O RIOMOINHENSE N.º 2

O R

ioM

oinh

ense

Campeões deColumbofilia em Rio

de Moinhos

Protecção dos Rios eRibeiras

Associação de Moradores de Amoreira comemora 25 anos...........pág. 4

Crianças visitaram Zoo de Lisboa........................................................pág. 5

Assembleia de Freguesia........................................................................pág. 6

Obras na Freguesia................................................................................pág. 12

Projecto Renascer Abrantes - Concelho Solidário.........................pág. 17

pág. 9

pág. 10

III Feira de Actividades Económicas,Culturais e Sociais

pág. 15

pág. 20

SETEMBRO 2004 - Nº 2 Director: Rui André

Santa de Rocarestaurada gratuitamente

Bol

etim

In

form

ativ

o

Novo Pároco em Rio de Moinhospág. 9

à conversa com...

Sandra Rodriguespág. 3

2 Setembro 2004O RioMoinhense

Propriedade: Projecto “Renascer Abrantes - Concelho Solidário” Director: Rui AndréRedacção: Sónia Pacheco; Rui André Paginação: Sónia Pacheco Publicidade: Ana Sofia Caldelas

Telefone: 96 4184464 Publicidade: 96 5589318 E-mail: [email protected] neste número: Fátima Belém; Jorge Morais; Maria Inês Pacheco; M.L.J.; M.T.M.;

Sara Pereira; Viviana Rebecchi

RUI ANDRÉ

editorialO Riomoinhense obteve grande curiosidade por parte da população aquando o seu primeiro

número. Várias personalidades mostraram interesse em participar neste Boletim Informativo e,por isso, contribuíram com alguns artigos que podem ser lidos neste número.

Porém, a periodicidade sofreu uma ligeira alteração, em vez de mensal, passará a trimestral.Assim o n.º 3 será publicado no mês de Dezembro deste ano. Em 2005, O Riomoinhense sairános meses de Março, Junho, Setembro e Dezembro, se tudo correr dentro do previsto.

Todos os interessados que queiram colaborar neste meio de comunicação podem fazer che-gar os seus trabalhos até 15 dias antes da sua publicação.

A freguesia de Rio de Moinhos merece que esta iniciativa de divulgar tudo aquilo que temos: acultura, o património, as actividades, as festas, os encontros, as opiniões entre tantas outras … Éimportante criar uma forma de comunicação suplementar para podermos saber e, sobretudo,apreciar aquilo que se faz na nossa terra.

Para além deste Boletim Informativo também as Notícias de Rio de Moinhos do Jornal deAbrantes continham informações sobre a nossa freguesia. Estas foram sempre redigidas pormim desde do ano de 2003 sem que tivesse tido qualquer tipo de ajuda. Como a minha vidaprofissional vai alterar-se e consequentemente minimizar o meu tempo livre, decidi deixar deescrever nas Notícias de Rio de Moinhos e assim deixar de colaborar no Jornal de Abrantes. Noentanto, sei que existem pessoas na freguesia de Rio de Moinhos que podem substituir-me comocolaborador(a) no Jornal de Abrantes e assim continuar a divulgar as nossas actividades e de-mais informações para que estas possam ser conhecidas em toda a região. Basta saber ler,escrever e ter alguma disponibilidade para poder redigir um texto. A Junta de Freguesia tem e podeceder, a pedido do(s) interessado(s), a sua máquina fotográfica digital para ilustrar e acompanharas notícias. Existem muitas pessoas que desejam ajudar e colaborar, pelo menos é essa a im-pressão que tenho da maioria da população. Penso assim que o Sr. Fernando Velez, director doJornal de Abrantes, não vai ter muitas dificuldades em encontrar quem queira ajudar.

Os meios de comunicação social escritos são importantíssimos na actual conjuntura econó-mica-social. Qualquer pessoa pode escrever e, dentro de uma postura intelectual, pode ajudar adesenvolver uma localidade ou, até mesmo, uma região. Devemos tentar utilizar este meio emostrar a todos os abrantinos, e não só, aquilo que somos capazes de fazer.

A freguesia de Rio de Moinhos, ou qualquer outra terra, evolui consoante o dinamismo daspessoas que nela vivem. Por isso, são precisos voluntários que façam, e não meros filósofos quesó discutem se as coisas estão bem ou mal feitas, ou mesmo, se fosse eu teria feito daquela e deoutra maneira, se …; Poderia-se fazer tanta coisa, se … - há sempre um se, uma mera desculpapara aqueles que não querem fazer nada – e se não estivessem tanto tempo no café a discutircomo, onde, porquê, o quê, quando e quem talvez se fizesse mais e melhor, se e se e maisse …

Quando se quer fazer algo, tudo se faz! No entanto, é preciso muita vontade, bastante persis-tência e amor ao próximo (dar aos outros sem receber nada em troca). Talvez seja isso!, a falta deamor e tolerância para com os outros e, também, o constante pensamento negativo perante avida e os factos que dela resultam.

Temos de lutar todos juntos na mesma direcção para que a nossa bela freguesia volte a ser amais viva de todas. O pensamento positivo deve permanecer sempre em primeira instância nafilosofia de vida e no dia-a-dia dos riomoinhenses.

Resta-me despedir até ao próximo número deixando a todos uma última frase que define aminha maneira de estar na vida:

“O mais importante na Vida é humanizar tudo o que nos rodeia respeitando sempre aspessoas, a nossa identificação cultural, o nosso património, o ambiente… entre outrascoisas, mas, sobretudo, as relações afectivas”.

32004 Setembro O RioMoinhense

à conversa com...

Há 3 anos, Sandra Rodri-gues começou a jogar numaequipa feminina. Participou emvários torneios de futsal e con-seguiu alcançar excelentes re-sultados. Num dos torneios re-cebeu dois troféus - a melhorjogadora e a melhor marcado-

Sandra Sofia Campos Rodrigues

ra. Durante alguns tempos asua equipa treinava com osDragões de Alferrarede. Num

dos treinos José Ne-ves, responsável, naaltura, pela selecçãodistrital de futebol fe-minino, observou San-dra e convidou-a paraa selecção distrital. Noano de 2003, repre-sentou a freguesia deRio de Moinhos e oconcelho de Abrantesjogando na selecçãosub-17 distrital de fu-tebol 7. Foram campe-ãs derrotando a equi-pa de Aveiro na final.

Sandra nasceu no dia23 de Junho de 1988 nabela aldeia de Rio de Moi-nhos. Estuda em Abrantese gostaria de ser profes-sora de Educação Física.Desde pequena gosta dedesporto, mas, o futebol é,sem dúvida, o seu favoritoe é aquele que tem prati-cado ao longo a sua juven-tude. Para além de futebol, Sandra também sededica à música tocando trompete na Filarmóni-ca Riomoinhense. É uma rapariga muito dinâmi-ca, um pouco tímida, mas, bastante sociável.

Sandra Rodrigues é umbelo exemplo de uma jovemde 16 anos que luta e gosta davida. Mas, sobretudo, tem algode concreto para a sua razãode existir contribuindo na paze na harmonia do prazer de vi-ver.

Actualmente pertence àequipa do Sporting de Abrantesorientada por António Almeida.No passado mês de Janeiro, asua equipa participou num tor-neio na Golegã. Alcançaram oterceiro lugar não podendo,assim, passar à 2ª fase.

De realçar que este ano foi,novamente, chamada para aselecção distrital. No entanto,os resultados não foram tãopositivos como no transacto.

Sandra Rodrigues gostariamuito ser jogadora de futebolmas, só o futuro o dirá.

Desejando-lhe muitas felici-dades esperamos que ela con-siga atingir os seus objectivos.

Devemos fazer pelas coisas e não espe-rar por elas, pois, assim estamos sujei-tos de esperar muito tempo sem que nadase faça para nós, nem para os outros.


Nos dias 19 e 20 de Junho,a Associação de Moradoresde Amoreira comemorou oseu 25º aniversário.

No sábado à noite, a direc-ção inaugurou uma tabuletaalusiva aos 25 anos de vidadesta colectividade e entre-gou uma medalha de méritoa cada um dos seus funda-dores.

Durante a festa, a Filar-mónica Riomoinhense to-cou e encantou o público.

No dia seguinte, houve umtorneio de chinquilho (jogo tra-dicional) que durou toda a tar-de.

O Riomoinhense desejaa Associação de Moradoresde Amoreira muitos anos devida.

Associação de Moradores deAmoreira comemora bodas

de prata

AvisoA Associação de Pais e

Encarregados de Educaçãodos Estabelecimentos de En-sino do Oeste do Concelho deAbrantes – APEOCA vem, poreste meio, informar todos osPais e Encarregados de Edu-cação que para o ano lectivo2004-05 o horário escolar dosestabelecimentos do Oestevai sofrer alguma alteração.

Depois da realização doConselho Pedagógico os ho-rários ficaram assim estabe-lecidos:

Freguesias de Rio deMoinhos e de S. Vicente

Período da manhã:09.00h às 12.00hPeríodo da tarde:13.30h às 15.30hDuplo da manhã:8.00h às 13.00hDuplo da tarde:

13.15h às 18.15h

Freguesia de Martinchel*Período da manhã:09.00h às 12.00hPeríodo da tarde:13.00h às 15.00h

* Este horário está progra-mado diferentemente em vir-tude de uma empresa trazero almoço aos alunos.

Mais informo que no finalde Setembro ou início do mêsde Outubro a APEOCA vaimarcar uma reunião geral.Posteriormente esta será di-vulgada junto das escolas ejardins-de-infância.

Rui André(Comissão Instaladora)


O Jardim-de-infância deRio de Moinhos realizou, nodia 17 de Julho, uma visita aoJardim Zoológico de Lisboa.Esta viagem de fim de ano foiuma decisão da EducadoraBia e dos Encarregados deEducação das crianças.

O comboio conduziu-osaté à estação do Oriente e ometro levou-os até a entradado Zoo de Lisboa. O tempoajudou e, no final, era eviden-

Crianças visitam Zoo de Lisboate o contentamento e a alegriapelo passeio e por ter corridotudo bem.

Este passeio teve comoobjectivo oferecer uma recom-pensa às crianças pelo ano es-colar realizado e proporcionaraos seus respectivos Encarre-gados de Educação um dia di-ferente e repleto de convívio.

O próximo ano lectivoaproxima-se e a APEOCAespera que as coisas cor-

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EMPRESASCONTABILIDADEAUDITORIAFISCALIDADESEGUROSIMOBILIÁRIAGESTÃO IMÓVEISGESTÃO CONDOMÍNIOS

EMPRESAS

TEODORO

Rua dos Bombeiros Voluntários,nº 1-B e 3 R/C Esq.

2675-305 ODIVELAS

Tel.: 21 9344930 Fax: 21 9344939 E-mail: [email protected]

Hino à Vida

Queridos pais que nos dão tudoO que nós possamos quererCriem para nós um mundoOnde seja bom viver!

Sem fogos, fumos e lixeirasCom rios cheios de peixinhosEspigas de milho nas eirasCéu azul com passarinhos

Com campos muito verdinhosCheios de flores a brilharAves a fazerem ninhosAr puro p´ra respirar

Muito amor e amizadeEntre mais velhos e novosQue vença sempre a verdadeE haja união entre os povos

Ajudem-nos a crescerNuma terra coloridaA amar o sol e o marE a cantar um hino à vida!

M. L. J.

ram bem no sentido de se pro-mover o bem-estar de todas ascrianças das escolas do Oes-te e que os Pais ou Encarre-gados de Educação se preo-cupem com o desenvolvimen-to dos seus educandos paraque, no futuro, possam colheros frutos que semearam.


Aos nove dias do mês deJulho do ano de dois mil e qua-tro, pelas vinte e uma horas,reuniu-se na Associação deMoradores de AMOREIRA, a As-sembleia de Freguesia de Riode Moinhos, numa sessão or-dinária com a seguinte ordemde trabalho:

Ponto um: Período antesda ordem do dia.

Ponto dois: Revisão, aná-lise e aprovação do orça-mento e das grandes op-ções do plano do ano de doismil e quatro.

Ponto três: Outros assun-tos de interesse para a Fre-guesia.

Iniciada a reunião com a pre-sidência do Sr. Rui Manuel Vas-co André, do primeiro secretá-rio, o Sr. Zeferino Manuel Tan-queiro Lopes Pinho Gama, dasegunda secretária, a Sra. Ma-ria Fernanda Lopes Cravo Fer-reira e dos vogais, o Sr. Joa-quim Soares Bento, o Sr. Gui-lhermino Lopes Pedro, o Sr.António José do Carmo e aSra. Maria Rosário Soares Ser-ra.

Estiveram ausentes a Sra.Maria Celina de Jesus PedroPernadas e o Sr. António LuísDamas Gaspar Bretes.

Aberta a sessão ordinária, opresidente da mesa da assem-bleia procedeu a instalação da

Sra. Maria do Rosário SoaresSerra que depois de verificar oseu bilhete de identidade tomouposse na assembleia de fre-guesia de Rio de Moinhos.

Depois o Sr. Zeferino Gama,leu a acta número noventa eseis que foi aprovada por mai-oria com as abstenções do Sr.Joaquim Bento e da Sra. M.Rosário Serra. Também foi lidae aprovada a acta número no-venta e sete com maioria comas abstenções da Sra. M. Fer-nanda Ferreira, do Sr. AntónioCarmo e da Sra. M. RosárioSerra.

Iniciando a reunião com asalegações do executivo, o Pre-sidente da Junta informou ospresentes diversos trabalhosdesenvolvidos desde da últimareunião.

Foram aprovadas por una-nimidade as taxas dos caníde-os para o ano de 2004. Foramaprovados entre a Câmara Mu-nicipal de Abrantes e a Junta deFreguesia de Rio de Moinhosos arranjos e alargamento docemitério de Amoreira. Foiaprovado por unanimidade queo executivo gastasse 3700 eu-ros na realização e elaboraçãode placas de identificação paradiferentes lugares e locais dafreguesia. A Assembleia apro-vou por unanimidade a contra-tação de uma nova funcionáriapara a secretaria da Junta deFreguesia mas deixou bem cla-ro que deveria ser feito de acor-do com a legislação em vigor.

Assembleia de Freguesia de Rio de Moinhos

Acta n.º98

Foi aprovado ceder à Profes-sora Helena Salvador livrosantigos a fim realizar uma in-vestigação.

De seguida, os membrosda Assembleia interpelaram oexecutivo sobre diversos as-suntos.

O Presidente da Junta res-pondeu todas as dúvidas infor-mando que os assuntos trata-dos serão analisados e soluci-onados junto das entidadescompetentes ou resolvidas aseu tempo.

No ponto dois, o tesoureirofez uma breve abordagem so-bre o orçamento de 2004. A As-sembleia analisou e aprovoupor unanimidade a revisão doorçamento e das grandes op-ções do plano para este ano.

No final o público fez a suaintervenção na qual foramabordados diversificados te-mas.

O executivo respondeu àsquestões levantadas informan-do que seriam resolvidos deacordo com as suas respon-sabilidades e que seriam feitosos referidos contactos a enti-dades competentes no querespeita as outras questões.

Terminada a reunião ordiná-ria de Assembleia de Fregue-sia, lavrada a presente acta pormim, Zeferino Manuel Tanquei-ro Lopes Pinho Gama, segun-do secretário da Mesa da As-sembleia de Freguesia emexercício que a li e subscrevi epor todos vai ser assinada.


reflexão

Há quem diga que vivemosnum país atrasado.

Há também quem diga quequanto mais a tecnologia avan-ça mais os países pequenosficam para trás.

Portugal é um país peque-no, mas, não me parece queos comentários acima referi-dos lhe façam justiça. Se ca-lhar, as tecnologias mais avan-çadas ainda não estão ao al-cance dos bolsos do cidadãocomum. Mas será que os ho-mens precisam mesmo de tan-tas varinhas mágicas para vi-ver?

Vive-se num mundo onde atelevisão é patroa dos nossosdesejos. Tudo o que vimosachamos que nos é devido.Muitas coisas fazem falta e odinheiro não vale nada. Pare-ce que é mais importante terum telemóvel da última gera-ção do que falar com os nos-sos amigos e familiares. E as-sim vêem-se casais sentadosnos restaurantes que em vezde trocar olhares apaixonadostrocam conversas ao telemó-vel com quem quer que seja.As crianças já nem sabembrincar sem ter brinquedos quefazem tudo e os seus melho-res amigos passam a ser a te-levisão e a “playstation”. Tudo

VIVIANA REBECCHI

A vantagem da desvantagem

isso é muito triste porque, des-ta maneira, vamos perdendo anossa identidade humana. Ossentimentos mais puros me-tem-nos medo e o contacto di-recto já não faz parte dos mei-os de comunicação.

O que aconteceu ao longodas últimas décadas já nãotem retorno. Sobretudo nas ci-dades, a indiferença, a violên-cia e a raiva não afectam nin-guém, fazem parte do dia a dia.Até o stress já passou a serreconhecido como uma doen-ça grave do nosso tempo queafecta desde as crianças atéaos mais velhos.

Os jovens têm tendência aabandonar os meios rurais pro-curando trabalhos menos su-jos e mais agradáveis. Sóquando chegam à meia-idadepercebem o que perderam: apaz e o sossego.

Eu acredito que as pesso-as que têm tudo não são ne-cessariamente felizes. A provaé que nos países mais desen-volvidos a taxa de suicídio émaior. Além disso, a distribui-ção da riqueza não é equilibra-da criando faixas de pobrezaenormes.

Portugal pode ser pequenoe pobre, mas, sinceramente,não tem nada a invejar aos ou-tros países europeus. Portugaltem o ar puro que muitos paí-ses no mundo procuram inutil-mente. As pessoas ainda têma capacidade de comunicarcom simplicidade. Os próprios

jovens ainda conservam as tra-dições culturais que pertenci-am aos pais. Sobretudo nasaldeias, como a nossa aldeiade Rio de Moinhos, as pesso-as podem ser pobres, mastambém, são ricas de vida. Di-gam só onde há na grande Lis-boa a possibilidade de comera salada que cultivamos commuito amor na nossa horta. Eonde está a vizinha simpáticaque troca connosco ovos porcouves. E as crianças de Lis-boa como podem ter amor ànatureza quando não sabem oque é. Brincam em pequenosparques rodeados de cimentoou dentro das paredes de casa.

No mês de Agosto muitosdos nossos familiares que vi-vem no estrangeiro voltam acorrer ao ninho, ao berço quelhes deu amor. Todos chegamfelizes para rever a família e osamigos, mas, regressam tris-tes porque sabem que durantepelo menos um ano será difícilvoltar. O país que os acolheucertamente lhes deu a estabili-dade económica, a tranquilida-de familiar e os meios de sus-tento mais modernos, mas éaqui que vêm procurar o queno fundo realmente necessi-tam: momentos de vida sim-ples mas cheios de significa-do.

Viver num país pequenotem algumas desvantagens,mas estas desvantagens tra-zem a maior das vantagens. Avida é dura, mas ainda mere-ce o nome de vida.


Junto à Fonte das Duas Bi-cas, em Rio de Moinhos, des-cobri algo que merece a minhaadmiração e o meu destaque.

É um simples reparo quequero destacar e mostrar a to-dos os leitores como devemosagir na nossa sociedade cadavez mais individualista e ego-cêntrica.

Existe uma casa situada jun-to da Fonte das Duas Bicasonde o muro que faz curva coma estrada foi pintado. Tambéma Fonte das Duas Bicas foi re-

cuperada e pintada pela Juntade Freguesia de Rio de Moi-nhos. De cara lavada, as suascores espelham-se nos nos-sos olhos e dão outra graça aoespaço público.

O Sr. António Pedro foi o pin-tor de serviço e, para além dobom trabalho da Junta de Fre-guesia, quero homenageá-lo n´O Riomoinhense pela pessoaque é. Tive o prazer de falarcom ele e poder conversar so-bre as origense as históriasdaquele local.

E s p a ç o spúblicos comoeste? Existemalguns na nos-sa freguesia.

Embelezamento da aldeia

RUI ANDRÉ

VAMOS LÁ ACORDAR E PÔR MÃOS A OBRA

E FAZER DA NOSSA FREGUESIA UM LUGAR

BONITO E ALEGRE PARA VIVER.

Porque não recuperar estesespaços e dar-lhes vida e por-que não realizar encontros, pe-quenas festas (Santos Popu-lares), entre outras coisas.

Iniciativas de pequenos gru-pos devem existir para dinami-zar a nossa terra. Não pode-mos estar sempre a dizer quequase nada se faz na nossaaldeia. Basta de dizer: comofazer?

Durante muito tempo pen-sou-se que Nossa Senhora doRosário era a nossa Padroeira,talvez pela grande devoção dopovo de Rio de Moinhos.

Hoje, sabe-se que a nossaPadroeira é Santa Eufémia, sa-bendo-se também que o diadedicado a esta Santa é 16 deSetembro. No entanto, em Por-tugal, existem mais três paró-quias também com Santa Eu-fémia como orago.

Santa Eufémia morreu noséculo IV, na Calcedónia, devi-do às perseguições do Impera-

dor Diocleciano. Sofreu váriastorturas às quais sobreviveumiraculosamente, mas, depoisfoi lançada às feras. Nos sécu-los que se seguiram muitos fi-éis, na Península Ibérica, solidi-ficaram a devoção a esta San-ta, assim como, a outros San-tos Mártires.

Deste modo, pensa-se queo culto por Santa Eufémia foitrazido, durante a Idade Média,por qualquer cavaleiro vindo doOriente.

No Oriente muitas Igrejaseram devotas a Santa Eufémiacujo culto se manteve bem vivoaté ao século XV.

Podemos encontrar, na Igre-ja de Rio de Moinhos, SantaEufémia, Santa Luzia e S. Se-bastião, todos Mártires pelasmãos do Imperador Dioclecia-no, entre os séculos IV e V.

MARIA INÊS PACHECOProcissão dasFogaças…

…ou daPadroeiraMais uma vez será realiza-

da a conhecia Procissão dasFogaças. Mas, a tradição já nãoé o que era! Há alguns anosatrás, durante a procissão, osandores das fogaças, cestasou tabuleiros eram transporta-dos por homens, mulheres e cri-anças. Hoje, o transporte é umacarrinha, pois, já não há nin-guém que queira transportarestes donativos com as suaspróprias forças, o que tornariaa celebração com mais sentidode fé.

De facto, é pena que certastradições se percam ao longodos tempos.


José Manuel Ferreira dosSantos vive em Rio de Moinhos,é bate-chapas de profissão enos tempos livres é columbófi-lo, ou seja, dedica-se a arte decriar e treinar pombos a fim departicipar nas corridas e, sepossível, ganhá-las.

Aos sete anos começou atratar de pombos. O seu pai

também tinha pombos e incu-tiu-lhe a arte de amar estasmaravilhosas aves. Possui ins-talações simples e humildes deacordo com as suas possibili-dades.

Foi quatro vezes campeãoda Sociedade Columbófila deAbrantes. Este ano foi campeãogeral, campeão de velocidade ecampeão de fundo. O campeãode meio-fundo foi o nosso bemconhecido amigo, Álvaro Bexi-ga.

Actualmente, José Santos éo campeão distrital de velocida-de da zona norte e é reconheci-do como um dos melhores co-lumbófilos da região. A sua re-ceita para atingir este patamare conquistar vitórias deve-se aotrabalho diário que ele dedica,com muita paciência, à sua co-lónia de pombos.

No ano de 2003 teve uma

Campeões de Columbofilia em Rio de Moinhos

Existe na nossa freguesia columbófilos que participamem variadas provas tendo-se destacado a nível local, regio-nal ou até mesmo nacional. Assim, O Riomoinhense preten-de homenagear estas pessoas que dedicam algum tempo àcolumbófilia que, segundo se consta, é o segundo desportonacional, depois do futebol, com mais praticantes federa-dos inscritos.

prestação brilhante alcançandoo quarto lugar em meio-fundo anível nacional. Destaca-se ain-da que Álvaro Bexiga obteve umquinto lugar em velocidade, a ní-vel nacional.

Na freguesia de Rio de Moi-nhos existem cinco amantesdeste desporto que estão filia-dos na Sociedade Columbófilade Abrantes: José Manuel Fer-reira dos Santos, Álvaro M. Be-xiga, João M. Jacinto, José Jú-lio e Vítor Jacinto.

No dia 18 de Setembro irárealizar-se um almoço entre oscolumbófilos do concelho deAbrantes a fim de entregar osprémios aos vencedores desteano.

Podemos ter orgulho destesnossos desportistas que têmdignificado a nossa terra e onosso concelho. Um bem-hajapara eles.

José Manuel Marques Car-doso substituirá o nosso actualpároco, José Genro Carvalhei-ra, por decisão de D. José Al-ves, Bispo da Diocese de Por-talegre-Castelo Branco. ParaJosé Cardoso esta substituiçãoé “uma necessidade da própriaparóquia”.

A cerimónia de tomada deposse do novo Pároco, agenda-da para dia 3 de Outubro, con-

Novo Pároco em Rio de Moinhostará com a presença de D. JoséAlves. Também a Banda Filar-mónica Riomoinhense actuarána despedida de José GenroCarvalheira que, há 8 anos, sededica à pregação na nossa pa-róquia.

Com 35 anos de idade e 8anos de sacerdócio, José Car-doso encontra-se, actualmente,a paroquiar em Ponte de Sôr. Apartir de Outubro tomará conta

das paróquias de Rio de Moi-nhos e Montalvo. Afirma não terideia do que irá encontrar, mas,promete procurar dinamizar aEucaristia, assim como, solidi-ficar a prática de Catequesepara crianças, jovens e adultos.

“Crescemos como cristãose no amor de Cristo”, é esta amensagem do nosso novo Pas-tor.


Na presença de vários au-tarcas abrantinos e do execu-tivo da Junta de Freguesia aFeira foi caracterizada por Ma-nuel Pires, Presidente da Jun-ta de Freguesia de Rio de Moi-nhos, como elemento dinami-zador da freguesia. Este even-to nasceu com o actual execu-tivo com o objectivo de mos-trar o que a freguesia tem. Se-gundo Rui André, Presidenteda Assembleia de Freguesia, aprimeira edição foi excelente etem vindo a melhorar de anopara ano apesar de, em termoseconómicos, só trazer prejuí-zo para a Junta de Freguesia.

Os lucros foram nulos e to-dos os comerciantes ali repre-

III Feira de Actividades Económicas,Culturais e Sociais

Realizou-se, nos dias 2, 3 e 4 de Julho, a III Feira de Actividades Económicas, Culturais eSociais que decorreu nas instalações da STOARENSO, S.A (Celbi) com o apoio da Casa doPovo de Rio de Moinhos, Centro de Apoio a Idosos, Comissão de Melhoramentos da Puca-riça e Sociedade Filarmónica de Educação e Beneficiência Riomoinhense.

Cerimónia de Inauguração

sentados seque i xavamque nada sevendia. Mas,a próxima edi-ção já estáagendada ecom um for-mato bem di-ferente. A IVFeira de Acti-vidades Eco-nómicas, Cul-turais e Soci-ais vai contar,não só com apresença de Rio de Moinhos doconcelho de Abrantes, mastambém, com outros Rio deMoinhos espalhados pelo país.

A III Feira de ActividadesEconómicas, Culturais e Soci-ais, num total de 20 exposito-res, envolveu todas as colecti-vidades da freguesia, tal como,

O objectivo é descobrir as di-ferentes culturas das várias ter-ras que têm o nome em co-mum.

alguns comerciantes que mos-traram o melhor da gastrono-mia e do artesanato riomoi-

nhense. Para além dos expo-sitores pudemos contar comas tasquinhas.


Durante a III Feira de Activi-dades Económicas, Culturaise Sociais foi revelado um estu-do intitulado Igreja de Santa Eu-fémia de Rio de Moinhos – re-flexão histórica, da autoria deHelena Salvador e Maria InêsPacheco, já referido no primei-ro número do Bolhetim Infor-mativo “O RioMoinhense”, oqual também foi lançado nestaocasião. Ambos tiveram boaaceitação por parte do público.

No âmbito da III Feira de Actividades Econó-micas, Culturais e Sociais, realizou-se, no dia 3de Julho de 2004 um encontro de Futebol deSalão que acolheu, no polidesportivo de Rio deMoinhos, jovens e veteranos da freguesia deSanta Eufémia.

No final, os mais jovens ganharam por umamargem expressiva de 11 bolas a 7. O árbitronão teve influência no resultado mas, em con-trapartida, colaborou no fair-play dos jogadores.

Este convívio desportivo teve como base odesportivismo e a camaradagem entre os parti-cipantes.

Também em cooperaçãocom a III Feira de ActividadesEconómicas, Sociais e Cultu-rais de Rio de Moinhos, a So-ciedade Filarmónica de Educa-ção e Beneficência Riomoi-nhense organizou e realizou, oII Passeio Pedestre da fregue-sia de Rio de Moinhos.

Mário Pernadas teve a inici-ativa de, como sempre, moti-var as pessoas a sair de casae andar um pouco. Fazer exer-cícios, de forma moderada, fazbem e resolve muitos proble-

Foram três dias de festa ao som da cente-nária Filarmónica Riomoinhense, do RanchoFolclórico “Os Moleiros” da casa do Povo deRio de Moinhos, da jovem Banda Riomoinhen-se “Os Zés do Açúcar”, entre outros, que cul-minaram com uma evidente tristeza devido àderrota da selecção portuguesa frente à Gré-cia, no Euro 2004 que, curiosamente, levou aque vários expositores fechassem mais cedo.

mas de ordem física e, tam-bém, psicológica.

As 09.00 horas da manhã36 pessoas, de todas as ida-des, encontraram-se, nas ins-talações da CELBI, para per-correr alguns quilómetros a pé.O percurso foi igual ao anotransacto e teve como destinoa fonte da Carantonha. No finalos participantes foram presen-teados com um merecido lan-che.

Louvor especial à Filarmó-nica Riomoinhense pela suainiciativa e um agradecimentoespecial a Mário Pernadas.

Este evento teve como ob-jectivo a caminhada e o conví-vio entre todos os participantes.

De salientar que esta activi-dade será ser repetida nos pró-ximos anos. No entanto serárealizada em data fixa - dia 10de Junho.


Obras na Freguesia


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As nossas desculpas…

No nº 1 do Boletim Informativo O RioMoinhense, na página 3, no artigo intitulado “Grupo

LUARTE (Pucariça) nas Festas da Cidade”, foram referidos os vários artistas que compõem o

Grupo. No entanto, o nome Susana Catarina Lemos Pires não consta no texto, devendo ser

acrescentado à lista de artistas.

Aqui fica o nosso pedido de desculpas.

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241 881 162 (Comércio) Rua Avelar Machado, 20-24

241 881 372 (Residência) 2200 Rio de Moinhos ABT

Zeferino GamaZeferino GamaZeferino GamaZeferino GamaZeferino Gama


Festas de Setembro

“Filarmónica da aldeiaEm dia de romaria”Era assim que eu cantava,E cantava, e bailava,Vestido de saia rodadaSapato raso à maneiraSempre de sorriso abertoEm busca de brincadeira

Aí como eu tenho saudadesDas festas da minha aldeiaArcos feitos de palmeiraBandeirinhas de mil coresE eu saltava para o palcoE cantava: Olé MARIA DOLORES

Vivas são as recordaçõesJá não vivo de ilusõesJá não se me não solta a vozO tempo correu velozOlho o espelho e que vejo?

Rugas, cabelos brancos,Olhos tristes... E se tentasses?Tenta! …Já se me soltou a vozE com grande emoçãoMurmurei baixinho esta canção“ADEUS, Não afastes os teusolhos dos meus”

Era feliz! E nos momentos de dorTudo esquecia, porque eu sabiaQue no outro dia, outro Sol

nasceriaE eu dançaria e cantariaTudo de novo outra vez!

M. T. M. (1980)

O Ouro do Mouro

Contava-me a minha avó que na sua terra havia uma se-nhora que era parteira, ajudava os bebés a nascerem.

Uma noite, vinha ela de mais um nascimento, quando lhesai ao caminho um homem muito aflito, pois a sua mulherestava prestes a dar à luz. A parteira teve medo porque ohomem, pelo seu modo de vestir, seria mouro, mas não tevecoragem de negar ajuda à mulher e lá o seguiu.

A certa altura do caminho o homem parou, disse umaspalavras mágicas e a montanha abriu-se para os deixar en-trar. Dentro da gruta era um completo luxo: lindos tapetesornamentavam o chão e as paredes, dos tectos pendiamcandeeiros de cristal e os móveis eram do mais puro estiloárabe. Os olhos da mulher abriam-se de espanto!

Chegados ao quarto da moura, a parteira com a sua aju-da fez nascer um lindo rapazinho. pai e mãe abraçavam-sefelizes olhando para o novo rebento.

Quando a mulher acabou de arrumar as suas coisas omouro conduziu-a pelos extensos corredores até à rua. Jácá fora mandou-a abrir o avental e despejou nele um saco.Sem se esquecer de agradecer mais uma vez, entrou nagruta, disse umas palavras, e ficou encerrado na monta-nha.

A mulher, gananciosa, imaginava lindas pedrarias e ourono seu avental e qual não foi o seu espanto quando, ao abri-lo, só encontrou pedras de carvão. Indignada, maldizendo omouro, sacudiu o avental e deitou o carvão no meio do ca-minho.

Já em casa, quando se preparava para ir para a cama,reparou que num dos bolsos havia uma pedra. Pensandoque era carvão, agarra nela e, sem ver, deita-a para a larei-ra, mas, a sua boca abriu-se de espanto ao ver o maiordiamante que poderia ter imaginado. Corre, apressadamen-te, porta fora, quase voa pelos caminhos direita ao local ondetinha sacudido o avental. Quando lá chegou não conseguiuencontrar nada, nem carvão, nem tesouro!

E os mouros?Desses nunca mais se teve notícias, mas, toda a gente

sabe que continuam encantados dentro da montanha.

Fátima Belém

letra a letra

Direcção Técnica:

MARIA LURDES L. P. ROSA

C. Nº 129 988 049 Tel.: 241 881 154

2200-790 Rio de Moinhos-Abrantes

FARMÁCIA ESTEVES


Deve-se promover a con-servação da vegetação ribeiri-nha existente e a instalação denova vegetação (salgueiros,amieiros, ulmeiros, freixos,choupos, etc) dando priorida-de à remoção das árvores do-entes ou mortas; cortando edestruindo as árvores e arbus-tos de espécies exóticas quepodem tornar-se infestantes;trabalhando a partir do interior

Os rios e ribeiras apresentam várias funções importantes:

- Hidráulica fazendo de colectores das águas da bacia hidrográfica

- Biofísica enquanto suporte da fauna e flora aquática

- Paisagística aumentando a diversidade visual da paisagem

- Sócio-económica pelos recursos que disponibiliza (água, pesca, recreio e lazer, etc)

ambiente

Para garantir o normal es-coamento da água é importan-te preservar a vegetação nassuas margens, o que diminui avelocidade de escoamento eaumenta a infiltração da águareforçando os taludes e mar-gens em época de cheias. Estavegetação intercepta partículassuperficiais e escoamentosdas encostas provenientes daerosão funcionando como filtrobiológico quando interceptam oexcesso de fertilizantes, cala-gens, tratamentos fito-sanitári-os, etc, para rios e ribeiras. Poroutro lado, ajuda na conserva-ção de habitats de animais (ma-míferos, aves, répteis, anfíbios,insectos, etc) proporcionando-lhes alimento, refúgio, reprodu-ção…

Os agricultores, em muitaszonas do país, dependem doaproveitamento intensivo dossolos dos vales férteis de riose ribeiras. A drenagem de cam-pos adjacentes mantém o ní-vel de água a níveis relativa-mente baixos sendo importan-

[[[[[ J o r g e M o r a i s J o r g e M o r a i s J o r g e M o r a i s J o r g e M o r a i s J o r g e M o r a i s ]]]]]

Protecção de Rios e Ribeiras

Fundamentalmente é ne-

cessário limpar o leito do rio

ou ribeira, combater o asso-

reamento e controlar o cres-

cimento de vegetação (fun-

do do leito, talude).

do rio ou ribeira preservando avegetação ribeirinha; e, dandopreferência no corte, desbastee poda da vegetação arbustivae arbórea com moto-serra.

É igualmente muito impor-tante manter a diversidade deespécies (árvores, arbustos,herbáceas).

te a prevenção dos efeitos des-trutivos de cheias, evitando pre-juízos e alterações no traçadodos rios e ribeiras.


Os Hyubris são uma bandatramagalense com uma carrei-ra algo longa, mas, que só hácerca de dois anos começarama ser conhecidos pelo público.Nasceram de um projecto de-nominado Lupakajojo, com oqual gravaram um demo-cd em1999. Com a saída do vocalis-ta e guitarrista Kaiser entrou aactual vocalista Filipa e com elaa sonoridade característicados agora chamados Hyubris.Devido à voz épica da novavocalista e à flauta de bisel queela também toca, o estilo mu-sical veio situar-se nos domí-nios do metal com contornosaltos, medievais, épicos e gó-ticos.

Ao vivo, a banda ganha ou-tro sabor com as coreografiasque Filipa imagina e interpreta,descalça e em quase-transe,e, também, pela constante in-teracção com o público.

Apesar de, além do EP, nãoterem nenhum álbum gravadojá venceram vários prémiosimportantes a nível regional emesmo nacional arrastando fi-éis seguidores para onde querque vão.

album “Desafio”

O nome Hyubris deriva do grego “hybris” que significa “desa-fio dos deuses”. “Desafio” é também o nome do EP da Banda oqual contém apenas quatro músicas, mas suficientes para re-conhecer a qualidade destes cincos músicos: Lulla (bateria),Panda (baixo), Filipa (voz e flauta), Jorge (guitarra) e João (tecla-dos). A originalidade desta banda passa pelo facto de a maiorparte das músicas serem em português, o que não é comumnas bandas nacionais de metal.

Se tiverem oportunidade de os verem ao vivo saberão do quefalo.

clave de sol

Agência de SegurosJoão Garrafão

telm. 966264516Rio de Moinhos

Abrantes

“Segnis”Maybe the incertitude take you from your intimatethat adorning like rights of equality words

But I don’t know and I don’t carewhat you think when I’m looking for your clear smile

[[[[[ S a r a P e r e i r a S a r a P e r e i r a S a r a P e r e i r a S a r a P e r e i r a S a r a P e r e i r a ]]]]]


Realizou-se, de 19 a 24 deJulho de 2004, um Campo deFérias para crianças com ida-des compreendidas entre os 8e os 12 anos residentes naFreguesia de Rio de Moinhos.O Campo de Férias, intitulado“Curtindo, Descobrindo eAprendendo”, foi fruto da nos-sa candidatura ao Programa“Férias em Movimento” do Ins-tituto Português da Juventude.

Inscreveram-se nesta acti-vidade 19 crianças da Fregue-sia de Rio de Moinhos, quan-do o máximo possível era de25 e o mínimo era 13. O preçode inscrição foi 3€/dia por cri-ança.

O ponto de encontro doCampo de Férias, bem comoa realização de algumas acti-vidades, foi a Escola Básica deRio de Moinhos.

Durante toda a semana ascrianças participaram em vá-rias actividades tais como tra-balhos e dinâmicas de grupo,jogos de desenvolvimento decompetências; ida a Leiria aoChiqui Parque (parque de in-sufláveis); percurso de orien-tação em BTT; slide; tiro comarco; canoagem; visita às pe-gadas dos Dinossáurios; visi-ta às Grutas de Mira D’Aire; idaà Praia Fluvial dos Olhos deÁgua; ida à praia de S. Marti-nho do Porto; visita ao Parque

Campo de Férias“Curtindo, Descobrindo e Aprendendo”

Ambiental de Santa Margarida,realizando o percurso de des-coberta e, por fim, ida às Pisci-nas Municipais de Abrantes.

Dos inquéritos realizados nofinal do Campo de Férias, veri-ficámos que as crianças gos-taram imenso de participar nasactividades propostas e que la-mentavam só ter tido a duraçãode uma semana, pedindo quepara o ano se voltasse a reali-zar e que a sua duração fossemais longa.

Deste modo, constatámosque o Campo de Férias tevebastante êxito e que todos seempenharam para que os ob-jectivos fossem alcançados.

Não podemos deixar deagradecer à Junta de Fregue-sia de Rio de Moinhos, pelacedência de uma carrinha e de

um condutor para fazer otransporte das nossas crian-ças e pela cedência da SedeSocial onde foram servidos al-guns almoços; à Câmara Mu-nicipal de Abrantes pela cedên-cia da Escola Básica de Rio deMoinhos para o local de encon-tro do Campo de Férias e paraa realização de algumas acti-vidades; ao Hipermercado In-termarché e à empresa Morga-dos & Vicente através do Su-permercado DoceMel, pelosgéneros alimentares que ofe-receram para o mesmo Cam-po. Agradecemos, ainda, a aju-da imprescindível que a D. Pal-mira e da D. Maria João nos aju-daram a preparar e a servir asrefeições.

Assim, possivelmente, parao ano há mais!!!

P r o j e c t o

Renascer Abrantes

Concelho Solidário

Piscinas Municipais de Abrantes


No próximo mês de Outu-bro realizar-se-á um desfile demoda e a apresentação de al-gumas pequeninas represen-tações teatrais. O objectivo éa dinamização de um convíviopara as crianças, jovens, adul-tos e idosos residentes na Fre-guesia de Rio de Moinhos ten-tando, deste modo, contribuirpara a diminuição do isolamen-to social e cultural.

Esta actividade será inte-grada na Comemoração do DiaInternacional das Pessoas Ido-

Desfile “Passado, Presente e Futuro”

Dia Internacional das Pessoas Idosassas, que se celebra no dia 01de Outubro de cada ano.

Os participantes neste des-file serão pessoas de todas asfaixas etárias e que residem naFreguesia de Rio de Moinhos,à excepção das Técnicas doProjecto que também irão par-ticipar na sua realização.

Os fatos e adereços neces-sários para a execução do des-file serão realizados pela popu-lação e voluntários do Projectoque se ofereceram para o efei-to e por todos os que estejam

Jogos

Chiqui Parque - Leiria

Praia de S. Martinho do Porto

interessados em ajudar.Apesar desta actividade só

se realizar em Outubro decidi-mos comunicá-la, uma vezmais, para, também, pedir atodos os interessados paraparticiparem voluntariamentena elaboração dos fatos e noplaneamento das restantesactividades, para que estassejam um sucesso!

Esperamos pela colabora-ção de todos, porque esta fes-ta é para Vós!!!


A 17 de Outubro de cadaano celebra-se, em todo o Mun-do, o Dia Internacional para aErradicação da Pobreza.

Sendo o nosso projecto umProjecto de Luta Contra a Po-breza não poderíamos deixarde festejar este dia e divulgar atodas as pessoas a sua datade celebração.

Como ainda estamos um

A fim de se promover a rea-lização de um convívio paraidosos e tendo obtido a infor-mação de que se iria realizar,na Figueira da Foz, a 1ª FeiraInternacional do Idoso, decidiua Direcção do Centro de Apoioa Idosos da Freguesia de Riode Moinhos e a Equipa Técni-ca do Projecto, organizar umaexcursão à referenciada Feira.

Para tal, decidiu-se que apopulação a ser abrangida se-riam todos os sócios do Cen-tro de Apoio, com mais de 50

Dia Internacional para aErradicação da pobreza

Visita à 1ª Feira Internacionaldo Idoso na Figueira da Foz

bocadinho longe da sua cele-bração ainda não está total-mente definido o que iremosfazer, onde e quando, para ce-lebrar esta tão importante data.

Assim que tivermos notíci-as sobre este evento informa-remos todas as pessoas.

Até lá … cada um pode irpensando, um bocadinho, so-bre o que pode fazer, como

Sábado 4 de Setembro

16H00 - Abertura dos Festejos (Quermesse e Tasquinhas)18H00 - Missa Dominical Vespertina20H00 - Arraial com o Grupo Bonifácio

Domingo 5 de Setembro

08H00 - Alvorada11H00 - Recolha de Fogaças17H00 - Missa Solene18H00 - Procissão acompanhada pela Filarmónica Riomoinhense19H00 - Leilão de Fogaças

PROGRAMA

FESTEJOS EM HONRA DA PADROEIRA SA N TA EUFÉMIA - 2004

anos, visto que estes são umapercentagem bem representa-tiva da população idosa resi-dente na Freguesia.

Foram enviadas cartas paratodos a comunicar a existên-cia da excursão. Este conviteteve uma forte adesão por par-te da população idosa, umavez que foram efectuadas 110inscrições.

Esta Feira realizar-se-á de03 a 11 de Setembro de 2004e irá estar repartida por diver-sas áreas de actuação como

ciência, cultura, comércio, tu-rismo e lazer, de forma a per-mitir aos visitantes momentosde alegria e boa disposição.Decidimos que o dia mais per-tinente para visitarmos a Fei-ra, seria o dia 06 de Setembrode 2004, visto este ser o diadestinado à Região do Ribate-jo, Lisboa e Alentejo.

Esperamos que os Idososse divirtam e que a Feira supe-re as suas expectativas, poisesta excursão é para eles con-viverem!!!

simples cidadão comum, ecomo participar activamentenesta Luta tão importante, queafecta o nosso país e todo oMundo em que nos inserimos,que é a Luta Contra a Pobre-za!!

Todos juntos teremos maisforça nesta Luta!!

Documents

O RIOMOINHENSE N.º 2