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nucleo de decoração da bahia
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Casa Cor 2010
Joias
Projetos pra lá de especiais
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Curiosidades, roteiro e muito mais
Simplesmente Paris
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Endereço:
R. Frederico Simões, 153 Ed. Orlando Gomes, Sala 1412 Caminho das Árvores Salvador BA Telefax: 71 3341 5994
e-mail: [email protected]
site: www.ndbahia.com.br
Presidente: Cau Biglia
Vice-Presidente: Manoel Oliveira
Secretária Geral: Eva Pena Cal
Diretora Administrativo-Financeira: Marisa Mancuso
Diretor de Marketing, Cultura, Eventos e Relações Internacionais: Eduardo Cardoso
Gerente administrativa e � nanceira: Rosângela Meira
Editora-chefe: Cris Montenegro (DRT-BA 2521)
Textos: Aina Kaorner, Cris Montenegro, Mariana Caldas, Roberto Pires e Pedrinho Figueredo (Capa)
Editoração eletrônica: Elaine Quirino
Revisão: Roberto Pires
E lá se vai 2010... ano de grandes mudanças, de fortes emoções e de sérias escolhas. Ano de Copa do Mundo, de eleições, mas, acima de tudo, um grande ano. O momento agora é de confraternizar, de reunir família e amigos no clima natalino e nos prepararmos para receber o próximo ano que promete ser de muito trabalho com o sempre crescente aquecimento do mercado imobiliário e de grandes realizações.
E é assim, realizando, que o NDB se fi rma a cada dia mais como uma associação que é sinônimo de qualidade, compromisso e confi abilidade para os profi ssionais de arquitetura e decoração na Bahia e seus clientes. Seguindo esta fi losofi a, o Núcleo busca levar ao maior número de pessoas acesso à informação através da revista ND.
A revista ND ganhou mais páginas, tiragem maior, nova roupagem, mas mantém a mesma dedicação em levar novidade, cultura e entretenimento com linguagem clara e de forma leve através deste grande canal: a leitura.
Nesta publicação faremos uma homenagem a César Romero, que comemora 40 anos como artista visual e é considerado um dos maiores coloristas do Brasil. Na coluna MODA, nossa convidada é Cláudia Belfort e todo destaque é para elas: as joias. Seguindo por esta rota de sofi sticação e design, vamos à Paris: esta cidade que já inspirou a tantos, nos inspirou a preparar esta edição baseada em seu universo.
Em sua 16ª edição tivemos a Casa Cor Bahia, que agitou o mercado de decoração nos meses de outubro e novembro. Vamos aqui apresentar quatro projetos premiados nas categorias Comercial, Sustentável, Ousado e Original, desta que é a principal mostra de decoração do país.
Por fi m, o NDB deseja aos amigos, parceiros e colaboradores boas festas, um Natal excepcional, e que venha 2011!
Boa leitura.
Manoel Oliveira
Vice-Presidente
Revista ND - Uma publicação doNúcleo de Decoração da Bahia (NDB)
Canal 2 Comunicaçãowww.canal2.com.br
Casa Cor 2010
Jóias
Projetos pra lá de especiais
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Curiosidades, roteiro e muito mais
Cláudia Belfort
Curiosidades,
Simplesmente Paris
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P R O J E T O M A I S O U S A D O
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David Bastos
A CARA DO DONOO ambiente assinado por David Bastos assimila a arte da rua e da cidade, seja através das luminárias e tubulações em cobre aparente ou através do grafite. A intenção é mostrar que o mundo mudou, não é só clean e clássico. Um espaço legal e aconchegante, que combina materiais simples, como o cimento afagado no piso, com móveis, objetos e luminárias de design arrojado.
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Fotos: Tarso Figueira
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M E L H O R P R O J E T O C O M E R C I A L
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CERVEJARIA PERSONALIZADANão foi por acaso que a designer Adélia Estevez foi convidada para assinar o “Piano Beer”. Fã da Stella Artois, cerveja belga super premium, Adélia se inspirou na bebida de sabor balanceado e marcante para compor seu espaço. Os móveis escolhidos a dedo fazem do “Piano Beer” um lugar aconchegante, sofisticado e de puro luxo.
Adélia Estevez
Ambiente exposto na Casa Cor Bahia - 2010Fotos: Xico Diniz
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A M B I E N T E M A I S S U S T E N T Á V E L
SUSTENTABILIDADE E SOFISTICAÇÃOUm lounge de eventos, projetado em uma área coberta com estrutura metálica própria de festas, móveis e cores descontraídas, assim é o projeto apresentado na Casa Cor Bahia 2010 por Márcia Meccia. O principal conceito é o da sustentabilidade, haja vista que foram usados produtos e serviços com grande preocupação com o meio ambiente. Um charme!
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Márcia Meccia
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Foto: Xico Diniz
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UM PORÃO PARA CHAMAR DE SEUOs arquitetos André Figuerêdo e Alex Galletti trouxeram o Porão para o lugar de destaque que ele merece. A dupla encarou o desafio de dar nova cara ao Porão de um dos casarões que abrigou a 16ª edição baiana da maior mostra de decoração do país, Casa Cor Bahia 2010. “Movidos pela constante necessidade de mudanças, decidimos criar um espaço economicamente viável, sustentável, curioso e diferente. Em vez de construir, seguimos o conceito de uso responsável dos recursos naturais disponíveis e propiciamos uma nova cara para um espaço já existente na casa, evitando, dessa forma, gastos desnecessários”, explica Figuerêdo. André Figuerêdo e Alex Galletti
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O viajante veneziano Marco Pólo declarou no fim da Idade Média que “viajar é a maior contribuição que os indivíduos podem fazer ao seu repertório cultural”. Séculos depois, a afirmação do italiano parece ter se cristalizado no tempo e foi levada como ensinamento por legiões de indivíduos que todos os anos se deslocam pelo globo em busca de experiências novas e únicas. Os destinos são os mais variados e exóticos, mas alguns são unanimidade, como a cidade mais populosa da França, Paris.
CIDADE
C A P AC A P A
ETERNA
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A capital do mundo francófono ostenta, desde o século 19, o título
de capital européia das artes e cultura. Como uma das cidades mais
visitadas do mundo, Paris recebe anualmente uma legião de 25
milhões de visitantes ávidos por conferir um pouco de seu patrimônio
gastronômico, cultural e artístico. “Paris é mais que uma cidade. É vida,
alegria e enriquecimento. Me sinto uma criança quando estou lá”. conta
Conceição Queiroz, Empresária. Mas o que faz de Paris um destino tão
especial? Talvez seja o grande número de museus cujos acervos são
únicos no mundo, pela gastronomia que ditou padrões mundiais, ou até
mesmo pelos ícones parisienses, como a Torre Eiffel ou o Arco do Triunfo.
Suposições à parte e indo direto ao ponto, Paris merece uma visita.
Arco do Triunfo
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COMECE COM O PÉ DIREITOO planejamento de um giro completo pela Cidade Luz começa pela escolha
do alojamento. Para os mais abastados, os hotéis Plaza Athénée e Ritz ainda
reinam na capital francesa. O primeiro, localizado na Avenida Montaigne,
é o preferido de celebridades como Madonna, Beyoncé e o milionário
norte-americano Donald Trump. A gastronomia do hotel é uma atração à
parte. Comandando pelo renomado chef Alain Ducasse, o restaurante do
Plaza Athénée é aberto ao público externo e considerado um dos mais
sofisticados da cidade. Já o segundo fica na Praça Vendôme e a poucos
metros da Pirâmide do Museu do Louvre. O hotel, que aparece no final do
filme “O Código Da Vinci”, possui um famoso brunch aos domingos servido
no badalado bar “Le Bar Piscine”. O serviço é aberto ao público externo.
Plaza Athénée
C A P A
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Uma outra opção de hospedagem em Paris, para quem viaja
acompanhado da família, em estadias superiores a cinco noites, é a
locação de apartamentos. A dica para economizar é se hospedar no
7º arrondissement, bairro residencial que fica próximo aos principais
pontos turísticos. Os alugueis variam de 130 a 350 euros por dia e
alguns incluem nas diárias acesso à internet e ligações internacionais
para telefones fixos. Caso opte por albergues e hotéis, esteja atento
para não reservar os que ficam muito distantes do centro, pois se
perde muito tempo e energia com deslocamentos.
Hotel Ritz
Plaza Athénée
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CIRCULANDO “O segredo em circular por Paris é estar munido de um bom mapa do metrô e transporte público
da cidade, além de um guia com os horários de funcionamento das atrações”, recomenda o
consultor de viagens baiano Augusto Lopes, que é especialista em roteiros para a capital francesa.
Em suas andanças pela metrópole, uma parada no Museu do Louvre, na Torre Eiffel e no Arco do
Triunfo não podem faltar. O primeiro foi construído em 1.190 como uma fortaleza contra os ataques
dos vikings na época do rei Felipe Augusto. Na atualidade, o espaço guarda preciosidades das artes
plásticas mundiais como a tela “Monalisa” do italiano Leonardo Da Vinci e as maravilhosas coleções
de afrescos de Rafael Rembrandt. O acervo do museu é tamanho que é impossível visitar todas as
galerias num só dia, por isso programe-se. No quesito museu ainda tem o “Musée National Picasso”,
o “Musée D’Orsay”, o “Petit Palais”, entre tantos outros. A maioria tem entrada paga e alguns não
permitem a entrada em trajes de banho e camisetas regata. Entre uma visita e outra almoce no
bistrô que está na moda entre os parisienses, o “Benoît”. Com decoração inspirada na Belle Epoque,
o espaço é bem frequentado e possui pratos bem elaborados. Depois da refeição, aproveite para
conhecer a Catedral de Notre Dame, que fica a poucos metros dali.
Catedral de Notre Dame
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Numa manhã ensolarada, alugue uma bicicleta e vá ao Palácio de Versalhes. A construção, que durante
séculos abrigou a sede de um dos reinos mais poderosos do mundo, está entre os pontos mais visitados
da Europa. Entre os espaços preferidos dos visitantes está a Sala dos Espelhos, local que sediou o
casamento dos reis Luís XVI e Maria Antonieta. Uma boa pedida também é alugar um carrinho de golfe
no local e vagar sem rumo pelos mais de 700 hectares de jardins do Palácio projetados por André Le
Nôtre . Ao retornar do passeio reserve uma mesa no restaurante Jules Verne para fechar o dia com chave
de ouro. O espaço gastronômico fica a 125 metros do chão no segundo piso da Torre Eiffel e possui uma
espetacular vista noturna para a Cidade Luz. Sob a batuta dos chefs Alain Ducasse e Pascal Féraud, o
restaurante tem como mote a culinária contemporânea. Em sua visita à Torre Eiffel no dia seguinte deixe
o medo de lado e suba a estrutura até o último patamar, pois a vista é esplêndida. As filas também são
grandes, principalmente aos finais de semana, mas acredite: vale a pena.
Museu do Louvre
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Mas e as compras? Bem, se o orçamento estiver folgado
se esbalde na mundialmente famosa Avenida Champs
Elysées, cujas lojas de grifes mundialmente famosas, como
Cartier, Louis Vuitton, Prada, Dior e Gucci, são uma tentação
para os consumistas. Antes das compras visite o Arco do
Triunfo, que está localizado no final da avenida. E ainda tem
a Galeria Lafayette e o La Vallée Village. Este último é o único
outlet de Paris e comercializa grandes grifes internacionais
como Kenzo, Burberry, Puma, Diesel, entre outras. Mas
voltemos aos passeios. O sistema de transporte público
em Paris é um dos melhores do mundo. Por isso, alugar um
carro pode não ser uma boa ideia quando se tem ônibus,
metrôs e trens urbanos de qualidade. Se você quer algo
diferente, alugue uma bicicleta numa das muitas máquinas
espalhadas pela cidade, mas cuidado com o trânsito e para
não circular em áreas proibidas, o que pode lhe render
de um policial exemplar uma salgada multa. Outra opção
diferente para circular pelos principais pontos turísticos
da cidade é contratando um tour com o patinete elétrico
Segway. Grupos de oito pessoas são conduzidas à luz do
dia ou do luar por 70 euros por pessoa. Num dia ensolarado
vale a pena fazer um passeio de barco pelo Rio Sena, onde é
possível contemplar Paris de um outro ângulo.
Paris também sofre com as problemáticas das grandes
metrópoles. Portanto, muita atenção com os objetos
de valor ao circular pelas ruas e avenidas da cidade.
Livre-se também dos oportunistas que oferecem
serviços turísticos nas ruas e avenidas da cidade, pois
você pode ser vítima de um golpe. Nos restaurantes,
o couvert e a jarra de água são grátis e o serviço está
sempre embutido no preço, mas uma gorjetinha a mais é
sempre apreciada. Evite pegar táxi durante o dia, pois os
congestionamentos são homéricos, e não tente chamar
um na rua longe de uma parada, pois estes não são
autorizados a pegar passageiros nestes pontos. É fato
que os franceses ainda possuem uma grande resistência
em falar inglês ou qualquer outro idioma, porém isso
vem mudando ao longo dos anos. O bacana é arriscar
um “merci” acompanhado de um simpático sorriso.
No mais, encha a bagagem de expectativas porque a
experiência, com certeza, será inesquecível.
DICAS PRECIOSAS
Loja da Louis Vuitton na Avenida Champs Elysées
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M O D A
Há 16 anos consolidada no mercado, a
joalheria Cláudia Belfort se especializou em
pedras brasileiras como águas-marinhas,
topázio e esmeralda para o público-alvo
de turistas. Entretanto, a marca sentiu
necessidade de atender o público interno. E,
além de suas criações, mantém parcerias com
designers e marcas conhecidas, entre elas
Márcia Mór e Lancaster.
CLÁUDIA BELFORT
JOALHERIA DE CASA NOVA
Cláudia Belfort se preocupou com o bem-estar dos seus clientes
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Agora, depois de oito anos atendendo os clientes no
Shopping Boulevard 161, Cláudia Belfort está de casa
nova. A loja no Shopping Barra é bem mais espaçosa que
a anterior, mas sem perder o toque aconchegante que
sempre fez os clientes se sentirem à vontade. Clássica e
feminina, a loja exibe tons nude e rosa seco, e um elegante
papel de parede perolado.
O projeto, assinado pela arquiteta Cristina Chaves, conta
também com uma sala VIP, na qual imagens de joias são
projetadas em um quadro. Já os expositores de camurça
dão destaque especial aos produtos. A iluminação é ideal
para esse tipo de ambiente, com a sala principal bem clara,
iluminada por luz dicróica. Na vitrine, uma iluminação
sustentável com LED proporciona a escolha de cores
diferentes.
O famoso lustre de cristal da Umni, que fi cava na antiga
loja, também foi para o Shopping Barra, complementando
o glamour atual. Mas, além da sofi sticação, o espaço foi
projetado para o bem-estar do cliente. “O clima da loja é
bem intimista, para a cliente entrar e não querer sair mais”,
afi rma Cláudia Belfort, dona e homônima da marca.
Cláudia Belfort JoalheriaShopping Barra, 3º piso, ala lesteTel. 71 3359-8784
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“CADA UM CONTRIBUI COM O QUE TEM DE MELHOR PARA O PROJETO”
A Sala de Jantar exposta na Casa Cor 2010 reflete bem a personalidade dos profissionais Marcus Lima e Luiz Cláudio Motta. Proprietários do escritório Arquitetura 3, a dupla se destaca pela criatividade e funcionalidade dos ambientes planejados. Há 25 anos atuando no mercado baiano, os arquitetos mantêm o estilo contemporâneo como base, mas estão sempre atentos ao gosto do cliente. Marcus é formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Luiz Cláudio estudou Design na Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Ambos são especialistas em Arquitetura e Decoração comercial e residencial. Confira abaixo a entrevista concedida à revista do Núcleo de Decoração da Bahia:
P E R F I L - MARCUS LIMA E LUIZ CLÁUDIO MOTTA
Revista ND – Qual o projeto de maior relevância na carreira de vocês?
Marcus Lima – Tivemos vários durante esses 25 anos. Poderíamos citar alguns, como o Bahia Café Hall, Promoexport-Ba, rede de Lojas Mitchell, escolha do mobiliário urbano de Salvador pela JCDecaux, camarote de Daniela Mercury, apartamento de Carlinhos Brown, apartamento de Leonardo Vieira no Rio de Janeiro, dentre tantos outros.
Luiz Cláudio Motta - Para nós, a maior relevância é a satisfação do cliente, independente do projeto.
ND - De onde vem a inspiração para realizar tantos projetos?
Marcus – A inspiração vem de várias coisas e lugares. Vem de todos os lados. Da natureza à alta tecnologia, do misticismo à ciência, do dia a dia...
Luiz Cláudio – Vem da emoção pelo tema, experiências vividas e do coração, sempre!
ND - Qual o melhor lugar do mundo para criar? Existe algum “ritual” para manter a concentração ou vocês trabalham de forma mais descontraída?
Marcus – O melhor lugar para trabalhar é, sem dúvida, em casa. Gosto de estar ouvindo uma bela música, estar relaxado e me concentrar bastante no briefing do projeto. De preferêcia, o melhor horário é bem cedinho pela manhã ou no finalzinho da tarde depois de um belo banho frio! No calls!
Luiz Cláudio - Trabalhamos de forma bem descontraída. Atualmente reservarmos um tempo fora do horário normal para podermos criar. O melhor lugar é em casa mesmo, sem telefones.
ND - Como vocês conseguem conciliar a individualidade de cada um na hora de realizar os trabalhos em dupla?
Marcus – Sempre existiu muito respeito às nossas individualidades. Sociedade é que nem casamento. Saber ouvir, saber falar e pensar sempre na satisfação do cliente.
Luiz Cláudio – Nesta hora, o mais importante é focar no projeto visando o que pode ter de melhor para o cliente. Analisamos tudo até o projeto ficar perfeito na ótica dos dois.
Marcus Lima e Luiz Cláudio Motta são destaques na Casa Cor2010
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ND - Que traços de personalidade de ambos estão sempre presentes nos projetos?
Marcus – Cada um contribui com o que tem de melhor para o projeto.
Luiz Cláudio – Podemos destacar a criatividade, precisão e funcionalidade.
ND - Que conselho vocês dariam para quem pretende seguir a carreira de arquitetura na Bahia?
Marcus – É preciso muita criatividade, jogo de cintura e paciência. O mercado sempre terá lugar para bons profissionais!
Luiz Cláudio – É interessante também viajar e conhecer o mundo. De preferência levem uma trena (risos).
ND - O que gostam de fazer para se divertir nas horas vagas?
Marcus – No meu caso, praia. Eu gosto de ir à praia bem cedo e descansar sem hora marcada.
Luiz Cláudio – Nas horas vagas gosto de ficar cozinhando. Sou um curioso na culinária indiana.
Arquitetura 3Rua Barro Vermelho, nº 41. Loja 02. Rio Vermelho. Tel.: (71) 3240-4645
ND - Cite uma viagem inesquecível. O que mudou em suas criações depois desta?
Marcus – Fernando de Noronha e Amsterdã. Na verdade, todas as viagens são inesquecíveis. Sempre vivenciamos coisas novas e diferentes sensações. Fernando de Noronha nos inspirou para fazer a sala de jantar da casa cor deste ano.
Luiz Cláudio – Vale do luar, Alto do Paraíso, San Diego (Califórnia), Costa Malfitana, Ibiza, Mikonos, e vários outros lugares exóticos aqui e fora do Brasil. Todas contribuíram.
ND - Vocês têm algum sonho?
Marcus – No momento, e pensando na carreira, gostaria que a população brasileira conseguisse ter mais acesso ao bom design como os europeus têm. Design no Brasil ainda custa muito caro para a grande maioria. Sonhos: no dia que não tivermos mais acho que morreremos em seguida.
Luiz Cláudio – Temos muitos, pois sem sonhos a vida não tem graça.
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Pintor, fotógrafo e crítico de arte,
César Romero traduz em cores a identidade brasileira
“REGISTRO A ALMA, A ESSÊNCIA DE UM POVO”
A R T E
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Um amante do Brasil: esta é a descrição perfeita para o artista duplamente baiano. Isso
porque César Romero nasceu em Feira de Santana, mas também recebeu o título de Cidadão
da Cidade do Salvador, em 2009.
Para comemorar quarenta anos de sólida carreira, colocou em cartaz a exposição BRamante,
até o início de dezembro, no Palacete das Artes Rodin Bahia. O título manifesta exatamente as
nuances da brasilidade traduzida pelo universo particular do autor: “O mundo criativo de um
artista é definido por suas raízes”, ressalta o autêntico bramador da cultura popular brasileira.
A mesma exposição já rendeu-lhe o prêmio Mario Pedrosa, quando passava por São Paulo,
por apresentar novos símbolos, cores e diferentes texturizações. A observação minuciosa da
luz é característica fundamental de uma linguagem própria, exposta por um pesquisador de
formas e símbolos representativos da brasilidade.
Os visitantes baianos finalmente puderam apreciar quarenta pinturas inéditas, com novas
potencialidades cromáticas, também expostas no Rio de Janeiro, Recife, Rio Grande do Norte,
Aracaju e alguns países da Europa. “Sou um colorista, vivo a cor”, conta César, que possui
trabalhos em 45 museus brasileiros e internacionais. Confira abaixo a entrevista concedida à
revista do Núcleo de Decoração da Bahia:
César Romero comemora 40 anos de carreira
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Revista ND - O nome da exposição, BRamante, também
significa “amante do Brasil”. O que te desperta esse
amor?
César Romero - O nome pode ser lido de três maneiras
diferentes: como BRamante – amante do Brasil; bramante,
um tecido antigo onde busco revelar bens culturais de raiz
brasileira, que funcionaria como a tela; e o verbo bramar, ser
bramador da essência do nosso povo. O Brasil é minha terra,
alma, uma nação plural, em formação de identidade. Tenho
a obrigação de participar no processo cultural do país como
artista visual e crítico de arte.
ND - Como conciliar duas profissões tão distintas, a
medicina e as artes plásticas, uma tão cartesiana e a
outra tão lúdica?
C.R. - Elas são complementares. Sou psiquiatra, um
psicoterapeuta cuja função é traduzir ao cliente
seus conflitos, seus entraves e colaborar para seu
autoconhecimento. Na pintura é a mesma coisa, traduzir,
transfigurar o Brasil em forma, linha e cor. Minha pintura
não é lúdica, é cerebral, pensada, ruminada à exaustão. Não
improviso e às vezes tenho mais conflito com ela do que
com o psicoterapeuta.
ND - Como médico psiquiatra, certamente você já fez
essa pergunta diversas vezes: agora conte para nós
como foi a sua infância e o que te motivou a seguir a
carreira artística.
C.R. - Minha infância foi solitária, era inseguro, medroso,
tinha as dúvidas do mundo. Meus companheiros eram
muitos livros, muita música, escrever e pensar. Pensava
tanto que doía. Eu nasci artista, foi um destino que não
escolhi. Medicina quem escolheu foi minha mãe, e acatei
sem reservas. Aprendi a amar medicina e ser um profissional
responsável.
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ND - Certa vez você mencionou que “a festa e o prazer
são antídotos da loucura”. Acredita que o hedonismo é
uma forma de lidar melhor com as densidades da vida?
C.R. - A vida é uma grande celebração. Existem dias
melhores e dias piores. Assim é. A festa e o prazer é o que
regenera nossas energias e nos encoraja. Sou intenso em
tudo que faço, um compulsivo a teimar, portanto a festa e o
prazer me renovam.
ND - Como é possível traduzir a cultura popular de
forma erudita sem perder a verdadeira essência?
C.R. - Eu dialogo com o processo de criação da cultura
popular, não com sua aparência. O popular e o erudito não
são antagônicos. Registro a alma, a essência de um povo,
estou imerso nisso.
ND - Existe alguma cor que você não goste? Por quê?
C.R. - Tenho dificuldade com o verde. É a única cor em que
penso muito antes de usá-la. Prefiro o verde na natureza,
mas uso com parcimônia.
ND - Suas obras são expostas em diversos museus
brasileiros e internacionais. Existe alguma diferença na
percepção dos públicos em diferentes países?
C.R. - Existe, sim. Uma pergunta que sempre me fazem é
“Onde você achou isso?”. Acho engraçado e respondo:
na Bahia, em cada esquina. Repetem a pergunta e
eu a resposta. Eles não conhecem de perto nossos
costumes, nossa cultura popular, nossos ritos. Conhecem
o carnaval. Falam da cor e da originalidade de meu
trabalho.
“A vida é uma grande celebração. Existem dias melhores e dias piores. Assim é. A festa e o prazer é o que regenera nossas energias e nos encoraja”
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Lançamento da coleção Viva La Vida da Boah, na Casa Cor Bahia 2010.
1- Adriane Lins e Juliana
Patury 2- Camila Schreiber
3- Érica Pestana e Adélia
Estevez 4- Luciana Rebello
e Roberta Santos 5- Paloma
Pires e Rebecca de Gonzaga
6- Sabine Rosas e Lorna Strand
Coquetel de lançamento do livro Design Brasil e apresentação dos móveis de Sérgio Rodrigues na Básica Home.
7- Roberta Coelho, Sérgio
Rodrigues e Paulo Coelho
8- Sérgio Rodrigues e Gisele
Pereira Schwartsburd 9- Paulo
Coelho e Sérgio Rodrigues
10- Marcus Lima, Roberta
Coelho e Luiz Cláudio Motta
11- Marlon Gama e Paulo
Coelho 12- Paulo Coelho e
Luisinha Brandão
Café da manhã oferecido pela empresária Conceição Queiroz, comemorando a participação da Casabella na Casa Cor Bahia 2010.
13- Carlos André Almeida e
Conceição Queiroz 14- Flavia
Foguel e Milena Sá - 15-
Flavio Moura e Conceição
Queiroz 16- Nágila Andrade
17- Juliana Patury, Penha
Rodrigues e Adriane Lins
18- Luisinha Brandão, Marlon
Gama e Conceição Queiroz
P E O P L E
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Novos ambientes Diagrama e lançamentos da Itasofa e Santa Mônica.
19- Viviane Faria, Mila Saraiva e Marlene Fockink 20- Ana Paula Zagalo, Viviane Faria e Marcelo Maksoud 21- Daniela Campello e Paula Nora 22- Ivane e Marcus Barbosa e Loreto 23 - Marlon Gama e Magali Santana 24- Thiago Manarelli e Ana Paula Guimaraes
Coquetel de lançamento da nova coleção da Empório Magma e do Designer de Joias Renato Wagner.
25- Andréa Tombo e Lúcia Molinari 26- Daniela Lopes, Lorna Strand e Cláudia Lopes 27- Marisa Mancuso, Renato Wagner e Magali Mancuso 28 - Adélia Estevez 29 - André Figuerêdo 30- Marlene, Marisa, Adriane e Juliana
Lançamento do “guia de bolso decoração”, idealizado por Adriane Lins e Juliana Patury.
31- Juliana Patury e Adriane Lins 32- Cau Biglia e Conceição Queiroz 33- Eva Pena Cal e Marisa Mancuso 34- Roberta e Paulo Coelho e Paulo Carvalho 35- Juliana Patury, Rosangela Meira e Adriane Lins 36- Juliana Patury, Wilson Oliveira e Adriane Lins
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La Lampe, em almoço.
37 - Rogério Menezes e Magali Sant Ana 38 - Cristina Calumby, Marlene Fockink e Ana Paula Magalhães 39 - Patrícia, Wagner Paiva e Mirela Machado 40 - Cristina Calumby e Magali Sant Ana 41- Cristiana Reis 42 - Alexandra Carvalho, Mila Saraiva, Magali Sant Ana, Emerson Carvalho e Adriana Varandas
A Luxaflex no show de Durval Lelys e Armandinho.
43 - Andres Estevez, Francisco Xavier e Adilson Galvão 44- Saulo Kainuma, Francisco Xavier e Marlene Fockink 45 - Cláudia Galvão e Rosa Cerviño 46 - Claudia Lopes e Viviani Zorzete 47- Francisco Xavier e Durval Lelys 48 - Carolina Quintela e Luiz Spinola
Núcleo de Decoração no show de Durval Lelys e Armandinho na Casa Cor Bahia.
49 - Iolanda e Marcelo Grimaldi 50 - A turma 51- Marilda Menezes 52- Adriano Mascarenhas e Viviane Vieira 53 - Adélia, Gabriel e Andres Estevez 54 - Paulo Pereira, Ana Paula Andrade, Kelly Araújo e Nágila Andrade 55- Kelly Araújo, Vanessa Soares e Luciana Rebello 56- Andrea Carvalho, Juliana Santiago, Adriana Pereira e Lú Teixeira 57 - Marquinho Gordilho, Fábio e Vanessa Stern 58 - Durval Lelys, Luisinha Brandão, Gustavo Diament e Armandinho
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P E O P L E
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Dr. Edvan Leite, há quase 20 anos, atua como especialista em cirurgia plástica, é Membro Especialista e Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Membro da Sociedade Italiana de Cirurgia Estética e da Associação dos Ex-alunos do Prof. Ivo Pitanguy. Em função da grande demanda de pacientes homens que o procuram, convidamos para responder algumas perguntas:
NDB - Os homens respondem por 20% a 30% da clientela que se submete às cirurgias?Edvan Leite - Com adesão cada vez maior do público masculino, a cirurgia plástica tem ampliado as possibilidades para quem deseja corrigir alguma imperfeição. São procedimentos e próteses que vêm se adequando ao corpo desses novos e exigentes clientes.
S A Ú D E
E N T R E V I S T A
D r . E d v a n L e i t e
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Tempo médio de procedimento nos homens:Correção da pálpebra – 1 a 1,5 horaCirurgia de Ginecomastia e Prótese - 1, 5 a 2h Lipoaspiração – 2 a 3 horas Cirurgia na face – 5 a 6 horas
Onde encontrar: Edvan Leite – Cirurgião PlásticoAv. Juracy Magalhães Neto, 1541, Sl. 6014/6015, Pituba Salvador - Tel.: (71) 2109-2600
NDB - Hoje, como o senhor avalia a percepção masculina sobre essas cirurgias?E.L. - Na verdade, a gente percebe uma mudança muito grande. Veja que há 20 anos ainda existia um grande preconceito do público masculino, que, quando ia ao consultório, sempre pedia para esposa ou namorada marcar e sempre no último horário. Nesse período, atendíamos cerca de 2% a 3% de homens, enquanto hoje eles respondem por 20% a 30% da clientela que se submete às cirurgias - sem vergonha alguma.
NDB - E os procedimentos procurados também mudaram?E.L. - Sim. Antes, os homens vinham em busca de cura para a calvície e correção das pálpebras. Hoje, lipoaspiração, cirurgias de face e próteses de silicone peitoral, glúteo e panturrilha são bastante solicitadas. Outro tipo de cirurgia que temos notado bastante procura é a de ginecomastia, aquela que reduz o tamanho da mama do homem. Os procedimentos não cirúrgicos, como o uso de preenchimentos e botox, são também procurados mais atualmente.
NDB - A evolução das técnicas tem influência direta nessa procura masculina?E.L. - Sem dúvida, porque, no geral, os homens temem o ato cirúrgico e acabam preferindo os procedimentos menos incisivos. Eles também optam por aquelas técnicas que tem um menor tempo de recuperação, como é o caso da lipoaspiração, principalmente na cintura e no abdômen. São homens ativos e que temem ficar tanto tempo em casa se recuperando.
NDB - Qual a idade desses homens que procuram cirurgia plástica?E.L. - Cada tipo de cirurgia tem um perfil de paciente. Por exemplo, a cirurgia da face é para um público mais avançado. Já a cirurgia do nariz, em média, para pacientes de 18 a 50 anos de idade. No caso da lipoaspiração,
temos um público de 20 a 50 anos. Para os procedimentos não cirúrgicos, como preenchimentos, botox e peelings, você encontra pacientes de 30 até 70 anos. Agora, de modo geral, o público masculino nos procura desde os 15 até os 80 anos.
NDB - Fale um pouco dos procedimentos atuais. E.L. - As próteses em homens estão se ampliando muito no mercado, tanto na região peitoral, glútea e panturrilha, nessas cirurgias as cicatrizes são quase imperceptíveis, o que aumenta a procura.
NDB - Há contra-indicações para os homens?E.L. - Digo que a maior contra-indicação em cirurgia plástica é a expectativa surreal. O mais importante é evitar que o paciente espere aquilo que está acima do que o cirurgião pode oferecer. É feita toda uma avaliação nesse contexto para que a gente possa fazer o procedimento com segurança e garantindo o melhor resultado dentro do que ele deseja e do que é possível. O paciente precisa entender que trabalhamos dentro de um limite técnico.
NDB - E o corpo, também tem limitação?E.L. - Com certeza. Cabe ao profissional esclarecer até onde é possível atenuar isso que incomoda aqueles que nos procuram. A concepção de harmonia estética precisa estar bem consolidada até para evitar erros. Como diz o professor Pitanguy, “o escultor tem a massa e a mão para fazer. Nós cirurgiões temos vasos e nervos que não nos permitem fazer o que quisermos”.
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V I T R I N E
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1. Sofá carbono 103, lançamento nova coleção da linha carbono do designer Marcus Ferreira. Básica Home
2. Escrivaninha Zira, opção em vários tons, linha Casabella 2010/2011 do clássico revisi-tado. Casabella
3. A tecnologia da biometria chega às fechaduras Yale, os modelos YDM 4109 (para embutir) e YDR 4110 (para sobrepor) tem acionamento por meio de biometria, podendo ser registrada até 20 impressões digitais para o acionamento da porta. Casa Amorim
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1. A premiada estante Nova Floresta, feita sob medida, assinada pelo designer
Paulo Alves. Galpão Básica
2. Para esta poltrona, os primeiros desenhos estudados partem do traço de Burle Marx. O resultado é uma estrutura simples, que usa encaixes de madeira aparentes e tem assento, tampo e estrutura com cortes que remetem ao traço do paisagista que dá o nome à peça. Home Design Casual
3. Vasos. Empório Magma
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V I T R I N E
1. Cozinha Marcato em fórmica White Wave com detalhes em fórmica Lancaster, puxador Cava alumínio e bancada em Corian Glaciê White. Marcato
2. A Ornare apresenta Manhattan, exclusiva sala de banho criada pelo Studio Ornare e assinado pela arquiteta Patrícia Anastassiadis. Ornare
3. A Home Design traz com exclusividade para Bahia e Sergipe a famosa marca italiana Diesel, que junto com a loja de móveis e design Moroso lançou uma linha de móveis inspirada na ideia de uma vida informal. Home Design
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1. A Pavimenti apresenta todo o charme de Bali. A pedra Hijau é perfeita para o revestimento de piscinas. Seus tons lembram a cor natural da água do mar e deixam seu ambiente em harmonia com a natureza. Pavimenti
2. A poltrona DUNA foi desenvolvida para ambientes externos. A peça é trabalhada em madeira de eucalipto certificada e inox, que retratam o pensamento contemporâneo, com linhas retas, planas, sóbrias e de desenho duradouro. Saccaro
3. Peça da linha Mesh, que traz um novo trançado - quase uma treliça - que permite a passagem da luz. Tidelli
4. Obra “Em retalho somo nós, nossa memória” da artista Fátima Tosca, Fábio Pena Cal
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