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anos de proximidade 40 Alergias são a sexta doença mais frequente no mundo Cooprofar simplifica negócio das farmácias com O MEU ARMAZÉM ONLINE Medicamentos ficaram em média 4,53mais baratos nos últimos 5 anos ABRIL2015

My cooprofar abril 2015

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Revista para Profissionais de Saúde

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anos de proximidade40

Alergias são a sexta doença mais frequente no mundo

Cooprofar simplifica negócio das farmácias com O MEU ARMAZÉM ONLINE

Medicamentos ficaram em média 4,53€ mais baratos nos últimos 5 anos

ABRIL2015

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ABRIL2015

Aproximamo-nos das farmácias

Na Cooprofar guiamo-nos pela Inovação. Desenvolvemos ferramentas tecnológicas

que nos facilitem o processo comercial com os Clientes. A criação do MEU ARMAZÉM

ONLINE é um dos serviços nascidos no âmbito da nossa política tecnológica de

vanguarda que traduz, simultaneamente, a prioridade da Cooprofar em acrescentar

valor ao Cliente.

A aplicação gadget é uma das plataformas que, recentemente, foi alvo de um

profundo upgrade que veio permitir torná-la ainda mais completa, interativa, simples

e, sobretudo, nos torna mais próximos dos nossos Clientes com respostas rápidas e

eficientes.

Para além da gadget que já ultrapassa as 3.000 encomendas diárias, outro suporte

técnico de importância fundamental para facilitar o negócio ou a relação comercial

com a Farmácia é a Área de Cliente do Portal (www.cooprofar.pt). Ambas as

plataformas fazem então o vosso ARMAZÉM ONLINE.

Para a Cooprofar, O MEU ARMAZÉM ONLINE traduz a forte aposta da política de

Inovação da empresa, corroborando a estratégia de investimento permanente nas

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

Movidos pelo esforço contínuo de responder às necessidades dos Clientes e antecipar

as tendências do próprio mercado, as funcionalidades da aplicação O MEU ARMAZÉM

ONLINE são desenvolvidas, frequentemente, de forma a possibilitar ao Cliente

trabalhar de forma – cómoda, segura e eficaz.

Proximidade é a nossa máxima.

EDITORIAL

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 1 de Abril a 30 de Abril, inclusive.Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os valores indicados estão corretos, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

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Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

Análise de mercado

Especial Saúde

Report

Opinião

Novos

Cosmética e Higiene Corporal

Diagnóstico

Dispositivos Médicos

Éticos

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Higiene Bebé

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Homeopáticos

Interapothek

Med. Não Suj. a Rec. Médica

Nut. e Prod. à Base de Plantas

Nutrição Infantil

Parafarmácia

Puericultura

Químicos

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Celso SilvaDiretor Geral

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Infarmed: Revisão permitiu baixar preço de 1000 medicamentosA revisão anual do preço dos medicamentos permitiu que Portugal baixasse o valor pago pelo Estado e pelos utentes em cerca de 1000 fármacos, indicam os dados da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed). Em alguns casos, a descida atingiu valores superiores a 30%. O regulador afirmou que “desceram de preço aproximadamente 1000 medicamentos, que corresponde a aproximadamente 25% do universo de medicamentos objecto de revisão”. Ao todo são comercializados cerca de 16 mil fármacos em Portugal, mas nem todos se incluem na revisão. O Infarmed expli-cou que “as estimativas de impacto foram feitas com um cabaz de produtos e com os seus PVP máximos, tendo-se apurado para esse mesmo cabaz uma estimativa de poupança de cerca de 15 milhões de euros para o SNS e 7 milhões de euros para o utente”. Os últimos dados do Infarmed, até Setembro de 2014, mostram que os portugueses compraram mais medicamentos e optaram mais pelos genéricos. Mesmo assim, os gastos dos cidadãos nas farmá-cias acabaram por crescer, já que foram vendidas mais 4,6% de unidades de medicamentos. No total, o Estado gastou 857 milhões de euros e os cidadãos 511 milhões.

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OMS: Despesa em saúde por habitante em Portugal 20% abaixo da média europeiaA despesa em cuidados de saúde por habitante em Portugal está 20% abaixo da média europeia, divulga um estudo da Organização Mundial da Saúde e do Observatório Europeu sobre Sistemas de Saúde. O estudo refere que, apesar da despesa em saúde represen-tar 10,2% do PIB, estando acima da média europeia (8,5%), a des-pesa per capita, em 2012, estava “20% abaixo da média europeia”. A despesa em saúde por habitante tinha vindo a aumentar de 2000 a 2010, baixando desde esse ano até 2012. A despesa pública como parte da despesa total em saúde mantém-se “essencialmente inalterada de 2008 a 2011”, registando 65% da despesa total, acompanhada de uma ligeira quebra em 2012 para 62,6%, abaixo, também, da média europeia, em que a despesa pública representa 72,3% da despesa total em saúde. Dessa forma, a despesa privada aumentou ligeiramente, passando de 35% em 2008 para 37,4% da despesa total em saúde em 2012, explicita o estudo.

Governo aperta regras nas comparticipações dos medicamentosO Governo vai apertar as regras para as comparticipações do Estado em medicamentos que são usados nos hospitais públicos. Através do Sistema Nacional de Avaliação de Tecnologias de Saúde, vai permitir ao Infarmed avaliar, de forma regular, a efi-cácia e o custo-benefício das comparticipações feitas aos medica-mentos e dispositivos, impondo novas regras. Todos os que estão no mercado com um preço 20% superior ao seu concorrente vão perder a comparticipação. No caso dos genéricos, a diferença no preço terá que ser de 30%.Para além disso, caso as farmacêuticas queiram introduzir um novo medicamento no mercado, este terá que ser mais eficaz e com um preço 10% inferior ao concorrente. O objetivo é comparar o investimento feito pelo Estado face aos benefícios de todos os fármacos.

/Análise de MercadoMY COOPROFAR

Crescimento face ao período homólogoCrescimento Mercado Fevereiro 2015 vs. mês homólogo

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Ministro da Saúde: Há portugueses sem dinheiro para fármacos, mas podia ser “muitíssimo pior” sem as medidas do GovernoMinistro da Saúde reagiu a estudo da Universidade Nova, segundo o qual cerca de 16% dos portugueses deixaram de aviar uma receita por causa do custo dos medicamentos. “As pessoas têm uma percepção muitíssimo positiva em relação à prestação de cuidados de saúde, aos profissionais. Depois, quando são inquiridas sobre se têm dificuldades em adquirir medicamentos, há um número que percepciona que têm dificuldades”, referiu Paulo Macedo. Ainda há muitos portugueses sem dinheiro para comprar todos os medicamentos, mas a situação seria “muitís-simo pior” sem as medidas que foram tomadas pelo Governo, afirmou o ministro da Saúde, Paulo Macedo. O governante reco-nhece que “em Portugal há pessoas que têm condições económi-cas difíceis” e “dificuldades em adquirir todos os medicamentos”, mas tudo podia ser pior. “Durante a crise conseguimos não só reduzir o custo dos medicamentos em termos de encargos públi-cos como para as pessoas. Se não temos tomado estas medidas, na altura de maior crise de sempre, a situação seria muitíssimo pior”, argumenta.

Empresas de saúde exportam 1.162 milhões de eurosÉ a confirmação do velho ditado que diz que “há males que vêm por bem”. A crise e as medidas de austeridade aplicadas no mercado interno obrigaram as empresas portuguesas do setor da saúde a encontrar alternativas. Em resultado, as exportações deste setor voltaram a atingir, em 2014, um valor histórico de 1.162 milhões de euros. O crescimento de 11%, face ao ano anterior, segue-se a um crescimento de 5,2% registado em 2013, revelam os dados do Health Cluster Portugal (HCP). As exportações de medicamentos, que respondem pela maioria das vendas do setor no exterior, che-garam aos 813 milhões de euros, contra um valor de 679 milhões de euros no ano anterior. As contas da HCP incluem ainda os pro-dutos farmacêuticos de base, com vendas de 81 milhões de euros e um crescimento de 14%, e os equipamentos de equipamentos de radiação, electromedicina e electroterapêutico. Este foi o segmento que mais cresceu, avançando 25% e chegando aos 15 milhões de euros. A grande novidade surge no destino das exportações. Os Estados Unidos aparecem, pela primeira vez, como principal mer-cado externo das empresas portuguesas de saúde com vendas de 179 milhões, valor que quadruplica as vendas do setor face a 2010. O ‘ranking’ dos principais mercados completa-se com as vendas para a Alemanha, Angola e Reino Unido.

Medicamentos ficaram em média 4,53€ mais baratos nos últimos 5 anosDesde, março que todos os medicamentos vendidos nas farmácias têm de ter já os preços atualizados, no decorrer da revisão anual ocorrida em janeiro. Nos últimos cinco anos – quer por via destas revisões, quer por descidas administrativas ou voluntárias de pre-ços, o preço médio por embalagem de medicamentos vendidos nas farmácias e comparticipados pelo SNS caiu 27%, o equivalente a 4,53 euros, resultando em poupanças significativas quer para os cofres do Estado, quer para as carteiras dos utentes. Questionado o Infarmed sobre qual seria a redução média dos preços dos remé-dios fruto desta revisão anual, mas a Autoridade do Medicamento limitou-se a dizer que “como a revisão anual de preços é aplicada aos preços de venda ao público (PVP) máximos dos medicamentos de marca, pode não haver alterações nos PVP praticados pelos titulares de Autorizações de Introdução no Mercado [farmacêu-ticas]”. A haver, será sempre para baixo. E a verdade é que pelo menos alguns medicamentos voltarão a ficar mais baratos. Esta será apenas mais uma descida de preços a somar a muitas outras registadas desde 2010. Ao longo dos últimos cinco anos, a fatura da farmácia tem vindo a cair, graças à redução dos preços dos remédios e também da aposta nos genéricos.

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Ministro da Saúde: Portugal conseguiu melhorar indicações apesar das restriçõesO ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou que, apesar das restrições, foi possível corresponder às necessidades dos por-tugueses durante o período de crise que afetou Portugal e, até, melhorar indicadores de saúde. “Na saúde, como no resto do país, nós não estamos numa situação de total normalidade, passámos por uma crise profunda de onde estamos a sair, com crescimento que é positivo, mas que é ainda ténue”, salientou o governante, que disse ainda que neste período houve “clara-mente restrições” e nunca foi possível ter o orçamento que se gostaria para a saúde”. No final de um período marcado por demissões em unidades hospitalares, Paulo Macedo salientou que foi esta semana que o Governo duplicou a rede de cui-dados paliativos e se assinou o contrato com uma empresa farmacêutica que vai permitir tratar doentes com hepatite C. Áreas onde, sublinhou o ministro, o Estado tem “um investi-mento dezenas e dezenas de milhões de euros”.

Apifarma defende orçamentos plurianuais para a SaúdeO presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica afirma que é preciso pensar em investimentos a médio e longo prazo. João Almeida Lopes preconiza a adoção de orçamentos plu-rianuais para a Saúde e alega que a recente polémica em torno do elevado custo do medicamento inovador para a hepatite C prova que é preciso pensar em investimentos para além do curto prazo. O dirigente da Apifarma argumenta ainda que a Saúde tem sido um dos setores que tem registado mais inovação e desenvolvimen-tos tecnológicos, por isso é preciso pensar na Saúde de uma outra maneira. No entanto, alerta que os atuais modelos de financia-mento na área da Saúde têm pelo menos 30 anos, precisando de ser revistos à luz de uma nova realidade.

Infarmed a favor da venda de medicamentos noutros locais, desde que não vendam tabacoO Infarmed é favorável ao alargamento da venda de medicamen-tos não sujeitos a receita médica a outros espaços comerciais para além das parafarmácias, mas alerta que nesses estabelecimentos será proibida a venda de tabaco. “Desde que cumpridos os critérios legalmente definidos, independentemente do espaço onde se pre-tende a instalação do local de venda de MNSRM [medicamentos não sujeitos a receita médica], será autorizada a comercialização de MNSRM, independentemente da atividade comercial a que se dedique”, esclarece o Infarmed. O Infarmed clarifica que esses medicamentos estariam sujeitos às mesmas garantias de quali-dade que todos os outros que são vendidos em farmácias e para-farmácias, afastando um cenário de risco para a saúde pública. O Infarmed lembra ainda que estes medicamentos têm que estar disponíveis num local especificamente delimitado e apenas afeto à venda destes e de outros produtos de saúde. A autoridade do medicamento adianta ainda que só será permitida a comercializa-ção de MNSRM depois de assegurada a sua efetiva segregação e faturação autónoma.

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Especial DOENÇAS ALÉRGICAS

/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Espirros, nariz a pingar, olhos vermelhos, tosse e comichão na pele. Estes são os sintomas das alergias que mais frequente-mente assolam as pessoas que delas sofrem com a chegada da Primavera. Nesta época é comum surgirem crises de asma, rinites ou conjuntivites. Mas há mais tipos de alergias: derma-tológicas e alimentares. Em abril, vamos falar sobre Doenças Alérgicas na My Cooprofar.

A alergia é uma resposta exagerada do sistema de defesas do corpo humano a uma substância presente no ambiente que, por si só, não seria uma agressão para o organismo. As alergias são a sexta doença mais frequente no mundo e estima-se que afetem mais de 10 por cento da população mundial e quase um terço dos portugueses.A reação alérgica é uma das consequências possíveis do funcio-namento do sistema imunológico do ser humano, que se defende desta forma dos numerosos micróbios e substâncias presentes nos alimentos, no ar e nos objetos. Essas substâncias (antigé-nios) são identificadas como estranhas ao organismo pelo sis-tema imunológico, através de proteínas especiais que circulam no sangue e em todos os líquidos orgânicos, os anticorpos, aju-dando a captar e eliminar os antigénios invasores. De acordo com a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clí-nica (SPAIC), há cerca de 30 anos, descobriu-se que as pessoas com alergia produzem um anticorpo especial (imunoglobulina E - IgE). E fazem-no para substâncias inofensivas e banais no am-biente: pólens de plantas, componentes do pó da casa, alimen-

tos como o leite ou os ovos, etc. São os chamados alergénios. Uma vez produzida, esta IgE liga-se a células especiais (mastóci-tos) muito abundantes na pele e nas mucosas (o revestimento do aparelho respiratório e do tubo digestivo) à espera do seu alergé-nio. Quando o encontram, provocam a libertação imediata e ex-plosiva de substâncias químicas dos mastócitos que provocam rapidamente (15 a 30 minutos) uma intensa inflamação e que origina os sintomas da alergia. Se a exposição a esse alergénio é intensa e a inflamação muito prolongada, a doença alérgica pode tornar-se crónica e persistente. A razão pela qual algumas substâncias desencadeiam alergias apenas em algumas pesso-as ainda não é muito clara, mas a história de outras alergias na família (a chamada atopia) parece ser o principal fator predis-ponente. Possivelmente, a resposta estará nalguns genes que passam de pais para filhos e nalgumas condições do ambiente que favorecem a proliferação dos alergénios, explica a SPAIC.

Porque estão a aumentar as alergias?As alergias têm vindo a aumentar nas últimas décadas do sécu-lo XX. Atualmente, na Europa, cerca de 8 a 10% da população (mais de 24 milhões de pessoas) sofre de asma. A rinite alérgica é ainda mais frequente, pois dela sofrem 10 a 15% da população (mais de 35 milhões de europeus). Em Portugal, os estudos mais recentes demonstram que cerca de 11% das crianças, entre os 6 e 14 anos, e 5% dos adultos sofrem de asma (pelos menos 500 mil portugueses), sendo o panorama da rinite igualmente pou-co animador: cerca de 10% da população. A razão do aumento das doenças alérgicas, nomeadamente na população ocidental, com um nível sócio-económico relativamente desenvolvido, não está ainda esclarecido, mas vários dados parecem apontar para o ambiente e para o estilo de vida ocidental.Diz a SPAIC que a diminuição das infeções na primeira infância, pelo seu melhor controlo (vacinação, antibióticos) e melhores condições sanitárias, poderá fazer com que o sistema imunológi-co, menos ocupado com os micróbios e parasitas, se volte para os alergénios ambientais, que, à partida, seriam inofensivos para o indivíduo.Além disso, condições derivadas de um ambiente doméstico cada vez mais hermético (as crianças passam 90% do seu tempo dentro de portas!) e da alimentação (determinados ácidos gor-dos, conservantes e antibióticos que diminuem os micróbios nor-mais do intestino) poderão também estar envolvidos.

são a sexta doença mais frequente no mundo

Alergias

“Estima-se que afetem mais de 10 por cento da

população mundial e quase um terço

dos portugueses”

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ALERGIAS INFANTIS: o que fazer para prevenir as doenças alérgicas Sempre a tossir, sempre cansado, não consegue correr, sempre a coçar-se, sempre constipado, sempre a tomar antibiótico, acorda sempre com sono, ressona tanto, diziam que passava com a ida-de mas começo a duvidar. Perante estas afirmações, a pergunta que se coloca aos pais é incontornável.

Será que é alergia? As doenças alérgicas respiratórias (rinite e asma) e o eczema ató-pico são as manifestações de alergia mais frequentes na criança. “Em muitos casos, estas doenças coexistem. A maioria dos as-máticos tem rinite, quase metade das crianças com rinite podem ter ou vir a sofrer de asma, e mais de metade das crianças com eczema atópico podem vir a desenvolver asma ou rinite”, indica Mário Morais de Almeida, presidente da SPAIC.“No entanto, apesar de estas doenças alérgicas serem muito frequentes, continua a existir um significativo problema de fal-ta de diagnóstico e de ausência de tratamento”, acrescenta este especialista. As alergias afetam mais de um terço das crianças portuguesas, desde a primeira infância, acentuando-se na idade escolar.“A rinite é a manifestação alérgica mais frequente. Mais de 25% das nossas crianças em idade escolar têm sintomas atuais de rinite. E 10% têm ao mesmo tempo queixas oculares de conjun-tivite. Asma afeta 10 a 15% e o eczema atópico mais de 10% das crianças em idade escolar”, salienta ainda Mário Morais de Al-meida.O diagnóstico é fundamentalmente clínico. Conforme explica o presidente da SPAIC, “valorizam-se os sintomas e os sinais, ca-racterizando o calendário e a sazonalidade, os desencadeantes e o que os alivia”. Os relatos da criança e dos pais são, por isso, essenciais. «Falamos com os pais e sempre que possível com as crianças, que colaboram ativamente em estudar as pistas que levam a resolver o mistério das suas alergias”, explica Mário Mo-rais de Almeida.

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O seu envolvimento é sempre desejável até porque tudo o que vier a ser feito depende de um contrato entre a criança, os pais e a equipa de saúde. Alguns exames auxiliares de diagnóstico podem ser necessários, mas habitualmente poucos.“Os testes cutâneos, a que as crianças aderem com entusiasmo e interesse, encontram-se na primeira linha, mas não são funda-mentais para a abordagem inicial. Algumas análises e estudos da função respiratória estão indicados em várias situações de doença. É tão simples dar alegria à maioria das crianças que sofre de alergia”, esclarece o especialista.

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Evitar os alergénios do ambiente interior. Os ácaros do pó do-méstico representam a principal causa de alergia na população portugue¬sa.As medidas aconselhadas para evitar a exposição estes alergé-nios são:- Manter um arejamento e ventilação adequadas - Evitar alcatifas e carpetes (substituir por pavimento de linóleo, mosaico ou madeira envernizada)- Utilizar colchões recentes- Colocar coberturas anti-ácaros nos colchões e almofadas- Utilizar lençóis de algodão, almofadas e edredão sintéticos- Lavar a roupa da cama e as cobertas plásticas com água a 60º C- Remover do quarto peluches ou objetos que acumulem pó (por exemplo, livros)- Usar aspirador com filtro de alta eficiência (HEPA)- Controlar a humidade relativa em valor inferior a 50% (os de-sumidificadores podem ser úteis)- Nos doentes alérgicos a animais domésticos (gato, cão, coelho, hamster, entre outros), pode ser necessário remover estes ani-mais da habitação, não devendo estes frequentar os quartos de dormir e deve aumentar-se a ventilação da casa.- Evitar os alergénios do ambiente exterior.

Os pólenes são os alergénios mais importantes do ambiente exterior. Eis algumas medidas úteis: - Conhecer o boletim polínico da região (disponível em www.spaic.pt)- Planear viagens de fim de semana ou férias elegendo alturas do ano e locais livres do(s) pólen(es) aos quais a criança é alér-gica- Evitar o campo em fases de grande concentração de pólenes- Manter fechadas as janelas de casa, durante o dia- Usar óculos escuros- Viajar com as janelas fechadas

Evitar o fumo do tabaco- O fumo do tabaco aumenta o risco do aparecimento de asma e outras doenças alérgicas e nas crianças com asma é um conhe-cido fator desencadeante das crises, associando-se a maior gra-vidade da doença, com aumento do risco de crises graves com internamento hospitalar e mortalidade.- Os pais das crianças asmáticas deverão ter consciência de que se fumam ou deixam que outros fumem perto dos seus filhos (em casa ou no carro) estão a prejudicar gravemente a saúde dos seus filhos, aumentando de forma significativa o risco de uma crise e a gravidade da doença.

Alergia versus asma Há quem pense que a alergia e a asma significam a mesma coi-sa. Nada mais errado.“Alergia não é uma doença, identificando um distúrbio imuno-lógico que traduz a existência de anticorpos contra alergénios, geralmente proteínas, com que contactamos habitualmente (como por exemplo, os ácaros, os pólenes, os alimentos e os ve-nenos de insetos)”, reforça Mário Morais de Almeida. A alergia corresponde a um exagero ou excesso de resposta imunitária.Por outro lado, “a asma é uma das doenças em que as alergias estão envolvidas. Na criança asmática, a alergia está muito presente, mas não é obrigatória para o diagnóstico. A asma até pode não ser alérgica. Os pais preocupam-se excessivamente com as alergias, mas aceitam mal os verdadeiros diagnósticos das doenças alérgicas. Até os evitam! E assim não se pode resol-ver o problema”, salienta Mário Morais de Almeida.

Estratégias simples para prevenir as alergias infantis

Há quem pense que a alergia e a asma significam

a mesma coisa. Nada mais errado.

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

A falta de vitamina D no organismo das crianças aumenta as probabilidades de estas terem reações alérgicas aos alimentos, alerta um estudo divulgado na Austrália. Cientistas australia-nos descobriram que as crianças com uma insuficiência de vi-tamina D tinham três vezes mais probabilidades de registarem alergias aos alimentos, informou o Instituto de Investigação Infantil Murdoch. No entanto, os investigadores determinaram que não existe ligação entre a falta da chamada vitamina da “luz do sol” e o eczema, segundo a agência noticiosa espanhola EFE. A relação entre a vitamina D e as alergias aos alimentos foi registada nos menores cujos pais tinham nascido na Austrália, mas não nos que tinham progenitores nascidos no estrangeiro, o que poderá estar associado à cor da pele, a fatores genéticos ou a ambientais, de acordo com a investigação do MCRI. A vitami-na D é produzida sobretudo pela ação dos raios ultravioleta B na pele, mas também pode ser obtida em alguns alimentos, princi-palmente peixes gordos, ou através de suplementos vitamínicos.

ALERGIAS ALIMENTARES:Falta de vitamina D nas crianças aumenta probabilidades de alergia a alimentos

Mais conhecida como eczema, esta é uma doença de pele in-fluenciada pela herança genética, pela forma como o sistema imunitário reage e, até, pelo local onde vivemos.“Noventa por cento dos casos de dermatite atópica começam antes dos cinco anos de idade e mais de dez por cento das crian-ças portuguesas sofre da doença”, explica Mário Morais de Al-meida, médico imunoalergologista.Comichão, vermelhidão e pele seca são os principais sintomas que podem originar saída de fluído quando a pele é coçada. A pele pode infetar e ficar espessa e escura, ao fim de vários anos. “Os cotovelos, pulsos, área atrás dos joelhos e orelhas são as zonas afetadas mais comuns na infância”, adianta o professor, médico imunoalergologista. “Mais tarde surge, também, nas mãos e nos pés. Nos bebés, é mais comum no rosto”, acrescenta o especialista. Os banhos devem ser curtos e com água morna.Os produtos não devem ter perfume ou lauril éter sulfato de só-dio. O hidratante específico para peles com esta doença deve ser aplicado, pelo menos, duas vezes por dia pois, assim, contraria a secura da pele. No vestuário devem evitar-se as peças de lã ou de fibra artificial. O ideal é, mesmo, optar por peças em algodão. Coçar a pele agrava a irritação cutânea e favorece infeções. Para evitar que as crianças afetadas o façam durante o sono, é aconselhável usarem luvas e manterem as unhas cortadas e suaves. Metade das pessoas com dermatite atópica na infância continua a ter a doença na idade adulta, por vezes de forma me-nos intensa. Cerca de três a cinco por cento dos adultos, em todo o mundo, têm este problema e 50 por cento das pessoas com dermatite atópica grave herdou a doença através de um gene anómalo (filagrina).É, no entanto, importante desmistificar. A dermatite atópica não é uma doença contagiosa e nem sempre é provocada pela alimentação, embora algumas alergias alimentares possam agravar o eczema. Os especialistas mais indicados para estes casos são o dermatologista e o alergologista. O seu tratamento consiste em medicação tópica para reduzir a inflamação e anti--histamínicos orais que podem ser, fundamentalmente, usados à noite para favorecer a qualidade do sono. No entanto, pode ser necessário efetuar testes alergológicos para identificar possíveis alergias passíveis de piorar a derma-tite atópica. O risco de desenvolver esta doença é superior entre o sexo feminino, em pessoas com história familiar desta doença ou de asma e no caso de quem viva em locais frios. É por isso, importante procurar locais com temperatura amena. Devem, portanto, evitar-se ambientes muito secos e/ou que estimulem a transpiração.

ALERGIAS DERMATOLÓGICAS:Dermatite atópica atinge 10% das crianças portuguesas

Aprender a lidar com uma doença de pele que geralmente se manifesta antes dos cinco anos

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200 mil com alergia que pode ser fatalQualquer alimento pode ser um inimigo, podendo levar a uma alergia alimentar. O simples contacto ou inalação é suficiente. As alergias são mais frequentes na infância, mas podem surgir em qualquer idade. Estima-se que as doenças alérgicas atinjam um quarto da população portuguesa. Cerca de 200 mil pesso-as sofrem de anafilaxia, a reação alérgica mais grave que pode levar à morte. “Podemos ter manchas avermelhadas, inchaços, lesões de urticária, queixas respiratórias, tosse, dificuldade res-piratória, cólica abdominal e até mesmo a paragem cardiorres-piratória”, explicou a médica Susana Piedade. As causas mais frequentes de anafilaxia estão relacionadas com alimentos, como o leite de vaca, ovo, amendoim, frutos secos (amêndoa, noz), frutos frescos, marisco, peixe e trigo. Também os medica-mentos, como é o caso dos anti-inflamatórios, o frio ou as pica-das de insetos (abelhas e vespas) são causadores de anafilaxia. A prevenção da doença passa por educar e explicar a importân-cia de evitar, de forma rigorosa, a exposição ao alimento proi-bido’. “Os pré-preparados, por exemplo, podem conter o ovo na sua composição. Deve ser dado ao doente um plano de atuação no caso de reação acidental. A adrenalina é para salvar a vida do doente. O ideal é que o doente nunca tenha de recorrer à tera-pêutica de emergência”, refere Susana Piedade.

Os sistemas de ar condicio-nado central podem contri-buir para o surgimento ou piora dos sintomas de alergias respiratórias

Ligação entre o ar condicionado e as alergiasTosse, espirros, dores de cabeça e irritação nos olhos são alguns dos sintomas que as pessoas têm ao entrar em ambientes clima-tizados. Saiba por quê e como evitá-los.Para muitos o ar condicionado é indispensável, seja na primave-ra e no verão quando a temperatura é mais alta ou no inverno quando o ambiente se torna gelado. É algo muito presente prin-cipalmente nos locais de trabalho e no carro.A maioria das pessoas quando entra em ambientes com climati-zação por meio de ar condicionado sente algum tipo de irritação, como tosse, crise de espirro e dor de cabeça. Aqueles que têm rinite são os que mais se queixam, sofrendo de inflamação nas mucosas nasais e até nos olhos.A questão é que por muito tempo essa culpa foi atribuída à falta de limpeza dos filtros — cuja função é a de purificar o ar — que acumulavam lixo e microrganismos nocivos à saúde. Foi então que se iniciou uma verdadeira batalha contra ácaros, fungos e bactérias. O lado bom de tudo isto foi a consciencialização que despertou nas pessoas sobre a necessidade de cuidados adequa-dos com tais aparelhos. Para ter uma noção, respiramos cerca de 20 mil vezes por dia e o ar climatizado artificialmente pode ser prejudicial à saúde, se alguns cuidados essenciais com os aparelhos não forem tomados.Fungos, bactérias e ácaros podem ser os grandes problemas, porque a redução drástica da captação do ar externo, provoca o aumento da concentração de poluentes biológicos no ar inter-no, fazendo com que a taxa de renovação seja insuficiente. Com isso, existe o risco de concentração dessas formas de vida nos ductos de ar condicionado, o que favorece a proliferação desses agentes, e compromete a qualidade de vida das pessoas, prin-cipalmente as que são mais vulneráveis à contaminação, como aquelas que têm problemas respiratórios como a rinite alérgica.Os sistemas de ar condicionado central podem contribuir para o surgimento ou piora dos sintomas de alergias respiratórias. Isso ocorre porque o filtro de ar desses aparelhos, não está prepa-rado para reter as micropartículas - fungos, bactérias, mofos, ácaros e vírus – agentes mais implicados no desencadeamen-to de alergias respiratórias. Salas amplas e cheias de gente a trabalhar, acabam por se tornar ambientes insalubres, criando condições ideais para a proliferação das doenças provocadas por esses alérgenos.

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Qual a relação com as doenças do aparelho respira-tório?O ar frio paralisa os pelos que revestem as paredes do sistema respiratório, que são encarregues de atirar para fora as impure-zas que entram juntamente com o ar que respiramos. Assim, fun-gos, mofo, bactérias, vírus e ácaros permanecem no organismo, livres para provocar doenças respiratórias de natureza alérgica.As doenças do aparelho respiratório são, principalmente: sinu-site, rinite, otite, amigdalite, faringite, bronquite, pneumonia, asma, gripes e constipações. Gripes, por exemplo, comprome-tem as defesas e favorecem infeções mais graves, como a pneu-monia.

Como prevenir?Evite locais fechados, com grande concentração de pessoas, por tempo prolongado, pois facilita a contaminação. Em salas com carpete, o perigo é muito maior. Mesmo que a pessoa não seja alérgica, a exposição aos elementos causadores de alergias (ácaros, fungos, mofo, poeira de local fechado, bactérias) aca-ba por fazer com que ela fique com maior sensibilidade. Dessa forma, a exposição repetida pode levar ao desenvolvimento de sintomas alérgicos. Como em toda doença alérgica, a prevenção é o melhor remédio.

Quais os cuidados a serem tomados?Evitar permanência em ambientes insalubres por muito tempo;Tratar a alergia quando as crises surgirem;Tomar vacinas, quando houver indicação;Alérgicos e pessoas com mais de 50 anos devem tomar vacinas contra gripe, pneumonias e outras infeções respiratórias, provo-cadas por bactérias como o pneumococo e o hemófilo;Tomar banho à temperatura ambiente (mais frio);Fazer exercício físico;Praticar natação preferencialmente em piscina fria (a recomen-dação não vale para quem tem sinusite, porque a natação pode agravar o problema).Janelas fechadas, cortinas ou persianas que não deixam entrar nem uma nesga de sol, contribui para um ar que entra pelas na-rinas levando aos pulmões algo mais que puro oxigénio. Se você mora ou trabalha num ambiente com essas características, pre-vina-se: lugares onde apenas dez por cento do ar circulante é renovado com ar de fora do prédio são propícios à proliferação das alergias respiratórias. Locais com refrigeração central são a habitação ideal para ácaros, fungos, bactérias e outros agentes causadores de alergias respiratórias.O caso do ar condicionado no carro é um pouco diferente. Neste caso é até, principalmente no caso de quem é alérgico a pólen de flores e fumo dos camiões.Também não representa perigo instalar em casa aquele apare-lho pequeno, de parede. O ar é todo renovado pelo aparelho. Sai o ar quente do interior e entra novo ar de fora. Mas deve-se ter cuidado com a limpeza do filtro e da parte externa que reves-te o aparelho. Nestes locais podem estar acumuladas fezes de pombos e de outros pássaros, que representam perigo à saúde das pessoas.Quando secas, elas podem ser aspiradas para dentro do siste-ma, dessa forma sendo levadas para o ambiente refrigerado. As fezes do pombo têm um fungo chamado Criptococcus neofor-mans, que pode provocar pneumonia e meningite.O calor do sol é o maior inimigo de fungos, ácaros e mofo. Por isso, os alergologistas recomendam que deixe entrar em sua casa a luz do sol e o ar puro. Eles lembram que evitar as causas das alergias respiratórias é fundamental, o que significa manter a casa ou escritório livre da poeira, do mofo e dos insetos mor-tos.

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Uma aplicação tecnológica desenvolvida para as Farmácias pela Cooprofar – empresa de distribuição farmacêutica que atua no setor há 40 anos – tem vindo a alcançar um crescente suces-so junto dos Clientes. Em apenas três anos, a gadget já ultrapas-sou as 3.000 encomendas diárias. Por que a tecnologia move-se à velocidade da luz, atualmente, a gadget foi alvo de um novo upgrade que veio permitir torná-la mais completa, interativa, simples e intuitiva. Esta aplicação integra uma plataforma tecnológica designada, pela Cooprofar, como O MEU ARMAZÉM ONLINE, onde se insere, ainda, a Área de Cliente do Portal (www.cooprofar.pt). Juntas, ambas as ferramentas são dois suportes técnicos de elevada im-portância para a gestão comercial entre a Cooprofar e o Cliente.Relativamente à gadget, a aplicação foi idealizada, em 2012, com um propósito muito claro e ambicioso: estar ainda mais próximo dos clientes. Na matriz inscreveram-se como principais objetivos: simplificar o processo comercial com os clientes, faci-litar a gestão do negócio das farmácias e agilizar – de forma a potenciar - o processo de encomendas.Desenhada de forma prática, útil e intuitiva – para PC, Tablet’s e sistema Andróide – a gadget da Cooprofar começou a conquis-tar uma larga adesão das farmácias logo no ano de lançamen-to: em janeiro de 2012, as 1000 encomendas mensais registadas dispararam para as 1000 encomendas diárias, em 2013. Um nú-mero que duplicou no primeiro semestre de 2014, onde as en-comendas atingiram as 2000 por dia. No mesmo ano, o mês de junho, marcou a chegada às 3000 encomendas diárias, record que já foi ultrapassado em 2015. Instalada nos computadores de mais de 1200 Farmácias clien-tes, a aplicação conta, desde a versão inicial, com três upgra-des no sentido de projectar novas potencialidades que, não só, acompanhem a linha-da-frente da atualidade tecnológica, mas também, que elevem o carácter inovador a um nível acima dos seus concorrentes.A nova versão da Cooprofar, já disponível para instalação per-mite uma série novas funcionalidades, entre elas, destacam-se

apenas algumas: no Carrinho (agora aparece o preço unitário do produto, o total da encomenda e a poupança que o cliente faz); nas Rotas (há agora um relógio contador que indica o tem-po limite para a próxima encomenda, bem como, o plano para os 8 dias seguintes); nos Documentos (um passo importante é a possibilidade de requisitar-se psicotrópicos e estupefacientes na mesma factura); na Pesquisa de Produtos (sai realçado um novo ícone que indica a sugestão de produtos alternativos quando o solicitado está esgotado e um novo método relacionado com da disponibilidade do stock a ser identificada por cores); por fim, foi criada uma nova área de Mensagens que funcionará como um novo canal de comunicação entre a Farmácia, reforçando o con-tacto com base no envio e recepção de mensagens com uma ges-tão verdadeiramente complexa, segura e eficaz, à semelhança de um email particular. Aqui, também, poderão ser efetuados os Pedidos de Recolha (tabuleiros, mercadoria, devoluções). Acrescentar valor à Farmácia através da utilidade de um serviço é sempre o ponto de partida da empresa. Para o efeito, as poten-cialidades da Área de Cliente do portal da Cooprofar, também, acompanham a aposta na vanguarda tecnológica. Hoje, através desta ferramenta online os Clientes podem usu-fruir da gestão da sua conta corrente; acompanhar o volume de compras e movimento do produto; gerir directas, devoluções e reclamações; aceder a documentos (fatura/recibo) e circulares; e, ainda, caso seja necessários criar vários utilizadores de acordo com os privilégios desejados.Para a Cooprofar, O MEU ARMAZÉM ONLINE traduz a forte apos-ta da política de Inovação da empresa, corroborando a estraté-gia de investimento permanente nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).Movidos pelo esforço contínuo de responder às necessidades dos Clientes e antecipar as tendências do próprio mercado, as funcionalidades da aplicação O MEU ARMAZÉM ONLINE são de-senvolvidas, permanentemente, pela equipa de Tecnologias de Informação de forma a possibilitar ao Cliente trabalhar de for-ma – cómoda, segura e eficaz.

FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS DESENVOLVIDAS PELA COOPROFAR FACILITAM PROCESSO COMERCIAL COM CLIENTES

Cooprofar simplifica negócio das farmácias com

O MEU ARMAZÉM ONLINE

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A doença alérgica é uma teia complexa de células e substân-cias químicas que envolvem vários órgãos do nosso corpo, fre-quentemente durante longos anos, e para a qual não há ainda um tratamento ou medicamento isolado, apesar dos grandes avanços que se fizeram no conhecimento e tratamento destas doenças. No entanto, o tratamento deve ser iniciado o mais pre-cocemente possível. O controlo eficaz da alergia implica a com-binação de várias medidas:

A identificação do(s) alergénio(s) envolvidos, minimizando o mais possível a exposição a estes, o uso combinado de diferentes medicamentos para diminuir os sintomas e, sobretudo, a infla-mação crónica da alergia e, sempre que possível, utilizando-os localmente, junto do órgão que está mais envolvido (pulmões, nariz, pele, olhos). A imunoterapia, também conhecida como vacinas para a alergia, poderá estar indicada para modificar o comportamento do Sistema Imunológico, diminuindo a reacção ao contacto com o alergénio, particularmente quando o doente está sensibilizado a um grupo limitado de alergénios, de elimi-nação difícil, e quando as medidas inicialmente adoptadas não estão a ser suficientes para controlar a doença.

Dada a complexidade da “gestão” clínica destas doenças há médicos particularmente habilitados para o diagnóstico e tra-tamento das doenças alérgicas - os especialistas em alergolo-gia e imunologia clínica ou imunoalergologista.

Rinite alérgica: Nariz tapado, comichão, espirros e pingo no na-riz, logo que o alergénio entra no nariz levado pelo ar.

Conjuntivite alérgica: Inchaço, vermelhidão e comichão de am-bos os olhos, num determinado ambiente, local ou época do ano.

Asma: Tosse, falta de ar, chiadeira no peito, que surge subita-mente, em determinados locais, após constipações, com o exer-cício ou no local de trabalho.

Dermatite atópica: Também chamada eczema, surge com ver-melhidão, comichão, descamação da pele, p.ex. na face, dobras dos cotovelos ou joelhos.

Urticária: Outra alergia da pele, com manchas e pápulas que dão muita comichão. Os episódios são muitas vezes desenca-deados por infecções, certos alimentos, medicamentos e stress.

Anafilaxia: É a forma mais aparatosa e grave da alergia. Surge em poucos minutos após o contacto com o que provoca a aler-gia (alimentos, penicilina, picada de abelha ou vespa, contacto com borracha - látex, etc.), com inchaço, calor, urticária, espir-ros, falta de ar e sensação de desmaio. Se não tratada imedia-tamente com adrenalina injectável pode levar à perda de cons-ciência, choque e acabar por ser fatal.

Doenças alérgicas mais frequentes e os seus principais

sintomas

Quando e como tratar a alergia?

Prof. Dr. Luis Miguel Borrego, Secretário-Geral da SPAIC(Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica)

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insóniaafeta um quarto dos portugueses Calcula-se que 25% dos portugue-ses sofra de insónia crónica, que afeta com maior incidência mulhe-res e idosos.

cancro da mama15 novas variaçõesCientistas identificaram 15 novas variações genéticas que aumen-tam o risco de cancro da mama. O estudo eleva para 90 a quanti-dade de “pontos quentes” do ADN humano, em que a variação do código genético está ligada ao de-senvolvimento da doença.

“ladrão silencioso” afeta mais de 100 mil portuguesesO glaucoma continua a ser uma das principais causas de cegueira em Portugal e estima-se que mais de 100 mil portugueses sofram de glaucoma, com previsível aumen-to da incidência devido ao enve-lhecimento da população no nosso país.

hepatite C autorizados 802 tratamentos O Ministério da Saúde autorizou, até agora, 802 tratamentos para a hepatite C, dos quais 633 com os medicamentos mais recentes, 302 desses com sofosbuvir, anunciou o Infarmed.

contra cancro medicamentos inovadores em 2015 Numa altura em que se prevê que em Portugal, tal como nas restan-tes sociedades ocidentais, quase uma em cada três pessoas possa vir a sofrer de cancro, a indústria farmacêutica tem apostado nesta área, no que diz respeito ao desen-volvimento de novos tratamentos. Segundo uma responsável da BMS Portugal, “as terapias de imuno--oncologia vão revolucionar o tratamento do cancro porque vão trata-lo através do sistema imuno-lógico, ao contrário dos tratamen-tos habituais de quimioterapia e radioterapia”.

sarampovacina antes de viagens A DGS emitiu um comunicado a alertar para o risco de se contrair sarampo em viagens internacio-nais, dada a ocorrência de surtos da doença em vários países euro-peus, e aconselha a vacinação.

comprimidoreduz em 86% o risco de transmis-são do vírus da SidaOs resultados de dois ensaios clíni-cos europeus revelados num con-gresso científico nos Estados Uni-dos apontam para a mesma taxa de sucesso na prevenção da infe-ção: 86%. O comprimido em cau-sa é o Truvada, uma combinação de dois anti-retrovirais (tenofivir e emtricitabina), que vários estudos revelaram ser bastante eficaz a evitar a infeção pelo vírus da sida.

OMS“seringas inteligentes”A OMS apelou à adoção das “se-ringas inteligentes”, numa cam-panha global para acabar com as injeções inseguras, que afetam milhões de pessoas.

smartphones alteraram postura do homemSe havia estudos a defender que os smartphones já eram prejudiciais devido às ondas sonoras, fique agora a saber que existe mais uma razão para consultar menos o seu telemóvel: ele pode estar a prejudi-car a sua coluna.

paracetamol excesso tem contraindicações Investigadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido, alertaram para a possibilidade de alguns mé-dicos subestimarem os riscos a que estão expostos os doentes com o uso prolongado do paracetamol, o mais popular dos analgésicos.

nutrição fator chave para doentes com can-croA nutrição é um fator chave para os doentes com cancro, podendo ajudá-los a tolerar os tratamentos e a aumentar o potencial para um prognóstico mais favorável da do-ença, mas em Portugal ainda existe pouca formação específica nesta área. Estudos recentes têm demons-trado que a nutrição adequada pode ser um fator terapêutico adjuvante durante o tratamento da doença on-cológica.

hiperatividade prescritos incorretamenteO médico especialista em desen-volvimento infantil João Gomes Pedro alertou que a hiperatividade está mal diagnosticada em Portu-gal, havendo muitas crianças que tomam medicação sem necessida-de enquanto outras deviam tomar e não o fazem. A grande questão é que não existem ainda meios para garantir um diagnóstico exato da PHDA.

tuberculosecasos descem em Portugal Portugal vai ficar pela primeira vez abaixo dos 20 novos casos de tuber-culose por cada cem mil habitantes, com um total de 1.940 novos casos notificados em 2014, revelou a DGS.

ensaios clínicos 10.000 portugueses O número de portugueses, entre doentes e pessoas saudáveis, com aprovação para integrar ensaios clínicos ascende a 10 600. A área da oncologia representa 40% dos estudos.

quimioterapia adesivo ajuda A quimioterapia pode diminuir o número de glóbulos brancos, o que dificulta a luta do corpo contra infecões. O Neolastim é uma subs-tância que ajuda o corpo a produ-zir glóbulos brancos, se aplicada um dia após a quimioterapia. E é aí que este adesivo entra em cena; injeta automaticamente a dosa-gem necessária, 27 horas depois do tratamento, exatamente quando o paciente precisa.

“autogestão”mulheres correm mais risco de saúdeQuando o assunto é a segurança da pílula contracetiva, o mais pe-rigoso são as “mulheres em auto-gestão”, aquelas que se dirigem às farmácias sem nunca terem pas-sado por uma supervisão médica. São as utilizadoras que decidem adoptar o contraceptivo que a amiga ou familiar toma, sem te-rem qualquer conhecimento sobre a composição do medicamento.

um mês 350 mil receitasDesde que o projeto se iniciou, em fevereiro, numa farmácia de Setú-bal, já foram aviadas em Portugal 342.431 receitas médicas sem pa-pel, através de um sistema elec-trónico que está disponível em 467 farmácias. A ideia é que, até julho, o sistema chegue às farmácias de todo o continente.

fármacos biológicosPortugal antecipa revolução A utilização de medicamentos bio-lógicos não é isenta de riscos. Entre os principais efeitos secundários estão a diminuição das defesas e a possibilidade de tuberculose e de infeções nas vias urinárias e respi-ratórias. O outro obstáculo são os custos.

6,8 milhões de euros criar tecnologias para idosos Cerca de 400 pessoas estão a usar e a testar diariamente soluções tecnológicas que visam simplificar a vida dos idosos, no âmbito de um projeto do Health Cluster Portugal, orçado em 6,8 milhões de euros. O teste piloto, a decorrer no Grande Porto, Aveiro, Covilhã e Évora, e que reúne 30 entidades parceiras com o objetivo de desenvolver e implementar tecnologia e serviços que apoiem a população sénior no que diz respeito aos cuidados de saúde e bem-estar.

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anos de proximidade40

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