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O Papel do Legislativo Municipal na Fiscalização das Contas Públicas

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O Papel do Legislativo Municipal na Fiscalização das Contas Públicas. Objetivo da Palestra Apresentar o Vereador como agente fundamental de desenvolvimento do controle, especialmente na esfera Orçamentária, Financeira e Patrimonial. - PowerPoint PPT Presentation

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O Papel do Legislativo Municipal na Fiscalização

das Contas Públicas

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Objetivo da Palestra

Apresentar o Vereador como agente fundamental de desenvolvimento do controle, especialmente na esfera Orçamentária, Financeira e Patrimonial.

Fornecer orientações básicas sobre o papel dos Vereadores na fiscalização e aplicação dos recursos públicos, apresentando a legislação básica e algumas atividades de controle que podem ser exercidas pela vereança.

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Objetivo da Palestra

Demonstrar, ao final, os principais tópicos que irão constituir a Prestação de Contas de Governo/Gestão, que constituem os focos da controle e fiscalização, prestação esta que sofre o julgamento do Legislativo Municipal – o TCE apenas emite parecer prévio.

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Irregularidades deixam oito em cada dez prefeituras proibidas de celebrar convênios com a União

Carlos MadeiroDo UOL, em Maceió 25/02/201318h38

Levantamento feito pela CNM (Confederação Nacional de Municípios) aponta que oito em cada dez municípios brasileiros estão com pendências de regularidade e foram inscritos no CAUC (Cadastro Único de Convênios), da STN (Secretaria do Tesouro Nacional). Por conta desses problemas, 4.458 municípios -- 80,1% do total -- estão impedidos de celebrar convênios com a União.

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Como o Vereador se insere nesse desafio?

• No âmbito da Administração Pública:

– O controle exercido pela Edilidade examina se a Atividade Governamental atendeu sua finalidade pública, à legislação e seus princípios básicos aplicados ao setor público.

(Legalidade, Legitimidade, Economicidade)

• Nesse contexto o Legislativo Municipal:

– Na pessoa do vereador, atua no controle das ações do gestor municipal, ou seja, o Chefe do Poder Executivo

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Principais áreas de Controle

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LEGISLAÇÃO

• CF/88: Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo municipal, na forma da lei.(CONTROLADORIAS INTERNAS)

§ 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

§ 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

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LEGISLAÇÃO

CF/88 : Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. 

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. 

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LEGISLAÇÃOLei Federal n.º 4.320/64

• Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da Lei de Orçamento.

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Lei Complementar n.º 101/2000(Lei de Responsabilidade Fiscal)

ART. 59. O PODER LEGISLATIVO, DIRETAMENTE OU COM O AUXÍLIO DOS TRIBUNAIS DE CONTAS, E O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DE CADA PODER E DO MP, FISCALIZARÃO O CUMPRIMENTO DAS NORMAS DESTA LEI COMPLEMENTAR, COM ÊNFASE no que se refere a :  

I - atingimento das metas estabelecidas na LDO; (Art.4º);

II - limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em restos a pagar; (Art.32 a 38, Art.42 );

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Lei Complementar n.º 101/2000(Lei de Responsabilidade Fiscal)

III - medidas adotadas para o retorno da Despesa Total com Pessoal ao respectivo Limite, nos termos dos Arts. 22 E 23 ;

IV - Providências tomadas, conforme disposto no Art. 31, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos Limites;

V - Destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos - (Art. 44, Art 50, Inciso VI E Art. 53, § 1º, In III);

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Lei Complementar n.º 101/2000(Lei de Responsabilidade Fiscal)

Conceito de Gestão Fiscal Responsável

Art. 1o § 1o : A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

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1. Planejamento das Ações Governamentais

Administração por programas, ações, com diagnóstico, diretrizes, objetivos e metas físicas estabelecidas;

Avaliação e correção de desvios;

Metas bimestrais de arrecadação;

Programação Financeira;

Cronograma de execução mensal de desembolso;

Equilíbrio financeiro entre receitas e despesas orçamentárias – O principal objetivo da LRF.

Aspectos importantes da LRF

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2. Equilíbrio das contas públicas

Condições estabelecidas para inscrição de despesas em restos a pagar;

Mecanismo da limitação de empenho;

Prevenção a riscos fiscais;

O Município se constituiu no mais importante cliente. Todos querem fornecer à Prefeitura. A ordem cronológica de pagamentos passou a ser respeitada;

Elaboração de Metas Fiscais.

Aspectos importantes da LRF

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3. Limites de gastos com pessoal por Poder com regras claras para quem descumprir;

4.Regularidade fiscal (a necessária responsabilidade do gestor público);

5.Priorização de recursos para obras em andamento e conservação do patrimônio público;

6. Regras para renúncia de receitas;

7. Exigência de ações para combate à sonegação e evasão fiscal;

Aspectos importantes da LRF

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8. Normas para geração de novas despesas;

9. Transparência e controle social dos atos da administração;

Oportunidade de participação popular nas decisões sobre alocação e controles dos recursos públicos (audiências públicas);

Padronização das contas e procedimentos contábeis para consolidação das contas públicas.

Aspectos importantes da LRF

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Equilíbrio entre aspirações da sociedade e recursos colocados à disposição para satisfazê-las, prevenindo déficits imoderados e reiterados;

Limitação da dívida pública a níveis prudentes, ou seja, compatíveis com a arrecadação e o patrimônio líquido, propiciando margem de segurança para a absorção de reconhecimento de obrigações imprevistas;

Gestão da dívida pública adequando seus custos e prazos de maturação a fim de preservá-la de desequilíbrios transitórios entre receitas e gastos;

PRINCÍPIOS DA GESTÃO FISCAL RESPONSÁVEL

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Preservação do patrimônio público líquido em níveis

adequados à manutenção das ações

governamentais;

Adoção de política tributária previsível e estável;

Acompanhamento dos gastos públicos de natureza

continuada, compensando-se os efeitos financeiros

do aumento duradouro do gasto;

PRINCÍPIOS DA GESTÃO FISCAL RESPONSÁVEL

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Prevenção de desequilíbrios fiscais estruturais e adoção de

medidas corretivas e punitivas;

Administração prudente dos riscos fiscais - reconhecimento de obrigações imprevistas ou de efeitos de eventos imprevistos que afetem as contas públicas;

Transparência fiscal, através do amplo acesso da sociedade às informações sobre as contas públicas, passadas, atuais e futuras, bem como aos procedimentos de arrecadação e aplicação dos recursos públicos;

PRINCÍPIOS DA GESTÃO FISCAL RESPONSÁVEL

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• Admissão do afastamento dos limites desde que:

- de forma temporária- não excessivo- respeitados condicionantes bem delimitados- com previsão de volta aos princípios básicos

• São fixadas as regras de punição e os critérios para o retorno aos limites

• Punições mais severas para eventuais desvios em relação aos limites máximos

AFASTAMENTO DOS LIMITES

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Lei Complementar n.º 101/2000(Lei de Responsabilidade Fiscal)

Conceito de Gestão Fiscal Responsável

Art. 1o § 1o : A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

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Instrumentos da ação planejada

PPA, LDO E LOA

O que é PPA (Plano Plurianual)?

O que é LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias)?

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PPA:Diretrizes, Objetivos e

metas quadrienais(CF/88, art. 165, § 1)

LDO:Metas e prioridades

para o exercício a quese referir

(LRF, art. 4º, § 1)

LOA:Orçamentos Fiscal,de Investimento e

da Seguridade Social(LRF, art. 5º, I).

PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL

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PLANO PLURIANUAL – PPA

A Constituição Federal, Art. 165:

“Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

O plano plurianual;

As diretrizes orçamentárias,

Os orçamentos anuais.

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”.

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LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei complementar:

Art. 16 A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

....

II- declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias”

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CARACTERÍSTICAS DO PLANO PLURIANUAL

• Organização por Programas – em ações desenvolvidas com a orientação estratégica do Prefeito;

• Transparência – tornar públicas as informações possibilitando à sociedade, o conhecimento dos resultados obtidos;

• Parcerias – estimular participações com outras esferas e área privada no desenvolvimento do município;

• Gerenciamento – dotar o gestor público de meios estruturados visando facilitar a tomada de decisões;

• Avaliação – avaliar e mensurar com indicadores os efeitos na administração e em decorrência, compatibilizar a alocação de recursos orçamentários com a execução e geração dos programas.

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FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO DO PPA

- Programas exequíveis e orientados em resolver ou mitigar problemas que afetam a sociedade;

- Objetivos coerentes com a realidade financeira e social;

- Integração com a LDO, LOA e respectivas execuções;

- Ações, estruturas e pessoas comprometidas com a demanda da sociedade;

- Busca de fontes alternativas de recursos – parceria;

- Transparência pública das ações, com efetivas avaliações;

- Definição da responsabilidade da gerência do programa.

Page 29: O  Papel  do Legislativo Municipal na Fiscalização das Contas Públicas

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO1. Competência:

• Definir as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício subseqüente;

• Orientar a elaboração da LOA;

• Dispor sobre as alterações na legislação tributária;

2. Anexos:

•Metas Fiscais;

•Riscos Fiscais;

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CONTROLE E ACOMPANHAMENTO FISCAL

(Lei de Responsabilidade Fiscal)

Relatório de Gestão Fiscal (RGF)

Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)

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RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL - RGF

Avaliação e Acompanhamento dos limites:

Despesas com Pessoal

Dívida Consolidada Líquida

Operações de Crédito

(restrições legais – multa)

(restrições legais)

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RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL - RGF

Responsabilidade pela Realização das Audiências, Publicação, Assinatura e Encaminhamento do RGF: Atuais Prefeitos e Presidentes da Câmara

Realização de Audiências Públicas (Fevereiro, Maio e Setembro)

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RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL - RGF

Periodicidade: Quadrimestral ou Semestral (Município com menos de 50 mil habitantes – opcional)

Prazos:

Publicação – 30 dias após o final do quadrimestre/semestre

Entrega ao TCE-RJ – até o dia 15 do mês seguinte ao do prazo final da publicação

Ausência de encaminhamento (restrições legais – multa)

Procedimentos, Encaminhamento e Prazos Del. TCE-RJ nºs 218/00 e 222/02

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Acompanhamento da Execução Orçamentária:

Resultado Orçamentário

Receita Corrente Líquida - RCL

Resultados Nominal e Primário

Resultado Previdenciário

RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA - RREO

Gastos com Educação e Saúde

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RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA - RREO

Responsabilidade pela Publicação, Assinatura e Encaminhamento do RREO: Atual Prefeito

Responsabilidade Quanto aos Resultados Apurados: ex-Prefeito

Ausência de encaminhamento (restrições legais - multa)

Page 36: O  Papel  do Legislativo Municipal na Fiscalização das Contas Públicas

RELATÓRIO RESUMIDO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA - RREO

Periodicidade: Bimestral para todos os Municípios

Prazos:

Publicação – 30 dias após o final do Bimestre

Entrega ao TCE-RJ – até o dia 15 do mês seguinte ao do prazo final da publicação

Procedimentos, Encaminhamento e Prazos Del. TCE-RJ nºs 218/00 e 222/02

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VEDAÇÕES NA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

É vedado: a realização de despesas ou assunção de obrigações que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

Dos Créditos Adicionais

São utilizados como mecanismos de retificação do orçamento, constituído em “ autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei do orçamento” (art. 40 da Lei 4.320/64).

Tipos:

– Suplementares.– Especiais– Extraordinários

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VEDAÇÕES

É vedado: A transposição, o remanejamento ou transferência de recursos de uma categoria de programação pra outra ou de um órgão para outro, sem autorização legislativa.

É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para financiamento de despesas corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos serviços públicos;

A LOA e a Lei de créditos adicionais só incluirão novos projetos após adequadamente atendidos os em andamento e contempladas as despesas de conservação do patrimônio público, segundo a LDO; 

A LOA não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no PPA ou em lei que autorize sua inclusão;

 

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Do Papel da Câmara na Análise dos Instrumentos de Orçamentação

I - Examinar e emitir parecer sobre os projetos PPA, LDO, LOA e seus respectivos Creditos Adicionais e sobre as contas apresentadas pelo Chefe do Executivo Municipal;

I I – Fiscalizar o cumprimento do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento Anual;

I II - Examinar os projetos de lei que tratam da contratação de operações de crédito, e seu impacto sob a dívida pública;

I V- Cobrar a publicação do PPA, LDO e LOA em Diário Oficial, pois a publicação impõe sua obrigatoriedade, e ninguém poderá alegar seu desconhecimento

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Do Papel da Câmara na Análise dos Instrumentos de Orçamentação

V – Verificar a existência de: 

Suficiência Financeira para o pagamento dos Passivos Financeiros (Restos a pagar + Consignações);

Precatórios;

Despesas de Exercícios anteriores.   

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Municípios Registraram

Superávit Financeiro no

Exercício 2011

58%

RESULTADO FINANCEIRO

CONTROLE E ACOMPANHAMENTO FISCAL

Fonte: IAF/SUM/ TCE-RJ

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Municípios Obtiveram Excesso de

Arrecadação em 2011

63%

CONTROLE E ACOMPANHAMENTO FISCAL

Fonte: IAF/SUM/ TCE-RJ

Page 43: O  Papel  do Legislativo Municipal na Fiscalização das Contas Públicas

Exemplos aonde o Legislativo/vereador podem atuar na fiscalização/Controle das contas

públicas:

Verificar a compatibilidade entre o PPA, a LDO e a LOA;

Promover audiências Públicas na fase de Elaboração do PPA, LDO e LOA;

Atentar, na Lei do Orçamento Anual, para autorizações de abertura de créditos suplementares imoderados (percentual exacerbado e/ou execeções ao limite desproporcionais)

Page 44: O  Papel  do Legislativo Municipal na Fiscalização das Contas Públicas

Exemplos aonde o vereador pode atuar na fiscalização/Controle das contas públicas:

Conhecer os valores repassados de todas as receitas do município nos três anos anteriores com fito a verificar se a estimativa da arrecadação é realista, levando em consideração as mudanças na legislação tributária, o desempenho da economia, a arrecadação nos exercícios anteriores, e se está baseada em uma metodologia que justifique os resultados pretendidos (DE FUNDAMENTAL IMPORTANCIA – art. 12 da LRF).

 Convém lembrar que o art. 11 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – Lei Complementar n.º 101/2000) estabelece como requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

Page 45: O  Papel  do Legislativo Municipal na Fiscalização das Contas Públicas

Exemplos aonde o vereador pode atuar na fiscalização/Controle das contas públicas:

Verificar se houve ou é de conhecimento uma possível frustração da expectativa da receita ou aumento de gastos sem programação.

Da mesma forma, se a previsão de despesa é realista e

está em equilíbrio com a estimativa de receita.

Verificar se há previsão de metas fiscais, riscos fiscais e de reserva de contingência, conforme dispõe a Lei de Responsabilidade Fiscal (LDO).

Page 46: O  Papel  do Legislativo Municipal na Fiscalização das Contas Públicas

Exemplos aonde o vereador pode atuar na fiscalização/Controle das contas públicas:

Verificar se as estimativas de arrecadação de receitas se confirmaram (efetiva arrecadação); se as despesas previstas estão de fato sendo realizadas e se os objetivos e metas do governo foram alcançados; caso contrário, cobrar explicações sobre as causas da discrepância e também quais medidas que foram adotadas para o contigenciamento das despesas (art. 9º da LRF).

Page 47: O  Papel  do Legislativo Municipal na Fiscalização das Contas Públicas

Exemplos aonde o vereador pode atuar na fiscalização/Controle das contas públicas:

Acompanhar o exato cumprimento dos parâmetros legais (alíquotas) com relação aos recolhimentos para o Sistema/Regime de Previdência Social. Examinar a compatibilidade do volume de obrigações previdenciárias, com o montante definido para pagamento de vencimentos e remunerações dos servidores da Prefeitura – comprovar a consistência da base de cálculo utilizada;

Verificar se os recursos “carimbados” atendem aos objetivos de sua vinculação (art. 8º da LRF);

Page 48: O  Papel  do Legislativo Municipal na Fiscalização das Contas Públicas

Exemplos aonde o vereador pode atuar na fiscalização/Controle das contas públicas:

Fiscalizar o cumprimento dos limites fixados pela legislação:

• A Constituição Federal, com as Emendas n.º 14/1996 e 53/2006, estabelece que os municípios devem aplicar anualmente no mínimo 25% da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino (art. 212 da CF). 

• Aplicação mínima de 60% dos recursos recebidos do FUNDEB com o pagamento dos profissionais do Magistério Municipal.

• Da mesma forma a CF/1988, com a Emenda n.º 29/2000, fixou recursos mínimos a serem aplicados pelo município nas ações e serviços públicos de saúde, sendo 15% da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências.

Page 49: O  Papel  do Legislativo Municipal na Fiscalização das Contas Públicas

Exemplos aonde o vereador pode atuar na fiscalização/Controle das contas públicas:

Verificar a legalidade da contratação de operações de crédito, lembrando que o art. 167, inciso III, da Constituição Federal proíbe a utilização dos recursos provenientes de operações de crédito para o pagamento de despesas correntes, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

Page 50: O  Papel  do Legislativo Municipal na Fiscalização das Contas Públicas

Exemplos aonde o vereador pode atuar na fiscalização/Controle das contas públicas:

Verificar o cumprimento dos limites fixados pela LRF (despesas com pessoal, Operações de Crédito, Alienação de Bens, Inscrição em Restos a Pagar) [RGF].

O cumprimento das restrições em final de mandato: de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato. Além disso, a mesma LRF proíbe a realização de operações de crédito por antecipação de receita no último ano do mandato, bem como a inscrições de restos a pagar nos últimos dois quadrimestres do mandato sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

Se os custos dos bens e serviços contratados pela Prefeitura Municipal estão de acordo com os preços praticados no mercado

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PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GOVERNO

Responsável:

Chefe do Poder Executivo Municipal

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PRINCIPAIS PONTOS ANALISADOS:

ORÇAMENTO

LIMITE DE DESPESAS COM PESSOAL

DÍVIDA CONSOLIDADA, OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ARO

EQUILÍBRIO FINANCEIRO

PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GOVERNO

LIMITE MÍNIMO DE DESPESAS COM ENSINO (MDE) – 25%

Page 53: O  Papel  do Legislativo Municipal na Fiscalização das Contas Públicas

PRINCIPAIS PONTOS ANALISADOS:

APLICAÇÃO MÍNIMA DOS RECURSOS DO FUNDEB:

PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GOVERNO

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FUNDEBMunicípio Município

20% do FPM, ICMS, IPI Exp., ICMS Des., IPVA e ITR(CONTRIBUIÇÃO)

Proporcional ao número de alunos da Educação Básica (RETORNO)

REPARTIÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDEB 2011

60 Municípios (66%) = Ganharam Recursos

31 Municípios (34%) = Perderam Recursos

FUNDEBContribuição dos Municípios em 2011

R$ 1.360.402.350,16

Total de Recursos Recebidos pelos Municípios em 2011

R$ 2.296.865.159,53

Fonte: IAF/SUM/ TCE-RJ

Page 55: O  Papel  do Legislativo Municipal na Fiscalização das Contas Públicas

APLICAÇÃO MÍNIMA DOS RECURSOS DO FUNDEB:

60% DEVEM SER APLICADOS NO PAGTO DE PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO

95% DO TOTAL DOS RECURSOS RECEBIDOS DEVEM SER APLICADOS NO ANO DO RECEBIMENTO

PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GOVERNO

R$ 21.043.169,10

Montante ressarcido à conta do FUNDEB em 2012 para o restabelecimento do Equilíbrio Financeiro da Conta

Fonte: IAF/SUM / TCE-RJ

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PRINCIPAIS PONTOS ANALISADOS:

LIMITE MÍNIMO DE DESPESAS COM SAÚDE – 15%

TRANSFERÊNCIA FINANCEIRA PARA O LEGISLATIVO

ARTIGO 42 DA LRF – Del. TCE-RJ nº 248/08

PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GOVERNO

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DECISÃO DO TCE-RJ:

EMISSÃO DE PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL OU CONTRÁRIO À APROVAÇÃO DAS CONTAS PELA CÂMARA MUNICIPAL

PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GOVERNO

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58

INFORMAÇÕES, CONSULTAS, PESQUISAS

Portal TCE-RJ: www.tce.rj.gov.br

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CURSOS, SEMINÁRIOS, PÓS-GRADUAÇÃO

Portal ECG-RJ: www.ecg.tce.rj.gov.br

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OBRIGADO !