MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA … · PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017 1 ... cabeça e demonstrava uma profunda fé na proposta de Jesus e radical esperança

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

EMEB PROFª. ALZIRA MARTINS DE MENDONÇA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

1

EMEB PROFESSORA ALZIRA MARTINS DE MENDONÇA

PROJETO POLITÍCO PEDAGÓGICO

2017





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Sumário I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR ........................................................ 4

Histórico da Unidade Escolar ..................................................................................................... 7

Biografia da Patronesse Alzira Martins de Mendonça ................................................ 8

II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA ........................................................................... 10

III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE

ESCOLAR ................................................................................................................. 11

IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE

ATUAÇÃO DA ESCOLA. ......................................................................................... 17

1. Caracterização da Comunidade .................................................................................. 17

2. Plano de ação para a Comunidade ............................................................................ 18

2.1. Reuniões com Pais ................................................................................. 18

2.2. Sábados Letivos ..................................................................................... 19

3. Equipe Escolar ................................................................................................................... 19

3.1. Caracterização dos Docentes ................................................................ 19

4. Plano de Formação para os Professores ................................................................ 23

4.1. Cronograma de formação ...................................................................... 25

4.2. Avaliação do Plano de Formação .......................................................... 26

4.3. Caracterização dos Auxiliares de Educação ........................................ 30

4.4. Caracterização dos Funcionários de Apoio ......................................... 32

5. Conselho de Escola ......................................................................................................... 33

6. Associação de Pais e Mestre ....................................................................................... 33

V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ... 33

1. Objetivos ............................................................................................................................... 33

2. Levantamento dos Objetivos Gerais e Específicos ............................................ 35

3. Turmas atendidas.............................................................................................................. 36

Berçários ........................................................................................................... 36

Infantil I ............................................................................................................... 37

Infantil II .............................................................................................................. 38

3. Rotina ..................................................................................................................................... 52





3

4. Período de Adaptação ..................................................................................................... 53

4.1. Organização de Horário Período de Adaptação ................................... 54

4.2. Avaliação do Período de Adaptação ..................................................... 55

4.3. Tabulação da avaliação dos professores sobre o período de

adaptação de 2017 ............................................................................................ 56

5. ROTINA .................................................................................................................................. 57

ENTRADA E SAÍDA ........................................................................................... 57

ATIVIDADE DIVERSIFICADA ............................................................................ 58

RODAS ............................................................................................................... 58

RODA DE CHAMADA......................................................................................... 59

RODA PARA ORGANIZAÇÃO DA ROTINA ....................................................... 59

RODA DE CONVERSA ...................................................................................... 59

RODA DE MÚSICA............................................................................................. 60

RODA DE HISTÓRIA.......................................................................................... 61

ALIMENTAÇÃO .................................................................................................. 62

HIGIENE ............................................................................................................. 63

HORA DO REPOUSO ........................................................................................ 63

Horário ..................................................................................................................... 64

Horário ..................................................................................................................... 65

Fantasia .......................................................................................................................................... 65

Saída .................................................................................................................. 69

6. Avaliação das Aprendizagens das Crianças ......................................................... 71

7. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos ....................................... 75

VII. REFERÊNCIAS ............................................................................................... 78

ANEXOS ................................................................................................................... 79

ANEXO I - Projeto Sensações ................................................................................................. 80

ANEXO II - Projeto: Mundo D’ Água ...................................................................................... 84

ANEXO III - Projeto: Alimentação Saudável ....................................................................... 86





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I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

Nome da escola:

Escola Municipal de Educação Básica Professora Alzira Martins de Mendonça

Endereço completo da escola:

Rua Ponte Alta, s/nº - Conjunto Habitacional Silvina Oleoduto – São Bernardo do

Campo, SP.

CEP 09790-005

E-mail: [email protected]

CIE: 587965

Equipe Gestora

Diretora: Joselene Aparecida de Souza Tavares

Coordenadora Pedagógica: Carolina de Oliveira Lopes

Orientadora Pedagógica

Eliana Cristina Mineli de Oliveira

Modalidades de Ensino oferecidas pela escola

Educação Infantil de 0 a 3 anos

Períodos e horários de funcionamento da escola

Período Integral: Horário das 07h30 às 17h30

Horário de atendimento da Secretaria

Das 07h20 às 16h20





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Quadro 1 : Identificação dos Funcionários da Unidade Escolar

NOME MATRÍCULA CARGO/FUNÇÃO HORÁRIO DE TRABALHO

ALESSANDRA QUEIROZ 39.509-4 PEB I 08h30 - 17h30

ÁTILA BISPO ARAUJO 42.380-7 AUX. EDUC. 08h00 - 17h00

BÁRBARA PAVOSKY (SARAH) 42.372-6 AUX. EDUC. 08h00 - 17h00

CAROLINA DE OLIVEIRA LOPES 37.374-5 CP 08h00 - 17h00

CLÉA REGINA SILVEIRA 39.175-7 PEB I 08h30 - 17h30

CRISTHIANE MARIA G. DOS SANTOS 42.330-2 AUX. EDUC. 07h30 - 16h30

CRISTIANE CLAUDY DINELLI 38.720-5 PEB I 07h00 - 15h00

CRISTIANE DA SILVA FREITAS 43.093-3 AUX. EDUC. 08h00 – 17h00

DÉBORA FABIANE ALEIXO GIOLO 42.378-4 AUX. EDUC. 08h00 - 17h00

DÉBORA FERREIRA LIMA BARRETO 60.946-1 PROF. SUB. 07h00 - 15h00

DENISE MARIANA DA SILVA 42.348-3 PEB I 08h30 - 17h30

DRIELE APARECIDA DOS SANTOS 42.078-6 PEB I 07h00 - 15h00

EDGAR SOUTO FREIRE 42.377-6 AUX. EDUC. 07h30 - 16h30

ELISÂNGELA DA COSTA CONTARDI 19.473-5 AUX. LIMP. 06h30 - 15h30

GRAZIELE APª DOS SANTOS SILVA 40.052-8 PEB I 07h00 - 15h00

IVANIA FREIRE AQUINO 38.242-7 PEB I 07h00 - 15h00

JEFERSON LUIZ DOS SANTOS 42.371-8 AUX. EDUC. 07h30 - 16h30

JÉSSICA QUADROS 39.415-3 PEB I 08h30 - 17h30

JOSELENE APª DE SOUZA TAVARES 26.531-0 PRD 08h00 - 17h00

JOSUÉ FLÓES 42.351-4 AUX. EDUC. 08h00 - 17h00

LARISSA MESQUITA QUIMELO MOTA 41.998-1 PEB I 08h30 - 17h30

LILIAN SILVA BORDIN 42.332-8 AUX. EDUC. 08h00 - 17h00

MARIA DO ROSÁRIO E. CAMPOS 42.329-7 AUX. EDUC. 07h00 - 15h00

MARIA JANICLÉIA SILVA CAVALCANTE 42.347-5 PEB I 07h00 - 15h00

MARIA LUCÉLIA F. DE MENEZES 39.594-7 PEB I 08h30 - 17h30

MARINA FIGUEIREDO 42.331-0 AUX. EDUC. 08h00 - 17h00

MARLI PIRES NOVAIS DOS SANTOS 39.137-5 PEB I 08h30 - 17h30

MARY CARDOSO DA SILVA 38.290-4 PEB I 07h00 - 15h00

NAJARA BEARZATTO P. T. DE ARAUJO 42.346-7 PEB I 07h00 - 15h00

NECICLEIDE FERREIRA DA SILVA 30.268-3 PEB I 07h00 - 15h00

NIRLEI MARIA MOREIRA EVANGELISTA 33.428-6 PEB I 08h30 - 17h30

PAULO HENRIQUE DE JESUS SANTOS 39.123-6 PEB I 07h00 - 15h00

ROSANA APARECIDA MARTINS 38.591-0 PEB I -

SIMONE MACELLA LIRA RIGHI 39.451-9 PEB I 08h30 - 17h30

STÉPHANIE PEREIRA FATECHA 41.254-9 OF. DE ESCOLA 07h20 – 16h20

THIELY LIRA DOS REIS 42.334-4 AUX. EDUC. 08h00 - 17h00

VIVIANE ARAÚJO DE SOUSA VARELO 37.903-4 PEB I -

GISLENE ROSA DE OLIVEIRA CONVIDA COZINHEIRA 07h00 - 16h48

IOLANDA DA SILVA VIEIRA BATISTA CONVIDA COZINHEIRA 07h00 - 16h48

JULIANA LEITE DE SÁ 65.657-3 FMT 06h00 – 15h00

ANA LUCIA GERTRUDES 65.432-7 FMT 06h00 - 15h00

LIGIANE DA SILVA 65.638-7 FMT 08h00 – 17h00

ELIZÂNGELA COSTA FERREIRA 65.621-4 FMT 08h00 – 17h00





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Quadro 2 : Organização das Modalidades

AGRUPAMENTO TURMA PROFESSORES E AUXILIAR

EM EDUCAÇÃO

TOTAL DE

ALUNOS

TOTAL DE ALUNOS

POR

AGRUPAMENTOS

BERÇÁRIO INICIAL A

Necicleide Ferreira da Silva

Jéssica Quadros

Débora F. Aleixo Giolo

12

38 BERÇÁRIO INICIAL B

Alessandra Queiroz

Cristiane Claudy Dinelli

Cristhiane M. G. dos Santos

13

BERÇÁRIO FINAL A

Najara B. P. T. de Araujo

Marli Pires Novaes dos Santos

Marina Figueiredo

13

INFANTIL I A

Graziele Ap.ª dos S. Silva

Maria Lucélia F. Menezes

Átila Bispo Araújo

18

56 INFANTIL I B

Driele Aparecida dos Santos

Cléa Regina Silveira

Cristiane da Silva Freitas

19

INFANTIL I C

Paulo Henrique de J. Santos

Larissa Mesquita Q. Mota

Maria do Rosário E. Campos

19

INFANTIL II A

Ivania Freire Aquino

Nirlei Maria M. Evangelista

Lilian Silva Bordin

23

46

INFANTIL II B

Mary Cardoso da Silva

Simone Macella Lira Righi

Thiely Lira Dos Reis

23

PROFESSOR

VOLANTE

Denise Mariana da Silva

Maria Janicléia Silva Cavalcante

Débora Ferreira Lima Barreto

AUXILIAR DE APOIO

Edgar Souto Freire

Barbara Pavosky

Jeferson Luiz dos Santos

Josué Floés





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Foto panorâmica da unidade escolar. Fotógrafo: Magnus Torquato.

Histórico da Unidade Escolar

A comunidade apresenta um histórico de lutas sociais com personagens

como o Padre Léo Comissari membro da igreja católica que idealizou e criou a

Associação de Promoção Humana e Resgate da Cidadania que promove no bairro a

capacitação e qualificação profissional dos moradores, ele foi assassinado no bairro

no ano de 1998.

Essa era uma área considerada de risco devido à densidade demográfica

de morros. Na região havia muitos barracos e quando ocorriam às chuvas fortes

havia desmoronamentos, após lutas e busca por melhorias foram construídos

conjuntos habitacionais os quais hoje abrigam nossa comunidade, porém ainda falta

no bairro áreas de lazer, transporte público de qualidade porque há apenas uma

linha de ônibus que atende a essa região e equipamentos de saúde, contamos com

uma Unidade Básica de Saúde que atende outros bairros além do Silvina, e uma

Unidade de Pronto Atendimento que fica distante do bairro.





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Nossa unidade escolar veio a atender uma grande demanda da região do

Jardim Silvina. A Unidade Escolar foi inaugurada no dia 30/07/2016. Anteriormente

esse espaço era utilizado por uma Instituição Conveniada com a Prefeitura de São

Bernardo do Campo conhecida como Creche Margarida destinado o atendimento á

crianças de 0 a 3 anos.

Biografia da Patronesse Alzira Martins de Mendonça

Nascida em São Paulo, capital, aos 10 de julho de 1947. Filha de

Esperidião Theotônio de Mendonça e de Flora Martins de Mendonça.

A família, bastante numerosa, sendo ela a filha primogênita, estabeleceu-se em

São Bernardo do Campo em 1963.

Desde a infância, Alzira demonstrou sua vocação para o magistério, em

suas brincadeiras ela era a professora e suas irmãs suas alunas.

Utilizando-se do ensino público em São Bernardo do Campo, cursou as escolas

Lauro Gomes e João Ramalho. Formou-se normalista destacando-se por seu

entusiasmo e aplicação aos estudos. Graduando-se em Pedagogia em 1968 na

Fundação Santo André, com louvor e em seguida especializou-se em Educação

Especial.

Educadora entusiasta atuou no ensino público estadual, como professora

nas escolas EEPG Francisco Prestes Maia, e como diretora escolar na EEPSG

Maurício Antunes Ferraz.

Obteve um grande destaque no ensino como professora na Escola de

Educação Especial - EMEBE Rolando Ramacciotti, onde, com sua dedicação,

competência e amor ajudaram muitos alunos com necessidades especiais a

desenvolverem suas habilidades e competências. Foram muitos os trabalhos nas

oficinas de marcenaria, oficinas de trabalhos manuais, entre outras. No cultivo da

horta orgânica, desenvolvendo com eles o conhecimento da importância da

produção de alimentos. Na cozinha ensinou a eles a importância da alimentação

saudável e a preparação de receitas deliciosas. Em todos estes momentos de

aprendizagem, a solidariedade, a cooperação e o respeito mútuo eram incentivados

como ações importantes para o aluno.





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Estando à frente da Chefia da Secretaria de Educação, contribuiu para

diversas discussões sobre a Educação de São Bernardo do Campo.

Já aposentada, tornou a se inscrever em concurso público, onde ocupou

o cargo de orientadora pedagógica atuando fortemente no projeto EJA – Educação

para Jovens e Adultos.

Como pessoa entusiasta e participativa, Alzira atuou também em outras

frentes da sociedade são bernardenses, tendo sido membro do Conselho de

Administração do Instituto Municipal de Assistência ao Funcionalismo - IMASF,

durante vários anos, dando sua notável contribuição.

Participou da Pastoral Operária de São Bernardo, como secretária desde a sua

criação em 1979 durante longos 22 anos de Pastoral Operária. Sua atuação foi

fundamental para a implantação da PO no ABC. Alzira foi responsável pela

organização inicial, pelo funcionamento prático e agregação dos componentes,

assim como pelas pautas de reuniões da mesma.

Cito aqui as palavras de Frei Betto quando do falecimento da Alzira em 07

de junho de 2014. “Quando cheguei do Espírito Santo em São Paulo, em 1979, e

Dom Cláudio Hummes me encarregou de reabilitar a Pastoral Operária do ABC, foi

Alzira a primeira militante a se dispor a participar”. Durante os 22 anos que atuei

como assessor da PO, Alzira foi meu braço direito e esquerdo, coordenando a

Pastoral Operária, animando os novos militantes, organizando as reuniões

dominicais, articulando as Semanas do Trabalhador e as Missas de Primeiro de

Maio.

Sempre sorridente, animada, alegre, disposta, Alzira jamais esquentava a

cabeça e demonstrava uma profunda fé na proposta de Jesus e radical esperança

na luta dos mais pobres por libertação.

De espírito alegre, comunicativa, dinâmica e amorosa, Alzira foi muito

estimada por todos que a conheceram. Deu sua assistência, apoio e amor

incondicional para todos de sua família, sem exceção, destacando-se o seu filho

Francisco, aos amigos, que testemunharam sua dedicação e carinho, estando ela

sempre presente e auxiliando a todos em suas reais necessidades e as pessoas em

geral, pois a todos atendia com atenção e respeito.





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Com força, coragem, determinação, muita fé, esperança, e acima de tudo,

com muita aceitação dos desígnios de Deus, Alzira lutou por 6 meses contra um

tumor que se instalou em seu cérebro.

Faleceu aos 07 de junho de 2014, aos 66 anos de idade.

O acróstico de Toninha Carrara, citado abaixo, companheira da Pastoral

Operária, retrata quem foi a nossa querida e sempre presente Alzira Martins de

Mendonça.

“A vida para ti é festa.

Luta constante, tua presença atesta.

Zelo pela vida, com total dedicação.

Independência e humildade.

Razão, paixão e emoção.

As marcas da tua existência, com certeza, ficarão!”.

II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

[...] a criança, centro do planejamento curricular é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói a sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e sociedade, produzindo cultura.

Resolução CNE/CEB, 2009, p.1

Historicamente a concepção de criança vem mudando de acordo com as

necessidades socioeconômicas e com os avanços científicos relacionados ao

conhecimento do desenvolvimento infantil.

Atualmente a criança é vista como um sujeito histórico, social e de

direitos. Sendo assim, um protagonista da sua própria história, construindo a sua

subjetividade na interação, aprendendo sobre si mesma e os outros, questionando e

buscando, transformando seu entorno e o significando.

É de vital importância observar que as crianças de 0 a 3 anos apropriam-

se e produzem conhecimento através do brincar. A brincadeira surge nesse

processo como um elemento essencial no levantamento de hipóteses, nas

interações e na resolução de conflitos.





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A ação educativa deve se preocupar com a qualidade das interações que

são produzidas no ambiente escolar, pois delas derivam o conhecimento que a

criança irá construir de si mesma e sobre o mundo.

Nesse contexto, a escola deve estar atenta às crianças que irá receber,

observando-as em suas necessidades, seus conhecimentos prévios e a partir de

então organizar sua rotina, visando assim, oferecer um ambiente propicio no qual

será possível o desenvolvimento integral, respeitando os princípios éticos, políticos e

estéticos.

Os educadores têm o papel de mediar às interações organizando as

propostas e o ambiente educativo rico em trocas afetivas, cognitivas e motoras,

tendo um olhar atento as necessidades da criança planejando e associando o cuidar

e o educar considerando-os como elementos indissociáveis da prática. Para tanto, é

necessário à formação contínua dos profissionais que atuam na escola

proporcionando momentos reflexivos de conhecimento e trocas com toda equipe em

busca de uma educação de qualidade.

Ressaltamos que para que se efetive a prática é necessário o estudo dos

norteadores: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, a Proposta

Curricular do Município e a lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Texto elaborado pelos educadores da unidade escolar.

III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE

ESCOLAR

Ao final de 2016, a Equipe Escolar, realizou a avaliação do trabalho

durante o semestre, apontando os avanços e os desafios que ainda permanecem,

partindo das diretrizes e dos pressupostos desta rede de ensino: Prática

Pedagógica, Acesso, Permanência e Sucesso Escolar e Gestão Democrática.

Considerando este instrumento como aliado para realizar um

mapeamento da nossa realidade escolar, no inicio do ano letivo em Reunião

Pedagógica apresentamos ao grupo recém-chegado a Unidade Escolar, devido ao

processo de remoção, às analises e juntos delinearam metas para esse ano letivo.





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Diretriz: Gestão Democrática

Compromisso:

Evidenciar a participação e corresponsabilidade da comunidade escolar (funcionários, alunos, famílias e outros membros da comunidade), dando voz a todos os envolvidos de forma que lhes faça sentido e que cada um se reconheça no documento, desde o acesso, implementação do projeto, tomada de decisões até a avaliação.

Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso.

Todos tiveram vozes em suas funções dentro das propostas oferecidas pela gestão.

Os funcionários participaram de reuniões (entre a equipe e as famílias), bem como formação para o aprimoramento dessas ações.

Reuniões com pais e enquetes realizadas, as formações de HTPC e Reuniões com auxiliares e Pedagógicas.

Avanços alcançados diante do desenvolvimento da ação proposta.

As reuniões propiciaram conhecimento para o aprimoramento das práticas pedagógicas.

Observamos um grande avanço pedagógico dentro do funcionamento geral da creche.

Houve envolvimento da família e da comunidade.

Desafios a serem superados, evidenciados pela ação proposta.

Viabilizar uma linha telefônica para comunicação e mais ações que promovam a participação da comunidade

A falta de estrutura e recursos que influem diretamente no trabalho pedagógico

Metas 2017

Realizar convite para toda comunidade, participar das Reuniões de APM e Conselho Escolar.

Enviar semestralmente para as famílias um calendário contendo os evento que ocorrerão, para a organização das mesmas, antecipando as datas para assim, efetivar a participação de todos.





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Compromisso:

Propostas para aperfeiçoar a atuação dos órgãos colegiados.


A escola não teve órgão colegiado no ano vigente em virtude da recente inauguração da EMEB.


A escola não teve órgão colegiado no ano vigente em virtude da recente inauguração da EMEB.


Implantação dos órgãos colegiados

Conhecer melhor a comunidade para que a implementação ocorra

satisfatoriamente.

Compromisso:

Ações em parceria com programas, dispositivos da comunidade, dentre outros.


A escola não estabeleceu parcerias no ano vigente em virtude da recente inauguração da EMEB.


A escola não estabeleceu parcerias no ano vigente em virtude da recente inauguração da EMEB.


Implantar as parcerias necessárias (Saúde e Assistência Social).

Contato com a UBS do Jardim Silvina, para efetivar parcerias e programas de Saúde na Escola e Jovens Dentistas.





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Diretriz: Qualidade Social da Educação por meio da prática pedagógica

Compromisso: Planos de formação articulados, a partir do levantamento coletivo das necessidades, para todos e cada um, constituindo diversos espaços e tempos formativos.

Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso. Ofertada a formação que serviu de base para todos que iniciaram na rede. Foram garantidos HTP, HTPC, formação de auxiliares, reuniões pedagógicas e reunião com pais.

Avanços alcançados diante do desenvolvimento da ação proposta. O conteúdo das atividades formativas foi colocado em prática pela equipe como um todo, aprimorando o trabalho pedagógico. Houve avanços nas parcerias com as famílias e profissionais. Aperfeiçoamento da pratica.

Desafios a serem superados, evidenciados pela ação proposta. Continuidade das formações, garantindo a participação de todos. Estrutura física e ações para a efetivação e continuidade dos avanços atingidos.

Continuidade das formações englobando todos os segmentos.

Compromisso:

Planos de formação específicos, de acordo com as necessidades dos diversos sujeitos envolvidos na elaboração do PPP.


Estudo da Proposta Curricular de São Bernardo sobre a Rotina Escolar.

Formação contínua com a participação de todos os funcionários.


Construção do PPP com a participação coletiva.

Houve avanços significativos durante o semestre.


Diante do tempo escasso faltou a participação da comunidade.

Continuidade garantindo a participação de todos.

Entendimento da comunidade sobre o PPP e participação da mesma.

Apresentar o PPP na Reunião com Pais.





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Compromisso: Práticas didáticas significativas, contextualizadas e inclusivas que garantam o processo de ensino e aprendizagem de todos e de cada um. (Integração de mídias e tecnologias, práticas de leitura, mediação de leitura, pesquisa escolar, acesso às múltiplas linguagens, inclusão).

Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso. Foram ofertadas dinâmicas e práticas de leitura.

Avanços alcançados diante do desenvolvimento da ação proposta. Dentro da realidade, os avanços foram satisfatórios. Avanços observados foi resultado de ações realizadas pelos educadores e de doações pelas parcerias. Desenvolvimento e Crescimento Intelectual. Aprimoramento das ações pedagógicas no cotidiano.

Desafios a serem superados, evidenciados pela ação proposta. Acesso á internet e alguns computadores para pesquisa e também uso da impressora. Recursos tecnológicos e estruturais. Aprimorar as práticas didáticas inclusivas com formações.

Diretriz: Acesso, permanência e sucesso escolar

Compromisso: Formas de acolhimento aos educandos, considerando necessidades coletivas e individuais e respeitando as diversidades de gênero, etnia, credo, pessoas com deficiência.

Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso. Semana de adaptação com horário diferenciado e planejamento mais receptivo e flexível, visando o melhor o acolhimento. Entrevista realizada com os pais para conhecer as individualidades. O acolhimento na fase de adaptação foi realizado com olhar atentas as necessidades das crianças respeitando suas especificidades.

Avanços alcançados diante do desenvolvimento da ação proposta. A atenção e os cuidados são mais direcionados. Foi possível observar as peculiaridades dos educandos, de maneira que o respeito, a atenção se estendeu por todo período letivo. A inclusão e o acolhimento aconteceram em todo o período.

Desafios a serem superados, evidenciados pela ação proposta. Continuidade dessas ações para o próximo ano. Melhorar o acesso á escola, através de transporte público e fornecer transporte coletivo gratuitamente para as famílias. Manter a estrutura.

Adequar a estrutura, espaços (parque e ateliê) e recursos (mobiliário infantil e adulto) . É necessário que o transporte público seja ofertado com melhorias.





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Compromisso: Articulação das escolas do território/macrorregião para ampliação de ações de acolhimento e acompanhamento aos alunos e família.

Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso. Ações conjuntas com o CEU Luiza Maria de Farias durante o Seminário de Socialização de Práticas oferecido pela Secretária de Educação. Houveram por meio de doação de recursos e disponibilização de espaços estruturais.

Avanços alcançados diante do desenvolvimento da ação proposta. A aplicação prática dos conceitos adquiridos.

Desafios a serem superados, evidenciados pela ação proposta. Fortalecimento de parcerias. Que haja efetivamente ações entre escolas desta região em prol das crianças e comunidade.

Pesquisa para análise da distribuição das crianças (matriculas).

Compromisso: Organização da rotina a partir das necessidades dos sujeitos.

Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso. Planejar de acordo com as características da turma. Grades de horários e adequação dos espaços. Dentro dos recursos disponibilizados, a equipe organizou-se e articulou-se satisfatoriamente estabelecendo parcerias.

Avanços alcançados diante do desenvolvimento da ação proposta. Desenvolvimento satisfatório e assiduidade. Adequou-se a realidade de cada sujeito. A equipe conseguiu garantir a participação dos educandos em todos os espaços. A atenção e o cuidado foram mais direcionados.

Desafios a serem superados, evidenciados pela ação proposta. Mais recursos, mais materiais e mais espaços. Continuidade para que o processo permaneça avançado.

Adequar os espaços. Viabilizar os portões nos espaços diversos para segurança das crianças nos momentos de circulação.

Compromisso: Compromissos definidos pela equipe escolar no PPP

Ação da escola para viabilizar a efetivação do Compromisso. Garantir o desenvolvimento da criança dentro de suas possibilidades e cuidados específicos dentro de sua faixa etária. Construção coletiva com diversos materiais de estudo que cumprem a proposta curricular de SBC.

Avanços alcançados diante do desenvolvimento da ação proposta. Os compromissos foram realizados pela equipe escolar.

Desafios a serem superados, evidenciados pela ação proposta. Envolver a comunidade no processo. Continuidade das ações Concluir o PPP.

Conhecer o PPP.





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IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE

ATUAÇÃO DA ESCOLA.

1. Caracterização da Comunidade

“...Para se lançar ao desafio de construir seu projeto, a Escola precisa do mapeamento dos aspectos históricos, políticos, econômicos e sociais da região onde se encontra, conhecer a realidade dos alunos e de suas famílias e analisar os acertos e desacertos de suas práticas. Somente assim o Projeto Pedagógico será um instrumento de trabalho útil para a comunidade escolar...”

Revista Presença Pedagógica, v.19 nº 110 Março/Abril 2013 p.9

Para a realização de um trabalho que efetive uma proposta construtivista

de ensino e aprendizagem, o diagnóstico da comunidade que atendemos é muito

importante. Conhecer esta população, seus anseios e necessidades, é o que pode

definir metas reais de trabalho. Com esse objetivo elaboramos uma pesquisa com

perguntas diversas direcionadas a comunidade. Segue abaixo o instrumento:

1) Você e sua família são de qual cidade e estado?

2) Quantas pessoas moram em sua residência? Quem são (nome, parentesco e

idade)?

3) Qual é a profissão dos adultos que moram na residência? Todos estão

empregados no momento?

4) Qual o grau de escolaridade dos moradores da casa?

5) Em qual bairro a família mora? Há quanto tempo?

6) Quais as atividades de lazer da família?

7) Um dos responsáveis legais pelo aluno gostaria de participar da Associação

de Pais e Mestres (APM) ou Conselho de Escola?

8) Quais as suas expectativas para os dias em que a família participa de

atividades escolares (ex.: sábado letivo)?

Por meio da tabulação dos resultados da pesquisa, conversa nas

Reuniões com pais e assembleia da APM constatou-se que a nossa comunidade é

residente no bairro onde a escola está localizada, esses são naturais de São Paulo,

Pernambuco e Minas Gerais, grande parte tem o Ensino Médio Completo e suas





18

profissões são: vigilante patrimonial, operador de caixa, motorista, montador e

operador de telemarketing. As famílias frequentam áreas de lazer que não são

localizadas no bairro como: praças e shoppings. Realizam viagens principalmente

para o litoral paulista e visitam seus familiares. Percebemos que a comunidade está

satisfeita em ter a creche no bairro, pois há apenas dois equipamentos públicos que

atendem toda a demanda, sendo próximo a suas residências.

Em diálogos ressaltam a importância da creche e demonstram interesse

em participar das ações da unidade com o intuito de promover melhorias para o

espaço.

2. Plano de ação para a Comunidade

Não concebemos o trabalho com a Comunidade Escolar como um Plano

específico, mas como um conjunto de ações que se complementam e que dão forma

ao relacionamento estabelecido entre a escola e as famílias, que parte de um

princípio de gestão democrática que tentamos com afinco efetivar, e do objetivo de

conhecer a comunidade e aproxima-la. Para isso, pensamos nas seguintes ações:

2.1. Reuniões com Pais

A reunião com pais tem como proposta o estreitamento de vínculos entre

a família e a escola, tendo foco a aprendizagem das crianças, explicitando o nosso

trabalho, os princípios e objetivos da escola.

Para que esse objetivo seja alcançado, a nossa reunião com pais é

realizada no horário noturno, possibilitando assim que mais pais possam participar.

E temos observado uma participação significativa, de aproximadamente 80% de pais

nesse dia.

Os professores junto com a Coordenação elaboram a pauta previamente,

no dia da reunião realizam a organização da sala, com uma proposta de acolhimento

as famílias e a preocupação com o tempo de espera.





19

2.2. Sábados Letivos

No nosso calendário escolar deste ano está previsto dois Sábados Letivos

que ocorreram com a participação da comunidade.

Em discussões com nossos educadores nas Reuniões Pedagógicas foi

proposto que no primeiro Sábado Letivo sejam compartilhados com a comunidade

escolar os Projetos que serão desenvolvidos e os assuntos que os permearão no

decorrer do ano, discutimos a possibilidade de realizarmos oficinas. No segundo

Sábado Letivo será realizada Mostra Cultural dos trabalhos desenvolvidos.

3. Equipe Escolar

Em nossa escola a equipe escolar é composta por:

Professores;

Auxiliares em Educação;

Quadro de Apoio à Limpeza;

Quadro de Apoio à Lavanderia;

Quadro da Cozinha: Cozinheiras;

Quadro de Apoio Administrativo: Oficial de Escola;

Equipe Gestora: Diretor e Coordenador Pedagógico.

3.1. Caracterização dos Docentes

"Num projeto pedagógico tudo é relevante na teia das relações escolares, porque todas elas são potencialmente educativas ou deseducativas. Ensinar bem, por exemplo, não é apenas ensinar eficientemente uma disciplina, mas é também o êxito em integrar esse ensino aos ideais educativos da escola. Enfim, o importante é a motivação e o empenho comum numa reflexão institucionalmente abrangente e o firme propósito de alterar práticas nos sentidos indicados por essa reflexão...” A escola de cara nova.

(José Pires Azanha, pág.18)

A equipe docente da EMEB Professora Alzira Martins Mendonça conta

com um quadro de 18 professores efetivos concursados, sendo 01 professora CLT e





20

03 professoras volantes. Esses profissionais passaram no ano de 2016 pelo

processo de remoção que ocorre na rede municipal de ensino, sendo que nesse

grupo há 16 professores que migraram de unidade escolar e atualmente compõe o

quadro.

Há no grupo 7 educadores que cursaram o Magistério, 16 pedagogos e 3

que ainda estão cursando Pedagogia.

Por ser um grupo recém-chegado à unidade escolar, ainda estão

conhecendo o PPP e participando do processo de construção desse documento.

Percebe-se que esse é um grupo bastante heterogêneo formado por

profissionais com diversas experiências em diferentes segmentos da educação,

alguns são advindos do Ensino Fundamental e Educação de Jovens Adultos. Por

esse motivo se faz necessário a formação desses profissionais em relação às

especificidades do trabalho com crianças pequenas.





21

QUADRO 4 : CORPO DOCENTE

NOME SITUAÇÃO

FUNCIONAL

CURSO

DATA ADMISSÃO

DATA

INÍCIO

U.E. ENSINO

MÉDIO SUPERIOR PÓS-GRADUAÇÃO

ALESSANDRA QUEIROZ ESTATUTÁRIO MAGISTÉRIO

LICENCIATURA

MATEMÁTICA

(CURSANDO)

- 26/09/2013 01/02/2017

CLÉA REGINA SILVEIRA ESTATUTÁRIO MAGISTÉRIO PEDAGOGIA

(CURSANDO) - 23/07/2013 01/02/2017

CRISTIANE CLAUDY DINELLI ESTATUTÁRIO - PEDAGOGIA NEUROPSICOPEDAGOGIA

/ EDUCAÇÃO INCLUSIVA 13/12/2012 01/02/2017

DÉBORA FERRERA LIMA BARRETO CLT MAGISTÉRIO PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INCLUSIVA /

PSICOMOTRICIDADE 04/05/2007 01/02/2017

DENISE MARIANA DA SILVA ESTATUTÁRIO - PEDAGOGIA ALFABETIZAÇÃO E

LETRAMENTO 18/07/2016 18/07/2016

DRIELE APARECIDA DOS SANTOS ESTATUTÁRIO - PEDAGOGIA - 07/04/2016 01/02/2017

GRAZIELE APARECIDA DOS SANTOS SILVA ESTATUTÁRIO - PEDAGOGIA PSICOPEDAGOGIA 03/02/2014 01/02/2017

IVANIA FREIRE AQUINO ESTATUTÁRIO MAGISTÉRIO PEDAGOGIA

(INCOMPLETO) - 11/04/2012 01/02/2017

JÉSSICA QUADROS ESTATUTÁRIO -

PUBLICIDADE E

PROPAGANDA /

PEDAGOGIA

- 20/08/2013 01/02/2017

LARISSA MESQUITA QUIMELO MOTA ESTATUTÁRIO MAGISTÉRIO - - 18/02/2016 01/02/2017

MARIA JANICLÉIA SILVA CAVALCANTE ESTATUTÁRIO - PEDAGOGIA ARTE E EDUCAÇÃO 18/07/2016 18/07/2016





22

MARIA LUCÉLIA FERNANDES DE MENEZES ESTATUTÁRIO - PEDAGOGIA

PSICOPEDAGOGIA /

ARTE, CULTURA E

EDUCAÇÃO

31/10/2013 01/02/2017

MARLI PIRES NOVAIS DOS SANTOS ESTATUTÁRIO - PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INFANTIL 22/07/2013 01/02/2017

MARY CARDOSO DA SILVA ESTATUTÁRIO -

LICENCIATURA

PLENA EM

EDUCAÇÃO

(LÍNGUAS E

PEDAGOGIA)

- 11/04/2012 01/02/2017

NAJARA BEARZATTO PRADO TORQUATO DE ARAUJO ESTATUTÁRIO - LETRAS /

PEDAGOGIA - 18/07/2016 18/07/2016

NECICLEIDE FERREIRA DA SILVA ESTATUTÁRIO MAGISTÉRIO PEDAGOGIA

(CURSANDO) - 02/06/2003 01/02/2017

NIRLEI MARIA MOREIRA EVANGELISTA ESTATUTÁRIO - PEDAGOGIA

ARTE E MUSICALIDADE /

ARTE EM CONTAÇÃO DE

HISTÓRIA

08/04/2005 01/02/2017

PAULO HENRIQUE DE JESUS SANTOS ESTATUTÁRIO - PEDAGOGIA - 02/07/2013 01/02/2017

SIMONE MACELLA LIRA RIGHI ESTATUTÁRIO -

ESTUDOS

SOCIAIS /

PEDAGOGIA

- 12/05/2013 01/02/2017





23

4. Plano de Formação para os Professores

“O aprender se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola como lugar de crescimento profissional permanente”.

Antônio Nóvoa

Devido o processo de remoção da rede municipal que ocorre a cada dois

anos, recebemos em nossa unidade vários professores que atuavam em segmentos

diferentes como Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos um grupo

novo em formação, que trouxe consigo particularidades e diversos conhecimentos.

Diante disso, vemos a necessidade de formação basilar que irá orientar a prática

pedagógica, acreditamos também que há a necessidade de aprofundarmos e

discutimos conhecimentos acerca da Concepção de Criança, Infância e escola de

Educação Infantil, estes temas também farão parte do processo formativo dos outros

segmentos da escola, visto que temos um percurso a traçar com os outros partícipes

que compõe a comunidade escolar.

Priorizando a escuta do grupo elaboramos uma pesquisa sobre os temas

formativos de interesse dos profissionais, foram apontados diversos assuntos com

maior ênfase em Artes, o brincar, sensibilidade, música, socialização e sugestões de

atividades que atendam as especificidades de cada faixa etária. Esses temas serão

estudados nos HTP’s utilizando como suporte textos, discussões em grupo,

socialização de práticas entre outras metodologias.

As ações formativas da nossa unidade escolar propostas para o ano de

2017 se constituem em uma série de ações articuladas, com o objetivo de atender

as diferentes demandas do grupo, considerando também as questões comuns, bem

como o acompanhamento do trabalho como um todo visando à melhoria da

qualidade do atendimento prestado à comunidade e o compromisso com a

aprendizagem de todos os alunos, pautado nos princípios sócio interacionistas de

ensino e aprendizagem.





24

Objetivo Geral:

Propiciar aos profissionais instrumentais teóricos que os capacite a refletir,

apropriar-se e constituir o conhecimento sobre a Concepção de Criança,

Infância e escola de Educação infantil.

Objetivo específico:

Aprofundar conhecimentos sobre Concepção de Criança, Infância e escola de

Educação Infantil.

Discutir o processo histórico da Concepção de Criança na sociedade.

Promover a reflexão sobre o ambiente e a função da escola de Educação

Infantil na vida das crianças de 0 a 3 anos.

Etapas:

Apresentação do plano de formação 2017.

Análise e discussão do vídeo: Concepção de Criança.

Questionamentos coletivos e reflexões. Quem é a criança hoje? Qual é o

papel que ela ocupa na sociedade. Quais são seus direitos. Qual é o papel da

escola e da família? Como essa escola é pensada para atender as

necessidades da criança?

Leitura e discussão de aportes teóricos: Diretrizes e bases da Educação

Infantil; A concepção de criança para o enfoque Histórico-cultural, Educação

de Crianças em Creche, Critérios para um atendimento em creches que

respeite os Direitos Fundamentais da Criança e a Proposta Curricular do

Município.

Uso de recursos tecnológicos - slides (power point);

Dinâmicas em grupo.

Atividades em grupo.





25

4.1. Cronograma de formação

Fevereiro

07/02- Contrato pedagógico

14/02-Orientações didáticas para o preenchimento da entrevista.

21/02- Discussão do Calendário Escolar. Pesquisa sobre os temas formativos.

Março

07/03- Leitura e discussão de textos para a escrita do P.P.P.

14/03- Discussão sobre o Plano de Formação.

21/03- Avaliação do período de Adaptação.

28/03- Discussão e escrita do P.P.P

Abril

04/04- Instrumentos metodológicos: relatórios de adaptação.

11/04- Orientações para preenchimento da Caderneta de Chamada.

18/04- Discussão da pauta para Reunião com Pais.

25/04- Reunião com Pais.

Maio

02/05- Sequência de Formação.





Junho


13/06-Sequência de Formação.

20/06- Instrumentos metodológicos: relatório semestral.


Julho

04/07- Sequência de Formação

25/07- Discussão da pauta para Reunião com Pais.





26

4.2. Avaliação do Plano de Formação

A avaliação será processual, com acompanhamento da Equipe Gestora,

através da observação em sala, na leitura dos planejamentos e relatórios de

aprendizagem dos alunos, atendimentos individualizados e/ou duplas/ trios e no

HTP, devolutivas escritas, além da sistematização e da aplicação dos conceitos e

práticas focados nas formações durante todo o ano letivo.

Também, será formativa, norteando as reflexões no decorrer do processo,

garantindo reformulações das práticas formativas e autoavaliação, através de

instrumentos destinados exclusivamente para este fim.

O plano de formação deve garantir flexibilidade, de maneira a não perder

de vista seus objetivos iniciais, mas, ao mesmo tempo, adequar-se aos novos

objetivos identificados no percurso do trabalho e à avaliação docente.

HORÁRIO DE TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO - HTPC

Semanalmente, conforme jornada de trabalho, os educadores reúnem-se

para participarem desse momento coletivo de formação, espaço esse, em que é

oportunizada a troca de experiências, avaliarem o processo educativo, planejar e

tematizar, além de propiciar momentos para estudos e formações específicas, a fim

de enriquecer a prática pedagógica.

As reuniões de H.T.P.C.’s acontecem às terças feiras, no horário das 7h

às 10h com um grupo e das 15h às 18h com o outro agrupamento.

Grupo de professores da manhã – Março/2017





27

Grupo de professores da tarde – Março/2017.

HTP: HORÁRIO DE TRABALHO PEDAGÓGICO

Art.7º – Entende-se por HTP o Horário de Trabalho Pedagógico destinado ao

aperfeiçoamento profissional em consonância com o projeto-politico

pedagógico e a prática docente.

Organização dos HTP’s:

“O Horário de Trabalho Pedagógico (HTP) é o período destinado às atividades como planejamento (elaboração de planos de aulas, organização de materiais e recursos), registros, organização de portfólios, devolutivas, reuniões entre professores, reuniões com EOT/OP, atendimento aos pais, participação em Conselhos de Escola e deais ações formativas que farão parte do acompanhamento a ser realizado pela equipe gestora, bem como as formações que poderão ocorrer através da Secretaria de Educação”. (REDE Nº 011 /2016).

Professores da Manhã

HTP: 7h ás7h30 (todos os dias)

2º á 5º -13h50 ás 15h

Professores da Tarde

HTP: 3°Feira - 10h ás 11h10 e 17h30 ás 18h

4° e 5 ° Feira – 9h30 ás 11h10

6° Feira – 9h40 ás 11h40





28

O HTP será cumprido diariamente (fora da sala de aula) sendo que,

uma vez por semana, a equipe de cada período se reunirá com a

Coordenadora Pedagógica para combinados gerais e formação;

A Coordenadora realizará acompanhamento individual aos

professores com agendamento prévio neste horário;

Casos especiais em que seja necessário marcar conversa com os

pais podem ser agendados neste horário;

Registro sobre as atividades realizadas nestes momentos deverá

ser feito semanalmente no Caderno de Planejamento e Registro em

folha específica;

Sugestões das Atividades a serem desenvolvidas, salvo eventualidades:

Segunda

Terça

Quarta

Quinta

Sexta

Encontro com a CP Organização dos

Espaços Coletivos Pesquisa

Atendimento aos pais

Planejamento

Semanal

Planejamento

Semanal

Leitura de textos

indicados pela CP,

textos para

complementação do

trabalho individual.

Organização das

atividades das

crianças (separar

atividades em

pastas)

Troca de

Experiências nos

segmentos

Registro Reflexivo Registro Reflexivo

Devolutivas de

Observação em

Sala/Relatório e

outros

Portfólios e Escrita

de Relatórios

Organização de

materiais e Recursos

para atividades

propostas na semana

ou projeto e

sequencias

Organização de

materiais e Recursos

para atividades

propostas na semana

ou projeto e

sequencias

Obs: Os trinta minutos iniciais de HTP se dará para organização da

sala, separação de materiais para o dia, preparação da sala para

acolhimento, chamada, preenchimento do caderno de comunicação ou

caderneta de chamada.





29

Organização do quadro de horários dos professores de acordo com a Jornada

Formativa

Professores Manhã

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

7h às 7h30 HTP

7h ás 7h30 HTP

7h ás 7h30 HTP 7h ás 7h30 HTP 7h ás 7h30 HTP

7h30 às 11h50 Regência




* 7h30 às 12h50 Regência

11h50 às 12h50 Almoço








13h50 às 15hs HTP - 1h10

13h50 às 15hs HTP - 1h10

13h50 às 14h50 HTP - 1h

13h50 às 15hs HTP - 1h10

15hs ás 18hs HTPC

Professores Tarde

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

HTPC

7h ás 10h

11h40 ás 12h50 Regência

10h às 11h10 HTP - 1h10

9h30 às 11h10 HTP - 1h40

9h30 às 11h10 HTP - 1h40

9h40 às 11h10 HTP - 1h30

12h50 às 13h20 HTP 11h10 às 12h50

Regência 11h10 às 12h50



Regência






13h50 às 17h30




Regência

17h30 ás 18h HTP





30

Reuniões Pedagógicas

Acreditamos que a Reunião Pedagógica é o espaço mais rico para

formação e aproximação do grupo, por ser o único em que todos os segmentos da

escola participam.

Além disso, é nesse espaço que reforçamos os combinados dos

pequenos grupos e do coletivo para o bom funcionamento da escola.

Realizamos, também, trabalhos coletivos e dinâmicos que visam

aproximar as pessoas, criar vínculos e favorecer a percepção e atuação de todos os

atores corresponsáveis pelo processo educativo da unidade escolar.

Este espaço de formação terá como foco a continuidade das reflexões

descritas no plano de formação dos professores, respeitando as diferentes

habilitações para o trabalho da equipe escolar.

4.3. Caracterização dos Auxiliares de Educação

O grupo é formado por onze auxiliares em educação, sendo, oito fixos em

sala e três apoios; atendendo o agrupamento de um auxiliar de apoio para cada

duas turmas. Esse grupo se constituiu no segundo semestre do ano passado, todos

ingressaram há pouco tempo na rede Municipal de Ensino sendo necessária, uma

formação basilar que os auxiliem na prática educativa.

No ano passado conseguimos discutir com esse grupo a importância da

rotina pautada na Proposta Curricular do Município e outros aportes teóricos, nesse

ano entendemos a necessidade de aprofundarmos os conhecimentos acerca da

Concepção de Criança, Infância e escola de Educação Infantil.

Com o intuito de ouvir o grupo elaboramos uma pesquisa sobre os temas

formativos de interesse, foram apontados diversos assuntos com maior ênfase:

Etapas do desenvolvimento infantil. O que esperar em cada faixa etária? Rotina no

processo de Adaptação. Socialização e sugestão de atividades adequadas a cada

faixa etária esses temas também serão discutidos durante o ano letivo.





31

Nossos encontros formativos acontecerão uma vez por semana (terças-

feiras) com uma hora de duração.

A avaliação, desse processo será formativa, norteando as reflexões no

decorrer do processo, garantindo reformulações das práticas e autoavaliação,

através de instrumentos destinados exclusivamente para este fim.

Quadro 5 : Funcionários Auxiliares em Educação

NOME SITUAÇÃO

FUNCIONAL

CURSO DATA DE

ADMISSÃO

DATA INÍCIO

U.E. ENSINO MÉDIO

SUPERIOR PÓS-

GRADUAÇÃO

ÁTILA BISPO ARAUJO

ESTATUTÁRIO X PEDAGOGIA - 18/07/2016 18/07/2016

BÁRBARA PAVOSKY ESTATUTÁRIO X - - 18/07/2016 18/07/2016

CRISTHIANE MARIA GALDINO DOS

SANTOS

ESTATUTÁRIO X PSICOLOGIA / PEDAGOGIA

- 18/07/2016 18/07/2016

CRISTIANE DOS SANTOS FEITOSA

ESTATUTÁRIO X LETRAS - 03/04/2017 03/04/2017

DÉBORA FABIANE ALEIXO GIOLO


EDGAR SOUTO FREIRE

ESTATUTÁRIO X ADMINISTRAÇÃO - 18/07/2016 18/07/2016

JEFERSON LUIZ DOS SANTOS

ESTATUTÁRIO X - - 18/07/2016 18/07/2016

JOSUÉ FLÓES ESTATUTÁRIO X ENGENHARIA

ELÉTRICA ADM. DE

EMPRESAS 18/07/2016 18/07/2016

LILIAN SILVA BORDIN ESTATUTÁRIO X LICENCIATURA

EM MATEMÁTICA - 18/07/2016 18/07/2016

MARIA DO ROSÁRIO EVANGELISTA

CAMPOS

ESTATUTÁRIO X - - 18/07/2016 18/07/2016

MARINA FIGUEIREDO ESTATUTÁRIO X - - 18/07/2016 18/07/2016

THIELY LIRA DOS REIS






32

4.4. Caracterização dos Funcionários de Apoio

Este segmento é composto por nove funcionários, atualmente, cinco

compõem o quadro de apoio à limpeza, estes são do programa Frente de Trabalho

que prevê a elevação da escolaridade e aperfeiçoamento profissional em horário de

trabalho, duas são da cozinha de empresa terceirizada Convida, um apoio

administrativo e um apoio na lavanderia.

As profissionais do programa Frente de Trabalho ainda não tinha

experiência no trabalho em escolas, por essa razão não compreendem a rotina e

algumas práticas, sendo assim, vemos a necessidade de investirmos em formações

que as auxiliem a entender o universo da Creche, a concepção de criança e infância,

acreditamos que esses momentos possibilitarão a busca de sentido para a atuação

deste grupo e sua importância em nossa unidade escolar.

Temos realizado reuniões com esse grupo semanalmente, nesses

encontros conversamos sobre suas dúvidas e de maneira simples por meio de

exemplos vamos construindo o processo formativo.

Quadro 6 : Funcionários de Apoio

NOME SITUAÇÃO

FUNCIONAL

CURSO DATA DE

ADMISSÃO

DATA

INÍCIO U.E. ENSINO

MÉDIO SUPERIOR

PÓS-

GRADUAÇÃO

ELISÂNGELA DA COSTA

CONTARDI MENSALISTA X - - 01/08/2005 18/07/2016

STÉPHANIE PEREIRA

FATECHA ESTATUTÁRIO X - - 12/03/2015 29/07/2016

GISLENE ROSA DE

OLIVEIRA CONVIDA X - - - 16/11/2016

IOLANDA DA SILVA

VIEIRA BATISTA CONVIDA - - - 14/04/2016 30/07/2016

ANA LUCIA GERTRUDES FMT - - - 02/01/2017

JULIANA LEITE DE SÁ FMT - - - 02/01/2017

ELIZÂNGELA COSTA

FERREIRA FMT - - - 02/01/2017

LIGIANE DA SILVA FMT X - - 05/09/2016 14/12/2016





33

5. Conselho de Escola

Em processo de Implantação

6. Associação de Pais e Mestre

Em processo de Implantação.

V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

1. Objetivos

Objetivos da Educação Básica

LDB: Titulo V – Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino

Capítulo II

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 22. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,

assegurando-lhes a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e

fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Educação Infantil

Os objetivos da Educação Infantil estão definidos na LDB (1996) no art.

29:





34

Art. 29: A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como

finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a

cinco, na medida em que as crianças de seis anos ingressem no ensino

fundamental), em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social

complementando a ação da família e da comunidade.

Art.30: A educação infantil será oferecida em:

I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de

idade;

II – pré-escolas, para crianças de quatro a cinco anos de idade.

Art.31: Na educação Infantil a avaliação far-se-á mediante

acompanhamento e registro de seu desenvolvimento, sem o objetivo da promoção,

mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

A educação infantil deverá se organizar de forma que os alunos

construam as seguintes capacidades:

Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas,

reelaborando significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações

entre os seres humanos;

Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de

atuação no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado

com a saúde e bem estar;

Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas capacidades,

atuando cada vez mais de forma autônoma nas situações cotidianas;

Conhecer diferentes manifestações culturais como constitutivas de valores e

princípios, demonstrando respeito e valorizando a diversidade;

Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus

interesses e pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e

desenvolvendo atitudes cooperativas;





35

Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente,

reconhecendo-se como integrante dependente e agente transformador do

mesmo;

Construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes

linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-as para

expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos, ampliando sua

rede de significados;

Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua

curiosidade frente ao objeto de conhecimento.

2. Levantamento dos Objetivos Gerais e Específicos

Objetivos Gerais

Propiciar um espaço educativo que respeite as especificidades da

criança, tendo em vista a dissociabilidade do cuidar e o educar, contribuindo para o

seu desenvolvimento integral, buscando um atendimento de qualidade,

estabelecendo uma parceria com a família e a comunidade.

Objetivos Específicos

Incentivar a participação da comunidade estabelecendo parcerias.

Promover a convivência harmoniosa e a interação entre criança/criança e

criança/adulto respeitando a diversidade de gêneros e etnias e a pluralidade

cultural.

Oferecer condições para que os direitos civis, humanos e sociais sejam

respeitados.

Garantir os cuidados básicos e necessários para a integridade física e mental

da criança.

Planejar atividades significativas que contribuam para o desenvolvimento

integral do educando em busca de sua autonomia.

Proporcionar o acesso à cultura em suas diversas manifestações.





36

3. Turmas atendidas

Berçários

O grupo de berçário tem doze crianças que iniciam o ano com três a oito

meses no berçário inicial e com oito a treze meses no berçário final.

No primeiro ano de vida, a relação emocional é o que mais proporciona

desenvolvimento: o contato físico, os cuidados, o contato visual, a voz do adulto.

O desenvolvimento dos bebês é marcado pela maneira rápida como tudo

acontece. As mudanças são percebidas em um curto espaço de tempo, tanto no

crescimento físico como nas conquistas motoras e no desenvolvimento das

capacidades cognitivas. Observá-los atentamente em todas as suas expressões e

manifestações cotidianas nos ajuda a conhecer mais e melhor como este rápido

desenvolvimento acontece. Essas informações devem nos ajudar no ato de planejar

atividades e intervenções que vão ao encontro das necessidades do seu

desenvolvimento.

Conversar com os bebês o tempo todo, apresentando-lhes o mundo é

uma das principais atividades do educador do berçário. Precisa também estar atento

ao que os bebês querem comunicar e/ou manifestar e emprestar-lhes a fala. Uma

espécie de narrativa constante daquilo que as crianças estão fazendo ou mostrando.

Ao mesmo tempo em que isso ajuda a desenvolver a fala, contribui para o

desenvolvimento da linguagem e do pensamento, que também significa conhecer as

pessoas e suas relações.

É preciso também ampliar as suas possibilidades de relações

apresentando-lhes novas pessoas: outros educadores, crianças de outras turmas,

funcionários da escola. Promover atividades de circulação pela escola, de integração

com outras turmas, é ações que ajudam as crianças a conhecer outras pessoas e

interagir com elas. Compartilhar o refeitório com outras turmas também é uma

organização que leva os bebês a conhecerem muitas coisas e pessoas, por isso,

desde o início do ano, procuramos deslocar os bebês para o refeitório no momento

de alimentação para uma convivência mais ampla com as funcionárias da cozinha,





37

com outros educadores e crianças. Esta convivência dá modelos e com isso é uma

maneira pela qual os bebês aprendem e são incentivados a usar os talheres e a

fazer a passagem para o cardápio de alimentação sólida.

Infantil I

As turmas de infantil I são de crianças de um ano e dois meses a

completar dois anos, as salas são compostas por dezoito crianças cada. Deste

modo, o intervalo entre idades traz diferenças muito marcantes, a começar da

marcha – crianças mais novas estão começando a andar e se deslocam devagar,

com pouco equilíbrio; já as mais velhas já andam com muita segurança e

desenvoltura e está interessada em desafios maiores, como correr e saltar. Há uma

diferença considerável na comunicação e no nível de independência para realizar

pequenas tarefas e o autocuidado: enquanto os menores precisam de um auxílio, as

maiores estão interessadas em fazer as coisas sozinhas e a seu modo. Esta

diferença muitas vezes causa uma dificuldade de planejamento, pois é preciso

prever atividades e intervenções diferentes para atendê-las a todos. De outro lado,

ter uma parte do grupo com mais independência, favorece as ações de cuidado e os

deslocamentos, além de se apresentar como parceria mais experiente para os mais

novos.

Observações com os conhecimentos científicos produzidos acerca do

desenvolvimento infantil, buscamos definir: Qual é a atividade principal das crianças

nesta faixa etária? Quais experiências essenciais ao desenvolvimento que devemos

proporcionar?

Tendo o conhecimento de mundo como principal conteúdo da Educação

Infantil além de explorar os objetos é preciso movimentar, conhecer o que tem lá

fora da escola, o que tem em outros espaços internos, estabelecer relações com

outras crianças e adultos (observar, brincar junto, conversar), explorar a percepção,

linguagem e memória (esconder, achar, abrir, fechar, procurar). Estas atividades

envolvem criação, agrupamento, experimentação.





38

A maior parte das crianças faz uso de fraldas descartáveis, aos poucos as

educadoras estão incentivando o desfralde.

Infantil II

As crianças desta faixa etária são a completar três anos. São as crianças

grandes da creche, apesar de serem ainda muito pequenas, considerando-se o

período da infância. Estas crianças já iniciam o ano com mais independência – já

andam, falam ou estão desenvolvendo a fala, alguns já não usam mais fraldas,

mamadeiras e chupetas, conseguem se alimentar sozinhos ou com ajuda e são

capazes de realizar o autocuidado com apoio das educadoras (escovar os dentes,

organizar e guardar seus pertences na mochila, por e tirar o agasalho, secar-se após

o uso do banheiro, lavar as mãos, etc.).

A observação do o que as crianças gostam e estão interessadas em

conhecer nos dá elementos para que as educadoras planejem propostas ao

encontro dessas preferências e necessidades buscando sempre agregar elementos

novos e desafiadores. O desenvolvimento da fala nesta faixa etária e a ampliação

das capacidades mentais possibilitam que o jogo simbólico seja uma das principais

atividades nesta faixa etária. Incialmente este jogo se dá por imitação, as crianças

aprendem com os educadores como se brinca e também reproduzem alguns

comportamentos que observam na vida social. A partir dos três anos, a oportunidade

de brincar com o jogo simbólico leva ao desenvolvimento do jogo de papéis, no qual

além de imitar, a criança começa a atuar como se fosse outra pessoa (um motorista,

uma cabeleireira, a professora, a mamãe, etc.). Este exercício desenvolve ainda

mais as capacidades mentais, destacando-se o autocontrole da conduta, a memória

e a fala. Para ampliar as experiências nas brincadeiras simbólicas, os educadores

podem promover atividades que levem as crianças a construírem outras referências:

conhecer personagens através dos contos de fadas, fazer visitas diversas para

conhecer espaços, materiais e atividades de trabalho de outras pessoas.





39

Objetivos e Conteúdos

BERÇÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA

Objetivos:

Desenvolvimento da oralidade;

Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral) ajustadas as

diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e

ser compreendido, expressar suas ideias, sentimento, necessidades e desejos

e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada

vez mais sua capacidade expressiva.

Participar de diferentes momentos de contato com a leitura.

Estabelecer vínculos afetivos e de troca com os adultos e crianças,

fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades

de comunicação e interação social.

Conteúdos:

Uso das diferentes linguagens nas diversas situações de interação presentes

no cotidiano: conversar, narrar, descrever, perguntar e expressar desejos,

necessidades e sentimentos.

Solicitação de ações: sugerir, aconselhar, avisar, pedir a outras pessoas que

façam coisas ou convida-las a fazer juntas.

Participação em jogos simbólicos: recreação e imitação de situações vividas.

Participação em jogos de linguagem como canções, rodas, exploração e

sensações.

Observação e manuseio de diversos materiais.

MATEMÁTICA

Objetivos:





40

Utilizar a contagem oral, tempo e de espaço;

Localizar-se espacialmente;

Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas propriedades,

características e possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvazar,

encaixar, entre outros;

Estabelecer relações inversas, tais como armar e desarmar objetos;

Conteúdos:

Utilização da contagem oral, brincadeiras e músicas, junto com o professor,

nos diversos contextos;

Comunicação de ideias matemáticas em diferentes situações do cotidiano;

Exploração de objetos e brinquedos, para descobrir as características e

propriedades principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar,

encaixar, etc.

Noções de tempo e de espaço;

Exploração do espaço;

Exploração de diferentes corpos e formas geométricas.

CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Objetivos:

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo

percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente

transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para

sua conservação;

Relacionar-se com o seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes

culturas;

Incentivar atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem

solidários no convívio social;

Estimular sua identidade e ampliar sua autonomia.

Conteúdos:





41

Participação em atividades multifacetadas: histórias, brincadeiras, jogos,

canções e danças referentes às tradições culturais;

Manipulação e exploração tátil e sensorial de diferentes tipos de objetos:

observação de contato do meio ambiente, animais, plantas, conhecimentos

do corpo e suas funções;

Construção de sua identidade a partir da convivência com pessoas do seu

grupo e de diferentes culturas;

Desenvolvimento de atitudes e comportamentos cooperativos e solidários;

Conhecimento do próprio corpo por meio de jogos e brincadeiras;

Observação e identificação de diferentes animais;

Estimular a identidade, reconhecendo sua imagem.

CORPO E MOVIMENTO

Objetivos:

Expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação, por meio

da exploração de gestos, sentimentos e ritmos corporais;

Deslocar-se no espaço desenvolvendo uma atitude de confiança nas próprias

habilidades motoras – rolar, sentar, engatinhar, andar, correr, pular, etc.;

Conhecer diferentes culturas corporais por meio de jogos e brincadeiras;

Desenvolver a capacidade de explorar diferentes materiais e objetos,

utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc.;

Realizar diferentes movimentos individualmente e em grupo

Conteúdos:

Exploração de movimentos, gestos e ritmos corporais por meio das

brincadeiras e situações de interação;

Desenvolvimento de atitudes de confiança nas próprias habilidades motoras,

tais como: equilíbrio, velocidade, força, resistência e flexibilidade, através do

deslocamento do espaço – rolar, sentar, engatinhar, andar, correr, pular,

saltar;





42

Desenvolver a capacidade de explorar diferentes materiais e objetos,

utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc.;

Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais

independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas

limitações;

Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas

potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de

asseio corporal;

ARTES VISUAIS E MÚSICA

No trabalho de artes com o berçário, visamos desenvolver o pensamento,

a sensibilidade, a imaginação, a percepção e a cognição através de experiências e

experimentações.

Objetivos:

Incentivar a participação na realização de trabalhos artísticos;

Explorar as características, propriedades e possibilidade de manuseio de

diferentes objetos e materiais por meio de manipulação;

Ampliar o próprio conhecimento de mundo por meio do contato com formas

diversas de expressões artísticas;

Participar de rodas de apreciação das mais variadas imagens, das suas

próprias produções e dos colegas;

Explorar os mais variados movimentos gestuais para incentivar as diversas

manifestações artísticas;

Utilizar diversos materiais plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar

suas possibilidades de expressão e comunicação;

Ampliar o universo sonoro, tendo acesso a um repertório diversificado de

músicas que incluam vários estilos.

Praticar ações de cuidado com os materiais pessoais e coletivos;





43

Participar de situações coletivas de organização de espaço, em sala de aula,

em espaços expositivos dentro e fora da sala de aula;

Conteúdos:

Cuidado com os materiais usados, com os trabalhos individuais e coletivos;

Exploração e manipulação de materiais diversos;

Exploração de movimentos gestuais;

Apreciação e identificação de imagens diversas.

Ter contato com fontes sonoras diversas explorá-las por meio de brincadeiras.

Escutar sons variados e participar de brincadeiras cantadas.

INFANTIL l

LÍNGUA PORTUGUESA

As principais aprendizagens e conquistas das crianças de 0 a 3 anos

dizem respeito, á linguagem, á socialização e á percepção espacial. Esses três

campos constituem a base de todo o trabalho nesta faixa etária.

Objetivos:

Linguagem oral e escrita

Ampliar a oralidade, possibilitando a organização de ideias para a narração

de fatos, melhorando a interação e expressão de seus desejos e

necessidades.

Ampliar as possibilidades de reconhecimento de sua imagem associada a

símbolos do nome.

Conteúdos:

Linguagem oral e escrita

Participação de diversos jogos de linguagem como: canções, rodas, etc.

Participação em jogos simbólicos: narração e imitação de situações vividas.

Manuseio de vários portadores textuais como: revistas, gibis, livros de

histórias, etc.





44

MATEMÁTICA

As competências matemáticas são construídas pelas crianças

simultaneamente com inúmeras outras de natureza diferente e igualmente

importantes, tais como comunicar se oralmente, desenhar, movimentar se, cantar,

etc.

Objetivos:


características e possibilidade associativas: empilhar, encaixar, transvazar,

rolar etc.

Proporcionar oportunidades para que as crianças vivenciem e desenvolvam

capacidades matemáticas conforme sua faixa etária.

Utilizar: contagem oral, noções de quantidade, tempo e espaço.

Localizar – se espacialmente.

Estabelecer relações inversas (armar, desarmar objetos, montar,

desmontar...).

Conteúdos:

Exploração de objetos e brinquedos para descobrir as características e

propriedades principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar,

encaixar, etc.

Exploração dos espaços.

Utilização de contagem oral das noções de quantidades em jogos,

brincadeiras e músicas junto com a professora em diversos contextos.


Independentemente da forma de organizar os conteúdos, estes deverão

adequar se a cada grupo, ter sentido e significado para cada aluno, favorecendo

inúmeras relações, respeitando a curiosidade e características de cada faixa etária .





45

Objetivos:

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo;

Ter atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem solidárias no

convívio social e no cuidado com o meio ambiente.

Conscientizar para a reutilização de materiais incentivando a reciclar como

processo de aprendizagens para conservação do meio ambiente.

Observação e comparação de animais e plantas.

Conteúdos:

O ser humano, suas relações com outros seres humanos e consigo próprio:


grupo e de diferentes culturas;

Apresentar animais por meio de imagens, vídeos, possibilitando o contato

com alguns que pertencem ao nosso meio. Uso e exploração de materiais

recicláveis.

Uso e exploração de materiais recicláveis.

O ser humano e suas relações com o meio natural:

Conhecimento do próprio corpo por meio de jogos e brincadeiras.

CORPO E MOVIMENTO

A organização dos conteúdos para o trabalho com o movimento deverá

respeitar as diferentes capacidades das crianças em cada faixa etária, bem como as

diversas culturas corporais presentes nas muitas regiões do país.

Objetivos:

Expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação por meio

da exploração de gestos, sentimentos e ritmos corporais.

Deslocar se no espaço desenvolvendo uma atitude de confiança nas próprias

habilidades motoras: andar, correr, pular, etc.;

Realizar diferentes movimentos individualmente e em grupo.

Conteúdos:





46

Exploração de movimentos corporais, gestos e ritmos corporais por meio das

brincadeiras e nas demais situações de interações.

Desenvolvimento de atitudes de confiança nas próprias habilidades motoras

tais como: velocidade, força, resistência e flexibilidade através do

deslocamento no espaço, andar, correr e saltar.

ARTES VISUAIS E MUSICA

As expressões artísticas são formas de linguagens que possibilita o

acesso ao pluriculturalismo, sendo uma ferramenta para compreensão do mundo.

Ao utilizar e explorar os diversos materiais e acessar as mais diversas

expressões artísticas os educandos ampliam seu repertório cultural e imagético em

processo de construção e reconstrução.

A arte vai além da produção mecânica, ela proporciona a sensibilidade, a

riqueza nas vivencias, a percepção das sensações nas mais diversas formas de

expressar, sem a necessidade de representar a arte como um produto final, mas

sim, um viver a arte.

Objetivos:

Recrear se com brincadeiras e jogos rítmicos;

Expressar se utilizando a voz, o corpo, materiais sonoros e o meio, na

exploração e produção musical.

Acessar e produzir diversas formas de expressões artísticas como: teatro

dança artes plásticas entre outros.

Participar de rodas de apreciação de várias imagens das produções pessoais

e dos colegas.

Conteúdos:

Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;

Participação em situações que integrem música, canções, e movimentos

corporais.

Exploração e manipulação de materiais diversos.





47

Acesso as mais diversas formas de expressões artísticas.

INFANTIL II

LÍNGUA PORTUGUESA

Linguagem Oral

Objetivos:

Desenvolver e aprimorar a linguagem oral.

Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da fala.

Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e comunicação.

Ampliar as possibilidades de narração de fatos e interlocução.

Conteúdo:

Uso das diferentes linguagens nas diversas situações de interação presentes

no cotidiano: conversar, narrar, descrever, perguntar e expressar desejos,

necessidades e sentimentos.

Solicitação de ações: sugerir, aconselhar, avisar, pedir a outras pessoas que

façam coisas ou convidá-las a fazer juntas.

Participação em jogos de linguagem como canções, rodas etc..

Participação em jogos simbólicos: recreação e imitação de situações vividas.

Linguagem Escrita

Objetivos:

Familiarizar-se com a função social da escrita por meio de manuseio de

diversos portadores.

Associar imagem a escrita.

Familiarizar-se com o próprio nome.

Reconhecer seu nome em meio a outros nomes.

Conteúdo:





48

Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas,

histórias em quadrinhos etc..

Reconhecimento do próprio nome, dentro do conjunto de ouros nomes

significativos nas situações em que se fizer necessário.

Textos dos meios de comunicação: quadrinhos, jornais, suplementos infantis.

Textos literários: parlendas, poemas, canções, contos, fábulas, lendas, mitos

etc.

MATEMÁTICA

Objetivos:

Participar de diversas situações nas quais possam explorar os objetos, o

espaço e os materiais para ampliar suas capacidades de:

Utilizar a contagem oral, noções de quantidade, tempo e de espaço;

Associar a escrita numérica e a quantidade.

Recitar a sequência numérica;

Reconhecer números escritos;

Resolver situações-problema do cotidiano, que envolvam as operações de:

juntar, tirar, repartir.

Localizar-se espacialmente;


características e possibilidades associativas: empilhar, rolar, transvazar,

encaixar etc.;

Perceber que o todo pode ser dividido em partes menores que o todo inicial;

Estabelecer relações inversas (armar e desarmar objetos).

Conteúdo:

Números e sistema de numeração decimal:

Utilização da contagem oral, das noções de quantidade em jogos,

brincadeiras e músicas,

Junto com o professor, nos diversos contextos;

Comunicação de ideias matemáticas em diferentes situações do cotidiano.





49

Medidas, espaço e forma:

Exploração de objetos e brinquedos, para descobrir as características e

propriedades e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, encaixar etc.

Noções de tempo e de espaço;

Exploração do espaço;

Relação parte-todo;

Exploração de diferentes corpos e formas geométricas.


Objetivos:

Espera-se que as crianças sejam progressivamente capazes de:

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo;

Respeitar e cuidar do meio ambiente.

Interagir com seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes culturas,

seus valores e formas de organização;

Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando

hipóteses, buscando respostas para suas indagações e socializando-as com

o grupo;

Ter atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem solidárias no

convívio social.

Conteúdo:

O ser humano, suas relações com outros seres humanos e consigo

próprio:


grupo e de diferentes culturas.

Desenvolvimento de atitudes e comportamentos cooperativos e solidários.

O ser humano e suas relações com o meio natural:

Conhecimento do próprio corpo por meio de jogos, brincadeiras e músicas.

Observação e comparação de diferentes plantas e animais.





50

CORPO E MOVIMENTO

Objetivos:

A prática educativa deve se organizar de forma a que as crianças

desenvolvam progressivamente as seguintes capacidades:

Expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação, por meio

da exploração de gestos, sentimentos e ritmos corporais;

Deslocar-se no espaço desenvolvendo uma atitude de confiança nas próprias

habilidades motoras - andar, correr, pular etc.;

Conhecer diferentes culturas corporais, por meio do contato de jogos e

brincadeiras;

Desenvolver a capacidade de explorar dos diferentes materiais e objetos,

utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc.;

Realizar diferentes movimentos individualmente e em grupo.

Conteúdo:

Expressivos

Exploração de movimentos corporais, gestos e ritmos corporais por meio das

brincadeiras e nas demais situações de interação.

Conhecimento e respeito pelas culturas corporais, considerando a cultura

local, nas diversas épocas da história e por diferentes grupos sociais, por

meio do resgate de jogos, brincadeiras e danças.

Instrumentais

Desenvolvimento de atitudes de confiança nas próprias habilidades motoras

tais como velocidade, força, resistência e flexibilidade, através do

deslocamento no espaço: andar, correr, pular, saltar etc.

Desenvolvimento da capacidade de manuseio dos diferentes materiais e

objetos, utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc.

Realização de diferentes movimentos individuais e em grupo.

ARTES VISUAIS





51

Objetivos:

Entender e vivenciar as artes visuais como forma de expressão e de

conhecimento de mundo;

Experimentar num percurso de criação e construção artísticas individuais

envolvendo escolhas;

Apreciar suas produções e dos colegas;

Utilizar e explorar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes

superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação;

Explorar as características e possibilidades de manuseio de diversos

materiais;

Desenvolver ações de cuidado com as produções e os materiais

utilizados;

Explorar momentos na produção de desenhos e pinturas.

Conteúdos:

Exploração e manipulação de diversos materiais;

Ter contato com obras artísticas e movimentos artísticos;

Vivenciar situações como forma de expressão artística e criação de

desenhos, pinturas, esculturas, colagem e construções;

Apreciação e valorização das produções.

MUSICA

Objetivos:

Espera-se que as crianças, progressivamente sejam capazes de:

Desenvolver a capacidade de percepção dos sons do seu próprio corpo,

dos diversos seres, elementos da natureza e dos objetos e contextos do

mundo natural e social e do silêncio;

Ampliar o universo sonoro, tendo acesso a um repertório diversificado de

músicas que inclua vários estilos;

Conhecer vários instrumentos musicais;





52

Conhecer e compreender a música como patrimônio cultural da

humanidade;

Entender e vivenciar a música como forma de expressão.

Conteúdos:

Pesquisar os sons produzidos pelo corpo, pelos objetos, pelos elementos

da natureza, explorando suas qualidades;

Ter contato com diversas fontes sonoras explorá-las e discuti-las por meio

de brincadeiras;

Escutar sons do entorno e estar atento ao silêncio;

Diferenciar som, silêncio, ritmo, altura, duração, intensidade e timbre;

Imitar e inventar sons com o corpo e com objetos; cantar/ interpretar

músicas diversas;

Participar de brincadeiras cantadas e interpretar músicas do nosso

folclore;

Dançar ao som de ritmos diversos;

Escutar músicas de estilos diversos;

Ouvir e explorar instrumentos musicais convencionais e não

convencionais;

Construir instrumentos musicais com materiais recicláveis.

3. Rotina

Ressignificando o entendimento de rotina

“A rotina faz parte da vida da escola: é nela - ou por meio dela- que se desenvolvem as ações sociais, culturais e educacionais de uma unidade escolar. Pode-se, então, considerar que a rotina é viva. Ou seja: ela é, em si, o próprio desenvolvimento das atividades no âmbito escolar” (Proposta Curricular- volume II- 2007- pág. 165).

A rotina representa, também, a estrutura sobre a qual será organizado o

tempo didático, ou seja, o trabalho educativo realizado com as crianças. A rotina

deve envolver os cuidados, as brincadeiras e as situações de aprendizagem

orientadas”. (RCN Vol. – p.54)





53

A rotina é de suma importância para o desenvolvimento das crianças de 0

a 3 anos, pois garante nas atividades propostas critérios essenciais ao

desenvolvimento infantil, sendo um norteador do trabalho pedagógico. Essa

ferramenta tem a função de orientar as ações das crianças, assim como dos

professores, possibilitando dessa maneira a antecipação das situações que irão

acontecer. É um instrumento, pois uma rotina clara e compreensível para as

crianças é fator de segurança.

Contudo, devemos ter clareza da flexibilidade da mesma, atendendo as

necessidades e interesses individuais e coletivos.

4. Período de Adaptação

“A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança

realiza para ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas

grandes e pequenas desconhecidas. Onde as relações, regras e

limites são diferentes daqueles do espaço domestico a que ela está

acostumada. Há de fato um grande esforço por parte da criança que

chega e que esta conhecendo o ambiente da instituição, mas ao

contrario do que o termo sugere não depende exclusivamente dela

adaptar-se a situação. Depende, também, como é acolhida.”

Cisele Ortiz

A adaptação é um momento de experimentação do novo: espaço,

parceria, combinados, grupo, famílias, amizades, expectativas, vínculo e tentativas.

Esse é um período fundamental para criar ou fortalecer vínculos afetivos entre

família e escola. É essencial desenvolver um trabalho que facilite a transição da

família pela escola neste período, pois essa adaptação não é só da criança. Os pais

também precisam estabelecer um vínculo de confiança sólido com a escola. Durante

este processo é importante planejar atividades que garantam uma inserção

gradativa, envolvendo todos em um ambiente afetivo e acolhedor, que a criança

sinta-se à vontade para manifestar suas emoções e necessidades.





54

No processo de adaptação muitas pessoas são envolvidas, não apenas

as crianças em si, mas professores, pais e toda a equipe escolar.

Dia do aconchego

4.1. Organização de Horário Período de Adaptação

“... a qualidade do acolhimento é que garantirá a qualidade da adaptação,

portanto não se trata de uma opção pessoal, mas de compreender que há

um interjogo de movimentos tanto da criança como da instituição dentro de

um mesmo processo.”

Ortiz

No período de adaptação a organização do espaço escolar deve ser

pensada a atender as necessidades das crianças. Por está razão, nos preocupamos

em oferecer segurança e acolhimento logo no 1°dia de aula quando proporcionamos

o acompanhamento dos pais junto às crianças partilhando da rotina. Percebemos

que essa ação proporcionou aos pais e às crianças mais segurança e menos

angústia neste momento tão difícil de separação.

Ainda nessa perspectiva organizamos junto ao grupo horários

diferenciados e a divisão da turma em dois grupos:





55

SEMANA DIA HORÁRIOS

1ª

SEM

AN

A

07.02 Dia do aconchego

07h30 às 9h30

08.02 Quarta-feira

Divisão da turma em dois grupos

07h30 às 9h30

10h às 12h

09.02 Quinta-feira

Divisão da turma em dois grupos

07h30 às 9h30

10h às 12h

10.02 Sexta-feira

07h30 às 09h30

10h às 12h

2ª

SEM

AN

A

13.02 Segunda-feira

07h30 às 9h30

14.02 Terça-feira

07h30 às 11h

15.02 Quarta-feira

07h30 às 12h

16.02 Quinta-feira

07h30 às 12h

17.02 Sexta- feira

07h30 às 12h

3ª

SEM

AN

A

20.02 Segunda-feira

07h30 às 14h

21.02 Terça-feira

07h30 às 14h

22.02 Quarta-feira

07h30 às 16h30

23.02 Quinta-feira

07h30 às 17h30

24.02 Sexta-feira

07h30 às 17h30

4.2. Avaliação do Período de Adaptação

Ao término do período de adaptação verificamos a necessidade de avaliar

junto ao corpo docente esse processo e extrair dados para o próximo ano tornando





56

esse momento melhor, com esse objetivo elaboramos um instrumento que norteasse

esse processo.

4.3. Tabulação da avaliação dos professores sobre o período de

adaptação de 2017

Após a avaliação, compilado os dados constata-se que a divisão das

turmas nos dois primeiros dias de aula foi positiva, consideraram que as crianças

foram acolhidas, respeitando sua subjetividade.

Quanto aos horários pré-estabelecidos mencionaram que na terceira

semana o fato de se prolongar o horário das crianças e os professores voltarem ao

seu horário normal de trabalho, esses foram pontos que segundo eles dificultaram o

processo.

Em relação às atividades proposta pelos educadores para esse período

os mesmos destacam que:

Foram proporcionadas atividades diversificadas;

Esse período foi importante para a observação e avaliação dos alunos;

Contribuiu para conhecer, criar vínculos e afetividade entre as crianças

e educadores;

Garantiu alguns momentos da rotina;

Prática com o uso de brinquedos diversos roda de conversa e música;

Facilitou a interação das crianças;

Facilitou conhecer e interagir com as crianças e demais educadores.

No dia do aconchego os pais participaram junto com as crianças das

atividades propostas.

Segundo os professores as dificuldades que surgiram no processo foram:

Falta de recursos, espaços como: parque, tanque de areia, ateliê e

brinquedos pedagógicos.

Por ser um grupo de professores novos advindo da remoção ainda

estão conhecendo os espaços da unidade escolar.





57

Maior dificuldade por parte de algumas crianças em se adaptarem e se

alimentarem.

Dificuldade em conhecer as necessidades de cada bebê, uma vez que

são muito pequenos.

Insegurança de alguns pais.

Troca de alguns educadores, por necessidades do grupo.

Para o próximo ano letivo consideramos a importância de continuarmos

evidenciando a comunidade escolar a importância de todas as crianças participarem

do período de adaptação, para que isso ocorra sugerimos que a primeira reunião do

ano letivo seja realizada no pátio com a direção evidenciando a importância desse

momento.

Avaliamos a necessidade de rever os horários das crianças e do grupo de

educadores além de planejar um horário diferente para as turmas do berçário.

O grupo destaca a necessidade de investimento em brinquedos

pedagógico e a inserção de espaços como: parque, ateliê e tanque de areia.

5. ROTINA

ENTRADA E SAÍDA

A entrada e a saída são momentos importantes da rotina, de encontros e

separações. Toda a equipe escolar precisa estar preparada para que essa situação

seja agradável, acolhedora e segura, propiciando a criação de um vínculo entre

escola e família.

O atendimento às famílias deverá acontecer de forma rápida, priorizando

a atenção e o cuidado com as crianças, ofertando outros meios de comunicação em

outros horários, para o atendimento individualizado.

A Entrada ocorre diariamente das 7h30 às 8h00; este momento, no

portão, é cuidado pela Equipe Gestora da escola, na sua ausência, por um

funcionário de apoio ou Oficial de Escola. O acompanhamento tem por objetivo





58

recepcionar crianças, pais, perueiros e demais pessoas que chegam com as

crianças. E em sala de aula as crianças são acolhidas pelo educador.

As 16h40 o portão é aberto para o transporte escolar (particular), as

16h50 às 17h30 para os pais/responsáveis, as crianças aguardam seu responsável

chegar na própria sala, que é organizado com uma proposta pré-definida pelo

educador, tendo em vista a segurança das crianças, as mesmas serão retiradas na

hora da saída pelos responsáveis ou por pessoas previamente autorizadas.

ATIVIDADE DIVERSIFICADA

Atividades diversificadas são propostas diferentes, de livre escolha, que

acontecem ao mesmo tempo em diferentes cantos da sala. As atividades devem

trazer elementos que sejam de conhecimento prévio da turma, propiciando assim a

autonomia, permitindo que as crianças possam escolher suas parcerias e

brincadeiras.

O professor deve garantir a qualidade, a diversidade de materiais e

propostas, estimulando as crianças a explorar todos os cantos.

O nosso objetivo é que aos poucos as crianças adquiram autonomia e

estabeleçam relações de apropriação de sua própria identidade, revelando suas

preferências, estilos e adquirindo habilidades e competência no que se propõe a

fazer.

RODAS

As rodas são um dos principais recursos de comunicação do educador

com os educandos, principalmente de 0 a 3 anos. É um momento de interação que

possui várias ramificações. A aprendizagem se dá de maneira coletiva e lúdica

desenvolvendo/ampliando nas crianças sua capacidade oral, sua interlocução e

socializando o seu pensamento, pois é de grande importância que eles tenham

atenção e escuta atenta, para que sejam desenvolvidas suas capacidades

cognitivas.





59

O objetivo é fazer com que o espaço escolar seja agradável e o mais

próximo possível da realidade cotidiana, pois em seu dia-a-dia a criança precisa

posicionar-se diante de várias situações como: respeito ao outro, tolerância,

reciprocidade, concentração, etc.

RODA DE CHAMADA

É um momento na rotina da Educação Infantil no qual o professor trabalha

com os nomes, não unicamente voltada à escrita, mas ao reconhecimento da turma

e de cada um individualmente. Essa atividade deve acontecer diariamente na rotina

da sala. Poderá contar com recursos diversos como: crachá de nomes, ou fotos para

as crianças manipulá-los e interagirem com os colegas com objetivo de

conhecimentos com estratégias diferenciadas e brincantes.

A chamada na educação infantil é de grande importância, ajuda a formar

a identidade do aluno, sabendo diferenciar seu nome dos demais colegas.

RODA PARA ORGANIZAÇÃO DA ROTINA

“É importante que no início de cada período, o educador se reúna com seus

alunos e socialize a rotina do dia, as atividades que vão realizar e a retome

durante a sequência de trabalhos.” (PCSBC, p.166). 115

Levando em consideração as colocações acima, percebemos que este

momento é importante para que as crianças incorporem o espaço e o tempo dentro

da rotina, ou seja, perceba os acontecimentos do momento e os que virão, para que

isso lhes traga maior segurança em relação ao espaço e as pessoas.

RODA DE CONVERSA





60

É na roda que se exercitam as capacidades e os valores como escuta

atenta, a atenção, a concentração, a tolerância, a socialização do pensamento, o

respeito pelo outro.

A participação na roda permite que crianças aprendam a olhar e a ouvir

os amigos, trocando experiências.

A roda de conversa é o momento privilegiado de diálogo e intercâmbio de

ideias. Por meio desse exercício cotidiano as crianças podem ampliar suas

capacidades comunicativas, como a fluência para falar, perguntar, expor suas ideias,

dúvidas e descobertas, ampliar seu vocabulário e aprender a valorizar o grupo como

instância de troca e aprendizagem.

A roda de conversa é um momento em que as crianças e educadoras

comentam sobre novidades, fazem combinados relacionados a rotina e deve ser

mediada por recursos que o educador provoque a curiosidade infantil.

RODA DE MÚSICA

A música é uma forma de linguagem, de expressão que está sempre

presente na vida das pessoas.

De acordo com a Proposta Curricular da Educação Infantil (2007):

“O trabalho de música na Educação Infantil não tem como objetivo formar músicos ou ensinar a tocar instrumentos musicais. A proposta do trabalho de musicalização consiste em permitir que a criança tenha contato com as mais variadas formas de produzir sons, com jogos, canções e brincadeiras do folclore, partindo do repertório que conhece, ampliando suas experiências no contato com outros gêneros, estilos e culturas diferentes”.

Assim, o trabalho com música para as crianças de 0 a 3 anos é muito

importante, visto que contribui para a construção da identidade do grupo, facilita o

desenvolvimento geral do raciocínio e inteligência, auxilia no desenvolvimento da

oralidade, contribui para o desenvolvimento da sensibilidade, percepção e

imaginação, permite que as crianças tenham contato com as mais diversas formas

de produzir sons, (seja cantando, utilizando o corpo, brincando com jogos, objetos e





61

brincadeiras que fazem parte da nossa cultura), além de facilitar a interação entre as

crianças e educadores. Podemos dizer que o trabalho com música pode ser utilizado

em diversos momentos da rotina escolar.

RODA DE HISTÓRIA

“O ato de contar histórias constitui uma experiência de relacionamento humana, caracterizada por uma qualidade única e insubstituível, por esse motivo cabe ao professor perceber essa importância, propiciando momentos significativos para os alunos” (Referencial Curricular Nacional).

Quem convive com as crianças sabe o quanto elas gostam de escutar a

mesma história várias vezes, pelo prazer de reconhecê-la, aprender cada detalhe.

No momento de histórias a criança pode conhecer a forma de viver,

pensar, agir e o universo de valores, costumes e comportamentos de outras

culturas, situados em outros tempos e lugares que não é o seu. A partir daí ela pode

estabelecer relações com a sua forma de pensar e o modo de ser do grupo social ao

qual pertence.

As histórias podem ser interpretadas, lidas ou inventadas. Ler é diferente

de contar histórias, em ambos os casos, não basta contar, devemos encantar. A

escolha da história deve ser adequada para cada faixa etária. O educador precisa

conhecer livros infantis antes de contá-los, saber entoar a voz, ler pausadamente e

utilizar o livro apenas como recurso integrando a técnica da voz e do gesto.

São sugestões de recursos para as histórias: fantoches, dedoches, livros,

objetos, máscaras, varetas, fantasias, teatro, sombras, marionetes, entre outros.

Rodas de história: Berçário Inicial B (à esquerda) e Infantil I A (à direita).





62

ALIMENTAÇÃO

“O ato de alimentar-se, além de atender uma necessidade física básica, deve proporcionar bem estar, ser um ato prazeroso. Por isso é importante que o planejamento desse momento tenha um cuidado especial.” (SÃO BERNARDO DO CAMPO, Caderno de Validação – Rotina na Educação Infantil, 2001, p. 35)

São oferecidos cinco momentos de alimentação as crianças: café da

manhã, hidratação, almoço, lanche e jantar. Para tal temos como objetivo oferecer

as crianças uma variedade de alimentos a serem degustados e conhecidos, além

disso, temos como objetivo estimular esses momentos para que se tornem

prazerosos e agradáveis as crianças.

Nas refeições, os educadores de cada turma, acompanham as crianças

com a preocupação de incentivar as crianças a experimentarem todo o cardápio

servido, procurando assim diversificar a alimentação e o paladar, garantindo uma

melhor nutrição, bem como incentivar os bebês a se alimentarem sozinhos.

O cardápio é feito por nutricionista da Seção de Alimentação Escolar da

Secretaria de Educação.

Momento do lanche. Infantil II B





63

HIGIENE

A construção de hábitos e procedimentos de higiene são conteúdos

desenvolvidos na rotina da creche.

As crianças aprendem procedimentos de higiene, ao longo do dia, tais

como: lavar as mãos; escovar os dentes; assoar o nariz; usar o sanitário; usar o

papel higiênico, entre outros.

Os educadores, cientes de que as crianças aprendem também pela

observação das atitudes dos adultos, podem realizar alguns destes procedimentos

às vistas das crianças, como lavagem das mãos, escovação de dentes, favorecendo

assim a aprendizagem e incorporação de hábitos e procedimentos.

HORA DO REPOUSO

“O sono, que é uma necessidade fisiológica, é importante para a aprendizagem, para a regulação da emoção e para o crescimento. Quando uma criança adormece, é porque está realmente precisando. O hormônio somatotrópico, também conhecido como hormônio do crescimento, é liberado durante o dia todo, mais ou menos a cada duas horas. Porém, é durante o sono mais profundo que ele é liberado em uma quantidade tão grande que estimula o desenvolvimento das células e a deposição de cartilagem nas regiões de crescimento”. (Marangon; Revista Nova Escola, 2000, ed. 201)

O ambiente é preparado adequadamente para receber as crianças na

hora do repouso. Enquanto as turmas estão no almoço e na escovação de dentes, a

equipe de apoio limpa as salas, a organização dos colchões nas salas é feita pelos

educadores de uma maneira que possam circular entre eles, crianças e adultos.

Depois da escovação, as crianças são orientadas a retirarem seus

sapatos e se dirigem para o colchão. Para algumas crianças, dando conforto físico e

emocional são usados objetos de apego – chupetas, paninhos, brinquedos de

pelúcia e outros.

Para a reposição das energias, é preciso um ambiente confortável e

tranquilo, por isso são utilizadas músicas suaves e relaxantes e o ambiente





64

levemente escurecido. Deste modo, pelo fato das crianças serem pequenas, em

geral, adormecem.

No horário do repouso das crianças, os trios de educadores de cada

turma se revezam para observar e acompanhar as crianças e fazer seus horários de

almoço.

Quadro 7 : Rotinas

Berçário Inicial A

Horário Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

7h30 às 8h20 Diversificada

8h20 às 8h40 – Café da manhã

8h40 às 9h20 Roda de conversa,

projetos ou sequenciadas.

Motoca

Sala Sala de vídeo Motoca /casinha

9h20 às 9h50 Roda de

musica/ história

Sala

Fantasia

Sala

Sala

Sala

9h40 às 9h50- Hidratação

9h50 às 10h20 Espaços coletivos

Solário

Biblioteca Sala de vídeo Biblioteca Solário

10h20 às 11h30 – almoço, hig. dos dentes, trocas

11h30 às 14h00 – repouso / trocas/ 13h30 lanche


Biblioteca Sala de vídeo Motoca

Motoca Solário

14h30 às 15h00 Roda de conversa, projetos,

sequenciadas, calendário.

Sala Solário Casinha Sala Sala

15h00 às 15h20 – hig. das mãos / jantar

15h30 às16h00 Roda de história

ou música. Sala Sala Sala

Sala

Sala

16h00 às 16h30 Amb. Lúd.

(trocas)

17h00 às 17h30 – Atividades diversificadas e saída





65

Berçário Inicial B



8h20 às 8h40 – Café da manhã

8h40 às 9h20 Roda de conversa,

projetos ou sequenciadas.

Biblioteca Fantasia Sala Biblioteca Vídeo


música/história Sala Vídeo Sala Sala Solário

9h40 às 9h50- Hidratação


Solário Motoca Casinha Sala Motoca

10h20 às 11h30 – almoço, hig. dos dentes, trocas

11h30 às 14h– repouso / trocas/ 13h30 lanche


Motoca Casinha Fantasia Solário Biblioteca

14h30 às15h00 Roda de conversa, projetos,

sequenciadas, calendário.

Sala Solário Motoca Sala Sala

15h00 às 15h20 – hig. das mãos / jantar

15h30 às16h00 Roda de história

ou música. Sala Sala Sala Sala Sala

16h00 às16h30 Amb. Lúd.

(trocas)

17h00 às 17h30 – Atividades diversificadas e saída





66

Rotina Berçário Final A


07h30 às 08h10 Acolhida / chamadinha

08h20 às 08h40 Café da manhã

08h50 às 09h20 Sala Biblioteca Sala Fantasia Solário

09h40 Hidratação / trocas

9h50 às 10h20 Pátio Vídeo Biblioteca Pátio Vídeo


10h50 às 11h20 Higienização, trocas e escovação.

11h20 às 13h20 Descanso/sono

13h30 às 13h50 Lanche

14h00 às 14h30 Sala Pátio Casinha Biblioteca Pátio

14h30 às 15h00 Vídeo Fantasia Sala Sala Solário

15h00 às 15h20 Jantar

15h30 às 16h00 Rodas /

chamada

Rodas /

chamada

Rodas /

chamada

Rodas /

chamada

Rodas /

chamada

16h00 às 16h30 Higienização e trocas

16h40 às 17h00 Diversificada / saída





67

Rotina Infantil I B


07h30 às 08h10 Entrada/

diversificada Entrada/




diversificada

08h10 às 08h40

Roda de conversa /

chamadinha

Roda de conversa /

chamadinha

Roda de conversa /

chamadinha

Roda de conversa /

chamadinha

Roda de conversa /

chamadinha

08h40 às 09h00 Café

08h50 às 09h20 Sala Motocas Solário Motocas Sala

09h20 às 09h50 Fantasia BEI Motocas Sala Sala

09h40 às 09h50 Hidratação

09h50 às 10h20 Casinha Casinha Bei

10h20 às 10h50 Sala Sala Vídeo Solário Vídeo

10h00 às 10h50 Trocas


11h30 Higiene e repouso


14h30 às 15h00 Solário

Vídeo BEI Vídeo Motocas

15h00 às 15h20 Sala Solário Motocas Sala Sala


15h40 às 16h10 Casinha Fantasia BEI Casinha

16h10 às 16h40 Diversificada - trocas

16h40 às 17h30 Saída





68

Rotina Infantil I C


07h30 às 08h10 Entrada/





diversificada


conversa / chamadinha

Roda de músicas/

chamadinha

Roda de conversa /

chamadinha

Roda de músicas /

chamadinha

Roda de conversa /

chamadinha

08h40 às 09h00 Café

08h50 às 09h20 Casinha Vídeo Motocas Casinha Fantasia

09h20 às 09h50 Motocas Solário BEI Solário Motocas

09h40/09h50 Hidratação

09h50 às 10h20 Sala Sala Sala Vídeo Sala

10h20 às 10h50 Sala Sala Sala Sala Sala

10h00 às 10h50 Trocas


11h30 Higiene e repouso


14h30 às 15h00 BEI Motocas Solário Motocas Solário

15h00 às 15h20 Sala Sala Sala Sala Sala


15h40 às 16h10 Sala Casinha Fantasia Casinha Vídeo

16h10 às 16h40 Diversificada - trocas






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Rotina Infantil II A


7h00 às 8h20 Acolhimento

8h20 às 8h50 Chamadinha

Roda Chamadinha

Roda Motoca Vídeo Casinha

9h00 Café

9h20 às 9h50 Projeto Casinha Chamadinha

Roda Biblioteca Projeto

9h50 às 10h20 Video Solário Solário Sequenciada Motoca

10h00 Hidratação

10h20 às 10h50 Biblioteca Motoca Sala

Fantasia

Motoca

10h50 Higiene/ troca

11h10 Almoço

11h40 Escovação/ higiene /descanso

14h20 Lanche

14h30 às 15h Casinha Projeto Fantasia Casinha Sequenciada

Video

15h00 às 15h30 Motoca Biblioteca Vídeo Motoca Sala

Biblioteca

15h45 Jantar

16h10 às 16h40 Troca/

Organização Saida transporte






70

Rotina Infantil II B – Sala 08


7h30 às 8h20 Acolhimento/Diversificada

8h20 às 8h55 Rotina

Calendário Chamada

Rotina Calendário Chamada

Rotina Calendário Chamada

Motoca Rotina

Calendário Chamada

9h00 às 9h20 Café da manhã

9h20 às 9h50 Casinha Atividade Fantasia

(9h50-10h20) Vídeo Casinha Biblioteca

10h00 às 10h20 Hidratação

10h20 às 10h50 Vídeo Biblioteca Atividade Atividade Atividade

10h50 às 11h10 Motoca Solário Motoca Atividade Atividade


11h40 às 11h50 Escovação

11h50 às 13h50 Repouso

13h50 às 14h20 Atividade


14h40 às 15h00

Atividade

Atividade Atividade Biblioteca

Casinha

15h00 às 15h30 Fantasia Motoca Casinha Solário Motoca

15h30 às 15h40 Higiene


16h00 às 16h20 Trocas e org. Das bolsas


17h00 às17h30 Saída





71

6. Avaliação das Aprendizagens das Crianças

Partindo-se das concepções de avaliação expressas na PCSBC

(Proposta Curricular de São Bernardo do Campo), 2007 e das Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Infantil (2009), podemos afirmar que a avaliação na

educação infantil se faz através da observação do processo de desenvolvimento de

cada criança, sendo documentada através dos registros diários e sistematizada nos

relatórios individuais, com periodicidade semestral. Sua finalidade é ajustar a

intervenção pedagógica ao processo de aprendizagem de cada criança e comunicar

às famílias e ao professor do próximo ano o seu percurso. “A avaliação é o processo

no qual as intenções e objetivos são retomados, os resultados são analisados e o

trabalho redimensionado, com a definição de novas intenções e objetivos.” (PSBC,

2007). Assim, percebe-se um avanço na concepção que tradicionalmente se

praticava em avaliação, pois já “não é considerada mais como o momento terminal

do processo educativo, mas como ação contínua, em que ensino e aprendizagem

são avaliados”. Essa concepção de avaliação implica um processo permanente de

reflexão, caracterizando-se, assim, como processual. Esse acompanhamento, tão

próximo, deve ocorrer sistematicamente e através de instrumentos de registro que

favoreçam a continuidade do processo, para que as informações obtidas não se

percam. Isso permitirá a reflexão sobre a aprendizagem e sobre o redirecionamento

do ensino, se necessário. Assim se dá a interlocução da avaliação com os demais

instrumentos metodológicos: observação, reflexão, planejamento e registro (PCSBC

Ed. Infantil, p.193 a 195, 2007)

As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para

acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento

das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo:

A observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações

das crianças no cotidiano;

Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios,

fotografias, desenhos, álbuns etc.);





72

A continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de

estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela

criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior

da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino

Fundamental);

Documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da

instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e

aprendizagem da criança na Educação Infantil;

A não retenção das crianças na Educação Infantil.

Com base nos nossos estudos sobre avaliação na educação infantil,

construímos orientações para a escrita dos relatórios individuais de avaliação. O

que deve conter o relatório de avaliação:

Apresentar o desenvolvimento da criança;

O que dá fundamento ao cotidiano da criança acompanhado pelo professor

através de anotações de suas descobertas, conquistas que venham fazendo

nas diferentes áreas do desenvolvimento;

A observação deve partir das conquistas e das vivências que o aluno já traz

para relatar como suas experiências foram ampliadas na escola;

Revelar o processo de construção da autonomia;

Alguns observáveis importantes para a faixa etária: como foi a adaptação,

como é o relacionamento com as outras crianças, como reage diante dos

livros e na hora da história, como são seus movimentos corporais, entre

outros. Mas estes observáveis não podem ser padronizados, é preciso evitar

a obrigação de que precisamos falar de tudo para todos. Escolher o que é

mais relevante para cada criança. Evitar o superficial, considerar o particular,

os detalhes. Não há roteiro. O relatório deve ser como diz o termo: individual;

A ênfase deve estar na aprendizagem, e não nas dificuldades. Isto não quer

dizer que devemos omitir os conflitos e dificuldades, mas para cada

constatação, é preciso revelar uma ação. O que a escola fez para apoiar a

criança na superação daquilo que se apresenta para ela como uma

dificuldade?





73

O relatório contribui para revelar aos pais aprendizagens e conquistas dos

seus filhos que se apresentam na escola e às vezes ainda não foram notadas

em casa, como ações de independência e autocuidado, como alimentar-se,

calçar os sapatos, etc. Estas são conquistas importantes para a faixa etária;

Processo de Aprendizagem das crianças – tanto nos aspectos cognitivos

quanto sócio – afetivo;

Ter clareza nos objetivos avaliados de cada criança;

Conter os objetivos e propostas que desenvolvemos com a turma, na forma

de texto introdutório (texto de introdução);

Dificuldades e avanços da criança e as intervenções do professor;

É necessário que a escrita seja descritiva, qualitativa “analítico/reflexivo” e

tenha clareza para que todos possam compreender;

O aluno deve ser o protagonista e as atividades que ele executa servem

como exemplo para ilustrar todo o processo e as interferências/ mediações

feitas pelo educador.

Avaliar cada criança individualmente;

Encaminhamentos para próximo semestre;

Percurso individual que revele o processo ensino–aprendizagem da criança,

mostrando aspectos que tiveram intervenção educativa como cenas da

aprendizagem, falas das crianças, reações nas brincadeiras, focando mostrar

o que e como aprendeu na escola embasada na observação e registro;

O relatório tem que ser de caráter pessoal, em que as famílias e outras

pessoas que tenham acesso (futuros professores) leiam e de fato visualizem

as crianças;

O educador deve resgatar os registros diários, pois estes são ferramentas

importantes para a construção de um bom relatório, pois as observações e

replanejamentos fizeram parte do desenvolvimento das crianças;

Como a criança lida com as situações de conflito, se necessita da mediação

do adulto e como ela acontece;

O que a criança consegue realizar com a ajuda de outras crianças ou do

educador.





74

Como compor os relatórios de avaliação:

A observação é o ponto de partida para relatar as experiências construídas;

Apoiar-se em diversas formas de registro: escrita, fotos, desenhos;

O mais detalhado possível, trazendo cenas da aprendizagem que

demonstrem as conquistas das crianças;

Linguagem objetiva e clara, acessível a todos, educadores, técnicos e família;

Apresentar as conquistas e os avanços com o foco no que a criança aprende;

Comparar o aluno com ele mesmo: revelar um olhar de observação individual

da criança: como ela era e como está agora, explicitando o processo que

levou a criança a aprender, qual foi a ação educativa;

Ter um olhar para cada processo, procurando não comparar as crianças entre

si, respeitando sua individualidade;

O relatório contribui para a validação das práticas do professor na construção

desses avanços;

Uma linha de tempo do período que a criança esteve na escola, relatando o

seu desenvolvimento e as suas necessidades;

Pode haver também projeções futuras, ações que o educador promoverá para

que a criança construa novos conhecimentos, avancem no que já tem e

melhore o que não conseguiu alcançar.

O que é preciso evitar para que o relatório cumpra sua função avaliativa:

Generalizações, estereótipos e comparações;

Não ser igual para todos, mecânico;

Não rotular as crianças, pois a criança está em processo;

Não elencar o que a criança sabe ou não sabe, e sim o desenvolvimento

global;

Não usar os mesmos itens para as crianças, somente o que for significativo

para cada uma;

Não utilizar adjetivos sem contextos;

Sem julgamento de valores;

Não padronizar, tem que ter o perfil e o desenvolvimento de cada criança;





75

Não pode ser muito técnico, pois devemos considerar a compreensão de

todos;

Evitar apontar aquilo que a criança ainda não executa ou evitar termos que

soe de forma negativa;

Colocações e interpretações pessoais;

Apenas constatações. Exemplo: criança não realiza tal atividade;

Descrições comparativas;

Julgar a capacidade das crianças;

Não deve ser visto apenas como uma função burocrática;

Não escrever a partir de roteiros pré-estabelecidos;

Não mencionar comportamento ou utilizar critérios uniformes de desempenho

(classificações conceituais);

Ênfase em aspectos negativos;

Enaltecer algumas e desmerecer outras crianças;

Usar linguagem inapropriada que prejudique a imagem do aluno, sendo

atenta para que a escrita não seja desrespeitosa, com comentários que

possam constranger a criança ou a família;

A crítica pela crítica;

Julgamentos e pré-conceitos;

Classificação de melhor ou pior;

Chavões do tipo “não sabem”, “não aprendeu”;

Não usar uma única frase ou termo para avaliar: sempre exemplificar e

diversificar a escrita;

Elogios desnecessários que não representam ação educativa e/ou

aprendizagem: bonitinha, engraçadinha, etc.

7. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos

“(...) a importância do ajuste progressivo da ajuda pedagógica para o correto e frutífero desenvolvimento do processo de aprendizagem aconselha uma prática mais formalizada de avaliação formativa. Isto só pode concretizar-se na observação sistemática do processo de aprendizagem do aluno com a





76

ajuda de pautas ou guias de observação e no registro das informações obtidas para facilitar o seguimento do dito processo.” (COLL, ???).

Pensando na organização do trabalho pedagógico estudamos e

discutimos em grupos os instrumentos metodológicos, que estruturam o fazer

pedagógico na rede municipal, norteado por alguns questionamentos tendo como

referência a Proposta Pedagógica de São Bernardo do Campo,

Os Instrumentos Metodológicos (registro, reflexão, planejamento e

avaliação), sinalizam aos professores pontos que precisam ser revistos no que tange

aos conhecimentos apreendidos ou não pelas crianças.

A coordenadora realizará a leitura destes instrumentos de registro dos

educadores com periodicidade semanal, com devolutivas orais e escritas, com a

finalidade de qualificar constantemente a prática pedagógica.

A coordenadora pedagógica realizará também observações junto às

turmas, mediante as necessidades observadas, com o intuito de buscar, em parceria

com os educadores, aprimorar o trabalho pedagógico buscando garantir qualificação

no atendimento às crianças.





77

VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO





78

VII. REFERÊNCIAS 1. Secretaria de Educação e Cultura – Departamento de Ações Educacionais. Proposta Curricular. São Bernardo do Campo: SEC, 2007.

2. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

3. Ministério da Educação. Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. 1999.

4. OLIVEIRA, Zilma M.R. Educação infantil: fundamentos e métodos. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

5. OLIVEIRA, Zilma M.R. (org) Organização do Espaço em Instituições Pré-Escolares in Educação Infantil: Muitos Olhares. Ed. Cortez

6. ZABALZA, Miguel A. Qualidade em Educação Infantil. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

7. ZABALZA, Miguel A. Organização dos Espaços na Educação Infantil – cap. 11, Lina Iglesias Forneira in Qualidade em Educação Infantil. Ed. Artmed.

8. BATISTA, Rosa. A Rotina na Educação Infantil. In: Síntese da Qualificação da Educação Infantil: Florianópolis, 2000.

9. BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. ECA. Lei 8069 de 13 de julho de 1990, Art. 53.

10. GOLDSCHMIED, Elinor e JACKSON, Sônia. Educação de 0 a 3 anos. Editora Artmed, ano 2006.

11. VITÓRIA, Telma e FERREIRA, Maria Clotilde Rosseti. Processos de Adaptação na Creche. Cad. Pesq. São Paulo, nº 86, 1993.

12. Educação Infantil: Muitos Olhares. Ed. Cortez

13. BRASIL. Constituição Federal, 1988.





79

ANEXOS





80

ANEXO I - Projeto Sensações

Turmas: Berçários Iniciais A e B e Berçário Final.

Justificativa:

Após o nascimento o cérebro constrói inúmeras conexões ou sinapses

responsáveis por receber informações através dos estímulos e da interação com o

meio ambiente (pessoas e objetos), sendo que os sentidos (tato, paladar, visão,

olfato e audição) se constituem como o elo de comunicação entre o bebê e o mundo.

São as atividades envolvendo os sentidos que propiciam aos bebês

explorarem sensações, sentimentos e exercitam o pensamento por meio de

experimentações, estimulando e promovendo simultaneamente a interação social e

a sensibilidade da consciência de si, do outro e do mundo.

Objetivos:

Proporcionar às crianças a vivência de várias sensações através do tato,

do paladar, olfato, da audição e visão.

Experiências:

Experimentar diversas texturas através do tato: maciez, aspereza, dureza,

moleza, quente, frio, gelado, pontas, ondulações, etc. *Nestas atividades o professor

chama a atenção das crianças para as texturas, nomeia-as, destacando suas

características, sempre incentivando a criança a fazer o mesmo e observando suas

reações.

Exploração feita através do toque das mãos ou dos pés com materiais de

diferentes texturas. (lixa, plástico bolha, bichinhos de pelúcia, algodão, tiras

de EVA, capacho).

Atividade com a caixa das sensações, em que a criança coloca a mão em um

buraco feito em uma caixa de papelão e dentro da mesma estará objetos com

características diferenciadas, como por exemplo, mole e duro, morno e frio.

Piscina das sensações: numa piscina pequena ou bacia colocar materiais que

proporcionem diferentes sensações (macarrão cru e cozido, groselha,

gelatina colorida, aveia entre outros para que as crianças toquem, mergulhem





81

os braços e, ao entrar na piscina toquem os materiais com outras partes do

corpo).

Tapete das sensações: aplicar num tapete 2x2 diferentes materiais: jeans,

cetim, gorgorão, veludo, soft, EVA, malha, espuma, renda, toalha de banho e

plástico.

Percurso de sensações: criar um caminho a ser percorrido com as crianças

descalças no qual estejam dispostos vários materiais: pano úmido, plástico

bolha, algodão, areia, farinha, caixa de ovos etc.

“Casinha de celofane” e “Casinha transparente” utilizando os bambolês da

sala e aplicando celofane e tule, transparentes e coloridos.

Mingau colorido

Chuva de papel (picar diferentes tipos de papel com texturas diferentes).

Conhecer sons cotidianos (buzina palmas, choro, onomatopeias, motor e

a própria voz). Sons agudos, graves, altos, baixos, lentos, acelerados, suaves,

agitados etc.. Nas atividades a seguir o professor chama a atenção das crianças

para os sons, nomeia-os, destacando suas propriedades, sempre incentivando a

criança a fazer o mesmo e observando suas reações.

Audição de CD com sons cotidianos, de diversos gêneros musicais, dos sons

identificáveis no nosso ambiente.

Gravação e audição de atividades como roda de cantoria, conversa e história,

da voz das crianças, do choro.

Audição de CDS com vários gêneros musicais (músicas lentas e agitadas).

Em diversos volumes e intensidades.

Experimentar sabores azedos, doces, salgados entre outros; alimentos

quentes, frios, gelados, secos, molhados e pastosos bem como seus aromas.

Nas atividades a seguir o professor chama a atenção das crianças para

os sabores e aromas, nomeia-os, destacando suas características, sempre

incentivando a criança a fazer o mesmo e observando suas reações. Além das

situações planejadas previamente, as refeições diárias são momentos cotidianos em

que o projeto pode ter sequência.





82

Propor a degustação de vários alimentos disponíveis na cozinha da escola

(sal, açúcar, frutas diversas, leite condensado, farinhas etc).

Sachês de odores: colocar materiais como achocolatado em pó, sucos em pó,

pó de café, ervas etc.

A cada semana um membro da equipe de apoio da cozinha prepara um suco

de frutas à vista da criança, destacando o nome, aparência e odor da fruta,

modo de preparação e degustação.

“Cheirar” materiais do cotidiano como sucos em pó, gelatinas em pó, café,

achocolatados, álcool, perfume, canela, orégano etc.

Estimular o sentido da visão, observando e percebendo transparência,

luz, sombra, claro, escuro, imagens variadas, além da própria e de pessoas

conhecidas. Nas atividades a seguir o professor chama a atenção das crianças para

as luzes, sombras e imagens nomeiam-nas, destacando suas características,

sempre incentivando a criança a fazer o mesmo e observando suas reações.

Teatro de sombras.

Brincadeiras com lanterna, com a luz dos ambientes, com as luzes do projetor

e com as sombras que se formam.

Atividades com papel celofane, com espelhos.

Observação de imagens geradas no computador, no data show, na TV.

Realizar filmagens e fotos das crianças e assistir posteriormente com eles nas

mídias citadas acima

Materiais utilizados

Areia

Caixa de sensações

Lixas várias gramaturas

Algodão

Gelo

Macarrão (cru e cozido)

Gelatina

Massinha comestível

Plástico bolha





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Capacho

Areia

Pedras

Bolinhas de gel (usadas para jardinagem)

“Geleca”

Bexigas

Projetor

Amplificador

Microfone

Gravador

CDS

Lanternas

Papel celofane

Alimentos servidos pela merenda

Avaliação

A avaliação será global e contínua, através observação diária das

crianças no desenrolar das atividades propostas, analisando as reações das

crianças e suas preferências.

Auxiliadas pelas anotações feitas no registro diário e nos relatórios

acompanharemos como evolui a percepção que cada criança tem de si própria e do

mundo que a rodeia.

No decorrer da realização das atividades, compartilharemos com a

comunidade escolar as experiências vividas, seja por meio da exposição de

imagens, proporcionando a vivência das mesmas experiências através de cartazes,

tapetes de sensações entre outros.





84

ANEXO II - Projeto: Mundo D’ Água

Turmas: Infantil I A, Infantil I B e Infantil I C.

Justificativa:

Considerar a importância da água na vida, sua utilização no cotidiano,

repensar a quantidade de água que utilizamos e formas de economizar e reutilizar.

Pensar na vida que se desenvolve dentro d’água: peixes, tartarugas,

polvo, cavalo marinho...

Objetivos:

Conhecer a importância da água para nossa vida e dos animais;

Descobrir novas formas de utilização da água (pintura com gelo por

exemplo.);

Conhecer os estados da água através de experiências;

Ter atitudes relacionadas ao desperdício de água;

Ampliar a discussão dos temas para as famílias, visando o uso consciente da

água;

Conhecer os animais aquáticos.

Conteúdos:

Água;

Animais Aquáticos.

Etapas previstas:

Roda de conversa sobre água: para que serve, de onde vem, anotar as

hipóteses das crianças;

Comparar água salgada e água doce;

Fazer experiências com água, incluindo o vapor, gelo, diferentes

temperaturas...

Plantar dois vasinhos de feijão, aguar um só para acompanhar o que

acontece;

Utilizar vídeos como disparadores: Nemo, Espanta Tubarões, Gotinha...





85

Descobrir os animais que moram na água, eleger alguns para aprofundar o

estudo, de acordo com a preferencia das crianças;

Estudo do meio: visitar o Aquário de Santos, se possível;

Ter um aquário na turma para desenvolver cuidados diários com os peixes;

Pesquisar em livros, revistas, computador... informações sobre os animais e

montar cartaz com as descobertas;

Envolver as famílias nas pesquisas, na confecção de bichos com sucata e

desenhos de animais marinhos;

Confeccionar um aquário com bichos em tamanho real;

Trazer uma tartaruga para observação.

Duração:

O Projeto durará até o final do ano, nos primeiros meses abordaremos a

questão da água e no segundo semestre estudaremos os animais.

Avaliação:

Durante o processo, através de observações do envolvimento e

participação de cada criança.

Produto final:

Mostra Cultural: Painel com os animais marinhos construídos pelas

crianças.





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ANEXO III - Projeto: Alimentação Saudável

Turmas: Infantil II A, Infantil II B

Justificativa:

Por meio da observação dos hábitos alimentares das crianças,

percebemos que há certa resistência ao alimento saudável, frutas, legumes e

verduras por parte de algumas delas. Observamos também que há muito

desperdício nos momentos reservados às refeições. Solicitamos à cozinha que fosse

servida uma menor quantidade de alimento.

Iniciamos o diálogo com as crianças sobre a importância de cada alimento

e decidimos trabalhar o tema deste projeto em nossas atividades com as duas

turmas do infantil II. A intenção é a de produzir uma horta com o uso de sucatas,

garrafas pets e caixotes, sendo plantadas sementes de verduras, colheitas rápidas e

cheiro verde.

Objetivos:

Conhecer formas e características de produção de alimento(origem);

Cuidar do meio ambiente ( preservação);

Incentivar a alimentação saudável (estímulo);

Evitar o desperdício de alimentos;

Explorar diferentes tipos de materiais e texturas;

Ampliar, desenvolver e aprimorar a linguagem oral;

Estabelecer regras e combinados, além de trabalhar questões sobre

compromisso e responsabilidade;

Trabalhar a escuta através de atividades que possibilite a concentração;

Reconhecer-se como sujeito que cria, consciente de participação no

ambiente;

Desenvolver a capacidade comunicativa e expressiva;

Desenvolver a parceria entre a Escola e a Comunidade.

Conteúdos:





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Estudos e pesquisas sobre diferentes tipos de alimentos;

Diferentes tipos e formas de plantações e cultivo;

Oralidade;

Escuta;

Coordenação motora fina;

Etapas previstas:

Apresentar o alimento, aproveitando os momentos de diferentes refeições

(hidratação, almoço, lanche, etc.);

Musicas que incentivem a alimentação;

Apresentar vídeos, imagens e figuras por meio de rodas de conversa;

Caixa surpresa com os alimentos;

Degustação dos alimentos;

Diversos tipos de pinturas e colagens nos variados suportes (frutas

desenhadas no papel);

Registro com fotos;

Leituras de histórias com alimentos.

Produto final:

Horta em materiais recicláveis;

Exposição de materiais produzidos pelas crianças na Mostra Cultural.

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