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Julho 2013 17 medicamentos para venda exclusiva das farmácias O que preocupa mais as mulheres? Forté Pharma: “Toda a área de comunicação e marketing é fulcral para o desenvolvimento e notoriedade das marcas.”

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My Cooprofar - Julho Revista para Profissionais de Saúde

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Julho 2013

17 medicamentos para venda exclusiva das farmácias

O que preocupa mais as mulheres?

Forté Pharma: “Toda a área de comunicação e marketing é fulcral para o desenvolvimento e notoriedade das marcas.”

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Perante um mercado de alta competitividade, a inovação e o empreendedorismo

assumem-se como apostas certas para alcançar um perfil diferenciador e

desenvolver vantagens competitivas e sustentáveis.

Face a previsões gerais da economia que não são as mais favoráveis, às empresas,

recomenda-se que invistam em políticas de sustentabilidade como um meio para

contornar a crise.

Deste modo, a suportar a sustentabilidade do nosso Grupo está [e sempre

esteve inscrito na matriz] uma estratégia que elege políticas de fomento ao

empreendedorismo e à inovação. É assim desde os primeiros passos: promovemos

o empreendedorismo qualificado, traçamos um espírito inovador e aliamo-nos à

vanguarda tecnológica. É este caminho que nos tem conduzido à expansão das

nossas competências.

Hoje, alcançamos um know-how que é reconhecido além-fronteiras pelos vários

players do setor, e que tem resultado nos diversos convites que são dirigidos ao

Grupo Cooprofar-Medlog para partilhar a sua experiência e conhecimento.

Vamos, por isso, continuar por esta via, a única para identificar oportunidades e

agarrá-las, transformando-as em crescimento, conhecimento, produtividade e

valor.

EDITORIAL

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 1 de Julho a 31 de Julho, inclusive.Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os Valores indicados são vingentes, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

MYCOOPROFARJulho 2013

Análise de mercado

Especial Saúde

Report

Forté Pharma

Novos

Cosmética e Higiene Corporal

Diagnóstico

Dispositivos Médicos

Éticos

Galénicos

Higiene Bebé

Higiene Oral

Homeopáticos

Interapothek

Med. Não Suj. a Rec. Médica

Nut. e Prod. à Base de Plantas

Nutrição Infantil

Parafarmácia

Químicos

Veterinária

Breves

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Celso SilvaDiretor Geral

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46% vêm da farmácia com as mãos a abanarQuase metade dos utentes vêm da farmácia com as mãos a aba-nar. A reposição de medicamentos nas prateleiras das farmácias agravou-se desde 2012 e quase metade dos utentes (46%) já foram afetados. Quando quiseram comprar um medicamento, ele estava indisponível. A conclusão é de um estudo da consultora Deloitte, encomendado pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma). É a segunda vez que este inquérito é realizado e as conclusões mostram que de 2012 para este ano o problema não só não foi resolvido como se agravou. Esta é pelo menos a opinião de 90% dos utentes, farmacêuticos e médicos inquiridos. A totalidade das 122 farmácias ouvidas admitiram falhas no abastecimento e apenas 23% dos 75 médicos não foram confrontados com histórias de doentes incapazes de aviar as recei-tas na hora.

MNSRM vendidos fora das farmácias custaram mais 81 mil eurosOs Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM) vendi-dos fora das farmácias durante o primeiro trimestre do ano custa-ram mais 81 mil euros do que no mesmo período do ano anterior, segundo dados oficiais. Dados do Infarmed indicam que, entre Janeiro e Março deste ano, os fármacos vendidos nos locais de venda de MNSRM registaram um aumento de 1,2 por cento, com mais 21 mil embalagens vendidas, face a 2012.

/Análise de MercadoMY COOPROFAR

Crescimento face ao período homólogoCrescimento Mercado Maio 2013 vs. mês homólogo

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Medicamentos: mais 235 mil embala-gens do que em 2012A Autoridade nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) garantiu que no primeiro trimestre do ano foram consu-midas mais 235 mil embalagens de medicamentos do que em igual período no ano passado. “Nos últimos dois anos o preço médio do medicamento baixou cerca de 14% e em 2012 foram consumidas mais de 5 milhões de embalagens”, aponta no texto o Infarmed. Para aquela entidade, “estes dados são objetivos e representam a realidade da acessibilidade ao medicamento no mercado nacional”.

Gastos caíram 40 milhões de euros no primeiro trimestre de 2013Não obstante terem sido terem sido adquiridas mais 200 mil embalagens no primeiro trimestre de 2013, os gastos dos portu-gueses com medicamentos caíram 40 milhões de euros, avançou o Ministério da Saúde. A tutela manteve que a opção do Governo, nomeadamente em tempos de crise é ter medicamentos “mais baratos” e “mais acessíveis”, aludindo à redução média de 20 por cento do preço em dois anos “para toda a população portuguesa”.

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MNSRM são excepção à regra na quebra de vendas no setor da distribuiçãoMenos 401 milhões de euros, mais precisamente, foi quanto os grupos de distribuição a operar em Portugal registaram nas suas contas no ano passado, de acordo com os dados do barómetro da APED, que reúne dados das consultoras AC Nielsen, GfK e Kantar. Os MNSRM foram a única categoria não alimentar que registou uma subida, de 1,2%, para 442 milhões de euro.

Ministério da Saúde pondera definir limite para baixa de preço de medicamentosO Ministério da Saúde está a ponderar definir um valor mínimo a partir do qual um medicamento não poderá baixar mais o seu preço, anunciou o presidente Infarmed. Esta medida, ainda em avaliação e que poderá estar definida em breve, tem como objetivo garantir que um medicamento não sai do mercado porque o seu preço deixa de justificar a comercialização. Na comissão parla-mentar de Saúde, o presidente do Infarmed, Eurico Castro Alves. O presidente do Infarmed vincou ainda que apoia a exportação de medicamentos feita no quadro da lei, mas só quando não falta um único medicamento a um português.

17 medicamentos para venda exclusiva das farmáciasO governo aprovou uma lista com 17 medicamentos, entre os quais o “campeão de venda” ibuprofeno, que só poderão ser vendidos em farmácias, apesar de não serem de prescrição médica obrigatória. O diploma aprovado a 20 de junho cria uma «subcategoria de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) que, atendendo ao seu perfil de segurança ou às suas indicações, apenas podem ser dispensados em farmácia». Nesta subcategoria constam 17 MNSRM, como o ibuprofeno (400), para a dor reumática e muscular, dores nas costas, neu-ralgia, enxaqueca, dor de cabeça, dentes, dismenorreia, febre, sintomas de constipação e gripe. Constam igualmente o ácido salicílico + fluorouracilo (para verrugas e queratoses solares) e a aminofilina (para broncoespasmo associado à asma, a doença pulmonar e bronquite crónicas, a hipertrofia ventricular esquerda e a insuficiência cardíaca congestiva). A amorolfina (para casos ligeiros de onicomicoses), o gás medicinal com-primido e o cetoprofeno (para dor reumática e dor muscular) e a cianocobalamina (para prevenção de estados carenciais de vitamina B12) também fazem parte desta lista. Dos 17 medicamentos consta ainda a hidrocortisona (para dermatite irritante, dermatite de contacto alérgica, reações a mordidas de insetos e eczema) e a lidocaína + prilocaína (anestesia tópica). O paracetamol + codeína + buclizina (enxaquecas, incluindo crises de cefaleias, náuseas e vómitos) e a teofilina (no alívio e prevenção de sintomas da asma e do broncoespasmo também estão nesta lista. O governo justifica a criação desta subcatego-ria de medicamentos com «a evolução do Sistema Europeu de Avaliação de Medicamentos, que aconselha a introdução desta nova categoria». Esta medida é aplaudida pela Ordem dos Farmacêuticos, que defende «há muito» a consagração legal da chamada “terceira lista” de MNSRM.

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/Análise de MercadoMY COOPROFAR

Dívidas dos hospitais à IF já está a subir outra vez As dívidas dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ascen-diam a 1.219,1 milhões de euros no final de maio, de acordo com os dados divulgados pela APIFARMA. Se é verdade que este valor representa uma diminuição de 302 milhões (19,8%) em relação a maio de 2012, também é verdade que os montantes em dívida têm estado a subir consecutivamente desde o início do ano. Os dados da APIFARMA indicam que as dívidas registaram um aumento de 128,3 milhões (11,7%) só entre janeiro e maio. Ou seja, o agrava-mento registado nos primeiros cinco meses deste ano já anulou quase metade da redução verificada no último ano.

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

A manutenção da boa saúde da mulher exige uma série de cuidados e compor-tamentos preventivos. De acordo com a Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPC) o cancro da mama, a chegada à menopausa e a osteoporose são temas que preocupam todas as mulheres. Mas estarão atentas e responsáveis pela sua saúde? Não. Apenas cerca de metade faz os exames regulares, revela a SPG. Nesta edição, vamos falar sobre a Saúde no Feminino.

Saúde da mulher

as mulheres? O que preocupa mais

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Ser acompanhada regularmente por um ginecologista é um cuidado de saúde que nenhuma mulher deveria descurar. Para além de ajudar a prevenir problemas ginecológicos, esta super-visão médica especializada permite detetar precocemente doen-ças como o cancro do colo do útero e auxilia a mulher a fazer a melhor opção ao nível da contracepção. João Luís Silva Carva-lho, ginecologista obstetra, partilha a importância deste tipo de consulta e alguns dos cuidados básicos que a mulher deve ter com a saúde.

Com que frequência se deve consultar o ginecologista?A mulher deve fazer uma consulta anual de rotina, caso não haja nenhum sintoma alarmante. A primeira consulta deve acontecer a partir do momento em que inicia a sua atividade sexual. Na pós-menopausa, pode haver necessidade da mulher ir ao gine-cologista duas, três vezes por ano.

E que exames deverá fazer?É fundamental que realize o exame clínico feito pelo ginecolo-gista. Depois há outros exames, consoante a fase da vida. Por exemplo, a mamografia e a ecografia mamária devem ser reali-zadas a partir dos 40 anos, com uma periodicidade anual. Entre os 20 os 60 anos, recomenda-se a realização do Teste Papanico-lau, a citologia de rastreio para o carcinoma do colo do útero.

Que riscos corremos se não tivermos este tipo de vigilância mé-dica?Por exemplo, o cancro do colo do útero evolui de forma silencio-sa, só apresenta sintomas em estados avançados, fase em que a doença poderá não ser curável. Mas se for detetado precoce-mente é curável em cem por cento dos casos. Por outro lado, o complexo eixo endócrino que regula o ciclo vital e a reprodução da mulher pode sofrer «desafinamentos», fruto da vida diária, do stress, do ambiente, do cigarro, da alimentação, que se forem detetados precocemente é muito mais fácil estabilizar.

Medicamentos no feminino:vantagens, riscos e cuidadosContracetivos orais, ansiolíticos ou venotrópicos fazem parte da lista de fármacos mais utilizados pelo sexo feminino. Para dar mais qualidade à saúde da mulher, abordamos os benefícios, efei-tos secundários e os cuidados que se deve ter aquando a toma destes fármacos.

Contraceptivos orais Nos medicamentos anticoncecionais encontram-se progesta-génios que podem ser usados isoladamente ou associados a um estrogénio para prevenir a gravidez. Os indutores enzimáticos, como os antiepiléticos, reduzem a eficácia anticoncecional. Tenha cuidado com produtos que contenham hipericão pois podem au-mentar o metabolismo dos estrogénios, reduzindo a eficácia dos contracetivos orais. Se tem mais de 35 anos e fuma deixe de o fazer pois corre maior risco de ter problemas cardiovasculares. Se não abdicar do vício, use outro método contracetivo. Cefaleias, irrita-bilidade, fadiga, náuseas, vómitos, cólicas abdominais, retenção

hídrica e tensão mamária são alguns dos efeitos secundários. Não tome contracetivos orais em caso de gravidez, amamentação, cancro dependente de estrogénios, tromboflebite ou desordens tromboembólicas, afeções hepáticas e hemorragias vaginais de causa desconhecida.

AntidepressivosSão eficazes no controlo dos sintomas das perturbações depres-sivas do humor. interferem na recaptação de um ou mais neu-rotransmissores, sendo a noradrenalina e a serotonina os mais importantes. Alguns estão também indicados para o tratamen-to da ansiedade ou de alterações do comportamento alimentar, como bulimia nervosa. As interações com outros medicamentos dependem do princípio ativo, embora, em alguns casos, o efeito dos anticoagulantes seja potenciado e haja antagonismo do efeito dos antiepiléticos. Náuseas, vómitos, indigestão, dor abdominal, diarreia, obstipação, anorexia e perda de peso são alguns dos po-tenciais efeitos secundários. Quanto a cuidados a ter, saiba que a descontinuação de inibidores seletivos da recaptação da serotoni-na (ISRS) deve ser feita gradualmente, sob supervisão do médico. Devem ser usados com precaução em casos de epilepsia, doença cardíaca, diabetes, suscetibilidade para glaucoma de ângulo fe-chado, gravidez e aleitamento.

AnsiolíticosEstão indicados para o tratamento de síndromes de ansiedade (sin-tomas ansiosos, ataques de pânico) e/ou indução ou manutenção do sono. As benzodiazepinas (alprazolam, diazepam) constituem os princípios ativos mais prevalentes em termos de toma, sendo eficazes como ansiolíticos e hipnóticos. Sonolência, descoorde-nação motora, alteração da memória a curto prazo, confusão, depressão, vertigens, obstipação, vómitos, diarreia, alterações do apetite e visuais e irregularidades cardiovasculares são alguns dos potenciais efeitos secundários dos ansiolíticos. Tenha cuidado pois todas as benzodiazepinas podem induzir tolerância e depen-dência física e psíquica, pelo que estão contraindicadas ou devem ser usadas com precaução por idosos e crianças, em doentes com insuficiência respiratória grave ou na apneia do sono. Quanto às interações com outros medicamentos, saiba que os ansiolíticos ptenciam o efeito de depressores do sistema nervoso central e do álcool. Há também interações conhecidas com antifúngicos (usa-dos para micoses), anti-histamínicos (usados para alergias) e ma-crólidos (grupo de antibióticos), entre outros.

VenotrópicosUsados para aliviar os sintomas de pernas pesadas, cansadas, in-chadas e dor, contêm na sua maioria substâncias flavonoides ou outras quimicamente relacionadas (diosmina e oxerrutinas) que permitem tratar a insuficiência venosa, vulgarmente designada varizes. A escina, o principal princípio ativo das sementes da cas-tanha-da-índia, também tem revelado algum interesse terapêuti-co», explica a especialista. Na maioria dos casos, desconhecem-se interações embora a escina possa potenciar os efeitos dos medi-camentos anticoagulantes. Diarreia, náuseas, dores epigástricas, pirose e dispepsia são alguns dos potenciais efeitos secundários deste tipo de fármacos. Devem ser tidas precauções especiais em caso de gravidez e em situações de hipersensibilidade aos seus constituintes.

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Infeções ginecológicas: o que as distingue de uma infeção uriná-ria? O tema das infeções ginecológicas suscita sempre muitas dúvidas entre as mulheres. É importante começar por explicar o que é uma infeção ginecológica. Trata-se de uma infeção que ocorre na vagi-na e/ou nas trompas. As mais comuns são as infeções por fungos que têm origem num fungo, normalmente presente no ambiente vaginal, que se pode tornar num agente infeccioso por desequilí-brio do ecossistema vaginal. Estas infeções surgem quando ocor-re uma descompensação da flora vaginal que torna estes fungos, naturalmente presentes no organismo, em agentes de infeção, podendo ser sexualmente transmissíveis. Cerca de 80 a 90% dos casos são devidos à Candida albicans (gerando a conhecida can-didíase) e apenas 10 a 20% estão relacionados a outras espécies chamadas não-albicans (C. tropicalis, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis). Para além disso, há ainda a considerar algumas in-feções ginecológicas de transmissão sexual causadas por agentes infeciosos externos ao organismo, como a sífilis, as hepatites B e C ou o HIV, que se tornam doenças sistémicas por atingirem todo o organismo.

Infeção por HPVTodas as mulheres estão em risco. O Papilomavírus Humano (HPV) é um vírus silencioso, que não dá sinais. Afeta 300 milhões de mulheres em todo o mundo e pode levar ao desenvolvimen-to de cancro do colo do útero, um tumor que mata uma mulher por dia. Em Portugal, uma em cada cinco mulheres, dos 18 aos 64 anos, tem infeção por HPV (Papilomavírus Humano). Esta é a principal conclusão do Cleopatre, o primeiro estudo epidemioló-gico de prevalência da infeção por HPV nas mulheres portugue-sas, fruto de uma parceria com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e a Sanofi Pasteur MSD. Com uma amostra de 2326 mulheres, distribuídas nas cinco regiões de Saúde de Portugal Continental, o Cleoptare concluiu também que, entre as mulheres HPV positivas, foi identificado, em 68% dos casos, um tipo de HPV de alto risco (o HPV 16), ou seja, aquele que tem mais possibilidade de causar cancro. Observou-se ainda que as mulheres entre os 20 e os 24 anos são as mais afetadas pelas infeções por HPV (28,8%), apesar do vírus infetar mulheres de todas as idades, mesmo as de grupos etários mais elevados.

A que se deve a elevada percentagem de mulheres com osteopo-rose?A osteoporose está a aumentar porque a população está a enve-lhecer. Quanto mais idosos, mais osteoporose; quanto mais mu-lheres na pós–menopausa, mais osteoporose, quanto menos exer-cício físico, mais osteoporose. As pessoas andam pouco, têm uma fraca atividade física, cada vez mais andam de carro. As medidas para a combater passam por um aumento de infor-mação, pela promoção do exercício físico, pelo aumento do con-sumo de leite e derivados e mesmo de vitamina D. A ponderação de tratamentos justifica-se, em geral, nos mais idosos e quando têm osteoporose ou osteopenia.

Menopausa: o que se transforma nouniverso feminino? A mulher enfrentará o problema tanto melhor, quanto mais bem esclarecida estiver, quanto mais segura de si mesma estiver, quanto mais valorizar a sua qualidade de vida e daqueles que a rodeiam. O exercício é fundamental, bem como deixar de fumar e equilibrar a dieta em cálcio e vitamina D. A aceitação é o primeiro passo para uma entrada tranquila nesta fase. O outro é a prepa-ração. Cientificamente, a menopausa é o fim da menstruação da mulher. Assim, dizer que uma mulher «está a entrar na menopau-sa» significa que deixará de ser menstruada. Surge entre os 45 e 55 anos. É a chamada menopausa fisiológica. No entanto, «se for uma menopausa precoce acontece antes dos 40 anos. Afronta-mentos, suores, sensibilidade ao calor e dor de cabeça são alguns dos mais comuns na perimenopausa. Há também alterações psi-cossomáticas, como irritabilidade, comportamentos ansiosos e depressivos, alterações do sono, secura vaginal e consequências da falta de colagénio, como pele mais seca e com rugas, unhas quebradiças e cabelos mais frágeis.

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Cancro da mama é a doença que assusta mais asmulheres portuguesas70% das mulheres portuguesas, quando questionadas sobre doenças, afirmam que o cancro da mama é a sua principal preocupação. Este estudo foi desenvolvido pela Associação Laço junto de uma amos-tra representativa das mulheres residentes em Portugal Continental e procurou saber quais os com-portamentos, sentimentos e informação de que dispunham as mulheres portuguesas sobre o cancro da mama. Estará a mulher portuguesa suficientemente informada sobre esta doença? Terá os comporta-mentos corretos no que se refere à prevenção? Quais os sentimentos e os preconceitos sobre o cancro da mama? Estas são algumas das questões às quais a Associação Laço procurou obter respostas. O estudo revelou que 70% das mulheres portuguesas quando questionadas sobre a doença colocam o cancro da mama como a sua principal preocupação. Revelou ainda que 43% das mulheres em Portugal afirma-ram ter algum familiar ou amiga a quem foi diagnosticado cancro da mama. 69% das mulheres portu-guesas acreditam que a deteção precoce pode salvar a vida e por essa razão a prevenção secundária e o diagnóstico é uma das suas principais preocupações. O estudo revelou que cerca de 2/3 das mulheres já realizaram exames de diagnóstico, tendo sido cerca de 38% por uma questão de prevenção. No que se refere aos exames de diagnóstico, 90% das mulheres portuguesas reconhecem a mamografia como o exame de diagnóstico através do qual habitualmente se deteta o cancro da mama. Apesar deste número, infelizmente 12% das mulheres vê a auto-palpação como suficiente para detetar qualquer al-teração na mama. Lynne Archibald, presidente da Associação Laço, refere como é importante conhecer o corpo e estar atenta a qualquer alteração, não tendo de seguir as regras do auto-exame que hoje já é um conceito ultrapassado e que não é sinónimo de deteção precoce. Quando questionadas sobre o Programa de Rastreio de Cancro da Mama, 30% das mulheres portuguesas, refere ter conhecimento da existência deste programa de rastreio organizado na sua zona de residência, e 86% das mulheres com mais de 45 anos foram informadas sobre a possibilidade de participar neste programa, tendo 70% optado por participar.

Menos de 2% dos novos medicamentos são inovadoresPortugal arrisca tornar-se num dos países com menor acesso a medicamentos e tratamentos inovadores. Nos últimos dois anos, apenas 1,6% dos novos medicamentos comparticipados pelo Es-tado referem-se a novas substâncias ativas, o que “evidencia a quase total ausência de entrada de medicamentos inovadores no mercado ambulatório [venda nas farmácias]”, avança o Diá-rio Económico. A análise é do Observatório Português do Sistema de Saúde (OPSS) que conclui que “o congelamento da introdução de novas tecnologias de saúde, nomeadamente medicamentos inovadores, não obstante a apresentação de avaliações técnico--científicas favoráveis emitidas pelas entidades competentes para o efeito, irá arrastar Portugal para a cauda da Europa no que se refere ao acesso a inovação”.

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As mulheres que sofrem violência física e/ou sexual, cometida por parceiros ou terceiros, têm “significativamente” mais proba-bilidades de desenvolverem “problemas de saúde graves”, refere a Organização Mundial de Saúde (OMS), defendendo uma “ação urgente”. O relatório “Estimativas mundiais e regionais da violên-cia contra mulheres: prevalência e efeitos na saúde da violência doméstica e sexual” – realizado pela OMS, em parceria com a London School of Hygiene & Tropical Medicine e o South African Medical Research Council – analisou a prevalência de violência física e sexual cometida por parceiros íntimos e parceiros não ín-timos (familiares, amigos, conhecidos e estranhos), num grupo seleccionado de países das várias regiões geográficas do mundo. Este “primeiro estudo sistemático de dados a nível mundial sobre a prevalência da violência contra mulheres cometida por parcei-ros e não parceiros”, que foi apresentado, em Genebra, conclui que a violência física ou psicológica afeta “mais de um terço” das mu-lheres do mundo, nalgum momento da sua vida. Representa, por isso, “um problema de saúde global de proporções epidémicas”, assume Margaret Chan, diretora geral da OMS, defendendo que os sistemas de saúde mundiais “podem e devem fazer mais pelas mulheres que sofreram violência”, já que existem “provas claras” de que a exposição à violência é um fator “importante” na debili-tação da saúde feminina. “A violência aumenta imenso a vulnera-bilidade das mulheres a uma série de problemas de saúde, a curto e longo prazos, o que realça a necessidade de levar a violência contra as mulheres mais a sério”, assinala Claudia Garcia-More-no, da OMS, reconhecendo que, “em muitos casos, os profissionais

Estética: o que a mulher deve comer em cada idadeVivem, em média, mais cinco anos do que os homens, mas a sua qualidade de vida é, muitas vezes, pior. São mais propensas a sofrer de osteoporose, enxaquecas, ansiedade, cancro da mama, insónias. A alimentação pode ser uma boa aliada para as ajudar em cada etapa da vida.

Síndrome pré-menstrualA lista de alimentos bons para ultrapassar estes momentos inclui frutos como a banana e ananás e legumes e vegetais como a alface, a batata e o tomate.

GravidezA grávida precisa de ingerir mais calorias (mais 300 por dia aproximadamente), sobretudo no segun-do trimestre. Devem ser provenientes dos lacticínios, já que o nível de cálcio é muito importante (o bebé consome cerca de 200-250 mg deste mineral por dia). Também necessita de um suplemento de 400g de ácido fólico no início da gravidez. Pode encontrá-lo no feijão branco, nas acelgas e nos frutos secos.

Amamentação Com a amamentação, esta tarefa é facilitada, já que, para segregar leite, o corpo gasta entre 500 e 700 calorias. Para ajudar o organismo, a mulher deve seguir uma alimentação leve, mas equilibrada. Essa deve incluir muitos líquidos, frutas e verduras, porções um pouco maiores de boas proteínas (cerca de um litro de lacticínios por dia) e as gorduras, muito controladas. Deve aumentar-se a quan-tidade de zinco (encontra-o na carne e no marisco), cálcio (encontra-o nos lacticínios), vitaminas A (encontra-a no fígado de aves e na cenoura), E (encontra-a nos vegetais e no azeite), C (encontra-a nos brócolos e na manga), B2 (encontra-a nos lacticínios e nos ovos), ácidos gordos ómega-3 e ómega-6 (encontra-os no peixe azul).

MenopausaO alimento da moda nesta etapa da vida é a soja. As suas isoflavonas parecem aliviar os sintomas da menopausa, evitar a perda de massa óssea e ter efeitos anti-cancerígenos. É necessário ter uma dieta cuidada porque o organismo tem, nesta fase, uma predisposição para ganhar peso e aumentar os níveis de colesterol e de tensão arterial. O truque é reduzir o conteúdo calórico das refeições e o sal, aumentar a ingestão de líquidos e a prática de exercício físico, ingerir lacticínios, peixes azuis, legumi-nosas, verduras e frutas. Também se recomendam suplementos de vitamina B12 e D.

de saúde simplesmente não sabem como responder” e que o setor “tem sido lento a empenhar-se” em combater o problema. O rela-tório destaca “a necessidade urgente de melhorar a assistência” às vítimas de violência, já que, muitas vezes, elas recorrem aos serviços de saúde sem divulgarem a causa concreta das suas de-bilidades. Para responder a este cenário, e transformá-lo, a OMS adotou novas linhas de orientação, que sublinham a importância de formar os profissionais de saúde, em todos os níveis, sobre a abordagem à violência, o reconhecimento dos riscos e o conheci-mento das respostas adequadas, com garantias de confidencia-lidade. A par com o relatório, as linhas de orientação pretendem “melhorar a capacidade do setor da saúde para responder à vio-lência contra as mulheres” e apoiar as mulheres afetadas. A OMS – que vai começar a executar as linhas de orientação no Sudeste Asiático, no final deste mês – defende também a incorporação do problema da violência nos currículos, estágios e internatos dos profissionais de saúde. Isto porque, apesar das evidências, “mui-tos continuam a optar por ver as experiências de violência por parte das mulheres como acontecimentos isolados, registados na esfera privada de uma relação conflituosa, fora do alcance de decisores políticos e profissionais de saúde”. Ou então “culpam as próprias mulheres por terem sido alvo de violência, em vez dos agressores”, seja porque estavam “no sítio errado”, porque usavam roupas “inapropriadas”, porque falaram “com outro ho-mem”, porque se recusarem a ter relações sexuais, ou porque se esqueceram de “pedir autorização para sair”.

Mulheres agredidas mais suscetíveis a “problemas de saúde graves”

Fontes: Sociedade Portuguesa de Ginecologia / sapo.saude.pt / RCMPharma

/Especial SaúdeMY COOPROFAR

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A Gadget Cooprofar continua a registar um elevado nível de ade-são por parte das farmácias de todo o país. A taxa de penetra-ção da mini-aplicação ronda as 1000 farmácias, tendo o núme-ro de encomendas disparado e duplicado nos últimos 5 meses. Das 1000 encomendas mensais em janeiro de 2012, entrou-se, em 2013, com um registo de 1000 encomendas diárias. Hoje, via gadget, chegam o dobro das encomendas: 2000 por dia.Integrada no Sistema de Apoio à Gestão da Farmácia, a gadget contém mini-programas, chamados mini-aplicações (gadgets), que proporcionam informações e acesso fácil a ferramentas frequentemente utilizadas pelo cliente. A gadget abre, assim, a porta a um leque de funcionalidades, entre elas, a possibilida-de de consultar a existência de produtos, efetuar encomendas, acompanhar o circuito da encomenda, consultar dados de fatu-ração ou plafond, com a vantagem de permitir à farmácia fazer esta gestão de uma forma cómoda, rápida, segura e eficaz, sem a necessidade de abrir um programa completo para isso. A pesquisa de produtos pode ser por código nacional, nome do medicamento ou designação comum internacional, permitindo à farmácia ter uma noção sobre stocks e outras informações.Depois de fazer as encomendas de forma simples a e faseada, o cliente pode esperar que a encomenda lhe entre pela porta, com a máxima comodidade.Reconhecendo as vantagens desta tecnologia e elegendo como prioridades a Inovação, o avanço tecnológico e as necessidades do cliente, a Cooprofar tem vindo a melhorar especificamente este sistema de apoio à farmácia que permite, sobretudo, à far-mácia estar mais perto do fornecedor e dispor de várias soluções ao alcance de um clique.Desde o lançamento da versão inicial, as potencialidades da gadget têm sido ajustadas de forma a responder às necessida-des apresentadas pelos clientes e pelo próprio mercado. A mar-car o up-grade de 2013 está a inclusão de novas funcionalidades referentes à consulta de Documentos. A farmácia cliente pode agora ver e arquivar em formato PDF documentos como faturas,

créditos e resumos. Na nova área – Resumos – o utilizador pode aceder a informação financeira muito importante. Para suportar a confidencialidade desta informação, a gadget funciona sob o protocolo SSL, o que significa uma maior segurança para o utili-zador, pois desta maneira todas as informações que passam na rede vão ser encriptadas. Através do menu Rotas, a farmácia pode aceder a informação mais precisa e útil, nomeadamente, consultar quais as rotas de entregas disponíveis para a farmácia, os horários previstos de entrega e os horários até que pode encomendar. A gadget repor-ta toda esta informação de forma atualizada de acordo com o que está planeado. Lançada em 2012, a mini-aplicação está a revelar-se numa das apostas mais fortes da política de inovação do Grupo Cooprofar--Medlog pelo longo alcance que tem atingido.

“Mini-aplicação é uma das fortes aposta da Política de Inovação do Grupo Cooprofar-Medlog”

Gadget Cooprofar chega às

2000 encomendaspor dia

/ReportMY COOPROFAR

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Mycooprofar - Os laboratórios Forté Pharma são líder no seg-mento adelgaçante no mercado francês de suplementos alimen-tares. Com presença internacional em mais de 20 países, qual tem sido o posicionamento assumido pela filial em Portugal?

Forté Pharma- Os Laboratórios Forté Pharma são uma empresa de origem francesa que se dedica à investigação e desenvolvi-mento de suplementos alimentares. Como laboratório de investigação, a Forté Pharma tem como es-tratégia manter o padrão de qualidade e inovação que tem me-recido a confiança dos nossos clientes e consumidores, em todos os mercados onde temos presença. É nosso objetivo ser um labo-ratório de referência no mercado dos suplementos alimentares.

MyC - Na matriz da Forté Pharma está inscrito um compromisso que incide na procura de fórmulas que nascem da investigação em Nutrição Celular e que se direccionam para satisfazer 4 seg-mentos: Emagrecimento, Energia Saúde e Beleza. Destas 4 áreas, qual tem sido a regista maior procura?

Forté Pharma - Todas as áreas são importantes para a consoli-dação do negócio da Forté Pharma. Iniciámos a nossa presença em Portugal com uma concentração no segmento adelgaçan-te, mas temos desenvolvido o negócio para outras áreas, como forma de responder às solicitações do mercado e dos nossos clientes. Como laboratório farmacêutico com uma longa expe-riência no desenvolvimento de produtos e fórmulas inovadoras, estamos aptos para responder de forma rápida às tendências e necessidade dos mercados.

Carla Vidal Business Unit Manager

MyC - Numa altura de crise económica instalada, como é que sobrevivem os produtos desta linha, da área da Saúde e Bem--Estar? A contração verificada no mercado do medicamento e dos produtos de saúde tem tido expressão na procura/compra dos produtos Forté Pharma? Qual a estratégia da Forté Pharma para contrariar esta tendência?

Forté Pharma - Apesar da grave crise económica que o sector atravessa, o segmento dos suplementos alimentares têm evi-denciado uma dinâmica positiva no decorrer de 2013, embora com alguma contração face a anos anteriores. Segundo os últi-mos dados de vendas do mercado é dos poucos segmentos com crescimentos positivos em valor e volume. Estes dados eviden-ciam a importância que este segmento ocupa no negócio geral da saúde em Portugal.Esta postura aproxima-nos dos nossos parceiros e clientes e es-tamos atentos para mantermos as sinergias comerciais e apoio promocional constante de forma a contrariar a contração no consumo.

MyC - Os suplementos alimentares são uma forte aposta da For-té Pharma. A oferta neste segmento é muito variada para o con-sumidor. Para além de uma nova abordagem direccionada para os grandes males do estilo de vida moderno, como é que a Forté Pharma marca a diferença?

Forté Pharma - Os Laboratórios forté Pharma têm como princi-pal missão disponibilizar fórmulas inovadoras, eficazes e produ-

Forté Pharma responde…

/EntrevistaMY COOPROFAR

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tos que constituem uma resposta positiva e saudável aos estilos de vida modernos.Como laboratório farmacêutico procuramos fórmulas com in-gredientes inovadores e realmente diferenciadores, como p.e. Oxylia Total, um complexo de ativos registado, eleito como o melhor ingrediente adelgaçante.Fazemos regularmente testes de eficácia aos produtos que co-mercializamos, como forma de garantia e segurança para os nossos clientes e consumidores.Cumprimos de forma restrita a legislação em vigor, não só a ní-vel europeia mas também nacional.

MyC - Os produtos Forté Pharma resultam de fórmulas sinérgi-cas e ingredientes ativos inovadores. Está previsto o lançamento de alguma nova fórmula a curto prazo?

Forté Pharma - A Forté Pharma tem mantido uma estratégia muito dinâmica de lançamento de novos produtos anualmente. Este ano já lançámos no mercado quatro novas ofertas, nome-adamente no segmento saúde. Também a aposta no segmento adelgaçante tem sido uma constante da empresa. Comerciali-zamos produtos líderes, com benefícios acrescidos para o con-sumidor, fórmulas completas e sinérgicas. O nosso objectivo é oferecer ao consumidor produtos seguros e realmente eficazes.

MyC - Ao nível da equipa comercial, considera que, hoje em dia, a Indústria Farmacêutica ainda perde demasiado tempo com os profissionais de saúde? Acredita que, no futuro – e com a dimi-nuição da força de vendas - o foco da divulgação e propaganda vai estar mais direccionado no doente?

Forté Pharma - O desenvolvimento do negócio da Forté Pharma assenta numa colaboração estreita e preferencial com os profis-sionais de saúde, nomeadamente a farmácia. A notoriedade dos

produtos Forté Pharma baseia-se no aconselhamento técnico e profissionalizado da farmácia.Embora a comunicação de produtos seja preferencialmente paro o consumidor final, apoiamos a farmácia em todas as suas ver-tentes, na formação técnica de produtos, apoio de marketing e promocional constante. Temos uma equipa de delegados de-dicada ao negócio da farmácia e essa abordagem faz parte da nossa estratégia de crescimento e sustentabilidade.

MyC - O marketing farmacêutico assume uma importância vi-tal na credibilidade de qualquer laboratório ou produto. A Forté Pharma tem investido fortemente nesta área, nomeadamente, através de parcerias firmadas com a Cooprofar (Grupo Medlog). Que balanço faz desta parceria?

Forté Pharma - Toda a área de comunicação e marketing é ful-cral para o desenvolvimento e notoriedade das marcas. A Forté Pharma tem construído marcas reconhecidas, como a marca TurboSlim. O nosso reconhecimento e notoriedade foram con-seguidos também pelas parcerias e sinergias como a que temos vindo a implementar com a Cooprofar. A Cooprofar através das suas ferramentas de marketing diferenciadoras e dinâmicas é um parceiro de excelência no desenvolvimento do negócio da Forté Pharma. As marcas de sucesso fazem-se com parcerias de sucesso.

“Toda a área de comunicação e marketing é fulcral para o desenvolvimento e notoriedade das marcas.”

/EntrevistaMY COOPROFAR

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preço baixoprodução de fármacos pelo LMO recurso ao Laboratório Militar para produzir medicamentos em falta no mercado permite poupan-ças ao Estado que, nalguns casos, chegam aos 80%.

Pílula Diane 35®EMA não suspendeA decisão da Agência Europeia do Medicamento (AEM) de não seguir a França, na suspensão do Diane 35®, contra a acne, também utili-zado como contraceptivo, foi con-firmada a nível europeu, anunciou a agência.

ansiolíticos e antidepressivos excesso pode prejudicar alunosO Observatório de Interações Plan-ta–Medicamento advertiu para o facto de o “uso excessivo” de an-siolíticos e antidepressivos pelos alunos, em época de exames, “fun-cionar em contracorrente”, porque a memória fica diminuída.

esclerose múltiplanovo FormulárioAs orientações terapêuticas para o tratamento do VIH e da esclerose múltipla foram apresentadas no âmbito do novo Formulário Na-cional de Medicamentos, com que o Governo pretende “assegurar a equidade” no acesso aos tratamen-tos”, segundo o Infarmed.

3000 casos em 2012cancro do colo do útero, endomé-trio e ovárioEm Portugal surgiram em 2012 cer-ca de 720 novos casos de cancro do colo do útero, 1.485 novos ca-sos de cancro do endométrio e 616 novos casos de cancro do ovário, a informação foi avançada no 2º Curso de Ginecologia Oncológica que decorreu no Porto.

doençascardíacasanti-inflamatórios e analgésicos aumentam riscoUm estudo britânico publicado na revista científica Lancet sugere que anti-inflamatórios analgésicos, como o ibuprofeno e o diclofenaco, podem aumentar o risco de doen-ças cardíacas quando ingeridos em grandes doses, avança o G1, o site noticioso da rede globo, citan-do a BBC.

reiki doentes oncológicosOs doentes oncológicos em Por-tugal estão a ser cada vez mais submetidos à terapia reiki que os ajuda a reduzir os sintomas da quimioterapia e a relaxar, segundo médicos e terapeutas. No Hospital de São João, no Porto, o Conselho de Administração autorizou já a aplicação de terapia reiki aos do-entes oncológicos em ambulatório, sendo aplicada por enfermeiros com formação naquela terapia al-ternativa e em regime de volunta-riado.

anti-rugas algas do mar dos AçoresExiste um creme anti-rugas produ-zido com algas e com efeito igual ao do botox. Existe e é português, produzido por uma empresa de biotecnologia de produtos natu-rais, todos com origem marinha (Açores) e com diversas aplicações.

rostosmulheres memorizam melhorAs mulheres conseguem recordar melhor os rostos do que os ho-mens, em parte porque despendem mais tempo a estudar as caracte-rísticas faciais sem saber no en-tanto que o fazem, sugere um es-tudo publicado na “Psychological Science”.

ansiedademeditação atenuaUma equipa de investigadores do Wake Forest Baptist Medical Cen-ter, EUA, descobriu os mecanismos específicos do cérebro que estão envolvidos na diminuição da an-siedade em indivíduos saudáveis. A equipa de investigadores respon-sáveis por este estudo identificou as áreas do cérebro que são ati-vadas ou desativadas durante a o processo de redução da ansiedade relacionado com a meditação.

menos de 2%medicamentos inovadoresPortugal arrisca tornar-se num dos países com menor acesso a medi-camentos e tratamentos inovado-res. Nos últimos dois anos, apenas 1,6% dos novos medicamentos comparticipados pelo Estado refe-rem-se a novas substâncias ativas, o que evidencia a quase total au-sência de entrada de medicamen-tos inovadores no mercado ambu-latório [venda nas farmácias].

DIU e implantes mais eficazes do que pílula contra-ceptivaOs contraceptivos de longa du-ração, como o dispositivo intra--uterino (DIU) ou os implantes hormonais, são 22% mais eficazes que a pílula ou outros métodos que necessitam de monitorização peri-ódica, conclui um estudo de três anos levado a cabo na Escola de Medicina da Universidade de Wa-shington.

antidepressivosdisparou o consumo O consumo de medicamentos antidepressivos disparou no últi-mo ano, revela ainda o relatório da Primavera. “De facto, há um acentuar dos problemas de saúde mental, normalmente muito asso-ciados ao desemprego.

reprodução tardia longevidade de filhos e netos pode aumentarA descendência de pais e avós que se reproduziram com idades avançadas poderá resultar em be-nefícios genéticos que aumentam a longevidade, apontam novos estudos científicos.

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