Monumenta - Caderno de Encargos

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Eu defenderei at a morte o novo por causa do antigo e at a vida o antigo por causa do novo. Augusto de Campos

Brasil. Ministrio da Cultura. Programa Monumenta Cadernos de encargos. Braslia : Ministrio da Cultura, Programa Monumenta, 2005. 420 p. (Programa Monumenta, cadernos tcnicos 2) I. Tcnicas de preservao. II. Marco Antonio de Faria Galvo. III. Brasil. Programa Monumenta.

CDU 7.025:692

Caderno de EncargosPrograma Monumenta

A histria da arte mostra que a arquitetura sempre foi parte integrante fundamental no processo da criao artstica.... atravs das coisas belas que nos caram do passado, que podemos refazer, de testemunho em testemunho, os itinerrios percorridos nessa apaixonante caminhada, no na busca do tempo perdido, mas ao encontro do tempo que cou vivo para sempre, esta eterna presena na coisa daquela carga de amor e de saber .... Lucio Costa

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SumrioA - Introduo/histrico Introduo B - Disposies gerais Disposies gerais 01.00.00 - Estudos e projetos 02.00.00 - Contrato e caderno de encargos especco 03.00.00 - Obrigaes do contratante 04.00.00 - Obrigaes da contratada 05.00.00 - Segurana do trabalho e vigilncia C - Especicaes de materiais 01.00.00 - Generalidades 02.00.00 - Ao 02.01.00 - Ao estrutural 03.00.00 - gua 04.00.00 - Agromerantes 04.01.00 - Cimentos 05.00.00 - Agregados 06.00.00 - Argamassas 07.00.00 - Azulejos 08.00.00 - Bronze 09.00.00 - Chumbo 10.00.00 - Cobre 11.00.00 - Elastmeros 12.00.00 - Esquadrias/ferragens 13.00.00 - Ferro 14.00.00 - Hidrfugos 15.00.00 - Ladrilhos 16.00.00 - Lato 17.00.00 - Madeiras 18.00.00 - Materiais para limpeza 19.00.00 - Materiais para pinturas e tratamentos 20.00.00 - Massas plsticas 21.00.00 - Metal deploy 22.00.00 - Pedra 23.00.00 - Resinas Epxitas 24.00.00 - Taipa 25.00.00 - Telhas 26.00.00 - Tijolos 27.00.00 - Zinco D - Procedimentos de execuo 01.00.00.00 - Servios tcnicos e prossionais 01.01.00.00 - Levantamentos topogrcos 01.02.00.00 - Estudos geotcnicos 01.03.00.00 - Estudos e projetos 01.03.01.00 - Levantamentos preliminares 25 27 29 31 31 33 35 37 41 43 45 45 45 46 46 46 47 47 48 48 48 48 49 49 51 52 52 53 54 55 55 57 57 57 58 59 60 61 62 63 65 65 65 66 66

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01.03.02.00 - Fundaes e estruturas 01.03.03.00 - Arquitetura e urbanismo 01.03.04.00 - Instalaes hidro-sanitrias 01.03.05.00 - Instalaes eltricas e eletrnicas 01.03.06.00 - Instalaes mecnicas 01.03.07.00 - Instalaes de preveno e combate a incndio 01.03.08.00 - Paisagismo 01.03.09.00 - Detalhamento de mobilirio 01.04.00.00 - Oramentos/cronogramas/especicaes 01.05.00.00 - Percia e vistorias 01.06.00.00 - Maquetes e fotos 02.00.00.00 - Servios preliminares 02.01.00.00 - Aprovaes, licenas e alvars 02.02.00.00 - Limpeza e preparo do local 02.03.00.00 - Carga/transporte/descarga do entulho 02.04.00.00 - Canteiro de obra: montagem e desmontagem 02.04.01.00 - Escritrios 02.04.02.00 - Almoxarifado/depsito 02.04.03.00 - Cozinha/refeitrio 02.04.04.00 - Alojamentos/sanitrios 02.04.05.00 - Instalao provisria de gua e esgoto 02.04.06.00 - Instalao provisria de fora e luz 02.04.07.00 - Instalao provisria de telefone 02.04.08.00 - Acessos provisrios 02.04.09.00 - Tapumes/cercas 02.04.10.00 - Proteo a transeuntes 02.04.11.00 - Placas 02.04.12.00 - Sinalizao da obra 02.05.00.00 - Locaes 02.06.00.00 - Movimento de terra 02.06.01.00 - Aterro compactado 02.06.02.00 - Terrapleno 02.07.00.00 - Rebaixamento do lenol fretico 02.07.01.00 - Drenagem do terreno 02.08.00.00 - Proteo de elementos artsticos 02.09.00.00 - Prospeces em elementos artsticos 02.10.00.00 - Prospeces arquitetnicas/estruturais 02.11.00.00 - Prospeces arqueolgicas 03.00.00.00 - Andaimes/escoramentos e equipamentos 03.01.00.00 - Andaimes: montagem e desmontagem 03.01.01.00 - Madeira rolia 03.01.02.00 - Madeira serrada 03.01.03.00 - Metlicos 03.02.00.00 - Escoramento: montagem e desmontagem 03.02.01.00 - Madeira rolia 03.02.02.00 - Madeira serrada 03.02.03.00 - Metlicos

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03.03.00.00 - Equipamentos e ferramentas 03.03.01.00 - Balancins/ja 03.03.02.00 - Betoneiras 03.03.03.00 - Vibradores 03.03.04.00 - Torres/guinchos 03.03.05.00 - Furadeiras/lixadeiras 03.03.06.00 - Calhas/moites 03.03.07.00 - Bancadas/serras/tornos/outros 03.03.08.00 - Motosserras 03.03.09.00 - Ferramentas 04.00.00.00 - Demolies/remoes: com ou sem reaproveitamento 04.01.00.00 - Fundao 04.01.01.00 - Madeira 04.01.02.00 - Alvenaria de cantaria/pedra/mista 04.01.03.00 - Concreto armado/ciclpico 04.01.04.00 - Metlica 04.02.00.00 - Estrutura autnoma 04.02.01.00 - Madeira: esteio - seo de (a x b) 04.02.02.00 - Madeira: madre - seo de (a x b) 04.02.03.00 - Madeira: aspa - seo de (a x b) 04.02.04.00 - Madeira: baldrame - seo de (a x b) 04.02.05.00 - Concreto armado 04.02.06.00 - Metlica 04.03.00.00 - Paredes estruturais/vedaes 04.03.01.00 - Alvenaria de cantaria/pedra/mista 04.03.02.00 - Alvenaria de adobe 04.03.03.00 - Alvenaria de taipa e pilo 04.03.04.00 - Parede de pau-a-pique 04.03.05.00 - Alvenaria de tijolo macio 04.03.06.00 - Alvenaria de tijolo furado 04.03.07.00 - Alvenaria de bloco de concreto 04.03.08.00 - Parede de estuque 04.03.09.00 - Parede de tabique 04.04.00.00 - Arcos e abbadas 04.04.01.00 - Alvenaria de cantaria/pedra 04.04.02.00 - Alvenaria de tijolo 04.04.03.00 - Estuque 04.04.04.00 - Madeira 04.04.05.00 - Concreto 04.04.06.00 - Metlica 04.05.00.00 - Estrutura da cobertura 04.05.01.00 - Madeira: tesoura 04.05.02.00 - Madeira: caibros e ripas 04.05.03.00 - Madeira: cumeeira, tera, frechal, outros 04.05.04.00 - Estrutura metlica 04.05.05.00 - Estrutura de concreto armado 04.06.00.00 - Entelhamento

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04.06.01.00 - Telha canal de barro 04.06.02.00 - Telha francesa de barro 04.06.03.00 - Telha de brocimento 04.06.04.00 - Telha metlica 04.06.05.00 - Telha de ardsia 04.06.06.00 - Madeira 04.06.07.00 - Beirais 04.06.07.01 - Beiral simples 04.06.07.02 - Guarda-p 04.06.07.03 - Cachorro 04.07.00.00 - Revestimentos 04.07.01.00 - Emboo/reboco 04.07.02.00 - Pedra (parede) 04.07.02.01 - Pedra (piso) 04.07.03.00 - Azulejos/cermicas (parede) 04.07.03.01 - Azulejos/cermicas (piso) 04.07.04.00 - Telha de barro 04.07.05.00 - Madeira (parede) 04.07.05.01 - Madeira (piso) 04.07.06.00 - Escaiola (parede) 04.07.07.00 - Mrmore/granito (parede) 04.07.07.01 - Mrmore/granito (piso) 04.07.08.00 - Embrechado (parede) 04.07.08.01 - Embrechado (piso) 04.07.09.00 - Ladrilho hidrulico (parede) 04.07.09.01 - Ladrilho hidrulico (piso) 04.07.10.00 - Cimentados 04.07.11.00 - Chapas metlicas e outras 04.07.12.00 - Lastros/contrapisos 04.07.13.00 - Pinturas 04.07.14.00 - Tijoleira/mezanela 04.07.15.00 - P-de-moleque 04.08.00.00 - Estruturas de forros e cimalhas 04.08.01.00 - Madeira: barrotes 04.08.02.00 - Madeira: cambotas 04.08.03.00 - Madeira: engradamento 04.08.04.00 - Concreto armado 04.08.05.00 - Metlica 04.09.00.00 - Acabamentos de forros de cimalhas 04.09.01.00 - Esteira de taquara 04.09.02.00 - Tabuado: liso 04.09.02.01 - Tabuado: saia e camisa 04.09.03.00 - Gamela/caixotes - plano ou arqueado 04.09.04.00 - Estuque 04.09.05.00 - Cimalhas 04.09.06.00 - Abas/frisos 04.09.07.00 - Pinturas de lavado (corrida)

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04.10.00.00 - Vos - quadros e vedaes 04.10.01.00 - Portas de madeira e ferragens 04.10.02.00 - Janelas de madeira e ferragen 04.10.03.00 - Portas metlicas e ferragens 04.10.04.00 - Janelas metlicas e ferragens 04.10.05.00 - Gelosias/trelias 04.10.06.00 - Caixilhos 04.10.07.00 - Muxarabi 04.10.08.00 - Vergas, ombreiras e peitoris 04.11.00.00 - Instalaes 04.11.01.00 - Aparelhos e luminrias 04.11.02.00 - Louas e metais 04.11.03.00 - Tubulaes e caixas do sistema eltrico 04.11.04.00 - Tubulaes e caixas do sistema hidro-sanitrio 04.11.05.00 - Quadros e comandos 04.11.06.00 - Mquinas e equipamentos 04.12.00.00 - Diversos 04.12.01.00 - Caladas/pavimentos externos 04.12.02.00 - Bancos 04.12.03.00 - Meio-o e sarjetas 04.12.04.00 - Escadas 04.12.05.00 - Armrios 04.13.00.00 - Cargas - transporte e descarga 05.00.00.00 - Fundaes 05.01.00.00 - Trabalhos em terra 05.01.01.00 - Escavao manual - com ou sem expurgo 05.01.02.00 - Escavao mecnica 05.01.03.00 - Aterro/reaterro compactado (camadas de 0,20m) 05.01.04.00 - Drenagem/esgotamento 05.01.05.00 - Escoramento de valas/cavas 05.01.06.00 - Carga, transporte, descarga 05.02.00.00 - Consolidaes/estabilizaes 05.02.01.00 - Socalque 05.02.02.00 - Embrechamento com ou sem escaricao 05.02.03.00 - Injeo de pasta de cimento 05.02.04.00 - Reforo em concreto 05.02.05.00 - Ps de esteio 05.03.00.00 - Fundaes diretas 05.03.01.00 - Lastro de concreto magro 05.03.02.00 - Alvenaria de pedras secas 05.03.03.00 - Alvenaria de pedras argamassadas 05.03.04.00 - Alvenaria de tijolos macios 05.03.05.00 - Taipa de pilo/formigo 05.03.06.00 - Concreto armado 05.03.07.00 - Concreto ciclpico 05.04.00.00 - Fundaes profundas 05.04.01.00 - Madeira

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05.04.02.00 - Pr-moldados de concreto armado 05.04.03.00 - Metlicas 05.04.04.00 - Broca de concreto 05.04.05.00 - Estaca franki 05.04.06.00 - Estaca strauss 05.04.07.00 - Estaca raiz 05.04.08.00 - Tubules a cu aberto 05.04.09.00 - Tubules a ar comprimido 05.04.10.00 - Estacas de reao 05.04.11.00 - Ao para armaduras 05.04.12.00 - Estaca de concreto armado escavada mecanicamente 05.04.13.00 - Estaca de concreto armado pr-moldada 06.00.00.00 - Estruturas autnomas/estabilizaes 06.01.00.00 - Madeira/gaiola 06.01.01.00 - Esteio/pilares de (a x b) 06.01.02.00 - Barrotes com seo de (a x b) 06.01.03.00 - Madres ou vigas com seo de (a x b) 06.01.04.00 - Pontaletes com seo de (a x b) 06.01.05.00 - Parafusos, pregos, braadeiras e colas 06.01.06.00 - Pers metlicos para reforos 06.01.07.00 - Barras de ao para tirantes de reforos 06.01.08.00 - Madeira laminada 06.01.09.00 - Madeira macia 06.02.00.00 - Concreto armado 06.02.01.00 - Forma/desforma 06.02.02.00 - Armadura 06.02.03.00 - Concreto 06.02.04.00 - Pr-moldados 06.02.05.00 - Lajes pr-moldadas 06.02.05.01 - Lajes mistas 06.02.06.00 - Adesivos/aditivos 06.03.00.00 - Metlica 06.03.01.00 - Pers padronizados de ao 06.03.02.00 - Pers em chapa de ao dobradas 06.03.03.00 - Ferro fundido 07.00.00.00 - Paredes estruturais de vedao, pilastras, colunas 07.01.00.00 - Alvenarias estruturas/vedaes 07.01.01.00 - Taipa formigo 07.01.02.00 - Taipa de pilo 07.01.03.00 - Pedras argamassadas 07.01.03.01 - Pedra-de-mo seca 07.01.04.00 - Cantaria 07.01.05.00 - Adobes 07.01.07.00 - Tijolos macios 07.01.08.00 - Tijolo furado 07.01.09.00 - Alvenaria mista 07.01.10.00 - Estuque

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07.01.11.00 - Tabique 07.01.12.00 - Pilastras e colunas 07.01.13.00 - Tijolos laminados de barro 07.01.14.00 - Blocos de concreto 07.01.15.00 - Blocos de concreto celular 07.01.16.00 - Blocos de vidro 07.01.17.00 - Blocos slico-calcrios 07.01.18.00 - Elementos vazados cermicos 07.01.19.00 - Elementos vazados de concreto 07.01.20.00 - Madeira 07.02.00.00 - Arcos e abbadas 07.02.01.00 - Pedra 07.02.02.00 - Cantaria 07.02.03.00 - Tijolo 07.02.04.00 - Estuque armado 07.02.05.00 - Concreto armado 07.02.06.00 - Metlica 07.03.00.00 - Consolidaes/estabilizaes 07.03.01.00 - Embrechamento com ou sem escaricao 07.03.02.00 - Injeo de pasta de cimento 07.03.03.00 - Aplicao de resinas adesivas 07.03.04.00 - Argamassas 07.03.05.00 - Solo-cimento 07.03.06.00 - Ao para reforos (costuras) 07.03.07.00 - Concreto armado para reforos 07.03.08.00 - Pers/tirantes metlicos para reforos 07.03.09.00 - Consolidaes em taipa 07.04.00.00 - Painis 07.04.01.00 - Chapa compensada 07.04.02.00 - Concreto leve 07.04.03.00 - Fibrocimento 07.04.04.00 - Gesso 07.04.05.00 - Granilite 07.04.06.00 - Laminado melamnico 07.04.07.00 - Mrmore ou granito 07.04.08.00 - Tbuas 07.04.09.00 - Tela metlica 08.00.00.00 - Vos, quadros e fechamentos 08.01.00.00 - Vergas, ombreiras, peitoris e soleiras 08.01.01.00 - Cantarias/silhau/lancil 08.01.02.00 - Madeira 08.01.03.00 - Argamassa 08.01.04.00 - Concreto armado 08.01.05.00 - Metlicos 08.02.00.00 - Marcos, aduelas, alizares e aros de pedraria 08.02.01.00 - Marco de madeira/metlico 08.02.02.00 - Aduela de madeira

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Caderno de EncargosPrograma Monumenta

08.02.03.00 - Alizar de madeira 08.02.04.00 - Aro de pedraria 08.02.05.00 - Bandeira 08.03.00.00 - Fechamentos com ferragens 08.03.01.00 - Portas de madeira 08.03.01.01 - Madeira macia 08.03.01.02 - Madeira compensada 08.03.01.03 - Madeira e vidro 08.03.02.00 - Portas metlicas/grades 08.03.02.01 - Barras de ao 08.03.02.02 - Barras de alumnio 08.03.02.03 - Chapa de ao 08.03.02.04 - Chapa de alumnio 08.03.02.05 - Enrolar de ao 08.03.02.06 - Tela metlica 08.03.03.00 - Janelas de madeira 08.03.03.01 - Madeira macia 08.03.03.02 - Madeira e vidro 08.03.04.00 - Janelas metlicas 08.03.04.01 - Tela metlica 08.03.04.02 - Barras de ao 08.03.04.03 - Barras de alumnio 08.03.04.04 - Alumnio e vidro 08.03.05.00 - Portas de vidro temperado 08.03.06.00 - Venezianas 08.03.06.01 - Veneziana de madeira (janela) 08.03.06.02 - Veneziana de ao (porta) 08.03.06.03 - Veneziana de alumnio (porta) 08.03.06.04 - Veneziana de madeira (janela) 08.03.06.05 - Veneziana de ao (janela) 08.03.06.06 - Veneziana de alumnio (janela) 08.03.07.00 - Trelias 08.03.08.00 - Urupemas 08.03.09.00 - Vidros/mica 08.03.10.00 - Guarda-corpo de janelas rasgadas 08.03.11.00 - Grades 08.03.11.01 - Ao 08.03.11.02 - Ferro fundido 08.03.12.00 - Vidro temperado 08.03.13.00 - Janelas de pvc 08.03.14.00 - Esquadrias de madeira 08.03.14.01 - Calha 08.03.14.02 - Almofadas 08.03.14.03 - Lisa ou de tabuado 08.03.14.07 - Balastres 08.03.14.08 - Padieira 08.03.14.09 - culo

147 147 147 147 148 148 148 149 149 149 149 150 151 152 152 153 153 154 154 154 154 155 156 157 157 157 158 158 159 159 160 161 161 161 162 162 162 163 163 164 164 165 165 165 166 166 166

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Caderno de EncargosPrograma Monumenta

08.04.00.00 - Porto 08.04.01.00 - Barras de ao 08.04.02.00 - Barras de alumnio 08.04.03.00 - Chapa de ao 08.04.04.00 - Chapa de alumnio 08.04.05.00 - Madeira macia 08.04.06.00 - Tela metlica 08.04.07.00 - Veneziana de ao 08.04.08.00 - Veneziana de alumnio 08.05.00.00 - Ferragem 08.05.01.00 - Dobradias 08.05.01.01 - Madeira 08.05.01.02 - Couro 08.05.01.03 - Ferro 08.05.01.04 - Dobradia de cachimbo (ou gonzo) 08.05.01.05 - Palmela 08.05.02.00 - Cravo 08.05.03.00 - Escpula 08.05.04.00 - Fechaduras 08.05.05.00 - Ferrolhos (de girar ou de correr) 08.05.06.00 - Trancas 09.00.00.00 - Coberturas e beirais 09.01.00.00 - Estrutura de madeira 09.01.01.00 - Ripas com seo de (a x b) 09.01.02.00 - Caibros com seo de (a x b) 09.01.03.00 - Vigas com seo de (a x b) 09.01.04.00 - Barrotes com seo de (a x b) 09.01.05.00 - Pontaletes com seo de (a x b) 09.01.06.00 - Cachorros com seo de (a x b) 09.01.07.00 - Contrafreitos com seo de (a x b) 09.01.08.00 - Perna de tesoura com seo de (a x b) 09.01.09.00 - Tirante de tesoura com seo de (a x b) 09.01.10.00 - Pendural de tesoura com seo de (a x b) 09.01.11.00 - Mo francesa de tesoura com seo de (a x b) 09.01.12.00 - Aspas de tesoura com seo de (a x b) 09.01.13.00 - Linha alta de tesoura com seo de (a x b) 09.01.14.00 - Parafusos, pregos e colas 09.01.15.00 - Tesoura completa 09.01.16.00 - Teras 09.01.17.00 - Cumeeira 09.01.18.00 - Frechal 09.01.19.00 - Contracaibro 09.01.20.00 - Proteo contra animais alados 09.02.00.00 - Estrutura metlica 09.02.01.00 - Tesouras metlicas 09.03.00.00 - Estrutura concreto armado 09.03.01.00 - Tesouras de concreto

167 167 167 168 168 169 170 170 171 172 172 173 173 173 173 173 174 174 174 175 175 177 177 179 179 180 180 180 181 181 181 183 183 183 183 183 183 183 184 184 184 184 184 184 186 187 187

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Caderno de EncargosPrograma Monumenta

09.04.00.00 - Entelhamento e acessrios 09.04.01.00 - Telha de barro 09.04.01.01 - Canal com embocamento 09.04.01.02 - Canal sem embocamento 09.04.01.03 - Substituio de capas com aproveitamento e limpeza de bicas 09.04.01.04 - Francesa 09.04.02.00 - Telha revestida de alumnio 09.04.03.00 - Telha de brocimento 09.04.04.00 - Telha metlica 09.04.05.00 - Telha de ardsia 09.04.06.00 - Telha de madeira 09.04.07.00 - Faixas a mourisco 09.04.08.00 - Bebedouro 09.04.09.00 - Cumeeiras e espiges - com ou sem embocamento 09.04.10.00 - Calhas e rufos 09.04.11.00 - Condutores 09.04.12.00 - Fixao (ganchos, amarrao, parafusos e outros) 09.04.13.00 - Clarabia 09.04.15.00 - Telhas de concreto 09.04.16.00 - Telhas de polister com bra de vidro 09.04.17.00 - Telhas de pvc rgido 09.04.18.00 - Telhas de vidro 09.04.19.00 - Telhas de zinco 09.04.20.00 - Chapas de policarbonato 09.05.00.00 - Beirais 09.05.01.00 - Pedra 09.05.01.01 - Pedra lisa 09.05.01.02 - Cimalha em pedra 09.05.02.00 - Telha 09.05.02.01 - Beiral simples 09.05.02.02 - Beiral seveira 09.05.03.00 - Madeira 09.05.03.01 - Cimalhas em madeira 09.05.03.02 - Guarda-p 09.05.03.00 - Tijolo 09.05.04.01 - Moldurao corrida 09.05.04.02 - Platibanda 09.05.05.00 - Argamassa 09.05.06.00 - Estuque 09.05.07.00 - Lambrequim 09.06.00.00 - Cobertura provisria com ou sem estrutura 09.06.01.00 - Lonas 09.06.02.00 - Chapas galvanizadas 09.06.03.00 - Palha 09.06.04.00 - Fibrocimento 10.00.00.00 - Pisos 10.01.00.00 - Bases/estrutura

187 187 185 189 189 189 189 190 191 192 192 193 193 193 193 194 194 194 195 196 196 197 198 198 199 199 199 199 199 199 199 200 200 200 200 200 200 201 201 201 201 201 202 202 202 203 203

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Caderno de EncargosPrograma Monumenta

10.01.01.00 - Aterro compactado 10.01.02.00 - Brita ou seixo rolado 10.01.03.00 - Areia 10.02.00.00 - Acabamentos 10.02.01.00 - Terra batida 10.02.02.00 - Tijoleiras/tijolos 10.02.03.00 - Pedras/lajeadas 10.02.04.00 - Granito/mrmore 10.02.05.00 - Tacos de madeira 10.02.06.00 - Taboado corrido 10.02.07.00 - Seixo rolado 10.02.08.00 - Cermicas 10.02.09.00 - Vinlicos 10.02.10.00 - Ladrilhos hidrulicos 10.02.11.00 - Cimentado 10.02.12.00 - Mosaico portugus 10.02.13.00 - Paraleleppedo 10.02.14.00 - Blocos de concreto 10.02.15.00 - Carpete 10.02.16.00 - Parquet 10.02.17.00 - Rodap 10.02.17.01 - Madeira 10.02.17.02 - Cermica 10.02.18.00 - Borracha 10.02.19.00 - Granilite 10.02.20.00 - Intertravado 10.02.21.00 - Laminado melamnico 10.02.22.00 - Metlico 10.02.23.00 - Pastilha de vidro 10.02.24.00 - Pintura 10.02.25.00 - Piso falso 10.02.26.00 - Tbua de madeira 10.02.27.00 - Autonivelante 10.02.28.00 - Enchimento de concreto auto-celular 10.02.29.00 - Mosaico romano 10.02.30.00 - Lastro de concreto impermeabilizante 10.02.31.00 - Lastro de brita 10.02.32.00 - Lastro de concreto simples 10.02.33.00 - Faixa antiderrapante 10.02.34.00 - Argamassa de alta resistncia 11.00.00.00 - Revestimentos de paredes/tetos 11.01.00.00 - Paredes 11.01.01.00 - Chapisco 11.01.02.00 - Encascamento/enchimento 11.01.03.00 - Emboo 11.01.04.00 - Reboco 11.01.05.00 - Massa nica

203 203 203 203 203 204 205 206 208 209 210 210 210 212 213 214 214 215 215 216 216 216 216 216 217 218 219 220 221 222 222 223 224 225 225 226 226 227 227 227 229 229 229 229 229 230 230

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Caderno de EncargosPrograma Monumenta

11.01.06.00 - Gesso 11.01.07.00 - Cermica/azulejos 11.01.07.01 - Cermica 11.01.07.02 - Azulejos 11.01.07.03 - Azulejos de valor artstico 11.01.08.00 - Madeira 11.01.09.00 - Granito/mrmore 11.01.10.00 - Pedras 11.01.11.00 - Telhas 11.01.12.00 - Escaiolas 11.01.13.00 - Embrechamento de conchas com ou sem escaricao 11.01.14.00 - Chapas metlicas 11.01.15.00 - Carpetes 11.01.16.00 - Parquet 11.01.17.00 - Laminado melamnico 11.01.18.00 - Lambris 11.01.19.00 - Borracha 11.01.20.00 - Cortia 11.01.21.00 - Espelho 11.01.22.00 - Painis de alumnio composto 11.01.23.00 - Chapas de ao de perl trapezoidal 11.01.24.00 - Rejuntamentos 11.01.25.00 - Concreto, estuque e lixamento 11.01.26.00 - Ornamentos em argamassa 11.02.00.00 - Tetos em lajes, abbadas e cpulas 11.02.01.00 - Chapisco 11.02.02.00 - Emboo 11.02.03.00 - Reboco 11.02.04.00 - Massa nica 11.02.05.00 - Gesso 11.02.06.00 - Escaiola 11.02.07.00 - Madeira 11.02.08.00 - Azulejos 12.00.00.00 - Forros 12.01.00.00 - Estrutura 12.01.01.00 - Barrotes: madeira com seo de (a x b) 12.01.02.00 - Tarugamento: madeira com seo de (a x b) 12.01.03.00 - Cambotas: madeira com seo de (a x b) 12.01.04.00 - Metlica 12.01.05.00 - Concreto armado 12.01.06.00 - Sobreteto 12.02.00.00 - Acabamentos 12.02.01.00 - Esteira de taquara 12.02.02.00 - Taboado: liso ou macho-e-fmea e outros 12.02.03.00 - Taboado saia e camisa 12.02.04.00 - Painis modulados 12.02.05.00 - Estuque

232 232 232 232 234 235 236 238 238 239 239 239 239 240 240 241 242 242 243 243 244 245 246 246 246 246 246 246 247 247 247 247 247 247 249 249 249 249 249 249 250 250 250 251 251 251 251

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Caderno de EncargosPrograma Monumenta

12.02.06.00 - Placas de gesso 12.02.07.00 - Pr-fabricados/modulados 12.02.08.00 - Forro de gamela 12.02.08.01 - Forro de gamela com pintura lisa 12.02.08.02 - Forro de gamela com pintura decorativa 12.02.09.00 - Forro de caixote 12.02.10.00 - Forro de pano 12.03.00.00 - Complementos 12.03.01.00 - Abas 12.03.04.00 - Mata-juntas 12.03.05.00 - Aglomerado 12.03.06.00 - Madeira 12.03.07.00 - Placas de bra de madeira (forro pacote) 12.03.08.00 - Lminas metlicas 12.03.09.00 - Placas termoacsticas 12.03.10.00 - Plstico (pvc) 12.03.11.00 - Colmia de madeira 12.03.12.00 - Argamassa 13.00.00.00 - Tratamentos/pintura 13.01.00.00 - Imunizaes/protees 13.01.01.00 - Madeiras: pentaclorofenatos e outros 13.01.02.00 - Pedras: silicatizao, utuao e outros 13.01.03.00 - Tijoleira: leo de linhaa, diesel e outros 13.02.00.00 - Impermeabilizao/tratamento 13.02.01.00 - Argamassas 13.02.02.00 - Revestimentos 13.02.03.00 - Madeiras 13.02.04.00 - Pedras 13.02.05.00 - Metais 13.02.06.00 - Concreto 13.02.07.00 - Juntas 13.02.08.00 - Cristalizadores 13.02.09.00 - Elastmeros sintticos em mantas 13.02.10.00 - Elastmeros sintticos em soluo 13.02.11.00 - Emulso acrlica 13.02.12.00 - Manta asfltica pr-fabricada 13.02.13.00 - Resinas epxicas 13.02.14.00 - Argamassa polimrica 13.02.15.00 - Pintura betuminosa 13.02.16.00 - Tratamento de pinturas com mstique elstico 13.02.17.00 - Eorescncias 13.03.00.00 - Acstico/trmico 13.03.01.00 - L de vidro/mineral 13.03.02.00 - Isopor 13.03.03.00 - Vermiculita 13.03.04.00 - Carpete 13.04.00.00 - Pinturas e enceramentos

252 252 253 253 253 253 254 254 254 254 254 255 255 256 256 257 258 259 261 261 261 262 262 262 262 263 264 264 265 265 265 265 266 267 267 268 269 270 271 271 272 272 272 272 272 273 273

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Caderno de EncargosPrograma Monumenta

13.04.01.00 - Primer 13.04.02.00 - Ltex/pva 13.04.03.00 - leo 13.04.04.00 - Esmalte 13.04.05.00 - Grate 13.04.06.00 - Silicone 13.04.07.00 - Poliuretano 13.04.08.00 - Epxi 13.04.09.00 - Acrlica 13.04.10.00 - Borracha clorada 13.04.11.00 - Tmpera 13.04.12.00 - Caiao 13.04.13.00 - Verniz 13.04.14.00 - Enceramento 13.04.15.00 - Calafetao 13.04.16.00 - Sintecagem ou similar 13.04.17.00 - Anticorrosiva 13.04.18.00 - Impermevel mineral em p 13.04.19.00 - Texturizada 13.04.20.00 - Pintura com pigmentos vegetais 14.00.00.00 - Instalaes prediais 14.01.00.00 - Hidro-sanitrias 14.01.01.00 - gua 14.01.02.00 - gua pluvial 14.01.03.00 - Esgoto 14.01.04.00 - Drenagem 14.01.05.00 - gua quente 14.01.06.00 - Aparelhos, metais e plsticos sanitrios 14.01.07.00 - Desinfeco do sistema de gua potvel 14.01.08.00 - Reviso das instalaes hidro-sanitrias 14.02.00.00 - Eltrica e eletrnicos 14.02.01.00 - Fora e luz 14.02.01.01 - Entrada e medio em bt 14.02.01.02 - Entrada e medio em mt e at 14.02.01.03 - Iluminao e tomadas 14.02.01.04 - Redes em mdia e baixa tenso 14.02.02.00 - Telefone 14.02.03.00 - Pra-raios 14.02.04.00 - Som 14.02.05.00 - Sinalizao 14.02.06.00 - Segurana 14.02.06.01 - Alarmes incndio 14.02.06.02 - Alarme contra roubo 14.02.07.00 - Antenas coletivas de tv e fm 14.02.08.00 - Circuito fechado de tv 14.02.09.00 - Iluminao urbana 14.02.10.00 - Reviso das instalaes eltricas

274 274 274 275 275 276 277 277 278 278 278 279 280 280 280 280 280 281 282 283 285 285 286 289 292 300 300 302 303 304 304 308 309 309 310 312 313 315 316 317 318 319 321 321 322 323 323

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Caderno de EncargosPrograma Monumenta

14.03.00.00 - Mecnicas 14.03.01.00 - Ar condicionado 14.03.02.00 - Ventilao/exausto 14.04.00.00 - Preveno e combate a incndio 14.04.01.00 - Sinalizaes 14.04.02.00 - Extintores 14.04.03.00 - Caixas e hidrantes 14.04.04.00 - Porta corta-fogo 14.04.05.00 - Sistemas automticos 14.04.06.00 - Ligao denitiva de gua 14.04.07.00 - Ligao denitiva de luz e fora 14.04.08.00 - Ligao denitiva de telefone 14.04.09.00 - Ligao denitiva de esgoto 14.04.10.00 - Lixo 14.04.11.00 - Bomba 14.04.12.00 - Elevadores 14.04.13.00 - Escadas rolantes 14.04.14.00 - Relgios sincronizados 14.04.15.00 - Gs combustvel 15.00.00.00 - Servios diversos 15.01.00.00 - Escadas internas 15.01.01.00 - Madeira 15.01.02.00 - Alvenaria de pedra 15.01.03.00 - Alvenaria de tijolo 15.01.04.00 - Metlica 15.01.05.00 - Concreto armado 15.01.06.00 - Corrimo 15.01.07.00 - Quartilha 15.02.00.00 - Guarda-corpo e grades 15.02.01.00 - Madeira 15.02.02.00 - Metlicos 15.02.03.00 - Mistos 15.02.04.00 - Alvenaria de cantaria/de pedras 15.02.05.00 - Alvenaria de tijolos 15.02.06.00 - Cermica 15.02.07.00 - Concreto simples/armado 15.03.00.00 - Armrios 15.03.01.00 - Confeccionados no local/embutidos 15.03.02.00 - Pr-fabricados/modulados 15.04.00.00 - Cunhais 15.04.01.00 - Cantaria 15.04.02.00 - Madeira 15.04.03.00 - Alvenaria de tijolo, revestida 15.04.04.00 - Alvenaria de pedra, revestida 15.04.05.00 - Estuques 15.05.00.00 - Sacadas e abalcoados 15.05.05.00 - Alvenaria revestida

323 323 324 324 324 324 324 324 325 325 325 326 327 327 329 329 331 332 332 337 337 337 337 338 338 338 338 338 338 338 338 338 338 338 339 339 339 339 339 339 339 339 339 339 339 340 340

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15.05.06.00 - Metlica 15.05.07.00 - Concreto armado 15.06.00.00 - Campas de sepultura 15.06.01.00 - De madeira 15.06.02.00 - De pedra/lajeado 15.06.03.00 - De mrmore/granito 15.07.00.00 - Comunicao visual 15.07.01.00 - Quadros 15.07.02.00 - Painis 15.07.03.00 - Placas simples/adesivas 15.07.04.00 - Faixas e letras adesivas 15.07.05.00 - Pinturas indicadas 15.08.00.00 - Erradicao da vegetao 15.08.01.00 - Cortes e remoes 15.08.02.00 - Aplicao de produtos qumicos 15.09.00.00 - Conversadeira 15.09.01.00 - Revestida de madeira 15.09.02.00 - Revestida de cantaria/lajes 15.10.00.00 - Protees termo-acsticas 15.10.01.00 - Manta de l de vidro 15.10.02.00 - Argamassa de vermiculita 15.10.03.00 - Espuma de poliuretano 15.11.00.00 - Bens integrados 15.11.01.00 - Recuperao de sinos de bronze 15.11.02.00 - Recuperao de poos dgua 16.00.00.00 - Controle tecnolgico/instrumental-estrutural 16.01.00.00 - Ensaios 16.01.01.00 - gua 16.01.02.00 - Agregados para concreto 16.01.03.00 - Aos e produtos metlicos 16.01.04.00 - Cimento/cal 16.01.05.00 - Concreto/argamassa 16.01.06.00 - Solos 16.01.07.00 - Materiais cermicos 16.01.08.00 - Madeiras 16.01.09.00 - Pr-moldados de concreto 16.01.10.00 - Tijolos/telhas 16.01.11.00 - Pavimentaes 16.01.12.00 - Rochas/pedras 16.02.00.00 - Testes 16.02.01.00 - Nas instalaes prediais 16.02.02.00 - Em mquinas e equipamentos 16.02.03.00 - Provas de carga 16.03.00.00 - Instrumentao esttica 16.03.01.00 - Controle de recalque 16.03.02.00 - Controle de umidade 16.03.03.00 - Controle de tenses

340 340 340 340 340 340 341 341 341 341 341 341 341 341 341 341 341 342 342 342 342 343 343 343 344 345 345 345 345 345 345 346 346 346 346 346 346 346 346 346 347 347 347 347 347 347 347

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16.03.04.00 - Controle de leses 16.03.05.00 - Controle de enclinamento 16.04.00.00 - Instrumentao dinmica 16.04.01.00 - Controle de acelerao de estrutura 16.04.02.00 - Controle de acelerao de solo 17.00.00.00 - Agenciamento/paisagismo 17.01.00.00 - Preparao do terreno 17.01.01.00 - Limpeza e preparo da rea/locaes 17.01.02.00 - Cortes 17.01.03.00 - Aterros e reaterros compactados 17.01.04.00 - Carga, transporte e descarga 17.02.00.00 - Caladas 17.02.01.00 - Pedras, p-de-moleque, e outras 17.02.02.00 - Tijolos 17.02.03.00 - Concreto/cimentado 17.02.04.00 - Mosaico portugus 17.02.05.00 - Blocos de concreto 17.03.00.00 - Escadas 17.03.01.00 - Pedras/cantaria 17.03.02.00 - Tijolos 17.03.03.00 - Concreto simples/armado 17.03.04.00 - Madeira 17.03.05.00 - Metlica 17.04.00.00 - Muros, arrimos e guarda-corpo 17.04.01.00 - Alvenaria de pedras/cantaria 17.04.02.00 - Alvenaria de tijolos 17.04.02.01 - Simples (sem proteo de cobertura) 17.04.02.02 - Acabamento de cobertura em telha de barro 17.04.02.03 - Acabamento de cobertura em pedra plana 17.04.03.00 - Concreto armado/pr-moldado 17.04.04.00 - Gabies 17.04.05.00 - Fechamentos-divisas/alvenaria 17.04.06.00 - Taipa 17.04.07.00 - Adobe 17.05.00.00 - Pavimentos, sarjetas e meios-os 17.05.01.00 - Pedras/paralelepdedos 17.05.02.00 - Concreto/pr-moldados 17.05.03.00 - Asfltico 17.05.04.00 - Meio-o 17.05.05.00 - Sarjetas 17.06.00.00 - Jardins e equipamentos 17.06.01.00 - Preparo de solo para plantio 17.06.02.00 - Plantio de gramas 17.06.03.00 - Plantio de arbustos/rvores 17.06.04.00 - Plantio de jardins 17.06.05.00 - Bancos 17.06.06.00 - Cercas/alambrados

347 347 347 347 347 349 349 349 349 349 349 349 349 350 350 351 351 351 351 351 351 351 351 351 352 352 352 352 353 353 353 353 353 354 354 354 355 355 355 351 351 356 356 357 357 357 357

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17.06.07.00 - Elementos para recreao 17.06.08.00 - Revestimento rgido de concreto 17.06.09.00 - Revestimento articulado de concreto 17.06.10.00 - Camada de rolamento 17.06.11.00 - Pedrisco 18.00.00.00 - Servios gerais 18.01.00.00 - Administrao 18.01.01.00 - Arquiteto/engenheiro 18.01.02.00 - Auxiliar/estagirio 18.01.03.00 - Mestre 18.01.04.00 - Almoxarifado/apontador 18.01.05.00 - Vigia 18.01.06.00 - Viagens e estadas 18.01.07.00 - Tcnico em restaurao 18.02.00.00 - Materiais 18.02.01.00 - Escritrios/reprograa 18.02.02.00 - Pronto-socorro 18.02.03.00 - Segurana 18.02.04.00 - Limpeza 18.03.00.00 - Consumos/ligaes denitivas 18.03.01.00 - gua e esgoto 18.03.02.00 - Fora e luz 18.03.03.00 - Telefone 18.03.04.00 - Limpeza permanente 18.03.05.00 - Ligaes denitivas 18.04.00.00 - Transporte 18.04.01.00 - Pessoal/mo-de-obra 18.04.02.00 - Materiais 18.04.03.00 - Fretes especiais 18.05.00.00 - Entregas da obra 18.05.01.00 - Desenho nal da forma construda 18.05.02.00 - Habite-se 18.05.03.00 - Limpeza nal 18.05.04.00 - Recebimento provisrio 18.05.05.00 - Recebimento denitivo 19.00.00.00 - Elementos artsticos 19.01.00.00 - Cadastramento dos bens mveis 19.02.00.00 - Imunizao 19.03.00.00 - Restaurao 19.04.00.00 - Remoo e recolocao 19.05.00.00 - Proteo 19.06.00.00 - Restaurao de documentos/livros 19.07.00.00 - Restaurao de quadros/painis 20.00.00.00 - Equipamentos/mobilirio 20.01.00.00 - Equipamentos 20.01.01.00 - Computador 20.01.02.00 - Aparelho de telefone

357 357 358 358 358 359 359 359 359 359 359 359 359 359 359 359 360 360 360 361 361 361 361 361 361 361 361 362 362 362 362 362 362 362 362 365 365 365 365 365 365 365 365 365 367 367 367

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20.01.03.00 - Aparelho de fax 20.01.04.00 - Televiso 20.01.05.00 - Videocassete 20.02.00.00 - Mobilirio 20.02.01.00 - Mesa 20.02.02.00 - Cadeira 20.02.03.00 - Armrio 20.02.04.00 - Balco de madeira 20.02.05.00 - Vitrine E - Normas e procedimentos complementares Normas e procedimentos complementares F - Siglas Siglas G - Glossrio Glossrio H - Referncias bibliogrcas Bibliograa I - Elaborao Elaborao

367 367 367 367 367 367 367 367 367 369 371 393 395 397 399 411 413 417 419

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A - Introduo/Histrico

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A

INTRODUO

O presente Caderno de Encargos foi elaborado pelo Programa Monumenta, do Ministrio da Cultura, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento e apoio do IPHAN e UNESCO. Ao descrevermos alguns processos construtivos utilizados em obras de restauro, procuramos indicar procedimentos utilizados em vrias regies do pas, razo pela qual processos e terminologias podem diferir em certos casos. Falhas e omisses fatalmente existiro, face ao ilimitado campo em que trabalhamos. Assim, agradecemos correes ou complementaes que nos forem enviadas. Como roteiro, utilizamos a Discriminao Oramentria Bsica, elaborada e utilizada pelo IPHAN. HISTRICO A evoluo dos processos construtivos utilizados pelo homem, liga-se diretamente disponibilidade de recursos materiais existentes em seu entorno. Esse processo, aliado aos materiais utilizados, resulta na expresso formal das idias construtivas. Dos primeiros abrigos naturais ao uso do concreto armado nas construes, foi percorrido um longo caminho. Nesse percurso, muitas conquistas, como o invento do vidro, do metal e do plstico, acabaram por relegar ao quase esquecimento materiais como a taipa e a telha manual alm de artices como o ferreiro e o canteiro. Para melhor compreenso desses processos construtivos da tcnica do restauro, interessante uma breve retrospectiva dos cinco ltimos sculos. Chegando os europeus ao novo mundo, encontraram tcnicas construtivas nativas peculiares. Os espaos construdos articulados, com funo social adequada aos condicionantes climticos e elaborados com um saber renado, considerando-se um universo restrito madeira, folhas de palmeira e cip. Preenchiam as necessidades dos nativos mas eram insucientes aos conquistadores. Tem incio a grande aventura inconsciente de comear a fazer um novo pas. Cada mestre, ocial ou aprendizpedreiro, taipeiro, carpinteiro, alvanu trazia a lembrana da sua provncia e a experincia do seu ofcio. Da a simultnea adoo, logo de incio, das diferenciadas feies arquitetnicas de cada modo de construir: a taipa de sebe, ou de mo (pau-a-pique), o adobe, a alvenaria de tijolo, a pedra e a cal. Dessa variada aplicao de processos construtivos nos dois primeiros sculos, com o tempo e as circunstncias locais, a preferncia por uma determinada tcnica se foi denindo: a taipa de pilo, encontrando terreno propcio, xou-se principalmente em So Paulo; a alvenaria de tijolo oresceu mais em Pernambuco e na Bahia; nas terras acidentadas de Minas, onde os caminhos acompanhavam as cumeadas, com as casas despencando pelas encostas, o pau-a-pique sobre baldrames de pedra foi a soluo natural; j no Rio de Janeiro, a fartura de granito marcou a perspectiva urbana com a seqncia ritmada das ombreiras e vergas de pedra - suporte e arquitrave.(Lucio Costa-Pgina 453-in Registro de uma Vivncia) A partir do sculo 17, as obras de maior importncia utilizaram a pedra de lioz, preparada em Portugal, que, em grande quantidade, vinha como lastro nos pores das naus portuguesas. Eram empregadas nos cunhais, nas molduras de portas e janelas ou nas cimalhas de frontes e torres. Nas estruturas maiores, a pedra talhada foi empregada integralmente, como, por exemplo, nas Igrejas da S e da Conceio da Praia, em Salvador, Bahia.

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A valorizao da obra edicada, como testemunho da histria da arte e das tcnicas construtivas, remonta Grcia e Roma Antiga ( in - Vitruvio - Os dez Livros de Arquitetura pg 37). Entretanto, somente a partir do Renascimento, surge o interesse pela conservao dos monumentos da Antigidade. Ao nal do sculo 18, com a Revoluo Industrial, amadurecem os conceitos modernos de preservao histrica; e no Brasil, no comeo deste mesmo sculo, comea a saga de conquista do interior do pas, com a descoberta de ouro e diamantes nas atuais regies de Minas Gerais, Gois e Mato Grosso. Declina a atividade aucareira no litoral e a Linha de Tordesilhas, qual arco tensionado pela echa, empurrada pela bota bandeirante muito para oeste. Novos ncleos habitacionais so constitudos no entorno das jazidas minerais. O eixo econmico deslocado do Nordeste para o Centro-sul e a capital, de Salvador para o Rio de Janeiro. As fronteiras ocidentais so demarcadas e algumas fortalezas, construdas desde o Sul at a Amaznia, tornam irreversvel a conquista do atual territrio brasileiro. O sculo 20 traz intenso processo de urbanizao e, com ele, a destruio parcial do acervo histrico de muitas cidades, principalmente So Paulo e Rio de Janeiro. Em outra vertente, a estagnao econmica, por diversos fatores, preserva ncleos setecentistas e oitocentistas. Ouro Preto, Tiradentes, Diamantina, Gois, Lenis, Cachoeira, Parati, Aracati, So Cristvo e Alcntara so alguns exemplos em distintas pocas e regies. Mas a preservao, enquanto procedimento legal, surge apenas em 1936, com a criao do Servio do Patrimnio Histrico e Artistico Nacional - SPHAN, e, em 1937, com o Decreto-Lei n 25, onde se apia at hoje a proteo do Patrimnio Cultural brasileiro. Assim, ao restaurador e conservador de monumentos e conjuntos histricos, apoiado nos estudos do erudito, cabe consolidar a obra arquitetnica, o quanto possvel, faz-la voltar ao seu estado de origem, mant-la e preservar as condies de ambincia necessrias adequada valorizao. Para tanto utiliza-se da prvia anlise dos seus elementos, dos indcios encontrados na obra ou fornecidos pela documentao pesquisada, da comparao com outras edicaes do pas ou do exterior. E isto, quer se trate de edicao tombada isoladamente ou de parte do conjunto arquitetnico ou urbanstico. Em ambos os casos, os fatores a considerar so o da estabilidade da obra quase sempre lesionada e sua conservao, o da restaurao propriamente dita e o da preservao pela ambincia. Quanto preservao de conjuntos arquitetnicos ou urbansticos, entre outros fatores mais complexos, devem-se considerar a infra-estrutura urbana; o grau de degradao ou de desenvolvimento socioeconmico da populao; as medidas corretivas, quer visando levantar o nvel socioeconmico vigente, quer visando ordenar o desenvolvimento urbano, etc. Em geral, as guras do erudito e do restaurador se confundem numa s pessoa, por fora das circunstncias.(in. Restaurao e Conservao dos Monumentos Brasileiros - Fernando M. Leal - pg.16) Finalmente, devemos considerar a diferena fundamental existente entre uma construo civil normal e a obra de restauro nas edicaes consideradas bens patrimoniais. No primeiro caso, damos incio obra a partir de um projeto tcnico completo e um terreno livre para a implantao. No segundo caso, so as condies da edicao que determinam o desenvolvimento dos trabalhos. Ao desenvolvermos a obra, mesmo que os tcnicos sejam experientes, podem surgir situaes imprevisveis determinando alteraes no resultado do restauro, vez que o projeto, as prospees iniciais e os documentos histricos sobre a edicao nem sempre fornecem todos os elementos necessrios correta compreenso. A pesquisa histrica dever propiciar o conhecimento do processo construtivo, das intervenes ocorridas, a deteco de eventuais anomalias e respectivas solues que, muitas vezes, requerem tempo e equipe multidisciplinar. O respeito ao bem a ser restaurado, autenticidade dos materiais e aos processos construtivos que vo manter o valor histrico e artstico, valorizando as contribuies de distintas pocas. So as tcnicas que tm de ser adaptadas aos princpios que importe salvaguardar e no estes serem adaptados s prticas usuais que essas tcnicas envolvam.(....) O patrimnio de um povo constitui uma de suas heranas mais importantes e, simultaneamente, um legado essencial s geraes futuras, que julgaro de forma implacvel os erros e omisses cometidas no presente.( in: A Conservao do Patrimnio Histrico Edicado Fernando M. A. Henriques)

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B - Disposies Gerais

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B

DISPOSIES GERAIS

Os preceitos, especicaes e procedimentos contidos neste caderno de encargos devero ser rigorosamente obedecidos, valendo como se efetivamente fossem transcritos nos contratos para execuo de obras de preservao de edicaes de interesse do patrimnio cultural. 01.00.00 - ESTUDOS E PROJETOS 01.01.00 - Contratada, na condio de integral responsvel pela qualidade e segurana dos servios, compete analisar e deliberar da convenincia de obter, sua custa, estudos complementares de sondagens, testes, ensaios e pesquisas de caracterizao do subsolo (terreno) que julgar necessrios. Os estudos, testes, ensaios e pesquisas devero ser norteados pelos cdigos e posturas ociais relativos localidade onde ser executada a obra, bem como pelas normas da ABNT atinentes. 01.02.00 - Os projetos, especicaes e demais disposies fornecidas pelo Contratante e que integram o contrato devero ter estrita e total observncia na execuo dos servios e obra. Compete Contratada elaborar, de acordo com as necessidades da obra ou a pedido da Fiscalizao, desenhos de detalhes de execuo, os quais sero previamente apreciados e, se for o caso, aprovados pelo Contratante ou Fiscalizao. Durante a execuo da obra, poder o Contratante apresentar desenhos complementares, os quais devero ser devidamente autenticados pela contratada. 01.03.00 - As alteraes de projetos, que durante a execuo da obra se mostrarem necessrias, devero ser devidamente justicadas e processadas de acordo com as disposies contratuais atinentes. Compete Contratada, quando da execuo, registrar e atualizar todos os projetos e, ao nal da obra, entregar Contratante um jogo completo de desenhos e detalhes como construdo (As built).

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02.00.00 - CONTRATO E CADERNO DE ENCARGOS ESPECFICO

02.01.00 - Devero estar consubstanciadas, no contrato e nos documentos, que o integraro, as condies e disposies relativas ao objeto, responsabilidade e garantia, valor e forma de pagamentos, regime de execuo, prazos e cronogramas, orientao geral e scalizao, paralisao da obra, pedido de prorrogao de prazos, dirio da obra, multa, impugnaes de servios, alterao de projetos, placa da obra, recebimentos provisrio e denitivo e outras. 02.02.00 - O Caderno de Encargos Especco conter as especicaes detalhadas dos servios peculiares a cada obra e poder conter, eventualmente, especicaes de materiais, equipamentos e procedimentos de execuo complementares ao estabelecido neste Caderno de Encargos. 02.03.00 - Para efeito de deliberao relativa divergncia entre os documentos contratuais ca estabelecido que: a) caso haja divergncia entre o Caderno Geral e o Caderno Especco, prevalecer esse ltimo; b) caso haja divergncia entre os Cadernos de Encargos e os desenhos do projeto de arquitetura, prevalecero os Cadernos de Encargos; c) caso haja divergncia entre os Cadernos de Encargos e os desenhos dos projetos complementares, estrutural e de instalaes, prevalecero esses ltimos; d) caso haja divergncia entre as cotas dos desenhos e suas dimenses medidas em escala, a Fiscalizao, sob consulta prvia, denir a dimenso correta; e) caso haja divergncia entre desenhos de escalas diferentes, prevalecero os de maior escala; f) caso haja divergncia entre desenhos ou documentos de datas diferentes, prevalecero os mais recentes; e, g) em casos de dvidas quanto interpretao de projetos, desenhos, normas, especicaes, procedimentos ou qualquer outra disposio contratual, ser consultado o Contratante. 02.04.00 - De qualquer deciso da Fiscalizao relativa a assuntos no previstos no contrato e seus anexos, haver recursos s instncias superiores da Contratante, para as quais dever apelar a Contratada, todas as vezes que se julgue prejudicada.

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03.00.00 - OBRIGAES DO CONTRATANTE 03.01.00 - Fornecer Contratada todos os projetos, desenhos, normas, especicaes e procedimentos necessrios execuo dos servios a que se refere o contrato. 03.02.00 - Permitir Contratada a instalao do Canteiro de Obra, obras provisrias, para uso de seus empregados e prepostos, em local indicado no projeto ou, quando omisso este, a critrio da Fiscalizao. 03.03.00 - Efetuar os pagamentos devidos nas condies estabelecidas pelo contrato. 03.04.00 - Designar representante para acompanhamento e scalizao das obras. 03.05.00 - Responder s solicitaes da Contratada no Dirio de Obra, para deliberaes relativas ao incio, desenvolvimento e aprovaes de etapas e frentes de servios.

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04.00.00 - OBRIGAES DO CONTRATADO

04.01.00 - Observar as prticas de boa execuo, interpretando as formas e dimenses indicadas nos projetos e desenhos com delidade, empregando somente material com a qualidade especicada. 04.02.00 - Providenciar para que os materiais estejam, a tempo, na obra para fazer cumprir os prazos parciais e totais xados nos cronogramas anexos ao contrato. 04.03.00 - Manter, na obra, o nmero de funcionrios e equipamentos sucientes para cumprir os prazos parciais e total xados nos cronogramas anexos ao contrato. 04.04.00 - Supervisionar e coordenar os trabalhos de eventuais subcontratadas, assumindo total e nica responsabilidade pela qualidade e cumprimento dos prazos de execuo dos servios. 04.05.00 - Garantir o apoio necessrio administrao dos servios, principalmente para que sejam recolhidos, dentro do prazo, os impostos e taxas de contribuies previdencirias. 04.06.00 - Efetuar o pagamento de todos os impostos e taxas incidentes ou que venham a incidir durante a execuo, at a concluso dos servios sob sua responsabilidade. Cumprir a legislao trabalhista vigente, responsabilizando-se pelo pagamento de quaisquer contribuies da previdncia social e legislao trabalhista, inclusive das subcontratadas. 04.07.00 - Efetuar, periodicamente ou quando solicitada pela Fiscalizao, a atualizao dos cronogramas e previses de desembolso, de modo a manter o Contratante perfeitamente informado sobre o andamento dos servios. 04.08.00 - Instalar Canteiro de Obra compatvel com o porte da edicao a ser preservada (interveno), bem como efetuar pontualmente o pagamento de todos os encargos decorrentes da instalao e manuteno desse canteiro. 04.09.00 - Executar os servios dentro da melhor tcnica, obedecendo rigorosamente s instrues do Contratante no que diz respeito ao atendimento dos projetos, das especicaes, dos desenhos do cronograma e das normas da ABNT. 04.10.00 - Fornecer, quando solicitados e sem nus para o Contratante, prottipos de materiais e equipamentos para a anlise e aprovao da Fiscalizao, como tambm oramentos referentes a servios extracontratuais.

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04.11.00 - Fornecer ao Contratante, quando previsto no contrato, a implantao de sistema de controle e apropriao de custos da obra, planilhas com dados tcnicos por ele indicados e admitir, no decorrer da obra, a presena de tcnicos credenciados para esta apropriao, facilitando a tarefa dos mesmos. 04.12.00 - Acatar as decises do Contratante e da Fiscalizao. 04.13.00 - Requerer e obter, junto ao INSS, a documentao necessria ao licenciamento de execuo nos termos da legislao vigente e, junto ao CREA, a Anotao de Responsabilidade Tcnica ART, bem como apresentar, quando concludos os servios, os documentos comprobatrios de quitao e recolhimento do FGTS, seu e das subcontratadas, sob pena de exercer o Contratante o direito de reteno das importncias ainda devidas, at a expedio dos aludidos documentos. 04.14.00 - Comunicar Fiscalizao qualquer erro, desvio ou omisso, referente ao estipulado nos desenhos ou especicaes, ou em qualquer documento que faa parte integrante do contrato. 04.15.00 - Retirar do canteiro de obra todo o pessoal, mquinas, equipamentos, instalaes provisrias e entulhos dentro de prazo estipulado no contrato. No caso do no cumprimento desse prazo, os servios podero ser providenciados pelo Contratante, cabendo Contratada o pagamento das respectivas despesas. 04.16.00 - Acatar as instrues e observaes que emanarem do Contratante ou da Fiscalizao, refazendo qualquer trabalho no aceito. 04.17.00 - Corrigir, s suas expensas, quaisquer vcios ou defeitos na execuo dos servios ou obra, objeto do contrato, bem como se responsabilizar integralmente por danos causados ao Contratante e a terceiros, decorrentes de sua negligncia, impercia ou omisso. 04.18.00 - Adotar todas as precaues e cuidados no sentido de garantir a estabilidade de prdios vizinhos, canalizaes e redes que possam ser atingidos, pavimentaes e outros bens de propriedade do Contratante ou de terceiros e, ainda, a segurana de operrios e transeuntes, durante a execuo da obra. 04.19.00 - Obedecer e fazer observar as leis, regulamentos, posturas federais, estaduais e municipais aplicveis, responsabilizando-se integralmente pelas conseqncias de suas prprias transgresses e de seus prepostos, inclusive de suas subcontratadas e respectivos prepostos. 04.20.00 - Todos os encargos derivados das Leis Sociais e Trabalhistas em vigor correro por conta da Contratada, que providenciar o seu el recolhimento. A apresentao dos comprovantes dos recolhimentos ser indispensvel ao pagamento das parcelas mensais, bem como devoluo das retenes, conforme estabelecer o contrato. 04.21.00 - Providenciar os seguros exigidos por Lei, inclusive contra acidentes de trabalho, de responsabilidade civil contra danos causados a terceiros, correndo por sua conta e risco a responsabilidade por quaisquer riscos e danos ocorridos, conforme captulo especco do contrato.

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04.22.00 - A Contratada no poder subcontratar parcialmente as obras contratadas, sem obter prvio consentimento por escrito do Contratante. Na hiptese de ser autorizada a realizar a subcontratao, a Contratada diligenciar junto a esta no sentido de serem rigorosamente cumpridas as obrigaes contratuais, especialmente quanto el e perfeita execuo dos servios subcontratados, cando solidariamente responsvel, perante o Contratante, pelas obrigaes assumidas pela subcontratada. 04.23.00 - A Contratada no poder, sob nenhum pretexto, subempreitar totalmente os servios contratados. 04.24.00 - Todos os encargos derivados das Leis Sociais e Trabalhistas em vigor correro por conta das subcontratadas, sendo, porm da responsabilidade da Contratada, perante o Contratante, o el recolhimento destas taxas. A apresentao dos comprovantes dos recolhimentos ser indispensvel ao pagamento das parcelas mensais, bem como devoluo das retenes. 04.25.00 - Fica reservado ao Contratante o direito de empreitar, a seu critrio, outros trabalhos relacionados com os servios adjudicados Contratada. A Contratada dever coordenar adequadamente os seus servios, como os servios subcontratados. 04.26.00 - Providenciar o fornecimento de gua e energia eltrica para a execuo dos servios, correndo por sua conta quaisquer nus relativos a este fornecimento, bem como as despesas com o respectivo consumo, durante o prazo contratual. 04.27.00 - Proceder limpeza peridica da obra, com a remoo do entulho resultante tanto do interior, como do canteiro de servio. 04.28.00 - Levar, imediatamente, ao conhecimento do Contratante e da Fiscalizao qualquer fato extraordinrio ou anormal que ocorra durante o cumprimento do contrato, para adoo imediata das medidas cabveis. 04.29.00 - Comunicar, de imediato, ao Contratante ou Fiscalizao qualquer achado de interesse histrico, cientco ou econmico, em especial de natureza arqueolgica, que ocorra durante a vigncia do contrato. 04.30.00 - Manter no Canteiro da Obra, em condies de fcil acesso pela Fiscalizao, o Dirio de Obra, conforme modelo fornecido pelo Contratante. 04.31.00 - Providenciar as ligaes denitivas de gua e energia eltrica e, se necessria e vivel, a ligao telefnica, assumindo todos os nus decorrentes destas providncias.

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05.00.00 - SEGURANA DO TRABALHO E VIGILNCIA

05.01.00 - Precaues Antes do incio dos servios, a Contratada dever apresentar Fiscalizao o responsvel pela execuo dos servios a realizar, ocasio em que sero xadas as precaues especcas ligadas natureza dos trabalhos. 05.02.00 - Inspees de Segurana Sero realizadas inspees peridicas no Canteiro de Obra da Contratada, a m de vericar o cumprimento das determinaes legais, o estado de conservao dos dispositivos protetores do pessoal e das mquinas, bem como para scalizar a observncia dos regulamentos e normas de carter geral. Contratada compete acatar as recomendaes decorrentes das inspees e sanar as irregularidades apontadas. 05.03.00 - Comunicao de Acidentes Caber Contratada fazer a comunicao, da maneira mais detalhada possvel, por escrito, de todo tipo de acidente, inclusive princpio de incndio. 05.04.00 - Equipamento de Proteo Individual (EPI) A Contratada fornecer aos seus empregados todos os equipamentos de proteo individual de carter rotineiro, tais como: capacete de segurana, protetores faciais, culos de segurana contra impactos, culos de segurana contra radiaes, culos de segurana contra respingos, luvas e mangas de proteo, botas de borracha, calados de couro, cintos de segurana, respiradores contra p e outros. 05.05.00 - Higiene de responsabilidade da Contratada manter em estado de higiene todas as instalaes do Canteiro de Obras, devendo permanecer limpas, isentas de lixo, detritos em geral, e de forma satisfatria ao uso. 05.06.00 - Primeiros Socorros Caber Contratada manter, no Canteiro de Obras, todos os medicamentos bsicos para o atendimento de primeiros socorros. 05.07.00 - Exigncias de Proteo Contra Incndio A Contratada dever manter, no Canteiro de Obras, os equipamentos de proteo contra incndio, na forma da legislao em vigor.

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05.08.00 - Disposies Finais Caber Contratada obedecer todas as normas legais que se relacionam com os trabalhos que executa e respeitar as disposies legais trabalhistas da Engenharia de Segurana, Higiene e Medicina do Trabalho. 05.09.00 - Vigilncia Caber a Contratada manter, no Canteiro de Obra, vigias que controlem a entrada e sada de todos os materiais, mquinas, equipamentos e pessoas, bem como manter a ordem e disciplina em todas as dependncias da obra.

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C - Especificaes de Materiais

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C01.00.00 - GENERALIDADES

ESPECIFICAES DO MATERIAL

01.01.00 - Todos os materiais a empregar nas obras devero ser novos, comprovadamente de primeira qualidade, devendo satisfazer rigorosamente as especicaes do Projeto. Eventualmente, em se tratando de obras de restauro, podero ser indicados materiais reutilizados da prpria obra ou de outra procedncia. 01.02.00 - Se eventualmente condies ou circunstncias indicarem a substituio de algum material especicado no presente Caderno de Encargos, a troca s poder ser efetivada com a aprovao por escrito da Fiscalizao, ouvido o autor do projeto. 01.03.00 - A substituio, quando aceita, ser regida pelo critrio de analogia ou similaridade. 01.03.01 - Para o caso, considera-se analogia total ou equivalncia quando o material desempenha idntica funo construtiva e apresenta, as mesmas caractersticas tcnicas. 01.03.02 - Analogia parcial ou semelhana considera-se quando desempenham idntica funo construtiva mas no apresentam as mesmas caractersticas tcnicas. 01.03.03 - Em caso de equivalncia, a substituio se dar sem compensao nanceira para as partes. 01.03.04 - Em caso de semelhana, a substituio se dar com a correspondente compensao nanceira para uma das partes.

02.00.00 - AO

Produto siderrgico base de liga de ferro, obtido por via lquida, com teor de carbono at 1,7%. O ao doce pode conter entre 0,15% e 0,30% de teor de carbono, permitindo trabalhos de tmpera, forja e solda. O ao duro entre 0,45% e 0,85% de teor de carbono. 02.01.00 - Ao estrutural So perlados e destinados execuo de estruturas, classicados em PA-37 e PA-45, e cujos ensaios de trao e dobramento satisfaam respectivamente MB-4 e MB-5

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03.00.00 - GUA

A gua destinada preparao de argamassas, concretos etc. dever ser potvel, limpa, pura e estar em temperatura adequada, obedecendo ao disposto na NB-1 e PB-19.

04.00.00 - AGLOMERANTES

04.01.00 - Cimentos 04.01.01 - Cimento portland - obtido pela pulverizao do clnquer (resultante da calcinao de mistura devidamente proporcionada de materiais calcrios e argilosos), com adio de gesso. Dever ser de fabricao recente, em embalagem original e ser armazenado em local coberto, livre de umidade. Dever obedecer EB-1. 04.01.02 - Cimento portland branco - no que couber, obedecer s mesmas especicaes de 04.01.01. 04.01.03 - Cimento portland pozolnico - obtido pela mistura homognea de um clnquer Portland e materiais pozolnicos modos em conjunto ou separadamente, quando se adiciona uma ou mais formas de sulfato de clcio. 04.02.00 - Gesso - termo genrico de uma famlia de aglomerantes simples constitudo basicamente de sultos mais ou menos hidratados e anidros de clcio. 04.02.01 - Gesso calcinado - obtido pela calcinao da gipsita natural (sulfato de clcio com duas molculas de gua) em geral acompanhado de impurezas como SiO, Al2O, CaCO, MgO, em total no ultrapassado de 6%. 04.02.02 - Gesso de estuque - conter, no mnimo, 70% de gesso calcinado. 04.02.03 - Gesso para revestimento - conter, no mnimo, 60% de gesso calcinado. 04.03.00 - Cal - decomposio trmica dos calcrios, dolomitos e conchas calcrias resultando na formao de dois produtos, cal e dixido de carbono. 04.03.01 - Cal virgem - resulta da dissociao trmica do calcrio/dolomito/concha calcria. 04.03.02 - Cal hidratada - resulta do prosseguimento do processo industrial que d origem a cal virgem. A reao qumica se d com a presena de gua. Dependendo do volume de gua utilizada para a reao, o produto pode ser seco ou com aspecto pastoso. 04.03.03 - Caulim - designao do silicato hidratado de alumnio, argila branca frivel, refratria, utilizada na fabricao de porcelana e na composio de argamassa de assentamento e rejuntamento de pastilhas.

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05.00.00 - AGREGADOS

Devero obedecer s especicaes das EB-4, MB-6, MB-7, MB-9 e MB-10, no que couber. 05.01.00 - Areia - Agregado mido, dever ser slico-quartzoza, gros inertes e resistentes, limpa e isenta de impurezas e matria orgnica. So classicadas em grossas (granulometria entre 4,8mm e 0,84mm), mdias (0,84mm e 0,25mm) e nas (0,25mm e 0,05mm). 05.02.00 - Brita - Agregado grado. a pedra proveniente do britamento de rochas estveis, de dimetro mnimo igual ou superior a 4,8mm. Classicam-se comercialmente em brita n 1 - de 9,5 a 19mm, brita n2 - de 19 a 38mm, brita n3 - de 38 a 76mm. 05.03.00 - Pedregulho - Agregado grado, natural de rio, com dimetro mnimo igual ou superior 4,8mm e inferiores a 76mm. 05.04.00 - Argila expandida - Agregado obtido pela expanso da argila natural, sob processo trmico. Gros de granulometria variada, de formato arredondado regular, com ncleo formado por massa esponjosa micro-celular. 05.05.00 - Vermiculite - Obtida pela calcinao do mineral laminar micceo. Tem forma granular e usada como agregado leve em impermeabilizaes ou isolamento trmico.

06.00.00 - ARGAMASSAS Misturas compostas de aglomerantes e de gua, s quais se incorpora um material inerte: a areia. Os aglomerantes podero ser o cimento, a cal ou o gesso. As argamassas podero ser de cal, de cimento ou mistas, podendo seu preparo ser manual ou mecnico. Toda argamassa que contenha cimento dever ser aplicada imediatamente aps adio do mesmo, devendo, portanto, ser preparada em quantidades compatveis com o tempo de aplicao. No preparo devero ser misturados, a seco, a areia e o cimento ou a cal, at a colorao uniforme. Em seguida, dever ser adicionada a gua em quantidade adequada at ser conseguida a consistncia desejada.

07.00.00 - AZULEIJOS Ladrilho de corpo cermico, vidrado na face aparente. Sua composio heterognea, constituindo-se de duas partes: a - base ou tardoz, argila (silicato de alumnio aquoso); b - cobertura (esmalte).

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Fachada de azulejos Recife, PE

Azulejo em parede interna Solar Berquo, Salvador, BA

08.00.00 - BRONZE

Liga de cobre e estanho com ou sem adio de elementos secundrios. Pode ser apresentada em cor natural ou colorida por tratamento qumico. 08.01.00 - Sino de bronze - Instrumento obcnico de sonoridade rica, varivel de acordo com o tamanho e espessura. Pode ser percutido internamente por um badalo ou externamente por um martelo. Em geral, instalado em torres ou campanrios. 09.00.00 - CHUMBO

Em lenol ou chapa ser laminado, novo, de espessura uniforme, textura homognea, dctil, isento de rasges, marcas ou impurezas.

10.00.00 - COBRE Quando em chapa dever ser tenaz, do tipo renado a fogo, com teor mnimo de pureza de 99,85%. As chapas devero satisfazer ao ensaio de dobramento 180o e as do tipo macio devero permitir seu dobramento em bloco, sem estalar ou ssurar.

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11.00.00 - ELASTMEROS Borracha sinttica e correlata compreendendo grande nmero de materiais elsticos, alguns semelhantes borracha sinttica e outros com propriedades completamente diferentes. 11.01.00 - Neoprene - Polmero de cloroprene, apresentando alta resistncia trao e degenerao oxidativa, sendo mais resistente aos efeitos da luz que qualquer outra borracha, alm de resistente ao fogo. 11.02.00 - Silicone - Grupo de compostos semi-orgnicos em forma de uidos, resinas, graxas e elastmeros indiferentes ao calor, repelentes gua e resistentes oxidao. 11.03.00 - Emulses betuminosas - Constitudas por suspenso em gua de glbulos de betume. Seu grau de estabilidade varivel conforme o processo de fabricao e o m requerido. Sua aplicao feita a frio e apresenta possibilidade de emprego sobre superfcies midas. 11.04.00 - Emulses asflticas - Constitudas por rochas sedimentrias realmente calcrias e impregnadas naturalmente de betume, com quase todas as aplicaes das emulses betuminosas. Podem ser empregadas com materiais de enchimento como cimento, areia ou diludas em gua para apresentar a consistncia desejada.

12.00.00 - ESQUADRIAS / FERRAGENS

Conjunto de peas utilizadas para fechamento de um vo. O conjunto pode fechar portas, janelas, culos e seteiras. Os limites do vo podem ser guarnecidos com peas de madeira, pedra e, mais modernamente, com ferro ou mesmo plstico. Quando em pedra, podem receber peas de madeira chumbadas, que vo receber as folhas. Neste caso denominam-se aro de pedraria ou de cantaria. Quando o vo guarnecido unicamente por madeira, denomina-se aro de madeira ou batentes. O lado externo das folhas denomina-se face e a interna, tardoz*. 12.01.00 - Janela - Conjunto formado por ombreiras, verga, peitoril, folhas e ferragens, destinado iluminao e ventilao de um ambiente. Quando as janelas so colocadas na face externa de paredes espessas, a parte interna gera chanfros e, neses casos, denominam-se vos ensutados ou alargados. Estes chanfros, em diagonal, aumentam o contorno interno da abertura e podem abrigar conversadeiras, pequenos bancos laterais. Nestes casos, tambm a parte superior recebe uma pea de madeira, na maioria das vezes inclinada, denominada padieira, que suporta o balano da alvenaria. Quando a luz vai da verga ao piso, denomina-se janela rasgada e recebe peitoril, entalado ou sacado. A parte de alvenaria sob a janela, da espessura desta, denomina-se pano de peito ou dorso e pode ser substituda por grade. As vergas podem ser retas ou arqueadas.

(*) Obs.: Optou-se por estender este item (12.01 a 05), mesmo fugindo ao escopo da ESPECIFICAO, por entendermos que assim caria mais compreensvel.

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Na alvenaria sobre elas, muito utilizado o arco de descarga, que diminui as cargas axiais sobre as vergas. Quando, na janela, a grade ca afastada externamente, apoiando-se em uma base em balano (cachorros, concha ou bacia), denomina-se janela sacada. As folhas cegas, quase sempre duplas e abrindo para dentro, encaixam-se nos jabros ou rebaixos feitos nas ombreiras, vergas e peitoris. No rebaixo deste, colocado pequeno buzinote para escoar guas pluviais. Pelo lado externo, podem receber guilhotinas, divididas em duas partes que se movimentam verticalmente, podendo a superior ser xa. Cada parte, por sua vez, subdividida em outras menores, que recebem os vidros. Para mant-las suspensas, utiliza-se pequena ferragem, denominada borboleta. 12.02.00 - Porta - Conjunto formado por ombreiras ou umbrais, verga, soleira e folhas, destinadas ao acesso, ventilao e iluminao de um ambiente. A pea inferior que recebe as ombreiras, ao nvel do piso, denomina-se soleira. As folhas, como nas janelas, so presas aos marcos por meio das dobradias, podendo receber ainda fechadura, ferrolhos, aldraba e tranca. As folhas podem ser de calha, almofada ou lisas, de tbuas justapostas. Os elementos verticais extremos das folhas so chamados couceiras, as travessas horizontais que unem as verticais, chamam-se tambm arreias ou relhas. O lado da folha voltado para o exterior do ambiente, geralmente oposto ao sentido de rotao, chama-se face e seu inverso, tardoz. Na parte superior podem receber bandeira, geralmente em caixilho de vidro. Quando, em certas igrejas, as bandeiras so mveis para sada do andor, so denominadas bandeiras processionais. Nas folhas, podem ocorrer tambm o postigo, ou pequena abertura com portinhola sobreposta.

Bandeira processional Recife, PE

Marcos em pedra Salvador, BA

Pirenpolis, GO

Recife, PE

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12.03.00 - culo - Pequena abertura de formato curvo para iluminao e ventilao de stos, torres, vos de escada etc. Para fechamento, so empregados caixilhos de ferro ou madeira, com ou sem vidro.

Ouro Preto, MG

culo Rio de janeiro, RJ

Rio de Janeiro, RJ

12.04.00 - Seteira - Abertura retangular, cnica em relao s linhas horizontais externas e internas da parede, geralmente sem fechamento. Atualmente comum proteg-la com tela ou vidro para impedir a entrada de pssaros. Quando instalada no desvo de piso ou pores, denominada gateira, sendo usualmente quadrada ou redonda e protegida por gradis. 12.05.00 - Ferragem - Destinadas a possibilitar o movimento, xao e segurana das folhas. As ferragens para esquadrias devero ser precisas no funcionamento, e seu acabamento, perfeito. As peas mais utilizadas so as dobradias, fechaduras, trincos e cravos. Quando necessrio o uso de modelos antigos que no se encontram no mercado devero ser executadas por ferreiro arteso que conhea as tcnicas antigas de fabricao. Os pers e bitolas devero ser respeitados de acordo com a pea que sirva de modelo.

13.00.00 - FERRO Elemento metlico malevel, dctil, magntico, do qual so produzidos derivados como o ao. 13.01.00 - Ferro fundido - liga dura, no malevel, base de ferro, em cuja composio entram 2% a 4,5% de carbono e 0,5% a 3% de silcio, fundidos em moldes no formato do produto que se deseja.

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14.00.00 - HIDRFUGOS Substncias que se misturam s argamassas de cimento ou concreto com a nalidade de torn-las impermeveis, j que sua presena limita a porosidade da massa aglomerada. Podem ser base de alcatro, graxa, silicato de sdio, entre outros. 14.01.00 - Silicone - Resina lquida e incolor que, por impregnao, torna superfcies porosas ou absorventes e repelentes gua. 14.02.00 - Base de cimento branco - O cimento branco deve ser especialmente tratado, pigmentado e acrescido de aditivos endurecedores. Deve ser aplicado somente sobre superfcies porosas.

15.00.00 - LADRILHOS Pea plana, com espessura entre 0,01 e 0,03m, utilizada quase sempre no revestimento de pisos. 15.01.00 - Cermicos - Em terracota ou grs cermico, bem cozidos, de massa homognea, colorao uniforme e perfeitamente planos. Recentemente, podem ser encontrado com uma das faces vitricada. 15.02.00 - Hidrulicos - So constitudos de argamassa de cimento comum ou branco, devendo ser planos, desempenados, esquadriados, sem fendas, uniformes nas dimenses, arestas vivas e a face de uso com acabamento liso e cores rmes.

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Fbrica de Mosaicos de Pelotas Pelotas RS

Piso em ladrilho Casa Frana Brasil, Rio de Janeiro, RJ

16.00.00 - LATO Liga metlica de cobre e zinco normalmente apresentada na proporo de 60% e 40%, respectivamente. 16.01.00 - Chapas, tas e placas - Produzidas por laminao a quente ou a frio. Devem conter 67% de cobre. 16.02.00 - Barras - Produzidas por laminao e apresentadas em sees redondas e retangulares. Possuem teor de cobre inferior a 80%, sendo sensveis ao ssuramento com o tempo.

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17.00.00 - MADEIRAS Consistem na parte utilizvel da rvore que, abatida e cortada, depois usada para os mais diversos ns. Transversalmente e simplicadamente, o tronco constitudo de quatro camadas concntricas: casca, alburno ou branco, cerne e medula. O cerne, por ser a parte mais dura e resistente, inclusive aos insetos, a mais utilizada na construo civil. Sua identicao pode ser vulgar ou botnica. Quando a denominao cientca e microgrca, sua identicao feita por meio de pequenos prismas retirados em locais determinados da tora. 17.01.00 - Madeiras brancas - Tambm ditas madeiras do ar, suscetveis ao ataque de insetos. So usadas em obras transitrias, como andaimes, tapumes, frmas, entre outras. 17.02.00 - Madeiras de lei - Tambm ditas madeiras do cho, pois so resistentes ao apodrecimento e aos insetos. So aquelas destinadas ao emprego denitivo na construo civil e no mobilirio. Devem ser secas, isentas de branco, casca, caruncho e broca, sem fermentao interna, ns ou fendas. Algumas espcies mais utilizadas e seu peso especco (g/cm3). Angelim (Dinizia excelsa, 0.83 ) - Angelim pedra (Hymenolobium excelsum, 0.63 ) - Aroeira (Astronium urundeuva,1.21) - Cedro (Cedreia odorata, 0.38 ) - Freij (Enterlobium schomburkii, 0.48) - Jatob (Hymenaea courbaril, 0.71) - Massaranduba (Manilkara huberi, 0.93) - Mogno (Swietenia macrophylla, 0.45) - Ip ou pau darco (Tabebuia serratifolia, 0.89) - Sucupira (Diplotropis purprea, 0.78) -Tamboril (Enterolobium maximun Ducke, 0.37) - Tatajuba (Bagassa guianensis, 0.80). Estes tipos de madeira so empregados desde o incio da colonizao, como se deduz dos textos a seguir: Chamam paus de lei aos mais slidos, de maior dura e mais aptos para serem lavrados, e tais so os de sapucaia, sucupira, de sucupira-cari, de sucupira-mirim, de sucupira-au, de vinhtico, de arco, de jetai-amarelo, de jetai-preto, de messetauba, de massaranduba, pau-brasil, jacarand, pau-de-leo, pica e outros semelhantes a estes. O madeiramento da casa de engenho[....] h de ser de massaranduba, porque de muita dura e serve para tudo, a saber, para tirantes, frechais, sobre-frechais, tesouras ou pernas de asna, espiges e teras e desta casta de pau h em todo o recncavo da Bahia e em toda a costa do Brasil. (in Cultura e opulncia no Brasil, Andr Joo Antonil). H outras rvores grandes de que se fazem esteios para os engenhos, a que os ndios chamam ubiraet, e os portugueses pau-ferro, por ser muito duras e trabalhosas de cortar, cuja madeira pardaa e incorruptvel, as quais rvores se do em terra de pedras e lugares speros.(in Tratado descritivo do Brasil em 1587 Gabriel Soares de Sousa). 17.03.00 - Caractersticas gerais - Alguns dados so importantes para o reconhecimento da madeira e tambm na determinao de sua melhor utilizao. O tipo de gr, aliado a outras informaes, como textura, anis de crescimento, brilho, cor e gura, podem informar sobre trabalhabilidade, aplicao e resposta da madeira aos acabamentos. Gr refere-se posio relativa dos elementos longitudinais no tronco, que guardam entre si certo paralelismo. Pode ser direita ou cruzada (helicoidal ou torcida, revessa, ondulada ou irregular). Textura refere-se s dimenses, distribuies e abundncia relativa dos elementos constituintes do lenho, no plano transversal. A textura na, quando com poros de dimetro inferior a 100 micra e parnquima no visvel sem auxilio de lente; mdia, com poros de dimetro de 100 a 300 micra e parnquima visvel a olho nu; grossa, quando com poros de dimetro superior a 300 micra e parnquima abundante, bem distinto visvel sem auxilio de lente.

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Anis de crescimento - indistintos, pouco distintos e distintos. Os distintos so classicados em regulares (lineares e ondulados) e irregulares. Quanto ao Brilho, a madeira pode ter brilho fraco, medio ou forte. Quanto cor, h uma grande variedade em se tratando de espcies brasileiras. J quanto gura aspecto pode ser longitudinal, decorrente da combinao de todos os outros caracteres. 17.04.00 - Uso - No Brasil, algumas espcies vegetais foram extintas pelo uso predatrio e indiscriminado. Ainda no existe no pas uma poltica de uso racional do potencial madeireiro, que possibilite a convivncia do binmio utilizao/preservao das espcies. Uma espcie utilizada at a extino, como atualmente o ip, enquanto espcies similares como a itauba e araracanga, so pouco utilizadas. 17.05.00 - Secagem - Ver 13.01.01.00 em Procedimentos de Execuo. 17.06.00 - Tradio - Os antigos artces s iam ao corte da madeira nos meses de maio, junho, julho e agosto especialmente na poca de lua minguante. Cortam-se os paus no mato com machados no decurso de todo o ano, guardando as conjunes da Lua, a saber, trs dias antes da Lua nova, ou trs dias antes dela cheia, e tiram-se do mato diversamente, porque nas vrzeas uns os vo rolando sobre estivas, e outros os arrastam a poder de escravos, que puxam... (in Cultura e opulncia no Brasil, Andr Joo Antonil). Observa-se tambm, que as madeiras de terras baixas secam mais rpido do que as de terra alta. (informao de Maurcio Azeredo Pirenpolis, GO).

18.00.00 - MATERIAIS PARA LIMPEZA 18.01.00 - lcool - Deve ser incolor, lmpido, etlico puro, graduao 96GL. 18.02.00 - Cera - Pode ser de origem vegetal, animal ou mineral. Deve constituir mistura pastosa e homognea, em solvente voltil e, se for o caso, com adio de pigmentos.

19.00.00 - MATERIAIS PARA PINTURAS E TRATAMENTOS

19.01.00 - Aguarrs - Lquido usado como diluente nas tintas a leo e no preparo de vernizes. inamvel e bom dissolvente de resinas e de borrachas. Se vegetal, a aguarrs pode ser obtida a partir da destilao do lquido de diversas rvores conferas. Mineral, obtida a partir do petrleo. 19.02.00 - Alvaiade - P de cor branca usado como pigmento de tintas. Pode ser base de carbonato bsico de chumbo ou xido de zinco. 19.03.00 - Cal - Substncia slida, branca ou branco-acinzentada, custica e inodora obtida pelo aquecimento alta temperatura do carbonato de clcio proveniente de pedra calcria ou conchas. A extino lenta do xido de clcio pela presena de gua denomina-se hidrxido de clcio ou cal extinta.

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Para uso em pintura dever estar livre de slica, silicatos, xidos de ferro e a ela dever ser adicionado alumen ou leo de linhaa. Sua utilizao remonta aos primrdios da colonizao, como se depreende do texto que se segue:Brandonio: - Acham-se tambm mineiras de almagra muito na, e outro modo dela branca, a que chamam tabatinga, com o que caiam as casas, suprindo com ela a falta de cal, com carem as casa alvssimas e limpas. Alviano: - E porque no se servem antes da cal? Brandonio: - Muito se faz dela na terra, mas dessa tabatinga usam em muitas partes pela terem mais a mo....(in Dilogo das grandezas do Brasil - Ambrsio Fernandes Brando)

19.04.00 - Cera para lustrao - Deve ser preparada base de cera or de carnaba usando-se como solvente aguarrs ou essncia de terebentina. 19.05.00 - Colas - Substncias de origem animal ou vegetal, obtidas a partir do couro, ossos e peixes e utilizadas para unir duas ou mais peas. Atualmente so utilizadas quase que somente as colas sintticas. 19.06.00 - Gesso-cr - (giz) - Nome comercial do carbonato de clcio quando obtido em estado amorfo. 19.07.00 - Goma-laca - Produto de uma resina viscosa secretada por um inseto em determinadas rvores, como a Ficus indica, sendo a nica resina comercial de origem animal. A soluo da laca em lcool etlico forma o verniz para madeiras, que deve secar rapidamente e formar camada na, lisa, dura, transparente, brilhante, no devendo estalar nem fender. 19.08.00 - Massas - Devem ser apropriadas a cada gnero de pintura; so aplicadas esptula e devem permitir lixamento preciso e perfeito acabamento da superfcie. 19.09.00 - leo de linhaa - Lquido de cor amarelo-mbar, extrado da semente do linho. Encontrado comercialmente em vrios tipos: cru, renado, cozido e desodorizado. Na confeco de tintas usa-se comumente os tipos cru e cozido. 19.10.00 - Secantes - Usados para acelerar a secagem das tintas. Podem ser lquidos ou slidos, sendo o primeiro utilizado para as tintas claras e o segundo para as escuras. O nico secante aprovado universalmente o cobalto, usado em pequenas quantidades. 19.11.00 - Solventes - Lquidos volteis ou mistura de lquidos volteis capazes de dissolver ou dispersar aglutinantes compostos de tintas, em uma consistncia satisfatria aplicao, evaporando-se aps a aplicao.

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19.12.00 - Tintas - Suspenso uida de material corante (pigmento) de nssima granulao, em um lquido aglutinante capaz de convert-la em pelcula slida quando uma delgada demo aplicada a uma superfcie. Os principais aglutinantes usados nas indstrias de tintas so as resinas. 19.13.00 - Resinas - As naturais so: terebentina, mastique, laca e copais. As sintticas so: fenolformaldedos, alqudicos, polister, epxis, uria-formaldeidos, polietilenos, silicones, poliuretanos e acetatos. 19.14.00 - Pigmentos - Ps namente granulados, brancos, coloridos, ou metlicos, com grau varivel de opacidade. 19.15.00 - Zarco - Constitui-se de xido vermelho de chumbo, usado como tinta de proteo. 20.00.00 - MASSAS PLSTICAS Produtos de consistncia plstica temperatura ambiente, devendo conservar a sua elasticidade aps a aplicao. 20.01.00 - Mastique asfltico - Resinas e agentes plasticantes, reforados por bras minerais ou materiais inertes. Aplicao a frio. 20.02.00 - Mastique de alcatro - Tratado com polmeros base de cloreto polivinil, aplicvel a quente. 20.03.00 - Massa de vidraceiro - Composta de gesso cr e leo de linhaa, acrescida ou no de zarco ou alvaiade de chumbo, conforme o caso. 21.00.00 - METAL DEPLOY

Tela metlica talhada em uma chapa de ao com cortes interrompidos e paralelos entre si, formando malha expandida. utilizada na construo de forros, estuques, divisrias e consolidao de revestimentos a serem recuperados pois cria um espao para encaixe da argamassa. 22.00.00 - PEDRA

Mineral slido cujos fragmentos, brutos ou aparelhados, so empregados nas construes de forma estrutural ou de revestimento. A boa pedra para construo deve resistir aos esforos a que vai ser submetida - estticos ou dinmicos - respectivamente ao peso de paredes e pisos e aqueles transmitidos pelo vento e vibraes. As condies de extrao e de talhe nas formas e dimenses desejadas tambm importante. Pedras naturais (rochas) so o principal componente slido da crosta terrestre aparente e, devido a suas caractersticas fsicas, qumicas e mecnicas, em sua grande parte, so utilizadas como material de construo. Entre outras, podem ser gneas (granito, sienito, diorito, gabro), eruptivas (prro, diabase, basalto, melro), sedimentares (alabastro, calcrio, dolomita, marga, arenito, pedra-sabo) e metamrca (mrmore, quartizito, grs, gnaisse).

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22.01.00 - Pedra de cantaria - Destinadas construo, cortadas e aparelhadas segundo um projeto, para constiturem partes de uma edicao ou monumento, podendo as faces aparentes car lisas ou trabalhadas. O mesmo que silhar, pedra afeioada.

Solar Berqu, Salvador BA

Forte do Brum, Recife PE

22.02.00 - Granito - Composto de quartzo, feldspato e mica; densidade 2,5 a 3,0 t/m; resistncia mdia compresso de 1.500 kg/cm. 22.03.00 - Arenito - Composto de gros de areia silicosa, aglutinados por cimento silicoso, argiloso ou calcrio; densidade 2,0 a 2,8t/m; resistncia compresso entre 300 e 1.500 kg/cm. Interessante notar que um tipo de arenito muito utilizado em Pirenpolis, GO, chamava muito a ateno dos naturalistas que por ali passaram no incio do sculo XIX. Isto porque sua estrutura laminar permite uma certa exibilidade quando se segura um pedao desta pedra com ambas as mos. A maior curiosidade da regio de Meia Ponte um quartzito elstico. Supunha-se, antes, que essa rocha poderia ocorrer, mas a mim estava reservada a felicidade de deslindar o caso. (in, Pohl, J.E., Viagem no interior do Brasil, 1820.) 22.04.00 - Mrmore - Composto de carbonato de clcio; densidade entre 1,5 e 3,0 t/m; resistncia compresso entre 500 e 1.500 kg/cm. 22.05.00 - Dolomita - Composto de carbonato duplo de clcio e magnsio; densidade aproximada de 2,9 t/m.

23.00.00 - RESINAS EPXICASProdutos derivados do petrleo bruto, tornando-se slidos pela poliadio de endurecedores ou catalisadores. Entre inmeras utilidades servem para colagem de concreto, pedra e injeo em ssuras.

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24.00.00 - TAIPATipo de alvenaria que, a partir do apiloamento da terra, forma um todo monoltico. Empregam-se solos argilosos, com teor de argila varivel entre 15% e 25%, podendo-se adicionar determinados agregados, como bras vegetais ou animais, para melhorar a resistncia. Em sua execuo utiliza-se o taipal, espcie de forma feita com tbuas de madeira.

Muro de taipa em Gois, GO

24.01.00 - Taipa de formigo - A mesma do item anterior - 24.00.00 -, adicionada de agregado mido (cascalho mido).

24.02.00 - Taipa de sopapo ou pau-a-pique - Alvenaria onde o barro atirado sobre um reticulado de madeira previamente preparado, composto de madeiras verticais (paus-a-pique) e horizontais, xados diretamente ao cho, ou nos baldrames e frechais. Enchido esse engradamento, o barro alisado e est pronto para pintura.

Pilar de Gois - GO

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25.00.00 - TELHAS 25.01.00 - Barro (industrial) - De barro no compacto, bem cozido, sem fragmentos calcrios, leves, sonoras, bem desempenadas e com encaixes perfeitos. Resistncia admitida a uma carga no inferior a 80kg, deve atingir igual distncia dos apoios. Porosidade mnima admissvel de 15% e dever satisfazer EB-12. Tipos: colonial, plan, romana, marselha ou francesa, sendo as trs primeiras do tipo capa e canal, ou capa e bica. 25.02.00 - Barro artesanal - Barro de fabricao manual, cujo processo est em franca extino, especicamente as do tipo capa e canal, usadas na maior parte de nossas antigas construes. Sua fabricao utiliza processo similar ao do tijolo de barro macio comum. O barro deve ser no e homogneo, nem muito magro nem muito gordo, buscando-se evitar deformaes no cozimento e permeabilidade.

Fabricao de telha artesanal Natividade, TO

Dependendo do barro utilizado, a telha pode adquirir tonalidades que variam do vermelho cermico ao branco-palha. Independente do tipo de fabricao, devem ser de boa qualidade, sonora quando percutida. A porosidade deve ser inferior a 15%, mas em todas as telhas tende a diminuir com o tempo, pela deposio de sujidades. Um teste pode ser realizado com uma telha de borco, obturando-se suas extremidades com argamassa e colocando-se gua. A boa telha deve ret-la por 24 horas e, mesmo umedecendo pelo lado inverso e aps estas horas, no goteirar. Devero ser estocadas na obra em local protegido, em leiras ligeiramente inclinadas. Sua colocao dever ser iniciada apenas quando concludos os trabalhos de funilaria, como calhas. Devero ser alinhadas com auxlio de rguas e linhas, partindo dos beirais para as cumeeiras. No encontro das guas furtadas, cumeeiras e alvenarias, as telhas sero recortadas com preciso, alinhando-se bem os chanfros. Cumeeiras e espiges sero assentados com argamassa (1:3:3, cimento, areia, saibro) ou trao indicado em projeto e especicaes. A sobreposio deve car em torno de 0,10 m. Suas dimenses variam bastante, girando em torno de 0,45m de comprimento, por 0,18m no topo mais largo e 0,14m no mais estreito. A espessura deve variar entre 0,013 e 0,025m, pesando aproximadamente 1,8 kg cada pea. 25.03.00 - De madeira (scndole) - Utilizadas principalmente nas reas de colonizao italiana, no Rio Grande do Sul. Compe-se de pequenas placas de madeira, assentadas semelhana da ardsia.

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26.00.00 - TIJOLOS

26.01.00 - Macios - So feitos de argila, tm textura homognea, so bem cozidos, sonoros, duros, no vitricados, arestas vivas, faces planas e sem fendas. Porosidade mxima admitida, 20%. Taxa de carga de ruptura compresso, 40 kg/cm. Suas dimenses variam de local para local, mas devem obedecer s seguintes relaes: (a= 2b+1cm) e (c= 2a+1cm), sendo a = largura, b = altura, c = espessura.

Tijolo antigo (50x25x8cm), Pernambuco - PE.

Tijolo superior = tapamento Tijolos inferiores = frsios

26.01.01 - Frsio - Pequeno tijolo trazido ao Nordeste pelos holandeses, durante a ocupao, como lastro de navios. 26.01.02 - De tapamento - empregado na construo de paredes sobre assoalho de madeira e assentado diagonalmente para, semelhana do arco de descarga, deslocar cargas para os barrotes. 26.02.00 - Furados - feito de barro cozido com ranhuras nas faces, obedecendo EB-20R. Para alvenarias podem ser de seis furos, com dimenses 20cm x 20cm x10cm. 26.03.00 - Refratrios - So obtidos a partir do cozimento de argilas refratrias a altas temperaturas. Devero ser homogneos, compactos, cor uniforme, resistindo sem deformar temperatura mxima de 1.200C. A resistncia compresso dever ser superior a 100 kg/cm. 26.04.00 - Adobe - Tijolo de barro cru, seco ao sol, feito a partir de argila de boa qualidade, amassados com adio de gua e colocados em formas simples ou duplas. Devero secar ao sol por perodo no inferior a quinze dias. A estocagem dever ser em local abrigado e durante a construo tambm devero ser tomadas precaues para evitar que estejam expostos chuva.

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27.00.00 - ZINCO Metal branco-azulado e de brilho vivo quando recentemente cortado. utilizado principalmente na produo de chapas planas e telhas de cobertura. A espessura mnima recomendvel : 0,551mm.

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D - Procedimentos de Execuo

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D

PROCEDIMENTOS DE EXECUO

01.00.00.00 - SERVIOS TCNICOS E PROFISSIONAIS Os servios tcnicos e prossionais constituem a fase de elaborao dos diversos estudos e projetos que precedem a execuo da obra. 01.01.00.00 - LEVANTAMENTOS TOPOGRFICOS Constituem os registros (plantas e memoriais), contendo informaes do local da obra, referentes topograa, aos acidentes fsicos, vizinhana e aos logradouros. Geralmente so feitos em todos os terrenos onde forem construdas novas edicaes ou realizadas ampliaes das existentes. Nas obras de recuperao, reforma ou adaptaes, so aplicados os itens cabveis, de acordo com cada projeto especco. A planta do levantamento planialtimtrico deve conter todos os detalhes indispensveis el caracterizao do terreno, com informaes referentes: ao terreno: indicao do norte; dimenses do terreno; indicao dos ngulos entre os segmentos do permetro; demarcao das edicaes eventualmente existentes no local; indicao da rea real resultante do levantamento; curvas de nvel de metro em metro, devidamente cotadas; localizao de rvores com tronco de dimetro superior a 15cm; demarcao de crregos ou outros cursos dgua; demarcao de faixas non aedicandi e galerias existentes; indicao das cotas de nvel na guia, nas extremidades da testada do imvel; e, vizinhana e aos logradouros: localizao de postes, rvores, bocas de lobo, ao e equipamentos urbanos existentes em frente ao imvel; largura do(s) logradouro(s); distncias entre os eixos das entradas das edicaes vizinhas e as divisas do imvel; distncia entre o imvel e as vias transversais mais prximas; implantao das edicaes vizinhas. 01.02.00.00 - ESTUDOS GEOTCNICOS Os Estudos Geotcnicos so prospeces referentes qualidade do terreno, visando a denio das fundaes e demais protees integridade das construes a executar e existentes no entorno, constituindose em: sondagem de simples reconhecimento do solo; parecer de fundaes; e, vistoria na rea da obra. Estes estudos so realizados em todos os terrenos onde forem construdas novas edicaes ou realizadas ampliaes das existentes. Nas obras de recuperao, reforma ou adaptao, so aplicados os itens cabveis, de acordo