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Universidade Federal do Amazonas- UFAM Miriam Débora Ferreira Moraes Noções Básicas de Saúde para Líderes

Noçoes Básicas de Saúde

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Universidade Federal do Amazonas- UFAMMiriam Débora Ferreira Moraes

Noções Básicas de Saúde para Líderes

Manaus, julho de 2009

Sumário

1- Conceitos.................................................................................2- Achados Históricos..................................................................3- História da Saúde no Brasil.....................................................4- Saúde no Brasil hoje................................................................5- Prevenção de doenças............................................................

Vacinação.................................................................Hábitos alimentares.................................................Cuidados de higiene.................................................Hábitos saudáveis....................................................

6- Principais doenças que acometem a comunidade...................7- Principais alterações ginecológicas e obstétricas.....................

DST..........................................................................Complicações na gravidez e no parto......................CA de mama e de colo uterino................................

8- Principais alterações na criança............................................... 9- Noções de administração de medicamentos........................... 10- Urgências e emergências........................................................

Afogamento..............................................................Engasgo..................................................................Choque elétrico e queimaduras...............................Trauma.....................................................................Principais doenças cardíacas..................................Parada cardio-respiratória(PCR).............................Ressuscitação cardio-respiratória(RCP)..................

Conclusão................................................................................

Plano de Ensino

Curso prático teórico sobre princípios de saúde, critérios para avaliação de urgências e encaminhamento ao setor responsável pelo atendimento adequado. Abrangendo a história da saúde no Brasil, bem como noções sobre prevenção de

doenças, principais doenças que acometem a comunidade, parto e suas complicações, atendimento de urgências e técnica de administração de

medicamentos. Enfatizando a utilidade do obreiro como líder religioso de sua comunidade e como referência para os seus liderados, tanto na área espiritual como

na área social, de atendimento de primeiros socorros e encaminhamento ao local mais adequado para atendimento. Orientando parcerias necessárias que poderão

ser utilizadas na área da saúde. Utilizando-se de vários métodos de ensino, de modo que venham somar para um melhor aprendizado do aluno.

Objetivos

Orientar líderes religiosos sobre seu papel na comunidade, como referencial para os comunitários, com ênfase na questão da saúde. Preparando-o assim para agir em

momentos críticos, nas urgências diversas, bem como conduzir e encaminhar casos que não possa resolver.

Conteúdo programático:

UNIDADE 1- EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SAÚDE

Conceitos Achados Históricos História da Saúde no Brasil Saúde no Brasil hoje

UNIDADE 2 – PREVENÇÃO DE DOENÇAS

Prevenção de doençasVacinaçãoHábitos alimentaresCuidados de higieneHábitos saudáveis

UNIDADE 3- PRINCIPAIS DOENÇAS QUE ACOMETEM A COMUNIDADE

Principais doenças que acometem a comunidadePrincipais alterações ginecológicas e obstétricasDSTComplicações na gravidez e no partoPrincipais alterações na criança.

UNIDADE 4 – URGÊNCIAS E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Noções de administração de medicamentos Urgências e emergênciasAfogamentoEngasgoChoque elétrico e queimadurasTraumaPrincipais doenças cardíacasParada cardio-respiratória(PCR)Ressuscitação cardio-respiratória(RCP)

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOSEstratégias: Aulas expositivas, estudo dirigido, aulas práticas e estudo de campoProcedimentos de ensino: Trabalho individual e em grupo, estudo de caso, visita às comunidades, reconhecendo-as como objeto de estudo.Recursos didáticos: quadro branco, retro projetor, data show, dinâmicas, pesquisas on-line.Avaliações – 1º- Seminário( nota individual e coletiva- efetiva participação na construção do trabalho, dedicação, assiduidade). 2º- Trabalho em grupo 3º- Prova individual 4º- Prova prática + prova finalOBS: todos os trabalhos entregues na data marcada valerão de 0 a 10, diminuindo a nota de acordo com a data de entrega.

 

Histórico da Saúde no Brasil

Os PrimórdiosAs primeiras notícias médicas de que se tem notícia no Brasil datam de 01.05.1500. Mencionam que o primeiro médico a aportar no país fazia parte da frota de Pedro Álvares Cabral sendo conhecido como "Mestre João". Seria físico e astrólogo, simbolizando a medicina da época, que, a despeito de todo o conhecimento, não era suficiente para determinadas ocorrências.

O nosso indígena era, via de regra, sadio e quando adoecia era atendido pelo pajé, que conhecia as virtudes da flora nativa. 

Com a colonização, os brancos trouxeram consigo os germes de suas doenças, contaminando nossos indígenas, principalmente através da varíola e do sarampo. Mais tarde, foi a vez do negro trazer novas doenças como a filariose e a febre amarela.

Caracterizou o período colonial, a deficiência de medicamentos e profissionais médicos, além da precária técnica que imperava nos hospitais, considerados verdadeiros depósitos de doentes. Esta situação só começa a modificar-se a partir da chegada da família real ao Brasil, em 1.808.

Com o avançar da colonização, foram criados estabelecimentos hospitalares, à semelhança dos que existiam em Portugal.

Esses hospitais, criados pelos Senhores chamados "homens bons", foram associados as Irmandades da Misericórdia, sociedades civis, constituídas por pessoas de posses, católicas e que se propunham a realizar determinadas obras sociais.

Nos três primeiros séculos, as enfermarias jesuítas e, posteriormente, as Santas Casas de Misericórdia eram as únicas formas de assistência hospitalar de que a dispunha a população brasileira.

A partir do século XVIII, surgem os primeiros hospitais militares destinados à tropa, localizados no edifício dos antigos colégios jesuítas, confiscados após a expulsão da Companhia de Jesus, e sustentados pela família real. Anteriormente, o governo internava os soldados nas Santas Casas, mediante pagamento de pequena remuneração. Em contrapartida, os hospitais militares passaram a receber civis, mediante cobrança de uma taxa.

Em 1.808, é criado o cargo de Provedor Mór da Saúde, ao qual, entre outras funções, compete cuidar do controle sanitário dos portos, das quarentenas dos escravos e das medidas de higiene geral. O cargo é extinto em 1.828, ocorrendo a descentralização das atividades, atribuindo-se às Câmaras Municipais a responsabilidade de fixar as normas sanitárias, fiscalizar o exercício da profissão bem como o comércio de medicamentos.

Em 1.850, é criada a Junta Central de Higiene Pública, com a incumbência de coordenar as Juntas Municipais e, especialmente, atuar no combate a febre amarela. 

No período de 1.881 até o final do século XIX, ocorre a substituição da Junta pela Inspetoria Geral de Saúde e Higiene Pública. Posteriormente é criada a Inspetoria Geral de Saúde dos Portos, com a finalidade de controlar e bloquear a entrada de doentes no país.

Em 1.923, através da Lei Elói Chaves, criam-se as Caixas de Aposentadorias e Pensões para trabalhadores das ferrovias, incluindo entre seus encargos, a assistência médica aos filiados, iniciando-se, desta forma, uma nova fase na medicina do Brasil. 

As Caixas de Aposentadoria e Pensões foram as precursoras dos Institutos de Aposentadoria e Pensões que, posteriormente resultariam no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).

A História RecenteA época de maior crescimento da Saúde no Brasil ocorre durante a era Vargas, tendo sido criados vários hospitais e centros médicos. A revolução de 1.930 trás novos conceitos sociais, especialmente no tocante à assistência previdenciária e médica aos trabalhadores. Naquele ano, são criados os Ministérios da Educação e Saúde e do Trabalho, Indústria e Comércio.

Entre 1.933 e 1.939, o governo Vargas unifica as diversas Caixas de Aposentadoria e Institutos de Aposentadoria, por categoria profissional (IAPI, IAPC, IAPTEC, etc.). Posteriormente, em 1.954, as Caixas de Aposentadoria e Pensão dos ferroviários e de funcionários públicos. Todas estas alterações, criaram grandes inovações na assistência médica do Brasil, porém não abrangeram a totalidade da população, em virtude de só atenderem aos respectivos afiliados das categorias e seus dependentes.

Durante o ano de 1.953, o Ministério da Saúde esteve voltado para ações de prevenção e pesquisa. As atividades de medicina curativa a nível individual, inclusive assistência médica e hospitalar em geral, ficaram na área do Ministério do Trabalho e Previdência Social, a cargos dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAP's). Posteriormente, com a unificação dos institutos, passaram para a responsabilidade do Ministério da Previdência e Assistência Social, a cargo do INAMPS.

A primeira empresa de Medicina de Grupo, a Policlínica Central, surge em São Paulo, em 1.960.

Em 1.964, surge a primeira tentativa de se dividir o pesado encargo do Estado com a saúde, mediante a celebração dos primeiros convênios com empresas, realizado pelo extinto IAPI. Por estes convênios, as empresas que contratavam assistência médica privada, podiam deduzir, da cota devida ao INPS, 2% da folha de pagamento.

Em 1.980, o Ministério da Saúde começa o programa de ações integradas de saúde, envolvendo os Estados e Municípios. Nessa época, o INAMPS, ainda está subordinado ao Ministério da Previdência e Assistência Social e é responsável pela assistência médica individualizada.

Como a rede governamental de hospitais e ambulatórios não é suficiente para o atendimento da população, a rede hospitalar privada é credenciada e as internações passam a ser autorizadas através das GIH - Guias de Internação Hospitalar.

Em 1.986, o Ministério da Saúde cria o SUDS - Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde substituído em 1.988 pelo SUS - Sistema Único de Saúde.

Com a promulgação da nova Constituição, é oficializada a abertura da assistência saúde à iniciativa privada.

Os programas de Assistência Médico-Hospitalar Privados, incluindo o Seguro Saúde, aumenta significativamente a sua participação no modelo de assistência à saúde, notadamente durante a década de 80, sendo os mais comuns os de Medicinas de Grupo e Cooperativas Médicas.

Durante aquela década, devido a queda da qualidade e das condições de assistência à saúde no setor publico, como conseqüência da crise econômica que diminuiu os recursos destinados ao setor e, por motivos estruturais, devido ao aumento da utilização do sistema pela população, tem início um processo de valorização do sistema privado, com a procura de modalidades alternativas.

As seguradoras, empresas de Medicina de Grupo e Cooperativas percebem a formação desse mercado e iniciam investimentos crescentes na área, contribuindo para a proliferação das diversas formas de Seguro

Saúde.

Atualmente, o SUS - Sistema Único de Saúde, área do Ministério da Saúde, conta com aproximadamente 6.300 hospitais. Destes, mais de 500 são de alta complexidade e especialização. No total são cerca de 500.000 leitos que representaram, em 1.994, aproximadamente 15 milhões de internações, com gasto médio por internação variando por região, como segue: Região Norte US $ 200,00; Região Nordeste US $ 230,00; Região Centro Oeste US $ 302,00; Região Sudeste US $ 323,00 e Região Sul US $ 347,00

O Ministério da Saúde é responsável pela normatização e coordenação das ações, bem como pela liberação dos recursos para pagamento da rede hospitalar privada que mantém convênio com o SUS. 

As Secretarias Estaduais de Saúde são responsáveis pela coordenação das ações dos respectivos Estados e os Municípios pela execução das atividades de assistência médica preventiva e curativa, em sua área territorial.

Apesar da Constituição Federal estabelecer, em seu artigo 196, que "a saúde é direito de todos e dever do Estado", não existem recursos suficientes para viabilizar esse preceito. Nos últimos anos, a rede pública de hospitais federais, estaduais e municipais vem sendo submetida a um processo de deterioração acelerada por motivos diversos, entre eles: escassos recursos orçamentários para custeio das operações e novos investimentos; desmotivação do pessoal; falta de medicamentos e materiais e ao aumento da demanda devido a expansão da população urbana e do atendimento aos contingentes rurais antes desassistidos.

Neste cenário é que se insere o papel dos Planos Privados de Saúde e Seguro Saúde, atuando de forma a contribur para a desoneração do Estado, com o compromisso de atendimento eficiente a seus associados e segurados.

Quadro de Evolução Histórica 

Década de 60 Década de 70 Década de 80 Década de 90IAP's INPS INAMPS SUS

  MS MIS Medicina de Grupo  Medicina de Grupo Medicina de Grupo Cooperativa Médica  Cooperativa Médica Cooperativa Médica Seguro Saúde

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http://www.vivatranquilo.com.br/seguro/seguro_saude/mat1.htm

FBTA- Aula 20.08.09

Achados históricos

O primeiro médico a aportar no país, menciona-se como sendo participante da frota de Pedro Álvares Cabral, o físico e astrólogo, mestre João. Nesta época, os primeiros moradores brasileiros, os índios, que antes consideradas pessoas saudáveis, agora estava vulnerável às doenças trazidas pelo homem branco, como a gripe e o sarampo, e mais tarde doenças trazidas pelos negros, como a febre amarela. Nesta época, os medicamentos e os profissionais de saúde eram escassos e os hospitais eram verdadeiros depósitos de doentes. Essa caos marcou o período colonial, só melhorado, por ocasião da mudança da família real para o Brasil. A população brasileira só dispunha da ajuda dos hospitais jesuítas e posteriormente das Santas Casas de Misericórdia, mantida pela Igreja Católica.Após esse período, vieram os hospitais militares, as juntas de saúde, e a formação das Caixas de Aposentadorias e Pensões, criadas em 1923, pela Lei Eloi Chaves, para atender aos ferroviários. Na chamada era Vargas, com a Revolução de 1930, surgem novos conceitos sociais, principalmente no que diz respeito à assistência previdenciária e médica dos trabalhadores. Começa então uma nova etapa para a saúde brasileira. Foram criados os Ministérios da Saúde e o Ministério da Previdência e da Assistência Social, ficando o primeiro responsável pelas ações de prevenção e pesquisa e o segundo ficou responsável pela medicina curativa e individual, inclusive assistência médica e hospitalar em geral. Em 1988, com a nova constituição Federal, crio-se o SUS, nosso atual sistema de saúde. Foi criado com muita luta social, reivindicações da população e formação de conselhos para a discussão e formação do novo sistema de saúde.

Apesar da Constituição Federal estabelecer, em seu artigo 196, que "a saúde é direito de todos e dever do

Estado", não existem recursos suficientes para viabilizar esse preceito. Nos últimos anos, a rede

pública de hospitais federais, estaduais e municipais vem sendo submetida a um processo de deterioração acelerada por motivos diversos, entre eles: escassos recursos orçamentários para custeio das operações e

novos investimentos; desmotivação do pessoal; falta de medicamentos e materiais e ao aumento da demanda

devido a expansão da população urbana e do atendimento aos contingentes rurais antes

desassistidos.Texto extraído do site

://www.vivatranquilo.com.br/seguro/seguro_saude/mat1.htm

1- Conceitos

Saúde: situação de perfeito bem-estar físico, mental e social"O conceito de saúde Author:Segre Marco ; Ferraz Flávio Carvalho Abstract:Questiona-se a atual definição de saúde da Organização Mundial da Saúde: "situação de perfeito bem-estar físico, mental e social" da pessoa, considerada ultrapassada, primeiramente, por visar a uma perfeição inatingível, atentando-se as próprias características da personalidade. Menciona-se como principal sustentação dessa idéia, a renúncia necessária a parte da liberdade pulsional do homem, em troca da menor insegurança propiciada pelo convívio social. Discute-se a validade da distincão entre soma, psique e sociedade, esposando o conceito de homem "integrado", e registrando situações em que a interação entre os três aspectos citados é absolutamente cristalina. É revista a noção de qualidade de vida sob um vértice antipositivista. Essa priorização e proposta de resgate do subjetivismo, reverte a um questionamento da atual definição de saúde, toda ela embasada em avaliações externas, "objetivas", dessa situação. Journal:Revista de Saúde Pública Issn:00348910 EIssn:15188787

Doença: Desidratação Desnutrição

2- Achados Históricos

A partir de quando temos noção de saúde na história do mundo?Quais personagens da história antiga, que mais se importou com a saúde?Como era realizada a promoção de saúde na antiguidade?Como se deu a evolução histórica ao longo dos tempos?

3- História da Saúde no BrasilFilme: Evolução Histórica no Brasil

4- Saúde no Brasil hoje SUS – Posto de Saúde – Programa Médico da Família - Unidade Básica de Saúde - Ambulatório – Hospital - Pronto Socorro – Unidade de Terapia Intensiva(UTI).

5- Prevenção de doenças: Vacinação: como surgiu e para quê serve a vacina? Quadro de vacinas

Hábitos alimentares: nutrientes, vitaminas, vantagens de uma alimentação saudável.

Cuidados de higiene: pessoal e corporal, domiciliar, lixo, verminoses, doenças de pele, pediculose.

Hábitos saudáveis: vida planejada(planejamento), atividades físicas, viver a “vida comum do lar”, vida reta e santa diante de Deus – “enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos...” Salmo32:3.

Plano de Ensino

Curso prático teórico sobre princípios de saúde, critérios para avaliação de urgências e encaminhamento ao setor responsável pelo atendimento adequado. Abrangendo a história da saúde no Brasil, bem como noções sobre prevenção de

doenças, principais doenças que acometem a comunidade, parto e suas complicações, atendimento de urgências e técnica de administração de

medicamentos. Enfatizando a utilidade do obreiro como líder religioso de sua comunidade e como referência para os seus liderados, tanto na área espiritual como

na área social, de atendimento de primeiros socorros e encaminhamento ao local mais adequado para atendimento. Orientando parcerias necessárias que poderão

ser utilizadas na área da saúde. Utilizando-se de vários métodos de ensino, de modo que venham somar para um melhor aprendizado do aluno.

Objetivos

Orientar líderes regiosos sobre seu papel na comunidade, como referencial para os comunitários, com ênfase na questão da saúde. Preparando-o assim para agir em

momentos críticos, nas urgências diversas, bem como conduzir e encaminhar casos que não possa resolver.

Conteúdo programático:

O conceito de saúde Author:Segre Marco ; Ferraz Flávio Carvalho

Abstract:Questiona-se a atual definição de saúde da Organização Mundial da Saúde: "situação de perfeito bem-estar físico, mental e social" da pessoa,

considerada ultrapassada, primeiramente, por visar a uma perfeição inatingível, atentando-se as próprias características da personalidade. Menciona-se como principal sustentação dessa idéia, a renúncia necessária a parte da liberdade

pulsional do homem, em troca da menor insegurança propiciada pelo convívio social. Discute-se a validade da distinção entre soma, psique e sociedade, esposando o

conceito de homem "integrado", e registrando situações em que a interação entre os três aspectos citados é absolutamente cristalina. É revista a noção de qualidade de

vida sob um vértice antipositivista. Essa priorização e proposta de resgate do subjetivismo, reverte a um questionamento da atual definição de saúde, toda ela

embasada em avaliações externas, "objetivas", dessa situação. Journal:Revista de Saúde Pública Issn:00348910 EIssn:15188787