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Dezembro 2014 Governo e Indústria chegam a acordo para reduzir conta com medicamentos Cibercondria: hipocondria da era digital

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Revista para Profissionais de Saúde

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Dezembro 2014

Governo e Indústria chegam a acordo para reduzir conta com medicamentos

Cibercondria: hipocondria da era digital

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Repensar, reinventar, renovar…

Os novos desafios que se levantam exigem a coragem de romper e de arriscar, de olhar

para o presente como uma oportunidade de construir novas ideias e de cimentar projetos.

Para o novo ano que se avizinha, os tempos de resposta das empresas terão que se

adaptar à oscilação do mercado e às tendências para o setor, repensando estratégias,

esgravatando oportunidades que compensem o momento negativo que se vive entre

portas.

Há toda uma dinâmica vertiginosa que marca o ritmo do mercado e acelera a mutação

de conceitos, fazendo fervilhar no seio da gestão estratégica a necessidade de agir,

definir e decidir o melhor passo a dar, por forma a fazer face à conjuntura atual.

As empresas nacionais assistem, assim, a uma necessidade de expandir horizontes, de

sair da zona de conforto e de levar o know-how além-fronteiras. A solução de replicar

o modelo e a alma de negócio continuará, por isso, também, no nosso caminho. Um

caminho que, em 2015, celebra 40 anos de experiência e proximidade.

Para 2015, as palavras de ordem serão repensar, reinventar, renovar. Esta trilogia impõe-

se como veículo fundamental para fazer interface com os novos desafios económicos,

sobretudo, numa altura em que a capacidade de resiliência das empresas está em prova.

É neste sentido que caminhamos para 2015, renovando um compromisso celebrado

há 40 anos, reelegendo a proximidade como máxima e reassumindo uma postura de

resiliência para enfrentar os novos desafios.

EDITORIAL

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 1 de Dezembro a 31 de Dezembro, inclusive.Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os valores indicados estão corretos, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

MYCOOPROFARDezembro 2014

Análise de mercado

Especial Saúde

Report

Novos

Cosmética e Higiene Corporal

Diagnóstico

Dispositivos Médicos

Éticos

Galénicos

Higiene Bebé

Higiene Oral

Homeopáticos

Interapothek

Med. Não Suj. a Rec. Médica

Nut. e Prod. à Base de Plantas

Nutrição Infantil

Parafarmácia

Puericultura

Químicos

Veterinária

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Celso SilvaDiretor Geral

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Governo e Indústria chegam a acordo para reduzir conta com medicamentosMinistério da Saúde e a indústria farmacêutica chegaram, a acordo para renovar o protocolo de redução da despesa com medicamentos. Um entendimento que evita a entrada em vigor de uma taxa sobre a venda dos fármacos, que tinha sido anunciada pelo Governo. Os termos do acordo foram fechados, dia 20 de novembro, e contemplam uma contribuição por parte da indústria farmacêutica maior do que a do ano passado, e que pode ascender a 120 milhões de euros. Os contornos do acordo serão anunciados, pelas 13 horas. O Orçamento de Estado para 2015 previa a substi-tuição do acordo existente por uma taxa aplicada diretamente às vendas dos laboratórios. O novo acordo suspende a entrada em vigor desta taxa. À luz deste acordo, as empresas farmacêuticas “vão dar aos hospitais um apoio em notas de crédito”, segundo revelou em setembro o presidente do Infarmed, Eurico Castro Alves. Este acordo é “essencialmente um mecanismo de devolu-ção de dinheiro caso a despesa pública exceda o valor acordado as indústrias farmacêuticas”, na opinião de Paulo Pita Barros, Professor Catedrático da Nova School of Business and Economics, Universidade Nova de Lisboa.

Revisão do Preço dos Medicamentos A revisão do preço dos medicamentos já em venda nos hospitais e nas farmácias e dos fármacos a introduzir no mercado vai ser feita por referência os valores praticados na Eslovénia, em Espanha e em França. Estes são os novos países de referência para calcular os preços em Portugal. O diploma que os define fixa ainda que, no próximo ano, o preço dos medicamentos genéricos não vai aumen-tar. Já o custo dos medicamentos que não sejam genéricos e dos fármacos que sejam introduzidos no mercado no ano de 2015 vai ser revisto.

/Análise de MercadoMY COOPROFAR

Crescimento face ao período homólogoCrescimento Mercado Outubro 2014 vs. mês homólogo

Ministério da Saúde realizou primeiro grande leilão de medicamentosO Ministério da Saúde realizou, em novembro, o primeiro leilão de medicamentos hospitalares. De um lado estiveram 42 hospitais, do outro 29 fornecedores da Indústria Farmacêutica. Em causa estava um lote de 34 medicamentos, mas ao contrário dos lei-lões tradicionais, aqui quem arremata é quem dá menos. Ou seja, apenas o preço vai a leilão, uma vez que todos os medicamentos já preenchem os requisitos de qualidade para estar presentes no mercado. O objetivo era reduzir uma fatura de 80 milhões de euros que os hospitais pagam hoje por um leque de 34 medicamentos. Poucas horas após o início da licitação, a poupança já tinha ultra-passado os 100 mil euros.

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Sucesso da IF depende do mercado exteriorAntónio Portela, presidente da farmacêutica Bial, diz que a recu-peração do investimento anual da empresa depende muito do que acontece no mercado internacional. “Se dependêssemos só de Portugal seria impossível fazer o que fazemos hoje”, afirmou o presidente da farmacêutica. Metade da faturação da farmacêutica portuguesa vem do mercado internacional e implica um investi-mento de centenas de milhões de euros, anualmente. No entanto, foi graças ao mercado internacional que a empresa conseguiu con-tinuar a crescer e a investir em áreas como a inovação e a investi-gação de novos produtos. “O processo de internacionalização vem casado com o processo de investigação e desenvolvimento. O que fazemos hoje é resultado do que foi plantado há 20 anos”, detalha António Portela. “Estrategicamente, se queremos desenvolver a empresa temos que ser competitivos à escala global. Não é possí-vel desenvolver um medicamento para o vender só em Portugal.”, conclui.

OE2015: Ministro da Saúde acaba com Fundo para pagamento de dívidas do SNSO ministro da Saúde anunciou na apresentação do orçamento da saúde para 2015, o fim do Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamento (FASP) do Serviço Nacional de Saúde e a devolução do dinheiro aos hospitais credores. Criado no final de 2008 pelo minis-tro socialista António Correia de Campos para pagar as dívidas do setor - que ascendiam na altura a 908 milhões de euros -, o Fundo foi financiado com os capitais sociais de 35 hospitais-empresa. Em agosto do ano passado, o ministro da Saúde anunciou um perdão de cerca de 430 milhões de euros de dívida de 19 hospitais ao FASP, transformando este montante em crédito com o objetivo de equilibrar a situação financeira destas instituições. Segundo Paulo Macedo, este Fundo foi uma “medida clara de desorçamentação no passado”, (...) e sublinha neste OE a injeção de dinheiro para “tirar os hospitais da falência técnica”.

Hospitais vão receber mais 456 milhões para pagar dívidasO Governo vai injetar mais 456 milhões de euros no capital social dos hospitais-empresa, para acabar “com a chaga da dívida”, afir-mou o primeiro-ministro. O relatório do Orçamento do Estado para 2015, referia especificamente um “reforço do capital dos hospitais em situação de falência técnica”. O valor a injetar é detalhado no documento que Paulo Macedo apresentará hoje aos deputa-dos quando for explicar o orçamento do Ministério da Saúde ao Parlamento. Fonte oficial do gabinete do ministro explicou que os 156 milhões serão afetos aos hospitais em 2014, e os restantes 300 milhões no próximo ano. Este reforço do capital social dos hospi-tais, que será canalizado para o pagamento de dívidas vencidas. Passos Coelho foi ainda mais longe, ao afirmar que o Governo espera acabar com as dívidas dos hospitais empresariais públicos até ao final legislatura.

Despesas de saúde que tenham fatura vão permitir uma maior dedução à colectaVai ser criado um novo regime de deduções que abrange todas as despesas familiares. O Governo não avançou com a dedução fixa, mas inclui uma dedução para todas as despesas, dedução que será de 40% até ao limite de 300 euros por pessoa, ou 600 por agregado. Tem é de se pedir fatura. O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, explicou que “O sistema de dedução à colecta é inovador”, já que permite “às famílias dedu-zirem todas as despesas em todos os setores. Todas as despesas são elegíveis para deduções à colecta no rendimento familiar”. Este responsável explicou, ainda, que esta opção permite que as pessoas não tenham de guardar facturas, já que dão o seu número de contribuinte quando adquirem o serviço ou produto e é enviado para o Fisco. As despesas de saúde que tenham factura vão per-mitir uma maior dedução à colecta. No âmbito da reforma do IRS, Paulo Núncio anunciou um reforço de 15% na percentagem das despesas de saúde, baseadas no e-fatura, e que permitirá que essa fração já esteja incluída no pré-preenchimento da declaração anual. “À colecta do IRS devido pelos sujeitos passivos é dedutível um montante correspondente a 15% do valor suportado por qual-quer membro do agregado familiar, com o limite global de 1.000 euros”, que conste de faturas ligadas à saúde.

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/Análise de MercadoMY COOPROFAR

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Saúde Online

/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Quem nunca pesquisou na Internet para investigar a respeito de um problema de saúde? Nos dias que correm, é praticamente im-possível encontrar alguém que nunca tenha feito isso. Não que não seja legítimo e válido procurar informações, mas para alguns isso pode tornar-se um verdadeiro pesadelo. Para aqueles que são mais ansiosos por natureza e que já sofrem mui-to com a hipocondria, o acesso a centenas de informações pode acarretar ainda mais adversidades.A cibercondria pode piorar as condições de saúde de muitos e suscitar outros tipos de problemas. É, pelo menos, o que apon-tam alguns investigadores.Um estudo feito na Universidade de Baylor, nos EUA, foi um dos primeiros a delinear um retrato mais claro do comportamento

Se a hipocondria - crença infundada de que sintomas comuns podem indicar uma doença mais grave já criava problemas expressivos aos pacientes e aos profissionais de saúde - a agora chamada cibercondria (hipocondria na era digital) tornou-se um tópico, cada vez mais, estudado pelos investigadores. Neste artigo, alertamos para esta tendência, apontamos prós e contras e indicamos os sites mais fidedignos para consulta. SAÚDE ONLINE é o tema da MY COOPROFAR de Dezembro.

Cibercondria: a hipocondria da era digital

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

que surge, decorrente da evolução dos meios digitais. Publicado no Cyberpsychology, Behavior and Social Networking, o traba-lho descreve os gatilhos que levam uma pessoa a desenvolver cibercondria.Como as pessoas ansiosas já apresentam uma maior dificuldade para lidar com temas que ainda lhes são incertos, a pesquisa na Internet visa apaziguar a sua ansiedade pessoal, pois sem estas informações, dificilmente conseguiriam “desligar” do problema.Ocorre que, na tentativa de se informar mais sobre a doença, de-param-se com algumas centenas (ou milhares) de explicações, desenvolvendo ainda mais ansiedade e criando, desta forma, uma verdadeira bola de neve.Também baptizado nos Estados Unidos por fenómeno “Dr. Goo-gle”, uma simples tosse por conta de um ar seco pode, através destas “pesquisas”, tornar-se uma doença grave.Outro problema que aumenta expressivamente os níveis de an-siedade destes pacientes é quando descobrem sintomas que são conflituosos, ou seja, quando aparecem em mais de um tipo de doença, gerando ainda mais angústia pessoal.Muitos pacientes dão início a uma verdadeira peregrinação por consultórios médicos e hospitais, desenvolvendo certas adver-sidades económicas (como ter que pagar por exames e médicos especialistas mais caros), na sua tentativa desesperada de “con-firmar” o seu diagnóstico.

E o pior de tudo ainda não foi descrito. Sabe o que é? Ao utilizar as informações recolhidas na Internet (nem sempre verdadeiras), esses pacientes “sozinhos” elaboram o seu próprio diagnóstico pessoal e assim chegam às consultas munidos com centenas de explicações, prontos para contrapor os profissionais nas suas opiniões, criando problemas ainda mais complexos.Se formos considerar que aproximadamente 8 em cada 10 pes-soas com acesso à Internet pesquisam informações sobre do-enças online (dados americanos), é possível que boa parte da população seja candidata a desenvolver a cibercondria.Na pesquisa americana, feita com mais de 500 indivíduos, com uma média de idade de 30 anos e de ambos os sexos, algo co-mum entre eles era o facto de que a maioria afirmava ter neces-sidade imperativa de saber o que, efectivamente, “o destino lhes reservava”. Além disso, de acordo com os inventários aplicados, a maioria passava muito tempo do seu dia a pensar sobre a pró-pria saúde, quando comparado com aqueles que não usavam a Internet para tais fins.Sabe-se que cada indivíduo tem um filtro pessoal de interpre-tação da realidade e, para os que acreditam firmemente “ter al-gum problema”, os piores prognósticos possivelmente serão os que se tornarão mais representativos nos seus achados, isto é, ainda que estes pacientes encontrem, digamos, 90 artigos que relatem um bom prognóstico da “sua doença”, é provável que apenas aqueles que são mais negativos sejam efectivamente “valorizados” pelos pacientes.Como resultado final, os profissionais de saúde acabam por en-contrar alguns pacientes que sabem mais das suas patologias do que eles mesmos, que estudaram anos para isso, o que difi-culta a criação de um bom vínculo de confiança entre profissio-nal e paciente.Indivíduos cibercondríacos podem sofrer de mais crises de stres-se o que pode, evidentemente, piorar o seu estado geral de saúde.É possível que informações médicas disponíveis na Internet pre-cisem, no futuro, de algum tipo de regulação, na tentativa de proteger estas pessoas no seu processo de autodiagnóstico.

Fenómeno “Dr. Google”: uma simples tosse por conta de um ar seco pode, através destas “pesquisas”, tornar-se uma doença grave

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“Aproximadamente 8 em cada 10 pessoas com acesso à Internet pesquisam infor-mações sobre doenças online (dados americanos)”

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Se é hipocondríaco não vá ao Google

Um site belga lançou uma campanha para diminuir o número de pessoas que vão ao Google saber sobre doenças. A mensagem da campanha alerta para o facto de o estado de saúde até pode pio-rar. A campanha foi solicitada pelo site médico belga Gezondhei-denwetenschap.be, que é reconhecido pelo governo flamengo. Idealizada pela agência DDB, em Bruxelas, a iniciativa recorre ao Google AdWords para alertar a população que procura soluções no motor de pesquisa para os sintomas. “Don’t google it, check a reliable source” (Não procure no Google, procure uma fonte de confiança) é o mote da campanha.

Sites e aplicações de saúde - como e onde en-contrar informação fidedigna

Na internet, “há muita informação desatualizada ou incorreta que, em vez de ajudar, pode confundir”, alerta Luís Gouveia An-drade, médico oftalmologista.Para encontrar sítios credíveis observe o endereço eletrónico, que lhe dá informação sobre o autor. Este pode ser uma pessoa (/al-guém), de uma companhia comercial (.com), de uma instituição académica (.edu), do governo (.gov), de uma organização sem fins lucrativos (.org) e/ou de um país (.pt, .uk ou .fr).Consulte sempre a secção About (Sobre nós), para perceber quem está por detrás do site, qual o seu reconhecimento/formação na área, se há interesses comerciais na divulgação, se os textos são originais e as fontes referenciadas. É também importante que se assegure de que são fornecidas formas de contacto (email, mo-rada, número de telefone). Verifique ainda a data da última atu-alização.“Um site que não é atualizado há muito tempo pode ser mal acom-panhado, o que traduz desleixo e pouco profissionalismo, ou ter sido abandonado”, sublinha Luís Gouveia Andrade. Por último, prefira sites de instituições bem identificadas e inteiramente dedi-cadas à saúde. Seja cauteloso em relação a informações com fins comerciais.

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Aplicações grátis de saúde que não pode perder MedscapePlataformas: Android, iPhone, BlackberryDivulga notícias de saúde e informação sobre doenças. Inclui ins-truções sobre procedimentos médicos, interações entre medica-mentos e calculadoras médicas.

Aid by British Red CrossPlataformas: Android, iPhone, BlackberryFornece conselhos sobre 18 cenários de primeiros socorros e dicas que a ajudam a preparar-se para emergências.

MapMyRidePlataformas: Android, iPhone, iPad, BlackberryRegista os percursos que faz enquanto pratica fitness, guardando a duração, distância, ritmo, velocidade, elevação e calorias gastas por treino.

Eat, chew, restPlataforma: iPhoneSe tem o mau hábito de comer de-pressa, um gráfico colorido acompanha-a à refeição indicando quando pode mastigar ou fazer uma pausa para conversar.

Jillian Micha-elsP l a t a f o r m a : iPhoneA personal trainer do programa “The Bi-ggest Looser” oferece-lhe treinos com exercícios pesqui-sáveis por grupo muscular, receitas e dicas para perder peso.

AlznavPlataforma: AndroidConduz pessoas vítimas de demência numa fase inicial de volta a casa e detecta se saem de uma área de segurança, alertando o seu cuidador através de uma sms.

Farmácias PortuguesasPlataforma: AndroidDeteta automaticamente a sua localização e exibe num mapa as farmácias mais próximas. Pode pesquisar apenas farmácias de reforço, de serviço ou parafarmácias.

Fonte: Diário Digital/Sapo Saúde/TSF

9 sites de saúde obrigatórios:www.min-saude.ptFique a saber qual a substância ativa, dosagem, via de adminis-tração dos medicamentos e se são ou não sujeitos a receita médi-ca em Serviços Online > Pesquisa de medicamentos.

www.spsc.ptA página da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica inclui uma listagem dos serviços públicos e/ou IPSS onde há consultas de sexologia e terapia sexual, em todo o país.

www.pop.eu.comO Portal de Oncologia Português apresenta-lhe, através de uma

ilustração dinâmica, as principais características dos vários tipos de cancro femininos e masculinos.

http://saude.sapo.ptInclui centenas de artigos, calculadoras de saúde, ferramentas de psicologia, cirurgia plástica, medici-na do viajante, permitindo ainda conhecer doenças

de A a Z.

www.mayoclinic.com/health/blogs/Blo-gindex

Depressão, gravidez, stresse e per-da de peso são alguns dos te-

mas dos blogs com a chan-cela de referência Mayo

Clinic.

www.nlm.nih.gov/medlineplusMedlineplus é o sítio

com informação para o público com a marca

de confiança do norte-ame-ricano National Institutes of

Health.

www.cdc.govDa responsabilidade do governo norte-americano, é

uma fonte inesgotável de informação sobre inúmeros temas de saúde.

www.apa.org/helpcenterNo Centro de Ajuda da Associação Americana de Psicologia en-contra conselhos para gerir questões familiares, de trabalho, re-lacionamentos, entre outras.

www.webmd.comUm site muito completo, com inúmeras ferramentas, notícias so-bre descobertas científicas e artigos de fundo sobre as principais áreas da saúde humana.

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/ReportMY COOPROFAR

Formação Cooprofar pro-moveu ação sobre o surto da atualidadeÉbola: “O mais importante é evitar o pânico”

«Infeção pelo vírus Ébola: atualização» foi o tema da ação de for-mação que atraiu à Cooprofar uma vasta plateia de profissionais de saúde que integram as equipas das farmácias. Conduzida pelo Diretor do Serviço de Infecciologia do Hospital de S. João, no Porto, Antó-nio Sarmento, a sessão ficou marcada pelas imensas perguntas que foram colocadas ao clínico e também intensivista (especialista em Cuidados Intensivos).Traçando a panorâmica atual da epidemia, António Sarmento disse não acreditar que o surto se transforme numa pandemia tendo em conta a baixa velocidade de propagação do vírus. O médico acredi-ta que poderão surgir vários casos suspeitos no Hospital de S. João - um dos três hospitais do país que está preparado para responder a situações de doença por vírus Ébola (a par do Hospital de Curry Cabral e Hospital de D. Estefânia) - mas que, muito provavelmente, se traduzirão em casos negativos, defendendo que é preciso desdramati-zar para se controlar qualquer situação, apontando como exemplo o caso da Nigéria que conseguiu controlar os casos e sair da lista negra de países infetados.

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/ReportMY COOPROFAR

Numa abordagem à sintomatologia da doença, António Sarmento, sublinhou que um doente infetado não transmite a doença até apre-sentar sintomas que são febre, náuseas, vómitos e diarreia, dores abdominais, dores musculares, dores de cabeça, dores de garganta, fraqueza e hemorragia inexplicada, que aparecem subitamente entre dois e 21 dias após a exposição ao vírus. A pessoa com estes sintomas é um elevado foco de contágio, sublinhou o especialista, clarificando, porém, que a transmissão só é feita por contacto direto com fluídos ou secreções corporais (como sangue, vómitos, fezes, saliva ou sémen) de pessoas infetadas, mortas ou vivas.O infecciologista destacou a importância do profissional farmacêu-tico enquanto agente de saúde na linha da frente do contacto com o utente, como potencial fonte informativa e interventiva quer no pro-cesso de esclarecimento, quer no rastreio sobre a doença e confron-tado por um cenário em que alguém se dirige à farmácia reportando os sintomas do ébola, António Sarmento foi peremptório ao afirmar que está de acordo com todas as medidas e orientações definidas pela DGS. Deste modo, perante um caso suspeito, sugeriu que o indicado será fornecer de imediato ao doente uma máscara e isolá-lo numa área ou sala que disponham e de seguida ligar para a Linha de Saúde 24 ou o INEM que são as únicas entidades competentes para transpor-tar, com segurança, o doente até ao Hospital de S. João onde então entraria por uma porta com ligação direta ao Serviço de Infecciologia e não pelas urgências, revelou.Relativamente à inexistência de cura para a doença, o médico infec-ciologista mostrou-se otimista perante as duas vacinas atualmente em fase de testes, apontando como mais valia a tecnologia de base semelhante à de outras vacinas semelhantes já comercializadas no mercado e vaticinou que para Março ou Abril de 2015 a vacina já po-derá estar disponível.António Sarmento – que foi recetor da empatia de uma audiência curiosa e motivada para ser um agente de saúde ativo e esclarecido no que concerne à informação, orientação e controlo do vírus Ébola – deixou uma mensagem aos profissionais de saúde: “O mais impor-tante é evitar o pânico.”

Ébola: Portugal continua sem infetados

As autoridades registaram, até ao momento, oito casos suspeitos de Ébola em Portugal, nenhum deles confirmado como a doença que já matou mais de 5.000 pessoas desde o início do surto, em fevereiro.De acordo com dados oficiais, estes casos prováveis (a designação oficial para casos suspeitos) foram validados pelos responsáveis da Direção-Geral da Saúde (DGS) que atendem as chamadas que os pro-fissionais de saúde realizam para a Linha de Apoio Médico, sempre que se deparam com um caso com critérios clínicos e epidemiológicos suspeitos.Após as análises realizadas no laboratório de referência - o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) -, a hipótese de infeção pelo vírus do Ébola foi descartada.

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hérnias discaisfibra ópticaChama-se nucleoplastia por plas-ma, ou plasma light, e é uma técni-ca inovadora em Portugal que per-mite tratar as hérnias dos discos. Já está a ser usada no Hospital da Lapa, no Porto.

diabetestratada com fármaco gástricoUma equipa de cientistas japone-ses acredita ser possível tratar a diabetes com um fármaco para úlceras gástricas, após ter vincu-lado um gene com o desenvolvi-mento da doença pela ingestão de alimentos calóricos. Quando os pesquisadores desactivaram os genes KIF12, as funções celulares do pâncreas para libertar insulina foram afectadas, o que conduziu ao desenvolvimento da diabetes.VIH

“cura espontânea” Cientistas franceses anunciaram ter descoberto o mecanismo gené-tico de uma “cura espontânea” em dois homens infetados com o vírus da imunodeficiência humana (VIH) e propuseram uma nova estratégia para combater a SIDA.

AVCuma arritmia em cada cinco O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de morte em Portugal. A fibrilhação auricular, a mais comum das arritmias cardía-cas, é responsável por um em cada cinco AVC. No seu estado normal, o coração contrai ritmicamente, em consequência de disparos elétricos regulares.

sarampo mais letalA OMS anunciou que o sarampo está mais letal, tendo provocado 145.700 óbitos em 2013, compara-tivamente aos 122.000 registados em 2012. Comentando a situação, o responsável pelo Departamento de Imunização, Vacinas e Produtos Biológicos da OMS considerou que «os países precisam urgentemente de dar prioridade à manutenção e melhoria da cobertura da vacina-ção».

805 milhões fome crónica No Congresso Mundial de Nutrição foram revelados alguns dados de grande interesse. O desequilíbrio mundial no que se refere ao acesso a nutrientes faz com que 805 milhões de pessoas sofram de fome crónica e outros 2 milhões sofram de desnu-trição.

consumo de antibióticos Portugal em 9º lugar Portugal ocupa o 9.º lugar na ta-bela de 30 países europeus com maior consumo de antibióticos, mas registou nos últimos dois anos uma redução a nível do consumo hospitalar destes fármacos.

um beijo 80 milhões de bactérias Um único beijo de 10 segundos pode transferir até 80 milhões de bactérias, sugere um estudo rea-lizado na Holanda. Os investiga-dores, da Organização Holandesa para a Investigação Científica Aplicada, monitorizaram beijos de 21 casais e descobriram que os que se beijavam nove vezes por dia ti-nham probabilidades maiores de partilhar bactérias presentes na saliva.

idosos em lares 10 medicamentos por diaOs idosos que vivem em lares tomam muitos medicamentos, alguns não são adequados ao seu estado de saúde e vários são mesmo duplicações. O problema é frequente, a crer nos resultados de um estudo que fez a revisão da medicação de idosos instituciona-lizados.

novo medi-camento destrói bactérias resistentesUm novo medicamento, apresen-tado como a primeira alternativa em muitos anos para combater as bactérias que se tornaram resisten-tes aos antibióticos, como a temí-vel staphylococcus aureus. Esta poderá ser a resposta há muito procurada para debelar o crescen-te problema das bactérias resisten-tes aos antibióticos que, segundo a OMS, é uma grave ameaça à saú-de humana para o século XXI.

InfarmedProtocolo AmbientalO Infarmed – Autoridade Nacio-nal do Medicamento e Produtos de Saúde, e a Agência Portuguesa do Ambiente, assinaram um pro-tocolo que vem estabelecer, en-tre ambos os Institutos, as regras de colaboração e de cooperação quanto à partilha, disponibilização e atualização de informação espe-cializada sobre risco ambiental do medicamento e sua ocorrência no meio hídrico.

diabetes em Portugal 5ª causa de morte As doenças endócrinas, nutricio-nais e metabólicas foram a quinta causa de morte em 2013, sendo que a diabetes representou cerca de 80% destes óbitos, revelam da-dos do Instituto Nacional de Esta-tística (INE) divulgados.

cesarianasmédicos dão a volta a bebésQuando uma gravidez se aproxima do fim, os bebés dão a volta e fi-cam de cabeça para baixo. Mas há bebés que se mantêm firmes e fi-cam sentados, o que obriga quase sempre a fazer cesariana. Os médi-cos estão cada vez mais convenci-dos de que não tem de ser assim.

/BrevesMY COOPROFAR

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