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NEUROBIOLOGIA DA MEMÓRIA

NEUROBIOLOGIA DA MEMÓRIA

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Page 1: NEUROBIOLOGIA DA MEMÓRIA

NEUROBIOLOGIA

DA

MEMÓRIA

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QUESTÕES DA MEMÓRIA• Como funciona a memória?

Quantos tipos de memória existem? Qual a sua lógica?

Psicologia

• Em que local do cérebro se armazena a memória? Quais as áreas cerebrais subjacentes aos vários tipos de memória?Biologia

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O QUE É A MEMÓRIA ?

• “É a capacidade para adquirir, conservar e restituir informações. ”

(Doron & Parot, 2004)

• “A memória é a maneira como fazemos o registo dos acontecimentos das nossas vidas, e também das informações e competências que respigamos desses acontecimentos.”

(Gleitman e Col, 2009)

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• “É a memória que nos dá o sentimento de identidade pessoal: as experiencias vividas, acumuladas, e que reconhecemos como nossas, constituem o nosso património pessoal, que nos distingue dos outros e nos torna únicos.” (Monteiro e Col, 2003)

• “A memória é uma poderosa força de progresso social. (…) a capacidade única de comunicar o que aprenderam aos outros através dos tempos; ao fazê-lo, conseguem criar culturas que podem ser transmitidas de geração em geração.” (Kandel & Squire, 2002)

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O PROCESSAMENTO MNÉSICO

AQUISIÇÃO

CODIFICAÇÃO

ARMAZENAMENTO

RECUPERAÇÃO

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TIPOS DE MEMÓRIAQUANTO AO TEMPO DE RETENÇÃO:

Memória Sensorial

Memória a Curto Prazo

Memória a Longo Prazo

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Memória Sensorial

Memória Icónica

Memória Ecóica

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Memória Sensorial

Memória de trabalho (Curto Prazo)

Memória a Longo Prazo

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Memória a Longo Prazo

Explícita

Semântica

Episódica

Implícita Procedimental

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MAQUINARIA ENCEFÁLCADA MEMÓRIA

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• “Pode-se afirmar que não existe no cérebro uma área especificamente dedicada à memória, mas que esta deve ser concebida como um fenómeno intimamente associado com o processamento da informação pela rede dos neurónios, de tal maneira que memória e processamento de informação são difíceis de distinguir” (Squire, 2003)

A MEMÓRIA NO CÉREBRO

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MEMÓRIA DE TRABALHO

LOBOS FRONTAIS

São o centro das funções executivas, onde se processa a triagem de prioridades na resolução de problemas e na optimização da execução de tarefas. É necessário da parte destes todo um trabalho de separação entre todo o tipo de estímulos que provêm do meio, daquilo que é realmente pertinente do que não é. Em pacientes lesionados no córtex frontal, estes perdem a capacidade de planear e de conseguir seleccionar estratégias necessárias ao bom funcionamento da memória.

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MEMÓRIA EPISÓDICA

O padrão de activação cerebral na memória episódica é assimétrico, pois que enquanto o córtex pré-frontal esquerdo se activa fortemente na codificação episódica, o córtex frontal direito activa-se na recuperação, constituindo assim o modelo da chamada assimetria hemisférica da codificação e recuperação HERA.

ESTUDO DE TULVING

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MEMÓRIA CONTEXTUAL

Na verdade, não é uma memória, mas sim um mecanismo da memória episódica, que organiza num contexto de espaço e tempo a informação codificada e armazenada. Para isto é necessário uma activação do córtex pré- frontal.

A lesão dos lobos frontais altera a organização contextual das informações: existe codificação e armazenamento mas não organização no contexto espacio-temporal.

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MEMÓRIA SEMÂNTICA

A memória semântica está associada à activação das

estruturas temporais, variando a localização da activação, em função da categoria específica dos estímulos e da informação requerida.

As tarefas semânticas activam de forma mais intensa as regiões laterais e ventrais do lobo temporal esquerdo e do córtex temporo-parietal posterior. Na fluência semântica activa-se o córtex parietal posterior esquerdo, já na associação semântica activa-se o córtex parietal inferior.

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MEMÓRIA IMPLÍCITA

Pensa-se que diversas formas de memória implícita, dependem de diferentes regiões cerebrais, como a amígdala, o cerebelo, o córtex estriado, bem como de sistemas motores e sensoriais específicos recrutados para as tarefas reflexas.

A memória não declarativa pode ser o único tipo de memória disponível nos invertebrados, porque os mesmos não possuem as estruturas cerebrais e a organização cerebral para apoiar a memória implícita, por exemplo, os invertebrados não possuem hipocampo.

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MEMÓRIA EXPLÍCITA

O processamento desta é conceptualmente orientado, de forma a que o individuo reorganize a informação para proceder ao seu armazenamento. Como tal, existirá na recuperação da informação, uma maior influência da forma como essa informação foi originalmente processada.

Dado o forte envolvimento pessoal, podem ser utilizadas pistas internas que facilitam a recuperação espontânea da informação. Nesta memória estão envolvidas estruturas como a amígdala, o hipocampo, o córtex entorrinal do lobo temporal, bem como o córtex pré-frontal e centros núcleo-talâmicos.

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LOBOS TEMPORAIS MEDIAIS

Estruturas internas dos lobos temporais, chamadas mediais, são constituídas pelo hipocampo, amígdala e parahipocampo.

Estas estruturas são fundamentais na consolidação das informações e no armazenamento a longo prazo A observação mais importante é a de que uma lesão bilateral nos lobos temporais médios produz uma deterioração selectiva e grave na memória declarativa, um síndrome clínico conhecido como amnésia. (Kandel, 2002)

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Trabalho elaborado por:

Edgar Coutinho nº20098261

Vanda Veloso nº 20098260