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O Trevo - novembro/2007 1

Aliança Espírita Evangélica - Fraternidade dos Discípulos de Jesus - Difusão do Espiritismo Religioso - Ano XXXIV - nº 394 Novembro/2007

O TREVO

Edgard Armond25 anos de uma

nova fase

2 O Trevo - novembro/2007

ALIANÇA DISTRIBUIDORA E EDITORA DE LIVROS ESPÍRITAS - Lista de Preços

Alexandra Prasinos BernalHISTÓRIA DO QUADRADINHO (A) – (Infantil) .................................10,00

Autores diversosCRESCENDO CANTANDO – (Infanto-juvenil)....................................48,00CURSO DE PREP. P/ EVANG. – (Infanto-juvenil).................................28,00EAE PERGUNTAS E RESPOSTAS – (Mensagens)..................................27,00EVANG. INF. JUVENIL INTER. A – (Evangelização).............................32,00EVANG. INF. JUVENIL INTER. B – (Evangelização)..............................36,00EVANG. INF. JUVENIL JARDIM A – (Evangelização)..........................46,00EVANG. INF. JUVENIL JARDIM B – (Evangelização)...........................44,00EVANG. INF. JUVENIL JARDIM C – (Evangelização)............................42,00EVANG. INF. JUVENIL MATERNAL – (Evangelização).......................30,00EVANG. INF. JUVENIL PRIM. A – (Evangelização)...............................40,00EVANG. INF. JUVENIL PRIM. B – (Evangelização)...............................38,00EVANG. INF. JUVENIL PRIM. C – (Evangelização)...............................34,00FDJ PERGUNTAS E RESPOSTAS – (Mensagens)...................................27,00INICIAÇÃO ESPÍRITA – (Didático)........................................................30,00REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS – (Didático)......................................4,00ROTEIRO ILUSTRADO - PASSES E RADIAÇÕES (Multimídia)..........20,00

Bezerra de MenezesCOMENTÁRIOS EVANGÉLICOS – (Evangélico).................................19,00

Cláudia Marum Curcio/EliasMARCAS DA VIDA – (Romance)............................................................26,00

Cristina GhiraldelliGIRANDA – (Evangelização infanto-juvenil)..........................................10,00

Dario Sandri Jr./FénelonATAREVE – OS OLHOS DA VINGANÇA – (Romance)........................28,90DO OUTRO LADO DA CRUZ – (Romance)..........................................28,90

Edgard ArmondALMAS AFINS – (Romance)....................................................................15,00AMOR E JUSTICA – (Romance)...............................................................16,00DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO – (Mediunidade).......................10,00DESENVOLV. MEDIUMNICO – ESPANHOL (Mediunidade).............10,00DESTERRADOS DE CAPELLA (LOS) – ESPANHOL (Dissertações)...20,00DUPLA PERSONALIDADE (A) – (Romance).......................................18,00ENQUANTO É TEMPO – (Doutrinário).................................................20,00ENTENDENDO O ESPIRITISMO – (ABC do Espiritismo).....................20,00ENTENDIENDO EL ESPIRITISMO – ESPANHOL – (Didático)...........20,00ESPIRITISMO E A PRÓXIMA RENOVAÇÃO (O) – (Doutrinário).......19,00EXILADOS DA CAPELA (OS) – (História).............................................20,00FALANDO AO CORAÇÃO – (Mensagens)............................................18,00GUIA DO APRENDIZ – (Mensagens)........................................................6,00GUIA DO DISCÍPULO – (Mensagens)........................................................4,00HORA DO APOCALIPSE (A) – (Cultura Espírita).................................18,00INICIACION ESPIRITA – (Doutrinário).................................................30,00LENDO E APRENDENDO - NA SEMEADURA III – (Doutrinário)......16,00LIBRE ALBEDRIO (EL) – ESPANHOL – (Dissertações).........................18,00LIVRE ARBÍTRIO (O) - (História)............................................................18,00MARGENS DO RIO SAGRADO (ÀS) – (Romance).................................18,00MEDIUMNIDAD – ESPANHOL – (Mediunidade).................................28,00MEDIUNIDADE – (Mediunidade)..........................................................28,00MENSAGENS E INSTRUÇÕES – (Mensagens).......................................18,00MÉTODOS ESPÍRITAS DE CURA – ESPANHOL – (Mediunidade).....15,00METODOS ESP. DE CURA PSIQUISMO E CROMOt. – (Mediunidade....15,00NA CORTINA DO TEMPO – (História)..................................................14,00NA SEARA DO EVANGELHO – (Mensagens).......................................15,00NA SEMEADURA I – (Doutrinário)........................................................18,00NA SEMEADURA II – (Doutrinário)........................................................16,00PASES Y RADIACIONES – ESPANHOL – (Mediunidade)....................20,00PASSES E RADIAÇÕES – (Mediunidade)..............................................20,00PRÁTICA MEDIÚNICA – (Mediunidade)..............................................25,00REDENTOR (EL) – ESPANHOL – (Dissertações)..................................22,00REDENTOR (O) – (Didático)....................................................................22,00RELEMBRANDO O PASSADO – (Cultura Espírita)..............................19,00RELIGIÕES E FILOSOFIAS – (Cultura Espírita)....................................19,00RESPONDENDO E ESCLARECENDO – (Cultura Espírita)..................16,00SALMOS – (História).................................................................................16,00

TIRADENTES MISSIONÁRIO – (Cultura Espírita)................................15,00VERDADES E CONCEITOS I – (Doutrinário)........................................14,00VERDADES E CONCEITOS II – (Doutrinário).......................................17,00VIVÊNCIA DO ESPIRITISMO RELIGIOSO – (Didático).......................25,00

Edison CarneiroROMANCE ANDALUZ – (Romance).....................................................28,00

Elizabeth Mendes Araújo MiyashiroFÁBRICA DE PENSAMENTOS (A) – (Evangelização infanto-juvenil)...8,00

Eurípedes KuhlRAIO X DO LIVRO ESPÍRITA – (Didático).............................................15,00

Francisco AcquaroneBEZERRA DE MENEZES – EL MEDICO DE LOS POBRES – (Biograf)..18,00BEZERRA DE MENEZES – O MÉDICO DOS POBRES – (Biografia).....18,00

Francisco C. Xavier/Yvonne A. Pereira/Edison CarneiroMARIA MÃE DE JESUS – (Dissertações)...............................................14,00

Fraternidade dos Discípulos de JesusFDJ ESTATUTO – (Mensagens).................................................................2,00

Ismael ArmondCRISTIANISMO PRIMITIVO (O) – (Evangélico)....................................16,00EDGARD ARMOND, MEU PAI – (Biografia).........................................20,00EDGARD ARMOND UM TRAB. DA SEARA ESPÍRITA – (Biograf)....15,00RELIGIÕES CRISTÃS - SUAS DOUTRINAS - (Religiões).......................18,00

Marcelino Tristan VargasCASO DAS IRMÃS FOX (O) – (Infanto-juvenil).......................................12,00

Maria Cotroni ValentiVIDA NOSSA DE CADA DIA... (A) – (Espiritismo)...............................15,00

Maria Helena MattosMARCHAS E CONTRAMARCHAS – (Romance)..................................15,00

Roberto de Carvalho/BasílioALIANÇAS DE JUNCO – (Romance)......................................................23,00CABANA DAS FLORES (A) – (Romance)...............................................22,00SEM O VÉU DAS ILUSÕES - (Romance)................................................24,00

Sandra Regina R. S. PizarroRETORNO DE CHUVITA (O) – (Infanto-juvenil)...................................10,00

Sônia Maria Silvestrini de OliveiraPLANETA AZUL – (Evangelização Infanto-juvenil)..............................10,00

Ubiraci de Souza LealUM SÓ CAMINHO – (Filosófico).............................................................16,00

Valentim LorenzettiCAMINHOS DE LIBERTAÇÃO – (Contos/crônicas)............................24,00

Vladimir ÁvilaDIFERENÇAS NÃO SEPARAM – (Dissertações)....................................15,00

LançamentosR$24,00

256pgR$18,00

160pg

Tel. (11) 3105-5894 - Fax: (11) 3107-9704 - E-mail: [email protected] - Site: www.editoraalianca.org.br

Assinaturapara 2008

Mensal: R$ 0,90Semestral: R$ 0,85

(Por unidade)


NESTA EDIÇÃO

Siglas utilizadasAEE - Aliança Espírita Evangélica

AGI - Assembléia de Grupos Integrados

CE - Centro Espírita

CEAE - Centro Espírita Aprendizes doEvangelho

CGI - Conselho de Grupos Integrados

EAE - Escola de Aprendizes do Evangelho

EAED - Escola de Aprendizes do Evan-gelho a Distância

FDJ - Fraternidade dos Discípulos deJesus

GA - Grupo da Aliança

GC - Grupo Inscrito

GE - Grupo Espírita

GI - Grupo Integrado

ME - Mocidade Espírita

RGA - Reunião Geral da Aliança

Conselho3ª Reunião de 2007 do Con-selho de Grupos Integrados

EDITORIAL

Ano XXXIV, edição 394 - novembro de 2007

4

5Discípulos de JesusO discípulo e a mediuni-dade

8

12

16

Do Conselho Editorial de O Trevo

17

TrevinhoII Encontro de Evangeliza-dores da Infância

EscolasUma aula iniciática

Edgard Armond

HomenagemUma homenagem a Ed-gard Armond

Aliança Espírita Evangélica – Fraternidade dos Dis-cípulos de Jesus – Difusão do Espiritismo Religioso.Editoração: A.R.CarvalhoConselho Editorial: Azamar Trindade, Cláudio

Cravcenco, Catarina Santa Bárbara, Eduardo Miyashiro, Guidini, José Francisco de OliveiraFilho, Luiz Carlos Amaro, Paulo Avelino, Maria Cândida e Nivaldo Giraldelli.Jornalista Responsável: Rachel AñónDiretor Geral da Aliança: Ricardo Aparecido RodriguesRedação: Rua Francisca Miquelina, 259 - CEP 01316-000 - São Paulo (SP) Tel. 3105-5894 Fax(0**11) 3107-9704 - Site: www.alianca.org.br - E-mail: [email protected].

A fim de que O Trevo circule na primeira quinzena de cada mês, serão avaliados para publicação na próximaedição, os textos, fotos, ilustrações e demais colaborações para o jornal que chegarem à secretaria da Aliança EspíritaEvangélica até o dia 1 do mês anterior. Por exemplo, para uma publicação em dezembro, os textos devem chegar até 1ºde novembro, e assim sucessivamente.

Os conceitos emitidos nos textos assinados são de responsabilidade de seus autores. As colaborações enviadas,mesmo não publicadas, não serão devolvidas. Textos, fotos, ilustrações e outras colaborações podem ser alterados paraserem adequadas ao espaço disponível. Eventuais alterações e edição só serão submetidas aos autores se houvermanifestação nesse sentido.

Esta edição registra o transcurso de 25 anos do desencarne de EdgardArmond. Atenção: trata-se de um registro, e não de uma homenagem! Nãoteria sentido algum homenagear alguém que, quando encarnado, tomou ati-tudes incisivas para impedir que se realizassem homenagens a sua pessoa.

Conservando serenidade e seriedade, quando percebeu que, em meio auma solenidade à qual fora convidado a participar, tudo na verdade tinhasido organizado para homenageá-lo, tomou uma atitude marcante: inter-rompeu as primeiras palavras do orador convidado e, pedindo aos pre-sentes que transformassem a homenagem em uma oportunidade para aconfraternização de trabalhadores, avisou que se retirava, afirmando que,tudo o que fazia era puramente por uma questão de conveniência própria.

Analisemos a questão. Todos nós, quando encontramos o campo das obrasespíritas, deparamo-nos com uma luminosa oportunidade de serviço. A expe-riência educa, redime, eleva. Se tivermos vontade, o trabalho voluntário quenos é oferecido pode nos impulsionar para o alto, retirando-nos das voltasimprodutivas em que dispersamos nossas energias por sucessivas existências.

Armond foi coerente com essa posição. Não achava justo receber home-nagens por cumprir seus deveres a benefício da própria evolução.

Muitos de nós, talvez nos deliciássemos com a homenagem, intima-mente satisfeitos, repetindo apenas da boca para fora que não somos me-recedores. Será que ele foi radical, descortês, rude, ao pedir licença para seretirar? Mas e se não fosse essa atitude tão marcante, será que hoje estarí-amos aqui, refletindo e aprendendo com essa lição de coerência moral?

Pensando nisso, como perde o sentido a atribuição do adjetivo“armondistas” que lemos em algumas matérias escritas já há alguns anos,para designar as pessoas e instituições que trabalham nos programas dedesenvolvimento espiritual assinalados pelos mais de quarenta anos dededicação do velho “Comandante” à causa espírita. Se há algo que carac-teriza a atividade de Armond é o foco na causa e não na própria pessoa!

Cumpre-nos fazer aqui apenas o registro do tempo. Vinte e cinco anos:pode ser muito tempo ou pouco tempo, conforme o ponto de vista. Para aalma consciente do dever a cumprir, o futuro pesa mais que o passado.Que cada um de nós possa avaliar este quarto de século – 1982-2007 –como um período fértil de boas obras inspiradas em modelos de coerênciamoral como Edgard.

Kardec na EAEOportunidades


REGIONAL DO MÊS

Centro-Oeste realiza encontro mensal com AEE

Márcia e Cláudio Cravcenco - Secretaria AEE

Ideal de Aliança: comprometimento individual e coletivo

Entre os dias 12 e 13 de outu-bro deste ano, a Regional Centro-Oeste realizou em Cuiabá, capitaldo Mato Grosso, o encontro men-sal com a equipe diretiva da Ali-ança Espírita Evangélica.

Quinze pessoas das cidades deSão Paulo, Belo Horizonte, Santos,Sorocaba e Santo André se deslo-caram até a capital do MT para tro-car informações e se contagiar coma alegria dos irmãos matogrossen-ses, participando de uma grandeconfraternização de trabalho emAliança.

Os relatos dos Grupos sobresuas conquistas e desafios de-monstraram a dedicação dos nos-sos companheiros que vivem nes-ta região do país. É admirável acoragem e o desprendimento deseus trabalhadores. E o quanto ain-da se tem a desbravar essa região,já que um Centro Espírita, invari-avelmente, dista até 600 km dedistância um do outro.

Como vemos, o nosso ideal deAliança precisa sempre de umgrande comprometimento indivi-

dual e coletivo. Podemos sentirno grande trabalho dos amigosos fundamentos importantespara a nossa integração e frater-nização.

Além dos assuntos adminis-trativos que marcaram o segundodia de visita, tivemos tambémreuniões temáticas sobre assuntosrelevantes para a Regional Cen-tro Oeste, como o FASEP (Fundode Aquisição para a Sede Pró-pria), EAE (Escola de Aprendizesdo Evangelho), FDJ (Fraternidadedos Discípulos de Jesus), Mocida-de, Evangelização Infantil, reu-

nião fraterna com drigentes deGrupos e Escola a Distância, Nes-se último tema, a regional estáempenhada em ampliar o trabalhoque pode dar bons frutos nessaRegional.

Vimos também uma enormeconfiança no trabalho do FASEP,onde alguns Grupos mostraram aintenção de aderir a esse grandeprojeto de ajuda mútua existenteem nosso Movimento.

Todos os participantes desseencontro ficaram na expectativa deuma nova oportunidade de confra-ternização para melhor servir.

Efetivar o ideal de vivência do espiritismoreligioso por meio de programas de

trabalho, estudo e fraternidade para o bemda humanidade.

M i s s ã od a A l i a n ç a


Lembrando Armond

No dia 29 de novembro próxi-mo completam-se vinte e cincoanos do desencarne de EdgardArmond.

Nestes anos, que se passaram,sem sua presença física, muita coi-sa aconteceu em nossas vidas ecom as obras que ele deixou emprol da doutrina espírita; quer aspalpáveis, contendo orientação eesclarecimentos, encontradas emseus livros, quer aquelas que re-dundaram do que foi por ele cons-truído.

Seguindo a orientação que lhefoi transmitida pelos irmãos doPlano Superior, deu início ao de-senvolvimento do EspiritismoReligioso, Evangélico, voltadopara o interior do ser, e nele, parao esforço em sua transformaçãomoral, segundo o que nos haviaensinado o Mestre Jesus.

Essas modificações, ao altera-rem o enfoque que era dado ànossa doutrina, afastaram as Ca-sas Espíritas do interesse quaseque exclusivo pelas sessões deefeitos físicos, inicialmente, e pe-los trabalhos de intercâmbio en-volvendo aconselhamentos deinteresse pessoal. A semelhançado que acorrera durante a fase doCristianismo Primitivo, os Cen-tros passaram a se dedicar a evan-gelização, ao estudo das obraskardequianas, aos cursos de mé-diuns, ao desenvolvimento medi-único, à assistência social e espi-ritual. Com o tempo foram cria-das as Escolas de Aprendizes doEvangelho e os Cursos de Passes.O espírita passou a concentrarseu interesse na reforma moral, nodesejo de servir ao próximo, sejanos trabalhos de vibrações, na

Assistência Espiritual, e nas ses-sões de desobsessão.

Em termos de organização dadoutrina, preparou a Federaçãopara atender um número elevadode pessoas que procuravam aju-da; criou e foi o primeiro presiden-te da União das Sociedades Espí-ritas (USE), com o objetivo da ori-entação e padronização das ativi-dades dos Centros existentes noEstado; criou o jornal O Semeador,a Hora Espírita, no rádio, obteve aárea onde mais tarde foi construí-da a Casa Transitória e adquiriu oimóvel da rua Santo Amaro. Como intuito de manter a orientaçãopela prevalência do espiritismo re-ligioso, após seu afastamento daFederação, propôs a criação de es-truturas que deram origem à Ali-ança Espírita Evangélica e ao Se-tor Três da Fraternidade dos Dis-cípulos de Jesus.

Foi essa, sem dúvida alguma,a tarefa a que dedicou ele sua vida,desde o início de suas atividadesna Federação Espírita do Estadode São Paulo, em 1940; isso ocor-reu após o acidente que o afastoudas atividades profissionais, libe-

rando-o, exclusivamente, para adoutrina.

Como disse, muitas coisas sepassaram nos últimos vinte e cin-co anos. Como seu filho, tenhosempre em minha mente a pergun-ta sobre como ele deve se sentir aover o que temos presenciado.

Como ele deve ter se sentido aover aquela multidão na celebraçãodos 150 anos de Espiritismo. Afinal,ali estavam reunidas pessoas liga-das, de alguma forma, à Federação,à USE a Aliança e ao Setor Três.

Como deve ele se sentir ao as-sistir a uma RGA ou a uma reu-nião do Conselho da Aliança. Aoassistir aos trabalhos de Assistên-cia Espiritual da Federação, aten-dendo milhares de pessoas pordia, ou mesmo em um pequenoCentro, como o nosso, no interiordo Estado, atendendo apenas umacentena, mas com muito amor.

Conhecendo-o, como eu o co-nheço hoje, sei que não estarávaidoso de sua obra, mas terácertamente a consciência tranqüi-la da obra realizada, da missãocumprida. Deus nos ajude paraque possamos, um dia, assimnos sentir.

Provavelmente o leitor estaráperguntando por que terei dito, noparágrafo anterior, que o conheçohoje melhor do que antes de seudesencarne.

A razão é simples. Eu conhe-ci um Edgard a quem fui muitoligado, desde muito cedo, maspela própria exigência da vida,convivi menos a partir da juven-tude. Meu pai era uma pessoamaravilhosa, como pai, como ori-entador, como conselheiro, comoamigo.

O que aprendemos com ele?

Ismael Armond/um aprendiz do Evangelho

ESCOLAS


Em seus momentos de descan-so mental, isto é, nas férias, refor-mava, pessoalmente, nossa casa depraia, em São Sebastião. Em boaparte desses trabalhos eu fui seuajudante.

Em São Paulo, quando não seencontrava na Federação estava es-tudando ou escrevendo e minhamãe sempre o protegeu não dei-xando que o perturbássemos. Pas-sou a permanecer em casa somen-te após 1967, quando eu, casado, jánão mais residia com ele.

Vim a conhecê-lo mais profun-damente ao conhecer todos os seusarquivos, seus escritos, seus pensa-mentos. E, a partir daí,passei a admirá-lo aindamais.

Este foi um homemque qualquer pessoa debem utilizaria como mo-delo. Sério, dedicado,disciplinado e discipli-nador, compromissadocom os objetivos traça-dos para sua vida e nosquais acreditava; deles jamais acei-tou desviar-se, independentemen-te das pressões que tenha sofrido.Isso foi verdade durante toda suavida, mesmo antes de se tornar es-pírita. Talvez, por essa razão, tenhaconseguido construir a estrada queentendia necessária para as popu-lações abandonadas do litoral. Tal-vez, por essa razão, tenha recebidoa quantidade de mensagens de ori-entação e apoio que recebeu do Pla-no Superior, como as do Dr. Bezer-ra; o incentivo recebido por meiode mensagens enviadas por com-panheiros de outras épocas, comoas de Razin, Castelã, Ramatis.

Creio que como um ser normal,que me considero, não mereceriaconviver com ele e com minha mãe,Espíritos que certamente estão emoutro estágio de evolução que não

o meu. Talvez tenham me aceitoreceber, nesta encarnação, como umato de caridade e pelo qual me sin-to um grande devedor. Com elesmuito pude aprender.

Penso ainda que, uma outra for-ma que podemos utilizar para ho-menageá-lo é a de lembrarmos desuas palavras de orientação para avida, que não cansava de transmi-tir a quem solicitasse. A isso ele ja-mais se furtou. No entanto, é difícilescolher um texto, dentre tantos queescreveu, que possa bem represen-tar o seu desejo de ensinar, de mos-trar o caminho. Reproduziremosaqui um deles, não por ser o me-

lhor, mas por conside-rarmos apropriado parao momento que atraves-samos, e que, possivel-mente, será sempreoportuno.

O título deste texto é:¨O Aprendiz e o Evange-lho¨, e se encontra no li-vro Falando ao Coração,publicado pela Editora

Aliança.Este é o seu conteúdo: ¨Quem

se deixa dominar pelas tramas domundo material, sem outro escopoque isso mesmo, e na qual, por fim,se deleita, é um cego ante a Verda-de, mas abrirá seus olhos se deci-dir-se pelos caminhos retos doEvangelho; e disso jamais se arre-penderá, porque a felicidade nãoestá nos prazeres efêmeros destemundo, mas na paz interior, na har-monia íntima, na pureza dos pen-samentos, na retidão dos atos, naconsciência limpa de remorsos oude apreensões.Quem tem o coraçãolimpo, tem a paz interna, mesmoquando o mundo exterior estejaenvolto em chamas¨. Edgard Ar-mond.

Depois do que ele acabou dedizer, eu só posso me calar.

Aproveitando a ocasiãodo ingresso na FDJ dos novosdiscípulos das regionais SPCentro/Leste/Norte/Oeste/Sul da Aliança, uniremos osesforços dos quatro setoresatuantes da Fraternidade dosDiscípulos de Jesus e relem-braremos a obra de EdgardArmond no campo do Espiri-tismo Religioso.

A partir das 9h do dia 25/11/2007, domingo, estaremosreunidos no Salão Bezerra deMenezes, da sede da Federa-ção Espírita do Estado de SãoPaulo, à Rua Maria Paula,140, Bela Vista, São Paulo-SP.

Após a cerimônia públicade ingresso, teremos a opor-tunidade de ouvir os depoi-mentos de diversos compa-nheiros de ideal que trabalha-ram e aprenderam com o nos-so caro Comandante Armond.

A celebração será em con-junto com a FEESP, FDJ SetorIII e União Fraternal.

Convidamos a todos:aprendizes, servidores e dis-cípulos, para que se unamneste momento de inspiraçãopara nossas atividades nocampo do Bem, participandodo evento e aprendendo comos exemplos do criador dasEscolas de Aprendizes doEvangelho.

Transcurso de 25anos do regresso de

Edgard Armond àEspiritualidade

Como eledeve sesentir aoassistir a

uma RGA...


Uma aula iniciática

Numa Escola Iniciática poderiasoar um tanto óbvio dizer que as au-las são iniciáticas, mas, nos pareceque na realidade das turmas de Es-cola de Aprendizes do Evangelho(EAE) é preciso sim relembrar o ca-ráter iniciático de nossas aulas.

Ninguém melhor do que Ed-gard Armond para nortear algumasreflexões sobre este tema. No Guiado Aprendiz, Armond nos ensina que“o melhor dirigente ou expositor damatéria não é aquele que conhecebem o ponto a ser dado e cita comboa memória passa-gens do Evangelho,mas aquele que reti-ra dos pontos e temaselementos valiososde edificação moral,que valem como di-retrizes justas e estí-mulos para o prosse-guimento da luta difícil na qual osaprendizes estão empenhados.”

Cada aula da Escola deve serpreparada com enfoque iniciático.Para isto, não basta apenas a leiturado texto base, a pesquisa, o estudo,frise-se que estes itens são essenci-ais, mas insuficientes para uma aulainiciática. Além disto é preciso mui-ta reflexão e interiorização do temada aula. Para retirar “os elementosvaliosos de edificação moral” o ex-positor precisa refletir e fazer a tur-ma refletir. Por isso, Armond desta-ca que “os pontos e os temas previ-amente sejam estudados e compre-endidos na sua verdadeira signifi-cação iniciática, isto é, nas suas rela-ções e conseqüências com o que sevisa oferecer aos candidatos.” E oque visamos oferecer aos alunos?

Esta pergunta nos leva a um

Equipe da Coordenadoria de EAE

outro ensinamento de Armondque também encontramos no Guiado Aprendiz “O mundo interno éque é o nosso mundo. Não vive-mos para solucionar os problemasdo Universo, porque estes já estãodesde sempre solucionados porDeus. Nosso problema é a ques-tão evolutiva, o desenvolvimentodo Eu individual.”

Nossa Escola Iniciática é total-mente voltada para o desenvolvi-mento do nosso mundo interno,nossa evolução espiritual. Nossas

aulas devem focareste mundo interno,possibilitar que cadaaluno possa refletirsobre seu eu interior,ofertando oportuni-dades para que suas“fichas” possam“cair”, ou seja, que

possam compreender os porquêsque envolvem sua caminhada e des-pertar o desejo de mudança.

Contudo, faz-se necessário queo expositor, em primeiro lugar, dei-xe que seu mundo interno seja toca-do pelos elementos valiosos da aulaa ser dada. Se o seu mundo internonão se sensibiliza pelos ensinamen-tos morais e iniciáticos da aula comolevar a turma a se sensibilizar, refle-tir e a desejar transformar seu mun-do interno?Assim sendo, há neces-sidade do expositor refletir, medi-tar, compreender as verdades inici-áticas da aula.

Na EAE cada aula é única e es-sencial na iniciação. No processoiniciático, cada aula é preparatóriadas aulas que virão, por isso o pro-grama está inteiro correlacionado. Oexpositor deve sempre pensar em

que etapa do processo iniciático estáa aula a ser dada. Quais as necessi-dades da turma nesta fase da EAE.Quais as ferramentas que se desta-cam nesta aula para que possa com-preender e fazer compreender a aulana sua “verdadeira significaçãoiniciática”.

Quando trazemos a aula valori-zando seu caráter vivencial e pro-porcionando à turma a troca de ex-periências e, ainda, ofertamos aoportunidade ao aluno de exporseus pensamentos e sentimentos,criamos um ambiente de maior con-fiança e fraternidade.

Neste ambiente, associado aoamparo da Espiritualidade, asverdades iniciáticas encontramcampo fértil para serem compre-endidas e sentidas, por cada umdentro das suas possibilidades.Também, no processo iniciático,a Escola dever oferecer “estímu-los para o prosseguimento na lutadifícil na qual os aprendizes es-tão empenhados.”

Assim, cada aula tem que serrenovadora de esperanças, apre-sentando novos horizontes de pos-sibilidades, de realizações. Temosque sair de nossas aulas fortaleci-dos, alegres e estimulados a tes-temunhar o Evangelho! E, deixa-mos, por fim, mais um pensamen-to do Armond: “olha tudo comgrandeza e esperança, mas recor-da-te que só se é grande na hu-mildade, servindo, e isso podes(...) E assim estarás fazendo maisque dar o pão ao corpo perecível,pois que estarás abrindo os olhose conduzindo os teus semelhan-tes pelos caminhos alvos que le-vam ao Reino Eterno da Luz.”

Nosso problema é aquestão evolutiva, odesenvolvimento do

Eu individual.

O mundo interno é o nosso mundo


Bom dia irmãos. Saudaçõesem Cristo!

Aqui estamos reunidos hojeporque somos discípulos de Je-sus. É pelo nosso Mestre que tra-balhamos e dispomos deste diapara refletir e melhorar.

Quando os primeiros discípu-los começaram seus trabalhostudo era simplicidade e amor.Quando eles ouviram do Mestre“ide e pregai”, o traba-lho era feito de portaem porta, pessoa apessoa, a quem elesencontrassem peloscaminhos. Eles fala-vam do Evangelho doMestre, da necessida-de do amor e do Rei-no de Deus que Jesusprometera a todos.

Esta fala simplesque cada uma daque-las poucas pessoasprofessavam, era diferente por-que era repleta de um sentimen-to imensurável de amor. O “idee pregai” que aquelas pessoas, osprimeiros discípulos, carrega-vam era amor. O puro amor deJesus. E, assim, o cristianismo foicrescendo, boca a boca, coraçãoa coração.

Muitos dos cristãos que eramlevados às arenas para serem de-vorados pelos leões, quando seencontravam naqueles momentosangustiantes antes do momentofatal, trocavam olhares; e nessesolhares silenciosos, o “ide epregai” brilhava em seus olharesporque cada olhar era repleto de

Mensagem recebida noIV Encontro de Dirigentes

– 20/10/07

amor por Jesus.Hoje, milênios depois em que

o cristianismo já se estabeleceuem todo o planeta, o “ide epregai” ainda passa de boca emboca, mas aquele sentimento in-tenso, profundo, daqueles pri-meiros cristãos se perdeu nessesmilênios. O Evangelho na boca demuitos é conhecido letra a letra,mas no coração é ainda pouco sen-tido e compreendido.

Hoje vocês estãoaqui como discípulosde Jesus não com o “idee pregai” apenas emsuas bocas, mas com oamor do Cristo emseus corações. Lem-brem-se quantas pou-cas pessoas iniciaramtudo isso e o resultadosque trouxeram nestesmilênios, se resgatar-mos o sentimento des-

tes primeiros homens e mulheres,o que o futuro reservará a nós?

Esta é a reflexão que gostaría-mos que vocês fizessem. Precisa-mos resgatar o sentimento doEvangelho, sentir o “ide e pregai”.

Meus irmãos, que este En-contro seja regido pelo sentimen-to do Evangelho, é isto que Je-sus espera de cada um nós, sen-tir o Evangelho, porque é a úni-ca coisa que fará diferença nestemilênio.

Muita paz a todos.

O amor do Cristo

MENSAGEM

Precisamosresgatar o

sentimento doEvangelho,

sentir o “ide epregai”.

Crescendo, boca a boca, coração a coração.

RGA

Se ainda não fez a sua inscri-ção para a RGA-2008, procure emsua Casa o Motivador.

Você poderá escolher os mó-dulos de que poderá participar,vendo as sinopses. Para tanto,visite o site: www.alianca.org.br,no item: RGA 2008 – ReuniãoGeral da Aliança.

Você vai precisar reservarhotel?

Veja com o Motivador de suaCasa, pois todas as reservas dehotel estarão sendo feitas atra-vés do Coordenador de sua Re-gional.

Atenção às informações:

Preços das diárias:Hotel Normandie R$35,00Hotel Excelsior R$35,00Hotel Marabá R$50,00

1 – Prazo máximo para reser-vas: até 15 de dezembro de 2007.

2 – A condição para estevalor de reserva, será somen-te para os que permaneceremno Hotel do dia 2 a 5 de feve-reiro.

3 - O pagamento deve ser feitono período de 2 a 4 de janeiro de2008, através do Coordenador Re-gional, que nos passará todas as in-fomações de reserva e pagamentoatravés do fax: 11-3107-9704 ou e-mail: [email protected]

4 – Como cada hotel tem va-gas limitadas terá preferênciaquem se inscrever primeiro. Nocaso de ser necessário alocar aRegional em outro hotel avisa-remos em tempo.

Equipe Organizadora da RGA

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O Discípulo e a Mediunidade

DISCÍPULOS DE JESUS

Paulo Amaral Avelino - Equipe FDJ

O mundo espiritual e o mun-do material são as duas faces deuma mesma realidade, interpene-tram-se compondo um mesmoecossistema. Tal qual hoje em diaa ciência humana observa que atémesmo os ínfimos micróbios de-sempenham relevante papel naharmonia do todo planetário, as-sim também a ciência da vida es-piritual tem comprovado a estrei-ta relação entre os seres viventesneste lado e no lado espiritual.

Podemos afirmar sem presun-ção que a maioria dos fatores li-mitantes do homem atual derivade sua imensa ignorância da rea-lidade espiritual. Quantos confli-tos, quantas ilusões, quantos de-sencontros, quanta desesperança,quanta insanidade, quanta dor edissabor a visão e o entendimen-to espiritual dilatado podempoupar ao homem.

Os iniciados nas Escolas deAprendizes do Evangelho (EAE)são elementos eletivos a estegrande empreendimento: descor-tinar a realidade espiritual à hu-manidade. Portanto, como já nosadmoestava o irmão Armond, éde vital importância a todosaqueles que desejam se glorificarno serviço cristão a aquisição euso de dotes mediúnicos.

***Aquela caravana se revestia

de um toque especial, pois está-vamos tendo a visita de um gru-po de universitários estagiáriosdo curso de “serviço social” quepor indicação de uma companhei-ra vinha examinar a possibilida-de de “estágio” junto ao nossotrabalho.

Já havíamos concluído o cur-so de EAE e ingressados na FDJ(Fraternidade dos Discípulos deJesus). A maioria da turma tam-bém havia recentemente conclu-ído o Curso de Médiuns e nosencontrávamos em plena labu-ta mediúnica. Continuávamosem caravana. Algo nos uniaàquelas pessoas e, até que umaoutra turma se dis-pusesse a pegar obastão, não deixa-ríamos o trabalhoque por nossa vezhavíamos herdadode outra caravanade uma turmabem anterior.

De fato, em nos-so intimo, sentía-mos a necessidadede compartilharamor com aquelesirmãos que, porbondade, abriramseus lares e corações para estarconosco em meditação, em pre-ce, em gestos e palavras de apre-ço muútuo.

Ao chegarmos ao local, comojá o fazíamos há muitos anos, ogrupo se dividia. Uma parte ia aoCentro Comunitário onde quaseuma centena de crianças se aco-tovelava para ouvir as “histori-nhas” da evangelização infantil,cantar, orar e após se deliciaremcom o chocolate quente e os bo-los. Bolos que as mãos amorosasde outros discípulos, que nãopodiam ir conosco, preparavamem seus lares. A outra parte dogrupo dividia-se para visita aosmuitos lares que nos acolhiam.

Como os jovens universitári-os pareciam tão confiantes e en-tusiásticos e, sabendo os laresque mais careciam deste tipo depréstimos, confiante encaminha-mo-los sob a tutela de experien-te companheira.

Quando retornamos alegresda visita aos outros lares encon-tramos os jovens aspirantes ao

Serviço Social empolvorosa e, nembem havíamos che-gado até eles e al-guns já se adianta-ram para expressaro espanto que asso-lava o grupo nar-rando o seguinte:

Haviam se diri-gido ao lar de umcasal adoecido peloalcoolismo quepossuíam muitosfilhos. Ao chega-rem foram bem re-

cebidos e, enquanto alguns con-versavam com a dona da casabuscando explicar o que preten-diam e timidamente faziam mui-tas perguntas e preenchiam de-talhado formulário outros dirigi-ram-se para o centro do casebreonde em paupérrimo berço haviauma pequena criança esquálidae imunda que tentava com difi-culdade apoiar-se ao beiral doberço e ficar de pé, o que lhe eradifícil pela fraca condição físicaderivada da inanição alimentar.Quando uma delas dispunha-secorajosamente a pegar a criançano colo, subitamente sentiramalgo se movendo entre os traposno berço, ao se aproximarem

Descortinar a realidade espiritual à humanidade

Assim também aciência da vida

espiritual tem com-provado a estreitarelação entre osseres viventesneste lado e nolado espiritual.


para ver do que se tratava, enor-me ratazana saltou em defensivasobre eles que, chocados saíramcorrendo deixando o “serviço so-cial” para trás.

Em nosso retorno para a CasaEspírita para o encerramento dacaravana, o comentário comumem todos os carros versava emtorno deste episódio e da indig-nação do grupo diante de tama-nha penúria. Penúria que os jo-vens “despreparados” jamais ha-viam cogitado experimentar.

No carro que diri-gíamos o assunto nãoera diferente e, contras-tando com o meu re-flexivo silêncio, umacompanheira de tur-ma, valorosa senhoraque fazia-se acompa-nhar pelo neto, en-grossava os comentá-rios em solidariedadeaos jovens e dizia ela:- o que custa a estamulher o mínimo deasseio para evitar estesanimais (na inconse-qüência dela, não bastassem os cin-co filhos, ela está novamente grávi-da) certamente o leite que falta à cri-ança é devido ao dinheiro despen-dido na pinga, etc.

Após o passe de harmoniza-ção, sentados para a prece e vi-brações de encerramento, aindaestávamos envoltos por um sen-timento de consternação peloocorrido.

Ao final das vibrações, entoa-da com devoção, esta mesma se-nhora, médium de expressivasensibilidade, indicou o desejoda espiritualidade nos falar porseu intermédio. Os amorososmentores amigos nos disseram:

- Em vários condados do velho

mundo, um grupo de almas, em su-cessivas existências engendraram-seno vício dos prazeres fácies e na indo-lência. Sustentados por posições soci-ais e políticas que lhes facultavam opoder e abuso sobre o esforço e o suoralheio, muito abusaram da coletivida-de. Após a vida física, a ausência deluz própria e os desequilíbrios propor-cionados pela mesquinhez e arrogânciaos alojou em escuro vale no plano espi-ritual inferior. Neste escuro vale, nofundo do qual havia pequeno regato deáguas pestilentas, viviam consternados

em paupérrimasconstruções que seamontoavam. Depoisde longo período depadecimentos íntimose externos, arrependi-dos rogaram ao maisalto a oportunidade deao menos verem nova-mente a luz do Sol.

Assim renasce-ram e por afinidadenovamente se agru-param neste vale.Vale e moradias mui-to semelhante aos

que viviam na pátria espiritual, po-rém, hoje, possuem a bênção do sol decada dia, a bênção do esquecimentodo passado delituoso, a bênção de en-contrarem e conviverem com pessoasdiferentes, pessoas que lhes ensinem ocaminho do altruísmo, da fé sem pri-vilégios, da caridade sem troca.

Portanto, meus queridos irmãos ca-ravaneiros, não julguem. Eles já trazema consciência das fragilidades que pos-suem, e buscam aprender como viver esentir diferente. Onde puderem deixema prece e a vibração, a palavra amiga eo sorriso de bom ânimo, o pão e o aga-salho. Entidades amigas os auxiliam econtam convosco.

Plantemos as boas sementes, nãoqueiramos colhê-las antes da hora.

Que a doce Paz de Jesus os inspi-re no bem incessante. Muita Paz.

Saímos renovados e extrema-mente sensibilizados. Compreen-díamos agora vários dos irmãosatendidos. Alguns ainda viciadosno comodismo nos cobravam as-sistência como se fossem “senho-res”. Muitos outros demonstra-vam verdadeiros gestos de supe-ração do egoísmo, pois que bra-vamente lutavam contra as inú-meras dificuldades mantendovasta família e auxiliando vizi-nhos e parentes. Nós, agora maisesclarecidos, buscamos encetarajuda mais consistente para talfamília além de renovar nossosplanos de criar naquele bairrouma nova Casa Espírita onde pu-déssemos, junto àquela comuni-dade, glorificar a bênção da vidaperene que amorosamente nospropulsiona e educa.

***Compartilho este episódio

com o leitor amigo como uma dasvárias vivências que temos tidoem que a mediunidade, sob a for-ça da bondade esclarecedora dosespíritos amigos e a disposiçãoe preparação do médium, nos cla-rificou sobremaneira.

Ressaltamos o fator mediuni-dade no episódio, pois não fossea revelação espiritual trazendo asjustas causas por trás dos fatos onosso estado de desanimo e in-conformação não se resolveria deforma tão simples.

Outro ponto relevante quelembramos corrobora com aautent ic idade do fenômenomediúnico é que, a par da opi-nião pessoal do médium e damaioria dos presentes, o pla-no espiritual foi capaz de tra-zer a luz do esclarecimento emposição oposta.

Não fosse a reve-lação espiritual

trazendo as justascausas por trás

dos fatos, o nossoestado de desâni-mo e inconforma-ção não se resol-veria de forma tão

simples.


que até balas tinha ganhado.Outro, quando nos aproximamos,

começou a contar as suas dores e cho-rar. Quando apresentamos a “duplade dois” fantasiados, se envolveunas brincadeiras, se empolgou tan-to que começou também a fazerbrincadeiras para os trabalhadores.

As crianças, nem se fala! Sem re-sistência nenhuma se envolveramnas brincadeiras e, quando fomosembora, disseram felizes que iamaté aparecer num programa de TV.

Na penúltima parada, o relatode um morador de rua tocou muitoo meu coração. Ele contou que fica-va na rua porque os seus familiareso estavam pressionando para assi-nar uma procuração para poderemvender um imóvel que tinha herda-do. Diante do desabafo relatava,como podia concordar com a vendada chácara se lá residiam mais de 40familiares entre crianças e idosos.

Vejam que desprendimento,ele prefere morar na rua ao invésde deixar que os moradores, quehoje ocupam a chácara, acabemsem nada.

Diante disso, não há pala-vras que representem o “chacoa-lhão” que levei.

Foram estas, queridos leito-res, as reflexões feitas após estemaravilhoso trabalho, onde osbens materiais são secundários,são somente o meio para nos apro-ximarmos dos moradores de rua.

Com isso, percebemos a Jus-tiça Divina atuando em nossas vi-das, proporcionando o aprendiza-do mútuo. Ao estendermos asmãos, estamos sendo ajudados areeducarmos os nossos sentimen-tos, a nos sentirmos irmãos e ver-dadeiramente filhos de Deus.

MOCIDADE EM AÇÃO

Não podemos mudar tudo, mas fazemos tudo para mudar

O que irei relatar aconteceu emmais uma noite de trabalho do Gru-po “Mãos Estendidas”, que foi fun-dado por uma turma de MocidadeEspírita do CEAE Manchester (Re-gional SP-Leste) que consiste emdoar amor, dedicação, alimentos eroupas aos moradores de rua dazona leste de São Paulo.

Atualmente, alunos de Escolas deAprendizes do Evangelho (EAE) aju-dam a compor a equipe devoluntariado. Este é umexemplo que a Casa Espí-rita precisa acreditar no po-tencial dos jovens, dandooportunidade para sua for-mação moral e espiritual.

Quero compartilhar asminhas reflexões, após a re-alização do trabalho do 3ºsábado do mês de agosto.

Ao chegar no prédio em quemoro, passei no apartamento dosmeus avós e com muita alegria re-latei o andamento do trabalho, con-tando cada detalhe. No meu apar-tamento também relatei o anda-mento do trabalho para os meuspais, que já estavam deitados.

Geralmente sou muito quieta,mas naquela noite foi diferente.

Todos podem estar se questio-nando o que teria ocorrido de tãodiferente. O que mais me deixouintrigada foi descobrir que tudoaquilo acontecia com muita natura-lidade e constância, já que este gru-po trabalha há mais de sete anos.

Descobri que a partir do mo-mento que resolvi deixar as emo-ções fazerem parte da minha vida,sem serem controladas pelaracionalidade tão forte, existenteem mim, tornei-me mais leve, es-tou conseguindo sentir prazer com

o canto de um pássaro, com o luar,com a gargalhada de uma criança.

E foram estas coisas tão sim-ples que fizeram a grande diferen-ça neste dia.

Tudo transcorreu normalmente,nos encontramos à tarde para fazer-mos a comida, embalamos, colocan-do-as nos carros, foi feito o suco eoutros procedimentos necessáriospara o trabalho.

Após a prece de aber-tura, fomos em direçãoaos irmãos que moram narua. Antes da primeiraparada comentei com umcasal de amigos “hoje es-tou sentindo os trabalha-dores alegres e bemfocados para a realizaçãodo trabalho” e um delesrespondeu: - “nossa, Vá,

como você é uma pessoa sensí-vel”. Inúmeras coisas passarampela minha mente naquele mo-mento, porém só respondi “é, sousensível”. Mal sabe ele, a luta in-terior para que eu pudesse perce-ber as coisas que são realmente es-senciais para a vida.

Alguns alunos de uma Escolade Aprendizes se fantasiaram depalhaços e foram ao encontro dosmoradores de rua brincando, fa-zendo “palhaçadas” e com isso en-volveu o grupo todo, as vibraçõesmudaram rapidamente, onde amelancolia e o choro ficaram delado, dando espaço para a alegria,o sorriso, o amor.

Cada despedida ficava o olharde quero mais. Um dos morado-res de rua, diante das brincadei-ras, dos abraços, deu uma garga-lhada bem alta e, sorrindo, disseque era bom voltar a ser criança e

Valesca Aguiar Salles - CEAE Manchester

Mãos estendidas

E foramestas coisastão simplesque fizeram

a grandediferençaneste dia.


Ideais de vida

Expandir nossos sentimen-tos, nosso pequeno conhecimen-to, nossas alegrias e esperançasem relação ao futuro e ao traba-lho de Mocidade: esse com cer-teza é um dos grandes objetivosde todo trabalhador de Mocida-de. Sim, porque não somos só di-rigentes, nem só expositores,mas somos trabalhadores (nomínimo, tentamos ser). Ao lon-go deste trabalho bendito quenos é dado nasmãos, queremossempre maisadeptos, parapoder compar-tilhar de maissorrisos, de maism o m e n t o scomo muitosdo que já vi-vemos nessa passagem pela Mo-cidade.

Pensando nesta expansão e nanecessidade que já há algum tem-po temos visto de algumas Regio-nais implantarem o trabalho deMocidade, é que nasceu o projetode "Apadrinhamento às Regio-nais". A idéia é poder levar às Re-gionais que não têm turmas deMocidade, ou que não têm o tra-balho estruturado, um pouco davivência da Mocidade que outrasregionais já tenham, através de vi-sitas, de atividades, de encontros,enfim, sempre trabalhando no sen-tido de Confraternizar para MelhorServir.

No dia 30 de setembro,nós, da Mocidade da RegionalSP Oeste, pudemos vivenciaresta experiência. Convidadospor companheiros da RegionalPiracicaba, para seu VI Encon-tro Regional e Passagem para

Você Sabia?

Apadrinhamento às Regionais

Discípulos de FDJ, chegamoslá mudando um pouco o queser ia a rot ina do Encontro.Aplicamos um módulo sobreJuventude, procurando levaros participantes a realmentesentirem o espírito de Mocida-de e a necessidade que o jo-vem tem de uma base moral ereligiosa, cantamos músicasde mocidade e fizemos todosdançar, é claro!

Mas, nofundo, ao in-vés de "apa-drinhar", fo-mos realmen-te apadrinha-dos. Com arecepção ex-tremamentec a l o r o s a ,

aqueles cafés da manhã que sóas Regionais do interior sabemfazer (e que nós da Mocidadedeveríamos aprender), nos sen-timos em casa com tamanha re-ceptividade. Aprendemos mui-to com todos os companheirosque nos contaram sobre suasjuventudes, seus medos, seussucessos, e suas trajetórias atéa Escola de Aprendizes. E re-tornamos aos nossos lares coma certeza de que a semente foiplantada, e que esta Escola doCoração tocou a todos que láestavam.

A todos os companheiros daRegional Piracicaba, a Mocida-de da Regional SP - Oeste sótem a agradecer pela oportuni-dade de aprendizado que tive-mos juntos!

Camila Nasser –Regional SP - Oeste

Nós, jovens, chegamos em mo-mentos de nossas vidas em que so-mos levados a definir profissão,objetivos pessoais, metas, sonhos,etc. Estudamos para passar no ves-tibular, cursamos uma faculdadejá vislumbrando aquele empregolegal, ganhando um ótimo salário.Aí nos programamos para compraruma bela casa, o carro do ano, asmelhores roupas, freqüentar asmelhores baladas. Tudo isso é ex-tremamente válido e faz parte dajornada de qualquer um.

A vida material é necessária,pois através dessa vivência puri-ficamos nosso caráter e nossossentimentos. Porém, nossa socie-dade ainda vive o culto das coi-sas palpáveis, úteis apenas paraque as pessoas disputem umacompetição velada para prova-rem quem é mais bem-sucedido.

Aprendemos, com a Mocida-de Espírita, a cultivar valores docoração, que são necessários paraque sejamos bons Espíritos e bem-sucedidos na estrada evolutivacujo fim é estarmos mais próxi-mos de Deus. E o que isso signifi-ca para nós?

Significa que devemos encon-trar o equilíbrio entre nossos ide-ais. Foi o que Jesus quis exempli-ficar na frase “Dai a César o que éde César e a Deus o que é deDeus.”(Mateus 22:21). O Mestrenos deixou a mensagem de quepodemos buscar a prosperidadeem nossa vida material (“César”),mas sem jamais negligenciar nos-sa reforma espiritual e de prati-car aquilo que Ele nos ensinou.

Busquemos a faculdade, obom emprego, o carro, a casa, masponderemos sempre, em nossoscorações, o necessário, acima de


No dia 7 de outubro, a Moci-dade da Regional SP-Oeste en-cerrou o 1º Curso para Dirigen-tes de Mocidades.

O grupo quer compartilharcom todas as mocidades de SãoPaulo, os momentos felizes quepassamos juntos para que ocurso pudesse acontecer, des-de a elaboração dos módulosaté a concretização do curso, aofinalizarmos a tarefa, podemosdizer que o trabalho foi cum-prido.

A elaboração dos módulosexigiu um pou-quinho de cadaum dos dirigen-tes das Casas daRegional, foramrealizadas reu-niões e bate-pa-pos por email,os grupos pro-curaram criarpara os partici-pantes um climagostoso, fraterno, em que todosse sentissem à vontade para fa-lar, questionar e opinar.

Ouvir os participantes foimuito bom, afinal, as angústias,as dúvidas são tantas que nossentimos peixinhos fora do aquá-rio quando iniciamos um traba-lho tão importante.

Dirigir uma Mocidade exigeresponsabilidade, compromissoe comprometimento por partedo dirigente.

Aquele que dirige, antes detudo, é um aluno, porque a cadaaula existe um novo aprendizado,um novo olhar sobre determina-do problema, uma nova lágrima,

seja de alegria ou sofrimentopela dor que nosso pequeno alu-no carrega, mas que sabemos serum pequeno fardo, pois o Mes-tre Jesus, acaba carregando a par-te maior, aliviando a carga de dore angústia.

A nós, dirigentes, cabe dar-mos apoio, abraçar, incentivarcom palavras de alegria e acom-panhar sempre que possível acaminhada, nunca tirando as pe-dras mas, sempre ajudando atranspô-las.

Não podemos esquecer do

estudo, essa ferramenta mara-vilhosa, que nos faz cortar o ca-minho para chegarmos até onosso Pai, sem a leitura, nãoiremos adquirir conhecimentoe nem poderemos fazer boasdiscussões.

Vamos lembrar que muitosalunos já estão prontos, e elesacabam ensinando muito maisdo que aprendendo com os diri-gentes!

Nada de melindres, mãos aobra, o trabalho urge e o Mestreespera muito de nós.

A pequena tarefa de cada um

Equipe MocidadeRegional SP-Oeste

tudo, o que é supérfluo, para quenão sejamos dominados pela sedede conquistas. Jamais nos deixe-mos abater quando desdenharemde nossos ideais de sermos maisespiritualizados e de querermosseguir mais de perto os passos doMestre Jesus. É possível termossonhos mais intangíveis, impon-deráveis. Sonharmos com ummundo mais unido e solidário,onde todos falam uma mesma lín-gua: o AMOR.

Paulo de Tarso escreveu, emuma de suas epístolas, que as coi-sas visíveis são passageiras, masas invisíveis são eternas. Vamosrefletir nisso.

Fiquem na Paz!

Alessandro Augusto Arruda BassoS.E. Jardim das Oliveiras - Litoral-Sul

Nova turma!

A Congregação Espíritaabriu turma de Mocidade.

Todo sábado, às 10 horas,na rua Gandavo, 467 - VilaMariana - São Paulo. [email protected]

Venha conhecer e convideos amigos!

Fique por dentro!!!

LembreteAs inscrições para a

RGA 2008 encer-ram-se no dia 30 de

novembro!


TREVINHO

Foi no mês de setembro, na Re-gional Vale do Paraíba, em São Josédos Campos, que na bela manhã dodia 16, nos reunimos em, aproxima-damente, 600 evangelizadores infan-tis, das várias regionais da AliançaEspírita Evangélica.

Foram meses de organização, maso trabalho em equipe é fundamentalpara minimizar as dificuldades.

A primeira palestra teve comotema “Evangelizador Infantil – um tra-balhador de Jesus”, feita pelo Gusta-vo, trabalhador do Centro EspíritaMensageiros de Paz e Esperança (SP-Centro). Depois da palestra, grupos,de acordo com os ciclos (maternal, jar-dim, primário, intermediário) e ati-vidades paralelas (Escola de Pais eAssistência Espiritual), reuniram-separa, após a dinâmica da Carruagem,conversar sobre atuação no trabalhode Evangelização Infantil.

II Encontro de Evangelizadores da Infância

Colaborou: Gabriela N. StaBárbara/Regional SP-Centro

Aliás, a apli-cação da dinâ-mica da “Carru-agem” foi umdos pontos altosdo nosso encon-tro. Os monito-res de cada gru-po contavamuma história en-volvendo váriospersonagensque viajavam em uma carruagem.Depois, o momento de reflexão:Como está a nossa carruagem?

Outro ponto bastante interessan-te foi a realização das oficinas, apre-sentadas por evangelizadores dasRegionais: SP-Centro, SP-Sul, SP-Nor-te, SP-Leste, Vale do Paraíba, Ribei-rão Preto e Campinas, o que contri-buiu para o aprimoramento de mui-tos companheiros. Uns aprendendo

um pouco mais e outros, felizes porpoderem compartilhar aquilo quesabem com os evangelizadores.

As oficinas realizadas foram Pla-nejamento de Aula, Teatro, DançaCircular, Pintura com Giz de Cera,Confecção de Máscaras, Modelo deAula, Aula Meio Ambiente, Livrodos Espíritos Vivenciado, PapelReciclado; Recorte e Colagem; Con-fecção de Fantoches e Jogos Teatrais.

A palestra final com a evangeli-zadora, psicóloga e escritora DeusaSamu foi muito alegre e deu-nosmuitas “dicas” de como lidar comnossos pequenos.

Houve Intercâmbio Mediúnicoe o encerramento incluiu troca demarcadores de livros, preparadospelos evangelizadores.

Num encontro de evangelizado-res não falta muita música, alegria econfraternização para melhor servir-mos, seguindo a risca o lema da AEE.

Tudo correu tão bem que nempercebemos que já passava um pou-co das cinco horas da tarde quandonos despedimos, trocando abraçose a vontade de nos vermos de novono próximo ano!

Num dia ensolarado de setem-bro, prenunciando a primavera,tudo parecia mágico, tocado porDeus.

Então, na palestra de aber-tura, fomos convidados a refle-tir sobre porque somos evange-lizadores. E pensei. Revi men-talmente como comecei, levan-do meu filho de dois anos, fi-cando com ele na aula (paraque não desse trabalho à únicaevangelizadora com criançasde todas as idades). Depois,substituindo-a vez ou outra,quando precisava ausentar-se.

Veio a dor, a Escola de Apren-dizes do Evangelho (EAE), a aber-

A magia de um encontrotura de outro trabalho de Evange-lização Infantil. Os cursos de for-mação de evangelizadores... Maistrabalho. Companheiros da casa eda causa, bênçãos divinas nestajornada.

Vinte anos se passaram, comomágica. Vi meu filho compa-nheiro, entre tantos companhei-ros, dando a sua contribuição,ajudando a tornar mágico o en-contro, num dia ensolarado desetembro.

E entre tantos motivos, é porele que eu sou evangelizadora.

Maria Filomena Cordeiro LopesRegional São Paulo - Sul

Equipe de Evangelização Infantil


Aline Terciotti – N.E. Renovaçãoe Luz/Ribeirão Preto

A dinâmica da Carruagemaplicada no grupo que ajudei aconduzir foi rica em depoimentospessoais, emoções e sentimentoscompartilhados.

O grupo de aproximadamen-te 55 pessoas, em sua maioria mu-lheres, sentiu-se envolvido porum mesmo sentimento de alegriae confiança, ao relatar com deta-lhes como andava a sua carrua-gem pessoal, como evangelizado-res e profissionais.

Num ambiente de muita ener-gia positiva, as pessoas se apre-sentaram, fizeram a analogia como personagem da história, conta-ram um pouquinho do trabalhodentro da evangelização.

Muitas pessoas perceberamque as dificuldades vividasnuma Casa Espírita são seme-lhantes, como por exemplo, a fal-ta de trabalhadores, o númerogrande de crianças e assistidos,o sonho do evangelizador terum assistente para melhor aten-der às crianças.

O objetivo da dinâmica foi al-cançado com muito êxito, porqueos participantes refletiram comoestão e como podem fazer a dife-rença trabalhando em união.

Em um determinado momen-to, uma das participantes, ao fa-zer o seu depoimento nos emoci-onou profundamente. A históriadela foi contada mais ou menosassim:

“Sempre mantive uma distân-cia grande com crianças. E a pri-meira criança que eu toquei navida foi a minha filhinha ao nas-cer. E, mesmo assim, confessonão sabia o que fazer dali em di-ante. Precisei do apoio incondi-cional da minha mãe que, além

A vivência da carruagem de cada um!de ser espírita, é uma evangeli-zadora maravilhosa. Hoje estouaqui...”

Nesses instantes, o grupo seemocionou ao ver as lágrimassinceras de uma pessoa que ha-via vencido as dificuldades pes-soais e hoje com todo amor e de-dicação, se tornara uma evange-lizadora.

Difícil até de colocar em pa-lavras, a união que se fez pre-sente a partir daquele momen-to, e assim o tempo passou, umahora e meia de trocas de expe-riências.

Quando entramos na sala, re-cebemos um papel, porém, quan-do saímos da dinâmica, carregá-vamos dentro de nós, uma malacheia de esperança, carinhos, res-peito e amorosidade.

No final da dinâmica o grupo,em silêncio, levantou da cadeirae formou-se um círculo de pes-soas abraçadas fraternalmente.Assim permanecemos, receben-do o fortalecimento da espiritu-alidade presente, depois, beija-mos o companheiro da direita edepois o da esquerda. Essa foi adespedida do grupo, com muitaemoção e respeito.

Sinceramente, na minha opi-nião, só faltou uma fotografia paramarcar um momento tão especi-al. Mas pensando bem, nunca nosesqueceremos daquele encontroque tocou tão profundamente nos-sos corações.

Agradeço a todos os partici-pantes e principalmente às mi-nhas duas colegas facilitadoras, aDorinha e a Cida.

Adorei por múltiplas razões,mas vou enfatizar duas.

Já passei dos 40 anos, então, écom uma alegria indescritívelque observei tantos jovens envol-vidos na Evangelização Infanto-Juvenil! Jovens cantando, jovensorientando-nos no espaço doevento, jovens organizando.

Tive a felicidade de dividira monitoria da dinâmica comum jovem: Natan (Mocidade/SP-Sul) e compartilhar de suadesenvoltura, de seu compro-metimento e aprender muitocom ele.

Também me encheu de ale-gria ver os homens – menos emais jovens – envolvidos no tra-balho da EIJ (Evangelização In-fanto-Juvenil).

Deus nos fez diferentes en-tre si em vários aspectos e nosfez homens e mulheres, portan-to, todos somos complementosindispensáveis.

Nossos evangelizandos pre-cisam de ambas as referênciascom a mesma importância,como tão bem esclareceu e res-saltou a Deusa em sua ilumina-da palestra.

Adorei o encontro!

Carla – Regional Piracicaba


Foi assim que me senti. Sabemaquela história das formiguinhas,onde temos o exemplo de que as for-migas trabalham, trabalham, traba-lham... Pois é!

Quando o pessoal da Casa emque trabalho disse “vai lá, fala porque você trabalha pra Jesus”, eu re-solvi ir. Mas, toda empolgada, comentusiasmo, subi ao palco. Deparei-me com uma multidão! E foi naque-le momento que percebi e cai emmim. Meu Deus! Eu trabalho pra Je-sus, por quê? Confesso: minhas per-nas tremeram. Não por ver aquelepovo todo, mas porque senti meu co-ração palpitar mais forte e pensei co-migo mesma: isto é tão forte, eu tra-balho pra Jesus!

Disse a todos que trabalho por-que acredito. E, de fato, acredito mes-mo, acredito que as crianças de hojeserão melhores se nós trabalharmosfirmes no intuito de construir istodentro delas, semear amor no cora-çãozinho delas, implantar sentimen-tos fraternos na vida delas, dar exem-plos, este é o maior ponto. Dar exem-plos! Naquele exato instante lembrei-me de Jesus antes de sua partida, cha-mando seus discípulos e acreditan-

O II Encontro fez jus às minhasexpectativas e creio que a da maioriados participantes, também, pois tevemuitos pontos positivos, além daoportunidade de confraternização,iniciada na viagem e no café da ma-nhã, que estava ótimo.

Maria Eliana – Regional SP Leste

Uma formiguinha!do neles em dar continuidade na pro-pagação do evangelho. Senti-me alirealmente como uma formiguinha,pequenina, porém fortalecida.

Vi nos olhos dos participantesa mesma coisa, afinal todos esta-vam lá pelo mesmo motivo.Quanta emoção! Será que mereçotanto? Me fiz esta pergunta o diainteiro. Em meu coração tanta ale-gria por estar ali, tanta felicidadeem encontrar pessoas de tantoslugares falando da mesma coisa.

Conclui no decorrer do dia: souprivilegiada, não sei se sou merece-dora, mas agradeço a Deus por per-mitir estar neste círculo de amigos,de confrades, companheiros de jor-nada na tarefa do bem.

Na volta, as pessoas do ônibus re-tratavam através de sorrisos a satis-fação por terem participado, mesmocom pequeninos contratempos. Maso que são contratempos diante dagrandiosidade deste encontro?

Cabe aqui lembrar novamente,trabalhamos para JESUS, nada é maisvalioso do que lembrar de seusexemplos.

O II Encontro

Márcio Antônio Murari – CEFI/Regional SP-Sul.

As oficinas, o teatro e as palestras,especialmente a da parte da tardeforam circunstâncias marcantes por-que representaram oportunidadesde aprendizado e de revisão de con-ceitos e posicionamentos.

A aplicação da dinâmica foi gra-tificante, porque isso motivou inten-sa troca de vivências e deixou eviden-te o interesse dos participantes nacontinuidade e no aprimoramentoda atividade Escola de Pais.

RádioBoa Nova1450 Khz

É Hora de AliançaDomingo

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Programa

Em cada Centro Es-pírita uma livraria.Em cada livraria um

novo foco de luz!

O Instituto Holístico de Maceió,através das turmas de Aprendizesdo Evangelho e Educação Mediú-nica, por duas vezes realizou, jun-tamente com o departamento soci-al, a campanha de Evangelização eAuxílio, momento em que levou apalavra do Evangelho, mensagensdoutrinárias e aplicação de passesaos doentes.

Durante cada visita foram dis-tribuídas 80 cestas básicas nospovoados dos municípios doagreste alagoano: Atalaia, Mari-bondo e Taquarana.

Os realizadores da campanhaficaram muito contentes, sobretu-do por terem contribuído umpouco para amenizar o problemados irmãos que sofrem com a fal-ta de chuva naquela região.

Cícero Barbosa - Maceió/AL

Evangelização e Auxílio


NO MUNDO

Eduardo Miyashiro – CEAE Caminho da Redenção/SP

Chamou-nos a atenção, pelotítulo, a matéria seguinte, cujotrecho inicial reproduzimos a se-guir:

Sem espaço para boas notícias (porLuciano Martins Costa em 4/9/2007,no site Observatório da Imprensa) Aimprensa ignorou quase completa-mente a divulgação do relatório daONU (Organizações das Nações Uni-das) sobre as metas do milênio. O Bra-sil conseguiu alcançar com dez anosde antecedência o primeiro e mais im-portante objetivo do pacto assinado noano 2000 por 191 países: reduziu àmetade o número de cidadãos que vi-vem em pobreza extrema, com rendaper capita inferior a 40 reais por mês.Entre 1999, período inicial de conta-gem, e 2005, ano-base da mais recen-te estatística, 4,7 milhões de brasilei-ros deixaram a miséria, o que signifi-ca uma redução de 8,8% para 4,2%na parcela da população vivendo emabsoluta precariedade. Segundo o

A mídia e os avanços sociais

das pelos bandeirantes do Espi-ritismo datam do final do séculoXIX. De pessoas realizadorascomo Eurípedes, Cairbar, Anália,Batuíra e outros, herdamos um le-gado de efetiva contribuição paraa sociedade brasileira. Mas issonão é motivo para nos vanglori-armos sobre o trabalho de outros,e sim para recordarmos o deverde seguirmos seus exemplos. Arede social que hoje se amplia emmecanismos de assistência socialé composta por milhares de orga-nizações sem fins lucrativos quese estabeleceram onde a necessi-dade grassa, atuando com maispresteza e sensibilidade do que osrelatórios de políticas públicasconseguem captar.

Trata-se de um segmento queverdadeiramente se ocupa com osdesafios da multiplicação do bem,lembrando que “O cristão é cha-mado a servir em toda a parte”.

acordo patrocinado pela ONU, essameta deveria ser atingida em 2015.Não é apenas uma boa notícia. Trata-se de um dado essencial para o enten-dimento de questões cruciais para a hu-manidade neste início de século. A re-dução da miséria pela metade num paíscomo o Brasil, cuja economia não apre-senta no período um desempenho es-petacular, produz uma plataforma só-lida para o debate sobre estratégias dedesenvolvimento. O resultado social eeconômico num período tão curto sig-nifica um fato histórico que deveria en-riquecer as análises sobre a globalizaçãoe o futuro do capitalismo. (...)

Em princípio, pensamos emdestacar o fato de que o articulis-ta alertava para a necessidade deocupar espaço com boas notíciasda coletividade. Porém, ficamosa refletir no teor da notícia e acha-mos mais oportuno fazer um bre-ve comentário a respeito. As fren-tes de trabalho social desenvolvi-

A boa notícia passou despercebida


Devido ao fato do Espiritismo ser uma Doutrina espiritua-lista, muitos o confundem com outras religiões igualmente es-piritualistas, principalmente a Umbanda dentre as religiões Afro-Indígenas.

A Umbanda é um culto religioso respeitado pelos Espíritas,bem como todas as outras, contudo ela não é Espiritismo. Seuacervo de símbolos, objetos, instrumentos, práticas, etc. não seajustam de maneira alguma à Doutrina Espírita. Aqueles queconfundem a Umbanda com o Espiritismo se apegam a pontosem comum existentes entre as duas religiões. São eles: o fato deambas serem espiritualistas, ambas terem como princípio a co-municação entre o plano material e espiritual e ambas aceita-rem a reencarnação.

Todavia a Umbanda tem culto material, rituais, vestimentas es-pecíficas, imagens, altares, pontos riscados e denominações total-mente especiais para médiuns e Espíritos, que não existem no Es-piritismo. Além dessas diferenças gritantes a Umbanda não se regepela codificação de Allan Kardec, portanto, está claro que emboraespiritualista e ter características mediúnicas, a Umbanda não cons-titui variante nem modalidade do Espiritismo.

Assim, é muito importante compreendermos que Espiritismo éum só, por isso é uma redundância dizer que se é espírita Karde-cista, para se diferenciar de outras religiões igualmente espiritua-listas, pois não é possível conceber o Espiritismo sem a obra daCodificação de Allan Kardec.

As religiões afro-indígenas, em especial a Umbanda, para se-rem melhor compreendidas precisam ser analisadas dentro de umcontexto histórico, desde a origem de suas práticas no Brasil até osnossos dias de hoje, bem como levar em conta o sincretismo religi-oso que estes cultos tiveram durante todo este desenvolvimento.

O caráter utilitário da Umbanda, ou seja, o fato de algumas prá-ticas visarem interesses pessoais de ordem material é uma caracte-rística que não se compatibiliza com a finalidade principal da Dou-trina Espírita, que é ajudar aos homens a evoluírem, conquistandovirtude morais, evangelizando-se, desprendendo-se do mundo ma-terial e lutando pela sua redenção.

Bibliografia:Entendendo o Espiritismo – autores diversos – Editora Aliança.

Na Semeadura I – Edgard Armond – Editora Aliança.

ESCLARECENDO

Quais são as diferença entre o Espiritismo e as práticas de terrei-ros como a Umbanda?

Jorge Luiz de Azevedo CardosoC.E. Caminhos de Libertação

Umbanda e Espiritismo

“Amigos, de mil maneiras se faz acaridade. Podeis fazê-la por pensamentos,por palavras e por ações. Por pensamen-tos, orando pelos pobres abandonados,que morreram sem se acharem sequerem condições de ver a luz. Uma precefeita de coração os alivia. Por palavras,dando aos vossos companheiros de to-dos os dias alguns bons conselhos, di-zendo aos que o desespero, as privaçõesazedaram o ânimo e levaram a blasfe-mar do nome do Altíssimo: “Eu eracomo sois; sofria, sentia-me desgraça-do, mas acreditei no Espiritismo e, vede,agora, sou feliz.” Aos velhos que vosdisserem: “É inútil; estou no fim daminha jornada; morrerei como vivi”,dizei: “Deus usa de justiça igual paracom todos nós; lembrai-vos dos obrei-ros da última hora.” (E.s.E, cap. XIII)

Oportunidades de praticar a ca-ridade não nos faltam todos os dias.Quando nós mudamos nosso olharpara o que nos cerca podemos per-ceber estas oportunidades e, se qui-sermos, podemos usá-las, ao bemdo próximo e de nós mesmos.

Desde o primeiro dia de aulana Escola de Aprendizes somosconvidados a mudar nosso olharno mundo. As aulas, os comentá-rios do bem, as reflexões, os te-mas, nos despertam o desejo depraticar a caridade. Descobrimostambém, como é simples este tra-balho de amor, como nos traz amensagem do Evangelho segun-do o Espiritismo (ESE).

Podemos praticar a caridadepelos pensamentos, por palavras.A simplicidade mais uma vez nosconvida ao testemunho.

Catarina S. BárbaraCEAE Genebra/SP

KARDEC NA EAE

Oportunidades


PÁGINA DOS APRENDIZES

N.A. Alvorada Cristã – Cordeirópolis/ SP “A finalidade da vida é a glorificação de Deus nas almas.”

Arnaldo Faustino da Costa – 3.ª turma Entendi o significado desta frase depois que passei a

ter um entendimento melhor do que é a vida, das obri-gações que devo ter comigo mesmo e com meu próxi-mo. Nos estudos da EAE, conheço Jesus e toda sua es-sência divina, aonde pude me aproximar mais de Deus,glorificando sua divindade.

CEAE Aclimação - São Paulo/SP

“A verdade liberta e estimula para a redenção.”

Marilda Dalevedove – 2ª turma Quando consigo enxergar as coisas como elas estão

no momento e como deveriam ser, percebo que se tornamais fácil o meu caminho de expiar, resgatar. Existemfatos que ocorreram no passado, que depois pude per-ceber que eram errados, isso me martelava na cabeça eeu não resolvia nada. Hoje as coisas que fiz no passadoainda existem em minha lembrança, só que a vejo deoutra forma e entendo que terei que resgatar esses fatosnessa ou em outras encarnações.

A verdade agora me liberta do sofrimento, e comisso me traz a consciência, e sendo assim, sinto estímu-los para essa redenção.

C.E. Semente de luz – Praia Grande/SP

"Sem desprendimento dos mundos materiais não pode

haver evolução" Patricya Aparecida da Silva - 2ª turma

Foi através desta Escola que percebi a diferença entre apegoe amor. Antes achava que amor era um sentimento que pren-dia, sejam coisas ou pessoas a mim. Hoje sei que amor é liber-tar, desprender, soltar pois tudo me foi emprestado para queeu pudesse evoluir, por isso, com essa consciência.

C.E. Doze Apóstolos – Santo André/SP

“Sem desprendimento dos mundos materiais não pode

haver ascensão espiritual.”Débora Oliveira – 8.ª turma

O Pai, na sua bondade infinita, nos ofertou a famí-

lia, os amigos, os bens materiais e principalmente nossocorpo físico. É um empréstimo que nos é concedido paraque possamos crescer espiritualmente, pela compreen-são do seu significado. O apego exagerado só nos levaráao sofrimento e ao atraso espiritual, pela falta da devi-da compreensão.

G.E. Sintonia Fraterna – Santos/SP “Lembre-se que o mal não merece comentário em tempo algum.”

Marcos Antonio Dutra – 1.ª turma Refletindo com profundidade e sinceridade, vejo

que propago o mal, pois lidando com pessoas, semprecaía na cilada de colocar um pouco de fermento quan-do pessoas falavam mal de outras. Antes da EAE, nãopossuía esta consciência e não me enxergava propa-gando a maledicência, agora já não é mais possívelpermanecer omisso, e como aprendemos no evange-lho: não basta ser bom, temos que fazer o bem. Hoje,diante destas situações me pergunto se a fala é útil, éboa, é verdadeira, senão vou cuidar da minha vida.

A. E. Evangelho Redivivo – Regional Norte/SP “A Prece das Fraternidades, o que representa para mim?”

Maria Salete Barbosa Araújo – 9.ª turma Representa uma oração completa, pois nos dirigimos ao

Mestre Maior, aos benfeitores espirituais e ao Nosso Pai Cri-ador, solicitando força e amparo para podermos ajudar noque for necessário para transformar o planeta Terra, em umplaneta de regeneração. Acha muito valiosa esta prece paraa minha evolução espiritual e para o bem universal.

A.E. Evangelho Redivivo – Regional Norte/SP “Nos caminhos da espiritualização o progresso se

mede em milímetro”Ediney Martins dos Santos – 9.ª turma

É confortante saber que o nosso progresso se mede

em milímetros. Isto significa que a espiritualidade estáatenta a qualquer tipo de melhora, mesmo que peque-na. Assim, devo me ater aos pequenos atos, pois a maislonga caminhada começa sempre com o primeiro pas-so, não esquecendo que nesta caminhada nunca estareisó, tendo Jesus e a espiritualidade ao meu lado.“

S.E. Jardim das Oliveiras - Praia Grande/SP

“O Corpo é o templo do Espírito.”Edna Moraes - 11ª turma d

Eu aprendi que o corpo é o órgão de comunicaçãodo meu Espírito, assim sendo, estou entendendo que te-nho uma grande responsabilidade na conservação domeu corpo físico. Eu, Edna, vou procurar educar e cui-dar cada vez mais do meu Espírito para que eu possalibertar-me e não comprometer a minha evolução espi-ritual. Agradeço a Deus por me dar esta oportunidadede ter conhecimento dos meus deveres.


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