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Revista My Cooprofar

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Revista para profissionais de saúde

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Março 2

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ANÁLISE DE MERCADO

Evolução negativa do mercadofarmacêutico prejudica acesso ao medicamento

ENTREVISTA

António Sá, Innovation Manager da Cooprofar fala sobre a Gadget

 “Adesão ao novo serviço está asuperar as nossas expetativas iniciais”

ESPECIAL SAÚDE

Saúde Geriátrica: Maior parte dasdemências nos idosos está por diagnosticar

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EDITORIAL

Liderança…

A liderança é um tema importante para os gestores devido ao papel fundamental que os líde-

res representam na eficácia do grupo e da organização. A natureza e o exercício da liderança

está no ADN do Grupo Medlog. Desenvolver competências para criar valor, conduzindo os

negócios a posições de liderança é a nossa aposta há mais 3 décadas. Neste trajeto, selec-

cionamos os melhores parceiros para nos ladearmos. É o caso da EGP-UPBS, instituição de

prestígio de quem somos associados e com que desenvolvemos parcerias frequentes. Em

março, estivemos ao lado da EGP-UPBS na maior conferência nacional sobre liderança. «EGP-

-UPBS Leadership Grand Conference 2012» contou com o apoio do Grupo Medlog para trazer

a Portugal três notáveis oradores mundiais - Nader Mousavizadeh, Morten T. Hansen e Pedro

Medina. Intervenções inspiradoras que têm como objetivo reforçar a motivação de qualquer

organização, equipa ou pessoa no caminho da liderança!

Análise de mercadoEspecial SaúdeEntrevistaReportBonificações TopNovosCosmética e Higiene CorporalDiagnósticoDispositivos MédicosÉticosGalénicosHigiene BebéHigiene OralIce PowerInterapothekMed. Não Suj. a Rec. MédicaNão ComercializadosQuímicosVeterináriaNut. e Prod. à Base de PlantasParafarmáciaNutrição InfantilBreves

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O Período de vigência das Bonificações decorre entre 25 de Fevereiro e 24 de Março, inclusive. Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os Valores indicados são vingentes, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

FICHA TÉCNICA | Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Índice

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

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Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul

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Crescimento Mercado

Saúde obrigada a cortar 680 milhões em medicamentos este anoO Ministério da Saúde terá de cortar 680,3 milhões de euros na despesa pública com medicamentos até ao final do ano para cumprir a meta imposta pela troika, que obriga à redução da despesa com medi-camentos para 1,25% do PIB. Esta é uma missão que parece impossível, afirma o estudo “Custos e Preços na Saúde”, condu-zido por Carlos Costa, professor da Escola Nacional de Saúde Pública, em parceria com a Universidade Nova de Lisboa e a Fundação Francisco Manuel dos Santos. O objetivo inicial acordado com as institui-ções internacionais implica uma redução de 841,8 milhões de euros na despesa com medicamentos entre Junho de 2011 e até Dezembro deste ano. Mas no último se-mestre do ano passado, e de acordo com os dados do Infarmed, a poupança não foi além dos 160,9 milhões de euros. Agora, o ministério de Paulo Macedo terá, ao longo deste ano, de encontrar forma de poupar os restantes 680,3 milhões. Isto significa cortar cerca de 56,6 milhões de euros por mês, tanto nas comparticipações de fár-macos vendidos nas farmácias, como na despesa com medicamentos dentro dos hospitais. Numa análise à eficiência do mercado do medicamento, o estudo con-duzido por Carlos Costa conclui que num cenário “mais optimista” é possível cortar cerca de 7% na despesa total do Estado com comparticipações (ambulatório), o equivalente a 210,2 milhões de euros. Já na despesa com medicamentos nos hospitais “mesmo assumindo que a despesa de 2010 pode ser reposta ao nível de 2007 existe uma redução potencial de cerca de 150 mi-lhões de euros”. Conclusão: “considerando estas reduções potenciais, as quais corres-pondem a cenários muito exigentes, ainda é necessária uma redução de 482 milhões de euros”, pode ler-se no estudo.

Farmácias sem dinheiro cortam em um terço medicamentos armazenados Fonte do setor farmacêutico diz que falta dinheiro para as farmácias poderem man-ter a mesma oferta que tinham e justifica a situação com a redução das margens de lu-cro e do preço dos medicamentos e a difi-culdade crescente em conseguirem crédito junto dos bancos para satisfazer as necessi-dades correntes. Os produtos mais caros e com menos saída e os genéricos que estão constantemente a mudar de preço são os mais afetados pela nova gestão que as far-mácias se viram forçadas a fazer, já que ter um stock muito grande disponível implica um investimento na mesma proporção, revelou o “Diário de Notícias”. A par desta situação, há também medicamentos es-gotados que obrigam os doentes a voltar à farmácia para poder aviar uma receita. Também a distribuição está a enfrentar di-ficuldades e já reduziu o número de entre-gas por dia.

Governo quer diferenciar farmácias consoante volume de negócios O Ministério da Saúde está a ponderar fazer uma diferenciação entre as farmácias, con-soante o seu volume de negócios, revendo o tipo de exigências a que estão sujeitas. O secretário de Estado da Saúde anuncio que o Governo pretende diferenciar as farmácias consoante os volumes de negó-cios que apresentem, o que influenciará as despesas destes estabelecimentos. Manuel Teixeira fez esta revelação no decorrer de uma audição da equipa dirigente do Mi-nistério da Saúde na Comissão Parlamentar Saúde. De acordo com o secretário de Esta-do da Saúde, a proposta do Governo, que estará e discussão nos parceiros, passa por “tentar diferenciar as farmácias consoante os volumes de negócios sejam superiores ou inferiores”. As farmácias de menor di-mensão deverão ter de atender a menos requisitos, como ao nível dos horários ou outras questões técnicas, como pormeno-rizou o ministro da Saúde, Paulo Macedo. Segundo Manuel Teixeira, o objetivo é di-minuir as despesas destes estabelecimen-tos com menos volumes de negócios e levar em conta a situação de crise que atra-vessa o negócio das farmácias em Portugal.

Governo muda regras para comparticipar medicamentos O novo regime de comparticipação passará a incidir sobre o doente e não sobre o medi-camento. O Governo quer rever o sistema de comparticipação de medicamentos, anun-ciou o secretário de Estado Adjunto da Saúde. A lógica é semelhante à aplicada no novo regime das taxas moderadoras, onde o doente crónico passou apenas a estar isento de pagar os atos médicos inerentes à doença que o afeta. No caso dos medicamentos, a com-participação passaria a incidir sobre um doente com diabetes, por exemplo, e não sobre os medicamentos para o tratamento dessa doença. “Temos de rever toda a lógica e todo o sistema de comparticipação porque, acima de tudo, temos que ter um Serviço Nacional de Saúde (SNS) que seja justo”, disse Leal da Costa, reconhecendo que “o atual sistema de comparticipação de medicamentos tem algumas injustiças que interessa corrigir”.

Análise de

Mercado

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Crescimento face ao período homólogo

Crescimento Mercado Janeiro 2012 vs. mês homólogo

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Evolução negativa do mercado farma-cêutico prejudica acesso ao medica-mentoEm Portugal, o desafio das multinacionais farmacêuticas será uma luta contra preços cada vez mais baixos, reduzidas compar-ticipações e dificuldades de entrada no mercado, dizem os especialistas. Pedro Pita Barros, professor na Faculdade de Eco-nomia da Universidade Nova de Lisboa e especialista em Saúde, vai ao concreto e fala da pressão para baixar as despesas da saúde, em linha com o estabelecido no me-morando de entendimento que estabelece o programa de ajuda financeira concedido pelo Fundo Monetário Internacional, Co-missão Europeia e Banco Central Europeu a Portugal. O grande desafio da indústria far-macêutica será, por isso, “ajustar-se a condi-ções de mercado cada vez mais duras, isto é, preços mais baixos”, diz. Consequência direta da pressão sobre os custos, as em-presas terão cada vez mais dificuldade em conseguir a introdução de medicamentos no mercado nacional, “passando a barreira de aprovação para reembolso”, diz Pita Bar-ros. Portugal é ainda apontado por estudos internacionais, recordam os especialistas, como um dos países que mais atrasam a entrada de medicamentos inovadores.

Portugueses nas zonas de fronteira vão a Espanha comprar medicamentos Espanha é um destino de eleição dos por-tugueses na hora da compra de medica-mentos. Mesmo sem a comparticipação do Estado português, comprar do outro lado da fronteira continua a representar ganhos, apesar da baixa generalizada do preço dos medicamentos registada em território na-cional graças à descida do preço dos ge-néricos e ao novo regime de formação de preços que passou a ter como países de referência Espanha, Itália e Eslovénia.

Análise de

Mercado

Exportações em Saúde ultrapassam valor recorde de 800M€ As exportações da área da Saúde relativas a 2011 deverão ultrapassar os 800M€, representando um crescimento de 20% face ao ano an-terior, de acordo com os últimos dados do Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia e do Emprego. Esta previsão reú-ne a exportação de produtos farmacêuticos de base, preparações farmacêuticas e instrumentos e material médico-cirúrgico, colocando o setor no Top 10 das indústrias exportadoras nacionais, a par de importantes e já tradicionais setores de atividade como a cortiça, os vinhos e o têxtil e calçado. Para estes resultados tem contribuído decisivamente a dinâmica do Health Cluster Portugal (HCP) e dos seus 123 associados – entre eles o Grupo Medlog - que reuniram esforços em torno de uma ideia muito forte e galvanizadora – transformar o nosso país num player competitivo na investigação, concepção, desenvolvimento, fabrico e comercialização de produtos e serviços associados à Saúde.

Há 380 casos de ruptura de stock comu-nicados ao InfarmedA exportação de medicamentos pode le-var à falta de fármacos nas farmácias. É nes-ses casos que se torna ilegal e é nessa altura que se exige a intervenção das autorida-des. No entanto, há outras razões que po-dem levar os utentes a ter dificuldade em comprar um medicamento específico. São os “vulgares” casos de ruptura de stock, que têm de ser reportados pelos laborató-rios à Autoridade Nacional do Medicamen-to (Infarmed). Neste momento, segundo o Infarmed, há 380 situações de ruptura de stock — num total de 14 mil medicamen-tos disponíveis no mercado — e nenhum dos casos é classificado como uma situação emergente, existindo alternativas no mer-cado para estes medicamentos em falta. Segundo o Infarmed, as rupturas de stock podem ter como origem diversas causas (problemas fabris, falta de matéria-prima, cessão de comercialização de produtos, etc.) e, por isso, não devem ser confundidas com a gestão de stocks dos agentes envol-vidos na distribuição e dispensa de medi-camentos. A intervenção do Infarmed só se verifica quando não existem alternativas que garantem ao doente a continuidade de acesso à terapêutica.

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Análise de

Mercado

ESPECIAL

SAÚDE

A população portuguesa está a envelhecer a um ritmo acele-rado e, se as previsões se concretizarem, dentro de meio século, perto de um terço (32%) terá mais de 65 anos. Atualmente, Portugal já conta com 1,5 milhões de idosos e cerca de 400 mil vivem completamente sozinhos. Dos 153 mil portugueses com demências, cerca de 90 mil sofrem de Alzheimer. “Quando chegam ao médico, muitos chegam já em fases intermédias das doenças”, nota Lia Fernandes, presidente da APG, defendendo que é importante estabelecer um diagnóstico precoce para definir intervenções terapêuticas que ajudem a melhorar a qualidade de vida dos doentes e dos seus cuidadores. Portugal tem, desde há alguns anos, uma rede de cuidados continuados integrados que deveria dar resposta a estes casos, mas, além de o número de camas ser ainda “insuficiente”, a outra rede que chegou a ser oficialmente criada - a de saúde mental - não foi regulamentada, lamenta a psiquiatra, que trabalha no Hospital de S. João, no Porto. Para onde podem ir então estes doentes? “Boa pergunta. Por vezes, põem-nos entraves [para aceitar estas pessoas na rede de cuidados continuados] porque elas têm alterações comportamentais”, explica. Daí a importância de avançar com uma rede específica para a saúde mental. Mas, para a presidente da APG, este não é, nem de longe nem de perto, o único tipo de resposta necessário. “A institucionaliza-ção deve ser o último recurso. Se não se quiser gastar muito dinheiro, é necessário apostar na assistência domiciliária, com equipas multidisciplinares”, defende Lia Fernandes, que con-sidera que, com a crise, se está a “voltar atrás”. “É necessário também investir na formação específica dos profissionais de saúde”, acrescenta. O aumento do suicídio entre os idosos é outro assunto preocu-pante. Um quarto das pessoas que se suicidaram no ano pas-sado em Portugal tinha mais de 60 anos e na base da decisão estiveram, sobretudo, além de doenças físicas, a solidão e as condições socioeconómicas, descreve a psiquiatra.“Os idosos não precisam de estar muito deprimidos para se suicidar. Basicamente, o que é importante nos idosos são as doenças físicas, as condições socioeconómicas e de bem-estar geral e uma outra coisa muito importante, que tem a ver com a inexistência de uma rede social de contatos, nomeadamente o fator solidão.”De acordo com os dados oficiais, em Portugal cerca de 1.500 pessoas suicidam-se em cada ano. Destas, um quarto tem mais de 60 anos.

Apogen alerta para excesso de medicamentos na terceira idadeOs inconvenientes da excessiva prescrição de medicamentos a pessoas com mais de 65 anos e para os efeitos perversos da forma como os portugueses encaram o impacto da idade na

SAÚDE GERIÁTRICA

Portugal já conta com 1,5 milhões de idosos e cerca de 400 mil vivem completamente sozinhos. Com o envelhecimento, aumentam as patologias, nomeadamente as demências, e a maior parte dos casos estão atualmente por diagnosticar e sem tratamento, alerta a Associação Portuguesa de Gerontopsiquiatria (APG). A polimedicação no idoso e a troca de fármacos são outros perigos a vigiar. Este mês vamos falar de SAÚDE GERIÁTRICA…

Maior parte das

saúde, foi outro alerta lançado pelo neurologista e diretor do Instituto de Ciências para a Saúde da Universidade Católica, Alexandre Castro Caldas. O responsável citou dados de inqué-ritos especializados reveladores de que em Portugal as pessoas de idade superior a 65 anos demonstram queixas sobre o seu estado mais do que em qualquer outro país europeu. Além de sublinhar as consequências dessa forma negativa de se encarar, Alexandre Castro Caldas sublinhou, sobre o uso excessivo de medicação, não se conhecer ao certo os seus resultados. Por exemplo, ao nível da “fixação da memória” sabe-se já dos efei-tos perversos dos medicamentos usados para ajudar a dormir. “Temos de ter um sono conveniente para manter a memória”, advertiu, sublinhando que de um mau dormir pode resultar a confusão mental. Alexandre Castro Caldas admitiu que o aumento da velocidade do processo de informação no cérebro nos tempos atuais penaliza o desempenho dos cidadãos idosos, mas sustentou que o envelhecimento não é obrigatoriamente um fenómeno de perda em toda a linha. Há potencialidades humanas que ganham com a idade, como a é o caso da capa-cidade de abstração, sustentou. Embora reconhecendo a ine-xistência de “receitas” para manter um bom funcionamento do cérebro ao longo da vida, o investigador do Instituto de Ciências para a Saúde da Universidade Católica realçou a importância de assegurar o seu funcionamento pleno e a vantagem da sua estimulação. Alexandre Castro Caldas sublinhou que para se “envelhecer melhor é preciso viver melhor”, reconhecendo que “a sociedade não se preparou para aprender a viver nessa fase” da vida. Mas “as pessoas têm de se esforçar por compreender como é possível tirar partido dessa fase da vida que tem coisas muito interessantes e que vale a pena explorar”, alegou.

Idosos reconhecem medicação pela cor e pela embalagem A Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos (APOGEN) alertou para os perigos de os doentes mais idosos e com pouca escolaridade se poderem enganar quando tomam os medicamentos devido à prescrição por princípio ativo. Paulo Lilaia refere que a “troca permanente de embalagens de medicamentos não deve acontecer”, porque grande parte dos doentes são “idosos, com escolaridade básica e polimedica-dos”. Paulo Lilaia sublinhou ainda que muitas pessoas “conhe-cem os medicamentos pela caixa e pela cor do medicamento” e a “troca permanente de embalagens pode provocar graves problemas de saúde”.

demências nos idososestá por diagnosticar

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ESPECIAL

SAÚDE

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Projeto de envelhecimento ativo melhorou agilidade de um milhar de idososUm programa de envelhecimento ativo que decorreu durante 11 meses nas ilhas Terceira e Graciosa, nos Açores, envolvendo mais de 1.000 idosos, apresentou resultados positivos ao nível da melhoria da agilidade dos participantes. “Conseguimos perceber que os idosos, no final da intervenção do programa, estavam mais ágeis, ou seja, conseguiam fazer o mesmo per-curso (levantar da cadeira, caminhar três metros e sentar-se novamente) mais rapidamente e com mais agilidade do que antes”, afirmou a coordenadora do projeto, Monserrat Conde. O programa «Por favor, não caia» foi implementado em 29 cen-tros de dia no concelho de Angra do Heroísmo e em seis no concelho de Santa Cruz da Graciosa.

Cientistas rejuvenescem células de idosos Um grupo de cientistas franceses conseguiu transformar, com sucesso, células de pacientes idosos – todos com mais de 90 anos de idade – em células estaminais idênticas às que se encontram nos embriões humanos. A investigação foi publi-cada na revista Genes & Development. Os cientistas, liderados por Jean-Marc Lemaître da University of Montpellier, acreditam que, se estas células forem transplantadas com sucesso para doentes idosos, podem abrir o caminho para cura de várias doenças relacionadas com o envelhecimento. “Este é um novo paradigma do rejuvenescimento celular. […] A idade das célu-las não é, definitivamente, uma barreira à sua reprogramação”, afirmou o investigador Jean-Marc Lemaître, em comunicado. As células estaminais podem dar origem a qualquer tipo de tecido do corpo humano e têm um enorme potencial na cura de órgãos e tecidos doentes.

Alzheimer alastra no cérebro como uma infeçãoCientistas norte-americanos descobriram recentemente que a doença de Alzheimer propaga-se no cérebro como uma infe-ção. Através de testes realizados com cobaias de laboratório, investigadores da Universidade de Columbia concluíram que a doença de Alzheimer alastra-se no cérebro por via de circuitos cerebrais que garantem o avançar da doença para várias zonas neurais. Os cientistas explicam que os resultados mostram e confirmam que, de facto, a doença de Alzheimer utiliza estra-tégias similares às infeções para alastrar no cérebro através da contaminação de partes neurais saudáveis por neurónios afeta-dos pela doença. A descoberta, publicada na revista científica PloS One, abre portas a um conhecimento mais aprofundado sobre a patologia e pode favorecer a criação de fármacos mais eficazes contra a doença.

Cientistas italianos estudam vacina contra doença de AlzheimerUma molécula chamada (1-11) E2, que está a ser desenvolvida na Itália, pode ser o próximo passo na luta para criar uma vacina contra a doença de Alzheimer, uma doença que afeta pelo menos 12 milhões de pessoas no mundo. A molécula, utilizada como vacina, é capaz de desencadear uma resposta imunológica contra o beta-amiloide, um peptídeo que se acu-mula no cérebro daqueles que sofrem de Alzheimer, causando danos à memória e às capacidades cognitivas. A (1-11) E2, que acaba de receber uma patente italiana e está à espera de uma certificação internacional, é uma proteína obtida por meio da fusão de outras proteínas, sendo que a substância é capaz de formar uma estrutura semelhante à de um vírus pela sua forma e dimensão. A coordenadora da investigação, Antonella Prisco, explicou que a equipa procurou “minimizar os riscos para o organismo e otimizar a eficácia terapêutica” da molécula.

Grupo de médicos propõe à Ordem criação de competência em geriatria Um conjunto de clínicos de todo o país vai propor à Ordem dos Médicos (OM) a criação da competência médica em geriatria, revelou o especialista que encabeça o grupo, Manuel Teixeira Veríssimo. “Não é uma especialidade nem uma sub-especia-lidade, é uma competência a atribuir a quem tem formação e conhecimentos na área”, explicou o professor da cadeira de geriatria na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), adiantando que esta realidade já está con-sagrada em mais de 60 países em todo o mundo. Atualmente cerca de 19% da população portuguesa tem idade superior a 65 anos, sendo previsível que este número ultrapasse os 30% em 2050, referiu ainda o coordenador do mestrado em geriatria da FMUC. Este aumento de idosos tem necessariamente reflexos sobre a área da saúde, não só porque as doenças, quer cróni-cas quer agudas, são mais frequentes neste escalão etário, mas também porque a abordagem diagnóstica, terapêutica e social do doente idoso requer cuidados particulares, explicou Manuel Teixeira Veríssimo.

Fontes: Sapo Saúde, Alert Science Computing, RCMPharma

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A demência, como doença prevalente, é já um problema actual e uma preocupação de futuro, quer da sociedade, quer dos neurologistas e outros profissionais ligados à saúde envolvidos no seu estudo e tratamento.

É aceite que a incidência e prevalência das situações de demên-cia tem vindo a aumentar, em grande parte devido às demên-cias de causa “degenerativa”. Sendo certo que a sua incidência é maior nas faixas etárias mais elevadas, e estando a população idosa a aumentar, tem aumen-tado o número de casos diagnosticados na chamada “Terceira Idade”.

Estima-se que a população mundial actual seja de 7 mil milhões de pessoas, sendo que uma em cada dez tem mais de 60 anos. Prevendo-se que em 2050 a população mundial seja de nove mil milhões de pessoas, e que uma em cada cinco terá mais de 60 anos, percebe-se a dimensão do problema.

Existem diversas situações patológicas que podem ocorrer com demência, e daí a importância da avaliação por profissionais qualificados, mas a mais comum, e certamente a que desperta mais atenção, é a Doença de Alzheimer.

Quando o médico alemão Aloїs Alzheimer, em 1906, descreveu o primeiro doente com a doença que posteriormente viria a ser designada por Doença de Alzheimer, certamente não adi-vinhava a importância científica, económica e social que viria a ter nos nossos dias e presumivelmente no futuro, pelo menos, próximo.

A demência é uma situação na qual, em indivíduos sem altera-ção do nível de consciência, há alterações de certas funções do sistema nervoso, em especial da memória, do pensamento, das capacidades de orientação, da aprendizagem e do cálculo, e dificuldade quer na compreensão quer em efectuar juízos críti-cos. As alterações da linguagem, oral ou escrita, e as alterações do comportamento são também frequentes.

Alzheimer:Incidência e prevalência aumenta

Celso Pontes - Médico Neurologista - Comissão Científica Alzheimer Portugal

Em geral estas perturbações interferem com a actividade social, profissional e mesmo da vida diária. Trata-se pois de um defeito cognitivo, em geral múltiplo, afectando a memória e associado a um mais outros dos sintomas, como alterações da linguagem, do conhecimento e da praxis, e com deterioração sensível do funcionamento social em relação ao antecedente, e sem que ocorra no decurso de outra doença.Não existe ainda um tratamento curativo para grande parte das demências em geral nem para a D. de Alzheimer em particular. Há todavia a possibilidade de influenciar o curso da doença e melhorar a qualidade de vida destes doentes.

O grande passo no tratamento médico, como acima se indicou, foi a introdução de medicação anticolinesterásica. Actualmente estão comercializados e em utilização a rivastigmina, o done-pezil e a galantamina.

Com indicação para formas mais evoluídas de doença utiliza-se com algum sucesso a memantina, que é um antagonista dos receptores N-metil-D-aspartato, e portanto com um tipo de acção diferente dos anteriores. No tratamento das perturba-ções não cognitivas podem ter lugar os antidepressivos, ansio-líticos e neurolépticos.

É reconhecido que cuidar da pessoa com demência dá gastos físicos, psíquicos, económicos e sociais. Neste particular as associações de doentes, e em especial a APFADA (Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer), têm desenvolvido um meritório trabalho de apoio a essas situações.

Análise de

Mercado

ESPECIAL

SAÚDE

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Alzheimer:Incidência e prevalência aumenta

ENTREVISTA

My Cooprofar: A política de inovação da empresa tem permitido criar soluções integradas que acompanham a linha-da--frente da atualidade tecnológica. A ideia de criar a Gadget surge inserida nesta estratégia de investimento permanente nas TIC?

António Sá: Acrescentaria somente à veracidade da questão o enquadramento dessa política na contínua melhoria dos nossos serviços com vista à satisfação do cliente, promovendo soluções que antecipam necessidades, resolvem pro-blemas e potenciam ganhos.

MC - Mais do que um canal para reforçar a comunicação com os clientes, a Gadget abre porta a várias funcionalidades. Quais são as potencialidades da nova ferramenta?

AS - Conforme muito bem definiu, trata--se da abertura de mais um canal de comunicação que pretende ser utilizado para reforçar a relação já existente. Inúmeras funcionalidades podem ser desenvolvidas, mas a resposta será dada pelo mercado. Estamos cá para as anali-sar e materializar em serviços tecnoló-gicos, como a Gadget, caso seja essa a melhor solução para os nossos parceiros. MC - Quantas farmácias já utilizam a fer-ramenta? Como classifica o nível de ade-são/aceitação por parte dos utilizadores? AS - A adesão a este novo serviço está a superar as nossas expetativas iniciais. Contamos já com cerca de 400 clien-tes. O feedback é francamente positivo aliado ao facto da sua crescente adesão e aumento da utilização diária.

MC - Seguro, Veloz e Eficaz foi a assina-tura que acompanhou a divulgação da Gadget junto dos Clientes. Para além destas características, que vantagens são apontadas pelos utilizadores da Gadget?

AS - Esse foi e é o slogan utilizado para promover a ferramenta. Não posso dei-xar de acrescentar que o feedback que temos recebido dos nossos clientes é muito positivo, sendo reforçado pela expressão que, na minha opinião, define tudo isto: a utilidade.

MC - A mini-aplicação tem vindo a sofrer up-grades no sentido de ficar ainda mais completa e funcional. Em que fase está atualmente? Há ainda aspetos a melhorar?

AS - A ferramenta está neste momento na segunda versão. Relativamente à versão inicial, foram corrigidos alguns erros e ultrapassados problemas pro-vocados pela deficiência de utilização. A Gadget pretende ser um instrumento valioso para o cliente na relação comer-cial e financeira com o seu fornecedor Cooprofar e esta relação tem sempre margem para evoluir. Assim, estou con-vencido que a ferramenta pode e deve acompanhar essa evolução.

MC - O recurso à Gadget tem impacto a vários níveis na atividade da empresa. Mais encomendas, maior focalização do Serviço de Apoio ao Cliente para outras questões… Em termos de optimiza-ção do serviço, que valor acrescenta à empresa?

AS - A facilidade na obtenção de respos-tas rápidas a questões dos clientes torna o contacto telefónico uma ferramenta menos utilizada o que nos permite opti-mizar a nossa atividade no Serviço de Apoio ao Cliente.

MC - Em que software pode ser instalada a Gadget? AS - O software pode ser instalado em qualquer sistema operativo da Microsoft posterior ao XP. No entanto, recomenda--se o Windows Vista ou 7.

Gadget da Cooprofar chega a 400 farmácias

MC - Qual o próximo passo a ser dado rumo à inovação?

AS - Existe um conjunto de projetos que estão a ser alvo de análise, mas neste momento não posso adiantar pormeno-res. Serão passos interessantes e desafia-dores dados em parceria com os nossos clientes e, sem dúvida, diferenciadores e valorizados pelo mercado.

“Adesão ao novo serviço está a superar as nossas expetativas iniciais”

“ A Gadget é um canal de comunicação que pretende ser utilizado para reforçar a relação já existente [Cooprofar – Farmácia]”

MC - Portugal permanece no grupo de “inovadores moderados” no ranking europeu da Inovação, situando-se abaixo da média comunitária. Nesta expressão nacional, como avalia ou classifica o com-promisso inovador do grupo Medlog?

AS - Não podemos olhar para uma fotografia e tirar daí as conclusões de um processo que se quer e é evolutivo. Devemos olhar para o processo da ino-vação em Portugal como um filme que tem, na minha opinião, bons momentos e uma evolução constante e positiva. Os últimos governos têm dedicado muita atenção a este assunto e entidades como a COTEC têm feito um esforço de louvar neste campo. Portanto, não gostaria de adjetivar a inovação portuguesa, que muitos bons exemplos tem, somente em números comparativos entre estados. A Medlog no mercado e na atividade onde se insere tem levado a cabo projetos ino-vadores e, modéstia à parte, a um nível bastante acima dos seus concorrentes.

António Sá, Innovation Manager da Cooprofar (Grupo Medlog)

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Medlog celebra parceria com Universidade do Porto em I&DA política de I&D assume um carácter vital na perspectiva da dife-renciação do Grupo Medlog, por isso, o investimento nesta área faz parte do nosso código genético. Com base neste princípio, o Grupo Medlog estabelece parcerias com entidades reputadas em I&D. Recentemente, associou-se à Universidade do Porto (UP) para integrar os Projectos IJUP (Projectos Pluridisciplinares de Estímulo à Iniciação à Investigação). Com este programa, a Universidade do Porto (UP) pretende estimular nos estudantes o gosto pelas activi-dades e processos relacionados com a criação de conhecimento, promovendo assim o aparecimento novos modelos de aprendiza-gem, de uma nova geração de investigadores e de futuros profis-sionais mais disponíveis para criar novas formas de diálogo entre a comunidade científica e a sociedade. Considerando uma exce-lente oportunidade para criar e partilhar conhecimento, o Grupo Medlog levou a concurso a Categoria Medlog enquadrada na área que suporta a nossa principal actividade – Supply Chain Manage-ment (SCM), ou seja, a gestão da cadeia de fornecimento. A can-didatura selecionada - «Medications supply chain improvement based on the theory of constraints replenishment strategy» - foi reconhecida pelo júri tendo em conta o tema potencialmente ino-vador apresentado pelo jovem investigador que viu o seu projeto financiado com uma bolsa anual. A Universidade do Porto tem vin-do a distinguir-se, cada vez mais, nos rankings internacionais. Em 2011, a UP registou uma subida nos vários rankings que medem a performance das universidades de todo o mundo. De acordo com a classificação do Academic Ranking of World Universities (ARWU), a Universidade do Porto obteve uma subida de 100 lugares. Esta instituição encontra-se agora nas 150 melhores universidades europeias e das 301 a 400 melhores do mundo, confirmando-se ainda como a única universidade portuguesa a figurar no top 400 mundial. Foram a quantidade e a qualidade dos artigos científicos publicados por docentes e investigadores nas melhores revistas internacionais que provocaram esta subida.

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Dismed renova frota automóvelO Grupo Medlog está a renovar a sua frota automóvel com a aqui-sição de novas viaturas da Mercedez-Benz. Até ao final de Janeiro, foram integradas na frota da Dismed 11 viaturas que já estão em circulação, sendo que, algumas delas serão decoradas com pro-dutos de saúde no âmbito do nosso serviço de StreetMarketing (Publicidade Móvel) que já conta com vários acordos comerciais com a Indústria Farmacêutica para o início do ano. A aposta na frota automóvel para o mercado interno vem no seguimento da política de investimento do grupo e tem como objectivo princi-pal aumentar a operacionalidade da atividade, ao mesmo tempo que reforça a qualidade do serviço, garantido também pelo facto de terem temperatua controlada. As novas viaturas - vários mo-delos da Mercedes-Benz - respondem, também, às exigências da actividade da Dismed, pois além de todo o equipamento de série, estão apetrechadas de soluções que aumentam a produtividade, facilitam o trabalho e garantem maior conforto a quem as utili-za diariamente. A renovação da frota vem contribuir ativamente para a melhoria da operacionalidade nas atividades de entrega da encomendas, além de responder de forma mais adequada às exigências do próprio negócio e das novas soluções. Algumas das novas viaturas Mercedes-Benz enquadram-se, ainda, na crescente preocupação do grupo em reduzir, diariamente, a pegada eco-lógica. As viaturas adquiridas possuem motor de última geração Euro 5, cumprindo com as últimas exigências impostas pela CEE em termos Ambientais e de Ruído.

Grupo Medlog marca presença na EGP-UPBS Leadership Grand Conference 2012«The global and the power of the common chorus» foi o tema da EGP-UPBS Leadership Grand Conference 2012, evento que contou com a presença e patrocínio do Grupo Medlog. A conferência reuniu, em Março, três notáveis oradores mundiais - Nader Mousavizadeh, Morten T. Hansen e Pedro Medina – com intervenções que envolveram os participantes num intenso e inovador programa de formação e inspiração, trazendo pontos de vista fortes, ousados e diferenciadores sobre liderança, capazes de transformar pessoas, equipas e empresas em verdadeiros casos de sucesso. O prestígio nacional e internacional atribuído à EGP-UPBS resulta de uma actuação que prima por elevados padrões de exigência, rigor intelectual e transparência. Por considerar a formação como um factor de reforço de competitividade e de criação de valor, o Grupo Medlog tem vindo a eleger a EGP-UPBS como um parceiro privilegiado no âmbito do projecto formativo que promove junto dos clientes. Nesta perspectiva, são renovados os cursos estruturados ao nível da Gestão para Farmácias, cujos programas avançados ressaltam pela excelência dos conteúdos.

Facebook: Grupo Medlog chega aos 1000 AmigosA página do Grupo Medlog no Facebook – Medlog Group – já chegou aos 1000 Amigos. Desde a criação do perfil, que a adesão de membros tem registado uma grande dinâmica. Diariamente, a rede do Grupo Medlog tem acesso a informação privilegiada, cujo conteúdo noticioso incide na área da Saúde. A divulgação da Formação Cooprofar é outra informação veiculada que gera um grande feedback entre os interessados. O dinamismo aqui criado verifica-se, também, através das diversas partilhas dos conteúdos noticiosos, dos comentários gerados e dos vários “gostos”.

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Os preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido às condições do mercado.

O Período de vigência decorre entre25 de Fevereiro e 24 de Março, inclusive.

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Brevesmedicamentos

falta leva a internamento de doentes O número de doentes que chegam às urgências com problemas car-díacos porque não têm dinheiro para comprar medicamentos está a crescer. O alerta é feito por especialistas que admitem que a crise está a ter um impacto grave na saúde, sobretudo dos mais idosos, que es-tão a abandonar os tratamentos por falta de capacidade económica.

farmacovigilância utentes vão notificar reacções aos medicamentosA partir de Junho, Portugal vai ter um novo sistema de farmacovigi-lância, cumprindo uma diretiva europeia aprovada no final do ano passado. O novo sistema será informatizado, haverá alargamento da definição de reação adversa e os cidadãos poderão comunicar direta-mente ao Infarmed suspeitas de reações a medicamentos.

11farmácias abertas 24 horas por diaUm ano depois de o Governo ter dado às farmácias a possibilidade de abrirem 24 horas por dia, todos os dias no ano, apenas 11, num uni-verso de 2.900 farmácias, decidiram fazê-lo.

330 ensaios clínicos7 mil pessoas participam em Portugal Cerca de 7.000 pessoas participam nos 330 ensaios clínicos atual-mente a decorrer em Portugal e que abrangem essencialmente as áreas da oncologia, infecciologia e sistema nervoso, segundo fonte da autoridade que regula o setor do medicamento (Infarmed), citada pela agência Lusa.

tadfamidisaprovada disponibilização no SNS do medicamento O Parlamento aprovou resoluções favoráveis à disponibilização no Serviço Nacional de Saúde (SNS) do medicamento tafamidis para o combate à paramiloidose, a chamada doença dos pezinhos.

30%prescrição eletrónica regista aumento globalA prescrição de medicamentos por via eletrónica aumentou global-mente cerca de 30% em 2011, e já representa a quase totalidade de receitas no setor público, mas foi a medicina privada que teve maior crescimento, rondando os 50%.

farmácias sociais poderão vender a associados e pensionistas O Tribunal Constitucional considerou parcialmente inconstitucional a obrigatoriedade de as instituições sociais se constituírem como socie-dades comerciais para serem proprietárias de farmácias, decisão que levou a União das Mutualidades a exigir ao Governo a alteração da lei.

investigaçãoPortugal gastou 2.747 milhões de eurosPortugal gastou 2.747 milhões de euros em 2010 em investigação e desenvolvimento científico, um setor que dá emprego a cerca de 1% da população ativa.

internetdependência afeta determinadas zonas do cérebro A dependência da internet pode estar associada com uma estrutura anormal da substância branca do cérebro. Estas características estrutu-rais podem estar relacionadas com as alterações do comportamento e podem também proporcionar um método para estudar e tratar este tipo de distúrbio, sugere um estudo publicado na revista “PLoS ONE”.

apetitemelhora com vitaminas e ácidos gordos ómega-3 A administração de uma hormona segregada pelo intestino faz perder o apetite, ajudando a controlar o peso das pessoas obesas, assim como na redução da pressão arterial e dos níveis de colesterol, dá conta um estudo publicado no “British Medical Journal”.

alga spirulina controla diabetes e colesterolA alga spirulina, consumida desde os tempos dos astecas, permite controlar a diabetes, o colesterol e outras doenças concluiu o investi-gador mexicano Germán Alberto Chamorro Cevallos.

Universidade de Coimbra5 medicamentos até 2015Até 2015, Coimbra irá produzir mais quatro ou cinco rádio fárma-cos com estatuto de medicamento, em áreas como a Oncologia, Neurologia e Cardiologia. O anúncio foi feito por Amílcar Falcão, vice--reitor da Universidade de Coimbra (UC).

radiofármaco5 milhões em importações A Universidade de Coimbra (UC) apresenta sexta-feira um medica-mento para o diagnóstico do cancro que poderá satisfazer as necessi-dades do país e evitar o gasto anual de cinco milhões de euros na sua importação de Espanha.

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