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NESTA EDIÇÃO Advogado e magistrado: sem hora marcada para reunião (Págs 8 e 9) Dia especial de brincadeira e diversão para as crianças (pág. 7) Advocacia em luto por perda de importantes profissionais (pág. 3) Informatização do processo é tema de palestra (pág. 7) JORNAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SEÇÃO DO ESPÍRITO SANTO ANO XVIII • Nº 142 • SETEMBRO/2007

Ordem Juridica 142 - Set 2007

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Advocacia em luto por perda de importantes profissionais Informatização do processo é tema de palestra JORNAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SEÇÃO DO ESPÍRITO SANTO ANO XVIII • Nº 142 • SETEMBRO/2007 NESTA EDIÇÃO (Págs 8 e 9) (pág. 7) (pág. 3) (pág. 7)

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NESTA EDIÇÃO

Advogado e magistrado: sem hora marcada para reunião (Págs 8 e 9)

Dia especial de

brincadeira e

diversão para as

crianças

(pág. 7)

Advocacia em

luto por perda

de importantes

profissionais

(pág. 3)

Informatização

do processo é

tema de palestra

(pág. 7)

J O R N A L DA O R D E M D O S A DV O G A D O S D O B R A S I L - S E Ç Ã O D O E S P Í R I TO S A N TO A N O X V I I I • N º 1 4 2 • S E T E M B R O / 2 0 0 7

E D I T O R I A L

A C O N T E C E U

DIRETORIA

PRESIDENTEAntônio Augusto Genelhu Junior

VICE-PRESIDENTEStephan Eduard Schneebeli

SECRETÁRIO GERALRodrigo Rabello Vieira

SECRETÁRIO GERAL ADJUNTOAndré Luiz Moreira

TESOUREIRAMárcia Maria de Araújo Abreu

CONSELHEIROS SECCIONAIS TITULARESAlexandre Puppim, Aloísio Lira, Anabela

Galvão, Ben-Hur Brenner Dan Farina, Carlos Augusto da Motta Leal, Christiano Dias Lopes Neto, Evandro de Castro Bastos,

Francisco de Assis Araújo Herkenhoff, Gilmar Zumak Passos, Ímero Devens Junior, Jayme Henrique Rodrigues dos Santos, Luiz Carlos

Barros de Castro, Marcelo Abelha Rodrigues, Martiniano Lintz Junior, Orlando Bergamini, Paulo Luiz Pacheco, Rafael de Anchieta Piza Pimentel, Sandoval Zigoni Junior, Sebastião

Gualtemar Soares, Tarek Moysés Moussalem.

CONSELHEIROS SECCIONAIS SUPLENTESDomingos de Sá Filho, Elivan Junqueira

Modenesi, Homero Junger Mafra, Gustavo César de Mello Calmon Holliday, Ivon Alcure do Nascimento, João Nogueira

da Silva Neto, Valeska Paranhos Fragoso, Ivone Vilanova de Souza, Luiz Gonzaga

Freire Carneiro, Rodrigo Marques de Abreu Júdice, Udno Zandonade.

CONSELHEIROS FEDERAIS TITULARESAgesandro da Costa Pereira, Luiz Antônio de

Souza Basílio e Djalma Frasson

CONSELHEIROS FEDERAIS SUPLENTESPaulo Roberto da Costa Mattos

PRESIDENTES DAS SUBSEÇÕES

1ª. SUBSEÇÃO - COLATINAGleide Maria de Melo Cristo

2ª. SUBSEÇÃO – CACHOEIRO DE ITAPEMIRIMUbaldo Moreira Machado

3ª. SUBSEÇÃO - LINHARESAntonio da Silva Pereira

4ª. SUBSEÇÃO - GUARAPARIGilberto Simões Passos

5ª. SUBSEÇÃO – BARRA DE SÃO FRANCISCOJaltair Rodrigues de Oliveira

6ª. SUBSEÇÃO - GUAÇUÍDaniel Freitas Junior

7ª. SUBSEÇÃO - ALEGRECelso Piantavinha Barreto

8ª. SUBSEÇÃO – VILA VELHAMarcus Felipe Botelho Pereira

9ª. SUBSEÇÃO - CASTELODayvson Faccin Azevedo

10ª. SUBSEÇÃO - ITAPEMIRIMMauricio dos Santos Galante

11ª. SUBSEÇÃO - CARIACICAEudson dos Santos Beiriz

12ª. SUBSEÇÃO – SÃO MATEUSAndré Luiz Pacheco Carreira

13ª. SUBSEÇÃO - ARACRUZWellington Ribeiro Vieira

14ª. SUBSEÇÃO - IBIRAÇUFrancisco Guilherme Maria Apolônio Cometti

15ª. SUBSEÇÃO – NOVA VENÉCIACelso Cimadon

CAAES

PRESIDENTECarlos Magno Gonzaga Cardoso

VICE-PRESIDENTECarlos Augusto Alledi de Carvalho

SECRETÁRIOSérgio Vieira Cerqueira

SECRETÁRIO ADJUNTOAnésio Otto Fiedler

TESOUREIROIzael de Mello Rezende

SUPLENTES Maria Helena Reinoso Rezende e

Sérgio Zuliani Santos

ORDEM JURÍDICAFundado por Manoel Moreira Camargo

PRODUÇÃO E EDIÇÃOAssessoria de Comunicação da OAB-ES

R. Alberto de Oliveira Santos, nº 59Ed. Ricamar – 3º e 4º andares – Centro

Vitória – ES – 29.010-908 - Tel.: (27) 3232-5608e-mail [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL Raquel Salaroli – DRT/ES 556/92

[email protected]

REDAÇÃO Ana Glaucia Chuína – DRT/ES 2042

[email protected] Blackman – DRT/ES 547/92

[email protected]

FOTOGRAFIASSamuel Vieira

www.samuelvieiraphoto.com

PUBLICIDADE Inverte Comunicação Visual (27) 3323-1356 / 9999-2902

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Bios Editoração – (27) 3222-0645

06/09 Reunião da Comissão Estadual dos Advogados em Início de Carreira (CEAIC)

10/09 Sessão Solene em homenagem ao Dia Nacional do Administrador, no Plenário Ulisses Guimarães, em Goiás.

11/09 Encontro de Procons do Espírito Santo em comemoração ao Dia Estadual do Consumidor

12/09 Audiência Pública sobre Comunidades Quilombolas

Entrega de Carteira aos novos advogados do Estado

13/09 Reunião com a Comissão da Sociedade de Advogados

14/09 Aula inaugural do Curso de Extensão em Direito das Obrigações e Contratos, com Ênfase em Direito do Consumidor e seus Aspectos Materiais e Processuais, no Salão Pleno do TJ-ES

14/09 Inauguração da Sala dos Advogados na 14ª Subseção, na Comarca de Santa Teresa

24/09 Palestra da OABPrev na 1ª Subseção, em Colatina

Palestra da OABPrev na 3ª Subseção, em Linhares

25/09 Palestra da OABPrev na 2ª Subseção, em Cachoeiro de Itapemirim

Palestra da OABPrev na 4ª Subseção, em Guarapari

26/09 Palestra da OABPrev na 8ª Subseção, em Vila Velha

28 e 29/09 Curso de atualização sobre Direito de Família na 1ª Subseção, em Colatina. Realização da Escola Superior de Advocacia (ESA) e da OAB-ES

Interior recebe Comissão de PrerrogativasPresidente interino assume 13ª Subseção em Aracruz

Por motivo de licença médi-ca, o presidente da 13ª Subseção Nilson Frigini ficará afastado do cargo durante dois meses. Quem assume a presidência, durante o período, é o advogado Welling-ton Ribeiro Vieira. A OAB-ES torce pela rápida recuperação e estima melhoras ao presidente Nilson.

A Comissão de Prerrogativas fechou, em julho, o ciclo de audi-ências públicas que discutiram te-mas relacionados a questões tra-balhistas, cível, tributária e crimi-nal. A proposta para o segundo semestre é fazer uma avaliação dos encontros e continuar reali-zando audiências no interior. As subseções que quiserem agen-

dar audiências podem ligar para 3232-5606 ou 3232-5655.

A Comissão informa, tam-bém, que o profissional que tiver suas prerrogativas vio-ladas pode entrar em conta-to com o Disque Prerrogati-vas pelos telefones 3232-5600 / 9946-3254 ou pelo email [email protected]

Mais uma vitória dos advoga-dos na garantia de suas prerro-gativas: recente decisão do Con-selho Nacional da Justiça (CNJ) reafirmou o que dizem as leis so-bre a obrigatoriedade dos magis-trados atenderem, sem hora mar-cada, os advogados. Em respos-ta a uma consulta de um juiz do Rio Grande do Norte, a decisão do CNJ foi taxativa: NÃO PODE o magistrado reservar horário só para trabalho interno sem recebi-mento de advogado e é SEMPRE OBRIGADO a atender os profis-sionais da advocacia, sem agen-damento prévio.

Com base em reclamações de advogados militantes no Estado, a OAB-ES já havia tomado medidas para garantir este atendimento. Um pedido ao presidente do TJES re-sultou em uma circular assinada por Jorge Góes Coutinho para todos os magistrados do Estado, lembrando-lhes dessa obrigação. O magistra-do é um profissional muito ocupa-do e de relevante prestação de ser-viços, mas deve administrar o seu tempo para garantir que o advoga-

do que lhe procure seja atendido, lembra o desembargador presiden-te do Tribunal.

Mas, nem todos os magistra-dos, defensores da lei, se conven-cem de que devem cumprir a pró-pria lei (LOMAN), e a que regula-menta a do advogado (Estatuto da Advocacia e da OAB). Prova disso foi a determinação que a ministra do STJ, Nancy Andrighi, tentou bai-xar. A magistrada pretendia que os advogados solicitassem previamen-te a reunião, explicitando causa e processo sobre a qual pretendiam tratar. Se a reunião fosse deferi-da (ainda havia a condicionante), a secretaria do gabinete escolheria data e horário e avisaria ao advo-gado solicitante, ao tempo em que chamaria, também, as demais par-tes envolvidas.

Uma clara afronta aos dispositi-vos legais e que teve resposta à al-tura. O próprio STJ acabou com a intenção da ministra. Em sua deci-são, o ministro vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, Peça-nha Martins, lembrou que as prer-rogativas dos advogados devem

ser respeitadas e criar embaraço às mesmas é ilegalidade.

Atenta e atuante em relação ao tema, a OAB traz, como matéria principal desta edição do Ordem Jurídica, nas páginas 8 e 9, a discus-são do assunto. Nela você encontra a opinião de advogados e também juízes sobre a questão e relembra o que dizem as leis. E fica sabendo como recorrer e obter ajudar se, apesar de todo o dispositivo legal, tiver sua prerrogativa violada.

Mas, nem só de trabalho e reu-nião com magistrados vivem os ad-vogados. Grande parte deles são pais e mães de família. Pensando nisso, a OAB-ES está organizando um evento em comemoração ao Dia das Crianças. A festa será no dia 20 de outubro, na AERT. Muita brinca-deira e animação entre pais, filhos, sobrinhos, primos, afilhados. Enfim, adultos, com suas crianças, terão a chance de passar bons momentos juntos e voltar, um pouco, à infân-cia. E sem consciência pesada. Ao contrário, com muita leveza e ale-gria. Veja a programação na pági-na 7 e aproveite.

Portas abertas para os advogados

pág. 2 ORDEM JURÍDICA SETEMBRO/2007

Foi preciso reunir cinqüenta pessoas para con-tar um pouco da história da vida do educador, poeta, cronista, jornalista, desportista, radialis-ta e advogado Deusdedit Baptista. As histórias e lições deixadas por ele agora estão reunidas no livro organizado por Bruno Torres Paraíso, lançado em Vitória no dia 24 de agosto, no audi-tório da OAB-ES, marcando os 95 anos do nas-cimento do advogado.

Torres idealizou o que ele chamou de resgate de uma vida fascinante. “Ele tinha um compromisso com a vida, com o país, com os direitos humanos, com a ética, com o bem”, destacou Torres.

O presidente da Comissão Nacional de Direi-tos Humanos da OAB e ex-presidente da OAB-ES, Agesandro da Costa Pereira, disse que se sentia honrado por ter sido escolhido pelos conselhei-ros da Seccional para falar em nome da Entidade sobre o colega Deusdedit.

História“Ele foi um grande homem. Um exemplo de

dignidade para o Estado e para o país. Ele foi um homem da resistência, que ofereceu sua solida-riedade aos perseguidos do nosso Estado. Ele merece todos os nossos elogios da nossa clas-se, do nosso Estado”, finalizou.

O advogado trabalhista José Hildo Sarcinelli Garcia, que representou a Associação Espírito Santense de Advogados Trabalhistas (AESAT), falou do privilégio que tiveram aqueles que es-creveram o livro e, principalmente, aqueles que conviveram com o colega Deusdedit.

Hildo descreveu o advogado como sendo “um homem cuja presença já impunha respei-

Deusdedit: cidadão em tempo integral

Alguns dos autores, a filha Moema e o organizador do livro (dir.) durante lançamento

Advocacia perde ícones O Conselho Seccional da Ordem home-

nageou na reunião do dia 29 de agosto o ex-conselheiro José Carlos Lindenberg Fernan-des Coelho, morto em julho. A sessão reuniu parentes, amigos, ex-clientes e colegas que destacaram o trabalho desenvolvido pelo ad-vogado na área de assistência jurídica.

O ex-conselheiro foi lembrado como um exemplo de ética e trabalho em defesa dos di-reitos humanos. Fez parte da Ordem durante o regime militar, foi procurador da extinta Le-gião Brasileira de Assistência (LBA), chefe da Procuradoria Estadual e procurador da Câmara de Vereadores de Vitória e juiz eleitoral.

No mês de setembro, a OAB-ES e a ad-vocacia também perderam o ex-governador e advogado Christiano Dias Lopes Filho e o ad-vogado trabalhista Rubens Musiello. Os ami-gos e colegas da advocacia definiram Dias Lo-pes como uma pessoa que tinha muita digni-dade, austeridade, era sério e ético. O advo-gado trabalhista Rubens Musiello morreu aos 79 anos, tendo exercido a advocacia por mais de 50 anos. Musiello é considerado um ícone em seu trabalho desempenhado com brilhan-tismo, dignidade e ética.

A partir da próxima edição o Ordem Jurí-dica dará início à produção de matérias ho-menageando os advogados que ajudaram a construir a história da Ordem e da advocacia. Serão homenagens aos grandes advogados como os citados nesta matéria, e, principal-mente, aos profissionais vivos. Desde o ano passado, o projeto de abrir um espaço para falar dos profissionais de destaque da advo-cacia capixaba vinha sendo estudado mas aguardava a remodelação pela qual o jornal passou recentemente.

to. Deusdedit foi indicado para representar os trabalhistas na Associação Brasileira de Advo-gados Trabalhista (ABRAT) numa indicação sem medo de errar”, comentou ele.

Durante o lançamento do livro, a filha de Deus-dedit, Moema Baptista, disse que todos os que se dispuseram a colaborar com a publicação em ho-menagem ao seu pai têm uma sensibilidade muito grande. “Ao escrevermos este livro estamos propa-gando o bem. Falar de Deusdedit é testemunhar que é possível ser digno. Esta obra é a maior de-monstração de que isso é possível”, ressaltou.

A filha de Deusdedit fez questão de frisar que do jeito que as coisas estão caminhando no país muitos estão achando que pessoas decentes, éti-cas e comprometidas com a construção de um mundo melhor não passam de ficção. “Então, ao falar sobre Deusdedit Baptista é testemunhar que é possível sim ser digno. Que existem sim pessoas do bem e que as novas gerações vejam que isso vale a pena”, finalizou.

O livro está à venda na Livraria dos Advogados.

pág. 3SETEMBRO/2007 ORDEM JURÍDICA

C E A I C

CEAIC amplia OAB vai à Escola Despertar nos pré-adolescen-

tes e jovens o interesse pelo co-nhecimento de seus direitos, de-veres e as implicações jurídicas de seus atos, promovendo uma dis-cussão reflexiva sobre o exercício da cidadania. Esse é o objetivo do projeto “OAB vai à Escola”, desenvolvido pela Comissão Es-tadual de Advogados em Início de Carreira (CEAIC).

Esse ano o projeto visitou o Colégio Estadual São João Ba-tista, em Cariacica, e as escolas municipais Francisco Lacerda de Aguiar e José Renato Pacheco, em Vitória, promovendo deba-tes sobre temas relacionados ao Direito do Trabalho, Estatuto da Criança e do Adolescente, Direi-to do Consumidor e Cidadania. Os temas apresentados são es-colhidos em conjunto com as es-colas, observando a necessidade dos jovens, seus interesses e a disponibilidade de palestrantes que tratem do assunto.

De acordo com a coordena-dora do “OAB vai à Escola”, Lo-rena Melo Oliveira, o projeto é uma das prioridades da CEAIC que, inclusive, está em busca de patrocínios para aumentar o nú-mero de eventos e para a con-fecção de cartilhas com os temas para disponibilizar aos jovens. “O projeto é muito importante por-que representa uma das formas da OAB-ES prestar um serviço à sociedade e estar mais próxima da comunidade. O contato direto com a realidade dos jovens lem-

Intercâmbio para jovens advogadosA segunda edição do Programa de In-

tercâmbio para Jovens Advogados vai ser realizada de 12 a 17 de novembro. O Pro-grama é uma parceria do Conselho Fede-ral da Ordem dos Advogados do Brasil com o Colégio de Advogados da Repú-blica Dominicana.

O intercâmbio será dividido em duas fases, a primeira com a vinda de advoga-dos dominicanos ao Brasil e a segunda dos profissionais brasileiros à República Domi-nicana. O Objetivo é proporcionar aos jo-vens advogados conhecimento prático so-bre um sistema jurídico distinto do de seu

país, contribuindo para o desenvolvimento do Direito Comparado como ciência, e como um meio de estimular as relações entre Bra-sil e República Dominicana. Na primeira edi-ção do intercâmbio, a advogada do Espíri-to Santo, Fernanda Carvalho, representou o Estado na República Dominicana.

bra-nos de suas necessidades co-tidianas e o extremo interesse que observamos neles pela informação e participação nos eventos incita a realização de outros projetos de caráter similar”, ressalta.

As próximas visitas do pro-jeto incluem o Lar Semente do Amor, que trabalha com adoles-centes em liberdade assistida, da Escola Municipal Padre Anchieta, em Ilha de Santa Marta, e a Obra Social Nossa Senhora das Graças, em Jucutuquara. Para participar, basta que a escola ou a entidade interessada agende data e defina o tema de interesse dos jovens. Basta ligar para 3232-5606 e con-versar com Patrícia, da Coordena-ção de Apoio às Comissões.

Tribuna LivreEm reunião realizada no último

dia 06, a Comissão Estadual dos Advogados em Início de Carreira (CEAIC) aprovou o projeto “Tri-buna Livre”, que será um espaço aberto ao jovem advogado para expressar suas opiniões, sugestões e problemas que, eventualmente, esteja enfrentando no exercício da advocacia. O primeiro “Tribuna Li-vre” será realizado no dia 18 de outubro, das 18 horas às 18h40, no auditório da OAB-ES.

Também em outubro, nos dias 18 e 25, a CEAIC vai promover um mini-curso de Direito de Fa-mília. O evento será realizado no auditório da OAB-ES, às 19 ho-

ras, com carga horária de 6 ho-ras e emissão de certificado. O objetivo do evento é proporcio-nar aos estudantes de Direito e advogados, informações teóricas e práticas relacionadas ao tema, promovendo, ainda, a atualiza-ção dos profissionais.

As vagas são limitadas e as inscrições poderão ser feitas até o dia 10 de outubro na Coorde-nação de Apoio às Comissões, que fica sede da Seccional ou pelo telefone 3232-5606. No dia do mini-curso, o inscrito pode, voluntariamente, levar uma lata de leite em pó ou um quilo de alimento não perecível que será doado à instituição a ser defini-da pela CEAIC.

Nas reuniões mensais, os jovens advogados tratam do “futuro” da advocacia e da cidadania

pág. 4 ORDEM JURÍDICA SETEMBRO/2007

A Comissão de Direitos Humanos da OAB-ES fez uma parceira com o Centro de Atendimento às Vítimas de Violência (CEAV-ES), e atuará com serviços jurídicos gratuitos necessários às mães que têm fi-lhos internos nas unidades de ressocializa-ção Unis e Unip, e também à preservação dos direitos humanos dos internos.

A parceria foi estabelecida após uma série de reuniões realizadas entre a OAB-ES e a CEAV-ES para discutir o conteúdo de uma carta pública com depoimento de um grupo de mães que procurou o Cen-tro para falar do seu sofrimento diante das condições a que seus filhos estavam sendo expostos nas unidades de internação. Entre as denúncias feitas estão o ambiente físico em estado precário, humilhação e subordi-nação em níveis exagerados, torturas, maus tratos e falta de atendimento médico.

O documento foi entregue a órgãos como o Ministério Público Estadual, Insti-tuto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (IASES), OAB-ES, Polícia Mi-litar, entre outros, e tem o objetivo de am-pliar as discussões de seu conteúdo e ga-rantir a prática dos direitos humanos aos internos. De acordo com o presidente da

Comissão dos Direitos Humanos da OAB-ES, André Luiz Moreira, a parceria garan-tirá total assistência às mães dos internos, com encaminhamento jurídico dos casos levantados que poderão ser encaminhados ao Ministério Público, à Defensoria Públi-ca, ou o mesmo, na impossibilidade dessa última, ser indicado advogado para fazer defesa dativa dos interesses dos menores. Porém, somente os casos com repercus-são coletiva serão objetos da ação conjun-ta entre CEAV-ES e a Comissão.

CEAVO CEAV-ES é um programa do Centro

de Apoio aos Direitos Humanos (CADH) amparado pela Secretaria Especial de Di-reitos Humanos do Governo Federal e pela Secretaria Estadual de Justiça, e oferece su-porte às vítimas de qualquer tipo de vio-lência. A instituição atua e avalia a violência como um fenômeno social complexo e tem como missão difundir os direitos humanos e o exercício da cidadania por meio do com-bate à violência e à impunidade.

A vítima que procura a entidade tem seu caso avaliado individualmente para

que sejam diagnosticadas as necessida-des de cada uma, a partir disso é feito um acompanhamento da situação. O CEAV-ES atua com uma equipe multidisciplinar composta por psicólogo, assistente social e advogado para dar suporte aos casos. Com o diagnóstico colhido e de acordo com a necessidade de cada caso, o CEAV-ES articula com parceiros como delegacias de polícia, Ministério Público, unidades de saúde, prefeituras, entre outros, o apoio específico para a vítima.

O Centro de Apoio às Vítimas de Vio-lência também realiza atividades educa-tivas, como palestras e debates para ca-pacitar agentes sociais para multiplicar as ações e fortalecer o trabalho de combate à violência.

ServiçoCentro de Apoio às Vítimas de Violência (CEAV-ES).

Rua Deocleciano de Oliveira, 18 Centro de Vitória.Atendimento de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 17h30. Tel.: 3222-4646 www.cadh-es.org.br/ceav [email protected]

Apoio jurídico às mães de internos da Unis

O presidente da Comissão de Di-reitos Humanos da OAB-ES, André Luiz Moreira, participou no dia 23 de agos-to, na Câmara dos Deputados, em Bra-sília, da audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Casa. Na ocasião, André Moreira debateu as questões relacio-nadas aos casos de tortura ocorridos na Casa de Custódia de Viana.

A audiência pública foi o ponto de partida para debater o andamento de 85 casos de tortura ocorridos em junho de 2006 na Casa de Custódia, época em que foi feita uma ação policial da Polícia Militar do Espírito Santo (PM-ES) e a Força Nacional de Segurança para conter uma rebelião de presos na-quela unidade prisional. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem viajou a convite da Comissão da Câmara dos Deputados.

“O Espírito Santo se caracteriza como um estado torturador”, disse André Luiz Moreira. Ele revelou que o laudo emitido pelo Instituto Médi-co Legal (IML) de Brasília comprovou a tortura em 85 presos de Viana du-rante a ocupação do BME e da Força Nacional naquele presídio. Moreira de-nunciou ainda que desde esta época a Comissão Estadual de Direitos Huma-nos e de Religiosos estão impedidas de entrar na Casa de Custódia, numa clara violação às leis vigentes.

Outro ponto negativo apre-sentado pelo presidente da CDH da Ordem foi a postura adotada pelo secretário estadual de Justiça, Ângelo Roncalli, que não deu respostas às denúncias de tortura. Diante disso, a Câmara reiterou o pedido de resultados das apurações referente ao fato.

Sobre o caso, a assessoria de im-prensa da Secretaria de Justiça do Es-tado (Sejus) informou que as visitas de civis à Casa de Custódia de Viana e à Casa de Passagem de Vila Velha foram suspensas por questão de segurança. Sobre o laudo do IML, que comprovou tortura nos dententos, a assessoria dis-se que as providências legais foram to-madas e encaminhadas ao Ministério Público do Estado, mas não informou quais seriam as medidas legais.

A audiência pública da Câmara dos Deputados teve por objetivo ouvir as denúncias de torturas na Casa de Custódia em Viana. O relatório final a Comissão de Direitos Humanos e Mi-norias da Casa pede que sejam toma-das medidas no âmbito federal.

O presidente da CDH da OAB-ES afirmou que se houver inércia também no âmbito nacional restará fazer de-núncia no âmbito internacional, como na Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização dos Estados Ame-ricanos (OEA).

CDH denuncia tortura em audiência pública em Brasília

pág. 5SETEMBRO/2007 ORDEM JURÍDICA

Para obter o direito de receber os honorários de sucumbência, advo-gados públicos federais de todo país têm debatido, em constantes reuni-ões, medidas para garantir os direi-tos retirados pelo Governo Federal, já que os honorários ficam com a União. Os advogados públicos federais são os únicos da classe que não recebem a sucumbência. O tema foi discutido no mês de agosto, em Brasília, entre representantes da classe, o presiden-te Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Advocacia Geral da União (AGU) José Antônio Dias Toffoli e outras au-toridades. Após o encontro foi reali-zado o Fórum Nacional de Advoga-dos Públicos que deu continuidade às reivindicações da categoria.

A reivindicação tem o respaldo do Estatuto da Advocacia e da OAB, que garante no Art. 22 sobre os ho-norários advocatícios, que a pres-tação de serviço profissional asse-gura aos inscritos na OAB: o direi-to aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judi-cial e aos de sucumbência.

Apesar da Lei 8.906/94 ser clara, o representante substituto da União Nacional dos Advogados Públicos

Advogados públicos federais reivindicam recebimento dos honorários de sucumbência

OAB nomeia membros da Comissão Estadual de Advocacia Pública

A OAB-ES, por meio da portaria nº 16, de 21 de agosto de 2007, in-forma os novos nomes designados pelo seu presidente, Antônio Augus-to Genelhu Junior, para integrarem a Comissão Estadual de Advocacia Pública. A Comissão passa a ser presidida por Sandoval Zigoni Júnior, conselheiro desta Seccional, e composta pelos advogados Gustavo Cé-sar de Mello Calmon Hollyday, Carlos Augusto da Motta Leal, Evandro de Castro Bastos, também conselheiros da OAB-ES, Luciano Kelly do Nascimento, Luiz Cláudio Rosenberg e Bento Adeodato Porto.

Federais (UNAFE) no Estado, Ivan de Almeida, afirma que “a União usa os honorários como se fossem Receita Federal, usufruindo de um direito que é do advogado”.

O movimento formado por ad-vogados da União, procuradores da Fazenda Nacional, procuradores fe-derais e defensores públicos fede-rais conta com o apoio da OAB-ES, onde os advogados públicos do Es-tado chegaram a se reunir para tra-tar do tema.

Segundo Ivan de Almeida, a categoria promove encontros se-manais para discutir e repercutir o assunto. Outra ação é uma lista de discussão na internet que reúne as opiniões de colegas de outros Es-tados. Com um email criado exclu-sivamente para esse fim, advoga-dos públicos federais de todo país discutem sobre os honorários de sucumbência e também sobre me-lhor estrutura física, apoio humano e material para trabalhar; solicitações antigas que se estendem por várias administrações federais.

O representante da UNAFE lem-bra que o Fórum Nacional da Advo-cacia Pública Federal chegou a co-

memorar a declaração do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Antônio Dias Toffoli, em julho desse ano, de que os honorários são dos advogados. Porém, antes de ser implementada, a medida foi vetada pelo Ministério do Planeja-mento sob a argumentação de falta de previsão orçamentária.

De acordo com Almeida, a UNA-FE está aguardando uma proposta patronal da União que deve sair ain-da este mês. Com a resposta oficial, o diretório da entidade em Brasília vai se reunir para propor quais ações serão tomadas e estas repassadas aos diretórios locais, que farão as-sembléias com todas as carreiras de

advocacia pública para referendar ou não a proposta. “Estamos fazen-do uma cobrança amigável daquilo que nos é de direito. Se não hou-ver uma mudança geral nas condi-ções de trabalho ou pelo menos em parte, mesmo que seja progressiva-mente, o direito de greve poderá ser exercido” enfatiza.

O presidente da Comissão de Advocacia Pública da OAB-ES San-doval Zigoni Júnior enfatiza que um dos objetivos da Comissão é a de-fesa do direito dos advogados pú-blicos à percepção dos honorários advocatícios, uma conquista desde a antiga Lei n.° 4215/63 (antigo Es-tatuto da Advocacia da OAB).

pág. 6 ORDEM JURÍDICA SETEMBRO/2007

Informatização na Justiça do Trabalho

A informatização do sistema na Justiça do Trabalho será discutida em palestra proferida pela diretora de in-formática do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) Gláucia Santos de Lacerda. O evento terá como tema a utilização dos recursos tecnológicos do TRT-ES e vai ser realizado no dia 16 de outubro, às 18 horas, no auditório da Ema-tra, localizado no Edifício Vitória Park.

O encontro é uma realização da OAB-ES, do Tribunal Regional do Trabalho, 17ª Região e da Associação Espí-rito Santense dos Advogados Trabalhistas (Aesat).

Dia de festa para a criançadaConsciente do papel da Entidade como co-res-

ponsável na formação de cidadãos e para integra-ção da classe, a OAB-ES promove uma festa volta-da para os filhos dos advogados: a OAB para Crian-ças. O evento será realizado no dia 20 de outubro, das 8 horas às 12 horas, na Associação Esportiva e Recreativa de Tubarão (AERT), no bairro de Fátima. A expectativa é reunir cerca de 300 crianças, filhos e filhas de advogados e advogadas.

Para participar é só fazer a inscrição, ligan-do para a Coordenação de Apoio às Comissões pelo telefone 3232-5606 até o dia 18 de outu-bro, das 12 horas às 18 horas, deixando seu nome, número de inscrição da OAB-ES e infor-mando a quantidade de crianças que irá levar. A festa é voltada para crianças de até 12 anos de idade que podem ter qualquer parentesco ou proximidade com os advogados.

A festa será recheada de brincadeiras, gin-canas, cama elástica, pintura de rosto, recreado-

res, piscina de bolas, oficina de pipas, bola ma-nia, mágico, malabares, palhaço, bandinha, gin-cana pais e filhos. Além de muito algodão doce, pipoca , cachorro quente, refrigerante, picolé e tudo mais para divertir as crianças e criar mo-mentos especiais de integração entre os profis-sionais da advocacia e seus familiares.

De acordo com a comissão organizadora da festa, a proposta é abrir um espaço de inte-gração entre os pais e mães advogadas e seus filhos, contribuindo para o fortalecimento dos vínculos familiares.

“Nesse processo, acontece o exercício da união com a participação dos advogados e seus filhos, em diferentes atividades, favorecendo a descontração, integração e socialização. Quere-mos valorizar o espírito de equipe, o envolvimen-to entre grupos etários”, comentou o secretário-geral adjunto André Luiz Moreira, que faz parte da organização.

Para o diretor de Esportes da Ordem, José Geraldo Alves de Souza, a festa das crianças irá proporcionar também o fortalecimento da relação entre pais, mães e seus filhos. “Além de ser uma forma de integração e conhecimento dos advo-gados que atuam em diferentes áreas”.

Seu filho, sobrinho, primo. Uma criança é o seu passaporte para a festa em homenagem ao Dia das Crianças, realizada pela OAB-ES

ESA promove curso em ColatinaA Escola Superior de Advocacia (ESA) e

OAB-ES estão levando os cursos de atuali-zação para os municípios do interior dentro do projeto ESA nas Subseções. Desta vez, os profissionais da advocacia que militam na re-gião de Colatina estão tendo a oportunidade de participar do curso de Direito de Família. As aulas ocorreram nos dias 28 e 29 deste mês, totalizando nove horas/aula.

O curso foi ministrado pela procurado-ra do Estado e professora Carla Dorsch, que abordou os temas “As relações homoafetivas

frente aos princípios constitucionais e a sua possibilidade de adoção”; os “Aspectos Re-levantes da Lei 11.441/07”, e o “Regime de bens (Tipificados, mutabilidade e eleição de regime não tipificado no Código Civil)”.

Os interessados em saber dos futuros cursos poderão ligar para a ESA (3232-5614), de segunda a sexta-feira, das 13 às 19 horas, ou diretamente na sede da escola localizada na Rua Alberto Olivei-ra Santos, edifício Ricamar, 15 andar, sala 1512/1515.

pág. 7SETEMBRO/2007 ORDEM JURÍDICA

C A P A

Juízes têm que receber advogados sem hora marcada m dos mais elementares direitos do cidadão brasi-leiro é o de poder conver-

sar com o Estado encarregado de seu julgamento. Não pode o Es-tado Juiz fechar as portas para o cidadão. O advogado é o repre-sentante do cidadão no seu re-lacionamento com o Estado juiz, que não pode se recusar a rece-bê-lo, isso porque a justiça não pode fechar as portas para a ad-vocacia”. Essa é a opinião da ad-vocacia brasileira, ressaltada pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, sobre atitudes polêmicas de magistrados que tentam im-por agendamento de horário para receberem os advogados.

Um exemplo dessa polêmi-ca sobre o agendamento de ho-rários e sobre a obrigação dos magistrados receberem os pro-fissionais da advocacia foi a con-sulta, feita pelo juiz José Arman-do Ponte Dias Júnior, da Comar-ca de Mossoró, no Rio Grande do Norte, ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O magistrado queria saber se ele podia marcar horários específicos para trabalho interno, sem atender aos advoga-dos e se ele era sempre obrigado a atender os profissionais de ad-vocacia durante o seu expedien-te, independente do que tivesse fazendo. A resposta do CNJ foi

escrita em desta-que e iniciada

com as res-postas “NÃO

P O D E ” e “SEMPRE OBRI-

GADO” respon-dendo aos questio-

namentos do juiz.As considerações

sobre o caso foram feitas pelo relator e conselheiro do

CNJ, Marcos Faver, em liminar divulgada em junho, que diz que duas posturas devem ser obriga-

toriamente cumpridas pelos juízes de todo Brasil. A primeira é que o magistrado não pode reservar período durante expediente fo-rense para dedicar-se exclusiva-mente à prolação de despachos, sentenças e decisões, omitindo-se de receber o advogado para tratar de assuntos relacionados a interesse do cliente. A segunda postura diz que o magistrado é sempre obrigado a receber o ad-vogado em seu gabinete de tra-balho, a qualquer momento du-rante o expediente forense, in-dependentemente da urgência do assunto ou de estar em meio à elaboração de qualquer despa-cho, decisão ou sentença.

O relator aponta ainda que, a condicionante de só atender o advogado quando se tratar de medida que reclame providência urgente apenas pode ser invoca-da pelo juiz em situação excep-cional, fora do horário normal de funcionamento do foro, e jamais pode estar limitada pelo juízo de conveniência do escrivão ou dire-tor de secretaria. As respostas do Conselho Nacional de Justiça fo-ram argumentadas com base no artigo 7º, inciso VIII do Estatuto da Advocacia e da OAB, Lei 8.906/94, que trata da obrigação dos juízes em atender advogados, e no in-ciso IV do art. 35 da Lei Orgânica da Magistratura (Loman), que diz que tal obrigação constitui dever funcional e o seu não cumprimen-to poderá implicar em responsa-bilização administrativa.

O presidente nacional da OAB, em apoio à decisão do CNJ, diz que o direito do advogado con-versar com o juiz e o dever do ma-gistrado em recebê-lo, é uma re-gra que não pode ser quebrada, sob pena de tornar ineficaz o pos-tulado de justiça. Pensamento se-melhante é do presidente da Co-missão de Prerrogativas da OAB-ES, Homero Mafra, para quem a decisão do CNJ é clara e forta-lece a prerrogativa do profissio-nal advogado. “Foi um equívoco o questionamento feito por esse juiz. O direito do advogado ser recebido pelo magistrado está assegurado no Estatuto da Advo-cacia e da OAB”, observa.

Enfatizando a importância do cumprimento de tal direito, Ma-fra lembrou que, atendendo ao pedido da Comissão, o presiden-te do Tribunal de Justiça do Esta-do (TJES), Desembargador Jor-ge Goes Coutinho, enviou circu-lar a todos os juízes do Estado lembrando-lhes dessa obrigato-riedade, o que pode facilitar a atuação dos advogados no Es-pírito Santo.

A circular enviada pelo pre-sidente do TJES demonstra cla-ramente seu posicionamento fa-vorável ao atendimento dos ad-vogados, como determina a lei. Sobre a atitude dos magistrados, que defendem o agendamen-to de horário no expediente fo-rense para receber o advogado, o presidente do TJES afirma ser contra tal postura. “Cabe ao ma-gistrado administrar os seus tra-balhos disponibilizando, ao má-ximo, o tempo para atendimento ao profissional do direito”. Couti-nho ressalta, ainda, que o advoga-do é uma figura indispensável ao funcionamento da máquina Judi-ciária e, portanto, o seu trabalho não pode ficar restrito a marcação de horário quando for necessário conversar com o juiz.

“Cabe ao magistrado

administrar os seus trabalhos

disponibilizando, ao máximo, o tempo para atendimento ao profissional do

direito”.(presidente do TJ-ES

desembargador, Jorge Goes Coutinho)

“Foi um equívoco o questionamento feito por esse juiz”

(presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB-ES,

Homero Mafra)

“U

ORDEM JURÍDICA SETEMBRO/2007pág. 8

Juízes têm que receber advogados sem hora marcada Juíza do STJ tenta impor agendamento de horário

Outro caso que viola a prer-rogativa do profissional rendeu mais polêmica e discussões no meio jurídico. Trata-se de uma resolução editada pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nancy Andrighi, chama-da de Ordem Interna 1, e que discorre sobre o agendamento prévio de dia e hora para ad-vogados conversarem com a ministra. O que a magistrada pretendia era que os advoga-dos solicitassem uma reunião, explicitando processo e moti-vação da conversa. Se o pedi-do fosse aceito, a secretaria do gabinete escolheria a data e o horário do encontro, e comuni-caria o fato ao advogado soli-citante e aos demais profissio-nais envolvidos no caso.

A medida desagradou a classe e fez com que a As-sociação dos Advogados de São Paulo (Aasp) ajuizasse, em agosto, um Mandado de Se-gurança no STJ contestando a Ordem. De acordo com a Entidade, a atitude da minis-tra contraria o artigo 133 da Constituição Federal, o artigo 7º, inciso VIII, do Estatuto da

Advocacia e da OAB e decisão do Conselho Nacional de Jus-tiça afirmando sobre a obriga-ção dos juízes em atender ad-vogados. A Lei nº 8.906/94 é clara ao afirmar que o advoga-do pode dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e ga-binetes de trabalho, indepen-dentemente de horário previa-mente marcado ou outra con-dição, observando-se a ordem de chegada.

A decisão do STJ sobre o caso foi divulgada em 12 de se-tembro, dando como suspen-sas as regras ditadas pela juí-za Nancy. A determinação foi do vice-presidente do Supe-rior Tribunal de Justiça, minis-tro Peçanha Martins, que enfa-tizou que as prerrogativas do advogado devem ser respei-tadas e que qualquer medida que condicione, crie embaraço ou impeça o acesso do profis-sional ao magistrado configu-ra ilegalidade.

Na opinião do advogado e ex-desembargador Hélio Gual-berto de Vasconcelos, a atitu-de da ministra Nancy configura um grande equívoco. “É uma

afronta ao texto do Estatuto da Advocacia e da OAB, que expressa claramente o direito do advogado em estar com os magistrados, sem restrição de agendamento de horário. Acho totalmente válida a atitude do STJ em vetar a Ordem da juí-za”, ressaltou.

O presidente da OAB-ES, Antônio Augusto Genelhu Ju-nior acredita que as decisões do CNJ e do STJ sobre a ques-tão são acertadas e só confir-mam o que diz a lei. “Em um estado democrático de Direi-to não se pode criar emba-raços ou restrições ao pleno exercício da advocacia. O ad-vogado é a voz do povo junto aos tribunais, perante a Justiça. E falar com o magistrado é fa-zer o cidadão ser ouvido pelo Judiciário”. Genelhu analisa que, por mais ocupado que se-jam os magistrados, eles não podem descumprir a lei, até porque, “o atendimento aos profissionais da advocacia faz parte das atividades jurisdicio-nais do magistrado e é garan-tia de acesso do povo ao Ju-diciário”, analisa.

A decisão do Conselho Nacional de Justiça, que estabelece como obrigatoriedade do magistrado receber o advogado, foi feita com base no Art. 7º, inciso VIII do Estatuto da Advocacia e da OAB e no inciso IV do Art. 35 da Lei Orgânica da Magistratu-ra Nacional (LOMAN).

• O Art. 7º do Estatuto da Advocacia e da OAB, que consta sobre os direitos do advogado, diz no inciso VII sobre o acesso do profissional que este pode “dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independen-te de horário previamente marcado ou outra condição, observando a ordem de chegada”.

• O Art. 35 da LOMAN que fala sobre os deve-res do magistrado, diz no inciso IV que os juí-

zes devem “tratar com urbanidade as partes, os membros do Ministério Público, os advo-gados, as testemunhas, os funcionários e au-xiliares da Justiça, e atender aos que o procu-rarem, a qualquer momento, quanto se trate de providência que reclame e possibilite so-lução de urgência”.

AJUDAO advogado que tiver o acesso ao magistrado dificultado, pode denunciar o caso à Comissão de Prerrogativas da OAB-ES, que visa garantir o cumprimento dos direitos do profissional advoga-do. Basta entrar em contato com o Disque Prer-rogativas pelos telefones 3232-5606 e 9946-3254 ou pelo email [email protected]

O que dizem as leis:

RespostaContrária à decisão do CNJ,

a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) requereu admissão como terceira interessada e in-terpôs recurso administrativo no processo que tramita no CNJ. A proposta do recurso era reverter a decisão, levando a reapreciação da matéria para o âmbito do co-legiado. A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) endossou o pedido e protocolou manifestação nos autos defendendo o agenda-mento das visitas.

O julgamento do Pedido de Providência nº 1.465, que trata da questão levantada pelo juiz do Rio Grande do Norte, foi suspen-so pelo CNJ em 12 de setembro, depois da apresentação do voto do relator, conselheiro Rui Stoco, que disse que o Conselho não de-veria conhecer pedido porque o recurso apresentado pela AMB deu entrada fora do prazo legal. Após a apresentação do relatório, o representante da OAB no CNJ, Técio Lins e Silva, pediu vista re-gimental, ficando suspenso o jul-gamento. (esta era a situação do processo até o fechamento desta edição, em 25 de setembro).

“Em um estado

democrático de

Direito não se pode

criar embaraços

ou restrições ao

pleno exercício da

advocacia.(presidente da OAB-ES,

Antônio Augusto Genelhu Junior)

pág. 9SETEMBRO/2007 ORDEM JURÍDICA

S U B S E Ç Õ E S

Os advogados da 1ª Sub-seção, em Colatina, partici-param no dia 24, da palestra “Previdência Complementar, plano exclusivo dos advoga-dos OABPrev, seus balan-ços e rendimentos”. O even-to, seguido de um almoço, foi realizado às 11 horas. No mesmo dia, às 19 horas, a pa-lestra, seguida de um jantar, foi ministrada para os profis-sionais da 3ª Subseção, em Linhares. Nos dia 25 e 26, fo-ram os advogados das Subse-ções de Guarapari, Cachoei-ro de Itapemirim e Vila Velha, que participaram da palestra da OABPrev. O objetivo foi mostrar os detalhes e benefí-cios do plano de previdência para os profissionais.

A expectativa da diretoria do OABPrev de Minas Gerais, que no ano passado registrou rentabilidade de 15,56%, é de no mínimo manter os mesmos números em 2007. Com um patrimônio de cerca de 12 mi-lhões de reais e quase três mil participantes, o plano de previ-dência exclusivo para advoga-dos, atua além do Espírito San-to, nos estados de Rondônia, Ceará, Pará, Acre, Mato Gros-so e Mato Grosso do Sul.

BenefíciosO OABPrev é uma enti-

dade de previdência com-plementar sem fins lucrati-vos criada com o objetivo de oferecer serviços aos as-

sociados da OAB-ES e Caixa de Assistência dos Advoga-dos do Espírito Santo (CAA-ES). A entidade é fiscalizada e aprovada pelo Conselho Federal da OAB, pela Se-cretaria de Previdência Com-plementar e pelos próprios participantes.

Entre os benefícios do pla-no está aposentadoria progra-mada, em que o participante determina o valor da contri-buição (mínima de R$ 85) e a partir de quando deseja re-ceber, aposentadoria por in-validez, total e permanente e pensão por morte, que as-seguram aos participantes e seus beneficiários a manuten-ção do plano contratado na ocasião de um sinistro.

OABPrev promove palestra nas SubseçõesDiferenciais e vantagens do Plano de Benefícios Previdenciários dos Advogados (PBPA):

• Plano exclusivo para advogados;

• Abono anual, como se fosse um 13º salário;

• Participação direta na administração do plano;

• Transparência total: extratos, rentabilidade, etc;

• Entidade sem fins lucrativos – retorno de 100% da rentabilidade obtida;

• Incentivos fiscais: o participante pode deduzir até 12% da renda bruta anual;

• Isenção de Imposto de Renda nas aplicações financeiras;

• Fortalecimento das Seccionais;

• Baixa taxa de gestão.

Mais informações sobre o Plano de Previdência dos Advogados pelo telefone 3222-4457 ou no site www.oabprev-mg.com.br

Entrega de carteiras na 8ª Subseção

Em cerimônia realizada no auditório do centro jurídico da Prainha, no dia 18, a 8ª Subseção, em Vila Velha, promoveu a entrega de carteiras da Ordem a aproximadamente 30 profissionais. A entrega foi feita pelo pre-sidente da Subseção Marcus Felipe Botelho e pelos demais membros da diretoria.

Curso em Vila VelhaNo próximo semestre, a Universidade

Vila Velha (UVV) e o Instituto de Direito Ci-vil (IDC), presidido pelo professor Gustavo Tepedino, realizam o curso de pós-gradua-ção em Direito Civil-Constitucional. O cur-so, que conta com o apoio da 8ª Subse-ção, em Vila Velha, terá uma carga horária de 360 horas/aula e abordará a releitura dos institutos do Direito Privado à Luz da Constituição Federal de 1988.

OAB-ES inaugura a 13ª sala de advogados no EstadoA partir desse mês a 14ª Subseção, em

Ibiraçú, passa a contar com uma sala dos ad-vogados equipada com computador, mesas e cadeiras no Fórum de Santa Teresa. Com esta, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Espírito Santo entrega a 13ª Sala de Advoga-dos aos profissionais do Direito no Estado.

De acordo com o presidente da 14ª Sub-seção, Francisco Apolônio Cometti, a sala é

uma conquista e uma antiga reivindicação dos profissionais militantes das Comarcas de San-ta Teresa e São Roque do Canaã.

Agora, os advogados poderão usar o local como apoio para, por exemplo, fazer petições. A sala conta com toda infra-estrutura de su-porte para os profissionais realizarem sua ativi-dade fora dos seus escritórios. A inauguração do espaço aconteceu no último dia 14.

12ª Subseção realiza festa de confraternização

O Dia do Advogado é comemora-

do em agosto, mas para os profissio-

nais que militam na 12ª Subseção, que

engloba os municípios de São Mateus,

Jaguaré, Pedro Canário e Conceição

da Barra, o importante é não deixar de

realizar uma festa de confraternização

entre a classe.

Por isso, a Subseção realizou no dia

22 de setembro um torneio de futebol e

churrasco, no Clube dos Empregados da

Petrobras (CEPE), para marcar a data. A

festa reuniu grande parte dos profissio-

nais que atuam naquela região.

Ação beneficenteAlém de comemorar o dia do advo-

gado, a 15ª Subseção, em Nova Vené-

cia, promoveu uma ação beneficente.

Quem participou da confraternização,

no dia 4 de agosto, levou um quilo de

alimento. Foram arrecadados aproxima-

damente 200 quilos de alimentos não-

perecíveis que foram doados à Casa do

Vovô Agostinho Batista Veloso.

TED realiza palestras no interior

O Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-

ES realizou nesse mês uma série de encon-

tros para mostrar como funcionam os pro-

cedimentos relacionados aos processos éti-

co-disciplinares. O tema foi explanado pelo

vice-presidente do TED,

iNacyr Ammi, e pelo co-

ordenador Luciano Bassi-

ni Tosta, nas Subseções

de Cachoeiro de Itapemi-

rim, Colatina e Linhares.

O encontro, que abran-

gerá outras Subseções,

tem como objetivo es-

clarecer as dúvidas das

diretorias e conselhos

das Subseções sobre o

pág. 11SETEMBRO/2007 ORDEM JURÍDICA

P I T O R E S C O J U D I C I Á R I O

Em um júri realizado em uma Comarca do interior do Estado, o advogado na defesa do acusado, sustentava a tese de legítima de-fesa, repelindo a tese do Promotor Público que afirmava convicção que o crime cometido pelo acusado, foi com covardia não dando à vítima nenhuma chance de defesa.

O advogado baseava a sua de-fesa em depoimento de uma tes-temunha que fora arrolada pelo promotor, no qual afirmava que na hora do crime a vítima trazia na mão direita um garruchão, e nesse detalhe consistia a tese da legítima defesa, argüida com maestria pelo advogado, quando de repente um senhor que da platéia assistia o jul-gamento , interrompendo a fala do defensor, disse em alto e bom som: “doutor advogado, o garruchão que a vítima tinha na mão , não era arma de fogo como o senhor está dizendo, era uma vara de cutucar boi, conhecida como garruchão, e isso eu posso garantir porque a testemunha que o senhor está se referindo sou eu”.

Tal afirmação dita em voz alta, com certeza derrubaria a tese de legítima defesa sustentada pelo

defensor. Mas este não se dando por vencido com aquela inoportuna intervenção e para retirar o sorriso que aflorava dos lábios do promo-tor, reagiu de imediato dizendo:

- “Senhores jurados, no depoi-mento prestado perante o dele-gado de Polícia e confirmado em juízo, está escrito que a testemu-nha afirmou que a vítima trazia na mão direita um garruchão. Pois bem, não vou discutir com esse senhor da platéia qual é o garru-chão, pois nos autos consta garru-chão. Portanto a tese da legítima defesa deve ser acolhida de acor-do com o princípio do in dubio pro reo, isto é, dúvida qual era o garru-chão, deve ser interpretada a favor do acusado”.

Seu Clidinho, ao saber do caso, comentou: “a tese do defensor é a mesma coisa do que pre-tender sustentar que um mi-lhão (R$) também pode ser con-fundido com um milhão, isto é, com uma espiga de milho mui-to grande...”.

In dubio pro reo

pág. 13SETEMBRO/2007 ORDEM JURÍDICA

caaesC A A E S

Advogado: mantenha suas contribuições em diaÉ importante estar em dia com

sua contribuição para a OAB. Ela não apenas mantém a sua entida-de representativa, o que é muito importante não apenas para o ad-vogado, mas também para as insti-tuições democráticas brasileiras de forma geral, como igualmente aju-da a Caixa de Assistência dos Ad-vogados do Espírito Santo, a nossa CAAES, pois uma parcela do que é pago à OAB-ES nos é repassado para servir aos advogados.

Caso você esteja em atraso com as suas contribuições jun-to à OAB, procure-a para uma negociação. A dívida pode ser

parcelada e, com isso, você usu-

frui uma série de benefícios pre-

vistos em nossos estatutos, den-

tre os quais:

• seguro de vida em grupo, pago pela CAAES (valor da indenização a ser revisto bre-vemente);

• assistência médica e odonto-lógica subsidiada;

• convênios em diversas áreas (setor a ser também dinamiza-do até o começo de 2008);

• auxílio a colegas em situação de dificuldade (mediante ava-liação e critérios bastante rí-gidos). Assistência médica é um dos benefícios oferecidos pela CAAES

A Livraria, a Farmácia e a Ótica da Caixa de As-sistência dos Advogados do ES, CAAES, são exem-plos do que oferecemos à categoria. Primeiro por-que ficam todas juntas, no Edifício Ricamar, na Rua Alberto de Oliveira Santos, 59, térreo, Centro (no mesmo prédio da OAB-ES). Segundo, por causa dos preços.

A Livraria tem em estoque cerca de 98 por cen-to de seus exemplares sobre Direito. O restante en-volve assuntos diversos, de grande procura. E lá o advogado ou estagiário pode encontrar o título da preferência, referente à sua especialidade profissio-nal, com até 20 por cento de desconto em relação a outros pontos-de-venda. E ainda com a vantagem de obter lançamentos.

Na Farmácia é tudo muito parecido em relação a vantagens. Os descontos variam, sendo de 20 por cento sobre os preços de tabela para os medi-camentos chamados éticos (conhecidos como “de

marca”) e 30 por cento para os genéricos, mais ba-ratos e com o mesmo efeito dos demais.

Finalmente, na Ótica o advogado pode encon-trar os óculos receitados por seu oftalmologista, também com 20 por cento de desconto em rela-ção às óticas comuns. E ainda podendo escolher os mais variados produtos e marcas. Como a CA-AES gosta de enfatizar, o espaço é seu, advogado, e de sua família.

E com uma vantagem adicional. Temos ao final do corredor que une os três estabelecimentos um espaço com café e água mineral, além de mesas, cadeiras e publicações, inclusive a da Ordem. Tudo para o seu conforto. Nosso telefone é 3232-3600 e o e-mail, [email protected].

A CAAES espera que você, advogado(a) ou estagiário(a), nos dê a sua preferência na hora da compra. O resultado reverterá em novos benefí-cios para todos nós.

Site: modificações em estudo

Nosso site, www.caaes.

com.br vai mudar. E para me-

lhor. Está em estudos uma re-

formulação do sítio, com a

colocação no ar de um pro-

duto mais moderno, mais

leve, mais fácil de ser consul-

tado e, também, com mais

informações para os advoga-

dos capixabas filiados à sua

Caixa de Assistência.

O advogado vai poder

também participar do site

com sua contribuição, que é

sempre bem vinda. Portan-

to, aguarde porque em bre-

ve teremos novidades. Tão

logo as modificações estejam

feitas – e serão definidas por

empresa especializada – nós

avisaremos a todos. Notícias

atualizadas, artigos e ofertas.

Para que o advogado nos vi-

site sempre.

Livraria, Farmácia e Ótica exclusivas para advogados

pág. 15SETEMBRO/2007 ORDEM JURÍDICA

P R E S T A N D O C O N T A S

Seccional divulga balancetes de 2007Nesta edição, o Ordem Jurídica divulga o balancete financeiro referente ao mês de maio de 2007.

Este documento corresponde ao quinto mês da nova gestão da Seccional.

DISCRIMINAÇÃO EM 31/12/2006 EM 31/05/2007

ATIVOCIRCULANTE 2.876.065,26 9.931.566,64 DISPONÍVEL 1.498.755,66 2.072.643,70 Caixa 1.456,27 3.521,61 Valores com Subseções 295,71 295,71 CAAES Cheques a Receber 7.088,04 2.404,51 Bancos Conta Movimento 89.530,89 106.971,05 Bancos Conta Aplicação 1.400.384,75 1.959.450,82

REALIZÁVEL 1.377.309,60 7.858.922,94 Anuidades a Receber 2007 - 1.377.271,48 Anuidades a Receber 2001 a 2006 - 4.773.759,60 Renegociações a Receber - 500.290,74 Adiantamentos para Subseções 16.291,48 23.688,68 Adiantamentos a Empregados 473,43 - Adiantamentos de Fornecedores 95,00 - Creditos a Recuperar 5.208,69 5.208,69 Debitos a Identificar 5.778,97 5.778,97 Adiantamentos de Repasses Estatutários 1.349.462,03 1.172.924,78

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 80.144,91 2.386.470,31 Anuidades a Receber - Dívida Ativa - 2.307.922,22 Cheques em Cobrança 80.144,91 78.548,09

PERMANENTE 2.503.017,73 2.609.003,46 IMOBILIZADO 2.503.017,73 2.609.003,46 Imóveis 2.120.775,91 2.120.775,91 Terrenos 12.740,00 12.740,00 Outras Imobilizações 1.517.386,93 1.528.041,93 Obras em Andamento 16.500,53 111.831,26 (-) Depreciações Acumuladas (1.164.385,64) (1.164.385,64)

TOTAL DO ATIVO 5.459.227,90 14.927.040,41

BALANÇO PATRIMONIAL COMPARADO LEVANTADO EM 31/05/2007

DISCRIMINAÇÃO EM 31/12/2006 EM 30/04/2007

PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE 754.451,05 504.515,45OBRIGAÇÕES A PAGAR 166.218,65 149.739,06IRRF/CSLL/PIS/COFINS/ISS a recolher 43,80 43,80 Créditos Terceiros 2.099,00 - Honorários de Sucumbência 812,53 615,92 Créditos a Identificar - Tesouraria 1.007,46 1.007,46 Créditos Anuidades a Restituir 3.835,66 4.110,25 Créditos a Identificar 158.420,20 143.961,63

OBRIGAÇÕES ESTATUTÁRIAS 588.232,40 354.776,39 Conselho Federal 414.811,46 123.321,32 Caixa de Assistência dos Advogados 173.420,94 145.673,45 Fundo Cultural - 85.781,62

RECEITAS A REALIZAR - 8.959.244,04 Receitas de Anuidades - 2007 - 1.377.271,48 Receitas de Anuidades - 2001 a 2006 - 4.773.759,60 Receitas de Renegociações - 500.290,74 Receitas de Dívida Ativa - 2.307.922,22

PATRIMÔNIO SOCIAL 4.704.776,85 5.463.280,92 Conta Patrimonial 4.419.092,07 4.419.092,07 Superávit de Exercícios Anteriores - 285.684,78 Resultado do Exercício 285.684,78 758.504,07

TOTAL DO PASSIVO + PL 5.459.227,90 14.927.040,41

Vitória - ES, 31 de maio de 2007

DR. ANTONIO AUGUSTO GENELHU JUNIORPRESIDENTE

DRª. MARCIA MARIA DE ARAUJO ABREUTESOUREIRA

JORGE MESQUITA RIBEIROCONTADOR CRC - ES 8708/03

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO APURADO EM 31/05/2007

DISCRIMINAÇÃO EM 31/12/2006 EM 30/04/20071-RECEITAS1.1-RECEITAS ORDINÁRIAS1.1.1-Contribuições Ordinárias 4.251.874,03 2.214.004,90 1.1.2-Taxas 245.020,82 107.929,29 1.1.3-Multas 218.216,42 82.269,16

4.715.111,27 2.404.203,35 1.2-RECEITA PATRIMONIAL1.2.1-Aplicações Financeiras 231.318,10 91.907,55

1.3-ESCOLA SUPERIOR DE ADVOCACIA1.3.1-Inscrições 36.511,50 - 1.3.2-Locação Auditório 4.800,00 41.311,50 1.600,00 1.600,00

1.4 - RECEITAS S/SERVIÇOS DIVERSOS1.4.1-Serviços Prestados 73.201,48 128.291,28 1.4.2-Recuperação Despesas CAAES 176.537,25 - TOTAL DAS RECEITAS 5.237.479,60 2.626.002,18

2-DESPESAS2.2-DESPESAS ORDINÁRIAS2.2.1-Serviços, encargos e materiais Seccional 1.136.932,56 404.927,60 2.2.2-Serviços, encargos e materiais Subseções 289.028,94 134.975,86 2.2.3-Gastos com pessoal Seccional 1.293.720,52 479.117,89 2.2.4-Gastos com pessoal Subseções 278.850,30 134.742,30 2.2.5-Financeiras 43.157,45 33.413,13 2.2.6-Tributárias 4.268,68 - 2.2.7-Associações de Classe 23.130,40 8.946,89 2.2.8-Depreciações 254.557,65 - TOTAL DAS DESPESAS 3.323.646,50 1.196.123,67 RESULTADO OPERACIONAL 1.913.833,10 1.429.878,51

1.5 - RECEITAS NÃO OPERACIONAIS1.5.1 - Doações e Auxílios Financeiros 229.893,47 375.522,93

229.893,47 375.522,93

RECEITA EXTRA ORÇAMENTÁRIA 229.893,47 375.522,93

SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO 2.143.726,57 1.805.401,44

REPASSE ESTATUTÁRIO 1.858.041,79 1.046.897,37 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIODÉFICIT DO EXERCÍCIO APÓS REPASSESUPERÁVIT DO EXERCÍCIO APÓS REPASSE 285.684,78 758.504,07

Vitória - ES, 31 de maio de 2007

DR. ANTONIO AUGUSTO GENELHU JUNIORPRESIDENTE

DRª. MARCIA MARIA DE ARAUJO ABREUTESOUREIRA

JORGE MESQUITA RIBEIROCONTADOR CRC - ES 8708/O3

REPASSE

DISCRIMINAÇÃO EM 2006 EM 2007

RECEITAS ORDINARIAS 4.715.111,27 2.404.203,35

1-REPASSES ESTATUTÁRIOS

Conselho Federal da OAB

15% Receitas Ordinárias 707.266,69 360.630,50

2-PRÊMIOS ESTUDOS JURÍDICOS

05% Receitas Ordinárias 235.755,56 120.210,17

3-CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS

Contribuições Ordinárias 4.251.874,03 2.214.004,90

(-)Cota do Conselho Federal 707.266,69 360.630,50

(-)Cota de Estudos Jurídicos 235.755,56 120.210,17

(-)Cota da Seccional 1.178.777,82 601.050,84

Valor após dedução 2.130.073,96 1.132.113,39

50% do Resultado 1.065.036,98 566.056,70

4-TOTAL DA DISTRIBUIÇÃO 2.008.059,23 1.046.897,37

5-RESULTADO APÓS A DISTRIBUIÇÃO LEGAL 285.684,78 758.504,07

Vitória - ES, 31 de maio de 2007

DR. ANTONIO AUGUSTO GENELHU JUNIORPRESIDENTE

DRª. MARCIA MARIA DE ARAUJO ABREUTESOUREIRA

JORGE MESQUITA RIBEIROCONTADOR CRC - ES 8708/O3

pág. 16 ORDEM JURÍDICA SETEMBRO/2007