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Preço 1 SOO Quinta feira, 16 de Janeiro de 1958 A n o 111 N .# 148 O V I N F O R M A C A O .. C U L T U R A .. RECREIO Proprietário, Administrador e fditor v. S. M O T T A P I N T O REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO - AV. D. NUNO ALVARES PEREIRA - 18 - TELEF. 026 467 ---------- MON T I J O ----------- COMPOSIÇÃO ffi IMPRESSÃO — TIPOGRAFIA «GRAFEX» — TELEF. 026 236 — MONTIJO DIRECTOR Á L V A R O V A L E f rv i |— pN. | | x- A A i @lÓtiicai c7 lltauittoL - 55 D A EDUCAÇAO d ... t,. ô o...-,., !• if-rf .rv > r mm..* I n i | | T|v0 | O C 0 Jl||| 8 f 1| | J C P O R A M A R A L FR A Z A O A educação forma o ca- rácter do indivíduo, aperfei- çoa-lhe o instinto, esclarece- -lhe a razão, desenvolve-lhe o sentimento. O fim da edu- cação deve ser, portanto, conduzir as paixões do ho- mem para o bem, estabale- cer a harmonia entre a sen- sibilidade e a inteligência, levar o homem a ser cidadão consciente. A felicidade do indivíduo, a paz e a segurança das so- ciedades, estão em grande parte, na sua maior parte mesmo, na forma e nos pro- cessos de educar, na ma- neira de dirigir e encaminhar o coração do homem para os mais belos princípios da moral e da virtude, — prin- cípios de moral e de virtude que tornam o homem forte para os rijos combates da ‘ vida. Mas a mais útil de todas as educações é a que cada [um dá a si mesmo. O que se aprende na escola é, sem dúvida, indispensável para habituar a inteligência a fun- cionar, a discernir, para levar o cérebro ao estudo e à apli- cação dum sistema de tra- balho metódico e racional. Para que o espírito, porém, possa exercer completamente as suas faculdades, é neces- sário deixar alguns espaços livres ;i sua actividade es- pontânea. O homem, entregue a si mesmo, após as lições da escola, é forçado a reconhe- cer o seu valor individual, é obrigado a confiar em si, é levado instintivamente a se- parar o bem do mal, a seguir os bons exemplos, a verifi- car o que pode e o que não pode fazer. Em muítos casos, a melhor educação é a que se adquire no decorrer da vida, no embate das lutas de todos os dias, no labor cons- tante das variadíssimas ocupações do homem. Se o homem na sua in- fância for bem orientado (C ontinua na página 4) ASA fIRIDA Para o Movimento contra o Tiro aos Pombos m; o mo ite, uja >) Asas abertas na amplidão celeste Riscam o céu de graça e de beleza, E quando pousam num rocha agreste São como um riso bom da natureza. Símbolo da Paz por entre o temporal E do que tem de puro o coração, Mensageiras do Am or Universal Por sobre a pas das águas do Jordão. E quando pairam no azul sereno, Perto do sol e perto das estrelas, A mão do homem, cúpido e pequeno. Projecta a morte, a dor pra cima delas. Ao ver o sangue a palpitar exulta, Divet te-o essa dor que não lhe doi. E a vaidade que o cega é tão estulta Que até por destruir se julga herói! Descerra contra o céu a mão impura, y o ar vacilado uma asa branca ferida, Eessa imagem da Paz e da Ternura °*nba no chão a estrebuxar, sem vida. O humana razão, aonde estás Que os homens não increpas com tristeza, Quando o seu duro espirito desfaz O que há de Belo e Bom na Natureza ?! Alsécia Fontes Machado | P O R A L V A R O V A L E N T E O título desta minha cró- nica é pitoresco e pode pro- vocar sorrisos mal definidos. Contudo, está certo e ex- prime sem dúvidas o desejo do seu autor. Quero referir-me ao calão moderno das modernas ge- rações e à latitude que ele vai tomando nos costumes nacionais. «Enfiar o barrete» e «ar- mar barraca», — eis as frases ^diplomáticas» que ora pol- vilham, por tudo e por nada, o diálogo e a conversa das mocidades. E certo que sempre houve «seu calão». Não é menos certo também que ein todas as línguas ele aparece, ao sabor das imaginações e da inventiva popular. A grande e indiscutível Verdade, porém, é que foi, é e será duma dissolvência e duma falta de elegância que fere os tímpanos, a beleza da forma e a graciosidade e pu- reza da linguagem. Além disto, que já não é pouco, é ainda sintoma de rebaixamento de educação, de deminuição da categoria individual, de atraso mental dos que o usam sem discre- pância e sem rebuço. Quando o Fado desce às vielas das podridões e pro- cura glorificar o reles e o ordinário, dessora os am- bientes e concorre implici- tamente para a incultura dos que neles vegetam, envene- nando as almas e injectan- ido-lhes teorias falsas de fal- |sas concepções. O calão é como esse Fado. Em Vez de aperfeiçoar e de melhorar, transforma os utentes em seres inferiores, e a inferioridade,— digam o que disserem e façam o que fizerem — , não dignifica, nem fica bem a ninguém. Não fica bem a ninguém, mas às mulheres ainda pior do que aos homens. Entre- tanto, é vulgar ouvir as mu- lheres servirem-se dele até nos casos mais sérios e de- cisivos : — Pode crer que simpa- tizei consigo desde a primeira vez que a vi. Sentir-me-ia muito feliz se correspon- desse à minha simpatia e se aceitasse o meu afecto e esta declaração. E ela, a fingir se rogada e a fazer-se valer: — Você estar a querer «enfiar-me o barrete», nào é? Temos que concordar com o sentimentalismo desta frase elegantíssima, repleta de «bom tom-» e de «chique»... E em cenas de ciumeira, sobe de ponto: — Não me desmintas, Ma- riquitas. Eu bem te vi de conversa com o Zecas, toda derretida, toda vaidosa, a desfazeres-te em delicodoces olhares e amavios. — Olha, Fernando. Nào «estejas a armar barraca», ouviste? Temos que concordar que nào pode haver frase mais expressiva, mais elevada nos lábios da mulher que se ama... E seria um nunca acabar em citações, se esse calão não estivesse tão generali- (Cnnlitiii j na página 4) P e l a 4 s •r< m p r e n s ;3. m GJ *3 \ ■3 — Na semana do Natal passai completou très anos ile sua ex. • -,'Í q téncia o nosso prezado colega < Voz de Palmeia», de que é Dire ^ tor o professor João Dias Moi , O f** teiro. o íJ £ Cumprimentamos e fazemos vo tos de longa vida, sempre em y -}■_ çr* constante prosperidade. — Com se í N.° 261 fez cinco anos de fundação o nosso Colega «A Voz da Figueira», de que é Director Miguel da Mota Veiga Gaspar. Felicitamos pelo aniversário e fazemos votos pelo pronto resta- belecimento do seu Director, actualmente bastante doente. — Completou 102 anos de exis- tência o nosso respeitável Colega «A Aurora do Lima», que em Viana do Castelo se publica e de que é Director Felipe Fernandes. Cumprim;ntamos o gl ori oso bissemanário e desejamos-lhe o prolongamento indefinido dessa existência. — Com o N.° 3.025 completou 59 anos o nosso prezado Colega «Semana Tirsense», que em Santo Tirso se publica. Wa pessoa de seu Director, sr. João Trêpa, cumprimentamos quantos ali trabalham, fazendo votos para que o futuro de *Sa- mana Tirsense» se prolongue in- definidamente com as maiores prosperidades. — Fez oito anos aniversitários o nosso Colega «Praia do Sol», de que é Director o prezado amigo e sr. Ant ó ni o Correia, — a alma desse jornal—, a quem cumpri- mentamos e felicitamos efusiva- mente. Este nosso Colega teve a genti- leza de transcrever o artigo do nosso Director, intitulado «Pobre Imprensa Regionalista», pelo que nos confessamos muito gratos. — Em 11 do corrente completou 32 anos de sua fundação o nosso prezado Colega «Jornal de Eivas», com o qual gostosamente permu- tamos. Comprimentamos e felicitamos. rP & ttn q a i J H o v u im tv ita L O Palácio de Queluz lim monumento histórico de que o nosso país se pode orgulhar, pelo seu valor arquitectónica e pelos factos notáveis que simboliza e recorda. Sem remexer nas cinzis do passado, recordemos os dois lactos mais recentes : estadia da Rainha Isabel II e de seu marido, de Inglaterra, estadia do Presidente do Paquistão. Portugal Monumental tem, no Palácio de Queluz uma justa manifestação de grandeza e de graciosidade, qce os jardins engrinaldam e com- pletam.

O V d t ,. ô o...Preço 1 SOO Quinta feira, 16 de Janeiro de 1958 Ano 111 N.# 148 O V INFORMACAO .. CULTURA .. RECREIO Proprietário, Administrador e fditor v. S. M O T T A PINTO

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  • Preço 1 SOO Quinta feira, 16 de Janeiro de 1958 A no 111 N .# 148

    O VI N F O R M A C A O . . C U L T U R A . . R E C R E I O

    Proprietário, Administrador e fditor

    v . S . M O T T A P I N T O

    RED A CÇÃ O E ADM INISTRAÇÃO - AV. D. NUNO A LV A R ES PER EIR A - 18 - T E L E F . 026 467—---------- M O N T I J O -----------

    COMPOSIÇÃO ffi IMPRESSÃO — TIPOGRAFIA «GRAFEX» — TELEF. 026 236 — MONTIJO

    D I R E C T O R

    Á L V A R O V A L E f

    r v i |— p N . | | x - A A i @lÓtiicai c 7 lltauittoL - 55D A E D U C A Ç A O d . . . t , . ô o . . . - , . ,!• if-rf .rv >r m m..* I n i | | T| v0 | O C 0 J l | | | 8 f 1| | J C

    P O R A M A R A L F R A Z A O

    A educação forma o carácter do indivíduo, aperfei- çoa-lhe o instinto, esclarece- -lhe a razão, desenvolve-lhe o sentimento. O fim da educação deve ser, portanto, conduzir as paixões do homem para o bem, estabale- cer a harmonia entre a sensibilidade e a inteligência, levar o homem a ser cidadão consciente.

    A felicidade do indivíduo, a paz e a segurança das sociedades, estão em grande parte, na sua maior parte mesmo, na forma e nos processos de educar, na maneira de dirigir e encaminhar o coração do homem para os mais belos princípios da moral e da virtude, — princípios de moral e de virtude que tornam o homem forte para os rijos combates da

    ‘vida.

    Mas a mais útil de todas as educações é a que cada

    [um dá a si mesmo. O que se aprende na escola é, sem

    dúvida, indispensável p a r a habituar a inteligência a funcionar, a discernir, para levar o cérebro ao estudo e à aplicação dum sistema de trabalho metódico e racional.

    Para que o espírito, porém, possa exercer completamente as suas faculdades, é necessário deixar alguns espaços livres ;i sua actividade e s pontânea.

    O homem, entregue a si mesmo, após as lições da escola, é forçado a reconhecer o seu valor individual, é obrigado a confiar em si, é levado instintivamente a separar o bem do mal, a seguir os bons exemplos, a verificar o que pode e o que não pode fazer. Em muítos casos, a melhor educação é a que se adquire no decorrer da vida, no embate das lutas de todos os dias, no labor constante das v a r i a d í s s i m a s ocupações do homem.

    Se o homem na sua infância for bem o r i e n t a d o

    (C ontinua na página 4)

    ASA fIRIDA Para o Movimento contra o Tiro aos Pombos

    m ;o

    moite,uja

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    Asas abertas na amplidão celeste Riscam o céu de graça e de beleza,E quando pousam num rocha agreste São como um riso bom da natureza.

    Símbolo da Paz por entre o temporal E do que tem de puro o coração, Mensageiras do A m or Universal P or sobre a pas das águas do Jordão.

    E quando pairam no azul sereno,Perto do sol e perto das estrelas,A mão do homem, cúpido e pequeno.Projecta a morte, a dor pra cima delas.

    A o ver o sangue a palpitar exulta,Divet te-o essa dor que não lhe doi.E a vaidade que o cega é tão estulta Que até por destruir se julga herói!

    Descerra contra o céu a mão impura, yo ar vacilado uma asa branca ferida,Eessa imagem da Paz e da Ternura

    °*nba no chão a estrebuxar, sem vida.

    O humana razão, aonde estásQue os homens não increpas com tristeza,

    Í

    Quando o seu duro espirito desfazO que há de Belo e Bom na Natureza ?!

    A lsé c ia Fontes M ach ad o

    |

    P O R A L V A R O V A L E N T E

    O título desta minha crónica é pitoresco e pode provocar sorrisos mal definidos.

    Contudo, está certo e exprime sem dúvidas o desejo do seu autor.

    Quero referir-me ao calão moderno das modernas gerações e à latitude que ele vai tomando nos costumes nacionais.

    «Enfiar o barrete» e «armar barraca», — eis as frases ^diplomáticas» que ora polvilham, por tudo e por nada, o diálogo e a conversa das mocidades.

    E certo que sempre houve «seu calão». Não é menos certo também que ein todas as línguas ele aparece, ao sabor das imaginações e da inventiva popular.

    A grande e indiscutível Verdade, porém, é que foi, é e será duma dissolvência e duma falta de elegância que fere os tímpanos, a beleza da forma e a graciosidade e pureza da linguagem.

    Além disto, que já não é pouco, é ainda sintoma de rebaixamento de educação, de deminuição da categoria individual, de atraso mental dos que o usam sem discrepância e sem rebuço.

    Quando o Fado desce às vielas das podridões e procura glorificar o reles e o ordinário, dessora os am bientes e concorre implici

    tam ente para a incultura dos que neles vegetam, envenenando as almas e injectan-

    ido-lhes teorias falsas de fal- |sas concepções.

    O calão é como esse Fado. Em Vez de aperfeiçoar e

    de melhorar, transforma os utentes em seres inferiores, e a inferioridade,— digam o que disserem e façam o que fizerem — , não dignifica, nem fica bem a ninguém.

    Não fica bem a ninguém, mas às mulheres ainda pior do que aos homens. En tre tanto, é vulgar ouvir as mulheres servirem-se dele até nos casos mais sérios e decisivos :

    — Pode crer que simpatizei consigo desde a primeira vez que a vi. Sentir-me-ia muito feliz se correspondesse à minha simpatia e se aceitasse o meu afecto e esta declaração.

    E ela, a fingir se rogada e a fazer-se va le r :

    — Você estar a q u e r e r «enfiar-me o barrete», nào é?

    Temos que concordar com o sentimentalismo desta frase e l e g a n t í s s im a , repleta de «bom tom-» e de «chique». ..

    E em cenas de ciumeira, sobe de ponto:

    — Não me desmintas, M a riquitas. Eu bem te vi de conversa com o Zecas, toda derretida, toda vaidosa, a desfazeres-te em delicodoces olhares e amavios.

    — Olha, F e r n a n d o . Nào «estejas a armar barraca», ouviste?

    Temos que concordar que nào pode haver frase mais expressiva, mais elevada nos lábios da m u lh e r que se a m a . . .

    E seria um nunca acabar em citações, se esse calão não estivesse tão generali-

    (Cnnlitiii j na página 4)

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    — Na semana do Natal passai completou très anos ile sua ex. • -,'Í q téncia o nosso prezado colega <Voz de Palmeia», de que é Dire ^ tor o professor João Dias Moi , O f** teiro. o íJ £

    Cumprimentamos e fazemos vo — tos de longa vida, sempre em y -}■_ çr* constante prosperidade.

    — Com se í N.° 261 fez cinco anos de fundação o nosso Colega «A Voz da Figueira», de que é Director Miguel da Mota Veiga Gaspar.

    Felicitamos pelo aniversário e fazemos votos pelo pronto restabelecimento do seu Director, actualmente bastante doente.

    — Completou 102 anos de existência o nosso respeitável Colega «A Aurora do Lima», que em Viana do Castelo se publica e de que é Director Felipe Fernandes.

    Cumprim;ntamos o glorioso bissemanário e desejamos-lhe o prolongamento indefinido dessa existência.

    — Com o N.° 3.025 completou 59 anos o nosso prezado Colega «Semana Tirsense», que em Santo Tirso se publica.

    Wa pessoa de seu Director, sr.João Trêpa, cumprimentamos quantos ali trabalham, fazendo votos para que o futuro de *Sa- mana Tirsense» se prolongue indefinidamente com as maiores prosperidades.

    — Fez oito anos aniversitários o nosso Colega «Praia do Sol», de que é Director o prezado amigo e sr. António Correia, — a alma desse jornal—, a quem cumprimentamos e felicitamos efusivamente.

    Este nosso Colega teve a gentileza de transcrever o artigo do nosso Director, intitulado «Pobre Imprensa Regionalista», pelo que nos confessamos muito gratos.

    — Em 11 do corrente completou 32 anos de sua fundação o nosso prezado Colega «Jornal de Eivas», com o qual gostosamente permutamos.

    Comprimentamos e felicitamos.

    rP & t t n q a i J H o v u i m t v i t a LO Palácio de Queluz lim

    monumento histórico de que o nosso país se pode orgulhar, pelo seu valor arquitectónica e pelos factos notáveis que simboliza e recorda.

    Sem remexer nas cinzis do passado, recordemos os dois lactos mais recentes : estadia da Rainha Isabel II e de seu marido, de Inglaterra, estadia do Presidente do Paquistão.

    Portugal Monumental tem, no Palácio de Queluz uma justa manifestação de grandeza e de graciosidade, qce os jardins engrinaldam e completam.

  • 2 A P R O V I N C I A 16-1-958

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    Pedidos à Redacção de «A Província».

    M O N T j OConjuntos Musicais

    de Montijo e seus arredoresP o r J o s é M ig u el M artin ho

    Conjunto Musical

    " O s R e i s d a A l e g r i a "( C o n t i n u a ç ã o d a p á g i n a 6)

    Lourenço da Luz, — acordeão; Firmino Alves dos Reis, — guitarra eléctrica; Francisco Esperança, — contrabaixo de cordas e seu valioso vocalista; Mário Manuel Soares, — baterista de jazz, tendo como director artístico, o sr. Firmino Alves dos Reis.

    A sua actuação tem sido de relevante renome para o C*njunto Vusical «Os Reis da Alegria», de Montijo, não só neste Concelho, em inúmeras exibições, como lambém em Alcochete, Samouco, Alhos Vedros, Lavradio, Barreiro, Seixal, — (ainda recentemente nas brilhantes festas da União Seixalense)—, Cova da Piedade, Palmeia, Quinta do Anjo, Benavente, Vila Franca de Xira, Canha, Vendas Novas, Santarém, Porto Salvo, (Oeiras), Escoural (Alentejo), Evora, (por mais duma vez), Lagos, Estoril e Parede.

    . . . E ainda há poucos dias, voltou este Conjunto Musical a actuar em festa da Sociedade Dramática Eborense, de Evora, na noite de 31 de Dezembro último.

    Este Conjunto tem igualmente contribuído para a dignificação do nome de Montijo em todas as terras visitadas, pelo que rendemos louvores aos seus componentes.

    Conjunto Musicalt i i f

    n

    ( cl o A i. T O E S T A T V Q U 10 I R O )Nascido em 24 de Dezembro de 1952, nesta airosa povoação do nosso

    concelho, atingiu há pouco o seu valioso quinto aniversário de relevante actuação.

    Dispõe este Conjunto Musical de sete figur;.s, que assim o constituem: Delfim Joaquim da Cruz, — trompete; José Luís Farrim, — saxofone alto; Emídio da Silva Carvalho, — saxofone tenor; António Chitas, figura marcante como acordeonista no meio montijense; Joaquim da Pinta, — baterista; e José António Fragoso, — apreciado vocalista.

    É seu director artístico, o sr. António Chitas, e esforçado director administrativo deste Conjunto o sr. António Luís da Silva.

    Além das suas actuações na região de Montijo e terras limítrofes, tem tomado parte em festas recreativas e bailes adentro do nosso distrito, em várias localidades, tais como: Setúbal, Barreiro e Alhos Vedros, etc; e ainda recentemente, em Vendas Novas e Cascais.

    De maior destaque ainda, foram as suas actuações na Moita do Norte (Barquinha', em 1955, 1956 e 1957, onde tem tido recepções grandiosas, com referências muito elogiosas ao seu valor artístico.

    Notável igualmente foi a sua actuação em Sesimbra, por ocasião do Carnaval do ano findo.

    Pela passagem do recente aniversário deste Conjunto Musical, renovamos os nossos cumprimentos e felicitações, por tão satisfatório acontecimento.

    Conjunto Musical “( d a A t a l a i a )

    Fundado em 18 de Maio de 1952, este conhecido agrupamento musical, sombra da prestante Sociedade Recreativa Atalaiense,— que no dia 1 do corrente completou onze anos de existência, é composto de oito elementos, assim distribuídos: José Firmino e João Alves,— banjos; José Jorge Maricato, — bandola; Custódio Carrusca de Sousa, — acordeão; Abel Diniz e Manuel Conceição Maricato,- - violas; Joaquim da Costa, — jazz-bandista; e Júlio Lourenço, seu meritório vocalista.

    Este Conjunto musical tem como seu director artístico, o sr. Custódio Carrusca de Sousa.

    Embora ainda não se tenha guindado às culminàncias do maior prestígio, visto que a sua actuação se tem quase circunscrito ao meio montijense e ao nosso distrito, «Os Canários» formam um apreciável agrupamento musical, que prestigia a Sociedade-Mãe e o bom nome da progressiva e exuberante Atalaia.

    No entanto, das exibições que tem feito fora da nossa região e arredores, citam-se como dignas de referência especial, as de Almada, Setúbal, Seixal, Vendas Novas, Alhos Vedros, Amoreiras-Gare, etc..

    Ao felicitar a aniversariante Sociedade Recreativa Atalaiense, — há pouco em festa de inauguração da sua nova sede—juntamos no mesmo abraço de parabéns este seu distinto representante.

    Conjunto Musical «OS CANÁRIOS»Fundado em 18-5-1952

    A T A L A I A M O N T I J O

    Cumprimenta todo o associativismo deste concelho e vizinhos, bem como das restantes regiões já visitadas, assim como os seus Ex.mos associados, desejando-lhes feliz Ano Novo.

    fducacõor

    física em Montijo

    Há muito que em Montijo se radicava a ideia, principalmente no meio desportivo, da necessidade clara e iniludível em se criarem cursos de ginástica,' para que a Educação Física ocupasse o papel que lhe pertence.

    O Clube Desportivo de Montijo tivera a iniciativa, como lhe competia ; mas as dificuldades surgidas só foram vencidas na passada época de 1956-1957, quando se fez sentir a acção enérgica e decisiva do seu presidente, sr. Francisco T o bias.

    As classes de ginástica são hoje um facto, dentro desse Clube, em boa hora im p u l s io n a d a s pelo presidente do Clube e coadjuvadas pela boa vontade e entusiasmo de muitas dedicações.

    Começaram funcionando duas c lasses: para rapazes e para homens.

    Esta é p o c a , porém, já funcionam trê s : para rapazes, para raparigas, e para homens, e no próximo mês de Fevereiro começará a funcionar a classe de senhoras.

    A nossa Câmara M unicipal, da presidência do sr. José da S ilva Leite, compreendeu e muito bem o alcance desta iniciativa e destinou-lhe no ano passado a verba de 10 .000$ 00, com a qual já tem sido possível adquirir o material necessário gpara a prática dessa modalidade, sendo de esperar que continue no ano presente com o mesmo auxílio.

    E assim, é de notar a forma como o nível atlético da Seccão dos homens se tem e l e v a d o , mercê das extraordinárias q u a l id a d e s de colaboração, assiduidade e compreensão do alto valor da iniciativa, o que constitui um verdadeiro estímulo e um proveitoso exemplo.

    Era já tempo de pôr de parte a ideia errónea de que a ginástica era um luxo, de compreender em definitivo a utilidade manifesta dos exercícios físicos no revi- goramento da raça.

    Daqui se irá, certamente, à construção do almejado Ginásio, — ponto indispensável para uma maior eficiência de esforços e conc r e t i z a ç ã o de energias. Montijo caminha para mais essa realização, como lhe cabe pelo seu progresso em marcha e pela importância do seu aglomerado populacional.

    Sabemos que se conta já com elementos de valor para que essa antiga aspiração se

    C h o r a i chupistas, c h o r a i , O u e o «c a i x o t e » j á m o r r e u Chupista c o m o o « c a i x o t e » N u n c a o p o v o c o n h e c e u !

    A r r a n c a r a m o t e l h a d o

    E m a i s o m a d e i r a m e n t o ,

    E a s s i m , q u a s e n u m m o m e n t o , D e s a p a r e c e o « m e r c a d o »

    O n d e s e o u v i u t a n t o a i !

    F a z p e n a , n ã o é v e r d a d e ,

    A m i g o s d a H u m a n i d a d e ?

    — C h o r a i chupistas, c h o r a i . ,

    A s e g u i r v ã o a s « p a r e d e s »

    E l o g o a p ó s a s b a n c a d a s .

    E j á n u n c a m a i s t u j e d e s

    A ’ s m u l t i d õ e s e x p l o r a d a s .., N ã o h á m a i s c o n s t i p a ç õ e s , Q u e ’ t a n t a ' g e n t e s o f r e u ;

    N ã o m a i s «p a p a s », n e m[ J r i c ç , l e s ,

    — Q u e o « . c a i x o t e * f á m o r r e u . )

    Q u e g r a n d e s «e s f o l a d e l a s * H o u v e n a q u e l a «e s p e l u n c a » S e m a r , s e m l u z , s e m j a n e l a s ,

    S a m t e r a l e g r i a s n u n c a !

    M a s f o i a l i , m u i t o e m s u m a ,

    O u e o p o v i n h o j o i n o « b i f e » ,

    P o i s n ã o h o u v e , e m p a r t e

    [ a l g u m , 7, Chupista c o m o o caixote !

    J á s e a c a b o u a t r i s t e z a

    E a g o r a v a i t u d o b e m .

    P a g a - s e c o m m a i s « l a r g u e E n ã o s e q u e i x a n i n g u é m . . .

    — E d o s b o n s d e P o r t u g a l E s t e q u e h á d i a s n a s c e u .

    — C o m o o M e r c a d o a c t u a l N u n c a o p o v o c o n h e c e u !

    Homam ao mar

    torne em realidade, o que nos regozija em extremo, pois muitas vezes temos feito nas colunas do nosso sema- nário a apologia da ginástica e desse ginásio.

    Oxalá que cs desânimos nâo toldem este ambiente de vontades que ora existe, e que se conjuguem todos os entusiasmos para que Montijo possa juntar, nessa sua marcha progressiva, mais estes melhoramentos aos já realizados.

    A Secção de Ginástica do Clube Desportivo de Montijo tenciona efectuar no próximo mês de Abril um grandioso festival, para o que já se iniciaram os trabalhos preparatórios.

    Nele se apresentarão cerca de 150 atletas, entre os quais, e pela primeira vez. essas c l a s s e s da Secção montijense.

    Será, pois, uma bela sessão de propaganda a que nâo faltará entusiasmo, grandeza, e aplauso.

    «A Província» felicita os empreendedores e imita-os a que continuem no caminho encetado, pondo, como sempre, as suas colunas as dispor do Clube e da Secção.

    Valério da Fonsecafabricante de apoios de borracha para todas os marcas de auiomóveif.

    Rua França Borges, 52

    L A V R A D I O

  • 16-1-958 A P R O V I N C I A 3

    S a g e n d a e le g a n t e 8

    A n i v e r s á r i o s

    JANEIRO

    _So dia 17, o sr José Antónioliesina, nosso dedicado assinante._No dia 18, o sr. Patrício Luís

    da Silva, nosso estimado assinante.— No dia 18, a prof.® oficial sr.®

    I). Filomena Pereira Faria, esposa do nosso prezado assinante sr. Manuel Faria, também professor oficial.

    _No dia 19, completa os seus\'> anos o menino José Francisco Martins Luz. filho do nosso prezado as«inante sr. Francisco Luz Brito._No dia 20, o sr. Jorge Manuel

    Marques Peixinho, filho do nosso estimado assinante sr. Manuel Marques Peixinho Júnior.

    — No dia 20, o menino Jeme- niano Rocha Andrade Couceiro, filho do nosso dedicado assinante sr. Jemeniano Andrade Couceiro, digno Presidente da Junta de Freguesia d? Sarilhos Grandes.

    _No dia 21, a menina MariaAmélia Dias Tavares, sobrinha do nosso prezado assinante sr. Edmundo I). Grage.

    _ No dia 21, o sr. Alvaro Luís l.opes da Costa, filho do nosso dedicado assinante sr. Pompeu Lourenço da Costa.

    — No dia 22, a sr.a D. Adalgisa Rosado Marques Peixinho, esposa do nosso prezado assinante sr. Manuel Marques Peixinho Júnior.

    — No dia 22, a sr.* D. Generosa Maria Cambraia, digna funcionária dos C. T. T. em Montijo, nossa estimada assinante.

    — No dia 22, o sr. Manuel Mendes Pires, nosso estimado assinante, e seu filho sr. Manuel Basi- lio Pires, residentes no Brasil.

    Nascimanto

    N:o passado dia 6 do con ente, em Lisbf a, na Maternidade Alfredo da Costa, teve o seu feliz sucesso .1 sr.a I). Maria Tereza Rodrigues Marques Milheiro Sidóni,) dc Sousa, com uma robusta criança do sexo feminino. Mãe e filha encontram-se de óptima saúde.

    A mãe é esposa do nosso estimado assinante em Montijo, sr. eng. António Sidónio de Sousa, e filha dedicada do também nosso prezado assinante, em Penamacor, sr. Tenente-Coronel João Mário Marques Milheiro, Comandante militar e Presidente da mesma Câmara.

    »A Província» felicita e cumprimenta os pais e avô da recém nascida, e deseja-lhe muitas venturas.

    S o c i e d a d e F .

    I.° d e D e z e m b r oEfectuou se no último domingo,

    dia 12, no Salão de Festas desta colectividade, com larga concorrência, uma «soirée» dançante que decorreu muito animada e que •(ji abrilhantada pelo Conjunto Musical «Os Reis da Alegria», de‘'hintijo.

    ^o próximo domingo, 19, realiza-se no mesmo local uma nova poirée», à qUa! presta a sua cola- oração a «Orquestra Eldorado»,

    . a direcção artística do nosso ai|ngo, sr. Humberto de Sousa.

    M O N T j O \ AGENDAnSociedade Recreativa Melhoramentos

    P, AfonsoeirenseRealizou-se no passado domingo,

    12, nesta agremiação recreativa do vizinho bairro do Afonsoeiro, mais um novo baile ao qual deu a sua colaboração o excelente Conjunto Musical «Os Unidos do Jazz», do Alto Estanqueiro.

    Teve numerosa assistência, dançando-se animadamente.

    Nesta colectividade efectua-se no próximo sábado dia 18, pelas21,30 horas, um interessante certame de fados, organização de «Vozes do Sado», de Setúbal, ao qual dão o seu obsequioso concurso os seguintes cultores da canção nacion 1: - Rogério Afonso, José Crispim, Manuel da Silva, Valdemar Ramos, José da Silva, António Cordeiro, (humorista), Mário Sanches, Joaquim Lourenço e Carlos Alberto; tendo como seu guitarrista o apre*ciado elemento musical, Gilberto Viegas, e seu valioso complemento, o violista José dos Santos.

    E de prever numerosa assistência a esta festa recreativa, dada a categoria do elenco visitante, pelo que somo? a felicitar a activa direcção da colectividade pela sua iniciativa e saudar os amigos setubalenses que vèm de visita a terras de Montijo.

    No dia 19, domingo, efectuar- -se-á naquela colectividade, outra «soirée» dançante, a qual será abrilhantada pelo progressivo e novel Conjunto Musicai «Os Príncipes», da nossa vila.

    Trânsito de suinosSegundo lemos em correspon

    dência de importante matutino da capital, proveniente de Evora, a Intendência Pecuária local, informou que deixaram de ser neees- s.ii ias guias sanitárias de trânsito para os suínos que se dirijam aos concelhos de Coruche, Montijo e Salvaterra de Magos, qualquer que seja o fim a que se destinem.

    L U T U O S AFaleceu na passada segunda-

    -leira, dia 7, em Montijo, donde era natural, a sr.* D. Maria Luisa Alberto Cheirada, viuva, de 75 anos, doméstica.

    Era mãe da sr.a D. Ma> ia Júlia Cheirada Iça, casada com o nosso prezado assinante sr. Tomás Ma- njioso Iça, realizando-se o seu funeral 110 dia seguinte, pelas 14 horas, para o cemitério local.

    «A Província» apresenta a toda a familia de luto os seus sentidos pêsames e, em especial, ao seu assinante acima referido.

    A g r e s s ã oun**0 Passat*° domingo, pelas 18 lVras> no, bairro Novo do Parque,

    agredida por Isaura Gonçalves (|̂reira’ 24 anos, solteira, resido 19 n° mesmo bairro, a menor los ~ an° S ^ernancla Pereira Bar- oaiie' a C*Ua* f’cou com ferida 11a

    0 |̂a C e.scor>aÇÕes nas costas e 0 ra'‘° direito, de que foi tratada \ pn”8S(J hospital subregional.

    . • ’• P. tomou conta do caso, e nviar a juizo a agressora.

    — Tambéin no dia 7 faleceu em Montijo, na casa da sua residência, o sr. Anatóloio José Rodrigues, de 85 anos, viuvo, proprietário, natural de Montijo.

    Era pai da sr.a D. Irene Rodrigues Ribeiro, nossa muito prezada assinante, casada com o sr. João Antunes Ribeiro e moradora em Lisboa, r.a rua Morais Soares, 130 - 4 - 1.°, e avô da sr.a D. Irene Rodrigues Ribeiro de Campos, casada com o sr. Perle to de Campos.

    O funeral efectuou-se no dia 8, pelas 15 horas, para o nosso cemitério.

    Apresentamos o cartão de condolências de «A Província» a toda a família do extinto, nomeadamente àquela nossa muito prezada assinante.

    L O C A I SA transformação da nossa vila

    não estaciona, felizmente.Pelo impulso do nosso Municí

    pio, está a ser alindado o aspecto da Avenida Corregedor Dias, onde estão a ser plantadas algumas árvores que, de futuro, embelezarão aquela artéria da nossa vila.

    De igual modo, estão quase concluídos os trabalhos da instalação da nova estação dc serviço da «Mobil», que, de resto, já tornou mais airoso o tornejamento da Ru.i José Joaquim Marques para a aludida Avenida.

    Folga mo» que ássim suceda, sintoma de que a nossa vila se vai tornando mais apresentável a quem nos visita, o que dignifica sempre a acção da nossa edilidade.

    «Matinée Infantil» naB a n d a D e m o c r á f i c a

    Em comolemento da festa de beneticència levada a efeito há semanas no Salão de Festus da Banda Democrática 2 de Janeiro, desta vila, e que fazia parte do programa comemorativo do 44.° aniversário da sua existência, realizou-se 110 pretérito domingo, dia12, 110 referido salão, uma «mati- née» para distribuição de prendas às crianças pobres dos seus associados, pelo produto obtido d ' festival artístico organizwto s d> a orientação do sr. Jose 11. lieis Borges.

    Foram contempladas cerca de 110 crianças naquelas condições.

    O acto da sua distribuição decorreu com grande alegria da par te das contempladas, e serviu dr pretexto para o seu organizador dirigir algumas palavras às crianças e s. as famílias.

    Aqi ele sr. salientou o prestimoso concurso que obteve do Conjunto Musical «Os Príncipes», para a realização da festa de 22 de Dezembro e a sua presença nesta «matinée», afirmando ainda que outras iniciativas tem em projecto para benefício da infância montijense, através das colectividades locais.

    Para remate desta interessante festa infantil, efectuou-se um animado baile, — vendo-se o salão de festas repleto de público—, no qual tomou parle o aludido Conjunto Musical.

    Que bem hajam todos aqueles que contribuíram para um gesto tão simpático !

    P I N H A L N O V O

    L u í s a d a C r u z P e r a l t a

    FALECIDA EM lti-1-1957Missa do 1.° AniversárioOs filhos e restante familia da

    saudosa extinta participam que será celebrada missa por sua alma na próxima quinta feira, dia 10, às9 horas, na Igreja de S. José, desta localidade, agradecendo desde já a todas as pessoas que se dignarem assistir ao piedoso acto.

    Com 0 pedido de p u b l i c a ç ã o , a que gostosam ente a c e d e m o s , r e cebem os do nosso p r e z a d o a ss i

    nan te e c o l a b o r a d o r , sr.

    Amadeu Augusto dos Santos

    a seguinte c a r t a :

    Montijo, 13 de Janeiro de 1958. Sr. Directordo Jornal «A Província»M O N T I J O

    Tendo recebido uma carta assinada por 11111 sr. José da Cunha Rego, que não sei quem é, mas se diz grande amigo dc Montijo, das Festas de S. Pedro, cia Praça dc Touros, etc., tratei de procurar nas fichas dos contribuintes da Comissão das Festas de S. Pedro, da Comissão Pró-Praça de Touros, das casas de caridade e. até mesmo junto dos empregados do correio, e não encontrei o nome desse influente senhor, tão amigo de tudo 0 que se relaciona com Mon- tijo.

    Lembrei-me que, por intermédio desta declaração, a pessoa que tanto se interessa pelo bem de Montijo possa aparecer e, então, procurar-me para lhe prestar todos os esclarecimentos em que se encontra interessado, pois estou inteiramente ao seu dispor.

    Por este motivo, agradeço a V., que por intermédio do joinal do qual é Director, faça a publicação destas linhps.

    Renovo os meus agradecimentos e envio os meus cumprimentos.a) Amadeu Augimto dos Santos

    Este número de «A Província» foi visado pela

    C E N S U R A

    S A N F E R O AS E D E Hl ARMAZÉNS

    LISBOA, Ruo de S. Julião. 41 -1.° |||| íílOfllIJO, Rua do Bela VistaA E R O M O T O R S A N F E R o moinho que resistiu ao

    ciclone — F E R R O S para construções, A R A M E S , A R C O S , etc.

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    P a r a b é n sf e r n a n d o Augusto f r a g a t e i r o— Ao completar o seu 94.° ani

    versário, seus filhos, netos, e bisnetos desejam-lhe as maiores felicidades.

    V i a j a n t e - V e n d e d o r

    — Bem relacionado, c/ carta ligeiros, bom vendedor, oferece-se.

    Respostas a esta redacção a A. D.

    E m p r e g a d o

    — DE ESCRITÓRIO, longa prática do movimento geral - Contabilidade, Escrituração - Cálculo- Expediente, dactilografia, etc., - Oferece-se.

    Referências e fiador idóneo.Resposta a esta redacção a A. D.

    A r m a z é n s— Arrendam-se dois nesta vila,

    com a área de 600 m2. — Informa-se nesta redaccão.

    Boletim Religioso

    Ca i ! to CatólicoMISSAS

    5.“-feira, às 8,30 e 9 h.6.*-feira, às 8,30 e í> h.Sábado, às 8 30 e 9 h.Domingo, às 8 h. na Igreja da

    Misericórdia; às 10, ll,30e 18 h. na Igreja Paroquial, terço e bênção, às 17,30 h.; às 9 h., no Afonsoeiro; e às 11,30 h. na Atalaia.

    E s p e c t á c u l o s

    CINEMA TEATRO

    JOAQUIM DE ALMEIDA5.a feira, 16; (Para 12 anos) Os

    melhores cultores de «Rock and Roll» do mundo, num filme que é uma loucura de gargalhadas. «Uma Rapariga com Sorte», com Ton Ewell e Jayne Mansfield; em Cinemascope e cor de Luxe. Um acontecimento de gargalhada.

    Sábado, 18; (Para 17 anus) Uma obra caricatural mas com um fundo realista, «Pais e Filhos», cnm Vil- torio de Sica e Antonella Lualdi; um filme ternamente humano com um desempenho notável.

    Domingo. 19; (Prra 12 anos) Um filme de acção intensa, emoção e «suspenso», «Perseguição Infernal», com Fess Parker e Jeff Hun- ter; em Cinemascope e Tecnicolor. Um punhado de valentes arriscam a vida penetrando ousadamente nas linhas inimigas.

    3.a feira, 21; (Para 12 anos) A fé de um povo e a coragem de um homem, venceram uma campanha feroz e sanguinária, «Pilares do Céu», com Jeff Chandler e Doro- thy Malone; em Cinemascope e Tecnicolor. A apaixonante história de um valente, que todos diziam não crer em Deus.

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    OiavLtlex e (Banaeai( C o n i i n u a ç ã o da p r / 7» e t r a Ainda 0 caso da «TAPADIN HA»

    Da D i r e c ç ã o d o C . D . M . r e c e b e m o s a c ó p i a d o p r o t e s t o e n v i a d o à D i r e c ç ã o d o A t l é t i c o C l u b e d e P o r t u g a l , a p r o p ó s i t o d o s g r a v e s

    a c o n t e c i m e n t o j o c o r r i d o s e m 2 9 d e D e z e m b r o d o a n o f i n d o ,

    c o n t r a o s q u a i s t a m b é m p r o t e s t á m o s n a s c o l u n a s d o n o s s o j o r n a l : !

    zado que p o u ca gen te 0 ignora.

    Eu sei que ele está de acordo com a hora insensata que passa, — com esta hora d e l o u c u r a c o l e c t i v a que nos deixa pasmado, surpreso perante tamanhos dislates; mas, assim mesmo, não conseguimos reprimir 0 nosso pesar, a nossa repugnância em aceitar a gíria de fadistas, larápios e ciganos como peculiar dos pre- tenciosos «distintos» e das afectadas «notáveis», desta sociedade onde vivemos.

    Quando ouvimos, porém, os «barretes* e as «barracas» nas bocas de estudantes, desses que andam a ilustrar-se e a educar-se, 0 nosso pesar e a nossa repugnância sobem ao máxim.o!

    Foi-se 0 aprumo, a tal compostura que distingue os valores positivos do zero, que coloca 0 indivíduo na tal categoria que lhe pertence !

    Deixemos os «barretes»

    p à g i n a )

    para os lapuzes, para os labregos, para quem os pode usar com propriedade; deixemos «a barraca» para as feiras e lugares próprios.

    — Vamos a ser decentes, sim ?

    A lvaro Valente

    Da Educação(Continuação da í.a páginajpelos pais e pelos mestres, se 0 coração do homem nos primeiros anos da sua vida, for educado nos sãos princípios da Justiça, do Amor e da Bondade, fica apto a servir-se das ideias e dos conhecimentos que adquiriu e a reagir contra 0 mal que dessas ideias e conhecimentos possa advir.

    E ’ 0 esforço próprio em acção, é a energia individual e espontânea a manifestar-se, é 0 indivíduo a valorizar-se à sua custa, à custa dos seus próprios esforços.

    Montijo, 2 de Janeiro de 1958 Ex.ma Direcção do ATI.ÉTICO C. DE PORTUGAL Rua João O. Miguens, 80 - 1.° M S B O A

    Ex.moB Srs.

    Foi nossa intenção, logo que chegámos a Montijo após o jogo que o nosso Clube disputou no passado domingo 110 campo da Tapadinha, escrever a V. Ex.as para lhes manifestar toda a nossa mágoa e repulsa por tudo quanto ali se passou, nomeadamente o estranho e condenável comportamento exibido pelos dirigentes desse Clube.

    Náo o fizemos para que o tempo nos permitisse julgar com mais justiça, aliás o que V. Ex.as não conseguiram ou não quiseram fazer num eapaço de tempo muito mais prolongado.

    De tudo quanto tivemos a infelicidade de ver no campo da Tapadinha, ficou-nos a certeza de que só V. Ex.as foram os culpados. E não nos enganámos, porquanto, nos jornais publicados posteriormente, são V. Ex.as quem o confirma.

    V. Ex.as podiam e deviam ter evitado o que se passou no vosso campo. A cegueira de conquistarem dois pontos incitou-os a criar um ambiente de que afinal vieram a ser vítimas.

    Com franqueza: Consultem V. I5x.as as v/ consciências e digam- -nos se não teria sido melhor para vós e para o vosso Clube, não terem falseado a verdade da derrota que sofreram em Montijo.

    Não estiveram V. Ex.asem Montijo no dia 29 de Setembro p. p.? Não viram V. Ex.as como decorreu o jogo ? Quais foram os jogadores que fizeram mossa no adversário':' Porque razão foi preso o vosso treinador ? Porque exorbitou nos seus comentários em relação às autoridades e o administrador do concelho, como autoridade que é, deu-lhe voz de prisão. Quem foram as pessoas que imediatamente interferiram no sentido de evitar que ele não deixasse de seguir com V. Exas para Lisboa i’ — O nosso treinador, sr. Fábregas, de nacionalidade espanhola, e alguns dos dirigentes dó nosso Clube, que se serviram da sua influência junto das autoridades locais.

    Porque se feriu o vosso guarda- -redes na cabeça ? Porque ao executar uma excelente defesa para evitar golo, embateu contra um dos postes.

    Alguém agrediu ou insultou os dirigentes do vosso Clube ? Não estiveram sempre com eles os dirigentes do nosso Clube ?

    E se à partida de Montijo do barco que transportou os adeptos do v/ Clube houve incorrecções, quem as praticou ? Os adeptos do v/ Clube que, já com o barco em andamento, não se cansaram de insultar e de fazer gestos dos mais indecorosos

    V. Ex.as viram e souberam tudo isto. Porquê então a vossa atitude 110 passado domingo t* Porque razão não evitaram V. Ex.as que um grupo de indivíduos, em que se encontrava também o v/ jogador Orlando, que havia sido expulso, estivesse nos corredores que conduzem aos vestiários esperando o nosso jogador Santana, que também fora expulso, para aí 0 espancarem assim como ao n/ massa- gi-ta que o acompanhava ? Porque razão um dos dirigentes do v/ Clube deu ordem de prisão ao nosso director de serviço, sr. Francisco José Viegas e Castro, quando este, numa altura em que estava sendo agredido por vários indivíduos, pediu a s/ protecção :1 Fraca personalidade a desse indivíduo. Mas se o procedimento desse dirigente foi de baixo jaez, não foi menor o dos outros, que nada fizeram para que 0 nosso director fosse posto em liberdade.

    Com dirigentes assim não será difícil ao Atlético ver-se relegado

    a um plano nada digno dos s; tradições.

    Acima do Desporto deve estar a dignidade pessoal, porque só assim o desporto pode ser bem servido.

    Quanto a nós, depois do rescaldo do ignóbil espectáculo da Tapadinha, só um castigo devia ser aplicado pela F. P. F.: a vossa irradiação de dirigentes desportivos!

    Campo: Estádio «Eng.0 José Frederico Ulrich, em Beja.

    Arbitro: Eduardo Gouveia, de Lisboa.

    BEJA — Rosa ; Onório e Sanina; Meira. Apolinário e Madaleno; Vasques, Diamantino, Marcelino, Eloi e Farinho.

    M ONTIJO — Redol; Anica e Barrigana; Serralha, Manuel Luís e André II; Romeu, André I, Veredas, José Paulo e Ernesto.

    Havia 6 minutos de jogo da primeira parte, a centro de André II. Ernesto marcou 0 primeiro golo de Montijo.

    Aos 8 minutos, José Paulo viu a barra devolver um golo que parecia certo. Contudo, a vitória de Beja foi justa.

    Aos 23 minutos e 42 minutos, o Desportivo de Beja colocou o re-

    Com o jogo disputado contra a Mundet, o C. D. M. fez o último encontro do Regional de Setúbal, e nós aproveitámos a folga que nos foi oferecida para trazer às nossas colunas uns breves apontamentos acerca da classificação e comportamento da equipa doC. D. M..

    Obtivemos o 4.° lugar à frente do Seixal, Mundet, Vitória e Almada, e ficando por cima de nós a Cuf, Luso, e o crónico 1.°, o Barreirense.

    Dizermos que esta classificação não foi razoável, era falsear a verdade; mas se dissermos que se poderia ter obtido melhor lugar, também deturpávamos a realidade do que poderia ter acontecido.

    Quando do começo da época escrevemos que «este ano tínhamos aspirações ao 2.° lugar», fun- damentámo-nos no que se conhecia das outras equipas através dos vários jogos que o C. D. M. disputou com elas.

    Assim o Luso e a Cuf foram piedosamente derrotados, no Barreiro. em desafios-treinos.

    Isto. para início da temporada, era animador. Contudo, esta entrada a todos os títulos magnífica não teve a continuidade merecida por vários motivos.

    Primeiro: A renúncia do jogador Cepinha. Escrevemos, então, que o reaparecimento de Cepinha vinha dar um poder ao Montijo que esteve arredado na equipa por largo tempo: a possibilidade de discussão no domínio das tabelas.

    Era um pormenor influente, este, para a futura campanha do C. D. M..

    O jogador, porém, por motivos que desconhecemos e cremos serem absolutamente temperamentais, após os primeiros jogos não mais tornou a vestir a camisola do C. D. M. e até resolveu abandonar a prática da modalidade.

    Segundo: A descida de Tomás como jogador-marcador, excelente

    Prestava-se um grande serviço ao I Atlético e também ao Desporto.

    Nada mais, meus senhores. As I vossas consciências já vos terão I dito o resto.

    Clube Desportivo de Montijo Pela Direcção

    João Garcia Nunes dos Santo* 1 (Secretário Permanente)

    M o n tijo , 1sultado do primeiro tempo em 2-1, Este segundo golo foi facilitado pela infeliz passagem da bola de Manuel Luís ao seu guarda-redes,

    No; reatamento, aos 6 minutos e I 40 minutos, o Beja concretizou 0 I remate final.

    O Beja possui uma equipa de V boa toada de jogo, mas pouco |l produtiva.

    Os seus elementos têm ura bom |, toque de bola, mas isso os faz per- I der ingloriamente golos, pela falta ; de remate. E

    Montijo, aparte a pouca sorte I que teve, e até à má arbitragem de Eduardo Gouveia, pode-se con- [ siderar de bom.

    Os seus jogadores foram muito ( enérgicos e lutaram sempre pelo Kq melhor resultado, que bem mere- I ciam.

    que era, só motivada pelo facto de ; treinar a equipa e sentir que tinha L a responsabilidade imediata de Ip organizar todo o jogo. [CO

    Terceiro: A «gripe asiática», Rai que anulou grandemente a equipa 1 ̂e que fez manter inactivos durante L duas semanas 75“/„ dos jogadores. E:

    Quarto: As péssimas, para nSo BÓI dizermos vergonhosas, condições E em que a equipa faz. a sua prepa- ração: treinando só quando faz 1“ frio ou calor, porque se cai chuva.» t fica em casa. N,

    Observando as outras equipas p- neste ponto temos o Almada, I Mundet, Luso e Cuf, treinando-se 8 em rinques próprios. O Vitória I treinando no rinque do Naval, .0 I Seixal no da Mundet e o Barrei- I rense 110 seu ginásio coberto.

    Só o Montijo, note-se, só o Mon- | tijo pobrezinho, ainda tem que se I preparar e jogar num campo onde I por vezes se desenrolam fitas | excelentes, com títulos sugestivos I como «sangue, suor e . . . lama». |

    Mesmo assim e com todos estes I contratempos o C. D. M. averbou í em 16 jogos oito vitórias e oito lp(>r derrotas, percentagem de K0x50%i linf nas l.as categorias e 6 vitórias ei3 derrotas em 9 jogos das resef- K vas, percentagem favorável cie 67x33 °/8.

    Consideramos óptimas as per- disf centagens, levando em conta que I na maioria das partidas os joga-1 dores montijenses não levavam I sequer 1 hora de treino. jCtíl

    Agora, vem o Nacional. Tareia I árdua nos espera. ,qp̂

    Reconhecida como é a categoria dos clubes lisboetas, esperainoa I com ansiedade a abertura do cani-| peonato a fim de apreciarmos vidamente os seus reais valores.

    O «cinco» montijense está a su-ffiíis bir de forma. Isso foi agora de- fjdo monstrado nas duas últimas vitó-1 lias.

    Luciano Mocha

    C m irc i ie P n r ó t i r o Ic F f l i i l

    Resultado do 14.° cupão pubiirado em 19 de Dezembro

    N e n h u m c o n c o r r e n t e a c e r t o u e m I o d o s

    o s r e s u l t a d o s — E n t r a r a m 1 8 2 c u p õ e s

    Ápenas 4 concorrentes acerfarom em 11 resultados

    Prémio atribuído para este cupão: 1 . 5 0 0 $ 0 0

    Em compras em estabelecimento à escolha do contemplado

    E 2 p r é m i o s e m l i v r o s , s o r t e a d o s e n t r e

    o s c o n c o r r e n t e s q u e m a i s s e a p r o x i m a r e m

    CORTE POR AQUI

    Cupão N.° 1T

    C o n c u r s o d e P r o g n ó s t i c o s d e F u t e b o l

    d e « A P r o v i n c i a »

    2.4 Divisão (Zona Norte) 2 .u Divisão (Zona Sul)Espinho Leixões Beja Olhanense

    Vila Real , Vianense Montijo Almada

    Gil Vicente Guimarães Coruchense Serpa

    Sanjoanense Tirsense Atlético Portimonens.

    Marinhense Peniche J uventude Arroios

    Covilhã Leões União Sport Estoril

    Boavista Chaves Farense PortalegreCampeonato Nacional da I a Divisão

    Académica Benfica

    N om e............

    Morada

    Localidade

    h v i a r este cupão até às 12 horas de Domingo, 26

    Cjj-íitebúl Campeonato Nacio nal da 2.“ Divisão

    Reportar X a______________1

    B A S Q U E T E B O L

    Terminou o Campeonato Regional cc

  • i'6-i"95^ A P R O V I N C I A 5

    [s tre m o z[eitos da C iência em Bene

    fício da Humanidade0 industrial de padaria sr.

    José Manuel Bravo, incansável amigo do progresso, acaba de adquirir um forno de cozedura de pão contínua

    |de origem italiana, fornecido pela firma Eduardo Martins, do Porto.

    O- aparelho, que tem umaI aparência: de certo modo [grandiosa, com a sua car- [caç^ enr ferro esmaltado, Imedindo as suas duas câmaras, 2,30 m. por 3,40 m.,

    [pode em 8 horas cozer apro- Iximadamente 3.200 pães de quilo.

    A inauguração deste mo- derníssimo e magnífico aparelho realizou-se no domingo, 28 de Dezembro, na presença do sr. professor Agostinho dos Santos Macedo, digníssimo Presidente da Câmara, entidades regionais de pani-

    ;ão do distrito, Grémios do Comércio e da Lavoura, desta cidade, e mais convidados.

    Feitas as demonstrações, que obtiveram óptimos resultados, há ainda a salientar a esplêndida higiene que o aparelho nos oferece.

    O forno, que é para ser alimentado com energia eléc-

    Írica, e que infelizmente não iode ser aplicada ao aparelho em virtude do seu custo, tem um fogão a lenha que ■ funciona e consolida as ca- “ rlbriasnas Câmaras, de forma

    a manter a temperatura ne- [cessária ao seu funcionamento normal.

    í!a I ^ om es*e aParel*10 conse- j" Huè-se sempre o pão bem

    cozido o que, para esse lacto, depende da temperatura, a qual pode ser alterada je momento a momento con- Brme o formato do pão.

    a*.ipanteres.nãoÓes

    Terminadas as experiências, que foram satisfatórias, o sr. José Manuel Bravo ofereceu às eníidades oficiais e mais convidados um lauto lanche, o que deu lugar a que os representantes da panificação fizessem uso da palavra, felicitando o sr. Jo sé Bravo por ter modernizado e valorizado a indústria de panificação na cidade de Estremoz.

    Por último, o sr. professor A g o s t i n h o Macedo, Presidente da Câmara de Estre moz, felicitou também o sr. Jo sé Manuel Bravo, dizendo que era digno da admiração cie todos os estremocenses pelo melhoramento com que dotou a cidade, desejando- -lhe muitas prosperidades.

    O sr. José Manuel Bravo, que facilitou a entrada a muitas pessoas, foi muito felicitado.

    A cidade de Estremoz vai prosseguindo nas suas aspirações espontâneas, sendo até interessante ressaltar queo aparelho, agora colocado, é o 3 .° no nosso País. — (C .)

    Baixa da Banheira— M a i s u m a v i t i m a c o l h i d a

    p o r u m a m á q u i n a d o c o m

    b o i o — O sr. Francisco Ra- mires dos Santos, de 56 anos, casado, natural de Cabeça G orda-P ias (Serpa), encontrando-se de Visita a sua família, em 27-11-57, cerca das 11,30 horas, no momento em que atravessava de bicicleta a Via férrea, pe!a fatal passagem de nível a que nos temos referido, segundo nos informaram, foi colhido e arrastado a algumas dezenas de metros por uma máquina do combóio, procedente de Alhos Vedros. Como ficoit em estado gravíssimo, seguiu imediatamente para o Hospital de S . José, onde ficou

    A visita Pastoral a Cercal Jo AlentejoR e p o r t a g e m d e Rui V. d© Oliveira

    Vestiu-se de galas Cercal do Alentejo, risonha aldeia alentejana, onde se alternavam a beleza do colorido das flores com as t o i l e t t e s das senhoras, — com as batas de extrema alvura das crianças das escolas, com os respectivos agentes de ensino e o conjunto simpático da Filarmónica de Cercal do Alentejo, para receber a v isita pastora! do Senhor D.

    internado, vindo a falecer em 7-12-57.

    Deixa ViuVa e dois filhos menores, respectivamente de 8 e 14 anos.

    «A Província» apresenta sentidos pêsames a toda a família enlutada.

    — A t r o p e l a d o m o r t a l m e n t e

    p o r u m a c a m i o n e t a — Em Odivelas, foi atropelado mortalmente há pouco, por uma camioneta, o sr. Porfírio da Costa Rodrigues, de 22 anos, irmão do nosso estimado assinante sr. M a n u e l da Costa Rodrigues, digno proprietário do Café-Restaurante «Estrela do Cabeço», a quem apresentamos as nossas sentidas condolências. -

    — F a l e c i m e n t o — Em 50 de Novembro findo faleceu repentinamente, na rua 19, nesta localidade, o menino José Cândido, filho do sr. Valdemar Rui Sabino e de D. Ana Gonçalves da Cruz.

    Os nossos sentimentos.— O T e m p o — Depois dal-

    gumas semanas em qae se têm feito sentir, fortemente, as geadas, voltaram alguns dias de chuva que bastante vieram beneficiar os campos nesta região. — (C .)

    António C a r d o s o Cunha, ilustre Bispo Auxiliar da Diocese de Beja.

    S . Ex .a R .a era acompanhado de vistoso cortejo automóvel, seguindo à frente um pelotão de ciclistas cantoneiros da região, de máquinas e n g a l a n a d a s , que voluntàriamente se associaram à homenagem devida ao ilustre Prelado.

    Ao chegar, S . Ex .a R .:I foi coberto de verdadeira chuva de pétalas, — atiradas aos punhados por centenas de crianças das escolas.

    O dia de sol de oiro, parecia marcar compasso à mais dolente canção litúr- g ica ; repicavam os sinos alegremente, repercurtindo- -se o seu tanger, por montes e vales. O vento fresco da manhã parou, seguindo-se uma quietitude serena de morno dia Outonal. O rganizou-se um cortejo para a Igreja Matriz. Pelo caminho, janelas de colchas adamascadas, p e j a d a s de fiéis, donde se lançavam flores sem conta, caindo suavemente como flocos de neve.

    Assistimos duma janela, gentilmente cedida por uma senhora ilustre do Cercal, frente à Igreja, o que nos proporcionou poder mais latamente relatar aquilo que os nossos olhos viram e a nossa alma sentiu.

    No adro da velha Igreja erguera-se um altar, onde S. Ex .a R .a celebrou M issa, acolitado pelo R .° Arcediago Dr. Joaquim Maria Lourenço e seu coadjuctor Padre Iri- neu Clemente, frades frari- ciscanos, e pelos seus secretários, Padres : Manuel A lves e Cardoso Tavares.

    C o n t i n u a r a m por largo tempo os sinos anunciando às redondezas o regozijo do C e rc a l; cobriram-se as ruas num mar de gente e, depois do Senhor Bispo ter ministrado o crisma e ter falado aos fiéis, organizou-se uma romagem de saudade ao cemitério.

    Foi ali, cercado de sepulturas, no silêncio dos sepulcros, que falou S . Ex.'1, ao coração dos seus diosesanos. Dirigiu-se aos p r e s e n t e s , prestando preito e homenagem aos mortos, alguns de apagada e esquecida memória, pedindo a fraternal união do povo do Cercal para que possa usufruir das benesses de toda a espécie e possa no futuro desenvolver-se num ritmo sempre crescente, florescer e singrar à testa das localidades mais progressivas.

    D. António, comoveu com a sua fulgurante palavra falando da imensa saudade dos ausentes.

    — Queremos frisar a cooperação brilhantemente dada pela Banda do Cercal, que havia tempos v iv ia morta e apagada e ressurgiu agora com seus componentes, — mocidade alegre com uma impecável perfeição de harmonia, fazendo lembrar com saudade os tempos idos, a fama da música do Cercal.

    — À tarde houve procissão, seguindo-se uma sessão solene em homenagem a S . Ex .a Reverendíssima.

    Cercal, timbrou no brilho com que recebeu o seu ilustre Prelado, e estamos certos de que num futuro próximo terá a satisfação de ver realizados os seus desejos de terra sã em franco desenvolvimento.

    Telefone 0»6 876

    fPata hfiai a fia i

    Fofo Montijensepa- =lai

    F o l h e t i m d e « A P r o v í n c i a » 16-1-1958

    91Ideia do ffívessoéPoc c Á l v a r c a l e n t e

    FO N TE D O S P E R U S (18G2 metros de altitude) — L A G O A E S C U R A

    N." 87pas 1- ida, | j-se ■Sria 1. 0 rei-

    [oiv ■ se mde fitas ivos y>.■sto _bou I Agua puríssima, água gelada, — a mais gelada desta serra— , água que

    f f jjco rre o corpo e produz sensações incógnitas, água que é bálsamo, é j j/ ê l1'3» é dos deuses para o ser humano !•ser-■ E o ser humano senta se ao pé e já não tem coragem para se levantar l de Cedo !

    1 Destina-se, porém, à outra lagoa e nào pode perder essa coragem in- peur; j|sPensável.oga-1 Marcha. Tropica e teima. Desce um pouco para logo voltar a subir, va i"I No fundo duma encosta com penedias, encontra a Lagoa Escu ra ,—

    ■erca da qual correm lendas e mais lendas.*rC in ~~^0mo é profunda e as penedias projectam sombras na superfície,

    ■"■esenta-se negra e daí a «alcunha».— i Hca a 1629 metros de cota e tem 16 de fundo.

    -■ Dizem uns que comunica com o mar; outros, que comunica com a de-Wgoa Comprida (e isto parece certo ); outros, que senão pode sondar-lhe

    es‘ B j ‘jstro»; outros, que a água sobe e desce, como as marés, e que ali se * de-I,i 1 ^ t r o ç o s de navios ; outros, que não muda a altura e que subverte l l tl0_que ali cai, etc. etc.

    Quem pode suster a imaginação e a fantasia do bípede im p lum e?—» ‘ urece que estamos mais próximo do Céu do que da T e r r a !

    joria 11110a ;anv

    vitó-

    O homem, amortecido e misérrimo, reconhece a sua inferioridade e curva-se como um lírio vergado.

    Arma a tenda, volve à broa e aos acepipes, e adormece por fim.Não há um ruído, um sobressalto, um murmúrio.Paz 1 Paz no Corpo, paz no E sp ír ito !Paz, finalmente !Na manhã seguinte, o Homem retoma o fio dos seus desígnios, depois

    do café e da côdea.Tem agora por fito a — T O R R E — os 2.000 m etros.—Põe-se a caminho. Vê a Lagoa do Peixão, a região dos Cântaros, e

    segue.Depois de muito subir e parar, de muito parar e subir, chega ao pla

    nalto. Este planalto dá os 1991 metros, o «monumento» que ali existe os 9 que faltam.

    (O «monumento» é uma pirâmide quadrangular, que data de 1802, do tempo do rei D. João V I.)

    E quando chega, suspira extático, absorvido pela grandiosidade do quadro, — como o navegante que alcança o porto movimentado e laborioso, como.o visionário que descobre a realidade do seu sonho!

    É Portugal e Espanha que se avistam desta varanda, em panorama de impossível descrição, de vertigens e de tonturas!

    Perto, a fonte do Pires, cordão langoroso da mais pura água do mundo, gota-a-gota, em prata líquida, elixir que a Natureza foi esconder no mais alto ponto para premiar os que conseguem trepar até lá !

    O Homem procura na base do «monumento» qualquer recordação :— «Saude e boa sorte aos que vierem depois de nós, — António e

    M aria».Caixinha com a mensagem que Ele guarda religiosamente e substitui

    por outra :

    f C O N T I N U A )

  • 6 A P R O V I N C I A 16-1-958

    C o n ju n to s MusicaisPág ina organizada por J o s é M i g u e l M a r t i n h o

    PreâmbuloMarca a vila de Montijo

    aurifulgentemente a sua posição musical pelo prestigio de que gozam, a centenária Sociedade Filarmónica 1° de Dezembro, e a prestimosa Banda Democrática 2 de Janeiro, esta que há poucos dias comemorou o seu 44.° aniversário de existência.

    A par dessas colectividades, existem através do nosso concelho v á r i o s agrupamentos musicais, como tejam a Orquestra Eldorado, e os Conjuntos «Os lieis da Alegria» e «Os Príncipes», todos desta vila; bem como «Os Lnidos do Jazz-», do Alto Estanqueiro, e «Os Canários», da vizinha povoação da Atalaia.

    li, actuando muitas vezes em festas associativas e recreativas do nosso concelho, — embora duma região afastada da nossa vila, — poderá mencionar-se também a «Orquestra Típica «Os Vencedores», dc liio Frio.

    «A Provincia», sempre atenta a todos os acontecimentos a rtísticos que representam cultura e recreio, não desejaria deixar esquecidos esses va lores musicais, pelo que confessando-se-lhes grata pela sua interferência na elaboração da presente página cultural, lhes rende o seu melhor testemunho de reconhecimento e homenagem de amizade.

    J. M. M.

    ORQUESTRAELDORADO

    ( à n t ig a O rq u e s t ra R ib a te ja n a )

    Teve origem este conhecido conjunto artístico na antiga Orquestra Ribatejana, fundada em 1 de Maio de 1941, a qual fez a sua memorável estreia no extinto Aidegalense Sport Clube.

    Esta Orquestra está agregada ao Grupo Artístico Montijense, — o conhecido Grupo Cénico desta vila que é dirigido peios autores dos respectivos programas, srs. José Joaquim Caria e Humberto de Sousa, duas figuras prestigiosas deste concelho.

    E incluindo esta crónica com a referência devida à Orquestra Eldorado, por direitos adquiridos pela sua antiguidade e notável valor artístico, finalizaremos por felicitar 0 seu distinto elenco, constituído pelos srs. José Gouveia, — saxofone tenor, violino e clarinete ; Mário G o u v e i a , — saxofone alto, clarinete e acordeão; António S a n t o s , — t r o m p e t e e acordeão; António Onofre, contrabaixo de cordas e trombone de varas ; Ribeiro V in tém, bateria e voca lista ; e Humberto de Sousa, o exímio pianista que todo 0 Montijo aprecia, e igualmente seu director artístico.

    C O N J U N T O

    M U S I C A L «Os Heis ia Aliiii »Oito anos são decorridos após a data de 13 de Novembro de 1949, em que

    foi fundado o brilhante Conjunto Musical «Os Reis da Alegria», desta vila, constituído por cinco elementos.

    Dispõe este Conjunto dum atraente reportório musical e a sua composição artística é a seguinte: Manuel Pancão Cola, - saxofone alto e clarinete; João

    (Continua na página 2)

    Um aspecto da actuação do distinto Conjunto Musical «Os Reis da Alegria», da nossa vila, 11a festa da Sociedade Dramática Eborense, na

    noite de 31 de Dezembro p. p., solenizando a passagem de Ano.

    »Conjunto Musical «Os Reis da AlegriaFUNDADO EM 13-11-1949

    S e d e : Rua Gogo Coutinho, 3 ffl 0 fl í I J 0 T e le fo ne 0 2 6 3 7 9Com muitos cumprimentos a todas as colectividades amigas e aos seus

    Ex.mos Associados e Familias, auspicia-lhes Novo Ano muito feliz.

    C O N J U N T O

    M U S I C A L « Unidos do Jazz »(DO ALTO ESTANQUEI RO) ( R e f e r ê n c i a d es t e C o n j u n t a n a p á g i n a 2 )

    Um aspecto da apresentação do apreciado Conjunto Musical «Unidos do Jazz», do Alto Estanqueiro, — M oniijo—, na Moita

    da Barquinha, em Junho de 1957.

    Conjunto Musical «Unidos do Jazz»FUNDADO EM 24-12-1952

    T e l e f o n e 0 2 6 9 4 2 — M O N T I J O

    Deseja um Novo Ano repleto de prosperidades às agremiações reciea- tivas de sua convivência, e aos seus associados e suas famílias.

    OfiQOESTRIiTÍ PI G1

    »

    D E R I O F R I O

    Em 5 de Dezembro de 1953, — portanto já ultrapassjid quatro anos de existência, — Ioi criada na pitoresca região agrí cola de Rio Frio, a aplaudida Orquestra Típica «Os Vencedores», que há mais de dois anos vem sendo dirigida com proficiência pelo sr. Manuel da Guia Mingatos.

    Embora nos primeiros tempos a sua actuação tivesse sido muito restrita, cingindo-se sòmente a festas associativas e re creativas do pessoal da «Herdade de Rio Frio», após o ingresso do novo director artístico tomou mais amplo desenvolvimento

    Esta Orquestra é composta actualmente de dez elí;,!' * musicais, com o seguinte instrumental: três bandolas, •banjos; duas violas; um acordeão; guitarra eléctrica e trom pete; destacando-se nesse conjunto musical um bom vocalista

    Como factos mais assinaláveis da sua actuação, poder-sc-á referir a primorosa exibição feita na risonha vila de Moura, erti 24 de Agosto do ano findo, em festival realizado na Esplanada da sua Praça de Toiros, em que cerca de 2.000 pessoas ovacionaram calorosamente esta Orquestra.

    Adentro da nossa região, além dos bailes associativos em que tem tomado parte, a Orquestra Típica «Os Vencedores» colaborou nas festas de inauguração duma nova sala de baile em Sarilhos Grandes; e no dia 29 de Dezembro último, 11a «soirée» de inauguração da sede da Sociedade Recreativa Atalaiense, em colaboração com o valioso Conjunto Musical «Os Canários», daquela localidade.

    Agregando esta Orquestra ao número de Conjuntos Musíchú da nossa região, felicitamos efusivamente os seus dirigentes e todos os elementos que afirimm o prestígio de «Os Vencedores», de Rio Frio.

    Orquestra Típica «0$ Y t N C t D O R f S »D E R I O F R I O

    fu n d ad a em 5 da D ezem bro da 1953Telefone 026 061 VALDERA - RIO FRIO

    Apresenta a todas as agremiações recreativas da região e de todo o País, e aos seus dignos associados, cumprimentos e votos de Novo Ano muito feliz, e aproveita o ensejo para oferecer-lhes os seus préstimos para as suas diversões recreativas ou comemorativas.

    C o n j u n t o M u s i c a l

    " õ s c / r í n t i p e s

    M O N T I J O

    Por transformação da antiga «Troupe de Jazz Os Leais», já existente desde 8 de Dezembro de 1951, foi constituído recentemente o novel Conjunto Musical «Os Príncipes», que ficou tendo a sua sede na Rua Sacadura Cabral, n 3, desta vila.

    Este agrupamento musical, que fez a sua apresentação inaugural em 17 de Novembro do ano findo na Sociedade Recreativa Progresso Afonsoeirense, é constituído por oito elementos, com a seguinte distribuição:

    Banjos'. — José Diogo Cabrita, Severino Pratas Jacinto e António José de Brito Caetano; Bandola e Cavaquinho Eléctrico :— Carlos Barros Contrameste; Vio las:— David Rodrigues e João Ramos Ca-deira ; Jazz-Bandista : — António doi Sanlos Bariadinhas; e, Vocalista : — Miguel Azevedo.

    K este Conjunto Musical formado de figuras já conhecidas e de renome nos agrupamentos em que actuavam anteriormente, n que, decerto, influirá para elevar o prestígio desta nova Orga nização.

    Uma das finalidades extremamente simpáticas deste Conjunto, é o relevante papel de colaboração graciosa em festas de beneficência, tal como fez recentemente nesta vila, em 22 do mê* findo, a lavor dum grupo de crianças pobres.

    Igualmente se notabilizou a sua participação nos bailes de Natal e Ano Novo, levados a eftito ultimamente em várias colectividades deste concelho.

    Está, pois, de parabéns este novo Conjunto, ao qual auspiciamos o mais risonho futuro.

    R u a S a c a d u r a C a b r a l , 3

    I l l l l l M 126 547Apresenta a todas as agremiações da região e vizinhas,

    e aos seus dignos associados, cumprimentos e votos de Novo Ano muito feliz.