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Nº282 Segundo estudo da Goodyear Pais de condutores inexperientes apoiam caixa negra e carta de condução gradual Pág. IV Volume inferior à média dos últimos anos Vendas de automóveis ligeiros crescem 37% até outubro Pág. III Alfredo Amaral, diretor-geral da Peugeot Portugal “Este está a ser um ano extraordinário para nós” Págs. VI e VII Dois eventos por mês em 2014 ARAN “diz” presente em eventos ligados ao automóvel Pág. III Indica Pinho da Costa, gerente do concessionário Mercedes Sociedade Comercial C. Santos prevê atingir fasquia de 100 milhões de faturação em 2015 Pág. V CONTRATO Nº 594655 9 720972 000037 01565

Nº282 - site.aran.pt · de condução. Algumas seguradoras ajustam os seus prémios com base no nível de segurança da condução de determinado condutor, e podem até ... A atividade

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Nº282

Segundo estudo da Goodyear

Pais de condutores inexperientes apoiam caixa negra e carta de condução gradual

Pág. IV

Volume inferior à média dos últimos anos

Vendas de automóveis ligeiros crescem 37% até outubro

Pág. III

Alfredo Amaral, diretor-geral da Peugeot Portugal

“Este está a ser um ano extraordinário para nós”

Págs. VI e VII

Dois eventos por mês em 2014

ARAN “diz” presente em eventos ligados ao automóvel

Pág. III

Indica Pinho da Costa, gerente do concessionário Mercedes

Sociedade Comercial C. Santos prevê atingir fasquia de 100 milhões de faturação em 2015Pág. V

CONTRATO Nº 5946559720972

000037

01565

sexta-feira, 21 de novembro 2014IV

Cerca de metade (46%) de todos os pais de condutores inexperientes europeus apoiam a tecnologia da caixa negra que lhes permite monitorizar a velo-cidade e comportamento da condução

dos seus fi lhos, segundo novos dados obtidos pela Goodyear Europa, Médio Oriente e Áfri-ca (EMEA). Na União Europeia (UE), o maior apoio a esta tecnologia por parte dos pais encon-tra-se em Itália (73%), Polónia (72%) e Roménia (72%). Fora da UE, existe um elevado apoio a esta tecnologia na Turquia (85%) e na África do Sul (79%).

A monitorização disponível no próprio veícu-lo pode reduzir signifi cativamente os comporta-mentos de risco, sobretudo no caso de condutores jovens. A pesquisa revelou igualmente que existe uma maior probabilidade dos condutores inex-perientes melhorarem a sua condução quando sabem que estão a ser observados pelos seus pais.

Os novos dados foram obtidos na sequência de um inquérito realizado pela Goodyear junto de mais de 6800 pais de condutores inexperien-tes (na faixa etária dos 16-25 anos) em 19 países. Esta pesquisa constituiu a base da nova edição do relatório da Goodyear "Driving Safety First - im-proving road safety for novice drivers" (Condu-ção segura como prioridade - Melhoria da segu-rança rodoviária para condutores inexperientes).

“A utilização voluntária da telemática (tecno-logia da caixa negra) por novos condutores ajuda--os a cumprir as regras de trânsito e refrear quais-quer ‘momentos de loucura’ que possam pensar em ter. Existem poucas objeções à sua utilização, desde que ela seja voluntária. Porém, na eventu-alidade de uma utilização obrigatória, isso abriria o caminho para acusações de "big brother" ou tal-vez ‘big pais’ a observar todos os movimentos do

novo condutor”, disse John Lepine, presidente da Associação Europeia de Escolas de Condução.

Muitas seguradoras na Europa estão a desen-volver políticas de seguros que incluem registos da caixa negra que revelam os padrões e hábitos de condução. Algumas seguradoras ajustam os seus prémios com base no nível de segurança da condução de determinado condutor, e podem até mesmo retirar o prémio se o condutor for consi-derado demasiado “perigoso”.

A Goodyear determinou que, para além da monitorização dos condutores inexperientes, muitos pais gostariam também de estar mais en-volvidos na instrução de condução dos seus fi lhos. 53% dos pais expressaram um desejo de receber relatórios regulares do progresso dos instrutores de condução dos seus fi lhos, e 40% gostariam até

SEGUNDO ESTUDO DA GOODYEAR

Pais de condutores inexperientes apoiam caixa negra e carta de condução gradual

Os especialistas convergem na opinião de queos encarregados de educação são muito importantes na formação de condutores conscientes

O mercado de rent-a-car foi estimulado em 2013 pelo bom comportamento da ati-vidade turística, após a evolução negativa registada nos anos anteriores, de acordo com o estudo Setores Portugal “Aluguer

de automóveis”, publicado pela Informa D&B.O volume de negócios situou-se nos 450 mi-

lhões de euros nesse exercício, crescendo 8,4%. O bom comportamento da atividade turística, prin-cipalmente estrangeira, irá continuar a benefi ciar o mercado, segundo o mesmo estudo, que prevê para 2014 uma faturação de 470 milhões de euros, uma subida de 4% face a 2013.

Em 2013, a frota de veículos das empresas de rent-a-car era composta por 59 800 unidades, sendo 92% veículos de passageiros. Particulares e profi s-sionais constituem os clientes principais neste sec-tor, sendo responsáveis por cerca de 60% do valor total do mercado. A quota restante é composta por clientes empresariais e pela administração pública.

Renting caiu 8%

A atividade de renting de automóveis apre-sentou um comportamento pior, de acordo com a Informa D&B. “A frota de veículos em renting diminuiu 8% em 2013, situando-se em pouco mais

de 92 mil unidades e o valor deste mercado situou- -se nos 575 milhões de euros, o que representa uma descida de 10,9% face a 2012”, refere a nota.

A curto prazo o mercado de renting continuará, segundo o estudo, “a ser afetado pelas medidas de redução de custos nas empresas, as restrições orça-mentais da administração pública e a debilidade de preços no mercado de veículos de segunda mão”. Neste contexto, a consultora prevê uma descida de 2% do volume de negócios em 2014, que se situará próximo dos 565 milhões de euros.

O mercado português de renting apresenta, de acordo com a Informa D&B, um elevado grau de concentração empresarial, operando com um re-duzido número de empresas. “Nos últimos anos acentuou-se esta tendência, em consequência das alianças e fusões ocorridas entre empresas especiali-zadas em renting e grupos automóveis e fi nanceiros. Em 2013, as cinco maiores empresas geraram 78% do volume de negócios total, percentagem que se eleva para 91% quando consideradas as dez maiores empresas”, refere a nota de imprensa.

O estudo revela que também a concentração da oferta no mercado de rent-a-car é elevada: a quota conjunta dos cinco maiores operadores representa-va 49% em 2013, aumentando para 65% quando considerados os dez maiores•

de estar presentes nas aulas de condução como passageiros.

Olivier Rousseau, vice-presidente da EMEA de pneus ligeiros da Goodyear, afi rma que “os pais desempenham um papel chave em assegu-rar que os seus fi lhos se tornam condutores segu-ros e estão dispostos a envolverem-se mais nesta educação”. “Os intervenientes-chave nesta área da educação da condução precisam de dar mais possibilidades para este envolvimento dos pais e tomada de controlo”, acrescenta.

A psicóloga de tráfego, Margit Herle, da As-sociação Internacional de Psicologia do Trânsito, apoia esta petição. “Os pais, instrutores de con-dução, e todo o sistema social em que operamos, são responsáveis por ensinar os jovens a conduzir de uma maneira segura e responsável”, defende.

Cartas de condução graduais

A carta de condução gradual é outra inicia-tiva que visa a melhoria da segurança rodoviária que recebeu um forte apoio dos pais e instrutores de condução. De uma maneira geral, a carta de condução gradual dos condutores limita a con-dução à noite, em auto-estradas e sem supervisão durante as fases iniciais, número e idade dos pas-sageiros, e vai retirando estas restrições ao longo do tempo através de testes adicionais, até que o indivíduo obtenha a carta de condução completa.

Em toda a UE, 42% dos pais de condutores inexperientes favorece um sistema de carta de condução gradual, sendo que a maior percenta-gem de apoio a esta condução gradual se encontra no Reino Unido, com 66%, e o menor na Sué-cia, com apenas 15%. Fora da UE, 85% dos pais turcos que responderam ao inquérito declararam que eram a favor deste tipo de sistema•

COM UMA FATURAÇÃO DE 470 MILHÕES

Mercado português de rent-a-car cresce 4% em 2014

Frota conjunta de quase 150 mil carros

Número empresas rent-a-car (a) ........................ 102Mercado (milhões de euros)

• Renting ............................................................... 575• Rent-a-car .......................................................... 450

Frota de veículos (unidades)• Renting ......................................................... 92.089• Rent-a-car (a) .............................................. 56.904

Concentração (quota de mercado conjunta em valor) (%)• Renting

− Duas principais empresas ................ 49,1− Cinco principais empresas ............... 78,0

• Rent-a-car− Duas principais empresas ................ 28,1− Cinco principais empresas ............... 49,1

Mercado em valor (% var. 2013/2012)• Renting .............................................................-10,9• Rent-a-car .........................................................+8,4

Previsão de evolução do mercado em valor (% var. 2014/2013)

• Renting ............................................................... -1,7• Rent-a-car .........................................................+4,4

(a) Correspondente às empresas membros da Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor (ARAC). Fonte: Estudo Sectores Portugal DBK: “Aluguer de Automóveis”

Vsexta-feira, 21 de novembro 2014

tor de frotas exclusivo dedicado a este segmento de clientes-alvo, que acompanha, numa lógica de proximidade e personalização, um vasto leque de clientes frotistas. A expectativa é de crescimento para este setor, pela tendência de evolução do mer-cado e pelo posicionamento da marca com novos modelos e uma nova políticas perante o mercado.

VE – Qual o impacto da fi scalidade (nome-adamente a tributação autónoma) no mercado das empresas?

PC – A fi scalidade automóvel acarretou fortes impactos no mercado das empresas levando mes-mo muitas a retraírem-se nas compras. Outras, fe-lizmente, fruto da evolução do negócio e de apostas de crescimento e internacionalização conseguiram manter a até reforçar os investimentos em viaturas renovando e/ou reforçando o seu parque automó-vel. O impacto da reforma da fi scalidade verde que se prevê para o próximo ano está a ser criticado por quem faz, vende, conduz e recicla carros. Há uma carência de incentivos à renovação da frota automóvel e esta começa a ser uma área crítica ao desenvolvimento económico do próprio país.

VE – O facto de a empresa dar resposta a

ligeiros, pesados, mas também de rent-a-car, é uma mais-valia para a Sociedade Comercial C. Santos?

PC – Sim. A existência de uma integração das várias áreas alavanca o negócio. As vendas alimen-tam o serviço após venda. A rent-a-car disponibi-liza soluções de mobilidade e viaturas seminovas para o mercado, as frotas alavancam as vendas de novos e alugueres bem como o serviço após ven-da. Além disso, acresce o facto de a empresa reunir num espaço único todos os serviços, o que repre-senta uma mais-valia para os frotistas, que podem ver todos os seus problemas/necessidades resolvi-das de forma mais rápida e assertiva. A Sociedade Comercial C. Santos está neste momento apta a dar resposta de forma integrada ao mercado fro-tista, porque tem dimensão, volume e know-how que a tornam uma referência no seio do setor au-tomóvel e na marca que representa•

INDICA PINHO DA COSTA, GERENTE DO CONCESSIONÁRIO MERCEDES

Sociedade Comercial C. Santos prevê atingir fasquia de 100 milhões de faturação em 2015A Sociedade Comercial C. Santos, histórico concessionário na região do Porto das marcas de ligeiros e pesados da Mercedes-Benz Portugal, prevê fechar 2014 com 2700 viaturas vendidas e uma faturação de 95 milhões de euros e 2015 com, respetivamente, 3000 unidades e 100 milhões de euros. Pinho da Costa, gerente da concessão, explica, em entrevista à “Vida Económica”, este crescimento pela “agressiva política comercial” da empresa, “acrescida da boa fase que a marca atravessa”, além da “boa imagem que a empresa cada vez mais consegue ter”.

AQUILES [email protected]

Vida Económica – Como está a ser 2014 para a Sociedade Comercial C. Santos? Quan-tas unidades venderam?

Pinho da Costa – Após o crescimento verifi -cado em 2013, de 52% em unidades vendidas e de 33% em termos de volume de negócios, a So-ciedade Comercial C. Santos mantém o mesmo ritmo de crescimento em 2014, à data de outubro. Assim, contamos já com 2250 unidades vendidas (novos e usados), assistindo mais de 110 viaturas dia.

VE – Quais os objetivos para a totalidade do ano?

PC – Para o fecho de 2014 prevemos alcan-çar mais de 2700 viaturas vendidas (novos e usa-dos) com um volume de negócios a rondar os 95 milhões de euros. A nova forma de estar da em-presa no mercado, a sua agressiva política comer-cial acrescida da boa fase que a marca atravessa, permitiu que a Sociedade Comercial C. Santos mantenha estes níveis de crescimento com uma posição cada vez mais consolidada no seu setor de atividade. Tudo isto também só tem sido possível devido à boa imagem que a empresa cada vez mais consegue ter e que lhe é devidamente reconhecida por parte dos seus clientes, aos quais devemos todo o nosso sucesso.

VE – E para 2015, já há previsões?PC – Na situação atual da economia, e, nome-

adamente do setor automóvel, face aos crescimen-tos que a Sociedade Comercial C. Santos tem con-seguido, torna-se difícil e até um pouco incómodo defi nir previsões para futuro. A simples manuten-ção da atividade era já um objetivo ambicioso face aos resultados obtidos, no entanto, pensamos ain-da existir mercado e margem de crescimento para a empresa, nomeadamente pela contínua fase de crescimento e novos modelos da marca. Assim, prevemos em 2015 poder ultrapassar as fasquias

das 3000 unidades vendidas e dos 100 milhões de euros de volume de negócios.

VE – Que impacto têm os eventos reser-vados de venda que a empresa tem feito este ano?

PC – A Sociedade Comercial C. Santos tem feito uma aposta forte neste tipo de eventos co-merciais. Este recente fenómeno tem-se mostrado relevante como mais um meio para sustentar o atual ritmo de crescimento da empresa. A perceção de uma boa oportunidade de compra, por parte do consumidor, tem auxiliado o processo de alavanca-gem das vendas neste tipo de eventos. A Sociedade Comercial C. Santos tem alcançado recordes de vendas, evento após evento, tendo estes tido um efeito relevante no volume total de vendas de usa-dos, que ascenderam, no ano de 2014, a mais de 400 unidades.

VE – Qual a importância do mercado fro-tista nas vendas da empresa?

PC – Atualmente, o mercado frotista represen-ta já mais de 50% das vendas da empresa. Trata-se de um mercado que assume crescente relevo e ao qual temos vindo a prestar cada vez mais atenção. A Sociedade Comercial C. Santos tem um ges-

“Para o fecho de 2014 prevemos alcançar mais de 2700 viaturas vendidas e um volume de negócios a rondar os 95 milhões”, refere o entrevistado

“O impacto da reforma da fi scalidade verde que se

prevê para o próximo ano está a ser criticado por quem faz, vende, conduz e recicla

carros”

sexta-feira, 21 de novembro 2014VI VIIsexta-feira, 21 de novembro 2014

oportunidade para que possa fazer o “click” para o consumidor comprar. Isso tem um impacto na nossa exploração e das margens. Por isso, apesar de haver os sinais positivos de volume que, fac-tualmente, indicam que há crescimento do mer-cado, por outro lado, em termos de margens, há destruição.

VE – Ainda do ponto de vista da análise, a Peugeot é a terceira marca mais vendida dos ligeiros de passageiros (a segunda entre todos os ligeiros), mas é das marcas que me-nos faz reexportações de viaturas já matri-culadas [a VW, a segunda marca, com mais matrículas, faz mais]. A Peugeot sente-se prejudicada em termos de ranking e este fac-to prejudica as análises ao mercado?

AA – Cada marca tem as suas políticas. Quan-do falamos em exportações, a Peugeot não tem ali-nhado nesse tipo de mercado. Eu compreendo que haja algumas marcas que podem matricular esses carros por necessidade contratuais que têm de fa-zer esses volumes e que depois os exportam. Claro que, do ponto de vista de quem analisa do exterior, [essa realidade] vai distorcer os números. Por isso, para mim, o grande problema não está nas políti-cas de cada marca, mas na forma como os núme-ros são publicados e quem é que é responsável pela divulgação desses números. Porque, depois, há um determinado momento em que tudo se mistura e fi camos sem perceber o que é o mercado verdadei-ro e o artifi cial. Enquanto atores do mercado, nós conseguimos chegar a essas conclusões, mas quem está de fora não consegue, é muito difícil. Agora, é uma forma de estar, prejudica na análise, pois diz--se que as exportações representam cerca de 3,5% do mercado, o que é razoável, ainda por cima con-centrado sobre um grupo construtor. Contudo, nós, Peugeot, não temos nenhuma obsessão em ser líderes do mercado ou algo do género. Queremos,

Alfredo Amaral prevê um crescimento de 5% a 10% do mercado português em 2015, para cerca de 180 mil automóveis.

“Não temos nenhuma obsessão em ser líderes do mercado ou algo do género (…) volumes necessários para sustentar a nossa distribuição”

Marca automóvel “Escolha do Consumidor”

pelo segundo ano consecutivo

A Peugeot foi premiada, pelo segundo ano consecutivo, como marca “Escolha do Consumidor”. “É um prémio que resulta de toda uma orientação para o cliente sustentada e bem de� nida, ao nível de toda a nossa rede de distribuição de veículos novos e de serviço após-venda e de todos os colaboradores e também da nossa oferta atual de produtos e serviços. Estamos muito satisfeitos com este reconhecimento pelo segundo ano consecutivo”, referiu Alfredo Amaral sobre a terceira edição do Estudo “ Escolha do Consumidor”.

Na presente edição do estudo “Escolha do Consumidor” participaram 70 253 consumidores. Relativamente à categoria “Marca Automóvel”, participaram 15 marcas presentes no mercado português e classi� cadas em função de dois critérios: satisfação e intenção de compra.

A Peugeot obteve uma pontuação � nal de 83,26%, tendo sido destacados como principais eixos de satisfação dos consumidores o interesse em solucionar problemas, a capacidade de esclarecer as dúvidas do cliente, o conhecimento dos funcionários sobre o serviço prestado e a qualidade do atendimento. “Este prémio traduz, desta forma, toda uma reunião de esforços aliada à estratégia de subida em gama, em termos de investimento na qualidade, na � abilidade, no design e na tecnologia empregue nos mais recentes modelos da marca, como também num serviço após-venda especializado, e� ciente, que transmite total con� ança aos consumidores”, remata o comunicado da marca francesa.

A Continental aumentou a capacida-de de investigação e desenvolvimen-to do departamento de pneus na sua unidade de Púchov, na Eslováquia. A cerimónia ofi cial de abertura do novo

Centro Tecnológico de Pneus contou com a pre-sença do Primeiro-Ministro da Eslováquia, Róbert Fico, de representantes do poder local e de Nikolai Setzer, membro do Conselho de Administração da Continental. O investimento para ampliação das instalações para pesquisa e desenvolvimento ronda os 7,5 milhões de euros e integra o programa de expansão de investimento no valor de mil milhões de euros que foi anunciado em 2011 pelo depar-tamento de pneus. Foi planeado aumentar o nú-

mero de trabalhadores no centro tecnológico em cerca de 15% até 2016, de forma a responder à crescente procura de tecnologia por parte do por-tefólio mundial do departamento de pneus.

“A celebração de hoje [dia 10] assinala outro passo de sucesso no caminho para alcançar a Visão 2025 e para fazermos da Continental o principal fabricante de pneus a nível mundial. Com o centro tecnológico de pneus em Púchov e com os seus funcionários altamente motivados, seremos capa-zes de aumentar ainda mais a nossa capacidade de pesquisa e desenvolvimento e levar os nossos produtos tecnológicos topo de gama para um nível ainda mais elevado”, disse Nikolai Setzer, membro

do conselho de administração da Continental e di-retor do departamento de pneus.

“A longa tradição e especialização em pneus da unidade de Púchov, o elevado empenho dos seus funcionários e a colaboração constante e próxima com os Governos nacional e local contribuíram para a nossa decisão de investir aqui em Púchov e estamos muito confi antes de que este projeto será mais um caso de sucesso. A todos os envolvidos eu gostaria de dizer o meu sincero obrigado”, acres-centou Setzer.

Memorando em abril de 2013

Em abril de 2013, Róbert Fico e Nikolai Setzer assinaram um memorando de entendimento para a expansão da capacidade de produção de pneus para veículos de passageiros, camiões ligeiros e ve-ículos 4x4 em Púchov. Este aumento será superior a cinco milhões de unidades de acordo com o de-senvolvimento do mercado nos próximos anos.

O novo centro tecnológico irá apoiar o de-senvolvimento na fábrica de pneus, permitindo a Púchov combinar num único local a pesquisa avançada e a experiência no desenvolvimento com a especialização avançada no fabrico de pneus. “O novo edifício do departamento tecnológico é par-te de um projeto intitulado Campus TCP/GEP Campus. Este projeto, que começou em 2012 e que se prolongará até 2016, tem um valor superior a 7,5 milhões de euros e inclui a reconstrução da fachada do edifício do Centro Tecnológico já exis-tente, bem como a construção de um novo Centro Tecnológico. Também inclui a construção de um novo Centro de Testes em que serão realizados tes-tes à durabilidade dos pneus, análises de pneus e testes ContiKit; prevê também a interligação entre o antigo e o novo edifício através de uma passagem aérea no piso superior”, disse Libor Heger, Diretor do centro tecnológico em Púchov.

A primeira pedra do novo edifício foi colocada em junho de 2013. É um edifício de três andares com rés-do-chão. O edifício tem 53 escritórios e 10 salas de reuniões com um sistema totalmente acústico e projeção de vídeo. Todos os escritórios e salas de reuniões estão equipados com ar condi-cionado regulável. Além disso existe um sistema de intercâmbio de dados através de IP. As novas ins-talações e equipamentos proporcionam excelentes condições de trabalho para os peritos em pneus•

Continental inaugurou novo centro tecnológico de pneus na Eslováquia

No ano em que celebra 10 anos de existência, a ALEA apresenta a uma nova imagem e alarga a oferta aos veículos automóveis ligeiros. “A nova imagem é moderna e ape-

lativa, e representa uma maior força e dinamis-mo”, refere o comunicado de imprensa. A marca ALEA é distribuída em exclusivo pelas empresas “aftermarket” do grupo NORS (ex-Auto Sueco): Civiparts, AS Parts e ONEDRIVE.

“Especialista no desenvolvimento de peças e acessórios para o setor automóvel, inicialmente com foco exclusivo no setor de pesados e recen-temente com o desenvolvimento da sua oferta também para o mercado de ligeiros, a ALEA desde cedo traçou como os seus principais ideais conceitos como qualidade, segurança e ambiente, como os pilares para o seu crescimento”, acres-centa a mesma nota.

Atualmente estão asseguradas a produção de mais de 2700 referências, para um conjunto de 10 famílias de produtos. Estas cobrem as áreas de produto de suspensão, direção, travagem, trans-missão, elétrico, ca-bina e acessórios, produtos de limpe-za e anticongelante.

A Peugeot Portugal faz um balanço positivo dos primeiros 10 meses do ano, período em que vendeu 13 575 unidades, que lhe permitem obter o segundo lugar (apenas atrás da Renault) do mercado de ligeiros, com uma quota de mercado de 9,62%. “Este está a ser um ano extraordinário para nós”, afi rma, em entrevista à “Vida Económica”, o diretor-geral da Peugeot Portugal, Alfredo Amaral. A mesma fonte está otimista para 2015, mas recomenda prudência na análise, pois recorda que os escalões de tributação autónoma, nas empresas, e o mercado que procura ocasiões, nos particulares, degradaram as margens de lucro das marcas.

AQUILES [email protected]

Vida Económica – Que balanço faz dos primeiros 10 meses de 2014 para a Peugeot em Portugal?

Alfredo Amaral – Este está a ser um ano

extraordinário para nós. Em relação ao produ-to, foi o ano em que, praticamente, concluímos o nosso ciclo de renovação da gama e a idade média atual é de três anos, com modelos bem adaptados a qualquer que seja a necessidade do mercado. Ao mesmo tempo, o mercado em si dá alguns sinais de retoma, apesar de sermos muito prudentes na leitura dessa retoma, pois analisámo-la canal por canal. O canal das em-presas, que foi o que se manteve mais ou menos estável durante a crise, sofreu um “downsizing” muito forte que teve impacto nos parques, pelo que me parece que esse impacto ainda não está totalmente analisado, pois há alguns carros que ainda estão a terminar o seu período de fi nancia-mento. Ou seja, este canal não está com a vitali-dade que tinha no passado…

VE – Isso não só em termos absolutos, mas também em termos de margens, em boa parte devido às alterações aos escalões da tributação autónoma (TA) de despesas com viaturas em sede de IRC.

AA – No que se refere às margens, nós, ope-radores, tivemos de “encaixar” produto dentro de determinado tipo de franjas, não só pela TA, mas também pelo próprio “downgrade” que as pró-prias empresas quiseram fazer. Tudo isto no canal empresas, sobre o qual sou muito prudente em termos de previsões…

VE – E no canal dos particulares?AA – No canal particular há alguma reto-

ma, mas composto pelo particular “puro” que foi ao stand, mas também pelo que aproveitou uma oportunidade. E o que é essa oportunidade? Criou-se um canal em Portugal do mercado da oportunidade, daquilo a que chamamos o KM zero. São carros em que nós, construtores, degra-damos a nossa margem para criar um atrativo de

O investimento integra o programa de expansão de investimento de mil milhões de euros

ALEA tem nova imagem e alarga oferta aos ligeiros

A ALEA é comercializada pelo grupo Nors

isso sim, posicionar-nos de forma sustentada no “top” três, com uma quota de mercado que cre-mos serem os volumes necessários para sustentar a nossa distribuição. Essa é que a nossa obsessão, proporcionar que a nossa rede de concessionários e nós ganhemos dinheiro.

VE – Para o próximo ano, quais as metas da Peugeot?

AA – Nos pensamos que haverá um ligeiro crescimento do mercado português no próximo ano, mais 5% a 10% em relação a este ano. Os nossos números para o mercado total de 2015, entre ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros, apontam para 180 mil carros (150 mil de pas-sageiros e 30 mil comerciais). Face aos 170 mil com que 2014 deverá fechar, serão mais 10 mil unidades. Aí a ambição da Peugeot é manter uma quota de mercado estável, a próxima dos 10%.

VE – Esse crescimento seria maior se o cenário fi scal, ao nível do abate de viaturas em fi m de vida e da TA, fosse melhor?

AA – Sim, mas, mais uma vez, é preciso ter uma visão mais abrangente. Porquê? Sim, em ter-mos imediatos, em viaturas novas. Mas o mer-cado não são só carros novos, são carros novos, carros que vão para rent-a-car, que são novamen-te postos no consumo e vendidos como usados. O mercado é isto tudo. Portanto, iria haver uma maior dinâmica imediata em termos de carros novos, mas poderia haver prejuízo dos valores residuais do outro tipo de carros, sobretudo os seminovos. Por isso, entre o deve e o haver, é ca-paz de o resultado ser neutro, não haver grande diferença•

ALFREDO AMARAL, DIRETOR-GERAL

DA PEUGEOT PORTUGAL, CONSIDERA

“Este está a ser um ano extraordinário para nós”

sexta-feira, 21 de novembro 2014VIII IXsexta-feira, 21 de novembro 2014

muita estratégia na forma de utilizar as baterias da melhor forma e esse é o nosso grande desafio, assim como dos engenheiros. Tenho trabalhado de perto com a minha equipa Amlin Aguri para progredirmos e acredito que estamos a evoluir, mas não podemos esquecer que existem equipas com muita experiência como a Dams, a Abt ou a Virgin, que poderão estar à partida um passo à frente. Quero sobretudo ajudar a equipa a evoluir para estarmos quanto antes em posição de lutar pelas vitórias.

O facto de estar envolvido em três compe-tições, DTM, Formula E e Fórmula 1 não te retira o foco em nenhuma delas?

Todos os pilotos destes campeonatos são pro-fissionais, e como profissionais que somos, temos de saber separar as competições. Fisicamente, es-tou a um bom nível e tenho treinado sobretudo para a questão da humidade que se faz sentir em países como a Malásia, em termos psicológicos estou muito motivado para este desafio, é para mim um orgulho ser um dos pilotos envolvidos nesta primeira época da Fórmula E, um campe-onato que vai marcar o virar de uma importante página do automobilismo mundial.

O papel de piloto de testes e reserva na Fórmula 1 com a Infiniti Red Bull Racing ajuda-o a evoluir enquanto piloto?

Sem dúvida, tenho o privilégio de trabalhar de perto com uma equipa campeã do mundo,

com os melhores engenheiros e com o Sebastien Vettel, portanto, não poderia estar a aprender em melhor lugar. Enquanto piloto de testes, é um trabalho muito valioso, pois estou muito no si-mulador da equipa a desenvolver e evoluir certas áreas do carro que necessitam de ser trabalhadas e isso ajuda-me a crescer enquanto piloto, prin-cipalmente na área técnica e de feedback com os engenheiros. Na pista como piloto de reserva es-tou em todas as reuniões com os engenheiros e sempre disponível para aprender.

Última pergunta e aquela que muitos portugueses questionam: ainda acredita na Fórmula 1?

Sendo piloto de reserva, tenho de estar pre-parado para a qualquer altura sentar-me no car-ro, portanto continuo pronto para essa possível chamada, mas não vivo obcecado com a Fórmula 1, há vida para além da Fórmula 1, ainda para mais na posição que estou, ligado a uma marca como a BMW, que me faz sentir bem e apostou em mim para um dos campeonatos mais com-petitivos do mundo, o DTM. Estou bem onde estou, contente com o meu programa da BMW, conjugado com a Fórmula E e as minhas funções na Fórmula 1. Aprendi que na Fórmula 1 nada é garantido, nem o sim nem o não, portanto o que tiver de acontecer vai acontecer. Neste pre-ciso momento quero concentrar-me na Fórmula E, é ai que espero contar com o apoio de todos os portugueses•

PILOTO PORTUGUÊS ESPERA AJUDAR A EQUIPA A LUTAR POR VITÓRIAS

António Félix da Costa estreia-se na Fórmula E este fim de semana

Tiago Monteiro perdeu a última corrida do Grande Prémio de Macau do WTCC na penúltima volta (a nona) devido a um problema na direção do seu Honda Civic. O piloto

do Porto partiu para a segunda corrida do fim de semana, e que fechava a temporada, do quarto lugar da grelha e conquistou logo o primeiro lugar, que defendeu nas primeiras voltas aos ataques de Robert Huff (Lada Vesta) que, por sua vez, era pressionado pelo francês Yvan Muller (Citroën C-Elysée).

Tiago Monteiro conseguiu aguentar a pressão e a meio da corrida já tinha uma boa vantagem, até que à nona volta o chinês Ma Qing Hua

(Citroën) bateu na entrada da reta da meta levando o “safety car” para a pista uma volta e juntando novamente o pelotão. Foi nessa altura que a direção do Honda Monteiro bloqueou. A vitória sorriu a Huff.

“Este é o pior dos desfechos para qualquer piloto. Já tive momentos complicados em inúmeras provas na minha carreira, mas este é especialmente difícil. Difícil de aceitar e de entender. Por mais que tenha consciência que fiz uma corrida exemplar, ver a vitória escapar na última volta por um problema mecânico é muito frustrante. Seria uma vitória muito especial, pelo facto de termos tido um ano exigente e muitas vezes difícil, por estarmos a

correr em Macau, por ser o último ano nesta pista e por todos na equipa merecerem esta vitória. Estou triste por mim, pela equipa e por todos aqueles que me apoiam e que estou certo sentem a minha angústia. Mas, como diz o velho ditado, aquilo que não nos mata, torna-nos mais fortes. Há que seguir em frente”, referiu Tiago Monteiro que com este infortúnio teve de se contentar com o quinto lugar no Campeonato. O piloto luso ficou atrás dos três Citroën e do Honda Civic do húngaro Norbert Michelisz•

Mazda 2 consegue intrometer-se na hegemonia alemã no Volante de Ouro

O novo Mazda 2, que apenas chegará ao mercado europeu no início de 2015, foi o único modelo a intrometer-se na hegemonia alemã nos prémios Volante de Ouro 2014 (no original

“Das Goldene Lenkrad” 2014) ao vencer o galardão para o segmento A e B. O maior foco em modelos alemães justifica-se pelo facto de a distinção resultar da votação do grupo editorial alemão Bild. O modelo japonês foi acompanhado por modelos três modelos Porsche (Cayman, Macan e 911 Targa) e outros tantos Volkswagen (Golf GTE, Passat e Golf Sportsvan).

É a quarta vez que um modelo Mazda conquista um “Volante de Ouro” desde que, em 1976, teve início esta competição: o Mazda 323 fê-lo nos anos de 1985 e 1989, e o Mazda 626 em 1992. A sua atribuição é da responsabilidade dos leitores, sendo um dos galardões anuais mais cobiçados do setor automóvel europeu. O novo Mazda 2 foi escolhido frente a um grupo de nove rivais, de um total de 300 mil votos registados, de leitores das publicações alemãs “Bild am Sonntag”, Auto Bild e outras do seu grupo editorial – incluindo a portuguesa Auto Foco – num total de 25 países europeus.

“É com muita satisfação que recebemos este fantástico prémio atribuído ao novo Mazda2, mesmo antes da sua chegada ao mercado europeu,” referiu Takahisa Sori, responsável pela área de desenvolvimento da Mazda Motor Corporation, após a receber o prémio. “Tal prova que escolhemos o caminho certo para a Mazda, assentando o nosso foco no design, no prazer de condução e na nossa inovadora tecnologia SKYACTIV”, acrescentou.

Terceiro galardãoEste é o terceiro prémio que o próximo Mazda

2 recebe. Segue-se ao galardão “Good Design Gold Award 2014” que o modelo recebeu no Japão. O Instituto Japonês para a Promoção do Design, responsável pela sua organização, elogiou, acima de tudo, a essência do novo modelo e do seu design KODO.

Além disso, o novo 2 conquistou, no mês passado, o troféu de “Carro do Ano 2014/15” no Japão. Trata-se do segundo modelo da Mazda a alcançar o mais importante galardão do setor automóvel no país, depois do CX-5 também o ter feito na edição 2012-13•

WTCC

Problema mecânico impede Tiago Monteiro de vencer GP de Macau na penúltima volta

António Félix da Costa está pronto para o novo desafio que se segue na sua carreira, o FIA Formula E, já este fim de semana, depois de presenças como piloto de reserva da Infiniti Red Bull Racing nos Grandes Prémios dos Estados Unidos e Brasil. A primeira prova do primeiro campeonato de monolugares totalmente elétricos teve lugar em Pequim (China), mas Félix da Costa não marcou presença devido a compromissos com a BMW no DTM, sendo certa a sua participação na segunda corrida da Fórmula E, marcada para este domingo (23 de novembro), no circuito citadino de Putrajaya, na Malásia. Numa entrevista à sua assessoria de imprensa, o piloto português afirma-se pronto a auxiliar a sua equipa neste campeonato. “Quero sobretudo ajudar a equipa a evoluir para estarmos quanto antes em posição de lutar pelas vitórias”, refere.

Tem estado muito ocupado esta tempora-da, entre o DTM, a Fórmula E e o papel de piloto de testes e reserva de F1 com a Infi-niti Red Bull Racing. Tem sido desgastante certamente, mas muito enriquecedor. Que o balanço faz do DTM?

Tem sido sem dúvida a época mais ocupa-da da minha carreira. No DTM considero que aprendi bastante, num dos campeonatos mais competitivos do mundo, claramente ao nível da Fórmula 1. Tivemos um início forte, mas a meio da época sentimos alguns problemas de acerto do meu carro que apenas foram solucionados na última corrida, onde voltei a ser um dos BMW mais rápidos. Faz parte e aquilo que aprendi este ano é muito valioso para o futuro que ai vem.

E a Fórmula E como vê um novo desafio que tem início já dia 22 de novembro, na Ma-lásia? O que espera da estreia?

Pelo que vi na primeira corrida o nível de pi-lotos é alto, quase todos eles com experiência de Fórmula 1 e títulos em campeonatos importan-tes, portanto a competitividade é evidente, mas nesta fase é difícil de prever onde vamos estar. Trata-se de um tipo de competição que envolve

“Não vivo obcecado com a Fórmula 1, há vida para além da Fórmula 1”, refere Félix da Costa

Os premiados foram o Porsche Cayman, o VW Golf GTE, o Porsche Macan, o Mazda 2, o VW Passat, o Porsche 911 Targa, o VW Golf Sportsvan

Bruno Magalhães concluiu a época desportiva do Campeonato da Europa de Ralis com um excelente sexto lugar no Rali da Córsega, no dia 8 de novembro. O piloto

português ao volante do Peugeot 208 T16, navegado por Carlos Magalhães mostrava-se bastante satisfeito com o desfecho da incursão no Campeonato este ano.

O resultado deste rali, assim como os demais em que participou, refletem, segundo Bruno Magalhães, a boa adaptação do piloto português

neste regresso à atividade desportiva. “Mesmo fazendo apenas parte do Campeonato, chegámos ao final com o oitavo lugar da classificação, o que, na nossa opinião, é bastante. Estou muito satisfeito com os resultados mas também com o apoio dos meus patrocinadores que permitiram estar presente nas mais importantes provas do Campeonato”, disse.

Concluída que está a época de 2014, Bruno Magalhães centra atenções no ano que avizinha. “O conhecimento que adquiri destas provas será de extrema importância para o próximo ano.

Vai-nos permitir conseguir ainda melhores resultados e batermo-nos de igual para igual. Foi um bom ano em termos de aprendizagem e de adaptação ao carro que só chegou às nossas mãos a meio da época. Chego ao final com o sentimento de dever cumprido”, concluiu o piloto português•

Bruno Magalhães termina Rali da Córsega em sexto

O piloto teve como navegador Carlos Magalhães

sexta-feira, 21 de novembro 2014X

Maior e mais leve do que o antecessor, o novo Mercedes Classe C chega ao mercado para levar a cabo a eterna “batalha” com BMW Série 3 e Audi A4 na liderança do segmento D. A “Vida Económica” ensaiou o Mercedes Classe C 220 BlueTEC Auto BlueEffi ciency Edition e sentiu o conforto superior do modelo.

AQUILES [email protected]

O segmento D em Portugal é dominado pelas três marcas “premium” alemãs, Audi, BMW e Mercedes. Em conjun-to, têm uma quota daquele mercado de quase 70%. É, por isso, um “acon-

tecimento” quando algumas das marcas lança uma nova geração do seu principal modelo neste seg-mento. O mais recente é o novo Mercedes Classe C.

A quinta geração do modelo chega, como todas as anteriores, com grandes expectativas e melhora o antecessor em vários aspetos. Aliás, a “colagem” aos segmentos superiores é, até, visual, sobretudo nas variantes Exclusive (que têm a estrela clássica e

não na grelha), em que o C parece uma “fotocó-pia” ligeiramente reduzida do imponente S.

Além de melhorar a aerodinâmica, o novo Classe C é mais leve 70 a 100 kg do que o an-tecessor, o que é conseguido com o aumento da quantidade de alumínio empregue na construção. Estes dois factos permitem ao modelo ter menos emissões de CO2 e consumos do que a anterior geração, apesar de ter crescido em relação a esta. A quinta geração do Mercedes Classe C tem, face à anterior, mais 95 mm no comprimento (4686 mm), 40 mm na largura (1810 mm) e 80 mm na distância entre eixos (2840 mm). A bagageira tem agora 480 litros (mais cinco).

Bem-estar a bordo

A “Vida Económica” ensaiou o Mercedes Clas-se C 220 BlueTEC Auto BlueEffi ciency Edition, que recorre ao comprovado motor diesel 2.1 da marca, aqui com 170 cv de potência. Esta unida-de recorre à caixa automática de sete velocidades 7G-Tronic, com preço de 48 300 euros. Um dos vários extras da unidade conduzida é a suspensão Airmatic, um opcional de 1500 euros, mas que deve ser uma opção a ter em conta.

Com efeito, além do espaço, o que mais im-pressiona neste Classe C é o conforto e para isso contribui em grande medida aquela suspensão. De facto, impressiona a forma como o modelo “dilui” qualquer irregularidade da estrada. O modelo é, arriscamos afi rmar, a referência em termos de con-forto do segmento.

Caso o condutor pretenda uma condução mais desportiva, pode alterar o modo de condução (há o Eco, o Normal e o Sport), que altera a gestão eletrónica e da direção. No modo Sport, o modelo revela um espírito desportivo e um comportamen-to acima da média, sem prejudicar demasiado o conforto de ocupante•

ENSAIO – MERCEDES CLASSE C 220 BLUETEC AUTO BLUEEFFICIENCY EDITION

Classe superior

O Carro Europeu do Ano já conta com uma versão carrinha. Este tão apetecido tipo de carroçaria em Portugal repete os argumento do cinco portas, mas acrescenta-lhe, como seria de esperar, melhor acessibilidade e mais espaço para passageiros e, sobretudo, carga.

AQUILES [email protected]

O segmento C é, historicamente, um dos mais importantes do mercado europeu. Nesse segmento, uma das marcas com mais pergaminhos é, historicamente, a Peugeot. A atual geração do 308 foi,

aliás, considerado Carro Europeu do Ano. Em alguns mercados, como é caso do português, as carrinhas têm uma forte importância. Com a che-gada, há meses, da versão SW, a Peugeot assegura essa oferta no 308.

Com 4585 mm de comprimento, 1804 mm de largura e 1471 mm de altura, a nova Peugeot 308 SW é mais comprida (mais 84 mm), mais lar-go (mais 11 mm) e mais baixo do que a anterior geração (menos 48 mm), conseguindo oferecer uma bagageira maior em 90 litros (capacidade to-

tal de 610 litros) e ainda consegue maior habitabi-lidade traseira graças ao acréscimo de 18 mm face à anterior 308 SW. A segunda geração do modelo recorre à nova plataforma modular EMP2. Esta permite-lhe reduzir o peso num total de 140 kg.

Em termos estéticos, o 308 recorre à atual ima-gem de marca da Peugeot, com a grelha frontal se-melhante à 208 e 2008. O “look” desportivo que os designers da marca francesa quiseram imprimir ao modelo é reforçado pelas luzes em LED.

Minimalismo no interior

Também o interior repete a linguagem estilísti-ca de 208 e 2008 e é minimalista. Designado pela Peugeot de i-cockpit, destaca-se por um volante compacto, um painel de instrumentos elevado e apenas uma consola central elevada e um grande ecrã tátil de 9,7 polegadas que reúne quase todas as funcionalidades de rádio e climatização, dispen-sando o tablier de quase todos os habituais botões. O menos é mais no caso do novo Peugeot 308.

No ensaio que a “Vida Económica” fez ao mo-delo, com motor 1.6 e-HDi de 115 cv, pôde perce-ber os pergaminhos da marca no capítulo dinâmi-co e a evolução registada face ao antecessor. Com efeito, o motor continua a revelar-se uma oferta competitiva dentro daquela faixa de cilindrada e potência e o comportamento dinâmico é ao ní-vel das referências do mercado. Para isso também contribui muito a boa posição de condução e as dimensões do volante. Um reparo, contudo, para

ENSAIO PEUGEOT 308 SW 1.6 E-HDI

Minimalismo no design mas não no espaço

o painel de instru-mentos elevado. A Peugeot garante que aquela posição faci-lita a leitura das in-formações sem tirar os olhos da estrada. Contudo, a exemplo do que já nos havia sucedido no 208, no nosso caso (o repór-ter mede 1,82 m) o volante tapa boa parte da informação,

obrigando-nos a levantar a cabeça para obter essa informação e, assim, perdermos mais tempo para obtê-la•

Peugeot 308 SW Active 1.6 e-HDi 115

Cilindrada 1560 cc Potência conjunta 115 cv Velocidade máx. 191 km/h Aceleração 0-100 km/h 10,6 s.Combinado misto (l/100 km) 3,7 l/100 km Emissões CO2 (g/km) 95Preço 26 950 euros

XIsexta-feira, 21 de novembro 2014

Renault Twingo chega a Portugal

A Renault vai lançar amanhã (22 de no-vembro), em Portugal, a terceira gera-ção do Twingo, inspirada na primeira geração do Twingo, mas também no mítico Renault 5. O modelo, que

partilha tecnologia com os novos Smart Fortwo e Forfour, tem a particularidade de ter motor e tra-ção traseira, o que lhe permite otimizar o espaço e maneabilidade em ambiente urbano.

A arquitetura de motor traseiro possibilita ao modelo que, com apenas 3,59 m de compri-mento e as rodas colocadas nos quatro cantos da carroçaria, o novo Twingo tenha uma distância entre eixos de 2,49 m, o que garante otimizar a habitabilidade interior e o raio de viragem (8,65 m). O interior do modelo tem mais 22 cm – do painel de bordo ao portão traseiro – do que a an-terior geração, apesar de o seu comprimento total ser 10 cm inferior. A bagageira de 219 dm3.

Preços desde 11 950 euros

O mais pequeno membro da gama Renault pode ter dois motores, ambos a gasolina e tricilín-dricos. Um é o SCe 70, atmosférico (sem turbo) com 999 cc e o outro, o TCe 90, turbo com 898 cc.

Quanto a preços, o SCe 70 custa entre 11 950 e 12 950 euros e o TCe 90 14 450 euros. O novo Renault Twingo, como todas as viaturas novas da marca francesa vendidas em Portugal tem cinco anos de garantia•

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sexta-feira, 21 de novembro 2014 sexta-feira, 21 de novembro 20148 1

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.

Instruções de montagem do BoletIm

Os interessados de participar nos cursos deverão contactar a ARAN:  [email protected] ; tel: 22 509 1053 ; Fax: 22 509 06 46

O Departamento de Formação da ARAN está empenhado em encontrar soluções para as empresas associadas, no sentido de ajudar a aumentar os conhecimentos dos funcionários, as suas qualificações e ir ao encontro das necessidades das empresas para cumprirem com a obrigatoriedade de 35 horas de formação anual.Tendo em conta que ainda não está

aberta a candidatura para apoios comunitários na área de formação, a ARAN, em parceria com o CEPRA, procurará, na medida do possível, soluções para a formação técnica. A ARAN está acreditada pela DGERT para realizar formação em 5 áreas diferentes:Direito, Línguas, Marketing e publicidade, Ambiente e CAM (Certificado de aptidão de motorista) – contínua, pelo que pode

providenciar formação nestas áreas.Toda outra formação que se revele necessária e que a ARAN possa ministrar será feita. As empresas interessadas deverão entrar em contacto com a ARAN (tel: 22 509 10 53; mail: [email protected]) para solicitar informação adicional sobre a realização dos cursos. As datas de realização serão a partir de setembro.

Formação “à medida” certificada para empresas associadas da ARAN

Formação ARAN 2014

Formação Ações CePRA 2014

Designação Carga Horária Horário DataSegurança, Higiene e Saúde no Trabalho 25 Pós-laboral dezembro: 01,03,04,10,11,15,17,18

Cód. Designação Local Horário Ínicio4061 Técnicas de Diagnóstico - Sist. Gestão do Motor Pedrouços PL 10 20 12/1/2014 12/5/2014U5024 Sistemas de Climatização Vila Real PL 15 50 12/1/2014 12/18/2014U1608 Sistemas Multiplexados Pedrouços PL 15 25 12/10/2014 12/18/2014

Celebra-se a 17 de novembro o dia mundial do não fumador. A influência do tabaco na saúde ocupacional e nos locais de trabalho continua, pese os esforços e proibições, a acentuar-se.Assim, dada a atualidade do tema, divulgamos em seguida informação disponibilizada pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, sobre alguns conselhos relevantes, quer para fumadores, quer para não fumadores.

Conselhos para fumadoresOs efeitOs dO tabagismO na saúde

Hoje em dia, os efeitos nocivos do tabagismo estão bem documentados, não só para os próprios fumadores mas também para quem está exposto ao fumo dos cigarros.Na União Europeia, estima-se que mais de meio milhão de mortes por ano estão relacionadas com o tabagismo. Recentemente, com o intuito de proteger os não fumadores no local de trabalho e de encorajar os fumadores a deixar de fumar, foram feitas recomendações europeias destinadas a promover locais de trabalho livres de fumo. Vários países europeus implementaram a proibição de fumar nos locais de trabalho. Existem já algumas evidências de que esta abordagem está a dar frutos, na medida em que se verificou uma diminuição do número de vítimas de ataque cardíaco desde a introdução da proibição de fumar em espaços fechados.

Lembre-se que:• O fumo dos cigarros contém mais

de 4.000 substâncias químicas, 70 das quais podem provocar cancro. Também aumenta o risco de doenças cardíacas, doenças vasculares e doenças respiratórias.

• Fumar reduz a fertilidade feminina e as substâncias tóxicas presentes no fumo do tabaco podem ter efeitos nocivos nos fetos em

desenvolvimento. Os problemas provocados com maior frequência são o aborto espontâneo, atraso no crescimento e perturbações ao nível da placenta (que alimenta o embrião).

• Fumar aumenta o risco de disfunção eréctil e pode ter um efeito adverso para a fertilidade masculina.

• Fumar provoca alterações ao nível do paladar e do olfacto, está associado ao mau hálito e aumenta o risco de perda de dentes em até três vezes no caso dos fumadores compulsivos. É possível reverter o risco após a cessação.

• Os efeitos do tabagismo não se limitam ao fumador, dado que o fumo do tabaco presente no ambiente (FTA, também conhecido como fumo passivo) também contém substâncias perigosas. Como tal, o fumador coloca em risco a saúde dos que o rodeiam, colegas, clientes, amigos e família.

POr que razãO deve cOnsiderar deixar de fumar?Nunca é tarde demais para deixar de fumar, mas é melhor parar antes de desenvolver problemas de saúde. Ao deixar de fumar: • Viverá mais tempo – um em cada dois

fumadores morre prematuramente, perdendo cerca de 16 anos de vida.

• Reduzirá para metade o risco de sofrer um ataque cardíaco nos cinco anos seguintes à cessação.

• Reduzirá para metade o risco de cancro do pulmão nos dez anos seguintes à cessação.

• Aumentará a sua fertilidade e reduzirá o risco de disfunção eréctil.

• Reduzirá o risco de cancro do pulmão e de doença cardíaca para a sua família e amigos, causados pelo seu fumo passivo.

• Dará um bom exemplo aos seus filhos.• Ajudará os seus filhos a evitar ataques

de asma e infecções respiratórias.• Poupará dinheiro para gastar noutras

coisas.• Terá menos rugas, dentes mais

brancos e maior proveito do sabor dos alimentos.

Quais são os obstáculos à cessação tabágica? Os cigarros contêm nicotina que provoca uma elevada dependência e, quando os seus níveis baixam na corrente sanguínea, o fumador tem vontade de fumar mais um cigarro, o que pode acontecer menos de uma hora depois do cigarro anterior. O tabagismo é um hábito que se aprende e está associado a experiências

serviços Técnicos

Tabaco na saúde OcupacionalDECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 46-A/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 217/2014, 1º SUPLEMENTO, SÉRIE I DE 2014-11-10Retifica o Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro, do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, que procede à décima terceira alteração aoDecreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, que estabelece o regime jurídico da urbanização e edificação, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 173, de 9 de setembro de 2014.

LEI N.º 77/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 218/2014, SÉRIE I DE 2014-11-11

Procede à vigésima primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro, que aprova o regime jurídico aplicável ao tráfico e consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, aditando a substância alfa-fenilacetoacetonitrilo à tabela anexa v.

PORTARIA N.º 233/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 221/2014, SÉRIE I DE 2014-11-14Regulamenta o procedimento extrajudicial pré-executivo e procede à primeira alteração à Portaria n.º 282/2013, de 29 de agosto, que regulamentou vários aspetos das ações executivas cíveis.

JURISPRUDêNCIA

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 14/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 203/2014, SÉRIE I DE 2014-10-21Os arguidos que se recusarem à prestação de autógrafos, para posterior exame e perícia, ordenados pelo Exm.º Magistrado do M.º P.º, em sede de inquérito, incorrem na prática de um crime desobediência, previsto e punível pelo artigo 348.º, n.º 1 b), do Código Penal, depois de expressamente advertidos, nesse sentido, por aquela autoridade judiciária.

sexta-feira, 21 de novembro 2014 sexta-feira, 21 de novembro 20142 7

agradáveis, tais como fumar um cigarro após uma refeição. Apesar dos riscos serem amplamente conhecidos, continuam a persistir entre o grande público algumas “falsas verdades” sobre o tabagismo.

algumas “falsas verdades” generalizadas

• “Não sou um fumador compulsivo e fumo cigarros com baixo teor de alcatrão. Por isso, a minha saúde não vai ser afectada negativamente.”

• “Nunca travo. Por isso, não vou ter problemas respiratórios, nem cancro do pulmão.”

• “Só fumo socialmente. Por isso, não sou dependente.”

• “O meu avô fumou toda a vida e nunca teve problemas. Por isso, devo ter tido sorte com os genes.”

• “Só consigo acalmar o stress com tabaco.”

• “Sempre fumei. Agora já é demasiado tarde para deixar de fumar.”

• “Vou engordar se deixar de fumar.”

No entanto, nenhuma destas afirmações se baseia em quaisquer provas científicas sólidas. Não há nenhum nível seguro de tabagismo. É possível alterar os seus hábitos em qualquer idade e receber apoio dos seus amigos, família, empregador e colegas.https://osha.europa.eu/pt/publications/articles/smoke-free-workplaces-advice-for-smokers

Conselhos para não fumadoresefeitOs da exPOsiçãO aO fumO dO tabacO na saúde

Se não fuma, provavelmente já terá conhecimento de alguns dos efeitos nocivos que o tabaco pode ter para a sua saúde. No entanto, o simples facto de não fumar não significa que esteja protegido contra as repercussões negativas que o tabagismo tem sobre a saúde. Sabe-se que o fumo do tabaco no ambiente (FTA), também conhecido como fumo passivo, tem efeitos nocivos para a saúde. Recentemente, a fim de proteger os não fumadores no local de trabalho, foram feitas

recomendações europeias destinadas a promover ambientes sem fumo. Em vários países da UE, foram implementadas proibições de fumar no local de trabalho. Apesar disso, em alguns casos, os trabalhadores continuam expostos ao FTA. Portanto, é necessário que todos nós actuemos agora para eliminar a exposição ao fumo do tabaco no local de trabalho. Ter consciência dos efeitos nocivos do FTA poderá ser-lhe útil para ajudar o seu empregador a implementar a proibição de fumar no local de trabalho e encorajar os seus colegas a deixar de fumar.Dos mais de meio milhão de óbitos por ano na UE relacionados com o tabagismo, crê-se que 79 000 estão relacionados unicamente com o FTA, o que significa que até o fumo passivo pode ter consequências fatais.

Lembre-se que:• A exposição ao fumo do tabaco no

ambiente (FTA) aumenta o risco de contrair cancro do pulmão em 20–30 %.

• As pessoas que já sofrem de asma ou doenças pulmonares crónicas podem correr um risco superior de vir a desenvolver problemas decorrentes da exposição ao FTA.

• A exposição involuntária ao fumo aumenta o risco de ataque cardíaco em 25–35 %. Os efeitos cardiovasculares provocados por períodos breves (minutos a horas) de tabagismo passivo podem ser quase tão significativos (80 %–90 %) quanto os efeitos do tabagismo activo crónico.

• As mulheres expostas ao FTA durante a gravidez correm um risco superior de dar à luz bebés com pouco peso à nascença, malformações congénitas e função pulmonar reduzida. A exposição ao FTA também aumenta a probabilidade de uma criança vir a desenvolver asma.

O que POde fazer?

Todos nós temos um papel a desempenhar na promoção de uma cultura antitabágica no local de trabalho. Porque não discutir a exposição ao FTA com os seus colegas e o seu empregador?Como pode encorajar os seus colegas a ajudar a diminuir a exposição ao FTA no local de trabalho?• Ajude os seus colegas a deixar de fumar. Os fumadores precisam que os ajudem e os apoiem a deixar de fumar. Saliente o facto de o local de trabalho ser um bom sítio para prestar este apoio.• Aconselhe os seus colegas a participar

num programa ou formação de cessação tabágica.

• Caso seja ex-fumador, partilhe a sua experiência de abandono do hábito.

• Refira os efeitos que o FTA tem sobre a saúde.

Como pode encorajar o seu empregador a diminuir a exposição ao FTA no local de trabalho?Chame a atenção do seu empregador para o facto de:• Haver fortes evidências de que a

exposição de não fumadores ao FTA é prejudicial para a saúde, bem como desagradável.

serviços Jurídicos Síntese Legislativa

ECONOMIA & FINANÇAS

DECRETO-LEI N.º 153/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 202/2014, SÉRIE I DE 2014-10-20Cria os regimes jurídicos aplicáveis à produção de eletricidade destinada ao autoconsumo e ao da venda à rede elétrica de serviço público a partir de recursos renováveis, por intermédio de Unidades de Pequena Produção.

DECRETO-LEI N.º 157/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 206/2014, SÉRIE I DE 2014-10-24No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 46/2014, de 28 de julho, transpõe a Diretiva n.º 2013/36/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho, e procede à alteração ao Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro, ao Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de novembro, às Leis n.os 25/2008, de 5 de junho, e 28/2009, de 19 de junho, e aos Decretos-Leis n.os 260/94, de 22 de outubro, 72/95, de 15 de abril, 171/95, de 18 de julho, 211/98, de 16 de julho, 357-B/2007 e 357-C/2007, de 31 de outubro, 317/2009, de 30 de outubro, e40/2014, de 18 de março.

DECRETO-LEI N.º 158/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 206/2014, SÉRIE I DE 2014-10-24No uso da autorização legislativa concedida pelo artigo 237.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, altera o Código do IVA e aprova o novo regime especial do IVA para sujeitos passivos não estabelecidos no Estado membro de consumo ou não estabelecidos na Comunidade que prestem serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão e serviços por via eletrónica a pessoas que não sejam sujeitos passivos, estabelecidas ou domiciliadas na Comunidade, transpondo parcialmente para o ordenamento jurídico interno o artigo 5.º da Diretiva n.º 2008/8/CE, do Conselho, de 12 de fevereiro de 2008.

DECRETO-LEI N.º 162/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 211/2014, SÉRIE I DE 2014-10-31No uso da autorização legislativa

concedida pela Lei n.º 44/2014, de 11 de julho, aprova um novo Código Fiscal do Investimento e procede à revisão dos regimes de benefícios fiscais ao investimento produtivo, e respetiva regulamentação.

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS N.º 62/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 213/2014, SÉRIE I DE 2014-11-04Aprova minutas de aditamento a contratos fiscais de investimento, a contratos de investimento e a contratos de concessão de benefícios fiscais e declara a resolução de contratos de investimento e de contratos de concessão de benefícios fiscais, celebrados entre o Estado Português e diversas sociedades.

DECRETO-LEI N.º 172/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 221/2014, SÉRIE I DE 2014-11-14Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 138-A/2010, de 28 de dezembro, que cria a tarifa social de fornecimento de energia elétrica, e à primeira alteração aoDecreto-Lei n.º 102/2011, de 30 de setembro, que cria o apoio social extraordinário ao consumidor de energia.

TRABALHO & SEgURANÇA SOCIAL

DECRETO-LEI N.º 154/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 202/2014, SÉRIE I DE 2014-10-20Cria uma medida excecional de apoio ao emprego que se traduz na redução temporária da taxa contributiva a cargo da entidade empregadora.

DECRETO LEgISLATIVO REgIONAL N.º 13/2014/M - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 214/2014, SÉRIE I DE 2014-11-05Aprova o valor da retribuição mínima mensal garantida para vigorar a partir de outubro de 2014 na Região Autónoma da Madeira.

DECRETO-LEI N.º 172-A/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 221/2014, 1º SUPLEMENTO, SÉRIE I DE 2014-11-14Procede à quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 119/83, de 25 de fevereiro, que aprova o Estatuto das Instituições Particulares de Solidariedade Social.

TRANSPORTES

PORTARIA N.º 214/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 200/2014, SÉRIE I DE 2014-10-16Define as condições de atribuição de competências às câmaras municipais para processar e aplicar sanções nos processos contraordenacionais rodoviários por infrações ao trânsito de veículos pesados de mercadorias ou conjunto de veículos nas vias públicas sob jurisdição municipal.

DECRETO-LEI N.º 170-A/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 216/2014, 1º SUPLEMENTO, SÉRIE I DE 2014-11-07Estabelece o regime jurídico da homologação e utilização dos cintos de segurança e dos sistemas de retenção para crianças em veículos rodoviários e transpõe a Diretiva de Execução n.º 2014/37/UE, da Comissão, de 27 de fevereiro de 2014.

JUSTIÇA

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 46/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 209/2014, SÉRIE I DE 2014-10-29Retifica a Lei n.º72/2014, de 2 de setembro, que procede à segunda alteração à Lei n.º 68/93, de 4 de setembro, que estabelece a Lei dos Baldios, à alteração ao Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho, e à nona alteração ao Regulamento das Custas Processuais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro.

DECRETO-LEI N.º 163/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 211/2014, SÉRIE I DE 2014-10-31Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 126-B/2011, de 29 de dezembro, que aprova a Lei Orgânica do Ministério da Administração Interna, e à primeira alteração aoDecreto-Lei n.º 73/2013, de 31 de maio, que aprova a orgânica da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

PORTARIA N.º 224-A/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 213/2014, 1º SUPLEMENTO, SÉRIE I DE 2014-11-04Fixa a Estrutura nuclear da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

sexta-feira, 21 de novembro 2014 sexta-feira, 21 de novembro 20146 3

Com a migração definitiva, ocorrida no início deste ano de 2014, dos mapas de resíduos para a plataforma SILiAmb, proveniente do SIRAPA, levou à criação de uma série de dúvidas, quer para os utilizadores que já se encontravam registados, quer para os novos utilizadores. Uma vez que o processo para a criação de um novo estabelecimento no SILiAmb obedece a uma série de passos, que são de alguma forma trabalhosos, importa então esclarecer as empresas Associadas com os elementos a ter em conta, e que a seguir se transcrevem da página criada pela Agência Portuguesa do Ambiente para este efeito:

“1º PassO - O rePresentante da OrganizaçãO regista O seu nif nO siliambPreencha o formulário de registo com o NIF de pessoa singular, país, Nome e endereço de email. Proceda à ativação do registo a partir do link indicado na mensagem recebida no email e em seguida e em seguida aceda ao separador Identificação da área Perfil/Procurações e complete os dados de Perfil.Faça logout e regresse à página de autenticação, onde visualiza o formulário de registo.

2º PassO - O resPOnsÁvel PelO estabelecimentO regista O seu nif nO siliambCada Responsável preenche o

respetivo formulário de registo com o seu NIF de pessoa singular, país, Nome e endereço de email. Procede à ativação do registo a partir do link indicado na mensagem recebida no email e em seguida aceda ao separador Identificação da área Perfil/Procurações e complete os dados de Perfil.Nota: Caso o Representante da Organização seja simultaneamente o Responsável do Estabelecimento, preenche-se apenas um único formulário de registo para esse NIF de pessoa singular.

3º PassO - registar O nif/niPc da OrganizaçãO nO siliambPreencha o formulário de registo com o NIF/NIPC da Organização, país, Nome/Denominação social e endereço de email. Proceda à ativação do registo a partir do link indicado na mensagem recebida no email e em seguida aceda ao separador Identificação da área Perfil/Procurações e complete os dados de Perfil.

Aceda à área Perfil/Procurações, abra o separador Perfil SILiAmb e assinale a opção “2. Proprietário ou Entidade exploradora de Estabelecimentos / Instalações sujeitos a obrigações legais na área do Ambiente”.Nota: Caso o NIF da Organização seja simultaneamente o NIF do seu Representante e o NIF do Responsável do Estabelecimento, esse NIF de pessoa singular é registado apenas uma vez. Contudo, será necessário definir uma Procuração do tipo Representante e uma outra Procuração do tipo Responsável de estabelecimento para esse NIF.

4º PassO - nOmear um rePresentante Para a OrganizaçãOUma vez que já acedeu ao SILiAmb com o NIF/NIPC da Organização e à área Perfil/Procurações, deve agora aceder ao separador Procurações para indicar qual é o NIF de pessoa singular do Representante da Organização. Carregue no link azul [criar nova procuração] e escolha uma Procuração do tipo “Representante”. Indique o NIF

serviços Técnicos

Mapas de resíduos – sILiAmb

• Existir um conjunto de conhecimentos que permite verificar os efeitos para a saúde da exposição ao FTA (ex. junto de médicos e outros profissionais de saúde).

• A ventilação, o ar condicionado e a criação de áreas separadas não eliminam a exposição ao fumo passivo.

• Ter um local de trabalho sem fumo é benéfico pelas seguintes razões:

– Pode reduzir o valor dos prémios dos seguros visto que o tabagismo aumenta o risco de danos causados por incêndios;

– A implementação da proibição de fumar pode reduzir as despesas de manutenção do local de trabalho (ex. pintura, carpetes, cortinados, etc.).

• Pode ser útil dar uma formação aos trabalhadores que os ajude

a compreender os problemas relacionados com o tabagismo no local de trabalho. Pode acrescentar-se uma formação sobre os efeitos do tabagismo e a exposição ao FTA à formação recebida antes da contratação ou colocação na empresa.

https://osha.europa.eu/pt/publications/articles/smoke-free-workplaces-advice-for-non-smokers

serviços Jurídicos

Inscrição de Trabalhadores na segurança socialA inscrição dos trabalhadores na Segurança Social:• Vincula o trabalhador ao sistema de

Segurança Social;• Confere a qualidade de beneficiário às

pessoas singulares que preenchem as condições de enquadramento num dos regimes abrangidos pelo sistema previdencial;

• É obrigatória e vitalícia permanecendo independentemente dos regimes em que o trabalhador se enquadre.

As entidades empregadoras são obrigadas a comunicar aos serviços da Segurança Social competentes a admissão de trabalhadores:• Nas 24 horas anteriores ao início de

produção de efeitos do contrato de trabalho;

• Durante as 24 horas seguintes ao início da atividade, quando por razões excecionais (fundamentadas) a comunicação não possa ser feita naquele prazo apenas para

- Contratos de muito curta duração ou

- Prestação de trabalho por turnos.

A comunicação de ser feita online no Serviço Segurança Social Direta. Deve ser indicado o Número de Identificação da Segurança Social (NISS) se o houver e a modalidade de contrato de trabalho a termo resolutivo ou sem termo, a tempo parcial.As entidades empregadoras devem, ainda:• Entregar uma declaração aos

trabalhadores ou cópia da comunicação de declaração de admissão, onde conste o respetivo NISS, o número de identificação fiscal (NIF) e a data da admissão do trabalhador.

• Indicar, no caso de, contratos de muito curta duração:- A identificação do domicilio ou

sede das partes- O local de trabalho- A atividade do trabalhador e

correspondente retribuição- A data de início dos efeitos do

contrato de trabalho- A duração do contrato de trabalho

• Remeter, à instituição de Segurança

Social competente, cópia do contrato de trabalho intermitente ou em exercício intermitente da prestação de trabalho (ex. trabalhadores de companhias de bailado ou teatro), no prazo de 5 dias a partir da comunicação da admissão de trabalhador ou da conversão do respetivo contrato de trabalho ou juntamente com a declaração de admissão.

As entidades empregadoras devem comunicar aos serviços da Segurança Social:• A cessação, suspensão do contrato

de trabalho e respetivo motivo até ao dia 10 do mês seguinte ao da sua ocorrência.

• A alteração da modalidade do contrato de trabalho até ao dia 10 do mês seguinte ao da sua ocorrência.

Se a entidade empregadora não comunicar a admissão de novos trabalhadores, presume-se que o trabalhador iniciou a prestação de trabalho no 1.º dia do 6.º mês anterior ao da verificação do incumprimento, ficando ainda sujeita à aplicação de:Contraordenação leve, quando o dever for cumprido nas 24 horas subsequentes ao termo do prazo;

Contraordenação grave, nas restantes situações.Os elementos relativos à cessação, suspensão e alteração da modalidade do contrato de trabalho:• Presume-se a existência da relação

laboral, mantendo-se a obrigação contributiva, enquanto a entidade empregadora não fizer a respetiva comunicação;

• Fica sujeita à aplicação de uma contraordenação leve.

(quadro I) Limite máximo: a soma das coimas que foram aplicadas às respetivas infrações, não podendo ser:Superior ao dobro do limite máximo mais elevado das várias contraordenaçõesInferior à mais elevada das coimas aplicadas às várias contraordenações.Se a entidade empregadora não comunicar a suspensão ou a cessação de atividade dos trabalhadores:Presume-se a existência da relação laboral, mantendo-se a obrigação contributiva, enquanto a entidade empregadora não fizer a respetiva comunicaçãoFica sujeita à aplicação de uma contraordenação leve. (quadro II)

Contraordenações e coimas (quadro I) 

Classificação da contra-ordenação

Tipo de infração

Montantes das coimas

Pessoa Singular

Pessoa coletiva com:Menos de 50

trabalhadores50 ou mais

trabalhadores

LeveNegligência 50 a 250 G 75 a 375 G 100 a 500 G

Dolo 100 a 500 G 150 a 750 G 200 a 1.000 G

GraveNegligência 300 a 1.200 G 450 a 1.800 G 600 a 2.400 G

Dolo 600 a 2.400 G 900 a 3.600 G 4.800 G

Contraordenações e coimas (quadro II) 

Classificação da contra-ordenação

Tipo de infração

Montantes das coimas

Pessoa singular

Pessoa coletiva com:

Menos de 50 trabalhadores

50 ou mais trabalhadores

LeveNegligência 50 a 250 G 75 a 375 G 100 a 500 G

Dolo 100 a 500 G 150 a 750 G 200 a 1.000 G

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serviços Jurídicos

Registo de propriedade de viaturasConforme a atual legislação em vigor, em caso de transferência de propriedade, o novo proprietário deve regularizar o registo de propriedade no prazo de 60 dias a contar da data da venda do veículo, nos locais e postos de atendimento do registo automóvel. A não regularização do registo implica a manutenção de responsabilidades para aquele que se mantém como titular do registo de propriedade.Se o registo de propriedade do veículo não for regularizado dentro do prazo, pode ser efetuado um pedido de apreensão administrativa do veículo, por falta de regularização da propriedade, nas Conservatórias do Registo Automóvel.Decorridos seis meses sem que o veículo tenha sido localizado, é

considerado desaparecido, motivo pelo qual, mediante apresentação pelo interessado de documento comprovativo emitido pelas entidades policiais competentes, que certifique que o veículo não foi localizado, e a requerimento do interessado, é possível proceder ao cancelamento oficioso da matrícula do veículo.Atendendo aos diversos constrangimentos resultantes da não regularização do registo e consequentes responsabilidades fiscais imputáveis a quem ainda se mantém como titular do registo de propriedade, o Governo está a preparar, em moldes ainda desconhecidos, um procedimento especial para que o vendedor da viatura posse requerer a alteração do registo, imediatamente após a

celebração do contrato de compra e venda.Quem vende um carro vai poder requerer a alteração de registo, logo no ato de compra. Bastará pedir ao comprador o comprovativo de que a venda se consumou. Este procedimento especial para o registo de propriedade de veículos já foi aprovado em Conselho de Ministros, mas os moldes em que vai funcionar ainda não são totalmente conhecidos. Sabe-se que se aplicará aos contratos verbais de compra e venda do veículo.Este novo procedimento poderá resolver as situações de compra e venda nas quais, por inação ou má-fé do comprador, o registo de propriedade não é atualizado com o nome do comprador, isto é do novo proprietário.

de pessoa singular do Representante, valide-o e em seguida faça upload do documento (pdf ) comprovativo dessa delegação de competênciasNOTA: esta ação carece de confirmação pela APA, I.P. Após validação pela APA o Representante necessita de aceitar a Procuração.

5º PassO - O rePresentante aceita a PrOcuraçãO de rePresentanteApós deferimento pela APA do pedido de nomeação de Representante a Procuração de Representante passa ao estado “Validada”.O Representante da Organização acede ao SILiAmb com o seu NIF de pessoa singular e na página “Alterar utilizador” deverá escolher a opção indicada na alínea a) (referente à aceitação de Procurações).Acede à área Perfil/Procurações e ao separador Procurações e carrega no link azul [aceitar/recusar] disponibilizado na coluna da direita da tabela. Confirma carregando no botão “aceitar” que é apresentado numa nova janela de navegação.

6º PassO - O rePresentante cria estabelecimentOsOs estabelecimentos podem ser criados a partir do NIF/NIPC da Organização ou do NIF de pessoa singular do

Representante, desde que este já tenha sido confirmado pela APA, I.P.Caso seja o Representante a aceder ao SILiAmb com o seu NIF de pessoa singular, na página “Alterar utilizador” deverá escolher a opção indicada na alínea b) (referente a assuntos relacionados com a Organização). Aceder à área Estabelecimentos, abrir o separador Outros e carregar no link azul [novo estabelecimento]. Preencher os vários separadores do formulário de novo estabelecimento (Dados Gerais, Enquadramento, Responsável e Dados Laborais).No separador Enquadramento, grave o Enquadramento MIRR para o ano de registo de dados de 2013. O Estabelecimento fica assim “enquadrado” para o ano 2013. No separador Responsável indicar o NIF de pessoa singular do Responsável.Para concluir o preenchimento dos dados, premir o botão “ativar estabelecimento” que fica disponível na parte inferior do separador Dados Gerais.

7º PassO - Pagar a taxa de registO de cada estabelecimentOAceda ao separador Pagamentos do Estabelecimento e carregue no botão azul [regularizar] para gerar um Documento Único de Cobrança (DUC). O DUC será emitido pela entidade

competente e fica no SILiAmb com o Estado “Por emitir”. Uma vez recebido no SILiAmb passa ao Estado “A Pagamento”.

8º PassO - O resPOnsÁvel aceita a PrOcuraçãO de resPOnsÁvelO Responsável pelo Estabelecimento acede ao SILiAmb com o seu NIF de pessoa singular e na página “Alterar utilizador” deverá escolher a opção indicada na alínea a) (referente à aceitação de Procuração de Responsável de estabelecimento).Acede à área Perfil/Procurações e ao separador Procurações e carrega no link azul [aceitar/recusar] disponibilizado na coluna da direita da tabela. Confirma carregando no botão “aceitar” que é apresentado numa nova janela de navegação.

9º PassO - O resPOnsÁvel PelO estabelecimentO PreencHe Os fOrmulÁriOs mirr Carregar no ícone cinzento “Alterar utilizador” disponível no topo do ecrã e na janela “Alterar utilizador” deverá escolher a opção indicada na alínea b) (referente a assuntos da Organização).Aceder à área Formulários MIRR, separador Em aberto/por abrir e selecionar o Estabelecimento pretendido.”

serviços Jurídicos

Redução da taxa Contributiva a cargo da entidade empregadora

contrato de trabalho sem interrupção pelo menos desde maio de 2014;O trabalhador ter auferido, pelo menos num dos meses compreendidos entre janeiro e agosto de 2014, remuneração igual ao valor da retribuição mínima mensal garantida, ou seja, 485,00€ (quatrocentos e oitenta e cinco euros);A entidade empregadora ter a sua situação contributiva regularizada perante a segurança social;A redução da taxa contributiva reporta -se às contribuições referentes às remunerações devidas nos meses de novembro de 2014 a janeiro de 2016, nas quais se incluem os valores devidos a título de subsídios de férias e de Natal.Relevante o facto de a redução da taxa contributiva ser concedida oficiosamente pelos serviços de segurança social quando se verifiquem as condições de atribuição.

O que fazer Para beneficiar deste aPOiO?As entidades empregadoras, para beneficiarem da redução da taxa contributiva, devem proceder à entrega das declarações de remunerações dos trabalhadores abrangidos de forma autonomizada de acordo com a redução da taxa

contributiva aplicável.Nos casos de trabalhadores com contrato de trabalho a tempo parcial, a redução da taxa contributiva depende da apresentação de requerimento.Nestes casos (contratos de trabalho a tempo parcial), o período de redução reporta -se:a) À totalidade do período previsto para a generalidade dos casos (reporta -se às contribuições referentes às remunerações devidas nos meses de novembro de 2014 a janeiro de 2016, nas quais se incluem os valores devidos a título de subsídios de férias e de Nata), sempre que o requerimento seja apresentado até 30 de novembro de 2014;b) Ao período remanescente, a partir do mês seguinte ao da apresentação do requerimento, nos restantes casos.Em todas as situações em que se verifique a regularização da situação contributiva pela entidade empregadora durante o período de redução previsto no n.º 1, o direito à redução da taxa contributiva é reconhecido a partir do mês seguinte ao da regularização, e mantém -se pelo períodoremanescente.Quando cessa o direito à redução da

taxa contributiva?O direito à redução da taxa contributiva cessa ocorrendo uma das seguintes situações:Cessação do contrato de trabalho;Verificação de que a entidade empregadora deixou de ter a sua situação contributiva regularizada, sem prejuízo de o direito à redução da taxa contributiva pode ser retomado caso a entidade empregadora venha a regularizara sua situação contributiva.Poderes da Segurança Social:Para efeitos da redução da taxa contributiva, os serviços da instituição de segurança social competente podem exigir às entidades empregadoras beneficiárias a apresentação dos meios de prova documental considerados necessários, designadamente:a) Contrato de trabalho;b) Comprovativo da declaração de admissão do trabalhador perante os serviços de segurança social.Esta medida de apoio ao emprego pode ser cumulada com outros apoios ao emprego aplicáveis ao mesmo posto de trabalho, cuja atribuição esteja, por natureza, dependente de condições inerentes aos trabalhadores contratados.

No passado dia 20 de Outubro, foi publicado o Decreto-Lei n.º 154/2014, que procedeu à criação de uma medida excecional de apoio ao emprego que se traduz na redução da taxa contributiva a cargo da entidade empregadora.Esta medida de apoio ao emprego traduz -se na redução de 0,75 pontos percentuais da taxa contributiva a cargo da entidade empregadora relativa às contribuições referentes às remunerações devidas nos meses de novembro de 2014 a janeiro de 2016.

a quem se aPlica?A medida aplica -se às entidades empregadoras de direito privado,

contribuintes do regime geral de segurança social dos trabalhadores por conta de outrem, relativamente a cada trabalhador ao seu serviço, sem prejuízo do seguinte:Não têm direito à redução da taxa contributiva:As entidades empregadoras, no que respeita a trabalhadores abrangidos por esquemas contributivos com taxas inferiores à estabelecida para a generalidade dos trabalhadores por conta de outrem, com exceção das entidades cuja redução de taxa resulte do facto de serem pessoas coletivas sem fins lucrativos ou por pertencerem a sectores economicamente débeis,

nos termos previstos no Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social.As entidades empregadoras, no que respeita a trabalhadores abrangidos por esquemas contributivos com bases de incidência fixadas em valores inferiores ao indexante de apoios sociais, em valores inferiores à remuneração real ou remunerações convencionais.De qualquer modo, o direito a esta redução da taxa contributiva fica dependente da verificação cumulativa de um conjunto de condições que passam a citar-se: O trabalhador estar vinculado à entidade empregadora beneficiária por

sexta-feira, 21 de novembro 2014 sexta-feira, 21 de novembro 20146 3

Com a migração definitiva, ocorrida no início deste ano de 2014, dos mapas de resíduos para a plataforma SILiAmb, proveniente do SIRAPA, levou à criação de uma série de dúvidas, quer para os utilizadores que já se encontravam registados, quer para os novos utilizadores. Uma vez que o processo para a criação de um novo estabelecimento no SILiAmb obedece a uma série de passos, que são de alguma forma trabalhosos, importa então esclarecer as empresas Associadas com os elementos a ter em conta, e que a seguir se transcrevem da página criada pela Agência Portuguesa do Ambiente para este efeito:

“1º PassO - O rePresentante da OrganizaçãO regista O seu nif nO siliambPreencha o formulário de registo com o NIF de pessoa singular, país, Nome e endereço de email. Proceda à ativação do registo a partir do link indicado na mensagem recebida no email e em seguida e em seguida aceda ao separador Identificação da área Perfil/Procurações e complete os dados de Perfil.Faça logout e regresse à página de autenticação, onde visualiza o formulário de registo.

2º PassO - O resPOnsÁvel PelO estabelecimentO regista O seu nif nO siliambCada Responsável preenche o

respetivo formulário de registo com o seu NIF de pessoa singular, país, Nome e endereço de email. Procede à ativação do registo a partir do link indicado na mensagem recebida no email e em seguida aceda ao separador Identificação da área Perfil/Procurações e complete os dados de Perfil.Nota: Caso o Representante da Organização seja simultaneamente o Responsável do Estabelecimento, preenche-se apenas um único formulário de registo para esse NIF de pessoa singular.

3º PassO - registar O nif/niPc da OrganizaçãO nO siliambPreencha o formulário de registo com o NIF/NIPC da Organização, país, Nome/Denominação social e endereço de email. Proceda à ativação do registo a partir do link indicado na mensagem recebida no email e em seguida aceda ao separador Identificação da área Perfil/Procurações e complete os dados de Perfil.

Aceda à área Perfil/Procurações, abra o separador Perfil SILiAmb e assinale a opção “2. Proprietário ou Entidade exploradora de Estabelecimentos / Instalações sujeitos a obrigações legais na área do Ambiente”.Nota: Caso o NIF da Organização seja simultaneamente o NIF do seu Representante e o NIF do Responsável do Estabelecimento, esse NIF de pessoa singular é registado apenas uma vez. Contudo, será necessário definir uma Procuração do tipo Representante e uma outra Procuração do tipo Responsável de estabelecimento para esse NIF.

4º PassO - nOmear um rePresentante Para a OrganizaçãOUma vez que já acedeu ao SILiAmb com o NIF/NIPC da Organização e à área Perfil/Procurações, deve agora aceder ao separador Procurações para indicar qual é o NIF de pessoa singular do Representante da Organização. Carregue no link azul [criar nova procuração] e escolha uma Procuração do tipo “Representante”. Indique o NIF

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Mapas de resíduos – sILiAmb

• Existir um conjunto de conhecimentos que permite verificar os efeitos para a saúde da exposição ao FTA (ex. junto de médicos e outros profissionais de saúde).

• A ventilação, o ar condicionado e a criação de áreas separadas não eliminam a exposição ao fumo passivo.

• Ter um local de trabalho sem fumo é benéfico pelas seguintes razões:

– Pode reduzir o valor dos prémios dos seguros visto que o tabagismo aumenta o risco de danos causados por incêndios;

– A implementação da proibição de fumar pode reduzir as despesas de manutenção do local de trabalho (ex. pintura, carpetes, cortinados, etc.).

• Pode ser útil dar uma formação aos trabalhadores que os ajude

a compreender os problemas relacionados com o tabagismo no local de trabalho. Pode acrescentar-se uma formação sobre os efeitos do tabagismo e a exposição ao FTA à formação recebida antes da contratação ou colocação na empresa.

https://osha.europa.eu/pt/publications/articles/smoke-free-workplaces-advice-for-non-smokers

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Inscrição de Trabalhadores na segurança socialA inscrição dos trabalhadores na Segurança Social:• Vincula o trabalhador ao sistema de

Segurança Social;• Confere a qualidade de beneficiário às

pessoas singulares que preenchem as condições de enquadramento num dos regimes abrangidos pelo sistema previdencial;

• É obrigatória e vitalícia permanecendo independentemente dos regimes em que o trabalhador se enquadre.

As entidades empregadoras são obrigadas a comunicar aos serviços da Segurança Social competentes a admissão de trabalhadores:• Nas 24 horas anteriores ao início de

produção de efeitos do contrato de trabalho;

• Durante as 24 horas seguintes ao início da atividade, quando por razões excecionais (fundamentadas) a comunicação não possa ser feita naquele prazo apenas para

- Contratos de muito curta duração ou

- Prestação de trabalho por turnos.

A comunicação de ser feita online no Serviço Segurança Social Direta. Deve ser indicado o Número de Identificação da Segurança Social (NISS) se o houver e a modalidade de contrato de trabalho a termo resolutivo ou sem termo, a tempo parcial.As entidades empregadoras devem, ainda:• Entregar uma declaração aos

trabalhadores ou cópia da comunicação de declaração de admissão, onde conste o respetivo NISS, o número de identificação fiscal (NIF) e a data da admissão do trabalhador.

• Indicar, no caso de, contratos de muito curta duração:- A identificação do domicilio ou

sede das partes- O local de trabalho- A atividade do trabalhador e

correspondente retribuição- A data de início dos efeitos do

contrato de trabalho- A duração do contrato de trabalho

• Remeter, à instituição de Segurança

Social competente, cópia do contrato de trabalho intermitente ou em exercício intermitente da prestação de trabalho (ex. trabalhadores de companhias de bailado ou teatro), no prazo de 5 dias a partir da comunicação da admissão de trabalhador ou da conversão do respetivo contrato de trabalho ou juntamente com a declaração de admissão.

As entidades empregadoras devem comunicar aos serviços da Segurança Social:• A cessação, suspensão do contrato

de trabalho e respetivo motivo até ao dia 10 do mês seguinte ao da sua ocorrência.

• A alteração da modalidade do contrato de trabalho até ao dia 10 do mês seguinte ao da sua ocorrência.

Se a entidade empregadora não comunicar a admissão de novos trabalhadores, presume-se que o trabalhador iniciou a prestação de trabalho no 1.º dia do 6.º mês anterior ao da verificação do incumprimento, ficando ainda sujeita à aplicação de:Contraordenação leve, quando o dever for cumprido nas 24 horas subsequentes ao termo do prazo;

Contraordenação grave, nas restantes situações.Os elementos relativos à cessação, suspensão e alteração da modalidade do contrato de trabalho:• Presume-se a existência da relação

laboral, mantendo-se a obrigação contributiva, enquanto a entidade empregadora não fizer a respetiva comunicação;

• Fica sujeita à aplicação de uma contraordenação leve.

(quadro I) Limite máximo: a soma das coimas que foram aplicadas às respetivas infrações, não podendo ser:Superior ao dobro do limite máximo mais elevado das várias contraordenaçõesInferior à mais elevada das coimas aplicadas às várias contraordenações.Se a entidade empregadora não comunicar a suspensão ou a cessação de atividade dos trabalhadores:Presume-se a existência da relação laboral, mantendo-se a obrigação contributiva, enquanto a entidade empregadora não fizer a respetiva comunicaçãoFica sujeita à aplicação de uma contraordenação leve. (quadro II)

Contraordenações e coimas (quadro I) 

Classificação da contra-ordenação

Tipo de infração

Montantes das coimas

Pessoa Singular

Pessoa coletiva com:Menos de 50

trabalhadores50 ou mais

trabalhadores

LeveNegligência 50 a 250 G 75 a 375 G 100 a 500 G

Dolo 100 a 500 G 150 a 750 G 200 a 1.000 G

GraveNegligência 300 a 1.200 G 450 a 1.800 G 600 a 2.400 G

Dolo 600 a 2.400 G 900 a 3.600 G 4.800 G

Contraordenações e coimas (quadro II) 

Classificação da contra-ordenação

Tipo de infração

Montantes das coimas

Pessoa singular

Pessoa coletiva com:

Menos de 50 trabalhadores

50 ou mais trabalhadores

LeveNegligência 50 a 250 G 75 a 375 G 100 a 500 G

Dolo 100 a 500 G 150 a 750 G 200 a 1.000 G

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agradáveis, tais como fumar um cigarro após uma refeição. Apesar dos riscos serem amplamente conhecidos, continuam a persistir entre o grande público algumas “falsas verdades” sobre o tabagismo.

algumas “falsas verdades” generalizadas

• “Não sou um fumador compulsivo e fumo cigarros com baixo teor de alcatrão. Por isso, a minha saúde não vai ser afectada negativamente.”

• “Nunca travo. Por isso, não vou ter problemas respiratórios, nem cancro do pulmão.”

• “Só fumo socialmente. Por isso, não sou dependente.”

• “O meu avô fumou toda a vida e nunca teve problemas. Por isso, devo ter tido sorte com os genes.”

• “Só consigo acalmar o stress com tabaco.”

• “Sempre fumei. Agora já é demasiado tarde para deixar de fumar.”

• “Vou engordar se deixar de fumar.”

No entanto, nenhuma destas afirmações se baseia em quaisquer provas científicas sólidas. Não há nenhum nível seguro de tabagismo. É possível alterar os seus hábitos em qualquer idade e receber apoio dos seus amigos, família, empregador e colegas.https://osha.europa.eu/pt/publications/articles/smoke-free-workplaces-advice-for-smokers

Conselhos para não fumadoresefeitOs da exPOsiçãO aO fumO dO tabacO na saúde

Se não fuma, provavelmente já terá conhecimento de alguns dos efeitos nocivos que o tabaco pode ter para a sua saúde. No entanto, o simples facto de não fumar não significa que esteja protegido contra as repercussões negativas que o tabagismo tem sobre a saúde. Sabe-se que o fumo do tabaco no ambiente (FTA), também conhecido como fumo passivo, tem efeitos nocivos para a saúde. Recentemente, a fim de proteger os não fumadores no local de trabalho, foram feitas

recomendações europeias destinadas a promover ambientes sem fumo. Em vários países da UE, foram implementadas proibições de fumar no local de trabalho. Apesar disso, em alguns casos, os trabalhadores continuam expostos ao FTA. Portanto, é necessário que todos nós actuemos agora para eliminar a exposição ao fumo do tabaco no local de trabalho. Ter consciência dos efeitos nocivos do FTA poderá ser-lhe útil para ajudar o seu empregador a implementar a proibição de fumar no local de trabalho e encorajar os seus colegas a deixar de fumar.Dos mais de meio milhão de óbitos por ano na UE relacionados com o tabagismo, crê-se que 79 000 estão relacionados unicamente com o FTA, o que significa que até o fumo passivo pode ter consequências fatais.

Lembre-se que:• A exposição ao fumo do tabaco no

ambiente (FTA) aumenta o risco de contrair cancro do pulmão em 20–30 %.

• As pessoas que já sofrem de asma ou doenças pulmonares crónicas podem correr um risco superior de vir a desenvolver problemas decorrentes da exposição ao FTA.

• A exposição involuntária ao fumo aumenta o risco de ataque cardíaco em 25–35 %. Os efeitos cardiovasculares provocados por períodos breves (minutos a horas) de tabagismo passivo podem ser quase tão significativos (80 %–90 %) quanto os efeitos do tabagismo activo crónico.

• As mulheres expostas ao FTA durante a gravidez correm um risco superior de dar à luz bebés com pouco peso à nascença, malformações congénitas e função pulmonar reduzida. A exposição ao FTA também aumenta a probabilidade de uma criança vir a desenvolver asma.

O que POde fazer?

Todos nós temos um papel a desempenhar na promoção de uma cultura antitabágica no local de trabalho. Porque não discutir a exposição ao FTA com os seus colegas e o seu empregador?Como pode encorajar os seus colegas a ajudar a diminuir a exposição ao FTA no local de trabalho?• Ajude os seus colegas a deixar de fumar. Os fumadores precisam que os ajudem e os apoiem a deixar de fumar. Saliente o facto de o local de trabalho ser um bom sítio para prestar este apoio.• Aconselhe os seus colegas a participar

num programa ou formação de cessação tabágica.

• Caso seja ex-fumador, partilhe a sua experiência de abandono do hábito.

• Refira os efeitos que o FTA tem sobre a saúde.

Como pode encorajar o seu empregador a diminuir a exposição ao FTA no local de trabalho?Chame a atenção do seu empregador para o facto de:• Haver fortes evidências de que a

exposição de não fumadores ao FTA é prejudicial para a saúde, bem como desagradável.

serviços Jurídicos Síntese Legislativa

ECONOMIA & FINANÇAS

DECRETO-LEI N.º 153/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 202/2014, SÉRIE I DE 2014-10-20Cria os regimes jurídicos aplicáveis à produção de eletricidade destinada ao autoconsumo e ao da venda à rede elétrica de serviço público a partir de recursos renováveis, por intermédio de Unidades de Pequena Produção.

DECRETO-LEI N.º 157/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 206/2014, SÉRIE I DE 2014-10-24No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 46/2014, de 28 de julho, transpõe a Diretiva n.º 2013/36/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho, e procede à alteração ao Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de dezembro, ao Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de novembro, às Leis n.os 25/2008, de 5 de junho, e 28/2009, de 19 de junho, e aos Decretos-Leis n.os 260/94, de 22 de outubro, 72/95, de 15 de abril, 171/95, de 18 de julho, 211/98, de 16 de julho, 357-B/2007 e 357-C/2007, de 31 de outubro, 317/2009, de 30 de outubro, e40/2014, de 18 de março.

DECRETO-LEI N.º 158/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 206/2014, SÉRIE I DE 2014-10-24No uso da autorização legislativa concedida pelo artigo 237.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, altera o Código do IVA e aprova o novo regime especial do IVA para sujeitos passivos não estabelecidos no Estado membro de consumo ou não estabelecidos na Comunidade que prestem serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão e serviços por via eletrónica a pessoas que não sejam sujeitos passivos, estabelecidas ou domiciliadas na Comunidade, transpondo parcialmente para o ordenamento jurídico interno o artigo 5.º da Diretiva n.º 2008/8/CE, do Conselho, de 12 de fevereiro de 2008.

DECRETO-LEI N.º 162/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 211/2014, SÉRIE I DE 2014-10-31No uso da autorização legislativa

concedida pela Lei n.º 44/2014, de 11 de julho, aprova um novo Código Fiscal do Investimento e procede à revisão dos regimes de benefícios fiscais ao investimento produtivo, e respetiva regulamentação.

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS N.º 62/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 213/2014, SÉRIE I DE 2014-11-04Aprova minutas de aditamento a contratos fiscais de investimento, a contratos de investimento e a contratos de concessão de benefícios fiscais e declara a resolução de contratos de investimento e de contratos de concessão de benefícios fiscais, celebrados entre o Estado Português e diversas sociedades.

DECRETO-LEI N.º 172/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 221/2014, SÉRIE I DE 2014-11-14Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 138-A/2010, de 28 de dezembro, que cria a tarifa social de fornecimento de energia elétrica, e à primeira alteração aoDecreto-Lei n.º 102/2011, de 30 de setembro, que cria o apoio social extraordinário ao consumidor de energia.

TRABALHO & SEgURANÇA SOCIAL

DECRETO-LEI N.º 154/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 202/2014, SÉRIE I DE 2014-10-20Cria uma medida excecional de apoio ao emprego que se traduz na redução temporária da taxa contributiva a cargo da entidade empregadora.

DECRETO LEgISLATIVO REgIONAL N.º 13/2014/M - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 214/2014, SÉRIE I DE 2014-11-05Aprova o valor da retribuição mínima mensal garantida para vigorar a partir de outubro de 2014 na Região Autónoma da Madeira.

DECRETO-LEI N.º 172-A/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 221/2014, 1º SUPLEMENTO, SÉRIE I DE 2014-11-14Procede à quinta alteração ao Decreto-Lei n.º 119/83, de 25 de fevereiro, que aprova o Estatuto das Instituições Particulares de Solidariedade Social.

TRANSPORTES

PORTARIA N.º 214/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 200/2014, SÉRIE I DE 2014-10-16Define as condições de atribuição de competências às câmaras municipais para processar e aplicar sanções nos processos contraordenacionais rodoviários por infrações ao trânsito de veículos pesados de mercadorias ou conjunto de veículos nas vias públicas sob jurisdição municipal.

DECRETO-LEI N.º 170-A/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 216/2014, 1º SUPLEMENTO, SÉRIE I DE 2014-11-07Estabelece o regime jurídico da homologação e utilização dos cintos de segurança e dos sistemas de retenção para crianças em veículos rodoviários e transpõe a Diretiva de Execução n.º 2014/37/UE, da Comissão, de 27 de fevereiro de 2014.

JUSTIÇA

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 46/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 209/2014, SÉRIE I DE 2014-10-29Retifica a Lei n.º72/2014, de 2 de setembro, que procede à segunda alteração à Lei n.º 68/93, de 4 de setembro, que estabelece a Lei dos Baldios, à alteração ao Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho, e à nona alteração ao Regulamento das Custas Processuais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro.

DECRETO-LEI N.º 163/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 211/2014, SÉRIE I DE 2014-10-31Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 126-B/2011, de 29 de dezembro, que aprova a Lei Orgânica do Ministério da Administração Interna, e à primeira alteração aoDecreto-Lei n.º 73/2013, de 31 de maio, que aprova a orgânica da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

PORTARIA N.º 224-A/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 213/2014, 1º SUPLEMENTO, SÉRIE I DE 2014-11-04Fixa a Estrutura nuclear da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

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Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.

Instruções de montagem do BoletImInstruções de montagem

Os interessados de participar nos cursos deverão contactar a ARAN:  [email protected] ; tel: 22 509 1053 ; Fax: 22 509 06 46

O Departamento de Formação da ARAN está empenhado em encontrar soluções para as empresas associadas, no sentido de ajudar a aumentar os conhecimentos dos funcionários, as suas qualificações e ir ao encontro das necessidades das empresas para cumprirem com a obrigatoriedade de 35 horas de formação anual.Tendo em conta que ainda não está

aberta a candidatura para apoios comunitários na área de formação, a ARAN, em parceria com o CEPRA, procurará, na medida do possível, soluções para a formação técnica. A ARAN está acreditada pela DGERT para realizar formação em 5 áreas diferentes:Direito, Línguas, Marketing e publicidade, Ambiente e CAM (Certificado de aptidão de motorista) – contínua, pelo que pode

providenciar formação nestas áreas.Toda outra formação que se revele necessária e que a ARAN possa ministrar será feita. As empresas interessadas deverão entrar em contacto com a ARAN (tel: 22 509 10 53; mail: [email protected]) para solicitar informação adicional sobre a realização dos cursos. As datas de realização serão a partir de setembro.

Formação “à medida” certificada para empresas associadas da ARAN

Formação ARAN 2014

Formação Ações CePRA 2014

Designação Carga Horária Horário DataSegurança, Higiene e Saúde no Trabalho 25 Pós-laboral dezembro: 01,03,04,10,11,15,17,18

Cód. Designação Local Horário Ínicio4061 Técnicas de Diagnóstico - Sist. Gestão do Motor Pedrouços PL 10 20 12/1/2014 12/5/2014U5024 Sistemas de Climatização Vila Real PL 15 50 12/1/2014 12/18/2014U1608 Sistemas Multiplexados Pedrouços PL 15 25 12/10/2014 12/18/2014

Celebra-se a 17 de novembro o dia mundial do não fumador. A influência do tabaco na saúde ocupacional e nos locais de trabalho continua, pese os esforços e proibições, a acentuar-se.Assim, dada a atualidade do tema, divulgamos em seguida informação disponibilizada pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, sobre alguns conselhos relevantes, quer para fumadores, quer para não fumadores.

Conselhos para fumadoresOs efeitOs dO tabagismO na saúde

Hoje em dia, os efeitos nocivos do tabagismo estão bem documentados, não só para os próprios fumadores mas também para quem está exposto ao fumo dos cigarros.Na União Europeia, estima-se que mais de meio milhão de mortes por ano estão relacionadas com o tabagismo. Recentemente, com o intuito de proteger os não fumadores no local de trabalho e de encorajar os fumadores a deixar de fumar, foram feitas recomendações europeias destinadas a promover locais de trabalho livres de fumo. Vários países europeus implementaram a proibição de fumar nos locais de trabalho. Existem já algumas evidências de que esta abordagem está a dar frutos, na medida em que se verificou uma diminuição do número de vítimas de ataque cardíaco desde a introdução da proibição de fumar em espaços fechados.

Lembre-se que:• O fumo dos cigarros contém mais

de 4.000 substâncias químicas, 70 das quais podem provocar cancro. Também aumenta o risco de doenças cardíacas, doenças vasculares e doenças respiratórias.

• Fumar reduz a fertilidade feminina e as substâncias tóxicas presentes no fumo do tabaco podem ter efeitos nocivos nos fetos em

desenvolvimento. Os problemas provocados com maior frequência são o aborto espontâneo, atraso no crescimento e perturbações ao nível da placenta (que alimenta o embrião).

• Fumar aumenta o risco de disfunção eréctil e pode ter um efeito adverso para a fertilidade masculina.

• Fumar provoca alterações ao nível do paladar e do olfacto, está associado ao mau hálito e aumenta o risco de perda de dentes em até três vezes no caso dos fumadores compulsivos. É possível reverter o risco após a cessação.

• Os efeitos do tabagismo não se limitam ao fumador, dado que o fumo do tabaco presente no ambiente (FTA, também conhecido como fumo passivo) também contém substâncias perigosas. Como tal, o fumador coloca em risco a saúde dos que o rodeiam, colegas, clientes, amigos e família.

POr que razãO deve cOnsiderar deixar de fumar?Nunca é tarde demais para deixar de fumar, mas é melhor parar antes de desenvolver problemas de saúde. Ao deixar de fumar: • Viverá mais tempo – um em cada dois

fumadores morre prematuramente, perdendo cerca de 16 anos de vida.

• Reduzirá para metade o risco de sofrer um ataque cardíaco nos cinco anos seguintes à cessação.

• Reduzirá para metade o risco de cancro do pulmão nos dez anos seguintes à cessação.

• Aumentará a sua fertilidade e reduzirá o risco de disfunção eréctil.

• Reduzirá o risco de cancro do pulmão e de doença cardíaca para a sua família e amigos, causados pelo seu fumo passivo.

• Dará um bom exemplo aos seus filhos.• Ajudará os seus filhos a evitar ataques

de asma e infecções respiratórias.• Poupará dinheiro para gastar noutras

coisas.• Terá menos rugas, dentes mais

brancos e maior proveito do sabor dos alimentos.

Quais são os obstáculos à cessação tabágica? Os cigarros contêm nicotina que provoca uma elevada dependência e, quando os seus níveis baixam na corrente sanguínea, o fumador tem vontade de fumar mais um cigarro, o que pode acontecer menos de uma hora depois do cigarro anterior. O tabagismo é um hábito que se aprende e está associado a experiências

serviços Técnicos

Tabaco na saúde OcupacionalDECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 46-A/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 217/2014, 1º SUPLEMENTO, SÉRIE I DE 2014-11-10Retifica o Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro, do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, que procede à décima terceira alteração aoDecreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, que estabelece o regime jurídico da urbanização e edificação, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 173, de 9 de setembro de 2014.

LEI N.º 77/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 218/2014, SÉRIE I DE 2014-11-11

Procede à vigésima primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro, que aprova o regime jurídico aplicável ao tráfico e consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, aditando a substância alfa-fenilacetoacetonitrilo à tabela anexa v.

PORTARIA N.º 233/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 221/2014, SÉRIE I DE 2014-11-14Regulamenta o procedimento extrajudicial pré-executivo e procede à primeira alteração à Portaria n.º 282/2013, de 29 de agosto, que regulamentou vários aspetos das ações executivas cíveis.

JURISPRUDêNCIA

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 14/2014 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 203/2014, SÉRIE I DE 2014-10-21Os arguidos que se recusarem à prestação de autógrafos, para posterior exame e perícia, ordenados pelo Exm.º Magistrado do M.º P.º, em sede de inquérito, incorrem na prática de um crime desobediência, previsto e punível pelo artigo 348.º, n.º 1 b), do Código Penal, depois de expressamente advertidos, nesse sentido, por aquela autoridade judiciária.