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Publicação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – Campinas Nº 142 – Abril de 2016 2016 O ANO DO DEBATE! Entre os grandes temas nacionais, debatemos a proteção de dados e informações críticas, o empreendedorismo e o intraempreendedorismo. Reconhecemos os palestrantes com o troféu da artista Geninha Penteado (foto). Outro grande momento foi o do Jantar Harmonizado. Nossos associados tiveram a oportunidade de se deliciarem com as iguarias da Quinta do Marquês. Em maio, haverá muito mais! O IBEF Campinas já agendou conferencistas renomados para auxiliarem na construção de uma visão mais ampla sobre a economia e a política do país.

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Publicação do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – Campinas

Nº 142 – Abril de 2016

2016 O ANO DO DEBATE!Entre os grandes temas nacionais, debatemos a proteção de dados e informações críticas, o empreendedorismo e o intraempreendedorismo. Reconhecemos os palestrantes com o troféu da artista Geninha Penteado (foto). Outro grande momento foi o do Jantar Harmonizado. Nossos associados tiveram a oportunidade de se deliciarem com as iguarias da Quinta do Marquês. Em maio, haverá muito mais! O IBEF Campinas já agendou conferencistas renomados para auxiliarem na construção de uma visão mais ampla sobre a economia e a política do país.

EXPEDIENTE

O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) é uma entidade sem fins lucrativos, formada por profissionais de finanças que tem como objetivo o desenvolvimento profissional e social, através do intercâmbio de informações.A entidade foi fundada no Rio de Janeiro em 1971. Em Campinas, o IBEF foi constituído em 1985. É uma entidade pública municipal (Lei nº 12.070 de 10/09/2004). No Brasil, o IBEF tem também entidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

CONSELHO DIRETOR – 2015/2017Presidente: Gislaine Heitmann; Primeiro Vice Presidente: Valdir Augusto de Assunção; V.P. de Administração e Planejamento: Flávia Crosara Gomes de Andrade; V.P. de Finanças: Ana Maria Cajueiro Toffolo; V.P. Jurídico: Arthur Pinto de Lemos Netto; V.P. Técnico: Jean Paraskevopoulos Neto; V.P. de Gestão de Expansão: Carina Budin Amaro; V.P. Gestão do Conhecimento: Octávio Teixeira Brilhante Ustra; V.P. de Integração: Marcos de Figueiredo Ebert

CONSELHO FISCAL EFETIVOMembros: João Batista Castelnovo (Presidente), Miguel Arcângelo Ruzene, Adriana Sanfelice Suplentes: Jesus Aparecido Ferreira Pessoa, Roberto Carlos Guize

CONSELHO CONSULTIVOSaulo Duarte Pinto Jr. (Presidente), Amilcar Amarelo, José Roberto Morato, Marcos de Mello Mattos Haalan, Antonio Horácio Klein

DIRETORES VOGAISAdmissão e Frequência: Dines Schaffer; Mídia Televisiva: Antonio Wellington da Costa Lopes; Mídia Impressa: Moacir Teixeira Dias; Comunicação e Mídias: Viviane Sartorato; Indústria: Caio Gonçalves de Moraes; Relacionamento: Renê Augusto Marzagão; Cidadania e Meio Ambiente: F. Edmir Bertolaccini; Produtos e Serviços: Luiz Antonio Furlan; Jurídico: Edimara Iansen Wieczorek; Agronegócio: Rodrigo Bortolini Rezende; Transparência Contábil: José Carlos P. Coimbra; Health Care: Elem Regina Serafim Martins; Governança Corporativa: Marco Antonio Ruzene

GRUPOS E COMITÊSTributário: Ramon Molez Neto, Andrea de Toledo Pierri; Controladoria: Marcelo José Baldove, Tiago Donatti Furigo; Gestão Financeira: Rafael Marques Santos, Luciana J. Cecconello, Rogério Bortoletto; E-Business: Bruno Cajueiro Toffolo; Empresas Familiares: José Luis Finocchio Jr., Marcos Sponchiado; IBEF Jovem: Alan Santinello, Guilherme Barnabé Mendes Oliveira e Marcelo Landucci

IBEF EM REVISTA – www.ibefcampinas.com.brTiragem: 1.200 exemplaresPublicação Bimestral do IBEF CAMPINASRua Barão de Jaguara, 1.481 – 11º andar – conj. 113Campinas/SP – CEP 13015-910Fone (19) 3233.1851Contato: [email protected]

Jornalista Responsável: Mônica Maria Guimarães Pinto

Projeto Gráfico: Caractere – Fone: (19) 99796.5056 / 97405.2734

Caracterefotografia, conteúdo e design

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Gislaine HeitmannPresidente do IBEF Campinas

O Brasil precisa renascer no dia seguinte à votação do impeachment

Como o IBEF Campinas é uma en-tidade apolítica e apartidária que busca o aprimoramento e a ca-

pacitação de seus associados e o desen-volvimento da sociedade de Campinas e Região, não assumimos posição em rela-ção ao processo de impeachment da pre-sidente Dilma Rousseff. Porém, está claro que é preciso votar logo o impeachment para encerrar a estagnação e a tensão que vivemos. É verdade também que a maio-ria dos empresários da nossa região e do país, segundo pesquisa da FIESP do final do ano passado, defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Some-se a isso um momento de recessão como o atual (11 milhões de desemprega-dos, inflação, queda do PIB) e os desafios se tornam ainda maiores diante da crise política. Muita gente duvida inclusive que o atual governo consiga manter o precário equilíbrio da economia.No meu entendimento os escândalos que vieram à tona com a Operação Lava Jato e as penalidades que estão sendo aplicadas aos envolvidos refletem uma mudança de como a sociedade brasileira está encaran-

do a corrupção. No passado não víamos todo este movimento que está ocorren-do, as pessoas esqueciam os fatos, que eram abafados e que agora talvez isso não aconteça já que vários executivos foram presos. As coisas parecem estar mudando para melhor. O Brasil precisa renascer no dia seguinte à votação do impeachment – seja a tese vencedora ou não. Acreditamos que o governo precisa tomar medidas que aumentem o potencial de crescimento do país e permitam elevar o nível de empre-go e renda. Mas quem vai assumir a eco-nomia? Será alguém mais articulado? To-mara! Ele há que, imediatamente, propor reformas que melhorem a produtividade da economia. A lista dos sonhos dos em-presários é conhecida e inclui as reformas tributária, trabalhista, previdenciária... Acreditamos, também, que o combate à corrupção é a base para a transformação do Brasil e precisa continuar seguindo em frente. A corrupção impede o cres-cimento da economia e o fortalecimento do setor produtivo, além de favorecer a desigualdade social e distorção das polí-ticas públicas.

IBEF Campinas: presença marcante na mídia

Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – CampinasBalanço Patrimonial e Demonstrativo de Resultado em 31/12/2015

Balanço PatrimonialAtivo 416.654,86Ativo Circulante 324.847,38Disponível 312.347,38Caixa 1.500,00Bancos 5.669,66Aplicações Financeiras 305.177,72Realizável a Curto Prazo 12.500,00Patrocínios a Receber 12.500,00Ativo Permanente 91.807,48Bens Imóveis 81.294,62Bens Móveis 15.467,51Depreciação (5.954,65)Intangível 1.000,00

Passivo 416.654,86Passivo Circulante 5.061,64Fornecedores 598,96Obrigações Trabalhistas 3.340,96Obrigações Tributárias 1.121,69Patrimônio Líquido 411.593,22Patrimônio Social 260.227,35Reservas 151.365,87Variação Patrimonial 151.365,87

Demonstrativo de ResultadoReceitas de Sócios 188.098,00

José Francisco MarsigliTec. Cont.-CRC 1 SP 075515/0-2 CPF 600.814.578-04

Parecer do Conselho FiscalTendo examinado o Balanço Patrimonial e Demonstrativo de Resultado do Exercício de 2015, e também a escrituração e documentação contábil, e tendo encontrado tudo em perfeita ordem e exatidão, aprova todos os documentos em referência. Somos de parecer favorável à aprovação da assembléia geral. Campinas, 9 de Março de 2016. Conselheiros: João Batista Castelnovo/Miguel Arcângelo Ruzene/Adriana Sanfelice

Receitas de Eventos 437.550,54Receitas Financeiras 38.700,66Receitas Eventuais 169,30Total das Receitas 664.518,50

Despesas com Pessoal 151.941,22Despesas Gerais 90.829,44Despesas Tributárias 4.413,56Despesas Financeiras 4.792,68Despesas com Eventos 346.377,08Ajustes de Contas do Ativo 467,95Depreciações 1.686,67Total das Despesas 600.508,60

Superávit do Exercício 64.009,90

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A proteção de dados em debate no IBEF Campinas

Os riscos decorrentes do descontrole com que informações pessoais e empresariais estão sendo divulgadas no mundo atual foi um dos pontos que Gilberto Costa de Souza, renomado executivo de Gestão de Riscos, Compliance e Auditoria Interna, destacou na primeira palestra que o IBEF Campinas promoveu em 2016, realizada no final de março, na Livraria da Vila, no Galleria Shopping.

O especialista foi convidado pela diretoria do IBEF para focar o im-portante e atual tema “Proteção

de Dados e Informações Críticas: Visão Geral, Riscos e Estruturação”. O assunto foi “desmembrado” nos tópicos: O “ne-gócio” dos dados roubados; A legislação sobre proteção de dados pessoais; Viola-ção de dados e os riscos associados. Souza informou ao público que a preocu-pação com a divulgação “não autorizada” de informações pessoais e empresarias é uma preocupação que a União Europeia e os Estados Unidos têm há algum tempo. Segundo ele, o Brasil também está come-çando a se dar conta do problema e vem adotando mecanismos de proteção simi-lares aos adotados na Europa. “Já temos várias leis e anteprojetos para a proteção

de dados, alguns deles de iniciativa do Ministério da Justiça.” Mesmo com todos esses “cuidados”, Souza disse que a cons-cientização, no País sobre o problema “é muito recente”. “É preciso, entretanto, atentar para o fato que com o avanço da tecnologia e o conseqüente aumento de informações e o valor delas é uma reali-dade mais ou menos nova. Não dá para dizer que a não preocupação com isso por parte dos brasileiros seja cultural, o que dá para dizer é que os brasileiros ti-nham uma preocupação menor com o controle das informações.”Segundo o palestrante, os dados que precisam ser cuidados são aqueles que o identificam como pessoa, como números de telefonem, de contas bancárias, de cartões de crédito, CPF, dados de compu-

tadores, registros ou históricos mé-dicos que em ou-tros países têm um valor muito elevado. “São todos os dados que podem fazer com que qual-quer um chegue até você ou a sua empresa sem qualquer restri-ção podendo lhe causar danos.” A boa notícia dada por Souza é a de

que já existem códigos de segurança que se alteram quantas vezes o usuário quiser e no prazo de tempo que for determina-do. Tais dispositivos, segundo Souza, já são oferecidos em muitos serviços, como no caso dos cartões de crédito, mas que não são acessados por acomodação ou por falta de conhecimento sobre eles. O executivo descreveu várias situações que oferecem riscos e que as pessoas não sa-bem identificá-las.Em contrapartida, o especialista informou que o Brasil entre 21 países pesquisados por um organismo internacional, é o 14º em proteção de informações de empre-sas. Segundo ele, este é um posiciona-mento “ruim”. “A maneira como aplica-mos dispositivos de proteção legais foi selecionada em ultimo lugar, provando o pouco caso que ainda temos com a questão.” Muitas das questões de prote-ção, resguardo, confiabilidade e cuidados com informações estão sob os cuidados da Justiça e, sendo assim, conforme o pa-lestrante, são suscetíveis a ela (Justiça), o que explicaria, por exemplo, o vazamen-to de conversas telefônicas envolvendo políticos e outros. As leis são o cami-nho que Souza recomendou para que pessoas físicas e jurídicas sigam para se protegerem. Há outros recursos também disponíveis que precisam ser mais difun-didos para que todos saibam reagir a uma eventual violação. “É um tema polêmico, sem dúvida. Mas é preciso estar prepara-do sempre.”

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Hélio Pedro de JesusLesaffreAndréia Nogues Giampaolo LavaquiNN Administração e Corretagem de Seguros LtdaAlexandre de OliveiraHSBC Bank BrasilSimone PeresBorgwarner Brasil Ltda.Renan Feltrin EscanholaTradecorp do Brasil Com. Insumos AgrícolasRodrigo Castanho DalloglioFlextronics International Tecnologia LtdaAna Paula Laranjeira TralliDeere-Hitachi Máquinas de Construção do Brasil S/AFernando Camargo PenteadoCamargo Penteado Serv. de Contabilidade LtdaFlávio Marthes MolliCensus Consult. Contábil e Fiscal Ltda MEEstela Konatu ZanataKPMG AssessoresMarcelo Dyego Landucci RibeiroPWC

NOVOS ASSOCIADOS

SocialGilberto Costa de Souza

Muitas vezes as empresas se julgam protegidas, mas não estão porque elas se esquecem de um elo muito importante: as pessoas. Você coloca travas de acesso de dados, mas não explica para as pessoas porque aquilo é importante, porque você não deve divulgar este dispositivo de maneira alguma. O linkedin é de muito risco, pois através dele as pessoas podem passar informações que podem ser usadas posteriormente de qualquer maneira. A pessoa tem que saber sobre os cuidados e se comprometer a tomá-los.”

Ana Maria Santos Hipólito

“Hoje a vida é informação. A informação vale muito. Nós temos nossas informações rodando por aí o dia inteiro, em bancos, em lojas, em cadastros. Pensar nisso numa empresa, de maneira corporativa, é fundamental. A palestra foi rica para todos os públicos.”

Tiago Chiliatto

“Excepcional, um tema que faz muito sentido porque todos temos que ter cuidados com os dados, com o volume de informações. A palestra foi muito didática e soube contextualizar bem o tema. Aprendi muito hoje.”

Vinícius Perallis

“Tema muita interessante e vital para toda população. Nossos dados precisam ser mais protegidos e infelizmente não têm essa motivação.Importante que este tema seja debatido para que as leis sejam cumpridas. Aprendi muito hoje e saber que tem uma lei sobre proteção a caminho da aprovação foi muito bom.”

José Roberto Migotto

“Tema do momento, que não envolve apenas interesse das empresas, mas também o interesse pessoal. Todos estamos envolvidos em processo de muitos dados, de muita velocidade da informação e a gente não sabe onde isso vai acabar. Tenho sistemas de segurança próprio, mantendo informações de cliente em sigilo, e tenho muita preocupação em protegê-las.”

Michele Zamboni

“Nos últimos tempos, as pequenas, médias e grandes empresas têm se preocupado bastante com isso e levando isso mais sério, principalmente as informações estratégicas que podem comprometer sua liderança no mercado. Com a internet, fica mais difícil o controle. Aprendi bastante sobre as leis para colocá-las em prática no meu trabalho.”

Quinta do Marquês: as delícias da culinária portuguesaO IBEF Campinas realizou com sucesso mais um de seus jantares harmonizados que tem como objetivo reunir amigos e desfrutar da excelência da gastronomia da cidade. Nossa presidente Gislaine Heitmann e nosso vice-presidente Marcos Ebert receberam a todos associados e convidados cordialmente, em 8 de março, na Quinta do Marquês. “É com enorme prazer que declaro aberta a temporada de jantares harmonizados de 2016. É com muita satisfação, também, que agradeço a todos os nossos patrocinadores o apoio indispensável para a concretização de todos os eventos organizados pelo IBEF Campinas, inclusive esses jantares maravilhosos”, disse Gislaine. “Não foi por coincidência que escolhemos 8 de março para oferecer uma oportunidade para que as famílias e os casais se encontrassem nessa data tão especial”, complementou. Confira os melhores momentos:

Leitão à bairradaO restaurante serviu o leitão - prato típico da região do Bairral, em Portugal. Lá, em quase todos os restaurantes, o prato principal é o leitão à bairrada. “É novidade, mas tem tido bastante sucesso no Brasil. Um dos segredos é o forno à lenha vindo de Portugal. Nós trouxemos o primeiro forno para assar este tipo de leitão no Brasil e já contamos com três deles, que são fornos específicos para assar o leitãozinho à bairrada”, conta... O leitão abatido e que é usado para o prato tem média de 60 a 70 dias de vida e pesa aproximadamente sete quilos, limpo. Depois de assado, seu peso cai para cinco ou quatro quilos. “O tempero usado é colocado dentro do leitão e depois sua barriga é costurada, o que garante o sabor. Trata-se de uma mistura de pimenta do reino com ervas e iguarias.” O bacalhau também agradou. Oferecido em lascas e acompanhado de presunto Parma espanhol, este prato se destaca por ser muito saboroso. A qualidade do bacalhau usado também ajuda a diferenciá-lo.” Os vinhos servidos também são da região do leitão, a do Bairral, do Alentejo. Para fechar o cardápio, o pastel de Belém, ícone da gastronomia portuguesa, foi a sobremesa saboreada pelos convidados.

Quinta do Marquês: as delícias da culinária portuguesaO IBEF Campinas realizou com sucesso mais um de seus jantares harmonizados que tem como objetivo reunir amigos e desfrutar da excelência da gastronomia da cidade. Nossa presidente Gislaine Heitmann e nosso vice-presidente Marcos Ebert receberam a todos associados e convidados cordialmente, em 8 de março, na Quinta do Marquês. “É com enorme prazer que declaro aberta a temporada de jantares harmonizados de 2016. É com muita satisfação, também, que agradeço a todos os nossos patrocinadores o apoio indispensável para a concretização de todos os eventos organizados pelo IBEF Campinas, inclusive esses jantares maravilhosos”, disse Gislaine. “Não foi por coincidência que escolhemos 8 de março para oferecer uma oportunidade para que as famílias e os casais se encontrassem nessa data tão especial”, complementou. Confira os melhores momentos:

Solange Giardinni “Eu acho sensacional promover

um networking fora do ambiente do

trabalho e para confraternizar. Muitas

vezes, os profissionais da área não tem

oportunidade de se encontrar. É melhor

ainda porque coincidiu com o Dia da

Mulher, que cada vez mais se destaca

no mercado de trabalho. Fico muito

orgulhosa de participar de eventos

como este.”

Ana Cláudia Moraes Bueno de Aguiar“A gente precisa disso. No dia a dia

corrido, não dá tempo. É um ano difícil,

mas devemos acreditar e trabalhar

bastante. Sobre o Dia da Mulher, na

minha opinião todo dia é da mulher,

temos que comemorar.”

Ana Maria Fantini“Foi muito bom saborear o leitão, muito bem temperado.

O bacalhau ficou muito bom. Não sei se foi melhor comemorar

o leitão ou o bacalhau ou o Dia da Mulher. Foi tudo muito bom.

Valeu a pena.”

Maria Helena Lemos“Coincidência boa. Este congraçamento todo. Neste lugar

excelente. Acho esta confraternização muito importante para

todos nós do IBEF Campinas. Evento como esse renova a

amizade, dá esperança é sempre muito bom.”

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Tudo que você precisa saber sobre empreendedorismo e intraempreendedorismo

O IBEF Campinas acelera o ritmo de suas atividades e promove, pela segunda vez neste ano, interessante palestra para seus associados. No encontro realizado no dia 14 de abril, no auditório da Livraria da Vila, o evento, que ficou a cargo do Comitê Jovem do IBEF, trouxe dois palestrantes para apresentarem temas atuais e que têm muito a ver com os jovens. Pablo Mangiaterra, da Primo Consultoria, abriu os trabalhos abordando o tema “Intraempreendedorismo: implantação e cultura de ser dono”. Coube a José Carlos Cavalcante, do Sebrae-SP – Campinas, a explanação sobre “Empreender para transformar e inovar para competir”.

Em sua abordagem, Cavalcante ex-plicou que o Sebrae entende o em-preendedorismo como um estilo

de vida, um comportamento a ser adota-do e que desta forma pode ser desenvol-vido por qualquer pessoa, independente da idade. “Basta ter alguma vivência. Não dá para dizer que é comum surgir empre-endedores natos, entendemos que o em-preendedorismo pode ser desenvolvido por qualquer pessoa”, ressaltou. O empreendedorismo, ainda conforme o palestrante, além de ser uma atitude, é um processo. “E como tal, ele tem que seguir suas fases: início, meio e fim. Entendemos que para se empreender é preciso que se trabalhe o processo em cinco fases: desenvolver o perfil empre-endedor, ou seja que a pessoa desenvol-va novas competências; a fase seguinte é identificar a oportunidade de merca-do, na qual ele deve observar se tem experiência, se tem conhecimento e se tem paixão por aquilo que pretende em-preender. Em um outro momento, fazer um plano dessa atividade, com todos detalhes, para que ele saiba a viabilida-de do negócio. Feito isso ele tem que identificar as possíveis fontes que pode-

rão financiar o seu negócio. Com tudo isso, está pronto para execução, identi-ficando qual o melhor plano de gestão para o negócio”, explicou.Cavalcante contou ainda que, nos Esta-dos Unidos, por exemplo, um novo em-preendedor leva em média um ano para planejar o negócio. No Brasil, segundo ele, a realidade é diferente porque aqui temos dois tipos de empreendedores: aquele que empreende por necessida-de e os que empreendem por oportu-nidade. Os primeiros normalmente são aqueles que perderam emprego e bus-cam no empreendedorismo uma nova forma de gerar renda. “Neste caso, ele tem pouco preparo, poucos recursos, ou seja tem necessidade de gerar renda. Já o que empreende por oportunidade são pessoas melhores preparadas, tem uma situação mais estabilizada e, por isso, têm mais chance de conseguirem êxito com o empreendedorismo”. De cada 100 novos negócios, segundo ele, 26 encerram suas atividades com menos de um ano justamente porque empreendem sem terem uma base mais consistente. “Esse número é causado jus-tamente por que temos o empreendedor

por necessidade.” Essa realidade, ainda conforme Cavalcante, deve mudar em breve porque a chamada geração Y já se revela mais apta e preparada para o empreendedorismo. “As facilidades de acesso ao negócio hoje são bem maio-res”, afirmou. Os mais jovens entendem o empreendedorismo como uma opor-tunidade de tornar mais fácil a realiza-ção de seus sonhos, sem tantas amarras. “O empreendedor jovem deve sonhar sempre, sonhar alto, começar pequeno para crescer rápido. Deve planejar muito e agilizar sua vontade e lembrar que ser

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empreendedor não é uma profissão, é um estilo de vida. E o Sebrae está aí para promover a cultura do empreendedoris-mo em todos os campos da educação.”

Espírito empreendedorJá Mangiaterra falou sobre a necessi-dade da mudança da cultura de como deve ser a relação entre os participantes de uma empresa com seus donos, com a sociedade. Segundo ele, essa mudan-ça se faz necessária porque não há pos-sibilidade nem espaço para que “todos” sejam empreendedores. “Tem a questão de que no Brasil é muito complicado ser empreendedor. A ideia de se ter pessoas dentro de uma empresa com vontade de fazer coisas novas é fundamental. Você tem que mantê-las na empresa, manter as melhores. As empresas têm que es-timular, motivar estas pessoas que têm espírito empreendedor.” O palestrante ressaltou que não adianta a empresa apenas afirmar que pretende motivar seus colaboradores. “Elas precisam dar exemplos. Não pode ser da boca para fora. É um trabalho de cultura mostrar interesse pelo trabalho do colaborador. É preciso dar oportunidade e os colabo-radores têm que exigir isso, exigir plano de carreira por exemplo, não apenas pedir aumento salarial.” Um colabora-dor motivado, segundo o palestrante,

é um agente multiplicador da imagem da empresa. “Empre-gados falando bem da empre-sa geram bons negócios para aquela empresa. O colabo-rador motivado também en-tende melhor as medidas que podem contribuir para o cres-cimento da empresa. O exem-plo tem que partir de cima.” A contrapartida por parte do co-laborador também deve existir antes mesmo dele ser admi-tido. “O candidato tem que demonstrar que quer ajudar a empresa a crescer. Não pode pensa apenas nos benefícios que terá no emprego.”

Empreendedorismo feminino“Muitas mulheres têm encontrado no empreendedorismo a oportunidade para se realizarem pessoal e profissionalmente. A mulher independente tem a necessidade de conciliar três desafios: a vida pessoal, a profissional e a familiar. Não é fácil isso. Mas no empreendedorismo, ela vai encontrar mais facilidades, como a de horários. Já podemos dizer que as mulheres têm sido mais reconhecidas como empreendedores. Muitos segmentos já estão sendo administrados por mulheres com sucesso. As mulheres têm mais chances na América Latina do que na Europa e América do Norte. Fica mais fácil para elas conquistarem espaços como empreendedoras neste mercado.”

Bruno Beltrame Terezão

“Gostei das palestras e principalmente do debate sobre empreendedorismo. Aprendi a importância do conceito do propósito, que nos faz procurar o diferencial para o negócio. Muito produtivo.”

Felipe Baratho Beato

“Os temas foram muito apropriados e acrescentaram novos conhecimentos. Os palestrantes deixaram a seguinte mensagem otimista: a crise é uma situação que vai passar e sempre há oportunidades para serem aproveitadas.”

Guilherme Godói Stucchi

“Gostei dos temas, da organização e do local escolhido. As palestras foram excelentes e o debate esclareceu nossas dúvidas. Muito legal. Aprendi muito.”

Raíssa Medeiros

José Carlos Cavalcante

“Achei o evento maravilhoso. Superou as expectativas. O conteúdo foi colocado de forma bem específica, bem concreta, muito clara. Só veio agregar para quem deseja empreender. Foi o que eu precisava escutar para dar um start no meu projeto.”

GRUPO DE ESTUDOS

gestão financeira tributárioTEMA: “Perspectivas Econômicas para 2016: uma abordagem a partir do cenário interno e externo”

DEBATEDOR: Clayton CalixtoDATA: 7 de março de 2016LOCAL: New Port Hotel

TEMA: “Aspectos Legais e Reflexos do Convênio ICMS 93/2015 no e-commerce”

DEBATEDOR: Ana Lídia Cunha e Cesar Augusto Laky RedondoDATA: 17 de março de 2015LOCAL: New Port Hotel

controladoria

TEMA: “Redução Inteligente de Custos / Orçamento Base Zero”

DEBATEDOR: Armando GonçalvesDATA: 21 de março de 2016LOCAL: New Port Hotel

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José Roberto Migotto

Christiane Ciolfi de Andrade

Rena Feltrin Escanhola

Raimundo Danes

Eliane Maria de Araújo

Magno Luciano Barcellos

Walquíria Carvalho Bertho

Pedro Luiz C. Chiliatto

Marcelo Lodetti

Marco Antônio Tavares

Miguel Arcângelo Ruzene

Ronaldo Figliuolo

Edgar Jabbour

Fernando Camargo Penteado

Jaime Faria Delgado

Luciana Jorgina Cecconello

José Antônio de Souza Melo

José Luzia Molina

Alexandre de Oliveira

Leda Simões Cunha Temer

Lílian Regina Zeolo

Leonardo Agostinho Scarso

Liris Conceição M. Marchiori

Rita de Cássia N. Fernandes Vicençotti

Marcelo Dyego Landucci Ribeiro

Andréa de Toledo Pierri

Sérgio Rodrigo de Souza

Anselmo Bueno da Silva

Eduardo Dias Vendramini

Rodrigo Castanho Dalloglio

Raimundo Besel Natividade Baptista

Saulo A. Duarte Pinto Júnior

Norberto M. Cunha Caldeira

Leila Simone Castilho

Carlos Henrique Sales Garcia

Nuno Duarte Fernandes Batista

Rosana Soares Mariano

José Donizeti da Silva

Maria Luisa Sousa Rossi

Hadassa Stephanie Cavenaghi Corazza

Adriana Sanfelice

João Batista Pereira Jr.

Marco Antônio Luciano

José Rubens Zanni Junior

Daniel Paulo Fossa

Rafael Marques dos Santos

José Francisco Marsigli

Francisco Braz Gomes Malnarcic

Thiago Oliveira

Gustavo Henrique Scafi

Jesus Ap. Ferreira Pessoa

Letícia Schroeder Micchelucci

Rita Ap. de Souza

Luís Fernando Basi

André Barabino

Luiz Inácio Quaglia Passos

Gentil Ubaldino de Freitas Júnior

Leopoldo Cielusinsky Junior

Leonel Pereira Serafim

Maria Aparecida Pereira Batista

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Roteiro/Dia1 Campinas/SP para Camboriú/SC2 Camboriú/SC para Porto Alegre/RS3 Porto Alegre/RS para Chuy/Uruguay4 Chuy para Punta del Este5 Punta del Este6 Punta del Este para Colônia del Sacramento7 Colônia del Sacramento8 Colônia del Sacramento para Rivera9 Rivera/Uruguay para Gramado/RS10 Gramado/RS11 Gramado/RS para Gravatal/SC12 Gravatal/SC para Curitiba/PR13 Curitiba/PR para Campinas/SP

História

Cara de felicidade e descanso no 2º dia de viagem, saindo de Camboriú/SC

A magnífica Reserva Ecológica do Taim/RS, em meio ao banhado, ecossistema único, com paisagem maravilhosa

Aguas Dulces, Uruguai - balneário que lota no verão, mas fica deserto no resto do ano.

Nos arredores de Montevideo, a maravilhosa cave da Bodega Bouza

A foto diz tudo: depois de 13 dias rodando, a cara dos peões cansados e felizes!

Oque para muitos poderia parecer, a primeira vista, uma viagem difícil e ar-riscada, para Viviane Sartorato não foi.

Graças ao auxílio luxuoso dos aparatos tec-nológicos que estão disponíveis nos dias de hoje, a viajante afirma que seu passeio “não foi uma roubada”. “Com GPS, internet, celular, entre outros, dá para dizer que uma viagem como a que fizemos não é tão complicada. Além disso, o motociclista traz por natureza o gosto pela aventura. Quem curte moto está muito mais preparado para enfrentar o que vier pela frente”. A viajante, que teve a com-panhia do marido Aguinaldo, comenta ainda que o roteiro escolhido “não é tão complica-do” e que pode ser feito de carro também. “É um caminho conhecido de muitos”, disse ela que é motociclista desde a adolescência e que também já havia feito outra rota de cerca de 3 mil quilômetros, anteriormente. “De carro, você tem mais facilidades. Já de moto, há fato-res, como a autonomia, que não permitem um planejamento 100% confiável.”Por conta disso, ela conta que o plano inicial já previa paradas a cada duas horas aproximada-mente, para o abastecimento da moto e tam-bém para o descanso do piloto e garupa. “O plano de viagem tem que ser feito com grande antecedência, levantando as informações so-bre hospedagem, paradas. Nosso planejamen-to foi o de fazer a viagem em 13 dias (4.745 quilômetros), saindo no dia 1º de maio e che-gando no dia 13 do mesmo mês (2015)”. Ela destaca que a viagem foi feita em dois trajetos (de ida e de volta) diferentes. Um segredinho para quem ousar fazer uma viagem como a de

nossa entrevistada é o de, nos primeiros dias de viagem, quando ainda não se está muito cansado, percorrer maiores distância por dia. “Com cansaço batendo, você deve cumprir jornadas diárias mais curtas. Se não for assim, fica difícil.” Viajar de moto, segundo ela, dá mais chances de interação com o ambiente ex-terno. “Tudo saiu dentro do programado, mas há coisas e situações que não temos ingerência nenhuma sobre elas e nessa viagem não foi diferente. O frio foi camarada conosco e não pegamos menos de 7º C, um luxo para quem gosta de viajar com temperaturas amenas. A chuva transbordou no 11º dia, ou seja, no fi-nal da viagem. Foram sete horas ininterruptas de muita chuva, com tempestade de vento.” As estradas, não surpreenderam, e o casal não enfrentou problemas com os pontos de parada para abastecimento. “A paisagem em alguns pontos foi maravilhosa, como no Banhado, na Estação Ecológica do Taim, ambas no RS, bem como os pampas uruguaios. Os litorais também nos encantaram. Bom, a paisagem toda valeu a pena.” Outro destaque: a gastro-nomia uruguaia. “É maravilhosa e especial para os amantes da boa carne e do bom vinho, as parrillas são maravilhosas. Na Bodega Buzza, experimentamos o bacalhau da vovó e uma fantástica picanha de cordeiro com purê de abóbora. Na sobremesa porque ninguém é de ferro, o magnífico crème brulée.” Quem curte moto, conforme ela, está acostumado a ouvir todo tipo de comentários e críticas, então nada de melindres em compartilhar experiências, sejam elas de que tipo forem. “Já disse que quando comento com alguém que viajarei de

moto umas das primeiras coisas que ouço é e as malas, como faz com as roupas? Mas dessa vez a campeã foi: não é mais fácil ir de carro ou de avião? Pode ser mais fácil, mas quem disse que é mais divertido?

Colônia do Sacramento é um dos Patrimônios Culturais da Humanidade, título concedido pela Unesco em 1995. Ruas de pedras compõem o centro histórico: carros antigos circulando, casas bem conservadas, lamparinas, bicicletas antigas e muitas lendas. Buenos Aires está a apenas uma hora de barco dali, em um passeio agradável pelo Rio da Prata. A cidade está também a apenas duas horas de Montevidéu.

Mar del Plata banha a Colônia do Sacramento