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Além da Europa feudal
O mundo islâmico (árabes)
Localização... Região do Mar Vermelho – terras férteis e
favoráveis à agricultura. Centro da península – terras desérticas
onde, de quando em quando, aparece um oásis.
Árabes do litoral – eram sedentários e se dedicavam ao cultivo e comércio de seus produtos – cereais, incenso, especiarias e essências.
Deserto árabe Habitado por tribos beduínas, chefiadas
pelos xeques. Politeístas. Viviam em função dos Oasis; Eram pastores nômades e dedicavam-se ao
comércio; Suas caravanas cruzavam o deserto com
produtos a serem vendidos nos povoados; O controle dos oásis provocava frequentes
guerras entre as tribos.
A Caaba Os árabes possuíam um elemento religioso
em comum – a Caaba, templo de forma cúbica na cidade de Meca.
Lá ficavam todos os ídolos tribais, em especial a Pedra Negra, adorada por toda a população.
Segundo a crença geral, essa pedra havia sido trazida pelo Anjo Gabriel e era originalmente branca, mas tornou-se negra devido aos pecados dos homens.
A Caaba As constantes
peregrinações dos árabes à Caaba transformaram Meca no principal entreposto comercial de toda a península.
A tribo coraixita era guardiã da Caaba e controlava todas as atividades comerciais da cidade.
Arábia pré-islâmica (antes de Maomé)
Não havia unificação política;
Século VIII – a partir da adoção do Islamismo formaram um único Estado que cresceu e formou um grande império.
Maomé – nasceu em Meca (570); pertencia à família dos coraixitas (responsáveis pela Caaba e controladores do rico comércio em Meca).
Maomé – foi criado pelo tio, tornou-se caravaneiro e se casou com a prima, uma rica viúva; viajou pela Síria e Palestina onde teve contato com as ideias religiosas de judeus e cristãos.
Dedicou-se à meditação; dizia que tinha visões do Anjo Gabriel que lhe ordenava pregar a verdadeira religião (Islã e a obediência a Alá).
Hégira (622) – A retirada para Medina ficou conhecida como “hégira”; suas pregações conquistam mais adeptos ate unir a cidade sob sua liderança.
Pela importância dessa fuga para os muçulmanos, o ano 622 passou a ser o primeiro ano do calendário árabe.
Os mandamentos de Maomé foram reunidos no livro Corão e na Suna (= tradição).
A conquista de Meca – 630: Maomé volta liderando numerosos guerreiros e destrói os ídolos da Caaba, respeitando apenas a Pedra Negra.
632 - após sua morte, toda a Arábia estava unida religiosa e politicamente.
O Islamismo Os princípios do Islamismo estão contidos no
Corão – livro sagrado escrito pelos discípulos de Maomé e fundamentado nos ensinamentos do profeta:
Crença em um único deus, Alá, senhor da criação;
Crença nos profetas, sendo Maomé o último e mais importante;
Crença na predestinação – todas as coisas que ocorrem são determinadas por Alá;
Crença na imortalidade da alma e no juízo final.
Normas do Islamismo Orar 5X ao dia com o rosto voltado para Meca; Peregrinar a Meca pelo menos uma vez na vida; Dar esmolas e praticar a hospitalidade para com
os muçulmanos e os estrangeiros; Jejuar do nascer do dia até o pôr-do-sol (mês de
Ramadã, 9º mês do ano); Combater em nome de Alá (os infiéis) por meio
da Guerra Santa.
Outras normas Não comer carne de porco; Não tomar bebidas alcoólicas; Submissão da mulher ao homem; Permissão da poligamia e do divórcio; Não representar Deus de nenhuma forma
– esculturas, pinturas, etc.
O Império Muçulmano Após a morte de
Maomé, a chefia do Estado árabe ficou na mãos dos califas, chefes políticos, religiosos e militares que se diziam sucessores do profeta.
Eles conduziram os árabes à Guerra Santa e, com isso, formaram um grande império.
Conquistaram a Síria, o Egito, a Palestina e a Pérsia (atual Irã)
Cultura árabe Ciências – discípulos dos pensadores gregos
e matemáticos hindus; Introduziram na Europa Ocidental a
numeração arábica, o conhecimento do zero e utilização da álgebra.
Astronomia – fundaram observatórios astronômicos para observação de eclipses solares e lunares.
Artes – rico e variado estilo arquitetônico: arcos, finas colunas e cúpulas que sustentavam as mesquitas e palácios