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F.C.S tem 21 anos. O paciente se envolveu em um grave acidente de moto, chegou a ser arremessado 12 metros e bateu de frente a um poste com a motocicleta. Com fratura exposta na perna direita e outra no polegar direito, foi atendido na emer- gência do HGE, em Maceió. A celeri- dade no atendimento de emergência e a realização de procedimentos eleti- vos na unidade hospitalar vêm devol- vendo sua saúde e completa recupe- ração. A unidade hospitalar conta com equipe multiprofissional, que faz o atendimento de emergência e com o serviço de traumato ortopedia, que realiza cirurgias eletivas no hospital, organizando o fluxo na área ortopé- dica.“O Hospital Geral é, sem dúvida alguma, a unidade hospitalar mais bem preparada para o atendimento do trauma em Alagoas. Temos a equipe mais qualificada, com uma gama de especialidades de plantão, trabalhando. São cirurgiões, ortope- distas, vasculares, cirurgia plástica, cirurgia torácica. Totalmente SUS e sem restrição na entrada, porta aberta para quem chega. Isso faz do HGE o hospital referência na região para esse tipo de assistência”, afirma o médico ortopedista Fernando Bastos, responsável pela área no hospital. ANO 2 | NÚMERO 89 | NOVEMBRO / 2016 MUTIRÃO NO HGE PROMOVE 34 CIRURGIAS ORTOPÉDICAS EM APENAS UM DIA SESAU ORIENTA POPULAÇÃO SOBRE PRIMEIROS SINTOMAS DE DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA As doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti estão se cons- tituindo em um dos principais problemas de Saúde Pública no Brasil, apesar das ações realizadas pelos gestores de Saúde federal, estadual e municipais. Em Alagoas, a situação não é diferente, mesmo com a Sesau investindo em capacitações dos profissionais da área, orientan- do a população e combatendo o vetor, que é transmissor da dengue, zika e chikungunya. Desde o ano passado, logo após o surgimento dos primeiros casos de chikungunya e zika, as providências foram adota- das para orientar a população como evitar os criatórios em suas resi- dências e, em caso de desenvolver os sintomas, quais os serviços de Saúde procurar. A gerente de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis da Sesau, Daniele Castanha, disse que após a pessoa ser picada por um mosquito infectado, existe um período de incuba- ção. Depois dessa fase, surge a febre, dor muscular e na articulação. Ao perceber os sintomas, é importante que se procure um serviço de saúde próximo a residência do paciente, para uma avaliação médica. De acordo com ela, é importante seguir as recomendações médicas para que a doença possa ser controlada e não evolua para uma situa- ção mais grave, que pode até desenvolver para óbito. Cirurgiões de mão e ortopedistas do HGE se mobili- zaram para operar 34 alagoanos de várias idades e cidades. O empenho é um esforço da equipe do maior hospital público de Alagoas para atender a alta demanda de pessoas com algum tipo de doença no aparelho locomotor. Weles Eduardo Ribeiro de Lima tem apenas cinco meses de vida, mas já precisou passar por sua primeira cirurgia. Segundo sua mãe, Eliane Ribeiro da Silva, de 25 anos, ele nasceu com os pés tortos e na maternida- de já recebeu o encaminhamento para buscar um pediatra, para que este o encaminhasse a um orto- pedista pediátrico. “Desde o primeiro mês que o Weles usa gesso nas pernas, até que eu conheci o ortopedista Rogério Barboza, que me indicou o HGE. Agendamos a cirurgia, cheguei ao hospital agora de manhã e já estamos voltando para casa com a operação realizada com sucesso”, disse Eliane, com alegria pelo alcance da assistência.

MUTIRÃO NO HGE PROMOVE 34 CIRURGIAS SESAU … · para que a doença possa ser controlada e não evolua para uma situa-ção mais grave, que pode até desenvolver para óbito. Cirurgiões

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F.C.S tem 21 anos. O paciente se envolveu em um grave acidente de moto, chegou a ser arremessado 12 metros e bateu de frente a um poste com a motocicleta. Com fratura exposta na perna direita e outra no polegar direito, foi atendido na emer-gência do HGE, em Maceió. A celeri-dade no atendimento de emergência e a realização de procedimentos eleti-vos na unidade hospitalar vêm devol-vendo sua saúde e completa recupe-ração. A unidade hospitalar conta com equipe multiprofissional, que faz o atendimento de emergência e com o serviço de traumato ortopedia, que realiza cirurgias eletivas no hospital,

organizando o fluxo na área ortopé-dica.“O Hospital Geral é, sem dúvida alguma, a unidade hospitalar mais bem preparada para o atendimento do trauma em Alagoas. Temos a equipe mais qualificada, com uma gama de especialidades de plantão, trabalhando. São cirurgiões, ortope-distas, vasculares, cirurgia plástica, cirurgia torácica. Totalmente SUS e sem restrição na entrada, porta aberta para quem chega. Isso faz do HGE o hospital referência na região para esse tipo de assistência”, afirma o médico ortopedista Fernando Bastos, responsável pela área no hospital.

ANO 2 | NÚMERO 89 | NOVEMBRO / 2016

MUTIRÃO NO HGE PROMOVE 34 CIRURGIAS ORTOPÉDICAS EM APENAS UM DIA

SESAU ORIENTA POPULAÇÃO SOBRE PRIMEIROS SINTOMAS DE DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA As doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti estão se cons-

tituindo em um dos principais problemas de Saúde Pública no Brasil,

apesar das ações realizadas pelos gestores de Saúde federal, estadual

e municipais. Em Alagoas, a situação não é diferente, mesmo com a

Sesau investindo em capacitações dos profissionais da área, orientan-

do a população e combatendo o vetor, que é transmissor da dengue,

zika e chikungunya. Desde o ano passado, logo após o surgimento dos

primeiros casos de chikungunya e zika, as providências foram adota-

das para orientar a população como evitar os criatórios em suas resi-

dências e, em caso de desenvolver os sintomas, quais os serviços de

Saúde procurar. A gerente de Vigilância e Controle das Doenças

Transmissíveis da Sesau, Daniele Castanha, disse que após a pessoa

ser picada por um mosquito infectado, existe um período de incuba-

ção. Depois dessa fase, surge a febre, dor muscular e na articulação.

Ao perceber os sintomas, é importante que se procure um serviço de

saúde próximo a residência do paciente, para uma avaliação médica.

De acordo com ela, é importante seguir as recomendações médicas

para que a doença possa ser controlada e não evolua para uma situa-

ção mais grave, que pode até desenvolver para óbito.

Cirurgiões de mão e ortopedistas do HGE se mobili-zaram para operar 34 alagoanos de várias idades e cidades. O empenho é um esforço da equipe do maior hospital público de Alagoas para atender a alta demanda de pessoas com algum tipo de doença no aparelho locomotor. Weles Eduardo Ribeiro de Lima tem apenas cinco meses de vida, mas já precisou passar por sua primeira cirurgia. Segundo sua mãe, Eliane Ribeiro da Silva, de 25 anos, ele nasceu com os pés tortos e na maternida-de já recebeu o encaminhamento para buscar um pediatra, para que este o encaminhasse a um orto-pedista pediátrico. “Desde o primeiro mês que o Weles usa gesso nas pernas, até que eu conheci o ortopedista Rogério Barboza, que me indicou o HGE. Agendamos a cirurgia, cheguei ao hospital agora de manhã e já estamos voltando para casa com a operação realizada com sucesso”, disse Eliane, com alegria pelo alcance da assistência.