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Criado em 2003, o Núcleo de Atenção às Vítimas de Violência Sexual da Maternidade Escola Santa Mônica é referência no Estado e funciona no Ambulatório da unidade, localiza- do na Avenida Brasil, no bairro Poço, em Maceió. Atendendo as especificações do SUS, o serviço conta com uma equipe multipro- fissional, formada por médicos, profissionais de enfermagem, psi- cologia e assistência social e atende a crianças, adolescentes e adultos. De acordo com Tereza Gomes, que atua como médica ginecologista no núcleo, o atendi- mento emergencial para as mulheres vítimas de violência sexual é feito na própria Maternidade Santa Mônica. “Após a constatação do ato, a paciente é encaminhada para o núcleo, o que deve ocorrer até 72 horas após a violência. A equipe vai então realizar o acompanhamen- to do caso, tanto na parte clínica e psicológica, quanto na assistên- cia social”, explicou a médica. ANO 2 | NÚMERO 72 | JULHO / 2016 NUTRICIONISTA RECOMENDA ALIMENTOS INTEGRAIS E ORIENTA SOBRE PRODUTO LIGHT PEDIATRA ALERTA QUE PAIS DEVEM MONITORAR O CONSUMO DE DOCES POR CRIANÇAS Em meio a tanta variedade de doces, as crianças ficam perdidas na hora de escolher o que comer. Biscoitos recheados, chocola- tes, refrigerantes, balas e todas essas opções sempre com embalagens coloridas e chamativas para conquistar os peque- nos. Isso deixa os pais em uma situação complicada para lutar contra a vontade e o desejo dos filhos pelos alimentos açucara- dos. O consumo exagerado de açúcar pode trazer diversas con- sequências tanto durante a infância quanto ao longo da vida. Doenças crônicas, que representam, atualmente, 72% dos óbitos no país, podem ser desenvolvidas por causa desse excesso. Entre elas está o diabetes, a obesidade, além de doenças orais - como o desenvolvimento de cáries, da placa bacteriana, infec- ções na gengiva e problemas na arcada dentária. Segundo a pediatra da Sesau, Syrlene Patriota, “é mito dizer que crianças têm preferência por doces ou comidas açucaradas. Nos seis primeiros meses de vida a alimentação dos bebês deve ser exclusivamente a amamentação, a partir daí os pais devem ter cuidado ao introduzir os outros alimentos, principalmente os doces, pela alta quantidade de açucares”. Nas prateleiras dos supermercados, você se depara com uma infinidade de produtos integrais e light, que prometem ema- grecer e ajudar no combate a várias doenças. Apesar do crescente consumo destes alimentos, dúvidas e inseguranças ainda surgem na hora da compra, seja pelas letras miúdas e nomes complicados existentes nos rótulos, ou pela falta de informação. Conforme a portaria 27/98 da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, os termos “light”, “lite” ou “leve” podem ser utilizados quando for cumprido o atributo “baixo”. A nutricionista Yana Aline, da Gerência de Atenção Primária (GAP) da Sesau, explica que o alimento para ser considerado light deve apresentar redução mínima de 25% em determinado nutriente ou calorias, comparado com o alimento convencional. “Para que ocorra a redução de calorias, é necessário que haja a diminuição no teor de algum nutriente energético, como carboidrato, gordura ou proteí- na”, disse. A redução de um nutriente não energético, por exemplo, o sódio (sal light), não interfere na quantidade de calorias do alimento.

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Criado em 2003, o Núcleo de Atenção às Vítimas de Violência Sexual da Maternidade Escola Santa Mônica é referência no Estado e funciona no Ambulatório da unidade, localiza-do na Avenida Brasil, no bairro Poço, em Maceió. Atendendo as especificações do SUS, o serviço conta com uma equipe multipro-fissional, formada por médicos, profissionais de enfermagem, psi-cologia e assistência social e atende a crianças, adolescentes e adultos. De acordo com Tereza Gomes, que atua como médica

ginecologista no núcleo, o atendi-mento emergencial para as mulheres vítimas de violência sexual é feito na própria Maternidade Santa Mônica. “Após a constatação do ato, a paciente é encaminhada para o núcleo, o que deve ocorrer até 72 horas após a violência. A equipe vai então realizar o acompanhamen-to do caso, tanto na parte clínica e psicológica, quanto na assistên-cia social”, explicou a médica.

ANO 2 | NÚMERO 72 | JULHO / 2016

NUTRICIONISTA RECOMENDA ALIMENTOS INTEGRAIS E ORIENTA SOBRE PRODUTO LIGHT

PEDIATRA ALERTA QUE PAIS DEVEM MONITORAR O CONSUMO DE DOCES POR CRIANÇAS Em meio a tanta variedade de doces, as crianças ficam perdidas na hora de escolher o que comer. Biscoitos recheados, chocola-tes, refrigerantes, balas e todas essas opções sempre com embalagens coloridas e chamativas para conquistar os peque-nos. Isso deixa os pais em uma situação complicada para lutar contra a vontade e o desejo dos filhos pelos alimentos açucara-dos. O consumo exagerado de açúcar pode trazer diversas con-sequências tanto durante a infância quanto ao longo da vida. Doenças crônicas, que representam, atualmente, 72% dos óbitos no país, podem ser desenvolvidas por causa desse excesso. Entre elas está o diabetes, a obesidade, além de doenças orais - como o desenvolvimento de cáries, da placa bacteriana, infec-ções na gengiva e problemas na arcada dentária. Segundo a pediatra da Sesau, Syrlene Patriota, “é mito dizer que crianças têm preferência por doces ou comidas açucaradas. Nos seis primeiros meses de vida a alimentação dos bebês deve ser exclusivamente a amamentação, a partir daí os pais devem ter cuidado ao introduzir os outros alimentos, principalmente os doces, pela alta quantidade de açucares”.

Nas prateleiras dos supermercados, você se depara com uma

infinidade de produtos integrais e light, que prometem ema-

grecer e ajudar no combate a várias doenças. Apesar do

crescente consumo destes alimentos, dúvidas e inseguranças

ainda surgem na hora da compra, seja pelas letras miúdas e

nomes complicados existentes nos rótulos, ou pela falta de

informação. Conforme a portaria 27/98 da Secretaria de

Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, os termos “light”,

“lite” ou “leve” podem ser utilizados quando for cumprido o

atributo “baixo”. A nutricionista Yana Aline, da Gerência de

Atenção Primária (GAP) da Sesau, explica que o alimento

para ser considerado light deve apresentar redução mínima

de 25% em determinado nutriente ou calorias, comparado

com o alimento convencional. “Para que ocorra a redução de

calorias, é necessário que haja a diminuição no teor de algum

nutriente energético, como carboidrato, gordura ou proteí-

na”, disse. A redução de um nutriente não energético, por

exemplo, o sódio (sal light), não interfere na quantidade de

calorias do alimento.