36
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 2016-08-01 · ... levando as discussões para a casa de nossos educandos, ... site e “blog” são palavras que entraram já

Embed Size (px)

Citation preview

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

Ficha para identificação da Produção Didático-pedag ógica – Turma 2014

Título: USO DAS TICS COMO MATERIAL PEDAGÓGICO

Autor: Márcio Cilião Filho

Disciplina/Área: Ciências

Escola de Implementação do

Projeto e sua localização:

Col. Est. Prof.ª Roseli Piotto Roehrig – EFM.

Município da escola: Londrina

Núcleo Regional de Educação: Londrina

Professor Orientador: Patrícia de Oliveira Rosa da Silva

Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Londrina

Relação Interdisciplinar: Todas as disciplinas do ensino regular.

Resumo:

Os educandos estão habituados às novas mídias, entretanto, dentro da rede escolar, o acesso à internet e ao computador necessita de metodologia de ensino e formação docente para direcionar os alunos a como lidar com os conteúdos virtuais, disponibilizados na rede. As novas tecnologias presentes na escola, muitas vezes, são desconhecidas pelos educadores, o que leva à necessidade de mostrar os caminhos e meios de utilização, visando o pedagógico, pois desta forma o aluno passará a não somente visualizar a informação, mais sim compreendê-la e questioná-la, podendo esta ser direcionada à sala de aula. No contexto do conteúdo, a criação de blogs, redes sociais e outros instrumentos como a lousa digital, desenvolvido pelos educadores, são ferramentas metodológicas que serão muito importantes para ampliar as capacidades cognitivas, tanto individuais como coletivas, por meio das inúmeras alternativas que elas oferecem na interação entre professor e alunos. Desse modo, pretendemos estudar formas de integrar professores da escola que estamos inseridos a estas novas tecnologias, buscando oferecer ferramentas de uso coletivo e propiciar meios para que eles possam criar práticas educacionais, utilizando-se das tecnologias presentes na escola, para melhorar o ensino e a aprendizagem na realidade atual de nossos educandos.

Palavras-chave: Tecnologia; Blog; Lousa digital; Redes sociais.

Formato do Material Didático: Caderno Pedagógico

Público: Professores e Agentes administrativos.

APRESENTAÇÃO

Com o advento das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) e

seu grande avanço nas últimas décadas, vê-se necessário cada vez mais um uso

didático dessas ferramentas, por fazer parte do cotidiano de nossos educandos.

Não podemos negar que com o avanço tecnológico houve uma maior

democratização do aprendizado, porém os educandos estão deixando de lado

alternativas diferenciadas de aprendizagem, pois o acesso facilitado ao

conhecimento disponibilizado nos meios de comunicação é mais viável à sua

realidade.

Deste modo, ensinar deixou de ser apenas transmissão de conteúdo, pois

esse método é de livre acesso na mídia aberta, passou a ser um processo de

organização de aprendizagem, que auxilia na formação dos alunos, possibilitando a

eles uma formação crítica e não meramente formalista, e o uso da tecnologia está

diretamente associada a esta nova transformação no processo educacional.

Quando observamos mais detalhadamente nossos educandos, vemos que

essas novas tecnologias estão inseridas em suas vidas de forma mais acessível que

para os educadores que, na maioria das vezes, migraram para essa era tecnológica

e digital, pois nossos alunos são nascidos nessa era. Para que possamos nos inserir

nesses meios educadores, devemos nos capacitarmos, a fim de tornar essas

ferramentas o mais pedagógico possível no ambiente escolar.

É fácil notar que existem barreiras na formação dos educadores no que se diz

respeito a essas novas tecnologias, mas se partirmos para um bom entendimento de

suas limitações e habilidades podemos traçar meios de inserção dessas

ferramentas, pois somente assim ocorrerá uma mudança revolucionária no conceito

de educar, e mudando simultaneamente esses paradigmas construídos ao longo do

tempo aproximaremos os professores aos alunos, por estar se inserindo na sua

realidade.

Sendo assim, a formação de professores é fundamental e exige dos

formadores meios de integrar essas tecnologias ao dia a dia do educador, e não

apenas ensinar as funções destas, mas fazer com que consigam superar barreiras e

criar condições para se atingir os objetivos pedagógicos a que se propõe na sua

prática pedagógica.

Para que possamos sanar essas dificuldades, pois sendo a educação

dinâmica, devemos criar metodologias para trazer os educadores para uma

realidade mais próxima possível dos educandos. Olhando-os nos dias de hoje,

podemos chegar à conclusão que o caminho mais viável seria a inserção das TICs

no cotidiano escolar.

Inúmeras ações para integrar esses educadores às novas TICs foram

realizadas por secretarias educacionais e núcleos regionais de educação, mas uma

grande parcela ainda não teve acesso a elas, por diferentes motivos. Devemos,

então, aprimorar o aprofundamento teórico/prático, para utilizar estes recursos

tecnológicos e metodológicos disponíveis na atualidade, em sua prática de ensino,

aumentado assim a interação entre professor, aluno e conteúdo.

Para que ocorra de modo efetivo os usos pedagógicos das TICs, a escola

deverá pautar-se na construção colaborativa de ferramentas e metodologias que

englobam a realidade da escola na qual está inserida.

Este caderno pedagógico vem auxiliar partindo de uma reflexão sobre a

utilização das TICs na construção de um Blog educacional, na utilização de redes

sociais e aplicabilidade da lousa digital, como uma ferramenta auxiliar no processo

de aprendizagem, para incentivar a participação, a colaboração, a comunicação e a

interatividade entre os alunos desse ambiente escolar, para que corroborem para a

democratização do acesso ao conhecimento.

As TICs nos dão suporte para a aprendizagem, mas para que torne efetiva e

traga de fato o educando para um novo conceito de aprendizagem, devemos nos

pautar na aprendizagem colaborativa dentro da escola. Para nos pautarmos na

construção coletiva, no uso das TICs, devemos engajar todos do ambiente escolar,

de forma que falemos a mesma língua, independentemente de quem domine a

ferramenta, mas se possa dialogar com todas as disciplinas em busca da

aprendizagem.

Desse modo, pretendemos estudar formas de integrar professores da escola

que estão inseridos nessas novas tecnologias, buscando oferecer ferramentas de

uso coletivo e propiciar meios para que eles possam criar práticas educacionais,

utilizando-se das tecnologias presentes na escola para melhorar o ensino a

aprendizagem na realidade atual de nossos educandos.

UNIDADE I

BLOG: UM RECURSO TECNOLÓGICO PARA DAR VOZ E IMAGEM PARA AS PRODUÇÕES DIDÁTICAS E CULTURAIS DA ESCOLA.

1 INTRODUÇÃO Diante do grande crescimento tecnológico e o número cada vez maior de

recursos utilizáveis na educação, o educador da atualidade se vê cercado e muitas

vezes intimados, por não dominar essas ferramentas ou mesmo os que dominam,

não conseguem aplicá-las em sala.

As lacunas na formação do educador, não é culpa das instituições de ensino

nem mesmo do próprio professor, pois vivemos uma realidade consumista, boa parte

delas por tecnologias, desta forma o investimento nessa área e cada vez maior,

assim sendo o surgimento de novas ferramentas tecnológicas, surgem a cada dia.

Não cabe ao educador dominar todas, mas sim saber selecionar quais são as

ferramentas que podem auxiliá-lo no seu cotidiano escolar, para melhorar o

aprendizado de seus educados.

Uma das ferramentas que vem de encontro com a necessidade de aliar a

realidade do aluno que nasceu nessa era digital, com o educador que necessita de

ser incluído nessa, é o blog, pois com a metodologia correta e adaptada para a

realidade de seus educandos, torna-se uma ponte entre o conteúdo e o aluno,

contribuindo para uma aprendizagem mais dinâmica.

O blog, como outras ferramentas atuais, sozinho e sem um bom

direcionamento se torna apenas mais um instrumento, como outro qualquer, que os

alunos encontram em seus celulares hoje em dia, mas quando o educador torna

essa uma atividade coletiva e colaborativa entre a turma, com um significado para

sua criação no decorrer de suas atividades, passa a se tornar mais um recurso

pedagógico de grande potencial.

A maior discussão em torno da educação é como atrair o alunado para o

conteúdo trabalhado e esse ter um olhar mais crítico sobre o tema, dessa forma

basta entender que nossos educandos possuem fora do ambiente escolar, inúmeras

atividades mais atrativas que uma sala de aula, desse modo, a necessidade de usar

algo que para ele já é de seu cotidiano, o uso de blog, pois faz uma ligação entre o

que é habitual para eles com o conteúdo trabalhado.

Para que seja efetiva uma atividade que englobe o uso de blog, necessitamos

pensar numa construção colaborativa, pois sem uma boa metodologia, o blog

poderá ser só uma ferramenta de criação de ambientes motivadores, interativos e

colaborativos, somente disponibilizar essas ferramentas não significará que os

alunos irão compartilhar e estarão trabalhando com base na aprendizagem

colaborativa, pois o papel do educador fará a diferença, na interação entre conteúdo

e aprendizagem.

O que de certa forma frustra, nossos educandos ou até mesmo os

educadores, é a não divulgação dos materiais construídos no cotidiano da aula, ou

seja, pesquisas feitas pelos nossos alunos, como entrevistas, visitas, murais, sarais,

entre outros, pois são tantas horas de pesquisa e produção para poucos minutos de

explanações, nessa lacuna o uso de blog vem de encontro para sanar essa

necessidade, pois os mesmos, poderão não só publicar suas produções como

debater mais sobre o tema.

Outro caminho que poderia ser percorrido com o uso dessa ferramenta, seria

englobar toda a escola, num jornal sobre cada disciplina ou os acontecimentos mais

pontuais do cotidiano da escola, deixando espaço para contribuições do grupo

escolar ali inserido ou até mesmo da comunidade escolar.

O objetivo deste material é trazer subsídios para que o educador se torne

capaz de utilizar e trabalhar com a ferramenta “blog” com seus educandos, pois vem

nos mostrar desde a criação de um blog até sua aplicabilidade em sala, para que

desta forma o professor possa se incluir digital e socialmente, nesse novo nicho da

educação.

Pois, com as metodologias certas e adaptadas, para cada realidade onde as

escolas estão inseridas, o uso dirigido dessas ferramentas não só aproximará os

alunos do conteúdo, como também os professores para a realidade do cotidiano do

educando.

Esse material vem dar uma pequena contribuição para auxiliar no uso desse

recurso por parte dos educadores, de forma que se torne uma ferramenta de auxilio

a aprendizagem dos alunos, e sua melhor interação com escola, levando os

conteúdos trabalhados mais próximo possível da realidade atual, tornando a

construção do conhecimento colaborativa, onde cada um consiga identificar seu

papel.

O uso de novas metodologias, que englobam as tecnologias voltadas a

educação, faz crescer o interesse por ambas as partes e também leva os nossos

educando a estudar fora dos muros da escola, pois esses ambientes virtuais são de

livre acesso na internet, levando as discussões para a casa de nossos educandos,

fortalecendo a leitura e seu senso crítico sobre os temas trabalhados anteriormente

em sala de aula.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Os termos web, site e “blog” são palavras que entraram já em nosso cotidiano

e nas nossas escolas, senão através dos professores pelo menos através de alguns

alunos mais familiarizados com o uso da Internet, deste modo os educadores devem

aproveitar o crescimento dessas tecnologias em prol da educação.

Araújo adverte:

[...] o valor da tecnologia na educação é derivado inteiramente da sua aplicação. Saber direcionar o uso da Internet na sala de aula deve ser uma atividade de responsabilidade, pois exige que o professor preze, dentro da perspectiva progressista, a construção do conhecimento, de modo a contemplar o desenvolvimento de habilidades cognitivas que instigam o aluno a refletir e compreender, conforme acessam, armazenam, manipulam e analisam as informações que sondam na Internet. (Araújo, 2005, p. 23-24).

Os educadores estão cada vez mais, buscando estratégias que melhorem a

prática educacional, tanto fora como dentro da sala de aula, dessa forma com a

inserção das TICs e a integração da mesma no dia a dia do educador, surgiram

ferramentas ou recursos, de fácil utilização como os blogs.

Esses recursos viabilizam melhor o aprendizado do educando e o crescente

aumento do interesse pelos conteúdos, pois desse modo vem aproximar os alunos

ao seu cotidiano, por serem considerados nativos digitais ou melhor terem nascidos

na era digital.

Segundo Pereira (2009), sobre a criação de blogs por professores.

[...] blog abre espaço para recriar, reinventar e criar novas ideias baseadas no que é tratado em sala de aula. A facilidade na incorporação de vídeos, músicas, slides ao blog, incentiva a criatividade e possibilita que o professor possa desenvolver uma aula rica em conteúdo, interessante e que transcenda o ambiente maçante que por vezes se torna uma sala de aula. Uma vez que os blogs apresentam uma grande flexibilidade de utilização, podendo ser utilizados como uma simples publicação de material até sua utilização para promover e mediar discussões, temos uma ferramenta extremamente interessante para utilização em contexto educacional (PEREIRA, 2009, online).

O uso de blogs pelas distintas disciplinas curriculares das escolas estaduais,

abre um leque que outrora estava estagnado, pois nossos educadores já

introduziam as mídias básicas de ensino, mas a internet ainda era uma barreira, que

com essa ferramenta no cotidiano de aprendizagem de nosso educando, vem

derrubá-las, como a internet é uma ferramenta de fácil acesso e domínio pelos

nossos alunos devemos usá-las, para que dessa forma desperte o interesse pelos

conteúdos trabalhados.

Sendo assim o uso do blog como recurso pedagógico pode se dar como

materiais de apoio às aulas como um canal de informações, já como estratégia

pedagógica pode ser definido como atividades extraclasse e Diário Coletivo, como

mostra a Figura 1.

Figura 1: Diagrama esquemático da organização das ações realizadas no blog na perspectiva de uso como recurso pedagógico ou como estratégia pedagógica.

Fonte: Quim. Nova Esc. (2014, p.06).

Como vantagem educativas os blogs podem aumentar a interação e

colaboração, pois como cita Oliveira (2008) a possibilidade de desenvolver o papel

do professor como mediador na produção de conhecimento, pois como ele tem um

papel ativo de instigar as discussões por meio de comentários, potencializando a

interação entre a classe; incentivar a escrita colaborativa, a autoria, o pensamento

crítico e a capacidade argumentativa; os blogs vem estimular o aprendizado

extraclasse de forma lúdica; desenvolvendo a habilidade de pesquisar e selecionar

informações.

Após definir o real uso do blog pelo educador, devemos nos pautar em criá-lo

coletivamente com o educando pois, assim podemos inseri-los de forma mais efetiva

e não somente como um protagonista.

Segundo Soares e Almeida (2005, p. 3):

Um ambiente de aprendizagem pode ser concebido de forma a romper com as práticas usuais e tradicionais de ensino-aprendizagem como transmissão e passividade do aluno e possibilitar a construção de uma cultura informatizada e um saber cooperativo, onde a interação e a comunicação são fontes da construção da aprendizagem.

O educador poderá se focar na produção coletiva dos alunos, de forma que

após demonstrar sua habilidade em síntese, leitura, interpretação e diálogo entre

professor-aluno e aluno-aluno, o mesmo visualizará o aprendizado sobre o tema

abordado. Pois, Moran (2007) enfatiza o uso do blog educacional afirmando que

“quando focamos mais a aprendizagem dos alunos do que o ensino, a publicação da

produção deles se torna fundamental”.

Como podemos notar, os blogs podem ser utilizados com diversos propósitos

educacionais em todas as disciplinas e diferentes níveis de escolaridade devido à

sua característica de ferramenta flexível que não apresenta um limite de utilização, o

uso desta ferramenta aumenta o interesse do aluno pela aula.

Silva e Oliveira (2004, p. 83) reforçam este papel quando dizem que “o aluno

é ativo no processo, pois constrói e reformula o aprendizado, incorporando este

conhecimento para novas situações ao longo de sua vida”.

Devemos ser criteriosos na aplicabilidade do blog, levantando alguns

questionamentos, e somente após respondê-los, podemos criar uma metodologia

viável para o uso de blogs.

Figura 2: Modalidades para os blogs em Educação (Adaptado de Browntein; Klein, 2006).

Os blogs voltados a educação devem ter um bom direcionamento,

primeiramente perguntando o porquê de seu uso, e qual a sua aplicabilidade pois

somente desta forma poderemos definir as estratégias de ação, sobre seu uso,

como mostra a Figura 2.

Moresco e Behar (2006, p. 3) vêm nos mostrar como os blogs podem

colaborarem com o ambiente de aprendizagem educacional:

Os blogs tornam-se um espaço educacional privilegiado, pois permite a reflexão sobre a leitura e a escrita do que é postado pelo autor, bem como sobre as mensagens postados pelos visitantes, que colaboram e cooperam formando uma comunidade aberta e receptiva. Desta forma, são ampliadas as possibilidades de um diálogo mais autêntico e profundo com outras formas de saber, outros pontos de vista favorecendo a interdisciplinaridade, ajudando a construir redes sociais e redes de saberes.

Sendo assim, a produção de um blog com implicações educacionais pode-se

tornar um ambiente crítico e criativo sabendo direcionar bem a sua finalidade, na

construção de espaços de autoria, pois os alunos (usuários produtores) se tornam

autores e organizadores do seu próprio espaço.

Esse material vem dar uma pequena contribuição para auxiliar no uso desse

recurso por parte dos educadores, de forma que seu uso torne uma ferramenta que

auxilie na aprendizagem dos alunos, melhorando assim sua interação com escola,

levando os conteúdos trabalhados mais próximo possível a realidade atual, tornando

a construção do conhecimento colaborativa, onde cada um consiga identificar seu

papel.

3 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Refletindo melhor sobre as tecnologias aplicáveis na escola, o método, é o

principal agente de ligação entre o bom uso dessa ferramenta pedagogicamente,

para tornar acessível aos educandos e educadores, pois estes devem cada vez mais

se capacitarem.

Sendo assim, deve-se aprimorar o aprofundamento teórico/prático, para

utilizarem estes recursos tecnológicos e metodológicos disponíveis na atualidade,

em sua prática de ensino, aumentado assim a interação entre professor, aluno e

conteúdo.

Segundo as diretrizes para uso de tecnologias educacionais do estado do

Paraná.

[...] A extensão do uso desses recursos tecnológicos na educação não deve se limitar simplesmente ao treinamento de professores para o uso de mais uma tecnologia, tornando-os meros repetidores de experiências que nada acrescentam de significativo à educação. O fundamental é levar os agentes do currículo a se apropriarem criticamente dessas tecnologias, de modo que descubram as possibilidades que elas oferecem no incremento das práticas educacionais, além de ser uma prática libertadora, pois contribui para a inclusão digital (PARANÁ, 2010, p. 5).

Quando unimos capacidade de dominar tais ferramentas e metodologias que

possam suprir lacunas que o modelo tradicional de educação nos traz, podemos

tornar a educação mais dinâmica e participativa por parte de nossos educandos,

levando os conteúdos ao encontro do cotidiano do alunado, aumentando o interesse,

pois através de produções textuais dentro da própria ferramenta, pode-se estimular a

interpretação e o senso crítico sobre diversos temas que podem ser abordados pelo

educador.

As DCE propõem cautela em estabelecer os encaminhamentos

metodológicos, pois devemos:

[...] estabelecer a função que as tecnologias terão nas práticas escolares, mediadas pelo professor, precisa-se ter clareza de como a aprendizagem, no sentido de conhecimento cognitivo, se dá na atualidade, ultrapassando a mera linearidade que se tinha em mente quando se tentava fazer com que todos aprendessem nos mesmos tempos e espaços. (PARANÁ, 2010, p.14)

O uso especifico da ferramenta blog, contempla como encaminhamento

metodológico, a construção colaborativa, sendo assim pautamos nos seguintes:

• Explanar sobre diretrizes para uso de tecnologias educacionais, para a

comunidade escolar.

• Apresentação da proposta da inserção da ferramenta “blog” aos colegas

professores e a equipe pedagógica.

• Apresentação aos educandos, explicando a finalidade e o papel de cada um

em sua construção.

• Efetivar a construção e aplicabilidade do blog, que pode ser: da disciplina, do

professor ou da escola.

Devemos nessa parte de inserção dessa ferramenta, demonstrar sucinta e

claramente qual o objetivo que desejamos alcançar, pois concluindo essa etapa,

poderá traçar ferramentas avaliativas para demonstrar como essa pode contribuir

para o melhor aprendizado e desenvolvimento educacional de nossos educandos.

Devemos também destacar os recursos e espaços físicos a serem utilizados,

como laboratório de informática, internet e outros que forem pertinente a disciplina.

3.1 Como o educador pode criar um blog.

Um blog é uma página online que pode ser abastecida diariamente ou por

ciclos, onde você tem controle e responsabilidades sobre as postagens dessa

página. Para se montar um blog é necessário ter uma conta o que assegurará que o

usuário tenha acesso a todos os produtos do mesmo.

Usando como exemplo a ferramenta Blogger disponível em

“www.blogger.com”, você terá que criar uma conta no google, por essa ferramenta

ser da conta deste, e em seguida criar um perfil (Figura 3).

Figura 3: Pagina inicial do Blogger, para criação de uma conta.

Fonte: www.blogger.com

Poderá acessar vários tutoriais para montar um blog com a aplicação que

desejar, para tornar mais fácil, acessem a vídeo aula de Manmasoul (2014, online)

para entender passo a passo de como criá-lo.

3.2 Sugestões de atividades

3.2.1 Criar blog da disciplina

Após definido a aplicabilidade da ferramenta, na divulgação de materiais

didáticos, e conteúdo de reflexão sobre a disciplina, deve-se seguir as seguinte

etapas:

• Definir o tipo de conteúdo abordado na página, e sua aparência.

• O grupo (turma ou série) que terá participação no desenvolvimento e na

alimentação da página.

• Tipo de divulgação do blog, definindo se atingirá a comunidade escolar,

somente os alunos, e em qual formato, impresso, murais.

• Definir qual a periodicidade das postagens.

O ambiente necessário para a criação será o laboratório de informática, onde

terá duração de 4 aulas, dividido entre construção do blog e sua divulgação.

Após criado o blog, a periodicidade de alimentação do mesmo fica a critério

do professor da disciplina, se for semanal com uma aula por semana, mas se for

trimestral, poderá ser 2 aulas por mês.

3.2.2 Criar um jornal eletrônico da escola com a ferramenta “blog”

O professor pode usar o blog na construção de um jornal eletrônico que pode

ser semanal ou mensal, na forma de mural de curiosidades multidisciplinar ou

poderá postar o material didático produzido pelos alunos, poderá também usá-los

para divulgação de projetos da escola, datas de suas respectivas avaliações ou

prazos de entrega de atividades.

Para esta atividade será necessário já ter criado um blog e definir com seus

pares quais materiais postarem, nessa etapa o tempo necessário seria de

aproximadamente 5 aulas.

Após definido o conteúdo a ser postado, deve-se seguir as seguintes etapas.

• Qual público irá abranger, somente alunos, professores ou toda a comunidade

escolar.

• Quem postará as atividades realizadas, e qual sua periodicidade.

• Definir em reuniões qual professor terá livre escolha de participar e qual a sua

contribuição no blog.

• E qual o papel do educando na construção deste.

Para que este seja efetivado, haverá a necessidade de reuniões com o

conselho escolar e uso de recursos de mídias, para a explanação.

Para seu desenvolvimento o laboratório de informática será utilizado.

3.2.3 Criar um blog para postagem de vídeos de apoio sobre os distintos conteúdos

abordados na turma

Este recurso tecnológico poderá auxiliar os educandos tanto no curso da aula

como extraclasse, pois práticas de laboratório ou de campo realizadas por

professores, poderão ter livre acesso pelos alunos da escola.

Professores também poderão realizar seminários com os alunos, sarais, entre

outros, e gravar em vídeo, para posteriormente fixá-los no blog, que será

desenvolvido para esta finalidade.

O tempo para seu desenvolvimento será de 4 aulas, mas sua postagem

poderá ser diária, com supervisão do professor responsável pelo blog.

As etapas para seu desenvolvimento será:

• Reunir o conselho escolar, para definir regras de postagem de vídeos, pois

professores e aluno terão seus vídeos postados.

• Definir o formato da aparência do blog, e sua divulgação.

• Qual público terá acesso a publicação e qual terá acesso a sua edição.

• Definir qual será a periodicidade de postagens desses vídeos.

O espaço físico a ser utilizado será também o laboratório de informática, e as

postagens ser online, passando por um validador, no caso da escola poderá ser um

professor.

UNIDADE II

REDES SOCIAIS COMO AMBIENTES COLABORATIVOS DE APREN DIZAGEM

1 INTRODUÇÃO

As tecnologias de informação e comunicação, juntamente com as ferramentas

colaborativas presentes na internet, promove um crescimento muito expressivo no

interesse dos educandos em geral.

Esses ambientes colaborativos ou rede sociais são mais que simples

instrumentos de entretenimento, tornando-se uma grande ferramenta de auxílio ao

educador no desenvolvimento de seus trabalhos.

Deste modo, devemos criar metodologias que possam englobar estas

ferramentas em prol da educação, partindo de um princípio, que elas já estão

inseridas no cotidiano do aluno, tornado assim mais fácil o uso didático por parte dos

professores.

Sendo assim, o educador tem um papel pedagógico importantíssimo em

definir ações que possam oportunizar aos alunos interação entre o conteúdo

abordado e o trabalho em grupo, pois dessa forma o professor estimula o interesse

do aluno em buscar novos conceitos incentivando as relações sociais, ensinando a

postar suas ideais perante um grupo maior.

As redes sociais tornaram-se uma ferramenta de uso por todas as classes,

dessa viabilizando sua aplicabilidade educativa, tendo em vista que a maioria dos

educandos já possuem contas nesses softwares, mas vale ressaltar que para torná-

las pedagógica, devemos caracterizá-las de forma que o aluno a identifique como

parte da disciplina ou visualize a intenção pedagógica da ferramenta.

Virar as costas para esse nicho da educação e retroceder, ou melhor não

aproveitar um caminho de aproximação entre conteúdo, aprendizagem e educando

muito mais efetivo que o velho quadro e giz.

Muitos educadores em nossas escolas, ainda sentem muitas dificuldades no

domínio desses software livre na internet, mas cabe ao corpo escolar definir meios

de sua utilização, com criação de grupos na redes sociais, onde consiga trazer

professores que possui um grande domínio com outros menos familiarizados, para

que de forma continua se nivelem no decorrer do ano letivo, podendo estes ter

confiança de criar o seu próprio para trabalhar individualmente com suas turmas.

Essas tecnologias vem a corroborar para que se consiga aproximar a escola

de seus interesses e de seu cotidiano, buscando uma aprendizagem efetiva, pois

isso poderá ser alcançado se a escola estender seu espaço para além de seus

muros.

Desse modo, este material tem o objetivo de trazer alguns subsídios para que

os educadores possam implementar as redes sociais na escola, e seus respectivos

embasamentos teóricos, para conseguir definir metodologias e aplicações

pedagógicas.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A busca por melhores metodologias ou recursos didáticos é constante, mas

devemos pautar para o grande objeto dessa busca, a aprendizagem, para Demo

(2004) “a aprendizagem adequada é aquela efetivada dentro do processo de

pesquisa do professor, no qual ambos – professor e aluno – aprendem, se sabem

pensar e aprendem a aprender”, dessa forma o uso das TICs na prática pedagógica

vem de encontro com a aprendizagem colaborativa, onde ambos constroem o

conhecimento.

De acordo com Barros (1994):

Colaborar (co-labore) significa trabalhar junto, que implica no conceito de objetivos compartilhados e uma intenção explicita de somar algo – criar alguma coisa nova ou diferente através da colaboração, se contrapondo a uma simples troca de informação ou de instruções (BARROS, 1994, p.38).

A aprendizagem colaborativa vem de encontro com a aplicabilidade das redes

sociais na educação, pois tanto os educadores como os educandos colaboram entre

si para a construção do conhecimento utilizando um ambiente virtual, Marteleto

(2001, p.72), define bem redes sociais como, “[...] um conjunto de participantes

autônomos, unindo ideais e recursos em torno de valores e interesses

compartilhados”.

Para que ocorra essa aprendizagem, Carvalho (2009) cita que redes de

aprendizagem devem interagir entre si, como sujeitos do processo, sendo assim é

preciso que haja uma intencionalidade educativa, que promova trocas positivas entre

eles, gerando crescimento mútuo, ou seja, um objetivo educativo explícito, uma

proposta inicial para a aprendizagem e a presença de um ou mais professores

envolvidos.

Para que efetive um novo pensar na educação, devemos ter consciência de

que não dependem somente dos educadores mas também dos educandos, por

estarem inseridos nesse meio das redes sociais isso se tornará muito mais fácil. Pois

“alunos curiosos e motivados facilitam enormemente o processo, estimulam as

melhores qualidades do professor, tornam-se interlocutores lúcidos e parceiros de

caminhada do professor-educador” (Moran 2000, p.17).

O ambiente das redes sociais podem ser explorados como ferramenta

pedagógica importante, principalmente na promoção da colaboração no processo

educativo, e ainda, permite a construção crítica e reflexiva de informação e

conhecimento (Fernandes, 2012).

Assim se refletirmos sobre o uso de tecnologias, caminhamos por um campo

pouco explorado e discutido no cotidiano escolar, pois sua inserção abre uma

possibilidade de acesso e extensão de novos conhecimentos, mas requer cautela

por partes dos envolvidos para torna-las efetiva no ensino aprendizagem.

Behrens (2005, p. 111) afirma que:

[...] o paradigma emergente busca provocar uma prática pedagógica que ultrapasse a visão uniforme e que desencadeie a visão de rede, de teia, de interdependência, procurando interconectar vários interferentes que levem o aluno a uma aprendizagem significativa, com autonomia, de maneira contínua, como um processo de aprender a aprender para toda a vida.

Com o surgimento dessas novas tecnologias, as mudanças estão ocorrendo,

influenciando nossa cultura e tudo nela associada, mostrando um aumento de

interesse por parte de nossos educandos quando se deparam com as diversas

possibilidades oferecidas pelas TICs no ambiente escolar, levando o educador a

questionar como pode aproveitar ao máximo esse recurso e quais as direções a ser

seguidas (CASTELLS, 1999).

Partindo do pressuposto, de que o maior salto para um educação efetiva será

a interatividade, ou seja não somente o professor constrói o conhecimento mas sim

o todo envolvido no processo e os que comungam com essas ferramentas, dessa

forma entendemos que o uso das redes sociais podem ser descrita como um

conjunto de ações/reações, locuções/interlocuções que podem se dar em qualquer

área da comunicação humana, na relação pessoa-pessoa ou pessoa-tecnologia,

conforme afirma Silva (2002, p. 20):

[...] interatividade é a disponibilização consciente de um mais comunicacional de modo expressivamente complexo, ao mesmo tempo atentando para as interações existentes e promovendo mais e melhores interações – seja entre usuário e tecnologias, digitais ou analógicas, seja nas relações “presenciais” ou “virtuais” entre os seres humanos.

Há diversas aplicabilidades do uso de redes sociais na educação, o educador

munido de metodologias bem descritas, e um bom planejamento, poderá delinear o

seu uso, voltado não somente como auxiliar no aprendizado, mas também delinear

um novo formato de educação, onde a inclusão de plataformas de acesso aberto na

internet aliado a um grande domínio por parte de nossos educandos, fará uma

ligação entre o complexo e pesado mundo dos conteúdos, com o dia-a-dia de

nossos alunados, dessa forma podemos notar essas distintas aplicabilidade descrita

no quadro, a seguir.

Quadro I: Ferramentas da rede social que podem usadas como apoio ao ensino.

Fonte: JULIANI et al (2012, p. 6).

Para derrubar paradigmas, e se engajar numa educação transformadora,

devemos nos pautar, em ambientes colaborativos de aprendizagem, onde o

professor não seja apenas um interlocutor do conteúdo, mas que faça seus

educandos interagir para a construção do mesmo, Rausch e Schlindwein (2001) vêm

nos mostrar como os professores podem realmente propor uma aprendizagem

colaborativa.

Para que os professores ressignifiquem a sua prática é preciso que a teorizem. E este movimento de teorizar a prática não se efetiva somente com treinamentos, palestras, seminários, aulas expositivas, mas muito mais, quando há uma relação dinâmica com a prática deste professor a partir de uma reflexão coletiva, autorreflexão, pensamento crítico e criativo, via educação continuada. É preciso desencadear estratégias de formação processuais, coletivas, dinâmicas e contínuas. Refletir com os demais professores e compartilhar erros e acertos, negociar significados e confrontar pontos de vista surge como algo estimulador para uma prática pedagógica comprometida (RAUSCH E SCHLINDWEIN, 2001, p.120).

Dessa forma, se justifica o uso das redes sociais, partindo pelo princípio de

que é uma ferramenta que vem num crescente sem precedentes, dessa forma

devemos aproveitar não somente pelo seu fácil manuseio, mas sim pelas inúmeras

aplicabilidades no ambiente escolar, pautado por um planejamento que foque no

ensino aprendizagem.

3 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O desafio de superar as dificuldades do uso das TICs no cotidiano escolar,

devido a inúmeras barreiras como falta de equipamentos, capacitação e

colaboradores para com essa edeia, surge o professor como mediador, delegando

funções aos seus pares e alunos, para que construa um fazer diferente e atraente

aos olhos de nossos educandos.

Pois devemos pensar que modelo de educação a sociedade vem traçando

nesta década, como afirma Azevedo:

[...] mais do que o sujeito autônomo, autodidata, a sociedade hoje requer um sujeito que saiba contribuir para o aprendizado do grupo de pessoas do qual ele faz parte, quer ensinando, quer mobilizando, respondendo ou perguntando. É a inteligência coletiva do grupo que se deseja pôr em funcionamento, a combinação de competências distribuídas entre seus integrantes, mais que a genialidade de um só (AZEVEDO, 2000, online).

Desse modo o uso de plataformas online, que consiga aliar ensino

aprendizagem com trabalhos colaborativos, questionando e dando ideias a um

grande grupo, vem de encontro ao uso pedagógico das redes sociais, onde o

professor como delineador das atividades consiga delegar funções a todos do grupo,

para que de forma sucinta cada indivíduo desempenhe seu papel e ao mesmo

tempo se desenvolva pedagogicamente.

O uso de redes sociais, propõe uma prática pedagógica que leve a integração

dos conceitos trabalhados em sala e valorize o pluralismo metodológico. Para isso é

necessário superar práticas pedagógicas centradas num único método e que visam

tão somente passar informações, mas sim construí-las, no coletivo, levando o aluno

a questionar e criar soluções para problemas levantados pelo professor, num grupo

onde cada indivíduo, contribui para uma construção do conhecimento num coletivo.

Ao selecionar os conteúdos e como deveram ser ensinados na disciplina com

o uso dessas ferramentas, o professor deverá organizar o trabalho docente tendo

como referências: o tempo disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula

semanais); contemplar o projeto político pedagógico da escola inserida e

informações que possam ser atualizadas, e enriquecidas pelos educandos e os

professores que fazem parte dessa rede colaborativa.

Diante da importância da organização metodológica do docente e da

existência de várias possibilidades de abordagens com uso de estratégias e

recursos em sala de aula e extraclasse, entende-se que a opção por uma delas, tão

somente, não contribui para um trabalho pedagógico de qualidade, é importante que

o professor tenha autonomia para fazer uso de diferentes abordagens, estratégias e

recursos, de modo que o processo ensino-aprendizagem resulte de uma rede de

interações sociais entre estudantes, professores e o conhecimento científico escolar

selecionado para o trabalho em um ano letivo.

Desse modo para que ocorra o uso das redes sociais na escola requer os

seguintes passos:

• Explanar sobre diretrizes para uso de tecnologias educacionais, para a

comunidade escolar.

• Apresentação da proposta da inserção da ferramenta “rede social” aos

colegas professores e a equipe pedagógica.

• Apresentação aos educandos, explicando a finalidade e o papel de cada um

em sua construção.

• Delinear regras de uso dessas redes na escola inserida

• Efetivar a construção e aplicabilidade das redes sociais, que pode ser: da

disciplina, do professor da escola ou até mesmo de um conteúdo.

• E determinar qual formato dessa plataforma será utilizado e debater para

definir qual a mais efetiva na contribuição do ensino aprendizado na escola.

Devemos destacar que haverá a necessidade, de utilizar um espaço físico

onde possua computadores ligados a rede, para a construção e manutenção das

atividades, pois não devemos descartar a possibilidade de possuirmos educandos

sem acesso à rede, dessa forma devemos ter um espaço onde o mesmo poderá

utilizar e interagir com essa ferramenta, pois dessa forma também estamos trazendo

os alunos a uma inclusão digital, efetivando assim o aprendizado coletivo.

3.1 Como o educador pode criar um perfil na rede social com finalidade pedagógica

Uma das redes sociais muito utilizadas hoje em dia é o Facebook, por ser

uma plataforma, que a maioria de nossos educandos estão utilizando, pois agrega

recursos que permite ações interativas na Web como: participar de grupos, publicar

fotos, criar documentos com a participação de todos na construção de um texto

coletivo, etc.

A utilização dessa rede social como recurso ou como ambiente virtual de

aprendizagem no ensino, permite que o professor reconstrua a forma de aprender,

num contexto mais interativo e colaborativo, trazendo nosso educando para o querer

aprender, e levando o educador para mais perto da realidade do aluno.

Para que o professor crie um perfil no Facebook, poderá acessar vários

tutoriais para montar um perfil com a aplicação que desejar, para tornar mais fácil,

acessem a vídeo de Thanner (2014, online) para entender passo a passo de como

criá-lo, e posteriormente configurá-lo conforme desejar.

Há inúmeras utilizações das redes sociais na educação, com o uso do

Facebook, podemos elencar vária mas irá depender do educador analisar a

realidade de sua escola e ver qual seria a melhor aplicabilidade. No link intitulado de

“100 maneiras de usar o Facebook em sala de aula”

http://canaldoensino.com.br/blog/100-maneiras-de-usar-o-facebook-em-sala-de-aula,

o professor poderá ter um parâmetro da utilização dessa ferramenta.

3.2 Sugestões de Atividades

3.2.1 Criação de grupos de estudo da disciplina

Convidar os alunos de séries distintas para participarem de grupos de estudo

nas redes - separados por turma ou turnos, pode ajudá-lo a diagnosticar as dúvidas

e os assuntos de interesse dos estudantes que podem ser trabalhados em sala de

aula, de acordo com os conteúdos curriculares já planejados para cada série.

Esses grupos nas redes sociais podem ser concebidos como espaços de

troca de informações entre professor e estudantes, mas lembre-se: você é o

mediador das discussões propostas e tem o papel de orientar os alunos.

Todos os participantes do grupo podem fazer uso do espaço para indicar links

interessantes ou páginas de instituições que podem ajudar em seus estudos.

Como podemos começar um grupo de estudo em redes sociais:

• Demonstrar para o grupo escolar, a finalidade dessa ferramenta.

• Determinar o papel de cada um no grupo.

• Apresentar um cronograma de atividades a serem desenvolvidas.

• Criar regras de periodicidade de acesso e postagem.

Desse modo o número de aula necessárias para sua efetivação serão, quatro

aulas, dependendo do laboratório de informática e a internet como espaços físicos

necessários.

3.2.2 Organizar um chat para tirar dúvidas de pesquisas dirigidas

O uso das redes sociais na forma de chat de dúvidas, vem auxiliar o educador

em complementar seus ensinamentos, e delinear encaminhamentos de pesquisas

dirigidas, que apresentaram suas dúvidas no decorrer de seu desenvolvimento.

O ponto positivo de criar um chat para tirar dúvidas online é a facilidade de

reunir os alunos em um mesmo lugar, sem que haja a necessidade do deslocamento

físico. Deve-se antecipadamente planejar, combinando o horário com os alunos para

tirar dúvidas sobre os conteúdos ministrados em sala de aula, para que o chat seja

efetivo.

Devemos ter consciência de que mesmo com o uso dessa ferramenta “chats”

essa não se torne a única forma de auxiliá-los nas questões que ainda não

compreenderam.

Dessa forma cabe ao educador ser o protagonista desta ferramenta, não

deixando de demonstrar o papel de cada um na construção do conhecimento.

Assim podemos de forma sucinta, redesenhar a maneira de fazer pesquisa ou

trabalhos extraclasse, tornando o conteúdo mais interativo, construindo uma rede de

aprendizado mais efetiva.

UNIDADE III

O USO DA LOUSA DIGITAL COM RECURSO PEDAGOGICO

1 INTRODUÇÃO

Atualmente vivemos numa era digial onde cada vez mais, nossos alunos

estão se inserindo nesse meio, pois por serem considerados nativos digitais, ou seja,

nascido na década de maior salto tecnologico, devemos assumir que essas

ferramentas, se tornará muito mais atrativas para nossos educandos, dessa forma

desvemos inserí-las na educação.

Não devemos assumir que nossos alunos tiveram somente experiências

amplamente universais, mas que bem direcionados, eles também terão um

conhecimento sofisticado e melhor compreensão das tecnologias de informação e

comunicação (TIC).

Um direcionamento educacional, baseada em evidências de experiências

tecnológicas vividas pelos nossos alunos, é fundamental para nortear as

metodologias de ensino e prática. Uma abordagem de experiências tecnológicas dos

alunos terá implicações claras para áreas como o acesso dos estudantes, equidade

e de transição, do tradicioanl para uma nova releitura digital da educação.

A lousa digital serve como apoio ao trabalhado do educador, permitindo que

ele aprimore o que ele já faz com uma lousa comum e estendendo esse uso de

forma a incorporar mais facilmente as TIC, o uso da internet e de novas práticas

pedagógicas mais interativas, eficazes e atraentes para os alunos.

A lousa digital é uma ferramenta de apresentação que deve ser ligada à um

computador, tendo suas imagens visualizadas num quadro por meio de um projetor

multimídia. O mais interessante é que a lousa digital permite que professores e

estudantes utilizem os dedos, ou uma caneta dependendo do tipo de lousa, para

realizarem ações diretamente no quadro, pois, ao tocá-lo, pode-se executar as

mesmas funções do mouse e do teclado.

Com a lousa digital, o professor pode acessar páginas na internet, escrever,

desenhar, editar, gravar e enviar para os seus estudantes, via e-mail, tudo o que foi

escrito e realizado no quadro durante as aulas.

Para que isso ocorra, é necessária a instalação do software de gerenciamento

do quadro interativo, pois a sua função é armazenar e permitir que informações

como textos, imagens ou vídeos sejam inseridos nos arquivos elaborados pelo

professor. Dessa forma, o conteúdo desenvolvido em uma aula pode ser salvo pelo

professor, transformando-o em um arquivo que poderá ser utilizado novamente em

outra aula.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Com o surgimento das novas tecnologias, as mudanças estão

ocorrendo, influenciando nossa cultura e as mudanças a ela associada, mostrando

um aumento de interesse, por parte de nossos educandos quando se deparam com

as diversas possibilidades oferecidas pelas TICs no ambiente escolar, levando o

educador a questionar como pode aproveitar ao máximo esse recurso e quais as

direções a ser seguidas (CASTELLS, 1999, p.436).

De acordo com Masseto, o valor do emprego dessas tecnologias podem ser

distintas.

[...] a tecnologia apresenta-se como meio, como instrumento para colaborar no desenvolvimento do processo de aprendizagem. A tecnologia reveste-se de um valor relativo e dependente desse processo. Ela tem sua importância apenas como instrumento significativo para favorecer a aprendizagem de alguém. Não é a tecnologia que vai resolver ou solucionar o problema educacional do Brasil. Poderá colaborar, no entanto, se for usada adequadamente, para o desenvolvimento educacional de nossos estudantes (MASSETO, 2000, p. 139).

Embora a lousa digital, ser pouco debatida na educação, por ser uma

ferramenta nova para essa aplicabilidade, vem se tornando cada vez mais usada por

ser de fácil manuseio e possuir uma boa interatividade com outros recursos

tecnológicos.

Gomes (2010, p.61) define o que é a lousa digital interativa:

A lousa digital interativa é um recurso tecnológico que possibilita o desenvolvimento de atividades pedagógicas, fazendo uso de imagens, textos, sons, vídeos, páginas da internet, dentre outras ferramentas, [...] que deve necessariamente estar ligada a uma unidade central de processamento (CPU) do computador, o qual deverá estar conectado a um projetor multimídia.

Carvalho (2013), define bem os componentes da lousa digital com uma tela

sensível ao toque, que mescla as possibilidades didáticas de uma lousa comum com

os recursos de projeção e as tecnologias digitais disponíveis em um computador.

Esta tecnologia aliada aos recursos do computador possibilita a interação

entre sujeito e tecnologia a partir da tecnologia touch screen (sensível ao toque).

Imagens enviadas por um projetor multimídia, conectado a um computador, são

projetadas na Lousa Digital e podem ser manipuladas a partir de toques na tela.

Figura 4 – Esquema representativo do funcionamento da lousa digital

Fonte: www.mimio.com

Gallego e Gatica (2010, p.78) descrevem que o uso da Lousa Digital em sala

de aula tem como finalidade potencializar as possibilidades de aprendizagem,

visando o trabalho coletivo, uma educação que seja capaz de desenvolver nos

alunos, além de sua autonomia e opinião crítica, habilidades de atuar de forma

cooperativa e criativa.

Dessa forma o educador deve direcionar um plano de aula, para que no

decorrer de sua apresentação, deixe espaços para contribuições dos educandos,

pois a aula, poderá sofrer mudanças significativas, para que torne o aprendizado

mais efetivo, este recurso pode ser descrito com o uso da lousa digital, onde as

contribuições podem ser dadas e com essa alimentar a aula, para que se torne mais

fácil a compreensão, por parte dos alunos.

Nessa perspectiva, segundo Kenski (2006), o professor deve alterar seus

procedimentos didáticos e a sua própria postura, ou seja, é preciso que ele se

posicione não como o detentor do monopólio do saber, mas como um parceiro, um

pedagogo, no sentido clássico do termo, que encaminhe e oriente o aluno diante das

múltiplas possibilidades e formas de se alcançar o conhecimento e de se relacionar

com ele.

De acordo com Simão Neto (2007b, p. 6):

[...] a escola poderia aprender com essas novas formas comunicativas e implementar modelos educacionais que fossem igualmente descentralizados, participativos, colaborativos, permeados por múltiplos estímulos e que permitissem o acesso ampliado à informação e aos meios de produção do novo e de livre circulação das ideias. Uma escola que não tome o aluno como espectador passivo, mas sim como essa nova figura que ainda não foi nem batizada: o espectador que quer colocar a mão, participar, criar, modificar. [...] Os alunos que chegam hoje na escola não aceitam mais as velhas aulas expositivas, “monomídia”, pouco interativas e pobres de estímulos. Esperam da escola o mesmo grau de envolvimento das mídias com as quais convivem fora dela.

Dessa forma a lousa digital, vem de encontra a essa necessidade, de

englobar os conteúdos e as tecnologias digitais, onde seu emprego pode resgatar

comentários de blogs ou chats da rede social, onde os educandos interajam, possam

sanar dúvidas e ao mesmo tempo fazer as anotações possíveis para voltar a postá-

las, nas ferramentas online, para continuar a construir uma dialética sobre o assunto

até mesmo fora de sala.

3 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Tornar a linguagem digital familiar aos professores da rede pública de

educação básica para utilizarem computadores e seus aplicativos, é o maior desafio

na formação dos docentes nos dias de hoje, pois foram na maioria das vezes

considerados imigrantes digitais, por ter sido englobados pela evolução tecnológica.

Deste modo a inclusão dos recursos tecnológicos educacionais disponíveis

pela rede mundial de computadores (Internet) e instrumentos pedagógicos do

ensino-aprendizagem midiáticos presentes na escola, deverá ser bem estruturado

metodologicamente, para que ocorra um incentivo ao uso adequado e um ganho em

aprendizado, tanto por parte dos professores quanto dos alunos.

Para que o educador consiga utilizar a lousa digital, deve-se como

encaminhamento seguir os seguintes passos, para sua capacitação:

• Explanar sobre diretrizes para uso de tecnologias educacionais, para a

comunidade escolar.

• Apresentação da proposta da inserção da ferramenta rede social aos colegas

professores e a equipe pedagógica.

• Apresentação dos laboratórios Paraná Digital (LINUX) e Proinfo (LINUX

Educacional) diferenças e funcionamento;

• Apresentar os aplicativos para uso educacional, presentas nas maquinas da

escola e opções de outras para que o educador possa baixar em sua própria

casa.

• Elencar os equipamentos que compões a lousa digital presentes na escola.

• Demonstrar noções de Colaboração e Interação, por meio dessa ferramenta.

• Utilizar ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) e Web: Portais

Educacionais – Portal dia-a-dia educação (SEED PR) e Portal do Professor

(MEC); e – escola, entre outros, na construção de materiais propícios para o

uso na lousa digital.

O educador poderá também utilizar alguns tutoriais com o da lousa digital na

escola pública de Cassiano (2014, online).

Para que ocorra uma capacitação inicial para o uso da lousa a necessidade

de utilizar o laboratório de informática, a internet e carga horária de dez aulas para

que ocorra sua efetivação.

Por fim o professor será capaz de montar suas aulas, para o formato exigido

para o uso da lousa digital, mas caberá ao educador criar metodologias que faça

seus educandos interagir com essa ferramenta, para não a transformar em uma

lousa tradicional, apenas digitalizada.

3.2 Sugestões de atividades

Atividades voltadas a lousa digital podem ser divididas em diferentes estilos

de aprendizagem como descrito por Nakashima (2009):

Fonte: Nakashima et al. (2009).

Fonte: Nakashima (2009)

Fonte: Nakashima et al. (2009).

Fonte: Nakashima et al. (2009).

A lousa traz um mundo de possibilidades, onde tanto o professor como os

educandos podem realizar ligações entre outras tecnologias, podendo interagir em

tempo real com o conteúdo, dinamizando as aulas e fazendo com que nossos

alunos se interessem mais pela aprendizagem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O uso das TICs nas escolas públicas vem caminhando a passos curtos, por

diversos fatores, mas cabe a cada educador começar a desenvolver metodologias

para o uso das diversas ferramentas que estão disponíveis a nosso alcance.

Muito se tem discutido, principalmente nas últimas duas décadas, a respeito

do uso das TICs nas escolas, entretanto, pouco se fez para a sua disseminação,

pois a capacitação dos educadores para o domínio dessas ferramentas é uma

realidade muito distante, tornando assim uma barreira que devemos derrubar.

Devemos ressaltar também que nossos educandos, nascidos nessa era

digital, desenvolvem um grande interesse pelas tecnologias e até mesmo um

domínio, que muitas vezes o próprio educador não possui. Dessa forma, cabe a

escola, de forma colaborativa, unir o fascínio de nosso alunado pelas tecnologias a

sua aplicabilidade no ambiente escolar, para que torne a educação mais próxima da

realidade atual motivando nossos alunos a quererem cada vez mais ir à busca do

conhecimento.

REFERÊNCIAS

AZEVEDO, W. Panorama atual da educação a distância no Brasil . 2000.

Disponível em <http://www.aquifolium.com.br/educacional/artigos/index.html>.

Acesso em 18 nov. 2014.

ARAÚJO, R. S. Contribuições da Metodologia WebQuest no Processo de letramento

dos alunos nas séries iniciais no Ensino Fundamental. In: MERCADO, L. P. L. (org.).

Vivências com Aprendizagem na Internet . Maceió: Edufal, 2005.

BARROS, L. A. Suporte a ambientes distribuídos para aprendizagem

cooperativa. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994.

BEHRENS, M. A. O paradigma emergente e a prática pedagógica .

Petrópolis: Vozes, 2005.

BROWNSTEIN, E.; KLEIN, R. Blogs: applications in science education. Journal of

College Science Teaching, v. 35, n. 6, p. 18-22, 2006.

CARVALHO, A. A. Podcasts no Ensino : Contributos para uma Taxonomia.. 2009.

Disponivel em <http://www.cfaematosinhos.eu/Podcasts%20no%20Ensino 08.pdf>.

Acesso em: 01 Dez. 2014.

CARVALHO, S. F. O USO DA LOUSA DIGITAL: possibilidades de cooperação em

aulas de matemática. EM TEIA – Revista de Educação Matemática e Tecnológica

Iberoamericana – vol. 4, n. 3, p. 48-69, 2013.

CASSIANO K. Lousa Digital na Escola Pública – WINDOWS. Disponivel em:

<https://www.youtube.com/watch?v=7unb5BmojWs#t=78>. Acesso em 05 de Dez.

2014.

CASTELLS, M. A Sociedade em Rede . São Paulo: Paz e Terra, 1999.p. 436-444.

DEMO, P. “Professor do futuro e reconstrução do conhecimento ”. Petrópolis:

Vozes, 2004.

FERNANDES, L. Redes Sociais Online e Educação: Contributo do Facebook no

Contexto das Comunidades Virtuais de Aprendentes. 2011. Disponível em:

<http://www.trmef.lfernandes.info/ensaio_TRMEF.pdf>. acesso em: 04 dez. 2014.

GALLEGO, D.; GATICA, N. (coords.) Una ventana al mundo desde las aulas.

Sevilla: Eduforma, 2010.

GOMES, E. M. Desenvolvimento de atividades pedagógicas para a ed ucação

infantil com a lousa digital interativa: uma inovaç ão didática. Campinas, 2010.

JULIANI, D. P. tilização das redes sociais na educação: guia para o uso do Facebook

em uma instituição de ensino superior. Novas Tecnologias na Educação. CINTED-

UFRGS. v. 10 n. 3, 2012.

KENSKI, V. M. Novas tecnologias, o redimensionamento do espaço e do tempo

e os impactos no trabalho docente. Disponível em:

<http://www.conhecer.org.br/download/INFORMATICA%20EDUCATIVA/leitura%20a

nexa%203.pdf>. Acesso em: 02 dez. 2014.

MANMASOUL. Como criar um blog no Blogger do Google. Disponível em:

<https://www.youtube.com/watch?v=SncWuzXuJG0>. Acesso em: 02 dez. 2014.

MARTELETO, R. M. Análise de redes sociais: aplicação nos estudos de

transferência da informação. Ciência da Informação , Brasília, v. 30, n. 1, p. 71-81,

jan./abr. 2001.

MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e

telemáticas. In: MORAN, J.M., MASETTO, M. T., BEHRENS, M.A. Novas

Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. pp. 11 – 66.

__________. A educação que desejamos, novos desafios e como che gar lá.

São Paulo: Papirus, 2007.

MORESCO, S. F. S; BEHAR, P. A. Blogs para a aprendizagem de física e química.

In: CINTED - UFRGS, v. 4, n. 1, jul. 2006.

MASETTO, M. T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, J.M.,

MASETTO, M. T., BEHRENS, M.A. Novas tecnologias e mediação pedagógica.

Campinas, SP: Papirus, 2000. pp. 139-167

NAKASHIMA, R. H. R. O uso pedagógico da lousa digital associado à teoriados

estilos de aprendizagem. Rev. de Estilo de Aprendizagem . v. 4, n. 4, out. 2009.

OLIVEIRA, R. M. C. de. Interfaces colaborativas e Educação : o uso do blog como

potencializador do processo de avaliação. In: Dias, Paulo; Osório, António José.

(Org.). Ambientes educativos emergentes. 1 ed. Braga: Universidade do Minho -

Centro de Competência, 2008.

PARANÁ. Secretaria da Educação – SEED. Diretrizes para uso de tecnologias

educacionais: Série Cadernos Temáticos. Curitiba: SEED, 2010.

PEREIRA, N. I. Escola e Blogs e Professores: do que depende o suce sso dessa

parceria? IBIRAMA. dez. 2009. Disponível em:

<http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_24090/artigo_sobre_escola_e_blogs_

de_professores:_do_que_depende_o_sucesso_dessa_parceria>. Acesso em: nov.

2014.

REVISTA QUÍMICA NOVA NA ESCOLA. São Paulo: Educação em Química e

Multimídia Vol. 36, N° 1, p. 4-10, fev. 2014.

RAUSC, R. B.; SCHLINDWEIN, L. M. As ressignificações do pensar/fazer de um

grupo de professoras das séries iniciais. Contrapontos , Itajaí, v. 1, n. 2, p. 109-230,

2001.

SILVA, M. Sala de aula interativa . Rio de Janeiro: Quartet, 2002.

SILVA, S.; OLIVEIRA, M. H. P. A contribuição da teoria sócio-interacionista de

Vygotsky para educação on-line. Revista Sinergia – Centro Federal de Educação

Tecnológica SP, v. 5, n. 2, p.89-94, julho-dez, 2004.

SOARES, Eliana Maria do Sacramento; ALMEIDA, Cláudia Zamboni. Interface

gráfica e mediação pedagógica em ambientes virtuais : algumas considerações.

Disponível em <http://ccet.ucs.br/pos/especializa/ceie/ambiente/disciplinas/pge0946/

material/biblioteca/ sacramento_zamboni_conahpa_2005.pdf>. Acesso em: 07 set.

2014.

THANNER, W. Criar um Facebook Passo a Passo . Disponível em:

<https://www.youtube.com/watch?v=USSQpD8ieVE>. Acesso em 04 Dez. 2014.