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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA TOBIAS FAVARIN DO AMARAL ELABORAÇÃO DE PPRA PARA O EMPRENDIMENTO DA CONSTRUÇAO CIVIL LOCALIZADO EM ITAPEMA, SC.

Modelo para Digitação · Web viewAnimais peçonhentos Situações de riscos que poderão contribuir para acidentes Fonte: Autor, segundo NR-15 (2018). Na sequencias faremos as descrições

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

TOBIAS FAVARIN DO AMARAL

ELABORAÇÃO DE PPRA PARA O EMPRENDIMENTO DA CONSTRUÇAO CIVIL

LOCALIZADO EM ITAPEMA, SC.

Tubarão

2018

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TOBIAS FAVARIN DO AMARAL

ELABORAÇÃO DE PPRA PARA O EMPRENDIMENTO DA CONSTRUÇAO CIVIL

LOCALIZADO EM ITAPEMA, SC.

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho

Orientador: Prof. Ms. José Humberto Dias de Toledo

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Tubarão

2018

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TOBIAS FAVARIN DO AMARAL

ELABORAÇÃO DE PPRA PARA O EMPRENDIMENTO DA CONSTRUÇAO CIVIL

LOCALIZADO EM ITAPEMA, SC.

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho

Tubarão, 21 de Novembro de 2018.

______________________________________________________Professor e orientador José Humberto Dias de Toledo, Ms.

Universidade do Sul de Santa Catarina

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Eu Tobias dedico aos meus pais, que estiveram

juntos comigo, com seu apoio e dedicação me

incentivando e torcendo por mais esta vitória.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço ao Sr. Amaral e família por abrirem as portas de sua empresa e me

darem a oportunidade para elaboração desta monografia.

Ao corpo docente e à Administração da Universidade do Sul de Santa Catarina

pela qualidade dos serviços prestados.

Ao orientador por acreditar, estimular e fornecer o devido suporte no trabalho.

Aos meus colegas de sala de aula pelo convívio e incentivo durante a execução

dos trabalhos em todas as disciplinas.

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"A medida de um homem é o que ele faz com o poder."  (Platão).

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RESUMO

Este trabalho visa o levantamento de dados para a elaboração de um PPRA para um

empreendimento da Construção civil em Itapema.

A Metodologia utilizada foi a realização de visitas no canteiro de obras, diálogo com os

proprietários e funcionários para conhecer as instalações, descrição e análise dos processos

produtivos e dos riscos presentes nos ambientes de trabalhos, elaborando também o

cronograma de ações preventivas visando eliminar, neutralizar ou minimizar os riscos

ocupacionais detectados no ambiente de trabalho em questão.

Com o objetivo de desenvolvermos o documento base seguimos segundo previsto no item

9.2.2 da NR-9 (portaria n° 25/1994 do TEM)

Palavras-chave: PPRA. Construção. Riscos.

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ABSTRACT

This work aims to collect data for the elaboration of a PPRA for a construction work in Itapema.The methodology used was to carry out site visits, dialogue with owners and employees to know the facilities, description and analysis of the productive processes and the risks present in work environments, also elaborating the schedule of preventive actions aimed at eliminating, neutralizing or minimize the occupational hazards detected in the work environment in question.With the objective of developing the base document we follow according to the provisions of item 9.2.2 of NR-9 (Ministry of Internal Affairs No. 25/1994)

Keywords: PPRA. Construction. Scratchs.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1- Martelo Demolidor/ "Rompedor"..............................................................................21

Figura 2- Martelete Perfurador Rompedor...............................................................................22

Figura 3- Serra Circular............................................................................................................22

Figura 4- Esmerilhadeira Angular............................................................................................23

Figura 5- Betoneira...................................................................................................................23

Figura 6-Localização da Empresa Construtora e do Canteiro de Obras...................................28

Figura 7- Layout Canteiro de Obras.........................................................................................30

Figura 8- Refeitório...................................................................................................................31

Figura 9- Indicações de Segurança...........................................................................................31

Figura 10- Depósito de materiais..............................................................................................32

Figura 11- Tipos de Risco e Intensidade...................................................................................32

Figura 12- Estado Atual do Empreendimento..........................................................................36

Figura 13-Aparelho Dosímetro, Marca Criffer.........................................................................47

Figura 14- Anexo 1, NR-15......................................................................................................48

Figura 15-Bomba de Amostragem, Marca Criffer....................................................................49

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1-Agentes de Risco......................................................................................................19

Quadro 2- Número Total de Colaboradores..............................................................................29

Quadro 3- Descrição do Local de Trabalho e das Funções Envolvidas...................................35

Quadro 4- Legenda da Exposição aos Riscos...........................................................................36

Quadro 5-Riscos Eng. Civil......................................................................................................37

Quadro 6-E-social Eng. Civil....................................................................................................37

Quadro 7-Riscos Mestre de Obras............................................................................................38

Quadro 8-E-social Mestre de Obras..........................................................................................39

Quadro 9-Riscos Pedreiro/ Meio-Oficial..................................................................................39

Quadro 10-E-social Pedreiro/ Meio-Oficial..............................................................................40

Quadro 11-Riscos Servente.......................................................................................................40

Quadro 12-E-social Servente....................................................................................................41

Quadro 13-Riscos Operador de Guincho.................................................................................41

Quadro 14-E-social Operador de Guincho...............................................................................42

Quadro 15-Riscos Pintor...........................................................................................................42

Quadro 16-Riscos Pintor...........................................................................................................43

Quadro 17-Riscos Azulejista....................................................................................................43

Quadro 18-E-social Azulejista..................................................................................................44

Quadro 19- Cronograma das Medidas de Prevenção e Segurança...........................................51

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................12

1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO..............................................................................................12

1.2 JUSTIFICATIVA.............................................................................................................12

1.3 PROBLEMA DE PESQUISA..........................................................................................13

1.4 OBJETIVOS.....................................................................................................................13

1.4.1 Objetivo Geral..............................................................................................................14

1.4.2 Objetivos Específicos...................................................................................................14

1.5 METODOLOGIA DE PESQUISA..................................................................................15

1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO.....................................................................................15

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................17

2.1 ACIDENTES DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL........................................17

2.2 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS.....................................17

2.3 ESTRUTURA DO PPRA.................................................................................................18

2.4 RESPONSABILIDADES................................................................................................18

2.5 AGENTES DE RISCOS..................................................................................................19

2.5.1 Agentes Físicos.............................................................................................................20

2.5.2 Agentes Químicos........................................................................................................20

2.5.3 Agentes Biológicos.......................................................................................................20

2.5.4 Agentes Ergonômicos..................................................................................................20

2.6 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.................................................................................21

2.6.1 Máquinas e equipamentos utilizados no canteiro de obras.....................................21

2.6.1.1 Riscos Inerentes a Construção Civil...........................................................................23

2.7 EPIS- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.............................................24

2.7.1 Principais EPI’s para a indústria da construção civil..............................................25

2.7.2 Obrigatoriedade...........................................................................................................26

2.7.3 Legislação.....................................................................................................................26

2.7.4 Obrigações do empregador.........................................................................................26

2.7.5 Obrigações do empregado...........................................................................................27

3 ELABORAÇÃO DO PPRA.............................................................................................28

3.1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA...........................................................................28

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3.1.1 Perfil da empresa.........................................................................................................28

3.1.2 Classificação de Atividade Econômica (CNAE).......................................................28

3.1.3 Distribuição dos Colaboradores.................................................................................29

3.2 CANTEIRO DE OBRAS.................................................................................................29

3.3 LAYOUT..........................................................................................................................29

4 RISCOS AMBIENTAIS...................................................................................................33

4.1 METODOLOGIA DE AÇÃO..........................................................................................33

4.1.1 Antecipação..................................................................................................................33

4.1.2 Fase de reconhecimento e avaliação dos riscos ambientais.....................................34

4.1.3 Avaliação dos riscos.....................................................................................................34

4.1.4 Trajetória e Meios de Propagação dos Riscos Ambientais......................................34

4.2 LEVANTAMENTO DE DADOS....................................................................................34

4.3 DESCRIÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS E ATIVIDADES ENVOLVIDAS...........35

4.4 AVALIAÇÃO DA ILUMINAÇÃO.................................................................................45

4.5 REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PPRA.......................................45

4.5.1 Registro.........................................................................................................................45

4.5.2 Manutenção..................................................................................................................45

4.5.3 Divulgação....................................................................................................................46

4.6 MEDIDAS DE CONTROLE...........................................................................................46

4.6.1 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)............................................................46

4.6.1.1 Capacitação dos funcionários.....................................................................................46

4.6.2 Treinamento.................................................................................................................47

4.7 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS..................................................................................47

5 CRONOGRAMA DE PRIORIDADES E METAS........................................................50

6 CONCLUSÃO...................................................................................................................52

7 REFERÊNCIAS................................................................................................................53

ANEXOS..................................................................................................................................54

ANEXO A – FICHA DE REGISTRO DE ENTREGA DE EPI.........................................55

ANEXO C – ADVERTÊCIA.................................................................................................58

ANEXO D – REGISTRO DE TREINAMENTO.................................................................60

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1 INTRODUÇÃO

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é uma legislação federal

descrita na NR 09, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, se trata de um programa

que visa inicialmente avaliar os riscos aos quais os trabalhadores estão expostos para

preferencialmente elimina-los e se não, minimizá-los o máximo dentro do possível.

O PPRA é um programa obrigatório cuja exigência consta à NR-09 (Norma

Regulamentadora 9), orientando a sua elaboração e implementação, para todos os

empregadores e instituições que admitam trabalhadores como funcionários.

O modelo de PPRA apresentado neste trabalho usou como ponto de partida a

situação “in situ” de um empreendimento da construção civil localizado no município de

Itapema, SC, o empreendimento em questão já se encontrava em fase final de acabamento e

apresenta a maioria dos programas exigidos pelo Ministério do Trabalho, bem como

cumprindo a maioria das exigências.

1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO

Este estudo tem como sua base a elaboração de um Programa de Prevenção de

Riscos Ambientais para um empreendimento de uma empresa da construção civil localizada

na cidade de Itapema-SC.

1.2 JUSTIFICATIVA

A NR-9-Programa de Prevenção de Riscos Ambientais-PPRA, reformulada pela

Portaria TEM n. 1.471, de 24 de setembro de 2014, estabelece às empresas e ao empregador a

responsabilidade de prevenção da saúde e da integridade dos trabalhadores, pela antecipação,

reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência dos riscos ambientais no

ambiente de trabalho. (BRASIL, 2018)

As construções de edifícios são temporárias, os executores são equipes compostas

de pessoas de diversas especialidades atuando na mesma obra, os canteiros de obras são

executados de maneira provisória e há falta de tradição em se elaborar projetos de engenharia

visando à segurança no trabalho (PEINADO, NAGANO, & DE ANGELIS NETO, 2013)

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Dentre os condicionantes relacionados, pode-se destacar o fato de a construção

civil ser a porta de entrada de emprego formal a pessoas com baixa qualificação, com alta

rotatividade da mão de obra. (PEINADO & DE MORI, 2016)

De acordo com o Anuário Estatístico da Previdência Social (MTE, 2018), em

2015 no Brasil foram registrados cerca de 612,6 mil acidentes de trabalho, deste total 41.012

ocorreram na construção civil, representando 6,7% dos acidentes de trabalho.

O setor da construção civil é uma das áreas que mais evoluiu nos últimos 20 anos

com relação a segurança no trabalho.

Antes uma das áreas que mais fazia vítimas no mercado de trabalho, hoje dá lugar

a procedimentos padronizadas que fazem lembrar uma linha de montagem pelo rigor exigido

nos serviços.

Hoje a região da Costa Esmeralda é uma das mais ativas neste segmento, tendo

como seu epicentro Balneário Camboriú.

Levando em conta o crescimento da região e sendo a região com maior

porcentagem de acidentes registrados, optei por usar uma obra situada na cidade de itapema

para realização de estudo de caso.

1.3 PROBLEMA DE PESQUISA

Elaborar um PPRA de um canteiro de obras, fazendo um levantamento dos dados

envolvidos bem como uma análise qualitativa do local observado, além de atender as

recomendações da NR 09 contribui para garantir a integridade física dos trabalhadores?

1.4 OBJETIVOS

1.4.1 Objetivo Geral

O presente trabalho objetivou buscar um maior respaldo técnico na elaboração do

PPRA de um canteiro de obras, fazendo um levantamento dos dados envolvidos bem como

uma análise qualitativa do local observado de forma a contribuir com a preservação da saúde

dos trabalhadores.

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1.4.2 Objetivos Específicos

Antecipação e reconhecimento dos riscos e metas de avaliação e

controle;

Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;

Quantificar através de ensaios “in loco”, os agentes nocivos presentes,

mensurando a quantidade de ruído e de poeiras, por exemplo, aos quais o trabalhador

está exposto;

Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;

Monitoramento da exposição aos riscos;

Promover um procedimento de melhoria contínua no ambiente de

trabalho, priorizando o bem-estar e saúde do trabalhador;

Elaborar o PPRA seguindo as recomendações da NR 9.

Registro e divulgação dos dados obtidos e das recomendações.

1.5 METODOLOGIA DE PESQUISA

Pesquisa de natureza aplicada, visando a análise dos ambientes e as condições de

trabalho em um canteiro de obras de um empreendimento da construção civil em fase final de

acabamento.

Trata-se de uma pesquisa com abordagem mista, pois é quantitativa e qualitativa,

já que busca identificar e quantificar os riscos existentes aos quais os trabalhadores estão

expostos.

Já, quanto aos objetivos, trata-se de uma análise exploratória envolvendo

levantamento bibliográfico e experiências práticas.

Quanto aos procedimentos técnicos, envolve- se a Análise Bibliográfica,

Documental, levantamento, Estudo e Caso, Ação, Participante.

Serão realizadas visitas na empresa em conjunto com os proprietários e

funcionários, visando a coleta de dados para realização do estudo de caso, a fim de entender o

processo produtivo e verificar nos ambientes de trabalho quais riscos ambientais os

funcionários se encontravam expostos.

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1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO

Este trabalho foi estruturado da seguinte forma:

O título 1 tem como objetivo introduzir o objeto de pesquisa com seus respectivos

subtítulos, apresentam a introdução, tema e delimitação do trabalho, com problema de

pesquisa, objetivo geral e específicos, justificativas e metodologia de pesquisa.

O título 2, apresenta toda a fundamentação teórica do trabalho, incluindo todo o

desenvolvimento e estrutura que o PPRA deve ser executado, juntamente com suas

responsabilidades e os agentes de riscos, sendo eles: físicos, químicos, biológicos e

ergonômicos. Neste título também foi descrito sobre as máquinas e equipamentos de proteção

individuais utilizadas em no canteiro de obras na fase em que se encontra o empreendimento,

incluindo as obrigações tanto do empregador, como do empregado, em relação a legislação

pertinente.

No título 3 foi elaborado o PPRA do empreendimento, descrevendo as

características da empresa, sua Classificação de Atividade Econômica (CNAE), a quantidade

de colaboradores, seu Layout e layout do canteiro com mapa de risco.

No título 4, refere-se riscos ambientais da empresa, descrevendo a metodologia de

ação utilizada, que é a antecipação, fase de reconhecimento, avaliação dos riscos ambientais e

trajetória e meios de propagação dos riscos ambientais. Este item também trata do

levantamento de dados da empresa, do registro, manutenção e divulgação do PPRA,

apresentando também as medidas de controle que devem ser tomadas com os resultados desse

estudo, a capacitação e treinamento dos funcionários em relação à utilização correta dos EPIs.

E, por último descrevendo sobre o equipamento de medição utilizado nesse estudo.

O título 5, estabelece um cronograma de prioridades e metas, que a empresa deve

exercer no que se diz a respeito à saúde do trabalhador.

O título 6 refere-se a conclusão do trabalho e os resultados obtidos.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 ACIDENTES DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Para (MATOS, 1998), a higiene e segurança do trabalho têm como objetivo a

redução das perdas decorrentes dos acidentes de trabalho, tanto do ponto de vista humano

como financeiro da previsibilidade do comportamento da atividade produtiva na empresa.

Entende-se por acidente de trabalho “o que ocorre no exercício do trabalho a

serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho pelos segurados” (...) “provocando lesão

corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou perda ou ainda redução permanente

ou temporária da capacidade para o trabalho” (Piza, 1997, p. 07) .

Segundo (PARANÁ, 1995), os acidentes ocorrem por dois motivos: falha

humana, sendo aquela que decorre da execução de tarefas de forma contrária às normas de

segurança e, fatores ambientais, sendo as falhas físicas que comprometem a segurança do

trabalho.

“A prevenção é uma ação de evitar ou diminuir os riscos profissionais através de

um conjunto de medidas tomadas no licenciamento e em todas as fases de atividade do

estabelecimento ou do serviço” (FESTI, 2003).

2.2 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

PPRA é o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, um conjunto de ações

visando à preservação da saúde e da integridade/segurança dos trabalhadores, através de

etapas que visam a antecipação, reconhecimento, avaliação (qualitativa / quantitativa) e

consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes.

O documento base está previsto no item 9.2.2 da NR-9 (portaria n° 25/1994 do

TEM) e deve subsidiar a elaboração e o desenvolvimento do PCMSO.

O PPRA deverá ser parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da

empresa no campo da preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, devendo

estar articulado com o disposto nas demais NORMAS REGULAMENTADORAS, em

17

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especial com o PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL-

PCMSO-previsto na NR-7.

2.3 ESTRUTURA DO PPRA

O PPRA tem como objetivo básico a preservação da saúde e da integridade dos

trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de riscos

ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente do trabalho

De acordo com a Portaria SSST n.º 25, de 29 de dezembro de 1994 para

elaboração do PPRA, a própria NR 09, no seu item 9.2 já nos define uma estrutura

mínima do documento base:

a) Planejamento anual com o estabelecimento de metas, prioridades e

cronograma.

b) Estratégia e metodologia de ação.

c) Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados.

d) Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento baseado no

cronograma e realizando os ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e

prioridades.

e) O documento base e suas alterações e complementações deverão ser

apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a

NR-5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta comissão.

2.4 RESPONSABILIDADES

Cabe ao empregador cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho (NR

09)

As recomendações a seguir são descritas na Norma Regulamentadora 09.

Eliminar as condições de riscos através das medidas de controle, conforme

estabelecidos no PPRA ou outros riscos, de acidentes, doenças e assegurar o cumprimento do

PPRA, como atividade permanente da empresa ou instituição.

A chefia/Gerencia, por sua presença constante no local de trabalho, poderá

acompanhar o andamento e implantação das medidas de controle que eliminem os riscos,

18

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previnam os acidentes e doenças do trabalho, cobrar a utilização dos equipamentos de

proteção individual entregues aos colaboradores, instruir os mesmos sobre os aspectos de

segurança, acompanhar a implantação das normas de segurança.

Cabe aos empregados colaborar e participar na implantação e execução do

programa (PPRA), cumprindo as Normas de Segurança e Medicina do Trabalho, a fim de

prevenir os acidentes e doenças ocupacionais, defendendo o próprio interesse e o cuidado com

sua saúde.

Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que a seu julgamento,

possam comprometer a saúde dos trabalhadores.

Assessoria e acompanhamento da implantação do programa em conjunto com a

chefia da área.

2.5 AGENTES DE RISCOS

O Quadro 1 apresenta os agentes de riscos segundo a Norma Regulamentador 15.

Quadro 1-Agentes de Risco

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5VERDE VERMELHO MARRON AMARELO AZULRISCOS FISICOS

RISCOS QUÍMICOS

RISCOS BIOLOGICOS

RISCOS ERGONÔMICOS RISCOS DE ACIDENTES

Ruídos Poeiras Vírus Esforço físico intenso Arranjo Físico inadequado

Vibrações Fumos BactériasLevantamento e

transporte manual de peso

Máquinas e equipamentos sem

proteção

Radiações ionizantes Névoas Protozoários Exigência de postura

inadequada

Ferramentas inadequadas ou

defeituosasRadiações

não ionizantes

Gases Fungos Controle rígido de produtividade Iluminação inadequada

Frio Vapores Parasitas Imposição de ritmos excessivos Eletricidade

Calor Substâncias, compostos Bacilos Trabalho em turno e

noturnoProbabilidade de

incêndio ou explosão

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ou produtos químicos em geral

Pressões anormais

Monotonia e repetitividade

Armazenagem inadequada

UmidadeOutras Situações

causadoras de stress físico e/ou psíquico

Animais peçonhentos Situações de riscos que poderão contribuir para

acidentesFonte: Autor, segundo NR-15 (2018).

Na sequencias faremos as descrições dos riscos relacionados a cada agente

segunda a NR 15

2.5.1 Agentes Físicos

Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam

estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas

extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, ultrassom, materiais cortantes e

pontiagudos, e outros. Os riscos físicos são oriundos de agentes que atuam pôr transferência

de energia sobre o organismo. Dependendo da quantidade e da velocidade de energia

transferida, causarão maiores ou menores consequências para o trabalhador ou qualquer outra

pessoa.

2.5.2 Agentes Químicos

São agentes causadores em potencial de doenças profissionais devido a sua ação

química sobre o organismo dos trabalhadores. Podem ser encontrados na forma sólida, líquida

e gasosa. Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostas ou produtos que

possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas,

neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter

contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

2.5.3 Agentes Biológicos

São microrganismos causadores de doença, com os quais pode o trabalhador

entrar em contato, no exercício de suas atividades profissionais. Entre muitas doenças

20

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causadas por agentes biológicos, inclui-se a tuberculose, a brucelose, o tétano, a malária, a

febre amarela e o carbúnculo. São compostos por: Bactérias, Parasitas, Vírus, Fungos e

Protozoários.

2.5.4 Agentes Ergonômicos

São agentes causadores de doença, caracterizam-se por atitudes e hábitos

profissionais prejudiciais à saúde, os quais podem refletir no esqueleto e órgão do corpo. A

adoção desses comportamentos no posto de trabalho pode criar deformações físicas, atitudes

viciosas, modificações da estrutura óssea.

Os riscos ergonômicos são resultado de um ambiente de trabalho que não se

encontra adequado ao ser humano. A melhoria das condições de trabalho deve levar em

consideração o bem-estar físico e psicológico, estando ligados a fatores externos (ambiente) e

internos (plano emocional).

2.6 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

2.6.1 Máquinas e equipamentos utilizados no canteiro de obras

Muitos tipos diferentes de máquinas são utilizados dentro da construção civil,

num sentido mais amplo máquinas de grande porte até equipamentos manuais.

Neste trabalho iremos nós focar nos tipos mais comuns utilizados nesta etapa do

empreendimento, no caso pré-acabamento, onde são mais comuns equipamentos como:

maquitas, rompedores, parafusadeiras, etc.

Martelo Demolidor: Tipo de ferramenta ideal para perfuração de

estruturas duras, como cerâmicas e concretos, e que requerem trabalho pesado em

obras de manutenção ou construção. Ele trabalha com golpes de cinzel motorizado que

ajudam na demolição de pisos, colunas e vigas.

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Page 23: Modelo para Digitação · Web viewAnimais peçonhentos Situações de riscos que poderão contribuir para acidentes Fonte: Autor, segundo NR-15 (2018). Na sequencias faremos as descrições

Figura 1- Martelo Demolidor/ "Rompedor"

Fonte: Google Imagens (2018).

Martelete Perfurador Rompedor: funciona como uma mini britadeira e é

muito utilizado para quebrar cerâmicas e concretos, parafusar, também aceita o anexo

de um mixer.

Figura 2- Martelete Perfurador Rompedor

Fonte: Google Imagens (2018).

Serra Circular: Pequena serra de mão utilizada para pequenos cortes e

recortes em estruturas de madeira, concreto, pisos ou mármore.

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Page 24: Modelo para Digitação · Web viewAnimais peçonhentos Situações de riscos que poderão contribuir para acidentes Fonte: Autor, segundo NR-15 (2018). Na sequencias faremos as descrições

Figura 3- Serra Circular

Fonte: Google Imagens (2018).

Esmerilhadeira Angular: Pode ser usada com disco para corte de metal ou com

disco para lixar estruturas de concreto e garantir sua regularização.

Figura 4- Esmerilhadeira Angular

Fonte: Google Imagens (2018).

Betoneira: Equipamento utilizado para misturar matéria para produção

de concreto, contrapiso ou argamassa. Muito utilizado na construção civil, deve ser ter

suas partes moveis e instalações elétricas adequadas as normas.

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Figura 5- Betoneira

Fonte: Google Imagens (2018).

2.6.1.1 Riscos Inerentes a Construção Civil

Os trabalhadores da construção civil estão expostos aos mais diversos tipos de

riscos, devido ao caráter dinâmico e a velocidade do empreendimento. Tais como:

Desorganização: Riscos advindos da falta de organização na hora de

estocar materiais, limpeza de entulhos, restos de madeiras e do ambiente do trabalho

em si. Risco que envolve a circulação de pessoas.

Falta de Atenção: Referente a falta de atenção nos serviços e aos

ambientes em que se circula;

Queda de Materiais: Um dos riscos mais comuns, envolve a queda de

matérias e até mesmo equipamentos, muito comum quando se trabalha em jaús e

andaimes.

Choques Elétricos: Na construção civil é um dos riscos mais comuns,

devido a grande quantidade de equipamentos elétricos que são utilizados e que as

vezes são utilizados durante a exposição ao tempo. Este risco pode ser proveniente a

má isolação, equipamentos e proteção inadequada. Atualmente se faz uso de proteções

como DR e aterramento elétrico adequado, sendo também uma exigência de ambas

NR-10 e NR-18 a existência de projeto elétrico atualizado do canteiro e de um laudo

de aterramento das tomadas e equipamentos;

Queda de altura: Outro risco muito comum na construção civil, é um

risco que teve uma grande redução nos últimos anos. Várias medidas mitigatórias

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presentes nas NR’s 18 e 35 tem contribuído nesta questão, desde uso adequado de

EPI’s e EPC’s até treinamentos que visam conscientizar os trabalhadores envolvidos

direta ou indiretamente;

Falta de Sinalização: Placas, barreiras, fitas zebradas e outros métodos

de sinalização. Destinadas a isolar o perímetro de maquinas e equipamentos, bem

como frentes de trabalho. Um exemplo disso seriam o elevador tipo cremalheira e

serra circular;

Manuseio de Ferramentas: Resultado da falta de aptidão ou de

conhecimento para uso de ferramentas;

Dermatoses: Devido a exposição a alguns produtos químicos existentes

na construção civil que podem causar alergias.

2.7 EPIS- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A NR-6 estipula o uso de equipamentos para proteção do indivíduo sempre que

não for possível a eliminação ou diminuição dos riscos aos quais estão expostos, sendo estes

conhecidos como equipamento de proteção individual (EPI).

Instrumento de uso pessoal, cuja finalidade é neutralizar a ação de certos

acidentes, que podem causar lesões aos trabalhadores, e protegê-los contra possíveis danos à

saúde, causados pelas condições de trabalho. O uso do EPI se faz em último caso, sempre que

não seja possível a eliminação ou neutralização dos riscos.

Portanto, o EPI deve ser usado como medida de proteção, quando não for possível

eliminar o risco de proteção coletiva, e caso seja necessário complementar a proteção

individual.

2.7.1 Principais EPI’s para a indústria da construção civil

Estes equipamentos devem ser entregues aos trabalhadores antes de que se iniciem

os serviços, também deve ser agendado treinamento adequado as NR’s para que se oriente os

funcionários. Os EPI’s mais comuns na construção civil são os seguintes:

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Calçado de Segurança: Proteção dos pés do usuário contra riscos de

natureza leve, contra agentes abrasivos e escoriantes e contra choques elétricos;

Capacete: Proteção do usuário contra impactos de objetos sobre o

crânio e contra choques elétricos;

Cinto de Segurança tipo Paraquedista: Proteção do usuário contra riscos

de quedas nos trabalhos em altura;

Creme Protetor com Filtro Solar FPS 30 c/ repelente: Proteção da pele

contra as radiações ultravioletas do Sol que podem danificar a estrutura da pele;

Luva de Látex: Proteção das mãos do usuário contra agentes abrasivos,

escoriantes, cortantes e perfurantes e contra agentes químicos;

Luva Pigmentada: Proteção das mãos do usuário contra agentes

abrasivos, escoriantes, cortantes e perfurantes;

Óculos de Proteção: Proteção dos olhos do usuário contra impactos de

partículas volantes multidirecionais e contra luminosidade intensa no caso das lentes

cinza e verde;

Protetor Auricular: Proteção do sistema auditivo do usuário contra

níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15;

Respirador PFF2: Proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas

e fumos(PFF2).

2.7.2 Obrigatoriedade

Lei 6514 de 22/12/77 altera o Capítulo V do Título II da CLT, estabelecendo

uma série de disposições quanto à segurança e medicina do trabalho;

Portaria n.º 3214 / 78 aprova as Normas Regulamentadoras - NR do mesmo

Capítulo.

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2.7.3 Legislação

Orientada pelo NR-6, estabelece a obrigação da empresa em fornecer os EPI’s

necessários de forma gratuita e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas

seguintes circunstâncias (item 6.3):

a) Sempre que medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os

riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

c) Para atender situações de emergência.

2.7.4 Obrigações do empregador

Providencias quanto a proteções, elétricas, físicas e medidas de natureza coletiva

de controle, na maior extensão possível.

Informar aos trabalhadores os riscos a que estarão expostos, elaborando ordens de

serviço, treinando os funcionários para que saibam o que fazer em caso da ocorrência de

acidentes e adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições

inseguras de trabalho.

Devem informar os trabalhadores que atos em desacordo com as normas de

segurança serão passiveis de punição adequada seguindo os preceitos da CLT.

Conduzir auditorias periódicas no serviço de segurança com vistas a encontrar e

sanar deficiências, riscos e demais praticas inseguras.

Treinar todos os empregados e fornecer todos os EPI’s.

Investigar os acidentes quando ocorrerem e descobrir sua causa, criando medidas

para que sejam evitados.

Definir os responsáveis pela implantação, acompanhamento e avaliação do PPRA,

junto da CIPA e das Chefias/Gerencias.

2.7.5 Obrigações do empregado

Os empregados devem cumprir as disposições legais e regulamentares sobre

segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador.

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Contribuir com informações e sugestões para elaboração e melhora do PPRA.

Devem participar de programas e treinamentos, definidos pela empresa, relativos

aos riscos e controles desses riscos no ambiente de trabalho além de usar os EPI’s fornecidos

pelo empregador.

Submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras – NR,

colaborando com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras e informando seu

superior imediato, sempre que identificar qualquer situação de risco que esteja além de sua

capacidade ou autoridade para corrigir.

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3 ELABORAÇÃO DO PPRA

3.1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

3.1.1 Perfil da empresa

Empresa: XXXXXX Construções

Endereço: Av. Nereu Ramos, esquina com a Rua 230, Edifício Torre Dourada 3344 – Meia-

Praia.

Cidade/Estado: Itapema/SC.

Figura 6-Localização da Empresa Construtora e do Canteiro de Obras

Fonte: Google Maps, 2018.

3.1.2 Classificação de Atividade Econômica (CNAE)

Atividade: Incorporação de empreendimentos imobiliários

Código de Atividade: 41.10-7-00

Grau de Risco: 01 (um)

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3.1.3 Distribuição dos Colaboradores

Nº Total de Colaboradores: 17 (dezessete)

RECONHECIMENTO DOS SETORES, N° DE FUNCIONÁRIOS E TURNOS

Quadro 2- Número Total de Colaboradores

Funções por Setores e TurnosFunções Setor N° Funcionários Turnos de TrabalhoEngenheiro Civil Construção 1

Segunda a Sexta: 07:24h as 12:00h/Intervalo/

13:00h as 17:30

Mestre de Obras Construção 1Pedreiro Construção 2Meio-Oficial Construção 3Servente de Obras Construção 5Pintor Construção 2Azulejista Construção 2Operador de Guincho Construção 1

Total de Setores: 01 n° Total de Colaboradores: 17Fonte: Autor, 2018.

3.2 CANTEIRO DE OBRAS

Construído em concreto, medindo, aproximadamente 400 metros quadrados em

projeção e tendo um total de 4.800 m² de área construída aproximadamente, pé direito

medindo 6 metros no nível do térreo e 3,24 metros nos demais pavimentos, tendo um total de

13 Pavimentos. Piso de concreto batida, fechamento de tijolos e proteções nas periferias. A

iluminação é natural e artificial por meio de lâmpadas de LED, a ventilação é natural.

3.3 LAYOUT

No layout do canteiro de obras podemos observar que o espaço destinado aos

boxes de praia do condomínio foi transformado em vestiário, sendo que os boxes em si foram

convertidos em armários para os funcionários, sendo um total de 32 box, este espaço ainda

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conta com um lavabo e chuveiro para os funcionários. Próximo a escada de acesso ao

pavimento superior se encontram outro lavabo, mictórios e chuveiros.

Dentro do layout podemos observar a locação do elevador cremalheira, também

está discriminado a localização de extintores de incêndio e dos riscos por tipo e grau de risco.

Figura 7- Layout Canteiro de Obras

Fonte: Autor, 2018.

Na próxima figura podemos observar a localização do refeitório do canteiro,

sendo este localizado no mezanino do térreo, sendo este mezanino pertencente a uma das salas

comerciais, um ambiente claro e arejado.

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Figura 8- Refeitório

Fonte: Autor, 2018.

Figura 9- Indicações de Segurança

Fonte: Autor, 2018.

Espaço destinado ao armazenamento de materiais e equipamentos, local de acesso somente de pessoal autorizado.

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Figura 10- Depósito de materiais

Fonte: Autor, 2018.

Figura 11- Tipos de Risco e Intensidade

Fonte: Autor, 2018.

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4 RISCOS AMBIENTAIS

São todos os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes

existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou

intensidade e tempo de exposição são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

Agentes físicos: Diversas formas de energia a que possam estar expostos os

empregados, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações

ionizantes e não ionizantes, bem como o infrassom e ultrassom.

Agentes químicos: Consideram-se as substancias compostas que possam penetrar

no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou

vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição possam ter contato ou ser absorvidos

pelo organismo através da pele ou ingestão.

Agentes biológicos: consideram-se como agentes biológicos às bactérias, fungos

bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

Agentes ergonômicos: Esforços físicos intensos, levantamento de peso, exigência

de posturas inadequadas, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos intensos,

trabalho em turnos e noturnos, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade e

outras situações causadoras de stress e/ou psíquico.

Riscos de acidentes: probabilidade de ocorrência de algum evento indesejado, no

caso, danos à saúde. Não há evidencias concretas de que o problema esteja ocorrendo.

4.1 METODOLOGIA DE AÇÃO

O PPRA será desenvolvido em quatro etapas, a saber: Antecipação;

Reconhecimento;

Avaliação dos Riscos Ambientais;

Implementação de medidas de controle.

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4.1.1 Antecipação

Visa melhorar a qualidade de vida dos funcionários no ambiente de trabalho. Consiste

em técnicas para identificar qualitativamente os riscos existentes, mapeando as fontes

geradoras nas formas de propagação e seu relacionamento com a população exposta

envolvida, relacionando com a sua atividade e período de exposição.

4.1.2 Fase de reconhecimento e avaliação dos riscos ambientais

Se baseia na neutralização ou atenuação em combater os agentes, priorizando os

níveis, onde haja maior comprometimento à saúde e a integridade física do trabalhador.

Ocorrendo uma rigorosa vistoria no local de trabalho e levando em conta a dinâmica

do tipo de trabalho, são levantados e mensurados os diferentes riscos aos quais os

trabalhadores estão expostos.

4.1.3 Avaliação dos riscos

As avaliações devem seguir conforme exigência da NR-15 ou outras NR’s da Portaria

3214 de 08/06/78, sendo os resultados registrados em planilha especifica para o

desenvolvimento e acompanhamento com o objetivo de detectar as medidas preventivas, de

forma a eliminar ou atenuar a exposição do agente ou risco, priorizando a gravidade em todos

os setores em locais de trabalho na empresa.

4.1.4 Trajetória e Meios de Propagação dos Riscos Ambientais

a) Risco físico: Ruído, Calor e frio extremo, umidade, pressões anormais,

vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, entre outros.

A trajetória pode ser pelo ar, através de outros materiais e por contato, se

propagando por todas as direções.

b) Risco químico: Poeira, gases, vapores, produtos químicos em geral, produtos

de limpeza domésticos, entre outros;

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A trajetória é pelo ar, sendo passível de ocorrer por contato e inalação e se

propaga para todas as direções;

c) Risco biológico: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos;

A trajetória e a propagação se dão por contato e pelo ar em todas as direções.

4.2 LEVANTAMENTO DE DADOS

Para elaboração deste PPRA, procedemos com o levantamento e o reconhecimento dos

riscos existentes no local, em conjunto com a administração da empresa, foram realizadas

medições técnicas e inspeções de segurança nas instalações do canteiro de obras, permitindo o

levantamento dos riscos ambientais a que estão expostos os trabalhadores, tendo em vista seu

reconhecimento e adequado controle e proteção.

Os dados obtidos nas medições técnicas estão expostos em planilhas. O estudo das

condições de trabalho na empresa foi realizado individualmente para cada seção da empresa.

4.3 DESCRIÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS E ATIVIDADES ENVOLVIDAS

Quadro 3- Descrição do Local de Trabalho e das Funções Envolvidas

Setor 1: Construção

Descrição do Local:

Canteiro de Obras: Construção de edifício de 13 pavimentos com área a construir de 4.782,30m². Atualmente o empreendimento se encontra em fase de acabamento, atualmente está sendo pastilhado 80%, reboco interno/ externo em 100%, pintura 100% e revestimentos cerâmicos em 90%.

Descrição das Atividades:

Eng. Civil CBO 2142-05

Responsável pela execução projetos de engenharia civil, gerencia obras, controla a qualidade de empreendimentos. Coordenam a operação e manutenção do empreendimento, pode prestar consultoria, assistência e assessoria e elaborar pesquisas tecnológicas.

Mestre de Obras CBO-7102-05

Supervisiona equipes de trabalhadores da construção civil que atua em canteiros de obras civil.

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Pedreiro/ Meio-Oficial CBO-7152-10

Organiza e preparam o local de trabalho na obra; constroem estruturas de alvenaria, Reboco interno e externo, aplicam revestimentos e contrapisos.

Servente CBO-7170-20

Demolem edificações de concreto, de alvenaria e outras estruturas; preparam canteiros de obras, limpando a área e compactando solos, efetuam manutenção de primeiro nível, limpando máquinas e ferramentas, verificando condições dos equipamentos e reparando eventuais defeitos mecânicos nos mesmos, realizam escavações e preparam massa de concreto e outros materiais. Auxiliam os profissionais da área da construção civil

Pintor CBO-7166-10

Pintam as superfícies internas de edifícios e outras obras civis, raspando-as e amassando-as e cobrindo-as com uma ou várias camadas de tinta.

Azulejista CBO-7165-10

Revestem paredes, pavimentos, de edificações com ladrilhos, azulejos e pisos.

Operador de Guincho CBO-7822-05

Preparam movimentação de carga e a movimentam. Organizam carga, interpretando simbologia das embalagens, armazenando de acordo com o prazo de validade do produto, identificando características da carga para transporte e armazenamento e separando carga não-conforme. Realizam manutenções previstas em equipamentos para movimentação de cargas. trabalham seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

Fonte: Autor, 2018.

Figura 12- Estado Atual do Empreendimento

Fonte: Autor, 2018.

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Quadro 4- Legenda da Exposição aos Riscos

**Tempo de ExposiçãoExposição por jornada de trabalho (%)

0-Não há (0%) 1-Eventual (10%) 2-Intermitente Baixa (30%) 3-Intermitente/Moderada (50%)

4-Intermitente elevada (80%) 5-Contínuo (100%)***Gradação

Categoria Gradação Efeitos à Saúde Categoria Gradação Qualitativa de Exposição

0 Efeitos pequenos 0Nenhum contato com o agente ou

desprezível

1 Efeitos reversíveis à saúde 1Contatos pouco frequentes com o

agente

2 Efeitos severos a saúde, preocupante 2Contato c/ o agente abaixo do limite de

tolerância

3Efeitos irreversíveis à saúde,

preocupante 3Contato c/ o agente acima do limite de

tolerância

4Ameaça à vida, lesão incapacitante

ocupacional 4Contato frequente à altíssima

concentraçãoGrau de Eficiência****

1-Adequado 2-Inadequado

3-Parcialme

nte Adequado 4-Em instalação

Fonte: Autor, 2018.Quadro 5-Riscos Eng. Civil

A.A.A.A-ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAISSETOR 2: Construção Função: Eng. Civil CBO-2142-05

Agentes de Risco Tipo/Fontes Geradoras

Tempo de Exposição**

Gradação*** Meios de Propagaçã

oDanos à SaúdeEfeito

sExposição

Físicos

Ruídos/Serviços administrativos/ Provenientes do processo de

construção

3 1 2 Ar PAIR

Químicos - - - - - -Biológicos - - - - - -

Observações Gerais:

Riscos de Acidentes: cortes, escorregões, tropeções, batidas contra quedas de altura, choques elétricos. Riscos Ergonômicos: Postura inadequada (trabalho em pé, esforço

físico).Medidas de Controle

Administrativas Grau Eficiência

Aplicação de ferramentas de controle em Segurança do Trabalho/ Aplicação NR's 1Controle de exames médicos Clínicos, Periódicos, ASO's, conforme discriminado no PCMSO. 1EPC-Equipamentos de proteção Coletiva:Sinalização de Segurança 1Iluminância no ambiente. 1

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Extintor 4 kg 1EPI-Equipamentos de proteção individual

Grau Eficiência

EPI-Equipamentos de proteção individual Grau Eficiência

Máscara PFF2 CA-38514 1 Protetor Auricular CA-18189 1

Luvas CA-34491 1 Óculos CA-28126 1Botina de segurança CA-3151/88 1 Bota PVC- 17138 1Capacete c/ jugular CA-29738 1 Cinto Segurança c/ Talabarte 1Protetor solar Fator 30 1 Uniforme( 3 camisas+2 Calças) 1

Registros Ambientais

RiscoAvaliação

Quantitativa Limite de TolerânciaTempo de Exposição

Ruído 88,2 dB(A) 85 dB(A) 08 horasPoeiras respiráveis 0,03 mg/m³ 3 mg/m³

Fonte: Autor, 2018.

Quadro 6- E-social Eng. Civil

Agente/Situação Causador(ora) do Acidente de Trabalho ( E-social)Cargo: Eng. Civil

Cód. Descrição30303015

0 Elevador - equipamento de guindar35405030

0Temperatura ambiente - não inclui a de objeto ou substância quente

200008300 Impacto sofrido por pessoa de objeto que cai

Fonte: Autor, 2018.

Quadro 7-Riscos Mestre de Obras

A.A.A.A-ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAISSETOR 2: Construção Função: Mestre de Obras CBO-7102-05

Agentes de Risco Tipo/Fontes Geradoras

Tempo de Exposição**

Gradação*** Meios de Propagaçã

oDanos à SaúdeEfeito

sExposição

Físicos

Ruídos/Serviços administrativos/ Provenientes do processo de

construção (Máquinas e

equipamentos)

4 1 2 Ar PAIR

Químicos - - - - - -Biológicos - - - - - -

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Observações Gerais:

Riscos de Acidentes: cortes, escorregões, tropeções, batida, quedas de altura, choques elétricos. Riscos Ergonômicos: Postura inadequada (trabalho em pé, esforço físico).

Medidas de ControleAdministrativas Grau Eficiência

Aplicação de ferramentas de controle em Segurança do Trabalho/ Aplicação NR's 1Controle de exames médicos Clínicos, Periódicos, ASO's, conforme discriminado no PCMSO. 1EPC-Equipamentos de proteção Coletiva:Sinalização de Segurança 1Iluminância no ambiente. 1Extintor 4 kg 1EPI-Equipamentos de proteção individual

Grau Eficiência

EPI-Equipamentos de proteção individual Grau Eficiência

Máscara PFF2 CA-38514 1 Protetor Auricular CA-18189 1

Luvas CA-34491 1 Óculos CA-28126 1Botina de segurança CA-3151/88 1 Bota PVC- 17138 1Capacete c/ jugular CA-29738 1 Cinto Segurança c/ Talabarte 1Protetor solar Fator 30 1 Uniforme (3 camisas+2 Calças) 1Registros Ambientais

RiscoAvaliação

Quantitativa Limite de TolerânciaTempo de Exposição

Ruído 88,2 dB(A) 85 dB(A) 08 horasPoeiras respiráveis 0,03 mg/m³ 3 mg/m³ 08 horas

Fonte: Autor, 2018..

Quadro 8-E-social Mestre de Obras

Agente/Situação Causador(ora) do Acidente de Trabalho ( E-social)Cargo: Mestre de Obras

Cód. Descrição30302004

0 Serra - máquina30302016

0 Furadeira, broqueadeira, torno, fresa - máquina30302036

0 Misturador, batedeira, agitador - máquina30303015

0 Elevador - equipamento de guindar30303030

0 Talha - equipamento de guindar30303050

0 Guincho elétrico - equipamento de guindar30307555

0 Carro-de-mão

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305048300 Tijolo e telha - cerâmica

200008300 Impacto sofrido por pessoa de objeto que cai

Fonte: Autor, 2018.

Quadro 9-Riscos Pedreiro/ Meio-Oficial

A.A.A.A-ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAISSETOR 2: Construção Função: Pedreiro/Meio-Oficial CBO-7152-10

Agentes de Risco Tipo/Fontes Geradoras

Tempo de Exposição**

Gradação*** Meios de Propagação Danos à SaúdeEfeito

sExposição

Físicos

Ruídos/ Proveniente

s do processo de construção

4 1 2 Ar PAIR

QuímicosCal e

cimento/ Construção

4 2 2 Ar e cutânea

Dermatose, Doenças de pele e

respiratóriaBiológicos - - - - - -

Observações Gerais:

Riscos de Acidentes: cortes, escorregões, tropeções, batidas, quedas de altura, choques elétricos. Riscos Ergonômicos: Postura inadequada (trabalho em pé, esforço

físico).Medidas de Controle

Administrativas Grau Eficiência

Aplicação de ferramentas de controle em Segurança do Trabalho/ Aplicação NR's 1Controle de exames médicos Clínicos, Periódicos, ASO’s, conforme discriminado no PCMSO. 1EPC-Equipamentos de proteção Coletiva:Sinalização de Segurança 1Iluminância no ambiente. 1Extintor 4 kg 1EPI-Equipamentos de proteção individual

Grau Eficiência

EPI-Equipamentos de proteção individual Grau Eficiência

Máscara PFF2 CA-38514 1 Protetor Auricular CA-18189 1

Luvas CA-34491 1 Óculos CA-28126 1Botina de segurança CA-3151/88 1 Bota PVC- 17138 1Capacete c/ jugular CA-29738 1 Cinto Segurança c/ Talabarte 1Protetor solar Fator 30 1 Uniforme (3 camisas+2 Calças) 1Registros Ambientais

Risco Avaliação Quantitativa Limite de TolerânciaTempo de Exposição

Ruído 88,2 dB(A) 85 dB(A) 08 horasPoeiras respiráveis 0,03 mg/m³ 3 mg/m³ 08 horas

Fonte: Autor, 2018.

41

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Quadro 10-E-social Pedreiro/ Meio-Oficial

Agente/Situação Causador(ora) do Acidente de Trabalho ( E-social)Cargo: Pedreiro

Cód. Descrição30302016

0 Furadeira, broqueadeira, torno, fresa - máquina30302036

0 Misturador, batedeira, agitador - máquina30303015

0 Elevador - equipamento de guindar30307555

0 Carro-de-mão30504830

0 Tijolo e telha - cerâmica20000830

0 Impacto sofrido por pessoa de objeto que caiFonte: Autor, 2018.

Quadro 11-Riscos Servente

A.A.A.A-ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAISSETOR 2: Construção Função: Servente de Obras CBO-7170-20

Agentes de Risco Tipo/Fontes Geradoras

Tempo de Exposição**

Gradação*** Meios de Propagação Danos à SaúdeEfeito

sExposição

Físicos

Ruídos/ Proveniente

s do processo de construção

4 1 2 Ar PAIR

QuímicosCal e

cimento/ Construção

4 2 2 Ar e cutânea

Dermatose, Doenças de pele e

respiratóriaBiológicos - - - - - -

Observações Gerais:

Riscos de Acidentes: cortes, escorregões, tropeções, batidas, quedas de altura, choques elétricos. Riscos Ergonômicos: Postura inadequada(trabalho em pé, esforço

físico).Medidas de Controle

Administrativas Grau Eficiência

Aplicação de ferramentas de controle em Segurança do Trabalho/ Aplicação NR's 1Controle de exames médicos Clínicos, Periódicos, ASO’s, conforme discriminado no PCMSO. 1EPC-Equipamentos de proteção Coletiva:Sinalização de Segurança 1Iluminância no ambiente. 1

42

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Extintor 4 kg 1EPI-Equipamentos de proteção individual

Grau Eficiência

EPI-Equipamentos de proteção individual Grau Eficiência

Máscara PFF2 CA-38514 1 Protetor Auricular CA-18189 1

Luvas CA-34491 1 Óculos CA-28126 1Botina de segurança CA-3151/88 1 Bota PVC- 17138 1Capacete c/ jugular CA-29738 1 Cinto Segurança c/ Talabarte 1Protetor solar Fator 30 1 Uniforme(3 camisas+2 Calças) 1

Registros Ambientais

Risco Avaliação Quantitativa Limite de TolerânciaTempo de Exposição

Ruído 88,2 dB(A) 85 dB(A) 08 horasPoeiras respiráveis 0,03 mg/m³ 3 mg/m³ 08 horas

Fonte: Autor, 2018.

Quadro 12-E-social Servente

Agente/Situação Causador(ora) do Acidente de Trabalho ( E-social)Cargo: Servente

Cód. Descrição30302004

0 Serra - máquina30302016

0 Furadeira, broqueadeira, torno, freza - máquina30302036

0 Misturador, batedeira, agitador - máquina30303015

0 Elevador - equipamento de guindar30303030

0 Talha - equipamento de guindar30303050

0 Guincho elétrico - equipamento de guindar30307555

0 Carro-de-mão30504830

0 Tijolo e telha - cerâmica35405030

0Temperatura ambiente - não inclui a de objeto ou substância quente

200008300 Impacto sofrido por pessoa de objeto que cai

Fonte: Autor, 2018.

Quadro 13-Riscos Operador de Guincho

A.A.A.A-ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

43

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SETOR 2: Construção Função: Operador de Guincho CBO-7822-05

Agentes de Risco Tipo/Fontes Geradoras

Tempo de Exposição**

Gradação*** Meios de Propagação Danos à Saúde

Efeitos Exposição

Físicos

Ruídos/ Provenientes do processo

de construção

4 1 2 Ar PAIR

Químicos - - - - - -Biológicos - - - - - -

Observações Gerais:Riscos de Acidentes: cortes, escorregões, tropeções, batidas, quedas de altura,

choques elétricos. Riscos Ergonômicos: Postura inadequada(trabalho em pé, esforço físico).

Medidas de ControleAdministrativas Grau Eficiência

Aplicação de ferramentas de controle em Segurança do Trabalho/ Aplicação NR's 1Controle de exames médicos Clínicos, Periódicos, ASO’s, conforme discriminado no PCMSO. 1EPC-Equipamentos de proteção Coletiva:Sinalização de Segurança 1Iluminância no ambiente. 1Extintor 4 kg 1EPI-Equipamentos de proteção individual Grau Eficiência EPI-Equipamentos de proteção

individual Grau Eficiência

Máscara PFF2 CA-38514 1 Protetor Auricular CA-18189 1

Luvas CA-34491 1 Óculos CA-28126 1Botina de segurança CA-3151/88 1 Bota PVC- 17138 1Capacete c/ jugular CA-29738 1 Cinto Segurança c/ Talabarte 1Protetor solar Fator 30 1 Uniforme(3 camisas+2 Calças) 1Registros Ambientais

Risco Avaliação Quantitativa Limite de Tolerância Tempo de ExposiçãoRuído 77 dB(A) 85 dB(A) 08 horas

Poeiras respiráveis 0,03 mg/m³ 3 mg/m³ 08 horasFonte: Autor, 2018.

Quadro 14-E-social Operador de Guincho

Agente/Situação Causador(ora) do Acidente de Trabalho (E-social)Cargo: Operador de guincho

Cód. Descrição30302004

0 Serra - máquina30302016

0 Furadeira, broqueadeira, torno, freza - máquina30302036

0 Misturador, batedeira, agitador - máquina

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303030150 Elevador - equipamento de guindar

303030300 Talha - equipamento de guindar

303030500 Guincho elétrico - equipamento de guindar

303075550 Carro-de-mão

305048300 Tijolo e telha - cerâmica

200008300 Impacto sofrido por pessoa de objeto que cai

Fonte: Autor, 2018.

Quadro 15-Riscos Pintor

A.A.A.A-ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAISSETOR 2: Construção Função: Pintor CBO-7152-10

Agentes de Risco Tipo/Fontes Geradoras

Tempo de Exposição**

Gradação*** Meios de Propagação Danos à SaúdeEfeito

sExposição

Físicos

Ruídos/ Proveniente

s do processo de construção

4 1 2 Ar PAIR

QuímicosCal e

cimento/ Construção

4 2 2 Ar e cutânea

Dermatose, Doenças de pele e

respiratóriaBiológicos - - - - - -

Observações Gerais:

Riscos de Acidentes: cortes, escorregões, tropeções, batidas, quedas de altura, choques elétricos. Riscos Ergonômicos: Postura inadequada (trabalho em pé, esforço

físico).

Medidas de ControleAdministrativas Grau Eficiência

Aplicação de ferramentas de controle em Segurança do Trabalho/ Aplicação NR's 1Controle de exames médicos Clínicos, Periódicos, ASO’s, conforme discriminado no PCMSO. 1EPC-Equipamentos de proteção Coletiva:Sinalização de Segurança 1Iluminância no ambiente. 1Extintor 4 kg 1EPI-Equipamentos de proteção individual

Grau Eficiência

EPI-Equipamentos de proteção individual Grau Eficiência

Máscara PFF2 CA-38514 1 Protetor Auricular CA-18189 1

Luvas CA-34491 1 Óculos CA-28126 1Botina de segurança CA-3151/88 1 Bota PVC- 17138 1

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Page 47: Modelo para Digitação · Web viewAnimais peçonhentos Situações de riscos que poderão contribuir para acidentes Fonte: Autor, segundo NR-15 (2018). Na sequencias faremos as descrições

Capacete c/ jugular CA-29738 1 Cinto Segurança c/ Talabarte 1Protetor solar Fator 30 1 Uniforme(3 camisas+2 Calças) 1Registros Ambientais

Risco Avaliação Quantitativa Limite de TolerânciaTempo de Exposição

Ruído 88,2 dB(A) 85 dB(A) 08 horasPoeiras respiráveis 0,03 mg/m³ 3 mg/m³ 08 horas

Fonte: Autor, 2018.

Quadro 16-Riscos Pintor

Agente/Situação Causador(ora) do Acidente de Trabalho ( E-social)Cargo: Operador de guincho

Cód. Descrição30302004

0 Serra - máquina30302016

0 Furadeira, broqueadeira, torno, freza - máquina30302036

0 Misturador, batedeira, agitador - máquina30303015

0 Elevador - equipamento de guindar30303030

0 Talha - equipamento de guindar30303050

0 Guincho elétrico - equipamento de guindar30307555

0 Carro-de-mão30504830

0 Tijolo e telha - cerâmica20000830

0 Impacto sofrido por pessoa de objeto que caiFonte: Autor, 2018.

Quadro 17-Riscos Azulejista

A.A.A.A-ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAISSETOR 2: Construção Função: Azulejista CBO-7152-10

Agentes de Risco Tipo/Fontes Geradoras

Tempo de Exposição**

Gradação*** Meios de Propagação Danos à SaúdeEfeito

sExposição

Físicos

Ruídos/ Proveniente

s do processo de construção

4 1 2 Ar PAIR

46

Page 48: Modelo para Digitação · Web viewAnimais peçonhentos Situações de riscos que poderão contribuir para acidentes Fonte: Autor, segundo NR-15 (2018). Na sequencias faremos as descrições

QuímicosCal e

cimento/ Construção

4 2 2 Ar e cutânea

Dermatose, Doenças de pele e

respiratóriaBiológicos - - - - - -

Observações Gerais:

Riscos de Acidentes: cortes, escorregões, tropeções, batidas, quedas de altura, choques elétricos. Riscos Ergonômicos: Postura inadequada(trabalho em pé, esforço

físico).

Medidas de ControleAdministrativas Grau Eficiência

Aplicação de ferramentas de controle em Segurança do Trabalho/ Aplicação NR's 1Controle de exames médicos Clínicos, Periódicos, ASO’s, conforme discriminado no PCMSO. 1EPC-Equipamentos de proteção Coletiva:Sinalização de Segurança 1Iluminância no ambiente. 1Extintor 4 kg 1EPI-Equipamentos de proteção individual

Grau Eficiência

EPI-Equipamentos de proteção individual Grau Eficiência

Máscara PFF2 CA-38514 1 Protetor Auricular CA-18189 1

Luvas CA-34491 1 Óculos CA-28126 1Botina de segurança CA-3151/88 1 Bota PVC- 17138 1Capacete c/ jugular CA-29738 1 Cinto Segurança c/ Talabarte 1Protetor solar Fator 30 1 Uniforme(3 camisas+2 Calças) 1Registros Ambientais

Risco Avaliação Quantitativa Limite de TolerânciaTempo de Exposição

Ruído 92,6 dB(A) 85 dB(A) 08 horasPoeiras respiráveis 0,03 mg/m³ 3 mg/m³ 08 horas

Fonte: Autor, 2018.Quadro 18-E-social Azulejista

Agente/Situação Causador(ora) do Acidente de Trabalho (E-social)Cargo: Operador de guincho

Cód. Descrição30302004

0 Serra - máquina30302016

0 Furadeira, broqueadeira, torno, freza - máquina30302036

0 Misturador, batedeira, agitador - máquina30303015

0 Elevador - equipamento de guindar30303030

0 Talha - equipamento de guindar30303050

0 Guincho elétrico - equipamento de guindar

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303075550 Carro-de-mão

305048300 Tijolo e telha - cerâmica

200008300 Impacto sofrido por pessoa de objeto que cai

Fonte: Autor, 2018.

4.4 AVALIAÇÃO DA ILUMINAÇÃO

O agente físico iluminamento desde a revogação do anexo nº 04 da NR-15 da

portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho, em 23/11/1990, pela portaria 3.751, deixou de

ser considerado um agente insalubre para ser considerado um agente ergonômico, logo, não é

pertinente a avaliação de níveis de iluminação, já que, não faz parte do objetivo do laudo

apresentado.

A avaliação qualitativa respeitando os aspectos ergonômicos considerou os níveis

de iluminação tanto natural, quanto artificial suficientes para execução dos serviços, pois

seguiam os projetos elétricos do canteiro que por sua vez seguem normas para sua

determinação.

4.5 REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PPRA

4.5.1 Registro

Todos os dados serão mantidos arquivados durante no mínimo 20 (vinte) anos,

constituindo-se no banco de dados com o histórico administrativo e técnico do

desenvolvimento do PPRA.

4.5.2 Manutenção

Quaisquer modificações que por ventura venham a serem feitas na empresa, tanto

layout, materiais, maquinários, processos de produção, etc. deverão ser comunicados para

eventuais alterações do PPRA.

48

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Periodicamente as frentes de trabalho devem ser inspecionadas para que se avalie

se as metas do PPRA estão sendo cumpridas.

Os resultados dos exames médicos também serão instrumentos para avaliar a

eficácia do programa.

4.5.3 Divulgação

Todos os dados deverão estar à disposição de todos os funcionários, seus

representantes legais e órgãos competentes, em arquivos da empresa/setor pessoal, canteiro de

obras e para o representante da CIPA

Deverão ser realizadas palestras com o objetivo de fornecer aos trabalhadores

informações sobre o PPRA proferidas por alguém com capacidade e credenciado para tal.

4.6 MEDIDAS DE CONTROLE

4.6.1 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Todos os EPI’s devem ter CA- Certificado de aprovação do Ministério do

trabalho, cópia destes CA’s devem ser mantidas arquivadas.

O fornecimento dos EPI’s deve ser registrado em fichas individuais, devidamente

assinadas pelos empregados, atestando ter recebido o material.

Os empregados devem ser treinados na forma correta do uso dos EPI’s e a

aplicação de cada um deles, este treinamento deve estar devidamente registrado através de

folha de presença.

Os EPI’s deverão ser adequados ao risco que os trabalhadores estão expostos,

também devendo apresentar bom nível de conforto.

OS EPI’s deverão ser padronizados e deve se estabelecer normas e procedimentos

para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a manutenção

e a reposição do(s) EPI(s), visando garantir as condições de proteção originalmente

estabelecidas.

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4.6.1.1 Capacitação dos funcionários

Os funcionários devem ser capacitados antes do início das atividades laborais, o

que incide o treinamento nas devidas NR’s e deverá ser renovado periodicamente, isso se dará

na forma de palestras, reuniões e cursos, considerando também o treinamento para o uso

correto dos EPI’s.

4.6.2 Treinamento

Todos os funcionários devem estar cientes dos riscos ambientais aos quais estão

expostos e estarem devidamente capacitados para lidar com eles, bem como usar devidamente

os EPI”s que dispõem e saber de suas limitações. Medidas adotadas pelo Órgão Regional

4.7 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Norma para avaliação da exposição ocupacional ao ruído contínuo e

intermitente.

Utilizou-se a Norma NHO – 01 da FUNDACENTRO;

Avaliação da exposição ocupacional ao ruído contínuo e intermitente.

Dosímetro

Modelo: Sonus

Fabricante:Criffer

Calibração:23/012018

Nº Série: 16122189

Certificado nº: 68.579.A-01.18

Procedimento de Calibração: PCA-007- Ver. A

Operando no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (Slow), sendo operado

com o microfone na altura do ouvido do empregado.

50

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Figura 13-Aparelho Dosímetro, Marca Criffer

Fonte: Google, 2018.

No anexo 1 e 2 da NR 15, o ruído industrial de interesse para a higiene ocupacional possui

duas classificações básicas, ruído continuo ou intermitente e ruído de impacto.

Ruído continuo ou intermitente: aquele que não é ruído de impacto;

Ruído de impacto: aquele com duração inferior a um segundo, em intervalos superiores a um

segundo.

A seguir é apresentada a transcrição na integra do Anexo 1 da NR 15, redação dada pela

Portaria n° 3214, de 08/06/78, sobre o limite de Tolerância para Ruído continuo ou

intermitente.

51

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Figura 14- Anexo 1, NR-15

Fonte: NR-15.

1. Entende-se por ruído continuo ou intermitente, para fins de aplicação de Limites de

Tolerância, o ruído que não seja de impacto.

2. Os níveis de ruído continuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com

instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “A” e

circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do

trabalhador.

3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de

tolerância fixados no Quadro deste anexo.

4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a

máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.

5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB (A) para indivíduos que

não estejam adequadamente protegidos.

6. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído

de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma

que, se a soma das seguintes frações: C1/T1+C2/T2+C3/T3+...+Cn/Tn exceder a

unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância. Na equação acima Cn indica

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o tempo total em que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído especifico e Tn

indica a máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro deste

Anexo.

As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído,

continuo ou intermitente, superiores a 115 dB (A), sem proteção adequada, oferecerão risco

grave e iminente.

Bomba de Amostragem

Modelo: Accura

Fabricante:Criffer

Calibração:02/10/2018

Nº Série: 16124102

Certificado nº: 1234

Procedimento de Calibração: 1234

Figura 15-Bomba de Amostragem, Marca Criffer

Fonte: Google, 2018.

Usada para fazer a medição das partículas de poeira de todos os funcionários.

53

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5 CRONOGRAMA DE PRIORIDADES E METAS

A empresa apresenta o cronograma contendo as metas que objetivem a otimização

constante do ambiente de trabalho.

Os prazos para execução dos trabalhos de controle dos riscos apontados, deverão

ser classificados utilizando-se como base o critério abaixo estabelecido:

(1) - CURTO PRAZO: de 1 a 3 meses, solução de caráter imediato, para situações

que envolvam soluções simples.

(2) -MÉDIO PRAZO: de 3 a 6 meses, situações que envolvam decisões

gerenciais, com desembolso de verbas e/ou decisões que poderão ser adotadas a médio prazo

sem que haja comprometimento negativo no desenvolvimento das atividades.

(3) -LONGO PRAZO: acima de 6 meses, soluções que envolvam planejamento

técnico e/ou grandes somas, e outros fatores complicadores e que se realizadas a longo prazo,

não comprometa o desenvolvimento das atividades.

Quadro 19- Cronograma das Medidas de Prevenção e Segurança

Item Ação Preventiva

2018 2019

Nov. Dez Jan Fev. Mar Abr

. Mai Jun. Jul. Ago. Set Out Nov.

1Realização de treinamento sobre Prevenção de Acidentes e Uso Correto dos Equipamentos de

Proteção Individual- NR-06

2 Implantar proteções contra quedas (guarda corpo, cabos guias, cinto de segurança)

3 Manter banheiros com materiais de higiene na obra

4 Entrega e Registro de equipamentos de proteção individual

5 Medição quantitativa- Risco Físico- Ruído

6 Medição quantitativa- Risco de acidentes- Iluminância

7 Aterramento e manutenção de equipamentos e instalações elétricas

8 Controlar exames médicos conforme PCMSO

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9 Organização e limpeza do canteiro de obras

10 Treinamento para trabalho em altura-NR 35

11 Indicar designado da CIPA-NR 35

Fonte: Autor, 2018.

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6 CONCLUSÃO

Nos últimos 3 anos devido à crise econômica, houve um aumento da concorrência

entre as empresas, uma busca para se produzir mais em menos tempo e com menores custos,

algo que incentivou ainda mais as empresas pela busca do “processo de melhoria continua”,

ou seja, produzir buscando padronizar as ações ´para se buscar a excelência.

Conclui-se que devido ao caráter dinâmico da construção civil e a forma como ela

molda seu ambiente de trabalho em função da entrega de seu produto final, o

empreendimento, necessita-se de um maior controle e acompanhamento em todas as suas

fases, adequando o Programa de Segurança e a constituição do PPRA bem como demais

programas que o acompanham e prevendo eventuais riscos decorrentes deste processo

evolutivo.

Recomenda-se sempre antes de se iniciarem os serviços, a elaboração de um

projeto do canteiro, atualizando seu layout de acordo com o andar do empreendimento.

Neste projeto deverão estar especificados os espaços para deposito de insumos,

caçamba e ponto de descarga de entulhos, projeto elétrico e hidro-sanitário, doca para

recebimento de argamassa estabilizada, local de locação do maquinário, aterramento elétrico,

etc.

O maquinário deverá estar constantemente atualizado segundo a NR-12 –

Máquinas e Equipamentos, item 12.1 - Instalações e Áreas de Trabalho, todos os

equipamentos utilizados no canteiro deverão estar adequados.

A responsabilidade pela implantação desse programa é única e total do

empregador. A adoção das medidas de controle de ordem coletiva e/ou individual dos riscos

ambientais está baseada nas NORMAS REGULAMENTADORAS da Port. 3214/78, a fim de

prevenir acidentes e doenças ocupacionais.

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7 REFERÊNCIAS

BRASIL. (10 de outubro de 2018). NR-09 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego: http://portal.mte.gov.br/

FESTI, A. V. (2003). Melhorando a Atividade. Proteção 144ª ed. Ano XVII, 76.MATOS, R. (1998). Introdução à higiene e segurança do trabalho. Recife: Escola Técnica

Federal de Pernambuco.MTE, (. d. (2018). Norma Regulamentadora 18 (NR-18) Programa de Condições e Meio

Ambiente na Industria da Construção. PARANÁ. (1995). Saúde e Segurança no Trabalho. Apostila n°. 01. Governo do Estado.

Curitiba: Secretaria de Estado do Emprego e Relações do Trabalho.PEINADO, H. S., & DE MORI, L. M. (2016). Segurança do Trabalho na Construção Civil.

São Paulo: Pini.PEINADO, H. S., NAGANO, M. F., & DE ANGELIS NETO, G. (2013). Identificação de

riscos em obras de construção civil nas etapas de Contenção, Escavação e Fundação. Revista de Engenharia e Tecnologia, v.5, p. 70-79.

Piza, F. d. (1997). Informações Básicas Sobre Saúde e Segurança no Trabalho. 07. São Paulo: CIPA.

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ANEXOS

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ANEXO A – Ficha de Registro de Entrega de EPI

Eu __________________________________________________- Registro No _________- Função _____________________ declaro para todos os efeitos legais que recebi da _______________ (nome da empresa), os equipamentos de proteção individual (EPI) relacionados abaixo, bem como as instruções para sua correta utilização, obrigando-me: 1) usar o EPI e uniforme indicado, apenas às finalidades a que se destina;2) comunicar o setor de obras /segurança do trabalho, qualquer alteração no EPI que o torne parcialmente ou totalmente danificado;3) responsabilizar-me pelos danos do EPI, quando usados de modo inadequado ou fora das atividades a que se destina, bem como pelo seu extravio;4) devolvê-lo quando da troca por outro ou no meu desligamento da empresa.

Quant.

EPI’S Data de entrega

C.A Data de devolução

DESCREVER ITENS

EXATAMENTE IGUAIS A ORDEM

SERVIÇO

DATAPOR ITEM

CÓDIGO DO EQUIPAMEN

TO

Declaro para todos os efeitos legais que recebi todos os Equipamentos de Proteção Individual constantes da lista acima, novos e em perfeitas condições de uso, e que estou ciente das obrigações descritas na NR 06, baixada pela Portaria MTB 3214/78, subitem 6.7.1, a saber: a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; ed) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.Declaro, também, que estou ciente das disposições do Art. 462 e § 1º da CLT, e autorizo o desconto salarial proporcional ao custo de reparação do dano que os EPI’s aos meus cuidados venham apresentar.Declaro ainda estar ciente de que o uso é obrigatório, sob pena de ser punido conforme Lei nº 6.514, de 27/12/77, artigo 158. Declaro, ainda, que recebi treinamento referente ao uso do E.P.I. e as Normas de Segurança do Trabalho.

Data: _________

Local: ____________________

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ASSINATURA: (assinatura do Colaborador) _______________________________

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ANEXO B – Modelo de Ordem de Serviço

ORDEM DE SERVIÇOSEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO

Pela presente Ordem de Serviço objetivamos informar os trabalhadores que executam suas atividades laborais nesse setor, conforme estabelece a NR-1, item 1.7, sobre as condições de segurança e saúde, bem como aos riscos aos quais estão expostos, como medida preventiva e ,tendo como parâmetro os agentes físicos,químicos,e biológicos citados na NR-9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais(Lei nº 6514 de 22/12/1977,Portaria nº 3214 de 08/06/1978), bem como os procedimentos de aplicação da NR-6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI, NR-17 – Ergonomia, de forma a padronizar comportamentos para prevenir acidentes e/ou doenças ocupacionais.

Nome: Código:Setor: Função: Servente/Pedreiro

Atividades

Auxilia os pedreiros, carregando massa, tijolos e materiais para seu uso, auxilia operadores de máquinas e equipamentos. Carrega e descarrega materiais de construção, prepara canteiros de obras e limpa áreas de trabalho, limpa maquinas e ferramentas.

Risco e Avaliação

Físico: Ruído, Umidade, Intempéries, raios solares, ventos e chuvas. Químico: Álcalis cáusticos: Cimento, Cal Produtos químicos e Poeiras respiráveis. Biológico: Não identificado. Ergonômicos: Esforço físico, Levantamento e transporte manual de pesos Acidentes: Improvisação de Ferramentas e ferramentas defeituosas,

Equipamentos de proteção individual inadequados, Queda de objetos das lajes superiores, Arranjo físico inadequado, Máquinas sem proteção. Quedas de nível.

Equipamentos de Proteção Individual(EPI)Necessários e/ou Utilizados

Sapato de segurança Luva de látex Óculos de segurança Cinto de segurança com trava-quedas(para trabalhos em altura) Capacete Protetor Auricular

Medidas Preventivas para os Riscos de Ambientais

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Uso correto de EPI`S Treinamento para execução das tarefas Correção das posturas de trabalho Guarda-corpo de proteção periferias , vãos das lajes e escadas. Aterramento elétrico

Orientações de Segurança do Trabalho

Não transite pela obra sem capacete e sapatão; Use seus EPIs apenas para a finalidade a que se destinam e mantenha-os sob sua

guarda e conservação; Observe atentamente o meio ambiente do trabalho ao circular na obra, e corrija as

condições, inseguras encontradas, imediatamente; Não ultrapasse a barreira (cancela) de segurança sem o elevador esteja no seu

pavimento. Use corretamente o cinto de segurança ligado a um cabo de segurança, para

trabalhos realizados em andaimes suspensos mecânicos, para trabalhos em altura superior a 2,00 metros (dois metros) ou na periferia da obra.

Use óculos de segurança contra impactos e respingos, para trabalhar para trabalhar em esmeril, apicoamento, lixamento, pintura, fabricação e lançamento de concreto.

Use máscara contra poeira em trabalhos que provoquem seu desprendimento. Use luvas de raspa de couro para transporte de madeira, cimento, tubos e materiais

abrasivos. Use botas e luvas de borracha para trabalhos de lançamento de concreto ou em

terrenos encharcados. Use corretamente o cinto de segurança ligado a um cabo de segurança, para

trabalhos realizados em andaimes suspensos mecânicos, para trabalhos em altura superior a 2,00 metros (dois metros) ou na periferia da obra.

Use roupa completa (calça e camisa), bota de borracha, luvas de borracha e óculos de segurança, nos trabalhos de lançamento e vibração do concreto quando for o caso.

Use protetor auricular, quando estiver auxiliando o carpinteiro nos trabalhos de serra circular, ou em outros trabalhos que exijam (martelete, betoneira, compressor etc.)

Recebi treinamento de segurança e saúde no trabalho, bem com todos os equipamentos de proteção individual para neutralizar a ação dos agentes nocivos presentes no meu ambiente de trabalho.Serei cobrado, conforme ampara legal,com relação ao uso destes equipamentos e estou ciente de que a não utilização é passível de Sansões Legais

Florianópolis, ____ de _______________ de ______

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____________________________ Assinatura do Empregado

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ANEXO C – Advertêcia

CARTA DE ADVERTÊNCIA DISCIPLINAR

Nome: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

CPF: xxxxxxxxxxxxxx Função: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Vimos, pela presente, aplicar-lhe advertência disciplinar pelo fato de você ter

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx no dia xxx, agindo assim com desídia no desempenho de

suas funções, na forma do art. 482, letra “e”, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Solicitamos adequar seu comportamento às normas e costumes desta empresa e

manter a disciplina necessária para a boa convivência com a equipe de trabalho.

Esclarecemos que a reincidência em tal atitude poderá ensejar uma suspensão

disciplinar ou até mesmo extinção do contrato de trabalho por justa causa. Assim, evite a

reincidência da prática de seu ato, o que, se ocorrer, nos obrigará a tomar outras medidas

cabíveis de acordo com a legislação em vigor.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, xxx de xxxxxxxxxxxxx de 20xxx

___________________________________ Assinatura do empregador ou seu

preposto

Ciente do Funcionário

Em: ____/_____/_____

_____________________________________

Assinatura do funcionário

Consolidação das Leis do Trabalho

Art. 482 – Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo

empregador:

a)ato de improbidade; (desonestidade, fraude, mau caráter)

b)incontinência de conduta ou mau procedimento; (conduta incabível)

c)negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador,

quando constituir ato de concorrência á empresa para a qual trabalha o empregado, ou for

prejudicial ao serviço;

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d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido

suspensão da execução da pena;

e)desídia no desempenho das respectivas funções;

f) embriaguez habitual ou em serviço;

g)violação de segredo da empresa;

h) ato de indisciplina ou de insubordinação;

i) abandono de emprego;

j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa,

ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legitima defesa, própria ou de

outrem;

k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o

empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legitima defesa, própria ou de

outrem;

l) pratica constante de jogos de azar.

Parágrafo único. Constitui igualmente justa causa para dispensa de emprego a

pratica, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios contra a

segurança nacional.

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ANEXO D – Registro de Treinamento

Nome ou Logo da EmpresaRegistro de Treinamento

 Título do Evento:                               Objetivo: Tipo de Evento: ( ) Informativo ( ) Aplicação ( ) Interno ( ) Externo ( ) In CompanyPeríodo: Duração: Horário:     Instrutor: Local: Motivo do Treinamento:      

Conteúdo Programático

Nome do Funcionário Cargo Assinatura                                                                                                                                       

Instrutor (a) 

                 

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