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NATAÇÃO

NATAÇÃO · Origem e Evolução da Natação Origem Os primeiros vestígios históricos que fazem referência à natação apareceram no Egipto, no ano 5.000 a.C., nas pinturas

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Índice

1. Origem e evolução da natação

2. Tipos de intervenientes

3. Legislação e regulamentos da natação

4. Equipamentos e materiais

5. Condições de segurança

6. Montagem e desmontagem de matérias

7. Guião de Entrevista sobre Manutenção de Piscinas

8. Sistema de observação

9. Capacidades físicas e psicológicas

10. Técnicas e Tácticas

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Origem e Evolução da Natação

Origem

Os primeiros vestígios históricos que fazem referência à natação apareceram no Egipto, no ano 5.000 a.C., nas pinturas da Rocha de Gilf Kebir. Mas na Grécia, a natação vai passar a ser uma parte mais da educação dos gregos. Quanto à natação desportiva nos Jogos Olímpicos antigos, não existe uma persistência de sua prática, na verdade é que as competições de natação são algo pouco frequente, mas para os militares existe uma grade importância no treinamento militar e como medida recuperadora para os atletas. Em Roma a natação faz parte da educação dos romanos, existindo uma visão mais recreativa da água, exemplo disto é que dentro de suas termas, existiam piscinas a mais de 70 metros de longitude. Durante a Idade Média o interesse pela natação começa a descer em grande parte, devido ao pouco atendimento que se mostra relacionado com o corpo humano. Só nos países do norte de Europa se vê como uma atividade benéfica. No Renascimento, a prática da natação volta a parecer do período de obscurantismo ao que esteve submetida durante a Idade Média, e se a considera como uma matéria idónea dentro das atividades físicas. Como fruto desta concepção, surgem os primeiros livros referentes à natação, como o livro do alemão NICHOLAS WYMMAN (1538) "Colymbetes, Sive de arti natandis dialogus et festivus et iucundus lectu", cuja tradução é: "O nadador ou a arte de nadar, um diálogo festivo e divertido de ler". Este livro, escrito em latim, é considerado o primeiro documento dedicado apenas à natação. A primeira referência em espanhol, não aparece até o ano 1848, de uma obra anónima que consiste numa junção de artigos do livro do autor francês THEVENOT publicado em 1696.

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Paraolimpica A natação está presente no programa oficial de competições desde a

primeira Paraolimpíadas, em Roma, 1960.

A entidade que controla a natação paraolímpica é o IPC - International

Paralympic Committee, com atribuições semelhantes à FINA. Coordena as

principais entidades desportivas internacionais que estabelecem as

adaptações específicas para seus atletas: CP-ISRA (paralisados cerebrais),

IBSA (deficientes visuais), INAS-FID (deficientes mentais), IWAS (cadeira de

rodas e amputados).

Evolução Evolução dos Fatos Foi a Speedo que fabricou os primeiros maiôs de seda, mudando

completamente o conceito da natação. Na década de 50, a empresa volta

a inovar e fabrica o primeiro maiô de nylon lycra. A nova guinada para a natação de competição acontece na Olimpíada de Barcelona (1992), quando a Speedo muda o conceito dos maiôs, acabando com o conceito de que quanto menos roupa, melhores resultados seriam alcançados.

Gustavo Borges em 1992 criou um fato revolucionário que chamava-se S 2000 e era caracterizado por ser feito de microfibra e elastano com o d Destaque para o fato de o tecido ser listrado, com aplicações de resinas que repelem a água, melhorando a velocidade e reduzindo a resistência, permitindo que o nadador deslize com maior facilidade. Uma das versões disponíveis recobre o corpo ao máximo, incluindo os joelhos, proporcionando um menor atrito com a água. Fast Skin

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Após quatro anos de trabalho, que contou com o apoio do Museu de Ciências Naturais de Londres, equipes formadas por técnicos especializados em várias áreas e um grupo de elite de nadadores, todos campeões olímpicos e mundiais, desenvolveu-se o novo maiô para competição que baseava-se no tubarão. Decidiu-se então imitar o desenho do tubarão, sendo que o seu segredo são os dentículos parecidos com aerofólios e sulcos com formato em "V", que têm como função reduzir o arrasto e a turbulência ao redor do corpo. LZR Racer É o ultra tecnológico LZR Racer, da Speedo. A roupa foi desenvolvida com ajuda da Nasa, a agência espacial americana seu slogan é a natação entra na era espacial. Em canais aquáticos e túneis de vento semelhantes aos usados na Fórmula 1, cerca de 400 nadadores e modelos testaram 60 tipos de tecido. O resultado é um maiô muito leve e sem costuras, apenas com um zíper nas costas. Segundo a Speedo, a roupa tem 5% menos atrito do que a usada anteriormente. A velocidade final pode aumentar em 4%.

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Tipos de Intervenientes

Praticantes:

Os praticantes que vão participar no projecto Londres 2012 são o

Alexandre Agostinho, Diogo Carvalho, Sara Oliveira, Simão Morgado.

Os praticantes da selecção portuguesa:

Alexandre Agostinho (Portinado)

Adriano Niz (SL Benfica)

Diana Gomes (Amadora)

Diogo Carvalho (Clube dos Galitos de Aveiro)

Fábio Pereira (Vilacondense)

Fernando Eurico Costa (Leixões)

Joana Carvalho (FC Porto)

Luís Pinto (Nacional da Madeira)

Nuno Quintanilha (Colégio Vasco da Gama)

Paulo Santos (FC Porto)

Pedro Oliveira (Rio Maior)

Sara Oliveira (FC Porto)

O enquadramento técnico será assegurado pelos seguintes elementos: Chefes da Delegação: Sylvie Dias e João Campos. Treinador Nacional Absoluto: Alexandre Dias. Treinador Nacional Júnior: Bruno Freitas. Treinadores convidados: Albano Correia (VSC), Carlos Cruchinho (SCP), Paulo Nascimento (FCP) e Rui Borges (LSC). Fisioterapeuta: Hugo Pinto (SCP)

Arbitragem:

A FINA tem um papel importante na coordenação em todos os tipos de

Natação, Natação em Águas Abertas, mergulho, pólo aquático, natação

sincronizada, e competições de masters, bem como para uma

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regulamentação uniforme para o desenvolvimento de instalações de

concorrência.

FINA reconhece que estas regras podem ser adaptadas para competições

dentro de uma Federação dado, mas recomenda que todos os membros

aderir a estas regras o mais próximo possível.

A idade máxima de Oficiais Técnicos (juízes, Entradas e Árbitros), quando

oficiar FINA Campeonatos ou Competições da FINA, excepto mestrado e

pólo aquático, será de 65 anos durante o ano de competição. Para Pólo

Aquático, o limite de idade será 55 anos durante o ano de competição.

Funcionários técnicos sobre as listas de árbitros internacionais da FINA,

accionadores de partida ou juízes acima dessa idade terão direito de

oficiar até o final da sua nomeação.

Artigo 5º Competência dos membros: Compete aos demais membros que compõem o Conselho de Arbitragem, de acordo com a distribuição que seja feita pelo Presidente, nos termos da alínea f) do artigo anterior: a) Enviar aos Juízes e Árbitros as convocatórias da sua nomeação para uma prova e as respectivas credenciais, com a devida antecedência, com conhecimento simultâneo aos respectivos Conselhos Distritais ou Regionais de Arbitragem; b) Assegurar e manter organizado todo o serviço administrativo; c) Redigir as actas e despachar o expediente; d) Averbar, na ficha de cada elemento dos seus quadros, a categoria, subcategoria, o tempo de serviço, os cursos de formação frequentados ou ministrados, as funções desempenhadas, a assiduidade, a avaliação do serviço, os castigos, os louvores e todas as indicações dignas de menção. Artigo 7º Recrutamento e admissão: 1-O recrutamento de novos oficiais e juízes de natação é efectuado após a frequência, com aproveitamento, de cursos elementares de arbitragem, ministrados pelos Conselhos Distritais ou Regionais; 2 – 2-Podem ser admitidos como candidatos a oficiais e juízes das diferentes disciplinas de Natação, os indivíduos de ambos os sexos, que reúnam as seguintes condições:

a) Condição física e psíquica adequada, devidamente atestada;

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b) Escolaridade mínima obrigatória; c) Idade mínima de 16 (dezasseis) anos; d) Bom comportamento cívico e desportivo, e ausência de sanções

disciplinares anteriores, por período superior a 30. 3 - Os pedidos de admissão devem ser feitos por escrito, em impresso próprio e dirigidos aos Conselhos Distritais ou Regionais da área de residência. 4 - Se em qualquer momento do processo de recrutamento, os Conselhos Distritais ou Regionais de Arbitragem tiverem conhecimento de que algum dos candidatos não reúne as condições exigidas no nº 2, devem suspender de imediato os processos de candidatura. 5 - A admissão a curso de árbitros implica a aceitação do presente Regulamento de Arbitragem e demais Regulamentos em vigor na F.P.N.

Patrocinadores:

Os Patrocinadores são o que investem nos clubes, ao investirem no clube,

os clubes terão de patrocina-los de alguma forma, através de t-shirts,

bebidas, cartazes, anúncios e dessa forma os patrocinadores esperem

retorno financeiro.

Os patrocinadores da ANL (associação de natação de lisboa) são os Fly

Time, Ultrassis, NP (Nadadores-Portugal) e os Sites

Grátis.

Da Federação Portuguesa de Natação são: IDP, Jaked, Kinder

Mercedes-Benz, Cosmos, Turbo…

Da FINA são: Midea, Nikon, Omega, Speedo, Yacult e Myrtha Pools.

Publico:

Os adeptos da natação e as claques dos respectivos clubes.

Força de Segurança: As forças de segurança são as pessoas que impedem que aja invasão nas

piscinas por parte do público e ainda dentro das forças existe um nadador

salvador que protege os nadadores de se afogarem.

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Industrias associadas a Natação: São indústrias que produzem e vendem equipamentos necessários para a

prática da natação como óculos, tocas, fatos de banho e muito mais.

Essas indústrias podem ser a decathlon, spor zone, trisport, aqualoja, KS

ESPORTE…

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Legislação e regulamentos da

natação Regulamento das selecções nacionais: Estes regulamentos destinam aos praticantes integrados em actividades

da FPN, para quais foram convocados.

DIREITOS DO PRATICANTE DESPORTIVO Em situação de estágio e/ou competição o praticante beneficiará de: 1. Enquadramento técnico qualificado, que será assegurado pelos treinadores que integram o Departamento Técnico da FPN, assim como treinadores convidados. 2. Apoio médico e/ou paramédico qualificado, de acordo com o disposto no comunicado FPN n.º 18 – 07, datado de 12.06.07. 3. Equipamento desportivo oficial da FPN. 4. Alojamento, alimentação e transporte de acordo com as necessidades particulares de cada actividade. 5. Seguros desportivos e de viagem. 6. Dinheiro de bolso, de acordo com o regulamento em vigor para o efeito e divulgado na circular FPN n.º 09/05, datada de 11.02.2005 (*). 7. Prémios e Bolsas desportivas, de acordo com as condições definidas no Plano de Alta Competição (PAC) da presente época (*). (*) Os pontos n.º 6 e n.º 7 só se aplicam à Natação Pura, para a época de

2007/2008.

DEVERES DO PRATICANTE DESPORTIVO: O praticante desportivo seleccionado para estágios ou competições ficará sujeito aos seguintes deveres: 1. Garantir a sua presença, com pontualidade, no local definido para a concentração. 2. Cumprir com rigor os horários definidos (despertar, refeições, transferes, aquecimentos, reuniões, treinos e recolher). 3. Apresentar-se sem limitações impeditivas do cumprimento integral das actividades – de ordem física, fisiológica ou psicológica. Em caso de alguma limitação deverá enviar à FPN um atestado médico comprovativo. Qualquer limitação (lesão, doença ou outro) que venha a surgir ou a manifestar-se durante o decorrer da actividade, e que implique o não cumprimento do plano estabelecido, deve ser comunicada, de imediato, ao Coordenador Técnico. 4. Cumprir integralmente o plano de actividades definido e divulgado. 5. Cumprir todas as indicações emanadas pelos Dirigentes e Técnicos responsáveis pela actividade. 6. Informar o Departamento Técnico da FPN de todos os suplementos ergogénicos e vitamínicos que estiver a consumir.

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7. Deve abster-se dos seguintes comportamentos: consumo de bebidas alcoólicas, drogas e tabaco, bem como qualquer tipo de relacionamento inapropriado. 8. Utilizar o equipamento desportivo oficial, em vigor, fornecido pela FPN, de acordo com as instruções dos responsáveis. 9. Zelar pelo bom estado de conservação e apresentação dos equipamentos desportivos fornecidos pela FPN. 10. No alojamento e em outros locais deverá ser mantida uma atitude exemplar, nomeadamente no que respeita à higiene e limpeza. 11. Comportar-se de forma irrepreensível, dignificando a condição de representante oficial do País em todos os momentos. 12. Os eventuais problemas deverão ser rapidamente comunicados, com toda a abertura a dirigentes e técnicos, que estarão sempre disponíveis para encontrar soluções. 13. Estar disponível para participar em actividades de representação (desfiles e outras) sempre que para tal seja solicitado pelos responsáveis.

Regulamentos de uma piscina: Os regulamentos devem ser elaborados com uma estrutura que sirva os

objectivos que se pretendem. Têm normalmente a seguinte estrutura:

(lei nº 169/99)

1. Preâmbulo

2. Normas gerais

3. Competências

4. Sanções

5. Disposição finais

Cuidados de higiene nas piscinas: (Lei Municipal

Nº 13.725/04) Em todas as classes de piscinas os utentes devem ser sensibilizados para

os seguintes cuidados de higiene antes de entrarem na piscina:

1. Tomar duche completo;

2. Retirar maquilhagem, produtos para tratamento de pele e

protectores solares antes de entrar na água;

3. Os bebés devem usar fraldas impermeáveis e não frequentar

piscinas de adultos;

4. Não levar relógios, anéis, pulseiras, ganchos e outros objectos que

possam entupir os sistemas de filtragem;

5. Ao entrar no recinto da piscina passar aos pés pelo lava-pés;

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6. Pessoas com micoses ou doenças de pele não devem frequentar

piscinas;

7. Não utilizar as piscinas com ferimentos não cicatrizados e que não

estejam protegidos com pensos, compressas ou ligaduras;

8. Os utilizadores, em particular as crianças, devem ser incentivados

a utilizar as instalações sanitárias antes de entrarem na água;

9. Os utilizadores, em particular as crianças, não deverão ingerir

alimentos imediatamente antes de entrarem na água;

10. É proibido urinar ou defecar na água das piscinas.

Nas piscinas cobertas, com um plano de água inferior a 120m2, os utentes

devem ser também sensibilizados para os seguintes cuidados de higiene

antes de entrarem na piscina:

1. Nunca esquecer a touca, os chinelos para piscina e fato de banho

adequado;

2. Nunca retirar a touca dentro da piscina, devendo esta cobrir todo

o cabelo.

Aprovação dos regulamentos:

a) No caso das Câmaras Municipais pelo Executivo Municipal e pela

Assembleia Municipal (lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterados

pela Lei 5-A 2002 de 11 de Janeiro);

b) No caso dos clubes ou associações pela Direcção ou em Assembleia

geral conforme definido nos estatutos do mesmo;

c) No caso dos privados pela Gerência ou Administração.

Divulgação dos Regulamentos:

Os Regulamentos municipais terão de ser publicitados na 2ºSérie

do Diário da República; no caso de clubes/associações os

Regulamentos devem ser remetidos aos associados.

O Regulamento da piscina deve ser dado aos utentes por escrito

no ato de inscrição e deve encontrar-se afixado em local bem

visível para todos os utentes, nos vestuários e no acesso aos

tanques.

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Regulamentos nos vários tipos de natação:

Natação Pura:

5 ESTILO LIVRE 5.1 Estilo Livre significa que numa prova assim designada o nadador pode

nadar em qualquer estilo, excepto nas provas de Estilos individual ou de

estafetas de Estilos, em que Livres pode ser qualquer estilo que não seja

Costas, Bruços ou Mariposa.

O nadador tem de tocar na parede com qualquer parte do corpo, ao

completar cada percurso e na chegada.

5.3 Durante toda a prova, alguma parte do corpo do nadador deve romper

a superfície da água, excepto na partida e após as viragens, em que será

permitido ao nadador estar submerso até uma distância de 15 metros da

parede depois da partida e cada viragem. A esta distância a cabeça deverá

ter rompido a superfície da água.

6 COSTAS

6.1 Antes do sinal de partida, os nadadores deverão alinhar dentro de

água face aos blocos de partida, com ambas as mãos nas pegas dos

mesmos É proibido apoiar os pés sobre a caleira ou curvar os dedos dos

pés na sua borda.

6.2 Ao sinal de partida e após as viragens, os nadadores deverão sair da

parede e nadar na posição de costas durante toda a prova, excepto ao

executar uma viragem, segundo se determina em 6.4. A posição normal de

costas pode incluir um movimento de rotação do corpo até, mas não

incluindo, o 90º em relação à horizontal. A posição da cabeça é

irrelevante.

6.3 Durante toda a prova, alguma parte do corpo do nadador deve romper

a superfície da água, excepto na partida, após as viragens e na chegada,

em que o corpo poderá estar submerso até uma distância de 15 metros da

parede. A esta distância a cabeça deverá ter já rompido a superfície da

água.

6.4 Durante a viragem, os ombros poderão rodar para além da vertical

para bruços, após o que um movimento contínuo de um braço, ou um

movimento contínuo e simultâneo dos dois braços pode ser utilizado para

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iniciar a viragem. Uma vez que o corpo tenha perdido a posição de costas,

não poderá haver nenhum movimento de pernas ou braços, que seja

independente do movimento contínuo da viragem. O nadador terá que

retomar a posição de costas logo que deixe a parede. Durante a viragem,

o nadador deverá tocar a parede com qualquer parte do corpo.

6.5 Ao terminar a prova, o nadador deve tocar a parede na posição de

costas.

7 BRUÇOS

7.1 Desde o início da primeira braçada após a partida e depois de cada

viragem, o corpo deve permanecer na posição de bruços. Não é permitido,

em qualquer momento, rodar para a posição de costas. Durante toda a

prova o ciclo de bruços tem de ser uma braçada e uma pernada por esta

ordem.

7.2 Todos os movimentos dos braços devem ser simultâneos e no mesmo

plano horizontal, sem movimentos alternados.

7.3 As mãos devem ser levadas para a frente juntas e em simultâneo, em

movimento vindo do peito, abaixo ou sobre a água. Os cotovelos deverão

ser mantidos dentro de água, excepto na última braçada antes da

viragem, durante a viragem e na última braçada aquando da chegada. As

mãos podem ser trazidas para trás, abaixo ou ao nível da superfície da

água. As mãos não devem ser puxadas atrás para além da linha das

ancas, excepto durante a primeira braçada após a partida e após cada

viragem.

7.4 Durante cada ciclo completo, qualquer parte da cabeça do nadador

deve romper a superfície da água. Após a partida e após cada viragem, o

nadador pode fazer uma braçada completamente para trás até às pernas.

A cabeça deve romper a superfície da água antes das mãos se voltarem

para dentro na parte mais larga da segunda braçada. Enquanto o nadador

está completamente submerso, é permitida uma pernada de golfinho, de

cima para baixo, seguida de uma pernada de bruços. Depois disto, todos

os movimentos das pernas devem ser simultâneos e no mesmo plano

horizontal sem movimentos alternados.

7.5 Os pés devem estar virados para fora durante a impulsão da pernada.

Uma pernada de tesoura, com batimentos rápidos ou de golfinho não é

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permitida, excepto no disposto em 7.4. Quebrar a superfície da água com

os pés é permitido, a menos que seja seguido de uma pernada de golfinho

para baixo.7.6 Em cada viragem e no final da prova, o toque na parede

deve ser feito com ambas as mãos simultaneamente, ao nível, acima ou

abaixo da superfície da água. A cabeça pode estar submersa após a última

braçada antes do toque, desde que quebre a superfície da água em

qualquer ponto do último ciclo, completo ou incompleto, que

preceder o toque.

8 MARIPOSA

8.1 Desde o início da primeira braçada após a partida e depois de cada

viragem, o corpo deve permanecer na posição de bruços. É permitido o

batimento de pernas na posição lateral enquanto o nadador estiver

submerso. Não é permitido, em qualquer momento, rodar para a posição

de costas.

8.2 Ambos os braços devem ser levados para a frente juntos por fora da

água e trazidos para trás simultaneamente durante toda a prova, sujeito

ao disposto em 8.5.

SW 8.3 Todos os movimentos das pernas para cima e para baixo devem

ser executados simultaneamente. A posição das pernas ou dos pés não

necessitam de estar ao mesmo nível, no entanto não poderá haver

alternância entre eles. O movimento de pernada de bruços não é

permitido.

8.4 Em cada viragem e no final da prova o toque na parede deve ser feito

com ambas as mãos simultaneamente, ao nível, por cima ou abaixo da

superfície da água.

8.5 Na partida e nas viragens são permitidas ao nadador uma ou mais

pernadas e uma braçada debaixo de água que o conduza à superfície. Será

permitido ao nadador estar totalmente submerso até uma distância de 15

metros da parede, após a partida e depois de cada viragem. A esta

distância a cabeça deverá ter já rompido a superfície da água. O nadador

deverá permanecer à superfície até à viragem seguinte ou até à chegada.

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9 ESTILOS

9.1 Na prova de Estilos individual, o nadador executará os quatro estilos

pela seguinte ordem: Mariposa, Costas, Bruços e Livre.

9.2 Na prova de estafeta de Estilos, os nadadores executarão os quatro

estilos pela seguinte ordem: Costas, Bruços, Mariposa e Livre.

9.3 Cada percurso deverá ser concluído de acordo com as regras relativas

ao respectivo estilo.

Polo Aquático:

Faltas Simples

Pegar na bola com as duas mãos.

Afundar a bola quando estiver em disputa.

Impedir que o adversário jogue.

Empurrar o adversário.

Quando o tempo de ataque acaba.

Este tipo de falta acarreta um livre.

O jogador com posse da bola deve marcar a falta o mais rápido

possível.

Faltas Graves

Segurar, agarrar ou puxar o adversário.

Atirar água no rosto do adversário.

Interferir na cobrança de uma falta.

Desrespeito ao árbitro.

Estes tipos de faltas graves, acarretam uma exclusão por 20

segundos.

O jogador (ou seu substituto) deverá voltar depois dos 20

segundos, quando a posse de bola passa para a sua equipa, ou

quando esta marca um golo.

Um jogador que for excluído 3 vezes, deverá substituído.

Socos e pontapés, ou qualquer outro tipo de agressão intencional,

resultará na exclusão com substituição.

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O penalti ocorrerá somente quando o jogador estiver na direcção

da baliza, e dentro dos4 metros

.O penalti é na linha dos 4 metros e somente com o guarda-redes na

baliza.

PENALIDADES

Qualquer jogador que empurre ou puxe a baliza resultará em penalti.

Qualquer jogador, excepto o guarda-redes, que segurar com as duas mãos, a bola dentro dos 4 metros.

Qualquer jogador que afundar a bola em disputa dentro dos 4 metros

Quando o atacante for segurado, puxado ou agarrado em frente à baliza

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Materiais e equipamentos

específicos da natação

Materiais e equipamentos para piscinas de competição: Festão

Parede testa

Blocos de partida

Bancadas

Torre de vigia

Linha de flutuador

Bóias salva vidas

Parede testa

Dimensões para piscinas de competição:

As dimensões necessárias para uma piscina de competição é de 25x18

metros. E a profundidade necessária é de 1,35 metros.

A temperatura:

Devem situar-se entra 25ºC e 28ºC .

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Condições de Segurança na Natação

É necessário nas piscinas:

Certifica-te que a piscina tem vigilância;

Usar chinelos para não escorregar e não apanhares

doenças de pele;

Entra na água pela escada da zona de menor profundidade

da piscina;

Usar óculos sempre que as condições da água o exijam, e

com autorização prévia do teu professor;

Evita correr no espaço circundante da piscina;

Avalia a profundidade da piscina, deslocando-te junto das

suas paredes, com o apoio de uma ou duas mãos;

Toma atenção à sinalização da piscina – pistas separadoras

e diferentes zonas de profundidade;

Evita brincadeiras, não agarrando ou empurrando os

colegas;

Obedece de imediato aos sinais do teu professor.

Não nade se você estiver com diarreia. Isto é especialmente

importante para crianças de fraldas;

Evite engolir água de piscina;

Garanta que todos os usuários da piscina observem regras

básicas de higiene: tomar uma ducha antes de entrar na

piscina e lavar bem as mãos depois de usar o banheiro ou

trocar fraldas.

Além de manter sua piscina limpa e saudável e livre de

germes, através de um programa regular de tratamento, é

preciso mantê-la segura, prevenindo acidentes e reduzindo

o risco de afogamento.

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Para isso, siga estas dicas internacionais de segurança em

piscinas:

Cerque sua Piscina;

De preferência, use uma cerca em volta da piscina e feche o

acesso com um portão que não possa ser aberto por

crianças;

Preste atenção antes de mergulhar;

Muitos acidentes ainda são provocados por mergulhar de

cabeça em água rasa. Só porque uma pessoa mergulhou

antes, não significa que é seguro mergulhar novamente.

Podem surgir coisas novas: outros nadadores em baixo da

água, brinquedos ou objectos esquecidos na piscina,

quedam no nível da água, etc. Sempre observe bem antes

de mergulhar;

Respeite suas limitações;

Nade somente em profundidades onde você se sinta

confortável;

Nade acompanhado;

Mesmo que a piscina conte com salva-vidas, é útil manter

uma companhia que o observe enquanto você nada – e

vice-versa;

Evite brincadeiras violentas na piscina;

Brincadeiras de lutas e mesmo as de “cavalinho” na piscina

devem ser evitadas. Uma batida da cabeça nas paredes da

piscina pode levar à inconsciência e resultar em

afogamentos;

Se beber, não entre na piscina;

O álcool reduz seus reflexos e pode ameaçar a sua

segurança e a das pessoas que estão com você na piscina;

Sempre tome uma ducha antes de entrar na piscina;

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Nunca entre com comida ou bebida em uma piscina. Não

apenas os respingos de bebida sujam a piscina como copos

proporcionam o risco de depósito de vidro quebrado no

fundo da piscina;

Não traga sujeira para dentro da piscina;

Use roupas apropriadas para banho. Evite roupas

adaptadas, tais como jeans cortados e especialmente

fraldas descartáveis. Se o bebé tiver problemas e

contaminar a água, observe as medidas de um tratamento

de choque.

Atenção para os riscos de sucção:

A água em piscinas é constantemente bombeada através

do sistema de filtragem. Isto significa que a água está

permanentemente sendo “puxada” para o filtro,

frequentemente através de orifícios localizados em baixo

do nível da água. Estes orifícios podem puxar seu cabelo e

mantê-lo submerso até o afogamento.

Pessoas com cabelos compridos devem estar

especialmente atentas para este risco e o uso de toucas é

recomendado.

Pernas e braços podem ocasionalmente ficar presos nestes

orifícios de sucção, portanto não é seguro brincar perto

deles.

Utilize na sua piscina grades de protecção nos pontos de

sucção, que evitam este problema.

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Atenção para as armadilhas submersas:

Muitos utensílios de piscinas podem segurar uma pessoa

debaixo da água. Algumas escadinhas possuem pequenos

espaços que podem prender uma criança. Observe para

que todos os “buracos” em sua piscina sejam ou pequenos

demais ou grandes demais, de forma a não prender uma

criança.

Atenção para os utensílios quebrados e pontas afiadas:

Utensílios quebrados (escorregadores, escadas, etc.),

buracos no piso da beira da piscina e pontas afiadas podem

causar cortes e machucados. Conserte qualquer problema

que possa oferecer risco aos banhistas.

Para os pais de crianças:

Leve suas crianças com frequência ao banheiro e cheque as

fraldas. Não espere que as crianças peçam para ir ao

banheiro;

Troque as fraldas das crianças no banheiro e nunca perto

da piscina;

Lave suas crianças com água e sabão antes de nadar.

Condição de segurança para natação de bebés:

Se a piscina não estiver em uso, colocar lonas de protecção firmes, que suportem o peso de uma criança;

As piscinas também devem ser cercadas por grades de pelo menos 60 centímetros;

Quando estiverem vazias, as áreas não devem ter objectos coloridos, como bóias, que possam despertar o interesse de crianças;

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As áreas devem ser reservadas, de preferência com mais de um impeditivo de acesso, como porta, além de grades;

Para ir para a piscina, a criança deve ter coletes, que impeçam que engulam água pela boca;

O uso dos coletes pode dar uma falsa sensação de protecção às crianças. Por isso, elas devem ser orientadas para irem tomar banho sempre acompanhadas de um adulto;

Mesmo com toda a protecção, é indispensável a presença de um adulto quando crianças estiverem na piscina;

Aprenda a nadar e ensine também suas crianças. Esta

medida é a mais recomendada para o uso de piscinas.

A criança NUNCA deve permanecer na piscina sem

observação

Mantenha um telefone perto da piscina para accionar os

bombeiros em uma emergência.

Busque treinamento em técnicas de ressuscitação e

respiração boca-a-boca.

Além de cercar sua piscina, esteja certo de que nenhum

móvel esteja próximo e facilite a ultrapassagem da cerca

por crianças.

Sempre mantenha o equipamento básico de salva-vidas

próximo da piscina e aprenda a usá-lo. Bóias e cordas são

especialmente recomendadas.

Mantenha brinquedos fora da piscina – lembre-se que

brinquedos atraem crianças.

O primeiro lugar para checar quando uma criança estiver

desaparecida é a piscina, especialmente o fundo.

Bóias são importantes, mas não substituem a supervisão de

um adulto sobre as crianças. Bóias podem esvaziar,

escorregar e mesmo virar, deixando a criança em uma

situação de risco.

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Montagem e desmontagem dos

equipamentos desportivos

Instalação

1 - Posicionar os dois corrimãos inox (C), encaixando dois parafusos (B) no tubo inox de Ø1”(H) através do suporte de nylon (E). 2 - Posicionar o degrau (D) entre os dois corrimãos (C) fixando os dois parafusos (B). 3 - Encaixar as duas ponteiras (E). 4 - Posicionar a plataforma em fibra (A) fixando-a nos dois corrimãos através de 4parafusos (B), cujas cabeças deverão ficar

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expostas e encaixadas nos buracos sextavados da mesma; apertar as porcas dos parafusos por debaixo da plataforma (A). 5 - Colocar a armação já montada na borda da piscina de forma que a peça não fique saliente; marcar a posição para perfurar no passeio os furos para fixar os dois chumbadores de expansão (F); marcar também no passeio o local para perfurar os dois furos, onde deverão ser fixados com argamassa de cimento e areia, os dois chumbadores (G). Observações: 1 - Observar a posição da plataforma em relação à parede da piscina. 2 - O tubo inox Ø1”(H) poderá ser regulado para cima ou para baixo conforme o nível de água da piscina. 3 - Produto totalmente dentro das normas da FINA.

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Guião de Entrevista sobre

Manutenção de Piscinas

1. O que fazer?

Diariamente - Verificar o nível da água;

Remover os detritos à tona da água.

1.1Como fazer?

Aumentar o nível do cloro para desinfectar e remover

substâncias líquidas.

Duas vezes por semana - Verificar o nível de pH;

Verificar o nível do cloro (ou substituto)

Esvaziar o cesto do skimmer; Aspirar a piscina.

1.2Como fazer?

Usar um dispositivo para medir o ph e verificar se esta entre

7.2. e 7.6. Usar um dispositivo para medir o cloro e verificar

se esta entre 0,5 e 2 mg/l.

Semanalmente - Esvaziar o cesto da bomba;

Verificar pressão do filtro; Escovar paredes e

fundo da piscina; Limpar a linha de água.

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1.3Como fazer?

Mensalmente - Verificar níveis de dureza alcalina;

Verificar níveis de alcalinidade; Verificar níveis da

totalidade de sólidos dissolvidos.

1.4Como fazer? Elevar alcalina:

Meça a alcalinidade com Fita-Teste ou Teste Kit Completo. Dilua 17 g/m³ de Alcalinidade em um balde com água da piscina e espalhe o produto por toda a superfície. Filtre a água por um período mínimo de 6 horas e, depois, verifique novamente o nível de alcalinidade. Caso não tenha obtido o resultado desejado, repita o procedimento. Baixar alcalina: Meça a alcalinidade com Fita-Teste ou Teste Kit Completo. Dilua 13 ml/m³ de Alcalinidade e pH em um balde com água da piscina e espalhe o produto por toda a superfície. Filtre a água por um período mínimo de 6 horas e, depois, verifique novamente o nível de alcalinidade. Caso não tenha obtido o resultado desejado, repita o procedimento.

3 em 3 meses – Limpar o filtro.

1.5Como fazer?

6 em 6 meses - Verificar níveis de metais pesados;

Verificar níveis de ácido cianúrico.

1.6Como fazer?

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Erros prováveis

Não verificar o equilíbrio químico da piscina com regularidade. Verifique a química da piscina, duas vezes por semana no verão e uma vez por semana no inverno. Ao fazer esta manutenção, pode fazer pequenos ajustes na composição química da água, em vez de grandes ajustes, que criam uma actividade química “selvagem”. Permitir que o PH atinja valores acima de 8,0. A 8,5, o cloro é activo em apenas 10%. A 7,0 é cerca de 73% activo. Apenas por manter o pH em torno de 7,5, o cloro é entre 50 e 60% activo. Manter o pH na concentração certa vai permitir que use ao máximo o potencial de cloro que já está na piscina sem exceder-se na manutenção. Não manter a alcalinidade entre 80-140 PPM. A baixa ou alta alcalinidade pode afectar o equilíbrio da água e, em último caso, a capacidade de um desinfectante actuar na respectiva manutenção da piscina.

Não verificar o STD (Sólidos Totais Dissolvidos) ou a dureza de cálcio numa base regular. Verifique o STD a cada 6 meses e a dureza de cálcio a cada mês. Estes factores, também importantes na manutenção, podem afectar o equilíbrio da água, o que é diferente do saneamento, embora se encontrem relacionados.

Não limpar as células em sistemas de água salgada (geradores de cloro). As células corroídas ou calcificadas produzirão pouco cloro.

Juntar produtos químicos, em especial cloro líquido, durante o dia. Adicione os produtos químicos à sua piscina durante a noite, depois do sol se pôr. Para efeitos de manutenção, vai conseguir melhores resultados.

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Não escovar as paredes e azulejos com frequência suficientes. Se o seu sistema de circulação é suspeito, e muitos são, escovar as paredes vai ajudar a eliminar os problemas de algas. Mantendo os seus azulejos limpos vai conseguir economizar dinheiro. Assim que o azulejo ficar calcificado, torna-se como uma placa e vai demorar muito mais tempo e um especialista de manutenção de piscinas para resolver o problema. Previna. Não ter as bombas em funcionamento por tempo suficiente. Deve ligar as bombas em cerca de 1 hora para cada 10 graus de temperatura. Isto pressupõe, claro, que tenha um sistema de circulação decente. A circulação é a chave para uma piscina de baixa manutenção. Não substituir os sistemas de esgoto ou fontes de sucção. Este é um perigo real. O mesmo se aplica para portas defeituosas / fechos de portão e cercas em ruínas.

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Sistema de Observação de uma

prova de natação (estafetas)

Técnicas Nº de vezes total %

Partidas de Costas 1 1 1 1 1 1 1 1 8 13%

Deslizes 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 32 50%

Chegadas 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 32 50%

Costas 1 1 1 1 1 1 1 1 8 13%

Partida de Salto 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 24 38%

Bruços 1 1 1 1 1 1 1 1 8 13%

Mariposa 1 1 1 1 1 1 1 1 8 13%

Crawl 1 1 1 1 1 1 1 1 8 13%

64

Vídeo http://www.youtube.com/watch?v=5WGlwuYgH-s

Nesta prova de estilos e de estafetas pode observar que as

técnicas mais utilizadas foram o deslize (50%) e as chegadas

(50%).

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Capacidades Físicas e Psicológicas

da Natação

Capacidades Físicas:

De acordo com Zinti em 1991.

"Processo planificado que pretende o melhor, significa uma troca

(optimização, estabilização e redução) do contexto de

capacidade de rendimento desportivo (condição física, técnica

do movimento, táctico, aspectos psicológicos) ".

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O treinamento desportivo está condicionado por vários

componentes que ajudam o rendimento:

- Capacidade Condicional (força, velocidade, resistência e

flexibilidade);

- Capacidade Coordenativa (habilidade e técnica);

- Capacidade táctica (predisposição, motivação, etc.);

- Capacidade psíquica;

- Componentes constitucionais;

- Condições técnico-materiais.

Os Factores que Afectam o Rendimento

- Características físicas: Tamanho, peso, longevidade corporal,

entre outros.

- Características psicológicas: técnicas, processamento das

informações, variações ambientais em competição, entre outros.

- Características psicológicas: motivação, concentração,

agressão, nível de activação, tomada de decisão, entre outros.

- Outros fatores: genéticos, sociológicos, idade biológica, entre

outros.

Objectivos do Treino (Bompa, 1983)

- Alcançar e aumentar um desenvolvimento físico multilateral

(treinamento dos braço esquerdo e direito);

- Melhorar o desenvolvimento físico específico;

- Aperfeiçoar a técnica do desporto;

- Melhorar e aperfeiçoar a estratégia;

- Cultivar as qualidades;

- Assegurar uma óptima preparação do grupo;

- Fortalecer o estado de saúde do atleta;

- Prevenir lesões;

- Enriquecer os conhecimentos técnicos do atleta;

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Capacidades Psicológicas: A preparação mental e a auto-regulação psicológica dos atletas

aspectos fundamentais no êxito do atleta de alta competição.

Scalon et al (2004, citado por Monteiro e Scalon, 2008)

Em um estudo científico, Scalon em 2004, concluiu que o treino mental é uma variável importante tanto para a melhorar a performance, quanto para a aquisição de habilidades motoras. O Treino Mental deve, também, ser planificado e bem planejado, respeitando a individualidade biológica e psicológica de cada atleta.

Segundo Becker Jr. (2002) o treino psicológico proporciona ao atleta a aprendizagem, manutenção e aperfeiçoamento psicofísico. Para Perez (1995), o objectivo do treinamento psicológico é melhorar as habilidades psicofísicas que influem no rendimento desportivo, bem como nos protagonistas do meio (desportistas, treinadores e etc.). Essas habilidades são:

Organização da carreira desportiva; Auto motivação; Confronto de situações estressantes; Controle da tensão; Adaptação às cargas de treinamento e mudanças ambientais.

Através de medidas psicológicas de treinamento, os objectivos finais podem ser alcançados. Estes objectivos são (Becker jr.,2002):

Auto- regulação da actividade; Influência sobre a habilidade; Manejo da auto-imagem; Recuperação e reabilitação do atleta; Motivação.

O aumento da motivação se dá a partir de técnicas de preparação psicológicas. Em seus estudos, os autores Bandura, Duncan e Mcauley (apud BECKER JR, 2002), mostram resultados similares ao constatarem que técnicas de visualização incrementam o nível de motivação do atleta. Porém um factor importantíssimo nas sessões de imaginação é o

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conteúdo das mesmas. Bandura, sugere que a visualização seja positiva, contendo situações de êxito, para que a motivação aumente.

Motivação no desporto:

Que motivos levam o atleta alcançar seu objectivo ou se empenhar mais? Essa é uma questão muito individual e deve ser tratada como tal. Um treino psicológico, voltado para a motivação, pode ser a chave para que o atleta se Auto motive. Este trabalho motivacional só acontece com a boa vontade do atleta e a boa estruturação das sessões de treinamento, de preferência, individualizada. (BECKER JR, 2002).

A motivação é um dos pontos determinantes para o sucesso ou o fracasso de uma carreira desportiva. O atleta com motivação elevada, treina com mais entusiasmo, obtém melhora nos gestos motores, ganha confiança em si mesmo e, consequentemente, tem mais chances do que atletas despreparadas física e mentalmente. Ganhando, o atleta volta a se motivar e treina com mais entusiasmo, começando tudo outra vez. A partir deste pensamento, podemos visualizar o seguinte círculo virtuoso:

Figura1: círculo virtuoso da motivação (Monteiro e Scalon, 2008)

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Motivação internacional:

Segundo Weinberg e Gould (2001), a motivação internacional é a visão de motivação mais aceita por psicólogos do desporte e do exercício. Ela é composta por dois fatores: fatores pessoais e fatores situacionais. Esta visão estabelece uma relação entre os fatores tratando-os de uma forma conjunta sem isolá-los. Nesta visão os fatores pessoais e situacionais juntos resultam na motivação do atleta. Veja o quadro abaixo

(Weinberg e gould, 2001: 75):

O treinamento psicológico pode adicionar, melhorar, e/ou treinar os fatores pessoais do indivíduo, porém os fatores situacionais dependem muito mais da vontade e disposição dos envolvidos (treinadores, colegas, etc.), do ambiente (condizente com o desporto) e dos recursos que para ele são oferecidos (materiais, instalações, opções, etc.). Estes fatores integrados pressupõem uma grande chance de manutenção e treinabilidade da motivação de uma maneira duradoura e vitoriosa.

Auto-motivação:

Citado por Samulski (apud RUBIO et al, 2000: 80):

“Sobre técnicas de motivação compreende todas aquelas medidas que

uma pessoa aplica assumindo o controlo sobre seu próprio

comportamento, para regular seu nível de motivação”.

O treinamento de Auto-motivação se divide em três técnicas:

Cognitivas, motoras e emocionais.

Técnicas Cognitivas (RUBIO et al, 2000 : 80):

Abrange as funções psíquicas como percepção, imaginação e memória.

Por meio de processos avaliativos, determinações de metas pessoais,

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atribuição de causas e auto-afirmações, os praticantes modulam seu

estado motivacional actual.

Desportistas de alto nível beneficiam-se das técnicas abaixo:

Imaginar as capacidades positivas;

Imaginação de metas concretas;

Estabelecer e modificar metas;

Auto-afirmação;

Antecipação do reforço externo.

Monólogo interno:

Ryle (apud BECKER JR, 2002) conceitua a técnica como uma conversa

interna do praticante consigo mesmo, objectivando modificar estados

emocionais presentes. Van Noord (apud BECKER JR., 2002) complementa:

“o monólogo interno vai desde experiências encobertas, silenciosas, até

vocalizações com voz baixa, expressões treinadas para mobilizar o

potencial psicofísico do atleta”.

Schwartz (apud BECKER JR., 2002) verificou que sujeitos que apresentam

problemas emocionais, passam 50% de seu tempo repetindo uma fala

interna negativa e que nesses casos é necessária a modificação dessa fala

silenciosa e não uma simples adição de palavras positivas.

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Efeitos do Monólogo interno, segundo Becker Jr. (2002 : 81):

Bloqueio dos pensamentos negativos;

Aumento do número de pensamentos positivos;

Aumento da confiança;

Modulação da activação;

Melhora das condições para tomada de decisão;

Aumento da motivação;

O monólogo interno focado no aumento da motivação é caracterizado por

pensamentos de auto-afirmação, auto-instrução ou pela mentalização

positiva do movimento que envolve a ação. Por exemplo, em uma

situação de pênalti no futebol, tanto o batedor, quanto o goleiro, devem

mentalizar pensamentos de sucesso na definição da jogada. Isso

acarretará num incremento de motivação aumentando a chance de êxito.

Estabelecimento de metas

Esta técnica consiste em traçar as metas verdadeiras de cada atleta, para

que o mesmo tenha sempre em mente seus objectivos, permanecendo

focado e motivado nas actividades esportivas por mais tempo. Segundo

Perez (1995), além de se traçar os objectivos, o treinador e o atleta

poderão direccionar o trabalho para alcançar de maneira mais eficaz as

metas almejadas.

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Citando Weinberg e Gould (2001), as pessoas não tem dificuldade para

traçar objectivos, mas sim, em estabelecer metas efectivas, realistas e

criar um programa para atingi-las. Assim sendo, temos três tipos de Metas

objectivas:

Metas de resultado: Focalizam-se normalmente em resultados

competitivos de eventos, bem como vencer um torneio, uma corrida

ou ganhar uma medalha. Nesse caso, o resultado não depende só do

atleta mas sim, dos adversários e outros fatores externos

imprevisíveis.

Metas de desempenho: são metas que dizem respeito somente ao

atleta sem levarem em consideração outros fatores como,

adversários. É a típica comparação do desempenho próprio, onde se

compara os resultados anteriores do atleta, por exemplo, em

treinamentos.

Metas de processo: São acções praticadas durante o desempenho

para actuar bem. É como se fosse uma mini-meta, com o fim de

alcançar um objetivo maior. Um nadador, por exemplo, pode pensar

em manter a propulsão de pernas fortes para ter mais velocidade no

nado.

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Tácticas e Técnicas

Técnicas:

Crol:

O Crol é uma técnica de nado ventral, alternada e simétrica, no curso da

qual as acções motoras realizadas pelos membros superiores e pelos

membros inferiores tendem a assegurar uma propulsão contínua. Desta

forma, a técnica de crol é a mais eficiente do

ponto de vista mecânico.

Entrada

Entre a linha média do corpo e a projecção do ombro Cotovelo flectido,

num plano superior ao da mão Inclinação da palma da mão para fora.

A ponta dos dedos é a primeira parte a entrar na

água.

Mariposa:

Estilos de Costas:

Posição do corpo

No estilo de Costas, o nadador desloca-se numa posição dorsal o mais

horizontal possível. Relativamente á posição da cabeça, esta encontra-se

ligeiramente levantada, formando um ângulo de aproximadamente 45º

graus entre o olhar do nadador e a superfície da água. Durante o nado, a

cabeça não deve realizar movimentos laterais ou horizontais,

permanecendo estática independentemente dos movimentos do resto do

corpo.

Arellano (2001) analisa a posição do corpo segundo os eixos longitudinal e

transversal. A rotação dos ombros e das ancas em relação ao eixo

longitudinal deve ser, pelo menos, de 45º graus para cada lado, podendo

o nadador apresentar valores de rotação superiores. O corpo atinge a

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máxima rotação quando o braço se encontra a meio da fase de

recuperação e a posição horizontal com a entrada da mão na água.

Bruços:

Posição do corpo Relativamente aos estilos de nado já descritos, a principal diferença é que no estilo de Bruços, a posição do corpo altera-se durante o ciclo de nado, alternando posições pouco hidrodinâmicas com posições em que a secção frontal do corpo deve ser mínima. Arellano (2001) identifica algumas posições fundamentais do corpo durante o ciclo de nado. 1.Inicio da tracção dos membros superiores: durante esta fase, o nadador encontrasse estendido, com o corpo numa posição horizontal, que permite não perder velocidade depois da pernada e um deslize mais uniforme. 2.1º Parte da recuperação dos membros superiores e inferiores: o corpo, durante esta parte da recuperação, oferece uma grande resistência à água. De maneira a minimizar esta resistência é necessário que o tronco e a coxa se encontrem alinhados e com a mínima inclinação possível, enquanto que os membros superiores se deslocam sobre a superfície, pois grande parte das costas está sobre a água. 3. Início da pernada: para aproveitar o impulso da pernada com maior eficiência, o corpo deve manter-se o mais próximo da horizontal, de maneira a oferecer a menor resistência possível. O ângulo do tronco e joelhos deve ser o mais aberto possível. Alguns nadadores realizam esta acção com os ombros fora de água para reduzir a resistência.

Estilo Mariposa: Posição do corpo O nadador realiza acções simultâneas dos membros superiores e inferiores durante o nado de Mariposa, o que obriga a algumas alterações da posição do corpo que não se verificam nos estilos de Crol e Costas. As

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variações da posição do corpo produzem movimentos ondulatórios, os quais não devem ser exagerados e devem ser coordenados com os movimentos dos membros superiores e inferiores, de modo a reduzir a resistência na água e potenciar a propulsão. Arellano (2001) refere duas posições fundamentais do corpo durante o nado de Mariposa: • No final da entrada dos braços: o corpo encontra-se o mais horizontal possível, a cabeça submersa, os membros superiores em extensão com os cotovelos altos e os ombros um pouco mais submersos que os braços. A bacia mantém-se perto da superfície com uma ligeira flexão lombar e os membros inferiores, após a realização de um batimento, encontram-se estendidos e os pés em flexão plantar. • No início da inspiração: a cabeça encontra-se ligeiramente fora de água para que o nadador possa efectuar a respiração, na depressão posterior da onda frontal. Os membros superiores iniciam a recuperação ao mesmo tempo que as mãos finalizam a acção de propulsão. Os ombros encontram-se sobre a superfície da água, o suficiente para que a recuperação dos membros superiores se realize sem que estes entrem em contacto com a água, o tronco estendido e a bacia submersa e um pouco mais baixa que os ombros. Membros inferiores ligeiramente inclinados, com o joelho e tornozelo em extensão.

Michael Phelps e a sua nova técnica:

Há alguns meses, Phelps anunciou que estaria testando uma novidade que iria ajudá-lo a ganhar mais velocidade. Depois do suspense, uma matéria no jornal “USA Today” com a estrela da natação revelou que a táctica seria utilizar a técnica chamada de “straight arm”, braço esticado, na tradução.

Com o braço mais recto, aumenta um pouco a velocidade de rotação. A tendência é que os braços funcionem como uma espécie de ventilador – explicou Gustavo Borges. Vídeo para explicar: http://www.youtube.com/watch?v=awL6Wzdm9j4

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Tácticas:

Estudar a essência e as principais particularidades das competições de natação, os seus programas, e os seus factores que asseguram o nível das marcas desportivas.

Dominar a teorias gerais de estratégia desportiva e as principais variantes de estratégias para competir em distintas distâncias de competição.

Estudar as estratégias dos melhores nadadores do mundo e dos principais adversários.

Estudar os principais rivais, as suas potencialidades físicas, a sua planificação estratégica e psíquica.

Estudar o lugar onde se realizam as competições, o seu clima, o seu estado e as condições de alojamento e alimentação.

Elaborar um esquema táctico individual para nadar a distância em função do seu carácter específico, do nível de preparação técnica e psíquica de um nadador concreto.

Aperfeiçoar desde o ponto de vista prático os principais elementos, as técnicas e as variantes estratégicas efectuadas nas sessões de treino e nas competições de controlo.

Realizar um planeamento estratégico para nadar a distância em competições importantes, analisando a sua eficácia e seus principais elementos, definindo alternativas para um futuro planeamento estratégico.

Foram estudadas três formas de nadar qualquer tipo de prova em Natação Pura Desportiva (Maglischo, 1995):

1. Nadar em ritmos regulares. 2. Nadar em ritmo inicial muito forte e final muito lento. 3. Nadar em ritmo inicial lento e final muito forte (“Negative Split”).

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Entrevista ao complexo de piscinas

da Abóboda: 1. De quanto em quanto tempo é necessário haver uma limpeza da água da

piscina?

R:Diariamente. Os Responsáveis pela manutenção é a engenheira Carla, o

senhor António e empresas de limpeza especificas

2. Como é feito essa limpeza?

R: Depende dos acidentes (risos) há uma limpeza que é feita diariamente

para manter a qualidade da água.

3. Quais os materiais necessários param haver uma limpeza da água da

piscina?

R: Materiais físicos: cloro; oxigénio; cloreto para assegurar a qualidade da

água.

4. Quais são os custos, em dinheiro, para haver essa manutenção?

R:não sei ao certo… porque é definida por um responsável da manutenção

5. Testa constantemente o nível do cloro?

R: sim... o cloro tem de ser regularizado, e essa regularização é feita por

uma empresa. Avaliações periódicas.

6. Fazem a limpeza dos filtros?

R:claro… Quem faz a limpeza de filtros é o senhor António e uma empresa.

Lavar os filtros duas vezes ao dia.

7. A verificação dos filtros é realizada semanalmente ou diariamente?

R:sim é realizada diariamente.

8. De quanto em quanto tempo fazem essa mesma limpeza?

R: 2 vezes as sete da manhã e ao final do dia nove e meia e a limpeza de

filtros requere nova água e essa água está fria, não são grandes volumes

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de água mas arrefece a agua um bocadinho. Senão durante o dia as

pessoas vão se queixar que a agua esta fria.

9. Verifica o nível diariamente o nível da água?

R: não isso já não é necessário porque no final da piscina tem uma caleira,

agua esta constantemente a sair em redor da piscina, antigamente as

piscinas não eram assim, por isso o nível da água está sempre bom.

10. Como é feita essa verificação?

R:vai para a caleira e da caleira vai para os filtros

11. Remove diariamente os detritos á tona da água?

R: Ao final do dia nós aspiramos os detritos da água.

12. Utilizam materiais ecológicos param fazer a manutenção da piscina?

R:sinceramente não sei mas tenho uma pequena noção tem que obedecer

a um certo regulamento ecológico é quase obrigatório que as coisas sejam

ecológicas

13. Preocupam-se com o consumo que fazem? O que tentam fazer que não

prejudique o ambiente?

R:claro… tem que ser uma gestão muito bem feita alias muitas vezes

as pessoas não sabem os custos que uma piscina tem a piscina é uma

oferta para a sociedade eu quero que o requisito da piscina seja sempre o

melhor por vezes as pessoas não tem noção nem valorizam.

Eu não tento fazer nada para não prejudicar o ambiente (risos) mas

acredito que faça alguma coisa.

Agradecimentos: obrigado pela sua disponibilidade e o seu bom humor

durante a entrevista.

Paulo Marques: obrigado eu!

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Bibliografia Origem e evolução da natação:

http://www.aquabarra.com.br/artigos/adaptacao/A_EVOLUCAO_DA_NATACAO.pdf

http://tudosobrenatacao.blogspot.com/2008/07/evoluo-no-traje-de-natao.html

http://www.informacao.srv.br/cpb/htmls/paginas/natacao/fisicos_origem.html

Tipos de intervenientes:

http://www.anlisboa.pt/

http://www.fpnatacao.pt/

http://www.fina.org

www.fpnatacao.pt

www.aquaticapernambucana.com.br/.../regras_natacao_2009_2013.d

www.comiteolimpicoportugal.pt

http://pt.wikipedia.org/wiki

Bomdia.news352.lut

Legislação e regulamentos da natação:

Decreto de lei 169/99

Http://www.cga.pt/Legislacao/Lei_19990918169.pdf

Lei Municipal nº 13.725/04

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/vigilancia_em_sau

de/arquivos/Praticas_Sanitarias_nas_Piscinas_dos_CEUs.pdf

http://www.bvpd.pt/files/cda/RegrasFINA.pdf

Equipamentos e materiais: http://www.ands.pt/AdvHTML_Upload/Ficheiros/Arbitragem/Regras%20da%20FINA.pdf

Professora Ana Karas

Condições de segurança: http://www.renatomassano.com.br/dicas/lazer/piscinas_seguranca.asp

http://turmasextol.blogspot.pt/2008/06/segurana-na-natao.html

Page 46: NATAÇÃO · Origem e Evolução da Natação Origem Os primeiros vestígios históricos que fazem referência à natação apareceram no Egipto, no ano 5.000 a.C., nas pinturas

Sistema de observação: http://www.youtube.com/watch?v=5WGlwuYgH-s

http://members.fortunecity.com/rui_nuno_carvalho/natacao.html

Capacidades físicas e psicológicas: http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistafafibeonline/sumario/9/1805201

1140409.pdf

http://www.aquabarra.com.br/apostilas/silva/Apostila_02.pdf http://www.efdeportes.com/efd118/treinamento-psicologico-e-tecnicas-para-a-melhora-da-

motivacao-de-atletas.htm

Técnicas e Tácticas:

Técnicas: https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/10679/1/Estudos%20T%C3%A9cnicos%20de%2

0Nata%C3%A7%C3%A3o%20Preval%C3%AAncia%20do%20Erro%20T%C3%A9cnico%20em%20

Nadadores%20Pr%C3%A9%20%E2%80%93%20Juniores%20de%20N%C3%ADvel%20Nacional.P

DF

http://www.aminata.net/index.php?option=com_content&task=view&id=83&Itemid=64&limit

=1&limitstart=8

http://180graus.com/esporte/michael-phelps-usa-nova-tatica-nos-100m-livre-na-natacao-

220472.html http://www.google.pt/imgres?q=straight+arm+nata%C3%A7%C3%A3o&um=1&hl=pt-

PT&sa=N&biw=1600&bih=763&tbm=isch&tbnid=1LaDzB1-

kc3ayM:&imgrefurl=http://aguasabertasceara.blogspot.com/2009/07/straight-arm-nova-

tecnica-dos.html&docid=vtuCo1OEfwYR-

M&imgurl=http://1.bp.blogspot.com/_qOLPudWYeLQ/Slzv6U3BXOI/AAAAAAAAAco/3b_edyqi

g68/s400/20090517-straight.jpg&w=400&h=292&ei=QNbNT-

qpHa2Y0QW1t9mpDA&zoom=1&iact=hc&vpx=350&vpy=150&dur=1046&hovh=192&hovw=26

3&tx=144&ty=99&sig=108134415811163736839&page=1&tbnh=134&tbnw=190&start=0&nds

p=32&ved=1t:429,r:1,s:0,i:71

http://www.youtube.com/watch?v=awL6Wzdm9j4

Tácticas: http://swim-7.blogspot.pt/2009/05/estrategia-e-tactica-existem-na-natacao.html

Relatório da visita de estudo as piscinas da abóboda: Entrevista ao Paulo Marques