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O APRENDIZ DE

CONSULTOR

Natal/RN Março, 2016

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DIRIGENTES Mantenedora

Jean Mara Barbosa de Oliveira

Diretor da unidade:

Profº Me.Gustavo dos Santos Fernandes

Coordenação de Pesquisa e Extensão:

Profº Me. Anadir Pessoa Cavalcante

Curso de Administração:

Profº Me. Jean Gleyson Farias Martins.

ORGANIZAÇÃO:

Profº Me. Jean Gleyson Farias Martins.

COLABORAÇÃO:

Todos aqueles que compõe a instituição FACEN.

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APRESENTAÇÃO

Atualmente, os micro e pequenos empreendedores são responsáveis pela maioria

das empresas e postos de trabalho. A cada ano, este segmento ocupa mais nichos de

mercado, abertos pelos movimentos da terceirização e do avanço do progresso técnico.

A boa performance da economia brasileira vem impulsionando a expansão das

Micro e Pequenas Empresas – MPE no país e confirma a expressiva participação destas

na estrutura produtiva nacional. Dados publicados pelo Departamento Intersindical de

Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e

Pequenas Empresas (SEBRAE) indicam que, as MPE correspondem a 99% das

empresas formais, cerca de 52% dos empregos formais e pagam 40% da massa de

salários.

Contudo, as atividades empresariais envolvem riscos financeiros, mercadológicos,

riscos operacionais, por isso o conhecimento e controle destes são, em muitas vezes, são

responsáveis pelo sucesso empresarial. Não apenas as micro é pequenas empresas, os

empreendedores individuais - (MEI) e todos aqueles que praticam alguma atividade

comercial, seja na venda de produtos ou serviços, essas unidades de negócio necessitam

de pessoas capazes de ajuda-los.

Diante desse cenário, a Faculdade de Ciências Educacionais e Empresariais de

Natal – (FACEN) desenvolveu o projeto "O aprendiz de Consultor", cujas as atividades se

constituem em uma alternativa de produção de conhecimento, de aprendizado mútuo e de

realização de ações transformadoras, que aliam a teoria à prática.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 6

2 JUSTIFICATIVA............................................................................................ 7

3 OBJETIVOS................................................................................................... 8

4 CARACTERIZAÇÃO...................................................................................... E ATUAÇÃO DOS PARTÍCIPES

9

4.1 MICRO E PEQUENAS EMPRESAS BRASILEIRAS...................................... 9

4.2 MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL....................................................... 9

4.3 FACEN............................................................................................................ 10

5 ORGANIZAÇÃO............................................................................................ ADMINISTRATIVA

12

5.1 COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS DO APRENDIZ DE CONSULTOR.............. DOS GRUPOS

12

6 ESTRUTURA DAS ATIVIDADES................................................................. DAS ATIVIDADES

12

6.1 ATIVIDADES FORMATIVAS.......................................................................... 13

6.2 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL............................................................. 14

6.3 PLANO DE AÇÃO ORGANIZACIONAL......................................................... 15

7 ATUAÇÃO DO APRENDIZ CONSULTOR.................................................... DOS

16

8 INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS....................... PARA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS

18

8.1 CRITÉRIOS NORMATIVOS PARA REDAÇÃO ...........................................

...........................................................................

18

8.2 CRITÉRIOS NORMATIVOS PARA APRESENTAÇÃO.................................. 18

9 PREMIAÇÃO DOS TRABALHOS................................................................. 20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA................................................................ 21

APÊNDICE A - FICHA DE AVALIAÇÃO E JUSTIFICATIVA........................ GRUPO...............

22

APÊNDICE B - FORMULÁRIO DE COMPROMISSO DO GRUPO............... 23

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1 INTRODUÇÃO

O presente Manual tem por finalidade estabelecer normas e procedimentos para

acadêmicos e docentes da Faculdade de Ciências Educacionais e Empresariais de Natal

no desenvolvimento das atividades do Projeto "O Aprendiz de Consultor".

Para fins deste Manual, o Aprendiz de Consultor é entendido como projeto de

extensão integrado ao ensino e a pesquisa de modo interdisciplinar, realizado por meio de

atividade temporárias, de caráter educativo e científico, desenvolvidos por meio de ações

sistematizadas e direcionadas para sustentabilidade das atividades empresariais.

O projeto o Aprendiz de Consultor é uma atividade integralizadora do ensino e da

pesquisa, o projeto constitui em uma prática de natureza didático-pedagógica “de

prestação de serviço”, na perspectiva de prática profissional enriquecedora da formação

acadêmica, veiculadora da retroalimentação do ensino.

As atividades do Projeto refletem o fortalecimento da relação teoria--prática, uma

vez que os discentes buscam, com auxílio dos docentes, aplicar os conhecimentos

obtidos durante seu processo formativo na elaboração de propostas de melhoria nas

práticas de gestão dos negócios.

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2 JUSTIFICATIVA

Atualmente o mundo dos negócios é bastante dinâmico e as demandas são

constantemente alteradas em função de diversas variáveis ambientais. Este cenário é

desafiador para os empreendedores/empresários, pois requer uma administração

adequada que possibilite o desenvolvimento da organização.

Diante do exposto a Faculdade de Ciências Educacionais e Empresariais de Natal

vem à contribuir para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte, da região e do País -

por meio do Curso de Administração - executa o Projeto O Aprendiz de Consultor no qual

se propõe ajudar a sociedade por meio de consultoria empresarial.

No âmbito acadêmico, o Projeto O Aprendiz de Consultor se constitui em uma

alternativa de produção de conhecimento e de aprendizado que propicia aos discentes

envolvidos uma aproximação com o mercado de trabalho e vivência profissional durante

seu processo formativo, bem como a diversificação dos procedimentos metodológicos e o

aprimoramento da relação entre teoria e prática das disciplinas do Curso de

Administração.

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3 OBJETIVOS

O objetivo geral do projeto O Aprendiz de Consultor é fornecer serviços de

consultorias nas áreas administrativas, comercial, financeira, recursos humanos,

produção e marketing.

O objetivos específicos são:

Aplicar um diagnóstico organizacional para identificação de problemas/situações;

Elaborar um plano de ação para as demandas prioritárias;

Apresentar ao empresário/MEI/empreendedor o relatório;

Aproximar os discentes do mercado, propiciando uma vivência profissional;

Estimular as habilidades práticas e a produção científica por parte dos discentes

envolvidos;

Melhorar o desenvolvimento da teoria-prática no processo formação dos discentes.

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4 CARACTERIZAÇÃO E ATUAÇÃO DOS PARTÍCIPES

Na execução de suas atividades estão envolvidos os partícipes apresentados a seguir.

4.1 MICRO E PEQUENAS EMPRESAS BRASILEIRAS Criado em 1972, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas é

uma entidade privada sem fins lucrativos e finalidade pública sediado em Brasília e

presente em todos os Estados da federação. Atua como uma organização que orienta

empresários e novos empreendedores, atuando em diferentes frentes com a intenção de

melhorar suas condições e criar ambiente favorável ao surgimento e desenvolvimento das

MPE brasileiras.

Sua missão é "promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável das

micro e pequenas empresas e fomentar o empreendedorismo".

Para consecução de suas atividades, o SEBRAE conta com recursos financeiros

oriundos de uma contribuição social que as empresas recolhem mensalmente por meio do

Instituto Nacional de Seguridade Social-INSS. Essa contribuição corresponde a 0,3 sobre

a folha de pagamento das empresas, exceto aquelas optantes do Simples.

A estrutura organizacional do SEBRAE tem como órgão máximo de deliberação e

Conselho Deliberativo Nacional (CDN), colegiado formado por representantes: de

instituições da iniciativa privada, pertencentes aos setores industrial, comercial, agrícola e

de serviço; das áreas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico; de instituições

financeiras de fomento e do Governo Federal.

De acordo com o SEBRAE (2012), todas as ações, projetos, produtos e serviços da

instituição tem em consideração que apenas a cultura do aprendizado e do uso do

conhecimento pode garantir uma gestão competitiva, eficiente e moderna.

4.2 MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL - MEI

Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e

que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um microempreendedor individual, é

necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano e não ter participação em outra

empresa como sócio ou titular. O MEI também pode ter um empregado contratado que

receba o salário mínimo ou o piso da categoria.

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A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o

trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado.

Entre as vantagens oferecidas por essa lei está o registro no Cadastro Nacional de

Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de

empréstimos e a emissão de notas fiscais. Além disso, o MEI será enquadrado no

Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI

e CSLL). Assim, pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 45,00 (comércio ou indústria),

R$ 49,00 (prestação de serviços) ou R$ 50,00 (comércio e serviços), que será destinado à

Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente,

de acordo com o salário mínimo. Com essas contribuições, o Microempreendedor

Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença,

aposentadoria, entre outros.

4.3 FACEN

A Faculdade de Ciências Educacionais e Empresariais de Natal - FACEN - é uma

instituição de Ensino Superior que teve sua sede fundada em Natal em 19 de abril de

2000 na AV HERMES DA FONSECA, 1582 - TIROL - NATAL/RN. A trajetória histórica da

FACEN começou ainda mais cedo, fruto de ações educacionais de seus fundadores, que

começaram suas atividades na década de 80, com a criação dos Colégios Bento Quirino

e o Politécnico Ego SUM, nas cidades de São Paulo, Campinas e depois Natal em 1999.

No ensino superior a FACEN foi parte de um conjunto de instituições de grande prestígio

no estado de São Paulo, o IPEP mantém as Faculdades Integradas IPEP e as

Faculdades de Tecnologia IPEP, em São Paulo e em Campinas.

A preocupação da FACEN em oferecer um ensino de qualidade na graduação

estende-se também aos cursos de pós-graduação: Lato Sensu - Especialização.

Atualmente são oferecidos mais de quinze cursos de especialização nas áreas de

administração, Ciências Sociais, Educação e Saúde. Nestes últimos anos, através de

seus programas de extensão, a FACEN procura contribuir com cursos de

aperfeiçoamento, eventos científicos, participação em atividades esportivas e

principalmente em sua firme responsabilidade social perante sua comunidade.

A FACEN teve o seu Curso de Administração Autorizado pela Portaria MEC n.

1372 de 04/07/2001 e reconhecido pela Portaria MEC n. 577 de 23/02/2006. A partir do

ano de 2014, conforme processo de mudança de mantença junto ao Ministério da

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Educação, a FACEN passa a ter nova roupagem, administração e atuação no município

de Natal, ampliando a base de serviços prestados à comunidade em geral.

Para obter maior eficiência no uso dos recursos, comprovada eficácia nos objetivos e

sinergia nos resultados, a FACEN tem consciência de que não pode trabalhar sozinha.

Desde o começo seus dirigentes formularam uma política de trabalho colocada

imediatamente em funcionamento baseada no princípio da cooperação e do trabalho em

conjunto. A partir desta premissa, a FACEN viabiliza a oferta de serviços com a realização

de convênios de parceria para fins de prestação da atividade meio, fazendo com que a

IES possa alcançar um espectro de atuação cada vez maior.

As parcerias firmadas com a FACEN estão restritas à prestação de serviços na

atividade meio, não sendo de responsabilidade de parceiros comerciais a prestação de

atividade didático-pedagógica ou acadêmica a nenhum aluno da FACEN.

Também temos parcerias para fins de concessão de descontos institucionais. Servidores

de vários órgãos da administração pública e algumas empresas privadas gozam de

descontos em suas mensalidades e em alguns serviços prestados pela FACEN. Se sua

empresa for de grande porte e houver interesse em aderir às parcerias institucionais da

FACEN, entre em contato conosco.

O objetivo do trabalho da FACEN é ofertar à comunidade em geral serviços de

qualidade, com preço justo e viável, para que cada discente da FACEN possa alcançar

seus objetivos pessoais.

A missão da FACEN é procurar atender à sociedade, indo além do suprimento das

suas principais demandas, com a formação de profissionais qualificados em ambiente

acadêmico, com atenção às necessidades mutantes de mercado, priorizando uma

formação que tenha na qualidade o seu diferencial.

Todas as instâncias acadêmicas se mobilizam para o aperfeiçoamento contínuo

das ações, em sintonia com o que se passa no mundo, atentas à modernidade

educacional e – mais importante que tudo – pensando criativamente em soluções que

possam ser implementadas com os recursos disponíveis.

De forma determinada, a FACEN sintetizou, objetivamente, a sua missão institucional:

Oferecer ensino de graduação de qualidade para formar cidadãos e contribuir com o

desenvolvimento regional sustentável.

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5 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

No planejamento e execução das atividades extensionistas do Projeto O Aprendiz

de Consultor estão envolvidos os seguintes atores:

Conselho Deliberativo - Composto pelo diretor Gustavo dos Santos Fernandes,

pelo coordenador acadêmico-administrativa Gerlano Charles e a coordenadora

Anadir Pessoa Cavalcante de pesquisa e extensão da Faculdade de Ciências

Educacionais e Empresariais de Natal - FACEN e pelo coordenador do Curso de

Administração.

Coordenador do Projeto - Docente responsável por cumprir e fazer as normas e

procedimentos estabelecidos neste manual, zelando pelo bom funcionamento das

atividades do projeto. Em Natal, o professor Msc.Jean Gleyson Farias Martins.

Docente de Disciplina - professor responsável pela condução, estruturação e

acompanhamento dos trabalhos junto aos grupos do projeto O Aprendiz de

Consultor;

Aprendiz de Consultor - Discente devidamente matriculado.

5.1 COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS DO PROJETO O APRENDIZ DE CONSULTOR

A consultoria da prestação de serviço do projeto O APRENDIZ DE CONSULTOR

deve ser formada por grupos de no máximo 04 discentes e no mínimo 03 discentes,

quantitativo este definido no Termo de Compromisso celebrado entre a FACEN e Alunos.

A cada final de mês os grupos vão se reunir com o docente escolhido pelo grupo para

preencher de forma individual o aluno que menos contribuiu para o desenvolvimento das

atividades e justificar o porque da sua escolha (APÊNDICE A). No final do projeto o aluno

que tiver menos indicação vai representar o seu grupo na grande final. Na final vai ser

formada uma banca para avaliar os relatórios/apresentação e premiar o melhor trabalho

de consultoria. A definição da composição dos grupos deverá ocorrer em período

estabelecido no cronograma de atividades e sua oficialização será realizada por meio

formulário próprio (APÊNDICE B). Eventuais dificuldades decorrentes do trabalho em

grupo deverão ser administradas pelos próprios alunos.

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6 ESTRUTURA DAS ATIVIDADES

A prestação do serviço do projeto O APRENDIZ DE CONSULTOR no âmbito da

proposta tem como estrutura as seguintes etapas: diagnóstico organizacional e

proposição de ações e se possível implementação conforme apresentado no Esquema

1.A decisão de implementar ou não as ações propostas, bem como a operacionalização

desta implementação cabe, exclusivamente, ao empreendedor/empresário.

Esquema 1 – Fluxo de resolução de problemas gerenciais/organizacionais.

Fonte: adaptado pelo organizador. Após participarem de oficinas e encontros formativos, onde consolidam os

conhecimentos acerca das características e particularidades do serviço de consultoria, os

discentes (aprendizes) envolvidos iniciam a prestação do serviço com uma visita à que

necessitam de ajuda. Depois vão coletar os dados para realizar o diagnóstico empresarial;

seguem-se etapas de: análise dos dados e priorização de demandas, elaboração de

plano de ação organizacional, redação de relatório final e visita para devolutiva do

relatório dos aprendizes.

Para consecução dos objetivos do Projeto, exigem-se conhecimentos teórico-

científicos, habilidade, capacidade e senso de responsabilidade dos aprendizes.

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6.1 ATIVIDADES FORMATIVAS Como pré-requisito os discentes devem relembrar saberes sobre o mercado,

finanças e empreendedorismo, realizando o curso Aprender a Empreender (AE), ofertado

gratuitamente no portal de educação a distância do SEBRAE.

O referido curso tem carga horária total de 16 horas e busca estimular o

desenvolvimento de atitudes que compõem o perfil empreendedor, incentivando e

contribuindo para a criação de novos empreendimentos viáveis, bem como a

sustentabilidade dos existentes.

Para acessar o curso, basta acessar o link https://ead.sebrae.com.br/cursos/aprender-a-

empreender

Ao final do estudo, que deverá ocorrer em até 30 dias após a inscrição, estará à

disposição dos concluintes o certificado de participação, que deverá ser impresso e

apresentado ao docente de disciplina que acompanha as atividades junto à turma.

Oficinas e encontros formativos serão realizados em sala de aula ao longo do semestre

letivo para que os aprendizes sejam devidamente orientados quanto a realização do

diagnóstico e elaboração do plano de ação.

6.2 DIAGNÓSTICO

O diagnóstico se propõe a investigar a real situação do negócio, por meio da

avaliação de um conjunto de fatores internos e externos, organizacionais e individuais.

Trata-se de uma mapa pontual que permite, na sequência, identificar a distância entre a

situação atual e aquela que se pretende atingir. A rigor, qualquer mudança organizacional

deve ser precedida de uma fase de diagnóstico.

Constitui-se ainda num método de levantamento e análise das possíveis causas da

baixa produtividade, do desempenho da administração e da potencialidade da empresa,

identificando as deficiências e os desequilíbrios com vistas à elaboração de um plano de

reorganização para facilitar a tomada de decisões.

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6.3 PLANO DE AÇÃO ORGANIZACIONAL

Após a realização do diagnóstico organizacional e priorização das fragilidades

identificadas no âmbito empresarial, os aprendizes deverão elaborar um plano de ação,

com base na metodologia 5W2H para propor soluções para a resolução dos principais

problemas organizacionais encontrados.

A proposição das ações do plano deverá ser necessariamente embasada em

referencial teórico, ou seja, para cada ação proposta há de se justificar teoricamente a

proposição. Desta forma, o plano de ação organizacional se constitui em uma proposta de

intervenção resultante de pesquisas efetuadas sobre a análise de dados e fundamentação

teórica.

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7 ATUAÇÃO DOS APRENDIZES DE CONSULTORES

Embora não precise ser um especialista, o APRENDIZ deve conhecer não somente

a estrutura e o funcionamento da organizações, mas estender seus olhares ao mercado

em que estes atuam. Um importante aspecto a ser considerado na consultoria é o fato de

que os usuários estão mais interessados em resultados tangíveis e normalmente

imediatos. Ao aderirem ao Projeto, os participantes esperam que a prestação do serviço

seja conduzida por estudantes qualificados e capacitados, que lhes apresentem respostas

e soluções necessárias ao seu negócio.

Espera-se que os APRENDIZES sejam agentes de mudanças, que assumam a

responsabilidade de auxiliar os empreendedores no processo decisório, embora não

tenham responsabilidade sobre a situação organizacional.

Para Kuczmarski (apud Quintella, 1994 apud SEBRAE, 2012), são funções da

consultoria:

I. Ajudar as pessoas a resolver problemas que as impeçam de atingir objetivos; II. Conseguir que as pessoas façam as coisas acontecer;

III. Dar às pessoas novas perspectivas ou enfoques a seus problemas; IV. Criar as condições para que ocorram mudanças; e V. Auxiliar as pessoas a se ajudarem.

Os APRENDIZES devem possuir habilidades que facilitem seu trabalho e

melhorem o exercício da função. Segundo os Referenciais de Consultoria SEBRAE

(2012), são competências essenciais aos profissionais aprendizes de consultores:

COGNITIVAS:

I. Ter conhecimentos gerais e específicos; II. Ter pensamento e visão sistêmicos, contextualizados e atualizados;

III. Conhecer negócios, organizações, em especial a realidade das micro e pequenas empresas; IV. Conduzir análises eficientes, precisas e úteis do contexto das situações e definir atitudes cabíveis; V. Seguir o plano de trabalho e delinear as ações para cada passo;

ATlTUDINAIS:

I. Desenvolver orientação para a mudança, inovação e criatividade; II. Ter iniciativa e proatividade, com senso de prontidão, antecipando-se a situações, necessidades e

problemas; III. Expressar confiança nas próprias ide ias e habilidades, em ser bem-sucedido; mostrando-se

resoluto; encarando as tarefas desafiadoras com atitude otimista; IV. Buscar continuamente o processo de aprendizagem; V. Desenvolver e manter relacionamentos interpessoais positivos, empáticos, demonstrando respeito e

cortesia nas interações; VI. Saber ouvir e perceber a realidade em seu entorno, escutando a fala do outro até o final, com

interesse, sem interrupção e sem prejulgamento; prestando atenção não só ao que é expresso pelo cliente, mas àquilo que não é proclamado;

VII. Saber negociar e persuadir;

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OPERACIONAIS:

I. Ter orientação para a qualidade e os resultados; II. Aplicar técnicas, métodos e ferramentas adequadas a cada caso;

III. Desenvolver estratégias e métodos de solução de problemas; IV. Tomar decisões frente a adversidades e resistências; V. Gerenciar o tempo e os recursos colocados à disposição de forma prática

E RACIONAL;

I. Conduzir equipes de trabalho, reuniões e apresentações públicas; II. Orientar e treinar pessoas; e

III. Estabelecer processos e procedimentos.

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8 INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS A sistemática de execução do Projeto prevê a apresentação de relatórios que

devem, obrigatoriamente, atender as instruções apresentadas a seguir.

8.1 CRITÉRIOS NORMATIVOS PARA REDAÇÃO

Na redação dos relatórios devem ser adotados os princípios básicos da redação

técnico científica, a saber:

A linguagem deve ser, clara, concisa, técnica e racional. Cada palavra deve

apresentar seu sentido próprio, referencial, sem dar margem a outras interpretações

ou ambiguidades;

As frases, de preferência, devem ser curtas e claras, na ordem direta. Cada parágrafo

deve apresentar apenas uma ideia principal, em torno da qual giram as ideias

secundárias e os detalhes importantes;

O emprego de pronomes e verbos deve ocorrer em suas formas impessoais para que

se mantenha a objetividade;

Termos de gírias ou palavras deselegantes devem ser eliminados.

8.2 CRITÉRIOS NORMATIVOS PARA APRESENTAÇÃO

A apresentação dos relatórios deve obedecer aos critérios a seguir.

Formato

Textos digitados em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as

ilustrações. Impressão em papel branco ou reciclado, no formato A4 (21 cm x 29,7

cm). As margens devem ser: esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2

cm;

Deve-se utilizar fonte Arial tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa,

excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação,

legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser em tamanho 10.

Utilizar itálico para as palavras estrangeiras e negrito apenas para destaques;

A impressão dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais deve ocorrer no

anverso das folhas.

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Espaçamento O espaçamento a ser utilizado é de 1,5 entre as linhas, excetuando-se as citações de

mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das

tabelas, natureza (tipo do trabalho, objetivo), que devem ser digitados em espaço

simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um

espaço simples em branco;

Na folha de rosto, o tipo do trabalho, o objetivo e o nome da instituição devem ser

alinhados do meio da mancha gráfica para a margem direita.

As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do

texto por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da

margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota,

abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem

espaço entre elas e com fonte menor.

O indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma seção precede seu título,

alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere.

Os títulos das seções primárias devem começar em nova página, na parte superior da

mancha gráfica e ser separados do texto que os sucede conforme norma de

espaçamento. Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede

e que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Títulos que ocupem mais de

uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da

primeira palavra do título.

Os títulos sem indicativo numérico - sumário, referências, apêndice(s), anexo(s) -

devem ser centralizados

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9 PREMIAÇÃO DOS TRABALHOS

Com o propósito de reconhecer o trabalho desenvolvido pelos seus discentes, bem

como também a colaboração das empresas envolvidas no Projeto, a FACEN promove a

Cerimônia de Encerramento e Premiação do "O Aprendiz de Consultor".

Na ocasião, são anunciadas e premiadas as melhores propostas de ação gerencial

apresentadas pelos aprendizes. Ao término das atividades no semestre, os discentes que

tenham atendido aos critérios de aprovação previstos no Projeto farão jus a um certificado

de extensão.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR: 14724: informação e

documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. (Publicada a

atualização em março de 2011).

BEDÊ, Marco Aurélio (Org.). Onde estão as Micro e Pequenas Empresas no Brasil. São

Paulo: SEBRAE, 2006. 148 p.

Serviço BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (Org.). Anuário

do trabalho na micro e pequena empresa: 2010-2011. 4. ed. Brasília: Dieese, 2011. 204 p.

______ . Anuário das Pesquisas sobre Micro e Pequenas Empresas (2010). Brasília:

SEBRAE, 2012. 64 p.

______ . Anuário das Pesquisas sobre Micro e Pequenas Empresas (2011). Brasília:

SEBRAE, 2012. 120 p.

______ . (Rio Grande do Norte). Orientação Empresarial. Disponível em: <http:// portal.rn.

sebrae.com.brjpagina.php?id=19>. Acesso em: 19 jul. 2012.

TEIXEIRA, Gilmar Claret. Referenciais de Consultoria SEBRAE. Brasília: SEBRAE, 2012.

96p.

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APÊNDICE A APÊNDICE A - FICHA DE AVALIAÇÃO E JUSTIFICATIVA

FORMULÁRIO DE FICHA DE AVALIAÇÃO E JUSTIFICATIVA

AVALIAÇÃO NOME DO ALUNO: NOTA: 1 À 10

JUSTIFIATIVA

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APÊNDICE B - FORMULÁRIO DE COMPROMISSO DO GRUPO

FORMULÁRIO DE OFICIALIZAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DE GRUPO

IDENTIFICAÇÃO DOS DISCENTES

TURMA: DOCENTE DA DISCIPLINA:

IDENTIFICAÇÃO DOS DISCENTES

Nº MATRÍCULA NOME COMPLETO: CELULAR:

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TERMO DE CIÊNCIA E COMPROMISSO ÉTICO

Por estarem cientes das normas e procedimentos apresentados no Manual de Atividades 2016.2 do Projeto de Extensão Aprendiz de Consultor FACEN/RN, os discentes acima relacionados se comprometem a conduzir suas atribuições e responsabilidades de forma ética e profissional, levando em consideração a honestidade, a dignidade, veracidade, imparcialidade e confidencialidade perante objeto de estudo.

Natal ___de _____ de 2106.

Aprendiz(01)_____________________________________________________________

Aprendiz(02)_____________________________________________________________

Aprendiz(03)_____________________________________________________________

Aprendiz(04)_____________________________________________________________