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Fim da dedução de 6% no preço de medicamentos em Abril Cooprofar lança nova imagem institucional

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Fim da dedução de 6% no preço de medicamentos em AbrilCooprofar lança nova imagem institucional

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Coragem de Inovar…A Comunicação tem vindo a ganhar, cada vez mais, destaque no setor da Saúde, as-

sumindo-se como um aliado na estratégia empresarial. Em tempos de crise, inovar

na comunicação pode mesmo ser fundamental. Na Cooprofar, a inovação está na

essência de todas as áreas do negócio, assumindo um carácter vital na perspectiva

da competitividade e da diferenciação. No seguimento desta estratégia está o recen-

te investimento na relação da marca Cooprofar com o futuro, no sentido revigorar

e reforçar a posição de operador de referência no setor. Neste sentido, movidos pela

coragem de inovar, apostamos numa nova imagem institucional para a Cooprofar.

O novo elemento visual assume a força do nosso dinamismo e traduz a energia ins-

crita na nossa matriz: Experiência, Inovação e Proximidade.

EDITORIAL

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 1 de Abril a 30 de Abril, inclusive.Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os Valores indicados são vingentes, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

MYCOOPROFARAbril 2013

Análise de mercado

Especial Saúde

SPAIC

Report

Novos

Cosmética e Higiene Corporal

Diagnóstico

Dispositivos Médicos

Éticos

Higiene Bebé

Higiene Oral

Homeopáticos

Interapothek

Med. Não Suj. a Rec. Médica

Não Comercializados

Nut. e Prod. à Base de Plantas

Nutrição Infantil

Não catalogado

Parafarmácia

Químicos

Veterinária

Breves

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Celso SilvaDiretor Geral

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Fim da dedução de 6% no preço de medicamentos em vigor em AbrilO governo acabou com a dedução de seis por cento no preço de venda ao público máximo dos medicamentos, por considerar que esta não se justifica “dadas as alterações entretanto verificadas no regime de preços” dos fármacos. De acordo com uma Portaria publicada na edição do Diário da República, que estabelece os paí-ses de referência e os prazos de revisão anual de preços de medica-mentos para 2013, “não se justifica neste momento manter a dedu-ção” aprovada em 2010. A Portaria, agora revogada, definiu que os medicamentos comparticipados fossem dispensados nas far-mácias com uma dedução de seis por cento no preço de venda ao público máximo autorizado. Embora mantendo as margens máxi-mas na comercialização, a portaria que regulou a dedução de seis por cento nos preços máximos autorizados, para os medicamentos de marca e para os genéricos, traduziu-se numa redução da receita para as farmácias, embora beneficiando os utentes, que passaram a pagar menos. No diploma publicado, referente ao corrente ano, o governo excluiu da revisão de preço os medicamentos genéricos “cujo nível médio de preços praticados se situa abaixo dos preços de máximos que resultariam da sua revisão”. A Espanha a França e a Eslováquia são este ano os países de referência para efeitos da revisão anual de preços dos medicamentos. “Atendendo à necessi-dade de racionalização dos encargos públicos com medicamentos, o conjunto de países seleccionados atende ao critério de países europeus com nível de prelos de medicamentos mais baixos”, lê-se na Portaria. Em termos de prazos, os titulares de autorização de introdução no mercado de medicamentos não genéricos, ou seus representantes, têm de apresentar até 15 de Março as listagens de preços a praticar. O Infarmed esclarece em comunicado que esta medida produzirá os seus efeitos a partir de 1 de Abril de 2013.

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Crescimento face ao período homólogoCrescimento Mercado Fevereiro 2013 vs. mês homólogo

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Preço dos medicamentos vendidos nas farmácias baixa 7% este anoO preço dos medicamentos vendidos nas farmácias vai baixar em média sete por cento este ano, em resultado da revisão anual de preços, que estará em vigor dentro de aproximadamente um mês. Com esta revisão anual de preços, o Ministério da Saúde conta pou-par 85 milhões de euros com os medicamentos comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS). Os utentes deverão ainda poupar 49 milhões de euros com medicamentos na aquisição de fármacos, em resultado desta revisão. Ao nível hospitalar, a pou-pança – que abrangerá cerca de 40 por cento dos medicamentos - deverá ser na ordem dos 51 milhões de euros. A maioria dos medi-camentos hospitalares abrangidos nesta poupança destina-se às áreas de oncologia e VIH/sida.

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Farmacêuticas vão devolver 95milhões de euros ao EstadoA Indústria Farmacêutica vai devolver ao Estado cerca de 95 milhões de euros. Em causa está o protocolo para redução da despesa com medicamentos, assinado no ano passado, e que comprometia a IF com um corte 300 milhões de euros na despesa pública com fármacos. Mas as empresas que assinaram o proto-colo só conseguiram, afinal, pouco mais de um terço da poupança prevista, pelo que haverá lugar a “payback”. O dinheiro já come-çou a chegar aos cofres do Estado no final do ano passado, e o processo deverá estar concluído até final de Abril.

Farmacêuticas juntam-se àInterpol para combatermedicamentos falsificadosDiversas empresas farmacêuticas e a Interpol assinaram um contrato de três anos para resolver a questão da prescrição de medicamentos falsificados, anunciou a organização poli-cial internacional. Sob os termos do acordo, 29 companhias farmacêuticas, incluindo a AstraZeneca, a GlaxoSmithKline, a Eli Lilly, a MSD e a Sanofi, contribuirão com 4,5 milhões de euros (5,9 milhões de dólares) para a criação do Programa de Crime Farmacêutico da Interpol. John Lechleiter, CEO da Eli Lilly e presidente da PhRMA, disse que o novo programa vai complementar os esforços já existentes da Interpol num mo-mento em que “a atividade de falsificação está a evoluir muito rapidamente” e está a tornar-se cada vez mais comum. Lech-leiter referiu que um dos objetivos da iniciativa será o de tentar identificar mais rapidamente as novas tendências em que os medicamentos estão a ser falsificados, onde os focos de crimi-nalidade são baseados e onde estão a ser distribuídos os me-dicamentos falsificados. “Esta iniciativa serve para cimentar alguns desses esforços conjuntos”, comentou, acrescentando que, após o período inicial de três anos, “dependendo dos re-sultados, poderemos certamente estender o acordo”. O acor-do, que inclui também a Amgen, a Eisai, a Johnson & Johnson, a Novartis, a Pfizer e a Roche, terá como foco a prevenção de todos os tipos de crimes farmacêuticos, incluindo a falsifica-ção de medicamentos de marca e genéricos. No âmbito do programa, as farmacêuticas vão aumentar a partilha com a Interpol de informações que adquiram com as suas próprias investigações. A Organização Mundial da Saúde (OMS) esti-ma que as vendas de medicamentos que são falsificados, con-taminados ou ilegais atinjam um total de 430 mil milhões de dólares por ano.

Governo quer disciplinar prescrição de antibióticos Portugal está entre os países da Europa onde a resistência aos an-tibióticos mais tem aumentado e onde a prevalência de infeções hospitalares é maior. O Governo lançou um programa nacional prioritário para combater o problema. O Governo atribuiu, no pas-sado mês de fevereiro, o estatuto de programa nacional prioritário ao combate às infeções e às resistências aos antibióticos que, desta forma, passa a integrar a lista das (até agora) oito áreas prioritá-rias sob a responsabilidade da Direção-Geral da Saúde. As estima-tivas mais recentes sobre o terrorismo divulgadas pela União Euro-peia apontam para registo de 30 mil vítimas de ataques, entre as quais 10 mil mortes. As resistências aos antibióticos carregam um fardo bem mais pesado. Se nos centrarmos apenas nos casos de tuberculose multirresistente reportados, estamos a falar, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, de mais de 440 mil casos que causam 150 mil mortes. Por ano.

OF fala sobre sustentabilidade das farmáciasA Ordem dos Farmacêuticos (OF) apresentou, recentemente, cami-nhos e soluções para reverter a grave situação económica e finan-ceira que as farmácias comunitárias atualmente atravessam. As propostas da OF procuram responder à necessidade de controlar a despesa em saúde e reduzir os custos dos tratamentos para níveis que garantam a sustentabilidade do sistema de saúde, preconi-zando uma gestão e utilização mais custo-efetiva da terapêutica farmacológica. Propõe-se assim a definição, implementação e monitorização de medidas que também garantam a sustentabili-dade da farmácia comunitária.

Ministério da Saúde vai divulgar dados comparativos dos vários hospitaisO Ministério da Saúde vai começar a divulgar, em Abril, e tri-mestralmente, os dados comparativos dos vários hospitais públicos relativamente a uma “bateria” de indicadores econó-mico-financeiros, de qualidade, de acesso e outros. O objetivo é “aumentar a boa competição entre hospitais e prestadores, o que é essencial para a boa concorrência e será um pré-requisito para potenciar a liberdade de escolha dos utentes”. O governo afirmou que se tratará de um “salto qualitativo” relativamente aos dados atualmente já divulgados pela Administração Cen-tral do Sistema de Saúde relativamente aos hospitais com o es-tatuto de entidade pública empresarial (EPE) e aos hospitais do setor público administrativo (SPA).

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/Análise de MercadoMY COOPROFAR

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

A reação alérgica é uma das consequên-cias possíveis do funcionamento do sis-tema imunológico do ser humano, que se defende desta forma dos numerosos micróbios e substâncias presentes nos alimentos, no ar e nos objetos. Essas substâncias (antigénios) são identifica-das como estranhas ao organismo pelo sistema imunológico, através de proteí-nas especiais que circulam no sangue e em todos os líquidos orgânicos, os anti-corpos, ajudando a captar e eliminar os antigénios invasores. De acordo com a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), há cerca de 30 anos, descobriu-se que as pessoas com alergia produzem um anticorpo especial (imunoglobulina E - IgE). E fazem-no para substâncias inofensivas e banais no ambiente: pólens de plantas, compo-nentes do pó da casa, alimentos como o leite ou os ovos, etc. São os chamados alergénios. Uma vez produzida, esta IgE liga-se a células especiais (mastócitos) muito abundantes na pele e nas mucosas (o revestimento do aparelho respirató-rio e do tubo digestivo) à espera do seu alergénio. Quando o encontram, provo-cam a libertação imediata e explosiva de substâncias químicas dos mastócitos que provocam rapidamente (15 a 30 minutos) uma intensa inflamação e que origina os sintomas da alergia. Se a exposição a esse alergénio é intensa e a inflamação muito prolongada, a doença alérgica pode tor-nar-se crónica e persistente. A razão pela qual algumas substâncias desencadeiam alergias apenas em algumas pessoas ainda não é muito clara, mas a história de outras alergias na família (a chamada atopia) parece ser o principal fator predis-ponente. Possivelmente, a resposta estará nalguns genes que passam de pais para filhos e nalgumas condições do ambiente que favorecem a proliferação dos alergé-nios, explica a SPAIC no seu site.

Doenças Alérgicas

Espirros, nariz a pingar, olhos vermelhos, tosse e comichão na pele. Estes são os sintomas das aler-gias que mais frequentemente assolam as pessoas que delas sofrem com a chegada da Primavera. Nesta época é comum surgirem crises de asma, rinites ou conjuntivites…Em Abril, a My Cooprofar fala de Doenças Alérgicas.

Vêm aí as alergias…

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Porque estão a aumentar as alergias?As alergias têm vindo a aumentar nas últimas décadas do século XX. Atualmente, na Europa, cerca de 8 a 10% da população (mais de 24 milhões de pessoas) sofre de asma. A rinite alérgica é ainda mais frequente, pois dela sofrem 10 a 15% da população (mais de 35 milhões de europeus). Em Portugal, os estudos mais recentes demonstram que cerca de 11% das crianças, entre os 6 e 14 anos, e 5% dos adultos sofrem de asma (i.e. pelos menos 500 mil por-tugueses), sendo o panorama da rinite igualmente pouco anima-dor: cerca de 10% da população. A razão do aumento das doenças alérgicas, nomeadamente na população ocidental, com um nível sócio-económico relativamente desenvolvido, não está ainda es-clarecido, mas vários dados parecem apontar para o ambiente e para o estilo de vida ocidental.

Diz a SPAIC que a diminuição das infeções na primeira infância, pelo seu melhor controlo (vacinação, antibióticos) e melhores condições sanitárias, poderá fazer com que o sistema imunológi-co, menos ocupado com os micróbios e parasitas, se volte para os alergénios ambienciais, que, à partida, seriam inofensivos para o indivíduo.

Além disso, condições derivadas de um ambiente doméstico cada vez mais hermético (as crianças passam 90% do seu tempo dentro de portas!) e da alimentação (determinados ácidos gordos, conser-vantes e antibióticos que diminuem os micróbios normais do intes-tino) poderão também estar envolvidos.

Pele: Cerca de 10% das crianças sofrem de eczema atópicoA insuficiência cardíaca é uma das principais causas de interna-mento nos idosos acima dos 65 anos e apresenta uma taxa de mor-talidade superior a alguns cancros, de acordo com a coordenadora do Grupo de Estudos da Insuficiência Cardíaca (GEIC). “Mesmo com o enorme avanço terapêutico que se tem registado, verifica-se que a mortalidade após cinco anos diagnóstico da doença é de 50%. Quer isto dizer que é mais grave do que alguns cancros, por exem-plo, o cancro da mama ou da próstata”, revelou Brenda Moura. De acordo com a especialista, o diagnóstico da IC é difícil porque os sinais e sintomas, os dados do eletrocardiograma, da radiografia ao tórax e os exames laboratoriais são inespecíficos, porque são idênticos aos de outras doenças. “O cansaço e a falta de ar são os principais sintomas, devendo os pacientes com doenças cardíacas estar muito atentos e comunicá-los ao seu médico, sobretudo por-que estes sintomas confundem-se com os de outras patologias”, disse Brenda Moura. “A insuficiência cardíaca passa muitas vezes despercebida aos próprios médicos, pelo que é necessário o envol-vimento das várias especialidades para triar e tratar estes doen-tes”, acrescentou a cardiologista.

Xerose cutânea

A xerose cutânea é um dos problemas que afeta grande parte da população. “A xerose cutânea sobrepõe-se à pele dita seca mas num grau mais acentuado, provocando irritação e descamação fina”, esclarece a dermatologista. Os principais sintomas deste problema são pele muito seca, irritada e tendência para desca-mar. A especialista aconselha a procura de ajuda especializada “para a avaliação do grau de xerose e a prescrição de terapêutica capaz de restabelecer a função barreira e a integridade cutâneas.

Fontes: Sapo Saúde; RCMPharma; SPAIC

Falta de vitamina D nas crianças aumenta probabilidades de alergia a alimentosA falta de vitamina D no organismo das crianças aumenta as pro-babilidades de estas terem reações alérgicas aos alimentos, alerta um estudo divulgado na Austrália. Cientistas australianos desco-briram que as crianças com uma insuficiência de vitamina D tinham três vezes mais probabilidades de registarem alergias aos alimen-tos, informou o Instituto de Investigação Infantil Murdoch. No en-tanto, os investigadores determinaram que não existe ligação entre a falta da chamada vitamina da “luz do sol” e o eczema, segundo a agência noticiosa espanhola EFE. A relação entre a vitamina D e as alergias aos alimentos foi registada nos menores cujos pais tinham nascido na Austrália, mas não nos que tinham progenitores nasci-dos no estrangeiro, o que poderá estar associado à cor da pele, a fatores genéticos ou a ambientais, de acordo com a investigação do MCRI. A vitamina D é produzida sobretudo pela ação dos raios ultravioleta B na pele, mas também pode ser obtida em alguns ali-mentos, principalmente peixes gordos, ou através de suplementos vitamínicos.

200 mil com alergia que pode ser fatalQualquer alimento pode ser um inimigo, podendo levar a uma alergia alimentar. O simples contacto ou inalação é suficiente. As alergias são mais frequentes na infância, mas podem surgir em qualquer idade. Estima-se que as doenças alérgicas atinjam um quarto da população portuguesa. Cerca de 200 mil pessoas sofrem de anafilaxia, a reação alérgica mais grave que pode levar à mor-te. “Podemos ter manchas avermelhadas, inchaços, lesões de ur-ticária, queixas respiratórias, tosse, dificuldade respiratória, cólica abdominal e até mesmo a paragem cardiorrespiratória”, explicou a médica Susana Piedade. As causas mais frequentes de anafila-xia estão relacionadas com alimentos, como o leite de vaca, ovo, amendoim, frutos secos (amêndoa, noz), frutos frescos, marisco, peixe e trigo. Também os medicamentos, como é o caso dos anti--inflamatórios, o frio ou as picadas de insetos (abelhas e vespas) são causadores de anafilaxia. A prevenção da doença passa por educar e explicar a importância de evitar, de forma rigorosa, a exposição ao alimento proi-bido’. “Os pré-preparados, por exemplo, podem conter o ovo na sua composição. Deve ser dado ao doente um plano de atuação no caso de re-ação acidental. A adrenalina é para salvar a vida do doente. O ideal é que o doente nunca tenha de recorrer à terapêutica de emer-gência”, refere Susana Piedade.

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/SPAICMY COOPROFAR

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O que é a alergia?

Quando falamos de alergias todos pensamos em espirros, nariz a pingar, olhos vermelhos, tosse e comichão na pele. De facto, estas são algumas das manifestações mais frequentes e incómodas da reacção alérgica, reacção esta que é uma das consequências possíveis do funcionamento do nosso Sistema Imunológico - precisamente o sistema de células que nos defende dos numerosos micróbios e substâncias presentes nos alimentos que comemos, no ar que respiramos e naquilo em que tocamos. Essas substâncias (a que chamamos antigénios) são identificadas como estranhas ao nosso organismo pelo Sistema Imunológico, através de proteínas especiais que circulam no sangue e em todos os líquidos orgânicos - os anticorpos - aju-dando a captar e eliminar os antigénios “invasores”. Há cerca de 30 anos descobriu-se que as pessoas com alergia produzem um anticorpo especial - a imunoglobulina E (IgE) - e fazem-no para substâncias inofensivas, relativamente banais no ambiente: os alergénios (p. ex. pólens de plantas, componentes do pó da casa, alimentos como o leite ou os ovos). Uma vez produzida, esta IgE liga-se a células especiais (mastócitos) muito abundantes na pele e nas mucosas (o revestimento do aparelho respiratório e do tubo digestivo) “à espera” do seu alergénio.

Quando o encontram, provocam a libertação imediata e explo-siva de substâncias químicas dos mastócitos que provocam rapidamente (15 a 30 minutos) uma intensa inflamação e que origina os sintomas da alergia. Se a exposição a esse alergé-nio é intensa e muito prolongada essa inflamação, e a doença alérgica, pode tornar-se crónica e persistente (Quadro). A razão pela qual algumas substâncias desencadeiam alergias e porque é que não o fazem em todas as pessoas não é ainda muito claro, mas a história de outras alergias na família (a chamada atopia) parece ser o principal factor predisponente. Possivelmente, a resposta estará nalguns genes que passam de pais para filhos e nalgumas condições do ambiente que favorecem a “prolifera-ção” dos alergénios.

Doenças alérgicas mais frequentes e os seus principais sintomas

Rinite alérgica: Nariz tapado, comichão, espirros e pingo no nariz, logo que o alergénio entra no nariz levado pelo ar.

Conjuntivite alérgica: Inchaço, vermelhidão e comichão de ambos os olhos, num determinado ambiente, local ou época do ano.

Asma: Tosse, falta de ar, chiadeira no peito, que surge subi-tamente, em determinados locais, após constipações, com o exercício ou no local de trabalho.

Dermatite atópica: Também chamada eczema, surge com vermelhidão, comichão, descamação da pele, p.ex. na face, dobras dos cotovelos ou joelhos.

Urticária: Outra alergia da pele, com manchas e pápulas que dão muita comichão. Os episódios são muitas vezes desen-cadeados por infecções, certos alimentos, medicamentos e stress.

Anafilaxia: É a forma mais aparatosa e grave da alergia. Surge em poucos minutos após o contacto com o que provoca a alergia (alimentos, penicilina, picada de abelha ou vespa, contacto com borracha - látex, etc.), com inchaço, calor, urticária, espirros, falta de ar e sensação de desmaio. Se não tratada imediatamente com adrenalina injectável pode levar à perda de consciência, choque e acabar por ser fatal.

Quando e como tratar a alergia?A doença alérgica é uma teia complexa de células e substân-cias químicas que envolvem vários órgãos do nosso corpo, frequentemente durante longos anos, e para a qual não há ainda um tratamento ou medicamento isolado, apesar dos grandes avanços que se fizeram no conhecimento e trata-mento destas doenças. No entanto, o tratamento deve ser iniciado o mais precocemente possível. O controlo eficaz da alergia implica a combinação de várias medidas:

A identificação do(s) alergénio(s) envolvidos, minimizando o mais possível a exposição a estes, o uso combinado de diferentes medicamentos para diminuir os sintomas e, sobretudo, a inflamação crónica da alergia e, sempre que possível, utilizando-os localmente, junto do órgão que está mais envolvido (pulmões, nariz, pele, olhos). A imunoterapia, também conhecida como vacinas para a alergia, poderá estar indicada para modificar o comportamento do Sistema Imunológico, diminuindo a reacção ao contacto com o aler-génio, particularmente quando o doente está sensibilizado a um grupo limitado de alergénios, de eliminação difícil, e quando as medidas inicialmente adoptadas não estão a ser suficientes para controlar a doença.

Dada a complexidade da “gestão” clínica destas doenças há médicos particularmente habilitados para o diagnóstico e tratamento das doenças alérgicas - os especialistas em aler-gologia e imunologia clínica ou imunoalergologista.

Prof. Dr. Luis Miguel Borrego, Secretário-Geral da SPAIC

(Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica)

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Na semana em que o Governo anunciou a intenção de disciplinar a prescrição de antibióticos, considerando prioritário combater este problema e, na semana, em que uma influente diretora médica no departamento de Saúde do Reino Unido e conselheira do Governo britânico, Dame Sally Davies, fez um apelo ao governo para que inclua as resistências aos antibióticos na lista oficial de ameaças nacionais da qual constam o terrorismo, defendendo que o crescente aumento das resistências aos antibióticos é uma “bomba-relógio”, a Formação Cooprofar – atenta, há muito, a esta problemática – inseriu no seu plano formativo uma ação sobre Antibioterapia. A primeira ação deste curso decorreu, dia 19 de março, e foi conduzida pelo carismático Professor Doutor João Carlos Sousa, conceituado docente na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, que abordou o tema apresentando casos típicos de estirpes multi-resistentes aos antibióticos e as novas moléculas eficazes. A exploração deste tema visa dotar a equipa da Farmácia com competências que permitam melhorar o aconselhamento e acompanhamento do utente. A segunda e última sessão do curso decorre em Abril.

A Cooprofar entra na Primavera de “cara lavada”. A aposta numa nova imagem institucional pretende reforçar a posição que ocupa no setor. A nova identidade visual é, ainda, assi-nada com uma nova assinatura: Developing Logistic Health Solutions, que reflete a procura incessante em desenvolver soluções que respondam aos novos desafios.

Hoje, a Cooprofar posiciona-se na linha-da-frente das 100 Maiores e Melhores empresas nacionais, sendo ainda a maior empresa do setor, com capital exclusivamente nacional. Para reclamar a força deste crescimento, a Cooprofar apostou num rebrand onde reforça a sua área de atividade: Farmácia.O novo elemento visual assume uma forma dinâmica que retrata uma força motriz, enérgica que gira e gera ação, tradu-

Cooprofar lança nova imagem institucional

Formação Cooprofar: Antibioterapia na ordem do dia

zindo a Experiência, Inovação e Proximidade, máximas inscritas na matriz criada há mais de 35 anos. A espelhar o progresso e robustez da Cooprofar está, também, a alteração do lettering para caixa alta. Neste processo de meta-morfose da imagem, apostou-se no casamento de duas com-ponentes essenciais para facilitar o reconhecimento e memori-zação da marca Cooprofar: a simplicidade e a universalidade. Este novo conceito de imagem apelativa, moderna e global foi alinhado e uniformizado aos vários logótipos das empresas do Grupo. De acordo com a Direção de Marketing da Cooprofar, “o inves-timento na nova imagem foi suportado por uma estratégia que visa, sobretudo, revigorar a relação da Cooprofar com o futuro e reforçar a posição que o ocupa no setor.”

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