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Publicidade REPORTAGEM Num momento em que nos é pedido para manter o distanciamento social, os transportes públicos tornam-se um dos maiores problemas na luta conta o Covid-19. Pág. 2 CULTURA Fernando Fitas vence o XXI Prémio Literário “ Manuel Maria Barbosa du Bocage” com o original “O vidro desabitado”. Pág. 8 Publicidade Publicidade Semanário Sexta-Feira | 18 de setembro 2020 | Ano XIII | N.º 416 Preço: 0,01 Diretora: Joana Rosa www.radioportugalsomosnos.pt [email protected] Telef. (+351) 218 214 740 FERNÃO FERRO – SEIXAL Publicidade "OBRAS JÁ!" E. S. JOÃO DE BARROS PÁG. 3 ENTREVISTA O “Comércio” esteve à conversa com Manuel Coisinha, Coordenador Técnico do Seixal 1925 e Treinador de Basquetebol. Pág. 12

OBRAS JÁ!€¦ · CDS-PP, ingressando depois no Parti-do Popular Monárquico (PPM), onde desempenhou os cargos de Vice-presi-dente Nacional e Presidente do PPM na Região Autónoma

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Fernão Ferro - Seixal

REPORTAGEMNum momento em que nos é pedido para manter o distanciamento social, os transportes públicos tornam-se um dos maiores problemas na luta conta o Covid-19.

Pág. 2

CULTURAFernando Fitas vence o XXI Prémio Literário “ Manuel Maria Barbosa du Bocage” com o original “O vidro desabitado”.

Pág. 8

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SemanárioSexta-Feira | 18 de setembro 2020 | Ano XIII | N.º 416

Preço: 0,01

Diretora: Joana Rosa

[email protected]

Telef. (+351) 218 214 740

FERNÃO FERRO – SEIXAL

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"OBRAS JÁ!"E. S. JOÃO DE BARROS

PÁG. 3

ENTREVISTAO “Comércio” esteve à conversa com Manuel Coisinha, Coordenador Técnico do Seixal 1925 e Treinador de Basquetebol.

Pág. 12

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ADMINISTRAÇÃO, REDAÇÃO E PUBLICIDADERua Bernardim Ribeiro, nº 392840-270 SeixalTelm. 969 856 802 Telf. 210 991 683 [email protected] Estatuto Editorial em:http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.comFacebook: Comércio do Seixal e Sesimbra

Diretora Comercial: Ângela RosaPaginação: Sofia RosaRepórter: Fernando Soares Reis 4164 AColaboradores: Agostinho António Cunha, Dário Codinha, Fernando Fitas 1843A, Ivo Lebre, João Araújo, José Carvalho, José Geraldes Ramos CO-943A, José Mantas, José Sarmento, Manuel Matias, Margarida Vale, Maria Vitória Afonso, Mário Barradas, Miguel Boieiro, Paulo António CO-924A, Paulo Nascimento, Pinhal Dias, Rui Hélder Feio, Vitor Sarmento.

Impressão: Funchalense – Empresa Gráfica, S.A.Rua da Capela N. S.ª da Conceição, 50 – Morelena – Pero PinheiroTiragem: 15.000 exemplaresO «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsa-bilizado pelos artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos mesmos é da inteira responsabilidade dos res-petivos autores.

Diretora: Joana Rosa TE-544ARegisto do título: 125282 Depósito Legal: N.º 267646/07Contribuinte N.º 514 867 060Propriedade: Ângela RosaEditor: Cruzada de Letras, Lda.

2 | REPORTAGEM

lhecido da frota, entre outros.

A falta de investimento no sector dos transportes levou a esta chama-da de atenção. Os presentes exigem o reforço desse investimento no setor e o aumento da frequência dos transpor-tes nas horas de maior procura, bem como a desinfeção e higienização dos espaços interiores das embarcações, que fazem o transporte fluvial. Recor-dam que estas operam há mais de 30 anos, com os mesmos problemas que agora se agravaram. Carecem tam-bém de uma extensão das linhas do Metro Sul do Tejo, exigindo o cresci-mento das mesmas de forma a chegar à Costa da Caparica e servir melhor

A Comissão de Utentes de Trans-portes da Margem Sul, reuniu cerca de 100 pessoas esta quarta feira, entre as quais utilizadores insatisfeitos dos transportes, num protesto no centro de Almada.

Esta ação teve como principal obje-tivo a denúncia da falta de condições que estes transportes têm para ope-rar durante a pandemia de Covid-19. Os Utentes queixam-se da sobrelota-ção dos transportes rodoviários, uma situação agravada nos últimos meses, não permitindo o distanciamento social, da diminuição de ligações e da frequência, o desrespeito pelos horá-rios, por parte da TST, o estado enve-

o concelho. Este transporte é também apontado como o mais ruidoso, preju-dicando a população que tem as suas casas junto às linhas de metro. Sendo o transporte rodoviário o que mais problemas tem, não foram poupadas críticas ao sector ferroviário, exigin-do à Fertagus um reforço no serviço, principalmente nas horas de ponta, de forma a serem cumpridas as nor-mas impostas pela DGS. Segundo o porta-voz da Comissão de Utentes, os comboios circulam nessas horas, com todos os bancos ocupados e com algu-mas pessoas de pé.

Lembramos que o primeiro-secretá-rio da Área Metropolitana de Lisboa,

anunciou que a partir de Setembro, a oferta de transportes ia ser reposta a 100% e que o Ministro do Ambiente e Ação Climática anunciou também essa reposição, de forma a fazer face à rea-bertura das escolas.

A comissão aprovou, no final da ini-ciativa, um Manifesto, apontando os problemas e as exigências dos utentes, que será entregue à Área Metropolita-na de Lisboa, aos Grupos Parlamenta-res e ao Governo.

Ivo Lebre

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| 18 de setembro de 2020

Protesto contra as condições dos transportes da Margem Sul

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ÁGUA | EDIFÍCIOS E EQUIPAMENTOS | ESPAÇOS VERDES | FISCALIZAÇÃO HIGIENE URBANA | ILUMINAÇÃO PÚBLICA | MOBILIÁRIO URBANO P R O T E Ç ÃO C I V I L | R E D E V I Á R I A E T R Â N S I T O | R E S Í D U O S SA N E A M E N T O | S E M Á F O R O S | T U R I S M O | V E T E R I N Á R I A

RÁPIDOA qualquer hora

SIMPLESEm qualquer local

FÁCILA partir do telemóvel ou computador

PARTICIPE!

IDENTIFICARCOMUNICARACOMPANHARRESOLVER

Para reforçar o envolvimento dos munícipes e dos visitantes na vida do concelho, a Câmara Municipal de Sesimbra vai lançar, no início de setembro, a

aplicação Nós Sesimbra, uma ferramenta digital que permitirá que qualquer cidadão comunique situações anómalas que detete no espaço público, a qualquer hora e em qualquer local, de forma simples, rápida, e sem custos acrescidos, utilizando o telemóvel ou o computador.

Um sinal de trânsito danificado, um buraco no pavimento ou no passeio, roturas de água, monos ou resíduos colocados indevidamente na via pública, e tantas outras pequenas ocorrências que muitas vezes são difíceis de detetar pelos

serviços podem, desta forma, ser comunicados pelos cidadãos que, assim, têm a oportunidade de participar ativamente na melhoria da qualidade de vida do concelho de Sesimbra.

Participação e Cidadania

| 18 de setembro de 2020 ATUALIDADE | 3

Esta quinta feira, Alunos, Professores e Encarregados de Educação da Escola Secundária João de Barros, em Corroios, concentraram-se à porta da instituição para, mais uma vez, protestarem contra a paragem das obras da escola. O esta-belecimento de ensino tem as obras de requalificação interrompidas há cerca de 17 meses, desde abril do ano passado, obras estas que duram há 10 anos.

Numa altura em que as normas de segurança obrigam a um distanciamen-to social, tal não é possível, no começo deste ano letivo, na secundária. Os alu-nos contam apenas com 1/3 do espaço contabilizado para a escola, tendo em anos anteriores sido obrigados a assis-tir às aulas em contentores. Pode ler-se em nota divulgada pela Associação de Pais e Encarregados de Educação, que as medidas sanitárias provocadas pela pandemia de Covid-19, “tornam redo-bradamente difícil” o funcionamento da escola.

O Presidente da Câmara do Seixal, presente no local, pediu uma ação do governo e a presença do Ministro da Educação para que as obras fossem retomadas o mais rapidamente possível e os Alunos pudessem iniciar os estudos dentro das normas impostas.

Esta manifestação não tem um cariz isolado, tendo os Alunos, Docentes e Encarregados de Educação realiza-do diferentes ações de protesto, mais recentemente enviado um email ao Ministro da Educação expondo a situa-ção, sempre numa tentativa de resolver o problema.

O protesto foi interrompido pela chuva levando os manifestantes a dis-persarem, mas não sem antes terem sido ouvidas algumas palavras de ordem, exigindo uma solução rápida e efetiva do problema que se arrasta há uma década.

Ivo Lebre

DR

Protesto contra a paragem das obras na Secundária João de Barros

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É URGENTE !

Escola Secundáriana

Quinta do Conde

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4 | CULTURA | 18 de setembro de 2020

O VOZEIRO

IMPOSTOS SOBRE HERANÇAS

Nas heranças ou doações, pode haver lugar a isenção ou a pagamento de impostos.A lei obriga à declaração dos bens e eventualmente ao pagamento das taxas em vigor.A isenção do pagamento depende do tipo de bem que é recebido, mas também do grau de parentesco do beneficiário.Nalguns casos não é exigido qualquer tipo de pagamento de impostos sobre heranças. É o caso do Cônjuge (ou o membro do casal da união de facto que sobrevive), dos descendentes, ou seja, filhos e netos e dos ascendentes, como são os pais e avós.No caso de bens imóveis, os contribuintes isentos terão de pagar uma taxa adicional de 0,8%.Também no caso de doações, se a mesma for feita por ascendentes ou descendentes diretos e se estivermos a falar da doação de um imóvel, há lugar ao pagamento de uma taxa de 0,8% sobre o valor patrimonial. Se a doação ou herança não for feita a ascendentes ou descendentes directos, há lugar ao pagamento de uma taxa de 10%.A legislação permite que o imposto possa ser pago de uma só vez ou em prestações se o valor em causa for superior a 1000 euros. Se o cabeça de casal optar por pagar na totalidade deve informar as Finanças no prazo de 15 dias.Estão sujeitos ao pagamento de imposto os bens imóveis rústicos e urbanos, bens móveis que estejam sujeitos a registo (veículos motorizados sujeitos a registo, espingardas e pistolas), outros bens móveis (como seja o caso dos direitos de autor, das obras de arte, contas bancárias ou acções).A lei exclui de pagamento de impostos sobre heranças a roupa, calçado e jóias, o recheio da casa, os bens de uso doméstico, créditos provenientes de seguros de vida, subsídios pagos pela Segurança Social e pensões, PPR, PPR/E, PPE, PPA, fundos de pensões ou fundos de investimento mobiliário e imobiliário, abono de família em dívida à morte do titular, donativos feitos nos termos da Lei do Mecenato, donativos de bens ou de valores monetários que não ultrapassem os 500 euros, etc.Os bens herdados ou doados sujeitos a tributação devem ser declarados à AT pelo cabeça de casal em qualquer serviço de Finanças até ao final do terceiro mês seguinte ao falecimento do familiar.

Escolha os serviços de um profissional, contacte o Solicitador.Envie a sua questão para: [email protected]

Rostos do SeixalJOÃO NORONHA (1974-2020)

Em 2018 foi criado o movimento Democracia 21, do qual fazia atualmen-te parte.

Faleceu na Madeira, vítima de doen-ça prolongada, ficando registado na memória seixalense a sua aptidão polí-tica e democrática.

Mário Barradas

Nasceu na Aldeia de Paio Pires desenvolvendo o seu gosto pelos assun-tos políticos locais e nacionais.

Foi autarca dez anos pelo partido CDS-PP, ingressando depois no Parti-do Popular Monárquico (PPM), onde desempenhou os cargos de Vice-presi-dente Nacional e Presidente do PPM na Região Autónoma da Madeira.

Destaca-se ainda a sua candidatu-ra à presidência da Câmara Municipal do Seixal, estando eleito na Assembleia Municipal do Seixal.

Os AGUADEIROS, os homens que andavam a vender água de porta em porta.

No concelho do Seixal o abastecimento de água canalizada ao domicílio aconte-ce a partir da segunda metade do século XX, com a construção da primeira central de distribuição de águas no Talaminho.

Durante longos tempos a grande maioria dos habitantes locais iam aos chamados «Poços da Câmara» ou a poços particulares, com latas, baldes, bilhas, cântaros e canecos abastecer-se do pre-cioso líquido.

Só algumas famílias de maiores dispo-nibilidades económicas e alguns comércios recorriam aos serviços dos aguadeiros, que andavam pelas ruas a apregoar a sua venda.

Os aguadeiros, normalmente, vendiam água em barris de vinte litros, que transpor-tavam às costas (imagem de baixo à direita).

DR

Rui Hélder FeioSolicitador

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DR

No Seixal existiram, ao longo dos tempos, vários aguadeiros, podendo ser referidos nomes como António Pelado e José Rodri-gues.

Um aguadeiro do Seixal, muito típico, que andava a vender água com carroça puxada por burro, foi o popular Manuel Ratinho (fotografia de cima).

Em baixo à esquerda vê-se o poço das torneiras (Seixal) construído em 1777 e localizado no «Largo das Cocheiras», situa-do junto da Rua Cândido dos Reis, onde era necessário "dar" à bomba, para que a água jorrasse pelas torneiras.

Manuel Lima

AGUADEIROS

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| 18 de setembro de 2020 SOCIEDADE | 5

Numa altura em que o associativismo tem perdido adeptos, abriu um novo clube de Columbofilia na margem sul do Tejo. Esta modalidade desportiva relacionada com a corrida de Pombos--Correio, veio assim completar o clube já existente, União Recreativa Juventu-de Fernão Ferro.

A abertura deste clube surge da necessidade que diferentes praticantes da modalidade no Seixal, tinham de centralizar, num só local, esta prática. Sem alternativa, depois de uma procura intensa por um espaço próprio, recor-rendo à Junta de Freguesia de Fernão Ferro e à Câmara Municipal do Seixal, surgiu a hipótese de se alinharem com o clube. Juntando assim a Columbofilia a outras modalidades, como o Karaté, o Futsal, entre outros.

Recordamos que a Columbofilia é uma prática que envolve a criação, sele-ção e cultivo de pombos-correio e que em Portugal é necessário a inscrição na Federação Portuguesa de Columbofilia para poder ter Pombos-Correio.

Ivo Lebre

DR

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Limpeza doméstica ocasionalonde quiser quando quiser sem fidelização

Rua António Augusto Louro, N.º 2 - Loja C2840-097 Aldeia de Paio Pires215 844 470

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Abertura de novo Clube de Columbofilia

DR

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6 | OPINIÃO | 18 de setembro de 2020

Reunir armas para destruir...(continuação)

O avental da minha avó

Todos os Impérios caíram de podres e estes também vão cair.

No primeiro caso acima citado não controlam a província do Cabo Delgado onde prolifera a matança e o caos, mas em volta da Sé, Catedral de Maputo, são os grandes libertadores que são engran-decidos, onde cada um é mais conhecido pelos milhões de mortos que causou. Até a estátua do General Marie Esme Patrice Maurice Mac-Mahon (13-6-1808 – 17-10-1893), Presidente Francês, e do Tribu-nal Internacional de Haia, que decidiu a favor de Portugal para que o território de Moçambique ficasse com as províncias

Quando a minha avó era viva, tudo parecia claro e luminoso. As noites, de velas espalhadas pela casa, davam um ar de maior encantamento. Gostava dos dias mas as noites eram sempre mági-cas, sobretudo quando as senhoras mais velhas se juntavam lá em casa.

Ela deixava-me ficar a ouvi-las, mes-mo que eu não percebesse nada do que diziam mas sentia-me importante de ficar junto dos grandes e fazer parte dos seus serões. Havia luz eléctrica na vila, há anos, contudo as noites espe-ciais eram com aqueles rudimentos de cera que faziam sombras estranhas nas paredes.

Elas chegavam e sentavam-se, de for-ma desordenada, assim como a casa que " era local onde vivia gente ". Estas eram as palavras da avó quando lhe diziam: " Ó Ludmila já viste como tens a casa? " E depois delas saírem faziam sempre um gesto com o dedo do meio espeta-do. Eu ria, mesmo sem entender nada.

de Manica e Sofala, estava borrada de óleo de motores. Essa estátua que ainda hoje está na praça em frente da Estação de comboios de Maputo, mal tratada mas está lá. Presto homenagem a um homem que disse não aos interesses Ingleses, que através do ultimato, queria abocanhar todo o território conhecido como o corre-dor da Beira. Hoje ainda tem uma cerve-ja como seu nome (2M) de Mac-Mahon e ainda há a Manica e a Laurentina.

Nos restantes casos, todos sabemos as dificuldades com que o mundo se debate. Sabemos também dos apelos a que ajude-mos a minimizar as desgraças que por lá se passa.

A seguir vinha o sorriso dela e acres-centava: " O que elas querem sei eu! ".

As velhas eram todas tão velhas que eu nem me atrevia a perguntar quan-tos anos tinham. Pelo menos eu via--as assim, na minha ingénua infância. Tinham netos e bisnetos mas nunca estavam contentes com coisa nenhu-ma. Queixavam-se de tudo e no final, bebiam sempre um copo duma miste-la, que a avó tinha guardada à chave. Aquilo cheirava mal como tudo mas elas pareciam gostar.

A avó levantava-se, ia buscar um pra-to de esmalte e depois pegava numa vela. Enchia-o com água e deixava a cera a escorrer fazendo uns desenhos curiosos. Dizia umas palavras, muito baixinho, acompanhadas de gestos que faziam lembrar umas danças. A seguir fechavam os olhos e acontecia o mila-gre.

Da algibeira do avental, aquele que a avó usava sempre por cima da roupa de

Uma coisa eu sei, por experiência própria, uma arma custa mais que um milhar de vacinas, mas estas não existem. Assim vão definhando e morrendo milha-res e milhares de crianças por dia com o tifo, sida, escarlatina, poliomielite, ébola, sarampo, cólera…etc.

Será que esta gente ainda não perce-beu que estão a fomentar o racismo, o ódio, o tribalismo e a injustiça. Fizeram mais racistas nestes últimos anos do que aqueles que assumidamente o foram.

Sei bem que o que escrevo vai ter várias leituras, mas não posso ficar calado.

Não fui, não sou, nem nunca serei defensor do “deita-abaixo”. Não fiquei

casa e às vezes da de domin-go, saíram uma espécie de cigarros que fumavam até se desman-charem a rir. Aquilo deita-va um cheiro estranho mas eu não resistia a ver tudo aquilo. Era maravilhoso e extraordiná-rio.

Os outros estavam deitados e dor-miam a sono solto mas eu deliciava-me e tinha que assistir a tudo. Noite fecha-da iam embora, cada uma para a sua casa e a avó olhava para mim, fazia-me uma festa na cabeça e soltava o: " Ama-nhã trato disto que hoje vou voar! "

No dia seguinte estava sempre escor-reita e bem disposta, agarrada aos tachos e a cantar " A saia da Carolina ". Eu bem queria saber o que era aquilo

O elásticoParte da importância do professor

resulta de que ele actua sobre aquela fra-gilidade da natureza humana pela qual tendemos todos a instalarmo-nos num estojo de facilidade e conforto.

A verdade é que há em nós capacida-des em potência que nunca chegariam a ser actualizadas se as circunstâncias ou outras pessoas não nos “forçassem” a isso...

Podemos, cada um de nós, atingir uma envergadura, uma dimensão, pro-vavelmente muito superior àquela que consideramos razoável. Mas fugimos dis-so, porque nos dá trabalho alcançá-la...

Temos dons, cada um os seus, que deviam ser desenvolvidos até se torna-rem realmente úteis. Devíamos trei-nar a vontade e os músculos, porque ambos necessitam de exercício para se tornarem mais fortes. Temos tendên-cia para mentir nas dificuldades, mas um homem íntegro não mente, e todos

devíamos ser íntegros, chegando a esse ponto por meio de uma sucessão de esforços. Podíamos fazer as coisas mais bem feitas, ser mais exigentes connosco mesmos.

Somos, em certo aspecto, como um elástico, porque podemos dar mais de nós. Mas como um elástico que depois de ser esticado mantivesse as novas dimen-sões, entretanto adquiridas. Porque os nossos esforços dão em nós resultados que permanecem.

Esta espécie de atrofiamento, ou de tendência para o atrofiamento, que veri-ficamos em nós, adultos, é um problema bastante mais complicado nas crianças e nos jovens, porque nessas idades o tom de vida cria uma base definitivamente marcante para o resto da existência.

Lembro-me de que antigamente os automóveis precisavam de fazer uma rodagem muito cuidada, o que quer dizer que precisavam de ser “esticados”,

de circular durante algum tempo a velo-cidades razoavelmente altas, porque, se nesse período os conduzíssemos apenas a baixas velocidades, não seriam mais tarde capazes de circular mais depressa.

Se considerarmos que uma caracterís-tica importante de um bom amigo é que ele nos ajuda a chegarmos aonde deve-mos chegar, mesmo que não nos apete-ça, então os bons professores são grandes amigos dos seus alunos. Eles puxam o elástico sempre um pouco mais, sem magoar muito, com delicadeza.

São amigos com uma amizade tão pura, tão desinteressada, que não se importam com que ela só seja reconhe-cida muito mais tarde, ou mesmo nunca.

No passado do poeta que escreveu versos sublimes, há quase de certeza um professor que o obrigou a exercitar-se na sintaxe, que o forçou a corrigir vezes sem conta frases mal escritas, que ralhou com ele quando se desleixava. Na juven-

tude daquele que escreveu uma bela sin-fonia houve muito possivelmente uma professora, talvez já velhota, que lhe explicou cem vezes, pacientemente, qual era a forma correcta de colocar as mãos quando se sentava ao piano.

O poeta e o músico tiveram os seus nomes escritos na História, mas nin-guém recorda quem foram os seus mes-tres. No entanto, há uma beleza imensa nesse passar despercebido, nesse ter ras-gado as mãos ao trabalhar nos escuros alicerces de um mundo melhor. Uma beleza que só é apreciada pelas grandes sensibilidades, como são as daquelas pes-soas que se dedicaram de corpo e alma à educação. Uma boa parte da humani-dade prefere aquilo que dá nas vista ou produz frutos imediatos...

Manuel Matias

contente com o que vi, nem nunca ficarei feliz com a desgraça dos outros.

É claro que não me revejo em muitos dos procedimentos policiais, mas… há sempre um mas…reprovo este tipo de procedimentos e não dou nada para esse peditório.

Reescrever a história, seja em que lín-gua for, não é deste modo. Como aconte-ceu em Portugal com os nomes das pontes e outras obras de arte. Decididamente não.

mas aquela sociedade secreta não era para a minha idade.

Os velhos só são pessoas com mais anos mas ainda se sabem bem divertir. Aquelas não perdiam uma oportuni-dade de o fazer. Ai avó que saudades desses tempos em que eu pensava que eras tão especial que resolvias tudo com velas, cantilenas e coisas fantásticas tira-das do bolso do teu avental.

Margarida Vale

Paulo Geraldo

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SIMARSUL - Energia 100% renovável até 2023

Esta aposta é partilhada por todas as empresas do Grupo Águas de Por-tugal no âmbito do Programa de Neu-tralidade Energética ZERO, através do qual se propõem atingir a neutrali-dade energética no prazo de 10 anos, assente numa estratégia continuada de redução de consumos e de aumento da produção própria de energia verde.

A SIMARSUL vai concretizar este programa através do aumento da pro-dução de energia a partir de recursos disponíveis nas suas instalações, como por exemplo o biogás das Estações de Tratamento das Águas Residuais (ETAR), mas também de energia solar fotovoltaico, numa combina-ção energética integrada que visará a maximização do autoconsumo e o armazenamento de energia, estiman-do-se ser possível vir a concretizar, já nos próximos anos, uma produção de 3 GWh/ano de energia 100% renová-vel, proveniente de energia solar foto-voltaica.

A maximização da energia pro-duzida para autoconsumo obrigará a alterações no padrão da operação, incorporando a produção e armazena-mento de energia no núcleo da ativida-de de saneamento de águas residuais e promovendo a reengenharia de sis-temas e processos para aumento de eficiência. Implicará ainda a aposta na digitalização e na qualificação dos tra-balhadores, sem esquecer o relevante contributo para o desenvolvimento regional e social.

No que respeita às medidas de efi-ciência energética, é um objetivo da

| 18 de setembro de 2020 SOCIEDADE | 7

SIMARSUL aumentar a sua eficiência e produção de biogás em aproximada-mente 3 GWh/ano nas suas atividades, em função de investimentos criteriosos que terá de fazer nesse sentido e que tem em estudo.

O Grupo Águas de Portugal (AdP) está a implementar um programa inte-grado que visa reduzir os consumos energéticos e aumentar fortemente a produção própria de energia 100% renovável, permitindo atingir a neu-tralidade energética em 2030.

O Programa de Neutralidade Ener-gética ZERO envolve todas as empresas do Grupo AdP, incluindo as atividades desenvolvidas a nível internacional. Com um investimento total de cerca de 370 milhões de euros, é expectável que este Programa neutralize o equi-valente a 746 GWh – o equivalente ao consumo energético estimado para 2030 - representando uma neutralida-de energética de 105,3% e uma neu-tralidade carbónica equivalente.

A nível ambiental salienta-se que, em 2030, o Programa de Neutralidade permitirá eliminar cerca de 205 mil ton/ano de emissões de CO2, represen-tando uma poupança, para Portugal, de cerca de 5,3 milhões de euros por ano (considerando os preços atuais).

Com o Programa ZERO, o Grupo AdP posiciona-se como o primeiro grupo de dimensão internacional a atingir a neutralidade energética em todas as suas atividades nacionais e internacionais a nível mundial.

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A SIMARSUL será energeticamente autossustentável até 2030 através da produção de energia 100% renovável e da adoção de medidas de eficiência energética.

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Fernando Fitas vence Prémio Literário"Manuel Maria Barbosa du Bocage 2020"

A entrega do referido prémio, pro-movido pela Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão, de parceria com a Câmara Municipal de Setúbal, terá lugar Domingo, 13 de Setembro, no Salão Nobre dos da autarquia setuba-lense, no quadro da passagem de mais um aniversário do nascimento de Boca-ge, patrono do referido certame literá-rio.

Natural de Campo Maior, Alentejo, o autor desde muito novo vinculado ao concelho de Almada, iniciou a sua acti-vidade jornalística em "O Século" em 1975, foi do quinzenário Outra Ban-da e chefe de redacção do Noticias de Almada (entre 2005 e 2011), colaborou ainda em diversos periódicos regionais de norte a sul de Portugal, assim como numa das rádios locais do Concelho do Seixal, assumindo a responsabilidade

pela emissão de programas culturais durante vários anos.

No domínio da poesia tem várias obras distinguidas com prémios lite-rários. Entre eles, o Prémio Agostinho Neto (União de Sindicatos do Porto/CGPT), 1999); Prémio de Poesia Cida-de de Moura (1999), Prémio Literário Raul de Carvalho (2000); Prémio de Poesia e Ficção de Almada (2003 e 2014) e Prémio de Poesia Cidade Ourense (Galiza), 2017.

A sua escrita estende-se da reporta-gem à ficção, passando pela investigação histórica e recolha oral em alguns con-celhos da Margem Sul do Tejo. Autor das obras “Canto Amargo”; “Amor Maltês”; “Cantos de Baixo”; “Silêncio Vigiado”; “Mar da Palha - reportagens”; “Histórias Associativas – Memórias da

resistência, José Afon-so, Francisco Fanhais e Vitorino na Cooperati-va Cultural Era Nova, tem poemas cantados por alguns intérpretes da canção portuguesa, designadamente Chi-quita e Luísa Basto.

A entrega do aludi-do Prémio terá lugar Domingo, 13 de Setem-

bro, no Salão Nobre dos Passos do Concelho de Setubal, no quadro da pas-sagem de mais um aniversário do nasci-mento de Bocage, patrono do referido certame literário.

8 | CULTURA

Nossa Memória”; cujo terceiro volume foi editado em 2019; “A Casa dos Afec-tos”; “O Ressoar das Águas”; “O Saciar das Aves”; “Alma d’Escrita –Reporta-gens”; “Alforge de Heranças”; “Escre-vo Um Verso na Água” e “Subversiva Liturgia das Mãos”.

Companheiro dos cantadores da

Fernando Fitas, poeta e jornalista, venceu o XXI Prémio Literário "Manuel Maria Barbosa du Bocage", com o original "O vidro desabitado", obra centrada na actual situação pandémica que atravessa o mundo, das inqueitações que nos trouxe e das preocupações que nos assolam.

| 18 de setembro de 2020

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Campanha de Angariação de Águas 2020

"Foi altamente motivante e grati-ficante sentir que a comunidade se uniu para ajudar os Soldados da Paz, forças de segurança e Cruz Vermelha que muitas vezes são esquecidos até ao momento em que são precisos. São esquecidos mas nunca serão por nós.

A Angariação decorreu em todo o mês de Julho e as entregas decorreram nos meses de Agosto e Setembro.

Queremos deixar os seguintes agra-decimentos e algumas palavras a quem visitámos:

- Bombeiros da Amora: Agradece-mos a forma como fomos recebidos nas novas instalações;

- Bombeiros do Seixal: Agradece-mos a arrepiante salva feita pela frota que marcou a nossa partida;

- Bombeiros da Trafaria: Agrade-cemos o passeio e a oportunidade de conhecer a frota, nomeadamente os veículos de combate a incêndio flores-tal;

- Bombeiros de Cacilhas: Agrade-cemos a forma como fomos recebidos na vossa casa com grande espírito de camaradagem;

- Polícia de Segurança Pública do Seixal, Torre da Marinha e Cruz de Pau e Guarda Nacional Republicana de Paio Pires: Agradecemos a forma como fomos recebidos e agradecemos também todo o trabalho de ordem e segurança que é feito diariamente;

- Cruz Vermelha Portuguesa: Nosso parceiro histórico desde a nossa funda-ção;

Deixamos o agradecimento pela participação activa na angariação:

- Hipermercado E. Leclerc Amora- Minipreço Charneca de Caparica- Quinta dos Girassóis- Ervanária Bem Estar- Bruno's - Pastelaria- Papelaria Brunos- Pastelaria Doce Gaio- Roulote Morgana- O Piparote – Creche, Jardim de

infância, ATL- Lavandaria e Engomadoria de

Sandra Afonso- Snack Bar Novo Capítulo- Grupo Motard H2O

Agradecemos também todas as doações anónimas ou em nome individual que nos chegaram (enaltecemos o carinho e força que rece-bemos nas recolhas), todas as partilhas Facebook que nos permitiram chegar mais longe, redobramos o agrade-cimento especial a todos os parceiros supra-mencionados pela disponibilidade, que nos acompanharam e ajudaram nesta acção e a toda a orga-nização e voluntariado dos membros e amigos do Grupo Motard Paladinos."

Nota final: O Grupo Motard Paladinos informa

que todas as doações em numerário foram convertidas em pomadas Biafi-ne que foram também entregues jun-tamente com as águas.

| 18 de setembro de 2020 SOCIEDADE | 9

O Grupo Motard Paladinos realizou uma angariação de águas que inicialmente seria apenas para entrega às Corporações de Bombeiros do Concelho do Seixal, mas devido ao grande sucesso da ação que superou as expetativas (mais de 25.000 garrafas) não só estendeu a entrega aos Bombeiros da Trafaria e Cacilhas como também entregou à PSP do Seixal, Torre da Marinha e Cruz de Pau, GNR Paio Pires e Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação Foz do Tejo.

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| 18 de setembro de 202010 | SAÚDE

DentiláriaFitoterapia

Miguel Boieiro

culos renais… . Nessa altura ainda não se falava do Covid-19, senão lá haveria chazinhos, para o debelar. Um dos ven-dedores ostentava, garboso, o diploma da sua habitual participação no famoso certame “Florilèges-du-Tampon” que anualmente se realiza na vizinha ilha da Reunião.

Fascinados com a luxuriante vege-tação daquela ilha paradisíaca, visitá-mos depois o Jardim Sir Seewoosagur Ramgoolam, fundado em 1767 que, segundo consta, é o mais antigo jardim botânico do hemisfério sul. Para quem gosta destas coisas, digo-vos que é de ver e chorar por mais. Ocupa 37,5 hec-tares e possui espécies oriundas de todo o mundo. Ora, no canteiro das plantas medicinais deparámos com um bonito arbusto já nosso conhecido. Não sabía-mos, contudo, que lhe atribuíam valor fitoterápico e que era amplamente usa-do na medicina tradicional africana. Eis então a Plumbago auriculata da família das Plumbaginaceae, nativa da provín-cia do Cabo (África-do-Sul), mas natu-ralizada em vastas regiões tropicais, subtropicais e temperadas. Em Portugal vemos a citada planta nos jardins públi-cos e privados tão-somente para produ-zir efeitos ornamentais. Ela dispõe-se em tufos vigorosos que podem alcançar 2 metros de altura. Deita umas florinhas lindas com corola tubular e cinco pétalas de azul celeste, agrupadas por corimbos e que são patentes praticamente em todo o ano. As pequenas folhas são oblongas, espatuladas, brilhantes, verde-claras e persistentes. Forma um arbusto de cres-cimento rápido, ávido da luz solar, versá-til e resistente.

O género Plumbago abarca cerca de 20 espécies. A que ora se descreve é conhecida no Brasil por Bela-emília (qual a razão?). Em Portugal lográmos encontrar o nome Dentilária que terá a ver com os pelos glandulares dos cálices

É infindável a quantidade de plantas a que são atribuídas virtudes terapêuticas, umas laboratorialmente comprovadas, outras ainda não. No Ocidente, termo com que se apelidam países europeus e norte-americanos considerados de van-guarda, a medicina tradicional baseada na vegetação tem sido gradualmente abandonada. Nessa parte do planeta, sujeita ao mercantilismo e às leis do capi-talismo puro e duro, quem ordena são as multinacionais que fabricam fármacos em catadupa para tratar da saúde, sus-tentar doenças e … angariar lucros. A verdade é que nesses países, ditos desen-volvidos e civilizacionais, tem-se despre-zado a natureza e incutido no resto do mundo pretensas leis, hasteando sempre a bandeira da democracia como objetivo supremo da humanidade. Tal complexo de superioridade é porém negado pela vida e pela experiência de outros povos, erradamente classificados como rudes e atrasados.

Estas ideias, eventualmente discu-tíveis pois ninguém sabe tudo, vêm-se consolidando à medida que viajamos pelo mundo, procurando descobrir e aprender, aprender, aprender sempre.

Calcorreando as ruas apertadas de Port-Louis, capital da República das Maurícias, em pleno Oceano Índico e após passar pelo Banco Mau (“Bank of Mauritius” e não sucursal do malogra-do Banco Espírito Santo), chegámos ao fantástico Mercado Central onde se vende e compra de tudo. Não é nosso propósito descrevê-lo, aludimos apenas à extensa parte dedicada à medicina tra-dicional, pejada de frasquinhos e ervas secas. Por curiosidade, anotámos uma parafernália de mezinhas para celu-lite, colesterol, reumatismo, diabetes, edema, fígado, anemia, ureia, úlceras, colibacilo, hemorragias, hipertensão, emagrecimento, estímulo sexual, ner-vosismo, psoríase, asma, anemia, cál-

tubulares, os quais se agarram à roupa de quem por eles roça.

Dizem que possui propriedades inse-ticidas e que tem um pigmento chamado capensinidina que possibilita a obtenção de corantes para têxteis. Medicinalmen-te são lhe apontados atributos antivirais e antibacterianos, impedindo a prolife-ração das células cancerígenas.

Em tempos recuados acreditava-se que a dentilária possuía efeitos contra o envenenamento pelo chumbo, daí lhe advindo a designação Plumbago.

A decocção das cascas e das folhas reduzidas a pó é usada para comba-ter a malária e a tuberculose em várias regiões africanas. Tal pó, denominado plumbagina é também utilizado como rapé para aliviar as dores de cabeça, apesar do seu efeito irritante. Parece que na Nigéria, as raízes esmagadas curam lesões cutâneas.

Outras utilidades encontradas: tra-tamento da infertilidade e da insónia, eliminação de verrugas, promotor de cicatrizações, alívio de náuseas e vómitos. As flores incorporam um creme calman-te para queimaduras solares, reduzindo erupções cutâneas e manchas da cútis.

Oliveira Feijão, em “Medicina pelas Plantas”, menciona que as folhas frescas e pisadas da espécie similar Plumbago europaea eram outrora usadas em cata-plasmas para nevralgias, ciáticas, reu-matismo, lumbago e dores de cabeça.

Finalmente há quem diga que as flo-res são comestíveis, e decoram excelente-mente as saladas de frutas.

Adverte-se, a terminar, que as refe-rências recolhidas no tocante à fitote-rapia tradicional, mormente as de uso interno, são, até hoje, destituídas de aprofundamento científico. Sabe-se ape-nas que um dos princípios ativos da den-tilária, a já citada plumbagina, poderá ter efeitos tóxicos se houver abusos na sua utilização.

DR

OPINIÃO

Drª.Vitória Rodrigues

DIARREIA DO VIAJANTEA diarreia é o principal problema de saúde

durante as viagens. Segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) a diarreia do viajante pode afetar até 50 por cento das pessoas que viajam para o estrangeiro e o principal fator de risco é o destino da viagem.

A diarreia do viajante é, na maioria dos casos, uma infeção gastrointestinal originada pela ingestão de água ou alimentos contaminados com microrganismos patogénicos que podem ser bactérias, vírus ou parasitas. O risco de contaminação está associado, sobretudo, a práticas de higiene menos adequadas na manipulação, preparação dos alimentos e tratamento de águas.

Estes microrganismos vão alterar a microbiota intestinal - conjunto de microrganismos que coloniza o nosso intestino e que tem um papel fundamental na nossa defesa, na nossa saúde e no bem-estar, protegendo-nos de infeções.

Os sintomas ocorrem de forma súbita, geralmente durante a viagem ou logo após o regresso. Consistem num aumento da frequência das dejeções com fezes líquidas acompanhadas de cólicas abdominais, náuseas, vómitos e por vezes febre e/ou sangue nas fezes. A maioria dos casos não são graves, duram 3 a 5 dias e não necessitam tratamento. O principal risco é a desidratação, especialmente em crianças, grávidas, idosos e doentes crónicos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) os destinos de maior risco são a Ásia, o Médio Oriente, a África e a América Latina. No entanto, este problema de saúde pode ocorrer mesmo nos países mais desenvolvidos se as condições de higiene, na preparação e confeção dos alimentos não forem rigorosas.

Para prevenir a diarreia do viajante deve-se ter cuidados de higiene pessoal, sendo aconselhável, principalmente:

• Lavar frequentemente as mãos;• Beber ou lavar os dentes com água

engarrafada ou fervida;• Não comer alimentos crus;• Os cubos de gelo devem ser feitos

com água engarrafada ou fervida.O diagnóstico é efetuado com base nos

sintomas, mas nos casos de diarreia aguda acompanhada de febre e/ou sangue e na diarreia persistente é aconselhável realizar análises clínicas como o exame microbiológico e parasitológico das fezes, e o Estudo Funcional da Microbiota Intestinal com identificação dos Agentes Patogénicos, incluindo parasitas e vírus.

O tratamento baseia-se na hidratação, numa dieta adequada e na toma de antidiarreicos; no entanto, este não são indicados nos casos de diarreia com sangue e/ou febre. Os probióticos podem ajudar a reequilibrar a microbiota intestinal, criando assim condições desfavoráveis à multiplicação dos microrganismos patogénicos.

Vários estudos indicam que as pessoas infetadas com o novo coronavírus podem ter problemas digestivos, tais como diarreia ou dores de estômago, antes de apresentarem febre, tosse e dificuldades respiratórias. Se esta situação acontecer após estadia numa zona com elevado número de casos de COVID-19 é necessário estar atento aos sintomas e consultar o médico.

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PUBLICIDADE | 11 | 18 de setembro de 2020

Programa digital

ARTES CONTEMPORÂNEAS NA RUADE 11 SET A 3 OUT 2020

Armazém 56 – Arte Sx (Mundet) + Moinho de Maré de Corroios + Parque Municipal do

Serrado + Parque Urbano de Fernão Ferro

Reservas em cm-seixal.pt

26 SET – SÁB | 21.30 HORASARMAZÉM 56 — ARTE SX (MUNDET)ASAS D'AREIATeatro do Mar (Sines)Teatro: artes performativas de rua

3 OUT – SÁB | 21 HORASPARQUE MUNICIPAL DO SERRADOA ABETARDATeatro da Terra (Seixal)Género: teatro de rua

18 SET – SEX | 21.30 HORASMOINHO DE MARÉ DE CORROIOS (EXTERIOR) CINEMA MUSICADO AO VIVOCharlie Mancini (Sines)Género: cineconcerto

19 SET – SÁB | 21 HORASMOINHO DE MARÉ DE CORROIOS (EXTERIOR) A ABETARDATeatro da Terra (Seixal)Género: teatro de rua

20 SET – DOM | 19 HORASPARQUE URBANO DE FERNÃO FERROA ABETARDATeatro da Terra (Seixal)Género: teatro de rua

PRÓXIMOS ESPETÁCULOS

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DESCONCENTRA_anuncio_260x350_ComercioSeixal.pdf 1 15/09/2020 16:00:16

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Manuel Coisinha, Coordenador Técnico do Seixal 1925 é um homem que tem o desporto como um pilar da sua vida, explicou-nos que é fundamental que a prática de qualquer modalidade, faça parte do quotidiano de todos nós. Segundo ele, tem que haver um investimento maior na área, para combater o sedentarismo que com a pandemia de Covid-19 se agravou.

| 18 de setembro de 202012 | ENTREVISTA

Manuel Coisinha

Há quanto tempo está ligado ao Basquetebol? Ou sempre fez parte da sua vida?

Estou ligado ao Basquete aí desde os meus seis anos. Faça lá as contas, tenho 52! Comecei como jogador. Como qua-se todos os atletas, iniciei a modalidade no minibásquete e fiz o meu percurso todo no seixal, até ao escalão de sub-18. Não cheguei a fazer nenhum de sénior, porque na altura tirei o curso de trei-nador e o “bicho” falou um pouco mais alto.

Antes de estar no Seixal 1925 já era treinador?

Sim, a passagem do Seixal Futebol Clube para o 1925, nem se nota, aca-bou por ser uma transição. E coincide, estou há 4 anos como Coordenador Geral da secção de Basquetebol.

Podemos afirmar que é treinador de Basquetebol, mas para quem tem curiosidade sobre o desporto, como é que explica o que é isto do Manuel ser também coordenador técnico no Seixal 1925?

Sobretudo, o que me move é ser trei-nador de Basquetebol! Mas como quase todos os coordenadores do Basquetebol do Seixal passavam também pela práti-ca de treinador, acaba por ser um pou-

co um acumular de funções.

Vamos recuar um pouco no tempo novamente. Qual era o grande desa-fio, ou a grande dificuldade, enquanto jogador na altura, que hoje em dia um jovem que comece a jogar não tem?

Na altura – enquanto jogador - as coisas eram um pouco diferentes. Nós começávamos a jogar basquete ao ar livre. O Seixal não tinha pavilhão, foi inaugurado apenas em 1985 e a maior parte dos clubes do distrito já tinham um. Hoje em dia, tentamos incentivar os jovens a ganhar gosto pela moda-lidade e pelo clube, que não pensem apenas nos grandes e aqui no concelho como somos o único clube que tem Bas-quetebol, temos uma responsabilidade acrescida.

O que falta para uma maior visibili-dade do desporto a nível nacional?

Isso é cultural, penso que seja uma razão apenas cultural. Os media aca-bam por seguir essa tendência, ligando mais ao Futebol e a atenção às outras modalidades fica um pouco aquém do que era esperado. O país vizinho, por exemplo, não funciona desta maneira. Cá dificilmente vemos outra modali-dade como primeira página dos nossos jornais desportivos. Embora acho que o Basquetebol é uma modalidade que

tem crescido bastante, nos últimos tempos.

Há alguma estratégia criada para trazer mais jovens para o Basquete-bol?

A estratégia em si passa pela forma como comunicamos para o exterior. Através das nossas redes sociais, por exemplo, nesta fase que atravessamos, parámos em termos práticos mas não parámos o contacto com os nossos atletas, com os nossos treina-dores e sempre numa tentativa de promover o nosso clube e o Basquete enquanto desporto. Esse contacto, tão presente e mais pessoal, tem tra-zido bons resultados. Temos sentido isso prin-cipalmente, pela forma como as pessoas nos procuram e para que os seus filhos venham praticar desporto. A ver-dade é que iniciámos a formação há pouco tem-po e a procura tem sido grande.

E as equipas femininas, têm vindo a crescer? É uma prioridade para o clu-be?

Não, infelizmente não. A nível

distrital tem havido alguns problemas com a formação de equipas femininas. Já tivemos mais equipas, tivemos uma equipa que fez um percurso muito bonito anteriormente, desde o mini-básquete mas quebrou. Agora tentamos novamente fazer crescer esse número, torna-se difícil apenas porque nos che-gam crianças com idades muito dife-rentes. É prioridade para o clube sim, temos uma equipa formada mas como lhe disse, tendo as jogadoras idades diferentes , não conseguimos encaixá--la num escalão.

Por último não posso deixar de lhe perguntar, que conselho daria a um jovem que tenha gosto pela modalida-de mas que não saiba por onde come-çar?

O conselho tem que ser mais dirigi-do aos pais. Claro que a criança terá um gosto por uma modalidade mas, nor-malmente, os pais inscrevem os filhos no Futebol e só quando percebem que a coisa não é como eles queriam é que optam pelo Basquete. Muitas vezes essa opção é feita numa idade tardia, por isso é importante que os pais percebam que não têm só “Cristianos Ronaldos” em casa e que podem muito bem ins-crever o filho de 6 anos primeiramente no basquete. Felizmente o nosso mini-básquete está muito bem aconchega-do mas continuam a aparecer muitos jovens de 16/18 anos, que à partida terão mais dificuldades fisicamente e tecnicamente em acompanhar alguém que já tem mais bases.

Ivo Lebre

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SOCIEDADE | 13 | 18 de setembro de 2020

Doação de Material Informático por Escoteiros da AEP

No passado dia 13 de setembro o Grupo 242 de Escoteiros da AEP entre-gou vários equipamentos informáticos a crianças e jovens com necessidades dos mesmos. Muitas destas, no seguimen-to da pandemia de Covid-19, viram-se impossibilitadas de acompanhar os con-teúdos disponibilizados on-line, pelas escolas e professores.

Esta ação veio na sequência de um contacto feito à Região Além do Tejo da AEP (Associação dos Escoteiros de Por-tugal) por parte de uma entidade que pretende o anonimato, com o objetivo da doação dos equipamentos.

A Chefia Regional teve um papel fulcral na identificação dos jovens mais necessitados, através do contacto direto com as chefias dos diferentes Grupos da região, foi possível identificar estes casos no seio de cada grupo.

Durante o período de confinamento pôde assistir-se a algumas ações seme-lhantes por parte de Grupos da AEP, o que motivou também pais, familiares e elementos dos próprios grupos a agir e a realizar também eles doações de todo o tipo de material informático.

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14 | LAZER

SU DO KU

21-03 a 20-04

21-06 a 23-07

21-04 a 21-05

21-04 a 21-05

24-07 a 23-08

24-09 a 23-10

24-08 a 23-09

24-10 a 22-11

23-11 a 21-12

22-12 a 20-01

21-01 a 19-02

20-02 a 20-03

SOLUÇÃO

PLÁSTICO NOS OCEANOS

filme

Carneiro

Touro

Gémeos

Caranguejo

Leão

Virgem

Balança

Escorpião

Sagitário

Capricórnio

Aquário

Peixes

18 a 24 de setembro

| 18 de setembro de 2020

O amor, sempre o amor. Que justificação pode ha-ver na vida onde não exista o amor? É esse sentimento que leva a que as janelas se abram e que os ventos fortes, ou suaves, limpem todas as mágoas e tristezas.

Mais um livro que permite levar o sentimento ao rubro e deixar a imaginação fluir como se o dia de amanhã tivesse a solução de todos os problemas. É bem verdade que o amor pode ser dor mas o que dei-xa ficar é sempre mais doce e poderoso do que aquilo que pode levar.

Encontros e desencontros onde o mais importante fica mesmo que o seu sabor seja amargo.

livro

AGRAVAMENTO NATUREZA POLUIÇÃOAMBIENTE OCEANOS PREJUDICIALDESCARTÁVEL PARTÍCULAS IMPACTEECOSSISTEMAS PET PLÁSTICOFIBRAS

Amor: Siga com convicção o que o coração lhe diz. Que a compreensão viva no seu coração!Saúde: Faça uma alimentação rica em vitaminas.Dinheiro: Momento favorável a nível profissional.Números da Sorte: 3, 7, 11, 18, 22, 25

Amor: Tendência para viver bons momentos a dois. Apesar das contingências, supere sempre as dificuldades, vença os obstáculos e construa o seu caminho!Saúde: Sem surpresas.Dinheiro: Trabalhe com afinco para atingir os seus fins.Números da Sorte: 1, 3, 24, 29, 33, 36

Amor: Preste mais atenção à sua família. A felicidade na sua casa depende da educação que der aos seus filhos, por isso, preste atenção à formação que lhes dá. Saúde: Vigie a tensão arterial.Dinheiro: Não faça gastos supérfluos. Números da Sorte: 7, 13, 17, 29, 34, 36

Amor: Acredite que é uma pessoa com um potencial enor-me. Aprenda a mostrar toda essa Força e Luz interior que tem dentro de si.Saúde: Cuidado com quebras de tensão. Dinheiro: Momento favorável.Números da Sorte: 1, 8, 42, 46, 47, 49

Amor: Tudo na vida tem uma solução, não desanime. Que a serenidade e a paz de espírito sejam uma constante na sua vida! Saúde: Evite enervar-se. Dinheiro: Situação financeira sem sobressaltos.Números da Sorte: 7, 11, 18, 25, 47, 48

Amor: Pode sentir que o seu amor não é correspondido, mas esta é uma fase passageira. Que a sabedoria infinita esteja sempre consigo!Saúde: Tenha cuidados com os olhos. Dinheiro: Possível aumento inesperado.Números da Sorte: 1, 8, 17, 21, 39, 48

Amor: Controle a impulsividade, meça as suas palavras. Procure gastar o seu tempo na realização de coisas úteis a si e aos outros. Saúde: Dê mais atenção aos seus pulmões, não fume.Dinheiro: Ponha em marcha um projeto antigo.Números da Sorte: 8, 17, 22, 24, 39, 42

Amor: Controle a sua agressividade. Procure ter pensamen-tos positivos e não se deixe invadir por sentimentos ou pen-samentos negativos. Saúde: Dê mais atenção à sua saúde. Dinheiro: Período favorável.Números da Sorte: 4, 6, 7, 18, 19, 33

Amor: Diga a verdade, por mais que lhe custe. Tome a ini-ciativa, é você que cria as oportunidades!Saúde: Cuide dos seus pés. Dinheiro: Poderá planear uma viagem.Números da Sorte: 5, 25, 36, 44, 47, 49

Amor: Aposte na sua relação. Que o Amor e a Felicidade sejam uma constante na sua vida! Saúde: Não se desleixe, cuide de si.Dinheiro: Pense bem antes de investir o seu dinheiro. Números da Sorte: 1, 18, 22, 40, 44, 49

Amor: Um amigo pode declarar-lhe uma paixão. Que os seus desejos se realizem! Saúde: Vigie a sua alimentação. Dinheiro: Pode ter uma nova proposta de trabalho.Números da Sorte: 6, 14, 36, 41, 45, 48

Amor: Momentos escaldantes a dois. Saúde: Não coma demasiados doces.Dinheiro: Não gaste além das suas possibilidades.Números da Sorte: 7, 22, 29, 33, 45, 48

RADIOACTIVE

É URGENTE AMAR

sopa de letras

dr

Devota da ciência, Marie, sempre enfrentou difi-culdades em conseguir apoio para as suas experiên-cias devido ao facto de ser uma mulher. Ao conhecer Pierre Curie fica surpreendida por ele estar a par das suas investigações.

Começam a trabalhar juntos e rapidamente nas-ce uma relação entre eles. O casamento e as filhas é apenas uma parte do que esta mulher conseguiu de-senvolver.

Dois novos elementos químicos, o rádio e o polónio irão mudar o mundo e revolucionar muitos setores da sociedade, entre eles a medicina, com a descoberta da radioatividade.

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DESPORTO | 15 | 18 de setembro de 2020

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Após vários anos de utilização por parte do Seixal Clube 1925 e ainda com alguns pormenores em falta para a sua conclusão, finalmente o Estádio Muni-cipal do Bravo irá ser inaugurado.

No próximo sábado dia 19 de setem-bro, e antecipando o cerimonial que dá inicio à 37ª edição da Seixalíada, o Estádio Municipal do Bravo será ofi-cialmente inaugurado, não com a pom-pa e circunstância que se desejava em virtude do período de Pandemia que estamos a viver.

O Estádio Municipal do Bravo, que está sob gestão e usufruto do Seixal Clube 1925 conforme o protocolo assi-nado entre o Município e o clube Sei-xalense em Outubro de 2016, dispõe

de dois campos de futebol 11 com relva artificial e diversos edifícios de apoio que se estendem por uma área perto de 17.000 m2 tem permitido não só o desenvolvimento de atividades despor-tivas por parte das centenas de atletas do SC 1925 mas também tem sido pal-co de iniciativas de cariz social e lúdi-co envolvendo outras forças vivas do Concelho, estando paredes meias com o Parque Urbano Dona Ana, fazendo então parte de uma reabilitação nobre da Cidade do Seixal.

Na inauguração do recinto marcará presença o Presidente da CM Seixal e demais vereação, assim como elementos do SC 1925 representados pela sua Pre-sidente Maria Teresa Andrade.

Inauguração

Em reunião de Direção, no passado dia 11 de setembro de 2020, o clube Desportivo e Recreativo do Fogueteiro decidiu manter suspensas todas as ati-vidades dos escalões de formação da modalidade de Futsal.

Face ao aumento de casos, por con-tágio de Covid-19, a nível nacional, des-de o início de setembro e com as novas regras e restrições, impostas pela Dire-ção Geral da Saúde (DGS), anunciadas dia 15 de setembro, a Direção do Clube

entendeu ser prudente manter a sus-pensão.

Ao escalão Sénior e de Vetera-nos, caberá ao Coordenador Geral do departamento de Futsal, iniciar, ou não os treinos, nos próximos dias.

As atividades da modalidade estão suspensas há várias meses, no entanto o Clube aspira a criação de uma Aca-demia / Escola de Futsal, tendo como objetivo a formação de atletas.

C. D. R. do Fogueteiro mantém suspensas as atividades

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16 | PUBLICIDADE | 18 de setembro de 2020

19 de setembro a 17 de outubro de 2020