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Nº. 40/2010 PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS, 8/10/2010. ÍNDICE 1. Especial............................................................................................1 2. Notícias de Interesse da PGE..........................................................3 3. Biblioteca........................................................................................12 4. Legislação......................................................................................13 5. Jurisprudência................................................................................14 6. Eventos, Cursos, Concursos..........................................................17 1. ESPECIAL NOVA REFORMA DO JUDICIÁRIO TRAZ PROMESSA DE MENOS RECURSOS A discussão de propostas para coibir o excesso de recursos e acelerar os processos judiciais deverá ser retomada pelo Congresso Nacional, em 2011. Os deputados e senadores que tomarão posse em 1º de fevereiro terão pela frente a tarefa de fazer andar a segunda etapa da reforma do Judiciário, que se arrasta há seis anos. Atualmente, a Proposta de Emenda Constitucional n. 358 – a chamada “PEC paralela da reforma do Judiciário” – está parada na Câmara, esperando ser discutida ainda em primeiro turno. Uma das novidades trazidas pela PEC 358 é a criação da súmula impeditiva de recursos no âmbito do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal Superior do Trabalho. Pelo voto de dois terços de seus membros, esses tribunais poderiam aprovar súmulas capazes de obstar a apresentação de recursos contra todas as decisões de instâncias inferiores que adotassem a mesma interpretação da lei. Súmula é a síntese do entendimento reiterado de um tribunal a respeito de determinado assunto. Serve de orientação para juízes e advogados, mas, em geral, não é impositiva. Em 2004, na primeira etapa da reforma do Judiciário, a Emenda Constitucional n. 45 deu ao Supremo Tribunal Federal o poder de instituir súmulas obrigatórias para todos os juízes e tribunais do país. Ao contrário da súmula vinculante do STF, a nova súmula do STJ e do TST não impediria que os magistrados de primeira e segunda instâncias decidissem de forma diferente. Porém, só nesses casos – quando a decisão judicial divergisse da súmula – é que seria possível recorrer. Os magistrados, assim, estariam livres para oferecer novas teses de interpretação da lei, as quais seriam desafiadas em recursos que possibilitariam às instâncias superiores reavaliar seus entendimentos. “A súmula vinculante tira do juiz a liberdade de fazer sua interpretação. Ele passa a ser um

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Nº. 40/2010PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS, 8/10/2010.

ÍNDICE

1. Especial............................................................................................1

2. Notícias de Interesse da PGE..........................................................3

3. Biblioteca........................................................................................12

4. Legislação......................................................................................13

5. Jurisprudência................................................................................14

6. Eventos, Cursos, Concursos..........................................................17

1. ESPECIAL

NOVA REFORMA DO JUDICIÁRIO TRAZ PROMESSA DE MENOS RECURSOS

A discussão de propostas para coibir o excesso de recursos e acelerar os processos judiciais deverá ser retomada pelo Congresso Nacional, em 2011. Os deputados e senadores que tomarão posse em 1º de fevereiro terão pela frente a tarefa de fazer andar a segunda etapa da reforma do Judiciário, que se arrasta há seis anos. Atualmente, a Proposta de Emenda Constitucional n. 358 – a chamada “PEC paralela da reforma do Judiciário” – está parada na Câmara, esperando ser discutida ainda em primeiro turno.

Uma das novidades trazidas pela PEC 358 é a criação da súmula impeditiva de recursos no âmbito do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal Superior do Trabalho. Pelo voto de dois terços de seus membros, esses tribunais poderiam aprovar súmulas capazes de obstar a apresentação de recursos contra todas as decisões de instâncias inferiores que adotassem a mesma interpretação da lei. Súmula é a síntese do entendimento reiterado de um tribunal a respeito de determinado assunto. Serve de orientação para juízes e advogados, mas, em geral, não é impositiva. Em 2004, na primeira etapa da reforma do Judiciário, a Emenda Constitucional n. 45 deu ao Supremo Tribunal Federal o poder de instituir súmulas obrigatórias para todos os juízes e tribunais do país.

Ao contrário da súmula vinculante do STF, a nova súmula do STJ e do TST não impediria que os magistrados de primeira e segunda instâncias decidissem de forma diferente. Porém, só nesses casos – quando a decisão judicial divergisse da súmula – é que seria possível recorrer. Os magistrados, assim, estariam livres para oferecer novas teses de interpretação da lei, as quais seriam desafiadas em recursos que possibilitariam às instâncias superiores reavaliar seus entendimentos. “A súmula vinculante tira do juiz a liberdade de fazer sua interpretação. Ele passa a ser um

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mero carimbador de decisões”, diz o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Mozart Valadares. Já a súmula impeditiva, defendida pela AMB desde a reforma de 2004, seria uma maneira de conciliar a independência dos juízes e a celeridade processual. “O juiz está mais próximo da realidade e pode dar sua contribuição para o aperfeiçoamento da jurisprudência”, acrescenta Valadares.

REPERCUSSÃO GERAL

Outra proposta importante da PEC 358 é a possibilidade de serem estabelecidos, por lei infraconstitucional, casos em que não se admitiria a apresentação de recurso especial ao STJ contra decisões dos tribunais de segunda instância. “Com a inovação, o STJ poderá impedir a proliferação de recursos, o que tornará aquela corte mais eficiente e verdadeiramente voltada para as questões nacionais mais relevantes”, afirma o relator da PEC, deputado Paes Landim.

A ideia tem o apoio do presidente do STJ, ministro Ari Pargendler. Em entrevista recente, o presidente comentou que “o recurso especial visa menos ao interesse da parte do que à proteção do ordenamento jurídico, ou seja, que no Brasil inteiro uma lei federal seja interpretada do mesmo jeito. O interesse da parte é secundário na interposição do recurso especial, em relação ao interesse maior que é o da preservação do ordenamento jurídico”.

A limitação do uso do recurso especial teria um efeito semelhante ao requisito da repercussão geral para os recursos dirigidos ao STF, instituído pela Emenda n. 45. A Lei n. 11.418/2006, que regulamentou o instituto da repercussão geral, determina que só sejam julgados pelo STF os recursos extraordinários que tenham importantes implicações econômicas, políticas, sociais ou jurídicas, que ultrapassem os interesses pessoais das partes. “Nós vemos causas, que chegam aqui, nas quais não há o que decidir. São causas sem dignidade alguma, já decididas em milhares de outros casos. Nós teríamos que reduzir o número dos temas sujeitos ao recurso especial, limitando-o às questões federais relevantes”, disse o presidente do STJ.

RAZOABILIDADE

Iniciativas para reduzir a possibilidade de recursos e garantir maior celeridade judicial atendem ao princípio constitucional da “razoável duração do processo”, também trazido pela reforma de 2004. “É possível que nós não saibamos o que é razoável, mas temos plena consciência daquilo que não é razoável. Não é razoável, por exemplo, que o processo demore uma década para que a parte possa obter a resposta judicial definitiva, ainda que essa resposta advenha de um tribunal superior”, declarou o ministro Luiz Fux, do STJ, ao participar do VII Seminário Ítalo-Ibero-Brasileiro, realizado no final de setembro, em Brasília, cujo tema foi “Novos Rumos do Direito Processual”.

Na raiz dessa lentidão, disse o ministro Fux, está a possibilidade de os juízes decidirem livremente cada caso – produzindo sentenças nas mais variadas linhas, mesmo quando já há entendimento consolidado sobre o assunto nos tribunais superiores – e “um quadro incomum de prodigalidade recursal” previsto na legislação. Luiz Fux coordenou a comissão que elaborou o anteprojeto de reforma do Código de Processo Civil, cuja tramitação está apenas começando no Senado. O texto traz uma inovação destinada a impedir decisões contrárias ao entendimento das instâncias superiores, no caso de demandas repetitivas – como ocorre, por exemplo, quando centenas de milhares de contribuintes questionam na Justiça o mesmo ponto de uma lei tributária. Já existe, no âmbito do STJ, um mecanismo para padronizar as decisões nesses casos. A Lei n. 11.672/2008, conhecida como “lei dos recursos repetitivos”, introduziu dispositivo no CPC que permite que tais ações sejam suspensas até o STJ se manifestar a respeito – porém, ao contrário do sistema previsto no projeto do novo código, essa manifestação não tem efeito vinculante.

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Mesmo assim, a “lei dos repetitivos” é apontada como importante fator de contenção dos recursos. O número de recursos especiais e agravos de instrumento recebidos no STJ, entre janeiro e agosto de 2010, caiu mais de 40% em relação a igual período de 2007. A independência do juiz para decidir e o direito de se recorrer contra tudo o que ele tenha decidido são dogmas sempre invocados quando entra em debate alguma proposta para tornar efetiva a “razoável duração do processo”.

Se a ideia da súmula impeditiva preserva a liberdade do magistrado no momento de julgar a causa, ela bate de frente com a cultura dos recursos impregnada no pensamento jurídico nacional. Na avaliação de alguns especialistas, a experiência com a Lei n. 11.276/2006 foi um alerta de que o tiro pode sair pela culatra. A lei alterou o artigo 518 do CPC, para permitir que o juiz não admita a subida de apelação se sua sentença estiver fundamentada em qualquer súmula do STJ ou do STF. Porém, quando o juiz não admite o recurso, essa decisão acaba sendo questionada em outro recurso, o agravo, que vai abrir um debate paralelo no mesmo tribunal de segunda instância que se queria ver afastado do caso.

Mozart Valadares, presidente da AMB, afirma que, no caso da súmula impeditiva prevista na PEC 358, a possibilidade de agravos contra as decisões que negassem a subida de recursos teria que ser muito restrita, “do contrário a novidade não surtiria efeito”. “Afinal o agravo também é um recurso”, acrescenta ele. Segundo o texto da PEC 358, serão “insuscetíveis de recurso e de quaisquer meios de impugnação e incidentes as decisões judiciais, em qualquer instância, que deem a tratado ou lei federal a interpretação determinada pela súmula impeditiva de recurso". O problema é que nem sempre a adequação da súmula à situação de uma demanda concreta será ponto pacífico. Como reconhece o juiz Valadares, “cada caso é um caso”.

Fonte: STJ

2. NOTÍCIAS DE INTERESSE DA PGE

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 4/2010

O Procurador-Geral do Estado, Anderson Máximo de Holanda, editou no último dia 6 a Instrução Normativa nº 4/2010 que regulamenta o uso dos recursos do Fundo de Reaparelhamento e Manutenção da Procuradoria para o custeio da participação de procuradores do Estado em cursos, seminários, congressos e em outros eventos de natureza jurídica. A Instrução Normativa nº 4 / 2010, dentre outras medidas, determina o Centro de Estudos Jurídicos como responsável por iniciar o procedimento, justificar a escolha do evento e selecionar os interessados em participar. A íntegra do documento está disponível na página da PGE na seção “Instruções Normativas”.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 5/2010

O Procurador Geral do Estado, Anderson Máximo de Holanda, editou a Instrução Normativa nº 5/2010, no último dia 6, normatizando a participação de procuradores do Estado em cursos de pós-graduação e de aperfeiçoamento profissional, assegurando melhor qualificação e permanente atualização dos profissionais. Os critérios adotados são objetivos e visam assegurar a realização por todos os integrantes da carreira.

O ato disciplina a concessão da licença e de dispensa, com redução de carga de trabalho, para frequentar curso de aperfeiçoamento profissional. Dentre outras

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medidas a Instrução Normativa nº 5 / 2010, determina que o procurador que esteja participando de cursos, encaminhe ao Centro de Estudos Jurídicos (Cejur) alguns documentos como, comprovante semestral de frequência e relatório das atividades dais quais tenham participado. A íntegra do documento está disponível na página da PGE na seção “Instruções Normativas”.

6ª CÂMARA CÍVEL SUSPENDE LIMINAR CONCEDIDA CONTRA SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE

A 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás extinguiu, sem resolução de mérito, ação contra o poder público estadual, em que a autora entrou com mandado de segurança com pedido de liminar, solicitando que a Secretaria Estadual de Saúde fornecesse medicamento específico para puberdade precoce. Embora tenha concedido a decisão prévia, o desembargador Fausto Moreira Diniz entendeu, após sustentação oral do procurador do Estado, que o medicamento solicitado era experimental e sem eficácia comprovada para a enfermidade, desobrigando assim o fornecimento por parte do poder público.

Atuou no processo o Procurador do Estado Sandro Ferreira Coelho, lotado na Procuradoria Judicial.

PROCURADORIA TRABALHISTA ECONOMIZA MAIS DE R$ 180 MIL DOS COFRES PÚBLICOS

Na RT 0112500-89.2005.5.18.0007, em que houve condenação ao CRISA no valor de R$577.195,87, foram sanadas imprecisões nos cálculos judiciais (através de minuciosa verificação nas competências de FGTS depositado), gerando uma economia de R$180.536,85 ao erário. Atuou no processo o procurador do Estado José Antônio de Podestà.

COMUNICADO SOBRE MUDANÇA DA SECRETARIA DA FAZENDA

A Superintendência de Gestão de Tecnologia da Informação/SEFAZ comunica que, no período de 09 a 12 de outubro, horário integral, haverá paralisação dos serviços e sistemas corporativos da SEFAZ, bem como o acesso a Internet, DETRAN, Vapt-Vupt e acesso dos órgãos ligados a SEFAZ. A medida se faz necessária em decorrência da migração dos equipamentos de informática localizados no CPD da Unidade Tamandaré (Ex-AGANP) para o Complexo Fazendário.

STF ADAPTA RESOLUÇÃO SOBRE PROCESSO ELETRÔNICO À NOVA LEI DO AGRAVO

O Supremo Tribunal Federal revogou três artigos da Resolução nº 427, de abril deste ano, que trata do processo eletrônico na Corte, para adaptá-la à nova Lei do Agravo (Lei nº 12.355/2010). A nova legislação alterou dispositivos do Código de Processo Civil e estabeleceu que o agravo não será mais protocolado separadamente da ação principal. Agora, esse recurso será apresentado nos autos já existentes, sem a necessidade de se fazer cópias de todo o processo, como era no antigo agravo de instrumento. Os dispositivos revogados (artigo 21, 22 e 23 da Resolução) dispunham que os agravos de instrumento somente poderiam ser remetidos ao STF de forma eletrônica, por meio da página da internet dos tribunais de origem. A medida começaria a valer a partir do dia 1° de outubro, mas a Lei 12.355/2010 tornou essa exigência desnecessária.

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MINISTRO RECONSIDERA DECISÃO E NEGA LIMINAR EM PROCESSO SOBRE GREVE DOS SERVIDORES DO JUDICIÁRIO DE SÃO PAULO

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, decidiu analisar pedido de liminar proposta pela Associação dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo na Reclamação 10243. A ação questiona decisão do Tribunal de Justiça paulista que declarou liminarmente a ilegalidade do movimento grevista dos servidores. Ao propor a reclamação, a associação afirmava que houve desrespeito à decisão da Corte, uma vez que o Plenário do Supremo, no Mandado de Injunção 712, já garantiu o exercício do direito de greve a todos os servidores públicos. Em análise a um recurso (agravo regimental) interposto pela Assojuris, Lewandowski reconsiderou sua decisão de arquivar a reclamação, conheceu da ação, mas negou a liminar solicitada.

De acordo com ele, apesar de a decisão proferida na Recl 6568 ter efeito somente entre as partes – o que não permitiria o ajuizamento da presente reclamação –, o Supremo, por outro lado, no julgamento do MI 712, conferiu excepcionalmente caráter erga omnes a essa decisão. “Assim, o conhecimento desta reclamação, quanto ao descumprimento do MI 712/PA, é em tese possível, o que leva-me a reconsiderar a decisão agravada”, ressaltou, ao decidir o pedido de liminar. “Este Tribunal, ao deferir a injunção no MI 712/PA, assinalou que as peculiaridades do caso concreto, ao exigirem regime mais severo em relação ao direito de greve, deveriam ser analisadas pelo juízo competente, in casu, o Tribunal de Justiça do estado de São Paulo”, destacou o relator, ministro Ricardo Lewandowski.

Para ele, não compete ao Supremo verificar “o acerto da decisão proferida pelo juízo competente via reclamação, mas tão somente remover o obstáculo em razão da ausência de lei que discipline o exercício do direito de greve no serviço público”. Por esse motivo, indeferiu a liminar.

AÇÃO SOBRE DESAPROPRIAÇÃO DE TERRAS DEVOLVIDA À JUSTIÇA ESTADUAL NO PR

Por decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, a Ação Cível Originária 1322, que trata de desapropriação de mais de 48 mil hectares de terra no interior do Paraná, será devolvida para a 2ª Vara da Seção Judiciária daquele estado. De acordo com o despacho da relatora, o processo teve início em 1974, quando o Instituto de Colonização e Reforma Agrária ajuizou uma ação de desapropriação contra os proprietários de uma área conhecida como Piquiri, situada no município de Palotina, Paraná. Esse território correspondia a uma parte da área total de 48 mil hectares.

Desde então, houve o desmembramento da ação e, em 1989, foi determinado ao Incra a posse da área e o pagamento de indenização de quase 97 mil cruzeiros, moeda vigente à época. Posteriormente, o STF decidiu que as terras seriam de propriedade da União, portanto, o estado do Paraná teria perdido o direito sobre as terras. Por isso, não poderia ser considerado litisconsorte nas ações civis públicas. Ao se manifestar sobre a competência para julgar o caso, a ministra Cármen Lúcia determinou a devolução da ação ao juízo de origem, “tendo em vista a inexistência de risco potencial de conflito federativo”.

STF RECONHECE REPERCUSSÃO GERAL EM REAJUSTE DE SERVIDORES CIVIS E MILITARES DE BAIXA PATENTE

O Plenário do Supremo Tribunal Federal reconheceu que o pedido de extensão do índice de reajuste de 28,86% aos servidores civis e também aos servidores militares que receberam percentuais inferiores em decorrência das Leis nº 8.622/93 nº 8.627/93 é tema com repercussão geral. Na sessão desta tarde, o ministro Gilmar

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Mendes submeteu aos demais ministros Questão de Ordem no Recurso Extraordinário a respeito da possibilidade de aplicação da repercussão geral nas hipóteses em que a Corte já tenha firmado entendimento sobre o tema em debate.

É exatamente o caso do pedido de extensão das diferenças do percentual de 28,86%. De acordo com jurisprudência pacífica do STF, o reajuste concedido apenas às graduações superiores das Forças Armadas deve ser estendido aos demais militares, já que se trata de revisão geral dos servidores públicos. Mas os reajustes já concedidos devem ser compensados e o percentual devido ficará limitado à data em que entrou em vigor a Medida Provisória 2.131 (28 de dezembro de 2000), que reestruturou as carreiras e a remuneração dos servidores militares.

SERVIDORES NÃO PODEM SER REENQUADRADOS COM BASE EM NOVA LEI ESTADUAL SEM CUMPRIMENTO DE EXIGÊNCIAS

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça negou pedido de um grupo de servidores da Procuradoria-Geral do Estado de Mato Grosso para que fossem reenquadrados no quadro administrativo de acordo com nova lei estadual, sem que precisassem passar por classe intermediária e interstício legal. A relatora do recurso foi a ministra Maria Thereza de Assis Moura.

A Lei Estadual n. 8.239/2004 alterou disposições do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios do Quadro Administrativo da Procuradoria-Geral do Estado. De acordo com o texto, para promoção horizontal, o servidor deve cumprir interstícios de três ou cinco anos e obedecer à titulação exigida para a classe. A lei também previu a observância da ordem de classes nas promoções até que seja atingida a classe correspondente à titulação do servidor. Insatisfeitos com o enquadramento, um grupo de servidores entrou com mandado de segurança para garantir a promoção. Entretanto, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou a pretensão, considerando que não haveria direito dos servidores a dispensar os requisitos de interstício e de classe intermediária, porque isso configuraria promoção indevida.

No STJ, a ministra Maria Thereza de Assis Moura apontou que a mesma lei estadual exige que se passe pelas classes intermediárias para chegar aos níveis mais altos da carreira. Os servidores que entraram com a ação, entretanto, não teriam cumprido o interstício temporal. A posição da ministra relatora foi acompanhada pela Sexta Turma.

NEGATIVA DE ADIAMENTO POR IMPOSSIBILIDADE DE SUSTENTAÇÃO ORAL NÃO ANULA JULGAMENTO

A sessão de julgamento que não é adiada, mesmo com pedido expresso em razão da impossibilidade de o advogado fazer sustentação oral, não é nula. A decisão é da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, e segue entendimento do Supremo Tribunal Federal. A defesa alegava que o julgamento deveria ser anulado em razão de ter sido pedido, por fax, o adiamento da sessão, por impossibilidade médica de comparecimento do advogado da parte. O fax havia sido encaminhado na véspera do julgamento, mas só chegou a conhecimento do julgador dias depois.

De acordo com a jurisprudência citada pelo relator, desde 1989 o Supremo Tribunal Federal se manifesta no sentido de não considerar a sustentação oral ato essencial à defesa, entendimento ainda mantido pelo tribunal. O caso envolve investigação de desvio de verbas públicas, dispensa de licitação e lavagem de bens, direitos e valores em Minas Gerais.

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APENAS COMPANHEIRO DA VÍTIMA DEVE RECEBER INDENIZAÇÃO DO DPVAT POR ACIDENTES ANTERIORES A 2007

Para acidentes anteriores a 2007, a indenização do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre é devida integralmente ao companheiro da vítima. A decisão é da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça , que reformou entendimento da Justiça paulista. A sistemática foi alterada com a Lei n. 11.482/2007. O novo dispositivo prevê que a indenização seja agora paga na forma do artigo 792 do Código Civil. Isto é: o valor da indenização deve ser dividido simultaneamente em partes iguais, entre o cônjuge ou companheiro e os herdeiros do segurado. A nova norma incide sobre acidentes ocorridos a partir de 29 de dezembro de 2006.

BENS PARA ATIVO PERMANENTE SÓ GERAM CRÉDITO DE ICMS APÓS 1996

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça negou à Votorantim Celulose e Papel S/A a possibilidade de utilizar créditos de ICMS relativos à aquisição de bens para seu ativo permanente ou para uso e consumo da própria empresa. A Votorantim invocava o direito de aproveitar os créditos correspondentes a operações que ocorreram antes da edição da Lei Complementar n. 87/1996, que regulamentou o imposto.

A compensação do imposto, no caso de entrada de bens para o ativo permanente, foi instituída pela lei complementar como incentivo à modernização do parque industrial brasileiro, com vistas ao aumento da competitividade do país no mercado global. O artigo 33 dessa lei, porém, proibiu expressamente a aplicação retroativa do estímulo fiscal. Com base nisso, o ministro Mauro Campbell Marques, relator do recurso da Votorantim, afirmou que, “antes da vigência da Lei Complementar n. 87/96, inexiste direito ao creditamento do ICMS recolhido em razão da aquisição de bens destinados ao ativo imobilizado e ao uso e consumo”. Ele lembrou que a Primeira Seção do STJ – que reúne as duas Turmas competentes para julgar casos de direito público – já tem esse entendimento consolidado.

INCIDE IR SOBRE O ABONO DE PERMANÊNCIA

É legal o desconto do imposto de renda na fonte sobre o abono de permanência – valor pago ao servidor que opta por continuar em atividade mesmo tendo alcançado os requisitos para a aposentadoria. Com esse entendimento, o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler, atendeu a pedido da Fazenda Nacional para suspender os efeitos da sentença que havia afastado o desconto da folha de pagamento dos auditores fiscais da Previdência Social. A tese da incidência foi pacificada em julgamento de recurso repetitivo em agosto passado, na Primeira Seção do STJ.

O ministro Parglender afirmou que há grave lesão à economia e às finanças públicas, já que “o destino natural da decisão judicial que eliminou a exigência fiscal é o de ser reformada”. Em agosto, a Primeira Seção analisou o Recurso Especial n. 1.192.556. O órgão baseou-se no voto do relator, ministro Mauro Campbell Marques, para firmar a tese de que “sujeitam-se à incidência do Imposto de Renda os rendimentos recebidos a título de abono de permanência a que se referem o parágrafo 19 do artigo 40 da Constituição Federal, o parágrafo 5º do artigo 2º e o parágrafo 1º do artigo 3º da Emenda Constitucional n. 41/2003, e o artigo 7º da Lei n. 10.887/2004”. De acordo com o ministro Campbell, não há lei que autorize considerar o abono de permanência como rendimento isento. O ministro lembrou que a tributação independe da denominação dos rendimentos, bastando, para a incidência do imposto, o benefício do contribuinte por qualquer forma e a qualquer

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título. No caso do abono de permanência, o rendimento tem natureza remuneratória por conferir acréscimo patrimonial ao servidor, o que configura fato gerador do imposto de renda.

NÃO CABE AÇÃO RESCISÓRIA POR FALTA DE CITAÇÃO DE LITISCONSORTE NECESSÁRIO

É inexistente a sentença contra quem não foi citado. Por isso, em caso de ausência de citação válida, a ação cabível para anular a decisão é a declaratória de inexistência jurídica da sentença, e não a ação rescisória. A decisão é da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça.

O processo tem origem no congelamento de preços vigente em 1986. A Companhia Energética de Pernambuco pretendia anular acórdão do STJ de 1993 que entendeu ilegal o reajuste da tarifa efetuado durante o congelamento. Segundo a Celpe, a decisão implicaria desconto de 20% nas faturas de energia das empresas clientes. Ainda de acordo com a Celpe, apesar de a decisão ter transitado em julgado em setembro de 1993, tomou ciência da existência do feito apenas em setembro de 1995, sem nunca ter sido citada. Como a decisão lhe atinge diretamente, em razão do desconto determinado, teria que obrigatoriamente ter integrado o processo.

Para o ministro Mauro Campbell, no entanto, a ação rescisória é incabível em caso de ausência de citação válida do réu. Isso porque, nessa hipótese, a sentença inexiste juridicamente, já que no processo não se formou uma relação juridicamente apta ao seu desenvolvimento. De acordo com o relator, como a sentença é inexistente, nunca adquire autoridade de coisa julgada. E esse é um requisito essencial ao cabimento da rescisória. O ministro explicou que nesses casos, de sentenças tidas como inexistentes ou nulas de pleno direito (como as proferidas sem assinatura ou sem dispositivo, ou por quem não exerce atividade jurisdicional), o instrumento cabível é a “querela nullitatis insanabilis”, ou ação declaratória de nulidade.

COISA JULGADA NÃO ATINGE DIREITOS DE QUEM NÃO FEZ PARTE DO PROCESSO

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça manteve decisão do Tribunal de Justiça de Alagoas que anulou escritura de compra e venda de imóvel viabilizada em ação de suprimento de assinatura. O negócio foi feito um ano e sete meses após o falecimento do proprietário, quando já havia ocorrido a transferência dos bens aos herdeiros. A ação de suprimento de assinatura foi proposta contra a empresa Lagus Imobiliária Incorporações, da qual o falecido era o único dono. Ele teve um sócio que se desligou da empresa em 1991, quatro anos antes do falecimento do ex-sócio. O processo correu à revelia do espólio.

A relatora do caso, ministra Maria Isabel Gallotti, destacou que a jurisprudência do STJ entende que a coisa julgada material produz efeito entre as partes, de forma que não pode atingir os direitos de quem não fez parte da relação jurídica processual. A ministra considerou que, de fato, a sentença que permitiu a lavratura da escritura de compra e venda deu-se em desfavor dos herdeiros. “Além disso, como se pode perceber pela análise dos fatos incontroversos trazidos aos autos, os recorrentes defendem a validade de ato judicial eivado de vícios que maculam a própria formação da relação processual”, afirmou no voto.

A relatora ressaltou que “no direito processual civil brasileiro, cabe reconhecer a nulidade de sentença desfavorável ao réu em processo que correu à sua revelia, quer porque não fora citado ou porque o fora de maneira defeituosa”. Nesses casos, segundo a relatora, não é possível a ocorrência de trânsito em julgado. O recurso foi parcialmente provido apenas para reduzir os honorários de sucumbência.

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CONTINUA SUSPENSO O TRÂNSITO DE VEÍCULOS PESADOS EM PONTE QUE LIGA CIDADES GOIANAS

Está mantida a decisão da Justiça goiana que suspendeu o tráfego de veículos pesados (carretas, caminhões de grande porte, bitrens e máquinas e implementos agrícolas) sobre a ponte do Rio Claro, que liga os municípios de Caçu a Cachoeira Alta, em Goiás. O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler, negou pedido do município de Caçu para suspender a decisão. O caso teve início com ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado de Goiás contra a Agência Goiana de Transportes e Obras, pedindo, em liminar, a suspensão do tráfego. A juíza da Vara de Fazenda Pública da Comarca de Caçu atendeu ao pedido.

O presidente do STJ entendeu que trata-se de matéria de fato, que não pode ser revista a distância. Ele afirmou que a magistrada, próxima do local, tem melhores condições de avaliar o caso, ao menos no âmbito da liminar. O ministro lembrou, ainda, que durante a instrução a decisão poderá ser reconsiderada ante os resultados da perícia técnica. “A tutela cautelar, por ora, se justifica, à vista dos acidentes noticiados nos autos. Mais importante que a economia da região é a vida dos cidadãos que estaria em risco se estes transitassem pela ponte interditada”, concluiu o presidente.

CONDOMÍNIO PODE FIXAR JUROS SUPERIORES AO PREVISTO NO NOVO CC, SE ESTIVER ACORDADO NA CONVENÇÃO

A possibilidade de fixação de juros moratórios acima de 1% ao mês em caso de inadimplência das taxas condominiais foi debatida pela Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, que entendeu, à luz do novo Código Civil de 2002, ser legítima a cobrança de juros moratórios acima desse percentual, bastando para tanto previsão expressa acordada na convenção de condomínio.

Segundo a ministra Nancy Andrighi, relatora do recurso especial interposto pelo Condomínio Jardim Botânico VI, localizado na cidade de Brasília, “o acórdão recorrido concluiu que, na vigência do Código Civil/02, devem ser aplicados os juros previstos no artigo 1.336. Todavia, infere-se da leitura do referido artigo que devem ser aplicados os juros moratórios expressamente convencionados, ainda que superiores a 1% ao mês; e apenas quando não há essa previsão, deve-se limitar os juros de mora a 1% ao mês”, afirmou a relatora. Desse modo, a ministra entendeu que, mesmo após a entrada em vigor do CC/02, é legal fixar, na convenção de condomínio, juros moratórios acima de 1% ao mês, para os casos de inadimplemento das taxas condominiais. A posição da relatora foi acompanhada pelos demais ministros da Terceira Turma.

EX-CORREGEDOR DO CNJ É EMPOSSADO COMO MINISTRO SUBSTITUTO DO TSE

O ex-corregedor do Conselho Nacional de Justiça, ministro do Superior Tribunal de Justiça Gilson Dipp, foi empossado no dia 30 de setembro como ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral. Ele ocupa a vaga aberta com o fim do biênio da ministra Eliana Calmon, que o substituiu na corregedoria.

DIVERGÊNCIA COPIADA DA INTERNET TEM QUE TRAZER ENDEREÇO COMPLETO

Recursos deixam de ser examinados quanto ao mérito – ou seja, não ultrapassam a fase de conhecimento – por não atenderem às condições do item I da Súmula 337 do Tribunal Superior do Trabalho. Apenas transcrever a decisão em seu inteiro teor e indicar de que site da internet foi extraído o julgado não é suficiente para que a

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parte consiga utilizar o julgado com o objetivo de comprovar divergência jurisprudencial. Foi um recurso nessa situação que a Seção I Especializada em Dissídios Individuais rejeitou, ao não conhecer dos embargos de um trabalhador que pretendia ver revisada decisão a ele desfavorável.

Segundo o relator dos embargos, ministro João Batista Brito Pereira, a indicação de decisão retirada de site na internet para comprovação de divergência jurisprudencial somente é aceita se a parte indicar o site de onde foi extraída, “com a devida indicação do endereço do respectivo conteúdo na rede - Universal Resource Locator - e juntar o inteiro teor do julgado”. Um URL – em português, localizador-padrão de recursos – é, no caso, o endereço completo de um arquivo, disponível em uma rede, seja a internet ou uma rede corporativa, uma intranet. O ministro Brito Pereira ressaltou, ainda, a necessidade de se juntar a cópia extraída do site - e não apenas a transcrição do inteiro teor. A simples indicação do site da internet de onde foi extraído o julgado, de acordo com o relator, “não atende à orientação contida no item I da Súmula 337 desta Corte, uma vez que não se trata de repositório autorizado por este Tribunal”.

A Súmula 337 do TST, citada pelo ministro Brito Pereira, refere-se à comprovação de divergência jurisprudencial, nos casos de recursos de revista e de embargos. De acordo com a súmula, em seu item I, para comprovação de divergência justificadora do recurso, é necessário que quem recorre junte “certidão ou cópia autenticada do acórdão paradigma ou cite a fonte oficial ou o repositório autorizado em que foi publicado”. Além disso, é condição também que a parte transcreva, “nas razões recursais, as ementas e/ou trechos dos acórdãos trazidos à configuração do dissídio, demonstrando o conflito de teses que justifique o conhecimento do recurso, ainda que os acórdãos já se encontrem nos autos ou venham a ser juntados com o recurso”.

TRT/MT RETIRA REVISOR NO JULGAMENTO DE DIVERSOS RECURSOS

No Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso não existe mais a figura do "revisor" nos feitos de competência recursal. Foi o que decidiu o Pleno do Tribunal na sessão administrativa de 27 de setembro. A decisão levou em consideração um ofício circular do TST que trata de iniciativas importantes adotadas nos tribunais do trabalho por todo o país. O assunto vem sendo debatido nos meios jurídicos e existe um projeto de lei tramitando na Câmara dos Deputados para extinguir a figura do revisor nos recursos de apelação e embargos infringentes.

A eliminação da figura do revisor tem por objetivo dar mais celeridade aos julgamentos nos processos na segunda instância. A alteração no Regimento Interno, conforme a Resolução Administrativa 160/2010, retira o revisor nos seguintes processos: recurso ordinário, agravo de petição, mandado de segurança, medida cautelar, agravo de instrumento, agravo regimental, conflito de competência, recurso ordinário em procedimento sumaríssimo, suspeição e impedimento, embargos de declaração, observada a exceção do artigo 152, § 2º, I do Regimento.

PRESIDENTE DA OAB CRIA COMISSÃO ESPECIAL DE DEFESA DOS CREDORES PÚBLICOS

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, criou por meio da portaria número 78/10 a Comissão Especial de Defesa dos Credores Públicos, que acompanha a questão do pagamento dos precatórios no Brasil. O grupo será presidido pelo advogado Flávio José de Souza Brando e seus demais integrantes são: Fernando Carlos Araújo de Paiva (vice-presidente); Eduardo de Souza Gouvêa (secretário); José Pinto Quezado Neto; Luciano Jose Nóbrega Pires;

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Marcelo Gatti Reis Lobo; Paulo Roberto Oliveira e Silva; Raul Freitas Pires de Sabóia; Samir Furtado Nemer; e Zênia Lúcia Cernov de Oliveira.

OAB ESTARÁ PRESENTE AO VI CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, designou a conselheira federal da entidade pelo Rio Grande do Sul, Cléa Carpi da Rocha, para representar a OAB no VI Congresso Brasileiro de Direito Previdenciário e II Congresso de Direito Previdenciário do Mercosul. O evento acontece entre os dias 07 e 9 de outubro no Centro de Convenções do Hotel Embaixador, em Porto Alegre-RS. O evento, realizado pelo Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, tem como objetivo debater temas atuais e controvertidos relacionados ao Direito Previdenciário. O evento será composto de 16 palestras, 20 oficinas de discussão e tribuna livre para advogados.

DIVÓRCIO PELA INTERNET SERÁ DISCUTIDO NO CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO ELETRÔNICO

As vantagens e desvantagens do divórcio eletrônico estão entre os temas abordados pelo IV Congresso Internacional de Direito Eletrônico, que será realizado em Curitiba, de 3 a 5 de novembro. O congresso será realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná em parceria com o Instituto Brasileiro de Direito Eletrônico e provocará discussões relacionadas ao mundo virtual e ao Direito, como as redes sociais e o Direito Eletrônico, processo eletrônico, monitoramento e privacidade do trabalhador e documento eletrônico, entre outros, como o divórcio.

O Projeto de Lei nº 464/08, em tramitação na Câmara dos Deputados, altera o art. 1124 da Lei nº 5.869/73 (atual Código de Processo Civil) e possibilita o divórcio eletrônico, desde que consensual e sem envolvimento de menores ou pessoas juridicamente incapazes. Atualmente, a proposta se encontra na Secretaria de Expedientes da Câmara dos Deputados, aguardando discussão. Antigamente, os divórcios eram realizados somente nas Varas de Família. Com o advento da lei nº 11.441/2007, passaram a ser realizáveis também em cartórios, desde que não fossem litigiosos e não houvesse interesse de menor ou incapaz em discussão. “Com o surgimento da recente Emenda Constitucional nº 66/2010, que extinguiu a separação judicial e a conversão da separação em divórcio, acelerou-se mais ainda a transição desse processo físico ao virtual, extinguindo por derradeiro a culpa nas relações e dando força a uma eventual aprovação do projeto”, analisa o professor de Direito.

As inscrições para o IV Congresso Internacional de Direito Eletrônico estão abertas e podem ser feitas no site do Instituto Brasileiro de Direito Eletrônico (IBDE) - www.ibde.org.br. Informações sobre o congresso estão no site, ou podem ser obtidas pelo telefone (24) 2247-3121.

PRORROGADAS AS INSCRIÇÕES DO CONCURSO DA DEFENSORIA PÚBLICA DE GOIÁS

As inscrições do primeiro concurso para a Defensoria Pública do Estado de Goiás foram prorrogadas até o dia 14 de outubro. São oferecidas 40 vagas imediatas e formação de cadastro reserva, para o cargo de defensor público, que exige nível superior em direito. O salário inicial é de R$7 mil, mas segundo a presidente da Comissão de Concurso na Secretaria de Tecnologia de Goiás, Rosa Donzelli, o salário pode dobrar. Outra novidade do concurso é a retirada da exigência de experiência de dois anos em prática jurídica, possibilitando que recém-formados em Direito possam concorrer às vagas. Como não existe esse requisito na lei que criou

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as vagas, o órgão decidiu retirar está exigência. Os interessados em participar poderão se inscrever pela internet, através do sítio eletrônico do Instituto Cidades.

3. BIBLIOTECA

O CENTRO DE ESTUDOS JURÍDICOS DIVULGA AS SEGUINTES OBRAS:

Hacia una Teoria Analitica del Derecho Autor: Paolo ComanducciDisponibilidade: Pronta Entrega Preço: R$ 230,00

Lecciones de Derecho Constitucional Autor: Alessandro PizzorussoDisponibilidade: Pronta EntregaPor: R$ 240,00

Constitucionalismo y Separación de PoderesAutor: M.J.C. VileDisponibilidade: Pronta EntregaPreço: R$ 260,00

La Sentencia Constitucional en Italia Autor: Augusto Martín de La VegaDisponibilidade: Pronta Entrega Preço: R$ 213,00

Estudios de Derecho ConstitucionalAutor: Manuel Aragón ReyesDisponibilidade: Pronta EntregaPor: R$ 340,00

Derecho del Estado de la Republica Federal AlemanaAutor: Klaus SternDisponibilidade: Pronta Entrega Preço: R$ 230,00

Las Leyes Catilinarias - Edición BilingüeAutor: Marco Tulio CicerónDisponibilidade: Pronta Entrega Preço: R$ 160,00

El Sistema Juridico. Problemas ActualesAutor: Ricardo A. CaraccioloDisponibilidade: Pronta Entrega Preço: R$ 50,00

La Constitución InglesaAutor: Walter BagehotDisponibilidade: Pronta EntregaPor: R$ 270,00

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Teoría de los Derechos Fundamentales 4Autor: Robert AlexyDisponibilidade: Pronta EntregaPreço: R$ 154,00

El Recurso de InconstitucionalidadAutor: María Luisa Balaguer CallejónDisponibilidade: Pronta EntregaPor: R$ 105,00

El Princípio de Proporcionalidad y los Derechos FundamentalesAutor: Carlos Bernal PulidoDisponibilidade: Pronta Entrega Preço: R$ 299,00

www.livrariafabris.com.br - [email protected] - (51) 3231-9321

4. LEGISLAÇÃO

DECRETOS FEDERAIS

DECRETO N° 7.329 DE 5.10.2010, Promulga o Acordo entre a República Federativa do Brasil e a República Portuguesa sobre Cooperação no Domínio da Defesa, firmado na Cidade do Porto, em 13 de outubro de 2005.

DECRETO N° 7.328 DE 5.10.2010, Promulga o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Lituânia sobre Cooperação na Área da Cultura, firmado em Brasília, em 16 de julho de 2008.

DECRETO N° 7.327 DE 5.10.2010, Promulga o Acordo de Cooperação Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Letônia, assinado em Riga, em 9 de junho de 2008.

DECRETO N° 7.326 DE 5.10.2010, Promulga o Acordo de Cooperação Cultural entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Reino Hachemita da Jordânia, firmado em Brasília, em 23 de outubro de 2008.

DECRETO N° 7.325 DE 5.10.2010, Promulga o Memorando de Entendimento entre a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e o Governo da República Federativa do Brasil para Capacitação em “Software” Livre e Aberto nos Países em Desenvolvimento, firmado em Túnis, em 16 de novembro de 2005.

DECRETO N° 7.324 DE 5.10.2010, Dá nova redação ao art. 1o do Decreto no 4.873, de 11 de novembro de 2003, que institui o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica - “LUZ PARA TODOS”.

DECRETO N° 7.323 DE 4.10.2010, Dá nova redação ao art. 15 do Decreto no 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF.

LEIS ESTADUAIS

LEI N° 17.165 DE 08.10.2010, Altera os arts. 314 e 315 da Lei nº 10.460, de 22 de fevereiro de 1988, que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias.

LEI N° 17.164 DE 08.10.2010, Altera os arts. 314 e 315 da Lei nº 10.460, de 22 de fevereiro de 1988, que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias.

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LEI N° 17.163 DE 08.10.2010, Altera a Lei nº 16.721, de 29 de setembro de 2009, que institui, no Calendário Oficial de Eventos do Estado de Goiás, a Festa da Uva.

LEI N° 17.162 DE 08.10.2010, Extingue o Fundo Rotativo que especifica vinculado à Polícia Civil.

LEI N° 17.161 DE 08.10.2010, Dispõe sobre a proibição de assédio moral no âmbito da administração pública estadual e dá outras providências.

LEI N° 17.160 DE 08.10.2010, Altera a Lei nº 12.207/93, que cria o Fundo Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor.

LEI N° 17.159 DE 08.10.2010, Autoriza a aquisição, por doação onerosa do Município de Luziânia, do imóvel que especifica e dá outras providências.

LEI N° 17.158 DE 08.10.2010, Autoriza o Poder Executivo a receber em doação onerosa o imóvel que especifica, do Município de Goiatuba-GO.

LEI N° 17.157 DE 08.10.2010, Cria, na Secretaria da Segurança Pública, o Fundo Rotativo da Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor.

LEI N° 17.156 DE 08.10.2010, Declara de utilidade pública a entidade que especifica.

DECRETOS ESTADUAIS

DECRETO N° 7.171, DE 07.10.2010, Dispõe sobre ponto facultativo nas repartições públicas estaduais e dá outras providências.

5. JURISPRUDÊNCIASAGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. TRANSPOSIÇÃO DO REGIME CELETISTA PARA O ESTATUTÁRIO. 1. POSSIBILIDADE DE DIMINUIÇÃO OU SUPRESSÃO DE VANTAGENS SEM REDUÇÃO DO VALOR DA REMUNERAÇÃO. 2. ALEGAÇÃO DE REDUÇÃO DOS VENCIMENTOS: IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL). 3. LIMITES OBJETIVOS DA COISA JULGADA. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. (STF, AI 782630 AgR / SP, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, DJe 01-10-2010)

PROCESSUAL CIVIL. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SÚMULA 284 DO STF. ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE COISA JULGADA. NECESSIDADE DE REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DO AUTOS. SÚMULA 279 DO STF. OFENSA REFLEXA. AGRAVO IMPROVIDO. I - RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO ATACA ESPECIFICAMENTE OS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO RECORRIDO, O QUE IMPEDE O SEU CONHECIMENTO, A TEOR DA SÚMULA 284 DO STF. II - PARA SE CHEGAR À CONCLUSÃO DIVERSA DO ACÓRDÃO RECORRIDO QUANTO À ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE COISA JULGADA, FAZ-SE NECESSÁRIO O REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS, O QUE É INVIÁVEL, A TEOR DA SÚMULA 279 DO STF. III - A CORTE TEM SE ORIENTADO NO SENTIDO DE QUE A DISCUSSÃO EM TORNO DOS LIMITES OBJETIVOS DA COISA JULGADA, MATÉRIA DE LEGISLAÇÃO ORDINÁRIA, NÃO DÁ ENSEJO À ABERTURA DA VIA EXTRAORDINÁRIA. IV - AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. (STF, RE 577829 AGR / MG, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, DJE 10-09-2010)

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS. A ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ARTIGO 5º, XXXVI, DA CONSTITUIÇÃO, COM RELAÇÃO A LIMITES OBJETIVOS DA COISA JULGADA, É INDIRETA OU REFLEXA, NÃO DANDO MARGEM, ASSIM, AO CABIMENTO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DIRETA E FRONTAL DO ART. 5º, CAPUT E LV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NECESSIDADE DE EXAME PRÉVIO DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL PARA A VERIFICAÇÃO DE CONTRARIEDADE AO TEXTO MAIOR. CARACTERIZAÇÃO DE OFENSA REFLEXA OU INDIRETA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS TÃO-SOMENTE PARA SUPRIR OMISSÃO QUANTO À ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 5º, CAPUT E XXXVI, DA CARTA MAGNA. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. (STF, AI 377400 AgR-ED / SP, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, DJe 01-10-2010)

AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INOCORRÊNCIA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. DECISÃO ANTERIOR.

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IMUTABILIDADE. COISA JULGADA FORMAL. 1 - NÃO HÁ QUE SE FALAR EM MALTRATO AO ART. 535 DO CPC QUANDO O ACÓRDÃO RECORRIDO, AINDA QUE DE FORMA SUCINTA, APRECIA COM CLAREZA AS QUESTÕES ESSENCIAIS AO JULGAMENTO DA LIDE. ADEMAIS, O MAGISTRADO NÃO ESTÁ OBRIGADO A REBATER, UM A UM, OS ARGUMENTOS DEDUZIDOS PELAS PARTES. 2 - "UMA VEZ DECIDIDA A QUESTÃO, SEJA ELA TEMA DE ORDEM PÚBLICA OU NÃO, COM O TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO, TORNA-SE ELA IMUTÁVEL, COM AUTORIDADE DE RES JUDICATA." (AgRg no Ag 208556/GO, Rel. Min. WALDEMAR ZVEITER, TERCEIRA TURMA, julgado em 27/04/1999, DJ 14/06/1999 p. 189). 3 - AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. (STJ, AgRg no Ag 748864 / RJ, Rel. Min. PAULO DE TARSO SANSEVERINO, DJe 15/09/2010)

PROCESSO CIVIL. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/STF. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. SENTENÇA QUE NÃO FIXOU ÍNDICES DE CORREÇÃO. COISA JULGADA. NÃO OCORRÊNCIA. 1. NÃO PODE SER CONHECIDA A ALEGAÇÃO DE QUE O ACÓRDÃO REGIONAL CONTRARIOU AS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NOS DECRETOS-LEI N. 92.492/86; N. 2.311/86; N. 2.335/87; N. 7.730/89, E NO ART. 6º DA LEI N. 7.730/89, NAS LEIS N. 7.738/89; N. 7.839/89; N. 8.024/90; N.8.088/90; N. 8.177/91, E N. 8.036/90. 2. NÃO BASTA A MERA INDICAÇÃO DE DISPOSITIVOS SUPOSTAMENTE VIOLADOS, POIS AS RAZÕES DO RECURSO ESPECIAL DEVEM EXPRIMIR, COM TRANSPARÊNCIA E OBJETIVIDADE, OS MOTIVOS PELOS QUAIS A AGRAVANTE VISA À REFORMA DO DECISUM. SÚMULA 284/STF. 3. A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE É UNÍSSONA NO SENTIDO DE QUE A INCLUSÃO DE EXPURGOS INFLACIONÁRIOS EM SEDE DE EXECUÇÃO DE SENTENÇA NÃO OFENDE A COISA JULGADA, SE A DECISÃO EXEQUENDA NÃO HOUVER FIXADO ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA DIVERSO. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. (STJ, AgRg no REsp 1190871 / RJ, Rel. Min. HUMBERTO MARTINS, DJe 08/09/2010)

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC E RESOLUÇÃO STJ N.º 08/2008. FGTS. EXPURGOS. SENTENÇA SUPOSTAMENTE INCONSTITUCIONAL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. ART. 741, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. EXEGESE. INAPLICABILIDADE ÀS SENTENÇAS SOBRE CORREÇÃO MONETÁRIA DO FGTS. EXCLUSÃO DOS VALORES REFERENTES A CONTAS DE NÃO-OPTANTES. ARESTO FUNDADO EM INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL E MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. 1. O ART. 741, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC, ATRIBUIU AOS EMBARGOS À EXECUÇÃO EFICÁCIA RESCISÓRIA DE SENTENÇAS INCONSTITUCIONAIS. POR TRATAR-SE DE NORMA QUE EXCEPCIONA O PRINCÍPIO DA IMUTABILIDADE DA COISA JULGADA, DEVE SER INTERPRETADA RESTRITIVAMENTE, ABARCANDO, TÃO SOMENTE, AS SENTENÇAS FUNDADAS EM NORMA INCONSTITUCIONAL, ASSIM CONSIDERADAS AS QUE: (A) APLICARAM NORMA DECLARADA INCONSTITUCIONAL; (B) APLICARAM NORMA EM SITUAÇÃO TIDA POR INCONSTITUCIONAL; OU (C) APLICARAM NORMA COM UM SENTIDO TIDO POR INCONSTITUCIONAL. 2. EM QUALQUER DESSES TRÊS CASOS, É NECESSÁRIO QUE A INCONSTITUCIONALIDADE TENHA SIDO DECLARADA EM PRECEDENTE DO STF, EM CONTROLE CONCENTRADO OU DIFUSO E INDEPENDENTEMENTE DE RESOLUÇÃO DO SENADO, MEDIANTE: (A) DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE COM OU SEM REDUÇÃO DE TEXTO; OU (B) INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO. 3. POR CONSEQUÊNCIA, NÃO ESTÃO ABRANGIDAS PELO ART. 741, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC AS DEMAIS HIPÓTESES DE SENTENÇAS INCONSTITUCIONAIS, AINDA QUE TENHAM DECIDIDO EM SENTIDO DIVERSO DA ORIENTAÇÃO FIRMADA NO STF, TAIS COMO AS QUE: (A) DEIXARAM DE APLICAR NORMA DECLARADA CONSTITUCIONAL, AINDA QUE EM CONTROLE CONCENTRADO; (B) APLICARAM DISPOSITIVO DA CONSTITUIÇÃO QUE O STF CONSIDEROU SEM AUTO-APLICABILIDADE; (C) DEIXARAM DE APLICAR DISPOSITIVO DA CONSTITUIÇÃO QUE O STF CONSIDEROU AUTO-APLICÁVEL; E (D) APLICARAM PRECEITO NORMATIVO QUE O STF CONSIDEROU REVOGADO OU NÃO RECEPCIONADO. 4. TAMBÉM ESTÃO FORA DO ALCANCE DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 741 DO CPC AS SENTENÇAS CUJO TRÂNSITO EM JULGADO TENHA OCORRIDO EM DATA ANTERIOR À VIGÊNCIA DO DISPOSITIVO. 5. "À LUZ DESSAS PREMISSAS, NÃO SE COMPORTAM NO ÂMBITO NORMATIVO DO ART. 741, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC, AS SENTENÇAS QUE TENHAM RECONHECIDO O DIREITO A DIFERENÇAS DE CORREÇÃO MONETÁRIA DAS CONTAS DO FGTS, CONTRARIANDO O PRECEDENTE DO STF A RESPEITO (RE 226.855-7, MIN. MOREIRA ALVES, RTJ 174:916-1006). É QUE, PARA RECONHECER LEGÍTIMA, NOS MESES QUE INDICOU, A INCIDÊNCIA DA CORREÇÃO MONETÁRIA PELOS ÍNDICES APLICADOS PELA GESTORA DO FUNDO (A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL), O STF NÃO DECLAROU A INCONSTITUCIONALIDADE DE QUALQUER NORMA, NEM MESMO MEDIANTE AS TÉCNICAS DE INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO OU SEM REDUÇÃO DE TEXTO. RESOLVEU, ISTO SIM, UMA QUESTÃO DE DIREITO INTERTEMPORAL (A DE SABER QUAL DAS NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS - A ANTIGA OU A NOVA - DEVERIA SER APLICADA PARA CALCULAR A CORREÇÃO MONETÁRIA DAS CONTAS DO FGTS NOS CITADOS MESES) E A DELIBERAÇÃO TOMADA SE FEZ COM BASE NA APLICAÇÃO DIRETA DE NORMAS CONSTITUCIONAIS, NOMEADAMENTE A QUE TRATA DA IRRETROATIVIDADE DA LEI, EM GARANTIA DO DIREITO ADQUIRIDO (ART. 5º,

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XXXVI)" (RESP 720.953/SC, REL. MIN. TEORI ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, DJ DE 22.08.05). 6. A ALEGAÇÃO DE QUE ALGUMAS CONTAS DO FGTS POSSUEM NATUREZA NÃO-OPTANTE, DE MODO QUE OS SALDOS ALI EXISTENTES PERTENCEM AOS EMPREGADORES E NÃO AOS EMPREGADOS E, TAMBÉM, DE QUE A OPÇÃO DEU-SE DE FORMA OBRIGATÓRIA SOMENTE COM O ADVENTO DA NOVA CONSTITUIÇÃO, SENDO NECESSÁRIA A SEPARAÇÃO DO SALDO REFERENTE À PARTE OPTANTE (APÓS 05.10.88) DO REFERENTE À PARTE NÃO-OPTANTE (ANTES DE 05.10.88) PARA A ELABORAÇÃO DE CÁLCULOS DEVIDOS, FOI DECIDIDA PELO ACÓRDÃO DE ORIGEM COM EMBASAMENTO CONSTITUCIONAL E TAMBÉM COM FUNDAMENTO EM MATÉRIA FÁTICA, O QUE ATRAI A INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 7. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO EM PARTE E NÃO PROVIDO. ACÓRDÃO SUJEITO AO REGIME DO ART. 543-C DO CPC E DA RESOLUÇÃO STJ N.º 08/2008. (STJ, REsp 1189619 / PE, Rel. Min. CASTRO MEIRA, DJe 02/09/2010)

APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. PRETENSÃO REVISIONAL. AÇÃO DE COGNIÇÃO (REVISIONAL) TRANSITADA EM JULGADO. COISA JULGADA. EXTINÇÃO DO FEITO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MANUTENÇÃO. 1. VEDADO O AJUIZAMENTO DE NOVA DEMANDA OBJETIVANDO REDISCUTIR QUESTÕES JÁ ANALISADAS EM PRETÉRITA AÇÃO DE COGNIÇÃO (AÇÃO REVISIONAL), TENDO EM VISTA A EFICÁCIA PRECLUSIVA DA COISAJULGADA(EXTERNA) QUE EMANA DE SENTENÇA REVESTIDA DE DEFINITIVIDADE, UMA VEZ QUE SEUS EFEITOS TRANSCENDEM OS LIMITES DO PROCESSO EM QUE FOI EDITADA. 2. DO PRECEPTIVO LEGAL (ART. 474 DO CPC) REPUTAM-SE REPELIDAS TODAS AS ALEGAÇÕES QUE AS PARTES PODERIAM TER FEITO ACERCA DA LIDE E NÃO O FORAM, CAUSA IMPEDIENTE AO REEXAME DA MATÉRIA QUE, EM TESE, SOMENTE VIÁVEL ATRAVÉS DE AÇÃO RESCISÓRIA. 3. RESSALVADA A OBJEÇÃO (ART. 474 DO CPC), NÃO IMPLICA EM QUEBRA DO SISTEMA DA EFICÁCIA PRECLUSIVA DA COISAJULGADAA POSSIBILIDADE DE EMBASAR A IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA OU DOS EMBARGOS DO DEVEDOR (EXECUÇÃO FUNDADA EM TÍTULO EXTRAJUDICIAL) DE MATÉRIA VEICULADA NOS ARTS. 475-L E 745 DO MENCIONADO CPC. 4. PREMISSAS QUE INVIABILIZAM A REITERAÇÃO DE ACESSO À JURISDIÇÃO OBJETIVANDO AFERIR ABUSIVIDADE DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS E/OU REVISÃO DE CRITÉRIOS DE INDEXAÇÃO DO CRÉDITO RECLAMADO, PRECISAMENTE POR SE TRATAR DE MATÉRIA PRECLUSA. 5. NAS LIDES EXTINTAS SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, APLICAR-SE-Á O ART. 20, §4º, DO CPC, COMO CRITÉRIO PARA FIXAÇÃO DOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS, DEVENDO OS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS OBEDECEREM AO ESTATUÍDO NAS ALÍNEAS DO PARÁGRAFO ANTERIOR (§ 3º, A, B E C), EM ATENÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. POSTULADOS OBEDECIDOS, RAZÃO NÃO HÁ PARA SUA MINORAÇÃO. APELAÇÃO CONHECIDA E DESPROVIDA. (TJGO, 200893852929, Rel. Min. STENKA I. NETO, DJe 31/08/2010)

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6. EVENTOS, CURSOS E CONCURSOS

II Seminário Nacional de Capacitação em Direito Agrário, Mediação e Resolução de Conflitos Fundiários

Maceió-AL, 13 a 15.10.2010

PROGRAMAÇÃO

DIA TURNO HORÁRIO EVENTO INDICAÇÃO13/10 NOITE 18H RECEPÇÃO

ABERTURA

CONFERÊNCIAS

Recepção aos participantes e entrega de material.

Abertura a ser realizada sob a Presidência do Governador do Estado de Alagoas

Intervenção do Ouvidor Agrário Nacional

Intervenção do Vice-Reitor do Centro Universitário CESMAC

Intervenção do Reitor do Centro Universitário CESMAC

Coordenação dos trabalhos a cargo do Ouvidor Agrário Nacional, Desembargador Gercino José da Silva Filho

Conferência do Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel; Reforma Agrária e Conflito Social no Brasil

Debates

DIA TURNO HORÁRIO EVENTO INDICAÇÃO14/10 MANHÃ 9H MESA REDONDA 1 Coordenação do Professor Dr. Luiz Sávio

de Almeida, Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Direito, Sociedade e Violência do Centro Universitário CESMAC e Docente do Mestrado de Dinâmica do Espaço Habitado (UFAL).

Intervenção da Juíza de Direito da Vara Agrária de Marabá,Pará, Cláudia Regina Moreira Favacho Moura; Estrutura Fundiária e Agrária Nacional: Direito e Conflito.

Intervenção do Professor Dr. Cícero Péricles de Carvalho, Docente do Mestrado de Economia Aplicada da Universidade Federal de Alagoas; Estrutura Fundiária e Agrária do Estado de Alagoas: Direito e Conflito.

Intervenção do Coordenador do Fórum Nacional Agrário do Conselho Nacional de Justiça, Juiz Marcelo Martins Berthe; Estrutura Fundiária e Agrária: A Experiência do Fórum Nacional

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Agrário.

DIA TURNO HORÁRIO EVENTO INDICAÇÃO14/10 TARDE

NOITE

17H

19H

LANÇAMENTO DE LIVROS

MESA REDONDA 2

Livro: Direito das Sucessões e Conciliação.Autores: Juiz de Direito Carlos Cavalcanti de Albuquerque Filho e adovogados Leonardo Barreto, Ferraz Gominho e Leonardo Ferraz Gominho

Livro: Índios de Alagoas: Cotidiano, Terra e Poder. Grupo de Etno-história Indígena de Alagoas

Livro: Índios do Nordeste: Etnia, Política e História. Grupo de Etno-história Indígena de Alagoas

Coordenação do Professor Afrânio Roberto Pereira de Queiroz, Coordenador Geral da Faculdade de Ciências Jurídicas – FADIMA do Centro Universitário CESMAC e Procurador de Justiça do Estado de Alagoas

Intervenção da Professora Maria de Oliveira, Ex-Ouvidora Agrária Nacional Substituta; A Tipologia do Conflito Agrário no Brasil: Distribuição Territorial.

Intervenção do Professor Tácito Yuri de Melo Barros, Promotor de justiça da Vara Agrária de Alagoas; A Tipologia do Conflito Agrário no Brasil: O Direito e o Poder.

Conferência do Ministro Chefe Elói Ferreira de Araújo, da Secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; A Terra e Etnia: Índios e Quilombolas. (A confirmar)

DIA TURNO HORÁRIO EVENTO INDICAÇÃO15/10 MANHÃ 9H MESA REDONDA 3 Coordenação do Professor Dr. Douglas

Apratto Tenório, Vice-Reitor do Centro Universitário CESMAC.

Intervenção do Professor Carlos Cavalcanti de Albuquerque Filho, Juiz de Direito e Pesquisador Associado do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Direito, Sociedade e Violência do Centro Universitário CESMAC; As Famílias no Direito Agrário e a Conciliação: Base da Mudança Social no Campo.

Intervenção do Professor Rubens de Mendonça Canuto Neto, Juiz da Vara Federal de União dos Palmares, Alagoas; O conflito Agrário no âmbito da Justiça Federal

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Intervenção do Procurador de Justiça Afonso Henrique de Miranda Teixeira, Coordenador das Promotorias Agrárias de Minas Gerais; O Conflito Agrário no Brasil: Características Políticas.

Fala dos Representantes dos Movimentos Agrários

DIA TURNO HORÁRIO EVENTO INDICAÇÃO15/10 TARDE

NOITE

17h

19H

LANÇAMENTO DE LIVROS

ENCERRAMENTO

Livro: A Tragédia do Populismo no Impeachment de Muniz Falcão.Autor: Douglas Apratto Tenório

Livro: A Metamorfose das OligarquiasAutor: Douglas Apratto Tenório

Livro: Projeto Democrático Socialista do MST. Alguns Elementos Linguísticos-IdeológicosAutor: José do Nascimento

LIvro: Sertão Glocal. Um Mar de Idéias Brota às Margens do IpanemaAutor: José Marques Melo

Presidência do Ouvidor Agrário Nacional, Desembargador Gercino José da Silva Filho

Conferência do Ministro Paulo de Tarso Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; O Direito como Instrumento da Mudança Social no Campo.

Coordenação Especial do Engenheiro João Rodrigues Sampaio Filho, Presidente da Fundação Jayme de Altavila (FEJAL) e Reitor do Centro Universitário CESMAC.

- Sugestões para a redação da II Carta de Maceió

- Pronunciamento do Professor Fernando Sérgio Tenório de Amorim- Pronunciamento do Professor Afrânio Roberto Pereira de Queiroz- Pronunciamento do Professor Carlos Cavalcanti de Albuquerque Filho- Pronunciamento do Professor Luiz Sávio

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de Almeida- Pronunciamento do Professor Douglas Apratto Tenório- Pronunciamento e leitura da II Carta de Maceió pelo Professor João Rodrigues Sampaio Filho

Palavras de Encerramento do Seminário pelo Ouvidor Agrário Nacional, Desembargador Gercino José da Silva Filho

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I Congresso Internacional Transdisciplinar de Proteção à Fauna 14 e 15 de outubro

O Ministério Público de Goiás, em parceria com o Conselho Regional de Medicina Veterinária de Goiás, promove, nos dias 14 e 15 de outubro, em Goiânia, o I Congresso Internacional Transdisciplinar de Proteção à Fauna. O evento, que será realizado no Centro de Convenções, tem como objetivo criar um espaço no qual diferenças e controvérsias sejam abordadas e discutidas de forma a permitir uma maior harmonia na atuação dos envolvidos com a proteção à fauna. A programação definitiva do congresso ainda está sendo concluída, mas as inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site www.congressofauna.com.b r .

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1° Simpósio Goiano de Sociedade de Advogados:

Gestão, Mercado e Estratégia19 e 20 de outubro

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Propriedade Intelectual e a Sociedade da Informação Data: 25 à 29 de Outubro de 2010, das 09:00h às 12:00h

Local: Sala 102 – B, Campus – V, PUC-GO

Certificado com Carga Horária: 20 horas-aula

Inscrições: [email protected]

ORGANIZAÇÃO: Núcleo de Estudos e Pesquisa do Direito – NEP/JUR, Mestrado em Direito, Relações Internacionais e Desenvolvimento – PPGDRI/PUC-GOIÁS, Departamento de Ciências Jurídicas – JUR, PROCAD/PUC-GOIÁS/PUC-MINAS/UNESA

Seminário IDP: Administração Pública e Gestão JudiciáriaData: 26/10, às 9h

Local: Auditório do Instituto Brasiliense de Direito Público – SGAS Quadra 607, módulo 49, Via L2 Sul

O Instituto Brasiliense de Direito Público – IDP e a Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV) realizam, no dia 26 de outubro, o seminário Administração Pública e Gestão Judiciária, às 9h, no auditório do IDP. O seminário apresenta o comparativo entre Brasil e Alemanha nas áreas tema do encontro e busca alternativas e soluções para melhorias nos dois países. Para participar, os interessados devem se inscrever, gratuitamente, no site do IDP (www.idp.edu.br). A participação é limitada aos primeiros 200 inscritos.

Para mostrar como funciona o sistema alemão de Administração Pública e Gestão Judiciária virão ao Brasil o presidente da Corte Constitucional e do tribunal Administrativo Superior do Estado de Nordrhein-Westfalen, Michael Bertrams; o presidente da Universidade de Administração Pública do Estado de Nordrhein-Westfalen, Ludger Schrapper; e o professor das universidades de Münster Katrin Möltgen e da de Administração Pública do Estado de Nordrhein-Westfalen, Rainer Frey.

Entre os palestrantes brasileiros estão o Ministro do STF e fundador do IDP, Gilmar Mendes; o presidente da FGV, Carlos Ivan Simonsen Leal; o diretor da EBAPE/FGV, Flávio Vasconcelos; o diretor da Escola de Administração de Brasília, Gileno Marcelino; e o Consultor Legislativo do Senado Federal, Marcos Mendes.

Inscrições gratuitas no site www.idp.edu.br

Informações: 3535-6565

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5° Seminário sobre Sustentabilidade

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Cursos - ENAP e Escola de Governo

Elaboração de Editais para Aquisição no Setor Público

Turma Única

CH: 16

HORÁRIO: 08h às 12h

INÍCIO: 18/10

TÉRMINO: 21/10

Lei de responsabilidade fiscal

Turma 2

CH: 21

HORÁRIO: 14h às 18h15

INÍCIO: 08/11

TÉRMINO: 12/11

Planejamento na administração pública com o método balanced scorecard

Turma 2

CH: 32

HORÁRIO: 08h às 12h

INÍCIO: 16/11

TÉRMINO: 25/11

Gestão de Contratos de Serviços e Suprimentos

Turma 1

CH: 40

HORÁRIO: 8h às 12h

INÍCIO: 22/11

TÉRMINO: 03/12

A Gerência e seus Desafios

Turma 2

CH: 40

HORÁRIO: 14h às 18h

INÍCIO: 22/11

TÉRMINO: 03/12

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Arte da Comunicação Estratégica

CH: 20

HORÁRIO: 14h às 18h

INÍCIO: 22/11

TÉRMINO: 26/11/2010

Direito Administrativo - Noções Básicas

CH: 20

HORÁRIO: 14h às 18h

INÍCIO: 22/11

TÉRMINO: 26/11/2010

Direito Constitucional - Noções Báscias CH: 20

HORÁRIO: 08h às 12h

INÍCIO: 18/10

TÉRMINO: 22/10/2010

Inteligência Emocional

CH: 20

HORÁRIO: 14h às 18h

INÍCIO: 08/11

TÉRMINO: 12/11/2010

Português Intermediário

CH: 20

Pré Requisito: ter feito o curso Introdução a Comunicação ou Competência em Comunicação, Linguagem e Redação ou Português Básico

INÍCIO: 22/11

TÉRMINO: 03/12/2010

HORÁRIO: 14h às 18h

BrOffice

Turma 18

CH: 20

HORÁRIO: 8h às 12h

Pré requisitos: Conhecimento de Informática Básica e Office

INÍCIO: 04/10

TÉRMINO: 08/10/2010

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BrOffice

Turma 19

CH: 20

HORÁRIO: 14h às 18h

Pré requisitos: Conhecimento de Informática Básica e Office

INÍCIO: 18/10

TÉRMINO: 22/10/2010

Para fazer sua inscrição, basta acessar o endereço eletrônico www.sectec.go.gov.-

br, clicar no link educação corporativa, portal do aluno e entrar com a senha do con-

tracheque. Observamos que, nos cursos da ENAP, o servidor também deverá solici-

tar sua inscrição no endereço eletrônico www.enap.gov.br.

Qualquer dúvida, entre em contato com o CEJUR/PGE-GO.

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Informativo CEJUR, ANO V, Nº 40/2010. 8.10.2010.

ELABORAÇÃO:

Valentina Jungmann Cintra - Procuradora-Chefe do CEJUR

Patrícia Teles de Carvalho - Estagiária de Direito