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Quarta-feira 26 de Janeiro de 1S_?6 Êtio de Jhaneíl?á CONDIÇÕES UA ASSIGNATURA CÔUTB E NICTHEílOT Pon ANNO20S000 Pon SEIS MEZES1OSO0O Por três mezes.;.-58000 Publi o _-se todo. oa dias. ^ffgggi^^iiBÊiatmmmÊam^--~ -exílio 3°. —N. 26 CONUIÇÕES UA ASSIGNATURA PBOVINCIAS Poe Anno 24S0G0 Por seis mezes 128000 Por três mezes 6S00O >&. 0s origisaes Bão publicados não terão restituidoí. Org:âo dos interesses cio Coiriraeroio, cia, Ii_ja,voura» e cia, InclTist}3?ia^ 0 GLOBO é propriedade de uma associação anonyma, COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARfIBÒS POLÍTICOS. Offieinas e Redação—Rua dos Ourives n. '51. .:^«e_ nossos asstgnante s resi- ">ieriles ií««í províncias que ain^a r.. ã_ reformaram a sns as . gna- üííría, c m-e lemos um prazo de Ê.£t5e-rasí«ia ale o dia 30» do «eor- . enie. _'ira _ . esse jtrazo será suspess- ^essa do « «?:-.3;J.j. » ______B________________B______B_________B Boletim Telegrapbico •&.GEÍVCI.V-. ....VAS5-_£E_JTER 5t:nhSr., 25 <!e -JantlPí». Entrou boje rio Havre o sahirá rstn tarde p»ra o R:o ue jMneiio, o vfipnr francez «Vlle de Santos», ria Companhia des Chargeurs Réunis du Havre. Mala do JNorte Pelo paqui te inglez Galífeu re cebers_.ou dalas da Bahia, que adiante.» até 21 do corrente.' Foram nomeados 2' supplente do juiz municipal do termy de Jequír;çá o capitSo José Fdiciano Pinheiro de Mattos, e 3o Hupplontc do i_i.píbo juizo o coronel An- tonio Avelino da Rocha. Motivou es-e acty o fallecimento do ca pita.. Felix Pinheiro do Mattos, no_e_- supplente do referido juizo. que deve ser sub-ti^uido pelo nomeado para o 2' lu- sar, ciiiüdâo Francisco Ignacio de Mattos: e tombem por ufa poder exercer o lugar d: .- sunplente, para que fora nomeado, o Dr. limesto da Silva Pinto, visto ser sob ri- nho rio actunl escrivão de orphãos, diz a « folha oíunal. » Foram igualmente, nomeados o cidadão Álvaro Lopes da Silva, para sarvir interi namcnte durante seia m^ze?, o officio d- tabtjlíino o ercrivão do eivei da capital ; o ci iauão Clementino Gonçalves do . San tos para Fervir tamhcm interinamente o uílicio de. 2 o tabellião e escrivão do cível . da provedoria do termo de Mtragogipe. _• foi removido o promotor publico da co inarea de Cunavieirus, bacharel Ernest on Maciel Monteiro para o de Car- nhanha. Por _r ter mi caca.. miuivtr.i_ devia tei sido vendido heutem em hasta pu».)ica < ca-co do "hiate. «Mont-errnt», avi-li«do en 4:OnQg Com acostumada pompa foi ceie.- biada a f btr, .nnual do Senhor do Romflm |í-ndo eleito? juizes para o futuroanno oS. ôlanofl Pinto Rodrigues ds Cota e a Sra D. ^Angélica Vi nna de Lacerda. Fora >..pos ntndo no lugar dn comrni-=sn rio vaccinaior do município da enpit»l Dr '-'aulo Joaquim Beruardes da Malta fie nJ . m íí ito o acto, que o exonera» de. se ca~g i, O Sr. Barão 8 a Sra. Baronesa de Ara ma.ré deram liberdade a três escraveb n< dia do casamento cie uma filha sua. A mesa administrativa da quinta o hne pitai d.is Lazaro-8 nome iu uma commií-sã' de cinco membros nara promover donati- vos e.m fivor do asylo de mendicidade. A presidência da provincia, a prnposit< da eleição de deputados provinciaes qu. terá lugar n "3a domirga de Fevpreiro pre xiioc, expediu ás câmaras muninpaes um- circular rememorando para exncto cumpri mento o que di>^õ>m csr.rts. 3'e 6' do de cr' toíjue promulgou a nova lei eleitoral. Aportara no dia 20 o transporto «Pnrús» daqui subido. Fora transferida para o dia 20 de Abri. futuro a extracção d . loteria rie 100.000»; desuinada á eoni.trueçãn de casas apropria dns á instrucção prima'ia ria provincia. Lê-se. no Diário da Bahia: «i Fr.brieas centras de ...nc..,—Con- íVit-> o arinuncio Pm out-o lugar pu- bli'.-do, a Erma oomiuercial d .-a praçp Marmhos & C , e o negociante Joaquin Fernandes Ribeiro, promovem e. c>Tgf_ifa- C;t » nesta provim ia de, -uma corapanhie anonym.i para c pKtnbele^irnento de fabri ces ceTitrues de assucar. « Acha-se aberta a suhscdpção cnmpe- ter.t" para todas as pm-s1» q.;e nuizerem associar-se para n reNlisfi^üo da eraprez-; tendo porém preferencia para accionistas os liiv«c..-res :-. sub.-ci-iptores do suciedad. o^i conimandita para o irosmo fim consti- tu da ha tempos, e depois dissolvid. s.» Arribara no dia 20 do corrente a f<i-/e- alguns conc-rtos a galera ingleza «NtW- Cu^tle», que ia de Londres para a Aua tralia, com 41 dias de. vipgcm. Lê-se no «líeg.-nerador», de Nazareth de lõõo corrente. « A feira d . semana passada foi assaz cone< ri ida. « Os preços dos gêneros foram est"-s : « .gum-dente í)00 a Ig a. canada, dita d'- wi.ii'< 1#800 a \$ a dita spsucar tscorrüo IS ¦• IÇ.OOa arr< b-^.. ''.tto r»íat.adurado 1$ n 1^.00»-. dita, caféGS800 a ^'SOí.) a dita. con- r>'s si ceo- 4jl a 5,? n dita difo« s«l<;ados d 3#a 4^ um, farinha a 100 120 e 1C0 rs. o lir-'--. fumo f.g a 10j> a arroba, milho ?$ « .£TU0 •-¦ «Iqueiro, mel de 45j> a 50g a pipa » Lô-se no « Jornhl de Vtilença » de 14 dr- c rrente -. « Hontpm á t^rde arderam, por oafuali darie, cinco casns colertas fa palha, no 'irrai«l de S. Ft-lix. Os moradores que eram os proprietários, ficaram sem *bn. o; sof- fmndo pvivaçOes por terem sido devorados pelas chammas todos oa moveis e uten- silios.. «Imploramos n ca'TÍdade. do gcvernopsrn cinco infeiize fan ilias que se acham re- duz;d«s á roupa do corpo. « Na fera do dia 8 do corrente os preços dos gênero-, expostos ao mercado foram ÇS seguintes : «Assucarescorridr 2j?400 n 2i'6'.j'"»l ..kilos, dito raspadnrado Íp00 a 2$ 15 kilos. ca- cb«ca ]_5b HO o lit^o cannn 170 â 190 o 1 tro. ci"á'>3g200n ?$m0 IS kilos e^fé P)Ü400 a 6g800 15 kilos» fum 4g « ^8 15 ki- los. arroz pilado _g?00 a fgt.00 40 lift». . dito de easen lg.00 a'lg800 40 lit-i s, milho ?Jfõ00 a 2m 040 lit-os'tap-ora i0$500 a 11$ a crg-'. far>nba SgííOO a a wp. dita l«vada 10$ * ll<í a car. a, dita a re.aiho 8Q0 réi-. ,. lj?200 10 litro-!, couros f escos Vj^õOO f 35SO0 um, ditos seecos SgfiOO a -1^200 15 kilos. ca ado 6$ a 7# 15 kihs, rrii-padurhs ?$ n .go c-nt.o coco» fijj a 7$. «A carne v( rde vendeu s. a 4K0 7éiso kilo. de porco 480 réis, o toucinho salgado h 800 'éis. » FflleCefam : na cidade da Cachoeira, o capitão Augusto Ferreira ria Motta, pro prietnrio e. redactor do P*"grfSBo, folha que se publica nessa cidade; na villa de Tnhaubupn, o escrivão de orphãos maj r Francisco IPsino Machado e na cidsd^ da F- ira de SanfAnna a prof esora publica D. Deolinda Rcdrgues Moreira. Carfias f5i>lisre a In.lia (corresp-. ndekcia. pa 1ndependence belgO WM f\ GLOBO ®3 ©QIS IBH.f_.QS (continuação de Flamarande) POB O. SAND V (Cmil .nuação) Si Gastão descobrir a verdade, e ha de vir a descibril-a, fica certo, pois que eu não sei de 1 .tentado qua surta effeito, que cen-uras não terá oceasião de. Lvantar-me ! Por ventura não peneatá que eu fui sncri fleal-o a um frágil receio de suspeitarem de minha reputação, quando minha alma. bastada em sua innocencia e em seu di- reito materno, deveria ter protelado con- _ue eu as cumpra 1 tra a sentença que nos separa ? Partiremos amanhã, uma vez que assim o querem ; mas não passarei além do Montssparre, e tornarei a rste lugar eu só. Conto comtigo para conduzir-ms uma outra vez aqui, Carlos. E' de mau dever aqui voltar, e eu assim o quero. A senhora mostrava uma energia que eu nunca lho conhecera. Perguntei-lhe si o Sr. de Salcède não tinha de vir ter corn elle afim de communicar-lhe os resultados de sua entrevista com Espt rance. ²Não, respondeu-me, o Sr. deStdcéde, dfciriio que partíssemos de prompto e dis- se-nos judeus, promettendo que dentro em poucos dias viria a Monteseparre partici- par-nos o que houvesse oceorrido. ²F, então, o que receia a Sra. ? O Sr. da _Ã_Í'_. .' ¦'•' V-_ò_.<Í': Bombaim, 13 de Novembro. Bi os franceze3 são conriderados os . ri meiros rm assumptos de gosto, os in gle 7es não têm rivaep n^ssa seienci* «c n- fort,» que é além disso um .termo peculiar 1 sua lingua. F/ necessário penetrí>r-se iqui no interior de euas easaft parn com ¦rehendr-r o modo pelo qual elles orgi-ni- 'fii-™ a sua resi-tencia contra os ardores \o clima. Fm redor fl* fiSsai UK1 jqrdim luxuriante mde as moutas gigantescas do" ghavts se enfuodem com as palmeiras,com a^ flruei- ras, com as banflneiras, em \ima palavra, com todas as vs-iedades da ve. stação tro picai. Um and?r quando muito, e muitas vezes uma simples loja tendo sobreposto um imrjenso tecto rie bordão salientes qu- brmam uma fspecis de abai jour. Por toda a part 1 grande-? salas «bobada das, ende reina constantemente uma pe^ lumbra; no chão esteiras d^ junco ; no« eantos p-itrona-i que. o vêl-as faz von tado de rie9P.:nir.ar. Paredes espessas para conservar o «ini r.igo» em di-tincia, innume _s janella»- gu'>riipcidns de venezianas, para deixar a brisa pr-netrar. As correntes de ar são tãn indi-^pensa veis aqui como > temidas ent^e nós. e rm, 'iüfícios públicos, como nas casas parti- .ulares, no quarto Se dormir, como snla de jantar, nos tribunais, nos esr-ri tonos e''té nos temolos, en; uma palavra por toda a parte onde ura europeu tem de ^•.m ., ou dormir, ds epcrevor, de orar ou le pensar tem-se certeza achar su«- oensos ao teclo, longos abanos de tela («punkas»), aos quaes >._n m^-chanisrüo sim- ¦ i<-s, que po fesume em. uma ecrda mo -id« por um indígena imprime por •lima da cabeça d^-s assistentes um ba- Hnç". de vai-vem bastact^ para dar aor infelizes lavüdos era suor a iilusão de. umn do.se ara gem. Ha gente que sustenta que o europeu pode viver aqui-sem camisa si luizer vestir-se á moda indígena, mas que nSo saberia riomorar-se aqui sem pur>k. e •vem mo-quiteiro. Porque ravão, poi?, os inglezes, que pão tão entendidos, quando se trata de ad»ptar ás '-xig^ncias do clima rs eondi:õ''p mate- riaes de suas residências, obstinam se en. conservar, nos 3"v.s hábitos ppsí-oa^s, usos e costumes completamente incompr-tiv. is com o céo da índia? A única oceasião d> dia, em que o europeu pode entregar-se ao saudüvtl exercicio de. tiro passeio a ré, é principAlmentej no vetSo, das 5 ás 8 horas da manhã. Ora, como levantar-se de n adrugaia? quando, depois de se ter jantado ás 8 horas, fica-se no club ou no baile até alta nr ite_ Por cutra parte, tedos os médicos C! nc< r- dam que este climn exige pouca nutrição e principalmente nutrição animal Vede o hindou; apezar da sua magrrza typica incumbe-se aqui de todos os trabalhos, que ssriam muito penosos para os europons Oa coolies effectuam de um fôlego r á-. vezes bam carregados marchas que fariam ..j.MY,.iJ.iiJjaiiW».W _WVJU__i^?«mK*r^glTir_W;_CH» Salcé iu irá sem falta, não tem mais r-i- zão de oceultar-?e, e por elle a Sra. con- dessa será informada. O que mai-* importa agora, é afastar Rogério de Gastão ²O perigo não é tão grr-nde como o fazes. Rogério não nutre buspeitas reaes, e si a=< nutrisse, G.-^tão saberia ser impe netravel. E como cila passeiava vivamente agitada de uma cxrremidade a outra do aposento emquanto fallttva, parou arrebatsdamente e disse-me : ²Quero ver Salcèle, quero agora vel-o, e não partirei sem que o tenha visto ! Mi- nha consciência de mulher e de mãi revol ta-se contra as promessas que hontem á noite me arrsncaram. Não nermitta Deus recuar na Europa os nossos mais robustos ; fa primeira pedra de uma nova doeka, se- gundo ò ceremoniaí da rVanco-roaçónaria; grande jantar em Government-house e re- cepção ató meia noite. Finalmente, sexta- feira, excursão á ilha d'Èlephanta, es íb" bddo de manhã; partida para Poona. Em Poona, a mesma sucessão de festas, de-ce- remonias e de apresentações. Terça-feira próxima, regresso de Poona, e nessa mesma noite grande baile em Government-housé. E notai que, salvo três partidas d? caça nos animaihills, em CeylãT e nas fron- teiras do Nepaul, todo o programma de viagem foi talhado pelo mesma modelo. Ouvi ultimamente nm cocheiro de a bug- gie » reclamai* de um Correspondente es- pecial o dobro do preço regulamentar, sob o pretexto que semelhante? dias eram uma excepção na vida : « N* vossa é possivel. meti caro; ivapotideú ti correspondente com um suspiro, chamando o seu interi)- cutor p*ra os limites da tari a municipal ; mas para mim a excepçã'< vai ser a regra lurante cinco mezes ! Quísi que se tem vontade de pergunt-tr q .em ficará mais cançado no flm dé:-se programnla : si ò principe, que receberá aa nonras, ou os correspondentes, que, si quizerem repro- iuzir rcioucio8i-m3rita o? pormenores, aca- bariàm por exclamar com o poeta-historio- grapho de Luiz SlV : « Grande rei, «deixa» de viajar eu deixo •ie escrever » Qaanto á mim, creio que bastará esco- lber, entre as ceremonias que acabei de enumerar, as __<_* características pelo es- ulendor do scenario ou pela presença de 'ira elemento indígena. A illuminsção de rortp-féira, para seguir a ordem enrono- I g.ca, foi cartámênte a mais bella qüe eu tenho ératemplado, tanto pela abundância ias luzes como pela extrema variedade de ^u-<8 combinações. Todos as casas do Forte tinham feito sor' ' imento de Í%mpe9es é de transparentes, lfiruns com o rstrato do pnncipa, outros c.m as lettros A E., traçadas por bicos de gaz e outros ainda com dísticos, como «Boa vinda ao príncipe de Galles—Lo> g. vida ao nossofutnroimperador, eíe». Os edifícios públicos formavam um ras- tilho de luz : uns, como o correio, illuml undos nos seú% doús pavilhões, de.sde a base até o cimo des-mhavam-ss em linhas fiameg-ntes nas trevas do horizonte, ou tros. como o h'tel de vil', e tinham as esca das cobertas de l.mpefes. eujas fileiras serradis pareciam de longe um rastilho rie fogo. AE-iplana.a. planície immr-nsa, que separa ofo;te ea cidade Indígena tinh« suas duas avenidas principaes. bordadas por linhas de làütérnas de vidro côrea variadas. Finalmente, a própria esquadra, na oceasião em que o principe ene- tou sua visita, aceendeu de repente fileiras de fo- sos de bengala,' encarnados, amarellos e •zue8. que se tiuham alinhados nas porti- nholas, nos mastros e no9 apparelhos dt; cada navio. Duiante alguus minutos apre sentaram esses navio; um espec!aculo ver dadeiramente fantástico, converten1o-se repentinamente em traços de fogo para en- volverem-se depois na» trevas. L»;ais foi a cidade indígena que de certo levou a palita nes^a sole . nídaie t.yrotech-. nica. Algumas cas-s tinham-sa enfeitado com transparentes á europôa, uns com re- tratos do pi*incipe tão pouco lísongeiros como pouco parecidos, outros com inscrip- çaes inglezas que deveriam fazer sorrir o augusto visitante. « L nga vida á no3sa nobre amai» (?) mui- to satisfeito por ver o principe avery gladto see the prince). t)izei a vossa mamai que estamos contentes por ver-vos, » etc. Fe- l.zmente a grande maioria limitou-se a reproduzir, ainda em maior escala, as illu- minaçõcB que os hindous organisam todos os annos na epoeha do Dewalii, sua festa das lanteüins. Aa lojas, as saccadas, as janellas, as ci- malhas das casas das ruas por onde devia passar o p:i;icipe, supportavam grupos de lanternas chinez _s e Iam peões multicôre-- que repríiduziam aa luzes nos crysta.es c nos pingentesdas varandas com singal-.res efl x-s entre os objeetos aceumulados no fuudo dus lojís. Desta vez us musulmanos ri-alisaram com os hindous, e as mesqui- tas não ficaram áquem dos pagoias. cujos degráos, brilhantemente illuminaàos peias^ luzes dos alpendres, desappareciam sob as ondas do povo indígena, emquanto no iu- terior os sinos produziam sons discordes. A multidão era tão grande que as filei- ras dos enrros a custo podiam abrir passa- gem entre ella. Comtudo a ordem foi per- feitamente mantida pela policia local, que isaa5a_a_aaBgB____Bg_BB_a_a__w____B__i___i carregadores Cada indigen. de aPa classe pnssue andarilhos, que acompanham seus carros em phno sol, com um espanador na mão. durante horas consecutivas. H1 dias ne esplanada de Hateran, onde 'ui buscar um pouco de fresco a 2 500 pés de altura, vi um coolie, « com a minha maia na c»beca », acompanhar a o ineu eaVKÍ'0 á trote durante quasi meia hora. A equipagem do navio, que me transpor- tou de Venrza para Bombaim, compunha- se f-xclusivamente dn uiahometanos índios. O commandante não se f-irtava de tece1" el: gios não á disciplina, como ao vigor e a dextreza delles E, entretanto, essa gente vire de. água pura, de farinha e de arroz O inglez pelo contrario, pretende continuar aqui o seu regimen de alem- Mancha-, Eis a dietribuição das ref dções em uma mesa anglo-indiana, e posso afirmar df- risu que a quantidade não fica abaixo da fre uencia : ás R ou 7 hor< s da manhã co- meça se pela ch tt haz >ri (café com leite ou chá), coo:- pão e manteiga; aguns ac- crcR_íent>irn ovos; ás 9 horas almoço .de gerfo; ás 2 horas tiffur (côpa. carnes frias. cvrry fruetas. etc), ás 7 ou 8 horf-s. jantar completo; finalmente ás 10 ou 11 horas, chá com biscoutoSj som coLtar as èeiss nos bailes. Corcebe-=e que com semelhant-1' provo cação o fl. ado, os intestino* o o systema nervoso entram logo om estado de rebelliã- aberta, sem cantar os effei tos de uma be- bida f-vonta dos angl .-índios, que comece por ser um pouco de nbrandy» cora muita .«soda» e aeaba nor 6er lima pooea de</íodv>. com muito «brandy» Q.ie direi de nojs '.r"jo ?(d:go áoofiso» porqiie a e&te rf-spei''.' tiVe do acceitar a regra commum) F> m»nhã tem-se o bom sen°0 dp, trajar rou- pas clavas e.le"e-, com uma espécie d< b net rie feltro pai-Io (hólmet) rodeado d- um. tuibintj de ga-'e. Mas porque, será que á hora mais quente to dia, entre as 11 e 2 horaB. rão s>- possa fazer uma visita sem asombriaso br.ca-acà abotoadáe Üi_.a horriv.l «catim- íilora», que devem singularmente fazer rir os elegantes do mundo indígena conforta- velmente enronpados nrs seua estofos í!u etüantes de seda e de mu-sulina. Na minha humilde opinião, oprogramm; :as festas < ff r- cidasa S A. R , qua^sque' jue sc-jam o talento e actividade de Seus autores, não está a este respeito, isente d ¦ critica. Crncebe-se que os habitantes de c«da idade, oa membros de cada associação pertencente á r. ça directora, d.esejem ierübnstrar ára caos circumstancias o eu zelo poV manifestações mais a seu alcance. Mas não são concertos, nem jin- tares, nem b-iil- s á europei, que em geral vem-se pe i- á Índia para não filiar nas imnumeras «felicitações» que estão a ponto de f z-t levantar o preço da tinta nas três presidências Em Mm ras. achou semeio de intercalar «corridas» ns piogrKmma. Quando são asa'zados esses orientoe'? que têm dançarinos andarilhos ec( cheiros mas que nunca conseguiram c- mprehender, sob o seu céo de fogo, oprazer que experimeu- t-m os eim peos em s--iracotearem em uma sala de b .le ou matarem-se em um cam! o de corridas, para maior satisfação das g*le- rias. Sei per eitarne^te que essas obcer- vacões não terism a possibilidaie doag-a dar aos aDcrlo~-indios, nem também nos inglezes; mis faço mui bom juizo drs*e .íranrif. povo e de sua tarefa na Tndía para ter o dii-i-itode as-ignnlar o quo creio ser o reverso da medalha. E' erro muito frr quente nesses nossos tempo? democráticos eontrs.por o iocess-n- t tr balho do opmario á pretendida ócio- sidade ' os principes. Quereis saber como .. A. R passa seu tempo cesti viage..:¦¦, ¦)ue devia ser sobretudo uma partida rie prr.zT e de caça? Limito-me a citar: n.. segunda-feira vie tarde desembarque, jan- rar em ca-a rio governador e recepção d,';S üutüriaades , tei ça-f. ira de manhã, recepção des chefe» indígenas, «uns «pÓ3 outros; de tarde visita ao hospi- tal de sir J-.msety Gijiblcy; á noite, pas- seio ás üJumuiaç.Oes: quftrta-feira, fim das iecepções indígenas ; visitas aos prin- cipaes r»jahs ; visitaá esqusdra ; au.liencia mt,tiüal pu secretariado para a apresenta- oào dos eur :peu-i; visitas ás escolas e ao baile do Byeuila-Club: Quinta-feira, uma felicitação pela Universidade de Bimbaim; vi=ita :.o j-,ntar dus marinheiros; collocação !_»^a!_a___!aas_VH_s__i_3_ as ordens dos seus « superintendentes» eu- rópeüs párecéü-rae admirável em garbo e proceder. A taref t com effeito, não deixava de ser rude, não tanto ^m relsçfio ás massas que têm no mais alto gráo o salutar temor da autoridade, eomi por causados rajahs e do seu séquito, potico afftíitos ao nive. de igualdade dos regulamentos 6 das p"re- scripções municipaes. Ürha festa que, por si só, mereceria mui» tas paginas de descripção foi a das escolas, que reunio 10.250 criançss perteacentes a todas as raças e a todas as religiõea da ci- dade; somente os mahometanòs recusaram geralmente enviar suas filhas. Desde três horas da tarde qtie se começou a veras dif- f ;rentes escolas dirigirem-se, com ban lei ras e musica á frente, para um tablado er- guido na praia, onde sob um immenso pa- vilhão ostentavam ae longas mesas cober*. tas de doces e de gtilodiceV. Nada mais ^ittoresco do que esses sequi- tos onde um b»ndo de moças apareis». com os seus saiotes de «etim e suas man- tilhas de eéda bofdadft de ouro. smecediam a um põnsionato de encantadoras angiü- índias ünitòrmémèáte vestidas de branco, ou a uma escola de pequenos vindouros exhibindo, nos seus trajos variados, todo o esmero que os indig- nas empregam em enfeitar seus filhos, como pequenos rajahs —sem düVida com muita lentejoula, mas i So sem muito esplendor e effeito Depois qué essa mocidadtí brilhante re- galou-se á discrição, foi culicóada em or- dem de batalha na parte descoberta do re- cinto, onde o principe de Galles passou-lhe revista O prin.ipe foi entío conduzido para-üífia espécie ds entrado onde pôde muito a seu gosto contemplar essa reunião tinica no mundo e ao mesmo tempo fartir todas essas curiosidades inf-intis pela ex- hibição de sua própria pessoa. Um grupo de moças approximou-se depois da tribuna para entoar uma cantata apropriada no •ialecto iccal. 6 para pôr termo á solem- ni lado, úma dellas sahind > das fileiras col locou uma grinalda de flores, conforme o costume, brindou sobre o hombro de S. A_ Real que se prestou a íbso ..com a m?i"ir graciosidade possível. 4_|.a; certamente, um.dia que figurará na existência desses jovens sublitos b -itanni cos e qüe ptír müitÒ tempo fsrá honra aos org-nisadores da festa De resto, a Inorla- tnrra não reeúí perante nenhum saerifici- para derramar entre si as populações da península h'indo«staniea, uma instrucção que deve um dia emancipal-as sua lu- tella. Provavelmente ainda tratarei deste assumpto; mas desde posso assignala. que o numero das escolas mantidas ou sub- vencionaüas na íadia ihgleza excede de 40 000, dando instrucção a quasi milhão e rufio de crianças, e custando ao Estado cerca de 20 milhões de francos por anno. E' pouco, quando se attende ao algarismo ia população; é eiiofmê, qti&fldo se refle- cta no estado atrszado da sociedade indi greua. * Outra solemnidade digna de menção foi a c-r lioesção da primeira pedra do oPriijeeV iock ». Possua embora Bombaim uma- da3 bahias msis abrigadas mundo; tal vez por isso mesmo ella não tem um cáe^ de onde as mercadorias e passageiros pos-' ssm directameste passar p_ra bordo. Foi para remediar esta lacuna que as autori- dades do porto resolveram a creação d,, uma doca bastante larga e profunda para dar accesso á uns trinta navios. O princi- pai característico da ceremonia foi a inter- venção da franco-maçonaria, que presid- muitas vezes entre cs inglezes ácLlloc-çào das primeiras pedras, principalmente nas obras de utilidade publica. Tinha-se com truido no lug?r do futuro cáes uma espécie de barraca cem umanavi e duas ala-i. Em todo o comprimento dessa na e, os principaes meçons de Bombaim com seus cordões, seus aventaes, suas lu vas esuas 'bandeiras, formavam duas alas, das quaes sobresahiam com um contraste fSo singolir como significativo, o chapéo redondo do inglez, a mitra do Parsi, o turbante do mah.01neta.no e do hindou: desti. vez o catholico deixou de acu- dir ao appello. Sua Altaia Real com trajo de grão-mest.re e acompanhado dos pri meiros dignitarios, com os emblemas do costume, não tardou em rem per por entre as duas fileras para a extremidade da sala, onde via-ee uma grande pedra cúbica d: cantiriá suspensa a alguns pés do chão por uma roldana. O del-gado do grão-me . tre dirigio então algumas palavras de invoescão ao Grande Architecto do Univer- so.-que é reverenciado t5mbem pelos chris- tãos, parsiá, mahomatanos e hindous. O ségtfetario da grande loja crdlocou o auto da ceremonia em uma cavidade reservada oara este fim, na qual S. A. estendeu .1- guma argamassa com a trôlha da Ordem. Depois disto a pedra foi abaixada e selkda ao som da mtfeica Não rfia demárarôi sobre ns minüclosí- dades puramente maçoniCas festa ; mas quando o delegado do grão-mestre acabou de lér á mensagem de agradecim°nto ao principe pelo concurso (Jtíe presta á maço- naria, S. A. R. pronunciou em resposta algumas palavras que merecem ser repro- duzidfls litíeralmente, porque revelam ao mesmo iemp£> o Veídad.ro espirito da ma- çonaria universal e a razão ódio que a igreja romana vota a" essa 0"d^ m em todos os paizes do mundo. «A.grndeço a vossr- felicitação, disse o principe. Soube com müitõ prazer do estado florescente, da Or- dem nesta parte da índia, assím Como o suecessivo êxito, com que as lojas, cada anno mais numerosas, preenchem o fim de sua instituição, unindo os homens de dif- ferentas fagaã a-de differentes raligiõss aos ísço. de uma communidad^ fraieVRn dando-lhes, tíomü fim de actividade,. a es- tensão dos conhecimentos de nossa Ordem ass m como o desenvolvimento di b3m es- tarda humanidade. » Cumpra aoorescentar que nas duas alas do recinto viam-se os personagens officiaes de Bombaim, o governador da presidência, o commandante ém chefe, juizes do tribu- nal supremo, rajahs em tolo o sau luxo. européas em grande loilette sentadss ao lado das principaes damas parsis—em uma palavra, a flor da sociedade local. E' lÍ8ongeiro ver-se em paizes tão lon ginquos estas demonstrações de eBtima e de sympathia publicamente prodigalisadai- a uma instituição, que a própria tolerância de seus principios expõe aos ataques e ás o .umniaa do fanatismo. G. de A. no drama como um verdadeiro heróe, pos- suido dos mais nobres sentimentos, e 8a- crificando-se corajosamente, .cheio deabne- gaeão e de desinteresse pela o .usa dos que soff.-em Aos «Salteadores» seguiram-se a « Cónju- ração de Fiesque, D. CsPlog, "Wallenstein, Josnna d'Are, Maria Stuart e Guilherme I pitão reformado do exercito Clariano Gar- Anrelfsüf» Anolino de Oliveira Tavares. —Informe a contadoria. José dos Santos Morera —Ao Sr. inspe- ctçr do arsenal, pára informar. Augu-to Leuba &C—A' contadoria para informar Manoel Antônio de Souza.— Aviso 6 mesma repartição. IJ.ença, -Concedea-se ao ca- ETTRAS E ARTES TelI ». que são, entre muitas outras pro- ducçCl -8 .çste gênero, os seus principaes titulos de gloria. Porém ainda ftdquirio celebridade, os-, tentando a profusão de seus conheci- mentos e o vigor das suas faculdades in- tellf.ctuãea, nos artigos e obras que pu- blicou de historia, rota&aes, política, phi Josophia e poesia. A morte veio colher o poeta em meio da i-ua earre»ra gloriosa. Schiller morreu no dia 9 de Maio de 1805, victima de um ty- pho, não t ndo ainda completado 46 an- nos. Depois da sua morte a Allemanha pres tou muitas homenagens á sua memória Muitas cidades lhe levantaram estatuas, e o primeiro anniversario secular do seu nasr cimento foi celebíado em todos os Estados germânicos como um dia de festa na- cional. Stugard foi a primeira cidade que lhe erigio e&Utwa e Francfort sobre 0 Mena a ultim. E--ta cidade pagou o teu tributo de ve- neração á memória de grande poeta dra- matico, inaugurando a sua estatua np dia 10 de Novembro de 1859. primeiro anni- versario secular do seu nascimento. A estatua é de bronze e cbra do dis- tineto esculptor G. Drebmatln. Foi fun lida nas cfficinas da Miller em Miiüich. Importou em 14,000 florins. O artista representou o poeta em pé, em uma posição es.belta e nobre, cem a fronte '•rguida, os olhos voltados para o céo, e f.om a mão pegando na penn* que o im- mortalisou pela creação de tantas obras primas. (Da Quartely lievieio]' faj* Schiller Quer a senhora ir até ao Refugio, ex- clamei, egora que Gastão se acha? São oito horas apenas, Gastão es- tara Eómente ás dez. Temos tempo de so- bra, vem comigo, Carlos. Quero saber o que tenciona o Sr. de Salcède dizer a meu filho, e referir-lhe, sim, referir lhe tudo que penso acerca de seus projectos. Apezar dos receios que eu tinha de dei- xar Fogeiio em companhia de Gastão no pavilhão, via-me obrigado a obedecer á condessa, si quizesãe pôr-me ao facto de suas ultimas resoluções. A Sra. de Montes- parre se havia recolhido a seu aposento e Helena esperava no gabinete visinho que a ama a chamasse para ir depoiB deitar-se. Vai dormir, Helena, disse-lhe a con- dessa chegando-se a ella. Eu vou ao Re- fugio, não me esperes, pois, minha que- rida, vai descançar e não te cuidados a minha ausercia. Carloa, acompanha-me. Tomou, depois, uma pequena lanterna da bolsa de uma de suaã caixas e entre g«u-mV, dizendo-me, quea fosse accender. Eu ignorava ab.-olutamer.te o caminho que iamos seguir. A senhora abrio um grande armário, fez correr o tampo do fundo e me mostrou uma escada estreits encaixada de travez na espessura da pa- rede. Descia-a de costas para alumiara condessa. —Não cáins. disse-me, não andes assim. Conheço esta passagem, vai adiante tran- quilL;, que. eu te sigo. No fim de alguns minutos, sorprenden do-me um ruido surdo que eu ouvia de- baixo de mtU3 pés : Estamos passando a torrente, disse-me ella, btraveesíimos uma arcada de rochedos debaixo dos quaes ella se. perde. nós co- nhecemos e ta passagem, que é uma obra antiga muife. solida. Ambrozio foi quem a descobrio e restabeleceu, file só, em se- gredo e sem auxilio de pessoa alguma, a communicação com o quarto que eu oc- cupo, e que vem a ser o que foi dos antigos fidalgos de Flamarande. Foi então que eu pude explicar a insia- tencia com que Ambrozio queria encfcrre- gar so dos trabalhos de reparação do tor- reão e hsbitil-o; lembrei-me então t-sunobsin de suas phantasticas desappalições ern quanto duraram esses trabalhos. Chegámos a um lugar onde a condensa O nome de Schiller representa uma daP glórias litterarias da Allemanha O gênio dos grandss homens ornara lhe a fronte com a tríplice corfia de poeta de historiador e de philosopho. A admiração dos seus conterrâneos hon- rou-íhé fi íeemoria, cerc-ndo o de un- culto que carecia augméntnf de anno pars anno. E não foi somente a Allím^nha que concedeu a Schiller um lugar distineto _,ntrft os sduâ eâcfiptorea mais eminentes a Furopa tâmfeexâ o ctollseou a par de suas maiores ülus-trações dramáticas. Porém, como acontece quasi sempre soa que trilham com lustre o caminho das let- i.ras ou das artes, de ordinário tão cheio do escabrosidadeã e tão Bemeado-de"-a?pi- nhos. Schiller lutou com muitas ê tafiadss dificuldades antes de ver recompensados, pelo favor publico, as suas fadigas e ex- forçoa. Nasceu Schiller no dia 10 de Novembro de 1759 em Marbach, pequena cidade do' reino de Wurtemberg. Apezar da condi- ção obscura em que teve o berço, pois que •eu pai era feitor «masterof lands» de nm dialgo, a sua educação foi dirigida com certo cuidado e esmero. Uma representação theatrr-1 a que assis- tira Schiller, contando, apenas, 9 annos de idade foi o que despertou na sua alma in- f-mtil a vocação que lhe abrio as portas da iramortalidade. Portal fôrma o impres.o- i-áa aquella representação, qus no anno seguinte começou a traçar planos e a escrevinhar scenas dramáticas. O.s seus progresso? no latim foram as- sombrosos. O tempo que lhe sobrava das lições das escolas empregava-o com avidez ò. leitura de Homero e de Virgílio. A pcesia sublime, maviosa e repassada ao mesmo tempo da philosophia e de me- lancolia de cada pagina daquelles livros, harmonisando ee com as disposições na- turaes do joven Schiller, exaltavam e f jrtiíicavam de di* para dia a inclinação que ihe alvorecera aos 9 annos. Aos annos de idade deu elle ao publi- co a sua primeira . roducção dramática— Os Salteadores. Schiller retratou-se a si próprio no chf-fe dos salteadores, esboçando em cada hcene ura lUídro de represálias contra atocieda de que pretendera torcer-lhe o gênio e vio- lentar-lho a vontade. Carlos. Moor. figura Chronica local quiz tomar-me a lanterna e passar adiante. Temos aqui, disse-me ella, de eviiar um abysmo Por isso vamos encontrar um& porta que o Sr. de Salcèle mandou alli collocar aüm de preservar cs curiosos dos perig03 de uma exploração e ao: mesmo _empo guardar- o tegredo desta passagem, por nós ambos couheciia, por Gastão, e por Ambrosio. Será bom que a conheças t imbem porque póie ser que nos sirva ainda em qualquer circuaistancia impre- vitta. Repara bem onde estamos. A Sra. levantou a lanterna acima de sua cabeça, evi á nossa esquerda um boqueirão escuro, horrivel baataiito e um pequeno purapeito protegia c atalho que seguíamos. Ambrozio achou aili,>di8sa-me a con- dessa, muitas oradas humanas, como que si aquelle abysmo tivesse servido de mas- morra, ou sido o theatro de algum com- batei A tradição nada conta á respeito; mas a etpelunc-i tem &uas legendas de almas do outro mundo e a gente do lugar por vontade não se arriscaria por ella a dentro. Abri com extrema facilidade a pequena porta de carvalho chapeada de ferro, que gyr&va bem em seus gouzos, e eahi na parte da espelunca que eu havia outr'ora percorrido. Aqui, disse-me ella, a passagem deixa de ser mysteriosa, ainda que exclusiva- monte reservada eo Sr. de Salcède; esta- mos pisando terras suas pu antes andamos debaixo dellas. Podemos caminhar depressa, Pelo paquete « ííírtgf Rfeliar». » o Correio expeiiiá hoje.nialHK, p-ira E-^- *aios U sidos (Baltimop.) si-gundo aTgfrpé- çtiVfí conveneSo 5 S. Thou-az. r^ct-b1 n(!'i cartas ordinárias ató ás 8 bor«s da manhã Coreips'ittiei_.ara"** a .u„5í«ges- t?.de o Imperador na semana passa-n os Sr.s: tía.-itão J Aives, senador Joaquio.. Jrroryrao Fernandes da Cunha, Dr. Gon- 7;ig.i Filho, desembargador Leceo Joã--. J->r- ge H-ag, concessionário da estrada de ferro do Rio Grande, capitão Manoel da Cost- Braga, Jay/oo O Kelly t-,n"nte-c--ronel Francisco José Bô.^e.s capitão Jaaquirr. Pímentel, Jacintho Heller, major Luiz Af f>nso Pereira Torres, encreiibeio Bibiana ^owsnHieiro Duarte .0 Az^vsdo, Cn*t<*. Eroi terioVillamil, Miguel Soarts.Dr. Liais, mo- co rid&lgo Antônio Fortunnto «al.iarba da GUmâ. copwlheira Dr. Caudi.u de Azé re io Coutinho. _R-<l_o de semana no Sêí?^o 9mi j>firi.-d os Srs. : Conde de Igu-fssú, cama- riéta; Lu>z Joaquim rie Goüyêá, veador: José Dí"» da Costa lima. guarda-ioupa: Dr. JoséBibeiro de Souz = Fontes, medico. JHtequerinriesíáOs!. -~ Poraffl des- pachados pelo Ministério da Marinha: Manoel José Moreira Não terü lugar por não contar o tempo exigido pelo regu lamento. João José Pereira Segundo—Idem iden Antônio de P-»ul& e Mello, por seu pro- curador Manoel Francisco da Silva Novnes —A 'arta. de registro do brigue «Pyrangir foi oficialmente remettida ao Tnbdnal do Commercio de Pernambuco e : lli recebida, como consta de c mn uniccçâo do mesmo tribunal, de .0 do mez próximo pretérito Francis o Ribeiro da Siiva. A' conta- doris para informar. G Leuzinurer & Filhos, P^dro Joaquim Jo;g^ Ferreira & C , E-mida & C, Theo- tonio Meirelles, da íilvaJoíquia. J>=é do Sweramento e suas irmãs Avisos á c n- tadona. Gddino Jo?o dt? Jesus. «Diário do Rio de J:ir.iei"o*. Êirntida & G , Conceição & f"-.. e E. P Wilson &C—Aviaos uo Miaiste- rio da Fazend . Antônio de Paula e Mello.—A carta de registro foi recebida no tribunal Jo com- mercio a- Pe-nambuco. José Floy Bispo de 8ar.t'\nna e Le.pol- dina Maria de Jesus. —A' iospecçãõ Jo ar sinal di corte para informar: Capitão-tenente José Pinto da Luz—In- forme a contadoria. Antônio Martins Legi.—Dirija-se á ias- pecção arsenal Je^n Marie O iero. —Ao Sr. Barão de Ivinheinoa para informar. Gertmdes F.ancisci Plácida.—Rsqu-ira em termos e cotios necessários documr.n tos pata s=r attendid* opportunsmeote. Antônio José da Silva Nino - Ind i^iido por não haver o lugar pretendido pelo supplicante- Josó Joaquim do .Reis Juniur. A' con- taioria para informar. . Ribeiro & Pereira —Não ha que deferir. Norton Megaw & Youle.—A' conta doria. Antônio Israel Affonso Lima.—Deferido Carlos, não ha perigo alírum, nem mais ibstí-culo ató encontrarmos uma outrr- porta grande para a qual nos dirigiimos. Lembrava-me perfeitamente desses luga_ res por onde cimialiava agora e me lin- via perdido, e assim chegamos á porta da pequenaadega, situada nabasf: da casado Refugio. Essa porta estava fechada. ²Vamos bate-, disse a Sra. de Flanai- rande. Elevou o braço e calcou em um bo- tão, cuja existência eu ignorava. Imme- diatamente a porta abrio-se, e não havia- mos subido ainda a escada de madeira, o í .ç;spao estava, levantado. O Sr de Sal- cede que acreditava ter aberto a porta a Espersnce, ficou sorpreso vendo-nos. ²Tenho que failar-lhe,disse-lhe acon- dessa, está só? ²Sim; respondeu elle ; m&s tenha a bondade de subir ao meu quarto, ppis Es- per*nce dorme aqui, e pôde voltar mais cedo do que couto. Subimos para eese grande gabinete de trabalho tão meu conhecido, e onde tudo achava-se no mesmo lugar em que eu deixara a duze annos antes. Confesso que olhando para a secretária de carvalho, cujo segredo eu havia violado, experimen- tei certa repugnância. - Sentia-me ainda mais perturbido em presença do Sr. de Salcède e pensava menos em observar seu modo d. tratar com a condessa do que sua attitude para comigo nesta conferência intima. Entre-, tanto elle me havia acolhido com o ar o sez de Souza, para residir na provincia do Maranhão. IVomeaçâft-—P»t nomeado Ca- mulo Senechil fííffredo. para o lugar, que ex«rce interinamente, fa am-snuense da secretaria çto arsenal de gTierra da provin- cia de Mato Grosso. Estrada de Ferro de S. Panfo e Rio de Janeiro;— Por portaria de 25 do corr .nte foram approvados, nos termos do §2° da cláusula 3* dos annexos ao o\ecreto n. 5,607 de 25 de Abril de 1871, oe pl»aos e tvpo Ha estação terminal da estrada de ferro S Paulo e Rio de Jan dro. A cammíssão 3síp> rior da Expo- aiçàd Nacional convida, par meio da circ .- Ixr que em seguida trinscrevt}mos, as sè- nhoras brízileiras para que se fítçàm repre- sentar na Exoosição Internacional de Phi- ladelphia. exhibindo alli os prodígios de arte que com suas mimosas e delicadas mãoa sabem produzir. Esperamos que. o appello não será feita em vão e qae ae nossas bellis patriciaa, vencendo a modéstia que lhes é particu- 'lar, conorram com seus lindos e mi- mo808 artefactos-, para abrilhantar aquelítí. festa ria industria e do trabalho, convan- «idas de que podeião rivalizar com o que por sua : arte terão de exhibir as senho- " ras dos outros paizes do mundo civilisado, ás qüftôB Dão edem am talento; nem e,n gosto, sendo além disso de mais ajudadas por uma natnreza sem igual lllm a. e Exma. Sra.—Na Exposição Ia- t .rna.ional.que tem de abrir-se ero Pbil|r delphia em 1R.8.-dieitinou-se um edificr31 especial para nelle sefeoa eXÍ.ibidos traba^ i _.,s de senhoras de todas ** .P>ç&e..- Nesta sentido, a respectiva commissão fenrininfl. que naqurlla cidade está f_™m- bida de ta secção. diríge-so ao b ií<? ?W•5Í, do Hrazd pedindo-íhe para se fazer refpvti-*- sentar, por seus tmbalhos, no elegante p*- vilhão, qoe para este flm alli foi erigido ncr m"io de um vistoso jirdim Cabando-nos a honra de tranfmittír á V. Ex. este gracioso convite, cumprimos um grato dev-r sollicitando de V; Ex., digne concorrer om algum trnbalho de familia aflm de ser a nossa pai ria rtrpve- sentada naquella tão íntaressante serçã'.*', dando realo á Exposic-ão Brazilo ra, e f*.- rendo sobresahir as cbrss delicadas quer com tanto esmero e primor são execute- das por n< ssas dignas patriciae. Temos a honra de ser de V. Ex. attentt _ esoeitadores Gastão d'Orliíans. Presi. dente d* C .comissão Superior Visconde de. Ji.guary Viscond? do Bom Retiro.— Commendador Josó Antônio Aze.-rtdo. Asseio da cltlade. Eis o que 003 commnnicam : « Prastaíá V. relevantissimos friv Tts e imp^g^v. 1 serviço, si com a sua vHÜosa autOTÍd;>de acidir «ou míseros hibitant«s desta ei ^ade A rua Estreita de S. Joaquim, está abandonada de todos os cuidados da edilidíi.ie o do Governo. Para e~ta malta- dnda rua não ha um calceteiro da «Gamara Municipal» qun cone rte ou rfp-.re a cel- t-.»(d'i oue ha mais de dous mez-s foi esc^n- olhada para assentar se um eii;:aaame.ntoi df penna d'agua, tendo a Câmara para isso recebido o dinheiro d», licença e exisrido o -e>--pectivo deposito para o reparo do calça- mento. _.. limpeza publica—tem deixado a rua em vergonhoso estado de immundici- f que, pura cumulo de males, é pisada e pu - verissd? pelo numerosíssimo tramito ^e c-irroe e carroças que constantemente alli ps _m, c esoálhada depois pelo vento que a »tira p8rd dent-o das casas. «Não ha m«io algum deter uma casa r.ceiada pois para augmento do não foi incluída a rua Larga no contrato de i- .- .sção e portanto ainda menes a rua Eh- tir c-íta. a Para t«l limoeza, Sr. . Redactor me- lhor fora que se deixasse as cousí. comp sta vam : ao menos economisava-se d>» nheiro. » . Com «8ta ultima parte é que não estamos de accordo, porque de ha.muito tempo é sabido que o serviço da limpeza servia de pretexto para a limpeza dos cofres da municipalidade. Exija-se do novonrematante desse ser- viço o cumprimento das suas obri .ações e :> mal de que todos aa queixam ficará reme- diado. Uoi lavrador escreve-n_*s da Apparecida:t a A secca tem sido por estes lugares como nunca vimos out.ra igual neste tempo, rendo principiado em 1-f de Dezembro. As olantaçõe," de milho e de arroz estão quisi todas totalmente arruinadas. Os es- t"* _-S n0* cafez^e-s «ão t-.xt aordmavios, oSÒ no frueto como m. smo nos arbustos, sobretudo na3 baixas 00 lugares soa- lheiros.. ., « A carestia de mantimentos tem rotal- üvelmeote de subir de. ponto ea pobr.aza le lutar com a cibmidaclB da fome ! « Como de alsruns annos a esta parte as ;êccas se têm tornado c«da vez mais fre- quentes e furmidtVeia, aflm de prevenir ou pelo menos minorar »s suas terríveis cou - s-quencias, lembro a V. chamar de vez m quando a attenção dos nossos la- vradore» para o excellente «Manual dn *gricultor» pelo paire Antônio Caetano da Fonseca, na certeza de que essas terríveis conseqüências não podem ser remediadas,, dínão por um methodo de agricultura pra- licamente calculado para tal fim, como é perfeitamente aquelle do Sr. padre Fon- « Attencendo á esta minha lembrança f«rá V. um verdadeiro serviço á agricultura pelo qual em nom^xla mesma muito agra- decido lhe será «um lavrador. » me assentasse, sem parecer nem sorprea lido nem contrariado com a minha pre- sènça. A S a. de Flamarande expoz-lhe o ob jecto de sua visita. Fel-o em poucas p*la- vraa e como seguimento de eoaver«aç0es precedentes. O marquez estava de uma calma quo puresoia irritar um pouco a con- dessa, mas qua não meilludia ; era a reso- lução de um animo firme e deliberado a salval-a ainda contra a sua vontade Não compliquernos, disse-lhe elle, uma situação tão d_ffi..il e na qual é precisj reflectir, e" proceder coufrme a oceasião. Rogério não me cuidados ; esse espirito irrequieto, esse"caracter »vido de movi- mento e de emoção, facilmente distrahir- fcé-ha ; tragam-o para Montesparre. Não estará ahi oito/dias sem dar lhe vontade cie tornar a ver Pariz. Garanto qiie nunca mais pensará em trrnar aqui O -que mais urge é a declaração que lhe fez Gastão de seu casamento e qua vai fazer-me daqui ha pouco. E' sobra este ponto que teremos de dizer, uma vez por todas, sim ounão. Os únicos direitos que tenho sobra eile são aquelles da que a Sra. condessa me invés- tir; ordene-me_i deverei dar-lhe ou n&o ? A condessa besitou e perguntou ao mar- quez o que responderia em seu lugar. A Sra. condes não me responde, disse elle, e. quer a minha opinião; por conseguinte^-a sua agitação não permit- tio-líié concluir cousa alguma, e a Sra. está entre o sim e o não, absolutamente ²E' verdade, meu am;gi. não pesei Or inconvenientes de semelhante consórcio. Nao o admitto sem que Gasta > esteja in- formado acerca da posição scial que elle .ode reclamar. E' c uoico ponto sojare o qual minha consciência se tem ürmâio. mas "de um modo inabalável. E' muito justo o seu escrúpulo, res- rondeu o marquez. Em qualquer outra circumstancia eeria forçoso ubedecór a esse grito de seu coração, a ess*. revendicacSo de sua dignidade; mas aqui lhe olFereço um element j novo que psrsuadio Ambro- sio, o mais positivo, por conseguii-te, o mais recalcitranté de sos cóofldéiites: quero filiar de minha adopção que indem* n:sa generosamente a Gastão. Duvid»? veja; aqui rstãó os titulos de minha for- cuua que pude ao3 poucos realizar e pôr a cobro de qualquer reivindicação de minha familia; não tenho parentes próximos, nem parentes pobres. - Minha consciência: sim, uiinha consciência, autorisi-me a dis- pôr desta carteira que representa a proprie- dada de três milhões. Duvido que Rogério ache tanto "na suecessão de-seu pai Que diz a ifcso, Sr. Carlos ? ²Eu estou nesse ponto com o Sr mar- 'qu. z. ²E- o nome, continuou o marquez dirigindo-se á con essa, que a senhora julga uma vantagem social considnave ? Por essa lado vai ainda-ficar satisfeita. O mièü.... •ouna liquida e sua palavra, Sr. marquez, é ^«grada, ma? Gastão coDhecerá as vanta- gens qüe lhe faz antes de comprometter-Be com este casamento disproporcionado ?. ²Sim minha Sr*., conhecel-as-ha'estft noite. comecei como disse-lhe, a tratar uo tribunal competente, i?Ío é, a estábe- tecer perante lei a liberdade de minha acção para doar e a de Esperance para receber. Não toquei ainda nisso a elle, não pò- lendo faza-Io sem o assentimento da Sra. condessa, e n&o me sendo possivel, sem o delle, legalisar minha posição em face" desse moço.'*' ²Mas, meu Deus, o, que, vai pensar Gastão, recebendo o. seu nome ?. - ²Pensará, que não tendo eu filhos, nem fazendo tensão de cazar-me, adopto aquelle que cri^i e estimo com o amor de, pai. ,.A verdade será tão diffi.il de ter acreditada? ²Mas sua mãi, .a mãi ? o que pensará desuamã ? —. O que uma alma tal como a delle con- sidera como uma lei sagrada. Amal-a-ha sem julgal-a, e não será isso difflcil tanto mais quando se tem uma alma tão pura. Tomei então a liberdade de emittir » minha opinião, a que havia submettido á condessa. Dando-se á Esperance . idade de vinte e três annos, afastava-..-lhe da mente a idéa do adultério._. Esta palavra proferida en. presença do marquez fez còrar a condessa, e viSalcède mais natural possivel, e convidou a que vaçiHante Basta, basta, disse a condessa agita- reprimir um ligeiro calafrio. dameute. Seu no me^ é illustre siia: for- l (Continua.) _. -¦."-.:' æ- - ¦ _.'-';.->'.-*-, . •¦'¦¦ -¦5--';i-.'.- --.- '"-'-.'-¦-- Ji'~ ' ;.-' •¦ /--.í. ¦---.-•.¦.' _ , ¦: ¦ "'/.'.V^^^','-'-;-11:. _:_S_ --t* .-; :-.>.- ^_^i_l^ ¦¦•¦'.\ ,"¦."-.•. . ii4í". .S t:-¦¦; . .-ÍÍ.ÓV:.. -¦:!¦¦

Org:âo dos interesses cio Coiriraeroio, cia, Ii ja,voura ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00026.pdf · tu da ha tempos, e depois dissolvid. s.» Arribara no dia 20 do corrente

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Quarta-feira 26 de Janeiro de 1S_?6 Êtio de Jhaneíl?á

CONDIÇÕES UA ASSIGNATURACÔUTB E NICTHEílOT

Pon ANNO 20S000

Pon SEIS MEZES 1OSO0O

Por três mezes.; .- 58000

Publi o _-se todo. oa dias.

^ffgggi^^iiBÊiatmmmÊam^ --~

-exílio 3°. —N. 26

CONUIÇÕES UA ASSIGNATURA

PBOVINCIAS

Poe Anno 24S0G0

Por seis mezes 128000• Por três mezes 6S00O

>&.0s origisaes Bão publicados não terão restituidoí.

Org:âo dos interesses cio Coiriraeroio, cia, Ii_ja,voura» e cia, InclTist}3?ia^

0 GLOBO é propriedade de uma associação anonyma, COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARfIBÒS POLÍTICOS. Offieinas e Redação—Rua dos Ourives n. '51.

.:^«e_ nossos asstgnante s resi-">ieriles ií««í províncias que ain^ar.. ã_ reformaram a sns as . gna-üííría, c m-e lemos um prazo deÊ.£t5e-rasí«ia ale o dia 30» do «eor-

. enie._'ira _ . esse jtrazo será suspess-

^essa do « «?:-.3;J.j. »______B________________B______B_________B

Boletim Telegrapbico•&.GEÍVCI.V-. ....VAS5-_£E_JTER

5t:nhSr., 25 <!e -JantlPí».Entrou boje rio Havre o sahirá rstn tarde

p»ra o R:o ue jMneiio, o vfipnr francez«Vlle de Santos», ria Companhia desChargeurs Réunis du Havre.

Mala do JNortePelo paqui te inglez Galífeu re cebers_.ou

dalas da Bahia, que adiante.» até 21 docorrente.'

Foram nomeados 2' supplente do juizmunicipal do termy de Jequír;çá o capitSoJosé Fdiciano Pinheiro de Mattos, e 3oHupplontc do i_i.píbo juizo o coronel An-tonio Avelino da Rocha.

Motivou es-e acty o fallecimento do capita.. Felix Pinheiro do Mattos, no_e_-1° supplente do referido juizo. que deveser sub-ti^uido pelo nomeado para o 2' lu-sar, ciiiüdâo Francisco Ignacio de Mattos:e tombem por ufa poder exercer o lugar d:

.- sunplente, para que fora nomeado, oDr. limesto da Silva Pinto, visto ser sob ri-nho rio actunl escrivão de orphãos, diz a« folha oíunal. »

Foram igualmente, nomeados o cidadãoÁlvaro Lopes da Silva, para sarvir interinamcnte durante seia m^ze?, o officio d-tabtjlíino o ercrivão do eivei da capital ;o ci iauão Clementino Gonçalves do . Santos para Fervir tamhcm interinamente ouílicio de. 2 o tabellião e escrivão do cível

. da provedoria do termo de Mtragogipe. _•foi removido o promotor publico da coinarea de Cunavieirus, bacharel ErnestOü on Maciel Monteiro para o de Car-nhanha.

Por _r ter mi caca.. miuivtr.i_ devia teisido vendido heutem em hasta pu».)ica <ca-co do "hiate. «Mont-errnt», avi-li«do en4:OnQg Com acostumada pompa foi ceie.-biada a f btr, .nnual do Senhor do Romflm|í-ndo eleito? juizes para o futuroanno oS.ôlanofl Pinto Rodrigues ds Cota e a SraD. ^Angélica Vi nna de Lacerda.

Fora >..pos ntndo no lugar dn comrni-=snrio vaccinaior do município da enpit»lDr '-'aulo Joaquim Beruardes da Maltafie nJ . m íí ito o acto, que o exonera»de. se ca~g i,

O Sr. Barão 8 a Sra. Baronesa de Arama.ré deram liberdade a três escraveb n<dia do casamento cie uma filha sua.

A mesa administrativa da quinta o hnepitai d.is Lazaro-8 nome iu uma commií-sã'de cinco membros nara promover donati-vos e.m fivor do asylo de mendicidade.

A presidência da provincia, a prnposit<da eleição de deputados provinciaes qu.terá lugar n "3a domirga de Fevpreiro prexiioc, expediu ás câmaras muninpaes um-circular rememorando para exncto cumprimento o que di>^õ>m csr.rts. 3'e 6' do decr' toíjue promulgou a nova lei eleitoral.

Aportara no dia 20 o transporto «Pnrús»daqui subido.

Fora transferida para o dia 20 de Abri.futuro a extracção d . loteria rie 100.000»;desuinada á eoni.trueçãn de casas apropriadns á instrucção prima'ia ria provincia.

Lê-se. no Diário da Bahia:«i Fr.brieas centras de ...nc..,—Con-

íVit-> o arinuncio Pm out-o lugar pu-bli'.-do, a Erma oomiuercial d .-a praçpMarmhos & C , e o negociante JoaquinFernandes Ribeiro, promovem e. c>Tgf_ifa-C;t » nesta provim ia de, -uma corapanhieanonym.i para c pKtnbele^irnento de fabrices ceTitrues de assucar.

« Acha-se aberta a suhscdpção cnmpe-ter.t" para todas as pm-s1» q.;e nuizeremassociar-se para n reNlisfi^üo da eraprez-;tendo porém preferencia para accionistasos liiv«c..-res :-. sub.-ci-iptores do suciedad.o^i conimandita para o irosmo fim consti-tu da ha tempos, e depois dissolvid. s.»

Arribara no dia 20 do corrente a f<i-/e-alguns conc-rtos a galera ingleza «NtW-Cu^tle», que ia de Londres para a Auatralia, já com 41 dias de. vipgcm.

Lê-se no «líeg.-nerador», de Nazarethde lõõo corrente.

« A feira d . semana passada foi assazcone< ri ida.

« Os preços dos gêneros foram est"-s :« .gum-dente í)00 a Ig a. canada, dita d'-

wi.ii'< 1#800 a \$ a dita spsucar tscorrüoIS ¦• IÇ.OOa arr< b-^.. ''.tto r»íat.adurado 1$ n1^.00»-. dita, caféGS800 a ^'SOí.) a dita. con-r>'s si ceo- 4jl a 5,? n dita difo« s«l<;ados d3#a 4^ um, farinha a 100 120 e 1C0 rs. olir-'--. fumo f.g a 10j> a arroba, milho ?$ «.£TU0 •-¦ «Iqueiro, mel de 45j> a 50g a pipa »

— Lô-se no « Jornhl de Vtilença » de 14dr- c rrente -.

« Hontpm á t^rde arderam, por oafualidarie, cinco casns colertas fa palha, no'irrai«l de S. Ft-lix. Os moradores que eramos proprietários, ficaram sem *bn. o; sof-fmndo pvivaçOes por terem sido devoradospelas chammas todos oa moveis e uten-silios..

«Imploramos n ca'TÍdade. do gcvernopsrncinco infeiize fan ilias que se acham re-duz;d«s á roupa do corpo.

« Na fera do dia 8 do corrente os preçosdos gênero-, expostos ao mercado foram ÇSseguintes :

«Assucarescorridr 2j?400 n 2i'6'.j'"»l ..kilos,dito raspadnrado Íp00 a 2$ 15 kilos. ca-cb«ca ]_5b HO o lit^o cannn 170 â 190 o1 tro. ci"á'>3g200n ?$m0 IS kilos e^féP)Ü400 a 6g800 15 kilos» fum 4g « ^8 15 ki-los. arroz pilado _g?00 a fgt.00 40 lift». .dito de easen lg.00 a'lg800 40 lit-i s, milho?Jfõ00 a 2m 040 lit-os'tap-ora i0$500 a 11$a crg-'. far>nba SgííOO a 9£ a wp. dital«vada 10$ * ll<í a car. a, dita a re.aiho8Q0 réi-. ,. lj?200 10 litro-!, couros f escosVj^õOO f 35SO0 um, ditos seecos SgfiOO a-1^200 15 kilos. ca ado 6$ a 7# 15 kihs,rrii-padurhs ?$ n .go c-nt.o coco» fijj a 7$.

«A carne v( rde vendeu s. a 4K0 7éisokilo. de porco 480 réis, o toucinho salgadoh 800 'éis. »

FflleCefam : na cidade da Cachoeira, ocapitão Augusto Ferreira ria Motta, proprietnrio e. redactor do P*"grfSBo, folha

que se publica nessa cidade; na villa deTnhaubupn, o escrivão de orphãos maj rFrancisco IPsino Machado e na cidsd^ daF- ira de SanfAnna a prof esora publicaD. Deolinda Rcdrgues Moreira.

Carfias f5i>lisre a In.lia

(corresp-. ndekcia. pa 1ndependencebelgO

WM f\ GLOBO®3 ©QIS IBH.f_.QS

(continuação de Flamarande)POB

O. SANDV

(Cmil .nuação)Si Gastão descobrir a verdade, e ha de

vir a descibril-a, fica certo, pois que eunão sei de 1 .tentado qua surta effeito, quecen-uras não terá oceasião de. Lvantar-me !Por ventura não peneatá que eu fui sncrifleal-o a um frágil receio de suspeitaremde minha reputação, quando minha alma.

bastada em sua innocencia e em seu di-

reito materno, deveria ter protelado con- _ue eu as cumpra 1

tra a sentença que nos separa ? Partiremos

amanhã, uma vez que assim o querem ;

mas não passarei além do Montssparre, e

tornarei a rste lugar eu só.

Conto comtigo para conduzir-ms uma

outra vez aqui, Carlos. E' de mau dever

aqui voltar, e eu assim o quero.A senhora mostrava uma energia que eu

nunca lho conhecera. Perguntei-lhe si o

Sr. de Salcède não tinha de vir ter corn

elle afim de communicar-lhe os resultadosde sua entrevista com Espt rance.

Não, respondeu-me, o Sr. deStdcéde,dfciriio que partíssemos de prompto e dis-se-nos judeus, promettendo que dentro em

poucos dias viria a Monteseparre partici-par-nos o que houvesse oceorrido.

F, então, o que receia a Sra. ? O Sr. da

_Ã_Í'_. .' ¦'•' V-_ò_.<Í':

Bombaim, 13 de Novembro.

Bi os franceze3 são conriderados os . rimeiros rm assumptos de gosto, os in gle7es não têm rivaep n^ssa seienci* dò «c n-fort,» que é além disso um .termo peculiar1 sua lingua. F/ necessário penetrí>r-seiqui no interior de euas easaft parn com¦rehendr-r o modo pelo qual elles orgi-ni-'fii-™ a sua resi-tencia contra os ardores\o clima.

Fm redor fl* fiSsai UK1 jqrdim luxuriantemde as moutas gigantescas do" ghavts seenfuodem com as palmeiras,com a^ flruei-ras, com as banflneiras, em \ima palavra,com todas as vs-iedades da ve. stação tropicai. Um and?r quando muito, e muitasvezes uma simples loja tendo sobrepostoum imrjenso tecto rie bordão salientes qu-brmam uma fspecis de abai jour.

Por toda a part 1 grande-? salas «bobadadas, ende reina constantemente uma pe^lumbra; no chão esteiras d^ junco ; no«eantos p-itrona-i que. só o vêl-as faz vontado de rie9P.:nir.ar.

Paredes espessas para conservar o «inir.igo» em di-tincia, innume _s janella»-gu'>riipcidns de venezianas, para deixar abrisa pr-netrar.

As correntes de ar são tãn indi-^pensaveis aqui como sã > temidas ent^e nós. e rm,'iüfícios públicos, como nas casas parti-.ulares, no quarto Se dormir, como n»snla de jantar, nos tribunais, nos esr-ri

tonos e''té nos temolos, en; uma palavrapor toda a parte onde ura europeu tem de^•.m ., ou dormir, ds epcrevor, de orar oule pensar tem-se certeza dí achar su«-oensos ao teclo, longos abanos de tela

(«punkas»), aos quaes >._n m^-chanisrüo sim-¦ i<-s, que po fesume em. uma ecrda mo-id« por um indígena imprime por•lima da cabeça d^-s assistentes um ba-Hnç". de vai-vem bastact^ para dar aorinfelizes lavüdos era suor a iilusão de. umndo.se ara gem. Ha gente que sustenta queo europeu pode viver aqui-sem camisa si

luizer vestir-se á moda indígena, mas quenSo saberia riomorar-se aqui sem pur>k. e•vem mo-quiteiro.

Porque ravão, poi?, os inglezes, que pãotão entendidos, quando se trata de ad»ptar

ás '-xig^ncias do clima rs eondi:õ''p mate-riaes de suas residências, obstinam se en.conservar, nos 3"v.s hábitos ppsí-oa^s, usose costumes completamente incompr-tiv. iscom o céo da índia? A única oceasião d>dia, em que o europeu pode entregar-se aosaudüvtl exercicio de. tiro passeio a ré, é

principAlmentej no vetSo, das 5 ás 8 horasda manhã.

Ora, como levantar-se de n adrugaia?

quando, depois de se ter jantado ás 8 horas,fica-se no club ou no baile até alta nr ite_Por cutra parte, tedos os médicos C! nc< r-

dam que este climn exige pouca nutrição e

principalmente nutrição animal Vede ohindou; apezar da sua magrrza typica

incumbe-se aqui de todos os trabalhos, quessriam muito penosos para os europons

Oa coolies effectuam de um fôlego r á-.vezes bam carregados marchas que fariam..j.MY,.iJ.iiJjaiiW».W _WVJU__i^?«mK*r^glTir_W;_CH»

Salcé iu irá sem falta, já não tem mais r-i-zão de oceultar-?e, e por elle a Sra. con-dessa será informada. O que mai-* importa

agora, é afastar Rogério de GastãoO perigo não é tão grr-nde como o

fazes. Rogério não nutre buspeitas reaes,e si a=< nutrisse, G.-^tão saberia ser impe

netravel.E como cila passeiava vivamente agitada

de uma cxrremidade a outra do aposento

emquanto fallttva, parou arrebatsdamente

e disse-me :Quero ver Salcèle, quero agora vel-o,

e não partirei sem que o tenha visto ! Mi-

nha consciência de mulher e de mãi revol

ta-se contra as promessas que hontem á

noite me arrsncaram. Não nermitta Deus

recuar na Europa os nossos mais robustos ; fa primeira pedra de uma nova doeka, se-gundo ò ceremoniaí da rVanco-roaçónaria;grande jantar em Government-house e re-cepção ató meia noite. Finalmente, sexta-feira, excursão á ilha d'Èlephanta, es íb"bddo de manhã; partida para Poona. EmPoona, a mesma sucessão de festas, de-ce-remonias e de apresentações. Terça-feirapróxima, regresso de Poona, e nessa mesmanoite grande baile em Government-housé.

E notai que, salvo três partidas d? caça— nos animaihills, em CeylãT e nas fron-teiras do Nepaul, todo o programma deviagem foi talhado pelo mesma modelo.Ouvi ultimamente nm cocheiro de a bug-gie » reclamai* de um Correspondente es-pecial o dobro do preço regulamentar, sobo pretexto que semelhante? dias eram umaexcepção na vida : « N* vossa é possivel.meti caro; ivapotideú ti correspondentecom um suspiro, chamando o seu interi)-cutor p*ra os limites da tari a municipal ;mas para mim a excepçã'< vai ser a regralurante cinco mezes ! — Quísi que se temvontade de pergunt-tr q .em ficará maiscançado no flm dé:-se programnla : si òprincipe, que receberá aa nonras, ou oscorrespondentes, que, si quizerem repro-iuzir rcioucio8i-m3rita o? pormenores, aca-bariàm por exclamar com o poeta-historio-grapho de Luiz SlV :

« Grande rei, «deixa» de viajar oü eu deixo•ie escrever »

Qaanto á mim, creio que bastará esco-lber, entre as ceremonias que acabei deenumerar, as __<_* características pelo es-ulendor do scenario ou pela presença de'ira elemento indígena. A illuminsção derortp-féira, para seguir a ordem enrono-I g.ca, foi cartámênte a mais bella qüe eutenho ératemplado, tanto pela abundânciaias luzes como pela extrema variedade de^u-<8 combinações.

Todos as casas do Forte tinham feito sor'' imento de Í%mpe9es é de transparentes,

lfiruns com o rstrato do pnncipa, outrosc.m as lettros A E., traçadas por bicos de

gaz e outros ainda com dísticos, como «Boavinda ao príncipe de Galles—Lo> g. vidaao nossofutnroimperador, eíe».

Os edifícios públicos formavam um ras-

tilho de luz : uns, como o correio, illumlundos nos seú% doús pavilhões, de.sde abase até o cimo des-mhavam-ss em linhasfiameg-ntes nas trevas do horizonte, outros. como o h'tel de vil', e tinham as escadas cobertas de l.mpefes. eujas fileirasserradis pareciam de longe um rastilho riefogo. AE-iplana.a. planície immr-nsa, quesepara ofo;te ea cidade Indígena tinh«suas duas avenidas principaes. bordadaspor linhas de làütérnas de vidro dê côreavariadas. Finalmente, a própria esquadra,na oceasião em que o principe ene- tou suavisita, aceendeu de repente fileiras de fo-sos de bengala,' encarnados, amarellos e•zue8. que se tiuham alinhados nas porti-nholas, nos mastros e no9 apparelhos dt;cada navio. Duiante alguus minutos apresentaram esses navio; um espec!aculo verdadeiramente fantástico, converten1o-serepentinamente em traços de fogo para en-volverem-se depois na» trevas.

L»;ais foi a cidade indígena que de certolevou a palita nes^a sole . nídaie t.yrotech-.nica. Algumas cas-s tinham-sa enfeitadocom transparentes á europôa, uns com re-tratos do pi*incipe tão pouco lísongeiroscomo pouco parecidos, outros com inscrip-

çaes inglezas que deveriam fazer sorrir oaugusto visitante.

« L nga vida á no3sa nobre amai» (?) mui-to satisfeito por ver o principe avery gladtosee the prince). t)izei a vossa mamai queestamos contentes por ver-vos, » etc. Fe-l.zmente a grande maioria limitou-se areproduzir, ainda em maior escala, as illu-minaçõcB que os hindous organisam todosos annos na epoeha do Dewalii, sua festadas lanteüins.

Aa lojas, as saccadas, as janellas, as ci-malhas das casas das ruas por onde devia

passar o p:i;icipe, supportavam grupos delanternas chinez _s e Iam peões multicôre--

que repríiduziam aa luzes nos crysta.es cnos pingentesdas varandas com singal-.res

efl x-s entre os objeetos aceumulados nofuudo dus lojís. Desta vez us musulmanosri-alisaram com os hindous, e as mesqui-tas não ficaram áquem dos pagoias. cujosdegráos, brilhantemente illuminaàos peias^luzes dos alpendres, desappareciam sob asondas do povo indígena, emquanto no iu-terior os sinos produziam sons discordes.

A multidão era tão grande que as filei-ras dos enrros a custo podiam abrir passa-gem entre ella. Comtudo a ordem foi per-feitamente mantida pela policia local, queisaa5a_a_aaBgB____Bg_BB_a_a__w____B__i___i

carregadores Cada indigen. de aPa classepnssue andarilhos, que acompanham seuscarros em phno sol, com um espanadorna mão. durante horas consecutivas.

H1 dias ne esplanada de Hateran, onde'ui buscar um pouco de fresco a 2 500 pésde altura, vi um coolie, « com a minha

maia na c»beca », acompanhar a pé o ineueaVKÍ'0 á trote durante quasi meia hora.A equipagem do navio, que me transpor-tou de Venrza para Bombaim, compunha-se f-xclusivamente dn uiahometanos índios.

O commandante não se f-irtava de tece1"

el: gios não só á disciplina, como ao vigore a dextreza delles E, entretanto, essa

gente vire de. água pura, de farinha e dearroz O inglez pelo contrario, pretendecontinuar aqui o seu regimen de alem-Mancha-,

Eis a dietribuição das ref dções em umamesa anglo-indiana, e posso afirmar df-risu que a quantidade não fica abaixo dafre uencia : ás R ou 7 hor< s da manhã co-meça se pela ch tt haz >ri (café com leiteou chá), coo:- pão e manteiga; aguns ac-crcR_íent>irn ovos; ás 9 horas almoço .degerfo; ás 2 horas tiffur (côpa. carnes frias.cvrry fruetas. etc), ás 7 ou 8 horf-s.jantar completo; finalmente ás 10 ou 11horas, chá com biscoutoSj som coLtar asèeiss nos bailes.

Corcebe-=e que com semelhant-1' provocação o fl. ado, os intestino* o o systemanervoso entram logo om estado de rebelliã-aberta, sem cantar os effei tos de uma be-bida f-vonta dos angl .-índios, que comecepor ser um pouco de nbrandy» cora muita.«soda» e aeaba nor 6er lima pooea de</íodv>.com muito «brandy» Q.ie direi de nojs'.r"jo ?(d:go áoofiso» porqiie a e&te rf-spei''.'tiVe do acceitar a regra commum) F>m»nhã tem-se o bom sen°0 dp, trajar rou-

pas clavas e.le"e-, com uma espécie d<b net rie feltro pai-Io (hólmet) rodeado d-um. tuibintj de ga-'e.

Mas porque, será que á hora mais quenteto dia, entre as 11 e 2 horaB. rão s>-

possa fazer uma visita sem asombriasobr.ca-acà abotoadáe Üi_.a horriv.l «catim-íilora», que devem singularmente fazer riros elegantes do mundo indígena conforta-velmente enronpados nrs seua estofos í!uetüantes de seda e de mu-sulina.

Na minha humilde opinião, oprogramm;:as festas < ff r- cidasa S A. R , qua^sque'jue sc-jam o talento e actividade de Seus

autores, não está a este respeito, isented ¦ critica.

Crncebe-se que os habitantes de c«daidade, oa membros de cada associação

pertencente á r. ça directora, d.esejemierübnstrar ára caos circumstancias oeu zelo poV manifestações mais a seu

alcance. Mas não são concertos, nem jin-tares, nem b-iil- s á europei, que em geralvem-se pe i- á Índia para não filiar nasimnumeras «felicitações» que estão aponto de f z-t levantar o preço da tintanas três presidências

Em Mm ras. achou semeio de intercalar«corridas» ns piogrKmma.

Quando são asa'zados esses orientoe'? quetêm dançarinos andarilhos ec( cheiros mas

que nunca conseguiram c- mprehender, sobo seu céo de fogo, oprazer que experimeu-t-m os eim peos em s--iracotearem em umasala de b .le ou matarem-se em um cam! ode corridas, para maior satisfação das g*le-rias. Sei per eitarne^te que essas obcer-

vacões não terism a possibilidaie doag-adar aos aDcrlo~-indios, nem também nosinglezes; mis faço mui bom juizo drs*e.íranrif. povo e de sua tarefa na Tndía parater o dii-i-itode as-ignnlar o quo creio ser oreverso da medalha.

E' erro muito frr quente nesses nossostempo? democráticos eontrs.por o iocess-n-t tr balho do opmario á pretendida ócio-sidade ' os principes. Quereis saber como.. A. R passa seu tempo cesti viage..:¦¦,

¦)ue devia ser sobretudo uma partida rie

prr.zT e de caça? Limito-me a citar: n..segunda-feira vie tarde desembarque, jan-rar em ca-a rio governador e recepçãod,';S üutüriaades , tei ça-f. ira de manhã,recepção des chefe» indígenas, «uns«pÓ3 outros; de tarde visita ao hospi-tal de sir J-.msety Gijiblcy; á noite, pas-seio ás üJumuiaç.Oes: quftrta-feira, fimdas iecepções indígenas ; visitas aos prin-cipaes r»jahs ; visitaá esqusdra ; au.lienciamt,tiüal pu secretariado para a apresenta-oào dos eur :peu-i; visitas ás escolas e aobaile do Byeuila-Club: Quinta-feira, umafelicitação pela Universidade de Bimbaim;vi=ita :.o j-,ntar dus marinheiros; collocação!_»^a!_a___!aas_VH_s__i_3_

as ordens dos seus « superintendentes» eu-rópeüs párecéü-rae admirável em garbo e

proceder. A taref t com effeito, não deixavade ser rude, não tanto ^m relsçfio ás massasque têm no mais alto gráo o salutar temorda autoridade, eomi por causados rajahse do seu séquito, potico afftíitos ao nive.de igualdade dos regulamentos 6 das p"re-scripções municipaes.

Ürha festa que, por si só, mereceria mui»tas paginas de descripção foi a das escolas,que reunio 10.250 criançss perteacentes atodas as raças e a todas as religiõea da ci-dade; somente os mahometanòs recusaramgeralmente enviar suas filhas. Desde trêshoras da tarde qtie se começou a veras dif-f ;rentes escolas dirigirem-se, com ban leiras e musica á frente, para um tablado er-guido na praia, onde sob um immenso pa-vilhão ostentavam ae longas mesas cober*.tas de doces e de gtilodiceV.

Nada mais ^ittoresco do que esses sequi-tos onde um b»ndo de moças apareis».com os seus saiotes de «etim e suas man-tilhas de eéda bofdadft de ouro. smecediama um põnsionato de encantadoras angiü-índias ünitòrmémèáte vestidas de branco,ou a uma escola de pequenos vindourosexhibindo, nos seus trajos variados, todoo esmero que os indig- nas empregam emenfeitar seus filhos, como pequenos rajahs—sem düVida com muita lentejoula, masi So sem muito esplendor e effeito

Depois qué essa mocidadtí brilhante re-galou-se á discrição, foi culicóada em or-dem de batalha na parte descoberta do re-cinto, onde o principe de Galles passou-lherevista O prin.ipe foi entío conduzidopara-üífia espécie ds entrado onde pôdemuito a seu gosto contemplar essa reuniãotinica no mundo e ao mesmo tempo fartirtodas essas curiosidades inf-intis pela ex-hibição de sua própria pessoa. Um grupode moças approximou-se depois da tribunapara entoar uma cantata apropriada no•ialecto iccal. 6 para pôr termo á solem-

ni lado, úma dellas sahind > das fileiras collocou uma grinalda de flores, conformeo costume, brindou sobre o hombro deS. A_ Real que se prestou a íbso ..com am?i"ir graciosidade possível.

4_|.a; certamente, um.dia que figurará naexistência desses jovens sublitos b -itannicos e qüe ptír müitÒ tempo fsrá honra aosorg-nisadores da festa De resto, a Inorla-tnrra não reeúí perante nenhum saerifici-para derramar entre si as populações dapenínsula h'indo«staniea, uma instrucçãoque deve um dia emancipal-as dé sua lu-tella. Provavelmente ainda tratarei desteassumpto; mas desde já posso assignala.que o numero das escolas mantidas ou sub-vencionaüas na íadia ihgleza excede de40 000, dando instrucção a quasi milhão erufio de crianças, e custando ao Estadocerca de 20 milhões de francos por anno.E' pouco, quando se attende ao algarismoia população; é eiiofmê, qti&fldo se refle-

cta no estado atrszado da sociedade indigreua. *

Outra solemnidade digna de menção foia c-r lioesção da primeira pedra do oPriijeeViock ». Possua embora Bombaim uma-da3 bahias msis abrigadas dó mundo; talvez por isso mesmo ella não tem um cáe^de onde as mercadorias e passageiros pos-'ssm directameste passar p_ra bordo. Foipara remediar esta lacuna que as autori-dades do porto resolveram a creação d,,uma doca bastante larga e profunda paradar accesso á uns trinta navios. O princi-pai característico da ceremonia foi a inter-venção da franco-maçonaria, que presid-muitas vezes entre cs inglezes ácLlloc-çàodas primeiras pedras, principalmente nasobras de utilidade publica.

Tinha-se com truido no lug?r do futurocáes uma espécie de barraca cem umanavie duas ala-i. Em todo o comprimento dessana e, os principaes meçons de Bombaimcom seus cordões, seus aventaes, suas luvas esuas 'bandeiras, formavam duas alas,das quaes sobresahiam com um contrastefSo singolir como significativo, o chapéoredondo do inglez, a mitra do Parsi, oturbante do mah.01neta.no e do hindou:desti. vez só o catholico deixou de acu-dir ao appello. Sua Altaia Real com trajode grão-mest.re e acompanhado dos primeiros dignitarios, com os emblemas docostume, não tardou em rem per por entreas duas fileras para a extremidade da sala,onde via-ee uma grande pedra cúbica d:cantiriá suspensa a alguns pés do chãopor uma roldana. O del-gado do grão-me .tre dirigio então algumas palavras deinvoescão ao Grande Architecto do Univer-

so.-que é reverenciado t5mbem pelos chris-

tãos, parsiá, mahomatanos e hindous. Oségtfetario da grande loja crdlocou o autoda ceremonia em uma cavidade reservadaoara este fim, na qual S. A. estendeu .1-

guma argamassa com a trôlha da Ordem.Depois disto a pedra foi abaixada e selkdaao som da mtfeica

Não rfia demárarôi sobre ns minüclosí-dades puramente maçoniCas dà festa ; mas

quando o delegado do grão-mestre acaboude lér á mensagem de agradecim°nto ao

principe pelo concurso (Jtíe presta á maço-naria, S. A. R. pronunciou em respostaalgumas palavras que merecem ser repro-duzidfls litíeralmente, porque revelam aomesmo iemp£> o Veídad.ro espirito da ma-

çonaria universal e a razão dó ódio que aigreja romana vota a" essa 0"d^ m em todosos paizes do mundo. «A.grndeço a vossr-felicitação, disse o principe. Soube commüitõ prazer do estado florescente, da Or-dem nesta parte da índia, assím Como osuecessivo êxito, com que as lojas, cadaanno mais numerosas, preenchem o fim desua instituição, unindo os homens de dif-

ferentas fagaã a-de differentes raligiõss

aos ísço. de uma communidad^ fraieVRndando-lhes, tíomü fim de actividade,. a es-tensão dos conhecimentos de nossa Ordemass m como o desenvolvimento di b3m es-tarda humanidade. »

Cumpra aoorescentar que nas duas alasdo recinto viam-se os personagens officiaesde Bombaim, o governador da presidência,o commandante ém chefe, juizes do tribu-nal supremo, rajahs em tolo o sau luxo.européas em grande loilette sentadss aolado das principaes damas parsis—em umapalavra, a flor da sociedade local.

E' lÍ8ongeiro ver-se em paizes tão longinquos estas demonstrações de eBtima ede sympathia publicamente prodigalisadai-a uma instituição, que a própria tolerânciade seus principios expõe aos ataques e áso .umniaa do fanatismo.

G. de A.

no drama como um verdadeiro heróe, pos-suido dos mais nobres sentimentos, e 8a-crificando-se corajosamente, .cheio deabne-gaeão e de desinteresse pela o .usa dos quesoff.-em

Aos «Salteadores» seguiram-se a « Cónju-ração de Fiesque, D. CsPlog,

"Wallenstein,

Josnna d'Are, Maria Stuart e Guilherme I pitão reformado do exercito Clariano Gar-

Anrelfsüf» Anolino de Oliveira Tavares.—Informe a contadoria.

José dos Santos Morera —Ao Sr. inspe-ctçr do arsenal, pára informar.

Augu-to Leuba &C—A' contadoriapara informar

Manoel Antônio de Souza.— Aviso 6mesma repartição.

IJ.ença, -Concedea-se ao ca-

ETTRAS E ARTES

TelI ». que são, entre muitas outras pro-ducçCl -8 .çste gênero, os seus principaestitulos de gloria.

Porém ainda ftdquirio celebridade, os-,tentando a profusão de seus conheci-mentos e o vigor das suas faculdades in-tellf.ctuãea, nos artigos e obras que pu-blicou de historia, rota&aes, política, phiJosophia e poesia.

A morte veio colher o poeta em meio dai-ua earre»ra gloriosa. Schiller morreu nodia 9 de Maio de 1805, victima de um ty-

pho, não t ndo ainda completado 46 an-nos.

Depois da sua morte a Allemanha prestou muitas homenagens á sua memóriaMuitas cidades lhe levantaram estatuas, eo primeiro anniversario secular do seu nasrcimento foi celebíado em todos os Estadosgermânicos como um dia de festa na-cional.

Stugard foi a primeira cidade que lhe

erigio e&Utwa e Francfort sobre 0 Mena a

ultim.E--ta cidade pagou o teu tributo de ve-

neração á memória de grande poeta dra-matico, inaugurando a sua estatua np dia10 de Novembro de 1859. primeiro anni-versario secular do seu nascimento.

A estatua é de bronze e cbra do dis-tineto esculptor G. Drebmatln. Foi funlida nas cfficinas da Miller em Miiüich.Importou em 14,000 florins.

O artista representou o poeta em pé, emuma posição es.belta e nobre, cem a fronte'•rguida, os olhos voltados para o céo, ef.om a mão pegando na penn* que o im-mortalisou pela creação de tantas obrasprimas.

(Da Quartely lievieio]'

faj*

Schiller

Quer a senhora ir até ao Refugio, ex-

clamei, egora que Gastão lá se acha?— São oito horas apenas, Gastão lá es-

tara Eómente ás dez. Temos tempo de so-bra, vem comigo, Carlos. Quero saber oque tenciona o Sr. de Salcède dizer a meu

filho, e referir-lhe, sim, referir lhe tudo

que penso acerca de seus projectos.Apezar dos receios que eu tinha de dei-

xar Fogeiio em companhia de Gastão no

pavilhão, via-me obrigado a obedecer á

condessa, si quizesãe pôr-me ao facto de

suas ultimas resoluções. A Sra. de Montes-

parre já se havia recolhido a seu aposento

e Helena esperava no gabinete visinho que

a ama a chamasse para ir depoiB deitar-se.

— Vai dormir, Helena, disse-lhe a con-

dessa chegando-se a ella. Eu vou ao Re-

fugio, não me esperes, pois, minha que-rida, vai descançar e não te dê cuidados aminha ausercia. Carloa, acompanha-me.

Tomou, depois, uma pequena lanternada bolsa de uma de suaã caixas e entre

g«u-mV, dizendo-me, quea fosse accender.Eu ignorava ab.-olutamer.te o caminho

que iamos seguir. A senhora abrio umgrande armário, fez correr o tampo dofundo e me mostrou uma escada estreitsencaixada de travez na espessura da pa-rede. Descia-a de costas para alumiaracondessa.

—Não cáins. disse-me, não andes assim.Conheço esta passagem, vai adiante tran-

quilL;, que. eu te sigo.No fim de alguns minutos, sorprenden

do-me um ruido surdo que eu ouvia de-baixo de mtU3 pés :

— Estamos passando a torrente, disse-meella, btraveesíimos uma arcada de rochedosdebaixo dos quaes ella se. perde. Só nós co-nhecemos e ta passagem, que é uma obraantiga muife. solida. Ambrozio foi quem adescobrio e restabeleceu, file só, em se-

gredo e sem auxilio de pessoa alguma, acommunicação com o quarto que eu oc-cupo, e que vem a ser o que foi dos antigosfidalgos de Flamarande.

Foi então que eu pude explicar a insia-tencia com que Ambrozio queria encfcrre-

gar so dos trabalhos de reparação do tor-reão e hsbitil-o; lembrei-me então t-sunobsinde suas phantasticas desappalições ern

quanto duraram esses trabalhos.Chegámos a um lugar onde a condensa

O nome de Schiller representa uma daP

glórias litterarias da AllemanhaO gênio dos grandss homens ornara

lhe a fronte com a tríplice corfia de poetade historiador e de philosopho.

A admiração dos seus conterrâneos hon-rou-íhé fi íeemoria, cerc-ndo o de un-culto que carecia augméntnf de anno parsanno. E não foi somente a Allím^nha queconcedeu a Schiller um lugar distineto

_,ntrft os sduâ eâcfiptorea mais eminentesa Furopa tâmfeexâ o ctollseou a par de suasmaiores ülus-trações dramáticas.

Porém, como acontece quasi sempre soa

que trilham com lustre o caminho das let-i.ras ou das artes, de ordinário tão cheiodo escabrosidadeã e tão Bemeado-de"-a?pi-nhos. Schiller lutou com muitas ê tafiadssdificuldades antes de ver recompensados,pelo favor publico, as suas fadigas e ex-forçoa.

Nasceu Schiller no dia 10 de Novembrode 1759 em Marbach, pequena cidade do'reino de Wurtemberg. Apezar da condi-

ção obscura em que teve o berço, pois que•eu pai era feitor «masterof lands» de nmdialgo, a sua educação foi dirigida comcerto cuidado e esmero.

Uma representação theatrr-1 a que assis-tira Schiller, contando, apenas, 9 annos deidade foi o que despertou na sua alma in-f-mtil a vocação que lhe abrio as portas dairamortalidade. Portal fôrma o impres.o-i-áa aquella representação, qus no annoseguinte começou a traçar planos e aescrevinhar scenas dramáticas.

O.s seus progresso? no latim foram as-sombrosos. O tempo que lhe sobrava daslições das escolas empregava-o com avidezò. leitura de Homero e de Virgílio.

A pcesia sublime, maviosa e repassadaao mesmo tempo da philosophia e de me-lancolia de cada pagina daquelles livros,harmonisando ee com as disposições na-turaes do joven Schiller, exaltavam ef jrtiíicavam de di* para dia a inclinaçãoque ihe alvorecera aos 9 annos.

Aos 2õ annos de idade deu elle ao publi-co a sua primeira . roducção dramática—Os Salteadores.

Schiller retratou-se a si próprio no chf-fedos salteadores, esboçando em cada hceneura lUídro de represálias contra atociedade que pretendera torcer-lhe o gênio e vio-lentar-lho a vontade. Carlos. Moor. figura

Chronica local

quiz tomar-me a lanterna e passar adiante.— Temos aqui, disse-me ella, de eviiar

um abysmo Por isso vamos encontrar um&

porta que o Sr. de Salcèle mandou allicollocar aüm de preservar cs curiosos dosperig03 de uma exploração e ao: mesmo_empo guardar- o tegredo desta passagem,só por nós ambos couheciia, por Gastão, epor Ambrosio. Será bom que a conheçast imbem porque póie ser que nos sirvaainda em qualquer circuaistancia impre-vitta.

Repara bem onde estamos.A Sra. levantou a lanterna acima de sua

cabeça, evi á nossa esquerda um boqueirãoescuro, horrivel baataiito e um pequenopurapeito protegia c atalho que seguíamos.

— Ambrozio achou aili,>di8sa-me a con-dessa, muitas oradas humanas, como quesi aquelle abysmo tivesse servido de mas-morra, ou sido o theatro de algum com-batei A tradição nada conta á respeito;mas a etpelunc-i tem &uas legendas dealmas do outro mundo e a gente do lugar

por vontade não se arriscaria por ella adentro.

Abri com extrema facilidade a pequenaporta de carvalho chapeada de ferro, quegyr&va bem em seus gouzos, e eahi na

parte da espelunca que eu já havia outr'ora

percorrido.— Aqui, disse-me ella, a passagem deixa

de ser mysteriosa, ainda que exclusiva-monte reservada eo Sr. de Salcède; esta-mos pisando terras suas pu antes andamosdebaixo dellas. Podemos caminhar depressa,

Pelo paquete « ííírtgf Rfeliar». »o Correio expeiiiá hoje.nialHK, p-ira o« E-^-*aios U sidos (Baltimop.) si-gundo aTgfrpé-çtiVfí conveneSo 5 S. Thou-az. r^ct-b1 n(!'icartas ordinárias ató ás 8 bor«s da manhã

Coreips'ittiei_.ara"** a .u„5í«ges-t?.de o Imperador na semana passa-n osSr.s: tía.-itão J sé Aives, senador Joaquio..Jrroryrao Fernandes da Cunha, Dr. Gon-7;ig.i Filho, desembargador Leceo Joã--. J->r-ge H-ag, concessionário da estrada de ferrodo Rio Grande, capitão Manoel da Cost-Braga, Jay/oo O Kelly t-,n"nte-c--ronelFrancisco José Bô.^e.s capitão Jaaquirr.Pímentel, Jacintho Heller, major Luiz Aff>nso Pereira Torres, encreiibeio Bibiana^owsnHieiro Duarte .0 Az^vsdo, Cn*t<*. EroiterioVillamil, Miguel Soarts.Dr. Liais, mo-co rid&lgo Antônio Fortunnto «al.iarba daGUmâ. copwlheira Dr. Caudi.u de Azére io Coutinho.

_R-<l_o de semana no Sêí?^o 9mij>firi.-d os Srs. : Conde de Igu-fssú, cama-riéta; Lu>z Joaquim rie Goüyêá, veador:José Dí"» da Costa lima. guarda-ioupa:Dr. JoséBibeiro de Souz = Fontes, medico.

JHtequerinriesíáOs!. -~ Poraffl des-pachados pelo Ministério da Marinha:

Manoel José Moreira — Não terü lugarpor não contar o tempo exigido pelo regulamento.

João José Pereira Segundo—Idem idenAntônio de P-»ul& e Mello, por seu pro-

curador Manoel Francisco da Silva Novnes—A 'arta. de registro do brigue «Pyrangirfoi oficialmente remettida ao Tnbdnal doCommercio de Pernambuco e : lli recebida,como consta de c mn uniccçâo do mesmotribunal, de .0 do mez próximo pretérito

Francis o Ribeiro da Siiva. — A' conta-doris para informar.

G Leuzinurer & Filhos, P^dro JoaquimJo;g^ Ferreira & C , E-mida & C, Theo-tonio Meirelles, da íilvaJoíquia. J>=é doSweramento e suas irmãs — Avisos á c n-tadona.

Gddino Jo?o dt? Jesus. «Diário do Riode J:ir.iei"o*. Êirntida & G , Conceição & f"-..e E. P Wilson &C—Aviaos uo Miaiste-rio da Fazend .

Antônio de Paula e Mello.—A carta deregistro jà foi recebida no tribunal Jo com-mercio a- Pe-nambuco.

José Floy Bispo de 8ar.t'\nna e Le.pol-dina Maria de Jesus. —A' iospecçãõ Jo arsinal di corte para informar:

Capitão-tenente José Pinto da Luz—In-forme a contadoria.

Antônio Martins Legi.—Dirija-se á ias-pecção dó arsenal

Je^n Marie O iero. —Ao Sr. Barão deIvinheinoa para informar.

Gertmdes F.ancisci Plácida.—Rsqu-iraem termos e cotios necessários documr.ntos pata s=r attendid* opportunsmeote.

Antônio José da Silva Nino - Ind i^iidopor não haver o lugar pretendido pelosupplicante-

Josó Joaquim do .Reis Juniur. — A' con-taioria para informar. .

Ribeiro & Pereira —Não ha que deferir.Norton Megaw & Youle.—A' conta

doria.Antônio Israel Affonso Lima.—Deferido

Carlos, não ha perigo alírum, nem maisibstí-culo ató encontrarmos uma outrr-porta grande para a qual nos dirigiimos.

Lembrava-me perfeitamente desses luga_res por onde cimialiava agora e já me lin-via perdido, e assim chegamos á porta dapequenaadega, situada nabasf: da casadoRefugio. Essa porta estava fechada.

Vamos bate-, disse a Sra. de Flanai-rande. Elevou o braço e calcou em um bo-tão, cuja existência eu ignorava. Imme-diatamente a porta abrio-se, e não havia-mos subido ainda a escada de madeira, jáo í .ç;spao estava, levantado. O Sr de Sal-cede que acreditava ter aberto a porta aEspersnce, ficou sorpreso vendo-nos.

Tenho que failar-lhe,disse-lhe acon-dessa, está só?

Sim; respondeu elle ; m&s tenha abondade de subir ao meu quarto, ppis Es-

per*nce dorme aqui, e pôde voltar maiscedo do que couto.

Subimos para eese grande gabinete detrabalho já tão meu conhecido, e ondetudo achava-se no mesmo lugar em queeu deixara a duze annos antes. Confessoque olhando para a secretária de carvalho,cujo segredo eu havia violado, experimen-tei certa repugnância. -

Sentia-me ainda mais perturbido em

presença do Sr. de Salcède e pensavamenos em observar seu modo d. tratarcom a condessa do que sua attitude paracomigo nesta conferência intima. Entre-,tanto elle me havia acolhido com o ar o

sez de Souza, para residir na provincia doMaranhão.

IVomeaçâft-—P»t nomeado Ca-mulo Senechil fííffredo. para o lugar, queex«rce interinamente, fa am-snuense dasecretaria çto arsenal de gTierra da provin-cia de Mato Grosso.

Estrada de Ferro de S. Panfo eRio de Janeiro;— Por portaria de 25 docorr .nte foram approvados, nos termos do§2° da cláusula 3* dos annexos ao o\ecreton. 5,607 de 25 de Abril de 1871, oe pl»aos etvpo Ha estação terminal da estrada deferro S Paulo e Rio de Jan dro.

A cammíssão 3síp> rior da Expo-aiçàd Nacional convida, par meio da circ .-Ixr que em seguida trinscrevt}mos, as sè-nhoras brízileiras para que se fítçàm repre-sentar na Exoosição Internacional de Phi-ladelphia. exhibindo alli os prodígios dearte que com suas mimosas e delicadasmãoa sabem produzir.

Esperamos que. o appello não será feitaem vão e qae ae nossas bellis patriciaa,vencendo a modéstia que lhes é particu-'lar,

conorram com oâ seus lindos e mi-mo808 artefactos-, para abrilhantar aquelítí.festa ria industria e do trabalho, convan-«idas de que podeião rivalizar com o quepor sua : arte terão de exhibir as senho-

"

ras dos outros paizes do mundo civilisado,ás qüftôB Dão edem am talento; nem e,ngosto, sendo além disso de mais ajudadaspor uma natnreza sem igual

lllm a. e Exma. Sra.—Na Exposição Ia-t .rna.ional.que tem de abrir-se ero Pbil|rdelphia em 1R.8.-dieitinou-se um edificr31especial para nelle sefeoa eXÍ.ibidos traba^i _.,s de senhoras de todas ** .P>ç&e..-

Nesta sentido, a respectiva commissãofenrininfl. que naqurlla cidade está f_™m-bida de ta secção. diríge-so ao b ií<? ?W•5Í,do Hrazd pedindo-íhe para se fazer refpvti-*-sentar, por seus tmbalhos, no elegante p*-vilhão, qoe para este flm alli foi erigido ncrm"io de um vistoso jirdim

Cabando-nos a honra de tranfmittír áV. Ex. este gracioso convite, cumprimosum grato dev-r sollicitando de V; Ex., s»digne concorrer om algum trnbalho defamilia aflm de ser a nossa pai ria rtrpve-sentada naquella tão íntaressante serçã'.*',dando realo á Exposic-ão Brazilo ra, e f*.-rendo sobresahir as cbrss delicadas quercom tanto esmero e primor são execute-das por n< ssas dignas patriciae.

Temos a honra de ser de V. Ex. attentt _esoeitadores Gastão d'Orliíans. Presi.

dente d* C .comissão Superior — Viscondede. Ji.guary — Viscond? do Bom Retiro.—Commendador Josó Antônio dé Aze.-rtdo.

Asseio da cltlade. — Eis o que003 commnnicam :

« Prastaíá V. relevantissimos friv Tts eimp^g^v. 1 serviço, si com a sua vHÜosaautOTÍd;>de acidir «ou míseros hibitant«sdesta ei ^ade A rua Estreita de S. Joaquim,está abandonada de todos os cuidados daedilidíi.ie o do Governo. Para e~ta malta-dnda rua não ha um calceteiro da «GamaraMunicipal» qun cone rte ou rfp-.re a cel-t-.»(d'i oue ha mais de dous mez-s foi esc^n-olhada para assentar se um eii;:aaame.ntoidf penna d'agua, tendo a Câmara para issorecebido o dinheiro d», licença e exisrido o-e>--pectivo deposito para o reparo do calça-mento.

_.. — limpeza publica—tem deixado arua em vergonhoso estado de immundici- fque, pura cumulo de males, é pisada e pu -verissd? pelo numerosíssimo tramito ^ec-irroe e carroças que constantemente allips _m, c esoálhada depois pelo vento quea »tira p8rd dent-o das casas.

«Não ha m«io algum deter uma casar.ceiada pois para augmento do pó não foiincluída a rua Larga no contrato de i- .-.sção e portanto ainda menes a rua Eh-

tir c-íta.a Para t«l limoeza, Sr. . Redactor me-

lhor fora que se deixasse as cousí. compsta vam : ao menos economisava-se d>»

nheiro. ». Com «8ta ultima parte é que não estamos

de accordo, porque de ha.muito tempo ésabido que o serviço da limpeza só serviade pretexto para a limpeza dos cofres damunicipalidade.

Exija-se do novonrematante desse ser-viço o cumprimento das suas obri .ações e:> mal de que todos aa queixam ficará reme-diado.

Uoi lavrador escreve-n_*s daApparecida: t

a A secca tem sido por estes lugarescomo nunca vimos out.ra igual neste tempo,rendo principiado em 1-f de Dezembro. Asolantaçõe," de milho e de arroz já estãoquisi todas totalmente arruinadas. Os es-t"* _-S n0* cafez^e-s «ão t-.xt aordmavios,oSÒ sá no frueto como m. smo nos arbustos,sobretudo na3 baixas 00 lugares soa-lheiros. . .,

« A carestia de mantimentos tem rotal-üvelmeote de subir de. ponto ea pobr.azale lutar com a cibmidaclB da fome !

« Como de alsruns annos a esta parte as;êccas se têm tornado c«da vez mais fre-quentes e furmidtVeia, aflm de prevenir oupelo menos minorar »s suas terríveis cou -

s-quencias, lembro a V. chamar de vezm quando a attenção dos nossos la-

vradore» para o excellente «Manual dn*gricultor» pelo paire Antônio Caetano daFonseca, na certeza de que essas terríveisconseqüências não podem ser remediadas,,dínão por um methodo de agricultura pra-licamente calculado para tal fim, como éperfeitamente aquelle do Sr. padre Fon-

« Attencendo á esta minha lembrançaf«rá V. um verdadeiro serviço á agriculturapelo qual em nom^xla mesma muito agra-decido lhe será «um lavrador. »

me assentasse, sem parecer nem sorprealido nem contrariado com a minha pre-sènça.

A S a. de Flamarande expoz-lhe o ob

jecto de sua visita. Fel-o em poucas p*la-vraa e como seguimento de eoaver«aç0esprecedentes. O marquez estava de umacalma quo puresoia irritar um pouco a con-dessa, mas qua não meilludia ; era a reso-lução de um animo firme e deliberado asalval-a ainda contra a sua vontade

Não compliquernos, disse-lhe elle, umasituação já tão d_ffi..il e na qual é precisjreflectir, e" proceder coufrme a oceasião.Rogério não me dá cuidados ; esse espiritoirrequieto, esse"caracter »vido de movi-mento e de emoção, facilmente distrahir-fcé-ha ; tragam-o para Montesparre. Nãoestará ahi oito/dias sem dar lhe vontade cietornar a ver Pariz. Garanto qiie nuncamais pensará em trrnar aqui O -que maisurge é a declaração que lhe fez Gastão deseu casamento e qua vai fazer-me daqui ha

pouco. E' sobra este ponto que teremos dedizer, uma vez por todas, sim ounão. Osúnicos direitos que tenho sobra eile sãoaquelles da que a Sra. condessa me invés-tir; ordene-me_i deverei dar-lhe ou n&o ?

A condessa besitou e perguntou ao mar-quez o que responderia em seu lugar.

— A Sra. condes sã não me responde,disse elle, e. quer a minha opinião; porconseguinte^-a sua agitação não permit-tio-líié concluir cousa alguma, e a Sra.está entre o sim e o não, absolutamente

E' verdade, meu am;gi. não pesei Orinconvenientes de semelhante consórcio.Nao o admitto sem que Gasta > esteja in-formado acerca da posição scial que elle

.ode reclamar. E' c uoico ponto sojare oqual minha consciência se tem ürmâio.mas "de um modo inabalável.

— E' muito justo o seu escrúpulo, res-rondeu o marquez. Em qualquer outracircumstancia eeria forçoso ubedecór a esse

grito de seu coração, a ess*. revendicacSode sua dignidade; mas aqui lhe olFereçoum element j novo que psrsuadio Ambro-sio, o mais positivo, por conseguii-te, omais recalcitranté de nò sos cóofldéiites:quero filiar de minha adopção que indem*n:sa generosamente a Gastão. Duvid»?veja; aqui rstãó os titulos de minha for-cuua que pude ao3 poucos realizar e pôr acobro de qualquer reivindicação de minhafamilia; não tenho parentes próximos,nem parentes pobres. - Minha consciência:sim, uiinha consciência, autorisi-me a dis-

pôr desta carteira que representa a proprie-dada de três milhões. Duvido que Rogérioache tanto "na suecessão de-seu pai Quediz a ifcso, Sr. Carlos ?

Eu estou nesse ponto com o Sr mar-'qu.

z.E- o nome, continuou o marquez

dirigindo-se á con essa, que a senhora

julga uma vantagem social considnave ?Por essa lado vai ainda-ficar satisfeita. Omièü....

•ouna liquida e sua palavra, Sr. marquez, é^«grada, ma? Gastão coDhecerá as vanta-

gens qüe lhe faz antes de comprometter-Becom este casamento disproporcionado ?.

Sim minha Sr*., conhecel-as-ha'estftnoite. Já comecei como disse-lhe, a trataruo tribunal competente, i?Ío é, a estábe-tecer perante lei a liberdade de minha acção

para doar e a de Esperance para receber.Não toquei ainda nisso a elle, não pò-

lendo faza-Io sem o assentimento da Sra.condessa, e n&o me sendo possivel, semo delle, legalisar minha posição em face"desse moço. • '*'

Mas, meu Deus, o, que, vai pensarGastão, recebendo o. seu nome ?. -

Pensará, que não tendo eu filhos,nem fazendo tensão de cazar-me, adoptoaquelle que cri^i e estimo com o amor de,

pai. ,.A verdade será tão diffi.il de teracreditada?

Mas sua mãi, .a mãi ? o que pensarádesuamã ?

—. O que uma alma tal como a delle con-sidera como uma lei sagrada. Amal-a-hasem julgal-a, e não será isso difflcil tantomais quando se tem uma alma tão pura.

Tomei então a liberdade de emittir »minha opinião, a que já havia submettidoá condessa. Dando-se á Esperance . idadede vinte e três annos, afastava-..-lhe damente a idéa do adultério. _.

Esta palavra proferida en. presença domarquez fez còrar a condessa, e viSalcède

mais natural possivel, e convidou a que vaçiHante— Basta, basta, disse a condessa agita- reprimir um ligeiro calafrio.

dameute. Seu no me^ é illustre siia: for- l (Continua.)

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. ii4í". .S t:-¦¦; . .-ÍÍ.ÓV:.. -¦:!¦¦

Q D Globo.— flio de Janeiro, Quarta-feira 26 de «Janeiro de 18*70.dPngmmento. — **«*-Ia pagadoriado thesouro iiaga- e hoje a folha dos pro-fessor68 públicos e os alugueis dos prédios,em que funecionam as respectivas escolas.O paquete « Rio <Se «laneiro »

oh< gou hontem a Sauta Cathriua e sahiuhontem mesmo para Paranaguá.

lPela Estrada de Ferro D. Pe-dro II entraram no dia 24 do corrente, osseguintes ar neros :_ Cafó , 233,434 kilogramnns ; fumo,i0,5tó dirr- . toucinho. 3,482 ditos ; di-versos, 48,579 ditos; aguardente, 6 pipas.

Fnlltrocu no dia 31 do coerenteà 1 hor<\ da manhã, na rua de S. Joaquim

Sm S. Clem.-nte), D Carolina Piuto do'«renda Falcão, nascida h baptizada na

fre.uezia d- S. Sacramento d-sta Cô-te.fllhs legitimo, rle Custodio de S uza Pinto ode D. Anna Luiza de. Souza Pinto, já fal-lecitos. casada em primeiras hupieíaa comAntônio José ds Miranda Falcão, de cujooonr-orcio não houve filhos.

Nomeou testamenteiros em 1.° lugar aseu marido, em 2.* no conselheiro J. «quimSaldanha Marinho, e em 3* ao aeiríidorJcã«> Lios Vieira Cansanção de Sinimbú.

lantituio herdeiro de t -dos os seus boasa seu marido, á vontade do qual será fjitoecu enterro e suffYagios por sua alma.

Declarou ser irmã da confraria deS. Francisco de Paula, no cemitério daqual deseja ser sepultsdo."Marcou o prazo de dous annos para contado testamento feito nocorronte mez, e ep-provado em 15 do mesito ; apresentadopelo engenheiro J-oào Paula Ferreira Di -s eaberto bontem ás 10 1/4 hora* da manhãna sala dos espachj3 pelo Dr. Juiz daProvedoria.

IVo paquete inglez « G-i&Êleu »chegou o Sr. capitão de frsgata .José Mar-quês Gnimarãea, exacommandaute do mo-nitqi* Jacary

^üfisas.— í.;eleB>ra*ui-se lioje as«seguintes :

N-i igreja do S. Francisco de Paula *.Por D. Aglaó Margante Claude, ás 8 1/2

lioras, convidindo afimilia.Por D. Rosa Amélia de Carvalho, ás S

horas, convidando seu esposo.Na matriz de Santo Antônio.-Por D. Liberntà Maria V:-z Doria, ás 8 1/2

horas, convidando « familia.Na igrejüdeS. Pedro:Pelo Sr. Antônio Pinto Monteiro de Al-

meida. á-i 9 horas, convidando a fami ia.Na igreja, do Sanhor Bom Jesus do Cal-

Tario :Por D. Florip.-s Rosa Esteves ás 8 1/2

hor/is, convidando seu filho.Na matriz do Sunta Rita:Pelo Sr. Joaquim Francisco Moreira, ás

7 1|2 ho:ns. convidando a familia.>ío. da Cand. lana :Pelo Sr Fe.rnando Jo.só Ferreira, ás 7 1/2

horas, convidando seu irmão o Sr. JobóJoaquim Ferreira,

Na mníriz de S. Christ- vão : ,_Por D. Leopoldina Mítria- Vaz Lobo da

Câmara Ltal Mõretz?ohn, ás 8 horas, con-vidundo o capitão Antônio Camillo "VázLobo e sua senhora.

Nn matriz de S. João Baptista de Ni-•theroy :

PTo Sr. Antônio Pinto Monteiro de Al-meida, ás 7 1/2 horas.

*• O Cassino Brazileiro não deuhontem esptctaculo, apezar de. tel-o nn-nunciado. A' note havia muito povo á-porta e corria o boiito que o emprezarioTinha cedido por um contrato, o seu thta-tio. ao Br. Arnaud, do Alcazar.

Hoje cb artistas alli se reuniram, e corr-psrtcendo o emprezario, este declarou qu:-aquTle boato em verdadeiro.

E que pagar.a aos artistas o que lhese9*->'va dever-do quando tivesse dinheiro.

Os artistas protestaram e declararamquo tomariam conta do theatro alé se em-bolçarem.

Ajuntou povo houve conflicto.O mibdtT gado do r^d wtricto do Sacra-

mento, Dr. Teixeira de*XJa'rvalho, ordenoutiue oa artistas e espectadores fossem dis-persos. e segundo nos commenicam, aordem foi e.eeutada com vi. lencia.

Apr<r»xisua-se ««carnaval, jà emalgumas casasse vôm as infernais abisn«.-gas»,os implieaates limões de cera, eos pe-rigosos estalo» ; a policia porém ainda nãouísse. se será ou nso mantida .*• prohibiçãoda venda e viso de taes objeetos, ou si t-e-rão elle* permittiios. Parece-nos que jáera teuàpo de se tomar providencias.

Na rua da Ciruniboa, chaentra ra.4, foi descoberta pelo Sr. J. F. de OliveiraMendes uma nascente deagua mineral emque i bunda a mugnesia.

Dizem-nos que trata-se da snuly^e chi-inica dn agua que vai aer exposta á con-curfjncia pubüca.

Algumas pess- a^qno desta tem feito us;;asseguiam que éutil naa moléstias de figado, estômago u rins.

E' um acha-lo precioso, por isso espera-mos que a junta de hygiene não demore oseu juízo a respeito.

A/s 8 1/2 boras *!a noite de hon-íeui manifestou s: um incêndio no prédio,xi. 202, da rua do Cattête, propriedade daSra. Viscondessa de tí.Salvador de Camp *•*»e re5id'*nci** do Sr. commend-idor EgasMoniz Barreto de Aragão.

O fofjro teve começo i o fundo do prédioem um do< aposentos des criad s, onde seHch*va grande quantidade de papel de em-brulho.

Avisada a estacai do Cattête immedia-tamente compareceu a borrba dssse postoque tratou de cominar e fogo.

Q;ian«io o còmmandante, pes=o:il e materml do corpo de bombeiros chegaram, gfogo esteva qu;-.si extiucto não deixandoporém de ainda prestar os serviços pela*circumstancirts reclamsda-o.

Durante o trabalho observou-te ordem edisciplina.

Compareceram o Dr. chefe de polieia, Dr3.° delegado, Dr. subdeleg do da fregue-zia dü Gloria, com-, andaute do corpo d«policia, commíiridar.te do 11 ° districto elaííuurda urbana e 1 piquete de policia, com-mandado per um offlcial.

í»as diligencias a «pis prfeedeno D.*. 1" d«l-gado sobre a queixa dada poíAntônio Mendes de Oliveira de lha teremfurtado um pacote com cento e tentas libras na véspera de sua parfi"1" i «rn Lisboa, conforme noticiámos ante-hontem,temos a acereteentar que da uut-ca que s<deu na casa onde achava-se ho-p- dado e nades officiaes que trabalhavam na officin*da Santa Ca/a, i.ada encontrou a policiaque. "pudesse co --prometi-- 1-os.

T)as averigusçõ*5* colhidas soube o Dr.¦delegado que Oliveira na véspera da viagem patsára para PortugT cerca de sMs-centos mil réis. notando que p lo senguefrio com que acc-mpanhou as dilig- ncinipoliciaes, parecia um extranho e não uminteressado. Já não é a primeira vez queelle. se da como roubado.

Oliveira seguio viagem.' O l>airro de Botafogo está es-quecid • 1 A rua dos Volu itcrios da Patna,em toda a eua extensão, acha se cheia demontes de lixo, capim secco e lama ; aPraia de Botifogo4 não vô uma vassoura hanão sei quantos mezes ,- as ruis adjacentes, estão no mesmo caso ; na rui do Se-nador '• erguei ro ainda existem alguns dosmontes de lixo a que já nos referimos emoutra cecasião.

A rua denominada — Prsia da Lapa,está em tal estado de immnndicia. queobriga os passi-geiro3 dos bonds, a taps-r«3in o nariz quando por ali p:issam.

9Iano«l José de Oliveira foiremetido para o hospital da Misericórdiapelo còmmandante do 2" districto da supt ¦da urbana por ter si io pisado por u mbond.

Adolplfo Cintra e outros ar-saa-dos de cacete e canivete, hontem ás 3 1*2da tarde na praça das Marinhas, fiz--r&mgrande desordem, e Cintra deu com umavassoura e quebrou a cabeça a Franciscodos Santos Rodrigues morador á rua doSenado 27 A.

Cintra foi preso e apresentado á autori-dade local.

Existe na rima da Real Gran-deca, entre a de S. Joaquim e S. Clementeuma grandeaargeta que corresponde á umcorrer de casas que se acha completimen-te entulhado de terra, barro, capim e aguaestagnada, a qual exhala um grande fétidodurtmte todo o dia.

Grande quantidade de cães infestam estarua e ade S. Clemente, os quaes, duranteto 1a a noite, levam a latir e alguns andamsoltos pela rua a agredirem os tran&euntes.

Maria PraX^dftS de Andradelevou ante-hontem ao conhecimento daolic a que vivendo por 15 annos em com-anhiia do pa- de seus Ülhos, esperou du-r»nte t*)do esse tempo que as promessasd-> casamento fossem re-,usadas

Convencida de que o seu intento não eraraalísado re-olveu procurar um meio devida, «lugando-se em casa de uma familia,e deixando em companhia do pai, dos 8>-uefilhos uma meninn de 14 annos de idude.Resignada esperava poder um dia com ofrueto do seu trabalho chamar e si seus fl-lhes e com elles viAer.

Ultimimente tendo iio visitar sua filha,i sta queixou-se que seu pai a deixara devisita por d as era algumas casas, comquem estavam relacionados osque a ultimavAz que chegou á casa, s=u p«i lhe per-guntá*ase e,l!a se achava em estado inte-ie^snnte, dando ella uma resposta negati-va, e que estava resolvido a acompanhareu» mãi.

EH**» aconselhava que não o fizesse p»**-rem que ella procuraria saber a verdade deiudo o que se t*m passado sobre a suahonra. Afflie.t* com o que sotib-ra de suaíüha procurou indagar para-alcançar averdade de tudo.

Inf.«rm*ida de que o pae de sua filha aa mandara .examinar por u-r-a suppottapíirt-ira, esta fizera da mt.nina graves ac-cusbÇões, espalhando a noticia pela vizi-nhança.

Err."vista da calumnin levantada pobresua fiihi procurou o Dr. 2S delegado a•uem ueu a sua queixa declarando^[ue na

ve--para tinha 1-vado sua filha ao Dr. Go-doy. na. Sinta Ca-a da Misericórdia parasei* examinada, e que a resposta do doutorfôm inteiramente contraiia a opinião dadapela parteira.

O Ur. delegado fez Gomnarecer ásua pre-sença a supposta i-artei-a, que declarouchamar-se Deltína M*ithilde da Conceição emoradora no Entrenho Novo.

Sendo interrog-tda, declarou que forachamada para eximinar uma filha de Mariade Praxedes qne reconheceu pelos olhosaclmr-se. em estado interessante.

Os médicos da policia eonvidr-dòs peloDr. del«"g«»do procederam a um rigorosoexame e declararam «lusa meniaa nada ti-nha soffrido na sua virtude.

A pnrteii*a vai sor processada na fórmada lei.

Uin passageiro do boud da Em-preza Carioca e' Riachdólo que. ás 7 1(2 ho-rasdi tarde deante hout-sm, passou na ruados invalidas, ao approximar-sa djs an-daimas de uma casa em construcção, de-bruç u ss soffrendo nessa oceasião sériascontucõei por ter batido com a cabeça nosmesmos andaimes.

EfITctuaram-se ante-hontem asseguintes prisões:

No l.° districto da freguuzia do Sacra-mento: José Antônio, conduetor de umacarroça da empreza da limpeza da cidade,por ir com a mesma de encontro a umacasa á rua de Gonç-ilve-* Di-is, causando-lhe avari-is; Fuão Figueiredo, por embria-guez habitual; Domingos da Silva Mon-teiro, meaor. por andir vagando na ruaalta noite; e Izidoro de Souza, por em-brisgüez.

No 2° da de Sauta Rita: Miguel, escravoda viuva Carrilho, por andar fugido.

No Io dn d* Sant'â.una : John Si.idill eAnd*é "Wilson,

por embriaguez; Domin-gos Lemos Guimirães por embriaguez eschar-se com um ferimento na cabeça, declamndo ter sido feito pelos empregadosda limpeza.

Na da Santo Antônio: Albino José F**rreira Nunes e Antônio de Souza, por esta-rem em Juta corporal, resultando ficar oprimeiro f-rido na cabaça; Eva Paim, An-tonio da Silva, por embriaguez, Pedro, es-cravo de José Alves, por vi g-ir pplas ruasfóra de horas, Felismina, por desordem emuma estalttrem.

Na do Engenho Velho: Antônio HAr-mann, por ser encontrado dormindo na es-trada, tornando-se por isso suspeito.

Do corpo de delicto a que seprocedeu hontem por ordem do Dr. chefede policia em Martin Weíenan, marinhei-ro da barca allemã aOcesn», ferido na ca-beca por um empregado da estrada de ferrede D. Pedro II. conforme hontem noticia-mos, ficou verificado teraquelle marinheirosobre a região parietal dir-.ita um ferimen-to de 4 centímetros de extensão dirig deobliquamente, interessando o couro ca-belludo.

Continua o inquérito.

ABsuns moradores da travessado Bom Jardim pedemrnos para chamar aattenção da policia, para a travessa da-nuella* rua n 20, onde diariamente reu-nem-se os ca poeiras. aesordTros e vagp-bundos qúe provocam e insultam oa visi-chos e transeuntes.

¦Jsinuatr-fio AntonS-** da Silva Ca-margo. varredor d> limpeza publica, ámeia nou^e na rua do-Principe achando-seebno 8 armAdo do uma faca tggredio aJoaquim Martins B-»z carroceiro da me3-ma em reza F> i preso pelo rondânte.

ITSfieotonão Soarei Bs-antlãochegado ha poucos dias de Minas Geraos.foi ante h-ntem victima «An espertez** deum individuo que pie declarou ehnmar s-Luiz Rodrigues da Araujo, e corn quamfora dar um passeio em S. Christovão.

Ao passarem pela prüçi de D Prdro I,Araujo flogio apanhar uam carta quo con-tinha uma trancinhn de cabtllo.' lugi emseguida ?ippf*receu um individu > de côrpreta declarando ter perdido uma cartacom um objecto, para elle, do muito valor.

A* vif-tn de tal reclan ação Ariuj fez en-trega da c?rta, porém não da írauciuhi, oquii sendo observado por Brandão declarou¦st--, não ter sidottmbem restituidautran-eiuh-*, e c^mo Araujo teimas e em havel-atambém resiituido, propoz este uma apos'ada 40 $, que f i íicccita por Brandão, quatevf- de pagar, vist* es-tarem conluiados os

•jdous Çvintra eüe.Ao log ad.i eoiibs ap*nas o triste recurso

de ir queixur-se á policia.Fftcto seme.lh^P-te já publicamos ante-

hoat"m. Parece que ;is apostas a r;-sp itode cartas e de trancas ds cabello se vão pordomai-- generalizando, para que a policiatome pro vid->nci»s ptpeciaea atai respeito

$3aiiioel íPaiva ps>r ler furtadU*>di^ chshh de Antônio .-'vff'n o da Silva árua do Ouvidor n. 29 e da de Manoel JoséCorre* á mesma rua n. 40 B, 2 caix-scomcamizas 3 dndo ao ganhadr-r Francisco .'osé de Souza, para transportal-as, foipres'j em tlagraute e bem ss-sitn o ta1ganhador. Ca ia c.iixa continha o camisas

Ni policia Paiva, que parec-J ou fiuge•*cífi*er de iilienação mental, declar-ou quelançara mão de-te meio por falta de recur-t-os para vi-?er.

Montem, ás 4 boras -ia 4ar<5e nolargo di* Mour.i, Laurindo Jo-ó Luiz Go-m-a, jogidor o capoeira, estava auedre-jando quem passava, por isso foi preso eapresentado á autor dade.

A'-» í» horas «ia tarde win«5a dehontem, manifastou-se um pequeno incen-«li: ra chaminé do sobrado n. 3 do largo«IO Pí-Ç").

Acuairam os vizinhos e extirguiram oincêndio sem conseqüência grnve.

B?o8 apresí*sit»í8o ao ti\ de"eg;ido de seaiana o menor Jo.-é Teixeira,¦íor ter hontem ao meio dia na cata de pas-to di rua dn Prainha n. 96, ferido no b-açjdireito a «.«ret* Firmina, escrava de Augus-to Braz.

Firmina é vendedora de miúdos e indolevai a esca cnsa, como de coscuilo a suamercftdoria, íio j_.as-*--r peio corredor naoce-.sião em que Teixeira «.-scamava sardi-nhas, e?t". lhe embarg-ju apaseageui e por-que a pret-*. não esteve uelos autos, deu-lheaquelle com uma faca no pnlso direito.

Em conseísHcncia de se a^iiarombrii-g.-d i ante-h nttm á tarde, na ru*-do s-nador Enz-bio, Domingos LemesGuimarães, cahio s quebrou a cabeça.

Foi medicado na botica á praça Onze deJunho.

Anto- hontem »<* nteio-dSa, nacsía n 1 dn ru*. do Barão d-. Gamboa (de-popito rle cordasj, manifestou-se iasigni-ficante incêndio, sendo U go extiucto t.oipessoas d-i vizinhança a uma bomba dLposto da rua do Livmmento.

A's 5 boras da tarde, deanfehontem na ru« da Conceição, Pedro F«;i*reira de Queiroz em estado de embriaguezcahio e ferio-se na esbeça.

O preto TToiMaz, escravo deJcão de tal, foi no dis 24 ás 11 horas d»noit'i aprnsentudo ao deleg.ido de semanepor conduzir pela rua de 3, Pedro umeestrcom carne secea, toucinho, e não saberdizer a quem pertencia.

l^a I» íSeÉe^racia de polieia foihoDt-rn interrogado J. sé Gonçalves Ri-beiro, conduetor n. 48 da companhia ferrocarril fluminense, pr'-so ha dia* por ter se-duzido a du«s meninas de 12 annos deid.-idn cada uma na estrad™. da Cascadura

Ribeiro n^gou a, imputação que lhe éfeita, porém o depoimento d*»s offendidsse «le uma tes-t-munha confirmam ter sidoelle o autor de tão horroroso crime.

Vão ser irqueridas outras testemunhasemais tres menort-s por elle violentadas.

Queixou-se ante-hontem a po-licia Manoel de Lima Castro, que ao vol-tar para o quarto em que reside no aunt-zem de madeiras í o largo de Mouraviriflceu terem-lhe furtado a quantia de87#500 que deixara em um bahú.

Foi h«>je preso «Joaquim Ri-beiro Maiques, autor dos ferimeDtos feitosem João Pinheiro, na taverna n. 230 da ruada Alfândega no dia 23 do corrente.

Albino «José Ferr.-ãra Nunes,Antônio José de tíouza e Antônio JoaquimDias Bratra, ant-*-hontem ás 10 horus danoite na rua de Riachuelo lutaram corpo-ralmente, pelo que foram apresentados áauetoridade.

Seseshti Oibàio-^raphiaIcoaographia dos sigoaes d «s surdos mu ^os por

Fliusi«io José da Gama. alumno do institutodos suidjs e mudos do Rio de Janeiro.Vários collegas tiveram já a oceasião

e annunciar com louvor o apparecimentodesta obra.

Nós chegamos um pouco mais tarde ;mas sempre a tempo de fazer justiça aomérito, e do solicitar a attenção do puiz edo governo não somente para uma Insti-tuição que nos faz honra, como ainda paraum dos mais bellos testemunhos que ella

pôde cffc*.ec3r da sua utilidade.Public-tndo este livro, o Sr. Dr. Tobias

Leit°, director do Instituto dos surdos-caudas, teve dous fins: mostrar o aprovei-tamento do alumno F. J. da Gama e vul-garisar a linguagem dos signaes, meio pre-dilecto de communicação entre os surdos-mudos. Ambo3 estes fins foram completa-mente attingidos, si considerarmos que asgravuras foram litographadas pelo mesmoalumno, Sr. Gama, e si lermos o texto tãoclaro e preciso que as acompanha.

Até o abbade de 1'Epéa os surdos-mudoáforam quasi completamente desdenhados,não obstante ensaios anteriormente tenta-dos na Hespanha e na Inglaterra, foi dei'Epéa quem fundou a primeira instituiçãoespecial e quem a sustentou com a energiaque realçava a sua bella alma. Siccard, B^r-thier etc, aperfeiçoaram o methodo, conti-nuarain a tradição, asseguraram emfim asorte dos infelizes, que hoje podemos julgarlivres de' quaesquer eventualidades ereacções.

Percorrendo as paginas da «Tcnogra-phia, » admiramo-no8 de nâo ter sido atéhoje tentada uma pscycologia dos surdos-mudos. Os objectos só nos eâo conhecidospor suas propriedalas, isto é, segundo adefinição de Stuart Mill, por seu poder deexcitar sensações na consciência Uma vis-ta das gravuras basta para mostrar que aspropriedades dos objectos óu, o que é o mea-mo, as sensações que ellas excitam appa-recém ao surdo-mudo de modo differentedo nosso. Apontar a diversidade originaldas percepções, seguil-a na associação dasidéas, analysal-a na Btructura mental é umtrabalho que está por tentar. O Sr. Leitepodia empreendei-o, pois á um - spiritoculto junta condições as mais fivoraveis eque outros diffieilmente encontrarão reuui-das.

Esta resalva, porem, não diminue demodo algum nem o interesse, nem a admi-ração qne nos inspiram quer o próprioInstituto dos Surdos-Mí-ãos quer o traba-lho sorprenJente do alumno que assimBf revela sob a tríplice face—do pensador,do expositor e do artista.

Todo o tiabalho do livro (e esse éo seuprincipal mérito) pertence exclusivamenteao alumno Fiausino Gama, o desenho das

tres annos publicou sobre ella um livro quealem de cordeaes comprimentos de S.M.Im.perial e de uma penna de ouro offerecida pelaAssociação Commercial do Porto, lhe valeujuizos muito lisòngeiros que oecupam 30paginas em 800 de sua nova obra. Agorasobre o mesmo assumpto começou outrotrabalho que deve constar de tres volumesdos quaes temos á vista o primeiro.

Para mostrar o apreço em que o temos,nenhum meio é preferível á um estudo so-bre as questões de que o autor se occup**.;mas vemo-nos obrigado á adiar a realisa-ção do nosso desejo até que, completo oplano delineado, possamos ao mesmo tem-po apanhar o methodo e os resultados ob-tidos, os princípios e sua applicaçâo. Entãodiremos nosso pensamento sobre a obra esobre o autor, particul-trisando os pontosom que concordamos ou divergimos ; porhoje iimitar-no3 hemos á uma simples eb-ummaria exposição.

Ha no livro uma idéi fértil, e que aindamiis fe.rtil seria si o autor lhe desse maiorextensão; r*-ferimo-no3 ao parallelo entre03 Estados-Uaidos e o Brazil. Quem qui.zer escrever uma historia scientifica denossa pátria ha de reconh3cer que a9 civi-lisações amrricaaas explicam-se mutua-mente. São como codios de uma mesmaobra que è preciso comparar para chegar áum conhecimento cabal. Si prescindirmosdos accidentes para encara^ a substancia,reconheceremos que no Brazil, como nosE t-idos-Uaidos, o problema social éo mes-mo : tornar indígena uma civilisnção im-portada. O processo social também é omesmo: a differença do systema europeu,ÍLtegração ao que pôde chamar-se syste-ma americano, resultante do meio physieoe moral que prevaleceem nosso continente,

Na primeira parte de eua obra (pag. 5 a19), o autor se occupi da colonisação dosEstadoa Unidos, iniciada por Oaof e Gil-bert. continuada por seu cuuh-ido RobertoRdleigh, pelo capitão WV-ymouth, Smith &Já A. de Tocqueville tinha chamado aattenção para e3te point de de part, que con-vem em germen a prosperidade dos Esta-dos-Unido:-. Os seu3 primeiros colonos fo-ram impellidos por motivos religiosos á

procura de plagas em que pudessem pro-cessar livremente as suas crenç-ts Eramcorreligionários dos puritanos, esta seitaqua deixou vestígio indelével sobre o cura-cter inglez ecuja mais completa expressãoé a individualidade poderosa e sombria dQCromWí-ll. Nada mais interessante qus o

pict) social firmado pelos primeiros emi-grantes ; toda a constituição norte-ameri-cana está nelle : igualdade, de direitos, so-berania do povo, os poderes consideradoscomo delegação da nação, e emfim a auto-archia fself government), pag. 12.

A principio isolados, segregados, oppri-"midos, os Yankees conquistiramlentamen-ta a sua liberdade, e a independência pro-climada em 1776 apenas consagrou umfacto consumm** do. Não houve solução decontinuidade.

Na segunda pirfce (pag 21 a 83) o autor sooecupa com o Brazil. Descoberto em 22 deAbril de 1500, o Brazil foi completamentedescurado durante o reinado de D. Manoelque apenas mandou a exploral-o duas ex-pediçõ-s em 1501 e em 1503, em que veiode cosmographo Américo Vespucio, e cu-jos commandantes foram Gonçalo Coelhoe Christovão Jacques, segundo uns, DNuno Manoel, segundo o Sr. Vambagem.A colonisação regular de nossa pátria co-meçou sob D. João III. Foi elle que cm 3de Dezembro de 1530 f-*z partir de Lisboa aarmada de Martim Affonso de Souza paraexplorar nossas custas. Foi elle quem divi-dio o Brazil em 12 capitanias de que fezdoação a validos seus Emfim foi elle quemem 1549 mandou Thomé de Souza como go-vernador acompanhado de 600 soldados ecolonos e. 400 degradados. Tem-sa discu-tido muito sobre o emprego de degradados.algunB aceusand -, outros defendendo oreique delles usou. O Sr. Dr. Augusto deCarvalho, é dos que o defendem, e a suedefeza consiste era dizer que a legislação da-quelleB tempo? era draconiana, que entre as

ijguras, a gravuras dellas, a impressão, a causas de degredo contava-se deixar a vidnprópria encadernação do livro, que alias j do mar depois de ter entra io nella, vender

ainda mais attrahir a emigração, que, sendo de vinte mil pe3soas annualmente, de1800 a 1820, elevou-se agora a um termomédio de duzentas mil pessoas por anno.

Sobre esta parte temos uma reserva ouantas uma pergunta á fazer. Para que de-pois do quadro da prosperidade do primei-ro paiz da America o autor junta a resenhade suas misérias? Si a municipalidade deNew-York commetteu roubos, si outrosroubos têm sido commettidos, isto só pro-varia contra os Yankees si em vez de re-provação fremente e universal queirrom-peu de todos os lados, surgisse a sympathiaou pelo menos a condescendência. Demaistodo o progresso tem uma compensaçãoque diminue os seus effeitos benéficos, e osEstados Unidos são uma nação muita novapara poder desde já plasmar e harmonisaroa elementos incoherentes e antagônicosque coexistem em seu seio.

Na quarta parte (ps-g. 105 a 331) o aufcorse oecupa das tentativas de colonisação fei-tas da independência até nossos dias.

Como é muito extensa esta parte da obra,e como não é principalmente histórica,deixamos de resumil-a. Quem a ler ha dereconhecera consciência-com que foi escri-pta, o cuidado com que os materiaes foremcojligidos e consultados. Ha de ver comquantas difficuldades tem arcado a emi-gração para o Brazil.

Estas dificuldades resamem-se em du-^sA prim-ira é qua o nosso governo não

tem cumprido as promessas de seu=i agen-tes. E' certo que muitas vezes não podiacumpril-a3 porque elles pintam a no^saterra eomo um El-dorado; mas outras vezesa culpa é inteiramente sua. A seguudadifQ.culdade é que ainda não desappareceutotalmente da sociedade européa uma dou-trina que tantos estragos cau?ou quandodominante ; referimo-nos á balança ãocommercio.

Depois de Carlos V. e Sully principal-mente os povos consideravam-3e como ini-migvs e julgaram que o progresso de umeqüivalia ao regresso de outro. Do dominioeconomic*) esta theoria nefasta já dssappa-receu felizmente, porém as crculares dosgovernos francez, italiano, allemão provamque ella ainda inspira o que diz respeito áemigração.

Emíim a ultima parte e a rn*<Í3 interes-sante. são as notas com que o autor no3 dádocumentos históricos da subid) valor,como o regimento dado a Thomé de SouTa,os foraes, doações, etc. E' preciso reco-nhoeer: a historia gó pó le ser sentida peleestudo daa fontes, e as doações de. DJoã.í III, sem comm!.ntario3, são maisiüstruijtiras que uma bibliotheca de dis-sertisçõas. E á este respeita chamaremos aattenção do sckolars daa cous;s pátrias.Ha iunumeroa tr?balhoa sobre as primei-ras capitanias do Brazil 1 uns têm discuti-do o seu numero, outros tem tratado desua demarcação, do numero das expedi-ÇÕ2S, etc. Entretanto, eítá por fazer o tra-balho msis important<%! deduzir dos tf*x-tos o conhecimento que se tinha em 1530doa recursos do Brazil e colher o espirito,a philosophia do governo de D. João III.

Tentando este trabalho, o Sr. Dr. Au-gusto de Carvalho, tornará mais preciosae notavei a sua obra.

Corpo militar de polieia. — Oofficial que rondou differentes ruas nomrrro dn Santa Thereza participou que ás4 horas d», madrugada encontrou um moçonú, envolto em um lençol, que interrognn-do-o reconheceu que estava soffren io deaccesso febril e aceomrnettido de varíola,e conduzi -o para apreseutal-o á autori-dade competence quindo appureceram prs-soas da familia a c,ue elle pertencia, de-clarando que ^sse moço se tinha evadidode casa sem que fos?e presentido e anda-vnm á procura delle, e que á vista de taldeclai-sção entregara-o á dita f=imilia.

As patrulhas qu- rondaram o Campo daAcclauísção desue hontem ás 4 hor<.s datarde uté hoje ao amanhecer c nduzirnmpura % 8' esthçâo da guarda urbana, afimie serem apresentados á autoridade local

os indivíduos Manoel Antônio Perto, Joa-quim Fernandes e mais dous e&tiahgeirosque ali encontraram dormindo fóra de ho-rão nus obras dosjardmameato do referidocampo, tdrnando-se por isso suspeito.

eotá irreprehensivel, tudo denuncia daparte do joven surdo-mudo um talento su-perior, uma vontade perseverante, gostoartístico, admirável destreza e sobretudoamor ao trabalho e confiança em seus pro-prios recursos, qualidades estos que rara-mente se alliam, entre nós, em um mesmoindividuo, ainda mesmo que possua emtoda a integridade as faculdades com queo Creador ornou as suas creaturas.

Não sabemos que meios tem ao Beu ai-cance o digno director do Instituto parapremiar condignamente aos discípulosda=se estabelecimento humanitário, queassim se recommendem por condições ex-traordinarias ao apreço e á admiração dosssus co*i.patriotas.

Mas acreditamos sinceramente que paracasos destes, ou o director do Instituto ouo Governo, a cujo cargo está esse útil esta-belecimento, deveriam ter uma recompensaespecial, que animasse o mérito e estimu-lasse, pelo exemplo de.um reconhecimentopublico, aos companheiros daquelles queassim toma lugar distineto entre os seuscompanheiros de estudo.

Si, porém, pelo lado individual, a «Ico-notjraphia dos signaes dos surdos-mudos»attesta um merecimento raro, revela igual-mente que o «Instituto» onde se podemformar alumnos taes, é digno da estima edo amparo da nação e que tem á sua frenteum director intelligente e zeloso.

Si isto póie importar um elogio peBsoalao Sr. Dr, Tobias Leite, temos muito pra-zerem fazel-o, porque vemos, no esforçoque applaudimos, não somente a prova deque S S cum ore o seu dever, mas que alémdisto consagra um especial carinho á Ins-tituição, a cuja frente se acha.

Consta nos que finalmente vai o Institutoser removido para um edificio mais con-veniente. Eise acto do honrado Ministro doImpério pareça testemunhar da parte deS Ex, tincero zelo pelo progresso desse es-tabeleci mento.

Regosijamo-nos de que assim sejn,porqueeffectivamente entre as instituiçõ as quepossuímos essa édas que mais honra nosattribuem como nação, e mais influenciapodem exercer sobre uma classe infelizmen-te numerosa, a qual desherdada de duaspreciosas faculdades, ficariasendo a classeparia do paiz, si a humanidade e o pátrio-tismo, si a intelligencia e o esforço nacio-nal deixassem da convergir para alcanç-r-se o bello rezultado de fazer cidadSos úteise homens felizes aquelles mesmos aquém,um desvio da natureza, privou dos meiosde conquistarem facilmente apropria inde-pendência e bem estar.

na triste corveta «3ete de Setembro», des-mancjhando-fe inconsideradamente obrassólidas da primitiva e recente construcçãosem attenção não só ao risco e a distribui-ção interna do navio, como também á suafortidão na casa-mata. Desmanchando-sehoje o que hontem se fez, para tornar-se áfazer e ser outra vez desmanchado ! Tristeexperiência que o thesouro paga com lin-

gua de palmo!Examinai agora o «Amazonas», fabri-

cado radicalmente em uma oíHcina parti-cular, e vêl o-heis garboso, solido, e capazde atravessar ainda tres dezenas de annos.

Examinai ainda, pelo mesmo prisma dosolhos da arte, esse concerto serio pelo qualtambém passou a corveta Bahianna em umestaleiro particular, e vêl-a-eis airosa egentil como uma giivóta á sulear os maré.quando a quize *em armar,e lã > forte qu-*sieomo quando da primeira v<z sahio dosestaleiros do Estado, nesses bellos tem josdas construcçõ33 verdadeirameuta sólidasebam delineadas nas lianas traçadas se-íundo os preceitos da sciencia e a expe-riencia doa mais adiantados construetoresinglezes, franceze3 e americanos, qua amqualquer cousi não ficam embasbacidos.

Ma3, voltando ás nossas considerações,observa-se que isto acontece assim porquea prota-üção mostra-se desenfreada, e dahiresulta que a ignorância i-ivanta a c;*r7iz.altiva e a-phixia a boa ordam e a disei-plina do estab.-lecimento, sem que entre-tanto possam ser o inspector e seus aju-dantes responsáveis; porque não têm odom da ubiqüidade e não podem muiti-plicar-ae para tudo inspeeeionarem semtregoae sem de?cinço, sendo es -es ofíisiaestão poucos p:.-ra u;n serviço tão variado etão e.-.palliado pelas devezas em que o?,oííiciuas se acham edifleadas, nos dousramos do arsenal.

E' qu?. a opinião publica dos homensillustrados ainda não se compenetrou d-,necessidade qua tem o Brazil da manter asua esquad:a em pé da guerra, e paracujo fim precisa-s"e também de fundir abase solida dessa esqu;.dra,qne, sem con-tesi*,'<eão, ó o arsenal.

E' que os nossos homens políticos sópensam em marinha quando fazem opposi-ção, e passada esta, o carpidor dexa-se logoapoderar do torpor que ataca a tod. s ; ouentão se chega a tassumir as rédeas da go-vernança, no ramo da marinha, f«z, quandoministro, peor, mil vezeF. peor, do qua quan-do elle opposici mista invectivnva o feupredecessor ^or causa das malversações ado descalabro dos negócios da repartição.

E' qie entre nós olha-se só para a mari-nha, que não faz eleições,e em paiz nenhum,salvo a Hespanha, se envolve em politica,senSo quando o inimigo b-'te aporta.

Então gasta-sa a bom gastar sem conta esem exame como na guerra contra o Para-gnay.

gar exclusivamente em certas peças do poleame.

E, pois, se não mostrava o seu verdadeiiM cuBto um cadernal, por exemplofeito por este systema, indicava ao meno-um preço inferior, é verdade, mas nãlava lugar a mais nenhum procedimento,visto como nãa havia escripturação parae3ses pe laços ou retalhos qua a serrari*;mechanica fornecia ao mestre dessa officinasem documento de despeza. Esta pratic--era a qua se seguia garãlmente, e haviunisso grande vantagem ; porque não davi-lugar nem à despaza-3 nem tão pouco á delapidaçõ?s, si é qua ell&s existam, e ondsi% o maior, ia da certo o m-mor, e tudo íicava empregado no serviço do Estado.

Entretanto, hoja ainda sí faz a mesmacouta; mas, segundo somos informados, eo que todavia não asseguramos, parece quapara cohonestar, ha uma escripturação drpáo3 inteiriços, e por conseguinte uma desoeza daquillo qua sa não faz, correndo issepelo encarregado do deposito.

Como esta ha muitis outras cousas, qu«-iremos externando, aüm de serem extirpa-das, casj sejam verdadeiras, como suppomos.

A epocha não é propicia ás malversa-ções, pois que os ventos sopram presente-mente, com g*anda vantagem para •=marinha, no sentido favorável, estandfíTzmente á frente da repartição, o que eraro. um ministro trabalhador, extrema-mente zeloso da grande responsabilidadique lha compete, e, por conseguinte, capazde fizar tu lo entrar no3 seus respectivoeixos, ci.mo pouco a pouco vai fazendoeutrar.

BIBLIOGRiPf

alfeloas e obreias sendo homem, deitar fei-ticos etc. Esta defeza cahe diante de umaconsi«leração que dastaca-se de todas as í sanvolvidas, poderiam produzir snzonadospaginas da historia : quanto mais ferrenha '• fruetos, ainda desta vez foi esta r<*f jrma

Revista Maritima.

VIII.I am lo break with thee

upon somes aflòurs.Shakspeare.

DA OROANISAGlO DOS ARSENAES.I.

Ena quanto o nosso principal arsenalestiver dividido em dous grandes pedaços,ou nesgas de terra, tendo á cavallairo duasmontanhas, uma das quaes é o Morro deS. Bento e outra a da Ilha das Cobras, baldado será todoe qualquer tentarnen á bemde moralisar-se este e=tabel cimento na-vai; e o esforço, por mais ingente queseja, será sempre como o de Lacoon paralivrar-se das serpentes que portoia a par-te o accommettiam.

E, pús, sendo feito a posto em execuçãoo Regulamento mandado observar pelo Da-créto n. 5,622 de 2 da Maio da 1874, nãoobstente conter medidas que, melhor de

O BRAZI'., COLONISAÇX.O E EMIGRAÇÃOPor Augusto de Garvaltto. vol. 1 Porto 1875O Dr. Augusto de Carvalho tem tomado

á serio a qugstão da emigração. Ha quasi

é a lei tanto menos moralisado é o povo.E' aqui o lugar conveniente á solução de

uma questão proposta pelo autor. A re=pei-to da introducção -de escravos no Brazijdiz elle, pag. 34 e 33, que reina completa es-çuridão. Entretanto nada ha menos es-curo. Os primeiros escravos importadosprocediam de Guiné, e foram enviados porD. JL.ão III em 1551, na expedição cemmandada por Antônio de Oliveira. A afftr-mação da Gabriel Soares é cathegoric:;(parte II, cap. IV, pag. 115 da edição doSr. Varnhagem).

Pela morte de D. JoSo III o Brazil foi denovo esquecido e assim contiuuou até águerra dos hollandezes. A guerra dos hol-landezes é um dos factos mais importantesda nossa historia. Si dividirmos os noBsosannaes em «xepocha inconsciente» isto ó emque nos crnsideravamos apenas como umappendix de Portugal, e em oepocha con-sciente» em que começámos á considerarnossos direitos como respeitáveis sinãõcomo soberanos, é da guerra dos hollan-dezea que se deve datar a segunda.

De então notamos uma dupla tendênciaao passo que a emigração tende a dirigir-se espontaneamente para a nossa pátria, ogoverno portugúez faz todos os exforçospara desvial-a ou para impedil-a. O gover-no portugúez fez mais: obrigou á voltaremao reino aquelles qua tinham feito fortunanas colônias, e mandou fechar as fabricasde tecidos, as ourivesa*ias e outras indus-irias, allegando que, si alem de agrícolao Brazil fosse industrial, em breve estariaindependente de sua capital dominante,

Succedeu isto em 1785, e em breve appa-receram na tentativa revolucionaria deMinas symptomas da elaboração autono-mica. A invasão dos francezes em Portu-gal, a abertura de novos portos á todas asniçõis do mundo, a residência da côrteportugueza por mais da 12 annos, vieramainda mais apressar o movimento, que em-fim culminou em 7 de Setembro de 1822.

Foi após a chegada da côrte portuguezano Brazil que sa começou a tratar da colo.nisação : suas colônias f-^ram creadas a deSanto Agostinho no Espirito Santo (1812) ea de Cantagallo (18Í8) Bam encaminhadaquanto não seriam ellas proveitosas ! En-tretanto não deram ao assumpto a atten-ção que elle merecia; e demais, os estre-mecimentos revolucionários de Pernam-buco, a tomada de Cayehna, as guerras pia-tinas, desviaram a attenção desse assumpto.

Na terceira parte (pag. 85 a 104) o autorvolve aos Estados-Unidos, mostrando comoa republica se consolidou, como a lei sobrea naturalisação, sobre a venda das terraspublicas e as sociedades concorreram para

inteiramente inefficav., ou antes mais de-8astrosa: porque, com a capa de uma fis-calisação, apparentemente mais rigorosa,produzio tal cahos nos uzos estabelecidos,que em vez de, melhorar paorou completa-mente a marchar do serviço naval nas suasrelações ,não só com a esquadra, como tanr*-bam com as construcçõ?s em andamento etodas a3 demais obras.

Entretanto, a idéa cardeal da crsãçãodoa depósitos, dirigidos por officiaes deFazenda não é má; e srsría altamente van-tajosa afim de prevenir-se as delapilaçõesdos objectos pertencentes á fazanda pu-blica, se lha tivessem dado mais amplitudeou cercado de outras medidas concernen-tes ao mesmo fim, como mostraremos.

Pelo contrario, esta reforma, procursndoconcentrar nessas depósitos todas as attribuiç5esda antiga casa de arrecadação, nãofez mais do que agravar aquillo que sequeria corrigir, não só á respeito da sim-plificação do systema complicado da es-cripturaçâo exigida, como também acercada verdade dessa mesma escriptursção pelaqual não foi ainda possivel conhecer-secom clareza e sem mystifleações ou r.mba-ges a cifra em que importa a obra mais in-significante que o arsanalfaz.

Parece que é esse mesmo lahyrintho oque convém que exista para que essa gran-de verdade não se mostra brilhante comoa luz do sol. Ver-se-hia então que, compa-rada qualquer ob>*a do nosso Arsenal comidêntica feita nos estabelecimentos da in-dustria particular, é ás vezas decupla aimportância não só do material, como prin-cipalmente da mão de obra.

Como que já está enraizada esta crençano espirito de todo aquelle que estuda ecompara as ob*as do Arsenal com os daindustria particular. Aquelles, porém, quelucram com este systema, argumentamdizendo: é certo que as obras do Arsenalsão muito m&is caras; mas também ellasapresentam grande perfeição e muita soli-dez, que não mostram aquallas que proce-dem dos estabelecimentos da industriaparticular. Mentira I T*es vezes mentira,ainda o repetimos, e a prova disso está noque se observa.

Examinai com os olhos da arte esseconcarto pelo quí.i, não ha ainda muitotempo, passou a canhoneira «Henrique-Dias», começando sa a fazer o convés paradepois disso fazerem-se os trincanizes !

Examinai aa obras recentes também dotransporte «Inhaúma », cheio da remen lossó para atammcar, usando nóa da gyriado arsenal.

Examinai ainda, ó VÓ3 incrédulo que

IIO systema dos depósitos annrxaios ps

4 directorias, das construcçõss> navaes, dasmachinns, das obras civis e militaret-, e daartilharia, cada um sob a direcção d-o umoífiui:il da Fazenda, foi muito mal receb do

tco no era de presumir; porque, ao Indo decada officina se collocou um censor, activoe vigilante; mas, como o systema da es-cripturaçâo adoptaio era defeituoso, poíque re;ilioente embaraçava a marcha doserviço das officinas, produzio logo os ef-feitos da má vodtaie da meetrança e d;*-qutíllcs qua com ella co-partecipara, e dahinasceram taes embar«ç s que foi precisovoltar-se ao que era dantes praticado, fa-zendo-se comtudo a eacripturaç&o de con_formidade com o regulamento, escriptura-ção esta, entretanto, phautasticaequc nãopode inspirar a menor confiança, comopassamos á demonstrar.

Manda o regulamento em vigor, no art.120, o segui ute:

Iaoum.be ao encarregado do deposito :§ 1.* Organisar oi pedidos para abasteci-

mento do d "posito, da conformidade com osorçamentos mensaas, apreseataios pelosmestras.

§ 2.* R^cebar da Intendencia a matériaprima por conta, pezo oumediia; acompa-uhal-a até o deposito ; dirigir a sua arre-cadação, eentregal-a, á proporção que forrequisitada pela officina.

§ 3.° Receb ar da officina a obra manu-facturada, á qual dará immedi--tamentedsstino, e bem assim aa sobros do materialfornecido para as obras e concertos.

§ 4 ° Fazer a escripturação que lhe com-petir, de conformidade com asinstrucçõe.s<-ue forem dadas.

§ 5 ° Vigiar attentamenta a conduçta deseu fiel pela qual ó responssvel.

Vejamos nós agora o que compete aosmestres das officinas fazer.

Art. 121 Nos orçamentos, á que se refsrco § 1." do art. antecedente, mencion-;râo,os mestres as obras, e, por conta, pazo oumedida, a mataria prima que para cadauma dellas for necessária.

Examinados os orçamentos pelos Direeto-res serão por estes apresentados aa Inspe-ctor, afim do autorizar, por seu despacho,o encarregado-do deposito á fazer o pedidoá Intendencia.

Daqui se vê, prima facie, qua o systematão reprovado do papelorio e dos zigs-zagsnão foi melhorado ; por isso que o maisinsignificante concerto, pedido por bordo,deve seguir uma rota tão enviesada e tãocheia de dificuldades, que custa mesmo acrer ; entretanto que a importância da des-pesa com o material e pes3oal empregadonesse pequeno concerto nunca é possivelSdber-se.

E como t-inda produzio na mestrançauma tal ou qual cootrüriciiade o systemaordenado pslo regulamento, esses fuacio-narios ainda mais o complicam, demoran-do as obras á falsos pretextoa,

O clamor foi tal, logo nos primeiros tem-pos em que o regulamento se pôz em exe-cução, que o único remédio que houve foio seguinte: mandsr-se que a conta cor-rente que o desito abria com a Intendsn-cia fosse, como d'antes, abaria «directa-mente» com os mestres das officinas , queera justamente o que elles queriam.

Daqui resultou que o encarregado do de-posito assiste (quando assiste) a esses rece"bimsntos feito3 pelos mestres, e faz á es-cripturaçâo como «si esses objectos tives-sem entrado no3 depósitos. ».

Quanto ás sobras, é fácil colligir-i e peloque passamos a expender relativamente áofficina de polleeiros. «

Outr'ora, antes da reforma do regula-manto dos arsenaes, o mestre daquellaofficina recebia na serraria mechanica osretalhos da madeira que carecia e dalli po-dia abastecer-se, e fazia as obras que eramclassificadas segundo a importância damão d'obra e da madeira directamente re-cebida na Intendencia, e que a serraria me-chaniea não podia fornecer, viato como nãoha alli dessa qualidade, que se compra

sois, o que acontece, ha quasi dous annos, j especialmente para aquella officina- empre

O Sinperio áo Brazil 2a;& Expoir-iâçào aJíííVí-av^al de IS^-i», cml^tiâaííeSpiàãa.

III•A fecundidade da qualquar ri-gião ó c

principal tilemento constitutivo de seu pro-g. esso.

O paiz que não se presta á creação e propagação de animaes de todas as espécies -á lavoura, e em cuja sub selo se não en-contratn os produetos necessários não só isatisfação e gozo dos amantes do luxo, aiatambém ás mais urgentes e indeclinavii-exigências da vida, é um paiz pobre, ond«a miséria ee ostenta e manifesta com toaio cortejo de seus horrores.

Felizmente, ainda por este lado, o B;*aziltem de render graças á Providencia porhaver-lhe profusa ü ente liberalisado os-m»is amplos, abundantes e variado3 re-cursos.

De feito, compulsando-seo livro, de qu<nos vamos occupnndo, fica-se tomado dtquasi assombrosa admiração á vista d;riqueza de nossa fauna, da opulencia emagèstade de nossa flora, da abundância c-Váried-ide de nossos mineraes.

A leitura, ainda que rápida o perfuneto-ria, do capitulo intitulado — Reino Animal —, mostra que as florestas e mattas d.Brazil, seus rios, bahias e mares são abundantissimos de variados animaes, uns proprios para a alimentação e sustento do homem e outros para diversos misteres e uso.-da vida.

Elf letivamente, na classe dos mammiferos e ordem dos quadrumanoa, o Brazipossue muitas espécies dos gêneros Stentor, Atel-s, Lagot-iv. Cebus, Pithecia, Jacclius, Mtdis e Callitrix, isto é, desde aGuaribas ou Macacos-roa cado rea, os maiores animaes da*t?. ordem existentes eunossas florestas, até os mimosos e intore^santas sagüi?, tão geralmente apreciados,principalmente do bello sexo. Na ordeudos cheiropteros, ha grande numero d«espécies de morcegos, animaes, que, aticarto ponto, podora ser considerados deutilidade, viste serem inimigos vorazas <devoradores de inssetos nocivos á la-voura.

Na ordem dos carniceiros, felizm**ntmuito resumida, temo3 1 representante--do gênero Feliz, e do gênero Canis o Guaráou Lobo-vermelho (Canis jabatus), a Rapoza do Brazil («Canis brasilien&is»), e Lou-trás de diversas espécies, entre as quaes b«Lutra braailiensis», notavei pala belleza da pelle, e outras. A' ordem dos roedo-res pertence a Capivara («Hydrochceru3»ca-pibara»), o maior da todos os roedores conhecidos, as Pacas, («Coelogsnis fulvus fC. '>=ubniger»), o Coelho («Lepus brasiliensis)», sendo saborosa a carne dos últimosEntre os rachidermes contara-sa duas especies de Anta («Tapirus americanus»), cuj>carne, estando gorda, alguns consideramsuperior á de .ivitella, sendo o couro dtgrande resistencia e duração, e o Caeletú tQueixada ou Porco do ms.tto («Dicotylotlabiatus e D. torquatus»).

Na ordem dos ruminantes, ha diversa*-espécies de veados «Cervus», e na dos desdentados,algumas de Tatus «Dasypu3»,tre&de Tamanduás «M.yrmecophag»,-e as Preguíças «Bradypus», carnes estimadas, sen-do, porém, preferida a do3 Tatus. Da or-dem doa marsupios ha uma só familia—ados Gambás «Dtdelpis», que,.extr-ihidaf:as glandula3 das axüias, constituem boaalimentação.

Entre os cetáceos, conta-se o Peixe-boi«Manatus amsricar-us», as Toninhas e osGolphinhos «Delphi qus rostratua e D ma-crocephalus»,quo produzem bem azeite paraluz.

Na classa das aves, distingueua-se, naordem das Rapaces diurnas e nocturnas, oUrubú-rci «Sarcoramphuo) as Corujas, dos

eneros «Noctua e Scops» e outros. Estasaves perseguem e exterminam os insetos eroedores,nccivos ás habitações e á lavoura.

Na ordem dos pássaros, contam-se nu-merosas espécies, no'aveis pela belleza daplumagem e pelo canto, taes como-—asSaòia3,do gênero «Turdus»;o Corrupião, do«Xantornus»; aCaraúna,do«Icterus»;os Ja-pus e Xexéos, do «Ca-:sicus» e outras mais.Entre os trepadores, ha os Tucanos (Rim-p7nstus),üs Araçaris [Pteroglossns), as. Ará-ras '(Ai a), os Pap»gaio3 (Psicatus) e maisalguns. Na ordem d;ts gallinaceas, notam-se os Jacús (Pen:l>ps),os Mutuns (Crax),alguns representantes dogenero«Timanus»e outros, e na das pernsltas e palmipedesconhecem-se algumas famílias.

Na classe dos reptis, distioguem-se asTartarugas aquatic-is e terrestres, dos ge-neros aEmya, Testudo.Chelonia.Carretta eTestudo fimbriata.» A carne destes che-,lonios é aproveitada para alimentação edos ovo3 faz-se manteiga. Na ordem dosSaurioa.ha muitas espécies de jacarés («Al-iigator»)e na dos ophidios diversas espéciesdos generos «Trigonocephalua e Crotalus,»que são venenonas, e dos «Coluber, Elap3,Scytale, Cophia, inteiramente i ioffansivas.

Na classe dos batracios conhacam-se dif-ferentes espécies do3 generos «Bufo, Cera.trophis» e outros.

Na dos peixes é impossivel enumerar asespécies. Sabe-se que o professor Agassiz,

le saudosa e respeitada memória, quando¦steve no valle do Ami>zonas. colheu m.i--hnres de espécies, muitas daa quaes até•ntão inteiramente desconhecidas.

Entre os molluscoa, assigaalam-se as"ordans do3 «Cephalopodesr Gasteropode3,vcphalosn e outros mais.

Na classe dos crustáceos, na secção dos«Decapodes Macruros», encontram-se va-ias espécies de Camarões e Lagostins (Pa-oemoo) e também dos gen ros «Scyllarus,Penaus e Squilla, » e na dos a Dscapodas3racliyuros, que comprehende os Caran-•:ruejos eSaris, ha avultada quantidade dos"-eneros «Xantus, Maia, Pericera e maisalguns.

A classe doa insectos é riquíssima era¦species de tedos os generos, sendo umasprejudici<~ea, muitas de todo em todo inol'-fansiva3 e outras da notavei utilidade.

Entre as ultimas, na ordem dos o Hyme-nopteros» ha muitas espécies de «Mellipo-ias», conhecidas pelo nome genérico deAbelhas. Na ordam dos « Lepidopteros »,contam se 10 espécies de bicho de seda,•ue podem poderosamente concorrer para

o desenvolvimento da industria s-;ricicola.Na ordem dos « Coleoptero3 » ha li idid-

cirnas espécies, c-moregadas na fibricaçãode ornamentos, flores, grinaldas, adere-;os de senhoras e muitas obras do phan-tasia.

Eis, em mui rápida e resumida synthe-sa, o que minuciosa e p**oflcientr-mentelescreve.o livro, da que tratamos, sob.*e auossa rica fauna.

No seguinte artigo, oecupar-nos-hemoB1 Reino Vegetal. /

H0T1CIAS DIVERSASSEoíüás. — Hoje a grande moda em Pa-

*iz é ir passeiar ;?os squares, cujo estnbs-ecimmfco tem alli creado novos hábitos.•íio jardim daa Tulherias é hoje menosfreqüentado do que outr*ora. deve essa cir-íumstancia á multiplicidade da pequenosjardins plantados durante estes últimosannos, e que se. tornaram em passeio f ¦•vo-•ito dos habitantes de cada bairro. Porpouco que o sol atravesse o eseuro céo pa-•iziense, vê-íe a certes horas do dia uinslopulnção de «bébés», de mamas, de amas

j. criadas espalhar-se por aquellas alamedas¦ua são como o oásis de um deserto danaciços de alvenaria.

O squüre tem ainda eutra preciosa vnn-agem : reunindo todos os dias pouco mais

• u menos o mesmo pessoal, estabelece en-tre os habitantes dn mesma zona ligaçõesle visinhsnça e d; convivinciti que ante3ielle não existiam.

O tempo tudo muda. Haverá quinzemr.os ainda o parque de Monceaux, per-tido no cantro de uma das latitudes menos'requentadas da Pariz sem accesso fácil,•em praça de carruagens, nem passeiantss,•ra apenas uma curiosidade quo os estran-reiros visitavam, como a cosinha dos In-validos, as galerias daa catacumbas, '«a oíceo do Pantheon; essa residência ínouidesa n'outros tempos, era tão conhe-ida do parisiense conao o phantistico jar-

lim dasHasperides. Mas o municipalidadele Pariz, por meio de bem adequadas p**o-'idencii.s, facilitando aos habitantes da:apital o accesso ao parque da Monceaux,ez d°elle o passeio da moda onde hoje aslegantes vão exhibir as suas maia bailas

< toilettes ».O parque de Monccraix foi uma das maio-

ea loucura3 do século XVIII. A folia erai predilecçuo, a febre, e n'uma pslavra, aQO.Ia do tempo: folia Merivurfc, folia-Ri-•helieu, folia-Ganlis, folia-Chartrea, foliajor toda a parte.

As sommas prodigiosas e insensates ab-sorvidas pela construcção da uma foliajustificara bem o nome da folie qua osfrancezes lhepozCram.

Rpferindo-sa a esto assumpto, eis o quelia um nosso amável correspondente deJaris;

Havia no bosque de Bolonha uin «ama->*el cochicholo,» que pertencia a made-noiselle de Charolais ; o conde d'Artoisr,eve a phantasia de reunir esse pequeno¦astello.... aos seus domínios, demolindo-oa construindo em seu lugar a folia queceve o nome celebre da Bagatella; a con-•trucção foi feito por meio de varinha de•oadão á maneira de conto da fadas. O¦rincipe apostou c-**m mil libras com a rai-iha que a obra ficaria terminada em ses-

-.enta dias ; e ganhou a aposta. Comtudo,a sua residência real não offerecia maiscommodidadoe elegância do que essa gran-ie extravagância, a que poz o nome deBagatella. ^

« Mas pelo que respeita ao parque deMonceaux o negocio foi outro. Grimod deIa Rey iére, gastronomo illustre e finan-cairo phantasioso, vendeu no século pas-sado es*-e dominio no Duque de Orleans,então Duque de Chartres, que depois foiPilippe-Igualdr.de. A partir des3e mo-mento, foi que dataram os esplendores deMonceaux.

« O duque, em opposição á folia-Baga-tella do Conde de Artois, creou a folia-Chartres, que absorveu sommas fabulosas.Habitações, ornamentos, plantações, pa-laciò e jardim,tudo foi executado a grande.A descripção feita por Dulaure devia com-prehend ir quanto é medíocre o luxo de hojecomparado com o que existia antes da re-vulução.

« Aquelle jardim da Armida tornou-sedepoia.o ponto de reunião da moda, amansão dos bailes galantes, das frescasrepresentações theatraes, e das ceias e fes-tas.. .«decolletées.»

« E' incrível o luxo que alli se desen-volveu. A duqueza de Chartres. Luiza Ma-ria Adelaide de Bourbon-Penthièvre. mãido rei Luiz Felippe, em 1774, n'um baile,apresentou-se alli com um « pouf •, oudonaire, no qual se viam bordados o du-que de Beaujolais, seu fllho mais velho,nos braços da ama, e um pretinho cami-nhando atraz e tendo empoleirado n'umdedo um papagaio depenicando n'umaginja!... Os bordados daquella real ca-tunice, eram feitOB com o cabello doa du-quea de Orleans, Chartres e Penthièvre.Será preciso dizer que tal « pouf » causougrande sensação em toda a côrte ?

«Em 1702 as contas das despezas com afolia Chartres ascendiam a 23 milhões.

« Esmagado por 74 milhões da dividas,o duque de Orleans deixou-se da folias ede loucuras, e abandonou aoa credores to-dos os bans, que foram vendidos em hastapublica. O estado comprou-os em parte, epagou aa dividas até a somma de 38 mi-lhões.»

Tal foi a maneira indigna como esbanja-ram 03 dinheiros da nação o* reis ds Fran-ça, cujos deicandeatesaiadahujolàono-civos têm sido ao paiz, com a sua presençana Assembléa nacional.

Foi pois nos terrenos da taí folia, de queeó restavam caminhos impraticáveis, onde

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r* O CMobo.—- Kio dè Janeiro, Qu-a^ta-feíra Q6 de janeiro de ifpɧ

a câmara municipal de Pariz abrio ruas,traçou bjulevards, e fez um vasto square,todo crrcidode soberbos palacioB e hotéisOs moradores do bairro reunem-se alli domeio-dia ás 4 horas, onde vão procurar luz,ar, verdura, ngua o espaço. E' allithmbemccmo dissemos no começo deste artigo, queas familias se vêm e acabam por conhecer-se e relacionar-te á força de encontrar-setodos os dias. Cada square é como uma

pequona cidade no meio da capital.Em Lisboa, inf-dizmente, nao ha muito

espaço para squares, c assim mesmo qne-rem ame^quinhar o único passeio que os

moradores de cidnde baixa possuem paretomar ar l Comtudo alguns largos podo-riam ser aproveitados para jardins publi-cob, como por exemplo o do Rocio, onde of

moradores do bairro contrai encontrariamambiente mais puro do que o das suas ha-bitaçòes, empestadas pelos canos de des

pejos. eaguÔes, e e?cadas immundas. A

precisão de ar puro, e a commodidade deencontrar um sitio agradável e perto de

cr.sa, davem, como dissemos, ir pouco a

pouco modificando os habitou caseiros e

fioms'iborõ';s dos lisboetas. A moda fará oresto. W.

(EXTRAHIDO)

Kaeíaareis formados. — Foram 9"?os rnanc-'bcs que no anno lectivo de 1874

1875 levaram da universidade de Coimbra

a sua carta rie formatura : õ em theologia.

70 em dirf-ito, 18 em medicina, 1 em ma

thematicas e 3 em philosophia.Os The.ologos pertenci-.m aos districto?

de Aveiro. Coimbra. Faro, Guarda c Vian

na do Castello, um a enda districto. O

juristas eram 3 do districto d'Avoiro ; 1 d

de Beja; 1 do de Braga; 1 do de Braganç* .

2 do de Castello Branco ; 17 do do Coim

bra ; -1 do de Faro ; 1 do de Leiria ; 5 do d

Lisbo:< ; 3 do de Portalegre ; 11 do do Por-

to ; 3 do de Santarém ; 2 do de Vianna de

Castello ; 1 do de Villa Re*l; 11 do de Vi

zeu ; 2 do de Ponta Delgada ; 1 de Ma-

can ; 1 do império do Brazil.

03 médicos eram 2 do Aveiro, 4 do di

Coimbra, 1 do da Guarda. 3 do de Porta

logre. 4 do do Porto, 1 de Braprança, 1 d<

de Vianna do Castello, e 1 do deVizmi. O

in atliem a tico era do districto de Coimbra i

os pbilosophos eram Ido districto de Co

imbra, 1 do de Lisboa e 1 do do Purto.—

¦RIBÜÜAES

«Sisry dà Corte

81ÍSSÃO DE JULGAMENTO. UM 25 DE JANEIfiOde 1876.

Preside-cia do Sr. conselheiro Jognwibe.juiz de direito cri r.iual no 6° distrieto.

A's 11 boras, presente os Srs. prepideDte, prometer publico, escrivão e jurado-em numf ro l*>gal, foi aberta a sessão contodas as formalidades.

Apresentou-se, á barra do tribunal o ré<já designado e annuneiado Luiz Muzilloitaliano, aceusado de crime de morte.

Vem acompanhado d<> seu dgfensor rSr bacharel em lettras Fernando Candid(Mendes.

Clv-madas as testemunhas o não com-parecendo, pedio o réo por escrinto o addinmeoto do seu processo e assim lhe foideferido.

S«ffino-se depris o réo também depignado Manoel Antônio de Figueiredo Coimbra. porturruez, arcusado de estellionatona arrecadação rio esprlio Youds

E te aceusado requereu verbalmente <addiamento de seu julgamento para a se-guinte sessão judiciaria de Fevereiro, alle-g<ndo não ter aiuda prornptos os meios disua >"efeza. em vi*-ta des novos meios d.perseguição enipregados por seus adversarios.

Foi lho ignalmente deferido, ficanrt.transferido para a sestâo de Fevereiro o sei.julgamento.

S Ex. o Sr. presidente disse que via-s«ob-igado a encerrar a sessão de hoje senjulg-mento algum, pelas razões que o tri-bunul ae;«bavn de prf senciar, e nãoferpes.sivel mondar vir novo réo preso, que esteja p-eparado de defensor e meios de d^feza, eom suas testemunhas.

Assim, pois, antes de encerrar a sess5<de hoje, julgava de spu dever dizer dm>palavras de agradecimento e de animaçã<aos Srs. jurados.

A' squdhs que tem tido uma excellentfreqüência seus Egradecimentos em nom-da .!ei, pois qua cumprindo um dever- taimportante servem bem á causa publica:i aquelles. porém que não têm vindo ped.como um fnv< r particubr queiram esforçar-se para comparecer, afim de não inutiliynr o zelo e assiduidade dos seus companheiros, nem concorrer para demorao julgamento de tantos detentos que an-•i' sos rsperam a decisão de sua sorte.

Contando desde já com estes louyavei-esforço*, s. Ex. suspendeu a sessão ámehliora depois de. meio dia para continuaamanhã ás horas do co-tume.

Será julgado amanhã o réu Carlos Trip; li. aceusado de crime de morte.

mm HP0BTA1TES

Exposição de Ptitladelplii».—Ocommissario da exposição nacional roga atodos os* Srs. expositores a bond«d^ de seentenderem cm elle das 9 as 3 horas, datnrde no p*l»cio da mesma exposição, aflmde informar-lhes da decisão do juiy e sobo modo de serem encaminhados os seusproduetos para Philadelphia.

INEDITORIÃES

ESTATÍSTICAÓbitos. — Sepultaram-se nos difleren-

tes cemitérios públicos desta capital, nodia 23 do corrente, as seguintes pessoaslivres :

Maria, filha de Jofó de Moraes Silva, 12m< zes. — Broncho-pnenmcnia.

Manoel, filho de Antônio Dutra da Silva,4 1/2 ho as — F"llsceu ao nascer.

Violeta, ingênua, filha de Faustina. —Pneumonia.

Antônio Pedro Martins Guerra, 59 annos,viuvo, portuguez. —Entero-colite.

Luiza Frsncisea Nogueira Neves, 32 an-nrs, cas->da —Variola confluente.

Leocodia Maria Marcellina, 26 annos.—Febre, typhoido.

Ettienneti Migsvani, 65 annes, franceza.Gnptro enterite.

Paulo Casam es, 40 annos presumíveis,hpsnanhol —Congestão pulmonar.

Ura homem desconhecido, de 45 anno?oresumiveis. arrojado velo mar ao cáes dobeeco da Pedra do Sal. — Asphyxia porsuhmer.'ão.

Bernardina Eugenia Tsvares, 31 annos;Manoel Miguel Velloso 46 annos, solteiro,fluminer se-?; José de Souza, 37 annos, ci-sado, portuguez.—Tuberculos pulmonares

João, filho de Joann» Maria da Cruz, 4mezes, fluminense. — Tuberculos mesen-tericos.

Paiol Locer, 55 annos. casado, italiano ;Manoel Vieira Sim-as, 22 annos, solteiro,lOvtuQ-uez. — F''hre amarella.

Francisco José Novaes, 50 annos, casado,nortucriir-z. — Aneurisma da aorta.

Cláudio José da Silva, 59 annes, casado,!ortuguez.— M ningo er.c^phalite.

Domingos de Oliveira R cha, 40 annos,casado, portuguez.—Apoplaxia pulmonar.

Cario- Felippe da Silva 36 annos, casa-lo. portuguez. — Congestão cerebral.

Rita de Cássia. 37 annos. essada, portu-fueza ; Cwrlos Pinto. 44 annos; Constança,'iberta, 05 annos, solteiros, africanos.—Le-So do coração.

Ro*n. liberta. 60 annos, solteira, africa-an. — Ulceras nas reinas.

Daniel, liberto, HOannrs, solteiro, afri-ca"0 —U!c«ras gangrenosas

Silvine Rita de Moraes, 56 annos, sol-•eira. b^biana. — Inffecção.purulenta.

Angélica Rosa d» Silva, 67 ann s, casa-ia. fluminense. — Cancro no fig. do.

Jo*é Victorino. 35 annos, solteiro, flu-ninense. — Apoplexia cerebral

Miguel, filho de. Manoel Ferreira da Ro-•ha, 13 mezes, fluminense.—Cachexia.

Olivia, filha de Virgínia Augusta, 10Ufzes, fluminense. —Diarrhéa.

M«ria Lueia, filha de José GonçalvesFrança, 3 mezes, fluminense. — Coqueluche.

Joaquim, filho do Joaquim Pinto de Oli-feira, 9 mezes, fluminense. — Gastro en-erite.

Anna, fllha d». Antônio de Araújo, 3 me-'.es. — Eitero-coliie.

Noé, filho de cais incógnitos, 2 annos.Cholera infantil. .

Maria do* Remédios, ingênua, filha deMaria, 2 1/2 annes. — Tuberculos musen-'wicos.

Maria, filha de Joaquim Antônio Alves,l annos. — Mesenterite.

I -nez, filha de Maria de Jesus, 2 dias.Hemorrhagia.

Um ingênuo, filho de Paulina, 4 mezes.Cftt«rrho suffocante.

Lourença, exposta da Santa Casa, 12 me-.'.es ; uma criança, filha de Carlota. — Fra-(iieza congenial.

Um feto, filho de Rosálina.Um dito, filho de Clemente José Guima-

ães.Sepultaram-se maia 9 escravos, que fal-

leceram: 1 de anemia, 1 de ale-olismo, 1le. pleuro- pneumonia, 1 de tysica galo-mnte, 1 de variols. 1 de tuberculos pulmoiares, 1 de congestão pulmonar, 1 da lesãolo coração e 1 de hemorrhagia cerebral.

No numero dos 48 cadáveres sepultadosios cemitérios públicos e^tão comprehen-

' lido* 16 do pessoas indigentes, cujos en-erros se fizeram grátis.

Santa Casa «ie Misericórdia -1 movimento deste estabelecimento e en-

)f jrmaiias annexas foi o seguinte :

dia 24

NACIONAESHera* Jíscra-voa

íxistiam ..ritoram..,-iliiram...

•falleceram.íistem —

existiam,entraram..iahiram. ..falleceram.Oxistem ...

MuEC.

44789* 2

444

Feai.229

Mn.sc. Fem.4823

14513

1227 47 18

ESTRANGEIROSLinrns. Escravos

Tota738

171(5

373G

ftlinisterio do ImpérioEXPEDIENTE RELATIYO L LIMPEZA. E IRRIGA-

ÇÃO DA CIDADE •

Dia 14. — Declarou-se á. Illma câmaramunicipal, que nSo devem ser suspensos

os serviços, ora o seu cargo, da limpeza e

irrigação da cidade, emquanto o governonao communicar-lhe que a nova emprezadeu começo a taes serviços.

Dia 15. — Encarregou-se o engenheiro

Francisco Pereira Passos, de verificar, no

dia 18 do corrente, todo o material precisopara completa execução dos serviços da

limpeza e irrigação da cidade, convidando

para aquelle fim, um dos inspectores geraesdoa mesmos serviços.

Dia 19. Rio de Janeiro.—Ministério dos

Negócios do Império em 19 de Janeiro de

1876.Pelo oflicio de V. S. datado de hoje fico

inteirado do exame a que procedeu no ma-

terial da empreza encarregada dos servi-

ços de limpeza e irrigação, e, conforme é

por V. S. proposto, declaro-lhe que pôdeexigir do respectivo contratante que, alémda uniformidade da pintura, tenha o ditomaterial o dístico — limpeza publica — e

seja numerado por classes de vehiculos,a fim de que se possa flscalisar comfacilidade sua quantidade e applicação.

DeuB guarde a V. S. — José Bento da

Cunha Figueindo¦ — Sr. Dr. Antônio Mar-tins Pinheiro.

Illm. e Ex. Sr.— Tenho a honra de par-ticipar a V. Ex., que em cumprimento do

aviso que me foi dirigido pela secretaria de

e-ftado dos negócios do império, datado de

hontem, dirigi-me ás 5horas da tarde desse

mesmo dia ao estabelecimento da limpt:Zíe irrigação da cidade, á rua do Alcântara,

pertencente ao emprezario Júlio Richard,

e ahi procedi a minucioso exame no mate-rial qua me foi apresentado e destinado ao

ditoserv ço.O emprezario dispôs de 156 vehiculos de

condução para o serviço da limpeza e irri-

çjação das ruas desta cidade, conformeV. Ex. veiú da relação que juntamente in-

cluo, além de um pessoal de 281 homens,

entre caixeiros, carroceiros, trabalhadorese fiscaes. No referido estabelecimento exista

um começo de orrlcina9 de carpinteiro, fer-

reiro e correeiro, e uma vasta estribaria

contendo 130 animaes.As carroças de irrigação, em numero de

41, e as de conducção de lixo em numerode 35, poderão preencher o fim a que sã

destinadas, dependendo muito da actividade do emprez°.rio, embora me asseverasse

este senhor que estavam em construcçãomais do dobro das que rctualmente possue

Todo o material está feito conforme a lei

do contracto, isto é, as carroças para aconducção do lixo e os carrinhos de mão

estão competentemente cobertos. A maior

parte das carroças são novas, existindoalgumas com uso, porém, renovadas.

Lembro a V. Ex. a conveniência de quetodo o material da limpeza e irrigação da

cidade, alem da uniformidade da pintura,tenha o dístico—Limpeza publica,—e seja

numerado por classes de vebiculo, afim de

que se possa bem flscalisar sua quantidadee applicação nos differentes serviços.

Deus guarde a V. Ex —Inspèctoria do 2adistricto geral dos serviços da limpeza e

irrigação da cidade, 18 de Janeiro de 1876.— Illm. e Exm. Sr. conselheiro José Bentoda Cunha e Figueiredo, ministro e secre-

tario de estado do3 negocies do Império.—Dr. Antônio Martins Pinhevo, inspector

geral.Hcloçáo do material existente no estabeleci-

mento da limpeza e irrigação da cidade, árua áo Alcântara, pertencente ao emprezarioâos respectivos serviços, Júlio Richard. e pormim examinado no dia 17 de Janeiro de

1876.Carroças de molas para irrigação 16

irase., 518. 46. 39. 4. 551

29472

24

Masc.61

11

59

Fem. Tota5 643

5(1477

5 639

Slaíadowro ©«Mico.—No dia £4 dtcorrente cortaram-se neste estabeleci-mento para o consumo 278 r-z°s, que foranvendidus aos preços de 200 a 460 réis ckilo.

r

Observações—Moléstias dos faUecidos :febre an arell-i 3, lesão do coração 1 f«brevphoide 1, fr.brc perniciosa 1, insufllcien-ua mitral 1, tuberculos pulmonares 1, ste-mre mitral lei sem diagnoBtico.

Meteorologia.—No Imperial Obsor-7-itx.rio Aftronr/micfi fizcram-se no dia 25ie Janeiro rs seguintes- observações :Zoras Th. Cent. Th. Falir Batoi O. Psychr; ãe a

7—M. 28,1 82.58 755 080 19 6310—M. 30.7 87 26 755.202 18.721—T 28 83 48 753.457 18.114—T.- 30,0 86,00 752,339 16,21

com pipa. 25

a

a

para conducção de terraidem do lixo 17de agulha 18

4112

35

10

850

156

COMERCIOm NCi BAVAS-RBÜTSB

TELEGRAUHAS_,oxirii'es, 34 do Janeiro

No mercado de café fizeram-se hojetrnnsaccões regulares aos preços seguin-tes :

Café do Rio, goed channel floating, 80sh. por 112 libra«.

Café de Santos, goed channel floating,82 sh por 112 libras.

Consoli lados inglezes, 3 'r %>94 3[8.F.mprebtimo brazileiro, 5 "[. de 1875.

«3 li2Empréstimo argentino, 6 *r. de 1871. 81.Empréstimo uruguayo, 6 "lo de 1871,

30 1]2.

LAverpoci, 24 de «laiseêroNo mercado de algodão fizeram-se hoje

transacções regulares.Venderam-se hoje 1,000 fardos de proce-

dencia brasileira.

Hamburgo, 34 de JaneiroCambio sobre Londres, 20 m.16 pf.por £

Céo, serras, montes e horizonte limpo-om alguns cirrus dispersos pelo alto.N. O.'•egul»r &* 7 horas, arage.m do mesmo rumois 10, e viração fresca de S. S E. á tarde.

A cçBes.—Banco Rural e Hypothecario a205g0u0.

Pelo presidente Alfredo de Barros.Pelo secretario Luis Ribeiro Gomes.

Foram de pequena importnncia astríns-

acções realizadas no mercado de cambio

sobre Loadres a 26 3/8 e 26 1/2 d papelbancário, 26 5/8 e 26 3/4 d papel particular.

No mercado de metaes venderam-se

1,500 soberanos a PJ250 a dinheiro e 5.000a 9#260 entrega e pagamento no fim do

corrente mez.Vendcrrm-se peqnpnos lotes de apólices

geraes de 6 °\0 a l:040g a dinheiro. O mer-

cado conserva-se firme.No mercado de acçQes venderam-se 100

do Banco Rural e Hypothecario a 205$ adinheiro.

Não houve fretamentes.As vendas de café foram menos que re-

gulares.

Rendas publicas

_IPÂNDEGA

« de mão para limpeza dosourinarios

<r de ferro coberta paraconducção de lama...

Carrinhos de mão com tampa....

PessoalCaixeiros , 20Carroceiros 70Trabalhadores 185Fiscaes ." 8

284

Rio de Janeiro, 18 de Janeiro de 1876.—Dr. Antônio Martins Pinhdro, inspector

geral do 2" districto geral da limpeza dacidade.

Dia 21.— Ministério dos negócios do Im-

perio. Rio de Janeiro, 21 de Janeiro de

1876.Accusando o recebimento do oflicio de

19 do corrente mez, no qual Vm. me com-

munica que, nesse dia, foram mal desem-

penhados os serviços da limpeza e irriga-

ção da cidade, o qüe attribue á circum-stancia de começarem agora os mesmos

serviços, recommendo-lhe que empre-

gue toda a diligencia para que estes sejaminspeccionado8 com p maior cuidado, de

modo que se conheçam e assignalem as

faltas que se derem e os meioB mais

promptos de remedial-aB; bem assim quediariamente me dê conta do que oceorrer.

Deus guarde a Vm.— José Bento di Cu-nha e Figueiredo.— Sr. Dr. João Maria Lo-

pes da Costa.— Respondeu-se no mesmosentido ao Dr. Antônio Martins Pinheiro.

Illm. e Exm.- Sr.—Tenho a honra deeommunicar a V. Ex. que a nova emprezacomeçou hoje o Berviço da limpeza e irri-

gação da cidade, e bem assim que os in-spectores parciaes do 1." districto, Dr. For-tunato da Fonseca Duarte e Antônio Car-los Teixeira, procederam á respectiva in-

specção, de conformidade com o planodesde hontem combinado por esta inspe-ctoria, e, segundo suas informações, se de-

prehende que os ditos serviços foram maldesempenhados, por isso que, além de nü. •¦

ser removido o lixo de muitas ruas, outrasem grande numero deixmram de ser varri-

das, sendo que nas que o foram o serviçofoi imperfeito ; quanto á irrigação, não sómuitas ruas não foram irrigadas, como em

quasi todas não se fez esse trabalho duas

VZ63 no dia. na forma da condição 16 docontracto. Mas parecendo que não se podiaesperar logo no primeiro dia um serviçocompleto e perfeito de uma empreza quepoucoB dias teve para preparar-se, julgueidever aguardar novas provas, e limitei mea fazer as competentes advertências.

Deus guarde a V. Ex —Inspèctoria ga-ral do 1' districto em 18 de Janeiro de1876.— Illm. o Exm. Sr. conselheiro Jos^

Bento da Cunha e Figueiredo, muito dignoministro e secretario de estado dos nego-cíob do Império.— O inspector geral, Dr.João Maria Lopes da Costa.

Illm. e Exm. Sr.— Tenho a honra de le-

var ao conhecimento de V. Ex., que o em-

prezario de limpeza e irrigação da cidade,deu hontem começo aos trabalhos a que seob-igoupelo contrato feito com o governo.O serviço de limpeza e irrigação corre omais irregular possivel e quasi nada se fezna secção que me pertence, talvez pelosembaraços que naturalmente sobrevêm naexecução da um novo serviço, o qual só a

pratica poderá encarreirar, no entretanto,na observância das minhas instrucções, es-

pero de observação o que diz respeito á

condição 22 do contrato, para impor aoemprezario as penas em que incorrer.

Approveito a opportunidade para com-municar a Y. Ex. que os inspectores par-ciaes os Srs. Drs. Sacramento Black e Oli-veira Figueiredo entraram hontem em

exercicio.Deus guarde a V. Ex.—Inspèctoria da

2a secção de serviço de limpeza e irrigaçãoda cidade, 19 de Janeiro de 1876 —Illm. eExm. Sr. conselheiro José Bento da Cunhae Figueiredo, ministro e secretario de es-tado dos negócios do Império.—Dr. AMartins Pinheiro, inspector geral.

Dia 22. Ia directoria.—Ministério dosnegócios do Império.—Rio de Janeiro em22 de Janeiro de 1876.

Accuso o recebimento do oflicio de 19do corrente mez, no qual Vm. me informa

que, tendo examinado o material para osserviços da limpeza e irrigação da cidade,verificou que, quanto á qualidade, presta-pe elle aos fias a que é distinado, mas quea sua quantidade é manifestamente insuffi-ciente para completa execução daquellesserviçoB.

Em resposta recommendo a Vm, que ra-viste todo o material existente e indique o

que faltar, a fim de poderem os menciona-dos serviços ser feitos com a necessária

perfeição.Deus guarde a Vm.—Jcsé Bento ãi Cu-

nhaeFigueredo.—Sr. engenheiro FranciscoPereira Passos.

l.a Directoria.—Ministério dos Negóciosdo Império, Rio de Janeiro em 22 de Ja-neiro de 1876.

Chamo a attenção de Vm. para o recla-mação que sob o titulo—Limpeza e irriga-

ção da cidade -foi publicada na «Chronicalocal» do numero de hoje do Globo.

Deus guarde a Vm.—José Bento „« Cu-nhae Figueredo.— Sr. Dr. João Maria Lopesda Costa.

— Na mesma conformidade e data aoDr. Antônio Martins Pinheiro.

Ia directoria.— Ministério dos Negóciosdo Império.—Rio de Janeiro, 22 de Janeirode 1876.

EB

Sua Magestade o Imperador manda cha-mar a attenção da Illma. Câmara Munici-

pai para o abuso, que ultimamente se temdado, de lançarem-se nas ruas, já varridas,desta cidade o lixo de algumas casas parrticulares e de negocio.

E porque semelhante abuso, importetransgressão de posturas municipaes, or-dena o mesmo Augusto Senhor que se pro-ceda contra ob infractores, na fôrma dasditas posturas.— José Bento da Cunha e Fi'guaireão.

Dia 24.—Ia directoria. — Ministério dosnegócios do Império.—Rio de Janeiro, em24 de Janeiro de 1876.

Declaro a Vm., em resposta ao seu ofll-cio com a data de hontem, que approvo a

proposta, que acompanhou o mesmo ofB.-

cio, relativo á nova divisão dos districtos

geraes para o serviço da limpeza e irriga-

ção desta cidade ; bem assim que nestadata nomeio os Drs. Francisco de Paula

Costa Júnior e José Basileu Neves Gon-z>-ga Filho para os lugares dn inspectores

parciaes, este do 2* e aquelíe do Io dos

referidos districtos.Deus guarde a Vm.— Jcsé Bento da. Cu-

«ha e Figueiredo.— Sr. Dr. João MarH Lo-

pes da Costa.— Exp dio-se identic iao Dr. Antônio Martins Pinheiro.

Illm. e Ex. Sr. — Sendo o serviço dafiscalisação de limpeza e irrigação da ci-dade mais pesado aos inspectores de um

districto do que ao3 de outro, e convindo,

para remover essa desigualdade, dar-senova organisação aos referidos districtos,temos a honra de submetter á considera-

ção de V. Ex. a inclusa proposta, para quese sirva approvaLa.

\ Por essa oceasião rogamos também a

V. Ex. ee digne nomear mais dous inspec-

tores parciaes, sendo um para cada districto

geral, a fim de que a referida fiscalisação

possa ser feita com maia regularidade,

attenta a grande extenção dos menciona-dos districtos.

Deus guarde á V. Ex.— Rio de Janeiro,

em 23 de Janeiro de 1876.—Illm. e Exm.

Sr. conselheiro José Bento da Cunha e

Figueiredo, Ministro e Secretario de Esta-do dos Negócios do Império. — Os inspec--

tores geraes. Drs. João Maria Lopes da

Costa. — Dr. Antônio Martins Pinheiro.

PROPOSTA PARA NOVA ORGANISAÇÃO D03

DOUS DISTRICTOS DA CIDADE.

l.° districto.—Será formado pelos bairrosde S.' Clemente, Botafogo, Larangeiras,Cattete. pela área limitada pela rua do Ria-chuelo. Coade d'Eu, lado do Campo em

que está o Museu até o canto da rua da Al-fandega.rua da Alfândega até o mar pelosmorros contidas nesse perímetro.

2.' districto.—Comprehenderá a outra

parte da cidade não mencionada no 1.* dis-tricto, partindo da rua da Alfândega; dos

morros existentes nessa área e dos bairrosdo Andarahy, Rio Comprido e S. Chris-tovão.

Rio de Janeiro e a 23 de Janeiro de 1876.—Oa inspectores geraes, Dr. João MariaLopes da Costa, Dr. Antônio Mfttis Pi-

nheiro.

l.a directoria.—Ministério dos negóciosdo Império.—Rio de Janeiro, em 24 de Ja-neiro de 1876.

Constando que a empreza, a cujo cargo

A respeito, porém da rua de Matacà-vallos, onde a limpeza e irrigação tem Bidotambém irregulares, antes de receber o

aviso de V. Ex. eu já tinha mandado ad-

vertir o empresário, afim de serem limpasas sargetás e removidas a terra e lama alli

existentes, principalmente no canto da

rua de Silva Manoel ; e esse serviço come-

çou a ser feito hontem mesmo, e continuahoje.

Devo ainda eommunicar a V. Ex. que souinformado deque aantiga empreza não tem

prestado serviço algum desde o dia 18 docorrente, constando que a policia prohibioque ella fizesse o serviço da limpeza da tíi-

dade á3 mesmas horas marcadas para anova empreza, e que as corrcçss daquellatem sido vistas ás 6 e 7 horas da manhã,despejando lixo e animaes mortos pelasruas já. varridas, segundo allega o empre_zario Júlio Richard.

Deus guarde a V. Ex.—Rio de Janeiro,23 de Janeiro de 1876.—Illm. eExm. Sr.^conselheiro José Bento da Cunha e Figuei-reio, ministro e secretario de Estado dos

Negocies do Imp8rio.—O inspector geral,Dr. João Maria Lopes dà Costa.

A «gaeuft ê &&»¦¦"í turaulo

^elap

• Barca ali. oGerhardine», de 385consig. Carl Pfhul: segue em las-

Cearátonst-o.

Santos—Lugaram^c «Adelino Elhwood»,de 534 tons.,consigs. J. M. Wright & C,begue em lastro.

A empresa Sfcíe5a*>Fd á üilnstradared&cçãie do « Globo »

De todas as censuras que nos têm sidodirigidas pelos jornaes, a propósito do ser-viço da limpesa e irrigação de qué nos en-

carregamos, aa mais dolorosas para nósforam as que lemos no illustrado órgão depublicidade que VV.S3. corr tanto brilhan-tismo redigem.

As outras sabemos que procedem de in-

teresseiros, que pretendem especular coma credulidade publica, e que ee afanam pornos crearem tropeços, afim de ver si con-seguem voltar ao antigo estado de cousas,do qual auferiam pinguos resultados.

Shbemos até quetaata celeuma é levan-tada por um ou dous inlividuoa única-mente, os quaes te multiplicam nu Jornalão Commercio e na Gazeta, de NçUcims. parafazerem acreditar que existe realmenteuma legião de queixosos.

A essas criticas f Jsas e apaixonadas vo-tamos o despreso que merecem:

A' illustrada redacção do Globo, porém,ordinariamente imparcial e bem" informadadamos uma prova de consideração e res

peito, demonstrando-lhe que temos feito o

que é humanamente pos?ivel para execu-

tarmos lealmente o n sso contracto, e quesi a limpesa e irrigação da cidade não sãoainda perfeitas, como fora para desejarsobre outros deve pesar a responsabilidade.

Ha seis dias apenas começamos a pôrem pratica o noseo contrato, e em tão cur-

to espaço de tempo não nos tem sido pos-sivel remover toda a immundieie aceumu-

lada pela incúria da v-lha empreza.Aa sargêtas das ruas ettavam atulhadas

de cisco e areia, quo tamos mandado tirar

com trabalho tão insano, que já desani-mou amais de cincoenta trabalhadores.

Comprehende bem ess?. illustre redac.

ção, que uma cidade extensa, como é a do

Rio de Janeiro, nSo pôde ser limpa como

por ene&nto, principalmente achando-se

quasi tudo por fazer.Demais um outro embaraço se nos an-

tolhou, com que não contávamos, porqueee achava a limpexa e irrigação desta ci- :¦ nunca suppuzemos que oa interesses pre..dade, não tem prestado serviço algum, teridos pela nova empreza empregassemdfede o dia 18 do corrente msz, e allegan-i eontca ella recursos tão pouco leaes e

As linhas tortuosas filas divinas, ».quaes parece que Deos inspira aos homenso escreverem em regras direitíssimas osseus maia recônditos màndamentos.dando-ihe o impulso de como que. sem o presen-timento, irem, pen trmdo quasi nos seusíntimos arcanos celestes, fazem com que ahumanidade cada ?ez inhis se cnmnonetreda purissiioa verdade contida n' qva llama-ximt Buprema escrii>ta por um snbio profunio, quaodo ir.vçára em 1 Éraç dejeter.ni-d*de o ffla dogma intimo elevr.dissimo, deanr:-ió De<'S é qrand-! - .

Qu m conhecesse ;,e-s . lmsnte um ais-tincx . ra mer ciente desta praça que sefinári aX.ula no vigor a existência, ainduna facb ;da do quadro c mplementnr davida, e penetrasse nos íntimos dons c-cien-tifleos. inhérentes ao traio e á carreiramercantil, que adòrnàváin seu espiritovivaz e ao mesmo te.mpo fecnnàiaéitno ènaidéas úteis e grandemente progçessistasconh^ceriif. daverd d" pur* afirme daquellamáxima elevada, e cikv r-se-hia, corao nósabaixand-»-^ fronte /ante i:ssas tortuosaslinhar, porém, muHdj.4-èit*s e mui sublime*com que » Providencia L>i'-ina ht por bemdahumanidaia traçar muitas vezes, entreoa homens" o-v-n gran ;e d omnipotènteorganismo s cinl 1

Quem pnss-sse no dia2t do corrente tnezrela frente do" edifício bancário—Rural eHypothecario —nesta corte, e visse, desd-oshumbrnes de suas port-'- até flèu centro,o signal de luto e p %.\:-..\ profundo, de-monstrado eia seu pessoal eonbeceria dequ^í e^se estabelecimento scfírera algumaperda de alta consideração R supremo alcan^e; acima, mesmo, daquellas outrasperdas uzuaes pecuniárias, q-ie aemelhan-tes núcleos costumam soffrer no correr da-suHsircpcrtHnte carreiras ou convivênciassucians!

Ena verdade, fissim era. porque havia-sefinado, nesse fat»l dia. Cl vdi> José rfiSt/vi, qu'* fóxa o incansável refirmador eregene/ndor daquelle iTioortantisaimo cp-loco e entro bunc.-irio ! E desde o a'no de1862. qua esse homp.m extraordinário seentregara, de alma e coração, a elevar afortuna dos accion'.s'n« daquelle banco aoauge de firmeza e va'o' em que actual-maiits si acham ; e sem competidor quê oigualasse, transnor a^ rai*-^ do que mpsmoer« di; esperar de outras f vç.as vigorosas,firmadas em norn<=s já feitoy, e vantajosa-mente já CMilinaMoB !

Quem sríí-í, pois. p.sfcfi Cliudif José daSilva, quasi desconhecido do publico com-mercial e muito m>d-J dn g/rnl", que assimatravessará, com punho firme no timãobancário, épocas diffioiuá ó memoráveis,como foram todas essas que so passaram,desde os riistas atrose^ ''a queda t"fmendfldrs banqueiros d sta cidade <im 1864, (10de Setembro !..) E depois as de um* guerratremenda, n°um ps>iz estrangeiro; no anneseguinte -té 1S70 ? !.

Esse Claudto era um horar-in, que sefr-z « si próprio, na ordem social; eranm filho d-x- trabalho, que iende a infan-cin, ontre uma. ptfbrezM de báw-fes, sededicara ao comi-nerf.io ,, VQ p^b iao de umartefacto; que. mais tard^ lhe produzira ri-qneza abundante, e a posição elevada entreo commercio 1

Fez-sa a si próprio, na ord-^ra instru-ctiva ; poi» nas horas que lhe r^st-ivamdo reminso da família, dedicava-as aacender a m.echanica. o* idioma-1 inglezefr»ncez, as sciencia^ seonòrnicas, indus-triaes. « com especialidade ¦« mercanjfcis ;podendo raatrieular-s-í « formar-se, si o ti-v^ra querido, em qualquer Universidadeou seademia scientitic*!

Drus o mimoseára com uma alma ele-vada e grande; e com um coração gene-roso, todo co-sagrado eó á religião do d^vere da familia! Tnnto que até ao tumuló,provas deixara evid ntes dfrtt.es spu» dotesnaturaes ; e pena foi, qn - tão s;>1'>rite ho-mem não ultrapassasse aquellas réstricçfjesa que s>j h -via imposto, para vir a sor emmaior amplitude, útil também á grandesociedade dns homens.

Ma-x ainda ahi está encarnada e escul-

g-_ggggBgj„^..j-.jyVaiença

O abaixo assignado declara que n&o to-mou parte directa nem indirecta nos arti»

goB dè r.edaceão relativos á Santa Casa da

Misericórdia, ínsertos no Echo VmZenciano,de cuja empreza o abaixo assignado fez,

parte.Outrosim, declara que estava ausont»

de Vaiença pela oceasião em que ta¦¦¦ ¦ ai -

tigòs furam publicados, aliás terí* obstadoá mosma publicação.

Rio. 2? de Janeiro de 1876.

Paulo Chambelland.

AJTectoüt

; BAMALHETES E BOTÕES

A ternura 6 provocadapelas flores.

Todos são belios. e engra cados,Collocados, os botões tem mais força,E o suave que n'tlles se d*>rramãoAo mais accelerado amaina e c- nforta ;E se alguma tira á vista de outra,A gratidão dieta a ser moderados . ,E as mesmas pedem haji diflincçãoA* seus Bpreços s^rem guardados.

Se.o Tutelar archanjo d"avnuturaDis ipa a amargura pelas flores,

Táo apetecidas que, pelo logal direitoSe lhe confiiou entre resplandores;

Únicos typos da formosura e innocenciaDesinencia d' exX \.ios que, prsdomina ;

Sagrados que, a natura as leccionou,E as vezrs ao de raciocínio ensina.

Nem o da fábula, e suas Deosas,Eueantão, quem ás pintou a seduzir,

Dcbeis, á déleitaveis fraquezas,Qae depois sentem doloridas e amar as %

Porém as flores sempre a sorrir:Venus, Dianna, Ceres e Flora,

Discutem, qual de maior merecimento? !...Se a Agiicula, ou Deoaa das flores,

Se da Formosura, ou a do divertimento!?..Suspirando, disseram : "A'do romper d'au.oia."

« Nymphas saudosas, quo este rio lava,»Dá rny;to. ou malva, t U um ramo.

Que s' no reclamo erra, há permissão,ConíemplHudo-se prodígio insano;

Por maia que, s' queira iraiter, é em vãoiPerfeitas raridades de um só autor

E' impossivol, tal insigne concessãoQuo a orig3m é ds Eterno Argano. —

o propósito

Moralida.de

São vértices de longiquas analyses,"Fidedignas copias que, impellem o chamar,Mostrão o iniciado direito e dizem:

— Ao homem é dado o amar. —

25 do Janeiro da 1876« A ALJAVA.»

i -a-»--. - - ^-.. =-^u_>t^;t_^_f<_Eírera5SB^c^»i*-__«3*-

Ao JExtna. s§r. ÊSiaísÊr© da FazendaS. Ex. dipma-se refl-^ctir r,obro o perigoa quo terá i1e ser exposta e ti capital, não

do-se que as sues carroças despejam lixo e

animaes mortos nas ruas já varridas,manda Sua Magestade o Imperador orde-nar á Illma. câmara municipsl que in-

confes3aveis.Pot muitas pessoas tem silo visto anda-

rem carroças a deitar lixo o animaes mortos

pelas ruas, escolhendo para isso as monosforme com urgência a tal respeito.—José^ frequsntadas, afim de poderem dizer noBento da Cunha e Figueiredo. } dja seguinte as mofinsis do «Joinal do

Commercio » que era tal ou tal rua existeIllm. e Exm. Sr.—Em^esposta ao aviso

que V. Ex. se dignou dirigir-me, datadode hontem, relativamente á reclamação quesob o titulo de limpeza e irrigação da ei-dade foi publicada na « chronica local» doGlobo daquella data, cumpre-me commu-nicar a V. Ex. que o serviço na limpeza eirrigação do 1* districto sob minha ins

pecção, não obstante ser ainda executadoirregularmente, tem entretanto, da cidade

propriamente dita, melhorado nes-tes dousúltimos dias em relação aos primeiros.

Não tenho imposto multas por s«me-lhante irregularidade porque não decor-reram aind-? cs oito dias de que trata o res-

pectivo contracto, e o empresário procuraattender ás reclamações que lhe tenhofeito; sendo certo que algumas ruas, quesão varridas áhor* competente, apperecemdepois cheias de lixo

Quanto ao abuao mencionado nsquplla

publicação, e praticado na run de SantoIgnacio, nada posso informar a V. Ex ,

porque esta rua não pertence ao meu dÍ3-tricto, e sim ao que eiitá a cargo do DrMartins Pinheiro : o emprezario explica-o

pelo Globo de hoje, e de modo que parecesatisfactorio.

nirla a ffr nde verdad o ¦ daquella suprema !8e arregimentando a aguardente, e logomáxima, de que só Dent é grande!

Por isao. curvemos no sa fronte ante sentúmulo; e dediquemosno^sns preces ao Todo-Poderoso, para lhe coneíider o lugareterno dos justos ; e bemaventurança dp.s-cansavel e et.er.nal á sua filma ! E-revereú;ciemos o nome. d^Clnuüo .1- só da Silva.

Rio. 25 le Janeiro de 1876.

A- amigo e reconhecido-

CJcimtií^nljn^ d*s !~5"i5rçn;*o puniraFânaaSsiense

um montão de lixo.A illustrada redacção do «Globo,» pers-

picaz como é, ha de ter notado que essasnoticias sempre se referem ás ruas cm queé menor a concurrencia publica, e onde,

por conseguinte, é maÍ3 fácil illudir a vigi-

lancia da policia.D íscance a illustrada redacção do Globo . ,u ..oau.-.. o. «nuou gamento do sinistro nas mercadorias d

Havemos de cumprir lealmente o nosso 8uU armazem da ru-* de Bmganç'i n, 13.contrato. í P01" d°cisão de a^embléa foi • lia enviada

á commissão da exame de contas para dfiTDeixe-nos alguns dias para^que possamos * L - ,m*

remediar as conseqüências do delsixo daextineta empreza ; auxiliem-nos chaman-

Reuniram-se hontem em assembléa ge-ral ordii"rii. no salão rio Banco Comme.r-ciai do Rio de Janeiro, 37 accionistas destacompanhia, representando por ai e comoprocuradores de ou+ros 835 acções.

Eleita a m«sa, qus ficou comooata dosS~s. commendador Joaquim Antônio Fer-nando* Pinheiro, presidente ; commpnda-dor Frnncisco de Figueiredo, 1." secreta-rio e Roborto Lallemant, 2.° pscretbrio ; eapresentado nela directoria o relatório doanno findo, cuja leitura foi dispensada,foi ellp approvado. Tf ndo sidn em seguidapresente- á as^mblén g-;rnl uma petição deFrancisco d=í Olivei.a Braga rob e o pa-

que seja isenta de dirêiros O deposito eserapie de 3 a 4 mil pipas ! !

Côsnp&KÊaãa Sarz-saelia

Pergunta se nr, Sr. director desta compa»nhia, se não nrotend'1 concluir os e.aprcta*çulòa par:- i.s 10 recitas que vendeu? A nãopoder concluir seu compromisso, sirva-semandar emholsar os as.signsntes, que jáen-tão far!os de esperar.

W.

DECLARAÇÕESC©~2»o de BomBj ai ros

,. ,, • .,i i- j r. i. m ¦ • ¦¦ ENTRADAS NO DIA 25D. Mana Albertma do Couto Teixeira,*José Moreira Bastos, capitão Eduardo LlvERpO0:L e escaias_2i ds., 2 1/2 ds. do

Antuérpia, 24 de Janeiro

Cambio sobre Londrea frs. 25 10 1[2 a15 cent. por £.

Pariz, S4 de Janeiro

Cambio sobre Londres, frs. 25.14 cents.

5 •/,'títulos, rente francaise, 105 3/8.

Havre, «-1 de Janeiro

O mercado de café esteve boje qui^°-Cnfé de Santos, good ordinary, 104 trs.

por 50 kilos.

Rendiraenio do sii* 3 a 24.

BECSBBEORIA

Bendimonto do dia3 a24..» 25

2 633 617Í812132:1208189

2 765:7435001

294 921Í53820:930g55i

Despachos «9e exportação nodia £5

Baltimork—No vap. ing. «Bing Richard»,James P Mec 1Q0 saccas de café, nova-lor de 3:330g000.

Mahseille—No vap. frnnc. «La France»,Gomes & Pradez. 2 051 saccas de café,novalorde68.:298p00. -

Mediterrâneo—No vap franc. « La Fran-ce » F. Cresta 78 saccas de café no valorde233$780.

Havre—Na barca franc. « Deux Eulalie »,Ch Ronlína 467 saccas de dito no valorde l:399j}598

New York —Na g\\. port. «America». A.Xavier Leite & C. 500 saccas de café novalor de 1:498$500.

Buenos-Atres.—No vap. «Galileo», J. M.< arvalho & C 90 caixas de fumo no va-lor de 7:359j?460.

Montevidéo—No vap. ing. «Galileo», Er-mída & C . 50 seccos assucir no valorde 1 012JJ500; 100 «itos farinha de man-dioca no valor d- 368$; J. M Carvalho& C . 65 caixas fumo no valor de4:3" i?460.

Rio da Prata — No vap: ing. «Galileo»,Phipps Irmãos & C. 400 saccas de caféno valor de 13:320$000.

Bania 25 de JaneiroCambio s/ Londres, bancário 26 5/8 d.

» particular 26 7/8 d.

Rio, 25 de Janeiro de 1876.

Cotações cfíicises

DA JUNTA DOS CORRETORES

Cambio.—Londres 90 drv*26 5i8 d. por1$ particular.

Apólices —Geraes de 6 °[. a 1:035#000 el:040g000 hontem e hoje.

MESA PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 24.

315:8520089

124.17086294.685JJ701

128:8568330

"Valores exportados no dia 24

Montevidéo — No paq. ing. «Cotopaxi»José Eduardo de Souza, (ouro) 15,000soberanos no valor de 133:000$, e nãomil soberanos como por engano foi pu-blicado.

EXPORTAÇÃOEmbarcações despa«"li_€las no

dia 25 tfle Janeiro de 18TG.dtaAntilhas— Barca ing.

de 227 tons., consigpm lastro. :

RiO DAPKATA-V-p.ing.aG^lileo», de 1.467tons. consig. N. Megaw & Youle ; naofechou o manifesto.

Qíkta Catharina— Pat. nsc. «LiberdadeSAdo

Commercio», de 125 tons consig. E.

L da Silva Ribeiro : manifestou vários

gêneros.

«Elizabnth Roy»,o capitão : segue

lK,»i„ DO PORTOSABIDAS NO DIA 25

Montevibeo e escalas.—Paquete «Cervan-te*,d comm. Jorge Gonçalves : passags.Dr Laurentino Argio de Azambuja, Dr.Nicanor Penna, Dr. Hermes Plínio deBorba Cavalcanti, Dr. João Pereira daSilva Borges Fortes Filho, Dr. JoSo Al-ves Ferraz, JpSo Jorge Haag, BernardoJoão Barboza, Dr. Alexandre Corrêa Cas-tro, D. Jòàqúina ÃnSelià de Faria e3nettos e 1 escrava coronel Sebastião Fr*n-cisco de O Chagas, sua mnlber e 2 filhos3 escravos ; alferes Bonifácio da SilvaTelles, Bua m&i e 1 criado; Albino J sédo Couto, Narciso Tav/ito de Oliveira,Virginio Elisêo de Faria, Francisco Joséde Oliveira, Felix Joaquim dos SantosCessão, sua mulher, 2 alhos e 3 escravos;

JoséBarbfsa, sua mulher e 3 filhos. Ma-noel Fernandes Lopes, Lòurenço VieiraLima, Alberto Vieira Lima, MarcianoMartins de Oliveira, José Francisco Pi-nheiro Carvalhaes, M. Antônio Ribeiro,C. Berson, A. Furtado de Mendonça, dó-sembarerador José Joaquim da Cruz Sec-co, 2 cadetes, 9 praças, o allemão padreFrancisco Ce«zek, o"s portuguezes JoSoCardoso fda Fonseca, José Francisco Ro-zado, Manoel Coelho, Msnoel Rapozo,Manoel Miranda, Manoel Rozado, Jacin-tho do Valle, Francisco da Fonseca Bar-rero, João Mendes de Magalhães, Manoeldos Santos Castro, Manoel GònçalVse; ositalianos Siciliano Mpdrela, PolitanoFrancisco, Vincenzo Polazzo ; os france-zes Octave Godérta Domingos Jean Gi-bert, mais os portuguezes Justino Ferrei-ra. Luiz Xavier. Joaquim Guedes de Oli-veira, João Leite; o italiano FranciscoAntônio, e 11 emigrantes.

Ilha da Trindade—Barca ing. « MerrieEngland », 45l tons., m. James Arrow-smith, equip. 12 : c. lastro de pedra.

Rio de S. JoXo—Hiate «Gargoa»», 44 tons.,m. Manoel Pereira, equip. 5: c. lastrode arêa e gêneros. ;.

Iguapb por Cananéa—Hiate «Claudino H»5Í18 tons., m. Antônio Taveira Júnior,equip. 6: c. vários gêneros.

Santos.—Paq. «Santa Maria» comm. Dio-go Harris Alvarenga, pissaga. Pedro An-tonii Fagundes, Eugênio Barboza deOliveira, Antônio José Vieira Manuel,Amador Flavio Simões e sua mulher,Henrique Xavier de Souza Brito, Anto-nio José da Silva Jnnior, Bento Caryà-lho de Almeida Pereira, e 1 escravo; Gar-los Philip Nielsen, sua mulher 3 filhos'e 1 creada; Manoel F Pereira. João S,de Gouvêa. Isaac de Olivi ira D. MariaRichter e 1 filho, Eduardo Garcia, Ri:cardo José de Araújo e 1 escrava, EmílioArton, Dr. Ernesto dé Barros, Johó B<?r-nades AflbnRO, José Pinto M. da Silva.Luiz Antônio "Tíeira

da Rocha, ManoelJosé dá Silva Mello, Manoel Alves deAraújo, Dr. José Américo dos Santo?,Deodato Francisco da Costa, Dr. Jo3éPereira Gabino, Antônio Mendes Coelho,José C. Pampl^na, Ernesto de M.Csr-neiro, Joaquim A.da Cesto, AbilioSoares,Benjamin Carvalho; os portujrnezes Lou-renço Carrasco, Manoel Marques, Ahto-nio

"Duarte, Joaquim Duarte, Antônio

José Gonçalves da Costa Lima; o ame-ricani Richard S. Canfialds; ->s allemãesFranz Müller, J:,hann Arnold Mutzpm-becker, Augusto Larenz Wilhelm M«ll-man ; o inglez Gottlieb AmoLt Cru-well; os italianos Guiseppe Belbi e Gio-vaüni Marsico ; os francezes Pedro Vie-tor Lalane e "Woillard, e 4 escravos a en-tregar.

do a attenção da policia para o procedi-mento de alguns homens que nos creamembarf.ços, mandando despejar lixo pelasruas para darem apparencia de verdadeás suas increpações, e estamos certos de

que em pouco tempo será ella a primeiraa nos fazer justiça.

E' justo que pretendamos obter uma re-

muneração rasoavel do nosso trabalho edo

emprego dos nossos capitães.Mas seria deshonroso pira nós qualquer

lucro alcançado com detrimento da saúde

publica e dos créditos da primeira cidade

da America do Sul.

parecer.Pelo accionista Jrão Antônio de Figuei-

redo foi apresentado um projeet-** de re-forma de estatutos d^t.a companhia, qiíe

ultimo (Bahia) vao. ingl. «Galileo». de1.445 tons., m. "W. A. Eillo, equip 50:c. vários gêneros, a Norton Megaw &Youle, passpg iros, capitão de fraga-ta, José Marques Guimarães, sua mu-lher e 2 criados; Leandro Francisco Al-ves, Eduardo PreseTVodowski, AndréPresewodi-Tvski, Júlio Furtado, IgnucioP. Pinto, José C, P. da Cunha, João DinsPereira Guimarães, os irglezes itoberfcNorton, sua mulher e uma criada. JohnValentine Hall e sua mulher, "Watter

Manuel e sua irmã, John Cross o suamulher, os hespanhóes Elias Elasere,Francisco Constantino Vasques, JiãoGil Lopes, mais 23 passageiros portuguezes trabalhadores, e 18 passageirosem transito

New Port—57 ds.,barca norueg. «Neptun».411 tons., m. E N. Jorgensen, equip. 10;C frrro á ordem,

New York—46 ds., lugar amer. « Man dBriggs», 249 tons., m. R. G Davis,equip. 6 : c. pinho á Frederich M. Bran-don & C-

Porto—46 ds., barca port. «Firmeza»,459 tons., m. Joaquim de Carvalho Roza.equip. 16: c. vários gêneros á Braga &Barboza, passags. : 2 hespanhóes e 21portuguezes trabalhadores.

New-Castle—47 ds. , gal. norueg«Adolf Fidemand, 900 tons. m. P GPettersen. equip. 17 : o. carvão á Estradadè Ferro D. Pedro II.

Balt more — 38 da. barc. amer. «Ama-zon»,229 tons. m. C E. Minick; equip.9: c. farinha a "Wright & C.

Shnderland.—82 ds. barc. ing. «Europe»,354 tons. m. Richard. Houwald: equip.9 : c. carvão a companhia do Gaz Rio deJaneiro ; pasaag. o inglez Ralph LiaterBurnett

Benevente — 24s.pat «Lealdade,»145 tons.m. Luiz Antônio S.Hbrefri, equip. 9: c,madeira e vários generosa Antônio JoséFernandes Figueredo & C : passags.Herculano Ferreira da Silva, Satyro Xa-vier Nunes, Caetano José Vieira, JoséFrancisco Pereira Ramos, HenriqueFrancisco Pereira Ramos e Ignacio deSenna. £ ,.

Itajahy—11 ds. Hiate portug.«Carolrna»,146 tons., m. Philomeno Cândido da Sii-va, equip. 7 ; c. madeira á Antônio Joséde Lima Júnior & C.

—6 ds. Pat «Borges I», 160 ton., m. An-tonio José da Rocha equip 8; c. madei-Ta á Antônio José de Lima Júnior & C.

Campos-1 d., pat. «Silvai», 183 tons.,m. Antônio Rodriguez dos Santos Louro,equip. 9: c. vários gêneros a Joaquim

78ton«.. m. Grcgorio dos Santo", equip5 : c. café e madeira a Antônio JoséDuarte & C

— 1 d , hiate « Santa Maria », 55 tons.,m. Epifanio José de Oliveira Vaiença,equip, 7 : c. café e vários gêneros a An-tonio José Duarte & C

Paratte Angra 12 h. do ultimo, vapor« Angrense», 84 tons., m. Joaquim Go-mes de Oliveira, equip. 13, c. váriosgêneros a Domingos Antônio de GóesPacheco : passags. José Vicente RscobarCampos, os menores Antônio Rodriguesde \morim, Manuel Rodrigues de ííno-ram, Joaquim Gaspar Teixeira da Cunha,Izabel Teixeira da Costa. Antônio JoséRodrigues Gomps, Pedro Galindo de Oli-veira, Manoel Pinheiro de Souza e 1 filhomenor. Manoel Francisco Tristão, suamulher e 4 filhos menores, D. Maria JoséLopes,Maria*JoannaFrancisco, FelisbinaRoza do Espirito Sant:?, D. PersüianaMaria da Silva, D. V-ronica Maria dosR -médios D. Maria do Carmo Ayres daQ-arna, Eduvirgem Maria da Conceição,D. Maria Florencia de Oliveira.e 2 filhosmenore3, Emeliana Maria das Dores e 1filho menor, os portuguezes ManoelDias de Amorim, e Francisco José daMotta, e 2 escravas á entregar.

Wapores esperadosLa France (francez) do Rio da Prata, hoje âs

10 horas. -~Olbrrs (inglezl do nio da Trata, hoje.Valparaizo fallemàò) do Rio da Prata por San-

tos. até 27 do corrente.Presidb:ste (nac onal) de S. João da 3arra,

no dia 28 do ct.rrente.Rio de Jankiro ''nacional) de Montevidéo e cs-

calas, até o fim do mez.Douro (iagTéz) de Southampton e escalas alô o

fim do mez.Portena (francez) do Rio da Prata a tolo o

momento. .,Paulista (nacional) de Santos, nqe.

conjuhctamento com uma moção ássígnadapelos Srs. Visconde >ia S. Salvador deMattosinhos e com mendadores João Mar-tins Cornelio do?i Santris e Artonio Ri-beiro Qaeiroga sebre n. conveniência d«reducçãodo capra! realizado, foi enviadoa uma" còmmiesãr! espeeinl, que ficou com-postados Srs Jo;"n <\ntonir> d -• Figueiredo,Vi s con d > de X Salvador da Mattoainhos eco mm end» dor Antônio Ribeiro Queiroga.

Passòu-se, em peguida, a el«ição de umdirector, tendo nido reeleito, por 73 votos,o commendador Bernardo Áiíonso de Miranda, e a de três supplentes, tendo sidoelf-itos os Srs. comm«ndador Antônio da.Rdcba Nogueira por 75 votos, cotnmendá-dor José ríe> >\ra-jo Coelho vjnr í'5 votos,cimmendador Clemente José di GóasVisnna por 57 votos; gnal«sando-se coma eleição da eorarr-is^rvo de e-sa;ne de con-tas aúe ficou comm sta dos Srs. R-bertoLallemant por 71 votos, Manoel José Tei-xeira Júnior por 48 votos; « Caetano Anto-nio Gonçalves Garcia por 39 votos.

A Escola 2?ííSyê.eelmieaAS. M. O IMPERADOR

Pedimos desculpa eos poucos e paciente?leitorea dos nossos artigos pela demora quetem havido depois da fiossa ultima publi-cação. Outras óccupsçSes, si bem que domesmo gênero, tem-hoB absorvido com-pl-.tâinente o pouco teça pode que dispomospara a realisnção da pro rr. essa que fizemosde uma analyse da Escola Poljtechnica.Estando a cessar a causa desta demora,pôr estes dias volta^emo-i de novo ao nossoposto, onde continuaremos a obra ence-tad>».

Demais, para faílarmos com franqueza,não temos pressa pm ae.abir estes artig >s.O assumpto é vasto e n>io tdm caracter daoçcaaiãò que poder a fazer perder o valor,por extemporâneo, ap seu estudo. A EscolaPolytechiuica dura/à como está »té a coU-summaçãò dos.. .absurdos nesta terra; oratudo nos leva a crer que infelizmente estaepocha, tão ardentemente desejada portodos, está ainda muito longe. Assim, ire-mo3 üe vagar em n; ssa peregrinação parachegarmos ao termo.

Rio, 22 de Janeiro de 1876.

Fabricio.

O Illm. Sr. tenente-coronel, director ge-ral deste corpo precisa conti atar, para susstento ne. 40 animses ao serviço do corpo,

do ! durante o corrente séme&tré, milho, fareíla.alfrf* e capim verde.

Aquell°s que quizerem apresentar pro-pr-staa deverão fi-.zel-o em carta f^chad ;,entreer«ndo-aF)rté o dia 29 do corrente mez,em que sr-rão abertas nesta secretaria, ás11 horas da rnaonã.

Estas propdstas conterão o preço do mi-lho fem litro); Ha alfafa e farello (em kilo-granamos) e do capim (em tslha) e só serãotomadas em consideração aquellas cujosBignatafios se acharem presentes ou devi-damente representados por seus procura-dores.

Os gêneros serão de Ia qualidade e postosno quartel do campo d'A.cclamr.ção, pí.rconta dós fornecedores. <P

Quartel do Corpo de Bombeiros, 25 deJaneiro de 1876. — Jcão Soares eives,capitão-ajudante.

Vapores a salilrKing Richírd (inslez; para Baltimore. hoje.Rosário (inglezi para Hamburgo e Antuérpia,

brevemntee. ,,. ,OLBEas (Inglez^ para New-York e escalas, no

dia 28 ás 9 horas. .Valparauo (allemío) para Hamburgo e escalas,

no dia 23 do corrente.La FaANCE (francez) para Marseille e escalas,

logo que chegue. 'Galileo (inglez) para o Rio . da Pmta, breve-mente. -j*

Rio Grande (nacional) para Montevidéo eescalas, no dia 29. ás 10 horas. ' .

Gottacaz (nacional) para Macahé, hoje as 4horas. -

Portena (francez; para o Havre e escalas, logoque chegue. „ . ,

Trniers ^inglez) para Southampton e Anluer-

&.ssemMé& ^^ovineial

O abaixo assignado declara aos seus arni-gos qüe não se apresenta candidato naspróximas eleições para deputados provin-ciaes ; e aproveita a oceasião pera reiteraraos dignos Srs. eleitores do 2° districto obse^s protestos de gratidão pela confiançacom que sempre o honraram, elegehdo-oem três legislaturas suecesaivas.

Confiado em tão constante benevolência,não duvidará em algum tempo sollicitsrdenovo nm lugar na representação provincial,se vir que podem ser cfficazes os seus es-forços. para servir á província, onde nasceu,e a qué se acha ligado por interesses muitocaros.

F. Alvarss de»Azevedo Macedo-Rió de Janeiro, 26 da J&neiro de 1876.

AcadÉemlíB. «Sas BelBas-Artes

De ordem do Exm. Sr. conselheiro di-rector, faço publie-que, em Fevereiro pro-ximo futuro, se fará'nexta academia umaexposição geral- de bellas-artes. Os artt-factos

"industriaes que tiverem um cunho

artístico e guardarem relação com algumada? matérias do ensino, serão recebidos ecollocados separadamente. Rogo, pois, aosSrs. artistas que quizerem concorrer á ex-posição, se sirvam enviar os seustrabalhi sá meema academia, até o dia 31 de Janeiro.

Secretaria dn Academi-i das Bellas-Artes,16 de Novembro de 1S75. João MaximimoMafra, secretario.

CoHEapaFBSaâa «Sc NavegaçãoPaulista

De ordem d^ directoria onvido os Srs»;accionistas desta companhia, areuoirem-seem assembléa geral, no di« 22 do corrente,ao meio-dia, no salão do escriptorio do tra-piche da roeima companhia, (entrada pelob^cco do Cl «to) afim de procfder-88 á lei-tura do relatório, eleger-se a commissãode exam* de cantas e proceder-se na fôrmado srt. 22 do3 estatutos, á eleição da di-re-ítoria.

Si houver numero sufficiente de accio-aistas, na conformidnde do art. 34 dos es-tatutos, constituir-se-ha a assembléa geralpxtraordinaria para discussão da reformados estatutos, cujo projecto foi distribuídoem 15 de Janeiro do anno próximo passado-Rio de Janeiro, 15 de Janeiro de 1876.—Jayme Esnaty, gerente. . - . (

Policia da Corte

2a secção.— Pela secretaria da policia dacorte sefíiz publico para conhecimento de

quem convier que se acham detidos osescravos : Anacleto, da companhia TritãoFluminense; Estevão, de Maria do Bomfim;Cesaria, de D Delflna; Manoel, de FuãoBastos; Luiza de Fu&o Salinges, Izidoro deJ sé Antônio Vasques; Valentim da viuvaSantos Lima, e Fortunata. de Antônio detal, afim de serem reclamados.

Secretaria da policia da côrte^ em 24 deJaneiro de 1876. —F. J. de Lima.

Francisco Torres, passag. Cândido Fran- pia hoje 9-horas. vncisco de Almeida. I Ame rica (nacional) para Santos, no dia 30 âs

Rio de 8. JoXo — 1 d., hiate «Alfredo», 10 horas,

iihüiihhiwhwii wii iiiniL1""!'^^! ii ' '"'

i_© Sr. saíeísarâOs moradores da rua d^ -Imperatriz ro-

gaínâS.S.que manda- remover o lixoi eanimaes mortos, visto como ainda nSo foivarrida uma só vez pala feliz nova em-preza-- * -v, - -

Polícia da Corte

Pela Secretaria da Policia da Corte se fa-publico para conhecimento de qu«ün consvier, que se acham detidos os escravos se-guintes : Luiz, de Cândida Maria; Thereza,de Luiz de tal ; JoS", de Fn&o Souto; Da-míano, de Antônio Ániceto Barboza, Maria,de Maria' Thereza Alyes ; Maria Bernarda,de Antônio Francisco de Mello ; Manoel, deJosé da Costa Pinto Meirelles-; Jorge, dePedro Leandro Lamoeft; Jõ&ó, de DelpninoPereira ; Jorge, de Francisco Alves Souza;Domingos, de Rolinda Rosada Conceição;Joaquim* de. Alexandre Pires da Silveira ;Olympio de Moreira Telles; Domingos, deManoel da Rocha; atim de, serem recla-'mados. ," -

Secretaria da Policia daCòrte, em 22 dèJaneiro de 1876. —F. J. de Lima.

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x ... v : l x. x '¦;-';,, :: ; . .. J ^Í^S 1 WÊÊsÊsSSÊÊÊ

O G-lobo.— Bio de Janeiro, Quarta-feira | Ô de Janeiro de

Loteria n. «O»

O r«'-to dos bilhetei da 3 a lotoria paraas obras da matriz de N"s«>t Senhor» daGloria do murricipiò da Côrte co itir.ãa sea vender no psèript^riò dr> thísõnrèiro, árua da Quitandn n. 14. ; a rod* anda quintafeira 21 do corrente etn a Santa Casa deMisericórdia,

Rio de Janeiro 25 de Janeiro d» 187R.—O theaourfiro. Saturnino Ferreira da Veiga.

™«S*R_>.T-; ¦ •"•• ~i**Si^-fe<^'

mm nacíoilBB

C<__npuuf_?_, Ferro Car*-*.. Fluini-nen.se

Em pu jr> pri mento da^ ?<iperiorfis ordenada Secretaria d* Estado da AgriculturaCommercio e Obras Publicas, por aviso da-ttido-de 12 de Janeiro de }8"A) f*çr> saber :

1.° Qne só as quatro superiores autori-dades policiaes gozarão passe, permánen-tes quo lliPS >» vão entregues pela mesmaSecrbt- ria de Estado

2." Qu/ do 1." d'- F''-vereiro em diante s-óte;_o passagens gratuitas nrs carros osfunccionarios públicos ou agentes da au-toridade que apresentarem pa^s» destacompanhia datados e rubricados pelos che-fes respectivos.

3.° Que d*aque,lla restrieçSo sao excep-tuado~ nos cases dé incêndio, inundação ououtros de força maior as prüças dos corpospolicial, de. íirbunos e de bombeiros quen'squ.11-8 circunstancias serão transpor-ta'l"S independentemente de passes comtanto que se apresentem fardados e arma-dts.

4.* Que os p_tafêtas do correio contmu»-.-rão a t_r transporte como até agora, -apre-sentando-se uniformisades e tr^sendo átira-edo abülsa óa corri spor dencia.

5 ' Q ie á Secretaria do Estado são en

treputsy por r-sta companhia tanto os pa?-ses pernant-.nt s como os de simples via-gem, afim de s-erem di t ibuidoB pelas_cr_tarÍH. de E.tado e repartições sub.r-dinfdas.

6.* Succedendo-pe os bonds à curti-simointervallo flea entendido que uão podeãem c.da carro s< r xdmittido. mais do quetre.H passageiros gratuitos.

Ficam as->im modificadas as disposiçõB-do anterior anuuncio sob~e e tt mat'-riade 31 de Dez<viihro pass*tdo. — O directorgerente, Dr B. dk Gouvêa.

(Corno de fuz-iidia. tia arm.ua

De ordem do Illio. Sr. chefe rio corpo dfazenda convido ao Sr. < IBcinI BalthazarAntônio Rí drigues Palmitri a e<>o» areeernesta repartição para objecto dt- serviço.. Repartição* do corpo de fa-erd» 24 deJaneiro de 18~6. — Dr. M. de Magalhães,Cou/o.

X1 i/mlill.ilil 1

wssmI rs.í tf st»

Linha intermediáriaO _P_A-QjXJ"E_T_3_

D í A P B il ¦ luT. V

Ali A mmúUSXmmMTinta roxa. Tinta azul preta. Tinta verde-negra, Tinta preta syrapathica

Estas tintas sào, ao escrever de uma côrbellissima, tornando-se em pouco tempo preta e inalterável

TINT

ER

5=95 SifilO OFFICIAL

Excellente tinta preta e lustrosacommandante o opitão-tenente J. M. deMello Alvim, sahirá no dia 29 do corrente,:is 10 horas da manhã, e receb*- carga peloTrapiche Silviao, até o dia 27 para

*âas-Sos„ C**e-i&,nea, Igaape,P&rftrai.sçíaá, AntonS-i»»

S. Francisco, Itajaliy, SantaCati_arina4 _êI©-C_ran«Ie

B

í\_IoxiteviciéoEncommendas e valores até á 1 hora da

tarde do dia 28. no escriptorio, onde s<;.tratam as pasnagen..

m RUA Dá ALFÂNDEGA 63A companhia segura os valores embar-

üados nos hpus paquetesPara o embarque das cargas devem o

Srs. carregadores prevenir-se com listas *«¦•onhecimentos especiaes

ffTEffp ffi_-A.'- ;1\ _____ a JL-'- -_ JU-7

DR- PATERSONMEDICO IXG_-E5_

Formado pela Universidade de Edim-burgo, sócio do collegio real de cirurgiõesem Edimburgo, e membro do collegio râalde cirurgiões em Londres, com certificadosde cursos especiaes frequentados-nas esco-Ias de medicina de Pariz, Rerlim e Vienna,recentemente chegado da Bahia, onde cli-nicou durante sete annos. Acha-se nestacôrte com conpultori'1 á rua da Quitandan 123, placa, 1* andar, onde dá as suasconsultas das 9 ao meio-dia e das 4 ás 5da tarde. Antes e

"depois destas horas,pôde _er encontrado no hotel dos Estran-geiros onde temporariamente reside.

0 Tônico Oriental

PSMm is siMicos'BOBO H 65 PRAGA DIB, I

iBtabeiacido peU Agencia Official de Co-loüiss.âo som aníorizagao do uo-Teimo Imperial.

PAEA

0 CÂBELLO

Rellissima pela côr e effeito

Estas maírni ficas tintas para escrever nSo precisão ser encarecidassecomprovar mais,

redacçõeá dos principaes periódicosa oossivel, a excellencia destas tintas, primor

desta Corte e das províncias,industrial

o seu consumo espantosoneste g-enero, inseriremos

d>« companhia

Do Dia:i~' de. Belém doti.ias diversas :

35 de Maio, no-

--<k-V:

mm- .*¦-. s«§fh

.;-.;.__?;-*'

Co -: cuutpnis rtaí» tgf* Guerra

I_-.t«*i_-

Dn«gpa

A-S1GNATURA. DE CONT1-ATO

ordem superior, convida-t>e af-s Srscientes, *-b«ixo mencionados, a com-

;C-r nesta repartição, uo dia 26 de--rrente mez, a_.;. de üs-^ignarem ore-=pe-

ctivo cnntrato <>»r*. o fornecimento dos arr.i-roa, qui- !he_ foram acceitos era 8-Ssão d*Ul dtyDe.embro ult mo; na iut'i-lligencia deqi:o inorvevá na multa d' 5"/.. de qnetrefa o S i.° rio crt Gt tio Regulamento emviiror. uqueile qu* d- ixar do ai-sigQ»ir nor/feiido prnzo. -i saber:

Manoel de Carvalho Monteiro Gnim»rães& C, Fernandes, Irm_o ^* Oíão, Moreira,Guiin&ri-e- & C, Aibs: to do Almmds. & C,J. Ganlrrin. Silva Mo-teiro & G*

Saladas --põ-s do Conselho de com-_)M3, em :ò de Janeiro de 18~0 —O 2o -.tricisl, D. Bfii A'- Sok*-z da Silveira, ser-vir.do de se.retario do Conselho.

Caixa «í<p EcononiiasA as"-cciaçãn d^ b*-rn-flcios mútuos "G>i

Tantia do Futuro" ri-i-ali?a(ín pio GoverneImperial, rrceb dinheiro em ds-posirde^de um mil réis até :i mais avultadaqa„n1i>t; pagando <.s jnros de íuí tabeliã-,e mm. íiO °/. doè luc^o>< líquidos resultanti •das opersfiões da m_sma Ca>xa na fôrmade suíis cláusulas.

Escnpti.TO us -u áop Ourives n 31, •'••brado -ü Director gtr.ute, A gtlo de Bi-tg-.cov.rt.

COMPAMA BE HATTSTÀz&f& s_a &___

_K*S_

_b _-ê

SANTOSO PAQUETE A VAPOR

aí i

eo-*^waH_(Has>4e S>. a_. Alvarenga,--•Hhe HOJE 25 do c.rrt-nts ás IO horas dam«Tihã.'-hssajrens, no ecer;ptoriQ do Trapicheda Companhia, enti'aia pelo becco doCleto.

NT

@ PAQUETE A VAPOR

Cu_u_»a»Ti**ti*) _'.;-rr«: CaiFluaiinesnse

•ril

De conformidade cem as dispôs <;õ°s do-<_~.t!itutos. convido oh aciconist^s d s';00'xpanhia psia. ni> dia í) <le Janeiro, n-s_lão do Buneo Eur 1 e HvpothdCHrio, r-meio dii. se const.ituirero em Asaemblé'-•Te^hl ordinaiiü, para os lin^ rtesipnadffnos _ esrav s estítutos, a saber : —Ouvilè: os relatórios da Gerencia c <ia Directo-vh;-~ i'õr em pratica i s -it- 4(> « 4~, r-Ttivos aos exames de contas—('roce-f-r nelciçai» do Pretidenteda C1 mpanhia, Vie:presidente, « dous ^i ci-ta.-i¦ s, pe._-u.ndart 'íâ—Tratar do qualquer assumpto <i'iu*'- r- e«e da Companhia, qise tôr pi -pc-tpor accionista a quem esse direito astist*

Rio. -O ie Janeiro d-^ 18*Jfí —O president"Manoel Perefada Hilva Co-itinentino. (

ÍJAlXí4 ECOWOS-ROA

A Ass-tfiaçào a^crsseví-raitç:'';.--;-zileiiii*5*, ga£:an«.iis« je. ?«• k;í-

vento Iíj_3?4?»-»ii-!l ^?M'sr s«_<* iniaie-«£«»&>_ sis»«-;-*!ésí*víii»»,le)ii>.Si n -\wn &*:**¦,ã *¦««'¦».«» Oavífü*»r **» í4_ e re_* it •ííííTiSíi^fo evsh tfit-.jiíffeiito, <ií!-s.iie «?tiifícíj vèi" até a «»a»«>-*r tiuv»u3iít.2kt-^-W*««5<> »8> */. "iOS lu«5i-«»t<» úii<»l»e»rav«»ea tia «ría^x**;» a^-esa da-juros dia »t!*_ tafe»*l*>á, o-sl tòrtíc-..-.-" CÍ:7.UVUl%N, _í>«-H«;-íJ"Sí- Se-lr-»--d«B 'B'ííeÊioa!r«i3 e _!*-.•;> lj»iíc'>f>i, — «i«ií«_•". %.._a}U|. 'i&írs-ftift fj-re-n.te.

Argti*. E*-S"iS":!lí5. 2_:-«

^''OUÜPAKHlA r-R SEGURO C *STll\ FOGO

c«í!__*isaí8íS.*-ÜRÍ.3- t> ea-jüSí ví>-te-»sasíeAj-â*f"t|ill Or-SÍ. 4»

SRhirá no ctia "3§ d corrente, ás 10 horas^da manhã

Receba earga pelo Tapiche da Compa-ahia. eotraúa p lo Becco do Oleto, aie c,!¦ 20, p^ra oquetratM s- cmn Daniel

Encommendas, sejcido até. o dia 29 á^3Lora* da tarde, e p^-s^rgens ate a ultima

'¦< ra no escriptorio do Trapiche da Compa-nhüventi-Hcla pelo Becco «io i. ldto.

"1 À ^"s.v^%

Ti"--¦?; '"Sr": * .,tT

iíóciété Géiiérsilc de Tf_mí8-

« Industria naoional.—TemoB sob avistaexpeti^ncias faitas sob^e as tintas roxa,azid-preia verde negra e p-eti-sympathtca,de Monteiro, c por cilas pudemos asseverara sua b-ihza, como a sua conveniência,

para a faciliiede dà escripta.

« k azul-prata, a Ve_<ie=negra e a preta-aympathica, principalmente cfferecem, anosso ver. qualidades admiráveis, nos pa-recendo em nada inferiores á3 melhorestinta, ingl^zas.

« Se as nossas experiências não nos ha-bilitam a julgar da sua duração, porque sdum exame chimico ou o tempo paderiamd'terminal-o, acreditamos, todavia, peioaspecto que ellas offerecem, nada haver

por t sse lado a rece.iar contra ellas ; peloque não hesitamos a recommendar o seüuso.

« E' uma bella tentativa da industrianacional, que deve .«er animsda e desen-volvida para sua maior pai feição.

o Experimente-as o publico para jul_gal-as por ti : ve;á então que nao somosexagerados no juizo _que sobre ella3 einit-timos, ci*moju<?ta e discreta foi a imprensad» côrte quando sobie as tintas de Mon-teiro assim fcxprimio-se:

_JfW ___- ^^ÊS^^m a

|M'/í#^i,/mT' ^0^-í^sía^

iffifiTÊiíftMuNTffl

_IIíIh|_w__9I__|SPÍ^ÜP___iiCI l__3r___OÍ<t! IHi^^HiPi^ife^^ -^!!P

W^1lllwfe'i^^i^'i'MVwí^'^¦^^~"¦¦'^*^^ --*'-'

é sobeja prova das suas boas qualidades. Paraas diversas e irnparciaes opiniões das honradas

Jornal do Commercio de n de M-u-ço,Gazetilha, diz:

St A experiência que temos feito das tin-

tas de Monteiro não nos autorisá a darüm

juizo seguro da sua durabilidade; seria

preciso para ífso espaço muito longo e an-

nalysé chimica Entretanto, á primeira vis-

ta, pareceu-nos que as denominadas vetde-

negra, azul prvta e preta syrr.pathica, riva-

lisasam comas tintas iDgl zas importadasneste Império, com a vantagem pura as

de fabrico nacional de serem mais liqui-daé, correr melhor no papel e nao estraga-rem facilmente as pennas »

Do Globo, de Fevereiro, Registro Diário,diz:

o Tinta de Monteiro.—A industria nacio-nai tem adquirido maia uma pedra bam la-vrada para o modesto pedestal em que pre-tendeu levantar as provas do seu progressoe do seu adiantamento. As tintas Monteirosão hoje conhecidas para poupar-nos aotrabalho de pôr em relevo sua perfaicSo esuaB cores fixas; porém ellas são uma da_

quellas invenções que enriquecem as pe-que-nas industrias de um paiz; que servemde estimulo para outras mais importantes,sem perderem a menor átomo de sua utili-dade e perfeição. As amostras que temosempregado bem nos convencem que cum-

primos um simples e justo dever, recom-mendando ao publico as tintas de Mon-teiro.»

nma agradável e fragranie preparação,para pentear os cabellos, evitar as cSs e ex-ti rpar a tinha,a caspa e todas as moléstiasle cabeça ; conservando o cabello sempreabundante, lustfòsò e fino como ?. sêds.

PECHINCHAVende-se na freguezia da Passâ-Viate

uma situação com 20 alqueires de terras decultura, casa coberta de t'lha, assoalhadae nova eom .0 palmos de frente, 22 defundo, coin cosinha. moinho, monj do,véntüTdor para café, 32 mil pés de café, pasto,vaiado, mattas virgens, etc. S* herdeirosque vendem juntamente as suas bemfei-torias com 40 mil rés de cafd. O motivoda vendfe é a falta de broçr;s para tratar dalavoura e os pretendentes poderão se en-terder com Jcâquirn Fernandes do Nasci-men.o, em assa-Vinte.

Este eseripíos-So, í»»»a*fiá® Pf j^Governo flmperial, é destlmadpa pôr os immiffpautes eme»taèto com as pessoas (jae preten-Sr«_ase»s serviços, raellitaudo«mpregoaos itafnSgraaíe. m.pro-aoreionaní-o bràcos as pessoas«ae os EseceSÃitaipe-oa.?5K ba despesa aigaaasa «emuã. a uaaa oem para ouíí-a parte.y

Esíá ?teerío todos.os dias ateis

Í.4Í

das O feo^as da manMaa^n«*_mm_ãrraiatés á sBroearae_2prSò aeSar-sé-liao no roesníod-uPt<r üos-íís da maaiba ate 8_tor*% da íartíie„

BOX<?>í?ereee_s_ se-aa

r'TJ.'h/f

JL

» eosinheiros, italiano e __-ai_-

iar-líneifo, Staliano.Brindes, france*e toespannol.

HOÜPÂ

cez1¦*. cri1 cráaí.-». ffa««ce_*.

1 3 traoalda-íores, denacionalidade».

Hão, «5 áe Janeiro de « 8^6F. «|. F. lima, e*_te«Bff»,c_»-*í5,«1j*«rwS«pio>

diversa.

lo

Toma-se roupa de homem e de senhorapai-a lavar e engommar com toda a per-feição, respondei do ne pelas faltas; naruí Formosan. 165, placa.

ORGANISACACI"DO

COOPERATIVADE

Diário do Rio de Janeiro de 29 de Marco, no AT< ticiirxe. depoi» de algumss considerações, necrescenta: ,__-_. _ .•« O ')u« noa pf-rpce. no emUnto para poder concluir ó que nl_nrjons das novas fompo^icões apre-entam certas vantagens, que lhes dão preferencia, pode.do competir

com as melhor?» tintas estrangeiras que vèm ao mercado. A azul preta e a verde-negra, que ternas usado, parecem-nos mesmo preferíveis a tinta inplsza, não Fendrrão grossa como esta, e nor ies^ muit.' próprias para facilitar brevidade ha escripta, permittindo á penna correr facilmente sobre o papal sem receio de o ctbíir de borrões,-Oiiio acontece c:m algumas das p?>trangeiras »

Nação de 21 de Janeiro: o Notxcitirio referindo-se a uma cart«. que lhe enviámos, continua :« O-i produetos d* antiga fabnci oo *^r Monteiro, vulgHrisados e conhecidos orno são, nos parecem dignos do acolhimento que têm merecido, e é louvavpl que o fabri-

..¦ante procure vfndrtl-os a p-f-ços rxzoHveis, e com particular cuidado evitando fa!fitic=çõe8. O Sr. A. C, Monteiro é incontestavelmente um intelligente e laborioso fabri-cante, e »--< sua? tmt^s <^e varias qualidades s«tifef.izem ns condições que deste artigo podem ser exigidis. »^

« Diário de 1'ernambuco, e Rivistn D'aria» de 12 de M<tiõ, depois de algumas, considerações, continria :o Tinta violeta extr>íiaa », de cor sfgura e: duradonra, e conservando as penias sem oxy iaçao e averde-negra», inalterável e resistente ao tempo, aos raios solares á

irr-pre-í-ão do f .^o e aos ac-idos fortes; «prets-Eyinpathica». propriü pari os tab.lliães e mai_ pessoas do foro, pela sua duração e lixidade; apreta-az viche», de pureza dacor ein>.lrer»bilidade reconlipcída portoios que*della tem usado ; e finalmente aazu'.-preta» muito recommendada para os bilhetes e cartas amáveis, e para as missivas de-quellas pes-poas que vivem separadas contra su-> vont-.de »

a Diürio do Maranhão, de 19 de. Maio. o «Noticiário», diz :« A tinta M'i t ir . —E-ta industria nacional que tanto desenvolvimento tem tido pela boa qualidade de seus produetos, sobres.hem entre elles sem duvida os de A. C.

Monteiro & C do Ro d • Janeiro.« As tmthB—rox», azul-preti. verpe-nega, e preta-sypatbica, s^o do mais bello fixo e inalteráveis á acção do tempo, tornando-se recommendaveis para todo o gênero

de e= cripta <¦ especialmente das repartições publica* e cabos corr.merciaeí».« Igual as meiho-es muito superiores ás tintas estrangeiras, sendo além disso de módico preço devem ser preferidas as tintas de Monteiro, pelo que valem e como auxilio

á nascente industria nacional. »

Venáem-se em Iodas as livrarias e principies localidades di Imperi) e Rio da ?íük

porte Maritimes Q

j«r

»«Sr.cedade Loterici Pitanguyer f?e » ,pertícci' o bilhete inteiro n. 1,304 da

>i():i4 Loteria dn G.drte, garantido pela Com-panhia Loterica dnSeírurus.

PAQDET FBAUCfíJ

ua

íi A VA TUE

wmn andantfi ROUAZE, esperado do Bioí - Prata até o <ii>i 2G iio c irrente. subirá«poi» cia indispensável demora, pura,

Ju ta Companhia â praç_, p1)pn-se do dia *_ij d

te, o 4.1° divi.-euu rela-anuo tindo, á ra_ã'

No aacrij.torici.lo Commercio tcorrcüt- • íSj '.iiar.te,tivo *•«> 2o !-fím«'s'.rode 10jj or acção.

líio de Janeiro, 23 de )í.-neiro ile 18~' --O. directores, Antônio'da Rocha Nogvei.-n.J.Mavqv.es 'ie Carvalho. Bernardo Âffo>.i\de Síirp.nda.

Corpo -ri<? Sértw íie tia Arruada"Por or fem do Sr. Cirurgião morda Ar

mada, aeba-s-e aberto o concurso pa~a nnliíf_r,r de aiutnno pent<ioni_tH de pharmacij:do Hospital de Marinha da Gôrte Os .Srsalumnos, que drssjarem inpcipver-.-e, cuiipar* cam m-sta rtpnrticão das ü á>2da tar-de, devendo a in&cripção fechar-.e no dn»19 ao futuro mez.

Secretaria do Corpo de Saúde da Arnrw -da, 19 de Jat.< iro de 1816.—Dr. Albo, dvCarvalho, Secretario."SECÇÃO

MRÍTIM

VfW'^A^^ ^^-yAi->^'^-fi

Il-SHA LE PAQUETES A VAPOR_. f. '»• ss &

HambuMo e a âmeric;bdo Su

liO PAQUJE_T2_ A__I_E»3ÃO

IPJl

mi Msahirá no da 29da manhã, para

do corrente, ás 8 hora>^

BAHIAA} LISBOA, E

HAMBURGOPnra fretes, passagens

c5e3, trata-se com 08CONSIGNATARI08

e mais informa-

ns ia áo General í-âiüara

,;.. LAGUNA"

ii #»} r> ví % i

6EN*

í-ara fretei-,óes, trata-fi.

LE•VA

*5j C(?

BABCELCII^;>í-:-sftfíona o mais informa'

con» oa con.ijrn&tarios

J. ILIIMi fli(X

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F A IA A

DA.

GâLERâ AMEaiCANií

-AJ t» au V7 s *»t8 fiisteed__H^ W;íc 0-i2 toneladas de regis-

íro, sobresaleules, etc.¦_E3

mirím n docorrenteAí»' S _ __í»__.__*S JE3I _OSTt>

•onetruida de carvalho, pregada e forradf.le cor-rs, e sepüriid^merite os mastros,meora»', amarrai, verfjHs ma&tsróos, r-sb ¦;

A.' lab -rar, velr.s vir-adi>re^, mouõ s bitn-cuia. barometro, chronometro, mobilia e_<er'ençns de cam«r», b.tes, 1 iu.li.is e umagrande porçHO de uia-timentus s-bresa-entes.

A galera acha-se fundt-ad* pe to do áíi-eoiadoüro da ca p-» e teia a btudeira amí-ricaua iça>i» no m»!-t o ae proa, e pôde seriüt-pw^ci nad-i.d_8_ejá.

O leiiã terá lug»r a. bordo, por c> nta dr.jUyiu i _rt>-nc^r.

MUNCiOSGONOííKHÉ.aS

e fló es braucas, chroni-Tas e r_cente_, cura-se radie lmente eui

¦i dias, sem oôr u«ui recolhimento, peloopiiito de B non, unicamente na rua, daAtsombija n. 7á, pisca, pharmacia Raspail.

Ü!

CO

&Carregai

Segue n». presente semanao patacho Gentil Lacunense {r^c-bii carga pela ponte dolargo do Paço, & trata-se comBastos, á rua. da Candelária

M negociante d-j.ta praç-i vend.u uma;aixa de vinho, o comprador lèvou-a

;.>hra cas», e mandando abní-a á sua viat».:ó encontri u oito garrafa.; siíoielhante falta foi n ticiaJa ao vendedor, mas esie emv<:z de veniicara falta-, como é de costume,_ efcCusrir-se de qualquer engsüo ititencio-uai, pelo contrario, todo dt-speitaao, re-¦u.tteu as quatro gair»-fas que filiavamdirigindo noiifsmo tempo palavras oe-Jeàpreao ao comprador. O que se nóãé con-_iuir, desse piocediiue to incivil, é me ovendedor irritou-aa bO vòr quei-èo au?.riaproveito da fraude. <_U;m _b-io a ^.ixa eo primeiro que deu pela falta foi o Sr, Joa-quim Moutiaho, caixeíro da venda do Sr.Braz Dias Sobral, em Nitherohy.

i_.9JS_.-_. f-.Éisa lratàit!>í& 9Iun-t.-_i*«í, «?re*Sng'es «íe «Sosé fio-

í-r_grM--síSe Sg.s-?aíííSíi Orna e a i'âts-v» rto mesnío •9-.-t.ê __o<_ri^u- h «íe«tr».-1-!:* fi._.ía», ex-r.o«iu g<Tfii-i«^ «Sus fir«i»as* *"5»»«1-a Lisnu & C. ePaitla B.iiaa iraiãos & U ntetro,c<inviili-:jn íi» cirwíS'- e- «i«» *íí_».â'.ii.t*cá-;é<ii a a|jyes*'i-_;i>.5-eí>_ k«-«-wííiulo^ de rt.sv.iía «a rífia rta .**í-íí-fe ik. _*^s 3»ié õdi» S*-*- a^Ví-reã-

»»'»> sSs» ia4«rre«it<»st!>si«*j ufiítm ti** t*4s»-iiss- »e dio ri-cosíit^c-i-i^nt-- cia!>¦aiviíSa!* e do» ta*r-fií.*"* cS«ü pa^a-nuento.—B-.3a €-«*¦ .Bau^nro, 18 tle.íaã«iro a<a tí*»'?*».

;|MA pessoa dispondo de algum tempo,U;io dia, e habilitada a lpccm.ar Fr:nv:e_,Ingl z, Allemão-, Annvthi.*- e Geug.'a-phia, d soja fazel-o em alguma easa p^rticular. Quem della precisar, dirija cartaf«-chada a esa typographia com as iniciies_l. R.

•ENDE-SE umpí'uéo ú adu, á raa

placa ;manhã.

para ver e

pi;.no, im io armário ,das Flor; s n. I !5

tratar. das 8 ás 9 da

HÊIRA Lima & C. fozem sciente a estp.praça, seus smigo^ e fregu^2es, que, a

clatardol" do corrente, deram interesse nasua casa commerci"! de drogas e product<schimicos. á rua de Theophilo Ottoni 85 e 81,•to seu antig) empregado o Sr. Antonio Vi-- ira Lima. Rio «ie Janeiro, 2_ de Janeiro de1816.— Vieira Lima & C.

E8xip2v2japr6<iripr5 es76hi fprniSpyqiSV38ÍXÍ3- t'2 pi4qüli x2r~6uHhl6sflpip xvh—sr^Biiv z jiáaviuesh—IvrhHGuev íoi ieia-8esq ci nidiiS suvh 16-xS ív~6íiv—2xvp4ivj^j xv16, suivhM.l.lqr^õvhiuvTdhi lvujnphi.LHheieiuev if2h%U:8 vesxiS dvlcs aserfvp-x iesrqdíav vüxíSxsuevh jvi8.

IPIIITOB-dMMerapico

...:.-/ AA ' \y ví- %><_

Extracto composto concentradoPara curar todas

as moléstias que pro-vêm de Impureza doSangue, Syphilis eJEscrofuías, Rbeuma»tismo, moléstias daPelie, ò as enterrai-dades . chronicasd'esta natureza.

Está preciosa preparação oifei-ece um meio ehlcazpái-a combatter grande parto das Moléstias Chroni-cas, oom especialidade essas qué provêm de víüíqbu. iiiiriiu-eza do Kaiisuê. ;-. ,, ...

Moléstias íla Peiie de toda a qualidade, Dai-tros,Êmpigens, Borbulhas, Ulceras, Chagas antigas,Pústulas e Erupções, &c, são curadas com muitacerteza pelo emprego liei da Salsaparrilha do l>r.Ayer.

Moléstias Syphilitas chronicas, entrauhadas nosvstenia, com todos seus symptonias, RheumatismoÁf íeccSes dos Ossos, Gotta, Ery.ípelas, tü Iceraç6ese uiriá infinidade de enfermidades que se .derivamd'esr,a causa; íCmii sido enicaznieute curados, com estoremédio. Isto continua a ser manifestado todosps dias em casos innumcravéis, algima conhecidospublicamente.

. A Salsaparrilha de Ayer é igualmente umespecifico contra as Moléstias Fscvofulosas,I>ymphathicas,.Mal dos Olhos, dos Ouvidos, &c.

As .Senhoras tem também experimentado quepara a maior parte das enfermidades a que ellasparticularmente estão sujeitas, esta preparação é deessencial utilidade.

f$_F"= Preparada em frascos pequenos, sob uniaforma altamente concentrada (isto e, reunindogrande Virtude medicinal cm pouco volunie), O ex-tracto de Salsaparrilha Composto de Ayer offerecea immehsà vantagem de Mães pequenas (dé 1 at<í 2colheres'das de chá), evitando assim o sobrecarregaro estômago dos doentes com líquidos inúteis enocivos.

PKEPAKADA PELO

"fes^ «-^^J^SÜl^^^^^SM»

PROPOSTA APRESENTADA "AO

CORPOLEGISLATIVO

Tendo-.3 esgotado _ V o a S eíicçác ccdousculo publicado, acha-ss .. venda s ?'idicção nesta .typographia: preço d? ..-.ds-xempiar lgOCÕ.

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Companhia para vender mnii-mentos e milhais pelo preçodo importador

As liBtas paTa accionistas acham-se nasruas da Quitanda n. 18 Ourives 54. Ou-vidor 80, Gonçalves Díhs 77. Direita 6 Lapa24, Sete d* Setembro 60, Largo de d Fran-cisco de Paula 2A.,Cn«tète 75, Largo deSanta Rita 20, praç^t do Duque de t:axias 1,e na typographia da Gazeta de Noltctas.

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Venàe-sa na pharmacia78 ETJA. DO ;G[OS_PIOIO

por atacado e a varejo

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em todas as "boticas e lojas de drogas.DEPOSITO

13 Bua Primeiro de Março 13

E_

NOVA | FRIBURGOOirectore-rl

Dr. Gorrsia de Azevedo è Dr.* Carlos Eboli

Neste importante estabelecimento mode-i<»do pelos melhores da Europa, encon-trarão uma cura quasi certa as bronchites_hronica.3 com predi-poaição á phtisicá, oui-h_u;natisin08 inveterados, alguns ca=0ide gotta, a8 moléstias do utoro,- o hyste-rismo, a choréa, r.evralgias, o nevrosismo« outi-as-moiestías nervosas, as congestõesdo figado, do baço, as febres intermit-tentes rebeldes, a" chlorose, a dyspepsia..1 gastrite cbronica, as escrofulas e certavmoléstias syphiliticas e cutâneas. A. maioiparte destas moléstias ordinariamente re5ist_m a todos os outros agentes thera-pêuticos.

Para quasi todas as moléstia, quese que)tratar pela hydrotherapia, é não sd preferivel como necessária a estação in^ernosa

Especialidade do.Dr. Eboli: moléstiasuterínas tratadas peia hydrotherapia.

K-cebem-se pensionistas no estabelecimento.

Para consultas e informações sobre hy-drotherapia os doentes devem dirigir-su acSr. Dr. João Ribeiro de Almeida, árua Primeiro de Março n. 29 placa, deBde o meio-dia até ás 2 horas da tar3e. (

De PARIS.

I M Lã i _ ulAMBU-"í- 1 Ulll-irV ._g.H2_«-$DS QUINA b DE FERRO

GRIMÀULT e Cte, pharmaceuticos emEsta nova combinação reúne sob um pequeno volume, de forma agradável e de gosto deu-

doso, a quina, tônico por excellencia, e o ferro, um dos principaes elementos do sangue.As moléstias contra as quaes o Xarope e o Vinho tonico-regenerador se teem mostrado muito

efficazes são : aamenorrhea. falta de menstruação, dores de estômago, fasüo, digestões diffi-«eis o vagarosas, flores brancas, menstruações difficeis, lymphatísmo, empobrecimento dosangue, escrofulas e estragos produzidos pelas moléstias syphiliticas. .

O prosDecto contem numerosos certificados de muitos membros da Academia de Medicinae professores da Faculdade, que attestão que este precioso medicamento é o conservador dasaúde por excellencia e o reconstituinte da economia animal, indispensável ás pessoas quehabitão os paizes quentes, como preservativo das epidemias, _

DA SEIVApo PlfWORO MARÍTIMO

jj gil il_____f 4Mggi m„„^^5aá^______E__â!__Ss-s_

| Fn/iRiü-iGElíTICO.ESBORDEOS2_ss^_a___a_ssta_HS_ea_ss_ãaigs_. .. A& i.juua».ii>.oiu_tias do peito, qualquer que sejao seu estado,

A influencia que tem os principios resinosos do püi-heiro maritimo sobre o pulmão em todos os grãos datísica, he tão maravilhosa, que a medida que desenvolve-se a sua accão, vê-se por assim dizer o doentevoltar & vida. ¦ '" ¦ . .- • • ; • .. Nosso xarope fabricado com a seiva do pinheu"o,recolhida logo ao sahir da arvore, contém os princípiosresinosos oom toda a sua energiaejpureza: seu efíeitoé pois immediato è seguro cotítrà os defiuxos, ca-tarrbo pulmonar, rouquidões, TÍSICA, e em

-Pi ra ücar certo de. conseguir os nossos produetos legitimose verdadeiros, e mister dirigir-se¦\s casas abaixo designadas, as auaès se comprometterão por escrito em não vender, nem seque*'ler nos seus armazém, gêneros falsificados : Duponchb___ b O» ; Bbrri-ii b C<*; A. Soakbs, PijiCT S-.lva Vianha n Ci«; J.-F. Su.va Monteiro k C'*; A_v_s Vieisa b Sbkzbbbixo;

I.ik». r ü'* : fiwr. Antônio .4-8k.va ^isND,'z st G>»:¦ J. Ursrb.

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Ea. aos .ourives

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rador de volta do _ua viagerb á Eu- aropa, tem seu consultório á rua do ^Visconde de Inhaúma n 23, onde é $

W encontrado do meio dia ás 3 horas da J.J_ tarde. Vjp R-sideneia: rua da Conciliação n. 5, nr-Y (Rio Comprido.) * «

$ O cókiSelbeiro Dpí __anoel (t.f- A»tmaio Duarte rSe Azevedo e yj| o Or. .tíiòm Pereira Slonteir»^ têm o seu escriptotio de advocacia á

j rua da Alfândega n. 28 esquina darua da Quitanda, no quol se'-5o en-

5, contraolüB das 11 da manhã ás 3 horas ã]da tarde.

DR. THEOD0R0 LANGGARDConsultório: rua Primeiro de Março

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LULAS DE HOLLOWAYçil:AÍSABâVILHA DÓS TEMPOS IODERíOS

Esta3 famosas e incom para veia Pílula? puriricf-m O SANGUS, obram suavemente?mas com efncacia, sobre O FlíJ^DO E O ÜSTOMAGO. dando tom, energia e viíror áestes grandes mananciaes d_ vida. Eli«s c iram as doenças próprias do si'xo femininoem todas as idades, ao passo que reduzido • pó, este medicamento constitue um reme-dio summamente aoropriado para as criai: :as. O emigrado, o militar e o marioheiroeconhecem em todos os climas o valor das Pilulas Holloway.

UNGUENTOE' um remédio infallivel para as molef ;ias das PERNAS E DO PEITO, PARA AS

FERIDAS antigas e chagas, untando-se ; bundantemente com o Unguento a partemolesta. Este Unguento cura a dôr de GARGANTA, diphteria, bronchites, tosse, cons-tipaçõeB easthm». Este balsamo é especial.nente eflâeaz para as inchações glandulosa.gota" e RHEUMATISMO. Além disto, todi; • es afTecçõe-. cut-neas cedem ao poder* eurativo deste remédio, com tanto que se ton em simultaneamente as Pilulas Hollcwaypara purificar o sangue.

AVÍSO AO PUBLICOEm New-York, *78, Maiden Lane, elaboram-se certas preparações espúrias, falsa-

mente intituladas Pilulas e Unguento ji0&^^^ Holloway, que levam como garantiafingida a marca enganosa, sendo^^S f»% os autore* das mesmas uns indivíduosque adoptam o titulo de Holloway (||iIfklS 1 ja&- C. Haemtodas aspartes da AmericaPortugueza vendedores pouco escro-^^g JI&jPpulosos que compram as ditas falsi fi-cações a preços baratos, e as offere- ^8^^^ «em a seus clientes como verdadeirosmedicamentos Holloway : ainda que est^.s só se elaboram ao estabelecimento do seuinventor, 533, Oxford Street, Londres, W. O.

As pessoas que fossem de tal. modo enganadas deveriam pôr-se em communicaçãocom Thomaz Holloway, dirigindo-se á sua :norada indicada.

Cada caixa de Piiulas e vaso de Ungm ato vão acompanhadoa de amplas instruc-ções em portuguez relativa-» ao modo de usar doi3 medicamentos.

Os remédios vendem-se em caixas e vanos, p^r todos os principaes pharmaceuticosdo mundo.inteiro, e por seu proprietário o professor Holloway, noaeu estabelecimentocentral. 533. Oxford Street, Londres.

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