100
Charneca - 214 062 737 Paivas - 210 892 663 Qtª. do Conde - 212 103 739 BICICLETAS Acessórios | Assistência Março / Abril 2012 • Nº 46 • Bimestral • Distribuição Gratuita DESPORTO | LAZER | SAÚDE http://opraticante.bloguedesporto.com http://www.facebook.com/OPraticanteRevista Amora em Festa ATLETISMO Saúde Pedagogia Desportiva Lesões e Doenças Nutrição Desportiva Alimentação Vegetarianismo

O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

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A Publicação Desportiva "O Praticante" com edição impressa de vinte mil exemplares e visível em Formato digital em http://opraticante.bloguedesporto.com. Pertence ao projecto "O Praticante", de Divulgação do Desporto em Geral, que não têm uma cobertura mediática tão visível quanto o Futebol ou outros desportos colectivos, através da Internet (Blogue, Facebook, Blogger, hi5 e Twitter) e desta publicação. Visualize, Desfrute e divulgue-a junto dos seus contactos. Se quiser divulgar a sua Empresa através da publicação, contacte-nos ([email protected]). Se quiser remeter noticias ([email protected])

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Page 1: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Charneca - 214 062 737Paivas - 210 892 663

Qtª. do Conde - 212 103 739

BICICLETASAcessórios | Assistência

Março / Abril 2012 • Nº 46 • Bimestral • Distribuição Gratuita

O PraticanteDESPORTO | LAZER | SAÚDEhttp://opraticante.bloguedesporto.com

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ATLETISMO

Saúde

■ Pedagogia Desportiva

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CADEUm projectode sucesso

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Page 3: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 20123O Praticante

Editorial

Nunca destacámos ninguém, pessoalmente ou colectivamente até ao dia de hoje, mas esta será uma vez sem exemplo, até porque o Clube

em questão merece.Falamos do Clube Desportivo Asas do Milénium,

que apoiamos há oito anos e que conjuntamente connosco têm crescido, têm sido uma parceria váli-da para ambas as partes, e que têm obtido retorno na divulgação reciproca de ambos os projectos, bem como as organizações de eventos realizadas até ao momento, se cifraram em êxitos e recordes.

Que dizer deste jovem Clube que dia 28 de Abril, comemorará onze anos de existência e dez anos e meio de actividade, muito pouco, no que toca ao tra-balho desenvolvido, os resultados obtidos pelos seus atletas fim de semana, após fim de semana, são rele-vantes a nível nacional e internacional, com os seus atletas raramente fora dos lugares do pódio individu-almente e colectivamente.

O número de praticantes a representá-lo já ultra-passou largamente os cento e trinta, tendo consegui-do este ano um novo recorde de presenças (87 atle-tas) numa única prova, são actualmente o Clube mais representativo da freguesia de Amora e do concelho do Seixal.

Os eventos que organizou conjuntamente connos-co foram êxitos, inclusive com a parceria da Autarquia (Câmara Municipal do Seixal), que no seu Boletim Municipal se esqueceu do nosso nome, distracção, esquecimento, ou não o colocaram de propósito, a atitude fica para quem as pratica, e é de lamentar a nossa empresa conjuntamente com este clube, têm

vindo a contribuir para a dinamização / divulgação do desporto concelhio a nível nacional, não mereça a simples menção do nome “O Praticante”.

Mas voltemos ao Clube, que brevemente comemo-rará mais um aniversário, no dia anterior à prova de atletismo do Cariocas Futebol Clube, desejando que depois de todo o trabalho desenvolvido pelo Clube, seja este ano que mereça e receba a ansiada prenda da Autarquia ( C.M.Seixal) uma loja que seja a sede do clube, que lhe permita ainda desenvolver um me-lhor trabalho, que até agora, nomeadamente na cap-tação de jovens para a prática da modalidade, bem como no aumento dos utilizadores do Complexo Mu-nicipal de Atletismo Carla Sacramento.

A questão aqui fica, para quem de direito respon-der, se este Clube, os seus dirigentes, os seus atle-tas, desenvolveram um excelente trabalho ao longo destes anos sem infra-estruturas, mas com o grande apoio das empresas do concelho e não só, onde nos incluímos, que poderão fazer se dispuserem de uma simples “SEDE”.

Que responda quem de direito, e os que dispõem de infra-estruturas mostrem tão relevante trabalho como o demonstrado por este jovem clube.

Termino este editorial felicitando todos os envolvi-dos no projecto “ASAS do MILÉNIUM”, que o próximo ano, seja mais um ano histórico, no breve historial e currículo deste clube.

Por último só posso aconselhar-vos a praticar acti-vidade física, muita actividade física, porque contribui para uma vida mais saudável.

C. D. ASAS MILÉNIUMUM EXEMPLO NO SEIXAL

Directora: Amália [email protected]

Pratiquem desporto, liberta e alivia a tensão a que estamos sujeitos diariamente, aconselhe-se.

Page 4: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 2012 4 O Praticante

Índice

Março | Abril 2012 6

Março | Abril 20127O Praticante

O Praticante

Atletismo

Atletismo

Seis e meia da manhã, ainda noite es-

cura, prestes a alvorecer, iluminação

pública de Miranda do Corvo desliga-

da (ai crise, crise a quanto obrigas...) e já

era um rodopio de carros a circularem vin-

dos dos vários acessos que desembocam

naquela vila beirã, tal como o Dueça e o

Alheda.Grande bulício matinal, frio/gelado, mas

com sol a brilhar e céu limpo e azul todo o

dia.Início da prova com uma voltinha na vila

e depois..., bom... depois foi a continuação

do ‘cross da laminha’ por estreitos trilhos no

meio do arvoredo com lama e mais lama!..

Percurso de extrema dureza, elevada

tecnicidade, de grande beleza, com subi-

das e descidas íngremes, misturadas com

umas escarpas com o abismo a ver-se lá

ao fundo (nas subidas o abismo estava lá

no cume!...), ora a descer, ora para subir e

onde as articulações, músculos e tendões

eram postos à prova até (ou para além) do

limite do razoável! Grande pista de Dow-

nhill!..., prá próxima é recomendável levar a

bike..., cascatas fabulosas e deslumbrantes

que a organização nos obrigou a desfrutar (à

velocidade que se seguia, mesmo um cego

conseguia ‘ver’ pelo som... Beleza!...

Com uma distância de 45 km, a prova

seria brilhantemente ganha por Armando

Teixeira ADEFACEC, seguido de Nuno Sil-

va – individual e Asdrúbal Freitas Confraria

Trotamontes.

Nas senhoras brilhou Cármen Pires atleta

que representa o C. D. Asas do Milénium,

patrocinado pela revista “O Praticante”, que

venceu de forma categórica as suas concor-

rentes Carina Matias CA Barreira e Laurenti-

na Gomes - Individual.

Por equipas venceu o CA Barreira segui-

do do NEL Pedatleta e do CLAC - Entron-

camento.O CD Asas do Milénium / O Praticante es-

teve presente, para além da atleta Carmen

Pires, com Luís Nunes (52 Sen), Luís Sousa

(61 Sen), Luís Duarte (97 Sen) e José Simões

( 25º Vet).Nos Trilhos Licor Beirão na distância de

15 km venceu o atleta Carlos Sà Desnivel

Poisitivo / Sport Zone, seguido de Joaquim

Sousa COC e Ricardo Oliveira - Individual.

Nas senhoras a vencedora foi Sara Brito CA

Barreira seguida de Andreia Silva e Patrícia

Casalinho ambas do COC.

Decorreu também uma caminhada de 12

km.Uma excelente organização em todos os

aspectos, a trazer uma “multidão” de atletas,

mais propriamente no total das várias distân-

cias foram (860) à Vila de Miranda do Corvo,

talvez a exagerar um pouco no traçado de-

lineado para o percurso, demasiado técnico

na opinião de alguns atletas.

Texto: José Simões / Arsénio Fernandes

Fotos: Organização

“II Trilhos dos Abutres, 45 km: A loucura!...”ExcElEntE fEsta

Cármen Pires – CD Asas Milénium / O Praticante vence a 2ª edição do

trail em Miranda do Corvo, numa organização do clube Abutres Running

Team.

Carlos Sá - Vencedor Trilhos

Vencedores Ultra e Padrinhos

da Prova

Março | Abril 2012 16

Março | Abril 201217O Praticante

O Praticante

Aventura

Aventura

Raid de Aventura “Por Terras D´armada”A AventurA invAdiu o Alfeite

O Alfeite abriu-se para

a organização de um

evento, que na sua

primeira edição, foi um

êxito.

Realizou-se a primeira prova da épo-

ca 2012 de Corridas de Aventu-

ra, o Raid de Aventura “Por Terras

D´armada”, o qual terminou na sede do

Clube de Praças da Armada, após ter

percorrido cerca de 130 Kms do conce-

lho de Almada, com uma incursão ainda,

pelo concelho do Seixal.

As equipas partiram às 9H00 do Cen-

tro de Educação Física do Armada-Alfeite

para uma etapa de orientação pedestre

urbana de 23 kms pela Cidade de Alma-

da, com passagem pela zona ribeirinha

de Cacilhas e local obrigatório e ícone da

Cidade de Almada, o Cristo Rei. Desta-

caram-se nesta etapa duas equipas do

Clube Millennium Bcp (1 e 2), concluin-

do os 10 CPs propostos para esta etapa,

ambas em 2H18m. As restantes equipas

optaram por não realizar alguns CPs, a

equipa Triplex X ( 1 CP) e duas equipas, a

Globaz 1 e a Escola Naval (2 CPs cada),

partindo assim para a segunda etapa

mais cedo. No escalão Aventura a equi-

pa Ultra-Leves do CPOC, iniciava o seu

“passeio” rumo á vitória sendo a única

equipa a concluir os 9 CPs deste escalão,

em 2H05m.A etapa 2, decorreu toda ela no perí-

metro do Alfeite, etapa esta idealizada e

montada pelo Centro de Educação Física

de Almada (CEFA), era composta por um

percurso pedestre com obstáculos (Slide,

Túnel, Rede de Abordagem e Trave co

salto), em mapa de orientação 1: 10 000.

Fruto de uma bem conseguida estratégia,

o Clube Millennium Bcp 2, saltava isola-

do para a frente com um total de 20 CPs,

sendo seguida bem perto com 19 Cps da

equipa “Triple X”. Desilusão era a palavra

mais indicada para classificar nesta altura

o estado de espirito da Escola Naval, que

jogavam literalmente em casa e perdiam

já para o 1º Classificado 3 CPs!!!!!.....mas

a prova só iria acabar ás 21H00……En-

quanto no escalão Aventura os Ultra-Le-

ves do CPOC aumentavam a vantagem

sobre os perseguidores, na Promoção

sobressaia a equipa “Não te Prives” com

um total de 17 CPs.

Etapa 3…..etapa de 77 Kms em BTT

com orientação em linha. As equipas

abandonavam nesta altura o Alfeite com

destino à Praia da Morena. Pelo cami-

nho aguardavam 18 CPs e muita areia na

Apostiça, apenas controlados na totalida-

de por 2 equipas a “Globaz 1” e “Globaz

2”. Em Elite continuava o Clube Millen-

nium Bcp 2 na frente com 37 CPs, segui-

do de uma guerra terrível pelo segundo

lugar com 3 equipas empatadas com 35

CPs (Escola Naval, Triple X e Globaz 1).

Na Aventura nada se alterava com os

Ultra-Leves na frente seguidos pela Des-

tilaria Levira. Na Promoção conhecia-se o

vencedor (Promoção não fazia a 4ª etapa)

era ele o “Millennium Bcp Inbicta” ajuda-

da pela falta de sorte da equipa “Não Te

Prives” que perdeu durante a etapa o seu

SI (Sporident).

Ultima etapa …tudo em aberto para

os 26 Kms de Orientação pedestre que

ligavam a Praia da Morena e a sede do

C.P. Armada. Nesta etapa tudo se alterou

com uma etapa verdadeiramente louca

da Escola Naval a realizar 11 CPs, mais 2

que o Clube Millennium Bcp 2, e a roubar

assim a vitória por apenas 54 segundos

com o tempo total de 11:55:21 contra as

11:56:15 e em 3º Lugar ficava a equipa

Triplex X. No escalão Aventura confirma-

va-se a vitória dos Ultra-Leves do CPOC,

seguidos da Destilaria Levira e em 3º lu-

gar o “O Praticante / Asas Milénium.

PARABÉNS AOS VENCEDORES E

VENCIDOS!

Chegava assim ao fim a primeira prova

de Aventura organizada pelo Clube de

Praças da Armada, com jantar e entrega

de prémios na sede do clube. A organiza-

ção agradece a colaboração da Câmara

Municipal de Almada; junta de Freguesia

da Cova da Piedade; Marinha; Centro de

Educação Física da Armada; Federação

Portuguesa de Orientação; Freebike; O

Praticante; a todos que colaboraram na

organização da prova e claro, a todas as

equipas que nos presentearam com a sua

presença, a todos o nosso Muito Obriga-

do!

…as Corridas de Aventura seguem já

no final do mês (31 de Março e 1 de abril)

em Vila Velha de Rodão, numa organiza-

ção da ADFA. Texto: Organização

Fotos: Henrique Dias,

Equipa O Praticante / CD Asas Milé-

nium

Atletismo 6| II Trilhos dos Abutres, 45km: A loucura

AVeNtURA16| Raid de Aventura “Por Terras D’ Armada”

Publicação de Revistas Desportivas, Unipessoal Lda.Avª 25 de Abril, 138 - Casal do Marco2840-604 ALDEIA DE PAIO PIRESTel.: 914 848 407Reg. no I.C.S.: 124.273/03 | Dep. Legal: 223.591/05Directora: Amália [email protected]

Geral: [email protected]: [email protected]: [email protected]: [email protected]ção: Vitor Vieira | [email protected]ão: Peres-Soctip – Soc. Tipográfica, S.A.Estrada Nacional 10, km 108,3 | Porto Alto2135-114 SAMORA CORREIA

Tel.: 263 009 900Proibida a reprodução parcial ou total do conteúdo desta revista, ou a sua cópia scaneada, transmitida, armazenada ou traduzida para qualquer linguagem humana ou de computador, sob qualquer forma ou por qualquer meio, electrónico, manual, fotocópia ou outro, ou divulgado a terceiros sem autorização prévia e por escrito da gerência desta empresa.

Revista nº 46 | 20.000 exemplares | Periodicidade: Bimestral

Março | Abril 2012 24

Março | Abril 201225O Praticante

O Praticante

Vítor Gamito e Sandra Araújo, mar-

caram presença entre os 639 ins-

critos no evento, organizado pelo

terceiro ano, pelos Kotas Bike Team.

Numa manhã de muito nevoeiro e

com algum frio á mistura a prova come-

çou á hora marcada, depois de servido

um pequeno almoço, que se dissesse

grande almoço não exagerava-mos.

Levantamento dos dorsais sem pro-

blemas e a acompanhar estes um cas-

queiro alentejano e um chouriço nacio-

nal de alta qualidade dentro do saco.

Dia de nevoeiro, dia soalheiro, e com

o sol a brilhar encontramos um excelen-

te percurso com muitos trilhos bonitos,

alguns que pareciam túneis de floresta,

onde se tinha que rolar com algum cui-

dado, para não bater com o capacete

nos ramos.Muitas subidas difíceis e na primeira

muito difícil formou-se um engarrafa-

mento que obrigou muita gente a des-

montar a seguir um single- trek” com

algum perigo mas muito bonito ao lado

de uma ribeira.

O primeiro abastecimento estava lo-

calizado antes das subidas da serra de

Grândola e para não faltar as forças aos

atletas havia de tudo desde sandes de

queijo e fiambre, fruta, bolos, água, bar-

3ª Maratona Btt “na rota do Casqueiro”

Um autêntico sucesso

Apesar das alterações efectuadas, e do passeio de 40, ter passado para

52 kms, o evento foi um sucesso na cidade de Vila Nova de Santo Andréras e bebidas energéticas.

Depois foi juntar subidas para somar

os 600m de altimetria para os 40Km que

passaram a ser 52Km mas com o aviso

prévio da organização, não apanhan-

do ninguém de surpresa, todos sabiam

para o que iam. Os que fizeram 80Km

somaram 1500m de altimetria.

A parte final foi mais rolante que a ini-

cial tornando este traçado muito faceta-

do com subidas, descidas rápidas, sin-

gles, areia, estradão, lama e até água

em tempo de seca. Houve para todos

os gostos num percurso muito bem mar-

cado que não permitia enganos.

Ao chegar á meta a respectiva lava-

gem de bicicletas com água á pressão

e algum tempo de espera.

Depois um bom banho relaxante com

água tépida e uma fila para um almoço

que a organização antecipadamente in-

quiriu os participantes, sobre o prato a

ser servido este almoço foi servido num

ambiente de puro convívio e abrilhanta-

do por um grupo de cantares alenteja-

nos “Afluentes do Sado”.

Esta organização está de parabéns e

na nossa opinião se continuar com esta

qualidade arrisca-se a organizar uma

das melhores provas nacionais, foram

exemplares não descorando os mais

pequenos pormenores.Texto: Hélder Henriques

Fotos: Henrique Dias

BTT

BTT

Maratona - Masculinos

1º Vitor Gamito (Team GoldNutrition /

BikeZone); 2º Bruno Rosa (BTT Loulé

/ BPI); 3º Hélio Ramos (Berg Cycles /

Hyundai / Altimetria)

(com Presidente dos Kotas e repre-

sentantes de Camara Municipal de

Santiago do Cacém e da Junta de

Freguesia de Santo André)Meia-Maratona - Masculinos

1º Carlos Simões (Amigos do Gato);

2º José Araújo (Mais Pedal / Evo

Nutrition); 3º Nelson Fernandes (Mais

Pedal / Evo Nutrition)

Maratona - Femininos

1ª Sandra Araújo (Barbo Racing); 2ª

Tania Costa (Berg Cycles / Hyundai /

Altimetria); 3ª Liliana de Jesus (Bike-

Zone Setúbal / BikeZone)

Btt24| 3ª Maratona BTT “Na Rota do Casqueiro”

Janeiro 201247O Praticante

Março | Abril 2012 46 O Praticante

Desportos de Combate | Artes Marciais

Artes Marciais | Desportos de Combate

Karate Shukokai | Campeonato Nacional Individuais

JUDO

Campeonato Nacional

de CadetesUm êxito

O evento realizou-se no passado

dia 11 de Fevereiro em Odivelas

Foi uma prova muito participada

com 215 atletas distribuídos por

19 categorias (10 masculinas e 8

femininas).

Participaram cerca de 70 clubes

diferentes de todas as zonas do país

(continente e ilhas).

A assistência foi muito boa, muitas

famílias e amigos apoiavam os seus

atletas e clubes.

“Caros Amigos, é com muita honra

que este ano o Clube Karate Penaco-

va, acolhe nos dias 28 e 29 de Abril,

o Campeonato Nacional Individuais de

Karate Shukokai – Penacova 2012, que

decorrerá no Pavilhão Gimnodesportivo

Municipal de Penacova.

Este evento destina-se a todos os

Associados na APKS (Associação Por-

tuguesa de Karate Shukokai) devida-

mente filiados na FNKP (Federação

Nacional Karate Portugal), nos escalões

de Escalões das Classes de Formação

(Pré – Infantis – até 9 anos; Infantis – 10

e 11 anos; Iniciados – 12 – 13 anos; Ju-

venis – 14 – 15 anos) Escalões de Ca-

detes (16 - 17 anos) e Seniores (+ 18

anos).Serão cerca de 35 clubes de todo o

território Nacional, num total de cerca

de 350 atletas a participar.

Em nome do Clube felicito e dou as

boas vindas a todos os que nos visitam.

É nosso desejo que este Campeonato

seja um grandioso espectáculo despor-

tivo onde todos os intervenientes sintam

satisfação, motivação e prazer em pra-

ticar e apoiar a nossa modalidade. Des-

de já o nosso sincero agradecimento à

Câmara Municipal de Penacova pelo

apoio e colaboração na organização

deste evento nomeadamente na eleva-

Penacova será por

um fim de semana, o

centro das atenções

do mundo do Karaté,

com a realização

do Campeonato

Nacional, naquela

localidade.

Sensei Marcelo Azevedo - Responsável Técnica da APKS (Colete Preto)

Vontade de vencer

Combate Infantis

ção do Tatami Principal. Aos atletas

esses desejamos que tirem o máxi-

mo proveito, e que além, da vertente

competitiva, aproveitem o convívio e a

troca de experiências que estes dias

proporcionam.

Teremos pela primeira vez um Pri-

ze Money na Prova Open Masculino

e Feminino Seniores com a Taça Tó

– Quim Automóveis. Para finalizar, e a

todos os que nos visitam, vindos de

outras paragens, que fique o desejo

de voltar a esta terra que sempre vos

acolherá de braços abertos. Bem ha-

jam! Saudações Marciais! Oss!”

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Combate Senior

Kata Cadetes

Carlos Marques

Declarações do Prof. Luís Mon-

teiro: “Foi um escalão que, apesar

de ser apenas de 2 anos, teve uma

excelente participação com duzentos

e quinze atletas. É um escalão onde

a FPJ começa a trabalhar de forma

regular e sistemática em termos

de selecções. É um bom indicador

do trabalho de base que se faz em

Portugal e significa que de um grupo

de jovens tão alargado esperam-

-se futuros talentos e atletas de alto

rendimento.”

DespoRtos De ComBAte | ARtes mARCiAis46| Campeonato Nacional Individuais e Cadetes

CApAFoto: http://bttcadeentroncamento.blogspot.com/eDitoRiAl 3| C. D. Asas Milénium um exemplo no Seixal Zé PreguiçasAtletismo 6| II Trilhos dos Abutres 8| Campeonato Nacional de Montanha10| 8ª Milha Urbana de Amora12| Página Oficial Clube Desportivo Asas Milénium - G. P. Reis; OH Meu Deus – Trail Run Séries; Campeonato Nacional Estrada; 9º Cross da Laminha; Corta Mato do NNAQC Vide; Milha Urbana de Paio Pires; 10ª G.P. José Afonso; Maratona de Sevilha; Trail de Montanha da Associação de Alvados; Corta Mato do GDCRQ Princesa; Corrida da Nauticampo; 26º G. P. de Carnaval; 13ª G. P. Atlântico; III Trail Terras de SicóAVeNtURA16| Raid de Aventura “Por Terras D’ Armada”18| Clube Praças de Armada

Btt20| II Maratona de BTT “Lagoa do Calvo”22| Clube Amador de Desportos do Entroncamento24| 3ª Maratona BTT “Na Rota do Casqueiro”26| 1ª Maratona BTT “Fonte dos Garfos”27| Breves BTT28| 5º Raid “Aldeia das Casas Baixas” Maratona BTT Castro S. Martinho / Tasquinhas29| Calendário de eventosCiClismo31| Arranque da época 2012CiClotURismo32| Primeiro Passeio do Ano34| Benção Nacional aos Ciclistas37| Primeiro “Desafio Audace” 2012 | Porto / Gaia – Segundo “Desafio Audace” 2012 | Assembleia Geral FPCUB 2012DespoRto esColAR38| Mais Actividade Física, Mais Desporto, Mais Sucesso EducativoDespoRtos De ComBAte | ARtes mARCiAis44| Campeonato da Europa de Cadetes e Juniores em Karaté

O Praticante

Page 5: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 20125O Praticante

Março | Abril 2012 54

Março | Abril 201255O Praticante

O Praticante

Devido ao facto dos “manos” Pe-

ters serem também proprietários

do Kartodromo de Évora, em De-

zembro de 2006 “desafiaram” Frederico

Viegas para ficar “ao leme” do Campera

Karting.Bastante conhecido e reconhecido no

seio do Karting Português, Frederico Vie-

gas tem sido o elo de ligação que per-

mite às duas pistas manter uma parceria

de organizações ligadas entre si.

No passado dia 3 de Março, realiza-

ram-se no Campera Karting as 150 vol-

tas Nocturnas que, assentes num leque

de 20 equipas e um regulamento bastan-

te acessível, levou a que os participantes

passassem um bom e competitivo serão.

O Praticante alinhou com uma equipa

Karting

150 Voltas Nocturnas

Inaugurado em 2005 pelos irmãos Peters, o Kartodromo do Campera

é actualmente a pista que se encontra mais perto da Capital com

condições para a prática desta modalidade.

composta por Augusto Correia, Gonçalo

Peres e Paulo Campos. Após o briefing

e o sorteio dos Karts, deu-se inicio aos

30 minutos de treinos, onde a equipa

Caldeirão Power conseguiu a tão ambi-

cionada Pole Position, tendo a seu lado

a Kartófilos Tasca do Necas. Na segun-

da linha da grelha de partida a Inter/

Cantinho Ti Bilete superiorizou-se à AJM

Informática, tendo atrás deles a Portal

Privado e a Drive RS. A equipa do Pra-

ticante sentiu algumas dificuldades e só

conseguiu a 9ª posição com a distância

de 0,575s para o 1º, o que espelha bem

o nível de andamento dos participantes.

Após a partida, o incrível André Caiado

começou a levar a sua Caldeirão Power,

cada vez para mais adiante, em relação

aos seus perseguidores, enquanto atrás

dele a “luta” pelas melhores posições

era bastante emotiva.

Nestas provas de convívio, a com-

petição tem muito interesse mas o que

acaba por ser digno de grande nota, é

o facto de praticamente todos os pilotos

se conhecerem e o convívio nas boxes

ser muito saudável. Esta prova não foi

excepção e o resultado da mesma aca-

bou por ser um hino à boa disposição,

onde os 2 primeiros ficaram separados

por 47 segundos e onde não se regis-

taram avarias, tendo as 18 das equipas

feito tempos separados por 1,100s.

Para a história fica a vitória da Caldei-

rão Power (André Caiado, Luis Valério e

Luis Bento), seguida da AJM/INFORMÁ-

TICA (Armando Santos, Fábio Santos e

Nuno Martins) e da DRIVE RS (Rui Soa-

res, Nuno Contente, Luis Rolhas e Caxi).

No 4º lugar, Toiquer, 5º DECE, 6º Portal

Privado, 7º Kartófilos Tasca do Necas, 8º

O Praticante, 9º Inter/cantinho Ti Bilete,

10º KRT 1, 11º Virus Kart 1, 12º Father

and Son, 13º Virus Kart 2, 14º KRT 2, 15º

Drive 2 Go Lifetech, 16º Interkarts, 17º

Neves Motorsport, 18º Arla, 19º Trio e 20º

Kartouble Girls.

Foi um fim de Sábado bastante agra-

dável onde a competição e boa dispo-

sição se aliaram a uma excelente or-

ganização e a um tempo que, embora

ameaçasse, acabou por ajudar.

Texto e Fotos: Paulo Campos

Boa disposição da KRT2

Reabastecimento da equipa DECE

Os veteranos VirusKart 1, centenas de corridas no curriculum

O acompanhamento dos tempos no monitor é essencial para a obtenção de

um bom resultado

O Director de Prova Frederico Viegas,

dá por terminada a corrida

O Pódio

Karting

KARtiNg54| 150 Voltas Nocturnas

Março | Abril 2012 74

Março | Abril 201275O Praticante

O Praticante

A simpática povoação de Barcouço,

no concelho da Mealhada, foi pal-

co dum fim-de-semana pleno de

Orientação. Em causa o 5º Ori-BTT “Rota

da Bairrada”, evento pontuável para a

Taça de Portugal e para a Liga Espanho-

la de Orientação em BTT 2012 e primei-

ra mão do VIII Campeonato Ibérico de

Orientação em BTT. Grande responsável

pela organização da prova, o Desporti-

vo Atlético de Recardães teve nos mu-

nicípios da Mealhada e de Águeda, das

Juntas de Freguesia de Barcouço, Cor-

dinhã e Recardães, Instituto Português

do Desporto e Juventude e Federação

Portuguesa de Orientação alguns dos

fundamentais apoios para pôr de pé o

evento.Dos 281 inscritos, marcaram presen-

ça na prova um total de 257 atletas, dos

quais 223 distribuídos pelos 19 escalões

de competição e os restantes nos dois

escalões abertos. Para além de todos os

maiores valores da Orientação em BTT

ibérica, destaque para a participação

de alguns dos melhores elementos da

Selecção francesa, casos de Clément

Souvray, Stéphane Toussaint, Matthieu

Barthélémy, Yoann Garde e Madeleine

Tirbois-Kammerer, bem como da lituana

Karolina Mickeviciute e das eslovacas

Stanislava Fajtová e Hana Bajtosová,

esta última ocupando actualmente o nº 9

do ranking mundial e ostentando no cur-

rículo os títulos de Campeã Mundial de

Sprint em 2008 e 2009.

Volte-face na elite feminina

E foi precisamente Hana Bajtosová

quem, numa prova de Distância Longa

muito exigente tanto do ponto de vista

físico como técnico, não quis deixar os

seus créditos por mãos alheias, abrindo

o 5º Ori-BTT “Rota da Bairrada” a ven-

cer. Com um registo de 1:21:17 para

21,6 km de prova (14 pontos de contro-

lo), Bajtosová relegou para a segunda

posição a francesa Madeleine Tirbois-

-Kammerer, partindo para a segunda

etapa com a confortável vantagem de

5:47 para gerir.

Na segunda etapa - uma prova de

Distância Média menos exigente do

ponto de vista físico, mas particular-

mente desafiante e a exigir máxima con-

centração e rapidez nas tomadas de

opção -, a atleta da Eslováquia baqueou

de forma estrondosa, não indo além da

9ª posição com um registo de 1:24:41 e

precisamente dezanove minutos e meio

mais que a vencedora, a espanhola

Monica Aguilera (Tierra Tragamé). No

cômputo geral das duas etapas, po-

rém, o triunfo neste 5º Ori-BTT “Rota da

Bairrada”acabaria por sorrir a Karolina

Mickeviciute, somando ao quarto lugar

da etapa inaugural a segunda posição

na decisiva etapa. Entre as atletas por-

tuguesas, Rita Madaleno (ADFA) foi a

mais rápida na primeira etapa e Susana

Pontes (CPOC) impôs as suas mais-va-

lias na segunda, embora Tânia Covas

Costa (.COM) acabasse por ser, no so-

matório de ambas as provas, a melhor

classificada, ocupando a 6ª posição na

classificação geral final.

No sector masculino, Davide Macha-

do (.COM) não se deixou intimidar com

o nome dos adversários e mostrou que

“em casa, quem manda é ele”. Depois

de quase ter garantindo a conquista do

Troféu ao bater a concorrência por lar-

ga margem no primeiro dia – cumpriu

os 31,7 km de prova em 1:30:47, contra

os 1:37:41 do segundo classificado, o

francês Matthieu Barthélémy - o atle-

ta da Póvoa de Lanhoso voltou a ser

o melhor na prova decisiva. Com efei-

to, apesar da feroz oposição dos seus

mais directos adversários, Davide Ma-

chado cumpriu os 15,0 km de prova em

1:01:41, impondo-se aos franceses Mat-

thieu Barthélémy e Yoann Garde, que

repetiram os segundo e terceiro lugares

da etapa inaugural, pelas diferenças de

0:11 e 1:14, respectivamente.

“É fantástico ver

todas estas pessoas

aqui a competir”

Davide Machado mostrava-se, no fi-

nal, satisfeito com o seu resultado, em-

bora tecnicamente a avaliação que faz

não seja a melhor: “É verdade que vim

cá para tentar ganhar e consegui. Mas

não estou totalmente satisfeito porque,

tanto ontem como hoje, cometi alguns

pequenos erros. Dada a concorência,

estes pequenos erros são muito negati-

vos e poderiam ter-se revelado fatais, o

que só não aconteceu porque os meus

adversários erraram também.” Classi-

ficando os mapas e percursos “muito

idênticos em ambos os dias, muito tén-

cicos, muito bons”, o melhor atleta por-

tuguês da actualidade deixa uma última

palavra à organização do 5º Ori-BTT

Rota da Bairrada: “Uma organização de

cinco estrelas. Está de parabéns!”

Karolina Mickeviciute era igualmente

uma atleta satisfeita com o resultado,

embora desvalorizasse em certa medi-

da a sua vitória: “É apenas o começo

da temporada e estar aqui significa so-

bretudo novos terrenos e mais experiên-

cia.” Confessando ter escolhido Portu-

gal nesta altura do ano “porque o tempo

é excelente”, a atleta não se mostra

nada arrependida: “Esteve tudo per-

feito, os mapas, os percursos, a forma

como somos recebidos... Comparativa-

mente a muitas provas internacionais,

mesmo aos grandes campeonatos, esta

não fica nada atrás. E é fantástico ver

Orientação

Orientação

V Ori-BTT Rota da Bairrada

Vitórias de: DavideMachadoe KarolinaMickeviciute

Num fim de semana

marcado pelo tempo

quente fora de tempo,

a Orientação em BTT

assentou arraiais na

Bairrada. Espraiando-

se pelas suas zonas

florestadas, subindo

e descendo as suas

suaves encostas, 250

atletas deram ao

pedal em busca do

melhor resultado. No

final, Davide Machado

e Karolina Mickeviciute

foram os vencedores.

oRieNtAção74| V Ori-BTT Rota da Bairrada

http://opraticante.bloguedesporto.comNotícias desportivas actualizadas diariamente

Março | Abril 2012 80

Março | Abril 201281O Praticante

O Praticante

Nutrição desportiva | Saúde

Saúde | Nutrição desportiva

Comecemos por falar daquilo que causa perda de peso/

massa gorda: um balanço negativo energético. Ou seja,

para perdermos gordura corporal torna-se necessário

que no final de cada dia as calorias dispendidas sejam superio-

res ao total de calorias consumidas/ingeridas.

É por isso que tanto a gestão da alimentação (através da

diminuição da ingestão energética) como do exercício físico

(através do aumento no dispêndio calórico) são elementares no

processo de perda de peso. Um défice diário de aproximada-

mente 500kcal irá resultar numa perda de 0,5kg por semana.

Assumindo que já tem os cuidados básicos na alimentação,

aqui ficam algumas dicas relativas ao exercício:

1) Aumente gradualmente o volume/quantidade de exer-

cício realizado, até atingir 250-300 minutos por semana (ex:

50-60m/dia, 5 vezes por semana): este é o volume de exer-

cício semanal recomendado pelo “Colégio Americano de Me-

dicina Desportiva” (ACSM, 2009), contudo para os desportistas

principiantes, o importante é mesmo começar e qualquer esfor-

ço adicional já estará a contribuir para um balanço energético

mais negativo no final do dia.

2) Evolua para treinos cada vez mais intensos. Apesar de

ainda hoje ser comum, em alguns ginásios, a prescrição de

exercício para perda de peso baseada no princípio de que o

nosso organismo “queima” mais gorduras ao exercitar-se numa

intensidade baixa a moderada, vale a pena ressaltar novamente

que aquilo que vai ditar a maior ou menos perda de gordura a

médio/longo prazo é o balanço energético no final de cada dia.

Assim, se correr ou pedalar a uma velocidade superior, estará

a dispender mais calorias, em menos tempo! Adicionalmente,

quanto mais intensa for a sessão de exercício, mais aumentado

ficará o seu metabolismo (por consequência de um aumento no

consumo de oxigénio pelas células, o chamado efeito EPOC -

Excess Post-Oxygen Consumption) nas horas que sucedem ao

esforço, facilitando ainda mais a perda de peso.

3) Complemente o treino aeróbio com treino de força. As

células musculares são as unidades mais metabolicamente ac-

tivas do nosso organismo. Como tal, ao estimular um aumen-

to na massa muscular, estará a estimular o seu metabolismo

basal (gasto energético basal para realizar as funções vitais)

e a promover um balanço energético mais negativo. A simples

realização de exercícios com o peso do corpo (ex: flexões, aga-

chamentos, elevações, etc) já irá ajudar, em pessoas pouco trei-

nadas, a obter ganhos de força. Para as mulheres que temem

que o seu corpo fique muito masculinizado, vale a ressalva de

que se a alimentação for

controlada, não existem fisiologica-

mente condições para ganhos muito sig-

nificativos de massa muscular.

4) Faça uma adequada recuperação nutricional após trei-

no. Um dos erros mais comumente verificados em pessoas que

se exercitam para perder peso, é uma inadequada recupera-

ção nutricional. A realização de exercício extenuante sem uma

alimentação que forneça um suporte mínimo de nutrientes aos

músculos, pode resultar na perda de tecido muscular, tendo

por consequência uma diminuição da capacidade funcional e

também do metabolismo basal, dificultando ainda mais a perda

de gordura corporal. Assim, após o esforço é recomendável a

ingestão abundante de líquidos (ex: água, chá, bebida pouco

açucarada) e de um snack saudável que forneça hidratos de

carbono e proteínas, como por exemplo um iogurte líquido e

uma peça de fruta.

Optimize O treinO e perca mais pesO/gOrdura cOrpOral

Exercício e emagrecimentoCom o aproximar do Verão, (re)começa para muitos(as) a

preocupação com o peso e com as “gorduras localizadas”. É então

que os ginásios e os passeios públicos começam a registar autênticas

enchentes de pessoas que procuram exercitar-se na esperança de obter

resultados a curto prazo. Saiba o que deve e o que NÃO deve fazer...

5) Não se exercite em jejum. Não só é perigoso para a saúde

(i.e. os níveis de açúcar no sangue poderão diminuir demasia-

do, causando hipoglicemia), como quaisquer benefícios advin-

dos de uma utilização aumentada de ácidos gordos (gordura)

durante o esforço têm sido desmistificados por investigações

recentes. Um desses estudos (Paoli A et al, 2011) demonstrou

que a realização de exercício em jejum provoca uma diminuição

no metabolismo que se prolonga até 12 horas após o exercício,

em comparação ao exercício realizado após um pequeno-almo-

ço leve. A isto acrescenta o facto de que treinar “de estômago

vazio” diminui a motivação para treinar. Consequentemente, o

volume e intensidade do treino provavelmente diminuem. Vale

muito mais treinar bem nutrido(a), com qualidade e motivação!

6) Convide amigos e/ou familiares para se juntarem a si.

Quando estamos na presença dos nossos pares, tendemos a

estar mais motivados e a ultrapassar mais facilmente os nossos

limites. Outra solução é a realização de desportos de equipa ou

aulas de grupo.

7) Pense em resultados obtidos e mantidos a médio/longo

prazo. Defina os seus objectivos com clareza e sensatez (acon-

selhe-se com um profissional acreditado) e depois vá ao traba-

lho, pois não existem atalhos!

Desejando-lhe a melhor performance de sempre,

Diogo Ferreira | Dietista

Tel.: 961 249 167

[email protected]

sAúDe80| Exercicio e Emagrecimento

Índice

Março | Abril 2012 62

Março | Abril 201263O Praticante

O Praticante

Estou a falar de uma prova organi-

zada pelo MMPT, “associação dos

Micro Magics de Portugal” para

apuramento dos representantes de Por-

tugal no campeonato europeu deste

ano e mais um bem disposto encontro

dos membros do PT Nauticmodel “fó-

rum de nautimodelismo”.

Este lago tem excelentes condições

para a prática deste hobie. Atrevo-me

a dizer que será o melhor lago citadino

que conheço. A prova dos Micro Ma-

gics, foi muito concorrida, teve cerca

de 40 participantes, alguns estreantes,

e por se tratar da primeira prova do ano

foi bastante disputada. A malta estava

mortinha por competir. Durante a manhã

o vento não ajudou muito, mas depois

do almoço os ventos, os grãos e alguma

afinação da pista, deram-nos momentos

verdadeiramente hilariantes, com dis-

putas ao centímetro até á ultima regata.

João Prates , velejador de Évora, foi o

vencedor do dia, arrecadando o primei-

ro lugar, ficando o segundo lugar para

Carlos Rebelo e o terceiro para João

Ramos. Parabéns a todos, assim como

a todos os participantes que nos touxe-

ram este excelente ambiente a Beja.

Em simultâneo, noutro extremo do

lago, realizou-se mais um habitual e

bem disposto encontro de nautimode-

listas do PTnauticmodel. Como já nos

habituaram, trazem a casa ás costas

com os mais variados modelos de bar-

cos e não só. Estes encontros servem

para divulgar este hobie junto do publi-

co em geral, dando sempre a oportuni-

dade aos presentes que pretendam, a

sua primeira experiência aos comandos

destes lindos modelos. A participação

dos Bejenses foi determinante para

a moldura humana que conseguimos

juntar em volta do lago. Há quem traga

modelos inacabados para discussão de

técnicas de construção em conjunto,

assim como aqueles que trazem mode-

los em fase de baptismo. De destacar

um pantaneiro do nosso amigo Kamika-

ze, assim como o vapor do nosso amigo

Miguel. Tive a honra de fazer parte da

organização e assim ter um previligia-

do fim de semana na companhia dos

juizes, assim como alguns modelistas.

Como não podia deixar de acontecer, a

mesa, os serões e as minis abrilhanta-

ram o resto.

No Domingo ainda houve tempo para

mais um almoço na charca de Alvito, as-

sim como mais umas voltinhas no lago

adjacente á mesa. Passámos mais um

importante fim de semana a brincar e

divulgar este nosso hobie, passando

inevitavelmente ao lado da crise insta-

lada.A todos os que participaram assim

como aos que não puderam estar pre-

sentes, um grande bem haja e conti-

nuem a construir. Por mim despeço-

-me de todos, foi o que de relevante se

passou para não vos fustigar com as

excelentes ementas, que gosto sempre

de proporcionar aos amigos, por terras

alentejanas. Um até breve e um obriga-

do á revista “O Praticante” por me dei-

xar escrever este pequeno resumo do

que se passou em Beja.

Texto: Nuno Bon de Sousa

Fotos: Tiago Jesus

Nautimodelismo

Nautimodelismo

NAUtimoDelismo60| O esplendor de Beja

Surpresas e confirmações no Judo46| Campeonato Nacional Individuais de Karaté Campeonato Nacional de Cadetes de Judo48| Taekwondo - Setúbal domina nas Poomsae e Braga e Lisboa conquistam Combates50| Kickboxing / MMA - Barreiro, capital marcialKARtiNg52| 15º Campeonato da Nacional Kart (2012)53| 9º Troféu da Nacional Kart (2012)54| 150 Voltas Nocturnas56| Banda Desenhada do KartingNAtAção58| Campeonatos regionais de infantis Estágio Pré-Júnior de Carnaval 201259| Meeting Internacional do Estoril Natação Adaptada em Santa Maria da FeiraNAUtimoDelismo60| O esplendor de BejaoRieNtAção64| Taça de Portugal de Orientação de Precisão 2012

66| XIII Meeting de Orientação do centro – WRE 201270| Portugal O’Meeting 201274| V Ori-BTT Rota da BairradasAúDe 78| Pedagogia Desportiva - O sucesso não está só na vitória, temos demasiado a aprender quando perdemos!80| Optimize o treino e perca mais peso / gordura corporal82| Cascas, talos, folhas e outros tesouros nutricionais84| Bursite trocantérica85| Exercícios terapêuticos para a síndrome de dor trocantérica87| Importância do desporto na saúde88| Vegetarianismo - Os cereais integraissURF, loNgBoARD & BoDyBoARD90| O mar…92| A manobra desta edição é o “Cut-Back”93| Entrevista a Tiago Mastbaum VoleiBol96| Escola de valoresyogA98| Yoga em família

Page 6: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

6 O PraticanteMarço | Abril 2012

Atletismo

“II Trilhos dos Abutres, 45 km: A loucura!...”ExcElEntE fEsta

Cármen Pires – CD Asas Milénium / O Praticante vence a 2ª edição do trail em Miranda do Corvo, numa organização do clube Abutres Running Team.

Page 7: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 20127O Praticante

Atletismo

Seis e meia da manhã, ainda noite es-cura, prestes a alvorecer, iluminação pública de Miranda do Corvo desliga-

da (ai crise, crise a quanto obrigas...) e já era um rodopio de carros a circularem vin-dos dos vários acessos que desembocam naquela vila beirã, tal como o Dueça e o Alheda.

Grande bulício matinal, frio/gelado, mas com sol a brilhar e céu limpo e azul todo o dia.

Início da prova com uma voltinha na vila e depois..., bom... depois foi a continuação do ‘cross da laminha’ por estreitos trilhos no meio do arvoredo com lama e mais lama!..

Percurso de extrema dureza, elevada tecnicidade, de grande beleza, com subi-das e descidas íngremes, misturadas com umas escarpas com o abismo a ver-se lá ao fundo (nas subidas o abismo estava lá no cume!...), ora a descer, ora para subir e onde as articulações, músculos e tendões eram postos à prova até (ou para além) do limite do razoável! Grande pista de Dow-nhill!..., prá próxima é recomendável levar a bike..., cascatas fabulosas e deslumbrantes que a organização nos obrigou a desfrutar (à velocidade que se seguia, mesmo um cego conseguia ‘ver’ pelo som... Beleza!...

Com uma distância de 45 km, a prova seria brilhantemente ganha por Armando Teixeira ADEFACEC, seguido de Nuno Sil-va – individual e Asdrúbal Freitas Confraria Trotamontes.

Nas senhoras brilhou Cármen Pires atleta que representa o C. D. Asas do Milénium, patrocinado pela revista “O Praticante”, que venceu de forma categórica as suas concor-rentes Carina Matias CA Barreira e Laurenti-na Gomes - Individual.

Por equipas venceu o CA Barreira segui-do do NEL Pedatleta e do CLAC - Entron-camento.

O CD Asas do Milénium / O Praticante es-teve presente, para além da atleta Carmen Pires, com Luís Nunes (52 Sen), Luís Sousa (61 Sen), Luís Duarte (97 Sen) e José Simões ( 25º Vet).

Nos Trilhos Licor Beirão na distância de 15 km venceu o atleta Carlos Sà Desnivel Poisitivo / Sport Zone, seguido de Joaquim Sousa COC e Ricardo Oliveira - Individual. Nas senhoras a vencedora foi Sara Brito CA Barreira seguida de Andreia Silva e Patrícia Casalinho ambas do COC.

Decorreu também uma caminhada de 12 km.

Uma excelente organização em todos os aspectos, a trazer uma “multidão” de atletas, mais propriamente no total das várias distân-cias foram (860) à Vila de Miranda do Corvo, talvez a exagerar um pouco no traçado de-lineado para o percurso, demasiado técnico na opinião de alguns atletas.

Texto: José Simões / Arsénio FernandesFotos: Organização

“II Trilhos dos Abutres, 45 km: A loucura!...”

Carlos Sá - Vencedor Trilhos

Vencedores Ultra e Padrinhos da Prova

Page 8: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 2012 8 O Praticante

Atletismo

Rui Muga (GC Bragança) e Fernanda Miranda (ARC Águias de Alvelos) venceram o 10º TRILHOS DE MO-

GADOURO – AMENDOEIRAS EM FLOR 2012, jornada inaugural do CIRCUITO NACIONAL DE MONTANHA 2012, numa organização da Câmara Municipal de Mogadouro com apoio da Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada, ACRD Valverde, Junta de Freguesia de Valverde e Terras de Aventura.

Rui Muga teve a companhia inicial de Leonel Fernandes (CD Asas do Milénium / O Praticante), com quem dividiu o co-mando até próximo dos 12 km de prova, isolando-se em definitivo no ataque do duro corta-fogo de acesso à serra de Figueira, uma das novidades da prova deste ano e que endureceu considera-velmente o percurso, terminando os 17 km de prova em 1h08m08s, 1m23s mais rápido que Leonel Fernandes. O 3º posto masculino foi ocupado por Aires Sousa (FC Penafiel), atual campeão de Portugal de Corrida em Montanha, já a 2m40s de Rui Muga.

No setor feminino Fernanda Miran-

da cumpriu os 17 km de prova em 1h24m41s, 41s mais rápida que Lucinda Moreiras e 5m10s que Lídia Pereira (Casa do Povo de Mangualde), classificadas por esta ordem no pódio feminino.

O evento contou com 124 atletas na meta aos quais se juntaram 111 cami-nheiros que cumpriram um percurso de 10 km, alternativo ao competitivo, en-tre a povoação de Valverde e o estádio municipal de Mogadouro, registando-se um novo recorde de participantes nesta prova.

O C. D. Asas Milénium / O Praticante, depois de na época anterior, ter partici-pado somente com dois atletas (Cus-tódio António e Cármen Pires), e tendo tido através da última, presença no pó-dio nacional, decidiu este anos reforçar--se e finalmente apostar no Campeonato Nacional de Montanha, com uma equipa masculina sólida e que por certo após esta entrada obterá um maior prestígio, e uma maior visibilidade do projecto do Clube a nível Nacional.

Nesse sentido estiveram presentes nesta primeira prova seis atletas, com

campEonato nacional dE montanha

Asas Milénium / O Praticante entram com o pé direito Rui Muga e Fernanda Miranda foram os vencedores dos Trilhos de Mogadouro 2012, 1ª etapa do C. N. Montanha 2012

As cinco primeiras da prova

Moldura record numa excelente manhã

A 29ª edição dos 20 Kms de Cas-cais proporcionou um novo record de participação, 1.604 classificados, batendo em 198 o anterior máximo alcançado em 2011, a que se junta-ram 1.000 na rapidinha.

Depois das suas vitórias em 2005 e 2006 quando representava a Con-forlimpa, Telmo Silva alcançou hoje o tri, perfazendo 1.05.47. Correndo agora pelo Atibá, Telmo triunfou com 20 segundos sobre o 2º, Luís Lima do NucleOeiras, equipa de que também faz parte o 3º, Artur Santia-go (1.06.49)

No sector feminino, Catarina Fer-reira dos Joaninhas Leião venceu em 1.23.22, sendo seguida pela vence-dora de 2009 e 2010, Carla Pinto do Macedo Oculista (1.24.26) e Paula Fernandes da Garmin Olímpico de Oeiras (1.29.36)

http://www.joaolima.net/Atletismo.htmFotografia Ricardo Lima

Mem Martins mete a 5ª e acelera para record de participação

A 5ª edição desta prova quebrou a barreira do meio milhar, 524 atletas classificados, mais 45 que o anterior record

Esta é uma prova da Associação Desportiva Real Academia, entidade que, com parcos recursos, utiliza a vontade e empenho como suas ar-mas para fazer melhor que algumas organizações com outras possibili-dades.

Perfazendo 31.59, Jorge Miranda do Benaventense levou para casa os louros da vitória, deixando Bruno Fraga do Reboleira a 7 segundos e o seu colega de equipa Luís Pinto a 10.

Ana Mafalda Ferreira do bisou a vitória do ano passado com 35.30 e novo record feminino do percurso.

Na 2ª posição a benfiquista Vera Nunes que marcou 37.01, com Tânia Cabral da Garmin a 7 segundos

http://www.joaolima.net/Atletismo.htm

Page 9: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 20129O Praticante

Atletismo

Publicidade

Asas Milénium / O Praticante entram com o pé direito

sortes distintas Leonel Fernandes foi 2º da geral e do escalão, Custódio António 6º / 5º, Aníbal Oliveira 18º / 10º, Carina Pinho 73ª / 1ª, João Mota 99º / 24º e Cármen Pires 104º / 3ª.

Colectivamente FC Penafiel foi o vence-dor, um brilhante segundo lugar honrou e prestigiou esta primeira participação da equipa do CD Asas Milénium / O Praticante,

que sendo desconhecida no meio, deixou todos surpreendidos pela prestação dos seus atletas, e fechou o pódio o GDC Cas-telo de Paiva, em 15º C.D.R.A.Unidas (João Brito 33º, Carlos Taveira 72º, Jorge de Ma-tos 92º, José Pulido 101º, entre 19 equipas.

Texto: Terras de Aventura / Henrique DiasFotos: Cármen Pires

O Presidente do C. D. Asas Milé-nium – David Silva, expressou o seu agradecimento a Custódio António, pelo trabalho que desenvolveu para a conjugação de esforços no sentido de o Clube passar a representar--se em força nesta competição, e também à empresa “O Praticante”, pelo apoio financeiro e diligências / parcerias que esta efectuou para que a equipa possa participar em todas as provas do Campeonato.

Amália Mendes Sócia Gerente da empresa “O Praticante”, felicita os atletas pelos resultados obtidos, bem como a sua prestação nas várias provas em que se encontram envol-vidos, os seus dirigentes e empresas que os têm apoiado, desejando que com estes resultados, sejam em maior número as empresas que vejam a nossa revista e o C. D. ASAS MILÉNIUM como um veiculo privile-giado para a sua divulgação.

As primeiras equipas vencedoras

Dez primeiros da prova

Centro Comercial BelsulA Garantia de Produtos de Qualidade. Se ainda não nos conhece, venha até cá!

Page 10: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 2012 10 O Praticante

Atletismo

Num magnífico dia de sol, mais de 432 pessoas responderam ao apelo do desporto e encheram o

Parque das Paivas de vida e cor, parti-cipando quer nas competições e na ca-minhada “Quantos metros tem a Milha?”, quer nas diversas actividades paralelas dinamizadas pela empresa “O Trevo”, nomeadamente Pilates, Rumba e Mas-sagens.

Para além das diversas actividades nas quais todas as pessoas puderam participar, a organização constituída em grande parte por voluntários do Clube anfitrião, garantiu ainda a entrega de água e iogurtes a todos os participantes na competição e caminhada, bem como

medalhas aos 3 primeiros atletas de cada escalão e troféus apelativos às 10 primeiras equipas classificadas.

Em termos competitivos, foi uma prova muito disputada, devido à presença dos melhores atletas de várias colectivida-des do Concelho, bem como a presença de excelentes colectividades externas que contribuíram para aumentar a com-petitividade da prova e “obrigar” os atle-tas a “dar o litro” para atingir as posições cimeiras.

Em termos absolutos o melhor tempo masculino das provas foi conquistado pelo atleta Hugo Correia da S.F.R. Ar-tística da Amadora com 4:22 que bateu no sprint final o atleta Jorge Miranda do

C.U. Artística Benaventense com a mes-ma marca, o 3º classificado foi o atleta Ricardo Oliveira do C.C.R. Alto do Moi-nho com 4:32.

Já no sector feminino destacaram-se as atletas dos escalões mais jovens, sagrando-se campeã absoluta a atleta iniciada Camila Santos da S.F.R. Artística da Amadora com 5:35, o segundo me-lhor tempo com 5:36 para a júnior Inês Marques da Academia Atletismo Seixal e a terceira melhor marca para a juvenil Maria Rosário também da AAS com 5:37.

Colectivamente o C.D. Asas do Mi-lénium foi o clube mais representado, contando com a presença de 87 atletas, conseguindo vencer a prova com 213

8ª milha Urbana dE amora

De recorde, em recorde

Decorreu a 8ª Milha Urbana de Amora numa organização conjunta do C.D. Asas do Milénium, empresa O Praticante, Junta de Freguesia de Amora e Câmara Municipal do Seixal integrada no TAS 2011/12.

Page 11: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 201211O Praticante

Atletismo

Da esqª p Dtª Manuel Araújo, Pedro Marques, , David Silva presidente CDAM, Timóteo Seia, e Amália Mendes.

No decorrer do evento, foram justamente homenageados os responsá-veis do CD Asas Milénium Pedro Marques (Troféu de Atletismo do Seixal ) e Timóteo Seia (estrada e montanha), pelo seu voluntário trabalho em cada área, contribuído para a captação de atletas, que representam actualmente o Clube, e para os sucessivos resultados obtidos pelos seus atletas em todo o território nacional e estrangeiro.

As homenagens foram entregues por Manuel Araújo, presidente da Junta de Freguesia de Amora e Amália Mendes sócia gerente de “O Praticante”

Adinylson Fonseca responsável de - O Trevo - na actividade ministrada no decorrer do evento

pontos, seguido da S.F.R. Artística Ama-dora com 181 pontos e do C.C.R. Alto do Moinho com 134 pontos.

Parabéns à organização, sem dúvida será uma prova a repetir no próximo ano, e contamos com a sua participação!

Cátia Serôdio

Aula de Pilates ministrada por ele-mentos de - O Trevo

Troféus sempre originais, e este saiu ao clube organizador

Page 12: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 2012 12 O Praticante

Participação maciçaRealizou-se mais um Grande Prémio dos Reis, nas ruas da fregue-

sia do Gaio-Rosário, no concelho da Moita, pontuável para o troféu Atletismoita 2011/12.

255 atletas (muito mais que no ano anterior) .A prova principal masculina, de 7800 metros, foi dominada pelos

atletas do GD Ribeirinho, com 8 atletas nos 10 primeiros da classifi-cação geral. Venceu André Costa, seguido de Carlos saias e Marco Gomes (CCR Alto do Moinho) foi o terceiro.

Na vertente feminina (5200 metros), o panorama alterou-se, tendo o GR Quinta da Lomba colocado três atletas nos 10 primeiros, mas nenhuma no pódio. Venceu Sónia Marques (Amigos do Atletismo da Moita), seguida da veterana Amélia Costa (CCR Alto do Moinho) e de Cármen Pires (CD Asas Milénium / O Praticante).

O CD Asas Milénium / O Praticante alinhou com 20 atletas, sendo o sexto classificado na classificação colectiva, vencida pelo GD Ribei-rinho. No que respeita aos desempenhos individuais, destacam-se os pódios da citada Cármen Pires, de Custódio António (3º sénior) e de Inês Henriques (3.ª benjamim).

Texto: Timóteo Seia

José Simões, quase, quase…Proença a Nova, uma pequena Vila do distrito de Castelo Branco,

abriu as “hostilidades, recebendo a primeira etapa do circuito de 2012 do OH MEU DEUS - Trail Run Series.

Na prova inaugural, Luís Mota em representação do ADR Águas Belas, foi o vencedor seguido de Pedro Marques Mundo da Corrida e Vasco Rodrigues ADA Desnível.

Do C.D. Asas Milénium / O Praticante, o único atleta presente, José Simões Vet 40, obteve o 4º lugar do escalão nesta 1ª etapa, para além do vencedor e 2º lugar da geral da prova serem do seu escalão, tam-bém à sua frente ficou Jorge Serrazina do CA Óbidos, as próximas etapas poderão vir a trazer surpresas na classificação e quem sabe o 3º lugar que esteve perto. Em femininos a vitória foi para Glória Serrazi-na do CRP Ribafria, tendo em 2º ficado Célia Azenha do AAL Sado, as duas únicas a participarem na Ultra Trail. Houve também a realização de um trail, cujos vencedores foram Desidério Pires CB Alcobaça e Patricia Leite do NME.

Texto: Henrique Dias

Monólogo do Maratona CPSob a organização da FPA, realizou-se mais um Campeonato Na-

cional de Estrada em Benavente, num circuito de 15 quilómetros que compreendia três voltas a um circuito de 5 km .

Manuel Damião confirmou a boa forma que já havia evidenciado na São Silvestre da Amadora e venceu com 44’09”, derrotando o meda-lhado dos Campeonatos da Europa de Corta-Mato José Rocha por 3 segundos e o marroquino naturalizado português Yousef El Kalai, que terminou colado a José Rocha.

Dulce Félix conquistou o título nacional no sector feminino, tendo a segunda classificada dos Campeonatos Europeus de Corta-Mato parado o cronómetro com 49’45”, derrotando com alguma facilidade as suas colegas de equipa Ana Dias e Leonor Carneiro.

Naturalmente que o Maratona se sagrou o vencedor colectivo, se-guido do Conforlimpa e do Maia AC.

Este evento contava ainda com uma prova aberta destinada aos atletas não-federados e que ocorreu em simultâneo com a corrida principal, e que não atribuía prémios individuais e colectivos, embora fossem estabelecidas classificações por escalões.

O CD Asas do Milénium / O Praticante alinhou com 10 atletasEm relação à organização, apenas temos a apontar o facto de ter

escolhido alguns troços demasiado estreitos e que dificultavam as dobragens dos primeiros atletas àqueles que iam com uma volta a menos.

Texto: Timóteo Seia

Sempre no pódio dos Trail’s

9º Cross da Laminha uma prova muito bem organizada, na qual estavam inscritos 267 atletas em representação de 58 equipas, tendo concluído a prova 245, foi ganha por Marco Bernardo, do NA Vila Real (59’35) sobre Custódio António, CD Asas Milénium/O Praticante (61’.51’’). O pódio masculino compôs-se com António Silvino, do CA Barreira, que gastou 61’.58’’, vencendo em simultâneo o escalão de M40.

Em femininos, a vencedora foi Carina Matias, do CA Barreira, (01h18’.04’’), À frente da sua colega de equipa Sara Brito (01h19’.20’’), que venceu em F40. Anabela Duque foi 3ª, com 01h20’.09’’, do AC S. Mamede.

O Clube fez-se representar por cinco atletas, Cármen Pires 107 G / 2ª E, quarta feminina da prova, Luís Nunes 39º G, Lurdes Henriques 240ª G e Hélder Henriques 241º G, proporcionaram a obtenção do 13º lugar colectivo, numa prova ganha pelo CA Barreira, seguido do CDCR CTT Coimbra e ID Vieirense.

Texto: Henrique SilvaFotos : Organização

Asas do Milénium regressa ao pódioNuma manhã seca e fria realizou-se a sexta prova do TAS 2011/12,

com a estreia do Corta-Mato do Núcleo de Naturais e Amigos de Ca-beço de Vide, no Parque do Serrado, na freguesia de Amora, coma organização da colectividade que dá o nome à prova e com o apoio da Câmara Municipal do Seixal.

Quase 300 atletas percorreram distâncias entre os 1000 metros (para os benjamins) e os 5000 metros, para os seniores masculinos.

A prova principal masculina foi vencida por Marco Gomes, do CCR Alto do Moinho, enquanto a júnior Inês Marques (AA Seixal) foi a ven-cedora da prova feminina.

O CD Asas do Milénium / O Praticante participou com 47 atletas nesta corrida, destacando-se: Ana Henriques e Cármen Pires , 1ª e 2ª sénior, Custódio António 2º sénior, Ricardo Mestre e Luís Nu-nes, 1º e 3º vet I, Carlos Pereira 3º vet V, José Silva 3º vet IV

Colectivamente o CCR Alto do Moinho venceu mais uma vez, segui-do do GD Cavadas e do CD Asas do Milénium / O Praticante.

Texto: Timóteo Seia

Mais do mesmoA sétima prova pontuável para o Troféu de Atletismo do Seixal cor-

reu-se na freguesia de Aldeia de Paio Pires, numa organização do Grupo de Futsal Amigos da Encosta do Sol. 231 atletas foram classi-ficados nos diversos escalões, sendo que apenas os Benjamins não tinham de percorrer a distância de uma milha.

Ricardo Carvalho (CCR Alto do Moinho) e a iniciada (!) Raquel Batis-ta (GD Cavadas) foram os mais rápidos a completar a distância, com 6 dos 37 atletas do CD Asas do Milénium / O Praticante presentes a subirem ao pódio: Ana Fernandes e Cátia Serôdio, 1ª e 3ª sénior, Pedro Marques 3º Sénior, Valentim Henriques 2º vet I, Carlos Pereira e José

Atletismo - Página Oficial do Clube Desportivo Asas do Milénium/O Praticante

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Março | Abril 201213O Praticante

Mira, 2º e 3º vet VO CCR Alto do Moinho foi novamente o vencedor, tendo o CD Asas

do Milénium sido o segundo classificado e o GD Cavadas o terceiro.Texto: Timóteo Seia

Fotos : Henrique Silva

Erro leva atletas fazer menor distância10º Grande Prémio José Afonso, devido a um erro da organização,

na sinalização das artérias a percorrer, “obrigou” os atletas a correrem cerca de 1200 metros menos que a distância divulgada, tudo ficou mais fácil para os atletas que viriam a triunfar. Sérgio Silva, do Marato-na, impôs-se ao seu colega de equipa, Sérgio Dias, com o letão Valery Zholnerovich a chegar em terceiro lugar.

Na corrida feminina, foi a conhecida letã Jelena Prokopchuka, me-dalha de bronze dos mundiais de meia maratona em 2002, a concluir a corrida na primeira posição, à frente de Raquel Trabuco (Elvense de Natação) e Vera Nunes (Benfica).

Terminaram a prova 694 concorrentes, entre os quais Custódio An-tónio do CD Asas Milénium / O Praticante em 20º G / 12 E, numa prova que foram vencedores Sérgio Silva e Jelena Prokopchupka.

Texto: Henrique Silva

A Melhor Maratona de Espanha

A Maratona de Sevilha, cumpriu a sua 28ª edição, e viu reconheci-do todo o esforço organizativo em proporcionar o melhor aos atletas, recebendo da Real Federação Espanhola de Atletismo, a melhor pon-tuação para o ranking nacional destas provas de estrada.

O CD Asas Milénium / O Praticante esteve representado por Cirilo Santos 20º HM, Vítor Veloso 192º DM, António Soares 315º DM, Joa-quim Gomes 100º FM, e Luís Duarte que desistiu por problemas físi-cos.

Texto: Henrique Silva Foto: Luís Pinto (António Soares com outros colegas da modalidade)

Excelente organizaçãoA 3ª edição do Trail de Montanha da Associação de Aventura de

Alvados - Porto de Mós. Duas “pequenas falhas”, primeiro ao optarem este ano por um per-

curso que devido à sua proximidade causou pequenas confusões e erros a alguns atletas, por outro lado a falta de classificação por equipas. Falhas que não deslustram a organização por parte da A A Alvados. Este ano (finalmente!) a passagem pelas Grutas que fazem conhecer a terra: as Grutas de Alvados.

Um salto quantitativo no numero de atletas a premiar o trabalho da Associação.Com 40 km de distância na prova mais longa a mesma seria ganha pelo atleta Nuno Silva a correr pela equipa D. Positivo, se-guido de Pedro Marques dos Lobos do Monte e em 3º Samuel Lopes da CA Barreira. Nas senhoras venceu Gloria Serrazina de Ribafria, em 2º Elsa Dinis do Clac e em 3º Sónia Rodrigues do Millenuimbcp.

O CD Asas Milénium / O Praticante esteve presente com Luis Nu-nes, 12º sénior, Luis Sousa 21º sénior, José Simões, totalista das três edições, em 17º M40 e Nuno Lucas 52º senior.

Na prova pequena, 16 km, venceram Cesário Morgado dos Amigos do B! e Brígida Pinto do Ginásio Chillout.

Sem dúvida uma das melhores provas de Trail e pena é que a ade-rência ainda não esteja à altura da organização e da prova. À atenção dos atletas de trail...

Tudo igual……

Duas semanas depois do Corta-Mato do NNAC de Vide correu-se o Corta-Mato da Quinta da Princesa, novamente no Parque do Serrado. Desta vez a organização esteve a cargo do Grupo Desportivo Cultural e Recreativo da Quinta da Princesa, que fez o “favor” de brindar os melhores com prémios bem singelos.

263 atletas cumpriram exactamente as mesmas distâncias, que na prova realizada anteriormente, com o percurso a ser decalcado da prova organizada pelo NNACV.

A corrida de seniores masculinos foi ganha de novo por Marco Go-mes, enquanto na prova feminina a vencedora foi Catarina Carola, do CRD Arrudense.

O CD Asas do Milénium / O Praticante alinhou com 63 atletas (o seu máximo até então), com quatro pódios individuais: Ana Henriques 2ª sénior, Valentim Henriques 1º vet I, Lurdes Henriques 2ª veterana II , Cirilo Santos 1º vet IV

Colectivamente a formação de Arruda dos Vinhos foi a grande ven-cedora, seguida do CCR Alto do Moinho e do CD Asas do Milénium / O Praticante.

Texto: Timóteo SeiaFotos : Henrique Silva

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Março | Abril 2012 14 O Praticante

pErspEctiva

Não desistirContinuação da edição anterior“Joel era outro homem. Ouvia

dizer que o desporto tonificava a mente, mas não imaginava o quanto. Se antes, a pregui-ça vencia sempre a vontade, desde que se habituara às suas corridinhas matinais pela bela Baía, que já nem produzia bem durante o dia, sempre que não conseguia fazê-lo.

A verdade é que as opções que tomamos na nossa vida, apesar de pensarmos que dependem unicamente de factores exter-nos, dos horários que nos são impostos, pelo trabalho, amigos e familiares e outros compro-missos, Joel concluiu que podia auto-impôr-se mais um compro-misso - a sua corridinha matinal e que ia adaptando esse agen-damento com os outros “mais ou menos obrigatórios”.

E assim Joel prosseguia sua vida, mais alegre, mais solto e, diria, mais bonito. A sua auto--estima estava francamente melhorada e isso reflectia-se na abordagem a terceiros, o que lhe dava a confiança necessária para arriscar naquilo que antes nem ousaria.

Também se sentia melhor fisicamente, o que melhorava as suas diversas performances e, Joel nem queria acreditar em tudo o que a sua decisão (na altura dolorosa) de praticar des-porto lhe tinha proporcionado.

Palpita-nos que Joel irá mudar a sua vida muito em breve. na próxima edição falaremos disso :)”

Continua

Paulo Édson Cunhawww.pauloedsonc.blogspot.com

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Nauticampo a correr

Um dia bonito, um Parque das Nações muito agradável para se correr, um percurso ali-ciante (se descontarmos a parte de empedrado), uma organização impecável e uma res-posta positiva de 601 classificados numa 1ª edição, redundaram num sucesso a merecer continuidade. Fábio Carvalho da Desmor venceu em 30.42, sendo seguido a 8 segundos pelo seu colega de equipa Bruno Matheus. Pedro Arsénio do Vale Silêncio foi 3º

E foi também da Desmor que saiu a vencedora feminina, Pamella Oliveira que logrou 39.26 e um avanço de perto de 5 minutos sobre Carmen Pires dos CD Asas Milenium / O Praticante, seguida pela individual Alexandra Lamas.

Lurdes Henriques do CD Asas Milénium / O Praticante alcançou um 2º lugar em Vet IIIFonte: http://www.joaolima.net/Atletismo.htm

Fotografia Mafalda Lima

Mandaram os da casaA 26ª edição do Grande Prémio de Carnaval do Alto do Moinho, uma das provas com

mais tradição entre todas as que se realizam no concelho do Seixal. A organização perten-ceu ao CCRA Moinho, com o apoio da CM Seixal e da JF Corroios. Estava também inserida no TAS 2011/12, sendo a nona prova deste torneio.

390 atletas (e não cerca de 500, como apregoou a organização) participaram.

Atletismo - Página Oficial do Clube Desportivo Asas do Milénium/O Praticante

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Março | Abril 201215O Praticante

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Jogando em casa, os atletas do CCRA Moinho iriam certamente aplicar-se a fundo para vencerem novamente a competição, e mais uma vez foram bem sucedidos. Alexandre Canal foi o grande ven-cedor, seguido de Paulo António (CDRA Unidas) e de Marco Gomes, também do clube da casa.

Nas senhoras, vitória de Anabela Tavares, também do CDRA Uni-das, à frente de Amélia Costa e de Odete Fiúza, ambas do clube da casa.Colectivamente o CCRA Moinho somou mais uma vitória, supe-riorizando-se ao CDRA Unidas e ao SU Caparica.

O CD Asas Milénium / O Praticante classificou-se em quarto lugar e foi a equipa com mais atletas (67), tendo obtido seis lugares nos di-versos pódios: Cármen Pires e Sheila Marques, 2ª e 3ª sénior, Ricardo Mestre 2º vet I, Lurdes Henriques 3ª vet II, Carlos Pereira e José Mira, 2º e 3ºvet V

Texto: Timóteo Seia

Chegou a redençãoNuma manhã plácida correu-se a 13ª edição do Grande Prémio

Atlântico, numa organização do NSC Caparica e da CM Almada, com o apoio técnico da AASetúbal e da Xistarca.

Começamos por congratular a organização pela escolha sábia do percurso – e, principalmente, por ter alterado o local de partida da prova, depois da decisão acéfala do ano anterior…

Foram classificados 1444 atletas na meta, tendo a vitória pertencido a Pedro Arsénio, dos Amigos do Vale Silêncio, seguido de Carlos San-tos (GAA Vila Franca de Xira) e de Filipe Januário (CCD Autarquias de Almada). A vencedora feminina foi a histórica Lucília Soares, do Ben-fica, seguida de Maria José Frias e Alice Basílio (ambas dos Amigos do Atletismo de Mafra).

As classificações colectivas estavam separadas em masculinos e

femininos. Nos homens os vencedores foram os Amigos de Vale Silên-cio e nas mulheres venceram os Amigos (ou melhor: as Amigas…) do Atletismo de Mafra.

O CD Asas do Milénium / O Praticante participou com 30 atletas, sendo a 6ª equipa masculina e a 15ª feminina. Quanto às prestações individuais, destacaram-se os seguintes atletas: Sheila Marques 2ª sé-nior, Ricardo Mestre 3º vet I, Carlos Pereira 3º vet V

Texto: Timóteo Seia

Asas do Milénium a mostrarem-seO III Trail Terras de Sicó com organização de “O Mundo da Corrida”

decorreu este ano com a distância de 38 km, os mesmos 21 km e caminhada, que percorreram, mais uma vez, as ruínas Romanas de Conimbriga e a Serra de Sicó.

O vencedor foi Carlos Sá do D. Positivo, com Custódio António do CD Asas do Milénium / O Praticante em 2º, Luís Mota, do AC Santa Cita na 3ª posição. Nas senhoras a vencedora foi Susana Simões do P. Runners. Na 2ª posição ficou Carla Pinto do M Oculista seguida de Anabela Duque de S Mamede 3ª.

Por equipas venceu o Porto Runners seguido do CA Barreira, G Amizade, ACP Portalegre e CD Asas Milénium / O Praticante em 5º.

Nos 21 km venceu Rui Rodrigues, seguido de Fernando Carvalho e Bruno Martins. Nas senhoras venceu Sara Brito, seguida de Isabel Moleiro e de Patricia Leite.

O CD Asas do Milénium “O Praticante” fez-se representar por Cus-tódio António 2º Geral / 2º Escalão, Cármen Pires 116º G / 3ª E, Aníbal Oliveira 13º (7º Sen.), Vítor Veloso 79 (35º Esc.), Cirilo Santos 82º (6º Esc.), João Mota (26º Esc.), Luís Sousa (66ª Esc.), José Simões (21º Esc.), Hélder Pinto (81º Esc.), Miguel Lopes (94º Esc.).

Texto: José Simões

Página Oficial do Clube Desportivo Asas do Milénium / O Praticante - Atletismo

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Março | Abril 2012 16 O Praticante

Aventura

Raid de Aventura “Por Terras D´armada”a avEntUra invadiU o alfEitE

O Alfeite abriu-se para a organização de um evento, que na sua primeira edição, foi um êxito.

Realizou-se a primeira prova da épo-ca 2012 de Corridas de Aventu-ra, o Raid de Aventura “Por Terras

D´armada”, o qual terminou na sede do Clube de Praças da Armada, após ter percorrido cerca de 130 Kms do conce-lho de Almada, com uma incursão ainda, pelo concelho do Seixal.

As equipas partiram às 9H00 do Cen-tro de Educação Física do Armada-Alfeite para uma etapa de orientação pedestre urbana de 23 kms pela Cidade de Alma-da, com passagem pela zona ribeirinha de Cacilhas e local obrigatório e ícone da Cidade de Almada, o Cristo Rei. Desta-caram-se nesta etapa duas equipas do Clube Millennium Bcp (1 e 2), concluin-do os 10 CPs propostos para esta etapa, ambas em 2H18m. As restantes equipas optaram por não realizar alguns CPs, a equipa Triplex X ( 1 CP) e duas equipas, a Globaz 1 e a Escola Naval (2 CPs cada), partindo assim para a segunda etapa mais cedo. No escalão Aventura a equi-pa Ultra-Leves do CPOC, iniciava o seu “passeio” rumo á vitória sendo a única equipa a concluir os 9 CPs deste escalão, em 2H05m.

A etapa 2, decorreu toda ela no perí-metro do Alfeite, etapa esta idealizada e montada pelo Centro de Educação Física de Almada (CEFA), era composta por um percurso pedestre com obstáculos (Slide, Túnel, Rede de Abordagem e Trave co salto), em mapa de orientação 1: 10 000. Fruto de uma bem conseguida estratégia, o Clube Millennium Bcp 2, saltava isola-do para a frente com um total de 20 CPs, sendo seguida bem perto com 19 Cps da equipa “Triple X”. Desilusão era a palavra mais indicada para classificar nesta altura o estado de espirito da Escola Naval, que jogavam literalmente em casa e perdiam já para o 1º Classificado 3 CPs!!!!!.....mas a prova só iria acabar ás 21H00……En-quanto no escalão Aventura os Ultra-Le-ves do CPOC aumentavam a vantagem sobre os perseguidores, na Promoção sobressaia a equipa “Não te Prives” com

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Março | Abril 201217O Praticante

Aventura

Raid de Aventura “Por Terras D´armada”um total de 17 CPs.

Etapa 3…..etapa de 77 Kms em BTT com orientação em linha. As equipas abandonavam nesta altura o Alfeite com destino à Praia da Morena. Pelo cami-nho aguardavam 18 CPs e muita areia na Apostiça, apenas controlados na totalida-de por 2 equipas a “Globaz 1” e “Globaz 2”. Em Elite continuava o Clube Millen-nium Bcp 2 na frente com 37 CPs, segui-do de uma guerra terrível pelo segundo lugar com 3 equipas empatadas com 35 CPs (Escola Naval, Triple X e Globaz 1). Na Aventura nada se alterava com os Ultra-Leves na frente seguidos pela Des-tilaria Levira. Na Promoção conhecia-se o vencedor (Promoção não fazia a 4ª etapa) era ele o “Millennium Bcp Inbicta” ajuda-da pela falta de sorte da equipa “Não Te Prives” que perdeu durante a etapa o seu SI (Sporident).

Ultima etapa …tudo em aberto para os 26 Kms de Orientação pedestre que ligavam a Praia da Morena e a sede do C.P. Armada. Nesta etapa tudo se alterou com uma etapa verdadeiramente louca da Escola Naval a realizar 11 CPs, mais 2 que o Clube Millennium Bcp 2, e a roubar assim a vitória por apenas 54 segundos com o tempo total de 11:55:21 contra as 11:56:15 e em 3º Lugar ficava a equipa Triplex X. No escalão Aventura confirma-va-se a vitória dos Ultra-Leves do CPOC, seguidos da Destilaria Levira e em 3º lu-gar o “O Praticante / Asas Milénium.

PARABÉNS AOS VENCEDORES E VENCIDOS!

Chegava assim ao fim a primeira prova de Aventura organizada pelo Clube de Praças da Armada, com jantar e entrega de prémios na sede do clube. A organiza-ção agradece a colaboração da Câmara Municipal de Almada; junta de Freguesia da Cova da Piedade; Marinha; Centro de Educação Física da Armada; Federação Portuguesa de Orientação; Freebike; O Praticante; a todos que colaboraram na organização da prova e claro, a todas as equipas que nos presentearam com a sua presença, a todos o nosso Muito Obriga-do!

…as Corridas de Aventura seguem já no final do mês (31 de Março e 1 de abril) em Vila Velha de Rodão, numa organiza-ção da ADFA.

Texto: OrganizaçãoFotos: Henrique Dias,

Equipa O Praticante / CD Asas Milé-nium

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Março | Abril 2012 18 O Praticante

Aventura

O Clube de Praças da Armada foi fundado, em 16 de Agosto de 1983, por Dez Praças da Arma-

da (Militares homenageados em lapide existente no Bar) através de escritura publica no 1º Cartório Notarial de Alma-da, passando a ser considerada pessoa colectiva de âmbito cultural, recreativo e desportivo, após o registo dos seus estatutos. Mais tarde por já desenvolver actividades de reconhecido interesse público, foi-lhe atribuído o estatuto de utilidade pública.

O objectivo principal da criação do CPA foi proporcionar a ocupação dos tempos livres das Praças da Armada e seus familiares, com actividades recrea-tivas, culturais, desportivas e de lazer, de modo a promover o convívio e a confra-ternização, prestigiar e dignificar a Clas-se de Praças da Armada.

Foi necessária muita determinação e persistência por parte de um gran-de grupo de Marinheiros, cerca de 700 Praças da Armada, que constituem, ao mesmo tempo, os primeiros Sócios efec-tivos do Clube, para que a fundação do Clube se tornasse uma realidade.

Após o 25 de Abril de 1974, foi consti-tuída uma Comissão de Dinamização do Associativismo das Praças da Armada que desenvolveu centenas de reuniões e estabeleceu múltiplos contactos com as mais diversas entidades civis e milita-res. Mas só em 1983 (9 anos depois), foi possível constituir legalmente o Clube de todos os Marinheiros e tornar realidade um sonho das Praças da Armada e de uma geração de Marujos.

O CPA sempre esteve sediado no Concelho de Almada, freguesia da Cova da Piedade; Teve a primeira sede, em

brEvE historial

O “CPA” como é vulgarmente conhecido, nasceu oficialmente em 16 de Agosto de 1983, através de registo no 1º Cartório Notarial de Almada dos seus Estatutos Originais. Define-se como uma Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Praças da Armada.O CPA tinha cerca de 700 sócios à data da fundação, mas hoje conta com mais de 3.500 associados.Realiza diversa e constante actividade cultural e desportiva, sendo muito conceituado a diversos níveisO CPA conta com o Estatuto de Instituição de Utilidade Pública, conforme publicado no Diário da República, II Série, n.º 169, de 23 de Julho de 1996.

Clube de Praçasda Armada

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Março | Abril 201219O Praticante

Aventura

1983, na Rua das Escadinhas, nº 7 r/c, no Laranjeiro; mudou-se para o Pombal em Almada. Actualmente, e desde 1987, fixou a Sede Social na Rua Manuel José Gomes, 123, Romeira, Cova da Piedade. Conta já com mais de três mil sócios.

Ao fim de duas décadas, o Clube con-seguiu um prestigioso estatuto, a nível patrimonial, desportivo, recreativo cultu-ral etc; Com a liquidação da divida relati-va à sede, tornou-se seu proprietário de pelo direito, aquisição de uma viatura, o apetrechamento e substituição de mais de 90% do material desportivo e logísti-co da mais variada ordem. Como sejam; obras de restauro do prédio, construção de uma secretaria, aquisição de material informático, computadores, impresso-ras, scaner, maquina fotográfica digital, aparelhagem de som, mesas, cadeiras, Tv, refrigerador, torradeira, máquina e moinho de café, máquina de lavar loiça, maquina registadora, arrecadação para troféus, suporte para bandeiras, estan-tes, material e equipamentos desporti-vos para as secções, etc. De salientar ainda o progresso e desenvolvimento de algumas secções desportivas, tendo-se alcançado resultados e títulos nunca an-tes vistos, dignos de realce.

A nível cultural, a implementação de novas formas de expressar a cultura, como sejam exposições; pintura, foto-grafia, arte da tapeçaria, debates etc. Obrigou esta dinâmica a que outros acordassem. Promoveu-se o CPA ao mais alto nível através de contactos, par-ticipações em eventos, realização e par-ticipação em provas desportivas, divul-gação e marketing por todo o país e no estrangeiro, tirando o CPA do anonimato.

Criou-se uma pagina na Internet e en-viou-se a todos os Sócios e Instituições o Boletim “O Marujo”, renovado e mais

actual, para as suas residências. Regis-tou-se o Boletim no Instituto Nacional da Propriedade Industrial dando assim protecção aos seus sinais distintivos e à marca.

Por ultimo, lançámo-nos no maior so-nho jamais alcançado pelas praças da Armada; a construção de uma nova sede, onde existam condições dignas a nível de infra-estruturas desportivas, so-ciais e culturais, que dêem honra e digni-dade, não só ao CPA, como à sua massa associativa. Terminando assim com o ar

tabernal e abarracado das actuais insta-lações.

Ficam assim esplanadas, em traços muito gerais, as grande linhas de orien-tação que poderiam ser as traves mes-tras para o inicio, do já falado livro sobre a historia do Clube, ao longo dos seus quase 21 anos de existência. Desafiam--se assim todos quantos possam dar ini-cio à obra, a começarem a esgravatar no sótão e colocarem no papel aquilo que muito bem sabem.

Nunca é demais relembrar!Um bem hajam da Direcção!

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Março | Abril 2012 20 O Praticante

Esteve uma manhã com algum ne-voeiro e fresquinha, o que não impediu a presença de cerca de

quinhentos Bttistas.

No levantamento dos dorsais, houve fila provocada por alguma demora na sua entrega, que poderia ser evitada na nossa opinião se houvesse um ele-mento da organização no exterior do edifício que coordenasse os atletas em duas filas e com alguém mais rápido na entrega, mas nada que prejudique a

prova, pontos a melhorar para a próxi-ma edição.

Talvez devido a esta demora a prova teve o seu inicio dez minutos mais tarde, do que a hora que estava inicialmente prevista.

O percurso estava muito bem traçado e bem marcado, não se ouviu queixas

BTT

ii maratona dE btt, lagoa do calvo

Quinhentos BTTistas marcaram presençaA 2ª edição, que teve incio no Poceirão, junto ao recinto da feira, permitiu facilidades no estacionamento das viaturas.

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Page 21: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 201221O Praticante

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de ninguem, pois desde placas de ma-deira até cal no chão e as tradicionais fitas de marcação, nada faltou.

Um percurso que supostamente se-ría de dificuldade média baixa, tornou---se de dificuldade média alta devido a algumas subidas daquelas que alguns até tem de desmontar, alterando a alti-metria prevista, depois as consequen-

tes descidas, porque quem sobe tem que descer,algumas perigosas mas an-tecedidas por avisos de perigo.

Boms single- treks” muito técnicos e muita areia daquela que o pessoal pe-dala e a bicicleta não anda.

Os normais abastecimentos onde nada faltou desde bolos secos fruta e agua.

Há chegada, boa marcação dentro da povoação para não haver enganos.

A lavagem das máquinas decorreu sem esperas, pois havia muitos pontos de lavagem. Os banhos dos ciclistas também sem grandes acumulações e com água morninha como é desejavel.

O almoço decorreu sem esperas e servido com bufê aberto ao acompa-nhamento da grelhada mista muito sa-borosa e com abundância.

A organização esteve exemplar nos aspetos mais importantes.

Muitos parabéns e para o ano conta-mos voltar a estar presentes para efec-tuar a cobertura do evento

Texto: Hélder HenriquesFotos: Henrique Dias

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Pequeno almoço e entrega dos dorsais

Page 22: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 2012 22 O Praticante

O CADE - CLUBE AMADOR DE DESPORTOS DO ENTRON-CAMENTO, foi fundado em

31/12/1975, Em 1984 a Direcção toma a decisão de se dedicar exclusivamente ao futebol jovem. As Escolas começa-ram no Clube em 1989/1990, embora as provas para este escalão só se inicias-sem oficialmente em 1996/1997, Desde a época de 2003/2004 que o CADE par-ticipa no Campeonato Distrital de Futsal masculino, e desde a época seguinte, em Futsal feminino, Em 2004 o CADE cria uma escola de Ténis, Actualmente o Clube movimenta mais de 350 atletas

em futebol jovem e compete com duas equipas no mínimo por escalão desde os escolas a Juvenis, O CADE conta também com uma equipa de Veteranos.

Em 15 de Junho de 2010, Um grupo de amigos que partilham o gosto pelo BTT, juntou-se e propuseram a criação de uma Secção de BTT, é aceite, e pas-sa a existir Secção de BTT do CADE, com o objectivo da prática de BTT no âmbito recreativo

Desde 15 de Junho 2010 e durante todo o ano de 2011 aconteceram pas-seios BTT CADE em todos os domingos, e alguns nocturnos, sempre abertos à

clUbE amador dE dEsportos do EntroncamEnto

Um projecto de sucessoUm Clube vocacionado cem por cento para o futebol, mas que já inclui também o BTT, e com sucesso.

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Page 23: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 201223O Praticante

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participação de qualquer BTTista, quer fossem ou não sócios do BTT CADE, aconteceram também participações dos sócios do BTT CADE em vários eventos de BTT organizados, por vários sítios em todo o Portugal, o BTT CADE começou com uma média de dez “BI-KES” a participarem nos passeios de domingo e conta atualmente com uma média de vinte “BIKES” a participarem nos passeios de domingo.

O BTT CADE organizou em 5 de Outubro de 2011 o “1º Passeio BTT CADE” com inscrições limitadas a 150

participantes, tendo este evento como característica principal o facto de as inscrições serem gratuitas para os parti-cipantes, o evento contou com 3 percur-sos e foi considerado por todos como tendo sido um sucesso, o BTT CADE es-pera organizar nos próximos anos, sem-pre na mesma altura do ano, um evento de BTT, sempre tendo como caracterís-tica principal, inscrições grátis.

Para o ano de 2012 estão previstos passeios de domingo em todos os fins--de-semana do ano, para os quais estão desde já convidados todos os BTTistas

em geral, quer sejam ou não sócios do BTT CADE, a participação nos passeios de domingo do BTT CADE é gratuita e todos os passeios são sempre divul-gados com antecedência através dos meios na Internet da empresa “O PRATI-CANTE” e no blogue do BTT CADE em: http://bttcadeentroncamento.blogspot.com

Texto: Miguel Franquinho BTT CADEFotografias: Miguel Franquinho e Pedro

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Page 24: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 2012 24 O Praticante

Vítor Gamito e Sandra Araújo, mar-caram presença entre os 639 ins-critos no evento, organizado pelo

terceiro ano, pelos Kotas Bike Team.Numa manhã de muito nevoeiro e

com algum frio á mistura a prova come-çou á hora marcada, depois de servido um pequeno almoço, que se dissesse grande almoço não exagerava-mos.

Levantamento dos dorsais sem pro-blemas e a acompanhar estes um cas-queiro alentejano e um chouriço nacio-nal de alta qualidade dentro do saco.

Dia de nevoeiro, dia soalheiro, e com o sol a brilhar encontramos um excelen-te percurso com muitos trilhos bonitos, alguns que pareciam túneis de floresta, onde se tinha que rolar com algum cui-dado, para não bater com o capacete nos ramos.

Muitas subidas difíceis e na primeira muito difícil formou-se um engarrafa-mento que obrigou muita gente a des-montar a seguir um single- trek” com algum perigo mas muito bonito ao lado

de uma ribeira.O primeiro abastecimento estava lo-

calizado antes das subidas da serra de

Grândola e para não faltar as forças aos atletas havia de tudo desde sandes de queijo e fiambre, fruta, bolos, água, bar-

3ª maratona btt “na rota do casqUEiro”

Um autêntico sucessoApesar das alterações efectuadas, e do passeio de 40, ter passado para 52 kms, o evento foi um sucesso na cidade de Vila Nova de Santo André

BTT

Page 25: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 201225O Praticante

ras e bebidas energéticas.Depois foi juntar subidas para somar

os 600m de altimetria para os 40Km que passaram a ser 52Km mas com o aviso prévio da organização, não apanhan-do ninguém de surpresa, todos sabiam para o que iam. Os que fizeram 80Km somaram 1500m de altimetria.

A parte final foi mais rolante que a ini-cial tornando este traçado muito faceta-do com subidas, descidas rápidas, sin-gles, areia, estradão, lama e até água em tempo de seca. Houve para todos os gostos num percurso muito bem mar-cado que não permitia enganos.

Ao chegar á meta a respectiva lava-gem de bicicletas com água á pressão

e algum tempo de espera.Depois um bom banho relaxante com

água tépida e uma fila para um almoço que a organização antecipadamente in-quiriu os participantes, sobre o prato a ser servido este almoço foi servido num ambiente de puro convívio e abrilhanta-do por um grupo de cantares alenteja-nos “Afluentes do Sado”.

Esta organização está de parabéns e na nossa opinião se continuar com esta qualidade arrisca-se a organizar uma das melhores provas nacionais, foram exemplares não descorando os mais pequenos pormenores.

Texto: Hélder HenriquesFotos: Henrique Dias

BTT

Maratona - Masculinos1º Vitor Gamito (Team GoldNutrition / BikeZone); 2º Bruno Rosa (BTT Loulé / BPI); 3º Hélio Ramos (Berg Cycles / Hyundai / Altimetria)(com Presidente dos Kotas e repre-sentantes de Camara Municipal de Santiago do Cacém e da Junta de Freguesia de Santo André)

Meia-Maratona - Masculinos1º Carlos Simões (Amigos do Gato); 2º José Araújo (Mais Pedal / Evo Nutrition); 3º Nelson Fernandes (Mais Pedal / Evo Nutrition)

Maratona - Femininos1ª Sandra Araújo (Barbo Racing); 2ª Tania Costa (Berg Cycles / Hyundai / Altimetria); 3ª Liliana de Jesus (Bike-Zone Setúbal / BikeZone)

1Meia Maratona - Femininos1ª Susana Soares, 2ª Maria João Bico, 3ª Leontinha Palhas

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Março | Abril 2012 26 O Praticante

O povo alentejano da vila concelho de Gavião, localizada nos limites do Alto Alentejo onde se encontram os distri-tos de Portalegre e Santarém, assistiu ao amanhecer de

um domingo diferente, onde o sossego habitual foi substituído por uma azáfama de bicicletas e ciclistas que num repente in-vadiram as ruas com cores vivas, traçando trajetórias e dire-ções diversas, tais abelhas em redor da colmeia, que neste caso foi a Praça do Município, onde se localizava o Secretaria-do e a zona de partida/meta.

Uma autêntica manhã de plena Primavera ajudou a Organi-zação a brilhar ainda mais na apresentação do seu primeiro evento, apresentando duas distâncias, 35km e 65km, entre os quais os cerca de 200 participantes puderam escolher.

Após a habitual volta de apresentação no interior do alto da vila de Gavião, os atletas foram encaminhados para trilhos vol-tados ao Rio Tejo, onde o intenso pó levantado pelas dezenas de passagens de rodas criou dificuldade acrescida num início que exigiu moderação na velocidade, face à abrupta descida de altitude em pelotão, por trilhos algo estreitos e técnicos.

Sensivelmente a partir do km10, com direção a sul, os bete-tistas puderam acelerar até ao red line, pois os percursos apre-sentaram grandes extensões rolantes, cuja única dificuldade eram as zonas de areia que com frequência se iam encontran-do, potenciadas pela falta de chuvas que não abateram o árido terreno, paisagem encontrada até perto do final dos percursos.

A sinalização/marcação do terreno de prova foi uma das

maiores vitórias da Organização, tendo recebido fortes aplau-sos dos participantes, assim como as devidamente apetrecha-das zonas de abastecimento, local de banhos e a colaboração simpática de todo o staff, que evidenciou um grande “trabalho de casa”, em que cada elemento parecia possuir as informa-ções necessárias para conseguirem dar resposta às questões dos participantes.

Os últimos cinco quilómetros (comuns) foram demonstrativos da dedicação da Organização, onde foram abertos trilhos, cor-tado mato, construídas pontes e limpos caminhos, desbravan-do sendas no “ataque” à colina onde se encontrava a meta.

O vencedor desta 1.ª Maratona foi Tiago Lavadelas (BTT Assumar/Muachos) com o tempo de 02H33’45”, em 2.º lugar classificou-se Pedro Casqueiro (individual) com 02H33’58” e em 3.º Pedro Lacão (Centro Vicentino da Serra BTT Team). Na Meia Maratona o pódio ficou assim preenchido: 1.º (01H22’50”) José Peixoto da Team Ciclo-Trilhos Dieselegre), 2.º (01H29’05”) César Estrela do BTT Assumar/Muachos, 3.º (01H29’39”) André Barata do Centro Vincentino da Serra BTT Team).

Sem dúvidas um evento a ter em conta em 2013, onde de-sejamos e concerteza iremos testemunhar um aumento signifi-cativo de participantes, face à qualidade e capacidade organi-zativa que encontrámos este ano, nesta prova com o apoio da revista O Praticante.

Texto: João Valério (zona55biketeam.blogspot.com) Fotos: ABTFoto.com e Armando Chamusco

BTT

o alto alEntEjo Em todo o sEU EsplEndor

1.ª Maratona BTT “Fonte dos Garfos”

O BTT Clube Gavionense, clube organizador, apostou forte no primeiro evento que realizou e desde logo ganhou adeptos para a próxima edição.

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Março | Abril 201227O Praticante

BTT

Ulme - Apresentação de equipamentos

A recém-criada equipa de BTT Pinéus Bike Team, no dia 22 de Janeiro fez a apresentação oficial dos seus equipamentos na vila de Ulme, com a realização de um passeio pelo conce-lho da Chamusca, juntando algumas de dezenas de apaixo-nados das duas rodas e terminando com um animado almoço convívio. Os principais objetivos deste grupo de amigos são, além da prática do desporto, proporcionar momentos de lazer ativo, promovendo e divulgando a utilização da bicicleta na região onde se insere.

Texto/Foto: Mário Coelho (pineusbiketeam.blogspot.com)

PontévelBTT Marco Chagas

O famoso ciclista daquela povoação, emprestou o seu nome para o antetítulo dos VIII Trilhos de Pontével, com or-ganização a cargo d’ Os Quarentões, que com este evento deu início ao seu plano de atividades desportivas para 2012. O número de participantes ultrapassou as 4 centenas, que se dividiram pelas duas distâncias apresentadas, 30 e 50km, cujos percursos foram bastante rolantes, em redor desta fre-guesia do concelho de Santarém.

João Valério (zona55biketeam.blogspot.com) | Foto: Organização

Cartaxo1.º Raid BTT Terras do Vinho

O Ateneu Artístico Cartaxense – Triatlo, organizou o seu primeiro evento btt, no qual estiveram presentes cerca de 160 betetistas para pedalarem por trilhos fora de estra-da da zona vinhateira do Cartaxo nas distâncias de 40 e 70km. As maiores queixas dos participantes prenderam-se com as marcações, já o percurso foi alvo de boas críticas.

Texto: João Valério (zona55biketeam.blogspot.com)

Torres Novas4.º Aniversário Zona 55

A equipa de BTT Zona 55, comemorou os seus 4 anos de atividade dia 11 de Fevereiro, no CIGA (Centro de Interpre-tação das Grutas do Almonda) – área protegida do PNSAC (Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros), com um programa exclusivo, composto por 2 passeios btt, refeições, atividades e animações diversas, onde estiveram presentes sócios, colaboradores e patrocinadores do projeto.

Texto e Foto: João Valério (zona55biketeam.blogspot.com)

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Março | Abril 2012 28 O Praticante

BTT

Realizou-se a 3.ª edição desta Maratona que reuniu este ano mais de 400 participantes, num evento com duas distân-cias disponíveis (40/70km), sendo considerado pela grande maioria com nota positiva, cuja espetacularidade dos trilhos muitíssimo bem marcados e a simpatia dos staff da Organiza-ção foram os alvos preferenciais das boas críticas. A Organi-zação esteve a cargo dos Kykedas.

Texto: João Valério (zona55biketeam.blogspot.com)Foto: Bruno Veríssimo

Apenas três meses volvidos após o 4.º Raid “Aldeia das Casas Bai-xas”, cuja reportagem foi publi-

cada na nossa edição anterior, o CAMP (Clube Aventura e Motorizado do Pego) volta à carga com a 5.ª edição.

A opção da Organização em anteci-par nove meses o seu evento anual de btt revelou-se vantajosa. Desta feita, a divulgação resultou melhor, beneficiando também da ausência de chuva e dos es-cassos eventos com data coincidente na região.

Muitos foram os participantes já repe-tentes, que desta vez viram o pelotão ser engrossado. Se por um lado, a Organi-zação teve de anular o Passeio Família (7km) por haver 1 só inscrito, encaminha-do para os 20km, por outro, as distâncias de 20 e 50km tiveram mais adeptos.

Após a partida conjunta, com uma bre-ve passagem pelas ruas da aldeia, os participantes tiveram oportunidade de aquecer as pernas durante alguns qui-lómetros em patamar, dividido entre terra batida e asfalto.

As maiores dificuldades estavam colo-cadas na primeira metade de ambos os percursos, com mais sobe e desce, por entre eucaliptais e sobreiros. Adiante, enquanto a volta mais curta terminava no regresso à aldeia, os atletas dos 50km regressavam para voltar a sair e contor-nar a aldeia junto ao Rio Tejo e zonas de pinhal, com paisagens magníficas, indo

até à Central Termoelétrica do Pego para finalmente regressarem ladeados por vi-nhas e terminarem junto à igreja da po-voação.

O almoço, desta vez decorreu nas ins-talações da Junta de Freguesia do Pego, onde após o mesmo, foram distribuídos alguns prémios de participação entre os presentes.

Quanto às classificações, nos 50km dois atletas partilharam o 1.º lugar, Paulo Ruivo (Jorbi Test Team) e Ricardo Perei-ra (Branquinhos do Pedal), cortando a

meta após rolarem sempre juntos durante 01H54m, tendo Hélder Aparício (BTT Sar-doal) gasto mais 5 minutos e 23 segun-dos para garantir o 3.º posto. Na distância de 20km, José Rodrigues foi o vencedor com 01H15’13” e a apenas 44 segundos ficou o 2.º classificado, Nuno Segundo, ao passo que Vítor Jacinto (Tromba Es-tendida Bike Team) com 01H22’14” arre-cadou o 3.º lugar do pódio.

Texto e Fotos: João Valério (zona55bike-team.blogspot.com)

lista gEral dE participantEs dUplica Em 2012

5.º Raid “Aldeia das Casas Baixas”Desta feita, a Organização deu mais atenção às marcações e subiu um pouco o nível de dificuldade.

Rio Maior – Maratona BTT Castro S. Martinho/Tasquinhas

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Março | Abril 201231O Praticante

Determinou a conjectura económica que o pelotão portu-guês não sofresse transformações de monta na transi-ção de 2011 para 2012. Quer isto dizer que continuam

a ser somente quatro as equipas profissionais lusas a fazer a sua aparição pelas estradas de norte a sul do país. Ainda assim, e tal como tem acontecido nos últimos anos, os con-juntos nacionais prometem patentear uma grande competiti-vidade entre si, na medida em que continuam a incorporar elementos de valia, como são os casos de Rui Sousa e Sérgio Ribeiro (Efapel/Glassdrive); Ricardo Mestre e Samuel Caldeira (Carmim/Prio/Tavira); João Cabreira e Bruno Lima (Onda/Bo-avista); Hugo Sabido e Bruno Sancho (LA Alumínios/Antarte), entre muitos outros.

os dUElos inaUgUrais

Samuel Caldeira foi o primeiro ciclista a brilhar na nova tem-porada, fruto da vitória na Prova de Abertura, que se disputou entre Quarteira e Loulé, no passado dia 12 de Fevereiro. O corredor da equipa algarvia não deu hipóteses à concorrên-cia, impondo-se no sprint final ao jovem Sub-23 Pedro Pauli-nho (Liberty) e também a Bruno Sancho (LA Antarte), segun-do e terceiro classificados, respectivamente.

Quase sem “pausas para respirar”, seguiu-se a Volta ao Al-garve, competição de cariz internacional que se desenrolou entre 15 e 19 do mesmo mês.

Sem Alberto Contador (Saxo Bank), mas com grandes no-mes e equipas do panorama velocipédico internacional, a prova revelou-se emotiva do primeiro ao último dia, com a de-cisão da contenda a ser uma incógnita até ao contra-relógio

de 25,8 km disputado entre Lagoa e Portimão.Apesar de não reunir a maior dose de favoritismo à partida,

Richie Porte (Sky) foi o grande vencedor da “Algarvia”, depois de ter dado provas da sua qualidade nos três últimos dias da corrida. Para tal, o ciclista australiano arrebatou a jornada do Malhão e “convenceu” no crono, com um digno terceiro lugar. A ladear Porte no pódio final esteve o vencedor de 2011, o alemão Tony Martin (Omega Pharma /Quickstep), e o vence-dor do c/r, o britânico Bradley Wiggins (Sky). Ainda nas contas da geral, Rui Costa (Movistar) e Tiago Machado (RadioShack) foram os melhores competidores lusos, terminando, respecti-vamente, na quinta e sexta posições.

No que diz respeito às demais classificações, destaque para as Metas Volantes e a Montanha, ambas conquistadas por homens da Efapel/Glassdrive. Se a primeira teve o cunho do espanhol Raul Alarcon, a segunda foi assegurada por Sér-gio Sousa.

Findas estas primeiras emoções, a competição regressa no decurso de Março, com a realização da Volta à Albufeira, da 1.ª Prova da Taça de Portugal de Elites e Sub-23 Liberty Segu-ros, do GP PAD e da Volta às Terras de Sta. Maria. Pelo meio, os ciclistas irão coleccionar quilómetros nas pernas durante os treinos, de forma a estas darem boa conta de si quando o “tiro de partida” for novamente soado!

Texto: Magda RibeiroFotos: José António Fernandes

Ciclismo

arranqUE da época 2012

O “tiro” de partidaTal como é tradição, o território algarvio foi o palco privilegiado para o arranque da nova temporada competitiva. A Prova de Abertura e a Volta ao Algarve permitiram, deste modo, verificar a “pulsação” das quatro formações de Elite lusas, e também as primeiras “sensações” dos conjuntos de maior nomeada internacional.

O triunfo de Porte no alto do Malhão

A coroação de Richie Porte no final da Volta ao Algarve 2012

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Março | Abril 2012 32 O Praticante

Depois da passagem da quadra na-talícia, e da entrada no novo ano, é tempo de começar a preparar a lon-

ga época cicloturistica que se aproxima, e como já vem sido hábito desde o ano 2000, sempre no primeiro domingo após o dia 1 de Janeiro, a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), organiza o Primeiro Passeio, uma forma de dar as boas vindas ao novo ano, este ano realizado no segundo domingo dia 8 de janeiro, já que o primeiro, foi para re-compor das festas passadas, onde juntou perto de 850 participantes, num evento de-nominado de “Inicie o ano a pedalar”.

O Parque Tejo em Lisboa, junto ao rio Trancão, foi o local da concentração, a qual ocorreu pelas 8,30, sendo a partida dada uma hora depois, pela frente havia 42 qui-lómetros mais 200 metros para percorrer, num trajecto muito interessante pela capi-tal, com passagem pelos Olivais, Aeropor-to, Rotunda do Relógio, Av. Brasil, Alameda das Universidades, Praça de Espanha, Av. Ceuta, Alcântara e Belém, onde junto à Tor-re do mesmo nome, existiu uma paragem para abastecimento liquido. De volta à es-trada, pedalou-se rumo ao Cais do Sodré, Terreiro do Paço, Parque Expo, e a chega-da a ocorrer ao local da chegada cerca das 12,20.

José Manuel Caetano, presidente da FP-CUB, falava à nossa reportagem no final do passeio, definindo os objectivos ao dizer; “ Quisemos divulgar e promover a cidade de Lisboa e o seu património histórico-cultural através da bicicleta, valorizando assim a oferta turística da cidade, como o ambien-te, a arquitectura, o património, a cultura, a gastronomia, o artesanato, sempre ao nível económico e cultural. Promover a utilização da bicicleta desta forma, contribui para uma mobilidade alternativa não poluente e ecológica, como meio de lazer e forma de conhecer o outro lado de uma cidade, ao mesmo tempo também, para as incentivar nas pequenas deslocações, ou ainda como forma de deslocação entre a casa e o tra-balho, ou a casa e a escola, e vice-versa.

Com este passeio queremos despertar a população de Lisboa para a liberdade individual e de movimentos que a bicicle-ta representa, num meio de cultura, lazer, educação e convívio, o passeio é uma verdadeira descoberta de uma cidade, os locais de passagem foram magníficos, apreciados a um ritmo suave e sem stress, desmitificando a alegada dificuldade das sete colinas, e atravessamos a cidade de

Cicloturismo

Centenas evadem Lisboa no “Primeiro Passeio do Ano”frio não mEtE mEdo, nUmas pEdaladas mUito animadas

Page 33: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 201233O Praticante

uma ponta à outra, o que foi muito inte-ressante, quero deixar que não existiu quaisquer intuitos competitivos, onde se deveria cumprir as regras da soli-dariedade para com os que pedalam com mais dificuldades, contribuiu-se assim deste modo para uma sã cama-radagem, um convívio e apreciação da natureza e da paisagem”.

Sobre o novo ano que entra agora, José Manuel Caetano dizia; “ Penso ser um ano de grandes dificuldades, mas não vamos parar, temos grandes projectos para 2012, vamos em fren-te, e como tem acontecido até ao dia de hoje, não vamos em lamentações,

não vamos esperar que as coisas che-guem até nós, vamos nós procurar as mesmas, vamos acima de tudo traba-lhar, porque só com muito trabalho e de-dicação se consegue chegar mais alto, por isso cá estamos para trabalhar, e não nos encostarmos a tão falada crise, e deixar depois desculpas pela mesma, deixo ainda para todos um ano de 2012 de tudo o melhor, com muitas e fortes pedaladas”.

o comEntário final

O ano de 2012 entrou em força com um grande passeio, os participantes

compareceram em força, apesar de frio, o dia apresentou-se bonito e solarengo. Os cicloturistas estavam eufóricos, a vontade de pedalar já se mostra nos rostos de muitos, os participantes eram de diversas idades, onde a presença feminina se destacou bastante, já que começa a ser hábito verem-se muitas a pedalar, demonstrando que a bicicleta é para todos, também muitos jovens se viram a pedalar, o que é sempre positi-vo, porque é sangue novo que se inicia no mundo das pedaladas, e muitos sa-be-se lá se não envergam depois pela profissão.

A organização tentou o seu melhor, o policiamento foi exemplar, os parti-cipantes completarão assim a festa, já que foram eles os protagonistas, e no fi-nal as despedidas, os votos de um novo ano, onde a vontade de voltar à estrada já começa a ficar no ar, porque a bici-cleta e o bichinho da mesma assim o exige.

Temos ainda de salientar de que este passeio teve o apoio e a promoção da Câmara Municipal de Lisboa, Departa-mento de Ambiente e Espaços Verdes.

Texto e fotos: José Morais

Cicloturismo

Centenas evadem Lisboa no “Primeiro Passeio do Ano”

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Page 34: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 2012 34 O Praticante

Numa organização da União de Ci-clismo de Leiria, teve o apoio da Federação Portuguesa de Ciclo-

turismo e Utilizadores de Bicicleta (FP-CUB), que mais um ano mobilizou os seus associados para estarem presen-tes.

O parque número 2, foi o local da concentração, bem cedo começaram a chegar os participantes, o dia estava bonito, porem o frio fazia-se sentir, com temperaturas a rodar os três graus. Pe-las 10.45 era dado inicio ao passeio de bicicleta, onde o trajecto com cerca de 8 quilómetros, levou os ciclistas até Aljus-trel, local onde nasceram os Três Pasto-rinhos, onde no local de Valinhos e Local

do Anjo, onde se deu a 4ª aparição, os mesmos param, concentraram, e onde foi rezada uma Ave-Maria, de regresso ao parque numero 2, foi tempo de nova concentração, e dar-se inicio a mais uma Bênção, presidida por D. Serafim Ferrei-ra e Silva.

Antes da mesma, o presidente da UCL dava as boas vindas a todos, e apresentava os convidados, Raul Cas-tro, presidente da câmara municipal de Leiria, Joaquim Oliveira, presidente da junta de freguesia de Santa Catarina da Serra, Alves Barbosa, o grande ciclista e campeão português, como ainda mais três grandes figuras da velocipedia na-cional, Joaquim Andrade, Herculano de

Oliveira e Celestino Oliveira, e ainda o Reverendíssimo Bispo Emérito da Dioce-se Leiria/Fátima, D. Serafim Ferreira e Sil-va, o qual teve o seu momento mais alto nesta Bênção, em primeiro ao benzer o equipamento de Nelson Oliveira, grande ciclista português, que actualmente está em recuperação, depois com a oferta de um Foto-livro por José Morais, director da Revista Notícias do Pedal, onde mos-trava os melhores momentos ao longo de todas as Bênçãos realizadas, momentos que marcaram com a presença de D. Se-rafim, após a oferta, o mesmo falou a to-dos os presentes, agradeceu a presença dos mesmos, dando assim a sua Bên-ção, dando por terminada a 10ª edição.

frio não dEsmotiva, E lEva mUitos à cova da iria

Milhares em Fátima na Bênção Nacional dos Ciclistas

Cicloturismo

Há dez anos realizava-se pela primeira em Fátima, a Bênção Nacional dos Ciclistas, 10 anos depois a mesma continua em alta, e o mesmo ficou desmontado no passado domingo 12 de Fevereiro, onde todos os caminhos rumaram a Fátima, transportando milhares de ciclistas um pouco de todo o país, num número que rondou os 4000.

Page 35: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 201235O Praticante

Milhares em Fátima na Bênção Nacional dos Ciclistas

os intErvEniEntEs

Dos muitos intervenientes nesta Bên-ção, escolhemos duas personalidades para ponto de reportagem, D. Serafim Ferreira e Silva, Bispo Emérito da Dioce-se Leiria/Fátima foi o nosso primeiro en-trevistado, ele que tem sido desde o pri-meiro dia um dos pilares deste evento, fazia-nos um comentário da Bênção de 2012, e um balanço dos 10 anos ao di-zer; “ Porque a alma é grande tudo vale a pena, eu creio que o entusiasmo está crescendo, pelo menos é um símbolo, um sinal, um desafio, e eu creio que 10 anos depois nós dizemos vale a pena continuar, o ciclismo é também uma Bênção, não apenas visual, não apenas como visitador, mas como agente de segurança e paz.

Sou muito a favor deste desporto por

que é um instrumento que pode ser de trabalho, de lazer, e nos tempos de crise, nós estamos a dizer que o com-bustível está muito caro, os transportes encareceram, e ir de bicicleta pode ser não apenas a austeridade, mas também o desporto e alguma economia.

Todo esse composto que nós louva-mos, temos de estimular, porque é uma ocasião de paz, convívio, festa, ao mes-mo tempo espiritual”.

Como mensagem final D. Serafim di-zia: “ A mensagem final é a de sempre, que a bicicleta seja um instrumento de comunicação, não apenas locomotora, mas de comunhão com as outras pes-soas, para o trabalho, para o lazer, e para a paz”.

O nosso segundo entrevistado foi uma grande figura do ciclismo nacio-nal, com 80 primaveras, Alves Barbosa

confessou que já tinha ouvido falar nes-te evento que se realizava anualmente, já tinha estado em Fátima em passeios de bicicleta, outras vezes de visita, con-fessa que seu pai ia muitas vez à Cova de Iria, onde ele o acompanhava, mas na Bênção Nacional dos Ciclistas foi a primeira vez.

Confessava que a zona de Fátima era também um dos trajectos para os trei-nos, e tinha ficado deslumbrado com tantas pessoas presentes, gostou de ver algumas figuras de outros tempos do ciclismo, e muita juventude de bi-cicleta, porem confessou que gostava bastante de ver uma grande concentra-ção de grandes ciclistas de outros tem-pos e da actualidade.

Por fim deixava uma mensagem, onde afirmava como seria importante o cariz de beatificação da Bênção, deve-

Cicloturismo

Chegada a ValinhosMomentos antes da partida

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Março | Abril 2012 36 O Praticante

Cicloturismo

ria de existir o Dia Nacional do Ciclista, porque seria importante que as pessoas que andam de bicicleta poderiam vir a encontrar aqui antigos ciclistas profis-sionais e actuais, conviver com eles, porque existe sempre curiosidade em conhecer os ídolos, porque a presença destas pessoas todas aqui presentes hoje, justificar criar esse dia de todos os ciclistas.

Por fim, Carlos Vieira, presidente da UCL fazia um balanço da 10ª edição da Bênção, ao dizer; “Da minha opinião foi um êxito para todos nós, o dia esteve bom, e estamos muito contentes, mui-to orgulhosos, efectivamente tivemos um leque de ciclistas e cicloturistas e amantes do ciclismo e da bicicleta, ti-vemos um leque substancial, com par-ticipação um pouco de todo o país, o que dá força para continuarmos, cada vez mais”.

Sobre os 10 anos da Bênção Nacional dos Ciclistas, Carlos Vieira dizia: “ Têm

sido um balanço sempre muito positivo, tivemos anos bons, outros menos bons, mas por motivos climatéricos, mas sem-pre positivo, e devemos de ter força para continuar, até acabar”.

Por fim deixava uma mensagem ao dizer; “Agradecer a todos os presentes, todos que colaboraram, e que em 2013 todos possamos estar aqui novamente”.

O comentário final:Fátima, o Altar do Mundo como é

conhecido, ficou mais um ano marca-do por uma presença muito positiva, a fé, levou mais um ano milhares a pedir protecção à Virgem Maria, para que os acompanhe nas estradas, sejam eles profissionais, ou amadores, ou simples utilizadores de bicicleta. Os participan-tes marcaram, entre eles mais uma vez as pasteleiras de Santa Catarina da Serra, mais um ano a sua presença foi maravilhosa animando com as suas bi-cicletas antigas e os seus trajes a rigor.

Pouco mais a dizer, momentos altos

existiram, a entrega do Foto-livro a D. Serafim foi marcante, os antigos ciclis-tas convidados marcaram com a sua presença, a organização esmerou-se, com um especial ainda à GNR, que teve um trabalho exemplar na segurança de tão grande pelotão.

Da nossa parte fica a promessa, a de voltarmos, desta vez à 11ª Bênção Nacional dos Ciclistas, até lá, bons pas-seios, boas pedaladas.

Texto: José MoraisFotos: Helena e José Morais

Lugar valinhos, tempo de rezar uma ave-maria

Entrega foto livro Memorias de fatima-bencao dos ciclistas a D.Serafim,os melhores momentos ao longo de 9 anos

Da esquerda para a direita: Presidente União Ciclismo Leiria, Carlos Vieira, Celestino Oliveira, Presidente Câmara Leiria, Raul Castro, Joaquim Andrade, Presidente junta Santa Catarina, Joaquim Oliveira, Herculano Oliveira, Alves Barbosa, D. Serafim Ferreira e Silva

Entrevista Alves Barbosa

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Março | Abril 201237O Praticante

Convocada pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bici-cleta (FPCUB), realizou-se no dia 28 de Janeiro de 2012 (sába-

do), com início às 14:00h, no Hotel Suites do Marquês, na Av. Duque de Loulé, nº 45, em Lisboa, mais uma Assembleia Geral da FPCUB.

Da ordem de trabalhos para a Assembleia Geral faziam parte os seguintes pontos:

1.Aprovação dos Relatórios de Actividades e Contas de 2011;2.Informações;3.Aprovação do Plano de Actividades e Orçamento para 2012;4.Nomeação de Sócios de Mérito.5.Alteração estatutária – no art. 3º dos estatutos incluir no objecto

“prosseguir a prevenção e a segurança rodoviária”.O Presidente da Mesa da Assembleia Geral José Joaquim Saraiva

do Amaral, presidiu à mesma, iniciou pelas 14 horas o inicio de tra-balhos, os quais por falta de quórum, reuniu em 2ª convocatória 30 minutos depois, como dizem os regulamentos.

Pelas 14,30 tiveram inicio os trabalhos, com o primeiro ponto, onde o presidente do concelho fiscal deu a sua opinião positiva, e a inter-venção do presidente da FPCUB a justificar o mesmo, seguiram-se os restantes pontos, os devidos esclarecimentos, com os pontos da ordem de trabalhos a serem todos aprovados por unanimidade.

No final, José Manuel Caetano referiu de que mais um ano a FP-CUB tinha fechado o ano com valor positivo, com algumas descidas em relação a outros anos, mas onde a actual crise teve origem nessa descida, porem, não é tempo de cruzar os braços, é sim de continuar o trabalho, mostrar ainda mais, e grande projectos e objectivos estão a ser preparados para 2012, sabe-se que vai ser um ano duro, vamos em frente, vamos continuar a lutar pela bicicleta, apoiar os nossos associados, aos quais deixou um agradecimento, por continuarem a confiara na direcção da FPCUB.

Texto e fotos: José Morais

Foi para a estrada este domingo 15 de Janeiro, o primeiro desafio Auda-ce de 2012, numa organização da

Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), com o apoio do Câmara Lisboa Clube.

Com 204 inscritos, apenas alinharam à partida 157 participantes, num trajec-to de 127 quilómetros, ligando Lisboa (Olivais) a Muge, e vice-versa, a partida foi dada pelas 8 horas, com o primeiro a chegar aos Olivais às 12 horas, tendo os

últimos participantes chegado às 14,50.Num trajecto de dificuldade baixa, ex-

celente para rolar, apenas marcado pela muita chuva que se fez sentir, foi a maior dificuldade que os audaciosos puderam sentir, mas onde a vontade de pedalar superou tudo.

Desafios “Audace”, é um novo concei-to de pedalar, são novos desafios, pode ser o futuro do cicloturismo em Portugal, o “Audace” não é um simples passeio, é um verdadeiro passeio de bicicleta, à

descoberta da aventura, e das capaci-dades de cada um, os quilómetros por vez não é o mais importante, mas sim o desafio de conseguir chegar ao fim, sempre dentro da hora programada.

Texto: José MoraisFotos: Câmara Lisboa Clube

Cicloturismo

O Audace é sem dúvida um grande desafio, o gosto de pedalar e andar de bicicleta com-pleta o mesmo, e pode superar todas as di-

ficuldades que possam surgir pela frente, onde o objectivo é o de ser um grande audacioso, e foi de facto isso que aconteceu aos cerca de 70 ciclistas que no domingo 5 de Fevereiro, no Audace Porto/Gaia, organizado pela Federação Portuguesa de Ci-cloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), em parceria com a Associação de Moradores da Zona de Campo Alegre, no Porto.

A cidade Invicta recebeu os ciclistas do 2º evento Audace da época de 2012, com céu muito encober-to, e uma temperatura muito baixa, os termómetros marcavam 1º grau negativo, junto à Rotunda da Boavista foi feita a concentração, pelas 8 horas era dada a partida para um percurso de 130kms com um acumulado de subida de 1.312m, definido pela organização, o qual se mostrou de enorme agrado aos participantes.

O Porto/Gaia foi sem dúvida muito positivo, com um itinerário muito interessante, podendo-se consi-derar uma autêntica visita guiada ao Porto onde mais uma vez se demonstrou que os desafios Audace não são uma corrida de bicicletas, mas sim, um passeio de características turísticas, principalmente quando os percursos têm paisagens muito bonitas como foi este, onde cada um pedala da forma que mais se enquadra em si, para os habituais participantes dos Desafios Audace, este foi considerado o mais bonito em termos de percurso com as suas paisagens a marcarem a memória de todos para o futuro.

Texto: José Morais/Hélder Pereira

primEiro “dEsafio aUdacE” 2012

Chuva não desmotivou pedaladas

porto/gaia, o sEgUndo aUdacE dE 2012

O frio não desmotivouAssembleia Geral 2012 FPCUB

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Março | Abril 2012 38 O Praticante

Desporto EscolarMais Atividade Física, Mais Desporto, Mais Sucesso Educativo

Desporto Escolar

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Março | Abril 201239O Praticante

Mais Atividade Física, Mais Desporto, Mais Sucesso Educativo

Desporto Escolar

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Março | Abril 2012 40 O Praticante

São 1253 Escolas e Agrupamento de Escolas que oferecem Desporto Escolar aos seus alunos os que representa cerca de 98% das Escolas do Ensino Básico e secundário em Portugal Continental.

O Desporto Escolar nas regiões Autónomas da madeira e dos Açores também funciona com grande abrangência mas sob a responsabilidade dos seus Governos Regionais.

Desporto Escolar

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Março | Abril 201241O Praticante

contExtUalização

O Desporto Escolar foi criado oficialmente com a publica-ção do Decreto-Lei 27301 de 4 de Dezembro de 1936 que atribui a organização do Desporto Escolar à mocidade portu-guesa, onde se manteve até 1974.

Após o 25 de Abril e o advento da democracia em Portu-gal, a organização do Desporto Escolar foi atribuída alterna-damente ao Ministério da Educação e à Direção Geral dos Desportos até que em 1996, pelo DL 165/96, foi atribuída até ao presente, a responsabilidade e a dinamização do Desporto Escolar ao Ministério da Educação que criou o Gabinete Coor-denador do Desporto Escolar.

Em 2009 foi aprovado pelo Ministério da Educação, um Pro-grama de Desporto Escolar plurianual de 4 anos 2009 a 2013. Foi também neste ano que o Desporto Escolar se tornou uma atividade extra curricular de oferta obrigatória em todas as escolas portuguesas do continente.

As Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira através dos seus Governos Regionais desenvolvem igualmente pro-gramas próprios de Desporto Escolar.

o programa do dEsporto Escolar

A Visão do DE é proporcionar a todos os alunos acesso à prática de atividade física e desportiva como contributo essencial para a formação integral dos jovens e para o de-senvolvimento desportivo nacional, tendo como princípios, a Escola como eixo principal de todo o processo educativo, o reforço da autonomia e da responsabilização das escolas, e a promoção da avaliação, estimulando as boas práticas.

O DE deve ser articulado horizontal e verticalmente ao lon-go de todos os anos de escolaridade, com as atividades curri-culares da Educação Física, da Expressão e Educação Físico Motora e ainda com as Atividades Físicas e Desportivas das Atividades de Enriquecimento Curricular do primeiro ciclo do ensino básico.

O sucesso na implementação do Programa de Desporto Escolar no seio da Comunidade Educativa passa necessaria-mente pela estreita relação com o movimento associativo des-portivo como Clubes, Associações, Federações Desportivas, Confederação do Desporto de Portugal, Comité Olímpico de Portugal, pelas Autarquias e a comunidade em geral.

O Programa do DE assenta sobre dois pilares essenciais a Atividade Interna e a Atividade Externa. A Atividade Interna é o conjunto de atividades físico-desportivas enquadradas no Plano Anual de Escola, desenvolvidas pelo Grupo/Departa-mento de Educação Física, sob a responsabilidade do Co-ordenador do Desporto Escolar e implementadas pelo Clube de DE. A Atividade Externa deverá ser entendida como toda a atividade desportiva desenvolvida no âmbito das diversas vertentes do Clube de DE (Grupos/Equipa) através da parti-cipação em Encontros Inter-Escolas, de carácter competitivo (visando o apuramento seletivo - Campeonatos Regionais, Nacionais e Internacionais). Pretende-se que a Atividade Ex-terna seja decorrente da Atividade Interna e que proporcione atividades de formação e/ou orientação desportiva, tendo em vista a aquisição de competências físicas, técnicas e táticas, respeitando sempre os princípios do espirito desportivo.

a EvolUção do dE dEsdE 1996

Desde 1996 o crescimento do Programa do Desporto Es-colar tem sido constante, no número de actividades, de gru-

pos-equipa, de participantes inscritos nas actividades locais, regionais e nacionais e na qualidade e quantidade da parti-cipação internacional, quer nos Jogos da FISEC (Fédération Internationale Sportive de l’Enseignement Catholique), quer nos Campeonatos Mundiais ISF (International School Sport Federation) onde Portugal tem participado em diferentes mo-dalidades ao longo dos anos com especial destaque do An-debol, da Orientação, do Atletismo, no Corta Mato, do Voleibol entre outras.

O crescimento do PDE tem sido contante, quer no numero de Professores, do numero de GE e do numero de alunos ins-critos no Programa do Desporto Escolar, sendo de salientar que se registou nos últimos anos um maior crescimento do nº de professores do que no numero de GE pela inclusão na lis-tagem, de professores responsáveis pelas atividades internas na Escola. Relativamente ao número de estabelecimentos de ensino deveremos assinalar que praticamente todas as esco-las publicas e escolas privadas com contrato de associação, aderiram ao DE.

Dir. Reg.Educação Modal N.º de Act.

Prev. alunos part. alunos part.(F)

Alunosarbitros

Alunos arbitros

(F)Gruposequipa

Norte 51 2325 50622 22223 5238 1940 2166

Centro 43 2040 37123 16296 3627 2229 1588

LisboaVT 54 2325 60747 26667 5472 2013 2599

Alentejo 37 1020 11812 5185 970 319 505

Algarve 36 285 8438 3705 810 319 362

Total 55 7995 168742 74077 16117 6059 7220

Desporto Escolar

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Março | Abril 2012 42 O Praticante

a atividadE intErna

A Atividade Interna no presente ano letivo é constituída em cada escola por vários eventos no decorrer do ano letivo, tor-neios interturmas, corta mato, dias e semanas da educação física, exibições de dança e ou de desportos gímnicos, proje-tos especiais, entre outras atividades.

Os Projetos Especiais fruto das parcerias desenvolvidas com diferentes instituições constituem um enriquecimento significativo da Atividade Interna das Escolas, com continui-dade em fases locais, regionais e nacional, sendo equipadas ainda as escolas com material desportivo. Os projetos de maior dimensão são o Projeto Mega com a Federação Portu-guesa de Atletismo, o Projeto Compal Basket com a Federa-ção Portuguesa de Basquetebol, e o Projeto Nestum Rugby com a Federação Portuguesa de Rugby. Desenvolvem-se ainda projetos especiais de menor dimensão como Projeto Tri-Escola com a Federação de Triatlo de Portugal, O Pro-jecto “Maior Aula de Judo do Mundo” com o vice-campeão

olímpico Nuno Delgado; O projeto Semana Olímpica com a Comissão de Atletas Olímpicos, o Projeto Pessoa com a Fa-culdade de Motricidade Humana, o Projeto Desafio Coração com a Fundação Portuguesa de Cardiologia.

Em fase de elaboração e produto da parceria com o Comité Olímpico de Portugal encontra-se o Projeto de Comemoração do ano Olímpico 2012 na Escola.

Na Atividade Interna espera-se a movimentação em ativida-des pontuais ao longo do ano letivo cerca de 700.000 jovens em cerca de 35.000 atividades.

a atividadE ExtErna

A Atividade Externa envolve de uma forma regular, alunos atleta, alunos árbitros e alunos dirigentes, integrados em 7220 Grupos-equipa, que participam em cerca de 8000 eventos que se desenvolvem em quadros competitivos locais, em 24 zonas geográficas, quadros competitivos regionais, no âmbito geográfico das 5 Direções Regionais de Educação, e quadros

O programa do Desporto Escolar em 2011-12

Desporto Escolar

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Desporto Escolar

competitivos nacionais, em que para além do Continente, par-ticipa com regularidade a Região Autónoma dos Açores em 55 diferentes modalidades. Uma das virtudes do Desporto Escolar é a diversidade de oferta desportiva, onde têm lugar igualmente os desportos de combate. Esperamos ver breve-mente o Kickboxing também na vertente escolar produto de parceria entre a respetiva Federação e o Desporto Escolar. O Kickboxing é uma modalidade desportiva em expansão, que poderá trazer aos alunos uma nova e enriquecedora dimen-são desportiva.

conclUsão

O Desporto Escolar desenvolve-se em todos os locais do Pais, com especial realce, nas regiões onde normalmente não chegam as Federações Desportivas ou estas têm dificuldade em promover a sua modalidade.

O Desporto Escolar cria oportunidades de prática a alunos com menores recursos económicos que de outra forma dificil-mente poderiam ter acesso ao Desporto.

O Desporto Escolar é exemplo de inclusão pois nele coexis-tem como na escola portuguesa todos os jovens, magros ou

obesos, altos ou baixos, com ou sem deficiência, sem discri-minação de credo ou raça, com nacionalidade portuguesa ou não, com alto, médio ou baixo rendimento desportivo.

O Desporto Escolar tem um importante papel na dinami-zação, iniciação e formação de jovens no Desporto, fortale-cendo a sua função social e orientando os jovens praticantes para Valores como o Humanismo, a Verdade, a Honestidade, a Solidariedade, a Coesão, o Respeito, a Lealdade e a Cora-gem.

Possibilitar a formação de praticantes desportivos e ci-dadãos conscientes, mais ativos e saudáveis, com sucesso pessoal e escolar é a grande prioridade do Desporto Escolar.

Texto: Paulo AlvesMestre em Ciências do Desporto (Especialização em Treino de Alto Rendi-

mento); Professor do Quadro de Nomeação Definitiva da Escola Secundária Luis de Freitas Branco – Paço de Arcos; Coord. Nacional do Gabinete Coord. do Desporto Escolar da Direção Geral de Educação, Ministério da Educação

e Ciência; Treinador de Atletismo, Esgrima,Triatlo e Golfe

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Março | Abril 2012 44 O Praticante

Desportos de Combate | Artes Marciais

A participação histórica da comi-tiva lusa no Campeonato da Eu-ropa de Cadetes e Juniores em

Karate teve lugar em Baku – Azerbeijão. Aos três lugares de pódio alcançados por Patrícia Esparteiro (prata em Kata Junior), Rita Morgado (bronze em Kata Cadete) e Henrique Ramos (Kumite Ju-nior +76Kg), somam os 5º lugares ob-tidos por Ana Pinto, Inês Rodrigues e Sara Teixeira, e os 7º lugares de Ricardo Cachaldora e Filipe Reis.

O último dia de competição não foi feliz para os atletas lusos, que mesmo assim se entregaram com todo o empe-nho e conseguiram exibições bastante meritórias amealhando mais um 5º e um 7º lugar para os resultados da comitiva. Pode-se mesmo concluir que o proble-ma do dia se chamou Azerbeijão.

campEonato da EUropa dE cadEtEs E jUniorEs Em KaratE

Portugal alcança a melhor prestação de sempre num europeuPrata de Patrícia, Bronze de Rita e Henrique, e três 5º e dois 7º lugares fazem história

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Março | Abril 201245O Praticante

Artes Marciais | Desportos de Combate

JUDO

Surpresase confirmações

O evento correu muito bem, teve uma boa assistência com um público entusiasta.

Contou com a participação de 153 atletas em representação de 42 equi-pas, distribuídos por doze categorias (sete masculinas e cinco femininas).

É de destacar a homenagem que a Câmara Municipal de Odivelas, no decorrer do evento, fez à Telma Monteiro oferecendo-lhe um troféu alusivo à sua recente conquista da medalha de ouro no Grand Slam de Paris.

A categoria mais participada foi a dos -66Kg com 32 atletas, seguindo--se a categoria de -73Kg com 28 atletas.

Nos femininos não houve cate-goria de -48Kg tendo algumas das atletas que habitualmente partici-pam nesta categoria subido para a de -52Kg, a título excepcional.

Em relação aos clubes, o Sport Al-gés e Dafundo (SAD) foi o que mais medalhas obteve embora o Cons-truções Norte-Sul (CNS) tivesse mais títulos (dois primeiros lugares num total de três medalhas).

Relativamente aos resultados, houve algumas surpresas e algumas confirmações. Se por um lado foi surpresa o fato de Sergiu Oleinic ter vencido nos -66Kg e Diogo Fernandes nos -81Kg (ambos vindos de lesões complicadas), Rafael Cardoso ter vencido nos -73Kg, nos -90Kg Tiago Rodrigues ter vencido. Por outro lado, foi uma confirmação Nuno Carvalho nos -60Kg, Jorge Fonseca nos -100Kg e Nelson Azevedo nos +100Kg.

Declarações do Prof. Luís Montei-ro - Diretor Geral da FPJ: “ A prova teve uma boa participação, um bom nível competitivo. A organização esteve muito bem sendo o Pavi-lhão Multiusos de Odivelas um dos melhores espaços da área da grande Lisboa.”

Portugal alcança a melhor prestação de sempre num europeu

a fnKp tem em curso um plano de desenvolvimento desportivo integrado das selecções nacionais, que envolve os diferentes agen-tes desportivos da modalidade, com vista à promoção das condições necessárias para o surgimento de karatecas de nível internacional.

o Karaté é uma arte marcial (desporto de combate) desenvolvida particularmente em okinawa (japão) a partir dos sistemas chineses de combate corporal sem armas, que se disseminou no início do sé-culo xx com a inclusão nos programas de educação física de okina-wa e, após a ii guerra mundial, pelo mundo inteiro.

Nunca uma comitiva portuguesa foi tão grande, nem alcançou tantos re-sultados como agora.

João Salgado, Presidente da FNKP que liderou a comitiva, afirmou “É um projecto que tem vindo a dar passos sólidos e que já regista excelentes de-sempenhos no plano internacional.”

Joaquim Fernandes, Selecionador Nacional, afiançou “Vencer por Por-tugal medalhas a este nível, é algo especial e de fantástico. Felizmente, há muita gente em Portugal que tem

acreditado no nosso projeto, todos es-tes merecem estes resultados. Somos autênticos heróis perante algumas po-tências do karaté europeu e mundial.”

Em Portugal é, actualmente, a pri-meira modalidade desportiva indivi-dual com maior número de associa-ções e clubes no Registo Nacional de Pessoas Colectivas, e a federação especializada em artes marciais com maior número de praticantes federa-dos (mais de 16000).

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Março | Abril 2012 46 O Praticante

Desportos de Combate | Artes Marciais

Karate Shukokai | Campeonato Nacional Individuais

“Caros Amigos, é com muita honra que este ano o Clube Karate Penaco-va, acolhe nos dias 28 e 29 de Abril,

o Campeonato Nacional Individuais de Karate Shukokai – Penacova 2012, que decorrerá no Pavilhão Gimnodesportivo Municipal de Penacova.

Este evento destina-se a todos os

Associados na APKS (Associação Por-tuguesa de Karate Shukokai) devida-mente filiados na FNKP (Federação Nacional Karate Portugal), nos escalões de Escalões das Classes de Formação (Pré – Infantis – até 9 anos; Infantis – 10 e 11 anos; Iniciados – 12 – 13 anos; Ju-venis – 14 – 15 anos) Escalões de Ca-detes (16 - 17 anos) e Seniores (+ 18 anos).

Serão cerca de 35 clubes de todo o território Nacional, num total de cerca

de 350 atletas a participar.Em nome do Clube felicito e dou as

boas vindas a todos os que nos visitam. É nosso desejo que este Campeonato

seja um grandioso espectáculo despor-tivo onde todos os intervenientes sintam satisfação, motivação e prazer em pra-ticar e apoiar a nossa modalidade. Des-de já o nosso sincero agradecimento à Câmara Municipal de Penacova pelo apoio e colaboração na organização deste evento nomeadamente na eleva-

Penacova será por um fim de semana, o centro das atenções do mundo do Karaté, com a realização do Campeonato Nacional, naquela localidade.

Sensei Marcelo Azevedo - Responsável Técnica da APKS (Colete Preto)

Vontade de vencerCombate Infantis

Combate Senior

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Março | Abril 201247O Praticante

Artes Marciais | Desportos de Combate

JUDO

Campeonato Nacional de CadetesUm êxito

O evento realizou-se no passado dia 11 de Fevereiro em Odivelas

Foi uma prova muito participada com 215 atletas distribuídos por 19 categorias (10 masculinas e 8 femininas).

Participaram cerca de 70 clubes diferentes de todas as zonas do país (continente e ilhas).

A assistência foi muito boa, muitas famílias e amigos apoiavam os seus atletas e clubes.

ção do Tatami Principal. Aos atletas esses desejamos que tirem o máxi-mo proveito, e que além, da vertente competitiva, aproveitem o convívio e a troca de experiências que estes dias proporcionam.

Teremos pela primeira vez um Pri-ze Money na Prova Open Masculino

e Feminino Seniores com a Taça Tó – Quim Automóveis. Para finalizar, e a todos os que nos visitam, vindos de outras paragens, que fique o desejo de voltar a esta terra que sempre vos acolherá de braços abertos. Bem ha-jam! Saudações Marciais! Oss!”

Publicidade

Kata CadetesCarlos Marques

Declarações do Prof. Luís Mon-teiro: “Foi um escalão que, apesar de ser apenas de 2 anos, teve uma excelente participação com duzentos e quinze atletas. É um escalão onde a FPJ começa a trabalhar de forma regular e sistemática em termos de selecções. É um bom indicador do trabalho de base que se faz em Portugal e significa que de um grupo de jovens tão alargado esperam--se futuros talentos e atletas de alto rendimento.”

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Março | Abril 2012 48 O Praticante

A prova, promovida pela Federa-ção Portuguesa de Taekwondo, e organizada pela Associação de

Taekwondo de Lisboa, que contou com o apoio institucional do Hockey Club de Sintra e o apoio logístico da Câma-ra Municipal de Sintra, e que teve ainda como parceiro organizativo o Clube de Taekwondo de Sintra, decorreu em am-biente de grande entusiasmo e com um nível competitivo bastante elevado.

A competição de Poomsae foi a pri-meira a ditar os novos campeões nacio-nais do escalão, destacando-se, colec-tivamente, a vitória da associação de Setúbal em ambos os sexos.

a listagEm dos campEõEsaqUi fica:

mascUlinoscadetes – 1º Guilherme Reis (CSS Pi-

nhal Frades, Setúbal); juniores – 1º Fábio Constantino (Esc.

TKD Nazaré, Leiriasub 29 – 1º Tiago Francisco (CD Casal

do Marco, Setúbal)sub 39 – 1º Sérgio Ramos (CSS Pinhal

Frades, Setúbal)sub 49 – 1º Rui Vasconcelos (As.Desp.

Sintra, Lisboa)mais 60 – 1º Joaquim Vieira (As.Desp.

Sintra, Lisboa).Equipas: 1º Associação Taekwondo

Distrito Setúbal

fEmininos:juniores – 1ª Ana Brites (Esc.Tkd Naza-

ré, Leiria).sub-29 – 1ª Tatiana Costal (CDR Àguias

Unidas, Setúbal)sub 39 – 1ª Armanda Hilário (Esc.Tkd

Nazaré, Leiria).sub 49 – 1º Ana Paula Silva (Apist, Lis-

boa).juniores – 1ª Ana Brites (Esc.Tkd Naza-

ré, Leiria).Equipas: 1º Associação Taekwondo Dis-

trito Setúbal;

parEs1ºs pares – 1º Élson Moisão e Joana

Lourenço (CIMPOR, Lisboa)2ºs pares – Rui Vasconcelos e Dora Al-

ves (As.Desp.Sintra, Lisboa).

trios1ºs trios Femininos – Andreia Cardoso,

Gabriela Martins (at.Costa Verde) e Salomé Alves (Académico FC) (Porto).

1ºs trios masculinos: 1º Paulo Pulido, Ricardo Martins e Hugo Eiras (CSS Pinhal Frades, Setúbal)

2ºs trios masculinos – 1º Sérgio Ramos, Pedro Tomás (CSS Pinhal Frades) e Carlos Casquinha (GDR “OS Leças”, Setúbal).

combatEs séniorEs

Em combates, o domínio pertenceu às equipas de Braga no sector masculino e às da associação de Lisboa no sector femini-no, apesar de se terem registado algumas surpresas pontuais, como o caso da vitória de André Magone, que se estreou na ca-

Setúbal domina nas Poomsae e Braga e Lisboa conquistam CombatesO Pavilhão do Hockey Club de Sintra acolheu este sábado mais uma edição dos Campeonatos de Portugal de Taekwondo, destinados às categorias de Séniores Combates e Dan’s Poomsaes.

taEKwondo

TaekwondoDesportos de Combate | Artes Marciais

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Março | Abril 201249O Praticante

Setúbal domina nas Poomsae e Braga e Lisboa conquistam Combates

Equipa do C. D. R. A. Unidas

tegoria de peso de menos 68 Kg. A lista completa dos novos campeões de Portu-gal é a seguinte.

mascUlinosmenos 54Kg – Hugo Abreu (AT Costa

Verde, Porto) menos 58Kg – Rui Bragança (ABC Bra-

ga, Braga) menos 63Kg – Mário Silva (SC Braga,

Braga) menos 68Kg – André Magone (CRD

Águias Unidas, Setúbal) menos 74Kg – Júlio Ferreira (SC Braga,

Braga) menos 80Kg – Jean-Michel Fernandes

(SC Braga, Braga) menos 87Kg - José Rodrigues (SC Bra-

ga, Braga) mais 87 Kg – Rui Rodrigues (Carnide

Clube, Lisboa) Equipas: Associação Taekwondo de

Braga

fEmininosmenos 49 Kg – Márcia Silva (CTkd Cor-

roios, Setúbal)mais 49 Kg – Ana Coelho (SC Braga,

Braga) menos 53 Kg – Célia Pera (SC Braga,

Braga) menos 57 Kg – Joana Cunha (Lobos Ne-

gros, Aveiro)menos 62 Kg – Teresa Araújo (At Costa

Verde, Porto) menos 67 Kg – Joana Cardoso (Desper-

tar, Lisboa) menos 73 Kg – Ana Santos (SADafundo,

Lisboa) mais 73 Kg – Joana Costa (CDR Águias

Unidas, Setúbal)Equipas: Associação Taekwondo de Lis-

boa

Do concelho do Seixal, participou o CDRA Unidas com uma equipa extrema-mente jovem, constituída por 3 juniores, tendo também presente com 5 atletas, 4 em combates e 1 em Poomsae, onde conquistou três títulos nacionais, uma vice campeã e um 5º classificado.

tatiana costal - Campeã Nacional de Poomsae Femininos

ana rita serra - Vice-Campeã Nacional de combates na categoria de menos 53kg, com apenas 15 anos

joana costa - Campeã Nacional de combates na categoria de mais de 73kg, também com 15 anos

andré magone - Campeão Nacional de combates na categoria de menos de 68kg, com 16 anos

bruno agostinho - 5º classificado em combates na categoria de menos de 68kg

Artes Marciais | Desportos de Combate

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Março | Abril 2012 50 O Praticante

Numa organização conjunta da APCC - Associação Por-tuguesa de Ciências de Combate, Academia JKD Por-tugal - Unlimited team, Futebol Clube Quinta da Lomba

e Câmara Municipal do Barreiro, realizar-se-á a 12 e 13 de Maio o UNLIMITED 2012 - II FESTIVAL INTERNACIONAL DE ARTES MARCIAIS E DESPORTOS DE COMBATE.

Este evento, que na sua primeira edição prestou tributo a Bruce Lee e contou com excelentes comentários de todos, in-tervenientes e público, continua a sua missão de proporcionar anualmente uma data e local de eleição para todos, profissio-nais, empresas, escolas, praticantes ou somente entusiastas das artes marciais e desportos de combate, inovando e pro-porcionando experiências únicas e positivas, a todos os que visitam o Pavilhão da Escola Secundária de Santo Antonio no Barreiro.

No evento de 2011, a inovação esteve bem presente, com o primeiro ADC (Torneio amador de MMA) da zona Sul, e o primeiro torneio de Submission Grappling com regras da FILA realizado em Portugal.

Demonstrações, workshops de iniciação que permitiram a tantos, miúdos e graúdos, um primeiro contacto com modali-dades como o JKD Unlimited, Capoeira, Kung Fu T’oa, MMA for Kids e Kenpo Havaiano, a par com a entrega dos prémios do Festival, que contou com a presença do Exmo Sr. Vereador

TaekwondoDesportos de Combate | Artes Marciais

Barreiro, capital marcialUnlimitEd 2012 - ii fEstival intErnacional dE artEs marciais E dEsportos dE combatE

Em Maio, todos os caminhos marciais vão dar ao Barreiro

Fase de um combate do torneio de MMA

Workshop de Kung Fu T’oa

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Março | Abril 201251O Praticante

Artes Marciais | Desportos de Combate

da C.M. Barreiro, Sr. Carlos Moreira, completaram a primeira edição.

Anualmente serão galardoadas figuras importantes da área, de acordo com os standards de excelencia definidos pela or-ganização.

Para o Unlimited 2012 estão já em preparação mais e me-lhores momentos, alguns inovadores, de acordo com a calen-darização seguinte:

12 de Maio - 10h às 13h - Torneio de combate com bastões UNLIMITED STICKFIGHTER - Entrada gratuita.

12 de Maio - 15.30h às 19h - Torneio de MMA ADC IX - OPEN DO BARREIRO - Entrada tem um valor de 5 euros.

13 de Maio - 10h às 13h - Torneio de submission grappling, sem limite de tempo e sem pontos LAST MAN STANDING - Entrada gratuita.

13 de Maio - 15h às 19h - Demonstrações de diversas artes marciais e desportos de combate, sendo que até ao momento já estão confirmadas Kung Fu, Karate, Judo, Iaido, Nunchaku, Kombatan, JKD Unlimited, Kenpo Havaiano, Boxe, Capoeira, Tae Kwon Do, Kickboxing, Krav Maga, Savate, La Canne, Lu-tas Ollimpicas e Wing Chun - Entrada gratuita.

Durante todo o fim de semana - Workshops de iniciação a diversas artes marciais e desportos de combate, para adultos e crianças, mediante inscrição prévia e gratuitos.

O Festival decorrerá no Pavilhão da Escola Secundária de Santo António, Barreiro, e conta com o apoio de diversas enti-dades, das quais se destacam a Camara Municipal da Moita,

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a Alta Performance Desportiva, o site MMA portugal, o Mundo da Luta Olimpica, e a própria Revista O Praticante.

Poderá informar-se sobre as novidades relacionadas com este evento, bem como formas de inscrição nos workshops, através do site festivalunlimited.com.

Para já, marque na agenda este fim de semana de Maio, venha ver, experimentar, traga as crianças e os amigos.

Texto / Fotos: Luís Barneto

A diversão esteve sempre presente, neste caso durante o workshop de JKD Unlimited

Demonstração de Kenpo Havaiano

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Março | Abril 2012 52 O Praticante

Com a magnífica soma de 15 anos consecutivos de dedicação ao des-porto automóvel na sua forma mais

simples que é o Karting Amador, a Rota K inaugurou no passado dia 26 de Fevereiro o seu 15º Campeonato Nacional Kart.

15º Campeonato – Já com 2 provas dis-putadas, o campeonato está a ser domina-do por uma equipa que é ao mesmo tem-po recente e veterana, pois tem nas suas fileiras dois pilotos que venceram o Troféu de Empresas da Rota K no ano 2002. Bru-no Guerreiro e Miguel Gaudêncio, são os pilotos que venceram as duas primeiras provas do ano para a 1ª classificada BMG Motorsport. Paulo Viegas e João Vascon-celos estão a surpreender, pois consegui-ram confirmar o excelente final da época passada e meter a PJ Team na 2ª posição. José Feliciano e Francisco Sousa, fecham actualmente o pódio e é uma satisfação ver o retorno da GDCT Unicre ao nosso convívio. Ao fim destas duas competitivís-simas provas, a AJM II Informática ocupa o 4º lugar, seguida da Paulo & Nelson Ra-cing team e da Karters Team. A Maranello vem em 7º seguida da campeã em titulo AJ Evolution Team. 9º Kartolas, 10º cine-teka.com, 11º Liztrêz, 12º Ninja Team, 13º Low Gear Racing Team, 14º B S,15º Nós-Travamos, 16º Imporgo, 17º RATM e 18º J. P.

Convém ainda realçar que faltam 16 cor-ridas para o término do evento e que muita coisa irá, e vai, acontecer. Estaremos cá para vos por a par dos acontecimentos.

Texto: Paulo camposFotos: Euclides Delgado (ABTFoto)

compEtiçõEs da rota K dE 2012

15º Campeonatoda Nacional KartInicio bastante motivador, antevê eventos bastante competitivos.

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Miguel Gaudêncio 1 BMG Motorsport

A Maranello 3 tenta-se manter na esteira da AJ Evolution Team 9

Karting

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Março | Abril 201253O Praticante

Este ano e devido ao facto de terem recebido tantos pe-didos de informação no ano 2011, decidiram retomar também o Troféu. Ao Contrário do Campeonato, o Troféu

teve o seu início no ano 2000 e após 8 anos ininterruptos, es-teve ausente dos calendários desde o fim de 2007 até agora. A principal diferença para o Campeonato, está na experiencia dos pilotos participantes e na sua atitude mais descontraída.

Só com uma prova disputada, ainda é muito cedo para se tirar conclusões acerca deste evento. Com apenas 6 equipas já com alguma experiencia, é difícil tentar perceber como este Troféu se irá desenvolver. No entanto, os novos competidores demonstraram bastante potencial e alguns “bateram” mesmo, os mais habituados a estas andanças.

Armando Santos da AJM II, bateu categoricamente toda a concorrência na 1ª prova no Campera Karting e assim lidera

o evento. No segundo lugar, está a Gaspar Racing Team (Luis e Miguel Gaspar) e no 3º lugar está Paulo Campos e Os Ra-dicais.

A Scuderia Neves vem em 4º lugar, seguida da GDCT Uni-cre 2 e da JF Amadora, que retornou ao nosso convívio e tam-bém aos seus “azares”. O 7º posto é ocupado pela GDCT Unicre 3 e o 8º pela Cake Productions. 9º Os Joões, 10º Re--Born, 11º Expopneu-BR, 12º Diplomáticos, 13º TECCI, 14º Pardelhas Team e a fechar o 15º da FPF Team.

Na próxima prova em Almeirim, já poderemos fazer uma melhor previsão de como correrá o ano. Até lá.

Texto: Paulo CamposFotos: Euclides Delgado (ABTFoto)

compEtiçõEs da rota K dE 2012

9º Troféu da Nacional Kart…qual Fénix renascida, após 4 anos de ausência.

Karting

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Março | Abril 2012 54 O Praticante

Devido ao facto dos “manos” Pe-ters serem também proprietários do Kartodromo de Évora, em De-

zembro de 2006 “desafiaram” Frederico Viegas para ficar “ao leme” do Campera Karting.

Bastante conhecido e reconhecido no seio do Karting Português, Frederico Vie-gas tem sido o elo de ligação que per-mite às duas pistas manter uma parceria de organizações ligadas entre si.

No passado dia 3 de Março, realiza-ram-se no Campera Karting as 150 vol-tas Nocturnas que, assentes num leque de 20 equipas e um regulamento bastan-te acessível, levou a que os participantes passassem um bom e competitivo serão.

O Praticante alinhou com uma equipa

Karting

150 Voltas NocturnasInaugurado em 2005 pelos irmãos Peters, o Kartodromo do Campera é actualmente a pista que se encontra mais perto da Capital com condições para a prática desta modalidade.

Boa disposição da KRT2 Reabastecimento da equipa DECE

Os veteranos VirusKart 1, centenas de corridas no curriculum

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Março | Abril 201255O Praticante

composta por Augusto Correia, Gonçalo Peres e Paulo Campos. Após o briefing e o sorteio dos Karts, deu-se inicio aos 30 minutos de treinos, onde a equipa Caldeirão Power conseguiu a tão ambi-cionada Pole Position, tendo a seu lado a Kartófilos Tasca do Necas. Na segun-

da linha da grelha de partida a Inter/Cantinho Ti Bilete superiorizou-se à AJM Informática, tendo atrás deles a Portal Privado e a Drive RS. A equipa do Pra-ticante sentiu algumas dificuldades e só conseguiu a 9ª posição com a distância de 0,575s para o 1º, o que espelha bem

o nível de andamento dos participantes.Após a partida, o incrível André Caiado

começou a levar a sua Caldeirão Power, cada vez para mais adiante, em relação aos seus perseguidores, enquanto atrás dele a “luta” pelas melhores posições era bastante emotiva.

Nestas provas de convívio, a com-petição tem muito interesse mas o que acaba por ser digno de grande nota, é o facto de praticamente todos os pilotos se conhecerem e o convívio nas boxes ser muito saudável. Esta prova não foi excepção e o resultado da mesma aca-bou por ser um hino à boa disposição, onde os 2 primeiros ficaram separados por 47 segundos e onde não se regis-taram avarias, tendo as 18 das equipas feito tempos separados por 1,100s.

Para a história fica a vitória da Caldei-rão Power (André Caiado, Luis Valério e Luis Bento), seguida da AJM/INFORMÁ-TICA (Armando Santos, Fábio Santos e Nuno Martins) e da DRIVE RS (Rui Soa-res, Nuno Contente, Luis Rolhas e Caxi).

No 4º lugar, Toiquer, 5º DECE, 6º Portal Privado, 7º Kartófilos Tasca do Necas, 8º O Praticante, 9º Inter/cantinho Ti Bilete, 10º KRT 1, 11º Virus Kart 1, 12º Father and Son, 13º Virus Kart 2, 14º KRT 2, 15º Drive 2 Go Lifetech, 16º Interkarts, 17º Neves Motorsport, 18º Arla, 19º Trio e 20º Kartouble Girls.

Foi um fim de Sábado bastante agra-dável onde a competição e boa dispo-sição se aliaram a uma excelente or-ganização e a um tempo que, embora ameaçasse, acabou por ajudar.

Texto e Fotos: Paulo Campos

O acompanhamento dos tempos no monitor é essencial para a obtenção de um bom resultado

O Director de Prova Frederico Viegas, dá por terminada a corrida

O Pódio

Karting

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Março | Abril 201257O Praticante

Karting

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Março | Abril 2012 58 O Praticante

Natação

Decorreu nas Piscinas das Palmei-ras em Setúbal, a edição de 2012 dos Campeonatos Regionais de

Infantis, prova organizada pela Asso-ciação de Natação de Lisboa (ANL).

Estiveram presentes 246 nadadores (128 masculinos e 118 femininos), em representação de 21 equipas.

As melhores performances des-ta competição foram para Margarida

Pimenta CNA nos 100L com 1:03.19 (526p) e para João Vital ADRCIMM nos 400L com 4:24.19 (522p). Seguiram-se Inês Costa SCP nos 400E com 5:24.53 (520p), Madalena Azevedo SAD nos 400L com 4:55.44 (502p), Francisco Machado SAD nos 100L com 56.87 (493p) e Afonso Queiroga SFUAP nos 1500L com 18:12.98 (470p), destaque ainda para os nadadores da ANA Diogo Domingues com 5 pódios em 5 provas (1º nos 100 Livres, 2º nos 400 Estilos, 400 Livres e 100 Mariposa e 3º nos 1500 Livres) e a nadadora Sofia Gouveia com 1 pódio (2ª nos 200 Livres)..

Por equipas o mais medalhado foi o SAD com 17+12+9 medalhas, seguido do SCP com 13+10+9, do CNA com 10+10+14, do ADRCIMM 10+10+11, da SFUAP com 3+3+5 e do CNMJ com 3+0+1, tendo a ANA obtido o 8º lugar 1+4+1.

Fonte: http://bebaagua.blogspot.comFoto: ANA

O I Estágio de Preparação Geral Pré-Júnior decorreu Centro de Estágio de Rio Maior, com a presença de 18 nadadores (dez masculinos e oito femininos), Acadé-

mico de Viseu: José Gabriel, Algés: Ana Marques, Amorense: João Carlos Santos e Rafael Gil, Benfica: André Farinha, Can-tanhedense: Maria Costa e Mariana Guerra, Colégio Vasco da Gama: Rodrigo Carmo, Desportiva de Viana: Alexandre Ribas, Famalicão: Ana Costa, Bárbara Gonçalves e Graça Araújo, Leixões: André Santos e Inês Alves, Náutico de Coimbra: To-

más Veloso, Naval do Funchal: Joana Caires, Viana Natação: António Vitorino, Vilacondense: João Pedro Santos.

O enquadramento técnico foi realizado pelo treinador na-cional de juniores, Bruno Eça Freitas, pela treinadora assis-tente das selecções nacionais juniores, Joana Reis, e pelos treinadores João Tsukagoshi (Náutico de Coimbra) e Ricardo Santos (Amorense).

Vilacondense: João Pedro SantosFonte: FPN

campEonatos rEgionais dE infantis

Diogo Domingues destacou-se na equipa da ANA, com cinco pódios

Estágio pré-júnior dE carnaval 2012

Dezoito marcaram presença

Diogo Domingues (Associação Naval Amorense) 2º nos 400 Estilos

Avenida 1º de Maio, 35 – A, Paivas , 2845-162 AMORATelf.: 21 225 01 23 | Fax: 21 088 38 49 | E-mail: [email protected]

CENTRO COMERCIAL

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Natação

Decorreu nas Piscinas Municipais de Santa Maria da Feira a edição de 2012 do Torneio de Natação

Adaptada Feira Viva, prova organizada pelo Departamento do Desporto Adap-tado da Empresa Municipal Feira Viva. Estiveram presentes 95 nadadores em representação de 22 Clubes.

As melhores performances desta competição foram para Gino Caetano SCA nos 400 Metros Livres com 4:28.91 (495p) e para Alicia Mandin FRA nos 50 Metros Livres com 33.31 (340p). Seguiram-se David Grachat GESL nos 400 Metros Livres com 4:29.37 (492p), Jacky Deforge FRA nos 100 Metros Bruços com 1:15.96 (392p), Ana Cas-tro FeiraViva nos 400 Metros Livres com 6:10.81 (254p) e Teresa Neves SCP nos 400 Metros Livres com 6:18.03 (239p).

Em representação da ANA, esteve Inês Neves, com uma presença muito positiva, pois possibilitou-lhe mais um contacto com este tipo de provas, ten-do sido 1ª nos 50 Metros Costas à frente de Sonia Resende do Sp. Aveiro e Ana Carvalho do Sporting CP.

Nos 100 Metros Livres foi 3ª classifi-cada atrás de Teresa Neves do Sporting CP em 1º lugar e Ana Castro do Feira

Viva em 2º lugar.Fonte: http://bebaagua.blogspot.com

Foto: ANA

Decorreu nas Piscinas Piscinas da Alapraia, a 17ª edição do Meeting Internacional do Estoril, prova or-

ganizada pela Associação de Natação de Lisboa (ANL). Estiveram presentes 275 nadadores (137 masculinos e 138 femininos), em representação de 36 equipas entre as quais a selecção do Chile.

Destaque para o recorde nacional JUV-B (e recorde do Meeting) obtido por Alexandre Ribas EDV nos 100C com 58.46, superando os 58.65 de Pedro Diogo Oliveira CNRM, obtidos em Tomar 2003. Destaque ainda, para mais 3 re-cordes do Meeting por Inês Fernandes SCP nos 100C com 1:02.61 e 100M com 1:03.73 e por Simão Capitão CLAMAS nos 100B com 1:06.80.

As melhores performances desta competição foram para Inês Fernandes SCP nos 100C com 1:02.61 (686p) e

para Miguel Nascimento PORTINADO nos 200E com 2:07.52 (643p). Segui-

ram-se Ana Miranda SFUAP nos 200E com 2:23.13 (659p), Isabel Abreu CFB nos 100L com 58.98 (646p), Diogo Sousa CNCVG nos 200E com 2:08.17 (633p) e Pedro Santos SAD nos 200E com 2:10.33 (602p).

Um destaque para as vitórias indi-viduais dos atletas da ANA, Rafael Gil (Escalão E3) aos 100 Livres e 100 Bru-ços e João Gil (Escalão E4) aos 200 Es-tilos.

Por equipas o grande vencedor foi o SAD com 212 pontos, seguido dom AS nos 100B com 1:06.80.m 1:02.61 e 100M com 1:03.73 e por Sim.46, supe-rando os SCP com 175, da ANA com 104, do CNA com 96, da EDV com 86, da SFUAP com 79, do CNCVG com 77 e do PORTINADO com 63.

Fonte: http://bebaagua.blogspot.comFoto: ANA

Inês Neves da Associação Naval Amorense - Vencedora dos 50 Metros Costas e Terceira nos 100 MetrosLivres

mEEting intErnacional do Estoril

Recorde Nacional de Alex Ribas no XVII Meeting do Estoril

Rafael Gil e João Santos (Associação Naval Amorense) 1º e 3º aos 100 Livres do Escalão E3

natação adaptada Em santa maria da fEira

Várias performances obtidas

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Março | Abril 2012 60 O Praticante

Nautimodelismo

O esplendor de Beja

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O esplendor de Beja

Foi no mês de Janeiro em Beja, no lago da cidade com o apoio da câmara local, que se realizou mais um evento de nautimodelismo de âmbito nacional.

Nautimodelismo

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Março | Abril 2012 62 O Praticante

Nautimodelismo

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Março | Abril 201263O Praticante

Estou a falar de uma prova organi-zada pelo MMPT, “associação dos Micro Magics de Portugal” para

apuramento dos representantes de Por-tugal no campeonato europeu deste ano e mais um bem disposto encontro dos membros do PT Nauticmodel “fó-rum de nautimodelismo”.

Este lago tem excelentes condições para a prática deste hobie. Atrevo-me a dizer que será o melhor lago citadino que conheço. A prova dos Micro Ma-gics, foi muito concorrida, teve cerca de 40 participantes, alguns estreantes, e por se tratar da primeira prova do ano foi bastante disputada. A malta estava mortinha por competir. Durante a manhã o vento não ajudou muito, mas depois do almoço os ventos, os grãos e alguma afinação da pista, deram-nos momentos verdadeiramente hilariantes, com dis-putas ao centímetro até á ultima regata. João Prates , velejador de Évora, foi o vencedor do dia, arrecadando o primei-ro lugar, ficando o segundo lugar para Carlos Rebelo e o terceiro para João Ramos. Parabéns a todos, assim como a todos os participantes que nos touxe-ram este excelente ambiente a Beja.

Em simultâneo, noutro extremo do lago, realizou-se mais um habitual e bem disposto encontro de nautimode-listas do PTnauticmodel. Como já nos habituaram, trazem a casa ás costas com os mais variados modelos de bar-cos e não só. Estes encontros servem para divulgar este hobie junto do publi-co em geral, dando sempre a oportuni-dade aos presentes que pretendam, a sua primeira experiência aos comandos destes lindos modelos. A participação

dos Bejenses foi determinante para a moldura humana que conseguimos juntar em volta do lago. Há quem traga modelos inacabados para discussão de técnicas de construção em conjunto, assim como aqueles que trazem mode-los em fase de baptismo. De destacar um pantaneiro do nosso amigo Kamika-ze, assim como o vapor do nosso amigo Miguel. Tive a honra de fazer parte da organização e assim ter um previligia-do fim de semana na companhia dos juizes, assim como alguns modelistas. Como não podia deixar de acontecer, a mesa, os serões e as minis abrilhanta-ram o resto.

No Domingo ainda houve tempo para mais um almoço na charca de Alvito, as-sim como mais umas voltinhas no lago adjacente á mesa. Passámos mais um importante fim de semana a brincar e divulgar este nosso hobie, passando inevitavelmente ao lado da crise insta-lada.

A todos os que participaram assim como aos que não puderam estar pre-sentes, um grande bem haja e conti-nuem a construir. Por mim despeço--me de todos, foi o que de relevante se passou para não vos fustigar com as excelentes ementas, que gosto sempre de proporcionar aos amigos, por terras alentejanas. Um até breve e um obriga-do á revista “O Praticante” por me dei-xar escrever este pequeno resumo do que se passou em Beja.

Texto: Nuno Bon de SousaFotos: Tiago Jesus

Nautimodelismo

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Orientação

O Parque do Fontelo, em Viseu, re-cebeu a primeira etapa da Taça de Portugal de Orientação de

Precisão 2012, uma modalidade particu-larmente vocacionada para pessoas com mobilidade reduzida. Integrada nesse evento maior que foi o Portugal O’ Mee-ting 2012, uma organização conjunta do Clube de Orientação de Estarreja e do Clube de Orientação de Viseu – Natura, a prova estendeu-se ao longo dum perí-metro de 1.300 metros, englobando 17 pontos plenos de desafios e algumas sur-presas!

A etapa de Orientação de Precisão contou com um total de 75 participantes, a grande maioria dos quais estrangeiros, sobretudo dos países nórdicos. Na Clas-se Aberta, Vetle Ruud Braten (IFK Göte-borg) e Antonia Holper (Pannonian Alls-tars), classificaram-se por esta ordem nas duas primeiras posições, com o mesmo número de pontos (16), sendo o vencedor encontrado pela maior rapidez de deci-são nos dois pontos cronometrados que encerravam o percurso. O terceiro lugar coube ao checo Tomas Sochor (Individu-al), com menos um ponto que os vence-

dores. Tiago Aires foi o único atleta portu-guês a conseguir uma posição no top-10, ocupando o 9º lugar com 14 pontos.

“basta tEr vontadEE acrEditar”

Na Classe Paralímpica, Diana Coelho foi a mais certeira, ao definir correcta-mente 8 pontos, seguida de Ricardo Pinto e Ana Paula Marques, com 7 e 5 pontos, respectivamente. Para a primeira vence-dora duma competição oficial da Federa-ção Portuguesa de Orientação nesta mo-

taça dE portUgal dE oriEntação dE prEcisão 2012

Diana Coelho faz história em Viseu

A Orientação de Precisão está de parabéns. A primeira Taça de Portugal da modalidade teve o seu arranque em Viseu, com vitória de Diana Coelho na Classe Paralímpica. A prova aberta viu o sueco Vetle Ruud Braten ser o mais certeiro.

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Março | Abril 201265O Praticante

Orientação

dalidade, “a prova fugiu um pouco àquilo a que estávamos habituados e o desafio nos pontos era mais exigente, mais rigo-roso. Perante este grau de dificuldade, conseguir esta vitória foi muito importan-te.” Confessando-se mais preparada e confiante para os próximos embates da Taça de Portugal, Diana Coelho termina com um apelo: “Aqueles que têm mobi-lidade reduzida não se menosprezem perante outras pessoas e venham experi-mentar. Há aqui uma oportunidade de fa-zer desporto em contacto com a natureza e toda a gente consegue. Posso garantir que isto não é nada difícil. Basta ter von-tade e acreditar. Prova a prova, desafio a desafio, as dificuldades vão-se superan-do e os resultados acabam por aparecer.”

Quanto aos outros atletas que ocu-param lugares no pódio na Classe Pa-ralímpica, Ana Paula Marques acabaria por confessar ter achado a prova “muito difícil e com as balizas demasiado bai-xas, o que dificultou a sua visão”. Mas os desafios colocados acabaram por ser importantes: “Fiz o melhor que podia. Te-mos que aprender a superar as dificulda-des e fazer o nosso melhor.” A finalizar: “Estamos sempre a aprender. Todas as provas são diferentes umas das outras e em cada uma delas aprendemos sempre algo mais.” Ricardo Pinto era igualmen-te um atleta satisfeito no final: “A minha grande dificuldade residiu na interpreta-ção da sinalética, mas consegui superar bem e estou muito contente com o 2º

lugar.” Quanto à iniciativa em si, o atleta considera-a muito boa e que “merecia ser mais divulgada, sobretudo junto das pes-soas com deficiência, para que pudes-sem também vir experimentar e para que houvesse uma maior competitividade.”

figUras ilUstrEsmarcam prEsEnça

A tarde viria ainda a ser preenchida com uma demonstração de Actividade de Orientação Adaptada, levada a cabo pela APPACDM – Viseu, com o apoio técnico do Grupo Desportivo dos Quatro Cami-nhos. Esta é uma modalidade que dá os primeiros passos no nosso País e que foi bastante apreciada por todos os presen-tes que participaram e assistiram. Teste-munharam também esta demonstração o Presidente do Comité Paralímpico de

Portugal, Humberto Santos, o Presidente da Federação Portuguesa de Orientação, Augusto Almeida, e o ex-Atleta Carlos Lo-pes.

“Na Federação Portuguesa de Orienta-ção estamos todos a trabalhar no sentido de colher ensinamentos e encontrar uma forma definitiva de implementar a Orien-tação Adaptada. É fantástico ver a alegria nas pessoas que puderam desfrutar da actividade e essa é a maior recompensa para quem tem de gerir por vezes coisas menos boas e tomar decisões que não agradam. Ver um sorriso estampado no rosto de uma pessoa que se sente feliz porque descobriu a solução é recompen-sador”, referiu o Presidente da Federação Portuguesa de Orientação, Augusto Al-meida.

Texto: Joaquim Margarido(Fonte: www.orientovar.blogspot.com)

Resultados

Classe PaRalímPiCa1º Diana Coelho (ES Baião) – 8 pontos2º Ricardo Pinto (MFR / Hospital Prelada)– 7 pontos3º Ana Paula Marques (MFR / Hospital Prelada) – 5 pontos

Classe abeRta1º Vetle Ruud Braten (IFK Göteborg) – 16 pontos2º Antonia Holper (Pannonian Allstars) – 16 pontos3º Tomas Sochor (República Checa) – 15 pontos

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Março | Abril 2012 66 O Praticante

No Pinhal do Rei, a mais emblemá-tica das florestas portuguesas, o “desporto da floresta” reinou. Em

causa a primeira etapa do XIII Meeting de Orientação do Centro, evento com a assinatura organizativa do Clube de Orientação do Centro e que contou com os apoios da Câmara Municipal da Ma-rinha Grande e da Federação Portugue-sa de Orientação.

Num fim de semana absolutamente fantástico para a prática da modalida-de, marcaram presença no mapa de Pedreanes cerca de 1200 participantes,

metade dos quais estrangeiros.Pontuável para o ranking mundial da

modalidade, a prova de Distância Lon-ga que preencheu o primeiro dia de competição viria a revelar-se um desafio tremendo, sobretudo na vertente física, com percursos de 18,7 km para a Elite Masculina e de 12,1 km para a Elite Fe-minina. Um sobe e desce constante, um micro-relevo a exigir máxima atenção na aproximação aos pontos e a muita areia solta acabaram por ser os ingredientes que permitiram escalonar devidamente os mais aptos e melhores.

olav lUndanEs E linnEa gUstafsson vEncEm wrE

Confirmando os bons resultados al-cançados no recente Portugal O’ Mee-ting, o norueguês Olav Lundanes (Hal-den SK) viria a ser o vencedor na Elite Masculina, cumprindo o seu percurso em 1:30:19. Atrás de si classificaram--se o britânico Scott Fraser (SNO) e o russo Dmitriy Tsvetkov (Russia O’ Team), com mais 1:49 e 1:50 que o vencedor. Quanto á Elite Feminina, a sueca Linnea Gustafsson (OK Hallen) levou a melhor

xiii mEEting dE oriEntação do cEntro – wrE 2012

Triunfos de Thierry Gueorgiou e Linnea Gustafsson Ao longo do último fim de semana de Fevereiro, a Marinha Grande recebeu a 13ª edição do Meeting de Orientação do Centro. No Pinhal do Rei, um dos “santuários” da Orientação em Portugal, a Orientação reinou. No final, Thierry Gueorgiou e Linnea Gustafsson quedaram-se com os louros da vitória.

Os vencedores: Thierry Gueorgiou e LinneaGustafsson

Orientação

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Março | Abril 201267O Praticante

Triunfos de Thierry Gueorgiou e Linnea Gustafsson sobre as suas adversárias, cumprindo a sua prova em 1:12:30. Nas segunda e terceira posições classificaram-se a também sueca Lena Eliasson (Domnar-vets GoIF) e a dinamarquesa Ida Boba-ch (Danish O’ Team), com os tempos de 1:15:37 e 1:16:56, respectivamente. Entre os portugueses, Tiago Aires, na 25ª posição com um registo de 1:46:50 e Raquel Costa, com 1:32:03, a que cor-respondeu o 28º lugar, foram os nossos melhores representantes.

Para o vencedor na Elite Masculina, Olav Lundanes, “foi uma boa prova. No primeiro ponto tive alguns proble-mas, não estava cem por cento seguro do ponto e depois na zona dos ‘loops’ também cometi um pequeno erro que me terá custado cerca de 20 segundos, mas o resto da prova foi boa”. O atle-ta norueguês considerou a prova dura, com o tipo de corrida alternando o rápi-do com o lento, muito ao contrário da-quilo a que vinha estando acostumado neste início de temporada. Olav Lunda-nes, que ficará em Portugal ainda mais uma semana a treinar na região de Vi-seu, considera ser este um bom come-ço de temporada e um bom prenúncio para os grandes embates, mais lá para o Verão: “As coisas estão a começar a afinar”, conclui.

tiago airEs E raqUEl costa, os mElhorEs portUgUEsEs

No derradeiro dia, Thierry Gueorgiou (Kalevan Rasti) e Linnea Gustafsson de-monstraram ser os melhores, juntando à vitória na etapa a conquista dos res-petivos troféus. A etapa decisiva do XIII MOC – WRE 2012 voltou a percorrer as verdes e perfumadas florestas da Ma-rinha Grande, para uma prova de Dis-tância Média ao encontro dos mais ele-vados padrões de exigência técnica e de capacidade organizativa. O francês Thierry Gueorgiou mostrou o porquê de ser o líder do ranking mundial e, vingan-do uma performance menos consegui-da na véspera, levou de vencida esta etapa, cumprindo o seu percurso de 7.3 km em 33:53. Com mais 0:57 e 1:11, respectivamente, o norueguês Anders Nordberg (Vaajakosken Tëra) e o sueco David Andersson (Malungs OK) alcan-çaram as posições imediatas.

Na prova feminina, a vencedora da

Thierry Gueorgiou

Orientação

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Março | Abril 2012 68 O Praticante

Orientação

etapa de ontem, Linnea Gustafsson (OK Hallen), voltou a ser a mais forte, vencendo com o tempo de 36:49 para um percurso de 6,4 km. Atrás de si quedaram-se Lena Eliasson e a finlan-desa Venla Niemi (Tampereen Pyrinto), com registos de 38:09 e 39:06, respec-tivamente. Entre os portugueses, Ma-nuel Horta (GafanhOri) e Joana Costa, (GD4C) foram os mais fortes, relegan-do para a segunda posição Tiago Leal (GafanhOri) e Raquel Costa, respectiva-mente.

“portUgal é o mElhor lo-cal do mUndo no invErno”

Contas feitas ao somatório das duas etapas, Thierry Gueorgiou e Linnea Gustafsson foram os grandes vence-dores deste XIII Meeting de Orientação do Centro - WRE 2012. Olav Lundanes e Anders Nordberg, na Elite Masculina, e Lena Eliasson e Venla Niemi, na Fe-minina, ocuparam por esta ordem os lugares imediatos do pódio. No tocante aos portugueses, Tiago Aires e Raquel Costa acabaram por ser os melhores, ocupando na classificação geral final as 22ª e 23ª posições, respectivamente.

Para Thierry Gueorgiou, “foram dois dias muito diferentes daquilo que tive-mos no Portugal O’ Meeting. Os terre-nos são muito mais rápidos e procurei correr o mais depressa possível. Acabei por cometer muitos erros em ambos os

Linnea Gustafsson

Raquel Costa

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Março | Abril 201269O Praticante

Orientação

Xiii meetiNG de oRieNtaÇÃo do CeNtRo WRe 2012

maRiNHa GRaNde

Resultadoselite masCuliNa

1º Thierry Gueorgiou (Kalevan Rasti) 1978.512º Olav Lundanes (Halden SK) 1955.803º Anders Nordberg (Vaajakosken Terä) 1950.174º Dmitriy Tsvetkov ((Russia) 1942.235º Gustav Bergman (OK Ravinen) 1922.456º Oleksandr Kratov (Orievents Team) 1919.677º Jerker Lysell (Rehns BK) 1898.958º Kiril Nikolov (Begun Varna) 1894.429º Alexey Bortnik (AngA) 1875.9710º Fredrik Johansson (IFK Lidingö SOK) 1840.47(…)22º Tiago Aires (GafanhOri) 1692.8224º Diogo Miguel (Ori-Estarreja) 1673.0426º Miguel Silva (CPOC) 1660.16

elite FemiNiNa

1º Linnea Gustafsson (OK Hällen) 2000.002º Lena Eliasson (Domnarvets GoIF) 1923.833º Venla Niemi (Tampereen Pyrintö) 1847.664º Mari Fasting (Halden SK) 1839.515º Nadiya Volinska (Orievents Team) 1830.066º Ida Bobach (Danish National Team) 1825.977º Eva Jurenikova (Domnarvets GoIF) 1817.928º Annika Billstam (OK Linnë) 1810.989º Maria Magnusson (Sävedalens) 1793.1210º Anne-Margrethe Hausken (Halden SK) 1789.28(…)23º Raquel Costa (GafanhOri) 1495.1624º Joana Costa (GD4C) 1468.4225º Maria Sá (GD4C) 1454.59

Clubes

1º CPOC - 3020.442º ADFA – 2799,723º Helsingin Suunistajat – 2782,434º GD4C – 2769,285º Ori-Estarreja – 2411,47

dias, o que me deixa menos contente do que na semana passada.” Revelan-do sentir-se bem fisicamente, o “francês voador” admite que o problema está na capacidade de concentração e na forma como se alia a parte técnica e o ritmo de prova. Mas a sua satisfação é indesmentível: “É sempre muito impor-tante poder correr em terrenos rápidos como estes. É um tipo de orientação di-ferente porque nos coloca à prova os li-mites físicos e, ainda que seja mais fácil tecnicamente, faz com que cometamos erros com alguma frequência devido à velocidade.” E a finalizar: “Este foi o In-verno em que estive em Portugal mais tempo, cerca de dois meses no total. Não no futuro imediato, mas no próxi-

mo ano estou seguro que regressarei. Portugal é o melhor local do Mundo no Inverno.”

“Um bom trEino para início dE tEmporada”

Também Linnea Gustafsson se mos-trou satisfeita com esta vitória: “Foram duas boas provas, a de Distância Longa a implicar uma maior gestão do esforço e saber controlar bem o ritmo, a de hoje mais técnica”. Afirmando ter sido este “um bom treino para início de tempora-da, com uma orientação complicada e a exigir uma concentração constante”, a atleta confessa que os seus objecti-vos estão centrados em obter um bom

resultado nos Campeonatos da Europa e nos Campeonatos do Mundo, na Su-écia e na Suiça, respectivamente. Por-tugal será a base da atleta na próxima semana e meia, mas o regresso está prometido: “É muito bom estar aqui em Portugal!”

O Meeting de Orientação do Centro – WRE 2012 chegou ao fim e, com ele, o período aúreo das provas de Inverno em Portugal e que este ano, no conjunto das três etapas aqui disputadas – Arron-ches, Viseu / Sátão e Marinha Grande – trouxeram ao nosso País um número de estrangeiros superior aos dois milhares.

Texto: Joaquim Margarido(Fonte: www.orientovar.blogspot.com)

Tiago Aires

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Os municípios de Viseu e do Sá-tão foram palco da 17ª edição do Portugal O’ Meeting, a mais im-

portante competição regular de Orienta-ção levada a cabo no nosso País. A or-ganização esteve a cargo do Clube de Orientação de Estarreja e do Clube de Orientação de Viseu – Natura, contan-do com a presença de cerca de 1800 orientistas de 30 países, dois terços dos quais estrangeiros

No primeiro dia do evento, o mapa da Sra. do Crasto recebeu uma prova de Distância Longa dura q.b. e plena de desafios. Entre a Elite Masculina, Thierry Gueorgiou confirmou o favoritismo que

lhe era atribuído, levando de vencida a etapa. O atleta francês cumpriu o seu percurso no tempo de 1:08:06, deixan-do atrás de si o suíço Fabian Hertner e o sueco Matthias Millinger. No tocante ao escalão de Elite feminina, Simone Niggli mostrou na Sra. do Crasto o porquê de ser a melhor orientista de todos os tem-pos. Nesta que é a sua quarta presen-ça consecutiva no Portugal O’ Meeting (nas três anteriores edições, levou de vencida oito das doze etapas disputa-das), Simone Niggli não deu hipóteses à concorrência, vencendo em 1:04:04. Atrás de si, a escassos 15 segundos, ficou a favorita Annika Billstam (Suécia),

nº2 do ranking mundial, e a suíça Rahel Friedrich.

os dias intErmédios

Em domingo de Carnaval, o Portugal O’ Meeting 2012 regressou às florestas da Srª do Crasto (Viseu) para uma pro-va de Distância Média particularmente emotiva. Os detalhes do terreno, aliados a um traçado de percursos exigente, constituiram um verdadeiro quebra-ca-beças para os perto de dois milhares de participantes. Na Elite Masculina, Bap-tiste Rollier (Suiça) foi o mais forte, cum-prindo o seu percurso em 30:48. Atrás

Orientação

portUgal o’ mEEting 2012

O “CARNAVAL” DA ORIENTAÇÃOSol, cor e muita animação. O Portugal O’ Meeting 2012 decorreu sob os melhores auspícios, enchendo de festa e folia a quadra carnavalesca. Por terras de Viriato, Thierry Gueorgiou e Simone Niggli foram os mais fortes e levaram de vencida a mais importante competição regular de Orientação do nosso País.

Os vencedores: Simone Niggli e Thierry Gueorgiou

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Março | Abril 201273O Praticante

Orientação

de si quedaram-se os seus companhei-ros de equipa Daniel Hubmann, com 32:20 e Martin Hubmann com 32:46. Grande favorito à vitória neste POM, o francês Thierry Gueorgiou não foi hoje além da 6ª posição, enquanto Joaquim Sousa (COC) foi o melhor Português num muito honroso 16º lugar. A sueca Kristin Lövgren foi uma surpreendente

vencedora do escalão de Elite Femini-na, tendo completado o seu percurso no tempo de 34:45. Lena Eliasson (Su-écia) e Sara Lucher (Suiça) terminaram nas posições imediatas, respetivamen-te com os tempos de 35:50 e 37:02. À semelhança do que acontecera na vés-pera, Andreia Silva (COC) voltou a ser a nossa melhor atleta na classificação

geral.Numa manhã de autêntica Primavera,

o Srº dos Caminhos, em Sátão, esten-deu a sua bênção ao Portugal O’ Me-eting. Terrenos fantásticos, muita emo-ção e um leque de competidores do mais elevado nível, fizeram desta prova de Distância Média pontuável para o ranking mundial um verdadeiro aconte-cimento. A luta pela vitória prevaleceu até ao ultimo segundo, com Thierry Gueorgiou e Lina Strand a baterem a concorrência de forma categórica. Com o tempo de 33:51 Thierry repete as vitó-rias dos dois anos anteriores na princi-pal etapa do POM, reforçando a sua li-derança no ranking Mundial. Atrás de si, com mais 1:26 e 1:49 classificaram-se o Suiço Daniel Hubmann e o Norueguês Olav Lundanes. Lina Strand venceu na Elite feminina com o tempo de 37:55, impondo-se à helvética Simone Niggli e à sua compatriota Lena Eliasson pela escassa diferença de 0:27 e 0:30, res-pectivamente.

“provavElmEntE dos mElhorEs tErrEnos

Em portUgal”

“Estou muito contente com a minha prova. Quando olhei para o mapa e per-cebi que se tratava de um terreno fan-tástico, esforçei-me a estar sempre em prova, estar permanentemente atento ao mapa. Foi uma prova limpa apenas com algumas hesitações. Deu-me um enorme prazer correr aqui nestes, que são provavelmente dos melhores terre-nos em Portugal”. Foi com estas pala-vras que Thierry Gueorgiou falou da sua vitória na terceira etapa do POM 2012. Reafirmando a ideia de que esta região tem qualidades únicas para a prática da modalidade, Thierry sublinha o facto destes terrenos “serem muito técnicos, mas onde se pode correr rápido apesar da visibilidade ser reduzida”. A terminar, o líder do ranking Mundial tece elogios à organização – “o Portugal O’ Meeting é um evento organizado ao nível de um Campeonato do Mundo”- referindo: “Te-rei muito prazer em regressar porque terrenos destes são sempre de aprovei-tar”.

Lina Strand, a vencedora da compe-tição feminina, começou por referir que “não estava à espera de ganhar”. Acer-ca da sua prova afirmou: “Senti-me bem tanto na corrida como na Orientação, mas alguns pontos antes da Arena apa-nhei a atleta que partiu à minha frente e alguma confiança excessiva levou--me a cometer um pequeno erro. Já na parte final aproveitei um erro da Simone Niggli, tentei manter-me concentrada e fazer uma boa Orientação e consegui”.

Scott Fraser

Lina Strand

Joaquim Sousa

Joana Costa

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Março | Abril 201275O Praticante

Orientação

Para Lina Strand, os objetivos passam pela qualificação para a Selecção Sue-ca que estará presente nos Campeona-tos do Mundo. “A minha aposta será na distância Média e por isso foi bom ter ganho aqui este evento. Saio de Portu-gal muito feliz”.

thiErry gUEorgioU E simonE niggli vEncEm E convEncEm

Grande ambiente no encerramento do Portugal O’ Meeting 2012. Numa etapa que teve no francês Philippe Adamski o grande vencedor, foi preci-samente Thierry Gueorgiou que levou a melhor no conjunto das quatro etapas, sagrando-se vencedor no escalão de Elite Masculina. Após ter vencido as primeira e terceira etapas, Gueorgiou confirmou o enorme favoritismo que lhe era atribuído e alcançou o seu segun-do triunfo na grande competição, de-pois da vitória em 2007, em S. Pedro do Sul. Thierry Gueorgiou teve em Daniel Hubmann, número 2 do Mundo, o seu mais direto adversário, ficando o pódio completo com o britânico Scott Fraser, graças a uma notável prestação no dia de hoje.

Na Elite Feminina a vitória coube a Simone Niggli, da Suiça, ela que é a melhor orientista de todos os tempos. Atrás de si quedaram-se a vice-líder do ranking Mundial, a sueca Annika Billstam, e uma surpreendente Rahel Friedrich, representando a seleção da Suiça. Simone Niggli abre e fecha o Por-tugal O’ Meeting com duas vitórias em etapas, sendo esta a quarta vez que a atleta helvética leva de vencida aquela que é considerada, muito justamente, a maior competição internacional do perí-odo de Inverno.

Um invEstimEnto com rEtorno garantido

Entre os portugueses, Tiago Romão (ADFA) e Joana Costa (GD4C) vence-ram a derradeira etapa, embora no es-calonamento final Joaquim Sousa tenha levado a melhor na Elite Masculina, en-quanto Joana Costa foi a melhor entre as senhoras, ultrapassando na pon-ta final Andreia Silva (COC) que tinha dado cartas nas duas primeiras etapas. Os bons resultados dos dois atletas do Clube de Orientação do Centro terão contribuído amplamente para a vitória colectiva das suas cores neste Portugal O’ Meeting 2012.

Mas o evento não se resume às estre-las que dão brilho ao evento, antes tem nas pequenas “estrelinhas” feitas de jovens dos oito aos oitenta e oito anos

Thierry Gueorgiou

Page 76: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

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Março | Abril 201277O Praticante

Orientação

PoRtuGal o’ meetiNG 2012Viseu / sÁtÃo

ResultadossuPeR elite masCuliNa

1º Thierry Gueorgiou (Kalevan Rasti) 3:28:312º Daniel Hubmann (Swiss O’ Team) 3:43:253º Scott Fraser (Södertálje Nykvaarn) 3:43:334º Baptiste Rollier (Swiss O’ Team) 3:43:575º Oleksandr Kratov (Orievents Team) 3:47:466º Kalvis Mihailovs (Hakarpspojkarna IK) 3:51:057º Holger Hott (Kristiansand OK) 3:51:178º Martin Hubmann (Swiss O’ Team) 3:54:129º Robert Merl (Lillomarka OL) 3:57:1910º Kiril Nikolov (Begun Varna) 4:02:02(…)25º Joaquim Sousa (COC) 4:18:0928º Tiago Romão (ADFA) 4:21:1242º Manuel Horta (GafanhOri) 4:43:07

elite FemiNiNa

1º Simone Niggli (Swiss O’ Team) 3:32:562º Annika Billstam (OK Linnë) 3:44:313º Rahel Friederich (Swiss O’ Team) 3:55:574º Eva Jurenikova (Domnarvets GoIF) 3:56:085º Riina Kuuselo (Individual) 3:56:116º Johanna Lindberg (Domnarvets GoIF) 3:56:167º Sara Lusher (Swiss O’ Team) 3:56:298º Anastasia Trubkina (Spb O-Team) 4:07:399º Ona Rafols (COC Catalunya) 4:10:0610º Anna Serralonga (COC Catalunya) 4:10:26(…)32º Joana Costa (GD4C) 4:50:5034º Mariana Moreira (CPOC) 4:56:1838º Andreia Silva (COC) 5:07:18

Clubes

1º COC – 5501,37 pontos2º CPOC – 5374,85 pontos3º OOB TJ Turnov – 4728,32 pontos4º Lillomarka OL – 4727,30 pontos5º GD4C – 4663,30 pontos

uma enorme força, este ano bem pa-tente na alegria e na emoção com que todos abraçaram os desafios feitos de mapas e bússolas. Contentamento esse que se estendeu a toda uma região que tão bem soube acolher os participantes, naquilo que representa um investimen-to com retorno garantido. O Portugal O’ Meeting estará de regresso no Carnaval do próximo ano, para mais quatro dias da melhor Orientação. A responsabili-dade organizativa da 18º edição cabe-rá à ADFA – Associação de Deficientes das Forças Armadas e terá lugar em Idanha-a-Nova, de 09 a 12 de Fevereiro.

Texto: Joaquim Margarido(Fonte: www.orientovar.blogspot.com)

Simone Niggli

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Março | Abril 2012 78 O Praticante

O sucesso não está só na vitória, temosdemasiado a aprender quando perdemos!

A grande cisão que podemos determinar entre estes conceitos é que a vitória e a derrota são uma consequência do final da competição, seja ela um apito final, uma chegada a meta, enquanto ter sucesso ou insucesso abrange uma análise mais complexa da situação e não esta forçosamente correlacionada com o resultado.

Quando num contexto Pedagógico e Desportivo ouvimos falar de vitória e der-rota temos de desconfiar destes dois conceitos do que na sua realidade consequencial diz respeito. Em todas as realidades que podemos imaginar,

é obrigatório conceber o atleta com centro de todo esse processo, mas neste âmbi-to é crucial saber ainda mais, ou seja, de que atletas estamos a falar, será um jovem praticante ou o atleta adulto incorporado num processo de alta competição? Os intervenientes desportivos devem estar conscientes de que os conceitos de vitória e derrota não podem nem devem, para bem do praticante e não só, serem conside-rados respectivamente como sucesso e insucesso.

É nas crianças e jovens que devemos prestar mais atenção no que a estes con-ceitos as realidades dizem respeito, a razão é simples, as crianças e jovens que hoje fazem da sua prática desportiva uma actividade de participação social, mais ou menos regular, mais ou menos competitiva, vão ser os adultos de amanhã, e queremos que no seu presente e sobretudo no seu futuro, passe ele pelo desporto ou não, tenham uma atitude correcta e proveitosa perante a vitória, mas sobretudo no confronto com a derrota.

É um facto que para as crianças e jovens ganhar não é uma situação que lhes passe como despercebido, e representa importantes contributos a níveis motiva-cionais, todavia não é a única coisa. No âmbito Infanto-Juvenil, verbos como par-ticipar, socializar, conviver, ou até mesmo divertir, conjugam-se muito mais vezes com a realidade que os faz estar presentes numa modalidade, seja ela individual ou colectiva. Por estes motivos mas também pelo facto do resultado competitivo ser insuficiente para a determinação do conceito de sucesso, este não pode ser o único critério de êxito, e o papel do treinador torna-se aqui importantíssimo.

Assim sendo é importante desenvolver atitudes saudáveis perante a vitoria e a derrota, não podemos aceitar que os jovens depositem na vitoria o único caminho e que assim, façam da derrota uma situação com consequências terríveis, em que o medo de falhar facilmente se instala, a ideia da vitoria a todo o custo é então uma visão errada e nefasta. Assim ensinar a ganhar tem que partir do gosto pela prática, o desejo de aprender e melhorar no seguimento dos seus objectivos. Para que estes dois extremos (perder e ganhar) sejam bem digeridos e que transportem para a realidade efeito saudáveis, não podemos descartar a importância da forma como os jovens são ensinados a competir, a treinar e a forma como interpretam a sua participação em todo o processo.

É neste sentido que deve ser incutido o conceito de sucesso, que para lá do re-sultado, e superação do adversário, deve ser tido em conta a superação individual e colectiva de objectivos realistas e adequados por parte do treinador ou individuo, o progresso, grau de satisfação decorrente da participação, a saudável relação social, o pratica de exercício físico saudável, entre tantos outros pontos. E assim conseguimos facilmente que a derrota não seja forçosamente sinónimo de insuces-so, pois muitos dos pontos anteriormente referidos podem ser alcançados mesmo nessa situação.

Saúde | Pedagogia Desportiva

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Março | Abril 201279O Praticante

O treinador deve …

… Estabelecer tanto para o colectivo como para o individu-al objectivo realistas, de acordo com as capacidades e desenvolvimento dos atletas;

… Elogiar progressos, sejam eles um simples objectivo de treino ou algo mais complexo em jogo;

… Elogiar o esforço;

… Providenciar (através do planeamento) diversas oportu-nidades de salientar progressos;

… Evitar atitude de punição em relação aos resultados competitivos, aos erros e dificuldades;

… Distribuição de atenção independentemente da capaci-dade e desempenho;

Texto: João GóisEstudante em Educação Física e Desporto

O sucesso não está só na vitória, temosdemasiado a aprender quando perdemos!

Referencias:Coelho, O. (2004) Pedagogia do Desporto. Contributos para uma compressão do desporto juvenil; Colecção Cultura Física;

Livros Horizonte, Lisboa.

O que deve ser feito para que estes conceitos passem para os atletas da melhor forma?

Para finalizar, estes conceitos além de possuírem na sua aplicação uma maior importância no caso do Desporto Infan-to-Juvenil, pelas suas consequências nos jovens atletas, podem e devem ser aplicados a todos aqueles que praticam e dirigem de forma pedagógica uma actividade desportiva, de modo a que interpretem ou sejam levados a interpretar que podemos ganhar, podemos perder, mas temos de sobretudo retirar de forma saudável o melhor que cada uma dessas situações nos proporciona.

Pedagogia Desportiva | Saúde

Page 80: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 2012 80 O Praticante

Saúde | Nutrição desportiva

Comecemos por falar daquilo que causa perda de peso/massa gorda: um balanço negativo energético. Ou seja, para perdermos gordura corporal torna-se necessário

que no final de cada dia as calorias dispendidas sejam superio-res ao total de calorias consumidas/ingeridas.

É por isso que tanto a gestão da alimentação (através da diminuição da ingestão energética) como do exercício físico (através do aumento no dispêndio calórico) são elementares no processo de perda de peso. Um défice diário de aproximada-mente 500kcal irá resultar numa perda de 0,5kg por semana. Assumindo que já tem os cuidados básicos na alimentação, aqui ficam algumas dicas relativas ao exercício:

1) Aumente gradualmente o volume/quantidade de exer-cício realizado, até atingir 250-300 minutos por semana (ex: 50-60m/dia, 5 vezes por semana): este é o volume de exer-cício semanal recomendado pelo “Colégio Americano de Me-dicina Desportiva” (ACSM, 2009), contudo para os desportistas principiantes, o importante é mesmo começar e qualquer esfor-ço adicional já estará a contribuir para um balanço energético mais negativo no final do dia.

2) Evolua para treinos cada vez mais intensos. Apesar de ainda hoje ser comum, em alguns ginásios, a prescrição de exercício para perda de peso baseada no princípio de que o nosso organismo “queima” mais gorduras ao exercitar-se numa intensidade baixa a moderada, vale a pena ressaltar novamente que aquilo que vai ditar a maior ou menos perda de gordura a médio/longo prazo é o balanço energético no final de cada dia. Assim, se correr ou pedalar a uma velocidade superior, estará a dispender mais calorias, em menos tempo! Adicionalmente, quanto mais intensa for a sessão de exercício, mais aumentado ficará o seu metabolismo (por consequência de um aumento no consumo de oxigénio pelas células, o chamado efeito EPOC - Excess Post-Oxygen Consumption) nas horas que sucedem ao esforço, facilitando ainda mais a perda de peso.

3) Complemente o treino aeróbio com treino de força. As células musculares são as unidades mais metabolicamente ac-tivas do nosso organismo. Como tal, ao estimular um aumen-to na massa muscular, estará a estimular o seu metabolismo basal (gasto energético basal para realizar as funções vitais) e a promover um balanço energético mais negativo. A simples

realização de exercícios com o peso do corpo (ex: flexões, aga-chamentos, elevações, etc) já irá ajudar, em pessoas pouco trei-nadas, a obter ganhos de força. Para as mulheres que temem que o seu corpo fique muito masculinizado, vale a ressalva de

que se a alimentação for controlada, não existem fisiologica-mente condições para ganhos muito sig-nificativos de massa muscular.

4) Faça uma adequada recuperação nutricional após trei-no. Um dos erros mais comumente verificados em pessoas que se exercitam para perder peso, é uma inadequada recupera-ção nutricional. A realização de exercício extenuante sem uma alimentação que forneça um suporte mínimo de nutrientes aos músculos, pode resultar na perda de tecido muscular, tendo por consequência uma diminuição da capacidade funcional e também do metabolismo basal, dificultando ainda mais a perda de gordura corporal. Assim, após o esforço é recomendável a ingestão abundante de líquidos (ex: água, chá, bebida pouco açucarada) e de um snack saudável que forneça hidratos de carbono e proteínas, como por exemplo um iogurte líquido e uma peça de fruta.

optimizE o trEino E pErca mais pEso/gordUra corporal

Exercício e emagrecimentoCom o aproximar do Verão, (re)começa para muitos(as) a preocupação com o peso e com as “gorduras localizadas”. É então que os ginásios e os passeios públicos começam a registar autênticas enchentes de pessoas que procuram exercitar-se na esperança de obter resultados a curto prazo. Saiba o que deve e o que NÃO deve fazer...

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Março | Abril 201281O Praticante

Nutrição desportiva | Saúde

5) Não se exercite em jejum. Não só é perigoso para a saúde (i.e. os níveis de açúcar no sangue poderão diminuir demasia-do, causando hipoglicemia), como quaisquer benefícios advin-dos de uma utilização aumentada de ácidos gordos (gordura) durante o esforço têm sido desmistificados por investigações recentes. Um desses estudos (Paoli A et al, 2011) demonstrou que a realização de exercício em jejum provoca uma diminuição no metabolismo que se prolonga até 12 horas após o exercício, em comparação ao exercício realizado após um pequeno-almo-ço leve. A isto acrescenta o facto de que treinar “de estômago vazio” diminui a motivação para treinar. Consequentemente, o volume e intensidade do treino provavelmente diminuem. Vale muito mais treinar bem nutrido(a), com qualidade e motivação!

6) Convide amigos e/ou familiares para se juntarem a si.

Quando estamos na presença dos nossos pares, tendemos a estar mais motivados e a ultrapassar mais facilmente os nossos limites. Outra solução é a realização de desportos de equipa ou aulas de grupo.

7) Pense em resultados obtidos e mantidos a médio/longo prazo. Defina os seus objectivos com clareza e sensatez (acon-selhe-se com um profissional acreditado) e depois vá ao traba-lho, pois não existem atalhos!

Desejando-lhe a melhor performance de sempre,

Diogo Ferreira | DietistaTel.: 961 249 167

[email protected]

Page 82: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 2012 82 O Praticante

Saúde

Não desperdice o que lhe faz bem. Comer saudável é aproveitar todos os nutrientes que os alimentos nos dão: compre menos, desperdice pouco, coma melhor!

Todos os dias deitamos para o lixo autênticos tesouros nutri-cionais. Parece-lhe estranho? Então veja como se podem pre-parar mais de 180 receitas deliciosas e originais com cascas, talos e outros desperdícios que são, muitas vezes, a parte mais nutritiva dos alimentos.

«Cascas, Talos, Folhas e Outros Tesouros Nutricionais vai para além do aproveitamento integral dos alimentos como ne-cessidade numa época de crise, este livro pretende ajudar a instalar uma atitude que resulta também num aumento da consciência ecológica e de sustentabilidade alimentar glo-bal.» Ricardo Carriço, in prefácio

Muito mais do que um livro de receitas, o nutricionista Ale-xandre Fernandes propõe um autêntico manual de boas prá-ticas ecológicas, nutricionais e de higiene e segurança ali-mentar para adoptarmos no dia-a-dia, com conselhos para a organização da cozinha,

a racionalização dos gastos e ensinamentos úteis para me-lhor prepararmos e conservarmos os alimentos frescos. Um livro de cozinha indispensável para todos e ideal para cozi-

nheiros principiantes, com instruções detalhadas, tabelas de conversão e mesmo um pequeno dicionário da alimentação.

Cascas, talos, folhas e outros tesouros nutricionaisO único livro de receitas para o aproveitamento integral dos alimentos, com a garantia de um dos mais destacados nutricionistas da actualidade. Recomendado pela Sociedade Portuguesa de Nutrição Comunitária.

Sobre o autor Alexandre Fernandes é licenciado

em Nutrição e Engenharia Alimen-tar (2002) e em Ciências da Nutrição (2010). Realizou várias pós-gradu-ações em diferentes áreas ligadas à saúde e nutrição e é orientador em diversas formações.

Presença habitual nos meios de comunicação social, tem sido convi-

dado, ao longo dos últimos anos, a participar em programas de rádio e televisão. A sua colaboração estende--se a jornais e revistas, entre as quais se destaca “O Praticante”.

A par da sua actividade clínica, Ale-xandre Fernandes é autor de vários livros sobre saúde e nutrição.

Para mais informações consulte o site do autor: www.bemnutrir.com

Page 83: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 201283O Praticante

Saúde

Cascas, talos, folhas e outros tesouros nutricionaisDE COMER E CHORAR POR MAIS

Bolo de cascas de abóbora com chocolate(rende 14 – 16 porções)

Ingredientes para a massa:2 chávenas de chá de cascas de abóbora lavadas

e picadas2 chávenas de chá de açúcar1 e ½ chávena de chá de farinha de trigo1 chávena de chá de azeite/óleo¾ de chávena de chá de farinha maizena3 ovos de galinha1 colher de sopa de fermento em pó1 colher de sobremesa de azeite e farinha de trigo

(q.b.) – para untar e polvilhar

Ingredientes para a cobertura:4 colheres de sopa de chocolate em pó4 colheres de sopa de açúcar4 colheres de sopa de leite

Preparaçãopara a massa:Triture no liquidificador os ovos, as cascas de abóbora e a

gordura (azeite/óleo) até obter uma “pasta” bem homogénea. Num recipiente à parte, junte a farinha de trigo, a maizena, o açúcar e o fermento, e misture tudo muito bem. Depois des-peje a mistura das cascas para o recipiente e mexa vigoro-samente para formar uma massa bem consistente. Unte e polvilhe um pirex e verta a preparação. Leve o pirex ao forno para assar a uma temperatura média. Estará cozido quando espetar um palito e este aparecer seco, e o bolo tiver uma coloração dourada.

para a cobertura:Numa panela ao lume misture todos os ingredientes e leve

ao lume até ferver e obter uma cobertura cremosa. E reserve.

Para a montagem:Depois do bolo estar assado, e devidamente desenforma-

do espalhe a cobertura por cima e deixe arrefecer antes de servir.

sugestão – diminua as calorias desta receita utilizando pre-ferencialmente leite magro.

Na apresentação do livro Cascas, Talos, Folhas e Outros Tesouros Nutricionais, num Show Cooking no restaurante Kiss The Cook (situado no Lx Factory em Lisboa) foram muitos os famosos que compareceram para apresentar os seus “dotes” culinários.

NA foto, Ricardo Carriço com o bolo cascas de abóbora com uma cobertura de açúcar em pó.

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Page 84: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 2012 84 O Praticante

Bursite trocantéricaO termo bursite designa a inflamação de uma bursa: um fino saco formado por duas camadas de tecido sinovial, preenchido com líquido sinovial, que se localiza em regiões onde há fricção entre tendão e osso, ou entre pele e osso. Embora uma bursa geralmente contenha muito pouco líquido, no caso de se lesionar pode inflamar, aumentando a quantidade de líquido no seu interior.

No entanto, neste caso específico, tem-se vindo a descobrir que não é tanto a bursa trocantérica (localizada na face lateral da anca, sobre a proeminência óssea do grande trocanter e sob o médio nadegueiro e tensor da fascia lata) mas sobre-tudo outros tecidos desta região, como músculos, tendões e fáscias, que poderão estar na origem dos sintomas. Assim tem-se introduzido o termo mais genérico síndrome de dor trocantérica em vez de apenas bursite trocantérica.

Esta lesão pode resultar de um traumatismo agudo ou de micro-traumatismos provocados por esforços repetitivos:

• Os traumatismos agudos incluem contusões por quedas, em desportos de contacto e outras fontes de impacto.

• Os micro-traumatismos provocados por esforços repetiti-vos incluem a irritação da bolsa trocantérica devido ao atrito provocado pela banda ílio-tibial, que é uma extensão do mús-culo tensor da fáscia lata, com consequente lesão desta es-trutura muscular. Essa irritação, repetitiva e cumulativa, ocorre muitas vezes em corredores e outros desportistas, mas tam-bém pode ser vista em indivíduos menos activos.

• Outros factores predisponentes incluem uma discrepância no comprimento dos membros, fraqueza muscular do abdutor da anca, e cirurgia com abordagem lateral da anca. Cerca de 80% dos casos de síndrome de dor trocantérica ocorrem em mulheres.

EstEja alErta para os sEgUintEs sintomas:• Dor aguda na região lateral da anca, agravada pela pres-

são sobre a extremidade óssea do grande trocanter.• A dor pode irradiar para baixo pela face lateral da coxa,

geralmente não passando para baixo do joelho.• Nos casos de traumatismos agudos, o paciente pode lem-

brar-se do impacto que causou a lesão.• A dor piora quando está deitado de lado, sobre a anca

afectada.• Poderá acordar de noite por causa da dor.

diagnóstico Uma boa avaliação, incluindo uma história clínica e exame

atento à anca são geralmente suficientes para diagnosticar a síndrome de dor trocantérica. Uma ecografia ou RM poderão ser pedidas para diferenciar quais as estruturas afectadas e adequar o plano terapêutico.

tratamEnto A maioria dos pacientes com síndrome de dor trocantérica

reage bem ao tratamento com fisioterapia. O tratamento, no caso de ser uma lesão aguda, tem como objectivo inicial con-trolar os sinais inflamatórios, através de:

• descanso: Evite caminhar e estar muito tempo de pé na mesma posição. Caminhar por períodos mais longos pode significar um agravamento da sua lesão. Se necessário, numa

fase inicial, use canadianas.• gelo: Aplique uma compressa de gelo na área lesada,

colocando uma toalha fina entre o gelo e a pele. Use o gelo por 20 minutos e depois espere pelo menos 40 minutos antes de aplicar gelo novamente. Repita 2 a 3 vezes por dia.

• analgésicos e anti-inflamatórios não-esteróides poderão ser receitados pelo médico para controlar o processo inflama-tório e aliviar as dores.

Assim que os sintomas diminuírem, deve ser iniciado um programa de fisioterapia. As técnicas que revelam maior efi-cácia nesta condição:

• Exercícios de alongamento progressivo, principalmente do tensor da fáscia lata.

• Aplicação de ultra-sons e TENS poderá ser benéfica no alívio da dor.

• Exercícios de fortalecimento dos abdutores da coxa, so-bretudo o glúteo médio, serão necessários para o retorno à actividade e para diminuir o risco de recidivas.

• A aplicação de gelo no final dos exercícios para prevenir sinais inflamatórios.

Caso nenhuma destas intervenções seja eficaz, injecções de uma mistura de corticosteróides e anestésicos locais apli-cadas na zona inflamada por um ortopedista poderão aliviar a dor e a inflamação, no entanto a sua acção é apenas tem-porária.

Autor: João Carlos Maia - FisioterapeutaFonte: www.fisioinforma.com

Publicado em: www.correrporprazer.com

Saúde | Lesões e doenças

Page 85: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 201285O Praticante

Referências:Strauss EJ, Nho SJ, Kelly BT. Greater trochanteric pain syndrome. Sports Med Arthrosc. 2010 Jun;18(2):113-9.Williams BS, Cohen SP. Greater trochanteric pain syndrome: a review of anatomy, diagnosis and treatment. Anesth Analg. 2009 May;108(5):1662-70.Shbeeb MI, Matteson EL. Trochanteric bursitis (greater trochanter pain syndrome). Mayo Clin Proc. 1996 Jun;71(6):565-9.

Auto massagem dos glúteos Deitado de lado, com uma bola na região glútea. Com a ajuda de braços e pernas pressione a bola em pequenos movimentos circulares. Repita o movimento durante 30 a 90 segundos, desde que não desperte nenhum sintoma.

Exercícios terapêuticospara a síndrome de dor trocantérica

Os seguintes exercícios são geralmente prescritos durante a reabilitação de uma síndrome de dor trocantérica. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na condição de não causarem ou aumentarem os sintomas.

Fortalecimento dos Abdutores da coxa Sentado, com um elástico à volta dos joelhos e os pés bem apoiados. Faça força para afastar os joelhos. Mantenha a posição durante 8 segundos. Retorne lentamente à posição inicial. Repita entre 8 a 12 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.

Antes de iniciar estes exercícios deve sempre aconselhar-se com o seu fisioterapeuta

Alongamento activo do tensor da fascia lataEm pé, com a perna a alongar cruzada atrás da outra. Empurre a anca no sentido da perna a alongar. Mantenha a posição durante 20 segundos. Repita entre 5 a 10 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.

Lesões e doenças | Saúde

Page 86: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

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Page 87: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 201287O Praticante

A obesidade é um dos maiores pro-blemas de saúde da actualidade e atinge indivíduos de todas as

classes sociais, tem etiologia hereditária e constitui um estado de má nutrição em decorrência de um distúrbio no balance-amento dos nutrientes, induzindo entre outros factores pelo excesso alimentar. O peso excessivo causa problemas psi-cológicos, frustrações, infelicidade, além de outras doenças lesivas. O aumento da obesidade tem relação com o sedentaris-mo, a disponibilidade actual de alimen-tos, erros alimentares, falta de exercício físico e uma vida sedentária. Antes a maioria das mortes eram causadas por doenças infecciosas, hoje são por do-enças crónicas e a obesidade é um dos principais factores de risco.

A obesidade relaciona-se com dois factores preponderantes: a genética e a nutrição irregular. A genética evidencia que existe uma tendência familiar muito forte para a obesidade, filhos de pais obesos tem 80 a 90% de probabilidade de serem obesos.

A nutrição tem importância no aspec-to de que uma criança super alimentada será provavelmente um adulto obeso. O excesso de alimentação nos primeiros anos de vida aumenta o número de cé-lulas adiposas, um processo irreversível, que é a causa principal de obesidade para toda a vida. Hoje, consumimos qua-se 20% a mais de gorduras saturadas e açúcares industrializados. Para emagre-cer, deve-se pensar sempre, em primeiro lugar, no compromisso de querer assumir o desafio, pois manter-se magro, após o sucesso, será mais fácil.

O sedentarismo é a causa mais impor-tante do excesso de peso e da obesi-dade. Por esse simples motivo, a activi-

dade física tem que ser o primeiro item de qualquer programa realista de trata-mento da doença. A pessoa sedentária deve começar reeducando-se em suas actividades quotidianas. Se mora num apartamento, por exemplo, pode utilizar as escadas, em vez do elevador, mesmo isso, este processo deve ser feito gradu-almente. A pessoa que mora no sétimo andar pode subir apenas um lance de escada no primeiro dia e o restante de elevador. O objectivo é ir aumentando o esforço, dia após dia, até conseguir subir todos os andares. A partir desta etapa, temos espaço para uma actividade física sistemática, mas é preciso que seja uma actividade aeróbica (caminhada, corrida, bicicleta, hidroginástica, natação, remo, dança, ginástica aeróbica de baixo im-pacto etc.), com elevação da frequência cardíaca a até 75% de sua capacidade máxima.

Nestas condições, a primeira coisa que o organismo faz é recorrer a glicose, armazenada nos músculos sob a forma de glicogénio. Depois de aproximada-mente 30 minutos, quando o glicogénio acaba, o organismo começa a queimar gordura como fonte de energia.

As dietas restritivas devem ser evita-das, pelo facto de serem as mais adequa-das, o organismo defende-se espontane-amente delas, fazendo com que, após um período de restrição, a pessoa coma muito mais. O que o indivíduo precisa, é de encontrar uma mudança no estilo de vida, pois os factores comportamentais

desempenham, de longe, o papel mais importante no emagrecimento.

Actualmente não faz sentido falar de desporto, sem falar de saúde e vice-ver-sa, no desporto para todos referimo-nos ao estilo de vida das pessoas, ou seja, uma faixa alargada de pessoas que não apresentam oportunidades suficientes de movimento, os que as torna sedentá-rias. É importante alterar este comporta-mento, pois de acordo, com os modelos mais recentes, os benefícios da saúde, nomeadamente para a prevenção de doenças crónicas, podem ser obtidos através de uma actividade física mode-rada. A actividade física pode ajudar a encontrar o peso corporal apropriado e contribui positivamente para a mudança de outros factores de risco de doenças coronárias, como o perfil de lípidos, a re-sistência a insulina e à hipertensão, desta forma contribui para o controle da diabe-tes, colesterol alto e hipertensão arterial.

Importância do desporto na saúde

Saúde

Page 88: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 2012 88 O Praticante

Os cereais integraisA base de uma alimentação vegetariana equilibrada

O consumo de cereais integrais aumenta o consumo regular de fibras, importantes para o equilíbrio metabólico do organismo.

Saúde | Vegetarianismo

Page 89: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 201289O Praticante

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Tal como referido em artigos anteriores, o equilíbrio de uma alimentação vegetariana saudável tem como base o uso de cereais integrais e leguminosas (e seus derivados). Os cere-

ais representam uma importante fatia de qualquer regime alimen-tar equilibrado.

Mas o que são cereais integrais? Os cereais pertencem ao grupo dos hidratos de carbono, vul-

garmente associados ao pão, arroz e massas, que desde há sécu-los constituem a base alimentar dos seres humanos. As vantagens de os consumirmos são inúmeras: alto valor energético e nutricio-nal, baixo custo, fácil conservação e versatilidade na forma como são confecionados.

Contudo, se pretendemos um bom nível de saúde, não basta consumirmos hidratos de carbono numa determinada quantidade. É necessário termos atenção à qualidade dos cereais e à forma como são consumidos. É por isso importante que saibamos distin-guir os cereais integrais dos refinados.

São cereais integrais todos os cereais (ou produtos derivados) não processados ou cuja transformação não influencia a constitui-ção e qualidade nutricional do grão original do cereal. Os cereais refinados são todos os cereais que foram processados de forma a ser retirada a camada exterior (casca), o gérmen e o farelo, que em conjunto perfazem a porção nutricionalmente mais rica do grão. No caso dos cereais refinados apenas resta o endosperma do grão, que fornece sobretudo energia (sob a forma de amido), mas cuja qualidade nutricional se encontra comprometida. Os cereais integrais, tal como o nome indica, mantêm a integridade do grão, conservando as suas propriedades originais – ricos em hidratos de carbono completos, fibras, proteínas, vitaminas, mine-rais e antioxidantes.

Será, deste modo, importante que se dê primazia ao consumo de cereais integrais em grão ou de produtos derivados destes ce-reais, como é exemplo o arroz integral, o millet, a quinoa, a cevada, o milho, o centeio, o trigo-sarraceno, a espelta, o pão de cerais in-tegrais, as massas integrais, o bulgur, o cuscuz, ou até o seitan. As variedades são inúmeras e os modos de confeção infinitos. Para conhecer estes cereais, seja vegetariano ou não, deve procurar as lojas de produtos naturais, lojas de produtos biológicos ou mesmo grandes superfícies comerciais.

Tenha em atenção aos rótulos destes alimentos, procure cere-ais sem aditivos e de origem biológica. Procure e arrisque novas receitas, conheça o valor e a riqueza biológica deste alimento. Recomendações que devem fazer parte da rotina de uma dieta vegetariana nutricionalmente adequada.

Um dos benefícios nutricionais da alimentação vegetariana é o elevado consumo de produtos de origem vegetal, ricos em

componentes do complantix, que incluem as fibras (nomea-damente as celuloses e hemiceluloses) e outros compostos insolúveis como as gomas e pectinas.

Estes constituintes são sobejamente conhecidos por regu-lar o funcionamento do trânsito intestinal e pela sua função indispensável no controle dos açúcares e níveis de colesterol no sangue. Isto porque o complantix atua no esvaziamento biliar (importante na digestão das gorduras), no atraso da ab-sorção da glicose e no equilibro da flora intestinal.

Por outro lado, as fibras alimentares exercem também efeito sobre o equilíbrio hormonal do trato gastrointestinal e pâncre-as, induzindo a sensação de satisfação ou saciedade, pelo efeito de retardação da digestão no estômago e intestino del-gado. A sensação de saciedade, por sua vez, resulta na in-gestão de menor quantidade de calorias, contribuindo para a perda e/ou manutenção do peso.

Numa alimentação vegetariana equilibrada, o consumo de fibras ultrapassa normalmente os valores recomendados, não representando motivo de preocupação. Contudo, é necessá-rio manter o compromisso de uma alimentação diversificada e saudável, com a ingestão regular de cereais integrais e le-guminosas, hortofrutícolas e oleaginosas (sementes e nozes).

Os cereais devem ser consumidos na sua versão integral ou pouco processada, de modo a garantir a quantidade e quali-dade das fibras necessárias. Porém, não devemos descurar a demolha de alguns dos cereais integrais, sobretudo os de grão duro (arroz integral, aveia, cevada, etc.), para aumentar a digestibilidade e absorção de nutrientes.

Na escolha do pão, opte por todos aqueles que contêm nos seus ingredientes farinhas integrais e poucos aditivos, e na escolha de massas, experimente as massas soba e udon, por terem uma textura mais agradável que as massas integrais convencionais.

Vários estudos científicos evidenciam a importância de um regime vegetariano equilibrado no controle de peso e na pre-venção de doenças cardiovasculares, pelo seu considerável consumo em complantix, que desempenha um papel primor-dial no equilíbrio metabólico do organismo.

Próximo artigo: As leguminosas

Texto e Fotos: Brígida Peres RibeiroNutricionista | Aconselhamento Alimentar

Tel.: 919 129 [email protected]

Vegetarianismo | Saúde

Page 90: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 2012 90 O Praticante

O mar...

Muitas vezes perguntava a mim própria o porquê do encanto que o mar exercia sobre mim...nunca sou-be a resposta! Um dia quis saber mais e decidi caminhar na praia. Ao longe podiam ver-se vultos esguios e escuros sobre a água, de repen-te erguiam-se e, por momentos, um brilho reluzente de uma prancha molhada, surgia a deslizar naquela onda...tudo parecia fácil, tudo pare-cia em harmonia!

Perguntei-me tantas vezes por que razão aquela gente caminhava de prancha na mão, inverno, verão, frio ou calor, chuva, até!...

Perguntava mas nunca ninguém me respondeu.

De olhar fixo no mar, bem lá lon-ge....por ali se encontravam... pa-recia que por momentos aqueles corpos existiam...vazios; que a sua alma tinha viajado na direção do mar em busca de um reconheci-mento maior, de informação. Algo parecia prestes a acontecer e, de-pois daquela permanência silencio-sa, depois daqueles momentos de simbiose com o mar...retomavam o seu rumo, armados de prancha e vontade!

Caminhavam direitos, sem hesi-tar e aos poucos entravam naquele mar para se fundirem na vontade de escutar o seu “silêncio” ensur-decedor, o “silêncio” do mar!

Pensei perguntar novamente “porquê”... mas já não foi preciso! De repente as ondas esbatiam-se no areal e os salpicos daquela onda devolviam-me a verdade: ali esta-vam...porque o mar existe, porque o mar os completa!

Texto: Esmi Baúto

Surf, Longboard & BodyBoardFoto: Esmi Baúto

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Março | Abril 201291O Praticante

“Porque te levantas?Eu? Pelo Espírito.

Tuff. Tuff. Pedra. Tuff. Concha. Tuff. Pau.

Que temperatura está?Estão menos três graus.Então, porque te levantas?Eu? Pelo Espírito.

Tuff. Tuff. Pau. Tuff. Pedra. Tuff. Concha.

São seis horas da manhã.

Frio. Sinto frio. Mas não por inteiro.Tenho o coração quente.Sinto-o, o frio, nas pestanas, nos pés e nas mãos.Sinto-o, o quente, nos braços, nas pernas e no peito.Para ser sincera, agora, perante esta tão bonita paisagem,

não sinto nada...Não é que não sinta o frio e o quente, o vento da maresia e

o frio da madrugada...Não é que não sinta a terra a dormir, porque, a esta hora,

consigo ouvir os outros a respirar em pleno sono: Inspira, ex-pira, inspira, expira. Sonha.

Gosto de estar aqui, de pés na areia, a tentar adivinhar se alguma das pessoas que dorme para lá dos estores fecha-dos, leva a mesma vida que eu... saber se são parecidos comigo...

Tenho fome. Neste momento, nenhum deles está com fome.Na verdade, nenhum deles tem coisa alguma...Não têm porque dormem.Eu, estou acordada.Estou acordada e estou aqui.Não vejo mais ninguém para alem de mim, que de facto,

também não vejo.Mas vejo a minha prancha, espetada na areia.

Não está mais ninguém.Por isso, não levam a vida que eu levo, nem são parecidos

comigo.

Afinal o que não sentes tu?Não sinto emoções. Acho que morri...

Quando estou aqui, em frente ao mar, que tanto respeito... sinto-me pequena. Parece que não existo.

Mas é neste momento, que me encontro a mim mesma.

Não sei o que me deu! Estou a correr... estou a correr contra o mar como se fosse meu inimigo e eu o estivesse a atacar.

Com a prancha debaixo do braço e passos largos... os pés começam sentir a água antes de tudo o resto...

Mergulho unida à prancha por baixo da onda e... AFINAL, ESTOU VIVA!

Nunca estive tão viva antes.É neste instante em que um dos seres mais pequenos do

planeta, se envolve num momento grandioso e poderoso, é no momento em que não me sinto apenas eu, mas sim, mar também.

É quando a onda vem com força para me meter em pé, quando dançamos juntas, que sei porque me levantei tão cedo.

Porque gosto de estar aqui, porque é que não me importa o frio, o vento ou a chuva, o porquê desta “obsessão”, o porquê deste vício...

... é PELO ESPIRITO!”Texto: Carolina Salgueiro Pereira

Surf, Longboard & BodyBoard

Page 92: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 2012 92 O Praticante

Surf, Longboard & BodyBoard

A manobra desta edição é o “Cut-Back:

Esta manobra consiste em distanciar-se ao máximo da espuma, virar 180 graus levantando um leque de água, dar uma batida na espuma e voltar para o corte da onda. É como se fizéssemos um “S”. Não é mais do que voltar atrás para ir recuperar a zona de força da onda.

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Foto: Esmi Baúto

Page 93: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 201293O Praticante

Que pranchas tens? Neste momento estou apenas com

uma Al Merrick 6’2.

Porque escolheste praticar Surf?A minha paixão pelo mar vem desde

muito cedo, aos 10 anos comecei com o skimming, aos 12 fui para vela onde fiz competição em varias classes e atual-mente faço parte da equipe de regatas do Step In, um veleiro de 42 pés, aos 14 comecei a minha aventura no surf e que apenas penso terminar aos 95.

Patrocínios? Sempre fui free surfer, sem patrocí-

nios.

Apoios? O da minha namorada que sempre

teve de ter paciência e compreensão

para a minha ausência por horas dentro de água.

Quais os teus objetivos a curto pra-zo relacionados com o teu Surf?

Passar aos mais novos principalmen-te ao meu filho um pouco da minha ex-periência do contacto com o mar e as ondas, fazer ver o prazer e as virtudes que se pode tirar deste desporto sem nunca esquecer o respeito que tem de se ter tanto pelo mar, como por tudo o que o rodeia, desde os outros surfistas a banhistas, etc.

Praticas algum desporto comple-mentar? Porquê?

Também pratico vela e Snowboard, que embora não seja complementar ao surf tem muitas semelhanças a nível de movimentos e manobras.

Essência - Escola de Surf, Bodyboard e Longboardde: Renato A. G. P. NunesCOSTA DA CAPARICA - PRAIA DA RAINHA - QUEEN'S BEACH CLUBCertificada pela: Federação Portuguesa de SurfRegisto como Operador Marítimo-Turístico, no Turismo, I.P.: 130/2011Reconhecida para realização de Actividades de Turismo de Natureza na Rede Nacional de Áreas Protegidas, pelo I.C.N.B.

Tlm: +351 96 602 52 52Endereço Web: www.essencia-surf.comE-mail: [email protected]: [email protected]

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nome: Tiago Mastbaum “Tatonka”idade: 2x20 anoslocal: Ericeira

Estudos: Completei o liceu e sou en-genheiro de obras feitasprofissão: Sou diretor de logística, mas atualmente estou mais dedicado ao ensino do surftempo de prática de bodyboard: Co-mecei a surfar no carnaval de 1986.

nEsta Edição EntrEvistámos tiago mastbaUm

“ O contato com o mar, sentir a energia da onda, a descarga de adrenalina nos dias de mar mais exigente, provoca em mim um mega sorriso no final do dia.”

Surf, Longboard & BodyBoard

Foto: Renato Nunes

Page 94: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 2012 94 O Praticante

Viagens que fizeste e/ou gostarias de fazer?

Não tenho uma grande experiência de surf em ondas internacionais, pois apenas surfei em França, Espanha, Marrocos, mas o meu sonho passa sem dúvida pelas ondas das Maldivas…an-tes do seu final.

Opinião sobre o nosso país para a prática destas modalidades?

Portugal é um país privilegiado pela fantástica costa que tem, com Kms de praias com diversos fundos, desde areia à rocha, proporcionando milhares de “picos” com todo o tipo de onda, desde as mais fáceis às mais exigentes sendo muitas delas perfeitas.

Pena é que haja muitos e cada vez mais pseudo-surfistas que não tenham respeito pelo próximo e nem pelo meio ambiente.

Pico preferido?Não tenho propriamente um pico fa-

vorito, mas sim várias praias onde gos-to muito de surfar; Sou um fã da costa Vicentina, amo surfar em São Pedro de Moel, quando morei na linha adorava a onda da Bafureira e agora claro...no meu atual “jardim” a Ericeira.

Manobra preferida? Gosto muito de um floater bem com-

prido e de um tubo de back-side com a mão no rail.

Maior susto no Surf: Na Nazaré há muitos anos atrás num dia em que o mar parecia muito calmo, mas estranhamen-te maior parte dos surfistas estavam na areia, apenas dois no outside (depois percebi porquê) e quando estava a fa-zer a minha remada para fora, apareceu um set “vassoura” com uns “armários” gigantes prontos a cair em cima de mim. Acho que bati todos os recordes de velocidade em remada e consegui passar . No set seguinte fiz uma das maiores ondas da minha vida e sai de “fininho” ainda a tremer.

O que achas do Surf como despor-to?

Perfeito e completo em todos os as-pectos (físicos e psíquicos) desde que seja feito com muita “cabeça” e respei-to.

Opinião sobre o estado destes des-portos em Portugal?

Acho que estão a evoluir de uma maneira muito “forte” e em alguns as-

pectos, muito profissional. Cada vez há mais escolas (umas boas, outras péssi-mas), mais surfistas a surfar muito bem, mais pessoas a querer aprender desde os 6 aos 60 e de ambos os sexos.

O que pode ser melhorado? Acabar com os lóbis que existem,

pois todo o poder de marcas relacio-nadas com o surf está concentrado em apenas 2 ou 3 líderes de mercado, o que torna muito difícil um “outsider no-vato” vencer neste meio. Os benefícios de alguns surfistas em campeonatos por interesse de marcas. Os interesses monetários e as burocracias que envol-vem as federações podiam ser perfei-tamente dispensáveis. Mas sem dúvida que para mim a principal mudança seria na educação, civismo e respeito dentro de água.

Mestre do estilo (teu atleta favorito) no Surf?

O mestre Ke11y Slater.

Em relação ao número de compe-tições em Portugal? Somos um dos Países com o calendário mais preen-chido. O que achas que isso pode be-neficiar os nossos surfistas?

Surf, Longboard & BodyBoard

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Page 95: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 201295O Praticante

Eu não sou muito competitivo, mas adoro ver competição e acho que quan-to mais provas existirem, melhor será para os atletas, pois só com muito treino e competição é que um dia vão conse-guir vencer lá fora.

Uma surfada memorável que tenhas dado?

Há muitos anos atrás em São Pedro

de Moel com um “Marzão”.

Porque surfas?O contacto com o mar, sentir a ener-

gia da onda, a descarga de adrenalina nos dias de mar mais exigente, provoca em mim um mega sorriso no final do dia.

Mensagem a deixar.Não sou adepto das frases feitas, mas

aproveitando o lema da escola Essên-cia… “ Uma onda é só uma onda, até que decidas surfar…”

Assim, aqui ficou mais um registo de sentimentos e estórias ligadas ao surf, às emoções...ao mar!

Numa tentativa de sensibilização para as questões ambientais, ligadas ao mar e às nossas praias, é nossa obrigação relembrar que as praias re-cebem, nesta altura do ano, as ações publicas e voluntárias de limpeza. Os números do peso, em lixo retirado, re-sultante destas ações, embora tenha vindo a diminuir, é sem dúvida assusta-dor. Felizmente cada vez mais, aliados aos surfistas, muitos são os adeptos que neste dia se reúnem numa praia para ajudar na recolha do referido lixo! Se ainda vais a tempo...PARTICIPA! Se

deixaste passar o dia...informa-te sobre o resumo do evento e prepara a mente para a próxima oportunidade, cuidando em cada dia de cada pedaço de praia!

Na próxima edição abordaremos, como habitualmente, mais uma mano-bra técnica, bem como as crónicas des-te “sentir” que o surf nos provoca!

Até lá.....Boas Ondas!!

Surf, Longboard & BodyBoard

Foto: Pedro Ferreira

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Page 96: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 46

Março | Abril 2012 96 O Praticante

Estágio da páscoaEm prEparação

As equipas de voleibol do GD Sesimbra vão a partir do dia 26 de Março iniciar um estágio de Páscoa, estágio este que tem como grande objectivo o aperfeiçoamento dos gestos técni-cos, implementação de novos sistemas tácti-cos e trabalho por sectores.

O estágio irá decorrer em dois períodos dis-tintos um entre 26 e 30 de Março e outro entre 2 e 5 de Abril. Ao longo dos dias serão apli-cados diferentes estímulos com o objectivo de procurar a evolução destes em todos os parâ-metros do treino desportivo.

volEibol dE praiaarranca já Em março

O GD Sesimbra vai a partir de meados do mês de Março iniciar um conjunto de reuniões de preparação da época de voleibol de praia. Este ano e para além de torneios o Sesimbra pondera a realização de campos de férias de acções de formação para técnicos e encarre-gados de educação e atletas.

O Voleibol de praia tem que ser encarado não só como a dinamização e promoção de uma modalidade como também a promoção turística de uma Vila. Assim, e com a colabora-ção de todos certamente conseguiremos dina-mizar um conjunto de acções que promovam a nossa gente.

volEibol Em balanço…A equipa de Juvenis femininos continua a

disputa da 2ª fase do Campeonato Nacional estando classificada a meio da tabela, com francas possibilidades de passagem à 3ªfase

Sob o lema ¨Escola de Valores¨ o voleibol do Sesimbra continua em grande actividade

Voleibol

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GD Sesimbra vs GDNAC

GD Sesimbra vs IVA B2

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Março | Abril 201297O Praticante

Sob o lema ¨Escola de Valores¨ o voleibol do Sesimbra continua em grande actividade

Voleibol

do campeonato Nacional ficando assim como uma das 8 melhores equipas na-cionais. A classificação para esta fase é um prémio justo para todo o grupo de

trabalho.As equipas de iniciados e infantis fe-

mininos terminaram a sua participação nos Campeonatos Inter-Regionais e não

conseguiram garantir a passagem ao Campeonato Nacional, contudo e ape-sar dos resultados não terem sido os melhores a evolução técnica é notória e o nível de jogo teve um grande incre-mento.

No que respeita à Liga INATEL os se-niores continuam a disputa de um lugar de qualificação para a 2ªfase embora com uma tarefa difícil esta qualificação ainda é possível.

A ex-atleta do GD Sesimbra Núria Sil-va este ano ao serviço da Universidad Católica San Antonio (UCAM Voley Mur-cia) clube que disputa a 1ª Divisão da liga espanhola foi recentemente coloca-da no 6 ideal da liga. O que deixa o GD Sesimbra orgulhoso pelos feitos da atle-ta. O repetido reconhecimento das nos-sas atletas deixam o clube orgulhoso de todo o trabalho que tem realizado na formação de jovens atletas, pois consi-deramos que é esta a nossa missão.

Texto: António PiedadeFotos: Tiago Pinhal

GD Sesimbra vs SPORTIVO PEDROUÇOS

Infantis Femininos GDSesimbra contra Filipa Lencastre Infantis Femininos GDSesimbra contra Filipa Lencastre

Infantis Femininos GDSesimbra contra Filipa Lencastre Infantis Femininos GDSesimbra contra Oficinas S. José

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Março | Abril 2012 98 O Praticante

participE nas nossas aUlas dE yogaEm família!

A família é unida por múltiplos laços, tão importantes como afeto, segurança, aceitação, proteção de saúde dos seus mem-bros, apoio emocional. A criança assume um lugar relevante na família, onde se sente acarinhada, segura, protegida, apoiada na aprendizagem e no seu desenvolvimento. A família tem tam-bém, um papel essencial para com a criança, que é o da afeti-vidade, onde o alimento afetivo é tão imprescindível, como dos nutrientes orgânicos. “Sem o afeto de um adulto, o ser humano enquanto criança não desenvolve a sua capacidade de confiar e de se relacionar com o outro”.

Através das aulas de Yoga em Família (como, por exemplo, Yoga de par com duas pessoas da mesma família, indepen-dentemente da idade) podemos fortalecer os laços familiares, ajudar manter a saúde, a comunicação e o relacionamento har-monioso dos seus membros; promover o verdadeiro amor, de-voção, alegria e compreensão. E, em consequência, nos sen-timos mais confiantes, energéticos, enchemos o nosso mundo interior de felicidade.

A aula de Yoga em Família oferece uma oportunidade para usufruir de momentos em que os dois membros da mesma fa-mília podem estabelecer relações, desenvolver-se, interagir de forma estruturada e criativa.

Com exercícios a dois, desenvolvemos força, flexibilidade, equilíbrio, respiração, relaxamento, concentração, meditação e exploramos os seus corpos, os seus movimentos, aprofundan-do o conhecimento que temos um do outro, promovendo assim a confiança mútua, numa aproximação física e afetiva.

ॐ notícias dE yogaproclamação do dia mUndial do yoga

As Grandes Linhagens e Grandes Mestres do Yoga da Índia reuniram-se em 4 e 5 de Dezembro de 2011 em Bengaluru, Ín-dia, nas instalações da Art of Living Foundation, a convite de Shrí Shrí Ravi Shankar e do Presidente da Confederação Por-tuguesa do Yoga. Durante esta Cimeira, com o apoio da Hindu Dharma Acharya Sabha e da S-VYASA Vivekánanda Yoga Uni-versity, foi Proclamado o Dia Mundial do Yoga no Solstício, 21 de Junho, pelo B.K.S. Iyengar.

Este dia é o Dia da Luz e da Sabedoria a ela associada, uma data que não celebra qualquer acontecimento humano, mas um Auspício Cósmico. É um Dia que realça a relação entre a Terra e

o Sol e, por consequência, com a Galáxia e o Cosmos. É um Dia que é cantado em todas as Culturas que sempre se inquietaram com a observação e estudo da Envolvente onde se inserem, em todos os tempos e em todos os continentes.

O Dia Mundial do Yoga, uma iniciativa da Confederação Por-tuguesa do Yoga e do seu Presidente, Gr. Mestre do Yoga Jagat Guru Amrta Súryánanda Mahá Rája Ji, Mestre Jorge Veiga e Castro, existe de facto e é comemorado desde 2001 em Portu-gal e em muitos outros locais do Mundo.

A próxima grande comemoração será no complexo despor-tivo Fernando Mamede, em Beja, no domingo, dia 24 de junho, com início pelas 10h30. É organizada pela Confederação Portu-guesa do Yoga, com o apoio da Câmara Municipal de Beja, da Fundação Inatel e do Comité Olímpico de Portugal.

Participam numa mega aula do Yoga, destinada a todos aqueles que queiram celebrar um dia Pelo Planeta, Pela Frater-nidade Mundial, pelo esbatimento das desigualdades mundiais, pela Vida e pela Humanidade.

viagEm à indiaTive privilégio de acompanhar o meu Mestre Jorge Veiga e

Castro, o Gr. Mestre do Yoga Jagat Guru Amrta Súryánanda Mahá Rája Ji, na Conferência Internacional do Yoga e Naturopa-tia, em Bengaluru, nos dias 9 a 13 de fevereiro.

A conferência teve cerca de 5.000 participantes de todo o mundo. Foi organizada pelo Governo de Karnataka, Índia, apoiado pelas grandes instituições de Yoga, medicina e naturo-patia, entre as quais destaca-se S-Vyasa - Vivékananda Univer-sity, que nos acolheu durante a permanência na Índia. Tivemos a oportunidade de desfrutar a estadia num grande Áshrama, localizado no meio da floresta tropical, onde se respirava tran-quilidade, paz, sabedoria … e YOGA.

É indiscutível a importância da prática de Yoga na Saúde Hu-mana e na melhoria de condições, em caso de falta de saúde. Durante a conferência, os médicos e os especialistas do Yoga de todo mundo afirmaram a importância da prática do Yoga e da manutenção de uma vida saudável. Existem imensos cen-tros de investigação na Índia e pelo mundo que comprovam os benefícios do Yoga, comprovam cientificamente aquilo que os antigos já sabiam (o Yoga tem pelo menos 6.000 anos).

ॐ nossas atividadEsAlém das aulas regulares de Yoga, promovemos várias ati-

vidades que estão abertas a todos os alunos do centro, bem como as pessoas que queiram participar.

As próximas atividades programadas:31 de Março de 2012, sábado, das 10h às 11h - aula de Yoga

em Família.22 de Abril de 2012, domingo, das 9h às 15h - Celebração do

Dia da Terra (passeio, aula de Yoga ao ar livre, tertúlia).Informe-se e participe!Om Shánti!

ॐ Yoga em FamíliaYoga

Pratique Yoga connosco!www.yoga-samkhya.pt

Náráyana (Marina Issakova) Diretora do Centro do Yoga - Áshrama Seixal

Site: www.yoga-seixal.comFacebook: http://www.facebook.com/yoga.seixal

E-mail: [email protected]

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