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O MERCADO DE TRABALHO FORMAL RURAL CONTAG FETAGs STTRs

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O MERCADO DE TRABALHOFORMAL RURAL

CONTAG FETAGs STTRsCONTAG FETAGs STTRsCONTAG FETAGs STTRs

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O MERCADO DE TRABALHO FORMAL RURAL

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Título: O Mercado de Trabalho Formal Rural

Autoria: DIEESE Subseção CONTAG

Equipe técnica responsável: Júnior César Dias; Lilian Arruda Marques

Resumo: O estudo discute a movimentação do mercado de trabalho formal rural e traça o perfil dos(as) assalariados(as) formais rurais no período de janeiro a junho de 2009.

Palavras-chave: Mercado de Trabalho Rural; Assalariados e Assalariadas; Trabalho Formal.

Organização: Secretaria de Assalariados e Assalariadas Rurais da CONTAG

Projeto Gráfico: Fernando José de Souza

Impressão: Gráfica ...

Tiragem: 2.000 exemplares

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5O Mercado de Trabalho Formal Rural |

Diretoria Executiva da CONTAG(Gestão 2009-2013)

PresidenteAlberto Ercílio Broch

1º Vice-presidenteAlessandra da Costa Lunas

Secretário GeralDavid Wylkerson Rodrigues de Souza

Secretário de Administração e FinançasManoel José dos Santos

Secretário de Política AgráriaWilliam Clementinho da Silva Matias

Secretário de Política AgrícolaAntoninho Rovaris

Secretário de Assalariados(as) RuraisAntonio Lucas Filho

Secretária de Meio AmbienteRosicléia dos Santos

Secretário de Políticas SociaisJosé Wilson de Souza Gonçalves

Secretário de Formação e Organização SindicalJuraci Moreira Souto

Secretária de Mulheres Trabalhadoras RuraisCarmen Helena Ferreira Foro

Secretária de Jovens Trabalhadores(as) RuraisMaria Elenice Anastácio

Secretário de Trabalhadores(as) Rurais da Terceira IdadeNatalino Cassaro

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7O Mercado de Trabalho Formal Rural |

SUMÁRIO

Apresentação

Introdução

Observações Técnicas

A Movimentação do Mercado de Trabalho Formal Rural – Acompanhamento Mensal

A Movimentação do Mercado de Trabalho Formal Rural – Acompanhamento Regional

O Perfil do Mercado de Trabalho Formal Rural – Segundo Faixa Etária (Ida-de), Faixa Salarial, Sexo e Grau de Instrução (Escolaridade)

Considerações Finais

Notas Metodológicas

Tabelas

.......................................................................................................................... 7

............................................................................................................................... 9

............................................................................................................. 9

................................................................................................................................... 9

................................................................................................................................. 15

................................................. 19

............................................................................................................. 28

............................................................................................................ 30

.................................................................................................................................. 32

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9O Mercado de Trabalho Formal Rural |

APRESENTAÇÃO

Entre as diversas bandeiras de lutas históricas do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais – MSTTR está a garantia de melhores sa-lários e condições dignas de trabalho para os assalariados e assalariadas rurais. Para embasar nossa luta por esses ideais, a Subseção do Departamento Intersindi-cal de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos – DIEESE na CONTAG nos oferece este estudo que apresenta uma “fotografia” do mercado de trabalho formal rural nos últimos meses (janeiro a junho de 2009). Meses estes, extremamente castigados pela crise econômica internacional que tão fortemente atingiu diversos setores da economia brasileira.

Além de nos mostrar a movimentação da mão-de-obra assalariada no mer-cado de trabalho formal rural, ou seja, daqueles que têm carteira de trabalho assi-nada, o presente estudo retrata ainda o perfil destes trabalhadores e trabalhadoras rurais. Estes perfis, como a escolaridade, o sexo, a idade e a faixa salarial, nos dão uma ideia das mudanças ocorridas no assalariamento rural brasileiro.

Esperamos que essa contribuição seja um instrumento frente às necessi-dades e desafios colocados para a ação sindical, estimulando novas reflexões sobre os rumos a serem tomados para o trabalho no campo, reforçando a organização dos trabalhadores(as) assalariados e assalariadas rurais.

Que a leitura deste informativo, incentive o debate e seja um instrumento de consulta permanente.

Boa leitura!

Antônio Lucas FilhoSecretário de Assalariados e Assalariadas Rurais

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11O Mercado de Trabalho Formal Rural |

Introdução

Este informativo tem como finalidade suprir o Movimento Sindical dos Traba-lhadores e Trabalhadoras Rurais – MSTTR (CONTAG, FETAGs e STTRs) de infor-mações sobre o mercado de trabalho formal rural.

A proposta está em discutir a movimentação do mercado de trabalho formal rural, no período de janeiro a junho de 2009 (observando também o ocorrido nos anos de 2007 e 2008), e em traçar o perfil dos(as) assalariados(as) formais rurais dos seguintes setores de atividade: agropecuária (que compreende o conjunto da agricultura, da pecuária, do extrativismo vegetal, pesca, aquicultura e outros serviços relacionados); cana-de-açúcar; fruticultura; pecuária; e horticultura e floricultura.

Entende-se que conhecer o mercado de trabalho significa conhecer as opor-tunidades e os desafios a serem enfrentados. De fato, a análise do mercado de trabalho rural revela um mosaico de relações sociais que transitam no meio rural brasileiro desde o final do século XIX, tornando-se desafios que se coloca para a construção de uma agenda de políticas públicas orientada para a sua superação1.

Observações Técnicas

Os dados utilizados para a elaboração deste informativo são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Em-prego (MTE).

O CAGED constitui importante fonte de informação do mercado de traba-lho de âmbito nacional e de periodicidade mensal. Foi criado (pela Lei 4.923 de 23/12/1965 quando instituiu-se a obrigatoriedade das informações sobre admissões, desligamentos e transferências) como instrumento de acompanhamento e de fisca-lização do processo de admissão e de dispensa de trabalhadores regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), com o objetivo de assistir os desempregados e de apoiar medidas contra o desemprego.

1 Adaptado de BUAINAIN &DEDECCA (2008, p. 20-21), Introdução: Emprego e trabalho na agricultura brasileira. In: BUAINAIN, A. M; DEDECCA, C. S. (Orgs) Emprego e trabalho na agricultura brasileira, Brasília, IICA, 2008.

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12 | O Mercado de Trabalho Formal Rural

O CAGED é uma confiável fonte de dados para o estudo do trabalho formal, ou seja, das pessoas empregadas com carteira de trabalho assinada, contudo, não permite estudos sobre o trabalho informal (dos empregados sem carteira de trabalho assinada). Para estudos sobre esse último tipo de trabalho (o informal) no meio rural, devem ser utilizadas outras fontes de informações cujos dados ainda não estão dis-poníveis para analisar o período de maior interesse deste informativo: janeiro a junho de 2009. Quando da posse de dados para esse tipo de análise, isso poderá ser feito.

Para melhor compreensão do texto, segue ao final desse informativo notas metodológicas de conceitos e termos utilizados.

A Movimentação do Mercado de Trabalho Formal Rural – Acompa-nhamento Mensal

Os dados do CAGED indicam o movimento do emprego formal, por meio das admissões e das demissões com geração ou fechamento de postos de trabalho. Nos seis primeiros meses de 2009, foram gerados no setor agropecuário 128.874 novos empregos. No mesmo período de 2008, foram gerados 227.030 novos postos de trabalho. Já em 2007, esse número foi ainda maior, foram gerados 238.437 novos empregos. Somente em janeiro de 2009, foram fechados 12.101 postos de trabalho (Gráfico 1).

Em fevereiro de 2009, o setor começa a reagir e volta a contratar, com a geração de 957 novas vagas. No entanto, o resultado é substantivamente inferior ao verificado em fevereiro de 2007 e 2008, quando foram criados 21.973 e 25.239 postos de trabalho, respectivamente (Gráfico 1).

Numa análise simples, pode-se notar que a primeira metade do ano de 2009, em comparação com iguais períodos de 2007 e 2008, foi péssima para o mercado de trabalho formal rural. Esse desempenho mais modesto em 2009, comparativamente aos registrados nos dois outros anos, reflete em parte os efeitos negativos da crise internacional sobre o mercado de trabalho brasileiro, notado no mês de outubro e confirmado nos meses de novembro a janeiro.

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13O Mercado de Trabalho Formal Rural |

GRÁFICO 1 Evolução do saldo da movimentação do emprego formal no setor

Agropecuário, extrativo vegetal, pesca e aquicultura Brasil - janeiro de 2007 a junho de 2009

Fonte: CAGED/MTEElaboração: DIEESE Subseção CONTAG Obs.: Foi utilizado o setor de atividade econômica: Agropecuária, extrativo vegetal, pesca e aquicultura.

No setor da cana-de-açúcar, foram geradas, de janeiro a junho de 2009, 71.967 novas contratações. No mesmo período, em 2008 e 2007, foram gerados, respectivamente, 93.284 e 117.221 novos empregos. Apesar de em 2009 a geração de empregos no setor da cana-de-açúcar ter sido ruim, comparada aos mesmos períodos de 2008 e 2007, é necessário observar que o número de vagas criadas por este setor representa 55,84% de todos os postos de trabalho gerados no setor rural nesse ano (Gráfico 2).

Como se pode notar, no setor da cana-de-açúcar e em outros setores do meio rural, os dados do CAGED apresentam saldos negativos ao final de cada ano. Isso acontece, em parte, devido à demora do envio, pelas empresas, dos dados do fim de ano ao Ministério do Trabalho e Emprego e também pelo próprio movimento

17.239

21.973

11.346

41.227

80.340

66.312

7.986

-30.806

-18.363

-11.405

-43.105

-121.651

8.035

25.239

15.442

38.627

47.107

92.580

44.940

-4.995

-25.312

-38.422

-50.522

-134.487

-12.101

957

7.238

22.684

52.927

57.169

jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

2007 2008 2009

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14 | O Mercado de Trabalho Formal Rural

da economia brasileira, com impactos diferenciados em seus diversos setores eco-nômicos. Isso ocorre por vários motivos, mas podemos destacar alguns: a entressa-fra agrícola, término de ciclo escolar – com demissões de professores e funcionários, queda acentuada na produção industrial que já entregou as mercadorias de final de ano, fatores climáticos, entre outros.

GRÁFICO 2 Evolução do saldo da movimentação do emprego formal no setor da Cana-de-açúcar

Brasil - janeiro de 2007 a junho de 2009

Fonte: CAGED/MTEElaboração: DIEESE Subseção CONTAG Obs.: Foi utilizado a CNAE: 01130 – Cana-de-açúcar.

No setor da fruticultura, como se pode observar no Gráfico 3, sempre há mais demissões que contratações na primeira metade de cada ano. Em 2009, por exemplo, o saldo desse setor foi negativo em 8.605 ocupações, ou seja, foram fecha-das 8.605 vagas. Por outro lado, no mesmo período de 2008 e 2007, foram criados, respectivamente, 5.920 e 6.260 postos de trabalho. O péssimo resultado de 2009,

20.597

18.904

20.622

28.707

25.622

2.769

-3.749

451

-34

-5.586

-29.889

-72.320

7.140

19.475

14.795

33.129

13.852

4.893

-277

-1.265

4.871

-3.822

-13.555

-70.183

-1.871

8.228

27.158

26.831

9.697

1.924

jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

2007 2008 2009

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15O Mercado de Trabalho Formal Rural |

em parte, é explicado pelo impacto da crise econômica internacional no mercado da fruticultura brasileira, mercado este altamente dependente das exportações.

GRÁFICO 3Evolução do saldo da movimentação do emprego formal no setor da Fruticultura

Brasil - janeiro de 2007 a junho de 2009

Fonte: CAGED/MTEElaboração: DIEESE Subseção CONTAG Obs.: Foram utilizadas as CNAEs: 01318 – Cultivo de laranja; 01326 –Cultivo de uva; e 01334 – Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva.

Na pecuária, nos primeiros seis meses de 2009, foram admitidas 4.211 pes-soas a mais do que o total de demissões ocorridas no período. Este é um número menor do que o saldo apresentado no mesmo período de 2008 (13.048) e de 2007 (18.951). Assim como a fruticultura, o setor da pecuária é altamente dependente do que acontece com as exportações brasileiras. Apesar de não ter apresentado núme-ros negativos, nesse momento de crise internacional, o número de vagas criadas nos seis primeiros meses de 2009 foi 67,73% menor do que o ocorrido em 2008 e 77,78% menor do que 2007 (Gráfico 4).

-8.216

-6.825

-4.605

1.091

6.829

17.986

8.981

3.363

644

-2.929

-4.113

-10.387

-3.465

-2.654

-7.673

-5.011

3.999

20.724

12.123

3.288

2.786

639

-4.805

-15.402

-1.456

-2.249

-15.698

-4.297

1.294

13.801

jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

2007 2008 2009

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16 | O Mercado de Trabalho Formal Rural

GRÁFICO 4 Evolução do saldo da movimentação do emprego formal no setor da Pecuária

Brasil - janeiro de 2007 a junho de 2009

Fonte: CAGED/MTEElaboração: DIEESE Subseção CONTAG Obs.: Foi utilizada a CNAE: 015 - Pecuária.

No setor de horticultura e floricultura foram gerados apenas 197 novos pos-tos de trabalho, no período de janeiro a junho de 2009. Contudo, esse saldo foi bem melhor do que o ocorrido no mesmo período de 2008 e 2007, cujos saldos foram negativos (ou seja, houveram mais demissões que contratações) em 298 e 394, res-pectivamente (Gráfico 5).

175

448

-160

4.102

9.548

4.838

642

-2.839

-241

-797

-561

-6.132

1.436

2.296

966

2.454

1.751

4.145

2.024

2.013

334

-1.429

-1.465

-8.883

-766

395

-471

378

2.498

2.177

jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

2007 2008 2009

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17O Mercado de Trabalho Formal Rural |

GRÁFICO 5 Evolução do saldo da movimentação do emprego formal no setor de

Horticultura e Floricultura Brasil - janeiro de 2007 a junho de 2009

Fonte: CAGED/MTEElaboração: DIEESE Subseção CONTAG Obs.: Foi utilizada a CNAE: 012 – Horticultura e floricultura.

A Movimentação do Mercado de Trabalho Formal RuralAcompanhamento Regional

Em termos regionais, nos seis primeiros meses de 2009, o Sudeste e o Cen-tro-Oeste foram os principais responsáveis pela geração liquida de postos de traba-lho, ou seja, foram as únicas regiões a apresentarem saldos positivos no conjunto do setor agropecuário. As regiões Norte, Nordeste e Sul apresentaram saldos negativos, ou seja, houve mais demissões que contratações nessas regiões nesse período. O Nordeste apresentou o pior saldo de geração de emprego entre as regiões, com um

-29

356

653

-965

-321

-88

209

-7

272

487

554

40

204

-127

-118

-80

-417

240

-143

-197

284

221

362

-440

197

-21

-73

-110

63

141

jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

2007 2008 2009

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18 | O Mercado de Trabalho Formal Rural

saldo negativo de 15.280 empregos (grande parte desse contingente veio do setor da cana-de-açúcar onde o saldo foi negativo em 14.272 vagas), ver Gráfico 6.

GRÁFICO 6 Evolução do saldo da movimentação do emprego formal no setor Agropecuário,

extrativo vegetal, pesca e aquiculturaBrasil - Grandes Regiões - janeiro de 2007 a junho de 2009

Fonte: CAGED/MTEElaboração: DIEESE Subseção CONTAG Obs.: Foi utilizado o setor de atividade econômica: Agropecuária, extrativo vegetal, pesca e aquicultura.

No setor do cultivo da cana-de-açúcar a única região a apresentar saldo negativo nos seis primeiros meses de 2009 foi o nordeste, resultado negativo esse fruto do período de safra do setor nesta região, que ocorre em período diferente da safra no centro-sul. Enquanto a safra do centro-sul ocorre normalmente de abril/maio a outubro/novembro, no nordeste a safra ocorre de setembro/outubro a abril/maio. No conjunto das regiões, esse foi o setor que gerou o maior número de empregos no período (saldo positivo em 71.967 empregos), sendo responsável por 55,84% do total de postos de trabalho criados (Gráfico 7)

‐458

‐15.280

127.307

‐3.912

21.217

‐832

‐4.996

11.897

6.529

5.634

2.247

1.746

2.043

9.186

5.871

Regiao Norte

Regiao Nordeste

Regiao Sudeste

Regiao Sul

Regiao Centro‐Oeste

jan‐jun/2009 2008 2007

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19O Mercado de Trabalho Formal Rural |

GRÁFICO 7 Evolução do saldo da movimentação do emprego formal no setor de Cana-de-açúcar

Brasil - Grandes Regiões - janeiro de 2007 a junho de 2009

Fonte: CAGED/MTEElaboração: DIEESE Subseção CONTAG Obs.: Foi utilizada a CNAE: 01130 –Cana-de-açúcar.

Na região sudeste, o setor de fruticultura foi o principal responsável pelo re-sultado negativo na geração de empregos nos seis primeiros meses de 2009, onde foram fechados 11.977 postos de trabalho (Gráfico 8).

GRÁFICO 8 Evolução do saldo da movimentação do emprego formal no setor de Fruticultura

Brasil - Grandes Regiões - janeiro de 2007 a junho de 2009

Fonte: CAGED/MTEElaboração: DIEESE Subseção CONTAG Obs.: Foram utilizadas as CNAEs: 01318 – Cultivo de laranja; 01326 –Cultivo de uva; e 01334 – Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva.

452

‐14.272

68.189

3.593

14.005

‐90

‐2.679

9.124

1.551

1.147

‐97

‐2.910

6.665

2.184

252

Regiao Norte

Regiao Nordeste

Regiao Sudeste

Regiao Sul

Regiao Centro‐Oeste

jan‐jun/2009 2008 2007

86

4.018

‐11.977

‐725

‐7

‐733

308

4.025

959

‐10

69

751

939

22

38

Regiao Norte

Regiao Nordeste

Regiao Sudeste

Regiao Sul

Regiao Centro‐Oeste

jan‐jun/2009 2008 2007

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20 | O Mercado de Trabalho Formal Rural

Na pecuária, todas as regiões apresentaram saldos positivos no período. A região de destaque neste foi a Centro-Oeste, onde foram criados 1.299 postos de trabalho (num total de 4.211 para todas as regiões), o que representa 29,19% das vagas criadas neste setor (Gráfico 9).

GRÁFICO 9 Evolução do saldo da movimentação do emprego formal no setor de Pecuária

Brasil - Grandes Regiões - janeiro de 2007 a junho de 2009

Fonte: CAGED/MTEElaboração: DIEESE Subseção CONTAG Obs.: Foi utilizada a CNAE: 012 – Horticultura e floricultura.

O setor de horticultura e floricultura apresentou saldo negativo nas regiões nordeste e sul, mas apresentou saldo positivo no conjunto das regiões (Gráfico 10)

407

934

778

863

1.229

1.082

856

41

1.782

1.881

493

1.554

1.696

3.030

2.250

Regiao Norte

Regiao Nordeste

Regiao Sudeste

Regiao Sul

Regiao Centro‐Oeste

jan‐jun/2009 2008 2007

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21O Mercado de Trabalho Formal Rural |

GRÁFICO 10 Evolução do saldo da movimentação do emprego formal no setor de

Horticultura e FloriculturaBrasil - Grandes Regiões - janeiro de 2007 a junho de 2009

Fonte: CAGED/MTEElaboração: DIEESE Subseção CONTAG Obs.: Foi utilizada a CNAE: 012 – Horticultura e floricultura.

A apresentação da geração de postos de trabalho das grandes regiões por estado pode ser conferida nas Tabelas A1 a A5, no Apêndice ao final desse trabalho.

O Perfil do Mercado de Trabalho Formal RuralSegundo Faixa Etária (Idade), Faixa Salarial, Sexo e

Grau de Instrução (Escolaridade)

Feito o mapeamento da distribuição geográfica dos empregos no setor agro-pecuário brasileiro (seção anterior), passa-se às observações acerca das principais características da mão-de-obra admitida e desligada, a fim de traçar “perfis de traba-lhadores” e apontar as tendências para o mercado de trabalho do setor rural.

Será analisado o perfil dos trabalhadores do mercado de trabalho formal

16

‐48

725

‐605

109

17

‐238

66

‐165

109

58

52

876

349

55

Regiao Norte

Regiao Nordeste

Regiao Sudeste

Regiao Sul

Regiao Centro‐Oeste

jan‐jun/2009 2008 2007

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22 | O Mercado de Trabalho Formal Rural

rural segundo a faixa etária (idade), a faixa salarial, o sexo e o grau de instrução (escolaridade).

a) Segundo a Faixa Etária (Idade)

Entre janeiro e maio de 2009, houve uma tendência de substituição dos tra-balhadores de maior idade pelos mais jovens. Neste sentido, 54,30% das demissões ocorreram com trabalhadores com 30 anos ou mais, ao passo que as admissões para esse mesmo estrato etário atingiram o patamar de 51,98%. Por outro lado, tra-balhadores de 18 a 29 anos responderam por 48,02% das contratações e 45,69% dos desligamentos (Tabela 16). Por conta disso, a idade média do trabalhador rural, nos primeiros seis meses de 2009, ficou em 32,36 anos, para os admitidos, e em 33,05, para os desligados (Gráfico 11).

GRÁFICO 11 Idade média dos admitidos e desligados no mercado de trabalho celetista do setor

AGROPECUÁRIO, EXTRATIVO VEGETAL, PESCA e AQUICULTURA - Brasil (jan-jun/2009)

Fonte: CAGED/MTEElaboração: DIEESE Subseção CONTAG

A faixa etária de 18 a 24 anos é a responsável pela grande fatia das contra-tações no mercado de trabalho, principalmente na cana-de-açúcar (31,75%), fruticul-tura (29,49%) e horticultura e floricultura (32,90%), ver Tabela 1 a seguir.

32,36

33,05

Admitidos Desligados

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23O Mercado de Trabalho Formal Rural |

TABE

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anos

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24

anos

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29

anos

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16.3

4117

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21.2

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20.5

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2.09

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anos

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24 | O Mercado de Trabalho Formal Rural

b) Segundo a Faixa Salarial

Assim como ocorre em outros setores da economia, o salário dos trabalha-dores admitidos, nos seis primeiros meses de 2009, pelos diversos setores da agro-pecuária é inferior (6,84%, em média) ao verificado para os trabalhadores desligados (Gráfico 12). Este diferencial de salários, num país aonde os empregadores tem total liberdade para demitir, alimenta a prática da rotatividade com o objetivo de reduzir custos com pessoal, prejudicando a recuperação de renda por parte do trabalhador no médio e longo prazo. Outra característica histórica do mercado de trabalho do se-tor agropecuário é o baixo valor das remunerações, como se pode notar pelo fato de que mais de 94% dos admitidos no setor, na primeira metade de 2009, recebem até 2,0 salários mínimos, sendo que 56,46% ganham entre 1,0 e 1,5 salários mínimos (Tabela 2)2.

GRÁFICO 12Salário médio mensal (em R$) dos admitidos e desligados no mercado de trabalho formal do

setor AGROPECUÁRIO, EXTRATIVO VEGETAL, PESCA E AQUICULTURABrasil (jan-jun/2009)

Fonte: CAGED/MTEElaboração: DIEESE Subseção CONTAG

2 Lembrando que de janeiro de 2007 a maio de 2009 o salário mínimo registrou os seguintes valores: 01/2007 a 03/2007, R$350,00; 04/2007 a 02/2008, R$380,00; 03/2008 a 01/2009, R$415,00; 02/2009 a 05/2009, R$465,00.

569,46

611,26

Admitidos Desligados

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25O Mercado de Trabalho Formal Rural |

No setor da cana-de-açúcar, 72,86% dos empregados formais admitidos, na primeira metade do ano de 2009, ganham entre 1,0 e 1,5 salários mínimos; na fruti-cultura 74,45% têm salários nessa faixa salarial e no setor de floricultura e horticul-tura esse percentual é de 62,85%; na pecuária, nessa faixa salarial, o percentual é menor 47,24%, por outro lado há uma fatia enorme (36,94%) na faixa salarial de 0,5 a 1,0 salário mínimo o que faz da pecuária um dos setores que mais mal remunera os seus trabalhadores. É importante ressaltar que, por lei, nenhum trabalhador deve ter um salário mensal menor que o valor de um salário mínimo (Tabela 2).

c) Segundo o Sexo

Diferentemente da tendência mais geral do mercado de trabalho brasileiro, no setor agropecuário a ampliação da participação feminina vem ocorrendo no pe-ríodo de modo bastante tímido. Nos seis primeiros meses de 2009, por exemplo, do total de admitidos 19,85% pertenciam ao sexo feminino). Na pecuária essa par-ticipação é de 15,66%. No setor da cana-de-açúcar esse percentual é ainda menor, apenas 8,47%. Na fruticultura e na floricultura e horticultura esses percentuais são mais elevados 27,54% e 31,50%, respectivamente (Tabela 3).

As mulheres admitidas no setor agropecuário, extrativismo vegetal, pesca e aquicultura no Brasil, nos cinco primeiros meses de 2009, receberam em média, um salário 10,07% menor do que o recebido pelos trabalhadores do sexo masculino (Gráfico 13).

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26 | O Mercado de Trabalho Formal Rural

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158.51

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9.629

12,2916

.556

19,41 

26.449

28,16

42.196

36,94

36.007

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27,07 

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De 1,01

 a 1,5 SM 

403.493

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310.49

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72,86

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74,45 

57.207

60,92

53.962

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51.181

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6.008

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De 1,51

 a 2,0 SM 

63.958

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 61

.002

 10

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16.978

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 32

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1,99

 310

2,86

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 a 4,0 SM 

5.220

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2,57

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0,17

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0,68

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0,69

1.207

1,10

610,55

 90

0,83

De 4,01

 a 5,0 SM 

1.422

0,20

 2.731 

0,47

335

0,22

795

1,01

530,06

 213

0,23

258

0,23

445

0,40

320,29

 39

0,36

De 5,01

 a 7,0 SM 

958

0,13

 1.858 

0,32

149

0,10

398

0,51

380,04

 144

0,15

234

0,20

322

0,29

370,34

 32

0,30

De 7,01

 a 10,0 SM

 636

0,09

 827 

0,14

138

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120

0,15

310,04

 67

0,07

120

0,11

150

0,14

110,10

 14

0,13

De 10,01 a 15,0 SM 

335

0,05

 347 

0,06

480,03

690,09

110,01

 19

0,02

470,04

700,06

30,03

 12

0,11

De 15,01 a 20,0 SM 

100

0,01

 113 

0,02

220,01

260,03

30,00

 11

0,01

230,02

190,02

30,03

 1

0,01

Mais de

 20 SM

 130

0,02

 207 

0,04

270,02

380,05

70,01

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0,03

210,02

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30,03

 3

0,03

Igno

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 10

.269

1,44

 6.408 

1,09

1.747

1,16

717

0,92

644

0,75

 1.220

1,30

254

0,22

197

0,18

300,27

 129

1,19

Total 

714.688

100 

585.81

100150.310

100

78.343

10085.306

100 

93.911

100114.237

100110.026

100

11.043

100 

10.846

100

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27O Mercado de Trabalho Formal Rural |

SEXO

 

AGRO

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NA‐DE‐AÇÚ

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Masculino 

572.84

80,15 

477.93

81,58137.573

91,53

70.919

90,5261

.811

72,46 

68.858

73,32

96.346

84,34

93.927

85,37

7.565

68,50

7.347 

67,74

Feminino 

141.84

19,85 

107.88

18,42

12.737

8,47

7.424

9,48

23.495

27,54 

25.053

26,68

17.891

15,66

16.099

14,63

3.478

31,50

3.499 

32,26

Total 

714.68

100 

585.81

100150.310

100

78.343

10085.306

100 

93.911

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100

11.043

100

10.846

 100

TAB

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28 | O Mercado de Trabalho Formal Rural

GRÁFICO 13Salário médio mensal (em R$) dos admitidos e desligados no mercado de trabalho foral do

setor AGROPECUÁRIO, EXTRATIVO VEGETAL, CAÇA E PESCA segundo o SEXO -Brasil (jan-jun/2009)

Fonte: CAGED/MTEElaboração: DIEESE Subseção CONTAG

d) Segundo o Grau de Instrução (escolaridade)

Segundo o CAGED, a escolaridade média do trabalhador do setor agropecu-ário, ainda que bem timidamente, continuou se elevando no período compreendido entre janeiro de 2007 a junho de 2009. Como mostra a Tabela 4, a proporção de tra-balhadores admitidos com ensino fundamental incompleto vem diminuindo: 70,02%, em 2007, 66,80%, em 2008, e 66,06% nos seis primeiros meses de 2009. Por outro lado, o contingente de admitidos com ensino fundamental completo vem crescendo: 12,28%, em 2007, 13,73%, em 2008, e 14,16% nos primeiros meses de 2009, mos-trando o aumento da escolaridade entre os empregados rurais formal.

Acompanhando essa tendência, o número de admitidos no período que pos-suem o ensino médio completo também vem apresentando crescimento, com des-taque para os setores de horticultura e floricultura e pecuária, onde a participação dessa população nos primeiros meses de 2009 representa 15,63% e 13,18%, res-pectivamente (Tabela 4).

Contudo, apesar da inegável melhoria do grau de instrução, 89,80% das con-tratações do setor agropecuário em 2009 são de trabalhadores que ainda não tem pelo menos o ensino médio completo (Tabela 4).

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29O Mercado de Trabalho Formal Rural |

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Analfabe

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27.305

3,82

 25

.466

 4,10

6.135

4,08

5.657

7,22

4.314

5,06

 5.004

5,33

4.312

3,77

4.390

3,99

231

2,09

210

1,94

 Ens. Fun

d. Incomp. 472.092

66,06 380.652 

61,26

109.04

72,55

55.810

71,2459

.836

70,14 

67.398

71,7763

.444

55,54

63.402

57,62

5.502

49,82

5.800

53,48 

Ens. Fun

d. Com

pl. 

101.209

14,16 101.209 

16,29

16.238

10,80

7.242

9,24

10.356

12,14 

11.254

11,9820

.535

17,98

19.421

17,65

2.325

21,05

2.146

19,79 

Ens. M

éd. Incom

pl. 

41.206

5,77

 41

.206

 6,63

6.497

4,32

2.955

3,77

4.677

5,48

 4.287

4,56

9.130

7,99

8.376

7,61

1.111

10,06

964

8,89

 Ens. M

éd. Com

pl. 

65.346

9,14

 65

.346

 10

,52

11.416

7,59

5.987

7,64

5.657

6,63

 5.465

5,82

15.054

13,18

12.918

11,74

1.726

15,63

1.586

14,62 

Ed. Sup

. Incom

pl. 

2.712

0,38

 2.712 

0,44

395

0,26

279

0,36

200

0,23

 222

0,24

578

0,51

604

0,55

520,47

610,56

 Ed

. Sup

. Com

pl. 

4.818

0,67

 4.818 

0,78

586

0,39

413

0,53

266

0,31

 281

0,30

1.184

1,04

915

0,83

960,87

790,73

 

Total 

714.688

100 621.409 

100

150.31

100

78.343

10085.306

100 

93.911

100114.23

100110.026

100

11.043

100

10.846

100 

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30 | O Mercado de Trabalho Formal Rural

Considerações Finais

Devido à crise, iniciada em fins de 2008, pode-se afirmar que, nos seis pri-meiros meses de 2009 o número de postos de trabalho criados no setor rural foi me-nor que o ocorrido nos anos de 2008 e 2007. Em junho de 2009, por exemplo, a ge-ração líquida de postos de trabalho foi bem menor que no mesmo período do ano de 2008 (ver Gráfico 1). No acumulado de janeiro a junho de 2009, foram adicionados à economia rural 128.874 novos postos de trabalho o que representa uma retração de 43,23% em comparação a igual período de 2008 (que adicionou 227.030 postos de trabalho à economia rural).

Não obstante aos números do mercado de trabalho rural, ainda restam muitos desafios a serem superados pelos trabalhadores desse setor. Inicialmente, registra-se que a predominância do sexo masculino em certas áreas do trabalho assalariado rural apresenta poucos indícios de mudanças. Também se constata uma tendência de substituição de trabalhadores de maior idade por empregados mais jovens. No que se refere aos salários, a exigência de maior escolaridade não tem se mostrado capaz de impulsionar os rendimentos dos trabalhadores do setor, que, no período aqui analisado (janeiro a maio de 2009), registrou, ao contrário, uma concentração nas faixas salariais mais baixas.

Desse diagnóstico do mercado de trabalho formal, surgem desafios que se colocam tanto para a sociedade quanto para o movimento sindical rural, dentre os quais cita-se: garantia da política de valorização do salário mínimo; redução da taxa básica de juros e das taxas de empréstimos para pessoas físicas, empresas e pro-dutores rurais; expansão do investimento público, priorizando setores com forte im-pacto social (ex: PAC); definição de políticas de proteção e de incentivo ao mercado interno; políticas seletivas de desoneração tributária e de crédito; fortalecimento de políticas de apoio à agricultura familiar; assegurar contrapartidas sociais e de empre-go na concessão de financiamento com recursos públicos; investimento em progra-mas de combate ao déficit habitacional e saneamento básico; combate à informali-dade no mercado de trabalho3; manutenção e ampliação das campanhas salariais

3 Apesar de o trabalho informal no mundo rural não ter sido objeto de estudo deste informativo, pelas justificativas já apresentadas, é sabido que existe um enorme contingente de trabalhadores na informalidade e o empenho da sociedade e dos movimentos sindicais na erradicação desse tipo de trabalho deve constar na pauta de ações.

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31O Mercado de Trabalho Formal Rural |

e negociações coletivas de trabalho. Em resumo, a defesa do emprego e da renda, representa a defesa dos interesses do país.

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32 | O Mercado de Trabalho Formal Rural

Notas Metodológicas

Agricultura, extrativismo vegetal, pesca e aquicultura – Compreende a explo-ração ordenada dos recursos naturais vegetais e animais em ambiente natural e protegido, o que abrange as atividades de cultivo agrícola, de criação e produção animal; de cultivo de espécies florestais para produção de madeira, celulose e para proteção ambiental; de extração de madeira em florestas nativas, de coleta de pro-dutos vegetais e de exploração de animais silvestres em seus habitats naturais; a pesca extrativa de peixes, crustáceos e moluscos e a coleta de produtos aquáticos, assim como a aqüicultura - criação e cultivo de animais e produtos do meio aquático. Também fazem parte da seção o cultivo de produtos agrícolas e a criação de animais modificados geneticamente. Esta seção compreende também os serviços de apoio às unidades de produção nas atividades nela contida.

Celetista – Empregos formais regidos pelas normas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Cultivo da cana-de-açúcar - Compreende o cultivo da cana-de-açúcar e também a produção de mudas de cana-de-açúcar.

Faixa etária – Faixas de idade do trabalhador.

Faixa salarial - Faixa de salário mensal do trabalhador.

Flutuação do emprego - Mostra a movimentação das admissões e desligamentos em determinado período.

Fruticultura – Compreende o cultivo de plantas frutículas.

Geração líquida – O mesmo que saldo.

Grau de instrução - Grau de instrução (ou escolaridade) do trabalhador.

Horticultura e Floricultura - Compreende o cultivo de produtos hortícolas e de plan-tas da floricultura - flores, folhagens e plantas ornamentais - para corte, vasos, jardi-no-cultura, ornamentação ou paisagismo.

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33O Mercado de Trabalho Formal Rural |

Pecuária - Compreende a criação e a produção animal, exceto animais aquáticos.

Remuneração média mensal em salário mínimo - A remuneração média mensal em salários mínimos é definida como a média aritmética das remunerações indivi-duais no mês de referência, convertidas em salários mínimos, no período vigente do ano-base.

Rendimento - Quantia em dinheiro que uma pessoa aufere ao longo de um determi-nado período de tempo.

Rotatividade – É o percentual dos trabalhadores substituídos mensalmente em rela-ção ao estoque (total de trabalhadores) vigente no primeiro dia do mês. Geralmente, usa-se o termo “rotatividade da mão-de-obra” para se referir à substituição de um trabalhador com maior salário por outro de salário inferior.

Saldo - Indica a diferença entre admissões e desligamentos em determinado perí-odo. Normalmente fala-se que o saldo será positivo toda vez que houver mais con-tratações que demissões e será negativo toda vez que o número de demissões for maior que o número de contratações em um determinado período. Quando o saldo for positivo, fala-se que houve geração líquida de postos de trabalho ou simplesmen-te que foram gerados novos postos de trabalho ou novos empregos em um determi-nado mercado de trabalho.

Saldo negativo – Indica que houve mais demissões que contratações em determi-nado período.

Saldo positivo – Indica que houve mais admissões que contratações em determi-nado período.

Setor de atividade – Indica o setor de atividade econômica do estabelecimento in-formante, segundo a classificação do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) publicada em 1980. (Exemplo: agricultura, pecuária, extrativismo vegetal etc.)

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34 | O Mercado de Trabalho Formal Rural

UNIDADE DA FEDERAÇÃO jan‐jun/2009  2008 2007

ADMIT.  DESLIG.  SALDO ADMIT. DESLIG. SALDO ADMIT.  DESLIG. SALDO

Rondônia  2.879  2.749  130 6.777 6.256 521 5.294  4.898 396Acre  767  734  33 1.528 1.475 53 1.216  1.050 166Amazonas  942  466  476 1.377 1.464 ‐87 1.495  1.455 40 Roraima  369  377  ‐8 1.118 1.352 ‐234 523  652 ‐129 Para  13.586  14.640  ‐1.054 35.274 36.689 ‐1.415 30.290  28.351 1.939 Amapá  153  307  ‐154 697 637 60 422  215 207 Tocantins  4.879  4.760  119 9.014 8.744 270 6.988  7.360 ‐372 Maranhão  9.243  10.754  ‐1.511 22.567 25.667 ‐3.100 19.141  19.369 ‐228Piauí  1.776  1.646  130 4.260 4.485 ‐225 3.180  2.925 255Ceará  4.707  10.916  ‐6.209 16.914 15.603 1.311 13.729  13.474 255Rio Grande do Norte  2.734  8.335  ‐5.601 11.465 14.215 ‐2.750 12.635  14.577 ‐1.942Paraíba  1.845  5.604  ‐3.759 8.311 8.132 179 6.788  8.803 ‐2.015Pernambuco  12.989  15.248  ‐2.259 40.094 39.182 912 38.215  35.818 2.397Alagoas  1.132  2.552  ‐1.420 4.261 5.142 ‐881 3.961  4.393 ‐432Sergipe  2.205  5.236  ‐3.031 6.975 6.452 523 7.918  7.116 802Bahia  46.177  37.797  8.380 91.576 92.541 ‐965 87.224  84.570 2.654Minas Gerais  171.655  99.846  71.809 306.171 308.319 ‐2.148 286.645  286.241 404Espírito Santo  28.143  23.519  4.624 36.794 37.332 ‐538 37.007  38.453 ‐1.446Rio de Janeiro  6.815  4.822  1.993 11.872 10.517 1.355 11.523  10.650 873São Paulo  195.933  147.052  48.881 386.323 373.095 13.228 385.507  383.295 2.212Paraná  37.511  33.794  3.717 68.575 62.495 6.080 58.204  52.451 5.753Santa Catarina  27.464  30.589  ‐3.125 54.765 54.708 57 54.575  53.854 721Rio Grande do Sul  36.264  40.768  ‐4.504 79.942 79.550 392 58.136  55.424 2.712Mato Grosso do Sul  24.931  20.719  4.212 46.569 48.017 ‐1.448 46.361  45.825 536Mato Grosso  40.910  33.932  6.978 77.821 74.212 3.609 68.371  65.672 2.699Goiás  36.872  27.115  9.757 70.936 67.520 3.416 62.394  59.801 2.593Distrito Federal  1.807  1.537  270 3.143 3.086 57 3.007  2.964 43

Total  714.688  585.814  128.874 1.405.119 1.386.887 18.232 1.310.749  1.289.656 21.093

TABELA A1Evolução do saldo da movimentação do emprego formal no setor

Agropecuário, extrativo vegetal, pesca e aquicultura segundoa Unidade da Federação (UF)

Brasil - janeiro de 2007 a junho de 2009

Fonte: CAGED/MTE.Elaboração: DIEESE Subseção CONTAGObs.: Foi utilizado o setor de atividade econômica: Agropecuária, extrativo vegetal, pesca e aquicultura.

TABELAS

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35O Mercado de Trabalho Formal Rural |

UNIDADE DA FEDERAÇÃO  jan‐jun/2009  2008 2007ADMIT.  DESLIG.  SALDO ADMIT. DESLIG. SALDO ADMIT.  DESLIG. SALDO

Rondônia  1  2  ‐1 0 1 ‐1 8  5 3Acre  0  0  0 0 0  0 0Amazonas  497  43  454 563 653 ‐90 595  692 ‐97 Roraima  0  0  0 0 0 0 1  3 ‐2 Para  0  0  0 0 0 0 0  0 0 Amapá  0  0  0 0 0 0 0  0 0 Tocantins  2  3  ‐1 5 4 1 7  8 ‐1 Maranhão  1.430  275  1.155 1.563 3.173 ‐1.610 3.057  3.489 ‐432Piauí  223  39  184 135 303 ‐168 26  17 9Ceará  19  136  ‐117 315 312 3 390  297 93Rio Grande do Norte  67  1.083  ‐1.016 1.066 1.847 ‐781 1.477  1.989 ‐512Paraíba  843  4.744  ‐3.901 6.383 6.340 43 5.337  7.206 ‐1.869Pernambuco  1.581  7.537  ‐5.956 10.342 10.558 ‐216 11.553  12.140 ‐587Alagoas  391  1.437  ‐1.046 1.710 2.478 ‐768 2.114  2.293 ‐179Sergipe  1.098  4.104  ‐3.006 4.929 4.221 708 5.052  4.687 365Bahia  1.497  2.066  ‐569 3.885 3.775 110 4.016  3.814 202Minas Gerais  12.421  4.829  7.592 16.941 16.583 358 20.918  18.636 2.282Espírito Santo  2.595  1.716  879 3.028 2.187 841 3.243  3.622 ‐379Rio de Janeiro  1.461  533  928 3.037 2.184 853 3.760  2.461 1.299São Paulo  92.578  33.788  58.790 133.373 126.301 7.072 152.364  148.901 3.463Paraná  8.272  4.674  3.598 12.785 11.232 1.553 12.971  10.791 2.180Santa Catarina  0  2  ‐2 5 6 ‐1 5  2 3Rio Grande do Sul  0  3  ‐3 0 1 ‐1 4  3 1Mato Grosso do Sul  11.059  7.088  3.971 16.849 17.703 ‐854 20.032  18.738 1.294Mato Grosso  4.206  730  3.476 6.718 6.818 ‐100 7.864  9.103 ‐1.239Goiás  10.065  3.506  6.559 19.747 17.646 2.101 15.303  15.105 198Distrito Federal  4  5  ‐1 11 11 0 2  3 ‐1

Total  150.310  78.343  71.967 243.390 234.337 9.053 270.099  264.005 6.094

TABELA A2Evolução do saldo da movimentação do emprego formal no setor

Cana-de-açúcar segundo a Unidade da Federação (UF)Brasil - janeiro de 2007 a junho de 2009

Fonte: CAGED/MTE.Elaboração: DIEESE Subseção CONTAGObs.: Foi utilizado a CNAE: 01130 – Cana-de-açúcar.

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36 | O Mercado de Trabalho Formal Rural

UNIDADE DA FEDERAÇÃO  jan‐jun/2009  2008 2007ADMIT.  DESLIG.  SALDO ADMIT. DESLIG. SALDO  ADMIT.  DESLIG. SALDO

Rondônia  22  14  8 26 16 10  4  0 4Acre  3  1  2 0 3 ‐3  1  0 1Amazonas  39  19  20 17 15 2  1  1 0 Roraima  22  19  3 54 47 7  8  6 2 Para  518  464  54 924 1.668 ‐744  286  217 69 Amapá  0  2  ‐2 0 3 ‐3  0  0 0 Tocantins  27  26  1 27 29 ‐2  21  28 ‐7 Maranhão  20  25  ‐5 45 48 ‐3  5  4 1Piauí  77  54  23 113 166 ‐53  269  381 ‐112Ceará  1.035  2.603  ‐1.568 3.209 2.544 665  68  348 ‐280Rio Grande do Norte  273  397  ‐124 1.304 2.401 ‐1.097  430  151 279Paraíba  247  192  55 418 380 38  270  162 108Pernambuco  9.231  5.125  4.106 25.006 24.371 635  13.448  12.823 625Alagoas  18  12  6 27 21 6  3  0 3Sergipe  141  149  ‐8 254 273 ‐19  153  121 32Bahia  7.904  6.371  1.533 20.915 20.779 136  8.998  8.903 95Minas Gerais  3.576  3.182  394 6.262 6.471 ‐209  3.790  3.268 522Espírito Santo  1.428  1.377  51 2.452 2.587 ‐135  258  205 53Rio de Janeiro  113  141  ‐28 151 180 ‐29  118  195 ‐77São Paulo  26.760  39.154  ‐12.394 70.742 66.344 4.398  59.202  58.761 441Paraná  1.600  1.664  ‐64 3.664 3.025 639  960  1.062 ‐102Santa Catarina  12.815  14.096  ‐1.281 22.386 22.290 96  811  785 26Rio Grande do Sul  19.007  18.387  620 26.908 26.684 224  1.515  1.417 98Mato Grosso do Sul  8  9  ‐1 19 12 7  5  7 ‐2Mato Grosso  42  33  9 54 61 ‐7  17  10 7Goiás  373  391  ‐18 453 471 ‐18  276  245 31Distrito Federal  7  4  3 24 16 8  2  0 2

Total  85.306  93.911  ‐8.605 185.454 180.905 4.549  90.919  89.100 1.819

TABELA A3Evolução do saldo da movimentação do emprego formal no setor

Fruticultura segundo a Unidade da Federação (UF)Brasil - janeiro de 2007 a junho de 2009

Fonte: CAGED/MTE.Elaboração: DIEESE Subseção CONTAGObs.: Foram utilizadas as CNAEs: 01318 – Cultivo de laranja; 01326 –Cultivo de uva; e 01334 – Cultivo de frutas de lavoura permanente, exceto laranja e uva.

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37O Mercado de Trabalho Formal Rural |

UNIDADE DA FEDERAÇÃO  jan‐jun/2009  2008 2007ADMIT.  DESLIG.  SALDO ADMIT. DESLIG. SALDO ADMIT.  DESLIG. SALDO

Rondônia 2.033 1.977 56 4.722 4.472 250 3.822 3.605 217Acre  619  634  ‐15 1.320 1.236 84 1.050  887 163Amazonas  251  211  40 199 220 ‐21 299  234 65 Roraima  40  34  6 86 59 27 59  41 18 Para  8.590  8.388  202 20.086 19.290 796 16.481  16.218 263 Amapá  17  32  ‐15 56 53 3 33  38 ‐5 Tocantins  2.979  2.846  133 5.262 5.319 ‐57 4.535  4.763 ‐228 Maranhão  1.187  1.205  ‐18 2.152 2.058 94 1.974  1.952 22Piauí  192  225  ‐33 492 392 100 369  314 55Ceará  1.504  1.288  216 2.682 2.098 584 2.292  1.963 329Rio Grande do Norte  427  392  35 791 771 20 1.119  1.085 34Paraíba  504  387  117 964 766 198 694  585 109Pernambuco  1.002  1.184  ‐182 2.228 1.905 323 2.287  1.692 595Alagoas  376  359  17 796 873 ‐77 740  788 ‐48Sergipe  653  654  ‐1 1.136 1.325 ‐189 1.876  1.625 251Bahia  4.445  3.662  783 7.053 7.250 ‐197 7.591  7.384 207Minas Gerais  21.612  20.314  1.298 41.260 41.164 96 53.520  53.673 ‐153Espírito Santo  2.633  2.515  118 4.469 4.480 ‐11 5.176  5.078 98Rio de Janeiro  1.838  1.859  ‐21 3.454 3.756 ‐302 3.472  3.607 ‐135São Paulo  17.844  18.461  ‐617 39.063 38.805 258 42.885  40.999 1.886Paraná  6.934  6.360  574 12.408 11.540 868 12.251  10.625 1.626Santa Catarina  3.451  3.141  310 6.207 5.578 629 8.022  7.271 751Rio Grande do Sul  4.545  4.566  ‐21 9.224 8.939 285 9.375  8.722 653Mato Grosso do Sul  8.800  8.512  288 18.208 18.451 ‐243 15.637  16.475 ‐838Mato Grosso  10.602  9.967  635 19.950 18.340 1.610 17.030  15.801 1.229Goiás  10.543  10.181  362 21.217 20.726 491 21.152  19.414 1.738Distrito Federal  616  672  ‐56 1.394 1.371 23 1.305  1.184 121Total  114.237  110.026  4.211 226.879 221.237 5.642 235.046  226.023 9.023

TABELA A4Evolução do saldo da movimentação do emprego formal no setor

Pecuária segundo a Unidade da Federação (UF)Brasil - janeiro de 2007 a junho de 2009

Fonte: CAGED/MTE.Elaboração: DIEESE Subseção CONTAGObs.: Foi utilizada a CNAE: 015 - Pecuária.

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38 | O Mercado de Trabalho Formal Rural

UNIDADE DA FEDERAÇÃO  jan‐jun/2009  2008 2007ADMIT.  DESLIG.  SALDO ADMIT. DESLIG. SALDO ADMIT.  DESLIG. SALDO

Rondônia  37  31  6 77 58 19 62  61 1Acre  8  7  1 28 38 ‐10 24  18 6Amazonas  19  7  12 60 70 ‐10 57  49 8 Roraima  0  0  0 0 0 0 3  5 ‐2 Para  17  19  ‐2 91 76 15 79  63 16 Amapá  1  0  1 0 0 0 6  1 5 Tocantins  31  33  ‐2 23 20 3 65  72 ‐7 Maranhão  22  7  15 16 15 1 24  12 12Piauí  4  6  ‐2 12 11 1 16  7 9Ceará  152  149  3 343 441 ‐98 366  334 32Rio Grande do Norte  19  17  2 44 45 ‐1 37  35 2Paraíba  8  5  3 12 9 3 8  16 ‐8Pernambuco  120  141  ‐21 276 356 ‐80 302  226 76Alagoas  7  5  2 24 23 1 4  7 ‐3Sergipe  26  22  4 42 30 12 57  65 ‐8Bahia  143  197  ‐54 461 538 ‐77 755  574 181Minas Gerais  1.949  1.478  471 3.515 3.366 149 4.141  4.488 ‐347Espírito Santo  367  289  78 396 343 53 517  475 42Rio de Janeiro  485  390  95 652 585 67 836  795 41São Paulo  5.434  5.353  81 10.517 10.720 ‐203 10.475  9.813 662Paraná  535  570  ‐35 1.025 1.133 ‐108 1.104  966 138Santa Catarina  345  856  ‐511 1.087 1.089 ‐2 1.551  1.343 208Rio Grande do Sul  485  544  ‐59 787 842 ‐55 1.423  1.246 177Mato Grosso do Sul  88  72  16 150 119 31 190  190 0Mato Grosso  181  122  59 164 158 6 248  160 88Goiás  311  357  ‐46 568 509 59 965  1.071 ‐106Distrito Federal  249  169  80 296 283 13 310  372 ‐62

Total  11.043  10.846  197 20.666 20.877 ‐211 23.625  22.464 1.161

TABELA A5Evolução do saldo da movimentação do emprego formal no setor Horticultura e Floricultura segundo a Unidade da Federação (UF)

Brasil - janeiro de 2007 a junho de 2009

Fonte: CAGED/MTE.Elaboração: DIEESE Subseção CONTAGObs.: Foi utilizada a CNAE: 012 – Horticultura e floricultura.

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