116
Hugo Passos A carreira de um campeão Lutas Olímpicas Como perder massa gorda Hidratação Saúde Charneca - 916 351 570 Paivas - 210 892 663 BICICLETAS Acessórios | Assistência Edição nº 48 • Distribuição Gratuita

O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Embed Size (px)

DESCRIPTION

A Publicação Desportiva "O Praticante" com edição bimestral de vinte mil exemplares impressos e visível em Formato digital em http://opraticante.bloguedesporto.com. Pertence ao projecto "O Praticante", de divulgação do desporto em geral, que não têm uma cobertura mediática tão visível quanto o Futebol ou outros desportos colectivos, através da Internet (Blogue, Facebook, Blogger, hi5 e Twitter) e desta publicação. Visualize, Desfrute e divulgue-a junto dos seus contactos. Se quiser divulgar a sua Empresa através da publicação, contacte-nos ([email protected]). Se quiser remeter noticias ([email protected])

Citation preview

Page 1: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

O Praticante

■ Hugo Passos A carreira de um campeão

Lutas Olímpicas

■ Como perder massa gorda

■ Hidratação

Saúde

Charneca - 916 351 570Paivas - 210 892 663

BICICLETASAcessórios | Assistência

Krav Magaa evolução

Ediç

ão n

º 48

• Dis

trib

uiçã

o G

ratu

ita

Page 2: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48
Page 3: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 483O Praticante

Editorial

Uma lição do tempo, faz o meu editorial desta edição, retractar um pouco o que é o mundo, o que hoje é verdade, amanhã é mentira, ou

vice-versa, a nossa realidade actual.“Quando um pássaro está vivo, ele come as formi-

gas, mas quando o pássaro morre, são as formigas que o comem”.

Tempo e circunstâncias podem mudar a qualquer minuto. Por isso, não desvalorize ou machuque nin-guém e nenhuma coisa à sua volta.

Hoje, você pode ter poder, mas lembre-se: O tem-po é muito mais poderoso que qualquer um de nós!

Saiba que uma árvore faz um milhão de fósforos, mas basta um fósforo para queimar milhões de ár-vores”

Uma lição que a maioria dos que gostam de pra-ticar o mal, de prejudicar os outros consecutivamen-te, se esquecem muito, que o mundo gira sempre, e as situações mudam e muitos, que hoje abusam, amanhã podem ser eles a sofrer na pele os abusos.

Para quê praticar o mal, que benefícios se colhem dessas atitudes, para mim nenhumas, para muitos a ambição de serem muito poderosos, tudo acham poder fazer.

Foi assim que no decorrer deste 2012, que agora chega ao fim que o nosso projecto continuou a trilhar o seu caminho, nem sempre fácil, na divulgação do desporto e das modalidades, várias foram as situa-ções, que fizeram com que este ano não fossem edi-tadas as seis edições, no entanto nem tudo foi mal, podia ter sido pior se estivéssemos entre as milhares de empresas, que este ano já fecharam as portas.

Directora: Amália [email protected]

Pratiquem desporto, liberta e alivia a tensão a que estamos sujeitos diariamente, aconselhe-se.

2012, ou a lição do TempoE nem tudo foi mal, porque conseguimos pela

primeira vez num ano, duas edições com cento e dezasseis páginas, sinónimo de um trabalho duro, de um esforço conjunto de todos, quantos se encon-tram envolvidos no projecto, e de todos quantos tem colaborado na divulgação do mesmo.

Não pretendemos ser no momento e no futuro, melhores que ninguém, somente nós próprios, di-ferentes dos demais projectos, proporcionando a quem nos acompanha, a visualização de noticias referentes a várias modalidades, muitas delas sem divulgação em qualquer outro local.

Também ai vamos melhorar com o surgimento, do tão falado, desejado, esperado, que finalmente surge, o site de “O Praticante”, a partir de Janeiro de 2013, as noticias por nós veiculadas serão so-mente visualizadas através do site, do Facebook e do Twitter, serão estes os meios de divulgação pri-vilegiados.

Quem irá beneficiar será o desporto, as noticias que continuam a ser-nos remetidas para o nosso en-dereço ( [email protected] ) e as que vamos tomando conhecimento.

2013 será um novo ano, com novos projectos, e mais dinamização / divulgação do desporto.

Assim me despeço de todos vocês, nossos leito-res, nossos seguidores, que tenham um Feliz –Natal e um Próspero Ano Novo, que 2013 vos traga tudo de bom, que o pior dia de 2013, seja o melhor dia de 2012.

Até para o ano, e sempre a praticar desporto, seja qual for a modalidade.

Page 4: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 4 O Praticante

Índice

Edição nº 48 22 O Praticante

Atletismo | Trail

Depois da frustração para os atletas da Maratona da edi-

ção anterior, interrompida aos 21Km devido às perigo-

sas condições climatéricas, a cidade de Caminha e a

Serra D’Arga foram palco da 2ª edição desta festa do trail

Running nacional.

O evento foi repleto de dois dias de experiências e aven-

turas ao mais alto nível, para todos. No Sábado, decorreu na

Mata do Camarido em Caminha, o 1º Trail Jovem, constituído

por três escalões masculinos e femininos onde cerca de 70

crianças com menos de 16 anos tiveram a oportunidade de

experimentar a modalidade. À parte do trail jovem, realizou-

-se também um Free Running/Treino no mesmo local aberto

ao público em geral, ideal para atrair novatos à modalidade.

Decorreu também uma feira de trail running, e Jornadas

Técnicas do Trail, onde Carlos Sá abriu o discurso com o tema

“A vida de um Ultramaratonista”, seguido pelo triatleta António

Nascimento “Ultra Men”, Pedro Amorim falou sobre aspectos

técnicos da modalidade e, por último, o convidado especial

Marco Olmo onde expôs um pouco da sua vida como atleta.

No Domingo, foi dia das três grandes provas: a Maratona

com cerca de 45Km, o Trail com 21Km e o Mini-Trail com

12,5Km. O Grande Trail Serra D’Arga é um exemplo claro e óbvio

que o trail Running é uma modalidade com extremos bene-

fícios. Para além de dar a conhecer a imensos participantes

paisagens e experiências nunca antes vistas e passadas, um

evento desta envergadura trás desenvolvimento às regiões

abrangidas em todos os pontos logísticos. Quem visitava a

Serra D’Arga semanas antes da prova, não faltavam atletas na

serra. Nos dias mais próximos da prova, os hotéis, restauran-

tes e cafés estavam repletos de atletas, alguns tiveram mes-

mo que se alojar a 30Km da prova pois estava tudo esgotado.

É uma prova de que o trail Running é uma modalidade com

“pernas para andar”.

A edição de 2013 já tem data marcada para 29 e 30 de

Setembro e promete muitas surpresas. A edição de 2013 será

ainda mais emblemática, visto ter sido o evento escolhido

pela Associação de Trail Running de Portugal como o fecho

dos dois circuitos nacionais, elevando ainda mais o evento ao

nível nacional. Texto e Fotos: Jorge Esteves

www.traildeportugal.net

Asics provêm do latim

“anima sano in corpore sano” que significa “m

ente sã em corpo são”.

E VOCÊ É FEITO DE DESPORTO?ASICS.PT

EMMANUEL GAULT, 2011 CCC MONT BLANC WINNEREU SOU FEITO DE NOVOS TRILHOS.

E NÃO DE TERRENOS BATIDOS.

Grande Trail Serra d’ arGa

Carlos Sá de parabéns

O evento foi organizado pelo clube de trail Desnível Positivo, e contou com

mais de um milhar de participantes.

Edição nº 48 44

Edição nº 4845O Praticante

O Praticante

BTT

BTT

Parque NacioNal das serras d’aire e caNdeeiros foi mais uma vez o PaNo

de fuNdo.

3.ª Maratona BTT Zona 55

“Brisa D’Aire”Os percursos desta edição foram

os mais rolantes e diversificados até

agora apresentados, ainda assim

com graus de dificuldade física e

técnica acima da média geral das

comuns Maratonas.

O Clube de BTT Zona 55 (Torres

Novas), habitual colaborador

na secção BTT da revista “O

Praticante”, organizou e levou a efeito

mais uma excelente prova que colheu

rasgados elogios da generalidade dos

235 participantes.

Estes foram alguns dos comentários

colhidos:“Simplesmente brutal!” - Carlos Mor-

gado (60km).

“…estava tudo impecável…” - Carlos

Silva (60km).

“…as marcações… já fui a marato-

nas marcadas tão bem como esta mas

melhor não me lembro…” - Jorge Lo-

pes (60km).

“…muita adrenalina e diversidade,

almoço muito bom e com toda a logís-

tica que uma maratona à altura deve

ter…” - Renato Valério (60km).

“…talvez o passeio mais inovador em

que participei….” Filipe Faria (30km).

“…reforços nos sítios corretos com

qualidade e fartura…” - Hélder Faria

(60km). - In “Fórum BTT” (rescaldos).

Esta Organização já habituou os

seus participantes a surpresas e ino-

vações a cada edição, tendo este sur-

preendido pela captação de imagens

aéreas concretizadas pela empresa LP

Art, através da utilização de um teleco-

mandado hexacóptero e também pela

publicação in loco dos tempos de pro-

va em LCD’s junto à zona de chegada.

O evento dispôs das habituais 2 dis-

tâncias, 30 km (meia maratona) e 60

km (maratona) totalmente marcadas,

continuando a não esquecer os acom-

panhantes, os quais tiveram à disposi-

ção a já tradicional aula de ginástica de

manutenção e de seguida o também

regular programa turístico, que este

ano realizou uma visita à aldeia históri-

ca de Pia do Urso (Batalha).

A base do evento mais uma vez se

situou na Escola Secundária Artur Gon-

çalves (T. Novas), localizada na zona

alta da cidade, onde foram proporcio-

nados aos atletas e seus acompanhan-

tes todos os serviços considerados

necessários (secretariado, balneários,

lavagem de bicicletas, fornecimento de

refeições,…) e colocada a zona de par-

tida/chegada.

A partida foi dada cumulativamente a

ambas as distâncias, cujos percursos

avançaram em direção totalmente dis-

tinta face às anteriores edições, tendo

a primeira dezena de quilómetros sido

especialmente rolante, permitindo des-

de logo o despegar do pelotão. Relati-

vamente ao percurso e em especial à

Maratona, o objetivo consistiu em rode-

Atletismo22| Grande Trail Serra D’Arga

Btt44| Parque nacional das serras d’Aire e candeeiros foi uma vez o

pano de fundo

Publicação de Revistas Desportivas, Unipessoal Lda.Avª 25 de Abril, 138 - Casal do Marco2840-604 ALDEIA DE PAIO PIRESTel.: 914 848 407Reg. no I.C.S.: 124.273/03 | Dep. Legal: 223.591/05Directora: Amália [email protected]: [email protected]

Notícias: [email protected]: [email protected]: [email protected]ção: Vitor Vieira | [email protected]ão: Jorge Fernandes Lda.Rua Quinta Conde de Mascarenhas, 92820–652 Charneca da CaparicaTel: 21 254 83 20 | Fax: 21 254 83 29

www.jorgefernandes.ptProibida a reprodução parcial ou total do conteúdo desta revista, ou a sua cópia scaneada, transmitida, armazenada ou traduzida para qualquer linguagem humana ou de computador, sob qualquer forma ou por qualquer meio, electrónico, manual, fotocópia ou outro, ou divulgado a terceiros sem autorização prévia e por escrito da gerência desta empresa.

Revista nº 48 | 20.000 exemplares | Periodicidade: Bimestral

Edição nº 48 72

Edição nº 4873O Praticante

O Praticante

Artes Marciais | Desportos de combate

Sensei Tetsuya Naka dá treino de instrutores no Dojo

do Ginásio Clube Conde

Desportos de combate | Artes Marciais

Karate, uma filosofia de vida.

Desportos De ComBAte72| Karaté, uma filosofia de vida

Edição nº 48 82

Edição nº 4883O Praticante

O Praticante

Jogos de combate

CQB “BIOLOGICAL

AFFAIRS”

O evento decorreu nas instalações

da antiga fábrica da pólvora de Vale

de Milhaços, Corroios, organizado pela

equipa Víboras.

Consistia na recuperação de um “en-

genheiro” e de um “agente biológico

altamente nocivo”, as oito equipas de

cinco elementos tinham o limite de

tempo de 30 minutos para a recupera-

ção dos alvos sob protecção da equipa

organizadora.

Enquanto decorriam os combates,

a Associação de Pára-quedistas de

Almada e Seixal (APSA) montou um

slide no local para entretenimento dos

praticantes enquanto aguardavam a

sua vez de entrar em combate.

Tabela classificativa:

1º Black Eagles Team

2º Airsoft Delta Force

3º Selous Scouts Airsoft Team

Torneio de Tiro Prático

Organizado pelos CORE e que

decorreu nas instalações do Paio Pires

Futebol Clube a 16 de Setembro contou

com a colaboração da equipa de juízes

e árbitros da JSR Academia Nacional

de Tiro. Um dia que permitiu aos 17

concorrentes demonstrarem a sua

destreza numa vertente de airsoft que

tem tido um crescimento considerável

de adeptos. Demonstrativo dos laços de

amizade que esta comunidade parti-

lha, durante as provas que se queriam

individuais, ouviam-se frases de apoio

e entreajuda entre os concorrentes.

A tabela classificativa ficou então

assim:1º Dinis Ferreira

2ºSusana Cardigos

3ºPaulo Leal

É feito o primeiro check-in e são

encaminhados para os locais de

estacionamento.

Preparar o equipamento todo e ir

ao crony. A lei só permite o máximo

de 1joule/374 fps de potência nas ar-

mas.Bebe-se um café no bar montado

para o efeito. O tempo ameaça de

chuva, mas aguenta-se até ao brie-

fing. São dadas as instruções gerais,

fornecidas as cartas do terreno. O

presidente do Clube Recreativo da

Cruz de Pau (CRCP), Júlio Marquês e

o presidente da Junta de Freguesia de

Amora Manuel Araújo dirigem umas

palavras de apoio aos praticantes. Há

que apoiar esta modalidade em contí-

nuo crescimento em Portugal.

Duas fações foram criadas, a Co-

ligação Quarto Crescente (CQC) e a

dos Estados Unidos (EUA). São pro-

videnciados transportes, fornecidos

pelo Clube Recreativo da Cruz de Pau

e pela Câmara Municipal do Seixal,

para levar os operacionais aos seus

locais de início de jogo, Serão 229

jogadores espalhados pelo terreno da

fábrica da pólvora, instalação icónica

na comunidade de airsoft.

As hostilidades começam, os EUA

têm 4 missões de alta importância

espalhadas num terreno com mais

de 100 hectares, conseguir extrair a

tripulação do avião abatido, capturar

a estação de radar inimiga, destruir

a base de mísseis, encontrar a ogiva

nuclear perdida no terreno antes dos

CQC.A fação CQC terá de se defender

Operação Eagle Claw

São 07:00, ainda é noite e os carros dos

participantes já começam a chegar ao

portão da entrada da fábrica da pólvora em

Vale de Milhaços, Corroios. Vêm de todo o

país.

Seixalíadas 2012

O Airsoft encerrou as Seixalíadas

2012 em três vertentes deste desporto

que cada vez tem cativado um maior

número de praticantes. Edilidade que

já há alguns anos tem apoiado esta

modalidade, a Câmara Municipal do

Seixal convidou equipas do concelho a

organizarem os jogos que consistiram

num torneio de tiro prático, organi-

zada pela equipa CORE do núcleo de

airsoft do Paio Pires Futebol Clube, o

jogo CQB (combate urbano) organiza-

da pela equipa Víboras do núcleo de

airsoft do Ginásio Clube de Corroios

e por fim o jogo de mato organizado

pela equipa Black Eagles Team do

núcleo de airsoft do Clube Recreativo

da Cruz de Pau.

Terceira guerra mundial

vai começar em Ílhavo,

Aveiro.

Quatro fações vão começar as hosti-

lidades em Ílhavo no próximo dia 30

de Maio onde se esperam jogadores

provenientes de vários países. Dando

seguimento ao jogo internacional de

airsoft Oscar Mike do ano passado,

numa conjugação de esforços para

organizar novamente o maior jogo

de airsoft da Península Ibérica em

Portugal, a equipa KSA (Kommando

Spezial Aveiro), a ADAL (Associação

Desportiva de Airsoft do Litoral) e a

ALA ( Associação Lusitana de Airsoft)

estão já no terreno a tratar de toda a

logística. Esperando passar a fasquia

dos cerca de 600 jogadores do ano

passado, a organização criou alguns

atrativos para trazer jogadores de todo

o mundo, desde exposições, concursos

e provas de tiro. A guerra está prevista

terminar a 2 de Junho, Serão 4 dias de

pura adrenalina.

“O Praticante” é um dos média

Partner do evento, e irá estar presente

no evento, a acompanhar os jogadores

no terreno.

Para mais informações:

http://wwiii.airsoftcentral.org/

dos ataques no seu território, mas

terá que durante todo o jogo de le-

var o seu prisioneiro da CIA até entre

pontos pré-determinados no terreno.

Uma missão da ONU constituída por

inspetores andará a fazer fiscalização

pelas bases à procura de prisioneiros

e de material nuclear. Nada pode ser

encontrado.

O raide certeiro da fação EUA faz

com que em pouco tempo consiga

concluir a primeira fase de três das

suas missões, faltando no entanto le-

var a tripulação e a ogiva para o ponto

de extração. Não corre bem. A cerca

de 100m metros do objetivo, são cer-

cados por elementos da fação CQC

e há uma intensa troca de fogo. Nos

outros locais do campo há ataques

esporádicos, mas neste local o fogo

intensifica-se. Cada um sabe o que

tem de fazer. É um corropio de joga-

dores a gritar “morto” onde no entanto,

com a confusão, acontecem as “mor-

tes amigas”, disparos entre elementos

da mesma equipa por confusão no

momento.Os CQC conseguem travar o inimi-

go com sucesso. Ficam em posse da

tripulação e da ogiva. Há que levar

tudo para a base o mais rápido possí-

vel e defender. A guerra agora será na

base de mísseis.

A uma hora do término do jogo, as

forças concentram-se na defesa e

ataque da base dos mísseis. Os EUA

não conseguem. Andaram lá perto e

a feroz defesa conseguiu repelir os

ataques. O jogo termina. Hora de ir

ao bar e trocar impressões…também

para comentarem o seus atos herói-

cos durante o jogo. É assim um jogo

de airsoft.Texto / Fotos: João Relvas

Publicidade

Jogos de combate

Jogos De ComBAte82| Operação Eagle Claw

editorial 3| 2012, ou a lição do TempoAtletismo 6| Meia Maratona Internacional Sportzone 2012 7| Corrida do Tejo 8| Maratona do Porto EDP 9| 1ª Meia Maratona da A.A. Algarve10| Corta-Mato Cidade de Amora13| Cidade de Amora14| Notícias Nacionais19| Horizontes de Parabéns20| Ultra Maratona Atlântica Melides – Tróia22| Grande Trail Serra D’Arga24| Atletas vencem frio e chuva na primeira edição do UTAX26| Associação de Trail Running de Portugal27| IV Trail Nocturno da Lagoa de Óbidos28| Perspectiva – Joel na ressaca | Página Oficial do Clube Desportivo Asas do Milénium / O Praticante

Btt34| Vargos, uma localidade a trabalhar em prole do BTT35| Vieira do Minho – Serra da Cabreira36| No castelo de Abrantes, nada como dantes37| Aldeia de Arreciadas acolhe Bêtetistas38| J.F. de Vaqueiros continua a apostar no BTT39| O reavivar do verdadeiro espírito BTT!40| Muita luta pelos pontos até á derradeira etapa42| Dureza marcou o desfecho do percurso principal44| Parque nacional das serras d’Aire e candeeiros foi uma vez o pano de fundo47| Passeio BTT Terrugem48| Maratona Festival Bike | 5º Passeio BTT Clube de Lourel49| Passeios ao Domingo – Um sucessoCiclismo50| Portugueses aquém e além fronteirasCiclismo | reportagem52| Superbikes, à cabeçada do pelotão com Paulo Godinho

Page 5: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 485O Praticante

Edição nº 4889O Praticante

Edição nº 48 88 O Praticante

Karting

que contribuiu para abrilhantar esta festa

de comemoração de uma década e meia,

dedicada ao Kart Nacional, por parte do

KIP.Quem também ficou de parabéns foi

a equipa vencedora EKT Portugal. Esta

excelente equipa, composta por: André

Caiado, Diogo Lopes, Duarte Lopes, Mi-

guel Gaudêncio e Miguel Neto, realizou

uma prova isenta de erros, que reforçou

ainda mais a excelente prova realizada

uma semana antes em Le Mans, onde fo-

ram responsáveis por erguer a bandeira

nacional no poste mais alto, ao vencerem

as 24 horas de Karting.

Na segunda posição ficou a Racing

Aces (Rui Pombeiro, Rui Tavares, Ruben

Costa, Eduardo Machado, Luis Silva e

Fernando Ferreira) tendo sido, esta equi-

pa, responsável pela maior oposição aos

vencedores.

Já a seis voltas, mas com um excelen-

te resultado, ficou a EKT-DTS, constituída

por: Maria Buzaglo, Bruno Guerreiro, Iva-

noy Brito, José Capela, Pedro Fortunato e

Rui Ribeiro (chefe de equipa). Após uma

serie de azares, misturados com uma cer-

ta “aselhice” nas boxes, O Praticante não

conseguiu ir além da 21ª posição, no en-

tanto, a diversão e competitividade foram

notas dominantes nesta equipa. De para-

béns ficou a Nacional Kart/Rota K, visto

que, foi uma equipa que se formou numa

semana, sem experiencia alguma em

grandes resistências tendo atingido um

excelente 10º lugar final. Nas restantes po-

sições ficaram: GD SANTANDER TOTTA;

ORDEM ENGENHEIROS 1; VIRUS KART/

PHENOMENON; VIRUS KART; PRIMOS

RACING; RACING TEAM; no 11º lugar fi-

caram NKT BABES/ JJ VINHOS; ORDEM

ENGENHEIROS 2; KART 2GO; ATHE-

NAS SEGUROS; CLUBE BANIF; PÉS DE

CHUMBO; NKT TRANSITEX; PROKART;

PWC; AJ KART; no 22º lugar ficaram OS

CINCO; TEAM PÉ EM BAIXO; PIONEER;

AUTO LUNA; REPLOG; TVI 24; CAETANO

AUTO SETÚBAL e por fim, CONTI.

Com uma “jantarada” no Cocheira do

Monte, despedimo-nos de mais um ex-

celente dia proporcionado pelo KIP e por

todos os seus colaboradores, ficando já a

promessa de, para o ano, cá estamos para

os 16 anos deste magnífico complexo des-

portivo.Texto: Paulo e Tucha Campos

Fotos: Paulo Campos, Ana Lino e Henrique Dias.

Publicidade

Karting

29 de Setembro de 2012, às 9.00h

da manhã, o tempo ainda estava

muito cinzento e sombrio. Mais

uma vez, o Praticante foi convidado a

participar com uma equipa, neste 15º

Convívio do KIP, que é já um clássico no

panorama do Karting amador Nacional.

Contrastando com as 21 do ano passa-

do, este ano, a grelha de partida, teve

nem mais nem menos que 29 equipas,

sendo, em ano de “crise”, facilmente ex-

plicável pelo facto, de este ser um dos

2 Kartódromos situados mais perto da

Capital.O Praticante fez-se representar por 5

“veteranos” pilotos da Rota K, já que,

todos eles, estiveram presentes no 2º

Campeonato desta Associação, no

longínquo ano de 1999. Assim sendo,

Augusto Correia, Paulo Campos, Mi-

guel Araújo, Luis Duarte e o já restabe-

lecido Rui Pedro Amaro, ficaram com a

incumbência de defender as cores do

Praticante. Partilhando a mesma “boxe”

e contrariando esta veterana equipa, a

formação da Nacional Kart / Rota K era

composta na sua maioria, por pilotos

mais recentes na modalidade e escolhi-

dos entre 11 das equipas participantes

no 15º Campeonato Nacional Kart. Pau-

lo Viegas (o mais veterano de todos),

João Vasconcelos, Vasco Correia, Diogo

Constante, Cláudio Almeida e, o mais

novo piloto, Diogo Sustelo, formavam a

equipa. Com condições atmosféricas que não

muito favoráveis, houve uma certa difi-

culdade por parte das equipas em acer-

tar as pressões dos pneus, o que levou

a uma grelha de partida muito pouco

habitual. Assim sendo, A Racing Aces,

obteve a Pole Position na frente da EKT-

-Portugal. Atrás destas, a NKT Babes/JJ

Vinhos partiria com a PROKART a seu

lado e na frente de NKT Transitex e Or-

dem dos Engenheiros 1.

A Nacional Kart / Rota K, conseguiu o

17º lugar enquanto O Praticante não iria

além do 21º.

Com a partida, rapidamente se assis-

tiu ao afastamento das 8 primeiras equi-

pas que, com andamento muito pareci-

do, impuseram o seu ritmo. Incumbido

de fazer a partida para O Praticante, Rui

Amaro sentiu muitas dificuldades em

realizar bons tempos e, após a 1ª troca

de pilotos, a pressão dos pneus foi re-

vista. Essa alteração, revelou-se a mais

acertada, pois o andamento de Augus-

to Correia começou a aproximar-se dos

tempos esperados.

Com as condições atmosféricas a me-

lhorar no período da tarde, acabou por

ficar um excelente e ensolarado dia, o

Comemoração do 15º aniversário do

Kartodromo de Palmela

Convívio 15 anos

KIP 2012Uma moldura humana muito bem composta.

Publicidade

PublicidadePublicidade

Help4Heroes - Solidariedade com os

Bombeiros O KARTÓDROMO QUINTA DA

CONCEIÇÃO, em conjunto com a

Endurance Karting Team - Associa-

ção organiza um convívio de Karting

denominado “Help4Heroes”, com um

caracter de convívio.

Este evento de solidariedade foi

realizado a favor dos Bombeiros Vo-

luntários de Almeirim, como forma de

proporcionar a esta instituição, mais

receitas, que suportem os encargos

que têm no desenvolvimento da sua

actividade.

Os elementos da direcção dos

Bombeiros Voluntários de Almeirim,

falaram à nossa equipa de reportagem

( vídeo visível em youtube de O Prati-

cante ) de como receberam a noticia

da realização deste evento por parte da

organização a favor da sua corpora-

ção, o convite para participarem no

mesmo, das actividades que desen-

volvem anualmente, para obterem

receitas que suportem os encargos que

têm diáriamente.

Mas mais importante que tudo isso

foi a frase proferida por Fausto Ferreira

e que resumidamente se pode dizer

assim” podemos viver sem cafés, bares,

clubes, mas sem bombeiros, não po-

demos ....... são eles que nos socorrem

quando temos a casa a arder, ou ne-

cessitamos de tratamento ...... e só nos

lembramos deles quando necessitamos

...... quando existem os peditórios, as

pessoas dizem que deram para o clube

e como tal não podem dar para eles

(bombeiros)” que marcou a entrevista.

Mais eventos se vão realizar e desta-

caram dois a prova de Todo o Terreno

e de BTT, que realizam anualmente, e

para quem gosta de BTT, esteja atento

a póxima edição ( 3ª ) será em Abril

Texto / Fotos: Henrique Dias

KArting88| Comemoração do 15º Aniversário do Kartódromo de Palmela

Edição nº 48 98

Edição nº 4899O Praticante

O Praticante

Orientação

“A minhA motivAção não é

gAnhAr”

No tocante ao escalão Damas Elite,

Maria João Sá (GD4C) alcançou em

Sátão a primeira vitória da temporada,

num mapa também desconhecido para

ela. A atleta concluiu a sua prova no

tempo de 45:01, impondo-se às duas

grandes animadoras da Taça de Portu-

gal de Orientação Pedestre da presente

temporada, Joana Costa (GD4C) e Ma-

riana Moreira (CPOC) pelas expressivas

diferenças de 8:00 e 11:16, respetiva-

mente.A propósito da sua prova, Maria João

Sá começou por afirmar: “Foi a minha

estreia neste mapa, gostei muito do ter-

reno e também achei que os percursos

estavam bem traçados. Cada ponto

era um desafio, tinham que pensar, não

eram pontos simples, todos eram uma

oportunidade para errar. Mas acho que

consegui gerir bem aquilo que fui fa-

zendo ao longo da prova e estou muito

satisfeita.” Comentando o facto de ter

sido pouco vista nas provas ao longo

da temporada, a vencedora do ranking

da Taça de Portugal em 2011 fez ques-

tão de salientar que, “neste momento

a minha motivação não é ganhar. Faço

Orientação porque gosto e é por isso

que cá estou. A Orientação é uma pai-

xão para mim e eu virei sempre que qui-

ser, sempre que me der prazer e sem-

pre que eu me sinta feliz em fazê-lo.”

“rezAr, trAbAlhAr e gozAr”

As últimas palavras são de Alexan-

dre Manuel Mendonça Vaz, Presidente

da Câmara Municipal de Sátão: “Em

Fevereiro, tive oportunidade de dizer

que estaríamos abertos para receber o

Portugal O’ Meeting outra vez, se fosse

necessário. Julgo que estas provas de

Orientação, que combinam desporto e

saúde com natureza e património, vão

ao encontro daquilo que o Sátão quer

transmitir. Darmos a conhecer o conce-

lho é fundamental.” A este propósito,

Alexandre Vaz recorda uma visita que

fez a Israel, “onde há três cidades im-

portantes, Jerusalém, Tel Aviv e Haifa.

Em Haifa trabalhava-se, em Tel Aviv

gozava-se e em Jerusalém rezava-se,

diziam os israelitas. Ora, este Santuá-

rio de Nosso Senhor dos Caminhos tem

esse ‘três em um’ muito especial: Aqui

podemos rezar, em redor do Santuá-

rio trabalha-se nas muitas explorações

agrícolas que existem e também po-

demos gozar, que foi aquilo que se fez

hoje.”Referindo-se ao evento em si, o edil

comenta: “Quando comparado com o

Portugal O’ Meeting, o evento é de mui-

to menor dimensão. Mas há uma coisa

que devemos valorizar: Em Fevereiro,

atribuímos os prémios a dois campe-

ões do mundo, ao Thierry e à Simone.

Hoje os prémios foram atribuídos a dois

portugueses. E depois é sempre bom

recebermos as pessoas num lugar que

eu considero paradisíaco. Um lugar que

vai continuar de braços abertos para

aqui se poder rezar, trabalhar e gozar.”

Já quanto a termos um Clube de Orien-

tação em Sátão, aí as coisas já se com-

plicam um pouco mais: “Não temos no

Sátão clubes, é um facto. Mas o Clube

de Orientação de Estarreja e o Clube de

Orientação de Viseu – Natura deixaram

aqui, com a organização do Portugal

O’ Meeting, o “fermento” para que isso

possa vir a acontecer.”

Texto e Fotos Joaquim Margarido

www.orientovar.blogspot.com

Resultados

Homens elite

1º Nélson Graça (Ori-Estarreja) 50:38

2º Tiago Romão (ADFA) 53:29

3º Luís Leite (GD4C) 59:53

4º Nélson Santos (COC) 1:00:46

5º Leandro Lima (Amigos da Montanha)

1:07:47

damas elite

1º Maria Sá (GD4C) 45:01

2º Joana Costa (GD4C) 53:01

3º Mariana Moreira (CPOC) 56:17

4º Rita Rodrigues (GafanhOri) 58:45

5º Liliana Oliveira (CPOC) 1:07:25

Vencedores outros escalões

H/D10 - André Serra Campos (.COM) e Lau-

ra Tenreiro (COC)

H/D12 - André Roberto (COC) e Ana Gou-

veia (COC)

H/D14 - João Magalhães (.COM) e Joana

Marques (Ori-Estarreja)

H/D16 - António Ferreira (COC) e Diana Sil-

va (COC)H/D18 - Rui Oliveira (Ori-Estarreja) e Caroli-

na Delgado (GD4C)

H/D20 - Rafael Miguel (Ori-Estarreja) e Inês

Aires (Ori-Estarreja)

H/D21A - Tiago Brito (COC) e Fátima Saraiva

(DARecardães)

H/D21B - Edgar Domingues (COC) e Ana

Margarida Vaz (Ori-Estarreja)

H/D35 - João Casal (Ori-Estarreja) e Paula

Serra Campos (.COM)

H/D40 - Rafael Lima (OriMarão) e Ana Casal

(Ori-Estarreja)

H/D45 – Rui Ferreira (OriMarão) e Carmo

Silva (Ori-Estarreja)

H/D50 - José Leite Rocha (GD Luz Verde) e

Fátima Marcolino (GD4C)

H/D55 - Manuel Domingues (COC) e Mar-

garida Rocha (GD4C)

H60 - Gil Rua (Ori-Estarreja)

H65 - Armandino Cramez (Ori-Estarreja)

H70 - Joaquim Da Costa (GD4C)

Fácil Curto - Joaquim França (Ori-Estarreja)

Difícil Curto - Cesário Ferreira (AD Cabroelo)

Fácil Longo - Luís M. Duarte (Individual)

Difícil Longo - Daniel Filipe (Ori-Estarreja)

Por Clubes

1º GD4C 1792,53 pontos

2º Ori-Estarreja 1656,77 pontos

3º COC 1447,12 pontos

4º CPOC 884,28 pontos

5º .COM 869,70 pontos

Orientação

Pretendendo pontuar da melhor for-

ma um ano repleto de emoções, o

Clube de Orientação de Estarreja

levou por diante a vigésima edição do

seu popular Troféu. Vinte anos carrega-

dos de História e de histórias é, como

diria o poeta, muito tempo. Daí que, na

hora de celebrar, o clube se aprestas-

se a oferecer aquilo que tem de melhor.

E isso é, sem dúvida, a qualidade dos

seus mapas e terrenos, com Sátão e

Nosso Senhor dos Caminhos à cabe-

ça. Mais do que um saudado regresso,

pouco mais de seis meses depois, aos

palcos do Portugal O’ Meeting 2012

de grata memória, o Troféu encerrou

um punhado de singulares momentos,

com os desafios da melhor Orientação

elevados a um expoente de grandeza

superior. Numa jornada de festa e ce-

lebração, só o sol teimou em permane-

cer arredado, sem que isso beliscasse

o entusiasmo dos participantes, apenas

retirando alguma beleza a uma floresta

colorida de outonalidades.

Com direção de prova de Nuno Leite,

traçado de percursos de Nuno Rebelo e

supervisão de Joaquim Sousa, o XX Tro-

féu Ori-Estarreja reuniu um total de 210

atletas, distribuídos por 31 escalões de

competição e 4 escalões abertos. De-

senhada sobre mapa de Tiago Aires, a

prova pontuou para o ranking da Taça

de Portugal de Orientação Pedestre

2012 – Nível 2 e consistiu num percurso

de Distância Média, com 5,1 km para o

escalão de Homens Elite e 4,0 km para

as Damas Elite. E para tudo terminar em

beleza, da parte da tarde, os interessa-

dos tiveram a oferta dum percurso de

treino, com partes de ordem obrigató-

ria e outras de execução aleatória. Um

“miminho” sempre bem-vindo e que não

deixou ninguém indiferente.

“Certinho”

Depois dos triunfos na Ota e em Vila

Nova de Santo André, Nélson Graça vol-

tou a vencer em Sátão. Num terreno que

desconhecia, foi ele quem melhor se

soube adaptar à profusão de elementos

rochosos e a evitar algumas zonas ver-

des que, nesta prova, constituiram séria

armadilha para alguns. Com o tempo de

50:38, o atleta do Ori-Estarreja impôs-se

ao favorito Tiago Romão (ADFA) e a Luís

Leite (GD4C), por margens de 2:51 e

9:15, respetivamente.

No final da Cerimónia de Entrega de

Prémios, Nélson Graça começou por di-

zer que “este regresso às vitórias não

encerra nenhuma emoção em particular,

embora saiba muito bem.” Confessando

que “tem sido difícil conseguir treinar re-

gularmente”, Nélson Graça admite que

“esta vitória é fruto de não estarem aqui

muitos dos nossos melhores atletas e,

por outro lado, neste mapa não é preci-

so uma grande velocidade, basta ir cer-

tinho. A experiência de vários anos de

Orientação deu para fazer uma boa pro-

va.” Será que, a quatro provas do final

da Taça de Portugal 2012, iremos vol-

tar a ver o Nélson Graça no lugar mais

alto do pódio? A resposta não podia ser

mais pragmática: “Eu gostava, mas só o

trabalho e evitar as lesões é que pode

dizer se isso acontecerá ou não”.

XX troFéU ori-eStArreJA

Triunfos de Nélson Graça

e Maria João Sá“20 anos, 20 troféus”. Poderia ter sido este o lema da prova organizada

pelo Clube de Orientação de Estarreja na manhã de ontem. Tendo o

espaço envolvente ao Santuário de Nosso Senhor dos Caminhos por

palco, o XX Troféu Ori-Estarreja saldou-se por uma jornada emotiva e

rijamente disputada, da qual sobressaem os nomes de Nélson Graça e

Maria João Sá como os grandes vencedores.

orientAção 98| XX Troféu Ori-Estarreja

Brevemente - www.opraticante.ptNotícias desportivas actualizadas diariamente

Edição nº 48 106

Edição nº 48107O Praticante

O Praticante

Saúde

Saúde

Segundo as investigações mais re-

centes o treino de força, o treino

de resistência metabólico (MRT) e,

num segundo plano, o treino intervalado

de alta intensidade (HIIT) são aqueles

que têm garantido os melhores resul-

tados às pessoas que querem perder

massa gorda. Como estamos a falar

do tipo de treino e não da melhor forma

para perder massa gorda, não vamos

incluir aqui a nutrição, porque senão

este seria o factor número um a ter em

conta neste processo.

O treino de força consiste basica-

mente em levantar pesos e pode incluir

exercícios com o próprio peso do cor-

po. O treino de resistência metabólico

(MRT) é aquele tipo de treino em circui-

to, no qual fazemos vários exercícios

seguidos com pouco tempo de descan-

so entre séries.

O treino intervalado de alta intensi-

dade (HIIT), tal como o nome indica, é

um tipo de treino que alterna períodos

de trabalho de alta intensidade (anae-

róbicos) com períodos de recuperação

menos intensos. Os benefícios destas

formas de treino superam de forma in-

discutível o treino aeróbico, não só para

perder massa gorda, mas também para

aumentar a força, a velocidade, a mas-

sa muscular e a melhoria da saúde car-

diovascular (lembre-se que o coração

também é um músculo – não é por aca-

so que os maratonistas têm corações

mais pequenos que os velocistas). Isto

acontece porque, como vimos acima,

a resposta hormonal destas formas de

treino estimula a formação de tecido

muscular e o músculo é o principal in-

grediente do nosso corpo para quei-

mar gordura (para que tenha a noção

da importância deste facto saiba que o

músculo queima 70 vezes mais calorias

que a gordura!). Ou seja, quanto maior

a nossa massa muscular, mais alta será

a nossa taxa metabólica de repouso e

quanto mais alta a taxa metabólica de

repouso mais gordura vamos queimar.

Além disto, há ainda outro fenómeno fi-

siológico que importa destacar mais co-

nhecido por EPOC (Excess Post- Exer-

cise Oxygen Consumption). O EPOC é

o consumo adicional de oxigénio que

acontece após a realização de exercí-

cio e pode ser entendido mais facilmen-

te como o débito de oxigénio, isto é, a

quantidade de oxigénio que necessita-

mos para repor as reservas de energia.

Pense naquilo que acontece quando

tem que fazer um sprint para não perder

o autocarro ou o avião. O EPOC é tanto

mais alto quando maior a intensidade

do exercício que fazemos, portanto a

intensidade, ao contrário da duração do

exercício, tem uma maior influência na

queima de gordura após a realização

do treino. Não pense apenas nas calo-

rias que queima durante o exercício (na

verdade isso é pouco importante), pen-

se nos mecanismos fisiológicos que vão

desencadear a perda de massa gorda

após o exercício. Sim, isto significa que

pode queimar gordura enquanto está a

trabalhar ou a dormir. E o que tem mais

piada é que este efeito pode durar entre

6 e 48 horas, dependendo da intensida-

de e duração da sessão de treino.

Infelizmente, para a maioria das pes-

soas que têm tentado perder peso pas-

sando horas e horas na passadeira ou

na bicicleta, o treino aeróbico apenas

eleva o EPOC por alguns minutos após

o exercício, constituindo, portanto, a

pior opção para queimar gordura.

ConClusão

O exercício aeróbio é a pior opção

que tem à sua disposição se o seu obje-

tivo é queimar gordura e melhorar a sua

composição corporal. Na verdade, de-

pois do trabalho de pesquisa que efec-

Qual o melhor tipo de treino para perder massa gorda?

Corre para perder peso? Se a sua resposta é positiva aconselho a ler este

artigo. Se a sua resposta é negativa continue a correr com alma mas

acrescente mais alguma informação.

tuei para escrever estas linhas é que

me apercebi que o treino aeróbico tem

ainda mais efeitos negativos no nosso

corpo do que aquilo que pensava. Sim,

refiro-me particularmente àquela parte

“pode causar diminuição do tamanho

e função dos órgãos genitais”. Brinca-

deiras à parte, a ciência diz-nos que

se apenas fizer treino aeróbico, o seu

metabolismo vai ficar mais lento e mais

propício a acumular gordura.

Sendo assim, a chave para perder

peso e/ou massa gorda está na intensi-

dade do trabalho. Hoje em dia já não há

segredos nem dúvidas a este respeito.

Recomendações

Com a finalidade de potenciar a per-

da de massa gorda, recomendo o se-

guinte:1) Tenha atenção à nutrição e hidra-

tação. Se não cuidar destes dois as-

pectos, por mais que treine de forma

intensa, os resultados vão ficar aquém

do esperado. Regra geral, coma mais

proteína, mais hidratos de carbono das

frutas e legumes, mais fibra e elimine as

gorduras hidrogenadas. Em relação à

hidratação, beba no mínimo 1,5 litros de

água por cada 50 kg de peso corporal.

2) Faça treino de força, treino de re-

sistência metabólico ou treino intervala-

do de alta intensidade pelo menos 2-3

vezes por semana. Procure um profis-

sional qualificado para lhe ajudar na

prescrição do treino, nas componentes

críticas, número de repetições, tempo

de descanso e número de séries.

3) Faça exercícios compostos que

envolvam o recrutamento dos principais

grupos musculares (exemplo: agacha-

mentos, flexões, burpees, elevações,

lunges, peso morto, remada, press de

peito / ombros, exercícios com a bola

medicinal, pranchas, kettlebell swings,

power cleans).

4) Tome um suplemento de óleo de

peixe e uma multivitamina. Tendo em

conta o excesso de alimentos proces-

sados na nossa alimentação, a maioria

das pessoas são deficitárias em gor-

duras ómega 3 e num largo número de

vitaminas.5) Faça treino aeróbico (1 x por se-

mana) como complemento do treino de

força ou dos outros tipos de treino, ape-

nas se gostar e se não tiver excesso de

peso ou obesidade.

6) Esqueça os exercícios típicos dos

culturistas, que normalmente consistem

em trabalhar músculos de forma isola-

da, e todos aqueles que costuma rea-

lizar nas máquinas, uma vez que este

tipo de trabalho não vai ajudá-lo(a) a

obter os melhores resultados.

Ajude os seus amigos e partilhe este

post com aqueles que andam a tentar

perder peso e a realizar este tipo de

treino!Bibliografia: Pedro Correia

Texto: Raquel Madeira - Personal trainer

Virgin Active - Oeiras/Fitness Hut – Cascais

[email protected]

Publicidade

- O seu veículo por excelência para divulgação da sua empresa e evento

- Onde a sua publicidade tem maior visibilidade

- Conteúdos diversificados sobre várias modalidades, eventos e saúde

- Novos públicos e mercados, se abrem, investindo na nossa publicação e meios

Email: [email protected] | tlm.: 919 308 922

Facebook http://www.facebook.com/OPraticanteRevista

O Praticante

Publicidade

sAúDe106| Qual o melhor tipo de treino para perder massa gorda?

Índice

Edição nº 4895O Praticante

Edição nº 48 94 O Praticante

Lutas Olímpicas

Tertullian Day Luta Olímpica -

Wrestling All Star

A Assim Ser – Associação Intercultural

Brasílica de Portugal de Almada assegurou o

projeto “Day Luta Olímpica e o Wrestling All

Star” deste ano do Mundo da Luta Olímpica.

É na Casa Municipal da Juventude – Pon-

to de Encontro, na Rua Trindade Coelho em

Cacilhas – Almada, um espaço da responsabi-

lidade da Câmara Municipal de Almada, que

iremos realizar a 5ª Edição deste projeto.

A Assim Ser neste ano trabalhou sobre o

Tema Anual intitulado de “Ver, Ouvir e Falar

- A Luta Contra a Indiferença” e nesse sentido

realizou um projeto que engloba uma série de

atividades durante 5 dias e que em todas elas

a indiferença será posta de lado.

As atividades que este evento irá promover

durante os 5 dias são:

De 18 a 21 de Dezembro será realizado

Workshops de Luta Olímpica para os jovens,

vem no sentido de dar a conhecer esta prática

física/desportiva mais antiga do mundo, aos

Jovens de Almada. Será dado algumas bases

desta modalidade, como a sua história, as suas

regras, com jogos didáticos e algumas técnicas

que serviram como base de autodefesa.

No dia 22 de Dezembro pelas 18h teremos o

Day Luta Olímpica, com a atuação de rua dos

Batuqueiros do Tejo e animação no interior

com o Balé Brasil, ambos são secções da Assim

Ser. Teremos exibições de Técnicas de Luta

Olímpica pelos participantes dos Workshops e

a exposição do Internacional e atual Campeão

do Mundo o Hugo Passos. Iremos visualizar o

Filme “The Hammer” (The Hammer” retrata

a vida de um jovem com problemas auditivos

que pratica as Lutas Olímpicas nos Estados

Unidos da América onde vence o Campeona-

to Nacional de Colégios de Luta Olímpica de

Surdos (Championship Wrestling National

Collegiate de Deaf). Baseado numa história

verídica.) que fará de base para a Tertúlia que

iremos refletir no tema anual da Assim Ser,

com as várias intervenções das associações

presentes. No final será entregue os prémios do

Wrestling All Star aos Jovens Promessas, aos

Campeões Nacionais, à Equipa do Ano e aos

Vencedores desta edição do Wrestling All Star

2012.Os parceiros deste ano são a Associação

Portuguesa de Surdos, a Associação de Lutas

Amadoras do Distrito de Setúbal, a Federação

Portuguesa de Lutas Amadoras, o Portal de

Eventos Vai Bater.com, a SevenBPM Empresa

de aluguer de audiovisuais, a TV Almada, a

Revista “O Praticante”, o Diário da Região e o

Atletismo Magazine Modalidades Amadoras.

Agradecimento especial à Câmara Municipal

de Almada. E como patrocinador oficial, a Plu-

riAnima – Produção e Montagens de Eventos.

Por isso não faltes ao evento do ano nas

Lutas Olímpicas!

João Vitor Costa

Mundo da Luta Olímpica

Campeão Nacional individual em

Greco Romana e 8 vezes Cam-

peão Nacional individual em Livre

Olímpica. Por Equipas conquistou

5 vezes o Campeonato Nacional,

5 vezes a Taça de Portugal e 4 ve-

zes a Supertaça “Fernando Gas-

par”, entre outros primeiros luga-

res em vários Torneios Individuais

e Coletivos.

A Nível Internacional participou

por 10 vezes no Campeonato do

Mundo, onde o seu melhor resul-

tado foi um 6º Lugar em Juniores

e participou igualmente em 10

Campeonatos Europeus, onde se

consagrou Vice-Campeão de Ju-

niores. Qualquer atleta sonha chegar

aos Jogos Olímpicos e Hugo Pas-

sos, não era exceção. Em 2004

aterrou em Atenas para competir

no maior patamar do desporto, os

Jogos Olímpicos, onde obteve a

24ª posição na tabela classificati-

va. Na vertente do Desporto Adap-

tado para Surdos é o único a obter

por 3 vezes o título de Campeão

SurdOlímpico (Jogos Olímpicos

para Surdos) em Greco Romana.

Conquistou também uma medalha

de Bronze no estilo de Livre Olím-

pica nos últimos Jogos SurdOlím-

picos em Melbourn – Austrália.

Nesta vertente de Desporto

Adaptado para Surdos, também

se sagrou Campeão Europeu e 2

vezes Campeão Mundial.

No mês de Agosto em Sófia,

Bulgária, sagrou-se pela segunda

vez Campeão Mundial da Catego-

ria de 66 kg de Luta Greco Roma-

na para Surdos, sob a orientação

do Selecionador Nacional David

Maia. Para chegar ao título, o segun-

do a nível mundial da sua carrei-

ra, Hugo Passos numa Categoria

com 13 atletas das melhores po-

tências mundiais da modalidade,

começou por derrotar Charyyev

do Turquemenistão por 2-0, re-

sultado que repetiu frente Namig

Aliyev do Azerbaijão. Na final, o

português levou a melhor sobre

o russo Andrey Lazukin, também

por 2-0 e uma vez mais fez, subir

a Bandeira Nacional ao mais alto

mastro da Luta Mundial.

Com esta conquista, apurou-se

para o seu 4º Jogos SurdOlímpi-

cos da carreira que irá decorrer

em Sofia – Bulgária em 2013.

Texto: João Vitor Costa

Fotos: Mundo da Luta Olímpica

A 27 de Setembro de 1979 nasce

em Lisboa, o já considerado em

Portugal, melhor lutador das Lu-

tas Olímpicas de todos os tempos, com

uma deficiência auditiva que o dificultou

na árdua tarefa de ser criança. Mas a

história muda de clima, quando aos 12

anos iniciou a sua vida desportiva.

A sua primeira escolha desportiva foi

o Atletismo no Belenenses CF em Be-

lém, mas não estava destinado para

essa modalidade, até que Rui Passos

sentiu que o filho estava a ter problemas

de expressão e o inscreveu nas Lutas

Olímpicas no Grupo Sport Chinquilho

Cruzeirense na Ajuda, estando mais

próximo dele para o ajudar.

Assim inicia uma carreira exemplar e

invejável de um jovem que tenta afirmar-

-se num desporto de ouvintes.

A sua formação foi no GS Chinquilho

Cruzeirense durante 6 épocas, passado

esse tempo transferiu-se para Sporting

Clube de Portugal, onde se afirmou

como um atleta fora de série tendo con-

quistado, por exemplo, o 2º lugar no

Campeonato da Europa de Juniores.

Depois de 3 épocas bem-sucedidas,

transfere-se em 2000 para a Casa Pia

Atlético Clube onde permanece até aos

dias de hoje.

Este atleta tem um enorme Palmarés,

onde já conquistou mais de uma cen-

tena de medalhas. Em Portugal não

perde um combate/torneio há mais de

uma década e no estrangeiro conquis-

tou inúmeros Torneios FILA (Federação

Internacional de Lutas Associadas).

A Nível Nacional sagrou-se 15 vezes

Lutas Olímpicas

A cArreirA de um cAmpeão

Hugo Passos Campeão do Mundo

Hugo Passos sagrou-se Campeão Mundial da Categoria de -66 kg de Luta

Greco Romana para Surdos, numa competição que decorreu em Sófia,

na Bulgária no mês de Agosto.

lutAs olimpiCAs 94| Hugo Passos Campeão do Mundo

Cicloturismo54| 17º Passeio clube recreativo Barroquense ao rubro56| 5ª Mega passeio Lisboa / Santarém62| Festival Bike 201268| Noticias nacionaisDesportos de Combate | Artes marciais72| Karaté, uma filosofia de vida76| Associação portuguesa de combate urbano e protecção pessoal78| Gala de kickboxing e muay thai heavy klash 579| Campeonato do Mundo Wako80| Campeonato da Europa de Kickboxing na Turquia81| “O Regresso”Jogos de Combate82| Operação Eagle Claw84| 8º Aniversário PaintugalKarting88| Comemoração do 15º Aniversário do Kartódromo de Palmela90| 9º Troféu Nacional de Kart91| Troféu Henrique Gonçalves 201292| O 15º Campeonato Nacional de Kart

lutas olimpicas 94| A carreira de um campeãonautimodelismo 96| Um aniversário muito bem passado entre amigos, apesar das adversidadesorientação 98| XX Troféu Ori-Estarreja100| XX Campeonato Ibérico de orientação pedestre102| I Troféu Joaquim Sousasaúde104| Pedagogia Desportiva - “Muro baixo, o povo salta”106| Qual o melhor tipo de treino para perder massa gorda?108| A importância da hidratação110| A dieta macrobiótica e ao atleta111| Alimentação e 3ª Idadesaúde | reportagem112| Ginásio Fit Energy Terceiro AniversárioYoga114| Yoga em Familia

Page 6: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 6 O Praticante

Atletismo

Bem cedo os atletas se agrupavam no ponto de chegada da meta (junto às piscinas do Fluvial) para apanharem os autocarros até ao ponto de partida da prova, junto

à rotunda do Freixo. Alguns deles atreveram-se a fazer este percurso a correr, preparando assim o aquecimento.

O ambiente era, essencialmente, de alegria. Os participan-tes da mini maratona pintaram de laranja o espaço reservado para a mesma. Atrás do pórtico da Meia Maratona estávamos nós, os atletas que pretendiam desafiar os 21 km e 97m, uns para os melhores tempos pessoais, outros tentar fazer a prova toda a correr, independentemente do tempo obtido, muitos estavam ali como estreantes de uma meia maratona, outros ainda estavam ali para, simplesmente, aproveitar o ambiente estupendo que é participar numa prova destas e com uma paisagem fenomenal como esta.

A poucos minutos do tiro de partida, ao olhar à minha vol-ta, viam-se rostos concentrados, um tanto nervosos (confesso que eu mesma também estava um pouco nervosa). No fundo ansiosos por começar a correr. O tiro de partida foi dado por João Manzarra. Devagar, começamos a avançar no asfalto, tendo o rio Douro como companhia permanente. A temperatu-ra estava amena, não havia vento e o sol começava a aquecer.

Ao atravessar a ponte de D. Luís surgiu a estranha sensação que o chão nos fugia. Isto deve-se ao facto de, com o elevado número de atletas a percorrê-la, tinha ligeiras movimentações o que provocou uma sensação de desequilíbrio na colocação dos pés. Parecia que nos puxava para trás!

Ao 7º km, no retorno na Afurada, foi abrilhantado por música e bailarinas que tentavam motivar e alegrar todos os atletas. Junto à Alfândega do Porto, a cerca de 4km do final da prova, também estava instalado um grupo musical que foi determi-nante para aumentar o ânimo e alentou as pernas para os derradeiros quilómetros.

Nesta fase da corrida surgiu uma brisa marítima muito agradável acompanhada de um ligeiro nevoeiro, que auxiliou bastante o fôlego para os últimos metros antes da chegada à meta.

Assim que se coloca a vista na meta o cansaço dá lugar à euforia, as pernas ganham mais energia e todo o corpo é percorrido por um arrepio de alegria.

Benson Barus, do Quénia, ganhou a prova com o tempo oficial de 1h 1m e 44s.

Texto: Elisabete Ribeiro ( aminhacorrida.com)Foto: Runporto

Meia Maratona internacional SportZone 2012

Novo recorde de participaçõesNuma manhã com temperaturas bastante agradáveis, foram cerca de 11 mil os participantes neste evento, que a cada edição, aumenta o número de aderentes.

Page 7: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 487O Praticante

Uma autêntica mancha negra, provocada pela cor da ca-misola/dorsal, preencheu os 10 kms da mais participa-da prova nacional em termos competitivos. Dos 8.888

classificados, registou-se a participação de 2.268 atletas fe-mininas, uma excelente percentagem de 25,5%

E por falar em atletas femininas, destaque para Jéssica Augusto que, a representar a Nike, alcançou a sua 4ª vitória consecutiva, igualando o feito de Lucília Soares entre 1997 e 2000. Jéssica registou 34.09, menos 3 segundos que em 2011 e a 1.04 do record de 2009 que também lhe pertence.

Na 2ª posição finalizou a agora sportinguista Ercília Macha-do com 34.34, tendo completado o pódio a sua colega de equipa e tetra vencedora do Tejo, Sandra Teixeira (35.39)

No sector masculino, Rui Silva do Sporting também alcan-çou a sua vitória número 4, registando 30.07 e ficando a 1.02 do record de prova que também é seu.

O vencedor de 2011, o benfiquista Rui Pinto, foi 2º com 30.48, curiosamente 23 segundos melhor que o tempo que lhe deu o triunfo no ano passado, chegando o seu colega Samuel Barata 9 segundos após.

Colectivamente, o pódio foi composto pelo Gabinete de Fi-sioterapia no Desporto, NucleOeiras e Garmin Olímpico de Oeiras.

Fonte: http://www.joaolima.net/Atletismo.htmFoto: Mafalda Lima

Atletismo

corrida do tejo

Jessica Augusto e Rui Silva alcançam a sua 4ª vitória na prova

Mancha Negra no Tejo

Publicidade

Técnicos Oficiais de Contas

(Inscritos na O.T.O.C.)

Page 8: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 8 O Praticante

Atletismo

Cumpriu-se um dos objectivos da nona Maratona do Porto EDP, superar os 1515 atletas que terminaram em 2011, com os 1668 deste ano, um novo total máximo para uma

prova do género em PortugalNum dia muito bonito de Outono, com céu limpo e uma lumi-

nosidade magnífica, a nona edição da Maratona da Invicta foi o sucesso esperado, e dez mil pessoas participaram nas três ver-tentes do evento, a maratona propriamente dita, a Family Race de 15km, e a mini maratona ou caminhada de 6km.

Numa fase inicial o grupo de liderança masculino teve alguns atletas portugueses que estavam integrados na Family Race, Luís Feiteira, maratonista olímpico em Londres andou nesse gru-po, sendo ele o ganhador dessa prova mais curta com 50m21s, tal como Paulo Gomes, segundo com o mesmo tempo.

Depois dos 20km começou Anthony Wairuri a testar os rivais africanos, a passagem a meio da prova foi feita por ele na frente com 66m08s e ainda seguia na sua companhia o etíope Tesfaye Dadi, na parte final Wairuri passeou a sua classe, terminando com 2h12m14s, Dadi (2h14m38s) e Belachew (2h14m41s) aca-baram longe e após a confirmação da ausência de Rui Pedro Silva foi com lógica Daniel Pinheiro que se cotou como o melhor português, em sexto lugar, com 2h25m11s, a 2m11s do seu re-

corde pessoal. Daniel Peixoto foi o segundo luso, no sétimo pos-to (2h27m13s) e Alberto Chaíça, de forma surpreendente, quis acabar a maratona completa, relembrando a sua grande prova de 2009 em que fora segundo, para terminar como terceiro por-tuguês, no oitavo lugar com 2h29m39s.

Nota de relevo ainda para Baltazar Sousa, que ao concluir a prova em 11º lugar se confirmou como o totalista das nove ma-ratonas do Porto.

No lado feminino as quatro africanas presentes dominaram toda a prova, que teve as mais cotadas fundistas lusitanas pre-sentes também na Family Race, onde Leonor Carneiro (54m47s) se superiorizou a uma regressada após longa paragem Inês Monteiro (57m27s) e a Elisabete Lopes (58m34s).

Elas passaram ainda juntas ao 41º quilómetro e foi só na der-radeira subida da Avenida da Boavista que Abeba Gebremeskel fugiu para chegar ao triunfo com 2h39m51s, e com as compa-triotas Zenebu Abay (2h40m07s) e Gulume Chala (2h40m15s) a relegarem para fora do pódio a queniana Rael Kimaiyo (2h40m21s).

Sem surpresa, Lídia Pereira, da Casa do Povo de Mangualde, foi a melhor lusa, no quinto lugar com 3h06m52s.

Texto / Foto: Runporto

Maratona do porto edp

Novo recorde

1668 passou a ser o valor do novo recorde quanto ao maior número de atletas a acabarem os 42195m de uma maratona,

Preencha a candidatura online e venha fazer parte da nossa equipa

Praceta José Maria Veloso, loja 2, A/B | Paivas | 2845-353 Amora | 212 268 790 | [email protected] | www.husete.pt

Publicidade

Page 9: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 489O Praticante

Atletismo

Publicidade

Ao participar nesta prova os atletas contribuíram para a construção da Casa Flor das Dunas em Faro,

uma residência de apoio ao doente on-cológico!

Como já vem sendo tradição a Mama-maratona (corrida/Marcha de 5 e 8 km) foi um sucesso contando com a partici-pação de muitos caminhantes e atletas que se orgulham de poder contribuir para a luta contra o cancro. Desta vez, e pela primeira vez, decorreu ao mesmo tempo a 1ª Meia Maratona de Portimão com partida e chegada à antiga lota da Zona Ribeirinha.

A prova decorreu sem incidentes numa manhã quente e solareira! De salientar a rápida publicação das clas-sificações e fotos da prova no site da A.A.Algarve!

Em masculinos o pódio foi preenchi-do pelos atletas do Clube Areias de

São João. Venceu Jorge Varela com 1h08m43s imediatamente seguido de Paulo Soares com apenas 1 segundo de diferença. Em terceiro chegou Flá-vio Fernandes com a marca 1h09m03s.

Em femininos venceu Vera Fernan-des da AABV com 1h27m41s! Na se-gunda posição chegou a atleta Elisa Cruz do Clube Areias de São João com 1h35m04s e em terceiro lugar ficou Ve-

rónica Scutaru do Joaninhas de Leijão com 1h36m58s.

Na minha opinião a prova surpreen-deu pela positiva! O percurso era exi-gente com várias subidas acentuadas mas que permitia recuperar no retorno nas descidas. Os abastecimentos foram suficientes e a equipa de apoio eficien-te ao longo do percurso. Senti o apoio das pessoas o que ajuda muito nestas provas já que todo o percurso passava dentro da cidade de Portimão.

Uma boa iniciativa da Associação Oncológica do Algarve e Câmara Muni-cipal de Portimão em conjunto com a A.A.Algarve. Acredito que em anos futu-ros a prova contará ainda com a partici-pação de mais atletas à medida que for sendo divulgada e haja conhecimento da sua existencia.

Vera Fernandes (aminhacorrida.com)

1ª Meia Maratona da a. a. algarve

Contribuir para uma boa causaProva integrada na Mamamaratona 12 organizada pela Associação Oncológica do Algarve e Câmara Municipal de Portimão.

Page 10: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 10 O Praticante

Este evento tem vindo a evoluir ao longo dos anos em todos os cam-pos, sendo hoje em dia uma ver-

dadeira referência nacional, que nesta 23ª edição conquistou a maior adesão de sempre.

“Apesar de todas as dificuldades, te-mos uma edição que bate todos os re-cords em termos de participação. Isto significa que o desporto popular está vivo”.

Joaquim Santos, Vice-presidente da Câmara Municipal do Seixal

Para além do grande número de ins-

crições, a adesão pública alcançou uma percentagem bastante significati-va, contribuindo para um ambiente de competição saudável, onde os amantes do atletismo correram ao lado de atletas consagrados nacionalmente.

Tendo sido organizada pela Câmara Municipal do Seixal e Junta de Freguesia

de Amora, contanto com a colaboração da Federação Portuguesa de Atletismo, a Associação de Atletismo de Setúbal, e do movimento associativo concelhio, este marco do atletismo é hoje em dia um palco de observação para aqueles que almejam o apuramento e convoca-tória para a seleção nacional na disputa

Atletismo

Publicidade

corta-Mato cidade de aMora

Maior adesão de sempre

O Corta-Mato Cidade de Amora, uma das provas mais simbólicas do concelho do Seixal.

Page 11: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4811O Praticante

do Campeonato Europeu. “ A qualidade de organização desta

prova é uma constante. A competição foi de alto nível, com ritmos intensos. Estava em jogo um lugar na seleção”.

José Barros,Diretor Técnico da Federação Portuguesa

Fernando Silva e Dulce Félix, ambos pertencentes ao Maratona Clube de Portugal, desempenharam o papel prin-cipal na categoria de seniores, abando-nando o Parque do Serrado com mais uma vitória aos ombros, e um apura-mento quase certo para a seleção na-cional.

As prestações da categoria sub-23, para além de revelarem algumas pro-messas e possíveis estrelas em ascen-são, provaram que o atletismo continua em crescimento, ainda que a crise eco-nómica vigente pela qual o país tem passado não possa deixar de se refletir nas iniciativas desportivas.

Não obstante as dificuldades, o Cor-ta-Mato da Cidade de Amora contribui atualmente para o desenvolvimento do atletismo a nível local e nacional. Esta 23ª edição foi um acontecimento de sucesso, desencadeado não só pelo grande número de atletas em prova e

pelo vasto público presente, como por uma organização excelente e um recin-to em ótimas condições.

O desporto tem sido uma forma bas-tante eficaz de unir as pessoas, sen-do necessário continuar a apostar em iniciativas desportivas e em grandes provas nacionais, nomeadamente em provas de atletismo, como o caso do Corta-Mato da Amora.

Para além de citar a importância des-te corta-mato, e de provas como “A Milha Urbana”, os Torneios Indoor de natação e futsal, bem como das provas de canoagem, Manuel Araújo afirma acreditar ser possível continuar a evo-luir, apostando em novas modalidades .

Manuel AraújoPresidente da J. F. Amora

O Corta-Mato da Amora é uma prova aglutinadora que traz pessoas de todo o país”.

Professor Bernardo Manuel

“Em termos de cultura ou desporto, os TST estão sempre prontos a apoiar”

Nuno Genébra, Adjunto do Director do Centro Operacional do Seixal.

Atletismo

Publicidade

O MelhOr espaçO da MargeM sul

Venha passar um

inesquecível Reveillon connosco

http://www.facebook.com/rootsamora

Av. Silva Gomes, 108 / 110 Amora

“O seu bar de eleiçãO”

Page 12: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 12 O Praticante

Atletismo

Publicidade

A Junta de Freguesia

de Amora

Deseja

Boas Festaswww.jf-amora.ptTel.: 212 268 730

O Corta-Mato da Amora tem crescido cada vez mais, com um cada vez maior número de inscrições, e esse panorama é visível”.

Pedro Marques, responsável pela área do troféu ao C. D. Asas do Milénium.

“É o segundo ano que participo nes-ta prova, e da organização não tenho nada a apontar. O piso estava difícil, lamacento e bastante acidentado, mas

um corta-mato é isso mesmo”. Dulce Félix, Vice-Campeã Europeia, vencedora da prova

“Comecei a praticar atletismo aos 11 anos e nunca mais parei. Foi a primeira vez que participei nesta prova, e a orga-nização é excelente. Fiquei surpreendi-do por existir tanto público”.

Fernando Silva - Maratona, e vencedor da prova

“A garantia de que o atletismo vai

conseguir proliferar é a grande massa de pessoas presentes, desde os diri-gentes dos clubes até todas as famílias presentes, todos em sintonia, e todos num regime de total voluntarismo”.

Professor Jorge Vieira

É salutar quando em tempo de crise, se vê o desporto continuar a evoluir, cortou-se nos atletas de topo, em prol dos atletas de pelotão, que correspon-deram em número ao evento. Felicito os dirigentes, os atletas, e amigos do C. D. Asas Milénium / O Praticante, por mais um ano de êxitos neste evento, bem como por todo um trabalho desenvolvi-do em prol da modalidade, que os pres-tigia e prestigia quem os apoia.

Amália Mendes – Sócia Gerente “O Praticante”Texto : Iris Antunes

Fotos : JFA / Henrique Dias

Page 13: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4813O Praticante

Atletismo

JATOVICALDO VERDE PÃO COM CHOURIÇO

Avenida Marginal Silva Gomes, nº 94 - 2845-416 AMORATel.: 21 221 60 96 [email protected]

Aberto das20h00 até às 4h00

Publicidade

A cidade de Amora encontra-se integrada na Área Metropolitana de Lisboa, Margem Sul do Estuário do Tejo, Distrito e Diocese de Setúbal, muitas vezes designada «Outra Margem».

A povoação de Amora, uma das mais antigas que se conhecem, é assim denominada há mais de seis sécu-

los, ainda no decorrer da Idade Média. Contudo, a origem deste topónimo nun-

ca foi completamente esclarecida, sendo usual associar esta designação aos frutos das amoreiras, árvores estas que ainda hoje existem na freguesia, e que se encon-tram representadas no próprio Brasão de Armas da cidade.

Pertencente ao Concelho do Seixal, a Amora é limitada a Norte pela enseada do rio Tejo, a Sul pela Freguesia de Fernão de Ferro, a Oeste pela Freguesia de Corroios, e a Este pela enseada do rio Tejo, rio Ju-deu e Freguesia de Arrentela.

Para além de ser atravessada por im-portantes eixos rodoviários (A2 , A33 e E.N. n.º 10), desfruta igualmente de uma estação ferroviária, Foros da Amora, que lhe facilita os acessos a Lisboa e ao Sul do país.

Com o passar do tempo, a Freguesia aumentou em grande escala a sua popu-lação residente ( cerca de 50 000 habitan-tes ) transformando meras zonas agrículas em importantes urbanizações. Com a ex-

pansão demográfica e a criação de zonas bastante modernas, a Cidade de Amora possui hoje em dia uma grande indepen-dência, não só no que toca ao lazer diurno e à diversão nocturna, como no que diz respeito aos serviços sociais e comercias.

A Amora é considerada um ponto de passagem importante, possuindo uma lo-calização geográfica privilegiada, banha-da por dois braços do Rio Tejo, que lhe facilitam a comunicação por via fluvial. Tal como as outras povoações Ribeirinhas do Concelho do Seixal, a origem e desenvol-vimento desta freguesia é em grande par-te devida às forças atractivas dos esteiros do rio Tejo, que desde a Idade Média tem vindo a garantir uma ligação permanente com a nossa capital, Lisboa

Embora as povoações do Concelho do

Seixal estejam unidas, desde há muitos anos, pelos grandes braços do Rio Tejo, a união das diferentes gentes tem sido leva-da a cabo pelas mãos dos nossos repre-sentantes políticos, dirigentes associativos e aficionados do desporto.

A aposta na prática desportiva e no saudável desenvolvimento da população jovem tornou o nosso Concelho bastante pró-activo no que toca ao desenvolvimen-to de iniciativas desportivas, que abran-gendo um vasto leque de modalidades, atraem e reúnem um grande número de interessados. Uma das provas de atletis-mo com grande importância nacional é o Corta-Mato da Amora, que já conta com vinte e três anos de existência.

Texto: Iris AntunesFoto : JFA

cidade de aMora

Seis séculos de história

Page 14: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 14 O Praticante

A primeira da Católica

Ao comemorar 45 anos, e também 40 do 1º Curso de Gestão em Portugal, a Universidade Católica de Lisboa realizou

uma corrida com cerca de 10 kms e uma marcha de 5.Os proveitos desta organização reverteram para o Fundo

Alumni Católica, destinado a apoiar alunos em dificuldades financeiras. Com boa organização e 431 atletas, Pedro Maia dos Amigos Atletismo Mafra triunfou em 33.57, batendo Pedro Silva do Collonge Bellerive por 14 segundos. Em 3º Fernando Candeiras da C.G.D. com 36.28

No capítulo feminino, mais uma vitória para a veterana Lucília Soares do Benfica que cobriu a distância em 38.56 e um avan-ço de de 4.21 sobre a individual Ana Silva, tendo Ana Groznik dos Run 4 Fun sido a 3ª com 45.12

Fonte: http://www.joaolima.net/Atletismo.htmFotografia Mafalda Lima

Ovar, uma bela Meia!

Com um percurso muito agradável e variado, que vai desde a cidade ao mar, ria e floresta, e contando também com

uma forte elite em virtude duma recheada grelha de prémios que este ano atribuiu 1.750 euros ao vencedor de cada género, num total geral de 12.160 euros, a Meia de Ovar reuniu 1.590 atletas, dos quais o mais rápido foi Rui Pedro Silva, a estrear a camisola do Benfica, cumprindo a distância em 1.04.46. Na 2ª posição terminou Paulo Gomes do Benaventense (1.05.16), completando o pódio Luís Feiteira da RB Running a um se-gundo. No sector feminino, Dulce Félix continua em grande, estreando-se a vencer a Meia vareira com a marca de 1.11.07,

precedendo Sara Moreira que completou a dobradinha do Maratona em 1.11.35 e a benfiquista Marisa Barros, vencedo-ra em 2010, com 1.12.14

Fonte: http://www.joaolima.net/Atletismo.htmFotografia: Mafalda Lima

15 Km Benavente 2012

Realizou-se no dia, dia 16 de Setembro de 2012, pelas 10h30, a XXV Edição dos 15km de Benavente. Realizou-se ainda,

pelas 9h00, o 33º Grande Prémio C.U.A.B., para os escalões jo-vens, e pelas 10h35 a Mini-Corrida e Caminhada de 5km. Uma prova bem organizada, com 2 abastecimentos de água, onde se destaca também a bonita recordação regional oferecida a todos os participantes e a rápida entrega de prémios classifi-

Atletismo

E-Mail: [email protected]

Tel. e Fax: 212 121 071 - Tlm. 967 078 349

Cada obra

um amigo...

NELSON RESENDECAIXILHARIA DE ALUMINIO

FERRO - PVC - PORTAS

JANELAS - MARQUISES

Publicidade

Page 15: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4815O Praticante

cativos. Apesar da pouca afluência de participantes este ano, a prova é ainda uma prova de referência, destacando-se o forte apoio popular no percurso.

Texto e Fotos Aminhacorrida.com

15º Grande Prémio de Ancede – Baião 2012 – A típica “corrida da bengala”

Apesar de o dia ter acordado cinzento e ameaçar chuva, o 15º Grande Prémio de Ancede-Baião, decorreu debaixo de

um sol de final de verão. Foram algumas centenas de atletas que não quiseram faltar a mais uma prova popular na vila de Ancede, onde, neste mesmo dia, outras provas de grande re-levância se realizaram na região norte. Uma prova um pouco dura, pois os primeiros 5 km são sempre a subir, ao 2º Km já se via atletas a caminhar. A chuva chegou meia hora depois da

prova ter terminado! Esta prova tem um prémio muito “sui ge-neris” a típica bengala, que tem atraído cada vez mais atletas nestes últimos 15 anos aquela vila do concelho de Baião.

Carlos Silva e Clarisse Cruz foram os grandes vencedores.Texto : Elisabete Ribeiro ( aminhacorrida.com)

Moita de sucesso

15ª edição desta meia de sucesso e que reuniu 579 atletas, entre os quais o Tanzaniano Faustine Stareme que venceu

em 1.07.05, vendo o segundo classificado chegar 44 segun-dos após, o atleta da Conforlimpa Sérgio Silva que terminou 10 segundos à frente do olímpico Nélson Cruz do Praia da Salema.

O sector feminino foi ganho pela queniana Mary Wacera

Atletismo

Publicidade

http://www.aminhacorrida.com

Notícias

Treino

Nutrição

Saúde

Calendário

Fotografia

A Minha Corrida

12

Venha correr connosco!

Page 16: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Publicidade

Edição nº 48 16 O Praticante

FORMAÇÃO, REABILITAÇÃO, SERVIÇOS DE SAÚDE E BEM-ESTAR

Formação Profissional Certificada 2013

Técnico Aux. Fisioterapia . Inicio 12-01 Drenagem Linf. Manual . Inicio 12-01

Tuina II . Inicio 19-01 Massagem Desportiva . 02-02

Kinesiotaping . 09-02 Massagem Relaxante . 09-02

Massagem Ayurvédica . 16-02

www.trevo.pt

Inscrições Limitadas

211.808.177 - 913.570.990 - 961.694.647

Page 17: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4817O Praticante

Ngugi com o crono de 1.13.43 e um avanço exacto de 6 mi-nutos sobre a benfiquista Vera Nunes. Completou o pódio Ana Mafalda Ferreira do Estreito a 39 segundos da 2ª

Fonte: http://www.joaolima.net/Atletismo.htmFotografia: Mafalda Lima

III Trail do Alqueva- Terras do Grande Lago

O dia começou logo cedo com muita chuva, trovoada e al-gum frio, que após alguns quilómetros ficou um pouco

mais calma.Com abastecimentos líquidos e sólidos a cada 6 km, num

percurso acessível e pouco técnico, deu para apreciar a pai-sagem e usufruir das fantásticas lagoas ao longo do mesmo. A prova teve um «atleta vassoura» que realizou todo o percurso com os últimos para garantir que ninguém se perdia, ou para dar o apoio necessário.

De salientar a organização e dar os parabéns a todos os en-volvidos pelo empenho e esforço para que toda a prova cor-resse pelo melhor.

Mais uma vez o companheirismo e apoio que se envolve en-tre os atletas que é muito característico destas provas de trail.

Raquel Madeira ( aminhacorrida.com)

Corrida do Sporting 2012

Desde cedo de começou a juntar a massa humana (cerca de 5.000 participantes) e cada um sportinguista ou não,

demonstrou o seu desportivismo e alegria pelo desporto.A prova com subidas e descidas consideráveis, teve o seu

grau de dificuldade associado, mas que como qualquer atleta gosta é no esforço que está o prazer. A meta estava instalada dentro do estádio e na chegada uma grande recepção com Naide Gomes e Francis Obikwelu sempre simpáticos e bem dispostos para a fotografia.

Uma excelente organização na partida com locais para o tempo de cada atleta mencionado no dorsal, facilitando o an-damento da prova, bem como na chegada onde se evitou mui-to tempo de espera e o convívio caraterístico destas provas.

Raquel Madeira ( aminhacorrida.com)

Almeirim no seu melhor!

Com a boa participação de 868 atletas, a 26ª edição dos 20 kms de Almeirim decorreu com a qualidade habitual, inclu-

índo o tradicional convívio à volta da Sopa da Pedra.Competitivamente, Hermano Ferreira da Conforlimpa domi-

nou a seu bel-prazer, bisando a vitória do ano passado mar-cando 1.02.19 e um avanço de 2.25 sobre Gonçalo Borges do Desterro. Completou o pódio Gil Ferreira da Adercus (1.07.41).

No sector feminino, Vera Fernandes da AABVL Lagoa Algar-ve foi a vencedora em estreia com 1.20.07, distanciando Mó-nica Vieira do Arrudense em 1.07 e a individual Rute Martins a 1.48

Fonte: http://www.joaolima.net/Atletismo.htm

Atletismo

Publicidade

Page 18: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Publicidade

Edição nº 48 18 O Praticante

Avenida 1º de Maio, 35 – A, Paivas , 2845-162 AMorATelf.: 21 225 01 23 | Fax: 21 088 38 49 | E-mail: [email protected]

90 Lojas ao seu dispor...para as suas compras de natal

CENTRO COMERCIAL

Supermercados Pingo DoceCasa Pia de Lisboa – Bingo D’AmoraCamara Municipal do Seixal - Loja do MunícipeEu & Tu – Pronto a VestirMarco Sport - Material de DesportoOculista AntunesCorte e Beleza – CabeleireiraSininho – Pronto a vestir Criança e BébéPiccolino – Pronto a Vestir Criança e BébéBrinca Brincando – BrinquedosCL Fashion – Pronto a Vestir SenhoraJack Joias – Compra de OuroPerfumaria Lily – PerfumariaCarmen BoutiqueCasinha da Ana – Arranjos de costuraKrismar – CabeleireiraCL Fashion – Pronto a Vestir HomemPerfumaria PiramideBeauty Nail´s – Unhas de GelMaringá – Manicure / CosméticosManoor – Telemóveis

Rosa Tropikal – Moda FemininaMust- Amora – Telemóveis e PayshopPolo Star – Pronto a VestirFoto Centro 5 – FotografiaOrquijoias – OurivesariaKapa – SapatariaFlorista BiaBazar ChinêsMillennium BCPQuiosque MimoMunditransfers - Câmbios / TransferênciasCantinho da Bia – Arranjos de CosturaGury Tatoo – TatuagensMestre Silva – SapateiroArda – LingerieRoda Vida – SegurosAlma D’Ouro – Compra de OuroBrothersStar – Design de ComunicaçãoBoca Doce – GoluseimasElizabete BoutiquePrata Azul – Artesanato

Consultor Financeiro – ConsultadoriaLuana – Arranjos de CosturaEstetica LinaEugénio Sousa – OmeopataLojas Paraíso – LingeriePresença Amora – EstéticistaCoisas do Mundo – Moda e AcessóriosAtrevida – Sexy LoveDeclaine – DecoraçãoFoto Bébé Guida - Estudio de Fotografia Para Ti – CosméticosZUL – Produtos NaturaisCasa do Cabelo – Cabeleiras / PostiçosDigikero – InformáticaAnjos D’Arte – Bordados e CosturaSapataria Xana - SapatariaKafé Jesse – RestauranteCoquis – HamburgariaLH – GinásioO Sonho – RestauranteCristiane Vaz – Instituto de Beleza

Visite-nos!

Page 19: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

19O Praticante Edição nº 48

Horizontes de ParabénsEm trilhos “Não é preciso ser rápido. Mas é preciso ser destemido.” in Nascidos para Correr.

O Trip Trail consistiu numa belís-sima e dura viagem, que a mu-dança de ritmos fazem com que

os trilhos não sejam tão cansativos, as subidas e as descidas podem tornar a prova esgotante pelas pedras rolantes, à terra solta, às subidas impiedosas e à paisagem magnifica que só a bonita Serra de Sintra nos dá, organizado pela empresa Horizontes, Lda, que englobou quatro provas de trail Running, em regi-me competitivo: o Ultra Trail com 66Km, o Trail com 42Km, e o K20 e K10, com 20 e 10Km, respectivamente.

A prova realizou-se num cenário des-lumbrante, pois os atletas tanto esta-vam a correr na praia, como a correr na montanha, entre os trilhos, as rochas e a dureza da Serra de Sintra. Sintra pos-sui uma Serra que ninguém pode su-bestimar quando à sua dureza, basta olhar para os gráficos altimétricos das quatro provas, todas possuem grandes diferenças de desníveis, assim como a beleza, de um lado avista-se toda a Lis-boa, do outro, a vista para o mar.

O evento juntou cerca de 200 atletas no conjunto das quatro provas. O Ultra Trail e o Trail partiram pelas 8h30, na praia do Abano, seguidas logo pela partida do K20 e do K10, às 8h40 e os atletas rapidamente estavam a ascen-der serra acima com toda a força.

Esta é uma prova que tem caracterís-ticas para se tornar numa competição emblemática ao nível nacional, visto estar perto da zona com mais pratican-tes de trail running, a cidade de Lisboa, sendo para muitos um local de treino, assim como Monsanto e a Serra da Ar-rábida.

Mas o saldo foi positivo, pelo desafio, por colocar os atletas à prova fisicamen-te e psicologicamente, porque desfruta-ram da paisagem e do ar puro, porque fizeram desporto, porque se esforçaram e se superaram até se sentirem realiza-dos por mais um objectivo alançado.

Agora venha o próximo desafio.Texto : Jorge Esteves

www.traildeportugal.net

Trail | Atletismo

Page 20: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 20 O Praticante

Os 45 km contínuos de areal, ser-vem de palco para esta competi-ção que tem a distância total de

43 km, com partida na Praia de Melides e meta na Praia do Bico das Lulas em Tróia.

Apadrinhada pelo campeão olímpi-co da maratona em 1984, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, o atleta português Carlos Lopes, esta corrida de aventura tem um conjunto de parti-cularidades, entre as quais referimos a quase exclusiva auto-suficiência, pelo facto dos atletas apenas poderem rece-ber um litro de água ao longo de toda a corrida, devendo levar consigo desde

o inicio, todo o restante abastecimento necessário.

Atualmente, a data da prova é defini-da em função da previsão das marés, procurando-se minimizar a dureza da mesma, tanto a nível físico como psico-lógico, com uma maré o mais baixa pos-sível e a uma hora do dia ajustada ao período em que decorre a competição.

A prova é cronometrada por meio di-gital de chips de última geração. Entre outros pormenores, podemos referir que temos médicos e enfermeiros a percor-rer todo o percurso da prova em motos 4, desde o 1º ao último atleta com o ob-jetivo de garantir a assistência médica a

todos os atletas participantes. No local da meta contamos com a Cruz Verme-lha Portuguesa que garante a assistên-cia sanitária, uma Escola de Massagens que promove a recuperação muscular e muitos Patrocinadores instalados tam-bém na meta, que apoiam a Ultra Mara-tona Atlântica oferecendo os seus pro-dutos, todos eles relacionados com as corridas de aventura e com o atletismo em geral.

No ano de 2012, a 8ª edição da Ultra Maratona Atlântica Melides - Tróia obte-ve um novo máximo de atletas partici-pantes; alinharam à partida 390 atletas, sendo que 349 foram homens e 41 se-

Ultra Maratona atlântica MelideS – tróia

Corrida de Aventura única em Portugal e na Europa

Uma corrida feita ininterruptamente na areia das praias do concelho de Grândola, distrito de Setúbal, Portugal.

Atletismo | Trail

Page 21: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4821O Praticante

nhoras.Estiveram representadas seis nações

(Portugal, Espanha, Brasil, Alemanha, Bélgica, Inglaterra e Itália).

A prova foi concluída por 365 atletas e apenas 25 atletas é que desistiram ou não concluíram a Ultra Maratona Atlân-tica 2012.

A melhor marca feminina coube à atleta espanhola Gema Martin Borgas, em representação do Clube CAJA RU-RAL ATLETICO SALAMANCA. A atleta conclui a prova em 03h33m48s, dando origem desta forma a um novo record feminino.

Nos masculinos, o atleta Eusébio Rosa, da equipa SPORT UNIÃO CA-PARICA, continua imbatível, tendo con-cluído a prova em 02h46m30s. Eusébio Rosa mantém ainda a liderança no que diz respeito à quantidade de vezes que subiu ao 1º posto do pódio. Ele venceu as edições de 2007, 2008, 2010, 2011 e 2012, em oito edições realizadas desde 2005 até 2012.

Em 2012, a Ultra Maratona Atlântica integrou pela primeira vez, o Circuito ASICS TRAIL AVENTURA. Desta parce-ria resultou um aumento significativo de atletas participantes.

Também no ano de 2012, a compe-

tição Ultra Maratona Atlântica Melides – Tróia tornou-se membro da AIMS (As-sociation of Internacional Marathons and Distance Races) organização in-ternacional de promoção de maratonas e ultra maratonas por todo o mundo, que conta atualmente com mais de 300 membros, de 90 países distintos.

Em 2011 a dupla de artistas Carlos Gomes e Fran López Reyes, desenvol-veram um projeto intitulado UMA – Ultra Maratona Atlântica, o qual recebeu um prémio da Direção Geral das Artes e que teve como resultados a construção de uma instalação de vídeo em tríptico, com imagens de todo o território onde decorre a Ultra Maratona Atlântica, bem como, imagens da edição de alguns atletas e do próprio dia da competição. A instalação de vídeo foi inaugurada em Novembro de 2011, no Festival Temps d´Images e esteve já presente em Ate-nas, no Athens Video Art Festival, en-contrando-se prevista a sua participa-ção em muitos outros festivais por todo o mundo.

O Trailer desta Instalação de Vídeo, pode ser visionada através da hiperli-gação http://vimeo.com/41691367. Até ao final de 2012, será produzido pelos mesmos autores, um documentário so-

bre esta temática.A 9ª edição da Ultra Maratona Atlân-

tica Melides – Tróia já tem data marca-da, será realizada no dia 28 de Julho de 2013.

INFO: http://ultramaratona-atlantica.blogspot.pt / [email protected]

Texto e Fotos: Organização

Trail | Atletismo

Publicidade

Rua São Gonçalo, nº 343 | 2925-258 Brejos de Azeitão | Tel.: 211 813 622E-mail: [email protected]

Page 22: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 22 O Praticante

Atletismo | Trail

Depois da frustração para os atletas da Maratona da edi-ção anterior, interrompida aos 21Km devido às perigo-sas condições climatéricas, a cidade de Caminha e a

Serra D’Arga foram palco da 2ª edição desta festa do trail Running nacional.

O evento foi repleto de dois dias de experiências e aven-turas ao mais alto nível, para todos. No Sábado, decorreu na Mata do Camarido em Caminha, o 1º Trail Jovem, constituído por três escalões masculinos e femininos onde cerca de 70 crianças com menos de 16 anos tiveram a oportunidade de experimentar a modalidade. À parte do trail jovem, realizou--se também um Free Running/Treino no mesmo local aberto ao público em geral, ideal para atrair novatos à modalidade.

Decorreu também uma feira de trail running, e Jornadas Técnicas do Trail, onde Carlos Sá abriu o discurso com o tema “A vida de um Ultramaratonista”, seguido pelo triatleta António Nascimento “Ultra Men”, Pedro Amorim falou sobre aspectos técnicos da modalidade e, por último, o convidado especial Marco Olmo onde expôs um pouco da sua vida como atleta.

No Domingo, foi dia das três grandes provas: a Maratona com cerca de 45Km, o Trail com 21Km e o Mini-Trail com

12,5Km. O Grande Trail Serra D’Arga é um exemplo claro e óbvio

que o trail Running é uma modalidade com extremos bene-fícios. Para além de dar a conhecer a imensos participantes paisagens e experiências nunca antes vistas e passadas, um evento desta envergadura trás desenvolvimento às regiões abrangidas em todos os pontos logísticos. Quem visitava a Serra D’Arga semanas antes da prova, não faltavam atletas na serra. Nos dias mais próximos da prova, os hotéis, restauran-tes e cafés estavam repletos de atletas, alguns tiveram mes-mo que se alojar a 30Km da prova pois estava tudo esgotado. É uma prova de que o trail Running é uma modalidade com “pernas para andar”.

A edição de 2013 já tem data marcada para 29 e 30 de Setembro e promete muitas surpresas. A edição de 2013 será ainda mais emblemática, visto ter sido o evento escolhido pela Associação de Trail Running de Portugal como o fecho dos dois circuitos nacionais, elevando ainda mais o evento ao nível nacional.

Texto e Fotos: Jorge Esteveswww.traildeportugal.net

grande trail Serra d’ arga

Carlos Sá de parabénsO evento foi organizado pelo clube de trail Desnível Positivo, e contou com mais de um milhar de participantes.

Page 23: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Asics provêm do latim

“anima sano in corpore sano” que significa “m

ente sã em corpo são”.

E VOCÊ É FEITO DE DESPORTO?ASICS.PT

EMMANUEL GAULT, 2011 CCC MONT BLANC WINNER

EU SOU FEITO DE NOVOS TRILHOS.E NÃO DE TERRENOS BATIDOS.

Page 24: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 24 O Praticante

Atletismo | Trail

Foi a primeira vez que o circuito AX Trail contou com uma Ultra Maratona, ainda por cima com 82Km de extrema dureza. A zona é bastante frequentada por eventos des-

portivos, nomeadamente BTT e Trail Running mas, alguns dos percursos e dos desníveis surpreenderam alguns atletas já

acostumados ao local. Aliada a esta, realizou-se também o “Trail da Lousã” na distância de 30 km e que quase duplicou o número de participantes da prova anterior.

155 atletas iniciaram este grande desafio, cuja dificuldade estaria agravada pelas condições climatéricas. Quatro horas

Atletas vencem frio e chuva na primeira edição do UTAX!

O primeiro Ultra Trail das Aldeias do Xisto (UTAX - 82 km) – a prova rainha do circuito AXtrail®series 2012, realizou-se em véspera de S. Martinho.

CAFÉ SNACK BAR

E S C A D I N H A SAlmoçepor 7,50 €tudo incluído

Praceta José Leite de Vasconcelos, nº 3BPaivas - 2840 AMORA Tel.: 934 688 283

Gerência de Casimiro

Publicidade

Page 25: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4825O Praticante

Trail | Atletismo

Atletas vencem frio e chuva na primeira edição do UTAX!

Publicidade

depois, a linha de partida foi novamente preenchida, desta vez para dar início à prova dos 30 km, na qual participaram cerca de 250 atletas.

A chuva, o frio e a fraca visibilidade que se faziam sentir tornaram estas duas provas de elevado nível técnico, nas quais a lama, as cores de outono, o companheirismo e o espírito do Trail Running estiveram ao rubro. Albino Ma-galhães, 2.º classificado do Trail da Lou-sã escreve o seguinte: “Esta zona tem trilhos tão bonitos como duros, e para não bastar ainda se juntou a muita chu-va ao algum frio, que tornou tudo ainda mais “bravo”. Posso dizer que me di-verti imenso durante toda a prova, claro que também existe sofrimento, entrega e muito crer, mas a beleza da natureza e os tons do Outono fazem crescer sor-risos...”.

A beleza dos trilhos, associada à sua tecnicidade e à excelente organização levaram a que esta prova fosse consi-derada por grande parte dos atletas nacionais e estrangeiros uma prova ao nível das provas internacionais.

Nesta edição do AXtrail também a caminhada teve um número record de participantes, que orientados pelo guia Jael Palhas percorreram parte do mesmo percurso dos atletas, visitando também algumas das Aldeias do Xisto da Serra da Lousã. Para os familiares e amigos dos atletas esta foi uma boa oportunidade para conhecer a Serra da Lousã e os trilhos do AXtrail.

Os atletas aguardam com grande ex-pectativa a segunda edição desta pro-va, em 2013, que promete novos trilhos e o mesmo espírito de sempre.

Texto: Go OutdoorFotos: Bruno Batista

Armando Teixeira

Susana Simões

Sotão Novo?

— Interiores, Exteriores, Cozinhas e Casas de banho —

Aproveitamento de Sotãos, Tectos falsos e Divisórias, Soalhos Flutuantes

Pladur | P.V.C. | Madeira (com revestimento e isolamento)

Janelas Basculantes | Telheiros | Vedações em chapa e RedePinturas - Envernizamentos - Lacagem

Orçamentos Grátis

José Costa | Tlm: 96 380 17 18E-mail: [email protected]

REMODELAÇÕES GERAIS

Page 26: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 26 O Praticante

Atletismo | Trail

Com o objetivo de ajudar e divulgar esta modalidade emergente, um grupo de atletas decidiu lançar-se e criar uma Associação que desse melhores condições

aos atletas portugueses desta modalidade, com o objetivo de tornarem o Trail Running uma modalidade oficial pelo Instituto do Desporto de Portugal.

A Associação está apoiada em boas bases e já tem mostra-do trabalho, com um portal online de extrema qualidade com muita informação sobre a modalidade, mas principalmente pela criação de dois circuitos nacionais de Trail Running, um para provas mais curtas e outro para provas de longa distân-cia. A maioria das provas já existiam, ingressando apenas no circuito em 2013, sendo certificadas pela ATRP.

A Associação permite também aos atletas que adquiram um seguro desportivo, por apenas 15€ que cobre todos os seus treinos e provas em qualquer parte do Mundo. A ATRP está ainda a limar as suas arestas e aperfeiçoar o seu traba-lho, mas pelas primeiras impressões o público está a aderir,

prova disso é a ATRP já contar com cerca de 120 sócios em menos de um mês e muito trabalho pela frente, em prol do trail running nacional.

Texto: Jorge Esteveswww.traildeportugal.net

Associação de Trail Running de PortugalNo mês de Novembro foi dado um enorme passo no Trail Running em Portugal, que ficará para sempre marcado na história da modalidade.

Publicidade

www.m-banza.com | [email protected]

Page 27: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4827O Praticante

Trail | Atletismo

Decorreu mais um trail Noturno de Óbi-dos, que já vai na sua quarta edição, que continha a prova mais longa de

cerca de 50 km, a média de cerca de 26km e ainda uma caminhada de 10 km.

Os atletas reuniram-se no interior das mu-ralhas da vila e percorremos no seu interior sobre o olhar e aplausos de centenas de pessoas que visitavam a vila na tradicional feira Medieval de Óbidos. O início oficial da prova deu-se já fora da muralha mas ainda com muitos aplausos dos visitantes e mora-dores.

A prova teve o seu início por volta das 21h15 e cerca de 500 atletas para as duas provas mais longas já estavam munidos de todo o material necessário e cheios de ener-gia.

Logo aos 3 km tivemos a primeira dificul-dade com a subida de muitos degraus, de resto o percurso foi pouco técnico mas um pouco duro devido aos diversos pisos, des-

de areia, mato, pinhal, passagem por um ribeiro e muito pó e claro a falta de visibili-dade também não ajudou, mas não fosse o trail noturno… de referir a dificuldade final da prova onde já ao lado das muralhas subimos, descemos e voltámos a subir muitas pedras e algumas quedas já que a força nas pernas já não era muita.

Passagem por entre pomares e ao longo da lagoa de Óbidos embelezaram a prova, ficou só mesmo a faltar um pouco de luz da lua que teve sempre muito escondida.

Até aos 16 km as duas provas principais tiveram o mesmo percurso, a partir daí dividi-ram-se e os atletas dos 25 km já preparavam o seu regresso à muralha enquanto os dos 50 ainda tinham um longo percurso pela frente.

Excelente organização, desde o apoio ini-cial aos atletas, bem como nos abastecimen-tos, a marcação da prova que estava bem sinalizada e a colocação de pessoal em pon-tos estratégicos que ajudaram no percurso.

No final tivemos ainda uma massagem que aliviou as dores musculares e o cansaço acu-mulado.

Ainda um caldo verde para aquecer o es-tômago, chá, fruta e muitas bolachas para repor energias perdidas no final da prova.

Para o ano há mais e que esta prova tenha condições para admitir mais atletas já que a prova é bastante boa e bem organizada.

Texto: Raquel Madeira (aminhacorrida.com)

IV Trail Nocturno da Lagoa de Óbidos

Publicidade

Page 28: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 28 O Praticante

Atletismo - Página Oficial do Clube Desportivo Asas do Milénium/O Praticante

XXX gp joveMaio

Concorrência “roubou” atletas

Uma prova de grande tradição entre as que são realizadas no con-celho do Seixal, foi mais uma vez organizada pelo CDR Águias Unidas, registando neste ano um decréscimo no número de participantes, algo que se afigurava previsível tendo em conta que se realizavam outros eventos em simultâneo e numa área geográfica relativamente próxima.

Paulo António, atleta da equipa da casa, venceu revalidando a vitória do ano transacto com 33’23”, à frente de Amílcar Duarte (CCRA Moinho) e de Ricardo Mestre (CDA Milénium / O Praticante). Nas senhoras, ven-ceu Amélia Costa (CCRA Moinho) com 42’30”, superiorizando-se a Inês Almeida (AURPI Pinhal de Frades) e Tina Oliveira (CDRA Unidas).

Colectivamente o GD Cavadas venceu a classificação colectiva jo-vem, à frente da AA Seixal e do CCDV Milhaços. O CDA Milénium / O Praticante foi a sétima equipa. Na classificação colectiva da prova gran-de, o CDRA Unidas venceu, à frente do CCRA Moinho e do CD Asas Milénium / O Praticante.

Participaram 46 atletas do CD Asas Milénium / O Praticante nesta pro-va, com sete pódios individuais: Ricardo Mestre e Carlos Pereira foram os vencedores nos veteranos I e V, Ana Fernandes foi a 2ª sénior, Lurdes Henriques foi a 2ª veterana II, Patrícia Carvalho foi a terceira júnior, Cláu-dia Matos foi a terceira sénior e José Mira foi o terceiro veterano V.

Nada a apontar à organização, que desta vez não cometeu os lapsos do ano anterior aquando da entrega de prémios.

XX Milha Urbana baía do SeiXal

Menos dinheiro, o mesmo espírito

A 20ª edição da Milha Urbana Baía do Seixal foi marcada pelos cortes nos prémios aos atletas, além de condições climatéricas bastante desfa-voráveis, com fortes rajadas de vento e aguaceiros intensos. A organiza-ção esteve a cargo da Câmara Municipal do Seixal.

Além da corrida de 1609 metros, na qual participaram 306 atletas, decorreram também uma prova de marcha atlética e uma caminhada.

O tempo mais rápido da milha pertenceu a Marco Gomes (CCRA Moi-nho), com 4’39”, seguido do seu colega de equipa António Aires e de Pedro Marques, do CD Asas Milénium / O Praticante. A mais rápida foi Anabela Tavares (CDRA Unidas),com 5’42”, seguida de Inês Almeida (AURPI Pinhal de Frades) e da infantil Beatriz Amaral (GD Cavadas).

Nas classificações colectivas, a classificação por equipas das provas jovens foi ganha pelo GD Cavadas, à frente da AA Seixal e do CAB Ba-nheira. O CD Asas Milénium / O Praticante foi a oitava equipa. A vitória na classificação por equipas da prova grande sorriu ao CCRA Moinho, seguido do CD Asas Milénium / O Praticante e do CDRA Unidas.

O CD Asas Milénium / O Praticante foi a equipa com mais atletas pre-sentes (53), alcançando dois pódios individuais: além do mencionado Pedro Marques, Patrícia Carvalho foi a segunda classificada nas junio-res.

Foto: CMS

perSpectiva

Joel na RessacaContinuação da edição anterior…

Na ressaca do verão o impensável aconteceu. Joel que trilhara o caminho mais difícil, penoso e que poucos conseguem atingir, baixou

a guarda e resolveu meter alguns dias de férias da sua corridinha matinal.

Depois do esforço tremendo de se ter colo-

cado em forma, da sua vida, auto-confiança e aparência física terem atingido níveis de excelência, sobretudo se comparados com o seu passado recente, convenceu-se que se até os trabalhadores têm direito a férias e a descanso sazonal, o seu corpo também o merecia e, du-rante 15 dias abdicou do seu exercício matinal, da alimentação equilibrada que já adoptara como rotineira e que até gostava, entregou-se a umas loirinhas (daquelas que fazem mal) e nada como beber umas belas caipirinhas para matar a sede.

Abdicara do consumo de água durante a

manhã, as verduras (o seu consumo) ficaram também de férias e até o consumo de peixe decresceu durante aquela quinzena, dedicada às batatas fritas, aos fast-foods, aos caracois e a tudo o que se andara a privar durante os últimos tempos.

O problema é que, como em tudo na vida,

é mais fácil destruir do que construir e joel deveria saber que da mesma forma que ga-nhou rotinas positivas, a preguiça é um dos sete pecados capitais e junto à ociosidade e à loucura do recomeço da vida pós férias levou Joel a estender os seus pré-programados 15 dias de férias da actividade física e foi prolongando esse interregno.

“O resultado desse comportamento foi pro-

porcionalmente inverso aos seus intentos, ou seja, à medida em que decrescia a sua activi-dade física a sua barriguinha ia aumentando e, consequentemente os seus “fantasmas” regressavam.”

Conseguirá Joel dar a volta?

Paulo Édson Cunhawww.pauloedsonc.blogspot.com

Page 29: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4829O Praticante

Página Oficial do Clube Desportivo Asas do Milénium / O Praticante - Atletismo

iii torneio da priMavera

Dia da(s) criança(s)

A décima nona prova pontuável para o Troféu de Atletis-mo do Seixal 2011/12, o III Torneio da Primavera, decorreu no Complexo Municipal de Atletismo Carla Sacramento e teve a organização da ADCA Paivas.

Participaram 71 atletas, em representação de 6 clubes, apenas os atletas compreendidos entre os escalões de benja-mins e juvenis, tendo cada um deles de efectuar uma corrida (com distâncias entre os 50 e os 100 metros) e uma discipli-na técnica (bola medicinal para os benjamins, lançamento do peso para os infantis, lançamento do dardo para os iniciados e salto em altura para os juvenis).

A AA Seixal e o GD Cavadas foram os grandes domina-dores, alcançando em conjunto 30 pódios individuais em 48 possíveis.

O CD Asas Milénium / O Praticante participou com 14 atle-tas, alcançando três pódios individuais: Tiago Valentim foi o 3º nos 50 metros para os benjamins, Sara Pedronho foi a terceira nos 100 metros para as juvenis e Jéssica Amaro foi a terceira no salto em altura, também para as juvenis.

viii corrida da baía

Mudança para melhor

A 8ª edição da Corrida da Baía, organizada pela Sociedade Filarmónica Operária Amorense, contou com a participação de 155 atletas, entre os escalões de juniores e veteranos.

A prova consistia numa corrida única de oito quilómetros em redor da baía do Seixal, começando na Amora, passando pelo Seixal e retornando ao local de partida, num percurso quase na sua totalidade plano e bonito.

Venceu a prova Marco Gomes (CCRA Moinho), que derro-tou em cima da meta Pedro Pessoa (Praia da Salema). Ambos foram cronometrados com 25’52”, tendo Paulo António (CDRA Unidas) sido o terceiro classificado. No sector feminino, ven-ceu Inês Marques (AA Seixal), com 33’03”, seguida de Amélia Costa (CCRA Moinho) e de Inês Almeida (AURPI Pinhal de Frades).

Por equipas, mais uma vitória para o CCRA Moinho, à frente do CD Asas Milénium / O Praticante e do CDRA Unidas.

40 atletas do CD Asas Milénium / O Praticante participaram nesta prova, alcançando cinco deles o pódio: Ricardo Mestre venceu nos veteranos I, Ana Fernandes e Lurdes Henriques foram as segundas nas seniores e veteranas II, Pedro Mar-ques e Carlos Pereira foram os terceiros nos seniores e vete-ranos V.

Nota positiva para a organização pela alteração de data da prova, pois na entrada da época estival parece-nos mais

acertado fazer uma prova durante a manhã que durante o fi-nal da tarde, de modo a evitar a influência do vento.

Foto: CMS

v grande FeSta de atletiSMo do pinhal novo

Soube a pouco

123 atletas participaram na V Grande Festa de Atletismo do Pinhal Novo, inserida nas Festas Populares da Freguesia de Pinhal Novo, numa organização da Associação Académica Pinhalnovense. O evento contava ainda com uma caminhada de três quilómetros dentro das ruas do Pinhal Novo.

A prova consistia num percurso de 8 quilómetros em falso plano e com muitas rectas longas que começava e termina-va dentro do Pinhal Novo, passando também por Lagoa da Palha.

Venceu a prova Pedro Pelado (Fitness, Sport & Healthcare), superiorizando-se a Rui Baltazar e José Caramelo, ambos do GDC Estrela Negra. A primeira senhora foi Sofia Monteiro (in-dividual), seguida de Alexandra Alves (Açoreana Clube Banif) e de Márcia Santos (AA Pinhalnovense).

Numa prova sem classificação por equipas, o CD Asas Mi-lénium / O Praticante participou com 11 atletas, com António Massano, Eurico Braz, Luís Sousa e António Soares a termina-rem nos 20 primeiros da classificação geral.

corrida do gdc eStrela negra

Com pouco se faz muito

176 atletas participaram na corrida do GDC Estrela Negra, numa organização do clube que dá o nome à prova, estan-do também inserida no Circuito de Atletismo do Barreiro de 2011/12, que terminava com a realização deste certame.

Os atletas tinham a percorrer distâncias entre os 100 (Ben-jamins A) e os 6500 metros (seniores masculinos e veteranos I, II, III, IV e V), num percurso tortuoso nas ruas da fregue-sia do Alto do Seixalinho, repleto de curvas a 90 e 180 graus (para se ter uma ideia, os atletas que corriam os 6500 metros tinham de mudar de direcção por mais de 50 vezes)!

Os clubes do concelho do Barreiro estiveram em grande evidência, tendo o GD “O Independente” vencido a classifica-ção colectiva, seguido bem de perto pela equipa da casa e, um pouco mais afastado, o GR Quinta da Lomba.

O CD Asas Milénium / O Praticante, embora tenha partici-pado apenas com seis atletas conseguiu ser a oitava equipa, salientando-se os quartos lugares de Tânia Correia nas senio-res e de Carlos Cerqueira nos veteranos I.

De parabéns a organização que, apesar das dificuldades que sente, fez o seu melhor para receber os atletas, oferecen-do medalhas e sacos com duas peças de fruta, uma t-shirt, canetas, mapas de estradas e até cintos para todos! Pergun-tamo-nos quantas provas com taxas de inscrição proibitivas oferecem o mesmo que esta que é gratuita…

torneio concelhio de clUbeS

Menos confusão…

A vigésima primeira prova pontuável para o Troféu de Atle-tismo do Seixal de 2011/12, o Torneio Concelhio de Clubes, organizado pela Comissão Técnica de Atletismo da Câmara Municipal do Seixal, decorreu no Complexo Municipal de Atle-

Page 30: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 30 O Praticante

Atletismo - Página Oficial do Clube Desportivo Asas do Milénium/O Praticante

tismo Carla Sacramento.Em cada um dos escalões os atletas tinham duas provas

para efectuar (uma corrida e uma disciplina técnica), sendo que, consoante os escalões, as distâncias a correr variavam entre os 60 e os 1500 metros e entre as disciplinas técnicas constavam o salto em comprimento, o lançamento do dardo e o lançamento do peso.

De lamentar os atrasos na realização de algumas provas, também por culpa de muitos atletas que não facilitaram o tra-balho da organização na distribuição dos atletas pelos diver-sos eventos.

A AA Seixal venceu a prova, seguida do CD Asas Milénium / O Praticante e do GD Cavadas.

O CD Asas Milénium / O Praticante alinhou com 46 atletas, alcançando 16 pódios individuais, entre os quais 3 vitórias: Patrícia Carvalho venceu o lançamento do dardo nas juniores, Felisberto Pina venceu os 1500 metros nos seniores mascu-linos, e Vítor Maneta venceu o lançamento do peso nos vete-ranos III.

ii légUa de São pedro

Academia de Atletismo do Seixal venceu em casa

A 22ª prova do Troféu de Atletismo do Seixal 2011/12 foi or-ganizada pela Academia de Atletismo do Seixal e teve a parti-cipação de 293 atletas, um número assinalável e que também deve o seu facto a ter sido disputada durante a noite.

Ao contrário do que sucedeu no ano transacto, a edição deste ano contemplava provas para todos os escalões, desde os 300 metros (para os benjamins A) até aos 4800 metros, para seniores e veteranos de ambos os sexos, pelas ruas da freguesia do Seixal.

De salientar o facto de a organização ter decidido premiar os 5 atletas de cada escalão com uma peça de vidro alusiva ao evento.

A prova principal foi vencida por Alexandre Canal, do CCRA Moinho, com o tempo de 16’02”. Em segundo lugar terminou Pedro Pessoa, do Praia da Salema e em terceiro Ri-cardo Abreu, da Associação “A Natureza Ensina”. A primeira atleta feminina a cortar a meta foi Anabela Tavares, do CDRA Unidas, marcando 18’07”, seguida de Inês Marques, da AA Atletismo do Seixal e de Inês Almeida, da AURPI Pinhal de Frades.

O CD Asas Milénium / O Praticante alinhou com 66 atletas, tendo Matilde Mourato sido segunda classificada nas benja-mins A, Lurdes Henriques segunda nas veteranas II e Carlos Pereira terceiro nos veteranos V.

Por equipas venceu a AA Seixal, seguida do CCRA Moinho e do CD Asas Milénium / O Praticante.

Foto: O Praticante

iX grande préMio de alhoS vedroS

Tira de um lado, ganha do outro

Integrada nas Festas Populares da freguesia de Alhos Ve-dros (Moita), realizou-se o IX Grande Prémio de Alhos Vedros, prova pontuável para o torneio Atletismoita 2011/12. A orga-nização da Comissão de Festas da freguesia local, e que contou com a presença de 172 atletas, desde os benjamins até aos veteranos V, que percorreram as ruas da localidade ribeirinha.

O local das chegadas e partidas mudou em relação ao ano anterior, sendo que em nossa opinião os escalões mais jovens saíram prejudicados, em virtude de as partidas serem num local estreito e as chegadas estarem posicionadas logo a se-guir a uma curva. Felizmente não houve quedas e tudo correu na normalidade.

A prova totalmente masculina, que englobava os homens até aos 49 anos de idade, com a distância de 6400 metros, foi vencida por Carlos Alves, em representação do FCR Ros-são, seguido de Paulo Guimarães e de Rui Baltazar, ambos do CDR Ribeirinho. A corrida feminina, realizada antes (e que incluía também alguns escalões do sector masculino) e com a distância de 5400 metros, foi vencida por Raquel Campos, do Clube do Stress. A segunda classificada foi Carla Santos, do GRQ Lomba e a terceira Tânia Reis, do CAB Banheira.

O CD Asas Milénium / O Praticante participou com 9 atletas, com Tânia Correia a ser a terceira classificada no escalão de seniores femininas.

Colectivamente, a vitória foi para o CAB Banheira, seguido do CDR Ribeirinho e dos AA Moita. O CD Asas Milénium / O Praticante posicionou-se no 8º lugar.

De destacar a escolha da organização no que respeita aos prémios a atribuir aos primeiros classificados de cada esca-lão, com cada um deles a receber uma medalha incorporada numa pequena caixinha alusiva ao evento.

Xvii corrida da lagoa de Santo andré

Vale a pena a viagem

A Corrida da Lagoa de Santo André contou novamente com um bom leque de atletas, que se deslocaram até ao litoral alentejano para uma das provas mais emblemáticas do perí-odo estival.

Organizada pela Junta de Freguesia de Santo André (San-tiago do Cacém) e com o apoio técnico da Xistarca, a prova, na extensão de 10 km, tinha um percurso agradável, come-çando junto à praia da Lagoa de Santo André, passava pela localidade de Brescos e retornava ao local de partida, com uma passagem de aproximadamente um quilómetro de terra batida na segunda metade da prova. 30 minutos antes tinha

Page 31: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4831O Praticante

Página Oficial do Clube Desportivo Asas do Milénium / O Praticante - Atletismo

sido dada a partida da caminhada de 6km, na Reserva Natu-ral Monte do Paio.

574 atletas completaram a prova, com o consagrado Alber-to Chaíça, em representação do CAP Paz a sagrar-se vence-dor com o cronómetro a marcar 33’02”. O segundo classifica-do, Miguel Marques (GRQ Lomba), terminou a 3 segundos e o terceiro, Luís Almeida, dos BV Montemor-o-Novo a 16 se-gundos. No sector feminino, vitória para Vera Fernandes (AA Bela Vista), marcando 39’08”, seguida de Ana Duarte (CCD O Alvitejo) e de Chantal Xhervelle (AM Casal Figueiras).

O CD Asas Milénium / O Praticante participou com quatro atletas, tendo Lurdes Henriques sido a 2ª classificada no es-calão de veteranas III.

Colectivamente, vitória para os BV Montemor-o-Novo, se-guidos do Beja AC e do CAP Paz, com o CD Asas Milénium / O Praticante a terminar em 44º.

Após a conclusão da prova, teve lugar o tradicional chur-rasco para todos os participantes, com animação musical e entrega de prémios. Sem dúvida, vale a pena deslocar-se à Lagoa de Santo André!

Foto: Aminhacorrida.com

ii corrida da praça

Significativo aumento de participação

101 atletas (grande aumento em relação ao ano anterior, uma vez que no ano passado a prova coincidira com a Corri-da do Avante) correram a II Corrida da Praça, disputada nas artérias da Base Militar do Alfeite, num percurso ligeiramente duro de aproximadamente seis quilómetros. A organização esteve a cargo do Clube Praças da Armada.

Como a prova se disputava dentro da base militar, não havia público a apoiar os atletas, o que é sempre uma sensação estranha…

Venceu a prova David Fernandes, do CDR A Unidas, com o tempo de 19’42”, seguido do seu colega de equipa Vasco Marta e de Marco Mendes, do CP Armada. Na competição feminina, vitória de Anabela Tavares, do CDRA Unidas, com 22’17”, seguida de Amélia Costa, do CCRA Moinho e Tina Oli-veira, também do CDRA Unidas.

O CD Asas Milénium / O Praticante participou com 17 atle-tas. Nas seniores femininas, Ana Amaro foi segunda classifi-cada e Tânia Correia foi terceira e Carlos Pereira foi o segundo classificado nos veteranos V. De destacar ainda o quarto lu-gar geral de Ricardo Franco.

Por equipas venceu o Clube de Praças da Armada, seguido do CD Asas Milénium / O Praticante e do CCRA Moinho.

A entrega de prémios, ao contrário do habitual, realizou-se na semana posterior ao evento, durante as comemorações do Dia Nacional das Forças Armadas.

XXv corrida do avante

Monólogo entre 1314

Realizou-se mais uma edição da Corrida do Avante, orga-nizada pela Comissão Organizadora da Festa do Avante e que reuniu 1314 atletas que completaram os 11600 metros ao longo das zonas ribeirinhas do Seixal e Amora, com direito a entrada gratuita no último dia do certame.

A manhã estava bastante quente mas o percurso era pra-ticamente plano, o que ajudava os atletas a marcarem o seu ritmo e a não ficarem sozinhos, dada a afluência de atletas que coloriam o percurso. Um se destacou de todos os outros,

e por grande margem: Nélson Cruz, da Escolinha de Atletis-mo da Sobreda, que completou a prova com 35’15”, com um avanço colossal de 2’09” relação a Fernando Mendonça e 2’ 12” a Rúben Pessoa, seus colegas de equipa. Nas mulheres, vitória para Cátia Santos, do Benfica, com 43’55”, seguida de Anabela Tavares (CDR Unidas) e Sofia Monteiro (individual).

O CD Asas Milénium / O Praticante alinhou com 36 atletas, com Carlos Pereira a ser quarto classificado nos veteranos VI.

Por equipas venceu a Escolinha de Atletismo da Sobreda, seguida do CDRA Unidas e do CAP Paz. O CD Asas Milénium / O Praticante fechou num honroso 10º lugar, uma das suas melhores classificações de sempre nesta prova.

Em relação à organização, notou-se de novo alguma confu-são na zona da meta, com o controlo dos tempos e das clas-sificações a ser algo controverso, com filas de atletas mais curtas que outras…

X corrida do Fragateiro

Nível competitivo subiu

A X Corrida do Fragateiro, prova integrada no torneio Atle-tismoita 2011/12, contou com a participação de 251 atletas que percorreram as ruas da freguesia de Sarilhos Pequenos, por ocasião das Festas de Nossa Senhora da Graça. A orga-nização esteve a cargo da Comissão de Festas e da Junta de Freguesia de Sarilhos pequenos.

A prova era aberta a todos os escalões, desde os benja-mins até aos veteranos, com distâncias que variavam entre os 500 e os 6600 metros para os juniores, seniores e veteranos.

Venceu a corrida de 6700 metros Carlos Saias, do CDR Ribeirinho,com 22’29” seguido de Carlos Alves, do Grupo Mu-sical “O Pobrezinho” e Mário Ferreira, do GD Chão Duro. Entre as senhoras, a mais rápida foi Tânia Reis, do CAB Banheira, com 30’47”, bastante à frente de Diana Moniz, do GRQ Lomba e de Cátia Serôdio, do CD Asas Milénium / O Praticante.

O CD Asas Milénium / O Praticante participou com sete atle-tas, com Cátia Serôdio e Tânia Correia a serem 2º e 3ª nas seniores femininas.

Colectivamente venceu o CDR Ribeirinho, seguido do CAB Banheira e do GD Chão Duro. O CD Asas Milénium / O Prati-cante classificou-se na oitava posição.

Nota para os prémios, que dividiram opiniões: houve quem os considerasse bonitos, e também houve quem consideras-se que a escolha da organização não tivesse sido mais feliz. A arte não existe para agradar a todos…

grande préMio do gd “o independente”

Vão os novos, ficam os velhos

No último feriado de 5 de Outubro realizou-se mais uma edi-ção do Grande Prémio do GD “O Independente”, realizado nas ruas da freguesia de Santo André, no Barreiro, constituin-do-se como a prova de abertura do Circuito de Atletismo do Barreiro 2012/13.

A organização esteve a cargo do clube que dá o nome da prova, que resolveu alterar o local da partida da prova princi-pal (de 6000 metros anunciados, mas de 5000 (ou nem isso!) reais), encurtando-a ligeiramente em relação ao ano anterior.

As corridas englobavam todos os escalões, desde os be-bés (nascidos em 2007 e depois!) até aos veteranos. De notar que o escalão com mais atletas foi o de veteranos VI (atletas nascidos em 1952 ou antes), com 33 atletas entre os 286 pre-sentes.

Page 32: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 32 O Praticante

Atletismo - Página Oficial do Clube Desportivo Asas do Milénium/O Praticante

A equipa da casa esmagou a concorrência, apresentando 78 atletas, deixando muito para trás as formações do GRQ Lomba e do GDCE Negra. O CD Asas Milénium / O Pratican-te participou com 9 atletas, finalizando no 8º lugar colectivo, com Ana Amaro a classificar-se no terceiro lugar nas vetera-nas I. Uma palavra também para o jovem João Amaro, que após uma aparatosa queda logo à saída da sua prova, e que envolveu mais três adversários, ainda teve forças para termi-nar em 4º lugar.

Em relação à organização, esteve em bom plano por en-tregar medalhas aos 10 primeiros de cada escalão, embora esse facto causasse alguma perda de tempo no decorrer das cerimónias.

Finalmente, perguntamo-nos qual será a futura data de ca-lendarização desta corrida, uma vez que, como é sabido, a implantação da república passará a ser dia de trabalho como qualquer outro…

v corta-Mato cUrto da SeiXalíada

Os atletas? Andam noutra…

A Seixalíada constitui-se como um dos eventos pluridespor-tivos de referência a nível nacional, englobando dezenas de modalidades e praticada por centenas de atletas em repre-sentação das mais distintas colectividades. Porém, no caso do atletismo, os atletas tendem sistematicamente a ignorar as provas organizadas no âmbito da Seixalíada, o que resulta em corridas com nível competitivo francamente baixo.

Num dia que começou com nevoeiro mas que rapidamente ficou quente, os 87 atletas participantes tinham de percorrer várias voltas a um percurso bastante tortuoso dentro de um pequeno pinhal, com várias curvas e contracurvas no espaço de escassos metros.

A prova maior, com a extensão de 5700 metros, era desti-nada aos escalões de seniores, veteranos I e II masculinos, e foi vencida por João Valente, da Associação “A Natureza Ensina”, seguido de Filipe Canhola, do CRC Pau e de Fran-cisco Pacheco, do GD “O Independente”. A prova feminina, de 3900 metros, foi ganha por Amélia Costa, do CCRA Moi-nho, seguida de Inês Almeida, da ARPI Pinhal de Frades e por Isaura Pereira, colega de equipa da vencedora.

O CD Asas Milénium / O Praticante, embora tenha alinhado com apenas 7 atletas, alcançou 4 pódios individuais: Eurico Braz ganhou nos veteranos III, José Silva também ganhou nos veteranos IV, Tânia Correia foi segunda nas seniores femininas e Rui Bessa foi terceiro nos veteranos I.

Não houve lugar a classificação por equipas, situação que na nossa opinião deverá ser revista em ocasiões futuras, de modo a atrair mais atletas.

XXX gp crUZ de paU

Prémios à escolha

O Troféu de Atletismo do Seixal 2011/12 prosseguiu com o XXX Grande Prémio da Cruz de Pau, organizado pelo Clube Recreativo da Cruz de Pau e com o apoio da Câmara Munici-pal do Seixal.

Participaram 472 atletas, desde os benjamins até aos ve-teranos VI, que tinham de correr percursos entre os 1000 e os 8800 metros nas ruas da Cruz de Pau, Foros de Amora e Belverde, ao invés dos 13 km das edições anteriores.

As condições atmosféricas eram francamente favoráveis, com sol, pouco vento e uma temperatura na ordem dos 15 graus. Como o percurso da prova maior foi reduzido, elimi-nou-se também a subida mais longa e mais pronunciada do antigo trajecto.

Venceu a prova Ricardo Abreu, da Associação “A Natureza Ensina”, com o tempo de 28’55”, seguido de David Fernan-des, do CDRA Unidas, a 12 segundos, e Filipe Januário, do CCRA Moinho, a 29 segundos. Nas mulheres, vitória folgada para Anabela Delgado, do CDRA Unidas, com 32’48”, segui-da de Inês Marques, da AA Seixal e da individual Isabel Mal-donado.

Fruto do domínio exibido nas provas dos escalões mais jo-vens, venceu colectivamente a formação da SFRA Amadora, seguida do GD Cavadas, do CCRA Moinho e do CD Asas Milénium / O Praticante.

Este quarto lugar foi o resultado do esforço de 52 atletas,

Publicidade

Page 33: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4833O Praticante

Página Oficial do Clube Desportivo Asas do Milénium / O Praticante - Atletismo

Publicidade

tendo cinco deles alcançado lugares no pódio: Ricardo Mes-tre venceu nos veteranos I, Lurdes Henriques foi segunda nas veteranas II, Ana Pereira, Alzira Sobral e José Silva foram ter-ceiros nos escalões de veteranas I, veteranas II e veteranos IV.

Não podemos deixar de fazer referência à organização, que em nosso entender não teve um dia particularmente feliz. Em primeiro lugar, por várias ocasiões carros atravessaram a es-trada quando os atletas estavam bem perto de terminar a pro-va, o que foi notório nas provas dos escalões jovens. Depois, bastantes atletas tiveram de parar antes do risco de meta, pois a fila de atletas por “escoar” acabava por chegar atrás da linha de chegada. Em terceiro lugar, refira-se também a enorme confusão com o registo das classificações, o que ori-ginou diversos protestos e o consequente atraso da cerimónia da entrega dos prémios; finalmente, a situação mais caricata de todas: na cerimónia de entrega dos prémios colectivos, as aletas podiam escolher qual das taças queriam receber, porque as placas não estavam atribuídas!

corrida de São joão/accl

O que desce… sobe

Numa manhã algo chuvosa, 535 atletas participaram na Corrida de São João, em Lisboa, mais precisamente na fre-guesia de São João, junto ao cemitério do Alto de São João. A prova foi organizada conjuntamente entre a freguesia de São João e a Associação das Colectividades do Concelho de Lisboa.

Contrariamente a outras provas, os atletas podiam escolher entre dois percursos (um de 3000 e outro de 7100 metros), sendo que havia um terceiro percurso, mais curto, destinado aos escalões mais jovens.

O percurso de 7100 metros iniciava-se com uma longa descida em direcção ao rio Tejo, seguido de um percurso de cerca de 4 km ao longo da Avenida Infante D. Henrique, para finalizar com uma subida de quase dois quilómetros bastante íngreme e que com certeza baralhou as contas de quem não conhecia a prova – fazia lembrar as subidas típicas das corri-das de ciclismo na Bélgica…

A corrida de 7100 metros foi vencida por Carlos Alves, do Boavista do Pico, derrotando por larga margem Abdoulaye Barry, da AMBC Vermelha e Hugo Adelino, dos AV Silêncio. Na vertente feminina, venceu Susana Pinto, também dos AV Silêncio, seguida de Marisa Antunes (AMBC Vermelha) e de Magnífica Alvaredo, do CS Armada.

O CD Asas Milénium / O Praticante participou com 4 atletas, tendo Tânia Correia sido a 10ª classificada feminina do per-curso principal.

Quanto à organização, consideramos muito positivo o fac-to de ter havido dois abastecimentos ao longo do percurso, mesmo que se possa considerar exagerado – mas temos tam-bém de ter em conta que há corridas com distâncias seme-lhantes que não dão abastecimento nenhum! Todos os atletas chegados à meta receberam uma t-shirt e uma medalha alu-siva à prova.

Textos: Timóteo SeiaResponsável pela area de Atletismo do Asas do Milénium/O Praticante

Foto: Miguel Lopes

Page 34: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 34 O Praticante

BTT

Um grupo de entusiastas desta localidade de Torres No-vas, com o caricato nome de BTT - “Bebe-se em Todas as Tascas”, em colaboração com a C.C.C.R. de Vargos

foram as entidades que voltaram a organizar a edição des-te ano que contou com a participação de 120 bêtetistas, na maioria oriundos de localidades e cidades próximas, muitos deles já repetentes e apreciadores dos trilhos e trabalho des-ta Organização, que prima pela apresentação de percursos técnicos e bem desenhados, sempre com boas marcações e segurança.

Segundo testemunhos de participantes, somente o Secre-tariado se revelou menos bem conseguido, com poucos co-laboradores e simultaneamente optando por pagamentos no próprio dia, mas de forma alguma tirou o mérito geral, bem

merecido. Este evento disponibilizou aos participantes 3 distâncias

(20, 35 e 55km), o que agrada sempre bastante aos entu-siastas em geral, pois permite àqueles que há pouco tempo começaram a praticar este desporto ou que simplesmente es-tejam destreinados, se possam colocar à prova sem esforços além das suas possibilidades.

A revista “O Praticante” apoiou este evento pelo segundo ano consecutivo, tendo estado representado em estreita co-laboração com o Clube de BTT Zona 55, com a presença de 2 atletas.

Texto: João Valério (Clube BTT Zona 55)Foto: Organização

vargoS, UMa localidade a trabalhar eM prole do btt

3.º Passeio BTT “Joaquim D’Aurélia”O título ostenta o nome do homem que em ‘93 deu a conhecer e motivou os jovens daquela terra para a prática do BTT, daí a homenagem que ficou desde a 1.ª Edição, em 2010.

Publicidade

R. Quinta do Poço do Bispo, lote 3, 3AForos da Amora - 2845-317 AMORA

T: 212 240 567 | 91 721 78 27F: 212 258 344

[email protected] | www.zamarmores.com

Page 35: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4835O Praticante

BTT

vieira do Minho – Serra da cabreira

3.º Passeio BTT “O Homem e a Serra”Segundo diversos participantes já repetentes, este foi o melhor passeio das três edições já realizadas.

Após uma noite bastante chuvosa, foi ainda com alguns chuviscos que os diversos participantes se

fizeram à Serra da Cabreira para cum-prir a distância única de aproximada-mente 43km, cuja dificuldade física e técnica se situava entre média/alta.

“O Praticante” e o Clube de BTT Zona 55, voltaram a colaborar com esta Or-ganização tripartida pelas associações CAVA (Clube Amigos de Vieira), Peda-larVieira Associação e BTT Brancelhe e, continuem assim (unidos) em prole da divulgação da vossa região, que estão no caminho certo.

Esta edição teve a especial participa-ção de Rui Lavarinhas, acompanhado de alguns elementos da sua equipa de BTT.

À semelhança de anos anteriores, este passeio não teve classificações, porém a adrenalina esteve sempre presente, com trilhos para todos os gostos, cujo percurso subiu até aos 1.150 metros de altitude, num acumulado de subidas de 2.131 metros, onde sensivelmente me-tade se fez a subir e a outra metade a descer.

As marcações estiveram ótimas e a partida deu-se do centro de Vieira do Minho sem quaisquer atropelos, apesar de haver atrasado cerca de 25 minutos, o que gerou algumas críticas por parte de alguns dos participantes, que de-pressa se desvaneceram face aos 5km iniciais de maior dificuldade física, ainda com nevoeiro bastante cerrado, que le-vantou a tempo para ainda se aprecia-rem algumas das paisagens fantásticas daquela região.

Um (super) reforço alimentar e líquido constituiu a viragem no gráfico de al-timetria, entre a subida e a descida, a qual exigiu cuidado e técnica eficaz pe-rante a inclinação e piso escorregadio.

Conforme já vem sendo hábito, muitos foram os fotógrafos ao longo do percur-so, entre eles os próprios participantes, alguns dos quais também filmaram.

Texto: João Valério (Clube de BTT Zona 55)Fotos: Duarte Costa, Manuel Vieira, Jaime Fonseca

(bttbrancelhe.blogspot.pt)

Page 36: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 36 O Praticante

O Fôjo-Zybex BTT Team, equipa organizadora, já com créditos firmados na realização de Ma-

ratonas e Passeios de Cicloturismo na zona de Abrantes, apresentou mais um excelente evento, desta feita uma resis-tência de 3H, noturna, numa pista com cerca de 6km de extensão, desenhada no centro histórico da cidade de Abran-tes, com o apoio da edilidade e autori-dades locais.

Uma das zonas mais marcantes foi sem dúvidas a passagem pelo interior do Castelo de Abrantes, animada com

música ambiente e elementos do staff trajados com vestes da época medie-val. Ao longo de todo o percurso, com pisos variados e desenrolado na zona histórica/urbana, passando por ruas, ruelas e jardins, muito foi o público que assistiu, apoiou e incentivou os partici-pantes, desde as 20H00, hora a que foi dada a partida, até perto das 23H20, altura em que terminou o último atleta, sendo constante a animação geral do evento.

A segurança aos atletas foi impecá-vel, encontrando-se vedada ao trânsito

toda a zona abrangida pela pista traça-da, com policiamento, baias, fitas e staff a proteger e assegurar a livre passagem dos atletas e simultaneamente garantin-do a segurança dos peões e público, evitando o cruzamento dos mesmos na pista.

No final, caldo verde e pão com chou-riço, a que se seguiu a entrega de pré-mios aos atletas que mais voltas cum-priram nos respetivos escalões.

“O Praticante” voltou a colaborar com esta Organização, tendo-se represen-tado em parceria com o Clube de BTT Zona 55, com 4 atletas em prova.

Texto: João Valério (Clube de BTT Zona 55)Fotos: Organização e Clube de BTT Zona 55.

BTT

no caStelo de abranteS, nada coMo danteS

1.ª Resistência BTT Noturna Urbana de AbrantesUm verdadeiro sucesso! Foi este o sentimento geral da parte do Organização, dos 200 participantes, das empresas e instituições que apoiaram e do diverso público que assistiu.

PINTURAS EIMPERMEABILIZAÇÕES

Publicidade

Page 37: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4837O Praticante

Publicidade

BTT

Usadospara venda

Rua Alves Redol, nº 9 | Loja 7Casal do Marco | 2840-173 SeixalTlm. 917 654 419 | [email protected]

A sUA LojA no seixAL

Foram mais de uma centena, os bêtetistas que participaram neste 1.º Raid que contou com a cola-

boração da revista “O Praticante” em parceria com o Clube de BTT Zona 55, onde estivemos representados com 2 atletas na distância de 35km.

A organização, “Cabeço das Águias Bike Team”, equipa que nasceu nos fi-nais de 2007 pela mão dum grupo de amigos de Arreciadas (Abrantes), foi batizada em honra de um cabeço, que existe naquela localidade, de onde à época se avistavam as águias ali exis-tentes.

O evento foi composto por duas dis-tâncias (35km e 65km), com partida comum e à hora prevista, com diverso público presente a animar o momento.

Na base do evento, após a receção aos participantes com oferta do peque-no almoço, cuja localização foi no largo das festas/eventos da localidade, o ini-cio da prova foi dado originalmente com a abertura de um portão.

Os percursos, que se desenrolaram nos limítrofes da localidade, por zonas de pinhal maioritariamente, mostrou-se bastante criativo e algo exigente a nível técnico, dando a percorrer aos parti-cipantes diversos percursos naturais,

mas também alguns trilhos criados para o efeito, onde se notou árduo trabalho da Organização, que sendo o seu pri-meiro evento organizado demonstraram que estão aptos para continuar o bom trabalho em futuras edições.

As marcações no terreno estiveram a bom nível, com muitas fitas e sempre com placas de indicação de perigo e mudanças de direcção, quando tal se justificava, notando-se que a segurança

dos atletas foi um dos pontos ao qual foi dada bastante importância.

Os abastecimentos também foram bem colocados disponibilizando aos atletas um reforço energético. O acon-tecimento terminou com um excelente almoço num local aprazível, onde reinou a boa disposição.

Texto: Sérgio Vicente e João Valério (Clube de BTT Zona 55)

Foto: Organização

aldeia de arreciadaS acolhe bêtetiStaS

1.º Raid BTT “À descoberta do Cabeço das Águias”A equipa “Cabeço das Águias Bike Team” organizou o seu primeiro passeio com grande afinco, mostrando que este evento surgiu para continuar.

Page 38: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 38 O Praticante

BTT

Publicidade

Importador Exclusivo para Portugal

Tel.: 968 980 645964 042 004

E-mail: [email protected]ítio: www.lancar.pt

Pelo 2.º ano consecutivo “O Pra-ticante” esteve presente neste evento, representado em parceria

por 3 elementos do Clube de BTT Zona 55 nos 40km, onde alcançámos o 3.º lu-gar Vet. B por mérito de José Silva.

Algumas das críticas que testemu-nhámos o ano passado apontadas à Or-ganização (Junta de Freguesia de Va-queiros), voltaram a ouvir-se este ano, em especial face às irregulares marca-ções, longo tempo de espera para o al-moço e confusão na tiragem de tempos e consequente entrega de prémios.

O evento, mais uma vez dispôs de 3 distâncias (10, 20 e 40km), o que agra-da sempre a um maior leque de adep-tos, mas com a confusão na marcação e divisão dos percursos, muitos foram

aqueles que falharam inadvertidamente as mudanças de direção para o rumo do percurso que haviam inicialmente escolhido, vindo depois a baralhar-se e a baralhar os elementos do Secretaria-do ao passar a linha de meta.

Por outro lado, os trilhos foram nova-mente alvo de excelentes comentários, com ótimos percursos por zonas e pai-sagens belíssimas, o que de certa for-ma minimizou as coisas que correram menos bem, apesar do evidente esforço da Organização para que tudo corresse pelo melhor.

O desapontamento foi evidente nas caras e palavras dos participantes, alguns com comentários até demasia-damente desmedidos, reclamando da enorme confusão que se foi gerando

conforme os participantes iam cruzan-do a linha de chegada e mesmo durante o almoço.

Este evento já vai na 15.ª edição, po-rém, a Organização continua a revelar alguma incapacidade na resolução de problemas que teimam em repetir-se ano após ano, os quais exigem medidas adequadas de forma a cativar alguma da confiança perdida entre os regulares e demais participantes e ocupar o lugar de destaque merecido, principalmente pelo facto do cada vez maior número de eventos organizados à escolha, não só nesta região mas em todo o território nacional, obrigar os muitos praticantes a uma escolha muito mais ponderada.

Texto: João Valério (Clube de BTT Zona 55)Foto: 4U2D (4u2d.pt)

j. F. de vaqUeiroS continUa a apoStar no btt

15.º BTT “Trilhos do Alviela”Os excelentes trilhos existentes junto ao Rio Alviela salvaram a honra da Organização!

Page 39: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4839O Praticante

BTT

A Rota das Quatro Aldeias teve o seu segundo episódio, que tardou mas não falhou! Isto porque avançou no ca-lendário 2 meses face à anterior edição. “O Praticante”,

co-representado por 2 atletas do Clube de BTT Zona 55, mais uma vez apoiou esta Organização, composta por algumas entidades locais e encabeçada pela Casa do Povo de São Facundo, aldeia do concelho de Abrantes paredes meias com o concelho de Ponte de Sôr.

Se em 2011 o percurso foi extremamente intenso e rápido, revelando mestria no desenho apresentado, com muitas zo-nas para rolar e inúmeras linhas de água a ultrapassar, este ano novas surpresas nos esperavam. Paralelamente, uma jornada com desafios muito distintos, onde as dificuldades se cingiram às diversas e desgastantes subidas e algumas zonas de areia, minimizadas pela colocação certa de ZA’s, principalmente líquidas, ainda que em número por nós consi-derado escasso.

Esta Rota colocou à escolha dos cerca de 100 bêtetistas

inscritos, 3 distâncias: 10km, 25km e 45km. Para os acompa-nhantes, a reedição do passeio de observação e interpreta-ção da natureza e flora locais.

A opinião geral dos participantes foi positiva. As marcações estiveram a um bom nível e a partida, dada no recinto de fes-tas local, foi dada cumulativamente para ambas as distâncias com classificação (25/45km), à hora marcada e cujo início teve a extensão e o tipo de percurso indicado para que o pe-lotão se soltasse logo nos primeiros quilómetros, com asfalto e terra batida.

Ao longo do percurso notou-se a inexistência de colabora-dores a cobrir fotograficamente o evento, o que a acontecer é sempre uma mais valia a ter em conta. No final e após os banhos, em cujas instalações apesar de básicas serviram o efeito, foi servido o almoço no salão de festas local, com gran-de simpatia, empenho e este ano com bar aberto.

Texto e Foto: João Valério (Clube de BTT Zona 55)

o reavivar do verdadeiro eSpírito btt!

2.ª Rota das Quatro Aldeias

Os níveis de dificuldade foram elevados face à primeira edição, tendo os percursos colocado à prova a perseverança dos participantes, sob um dia de intenso calor.

Publicidade

NA TUA LOJA DA MARGEM SUL

As melhores Marcas

Aos melhores Preços

www.maispedal.com

Bicicletas Acessórios Oficina

Av. Corregedor Rodrigo Dias 320 2870-153 Montijo Tel/Fax: 212 317 914 [email protected]

Page 40: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 40 O Praticante

BTT

Foi precisamente em Ourém, com a realização do 2.º Raid BTT Terras de Oureana, o qual foi este ano

integrado no recém criado Troféu Con-celho de Ourém, com Organização con-junta entre o BTT Clube dos Pinheiros, o Município de Ourém e da empresa mu-nicipal Ourém Viva, que se deu o culmi-nar desta competição por pontos, para atletas e equipas concorrentes.

No âmbito geral das três provas em disputa, num mini campeonato que vi-sou a promoção desta atividade junto da população e a divulgação do con-celho, o balanço foi francamente posi-tivo, tendo este Troféu sido disputado por mais de 136 atletas, representando 56 equipas e divididos em 5 escalões (Sub20, Elites, Veteranos A, B e C).

A revista “O Praticante” também este-ve representada neste evento, somente nesta última etapa, com representação a cargo de José Silva (Zona 55/O Prati-

cante), que alcançou o 6.º lugar entre os 23 atletas Veteranos B em prova.

Esta terceira e última prova teve par-tida e chegada no centro de negócios de Ourém, local com boas condições para a realização deste tipo de even-tos. Foram cerca de 220 os inscritos que lutaram por uma boa classificação nesta prova, alguns deles extra-troféu, uma vez que o evento o permitia, à se-melhança das restantes provas. Além do Raid de 50 Km, realizou-se também um passeio com extensão de 30 km e classificação com prémios para os três primeiros classificados masculinos e fe-mininos.

O levantamento de dorsais decorreu sem demoras, havendo bastante es-paço para os atletas fazerem o aqueci-mento. A partida ocorreu às 9h15, após o habitual briefing. O percurso esteve bem marcado e foi bastante rolante ao início, a desenvolver-se na direção do

PNSAC, com muita pedra, como era de esperar. Zona final com muitos ST como não podia deixar de ser. Registo da chegada dos participantes a deixar grandes dúvidas quanto à classificação da prova assim como do troféu, devido a problemas informáticos. Almoço de boa qualidade e servido com rapidez, sem grandes esperas. Entrega de pré-mios do Raid e do Troféu com bastante atraso e confusão.

Em jeito de balanço final, a Organi-zação lançou a promessa de regresso em 2013 para mais uma edição daquela que foi a grande festa do BTT em Ou-rém.

Texto: José Silva e João Valério (Clube de BTT Zona 55)

Foto: Organização

MUita lUta peloS pontoS até à derradeira etapa

Raid BTT Terrasde OureanaA última etapa do primeiro Troféu BTT Concelho de Ourém 2012, composto por três provas: Caxarias, Gondomaria e Ourém.

Page 41: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

David Silva - Personal Trainer

“Se não se mexer hoje, irá lamentar-se no futuro por não o fazer”

Treino Personalizado Pilates Treino Funcional Treino em grupo

Contatos | 914 849 151e-mail: [email protected]

Page 42: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 42 O Praticante

dUreZa MarcoU o deSFecho do percUrSo principal

A grande simpatia e acolhimento aos participantes, bem como o excelente traçado do percurso, foram os pontos altos.

BTT

Esta edição de 2012 pautou novamente pela apresentação de um evento de ambiente familiar, organizado pela Casa do Povo de São Miguel do Rio Torto, onde participaram

cerca de 70 adeptos da modalidade oriundos de localidades próximas e repartidos pelas duas distâncias disponibilizadas, 25 km e 50 km.

A concentração tornou a verificar-se junto ao edifício da men-cionada Casa do Povo, localizada no centro daquela povoação, onde igualmente foi colocada a manga de partida/chegada e o salão onde viria a ser servido o almoço. Já o secretariado e ba-nhos tiveram lugar nas instalações do campo de futebol local.

Relativamente ao percurso maior (50 km), cuja partida foi dada em conjunto com o de 25 km, após um início por asfalto em ritmo baixo, permitiu um bom descolar do pequeno pelotão,

Passeio BTT Cabeços de São Miguel 2012

Publicidade

Page 43: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4843O Praticante

Praceta José Maria Veloso, loja 2, A/B | Paivas | 2845-353 Amora | 212 268 790 | [email protected] | www.husete.pt

Preencha a candidatura online e venha fazer

parte da nossa equipa

Somos uma Empresa de Trabalho Temporário vocacionada para a área da Metalomecânica. Acreditamos na Potencialidade dos nossos profissionais garantindo aos nossos clientes a Maior Satisfação. Junte-se a nós!

Publicidade

BTT

apresentou-se bastante rolante e sem grandes dificuldades até cerca de 2/3 da sua extensão, que foi quando se depararam as dificuldades, compostas por muitos sobe e desce onde as subidas eram dignas desse nome.

As marcações não permitiram enganos, porém as zonas de abastecimentos, uma para o percurso menor e duas para o maior, estiveram, no entender dos participantes em geral, lo-calizadas demasiado tardias, todavia com alimentos e líquidos em quantidade e diversidade suficiente, em concreto a ZA co-

mum a ambas as provas.O almoço, apesar de haver atrasado um pouco, foi farto e

bem regado, após o qual foram sorteados alguns artigos entre os convivas. As sempre desejadas fotos no decorrer do pas-seio, foram este ano quase inexistentes.

Estivemos representados pela equipa Zona 55/O Praticante, com a participação de um atleta, tendo sido distribuídas revis-tas entre os inscritos.

Texto e Foto: João Valério (Clube de BTT Zona 55)

Page 44: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

44 O PraticanteEdição nº 48

BTT

parqUe nacional daS SerraS d’aire e candeeiroS Foi MaiS UMa veZ o pano de FUndo.

3.ª Maratona BTT Zona 55“Brisa D’Aire”Os percursos desta edição foram os mais rolantes e diversificados até agora apresentados, ainda assim com graus de dificuldade física e técnica acima da média geral das comuns Maratonas.

Page 45: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

45O Praticante Edição nº 48

BTT

O Clube de BTT Zona 55 (Torres Novas), habitual colaborador na secção BTT da revista “O

Praticante”, organizou e levou a efeito mais uma excelente prova que colheu rasgados elogios da generalidade dos 235 participantes.

Estes foram alguns dos comentários colhidos:

“Simplesmente brutal!” - Carlos Mor-gado (60km).

“…estava tudo impecável…” - Carlos Silva (60km).

“…as marcações… já fui a marato-nas marcadas tão bem como esta mas melhor não me lembro…” - Jorge Lo-pes (60km).

“…muita adrenalina e diversidade, almoço muito bom e com toda a logís-tica que uma maratona à altura deve ter…” - Renato Valério (60km).

“…talvez o passeio mais inovador em que participei….” Filipe Faria (30km).

“…reforços nos sítios corretos com qualidade e fartura…” - Hélder Faria (60km).

- In “Fórum BTT” (rescaldos).Esta Organização já habituou os

seus participantes a surpresas e ino-vações a cada edição, tendo este sur-preendido pela captação de imagens aéreas concretizadas pela empresa LP Art, através da utilização de um teleco-mandado hexacóptero e também pela publicação in loco dos tempos de pro-va em LCD’s junto à zona de chegada.

O evento dispôs das habituais 2 dis-tâncias, 30 km (meia maratona) e 60 km (maratona) totalmente marcadas, continuando a não esquecer os acom-panhantes, os quais tiveram à disposi-ção a já tradicional aula de ginástica de manutenção e de seguida o também regular programa turístico, que este ano realizou uma visita à aldeia históri-ca de Pia do Urso (Batalha).

A base do evento mais uma vez se situou na Escola Secundária Artur Gon-çalves (T. Novas), localizada na zona alta da cidade, onde foram proporcio-nados aos atletas e seus acompanhan-tes todos os serviços considerados necessários (secretariado, balneários, lavagem de bicicletas, fornecimento de refeições,…) e colocada a zona de par-tida/chegada.

A partida foi dada cumulativamente a ambas as distâncias, cujos percursos avançaram em direção totalmente dis-tinta face às anteriores edições, tendo a primeira dezena de quilómetros sido especialmente rolante, permitindo des-de logo o despegar do pelotão. Relati-vamente ao percurso e em especial à Maratona, o objetivo consistiu em rode-

Page 46: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 46 O Praticante

ar todo o perímetro da Serra D’Aire, que deu a conhecer novos trilhos, sendo uma pequena parte comum ao Cami-nho de Peregrinação a Fátima.

Os trajetos forneceram grandes do-ses de adrenalina, de onde constaram inúmeras dificuldades técnicas e físicas, mas igualmente a junção de ambas. Fo-ram diversas as subidas a desafiar a perseverança e resistência dos atletas, mas não só, também descidas rápidas,

ST naturais e ST propositadamente cria-dos para esta edição, estradões rolan-tes e outras zonas com imensas pedras e rochas, bem características da Serra em questão, um misto de tipos de ter-renos que encheram as medidas aos participantes mais exigentes.

Este evento foi simultaneamente soli-dário, tendo sido recolhidas mais de 1 tonelada de tampinhas a favor da pe-quena Inês, uma criança que possui desde nascença uma deficiência num dos membros superiores.

Uma anotação especial para o facto das pulseiras fornecidas no kit de ins-crição aos participantes, permitirem entrada gratuita na Feira Nacional dos Frutos Secos, a decorrer a poucas cen-

tenas de metros da base do evento, nesta cidade de Torres Novas, que está considerada a capital dos Frutos Secos em Portugal.

Especiais agradecimentos: Posto Ter-ritorial da GNR e Esquadra da PSP de Torres Novas, Bombeiros Voluntários Torrejanos e B. V. de Minde, Rodoviária do Tejo, Grupo Álvaro Electrodomésti-cos, Leha, Hotel dos Cavaleiros, Clínica Naturallys, wellness center Active Life, lojas Silva Jeans e LP Art.

Confiram toda a informação, cen-tenas de fotos e vídeos publica-dos no website deste evento em: http://3maratonazona55.blogspot.pt.

Texto: João ValérioFotos: Clube de BTT Zona 55

BTT

Page 47: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4847O Praticante

Avenida 1º de Maio, 35 – A, Paivas , 2845-162 AMORATelf.: 21 225 01 23 | Fax: 21 088 38 49 | E-mail: [email protected]

CENTRO COMERCIAL

BTT

O passeio BTT Terrugem desenvol-veu-se no âmbito das Festas da Terrugem e teve como objectivo

angariar valores por forma a auxiliar as iniciativas de âmbito social desenvolvi-das na freguesia, no âmbito do que se designa “BTT com Causas”.

José Cavalheiro, em nome da orga-nização, referiu: que a edição de 2012, foi um êxito, tendo feito um relato do que tem sido este projecto desde a 1ª edição em 2005, com a participação de somente 40 até aos 600 BTTistas na edição de 2011, número ultrapassado nesta edição.

Sobre o evento começamos por feli-citar a organização, pelo trabalho rea-lizado em relação ao ano anterior, sa-lientando-se os níveis de esforço para a melhoria da prova, foram amplamente superados e alvo de maiores felicita-ções de todos os intervenientes, 2012 marcou a viragem neste evento, tal como prometido “O Praticante” esteve presente para ver, participar e fotogra-far o momento, que pode ser visível na sua página do Facebook,.

Com uma esplêndida manhã de verão e vista sobre a Serra de Sinta, bem cedo se fez notar dos BTTistas, em número elevado.

Salienta-se também que não foram esquecidas actividades de animação para todos quantos acompanharam os BTTistas em prova, animando e aju-dando a passar o tempo, fazendo es-

quecer a confusão existente no dia a dia de cada um, nas grandes cidades, enquanto se aguardava ansiosamente o regresso.

As provas nas distâncias de 35 Kms e 60 Kms tiveram partida cronometrada, ambas por parte dos mesmos fabulo-sos trilhos florestais, usufruindo das paisagens inesquecíveis sobre a Serra por onde o evento passou, a meia ma-ratona por com um Grau de exigência médio, não tão durinho como na edição anterior, a maratona com um terreno ri-jinho, de fácil progressão com o tempo a ajudar, e um nível técnico exigido de

nota máxima, descidas quase sempre em single track e níveis de altimetria muito bons, foi ainda realizada uma pro-va (Passeio família), na distância de15 Kms guiados.

A terminar salientar as instalações magníficas para desfrutarem de um ba-nho retemperador e o serviço de refei-ções.

São eventos como este que marcam, e fazem voltar os participantes, para o ano se nada em contrário acontecer “O Praticante” voltará.

Texto: Fernanda DuarteFotos: Amália Mendes

paSSeio btt terrUgeM

Mais animação, melhor organização e mais prémiosA organização do passeio BTT Terrugem, que desde 2005 promove aquele que já é um dos mais populares passeios de BTT na zona rural do concelho de Sintra, realizou a sua 8ª edição.

Publicidade

Page 48: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 48 O Praticante

BTT

5º Passeio BTT Clube de Lourel

A contar para a Taça de Portugal de Maratonas e na dis-tância de 40Km, a inclusão de uma classificação para atletas de ciclismo adaptado.

Os 1949 participantes, 369 na Maratona e 1580 na Meia Maratona, chegaram bastante cedo para conseguir estacio-namento e para o levantamento de dorsais.

A entrada para o controle 0 a fluir sem qualquer problema e a caminho da manga de partida a Organização a brindar os participantes com um pack da Gold Nutrition (barra ener-gética + gel). Colocação dos atletas da meia-maratona num espaço mais largo que comprido, a obrigar o afunilamento para o pórtico de partida e a gerar confusão quando cortaram a fita.

Partida normal com muitos atletas mais lentos na frente a atrasar os mais rápidos, vindos de trás. Primeira dificuldade do dia: subida em alcatrão para o centro de Santarém, a es-tender o pelotão e a permitir a recuperação de lugares por

parte dos mais rápidos. Após a travessia da cidade, a entrada na terra a fazer-se com velocidade e desde então o percurso a ser bastante rolante apenas com duas subidas de dificul-dade média.

Marcações bastante visíveis a facilitar o desenrolar da pro-va, abastecimentos bem colocados e com muita variedade de alimentação.

No final, bebidas de recuperação qb, fruta, água e bastante convívio.

Banhos com água quente, em balneários pré-fabricados com as condições aceitáveis para um evento desta propor-ção.

Almoço bem composto, com dois pratos à escolha, bebi-das, sobremesa e café e por fim uma espreitadela à feira para observar as novidades para 2013 do mundo das bicicletas.

Texto: José Carlos Silva (Clube BTT Zona 55)Foto: Henrique Dias (O Praticante)

Maratona Festival BikeDecorreu mais uma Maratona Festival Bike integrada na feira Festivalbike Portugal 2012.

A “casa” estava cheia, com mui-ta animação, boa disposição e vontade de pedalar. A adesão ao

passeio foi grande, superando as es-pectativas, o que constitui um estímulo para continuar a fazer mais e melhor, sem nunca esquecer a filosofia pela qual o clube se rege: “Amigos a pedalar e a conviver”.

Sempre com o intuito de melhorar, este ano o clube reuniu esforços no sentido de oferecer aos participantes algumas motivações extra.

Para o percurso, brindaram os par-ticipantes com um passeio pela zona saloia.

Banhos na escola, lavagem das bikes nos Bombeiros e o merecido almoço convívio. Muita animação e boa dispo-sição.

O feedback dos participantes foi do melhor! A organização agradeceu e es-peram por todos, novamente a 29 de Setembro de 2013 para o 6º passeio

Texto / Fotos: Mário Paiva

Page 49: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4849O Praticante

BTT

divulgação gratuita de eventos btt em diversos meios. enviar informação para:[email protected] e/ou [email protected]

CALENDÁRIO NACIONAL DE EVENTOS BTTDezembro 2012 / Janeiro e Fevereiro de 2013

DATA LOCALIDADE EVENTO ORGANIZAÇÃO

DEZEMBRO

02

Portel 7.ª Maratona BTT Terras do Montado Clube Portel Terras do Montado

estremoz 3.º btt ganhões Sobe e desce team de estremoz

Canha Maratona de Canha 2012 Assoc. Amigos do Campo e Aventura

08 Sta. Margarida da Coutada Dia Radical – 60 anos Brigada Mecani-zada

Campo Militar Santa Margarida – Brig. Mec.

09 Favões 1.º Passeio Projeto 60+ J. F. de Favões / Bússola da Saúde

Vimioso Passeio BTT Feira de Artes C. M. Vimioso

JANEIRO27 Sepins Rota dos Besouros 2013 Grupo Desportivo de Sepins

FEVEREIRO03 Ponte de Lima 2.ª Resistência Limiana Batotas – Clube Desp.

Radicais Ponte de Lima

10 Proença-a-Velha 5.ª Rota do Azeite Assoc. Cicloturismo de Idanha-a-Nova

Os passeios são abertos a todos os BTTistas em geral, quer sejam ou não sócios do Clube, e o ponto de

encontro e inicio do passeio BTT, é sem-pre às 09h00 na sede do CADE.

Passeios agradáveis de convívio e con-fraternização entre os participantes, em plena harmonia com a natureza, onde se pode descarregar o stress de uma dura e árdua (para alguns) semana de trabalho, e carregar baterias para nova semana.

“Que esperam para alinhar, venham desfrutar de caminhos únicos, e uma pai-sagem magnífica durante o decorrer dos passeios” foi a frase deixada por Miguel Franquinho, responsável da Secção dei-xou a todos quantos gostam de andar de bicicleta.

O convite, fica feito, podendo acompa-nhar a informação sobre os passeios atra-vés dos meios de “O Praticante” em:Facebook: http://www.facebook.com/OPrati-canteRevistaBlogger: http://opraticante.blogspot.pt/Blogue Desportivo: http://opraticante.blo-guedesporto.com/ Blogue do BTT/CADE: http://bttcadeentron-camento.blogspot.comPercursos do BTT/CADE no GPSies: http://www.gpsies.com/mapUser.do;jsessionid

=0C7B83A6305F114D96F6E8F58E628FA6?username=BTT-CADEGaleria de álbuns fotográficos das ativi-dades do BTT/CADE: https://picasaweb.google.com/116054122710452850426

Texto: Henrique Dias (O Praticante)Fotos: CADE

Passeios ao domingo - um sucessoSecção de BTT do Clube Amador de Desportos do Entroncamento, continua a realizar todos os domingos os seus passeios

Page 50: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 50 O Praticante

Publicidade

Café Restaurante

Rua Santa Teresinha, 21-A | 2840-399 SEIXAL Tel.: 210 863 480

O TrevoTodo o tipo de grelhadosPeixe fresco todos os dias

Frente aos B. V. do Seixal

Churrasqueira 1º de Maio

Grelhados no Carvão 4 Espetadas 4 Entrecosto 4 Frango no ChurrascoComida para fora

Tel.: 212 245 455 • Tlm.: 962 635 504 | 913 998 616Avª 1º de Maio, nº 22, Paivas – 2845-602 Amora

Terça a Domingo | 10h30 às 14h30 | 17h30 às 21h30

e vão cinco para blanco!

David Blanco tornou-se o recordista de vitórias na Volta a Portugal. O ciclista espanhol da Efapel/Glassdrive conquis-tou pela quinta vez a prova, um feito que lhe garante um lugar de destaque na história do ciclismo lusitano. Igualmente memorável foi a vitória de Rui Costa na Volta à Suíça, que assim demonstrou ao mundo que o futuro está mesmo…nas suas mãos!

A segunda fase da temporada nacio-nal trouxe consigo mais uma edição da Volta a Portugal em bicicleta. Pela 74.ª

vez na estrada, a corrida mostrou índi-ces elevados de emotividade, com a in-cógnita sobre o vencedor a estender-se quase até às derradeiras pedaladas. No entanto, David Blanco “encerrou as apostas” no decisivo contra-relógio de 32,6 km entre Pedrógão e Leiria, de-monstrando que a camisola amarela conquistada no alto da Torre jamais lhe iria fugir do corpo. O ex-corretor da Bol-sa de Madrid somaria assim em Lisboa a sua quinta conquista, ultrapassando Marco Chagas, antigo ciclista que con-ta no seu palmarés com quatro vitórias (1982, 1983, 1985 e 1986).

Mas não só Blanco esteve em evidên-cia nesta competição. Hugo Sabido (LA Alumínios/Antarte) foi outro dos nomes em destaque na prova, ao ser o ciclista que durante mais dias conservou a ca-misola da liderança. No final, terminaria na 2.ª posição, sendo, simultaneamen-te, o melhor luso em prova. No mais bai-xo posto do pódio concluiria Rui Sousa, colega de equipa de Blanco na Efapel/Glassdrive. Os seus dotes de trepador valeriam ainda a conquista da cami-sola azul, símbolo do rei da Montanha. No que diz respeito às diversas classi-ficações, o espanhol David de La Cruz (Caja Rural) foi coroado o melhor jovem e o sul-africano Reinardt Van Rensburg (MTN Qhubeka) conquistou a camisola dos Pontos. Colectivamente o triunfo pertenceu à Efapel/Glassdrive.

Nota ainda para referir o azar de que foi alvo o vencedor de 2011. Ricardo Mestre (Carmim/Prio/Tavira) caiu por quatro ocasiões, a última das quais seria mesmo a responsável pelo seu abandono da corrida rainha do ciclismo português.

rUi coSta, iMperial na SUíça

Os últimos meses do ano ficaram ain-da marcados por um momento histórico da velocipedia lusitana: pela primeira vez um ciclista nacional conseguiu ins-crever o seu nome na galeria de vence-dores de uma prova do World Tour. O responsável pelo feito? Rui Costa, atleta poveiro que enverga as cores da Mo-vistar e que conquistou sem mácula a

Ciclismo

Portugueses aquém e além fronteiras

David Blanco tornou-se o recordista da Volta a Portugal com 5 triunfos

Page 51: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4851O Praticante

Volta à Suíça. O corredor luso celebrou a vitória na 2.ª etapa e passou a enver-gar, desde logo a camisola amarela, um símbolo do qual não largou mais mão até ao desfecho. No pódio final, Rui Costa teria a companhia de dois dos nomes mais sonantes do ciclismo mundial: Frank Schleck (RadioShack/Nissan/Trek) e Levi Leipheimer (Omega Pharma/Quickstep), segundo e terceiro classificados, respectivamente.

Num ano épico para Rui Costa, o ci-clista português selaria a época na 10.ª posição do Ranking WorldTour, depois de pontuar em sete corridas diferentes do calendário WorldTour de 2012: Vol-ta à Romandia, Volta à Suíça, Volta a França, GP Oueste France Plouay, GP do Quebeque, GP de Montreal e Volta a Pequim. A juntar a isto, o ciclista poveiro representou Portugal nos Jogos Olímpi-cos, onde conseguiu a 13.ª posição na

prova de fundo (o 2.º melhor resultado de sempre de um português) e no Cam-peonato do Mundo de Estrada, em que foi 11.º (a melhor classificação lusa de sempre no mundial de elite).

oUtroS reSUltadoS

Antes mesmo de a Volta a Portugal escutar o “tiro de partida”, outras pro-vas centraram as atenções dos fervo-rosos adeptos da modalidade. Moisés Dueñas (Supermercados Froiz) sentiria o caloroso aplauso do público, ao ser aclamado o vencedor da 33.ª edição do Grande Prémio Abimota. Já Sérgio Ribeiro (Efapel/Glassdrive) conquistaria a Taça de Portugal Liberty Seguros, re-validando um título que em 2011 havia sido seu. Ainda assim, na Volta a Alber-garia-a-Velha, derradeira prova inseri-da naquele troféu, foi José Gonçalves

(Onda/Boavista) a ditar sua lei.Por sua vez, Ricardo Mestre inscreve-

ria o seu nome na galeria de honra do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho, voltando, à semelhança do que fizera no ano passado, a oferecer à equipa Carmim/Prio/Tavira o triunfo na prova que anualmente homenageia o melhor ciclista português de todos os tempos.

No que concerne aos Campeonatos Nacionais, estes teriam lugar na locali-dade de Pataias, em Alcobaça, e con-sagrariam Manuel Cardoso (Caja Rural), na prova de fundo, e José Gonçalves (Onda/Boavista), na prova de contra--relógio.

Ainda antes do “tira-teimas” da Volta a Portugal ocorreu a edição inaugural do Grande Prémio Efapel/Glassdrive, pro-va na qual Ricardo Vilela foi o primeiro atleta a ver o seu nome inscrito na com-petição.

Na derradeira fase da temporada, o Grande Prémio Onda/Boavista e a Volta a Portugal do Futuro decidiram-se por escassos segundos. No primeiro a vitó-ria coube a David Livramento (Carmim/Prio/Tavira), ao passo que na segunda foi o gaiense Rafael Silva (Liberty Segu-ros/Feira/Specialized) a subir à posição cimeira do pódio (um resultado que so-mou à vitória na Taça de Portugal Liber-ty Seguros na categoria de Sub-23).

Já os tradicionais circuitos de final de época premiaram o esforço de Hugo Sancho (LA Alumínios) na Moita, de Da-niel Freitas (Efapel/Glassdrive) na Mal-veira e de David Livramento (Carmim/Prio/Tavira) em Nafarros.

E assim encerrou mais uma tempo-rada velocipédica. Um ano que foi his-tórico para a Volta a Portugal e para o ciclismo português. Que venha o próxi-mo!

Texto: Isabel HenriquesFotos: Lagos Sports

Publicidade

Ciclismo

A festa final da Volta, em plena capital

EN 375 - KM 35,100Volta da PedraTel.: 212 333 792

www.biciplus.com

Palmela

Page 52: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 52 O Praticante

Foi neste contexto que a revista “O Praticante” se deslocou até às Paivas, onde está sediada uma importante em-presa pertencente ao Concelho do Sei-xal, a loja Superbikes.

Em entrevista com o proprietário, Pau-lo Godinho converteu a sua experiência em palavras, partilhando com o públi-co quais os alicerces que mantém esta marca um alvo de grande preferência, e contando como tudo começou.

O tiro de saída para a Superbikes foi dado em Março de 2002, e a casa de partida situava-se na Torre da Marinha, onde Paulo Godinho e o seu ex-sócio Luís Mota dispunham de poucos recur-sos e material. Embora não seja tarefa fácil construir um negócio desde a sua primeira peça, a Superbikes arranjou ro-das para andar, e o crescente sucesso da marca acabou por permitir a transi-ção do espaço para o Fogueteiro. Mais tarde foi então possível a administração de duas lojas em simultâneo, uma nas Paivas e outra na Charneca da Capa-rica, sendo esta última da responsabili-dade do sócio Jorge Campos “Varetas”.

Uma das grandes vantagens que possuímos em relação a outras lojas, é a nossa grande inserção no meio do ciclismo”.

Para além de patrocinar desportis-

tas internacionais de alta competição, como é o caso do atleta José Teixeira, a marca apoia equipas de estrada e todos os núcleos existentes dentro do Conce-lho, e alguns fora dele. São exemplo os Papa Trilhos, da zona de Fernão Ferro, os Marretas, da zona da Quinta do Con-de, e os Margaças, pertences à zona dos Foros da Amora.

A marca também confere apoio ao

Clube das Cavaquinhas, que possui uma secção de ciclismo, e é o único clube federado existente no Concelho, bem como ao Clube de Ciclismo de Paio Pires, constituído por jovens dos 8 aos 18 anos. A equipa de BTT inseri-da nesta última coletividade é bastante apoiada pela Superbikes, e já conquis-tou vários pódios em maratonas.

Para além da relação que estabelece

PaivasRua 5 de Outubro, nº 13 lj dtª.2845-245 Paivas, Amora

Tel.: 210 892 663

Charneca da CaparicaR. Oliveira Feijão - Palhais2820-205 Char. da Caparica

Tel.: 916 351 570

DESCONTOS de10 a 20 %

Publicidade

Superbikes, à cabeça do pelotão com Paulo Godinho O ciclismo é uma modalidade que se tem vindo a desenvolver ao longo dos anos em Portugal, não apenas aliado ao grande número de iniciativas organizadas, como associado a determinadas marcas que encorajam a prática deste desporto e acompanham a sua evolução.

Ciclismo | Reportagem

Page 53: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4853O Praticante

com todas estas vertentes do ciclismo, a marca orgulha-se de ter firmado acor-dos com algumas entidades, tais como a Marinha de Guerra Portuguesa, a PSP, a GNR, e o ACP, uma realidade que per-mitiu às lojas continuar a evoluir.

Não obstante a concorrência com que

se defronta, a Superbikes dedica-se to-dos os dias a um lugar na linha da fren-te desta competição, uma preocupação que recai também na escolha dos par-ceiros e produtos que comercializa. Em-bora seja há muitos anos representante da marca GIANT, cujo responsável por toda a logística é o ex-sócio Luís Mota, e da marca FOCUS, a sua “grande ban-deira” é a marca italiana OLYMPIA, uma das mais antigas referências à bicicleta, e cuja importação para todo o País está ao cargo da Superbikes.

“Os clientes já olharam mais para as marcas, mas hoje em dia come-çam a dar mais importância à rela-ção preço/qualidade. É ai que pode-mos ajudar, e é aí que somos muito concorrenciais”.

Para além de uma assistência mecâ-nica rápida e eficaz, que disponibiliza um mecânico extremamente especia-

lizado, a Superbikes não descura o aconselhamento ao cliente. Nas pala-vras de Paulo Godinho, “o nosso grande cuidado é para que as pessoas fiquem satisfeitas, e no que depender de nós, ninguém fica sem andar de bicicleta”.

Na maratona que tem vindo a ser este negócio, a Superbikes esforça--se por superar todas as metas, e com ela levar todos aqueles que acreditam, contribuem e apostam no grande fôlego desta marca.

Texto: Iris AntunesFotos: Henrique Dias

Superbikes, à cabeça do pelotão com Paulo Godinho Reportagem | Ciclismo

Publicidade

Page 54: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 54 O Praticante

Cicloturismo

Á partida alinharam 289 participan-tes, divididos por 26 equipas e muito individuais, num trajecto

aproximadamente de 50 quilómetros, todos percorridos pelo concelho de Al-mada, com passagem por locais emble-máticos como Vale Figueira, Charneca

da Caparica, Pinhal do Rei, Costa da Ca-parica, Pragal, Trafaria e Almada, com a saída a ser dada pelas 9,30 na Cova da Piedade junto à Junta de Freguesia, e a chegada a ocorrer pelas 12.15 no Jardim do Largo 5 de outubro.

No final, Maria José diretora do “Barro-

quense”, dizia o que era pedalar ao lon-go de 17 anos; “ Dezassete anos depois temos um balanço muito positivo, conti-nuamos cá com todos, a equipa possui novos elementos, atualmente são cerca de 17 a pedalar, mas a equipa tem 31. Temos novos apoios, e apesar da crise

17º paSSeio clUbe recreativo barroqUenSe ao rUbro

Chuva não impediu fortes pedaladasFoi para a estrada no domingo 23 de setembro na Cova da Piedade mais um evento cicloturistico do calendário oficial da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), a organização esteve a cargo do Clube Recreativo Barroquense, o qual contou com o apoio da Junta de Freguesia da Cova da Piedade.

Publicidade

FUNERÁRIAUNIVERSAL

(antiga Sul do Tejo)

Funerais | Transladações | Cremações

Av. da República, 95 - Arrentela (junto ao rio)2840-142 SEIXAL

Tel.: 212 227 713 | Tlm: 936 254 506 | Fax: 211 932 280

Page 55: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

55O Praticante Edição nº 48

Cicloturismo

e de muitas equipas terem deixado o pelotão do cicloturismo, temos muitos anos de estrada, continuamos vivos, o que torna muito positivo este dia, as pessoas foram satisfeitas no final do passeio, tudo correu bem, superamos todas as expectativas, sobre o tempo a chuva surgiu, mas superamos e correu tudo bem”.

Sobre o cicloturismo atual referia que; “O nosso vai bem e recomenda--se, temos uma boa gestão, e penso que é isso que nos faz ainda andar no pelotão, por isso vamos pedalando por esse país foram, e para o ano cá esta-remos novamente com mais um gran-de passeio”.

UM olhar pelo paSSeioNum domingo que acordou carrega-

do de nuvens, a Cova da Piedade bem cedo começou a ser evadida por bici-cletas, confirmadas as inscrições, dan-do as últimas afinações nas máquinas, ao mesmo tempo que se dava dois de-dos de conversa, á hora marcada tudo estava a postos.

A chuva, marcou presença em força, antes da partida alguns aguaceiros, no momento da partida a mesma come-çou a cair em força, a qual acompa-nhou os participantes durante quase metade do trajecto, sensivelmente até ao Pinhal do Rei, com os participantes

a chegarem à Costa da Caparica já com alguns Sol, fazendo aqui uma pa-ragem para um abastecimento liquido e sólido.

O trajecto, esse foi de dificuldade baixa, com alguns pontos um pouco de mais dificuldades, mas superado pelos participantes, que durante as pedalas estiveram sempre em agra-dável convívio, esse que nunca faltou, seja também antes ou após o mesmo, o qual foi conduzido pela equipa da casa sempre na frente, mantendo o rit-mo e uma velocidade própria de ciclo-turismo, acessível assim para todos.

Pontos negativos, esteve apenas a chuva que marcou o passeio, como positivo, temos de referir o excelente trabalho feito pela PSP trânsito de Al-mada, GNR, o Moto Clube de Almada que deu uma ajuda muito importante na segurança a toda a caravana, os Bombeiros de Cacilhas que apenas acompanharam e felizmente não foi necessário a sua intervenção, por fim a organização, o “Barroquense”, que se esmerou por dar o seu melhor, saben-do receber todos que passaram pela sua terra, dando um exemplo de como se organiza um passeio de cicloturis-mo, evento que ao longo dos anos nos tem vindo a brindar sempre com boas organizações.

Texto e fotos: José Morais

Três centenas a pedalar em Samora Correia

Foi pelo Ribatejo plano e bonito, que no domingo 22 de Abril, se reali-zou o 12º passeio de cicloturismo da Associação Humanitária dos Bombei-ros Voluntários de Samora Correia, evento que fazia parte do calendário oficial da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB).

Quase 300 participantes divididos por 34 equipas alinharam à partida, num passeio que tinha uma extensão de 83 quilómetros, percorridos pelo concelho, passando por Benavente, Foro Sabino, Monte Vinha, Foros da Charneca, Santo Estêvão, Foros de Almada, Aroeira e Zambujeiro, a partida foi dada pelas 9 horas em Samora Correia junto ao Quartel dos Bombeiros, e a chegada ocorreu pelas 13 no mesmo local.

Para Josué Lopes, responsável pelo evento, afirmava que o passeio tinha sido muito positivo, a adesão foi opti-ma, e o tempo ajudou em parte, não existiu quedas que foi o mais impor-tante, estando todos de parabéns.

Texto: José Morais

6º Desafio Audace 2012 – Pinheiro de Loures / Estremoz / Pinheiro de Loures

Cerca de cinco dezenas participa-ram nos passados dias 12 e 13 de maio no 6º desafio Audace 2012, com a organização a cabo da Sociedade Filarmónica União Pinheirense, com o apoio da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB).

O evento ligou o Pinheiro de loures a Estremoz no 1º dia numa exten-são de 171 quilómetros, e no 2º dia vice-versa, numa extensão de 175 quilómetros.

Este passeio não apresentava grande dificuldade no trajecto, dando assim para rolar, apenas as altas tem-peraturas na passagem pelo Alentejo provocaram mais desgaste aos parti-cipantes, que superaram o desafio, no final enorme satisfação, aquela que os ciclistas demostraram à chegada no final de duas jornadas extremamen-te desgastantes, mas perfeitamente conseguidas.

Textos: José Morais

Maria Jose do Clube Recreativo Barroquense

Page 56: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 56 O Praticante

Cicloturismo

E foi no âmbito do lazer, que a Fede-ração Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FP-

CUB) levou para a estrada mais um ano, o Mega Passeio “Lisboa/Santarém”, na sua 5ª edição, o qual junto 1300 parti-cipantes no passado dia 21 de outubro.

O domingo acordou muito cinzen-to, a chuva apareceu e caiu em força logo pela manhã, sendo para a orga-nização um dos motivos principais de não ultrapassar este ano os números de 2011, onde chegou a atingir os 1500 cicloturistas, já que estavam inscritos 1437 participantes, e na hora da partida existiram algumas faltas, mesmo assim

5ª Mega paSSeio liSboa/SantaréM

1300 Evadem o Festival Bike no CNEMA O Festival Bike é já uma referência incontornável no mercado da bicicleta, onde ao longo de três dias anualmente, os amantes das mesmas, podem disfrutar tanto de actividades diversas, como conhecer as últimas novidades do mercado, com um vasto programa de actividades competitivas e de lazer, envolvendo Empresas, Federações e atletas de renome.

Page 57: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4857O Praticante

mais uma vez se juntou ao longo do trajecto imensos cicloturistas, onde se inseriram muitos grupos na carava-na, chegando a Santarém um longo e bonito pelotão, que superou os 1300 participantes.

No Parque tejo junto ao Rio Trancão, era dada pelas 9 horas a partida, os participantes começaram a chegar muito cedo, já que a concentração iniciou-se pelas 7,30, confirmações de inscrições, preparar as máquinas que os haveria levar no passeio, dois dedos de conversa, tudo isto ocorreu antes da partida. Na estrada a longa caravana passou por Sacavém, Bo-badela, Nacional 10, Póvoa Santa Iria, Alverca, Alhandra, Vila Franca de Xira, Castanheira, Carregado, Azambuja, Cartaxo e Vale de Cavalos, tendo a chegada ao CNEMA ocorrido pelas 12,15.

José Manuel Caetano, presidente da FPCUB fazia um balanço no final do evento à nossa revista ao dizer; “Foi mais um grande passeio, as es-pectativas mais um ano foram supe-

radas, mas as más condições clima-téricas estragaram os nossos planos, e alguns participantes faltaram à par-tida, porem, fomos compensados por muitos cicloturistas que entraram ao longo do percurso, engrossando as-sim o mesmo, o que deu depois no fi-nal o número sem dúvida muito bonito dos 1300”.

Perguntamos ainda um balanço do Festival Bike, o qual dizia; “ Penso que foi positivo, a adesão foi imensa, po-rem a actual situação do país retraiu muitos de visitar a feira, como de al-guns expositores, mas estou conven-cido de que a organização não vai parar, e para o ano cá estaremos no-vamente”.

Olhando o passeio:A 5ª edição, do Lisboa/Santarém,

podemos considerar um passeio mui-to positivo, com uma satisfação geral dos participantes, num trajecto sem dúvida excelente para rolar, criando em certos momentos um andamen-to mais rápido, com o pelotão a es-tender, colorindo a estrada por onde rolou, muitas vezes parecendo uma longa serpente colorida.

A chuva, foi o que mais marcou as pedaladas, acompanhou os partici-pantes durante muito tempo, quase até ao Carregado, a partir dai, a mes-ma parou mantendo o dia enublado, e algumas zona enevoado, dando mais satisfação aos participantes para pe-dalarem com mais garra, no final dos cerca de 76 quilómetros percorridos, do apetitoso banho tomado, os mes-mo se puderam deliciar tarde dentro com mais uma feira da bicicleta, aces-sórios e componentes, anualmente re-alizada em Santarém, onde deixaram uma certeza, a de voltar no próximo ano, em mais uma “Mega Passeio”, o qual tem batido recordes de ano para ano, até lá, ficam os votos de bons passeio, boas pedaladas, esperando nós também lá estar.

Texto e fotos: José Morais

Cicloturismo

Jose Caetano

Chuva marca passeio do CCL/Clube Campismo de Lisboa

A chuva marcou no domingo 20 de Maio, o 3º passeio de cicloturismo do CCL/Clube de Campismo de Lisboa, evento do calendário oficial da Fede-ração Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB).

A Costa da Caparica foi o local da concentração nas instalações do CCL, juntando cerca de uma centena de participantes, para um trajecto de 50 quilómetros, percorridos por, Trafaria, Lazarim, Sobreda, Corroios, Cruz de Pau, Coina, Fernão Ferro, Amora e Fornos de Amora, a partida foi dada pelas 9 horas, e a chegada ocorreu pouco passava das 12 horas.

Foi um passeio com um trajecto interessante, belos locais, não muito acidentado, dando boas oportunida-des a boas pedaladas. A chuva e o vento marcou sem dúvida a manhã, apesar de aparecer por alguns mo-mentos os Sol, mesmo assim não foi motivo para desistir, e os participantes mantiveram-se presentes cumprindo o trajecto estabelecido.

ISCTE comemorou 40 anos a pedalar

O ISCTE/IUL, Instituto Universitá-rio de Lisboa, realizou no sábado 5 de Maio, com o apoio da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utiliza-dores de Bicicleta (FPCUB), um passeio de bicicleta pela capital, inserido nas comemorações dos 40 anos, o mote das pedaladas era “Um passeio suave por Lisboa”, onde quiseram demons-trar a utilidade das duas rodas sem motor na cidade, ao mesmo tempo incentivar o seu uso, dando a conhe-cer também algumas vias cicláveis já há disposição dos lisboetas.

O trajecto tinha um percurso de pouco mais de 25 quilómetros, num misto de ciclovias/estrada, contem-plando alguns dos pontos mais emblemáticos da cidade, alinha-ram à partida algumas dezenas de participantes, que se deliciaram com um passeio suave, sem pressas nem atropelos, onde o stress do dia-a-dia foi libertado de cabelos ao vento, a partida foi dada pelas 15 horas dentro das instalações do ISCTE, com a che-gada a ocorrer pelas 18 horas.

Textos: José Morais

Page 58: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Publicidade

Edição nº 48 58 O Praticante

O Praticante deseja atodos os seus estimados amigos, clientes e leitores Festas Felizes e um óptimo Ano Novo

OURIVESARIA ESTRELICIAExecutam-se

consertos em ouroPrata e Relógios

Compra deOuro e Prata

Venda deTaças e Troféus

CENTRO COMERCIAL PISCINAS, LOJA 13

Rua Gil Vicente, Lt 40 - Torre da Marinha - 2840-437 SEIXAL

Tel: Tlm: Fax:

212 224 676916 639 341210 805 458

Executam-seconsertos em ouro

Prata e RelógiosCompra de

Ouro e PrataVenda de

Taças e Troféus

Page 59: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Publicidade

Edição nº 4859O Praticante

10 a 30%desconto

na entrega deste talão

Page 60: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Publicidade

Edição nº 48 60 O Praticante

Oficina de mecânica geral, bate-chapa e pintura

Rua Álvaro Ferreira Alves, nº 14 | Santa Marta do Pinhal | 2955-591 CORROIOSTelef. 212 530 357 Fax: 212 530 917 | www.identica-online.com E-mail: [email protected]

E-mail: [email protected]óvel 917 560 624

Apartado 102 * 3264-909 FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Técnica de Electricidadee Telecomunicações

J PTET

Page 61: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Publicidade

Edição nº 4861O Praticante

Jctransportadora ”um cliente um amigo”

Sempre a pensar no seu bem estar

Somos uma empresa de mudanças que faz o transporte de bens em percursos nacionais e internacionais, com a

experiência de vários anos no mercado.

Venha Saber maiS Sobre oS noSSoS SerViçoS em www.JctranSportadora.pt

rua das Flores, nº 2 c – amora | [email protected] | tlm: 969 718 306

Estrada dos Foros de Amora, Pav. 6 e 7 Cruz de Pau(Antigas Instalações Hidrográficas da Marinha) 2845-004 AMORA

AUTO PONTE DOS FOROSREPARAÇÃO DE AUTOMÓVEIS, LDA.

Tel.: 212 254 442Fax: 212 269 099

E-mail: [email protected]

Praceta Luís António Assunção, nº 5-A | 22845-435 AMORA

De: Leonel Esteves PintoVenha ao TALHO NÉNÉ para ver como é

Tel.: Talho - 212 212 080Telm.: 933 085 951

O TALHO NÉNÉ deseja a todos os seus clientes e amigos Festas Felizes

Page 62: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 62 O Praticante

Cicloturismo

Na sua 9ª edição, o Festival Bike 2012 realizou-se no Centro Na-cional de Exposições e Mercados

Agrícolas (CNEMA), Santarém foi inva-dido pelos amantes das bicicletas, que ocorreram um pouco de todo o país, para visitar o Festival Internacional da Bicicleta, Equipamentos e Acessórios e 9º Salão de Ciclismo Profissional.

O Festival Bike Portugal tem vindo a crescer de ano para ano, graças ao empenho de todos os intervenientes que até hoje colaboraram com o even-

to, os expositores pelo profissionalismo demonstrado nas nove edições do Fes-tival Bike Portugal, a qualidade e a di-versidade de produtos em exposição, a oportunidade da apresentação dos no-vos modelos de bicicletas, equipamen-tos e acessórios, como o envolvimento de empresas e instituições que promo-vem a bicicleta como um meio saudável para a prática desportiva ou momentos de lazer, têm sido motivos de atração e fortes contributos para o crescimen-to continuado do número de visitantes,

tendo registado uma afluência de cerca de 27 mil visitantes.

Esta feira reúne as principais empre-sas que trabalham no sector, sendo um polo aglutinador neste mercado, não existindo no país outro evento que concentre num só espaço de cerca de 15000 m2 de área coberta, sejam im-portadores, exportadores, profissionais, técnicos, e todos que estão ligados ao mercado da bicicleta.

Vocacionado não só para profissio-nais, mas também para o público em

FeStival bike 2012

Sempre a crescer

É o mais importante evento realizado em Portugal no que diz respeito às duas rodas sem motor

Stand Scott

Page 63: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4863O Praticante

Cicloturismo

geral, congregar neste espaço várias modalidades ligadas ao mundo da bicicleta, foi também um dos pontos altos do evento, assim como a for-mação e promoção, onde existiu um estímulo à participação nos eventos e convívios organizados das mais diver-sas espécies, desde os painéis e sec-ções de autógrafos a com a elite do ciclismo nacional, workshops. Mas, não só disto foi constituído o certa-me, fizeram parte ainda provas de Btt, Bmx, Duatlo, Dirt Jumping, Trial, ciclis-mo, cicloturismo, onde a colaboração das entidades ligadas às modalida-des foram sem dúvida importantes, Federação Portuguesa de Ciclotu-rismo e Utilizadores de Bicicleta, Fe-deração Triatlo Portugal, Federação

Portuguesa de Ciclismo, assumindo também sem dúvida um ponto de encontro para a realização dos gran-des negócios, aproveitando ainda o exterior com onze hectares relvados, e muitas condições naturais, onde se realizaram diversas actividades, onde o visitante possuía um leque variados de actividades para escolha.

No vasto certame que o Festival Bike apresentava, fomos tentar co-nhecer algumas das novidades para 2013, visitamos dois expositores, a Trek e Scott, fomos saber mais sobre as novidades de estrada e de monta-nha, iniciamos na Trek que apresenta nas novidades de estrada em carbo-no para 2013 a Domane e a Madone, a Domane, as séries 4.0,5.2, 6 e 6.9, a

Scott-CR1 estrada

Scott-Genius montanha

Scott-foil estrada

26ª Edição, Internacional Sesimbra/Algarve

Uma das clássicas internacionais mais antigas do cicloturismo nacio-nal, rolou no fim-de-semana de 9 e 10 de junho rumo ao Algarve, quase meio milhar de participantes parti-ciparam num dos eventos que em tempos mais admiradores juntou, hoje com a idade mais avançada de muitos cicloturistas, a actual crise com que o país atravessa, o número foi mais reduzido, mas ainda é um evento que é apreciado por muitos, numa organi-zação conjunta do Núcleo de Ciclo-turismo de Sesimbra e da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utiliza-dores de Bicicleta (FPCUB).

Realizado por equipas nos dois dias, o evento teve início no sábado dia 9 pelas 8 horas na Comporta, ligando Vila Nova de Milfontes numa exten-são de 80 quilómetros. No segundo dia, domingo 10, os participantes tinham ligaram Vila Nova de Milfon-tes a Silves, numa extensão de 114 quilómetros.

“Lisboa Cycle Chic”A ideia não é nova, foi uma cópia

de Copenhaga, adaptada a Portugal, chegou no verão de 2010 oficialmente à capital em forma de blog “Lisbon Cycle Chic”, constitui-se como uma delegação da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), no âmbito da mobilidade ciclável, como objectivos o de peda-lar calmamente pelas ruas da nossa cidade, vestidos casualmente para deslocações do dia-a-dia, a bicicleta oferece uma mobilidade elegante e sustentável, para melhor sentir o quo-tidiano urbano de Lisboa sem perder o estilo.

O Campo Pequeno, foi o local de encontro no dia 19 de maio, pelas 15,30 era dado início ao passeio, a chuva marcou o início do passeio, mas em nada desmotivou, onde se podiam ver participantes de ambos os sexos, com diversas idades, as bicicletas variavam, e os trajes de uso diário, uns mais formais, onde se viam participantes masculinos de fato e gravata, algo que se vê diariamente em países onde a implementação da bicicleta está enraizada, e é utilizada com alternativa de mobilidade. Ao longo de quase duas horas e meia, as bicicletas foram vistas nas avenidas e artérias mais importantes da cidade onde o Chic marcou sem dúvida.

Textos: José Morais

Page 64: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 64 O Praticante

Cicloturismo

4.0 a mais acessível do carbono, sendo a 6.9 a topo de gama, este novo modelo veio melhorar a introdução de um novo segmento que não existia, o segmen-to de endurance conforto, é o modelo que se distingue dos anteriores, apre-senta um quando com uma geometria diferente a qual a Trek chamou-lhe de geometria endurance, permite ao ciclis-ta ter uma posição mais confortável, e por outro lado a bicicleta apresenta uma distancia entre eixo um pouco maior do que a Madone, o que a torna mais está-vel, a outra característica muito relevan-te é o facto de apresentar um pivô que faz a ligação entre o cubo vertical e o horizontal, o que vai dar mais conforto para o ciclista em estradas mais sinu-

osas, esta bicicleta pode ser usada em competição, provas mais específicas, caso do Tour de Flandres ou o Paris--Roubaix, onde as estradas são mais sinuosas, sendo uma melhoria compa-radas com outros modelos, muito mais estável.

A Madone, continua a ser o modelo mais versátil em diversos tipos de bici-cletas, continua a agradar a um núme-ro grande consumidores que procura um modelo de performance, o modelo Madone teve algumas alterações aos modelos de 2012, uma delas, o ter sido completamente redesenhado, apresen-ta um desenho nos tubos, onde se torna ainda mais aerodinâmica, o que torna menos esforço e fadiga ao ciclista, es-

tes os modelos da Trek para 2013, po-rem continua a existir a gama de alumí-nio, com a novidade de introdução do modelo Madone, já que o mesmo esta-va restrito ao carbono, onde a Trek de-senvolveu o modelo de alumínio, dando assim nível de performance e aerodina-mismo nas suas irmãs de carbono.

Sobre as bicicletas de montanha a novidade da Trek vão para a Superfly, e Superfly 100. A Superfly eleva em muito o nível das bicicletas rígidas de roda 29, com uma gama de alumínio, carbono e carbono ultra leve, proporciona que seja mais rápida, ainda mais rápida, apresentando-se em diferentes referen-cias com um leque variado de compo-nentes, com preços convidativos.

Stand Trek

Page 65: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4865O Praticante

Cicloturismo

Por sua vez a Superfly 100 apre-senta-se com um desempenho de uma suspensão total, e a velocidade Superfly, é uma bicicleta que não dei-xa nada a desejar, é uma verdadeira bicicleta de competição, oferece ve-locidade e mais velocidade, com roda 29, possui uma condução e controlo incrível. De salientar que a Trek apos-tou definitivamente na roda 29 aban-donando as outras para equipar as suas bicicletas.

Por sua vez a Scott representada pelo stand Jasma, apresentou as no-vidades de 2013, na estrada confir-mou com os seus três modelos, o Foil, o modelo de carbono topo de gama para a competição, a bicicleta mais

rápida do mercado, é um bicicleta pensada no ponto de vista aerodinâ-mico, e possui várias montagens para satisfazer todo o tipo de clientes, sen-do uma bicicleta para quem gosta de andar rápido e competir.

A CR1, é uma bicicleta também de carbono, pensada para ser confor-tável com uma testa um pouco mais elevada, e uma posição condução mais confortável, e junto com umas escoras desenhadas para absorver os impactos, excelente para quem gosta de fazer passeios longos sem grandes necessidades competitivas, mas no fundo que seja confortável e não cansativa.

A grande novidade para a estrada

Trek-Madone estrada

Trek-Domane estrada

Trek-Superfly montanha

1º Passeio Cicloturismo de Atibá

Realizou no 15 de julho, o primeiro passeio de cicloturismo organizado pela Associação Moradores de Atibá, evento inserido no calendário oficial da Federação Portuguesa de Cicloturis-mo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB).

Cento e trinta cicloturistas alinha-ram á partida, para um trajeto de 60 quilómetros, percorridos pelo concelho de Cascais, com a partida a ser dada pelas 9 horas, a chegada a ocorrer em Atibá pelas 12,30, depois de uma pa-ragem de abastecimento em Manique para restabelecer as energias, foi um excelente passeio, com a organização a esmerar-se a dar o seu melhor no seu primeiro evento organizado.

“Lisboa Antiga de Bicicleta”, 20 anos depois o sucesso contínua

No âmbito do Dia Mundial do Ambiente, a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) realizou no dia 3 de junho pela 20ª vez, um passeio turístico por Lisboa, denominado “Lisboa Antiga de Bicicleta”. Promover a utilização da bicicleta como forma de mobilidade sustentável não poluente, ecológica e saudável, desmitificar mais uma vez as tão célebres sete colinas de Lisboa, era o objetivo do evento, que teve o apoio da Câmara Municipal de Lis-boa, El Corte Inglês, e Biclas.

A saída ocorreu pelas 9.30 no Terreiro do Paço, 30 quilómetros tinha o percurso, Largo da Sé, o Miradouro das Portas do Sol, Calçada da Mou-raria, Martim Moniz, Largo de São Domingos, rua Portas S. Antão, Largo da Anunciada, Calçada do Lavre. Cal-çada da Gloria, Jardim de São Pedro Alcântara, Bairro Alto, Calçada do Combro, Rua de S. Bento, Calçada da Estrela, Torre de Belém, Cais do Sodré, Calçada, da Bica, Largo Camões, Brasileira do Chiado, Largo do Carmo forma as pedaladas pelos locais típicos da cidade.

“Lisboa Antiga de Bicicleta” veio mais um ano demonstrar o interesse de quem gosta de andar de bicicleta, em especial pela cidade, num passeio com algumas dificuldades devido ao tipo de percurso, porem superado pe-los participantes com mais ou menos dificuldades, nas ruas típicas, becos e vielas de Lisboa.

Textos : José Morais

Page 66: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 66 O Praticante

Cicloturismo

da Scott em 2013, é a Speedster, é uma bicicleta de alumínio topo de gama, ten-do indo buscar a tecnologia da Foil, a tecnologia aerodinâmica, tubos dese-nhados em especial para criarem me-nos atritos no ar, sendo uma bicicleta pensada para quem inicia nas estrada, para pessoas que estão no nível mé-dio, sendo uma bicicleta para quem já anda regularmente na estrada, o inte-resse nesta bicicleta é a forma que foi desenhada aerodinamicamente, sendo uma bicicleta muito semelhante á CR1, tendo uma posição confortável, tendo o melhor de dois mundos, é uma bicicle-ta para quem passeia, uma bicicleta de estrada, algo que melhorou a um preço também apelativo, agora equipada com componentes Syncros, uma marca con-ceituada para bicicletas de montanha, marca que a Scott adquiriu, alargando a gama, e todas a bicicletas de estrada estão equipadas com os componentes Syncros.

Nas bicicletas de montanha a Scott apresenta para 2013 como novidade a Genius, sugere-se no segmento ale-mão, ou seja, bicicleta com 150 ou 130

de curso, dependente do tamanho da roda, foi totalmente renovada, apre-senta dois tamanhos de roda, 27,5 e 29, uma bicicleta pensada para subir às montanhas mais altas, e descer nas descidas mais complicadas, numa for-ma mais confortável e sempre controla-da, sempre com o facto de divertimento a frente de tudo o resto.

Esta bicicleta foi desenvolvida com dois tipos de roda, 27,5 e 29, e pela pri-meira vez a Scott não fez uma bicicleta roda 26, uma aposta total nos outros tipos de roda, esta a grande novidade para a montanha, porem continua com os modelos Scale, uma bicicleta rígida de montanha com roda 29 e disponível em 26, e a Spark, exatamente a mesma forma com 100 mm de curso com roda 29 e 26, sendo uma aposta no futuro a roda 29, segundo o mercado, as pesso-as que experimentam sentem grandes diferenças e mais-valias em relação à roda 26, apesar de ainda haver algu-mas reticencias à roda 29, pensa-se que ao longo do tempo as pessoas vão perceber que a roda 29 é o tamanho in-dicado para a pratica do btt.

A2B-bicicleta electrica

Pollsport

Bicicleta CTT União Ciclista Sobrado Onda Boavista

Bici original-Electra

Connondale

Page 67: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4867O Praticante

Cicloturismo

UM olhar breveA nona edição do Festival Bike foi

sem dúvida foi positiva, este ano en-contramos menos expositores das edições anteriores, mas a actual cri-se, assim deu origem a isso, o público esteve em força, principalmente no sábado, a Scott e a Trek a qual damos mais destaque pelas suas novidades, era dos espaços mais movimentados, a Connondale também apresentou bi-cicletas inovadoras, a Pollsport tinha um espaço interessante, com aces-sórios, e artigos para equipar as bici-cletas com crianças, a Electra apre-sentou vários modelos de bicicletas animadas e coloridas, bicicletas de

puro lazer, por sua vez a A2B, apre-sentou um novo conceito de bicicleta elétrica, talvez a bicicleta do futuro, não esquecendo as equipas profis-sionais presentes, a Efapel, a LA Alu-minios/Antarte, a Onda Boavista, e a União Ciclista do Sobrado.

Como resumo final, o Festival Inter-nacional da Bicicleta, Equipamentos e Acessórios Festival Bike, foi sem dúvi-da positivo na generalidade, com as marcas a apostar forte, a promover e a divulgar o máximo a bicicleta, onde Santarém foi mais um ano o encontro nacional dos amantes das duas rodas sem motor.

Texto e fotos: José Morais

Efapel

LA Aluminios - Antarte

Rota da Sopa da PedraFoi por esta terra de tradições,

Almeirim, que no dia 17 de junho, fazendo parte do calendário oficial da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), se realizou o 15º passeio de cicloturismo, 9º por equipas denominado “Rota da Sopa da Pedra”, numa organização da Associação 20 Quilómetros de Almeirim.

Passeio teve início pelas 8 horas, hora da partida da primeira equipa, seguindo-se as outras com intervalos de 2 minutos, para percorrerem um trajecto de 69 quilómetros, alinharam à partida 383 participantes, divididos por 52 equipas.

Num passeio de trajecto propício para rolar, a organização mais uma vez soube receber na sua terra, onde as pedaladas terminaram com a tra-dicional Sopa da Pedra, prato tópico de Almeirim, e que dava o nome ao evento.

Texto e fotos: José Morais

1º Desafio Audace Movefree Series

Realizou-se no dia 27 de maio a 1ª edição Audace Movefree Series, evento inserido no calendário oficial da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB). 77 Cicloturistas alinharam à partida num trajecto de 138 Kms, percorridos principalmente pela região saloia, com e chegada ao CC Dolce Vita Tejo, junto à Amadora.

Esse percurso teve algumas difi-culdades nas zonas de Ponte do Rol, Formigal, Encarnação, onde estava instalada uma das partes mais difíceis do percurso com a subida da Picancei-ra de ascensão perto dos 8 Kms, acom-panhada pela beleza geográfica desta zona, Vale de Lobos, Dona Maria e A-da-Beja, mostravam também um percurso bonito mas muito exigente fisicamente, num constante “rompe--pernas”, o que face ao acumulado de Kms ia pesando.

Os participantes terminaram dentro do horário de controlo, havendo 2 desistências e 3 desclassificações, derivadas por não cumprirem as regras definidas no regulamento dos Desafios Audace, de salientar também a finalização do evento por parte de 2 elementos femininos, num evento que foi considerado muito positivo.

Texto; José MoraisFoto: Hélder Pereira

Page 68: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 68 O Praticante

Cicloturismo

SaMora correia

Três centenas a pedalar

Foi pelo Ribatejo plano e bonito, que no domingo 22 de Abril, se realizou o 12º passeio de cicloturismo da Associação Hu-

manitária dos Bombeiros Voluntários de Samora Correia, evento que fazia parte do calendário oficial da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB).

Quase 300 participantes divididos por 34 equipas alinharam à partida, num passeio que tinha uma extensão de 83 quilóme-tros, percorridos pelo concelho, passando por Benavente, Foro Sabino, Monte Vinha, Foros da Charneca, Santo Estêvão, Foros de Almada, Aroeira e Zambujeiro, a partida foi dada pelas 9 horas em Samora Correia junto ao Quartel dos Bombeiros, e a chegada ocorreu pelas 13 no mesmo local.

Para Josué Lopes, responsável pelo evento, afirmava que o passeio tinha sido muito positivo, a adesão foi optima, e o tempo ajudou em parte, não existiu quedas que foi o mais importante, estando todos de parabéns.

Texto: José MoraisFoto: Organização

pinheiro de loUreS / eStreMoZ / pinheiro de loU-reS

6º Desafio Audace 2012

Cerca de cinco dezenas participaram nos passados dias 12 e 13 de maio no 6º desafio Audace 2012, com a organiza-

ção a cabo da Sociedade Filarmónica União Pinheirense, com o apoio da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB).

O evento ligou o Pinheiro de loures a Estremoz no 1º dia numa extensão de 171 quilómetros, e no 2º dia vice-versa, numa ex-

tensão de 175 quilómetros. Este passeio não apresentava grande dificuldade no trajec-

to, dando assim para rolar, apenas as altas temperaturas na passagem pelo Alentejo provocaram mais desgaste aos parti-cipantes, que superaram o desafio, no final enorme satisfação, aquela que os ciclistas demostraram à chegada no final de duas jornadas extremamente desgastantes, mas perfeitamente conseguidas.

Texto: José MoraisFoto: Luís Figueiredo

clUbe caMpiSMo de liSboa

Chuva marca passeio do CCL

A chuva marcou no domingo 20 de Maio, o 3º passeio de ci-cloturismo do CCL/Clube de Campismo de Lisboa, evento

do calendário oficial da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB).

A Costa da Caparica foi o local da concentração nas instala-ções do CCL, juntando cerca de uma centena de participantes, para um trajecto de 50 quilómetros, percorridos por, Trafaria, Lazarim, Sobreda, Corroios, Cruz de Pau, Coina, Fernão Ferro, Amora e Fornos de Amora, a partida foi dada pelas 9 horas, e a

Telefone212 216 857

Rua Dr. Emidio Guilherme

Garcia Mendes, nº 15

AMORA

Publicidade

Page 69: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4869O Praticante

Cicloturismo

chegada ocorreu pouco passava das 12 horas.Foi um passeio com um trajecto interessante, belos locais,

não muito acidentado, dando boas oportunidades a boas peda-ladas. A chuva e o vento marcou sem dúvida a manhã, apesar de aparecer por alguns momentos os Sol, mesmo assim não foi motivo para desistir, e os participantes mantiveram-se presen-tes cumprindo o trajecto estabelecido.

Texto e foto: José Morais

“Minho Florido”

Vinte anos depois na rota dos arcos

Uma das zonas mais maravilhosas de Portugal, é sem dúvi-da o Minho, um paraíso sem fim, cheio de história, festas

e tradições, um parque natural, cheio de rios e vales, inspira--se e sonha-se, desfruta-se, e muitas vezes sente-se como um passarinho livre a voar, quem o visita só pensa em voltar, a esta maravilha do norte de Portugal. E foi sem dúvida a este Minho maravilhoso, mais propriamente Viana do Castelo, uma cidade espetacular, que nos dias, 26 e 27 de maio estivemos em mais um evento do “Minho Florido”, na sua 20ª edição, numa organi-zação da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), delegação de Viana do Castelo.

Foram 120 participantes estiveram presentes ao longo de dois dias, o passeio teve início no sábado, com 95 quilómetros, e no domingo com 80 quilómetros. O “Minho Florido” é sem dú-vida um dos eventos mais encantadores realizados no ciclotu-rismo nacional, as zonas percorridas ao longo dos anos tem sido magníficas, o evento tornou-se internacional já há vários anos, com a participação de cicloturistas espanhóis, e france-ses, como ainda algumas edições em que o evento chegou a ir até Espanha, e no final de mais uma edição fica sempre bem um excerto de uma letra muito famosa sobre Viana do Castelo, feita por Pedro Homem de Mello, e cantado pela nossa querida Amália, onde dizia “Se o meu sangue não me engana, como

engana a fantasia, havemos de ir a Viana um dia…” e como diz no final “havemos de ir a Viana”, e será o que faremos no próximo ano.

Texto: José MoraisFoto: Helena Morais

“liSboa antiga de bicicleta”, 20 anoS depoiS o SU-ceSSo contínUa

700 Partiram à aventura pela capital

No âmbito do Dia Mundial do Ambiente, a Federação Portu-guesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB)

realizou no dia 3 de junho pela 20ª vez, um passeio turístico por Lisboa, denominado “Lisboa Antiga de Bicicleta”. Promover a utilização da bicicleta como forma de mobilidade sustentável não poluente, ecológica e saudável, desmitificar mais uma vez as tão célebres sete colinas de Lisboa, era o objetivo do even-to, que teve o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, El Corte Inglês, e Biclas.

A saída ocorreu pelas 9.30 no Terreiro do Paço, 30 quilómetros tinha o percurso, Largo da Sé, o Miradouro das Portas do Sol, Calçada da Mouraria, Martim Moniz, Largo de São Domingos, rua Portas S. Antão, Largo da Anunciada, Calçada do Lavre. Calçada da Gloria, Jardim de São Pedro Alcântara, Bairro Alto, Calçada do Combro, Rua de S. Bento, Calçada da Estrela, Torre de Belém, Cais do Sodré, Calçada, da Bica, Largo Camões, Brasileira do Chiado, Largo do Carmo forma as pedaladas pe-los locais típicos da cidade.

“Lisboa Antiga de Bicicleta” veio mais um ano demonstrar o interesse de quem gosta de andar de bicicleta, em especial pela cidade, num passeio com algumas dificuldades devido ao tipo de percurso, porem superado pelos participantes com mais ou menos dificuldades, nas ruas típicas, becos e vielas de Lis-boa.

Texto e foto: José Morais

Publicidade

www.angelusfuneraria.pt.vuTelf: 211 809 840 | Telm: 962 948 513 / 967 063 952Avenida Marcos Portugal, nº 108 | 2845-611 Amora

FuneráriaAngelus

Page 70: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 70 O Praticante

Cicloturismo

iScte coMeMoroU 40 anoS a pedalar

“Um passeio suave por Lisboa”

O ISCTE/IUL, Instituto Universitário de Lisboa, realizou no sábado 5 de Maio, com o apoio da Federação Portuguesa de Cicloturismo

e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB), um passeio de bicicleta pela ca-pital, inserido nas comemorações dos 40 anos, o mote das pedaladas era “Um passeio suave por Lisboa”, onde quiseram demonstrar a utili-dade das duas rodas sem motor na cidade, ao mesmo tempo incenti-var o seu uso, dando a conhecer também algumas vias cicláveis já há disposição dos lisboetas. O trajecto tinha um percurso de pouco mais de 25 quilómetros, Alinharam à partida algumas dezenas de partici-pantes, que se deliciaram com um passeio suave, sem pressas nem atropelos, onde o stress do dia-a-dia foi libertado de cabelos ao vento, a partida foi dada pelas 15 horas dentro das instalações do ISCTE, com a chegada a ocorrer pelas 18 horas.

Texto e foto: José Morais

“liSboa cycle chic”

Cerca de 800 pedalaram na 2ªedição

A ideia não é nova, foi uma cópia de Copenhaga, adaptada a Por-tugal, chegou no verão de 2010 oficialmente à capital em forma

de blog “Lisbon Cycle Chic”, constitui-se como uma delegação da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FP-CUB), no âmbito da mobilidade ciclável, como objectivos o de pedalar calmamente pelas ruas da nossa cidade, vestidos casualmente para deslocações do dia-a-dia, O Campo Pequeno, foi o local de encontro no dia 19 de maio, pelas 15,30 era dado início ao passeio, a chuva marcou o início do passeio, mas em nada desmotivou, onde se po-diam ver participantes de ambos os sexos, com diversas idades, as bicicletas variavam, e os trajes de uso diário, uns mais formais, onde se viam participantes masculinos de fato e gravata, algo que se vê diariamente em países onde a implementação da bicicleta está enrai-

zada, e é utilizada com alternativa de mobilidade. Ao longo de quase duas horas e meia, as bicicletas foram vistas nas avenidas e artérias mais importantes da cidade onde o Chic marcou sem dúvida.

Texto e foto: José Morais

evento MUito poSitivo

1º Desafio Audace Movefree Series

Realizou-se no dia 27 de maio a 1ª edição Audace Movefree Series, evento inserido no calendário oficial da Federação Portuguesa

de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB). 77 Cicloturistas alinharam à partida num trajecto de 138 Kms, percorridos principal-mente pela região saloia, com e chegada ao CC Dolce Vita Tejo, junto à Amadora. Esse percurso teve algumas dificuldades nas zonas de Ponte do Rol, Formigal, Encarnação, onde estava instalada uma das partes mais difíceis do percurso com a subida da Picanceira de as-censão perto dos 8 Kms, acompanhada pela beleza geográfica desta zona, Vale de Lobos, Dona Maria e A-da-Beja, mostravam também um percurso bonito mas muito exigente fisicamente, num constante “rompe-pernas”, o que face ao acumulado de Kms ia pesando. Os participantes terminaram dentro do horário de controlo, havendo 2 desistências e 3 desclassificações, derivadas por não cumprirem as regras definidas no regulamento dos Desafios Audace, de salientar também a finalização do evento por parte de 2 elementos femininos,

Publicidade

Rua Domingos Bontempo, Lote 1 Loja A | Amora | Tel. 210884607 | Fax: 210884725 | 917079294 [email protected] | www.luismcbranco.com

O SEU AGENTE

OFICIAL WINREST

NA MARGEM SUL

POS com Software certificado Caixa RegistadoraAvançada

Page 71: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4871O Praticante

num evento que foi considerado muito positivoTexto; José Morais

Foto: Hélder Pereira

26ª edição, internacional SeSiMbra/algarve

Cerca de meio milhar pedalaram rumo ao Algarve

Uma das clássicas internacionais mais antigas do cicloturismo na-cional, rolou rumo ao Algarve. Quase meio milhar de participantes

participaram num dos eventos que em tempos mais admiradores jun-tou, hoje com a idade mais avançada de muitos cicloturistas, a actual crise com que o país atravessa, o número foi mais reduzido, mas ainda é um evento que é apreciado por muitos, numa organização conjunta do Núcleo de Cicloturismo de Sesimbra e da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB). Realizado por equipas nos dois dias, o evento teve início no sábado dia 9 pelas 8 horas na Comporta, ligando Vila Nova de Milfontes numa extensão de 80 quilómetros. No segundo dia, domingo 10, os participantes ti-

nham ligaram Vila Nova de Milfontes a Silves, numa extensão de 114 quilómetros.

Texto e foto: José Morais

1º paSSeio ciclotUriSMo de atibá

Volta ao concelho de Cascais marcada pelo vento

Realizou-se, o primeiro passeio de cicloturismo organizado pela Associação Moradores de Atibá, evento inserido no calendário

oficial da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bi-cicleta. Cento e trinta cicloturistas alinharam á partida, para um trajeto de 6Km, percorridos pelo concelho de Cascais, com a partida a ser dada pelas 9 horas, a chegada a ocorrer em Atibá pelas 12,30, depois de uma paragem de abastecimento em Manique para restabelecer as energias, foi um excelente passeio, com a organização a esmerar-se a dar o seu melhor no seu primeiro evento organizado.

Texto e foto: José Morais

Cicloturismo

ROUPARIA ANINHAS

Recolhas e entregas gratuitas ao domicílio em horários flexíveis

4 Costura 4 Engomadoria 4 Lavandaria 4 Limpeza a seco

Tel.: 212 245 557 - 212 214 250 - Tlm.: 963 509 544 - 963 509 547Rua Rodrigues Lapa, nº 7 - A, Cruz de Pau

Entregas em 24 horasNovas Instalações Visite-nos...

Publicidade

Page 72: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 72 O Praticante

Sensei Tetsuya Naka dá treino de instrutores no Dojo do Ginásio Clube Conde

Desportos de combate | Artes Marciais

karate, UMa FiloSoFia de vida.

Page 73: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4873O Praticante

Artes Marciais | Desportos de combate

Sensei Tetsuya Naka dá treino de instrutores no Dojo do Ginásio Clube Conde

Page 74: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 74 O Praticante

Desportos de combate | Artes Marciais

A revista “O Praticante” visitou as instalações do Ginásio Clube Conde no dia 2 de Novembro para

entrevistar e ficar a conhecer melhor os ideais do instrutor da clasee de instruto-res da Japan Karate Association Tatsuya Naka, reconhecido mundialmente pelo seu estilo de karaté e pelas suas parti-cipações em filmes de grande sucesso tais como Kuro Obi e High Kick Girl, ten-do dado um treino para instrutores das várias associações filiadas na JKA-P (Japan Karate Association-Portugal)

Este treino foi enquadrado no evento organizado pela JKA-P a qual patrocina anualmente 2 estágios, sempre com a presença de instrutores de renome mun-dial pertencentes à classe de instrutores do Hombu Dojo de Tokyo

Este estágio com o Mestre Naka foi dos mais participado dos últimos anos, quer pelo número de participantes que ultrapassou os 600 entre jovens e adul-tos, quer pelas técnicas desenvolvidas, com uma dinâmica nunca presenciadas. Entre estes participantes, contavam-se instrutores conhecidos tais como Sensei António Pula, Sensei Reinaldo Rodri-gues, Sensei Julio Crespo e Sensei Luis Barwani entre muitos outros

O Mestre Naka tem uma personalida-

de cativante e uma simpatia contagiante apesar de rigorosa e exigente o que leva a que todos os participantes sejam exi-gentes consigo próprios, conseguindo assim atingir os objectivos pretendidos sem se dar conta do esforço despen-dido ficando no fim uma sensação de grande bem-estar e realização.

Por seu lado o mestre Peté Pacheco,

instrutor chefa da JKA Portugal, é uma figura ímpar e incontornável do Karate Shotokan em Portugal sendo internacio-nalmente respeitado pelo seu saber e dedicação a esta arte marcial. É até hoje o único Português a ter participado e concluido com êxito o curso (3 anos) da exigente classe de instrutores do Hom-bo Dojo de Tóquio.

Publicidade

Page 75: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4875O Praticante

Sensei Peté tem também dinamizado a ida anual de instru-tores Portugueses em cursos na sede da Japan Karate Asso-ciation em Tóquio, de modo a permitir a este grupo a evolução continua no meio do que melhor se pratica de karate mundial.

Refira-se ainda que o Mestre Peté Pacheco tem tido uma acção fundamental no desenvolvimento do nível do karaté pra-ticado no Ginásio Clube Conde, desde a sua criação em 1986.

Este Dojo tem como responsável Jacinto Carrilho (5º DAN JKA), coadjuvado pelos instrutores Ricardo Carrilho (3º DAN JKA) e Adrien Gonçalves (2º DAN JKA), sendo ainda de referir a grande colaboração prestada ao longo dos anos pelos ins-trutores Hélder Magalhães (5º DAN JKA) e Miguel Pereira (3º DAN JKA)

O Ginásio Clube Conde tem vindo a formar um leque de excelentes praticantes ao longo destes anos com resultados de grande relevo a nível nacional e internacional desde par-ticipações com excelentes resultados em campeonatos quer nacionais quer europeus.

Pelas suas excelentes condições para a prática do karaté, O Ginásio Clube Conde tem vindo a receber treinos de instru-tores tendo um deles sido sob a direcção do mestre Masahiko Tanaka 8º DAN JKA em 2011 e em Novembro deste ano o mes-tre Tatsuya Naka 7º DAN JKA.

A escolha deste Dojo para ministrar treinos de Karate sob a direcção de tão prestigiados mestres Japoneses é um motivo de orgulho para a comunidade da Quinta do Conde e de um modo mais lato para todo o concelho de Sesimbra, facto este que se deve ao empenho do Mestre Peté.

Refira-se ainda a grande importância que tem o treino de karate no desenvolvimento equilibrado de todos os pratican-tes sendo de realçar o comportamento responsável que todos eles têm tido ao longo da vida, a sua capacidade se superar as situações mais adversas, o aumento de auto confiança, a constante procura de ser melhor não em relação ao próximo mas no intuito de vencer as suas próprias dificuldades.

Para conhecer com mais detalhe o Ginásio Clube Conde e o Karate JKA pode consultar o endereço www.clubeconde.pt.vu.

Texto: Iris AntunesFotos : Kaustudios / Outros

Artes Marciais | Desportos de combate

Page 76: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 76 O Praticante

A APCUP é uma associação sem fins lucrativos, é um projecto que conta já com 10 anos, mas ape-

nas constituida no dia 6/12/2010 e que têm como principal objectivo, promover, divulgar, ensinar e representar todas as modalidades e seus associados.

a apcUp é representante em portu-gal de organizações de artes marciais, entre elas a World krav Maga Federa-tion, a World legion krav Maga, abra-paM – israeli counter terrorism Scho-ol, international israeli organization of krav Maga, iSMa (international School of Martial arts), police tactical training USa e reconhecida com protocolos por várias instituições e Forças de Se-gurança como a gnr, pSp, pjM, ce-Fad e apg/gnr.

Têm no seu interior os Departamentos de Defesa Pessoal e o Departamento Policial.

O Departamento Policial ensina Com-bate Urbano Policial “de Policias para Policias”, sendo todos os instrutores agentes de FS com formação atualizada e comprovada.

no departamento policial ministra--mos formação em cqb, bastão ex-tensível (operadores e instrutores), tonfa policial, defesa pessoal policial, kubotan policial, protecção de altas entidades, operações especiais po-liciais, Formações para Segurança privada com defesa pessoal para os vários módulos, curso de instrutor de combate Urbano policial, tácticas e técnicas de tiro e low light.

o departamento de defesa pessoal ministra formação de krav Maga/ com-bate Urbano, protecção contra violên-cia doméstica, bullyng, anti – carja-cking, kubotan, cursos de instrutor de krav Maga e de combate Urbano, está-gios internacionais de defesa pessoal, workshops, etc…

coMbate Urbano o qUe é?Não se preocupem se nunca ouviram

falar.

O Combate Urbano da APCUP é um sistema de defesa pessoal.

O nosso sistema é uma maneira de perceber, desenvolver, expressar e transmitir um conceito desenvolvido, pensado e estudado pelo Mestre Sérgio Parreira.

Baseado no conhecimento e pesquisa em experimentar e combinar técnicas o nosso sistema é um conjunto de aper-feiçoamentos, traçado de conceitos e princípios para alcançar o máximo do desenvolvimento.

o coMbate Urbano é a evo-lUção daS arteS MarciaiSa evolução do krav Maga

Traçámos um caminho para o nosso sistema.

para a população civil terá de ser rápido, fácil e eficaz, teremos que usar o bom senso na hora de usar a força, apoiados na lei teremos de saber até onde podemos ir.

No nosso treino usamos toda a reali-dade possível; utilizamos facas, bastões, armas de fogo (instrução), trabalhamos também com materiais que utilizamos no nosso dia a dia (lápis, canetas, cache-cóis, batons de senhora etc…).

Se tivermos que agir, então que seja rápido e que consigamos proteger os que nos rodeiam.

Todos os especialistas ensinam que é sempre preciso manter a calma. Seja qual for a situação, respira profunda-mente e tenta permanecer consciente de todos os detalhes.

Onde está a possível saída? Onde resi-de o maior perigo? Há por perto terceiras pessoas que possam ajudar-te? Quais e quantas são as forças dos adversários? Poderá a acção por ti empreendida ma-goar inocentes?

Na rua, a única regra é a ausência de regras, por isso deves permanecer des-perto e atento perante o inesperado.

Quando treinamos artes marciais esta-mos mais preparados que a maioria das

aSSociação portUgUeSa de coMbate Urbano e protecção peSSoal

A evolução da Defesa Pessoal em PortugalEsta primeira reportagem traz a conhecimento público o trabalho e filosofia da APCUP.

Demonstração de Krav Maga Mestre Morabito

Desportos de combate | Artes Marciais

Page 77: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4877O Praticante

pessoas para agir de uma forma efectiva perante agressores mas, se no caso de nunca teres treinado defesa pessoal, vai com cuidado, o inimigo armado ou de-sarmado talvez o tenha feito.

A tua obrigação acaba defendendo-te a ti mesmo ou inocentes, sempre que o possas fazer.

Não queiras ser um herói e nunca su-bestimes um inimigo.

Todas as técnicas que ensina-mos, são técnicas para aplicar em situações em que a tua única opção seja lutar.

lembra-te, só temos uma vida e é preciosa!

bate com todas as tuas forças e foge.

Não tentes usar movimentos complica-dos, se tens de agir, fia-te no teu instinto e deixa a tua adrenalina sair para fora, grita como um possesso no teu ataque, isto irá perturbar o teu oponente, que sentirá toda a força do teu desejo de vi-ver, do teu medo, do teu poder. Rompe a sua concentração, arrasa no teu ataque, mas lembra-te que o teu objectivo não é derrotá-lo mas sim sobreviver.

coMbate Urbano policial

O COMBATE URBANO POLICIAL, é um sistema marcial, que surgiu da ne-cessidade de suprir diversas lacunas ao nível da formação e preparação das Forças de Segurança, quer ao nível da defesa pessoal propriamente dita, quer ao nível da preparação para a resolução dos conflitos decorrentes das solicita-ções diárias a que os elementos das FS têm que dar resposta.

Desta forma, o treino em COMBATE URBANO POLICIAL, adequa todo um

processo de proporcionalidade, que vai desde a verbalização (adequação linguística e gestual á situação), até ao controlo físico e condução de indivídu-os, em respeito pelos mais elementares valores da integridade física de tercei-ros. Todo este processo, reveste-se de grande simplicidade e torna-se de fácil aprendizagem.

O treino a curto prazo proporciona um fomento da disciplina, pedra basilar de qualquer Força de Segurança, da auto-estima, auto-confiança individual, saúde (pela pratica de exercício físico), auto controle (pelo domínio da técnica) e motivação.

O treino está pensado para que todos os formandos, atléticos ou não, masculi-nos ou femininos, possam atingir, ao seu ritmo, os objectivos traçados, onde após superação do módulo individual básico, seguem para o módulo de Patrulha e posteriormente para Equipa.

Constitui-se como grande objectivo do COMBATE URBANO POLICIAL, não só diminuir as agressões aos elementos policiais, mas também diminuir as quei-xas contra estes pelo uso excessivo da força.

atenção: nós não inventámos nada, nem nos autógraduamos. não somos melhores nem piores que nin-guem, apenas diferentes…

não fazemos cursos de instrutores num fim de semana, não vendemos nem oferecemos graduações, muito menos pactuamos com organizações ficticias e em portugal existem mui-tas…

Actualmente têmos escolas do Depar-tamento de Defesa Pessoal a ministrar Combate Urbano / Krav Maga no giná-

sio CHAMPION WARRIORS GYM, nas instalaçoes do Belenenses (Estadio do Restelo), Olivais, Baixa de Lisboa, Via-longa, Coimbra, Praia de Mira, Lagos.

O Departamento Policial organiza cur-sos e acções de formação em todo o ter-ritório nacional e Internacional. Para isso basta entrar em contacto.

contactos:Site em construção www.apcup.pt defesapessoalprogressiva-spt.blogue-

desporto.com Facebook: APCUP Combate UrbanoEmail–[email protected]

ou em [email protected]

Mestre Sérgio Parreira

A APCUP têm ainda o orgulho e honra de ser reconhecida pelo verda-deiro e único Hall of Fame das artes marciais realizado pela revista Cintu-rão Negro Internacional e ISMA, com prémios de nível Internacional.

O Mestre Sérgio Parreira foi galar-doado pública e internacionalmente no Hall of Fame das artes marciais com o título de International Police Instructor of the Year em 2010, 2011 e em 2012.

Foi também nomeado com o título de Grand Master of the Year em 2011 e Police Martial Arts Grandmaster Instructor of The Year 2012 no Hall of Fame da MAPM.

Mestre/ Instrutor Chefe de Krav Maga e de Combate Urbano Policial da APCUP, reconhecido Internacio-nalmente com o 4º Dan de Krav Maga, assim como treinador de Kickboxing e Muay Thai.

Diretor Técnico Internacional da APCUP e Instrutor de Defesa Pessoal Policial na Escola da Guarda Nacio-nal Republicana.

Da esq. para a dtª, Instrutor José Alves, General Santiago Sanchiz, Mestre Sér-gio Parreira, Director da revista Internacional Cinturão Negro Alfredo Tucci

Artes Marciais | Desportos de combate

Page 78: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

78 O PraticanteEdição nº 48

Desportos de combate | Artes Marciais

Sobre a égide da Associação de Ki-ckboxing de Lisboa e com a Organi-zação da Never Shake decorreram

com 11 combates, sendo que 9 foram de Kickboxing e Muay Thai.

Dois cinturões em disputa para o Titulo Europeu da WKA de Kickboxing e o Titulo Nacional da WKA de Muay Thai.

O primeiro combate em ThaiBoxing decorreu entre Paulo Figueiredo (Never-Shake) e Tiago Gomes (Buda Team), ter-minando com um match nulo em que não foi possível apurar um vencedor.

O segundo Combate entre Cristina Ma-chado (NeverShake) e Rita Afonso (Xtre-me), em Kickboxing, teve como vencedo-ra a primeira.

De seguida foi a vez de António Borges (UPVN) defrontar em ThaiBoxing, Frederi-co Braga (NeverShake). António mostrou

sempre superioridade técnica e tática e levou de vencido o combate aos pontos.

Depois o já confirmado Ruben Avelar (NeverShake) defrontou em Muay Thai o atleta do mestre Francisco Fujaco, Erik Barraqueiro, um combate bastante inte-ressante em que a vitória sorriu ao atleta Erik aos pontos.

O combate entre Paulo Gerson (Fujaco Team) e Daniel Danut (Fabrica do Fisico) em Thaiboxing, não teve grande história além da atitude de valentia de Daniel no combate. Depois de um golpe ao fígado recebeu uma contagem que acabou em TKO com vitória de Paulo.

Chegava a disputa do título WKA em Muay Thai. Daguinilson Veloso (Buda Team) encontrava Francisco Tamagnini (Muay Thai Boran) num combate bastan-te promissor. No final o resultado pendeu

para Daguinilson que conquistou o cintu-rão através da vitória aos pontos.

Dois atletas com uma plasticidade fí-sica impressionante e muito aguerridos em combate, defrontaram-se em cinco assaltos para um confronto espectacular. O mais alto Carlos Correia da Dinamite Team defrontava num combate de Muay Thai o atleta da casa Rodnald Santos (Ne-verShake), acabando vencedor o Carlos.

A alentejana Filipa Correia (Stone Boys) e Maria Salomé Lobo (Dinamite Team) encontraram-se na modalidade de Thai-Boxing, proporcionando ao público, um excelente combate. Filipa a apostar mais nos golpes de punhos e Maria a ser mais calculista e a ter circulares médios e jo-elhos exímios. No final dos 5 assaltos a vitória sorriu, de forma muito contestada pelo público, à Filipa que tem vindo cada vez mais a afirmar-se no panorama nacio-nal.

O último combate da noite foi entre a Portuguesa Ana Roxo (NeverShake) e Barbara Delaney (Dublin Kickboxing). Um combate de desforra da nossa Portugue-sa que tinha já perdido com esta adversá-ria em regras de Full Contact e desafiou a mesma para repetir a contenda em terras Lusas mas agora na modalidade de Kick-boxing no formato a contar para o título da Europa de Kickboxing da WKA. No fi-nal Barbara Delaney acabou por levar a melhor sobre a nossa Portuguesa numa exibição inspirada. Os parabéns á nossa Portuguesa Ana Roxo que deu o seu me-lhor para trazer o titulo para Portugal.

Decorreu assim mais uma gala de su-cesso da NEVERSHAKE com a promessa de uma nova edição em breve.

Texto: Leonardo CunhaFotos: João Casinha e Hélio Figueiredo

gala de kickboXing e MUay thai heavy klaSh 5

Ao mais alto nívelDecorreu em Almada mais uma edição do evento, que foi um sucesso.

Page 79: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4879O Praticante

Artes Marciais | Desportos de combate

IV Workshop Taekwondo do TCSAC

O IV Workshop de Taekwondo organizado pelo Taekwondo Clube de Santo António dos Cavaleiros, contou com apoio institucional da Câmara Municipal de Loures, Junta de Fregue-sia de Santo António dos Cavaleiros e da Federação Portuguesa de Taekwon-do, e com a divulgação da publicação desportiva “O Praticante”.

Participaram 212 atletas pertencen-tes a 56 clubes de todo o país.

Teve a presença de três mestres internacionais de Taekwondo como preletores; Mustapha Moutarazak 7º Dan (Holanda), Nesibe Altun 6º Dan (Turquia) e Stig Owe Ness 6º Dan (No-ruega); bem como alguns dos melhores mestres portugueses da atualidade: Paulo Martins 7º Dan, Hugo Serrão 4º Dan, Ismael Vieira 5º Dan, Horácio Lopes 6º Dan, João Grilo 6º Dan entre outros.

A atividade decorreu de uma forma assertiva com a participação muito ativa de todos os participantes.

No final foi efetuado um combate de exibição entre dois dos melhores atletas nacionais da atualidade; Rui Bragança (vice campeão do mundo em titulo) e Nuno Costa (campeão da europa).

Esteve presente o vice presidente da C. M Loures Dr. João Pedro Domingues e o presidente da Federação Portuguesa de Taekwondo Prof. José Luís Sousa na entrega de prémios na cerimónia de encerramento do workshop.

Ficou o desafio de dar continuidade ao WS para o próximo ano.

Texto / Fotos: Paulo Martins

Nesta prova estiveram presentes aproximadamente 2250 atletas de 53 nacionalidades diferentes. As “pou-les” dos atletas chegaram a ter 21 ad-versários, retratando bem o elevado nível de dificuldade desta prova.

O primeiro dia de competições no campeonato mundial de Kickboxing terminou com uma excelente presta-ção da armada portuguesa. Os atle-tas lusos entraram a vencer com uma excelente prestação de Frederico Cordeiro, que conseguiu levar de ven-cida o seu adversário da Rússia por um total de 3-0.

Após o combate o atleta Portu-guês deu o seu testemunho, que aqui transcrevemos: “Ser o primeiro atleta português a combater é sempre uma honra, ainda para mais sendo o atleta a “inaugurar” um ringue. Ao receber essa notícia só podemos ficar felizes e com ainda mais vontade, pois temos toda a equipa a apoiar-nos. Senti por isso o dever de ganhar, e a confian-ça que a minha equipa depositou em mim.”

No final de uma semana repleta de grandes emoções, os atletas da Se-leção Nacional de Juniores consegui-ram uma das melhores prestações de sempre da modalidade, em participa-

ções exteriores.Dos 23 atletas inscritos em prova

nas diversas variantes de combate, 15 alcançaram lugares de pódio com três medalhas de Ouro por André Martins, Carolina Silva e Sara Almeida, três medalhas de Prata por Álvaro Silva, Filipa Fonseca e Rui Botelho, e nove medalhas de bronze por Guilherme Oliveira, Gonçalo Pereira, Adolfo Ba-rão, André Santos, António Pereira, Frederico Cordeiro, Bruno Salvaterra, Beatriz Pereira, e Gonçalo Jesus

Uma exuberante participação de Portugal, que foi considerada com uma das melhores seleções nas va-riantes de Low-Kick e K-1, levando de vencida muitos adversários da Rús-sia. Em Low-Kick Portugal atingiu a posição de 3º Lugar e em K-1 atingiu o 2º Lugar. Foi uma prestação de so-nho pois a nossa seleção conseguiu no seu conjunto ficar à frente de su-perpotências mundiais do Kickboxing como a Holanda, França, Servia entre outros.

O espírito guerreiro dos lutadores lusos, a alegria e plena camarada-gem, marcaram de forma histórica a participação de Portugal.

Texto: Leonardo CunhaFotos: Paulo Ribeiro

caMpeonato do MUndo Wako

Seleção de Juniores de Kickboxing faz história

Page 80: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 80 O Praticante

Desportos de combate | Artes Marciais

Glory Night IINovo sucesso

Decorreu na Achada em Mafra mais uma habitual gala da Dinamite Team, sobre os desígnios de Dina Pedro.

Numa gala muito caseira podemos assistir a uma gala com 11 combates de muita qualidade. Foi uma mistura de combates amadores para rodagem dos atletas da casa com combates em regras de Neo-Profissionais com embates já à muito aguardados. O destaque da noite vai para a vitória de Diogo Neves (Clu-be Atlético de Alvalade) contra Flávio Santos (Never Shake) e para o regresso de José Brás, que venceu Aílton Pinto.

Os resultados de todos os combates:

Combate 1 – Vitória aos pontos de João Condinho (Perfit) contra Miguel Almeida (Dinamite Team).Combate 2 – Vitória aos pontos de Ri-cardo Almeida (Team Covinhas) contra Marco Malheiro (Águias Camarate)Combate 3 – Vitória aos pontos de Mihran Babayan (Dinamite Team / WF) sobre Ricardo Almeida (Stone Boys)Combate 4 – Vitória aos pontos de Luís Oliveira (Dinamite Team) sobre Vitor Marques (Movisport)Combate 5 – Vitória aos pontos de Renato Mata (Team Target Renegade) sobre Hugo Coelho (Dinamite Team)Combate 6 – Vitória de Agostinho Teixeira (Team Target Renegade) por abandono de Tiago Sousa no 2º assaltoCombate 7 – Vitória aos pontos de Hugo Correia (Dinamite Team / WF) sobre Pedro Henriques (Stone Boys)Combate 8 – Vitória aos pontos de João Pereira (Fujaco Team) sobre Antó-nio Correia (Team Target Renegade)Combate 9 – Vitória aos pontos de Tiago Pereira (Dinamite Team) sobre Gonçalo Pimenta (KO Team)Combate 10 – Vitória de Fábio Cruz (Team Target Renegade) por abandono de Jordão Almeida no 2º assalto.Combate 11 – Vitória de Rui Mendes (MultiGym) sobre Rodolfo Silva (Dina-mite Team) por suspensão do combate.

Com estes resultados terminou mais uma gala da Dinamite Gloty Night com promessa de nova edição.

Texto: Leonardo CunhaFoto: i.b sportsphotography

O Campeonato da Europa de Kick-boxing da WAKO conta para a qualificação da SPORTACCORD

WORLD COMBAT GAMES 2013 na Rús-sia, um torneio reconhecido pelo Comité Olímpico Internacional e é considerado os “Olímpicos” das Artes Marciais e De-portos de Combate.

O grupo esteve sempre coeso e com “energia de alta intensidade.” Pronto para uma batalha enorme para a con-quista das medalhas.

A “Guerreira Alentejana” Filipa Correia começou por dar cartas no Europeu de Ankara, dominando a sua categoria em K1, apurando-se para as finais do Cam-peonato da Europa, após dois duríssi-mos combates contra duas atletas, da Rússia e da Polónia. Refira-se que a sua última adversária é a atual campeão do mundo, que acabou vergando-se à po-tência dos golpes da Portuguesa. Um combate ao mais alto nível que arran-cou imensos aplausos no Pavilhão de Ankara. A lutadora Portuguesa mostrou uma garra e uma determinação acima da média e o resultado está à vista de todos. Num típico ambiente Turco, com o Ankara Arena Sports Hall apinhado de espectadores e de entusiastas, a “Guerreira Alentejana” subiu ao ringue para disputar a última medalha para Portugal.

Após um primeiro assalto de intensi-dade explosiva, em que a sua adversá-ria Turca evitou o contacto, marcando e fugindo, Filipa não conseguiu recuperar, marcar a diferença, e pontuar, pois “jo-gar em casa” faz toda a diferença.

No final da contenda a decisão dos juízes pendeu para a lutadora Turca. Fi-lipa Correia sagra-se assim Vice-Cam-peã da Europa WAKO, em K1 -56, numa

jornada extremamente positiva, com di-versas vitórias registadas.

Pedro Kol, esteve ao mais alto nível competitivo demonstrando toda a sua garra. Após uma brilhante atuação na primeira ronda de combates onde se apurou para as meias-finais, conseguiu de forma inequívoca transmitir toda a sua mestria no ringue.

A forma como dominou os seus ad-versários revelou a qualidade técnica, aliada a uma estratégia bem definida e uma enorme vontade de vencer. No primeiro dia de finais deste campeonato da Europa, o atleta Português Pedro Kol não conseguiu levar de vencida o seu adversário.

A forte entrada em jogo do oponente e a estratégia apresentada em ringue foram de alta intensidade.

O combate revelou-se um verdadeiro “duelo de titãs” onde o lutador da Bielo--Rússia conseguiu impor o seu ritmo e o seu jogo.

Após ter realizado três combates de grande nível técnico e tático, o atleta de Light-Contact, Diogo Magalhães, mais conhecido no meio desportivo por “Por-fírio” conseguiu alcançar uma brilhante classificação de 3º lugar, na categoria de -63Kg”.

A forma rápida e incisiva de comba-ter… A sua determinação… A sua co-ragem… E o seu empenho… Deram a este atleta a honra de levar para Portu-gal uma medalha de Bronze na variante de Light-Contact, no Escalão Sénior.

No final deste campeonato, saldou-se o resultado de 2 medalhas de Prata e 1 de Bronze de forma história para o Kick-boxing Português.

Texto: Leonardo CunhaFoto: Paulo Ribeiro

caMpeonato da eUropa de kickboXing na tUrqUia

2 medalhas de prata e 1 medalha de bronze

Page 81: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4881O Praticante

Artes Marciais | Desportos de combate

Um cartaz de luxo para um pavilhão lutado, bem como é tradição no pavilhão paz e amizade em Loures.

ariana SantoS a não dar hipóteSe

De volta aos ringues, Ariana Santos, a campeã do mundo de Muay Thai comba-teu contra Gabriela Rutigliano vinda dire-tamente de Itália. A Italiana mais alta ten-tou logo desde o início ganhar vantagem sobre a mais baixa Ariana Santos. Contu-do a superioridade técnica da Portuguesa foi evidente. Ao dominar a sua adversária com midle Kicks e na curta distância a Italiana torna-se durante o combate mui-to faltosa. No fim Ariana Santos ganha á sua adversária de forma clara aos pontos e garante mais uma vitória para Portugal neste embate contra a Itália.

ricardo cabra a todo o gáSO torneio a 4 homens de -81 Kg foi

disputado com um sorteio inicial com Ricardo Cabral (Arena de Camarate) a iniciar o seu confronto com Vasco Grula (Stone Boys) e Manuel Pinto (Team Target Renegade) contra Elson Moreira (Cacem fitness).

No primeiro combate assistiu-se logo a um excelente certame. Dois atletas com características diferentes, mas que se ba-teram de igual para igual. Com bastantes conexões efetivas de parte a parte no fim acaba por vencer Ricardo Cabral.

O segundo combate a mesma história. Manuel Pinto é Knockeador nato, mas El-son Moreira a conseguir contrariar o com-bate e a passar para a Final.

No fim Ricardo Cabral defrontava El-

son Moreira num combate impróprio para cardíacos. Os dois atletas foram muito rá-pidos nas suas ações técnicas. Ricardo Cabral acaba por apostar nos Low Kicks e no fim consegue acelerar um pouco mais que o seu adversário. A intensidade do combate foi de tal forma tremenda que Elson Moreira depois do combate termina com fratura da sua mão direita. Ricardo Cabral acaba justo vencedor do torneio e a dedicar a vitória a toda a sua equipa “Team Ciclone”.

dan balSeMão novo caMpeão nacional de MUay thai.

Num outro combate principal, Gil Sil-va e Dan Balsemão combateram para a disputa do título de campeão nacional de Muay Thai. Era uma reedição de dis-putas anteriores em que Gil Silva tinha vencido. O ambiente estava criado para um grande combate, pois os dois atletas vinham de vitórias muito importantes no passado com Gil Silva a vencer o torneio do Suiss Las Vegas e Dan Balsemão a sagrar-se campeão da Europa. Os dois atletas demonstraram desde o início todo o seu potencial com cotovelos a “voar” de parte a parte desde o inicio. Durante o combate os dois atletas combateram de igual para igual com bastantes investidas de parte a parte. Contudo depois de uma cotovelada certeira de Dan Balsemão ao seu adversário, este acaba por ser obri-gado a abandonar o combate. A vitória a sorrir para Dan Balsemão que se sagra campeão Nacional de Muay Thai de Pro-fissionais com o seu adversário a querer a desforra no futuro.

tiago borgeS deMolidorO último e mais esperado combate

da noite estava a chegar. O Regressado Tiago Borges da Team Ciclone de Ar-mandino Santos voltava mais uma vez ao Ringue para combater o atleta da Team Fujaco - Adérito Silva. Era um choque de gerações. Tiago Borges, atleta sem nenhuma derrota em território Nacional, apresentava-se com a habitual legião de fãs, contra um promissor Adérito Silva. Contudo o combate foi de pouca dura, pois depois de um circular alto á cabeça de Adérito Silva por duas vezes este não conseguiu continuar o combate. Terminou rapidamente o combate mesmo ao “esti-lo” de Tiago Borges supersónico com as pernas.

Um regresso excelente para um atleta que é um ícone da modalidade.

Termina assim mais uma gala de exce-lente nível, com casa cheia, em Loures. Uma redição espera-se para um futuro próximo.

Texto / Fotos: Leonardo Cunha

“o regreSSo”

Tiago Borges de regressoDecorreu durante as festividades do concelho de Loures, a gala “O Regresso” em Loures, como cabeça de cartaz o combate do regresso da lenda viva do Kickboxing Nacional, Tiago Borges.

reSUltadoS • Renato Marta (Team target Renega-de) vence apos pontos Marco Carra-ça (KO Team) • Bruno Costa (Cacém Fitness) ven-ce aos pontos André Martins (KO Team)• Rodrigo Santos (Xtreme Évora) ven-ce por desclassificação do seu ad-versário Adolfo Barão (Ajuda Clube)• Pedro Fula (Henrique Diogo Team) vence aos pontos Daniel Donut (Fá-brica do Físico)• Rudi Mendes (C.O.L.) vence por KO ao 2º assalto Luís Dionísio (Aca-demia Perfit)• Ricardo Costa (Team Covinhas) vence aos pontos Marco Romão (Arena de Camarate)• Nélson Moreira (UPVN) vence aos pontos Erik Barqueiro (team Fujaco) • Fausto Rego (Cacem Fitness) ven-ce por KO ao 3º assalto Diogo Reis (Superstar)

Page 82: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 82 O Praticante

Jogos de combate

É feito o primeiro check-in e são encaminhados para os locais de estacionamento.

Preparar o equipamento todo e ir ao crony. A lei só permite o máximo de 1joule/374 fps de potência nas ar-mas.

Bebe-se um café no bar montado

para o efeito. O tempo ameaça de chuva, mas aguenta-se até ao brie-fing. São dadas as instruções gerais, fornecidas as cartas do terreno. O presidente do Clube Recreativo da Cruz de Pau (CRCP), Júlio Marquês e o presidente da Junta de Freguesia de Amora Manuel Araújo dirigem umas palavras de apoio aos praticantes. Há que apoiar esta modalidade em contí-nuo crescimento em Portugal.

Duas fações foram criadas, a Co-ligação Quarto Crescente (CQC) e a dos Estados Unidos (EUA). São pro-videnciados transportes, fornecidos pelo Clube Recreativo da Cruz de Pau e pela Câmara Municipal do Seixal, para levar os operacionais aos seus locais de início de jogo, Serão 229 jogadores espalhados pelo terreno da fábrica da pólvora, instalação icónica na comunidade de airsoft.

As hostilidades começam, os EUA têm 4 missões de alta importância espalhadas num terreno com mais de 100 hectares, conseguir extrair a tripulação do avião abatido, capturar a estação de radar inimiga, destruir a base de mísseis, encontrar a ogiva nuclear perdida no terreno antes dos CQC.

A fação CQC terá de se defender

Operação Eagle ClawSão 07:00, ainda é noite e os carros dos participantes já começam a chegar ao portão da entrada da fábrica da pólvora em Vale de Milhaços, Corroios. Vêm de todo o país.

Seixalíadas 2012

O Airsoft encerrou as Seixalíadas 2012 em três vertentes deste desporto que cada vez tem cativado um maior número de praticantes. Edilidade que já há alguns anos tem apoiado esta modalidade, a Câmara Municipal do Seixal convidou equipas do concelho a organizarem os jogos que consistiram num torneio de tiro prático, organi-zada pela equipa CORE do núcleo de airsoft do Paio Pires Futebol Clube, o jogo CQB (combate urbano) organiza-da pela equipa Víboras do núcleo de airsoft do Ginásio Clube de Corroios e por fim o jogo de mato organizado pela equipa Black Eagles Team do núcleo de airsoft do Clube Recreativo da Cruz de Pau.

Terceira guerra mundial vai começar em Ílhavo, Aveiro.

Quatro fações vão começar as hosti-lidades em Ílhavo no próximo dia 30 de Maio onde se esperam jogadores provenientes de vários países. Dando seguimento ao jogo internacional de airsoft Oscar Mike do ano passado, numa conjugação de esforços para organizar novamente o maior jogo de airsoft da Península Ibérica em Portugal, a equipa KSA (Kommando Spezial Aveiro), a ADAL (Associação Desportiva de Airsoft do Litoral) e a ALA ( Associação Lusitana de Airsoft) estão já no terreno a tratar de toda a logística. Esperando passar a fasquia dos cerca de 600 jogadores do ano passado, a organização criou alguns atrativos para trazer jogadores de todo o mundo, desde exposições, concursos e provas de tiro. A guerra está prevista terminar a 2 de Junho, Serão 4 dias de pura adrenalina.

“O Praticante” é um dos média Partner do evento, e irá estar presente no evento, a acompanhar os jogadores no terreno.

Para mais informações: http://wwiii.airsoftcentral.org/

Page 83: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4883O Praticante

CQB “BIOLOGICAL AFFAIRS”

O evento decorreu nas instalações da antiga fábrica da pólvora de Vale de Milhaços, Corroios, organizado pela equipa Víboras.

Consistia na recuperação de um “en-genheiro” e de um “agente biológico altamente nocivo”, as oito equipas de cinco elementos tinham o limite de tempo de 30 minutos para a recupera-ção dos alvos sob protecção da equipa organizadora.

Enquanto decorriam os combates, a Associação de Pára-quedistas de Almada e Seixal (APSA) montou um slide no local para entretenimento dos praticantes enquanto aguardavam a sua vez de entrar em combate.

Tabela classificativa:1º Black Eagles Team2º Airsoft Delta Force3º Selous Scouts Airsoft Team

Torneio de Tiro Prático Organizado pelos CORE e que

decorreu nas instalações do Paio Pires Futebol Clube a 16 de Setembro contou com a colaboração da equipa de juízes e árbitros da JSR Academia Nacional de Tiro. Um dia que permitiu aos 17 concorrentes demonstrarem a sua destreza numa vertente de airsoft que tem tido um crescimento considerável de adeptos. Demonstrativo dos laços de amizade que esta comunidade parti-lha, durante as provas que se queriam individuais, ouviam-se frases de apoio e entreajuda entre os concorrentes.

A tabela classificativa ficou então assim:

1º Dinis Ferreira2ºSusana Cardigos3ºPaulo Leal

Operação Eagle Claw

dos ataques no seu território, mas terá que durante todo o jogo de le-var o seu prisioneiro da CIA até entre pontos pré-determinados no terreno. Uma missão da ONU constituída por inspetores andará a fazer fiscalização pelas bases à procura de prisioneiros e de material nuclear. Nada pode ser encontrado.

O raide certeiro da fação EUA faz com que em pouco tempo consiga concluir a primeira fase de três das suas missões, faltando no entanto le-var a tripulação e a ogiva para o ponto de extração. Não corre bem. A cerca de 100m metros do objetivo, são cer-cados por elementos da fação CQC e há uma intensa troca de fogo. Nos outros locais do campo há ataques esporádicos, mas neste local o fogo intensifica-se. Cada um sabe o que tem de fazer. É um corropio de joga-

dores a gritar “morto” onde no entanto, com a confusão, acontecem as “mor-tes amigas”, disparos entre elementos da mesma equipa por confusão no momento.

Os CQC conseguem travar o inimi-go com sucesso. Ficam em posse da tripulação e da ogiva. Há que levar tudo para a base o mais rápido possí-vel e defender. A guerra agora será na base de mísseis.

A uma hora do término do jogo, as forças concentram-se na defesa e ataque da base dos mísseis. Os EUA não conseguem. Andaram lá perto e a feroz defesa conseguiu repelir os ataques. O jogo termina. Hora de ir ao bar e trocar impressões…também para comentarem o seus atos herói-cos durante o jogo. É assim um jogo de airsoft.

Texto / Fotos: João Relvas

Publicidade

Jogos de combate

Page 84: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 84 O Praticante

Jogos de combate

portUgal verSUS…O tema deste jogo baseou-se nas in-

vasões francesas e a luta da população de Proença-a-Nova, e respetiva sobera-nia Portuguesa sobre o seu território, em 1807. Os exércitos de Napoleão foram comandados pelo General “Bolazos” de Espanha, e de Portugal pelo General “Alex”.

De um lado tínhamos bastantes joga-dores estrangeiros e do outro jogadores Portugueses que durante uma hora ba-talharam num jogo que foi um aqueci-mento para o dia seguinte!

Com uma esmagadora pressão por parte dos estrangeiros, e o número in-ferior de jogadores da equipa Portugue-sa, a tarefa desta foi comprometida ao passar do dos minutos, e da posse de terreno por parte dos exércitos de na-poleão!

Foi um ótimo jogo para conhecer o campo, testar material e por em pratica algumas taticas preparadas para o jogo de domingo.

diaMond conFlictOs jogadores vindos de norte a sul de

Portugal, de Espanha, Inglaterra, Escó-cia, Holanda, Polónia e Finlândia, totali-zando 56 equipas, foram transportados para um cenário de guerra civil e tráfico de diamantes na Serra Leoa.

Em campo, foram construídas al-deias e um campo de refugiados cheio de tendas, pelos Escuteiros do Agru-pamento 157 do CNE. Este campo de refugiados estava repleto de persona-gens de civis e médicos sem fronteiras, representados pelos jovens atores e atrizes da Companhia de Teatro Montes da Senhora.

Após 4 horas de combates, tornou-se claro o domínio do E.S.L, com contro-lo de pontos chaves do campo durante o jogo. Mesmo com a troca de entrada das equipas a meio do jogo, este domí-nio não foi afetado. A F.R.U. para além de conseguir completar a missão da destruição da Antena com a colocação da bomba relógio, somou pontos com a venda de diamantes nas aldeias que possuía durante o jogo.

Mas o E.S.L. quebrou a pequena di-ferença pontual com a venda de 6 dia-mantes ao contrabandista!

No final, a vitória sorriu a todos neste evento épico, mas em termos de pon-

tuações: E.S.L.: 6579 pontos e F.R.U.: pontos de 1981

Como é apanágio da Paintugal, a se-gurança foi um dos elementos chave, com centenas de controles de radar

8º aniverSário paintUgal

Emboscada Diamond ConflictCâmara Municipal de Proença-a-Nova efetivamente recolheu as melhores condições para a realização de um evento de dimensão internacional, e correspondeu à altura.

Page 85: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4885O Praticante

feitos a todos os jogadores que entra-vam em campo e aleatoriamente den-tro do mesmo. Para além deste traba-lho, os 27 árbitros em campo bateram o record de qualquer evento, propor-cionando ao jogador uma experiencia única e mais justa, um dos claros ob-jetivos da Organização deste evento.

conclUSãoO evento que celebrou 8 anos da

Associação Paintugal foi um sucesso incomparável, a julgar pelas reações de todos os presentes e respetivos fe-edbacks após o evento.

Para além de se utilizarem as valên-

cias de vários parceiros do município onde se realizou o evento, pudemos contar com o apoio de associações nacionais do desporto, com uma re-presentação do melhor que se faz em Portugal, e ainda a parceria com o Air-soft a dar um brilho extra, pela maior associação Nacional.

A presença da massa de jogadores nacionais e estrangeiros, expositores, visitantes e media em geral, colocou na história desta associação e do desporto, dois dias alucinantes, fruto do trabalho pelo amor ao desporto de Paintball, que tutela esta Associação desde a sua nascença!

Jogos de combate

Emboscada Diamond ConflictVoleibol do GD Sesimbra solidário com Maria Inês

No passado dia 13 de Outubro a secção de voleibol do GD Sesimbra organizou o torneio de Solidariedade denominado “Vamos Ajudar a Maria Inês”.

A Maria Inês é uma menina de Sesimbra, que precisa de tratamentos intensivos em Guimarães com um custo mensal de 6000 Euros.

A secção de voleibol do Grupo Des-portivo de Sesimbra não ficou indife-rente a esta causa e organizou um tor-neio com o objetivo claro de garantir mais um apoio financeiro para ajuda no pagamento dos tratamentos.

Este torneio contou com a Participa-ção das equipas sénior e júnior do Clu-be Recreativo de Piedense, da equipa júnior do CF Os Belenenses, bem como da equipa de juvenis do GD Sesimbra.

Um dia em que o mais importante não era a competição mas sim a ajuda ao próximo, o Sesimbra contribuiu mais um pouco para a felicidade desta menina.

Texto / Foto: António Piedade

Voleibol

Page 86: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 86 O Praticante

Jogos de combate

Publicidade

general F.r.U. paUlo rocha “p.rocha”

Quanto ao jogo em si, este ano era compli-cado fazer uma estratégia, ou melhor, até sá-bado no final do duelo de generais tinha-mos ambos que ter duas estratégias para o jogo pois as hipóteses de começar de um lado

ou de outro estavam em aberto. Consegui quanto a mim após derrotar o meu adversário no duelo ficar com a entrada que no primei-ro tempo que me parecia melhor, a entrada norte.

Criei quatro equipas duas mais pequenas que teriam o objetivo de conquistar e aguen-tar o Paiol e o Aeródromo e duas equipas maiores, uma tinha como objetivo conquistar a mina e a outra conquistar Kailahun e a an-tena de Rádio. Conseguindo isto teria uma “cunha” com as minhas tropas em que facil-mente se entre ajudariam e me dariam pontos no paiol e no aeródromo e ainda fazer o meu objetivo dos 90 minutos, rebentar a antena rádio. Correu mal não a estratégia mas sim a forma como foi encarada, dai talvez a minha culpa por não ter conseguido demonstrar aos homens que comandava, que os primeiros cinco minutos de jogo têm de ser feitos a uma velocidade muito grande para se consegui-rem os objetivos e segurar as melhores po-sições. Tal não aconteceu e a equipa adver-sária foi mais rápida a conseguir chegar aos objetivos que se encontravam mais distantes. A partir dai foi um tentar inverter as situações com as situações do momento e não com objetivos antes calculados, a segunda parte de jogo foi o tentar chegar ao contrabandista que já se encontrava desde o inicio do jogo na posse do adversário, evitar que o adver-

sário fizesse os seus objetivos e conquistar Freetown para pontuar com os diamantes que tinham-mos em nossa posse.

O jogo foi intenso e renhido, assisti a exce-lentes movimentações dos dois lados. Deixo aqui mais uma vez os parabéns ao General Adversário pela sua vitória.

Não vou poder de deixar de referir uma coisa que achei muito importante, o número de jogadoras do sexo feminino que vi surpre-endeu-me, mas deixa-me bastante orgulhoso que as senhoras comessem a sair de casa para jogar e divertir-se nesta modalidade que fica marcada pelo convívio. Ter uma equipa de oito mulheres (Os Vipers Paintball Team) penso que seja inédito nesta modalidade no nosso país. A todas as mulheres presentes o meu obrigado, embelezam ainda mais este desporto.

general e.S.l. joSé MartinS “ZéF”

Depois de perder o duelo TPX com o PRo-cha e decididas as entradas (que até ficamos com a entrada que queríamos), eu o Pataias e os Comandantes de Esquadrão delinea-mos a seguinte estratégia final:

Com a entrada a Oeste iriamos o mais rá-pido possível formar uma linha desde o Ae-ródromo até à outra extremidade do campo

O Praticante

■ Hugo Passos A carreira de um campeão

Lutas Olímpicas

■ Como perder massa gorda■ Hidratação

Saúde

Charneca - 916 351 570Paivas - 210 892 663

BICICLETASAcessórios | Assistência

Krav Magaa evolução

Ediç

ão n

º 48

• Dis

trib

uiçã

o G

ratu

ita

Janeiro / Fevereiro 2012 • Nº 45 • Bimestral • Distribuição Gratuita

Ana Cruz Medalha de ouro

Karate Shotokan

Eventos de Trailem maior número

O PraticanteDESPORTO | LAZER | SAÚDEhttp://opraticante.bloguedesporto.com

Saúde

Charneca - 214 062 737Paivas - 210 892 663

BICICLETASAcessórios | Assistência

■ Pedagogia Desportiva

■ Lesões e Doenças■ Nutrição Desportiva■ Alimentação■ Vegetarianismo

http://opraticante.bloguedesporto.comMarço / 2010 Revista 36

Distribuição Gratuita

Directora: Amália Mendes

Kickboxing

em destaque

Magda Almas

Campeã Nacional

Cármen Pires

No Pódio

em Badajoz

Magdda AAlmas

MMagdda AAllmas

CratoMunicípio

com História

Contacte-nos - 919 308 922 - [email protected]

A publicação de todos os desportos

A sua revista de eleição para a divulgação da sua empresa Revista 38

Distribuição Gratuita

Directora: Amália Mendeshttp://opraticante.bloguedesporto.com

Rua José Fontana, nº 41

Zona Ind Stª MartaCorroios

Quinta da Argena

2845-408 CORROIOS

Kickboxingna ADP

CampeonatoRegional deVoleibol

Page 87: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4887O Praticante

Jogos de combate

Publicidade

em Kailahun de forma a impedir a passagem da FRU para a zona Sul do terreno e assim controlarmos o Campo de Refugiados e Fre-etown, bem como a Mina. O controlo do Ae-ródromo, Paiol, Antena e Kailahun era secun-dário. O importante era ter a linha.

O hospital móvel seria colocado junto da Mina e o contingente inglês na nossa equi-

pa (BEF) estava encarregue do transporte de Diamantes e dos Médicos.

A partir da 2ª hora do jogo como passá-vamos a entrar a Norte a estratégia passava por recuar a linha de Sumana para servir de tampão junto à entrada da FRU, Koroma fa-ria uma linha junto do Campo de Refugiados de forma a não permitir que a FRU passa--se pela zona Sudoeste do terreno e Stronge conquistaria a Antena e Kailahun para impe-dir que a FRU tivesse reentradas no hospital de Kailahun.

De notar que os meus contactos feitos na Sexta surtiram efeito pois tanto no Sábado como no Domingo eu, o Pataias e os Coman-dantes de Esquadrão fomos abordados pe-los responsáveis das várias equipas.

No Domingo depois de umas últimas afi-nações lá estávamos prontos para começar a guerra.

Posso dizer que se não estavam todos os nossos jogadores no arranque de jogo pou-cos faltavam. Muito do nosso sucesso no jogo se deveu ao início de jogo em força, como já disse, estávamos todos prontos para entrar e todos sabiam para onde ir e com quem ir e foi aqui que se notou o pequeno pormenor dos meus contactos feitos na Sexta.

E resultou em pleno a estratégia:Sumana rapidamente formou a sua linha e

conquistou Aeródromo e Paiol.

Koroma conquistou a Mina e formou a linhaStronge formou a linha de contençãoDurante as 2 primeiras horas de jogo a

nossa linha resistiu e nunca a FRU passou para a zona Sul do campo. Apenas perde-mos a Mina durante algum tempo por inépcia minha pois esqueci-me de enviar o hospital móvel para essa zona.

A partir da segunda hora de jogo não con-seguimos segurar a zona de Freetown e do Campo de Refugiados e por pouco não per-demos a Mina mas com o esforço dos nos-sos jogadores conseguimos conter a FRU na zona de Freetown e Campo de Refugiados.

Durante todo o jogo o BEF conseguiu apa-nhar vários Diamantes, negociar com o Con-trabandista e entregar os Médicos no Aeró-dromo na primeira parte do jogo.

Foi um jogo duro mas com a ajuda do meu Coronel e Comandantes no cumprimento da estratégia e no esforço e disponibilidade de todos os jogadores para esse mesmo cum-primento conseguimos ganhar.

Toda a estratégia foi montada com cuida-do e com o objetivo de dominar o campo e o jogo mas sem o empenho dos jogadores a estratégia não interessava para nada e por isso o meu obrigado a todos os jogadores do ESL.

Texto: PaintugalFotos: Photopaintball

Page 88: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 88 O Praticante

Karting

29 de Setembro de 2012, às 9.00h da manhã, o tempo ainda estava muito cinzento e sombrio. Mais

uma vez, o Praticante foi convidado a participar com uma equipa, neste 15º Convívio do KIP, que é já um clássico no panorama do Karting amador Nacional. Contrastando com as 21 do ano passa-do, este ano, a grelha de partida, teve nem mais nem menos que 29 equipas, sendo, em ano de “crise”, facilmente ex-plicável pelo facto, de este ser um dos 2 Kartódromos situados mais perto da Capital.

O Praticante fez-se representar por 5 “veteranos” pilotos da Rota K, já que, todos eles, estiveram presentes no 2º Campeonato desta Associação, no longínquo ano de 1999. Assim sendo, Augusto Correia, Paulo Campos, Mi-guel Araújo, Luis Duarte e o já restabe-lecido Rui Pedro Amaro, ficaram com a incumbência de defender as cores do Praticante. Partilhando a mesma “boxe” e contrariando esta veterana equipa, a formação da Nacional Kart / Rota K era composta na sua maioria, por pilotos mais recentes na modalidade e escolhi-dos entre 11 das equipas participantes no 15º Campeonato Nacional Kart. Pau-lo Viegas (o mais veterano de todos), João Vasconcelos, Vasco Correia, Diogo

Constante, Cláudio Almeida e, o mais novo piloto, Diogo Sustelo, formavam a equipa.

Com condições atmosféricas que não muito favoráveis, houve uma certa difi-culdade por parte das equipas em acer-tar as pressões dos pneus, o que levou a uma grelha de partida muito pouco habitual. Assim sendo, A Racing Aces, obteve a Pole Position na frente da EKT--Portugal. Atrás destas, a NKT Babes/JJ Vinhos partiria com a PROKART a seu lado e na frente de NKT Transitex e Or-dem dos Engenheiros 1.

A Nacional Kart / Rota K, conseguiu o 17º lugar enquanto O Praticante não iria além do 21º.

Com a partida, rapidamente se assis-tiu ao afastamento das 8 primeiras equi-pas que, com andamento muito pareci-do, impuseram o seu ritmo. Incumbido de fazer a partida para O Praticante, Rui Amaro sentiu muitas dificuldades em realizar bons tempos e, após a 1ª troca de pilotos, a pressão dos pneus foi re-vista. Essa alteração, revelou-se a mais acertada, pois o andamento de Augus-to Correia começou a aproximar-se dos tempos esperados.

Com as condições atmosféricas a me-lhorar no período da tarde, acabou por ficar um excelente e ensolarado dia, o

coMeMoração do 15º aniverSário do kartodroMo de palMela

Convívio 15 anos KIP 2012Uma moldura humana muito bem composta.

PublicidadePublicidade

Help4Heroes - Solidariedade com os Bombeiros

O KARTÓDROMO QUINTA DA CONCEIÇÃO, em conjunto com a Endurance Karting Team - Associa-ção organiza um convívio de Karting denominado “Help4Heroes”, com um caracter de convívio.

Este evento de solidariedade foi realizado a favor dos Bombeiros Vo-luntários de Almeirim, como forma de proporcionar a esta instituição, mais receitas, que suportem os encargos que têm no desenvolvimento da sua actividade.

Os elementos da direcção dos Bombeiros Voluntários de Almeirim, falaram à nossa equipa de reportagem ( vídeo visível em youtube de O Prati-cante ) de como receberam a noticia da realização deste evento por parte da organização a favor da sua corpora-ção, o convite para participarem no mesmo, das actividades que desen-volvem anualmente, para obterem receitas que suportem os encargos que têm diáriamente.

Mas mais importante que tudo isso foi a frase proferida por Fausto Ferreira e que resumidamente se pode dizer assim” podemos viver sem cafés, bares, clubes, mas sem bombeiros, não po-demos ....... são eles que nos socorrem quando temos a casa a arder, ou ne-cessitamos de tratamento ...... e só nos lembramos deles quando necessitamos ...... quando existem os peditórios, as pessoas dizem que deram para o clube e como tal não podem dar para eles (bombeiros)” que marcou a entrevista.

Mais eventos se vão realizar e desta-caram dois a prova de Todo o Terreno e de BTT, que realizam anualmente, e para quem gosta de BTT, esteja atento a póxima edição ( 3ª ) será em Abril

Texto / Fotos: Henrique Dias

Page 89: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4889O Praticante

Karting

que contribuiu para abrilhantar esta festa de comemoração de uma década e meia, dedicada ao Kart Nacional, por parte do KIP.

Quem também ficou de parabéns foi a equipa vencedora EKT Portugal. Esta excelente equipa, composta por: André Caiado, Diogo Lopes, Duarte Lopes, Mi-guel Gaudêncio e Miguel Neto, realizou uma prova isenta de erros, que reforçou ainda mais a excelente prova realizada uma semana antes em Le Mans, onde fo-ram responsáveis por erguer a bandeira

nacional no poste mais alto, ao vencerem as 24 horas de Karting.

Na segunda posição ficou a Racing Aces (Rui Pombeiro, Rui Tavares, Ruben Costa, Eduardo Machado, Luis Silva e Fernando Ferreira) tendo sido, esta equi-pa, responsável pela maior oposição aos vencedores.

Já a seis voltas, mas com um excelen-te resultado, ficou a EKT-DTS, constituída por: Maria Buzaglo, Bruno Guerreiro, Iva-noy Brito, José Capela, Pedro Fortunato e Rui Ribeiro (chefe de equipa). Após uma

serie de azares, misturados com uma cer-ta “aselhice” nas boxes, O Praticante não conseguiu ir além da 21ª posição, no en-tanto, a diversão e competitividade foram notas dominantes nesta equipa. De para-béns ficou a Nacional Kart/Rota K, visto que, foi uma equipa que se formou numa semana, sem experiencia alguma em grandes resistências tendo atingido um excelente 10º lugar final. Nas restantes po-sições ficaram: GD SANTANDER TOTTA; ORDEM ENGENHEIROS 1; VIRUS KART/ PHENOMENON; VIRUS KART; PRIMOS RACING; RACING TEAM; no 11º lugar fi-caram NKT BABES/ JJ VINHOS; ORDEM ENGENHEIROS 2; KART 2GO; ATHE-NAS SEGUROS; CLUBE BANIF; PÉS DE CHUMBO; NKT TRANSITEX; PROKART; PWC; AJ KART; no 22º lugar ficaram OS CINCO; TEAM PÉ EM BAIXO; PIONEER; AUTO LUNA; REPLOG; TVI 24; CAETANO AUTO SETÚBAL e por fim, CONTI.

Com uma “jantarada” no Cocheira do Monte, despedimo-nos de mais um ex-celente dia proporcionado pelo KIP e por todos os seus colaboradores, ficando já a promessa de, para o ano, cá estamos para os 16 anos deste magnífico complexo des-portivo.

Texto: Paulo e Tucha CamposFotos: Paulo Campos, Ana Lino e Henrique Dias.

PublicidadePublicidade

Page 90: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 90 O Praticante

Karting

Ausente do panorama da Nacional Kart desde 7 de Outubro de 2007, o Troféu esteve de volta este ano.

Criado em 2000, com o intuito de ser uma escola de pilotos, o Troféu Nacional Kart tenta juntar na mesma prova, os pilotos menos experientes, com os pilotos mais experientes, que não possuem ainda o rit-mo competitivo dos seus colegas do Cam-peonato. O que se pretende, é que estes últimos “ajudem” os menos experientes a evoluir, de uma forma que não os desmo-tive. Pegando nesta ultima ideia, foi bas-tante desmotivador ver a assiduidade dos participantes decair grandemente, após a prova de Leiria, o que fez com que, por duas vezes, o tempo de prova tivesse que ser alterado.

No entanto, não se pense que este even-to foi monótono, já que as provas foram, na sua maioria, bastante competitivas só se sabendo na última quem era a equipa ven-cedora. Foi também a 1ª vez, em 16 anos, que os dois primeiros classificados empa-taram em pontos, tendo-se de recorrer ao desempate para encontrar o vencedor.

Ausente das pistas desde 2008, Paulo Campos participou neste evento com a equipa Os Radicais, devido ao facto do mesmo ter tido pouca adesão. A coadju-va-lo por duas vezes em Palmela, teve a companhia de Vitor Montalvão, um “ha-bitué” nestas andanças. Com resultados iniciais um pouco “há-quem” do esperado, deu-se ao “luxo” de vencer por 4 vezes, sendo três das vitórias consecutivas. A JF Amadora (Joaquim e Fernando Cavaco), mostrou ser a sua maior opositora e, se não venceu tantas vezes (só duas), foi no entanto muito mais regular nas classifica-ções, tendo conseguido ser segunda clas-sificada por 5 vezes. A 1ª prova, acabaria

no entanto por decidir este Troféu, poden-do dizer-se que uma “roda solta” decidiu este evento.

O 3º lugar da Dinamik Team (Mário e João Lima), acaba por ser uma justa po-sição, uma vez que, o esforço, por parte desta equipa, tem sido imenso para es-tar presente nas provas. Esta equipa de Mação, foi a 1ª a não ter estado presente em todas as corridas, no entanto, marcou presença no 14º Campeonato, em 2011, parecendo ter bastante potencial para um promissor futuro.

Até à entrada para a ultima prova, a Par-delhas Team (José Meira e Pedro Santana) era a equipa que reunia melhores condi-ções para a obtenção do 3º posto final. No entanto, pelo facto de não ter marca-do presença nas duas ultimas provas do evento, levou-a a baixar para o 4º posto. O 5º lugar da RE-BORN (João Canteiro, José Ruivo e Paulo Correia) já era espectável pois com 3 ausências e um fraco início de Troféu seria difícil obter melhor. A entrada

no final do evento de Paulo Correia e a subida de rendimento de João Canteiro, mostrou o que poderia ter acontecido, se o mesmo tivesse entrado no arranque do evento.

Vinda do Campeonato, onde não se adaptou, a FPF Racing Team (Pedro San-tos e Paulo Matos), só não conseguiu me-lhor lugar devido ao facto de ter falhado 4 provas. No entanto, venceu por 2 vezes e mostrou que, futuramente, poderá vir a ser uma digna adversária. A Gaspar Ra-cing Team (Miguel e Luis Gaspar) foi a maior desilusão do evento. Com apenas 4 participações, esta equipa terminou as provas sempre no Pódio, deixando-nos a dúvida do que poderia obter se tivesse participado em todo o evento. Também com 4 ausências, a TECCI (Valter Campos e Amad Hafez), só por uma vez pisou o Pódio, tendo demonstrado ser uma equipa com uma grande diferença de andamento entre os seus pilotos. Inicialmente, a Scu-deria Neves (Guilherme e Gustavo Neves) foi a equipa em que mais se apostou, para a obtenção de um excelente resultado fi-nal neste evento, tendo estado sempre na frente das provas, discutindo-as “taco--a-taco” com os vencedores. No entanto, estranhamente, deixaram de aparecer a partir da 4ª prova. A GDCT Unicre 2 (João Geadas e Renato Cardoso), fecha o lote dos 10 primeiros, tendo participado uni-camente por 3 vezes. Participaram ainda (com várias ausências), Cake Productions, Coudelaria Ribeirinho Peralta, JF Amadora I, Farruscus II, Dinamik Team I, GDCT Uni-cre 3, Senna, BF Goodrich Team/Expop-neu_BR, Diplomáticos, AJM II, S S, Fun Karting, Farruscus, RS Racing, Kromos do Kart, Re-Born I e Os Joões.

Paulo Campos dos Radicais, confirmou a vitórias com a menor diferença pontual em 15 anos de História.

9º troFéU nacional kart

Vitória dos Radicais

Num Kartodromo tão grande como Palmela, o Troféu e Campeonato, disputaram-se ao mesmo tempo.

Page 91: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4891O Praticante

Karting

9º troFéU nacional kartEste, foi um evento que teve de espe-

rar pela última prova para se ver quem o venceria. No início da mesma, Joaquim Cavaco e Paulo Campos estavam em igualdade pontual, no entanto, Joaquim Cavaco, conseguiu impor-se e com 3 vi-tórias e 3 segundos lugares, conseguin-do, pela 1ª vez, conquistar este evento. Por seu lado, Paulo Campos, secundou--o e, embora pontuasse mais vezes (8 vezes, sendo 7 consecutivas), não foi tão regular. Luis Gaspar fechou o Pódio e só não venceu este evento pois só participou 4 vezes. Realce ainda para Fernando Cavaco que conseguiu um excelente 4º lugar final.

15º caMpeonato nacional kart

Ruben Costa dominou praticamente desde sempre, o evento mas, infeliz-mente para si, nas últimas 3 corridas não esteve tão bem, chegando ao ponto de empatar com, o até então 3º Classificado. Ruben acabou por herdar essa posição, após serem aplicadas as regras de desempate. Por seu lado, Nuno Serrão é já conhecido por figurar sempre entre os primeiros deste evento, tendo ficado assim, em 2º, pontuando por 11 vezes ao longo do ano. O ven-cedor deste evento foi Fábio Santos, não tendo tido as coisas facilitadas ini-cialmente, visto os seus resultados só

terem começado a aparecer a partir da 4ª prova. Com uma segunda parte do evento muito forte, Fábio, acabou por confirmar a sua supremacia mesmo no

fim, onde foi “arrasador”, ao pontuar nas 3 últimas provas.

Texto – Paulo Campos e Tucha CamposFotos – Ana Lino e Tucha Campos

troFéU henriqUe gonçalveS 2012

Grande equilíbrio até ao “cair do pano”Fábio Santos e Joaquim Cavaco Campeões,

Correndo pela AJM II Informática, Fábio Santos venceu o Henrique Gonçalves do 15º Campeonato.

Joaquim Cavaco (JF Amadora) acabou por se sagrar campeão do Henrique Gonçalves do 9º Troféu.

Publicidade

Page 92: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 92 O Praticante

O 15º Campeonato Nacional Kart

Funerais - Transladações - CremaçõesPara todo o País e Estrangeiro

Com serviço de FloristaTratamos da documentação para subsídio de funeral

AMORA - Largo da Igreja, 5CORROIOS - Av. 25 de Abril, 64 - A

Tlm.: 917 273 975

ServiçoPermanente212 240 550

Publicidade

Embora continue a austeridade no nosso País (que pelos vistos, se irá agra-var), este ano, o arranque foi muito diferente do verificado no ano anterior. Para isto, muito se deve o facto da 1ª prova se ter realizado no Kartodro-

mo situado mais perto da capital e não a 160 km de distância. Assim sendo, e embora se tenha notado uma grande ausência de equipas tidas como certas, ouve outras, mais recentes, que se estrearam e que concluíram o Campeonato.

Este foi totalmente dominado pela AJM II Informática de Nuno Martins e Fábio Santos, que embora tenham iniciado mal o ano, a partir da 5ª prova, começaram a recuperar, tendo vencido por 7 vezes. Esta foi aliás a confirmação daquela que foi, sem dúvida, a equipa mais coesa e estável de todo o evento, pois, mes-mo quando não vencia, marcava presença no pódio. Para Fabio e Ruben Costa, o facto de levarem a Paulo & Nelson Racing Team à 2ª posição, soube a vitória, pois a menor experiencia de Fábio foi colmatada pela excelente forma de Ru-ben. Com 2 vitórias e 4 segundos lugares, esta dupla conseguiu dar nas vistas, mesmo quando, aparentemente, as condições não lhes eram favoráveis, conse-guiam cumprir os seus objetivos. Com uma pontuação efetiva mais favorável à Karters Team (Miguel e Paulo Patricio), o facto de se ter de deitar 3 provas fora, acabou por relega-los para a 3ª posição final mas, mais uma vez, acabaram por ser vitima das suas “gafes” e azares. Sendo uma das equipas com mais vitórias (três no total) o 4º lugar da cineteka.com (Pedro e Gonçalo Peres) é um exemplo da instabilidade que o “material” pode provocar na classificação. No entanto, há que realçar o aumento gradual da forma de Pedro Peres, que até

Equipa Portuguesa vence as 24h de Le MansKarting Resistência

Decorreu nos dias 21, 22 e 23 de Setembro mais uma edição das 24h de Le Mans – karting, no circuito Alain Prost em Le Mans. Esta prova contou à partida com 37 equipas de diferentes nacionalidades - entre as quais uma equipa Portuguesa, a EKT – Endurance Karting Team Portugal – divididas em duas categorias: Protótipos (9 concor-rentes) e GT1 (28 concorrentes).

No final das 24h, a equipa Portu-guesa EKT – Endurance Karting Team Portugal, patrocinada pela XPRESSRE-PAIR, pela CANAI e pela DTS, e cons-tituída pelos pilotos André Caiado, Diogo Lopes, Duarte Lopes, Miguel Gaudêncio, Miguel Neto e Pedro Ama-ral, e pelos gestores João Brito e Rui Ribeiro, ascendeu ao lugar mais alto do podium na categoria GT1, tendo obtido um também notável 5ºLugar na classificação geral.

Apostada em prosseguir a partici-pação em provas internacionais de prestigio, a EKT – Endurance Karting Team Portugal está neste momento a negociar com patrocinadores a possível participação no Campeonato Europeu de Resistência (EPEC) 2013.

Texto / Fotos : Miguel Gaudêncio

Karting

Esta foi a ultrapassagem que parece ter ditado o 2º lugar. Ruben Costa (Kart. 6) passa Paulo Patricio (Kart. 14) (prova em Leiria).

Page 93: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4893O Praticante

Publicidade

Karting

O 15º Campeonato Nacional Kart

então, tinha ponderado “pendurar as luvas”. Este foi o melhor ano do Team PJ de João Vasconcelos e Paulo Viegas. Apesar das suas prestações em prova não terem impressionado tanto como nos anos anteriores, foi no entanto, com a regularida-de de resultados, que conseguiram finalmente, figurar nos 5 primeiros da tabela. À imagem dos últimos, também os Karto-las de Humberto Conceição e Vasco Correia, conseguiram a melhor posição de sempre. A diferença principal, encontra-se na irregularidade de resultados obtidos, no entanto as pres-tações em algumas corridas, selaram-se com a obtenção de posições a quais antes nunca tinhamos assistido. O 7º lugar da Imporgo (Diogo Sustelo e Armando Santos), parece pouco para o que esta equipa prometeu. Bastante rápida e determi-nada, tem por norma perder-se um pouco com questões que a afasta da realidade da prova. Aconselha-se à mesma, que ande mais e questione menos. A grande especialidade da BS (Belas Serrão) de Rui e Nuno Serrão, parece ser as Pole Po-sition, tendo este ano conseguido 4 consecutivas das 9 pos-síveis. Sendo uma equipa que tem como objetivo a diversão, acabou por ter este ano também um regresso às vitórias, após um interregno de 5 anos e meio. A Ninja Team de Cláudio Almeida, acabou por se revelar uma agradável surpresa, uma

vez que só se comprometendo a participar no 1º dia de pro-vas, acabou por concluir o Campeonato, tendo sido notória a sua evolução. A Low Gear Racing Team de Antonio Pires e Pedro Pinto, acabou por ser uma desilusão, uma vez que, ao falharem os 2 últimos dias de prova, empenharam todo o esforço feito até então. No entanto, foi notória a rapidez, bem patente nas provas disputadas, lutando pelos primeiros luga-res com bastante garra. A RATM/Fabicla de Diogo Constante, fechou o lote das equipas que participaram em quase todas as provas. A sua posição, tem muito a ver com o facto de ser uma equipa nova e com menos experiencia. Há imagem de Cláudio Almeida, também Diogo mostrou uma excelente evo-lução desde a 1ª prova, prometendo assim ser um piloto com bastante potencial futuro. Classificaram-se ainda (mas com várias ausências) G.D.C.T. Unicre, a vencedora de 4 anos seguidos AJ Evolution Team, Nostravamus, BMG Motorsport, Maranello, Calçados Andreia, Le Chat, Os Velhos, Dê Cê, Li-ztrêz, Karttex, Zonix Racing, Karttex II, Kartja.com, J. P., FPF Racing Team, NKT.

Texto: Paulo Campos e Tucha CamposFotos: Paulo Campos.

Como há possibilidade de participarem 36 Kart de uma vez, Em Palmela O Campeonato e Troféu foram realizados ao mesmo tempo.

Rua 1º de Maio, nº 58-A AmoraFax: 21 082 53 22 | Email: [email protected]

Page 94: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 94 O Praticante

A 27 de Setembro de 1979 nasce em Lisboa, o já considerado em Portugal, melhor lutador das Lu-

tas Olímpicas de todos os tempos, com uma deficiência auditiva que o dificultou na árdua tarefa de ser criança. Mas a história muda de clima, quando aos 12 anos iniciou a sua vida desportiva.

A sua primeira escolha desportiva foi o Atletismo no Belenenses CF em Be-lém, mas não estava destinado para essa modalidade, até que Rui Passos sentiu que o filho estava a ter problemas

de expressão e o inscreveu nas Lutas Olímpicas no Grupo Sport Chinquilho Cruzeirense na Ajuda, estando mais próximo dele para o ajudar.

Assim inicia uma carreira exemplar e invejável de um jovem que tenta afirmar--se num desporto de ouvintes.

A sua formação foi no GS Chinquilho Cruzeirense durante 6 épocas, passado esse tempo transferiu-se para Sporting Clube de Portugal, onde se afirmou como um atleta fora de série tendo con-quistado, por exemplo, o 2º lugar no

Campeonato da Europa de Juniores. Depois de 3 épocas bem-sucedidas, transfere-se em 2000 para a Casa Pia Atlético Clube onde permanece até aos dias de hoje.

Este atleta tem um enorme Palmarés, onde já conquistou mais de uma cen-tena de medalhas. Em Portugal não perde um combate/torneio há mais de uma década e no estrangeiro conquis-tou inúmeros Torneios FILA (Federação Internacional de Lutas Associadas).

A Nível Nacional sagrou-se 15 vezes

Lutas Olímpicas

a carreira de UM caMpeão

Hugo Passos Campeão do Mundo

Hugo Passos sagrou-se Campeão Mundial da Categoria de -66 kg de Luta Greco Romana para Surdos, numa competição que decorreu em Sófia, na Bulgária no mês de Agosto.

Page 95: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4895O Praticante

Lutas Olímpicas

Tertullian Day Luta Olímpica Wrestling All Star

A Assim Ser – Associação Intercultural Brasílica de Portugal de Almada assegurou o projeto “Day Luta Olímpica e o Wrestling All Star” deste ano do Mundo da Luta Olímpica.

É na Casa Municipal da Juventude – Pon-to de Encontro, na Rua Trindade Coelho em Cacilhas – Almada, um espaço da responsabi-lidade da Câmara Municipal de Almada, que iremos realizar a 5ª Edição deste projeto.

A Assim Ser neste ano trabalhou sobre o Tema Anual intitulado de “Ver, Ouvir e Falar - A Luta Contra a Indiferença” e nesse sentido realizou um projeto que engloba uma série de atividades durante 5 dias e que em todas elas a indiferença será posta de lado.

As atividades que este evento irá promover durante os 5 dias são:

De 18 a 21 de Dezembro será realizado Workshops de Luta Olímpica para os jovens, vem no sentido de dar a conhecer esta prática física/desportiva mais antiga do mundo, aos Jovens de Almada. Será dado algumas bases desta modalidade, como a sua história, as suas regras, com jogos didáticos e algumas técnicas que serviram como base de autodefesa.

No dia 22 de Dezembro pelas 18h teremos o Day Luta Olímpica, com a atuação de rua dos Batuqueiros do Tejo e animação no interior com o Balé Brasil, ambos são secções da Assim Ser. Teremos exibições de Técnicas de Luta Olímpica pelos participantes dos Workshops e a exposição do Internacional e atual Campeão do Mundo o Hugo Passos. Iremos visualizar o Filme “The Hammer” (The Hammer” retrata a vida de um jovem com problemas auditivos que pratica as Lutas Olímpicas nos Estados Unidos da América onde vence o Campeona-to Nacional de Colégios de Luta Olímpica de Surdos (Championship Wrestling National Collegiate de Deaf). Baseado numa história verídica.) que fará de base para a Tertúlia que iremos refletir no tema anual da Assim Ser, com as várias intervenções das associações presentes. No final será entregue os prémios do Wrestling All Star aos Jovens Promessas, aos Campeões Nacionais, à Equipa do Ano e aos Vencedores desta edição do Wrestling All Star 2012.

Os parceiros deste ano são a Associação Portuguesa de Surdos, a Associação de Lutas Amadoras do Distrito de Setúbal, a Federação Portuguesa de Lutas Amadoras, o Portal de Eventos Vai Bater.com, a SevenBPM Empresa de aluguer de audiovisuais, a TV Almada, a Revista “O Praticante”, o Diário da Região e o Atletismo Magazine Modalidades Amadoras. Agradecimento especial à Câmara Municipal de Almada. E como patrocinador oficial, a Plu-riAnima – Produção e Montagens de Eventos.

Por isso não faltes ao evento do ano nas Lutas Olímpicas!

João Vitor CostaMundo da Luta Olímpica

Campeão Nacional individual em Greco Romana e 8 vezes Cam-peão Nacional individual em Livre Olímpica. Por Equipas conquistou 5 vezes o Campeonato Nacional, 5 vezes a Taça de Portugal e 4 ve-zes a Supertaça “Fernando Gas-par”, entre outros primeiros luga-res em vários Torneios Individuais e Coletivos.

A Nível Internacional participou por 10 vezes no Campeonato do Mundo, onde o seu melhor resul-tado foi um 6º Lugar em Juniores e participou igualmente em 10 Campeonatos Europeus, onde se consagrou Vice-Campeão de Ju-niores.

Qualquer atleta sonha chegar aos Jogos Olímpicos e Hugo Pas-sos, não era exceção. Em 2004 aterrou em Atenas para competir no maior patamar do desporto, os Jogos Olímpicos, onde obteve a 24ª posição na tabela classificati-va.

Na vertente do Desporto Adap-tado para Surdos é o único a obter por 3 vezes o título de Campeão SurdOlímpico (Jogos Olímpicos para Surdos) em Greco Romana. Conquistou também uma medalha de Bronze no estilo de Livre Olím-

pica nos últimos Jogos SurdOlím-picos em Melbourn – Austrália.

Nesta vertente de Desporto Adaptado para Surdos, também se sagrou Campeão Europeu e 2 vezes Campeão Mundial.

No mês de Agosto em Sófia, Bulgária, sagrou-se pela segunda vez Campeão Mundial da Catego-ria de 66 kg de Luta Greco Roma-na para Surdos, sob a orientação do Selecionador Nacional David Maia.

Para chegar ao título, o segun-do a nível mundial da sua carrei-ra, Hugo Passos numa Categoria com 13 atletas das melhores po-tências mundiais da modalidade, começou por derrotar Charyyev do Turquemenistão por 2-0, re-sultado que repetiu frente Namig Aliyev do Azerbaijão. Na final, o português levou a melhor sobre o russo Andrey Lazukin, também por 2-0 e uma vez mais fez, subir a Bandeira Nacional ao mais alto mastro da Luta Mundial.

Com esta conquista, apurou-se para o seu 4º Jogos SurdOlímpi-cos da carreira que irá decorrer em Sofia – Bulgária em 2013.

Texto: João Vitor CostaFotos: Mundo da Luta Olímpica

Hugo Passos Campeão do Mundo

Page 96: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 96 O Praticante

Um aniversário muito bem passado entre amigos, apesar das adversidades

Nautimodelismo

Apesar da fraca colaboração da CM de Setúbal, justificada por não ter-mos feito o pedido com 90 dias de

antecedência e pelo facto da cidade se encontrar em festa, daí a falta de recur-sos, quero deixar bem expresso o nosso agradecimento ao Dr. Tiago Carvalho pela sua dedicação e por ter sido incansável na busca de soluções para nos proporcio-nar o melhor possível. No entanto o que a CMS não nos pôs à disposição era tão simples e tão pouco oneroso, que nos dei-

xa a pensar. No que diz respeito ao en-contro, afinal até superou as expectativas na participação e no convívio, que ao fim e ao cabo é mesmo o mais importante.

O Artur veio de Olhão e foi o primeiro a chegar na sua caravana ainda na sexta feira à noite. No sábado de manhã, aju-dado pelos seus familiares e pelo Hélder Luís, que entretanto também se tinha ofe-recido para ajudar, criaram o que seria o espaço para ficarem os nautimodelistas com os seus barcos. Uma ampla tenda

para fazer sombra, ficou cercada por uma fita fixa a estacas, o que delimitou o es-paço.

As pessoas começaram a chegar, mui-tas não se viam há largos meses e é sem-pre bom estar frente a frente com quem quase diariamente falamos no fórum. To-dos gostam de ver os barcos novos que só viram em fotos e de rever os que já há muito conhecem. Também houve quem tivesse trazido projectos em fase de cons-trução, alguns sem uma única foto no fó-

ptnaUticModel 2012

Com mais de um mês de antecedência (devia ter sido mais?), começou a ser preparado o 7º aniversário do maior fórum de nautimodelismo de Portugal. Desta vez os créditos vão para o João Correia, também conhecido como Kamikaze.

Page 97: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4897O Praticante

Nautimodelismo

Um aniversário muito bem passado entre amigos, apesar das adversidades rum, o que provocou alguma surpresa.

As conversas fluem e os barcos já na-vegam no lago. O vento podia por vezes ter sido mais amigo dos homens da vela, mas não esteve nunca uma acalmia total e por isso os veleiros e os seu “skipers” puderam divertir-se.

Alguns rápidos também se juntaram e ao mesmo tempo, um bem lento, total-mente a energia solar. Mais tarde as pan-taneiras - cujo hélice é externo e não na água - também navegaram. Todos davam o seu show.

Juntou-se a nós o Sr. Carlos Guimarães, nosso patrocinador e que levou um extra-ordinário kit para sortear pelos membros do fórum. A sorte abraçou a Maria, a filha do Artur Marques, que com certeza irá dar “vida” ao modelo, que é muito completo, valendo por isso uns bons Euros. Um bem haja ao sr. Carlos Guimarães e à Hobbykit.

Mais algum tempo para navegar e che-ga o jantar, que foi realizado no café do lago, conforme combinado com o sr. Hél-der, o dono do café. Boa comida e óptimo atendimento foi a nota dominante. Logo de seguida veio o momento clássico dos “parabéns-a-você” e de partir o bolo, mas que entre nós, por este motivo, ainda não tinha acontecido, que me lembre. Foi mais uma ideia do João (Kamikaze) e correu lin-damente, como não podia deixar de ser.

A enorme surpresa deste encontro foi , no entanto, a presença do fundador do fórum, Paulo Simões, que, por razões pessoais, se viu forçado a abandonar o mesmo, já há alguns anos. Nessa altura já com uma dimensão considerável.

Penso que o Paulo gostou bastante do que viu e acho que deve estar orgulhoso do fórum que criou. Deste, derivaram ou-tros fóruns e blogs, numa área, que na al-

tura, estava sem iniciativas. Os parabéns são extensíveis a ele, sem dúvida nenhu-ma!

Depois deste momento, foi mais conver-sa sobre projectos, técnicas. O pessoal começou a desmobilizar e já a pensar no dia seguinte.

Logo de manhã meti o meu mono na água e fiz uma rectas a fundo. Acho que não está a navegar nada mal, mas ainda houve um percalço. Em duas curvas em-bicou para dentro de água e lá foi ele até ao fundo do lago. Não é muito fundo, mas felizmente não há danos a assinalar e está com uma boa flutuabilidade.

O domingo foi mais curto, mas mes-mo assim ainda deu para vermos muitos modelos e outros acessórios na água. Os rápidos do Luís Azevedo sempre a bom-bar, os barcos militares do Paulo Pereira a atracarem no pontão, cada vez mais completo, que ele construiu. Pudemos ver também o seu mais recente submarino, que ainda falta muito para acabar, mas cuja particularidade é ser de um tamanho muito maior do que estamos habituados. Tem cerca de dois metros de comprimen-to. O Hélder levou um anfíbio. É um todo--o-terreno, mesmo! Uma vez que também navega. Só falta voar. Levaram vários bar-cos militares, todos com a suas particula-ridades e por vezes faziam incursões pelo lago de meter respeito, tal era a organiza-ção e o poderio bélico. O Filipe, o P. Perei-ra o João Lança e o Carlos Ferreira, foram protagonistas nestas demonstrações de poder. Sempre todos na galhofa, como é natural.

Também na galhofa estavam os veleja-dores que tentavam passar por entre os dois tubos do repuxo (desligado) do lago. É claro que houve quem tivesse ficado

lá preso e numa das vezes se não fosse a intervenção do Pedro Alves da Silva, o barco não saía de lá. Por outro lado havia quem rejubilasse com a situação. O Victo-ria do João estava preso nesse local dimi-nuindo ainda mais a passagem e o Tiago, num rasgo de arrojo, resolveu passar pelo buraco da agulha. E não é que passou?! Os espectadores passaram do silêncio da expectativa, para fortes gargalhadas após o feito.

Mas vários veleiros estiveram no lago, como por exemplo o Nicole e o Java do Tiago, o Fairwind do Ricardo , o Microma-gic do Paulo Pereira, o Seawind “Ferrari” do Pedro Alves da Silva, o Seawind do Nuno B.S., o Fairwind do Artur, com um pequeno bote de apoio (o dinghy) a rebo-que, e o Mistral do João Lança, um veleiro imponente com um belo navegar.

Vários outros barcos estiveram presen-tes a deliciar os olhos de todos, como o hidro, também conhecido por choco, do Artur, o hidrofoil do Hélder que se eleva da água conforme aumenta de velocida-de, o meu mini cat e as pantaneiras, entre outros.

Foi um fim de semana divertido (e mais havia para contar), mas que, como sem-pre, soube a pouco porque parece que o tempo passa a correr. Ao final da tarde co-meçou a desmobilização, as arrumações e o cuidado para deixarmos tudo como tínhamos encontrado.

Iremos festejar mais um aniversário da-qui a dois anos, como tem sido hábito, mas o próximo encontro é já nos dias 1 e 2 de Dezembro, no Lago da Cidade de Beja, apareçam!

Até breve.Texto: Paulo Capelo

Fotos: Tiago Jesus

Page 98: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 98 O Praticante

Orientação

Pretendendo pontuar da melhor for-ma um ano repleto de emoções, o Clube de Orientação de Estarreja

levou por diante a vigésima edição do seu popular Troféu. Vinte anos carrega-dos de História e de histórias é, como diria o poeta, muito tempo. Daí que, na hora de celebrar, o clube se aprestas-se a oferecer aquilo que tem de melhor. E isso é, sem dúvida, a qualidade dos seus mapas e terrenos, com Sátão e Nosso Senhor dos Caminhos à cabe-ça. Mais do que um saudado regresso, pouco mais de seis meses depois, aos palcos do Portugal O’ Meeting 2012 de grata memória, o Troféu encerrou um punhado de singulares momentos, com os desafios da melhor Orientação elevados a um expoente de grandeza superior. Numa jornada de festa e ce-lebração, só o sol teimou em permane-cer arredado, sem que isso beliscasse o entusiasmo dos participantes, apenas retirando alguma beleza a uma floresta colorida de outonalidades.

Com direção de prova de Nuno Leite, traçado de percursos de Nuno Rebelo e supervisão de Joaquim Sousa, o XX Tro-féu Ori-Estarreja reuniu um total de 210 atletas, distribuídos por 31 escalões de competição e 4 escalões abertos. De-senhada sobre mapa de Tiago Aires, a prova pontuou para o ranking da Taça de Portugal de Orientação Pedestre 2012 – Nível 2 e consistiu num percurso de Distância Média, com 5,1 km para o escalão de Homens Elite e 4,0 km para as Damas Elite. E para tudo terminar em beleza, da parte da tarde, os interessa-dos tiveram a oferta dum percurso de treino, com partes de ordem obrigató-ria e outras de execução aleatória. Um “miminho” sempre bem-vindo e que não deixou ninguém indiferente.

“certinho”

Depois dos triunfos na Ota e em Vila Nova de Santo André, Nélson Graça vol-tou a vencer em Sátão. Num terreno que desconhecia, foi ele quem melhor se soube adaptar à profusão de elementos rochosos e a evitar algumas zonas ver-des que, nesta prova, constituiram séria armadilha para alguns. Com o tempo de 50:38, o atleta do Ori-Estarreja impôs-se ao favorito Tiago Romão (ADFA) e a Luís Leite (GD4C), por margens de 2:51 e 9:15, respetivamente.

No final da Cerimónia de Entrega de Prémios, Nélson Graça começou por di-zer que “este regresso às vitórias não

encerra nenhuma emoção em particular, embora saiba muito bem.” Confessando que “tem sido difícil conseguir treinar re-gularmente”, Nélson Graça admite que “esta vitória é fruto de não estarem aqui muitos dos nossos melhores atletas e, por outro lado, neste mapa não é preci-so uma grande velocidade, basta ir cer-tinho. A experiência de vários anos de Orientação deu para fazer uma boa pro-va.” Será que, a quatro provas do final da Taça de Portugal 2012, iremos vol-tar a ver o Nélson Graça no lugar mais alto do pódio? A resposta não podia ser mais pragmática: “Eu gostava, mas só o trabalho e evitar as lesões é que pode dizer se isso acontecerá ou não”.

XX troFéU ori-eStarreja

Triunfos de Nélson Graça e Maria João Sá“20 anos, 20 troféus”. Poderia ter sido este o lema da prova organizada pelo Clube de Orientação de Estarreja na manhã de ontem. Tendo o espaço envolvente ao Santuário de Nosso Senhor dos Caminhos por palco, o XX Troféu Ori-Estarreja saldou-se por uma jornada emotiva e rijamente disputada, da qual sobressaem os nomes de Nélson Graça e Maria João Sá como os grandes vencedores.

Page 99: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 4899O Praticante

Orientação

“a Minha Motivação não é ganhar”

No tocante ao escalão Damas Elite, Maria João Sá (GD4C) alcançou em Sátão a primeira vitória da temporada, num mapa também desconhecido para ela. A atleta concluiu a sua prova no tempo de 45:01, impondo-se às duas grandes animadoras da Taça de Portu-gal de Orientação Pedestre da presente temporada, Joana Costa (GD4C) e Ma-riana Moreira (CPOC) pelas expressivas diferenças de 8:00 e 11:16, respetiva-mente.

A propósito da sua prova, Maria João Sá começou por afirmar: “Foi a minha estreia neste mapa, gostei muito do ter-reno e também achei que os percursos estavam bem traçados. Cada ponto era um desafio, tinham que pensar, não eram pontos simples, todos eram uma oportunidade para errar. Mas acho que consegui gerir bem aquilo que fui fa-zendo ao longo da prova e estou muito satisfeita.” Comentando o facto de ter sido pouco vista nas provas ao longo da temporada, a vencedora do ranking da Taça de Portugal em 2011 fez ques-tão de salientar que, “neste momento a minha motivação não é ganhar. Faço Orientação porque gosto e é por isso que cá estou. A Orientação é uma pai-xão para mim e eu virei sempre que qui-ser, sempre que me der prazer e sem-pre que eu me sinta feliz em fazê-lo.”

“reZar, trabalhar e goZar”

As últimas palavras são de Alexan-dre Manuel Mendonça Vaz, Presidente da Câmara Municipal de Sátão: “Em Fevereiro, tive oportunidade de dizer que estaríamos abertos para receber o Portugal O’ Meeting outra vez, se fosse

necessário. Julgo que estas provas de Orientação, que combinam desporto e saúde com natureza e património, vão ao encontro daquilo que o Sátão quer transmitir. Darmos a conhecer o conce-lho é fundamental.” A este propósito, Alexandre Vaz recorda uma visita que fez a Israel, “onde há três cidades im-portantes, Jerusalém, Tel Aviv e Haifa. Em Haifa trabalhava-se, em Tel Aviv gozava-se e em Jerusalém rezava-se, diziam os israelitas. Ora, este Santuá-rio de Nosso Senhor dos Caminhos tem esse ‘três em um’ muito especial: Aqui podemos rezar, em redor do Santuá-rio trabalha-se nas muitas explorações agrícolas que existem e também po-demos gozar, que foi aquilo que se fez hoje.”

Referindo-se ao evento em si, o edil comenta: “Quando comparado com o Portugal O’ Meeting, o evento é de mui-to menor dimensão. Mas há uma coisa que devemos valorizar: Em Fevereiro, atribuímos os prémios a dois campe-ões do mundo, ao Thierry e à Simone. Hoje os prémios foram atribuídos a dois portugueses. E depois é sempre bom recebermos as pessoas num lugar que eu considero paradisíaco. Um lugar que vai continuar de braços abertos para aqui se poder rezar, trabalhar e gozar.” Já quanto a termos um Clube de Orien-tação em Sátão, aí as coisas já se com-plicam um pouco mais: “Não temos no Sátão clubes, é um facto. Mas o Clube de Orientação de Estarreja e o Clube de Orientação de Viseu – Natura deixaram aqui, com a organização do Portugal O’ Meeting, o “fermento” para que isso possa vir a acontecer.”

Texto e Fotos Joaquim Margaridowww.orientovar.blogspot.com

ResultadosHomens elite

1º Nélson Graça (Ori-Estarreja) 50:382º Tiago Romão (ADFA) 53:293º Luís Leite (GD4C) 59:534º Nélson Santos (COC) 1:00:465º Leandro Lima (Amigos da Montanha) 1:07:47

damas elite1º Maria Sá (GD4C) 45:012º Joana Costa (GD4C) 53:013º Mariana Moreira (CPOC) 56:174º Rita Rodrigues (GafanhOri) 58:455º Liliana Oliveira (CPOC) 1:07:25

Vencedores outros escalõesH/D10 - André Serra Campos (.COM) e Lau-ra Tenreiro (COC)H/D12 - André Roberto (COC) e Ana Gou-veia (COC)H/D14 - João Magalhães (.COM) e Joana Marques (Ori-Estarreja)H/D16 - António Ferreira (COC) e Diana Sil-va (COC)H/D18 - Rui Oliveira (Ori-Estarreja) e Caroli-na Delgado (GD4C)H/D20 - Rafael Miguel (Ori-Estarreja) e Inês Aires (Ori-Estarreja)H/D21A - Tiago Brito (COC) e Fátima Saraiva (DARecardães)H/D21B - Edgar Domingues (COC) e Ana Margarida Vaz (Ori-Estarreja)H/D35 - João Casal (Ori-Estarreja) e Paula Serra Campos (.COM)H/D40 - Rafael Lima (OriMarão) e Ana Casal (Ori-Estarreja)H/D45 – Rui Ferreira (OriMarão) e Carmo Silva (Ori-Estarreja)H/D50 - José Leite Rocha (GD Luz Verde) e Fátima Marcolino (GD4C)H/D55 - Manuel Domingues (COC) e Mar-garida Rocha (GD4C)H60 - Gil Rua (Ori-Estarreja)H65 - Armandino Cramez (Ori-Estarreja)H70 - Joaquim Da Costa (GD4C)Fácil Curto - Joaquim França (Ori-Estarreja)Difícil Curto - Cesário Ferreira (AD Cabroelo)Fácil Longo - Luís M. Duarte (Individual)Difícil Longo - Daniel Filipe (Ori-Estarreja)

Por Clubes1º GD4C 1792,53 pontos2º Ori-Estarreja 1656,77 pontos3º COC 1447,12 pontos4º CPOC 884,28 pontos5º .COM 869,70 pontos

Page 100: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 100 O Praticante

Orientação

Os concelhos da Figueira da Foz e de Montemor-o-Velho receberam a 2ª fase do XX Campeonato Ibérico

de Orientação Pedestre. Organizado pela Secção de Orientação do Ginásio Clube Figueirense e integrado no I Troféu Quiaios Hotel, o evento contou com a participação de 646 atletas, distribuídos por 32 esca-lões de competição (dos quais apenas vinte válidos para o Campeonato Ibérico) e quatro escalões abertos.

Do programa fizeram parte as três dis-tâncias clássicas, com as provas a distri-buírem-se pelos mapas da Lagoa da Vela Sul – Bom Sucesso (Distância Média), Montemor-o-Velho -Vila (Sprint) e Praia de Quiaios (Distância Longa). António Neto assinou o traçado de percursos sobre o trabalho de cartografia de Rui Antunes, num evento que contou com Direção de Rui Mora e Supervisão de Rui Morais.

ilUStreS aUSenteS

O primeiro dia de provas teve início com uma Distância Média, numa zona de flo-resta particularmente apreciada pela sua beleza e pelos desafios que o micro-relevo e a vegetação sempre colocam. Não de-masiado exigente do ponto de vista físico, a prova viria a ser ganha por Diogo Miguel (Ori-Estarreja) no escalão de Elite Mascu-lina, impondo-se por margens inferiores a um minuto aos seus mais diretos adversá-rios, Miguel Silva (CPOC), Pedro Nogueira (ADFA) e Tiago Gingão Leal (GafanhOri), que terminaram por esta ordem. O primei-ro atleta espanhol a concluir o seu percur-so foi Raúl Ferra Murcia (Lorca-O), no 16º lugar (!), a 7:29 do vencedor.

No setor feminino, Andreia Silva (COC) foi uma vencedora incontestada, deixando Susana Alves (GD4C), a segunda classifi-cada, quase a sete minutos de diferença. Entre as onze atletas que lograram termi-

nar o seu percurso, destaque pela negativa para a ausência de representantes do país vizinho, deixando desde logo o caminho li-vre às atletas portuguesas para dirimirem entre si a luta pelo título ibérico neste es-calão. Mas se a ausência das espanholas retirou qualidade e competitividade a um escalão que teria beneficiado com a sua presença – Ona Ráfols, Anna Serralonga Arqués, Carla Guillén ou Annabel Valledor são, reconhecidamente, atletas de enorme valor -, ofereceu praticamente de bandeja o título coletivo a Portugal.

o “Mp” de tiago aireS

Prova concluída, estômagos retempera-dos e eis a tribo da Orientação a mudar--se de armas e bagagens para Montemor--oVelho onde, a meio da tarde, decorreu

o Sprint. A prova teve lugar à sombra do secular castelo, num mapa que se viria a revelar curto em termos de opções, so-brando-lhe em exigência física o que fal-tou em matéria de apuro técnico.

Com o título ibérico “na calha” - sobre-tudo após a vitória na fase espanhola da competição -, Tiago Aires (GafanhOri) acabou por ser o grande protagonista da jornada, graças a um “mp” que deitou por terra as suas mais legítimas aspirações (recorde-se que o Regulamento é claro neste ponto, sendo declarado Campeão Ibérico o atleta que fizer o melhor resul-tado “obtido pela soma dos tempos dos seis percursos das duas etapas”). Com o tempo de 20:02, Miguel Silva viria a ser o mais rápido, ante o Campeão Nacional de Sprint em título, Tiago Gingão Leal. No se-tor feminino, Raquel Costa (GafanhOri) e

XX caMpeonato ibérico de orientação pedeStre

Títulos para Pedro Nogueira e Susana AlvesDezasseis títulos individuais para Portugal contra três dos espanhóis e uma expressiva vitória coletiva para as nossas cores. Eis o resultado dos dois dias de provas que encerraram a 20ª edição do Campeonato Ibérico de Orientação Pedestre. Individualmente, Pedro Nogueira e Susana Alves foram os grandes vencedores na categoria Elite.

Page 101: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48101O Praticante

Orientação

Andreia Silva travaram intensa luta, tendo a vitória sorrido à primeira com o tempo de vinte e quatro minutos exactos, contra 24:32 da sua adversária. Nesta altura do Campeonato, já Portugal anulara os 125 pontos que trazia de desvantagem de Espanha e caminhava rumo a um título que não lhe iria escapar. Individualmente, Pedro Nogueira e Susana Alves partiam para a última prova com doze minutos à maior sobre o espanhol Raúl Ferra Murcia e Liliana Oliveira (CPOC), respetivamente, vantagem que se poderia considerar, no mínimo, confortável.

a etapa da conSagração

A terceira etapa viria a ser de consa-gração para ambos os atletas, levando de vencida os seus adversários diretos e con-quistando o título ibérico. Raúl Ferra Múr-cia e Liliana Oliveira concluíram no segun-do lugar, enquanto a terceira posição do pódio apenas foi ocupada no setor mascu-lino – por Paulo Franco (COC) -, já que no setor feminino só as duas atletas mencio-nadas lograram concluir as seis etapas do Ibérico sem quaisquer penalizações.

Quanto aos restantes escalões, me-rece uma referência o escalão H20 e a sensacional recuperação protagonizada por Luís Silva (ADFA) ante o Campeão do Mundo de Distância Longa de Desporto Escolar 2009, Eduardo Gil Marcos (Tjalve--O), anulando os mais de cinco minutos e meio de desvantagem à entrada para a derradeira prova. No escalão H35, Al-berto Branco (CP Armada) também con-seguiu virar o resultado a seu favor nesta derradeira prova, ante o espanhol Alberto Minguez Viñambres, o mesmo acontecen-do com Luís Sousa (Clube TAP) ante Ví-tor Rodrigues (CPOC) e com Mar Garcia

Pérez (Rumbo Madrid) face a Assunção Almeida (GafanhOri), nos escalões H55 e D50, respetivamente. Por último, fica a curiosidade de Joaquim Sousa (COC), no escalão H40, ter sido o Campeão Ibérico mais folgado, deixando Rui Botão (CPOC), segundo classificado no conjunto das seis provas, a 1:18:15 de diferença. Coletiva-mente, Portugal somou 1613 pontos, con-tra 1429 de Espanha, arrebatando o título.

“UMa prova, UM caMpeão!”

No rescaldo do XX Campeonato Ibérico de Orientação Pedestre, Pedro Nogueira confessou que “todos os títulos têm algo de especial em si”, deixando subenten-dido que este não será diferente. O novo Campeão Ibérico discorda, porém, da forma como são encontrados os vencedo-res: “Este é um formato que não premeia a competitividade, premeia mais a regulari-dade. Talvez o Tiago [Aires] fosse o atleta em melhor posição para conquistar este título”.

Lançando o olhar sobre o Ibérico, no seu todo, Nogueira recorda que “quando corri em Espanha, tinha um compromisso com o meu clube de Atletismo na sema-na seguinte e fiz apenas as provas para cumprir, sem qualquer intuito de vir a ser campeão. Aqui foi acabar as provas e tive a sorte do Tiago ter tido aquele azar.” E a terminar, uma observação que encerra, em si mesma, um lamento: “Uma prova, um campeão! É assim que se fazem os Campeonatos, não neste formato. Espero que se repense rapidamente este forma-to e que as seleções possam regressar. Há uma enorme magia em vestir o equi-pamento da seleção e esta era uma das poucas oportunidades que, enquanto por-tugueses, tinhamos. Neste momento aca-

baram com esta situação, restando-nos a possibilidade de envergar a camisola no Campeonato do Mundo. Mais nada!”

“eStoU SUrpreendida, não Sabia...”

Susana Alves soube do título ibérico pelo O Praticante. À surpresa seguiu-se a emoção: “Estou surpreendida, não sabia... É sempre bom estar na Elite e receber um título. Mas temos de contar com o facto de não estar cá nenhuma atleta espanhola e também de algumas portuguesas terem sido desclassificadas em Espanha.” No conjunto das seis provas, Susana Alves destaca “as Distâncias Longas, tanto em Espanha como cá. Foram muito duras e conseguir acabá-las foi mesmo muito bom.”

Quanto ao formato atual do Ibérico, Susana Alves partilha, em certa medida, da opinião de Pedro Nogueira: “Não con-cordo com o formato atual, embora dis-cordasse igualmente do formato anterior, com as seleções. Acho que não se deve restringir a uns quantos atletas a possibi-lidade de chegar aos títulos. Mas também ser obrigado a cumprir todas as etapas, acaba por ser complicado. Um Ibérico que contou só com portuguesas não faz sentido algum.” Assim, um modelo misto seria o ideal passando pelo “estabeleci-mento de quotas para cada seleção, obri-gando-as a apresentar um número mínimo de atletas em cada escalão.” E, a finalizar, a dedicatória do título a uma pessoa muito especial: “Sem dúvida, ao António Marco-lino, meu treinador e grande amigo!”

Texto: Joaquim Margaridowww.orientovar.blogspot.com

Publicidade

Page 102: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 102 O Praticante

Orientação

O Monte do Facho, em Barcelos, recebeu a primeira edição do Troféu Joaquim Sousa. Pontuá-

vel para a Taça de Portugal de Orien-tação Pedestre – Nível 2, o evento teve a assinatura organizativa da Secção de Orientação da Associação Amigos da Montanha, com os apoios da Câmara Municipal de Barcelos, Junta de Fre-guesia de Galegos Santa Maria e Fede-ração Portuguesa de Orientação.

Sincera e sentida homenagem ao atle-ta barcelense e campeão de Orientação Joaquim Sousa, o Troféu contou com a participação de 323 atletas, 279 dos quais distribuídos pelos 31 escalões de competição, um índice significativo em provas de Taça de Portugal – Nível 2 da

presente temporada. Neste número, é ainda de destacar uma adesão interes-sante ao nível do Desporto Escolar, com cerca de sete dezenas de participantes, sobretudo nos escalões de formação e na vertente de promoção da prova.

tiago aireSprotagoniZa volte-Face

A etapa da manhã recebeu uma prova de Distância Média em terrenos muito exigentes fisicamente e onde os acentuados declives e a vegetação por vezes demasiado densa constituiram um sério desafio em termos de progres-são dos atletas. No escalão de Homens Elite, Nélson Santos (COC) foi o mais

rápido, gastando 58:45 para cumprir os 4.1 km do seu percurso (22 pontos de contrlo, 325 metros de desnível). Atrás de si ficaram Joaquim Sousa, do mesmo clube, com mais 1:03 e Tiago Aires (GafanhOri) a distantes 7:53. No setor feminino, Maria João Sá (GD4C) foi a mais rápida, cumprindo o percurso de 3,5 km (18 pontos de controlo, 210 metros de desnível) em 57:44, contra 1:00:46 de Magalie Mendes (COC) e 1:02:59 de Raquel Costa (GafanhOri), segunda e terceira classificadas, respe-tivamente.

No tira-teimas da tarde, um Sprint em terrenos igualmente “empinados”, com 2,9 km para a Elite Masculina e 2,2 km para a Elite Feminina, Maria João Sá vol-

i troFéU joaqUiM SoUSa

Participado, competitivo e emotivo

Se bem o pensaram, melhor o fizeram! Os Amigos da Montanha levaram por diante a primeira edição do Troféu Joaquim Sousa, juntando à vertente competitiva a homenagem a um barcelense emérito e vulto maior da Orientação pedestre portuguesa. Uma festa bonita num dia de eleição e dois vencedores que prestigiam sobremaneira o evento: Tiago Aires e Maria João Sá.

Page 103: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48103O Praticante

Orientação

tou a ser a mais rápida, gastando 29:31 e levando de vencida o Troféu com in-teiro mérito. Andreia Silva e Magalie Mendes terminaram na posição ime-diata, creditadas com o mesmo tempo de 30:46, mas com Magalie a segurar a segunda posição no Troféu. Raquel Costa completou o pódio, apesar de se ter quedado pela quarta posição na etapa derradeira, a 3:14 da vencedora. Quanto aos homens, assistiu-se a um volte-face verdadeiramente sensacio-nal, com Tiago Aires a fazer uma prova praticamente isenta de erros, contra um Joaquim Sousa a ver a vitória a fugir-lhe à medida que os minutos se escoavam em busca do 104 (segundo ponto). Co-letivamente, a vitória sorriu ao Clube de Orientação do Centro, seguido do Gru-po Desportivo dos Quatro Caminhos e do Clube de Orientação de Estarreja.

UM “galo coM cabeça dejoaqUiM SoUSa”

Vale a pena referir que o evento teve lugar num cenário de grande beleza, que a receção que os Amigos da Mon-tanha proporcionaram a todos quantos participaram no I Troféu Joaquim Sousa se revelou excelente, que as interven-ções constantes dum speaker atento e bem disposto foram uma mais valia para o evento, que o Bar dos Amigos foi um ponto de encontro retemperador e que o dia, morno e luminoso, esteve de encomenda. Pela negativa refira-se o traçado de percursos que, mais do que duplicar os tempos dos vencedores em relação ao preconizado para uma Dis-tância Média ou um Sprint, penalizou substancialmente os menos capazes fi-sicamente e, sobretudo, aqueles que se encontram em fase de formação, nome-adamente ao nível do Desporto Escolar.

E como “terraplanar o Monte do Facho”, como chegou a ser sugerido, parece fora de questão, resta pedir mais aten-ção aos Traçadores de Percursos e um mínimo de rigor aos responsáveis pela Supervisão das Provas, num problema que é recorrente e parece “fazer escola” no nosso País.

O ponto final neste I Troféu Joaquim Sousa chegou com uma Cerimónia de Entrega de Prémios digna e particular-mente participada, na qual os atletas com honras de pódio receberam um “Galo Orientista”. O troféu, criado es-pecificamente para este evento, é um hino à cultura e à tradição barcelenses, numa peça original que em muito hon-ra a própria Orientação. Em particular, Joaquim Sousa foi agraciado com uma peça de aparência híbrida, metade hu-mana, metade animal, de fazer inveja à imensa mole de estranhas figuras que povoam a mitologia grega. Na verda-de, o “Galo-com-cabeça-de-Joaquim--Sousa” não deixou ninguém indiferente e é, mais do que a evidência do génio criador de Jorge Ferreira, Presidente da Junta de Freguesia de Galegos Santa Maria, um gesto de amor para com um filho dileto desta terra. Emocionante!

Texto: Joaquim Margaridowww.orientovar.blogspot.com

ResultadosHomens elite

1º Tiago Aires (GafanhOri) 1881.69 pontos2º Joaquim Sousa (COC) 1851.98 pontos3º Nélson Santos (COC) 1829.98 pontos4º Luís Leite (GD4C) 1601.63 pontos5º Daniel Ferreira (AD Cabroelo) 1522.46 pontos

damas elite1º Maria João Sá (GD4C) 2000.00 pontos2º Magalie Mendes (COC) 1909.45 pontos3º Raquel Costa (GafanhOri) 1817.92 pon-tos4º Andreia Silva (COC) 1703.20 pontos5º Patrícia Casalinho (COC) 1566.41 pontos

Vencedores outros escalõesH/D10 – Bernardo Filipe (COC) e Ariana Sil-va (EDOM/ ES Carlos Amarante)H/D12 – André Henriques (Ori-Estarreja) e Tânia Pereira Olaio (COC)H/D14 – Leonardo Ramalho (.COM) e Bea-triz Norte (COC)H/D16 – João Bernardino (COC) e Inês Al-ves (GD4C)H/D18 – Rui Oliveira (Ori-Estarreja) e Caroli-na Delgado (GD4C)H/D20 – Rafael Miguel (Ori-Estarreja) e Ma-ria Bernardino (.COM)H/D21A – José Pereira (CP Armada) e Lau-rinda Alves (OriMarão)H/D21B – João Moura (CO Viseu – Natura) e Telma Silva (Ori-Estarreja)H/D35 – António Amador (Ori-Estarreja) e Paula Serra Campos (.COM)H/D40 – Daniel Pires (ADFA) e Anabela Viei-to (COC)H/D45 – Rui Ferreira (OriMarão) e Luísa Ma-teus (COC)H/D50 – José Fernandes (.COM) e Judite Delgado (GD4C)H/D55 –Escada da Costa (AFAP) e Margari-da Rocha (GD4C)H60 – Manuel Tavares (Ori-Estarreja)H65 – Armandino Cramez (Ori-Estarreja)H70 – Joaquim da Costa (GD4C)Fácil Curto – Catarina Serra (EBI Apúlia)Difícil Curto – Rui Almeida (AFAP)Fácil Longo – Francisco Neto (Individual)Difícil Longo – Miguel Adolfo Couto (.COM)

Vencedores por equipas1º COC 3627.48 pontos2º GD4C 3389.58 pontos3º Ori-Estarreja 3232.84 pontos4º .COM 2067.64 pontos5º AD Cabroelo 1387.47 pontos

Page 104: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 104 O Praticante

É verdade que as crianças não se importam com um dia no labirinto, mas com o iniciar da noite, a questão muda de cenário e o jogo radical e divertido passa rapidamente

a sensação de perdido no espaço e tempo. Uma vez perdido já nem o caminho de volta parece existir. Algo irá correr mal!

Bem, o que devemos fazer é assegurar que esta criança ou jovem, no labirinto que é o seu processo de formação despor-tivo tenha um caminho corretamente planeado, organizado, conduzido e avaliado pelos devidos responsáveis. Bem, mas também o que já dissemos é que estes adultos, os responsá-veis, tendem a saltar muitas das vezes os muros o que só nos deixa uma solução. Uma solução de base, os muros dos labi-rintos tem que ser cuidadosamente construídos, para que se possam erguer altos e sem possibilidade de serem ultrapas-sados no longo caminho da formação do jovem desportista.

São muitas as razões e as consequências de saltar os mu-ros, e todas primam nefastas consequências junto do proces-so e sobretudo dos jovens. Primeiro é preciso saber as razões primordiais que levam ao pular dos murros:

/ Os próprios muros (o que os leva a ser construídos as-sim): a. Desenvolvimento Desportivo, onde devemos incorporar todos os seus fatores e não apenas os re-sultados ao nível do alto rendimento, entenda-se assim os diferentes níveis de prática, número de praticantes, treinadores, clubes, federações, entre outros; b. Cultura desportiva, pobre conhecimento por parte da socieda-de, referentes à participação e interpretação em fenó-menos desportivos na sua globalidade; c. Sistema com-petitivo, ou a não existência do mesmo, inibe e adultera o processo de treino. O improviso e a adequação dos sistemas competitivos dos adultos, não pode represen-tar a solução nas etapas base da formação desportiva; d. Planeamento de treino com preocupações nos resul-

tados a curto prazo (preparação unilateral ao invés da multilateral, desenvolvimento desequilibrado, prepara-ção intensiva …);

/ Condutas dos que por entre eles caminham com os jo-vens: a. A identificação de talentos e o recrutamento de novos praticantes são fortemente negligenciados; b. Demasiado foco na vitória como produto, e não no pro-cesso; c. Tendência para os melhores treinadores (maior competência técnica e pedagógica/ mais experientes) trabalharem ao nível da elite; d. Papel dos pais, nomea-damente nos aspetos do desenvolvimento a longo pra-zo que lhe estão mais associados, como a maturação e nutrição.

‘Muro baixo, o povo salta’Enquanto as crianças dentro de um labirinto são capazes de passar um dia a correr empoladamente, os adultos não aguentam mais de dez minutos até pensarem ou agirem perante o ultrapassar dos muros que estejam à sua frente. Sendo que para tal, pese o objetivo final e claro, a altura dos muros que o encurralam.

Saúde | Pedagogia desportiva

Publicidade

Grades de protecção | Corta Fogo | Portões Seccionados | de Fole | Basculantes | Automatismos para Portões | Cofres, etc.Procure uma empresa CERTIFICADA | 17 anos ao seu dispôr

RuA InFAnTE D. AuGuSTo, 98 A/B - CRuZ DE PAuTEl.: 212 260 190 A 98 | FAx: 212 260 199 | Tm: 96 574 77348

DEFEnDA-SE E DEFEnDA A SuA FAmílIA

PoRTAS DE AlTA SEGuRAnÇA

Page 105: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48105O Praticante

Pedagogia desportiva | Saúde

Como é fácil de perceber as duas razões fundem-se. Os muros só são erguidos pelas pessoas, mas são também as pessoas, as estruturas responsáveis, que os deixam baixos e desprotegidos.

Na junção destas razões, a ideia de que pular o muro pode dar-nos melhores resultados é apenas passageira e de curto prazo. Uma vez que seguidamente não conseguiremos des-cer e quem percorreu o caminho mais longo, sem batota, aca-ba por chegar ao destino em melhores condições. Enquanto os outros, alguns ficam mesmo la sem conseguir descer. Qui-serem chegar ao destino depressa demais!

Bem, pulados os muros vamos analisar com que arranhões ficamos. Existem principalmente dois tipos de lesões:

/ Arranhões que marcam pouco (mas que acumulados se tornam irrevogáveis): a. Subavaliação/sobreavalia-ção, o que leva a exigências extremas, prevalência para críticas negativas, gestão incorreta da atenção, elogio/reprensão, instrução, feedback, tempos de prática; b. Emergência de estrelas prematuras; c. Exagerada pres-são e ansiedade perante os objetivos a alcançar; e. Quebra no clima e coesão de grupo onde incluímos a relação treinador-atleta;

/ E os que ficam marcados: a. Os jovens que passam por estas falhas, são colocados perante problemas de especialização precoce, não atingindo nas etapas pos-teriores e essencialmente na etapa em que lhe é pedido elevadas prestações, os rendimentos prognosticados; b. Reprovação antecipada dos jovens nas etapas ini-ciais por não apresentarem ainda um desempenho su-ficientemente bom; c. Auto eliminação dos jovens; d. Carreira desportiva curta e irregular.

O desenvolvimento do praticante deve então ser entendido numa perspectiva a longo prazo, englobando todas as etapas a que a formação desportiva diz respeito. Indicando um dos modelos mais aplicado mundialmente e adotados nas diver-sas modalidades, Long-Term Athlete Development (Istvan Balyi), vê-se obrigatórias as etapas (6): Fundamento; Apren-der a treinar; Treinar para treinar; Treinar para competir; Trei-nar para ganhar; e numa outra fase, o retirar/ ativo para a vida.

A realidade abordada leva-nos a necessidade de uma ade-quada formação de treinadores, dirigentes e todos os res-ponsáveis no processo. Como já vimos para chegar ao fim é necessário paciência, mas sobretudo muito coerência por parte de quem caminha e acompanha os jovens neste labi-rinto. Neste “constructo desportivo”, entende-se essencial a necessidade dos responsáveis possuírem “ferramentas de coerência”, e essas provêm da sua formação, seja ela formal, informal ou não formal.

Nota: Não confundir Especialização Precoce com Preparação Des-portiva Precoce, enquanto a primeira tem por base os resultados a curto prazo, a segunda não é necessariamente errada, uma vez que processa-da de forma correta tem na sua base os resultados a longo prazo.

Na próxima edição!Modelo Long-Term Athlete Development, desenvolvimento

do praticante a longo prazo.

Texto: João Gó[email protected]

https://sites.google.com/site/goisjoaosite/ Licenciado em Educação Física e Desporto

Publicidade

EN. 10, Lote 171 - Quinta do Conde1 | 2795-403 Qtª. do Conde E-mail: [email protected] Tel.: 21 210 34 04 | Fax: 21 210 35 65

“Desejamos a todos os nossos clientes e amigos Feliz Natal e Próspero Ano Novo”

Antunes e Clemente, Lda., Comércio de Automóveis

www.standestrelinha.com

Mercedes-Benz SLK 200 KompressorAno 2005

Renault Clio 1.2 I 16v Dynamique S Ano 2009

Fiat Punto Evo 1.2 I Dynamic

Page 106: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 106 O Praticante

Saúde

Segundo as investigações mais re-centes o treino de força, o treino de resistência metabólico (MRT) e,

num segundo plano, o treino intervalado de alta intensidade (HIIT) são aqueles que têm garantido os melhores resul-tados às pessoas que querem perder massa gorda. Como estamos a falar do tipo de treino e não da melhor forma para perder massa gorda, não vamos incluir aqui a nutrição, porque senão este seria o factor número um a ter em conta neste processo.

O treino de força consiste basica-mente em levantar pesos e pode incluir exercícios com o próprio peso do cor-po. O treino de resistência metabólico (MRT) é aquele tipo de treino em circui-to, no qual fazemos vários exercícios seguidos com pouco tempo de descan-so entre séries.

O treino intervalado de alta intensi-dade (HIIT), tal como o nome indica, é um tipo de treino que alterna períodos de trabalho de alta intensidade (anae-róbicos) com períodos de recuperação menos intensos. Os benefícios destas formas de treino superam de forma in-discutível o treino aeróbico, não só para perder massa gorda, mas também para aumentar a força, a velocidade, a mas-sa muscular e a melhoria da saúde car-diovascular (lembre-se que o coração também é um músculo – não é por aca-so que os maratonistas têm corações mais pequenos que os velocistas). Isto acontece porque, como vimos acima, a resposta hormonal destas formas de treino estimula a formação de tecido muscular e o músculo é o principal in-grediente do nosso corpo para quei-mar gordura (para que tenha a noção

da importância deste facto saiba que o músculo queima 70 vezes mais calorias que a gordura!). Ou seja, quanto maior a nossa massa muscular, mais alta será a nossa taxa metabólica de repouso e quanto mais alta a taxa metabólica de repouso mais gordura vamos queimar.Além disto, há ainda outro fenómeno fi-siológico que importa destacar mais co-nhecido por EPOC (Excess Post- Exer-cise Oxygen Consumption). O EPOC é o consumo adicional de oxigénio que acontece após a realização de exercí-cio e pode ser entendido mais facilmen-te como o débito de oxigénio, isto é, a quantidade de oxigénio que necessita-mos para repor as reservas de energia. Pense naquilo que acontece quando tem que fazer um sprint para não perder o autocarro ou o avião. O EPOC é tanto mais alto quando maior a intensidade do exercício que fazemos, portanto a intensidade, ao contrário da duração do exercício, tem uma maior influência na queima de gordura após a realização do treino. Não pense apenas nas calo-rias que queima durante o exercício (na verdade isso é pouco importante), pen-se nos mecanismos fisiológicos que vão desencadear a perda de massa gorda após o exercício. Sim, isto significa que pode queimar gordura enquanto está a trabalhar ou a dormir. E o que tem mais piada é que este efeito pode durar entre 6 e 48 horas, dependendo da intensida-de e duração da sessão de treino.

Infelizmente, para a maioria das pes-soas que têm tentado perder peso pas-sando horas e horas na passadeira ou na bicicleta, o treino aeróbico apenas eleva o EPOC por alguns minutos após o exercício, constituindo, portanto, a

pior opção para queimar gordura.

conclUSãoO exercício aeróbio é a pior opção

que tem à sua disposição se o seu obje-tivo é queimar gordura e melhorar a sua composição corporal. Na verdade, de-pois do trabalho de pesquisa que efec-

Qual o melhor tipo de treino para perder massa gorda?Corre para perder peso? Se a sua resposta é positiva aconselho a ler este artigo. Se a sua resposta é negativa continue a correr com alma mas acrescente mais alguma informação.

Publicidade

- O seu veículo por excelência para divulgação da sua empresa e evento- Onde a sua publicidade tem maior visibilidade- Conteúdos diversificados sobre várias modalidades, eventos e saúde- Novos públicos e mercados, se abrem, investindo na nossa publicação e meios

Email: [email protected] | tlm.: 919 308 922Facebook http://www.facebook.com/OPraticanteRevista

O Praticante

Page 107: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48107O Praticante

Saúde

Qual o melhor tipo de treino para perder massa gorda?tuei para escrever estas linhas é que me apercebi que o treino aeróbico tem ainda mais efeitos negativos no nosso corpo do que aquilo que pensava. Sim,

refiro-me particularmente àquela parte “pode causar diminuição do tamanho e função dos órgãos genitais”. Brinca-deiras à parte, a ciência diz-nos que se apenas fizer treino aeróbico, o seu metabolismo vai ficar mais lento e mais propício a acumular gordura.

Sendo assim, a chave para perder

peso e/ou massa gorda está na intensi-dade do trabalho. Hoje em dia já não há segredos nem dúvidas a este respeito.

Recomendações

Com a finalidade de potenciar a per-da de massa gorda, recomendo o se-guinte:

1) Tenha atenção à nutrição e hidra-tação. Se não cuidar destes dois as-pectos, por mais que treine de forma intensa, os resultados vão ficar aquém do esperado. Regra geral, coma mais

proteína, mais hidratos de carbono das frutas e legumes, mais fibra e elimine as gorduras hidrogenadas. Em relação à hidratação, beba no mínimo 1,5 litros de água por cada 50 kg de peso corporal.

2) Faça treino de força, treino de re-sistência metabólico ou treino intervala-do de alta intensidade pelo menos 2-3 vezes por semana. Procure um profis-sional qualificado para lhe ajudar na prescrição do treino, nas componentes críticas, número de repetições, tempo de descanso e número de séries.

3) Faça exercícios compostos que envolvam o recrutamento dos principais grupos musculares (exemplo: agacha-mentos, flexões, burpees, elevações, lunges, peso morto, remada, press de peito / ombros, exercícios com a bola medicinal, pranchas, kettlebell swings, power cleans).

4) Tome um suplemento de óleo de peixe e uma multivitamina. Tendo em conta o excesso de alimentos proces-sados na nossa alimentação, a maioria das pessoas são deficitárias em gor-duras ómega 3 e num largo número de vitaminas.

5) Faça treino aeróbico (1 x por se-mana) como complemento do treino de força ou dos outros tipos de treino, ape-nas se gostar e se não tiver excesso de peso ou obesidade.

6) Esqueça os exercícios típicos dos culturistas, que normalmente consistem em trabalhar músculos de forma isola-da, e todos aqueles que costuma rea-lizar nas máquinas, uma vez que este tipo de trabalho não vai ajudá-lo(a) a obter os melhores resultados.

Ajude os seus amigos e partilhe este post com aqueles que andam a tentar perder peso e a realizar este tipo de treino!

Bibliografia: Pedro CorreiaTexto: Raquel Madeira - Personal trainer

Virgin Active - Oeiras/Fitness Hut – [email protected]

Publicidade

Page 108: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 108 O Praticante

Saúde

A água está localizada no interior e exterior das células.

Pelo facto de pelo menos 60% do nosso organismo ser constituído por água podemos imaginar a real im-portância deste líquido no seu funcio-namento. A atividade desportiva pode levar a uma diminuição das reservas de água do nosso corpo, devido às perdas pelo suor e vias respiratórias.

O rendimento desportivo diminui à medida que se vai instalando um défi-ce de hidratação. Quanto maior for esse défice maior é a perda de rendimento competitivo. Uma perda de 5 % de peso corporal por desidratação pode repre-sentar um decréscimo de cerca de 3 % no rendimento desportivo.

Todos os praticantes ligados à ati-vidade desportiva tomaram contacto principalmente em dias de muito calor, com casos de mau rendimento despor-tivo e mesmo vidas postas em perigo por desidratação.

A maioria de nós tem bem presente a súbita desistência do supercampeão português Carlos Lopes numa das S. silvestre em São Paulo, a pouco mais de mil metros do final, quando toda a gente pensava que a vitória não lhe fugia. Este é um dos muitos exemplos na história mundial do desporto devido a perturba-ções do equilíbrio hídrico no organismo.

O sistema de arrefecimento do nosso organismo compreende: a evaporação de água do suor, calor perdido na res-piração, perda de calor pela pele, pelo contacto com o meio ambiente.

O arrefecimento do organismo duran-te a competição estará facilitado, se:

4 O atleta tiver uma grande superfície corporal

4 A sua percentagem de gordura no peso corporal for baixa

4 As suas glândulas sudoríparas fo-rem em grande número e eficazes

4 O atleta estiver pouco sujeito á

ação dos raios solares 4 O atleta tiver um bom coração e um

sistema vascular eficaz4 O vento soprar suave4 A temperatura ambiente estiver en-

tre 12 e 18 °C4 A humidade relativa do meio am-

biente for baixaSabendo a humidade relativa e a tem-

peratura seca do meio ambiente onde se vai realizar a competição, podemos saber se as condições de arrefecimento são fáceis, difíceis ou impossíveis.

A adaptação ao calor e humidade, para um atleta que vem de um clima frio e seco, da se ao fim de 21 dias de expo-sição ao novo clima. Os primeiros trei-nos devem ser ligeiros, e vão aumentan-do progressivamente de intensidade. Cuidado com a hidratação e reposição de minerais após os treinos.

Se as condições de arrefecimento são más, usar os seguintes cuidados:

4 O mínimo de roupa possível4 Chapéu molhado na cabeça4 Diminuir o ritmo competitivo4 Beber líquidos durante a competi-

ção4 Fazer um aquecimento curto e li-

geiro4 Molhar o corpo ou passar uma

esponja pela face, braços e pescoço durante a competição ou nos seus in-tervalos

Após a competição devemos tomar banho 30 a 60 minutos depois do seu final e nunca antes. Não nos devemos vestir muito, para facilitar o arrefecimen-to corporal. Não devemos conservar a roupa suada sobre o corpo.

A um atleta desidratado devemos:4 Coloca-lo à sombra e onde corra

A importância da hidrataçãoMuitos de vós ficarão admirados ao saberem que mais de 60% do nosso organismo é pura e simplesmente água. O músculo contem aproximadamente 70-75% água, enquanto o tecido adiposo apenas contém 10-15%. Os atletas ao possuírem geralmente mais músculo e menos tecido adiposo que os sedentários têm maior percentagem de água no seu organismo.

Page 109: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48109O Praticante

Saúde

uma aragem4 Molhar o corpo com água principal-

mente a cabeçavImergi-lo em água fria ou colocar sa-

cos com gelo sobre a pele4 Dar-lhe apenas pequenas quan-

tidades de água, principalmente a ca-beça

Devemos ingerir líquidos durante uma competição ou nos seus intervalos, prin-cipalmente se esta for longa e as con-dições de arrefecimento forem más. A bebida devera ser:

4 Agua ou agua com glucose e /ou frutose em concentrações que variam entre 20 e 60 gramas por litro consoante o objetivo principal da bebida (hidrata-ção ou fornecimento energético)

4 Conter sódio numa concentração entre 400 a 1100 miligramas por litro

4 Conter umas gotas de limão, aro-matizante ou um pouco de chá

4 Tomada logo desde o início da competição

4 Dada em pequenas quantidades e repetidamente, nunca mais de 12 ml/kg de peso/ hora de competição

Devemos beber líquidos antes da competição, principalmente se esta for longa no tempo e se as condições de

arrefecimento forem más. A bebida de-verá:

4 Ser tomada a partir de duas horas antes da competição. Não tomar nada dos 30 minutos que precedem o início do aquecimento. Cinco a dez mililitros por kg de peso corporal

4 Ser ingerida regularmente e em pe-quenas quantidades

4 Não ser uma bebida glucídica, mas simplesmente água ou agua com glice-rina em baixas concentrações

Poderemos beber café, para aumen-tar a utilização de ácidos gordos, pou-pando glicogénio.

Após a prova deveremos ter dois cui-dados:

4 Ver a perda de peso durante a com-petição: mais de 3% de peso corporal, é igual a desidratação grave

4 Ver a cor da urina e a sua quanti-dade. Pouca urina e urina escura após competição é igual desidratação

Após a competição devemos:4 Ingerir uma bebida energética

rica em glícidos e nos minerais que se perderam na sudação ou em alternati-va uma bebida caseira composta por água, glicose e / ou frutose e uma pita-da de sal.

Após a competição não deveremos

ingerir:4 Bebidas alcoólicas4 Bebidas com cafeina (cola, café)4 Bebidas não naturais (cola, refrige-

rantes...)As bebidas comerciais vendidas para

hidratação não são polivalentes para uso antes, durante e após a competi-ção, devendo ser utilizadas com pre-caução e com algumas alterações.

A receita caseira para a bebida a usar durante a competição é a seguinte: 1 Litro de água Glicose/ ou frutose (entre 20 a 60

gramas consoante a finalidade da be-bida) Uma pitada de sal Sumo de limão a gostoNos climas frios usar: Bebida com frutose ou glicose em

concentração superior à usada em cli-ma quente Bebida quente, podendo ser água

ou chá Antes da competição não beber

bebidas glucídicas, tomar chá quente sem açúcar

Raquel MadeiraPersonal trainer- Virgin Active – Oeiras

Bibliografia: Nutrição no Desporto- Luís Horta

Publicidade

Page 110: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 110 O Praticante

Saúde

Mas será mesmo assim? Afinal o que é a macrobiótica?A palavra macrobiótica tem origem no grego (macro

= grande e bio = vida) e significa grande vida ou a arte de grande vida com saúde e alegria.

A base desta arte culinária é o conhecimento da bipolari-dade de todas as manifestações da vida. Há 5000 anos, os chineses deram às forças bipolares da vida o nome «yin» e «yang», que podem ser classificadas como a mão direita e a mão esquerda da criação. Embora sejam dirigidos um ao outro, atuam em conjunto e trabalham na mesma obra. Se o yin ficar mais fraco o yang torna-se mais forte e vice-versa.

O yin significa o passivo, o leve, o feminino, o dissolvente, a dilatação, a força centrífuga, o inverso, o frio etc. pelo contrá-rio o yang significa o ativo, o pesado, o masculino, o princípio ordenador, a contração a força centrípeta, o verão, o calor etc.

A alimentação macrobiótica defende um equilíbrio entre es-tes dois conceitos, ou seja se ingerirmos um alimento mais yin deveremos compensar a dieta com outro alimento mais yang. Os alimentos ideais para a macrobiótica são os que se apro-ximam de uma relação sódio/ potássio semelhante ao nosso organismo, isto é, 1 parte de sódio para 5 partes de potássio.

Nos cereais os fatores yin e yang estão bem equilibrados, por isso o cereal deve ser o núcleo central da alimentação macrobiótica, além dos cereais os macrobióticos usam os le-gumes, as leguminosas e as frutas para completarem as suas necessidades alimentares. Nestes alimentos há um ideal dos fatores yin e yang e relação sódio/ potássio.

Embora a macrobiótica tradicional não permita o uso de produtos animais, hoje em dia muitos macrobióticos usam pe-quenas quantidades de alimentos ricos em proteínas animais com o intuito de suplementar as proteínas vegetais.

A alimentação macrobiótica deverá ser composta diaria-mente pelos seguintes alimentos: 50% de cereais integrais em grão e com preferência para

o arroz 30% de vegetais de folha e raízes 10% de leguminosas (grão, feijão, lentilhas etc) com algas 10% de produtos animais (de preferência peixe) e de frutaToda a gordura deve ser vegetal. A provisão mais segu-

ra em vitaminas e minerais será atendida pelo sal das cozi-nhas bem como por legumes, pequena quantidade de fruta e amêndoas, nozes, cajus, pinhões, corintos e sultanas. As fru-tas deverão ser de preferência castanhas, peros e maças no inverno; e melancia, melão, uvas, peras, e pêssegos no verão. E ainda damascos, cerejas, amoras, morangos na meia esta-ção. Privilegiam preferencialmente as frutas da época. Evitam bananas, laranja, ananás, abacate e figos.

Evitam ingerir líquidos durante a refeição e dão preferência à água dos alimentos e a chás digestivos após as refeições.

os macrobióticos defendem que as refeições devem ser realizadas num ambiente calmo, cómodo, onde o individuo possa tomar verdadeira consciência da importância da ali-mentação para a preservação da sua integridade física e psíquica. A mastigação é um ponto muito importante onde deve ser feita calmamente e só após 50 mastigações é que se deve engolir para uma boa digestão dos alimentos.

Agora pensamos nós…50 mastigações?!!! O mais comum é nós mastigarmos tão rápido que quase nem saboreamos o alimento…verdade? E depois ficamos cheios, maldispostos e fartos…acho que muitos de nós nos revemos nesta situação, não??

Os macrobióticos não usam na sua dieta os seguintes ali-mentos: açúcar de mesa, café, chá não natural, leite, bana-nas, tomates, algumas frutas, margarina, vinagre, chocolate, cacau, farinhas refinadas, fermentos artificiais, sopas instan-tâneas, produtos de charcutaria, mostarda, «ketchup» e todos os produtos não naturais. Defendem ainda que na produção dos alimentos estes devem ser o mais natural e frescos pos-síveis, evitando assim pesticidas, fertilizantes, hormonas etc.

o qUe achaMoS nóS, coM UM conceito ali-Mentar diFerente deSta dieta?

e deSportiStaS? deveMoS adotá-la?Pessoalmente tenho uma opinião muito particular, mas pri-

meiro vou dar a opinião do autor que diz que este tipo de

A dieta macrobiótica e o atletaCada vez mais surgem novas alternativas alimentares e novos conceitos e por vezes desconhecemos as bases destes conceitos alimentares e de certo modo, ficamos sempre desconfiados quando nos cruzamos com alguém com uma alimentação mais restrita, e quando desportista ainda mais apreensivo se fica pois pensa-se logo que poderá haver carências alimentares.

Page 111: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48111O Praticante

Saúde

alimentação baseado em teorias filosóficas orientais são de difícil compreensão para nós ocidentais habituados a estudar o corpo do ponto de vista científico, e não com-preende a sua aversão a alguns alimentos como toma-te, batata ou laranja com benefícios comprovados para a saúde e com um excelente aporte de nutrientes. Ou como a restrição completa de produtos animais, como ovo ou carne. No entanto, expeto estas alimentos o autor concor-da que este estilo de alimentação diminuiria a quantidade de maleitas no organismo devido à atual dieta cheia de produtos refinados e carregada de sal e produtos transfor-mados e que a adoção desta dieta faria as pessoas mais felizes e saudáveis.

Eu particularmente enquanto atleta e com uma alimenta-ção semelhante à macrobiótica mas não tão rígida, (evito produtos transformados, não como carne, não bebo leite, não como fritos etc) sem dúvida que acho que ela nos traz benefícios, em termos de bem-estar físico e sem dúvida que é muito mais saudável e nutritiva. Mas acho que não devemos adotar uma dieta só porque «está na moda» ou por outro motivo que não seja o bem-estar físico de cada um e a identificação com o conceito, não devemos ser extremistas e por em causa o nosso bem-estar.

O facto de não comer estes alimentos prendem-se so-bretudo com o meu bem-estar e não propriamente com o conceito alimentar, mas uma coisa é certa se me sinto bem é porque há credibilidade neste conceito.

Como tal acho importante o ambiente calmo e tranquilo, durante a refeição a mastigação ser pausada, os alimen-tos serem bem selecionados, o aporte forte de nutrientes por parte dos vegetais e cereais, evitar as gorduras trans-formadas e fazer uma alimentação mais natural possível, mas se adorar comer bananas ou laranja e estes alimen-tos não lhe fizerem mal acho que os deve comer, pois são benéficos para o organismo e como disse anteriormente não devemos ser extremistas, agora se não se identificar com eles e quiser ser macrobiótico «à séria» força;=) Ex-perimente e sinta a diferença dentro de si…

e poSSo ter eSta dieta enqUanto atleta?Sem dúvida que sim, desde que faça uma alimentação

o mais variada possível para ir buscar uma boa quanti-dade de nutrientes, será com certeza mais feliz e saudá-vel. Experimente comer com muita calma e num ambiente bem tranquilo e sinta a diferença.

Boa alimentação e muitos bons resultados nas corri-das…

Fica a sugestão para quem quiser estar mais informado: http://www.e-macrobiotica.com/

Autor: Luís Horta - Nutrição no DesportoTexto: Raquel Madeira

Personal trainer Virgin Active- Oeiras

Alimentação e 3ª Idade

Comece desde já a pensar na sua saúde para garantir uma terceira idade com melhor qualidade de vida! O aumento da esperança média de vida do ser huma-

no é uma realidade, em função do progresso da medicina, das ciências e da consciencialização de que é necessário adquirir hábitos de vida mais saudáveis, como alimentar-se melhor, praticar actividade física diária e eliminar maus vícios como o fumar, o beber álcool exageradamente e o consumo de drogas.

O importante é encarar o envelhecimento como um pro-cesso natural, mas que pode desenvolver-se de uma manei-ra mais saudável e com maior qualidade de vida. E um dos factores que podem fazer a pessoa envelhecer com saúde, é cuidar da sua alimentação.

Desequilíbrios físicos, fisiológicos e psicológicos podem tornar-se mais evidentes à medida que as pessoas ficam mais velhas. Por esta razão, os idosos tem necessidades nutricio-nais muito particulares relacionadas com o processo de enve-lhecimento, assim como com as patologias associadas ou a toma de determinados medicamentos.

Doenças degenerativas, como a arteriosclerose, as doen-ças cardiovasculares e a diabetes podem ser prevenidas se forem adquiridos bons hábitos alimentares. Caso, estes sejam praticados ao longo da vida, vão definir o estado geral no qual se chega à terceira idade.

vinho tintoO consumo moderado de vinho tinto pode fazer bem à saú-

de. Nos registos históricos da medicina, a bebida foi receita-da para o tratamento da anemia, para ajudar os vegetarianos a aumentar a capacidade de absorção dos sais minerais e ainda para ajudar a solucionar alguns problemas provocados pelos distúrbios do sono.

O tradicional acompanhando do vinho às refeições é be-néfico porque ajuda no processo digestivo, ajuda a estimu-lar a absorção dos nutrientes e diminui os riscos de doenças cardiovasculares devido à redução dos níveis do colesterol sanguíneos.

Um a dois copos de vinho tinto por dia pode ser uma fonte de saúde para o organismo. No caso das mulheres é lhes per-mitido beber um copo, enquanto para os homens dois copos por dia é o suficiente.

A uva vermelha, que dá origem ao vinho tinto, ajuda a au-mentar o colesterol bom (HDL) e evita que haja uma acumu-lação de gordura nas artérias, prevenindo as doenças do co-ração.

Em doses moderadas, os flavonóides desta bebida impe-dem a formação de radicais livres, o que reduz a oxidação do organismo, retardando o envelhecimento celular e algumas formas de cancro. Por isso, esta bebida só trás vantagens para organismo desde que seja feita com moderação!

Alexandre Fernandes – NutricionistaConsulte – www.bemnutrir.com

Page 112: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 112 O Praticante

Na sala de exercício todos os só-cios são submetidos a uma avalia-ção física inicial, na qual se define

um programa de exercício adaptado as necessidades e objetivos de cada um, sendo este renovado ou adaptado após o seu término ou solicitação por parte do sócio. De salientar a presença de pelo menos 2 professores em horários de maior afluência para que o acompanha-mento seja realmente bem-sucedido e a orientação técnica dos exercícios pro-postos seja uma realidade. Aulas de gru-po ou sala de exercício nunca funcionam sem a presença de um professor, garan-tido assim a segurança e integridade fí-sica de todos os sócios.

Com instalações na Rua António Ma-cedo, n° 23 R/C no Casal do Marco, o Fit Energy tem-se renovado a cada ano que passa, procurando sempre que possível ir de encontro às necessidades e sugestões dos sócios que frequentam este espaço.

Desde o melhoramento das áreas de circulação, balneários, espaços de arru-mação dos estúdios, alteração da dispo-sição destes e o investimento em novos equipamentos, tem levado à criação de novas ofertas sempre direcionadas para o sócio.

O sócio tem sido ao longo destes 3 anos o nosso principal foco de missão, procuramos assim proporcionar a todos os nossos sócios experiências e dife-rentes emoções para melhorar a saúde e bem-estar, tanto a nível físico como mental, através da prática da atividade física, acompanhada por um serviço de excelência.

Este período de tempo levou-nos tam-bém a procurar uma identidade própria de valores diferenciada dos demais es-paços existentes no concelho, somos um espaço orientado para a família, o seu ginásio, a sua casa; somos íntegros

Saúde | Reportagem

Ginásio Fit EnergyTerceiro AniversárioAbriu ao público no dia 26 de Setembro de 2009, passados 3 anos deste recente projeto, o Fit Energy continua a oferecer aos seus sócios uma ampla oferta de aulas de grupo, 41 aulas de grupo semanais das mais diversas modalidades, entre as quais os reconhecidos programas a nível mundial, Body Combat, Body Pump, Body Attack e Power Jump, intercalados com outras aulas de GAP, Pilates, Barriga Killer (ABS), Spinning, Zumba e defesa pessoal com Krav Maga.

Page 113: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48113O Praticante

Reportagem | Saúde

na prestação de um serviço com hones-tidade, empenho e segurança e orienta-mos os nossos treinos com qualidade e supervisão

Temos como visão de projeto ser o gi-násio de referência com melhor relação preço/qualidade/oferta.

Esta visão tem levado a uma adapta-ção constante na oferta ao público que nos visita e nos acompanha de momen-to. Estamos conscientes da situação que de um modo geral afeta toda a popula-ção residente no concelho, desde há 3 anos que temos apostado numa redução dos preços praticados, pois queremos ser um elemento facilitador e contribu-tivo para a saúde de todos os que por aqui passam e ficam. Com uma oferta de preços justa e equilibrada, abrangemos todas as necessidades horárias e finan-ceiras de todos aqueles que praticam ou desejam praticar atividade física.

A oferta desta “época” passa por pa-cotes especiais de preços para agrega-dos de famílias com 2 ou mais pessoas chegando o valor mensal destes a cerca de 40€ em regime de livre-trânsito sem qualquer restrição horária e de dias e consequentes reduções desse mesmo valor para pagamentos trimestrais, se-mestrais ou anuais.

Funciona de segunda a sexta, das 8h00 às 22h, aos sábados das 9h às 18h e aos domingos das 9h00 às 13h00, encerrando apenas nos dias feriados. Nestes horários todos os utentes po-dem disfrutar, do banho turco, sauna e massagem Migun em qualquer um dos cartões adquiridos e de acordo com os horários estipulados para os mesmos.

Abílio Rodrigues gerente e João Valen-tim Diretor Técnico do ginásio, deixam o convite a todos os leitores para que venham conhecer este seu espaço de saúde e bem-estar, usufruindo assim das condições excecionais e promocionais do 3º aniversário, as quais passam pela oferta da inscrição, seguro e cartão de sócio, em acumulação com 30% de des-conto na 1ª mensalidade. Desta faz parte ainda a oferta na clínica dentária Activi-dente de um check up dentário e des-tartarização gratuita. Nesta clinica todos os sócios tem ainda acesso a condições diferenciadas de preçário ao público.

Seja bem-vindo ao Fit Energy.

Page 114: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Edição nº 48 114 O Praticante

Mahá yantra - “grandeS” SíMboloSMahá Yantra são considerados letras ou textos de um

Grandioso Alfabeto ou Conhecimento Cósmico, onde o Muito Grande e Complexo (Macro Cosmos) penetra e se cristaliza no Yantra e assim, como uma Ponte ou Interface transforma-dor, comunica com o muito pequeno (Micro Cosmos) que a Ele se abrirá.

Os Mahá Yantra induzem fortemente à Meditação e estabe-lecem uma estonteante ligação entre o Macro - Universo e Mi-cro - Humano. O Mahá Yantra mais conhecido é o Yantra Om.

yantra dhyánaYantra é o método efetivo para a concentração da mente

dispersa, ajuda a concentração interna, a focagem e desvio de consciência.

Através da concentração e visualização intensa e contínua em Yantra é necessário transferir a sua imagem para dentro de nós, construir a sua imagem “viva” em 3 dimensões no in-terior da mente. Tomar consciência de que o corpo é idêntico em forma com o Yantra sobre qual se concentra.

Quando se liga ao Yantra, ele transforma-se num campo vi-bratório que detém toda a nossa atenção.

Com prática torna-se difícil distinguir se o Yantra transporta--se para dentro de nós ou se nós transportamo-nos para o interior do Yantra. Com a concentração em um Yantra, a nossa mente é automaticamente “sintonizada” por ressonância com a energia da forma específica de Yantra. O processo de res-sonância é então mantido e ampliado. O Yantra atua apenas como um instrumento sintonizador, uma porta ou uma chave secreta. A energia subtil não vem do Yantra em si, mas do Macro Cosmos.

Os sentidos deixam de se influenciar por exterior e viram-se para dentro, permitindo vivência total da força criativa e divina do Yantra.

yantra dhyána coM SahaSrára yantraSahasrára Yantra faz parte dos Mahá Yantra e atua ao nível

do Sahasrára Chakra.Chakra significa literalmente roda, círculo, girândola, vórti-

ce. É a designação para os centros de energia no ser huma-

no, que a recebem do grande Caldo de Energia Cósmica.Sahasrára Chakra – de mil pétalas, de cor Branca (ou ouro

– luminoso), situa-se no topo de cabeça e permite a identifi-cação com o EU.

O exercício de concentração deve demorar pelo menos 15 minutos, todos os dias.

• Escolha um lugar tranquilo, agradável e reservado. Pode acender um verdadeiro incenso.

• Fixe o Yantra no Oriente (ou Norte), com o centro do Yantra ao nível dos olhos e a uma distância de 2 a 3m.

• Adota um dhyánásana mais adiantado, posição sentada de pernas cruzadas, firme e confortável, com coluna vertical e erguida e com a concavidade lombar bem assente. Coloca as mãos em Shiva Mudrá, gesto de Shiva, sobrepostas em concha, sobre o colo.

• Respira tranquilamente, deixando o ar fluir.• Concentra-se em todo o Yantra, convergindo ao seu cen-

tro, sem piscar os olhos. Poderá ficar todo o tempo com os olhos abertos ou fecha-los no fim de algum tempo, mantendo a imagem mental do símbolo.

• Deixa o Yantra absorver toda a atenção até fundir-se com ele, deixar de perceber se o Yantra mergulha no nosso EU ou se o EU transporta-se para dentro do Yantra.

o caMinhoNo Yoga o Percurso é fundamental, sempre em direção à

Suprema Consciência. Essa aproximação do praticante-Filó-sofo deve ser sempre constante e bem nítida, de acordo com os seus propósitos iniciais de constante e permanente não teórica Evolução, com direção única e bem precisa de Con-centração (e não de dispersão).

(Principal fonte: www.yoga-samkhya.org, site da Confede-ração Portuguesa do Yoga; Pintura de Nicilai Roerich, O Pen-samento, 1946).

ॐ Yoga em FamíliaYoga

Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se me revela. (Albert Einstein)

Pratique Yoga connosco!www.yoga-samkhya.pt

Náráyana (Marina Issakova) Diretora do Centro do Yoga - Áshrama Seixal

Site: www.yoga-seixal.comFacebook: http://www.facebook.com/yoga.seixal

E-mail: [email protected]

Page 115: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Publicidade

Edição nº 48115O Praticante

EXTERNATO HELGUINHA, LDACreche – Jardim de Infância – ATL

Rua Rodrigo Sá Nogueira, nº 31 - Foros de Amora - 2845-322 AMORATel.: 212 243 484 - Fax: 212 251 966 - Tlm: 915 233 422 - 919 138 648

Aberto Todo Ano

Inscrições Abertas

• Seis salas para crianças com idades dos três meses aos seis anos (duas com jardim de infância / três creche com berçário / uma com ATL partir dos seis até aos dez anos)• Actividades (natação, ginástica, passeios, artes marciais e outras)• Alimentação confeccionada no estabelecimentoTransporte próprio para toda a área do concelho do Seixal• Ambiente familiar, convívio e confraternização entre funcionários e encarregados de educação

Deixe o seu fi lho crescer num ambiente tranquilo. Onde o Amor e o Carinho proporcionam um crescimento saudável

Page 116: O praticante - Revista / Publicação Desportiva - Edição 48

Medicina Dentária Ortodontia Implantologia Periodontologia Prótese- Fixas- Removível

Branqueamento Dentário

Pediatria Acupunctura Osteopatia

Terapia Manual

Clínica Geral- Dª Conceição Marinho

ACTIVIDENTEClínica Médica e Dentária

Rua do Casal do Marco, nº 73 - A | Torre da MarinhaTel.: 214 045 175 - 961 448 442 | E-mail: [email protected]

Sorria com saúde...Acordos:

Multicare - AdvancareADM - AMI - Planoscard

Protocolo: Fitenergy