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Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 01 - Norminha 301 - 12/03/2015 Norminha DESDE 18/08/2009 - Toda quinta-feira a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística; informações e atividades relacionadas ao trabalho - DESDE 18/08/2009 Assinatura gratuita [email protected] ANO 07 Nº 301 12/03/2015 Panelaço do SITICOM com apoio da Nova Central Sindical despertou sociedade para valorização da mulher em Chapecó, Santa Catarina Assessoria de Imprensa Siticom As mulheres trabalhadoras do Siticom e CMDM “desfilaram” em Chapecó (SC) na Avenida pelos direitos da mulher. Lançamento da TV SindusCon- SP na FEICON- BATIMAT (Crédito: Divulgação Feicon Batimat) Em sua última edição, a Feicon Batimat reuniu 800 expositores entre marcas nacionais e internacionais Sindicato da Indústria da Constru- ção Civil apresenta a conexão que faltava para o setor direto da maior feira de ne- gócios da indústria, a Feicon-Batimat, o lançamento do canal exclusivo que vai abrir o debate e ampliar as possibili- dades para o segmento responsável por 4,6% do PIB do país. Participe, visite o Sinduscon no es- tande B200 A Feira está sendo realizada no pe- ríodo de 10 a 14 de Março de terça a sex- ta das 11h às 20h e sábado das 9h às 17h no Pavilhão de Exposições do A- nhembi – São Paulo/SP – Brasil. Novas sub-sedes do SINTEST-MG já estão em funcionamento Confira o endereço e contato dos res- ponsáveis pelas sub-sedes do SINTEST- MG em Uberlândia e Juiz de Fora: Regional do Triângulo - Uberlândia Rua Luiz Vieira Tavares nº 636, bairro Custódio Pereira, CEP: 38405-260. Telefone (34) 3227-4516. E-mail: [email protected] Representante Regional: Diretor Cláudio Fernando Regional Zona da Mata – Juiz de Fora Rua Mister Moore, 170/504 centro juiz de fora -MG CEP: 36013-180 E:MAIL: [email protected] Representante Regional: Vanilson Go- mes de Oliveira. de 150 mulheres, mais da me- tade delas trabalhadoras representadas pelo sindicato, participaram da segunda edição do Panelaço do Siticom (Sindica- to dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Chapecó- SC). O ato foi realizado no sábado (7) contou com decisivo apoio da Nova Cen- tral Sindical de Trabalhadores – NCST e se constitui de caminhada com muita bateção de panela pela Avenida Getúlio Vargas. O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher – CMDM e instituições filiadas também integraram o grupo que execu- tou a programação. O Panelaço em celebração ao Dia In- ternacional da Mulher pediu valorização, igualdade de direitos e fim da violência contra a mulher. Após percorrer as duas extremidades da Avenida, houve con- centração na Praça Coronel Bertaso. Apesar dos avanços da ala feminina “ainda existe muita carência, desrespei- to, desvalorização e violência contra a mulher”, explicou a presidente do Siti- com Izelda Oro. A insatisfação e a revolta ainda permanecem em evidência, mas não causam desesperança, nem desesti- mulam o movimento. Representação das entidades filiadas ao CMDM se revessaram nas manifes- tações, todas condenando a falta de re- o intuito de munir os profissio- nais dos conhecimentos necessários pa- ra a realização de suas tarefas de acordo com as recomendações legais, bem co- mo, minimizar e controlar os riscos ine- rentes às atividades realizadas visando garantir a integridade física e da saúde dos trabalhadores envolvidos nos pro- cessos de Trabalho, a Regional Vale do Paraíba do SINTESP, Sindicato dos Téc- nicos de Segurança do Trabalho no Esta- do de São Paulo e GESSTVAP Grupo de Estudos de Segurança e saúde no traba- lho do Vale do Paraíba, convida os pro- fissionais da SST da região a participa- rem do Seminário que será realizado dia 28 de Março de 2015 no SENAC de São José dos Campos à Rua Sagiro Naka- mura nº 400, no horário das 08h30 às 13h00. O evento contará com recepção dos participantes através de um café da ma- nhã e a seguinte programação: 10h00 - 1ª Palestra: “GESSTVAP a- poio na atualização e na formação dos profissionais prevencionistas do Vale do Paraíba – Perfil do Profissional Preven- cionista do Futuro”. Palestrante: Carlos Alberto Franco, que é Coordenador GESSTVAP; Coorde- nador de Treinamentos e Serviços BS conhecimento à importância da mulher no contexto sócio econômico. Além da presidente do Siticom, a posição foi de- fendida por Sandra Fagundes, Elba Miot- to, Marilei de Quadros, Zilda Martins de Quadros (União Brasileira de Mulheres) e pela vereadora Marcilei Vignatti. Há convergência de pensamentos, todos condenando a discriminação, falta de o- cupação de espaço e a violência contra a mulher. No item específico sobre a violência, em 2014 mais de 3.000 registros foram feitos sobre atos agressivos a mulher, com oito assassinatos. O número, po- rém, está muito longe da realidade, se for considerado que 70% das ocorrên- cias não figuram nos registros oficias por absoluto medo ou por ameaças dos agressores contra as vítimas. Estes fatos precisam ser enfrentados com muito ri- gor “para buscar a plena libertação da mulher”, sintetiza a dirigente sindical. A mobilização pediu para que a mulher não se cale diante da violência. Todos os au- tores das inaceitáveis agressões devem ser denunciando para que respondam por suas covardias. “Somente assim poderemos mudar esta triste realidade”. O Panelaço e as atividades na Praça pediram no- vamente que a Prefeitura crie a Secretaria Muni- cipal da Mulher, a edição de políticas públicas espe- cíficas e outras medidas que atendam os interesses maiores da mulher. São José dos Campos terá Seminário sobre SST dia 28 de março Evento é organizado pela Regional Vale do Paraíba do SINTESP e GESSTVAP CRUZ – Manutenção Especializada em Segurança; Coordenador e Técnico em Resgate Nível 3; Professor e Consultor Técnico na área de Saúde e Segurança do Trabalho; Instrutor de treinamentos do SINTESP. 11h00 - 2ª Palestra: “Aspectos técni- cos referentes a realização de PPCI (pro- teção passiva contra incêndio) em edi- ficações localizadas na construção civil e industriais utilizando materiais como re- vestimentos intumescentes, isolantes térmicos e selagem corta fogo. As apli- cações que serão abordadas atendem as Its do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo e Cias. Seguradoras e Normas ABNT”; Palestrante: Engº. Renato Bernardes de Souza; Engenheiro Industrial Mecâni- co formado pela UNIMEP e Técnico me- cânico formado pela Unicamp; Atua na área de proteção passiva contra incêndio há mais de 30 anos elaborando inúme- ros projetos e aplicações nas seguintes áreas, construção civil, indústria e off- shore. Para participar, o investimento é de 2 Kg de alimentos não perecível (a ser do- ado à entidade de caridade) Inscrição através do e-mail: [email protected] Brasil melhora relação com trabalhador estrangeiro Com investimento em tecnologia e modernização de regras, cai o número de estrangeiros que precisam recorrer ao Ministério do Trabalho e Emprego novas normas e investimento pesado em tecnologia, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) está melho- rando a relação entre o Brasil e os traba- lhadores estrangeiros. O balanço do tra- balho estrangeiro, divulgado hoje, em Brasília, mostra que em 2014, um total de 51.751 trabalhadores estrangeiros foram autorizados a trabalhar no país. Outros cerca de 10 mil, que vieram ao Brasil para curtos períodos, como por e- xemplo, para a manutenção de equipa- mentos, foram autorizados diretamente nos consulados dos países de origem, graças a modernização da legislação e deixaram de entrar na estatística do MTE. “Com a modernização da legislação e com os investimentos em tecnologia, como o uso, por exemplo do certificado digital, houve redução de 24% no nú- mero de processos atendidos na Coor- denação Geral de Imigração. Estamos muito satisfeitos com esse resultado, que está reduzindo o tempo de atendi- mento aos trabalhadores e contribuindo com o desenvolvimento do País”, desta- cou o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. “Desburocratizamos o a- tendimento aos estrangeiros, com resul- tados significativos e vamos seguir com nosso projeto de modernização do MTE, que já adotou o processo eletrônico em outras duas secretarias”, acrescentou. A Coordenação Geral de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego (CGIg/MTE) concedeu 47.259 autoriza- ções de trabalho estrangeiro entre janei- ro e dezembro passado, enquanto o Conselho Nacional de Imigração (CNIg) foi responsável pela emissão de 4.492 autorizações, no mesmo ano. Devido a medidas de modernização e desburocratização aprovados pelo CNIg, implementadas no decorrer de 2013 e e2014, houve uma oscilação de -24,24% nas autorizações concedidas pela CGIg, em relação a 2013. Assessoria de Imprensa/MTE SINTEST-MG (Sindicato dos Técni- cos de Segurança do Trabalho do Estado de Minas Gerais) já conta com duas sub- sedes prontas para atendimento ao téc- nico de segurança, nas cidades de Uber- lândia (Triângulo) e Juiz de Fora (Zona da Mata). No dia 10 de fevereiro, houve a rei- nauguração da regional do Triângulo Mi- neiro e no dia 23 foi a vez de levantar a sub-sede de Juiz de Fora. Ambas já pos- suem endereço fixo e diretores respon- sáveis atendimento. Nos locais serão prestados serviços de assistência em homologação de res- cisão contratual, seminários, bancos de emprego, cursos e outras atividades pertinentes à cada região. O SINTEST-MG (Sindicato dos Técni- cos de Segurança do Trabalho do Estado de Minas Gerais) está negociando a im- plantação do primeiro plano de previ- dência complementar do Técnico de Se- gurança do Trabalho. Os ajustes para a concretização do projeto têm sido feitos junto com o ex-presidente da OABPREV, o advogado Roberto Perecini. O presidente do SINTEST-MG, Cláu- dio Ferreira dos Santos, prevê a possi- bilidade de realização do projeto em con- junto com a FECOMÉRCIO, o que poderá ampliar nacionalmente o plano de previ- dência complementar. O SINTEST-MG realizará seminário para a apresentação da proposta aos téc- nicos de segurança do estado, ainda sem data marcada. cerimônia no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff sancionou, nesta segunda-feira (9), a lei que agrava pena de homicídios cometidos contra mulheres por motivo de discriminação de gênero ou violência doméstica. A chamada Lei do Feminicídio prevê penas que podem variar de 12 a 30 anos de prisão. A lei foi aprovada pela Câmara dos Deputados no dia 03/03 e inclui o crime de assassinato de mulheres por razoes de gênero entre os tipos de homicídios qualificados. O texto também aumenta, de um terço até a metade, a pena se o crime acontecer durante a gestação ou “Norma aos Sábados” Os cursos de curta duração do pro- grama “Norma aos Sábados” continuam no mês de março, conforme informa o SINTEST-MG. Neste dia 14 de março será ofertado o curso de NR-33 (Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados) e no dia 28 é a vez da NR-09 (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). As aulas acontecem no Centro de Capacitação Profissional (SERCON), no centro de Belo Horizonte. Todos os associados do SINTEST- MG ganham descontos nas inscrições. Informações e inscrições: [email protected] nos três meses posterior ao parto. Também são considerados agravan- tes o homicídio de mulheres menores de 14 anos ou acima de 60 anos, pessoa com deficiência ou se cometido na pre- sença de descendente ou ascendente. A classificação como crime hediondo im- pede a fiança e dificulta a progressão de regime de condenados. Em uma pesquisa realizada em 2013, o Instituto de Pesquisas Econômicas A- plicadas (Ipea) constatou que o Brasil registrou 16,9 mil feminicídios entre 2009 e 2011, o que indica uma taxa de 5,8 casos para cada 100 mil mulheres. Curso de Perícia em Araçatuba 08 a 11 de Junho/2015 Com Ivomar Mezoni Peça sua Ficha de Inscrição e todas as informações necessárias: [email protected] (46) 3524-2974 Pague em até 3X pelo PagSeguro Receba gratuitamente no seu e-mail, toda quinta-feira, as edições de Norminha. Envie para [email protected] seu nome completo, profissão e nome de sua cidade/estado. Seleção de boas informações. Minas poderá ter 1ª Previdência Privada do Técnico de Segurança Clique na imagem acima para acessar o site do Abril Verde e neste link: http://www.abrilverde.com.br objetivo com este movimento #Abrilverde é Criar em nosso país a cultura da Prevenção de Acidentes e doenças Relacionadas ao Trabalho e em defesa da Saúde dos trabalhadores conquistar a Valorização da nossa Categoria. E só depende de nós da criatividade que colocarmos em prática. Para tanto os colegas como em 2014 podem programar seu evento para o Mês de abril e nos ajudem a solicitar para que locais Públicos sejam iluminados com a Luz Verde. https://www.facebook.com/abrilverdeoficial OBS. Dia 7 de Abril é Dia Mundial da Saúde e dia 28 o dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes do Trabalho. (Por Adir de Souza idealizador do projeto) Movimento Abril Verde Sancionada lei que torna hediondo o crime de feminicídio Texto aprovado no Congresso agrava pena de assassinatos contra mulheres por motivo de discriminação de gênero e violência doméstica

Norminha Nº 301Brasília, mostra que em 2014, um total de 51.751 trabalhadores estrangeiros mulam o movimento. Representação das ao CMDM se revessaram nas manifes tações, todas

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Page 1: Norminha Nº 301Brasília, mostra que em 2014, um total de 51.751 trabalhadores estrangeiros mulam o movimento. Representação das ao CMDM se revessaram nas manifes tações, todas

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 01 - Norminha 301 - 12/03/2015

Norminha DESDE 18/08/2009 - Toda quinta-feira a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística; informações e atividades relacionadas ao trabalho - DESDE 18/08/2009

Assinatura gratuita

[email protected]

ANO 07

Nº 301

12/03/2015

Panelaço do SITICOM com apoio da Nova Central Sindical despertou

sociedade para valorização da mulher em Chapecó, Santa Catarina

Assessoria de Imprensa Siticom

As mulheres trabalhadoras do Siticom e CMDM “desfilaram” em Chapecó (SC) na

Avenida pelos direitos da mulher.

Lançamento da TV SindusCon-SP na FEICON-

BATIMAT

(Crédito: Divulgação Feicon Batimat)

Em sua última edição, a Feicon Batimat reuniu 800 expositores entre marcas

nacionais e internacionais

Sindicato da Indústria da Constru-

ção Civil apresenta a conexão que faltava

para o setor direto da maior feira de ne-

gócios da indústria, a Feicon-Batimat, o

lançamento do canal exclusivo que vai

abrir o debate e ampliar as possibili-

dades para o segmento responsável por

4,6% do PIB do país.

Participe, visite o Sinduscon no es-

tande B200

A Feira está sendo realizada no pe-

ríodo de 10 a 14 de Março de terça a sex-

ta das 11h às 20h e sábado das 9h às

17h no Pavilhão de Exposições do A-

nhembi – São Paulo/SP – Brasil.

Novas sub-sedes do SINTEST-MG já estão em funcionamento

Confira o endereço e contato dos res-

ponsáveis pelas sub-sedes do SINTEST-

MG em Uberlândia e Juiz de Fora:

Regional do Triângulo - Uberlândia

Rua Luiz Vieira Tavares nº 636, bairro

Custódio Pereira, CEP: 38405-260.

Telefone (34) 3227-4516.

E-mail:

[email protected]

Representante Regional: Diretor Cláudio

Fernando

Regional Zona da Mata – Juiz de Fora

Rua Mister Moore, 170/504 centro juiz

de fora -MG CEP: 36013-180

E:MAIL: [email protected]

Representante Regional: Vanilson Go-

mes de Oliveira.

de 150 mulheres, mais da me-

tade delas trabalhadoras representadas

pelo sindicato, participaram da segunda

edição do Panelaço do Siticom (Sindica-

to dos Trabalhadores nas Indústrias da

Construção e do Mobiliário de Chapecó-

SC). O ato foi realizado no sábado (7)

contou com decisivo apoio da Nova Cen-

tral Sindical de Trabalhadores – NCST e

se constitui de caminhada com muita

bateção de panela pela Avenida Getúlio

Vargas.

O Conselho Municipal dos Direitos da

Mulher – CMDM e instituições filiadas

também integraram o grupo que execu-

tou a programação.

O Panelaço em celebração ao Dia In-

ternacional da Mulher pediu valorização,

igualdade de direitos e fim da violência

contra a mulher. Após percorrer as duas

extremidades da Avenida, houve con-

centração na Praça Coronel Bertaso.

Apesar dos avanços da ala feminina

“ainda existe muita carência, desrespei-

to, desvalorização e violência contra a

mulher”, explicou a presidente do Siti-

com Izelda Oro. A insatisfação e a revolta

ainda permanecem em evidência, mas

não causam desesperança, nem desesti-

mulam o movimento.

Representação das entidades filiadas

ao CMDM se revessaram nas manifes-

tações, todas condenando a falta de re-

o intuito de munir os profissio-

nais dos conhecimentos necessários pa-

ra a realização de suas tarefas de acordo

com as recomendações legais, bem co-

mo, minimizar e controlar os riscos ine-

rentes às atividades realizadas visando

garantir a integridade física e da saúde

dos trabalhadores envolvidos nos pro-

cessos de Trabalho, a Regional Vale do

Paraíba do SINTESP, Sindicato dos Téc-

nicos de Segurança do Trabalho no Esta-

do de São Paulo e GESSTVAP Grupo de

Estudos de Segurança e saúde no traba-

lho do Vale do Paraíba, convida os pro-

fissionais da SST da região a participa-

rem do Seminário que será realizado dia

28 de Março de 2015 no SENAC de São

José dos Campos à Rua Sagiro Naka-

mura nº 400, no horário das 08h30 às

13h00.

O evento contará com recepção dos

participantes através de um café da ma-

nhã e a seguinte programação:

10h00 - 1ª Palestra: “GESSTVAP a-

poio na atualização e na formação dos

profissionais prevencionistas do Vale do

Paraíba – Perfil do Profissional Preven-

cionista do Futuro”.

Palestrante: Carlos Alberto Franco,

que é Coordenador GESSTVAP; Coorde-

nador de Treinamentos e Serviços BS

conhecimento à importância da mulher

no contexto sócio econômico. Além da

presidente do Siticom, a posição foi de-

fendida por Sandra Fagundes, Elba Miot-

to, Marilei de Quadros, Zilda Martins de

Quadros (União Brasileira de Mulheres)

e pela vereadora Marcilei Vignatti. Há

convergência de pensamentos, todos

condenando a discriminação, falta de o-

cupação de espaço e a violência contra a

mulher.

No item específico sobre a violência,

em 2014 mais de 3.000 registros foram

feitos sobre atos agressivos a mulher,

com oito assassinatos. O número, po-

rém, está muito longe da realidade, se

for considerado que 70% das ocorrên-

cias não figuram nos registros oficias

por absoluto medo ou por ameaças dos

agressores contra as vítimas. Estes fatos

precisam ser enfrentados com muito ri-

gor “para buscar a plena libertação da

mulher”, sintetiza a dirigente sindical. A

mobilização pediu para que a mulher não

se cale diante da violência. Todos os au-

tores das inaceitáveis agressões devem

ser denunciando para que respondam

por suas covardias. “Somente assim

poderemos mudar esta triste realidade”.

O Panelaço e as atividades na Praça pediram no-vamente que a Prefeitura crie a Secretaria Muni-cipal da Mulher, a edição de políticas públicas espe-cíficas e outras medidas que atendam os interesses maiores da mulher.

São José dos Campos terá Seminário sobre SST dia 28 de março

Evento é organizado pela Regional Vale do Paraíba do SINTESP e GESSTVAP

CRUZ – Manutenção Especializada em

Segurança; Coordenador e Técnico em

Resgate Nível 3; Professor e Consultor

Técnico na área de Saúde e Segurança

do Trabalho; Instrutor de treinamentos

do SINTESP.

11h00 - 2ª Palestra: “Aspectos técni-

cos referentes a realização de PPCI (pro-

teção passiva contra incêndio) em edi-

ficações localizadas na construção civil e

industriais utilizando materiais como re-

vestimentos intumescentes, isolantes

térmicos e selagem corta fogo. As apli-

cações que serão abordadas atendem as

Its do Corpo de Bombeiros do Estado de

São Paulo e Cias. Seguradoras e Normas

ABNT”;

Palestrante: Engº. Renato Bernardes

de Souza; Engenheiro Industrial Mecâni-

co formado pela UNIMEP e Técnico me-

cânico formado pela Unicamp; Atua na

área de proteção passiva contra incêndio

há mais de 30 anos elaborando inúme-

ros projetos e aplicações nas seguintes

áreas, construção civil, indústria e off-

shore.

Para participar, o investimento é de 2

Kg de alimentos não perecível (a ser do-

ado à entidade de caridade)

Inscrição através do e-mail:

[email protected]

Brasil melhora relação com trabalhador estrangeiro

Com investimento em tecnologia e modernização de regras, cai o

número de estrangeiros que precisam recorrer ao Ministério do

Trabalho e Emprego

novas normas e investimento

pesado em tecnologia, o Ministério do

Trabalho e Emprego (MTE) está melho-

rando a relação entre o Brasil e os traba-

lhadores estrangeiros. O balanço do tra-

balho estrangeiro, divulgado hoje, em

Brasília, mostra que em 2014, um total

de 51.751 trabalhadores estrangeiros

foram autorizados a trabalhar no país.

Outros cerca de 10 mil, que vieram ao

Brasil para curtos períodos, como por e-

xemplo, para a manutenção de equipa-

mentos, foram autorizados diretamente

nos consulados dos países de origem,

graças a modernização da legislação e

deixaram de entrar na estatística do

MTE.

“Com a modernização da legislação e

com os investimentos em tecnologia,

como o uso, por exemplo do certificado

digital, houve redução de 24% no nú-

mero de processos atendidos na Coor-

denação Geral de Imigração. Estamos

muito satisfeitos com esse resultado,

que está reduzindo o tempo de atendi-

mento aos trabalhadores e contribuindo

com o desenvolvimento do País”, desta-

cou o ministro do Trabalho e Emprego,

Manoel Dias. “Desburocratizamos o a-

tendimento aos estrangeiros, com resul-

tados significativos e vamos seguir com

nosso projeto de modernização do MTE,

que já adotou o processo eletrônico em

outras duas secretarias”, acrescentou.

A Coordenação Geral de Imigração

do Ministério do Trabalho e Emprego

(CGIg/MTE) concedeu 47.259 autoriza-

ções de trabalho estrangeiro entre janei-

ro e dezembro passado, enquanto o

Conselho Nacional de Imigração (CNIg)

foi responsável pela emissão de 4.492

autorizações, no mesmo ano.

Devido a medidas de modernização e

desburocratização aprovados pelo CNIg,

implementadas no decorrer de 2013 e

e2014, houve uma oscilação de -24,24%

nas autorizações concedidas pela CGIg,

em relação a 2013. Assessoria de Imprensa/MTE

SINTEST-MG (Sindicato dos Técni-

cos de Segurança do Trabalho do Estado

de Minas Gerais) já conta com duas sub-

sedes prontas para atendimento ao téc-

nico de segurança, nas cidades de Uber-

lândia (Triângulo) e Juiz de Fora (Zona

da Mata).

No dia 10 de fevereiro, houve a rei-

nauguração da regional do Triângulo Mi-

neiro e no dia 23 foi a vez de levantar a

sub-sede de Juiz de Fora. Ambas já pos-

suem endereço fixo e diretores respon-

sáveis atendimento.

Nos locais serão prestados serviços

de assistência em homologação de res-

cisão contratual, seminários, bancos de

emprego, cursos e outras atividades

pertinentes à cada região.

O SINTEST-MG (Sindicato dos Técni-

cos de Segurança do Trabalho do Estado

de Minas Gerais) está negociando a im-

plantação do primeiro plano de previ-

dência complementar do Técnico de Se-

gurança do Trabalho. Os ajustes para a

concretização do projeto têm sido feitos

junto com o ex-presidente da OABPREV,

o advogado Roberto Perecini.

O presidente do SINTEST-MG, Cláu-

dio Ferreira dos Santos, prevê a possi-

bilidade de realização do projeto em con-

junto com a FECOMÉRCIO, o que poderá

ampliar nacionalmente o plano de previ-

dência complementar.

O SINTEST-MG realizará seminário

para a apresentação da proposta aos téc-

nicos de segurança do estado, ainda

sem data marcada.

cerimônia no Palácio do Planalto,

a presidente Dilma Rousseff sancionou,

nesta segunda-feira (9), a lei que agrava

pena de homicídios cometidos contra

mulheres por motivo de discriminação

de gênero ou violência doméstica.

A chamada Lei do Feminicídio prevê

penas que podem variar de 12 a 30 anos

de prisão.

A lei foi aprovada pela Câmara dos

Deputados no dia 03/03 e inclui o crime

de assassinato de mulheres por razoes

de gênero entre os tipos de homicídios

qualificados. O texto também aumenta,

de um terço até a metade, a pena se o

crime acontecer durante a gestação ou

“Norma aos Sábados”

Os cursos de curta duração do pro-

grama “Norma aos Sábados” continuam

no mês de março, conforme informa o

SINTEST-MG.

Neste dia 14 de março será ofertado

o curso de NR-33 (Segurança e Saúde

nos Trabalhos em Espaços Confinados)

e no dia 28 é a vez da NR-09 (Programa

de Prevenção de Riscos Ambientais).

As aulas acontecem no Centro de

Capacitação Profissional (SERCON), no

centro de Belo Horizonte.

Todos os associados do SINTEST-

MG ganham descontos nas inscrições.

Informações e inscrições:

[email protected]

nos três meses posterior ao parto.

Também são considerados agravan-

tes o homicídio de mulheres menores de

14 anos ou acima de 60 anos, pessoa

com deficiência ou se cometido na pre-

sença de descendente ou ascendente. A

classificação como crime hediondo im-

pede a fiança e dificulta a progressão de

regime de condenados.

Em uma pesquisa realizada em 2013,

o Instituto de Pesquisas Econômicas A-

plicadas (Ipea) constatou que o Brasil

registrou 16,9 mil feminicídios entre

2009 e 2011, o que indica uma taxa de

5,8 casos para cada 100 mil mulheres.

Curso de Perícia em Araçatuba

08 a 11 de Junho/2015 Com Ivomar Mezoni

Peça sua Ficha de

Inscrição e todas as

informações necessárias:

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Pague em até 3X pelo

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Receba gratuitamente no seu e-mail, toda quinta-feira, as edições de Norminha. Envie para [email protected] seu nome completo, profissão e nome de sua cidade/estado. Seleção de boas informações.

Minas poderá ter 1ª Previdência Privada do Técnico de Segurança

Clique na imagem acima para acessar o site do Abril Verde e neste link: http://www.abrilverde.com.br

objetivo com este movimento #Abrilverde é Criar em nosso país a cultura

da Prevenção de Acidentes e doenças Relacionadas ao Trabalho e em defesa da Saúde

dos trabalhadores conquistar a Valorização da nossa Categoria. E só depende de nós

da criatividade que colocarmos em prática.

Para tanto os colegas como em 2014 podem programar seu evento para o Mês de

abril e nos ajudem a solicitar para que locais Públicos sejam iluminados com a Luz

Verde. https://www.facebook.com/abrilverdeoficial

OBS. Dia 7 de Abril é Dia Mundial da Saúde e dia 28 o dia Mundial em Memória das

Vítimas de Acidentes do Trabalho. (Por Adir de Souza idealizador do projeto)

Movimento Abril Verde

Sancionada lei que torna hediondo o crime de feminicídio

Texto aprovado no Congresso agrava pena de assassinatos contra mulheres por motivo de discriminação de gênero e violência doméstica

Page 2: Norminha Nº 301Brasília, mostra que em 2014, um total de 51.751 trabalhadores estrangeiros mulam o movimento. Representação das ao CMDM se revessaram nas manifes tações, todas

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 02 - Norminha 301 - 12/03/2015

Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 301 - 12/03/2015 - Página 02

Guarulhos terá Curso de Instrutor de Empilhadeira

curso será realizado nos dias 28 e

29 de março de 2015, das 8 às 17h00 na

Avenida Esperança, 711 – Jardim Zaira.

O objetivo do Curso de Instrutor de

Segurança em Empilhadeira tem como

objetivo treinar profissionais na utiliza-

ção de empilhadeiras, de forma correta

e segura, dotando-os de conhecimentos

teóricos e práticos, objetivando obter a

habilidade na operação e manutenção de

cargas, tudo de acordo com a Norma

Regulamentadora (NR-11).

O instrutor será Fernando Lourenço

dos Santos – Técnico de Segurança do

Trabalho, especializado em ponte ro-

lante, empilhadeira de grande porte pelo

SENAI, especializado em guindaste pela

INCAT.

Informações e inscrições:

[email protected]

(11) 2443-2308 Nextel

Fonte: Economia IG

meio à discussão sobre as alte-

rações anunciadas pelo Governo Federal

nos benefícios previdenciários, como a-

bono e seguro-desemprego, sindicalis-

tas e o ministro da Previdência Social,

Carlos Gabas, colocam em pauta uma

velha polêmica: a revisão do fator pre-

videnciário. A lei número 9.876/9 foi re-

gulamentada no governo de Fernando

Henrique Cardoso, em 1999.

No último dia 23 de fevereiro de

2015, Gabas disse, em entrevista ao jor-

nal O Estado de S. Paulo que depois da

discussão das medidas provisórias que

alteram o seguro-desemprego, abono,

auxílio-doença, auxílio-defeso e pensão,

vai pensar na reformulação do fator. O

ministro defendeu a adoção da chamada

fórmula 85/95, na qual a soma da idade

acrescida do tempo de contribuição se-

ria igual a 85 para mulheres e 95 para

homens.

O fator previdenciário surgiu com o

objetivo de inibir aposentadorias preco-

ces e controlar gastos na Previdência.

"Trata-se de um multiplicador que inclui

a expectativa de sobrevida, a idade e o

tempo de contribuição do segurado, ou

seja, critérios atuariais que aumentam a

correlação entre contribuição e benefí-

cio, sendo que quanto maior o tempo de

contribuição e mais idade tenha o se-

gurado no momento do requerimento da

sua aposentadoria, menor será a inci-

dência do fator previdenciário no cálculo

do benefício", explica Sara Tavares

Quental, advogada especialista em direi-

to previdenciário do escritório Crivelli

Associados.

Miguel Torres, presidente da Força

Sindical, explica que o deságio entre a

remuneração do aposentado e as corre-

ções dos benefícios de segurados da

Previdência que ganham mais que um

salário mínimo elevam as perdas de re-

muneração ano a ano.

"Já discutimos a necessidade dessa

mudança desde o governo Lula [Luiz

Inácio Lula da Silva]. O problema é que

não há consenso na fórmula, mas sem

Por ACS/A.R

homenagem ao Dia Internacional

da Mulher, está sendo realizada a expo-

sição “O trabalho no feminino”, na sede

da Fundacentro em São Paulo.

Em forma de painéis, o acervo per-

tencente ao Serviço de Eventos da insti-

tuição ficará disponível para visitação do

público, de 10 a 13 de março de 2015,

das 10h às 16h, no andar intermediário.

Além da exposição dos painéis, a en-

tidade divulga alguns dos trabalhos de

pesquisa conduzidos nos formatos pod-

cast, dissertações, teses, livros, vídeos e

matérias publicadas pela Assessoria de

Comunicação Social.

A Fundacentro vem ao longo de sua

Fator previdenciário volta ao debate DIDA SAMPAIO

Ministro da Previdência retoma tema antigo em meio à debate sobre mudanças em

direitos trabalhistas; sindicalistas e advogada previdenciária apoiam discussão e fim

do fator.

dúvida o 85/95 é melhor do que o que

temos hoje, que achata os valores re-

cebidos pelos segurados", avalia Torres.

"A gente estima que haja, para cada

ano que passa, perda de 45% nos be-

nefícios das mulheres e 40% nos dos

homens", diz Torres. Perguntado se o fa-

to de Gabas ter trazido o assunto à tona

não tirava o foco das medidas, o sindi-

calistas foi taxativo: "Para mim, pode-

mos passar o fator previdenciário na

frente das outras pautas, por mais que

achemos que as medidas retiram direi-

tos dos trabalhadores. Mas o fator é ex-

tremamente prejudicial."

A advogada ressalta que, para as um-

lheres, a incidência do fator previdenciá-

rio é muito agressiva. "Tendo em vista

que a mulher possui uma expectativa de

sobrevida maior que a do homem. Logo,

ao requerer a aposentadoria precoce-

mente, a perda financeira é significativa

na renda mensal das seguradas."

Para ela, além de prejudicar o segu-

rado que se aposenta na faixa etária dos

50 anos, reduzindo em média 30% o

valor da sua aposentadoria, o fator não

conseguiu cumprir o seu objetivo inicial,

que era reduzir a concessão das apo-

sentadorias precoces.

"Não alcançou o objetivo e isso acon-

tece, em geral, porque os trabalhadores

preferem se aposentar cedo com meno-

res aposentadorias já que têm interesse

de complementar seus rendimentos

mensais com a concessão de benefício

complementar vinculado a um regime

privado de previdência, ou mais fre-

quentemente com a renda proveniente

de novo trabalho."

Para Antonio Neto, presidente da

Central dos Sindicatos Brasileiros

(CSB), é urgente que se reveja o fator. "A

presidente Dilma [Rousseff] deveria

mesmo colocar essa questão em debate.

A fala do ministro [Gabas] é importante

e precisa voltar para a pauta. Preci-

samos rever isso o mais rápido pos-

sível."

Exposição “Trabalho no Feminino” na Fundacentro em São Paulo

Painéis e matérias selecionadas mostram o trabalho no feminino

estória buscando interagir nos ambien-

tes de trabalho e compreender, como, de

fato, muitas profissões exercidas por

mulheres são diferenciadas e necessi-

tam de políticas que compreendam es-

sas diferenças. Leia abaixo os segmen-

tos onde mais se destacam a presença

feminina.

Trabalhos técnicos conduzidos pela

Fundacentro no feminino

Condições de Trabalho e Saúde dos

Trabalhadores na Indústria do Vestuário

em Colatina - ES

Condições de Trabalho e suas Reper-

cussões na Saúde de professores da

Educação Básica no Brasil - Estado da

Arte e Resenhas

Capacitação profissional em Rio Preto (SP)

Controladoria, Administração dos

Custos & Gestão Econômica

São José do Rio Preto - 13/4/2015 -

9h às 18h

Objetivo:

Proporcionar ao público-alvo as

condições necessárias para analisar a

empresa tanto em seus aspectos

econômicos, como os da órbita

financeira. Levar também as

ferramentas necessárias para que se

possa realizar projeções e se preparar

para os mais adversos cenários que a

economia brasileira poderá passar,

principalmente nesses dias de crise

mundial de capitais.

Público Alvo:

Executivos, Diretores, Sócios, Gerentes,

Supervisores, Profissionais Liberais,

Contadores e Todos os Colaboradores

envolvidos na Tomada de Decisão em

Finanças na empresa.

Conteúdo Programático:

CENÁRIOS & TENDÊNCIAS

ECONOMICAS NA CONTRUÇÃO CIVIL

Antes e Depois do Plano Real

Planejamento & Matriz SWOT na

Construção Civil

PLANEJAMENTO ECONOMICO &

FINANCEIRO

Tipos de Estratégias: Sobrevivencia,

Manutenção, Crescimento &

Desenvolvimento

Gerencia dos Recursos X Gerencia das

Informações

TESOURARIA X CONTROLADORIA

As Principais Diferenças na

Administração dos Recursos

Financeiros da Empresa

Controller: Sua Função e Principais

Responsabilidades

CUSTOS & PREÇOS: TERMINOLOGIA

USUAL

CUSTO X DESPESAS

FIXO X VARIÁVEL

DIRETO X INDIRETO

SISTEMAS DE CUSTEIO E

PRECIFICAÇÃO

Calculando o Custo de Matéria-Prima e

Insumos nos Canteiros de Obras

Alocação das Perdas nos Processos

Produtivos

Mão de Obra Direta e Custos Indiretos

na Construção Civil

FUNDAMENTOS PARA ANÁLISE DE

BALANÇO PATRIMONIAL

Estrutura de Capitais: Participação de

Terceiros no Total dos Ativos

Liquidez: Seca, Corrente e Geral

Ciclo Financeiro: Encaixe e Desencaixe

Mensal

Lucratividade e Rentabilidade:

Quantificando e Entendendo a Diferença

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

Análise Econômica e Análise Financeira:

As Diferenças

Os Principais Métodos de Análise

Parâmetros e Indicadores Econômico-

Financeiros

Fábio Tozzini

MBA de Gestão Empresarial com

especialização em Negócios

Internacionais. Atua á 30 anos no meio

econômico-financeiro, onde integrou a

Linha de frente de Bancos Comercias,

como Gerente de Contas nos Bancos

Santander e Unibanco.Experiência

Vivencial em Treinamento Empresarial

desde Novembro de 1996, atuando

como Instrutor e Coordenador de

Treinamento IN COMPANY. Realiza

Levantamento de Necessidades de

Treinamento em Empresas e Equipes de

Trabalho, bem como Avaliação de

Indicadores de Eficácia em

Treinamento. É Diretor da TCA - Tozzini

Consultores Associados, onde atua

como especialista nas áreas Financeira

e Crédito e já treinou aproximadamente

20.000 executivos em todo o pais,

ministrando treinamentos de

Negociação, Análise de Crédito, Custos

e Formação de Preço, Administração

Financeira, Fluxo de Caixa, Recuperação

de Créditos, Vendas & Motivação de

Equipes, entre outros, em diversas

entidades multi-setoriais.

Local: São José do Rio Preto Rua

Joaquim Manoel Pires, 510 - São

Manoel - São José do Rio Preto - SP

Informações: Central de

Relacionamento (17) 3226-5626 |

[email protected]

A legislação (Lei 12.305/2010) exige

que grandes geradores como indústrias,

supermercados e shoppings, façam seu

PGRS - Plano de Gerenciamento de Re-

síduos Sólidos. O desenvolvimento des-

se plano traz grandes benefícios para

uma empresa e exige a implantação de

um Programa de Coleta Seletiva de qua-

lidade.

O PGRS – Plano de Gerenciamento

de Resíduos Sólidos contém procedi-

mentos e técnicas que garantem que os

resíduos sejam adequadamente coleta-

dos, manuseados, armazenados, trans-

portados e dispostos com o mínimo de

riscos para os seres humanos e para o

meio ambiente.

Um dos objetivos do PGRS - Plano de

Gerenciamento de Resíduos Sólidos é o

desenvolvimento de um Programa de

Coleta Seletiva, pois garante a efetiva se-

gregação e reciclagem dos resíduos, por

meio dos seus próprios funcionários.

Os Planos de Gerenciamento de Resí-

duos Sólidos – PGRS são, segundo a

Política Nacional de Resíduos Sólidos –

PNRS, obrigatórios para determinadas

empresas e instituições. São elas:

• Geradores de resíduos dos serviços

públicos de saneamento básico excetua-

dos os resíduos sólidos urbanos domi-

ciliares e de limpeza urbana, originários

da varrição, limpeza de logradouros e

vias públicas e outros serviços de lim-

peza urbana;

Para este grupo é preciso levar em

consideração que estes serviços são

prestados por empresas públicas ou

mesmo privada. Essa obrigatoriedade se

aplica mesmo para cidades que prestam

esses serviços por conta própria, ou se-

ja, empresas públicas. Aqui entram em-

presas de tratamento de água e esgoto,

drenagem de água pluvial, entre outros.

• Geradores de resíduos industriais:

os gerados nos processos produtivos e

instalações industriais;

Esta exigência se aplica a toda e qual-

quer indústria no país. Desde a indústria

alimentícia, automobilística, construção

civil, de equipamentos eletrônicos, en-

globando também as serrarias, padarias,

movelarias, entre outras.

• Geradores de resíduos de serviços

de saúde: os gerados nos serviços de

saúde, conforme definido em regula-

mento ou em normas estabelecidas pe-

los órgãos do Sisnama e do SNVS;

Os resíduos deste grupo são gerados

principalmente em hospitais, clínicas,

consultórios mas também na indústria

farmacêutica. A presença de resíduos

perigosos, faz com que esse grupo tam-

bém esteja sobre regulamentação do

Sistema Nacional do Meio Ambiente –

SISNAMA e do Sistema Nacional de Vigi-

lância Sanitária – SNVS.

• Geradores de resíduos da constru-

ção civil: os gerados nas construções,

reformas, reparos e demolições de o-

bras de construção civil, incluídos os re-

sultantes da preparação e escavação de

terrenos para obras civis;

A construção civil é um setor estraté-

gico do Governo de qualquer país. Atra-

vés de determinados índices deste setor

é possível verificar a saúde econômica

do país. Com isso, a gestão e gerencia-

mento de resíduos da construção civil

também sofrem forte influência da legis-

lação municipal e seus geradores devem

ter seus PGRS em harmonia com as re-

gulamentações e determinações da ges-

tão pública municipal presentes no Pla-

no Municipal de Gestão Integrada de Re-

síduos Sólidos – PMGS mas também no

Plano de Gerenciamento de Resíduos

Sólidos da Construção Civil que o muni-

cípio é obrigado a ter.

• Estabelecimentos comerciais que

gerem resíduos perigosos, ou mesmo

caracterizados como não perigosos, por

sua natureza, composição ou volume,

não sejam equiparados aos resíduos do-

miciliares pelo poder público municipal;

Para essa categoria as regras são mais

PGRS - PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

rígidas e não existe exceção. Mesmo que

gerem pequenas quantidades de resí-

duos perigosos, as empresas que gerem

tais resíduos precisam se cadastrar em

órgãos específicos e ter um detalhamen-

to completo do seu gerenciamento, a-

presentando periodicamente aos órgãos

controladores relatórios completos so-

bre seus resíduos.

• Os responsáveis pelos terminais e

outras instalações referidas na alínea “j”

do inciso I do art. 13 da Lei 12.305/2010

e, nos termos do regulamento ou de nor-

mas estabelecidas pelos órgãos do Sis-

nama e, se couber, do SNVS, as empre-

sas de transporte;

Neste grupo entram os resíduos de

serviços de transportes normalmente o-

riginários de portos, aeroportos, termi-

nais alfandegários, rodoviários e ferro-

viários e passagens de fronteira. Além da

legislação comum a todos, as empresas

geradoras destes resíduos deve obser-

var as normas do SISNAMA e SNVS a

depender do tipo de resíduo gerado.

• Os responsáveis por atividades a-

grossilvopastoris, se exigido pelo órgão

competente do Sisnama, do SNVS ou do

Suasa.

Os resíduos agrossilvopastoris são

gerados nas atividades agropecuárias e

silviculturais, incluídos os relacionados a

insumos utilizados nessas atividades.

Com isso pertencem a esse grupo em-

presas como frigoríficos, matadouros, a-

batedouros, açougues, indústria de pro-

cessamento de produtos agrícolas como

arroz, mandioca, milho, soja, feijão, e

também as madeireiras, indústria de

móveis, serrarias e todos os outros se-

tores da silvicultura.

Vale ressaltar que os PGRS são de fa-

to um planejamento impresso de como

uma empresa pretende fazer a destina-

ção ambientalmente correta de seus re-

síduos respeitando as exigências das

Leis e Regulamentações Federais, Esta-

duais e Municipais.

Segundo o Decreto Federal 7.404/

2010, que regulamentou a Lei 12.305/

2010 os empreendimentos sujeitos à e-

laboração de Plano de Gerenciamento de

Resíduos Sólidos – PGRS localizados

em um mesmo condomínio, Município,

microrregião, região metropolitana ou a-

glomeração urbana, que exerçam ativi-

dades características de um mesmo se-

tor produtivo e que possuam mecanis-

mos formalizados de governança cole-

tiva ou de cooperação em atividades de

interesse comum, poderão optar pela a-

presentação do referido plano de forma

coletiva e integrada, contudo um PGRS

Coletivo precisa conter a indicação indi-

vidualizada das atividades e dos resíduos

sólidos gerados, bem como as ações e

responsabilidades atribuídas a cada um

dos geradores.

Os responsáveis pelo plano de geren-

ciamento de resíduos sólidos deverão

disponibilizar ao órgão municipal com-

petente, ao órgão licenciador do SISNA-

MA e às demais autoridades competen-

tes, com periodicidade anual, informa-

ções completas e atualizadas sobre a im-

plementação e a operacionalização do

plano sob sua responsabilidade, conso-

ante as regras estabelecidas pelo órgão

coordenador do Sistema Nacional de In-

formações Sobre a Gestão dos Resíduos

Sólidos – SINIR, por meio eletrônico. Em

caso de não cumprimento desta determi-

nação, os responsáveis pelo plano de ge-

renciamento de resíduos sólidos deve-

rão pagar multas e poderão até mesmo

serem condenados à penas de reclusão

de até 3 anos. Fontes: www.planalto.gov.br www.portalresiduossolidos.com

Uma ótima semana a todos e até a próxima!

Patrícia Milla Gouvêa

Page 3: Norminha Nº 301Brasília, mostra que em 2014, um total de 51.751 trabalhadores estrangeiros mulam o movimento. Representação das ao CMDM se revessaram nas manifes tações, todas

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 03 - Norminha 301 - 12/03/2015

Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 301 - 12/03/2015 - Página 03

Regionais da Fundacentro promovem cursos no mês de março

Fundacentro do Pará está realizando a 14ª edição do curso sobre a norma

regulamentadora nº5: NR Nº 05 (CIPA): Aspectos técnicos e legais. Já a Fundacentro do Mato Grosso do Sul irá realizar curso sobre “Ergonomia: aplicabilidade das

principais ferramentas”.

Por ACS/R.M*

Pará

No período de 10 a 13 de março, a

Fundacentro do Pará está realizando a

14ª edição do curso sobre a norma re-

gulamentadora nº 5: NR-05 (CIPA- Co-

missão Interna de Prevenção de Aci-

dentes): ASPECTOS TÉCNICOS E LE-

GAIS.

O curso tem como objetivo produzir

e disseminar conhecimentos que pos-

sam contribuir para a promoção da saú-

de dos trabalhadores e a introdução do

tema na elaboração e gestão de políticas

que visam o desenvolvimento sustentá-

vel com crescimento econômico.

O curso será ministrado pelo enge-

nheiro civil, especialista em Segurança

do Trabalho, Paulo Sérgio Gonçalves da

Gama.

As aulas acontecem das 8h30 às

12h30, no auditório da Fundacentro/PA,

localizado na rua Bernal do Couto, 781,

Umarizal, no Pará.

O curso é destinado aos profissionais

da área de Segurança e Saúde do Tra-

balhador e Cipeiros. São disponibiliza-

das 40 vagas. As inscrições podem ser

feitas [email protected],

informando os dados da ficha de ins-

crição.

É solicitado que os participantes le-

vem no primeiro dia, 1 pacote de bis-

coito e 1 pacote de leite que serão doa-

dos, bem como um CD virgem para que

o material seja gravado para o aluno.

Mato Grosso do Sul

Nos dias 25 e 26 de março, a Funda-

centro do Mato Grosso do Sul irá realizar

curso sobre “Ergonomia: aplicabilidade

das principais ferramentas”. O curso

que terá um total de 20 horas, tem como

objetivo capacitar os profissionais envol

vidos com a área de segurança e saúde

do trabalhador e gestão do trabalho. O

Tempo de seminarista pode completar aposentadoria

Internet

A atividade de seminarista é reconhecida pela Justiça para a averbação de tempo de

serviço, mas no posto do INSS é raro encontrar uma agência que aceite tal tempo.

Publicado por Gisele Jucá

contagem regressiva para ter a-

cesso a uma aposentadoria por idade ou

por tempo de contribuição, cada mês

trabalhado é precioso para fechar o re-

quisito imposto pelo INSS. Tempo mili-

tar, escola técnica, aluno aprendiz são e-

xemplos de situações que podem ser a-

verbadas para dar aquele empurrãozi-

nho na aposentadoria. No entanto, os

anos dedicados ao seminário é outro

tempo que pode ser levado em conta,

embora esquecido ou desprezado por

muita gente. Antes de eleger uma pro-

fissão, muitos homens dão os primeiros

passos como seminaristas ou aspiran-

tes à vida religiosa, situação que o Ins-

tituto deve considerar na contagem do

tempo.

A atividade de seminarista é reconhe-

cida pela Justiça para a averbação de

tempo de serviço, mas no posto do INSS

é raro encontrar uma agência que aceite

tal tempo sem maiores celeumas. Por-

tanto, é importante não deixar para re-

solver isso nas vésperas da jubilação,

pois a discussão judicial pode demorar.

O seminário é uma instituição com o ob-

jetivo de formar seus candidatos ao mi-

nistério sagrado, num regime de estudo

e de trabalho.

A responsabilidade pelo recolhimen-

to da contribuição previdenciária é, por-

tanto, do seminário. Mesmo que a insti-

tuição não tenha pago nada ao INSS, es-

curso tem como principal foco transmitir

aos alunos, métodos que os capacitem

na compreensão e transformação dos

recursos em aplicação e práticas dos

princípios da Análise Ergonômica do

Trabalho.

O curso será ministrado pela profes-

sora associada da Universidade Federal

do Mato Grosso do Sul, doutora em En-

genharia de produção e mestre em En-

genharia de Produção na área de con-

centração em Ergonomia, Deise Guade-

lupe de Lima Vagula.

As aulas serão voltadas aos profis-

sionais vinculados à área de segurança e

designers. O horário do curso será das

8h às 12h e das 13h às 17h, e serão dis-

ponibilizadas 40 vagas, que devem ser

preenchidas com o encaminhamento da

ficha de inscrição e enviada para o e-

mail: [email protected], ou pelo

telefone (67) 3321-6910 – Fax 3321-

2486.

Para a inscrição é solicitado um pa-

cote de fralda geriátrica ou 2 latas de lei-

te em pó para doação a entidade filan-

trópica.

Os participantes com 100% de fre-

quência receberão certificados.

Evento realizado

A Fundacentro do Pará realizou no dia

4 de março a 4ª palestra de sua progra-

mação semestral com o tema "Seguran-

ça e Saúde do Trabalhador na Constru-

ção Civil". A palestra aconteceu no audi-

tório da Fundacentro/PA.

O evento foi ministrado pelo adminis-

trador de empresas, técnico de Segu-

rança do Trabalho e professor, Fábio de

Lima Ribeiro.

A palestra foi aberta ao público e 57

pessoas estiveram presentes. *Texto redigido pela estagiária, Rebeca Melo, sob

supervisão de Alexandra Rinaldi, MTb 24548

te tem por obrigação aceitar e averbar o

tempo para o trabalhador. Os semina-

ristas normalmente não possuem sala-

rio. O aspirante à vida religiosa trabalha

para custear sua formação, recebendo

da entidade religiosa como contrapresta

ção de forma indireta, como alimenta-

ção, moradia, estudo e trabalhos domés-

ticos, a exemplo de limpeza do local, tra-

to de animais, cuidado com hortas, cozi-

nhar, entre outros. Assim, esse período

deve ser considerado como tempo de

serviço para fins previdenciário.

O primeiro passo para conseguir su-

cesso na averbação do tempo de semi-

narista é obter provas, o que não é muito

fácil, pois normalmente revolve fatos de

mais de 20 anos passados. Vale docu-

mentos da época, fotografias, testemu-

nhas de colegas do seminário ou os pró-

prios religiosos e, principalmente, uma

certidão narrativa do seminário decla-

rando a vinculação pelo período e expon-

do o tipo de atividade que ele fazia, com

o salário indireto ou in natura. Com isso

em mãos, o caminho é pedir para o INSS

reconhecer e, caso contrário, procurar

os tribunais.

Fonte: Espaço Previdência.

Gisele Jucá Advogada Especialista em Direito Previdenciário Graduada em Direito. Pós-Graduada em Direito

Previdenciário. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP). Advogada militante

em causas previdenciárias desde 2007.

Finalmente, mãe também

poderá registrar o

filho

Publicado por Alice Bianchini

Senado aprovou no dia 05 de mar-

ço Projeto de Lei da Câmara dos Depu-

tados (PLC 16/2013), que prevê que

mães e pais terão o mesmo direito para

registrar o nascimento de um filho. O

texto aprovado altera a Lei de Registros

Publicos (6.015/1973).

Até então, a figura da mãe só entrava

em cena na falta ou ausência do pai.

De acordo com o relator da proposta

na CCJ, senador Humberto Costa (PT-

PE), o projeto “procura promover a cida-

dania do recém-nascido e eliminar a dis-

criminação contra a figura da mulher, da

mãe, especificamente”.

A legislação brasileira, no que tange

à questão de gênero, apresenta longo

histórico de discriminação negativa,

com exemplos de textos legais, alguns

relativamente recentes, que previam ex-

pressamente tratamento discriminatório

em relação à mulher, a confirmar que

contexto social e cultural contribui para

produzir e reforçar a crença na diferença

bem como a intolerância, fazendo-se re-

fletir na norma positivada. São exem-

plos: o Código Civil de 1916 (e que vi-

gorou até 2002), que previa, em seu ar-

tigo 219, inciso IV, a possibilidade de o

marido anular o casamento caso consta-

tasse que sua esposa fora deflorada an-

teriormente (inexistindo qualquer previ-

são análoga para a mulher que desco-

brisse que seu marido mantivera rela-

ções sexuais antes do casamento); o Có-

digo Penal de 1940 (ainda em vigor),

que até 2005 trazia o conceito de “um-

lher honesta”, para identificar aquela cu-

ja conduta moral e sexual fosse consi-

derada irrepreensível, característica (até

então) indispensável para assegurar

proteção legal contra determinados cri-

mes sexuais. Esse mesmo Código previa

(também até 2005) a possibilidade de

um estuprador não ser condenado caso

a mulher vítima do estupro viesse a se

casar com ele após o crime, pois enten-

dia o legislador de então que a punição

se tornaria desnecessária em face da

“reparação do dano aos costumes”, que

era o bem jurídico tutelado pela crimi-

nalização do estupro.

Os exemplos mencionados represen-

tam o espírito de uma época. Esse espí-

rito tornou-se insustentável diante da

construção de novas formas de trata-

mentos interpessoais. Portanto, muito

correta as motivações que justificaram a

elaboração do Projeto de Lei em comen-

to.

A profunda modificação das estrutu-

ras de pensamento precisa refletir, co-

mo se disse, na produção legislativa.

Mas, mais do que isso, há necessidade

de se avançar, no sentido de legislar, em

situações extremas, a favor da discri-

minação positiva da mulher.É o caso da

Lei Maria da Penha, símbolo da luta do

movimento de mulheres pelo reconheci-

mento e garantia de uma vida digna e li-

vre da violência como um direito funda-

mental, assegurado, ademais, na órbita

internacional.

Alice Bianchini - Doutora em Direito penal pela PUC/SP. Mestre em Direito pela UFSC. Coeditora do portal www.atualidadesdodireito.com.br. Membra da Comissão Especial da Mulher Advo-gada da OAB/Federal.

Prefeito de Poços de Caldas participa de seminário realizado pelo SINTEST-MG

prefeito de Poços de Caldas, Elo-

isio Lourenço, e o vereador Flávio Faria

participaram da abertura do primeiro

seminário realizado pelo SINTEST-MG,

na cidade do sul de Minas Gerais.

A abertura do evento contou com a

presença do prefeito e do vereador, além

do presidente do SINTEST-MG, Cláudio

Ferreira dos Santos, e do representante

do sindicato na região, Tiago Junior.

Os técnicos de segurança de Poços

de Caldas participaram de atividades lú-

dicas, como teatro e de jogo adaptado do

famoso Show do Milhão, com perguntas

sobre segurança do trabalho, com di-

reito a prêmios.

Durante o seminário foram realizadas

quatro palestras, a primeira ministrada

pelo presidente do SINTEST-MG, que fa-

lou sobre a atuação do técnico de segu-

rança e sua interação com os órgãos de

SST. Jorge Jabur falou sobre o mercado

de trabalho para o técnico de segurança

e Silas Oliveira expôs sobre o trabalho

em altura com acesso por cordas. Houve

ainda a palestra de Paulo Luciano, que

falou sobre sistemas de emergência.

Os presentes fizeram doações de ali-

mentos que foram entregues, hoje, às

instituições AVOCC (Associação do Vo-

6 vídeos sobre acidentes industriais graves

Por Rodolfo Stonner * – Blogtek

sobre acidentes industriais –

filmagens, animações, reconstituições

são sempre uma excelente forma de a-

prender, principalmente na área de Se-

gurança Industrial. Nos Estados Unidos,

há uma organização governamental, o

Chemical Safety Board http://www.csb.gov a

qual divulga vídeos nesta área, de

acesso público e gratuito. Infelizmente,

para nós, os vídeos são em Inglês, mas

apenas a visualização já nos ensina mui-

to. Se em sua empresa você tiver alguém

com fluência em Inglês, vale a pena so-

licitar que atue como tradutor/dublador.

Se você quiser ser notificado dos próxi-

mos artigos, cadastre seu e-mail aqui ao

lado, em Assine o Blogtek! SEU E-MAIL

NÃO SERÁ USADO POR TERCEIROS.

1- Vídeos sobre acidentes industri-

ais – Bhopal

Recentemente, em 03 de dezembro

de 2014, foram completados 30 anos do

maior acidente industrial do mundo, que

repercute até hoje. Ainda há sequelas em

descendentes daqueles que foram ex-

postos ao Metil-Isocianato. Neste vídeo

(assista aqui) o renomado autor sobre

Segurança Industrial, Trevor Kletz, des-

taca que que as falhas que levaram à-

quele acidente, ainda persistem em mui-

tas indústrias de processo. O Metil-Iso-

cianato era um produto intermediário,

não era carga nem produto, e a boa téc-

nica recomenda, no caso de produtos in-

termediários de grande risco, mínima

estocagem intermediária, o que não o-

correu em Bhopal, e amplificou o alcan-

ce da tragédia. Já publicamos um artigo

sobre este terrível acidente (leia aqui).

2- Vídeos sobre acidentes industriais

– Deepwater Horizon

Este acidente ainda está muito vívido

em nossa memória recente, e gerou pre-

juízos imensuráveis à British Petroleum

(BP). Neste vídeo (assista aqui) são

mostradas imagens e animações que ex-

plicam a cronologia do acidente, e como

fatos que muitos de nós presenciamos

em nossas plantas de processo podem

se encadear, e gerar um acidente de

grande porte.

3- Vídeos sobre acidentes industriais

– o custo humano da gasolina

Este vídeo não é muito técnico (assis-

ta aqui – Imagens fortes), mas nos lem-

bra que os processos requeridos pelas

necessidades ambientais têm seu preço.

A redução do teor de enxofre no diesel e

na gasolina é obtido através do hidro-

tratamento, processo que requer altas

temperaturas, altas pressões, e a pre-

sença de hidrogênio, o qual gera um pro-

cesso denominado ataque do hidrogênio

em alta temperatura – em inglês High-

temperature Hydrogen Attack (HTHA). O

Chemical Safety Board também produziu

luntariado Contra o Câncer) e Asilo Vinha

do Senhor.

Fonte: SITEST-MG -

um outro vídeo sobre este acidente, com

um viés mais técnico (assista aqui).Esse

mecanismo de corrosão em alta tempe-

ratura promove a perda de resistência e

ductilidade do aço por meio de reação

em alta temperatura do hidrogênio ab-

sorvido pelo carbono livre do aço resul-

tando na descarbonetação e fissuras in-

ternas. Ou seja, devido a remoção do

carbono a alta temperatura, há uma di-

minuição da dureza superficial (superfí-

cie de contato com a temperatura ele-

vada, pobre em carbono), facilitando a o-

corrência de trincamento por metaniza-

ção (H+C) – leia mais em

inspecaoequipto.blogspot.com.br. Aliás,

este site é excelente, recomendo!

4- Vídeos sobre acidentes industriais

– Death in the Oilfield

Este vídeo (assista aqui) é excelente

para mostrar o que NÃO deve se fazer

em atividade industrial. Chegamos até a

duvidar que algumas destas ações pos-

sam ter ocorrido, mas infelizmente, o-

correram, e levaram a fatalidades.

5- Vídeos sobre acidentes industriais

– Anatomia de um acidente

O acidente na refinaria de Texas City,

em 2005, que matou 15 pessoas e feriu

cerca de 180 pessoas, também está vívi-

do na memória dos gerentes da indús-

tria. Este vídeo (assista aqui) é um pouco

longo, porém extremamente didático.

Este acidente levou a OSHAS (Occupa-

tional Safety and Health Administration)

a aplicar uma multa recorde a esta re-

finaria, pertencente à British Petroleum

(BP), por CENTENAS de não confor-

midades. O histórico de acidentes nesta

refinaria perdurou até 2010.

6- Vídeos sobre acidentes industriais

– Imperial Sugar

Qualquer atividade industrial tem ris-

cos! Para sairmos um pouco do ambi-

ente de óleo e gás, veja este vídeo (assis-

ta aqui) sobre um acidente que matou 8

trabalhadores imediatamente, e mais 6

faleceram após o evento, em uma IN-

DÚSTRIA DE AÇÚCAR.

Sobre o Autor | Rodolfo Stonner Rodolfo Stonner, Engenheiro Mecânico pela UFRJ, Engenheiro de Equipamentos Sênior da Petrobras, Gerente de Desenvolvimento dos Empreendimen-tos de Utilidades para as refinarias Premium I e II. Gosta de lecionar, trocar experiências e conheci-mentos, é certificado como PMP (Project Manage-ment Professional) e RMP (Risk Management Pro-fessional) pelo PMI, e CRE (Certified Reliability En-gineer) pela ASQ.

Guarulhos terá curso de AVCB

Regional do SINTESP (Sindicato

dos Técnicos de Segurança do Trabalho

do Estado de São Paulo) de Guarulhos

(SP), tem programação pronta para rea-

lizar o Curso de Como Elaborar AVCB –

Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.

O curso será realizado nos dias 21 e

22 de março de 2015, das 08 às 17h00,

na Avenida Esperança 711 – Jardim Zai-

ra, Guarulhos (SP) e é voltado para Téc-

nicos de Segurança do Trabalho e de-

mais profissionais do SESMT, preven-

cionistas, cipeiros, bombeiros civis, pro-

fissionais de RH e prevencionistas em

geral.

O objetivo do evento visa orientar aos

treinados, passo-a-passo, de como deve

ser elaborado o Auto de Vistoria do Cor-

po de Bombeiros-AVCB, conforme esti-

pula o Corpo de Bombeiros do estado de

São Paulo.

O instrutor será Wagner Francisco De

Paula, Técnico de Segurança do Traba-

lho; Bombeiro Civil; Especializado em In-

cêndio em Explosivos; Professor em

Curso de Formação de Bombeiro Civil;

Coordenador e Professor em Curso Téc-

nico de Segurança do Trabalho; Perito

Judicial; Membro da Comissão de Es-

tudos da CB-24 de Brigada de Incêndio e

de Planos e Equipes de Emergência Con-

tra Incêndio, do Corpo de Bombei-

ros/ABNT.

Informações e inscrições:

(11) 2443-2308 Nextel

(11) 7885-9894 – ID 55”82”17994

www.sintesp.org.br/cursos

[email protected]

Page 4: Norminha Nº 301Brasília, mostra que em 2014, um total de 51.751 trabalhadores estrangeiros mulam o movimento. Representação das ao CMDM se revessaram nas manifes tações, todas

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 04 - Norminha 301 - 12/03/2015

Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 301 – 12/03/2015 - Página 04

Fonte: Portal do Equipamento

como nos automóveis, os fre-

ios de uma pá carregadeira desgastam a-

pós longos períodos de atividade intensa

em canteiros de obras e outros terrenos

acidentados que demandam frenagem.

Sendo assim, é de suma importância os

cuidados com esse componente que têm

por objetivo fundamental evitar aciden-

tes, colisões, e garantir uma operação

segura, sem prejuízo humano e material.

As pás carregadeiras, em sua grande

maioria, possui um sistema de freios

multidisco banhado a óleo e montado na

extremidade do cubo. Os discos têm re-

vestimento composto por lonas de ma-

terial orgânico, inofensivo ao meio am-

biente e de grande vida útil. Esse é um

modelo de freio diferente dos utilizados

na indústria automotiva. Neivo Person,

gerente de pás carregadeiras da JCB do

Brasil, esclarece essas diferenças:

“Num carro, por exemplo, o freio é

composto por pastilhas e disco. A frena-

gem ocorre por meio do atrito da pas-

tilha no disco de freio. Já nas pás car-

regadeiras, devido à intensidade do tra-

balho os fabricantes optam por um sis-

tema banhado a óleo, que vai fazer com

que as peças internas sejam lubrifica-

das. Isso diminui a temperatura e o des-

gaste do conjunto de freios. Esse siste-

ma também conta com ajuste automá-

tico conforme a perda de vida útil dos

componentes que minimiza a necessi-

dade de intervenção ou reparos".

MANUTENÇÃO PERIÓDICA

Devido a sobrecarga e funcionalida-

de, os freios das pás carregadeiras ne-

Senac Presidente Prudente está com inscrições abertas

para o curso de Mediação na

Aprendizagem um mundo em constante acelera-

ção, onde tudo acontece muito rápido gra-

ças às demandas sociais, científicas, téc-

nicas e tecnológicas é preciso que a socie-

dade esteja preparada para se adequar

constantemente ao que é novo. Para que

isso se torne possível, é preciso que o ci-

dadão saiba como pensar, agir e se posi-

cionar perante a sociedade.

Em razão disso, o Senac Presidente Pru-

dente está com inscrições abertas para o

curso de Mediação na Aprendizagem, vol-

tado a educadores e demais profissionais

envolvidos em projetos educacionais nas

diversas áreas de conhecimento. Com uma

carga horária de 32 horas, o curso tem co-

mo objetivo o aperfeiçoamento da media-

ção de conteúdos, tornando-a mais eficaz,

visando o desenvolvimento de um indiví-

duo autônomo, com capacidade crítico-re-

flexiva.

Segundo o gerente da unidade, Mauro

de Nardi Costa, a metodologia aplicada no

curso favorece para que o profissional tra-

balhe com os mais variados conteúdos, de

forma mais contextualizada e significativa.

“Chegamos numa fase, na qual o educador

não é o detentor do conhecimento, pois ele

tem a responsabilidade de despertar nos a-

lunos, a capacidade de construir uma nova

realidade acerca dos fatos, tornando-o au-

tônomo, o que consequentemente aumenta

suas possibilidades de participação social”,

conta.

Para participar do curso, os candidatos

devem ter a idade mínima de 18 anos e te-

rem, ao menos, ensino médio completo. As

inscrições podem ser realizadas no site

www.sp.senac.br/presidenteprudente.

Mais informações podem ser obtidas pelo

telefone (18) 3344-4400. O Senac Presi-

dente Prudente (SP) fica Avenida Manoel

Goulart, 2881.

cessitam de cuidados operacionais ain-

da mais específicos. "Se o operador

‘descansar’ o pé no pedal do freio, dei-

xando-o acionado sem necessidade, vai

implicar na diminuição da vida útil do

sistema. Além disso, é muito importante

seguir as orientações do fabricante em

relação às manutenções preventivas

descritas no manual do operador. Isso

vai fazer toda a diferença para prolongar

a longevidade desses componentes”.

Rafael Ribeiro, gerente de pós venda

da Tracbel, explica qual é o momento

certo para trocar o sistema de freios. “A

manutenção é ligada à temperatura dos

componentes. Se ela subir, isso é sinali-

zado ao operador pelo painel de infor-

mações”, diz.

Outra maneira é um procedimento si-

milar a um “exame de sangue”. “Remo-

vemos o óleo, enviamos para análise e o

laudo informa o que deve ser feito. Outro

fator é um pino indicador de desgaste

externo. Nas revisões com intervalo de

1.000 horas ele faz a medição de des-

gaste. Isso informa o usuário se será

preciso realizar a troca dos freios”, ga-

rante Ribeiro.

A maioria dos fabricantes recomenda

a reposição dos discos do freio após 500

horas de trabalho. Mas mesmo antes

desse prazo, é preciso ficar sempre a-

tento para uma operação sem riscos nas

obras.

A Tracbel vende pás carregadeiras

Volvo acopladas com o sistema multi-

disco em banho de óleo de freios em

todos os modelos. O modelo com maior

peso operacional é o L350, com 17 to-

neladas e meia. E o menor, o L60, com

duas toneladas e meia de carga.

MPs, que dificultam o acesso dos

trabalhadores ao seguro-desemprego,

seguro-defeso, abono salarial e pensão

por morte, entrou em vigor no último dia

2 de março. Na mesma data, os sindica-

listas aprovaram a realização de um pro-

testo em frente aos prédios das Supe-

rintendências Regionais do Ministério

do Trabalho.

Dentre as questões levantadas, foi a-

pontada a necessidade de unificação das

ações entre as centrais sindicais de Mi-

nas Gerais com a Central Única dos Tra-

balhadores (CUT). Os sindicalistas rei-

vindicam a participação de Minas nos

encontros promovidos pelo Fórum das

Centrais.

As entidades planejam um encontro

entre seus jornalistas sindicais para uni-

ficar as ações no campo da comunica-

ção. Também foi prevista reunião entre

os dirigentes das centrais, no dia 10 de

março, para detalhar ações pelo Dia

Mundial em Memória às Vítimas de Aci-

dentes de Trabalho (28 de abril) e pelo

Dia Internacional do Trabalhador (1º de

maio), além de um debate sobre o Pro-

Desempenho dos freios faz a diferença em pás carregadeiras

A manutenção periódica desse componente é crucial para otimizar as operações nos canteiros e em outras atividades

A JCB do Brasil utiliza o mesmo sis-

tema da Volvo em toda a sua linha de pás

carregadeiras. Desde janeiro de 2014, os

modelos 422ZX (11.900 Kg) e 426ZX

(13.305Kg) estão sendo produzidos na

nova fábrica em Sorocaba com essa tec-

nologia de frenagem.

EM TERRENOS INCLINADOS

Uma das características das pás car-

regadeiras, em aplicações gerais, é o

grande deslocamento entre os diversos

pontos de carregamento, muitas vezes o

terreno é acidentado ou possui declives

acentuados aos quais exigem o uso de

freios com maior frequência e intensi-

dade.

“Em terrenos inclinados o desgaste

sempre será maior, além do alto grau de

dificuldade do operador para controlar a

velocidade. Já em piso plano, o usuário

consegue reduzi-la com mais tranquili-

dade e a frenagem é menos brusca”, ga-

rante Rafael Ribeiro.

Ou seja, o sistema de freio em incli-

nações acentuadas gera muito calor de-

vido ao atrito das partes móveis, e a alta

temperatura faz com que a capacidade

de frenagem na pá carregadeira diminua.

COLABORARAM PARA ESTA MATÉRIA Neivo Person– gerente de pás carregadeiras da JCB do Brasil Rafael Ribeiro– gerente de pós

venda da Tracbel

Presidente do SINTEST-MG participa de reunião com

Centrais Sindicais mineiras

Representantes das centrais sindicais mineiras se encontraram na sede da Nova Central, no centro de Belo Horizonte, para deliberarem sobre ações contra a aprovação das Medidas Pro-visórias 664 e 665.

jeto de Lei 4.330 (terceirização), dentre

outros assuntos.

Pressão contra a aprovação das MPs

no Congresso

No dia 18 de março, as centrais sindi-

cais preparam nova ação no Congresso

Nacional, em Brasília, para debater com

deputados e senadores sobre mudanças

no texto das Medidas Provisórias 664 e

665.

O presidente do SINTEST-MG, Cláu-

dio Ferreira dos Santos, esteve presente

na reunião junto ao presidente da Força

Minas, Vandeir Messias, do presidente

do Sindicato dos Trabalhadores nas In-

dústrias do Calçado de Belo Horizonte e

Região, Rogério Aquino, do presidente

do Sindicato dos Trabalhadores nas In-

dústrias da Construção e do Mobiliário

de Contagem, Ibirité, Sarzedo, Mario

Campos e Esmeraldas, Luiz Gonzaga de

Oliveira. Também participou da reunião

o supervisor do Departamento Intersin-

dical de Estatística e Estudos Sócio Eco-

nômicos do estado (DIEESE/MG).

Fonte: SINTEST-MG -

Um homem que estava para viajar

chamou seus servos e lhes confiou seus

bens. Decidiu dar a cada um, segundo

sua capacidade: por isso, deu a um deles

cinco talentos, a outro deu dois e, ao ou-

tro servo, apenas um.

O que havia recebido cinco talentos

foi logo negociar com aquele dinheiro e

lucrou outros cinco. A mesma coisa fez

o servo que recebera dois talentos, ga-

nhando assim outros dois. Mas o que re-

cebera apenas um talento cavou um bu-

raco na terra e ali escondeu o dinheiro

que lhe fora confiado.

Depois de um longo tempo, o senhor

daqueles servos retornou e os chamou

para a prestação de contas.

Apresentou-se o que recebera cinco

talentos e entregou-lhe outros cinco, di-

zendo: “Senhor, confiaste-me cinco ta-

lentos; eis aqui outros cinco, que ga-

nhei.”

“Muito bem, servidor bom e fiel”, res-

pondeu-lhe o senhor. “Foste fiel no pou-

co, então vou te dar poder sobre muitas

coisas. Compartilha da alegria do teu se-

nhor.”

O que recebera dois talentos apro-

ximou-se também e disse:

“Senhor, dois talentos me entregaste.

Aqui estão outros dois que ganhei.”

“Muito bem, servidor bom e fiel”, res-

pondeu-lhe o senhor. “Foste fiel no pou-

co, então vou te dar poder sobre muitas

coisas. Compartilha da alegria do teu se-

nhor.”

Chegou, por fim, o que recebera só

um talento, e disse:

“Senhor, sei que és homem severo,

que ceifas onde não semeaste e colhes

onde nada foi plantado. Por isso, tive

medo e fui esconder na terra o talento

que me confiaste. Aqui o tens, intacto.

Devolvo o que te pertence.”

OS TALENTOS O homem ficou indignado e recla-

mou: “Servo mau e preguiçoso! Se as-

bias que ceifo onde não semeei e colho

onde não espalhei, devias ter aplicado o

meu dinheiro para que, em meu regres-

so, eu recebesse com juros o que me

pertence.”

E dirigindo-se aos empregados que

estavam com ele naquele momento, or-

denou:

“Tirem o talento que está com ele, pa-

ra que seja dado ao que tem dez. Pois

aos que têm será dado em abundância,

enquanto a quem não tem, até mesmo o

pouco que tem lhe será tirado. E quanto

a esse servo inútil, lancem-no às trevas,

onde haverá choro e ranger de dentes.”

(Prof. Gretz)

Observação:

Entre os inúmeros textos que têm si-

do escritos sobre recursos humanos, es-

te pode ser considerado, sem dúvida,

como fundamental para entendermos a

nova visão das questões ligadas a recur-

sos humanos. Mas o curioso é que é um

texto escrito há 20 séculos, que parece

atual neste início de século e milênio. E

não é um texto teórico, mas uma história

bastante singela, uma parábola.

Para uma boa compreensão dessa

história, é necessário ver com clareza o

sentido da palavra talento. Essa explica-

ção está no livro “Viabilizando Talentos”.

Abraços, saúde e sucesso!

FÁBIO R. LAIS [email protected] www.facebook.com/fabio.lais.turnover

www.facebook.com/TurnoverConsultoria

Debate em São Paulo vai discutir a importância da mulher na SST

Diretoria de Diversidade do SINTESP (Sindicato dos Técnicos de Segurança do

Trabalho do Estado de São Paulo) convida os Técnicos de Segurança do Trabalho para

participarem do Debate “A super mulher em três dimensões: sua importância na segu-

rança do trabalho ontem, hoje e amanhã”.

O evento será realizado no dia 31 de março d 2015, das 14 às 17h00 na Rua 24 de

Maio, 104, 13º andar – República – São Paulo.

Para participar é preciso a doação de 2 kg em pó, que serão doados a ONG SOL DO

VALE, que dá assistência a pessoas em situação de risco social e econômico.

A Mesa do debate será composta pelas seguintes personalidades: Srª Cleonice Cae-

tano de Souza – Diretora do Sindicato dos Comerciários de SP; Srª Maria Amélia – Pre-

sidente da Fundacentro/SP; Srª Helena – Secretária da Mulher – Força Sindical do Esta-

do e de Srª Maria Inês Pineda – Diretora SESI Catumbi/SP.

Ocorrerá sorteio de brindes e coquetel de encerramento!

NR35: Cartonagem Jauense capacita equipe de manutenção

Equipe de manutenção da Cartonagem Jauense está preparada para ações seguras em

trabalho em altura com equipamentos adequados para as atividades.

SESMT da empresa Cartonagem Jauense Ltda. realizou nessa semana a capaci-

tação de todos os funcionários do setor de manutenção para a realização de trabalhos

em altura, conforme preconiza a NR-35.

Além de atender a referida legislação, o Grupo Jauense de Embalagens desenvol-

veu o curso de forma dinâmica e operatória fazendo com que os conceitos preven-

cionistas fossem aplicados, objetivando, através da conscientização e cooperação dos

funcionários, possa ser atingido o objetivo principal dessa capacitação, que é a pre-

venção de acidentes.

A forma como foi desenvolvido culminou na compreensão dos objetivos da norma,

na execução dos procedimentos operacionais realizados pelo setor e entendimento da

importância da análise de risco de forma participativa, facilitando o processo da gestão

de segurança e saúde do trabalho.

O curso foi desenvolvido e aplicado pelos técnicos de segurança do trabalho Carlos

Cesar Nunes Valbueno e Miguel Domingos Capobianco Neto. OBS: Envie informações e fotos de suas ações para [email protected]

EM MAIO: 2ª Rodada de

Palestras da Noroeste Paulista

Evento é em Birigui (SP)

o sucesso da primeira edição

(realizada em Setembro de 2014), a se-

gunda edição já tem data marcada. Será

em 23 de Maio de 2015, em Birigui, no

auditório Tropical Eventos, das 14h00 às

20h00.

Organizado pela Turnover Consulto-

ria & Treinamentos, este evento tende a

tornar-se tradição e referência em rela-

ção à qualificação corporativa e pessoal

em nossa região, pois está ganhando

forma, crescendo em tamanho, núme-

ros, importância, credibilidade e quali-

dade.

O público que em 2014 foi de 125

pessoas (pois era a lotação máxima do

auditório), está projetado para 500 nesta

nova casa em 2015.

Os palestrantes já estão confirma-

dos. Teremos o Prof. Fábio Lais (consul-

tor e organizador do evento), Prof.ª Emi-

liana Vezozzo (consultora e empresária),

Mário Bros (apresentador SBT Interior)

e o encerramento com o nacionalmente

conhecido Prof. Gretz (05 vezes Top of

Mind - Considerado o “Oscar” da área de

Recursos Humanos no Brasil, o troféu

Top of Mind de RH foi conquistado pelo

Prof. Gretz nos anos de 2004, 2010,

2011, 2012 e 2014).

O objetivo do evento é atrair o maior

número de empresários, comerciantes e

estudantes, visando um grande networ-

king, geração de negócios e a dissemi-

nação de conceitos modernos sobre li-

derança, inovação, gestão de pessoas,

carreira, desafios, motivação, qualidade

de vida, qualidade profissional, supera-

ção, empreendedorismo, varejo, entre

outros.

Dentre as novidades, estarão os stan-

ds para visitação e negócios. Já come-

çaram a ser negociadas as primeiras u-

nidades, mas, de acordo com a organi-

zação, ainda existem algumas disponí-

veis.

As empresas que optarem por expor

sua marca neste evento, terão enorme

exposição e a oportunidade rara de a-

bordagem à um número tão grande de

clientes potenciais, reunidos ao mesmo

tempo.

A Rodada de palestras é aberta para

qualquer empresa ou pessoa física que

tiver interesse em adquirir conhecimen-

tos e/ou realizar negócios e contatos.

Os convites já podem ser reservados

através do telefone (18)3021-1994.

A única coisa que não evoluiu de

2014 para 2015 é o valor da inscrição!

Permanece o mesmo, ou seja R$150,00.

Pode ser dividido em até 3 parcelas

no cartão de crédito.

PALESTRANTES:

Prof. Fábio Lais e Prof. Gretz

Mário Brós (SBTinterior)

Prof.ª Emiliana Vezozzo

Page 5: Norminha Nº 301Brasília, mostra que em 2014, um total de 51.751 trabalhadores estrangeiros mulam o movimento. Representação das ao CMDM se revessaram nas manifes tações, todas

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 301 - 12/03/2015 - Página 05

partir de abril todos os emprega-

dores, ao informar o Ministério do Tra-

balho e Emprego da dispensa do traba-

lhador para fins de recebimento do be-

nefício Seguro-Desemprego, terão de fa-

zê-lo via sistema. A medida é uma deter-

minação do Conselho Deliberativo do

Fundo de Amparo ao Trabalhador (Code-

fat) e torna obrigatório, a partir de 31

março de 2015, o uso da ferramenta Em-

pregador Web no requerimento de segu-

ro-desemprego e comunicação de dis-

pensa do trabalhador.

O uso do aplicativo Empregador Web

já ocorre via Portal Mais Emprego do

MTE para preenchimento de requeri-

mento de Seguro-Desemprego (RSD) e

de Comunicação de Dispensa (CD) on

line, porém ainda não é obrigatório. O

uso do Empregador Web permite o pre-

enchimento do Requerimento de Segu-

ro-Desemprego e Comunicação de Dis-

pensa, de forma individual ou coletiva,

mediante arquivo de dados enviados ao

Ministério. Os atuais formulários Reque-

rimento de Seguro-Desemprego/Comu-

nicação de Dispensa (guias verde e mar-

rom) impressos em gráficas serão acei-

tos na rede de atendimento do Ministério

do Trabalho e Emprego somente até o

dia 31 de março, quando o envio via Em-

pregador Web passa a ser obrigatório.

Empregador Web - O Sistema SD -

Empregador Web foi criado pelo Minis-

tério do Trabalho e Emprego – MTE com

a finalidade de viabilizar o envio dos re-

querimentos de Seguro-Desemprego

pelos empregadores via internet, agili-

zando assim o atendimento aos traba-

lhadores requerentes do benefício, pois

Confira o que acontece no Sesc Rio Preto de 13 a 15.0

Mostra de traz filmes e atores que não

foram premiados apesar de sua relevância na história do cinema

Dia 13, sexta: Foco nos cuidados

com a saúde. Às 14h, os idosos poderão

aprender sobre os alimentos que pos-

suem benefícios contra dores crônicas

causadas por doenças como artrite, ar-

trose e etc. Às 20h, tem filme gratuito

pela mostra “Os Injustiçados do Oscar”.

“Clamor do Sexo”, de Elia Kazan, é o fil-

me que destacou mundialmente a atriz e

protagonista Natalie Wood. O longa con-

ta a história de dois jovens impedidos de

consumarem seu amor. As repressões

sexuais e sociais nas quais eles são sub-

metidos durante os anos 1920 provo-

cam conflitos surpreendentes.

Confira o trailer do filme "Clamor do

Sexo": https://www.youtube.com/watch?v=dWDkdsZQq_c

Dia 14, sábado: No sábado, entre os

diversos cursos disponíveis, um deles é

permite a transmissão de informações

de trabalhadores e empregadores de for-

ma ágil e segura.

A utilização do Sistema possibilita as

empresas mais objetividade, segurança

e agilidade no processo, como, por e-

xemplo, o envio de informações em lote,

utilizando arquivo gerado pelo sistema

de folha de pagamento; a eliminação dos

requerimentos adquiridos em papela-

rias, visto que o mesmo pode ser im-

presso em papel comum; agilidade no

processo de prestação de informações;

redução de gastos com aquisição de for-

mulários pré-impressos; garantia na au-

tenticidade da informação prestada; a-

lém de possibilitar a designação de um

representante procurador, que represen-

te o empregador nas ações relativas ao

cadastro de requerimento do Seguro-

Desemprego.

E-Social - O Empregador Web faz

parte do projeto E-Social, uma iniciativa

do Governo Federal que pretende uni-

ficar o envio de informações pelo empre-

gador em relação aos seus empregados,

desburocratizando procedimentos, visto

que uma única informação atenderá a di-

versos órgãos do governo, dando trans-

parência as diferentes obrigações traba-

lhistas, previdenciárias e tributárias. A-

lém disso, permitirá o cruzamento das

informações dos trabalhadores com ou-

tras bases de dados governamentais, as-

segurando maior segurança em casos

de notificações pelo não cumprimento

de requisitos legais para recebimento do

benefício.

Assessoria de Imprensa/MTE

o “Pinhole”, processo de obter imagens

em dispositivos que não utilizam lentes,

mas são sensibilizados pela luz. A pinho-

le é basicamente uma câmara escura que

tem um pequeno orifício em um dos la-

dos. Também tem curso da História do

Oscar e do cinema com o jornalista e crí-

tico Felipe Brida. Especialmente no sába-

do serão exibidos dois filmes clássicos

na mostra "Os Injustiçados do Oscar":

“Paixões que Alucinam”, de Samuel Fel-

ler, e “O Poderoso Chefão”, de Francis

Ford Coppola.

Confira o trailer do filme "Paixões que

Alucinam": https://www.youtube.com/watch?v=1DUkGjWVOlc

Confira o trailer do filme "O Poderoso

Chefão": https://www.youtube.com/watch?v=1DUkGjWVOlc

Dia 15, domingo: Um jumento, uma

galinha, um cachorro e uma gata são a-

nimais, mas também representam clas-

ses que não se entendem e que precisam

aprender a conviver em uma sociedade

justa e feliz. Esse é o tema da peça “Os

Saltimbancos”, da Cia. Apocalíptica, que

será apresentada às 15h. Em seguida,

tem o tradicional Samba do Sesc com

Marquinho Art, músico que já tocou em

bandas de outros cantores famosos co-

mo Dudu Nobre, Sombrinha e Fabiana

Cozza. Às 17h, o filme injustiçado a ser

exibido é “Taxi Driver”, de Martin Scor-

sese, estrelado por Robert De Niro.

Confira o trailer do filme "Taxi Driver": https://www.youtube.com/watch?v=PQhQWubUnws

Não deveríamos perder a vida no exercício da profissão!

Por: Marcos Antonio de Almeida Ribeiro *

mais uma vez em ple-

no início de ano nos abalamos por um

grave acidente, desta vez ocorrida no na-

vio-plataforma FPSO Cidade de São

Mateus no Espírito Santo, operado pela

BW Offshore e afretado pela Petrobras.

Segundo a ANP, 74 pessoas estavam no

navio-plataforma no momento do aci-

dente, seis pessoas foram encontradas

mortas, 03 estão desaparecidos e 26 fi-

caram feridas e levadas para hospitais.

Neste acidente entre os mortos está

o Técnico de Segurança do Trabalho,

Luiz Cláudio Nogueira, formado em en-

fermagem pela UERN, Curso de forma-

ção de técnico de segurança do trabalho

pelo CEFET em 1998.

Costumeiramente estamos sempre

lamentando a morte dos trabalhadores

que por falhas na prevenção possam vir

a óbito. Não é comum, até por sermos

os que realizam a prevenção de aci-

dentes do trabalho nos ambientes labo-

rais, sermos vítimas desses acidentes,

contudo, o ocorrido nos serve para re-

flexão de que não somos super-heróis,

Publicado por Consultor Jurídico

sociedade de economia mista

não pode deixar de contratar candidatos

aprovados em concurso público e indi-

car-lhes para empresas que prestam

serviços a ela, o que caracteriza tercei-

rização ilegal. Com base nesse entendi-

mento, a 5ª Vara do Trabalho de Brasília

reconheceu o vínculo trabalhista direto

de um funcionário com a Furnas Cen-

trais Elétricas pelo período em que ele

prestou serviços à estatal como tercei-

rizado.

No caso, o trabalhador foi aprovado

em concurso público da Furnas em 1997

e passou por treinamento e capacitação

para integrar o quadro funcional da em-

presa. Ocorre que, à época do certame,

o Conselho de Coordenação e Controle

das Empresas Estatais editou a Reso-

lução 14 para determinar que as socie-

dades de economia mista suspendes-

sem as contratações de novos emprega-

dos.

Diante da redução de pessoal e do

risco de suspensão das atividades es-

senciais (geração e transmissão de e-

nergia elétrica), a Furnas decidiu con-

tratar empresas prestadoras desses ser-

viços para repor a força de trabalho e ga-

ficou configurado o dano existencial.

Com relação ao valor da indenização,

a relatora ressaltou a necessidade de se

observar a dimensão do dano reconhe-

cido e a capacidade econômica do em-

pregador, a fim de que haja, também, na

aplicação da penalidade, efeito pedagó-

gico e econômico. Nesse sentido, ela fri-

sou que o valor fixado deve representar

um acréscimo considerável nas despe-

sas da empresa, desestimulando a rein-

cidência. Considerando que a reclamada

é uma empresa de grande porte, cujo ca-

pital social é de R$913.000.000,00, e

que o reclamante para ela por nove anos,

a relatora entendeu como razoável

arbitrar a indenização por dano existen-

cial no valor de R$30.000,00. A magis-

trada determinou ainda a remessa de

ofício ao Ministério Público Federal para

apuração da eventual prática do crime de

redução à condição análoga à de es-

cravo. A Turma de julgadores acompa-

nhou esse posicionamento.

(0001837-44.2014.5.03.0179 ED )

anjos da guarda, tão pouco imunes aos

acidentes do trabalho e, neste caso, se

perguntem e respondam: “quem cuida

do cuidador?”.

Claro que o pior acidente é, sem dú-

vida, aquele que nos leva ao óbito e a

perda de nossas capacidades motoras,

seja por amputamentos ou paralisias,

mas, no dia a dia, a nossa profissão é,

indubitavelmente, uma das que mais re-

cebe o Assédio Moral. Quantas e quan-

tas vezes o Técnico de Segurança não se

viu acuado entre sua ética profissional e

os desmandos de uma chefia irrespon-

sável com a integridade alheia?

Temos que lamentar também o posi-

cionamento do Conselho Regional de

Engenharia e Agronomia do Espírito

Santo (CREA-ES), que após o acidente

vai notificar a empresa, que, embora es-

teja registrada no conselho, possui al-

gumas inconformidades, destacando

não possuir a listagem do corpo técnico

responsável por operar os serviços no

navio; não indicar o responsável técnico

por cada serviço que é executado; e não

emitiu as Anotações de Responsabilida-

rantir a qualidade e confiabilidade das

atividades. O autor da ação contou que

ele e outros candidatos aprovados foram

indicados pela estatal para serem con-

tratados pelas empresas terceirizadas.

Nessas condições, o empregado tra-

balhou de 1998 a 2000 para as empresas

Newmac Equipamentos e Construções,

Orbral (Organização Brasileira de Presta-

ção de Serviços) e Concreta Assessoria

Empresarial. Em agosto de 2000, em o-

bediência a uma decisão judicial, a Fur-

nas contratou formalmente o trabalha-

dor para a função de especialista em ma-

nutenção eletromecânica.

Para a juíza responsável pela senten-

ça, Elisângela Smolareck, é certo que a

Furnas, na condição de sociedade de e-

conomia mista, está subordinada aos

princípios constitucionais da legalidade,

da impessoalidade, da moralidade, da

publicidade e da eficiência. “Assim, a

contratação de pessoal obedece às re-

gras impostas para a Administração Pú-

blica Indireta, inclusive disponibilidade

orçamentária e, no caso em tela, auto-

rização do Conselho de Coordenação e

Controle das Empresas Estatais”, obser-

vou.

No entanto, a resolução editada pelo

de Técnica (ART) de cargo e função, do-

cumento que comprova quem é respon-

sável técnico pelo serviço e discrimina

todo o trabalho que é executado por esse

profissional. Além disso, segundo o con-

selho, não foi constatado o pagamento

das anuidades de 2014 por parte da em-

presa.

Após todo desastre e vidas perdidas,

toda preocupação é com os valores não

arrecadados; será que se todas as ARTs

estivessem recolhidas evitariam o aci-

dente? Acredito que toda preocupação

deveria estar focada para o que acon-

teceu, a fim de evitarmos outros aci-

dentes, ou seja, deveriam estar preocu-

pados com as famílias e nem uma nota

de pesar foi emitida por este órgão.

Assim, nós do SINTESP, reproduzi-

mos trechos da nota emitida por Alfredo

Luiz da Costa, diretor do Sindicato dos

Técnicos de Segurança do Trabalho do

Rio Grande do Norte, que expressa bem

nossos sentimentos, a saber:

Marcos Antonio de Almeida Ribeiro Presidente do SINTESP (Sindicato dos Técnicos de

Segurança do Trabalho do Estado de São Paulo)

Conselho proibiu tanto o concurso pú-

blico como a contratação de funcioná-

rios pelas empresas estatais. Mesmo

com o intuito de preencher a necessi-

dade de mão de obra, a contratação de

pessoal para realização da atividade-fim

de Furnas, por meio de empresas inter-

postas, no entendimento da juíza, tam-

bém foi irregular.

“No presente caso, houve explícita

fraude no momento em que foram os

candidatos aprovados no concurso pú-

blico, contratados por empresas inter-

postas para laborar nas atribuições que

desempenhariam caso tomassem posse

nos cargos para os quais foram apro-

vados”, constatou. “Observa-se que a

reclamada, para agir com obediência ao

princípio da legalidade observando a Re-

solução 14/97, cometeu outra ilegalida-

de”, completou Elisângela.

A juíza acrescentou que a conduta de

Furnas viola o artigo 9º da Consolidação

das Leis do Trabalho. O entendimento,

inclusive, é o mesmo que tem sido ado-

tado pelo Tribunal Regional do Trabalho

da 10ª Região no julgamento de casos

semelhantes. Com isso, a juíza reco-

nheceu o vínculo empregatício do em-

pregado com Furnas durante o período

de 1998 a 2000, na mesma função re-

gistrada no momento da admissão dele

como funcionário da empresa.

A sentença determina que o traba-

lhador receba o adicional por tempo de

serviço corrigido percentualmente, bem

como as diferenças dessa correção so-

bre todo o período em que trabalhou co-

mo terceirizado e o reflexo desses va-

lores sobre FGTS, férias, 13º salários,

horas extras, adicional noturno e sobre-

aviso.

Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-10

Processo 0001511-63-2013.5.10.005

tendo constatado que, nos últimos anos

do período contratual, o reclamante tra-

balhou, em média, 10 a 14 horas diárias.

Na percepção da relatora do recurso,

juíza convocada Adriana Goulart de Sena

Orsini, não há dúvidas de que a obriga-

toriedade de prestar serviços por 10 ho-

ras diariamente e, até 14 horas, como re-

conhecido na sentença, ainda que hou-

vesse uma folga semanal, comprometeu

em muito a vida particular do reclaman-

te, impedindo-o de se dedicar também a

atividades de sua vida privada. Nas pala-

vras da relatora, o dano existencial "de-

corre de toda lesão capaz de compro-

meter a liberdade de escolha do indiví-

duo, frustrar seu projeto de vida pessoal,

uma vez que a ele não resta tempo sufi-

ciente para realizar-se em outras áreas

de atividade, além do trabalho. Acontece

quando é ceifado seu direito ao envolvi-

mento em atividades de sua vida priva-

da, em face das tarefas laborais exces-

sivas, deixando as relações familiares, o

convívio social, a prática de esportes, o

lazer, os estudos e, por isso mesmo, vio- lando o princípio da dignidade da pessoa

humana - artigo 1º, inciso III, CF". Por

essas razões, no entender da magistrada

Condenada por simular

demissão para receber Seguro

Tribunal Regional Federal da 4ª Re-

gião – TRF4 confirmou sentença do Juiz

Federal Roberto Fernandes Júnior que

condenou a ré à pena de 1 ano e 4 meses

de reclusão por estelionato qualificado,

crime tipificado no art. 171 do Código

Penal.

Na denúncia oferecida pelo Ministério

Público Federal – MPF a ré recebeu 5

parcelas de Seguro-Desemprego, cada

uma no valor de R$ 870,01 no período

entre 1º de setembro de 2009 a 5 de ja-

neiro de 2010, por conta de sua de-

missão sem justa causa em uma meta-

lúrgica.

Segundo comprovou o MPF, a acu-

sada continuou a desempenhar normal-

mente suas atribuições laborais em uma

filial do mesmo grupo econômico en-

quanto recebia as parcelas do Seguro-

Desemprego.

Na sentença, o magistrado aplicou a

pena de 1 ano e 4 meses de reclusão em

regime aberto, posteriormente converti-

da em prestação de serviços à comu-

nidade e pena pecuniária de multa para

ressarcimento ao Fundo de Amparo ao

Trabalhador – FAT.

Empresa estatal não pode indicar aprovados em concurso para terceirizadas

Publicado por Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região

julgar o recurso de um traba-

lhador, a 1ª Turma do TRT de Minas deu

razão a ele e condenou a empresa recla-

mada ao pagamento de indenização por

dano moral existencial, no valor de R$

30.000,00. Esse tipo de dano fica ca-

racterizado em situações nas quais o tra-

balhador é submetido habitualmente a

jornadas exaustivas, de forma a compro-

meter a vida particular dele, impedindo-

o de se dedicar aos seus projetos pes-

soais e outras atividades de sua vida pri-

vada. E, no caso, os julgadores entende-

ram que a ofensa à dignidade do empre-

gado justifica a condenação, pois ficou

comprovado que ele trabalhava de forma

exaustiva, o que interferia em seu conví-

vio social, familiar, cultural e no seu di-

reito ao lazer.

A juíza sentenciante havia rejeitado o

pedido, ao fundamento de que a jornada

cumprida pelo empregado não inviabili-

zava a fruição dos descansos e, conse-

quentemente, não interferia no direito ao

lazer consagrado pela Constituição. Mas,

por outro lado, a julgadora de ori-gem

reconheceu o excesso de jornada,

Empresa é condenada a pagar indenização por dano moral existencial

Seguro-Desemprego via Web será obrigatório a partir de abril

MTE vai exigir, a partir do dia 1º de abril, o uso da ferramenta

Empregador Web no requerimento de seguro-desemprego e

comunicação de dispensa do trabalhador

Page 6: Norminha Nº 301Brasília, mostra que em 2014, um total de 51.751 trabalhadores estrangeiros mulam o movimento. Representação das ao CMDM se revessaram nas manifes tações, todas

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 06 - Norminha 301 - 12/03/2015

Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 301 - 12/03/2015 - Página 06

Por Luiz Augusto Damasceno Brasil *

um belo ditado popular oriental

que se esparramou por todas as partes

do mundo. Na sua essência carrega um

ensinamento do iluminado Buda e serve

de incentivo às juventudes ocidentais

que, com maior ênfase, já no primeiro

trimestre do ano, chegam às portas do

mercado de trabalho, na condição de es-

tagiários. Eis a frase: “Toda grande ca-

minhada começa com um simples pas-

so”.

Verdade seja dita e repetida, somente

um simples passo, mas que necessita de

amparo e proteção para que se torne fir-

me e seguro diante dos desafios, princi-

palmente aqueles que se encontram pre-

sentes na vida laboral deste contempo-

râneo mundo do trabalho.

APRENDIZADO

Um simples gesto, mesmo que figu-

rativo, nos faz lembrar os primeiros pas-

sos de uma criança, pais cuidadosos se-

guram-na pelas mãos e vibram com ca-

da passo dado e com a curiosidade re-

velada nas iniciativas exploratórias do

ambiente. Vivemos num tempo de mu-

danças e desafios célebres para as ciên-

cias e tecnologias, portanto a atividade

de estágio tornou-se um complemento

essencial da educação profissional e de

real importância para as empresas que

necessitam de melhores quadros e para

os aprendizes que necessitam aliar e en-

riquecer os seus conhecimentos teóri-

cos no campo da prática.

E não adianta alguns ideólogos de

plantão fazer birra contra a realidade. Em

todo o mundo, observamos os interes-

ses econômicos, políticos e sociais con-

Violência contra a mulher no Espírito Santo

Por Carlos Eduardo Rios do Amaral *

com o advento da Lei Maria

da Penha e criação dos Juizados Espe-

cializados de Violência Doméstica e Fa-

miliar o número de mulheres assassina-

das ou mutiladas pelos seus compa-

nheiros no Estado do Espírito Santo não

para de crescer.

Disparos de arma de fogo, golpes de

faca e sessões de espancamentos têm se

tornado rotina na vida conjugal de cente-

nas, senão milhares, de esposas no nos-

so Estado. Sobreviver a este holocausto

pessoal está cada vez mais difícil para a

mulher vítima da cotidiana violência do-

vergindo cada vez mais intensamente

para o que é demandado e prescrito pelo

mercado de trabalho, daí a necessidade

de um grito de alerta voltado para a Saú-

de e Segurança no Trabalho do estagiá-

rio brasileiro, garantindo a esses jovens

estudantes os primeiros passos num lo-

cal de aprendizado seguro e decente.

Lamentavelmente, no Brasil, em rela-

ção à importância consignada ao estágio

como atividade contribuinte para o de-

senvolvimento do país, os números re-

velam ser muito preocupantes. De acor-

do com os dados estatísticos apresen-

tados pela Associação Brasileira de Es-

tágios (ABRES), levantados com base

no último Censo da Educação, realizado

no ano de 2012, pelo Instituto Nacional

de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira (INEP/MEC), existiam

8.376.852 alunos matriculados no ensi-

no médio e no médio técnico pouco

mais de 1,3 milhão em todo o país. So-

mando-se os dois níveis (médio + médio

técnico), eram mais de 9 milhões de

possíveis estagiários. Entretanto, ape-

nas 260 mil estudantes (2,7%) conse-

guiram um estágio. No nível superior,

existiam 7.037.688 alunos matricula-

dos, mas apenas 740 mil (10%) fizeram

estágio.

LEGISLAÇÂO

Mas, nem tudo está perdido e é bem

verdade que com o advento da Lei 11.

788, de 25 de setembro de 2008, conhe-

cida como a nova Lei do Estágio, signi-

ficativos avanços foram observados, in-

clusive em prol dos estudantes portado-

res de deficiências, tais como: 1) redu-

ção e adequação da jornada diária de es-

Internet

Os instrutores serão:

Isaias Soares de Carvalho; Técnico

de Segurança do Trabalho, bombeiro ci-

vil e instrutor de treinamentos de NR10,

12, 18, 33 e 35, primeiros socorros e

proteção respiratória.

Paulo Roberto Visgueiro; Técnico de

Segurança do Trabalho, diretor do SIN-

TESP, coordenador e instrutor de segu-

rança do trabalho e meio ambiente.

Para participar das aulas práticas do

curso é necessário apresentação do ASO

para trabalho em altura, bota, luva, ócu-

los e capacete.

Primeiros passos Estagiário também tem direito a um local de trabalho seguro e decente

tágio, 2) contratação de seguro contra-

acidentes pessoais, 3) concessão de fé-

rias após um ano de estágio, 4) possi-

bilidade de contratação por profissionais

liberais e outros benefícios. Esses avan-

ços ainda vêm sendo vagarosamente as-

similados e aceitos por quem concede a

oportunidade de estágio. O maior desta-

que está na proteção ao estagiário, con-

forme o disposto no artigo 14 da referida

Lei que estabelece: “Aplica-se ao esta-

giário a legislação relacionada à Saúde e

Segurança no Trabalho, sendo sua im-

plementação de responsabilidade da

parte concedente do estágio”.

Em seguida, a mesma Lei consagra

mais uma garantia para o estagiário no

seu artigo 15: “A manutenção de esta-

giários em desconformidade com esta

Lei caracteriza vínculo de emprego do

estudante para todos os fins da legis-

lação trabalhista e previdenciária”. Em

suma, o estudante estagiário brasileiro

necessita de mais e melhores oportuni-

dades, proteção e respeito. O estagiário

é e tem que ser tratado como um estu-

dante, não dá mais para ser usado como

sendo apenas útil para atendimento do

“jeitinho brasileiro” em substituição ao

profissional formal.

Diante do ensinamento advindo do

provérbio budista e dos esclarecimentos

trazidos à luz a partir da nova Lei do Es-

tágio, se ocorrer alguma anormalidade

no ambiente de trabalho, jamais a culpa

será sempre do estagiário.

O Texto é de Luiz Augusto Damasceno Brasil – Mes-tre em Educação, Advogado, Pedagogo, Técnologis-ta da Fundacentro – CRDF e foi publicado na Revista Proteção e enviado pelo autor para que seja divul-gado nesta edição de Norminha.

O agressor doméstico que delibera-

damente deseja matar sua companheira

ou ex-companheira não pode viver em

liberdade, muito menos em sociedade.

Não se pode permitir que esse monstro

viva tocaiado, pronto para tirar a vida de

quem quer que seja, destruindo uma fa-

mília.

A resposta legal para a violência do-

méstica é uma piada, um contrassenso.

Uma pena de detenção de três meses,

que certamente será cumprida em regi-

me aberto, é impossível de debelar a a-

ção do agressor. Se não fosse pela pri-

são preventiva, justificadamente decre-

tada pelos juízes, a carnificina estaria

ainda pior.

O endurecimento das penas crimi-

nais, maior rigor na fiscalização das Me-

didas Protetivas de Urgência, estrutura-

ção dos Juizados de Violência Domés-

tica e Equipe Multidisciplinar, a célere

imposição de indenizações cíveis e o

fortalecimento das Defensorias Públicas

de Atendimento à Mulher devem ser a

tônica do combate a este tipo de vio-

lência no Ano de 2015 no Estado do Es-

pírito Santo.

Carlos Eduardo Rios do Amaral Defensor Público do Estado do Espírito Santo

São Paulo terá Curso de

Investigação de Acidentes

curso é uma realização do SIN-

TESP (Sindicato dos Técnicos de Segu-

rança do Trabalho do Estado de São

Paulo) e será realizado nos dias 27 e 28

de março de 2015 _ sexta das 08 às 17h

00 e no sábado das 08 às 16h00.

Será realizado na Avenida São João,

755, 3º andar, República, São Paulo.

O instrutor será Jorge Gimenez Ber-

ruezo, Técnico de Segurança do Traba-

lho com30 anos de experiência no mer-

cado, advogado com especialização em

direito trabalhista, direito previdenciário,

direito ambiental e perícias judicias, con-

sultor de empresas, sócio fundador da

Gimenez Associados, docente e pales-

trante de diversas entidades, diretor do

SINTESP, conselheiro da FENATEST,

participante de diversas comissões do

MTE.

O Curso de Investigação de Acidentes

(Aplicação direta sem a espinha de pei-

xe) objetiva apresentar o método e si-

mular situações práticas como recurso

de assimilação determinando sua com-

preensão e imediata aplicação.

www.sintesp.org.br/cursos

Amigo leitor, hoje estaremos abor-

dando sobre os demais erros de pensa-

mentos comuns que nos envolvem em

nosso cotidiano, prejudicando nossas

relações de trabalho, social, familiares e

olhar que muitas vezes temos em rela-

ção à nós mesmos.

Como havíamos dito nas edições an-

teriores, o ato de pensar é algo que está

sob nosso controle, não é meramente

uma ação mecânica e automática cujo

não possamos intervir e reestruturar tor-

nando-o mais funcional e construtivo.

No entanto nos manter atentos às for-

mas em que estamos pensando é fun-

damental e nos auxiliará a sermos mais

assertivos em nosso dia a dia.

Tenha uma excelente leitura e que es-

ta possa lhe possibilitar um aprendizado

permanente.

• Catastrofização versus considerar

todas as possibilidades: quando você

catastrofiza, você pensa que o seu futuro

parece sem esperança e cheio de desas-

tres, sem considerar outros possíveis

resultados. Você está 100% certo de que

o pior cenário irá acontecer. Em vez dis-

so, considere a possibilidade de o pior

desastre não acontecer. Pergunte a si

mesmo “Se o pior cenário não aconte-

cer, o que mais pode acontecer?”. Seja

justo em sua avaliação. Seja criativo;

considere inclusive as possibilidades

mais remotas. Por exemplo, se você es-

tiver pensando “Eu nunca consigo fazer

nada certo sozinha e, por causa disso, eu

provavelmente vou morrer sozinha, sem

esperança e sem um lar, morando nas

ruas”, como uma alternativa, considere

o que mais pode acontecer. Você pode

aprender como ajudar a si mesmo usan-

do as habilidades ensinadas nesse livro,

você pode obter ajuda de sua família, ou

você pode acabar vivendo em um bom

lar com uma família amorosa. As chan-

ces de algo melhor acontecer são tão

prováveis quanto às da catástrofe com

que você se preocupava. Então por que

não esperar o melhor?

• Leitura mental versus pedir escla-

recimentos: quando você faz leitura

mental, você supõe que uma outra pes-

soa está pensando algo negativo sobre

você, sem considerar outras possibilida-

des. Leitura mental é uma daquelas coi-

sas que todos nós fazemos algumas ve-

zes, que apenas nos faz sentir pior em

relação a nós mesmos. Contudo, você

não pode realmente saber o que outras

pessoas estão pensando, a não ser que

eles lhe falem. Então, se você quiser as-

ber, vá em frente e pergunte a pessoa o

que ele ou ela está pensando, de forma

calma e polida. Por exemplo, se você es-

tiver pensando “Meu chefe não parece

feliz hoje; aposto que ele está pensando

sobre o erro que eu cometi semana pas-

sada no meu relatório”, como uma alter-

nativa, pergunte ao seu chefe o que não

está bem. Você poderia dizer “Eu percebi

que você parece chateado, posso per-

guntar o que está o incomodando?”. Se

a outra pessoalmente realmente tiver um

problema relacionado a você, pedir es-

clarecimentos dará a você e a outra pes-

soa a oportunidade de resolver o as-

sunto. Contudo, não se surpreenda se a

outra pessoa não estivesse nem pen-

sando sobre você. Lembre-se: suas su-

posições nem sempre são verdadeiras.

• Ditar as leis versus ser flexível:

quando você cria regras, você tem uma

ideia particular e fixa sobre como as coi-

sas deveriam ser, e você se sente triste

ou com raiva quando suas expectativas

não são atingidas. Em vez disso, seja fle-

xível na maneira como você julga a si e

aos outros. E lembre-se: suas regras e

COMO LIDAR COM OS ERROS DE PENSAMENTO – PARTE II

valores não são compartilhados por to-

dos, então não os julgue se você não

quer de ser julgado por eles. Em vez dis-

so, pergunte a si mesmo “Como posso

ser flexível nessa situação para que to-

dos fiquem um pouco mais felizes ou

mais satisfeitos? Como eu posso equili-

brar isso?”. Por exemplo, se você estiver

pensando pensar “Eu deveria me esfor-

çar mais, porque eu nunca deveria co-

meter erros; se eu cometer um erro, isso

significa que eu sou um fracassado”,

como alternativa, pergunte a si mesmo

se essa é uma afirmação justa e flexível.

Todos cometem erros e a única coisa

que cometer erros significa é que você é

humano, como todos nós.

• Pensamento emocional versus pen-

samento racional: quando você usa pen-

samento emocional, você acredita que

seus sentimentos são julgamentos ver-

dadeiros sobre quem você é ou sobre a

situação em que você se encontra. Em

vez disso, use o pensamento racional e

procure as evidências para determinar se

o seu julgamento é 100% verdadeiro.

Emoções podem ser maravilhosas, mas

elas são apenas sinais temporários, elé-

tricos e químicos, dentro de seu corpo.

Elas não são permanentes e não são

sempre descrições precisas sobre quem

você é ou sobre o tipo da situação em

que você se encontra. Por exemplo, se

você estiver pensando “Eu me sinto so-

litária, o que significa que eu provável-

mente não sou uma boa pessoa”, como

uma alternativa, olhe para as evidências.

Pergunte a si mesmo “Que coisas boas

eu faço de vez em quando? Será possível

eu estar me sentindo sozinha e ser uma

pessoa boa, ao mesmo tempo?”. É mui-

to provável que sim.

• Rotulação versus permanecer livre

de julgamentos: quando você rotula, vo-

cê atribui um rótulo ou julgamento ne-

gativo a si mesmo, a outros, ou às suas

experiências sem olhar para todos os

fatos. Em vez disso, dê o seu melhor pa-

ra não julgar a si, aos outros ou as si-

tuações. Cada vez que você usa um ter-

mo insultante para descrever a si mes-

mo, você corta outras possibilidades; se

você é “burro”, há muitas coisas que não

consegue fazer. Do mesmo modo, quan-

do você rotula os outros ou as situações

você, automaticamente, deposita expec-

tativas negativas neles. Em vez disso,

permaneça aberto para todas as possibi-

lidades. Por exemplo, se você estiver

pensando “Eu sou um idiota”, como uma

alternativa, crie uma declaração adapta-

tiva e livre de julgamentos, que o ajude

com o seu problema, como “Eu não me

sinto bem, mas vou fazer o melhor que

eu puder”. Do mesmo modo, se você es-

tivesse pensando “Meu trabalho é um

saco” crie uma declaração adaptativa co-

mo “Eu não estou feliz com o meu tra-

balho agora, mas eu já atravessei tem-

pos difíceis no passado”. Declarações li-

vres de julgamento, como essas, tornam

possível com que você se engaje em no-

vos comportamentos.

Quando pensamos, fazemo-lo com o

fim de julgar ou chegar a uma conclusão;

quando sentimos, é para atribuir um va-

lor pessoal a qualquer coisa que faze-

mos. Carl Jung.

DEUS OS ABENÇOE!!

Drª Carina Almeida Ramos Medina Psicóloga Clínica e Organizacional. Neuropsicóloga. Neurotecnóloga.

Psicodramatista. Hipnoterapeuta Clínica.

Especialista em Terapia Familiar Sistêmica e de Casais.

Especialista em Reabilitação Neuropsicológica. Personal e Executive Coaching.

www.centrodeterapiaaplicada.com.br

méstica.

Uso do álcool e drogas, sentimento

de posse, objetalização da mulher, ciú-

mes desmensurado e o machismo são

as maiores causas da morte de mu-

lheres capixabas. Sem contar o despre-

zo do agressor pelas leis e pela Justiça.

É preciso ter mente que o mínimo

descumprimento das Medidas Proteti-

vas de Urgência da Lei Maria da Penha

representa também o início da execução

de um homicídio. É o que se ouve repe-

tidamente nos velórios e sepultamentos

dessas vítimas fatais da violência casei-

ra.

Campinas terá curso de Instrutor de Segurança em Trabalhos em

Altura – NR-35

Curso tem vagas limitadas a 25 alunos, não perca sua vaga!

Curso de Instrutor de Segurança

em Trabalho em Altura (NR-35) é um e-

vento organizado e a ser realizado pela

Regional do SINTESP (Sindicato dos

Técnicos de Segurança do Trabalho do

Estado de São Paulo) de Campinas (SP).

Será realizado no período de 16 a 18

de março de 2015, das 09 às 17h00 na

Rua 11 de Agosto, 411 – Centro de Cam-

pinas (SP).

As inscrições devem ser feitas atra-

vés do site www.sintesp.org.br/curos e

informações pelo telefones (19) 9801-

0587 Nextel (19) 97409-3149

Page 7: Norminha Nº 301Brasília, mostra que em 2014, um total de 51.751 trabalhadores estrangeiros mulam o movimento. Representação das ao CMDM se revessaram nas manifes tações, todas

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 301 - 12/03/2015 - Página 07

Publicado por Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

27ª Câmara Cível do Tribunal de

Justiça do Estado do Rio de Janeiro

(TJRJ) manteve a sentença que conde-

nou a Concessão Metroviário Rio de Ja-

neiro (MetrôRio) a indenizar em R$ 21

mil uma passageira que passou por

maus bocados num vagão superlotado.

Espremida, sufocada e gritando de dor

por ter o braço retorcido, ela só conse-

guiu sair depois de ser empurrada e caiu

na plataforma da Estação Del Castilho,

Zona Norte da cidade.

Segundo a passageira, não havia nin-

guém na estação para prestar socorro.

Depois de esperar cerca de 20 minutos,

foi amparada por um faxineiro que a

conduziu a um agente da empresa, sen-

do então levada a uma sala de repouso.

Sentido fortes dores na coluna, ombros

e braço direito, ela ficou no local até a

chegada do marido que a levou para o

Centro Ortopédico da Penha. A autora da

ação alegou ainda que foi acometida de

crises de pânico depois do ocorrido.

Em sua defesa, o MetrôRio apresen-

tou estudos feitos sobre a superlotação

das composições nos continentes ame-

ricano, europeu e asiático e alegou que

a sua capacidade não vem sendo ext-

rapolada. O MetrôRio argumentou que a

Senac Presidente Prudente abre vagas para o curso de Orientação e

Princípios de Atenção Farmacêutica O curso visa capacitar os profissionais farmacêuticos, a fim de levar à população

mais qualidade de vida e segurança na hora de ingerir medicamentos.

importante quanto o diagnós-

tico, é o tratamento de uma. Com isso,

os medicamentos exercem grande influ-

ência na maioria dos casos, e devem ser

prescritos e vendidos da forma certa.

O Senac Presidente Prudente (SP)

está com inscrições abertas para o curso

de Orientação e Princípios de Atenção

Farmacêutica. Com carga horária de 32

horas, o mesmo tem como objetivo, ofe-

recer serviços de atenção farmacêutica

de acordo com a legislação vigente, se-

guindo os princípios éticos, nos conhe-

cimentos e acompanhamentos fármaco-

terapêuticos, o que consequentemente

dará melhor qualidade de vida à popula-

ção.

Caracterizada como uma série de a-

ções relacionadas ao medicamento, a a-

tenção farmacêutica enfatiza a orienta-

ção com a finalidade de contribuir para

o sucesso do tratamento. Assim, ela fo-

ca suas atividades no paciente, huma-

nizando mais esse processo. De acordo

com o gerente da unidade, Mauro de

Nardi Costa, a atenção farmacêutica vai

muito além de apenas vender o produto

para o cliente. “É uma relação feita em

consenso, entre o paciente e o farma-

cêutico, onde o profissional da área rea-

liza as funções de controle do uso dos

medicamentos, através de habilidades e

conhecimentos apropriados, consciente

de seu compromisso com as necessida-

Passageira espremida em vagão superlotado ganha ação contra Metrô

aquisição de novos trens e a expansão

da rede é de responsabilidade do poder

concedente e que adota todas as medi-

das possíveis para atender os usuários.

Acrescentou que houve culpa exclusiva

de passageiros que empurraram a auto-

ra da ação, o que excluiria a respon-

sabilidade da empresa.

No entanto, segundo o relator do re-

curso, juiz João Batista Damasceno, de-

signado para auxiliar a 27ª Câmara Cível,

ainda que a concessionária tenha alega-

do ter cumprido todas as exigências

possíveis para melhor atender aos usu-

ários, “é fato notório que o metrô ainda

trafega lotado no horário de fluxo in-

tenso de passageiros”.

Em seu voto, o relator, que foi acom-

panhado pelos demais desembargado-

res, ressaltou que pouco importa a ale-

gação de que a capacidade dos carros

não vem sendo extrapolada. “O que real-

mente importa é que houve superlotação

no dia descrito na inicial e a autora su-

portou os danos daí advindos”.

Processo 0291320-62.2011.8.19.0001

Ilustração

des clínicas do paciente feitas na pres-

crição médica”, relata Mauro.

Com 20 vagas disponíveis, farmacêu-

ticos e graduandos em farmácia podem

se inscrever no curso, que contará com

trabalhos em grupo, discussão em ple-

nária, simulação de atendimento e ou-

tras atividades ligadas ao ramo.

Lembrando que, pela parceria esta-

belecida com o Conselho Regional de

Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-

SP), visando agregar valor educacional

aos envolvidos, o Senac oferta este cur-

so com desconto diferenciado de 25%,

não cumulativo, aos farmacêuticos regu-

larmente inscritos no CRF-SP e funcio-

nários desse conselho.

Serviços:

Orientação e Princípios de Atenção Far-

macêutica

Início: 30/03/2015 / Término: 15/04/

2015

Aulas: De segunda a quinta-feira, das 19

às 22 horas.

Inscrições:

www.sp.senac.br/presidenteprudente

Mulher ganha espaço no Mercado Formal de Trabalho

Nível de crescimento do emprego feminino supera o masculino em 1,34%, renda cresce 3,34% e participação da mulher no merca-

do alcança 42,79%, revela RAIS 2013.

crescimento do público feminino

no mercado de trabalho é evidenciado

pelos dados da última Relação Anual de

Informações Sociais (RAIS 2013) do Mi-

nistério do Trabalho e Emprego. Num re-

corte por gênero, os dados evidenciam

que em 2013 o nível de emprego da

mão-de-obra feminina cresceu 3,91%,

ante um aumento de 2,57% para os ho-

mens, uma diferença de 1,34 pontos

percentuais. Os dados revelam ainda

uma continuidade no processo de eleva-

ção da participação das mulheres no

mercado trabalho formal, que passou de

42,47% em 2012 para 42,79% em 2013.

Embora ainda persista uma disso-

nância entre a representatividade das

mulheres na População em Idade Ativa,

essa diferença vem reduzindo ao longo

dos anos. Numa análise por grau de ins-

trução, por exemplo, os dados apontam

um aumento significativo da participa-

ção das mulheres no mercado de traba-

lho formal no País. Com exceção do En-

sino Médio, as mulheres vêm ganhando

espaço no mercado formal, tendo sua

participação alcançado 52,17%, nos ní-

Mais de 200 mil pessoas no Brasil receberam auxílio-doença por transtornos mentais em 2014

Atualmente, esses distúrbios são a terceira causa de longos afastamentos do serviço por doença. O ambiente de trabalho competitivo e a pressão por resultados têm levado, cada vez mais, as pessoas ao estresse e a depressão. Leia mais: http://cbn.globoradio.globo.com/editorias/ciencia-saude/2015/03/07/MAIS-DE-200-MIL-PESSOAS-NO-BRASIL-RECEBERAM-AUXILIO-DOENCA-POR-TRANSTORNOS-MENTAIS-EM-20.htm#ixzz3TzbXWdXK Por Elaine Freires, de São Paulo - CBN

e quatro horas ligado. Qual-

quer chamada telefônica fazia o analista

de sistema Antônio Custódio Alves Neto

ir para a empresa para resolver proble-

mas na parte de programação de com-

putadores. Até que um dia, ele foi diag-

nosticado com depressão e foi obrigado

a parar com tudo. "A pressão e a co-

brança eram constantes. Eu ficava a-

guardando uma chamada e ficava na-

quela tensão terrível, até que cai numa

depressão".

Dados obtidos com exclusividade pe-

la CBN mostram que em 2014 o INSS

pagou auxílio-doença por causa de

transtornos mentais e comportamentais

para pouco mais de 220 mil pessoas. A-

tualmente, esses problemas são a ter-

ceira causa de longos afastamentos do

serviço por doença, ficando atrás das le-

sões e contusões por esforços repeti-

tivos. No último ano, saíram dos cofres

da Previdência Social R$ 25,6 bilhões

em benefícios para trabalhadores com

os mais diversos problemas de saúde.

veis de Instrução Superior Incompleto e

58,93% nos níveis de Instrução Supe-

rior Incompleto.

Outra evidencia na RAIS que favorece

o público feminino se refere aos rendi-

mentos médios. O rendimento dos ho-

mens cresceu 3,18%, percentual inferior

ao obtido pelas mulheres (3,34%) em

2013, dando continuidade a uma trajetó-

ria de crescimento no rendimento femi-

nino. Em 2012 o rendimento médio das

mulheres alcançou R$ 1.953, 19 contra

R$ 2.375,59 dos homens. Em 2013 esse

valor para as mulheres chegou a R$ 2.

018,48, contra R$ 2.451,20 dos homens

Ao se confrontar as taxas de cresci-

mento do rendimento médio de 2012, no

qual os valores verificados foram da or-

dem de 3,35% e 2,62%, respectiva-

mente, para o gênero masculino e para o

feminino, verifica-se que a taxa de cres-

cimento masculina de 2013 é inferior à

taxa de 2012, enquanto que, no caso das

mulheres houve um aumento de 0,72%.

O percentual de ganho real maior para as

mulheres, em 2013, aponta para uma re- tomada na curva ascensional da partici-

Para o médico-psiquiatra e autor do

livro "Doença mental - um tratamento

possível" Luis Altenfelder Silva Filho as

características da vida moderna propi-

ciam o surgimento destes distúrbios

mentais. "Morar numa cidade grande

com todas as dificuldades, com o au-

mento da violência e do custo de vida le-

vam as pessoas a desenvolverem distúr-

bios, como depressão, ansiedade e qua-

dro de doença do pânico".

A Organização Mundial da Saúde es-

tima que os transtornos mentais atin-

gem cerca de 700 milhões de pessoas

no mundo, o que representa 13% do to-

tal de todas as doenças. No topo da lista,

figuram patologias como depressão e

ansiedade. No ano passado, o INSS pa-

gou auxílio-doença para 83.237 brasilei-

ros diagnosticados com quadro depres-

sivo.

Nesta semana, um estudo divulgado

pela Organização de Cooperação e de

Desenvolvimento Econômico chamou a

atenção para o problema. De acordo

com a pesquisa, uma em cada duas pes-

pação do rendimento feminino, após a

inflexão em 2012, cujos valores eram da

ordem de 82,78%, em 2010, de 82,80%,

em 2011, reduzindo-se para 82,22% em

2012. Em 2013, esse percentual elevou-

se para 82,35%.

Outro dado que chama a atenção na

RAIS são os estoques de trabalhadores

aprendizes, que evidencia um cresci-

mento significativo da participação femi-

nina nesse setor específico. Enquanto

em 2003 essa participação era da ordem

de 18.426 homens contra 9.217 mulhe-

res, em 2013 tínhamos 157.285 mulhe-

res, sendo 169.769 homens no mercado

formal. Ou seja, percentualmente, en-

quanto em 2003 a participação feminina

era praticamente a metade dos homens,

em 2013 essa diferença é mínima, tendo

crescido significativamente ao longo dos

anos.

Os dados completos da RAIS 2013

estão disponíveis no link: http://portal.mte.gov.br/portal-mte/rais/#2

Assessoria de Imprensa/MTE

soas irá sofrer algum distúrbio psicoló-

gico durante a vida.

Essas enfermidades têm início na in-

fância e adolescência. Entre 20% e 30%

de todos os jovens experimentam um

transtorno até os 20 anos de idade. Os

sistemas de ensino têm, portanto, um

papel fundamental para garantir uma

boa formação educacional e uma transi-

ção para o mercado de trabalho.

A médica da Associação Brasileira de

Psiquiatria Alexandrina Meleiro ressalta

a importância do diagnóstico precoce

para tratar essas doenças. "Às vezes, os

pais trabalham e não percebem altera-

ções. Quem vai perceber algo é o pro-

fessor que precisa estar capacitado para

atender aos alunos".

O principal obstáculo ao tratamento é

o preconceito que ainda existe em rela-

ção à saúde mental. As pessoas têm me-

do de serem diagnosticadas. Além disso,

muitos profissionais nem sempre reco-

nhecem os transtornos de saúde mental

e a necessidade do tratamento.

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Norminha - DESDE 2009 - ANO 07 - Nº 301 - 12/03/2015 - Página 08

Sesc Rio Preto apresenta novo

projeto de dança e suas vertentes:

Movimento 1

Bboy Ticko, que se apresentará no sábado, 14, é destaque mundial em competições de break e

street dance

número 1 simboliza o princípio, o

ponto de partida de onde podem surgir

outros deslocamentos. Já o movimento

está no centro do ser humano, está no

seu corpo, e é algo que foi adaptado pela

dança como forma de evolução. Essa é

a composição do Movimento 1, novo

projeto do Sesc Rio Preto que propõe a

troca de experiências entre artistas de

dança e público em geral. Isso se dará a-

través de oficinas, espetáculos, cursos e

intervenções.

“O objetivo do Sesc é trazer os ar-

tistas locais para fora de espaços “for-

mais”, ou seja, ampliar as opções que

existem além dos palcos de teatros. A-

lém de poder criar e apresentar suas co-

reografias em vários locais do Sesc, eles

poderão participar de cursos formativos.

O Movimento 1 fomentará a dança e

seus variados estilos. Todo mês, um ar-

tista convidado fará apresentações e in-

terações com o público”, explica a ani-

madora sociocultural do Sesc Rio Preto,

Daniela Rosa.

No sábado, dia 14, o programação do

Movimento 1 é dedicada ao hip hop. Às

14h, o espetáculo “Hip Hop na Mala” a-

presenta a dança urbana e seus ele-

mentos dentro de um diálogo cênico,

composto por uma mesa, uma mala e

seu conteúdo. Essa atividade será minis-

trada pelo coreógrafo, dançarino e b-boy

Ticko, que participa de diversos festivais

de break e street dance pelo mundo.

Às 16h, Ticko convidará para um Jam

de Dança, momento em que dançarinos

e públicos em geral poderão improvisar

e experimentar a dança de maneira des-

contraída.

Confira um vídeo do b-boy Ticko:

https://www.youtube.com/watch?v=lUb

wMCedA50

Filtros dos equipamentos: cuidados exigem disciplina às rotinas de manutenção

Substituir o filtro somente a cada duas trocas de óleo e desgastar as partes móveis da máquina são procedimentos que danificam

os equipamentos.

Fonte: Portal dos Equipamentos

manter os equipamentos em per-

feitas condições de trabalho, é preciso

atenção com o estado dos filtros de óleo,

ar, combustível e da cabine. Em cami-

nhões betoneiras e guindastes, por e-

xemplo, além de estarem expostos à po-

eira excessiva, permanecem em funcio-

namento estático, com o motor operan-

do mesmo com o equipamento parado.

Nessas condições, deve-se redobrar a a-

tenção com os componentes de filtra-

gem.

Segundo André Gonçalves, consultor

técnico da Mann-Filter, são fatores que

reduzem a vida útil dos filtros. Muitas ve-

zes, eles devem ser substituídos antes

da quilometragem ou do tempo reco-

mendado no manual do fabricante. “A

manutenção incorreta pode provocar

ainda perda de potência do motor”, in-

forma Gonçalves.

TROCA INCORRETA DE ÓLEO CAUSA

BORRA NO MOTOR

As orientações presentes no manual

do fabricante devem ser estritamente se-

guidas quando o assunto é substituição

de filtros. O filtro de óleo, por exemplo,

é importante substituí-lo sempre duran-

te as trocas de óleo: “manter o filtro an-

tigo com óleo novo expõe o equipa-

mento à contaminação”, analisa Gonçal-

ves.

Antonio Silva, supervisor de qualida-

de da Poli Filtro, informa os procedi-

mentos a serem tomados para uma troca

de óleo segura, sem correr risco de dani-

ficar o motor. “O óleo sujo normalmente

não causa borra. Ela surge numa troca

incorreta”, alerta. “O mau costume de

completar o nível do filtro com diversos

tipos de óleo, sem obedecer aos prazos

de troca, provoca a decantação e solidi-

ficação no cárter. Com isso, cria-se difi-

culdade de circulação e o motor não fun-

ciona corretamente”, afirma.

O óleo deve ser substituído por com-

pessoas que, por motivos

profissionais, tem ou teve contato muito

próximo com agentes considerados co-

mo potencialmente cancerígenos ficam

preocupadas quanto aos efeitos desta

possível exposição.

Da mesma forma, os profissionais de

meio ambiente e segurança do trabalho

precisam receber informações claras so-

bre os danos destes agentes para plane-

jarem a melhor prevenção e proteção

dos trabalhadores.

Pois agora, com a promulgação da

Portaria Interministerial Nº 9, de 7 de ou-

tubro de 2014, foi publicada a Lista Na-

cional de Agentes Cancerígenos para

Humanos (LINACH), como referência

para formulação de políticas públicas,

principalmente na área de saúde do tra-

balhador.

Esta é uma portaria conjunta do Mi-

nistério de Trabalho e Emprego, Ministé-

rio da Saúde e Ministério da Previdência

Social e está alinhada com as ações da

Política Nacional de Segurança e Saúde

no Trabalho (PNSST), sancionada em

2011, descritas no Plano Nacional de Se-

gurança e Saúde no Trabalho-PLANSAT.

pleto após a respectiva vida útil. É pre-

ciso respeitar sempre os intervalos de

manutenção definidos pela montadora,

para garantir melhores condições de tra-

balho.

FILTROS EXIGEM INSPEÇÕES

OBRIGATÓRIAS

A função do filtro do ar é reter as par-

tículas contidas no ar aspirado pelo mo-

tor e cuidar para que somente ar limpo

entre na câmara de combustão. Por isso,

várias circunstâncias exigem atenção,

principalmente quando o equipamento

realiza trabalho severo, ou em situações

em que se detecta uso de combustível a-

dulterado.

“O desgaste excessivo nas partes

móveis do motor (pistão, anéis, camisa,

turbina etc) deve ser evitado. Um filtro

sujo aumenta o consumo de combustí-

vel e os níveis de emissão de poluentes”,

afirma André Gonçalves, da Mann-Filter.

Antonio Silva, da Poli Filtro, acrescenta

que “o filtro do combustível saturado

provoca a perda de potência do motor e

gerar danos ao maquinário”.

Já o filtro de cabine ajuda a manter a

qualidade do ar interna, seja num cami-

nhão ou em outro equipamento. É um

componente que contribui diretamente

com a saúde do operador. “Ele retém a

entrada de partículas como pó, fuligem,

gases nocivos, bactérias e proporcionar

puro no interior da cabine, além de pre-

venir a proliferação de ácaros”, comple-

ta Gonçalves.

Nova Lista Nacional de Agentes Cancerígenos para Humanos

A LINACH foi criada em função da e-

levada incidência de câncer no Brasil e

considera os estudos científicos existen-

tes e a lista de agentes cancerígenos da

Agência Internacional para a Investiga-

ção do Câncer (IARC), da Organização

Mundial da Saúde (OMS).

Os agentes cancerígenos são classifi-

cados na Lista de acordo com os seguin

tes grupos:

I - Grupo 1 - carcinogênicos para hu-

manos;

II - Grupo 2A - provavelmente carci-

nogênicos para humanos; e

III - Grupo 2B - possivelmente carci-

nogênicos para humanos.

A exposição a agentes cancerígenos

no ambiente de trabalho é preocupante,

estando listados pelo menos 15 produ-

tos químicos classificados como cance-

rígenos para humanos e 28 agentes cla-

ssificados como provavelmente carcino-

gênico para humanos e muitos outros

considerados possivelmente carcinogê-

nico para humanos.

Clique AQUI e veja alista completa.

RECOMENDAÇÕES PARA TROCA DOS

FILTROS

As orientações a seguir devem sem-

pre respeitar as especificações de acor-

do com o manual do fabricante de cada

equipamento e componente:

Filtro do Ar: Além das determinações

de fábrica, deve ser substituído de acor-

do com o indicador de manutenção do

equipamento e acompanhamento de co-

luna d’água. Não é indicada a remoção

do elemento filtrante para a avaliação vi-

sual ou até mesmo pesá-lo. Nunca utilize

ar comprimido para limpar o elemento

filtrante, pois além de danificar, também

emite partículas de impureza, água e ó-

leo que estão dentro do compressor, o

que causa danos ao motor a longo prazo.

Filtro do Óleo: É recomendada a troca

do filtro do óleo toda vez que o óleo for

trocado. Existe ainda no mercado o hábi-

to de trocar o filtro a cada duas trocas do

óleo. Essa prática condenada pelos es-

pecialistas devido a grande quantidade

considerável de óleo que fica dentro do

filtro. Isso contamina o óleo novo e favo-

rece o aparecimento de borra interna no

motor, além de acelerar o processo de

saturação do filtro do óleo.

Filtro do Combustível: Troque o filtro

do combustível e do pré-filtro optando

sempre por combustível e filtros de boa

qualidade. Isso protege o sistema de

partículas maiores que as permitidas.

Filtro de Cabine: Nesse caso é preciso

atenção principalmente em equipamen-

tos que funcionam constantemente com

ar condicionado. Esse filtro também pro-

tege o operador, além do sistema de re-

frigeração de ar.

COLABORARAM PARA ESTA MATÉRIA

André Gonçalves – Consultor técnico da Mann-Fil-ter; Antonio Silva – Supervisor de qualidade da

Poli Filtro

Publicado por Salomão Viana

queridos jusbrasileiros dedica-

dos ao estudo, segue uma dica simples

e muitíssimo útil para melhorar o seu

rendimento: na hora de estudar, devem

ser criados os seus espaços físico e

mental.

Mas o que significa isto?

Quanto ao espaço físico, não há ne-

cessidade de que ele seja isolado do res-

to do mundo. O importante mesmo é de-

limitar um lugar, como uma parte de

uma mesa, por exemplo. Por óbvio, de-

ve-se evitar a convidativa cama e o aco-

lhedor sofá. A preferência deve ser por

ambientes bem iluminados e em que

houver menos chance de a atenção ser

absorvida por estímulos visuais ou so-

noros, como o da TV ou o da conversa

de amigos e/ou familiares.

Para a criação do espaço mental su-

giro uma rotina capaz de desligar a men-

te das demais situações da vida.

Vamos a um exemplo. Chegou a hora

de estudar! Então, preparo o lugar que

será usado, dele retirando objetos que

podem reduzir meus movimentos ou a-

TRF-3ª - Trabalho de Analista de

laboratório é reconhecido como atividade especial

Autor comprovou que ficava exposto a substâncias como formol, ácidos,

iodo, brometo, xileno e tolueno

O desembargador federal Souza Ri-

beiro, da Nona Turma do Tribunal Regio-

nal Federal da 3ª Região (TRF3), reco-

nheceu como exercício de atividade es-

pecial o tempo de trabalho de um segu-

rado do Instituto Nacional do Seguro So-

cial (INSS) na função de analista de la-

boratório na C. P. S/A.

Segundo a decisão, o autor compro-

vou, por meio de laudo técnico pericial,

que exerceu suas atividades estando ex-

posto de maneira habitual e permanente

a agentes químicos como formol, áci-

dos, trifosfato de sódio, iodo, brometo,

cloreto estanhoso, molibidato de sódio,

hidróxido de sódio, ácido bórico, ácido

nítrico, propanol 2, ácido sulfúrico, áci-

do fórmico, ácido clorídrivo, ácido acéti-

co, dicromato de potássio, sulfato fer-

roso, hidróxidos de sódio, de amônia e

cérium, xileno, tolueno, acetato de N, bu-

tílico, entre outros, o que permite o en-

quadramento nos itens 1.2.11 do Anexo

do Decreto 53.831/64 e 1.2.10 do Anexo

do Decreto nº 83.080/79.

O primeiro apresenta os serviços

considerados insalubres, perigosos ou

penosos para a concessão da aposenta-

doria especial; o segundo destaca a clas-

sificação das atividades profissionais se-

gundo os agentes nocivos de acordo

com o regulamento dos benefícios da

Previdência Social.

Com o reconhecimento, o autor tem

direito à revisão da sua aposentadoria

proporcional, que será convertida em

integral.

No TRF3, o processo recebeu o nº

0006429-90.2007.4.03.9999/SP. Fonte: Tribunal Regional Federal da 3ª Região http://www.aasp.org.br/aasp/noticias/visualizar_noticia.asp?ID=45271

TRF-3ª - trabalho em tinturaria é

reconhecido como atividade especial

O autor comprovou que esteve exposto a pigmentos da tinta, ácidos

das misturas e umidade, de modo habitual e permanente

O desembargador federal Baptista Pe-

reira, da Décima Turma do Tribunal Re-

gional Federal da 3ª Região (TRF3), reco-

nheceu como especial o trabalho de um

segurado em uma tinturaria. O autor ale-

gava que ficou exposto a pigmentos da

tinta, ácidos das misturas e umidade, de

modo habitual e permanente.

Em sua decisão, o relator explicou

que os pigmentos de tinta, ácidos das

misturas e umidade são agentes agressi-

vos que permitem a caracterização do

trabalho como especial por enquadra-

mento nos itens 1.1.3 e 2.5.1 do Decreto

53.831/64.

Como criar espaços físico e mental para melhorar o rendimento nos estudos?

trair a minha atenção (a exemplo do ce-

lular nosso de cada dia). Com o espaço

físico delimitado, nele coloco, organiza-

damente, o material de que precisarei,

como livros, códigos, apostilas, anota-

ções, cadernos, canetas, lápis, borracha,

marcadores de texto etc. Se vou usar re-

cursos de informática, devo abrir com

antecedência todos os programas que

me serão úteis e todos os sites que pro-

vavelmente visitarei.

Lembrem-se: cada vez que houver

necessidade de se deslocar fisicamente

para buscar um objeto faltante, ou utili-

zar a mente para abrir um programa ou

localizar um site, haverá perda da con-

centração nos estudos e consequente

gasto de tempo para retomar a atenção.

No começo, haverá interrupções em ra-

zão de esquecimentos. É natural. Não se

puna por isto.

E o toque final para que o espaço seja

assegurado, física e mentalmente: antes

do início efetivo dos estudos, sentar-se

com a coluna ereta, fechar os olhos por

uns três minutinhos, respirar compassa-

damente e conectar-se com a energia di-

Dessa foram, o Instituto Nacional do

Seguro Social (INSS) foi condenado a

proceder à averbação do tempo de servi-

ço do autor na tinturaria com acréscimo

da conversão da atividade especial em

tempo comum, para fins de cálculo do

benefício de aposentadoria por tempo de

contribuição.

No TRF3 o processo recebeu o nú-

mero 0004244-59.2009.4.03.6103/ SP. Fonte: Tribunal Regional Federal da 3ª Região http://www.aasp.org.br/aasp/noticias/visualizar_noticia.asp?ID=45350

TRF-3ª - trabalho exposto a gás glp é reconhecido como atividade especial

Autor realizava conferência de carga, descarga e armazenamento

de botijões, garras e cilindros de gás liquefeito de petróleo

O desembargador federal Sérgio Nas-

cimento, da Décima Turma do Tribunal

Regional Federal da 3ª Região (TRF3),

reconheceu como especial o trabalho de

um escriturário e sócio-gerente de em-

presa que na sua rotina ficava exposto ao

gás liquefeito de Petróleo (GLP).

Para o magistrado, o laudo pericial

judicial comprovou que o autor desen-

volveu suas atividades com exposição ao

GLP, com risco à sua integridade física,

proveniente do potencial inflamável e de

explosão dos botijões de gás, porque o

escritório localizava-se a poucos metros

do local onde era armazenado o material

inflamável e próximo à plataforma onde

eram carregados os caminhões de trans-

porte, além do risco da descarga atmos-

férica.

“Como sócio da referida empresa, e-

xercia atividade de gerenciamento, tendo

como funções de rotina proceder à con-

ferência de carga, descarga e armaze-

namento de botijões, garras e cilindros

de GLP, concluindo pela exposição habi-

tual e permanente à periculosidade”, ex-

plicou o relator.

No TRF3 o processo recebeu o Nº

0005432-74.2006.4.03.6109/SP. Fonte: Tribunal Regional da 3ª Região http://www.aasp.org.br/aasp/noticias/visualizar_noticia.asp?ID=45243

Publicado por Dr. Rosinaldo Ramos Advocacia Previdenciária

vina, pedindo a Ele que auxilie na tarefa.

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Um grande abraço e sucesso! Salomão Viana - Professor Baiano, graduado em Medicina e jurista apaixona-do. Foi advogado e Juiz de Direito. É Juiz Federal e professor de Direito Processual Civil na UFBA e no Brasil Jurídico.