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alcaxete quinzenal regional Ano 1 - N.º 8 - 2 Julho de 2010 - Quinzenal - Preço: 0.01€ - Director: Eng.ª Teresa Pedrosa O Patrono de Alcochete S. João Na semana em que se celebraram as festas de S. João Baptista, a nossa objectiva percorreu com olhar atento as ruas de Alcochete acompanhando o entusiasmo da população ao redor da fogueira, a estalar os ‘foguetes’ ou em meditação durante a procissão. Visitámos a Igreja Matriz e ouvimos em primeira pessoa as palavras do Pe. Ramiro, o pároco de Alcochete. Em foco... Hasta siempre Saramago! Filho e neto de camponeses sem terra, o nosso “Mago da Palavra” partiu. Com ele se esgotaram as palavras levadas ao sabor dos ventos e marés. No nosso pensamento, o tempo firma a sua memória. pág. 2 A Vila do Samouco, vai-se engalanar, para receber de 9 a 13 de Julho, mais uma edição das tradicionais Festas em Honra de Nossa Senhora do Carmo. Marcadas por uma forte devoção religiosa, onde se destaca a sua imponente Procissão, realizam-se, fruto do esforço de uma Associação de Festas, que ano após ano, vai conseguindo reunir as condições necessárias para que elas se efectuem. pág. 10 pág. 3 pág. 7 Pelo terceiro ano consecutivo os Amadores de Alcochete realizaram mais um Festival da Juventude Aficionada, a reverter a favor do Fundo de Assistência dos Forcados Amadores de Alcochete. Este ano em moldes de novilhada, o festival foi um sucesso servindo de incentivo para os jovens aficionados, que sonham um dia ser figura tauromáquica. Este fim de semana, não perca mais uma edição do Festival Internacional de Papagaios de Alcochete, na Praia dos Moinhos. É já a 9ª e conta com um diversificado programa que inclui ateliers gratuitos de construção de papagaios e moinhos de vento, e com a presença de várias equipas de papagaios estáticos, acrobáticos e de combate. Samouco em festa Magníficos forcados! Bons ventos em Alcochete! págs. centrais

N.º 8 - 2 Julho

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Jornal Regional Mensal

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  • alcaxetequinzenal regional

    Ano 1 - N. 8 - 2 Julho de 2010 - Quinzenal - Preo: 0.01 - Director: Eng. Teresa Pedrosa

    O Patrono de Alcochete

    S. Joo

    Na semana em que se celebraram as

    festas de S. Joo Baptista, a nossa

    objectiva percorreu com olhar atento

    as ruas de Alcochete acompanhando

    o entusiasmo da populao ao redor

    da fogueira, a estalar os foguetes

    ou em meditao durante a

    procisso. Visitmos a Igreja Matriz

    e ouvimos em primeira pessoa as

    palavras do Pe. Ramiro, o proco de

    Alcochete.

    Em foco...

    Hasta

    siempre

    Saramago!

    Filho e neto de camponeses sem terra, o nosso Mago da Palavra

    partiu. Com ele se esgotaram as palavras levadas ao sabor dos ventos e

    mars. No nosso pensamento, o tempo firma a sua memria.pg. 2

    A Vila do Samouco, vai-se engalanar, para receber de 9 a 13 de Julho,

    mais uma edio das tradicionais Festas em Honra de Nossa Senhora do

    Carmo.

    Marcadas por uma forte devoo religiosa, onde se destaca a sua

    imponente Procisso, realizam-se, fruto do esforo de uma Associao de

    Festas, que ano aps ano, vai conseguindo reunir as condies necessrias

    para que elas se efectuem.pg. 10

    pg. 3

    pg. 7

    Pelo terceiro ano consecutivo os Amadores de Alcochete realizaram

    mais um Festival da Juventude Aficionada, a reverter a favor do Fundo de

    Assistncia dos Forcados Amadores de Alcochete. Este ano em moldes de

    novilhada, o festival foi um sucesso servindo de incentivo para os jovens

    aficionados, que sonham um dia ser figura tauromquica.

    Este fim de semana, no perca mais uma edio do Festival

    Internacional de Papagaios de Alcochete, na Praia dos Moinhos. j a 9 e

    conta com um diversificado programa que inclui ateliers gratuitos de

    construo de papagaios e moinhos de vento, e com a presena de vrias

    equipas de papagaios estticos, acrobticos e de combate.

    Samouco em festa

    Magnficos forcados!

    Bons ventos em Alcochete!

    pgs. centrais

  • alcaxete2

    correio do leitor

    1 de Julho de 2010

    Ourivesaria Jade

    Compramos Ouro e Cautelas de Penhor

    Alcochete

    Consulte-nos antes de vender... Damos valor ao seu ouro!

    R. Prof. Leite da Cunha, 53 (perto da GNR)

    21 234 22 31 96 001 96 27 91 029 46 65

    VENDA

    DIRECTA

    918133405 934822399

    T2T2

    DUPLEXDUPLEX

    c/ arrecadaesc/ arrecadaes

    c/ garagensc/ garagens

    T2

    DUPLEX

    c/ arrecadaes

    c/ garagens

    LOJAS

    El pasado da 18 de junio, en

    Canarias, concretamente en

    L a n z a r o t e , m u r i e l

    portugus ms ilustre de la

    historia contempornea

    portuguesa. Las centenas de

    lneas que hoy lloran a Jos

    Saramago, salen del corazn

    de los muchos lusitanos que

    v i v e n e n c a n a r i a s y

    esparcidos por todo el

    territorio espaol. Recuerdan

    su encuentro y compromiso

    p e r m a n e n t e d e l o s

    desfavorecidos, su ideario de

    h o m b r e f i r m e y s i n

    t r a g a d e r a s , d u r a m e n t e

    cr i t icado por sus mas

    acrrimos enemigos, estos de

    raigambre caverncola, y no

    pasar por alto la trans-

    cendencia que tuvo su

    encuentro con otro Premio

    Nobel, aunque le pese, y lder

    da la causa Palestina, Yasser

    Arafat.

    Si ningunea aquele encuentro

    del 30 de marzo de 2002 en

    Muqata (Ramallah) en el

    repaso de su vida. Y no es

    involuntario, no. La etiologa

    es conocida.

    Unos lo vamos recordar por

    su inexcusable y firme

    posicin ideolgica, por la

    transmisin de la palabra

    escrita, y otros intentaran

    borrar sus pasos martilleando

    sus letras con el ms rancio y

    n a u s e a b u n d o p o s i c i o -

    namiento pseudo evang-

    lico, anticomunista y cali-

    ficando su pensamiento de

    brutal e inmoral.

    No tuvo el menor reparo en

    proclamar que Palestina es

    como Auschwitz en aquel

    encuentro con Abu Ammar.

    Denuncio el genocidio

    palestino a manos de los

    l l a m a d o s h i j o s d e l

    Holocausto.

    Estuvo siempre al lado de los

    m s d e s f a v o r e c i d o s

    defendiendo con ahnco, con

    su letrada pluma o su

    ingeniosa pa labra los

    d e r e c h o s d e l o s

    desheredados.

    Por su conducta consecuente

    y espritu libre, por su

    demostrado cario hacia los

    necesi tados y por sus

    inmortales obras, las cuales

    mantendrn vivo y palpitante

    entre nos, su corazn literato,

    sencillo y altruista.

    Las personas mueren, pero

    las ideas permanecen. Para

    ello, este peridico, al igual

    que quienes hoy lamentan la

    ausencia de Saramago,

    debemos mantener vivos y

    dar continuidad a sus

    compromisos ideolgicos y

    muy especialmente al que

    estableci con su espritu de

    favorecer y defender a los

    ms desfavorecidos. Que

    descanse en paz.

    Mrio Gonalves

    http://www.lulu.com/groups/

    moreiragonzalves

    Terra do Pecado (1947)

    Os Poemas Possveis (1966)

    Provavelmente Alegria (1970)

    Deste Mundo e do Outro (1971)

    A Bagagem do Viajante (1973)

    As Opinies que o DL Teve (1974)

    O Ano de 1993 (1975)

    Os Apontamentos (1976)

    Manual de Pintura e Caligrafia

    (1977)

    Objecto Quase (1978)

    Potica dos Cinco Sentidos (1979)

    A Noite (1979)

    Que farei com este Livro? (1980)

    Levantado do Cho (1980)

    Viagem a Portugal (1981)

    Memorial do Convento (1982)

    O Ano da Morte de Ricardo Reis

    (1984)

    A Jangada de Pedra (1986)

    Histria do Cerco de Lisboa (1989)

    O Evangelho Segundo Jesus Cristo

    (1991)

    Cadernos de Lanzarote I-V (1994)

    Ensaio sobre a Cegueira (1995)

    Todos os Nomes (1997)

    O Conto da Ilha Desconhecida

    (1997)

    O Discurso de Estocolmo (1998)

    Folhas Polticas 1976-1998 (1999)

    A Caverna (2000)

    A Maior Flor do Mundo (2001)

    O Homem Duplicado (2002)

    Ensaio sobre a Lucidez (2004)

    Don Giovanni ou o Dissoluto

    Absolvido (2005)

    As Intermitncias da Morte (2005)

    As Pequenas Memrias (2006)

    A Viagem do Elefante (2008)

    Caim (2009)

    Jos Saramago

    bibliografia

    Valores Humanosde Jos Saramago a reconocer

    Em Portugal e no Mundo.

    Mas, o Chefe Supremo da Nao onde ele nasceu, dissera no ter tido o privilgio de o conhecer.

    Pedro, tambm Pedro, o da barca, o pescador, renegou-O antes que o galo tivesse cantado trs

    vezes.

    E, prximo duma aldeia que foi Galega, numa vila, modernamente, denominada Alcochete, os

    eleitos dos filhos daqueles que, de punho erguido, bem alto clamavam em seu nome a luta

    continua, naqueles dias, ter-se-o tambm refugiado nas ilhas dos Aores onde no chegou a

    notcia da promulgao do decreto de declarao de dois dias de nojo nacional.

    Enquanto, aos quatro ventos, escondendo alguma lgrima furtiva, o povo em matizes de tristeza

    e vermelho carregado, desfraldava o seu orgulho nacional irradiado de um dos seus filhos,

    naquela vilazinha, mesmo beira do Tejo, outrora terra de pescadores e salineiros, a bandeira

    nacional, aquele smbolo dos momentos altos da histria de um povo, que grande, ficou

    aprisionada nos mastros podres e carunchosos dos poderes.

    A esttua do vizinho e bondoso padre Cruz de vergonha coraria.

    Amante, fecunda, frtil, forte e grande Pilar que suportou Homem de to grande dimenso.

    arrais

    Sir Amado

  • Nesta edio quisemos viver o S. Joo - no calor das

    fogueiras, no estalar dos foguetes e no cheiro a festa;

    entrevistmos o proco e parmos para ver a procisso;

    quisemos captar imagens.

    Quisemos destacar o regresso dos papagaios a Alcochete

    num festival sem igual.

    E quisemos saber o que vieram os deputados socialistas fazer

    Alcochete.

    Quisemos saber mais sobre o desportoe sobre as

    actividades nas escolas.

    Quisemos manter a tauromaquia no seu melhor.

    Quisemos uma nova imagem e mudmos o grafismo.

    Quisemos aproveitar as nossas motivaes para chegarmos

    at aqui.

    Muito ter ficado para trs

    Quisemos dar voz ao leitor, recuperar uma ideia e vislumbrar

    Alcochete em 2025.

    Nesta edio deixmo-nos conduzir pela nossa Identidade

    e nas palavras de Mia Couto quisemos dedicar o seu poema

    ao nosso Nobel:

    Preciso ser um outro

    para ser eu mesmo

    Sou gro de rocha

    Sou o vento que a desgasta

    Sou plen sem insecto

    Sou areia sustentando

    o sexo das rvores

    Existo onde me desconheo

    aguardando pelo meu passado

    ansiando a esperana do futuro

    No mundo que combato morro

    no mundo por que luto naso

    Ensaio sobre...Identidade

    editorialPapagaios solta 9 Festival Internacionalde Papagaios de Alcochete

    De 2 a 4 de Julho, papagaios

    oriundos de vrios pases

    chegam, uma vez mais, Praia

    dos Moinhos, em Alcochete,

    para colorirem a 9. Edio do

    Festival Internacional de

    Papagaios (FIPA), organizado

    pela Associao GilPapagaios

    em parceria com a Cmara

    Municipal.

    Equipas vindas de Frana,

    Itlia, Inglaterra, Espanha,

    Sua, China, Malsia e

    Singapura vo estar presentes

    neste evento internacional

    p a r a d e m o n s t r a r e m

    diferentes acrobacias com

    papagaios. Ateliers de

    papagaios, voos sincro-

    nizados com papagaios

    acrobt icos , papagaios

    estticos, jardins de vento e

    exposies de papagaios ori-

    ginais so apenas algumas

    das propostas deste Festival

    que integra ainda espec-

    tculos musicais. Destaque

    ainda para o lanamento do

    livro Papagaios pelos Ares

    no dia 2 de Julho, s 18h00, e

    para o Festival Nocturno que

    vai iluminar a praia no dia 3, a

    partir das 22h00 (ver pro-

    grama).

    O FIPA um evento que

    impulsiona o gosto por

    desportos nuticos e no

    poluentes, estimula a prtica

    de actividades desportivas ao

    ar livre e proporciona a troca

    de experincias entre todos

    os participantes e visitantes

    que, durante estes dias, visi-

    tem a Praia dos Moinhos.

    Programa do festival

    2 de Julho

    18h00

    Lanamento do Livro

    "Papagaios pelos Ares",

    seguido de Moscatel de

    Honra.

    22h00

    Gaiteiros de Alcochete.

    Grupo de Hip-Hop da Soc.

    Filarmnica 1 de Dezembro

    (Montijo).

    Grupo Mais Flamenco.

    Rancho Folclrico "Os

    Camponeses" (S. Francisco).

    3 e 4 de Julho

    9h30

    Abertura do Festival.

    10h00-13h00/14h00-18h00

    Ate l i e r s g ra tu i tos de

    construo de papagaios.

    Ateliers de papagaios da

    Malsia.

    Voo com papagaios est-

    ticos.

    Voo sincronizado com papa-

    gaios acrobticos de 2 e 4

    linhas.

    Espectculo com papagaios

    de comba te Ind ianos

    (Stafford Wallace).

    J u a n F a u r a e o s e u

    Revolution.

    Combate com papagaios

    Japoneses entre o pblico e

    convidados.

    Lanamento de rebuados e

    peluches.

    Oferta de brindes.

    Decorao da Praia dos

    Moinhos com Jardins de

    Vento.

    Fotografia area com papa-

    gaio.

    3 de Julho

    22h00

    4 Festival nocturno.

    Voo de papagaios ilumi-

    nados com projectores.

    Papagaios luminosos.

    Oferta de bales luminosos

    s crianas.

    Escola de dana D. Manuel I

    - Espectculo de Ballet "On

    broadway".

    Grupo de Dana Moderna e

    Grupo de Dana de Salo da

    Sociedade Filarmnica 1 de

    Dezembro (Montijo).

    Grupo de Cavaquinhos da

    Sociedade Filarmnica 1 de

    Dezembro (Montijo).

    4 de Julho

    18h00

    Encerramento do Festival

    com desf i le dos par-

    ticipantes.

    alcaxete 3

    destaque

    1 de Julho de 2010

    Recicle sempre!

    O Planeta agradece

    Teresa Pedrosa

    [email protected]

  • No passado sbado, dia 19 de

    Junho, realizou-se na Escola

    EB2/3 El-Rei D. Manuel I a

    actividade de encerramento do

    ano lectivo Ol Frias!!!,

    promovida pela Federao das

    Associaes de Pais e

    Encarregados de Educao do

    Concelho de Alcochete,

    FAPEECA. Esta actividade

    que se dirigiu a toda a

    comunidade educativa contou

    com a cooperao da Cmara

    Municipal de Alcochete, da

    Junta de Freguesia de

    Alcochete, do Agrupamento

    Vertical de Escolas de

    Alcochete, da empresa

    Botametinta e de Antnio Joo

    Couto.

    Ao final da manh teve incio o

    Peddy Paper subordinado ao

    Ol Frias!!tema O Centenrio da

    R e p b l i c a , e m q u e

    participaram 13 equipas com

    crianas e adultos de todas as

    idades (at bebs muito

    confor tveis nos seus

    carrinhos de passeio) que

    navegaram pelas ruas da Vila

    de Alcochete. Os parti-

    cipantes tiveram direito a

    prmios gentilmente cedidos

    pela Reserva Natural do

    Esturio do Tejo (livros e

    posters alusivos fauna do

    esturio).

    Este foi o 2 Peddy Paper

    organizado pela Associao

    de Pais de Encarregados de

    Educao da Escola EB2/3

    El-Rei D. Manuel I. Pedia-se

    aos par t i c ipan tes que

    respondessem a vrias

    questes de Histria de

    Portugal relacionadas com o

    tema O Centenrio da

    Repblica. Este desafio

    exigiu tambm que se

    circulasse pelas ruas de

    Alcochete com um olhar

    muito atento e perspicaz a

    monumentos, casas, natureza,

    objectos urbanos, pois estes

    davam pistas para as respostas

    s vrias perguntas colocadas.

    A partir das 13h30 houve um

    almoo convvio no recinto da

    Escola EB2/3 com um belo

    churrasco de porco no espeto e

    com acompanhamentos e

    sobremesas trazidas pelos

    participantes!

    A tarde prosseguiu animada

    com jogos tradicionais, como

    o jogo do leno, ou traco da

    corda. E ainda houve tempo

    para saltar corda, jogar

    bola e pintar telas.

    A FAPEECA solicitou aos

    participantes que trouxessem

    livros para serem enviados

    para Timor, ao que a

    comunidade educa t iva

    participante acedeu pron-

    tamente. Os livros recolhidos

    sero agora enviados para Dli

    por correio.

    A o rgan izao dese ja

    agradecer a colaborao dos

    patrocinadores e colabo-

    radores, com uma referncia

    especial ao Agrupamento de

    Escolas de Alcochete e Junta

    de Freguesia de Alcochete.

    Encerramento do ano lectivo

    Alunos de Alcochete na Galeria Municipal

    Parabns Finalistas!

    opinio

    alcaxete4

    informao

    1 de Julho de 2010

    Realizou-se no passado dia18

    de Junho, na Associao para

    Formao Profissional e

    Desenvolvimento do Montijo

    (AFPDM), proprietria da

    Escola Profissional do Montijo

    (epm), uma conferncia

    s u b o r d i n a d a a o t e m a

    Qualificao dos Recursos

    Humanos Uma Aposta

    E s t r a t g i c a p a r a a

    C o m p e t i t i v i d a d e d a s

    Empresas, para assinalar o

    fim do ano lectivo, com a

    presena de empresas do

    concelho do Montijo e

    limtrofes, antigos alunos e

    comunicao social.

    Abriu a sesso a Dr Maria

    Amlia Antunes, Presidente

    da Cmara Municipal do

    Montijo, que entre as vrias

    questes que abordou, frisou

    no poder ser s o governo a

    solucionar a falta de emprego,

    necessrio que as pessoas

    invistam na qualificao e

    polivalncia, para terem mais

    possibilidades de emprego.

    Os empregos agora no so

    para toda a vida, como

    antigamente, temos que estar

    preparados para trabalhar em

    vrias reas.

    Falaram ainda os repre-

    sentantes do Instituto de

    Emprego e Formao

    Profissional, do Montijo e

    Setbal respectivamente,

    sobre as Medidas de Apoio

    ao emprego e Qualificao

    dos Recursos Humanos. Pe-

    l a s empresas f a lou o

    representante da Raporal S.A.,

    sobre a Importncia da

    Qualificao dos Recursos

    Humanos. Por ltimo falou o

    professor Joo Martins,

    Presidente de Administrao

    da AFPDM e da EPM

    sobre O Papel da Escola

    Profissional do Montijo na

    Qualificao dos Recursos

    Humanos.

    Terminada a Conferncia, foi

    servido um moscatel

    seguido de um jantar e

    Entre os dias 22 e 27 de Junho decorreu na Galeria Municipal

    de Alcochete a exposio dos trabalhos dos alunos do

    Agrupamento Vertical de Escolas de Alcochete. Esta

    exposio, j uma tradio do final de ano lectivo, pretende

    mostrar o trabalho realizado nas vrias escolas do concelho

    durante o ano que agora termina. Na inaugurao da exposio

    estiveram presentes e discursaram: o representante da DREL,

    o vereador da educao da Cmara Municipal de Alcochete, a

    presidente da FAPEECA (Federao das Associaes de Pais e

    Encarregados de Educao do Concelho de Alcochete) e em

    O contacto que tenho tido com outros Dirigentes Associativos do

    nosso Concelho tem sido para mim um privilgio. Das nossas

    conversas de ocasio, fica claro que as dvidas e os anseios que

    cada um sente, so comuns, fala-se de cansaos e de falta de

    tempo para o Clube ou Associao. H at quem se interrogue: Para qu? Porqu? Valer a pena

    continuar?Outros pensam que as pessoas no precisam do associativismo e

    que os jovens j no se interessam pelo desporto. Existem tambm os que exigem muito, mas no apoiam em

    nada, pois h cada vez maiores dificuldades para levar as pessoas

    a participar na vida associativa. Trabalhar por carolice no

    fcil e muitos no querem assumir compromissos nem

    responsabilidades.Mas no fim de tantos anos dedicados ao associativismo, digo

    sim, o que faz todo o sentido. Hoje, a sociedade moderna, precisamente e ironicamente a

    mesma parte da que desdenha o associativismo porque no o

    conhece ou no quer conhecer, aquela que mais necessita das

    suas virtudes e de tudo o que pode fazer para enriquecer as

    experincias pessoais de cada um. Esse complemento

    fundamental enquanto garante de um passado cheio de

    referncias que no podemos deixar morrer ao abandono.O Estado, salvo raras excepes que todos ns bem conhecemos,

    continua a exigir do associativismo, sem lhe dar as necessrias e

    justas contrapartidas pelo seu trabalho seja ele cultural,

    recreativo, desportivo ou social, que muitas vezes so

    competncias do prprio Estado. Por falta de sensibilidade, desconhecimento, cegueira poltica ou

    prepotncia, h um sem nmero de colectividades que

    continuam a no ter apoios nem o reconhecimento que devido.Esta situao faz com que as autarquias locais, e entre elas, est

    sem sombra de dvida, o municpio de Alcochete, sejam um dos

    principais suportes financeiros dos diversos clubes e associaes

    que se dedicam s mais variadas reas, desde o desporto, cultura,

    recreio, ou aco social, assegurando assim as tradies e

    identidades locais e regionais. O associativismo servido por homens e mulheres que

    sacrificando a sua vida familiar, sempre enfrentaram

    dificuldades, mas recorrendo ao seu esprito de determinao as

    conseguem vencer. O associativismo tem tambm a faculdade de

    atravs do so convvio, eliminar o individualismo, o

    isolamento, e consequentemente aumentar a auto-estima. O associativismo e o voluntariado so indispensveis na nossa

    sociedade para que tenhamos uma sociedade mais justa e feliz, Viva o associativismo!

    RUI SANTABancada da CDU na AM de Alcochete

    Associativismo

    diverso ao vivo.

    Foram convidadas vrias

    empresas de Alcochete. Cerca

    de 15% dos alunos so

    alcochetanos. A AFPDM e

    a EPM esto ligadas rede

    Social de Alcochete. Esta

    conferncia foi dirigida s

    empresas e comunidade

    educativa, com o intuito de

    facilitar a colocao dos

    alunos j formados e ainda

    divulgar e enaltecer as

    empresas e todos aqueles que

    c o l a b o r a r a m c o m a

    AFPDM.

    Mariana Thomaz

    representao do Agrupamento Vertical de Escolas de

    Alcochete dois dos adjuntos da Directora. Durante o evento

    foram entregues pelo Presidente da Associao Equestre de

    Alcochete os prmios relativos ao concurso de desenho que

    decorreu durante a Festa do Cavalo. Foram premiados alunos

    das escolas do 1 ciclo do Samouco e S. Francisco e dos

    Jardins-de-infncia de S. Francisco e da Fundao Joo

    Gonalves Jnior.

    No passado dia 19 de Junho os finalistas da escola do Monte

    Novo celebraram no Forum Cultural de Alcochete o final de ano

    lectivo. Com a colaborao de todos os alunos da escola o

    espectculo teve msica, dana e at crtica social! Os alunos do

    4 ano apresentaram um desfile histrico onde no faltaram a

    lrica de D. Dinis, de Luis de Cames, nem o Homem do Leme

    enfrentando "O Mostrengo" de Fernando Pessoa. A Associao

    de Pais e Encarregados de Educao deseja aos finalistas as

    maiores felicidades nesta que uma nova etapa das suas vidas,

    deixando tambm um agradecimento muito especial a todos os

    professores que os acompanharam durante o 1 Ciclo e em

    particular s Professoras Marlia e Celina, que foram

    responsveis por eles neste ano lectivo.

  • Alcaxete 2025

    Histria do MUSPA

    alcaxete 5

    informao

    1 de Julho de 2010

    opinio

    Sadeem AlcocheteUmapreocupaosocialista

    alcaxete

  • Deputados do PS, eleitos

    por Setbal, visitam Alcochete

    Os Bombeiros: esclarecimentos e agradecimentos

    alcaxete6

    informao

    1 de Julho de 2010

    opinio

    Li recentemente, de uma assentada, um livro curioso de Antnio

    Costa Santos, sobre as proibies do chamado antigo regime,

    intitulado Proibido!. Li para me relembrar de algumas coisas que os adultos me

    contavam quando eu, chavalo, olhava para as imagens a preto e

    branco da revoluo na televiso em 74, dando graas aos

    comunistas por me darem uma mo cheia de dias livres de aulas.

    Enquanto lia sobre as absurdas e tacanhas proibies do pr-25

    de Abril, fui-me apercebendo que, passados mais de 30 Anos da

    libertadora revoluo, o pas continuam to ridculo quanto

    antes. Principalmente no que toca a proibies e deveres. Esta percepo do ridculo preocupante porque me faz ter a

    perfeita conscincia que, por mais anos que passem, Portugal

    ser sempre uma metfora fcil do ridculo tacanho e mesquinho.

    As leis neste pas tiveram sempre aquela arbitrariedade imbecil e

    subjectiva do legislador, o mesmo gajo que h 40 anos proibia

    que se namorasse na rua, que as pessoas se pudessem divorciar,

    que as mulheres casadas pudessem ter passaporte e viajar para o

    estrangeiro, que pudssemos ler certo livro ou ouvir certa

    msica, esse legislador estreptococo, conseguiu criar uma prole

    de descendentes que hoje continuam a legislar no mesmo registo

    de estupidez subjectiva. o caso dos mentecaptos da ASAE, que no legislam mas

    sugerem, proibies e deveres to absurdos como os dos seus

    antecessores pulhas pidescos. Na realidade os socrticos,

    disfarados sobre um conceito enviesado de socialismo, so na

    realidade uns fascizides com vertigens alucinadas de poder.

    Estamos entregues a uma ditadura econmica, to perigosa

    quanto a ditadura tradicional. Hoje j no temos de ter licena para usar isqueiro, nem de ter

    medo de expressar livremente a nossa opinio, mas em

    contrapartida somos obrigados a descontar metade daquilo que

    ganhamos; a pagar ao Estado (essa abstraco incmoda) mais

    de 1/5 daquilo que compramos e a acatar obedientemente, como

    no tempo da ditadura a descoberto, todas as tangas de leis que o

    Governo vai inventando para pagar o seu status quo (que por

    vezes toma a forma de Audis topo de gama).Que o pas ridculo uma realidade. Que os portugueses se

    deixem ridicularizar por estes ditadorzecos de pacotilha, que

    mais parecem perus dislxicos em dias de cimeira outra coisa.

    Quem elegeu este Desgoverno merece, uma tribo de somalis

    rebarbados, com a testosterona alterada quimicamente, pelos

    glteos acima. Mas merece mais. Merece ter um tempinho de

    reflexo, s para ver em que estado que deixou chegar este

    lugar mal frequentado a que chamamos pas. No estou nada

    satisfeito com os anormais babosos que deram o poder a este

    engenheiro instantneo do Jos Scrates.

    DitaduraEconmica

    Enquadrada num conjunto de

    iniciativas que abrange todos os

    concelhos do distrito, os

    deputados socialistas Eduardo

    Cabrita, Eurdice Pereira,

    Catarina Marcelino, Osvaldo

    Castro e Sofia Cabral, eleitos

    pelo crculo eleitoral de Setbal,

    visitaram na passada segunda-

    feira, 21 de Junho, o concelho de

    Alcochete. Esta visita teve como

    principal objectivo o dilogo

    com os cidados, instituies e

    entidades locais, e contou com a

    presena do Presidente da

    Comisso Poltica Concelhia,

    Joo Barata, dirigentes da

    estrutura concelhia e autarcas do

    PS.Os deputados reuniram com

    autarcas do concelho, com a

    Associao de Bombeiros

    Voluntrios de Alcochete e

    tiveram ainda oportunidade para

    visitar a Herdade Barroca

    d'Alva.Ao final do dia, em conferncia

    de imprensa, o deputado

    Eduardo Cabrita apresentou um

    breve resumo desta visita

    mencionando a existncia de

    um conjunto de grandes

    projectos que tm grande

    impacto na regio atribuindo

    um papel activo do investimento

    pblico para a defesa de

    emprego e para a promoo do

    relanamento da economia.

    Referiu ainda que Alcochete

    nestes aspectos um concelho

    muito especial e, provavelmente

    o concelho que mais mudou na

    pennsula durante a ltima

    dcada desde a abertura da

    Ponte Vasco da Gama - Quando

    estas transformaes esto ainda

    a s e r d e a l g u m m o d o

    internalizadas na vivncia de

    todos, Alcochete tem j de se

    preparar para um conjunto de

    novas transformaes que

    resultaro da construo do novo

    aeroporto e do impacto da

    terceira travessia do Tejo.

    Definindo estes projectos como

    f u n d a m e n t a i s e

    indispensveis, o deputado

    reforou a ideia de que

    preciso preparar Alcochete para

    estes novos tempos. No que concerne a esta visita,

    Eduardo Cabrita destacou o

    acompanhamento s questes na

    rea dos inves t imen tos

    significativos que podem

    contribuir para que Alcochete

    tenha uma presena crescente

    estruturada na rea do Turismo

    ligado natureza, manifestou

    ainda as preocupaes deste

    grupo de deputados nas reas da

    sade e da educao, e ainda

    com a situao dos Bombeiros

    Voluntrios de Alcochete. Na rea da sade, e face

    recente suspenso do servio

    mdico em S. Francisco,

    Eduardo Cabrita afirmou que

    no h nenhum encer-ramento

    h uma suspenso temporria

    do servio prestado por mdico,

    no do servio de enfermagem,

    dado que a mdica que a exercia

    funes, tomou responsa-

    bilidades interinas no Centro de

    S a d e d e A l c o c h e t e

    acrescentando ainda que

    tivemos a garantia da Ministra

    da Sade de que no h, nem

    haver encerramento. Tudo

    iremos fazer para assegurar a

    presena de mdico na extenso

    de sade de S. Francisco.Q u a n t o s i t u a o d o s

    Bombeiros, reportada na ltima

    edio deste jornal, o deputado

    garantiu que iriam tomar

    iniciativas junto da Lusoponte,

    para verificar como esto os

    compromissos em matria de

    segurana relativamente ponte

    Vasco da Gama. Eduardo

    Cabrita salientou a possibilidade

    de os bombeiros passarem a

    poder recorrer aos fundos

    comunitrios no mbito do

    QREN para renovao da sua

    actividade na rea da proteco

    civil, deixando ainda a nota de

    que em matria de apoios a

    Cmara Municipal de Alcochete

    se destaca pela negativa, com o

    apoio ridculo que d aos

    bombeiros - os 35 mil euros

    anuais no tm paralelo no

    distrito afirmando que esta no

    s e q u e r u m a q u e s t o

    estritamente poltica.As preocupaes na rea da

    Educao foram expostas por

    Catarina Marcelino que seguiu a

    linha de crtica Cmara

    M u n i c i p a l , r e f e r i n d o a

    desistncia, por parte da

    Fundao Joo Gonalves

    Jnior, de uma candidatura para

    uma creche ao abrigo do

    programa PARES. A deputada

    cons ide r a que fo i uma

    oportunidade desperdiada j

    que a creche da Fundao era

    uma resposta positiva, uma

    resposta com financiamento

    pblico, no se sabendo quando

    haver novamente apoio s

    candidaturas para equipamentos

    sociais nesta matria - perdeu-se

    uma oportunidade importante

    para poder avanar com esse

    equipamento. Questionado quanto aos apoios

    sociais possveis em localidades

    como a Fonte da Senhora, Passil,

    Entron-camento e Terroal,

    Eduardo Cabrita respondeu que

    so os programas como o

    PA R E S , e m q u e f o r a m

    atribudos cerca de 600

    equipamentos sociais (desde

    creches a lares de ido-sos) e que

    esto a ser apoiadas em todo o

    pas, que significam uma clara

    prioridade dada a todo o ciclo de

    vida das pessoas. Neste

    m o m e n t o e s t o e m

    desenvolvimento mais de duas

    dezenas de projectos apoiados

    pelo programa PARES no

    distrito de Setbal. O que grave

    aqui, que em Alcochete no

    exista a dinmica prpria para

    aproveitar estes apoios.A visita terminou com um jantar

    debate com os militantes

    socialistas do concelho.

    Jos Augusto Boavida

    amrico prata

    americo.prata @gmail.com

    912 392 277

    design e comunicao

    A reportagem sobre os

    Bombeiros Voluntrios de

    Alcochete (BVA), na ltima

    e d i o d o A l c a x e t e ,

    despoletou uma srie de

    reaces que obrigam os

    seus responsveis a alguns

    esclarecimentos sobre o

    contedo da mesma. para

    comear o presidente da

    direco dos BVA esclarece

    que aos "Bombeiros de

    Alcochete, para poderem

    f u n c i o n a r

    convenientemente, teriam

    de ter 600 mil euros por ano,

    facto que no acontece.

    diferente de sobreviverem

    com 600 mil euros". A

    propsito da referncia de

    Fernando Pessoa relao

    entre a autarquia e o

    m i n i s t r i o d a t u t e l a

    "esclarecemos que o sr.

    Presidente da Cmara, Dr.

    Luis Franco, tem dado toda a

    ateno aos problemas

    des ta Assoc iao, na

    tentativa de os ajudar a

    resolver", pese embora que

    nenhuma das partes assuma

    a ob r i ga to r i edade de

    aumentar o seu contributo

    anual corporao. Em

    declaraes ao nosso jornal

    Fernando Pessoa atribui

    maiores responsabilidades

    ao Governo central.

    A mesma fonte conclui que

    "esta Associao tem um

    excelente relacionamento e

    respei to pelos nossos

    c o l e g a s B o m b e i r o s

    Voluntrios do Montijo, e

    quer esclarecer que no

    conhece nenhum protocolo

    entre os mesmos e a

    Lusoponte, e no tem nada a

    pronunciar-se sobre servios

    ocasionais feitos por aquela

    instituio Lusoponte".

    Ainda a propsito da mesma

    pea jornalstica cabe-nos a

    verdadeira interpretao dos

    factos sobre um acidente

    ocorrido na estrada da

    Atalaia, situao em que se

    verif icou a avaria dos

    m e c a n i s m o s d e

    desencarceramento. O

    socorro prestado pelos

    bombeiros do Pinhal Novo

    aconteceu num outro cenrio

    (mais recente), em que foi

    necessria a ajuda da

    corporao vizinha porque a

    v i a t u r a d e

    d e s e n c a r c e r a m e n t o

    continua parada. Paulo

    Vieira, comandante dos BVA

    confirma que a tesoura

    mecnica deste mecanismo

    j foi adquirida, mas a

    respectiva viatura continua

    no quartel a ser recuperado

    "com a ajuda de mecnicos

    locais, que tm contribuido

    gratuitamente com mo-de-

    obra" para que a nica

    v i a t u r a d e

    desencarceramento dos

    bombeiros possa voltar a

    estar disponvel brevemente.

    Paulo Vieira aproveita a

    oportunidade para agradecer

    o contributo de alguns

    leitores do Alcaxete. Aps a

    reportagem o comandante foi

    chamado para receber uma

    simblica, "mas sempre

    benvinda!", contribuio da

    populao da Ata la ia ,

    s e n s i b i l i z a d a p e l a

    reportagem de h duas

    s e m a n a s . E n t r e t a n t o

    tambm outros leitores

    deram o seu contributo

    corporao. Como Paulo

    Oliveira, que, de frias em

    Alcochete, leu o artigo e

    contribuiu para melhorar um

    pouco o quotidiano dos BVA.

    Fernando Magueta

  • alcaxete 7

    tauromaquia

    1 de Julho de 2010

  • Alcaxete: Que opinio tem

    das festas populares de S.

    Joo, Patrono de Alcochete?

    Padre Ramiro: So festas

    populares tpicas, mais bem

    conservadas do que muitas

    outras festas populares que

    tenho visto. As festas de

    Alcochete ainda mantm o

    carcter religioso.

    A: Podero ser comparadas

    as festas de S. Joo com as

    festas de Nossa Senhora da

    Atalaia (que se celebram na

    Pscoa) e a quem o povo de

    Alcochete tambm tem

    muita devoo?

    Pe. R: A principal diferena

    u m a d i f e r e n a m a i s

    institucional de que outra coisa

    qualquer. Da devoo de cada

    qual s Deus Nosso Senhor

    que sabe e parece-me que as

    pessoas na festa da Pscoa

    tambm tm a sua devoo e

    boa vontade. No entanto,

    como algumas pessoas tm

    apenas a devoo da festa da

    Atalaia, natural que as coisas

    no sejam to cristalinas como

    aqui na festa de S. Joo. Quer

    uma, quer outra, so vlidas

    nos seus gneros diferentes.

    A: Gostaramos que falasse

    ao nosso jornal da exposio

    que esteve patente na Igreja

    Matriz sobre a Repblica

    Portuguesa.

    Pe. R: Estamos nos 100 anos

    da Repblica, e portanto vai

    haver muitas comemoraes.

    Foi uma mudana de regime,

    uma mudana de regime

    importante - contudo muita da

    histria da implantao da I

    Repblica nos manuais

    escolares claramente torcida

    e portanto esta exposio tenta

    dar uma imagem mais

    cientifica, mais fria e sem

    p a i x e s i d e o l g i c a s ,

    explicando simplesmente

    como as coisas foram. H a

    ideia de que a I Repblica foi

    uma democracia instalada

    contra a monarquia liberal que

    no seria democrtica. Pela

    exposio pode ver-se que no

    houve avano democrtico

    nenhum, pelo contrrio houve

    recuo. Foi a maior perseguio

    Igreja que houve na Histria

    de Portugal e disso tambm

    no se fala. As pessoas sabem,

    mas no falam muito. A

    exposio tenta tambm

    mostrar como que foi a

    questo da participao de

    Portugal na I Guerra, que era

    completamente escusada e

    intil, e como no fundo a I

    Repblica foi um tempo

    altamente ideolgico, muito

    pouco democrtico. Nunca

    houve tanta restrio ao direito

    de voto como houve na I

    Repblica. Para alm da

    questo de se querer acabar

    com o Rei, que era a questo

    menos importante, a I

    Repblica foi implantada

    sobretudo contra a Igreja e

    contra o Cristianismo. Alis o

    prprio mar de sangue em que

    a c a b a a I R e p b l i c a

    demonstra o ambiente de

    anarquia em que se vivia:

    sangue derramado pelos

    prprios partidos entre eles,

    no foram os opositores da

    repblica que derramaram

    sangue. A exposio explica

    ainda um bocadinho aquilo

    que vem a ser a ditadura

    militar, primeiro, e o Estado

    Novo, depois. Saber a verdade

    no faz mal a ningum! E

    perceber um bocadinho que

    esta dicotomia que se instalou

    n a h i s t o r i o g r a f i a

    contempornea, em que se

    quer ver o Seculo XX como a

    luta entre os totalitarismos e

    a s d e m o c r a c i a s n o

    corresponde completamente

    verdade. Uma leitura da II

    Guerra Mundial em que de

    um lado s temos democratas

    impolutos e imaculados e do

    outro ditadores refinados e

    cruis uma viso da histria

    "a Preto e Branco". A Histria

    no to simples como isso!

    Esta foi uma maneira de

    ajudar o povo que me est

    confiado a ter uma leitura

    diferente das coisas. As

    pessoas so adultas, maiores e

    vacinadas e faro a sntese que

    entenderem.

    A: Dizem-nos que de entre

    os diversos procos que

    passaram em Alcochete o

    Padre Ramiro tem um dom

    especial para chegar

    populao. Mas em tempo

    de crise, o que acha que faz

    falta Igreja para conseguir

    chegar s zonas mais rurais

    (falamos especialmente do

    Passil, da Fonte da Senhora,

    do Terroal) e s populaes

    mais carenciadas e com

    m a i s d i f i c u l d a d e s

    econmicas?

    Pe. R: A misso principal da

    Igreja no resolver os

    problemas econmicos. A

    Igreja existe no por razes

    filosficas ou por razes

    econmicas ou por razes

    polticas. O Cristianismo no

    nem um projecto poltico,

    nem uma escola filosfica,

    nem uma manei ra de

    organizar a sociedade. O

    Cristianismo no nada

    dessas coisas em primeiro

    lugar. O Cristianismo o

    encontro com a pessoa de

    Cristo. E sendo um encontro

    com a pessoa de Cristo, pois

    c o m c e r t e z a t e m

    consequncias econmicas,

    tem consequncias sociais,

    tem consequncias polticas.

    Portanto a razo primeira de

    existir da Igreja fazer com

    que as pessoas cheguem a

    Cristo. Contudo, sempre fez

    parte tambm da misso da

    Igreja ajudar os mais

    necessitados e nesse sentido

    temos em Alcochete um

    grupo scio-caritativo. Eu

    tento dinamizar a parquia

    inteira a ajudar nesses

    aspectos. Voltando questo

    da I Repblica, desde h

    mais de 150 anos (dos

    tempos da revoluo liberal)

    que a Igreja tem sido, a cada

    regime que vem, mais

    limitada no seu poder de

    aco. Foi por ocasio da

    revolta liberal do Sec XIX

    (1830) que foram fechados

    todos os conventos em

    Portugal! Ningum diz isso,

    mas quem mais sofreu com

    isso foram os pobres, que

    recebiam assistncia dos

    conventos e de um dia para o

    outro ficaram sem qualquer

    sustento. A Igreja sempre

    teve essa preocupao de

    apoiar as populaes mais

    carenciadas, e continua a ter.

    Ns, com os recursos que

    temos, fazemos o que

    podemos. J so muitas as

    famlias dos meios rurais

    que so apoiadas pelo grupo

    e que recorrem ao apoio

    alimentar. Embora no

    tenhamos meios de l ir, as

    pessoas vm c. De que

    que precisamos? De alguns

    recursos, mas precisamos

    sobretudo de gente que se

    queira dedicar a esse

    trabalho. Que queira ajudar e

    q u e o q u e i r a f a z e r

    ordeiramente. s vezes as

    pessoas vm um pouco com

    ideia de fazer "o que

    gostavam"... mas como diz o

    nosso Bispo: "trabalho

    voluntrio muito simples:

    se temos toda a liberdade

    para entrar, temos toda a

    liberdade para sair e

    enquanto c andamos

    f a z e m o s o q u e n o s

    m a n d a m " . A s s i m ,

    precisamos sobretudo de

    gente que queira ajudar!

    A: Se fosse possvel

    gostaria de construir

    algum tipo de capela

    nesses locais que servisse

    c o m o l o c a l d e

    concentrao?

    Pe. R: Sim, isso seria

    desejvel. Seria desejvel se

    consegussemos ter capelas

    em todos os stios. Neste

    As festas de Alcochete

    ainda mantm o carcter religioso

    alcaxete8

    em foco...

    1 de Julho de 2010

    momento estamos a tentar ver

    como que fazemos a de S.

    Francisco. J l existe uma

    estrutura provisria mas que

    est mnima porque j no

    cabem l as pessoas que vo

    missa. Sei que houve

    problemas para arranjar este

    terreno e que finalmente

    foram desbloqueados. Se

    seria desejvel haver uma

    presena da Igreja em todos

    os locais? Com certeza que

    seria, mas como vai ser

    possvel, ainda no sei.

    A: Gostaria que as festas do

    B a r r e t e Ve r d e , q u e

    coincidem com as antigas

    festas de Nossa Senhora da

    Vida, decorressem de modo

    diferente?

    Pe. R: Mas continua a haver

    as festas de Nossa Senhora da

    Vida. A parte religiosa das

    festas do Barrete Verde est

    como sempre esteve! O que

    se alargou um bocadinho foi a

    questo dos touros, sobretudo

    porque foi uma festa que

    comeou a ganhar uma

    dimenso mais turstica e de

    entretenimento. No entanto a

    parte religiosa, a parte de

    devoo a Nossa Senhora da

    Vida, mantm-se inalterada.

    No tenho assim nada de

    especial a dizer sobre as festas

    do Barrete Verde. certo que

    h sempre coisas que

    possvel melhorar, mas no

    me parece que haja alguma

    urgncia maior em mudar as

    festas do Barrete Verde.

    Na semana em que se celebraram as festasem honra do padroeiro de Alcochete, o jornal ALCAXETE entrevistou o Padre Ramiro Cruz Ferreira, 47 anos, proco da nossa parquia de S. Joo Baptista h quase dois anos.

  • alcaxete 9

    ...em foco

    1 de Julho de 2010

    Alcochete saiu rua, uma

    vez mais, com a sua

    roupagem de fes ta e

    t radio. Desta fe i ta ,

    comemorou-se a f dos

    populares no seu Santo

    Padroeiro, So Joo Bap-

    tista.

    Houve arraial dia 23 de

    Junho. No Largo de So

    Joo, a fogueira benzida

    aqueceu a noite a todos que

    ali participaram no arraial.

    Houve espaos de diverso

    para todas as idades,

    comeando pelos mais

    pequenos.

    Sob o olhar da Igreja Matriz,

    os jovens perpetuam a tradi-

    o dos foguetes de So

    Joo. Seguindo as pegadas

    daque les que me lhor

    conhecem Alcochete, os

    mais pequenos vo-se enrai-

    zando nos costumes de uma

    terra muito rica em tradi-

    es.

    A Histria e a nova gerao

    de moradores coabitam em

    Alcochete numa harmonia

    muito saudvel.

    Na galeria da Cmara, uma

    exposio de vrios traba-

    lhos realizados pelos alunos

    das escolas do Concelho ao

    longo do ano lectivo d um

    colorido noite

    Uma vez mais, os foguetes

    revelaram a capacidade de

    prender a a teno da

    juventude de Alcochete.

    As festas prosseguiram noite

    fora, mas no sem a boa

    febra, o po, o vinho e a

    msica popular.

    As camadas mais novas

    demonstraram o seu fascnio

    pela tradio Alcochetana ao

    participarem de forma

    entusistica nas manifes-

    taes religiosas e pags das

    festas que ocorreram um

    pouco por toda a vila.

    No nos estamos a referir ao afamado S. Joo do Porto, mas sim ao Arraial de S. Joo do

    Canto do Pinheiro. Pelo segundo ano consecutivo os moradores do Canto do Pinheiro

    organizaram um Arraial de S. Joo, onde imperou, no passado sbado, a animao. A refeio

    partilhada: sardinha e carne grelhada, saladas, cerveja e sangria animaram a festa que teve

    tambm bailarico pela noite fora, com midos e grados a danar ao ritmo da msica popular.

    festa no faltou sequer o clebre arroz doce, sobremesa tradicional de Alcochete. Para o

    ano h mais?

    Fora da Vila tambm h S. Joo

    Festas em Honra de So Joo Baptista

  • A Vila do Samouco, vai-se engalanar, para receber de 9 a 13 de Julho, mais

    uma edio das tradicionais Festas em Honra de Nossa Senhora do Carmo.

    Marcadas por uma forte devoo religiosa, onde se destaca a sua imponente

    Procisso, realizam-se, fruto do esforo de uma Associao de Festas, que

    ano aps ano, vai conseguindo reunir as condies necessrias para que elas

    se efectuem.

    Com um oramento a rondar os 50.000 (cinquenta mil euros), o apoio da

    Cmara Municipal de Alcochete, da Junta de Freguesia de Samouco, do

    comrcio/indstria da regio e da populao em geral, este ano, mesmo com

    as dificuldades inerentes, situao econmica, que estamos a atravessar,

    apresentada uma vasta programao, que em nada fica a dever a edies

    anteriores.

    Alm das j tradicionais largadas de touros, nas ruas da Vila, para os

    aficionados poderem brincar com os toiros, haver a grandiosa Noite da

    Sardinha Assada, abrilhantada pela Charanga do Samouco.

    Haver tambm um Concerto pela Banda da Sociedade Filarmnica

    Progresso e Labor Samouquense, a Manh Infantil para os mais pequenos,

    uma Noite de Fados e Flamenco, onde se destaca a grande fadista Maria

    Armanda, h frente de um grande elenco, a Demonstrao de vrias

    Actividades Desportivas e de uma equipa Cinotcnia da BA6, a presena do

    Grupo de Sevilhanas da ADS, vrios espectculos de msica popular

    portuguesa, onde se destaca a actuao de Toy e de Ana Malhoa e a finalizar

    um Espectculo de Fogo de Artificio Piromusical na Praia Fluvial.

    J depois do encerramento das Festas, vai haver uma surpresa.

    A Associao de Festas, est a contar com a presena de muitos forasteiros, e

    pede Nossa Senhora do Carmo que interceda junto do S. Pedro, para que

    no haja nenhuma surpresa meteorolgica.

    Mrio Silva

    alcaxete10

    eventos

    1 de Julho de 2010

    FestasPopularesde Samouco

    O EXECUTIVO DA JUNTA DE FREGUESIA DE SAMOUCO

    AGRADECE O EMPENHO DA NOSSA

    ASSOCIAO DE FESTAS E CONVIDA TODOS OS RESIDENTES E TODOS AQUELES

    QUE NOS QUEIRAM VISITAR.

    SEXTA FEIRA 9 JULHO

    SBADO 10 JULHO

    DOMINGO 11 JULHO

    SEGUNDA 12 JULHO

    TERA-FEIRA 13 JULHO

  • Vai-se realizar no dia 10 de

    Julho pelas 21horas, o XXIII

    Festival de Folclore do Passil

    na sede do Rancho Folclrico

    do Passil, no qual participaro

    o s s e g u i n t e s g r u p o s .

    Rancho folclorico D. E. C.D.

    Passil.

    Grupo Folclrico Danas e

    Cantares Modivas, de Vila do

    Conde;

    Rancho Rosas de Santa Maria

    do Barr, de Resende;

    Rancho Folclrico "As

    Lavradeiras" de Negrelos, So

    Pedro do Sul;

    Rancho Folclrico Juventude

    Atalaiense, do Montijo.

  • Cmara atribui subsdios

    Assembleia aprova moes

    alcaxete12

    institucional

    1 de Julho de 2010

  • Acabei de chegar de uma curta

    viagem. Quando vinha no

    avio, comecei a pensar em

    tudo o que tinha deixado para

    trs.

    Estive num Pas onde as

    pessoas sorriam ao nos aten-

    der atrs dum balco duma

    padaria, dum restaurante ou de

    qualquer outro estabe-

    lecimento e quase sempre com

    um sorriso nos lbios.

    Ao chegar, de imediato senti a

    diferena. Os rostos marcados

    pelo azedume, a frieza e

    indiferena com que somos

    tratados, a sensao de

    contrariedade e falta de amor

    pelo trabalho que se faz,

    enfim, estamos a permitir que,

    quer quem nos governa, quer

    os patres que nos pagam (e

    mal) o que tanto nos custa a

    ganhar, nos transformem em

    mquinas mal programadas

    para fazer um pssimo

    servio.

    a crise, dizem alguns, alis

    agora culpa-se a crise por tudo

    o que acontece nossa volta.

    Ser que vamos permitir que

    consigam exercer essa

    transformao na nossa

    mente, na nossa forma

    hospitaleira de ser? Ser que

    permitiremos que nos conti-

    nuem a faltar ao respeito como

    seres humanos que somos?

    Que poderemos fazer?

    Confesso que no sei res-

    ponder a isso. Sei que EU no

    vou pe rmi t i r que me

    transformem naquilo que no

    quero ser. Vou continuar a ser

    simptica, para que os meus

    netos vejam em mim um rosto

    envelhecido pela idade, mas

    n o p e l a d o r e p e l o

    sofrimento.

    Vou continuar a fazer as

    tarefas a que me dedique,

    dando sempre o meu melhor

    para que me seja mais fcil

    faz-las e conseguir tirar delas

    o melhor partido.

    Vou continuar a ajudar e a

    amar o prximo, para que o

    prximo me ame a mim

    tambm. Continuarei a usar o

    grande lema que sempre regeu

    a minha vida:

    NO FAAS AOS OUTROS

    O QUE NO QUERES QUE

    TE FAAM A TI!

    Ns no temos culpa da crise.

    Porque temos de pagar todas

    as facturas por uma coisa que

    n o f o m o s n s q u e

    provocmos? Portanto, no

    p e r m i t a m o s q u e n o s

    t ransformem, que nos

    maltratem, que nos tirem

    aqui lo que todos ns

    prezamos: a nossa dignidade e

    o nosso amor-prprio.

    Defendamos aquilo que

    pudermos, Unamo-nos em vez

    de lutarmos uns contra os

    outros, independentemente de

    partidos ou religies, sempre a

    pensar no bem estar geral.

    Cenas do Quotidiano

    alcaxete14

    informao

    1 de Julho de 2010

    Tempos difceis se avizinham,

    fiquemos atentos e tentemos

    manter o que de bom ainda

    temos. J nos comearam a

    roubar direitos adquiridos, que

    mais ir ainda acontecer por

    este Pas fora, em nome de

    uma crise que eles prprios

    alimentaram?

    Para todos ns, desejo que

    consigamos alterar o que de

    menos bom temos e a

    serenidade suficiente para

    aceitar tudo aquilo que no

    conseguimos alterar, depois de

    termos feito o possvel nesse

    sentido, claro.

    Paz e muito amor nos nossos

    coraes e nas nossas vidas.

    Ana Maria Thom

    [email protected]

    Os culpados seremos ns?

    Agora que chegou o Vero, o

    nosso Jornal deixa algumas

    dicas para os nossos leitores

    aproveitarem o Sol da melhor

    forma.

    O Sol tem muitos benefcios

    para a nossa sade, entre as

    quais, a sntese da Vitamina D,

    que promove a absoro do

    clcio, tornando os ossos mais

    fortes. Mas por outro lado,

    temos que ter alguns cuidados

    quando nos expomos a ele,

    pois a exposio excessiva

    provoca o envelhecimento da

    pele e pode ser responsvel

    pelo aparecimento de leses

    c a n c e r o s a s e d o e n a s

    oftalmolgicas tais como as

    cataratas.

    Primeiro de tudo devemos ter

    presente que existem horas que

    devemos de evitar a exposio

    solar, entre as 11h e as 17 h,

    quer seja na praia, piscina, no

    campo, ou na rua.

    Nas horas em que estamos

    expostos ao Sol, devemos

    sempre aplicar um protector

    solar adequado ao nosso tipo

    de pele (nunca inferior ao

    factor 15) meia hora antes da

    exposio. O mais indicado

    aplicar o protector solar antes

    de sair de casa e ir repetindo a

    aplicao a cada 2 horas, e

    depois de ir gua tambm.

    Podemos tambm optar por

    usar roupas protectoras. As

    mais indicadas so roupas de

    material sinttico, como as

    licras, pois tm uma malha

    mais apertada que protege

    melhor dos raios UV.

    Devemos tambm escolher

    roupas de cores escuras e de

    tamanho largo, mas nunca

    esquecendo de utilizar

    protector nas zonas que ficam

    expostas ao sol, como o peito e

    os braos. Ateno, nunca

    devemos esquecer a o da

    cabea, usando sempre um

    chapu e culos de sol

    certificados com proteco

    UV.

    Tambm devemos prevenir

    consequncias de exposio

    no s ao sol, mas ao calor

    propriamente dito. E como?

    - Bebendo muita gua, ou

    bebidas no aucaradas como

    sumos naturais e chs para

    evitar a desidratao;

    - No ingerir bebidas

    alcolicas, nem bebidas

    gaseificadas visto que em vez

    de prevenirem, agravam o

    risco de desidratao;

    - Comendo refeies ligeiras,

    ricas em frutas e legumes crus,

    que so de fcil digesto;

    - Procurando-nos abrigar em

    locais frescos nas horas de

    maior calor, por exemplo

    mantermo-nos em casa com a

    persianas baixas para preser-

    var o fresco e evitando a entra-

    da do calor; ou ento, se esti-

    vermos na rua recorrendo a

    locais como centros comer-

    ciais ou museus;

    - Evitando esforos fsicos

    quando expostos ao calor.

    Estas directrizes devero ser

    seguidas por todos, mas no se

    esqueam que os cuidados

    com as crianas, idosos,

    hipertensos e diabticos

    devero ser redobrados, pois

    constituem um grupo de risco

    acrescido.

    Por isso caro leitor, onde quer

    que v neste Vero, praia ou

    campo, ou simplesmente que

    fique pela cidade, siga as

    nossas dicas, aproveite a

    estao da melhor forma,

    preservando a sua Sade.

    Beatriz M. da Costa

    Cuidados de Vero

    No passado domingo 27 de Junho Alcochete foi ponto de

    encontro de uma actividade promovida pela Federao

    Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores da Bicicleta

    (FPCUB) cujas receitas reverteram a favor de Organizaes

    No Governamentais.

    Em Alcochete os participantes circularam pelas ruas da Vila

    at chegarem ao Complexo Desportivo local. Depois do

    reagrupamento e do abastecimento de todos os

    intervenientes foi possvel seguirem direito ao Samouco.

    O percurso principal e o mais longo de 84 Km teve como

    local de concentrao o Parque Tejo, junto Foz do Rio

    Tranco/Parque das Naes, passou pela Pvoa de Sta. Iria,

    Alverca, Alhandra, Vila Franca de Xira, Ponte Vila Franca de

    Xira, Porto Alto, Alcochete (Reagrupamento e

    abastecimento), rea de servio sentido Sul-Norte pela

    Estrada Municipal 501, sentido Alcochete Samouco, Ponte

    Vasco da Gama, sada para desvio da Gare do Oriente e

    chegada ao Parque Tejo/Parque das Naes.

    Contudo, cientes da dificuldade do evento para aqueles

    menos preparados e tendo em conta o dia de calor que se

    previa, lanaram outros percursos alternativos de modo a

    reduzir a distncia:

    - S fazer a travessia da Ponte Vasco da Gama a partir de

    Alcochete;

    - Subtrair 32 km juntando-se ao peloto do percurso

    principal, a partir da Ponte de Vila Franca de Xira. Podendo

    usar a CP como meio de Transporte uma vez que o transporte

    das bicicletas gratuito;

    - Usar a Fertagus a partir de Lisboa e sair na Estao de

    Pinhal Novo e fazer o percurso de Bicicleta at Alcochete;

    ou,

    - Usar a Soflusa.

    Tejo ciclvel

  • 1 de Julho de 2010

    Decorreu no passado dia 27

    de Junho o convvio de

    encerramento da poca

    desportiva do futebol de

    f o r m a o d o G r u p o

    Desportivo Alcochetense

    (GDA), que se realizou nas

    instalaes do Estdio

    Antnio Almeida Correia

    (Foni). semelhana do que

    aconteceu nos dois anos

    anteriores, os quase 250

    atletas que constituem as

    camadas jovens do clube,

    com idades compreendidas

    entre os 4 e os 18 anos,

    terminaram em festa a sua

    poca desportiva.

    Foi ao som do hino do GDA

    que se deu incio festa, com

    a entrega de lembranas e

    prmios individuais aos

    atletas nos diversos escales

    de formao: Pr-escolas,

    Escolas A, B e C, Infantis A e

    B, Iniciados, Juvenis e

    Jniores. Para alm das

    medalhas de participao

    que todos receberam, houve

    a i n d a a s d i s t i n e s

    individuais, nos diversos

    escales, de Colega do

    Ano e Atleta do Ano. Os

    treinadores e o pessoal de

    J est disponvel a todos os

    amantes dos desportos

    radicais do skate e BMX

    Freestyle um parque na Praia

    dos Moinhos em Alcochete,

    c o m u m c o n j u n t o d e

    equipamentos que permite

    p r t i c a d e m a n o b r a s

    arrojadas.

    Este espao destaca-se para a

    prtica do Vert, ou Vertical,

    atravs da utilizao de uma

    rampa em U, um halfpipe,

    onde so procuradas as

    manobras o mais alto possvel

    e de elevado grau de

    dificuldade nos dois lados da

    r a m p a . Ta m b m u m

    quarterpipe, grind rail curvo,

    um grind rail recto e um grind

    and sea t s tep so os

    equipamentos que integram

    este Parque.

    At aqui esta actividade tem

    sido praticada nas ruas, sendo

    que os obstculos so tudo

    aq u i l o q u e p o s s a s e r

    encontrado, desde escadas,

    b a n c o s , c o r r i m o s ,

    monumentos, etc., tendo

    como limite a criatividade e a

    agilidade de cada praticante.

    apoio mdico foram tambm

    agraciados com lembranas.

    A cerimnia foi encerrada

    com um breve discurso do Sr.

    Domingos Balegas, do

    Departamento de Futebol

    Juveni l do GDA, que

    agradeceu os apoios que

    permitiram a realizao do

    e v e n t o e e n a l t e c e u a

    colaborao de todos os que

    contribuiram para o futebol

    de formao no clube, na

    poca que agora findou. O

    convvio continuou depois

    com um churrasco.

  • A Banda da Sociedade Imparcial

    15 de Janeiro de 1898 -

    Alcochete vai realizar um

    concerto no Frum Cultural de

    Alcochete no dia 04 de Julho de

    2010 s 17Horas sob a regncia

    do Maestro Mitchell J. Fenell.

    Cada ingresso ao preo de

    5Euros pode ser adquirido na

    sede social da Sociedade

    Imparcial 15 de Janeiro de 1898

    - Alcochete e pelos telefones -

    212.340.003 - 967.086.107

    alcaxete16

    ao correr da manga

    1 de Julho de 2010

    Produtor de tapete de relvaConstruo de jardins

    Alcochete

    962 407 714212 340 823

    Barroca dAlva

    CONCERTOBANDA DA SOCIEDADE IMPARCIAL

    15 DE JANEIRO DE 1898

    Frum Cultural

    de Alcochete

    Domingo 4

    Julho de 2010

    17.00H

    com o Maestro

    Mitchell J. Fennell

    Banda da

    Sociedade

    Imparcial 15/1/1898

    regida pelo

    Maestro

    Mitchell J. Ferrell

    A

    IS

    15.1.189

    8

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