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ORDEM E PROGRESSO A Evolução Democrática da Terceirização no Brasil Ricardo Dagre Schmid

ORDEM E PROGRESSO A Evolução Democrática da Terceirização ... · • ESTRUTURA da CLT da Ditadura a Democracia • CF: art. 7: 34 regramentos. (direito individual –trabalhadores

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ORDEM E PROGRESSOA Evolução Democrática da

Terceirização no BrasilRicardo Dagre Schmid

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ORDENAMENTO JURIDICO BRASILEIRO

• ESTRUTURA da CLT da Ditadura a Democracia

• CF: art. 7: 34 regramentos. (direito individual – trabalhadores urbanos e rurais

• Arts. 8 ao 11 regras sindicais

• CLT: 922 ARTIGOS

• TST: 462 Súmulas no TST

• 421 Orientações jurisprudenciais da SDI – 1 – Especializada em Dissidio Individual SBDI I –

• 79 Orientações jurisprudenciais da SDI – 1 TRANSITORIA – Especializada em Dissidio Individual SBDI I –

• 158 Orientações jurisprudenciais da SDI – 2 – Especializada em Dissidio Individual SBDI II

• 13 - Orientação Jurisprudencial do Tribunal Pleno – Órgão Especial

• 120 – Precedentes Normativos.

• Porque temos apenas 120 precedentes Normativos X 1133 (Sumulas e Orientações jurisprudenciais)?

• Porque o TST recebeu apenas 14 Dissídios Coletivos e Dissídios de Greve no ano de 2016?

• Porque os TRT´s receberam apenas 789 dissídios coletivos e dissídios de greve no ano de 2016 contra 3 milhões de Ações Individuais?

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MODERNIDADE LIQUIDAREFLEXOS TRABALHISTAS

• Zygmund Bauman, sociólogo polonês nascido em 1925 desenvolveu a teoria da modernidade liquida, que em breve resumo estabelece:

• Modernidade líquida

• Quando se chega à modernidade líquida, toda estrutura social montadaem torno da relativa fixidez moderna dilui-se. Para Bauman, as relaçõestransformam-se, tornam-se voláteis na medida em que os parâmetrosconcretos de “classificação” dissolvem-se. Trata-se da individualização domundo, em que o sujeito agora se encontra “livre”, em certos pontos, paraser o que conseguir ser mediante suas próprias forças. A liquidez a queBauman se refere é justamente essa inconstância e incerteza que a falta depontos de referência socialmente estabelecidos e generalizadores gera.

• (http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/modernidade-liquida.htm)

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Respeito a Legislação

• O que se propõem é O RESPEITO A LEGISLAÇÃO. Ou seja, a aprovação de alterações legislativas, amparadas na ConstituiçãoFederal, observando o Estado democrático de direto e a preservação de regras constitucionais. Com a CF de 1998, muitas regrasinfraconstitucionais não foram recepcionadas e outras inseridas abruptamente na própria CF e necessitam de alteraçõesemergenciais para evolução do ordenamento jurídico pátrio.

• A lição do Doutor em Direito Constitucional Professor Renato Gugliano Herani, em sua obra Controle de Constitucionalidade dasLeis Pré-Constitucionais, é de grande valor:

• “Num Estado cujo ordenamento jurídico é estruturado e ordenado a partir da lei constitucional, as modificações das circunstânciasde fato, das concepções políticas, culturais e até morais, que levam ao surgimento de uma nova Constituição, induzinevitavelmente o pensamento jurídico a admitir a renovação de toda malha legislativa para adequar-se a nova ordemconstitucional. Porém, essa dedução logica esbarra na incapacidade natural de produção legislativa. Ao mesmo tempo em que oEstado se estrutura e se ordena por meio de normas produzidas formalmente, incorre – paradoxalmente – na inevitável percepçãode incapacidade de produção, a um tempo, de novo e simultâneo arcabouço normativo pelas vias legislativas institucionalizadas, acada momento de formação e até mesmo mutação do ordenamento jurídico-constitucional. A impotência passa a ser um fatocontingencial e particular do movimento constitucionalista.

• A substituição de ordens jurídicas, características marcantes no Estado Constitucional, cria um campo de tensão entre coerêncialógica do pensamento jurídico e a incapacidade prática de elaboração simultânea de toda legislação. Campo esse que, no fundo,indica um paradoxo aflorado no processo de construção da lei como fonte primaria do direito. Tal percepção leva à admissão deuma verdade da razão posta para enfrentar o paradoxo, para mitigar ou contornar a tensão entre o pensamento jurídico lógico e averdade de fato peculiar aos centros emanadores das leis: o fenômeno do aproveitamento da lei velha na (re)criação de lei novano sistema jurídico recém-instalado.

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CONSTITUCIONALIDADE X INCONSTITUCIONALIDADE

• O Dr. Kildare Gonçalves Carvalho, em sua obra Direito Constitucional “DESIGNANDO CONCEITO DERELAÇÃO, ENTENDE-SE POR INCONSTITUCIONALIDADE A DESCONFORMIDADE DE UM ATONORMATIVO DO PODER POLITICO REFERENTEMENTE À CONSTITUIÇÃO. AINCONSTITUCIONALIDADE “É UM COROLÁRIO DO PRINCÍPIO DA HIERARQUIA DAS NORMASJURIDICAS E TAMBÉM DA NECESSIDADE DA GARANTIA DA PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO”, AFIRMAMARCELO REBELO DE SOUSA

• A relação de constitucionalidade e inconstitucionalidade “se estabelece entre uma coisa –Constituição – e outra coisa – um comportamento – que lhe está ou não conforme, que com ela éou não compatível, que cabe ou não no seu sentido, que tem nela ou não a sua base.” Sãoconceitos que resultam do confronto de um comportamento, de uma norma ou de um ato com aConstituição e correspondem a atributos que tal comportamento se arroga em face de cadanorma constitucional.

• A inconstitucionalidade reside no antagonismo e contrariedade do ato normativo inferior(legislativo ou administrativo) com os vetores da Constituição, estabelecidos em suas regras eprincípios. Traduzindo a mácula da norma, a inconstitucionalidade, na definição de MarceloCaetano, consiste “no vício das leis que provenham sido ela elaboradas de acordo com o processoprescrito na Constituição ou contenham normas opostas às constitucionalmente consagradas.”

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Proibição do retrocesso social:

• O Constitucionalista Professor Kildare Gonçalves Carvalho, (Direito Constitucional) ensina e cita a lição do Mestre Canotilho:

• “Ainda no âmbito da garantia dos direitos sociais, destaque-se a proibição do retrocesso social entendida como a impossibilidadede se suprimir, em especial através de uma lei superveniente, direitos sociais de caráter positivo que foram outorgados pela normaconstitucional. Não se pode, portanto, revogar normas legais sem que elas sejam substituídas por outras, “porque as tarefasconstitucionais impostas ao Estado em se de direitos fundamentais no sentido de criar certas instituições ou serviços não oobrigam apenas a cria-los, obrigam-no também a não aboli-los uma vez criados.

• Ressalte-se, dessa forma, que a proibição do retrocesso social implica no reconhecimento da inconstitucionalidade não apenasquando se cuida de revogação da lei, mas também quando há uma afronta legislativa ao conteúdo do direito fundamental socialconcretizado pelo legislador.

• Canotilho é incisivo quanto à questão, ao afirmar que “os direitos sociais e econômicos (ex. direito dos trabalhadores, direito àassistência, direito a educação), uma vez obtido um determinado grau de realização, passam a constituir, simultaneamente, umagarantia institucional e um direito subjetivo. A “proibição do retrocesso social”, nada pode fazer contra as recessões e criseseconômicas (reversibilidade fáctica), mas o principio em análise limita a reversibilidade dos direitos adquiridos (ex: segurançasocial, subsídio de desemprego, prestações de saúde), em clara violação do princípio da proteção da confiança e da segurança doscidadãos no âmbito econômico, social e cultural, e do núcleo essencial da existência mínima inerente ao respeito pela dignidade dapessoa humana. A violação do núcleo essencial efectivado justificará a sanção de inconstitucionalidade relativamente a normasmanifestamente aniquiladoras da chamada “justiça social” O princípio da proibição de retrocesso social pode formular-se assim: onúcleo essencial dos direitos sociais já realizado e efectivado através de medidas legislativas deve considerar-seconstitucionalmente garantido sendo inconstitucionais quaisquer medidas estaduais que, sem a criação de outros esquemasalternativos ou compensatórios, se traduzam na prática numa “anulação”, “revogação” ou “aniquilação” pura e simples dessenúcleo essencial”

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LEI Nº. 13.429, DE 31 DE MARÇO DE 2017

• Altera dispositivos da Lei no 6.019, de 3 de janeiro de 1974, que dispõe sobre o trabalho temporário nas empresas urbanas e dá outras providências; e dispõe sobre as relações de trabalho na empresa de prestação de serviços a terceiros.

• Art. 2o A Lei no 6.019, de 3 de janeiro de 1974, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 4o-A, 4o-B, 5o-A, 5o-B, 19-A, 19-B e 19-C:

• “Art. 4º-A. Empresa prestadora de serviços a terceiros é a pessoa jurídica de direitoprivado destinada a prestar à contratante serviços determinados e específicos.

• § 1o A empresa prestadora de serviços contrata, remunera e dirige o trabalho realizadopor seus trabalhadores, ou subcontrata outras empresas para realização desses serviços.

• § 2o Não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores, ou sócios dasempresas prestadoras de serviços, qualquer que seja o seu ramo, e a empresacontratante.

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REQUISITOS

• Art. 4º-B. São requisitos para o funcionamento da empresa de prestação de serviços a terceiros:

• I - prova de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);

• II - registro na Junta Comercial;

• III - capital social compatível com o número de empregados, observando-se os seguintes parâmetros:

• a) empresas com até dez empregados - capital mínimo de R$ 10.000,00 (dez mil reais);

• b) empresas com mais de dez e até vinte empregados - capital mínimo de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais);

• c) empresas com mais de vinte e até cinquenta empregados - capital mínimo de R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais);

• d) empresas com mais de cinquenta e até cem empregados - capital mínimo de R$ 100.000,00 (cem mil reais); e

• e) empresas com mais de cem empregados - capital mínimo de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).

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• Art. 5º-A. Contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de serviços determinados e específicos.

• § 1o É vedada à contratante a utilização dos trabalhadores em atividades distintas daquelas que foram objeto do contrato com a empresa prestadora de serviços.

• § 2o Os serviços contratados poderão ser executados nas instalações físicas da empresa contratante ou em outro local, de comum acordo entre as partes.

• § 3o É responsabilidade da contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou local previamente convencionado em contrato.

• § 4o A contratante poderá estender ao trabalhador da empresa de prestação de serviços o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por ela designado.

• § 5o A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto no art. 31 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991

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• Art. 5º-B. O contrato de prestação de serviços conterá:

• I - qualificação das partes;

• II - especificação do serviço a ser prestado;

• III - prazo para realização do serviço, quando for o caso;

• IV – valor.

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Art. 19-A. O descumprimento do disposto nesta Lei sujeita a empresa infratora ao pagamento de multa.

Parágrafo único. A fiscalização, a autuação e o processo de imposição das multas reger-se-ão pelo

Título VII da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1o de maio de 1943.”

Art. 19-B. O disposto nesta Lei não se aplica às empresas de vigilância e transporte de valores,

permanecendo as respectivas relações de trabalho reguladas por legislação especial, e subsidiariamente pela

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.”

Art. 19-C. Os contratos em vigência, se as partes assim acordarem, poderão ser adequados aos termos desta Lei.”

Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 31 de março de 2017; 196o da Independência e 129o da República.

MICHEL TEMER

Antonio Correia de Almeida

Eliseu Padilha

Este texto não substitui o publicado no DOU de 31.3.2017 - Edição extra

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CLÁUSULAS PÉTREAS

Subseção IIDa Emenda à ConstituiçãoArt. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;II - do Presidente da República;III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.§ 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.§ 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos,três quintos dos votos dos respectivos membros.§ 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:I - a forma federativa de Estado;II - o voto direto, secreto, universal e periódico;III - a separação dos Poderes;IV - os direitos e garantias individuais. (VIDE ART. 5 DA CF)§ 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

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ART. 7 DA CFArt. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

III - fundo de garantia do tempo de serviço;

IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social,

com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;

XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;

XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

XXIV - aposentadoria;

XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até seis anos de idade em creches e pré-escolas;

XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Inciso alterado pela Emenda Constitucional nº 53, de 19/12/2006)