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JANEIR0/77 SÉRIE SISTEMAS DE PRODUÇÃO BOLETIM IY? 13
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nnnni inl naTrn-n-t VI DE - ---- r =
.I 1 I '
PARANA-REGIÃO NORTE (EDIÇÃO ATUALIZADAI
VIWCULADAS AO MINISTLRIO DA AGRICULTURA bS- Empma Btawkirr dc Arusthcu Tkniu a Eklciuão Rural
@-i
Einpmm 8imilain & Pirquira A g m W i
I Boletim No 13
SISTEMA DE PRODUÇAO PARA TRIGO
PARANA - Região Norte
(EDIÇAO ATUALIZADA)
EMBRAPA
ACARPA
IAPAR
Londrina, Janeiro de 1977
1
APRESENTAÇÃO
AREA DE ALCANCE DO SISTEMA
SISTEMA ÜNICO DE PRODUÇÃO:
a. conservação do solo b. correção da acidez c preparo do solo d. adubação e. semeadura e cultivares f. controle de invasoras g. combate às pragas h. controle de doenças i. colheita j. armazenamento e comercialização
ANEXOS:
I - espaçamento de terraços de base larga em culturas anuais e terraços de base estreita (cordões de con- torno) em culturas perenes.
II - composição de custos para siste- mas de terraceamento em regiões do Estado do Paraná com diferen- tes condições de solo e clima.
111 - zonas e faixas de transição I V - relação dos Municipios abrangidos
Pãg.
5
7
PARTICIPANTES
Esta publicação tem a finalidade de reajustar a circular n'? 13 (Sistema de Produção para o Trigo) destinada à região Norte do Pamná, elabomda em fevereiro de 1.975, em Londrina. i
Deve-se salientar que a atualização se fêz necessária devido à impossibilidade de se avaliar a Tecnologia recomendada pela ocorrência de geadas intensas, chuvas excessivas e granizo que frustraram a safra de 1.975.
Por outro lado, a evolução da Tecnologia nesses dois anos justifica a atualização ou reajuste em casos específicos de cultivares recomd:adados, controle de pragas e doenças, e adubação.
Para os produtores caracterizados nos Sistemas 1 e 2 apresen- tados na circular original, o concenso determinou apresentar recomenda- ções. técnicas em um sistema Único de Produção, uma vez que, na sua caracterizaçã0.a diferença básicaestá na posse da Colheitadeira que seria alugada no Sistema de Produção n9 2.
Para os produtores caracterizados no Sistema de Produção n9 3, que contratam servicos para operações mecanizadas, o controle de invaso- res é manual, sendo as demais práticas idênticas aos Sistemas de Produção 1 e 2.
Em virtude destas explicativas, apresentaremos o Sistema de Produção Único para os três níveis contidos na circular original.
O rendimento :prqisto é de 2.000 kg/ha.
AREA DE ALCANCE DOS SISTEMAS DE PROOUÇAO PARA O TRIGO (REGIAO NORTE)
Andirã Faxina1 Nova Cantú Abatia Grandes Rios Ourizona Astorga Goio-era PeabirÚ ~ssaí Itamaracá ~aigandd Alvorada do Sul lbiporã Primeiro de Maio Arapongas IvaiporH Por.ecatu Apucarana Ivatuba Quinta do Sol Atalaia ltambé Roncador Araruna Iretama Rancho Alegre Alto Piquiri Iguaraci Ribeirão do Pinhal Boa Esperança Janiapolis Ribeirão Claro Barbosa Ferraz Jandaia do Sul ~olsndia Bandeirantes Jataizinho Rio Bom Barra do Jacare Jaguapits são Carlos do 1vaP Bela Vista do paraíso Jardim Alegre São Jorge Bom Sucesso Jacarezinho Sertaneja, ~orrazópolis ~alorê Santa Mariana Cambira Londrina são ~erÓnimo da Serra cambé Leapolis Santa Amélia Califõrnia Lobato Santo Antbnio da Platina centenário do Sul Lupionópolis Santo Antbnio do Paraiiso Cornélio Procõpio ?iamboré São Sebastião da Amoreira Congoinhas bioreira Salles Santa Cecflia do Pavão Cambarã Hariluz Santa Inez campo Hourão Haringd Santo lnâcio Canpina da Lagoa Miraselva Santa Fé Doutor Camqrgo Yunhoz de gelo sertandpolis Engenheiro Beltrão ~arilfndia do Sul Sabaudia Flora? Yarumbi são Pedro do IvaP Floresta Handaguasu São João do lvai Fênix Mandaguari Urai FlÕrida Nova America da Colina Uniflor Florest8polis Nova atima ~biratã
7
SISTEMA DE PRODUÇAO ÙNICO
Atendendo as operações preconizadas para o Sistema
de Produção, fazer an!lise do solo para determinar a neces-
sidade em corretivos e fertilizantes.
a. Conservação do solo - As práticas conservacionistas a serem adotadas obedecerão as características da proprieda- de: solo, clima, topografia, etc.
b. correcBo da acidez - Realizada com antecedência, se gundo resultado da análise dÕ - solo. I
c. Preparo do solo - Em função das características da propriedade ser fei- to o Preparo do Solo Conven- cional, Preparo ?línimo ou Plan - tio Qireto.
d. Adubação - Executada com semeadeira-adu- badeira de tração mecânica por ocasião do plantio. A anãli- se do solo orientará os ní- veis para a adubação.
e. Semeadura e cultivares - Serão utilizados os cultiva- res recomendados para a Re- gião, aprovados pela Pesquisa.
f. Controle de invasoras - Feito atravzs de herbecidas em propriedades grandes e médias (Sistemas 1 e 2) e manual nas pequenas (Sistema 3).
g. Combate 2s pragas - Executado conforme a incidên- cia das pragas.
h. Controle de doenças - Em época pré-determinada, uti lizando-se fungicidas especí-
i. Colheita
j. Armazenamento e comercializaçao
- Através de automotriz, oKsgr.i vando-se o teor de umidade dos grãos.
4 - Na êpoca da colheita, a produ- ção será transportada para ar- mazens ou silos coletores cre 1 denciados pelo Banco do Bra- sil e adquirida pelo Governo.
A - INVESTIMENTO:
1 - Conservação do Solo:
Precedendo o preparo do s o l o , s e rão executadas p r á t i -
ca s Conservacionistas adequadas 2 t opogra f i a do t e r -
reno (VIDE TABELA - N? 1 - ANEXOS), além de observa-
das a s condições edafo-c l imát icas .
1.1. Com dec l iv idade a t é 3% - recomenda-se c u l t i v o em ni-
v e l , c u l t u r a s em f a i x a s e t e r r a ç o s de base l a r g a em
n í v e l . i
1 . 2 . Com dec l iv idade d e 3 a 6% - t e r r a ç o s d.e base l a r g a em
n í v e l e/ou c u l t u r a s em f a i x a s desde que não h a j a f o r -
mação de grandes enxurradas, al&n do p l a n t i o e cul-
t i v o em nzvel .
1.3 . Com dec l iv idade de 6 a 12% - t e r r a ç o de base e s t r e i t a
em g r a d i e n t e associado às c u l t u r a s em f a i x a s , p l a n t i o
d i r e t o em nEve1 ( a t é 8% de dec l iv idade) e ou p l a n t i o
d i r e t o assoc iado a t e r r a ç o de base e s t r e i t a em gra-
d i e n t e .
1 .4 . Com dec l iv idade de 12 a 18% - P l a n t i o Di re to assoc ia-
do a t e r r a ç o de base e s t r e i t a em g rad ien te e cu l tu -
r a s em f a i x a s .
OBS.: E ind ispensavel o uso de canais escoadouros
vegetados quando s e u s a g rad ien te em t e r r a -
ços.
1.5. TERRA~EAMENT~
Terraceamento e uma das mais e f i c i e n t e s p r k
t i c a s de c o n t r o l e 2 erosão. Sua função é i n t e r c e p t a r - .=. a enxurrada, forçando a absorção da ag%a pe lo s o l o
ou o seu escoamento l e n t o p a r a f o r a do t e r r e n o .
Do ponto de v i s t a func iona l , os t e r r a ç o s po-
dem s e r em n í v e l ou em g r a d i e n t e (desn íve l ) , depen-
dendo do t i p o de s o l o e do dec l ive .
Segundo o modo de construção, os t e r r a ç o s po-
dem s e r do t i p o "Manghum" ( a t ê 8% de d e c l i v e ) , quan-
do o s o l o é revolv ido dos d o i s lados da l i n h a nive-
l ada bás i ca , e do t i p o "Nichols" ( a t é 15% de d e c l i -
v idade) , quando o s o l o é revolv ido somente do l a -
do de cima da l i n h a n ive lada bás i ca .
De acordo com a base , i s t o é, a l a r g u r a do
movimento de t e r r a , o s t e r r a ç o s podem s e r de base
e s t r e i t a ou de base l a r g a .
0 s t e r r a ç o s de base e s t r e i t a são recomenda-
dos para t e r r enos com dec l iv idade de 8 a t é 18%, no
máximo. A l a r g u r a do movimento de t e r r a de 2 a
3 metros. - Os t e r r a ç o s de base l a r g a sao recomendados
para t e r r e n o s com dec l iv idade a t é 8%. A l a r g u r a do
movimento de t e r r a é de 8 a 12 metros. Permitem t o - t a l aproveitamento do s o l o , sem perda de á r e a pa-
ra cultivo, facilidade na manutenção emovimentoli
vre de maquinaria agrícola sobre a área terraceada.
A construçk. dos .terraças deverão ser fei-
tas preferencialmente com arados. Apesar do baixo
custo de construção por área, o uso do arado terra
ceador não é recomendado face às características
técnicas de construção dos terraços, de baixa re-
sistencia e pouca durabilidade. (VIDE CUSTOS TABE-
LA 2 - (ANEXOS). Os sistemas de terraços com gradiente exi-
gem, como complemento, um canal que colete o exces - so de água e a wndnza a lugares seguros onde nao
- causem erosao. Devemos aproveitar o máximo possí-
vel os escoadouros naturais, sempre cobertoscomv~
getação densa. N ~ O havendo, deverá ser implantado
o canal escoadouro.
1.5.1. COMPRIMENTO E GRADIENTE DOS TERRAÇOS
- Terraços com gradiente: geralmente determinados
pela distância entre os escoadouros, evitar com-
primentos excessivos, em torno de 500 m e no &- ximo 600 m.
-Gradiente dos terraços: o gradiente pode ser prg
gressivo, isto é, inicia-se com 0.1% e vai aumeg
tando até chegar aos 0.5% ou pode ser constante,
manter sempre o mesmo gradiente do início até ao
fim, dependendo do tipo de solo (alta ou média -
resistência). Nos solos arenosos, nao se recomeg
da passar dos 0.3% ou seja dos 400 metros. Em sg
10s argilosos, pode-se ir até 0,5% ou sejam os
600 metros.
-Para o gradiente progressivo, procede-se da se-
guinte maneira:
l?s 100 metros- em nível
20s 100 metros-gradiente de 0,1%
30s 100 metros-gradiente de 0,2%
40s 100..metros-gradiente de 0,3%
59s 100 metros-gradiente de 0,4%
60s 100 metros-gradiente de 0,5%
1.5.2 METODOLOGIA DO SISTEMA DE TERRACEAMENTO
BASE LARGA 6
.. -
FIGURA 1 -Esquemas para construção de Terraç~: de Base Larga : a) Trator Médio; 'b) ~imensÕes %?do Terraço; c) Tracor Grande. Intervalo entre as primeiras passada* na base
BASE ESTREITA
FIGURA 2 -Terraço de Base Estreita tipo NICHOLS
FIGURA 3 -Terraço de Base Estreita tipo MANGHLTM
15
1.5.3 MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS DE TERRACEAMENTO
TERRACOS DE BASE LARGA:
Se sua secção estiver acima ou igual à 0.70 2 m , fazer apenas o preparo do solo, isto é, conve;
gindo as leivas para o centro ou cristadocamalhão
(figura 4 ) .
Caso necessário, a manutenção ou levantame: 2 to (quando a secção estiver inferior a 0,701~ ) fa-
zer uma segunda série de passadas, como mostra a
figura. Para os anos posteriores, a manutenção e
feita na própria aração, não constituindo, assim,
um custo adicional.
F l G i J i i 4 - TERRAÇO BASE LARGA
TERRAÇOS DE BASE ESTREITA:
Nos l? e 20 anos, após a construção, utili-
zam-se os esquemas 5 e i, sendo que, nos anos pos- teriores, já com a consolidação do sistema, se-
guir-se-ão os esquemas-5 e <, (figura 5).
No preparo do solo, o cuidado defazera ara
ção sempre convergindo no carnalhão e divergindo do
canal.
2 CORREÇÁO DE ACIDEZ - será realizada em função da análise do solo.
2.1. EPOCA : o calcário deverá ser aplicado de 60 a 90 - dias antes da semeadura. Quando for possível fazer
a calagem com essa antecedência, a mesma pode ser
feita até 15 dias antes da semeadura, porém sem es-
perar grandes benefícios para a cultura imediata e
sim para as subsequentes. De qualquer modo, é prefe - rivel fazer a calagem 2s vésperas da semeadura, do
que deixar de faz&-la.
Quando o trigo for cultivado em sucessão ã sc ja, é preferível fazer a aplicação antes da semea-
dura da soja.
2.2. I&TODO DE INCORPORAÇÃO : O calcãrio deve ser espa-
lhado em toda a superfície do solo e incorporado
uniformemente, em uma camada de 15 a 20 centímetros
de profundidade. De acordo com as quantidades a uti - lizar, proceder da seguinte maneira:
2.2.1 Para quantidades de até 5,O t/ha - aplicar todo o
calcãrio de uma sã vez antes da aração; em seguida
ã aração, aplicar a outra metade e gradear 1 ou 2
vezes a superfície do terreno.
2.2.2. Para quantidades acima de 5;O t/ha - aplicar meta-
de do calcário antes da aração; em seguida 2 aração, aplicar a outra metade e gradear 1 ou 2 vezes a SE perfície do terreno.
2.3. QUANTIDADE: A'quantidade a utilizar variará em fu'
ção do alumínio trocável do solo. Para cadamil equi
valente aplicar 2 t/ha.
poderá ocorrer, particularmente no caso de sg
10s arenosos, que apesar do teor de A1 trocãvel se
situar' abaixo do nível tóxico, os teores de Ca e de
Mg disponíveis ser baixos e o grau de satu -
17
* r I;
raçáo d c A I trocÚvel s e s i t u a r em n í v e l p r e j u d i c i a l ;
n e s t a s i tuaçõo , a c u l t u r a podc:rá t e r o seu desenvol-
vimento pre judicado pe la d ispoi i ib i l idade inadequada
daqueles n u t r i e n t e s , sem contudo ocorrerem e f e i t o s
tõx icos de A I t rocáve l .
O c r i t é r i o a s e r adotado, n e s t e caso , c o n s i s t e
na ap l i cação de c a l c ã r i o em quantidade s u f i c i e n t e pa
r a e l eva r o t e o r de Ca e Mg do s o l o a um n í v e l medi0
de 3,s e mgI100 m l a t r a v é s da e x p r e s , s ~ o :
Necessidade de c a l c á r i o ( t l h a ) =3,5-(Ca+Mg) do so lo .
A u t i l i z a ç ã o de doses excess ivas de c a l c á r i o ,
associada ã mã d i s t r i b u i ç ã o , má incorporação e d i s - . . posição de ca lc i i r io a g rane l nas lavouras .
promover a ocorrência d e Opheohulus s p (muldopé) e
serv indo de a l e r t a g e r a l para a t r i t i c u l t u r a h r a s i -
l e i r a , quanto às conseqUêncins do mau uso do ca lcá -
r i o . Estudos evidenciam uma re l açgo d i r e t a e n t r e a s
condições de ac idez do s o l o c a i i ic idência da molés-
t i a ; os danos tenderam a s e r mais elevados em s o l o s
com pll supe r io r a 5.5 e t e o r e s de Ca + Mg s u p e r i o r e s
a 7,5 em g/100 m l .
2.4. QUALIDME DO CALCARIO : U t i l i z a r c a l c á r i o , d e prefe-
r ê n c i a dolomít ico , com PRNT (poder r e l a t i v o de neu-
t r a l i z a ç n o t o t a l ) e n t r e 80 e 100 por cento . As do-
s e s a serem ap l i cadas devem s e r c o r r i g a s para 100.
por cen to do PRNT do c a l c ã r i o a s e r usado.
B - CUSTEIO
1 - Preparo do Sol0 - Em função das características peculia - res da propriedade, poderá ser feito o preparo redu-
zido, ou o preparo convencional ou, ainda, o plantio
direto. 1.1. PREPARO REDUZIDO : (Cultivo ~ínimo) - o preparo redu -
zido consiste em duas passadas com grade niveladora
( de preferência com discos recortados em uma das s e r
-çÕes), sobre os restos culturais da soja, fazendo-
-se em seguida o plantio do trigo e,para plantio da
soja, preconiza-se que seja feito o preparo conven-
cional.
1.2. PREPARO CONVENCIONAL : Consiste em uma aração pro- +
funda ( - 20 cm), mais uma ou duas gradagens nivela-
doras. Este método é recomendado tendo-se em vista
os efeitos danosos que o uso de grades pesadasequei
madas trazem ao solo (estas anulando o processo bio-
químico e aquelas destruindo os agregados estáveis),
principalmente porque coincidem com a época de chu-
vas de Alta Erosividade.
Preconiza-se o uso da queima da palha quando
ocorrer alta incidência ,de doenças na cultura, como
Septoriose, Helmintosporiose e Giberela.
, 1.3. PLANTIO DIRETO : E o sistema ideal para ambas as cul -
turas, em razão do excelente controle contra a ero- - sao, da manutenção dos índices de umidade e do equi-
líbrio físico e biodinâmico que proporciona ao so-
lo. Suas limitações residem no manejo adequado de
Herbicidas e Ervas Daninhas e no uso de semeadeiras
especiais.
. , . 2 . " l ' > , r] 2 - ADUBAÇAO -para aplicação do fósforo e do potas-
sio, fazer segundo a análise do solo. I
I. A adubadeira deverá ser rigiiaiia 'para distri ' - buit a quantidade certa de adubo por'hectare.
PH
menor que 5,O
5,O a 6,O
6,O a 7,O
790
acima de 7,O
C x 1,72 = % M..
K(ppm) x 0,0025 = K (emg1100 ml terra)
K(emg/100 ml terra) x 400 = K (ppm)
P04 (emg/100 ml) x 100 = P (ppm)
P (ppm) x 0,01 = P04 (emg/100 ml).
GRAU DE REAÇÃO
muito ácido
acidez média
acidez fraca
neutro
alcalino
TEOR
Baixo
~édio
Alto
e. rng/100 ml
A1
<0,5
0,5-1,5
>1,5
C
%
< 0,8
0.8-1,4
> 1,4
Z
A1
<5 5-45
>45
Y
ppm
<5
5-12
>12
Ca
<2,0
2,O-4.0
>4,0
Mg
c0.4
0.4-0,8
>0,8
K
<0,1
0.1-0,3
>0,3
o uso DE PÓRMULAS DE ADUBAÇÃC
Um modo de facilitar a aplicação dos" adubos - e garantir a adequada proporção dos nutrientês, e
.C o uso de fórmulas contendo N P K, expressos em per
centagem de N, P O e K20. 2 5
A utilização correta das fõrmulas é feita cal
culando-se a relação básica entre as quantidade de
nutrientes recomendados, e, em função disso, esco-
lhendo-se uma fórmula que contenha os nutrientes
nessa mesma relação.
Nem sempre porém serão encontradas no comér-
cio fórmulas que forneçam as quantidadesexatas dos
nutrientes recomendados. Nesse caso, pequenas va-
riações, com diferenças de até lOkg/ha por nutrien
te ,são aceitáveis.
N ~ ~ E I S DE ADUBAÇAO PARA CULTURA DO TRIGO
QUADRO 1
.Teor no' Solo Nutrientes a aplicar (kglha)
Pósforo
BAIXO
,, .
&DIO
;.&;TO . ,.. .. T .
potássio
Baixo Médio Alto
Baixo ~édio Alto
Baixo ~édio Alto
Em cobertura
N
20 - 60 20 - 60 20 - 60 20 - 60 20 - 60 20 - 60 20 - 60 20 - 60 20 - 60
Na semeadura
K2°
60 45 30
60 45 30
60 45 30
N
15 15 15
15 15 15
15 15 15
'2'5
90 90 90
60 60 60
30 30 30
- -No caso de solo com teor BAIXO de fósforo, e mais
eficiente e econômica a localização dos adubos nos
sulcos de semeadura. A prática de adubação a lari-
ço, só é recomendada como medida de manutenção da
disponibilidade de fósforo no solo quando o seu
teor for ALTO.
- O nitrogênio em cobertura deverá ser aplicado a
lanço, no período Encre o final de perfilhament~
e início do emborrachamen~o, sendo as doses meno-
res, indicadas para cultivares de porte alto (IAC
-5, etc) e as doses maiores, indicadas paraos tri - gos de origem mexicana (porte haixo).
- Em áreas de uso recente, a adubação nitrogenada
deverá ser dispensada, especialmente ao se utili-
zarem cuicivares de porce médio ou alto.
- As fontes de N p;iderão ser o sulfato de anÔnio
(20% de N) aplicado em toma sólida, ou a uréia
(45% N) preparada sob forma de soluç~o, com até
10% de concentração e pulverizada nas folhas nos
períodos de menor insolação (final da tarde): o
preparo da solução deve ser feito com antecedên-
cia mínima de 1 hora, sendo conveniente o empre-
go de espalhante adesivo na solução.~ornecida des-
sa forma, a urgia poderá ser misturada com defen-
sivos (herbicidas base de 2,4 - D, fungicidas) desde que conhecida a sua compatibilidade com os
produtos a serem empregados.
-No caso de se misturar a uréia com herbicidas, não
utilizar espalhante adesivo na solução.
3 - SEMEADURA E CULTIVARES
3.1. ZONAS E FAIXAS DE TRANSIÇÃO
Para as recomendações dos cultivares e das
épocas de semeadura de trigo, são consideradas no
paranã zonas ecológicas ( numeradas de I a IV), se-
paradas por faixas de transição.
Junto,encontra -se mapa com localização das
zonas e relação dos municípios: das faixas de tran-
sição, com indicação das zonas entre as quais se si
tuam (págs. 41 e 43).
O atual zoneamento não tem caráter definiti-
vo, devendo ser aperfeiçoado com base em novos co-
nhecimentos.
3.1.1. RECOMENDAÇ~ES PARA AS ZONAS E FAIXAS DE TRANSIÇÃO
As recomendaçÕes são feitas principalmente
para as zonas. Para as faixas de transição;
quanto aos cultivares são igualmente recomenda-
dos os que o são para qualquer das zonaslimítrofes,
desde que observadas as restrições de solo;
quanto 2s épocas de semeadura, são recomendadas
as intermediárias às zonas limítrofes.
3.2 RECOMENDAÇ~ES DE CULTIVARES
Os cultivares recomendados são os que apre-
sentam as mais altas probabilidades de bons rendi-
mentos.
O cultivar que a partir de determinado ano - _ nao for mais recomendado será, no ano anterior, re-
lacionad~ ã parte d,:s outr,,s com a indicação de que
no ano seguinte L. cultivar não será mais recomenda-
d?. podendo, no ano em que ainda é relacionadr:, suas lavouras serem financiadas e protegidas pelo PROA-
GRO. mas não fiscalizadas, sendo não recomendad'.~,
para todos os efeitos, a partir do ano seguinte.
E de toda conveniência a semeadura de mais
de um cultivar, por parte de cada triticultor, pa-
ra diminuir possível prejuízo generalizado - prejuz zo que qualquer cultivar está sujeit.. .
As recomendações são apresentadas em caráter
geral, e prevêm adaptações em casos especiais.
3.2.1. NOV IS CULTIVARES RECOMENDADi'S
Zona NORTE: Tobari F 66 .-- Zona OEÇTE (solo sem alumínio trocável): CNT' 6
3.2.2. CULTIVARES RECOMENDAWS PARA 1977 ZONAS CULTIVARES RECOMENDADOS.
(Ver mapa na (Em ordem decrescente de última folha) preferência)
NORTE (I) INIA F 66 **
Tobari F 66 e*
Sonora 64 **
IAC 5-~arin~á * Londrina
N ~ O serão recomenda& s a partir de 1978:
IAS 54
IAS 55
Paraguai 214 ** Sonora 63 **
OESTE (11) IAC 5-Maringá * Locais de solo sem BH 1146 * alumínio trocável CNT 6 *
IAS 62 * MR 7214 - Palotina Tobari F 66
Tanori F 71
INIA F 66
Londrina
Não serão recomendados a partir de 1978:
IAS 54
IAS 55
IAS 58
Paraguai 214
Sonora 63
Sonora 64 ~ ~ ~ ~ --
OESTE (II), Campo Mourão IAC 5-Maringá
e municípios de ecologia semelhante CNT 6
Locais de solo com aluminio trocável CNT 7
IAS 58
IAS 62
CNT 3
BH 1146
IAS 61
IAS 57
CNT 5
I A S 20
Lagoa Vermelha
Londrina
N ~ O serão rccomrndridca o partir de 1978:
CNT 4
IAS 54
IAS 55
IAS 59
- * ~esaconsdh&el para solos de alta fertilidade devido a
possibilidade de acabamento.
** Não daue s e r cultivado em solos c m alumínio trocável,
até 40 cm de profundidade, mesmo se corrigidos.
CNT 6 é suscetivel ao carvão. Não deve ser semead:] sem
que tenha sido tratad.3 com o fungicida para o - carvao.
-Todos os cultivares recomendados são suscetíveis 2 fer-
rugem do colmo e outras doenças. Por isso ~aconselhãvel
o tratamento com fungicida, na lavoura, conforme reco-
mendações divulgadas .
3.3. . EPOCAS DE SEMEADURA RECOMENDADAS PARA 1977
ZONAS - EPOCAS RECOMENDADAS (Ver mapa e relação de ~unicípios , anexos) NORTE (I)
e
OESTE (11) Meado de abril a ,meado de maio
OBSERVAÇOES IMPORTANTES
1) Há falta de dados experimentais sobre época de
semeadura anteriores 2 meada de abril. Algumas. observa-
ções, no entanto, mostram boas possibilidades dos culti-
vares serem semeados a partir de 15 de março. Por isso,
não deve haver restrições para tais semeaduras, que po-
dem ser financiadas e protegidas pelo PROAGRO.
2) No entanto, não deve ser dada exclusividade a
essa época de semeadura, anterior a meado de abril, por-
que ela conforme os anos, assim como nas outras épocas,
está sujeita a riscos.
3) Em resumo, as semeaduras devem ser distribui-
das dentro da época recomendada, podendo iniciar-seapar - tir de 15 de março, mas nunca ultrapassar meado de maio.
3.4 DENSIDADE DE SEMEADURA SEGUNDO O PORTE DOS CULTIVARES RECOMENDADOS EM 1977.
ZONA NORTE (I) E OESTE (11) SEM ALUMINIO
PORTE
BAIXO
~ D I O
ALTO
CULTIVARES
SONORA 64
INIA F 66 - TANORI F 71 - TOBARI F 66 - CIANO F 67 - LONDRINAEMR7214-PALOTINA
BH 1146-IAC 5-MARING~
CNT 6 E IAS 62 -
DENSIDADE - NQ DE SEMENTES POR M~LINEAR
90
80
70
ZONA OESTE ( I I ) , CAMPO MC1UR80 E i ~ l I i 4 1 ~ 6 l ~ ~ DE ECOLOGIA
* SEMELI~ANTE. :,;~OLCS CC)G ~iltü?,?:rl:c~ TRCIZÁVEL
3.5 INFORMAÇAO SOBRE O CICLO DOS CULTIVARES RECOMENDADOS PARA 1977
PORTE
"'O
ALTO
ZONA NORTE (I) E OESTE (11) LOCAIS DE SOLOS - SEM A L U M ~ A V E -
CULTIVARES
CNT 6
CNT 7
IAS 58
IAS 62
LONDRINA
IAC 5 - MARINGA CNT 3
BH 1146
IAS 61
IAS 57
CNT 5
IAS 20
LAGOA VERMELHA
DENSIDADE - NQ DE SEMENTES POR M/LINEAR
80
90
CICLO
CURTO
~ D I O
LONGO
CULTIVARES
TANORI F 71. CiANO F 67 E SONORA 64
INIA F 66, BH 1146, TOBARI F66, IAC 5 - MARINGA LONDRINA, CNT 6, IAS 62, MR 7214 - PALOTINA
ZONA OESTE (II), CAMPO MOURÃO E MLTNIC~PIOS DE ECOLOGIA SEMELHANTE. SOLOS COM ALUMÍNIO TROCAVEL:
~ D I O I IAS 62, IAS 20, LONDRINA
CICLO
CURTO
LONGO
CULTIVARES
IAC - MARINGA, IAS 58, BH 1146, CNT 5, LAGOA VERMELHA.
~ ~ ~~~
CNT 6, CNT 7, CNT 3, IAS 61, IAS 57.
4 - CONTROLE DE INVASORAS
Os pròblemas de infestação de crvas na cu:
tura do trigo nessa região são muito pequenos. Pa - ra as espécies de ervas dicotiledóneas comuns ti-
po nabo, mostarda, mentruz, mostruço. etc, conse-
gue-se fácil controle com herbicidas hormonais do - tipo 2, 4-D em aplicações de pÕs-emergência, apos
o início do perfilhamento, nas dosagens recomenda
das pelos fabricantes. Entretanto, se houver a o-
corrência da espécie Polygonum convolvulus (Cipó
de veado) é necessário acrescentar um dos seguin- tes produtos: Dicamba ou Dichlorcrop.
Já existem misturas formuladas desses pro-
dutos com 2,4 - D ou MCPA, visando controlar si-
multaneamente as espécies comuns de ervas.
QUADRO - II - PRINCIPAIS ERVASDANINMAS E SEU CONTROLE
4.1. PLANTIO DIRETO
Em se tratando de plantio direto,os mesmos
produtos acima podem ser usados para controle das
ERVAS
wJICIWS Nabo, Mosterda, Kontnir, M o r t i u ~
Poln~na i com- volvulul l cip& do-vosdo) e erva comum
ervas infestantes durante o ciclo da cultura. En-
tretanto, h; necessidade de controlar as ervas re-
manescentes da cultura anterior, que muitas vezes
podem atrapalhar o plantio e o estabelecimento da
cultura. Nesse caso. podem ser usados antesdoplan -
~ P O C A DE APLICACAO
Apl lur qsbl O início do pcrlilhananto a16 po ~nbornciurnonto.
Apl iur .P6s o inicio do porlilhamoato R6 w embonothomonto
HEflBiCIDAS
tionsonnls do tipo 2.4. D analnas 2.4 - D micr kXPA
Dicamba + 2,4 - D I Banncl300 I ~ i s h l o r ~ m p f f f i c ~ ~ I cotii l DP 1
tio um dos seguintes produtos ou misturas, depen-
dendo da conveniência e do tipo de erva predomina!
DQSAGEM Et.! Llha
As rccornendsds pclo O&rl~+o
1.0 a 1S
2.5 a 3.0
te:
QUADRO III -PRINCIPAIS HERBICIDAS PARA PLANTIO DIRETO .-
HEREICIDAS
Pnrwus (gramoxoneJ
2.4 - O amim w @r
Poraquni + 2,4 D mim OU OROI
Glypkoutm IRound UPI
DOSAOEM ~114s
2.0
1.5 a 2,5
1.5 + 1.5 a 2.6
2.5 a 3.0
ERVM CONTROLADAS
Grcmlnear i fo i iu i astriitzal
Diwt i iedbnw Ifdb krgol
Gramfnzzs a Dia t i . I;dónlss
Cr;mínoaso D ia t i . Icdõnmr
EPOCA DE APLICAÇAO
3 a 10 dia tnta do plantio
7.10 d i Rntm do p h t i o
5 a 10 d i u i n t u do plantio
8 a 10 dlai antes do plantio
I M P O R T A N T E
1 - Para melhor eficiência do herbicida Gliphosate, é necessário que não ocorram chuvas num inter-
valo de 8 a 10 horas após a apiicaçho.
2 - Em caso de grandes infestações de ervas rema- - nescentes da cultdra anterior, e necessário o
uso de uma aplicação preliminar (manejo) 15 a
20 di,as antes do plantio, usando-se para isso
Paraquat ou 2,4 - D em mistura ou isoladamente, dependendo do tipo de erva.
5 - COMBATE AS PRAGAS
será feita sempre que a intensidade de ata- - que assim o justificar. Nas serao
utilizados de preferência inseticidas de baixa to-
xidez.
O polvilhamento não é recomendado. -
ESPECIFICACAO DOS INSETIDIDAS EM ORDEM ALFABETICA, E LICENCIADOS PARA USO EM TRIGO NO COMBATE AOS PULGbES, NO D.D.S.V./M.A. (BRASiLIA - DF) - -- --
Ambithion 50-50 E 1 .O 70-80 10-15 Alta hiuito leve 15 82 Clorpirifór 40,EE 03-0.4 80-90 10.15 Alta Saixa 21 D5 Dicmtofbs + Monocrotofbs 254 0.4-0,s 75.85 15;20 Alta Moderada 30 68 Dimaaato 40-50 CE 03.0.7 4060 10.15 Alta Baixa 30 86 Fenitiotiom 50.E 0.8-1.2 85-95 10.15 Alta Muits Irna 15 91 Fowlone 35 E 1.3.1.8 85.95 10.15 Alta Moderada 21 89 Fosfamidom 50 E 0.6.03 65.75 15-20 Alta Baila 21 82 hlelatiom O0 E 152.0 85.95 10.16 Alta Li:uit,> leve 7 79 Meforfoiam 25 E 1.0.1.5 65-75 15.20 Alta hliiito Alta 75 87 Menaram 40 S 0.3-0.5 85-95 15.20 MBdia Daixa 28 O Metil . S - Demetom 25 CE 0.5-0.8 75.85 1620 MMia Alta 21 69 Monocrotofés 4060 CE 0.303 7565 1620 Alta Modeirda 30 76 Ometoato 100 CE 0.25-03 7585 15.20 Alta Baixa 30 86 Paratiom Metllico 60 CE 0.8-1.0 85.95 10-15 Alta Alta 21 90 Piiimicarb 50 CD 0,15.0,2 85-95 10-15 Nula Moderada 3n 80 Tiometam *+**. 25 CE 0.5-0.7 7080 15.20 Alta Moderada 42 70 Vamidotiom 40 CE 0.8-1.0 75-85 Baixa Baixa 30 81 - -. 1520 .. . ..
Efeito tóxico em predadores de pulgões Cycloneda ranguinsa e Eriopir wnnexa.
++ Intervalo entre a última aplicaçáo do inseticida e a colheita. .rm+ Aumento relativo media, obtido em dois anos de experimentatio, com relagãa a rendimento de grãos, comparrttido-se com área rem tntamenta r*** O Minirterio da Agricultura registrou com 0.5-0.7
08s.: Para antrote da lagartas, B reuimandado o inseticida CARBARYL 8 5 % ~ . ~ . M dowem de 1.0 kglha. - Observar o curto.
6 - CONTROLE DE DOENÇAS
O controle de doenças, será preventivo e de acordo com o esquema a seguir:
PROGRAMA DE TRATAMENTOS
;. * .>> :. * - Para o caso especial do "cídio", é recomendado ,o em,;.. trple logo após o aparecimento dos primeirossiqi~s;dó fungo. Caso persista a doença, uma segunda aplicação deverá ser realizada.
APLICAÇÕES
13 Controle de " oidio "
29 Contmls da " cidio"
alou doenças foliarer
3? Controle de doenças fo- liares
49 Controlede doenças fo- liares e dar espiga*
EPOCAS
Estágio 5 6 150-55 dias após a remaaduia)
Estágio 7-8 115 dias após a primeira aplicação)
Estágio 510.1 115 dias após a segunda aplicaçüol
Estágio 10.1 - 10.5 115 dias após a terceira splicaç50)
PRODUTOS E CONCENTRAÇ~ES
Enxofre **~o%PM ou Ethi i imol IMilgol 29 E
0"
oxitioquinox- (moresta"J0" t i idemotfü lkalixin)
Dino-P- IKaratane).
Enxofre 8 0 % ~ ~ OU
Ethii imol 28 E
+ Maneb *i* 8 0 % ~ ~
Maneb 8 0 % ~ ~
Maneb 8 0 % ~ ~
+ Senomil 5 0 % ~ ~ OU
Metiltio- fanato - carcobin 7 0 % ~ ~ ou carbendazin IDerosoll ou Thiobendazde ITectol
DOSESlha
2.5 kg
1.01
2.5 kg
1.0 I
2.5 kg
2.5 kg
2.5 kg
0.5 ke
0.7 kg
** - 0s produtos à base de enxofre molhável são os mais ba-
racos.
*** - Por Maneb, entendem-se os produtos à base de Maneb prc
priamente dico, Maneb ativado ou Mancozeb.
IMPORTANTE
- Salienta-se que não 6 conveniente proceder à primeira
aplicação antes dos 45 dias após a semeadura.
serã feita com automotriz equipada com pica-
dor de palha regulado de acordo com as especificaçÕes da
marca.
A colheita deve ser iniciada quando a umi-
dade dos grãos estcver em torno de 14 a 16%.
1) A colheita deve ser realizada após o desaparecimento
do orvalho (9:00 horas).
No início deve-se reduzir a abertura entre o cilin-
dro batedor e o côncavo da colheitadeira. Aumenta -se
a abertura das 13:OO às 16:00 h, quando as condições
de colheita são melhores.
2) O ponto de cal-beira pode ser verificado por deter-
minadores de umidade ou, praticamente, pelo aspecto
da planta.
a) Palha: totalmente amarelada, indicando enkerra - mento das atividades fisiológicas.
b) Aristas - apresentam-se abertas ou palmeadas. c) Grãos - duros, de forma a não serem facilmen-
te cortados ou riscados pela unha. -
d) Espiga - quando pressionada na palma da mao,
sofre quebra do raquis, saltando a maioria dos -
graos . 3) Atentar para os seguintes detalhes da colheitadei
ra, evitando perdas demasiadas no campo e recolhi
mento de impurezas junto aos grãos e danificações
no mesmo.
a) Velocidade do molinete e da colheitadeira,
b) Altura da plataforma de corte,
C) ~otação do cilindro batedor,
d) Sepração entre o cilindro batedor e o côncavo,
e) Abertura dos defletores e rotação do ventila-
dor,
f) Abertura das peneiras e soca-palhas.
8 - ARMAZENAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO
Recomenda-se que o produtor disponha de condi-
ções de armazenamento temporário para parte de sua
produção, com condições que evitem a deterioração dos
graos . A produção será transportada para armazéns
ou silos Oficiais, de Cooperativas ou de &'articula
res;credenciados pelo Banco.do Brasil.
HECTARE 7
ESPECIFICAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
1. INSUMOS
a- Sementes
b-Fertilizantes
Semeadura
- Na base - N kg 8,O
- '2'5 kg 60.0 - K20 kg 20,o
- Cobertura - N kg 20,O
c-Def ensivos
- Inseticidas 1 4,8
- Fungicidas - Contato kg 11,5
- Herbicidas 1 193
2. PREPARO DO SOLO E SEMEADURA
Gradagem..pesada hltr 1,o
Gradagem niveladora (2) hltr 097
~anutenção. de terraços hltr 0.5
I Adubação e semeadura h/tr 1.0
3. I?ATOS Cl5,'?rJ?&IY
~plica~ão de herbicidas hltr 095
1 Aplicação de Inseticida/Fung. hltr 0.5
I Adubação de N em cobertura hltr 095
4. COLHEITA
~ecânica
5. PRODUÇÃO
Sacos
hlcolh. 095
hltr = horaltrator hlcolh. = horalcolhedeira.
36
- ANEXOS -
ANEXO - 1
ESPAÇAMENTO DE TERRAÇOS DE BASE LARGA EM CULTURAS ANUAIS E TERRAÇOS D E BASE ESTREITA (CORDOES DE CONTORNO) EM CULTURAS PERENES
TERRAARENOSA TERRA ARGILOSA I TERRA ROXA
DECLIVE %
ESPAÇAMENTO VERTICAL
ESPAÇAMENTO HORIZONTAL
ESPAÇAMENTO VERTICAL
ESPAÇAMENTO HORIZONTAL
ESPAÇAMENTO VERTICAL - ESPAÇAMENTO
HORIZONTAL
COMPOSIÇÃO DE CUSTOS PARA SISTEMAS DE TERRACEAMENTO EM REGIÕES DO ESTADO DO PARANÁ COM DIFERENTES cONDIÇÕES DE SOLO E CLI M A - IAPAR, LONDRINA -PR. - 1.976
TIPO DE SOLO DECLIVE
Latorrolo Roxo ILReJ 6 - 7%
Latosrolo Roxo ILRelh - 6%
Latorrolo V.E. distr. ILEdl
3
Latosolo Roxa ILRel 5%
Lstossol~ ROXO I L R e l 6 k
Latasrola Roxo
ILRel 6%
TERRACO
Cr$/Krn
374.00 135.00
412.00 140.00
460.00
200.00
396.00
1 14.00
1.040,OLl,
226.00
98.00
35.00
TIPO DE
TERRAÇO
B.Larga B.Ertr.
B.Larga B.Eni.
B.Laiga
B.Ertr.
B.Laiga
B.Estr.
B.Larga
B.Ertr.
B.Ertr.
B.Eni.
TERRACO
Cr$lh.
150.00 56.00
152.00 52.00
255.00
11lPO
147.W
42.W
385.00
84.00
36.00
13.00
N? DE PASSAOAS
36 10
36 10
24
6
8
2
12
4
4
2
REND.mMora
166 460
170 500
208
952
545
1.900
109
487
857
2.058
POTÊNCIA M Á ~ .
HP
43 43
62 62
105
105
Moto Niv. HWB.140S Moto Niv. W8.140S
Esteira MF.3366 Esteira MF.3366
Teriaceadoi Tmtar.82HP Terraceadoi Tratoi.62HP
TIPO DE ARADO
3 dirc.H. 3 dircH.
3 dircH. 3 d i ~ . H .
5 dircAi.
5 disc.Ar.
- -
- -
Hidráulico
Arraste
SECCAO TRANSP.irn21
0.60 0.90
0.m 0.70
0.60
0.60
0.60
0.60
0.60
0.60
0.60
0.60
CrSIHora MAQUINA
62.00 62.00
70.00 70.00
95.00
95.00
216.00
216.00
1lO.W
110.00
84,OO
72-00
RELACÃO DOS MUNICIPIOS DAS FAIXAS DE TRANSICÁO
(Entre parênteses, indicação das zonas entre as quais se situam)
Altônia ( I - II ) Alto Piquiri ( I - II ) Arapoti ( I - I V ) Araruna ( I - II ) Barbosa Fermz ( I - I 1 - I V ) Boa Esperança ( I - II I Borrazópolis ( I - I V ) Campina da Lagoa ( II - I V ) Campo Mourão ( I - I I - I V ) Capanema ( II - 1 t l ) Capitão Lebnidas Marques ( II - Catanduvas'( II - III ) Chopinzinho ( III - IV.) Clevelândia ( III - I V ) Curiuva ( I - I V ) Faxinal ( I - I V ) ~ p i o e r ê ( I - I 1 ) Grandes Rios ( I - I V ) Guaraniaçu ( Il - I V ) Ibaiti ( I - I V ) l p o 6 ( I - 11) Iretama( 1 - 1 1 - I V ) Ivaiporã ( I - I V )
Jaguariaíva ( I - I V ) Janiópolis ( I - II ) Jardim Alegre ( I - I V ) Laranjeiras do Sul ( I I I - I V ) Mamburê ( I - II ) Mangueirinha ( lll - I V I Mariluz ( I - II ) Moreira Sales ( I - II ) Nova Cantu ( II - I V ) Ortigueira ( I - I V )
III ) Palmital ( Il - I V ) Peabiru ( I - Il - I V ) Pinhalão ( I - I V I Quedas do Iguaçu ( 11 - 111 )
Roncador ( Il - I V ) SãoJGodo Ivaíí I - I V ) São José da Boa Vista ( I - I V Sengés ( I - I V ) Sapopema ( I - I V ) Telêmaco Borba ( I - I V I Tibagi (somente a parte norte do município que, a leste, faz divisa com Arapoti ( I - I V ) Wenceslau Braz ( I - I V )
António Carlos Laurenti Antoninho Carlos Maurina
Arcangelo Mondardo Aureo Francisco Lantemann
Carlos Augusto Pereira Motta
Carlos Roberto Riede
Célio Elias Finardi
Celso de Almeida Gaudêncio
Harry José Lorenzi
HBlio Pereira de Jesus Ildefonso José Haas
Ivo Jucusch
José Fernandes Jardim Junior
Luiz Alberto Cogrossi Campos
Luiz Gonzaga Esteves Vieira
Luiz Zonin
Milton Alcover
Nicolau Frederico de Souza
Paulo Roberto Galerani Y.R. Mehta
Pesquisador Assistência Técnica Pesquisador Pesquisador
Pesquisador
Pesquipdor Assistência Técnica
Pesquisador
Pesquisador
Assistência Técnica
Assistência Técnica
Pesquisador Assistência Técnica
Pesquisador
Pesquisador
Assistência Técnica
Pesquisador
Pesquisador Pesquisador
Pesquisador
IAPAR
ACARPA IAPAR EMBRAPA
IAPAR
IAPAR
ACARPA
EMBRAPA
IAPAR
ACARPA
ACARPA
IAPAR
ACARPA
IAPAR
IAPAR
ACARPA
IAPAR
IAPAR
EMBRAPA IAPAR