Organização atividades 17/09/2013 • 1ª. Parte:

- Histórico e caracterização do público do AEE

• 2ª. Parte:

- Tarefa em grupos de 4 componentes

• 3ª. Parte:

- A criança com deficiência na Educação Infantil: Especificidades e recursos

Reconhecer a diversidade existente nos espaços escolares e fazer desta um meio de

transformação, de busca da valorização da diferença e da singularidade de cada sujeito.

A CRIANÇA....

A partir de trocas diferenciadas e significativas, ampliará suas chances de se apropriar com qualidade do saber sistematizado.

A ESCOLA.....

A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na

concepção de direitos humanos, contextualizando as circunstâncias históricas da

produção da exclusão dentro e fora da escola.

É preciso sonhar,

enfrentar pesadelos,

superar o conformismo e

não desistir da utopia.

TRANSVERSALIDADE

São público da Educação Especial

PÚBLICO DO AEE

ALTAS HABILIDADES E

ANÉIS DE RENZULLI

A educação infantil deve basear seu trabalho em dois âmbitos:

• FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

• CONHECIMENTOS DE MUNDO.....

RCNEI - Referencial curricular nacional para a educação infantil (BRASIL, 2001b).

COMO APRENDE....

• PERCEPÇÃO DO CORPO;

• DESENVOLVIMENTO DE CONCEITOS;

• DOS SENTIDOS:AUDITIVO, VISUAL, TÁTIL E CINESTÉSICO.

• MOTRICIDADE;

• DAS ROTINAS...

Cabe ao educador desenvolver, de maneira integrada, o trabalho direcionado para construção do conhecimento: do mundo, das diversas formas de linguagem,da matemática, da música e das artes, do desenvolvimento psicomotor das crianças.

NA PERSPECTIVA INCLUSIVA

A rotina escolar e a organização do tempo são fatores importantes porque permitem a sistematização do planejamento e a otimização dos resultados.

As atividades trabalhadas em sala são as mesmas para todos.

O que modifica são as estratégias e os recursos.“

INCLUSÃO E SALA DE AULA

• Deve-se ensinar por meio da brincadeira, do movimento e da afetividade.

• Nas atividades lúdicas com as crianças, deve-se cuidar para não estar rotulando, diagnosticando ou estigmatizando-as

Na E.I. a prática pedagógica deve ter o foco na Cooperação

e ColaboraçãoDiferente da competição, a cooperação e a colaboração promovem a ajuda e o respeito mútuo, a aceitação das limitações e das capacidades individuais, na construção de uma sociedade mais tolerante, não preconceituosa, aberta e acolhedora.

Como deve ser a articulação entre o professor da sala e o responsável pelo AEE?

Apropriar-se das necessidades do aluno e as suas características e perfil;

Conhecer e aplicar os recursos de tecnologia assistiva e pedagógicos;

Organizar as atividades em comum acordo com a professora do AEE;

Flexibilizar e adaptar o currículo da educação infantil;

Promover a participação do aluno através de estratégias juntamente com o AEE.

Orientações Gerais•

Agrupar os alunos de uma maneira que facilite a realização de atividades e incentive a comunicação e as relações interpessoais;

Aplicar e manter as mesmas regras de convivência solicitadas aos demais colegas de turma.

Orientar quanto a formação de hábitos de trabalho e sociais.

Propiciar ambientes com adequada luminosidade, sonoridade e movimentação;

Encorajar, estimular e reforçar a comunicação, a participação, o sucesso, a iniciativa e o desempenho do aluno;

Providenciar adaptação de instrumentos de ensino e de avaliação;

Providenciar softwares educativos específicos, bem como jogos e outros recursos;

Apoiar o uso dos materiais de ensino-aprendizagem de uso comum;

Atuar para eliminar sentimentos de inferioridade, menos valia e fracasso.

AuditivaDA

Alunos com perda auditiva protetizado ou com

implante coclearDeve sentar à frente e no centro da sala.O professor deve falar com bom tom de voz,

articular bem as palavras e estar voltado para frente do aluno, a fim de facilitar a audição e/ou a leitura labial.

O professor pode completar as explicações escrevendo no quadro as palavras-chave ou fazendo cartazes com resumos.

Apontar para os objetos ou diagramas de que está falando.

AuditivaDA

Tanto para implantados, protetizados ou perda

auditiva:Utilizar recursos e materiais preferencialmente

concretos/visuais.Dar prioridade às aprendizagens que surgem do

contato com a realidade (observações, experimentações).

Utilizar grupos flexíveis segundo o tipo de atividades e níveis dos alunos, propiciando a diversificação e o trabalho cooperativo.

Sugestões de atividades envolvendo linguagens e vivências:

Para fase inicial de aprendizado da Língua Portuguesa: expressão corporal; dramatização; contextualização de situações vividas; aula-passeio; sessão de filmes.

Para leitura: leitura de ícones, sinais, índices, símbolos e signos linguísticos; leitura visual de imagens; leitura de texto escrito: Texto-frases-palavras-sílabas-letras; interpretação e compreensão por meio de desenhos; interpretação e compreensão por meio da escrita: aplicação das condições de produção dos gêneros textuais e discursivos.

Para a escrita: do desenho à palavra – da palavra ao desenho; da frase ao desenho – do desenho à frase; de texto ao desenho – do desenho ao texto; escrita de diferentes gêneros textuais.

Para a descoberta da escrita (linguagens lúdicas): brincadeiras; jogos interativos; testes-problema; jogos eletrônicos; informática; livros.

Para desenvolver o léxico (estudos ortográficos e do sentido das palavras em diferentes contextos): atividades de escrita contextualizada; contextualizar o uso do léxico (palavras) da Língua Portuguesa na modalidade escrita em várias situações diferentes (Ex.: manga fruta e manga de camisa).

AuditivaDA

VisualDV Alunos Cegos

Mural do tempo com frases curtas em braile e em tinta e desenho em relevo expressando as condições do tempo em cada dia do mês.

Encaixe ou superposição de partes para ensinar o desenho/forma de bandeiras.

Dominó com diferentes texturas de tecidos ou similares. Gravação de histórias, entrevistas, vozes em gravador portátil. Identificar setores da escola com placas em braile. Materiais desportivos adaptados: bola de guizo e outros.

ATIVIDADES PREPARATÓRIAS PARA O DESENVOLVIMENTO TÁTIL.

NÍVEL 1:

Estimular a palma da mão e dedos da criança com objetos;

Oferecer objetos em tamanho reduzido com texturas, pesos, formas e materiais

variados, utilizando para isso, os dedos e as palmas das mãos;

Estimular a criança, através do som, a procurar objetos que estejam ao seu

alcance;

Estimular a criança a pegar objetos de tamanhos, formas, pesos, texturas e

materiais variados com a ponta dos dedos. (1º usando todos os dedos; 2º o

polegar, indicador e dedo médio; 3º utilizando o polegar e o indicador);

Oferecer e estimular a criança para que toque em seu corpo e no da mãe,

percebendo e comparando quanto ao seu tamanho, forma e temperatura;

Estimular a criança a explorar os objetos, questionando sobre suas propriedades.

(duro, mole, áspero, liso, madeira, etc.).

NÍVEL 2:

Oferecer massa de modelar, argila, plasticor e sólidos, estimulando para que os peguem

em movimento de pinça;

Oferecer o punção para que o utilizem para perfurar diferentes materiais, não levando

em conta o tipo de preensão do punção;

Oferecer em relevo formas geométricas com textura e tamanhos diferentes, assim como

linhas retas, curvas e diagonais, para que explorem com os dedos indicadores de ambas

as mãos.

Estimular a criança a tocar o seu próprio corpo, para posteriormente identificar em uma

boneca as devidas partes. A seguir deverá tocar no dos familiares comparando as

diferenças, quanto ao formato, tamanho e temperatura.

Mostrar objetos e figuras em relevo conhecidas, falando e pedindo que ela repita os

sons. (au-au; có-có; mu-mu);

Colocar o nome em braile nas figuras em relevo e nos objetos.

Oferecer a criança diferentes tipos de roupas para que identifique as diferentes partes de

seu corpo e quanto a temperatura ambiental para que compare, selecione e classifique.

Oferecer a criança frutas inteiras, para que as pegue e as morda proporcionando assim,

um conhecimento sobre sua forma, textura, tamanho, cheiro e sabor.

IntelectualDI ORIENTAÇÕES BÁSICAS

Incluí-lo em atividades de grupo.

Usar materiais concretos, experimentações, explicações claras, objetivas e em sequência.

Estipular uma rotina diária escolar, metas de trabalho para o dia.

Fazer adaptações em atividades, se necessário (encurtar a extensão, ampliar a duração, adequar o nível de dificuldade, ler para o aluno, dar sugestões ou dicas extras).

Limite a quantidade de instruções verbais a uma de cada vez.

Dê tempo à criança para processar e responder às colocações verbais.

Repetir individualmente para o aluno qualquer informação ou instrução que foi dada a classe como um todo.

Ofereça explicações adicionais e dê demonstrações. Encoraje a solução de problemas. Ofereça mais tempo e oportunidade para repetições adicionais e

reforço. Apresente informações e conceitos novos de maneiras variadas,

usando material concreto, prático e visual, sempre que possível. Siga em frente mas sempre dê uma revisada para assegurar que

coisas aprendidas anteriormente não ficaram esquecidas com a assimilação das novas informações.

Explique sobre a grade de horários, rotinas e regras escolares explicitamente, dando tempo e oportunidade para que aprenda.

Providencie uma grade de horários visualmente atraente: use palavras, desenhos, figuras e fotos.

Prepare a criança com antecedência se souber que haverá alguma mudança e informe os pais.

Solicite a ajuda da criança na preparação para a atividade subsequente dando-lhe uma tarefa específica.

IntelectualDI

Física/motoraDF

Uso de comunicação aumentativa e alternativa para alunos com dificuldade de fala e escrita: pranchas de comunicação.

Utilização de recursos de acessibilidade, tais como: mouse com acionador, mouse adaptado, lupa eletrônica, DOSVOX, teclado colmeia, teclado virtual, monitor com tela de toque, ponteira de cabeça ou de boca para acessar ao teclado; joystick adaptado.

Dar a opção de responder oralmente.Prender a folha na mesa usando fita adesiva.

• Adequações dos materiais didáticos

e pedagógicos, tais como:

Em situações em que o aluno demonstrar cansaço na execução das tarefas, sugere-se: priorizar atividades de maior relevância ou diminuir a quantidade de atividades, agrupá-lo com colega para realizarem o exercício coletivamente.

engrossadores de espuma para lápis, cola, pincel, rolo de pintura;

quadro magnético com letras fixadas em ímãs; tesouras adaptadas por arame revestido ou em

suporte fixo, tesoura elétrica ativada por acionador;

Física/motoraDF

• prancha e pulseira imantadas para controlam os movimentos involuntários na execução da escrita, desenhos, ...

• apontador fixado em base de madeira;

• plano inclinado para leitura e manuseio de livros;

• separador de páginas feito com feltro ou espuma para facilitar o ato de folhear;

• luva de dedo com velcro usada para virar páginas de livros e revistas que têm um pequeno pedaço de velcro colado no canto inferior direito;

• suporte em madeira para apoiar cartas, dominó,...

• alfabeto, sílabas, palavras móveis e em material com espessura adequada à necessidade do aluno.

MATERIAIS PEDAGÓGICOS E RECURSOS ACESSÍVEIS

Imagens

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional

de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Inclusão: Revista da

educação especial, v.4, n.1, 07-17, jan/jun.2008. Brasília: MEC/SEESP, 2008.

______. Presidência da República. Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência .

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Brasília, 2007.

CAXIAS DO SUL. Estado do Rio Grande do Sul. Prefeitura Municipal de Caxias do

Sul. Conselho Municipal de Educação. Resolução nº 19. Dispõe sobre as diretrizes

para a Educação Especial no Sistema Municipal de Ensino de Caxias do Sul: CME,

Caxias do Sul, 2010.

Legislações para consulta:

Assessoras Educação Especial

Adriana Scotti Amaral Restelatto – asrestelatto@caxias.rs.gov.br

Gilsemara Rech – grech@caxias.rs.gov.br

Marijara Gobbi – mgobbi@caxias.rs .gov.br

Miriam da Rosa Sirtoli – mrsirtoli@caxias.rs.gov.br