16
FESTIL em Oleiros foi enorme sucesso Jornal de OLEIROS www.jornaldeoleiros.com · Ano 3, Nº 21, Julho de 2012 Preço: 0,01€ (inclui IVA) Edição Bimestral INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA Director e Fundador: Paulino B. Fernandes Redactor-Chefe (Europa): Tony Teixeira LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq Tel/Fax: 272 682 464 Telemóveis: 966 092 649 e 964 785 156 PÁGINA 2 PÁGINA 3 Editorial Paulino B. Fernandes “De olho na Educação” Dra. Manuela Marques Catástrofes ocultas Dra. Alda Barata Salgueiro PÁGINA 2 Jornal de Oleiros foi ouvir o Presidente da “ARCO” PÁGINA 9 PÁGINA 4 O Jornal de Oleiros na Feira do Pinhal PÁGINA 4 Pelo terceiro ano consecutivo, marcaremos presença com o nosso stand e aqui receberemos os nossos muitos Amigos, Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos laços de estima com todos. Aguardamos a Vossa visita. Isabel Jonet preside à Federação dos Bancos Alimentares da Europa. “GRANDE DESTAQUE” PÁGINA 4 Oleiros na Conferência Mundial de Geoparques realizada no Japão PÁGINA 3 “ARCO” organiza grande Torneio de Pesca Desportiva PÁGINA 4 PÁGINA 13 Contributos para a história de Oleiros

OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

FESTIL em Oleiros foi enorme sucesso

Jornal deOLEIROSwww.jornaldeoleiros.com · Ano 3, Nº 21, Julho de 2012 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Bimestral

InFLuEnTE na REgIãO dO PInhaL InTERIOR SuL, BEIRa InTERIOR SuL E COva da BEIRa

Director e Fundador: Paulino B. FernandesRedactor-Chefe (Europa): Tony Teixeira

LOURANTUNES, LdaRua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq

Tel/Fax: 272 682 464 Telemóveis: 966 092 649 e 964 785 156

Página 2

Página 3

EditorialPaulino B. Fernandes

“De olho na Educação”Dra. Manuela Marques

Catástrofes ocultas Dra. Alda Barata Salgueiro

Página 2

Jornal de Oleiros foi ouvir o Presidente da “ARCO”

Página 9

Página 4

O Jornal de Oleiros na Feira do Pinhal

Página 4

Pelo terceiro ano consecutivo, marcaremos presença com o nosso stand e aqui receberemos os nossos muitos Amigos, Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos laços de estima com todos. Aguardamos a Vossa visita.

Isabel Jonet preside à Federação dos Bancos Alimentares da Europa.

“GRANDE DESTAQUE”

Página 4

Oleiros na Conferência Mundial de geoparques realizada no Japão

Página 3

“aRCO” organiza grande Torneio de Pesca desportiva

Página 4

Página 13

Contributos para a história de Oleiros

Page 2: OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

2 Jornal de OLEiROS 2012 JULHO

Saiu recentemente um artigo publicado na revista “Segurança e Defesa Nº 21”, da autoria do Eng. Hermínio Duarte Ramos, Especialista em Defesa, que me fez despertar para a urgência da Humanidade repensar o Futuro da Vida.

Elucida-nos o autor que, desde o aparecimento da vida na terra, a temperatura atmosférica man-teve-se quase inalterável em tor-no da média de 20ºC, devendo-se esta estabilidade à existência de água em ¾ da superfície do planeta, à presença de múltiplas espécies de seres vivos na crosta terrestre e à existência de vida nos profundos oceanos.

Sabe-se que o clima planetário é afetado por múltiplos fatores cósmicos em função das intera-ções de todo o universo natural, causando fenómenos incontrolá-veis no seu incessante processo evolutivo, em que os acidentes geológicos, climáticos e cósmicos, provocam a morte massiva de plantas e animais à nossa volta.

Com a interactividade huma-na, à medida que as tecnologias acompanham a evolução dos conhecimentos científicos, tem-se verificado um crescente de-sequilíbrio da vida na terra com mudanças impercetíveis mas detetáveis em análises de vária ordem (químicas, físicas), que se observam no gradual sobrea-quecimento da Terra devido: às densas nuvens de poluição que

provocam o efeito de estufa, à fal-ta de águia potável, aos constan-tes envenenamentos dos solos, à selvagem urbanização, em col-meias, junto às arribas marítimas, entre muitas outras.

Na verdade, existem comple-xas redes de interação na natu-reza envolvendo insectos, se-mentes, plantas, animais e aves que são vítimas da ação humana, esquecendo-se de que a vida é constituída por cadeias de vidas que harmonizam e equilibram a Natureza conforme as suas ne-cessidades.

Com o desenvolvimento in-dustrial e tecnológico sem regu-lamentação (para favorecimento dos ricos e dos poderosos), vai-se desprezando a proteção ambien-tal ameaçando de morte os rios, os lagos, as lezírias e os prados. Nas áreas rurais, verdejantes de sementeiras que davam pão, es-tão agora pejadas de biomassa para alimentar as conversões em calor e fumo as locomotivas do progresso.

Diz o autor: «Assusta o cres-cimento dos bens da natureza pela sociedade tecnológica cega, pelos interesses económicos... as-susta muito, o medonho incenti-vo à agricultura para produzir bio- combustíveis em terrenos tradicionalmente utilizados no cultivo de cereais e legumes, com a implementação desta estratégia energética. Em todos os conti-nentes, será inevitável o sangren-

to estoiro da catástrofe oculta nas malhas sociais, quando as turbas de esfomeados saquearem os ce-leiros dos países tecnologicamen-te desenvolvidos, clamando pelo seu quinhão de vida….»

É afinal neste labirinto de inter-venções intensivas das socieda-des tecnológicas que a deteriora-ção das condições ambientais na Terra extingue muita das espé-cies de vida natural. Em todo o mundo desaparecem 27 mil espé-cies por ano. Prevêem o especia-lista que até 2050 poderá deixar de existir 25 a 35% das espécies atualmente conhecidas.

Há ainda a vida oceânica que se alimenta de detritos derra-mados da crosta terrestre e que também não escapa à voragem destruidora do aquecimento cli-mático. Estas estranhas formas de vida acabam por morrer por falta de oxigénio, dado que a massa de água adensada pelos depósitos materiais e resfriada pelo impedi-mento do infiltração solar, perde o necessário movimento vital.

Uma monstruosa catástrofe oculta germina, pois, nas pro-fundezas dos oceanos, podendo tornar-se irreversível por excessi-va acumulação de lixo tóxico. De facto, a formação de uma barreira de dióxido de carbono à volta do planeta, eleva o nível de aqueci-mento global e poderá causar reações em cadeia irreversíveis. Embora o aquecimento global possa ser mascarado por con-traditórias variações regionais e locais, devido a flutuações das correntes oceânicas, erupções vul-cânicas, radiações solares e outras influências, o certo é que uma ca-tástrofe climática pode manter-se oculta até ao dia fatídico de uma irremediável eclosão agressiva.Mas, talvez o risco mais previsí-vel de uma catástrofe consista na ameaça da energia libertada na cisão dos átomos pesados : o urânio e o plutónio, utilizados na energia nuclear, como aconteceu em Hiroshima, em Chernobyl e recentemente na central nuclear de Fukochima, após o Tsunami no Oceano Pacífico.

Também o vasto espalhamento de lixo de satélites inoperativos aumenta o perigo de uma nova poluição imponderável e, con-

sequentemente, surge mais uma demoníaca previsão de uma ca-tástrofe oculta se a humanidade não reagir atempadamente.

Outra vertente do mesmo problema, surge com as tecno-logias emergentes que podem ter aplicações desastrosas, bem pressentidas nos efeitos do abun-dante banho electromagnético que submerge o planeta. O que acontecerá após às contínuas agressões dos múltiplos canais de telecomunicações (radiodifusão, televisão, internet, telemóveis) que se propagam na atmosfera em vibrações eletromagnéticas de baixa intensidade e de alta fre-quência? Será que um tão denso espectro frequêncial vai afetar os genes da vida? Já se afirmam perturbações no cérebro pela continuada escuta de telemóveis encostados à cabeça. Ao fim de vários anos com o preenchimento electromagnético do espaço em que vivemos, não será de esperar o pior?

Uma inversão do campo mag-nético terrestre vislumbra o perigo oculto fazendo deslizar as linhas de força em torno do planeta e, assim, originar perturbações na-turais, como a perda de orienta-ção dos pássaros migratórios do-tados de bactérias magnetizadas, que lhes conferem caraterísticas de bússola. Nesta hipótese de catástrofe, prevêem-se distúrbios imediatos no funcionamento dos computadores e fortes alterações no percurso normal dos satélites artificiais, desnorteando a eletró-nica de controlo de informação, o que poderá causar inúmeras colisões e a queda de sucata da atmosfera. Entre estas e outras várias considerações, termina o autor: «A afronta utilitária da economia suportadas pelo mau uso das descobertas científicas….são paga a preços altos, em espe-cial quando os grandes predado-res usam os poderes instituídos para recolher alimentos sem os partilhar, recusando o ideal ético de escolher os meios adequados para atingir os fins».

Em resumo: É urgente reen-contrar a Ética Social para ur-gentemente se criar uma Ética Ecológica que ainda possa salvar o Azul do nosso Planeta. ■

. Um país a ser retalhado

Publicamos a nossa edição de Julho num momento crítico para o interior do País.

São as ameaças de fecho de Tribu-nais, de Juntas de Freguesia, de outros serviços, decretadas pelo governo actu-al que tem actuado como os anteriores. O interior, o país real, nada diz à classe política.

Avançam agrestes e separam o litoral do interior, liminarmente.

Urge combater por todos os meios as decisões que vão sendo conhecidas, sem subterfúgios, clivagens políticas ou par-tidárias. Interessa sómente salvar o país e as populações indefesas.

. O Jornal de Oleiros luta tal como o país

O Jornal de Oleiros sofre como a gene-ralidade do interior. Mas luta denodada-mente para sobreviver.

Reduzimos as edições em papel, mas ampliámos a afirmação e actualidade online.

Contamos com um GRUPO DE AMI-GOS incondicionais e, com eles, mante-remos o rumo traçado.

. Feira do Pinhal, momento de afirmação

É importante salientar a realização da FEIRA DO PINHAL, em pleno verão, que a Câmara de Oleiros teima em man-ter de pé, remando contra uma maré negra e assustadora de encerramentos e fechos. Lá estaremos com o nosso pavi-lhão onde contamos receber os Amigos.

É um momento de afirmação na re-gião, no Concelho e importa sublinhar e aplaudir quem o organiza e mantém estóicamente. É obra.■

Paulino B. Fernandes Director Email: [email protected]

FAÇA A SUA

ASSINATURA

Apoie o Seu jornal. Ficha nesta edição

na pag 14

O Seu Jornal de Oleiros à distância de um CLIC

Clic em: www.jornaldeoleiros.com

Acompanhe-nos diáriamente

e promova junto de Amigos

Escreva-nos também para:

[email protected]

EDITORIAL

Alda Barata Salgueiro

(Este texto não segue as regras do novo acordo ortográfico)

Catástrofes ocultas

–Cabeleireiro–ManiCure–PediCure––dePilação–unhas de Gel–

Praça da República - Oleiroswww..gloss-cabeleireico.com

Telefone 272 682 150

Page 3: OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

Jornal de OLEiROS 32012 JULHO

DE “OLhO” NA EDUCAçãO

Manuela Marques

O Ministério da Educação en-contra-se fechado a sete chaves a preparar o documento final da Revisão da Estrutura Curricular, que entrará em vigor no próximo ano letivo. Contudo, existe já um pré-documento esclarecedor das mudanças operadas. Esse comu-nicado refere que após o período de consulta pública, foram, então, reunidos inúmeros contributos das escolas sobre esta matéria, dos quais se elaborará o documento final legal, no sentido de promo-ver o sucesso escolar, evitando, sobretudo, a dispersão curricular e apostando na autonomia organi-zativa das escolas e, pelo andar da carruagem governativa da educa-ção e ciência, em Portugal, vamos ter de nos habituar a usar o termo Mega agrupamento...(“Queremos agrupar escolas para que o processo educativo seja mais racional, para que haja mais contacto entre os diver-sos níveis de ensino, e para que tudo funcione de forma mais harmónica”, disse o governante, tendo observado que tais objetivos “não podem levar à criação de agrupamentos disfuncio-nais”. http://www.dn.pt) É caso para dizer, quase parafraseando certo programa, antiquíssimo da Brit-com: “Sim, Sr. Ministro!”.

Os entendidos nesta matéria da revisão curricular argumentam, pois, que as medidas assentam em três vetores fundamentais: o pri-meiro – a atualização do currículo, através da redução da dispersão curricular, acabando com as cha-madas áreas curriculares não dis-ciplinares: Estudo Acompanhado

e Formação Cívica (passando a ser uma área abordada de forma transversal como matéria que a escola e os educadores devem in-cutir nos alunos de forma a prepa-rar cidadãos de plena consciência, a chamada cidadania) e a Área de Projeto, que foi varrida já este ano letivo (e a meu ver, “Deo Gratias”, finalmente alguém se lembrou que estas áreas ocupavam imenso o horário dos alunos, sobrecarre-gando-o e sobretudo nunca deram os frutos para os quais foram cria-das…). Embora estas áreas desa-pareçam, será criado o chamado apoio ao estudo, para o segundo ciclo, à semelhança do que já acon-tece com o primeiro ciclo. Ainda no seguimento deste primeiro ponto, diz-se que se pretende igualmente “Afirmar a identidade de disciplinas que se reúnem sob a designação de Expressões”(http://www.portugal.gov.pt) (Educação Musical, Edu-cação Visual, Educação Física e Educação Visual e Tecnológica). Que me perdoem, mas lá vem no-vamente a questão das medidas políticas de contenção de despesa, pois implica esta atitude a redução de pessoal docente nas disciplinas indicadas, uma vez que no caso da Educação Visual e Tecnológi-ca, esta, era ministrada por dois professores (par pedagógico), pas-sando então a um docente, pela separação imposta entre Visual e Tecnológica. O segundo vetor refere-se à melhoria do acompa-nhamento dos alunos, detetando precocemente as dificuldades des-tes e consequentemente uma me-

lhoria nos resultados avaliativos e no aproveitamento; e finalmente o terceiro vetor que pretende (ta-pando o sol com a peneira) um aumento decisivo da autonomia das escolas na gestão do currículo e numa maior liberdade de ofertas formativas. Como se isto da auto-nomia fosse algo a que as escolas, efetivamente, já não estão habitu-adas, ou seja, só promessas… pro-messas de autonomia. Parece-me pois, que estes líderes ministeriais consideram que os dirigentes das escolas não percebem patavina de gerir currículos e organização escolar e nunca lhes permitem a efetiva e concreta autonomia…E a questão da oferta formativa, não segue esta regra, já que para este ano letivo as turmas passam a ter cerca de 30 alunos (o que leva a uma diferença óbvia na qualidade do ensino) e as escolas não têm au-tonomia nenhuma para selecionar os cursos que podem, de acordo com a orientação vocacional dos alunos, proporcionar, especifica-mente os cursos profissionais do ensino secundário.

Continuando com a denomi-nada revisão do currículo, mais medidas parecem ter forte aposta e essas são sem dúvida de louvar, tais como o reforço de disciplinas nucleares e teóricas e /ou práticas como a Matemática, o Português, a História, a Geografia e as disci-plinas no âmbito das ciências ex-perimentais e consolidar bem o estudo de uma língua estrangeira, como é o caso do Inglês. Os nossos alunos precisam certamente de ter

um currículo rico em conteúdos e sabedoria, porém, nem tanto ao mar, nem tanto à terra, necessitam igualmente de um saber da expe-riência feito, de modo a desenvol-verem competências importantís-simas nas diferentes áreas para as quais posteriormente poderão, vo-cacionalmente, dar continuidade no ensino superior. Mas todos se esquecem de como os programas destas disciplinas são velhinhos e estão desatualizados e necessitam urgentemente de nova “investidu-ra” para que todas estas supostas novidades se adequem aos tem-pos que correm.

E por falar em ensino superior, vem logo à conversa a questão das provas finais e dos exames nacio-nais. Para começar, fica bem alte-rar a nomenclatura: provas finais de ciclo, para o sexto e nono anos de escolaridade e exame nacional para o ensino secundário (fica sempre tão bem mudar alguma coisa, nem que seja uma insigni-ficância!). Portanto, acabaram as famigeradas provas de aferição e chegaram as provas finais “de aflição”, porque agora é a doer… Mantêm-se os exames para o dé-cimo primeiro e décimo segundo anos. A novidade, então, este ano é a prova final de ciclo do sexto ano e para o próximo ano 2012/2013 a prova no quarto ano de escolari-dade. Sobre esta matéria há voto a favor, no sentido de que considero que a questão dos exames auxilia sempre o professor a melhorar a sua prática pedagógica no sentido de levar os alunos ao melhor apro-

veitamento possível e consequen-temente ao sucesso educativo, pois práticas pedagógico-didáticas ino-vadoras devem desenvolver nos alunos competências e incrementar o raciocínio. Todavia, parece-me esta uma tendência em ir ao pas-sado repescar os antigos exames da quarta classe, cujo grau de exi-gência e dificuldade eram ponto de honra para a obtenção de “mentes brilhantes”, o que na atualidade não me parece que dê seus fru-tos sumarentos! Somente porque, as crianças de outrora, não são as crianças de hoje; a sociedade e os valores de outrora não são os de agora, o que se aprende hoje nada tem a ver com o que se aprendia, embora isso não queira dizer que não tenhamos alunos de excelência, pelo contrário, é tudo aquilo que qualquer docente procura ajudar a nascer. Há que atentar com rigor neste ponto e não pensar que esta questão dos exames e provas vão libertar por aí um excesso de muito bons alunos…a questão principal é que, como não vivemos isolados, gera-se a inclinação de medir o grau de concretização das coisas e dos saberes entre os países.

Digamos que muitas outras medidas poderiam ser abordadas aqui e agora, mas estas são aquelas mais prementes e que mais celeu-ma vão levantando. Aguardam-se as tais metas para a educação e sobretudo muitos esclarecimentos sobre a questão da escolaridade obrigatória até ao décimo segun-do ano, pois parece que anda tudo à nora… ■

Sim, Senhor Ministro!

O Geopark Naturtejo, represen-tado pelo seu coordenador cien-tífico o geólogo Carlos Neto de Carvalho, recebeu das mãos do responsável da UNESCO o diplo-ma que revalida a sua inclusão na lista de 88 geoparques actual-mente espalhados por 27 países. A entrega do diploma que certi-fica o Geopark Naturtejo no perí-odo 2012-2015 decorreu durante a 5ª Conferência Mundial de Ge-oparques realizada na cidade de Shimabara, em pleno Geoparque do Vulcão Unzen, no sul do Ja-pão. De recordar que o Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, constituído pelos municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, foi inscrito na Lista da UNESCO em 2006, pelo seu património geológico

de excepcional valor, de que se destacam os Fósseis de Penha Garcia, o Monumento Natural das Portas de Ródão, a Gargan-ta do Zêzere, o Geomonumento das Portas de Almourão, todo o vale da Fraga da Água d’Alta no Orvalho, a mina de ouro ro-mana do Conhal do Arneiro, os meandros do Rio Zêzere ou os diversos geossítios da Serra do Moradal entre muitos outros que fazem parte do Inventário do Geopark Naturtejo. De então para cá, a Naturtejo, EIM, enti-dade gestora do Geopark Na-turtejo em estreita coordenação com os municípios, já enfrentou dois processos de avaliação por especialistas da UNESCO e da Rede Global de Geoprques, que culminaram com a revalidação do estatuto conferido por esta or-

ganização das Nações UNIDAS. Com uma organização exemplar, o estádio de Shimabara recebeu mais de 600 delegados oriun-dos de 31 países para discutir o tema principal “Património da Terra e Desenvolvimento Sus-tentável”. O Geopark Naturtejo, através do géologo Carlos Neto de Carvalho, conjuntamente com HirokoKageyama, presidente de uma associação internacio-nal de beneficência, apresentou o projecto “Terra.Cittá” de apoio às vítimas do desastre nuclear de Fukushima ocorrido em Mar-ço do ano passado. Este projecto de cooperação internacional, que envolve o Município de Idanha-a-Nova e o Instituto Politécnico de Castelo Branco, irá promover a instalação de famílias de agricul-tores japoneses na Várzea, fomen-

tando a produção e exportação de produtos que actualmente não podem ser produzidos na região de Tohoku por contaminação ra-dioactiva dos solos. Os resultados deste projecto de solidariedade reverterão para a reabilitação das áreas destruídas e para a mitiga-ção do sofrimento que atingiu esta região do Japão, prestando particular atenção às crianças e jovens, que já este verão partici-parão num campo de férias em Idanha-a-Nova.

Em Portugal existem actual-mente dois geoparques inscritos na Rede Global de Geoparques, desenvolvendo-se no presente a candidatura da Região Autóno-ma dos Açores e do Município de Macedo de Cavaleiros. O mais re-cente projecto de geoparque para Portugal fez-se representar no

Japão pelo Presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Beral-dino Pinto, e pelo Deputado do Governo Adão Silva.

Como resultado do trabalho re-alizado na V Conferência Global de Geoparques da UNESCO foi formalizada a “Declaração de Un-zen” que aponta como directrizes a consulta da UNESCO aos seus Estados Membros para incremen-tar a cooperação entre a UNESCO e a Rede Global de Geoparques e a análise do estabelecimento já no próximo ano de um Programa ou Iniciativa UNESCO para geo-parques, à semelhança do que já acontece para os Sítios Patrimó-nio da Humanidade e para as Re-servas da Biosfera. ■

Geopark Naturtejo

Oleiros na Conferência Mundial de Geoparques realizada no Japão

geopark naturtejo com selo da unESCO por mais 4 anos

Page 4: OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

4 Jornal de OLEiROS 2012 JULHO

FESTIL em Oleiros foi enorme sucesso

Protagonista do momento em Oleiros, Ramiro Roque, recen-temente reeleito Presidente da “ARCO”, tem vindo a concretizar diferentos projectos marcantes da região, razão que tornou indis-pensável esta entrevista que pu-blicamos com gôsto.

Jornal de Oleiros - Presiden-te Ramiro Roque, conhecemos o Seu empenho no Concelho e na Freguesia de Cambas e o imenso trabalho que tem desenvolvido, perguntamos o que o levou a candidatar-se a novo mandato à frente da “ARCO”?

RR (Ramiro Roque) - O que me levou a candidatar-me a novo mandato da A.R.C.Oleiros, foi principalmente gostar desta asso-ciação, gostar do associativismo, e considerar que ainda não tinha acabado o trabalho ao qual me ti-nha proposto a mim mesmo, mas houve outros motivos de que não vou falar aqui porque foram dis-cutidos na assembleia geral.

JO - Até onde vai a ambição da

“ARCO”?RR -A ambição da ARCO vai

até onde for a minha. Sou uma pessoa ambiciosa cada vez quero mais de mim, tem de ser um clu-be com ambição até que estiver à frente desta associação.

JO - Incrementou novas modali-dades como a Pesca Desportiva, que mais vai acontecer nesse plano?

RR - fizemos há dia o nosso convivio que foi um sucesso nova-mente, depois de todas as felicita-ções que recebemos até que eu es-tiver à frente desta casa será para continuar, queria aqui deixar um agradecimento ao Nuno Mateus sem ele isto nao seria possivel.

JO - O FESTIL ( que tratamos nesta edição justamente em sepa-rado ) aumenta o êxito todos os anos. Quais os projectos para o próximo ano?

RR - O FESTIL foi este fim de semana foi mais um sucesso que envolveu todo o concelho. Até que eu seja o presidente desta as-sociação será para continuar.

JO - Nos contactos que estabe-lecemos com a população, perce-be-se que vai sendo estranho não liderar CAMBAS. Porquê, isso não está nos Seus planos?

RR - Em relação a essa pergun-ta apenas digo sou o secretário dessa Junta de Freguesia. Farei tudo para o bem em prol dessa freguesia que é a minha e posso dizer que estamos para avançar com as obras do Centro de Dia de que sou o presidente. Em relação ao ser ou não candidato à junta o tempo o dirá e se os meus conter-râneos o quiserem.

JO - Como interpreta o aban-dono do interior pelos diferentes governos?

Concretamente, o que pensa do encerramento do Tribunal de Oleiros?

RR - Em relação a isso so digo duas coisas: pelo interior nin-guêm fez nada, em relação ao tri-bunal é mais uma machadada no pouco que já temos.

Sou contra o encerramento.

JO - Fala-se no incremento polí-tico em Oleiros, os Partidos estão a organizar-se, que acha que vai acontecer nas próximas eleições autárquicas? O PSD devido às políticas aplicadas vai ser pena-lizado?

RR - Duvido muito que seja pe-nalizado. Um partido que ganha com + de 90% dos votos acho que não correrão riscos.

JO - Comente o que entender útil para a região.

RR - Acho que o meu pensamen-to será como a maioria dos Olei-renses. Queria o melhor para meu concelho,e para toda a nossa região mas com a conjuntura actual não será tarefa fácil.

Terminamos esta entrevista cer-tos que Ramiro Roque disse mais do que o que fica expresso, mas não valia a pena insistir...voltare-mos mais tarde. ■

Director

Jornal de Oleiros foi ouvir o Presidente da “aRCO”

A “ARCO” presidida por Ramiro Roque realizou como habitualmente em Oleiros o FESTIL.

Na senda de anos anteriores, o sucesso é crescente e para continuar, afirma o Presidente Ramiro Roque em entrevista que publicamos nesta edição.

A aderência foi total e em-polgante e, os jovens mostram talento e coragem para actuar em público e já é evidente que o FESTIL criou raízes e leva os jovens a prepararem-se com an-tecedência.

Foi prestada homenagem à Professora Cremilde, justa, me-recida e oportuna, culminando um dia empolgante e que será recordado.

PF

Nota: Fotos do Amigo Alber-to Ladeira da Fotodisco a quem agradecemos.

Na zona de actuação do Banco Alimentar Contra a Fome de Lisboa foram angariadas 688 toneladas de produtos alimentares na última campanha de recolha.

Os bens alimentares serão dis-tribuídos localmente, já a partir da próxima semana, a 85.027 pessoas com carências alimentares compro-

vadas, através de 373 Instituições de Solidariedade Social previamen-te seleccionadas para o efeito e su-pervisionadas pelo Banco.

A campanha mobilizou cerca de 8.000 voluntários, que recolheram as contribuições efectuadas nos 195 supermercados onde foi organiza-da a recolha. ■

O Banco alimentar de Lisboa angariou 688 toneladas de produtos na campanha

de recolha de 26 e 27 de Maio de 2012

A nomeação de Isabel Jonet para presidente da Federação Europeia dos Bancos Alimen-tares é o reconhecimento do

trabalho feito em Portugal, diz Manuel Norton, membro da di-reção do Banco Alimentar. ■

Isabel Jonet preside aos bancos alimentares europeus

vai criar o Banco alimentar grego

Page 5: OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

Jornal de OLEiROS 52012 JULHO

Nenhum outro produto como o queijo, ilustra de forma tão ex-pressiva a paisagem que esteve na sua origem. As montanhas de Portugal, com os seus pastos frescos e nutritivos, produzem queijos de cabra e de ovelha que desafiam o gosto mais requinta-do.

Os queijos da Serra da Estrela, de Serpa ou de Azeitão, feitos à base de leite de ovelha coalhado com cardos de montanha, cremo-sos e fundentes, constituem uma experiência à parte, no mundo do queijo.

Terrincho, Rabaçal, Évora ou Nisa, são outras tantas Denomi-nações de Origem de queijos de leite de ovelha, já em maturação adiantada. Ligeiramente secos, para saborear com um pedaço de pão, azeitonas e umas gotas de azeite, representam uma sensa-

ção sublime.Por seu lado, os queijos elabo-

rados a partir do leite de cabra constituem pequenas jóias gas-tronómicas, tanto na sua forma fresca como seca. De sabor in-confundível, iniciam maravi-lhosamente uma refeição (por exemplo, a acompanhar saladas) ou terminam-na em grande esti-lo para acabar o vinho.

O requeijão é outra experiên-cia distinta e gratificante. Pro-duzido a partir do soro de leite de ovelha, é untuoso e aveluda-do, suave e profundo de sabor. “Acompanhado de pão rústico e uma volta do moinho de pimen-ta, leva-nos aos céus”. Um prazer único a não perder.

Dando um salto às ilhas, os me-lhores queijos açorianos, numa prática que remonta ao séc. XVI, são produzidos a partir de leite

de vaca cru. O DOP São Jorge (ou “queijo da ilha”), seguramente o mais conhecido, consiste num queijo curado, de consistência firme e pasta amarela dura ou semi-dura. O seu sabor intenso e picante, que se acentua com o en-velhecimento, faz destes queijos quebradiços uma ótima compa-nhia do melhor pão. No entanto, “esta deliciosa força e persistên-cia, faz das suas lascas um ex-celente condimento em saladas e tantas outras receitas, mais ou menos elaboradas”.

Sintetizando e se tivermos em consideração a região Centro do país, verificamos que os contras-tes paisagísticos, arquitectónicos e culturais de enorme riqueza são coadjuvados de forma su-blime por uma “gastronomia de receitas magníficas e de requinte inquestionável”, sustentada por produtos regionais de grande qualidade e altamente diferen-ciadores, nos quais sobressaem os diferentes tipos de queijos.

A título de exemplo, dentro dos Queijos do Centro de Por-tugal, refiram-se os qualificados com Denominação de Origem Protegida (DOP): Serra da Es-trela, Rabaçal, Castelo Branco e Beira Baixa.

Se tivermos em atenção apenas dois parâmetros, como o facto de os queijos serem elaborados artesanalmente a partir da mis-tura de leites de ovelha e cabra ou só a partir de leite de cabra em estreme; assim como a sua origem em terras de montanha do Centro de Portugal; sobressa-em os queijos das montanhas de

Oleiros, tais como: o Amarelo, o Picante, o Requeijão e o Travia da Beira Baixa. Estes possuem De-nominação de Origem a atestar a sua autenticidade.

Com tão fortes argumentos, aos quais se junta a especificida-

de e a localização estratégica da região, verifica-se que as monta-nhas de Oleiros, para além do fa-moso cabrito, possuem produtos diferenciadores e de qualidade que motivam a procura por parte de quem as visita e percorre. ■

POTENCIALIDADES

Inês Martins Engenheira Agrónoma

Sítio das PlantasComercialização de Plantas, Lda.

Dispomos de serviço de Restaurante e Residencial Pôr do Sol 2com Salas para todos os tipos de eventos (incluindo casamentos e batizados)

Sítio dos Poços, EN n.º 366, Azambuja, 2050-145 Aveiras de Cima

Venda

ao Público

e Revenda

Os queijos das montanhas de Oleiros

Page 6: OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

6 Jornal de OLEiROS 2012 JULHO

O FAROL

António GraçaNota: O Farol nunca segue as regras do NAO (Novo Acordo Ortográfico)

Quando o nosso estimado di-rector nos enviou um mail solici-tando a entrega de material para o presente número do Jornal de Oleiros, estava, pensei eu, peran-te mais uma situação de rotina, em tudo idêntica a tantas outras, quantos os anteriores números do Jornal.

Puro engano, agora que me sentei à secretária para começar a escrever o meu espírito ficou inquieto, magicando sobre o que iria ser o conteúdo do Farol para a presente edição.

Não é que tenha falta de assun-tos para falar. Infelizmente, e cada vez mais pelas piores razões, este país tem sempre assuntos para co-mentar. E por muito que o autor pretenda dar um carácter técnico ao artigo, o facto é que a indigna-ção sentida pela forma como os as-suntos nacionais são tratados pela classe política, acaba sempre por converter esta coluna de opinião numa barragem de criticas à situa-ção actual. De tal forma que, corro o risco de ter de alterar o título do artigo e, em vez de “O Farol” pas-sar a chamá-lo de “ O Muro das Lamentações”, o que, francamen-te, não me agrada de todo.

Detive-me então sobre a esco-lha de um tema.

A liberdade de expressão, con-cedida aos portugueses após o 25 de Abril, permite escrever dizen-do, dentro dos limites da decên-cia, praticamente tudo, com des-taque para o dizer mal da classe

politica, com particular destaque para os governantes e dos seus actos, já que, os actuais, ao con-trário do que se passava com os anteriores ao 25/04, não se impor-tam, nem têm vergonha que se diga mal deles.

Se escolhermos os temas que, hoje em dia, são mais caros aos portugueses, e digo mais caros porque a factura a pagar pelos contribuintes é gigantesca. São te-mas que já focámos nestas linhas, mas que, pela sua importância e impacto negativo na vida dos portugueses, nunca será demais abordar.

PPP (Parcerias Público-

Privadas)As PPP, que são um instrumen-

to de política económica, utiliza-do originalmente no Reino Unido e na Austrália, consistem numa cooperação entre o governo e em-presas ou consórcios privados, tendo como objectivo o desenvol-vimento, execução e operação de um projecto ou serviço público, a executar pela parte privada, a qual assume parte substancial dos riscos (financeiros, técnicos e operacionais), sendo que o Es-tado irá pagando os custos do investimento ao longo de um determinado período de tempo, negociado em função do esforço financeiro do privado e do retor-

no pretendido por este para o in-vestimento e para os riscos por si assumidos

O governo pode apoiar parcial-mente o projecto subsidiando-o, nomeadamente através da con-cessão de cobrança de taxas de utilização, ou de garantias de ren-dimento anuais durante um de-terminado período de tempo da vida do investimento. Idealmente a taxa de rendimento anual ga-rantida não deverá ser superior à taxa de rendimento das Obri-gações do Tesouro, objectivo que os negociadores da parte pública deverão considerar como primor-dial.

Nos últimos anos as PPP têm sido um instrumento muito uti-lizado em todo o mundo, como uma forma de garantir o investi-mento público em infraestruturas e em projectos associados a secto-res estratégicos como os transpor-tes (estradas, pontes caminhos de ferro, aeroportos, etc.), serviços públicos (abastecimento de água, tratamento de lixos, hospitais, etc.) e todo o tipo de investimen-tos cuja disponibilização é da res-ponsabilidade dos estados.

Sem querer entrar em pormeno-res técnicos demasiado elabora-dos, poderemos dizer que as PPP, tal como qualquer outro contrato entre partes, deverão assentar em princípios negociais equilibrados para os intervenientes.

A polémica que envolve as PPP à portuguesa resulta, sobretudo,

do facto de os negociadores da parte do Estado não terem acau-telado minimamente os interes-ses públicos e, para além disso, terem beneficiado despudorada-mente os interesses dos privados, nomeadamente garantindo taxas de rendimento dos investimentos que nem sequer um país rico, que não é o caso de Portugal, aceitaria e passando para o Estado todos os riscos dos projectos.

Para além disso, casos houve que foram renegociados, tendo essa renegociação resultado inex-plicável e inaceitavelmente num agravamento dos encargos do Estado.

Assistimos agora ao espetá-culo deprimente, digno de qual quer regímen nazi ou estalinista, promovido, rocambolescamente, por alguns deputados do PS da tentativa de descredibilização do Tribunal de Contas que, ao que parece, irá produzir um relatório no qual aponta severamente as irregularidades que, nesta área, foram praticadas pelo governo Sócrates.

Seja como fôr temos fundamen-tados receios de que o trabalho da comissão parlamentar encar-regada de investigar o assunto, se fique, como é hábito, pela pu-blicação de um relatório politica-mente correcto, não apontando os responsáveis pelos graves er-ros cometidos, pela negligência e má gestão dos dinheiros públicos e sabe-se lá que mais. Resta-nos

aguardar que o Ministério Públi-co cumpra a sua missão.

TrapalhadasNos últimos dias temos assis-

tido a uma sequência de trapa-lhadas originadas, ao que parece ser público à conduta do ministro Relvas. Desde os Serviços Secretos que, pagos com o nosso dinheiro, estão ao serviço de entidades pri-vadas, até às alegadas pressões sobre jornalistas.

De toda esta “bagunça”, em qualquer país normal o corta-Relvas já teria funcionado e o ministro já era, como, prova-velmente, nunca devia ter sido. Mas, no Portugal do nacional-porreirismo, não é assim. Passos Coelho não mexerá uma palha, não compreendendo que, tanto o ministro Relvas como ele próprio saem altamente fragilizados des-tes episódios.

No desenvolvimento do caso Duarte Lima, veio a público a des-coberta de uma rede que terá reti-rado do país cerca de mil milhões de euros. Ora se, alegadamente, Duarte Lima conseguiu retirar cinco milhões, quem retirou os restantes novecentos e noventa e cinco milhões? Seria interessante saber quem foi, até porque se diz por aí que há conhecidas figuras da política envolvidas neste ne-gócio, e, provavelmente, muito do dinheiro que falta no BPN ■

Mais do mesmo

Dr. António Moreira

A chanfana é uma das referências culinárias das Beiras, em particular da Beira Litoral. Tanto assim, que foi enquadrada no concurso para as “7 Maravilhas da Gastronomia”, em Por-tugal.

Sem dúvida que é um dos pratos tradicionais mais famosos e, continu-adamente, procurado pelos fervorosos adeptos da boa mesa e da apetecível comida, quando visitam a região da sua tipicidade. Sendo um cozinhado oriun-do da Beira Litoral, tem em Miranda do Corvo um concelho onde adquire o seu máximo expoente, aliás Miranda é co-nhecida por ser a Capital da Chanfana, que se julga ter tido a sua criação em Semide.

Segundo reza a história, ou a lenda, como se queira, a Chanfana terá surgi-do no Mosteiro de Semide, isto porque

até meados do século XIX, os agricul-tores e rendeiros da região, na obriga-ção de pagar os respectivos foros, por residirem e terem suas terras nos cou-tos apensos ao Mosteiro, faziam-no en-tregando, no Mosteiro, galinhas, azeite, cabras, ovelhas e outros produtos, pa-gando mesmo com dias de trabalho, à jorna. Daí as freiras receberem suas “rendas” durante o mês de Agosto até ao dia de S. Mateus e desse pecúlio re-cebido, de teor alimentar, veio a acon-tecer a invenção da referida Chanfana.

Outros, ainda, defendem a ideia que a Chanfana teve a sua origem quando ocorreram as invasões francesas e as freiras terão inventado este prato gas-tronómico para evitar que os soldados franceses roubassem as cabras e as ovelhas da região.

Mas o que é a Chanfana? É um pra-to feito com a carne de cabra, velha de preferência, levando como condimen-tos e apetrechos culinários o vinho tin-

to, o alho, o colorau, a pimenta, o lou-ro e o sal. É confeccionada em caçoilas de barro (do escuro), onde é introdu-zido o conteúdo temperado a preceito, sendo executado em fornos de lenha. Quando servido é acompanhado com o vinho da região e a saborosa broa de milho serrana.

Recordo-me das belas chanfanas comidas na aldeia de Carvalhal-Miúdo, freguesia e concelho de Góis, distri-to de Coimbra, a cerca de 30 km de Miranda do Corvo, em casa dos meus avós, em dias especiais, porque não se podiam estar a matar cabras consecu-tivamente e porque os tempos eram difíceis, tal como agora parecem estar a ficar. A família reunia-se à volta da mesa, à hora de almoço (é a refeição adequada para este tipo de ementa), e era de comer e chorar por mais. A minha avó preparava, antecipadamen-te, a congeminação do pitéu e o meu avô levava as caçoilas, com a ajuda de

quem estivesse presente, para o forno da Ramalhuda, local onde também ti-nha o curral para o seu gado. Também a broa era feita por esta ocasião, apro-veitando o facto de o forno estar ace-so, e, às vezes, também se elaboravam as bolas, que consistiam de broa reche-ada com enchidos, cebola, bacalhau ou outro condimento qualquer que na altura pudesse ser aproveitado, para esse efeito. O cozinhado da Chanfana tinha de ser desenrolado com acompa-nhamento assistido, para se ir regando com vinho, a fim de que não secasse. Era considerado o pormenor da co-zedura efectiva, verificando-se, com regularidade, se estava bem cozida, já que sendo feita à base de carne de ca-bra velha, sempre seria mais rija.

Carvalhal-Miúdo, hoje, não tem habitantes, só em tempo de férias re-tornam alguns dos que lá nasceram ou dos seus descendentes que, por vezes, também, trazem um ou mais amigos.

Quando vamos até essa aldeia, passando pela Lousã, equacionamos o almoço no restaurante “O Gato” que, há muitos anos, confecciona uma Chanfana deliciosa.

E para que o apetite seja aguçado, segue-se a respectiva receita, com os parâmetros da inerente confecção:

- A carne de cabra velha é cortada aos bocados e colocada numa caçoila de barro, preferencialmente escuro, sendo temperada com sal, cabeças de alho inteiras, colorau, pimenta e louro, cobrindo-se, depois, com vinho tinto. Vai para o forno de lenha, previamen-te aquecido. Durante o período de confecção, nunca menos de 4 horas, o forno deverá estar completamente vedado. Habitualmente a Chanfana é confeccionada na véspera do seu con-sumo, deixando-se ficar no forno até ao momento de ser servida. Normal-mente, tal acontece, com batata cozida e grelos. ■

Chanfana, prato tradicional das Beiras

Page 7: OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

Jornal de OLEiROS 72012 JULHO

Serafim Marques Economista

CRÓNICAS DE LISBOA

Tabaco, a Escravatura dum vício

Se fumar fosse uma necessidade básica do ser humano, como co-mer, beber, respirar, etc, o homem teria nascido com uma chaminé e tal não aconteceu. Assim, fumar é um hábito, não natural, adquirido e com graves malefícios no nosso corpo, afectando-nos a qualidade de vida e a longevidade. E porque o acto de fumar necessita de ges-tos do fumador, obviamente que afecta a execução, simultânea, de outras tarefas, por exemplo, falar, conduzir, trabalhar, etc. Estudo recente, concluiu que os traba-lhadores fumadores produzem, em média, menos do que aqueles que não fumam, isto é, o tabagismo afecta, de forma directa, a produ-tividade, pois um fumador faz, em média, 80 minutos de pausas diá-rias para fumar. Assim, num dia de trabalho, um trabalhador que fume um maço de tabaco por dia faz, em média, cerca de 8 pausas de 10 minutos num dia de traba-lho de oito horas, o equivalente a cerca de 16% das horas de traba-lho. Se antes da actual lei, as “pau-

sas” eram relevantes, agora são-no ainda mais porque os trabalhado-res ausentam-se do seu próprio posto de trabalho, muitas vezes deslocando-se para a rua. É inegá-vel que o acto de fumar, dentro do horário laboral, prejudica a produ-tividade dos fumadores, pelo que neste período complicado, do ponto de vista económico e social do nosso país, e que é pedido a todos os traba-lhadores que produzam mais e melhor, os fumadores terão dificuldades em se-rem “tão bons como os melhores”, se aqueles não forem fumadores. Assim, os trabalhadores/fumadores verão a sua produtividade afectada e, por essa razão, poderão ter o seu posto de traba-lho em risco, porque as leis laborais es-tão a “apertar a malha”. Logicamente, os trabalhadores não fumadores terão legitimidade para protestarem contra essa “regalia extra”, porque 16% na produtividade é um valor muito sig-nificativo. Assim, para alem de outros graves inconvenientes, os fumadores devem ter em conta esta dependência e evitarem que o tabaco seja o causa-dor de caírem no desemprego ou terem dificuldades em arranjar trabalho, se o empregador se aperceber dessa sua tabaco-dependência.

Uma vez iniciado o consumo de tabaco, por várias razões mas

em que “o socialmente aceite” e a imitação influenciam fortemen-te os jovens, rapidamente este se transforma numa dependência física e psíquica, provocada pela nicotina contida na folha do ta-baco, como droga psicoactiva. O consumo regular de tabaco passa a representar uma escravatura, apesar do “prazer dum cigarro” e do acto emancipador (!) e aparece relacionado com um conjunto de factores pessoais de vulnerabili-dade, sendo frequentemente asso-ciado a outros comportamentos de risco para a saúde. Acresce que o tabagismo não só é um factor de risco para o próprio fumador, mas também para todos aqueles que, não sendo fumadores, (con) vivem ou trabalham habitualmente em espaços poluídos pelo fumo do ta-baco. Existe hoje a evidência cien-tífica de que as pessoas expostas, de forma crónica ao fumo passivo, têm uma maior probabilidade de vir a contrair cancro do pulmão , doenças cardiovasculares (foi o meu caso pessoal), bem como di-versas patologias respiratórias de natureza aguda e crónica.

O número de portugueses que pretende deixar de fumar, tem vindo a aumentar e isso aconte-

ce, maioritariamente, por razões económicos e também por efeito da actual lei que torna mais “tra-balhoso e censurável” fumar. Con-tudo, este vício escravizante, torna difícil a libertação de todos aque-les que, inteligentemente e sem egoísmos, entendem que o preju-ízo é, no mínimo, duplo e desejam largá-lo. Tarefa muito difícil, pois enquanto 7 em cada 10 fumadores tenta largar o vício, apenas cerca de 5% o conseguem. A diminuição do consumo e dos fumadores terá que assentar, assim, nas vertentes: i) económica, mas encarecer mais o preço dos cigarros incentiva a evasão fiscal e o contrabando; ii) psicológica, através de campa-nhas e aconselhamento, apesar da maioria dos fumadores conhecer os malefícios do tabaco; iii) na lei, impondo mais restrições dos locais de fumo. Se a lei em vigor foi uma “pedrada no charco”, perdão, nas “chaminés do fumo”, ela deixou ainda de fora algumas vítimas e que agora o Governo pretende incluir, nomeadamente a protec-ção das crianças perante o fumo dos fumadores, por exemplo, nos automóveis. Contudo, esta “agres-são” pode começar ainda antes da criança ser gerada, pois a mulher

fumadora tem um risco acrescido decorrente do consumo de tabaco e na sua gravidez, o consumo re-gular de tabaco aumenta os riscos na gestação e na criança.

Porque somos um país de “pu-ristas” e defensores da liberdade, logo algumas vozes se levanta-ram contra as medidas anuncia-das, como sendo limitadoras da liberdade de cada um, esquecendo-se que “a sua liberdade termina onde começa a dos outros” e que os direitos das crianças, seus fi-lhos ou não, precisam de leis que as defendam. Esta limitação, no que às crianças diz respeito, de-veria envergonhar os fumadores da necessidade de legislação, por-que o seu egoísmo não os coíbe de agredirem as crianças com o fumo do tabaco e, também pelo exemplo, contribuírem para que os seus filhos também venham a ser fumadores. Há outros males, argumentam. Sim e muitos de-les também os pais não sabem ou não querem proteger os seus filhos. Cada um é livre de fumar (apesar dos custos suportados pela comunidade com as doenças provocadas por esse vício), desde que não prejudique os outros, se-jam crianças ou não. ■

António Justo [email protected] www.antonio-justo.eu

Muçulmanos salafistas usam uma estratégia de infiltração eficiente em diversos meios, es-pecialmente, na arte, Internet e juventude para uma islamização sistemática na região dos “in-crédulos” (“Kuffar). Com a sua guerra santa pretendem fomentar o Islão com a Sharia (direito mu-çulmano) na Europa, querendo que a Europa volte à idade Mé-dia. Querem, distribuir gratui-tamente na Alemanha, Áustria e Suíça, alegadamente 25 milhões de livros do Corão. Esta inventiva Árabe visa radicalizar especial-mente muçulmanos moderados (na Alemanha há um número superior a 4 milhões de muçul-manos) e recrutar principalmente jovens europeus desorientados.

Em acções de dois fins-de-sema-na, em Zonas de peões da Alema-nha, já distribuíram 300.000 livros. Os resultados da agressão ideoló-gica já se fazem sentir no radicalis-mo de manifestações na rua.

Emigram para um mundo que consideram inimigo e vêem-no como sua zona de combate. “Lu-tam por uma espécie de califado

europeu, onde não se deve apli-car o direito ocidental mas sim o da Sharia”(in Der Spiegel n° 17/23.4.12); organizam-se em re-des como a “Millatu-Ibrahim” (Comunidade de Ibrahin) na Ale-manha, fundada por Mahmoud e pelo ex-rapper Cuspert; tornam-se muito eficientes através da in-filtração em mesquitas modera-das. Com os seus songs, Cuspert consegue atingir os sentimentos da juventude em textos como “O teu nome corre no nosso sangue” referentes a seus ídolos, entre eles, Bin Laden. Muitos vivem da ajuda assistência social do estado como refere o Jornal Stuttgarter Nachriten no caso do pregador salafista Ibrahim Abou-Nagie que receberá para ele e família entre 2.300 e 2.500 euros por mês. Ele terá sido, segundo afirmou, o iniciador da acção da distribuição dos livros do Corão.

Os Salafistas usam o âmbito da liberdade europeia para mis-sionar uma sociedade que consi-deram incompatível com a sua e em que a sua fronte de guerra é o mundo cristão. “A nossa arma é

a Internet” afirmam salafistas que se consideram a elite da religião maometana. Na Alemanha há entre 3.000 e 5.000 salafistas, re-crutados geralmente da segunda e terceira geração de emigrantes. Têm figuras ideais como o ex-pu-gilista Pierre Vogel e personalida-des ligadas à Al-Qaida. Tal como os extremistas nazis encontram-se sob observação do Estado.

O Estado sente-se de mãos ata-das perante adversários da socie-dade ocidental, como os salafis-tas. Desde que saibam empacotar a sua mensagem de maneira a não apelar directamente à violência, as autoridades não podem fazer nada, embora conheçam a cena de extremistas que preparam atenta-dos como o de Frankfurt em que dois soldados americanos foram mortos por um companheiro de Mahmoud. Der Spiegel cita Mah-moud, o qual afirma que a dife-rença entre os seus inimigos e e os muçulmanos crentes, é: “Eles amam a vida e nós a morte”.

Os salafistas são a ponta de lan-ça dos Wahabis da Arábia Sau-dita. Por toda a parte se observa

o aumento da radicalização de grupos islâmicos que antes eram mais tolerantes.

O povo indonésio que antes tinha uma tradição pacífica tem sido influenciado por forças mu-çulmanas radicais árabes. Tem-se observado, nas últimas décadas, uma radicalização da sociedade indonésia em que muçulmanos que tinham nomes hindus abdi-cam do seu nome de tradição hin-du para assumirem nomes árabes, e aniquilam indígenas de Papua, transplantando muçulmanos para esta região, seguindo a polí-tica de colonos como faz a China no Tibet. É preocupante observar como tradições culturais de zonas geográficas amenas abdicam da sua alma afável para adquirirem a aspereza cultural nómada do deserto. Por todo o mundo mu-çulmano se tem observado uma contínua radicalização. A Arábia Saudita, o Irão, o Paquistão e o Afeganistão têm sido os maiores incrementadores do extremismo árabe.

São tendências que a História corrige mas a custo de grande tri-

buto. Segundo previsões do CBN, no ano 2030, a maioria da popula-ção de Bruxelas será muçulmana. Aber Imran, chefe do grupo “Sha-ria 4 Belgium” afirma: “Democra-cia é contrária ao Islão” e Allah é quem diz “o que é proibido e o que é permitido”.

Grupos moderados muçulma-nos não se levantam contra os salafistas nem contra terroristas muçulmanos porque estes se fun-damentam no Corão e para os contradizerem entrariam em con-tradição com o Corão.

Os salafistas no Egipto (“Par-tido da Luz”) conseguiram 30% dos votos. Todo o norte de África se encontra a caminho duma ra-dicalização nunca vista.

As diferentes civilizações ain-da se encontram muito subde-senvolvidas e primitivas no que toca ao seu estádio espiritual. Só uma atitude de respeito de todo o Homem e de toda a cultura para com o Homem e para com a natu-reza poderão levar à paz. De mo-mento, o extremismo ideológico político-religioso e o extremismo económico dominam os povos. ■

Muçulmanos Radicais à Conquista da Europa

Salafistas pregam a sua Hegemonia

Page 8: OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

8 Jornal de OLEiROS 2012 JULHO

Agência de Oleiros

Praça do Município, 30

Telefone 272680000

Fax 272680007

Contabilidade . salários . irs/irC . Pocalrua Cabo da devesa, 6160-412 oleiros

email: [email protected] • Telefone 272 682 795

Direcção Técnica: Dra Maria Odete da Conceição Guerra

Rua dos Bombeiros Voluntários - OleirosTelefone 272 681 015 . Fax 272 681 016

No âmbito da candidatura à ação Mobilidade do Programa Sectorial LEONARDO DA VINCI, promovido pela Agência Nacio-nal PROALV, 3 alunos do 12ºano doCurso Profissional de Técnico de Informática de Gestão acom-

panhados por um Professor, têm a oportunidade de realizar o seu estágio curricular-Formação em Contexto de Trabalho na Irlanda. Já se encontram em Dublin onde permanecerão durante 2 meses.

Será certamente uma experi-

ência muito enriquecedora quer a nível profissional quer a nível pessoal e cultural.

Tiveram o apoio daCâmara Municipal da Sertã. ■

SERTã

Escola Tecnológica e Profissional de Sertã

Rumo à Irlanda

As investigadoras Ivone Pa-drão e Joana Santos Rita do ISPA, apontam 30% dos docen-tes com exaustão emocional.

O problema é mais evidente nos professores efectivos e nos de mais idade.

O estudo iniciado em 2009 e ainda decorre, teve por base uma amostra de 800 professores do 1º até ao 12º ano em todo o país e destaca ainda que os pro-fessores do ensino primário são os mais stressados e exaustos emocionalmente pois sentem falta de reconhecimento profis-sional, sendo o sexo feminino

o mais afectado, juntando-se a estes os que ensinam alunos com necessidades educativas especiais, devido aos níveis de ansiedade, esgotamento e preo-cupações profissionais.

O estudo revela ainda que poucos procuram ajuda profis-sional, refugiando-se no absen-tismo e na rotina para aliviar a tensão exercida.

pela importância desta maté-ria, a ela voltaremos com ajuda de especialistas conhecedores. ■

PF

Investigadoras do Instituto Superior

de Psicologia aplicada revelam

dados preocupantes

Page 9: OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

Jornal de OLEiROS 92012 JULHO

“O Prof. Doutor David Lopes, natural do município de Sertã, foi homenageado em Lisboa, numa palestra organizada pela Casa da Comarca da Sertã (CCS) no dia 16 de Maio.

Designada “Grandes Vultos da Comarca da Sertã: David Lopes, Sertaginense e Insígne Arabista, foram oradores o Prof. Doutor José Eduardo Franco e o Dr. Daniel Nu-nes, respectivamente Coordenador e membro do CLEPUL da Faculda-de de Letras da Universidade de Lisboa. A iniciativa contou ainda com as intervenções do Presidente da Direcção da CCS, da Dra. Ana-bela Valente, Coordenadora do Ga-binete de Estudos Olisiponenses, em representação da Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de

Lisboa, e do Bispo Emérito de Ben-guela (Angola), D. Óscar Braga, sobrinho-neto do homenageado.

David de Melo Lopes, nasceu na freguesia de Nesperal, concelho de Sertã, a 7 de Abril de 1867, e faleceu em Lisboa a 3 de Fevereiro de 1942, tendo-se distinguido como pro-fessor e arabista que em Portugal renovou a tradição destes estudos. Figura na toponímia de Lisboa,

tendo sido atribuído o seu nome a uma rua na freguesia de S. João, por edital camarário de 13 de Maio de 1949.

Em 1967, a propósito do 1º cen-tenário do seu nascimento e do 25º aniversário da sua morte, a CCS promoveu uma homenagem na sua terra natal, documentada pela placa evocativa então descerrada na casa onde nasceu.” ■

Prof. doutor david Lopes homenagead o na Casa da Comarca da Sertã

Por carta régia de 13 de Junho de 1194, D. Sancho I, sua esposa, a rainha D. Dulce e respectivos infantes, doaram, em definitivo, a D. Afonso Pelágio, Prior dos Hospitalários, e a todos os ir-mãos desta Ordem, uma terra à qual deu o nome de Belueer (Bel-ver), além de vastos domínios territoriais nas duas margens do Tejo, entre os quais se compreen-de Oleiros.

Anos volvidos, tais territórios são integrados no Grão-Priorado da Ordem do Hospital ou dos frades malteses, com sede na vila do Crato. A 6 de Dezembro de 1232, um tal D. Mendo Gonçal-ves, Prior do Crato concede foral à vila oleirense.

Centúrias depois, D. Manuel I renova aquele foral a 20 de Ou-tubro de 1513, constituindo-se assim, definitivamente, como terra autónoma, acção extensível ao vizinho concelho de Álvaro, hoje área integrante do concelho de Oleiros.

No ano de 1791 foi criado um corpo de Ordenanças em Olei-ros, tendo sido nomeado Capi-tão-Mor Francisco Rebelo Albu-querque Pinto Maldonado, da mesma vila, por D. João VI, em carta patente de 31 de Maio do mesmo ano.

O concelho de Oleiros perten-cia à provedoria de Tomar.

Após 1834, o território de Oleiros foi consideravelmente aumentado, mas não obstante o Governo extinguiu o concelho, anexando as suas freguesias a outros: as de Orvalho e Vilar Bar-roco ao Fundão, a de Sarnadas de S. Simão ao de Castelo Branco, a de Cambas ao de Pampilhosa, a de Isna ao de Proença-a-Nova, e todas as outras ao da Sertã.

No entanto esta decisão foi anulada em 1869, estabelecendo novamente Oleiros como conce-lho, tal como fora nos 700 anos anteriores.

Ilustres de Oleiros, entre outros:Padre António de Andrade, (1581-1634); missionário e explo-rador 1º europeu a chegar ao Ti-bete em 1624.Horácio Roque, (1944-2010); em-presário, banqueiro.João Maria de Amaral PimentelDr. Francisco Nogueira Barata Relvas, (1908 -); beneméritoDr. Francisco Rebelo de Albu-querque, (1881-1955) autarca e filantropo.Adriano Antão Barata Salgueiro, (1814-1895) advogado e benemé-rito lisboeta. ■

Contributos para a história

de Oleiros

Os portugueses estão a ler mais, bas-tante mais

Nas feiras de livro recentes, as ven-das aumentaram cerca de 40%.

É um dado muito positivo. ■

Restaurante Coelho da Rocha

Rua Coelho da Rocha, 104, 1350 Lisboa (Campo de Ourique)Telefone 213 900 831

Crise pode ter coisas boas...

vendas de livros aumentaram

Page 10: OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

10 Jornal de OLEiROS 2012 JULHO

CERTIFICO

Para efeitos de publicação, que por escritura lavrada em 21 de Dezembro de 2011 neste Cartório a folhas oitenta e três a folhas oitenta e cinco, do livro número trezentos e nove-A, de escrituras diversas, que:

AMÉLIA DE JESUS BARATA DE ALMEIDA DE LIMA QUEIROZ, viúva, natu-ral da freguesia de Madeirã, concelho de Oleiros, e residente na Rua Viriato, 14, 5º. Esqº. em Lisboa, NIF 103 420 827;

declarou que é dona e legítima possuidora de: UM

Prédio rústico, denominado e sito em Ribeiro das Penas, na freguesia de Madeirã, con-celho de Oleiros, com a área de cento e quinze mil setecentos e oitenta metros quadrados, composto por pinhal, eucaliptal, mato, pastagem e mata de medronhos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1051, com o valor patrimonial de mil seiscentos e setenta e oito euros e catorze cêntimos, confrontando a norte com Jenuário Simões Barata, a sul com Viso, nascente com José Almeida Silva e herdeiros, e a Poente com Carlos Alberto Ant. e outros, ao qual atribui o valor de dois mil e quinhentos euros;

DOISPrédio rústico, denominado e sito em Lameirita, na freguesia de Madeirã, concelho de

Oleiros, com a área de seis mil e cem metros quadrados, composto por pinhal, pastagem com cento e vinte oliveiras e uma cerejeira, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Oleiros, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1062, com o valor patrimonial de setenta e oito euros e vinte e cinco cêntimos, confrontando a norte com José Almeida Silva e Herdeiros, a sul com Maria Jesus Moreira, a nascente com José Almeida Silva e herdeiros e a poente com Manuel Barata Almeida e Herdeiros, ao qual atribui o valor de mil euros;

TRÊS Prédio rústico, denominado e sito em Fonte, na freguesia de Madeirã, concelho de

Oleiros, com a área de seis mil oitocentos e oitenta metros quadrados, composto por pinhal, pastagem, cultura com uma oliveira, três sobreiros, e duas macieiras, não descrito na Con-servatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1063, com o valor patrimonial de cento e seis euros e sessenta e quatro cêntimos, confrontando a norte com António Barata Almeida Herdeiros, a sul, a nascente com José Almeida Silva e herdeiros, e a poente com Estrada Nacional, ao qual atribui o valor de mil euros;

QUATRO Prédio rústico, denominado e sito em Vinha Grande, na freguesia de Madeirã, concelho

de Oleiros, com a área de quatro mil e oitocentos metros quadrados, composto por pinhal, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1067, com o valor patrimonial de oitenta e oito euros e quarenta e três cênti-mos, confrontando a norte, a nascente e a poente com José Almeida Silva e herdeiros, e a Sul com Viso, ao qual atribui o valor de mil euros;

CINCO Prédio rústico, denominado e sito em Almas, na freguesia de Madeirã, concelho de

Oleiros, com a área de três mil setecentos e oitenta metros quadrados, composto por pinhal, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1074, com o valor patrimonial de sessenta e nove euros e setenta cêntimos, confrontando a norte com Norberto Pirão Martins, a sul e nascente com José Almeida Silva e herdeiros, e a poente com estrada, ao qual atribui o valor de quinhentos euros;

MAIS CERTIFICO SEGUNDO ALEGA: Que os referidos imóveis foram por si adquiridos por contrato de partilha efectuado no

ano de mil novecentos e cinquenta, em data que não consegue precisar, com os herdeiros de Maria de Jesus, casada que foi com António Barata de Almeida, o qual por dificul-dades registrais nunca foi reduzido a escrito (formalizado) e, como tal, nunca foi a citada aquisição registada.

Que, a partir de então, possui os citados prédios, sem interrupção, desde o seu início, e, portanto, há mais de vinte anos, pagando por eles os impostos devidos, fazendo as necessárias, úteis e voluptuárias benfeitorias e arranjos sobre os mesmos, explorando os mesmos, e praticando todos estes actos, com a convicção de ser proprietária dos mesmos, e comportando-se, como tal, à vista de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que seja, tratando-se, portanto, de uma posse pacífica, contínua, pública, de boa fé, pelo que os adquiriu por USUCAPIÃO, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, e por dificuldades registrais, documento que lhe permita fazer prova do seu direito de proprie-dade perfeita.

Lisboa e Cartório Notarial do Notário Lic. Rui Manuel Justino Januário, aos onze de Abril de 2012. O Colaborador, no uso da respectiva delegação publicada em 27/1/2012, inscrito sob o nº. 51/5.

Domingos Manuel Ramos Condeça Conta registada sob o nº. PA 2511/11.

CERTIFICO

Para efeitos de publicação, que por escritura lavrada hoje neste Cartório a folhas setenta e quatro setenta e cinco, do livro número trezentos e dezasseis-A, de escrituras diver-sas, que:

MARIA DE JESUS MOREIRA, viúva, natural de Ma-deirã, Oleiros, residente na Rua Bartolomeu Dias, n.º 9, 1.º Dto., Damaia, Amadora, NIF 118 444 620.

declarou que é dona e legítima possuidora do:

prédio rústico, composto de pinhal, mato e pastagem e mata de medronhos, com a área de três vírgula quatrocen-tos e sessenta e oito hectares, confrontando a Norte com Helena de Jesus Lopes e Herdeiros, a Sul com Januário Simões Barata Herdeiros, a Nascente com Amélia Lima Queiróz e outros e a Poente com Estrada Nacional, sito em Vinha da Horta, freguesia de Madeirã, concelho de Oleiros, não descrito Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na respetiva matriz predial rústica sob o artigo 1057, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de € 451.18, ao qual atribui o valor de quinhentos euros;

MAIS CERTIFICO SEGUNDO ALEGA: Que o referido imóvel foi por si adquirido por contrato

de partilha efectuado no ano de mil novecentos e cinquen-ta, em data que não consegue precisar, com os herdeiros de Maria de Jesus, casada que foi com António Barata de Almeida, o qual por dificuldades registrais nunca foi reduzido a escrito (formalizado) e, como tal, nunca foi a citada aquisição registada.

Que, a partir de então, possui o citado prédio, sem inter-rupção, desde o seu início, e, portanto, há mais de vinte anos, pagando por eles os impostos devidos, fazendo as necessárias, úteis e voluptuárias benfeitorias e arranjos so-bre os mesmos, explorando o mesmo, e praticando todos estes actos, com a convicção de ser proprietária do mes-mo, e comportando-se, como tal, à vista de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que seja, tratando-se, portanto, de uma posse pacífica, contínua, pública, de boa fé, pelo que o adquiriu por USUCAPIÃO, não tendo, to-davia, dado o modo de aquisição, e por dificuldades regis-trais, documento que lhe permita fazer prova do seu direito de propriedade perfeita.

Lisboa e Cartório Notarial do Notário Lic. Rui Manuel Justino Januário, aos vinte e sete de Junho de dois mil e doze.

A Colaboradora, no uso da respectiva delegação publi-cada em 30/1/2012, inscrito sob o nº. 51/7.

May de Figueiredo BordadáguaConta registada sob o nº. PA /12.

Page 11: OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

Jornal de OLEiROS 112012 JULHO

* Carlos Fernandes

No inicio do século XX a Re-pública era vista como o último patamar da história, a sociedade positiva, ao mesmo tempo que as elites culturais da época viam na educação o meio de se produzi-rem alterações e modificações so-ciais a médio e longo prazo. Nesse sentido, positivistas, republicanos, socialistas ou anarquistas acredi-tassem na construção do Homem Novo, para atingir esses objecti-vos foram criados grémios, na sua larga maioria uma versão profana das lojas maçónicas, escolas de influência maçónica, anarquista, sindical ou outra.

Num contexto de uma profun-da confiança na ciência, acreditou-se que a filosofia tinha um papel político a desempenhar, o que implicava que muito para além de ser um valor político incorporava as certezas dos processos e meto-dologias científicas.

Toda esta paixão pelo ensino provém do facto de o republica-

nismo possuir uma clara herança iluminista ao sustentar que é o Saber que permite a compreensão dos verdadeiros valores expressos na Liberdade, na Igualdade, na Fraternidade, na Tolerância.

A Liberdade implica uma parti-cipação activa do cidadão na vida pública, ao ponto de que essa parti-cipação, mais que um direito indi-vidual ou egoísta, se assume como um dever perante todo o social. Só mesmo um cidadão conscien-te e esclarecido poderá contribuir para o sucesso da vontade geral e do bem comum, para que isso se efective a escola, a educação cívica tornou-se um instrumento vital da república, e da doutrina republi-cana e ao mesmo tempo um moti-vo de aperfeiçoamento moral por parte de cada cidadão.

Ontem como hoje é pela educa-ção que se transmitem valores e comportamentos, úteis á vida do indivíduo em sociedade. Daí tam-bém a ligação da escola ao espaço

público, a existência de ritos cívi-cos a interacção entre a escola e a família. A educação deveria cons-tituir um caminho directo para a libertação racional do cidadão.

Note-se que os republicanos portugueses na sua essência nun-ca viram o cidadão como um in-dividuo abstracto mas sim como um elemento participativo no conjunto da sociedade, que sob o ponto de vista político quer asso-ciativo cultural, e daí a maior im-portância de o estado ter a obri-gação e o dever de preparar bons cidadãos para a vivência de uma boa e plena cidadania e acima de tudo consciente. É também nesta perspectiva da competência que a mesma se insere a importância da preparação de bons profissionais especializados, em simultâneo bons cidadãos, ao estado e á so-ciedade em suma á Rés Publica.

Para a doutrina republicana os Direitos e a Razão assumem-se como valor inestimável, como

algo Universal, impondo-se a todos os cidadãos independen-temente da sua posição social ou económica no conjunto da socie-dade A Republica seria o termo a evolução natural da História, distinguindo-se do Liberalismo por não se constituir sobre a dou-trina dos Direitos e Liberdades individuais mas antes valorizan-do a comunidade, distinguindo-se também do Socialismo por não ter uma visão de classe, mas nem por isso deixando de se preocu-par com os mais desfavorecidos, reflexo de um sentir fraterno que a caracteriza.

Hoje as fragilidades da Republi-ca, as opiniões divergentes, o ali-mentar de uma economia mercan-tilista com uma nova roupagem neoliberal, a destruição da escola pública e o empobrecimento do nosso povo, leva-nos a esquecer a razão destes verdadeiros valores que nos deveriam guiar, mais do que na procura de soluções, á pro-

cura de novos caminhos.Não poderia finalizar este arti-

go sem lembrar, Kofi Annan. Ele destaca que somente a força, a austeridade não poderão derro-tar a instabilidade social e quiçá o terrorismo. Annam acredita que as causas para tais factos encontram-se nas condições so-cioeconómicas injustas, na falta do acesso ao trabalho á educação á saúde, nas disputas políticas não resolvidas (a culpa é sempre do outro).

Torna-se necessário acrescentar que o mundo actual , dominado pela imposição dos valores neo-liberais capitalistas, cria justificá-veis núcleos de resistência , nos quais , os grupos radicais , (veja-se a França com o galopar da extre-ma direita, a Grécia …) sempre en-contrarão terreno fértil para o seu crescimento, é isto que a história esclarece, “ela a ditadura quando vem é sempre de mansinho”

Bem Hajam ■

“Sem liberdade não há democracia, sem instrução não há liberdade”

Ana Neves [email protected]

Numa Primavera atípica, com dias frios e nublosos, o Domingo de Páscoa fez lembrar o poema de Teixeira de Pascoaes: “Páscoa mês de Abril, manhã primaveril”.

As celebrações litúrgicas desta quadra, em Oleiros, impressionam crentes e não crentes pelo silêncio e respeito que imanam. Peregrinar pelas ruas da vila, com um sol es-plendoroso e colchas coloridas ou no negrume da noite, à luz de ve-

las, além de uma manifestação de fé é também um exercício de catar-se e introspecção.

No tradicional Sermão do Encon-tro, o padre José António, muito as-sertivo, lembrou as angústias e pre-ocupações actuais. Em plena Praça, durante o Encontro, recuei décadas atrás, quando neste mesmo local, as mães sofriam, em sintonia com a Senhora Mãe das Dores, na pre-ocupação pelos filhos combatentes numa guerra sem fim.

Actualmente, as preocupações são diferentes.

A guerra felizmente acabou mas o futuro dos jovens é incerto e há desalento e frustração. Após um

grande investimento na Educação que constituiu a paixão de um pri-meiro-ministro e a prioridade de vários governos, eles fazem parte da geração mais bem preparada de sempre, reconhecidos em qualquer selecção de candidatos à emigra-ção.

Temos dos melhores enfermei-ros, médicos, engenheiros e cientis-tas. São considerados os melhores no domínio das línguas mas não têm trabalho no país que é deles e que precisa da sua formação.

São emigrantes diferentes dos que partiam nas décadas de cin-quenta e sessenta que sem prepara-ção ou domínio da língua, muitos

deles analfabetos, levavam apenas a vontade de vencer e regressar à terra de origem.

Os nossos jovens levam outra ba-gagem e formação, integrando-se com facilidade em qualquer comu-nidade, por mais exótica que seja. A maior parte não pensa voltar, querendo usufruir das oportunida-des concedidas pelos países que os acolhem e que sabem aproveitar o nosso melhor investimento.

Dizia de nós um general Roma-no: “É um povo que não se governa nem se deixa governar.

Há dias, um comentador de televisão lembrava as Invasões Francesas onde os nossos milita-

res, valentes e bem treinados foram comandados por generais ingleses que juntamente com os invasores, levaram a arte e as riquezas que faziam parte da nossa História e Património.

Recentemente, lembro o brasi-leiro Scolari que veio ensinar-nos a vibrar com o nosso hino e a vestir a nossa bandeira.

Depois veio a Troika que com os alemães e a Sr.ª Merkel nos im-põem os sacrifícios de que todos conhecem.

E entretanto, EI-LOS QUE PAR-TEM do país que é seu e que não sabe aproveitar o que de melhor possui – a sua juventude. ■

Ei-los que partem

A Selecção Portuguesa fez mais do que se esperava, mas, na verda-de até podia ter feito mais ainda.

Começou frente à Alemanha onde a derrota podia ter sido evita-da e acabou ontem com a Espanha onde a meio da 2ª parte era visível o nosso domínio e a intimidação da Espanha.

Tardámos a substituir Hugo Almeida e depois o banco era in-suficiente. O jovem Varela ainda é imaturo e, pior, Portugal com uma selecção a envelhecer, em breve será uma selecção vulgar pois a or-ganização do futebol em Portugal que permite excesso de estrangei-ros, dificulta o aparecimento de grandes jogadores nacionais.

Uma palavra ainda para o árbi-

tro turco que foi “preparando” o seu trabalho e amarelando toda a nossa defesa o que podia ser um problema para a hipotética final, mas que, afinal não chegou a cons-tituir problema algum.

Temos de fechar a edição antes da final que esperamos seja ganha pelo melhor nos jogos que faltam.

Uma palavra especial para os grandes vencedores da selecção, PEPE, FÁBIO COENTRÃO, BRU-NO ALVES e JOÃO MOUTINHO, grandes jogadores em todos os planos e uma nota de frustração para as exibições de RONALDO sempre muito irregular e ineficaz como ontem se viu.■

PF

“Lotaria” dos penalties eliminam Portugal

Page 12: OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

12 Jornal de OLEiROS 2012 JULHO

Sobre Seguros, Mediação de Seguros, LdaPortela, nº 6, 6160-401 Oleirosemail: [email protected]

Telefone 272 682 090 - Fax 272 682 088

e-mail: [email protected].: 272 688 058

Agora com pagamento de facturas domésticas e carregamento de telemóveis

Carne de qualidadePraça do Município . Oleiros

Telefone 962567362

BaR CaLadO: [email protected]. nac. 238, alverca, Oleiros

Telefone 936 355 742 (Frente à zona indústrial)

APOIE

OS BOMBEIROS

DE OLEIROS

Faça-se Sócio

Não Fume, Fumar mata

Page 13: OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

Jornal de OLEiROS 132012 JULHO

aconteceu em Oleiros

CASA REAL DE PORTUGAL

www.casarealdeportugal.org

Numa iniciativa que pretende promover dois marcos de interes-se no concelho da Sertã, o Curso Profissional de Técnico de Turis-mo Ambiental e Rural e a Asso-ciação de Estudantes da ETPS (Escola Tecnológica e Profissional da Sertã), promove até ao próxi-mo dia 15 de Junho, o concurso de fotografia Sertã - “Cultura e Natureza”.

Este concurso tem como objec-tivo primordial sensibilizar os jo-

vens para a promoção da fotogra-fia enquanto expressão artística, assim como despertar o interesse pela preservação e manutenção do património cultural e ambien-tal que ainda persiste no concelho da Sertã. O concurso destina – se a estudantes do ensino básico e se-cundário da região designada por Pinhal Interior Sul (Sertã, Oleiros, Vila de Rei e Proença a Nova).

Cada participante poderá con-correr com um trabalho, tendo

o mesmo que ser enviado para o correio electrónico: [email protected], até ao final do dia 15 de Julho. Posteriormente, o júri composto por um elemento da Escola Tecnológica e Profissional da Sertã, um elemento do Turis-mo da Sertã e um elemento da as-sociação de estudantes decidirão os melhores trabalhos, que terão direito a prémios surpresa.

Os vencedores serão anuncia-dos no dia 20 de Julho. ■

Realizou – se no passado dia 21 de Maio, nas instalações da ETPS (Escola Tecnológica e Profissional da Sertã), a 4ª palestra inserida no 1º Ciclo de Conferências de Turismo e Ambiente, tendo como tema de fundo “ A integração social vítimas de exclusão social em dinâmicas ecoturísticas”

Tratando se de uma aula em contexto prático, o orador convidado foi João Nuno Baptista, aluno do mestrado em Ecoturismo da Escola Superior Agrária de Coimbra, que se encontra a desenvolver o seu tra-balho de tese, no Parque Biológico da Serra da Lousã. Tendo como base o trabalho desenvolvido no Parque Biológico da Serra da Lousã, ao longo do último ano, João Baptista começou por salientar que o turis-mo pode e deve ser encarado com um fenómeno de integração social, pois pode “contribuir para o desenvolvimento de uma região, quer seja em Portugal, quer seja no estrangeiro”.“Diariamente, todos nós encaramos com situações de exclusão social”, mencionou João Baptis-ta, a uma plateia maioritariamente constituída por alunos do Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural, com quem foi exemplificando algumas situações.

No final, foi ainda lançado o alerta perante os alunos pela forma em que os profissionais de turismo devem actuar em diversos sentidos, com particular destaque para as actividades de animação turística. Nesta área, a segurança é extremamente exigente, pois pode estar a diferença entre uma vida, e uma pessoa se magoar gravemente. “O que hoje é um facto, de um dia para o outro se pode transformar num verdeiro pesadelo”, refere João Baptista.

Os alunos tomaram assim a realidade e a importância que o turis-mo poderá ter um papel fundamental não só no desenvolvimento da economia, mas também na sua função de protecção do ambiente e de inclusão social, sendo de extrema importância a formação no âmbito do saber ser, saber estar, enquanto individuo na sociedade actual. ■

ETPS organiza concurso de fotografia

a função social do turismo em aula

prática na ETPS

Realizou-se no dia 9 de junho o 2º Convivio de Pesca Embarcada ao Achigã, organização da "ARCOlei-ros" ARCO em Àlvaro, (Oleiros).

Foram capturados 93 exemplares, com o peso total de 49.246 kgs o que deu uma média de 530 gramas por exemplar.

Participaram 36 barcos e a dupla vencedora foi Luis Mendes/V.Nu-nes com o peso de 4.122,2 Kgs, no 2º lugar ficou a dupla A.Ramos/J.Lopes com 3,209 kgs e em 3º lugar N.Melo/P.Campos 3,006 Kgs.

Já fora do pódi, um, ficaram em 4º lugar E.Fouto/P.Rodrigues 2,904 kgs, e em 5º lugar J.Moio/R.Carreira 2,865 Kgs.

Destaque ainda para o maior exemplar pescado por Rui Carreira con o peso de 1,243 Kgs.

A prova correu muito bem com uma logística estupenda, muito apreciada pelos participantes que destacaram também a beleza da zona em que decorreu a prova.

Com efeito, Álvaro é um enorme paraíso que deve ser evidenciado.

Pela nossa parte, enviamos um abraço à "ARCO" e ao Nuno, um apaixonado pela modalidade que apoiamos desde a primeira hora. ■

Sucesso na organização da etapa de pesca

desportiva em Oleiros

Page 14: OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

14 Jornal de OLEiROS 2012 JULHO

CARNEIRO 21/3 a 20/4Carta Dominante: A Roda da Fortuna: mu-dança, objectivo.Amor: Algumas ilusões poderão afectar a sua

vida amorosa. Há passos que devem ser dados de forma mais lenta e sem precipitações. Mantenha uma postura mais reservada e prudente para não sair magoado. Fase de análise.Trabalho: Mudança na vida profissional. Instabilidade financeira.Saúde: Oscilações de humor e de energia.Conselho: Deverá fazer uma avaliação dos seus desejos a todos os níveis, mas com os pés bem assentes na terra. Nesta fase não deve viver de sonhos e sim de forma rea-lista! Não sonhe alto demais, para que a queda não seja grande.

TOuRO 21/4 a 21/5Carta Dominante: O Diabo: ambição, desejo.Amor: Não poderá contar com compromissos

amorosos, ao longo deste mês. Deve sair mais e expandir o seu círculo de amizades. Encontrará, para final de Ju-lho, momentos muito românticos e de felicidade, mas de pouca duração.Trabalho: Poderão ocorrer novos contratos ou propostas profissionais que envolvam negociações e documentos. Fase favorável a estudos. Situação económica estável, mas não cometa excessos.Saúde: Controle o colesterol.Conselho: Saiba aproveitar a vida da melhor forma, mas sem ilusões.

GÉMEOS 21/5 a 20/6Carta Dominante: O Amoroso: selecção, amor.Amor: Este mês irá deparar-se com lutas inter-

nas, provocadas por situações familiares. Sentirá alguma pressão e manipulação por parte de alguém e isso fará com que se sinta limitado. Passará por instabilidade sen-timental.Trabalho: Melhorias profissionais, no entanto deve man-ter-se empenhado nas suas funções. Verá resolvidos pro-blemas económicos.Saúde: Situação frágil. Deve descansar mais.Conselho: Seja mais determinado quanto às suas esco-lhas. Arrisque e use o seu lado sensível. Pensar muito, pode complicar ainda mais as suas decisões. Este mês, o coração é dono da razão.

CARANGuEJO 21/6 a 22/7Carta Dominante: O Amoroso: sintonia, pai-xão.

Amor: O mês começa negativado. Sentir-se-á divido e isso fará com que tente manipular, para tentar atingir os seus objectivos. Isso poderá afastar quem mais gosta. No final do mês haverá romance no ar.Trabalho: Fase precária, em que será surpreendido por acontecimentos que irão alterar o seu percurso profissio-nal. Não deve fazer investimentos.Saúde: Não passe muitas horas de pé e tenha cuidados especiais com a postura que adopta.Conselho: O amor tem duas vertentes: a paixão e o de-sejo. Se apenas um prevalecer, pode provocar desequi-líbrio. Por isso, não confunda os outros quanto às suas intenções reais. Seja sincero com os seus sentimentos e de quem o rodeia.

LEãO 23/7 a 22/8Carta Dominante: O Amoroso: promessa, es-colhas.

Amor: Fase estagnada. Poderá surgir uma ruptura de forma inesperada. Vai manter uma posição firme e pou-co flexível. No final do mês irão surgir situações que o deixarão na dúvida e, consequentemente, confuso.Trabalho: Poderá dar inicio a uma nova actividade ou carreira, em que tudo correrá de uma forma favorável e favorecida. Deve fazer uma análise aos seus gastos. Saiba racionalizar o dinheiro.Saúde: Beba mais água,Conselho: Seja mais benevolente. Ouça o que têm para lhe dizer e só depois tire as suas conclusões. Agir “a quente” poderá fazê-lo arrepender-se mais tarde.

VIRGEM 23/8 a 22/9Carta Dominante: O Ermita: procura, demo-ra.Amor: Algumas discussões acesas vão deixá-lo

completamente desorientado e esgotado. Deve ter espe-cial cuidado com quem o queira prejudicar. No final do mês, o amor vai estar no ar e tudo acabará bem. A nuvem negra será eliminada por completo do sector amoroso.Trabalho: Está no caminho certo e todos os obstáculos serão contornados. O sucesso está garantido, para este nativo, em Julho. Todos os documentos devem ser bem lidos e analisados. Nada deve ser assinado sem uma ava-liação rigorosa.Saúde: Controle o peso.Conselho: Dê valor a todos os momentos. Não dê ouvi-dos, nem se deixe influenciar pelos outros. Leve avante as suas ideias e os seus desejos. Todo o mal tem um fim. Afinal, depois da tempestade vem a bonança.

BALANçA 23/9 a 22/10Carta Dominante: A Morte: renascimento, re-novação.Amor: Mês de análise sentimental. Verá uma

situação a ser definida, no entanto com alguma inércia. Balança, vai deixar andar a sua vida ao sabor da maré, e isso poderá ser prejudicial no campo amoroso. Deve sair mais com os amigos e acredite que será nesse círculo que se vai sentir bem e recuperar energias.Trabalho: Fase protegida. Aposte numa nova actividade que poderá conjugar com a sua situação actual. A área financeira está favorável. Pode dar-se a pequenos praze-res.Saúde: Oscilações anímicas e predominantemente instá-veis.Conselho: Há atitudes que devem ser radicais e este mês não será excepção. Portanto, está na hora de cortar com o que não interessa, divertir-se mais e aproveitar a vida da melhor forma. Encontre a felicidade nos pequenos deta-lhes da sua caminhada.

ESCORPIãO 23/10 a 21/11Carta Dominante: A Roda da Fortuna: ciclo, destino.Amor: Mês extremamente favorecido. Este

nativo andará muito romântico. A paixão vai estar no ar ao longo de todo o mês de Julho. O seu lar será o seu reino! Trabalho: Uma ruptura poderá surgir. Esteja preparado para enfrentar este período menos bom, na área laboral. Perspectiva-se pequenas entradas de dinheiro.Saúde: Deve fazer exames que há muito anda a adiar.Conselho: Não cruzes os braços. Esteja sempre prepara-do para os momentos menos positivos na sua vida. Não se esqueça que tudo na vida tem um propósito, um prin-cípio e um fim. Aproveite para desenvolver novos pro-jectos de vida.

SAGITáRIO 22/11 a 21/12Carta Dominante: O Imperador: domínio, concretização.Amor: Este mês irá isolar-se um pouco do

mundo. Sentir-se-á bem ao fazê-lo. Conseguirá resolver situações menos positivas, de forma perspicaz. Vai man-ter uma harmonia aparente.Trabalho: Situação estável e sólida. Organize as suas fi-nanças, para que não permita desequilíbrios neste sec-tor.Saúde: O cálcio deve ser reforçado.Conselho: Deve aproveitar este mês para passar mais tempo consigo próprio. Faça pequenas viagens de lazer. Há momentos que devem ser só nossos. Nesta fase deve pensar mais em si!

CAPRICóRNIO 22/12 a 19/1Carta Dominante: O Louco: ingenuidade, in-consciência.Amor: Acabe com as suas dúvidas. A sua in-

segurança trará mau estar na vida sentimental. Fase em que irá analisar a sua situação e, como bom Capricornia-no que é, conseguirá levar as suas ideias a avante. Anda-rá mais reservado, no ambiente familiar.Trabalho: Fase estável. Melhorias económicas fruto de muito esforço, concentração e atenção. Saúde: O sol poderá ser prejudicial para a sua saúde em geral. Previna-se!Conselho: Seja seguro de si e dê mais voz a quem o ro-deia. Tome as suas atitudes de forma consciente e madu-ra. Nada deve ser deixado para trás de forma irracional e irresponsável.

AquáRIO 20/1 a 18/2Carta Dominante: O Diabo: luxúria, extrava-gância.

Amor: Passará, ao longo do mês, por algumas desilusões a nível sentimental. Andará um pouco desorientado e muitas vezes com vontade de abandonar tudo e todos de forma impensada. No final do mês, irá sentir um cansaço extremo, que o debilitará muito.Trabalho: Poderá fazer algumas viagens profissionais. Progressos e evoluções, neste sector. Financeiramente, contenha-se!Saúde: Cuidado com os dentes.Conselho: Saiba racionalizar as suas energias. Entregar-se demais aos problemas e viver demasiado as emoções só o irão desgastar! Não se iluda, nem acredite em pro-messas.

PEIxES 19/2 a 20/3Carta Dominante: A Torre: queda, imprevisi-bilidade.Amor: Este mês, irá querer dominar. Alguns

desentendimentos surgirão e isso poderá despoletar algumas rupturas e situações muito pouco agradáveis. Julho trará grandes mudanças, neste sector.Trabalho: Poderá fechar alguns acordos e assinar con-tratos que deverão ser muito bem lidos. Financeiramen-te está estável.Saúde: Faça exames de rotina.Conselho: Para quê viver infeliz e trazer infelicidade a alguém? Lute pela sua felicidade. A vida vale a pena, quando a sabemos aproveitar com alegria e entusias-mo!

O FUTURO AGORA!“Ultrapasse o presente, chegue ao sucesso e seja feliz.”

Taróloga Cartomante Margarida FernandesContacto: 961 093 [email protected] no facebook: https://www.facebook.com/TCEMF Visite o meu blog: http://tarologamargaridafernandes.blogspot.pt/

Page 15: OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

Jornal de OLEiROS 152012 JULHO

www.jornaldeoleiros.com

Ficha técnica

Cupão de Assinatura

q Nacional 10,00€ q Apoio (valor livre)q Europa 20,00€

Nome.................................................................................................

Morda....................................................................................................

Localidade..................................Código Postal .......... - .....................

Contr. nº. ...................................... Telefone ...................................

Data ......./............. /...................

Novo ...... Renovação............. Nº. Assinante...................................

Quero pagar por: Numerário q Cheque q para o endereço abaixo

Transferência bancária q para o NIB: 0045 4111 4023 172359 643

para o IBAN: PT50- 0045 4111 4023 172359643

Ass.....................................................................................................___________________________________________________________Enviar para: Rua 9 de Abril, 531, 1º Dtº, 2765-543 S. Pedro do Estoril E-mail: [email protected] Telefone: (00351) 922 013 273

Director: Paulino B. Fernandes • Fundador: Paulino B. Fernandes • Redactor-Chefe (Europa): Tony Teixeira • Presidente do Con-selho Editorial: Dra Manuela Marques • Registo legal: ERC nº 125 751 • Proprietário: Paulino B. Fernandes • Periodicidade: Men-sal • Sede: Rua 9 de Abril, 531, 1º Dtº., 2765-543 S. Pedro do Estoril • www.jornaldeoleiros.com • email da redacção: [email protected] • Telefone: 922 013 273 • Site: www.jornaldeoleiros.com • Tiragem: 5 000 exemplares • Redacção: Oleiros • Distribuição: Massiva através dos CTT nas residências e postos de venda • Colaboradores: João H. Santos Ramos*, Fernanda Ramos, Inês Martins, António Mendes, Manuela Marques, António Romão de Matos, Rui Pedro Brás, Ana Maria Neves, Ivone Ro-que, Hugo Francisco, António Moreira, Miguel Marques, Soraia Tomaz, Augusto Matos, António Lopes Graça, Cristina Ferreira de Matos, Cátia Afonso, Ana Faria, Carlos N de Carvalho, Nelson Leite- New Jersey - EUA, Eliane Brick, Estados Unidos da Amé-rica • Correspondentes: Silvino Potêncio (Natal, Brasil) • Fernando Caldeira da Silva (África Austral), Sakarya (Turquia, Soraya To-maz • Correspondente em Castelo Branco: Rui Manuel Almeida Nunes (www.ruianunes.no.sapo.pt) • Catarina Fernandes (Lis-boa) • Paginação e Impressão: Coraze, Oliveira de Azeméis Tel.: 910252676 / 910253116 / 914602969 e-mail: [email protected]

CONTACTOS ÚTEIS

• Jornal de Oleiros - 922 013 273• Agrupamento de Escolas

do concelho de Oleiros – 272 680 110

• Bombeiros Voluntários de Oleiros – 272 680 170

• Centro de Saúde – 272 680 160

• Correios – 272 680 180• G.N.R – 272 682 311

Farmácias

• Estreito – 272 654 265• Farmácia – Oleiros – 272 681 015• Farmácia – Orvalho – 272 746 136

Postos de Abastecimento

• Galp (Oleiros) – 272 682 832• Galp (Ameixoeira) – 272 654 037• Galp (Oleiros) – 272 682 274• António Pires Ramos

(Orvalho) – 272 746 157

Infra-Estruturas

• Câmara Municipal – 272 680 130

• Piscinas Municipais/ /Ginásio – 272 681 062

• Posto de Turismo/Espaço net – 272 681 008

• Casa da Cultura/ /Biblioteca – 272 680 230

• Campo de Futebol – 272 681 026

• Pavilhão Gimnodesportivo (Oleiros) – 272 682 890

UTILIDADES

(Até 2 linhas 5 euros)

Electrodomésticos

Automóveis

Reparações várias

EmpREgooferta

procura

ImobILIáRIo

Vende-se

Compra-se

pRoFISSÕES LIbERAISoferecem-se

procuramos

nOvO SECTOR dE PEQuEnOS

anÚnCIOS

* João Ramos, Magistrado, infelizmente falecido, foi o primeiro Presidente do Conselho Editorial do Jornal de Oleiros.

Garagens em Condomínio de prestígio, junto ao Estádio do Dragão no Porto, alugam-se, Tf (+)41794170733

Loja estupenda na Figueira da Foz, junto à praia, aluga-se, Tf (+)41794170733

LEIA

ASSINE

E DIVULGUE

O JORNAL

DE OLEIROS

Cerejas do Fundão nas áreas de serviço

EurestEm 2011, forma vendidas cerca de 45 toneladas de cerejas nas áreas de

serviço da EurestA Cereja do Fundão está novamente disponível nas 23 áreas de serviço

da Eurest Portugal, entre Junho a Agosto. Esta acção insere-se na política da empresa no sentido de promover os produtos nacionais de qualidade reconhecida, ajudando à sua divulgação e comercialização. A boa recep-tividade dos consumidores é comprovada pelos resultados da iniciativa em anos anteriores: em 2010, foram vendidas cerca de 23 toneladas de cereja nas áreas de serviço e em 2011 cerca de 45 toneladas. Nos próximos meses, e à semelhança de anos anteriores, a Eurest Portugal irá disponibi-lizar outras frutas da época, para além da cereja, como melão, melancia, pêssegos e nectarinas, sempre oriundas de produtores nacionais.

As áreas de serviço da Eurest Portugal aderentes a esta iniciativa são as seguintes: Santarém (A1), Pombal (A1), Alcácer do Sal (A2), Grândo-la (A2), Aljustrel (A2), Barcelos (A3), Coronado Trofa (A3), Penafiel (A4), Vendas Novas (A6), Montemor (A6), Estremoz (A6), Montijo (A13), Salva-terra de Magos (A13), Monte Redondo (A17), Figueira da Foz (A17), Silves (A22), Olhão (A22), Vila Velha de Ródão (A23), Abrantes (A23), Castelo Branco (A23), Fundão (A23), Guarda (A23) e Viana do Castelo (A28). ■

Page 16: OLEIROS · 2012-07-03 · LOURANTUNES, Lda Rua do Ramalhal, Bloco 1, r/c, esq ... Leitores e Assinantes, momento em que sempre se reforçam os nossos ... e a Área de Projeto, que

16 Jornal de OLEiROS 2012 JULHO

Junta de Freguesia do Estreito

Presentes na Feira do Pinhal