40
NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

  • Upload
    thor

  • View
    25

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO. Área e Âmbito da CCT Cláusula 1.ª e 8.ª n.º 2. Portugal continental e Regiões Autónomas e Trabalhadores, ainda que temporariamente deslocados para o estrangeiro Aos trabalhadores contratados a termo aplica-se integralmente a presente convenção. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

NOVA

CONVENÇÃO COLECTIVA DE

TRABALHO

Page 2: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Área e Âmbito da CCTCláusula 1.ª e 8.ª n.º 2

Portugal continental e Regiões Autónomas

e

Trabalhadores, ainda que temporariamente

deslocados para o estrangeiro

Aos trabalhadores contratados a termo aplica-se

integralmente a presente convenção

Page 3: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Aplicação no tempo da CCT Cláusula 2.ª

Início de vigência - 27 de Janeiro de 2007

Salvo,

Tabela salarial e restantes cláusulas de expressão

pecuniária produzem efeitos a 1 de Janeiro do ano

para o qual são aprovadas, e vigorarão pelo prazo

de 1 ano.

Page 4: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Aplicação no tempo da CCT (cont.)

Os trabalhadores ao serviço das empresas à data

da entrada em vigor da presente convenção,

vencerão a próxima diuturnidade ou serão

promovidos, nos termos da convenção ora

revogada, desde que os respectivos direitos se

vençam até 31 de Dezembro de 2007.

Page 5: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Aplicação no tempo da CCT (cont.) Cláusula 64.ª

Diuturnidades

(antiga cláusula 39.ª)

•Por cada período de 2 anos na

mesma letra;

•Até ao máximo de 5;

•Perda do direito com promoção

a letra superior;

•Correcção do valor em função

da remuneração efectiva do

trabalhador.

Promoções obrigatórias

( antiga cláusula 12.ª)

•Verificação de existência de

determinadas condições de

promoção obrigatória;

•Idade;

•Período de permanência na

categoria.

Page 6: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Condições de admissão Cláusula 5.ª

Devem ser respeitadas as condições de admissão

constantes da cláusula 5.ª da CCT.

Poderão ser admitidos trabalhadores que,

satisfazendo os requisitos profissionais e de

antiguidade necessários para o exercício das

funções para que se tenham candidatado, não

possuam, as habilitações literárias mínimas

estabelecidas para admissão nas respectivas

categorias.

Page 7: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Período experimental Cláusula 6.ª

Tempo indeterminado

•90 dias para a generalidade dos

trabalhadores

•180 dias para cargos de

complexidade técnica, elevado

grau de responsabilidade ou que

pressuponham uma especial

qualificação, bem como para os

que desempenhem funções de

confiança

•240 dias para pessoal de direcção

e quadros superiores

Termo certo e incerto

• Duração até 6 meses – 15 dias

•Duração superior a 6 meses – 30

dias

Page 8: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Contratos a termo Cláusula 8.ª

A celebração de contratos de trabalho a termo

certo ou incerto fica sujeita ao regime previsto na

lei em vigor

Apenas é permitida para a satisfação de

necessidades temporárias da empresa e pelo

período estritamente necessário à satisfação

dessas necessidades

Page 9: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Promoções por mérito Cláusula 9.ª

Os empregadores poderão promover, por mérito,

os seus trabalhadores, em função da avaliação de

desempenho, desde que respeitadas as condições

de admissão previstas na Cláusula 5.ª.

Mantêm-se as promoções obrigatórias até 3.º

Técnico administrativo e 3.º Técnico de Turismo

Page 10: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Promoções por mérito (cont.) Cláusula 9.ª

Os empregadores devem efectuar e divulgar,

anualmente, a avaliação e o desempenho de

cada trabalhador, nos termos do regulamento de

avaliação do desempenho anexo à presente

convenção constante do Anexo III

Page 11: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Promoções por mérito (cont.) Cláusula 9.ª

Fases do procedimento

a) Definição de objectivos e

resultados a atingir;

b) Auto-avaliação;

c) Avaliação prévia;

d) Harmonização de

avaliações;

e) Entrevista com o avaliado;

f) Homologação.

Componentes da avaliação

a) Objectivos;

b) Competências

comportamentais;

c) Atitude pessoal.

(formação profissional)

Page 12: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Prémio de mérito Cláusula 31.ª

Os trabalhadores que forem avaliados durante

quatro anos consecutivos com a classificação final

de "muito bom", terão direito a um prémio anual

de 10 % da retribuição do trabalhador, pago

mensalmente, em 12 vezes de igual valor

Page 13: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Analise comparativa

CCT anterior

•Diuturnidades

•Promoções obrigatórias

Novo CCT

•Avaliação anual de

desempenho

•Promoções por mérito

•Prémio de mérito

Page 14: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Mobilidade funcional Cláusula 11.ª

Quando o interesse da empresa o exija, o empregador

pode encarregar temporariamente o trabalhador da

execução de funções não compreendidas na

actividade contratada.

Quando a substituição durar por mais de 270 dias,

caso esteja a exercer funções de categoria superior,

será obrigatoriamente promovido à categoria

profissional imediatamente superior.

Page 15: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Transferência de local de trabalho

Cláusula 16.ª

O empregador pode transferir o trabalhador para

outro local de trabalho, se o interesse da

empresa o exigir e desde que essa transferência

não cause prejuízo sério para o trabalhador ou se a

alteração resultar da mudança, total ou parcial, do

estabelecimento onde aquele presta serviço

Page 16: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Transferência de local de trabalho (cont.)

Cláusula 16.ª

O empregador deve custear as despesas impostas pela

transferência e decorrentes do acréscimo dos custos de

deslocação

desde que

a transferência seja para fora do Concelho do qual o

trabalhador é transferido ou de Concelhos limítrofes a este

último, excepto se o trabalhador residir no Concelho para o

qual foi transferido ou em Concelho limítrofe a este

Page 17: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Período normal de trabalho Cláusula 17.ª

O período normal de trabalho é de 37 horas e meia

semanais dividido por 7 horas e meia diárias

A definição do horário de trabalho fica a cargo do

empregador

Page 18: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Registo do horário de trabalho Cláusula 21.ª

O empregador deve manter um registo que permita

apurar o número de horas de trabalho prestadas

por cada trabalhador, organizado por dia e por

semana, com indicação da hora de início e de

termo do trabalho, sob pena de prática de contra-

ordenação grave

Page 19: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Adaptabilidade do horário de trabalho Cláusula 17.ª

A duração média do trabalho deve ser apurada

por referência a um período de 4 meses

O período normal de trabalho diário pode ser

aumentado até ao máximo de 4 horas, sem que

a duração do trabalho semanal exceda 50 horas

Num período de 2 meses não pode exceder 50

horas semanais

Page 20: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Adaptabilidade do horário de trabalho (cont.)

Cláusula 17.ª

Período de referência de 4 meses

37 horas e meia semanais

1.º mês 11 horas e meia diárias

57 horas e meia semanais

2.º mês 8 horas e meia diárias

42 horas e meia semanais

3.º mês máximo de 25 horas semanais

4.º mês máximo de 25 horas semanais

Page 21: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Descanso semanal e intervalos de descanso

Cláusula 18.ª

O trabalhador tem direito a 2 dias de descanso

semanal, sendo um obrigatório, o Domingo, e

outro complementar

A prestação de trabalho diário deve ser

interrompida por um intervalo de descanso, de

modo a que o trabalhador não preste mais de 5

horas de trabalho consecutivo

Page 22: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Trabalho nocturno Cláusula 20.ª

Trabalho nocturno é o trabalho prestado entre as 22

horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte

O trabalhador que tenha prestado nos últimos 12 meses

pelo menos 50 horas de trabalho entre as 20 e as 22

horas ou 180 horas de trabalho nocturno depois das 22

horas mantém o direito ao acréscimo de retribuição

sempre que realizar a sua prestação de trabalho entre

as 20 e as 22

Page 23: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Limites de trabalho suplementar

Cláusula 22.ª Diário 2 horas

Anual 200 horas

Um número de horas igual ao período normal de trabalho nos

dias de descanso semanal, obrigatório ou complementar e

nos feriados

Um número de horas igual a meio período normal de

trabalho em meio-dia de descanso complementar

Tolerância de 15 minutos para as transacções, operações e

serviços iniciados, mas não acabados até ao termo do

período normal de trabalho, devendo este acréscimo ser

pago quando perfizer 4 horas ou no termo de cada ano civil

Page 24: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Retribuição horária Cláusula 29.ª

A retribuição horária é calculada com a seguinte

fórmula:

( Rm x 12 )

( 52x n )

sendo Rm o valor da retribuição mensal e n o

período normal de trabalho semanal

Page 25: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Isenção de horário de trabalho Cláusula 23.ª

Só poderão estar isentos de horário de trabalho os trabalhadores

das letras A, B, C e D e os técnicos de turismo

Modalidades

Não sujeição aos limites máximos dos períodos normais de

trabalho

Possibilidade de alargamento da prestação a um determinado

número de horas, por dia ou por semana

Observância dos períodos normais de trabalho acordados, sem

sujeição a horário de trabalho pré-definido

Page 26: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Retribuição da isenção de horário de trabalho

Cláusula 30.ª

25 % da retribuição base nos casos de não sujeição

aos limites máximos dos períodos normais de trabalho

20 % da retribuição base nos casos de alargamento

da prestação de trabalho a um determinado número

de horas por dia ou por semana

7,5 % da retribuição base nos casos de observância

dos períodos normais de trabalho acordados

Page 27: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Abonos de refeição Cláusula 37.ª

Quando o trabalhador se encontrar a prestar trabalho fora do

seu horário de trabalho, terá direito a ser abonado em

transporte e em refeições

Pequeno-almoço, entre as 7 e as 9 horas

Almoço, entre as 12 e as 15 horas

Jantar, entre 19 e as 21 horas

Ceia, entre as 0 e as 7 horas

Page 28: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Direito a férias Cláusula 41.ª

Contratos a termo com duração superior a 6 meses e contratos sem termo no ano da contratação:

 Aquisição de: 2 dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato - até ao máximo de 20 dias úteis.

Gozo: após 6 meses completos de execução do contrato.

Contratos a termo com duração até 6 meses

Aquisição de: 2 dias úteis de férias por cada mês completo de duração do contrato. Gozo: no momento imediatamente anterior ao da cessação do contrato, salvo acordo das partes.

Page 29: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Direito a férias (cont.) Cláusula 41.ª

Após o ano da contratação

Duração do período de férias (art. 213º): - duração mínima de 22 dias úteis (ou 20 dias úteis nos casos permitidos por lei);- 23 dias úteis: até ao máximo de 3 dias ou 6 meios dias de faltas; - 24 dias úteis: até ao máximo de 2 dias ou 4 meios dias de faltas;- 25 dias úteis: até ao máximo de 1 dia ou 2 meios dias de faltas.

Vencimento: no dia 1 de Janeiro de cada ano civil relativamente ao trabalho prestado no ano transacto

Gozo: No decurso do ano civil em que se vencem

Page 30: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Efeitos das faltas Cláusula 47.ª e 48.ª

Regra: As faltas quando justificadas não implicam perda de

retribuição ou de qualquer direito do trabalhador

Implicam perda de retribuição as faltas autorizadas ou

aprovadas pela entidade empregadora, as faltas por motivo

de doença, entre outras

Nos casos de ausência do trabalhador por períodos

inferiores ao período de trabalho a que está obrigado, os

respectivos tempos são adicionados para determinação dos

períodos normais de trabalho diário em falta

Page 31: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Licença de Maternidade Cláusula 52.ª

A trabalhadora tem direito a gozar uma licença de

maternidade até 150 dias consecutivos, 120 dos quais

necessariamente a seguir ao parto.

Caso a pretenda gozar uma licença de 150 dias, a

trabalhadora deverá comunicar, até sete dias após o parto

qual a modalidade de licença por maternidade por que opta,

presumindo-se, na falta de declaração, que a licença tem a

duração de 120 dias

Page 32: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Licença de Paternidade Cláusula 53.ª

O pai tem direito a uma licença por paternidade de

5 dias úteis, seguidos ou interpolados, que são

obrigatoriamente gozados no primeiro mês a

seguir ao nascimento do filho

Page 33: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Licença parental Cláusula 54.ª

Para assistência a filho ou adoptado e até aos 6 anos de

idade da criança, o pai e a mãe que não estejam impedidos

totalmente de exercer o poder paternal têm direito, em

alternativa:

A licença parental, de 3 meses

A trabalhar a tempo parcial durante 12 meses, com um

período de trabalho igual a metade do tempo completo

A períodos de licença parental e de trabalho a tempo

parcial, em que a duração total das ausências, seja igual ao

períodos normais de trabalho de 3 meses.

Page 34: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Formação Profissional de trabalhadores efectivos

Cláusula 57.ª e seguintes Ano da contratação O trabalhador tem direito à formação

contínua, após 6 meses, na proporção

do trabalho prestado

Ex: início do contrato dia 1 de Junho de 2007 = 40 x 6 : 12 = 20 horas

Anos seguintes O direito individual à formação contínua

vence-se no dia 1 de Janeiro de cada

ano civil

Ano da cessação O trabalhador tem direito a receber a

retribuição correspondente ao crédito

de horas de formação não

proporcionada

Page 35: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Formação Profissional de contratados a termo

Artigo 137.º do Código do Trabalho

Trabalhadores a termo - Desde que a duração do contrato exceda 6 meses:

Menos de 1 ano 1 % do período normal de trabalho

Entre 1 e 3 anos 2 % do período normal de trabalho

Mais de 3 anos 3 % do período normal de trabalho

Page 36: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Formação Profissional de contratados a termo (cont.)

Contrato 9 meses

PNT diário 8 horas

PNT mensal 22 dias x 8 horas = 176

horas

PNT duração do contrato 176 horas x 9 meses

= 1.584 horas

Duração da formação 1 % de 1.584 horas =

15,84 horas de

formação

Page 37: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Principais obrigações Artigos 162.º e seguintes do Regulamento do Código do Trabalho

Elaboração de "Plano de

Formação" (não aplicável às microempresas)

e

de "Relatório Anual de Formação Contínua"

Envio de "Relatório Anual da

Formação Contínua" à

Inspecção-Geral do Trabalho,

até dia 31 de Março, por meio

informático

I nformação e consulta:

- aos trabalhadores, na parte

a que a cada um respeite, e

- à comissão de trabalhadores,

caso exista

Page 38: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Formação Profissional (cont.) Cláusula 60.ª

A formação contínua de activos deve abranger, em cada

ano, pelo menos 10 % dos trabalhadores com contrato sem

termo de cada empresa

O número mínimo de horas anuais de formação certificada

é de 40 horas a partir de 2007

As horas anuais de formação a que se referem os números

anteriores poderão ser realizadas 80% em horário laboral e

20% em horário post laboral, sendo que neste caso não

pode ultrapassar as 2 horas diárias.

Page 39: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

Formação Profissional (cont.) Cláusula 60.ª

Período de referência três anos

Ou seja, em 3 anos tem de dar 120 horas de formação contínua

Ano de 2007 0 horas de formação contínua

Ano de 2008 70 horas de formação

contínua

Ano de 2009 50 horas de formação

contínua

Page 40: NOVA CONVENÇÃO COLECTIVA DE TRABALHO

NOVA

CONVENÇÃO COLECTIVA DE

TRABALHO