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Ortopedia Principais temas para provas SIC CLÍNICA CIRÚRGICA

Ortopedia - s3.sa-east-1.amazonaws.com · Médico assistente de Ortopedia da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. Eduardo Gasparotti Graduado pela Faculdade de Medicina do ABC

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Principais temas para provas

SIC CLÍNICA CIRÚRGICA

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Abril, 2018Proibida a reprodução total ou parcial.

Os infratores serão processados na forma da legislação vigente.Direitos exclusivos para a língua portuguesa licenciados

à Medcel Editora e Eventos Ltda.Av. Paulista, 1776 - 2º andar - São Paulo - Brasil

www.medcel.com.br(11) 3511 6161

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

O conteúdo deste livro é específico para provas, visando, principalmente, informar o leitor sobre as tendências das avaliações e prepará-lo para elas. Além disso, não é recomendado para a prática médica ou para a formação acadêmica. Acrescente-se que há a probabilidade de discordâncias entre conceitos das diferentes instituições, e que as informações contidas neste material estão de acordo com o regime vigente no momento da publicação, a serem complementadas conforme surgirem novos conhecimentos.

Principais temas em Ortopedia / Márcia Angellica Delbon Atiê Jorge - Gustavo Merheb Petrus - Eduardo Gasparotti - Ellen de Oliveira Goiano - Bruno Eiras Crepadi - Cibele Marino Pereira - Renan Pires Negrão - Mauro Cesar Mattos e Dinato - 1. ed. -- São Paulo: Medcel, 2018. -- (Principais temas em Ortopedia)

1. Ortopedia - Concursos - 2. Residentes (Medicina)

© 2018 by

PRINCIPAIS TEMAS EM ORTOPEDIAMárcia Angellica Delbon Atiê Jorge - Gustavo Merheb Petrus - Eduardo Gasparotti - Ellen de Oliveira Goiano -

Bruno Eiras Crepadi - Cibele Marino Pereira - Renan Pires Negrão - Mauro Cesar Mattos e Dinato

Produção Editorial: Fátima Rodrigues Morais

Coordenação Editorial e de Arte: Martha Nazareth Fernandes Leite

Projeto Gráfico: SONNE - Jorlandi Ribeiro

Diagramação: Diego Cunha Sachito - Jorlandi Ribeiro - Jovani Ribeiro - Paulo Sergio Gualtieri

Criação de Capa: R2 Editorial

Assistência Editorial: Tatiana Takiuti Smerine Del Fiore

Preparação de Originais: Andreza Queiroz

Revisão Final: Henrique Tadeu Malfará de Souza

Revisão de Texto e de Provas: Caroline R. dos Anjos - Marcela Zuchelli Marquisepe

Maria Adriana Taveira - Mariana Rezende Goulart - Mônica d’Almeida

Serviços Editoriais: Eliane Cordeiro - Tatiana Alves

Serviços Gráficos: Thaissa Câmara Rodrigues

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Autoria e colaboração

Márcia Angellica Delbon Atiê Jorge Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA). Título de especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Especialista em Ortopedia Pediátri-ca e em Doenças Neuromusculares pela Santa Casa de Mi-sericórdia de São Paulo (SCMSP) e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica (SBOP).

Gustavo Merheb PetrusGraduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Ortopedia e Traumato-logia, em Cirurgia do Joelho e em Artroscopia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Membro da Socie-dade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro da Sociedade Latinoamericana de Artroscopia e Joelho (SLARD), da International Society of Arthros-copy Knee Surgery (ISAKOS) e da American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS). Médico assistente de Ortopedia da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba.

Eduardo GasparottiGraduado pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Ortopedia e Traumatologia e especialista em Microcirurgia e Cirurgia da Mão pela FMABC. Mem-bro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatolo-gia (SBOT).

Ellen de Oliveira GoianoGraduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA). Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Associação Beneficente Nossa Se-nhora do Pari (ABNS Pari - São Paulo). Especialista em Ortopedia Pediátrica pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Título de espe-cialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Membro da Socie-dade Brasileira de Ortopedia Pediátrica (SBOP). Coorde-nadora da Residência Médica de Ortopedia e Traumato-logia da ABNS Pari.

Bruno Eiras CrepadiGraduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA). Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e em Cirurgia da Mão e Microcirurgia pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Pau-lo (HC-FMUSP), onde também é médico complemen-tando. Médico assistente do Grupo de Mão do Hospital Santa Marcelina e do Hospital Estadual de Vila Nova Cachoeirinha.

Cibele Marino PereiraGraduada pela Faculdade de Medicina de Catanduva (FAMECA). Especialista em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital do Pari (São Paulo). Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Fellow em Oncologia Ortopédica pelo Hospital A. C. Camargo. Pós-graduanda em Fisiologia do Exercício Aplicada à Clí-nica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Ortopedista no Hospital Municipal do Jabaquara Dr. Ar-thur Ribeiro de Saboya.

Renan Pires NegrãoGraduado pela Faculdade de Medicina da Universida-de de São Paulo (FMUSP). Especialista em Ortopedia e Traumatologia e em Oncologia Ortopédica pelo Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP). Membro do corpo clínico do Hospital Sírio-Li-banês, do Hospital Geral de Itapecerica da Serra e do Núcleo do Hospital de Força Aérea de São Paulo.

Mauro Cesar Mattos e DinatoGraduado pela Faculdade de Medicina da Universida-de de São Paulo (FMUSP). Especialista em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP). Coordenador do Grupo de Pé e Tornozelo da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Atualização 2018Mauro Cesar Mattos e Dinato

Revisão de conteúdoViviane Aparecida Queiroz

Revisão técnicaCinthia Ribeiro FrancoDan Yuta NagayaDaniela Andrea Medina MacayaEdivando de Moura BarrosJoão Guilherme Palma UrushimaLuan FortiLucas Kenzo MiyaharaMariana da Silva Vilas BoasMatheus Fischer Severo Cruz HomemNadia Mie Uwagoya TairaPriscila Schuindt de Albuquerque SchilRyo ChibaWilian Martins GuarnieriWilliam Vaz de SousaYuri Yamada

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Apresentação

O ensino médico é desafiador por natureza, e o estudante que se decide pelos fascinantes caminhos da Medicina sabe disso. Fascínio advindo, em grande parte, justamente das inúmeras possibilidades e, até mesmo, obri-gatoriedades que se abrem para esse aluno logo que ele ingressa no ensino superior, a ponto de ser quase impossível determiná-las ou mensurá-las.

Dessa rotina faz parte, por exemplo, um inevitável período de aulas práti-cas e horas em plantões de vários blocos, não só o responsável por grande parte da experiência que determinará a trajetória profissional desse aluno, como também o antecedente imediato do seu ingresso em um programa de Residência Médica que seja referência, no mínimo, em todo o país – o que exigirá dele um preparo minucioso e objetivo.

Esse é o contexto em que toda a equipe de conteúdo da Medcel, forma-da por profissionais das áreas pedagógica e editorial e médicos das mais diferentes especialidades, preparou a Coleção SIC Principais Temas para Provas. O material didático destaca-se pela organização e pelo formato de seus capítulos, inteiramente voltado à interação, com recursos gráficos e dicas sobre quadros clínicos, diagnósticos, tratamentos, temas frequentes em provas, leituras recomendadas e outros destaques, sem os quais o alu-no não deve prestar nenhum exame. Tudo isso somado às questões ao fi-nal, todas comentadas a partir de uma estrutura que lhe permite identificar o gabarito de imediato.

Com tudo isso, nossa equipe reforça o ideal de oferecer ao candidato uma preparação completa e lhe assegura um excelente estudo.

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Índice

Capítulo 1 - Introdução ao estudo das afecções osteomioarticulares ........................ 15

1. Biologia óssea e conceitos fundamentais ..........16

2. Embriologia ................................................................. 17

3. Histologia e estrutura óssea .................................18

4. Metabolismo ósseo .................................................. 19

5. Outras estruturas que compõem o sistema locomotor (partes moles)........................................21

6. Avaliação clínica na Ortopedia e Traumatologia ........................................................... 22

7. Exames de imagem em Ortopedia e Traumatologia ........................................................... 23

Resumo .............................................................................27

Capítulo 2 - Terminologia ortopédica .......... 29

1. Conceitos ..................................................................... 30

2. Movimentos ................................................................33

3. Deformidades ........................................................... 34

Resumo .............................................................................37

Capítulo 3 - Infecção osteoarticular ............ 39

1. Osteomielite ...............................................................40

2. Artrite séptica ............................................................47

Resumo ............................................................................ 50

Capítulo 4 - Ortopedia adulto ........................ 51

1. Ombro .......................................................................... 52

2. Punho e mão.............................................................. 58

3. Síndromes compressivas ..................................... 59

4. Quadril.........................................................................64

5. Joelho .......................................................................... 68

6. Hálux valgo .................................................................74

7. Lombalgias e lombociatalgias ...............................75

Resumo ............................................................................80

Capítulo 5 - Ortopedia Pediátrica ................ 83

1. Displasia do desenvolvimento do quadril .........84

2. Doença de Legg-Calvé-Perthes ........................... 89

3. Epifi siólise proximal do fêmur ............................. 92

4. Sinovite transitória do quadril ............................ 96

5. Joelho varo e joelho valgo ..................................... 96

6. Pé torto congênito ...................................................97

7. Escoliose idiopática do adolescente ................... 98

8. Osteocondrites ........................................................101

Resumo .......................................................................... 105

Capítulo 6 - Doenças do metabolismo ósseo ..................................................................107

1. Introdução ................................................................ 108

2. Osteoporose ............................................................ 108

3. Raquitismo ................................................................ 114

4. Osteogênese imperfeita ....................................... 115

Resumo ........................................................................... 118

Capítulo 7 - Tumores ósseos e lesões pseudotumorais .............................................. 119

1. Tumor de Ewing (tumor de células redondas).....120

2. Osteossarcoma ........................................................ 121

3. Condrossarcoma .....................................................122

4. Mieloma múltiplo ....................................................122

5. Lesões metastáticas ..............................................124

6. Tumores benignos ..................................................125

Resumo .......................................................................... 128

Capítulo 8 - Traumatologia ...........................129

1. Introdução ............................................................... 130

2. Fraturas .................................................................... 130

3. Princípios do tratamento de fraturas ..............133

4. Fraturas expostas ..................................................136

5. Síndrome compartimental .................................. 138

Resumo ........................................................................... 141

Capítulo 9 - Fraturas no adulto – coluna e bacia ..................................................143

1. Coluna ........................................................................ 144

2. Bacia ........................................................................... 151

Resumo ...........................................................................155

Questões:Organizamos, por capítulo, questões de instituições de todo o Brasil.

Anote:O quadrinho ajuda na lembrança futura sobre o domínio do assunto e a possível necessidade de retorno ao tema.

QuestõesCirurgia do Trauma

Atendimento inicial ao politraumatizado

2015 - FMUSP-RP1. Um homem de 22 anos, vítima de queda de moto em ro-dovia há 30 minutos, com trauma de crânio evidente, tra-zido pelo SAMU, chega à sala de trauma de um hospital terciário com intubação traqueal pelo rebaixamento do nível de consciência. A equipe de atendimento pré-hos-pitalar informou que o paciente apresentava sinais de choque hipovolêmico e infundiu 1L de solução cristaloide até a chegada ao hospital. Exame físico: SatO2 = 95%, FC = 140bpm, PA = 80x60mmHg e ECG = 3. Exames de imagem: raio x de tórax e bacia sem alterações. A ultrassonografia FAST revela grande quantidade de líquido abdominal. A melhor forma de tratar o choque desse paciente é:a) infundir mais 1L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e en-caminhar para laparotomiab) infundir mais 3L de cristaloide, aguardar exames labo-ratoriais para iniciar transfusão de papa de hemácias e encaminhar para laparotomiac) infundir mais 3L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encaminhar para laparotomiad) infundir mais 1L de cristaloide, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encami-nhar o paciente para laparotomia

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - SES-RJ2. Para avaliar inicialmente um paciente com traumatis-mo cranioencefálico, um residente utilizou a escala de Glasgow, que leva em conta:a) resposta verbal, reflexo cutâneo-plantar e resposta motorab) reflexos pupilares, resposta verbal e reflexos profundosc) abertura ocular, reflexos pupilares e reflexos profundosd) abertura ocular, resposta verbal e resposta motora

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFES3. A 1ª conduta a ser tomada em um paciente politrau-matizado inconsciente é:

a) verificar as pupilasb) verificar a pressão arterialc) puncionar veia calibrosad) assegurar boa via aéreae) realizar traqueostomia

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFG4. Um homem de 56 anos é internado no serviço de emergência após sofrer queda de uma escada. Ele está inconsciente, apresenta fluido sanguinolento não coa-gulado no canal auditivo direito, além de retração e movimentos inespecíficos aos estímulos dolorosos, está com os olhos fechados, abrindo-os em resposta à dor, e produz sons ininteligíveis. As pupilas estão isocóricas e fotorreagentes. Sua pontuação na escala de coma de Glasgow é:a) 6b) 7c) 8d) 9

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2015 - UFCG 5. Um homem de 20 anos foi retirado do carro em cha-mas. Apresenta queimaduras de 3º grau no tórax e em toda a face. A 1ª medida a ser tomada pelo profissional de saúde que o atende deve ser:a) aplicar morfinab) promover uma boa hidrataçãoc) perguntar o nomed) lavar a facee) colocar colar cervical

Tenho domínio do assunto Refazer essa questãoReler o comentário Encontrei dificuldade para responder

2014 - HSPE6. Um pediatra está de plantão no SAMU e é acionado para o atendimento de um acidente automobilístico. Ao chegar ao local do acidente, encontra uma criança de 5 anos próxima a uma bicicleta, sem capacete, dei-tada no asfalto e com ferimento cortocontuso extenso no crânio, após choque frontal com um carro. A criança está com respiração irregular e ECG (Escala de Coma de Glasgow) de 7. O pediatra decide estabilizar a via aérea

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Comentários:Além do gabarito o�cial divulgado pela instituição, nosso

corpo docente comenta cada questão. Não hesite em retornar ao conteúdo caso se sinta inseguro. Pelo

contrário: se achá-lo relevante, leia atentamente o capítulo e reforce o entendimento nas dicas e nos ícones.

ComentáriosCirurgia do Trauma

Atendimento inicial ao politraumatizado

Questão 1. Trata-se de paciente politraumatizado, ins-tável hemodinamicamente, com evidência de hemope-ritônio pelo FAST. Tem indicação de laparotomia explo-radora, sendo que a expansão hemodinâmica pode ser otimizada enquanto segue para o centro cirúrgico.Gabarito = D

Questão 2. A escala de coma de Glasgow leva em con-ta a melhor resposta do paciente diante da avaliação da resposta ocular, verbal e motora. Ainda que a avaliação do reflexo pupilar seja preconizada na avaliação inicial do politraumatizado, ela não faz parte da escala de Glasgow.Gabarito = D

Questão 3. A 1ª conduta no politraumatizado com rebai-xamento do nível de consciência é garantir uma via aérea definitiva, mantendo a proteção da coluna cervical.Gabarito = D

Questão 4. A pontuação pela escala de coma de Glasgow está resumida a seguir:

Abertura ocular (O)

Espontânea 4

Ao estímulo verbal 3

Ao estímulo doloroso 2

Sem resposta 1

Melhor resposta verbal (V)

Orientado 5

Confuso 4

Palavras inapropriadas 3

Sons incompreensíveis 2

Sem resposta 1

Melhor resposta motora (M)

Obediência a comandos 6

Localização da dor 5

Flexão normal (retirada) 4

Flexão anormal (decor-ticação) 3

Extensão (descerebração) 2

Sem resposta (flacidez) 1

Logo, o paciente apresenta ocular 2 + verbal 2 + motor 4 = 8.Gabarito = C

Questão 5. O paciente tem grande risco de lesão térmica de vias aéreas. A avaliação da perviedade, perguntando-se o nome, por exemplo, é a 1ª medida a ser tomada. Em caso de qualquer evidência de lesão, a intubação orotra-queal deve ser precoce.Gabarito = C

Questão 6. O tiopental é uma opção interessante, pois é um tiobarbitúrico de ação ultracurta. Deprime o sistema nervoso central e leva a hipnose, mas não a analgesia. É usado para proteção cerebral, pois diminui o fluxo sanguí-neo cerebral, o ritmo metabólico cerebral e a pressão in-tracraniana, o que é benéfico para o paciente nesse caso.Gabarito = A

Questão 7. Seguindo as condutas preconizadas pelo ATLS®, a melhor sequência seria:A: via aérea definitiva com intubação orotraqueal, man-tendo proteção à coluna cervical.B: suporte de O2 e raio x de tórax na sala de emergência.C: garantir 2 acessos venosos periféricos, continuar a infusão de cristaloides aquecidos e solicitar hemoderi-vados. FAST ou lavado peritoneal caso o raio x de tórax esteja normal.D: garantir via aérea adequada e manter a oxigenação e a pressão arterial.E: manter o paciente aquecido.Logo, a melhor alternativa é a “c”. Gabarito = C

Questão 8. O chamado damage control resuscitation, que deve ser incorporado na próxima atualização do ATLS®, está descrito na alternativa “a”. Consiste na contenção precoce do sangramento, em uma reposição menos agressiva de cristaloide, mantendo certo grau de hipo-tensão (desde que não haja trauma cranioencefálico as-sociado), e no uso de medicações como o ácido tranexâ-mico ou o aminocaproico.Gabarito = A

Questão 9. O tratamento inicial de todo paciente poli-traumatizado deve sempre seguir a ordem de priorida-des proposta pelo ATLS®. A 1ª medida deve ser sempre garantir uma via aérea pérvia com proteção da coluna cervical. Nesse caso, a fratura de face provavelmente in-viabiliza uma via aérea não cirúrgica, e o paciente é can-didato a cricotireoidostomia. Após essa medida, e garan-

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Capítulo 10 - Fraturas no adulto – membros superiores ......................................157

1. Fraturas da escápula e da clavícula .................. 158

2. Fratura do úmero proximal ................................ 158

3. Fratura diafisária do úmero ................................159

4. Fraturas dos ossos do antebraço ..................... 160

5. Fraturas do rádio distal ........................................ 161

6. Fratura do escafoide ........................................... 164

7. Fraturas da mão ......................................................165

Resumo ...........................................................................165

Capítulo 11 - Fraturas no adulto – membros inferiores ........................................167

1. Fraturas do fêmur proximal ................................ 168

2. Fraturas diafisárias do fêmur ............................ 170

3. Fraturas do fêmur distal .......................................172

4. Fraturas da patela ..................................................172

5. Fraturas diafisárias da tíbia ................................173

6. Fraturas do tornozelo ...........................................175

7. Fraturas dos ossos do pé ......................................175

Resumo ...........................................................................177

Capítulo 12 - Fraturas e luxações em crianças .............................................................179

- Princípios gerais ....................................................... 180

Resumo ......................................................................... 188

Capítulo 13 - Luxações e lesões ligamentares – Medicina Esportiva .................................................189

1. Entorse de tornozelo ............................................. 190

2. Luxação do ombro (glenoumeral) ..................... 191

3. Fraturas por estresse ............................................193

4. Tendinopatias ..........................................................195

5. Impacto femoroacetabular .................................197

6. Ruptura do tendão calcâneo ...............................197

7. Lesão muscular ....................................................... 198

Resumo .......................................................................... 201

Capítulo 14 - Doenças neuromusculares .....203

1. Paralisia cerebral .................................................. 204

2. Mielomeningocele ..................................................207

3. Artrogripose ............................................................ 210

Resumo ...........................................................................212

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Introdução ao estudo das afecções osteomioarticulares

Cibele Marino PereiraMauro Cesar Mattos e Dinato

Este capítulo não abordará assuntos encontrados com frequên-cia e de maneira direta em concursos médicos, mas apresenta fundamentos imprescindíveis para o entendimento das doenças que acometem o sistema osteomioarticular. O osso, principal tecido que compõe o esqueleto, tem estrutura complexa, é alta-mente especializado e está em constante renovação (turnover). São cerca de 206 ossos, que variam em tamanho e forma (longos, curtos, chatos, planos ou laminares e irregulares) e são unidos por meio das articulações. O osso longo é dividido em segmen-tos: epífise, metáfise e diáfise. O esqueleto, por sua vez, divide-se em axial e apendicular, e executa diversas funções: estrutural, motora, endócrina, hematopoética e de proteção de vísceras e estruturas nobres. O tecido ósseo origina-se do mesoderma. Os dermátomos e miótomos originam músculos, e sua distribui-ção determina a inervação (características sensitivas, motoras e reflexos). O tecido ósseo é formado por células (osteoblasto, osteócito, osteoclasto), matriz óssea (orgânica e inorgânica) e camadas de revestimento das superfícies (células osteogênicas e tecido conjuntivo). A reação periosteal, fenômeno encontrado na osteomielite, tumores e após fraturas, é uma neoformação óssea junto ao periósteo em resposta ao seu descolamento da superfície do osso. No metabolismo ósseo, há homeostase entre estímulos mecânicos, químicos e hormonais, com destaque ao seu importante papel na manutenção do nível sérico de cálcio e à participação da vitamina D. Quanto ao processo de reparo e manutenção óssea, os fenômenos locais que se seguem após a injúria do tecido ósseo iniciam-se imediatamente e visam res-taurar a integridade, a forma e a função do segmento afetado, com fases inflamatória, de reparo e de remodelação. Já as par-tes moles são compostas por cartilagem (hialina, fibrocartilagem, pericôndrio), ligamentos (formados por colágeno tipo 1), ten-dões (tecido conjuntivo denso modelado), músculos (fibras tipo 1 e tipo 2), fáscias, cápsula articular, sinóvias e bursas. Na avalia-ção clínica, devem-se considerar anamnese, inspeções estática e dinâmica, palpação, testes especiais e marcha. Os exames de ima-gem são de grande importância para o diagnóstico e para auxiliar a terapêutica cirúrgica. A radiografia é o exame de imagem mais elementar, acessível e fundamental para a avaliação inicial e con-trole evolutivo de lesões ósseas, porém limitada na avaliação de lesões do esqueleto axial (cinturas escapular e pélvica e coluna). A ultrassonografia, técnica de escolha para avaliação da displasia do quadril no recém-nascido, tem ampla utilização, em especial para partes moles, enquanto a tomografia computadorizada permite imagens tridimensionais e avalia calcificações e lesões ósseas com mais detalhes, complementando a radiografia. A ressonância magnética permite estudo detalhado de estruturas ósseas e partes moles. A cintilografia óssea consiste na detecção de concentração aumentada de radioisótopos injetados – tecné-cio (99m Tc), que habitualmente ocorre nas áreas do esqueleto com taxas metabólicas elevadas e tem seu principal emprego no rastreio de tumores ósseos primários e metástases ósseas. A densitometria óssea é utilizada para diagnóstico e seguimento da perda de massa mineral.

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1. Biologia óssea e conceitos fundamentais

Figura 2 - As 3 porções dos ossos longos

Temos ossos com características peculiares, como os pneumáticos (face), os sesamoides (no interior de tendões, como a patela) e acessó-rios ou supranumerários. Dividimos o esqueleto em: - Axial: crânio, coluna, caixa torácica e cinturas (ou cíngulos) escapular e pélvica; - Apendicular: membros superiores e inferiores.

As cinturas escapular e pélvica unem o esqueleto apendicular ao axial.

Figura 3 - Cinturas (A) escapular e (B) pélvica

Tabela 1 - As variadas funções do esqueleto

- Estrutural – sustentação do corpo;

- Motor – base do mecanismo de alavancas e inserções musculares para permitir a locomoção do indivíduo e a execução dos movimentos dos membros, tronco, cabeça etc.;

- Endócrino e armazenamento (cálcio, fósforo);

- Hematopoese;

- Proteção das vísceras e de estruturas nobres.

Figura 1 - Tipos de ossos que compõem o esqueleto

O osso, principal tecido que compõe o esque-leto, é uma estrutura complexa, altamente especializada, de tecido conjuntivo e em constante renovação (turnover). O tecido ós-seo sadio apresenta o equilíbrio entre rigidez e flexibilidade, ou seja, mineralização da ma-triz orgânica (colágeno tipo 1, proteoglicanos), além de uma capacidade de regeneração não vista em nenhuma outra parte do corpo.

Os diversos ossos que compõem o esque-leto – aproximadamente 206 – variam em ta-manho e forma, podendo ser longos, curtos, chatos, planos ou laminares e irregulares, e unem-se por meio das articulações.

O osso longo é dividido em segmentos: epí-fise, metáfise e diáfise.

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Ortopedia adulto

Márcia Angéllica Delbon Atiê Jorge Ellen de Oliveira GoianoBruno Eiras Crepaldi

Neste capítulo, abordaremos os tópicos da Ortopedia mais cobrados nos concursos. Muitas questões versam sobre anatomia, descrevem quadros clínicos, achados do exame físico e provas propedêuticas. Também é impor-tante o candidato inicialmente saber quais situações são de tratamento clínico e quais são de tratamento cirúrgico. O ombro é a articulação de maior Amplitude De Movimento (ADM) no corpo humano, por isso é uma das mais vulneráveis a lesões. Quanto a punho e mão, a tenossinovite de DeQuervain é a causa mais comum de tendinite no membro superior, e a doença de Dupuytren é uma fibroplasia proliferativa da fáscia palmar, que leva a contraturas progressivas e irreversíveis. Nas síndro-mes compressivas, com relação ao nervo mediano, há a síndrome do túnel do carpo e a síndrome do pronador redondo. Com relação à síndrome compressiva do nervo ulnar, na síndrome do canal de Guyon há compressão do nervo e da artéria ulnar. Na síndrome do túnel cubital, há compressão do nervo ulnar no nível do cotovelo, entre as 2 cabeças do flexor ulnar do carpo, no sulco entre o olé-crano e o epicôndilo medial. Na síndrome de Wartenberg, o nervo radial é comprimido distalmente; o paciente apre-senta dor no terço distal e radial do antebraço, na mão, no polegar e no 2º e no 3º dedos, com Tinel positivo no estiloide do rádio. Já no quadril, a artrose, osteoartrose ou osteoartrite (OA) constitui a desordem articular mais prevalente. Na necrose vascular do fêmur, há predomí-nio em mulheres brancas e relaciona-se a fatores de risco como etilismo, tabagismo, uso de corticosteroide sistê-mico por tempo prolongado, hemoglobinopatias, gota, osteodistrofia renal, trauma, gravidez, dislipidemias, doença de Gaucher, distúrbios de coagulação, diabetes, artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, AIDS etc. Enquanto isso, no joelho, na lesão do ligamento cruzado anterior, a desaceleração com o joelho em hipe-rextensão é o mecanismo de lesão mais comum. As lesões meniscais geralmente ocorrem por trauma torcio-nal com o joelho em leve flexão. Quanto ao hálux valgo, as causas podem ser intrínsecas e extrínsecas. Já nas lom-balgias e ciatalgias, a degeneração discal e algum grau de dor e rigidez ocorrem invariavelmente com a idade, e até 80% da população, em geral, terão queixa de lombalgia em alguma fase.

4Cibele Marino PereiraMauro Cesar Mattos e Dinato

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O diagnóstico é feito por teste de flexão máxima do cotovelo com o antebraço em supinação, que provoca formigamento na face ulnar do antebraço. Pode haver atrofia da musculatura intrínseca, Tinel positivo e anormalidades na mobilização do nervo. O tratamento consiste em procedimento cirúrgico para transposição anterior do nervo ulnar (Fi-gura 18).

Figura 18 - Transposição anterior do nervo ulnar

D - Nervo radial

a) Síndrome do interósseo posteriorTambém chamada de síndrome do supinador, é a compressão desse ramo do nervo radial, em sua porção proximal. Caracteriza-se por dé-ficit puramente motor, que leva à fraqueza dos extensores e, em casos mais crônicos, paralisia.

Os únicos extensores não atingidos são o braquiorradial e o extensor radial do carpo, que são inervados pelo nervo radial antes da sua divi-são. Assim, o paciente realiza a extensão do punho com desvio radial.

Os possíveis locais de compressão são: - Bandas fibrosas que mantêm o nervo radial junto à articulação radioumeral; - Arcada de Frohse (local mais comum); - Vasos da artéria recorrente radial (Henry); - Hipertrofia do extensor radial curto do carpo.

O diagnóstico é clínico, por intermédio do teste da extensão do 3º dedo contra resistência e supinação contra resistência, uma vez que a eletro-neuromiografia é inespecífica.

b) Síndrome de WartenbergDistalmente, o ramo sensitivo radial pode ser comprimido pela mar-gem tendínea do braquiorradial e do extensor radial longo do carpo, caracterizando a síndrome de Wartenberg. O paciente apresenta dor

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QuestõesOrtopedia

Introdução ao estudo das afecções osteomioarticulares

2014 - UFG - CLÍNICA CIRÚRGICA1. Qual é o melhor exame de imagem para investigar os-teomielite aguda em portador de pé diabético isquêmi-co com pulso poplíteo (+4/+4) e sem pulsos tibiais?a) cintilografi a ósseab) radiografi a simplesc) ressonância magnéticad) tomografi a computadorizada

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2012 - UFPE - ACESSO DIRETO/CLÍNICA MÉDICA 2. O sistema esquelético alberga até 35% dos casos de tuberculose extrapulmonar. Qual é o sítio esquelético onde mais frequentemente ocorre tuberculose?a) joelhob) coluna vertebralc) osso ilíacod) omoplata

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2015 - UFG3. É um tendão que, por apresentar uma zona hipovas-cularizada na sua inserção no tubérculo maior do úmero, possui maior predisposição para desenvolver a síndro-me do impacto. Trata-se do tendão:a) supraespinalb) redondo menorc) infraespinald) subescapular

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2015 - UFG4. Que tipo de fi bra de colágeno e que sal mineral estão presentes em maior quantidade no tecido ósseo?a) colágeno tipo I e carbonato de cálciob) colágeno tipo I e hidroxiapatita de cálcioc) colágeno tipo II e carbonato de cálciod) colágeno tipo II e hidroxiapatita de cálcio

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Terminologia ortopédica

2016 - FMUSP-RP - CLÍNICA CIRÚRGICA5. Um homem de 40 anos foi admitido em um hospital terciário após queda do telhado. Realizou raio x de bacia na sala de trauma que mostrou fratura do anel pélvico posterior. Apesar de a maioria das fraturas da pelve ser estável e não trazer desafi os específi cos para o seu tratamento, a presença de fratura de bacia indica maior gravidade fi siológica e anatômica do traumatizado. Na maioria das vezes, a hemorragia retroperitoneal decor-rente da fratura pélvica tem origem venosa, mas pode também ser secundária a lesões arteriais e ósseas. Com relação às fraturas pélvicas, deve-se: a) realizar inicialmente tamponamento/fi xação externa

se paciente estável hemodinamicamente com blush na tomografi a

b) realizar tamponamento/fi xação externa antes da laparotomia exploradora se paciente instável hemo-dinamicamente com FAST positivo em mais de 1 qua-drante

c) realizar arteriografi a após tamponamento/fi xação externa se não houver melhora hemodinâmica

d) realizar arteriografi a antes do tamponamento/fi xa-ção externa se paciente estável hemodinamicamente com FAST positivo

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2016 - UEPA - CLÍNICA CIRÚRGICA6. Sobre a síndrome compartimental aguda no trauma-tismo de membros, é correto afi rmar que:a) as fraturas expostas não podem causar síndrome com-

partimental, já que previamente a fáscia já foi abertab) a fasciotomia não está indicada enquanto o membro

apresenta pulsos fortes e simétricosc) na perna, a descompressão do compartimento pos-

terior profundo engloba os feixes vasculonervosos tibial posterior e fi bular

d) a pressão capilar normal é de 45mmHge) existem 4 compartimentos fasciais na perna: anterior,

posterior, lateral e medial

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ComentáriosOrtopedia

Introdução ao estudo das afecções osteomioarticulares

Questão 1. A cintilografi a óssea isotópica é o exame mais útil para diagnosticar osteomielite aguda, uma vez que, na fase aguda, a radiografi a simples pode ser negativa. Mas a cintilografi a com tecnécio-99m somente mostra captação aumentada em áreas de maior fl uxo sanguíneo ou ativida-de osteoblástica. A tomografi a computadorizada fornece excelente defi nição do osso cortical e avaliação razoável de tecidos moles adjacentes, além de ser especialmente útil na identifi cação de sequestros (osteomielite crônica). A ressonância nuclear magnética é mais útil para avalia-ção de partes moles do que a tomografi a computadoriza-da, além de mostrar bem áreas de edema ósseo. Gabarito = C

Questão 2. O local mais comum de acometimento esque-lético na tuberculose é a coluna, principalmente na re-gião toracolombar. É conhecido como mal de Pott. Gabarito = B

Questão 3. Segundo Campbell, 11ª edição, Codman pro-pôs uma zona de vascularização diminuta próxima à in-

serção do músculo supraespinal no tubérculo maior do úmero.Gabarito = A

Questão 4. Segundo Rockwood e Green, os componen-tes orgânicos da matriz óssea são: fi bras de colágeno tipo I + citocinas e fatores de crescimento, enquanto os minerais presentes são basicamente o cálcio na forma de hidroxiapatita de cálcio.Gabarito = B

Terminologia ortopédica

Questão 5. Se, após a bacia ter sido estabilizada, não ocorre estabilização dinâmica, uma injúria arterial tor-na-se fortemente suspeita, o que pode ser confi rmado por meio da arteriografi a.Gabarito = C

Questão 6. A seguir, o compartimento posterior profundo delimitado pelo septo intermuscular transverso, membra-na interóssea, tíbia e fíbula. No seu interior, encontra m-se os feixes da artéria e veias fi bulares e da artéria e veias tibiais posteriores e nervo tibial, além dos músculos tibial posterior, fl exor longo dos dedos e fl exor longo do hálux.

Gabarito = C