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  • SABEREMPREENDER

    SABEREMPREENDER

    PROGERJovem Empreendedor

    PROGERJovem Empreendedor

    Participante

  • SABEREMPREENDER

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    Quem o Empreendedor?

    O Empreendedor em Ao

    O Plano de Negcio

    Como Elaboraro Plano de Negcio

    Modelo de Plano de Negcio

    Folhas de Trabalho

  • vitoriosos foi constatada em pesquisaencomendada pela USAID (Agncia Nacionalde Desenvolvimento dos Estados Unidos),baseada em depoimentos de empresriosbem sucedidos de diversos pases.

    A pesquisa permitiu ONU conceber umprojeto de treinamento comportamental -conhecido por Empretec - destinado adesenvolver a capacidade empreendedora dospequenos negcios.

    Realizado em workshops, o Empretec vem trazendoresultados muito positivos em 19 pases. At 2001, o projetoinstala-se em mais 16 pases. Outras 14 naes entre as quaisAlemanha, Portugal e Espanha j iniciaram negociaes para aimplantao do programa.

    No Brasil, sondagens feitas com os participantes do Empretecrevelam a aquisio de benefcios bastante evidentes do ponto devista empresarial, tais como o aumento do faturamento e donmero de funcionrios, ampliando as chances de sucesso dessesempresrios.

    O Empretec permite que as pessoas reconheam, avaliem edesenvolvam habilidades prprias de empreendedores,denominadas caractersticas do comportamento empreendedor(CCE), quais sejam:

    A capacidade de empreender constitui hoje forte atrativoprofissional. Mais valiosa ainda para quem pensa em montar onegcio prprio, quer ampli-lo, ou est em busca de novasformas de atuao no mercado.

    H muita literatura, muita receita de sucesso nos negcios. Aprpria literatura de xito nos negcios o grande negcio que .Contudo, h uma grande verdade nesse tipo de literaturaespecializada: o sucesso no mesmo obra do acaso.

    O xito nos negcios (est comprovado) vem da postura doempresrio, da maneira como se comporta no dia-a-dia deseu negcio. A existncia de determinados tipos decomportamentos prprios de empreendedores

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

    Introduo

  • 1. Estabelecimento de Metas,

    2. Busca de Informaes,

    3. Planejamento e Monitoramento,

    4. Busca de Oportunidades e Iniciativa,

    5. Exigncia de Qualidade e de Eficincia,

    6. Capacidade de Correr Riscos Calculados,

    7. Persistncia,

    8. Comprometimento,

    9. Persuaso e Rede de Contatos,

    10. Independncia e Auto-confiana.

    O Saber Empreender foi estruturado com base na experinciado planejamento e da aplicao do Empretec no Brasil. Elecomea por um rpido, mas intenso, mergulho no campo doempreendedorismo e da viso empreendedora, de suas definiese conceitos, a partir da questo: o que mesmo serempreendedor?

    Saber Empreender bem mais que simplesmente tocar umnegcio. conquistar a habilidade de trabalhar com objetivosdefinidos. organizar-se o suficiente para deter a empresa nasmos, e no o inverso.

    Com a empresa nas mos, voc a conduz para onde quiser. Essa a viso fundamental no mundo dos negcios.

    Para chegar l, devemos desenvolver comportamentos pr-ativos,favorveis ao xito dos negcios. Esta a razo de algumas prticasou vivncias durante o Saber Empreender.

    As prticas aproximaro os participantes da realidade empresariale, diante das situaes vivenciadas, permitiro que sintam suasdificuldades e as habilidades que mais necessitam desenvolver.

    Nesses exerccios, o empresrio tambm ter conhecimento dosprincipais problemas dos pequenos negcios, bem como osprocedimentos bsicos e as ferramentas que o conduziro a ummelhor desempenho empresarial.

    Aceitar desafios a qualidade n 1 do esprito empreendedor.Avante!

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  • ndice

    1- Quem o Empreendedor? 8

    a - O Campo do Empreendedorismo 9

    b - A Viso Empreendedora 10

    Definies 10

    Pensadores 12

    Viso de Comportamento 19

    c - Caractersticas do ComportamentoEmpreendedor (CCE) 23

    2 - O Empreendedor em Ao 27

    a - O Livro Caixa 28

    b - Roteiro Bsico para o Plano de Negcio (check-list) 34

    3 - O Plano de Negcio 44

    a - Teste Viabilidade do Negcio 47

    b - Objetivo do Plano 51

    c - Dicas para um Bom Plano de Negcio 53

    4 - Como Elaborar o Plano de Negcio 59

    a - Etapas de um Planejamento Orientado para Resultados 60

    b - O que Devo Saber no Plano de Negcio 61

    c - Priorizao dos Objetivos 64

    5 - Modelo de Plano de Negcio 68

    6 - Folhas de Trabalho 80

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  • 1

  • 8c

    8

    a

    b

    Quem o

    Empreendedor?

    O Campo do Empreendedorismo

    A Viso Empreendedora

    1 - Definies

    2 - Pensadores

    3 - Viso de Comportamento

    Caractersticas

    do Comportamento

    Empreendedor (CCE)

    1

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  • ...Estudar o empresrio estudar a figura

    central no desenvolvimento econmico

    moderno, e, na minha maneira de pensar, a

    figura central na economia.

    Arthur H. Cole, em A Empresa em seu Cenrio Social

    Empreendedorismo e pequenos negcios so freqentemente

    discutidos, mas o contedo de cada um desses conceitos varia

    enormemente de um lugar para outro, de pas para pas, de autor

    para autor.

    Nos ltimos anos, tem havido espao para uma multido de

    especialistas no campo do empreendedorismo. Podemos at

    mesmo dizer que existe hoje um ramo de pesquisa rotulado de

    empreendedorismo.

    Da economia e das cincias do comportamento surgem os

    principais autores, mas o assunto percorre muitas outras

    disciplinas.

    Portanto, dentro de farta documentao que apresentamos os

    significados mais correntes ligados ao empreendedorismo.

    a - O Campo do Empreendedorismo

    9

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  • 1 DEFINIES:

    1.1 Dicionrio da Lngua Portuguesa Aurlio (1986)

    empreendedor: () Adj. 1. Que empreende; ativo,

    arrojado, cometedor. l S.m. 2. Aquele que empreende;

    cometedor.

    1.2 Grande Dicionrio Enciclopdico Larousse (1983)

    Chefe de uma empresa.

    Chefe de uma empresa especializada na construo, nos

    trabalhos pblicos, nos trabalhos de habitao.

    Pessoa que, perante contrato de uma empresa, recebe

    remunerao para executar determinado trabalho ou

    aufere lucros de uma outra pessoa, chamada mestre-de-

    obras.

    A idia de empreendedor associada inicialmente idia de

    criao de um negcio por meio de capitais pessoais.

    Empreendedor a pessoa que levanta o capital. A gesto de

    um negcio criado requer tambm qualidades de

    empreendedor.

    1.3 Nova Larousse Clssica (1959)

    Aquela pessoa que efetua uma obra, para um cliente, sem se

    subordinar a ele. Chefe de uma empresa artesanal ou

    industrial.

    b - A Viso Empreendedora

    Uma Pesquisa sobre os Temas

    Empreendedor e Empreendedorismo

    10

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  • 1.4 Pearce (1981)

    Refere-se ao fator organizacional na produo.

    1.5 Reuters (1982)

    Algum que prov fundos para uma empresa e, assim,

    assume os riscos.

    1.6 Robert Dicionrio (1963)

    Aquele que empreende qualquer coisa.

    Pessoa que se encarrega da execuo de um trabalho por

    contrato empresarial.

    Toda pessoa que dirige um negcio por sua prpria

    competncia e que coloca em execuo os diversos

    fatores de produo tendo em vista vender os produtos ou

    servios.

    1.7 Dicionrio Webster (1970)

    Pessoa que organiza e gere um negcio,

    assumindo o risco em favor do lucro.

    1.8 Dicionrio de Cincias Sociais (1964)

    O termo empreendedor denota a pessoa que exercita total

    ou parcialmente as funes de:

    a) iniciar, coordenar, controlar e instituir maiores mudanas

    no negcio da empresa; e/ou

    b) assumir os riscos, nessa operao, que decorrem da

    natureza dinmica da sociedade e do conhecimento

    imperfeito do futuro e que no pode ser convertido em

    certos custos atravs de transferncia, clculo ou

    eliminao.

    11

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  • 2 PENSADORES

    (Empreendedor e Empreendedorismo)

    2.1 Aitken: idia de inovao

    ...As caractersticas convencionalmente associadas com

    empreendimento liderana, inovao, risco, etc. esto to

    associadas ao conceito, precisamente porque, em uma

    cultura altamente comercializada como a nossa, elas so

    caractersticas essenciais da efetiva organizao dos negcios.

    Pela mesma lgica, em uma cultura diferentemente

    orientada, as caractersticas tpicas de um empreendimento

    diferem. (1963)

    ...contudo, por definio, empreendedorismo sempre

    envolve, explcita ou implicitamente, a idia de inovao.

    (1965)

    2.2 Baumol: inovao/liderana

    O empreendedor (queira ou no de fato, tambm exerce a

    funo de gerente) tem uma funo diferente. seu trabalho

    localizar novas idias e coloc-las em prtica. Ele deve liderar,

    talvez ainda inspirar; ele no pode deixar que as coisas se

    tornem rotineiras e, para ele, a prtica de hoje jamais ser

    suficientemente boa para amanh. Em resumo, ele

    inovador e algo mais. Ele o indivduo que exercita o que na

    literatura da administrao chamado de liderana. E ele

    quem est virtualmente ausente. Ou seja, mesmo no

    estando, ele percebido como se estivesse (1968).

    2.3 Belshaw: iniciativa

    Um empreendedor algum que toma a iniciativa nos

    recursos administrativos (1955).

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  • 2.4 Brereto: inovao, promoo

    Empreendedorismo a habilidade de criar uma atividade

    empresarial crescente onde no existia nenhuma

    anteriormente. (1974)

    2.5 Carland e outros: prticas estratgicas inovativas

    Um empreendimento empresarial aquele que se engaja

    em pelo menos uma das quatro categorias de

    comportamento de Schumpeter (pensador do

    empreendedorismo), isto , os principais objetivos de um

    empreendimento empresarial so lucratividade e

    crescimento e o negcio caracterizado pelas prticas

    estratgicas inovativas.

    Empreendedor: um empreendedor um indivduo que

    estabelece e gera um negcio com a principal inteno de

    lucro e crescimento. O empreendedor caracterizado,

    principalmente, pelo comportamento inovativo e empregar

    prticas estratgicas de gerenciamento no negcio. (1984)

    2.6 Casson: economicidade

    Um empreendedor algum que se especializa em tomar

    decises determinantes sobre a coordenao de recursos

    escassos. (1982)

    2.7 Drucker: prtica/viso de mercado/evoluo

    O trabalho especfico do empreendedorismo numa

    empresa de negcios fazer os negcios de hoje capazes de

    fazer o futuro, transformando-se em um negcio diferente.

    (1974)

    Empreendedorismo no nem cincia, nem arte. uma

    prtica.

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  • A gerncia do empreendedor (empresarial) dentro da nova

    abordagem possui quatro requisitos:

    Requer, primeiro, uma viso para o mercado.

    Requer, segundo, proviso financeira, e, particularmente, um

    planejamento, fluxo de caixa e necessidade de capital para o

    futuro.

    Requer, terceiro, construir um alto time de gerncia bem

    antes que o novo empreendimento necessite dele e bem

    antes que realmente possa ter condies de pag-lo.

    E, finalmente, requer do empreendedor fundador uma

    deciso com relao ao seu prprio papel, rea de atuao e

    relaes.

    2.8 Filion: fixao de objetivos/uso das oportunidades

    Um empreendedor uma pessoa imaginativa, caracterizada

    por uma capacidade de fixar alvos e objetivos.

    Esta pessoa manifesta-se pela perspiccia, ou seja, pela sua

    capacidade de perceber e detectar as oportunidades.

    Tambm, por longo perodo, ele continua a atingir

    oportunidades, potenciais e continua a tomar decises

    relativamente moderadas, tendo em vista modific-la; esta

    pessoa continua a desempenhar um papel empresarial.

    (1986)

    2.9 Jasse: foco de mercado

    ...Pode-se definir mais simplesmente empreendedorismo

    como a apropriao e a gesto dos recursos humanos e

    materiais dentro de uma viso de criar, de desenvolver e de

    implantar resolues permanentes, de atender s

    necessidades dos indivduos. (1982)

    ...O esprito empresarial se traduz por uma vontade

    constante de tomar as iniciativas e de organizar os recursos

    disponveis para alcanar resultados concretos. (1985)

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  • 2.10 Hornday: realizao/independncia/liderana

    Comparados aos homens em geral, os empreendedores

    esto significativamente, em maior escala, refletindo

    necessidades de realizao, independncia e eficincia de sua

    liderana, e esto, em menor escala, refletindo nfases nas

    necessidades de manuteno. (1971)

    2.11 Hornday and Bunker: identificao de oportunidades

    Smith (1967) refere-se a dois tipos de empreendedores: o

    empreendedor profissional (ou artesanal) e o empreendedor

    que identifica oportunidades. Os primeiros so limitados em

    termos de bagagem cultural e engajamento social; os ltimos

    so de um maior grau de instruo e de engajamento social e

    so mais agressivos no desenvolvimento e expanso da

    companhia. (1970)

    2.12 Julien (ESQUEMA 1): confiana/inovao/

    conhecimento

    1 O empreendedor aquele que no perde a capacidade

    de imaginar, tem uma grande confiana em si mesmo,

    entusiasta, tenaz, ama resolver problemas, ama dirigir,

    combate a rotina, evita constrangimentos...

    2 aquele que cria uma informao interessante ou no do

    ponto de vista econmico (inovando em relao ao

    produto, ou ao territrio, ao processo de produo, ao

    mercado...) ou aquele que antecipa sobre esta informao

    (antes dos outros ou diferentemente dos outros).

    3 aquele que rene e sabe coordenar os recursos

    econmicos para aplicar, de modo prtico e eficaz sobre

    um mercado, a informao que ele conhece a fundo.

    4 Ele o faz, primeiro, em funo das vantagens pessoais,

    tais como prestgio, ambio, independncia, o jogo, o

    poder sobre si e sobre a situao econmica e, em

    seguida, o lucro, etc. (1986).

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  • 2.13 Kets de Vries: inovao/gerenciamento/risco

    ...O empreendedor satisfaz a um nmero de funes que

    podem ser resumidas em inovao, gerenciamento,

    coordenao e risco. (1977)

    Empreendedores parecem ser uma realizao orientada,

    como assumir a responsabilidade por decises, e no gostam

    de trabalhos repetitivos e rotineiros. Os empreendedores

    criativos possuem um alto nvel de energia e um timo grau

    de perseverana e imaginao, que combinam com a

    espontaneidade de assumir riscos moderados e calculados,

    possibilitando-lhes transformar o que freqentemente

    comeou com uma simples e mal definida idia em algo

    concreto. Empreendedores tambm podem gerar um

    entusiasmo altamente contagioso dentro de uma

    organizao. Eles programam um senso de propsito e,

    fazendo isso, convencem os outros de que eles esto onde

    est a ao. (1985)

    2.14 Kierulff: viso generalista

    ...h evidncias que as caractersticas empresariais e

    comportamentais podem ser desenvolvidas.

    ...O empreendedor , acima de tudo, um generalista ele

    deve saber um pouco sobre tudo. (1975)

    2.15 Komives: pioneirismo/inovao

    Deixe-me definir um empreendedor. Ele algum que inicia

    um negcio onde, geralmente, no existia ningum antes

    dele.

    Empreendedorismo realmente se refere s pessoas que

    desejam adentrar-se em uma nova empreitada e se construir

    sobre ela.

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  • 2.16 Lance: convergncia de propsitos

    Empreendedorismo... Uma pessoa que congrega risco,

    inovao, liderana, vocao artstica, habilidade e percia

    profissional em uma fundao sobre a qual constri um time

    motivado. Esse grupo de seres humanos, s vezes sem se

    conhecerem previamente, desenvolvem uma nova

    empresa. (1986)

    2.17 Lynn: criatividade

    ...O empreendedor tambm algum criativo no sentido

    de que tenha de criar um novo produto ou servio na

    imaginao e, ento, deve ter energia e auto-disciplina de

    transformar a nova idia em realidade.

    2.18 - Mancuso: promoo/prosperidade

    Um empreendedor a pessoa que cria uma empresa

    prspera do nada. (1974)

    2.19 McClelland: economicidade/viabilidade

    O empreendedor foi definido como algum que exercita

    controle sobre os meios de produo e produtos e produz

    mais do que consome a fim de vend-los (ou troc-los) pelo

    pagamento ou renda.

    2.20 Palmer: risco calculado

    tomar decises sob diversos graus de incerteza vem a

    ser uma caracterstica fundamental do empreendedorismo.

    (1971)

    2.21 Rosenberg: capacidade de correr risco

    Empreendedor: Algum que assume o risco financeiro da

    iniciao, operao e gerenciamento de um dado negcio

    ou empresa.

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  • 2.22 Say: discernimento/perseverana

    Um empreendedor Para ter sucesso, ele deve ter

    capacidade para julgar, perseverana e um conhecimento do

    mundo tanto quanto do negcio. Ele deve possuir a arte de

    superintendncia e administrao. (1803)

    2.23 Schumpeter: inovao

    Sempre enfatizei que o empreendedor o homem que

    realiza coisas novas e no, necessariamente, aquele que

    inventa. (1934)

    Inovao como critrio para o empreendedorismo:

    Empreendedorismo, como definido, consiste

    essencialmente em fazer coisas que no so geralmente

    feitas em vias normais da rotina do negcio;

    essencialmente um fenmeno que vem sob o aspecto maior

    da liderana. Mas esta relao entre empreendedorismo e

    liderana geral uma relao muito complexa.

    2.24 Schuwarts: independncia/identificao de

    oportunidades

    Empreendedor: um inventor, um mercador, ou

    simplesmente algum que busca independncia, que usa

    uma oportunidade para desenvolver seus talentos para

    fundar uma nova companhia.

    2.25 Shapiro: iniciativa/transformao/risco

    Em quase todas as definies de empreendedorismo h

    um consenso de que ns estamos falando de um tipo de

    comportamento que inclui:

    - tomada de iniciativa;

    - organizao ou reorganizao de mecanismos scio-

    econmicos para transformar recursos e situaes em

    contas prticas; e

    - aceitao do risco e fracasso. O principal recurso usado

    pelo empreendedor ele mesmo... (1975)

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  • 2.26 Sirpolis: crena/realizao/pioneirismo

    Hoje tomamos como definio o termo empreendedor. Ele

    sugere esprito, zelo, idias. Contudo, temos a tendncia de

    usar a palavra livremente para descrever qualquer um que

    dirige um negcio - por exemplo, para a pessoa que preside a

    General Motors ou possui uma banca de frutas, ou a pessoa

    que dona do McDonalds (franquia) ou vende assinaturas de

    revistas.

    Antes a palavra empreendedor gozava de um significado mais

    puro, mais preciso. Descrevia apenas aqueles que criaram

    seus prprios negcios, aqueles como Henry Ford.

    2.27 Stacey: flexibilidade/determinao

    Certamente, no incio de sua carreira, o maior dom de um

    empresrio tradicional sua habilidade de explorar inmeros

    caminhos para assegurar o seu sucesso, sem se tornar

    desanimado pelo fracasso ao longo do percurso; um dos seus

    dons diminuir suas perdas rapidamente; e um outro

    levantar-se, sacudir a poeira e tentar novamente. (1980)

    2.28 Stevenson and Gumpert:

    direcionamento/ flexibilidade/tenacidade

    Um Raio X da organizao empresarial revela essas

    caractersticas dinmicas:

    - encorajamento da imaginao dos indivduos;

    - flexibilidade; e

    - voluntariedade em aceitar riscos. (1985)

    3 VISO DE COMPORTAMENTO

    3.1 Papel comportamental: empreendedor,

    enfoque empresarial

    a) habilidade em assumir riscos com moderao;

    b) determinao e predisposio inovao;

    c) responsabilidade individual;

    19

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • d) conhecimento de resultados de decises. Dinheiro como

    uma medida de resultado;

    e) antecipao de possibilidades futuras; e

    f) habilidade organizacional.

    3.2 Interesse em ocupaes empresariais

    em funo de prestgio e risco

    So orientados para a ao, altamente motivados; assumem

    riscos para atingirem seus objetivos. O empreendedor visto

    como um indivduo dotado de uma srie de caractersticas e

    traos, conforme a lista mostra a seguir:

    possvel que voc no encontre um empreendedor que

    atinja todos os traos; mas certo que voc encontrar em

    todo empreendedor, a maioria deles, especialmente

    auto-confiana, habilidade em assumir riscos, flexibilidade,

    uma forte necessidade de se realizar e um desejo forte de se

    tornar independente.

    3.3 Sem autor (parte solta de citao):

    novas combinaes/inovao

    Os empreendedores se diferenciam por desempenharem

    novas combinaes.

    CARACTERSTICAS TRAOS

    Confiana Confiana, independncia, individualidade, otimismo.

    Orientao para a Tarefa-Resultado Necessidade de realizao; orientao para o lucro; persistncia-perseverana; trabalhador que dirige ou d direo;energia, iniciativa.

    Assume riscos Habilidade em assumir riscos; gosta de desafios.

    Liderana Comportamento de lder; d-se bem com os outros; aberto asugestes e crticas.

    Originalidade Inovador, criativo; flexvel (mente aberta); desembaraado,verstil, instrudo, informado.

    Orientao para o futuro Previso; percepo.

    20

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  • Os empreendedores so aqueles que trazem inovao.

    Inovao definida como sendo a introduo de:

    - novos produtos ou servios;

    - novos mtodos de produo;

    - novos mercados;

    - novas fontes de suprimento; e

    - nova forma de organizao.

    3.4 Sem autor: iniciativa/gerenciamento/autonomia

    Operacionalmente, o evento empresarial denotado por:

    - tomada de iniciativa: um indivduo ou grupo

    que toma a iniciativa;

    - consolidao de recursos: uma organizao formada

    ou reestruturada para atingir algum objetivo;

    - gerenciamento da organizao por aqueles

    que tomaram a iniciativa;

    - autonomia relativa: os recursos so dispostos

    e distribudos com relativa liberdade; e

    - risco: o sucesso da organizao ou o fracasso

    dela dividido pelos iniciadores. (1982)

    3.5 Industry Week: qualidades essenciais

    Observaram-se cinco qualidades ditas essenciais para o

    empreendedor:

    1- dar alto valor ao sucesso;

    2 - envolvimento emocional com a empresa;

    3 - perseverana;

    4 - criatividade; e

    5 - competitividade.

    21

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • Um grupo mais especfico de caractersticas do

    empreendedor consta em artigo da Industry Week,

    revista americana do segmento da indstria, na edio

    de maio de 1977. As onze caractersticas listadas so:

    1 - boa sade fsica;

    2 - habilidades conceptuais superiores;

    3 - pensamento amplo de um generalista;

    4 - alta dose de auto-confiana;

    5 - forte esforo;

    6 - necessidade bsica de controlar e dirigir;

    7 - moderao em assumir os riscos;

    8 - muito realista;

    9 - habilidades interpessoais moderadas;

    10 - suficiente estabilidade emocional; e

    11 - baixa necessidade de status. (1982)

    3.6 - Sem autor: um conceito de empreendedorismo...

    ...ele explora o conceito de empreendedorismo, baseado na

    habilidade e no desejo de reconhecer e perseguir

    oportunidades, com o instinto da capacidade administrativa

    de gerenciar recursos.

    3.7 - Tipos de empreendedor

    H espao ainda para considervel variedade de tipos de

    empreendedores, incluindo os seguintes:

    - indivduo que trabalha por conta prpria (somente);

    - formador de time;

    - inovadores independentes;

    - multiplicadores de modelos;

    - exploradores de economia de escala;

    - agregadores de capital;

    - artistas de compra-e-venda;

    - conglomerados; e

    - aparentes manipuladores de valores.

    22

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • c - Caractersticasdo ComportamentoEmpreendedor

    Busca de oportunidades e iniciativa

    Faz as coisas antes de solicitado ou antes de forado pelas

    circunstncias.

    Age para expandir o negcio a novas reas, produtos ou

    servios.

    Aproveita oportunidades fora do comum para comear um

    negcio, obter financiamentos, equipamentos, terrenos,

    local de trabalho ou assistncia.

    Persistncia

    Age diante de um obstculo.

    Age repetidamente ou muda de estratgia a fim de

    enfrentar um desafio ou superar um obstculo.

    Assume responsabilidade pessoal pelo desempenho

    necessrio ao atingimento de metas e objetivos.

    Comprometimento

    Faz um sacrifcio pessoal ou despende um esforo

    extraordinrio para completar uma tarefa.

    Colabora com os empregados ou se coloca no lugar

    deles, se necessrio, para terminar um trabalho.

    Esmera-se em manter os clientes satisfeitos e coloca

    em primeiro lugar a boa vontade a longo prazo, acima

    do lucro a curto prazo.

    23

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • Exigncia de qualidade e eficincia

    Encontra maneiras de fazer as coisas melhor, mais rpido

    ou mais barato.

    Age de maneira a fazer coisas que satisfazem ou excedem

    padres de excelncia.

    Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o

    trabalho seja terminado a tempo ou que o trabalho atenda a

    padres de qualidade previamente combinados.

    Correr riscos calculados

    Avalia alternativas e calcula riscos deliberadamente.

    Age para reduzir os riscos ou controlar os resultados.

    Coloca-se em situaes que implicam desafios ou riscos

    moderados.

    Estabelecimento de metas

    Estabelece metas e objetivos que so desafiantes e

    que tm significado pessoal.

    Define metas de longo prazo, claras e especficas.

    Estabelece objetivos de curto prazo, mensurveis.

    Busca de informaes

    Dedica-se pessoalmente a obter informaes de clientes,

    fornecedores e concorrentes.

    Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou

    fornecer um servio.

    Consulta especialistas para obter assessoria tcnica ou

    comercial.

    24

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • Planejamento e monitoramento sistemticos

    Planeja dividindo tarefas de grande porte em

    subtarefas com prazos definidos.

    Constantemente, revisa seus planos, levando em

    conta os resultados obtidos e mudanas

    circunstanciais.

    Mantm registros financeiros e utiliza-os para tomar

    decises.

    Persuaso e rede de contatos

    Utiliza estratgias deliberadas para influenciar ou persuadir

    os outros.

    Utiliza pessoas-chave como agentes para atingir seus

    prprios objetivos.

    Age para desenvolver e manter relaes comerciais.

    Independncia e autoconfiana

    Busca autonomia em relao a normas e controles de

    outros.

    Mantm seu ponto de vista, mesmo diante da oposio ou

    de resultados inicialmente desanimadores.

    Expressa confiana na sua prpria capacidade de

    complementar uma tarefa difcil ou de enfrentar um desafio.

    25

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • 2

  • 2727

    OEmpreendedor

    em Ao

    O Livro Caixa

    Roteiro Bsicopara o Plano

    de Negcio

    2

    a

    b

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • a - O Livro Caixa

    EMPRESA:

    Data: / /

    28

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • a - O Livro Caixa:a Empresaem Funcionamento

    No livro caixa registram-se todas as

    transaes referentes s atividades

    financeiras de sua empresa. importante

    saber exatamente quanto voc gasta, quanto

    voc ganha, e isso voc obtm dia-a-dia com

    a utilizao do livro caixa.

    Mediante registros financeiros, o empresrio

    controla as movimentaes financeiras da

    empresa, o que corresponde a um

    comportamento empreendedor bastante

    especfico:

    Mantm registros financeiros e os utiliza

    para tomar decises.

    29

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • Como Utilizaro Livro Caixa

    30

    Movimente o livro caixade sua empresa preenchendo

    os campos de cada um dosformulrios a seguir:

    1. Registro de Despesas

    2. Registro de Receitas

    3. Apurao de Resultadosda Empresa

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • NATUREZA DA OPERAO QUANTIDADE VALOR SALDO GERALUNITRIO DE DESPESAS

    TOTAL GERAL DAS DESPESAS

    1 - Registro de Despesas Movimentao

    EMPRESA:

    31

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  • 2 - Registro de Receitas Movimentao

    EMPRESA:

    NATUREZA DA OPERAO QUANTIDADE VALOR SALDO GERALUNITRIO DE RECEITAS

    TOTAL GERAL DAS RECEITAS

    32

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  • DESCRIO DAS RECEITAS R$

    Resultado

    DESCRIO DAS DESPESAS R$

    Total ReceitaTotal Receita

    Total Despesa

    3 - Apurao de Resultadosda Empresa

    EMPRESA:

    33

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • b - Roteiro Bsico parao Plano de Negcio

    Este o incio de um planejamento com o propsito de

    definir a posio atual da empresa, suas diretrizes de atuao,

    seus mtodos e estratgias de operao. Para tanto, voc

    dever responder algumas questes sobre a empresa.

    Numa segunda etapa, estas questes devero tambm ser

    discutidas entre os scios ou pessoas (de bom senso)

    de sua confiana, tendo em vista o alinhamento de

    expectativas sobre objetivos e mtodos de operao.

    O planejamento est dividido em etapas, compreendendo

    questes a serem respondidas, de acordo com cada tema.

    Algumas dessas questes podem parecer repetitivas,

    mas procure dar o foco apropriado a cada etapa

    ou tpico em que as perguntas aparecem.

    O planejamento o levar a um mapa bem sinalizado

    da empresa, mas que deve ser constantemente consultado

    e revisto, tendo em conta resultados obtidos, mudanas

    no mercado e/ou outras situaes pelas quais a empresa

    eventualmente passe.

    Coleta e organizao de dados constituem a primeira fase da

    elaborao do Plano de Negcio. Nela, voc reunir todas as

    informaes possveis para tomar decises sobre o negcio.

    Antes de tudo, no entanto, preciso que voc se

    comprometa a examinar e pensar cuidadosamente sobre

    todas essas questes e escrev-las de forma clara, objetiva e

    precisa, pois suas decises sero tomadas sobre elas.

    No tendo certeza da resposta a ser dada, procure obt-la

    no mercado, num trabalho de campo, mesmo numa etapa

    posterior; ou, de outra forma, voc poder prejudicar a

    fidelidade dos dados e, portanto, a credibilidade do Plano.

    Sucesso!

    34

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • Metas

    Introduo e apresentao

    Descrio do negcio

    Clientes

    Descrio de produtos e servios

    Concorrentes

    Localizao

    Determinao de preos

    Marketing

    Pessoal chave

    Fornecedores

    Mtodo de produo

    Projeo de vendas

    Planejamento financeiro

    Levantamento preliminar de despesas

    123456789101112131415

    Partesdo Plano de

    Negcio

    35

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  • 37

    Desenvolvendo qualidades na viso empreendedora

    EMPRETEC Marca Registrada do SEBRAE

    Impresso em agosto/2000

    1 METAS

    a. Descreva com detalhes como voc v a empresa em 10 e

    5 anos (espao, faturamento, estrutura, etc.)?

    b. O que voc espera desse negcio

    (faturamento e capacidade produtiva)?

    c. Por que acredita que ele promete ter sucesso

    (justificativas baseadas em dados)?

    2 INTRODUO E APRESENTAO

    a. Nome fantasia da empresa.

    b. Razo social da empresa e dados cadastrais completos.

    c. Constituio legal da empresa.

    d. Capital social e distribuio deste na empresa.

    e. Normas de aplicao de capital de terceiros na empresa e

    emprstimos (caso aconteam).

    f. Como se d o aumento do capital social ou investimento

    dos scios na empresa?

    g. Retiradas dos scios e normas de recebimento e/ou acesso

    dos mesmos ao capital da empresa.

    3 DESCRIO DO NEGCIO

    a. Quando foi fundado?

    b. Em que fase se encontra atualmente?

    c. Qual o patrimnio da empresa?

    (D valores, ao descrev-los.)

    d. Que capacidade de vendas e/ou produo a empresa

    suporta com essa estrutura?

    e. Qual o capital de giro da empresa (quanto a empresa

    precisa possuir em caixa para se manter saudvel)?

    f. Que aportes de capital (injees de dinheiro) so

    necessrios e em que datas devem ocorrer?

    g. Descreva detalhadamente a situao atual do negcio

    (como vende, quanto vende, para quem vende, etc.).

    36

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • 35

    Desenvolvendo qualidades na viso empreendedora

    EMPRETEC Marca Registrada do SEBRAE

    Impresso em agosto/2000

    PIN

    A

    - 3

    0 C

    AD

    ER

    NO

    M

    DU

    LO

    2

    g. Relao com clientes.

    h. Diferenciais.

    i. Recursos financeiros.

    j. Perfil de gerenciamento e staff (equipe de colaboradores e

    funcionrios).

    k. Envolvimento da equipe (como trabalhado).

    l. Poder de barganha (capacidade de negociao).

    m. Parcerias estratgicas.

    n. Posio no mercado.

    o. Concorrncias futuras (previses).

    7 LOCALIZAO

    ASPECTOS MERCADOLGICOS

    a. Onde esto os clientes e como seu negcio funciona

    quanto distribuio geogrfica?

    b. Facilidades de fornecimento.

    c. Acesso dos clientes e fornecedores.

    d. Concorrncia (como funciona).

    e. Qual o benefcio da imagem do negcio quanto sua

    localizao?

    f. Que custos a empresa possui em relao localizao

    (vantagens e desvantagens)?

    ASPECTOS TCNICOS

    a. Que matrias-primas so utilizadas no negcio?

    b. Qual a infra-estrutura atual e prevista da empresa?

    ASPECTOS LEGAIS (limitaes, etc.)

    a. Da empresa

    b. Dos clientes

    Desenvolvendo qualidades na viso empreendedora

    EMPRETEC Marca Registrada do SEBRAE

    Impresso em agosto/2000

    4 CLIENTES

    a. Quem so os clientes do negcio? Quantos so (estimar)?

    b. Classifique-os de acordo com seu potencial de compra.

    c. Distribuio dos clientes por rea geogrfica e rea de

    atuao que a empresa pode atender.

    d. Quais as caractersticas desses clientes e futuros mercados?

    (Informe de acordo com a classificao dada a cada tipo de

    cliente em potencial.)

    e. Quais os fatores de deciso de compra desses clientes?

    (Descreva de acordo com cada mercado.)

    f. Em que regio esto distribudos?

    g. Qual o volume em cada regio?

    h. Perspectivas de crescimento de consumo de mercado e de

    fornecedores (tendncias).

    5 DESCRIO DE PRODUTOS E SERVIOS

    a. Que produtos a empresa comercializa?

    b. Que servios adicionais pratica?

    c. Quais so as vantagens em relao

    aos concorrentes?

    d. Com que outros produtos adicionais

    a empresa pode trabalhar?

    e. Descreva as vantagens competitivas da empresa.

    6 CONCORRENTES

    a. Quem so os concorrentes diretos e indiretos do negcio?

    b. Mtodos de funcionamento e operao de concorrentes,

    vantagens e desvantagens.

    c. Lucratividade do setor (segmentado de acordo

    com o tamanho dos concorrentes).

    d. Estrutura dos concorrentes.

    e. Posio competitiva deles em relao sua.

    f. Fatores de percepo dos clientes. Qualidade? Preo?

    Convenincia? Imagem/estilo?

    37

    1 METAS

    a. Descreva com detalhes como voc v a empresa em 10 e

    5 anos (espao, faturamento, estrutura, etc.)?

    b. O que voc espera desse negcio

    (faturamento e capacidade produtiva)?

    c. Por que acredita que ele promete ter sucesso

    (justificativas baseadas em dados)?

    2 INTRODUO E APRESENTAO

    a. Nome fantasia da empresa.

    b. Razo social da empresa e dados cadastrais completos.

    c. Constituio legal da empresa.

    d. Capital social e distribuio deste na empresa.

    e. Normas de aplicao de capital de terceiros na empresa e

    emprstimos (caso aconteam).

    f. Como se d o aumento do capital social ou investimento

    dos scios na empresa?

    g. Retiradas dos scios e normas de recebimento e/ou acesso

    dos mesmos ao capital da empresa.

    3 DESCRIO DO NEGCIO

    a. Quando foi fundado?

    b. Em que fase se encontra atualmente?

    c. Qual o patrimnio da empresa?

    (D valores, ao descrev-los.)

    d. Que capacidade de vendas e/ou produo a empresa

    suporta com essa estrutura?

    e. Qual o capital de giro da empresa (quanto a empresa

    precisa possuir em caixa para se manter saudvel)?

    f. Que aportes de capital (injees de dinheiro) so

    necessrios e em que datas devem ocorrer?

    g. Descreva detalhadamente a situao atual do negcio

    (como vende, quanto vende, para quem vende, etc.).

    36

    Desenvolvendo qualidades na viso empreendedora

    EMPRETEC Marca Registrada do SEBRAE

    Impresso em agosto/2000

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • g. Relao com clientes.

    h. Diferenciais.

    i. Recursos financeiros.

    j. Perfil de gerenciamento e staff (equipe de colaboradores e

    funcionrios).

    k. Envolvimento da equipe (como trabalhado).

    l. Poder de barganha (capacidade de negociao).

    m. Parcerias estratgicas.

    n. Posio no mercado.

    o. Concorrncias futuras (previses).

    7 LOCALIZAO

    ASPECTOS MERCADOLGICOS

    a. Onde esto os clientes e como seu negcio funciona

    quanto distribuio geogrfica?

    b. Facilidades de fornecimento.

    c. Acesso dos clientes e fornecedores.

    d. Concorrncia (como funciona).

    e. Qual o benefcio da imagem do negcio quanto sua

    localizao?

    f. Que custos a empresa possui em relao localizao

    (vantagens e desvantagens)?

    ASPECTOS TCNICOS

    a. Que matrias-primas so utilizadas no negcio?

    b. Qual a infra-estrutura atual e prevista da empresa?

    ASPECTOS LEGAIS (limitaes, etc.)

    a. Da empresa

    b. Dos clientes

    38

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • 39

    Desenvolvendo qualidades na viso empreendedora

    EMPRETEC Marca Registrada do SEBRAE

    Impresso em agosto/2000

    8 DETERMINAO DE PREOS

    a. Quais so os custos da empresa?

    - atualmente

    - em sua capacidade mxima

    - para atingir o primeiro objetivo

    b. Percepo dos clientes (preo maior igual a maior

    qualidade?).

    c. Que preos a concorrncia pratica?

    d. Polticas oportunistas de preos de mercado. Aumentar os

    preos quando o mercado aumenta? Aumentar quando a

    demanda favorece? Reduzir o preo aumentando vendas e

    ganhando no volume?

    e. Oportunidades de estabelecimento de preos. Reduzir para

    aumento de participao? Bater onde di no concorrente e

    for-lo a recuar e/ou aceitar um acordo de convenincia?

    f. Existem outros produtos atrativos para se vender?

    g. Qual a estratgia de preos e como ser praticada?

    9 MARKETING

    a. Quais so as foras de vendas da empresa?

    b. Quais podem ser utilizadas?

    c. Podem ser adotadas polticas de promoes na empresa?

    d. Foras de vendas e mecanismos.

    e. Organizao e treinamento de equipes de vendas e

    entregas.

    f. Qual a poltica de atendimento da empresa?

    g. Que tcnicas ou veculos podemos utilizar para divulgar a

    empresa?

    h. Quais so os canais de comercializao dos produtos?

    i. Como se pode fixar a imagem da empresa no mercado?

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • Desenvolvendo qualidades na viso empreendedora

    EMPRETEC Marca Registrada do SEBRAE

    Impresso em agosto/2000

    10 PESSOAL CHAVE

    a. Estrutura de funcionrios atual e necessria.

    b. Identificao de cargos e funes, dos funcionrios e dos

    scios.

    c. Cronoganograma da empresa: elaborar com funes,

    pessoas, atribuies de papis e responsabilidades.

    d. Conhecimento tcnico-operacional buscado na seleo de

    empregados.

    11 FORNECEDORES

    a. Quem so os fornecedores, relacione-os com dados

    completos: fone, endereo, etc.

    b. Que produtos a empresa consome mensalmente?

    c. Quais os fornecedores? Quantos so e quais suas

    caractersticas?

    d. Que distribuio geogrfica tem os fornecedores?

    f. Qual a poltica de abastecimento? Prazos, pagamentos, etc.

    g. Que problemas de abastecimento ocorrem ou podem

    ocorrer?

    h. H problemas de sazonalidade no abastecimento?

    i. Condies de negociao pactuadas com cada fornecedor e

    potencial de crescimento.

    12 MTODO DE PRODUO

    a. Descrio de mquinas e equipamentos da empresa.

    b. Processo e polticas de recebimento e fornecimento de

    mercadorias.

    c. Lay-out da empresa (desenho simplificado da estrutura

    fsica).

    d. Tempo do processo de armazenamento.

    e. Montagem de um fluxograma (o fluxograma mostra como

    entra a matria-prima e como se d todo o processo de

    produo at o produto final).

    f. Processo de venda, emisso de NF, sada e entrega de

    mercadoria.

    40

    8 DETERMINAO DE PREOS

    a. Quais so os custos da empresa?

    - atualmente

    - em sua capacidade mxima

    - para atingir o primeiro objetivo

    b. Percepo dos clientes (preo maior igual a maior

    qualidade?).

    c. Que preos a concorrncia pratica?

    d. Polticas oportunistas de preos de mercado. Aumentar os

    preos quando o mercado aumenta? Aumentar quando a

    demanda favorece? Reduzir o preo aumentando vendas e

    ganhando no volume?

    e. Oportunidades de estabelecimento de preos. Reduzir para

    aumento de participao? Bater onde di no concorrente e

    for-lo a recuar e/ou aceitar um acordo de convenincia?

    f. Existem outros produtos atrativos para se vender?

    g. Qual a estratgia de preos e como ser praticada?

    9 MARKETING

    a. Quais so as foras de vendas da empresa?

    b. Quais podem ser utilizadas?

    c. Podem ser adotadas polticas de promoes na empresa?

    d. Foras de vendas e mecanismos.

    e. Organizao e treinamento de equipes de vendas e

    entregas.

    f. Qual a poltica de atendimento da empresa?

    g. Que tcnicas ou veculos podemos utilizar para divulgar a

    empresa?

    h. Quais so os canais de comercializao dos produtos?

    i. Como se pode fixar a imagem da empresa no mercado?

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • LEVANTAMENTO PRELIMINAR

    DAS DESPESAS DA EMPRESA

    CUSTOS FIXOS

    a. Aluguel

    b. Funcionrios

    c. Encargos sociais

    d. V. Transporte

    e. Luz

    f. Telefone

    g. gua

    h. Pro-labore (salrio do dono)

    i. Contador

    j. Combustvel

    k. Outros

    CUSTOS VARIVEIS

    a. Comisso de vendas

    b. Manuteno/seguros

    c. Fornecedores

    d. Impostos e tributos

    e. Outros

    PREVISES FUTURAS

    a. Financiamentos

    b. Vendedores

    c. Encargos

    (Vale lembrar que alguns custos fixos podem se tornar variveis,

    isso vai depender do tipo de negcio em questo. O consumo de

    gua, por exemplo, pode representar um custo fixo, num

    escritrio, se permanecer sempre abaixo do mnimo. No entanto,

    quando a gua constitui matria-prima, em processos industriais,

    por exemplo, o custo varivel.)

    42

    Desenvolvendo qualidades na viso empreendedora

    EMPRETEC Marca Registrada do SEBRAE

    Impresso em agosto/2000

    13 PROJEO DE VENDAS

    a. Projeo de vendas dos prximos 12 meses e anualmente

    dos 5 anos seguintes (estabelecer).

    b. Quanto vender mensalmente e para que mercado?

    14 PLANEJAMENTO FINANCEIRO

    a. Montagem do fluxo de caixa atual da empresa (o fluxo de

    caixa prev as entradas e sadas de dinheiro).

    b. Fluxo de caixa com a capacidade mxima do local onde est

    a empresa (montar).

    c. Dividir as despesas em custo fixo (tudo que se gasta na

    empresa, independente de vender ou no), e varivel

    (o que se gasta de acordo com o aumento de vendas e

    produo).

    41

    10 PESSOAL CHAVE

    a. Estrutura de funcionrios atual e necessria.

    b. Identificao de cargos e funes, dos funcionrios e dos

    scios.

    c. Cronoganograma da empresa: elaborar com funes,

    pessoas, atribuies de papis e responsabilidades.

    d. Conhecimento tcnico-operacional buscado na seleo de

    empregados.

    11 FORNECEDORES

    a. Quem so os fornecedores, relacione-os com dados

    completos: fone, endereo, etc.

    b. Que produtos a empresa consome mensalmente?

    c. Quais os fornecedores? Quantos so e quais suas

    caractersticas?

    d. Que distribuio geogrfica tem os fornecedores?

    f. Qual a poltica de abastecimento? Prazos, pagamentos, etc.

    g. Que problemas de abastecimento ocorrem ou podem

    ocorrer?

    h. H problemas de sazonalidade no abastecimento?

    i. Condies de negociao pactuadas com cada fornecedor e

    potencial de crescimento.

    12 MTODO DE PRODUO

    a. Descrio de mquinas e equipamentos da empresa.

    b. Processo e polticas de recebimento e fornecimento de

    mercadorias.

    c. Lay-out da empresa (desenho simplificado da estrutura

    fsica).

    d. Tempo do processo de armazenamento.

    e. Montagem de um fluxograma (o fluxograma mostra como

    entra a matria-prima e como se d todo o processo de

    produo at o produto final).

    f. Processo de venda, emisso de NF, sada e entrega de

    mercadoria.

    40

    Desenvolvendo qualidades na viso empreendedora

    EMPRETEC Marca Registrada do SEBRAE

    Impresso em agosto/2000

    8 DETERMINAO DE PREOS

    a. Quais so os custos da empresa?

    - atualmente

    - em sua capacidade mxima

    - para atingir o primeiro objetivo

    b. Percepo dos clientes (preo maior igual a maior

    qualidade?).

    c. Que preos a concorrncia pratica?

    d. Polticas oportunistas de preos de mercado. Aumentar os

    preos quando o mercado aumenta? Aumentar quando a

    demanda favorece? Reduzir o preo aumentando vendas e

    ganhando no volume?

    e. Oportunidades de estabelecimento de preos. Reduzir para

    aumento de participao? Bater onde di no concorrente e

    for-lo a recuar e/ou aceitar um acordo de convenincia?

    f. Existem outros produtos atrativos para se vender?

    g. Qual a estratgia de preos e como ser praticada?

    9 MARKETING

    a. Quais so as foras de vendas da empresa?

    b. Quais podem ser utilizadas?

    c. Podem ser adotadas polticas de promoes na empresa?

    d. Foras de vendas e mecanismos.

    e. Organizao e treinamento de equipes de vendas e

    entregas.

    f. Qual a poltica de atendimento da empresa?

    g. Que tcnicas ou veculos podemos utilizar para divulgar a

    empresa?

    h. Quais so os canais de comercializao dos produtos?

    i. Como se pode fixar a imagem da empresa no mercado?

    39

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  • LEVANTAMENTO PRELIMINAR

    DAS DESPESAS DA EMPRESA

    CUSTOS FIXOS

    a. Aluguel

    b. Funcionrios

    c. Encargos sociais

    d. V. Transporte

    e. Luz

    f. Telefone

    g. gua

    h. Pro-labore (salrio do dono)

    i. Contador

    j. Combustvel

    k. Outros

    CUSTOS VARIVEIS

    a. Comisso de vendas

    b. Manuteno/seguros

    c. Fornecedores

    d. Impostos e tributos

    e. Outros

    PREVISES FUTURAS

    a. Financiamentos

    b. Vendedores

    c. Encargos

    (Vale lembrar que alguns custos fixos podem se tornar variveis,

    isso vai depender do tipo de negcio em questo. O consumo de

    gua, por exemplo, pode representar um custo fixo, num

    escritrio, se permanecer sempre abaixo do mnimo. No entanto,

    quando a gua constitui matria-prima, em processos industriais,

    por exemplo, o custo varivel.)

    42

    13 PROJEO DE VENDAS

    a. Projeo de vendas dos prximos 12 meses e anualmente

    dos 5 anos seguintes (estabelecer).

    b. Quanto vender mensalmente e para que mercado?

    14 PLANEJAMENTO FINANCEIRO

    a. Montagem do fluxo de caixa atual da empresa (o fluxo de

    caixa prev as entradas e sadas de dinheiro).

    b. Fluxo de caixa com a capacidade mxima do local onde est

    a empresa (montar).

    c. Dividir as despesas em custo fixo (tudo que se gasta na

    empresa, independente de vender ou no), e varivel

    (o que se gasta de acordo com o aumento de vendas e

    produo).

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    10 PESSOAL CHAVE

    a. Estrutura de funcionrios atual e necessria.

    b. Identificao de cargos e funes, dos funcionrios e dos

    scios.

    c. Cronoganograma da empresa: elaborar com funes,

    pessoas, atribuies de papis e responsabilidades.

    d. Conhecimento tcnico-operacional buscado na seleo de

    empregados.

    11 FORNECEDORES

    a. Quem so os fornecedores, relacione-os com dados

    completos: fone, endereo, etc.

    b. Que produtos a empresa consome mensalmente?

    c. Quais os fornecedores? Quantos so e quais suas

    caractersticas?

    d. Que distribuio geogrfica tem os fornecedores?

    f. Qual a poltica de abastecimento? Prazos, pagamentos, etc.

    g. Que problemas de abastecimento ocorrem ou podem

    ocorrer?

    h. H problemas de sazonalidade no abastecimento?

    i. Condies de negociao pactuadas com cada fornecedor e

    potencial de crescimento.

    12 MTODO DE PRODUO

    a. Descrio de mquinas e equipamentos da empresa.

    b. Processo e polticas de recebimento e fornecimento de

    mercadorias.

    c. Lay-out da empresa (desenho simplificado da estrutura

    fsica).

    d. Tempo do processo de armazenamento.

    e. Montagem de um fluxograma (o fluxograma mostra como

    entra a matria-prima e como se d todo o processo de

    produo at o produto final).

    f. Processo de venda, emisso de NF, sada e entrega de

    mercadoria.

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  • 3

  • OPlano

    deNegcio

    Um Teste Viabilidade

    do Novo Negcio

    Objetivo do Plano

    Dicas para um

    Bom Plano de Negcio

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  • 3844

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    O Plano de Negcio

    O Plano de Negcio orienta o empreendedor (ao iniciar uma

    atividade econmica ou expandir sua empresa) na tomada de

    decises estratgicas que evitem fatores de risco devidamente

    identificados.

    No se trata, portanto, de nenhuma receita de bolo, nem de uma

    garantia de sucesso empresarial. A tcnica em si no basta, mas,

    sem ela, aumentam muito os riscos de fracasso.

    Empreender sem planejar uma aventura que at pode dar certo,

    mas sempre um vo cego. Voc arriscaria seu dinheiro e seu

    futuro sem um planejamento do seu negcio? Intuio e capacidade

    gerencial so fatores indispensveis, mas s reunidos com o

    conhecimento tcnico ajudaro no sucesso de seu

    empreendimento.

    O Plano de Negcio permite estruturar as principais vises e

    alternativas para uma anlise correta de viabilidade do negcio

    pretendido. E mais:

    - proporciona uma avaliao prvia do negcio, antes de ser

    colocada em prtica uma nova idia, reduzindo, assim, as

    possibilidades de se desperdiarem recursos e esforos em

    um negcio invivel;

    - funciona como instrumento para a solicitao de

    emprstimos e financiamento junto a instituies financeiras

    e na busca de novos scios e parceiros; e

    - torna mais fcil o estabelecimento de uma vantagem

    competitiva que poder representar a sobrevivncia de sua

    empresa no futuro.

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  • OPlano

    deNegcio

    Um Teste Viabilidade

    do Novo Negcio

    Objetivo do Plano

    Dicas para um

    Bom Plano de Negcio

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    O Plano de Negcio

    O Plano de Negcio orienta o empreendedor (ao iniciar uma

    atividade econmica ou expandir sua empresa) na tomada de

    decises estratgicas que evitem fatores de risco devidamente

    identificados.

    No se trata, portanto, de nenhuma receita de bolo, nem de uma

    garantia de sucesso empresarial. A tcnica em si no basta, mas,

    sem ela, aumentam muito os riscos de fracasso.

    Empreender sem planejar uma aventura que at pode dar certo,

    mas sempre um vo cego. Voc arriscaria seu dinheiro e seu

    futuro sem um planejamento do seu negcio? Intuio e capacidade

    gerencial so fatores indispensveis, mas s reunidos com o

    conhecimento tcnico ajudaro no sucesso de seu

    empreendimento.

    O Plano de Negcio permite estruturar as principais vises e

    alternativas para uma anlise correta de viabilidade do negcio

    pretendido. E mais:

    - proporciona uma avaliao prvia do negcio, antes de ser

    colocada em prtica uma nova idia, reduzindo, assim, as

    possibilidades de se desperdiarem recursos e esforos em

    um negcio invivel;

    - funciona como instrumento para a solicitao de

    emprstimos e financiamento junto a instituies financeiras

    e na busca de novos scios e parceiros; e

    - torna mais fcil o estabelecimento de uma vantagem

    competitiva que poder representar a sobrevivncia de sua

    empresa no futuro.

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    Plano de Negcio

    Por que elaborar um Plano de Negcio?

    A principal razo que um bom Plano

    aumenta significativamente as chances

    de sucesso de um novo negcio.

    O Planode Negcio

    comprovadamenteaumenta

    em at 60%as chancesde sucesso

    46

    a - Teste Viabilidadedo Novo Negcio

    O Plano de Negcio representa uma oportunidade nica para o

    futuro empreendedor pensar e analisar todas as facetas de um

    novo empreendimento.

    A experincia humana demonstra que, com exceo de alguns

    gnios e grandes mestres de xadrez, os demais seres humanos tm

    limitaes para analisar situaes que envolvem muitos pontos de

    vista e, por isso, acabam privilegiando alguns desses pontos em

    detrimento de outros.

    justamente esta viso parcial do novo negcio, responsvel por

    tantos fracassos, que a elaborao do Plano de Negcio, se bem

    feita, deve evitar.

    Antes do incio de um novo empreendimento, o Plano de Negcio

    traz os seguintes benefcios:

    rene ordenadamente todas as idias e assim permite uma

    viso de conjunto de todos os pontos de vista sobre o novo

    negcio, evitando a parcialidade (a viso incompleta do

    problema) que induz a erros;

    impe a avaliao do potencial de lucro e crescimento do

    novo negcio, bem como de suas necessidades

    operacionais e financeiras;

    examina as conseqncias de diferentes estratgias

    competitivas de marketing, de vendas, de produo e de

    finanas;

    permite que todas as avaliaes e experincias sejam

    realizadas com base em simulaes devidamente

    registradas, evitando gastos e riscos de erros e acertos no

    incio de operao de um novo negcio;

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  • OPlano

    deNegcio

    Um Teste Viabilidade

    do Novo Negcio

    Objetivo do Plano

    Dicas para um

    Bom Plano de Negcio

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    O Plano de Negcio

    O Plano de Negcio orienta o empreendedor (ao iniciar uma

    atividade econmica ou expandir sua empresa) na tomada de

    decises estratgicas que evitem fatores de risco devidamente

    identificados.

    No se trata, portanto, de nenhuma receita de bolo, nem de uma

    garantia de sucesso empresarial. A tcnica em si no basta, mas,

    sem ela, aumentam muito os riscos de fracasso.

    Empreender sem planejar uma aventura que at pode dar certo,

    mas sempre um vo cego. Voc arriscaria seu dinheiro e seu

    futuro sem um planejamento do seu negcio? Intuio e capacidade

    gerencial so fatores indispensveis, mas s reunidos com o

    conhecimento tcnico ajudaro no sucesso de seu

    empreendimento.

    O Plano de Negcio permite estruturar as principais vises e

    alternativas para uma anlise correta de viabilidade do negcio

    pretendido. E mais:

    - proporciona uma avaliao prvia do negcio, antes de ser

    colocada em prtica uma nova idia, reduzindo, assim, as

    possibilidades de se desperdiarem recursos e esforos em

    um negcio invivel;

    - funciona como instrumento para a solicitao de

    emprstimos e financiamento junto a instituies financeiras

    e na busca de novos scios e parceiros; e

    - torna mais fcil o estabelecimento de uma vantagem

    competitiva que poder representar a sobrevivncia de sua

    empresa no futuro.

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    Plano de Negcio

    Por que elaborar um Plano de Negcio?

    A principal razo que um bom Plano

    aumenta significativamente as chances

    de sucesso de um novo negcio.

    O Planode Negcio

    comprovadamenteaumenta

    em at 60%as chancesde sucesso

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    a - Teste Viabilidadedo Novo Negcio

    O Plano de Negcio representa uma oportunidade nica para o

    futuro empreendedor pensar e analisar todas as facetas de um

    novo empreendimento.

    A experincia humana demonstra que, com exceo de alguns

    gnios e grandes mestres de xadrez, os demais seres humanos tm

    limitaes para analisar situaes que envolvem muitos pontos de

    vista e, por isso, acabam privilegiando alguns desses pontos em

    detrimento de outros.

    justamente esta viso parcial do novo negcio, responsvel por

    tantos fracassos, que a elaborao do Plano de Negcio, se bem

    feita, deve evitar.

    Antes do incio de um novo empreendimento, o Plano de Negcio

    traz os seguintes benefcios:

    rene ordenadamente todas as idias e assim permite uma

    viso de conjunto de todos os pontos de vista sobre o novo

    negcio, evitando a parcialidade (a viso incompleta do

    problema) que induz a erros;

    impe a avaliao do potencial de lucro e crescimento do

    novo negcio, bem como de suas necessidades

    operacionais e financeiras;

    examina as conseqncias de diferentes estratgias

    competitivas de marketing, de vendas, de produo e de

    finanas;

    permite que todas as avaliaes e experincias sejam

    realizadas com base em simulaes devidamente

    registradas, evitando gastos e riscos de erros e acertos no

    incio de operao de um novo negcio;

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  • documento bsico e indispensvel na atrao de scios e

    investidores para o novo negcio;

    funciona como uma apresentao do novo negcio tambm

    a fornecedores e clientes e, assim, pode contribuir para a

    obteno de condies favorveis e de apoio ao novo

    empreendimento;

    importante para o recrutamento de empregados,

    dando-lhes a correta perspectiva do novo negcio e as

    possibilidades de crescimento junto com o novo

    empreendimento; e

    serve para orientar os empregados e colaboradores na

    execuo das suas tarefas, de acordo com a estratgia

    competitiva definida para o novo negcio.

    A preparao do Plano de Negcio , tambm, uma excelente

    oportunidade para testar a motivao, o empenho e o

    conhecimento de possveis scios.

    Para que isso acontea, basta delegar a cada um deles a preparao

    de parte do Plano referente a atividades pelas quais sero

    responsveis e depois avaliar os resultados.

    Mediante esse processo, o futuro empreendedor vai descobrir que

    muitos dos possveis scios empolgados perdem o entusiasmo

    quando tm de trabalhar duro ou que muitos dos conhecimentos e

    experincias tidos como lquidos e certos, na hora da verdade,

    isto , na hora de serem colocados em prtica, no so to

    completos como se imaginava.

    O importante descobrir as falhas (nossas e de possveis scios)

    na fase de preparao do Plano de Negcio e no durante

    a implementao da nova empresa, o que pode gerar

    conseqncias desastrosas.

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  • documento bsico e indispensvel na atrao de scios e

    investidores para o novo negcio;

    funciona como uma apresentao do novo negcio tambm

    a fornecedores e clientes e, assim, pode contribuir para a

    obteno de condies favorveis e de apoio ao novo

    empreendimento;

    importante para o recrutamento de empregados,

    dando-lhes a correta perspectiva do novo negcio e as

    possibilidades de crescimento junto com o novo

    empreendimento; e

    serve para orientar os empregados e colaboradores na

    execuo das suas tarefas, de acordo com a estratgia

    competitiva definida para o novo negcio.

    A preparao do Plano de Negcio , tambm, uma excelente

    oportunidade para testar a motivao, o empenho e o

    conhecimento de possveis scios.

    Para que isso acontea, basta delegar a cada um deles a preparao

    de parte do Plano referente a atividades pelas quais sero

    responsveis e depois avaliar os resultados.

    Mediante esse processo, o futuro empreendedor vai descobrir que

    muitos dos possveis scios empolgados perdem o entusiasmo

    quando tm de trabalhar duro ou que muitos dos conhecimentos e

    experincias tidos como lquidos e certos, na hora da verdade,

    isto , na hora de serem colocados em prtica, no so to

    completos como se imaginava.

    O importante descobrir as falhas (nossas e de possveis scios)

    na fase de preparao do Plano de Negcio e no durante

    a implementao da nova empresa, o que pode gerar

    conseqncias desastrosas.

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    O Plano de Negcio serve para comprovar as idias e, sobretudo,

    a necessidade de realizao do futuro empreendedor. A

    preparao do Plano de Negcio no tarefa fcil. preciso

    perseverana, trabalho e muita imaginao para superar

    dificuldades que podem parecer insuperveis. necessrio saber

    conviver com frustraes quando uma idia aparentemente

    excelente se mostra invivel. Enfim, preciso um elevado grau de

    necessidade de realizao para elaborar um bom plano e obter

    sucesso em um novo negcio.

    Importncia para investidores

    O Plano de Negcio pea fundamental, requerida por potenciais

    investidores na avaliao do novo empreendimento e na tomada de

    sua deciso de participar. Em geral, possveis investidores so

    freqentemente convidados a participar de novos negcios, e sua

    deciso - a no ser que se trate de um tio rico - baseia-se, quase

    que exclusivamente, na credibilidade do futuro empreendedor,

    traduzida na clareza e na qualidade do Plano de Negcio

    apresentado.

    Investidores so pessoas ocupadas. A deciso de continuar ou no

    a estudar um novo negcio rpida, geralmente baseada numa

    breve apresentao do Plano de Negcio pelo futuro

    empreendedor. Se a apresentao consegue despertar suficiente

    interesse, os investidores geralmente se mostram ento dispostos a

    analisar mais detalhes do novo negcio.

    A experincia indica que 90% dos novos negcios so rejeitados

    pelos potenciais investidores aps a apresentao inicial do Plano

    de Negcio. Na maioria desses casos, o Plano do Negcio foi mal

    elaborado e tambm mal apresentado. No conseguiu despertar

    nesses investidores o interesse pelo novo negcio.

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    b - Objetivo do Plano

    Antes de iniciar a elaborao do Plano de Negcio,

    o empreendedor deve definir seu objetivo. Isto , se o plano

    destina-se exclusivamente a ordenar as idias e a analisar

    o potencial e a viabilidade do novo empreendimento

    ou destina-se, tambm, a atrair possveis investidores.

    O primeiro, um Plano de Negcio operacional; o segundo, um

    Plano de Negcio para obter recursos.

    Em essncia, o Plano de Negcio operacional o mesmo que o

    Plano destinado a obter recursos de possveis investidores no que

    se refere parte analtica.

    A principal diferena que o Plano de Negcio destinado a obter

    recursos traz, em acrscimo:

    - uma apresentao prpria, com o objetivo de atrair o

    interesse do investidor; e

    - uma srie de dados sobre o futuro empreendedor e sua

    equipe, dispensveis no Plano de Negcio operacional.

    O detalhamento do Plano de Negcio depende do tipo do novo

    empreendimento. Se o novo negcio basear-se em um novo

    produto, mercado ou processo, ele precisar ser melhor explicado

    do que aqueles para produtos, mercados ou processos existentes e

    bem conhecidos.

    Uma loja, uma oficina mecnica ou um distribuidor de ao podem

    operar de acordo com prticas e procedimentos estabelecidos e

    difundidos. Em alguns casos, essas prticas e procedimentos

    podem ser adquiridos sob a forma de franquias e, em outros, com

    a experincia obtida em estgios profissionais cumpridos em

    outros estabelecimentos do mesmo ramo.

    51

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    Geralmente, os possveis investidores, numa avaliao inicial,

    focalizam os seguintes aspectos do Plano de Negcio:

    conceito do negcio, isto , necessidade dos clientes,

    grupos de clientes e como atender a esta necessidade;

    caractersticas do novo negcio e do setor, particularmente

    seu potencial de lucro e crescimento;

    originalidade do empreendimento, diferenciao e

    estratgia competitiva em relao aos concorrentes;

    necessidades financeiras, fluxo de caixa, bem como retorno

    do capital investido; e

    credibilidade e qualidade da equipe gerencial, refletidas na

    sua experincia e qualidade do Plano de Negcio

    apresentado.

    Numa apresentao inicial do Plano de Negcio, uma vez

    despertado o interesse de potenciais investidores, estes

    costumam solicitar outras reunies para discutir todos os aspectos

    do novo negcio. Nessas discusses, tratam de questionar

    principalmente sobre os riscos do novo empreendimento.

    Se o futuro empreendedor tiver preparado bem seu Plano, com a

    identificao de todos os possveis riscos do novo negcio, ser

    muito mais fcil esclarecer todas as dvidas de quem vai investir

    dinheiro no negcio.

    Ao se interessarem por um setor, possveis investidores comeam

    a analisar aspectos financeiros do empreendimento, principalmente

    o fluxo de caixa. Nesta anlise, normalmente fazem sugestes,

    propem melhorias e, em geral, atuam como scios do novo

    empreendimento. Quando o Plano de Negcio atinge seu objetivo

    de atrair investimentos, o segredo passa a ser negociar bem a

    parceria conquistada.

    50

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  • Geralmente, os possveis investidores, numa avaliao inicial,

    focalizam os seguintes aspectos do Plano de Negcio:

    conceito do negcio, isto , necessidade dos clientes,

    grupos de clientes e como atender a esta necessidade;

    caractersticas do novo negcio e do setor, particularmente

    seu potencial de lucro e crescimento;

    originalidade do empreendimento, diferenciao e

    estratgia competitiva em relao aos concorrentes;

    necessidades financeiras, fluxo de caixa, bem como retorno

    do capital investido; e

    credibilidade e qualidade da equipe gerencial, refletidas na

    sua experincia e qualidade do Plano de Negcio

    apresentado.

    Numa apresentao inicial do Plano de Negcio, uma vez

    despertado o interesse de potenciais investidores, estes

    costumam solicitar outras reunies para discutir todos os aspectos

    do novo negcio. Nessas discusses, tratam de questionar

    principalmente sobre os riscos do novo empreendimento.

    Se o futuro empreendedor tiver preparado bem seu Plano, com a

    identificao de todos os possveis riscos do novo negcio, ser

    muito mais fcil esclarecer todas as dvidas de quem vai investir

    dinheiro no negcio.

    Ao se interessarem por um setor, possveis investidores comeam

    a analisar aspectos financeiros do empreendimento, principalmente

    o fluxo de caixa. Nesta anlise, normalmente fazem sugestes,

    propem melhorias e, em geral, atuam como scios do novo

    empreendimento. Quando o Plano de Negcio atinge seu objetivo

    de atrair investimentos, o segredo passa a ser negociar bem a

    parceria conquistada.

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    b - Objetivo do Plano

    Antes de iniciar a elaborao do Plano de Negcio,

    o empreendedor deve definir seu objetivo. Isto , se o plano

    destina-se exclusivamente a ordenar as idias e a analisar

    o potencial e a viabilidade do novo empreendimento

    ou destina-se, tambm, a atrair possveis investidores.

    O primeiro, um Plano de Negcio operacional; o segundo, um

    Plano de Negcio para obter recursos.

    Em essncia, o Plano de Negcio operacional o mesmo que o

    Plano destinado a obter recursos de possveis investidores no que

    se refere parte analtica.

    A principal diferena que o Plano de Negcio destinado a obter

    recursos traz, em acrscimo:

    - uma apresentao prpria, com o objetivo de atrair o

    interesse do investidor; e

    - uma srie de dados sobre o futuro empreendedor e sua

    equipe, dispensveis no Plano de Negcio operacional.

    O detalhamento do Plano de Negcio depende do tipo do novo

    empreendimento. Se o novo negcio basear-se em um novo

    produto, mercado ou processo, ele precisar ser melhor explicado

    do que aqueles para produtos, mercados ou processos existentes e

    bem conhecidos.

    Uma loja, uma oficina mecnica ou um distribuidor de ao podem

    operar de acordo com prticas e procedimentos estabelecidos e

    difundidos. Em alguns casos, essas prticas e procedimentos

    podem ser adquiridos sob a forma de franquias e, em outros, com

    a experincia obtida em estgios profissionais cumpridos em

    outros estabelecimentos do mesmo ramo.

    51

    Geralmente, os possveis investidores, numa avaliao inicial,

    focalizam os seguintes aspectos do Plano de Negcio:

    conceito do negcio, isto , necessidade dos clientes,

    grupos de clientes e como atender a esta necessidade;

    caractersticas do novo negcio e do setor, particularmente

    seu potencial de lucro e crescimento;

    originalidade do empreendimento, diferenciao e

    estratgia competitiva em relao aos concorrentes;

    necessidades financeiras, fluxo de caixa, bem como retorno

    do capital investido; e

    credibilidade e qualidade da equipe gerencial, refletidas na

    sua experincia e qualidade do Plano de Negcio

    apresentado.

    Numa apresentao inicial do Plano de Negcio, uma vez

    despertado o interesse de potenciais investidores, estes

    costumam solicitar outras reunies para discutir todos os aspectos

    do novo negcio. Nessas discusses, tratam de questionar

    principalmente sobre os riscos do novo empreendimento.

    Se o futuro empreendedor tiver preparado bem seu Plano, com a

    identificao de todos os possveis riscos do novo negcio, ser

    muito mais fcil esclarecer todas as dvidas de quem vai investir

    dinheiro no negcio.

    Ao se interessarem por um setor, possveis investidores comeam

    a analisar aspectos financeiros do empreendimento, principalmente

    o fluxo de caixa. Nesta anlise, normalmente fazem sugestes,

    propem melhorias e, em geral, atuam como scios do novo

    empreendimento. Quando o Plano de Negcio atinge seu objetivo

    de atrair investimentos, o segredo passa a ser negociar bem a

    parceria conquistada.

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • Portanto, nesses casos, o Plano de Negcio no precisa ser to

    detalhado; o importante a projeo de vendas e do fluxo de caixa

    do novo empreendimento, bem como a estratgia competitiva

    para se diferenciar dos concorrentes j estabelecidos.

    Por sua vez, voc vai ter de explicar muito bem qual a sua

    proposta, se sua empresa operar numa rea nova ou pouco

    conhecida, como a da fabricao de um novo equipamento

    mdico, ou da prestao de servios de programao e

    manuteno de robs industriais, por exemplo.

    Nesses casos, preciso uma anlise mais detalhada sobre o

    conceito do negcio, as possibilidades de mercado,

    o potencial de lucro, crescimento, etc.

    No caso do Plano de Negcio para obter recursos, essas anlises

    precisam ser bem didticas para evitar que os possveis

    investidores rejeitem o negcio por falta de entendimento. Alis,

    o que acontece na maioria das rejeies por parte de potenciais

    investidores, no caso de negcios originais.

    Quanto mais desconhecido o negcio, mais difcil convencer

    scios, investidores, empregados, fornecedores e clientes de sua

    viabilidade. Nesses casos, um bom Plano de Negcio

    fundamental para imprimir a credibilidade necessria sua

    aceitao, particularmente em relao anlise dos riscos e das

    medidas para reduzi-los. Isto porque os investidores interessados

    vo levantar todas as razes imaginveis pelas quais o novo

    negcio proposto fatalmente fracassar. A crena na viabilidade do

    novo negcio, portanto, vai depender de argumentos muito

    convincentes. O futuro empreendedor deve preparar-se para ter

    todas as respostas na ponta da lngua.

    52

    PROGER Jovem EmpreendedorMdulo 1 Saber Empreender Participante

  • Desenvolvendo qualidades na viso empreendedora

    EMPRETEC Marca Registrada do SEBRAE

    Impresso em agosto/2000

    c - Dicas para umBom Plano de Negcio

    O que fazer e no fazer

    Na elaborao do Plano de Negcio, o empreendedor deve

    sugerir algumas diretrizes gerenciais, sobre o que fazer e no fazer,

    para obter o sucesso desejado. A maioria dessas diretrizes so

    aplicveis, independentemente do objetivo do Plano de Negcio,

    seja ele operacional ou para obteno de recursos.

    Vamos a essas dicas:

    Seja sucinto

    O plano deve ser o mais conciso possvel, sem comprometer

    a clareza da exposio e sem omitir detalhes importantes,

    como, por exemplo, os riscos e medidas para reduzi-los, ou

    afast-los. No encha lingia; ningum tem pacincia para

    ler coisas sem importncia.

    O excesso de detalhes normalmente interpretado pelos

    leitores como falta de objetividade ou desconhecimento de

    aspectos realmente importantes para o sucesso do novo

    negcio. Esse tipo de avaliao indispe o leitor quanto

    viabilidade do novo empreendimento ou quanto capacidade

    do futuro empreendedor de realiz-lo com sucesso.

    Portanto, abranja no Plano todos os pontos importantes

    do novo negcio e deixe os detalhes secundrios para o

    apndice ou, melhor ainda, para esclarecimentos posteriores,

    se requeridos, por exemplo, por potenciais investidores.

    Na grande maioria dos casos, o interessado compra ou no

    a idia do Plano sem preocupar-se com muitos detalhes.

    Certamente, os detalhes secundrios no vo mudar sua

    avaliao, mas, se presentes, podem pesar negativamente,

    devido impresso que transmitem de falta de objetividade

    do empreendedor.

    53

    No caso de possveis investidores, importante lembrar que

    se tratam, geralmente, de pessoas muito ocupadas e no so

    leitores pacientes. Por isso, no Plano de Negcio destinado a

    obter recursos, deve sempre haver um sumrio executivo.

    Na maioria das vezes s este sumrio que os possveis

    investidores vo ler. Por isso, ele precisa ser muito bem

    escrito e atrair o leitor para o resto do Plano, como o trailler

    de um filme.

    No diversifique

    Assim como no desenvolvimento de um novo negcio,

    na elaborao do Plano importante no diversificar o

    empreendimento e focaliz-lo em uma ou, no mximo, duas

    linhas de produtos e mercados. preciso comer do bolo uma

    fatia de cada vez. Quem quiser abocanh-lo de uma s vez

    acabar engasgando. O mesmo acontece com um novo

    negcio. preciso primeiro desenvolver bem um produto e

    um mercado antes de pensar em diversificao.

    O Plano de Negcio muito ambicioso, com muitas linhas de

    produtos e mercados, tende a no merecer credibilidade,

    porque todo leitor experiente sabe que no possvel fazer

    tudo de uma s vez. importante definir prioridades e

    concentrar o Plano de Negcio na primeira etapa do

    desenvolvimento do novo empreendimento. As etapas

    seguintes podem ser citadas para revelar o potencial de

    crescimento do novo negcio, mas no devem ser

    consideradas no estudo de viabilidade.

    No use jarges tcnicos

    Evite termos muito tcnicos na elaborao do Plano de

    Negcio para obter recursos, tais como jarges

    especializados para descrever produtos, processos de

    produo, mercados, assim como outros aspectos do novo

    negcio.

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    Impresso em agosto/2000

    No caso de possveis investidores, importante lembrar que

    se tratam, geralmente, de pessoas muito ocupadas e no so

    leitores pacientes. Por isso, no Plano de Negcio destinado a

    obter recursos, deve sempre haver um sumrio executivo.

    Na maioria das vezes s este sumrio que os possveis

    investidores vo ler. Por isso, ele precisa ser muito bem

    escrito e atrair o leitor para o resto do Plano, como o trailler

    de um filme.

    No diversifique

    Assim como no desenvolvimento de um novo negcio,

    na elaborao do Plano importante no diversificar o

    empreendimento e focaliz-lo em uma ou, no mximo, duas

    linhas de produtos e mercados. preciso comer do bolo uma

    fatia de cada vez. Quem quiser abocanh-lo de uma s vez

    acabar engasgando. O mesmo acontece com um novo

    negcio. preciso primeiro desenvolver bem um produto e

    um mercado antes de pensar em diversificao.

    O Plano de Negcio muito ambicioso, com muitas linhas de

    produtos e mercados, tende a no merecer credibilidade,

    porque todo leitor experiente sabe que no possvel fazer

    tudo de uma s vez. importante definir prioridades e

    concentrar o Plano de Negcio na primeira etapa do

    desenvolvimento do novo empreendimento. As etapas

    seguintes podem ser citadas para revelar o potencial de

    crescimento do novo negcio, mas no devem ser

    consideradas no estudo de viabilidade.

    No use jarges tcnicos

    Evite termos muito tcnicos na elaborao do Plano de

    Negcio para obter recursos, tais como jarges

    especializados para descrever produtos, processos de

    produo, mercados, assim como outros aspectos do novo

    negcio.

    54

    Potenciais investidores no gostam de participar de negcios

    dos quais no entendem. Podem pensar que o futuro

    empreendedor tambm no o entende, se ele no sabe

    explicar esse novo negcio de forma simples e clara.

    Em se tratando de negcios, tudo o que no for claro e bem

    explicado pode gerar mal-entendidos ou desconfiana de que

    algum est querendo enganar. Por isso, o melhor ser

    simples e claro para conquistar a confiana de possveis

    investidores.

    Projete vendas com base no mercado, no na produo

    Um erro muito comum na elaborao do Plano de Negcio

    projetar as vendas com base na capacidade prevista de

    produo do novo empreendimento. Esse tipo de erro

    convite ao desastre e/ou atestado de incompetncia.

    As projees de vendas do Plano de Negcio devem estar

    baseadas na avaliao do potencial do mercado, na razo por

    que os clientes vo trocar seu dinheiro pelos produtos e por

    que vo preferi-los aos dos concorrentes. A capacidade de

    produo deve ser estimada e medida a partir dessa projeo

    de vendas, e no o contrrio.

    No faa afirmaes vagas

    Afirmaes vagas, ambguas ou que no estejam devidamente

    sustentadas no devem estar no Plano de Negcio. Para o

    leitor, o futuro empreendedor pode parecer uma pessoa com

    idias confusas e superficiais. Certamente, no uma boa

    impresso a ser transmitida a um possvel investidor.

    Na projeo de vendas, por exemplo, no basta afirmar que o

    mercado est crescendo rapidamente; preciso apoiar esta

    afirmao com dados, preferencialmente com informaes

    histricas que demonstrem a tendncia que est sendo

    projetada para o futuro.

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  • Portanto, nesses casos, o Plano de Negcio no precisa ser to

    detalhado; o importante a projeo de vendas e do fluxo de caixa

    do novo empreendimento, bem como a estratgia competitiva

    para se diferenciar dos concorrentes j estabelecidos.

    Por sua vez, voc vai ter de explicar muito bem qual a sua

    proposta, se sua empresa operar numa rea nova ou pouco

    conhecida, como a da fabricao de um novo equipamento

    mdico, ou da prestao de servios de programao e

    manuteno de robs industriais, por exemplo.

    Nesses casos, preciso uma anlise mais detalhada sobre o

    conceito do negcio, as possibilidades de mercado,

    o potencial de lucro, crescimento, etc.

    No caso do Plano de Negcio para obter recursos, essas anlises

    precisam ser bem didticas para evitar que os possveis

    investidores rejeitem o negcio por falta de entendimento. Alis,

    o que acontece na maioria das rejeies por parte de potenciais

    investidores, no caso de negcios originais.

    Quanto mais desconhecido o negcio, mais difcil convencer

    scios, investidores, empregados, fornecedores e clientes de sua

    viabilidade. Nesses casos, um bom Plano de Negcio

    fundamental para imprimir a credibilidade necessria sua

    aceitao, particularmente em relao anlise dos riscos e das

    medidas para reduzi-los. Isto porque os investidores interessados

    vo levantar todas as razes imaginveis pelas quais o novo

    negcio proposto fatalmente fracassar. A crena na viabilidade do

    novo negcio, portanto, vai depender de argumentos muito

    convincentes. O futuro empreendedor deve preparar-se para ter

    todas as respostas na ponta da lngua.

    52

    Desenvolvendo qualidades na viso empreendedora

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    O que fazer e no fazer

    Na elaborao do Plano de Negcio, o empreendedor deve

    sugerir algumas diretrizes gerenciais, sobre o que fazer e no fazer,

    para obter o sucesso desejado. A maioria dessas diretrizes so

    aplicveis, independentemente do objetivo do Plano de Negcio,

    seja ele operacional ou para obteno de recursos.

    Vamos a essas dicas:

    Seja sucinto

    O plano deve ser o mais conciso possvel, sem comprometer

    a clareza da exposio e sem omitir detalhes importantes,

    como, por exemplo, os riscos e medidas para reduzi-los, ou

    afast-los. No encha lingia; ningum tem pacincia para

    ler coisas sem importncia.

    O excesso de detalhes normalmente interpretado pelos

    leitores como falta de objetividade ou desconhecimento de

    aspectos realmente importantes para o sucesso do novo