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Requisitos gerais para aceitaF5o de organismos de inspe@o

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ABNT ISOllEC GUIA 39 : 1993

Requisitos gerais para aceita@o de organismos de inspe@o

Intro&@0

Ainspe$Ho B uma atividade importante que, associada a outras fun~bes, inclusive a certifica@o da qualidade, apoia o com&cio national e internaclonal. Considera- ~60s sobre capacita$Ho, imparcialidade e integridade s80 tindamentais para a aceitabilidade do prooesso de [email protected]. OS usu&rios dos ServiQos de inspe@o devem levar em considera@ esse fate 80 proceder a escolha do organism0 de inape@ que vierem a contratar. Esse discemimanto deve ser considerado e praticado de uma forma aceit&el.

I Objetivo e campo de aplica@o

Este Guia estabelece os critkios gerais, cuja observ&ncia destina-se assegurar que os setvipos de organismos de inspep& sejam conduzidos, na sua totalidade, corn compet&ncia tknica, imparclalidade e confidencialida- de. relatando-se corn precisao OS resultados e empre- gando-se equip% qualificada, para sawir as necessida- des de usukios indiiiduais, governos nacionais e locais, organismos de certificacao e de credenciamento e outros organismos quando envolvidos corn certifica@o e ativi- dades corralatas.

NOTAS

1 0 organism0 de inspe$o, ou ae fun@es que ele realiza, pods serpsrteintegrantede umorganismadecertifica~~cooude outra natureza ou pcde 981 uma entidade a park

2 Cuandu urn organismo de inspe$o realize suas fun@es pera urn organismo de cerMcs@o, normalmente B requerido que tre- balhe seguindo ae instru@es espec[ficas do organismo de cer- tifw@o.

2 ReferCncias

ABNT ISO/IEC Guia 2: 1993, Termos garais e was definip5es relativas s) ncrmaliza@o e atividades cor- relates

NBR IS0 8402: 1993, Gestfio da qualidade egarantis da qualidade - Terminolcgia

3 Defini@es

3.1 As definipdes pertinentes da ABNT ISO/IEC GUIA 2: 1993 e na NBR IS0 &102: 1993 szio aplic&veis.

3.2 Para os propktos deste Guia, as seguintes defini- ~6es sHo tamb&n aplic4veis.

3.21 organismode inspe@io: Organism0 impartial deter- ceira part0 que possui organiza@o, equipe. compet&ncia e integridade para realizar sewipos de inspepao corn cri- t&ice especificados. OS sw&os de inspe@o incluem funqbes, tais como avak@o, recomendapk de aceita- @o e subseqiiente auditoria da produ@o de fornece- dares, suas instalagbes de ens&, pessoal e operapdes de controle da qualidade, bem coma s&p50 e avalia#m de produtos no mercado ou em fabricas, em laborat&ios o” em outro lugar, conforme determinado.

3.22 cliente: Qualquet parte que utiliza urn organism0 de inspe$Ho para qualquer prop6sito. Este termo pode tanto referir-se a urn cliente ccmercial coma a urn organism0 de certificacgo que utiliza os sewiCos do organist-no de inspe@o.

4 Organizar$o e procedimentos operacionaisi

4.1 Urn organismo de inspeG& deve:

a) ser legalmente identifickzel:

b) ter estrutura organizational que possibilite a rnanu- ten@ da capacidade de realizar satisfatoriamente was funq6es Mcnicas;

c) ter urn gerente tecnico e urn representante. coma quer que se denomine, apropriadamente quallficados e ex- perientes nas opera$bes do organism0 de inspeG e que assurnam total responsabilidade por assegurar que os objetlvos especificados e OS criterios contidos neste Guia sejam alcanGados;

d) definir claramente as &as de tecnologia a serem co- bertas pelos seus serviqos de inspe$Iio e pars os quais 4 qualificado;

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e) demonstrar, se solicitado, que 6 capaz de executar OS serviqos de inspe@o requisitados;

f) estar organizado de tal forma qus n8o sujeite OS mem- bros da equipe a press80 ou induck indevidas que pos- sam influenciar SW julgamento ou OS resultados de seu trabalho;

g) n8o ter intsrssses comerciais nem fazer parte de or- ganizaptio que tenha interesse comercial direto no pro- duto. processo ou ssrvi$o a ser inspecionado:

h) n8o se envolver ou estar envolvido em qualquer serv- $0 de consultoria que esteja em conflito corn seu papel de organism0 de inspe@o.

4.2 Urn organismo de inspepk deve ter procedimentos para:

a) distinguir claramente entre OS sewi$xs existentes de inspep~oequaisqueroutrasfunFdesdecertifioap~o, auxi- liares ou nk-correlatas;

b) limitar was atividades, enquanto realizar uma insps- @o, &s funp6es para as quais est4 direcionado especifi- camente;

c) assegurar que OS procedimentos de inspepHo e outros assuntos estejam continuamente de acordo corn o orga- nismo de certiflcapgo ou outros usuarios dos servi$os do organism0 de inspepao;

d) assegurar que a integridade dos procedimentos e dos resultados de inspe@o nHo seja compromstida por in- fluCncias extemas;

e) promover a retroalimenta@o e @es corretivas quan- do forem detectadas discrepfincias na InspepSo;

9 atender reclamap6es t6cnicas;

g) considerar e solucionar recursos contra suas decisbes.

4.3 0 organism0 de inspa@ pode tambern ser solici- tado a apressntar informa@es sobre:

a) o hlst6rico de sua experi&xia coma organismos de ins- pepBo na drea pars a qua1 busca reconhscimento, se es- ts for o objetivo desejado;

b) a Wea geografica abrangida pelo organism0 de inspe- $50 s categorlas de clientes que utilizam seus servi$os, por exemplo. fornecsdorss. 6rgBos govsrnamentais, etc.;

c) quaisquer outros servi$os tknicos realizsdos pelo or- ganismo de inspe@o nas areas para as quais busca re- conhscimento;

d) detalhes de reconhecimento outorgado por outros or- ganismos ao organism0 de inspepfio, se o desejado for o reconhecimsnto:

e) OS proprietCios do organismo de inspep&;

0 a qualifioapfio de seus gerentes e de sua equipe.

5 Sistema da qualidade

5.1 0 organism0 de inspep% deve operar urn eficaz sis- tema da qualidade intern0 apropriado para o tipo. abrangsncia e volume de trabalho que realiza.

0 sistema da qualidade deve incluir todos OS crit4rios con- tidos neste Guia e deve ser devldamente documentado. A documenta@ deve estar acessivel para ser utilizada pela equipe do organism0 de insps@o. Ela deve SST ade- quada e mantida atualizada por urn membro da equipe que por ela seja respons&vel. Uma pessoa, ou pessoas, responsS~el pela garantia da qualidads no organismo de inspeG deve ser designada psla ger6ncia e deve ter acesso direto a alta s.dministrapHo.

5.2 0 sistema da qualidade dew ser sistembtica e pe- riodicamsnte auditado s revisado pela gerkxia, ou sob sua orienta$Ho. para assegurar a efickia das atividades. Tais auditorias e revisdes devem ser registradas junta- mente corn detalhes de qualquer a@o tomada.

5.3 0 organism0 de inspe@o deve manter urn sistema para controls de toda a dooumenta@o relativa ao se” sistema da qualidade de modo a:

a) assegurar que as publica@es atuais dos documentos apropriados estejam acessiveis, etn todos OS locais ns- cess&ios, & equipe;

b) assegurar que todas as alterapdes ou corre~bes feitas nos documentos sejam devidamente autorizadas e pro- cessadas de forma a garantir a~% direta e rApida sobre 0 assunto em foco;

c) assegurar que documentos obsoletes sejam retirados de circulaqlio em todos OS setores da organizaptio e was unidades;

ci)notificar as partes envolvidas quanta a mudancas significativas.

6 Equipe

6.1 0 organism0 de inspe@o dew ter equipe suficiente para realizar o trabalho para o quaI esth qualificado. A equipe deve ter a neceskia forma@o, treinamsnto e co- nhecimento tecnico atualizados e experi6ncia em was funqbes, e deve estar sujeita a uma supsrvisBo eficaz.

6.2 A equipe, que tern a responsabilidade de fazer a re- comenda@m inicial de aceita@o do sistema de garantia da qualidade do fornecedor de produtos. deve:

a) ser qualificada nas disciplinas pertinentes;

b) ter experiencia adequada na aplica#u~ pratica de ga- rantia da qualidade, tknicas de inspsq8o e mbtodos de produ$So.

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6.3 A equipe que tern responsabilidade de fazer a mo- nitora@o subseqgente do sistema de garantia da quali- dade de urn fabricante. se nHo tlver qualifica@o profis- sional equivalente. dew ser supervisionada por equipe quallficada. e obedecer ao disposto em 6.2 a). Apropor- gBo de tal equipe em rela@o a equipe qualificada deve sertalquenao comprometaonlveldo trabalhoassumido.

6.4 Toda a equipe deve estar ciente da extensso e dos Ii- mites de suas responsabilidades.

6.5 A remuneragHo da equipe nao deve ser influenciada pela freqOBncia ou resultados das inspegoes.

6.6 Deve existir uma descrigao de tarefas para cada ca- tegorla tecnica. que inclua 0s requisitos necessaries em termos de forrna& treinamento, conhecimento tecnico e [email protected].

7 Procedimentos e mhtodos de inspe@o

7.1 0 organismo de inspepso deve usar metodos e pro- cedimentos detalhados quanta aos requisitos Segundo OS quais deve-se processar a inspe@o. Tais requisitos de- vern estar acesslveis a equipe que for realizar a inspe#+o.

7.2 0 organisms de inspeg3o dew dispor e utilizar as ins- trupdes documentadas adequadas, relativas a normas de amostragem e tecnicas de inspeqao, onde a ausencia de tais Instrup6es compromater a efidcia do processo de inspe$So. Todas as instru&s. normas. procedimen- tos esoritos, roteiros, lista de verifica@o e dados de re- ferencia, pertinentes 80 trabalho do organismo de inspe- g&o, devem ser mantidoe atualizados e prontamente dis- ponlveis a equipe.

7.3 Quando for necessario utilizar metodos e procedi- mentos diferentes dos requisitados, qualsquer desvios. acresclmos ou exclus6es dos requisitos devem ser re- gistrados.

8 Manuseio de amostras

6.1 Urn Slstema para identificagao de amostras deve ser aplicado, seja atraves de documentos ou de marcapso, para assegurar qua nHo haja confusso quanta a identi- dade das amostras ou itens.

8.2Deve existir urn procedimento pars armazenagem de itens protegida por seguro, qusndo necssssrio.

8.3 Em todas as etapas de armazenagem, manuseio e preservapso das amostras, devem ser tomadas precau- @es para evitar danos nos hens, por exemplo. por con- taminapao, corrosHo ou aplicapao de tens&es; quaisquer destes fatores invalidariam OS testes posteriores ou re- sultados da inspe@o. Todas as instru@es pertinentes fomecidas junta corn o item devem ser obsewadas.

6.4 Devem existir regras claws pars recebimento, guarda e disposi$FH de amostras.

9 Estabilidade financeira

0 organism0 de inspe$Bo deve ser financeiramente so- lido.

10 Capacidade de comunica@o

0 organism0 de inspe@o deve ser capaz de comunicar- se eficazmente corn OS ususrios de seus SetviGos na area geografica abrangida. Quando requisitado, deve ser de- monstrada competencia nos idiomas apropriados, in- cluindo facilidade de tradu@o.

11 Registros

11.1 0 organismo de lnspepao dew manter urn sistema de registros adequado ss was circunstancias partioula- res e aos requisitos de oubos organismos corn os quais tenha rela@es contratuais envolvendo inspeg3o.

11.2 0 organism0 de inspe$Ho deve manter arquivados todos OS relatbios de inspe@o. observapdes originais, c&lculos e dados derivados e relatbrio final de inspepao por urn periodo de tempo determinado.

OS registros de cada inspegS devem canter informa- @es suficientes para permitir a repeti@o satisfat6ria da inspepso.

NOTA - Em alguns palses pode SW nece&.rio manter registros por urn perk&o especificado em iei.

11.3 0 organismo de inspe+io, o organismo de certifi- CagBo e qualquer outro organismo envolvido que tenha aoesso legitimo aos registros devem garantir que tais re- gistros sac sempre mantidos em sigilo e em seguranca pelo periodo apropriado.

12 Relatbrio

12.1 0 trabalho realizado pelo organismo de Inspeg% de- ve ser descrito em urn relatorio para seus clientes. o qua1 deve estar de acordo corn os requisitos exigidos pelo organlsmo que 0 utiliza e deve transmitir os resultados da investiga@o. corn precisHo, clareza e sern ambiguida- des. Todos os relatbios devem ter identifioapao propria.

12.2 Todos os relatorios devem ser normalmente apro- vados ou revisados por uma equipe do organism0 de ins- pe$Ho, de nlvel de supervisa adequado.

12.3 0 organismo de inspe@o, o organismo de certifica- $50, e qualquer outro organism0 envolvido que tenhs acesso legitimo 80s relatbrios devem garantlr que tais relatbios sac sempre mantldos em sigilo e em seguranqa pelo periodo apropriado.

12.4 Compativel corn a expectativa da pane usuaria dos servipos do organism0 de inspepao, c&ado especial deve ser dado ao pteparo do relatorio de inspepao. es- pecialmente no tocante a apresents+% dos dados e a

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facilidade de assimila@o pelo leikv. 0 form& deve ser especialmente determinado para cada tipo de inspeptic realizada.

12.5 Cone@%s ou acrkcimos a urn relat6rio de insp%$Zo ap6s sua emiss& s6 devem ser feitos por meio de urn documento posterior, adequadamente identificado, por exemplo: “Suplemento do relat6rio de inspe@o ntime- ro . ..“.

13 Confidencialidade e seguranqa

13.1 0 organismo de inspepho deve ter regras de segu- ran~a e medidas adequadas para a prote@o de direitos auto& e informa@%s confidenciais.

13.2 0 organismo de insp%@o deve estar disposto a obsewar os temos % as condi@%s para garantir a con- fidsncialidade e seguranqa em seus procedimentos, oon- forme requerido pelos seus clientes.

13.3 OS organismos de inspe@o podem, no decorrer de s%ua trabalhos. receber informapdes tais coma proces- SOS de fabrlcaqk, informa$des de mercado. volume ou valor de produ@o, que sejam de natureza secreta ou confidential. t da maior import&?cia que esta con- fidencialidade seja sempre respeitada e objeto de urn en- tendimento claro entre o organismo de inspe@o, seus clientes e o fabricante sob inspe@o.

13.4 Toda a equip% de inspe& deve estar consciente da necessidade de confidencialidade e s%guranFa no se” trabalha. A distribui@o de infomla@es confidenciais & equlpe dew-se limitar 6s pessoas cujo trabalho requeira qw elas tenham acesso a tais informa~des.

13.5 Toda aequipe engajada %m trabalho de inspepfio no campo deve s%r identificada de maneira clam % de fkil distin@o.

14 Instala@es e equipamentos

14.1 0 organismo de insp%CHo deve ter instala#es % equipamentos suficientes a adequados para permitir que todas as atividades necesskias, relacionadas corn OS sewi$cs de Inspeq80, sejam realizadas.

14.2 A equipe de inspe& dew, quando oportuno, ser munida de equipamento necess6rio a realizapHo de .s%us serviws.

15 Subcontrata@o

15.1 OS pr6prios organismos de insp%@o devem normal- mente realizar a insp%@ para que fotam contratados.

Quando urn organism0 de inspepeo subccntratar qual- quer part% da inspe+, ~1% dew assegurar-se de que was responsabilidades % obrigapdes para corn a inspe- @o S&J fielmente cumpridas pelo sub-contratado. 0 or- ganismo de inspep%o deve garantir % s%r capaz de de- monstrar que o se” subcontratado tern comp%tBncia para realizar OS servi$os em quest@ 8, quando aplicavel, que este atende os crit&ios estlpulados neste Guia % quais- quer requisites adicionais para o trabalho que est& sendo subcontratado.

0 organismo de inspe@o deve ccmunicar e obter con- cordkzia de seus clientes quanta & sua inten$Bo de subcontratar qualquer part% da inspe@o.

15.2 0 organism0 de inspeCk deve registrar e manter de- talhes de sua investiga@o sobre a compet6ncia % con- formidade dos s%us subcontratados e manter urn registro de toda a subcontrata@o. Estes detalhes devem estar disponiveis, quando solicitados pelo organismo que con- cedeu o reconhecimento.

16 Coopera@o

16.1 0 organism0 de insp%@o deve manter corn o clien- te uma cooperapH0 razo&el, para capacit&lo a monitorar B realizapPo da inspe@o, corn relapHo ao seu contrato.

16.2 0 organismo de inspeG& deve proporcionar ao or- ganismo corn qu% possui rek@%s contratuais, envolven- do sewl~os de inspep&, a cooperap~o necessaria para garantirocumprimentodestesrequisitoseoutroscrit~rios.

17 Reconhecimento formal

As informaqdes sobre a emisseo do reconhecimento for- mal de organismos de inspe@o estk contidas no ane- xo A.

IANEXOS

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Anexo A

RecomendaGBes para reconhecimento formal de o~rganismos de inspeG%

Al Como usado aqui, “reconhecimento” significa jul- gamento formal outorgado per outro organismo sobre c organismo de inspe@o qua demonstrou urn nlvel de ccm- pet8ncia aceit&vel para realiza@o dos servl~os da Inspe- $10 mencicnados no reconhecimento e que entrou em acordo, per escrito, para respeitar 0s requisites deste Guia e todos OS outrcs do organismo certificador re- conhecedor.

0 reconhecimento “80 deve ser encarado de forma algu- ma ccmo c que reduz as responsabilidades ccntratuais entre c organismo da inspe$Ho a seus clientes. Embora c reconhecimento saja normalmente urn forte indicador da competCncia t6cnica do organism0 da inspepS n& pode ser tornado ccmc garantia, dada pelt organismo reconhecedor, de que c organismo de inspep% man- t&m sempre urn determinado nfvel de desempenho.

k2 OS seguintes requisites adicionais devem ser aten- didos pelos wganismos de inspe$Sio postulantes ac re- conhecimento:

a) cumprir sempre estes requisites a OS cutros crit&ios prescritos pelo organismo que concedeu c reconheci- mento;

b) declarar que B reconhecido apenas em relapHo acs seivi$os de inspe@o para OS quais obteve reconheci- mento e que sHo realizados de acordo corn estes requi- sltos a outros crit6rios estabelecidos pelt organism0 re- conhecedor;

c) pagar as taxas de solicita& admiss& supewisk. acompanhamento a outros servi$os. conforme c deter- minado pelt organlsmo reconhecedor, tendo am vista OS custos envolvidos;

d) nHo utilizar c reccnhecimento de forma a prejudicar a reputa@o do organism0 reconhecedor e “Ha fazer “e- nhuma declara@o pertinenta a sua atribui@o que pcs- sa ser considerada, pelo organism0 reconhecedor, ccmc engancsa:

e) quando do tkmino de seu reconhecimento, interrom- per imediatamente seu use a toda mat&La publicit&ria referente a 81s;

f) deixar claro, em todos OS contratos corn seus clientes, qua c reconhecimento do organism0 de inspepao cu quaisquer de sew relatbios de inspep& par si ~6. n6o constituem, de forma alguma, avidBncia de aprovapHo do produto cu sistema pelo organism0 que concedeu c reconhecimento, ou per qualquer outro organismo.

g) empenhar-se em assegurar que nenhum relat6rio de inspe$So cu parte dele seja usado per cliente cu tenha seu use autorizado pelt cliente, para fins de promo@o cu de publicidade. se o organism0 que concedeu o ra- conhecimento tiver raz8es para considerar que tal use B indevido.

A.3* AC fazer referCncia ac tipo de reconhecimento em meios de comunica@o, tais ccmc documentos. brochu- ras cu antincios, 0 organism0 de inspeq&o dew usar a seguinte frase, se apropriado: “urn organismo de inspe- @o reconhecido per [organismo que concedeu c racc- nhecimento] para inspep& de [produto. serviqo cu cam- po de atua@o em inspe$Bo pelo qua1 obteve recc- nhecimento], identificado pelo nrimero de registro...”

k4* Oorganismodeinspe~8odevesolicitaraseus clien- tes que se refiram ac us0 de urn organismo de inspeG& reconhecido per meio da seguinte frase, se aprcpriado: “Inspecionado per [nome do organism0 de inspeptic], c qua1 B reconhecido par [organismo que concedeu c re- conhecimentc] para OS servipos de inspe$Bo descritos abaixo e identificados pelo nljmero de registro...”

A.5 0 organism0 qua concedeu c reconhecimento deve ser nctificado pelo organism0 de inspe@ sobre qual- quer altera& que diga respeito B sua compet&cia em face destes requisites e outros critkios que afetem a ca- pacidade do organism0 de inspe@o ou seu ambito de atua$io.

/ANEXO E

* A inclu&o desks itens fica a crit&io do organism0 reconhecedor.

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Anexo 6

Recomencla@es quanto as informaG6es a serem fornecidas pelo organism0 de inspe@o ao solicitar seu reconhecimento ou durante sua avalia@o

6.1 Introdu@o e instru@es 8.3.2 Organiza@o bzkica do organismo de inspep6o

B.l.l Este documento. juntamente corn 0 contrato, fona a base sobre a qua1 devem ser realizadas as visitas de inspeqiio e supervis5o pelo organism0 reconhecedor.

B.92.1 Descrever coma s80 definldas as Areas tscnol6gi- ca e infonar a equipe.

8.1.2 Todas as se@es d&e documento devem ser preenchidas e suplementos inoluldos quando necess~- rios.

8.3.2.2 Descrever coma B dada ci6ncia & equip% sobre a extens&o e os limites de suas responsabilidades.

8.1.3 As declara$des devem referir-se as instala$bes existentes na data de preenchimento deste documento.

q .3.2.3 Descrever comos6o observados a coordenapbo de interpreta@ e OS procedimentos operacionais.

8.3.2.4 Descrever corn0 B feita a SupervisHo da equipe.

8.2 Generalidades

8.2.1 Nome e enderepo do organism0 de inspe@o:

B.3.2.3 Descrever OS IimiteS entre a opera#,o real de ins- pe@o e outras funp6es auxiliares e n60-correlatas.

__ __ ._

._ ._ __ Telefone: ,.,..__,,..._..............,........................................ Telex: _........................................................................ Fax: ,., ., . . . . . ,. . . . . . . . . . . .

6.3.2.6 Fornecer outras informa$des sobre a organiza@o bkica.

8.3.3 Declarar se as equlpes tknicas e gerenciais esteo sob controle direto da entidade e se sHo adequadas as CIreas de tecnologia declaradas (ver 6.2.5).

8.3.4 Declarar se 0 organism0 de inspe@o faz parte da uma organiza@o major e descrever sua rela$Ho corn esta organizapH0.

8.2.2 0 organismo de inspe@o deve indicar urn repre- sentante para contato corn o organlsmo que concede” o reconhecimento e tamb~m outros que possam sercon- tatados na ausencia deste representante principal:

8.3.5 Descrever, quando cabivel, coma o organism0 de inspeptio est& relacionado a organizapdes externas.

RepresentantaKargo: .,,.._._..,..,................,....,.,............... Substitutos: . . . . . . .._............................................................

__ __ ._

8.2.3 Deolarar sa o organism0 de inspepgo B reconheci- do national e intemacionalmente.

B.3.6 Desoreveroomo a equipe esta protegida de in- flukxias comerciais ou de outra natureza.

B.3.7 Declarar se existe urn sistema para detectar de- ficiencias das inspe@?es e SK+) causa(s). e para corrigir tend6ncias dasfavor&veis.

8.2.4 Detalhar quaisquer reconhecimentos que existam por organismos de certlfloa@o ou outros organismos.

B.3.6 Fornecer outras considera@es que afetem a or- ganizaG80.

8.25 Detalhar as areas tecnol6gicas oobertas pelo reco- nhecimento acima e indioar claramente quais as Areas cobertas por esta avalk@o.

8.4 Sistema da qualidade

B.4.1 Nomear “ma pessoa responstivel pela coordena- ~80 do sistema da qualidade do organism0 de inspe@o.

B.2.6 Detalhar as areas geograficas abrangidas pelo re- conhecimento acima e indicar claramente se existe algu- ma limltapao na tirea de opera$Ho.

8.4.2 Declarar se existe documenta@o sobre a politica e OS procedimentos para opera@o do organism0 de ins- pe&J.

8.2.7 DesoreveraQreat8cnica, otipodeinspe@oea&rea geografica para as quais deseja reconhecimento.

8.3 Organiza@o

8.4.3 Declarar que OS respons&ais pela gestHo da qua- lidade t&m responsabilidade e autoridade para identificar problemas relatives b qualidade e implantar solu@es efi- cazes.

8.3.1 Nome do gerente tknico que tern a responsabili- dade total pela garantia de que OS objetivos e crit4rios se- jam cumpridos.

8.4.4 Declarar que documentapHo contern procedimen- tos para a supervis6o de alguma equipe nao qualificada.

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8.4.5 Declerar ee existe urn procedimento estabelecido de auditoria pare verificar es funqbes de g&&o da que- lidade.

8.5 Equipe

8.5.1 lndicar o nlimero total de membros.

B.S.2 a) lndicar o organograma, mostrando e estrutura da equipe.

b) Apresentar a liste de qualifica@es profissionais pare cada posip8o no organograma.

c) Relacionar, de acordo corn a qualifica$Ho apro- priada. o trabalho das pessoas que exeroem su- pervistio sobre es fun@es mostradas no organo- grama.

8.5.3 lndicar a experiBncia pratica em garantia da quali- dade da equipe respons&vel por avaliar elou recomendar e aceit&o o” subseqtiente supervisCio do control% da qualidade do fabricante.

8.5.4 lndicar a quantidade de funcionarios MO qualifi- cados e descrever coma 4 feita a supervis%J desta ca- tegoria.

8.5.5 lndicar o idloma em que a equip0 B fluente (Idioma a ser especificado pelo organismo reconhecido). Se MO houver, indicer se existem servi$os sdequados de tradu- GPO e interpreta@o.

8.5.6 Aplicar treinamento para obter e mater habilida- descomadevidaaten~8oparaosrequisitosdaqualidade.

6.6 MBtodos e procedimentos de inspe@o

lndlcar se:

B.6.1 Existem manuais corn instr”@es de trabalho. regu- lamentos, normas. roteiros e listae de verific@o etc. prontamente g disposi@o, pare “so da equip&

8.6.2 Existe urn sistema de atualizap8o, implementa@ e registro de sltera@es desses documentos.

B.6.3 OS documentos, incluindo roteiros e listas d’e ve- riflca@o, estBo disponiveis pare cada tipo de trabalho de inspep& a ser realirado pelo organistno de inspe@o.

8.6.4 OS documentos e dados de refer8ncia Go manti- dos atualizados.

B.6.5 OS dados obsoletes s80 prontamente retirados dos documentos.

8.6.6 Existem procedimentos claramente documenta- dos pare o trabalho de inspepio.

8.6.7 Existem metodos e procedimentos de inspe@o re- gistrados que nBo sejam mencionados em manuais. es- pecificapbes, etc.

8.7 Manuseio de amostras

lndicar se:

8.7.1 H& lnstrupaes de trabalho e de amostragem esta- belecidas e implementadas pare coleta, prepara@o, ma- nuseio, marca~80, armazenagem e expedipfio de amos- tras.

8.7.2 Ekistem dress de armazenagem apropriadas. pare evitar deteriorapao o” dano nos itens envolvidos.

8.7.3 Existem m&odos de arrnazenagem estabelecidos, inclusive amblentes especiais.

8.7.4 Existem procedimentos pare inspe@o de arnos- tras do estoque.

8.7.5 As &as de armazenamento s80 acessiveis apenas Bs pessoas autorizadas.

B.7.6 Existem provisHo para garantir que todas es amos- tras a serem armazenadas, embaladas o” expedidas pe- ra o laboratbrio de ensaios o” qualquer outro lugar s%o devidamente identlficadas e etiquetadas.

8.8 Registros e relat6rios

Indicar:

B.S.1 A documentaG8.o utilizada pelo organismo de ins- peq80 e a programa@o de visitas de inspe@o

B.S.2 Se observa~~ss e c~lc”los registrados sHo con- servados coma registro permanente de inspe@?s.

B.S.3 Se existem providEtncias pare garantir que tais re- gistros s&o atuais, completes, precisos e mantidos em sigilo, quando requerldo.

B.S.4 0 modo coma sHo mantidos OS registros.

B.S.5 0 modelo de relat6rio a ser utilizado.

B.S.6 Se OS relatbrios de inspe$Zo contdm todas as in- fomla@es requeridas.

B.S.7 Se o organismo de inspeG est& preparado para negociar o envio de &pies de relat6rios de inspe$ao pa- re o organism0 reconhecedor, quando requerido, err ba- ses estritamente confidenciais.

B.S.8 A equipe responsC~vel pela assinatura de relatbrios de inspeq8o.

B.9 Confidencialidade e seguran$a

Indicar:

B.9.1 Se a equipe esta ciente da confidencialidade que afeta se” trabalho.

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Equipe Auditora
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ABNT ISO/IEC GUIA 39 : 15%

8.9.2 Se a equip0 est& protegida por seguro. Se exist0 “ma ap6lice de seguro ou Cl&~sulas contratuais cobrlndo 0 seguro.

8.9.3 Que @es SW tomadas corn respeito & seguranP e & confidencialidade da documentapHo. relativas a tra- balhos sub-contratados.

B.S.4 Se a equipe C provida de cracha ou meio equiva- lente de identificaqtio pelo organismo de inspep5o.

B.10 Outros requisitos

8.10.1 lndicar se 0 organismo de inspe+ aceita super- vistio a monitw@o numa base continua pelo organismo recenhecedor.

8.10.2 Detalhar quaisquer considerap6es que possam ter rela~Bo corn o reconhecimento do organismo de ins-

pepHo, talcomopossibilidadedeacordosreclprocos, pr& ticas operacionais ou legais locais, etc.

8.10.3lndicarque tip0 de trabalho deinspe@o Bsubcon- tratado corn outros organismos.

8.10.4 lndicar se existem diretrizes escritas para o orga- nismo de inspe@ relativas ?I coopera@o corn clientes e corn organismos reconhecedores.

B.ll Autentica$Bo

Todas as informa@% contidas nesta declara@o Go ver- dadeiras e precisas.

Nome do organismo de inspe$Ho: ___._.____......,.,..,.,..,,..,..,, Data: ResponsCwel autorizado (cargo e assinatura): .._._......__._

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Associa@o Brasileira da Normas T&n&s Av. Treza da Maio, 13 - 2SQ andar - CEP 20003-900 Rio da Janeiro - RJ - Brasil Telex: (55-021) 34333 - Fax: (55-021) 240-8249 Talefone: (55-021) 2103122 Caixa postal: 1680

International Organization for Standardization Case post& 56 l CH-1211 GENEVA 20 l Switzerland

International Electrotechnical Commission Case postale 131 l CH-1211 GENEVA 20 l Switzerland

Origem: No. ISOAEC GUIDE 39 : 1993

CDU: 061.64:006.063

Descrltores: Certlfica~~. Contmle de qualldade. Organiza+ aprovada Insp~.%. Awna+

Descdpton: Certlflcatlon. Quality contrd. Approved CNQdZ& tlons. Inspectloll. Acceptance

6 pBQlnas