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ADAPTADO PARA OS ENFERMEIROS EUROPEUS PELA EONS Neuropatia Periférica Melhorar a gestão dos sintomas durante o tratamento do cancro através de uma prática baseada na evidência TRANSPONDO A EVIDÊNCIA PARA A PRÁTICA

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A D A P T A D O P A R A O S E N F E R M E I R O S E U R O P E U S P E L A E O N S

Neuropatia Periférica

Melhorar a gestão dos sintomas durante o tratamento do cancro através de uma prática baseada na evidência

T R A N S P O N D O A E V I D Ê N C I A P A R A A P R Á T I C A

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Bem-vindo ao Euro PEPs

A Sociedade Europeia de Enfermagem Oncológica (EONS) tem o prazer de apresentar o seu primeiro conjunto de diretrizes intituladas “Transpondo a Evidência para a Prática” [no original, “Putting Evidence into Practice” (PEP)], com vista a melhorar os cuidados prestados aos doentes com cancro na Europa.

A melhoria nos cuidados ao doente é um processo sempre em curso. Há uma lacuna entre a evidência disponível e o que está realmente implementado. Esta falha reflete-se num fraco ou inadequado cuidado, prejudicial para os doentes com cancro. Estudos de investigação mostram que os enfermeiros transpõem insuficientemente a evidência para a prática. Os resultados indicam que existem múltiplas razões pelas quais os enfermeiros não atendem à evidência mais atual. Em primeiro lugar, destacam que a investigação é difícil de digerir, esmagadora na quantidade de trabalhos publicados; em segundo lugar, afirmam sentir não terem os conhecimentos necessários para avaliar a qualidade da evidência. Se pudéssemos aplicar na prática mesmo que apenas uma pequena parte do que sabemos sobre a gestão de sintomas, poderíamos melhorar bastante a experiência do doente.Este Euro PEP foi desenvolvido em parceria com a Sociedade de Enfermagem Oncológica e financiado pela Comissão Europeia como parte da European Action Against Cancer [Ação Europeia Contra o Cancro]. Muitas pessoas contribuíram para a elaboração e revisão especializada destes documentos, tanto na Europa como nos EUA. A EONS agradece a sua dedicação e grandes esforços.Esta documentação fornece um resumo conciso da evidência, uma síntese da avaliação do doente, um resumo das intervenções baseadas na evidência e a opinião de especialistas, de modo a ajudar a orientá-lo na interpretação das normas europeias, juntamente com as referências e os materiais que serviram de fonte. Pode querer adaptar estas orientações ao seu próprio ambiente de trabalho, mas as PEPs dão-lhe a confiança de que estes tópicos foram revistos em 2012 através de um rigoroso processo, por alguns dos principais especialistas e profissionais da área.Em nome da equipa de revisão, estamos confiantes de que esta informação, juntamente com o seu esforço e empenho para melhorar a sua prática, vai ajudá-lo a alcançar melhores resultados, centrados no doente e baseados na evidência científica.Desejamos-lhe muito sucesso!

Sara Faithfull Presidente do Projeto EPAACAnita Marguiles Presidente de PEPs

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ÍNDICE

Explicação dos ícones dos capítulos pág. 05

Como usar este Guia pág. 06

Breve Resumo pág. 08

Opinião de Especialistas pág. 10

Instrumentos de Avaliação pág. 12

Lista de Definições pág. 14

Referências pág. 16

Tabelas de evidência . . . . . . . . . . . . . . . . .

Os recursos “Putting Evidence into Practice” (PEP) (síntese da evidência e categorização do peso da evidência) são trabalho da Oncology Nursing Society (ONS). Uma vez que as traduções do Inglês podem não ser sempre exatas ou precisas, a ONS declina qualquer responsabilidade por inexatidões nas palavras ou no sentido das frases que possam resultar da tradução.

© European Oncology Nursing Society (2012). Tradução e adaptação autorizada da edição em Inglês © 2009-2011 e de materiais web de acesso aberto pela Oncology Nursing Society, EUA. Esta tradução e adaptação é publicada e distribuída com permissão da Oncology Nursing Society, o detentor de todos os direitos de publicação e distribuição da mesma.

© 2015 AEOP. Tradução e adaptação para português pela Associação de Enfermagem Oncológica Portuguesa (AEOP), com autorização da EONS.

Esta publicação resulta da Ação Conjunta “European Partnership for Action Against Cancer” (EPAAC), que recebeu financiamento da União Europeia, no âmbito do Programa de Saúde.

Consulte através do código QR, ou vá a www.cancernurse.eu/education/europeps.html

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Introdução às Secções

Introdução às Secções

Breve resumoEsta secção fornece um resumo muito breve dos recursos PEP da ONS. Na documentação do curso é fornecida uma cópia integral do mesmo. A informação PEP da ONS sobre este tópico e a descrição das categorias de evidência estão disponíveis em http://www.ons.org.

Opinião de especialistasIntervenções de baixo risco que são (1) consistentes com a boa prática clínica, (2) sugeridas por um perito numa publicação (revista ou capítulo de livro) com revisão por pares e (3) para as quais existe uma evidência limitada. Um “especialista” ou “perito” é um indivíduo com publicações sobre o tópico em causa em revistas com processo de revisão pelos pares.

Instrumentos de avaliaçãoEm geral, nenhuma ferramenta permite medir isoladamente todos os elementos de um sintoma. A escolha de um instrumento de avaliação depende da finalidade da avaliação bem como do nível de sobrecarga do clínico e do doente. A maioria dos sintomas são uma experiência subjetiva, pelo que o relato pelo próprio é o método de avaliação mais fiável.

DefiniçõesNa documentação surgem vários termos que podem precisar de uma explicação mais detalhada de modo a que, através de uma melhor compreensão, se possam melhorar os resultados das intervenções escolhidas. As definições seguintes foram adaptadas ao conteúdo do respetivo documento PEP.

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Neuropatia Periférica

Como usar este Guia

ww Analise os recursos Euro-PEP e pondere a respetiva aplicabilidade na sua própria prática e na situação do seu paciente.

ww Faça uma avaliação minuciosa do(s) problema(s) clínicos relevantes do doente. Nos resumos da avaliação baseados na evidência, localizados nas páginas do tópico PEP individual, são fornecidos exemplos de ferramentas de avaliação.

ww Identifique as intervenções com o maior grau de evidência e integre-as no plano de cuidados. Atenda às preferências do doente, estilo de vida e custo e disponibilidade das intervenções.

ww Avalie e documente a resposta do doente às intervenções. Se indicado, considere a implementação de outras intervenções suportadas por um elevado nível de evidência.

ww Faça notar aos pacientes que os seus cuidados são baseados na melhor evidência disponível.

ww A tabela “Peso da Evidência” (“semáforo”) fornece informações sobre o modo como a evidência foi ponderada.

Adaptado para os Recursos Euro-PEP de www.ons.org/Research/PEP

Verde = Siga!

A evidência suporta a consideração destas intervenções na prática.

Amarelo = Cuidado!

Não há evidência suficiente para afirmar se estas intervenções são eficazes ou não.

Vermelho = Páre!

A evidência indica que estas intervenções são ineficazes ou podem causar dano.

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Como usar este Guia

Recomendado para a prática

Intervenções cuja eficácia foi validada por forte evidência proveniente de estudos concebidos com rigor, meta-análises ou revisões sistemáticas, e para as quais as expetativas de dano são muito reduzidas em relação aos benefícios.

Provavelmente eficaz

Intervenções 1) cuja eficácia foi demonstrada num único ensaio controlado rigorosamente conduzido; 2) existe evidência de suporte consistente obtida em ensaios controlados bem desenhados mas com pequenas amostras; ou 3) existem diretrizes desenvolvidas a partir de evidência e são suportadas pela opinião de peritos.

Benefício e risco equilibrados

Intervenções relativamente às quais os clínicos e pacientes devem pesar os potenciais efeitos benéficos contra os potenciais efeitos nefastos, de acordo com as circunstâncias e prioridades individuais.

Eficácia não estabelecida

Intervenções relativamente às quais a informação é insuficiente ou conflituante, ou os dados atualmente existentes são de qualidade inadequada, sem uma clara indicação do risco.

Eficácia improvável

Intervenções 1) cuja falta de eficácia foi demonstrada por evidência negativa num único ensaio controlado rigorosamente conduzido; 2) evidência negativa consistente obtida em ensaios controlados bem desenhados mas com pequenas amostras; ou 3) diretrizes desenvolvidas a partir de evidência e suportadas pela opinião de peritos.

Não recomendado para a prática

Intervenções cuja ineficácia ou perigosidade foi demonstrada por forte evidência decorrente de estudos conduzidos com rigor, meta-análises ou revisões sistemáticas, ou intervenções cujos custos, peso ou dano associados excedem o benefício que se espera obter.

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Neuropatia Periférica

Breve ResumoDefinição e Incidência:A neuropatia periférica é uma disfunção dos neurónios periféricos motores, sensoriais e autónomos, que se traduz em sinais e sintomas neuropáticos periféricos. Dependendo do agente e dose recebida, 50 a 90% dos pacientes sob tratamento com platina ou taxanos podem ser afetados. Dependendo da dose, até 50% dos pacientes que recebem vincristina podem ser afetados. Outros fármacos, como o bortezomib, talidomida e ixabepilona, são novos agentes que também podem causar neuropatia periférica.

Recomendado para a prática

Não há intervenções a referir, à data de setembro de 2012

Provavelmente eficaz

Não há intervenções a referir, à data de setembro de 2012

Benefício e risco equilibrados

Não há intervenções a referir, à data de setembro de 2012

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Eficácia não estabelecida

Intervenções de prevençãoww Amifostinaww Amitriptilinaww Cálcio e magnésio em infusãoww Carbamazepinaww Gabapentina (monoterapia)ww Glutaminaww Glutationaww Pregabalinaww Vitaminas

Intervenções de tratamentoww Acetil-L-carnitinaww Amitriptilinaww Cálcio e magnésio em infusãoww Canábis (canabinoides)*ww Nortriptilinaww Pregabalina

* O uso de canabinoides/ canábis não é permitido em muitos países da Europa

Eficácia improvável

ww Lamotrigina

Não recomendado para a prática

ww Fator Inibidor da Leucemia recombinante humano (RHU LIF)

Pesquisa bibliográfica atualizada a Maio 2012

BREVE RESumo

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Neuropatia Periférica

Opinião de EspecialistasIntervenções de baixo risco que:

ww são consistentes com uma boa prática clínicaww são sugeridas por um perito numa publicação (revista

ou capítulo de livro) com revisão por paresww para as quais existe uma evidência limitada

um “perito” é um indivíduo que tem artigos publicados sobre a temática em causa em revistas com revisão por pares.

ww Pode ser considerada clinicamente uma redução da dosagem ou cessação do tratamento de modo a reduzir ou reverter a NPIQ (Neuropatia periférica induzida por quimioterapia).

ww Uma valiosa prática de enfermagem inclui educação e apoio para preservar a segurança do paciente.

ww Pode ser indicado o encaminhamento para um fisioterapeuta ou terapias ocupacionais.

ww Ensinar aos pacientes os sinais e sintomas da neuropatia periférica e instruí-los de modo a que os relatem aos profissionais de saúde assim que eles próprios ou as suas famílias se apercebam da sua existência:

ww formigueiro, dormência, dor.ww Observar o padrão de marcha do paciente ao entrar na sala.ww Avaliar o risco de queda, especialmente em pacientes idosos.ww Ensinar aos doentes estratégias para gestão da segurança pessoal:

ww usar “inputs” visuais para compensar a perda de sensibilidade das extremidades inferiores ao caminhar em superfícies instáveis;

ww remover tapetes;ww desimpedir corredores e divisões, evitando a desarrumação;ww utilizar tapetes antiderrapantes nos chuveiros e casas de banho;ww usar bengala ou andarilho quando a marcha é instável.

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ww Ajudar os pacientes a arranjar soluções para lidar com as mudanças/problemas nas atividades do dia-a-dia.

ww vestuário (botões, fechos de correr, atacadores dos sapatos, etc.);ww higiene pessoal (escovas de dentes, pentes, dispositivos de

barbear, etc.);ww afazeres domésticos (costura, lavar a loiça, culinária, etc.).

ww Ajudar os pacientes a encontrar soluções para os problemas no trabalho:

ww destreza dos dedos para trabalhar com o computador, segurança com ferramentas.

ww Ensinar aos pacientes os cuidados a ter com os pés, incluindo a necessidade de inspecionar os mesmos e a importância de usar calçado adequado e ajustado ao tamanho do pé.

ww Ensinar aos pacientes como prevenir situações de risco de lesões isquémicas ou térmicas nos membros:

ww reduzir a temperatura da água no esquentador doméstico para evitar queimaduras;

ww verificar as definições de temperatura das almofadas de aquecimento;

ww inspecionar as mãos e pés à procura de feridas ou bolhas.ww Ensinar aos pacientes tratados com oxaliplatina sobre a disestesia

(perda de sensibilidade táctil) associada à exposição ao frio e sobre como o evitar.

ww Ensinar estratégias para prevenir sintomas de disfunção autonómica, tais como balançar as pernas antes de se levantar e adequar a ingestão de líquidos.

Para mais informações sobre dor neuropática, consulte o PEP sobre Dor.

oPINIão dE ESPECIAlIStAS

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Neuropatia Periférica

Instrumentos de Avaliação

É importante que seja feita uma avaliação de base/preliminar para Neuropatia Periférica antes de começar a fazer quimioterapia com qualquer um dos fármacos causadores. A avaliação a intervalos regulares irá permitir que se verifique a segurança e conforto do paciente.

tabela 15-1.Avaliação inicial – Neuropatia Periférica Induzida por Quimioterapia

Avaliação Sim Não

História de diabetes

Artrite ou outras doenças do tecido conjuntivo

Doença vascular periférica

Uso crónico de álcool

História de HIV/SIDA

História de exposição a produtos químicos

História de quimioterapia neurotóxica anterior

Taxanos (paclitaxel, docetaxel, paclitaxel formulado como nanopartículas ligadas à albumina)

Epotilonas (ixabepilona)

Alcaloides da vinca (vincristina, vinblastina, vinorelbina)

Compostos de platina (cisplatina, carboplatina, oxaliplatina)

Agentes de angiogénese (talidomida)

Inibidores de proteossoma (bortezomib)

Sintomas atuais de neuropatia: Sensoriais (formigueiro e dormência, sensação de queimadura ou dor lancinante nas mãos ou pés, reflexos diminuídos)

Revisão da lista de medicação (prescrição médica, não sujeitos a receita médica, e vitaminas/plantas medicinais)

Resultados de avaliação física pertinentes

Sensação de vibração com diapasão

Proprioceção

Reflexos tendinosos profundos

Sensibilidade cutânea

Força muscular

Marcha/Equilíbrio

Adaptado de Visovsky & Daly, 2004; Wickham, 2007; Wilkes, 2004

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INStRumENtoS dE AVAlIAção

Figura 15-1.Instrumento de Avaliação de Neurotoxicidade

Instruções para os pacientes:Circundando um número por linha, por favor indique quão verdadeira cada afirmação tem sido para si durante os últimos sete dias, recorrendo à escala seguinte:

0 = nada1 = um pouco 2 = algum 3 = bastante 4 = muito

• Dormência e formigueiro das mãos 0 1 2 3 4

• Dormência e formigueiro dos pés 0 1 2 3 4

• Desconforto nas mãos 0 1 2 3 4

• Desconforto nos pés 0 1 2 3 4

• Dores nas articulações ou câimbras 0 1 2 3 4

• Fraqueza geral 0 1 2 3 4

• Dificuldade em ouvir 0 1 2 3 4

• Barulhos ou zumbidos nos ouvidos 0 1 2 3 4

• Dificuldade em apertar os botões 0 1 2 3 4

• Dificuldade em sentir a forma de objetos pequenos quando estão na minha mão

0 1 2 3 4

• Problemas a andar0 1 2 3 4

Juntamente com estes instrumentos:w• Os pacientes devem ser questionados sobre a forma como estes efeitos secundários afetam

a sua rotina diária.w• Os pacientes que tomem oxaliplatina devem ser examinados relativamente a sintomas

induzidos pelo frio.

Putting Evidence into Practice, Oncology Nursing Society Ed. L. Eaton, J. Tipton, 2010

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Lista de Definições

Acetil L-carnitinaAcetil L-Carnitina (γ-trimetil-β-acetilbutirobetaína, ALC) é o éster acetilo da carnitina e a principal acilcarnitina nos tecidos humanos. Está presente em todo o sistema nervoso, central e periférico. Desempenha um papel essencial na oxidação dos ácidos gordos livres e tem demonstrado propriedades neuroprotetoras. (Flatters, Xaio, & Bennett, 2006)

AcupunturaPrática chinesa de inserção de agulhas finíssimas na pele em pontos específicos com o intuito de curar doenças ou aliviar a dor. O procedimento é realizado por um profissional certificado. (US National Library of Medicine, 2003)

Ácido alfa-lipóicoInfusão intravenosa de uma solução do sal de trometamol, contendo 600 mg de ácido alfa-lipóico. (Ziegler, Nowak, Kempler, Vargha & Low, 2004)

AmifostinaUm agente citoprotector, a amifostina é um tiofostato orgânico que é desfosforilado pela fosfatase alcalina para originar a forma ativa, que por conseguinte neutraliza os agentes quimioterápicos em tecidos normais, de modo a que o ADN e ARN celulares não sejam danificados. (Wilkes, & Barton-Burke, 2005)

CapsaicinaA neuropatia periférica induzida por quimioterapia pode ocorrer como resultado final de quimioterapia neurotóxica e de agente de bioterapia que danificam diretamente as fibras nervosas através da desativação de componentes necessários à manutenção das necessidades

metabólicas do axónio. Os axónios distais maiores e mais compridos são afetados em primeiro lugar, de que resultam interrupções no transporte axonal e na degeneração de fibras nervosas mielinizadas e axónios não mielinizados.

EpotilonasAs epotilonas são uma nova classe de agentes antimicrotúbulos derivados da micobactéria Sorangium cellulosum. A ixabepilona é um estabilizador dos microtúbulos não-taxano, análogo da epotilona. (Lee e tal. 2006)

ExercícioAtividade física que é planeada, estruturada e repetitiva e que resulta na melhoria ou manutenção de uma ou mais facetas da preparação física. (Caspersen, Powell, & Christenson, 1985)

GlutaminaAminoácido cristalino (C5H10N2O3) que é encontrado de forma livre em proteínas de plantas e animais, e que produz ácido glutâmico e amónia por hidrólise. (US National Library of Medicine, 2003)

GlutationaPéptido (C10H17N3O6S) que contém um resíduo dos aminoácidos ácido glutâmico, cisteína e glicina, amplamente encontrado em tecidos de plantas e animais e que desempenha um papel fundamental nos processos biológicos de oxidação-redução e como coenzima. (US National Library of Medicine, 2003)

Alta FrequênciaProcesso que envolve a aplicação de elétrodos na pele, sobre os músculos ligados a uma fonte de alimentação que gera impulsos energéticos.

Neuropatia Periférica

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Estimulação muscular externaImpulsos elétricos de <350 mA, <70 V. A intensidade é ajustada a um nível que não cause dor ou parestesias incómodas. (Reichstein, Labrenz, Ziegler, & Martin, 2005)

LamotriginaUm antiepilético que inibe a função dos canais de sódio neuronais, diminuindo a libertação de neurotransmissores excitatórios. (Lees & Leach, 1993)

NortriptilinaAntidepressivo tricíclico que bloqueia a recaptação de neurotransmissores na membrana neuronal, aumentando assim a serotonina e noradrenalina disponíveis no sistema nervoso central, potenciando os seus efeitos. (Wilkes & Barton - Burke, 2005)

Neuropatia PeriféricaA neuropatia periférica é uma disfunção periférica, motora, sensorial dos neurónios autonómicos, que se traduz em sinais e sintomas neuropáticos periféricos. (Postma & Heimans, 2000)

Atividade físicaQualquer movimento corporal produzido pela musculatura esquelética que resulte em gastos calóricos. (Caspersen, Powell & Christenson, 1985) A atividade física tem três dimensões: duração, frequência e intensidade.

Terapia por luz infravermelha pulsada (também denominada “terapia anódina”)Processo que envolve a colocação de almofadas flexíveis sobre a pele das extremidades envolvidas, sobre o dorso do pé, superfície plantar e parte

lateral e medial da perna, acima do tornozelo. As almofadas contêm díodos de arsenietos de gálio, emissores de luz do infravermelho próximo, que são pulsados de modo a aumentar a circulação e dilatar as artérias e veias. (Leonard, Farooqi & Myers, 2004; Prendergast, Miranda & Sanchez, 2004)

Fator Inibidor da Leucemia recombinante humanoO Fator Inibidor da Leucemia (FIL) pertence ao grupo das citocinas gp130. Através do recetor FIL leva a mudanças na expressão genética, proliferação e regeneração dos neurónios. A expressão do Fator Inibidor da Leucemia é rapidamente sobre-regulada em resposta ao dano neurológico e há evidências que sugerem a sua capacidade neuroprotetora em modelos de neuropatia periférica. (Davis, Kiers, MacGregor, Quinn, Arezo, Green et al., 2005)

Estimulação da medula espinalUso de corrente elétrica pulsada que envolve a implantação de elétrodos no espaço epidural de modo a transmitir energia pulsante através da medula espinal ou próximo das raízes nervosas pretendidas. (Cata, Cordella, Burton, Hassenbusch, Weng & Dougherty, 2004)

Estimulação elétrica nervosa transcutâneaProcesso que envolve a colocação de elétrodos na pele sobre os músculos ou nervos com um dispositivo de alimentação capaz de gerar impulsos de <70 mA. (Forst, Nguyen, Forst, Disselhoff, Pohlmann & Pfutzner, 2004)

dEFINIçÕES

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REFERêNCIAS

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Notas:

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