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OUTUBRO 1.626 -1.647

OUTUBRO 1.626 -1memoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1908_01626.pdf · ilesappar«»c«»r o tartaro fa* ru nao lliaiiaal» íavaaar «le se formar-aa meu» «lentes. O Dentd épaw

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OUTUBRO1.626 -1.647

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4 SaCommercio

de--Domla*} j do Outubro do Í908

da Mulherfi

E' o medicamento infallivel nas moléstias deE' superior á ergotina nas hemorrhsgias, a

do que a LUGOL1NA etc. nas ptmôtfs e meidefficeis; mais effica. que os FERRUGINOSOSeNA nas tíores brancas e de effeito mais promptto e aradouro nas eólicas uterinas e finalmente, FACILITA-PRODIGIOSAMENTE o PARTO.

E» o preparado registrado na Junta Commercial do Kio de Janeiro

Laboratório em Porto Alegre Jfruidt, $ FreitXLS. Deposito: No Bio, Drogaria Pacheco e aqui em todas as pharmacias e drogarias

A Cufoaníl Cigarros BILONTRA Cada carteira 400 reis

Leiam e JulguemCaras Leitoras

a Crapoi nf-Mir-An-un. *J «le fe-vereiro ilfi iBB*.

. ||i""- Snr,. Estou satisfeitíssimo com o

Demo. que V. S. BW niamloii.Compro um derer pro\a.id.i-iuet,.,la a minha sati.-faci.âü. Tinha B»¦ liaall»» toa** fei-uia* |>or causa.fura iiniru.nto quo fui ol»nira-loempregar eo fricções contra um

abeeaio. O seu ..«'iitifricio eurou-¦M completamente, lambem lezilesappar«»c«»r o tartaro fa* ru nao

lliaiiaal» íavaaar «le se formar-aa meu» «lentes. O Dentd épawsuperior a todos os ilentifnci--s

que tenho enipre-ía«lo até aarora;seu cheiro é «'xcellente.

a Devo dizer-lhe 0*0 M o vi-ilrinho amostra a um visinho meu

que soflria li.,rriv.-Ini«'iit«' dumaraiva de dentes. Ficou logo alli-viado como por encanto.

a Acceitepols. os meus maioresagradecimentos,

« Assignado : «Mana Nopic, emUapouuc-sur-Arzüu (Loire). »

0m9*> ^S*jB_r*^' >^Bb«b«bBb.

te ^9&

/n;^*—-^ír>' *»w

MAP'E NOPIC

Na verdade, o Dentol (água.pasta e pi\) é um «lentifricio so-l.erananieiite BBtiaeptiCO tendoum cheiro muito agradável.

Creado segundo os tnbalaa» dePast.ur. elle mata todos o- mausminobio*. da bocea; iBBstBa im-

pede •¦ «ura com eerieza a cariedos dentes, as iiii1:iiiiiiia«;«KS das

gengivas e as tinem, a« da i'ir-

ganta. K.in poucos «lia- faz os ti. 11-tes ahos brilhantes e de**troe otarlaio. Deixa na bocea uma aaa*«•ação de frescor delicio»o 8 per-sjstente.

Km pregado puro em aliroiaao, cai*ma instantaneamente as raiva- ded>atea par BjatejBrteaqueselBiBi i

0 MELHOrT

j* %V. iau_* lai-v-oa** que necessitam tomar

o!e<» de ligado de bacalhau acon-ihainov ijue prefiram o óleo de

BéfftM. Na \eriiade. basta lomaroleo d«- Bertlié para restabelecerpouco a pouco as força** dosdoentes por mais esgotadas queestejam e para ourar eom certezae sem abalo, as moléstias provin-da** dos vícios do sangue, taeseoniu os humores frio-, as escro-filias, ns tumores brancos, osi.zagres— o rheumatisiiio ehronico-- e lambem as bronolut»-.- antigasi as moléstias de peito — e final-mente o raelnti-ino ou a deforma-çao «ios ossos. E' especialmente so-berano para as crianças quepreci-sam de fortificanieede depurativo.

Por isso, a Academia de Medicinade 1'ariz tomou a peito approvareste remédio para recomuiendalo á confiança dos doentes. Foi ounico oleo de ligado de bacalhauque obteve tão alta approvação.Uma colher, das de sopa. acada refeição. O vidro, '.' fr. 50.V venda em muitas pharmaciasboas e no deposito geral. CasaL. Frere, 19, rua Jacob, Pariz. —Kxija-se que o vidro tenha o nomeUe Berthè.

.P--S. — Contra as bronchites e«moléstias de peito, peçam o

tjrtln- (-raaaxtlido, u» fiual'<i!eiite

[ar-M- á doliau. 1

O CURIUMIÓRGÃO DE UM GRUPO INFANTIL INCONDICIONAL

Quem nâo CbOTS OÕO tnamma(Prcritrbio que aproifita)

Sah<é Aurora que rompe!{(lousa engrossativa)

Ocomo,>^uela,

porqiPoai

l &otpodejo di.um

Oium>olviás in)peuas'

Tiqu«.br2dentreassimnovo

;ur,ob r»mes;urod pé i»outraaquiliolcab l volverás ida!icer«

;urumiManáos, i —li- •*¦

intuiu i mudo e quilocdo. Ma*, quando abrir a

se quem estiver na trente;»ue sab« r muta çpusa.

,nto o raio dai intenu-nte fkaraver navios, uiu

ender com o chefe e isso e

ae o chefe ás vtzes nos daalvação.

I>r chegou. On »hi está

lio e puro, c.p t d-re-ema. Ii' nau que resiste

e dizem que deshsakue é um regalo.Josse rou pegar no cabo

I mettel-o tombdillio ade premente ao diabo. Si*

anil a mandaria um cabo

fiamos iiilerrupsOts.

-->•*&•«**<¦

ias do Coisal< ü.abos, pedreiro de

juga do inferno ! Tu me

[m o raio do muro de ar-

perdes por esperar, que|e aqui esta. amda agüenta

D-rsmanchaste me a lilona a lingua ms dentesfsa que só nós dois sabia-

\ persiga, peste ! Tanib.maz que não hei de t ór

J.i não me pegara*au>l!o, seu

»udo o

de Aliubarrota

houve: um morcego dis**--me que o

portugue/. pensou que o Zé do leílera algum castelh.nje... tocou-lhe o braço

o%—Como vaei, é Prisco r—Vae se vivendo, vae ae vivendo. .

Díus ajuda a quem trabalha. . .

—Pinho é madeira de lai—Nào ! c pàu de

embora antigamentecriptas em taboas. . .

—Mas achas que é madeira rija ?— Nâo. (guando molhad \ é madeira

que envtrga E di bicho. . . de concha !

Poeta Negra, 31aqui pas>3i: m doutor,

Consta não leva

larangeira, muito huadosa» Kis {j»stni es-

Agu»rda sGvrandolas as.ovus.vintém.

O pbaral.C-abo S Taomé. 31

T«m:-s mais um cab ) .a vista.Os dois S.

Rio, 31

Jornaei aqui baterias proniplas diane rolngio eminente morto.

IXfmnto sem date*.

Cocada e de cutros illustres d- sconhe-cidas neste mundo e na outro.

Vacèi nunca viram a pim-ver. ?Poii petdem muito com isso. \ primaver «io b ch J Nunca, jama;s, emtempo algum se viu coma igual. Equem disser que não, cu-dadj qu; lávae tampa...Ue lata. meu» senhores,de lata.. .

^-*>a.

*— Asseguram-nos que o divino de»ta

vez toi à sua custa e com uma das mãosatraz e outra adiante.. .

Se íoi! Com o que d«u o solemnecavaco, p us estava acostumado a fazerfigura á nossa custa. E o mais intertssante é que carrtuava sempre gordamaquia para manter os amigos que oengrossavam

Atih! Bem me tinham dito qu:

quando setjuio para o outro lado doAtlântico f«M de barriga cheia, passandoa tripa lorra em hotéis onde só se hos-

pedam milionários.

*DkÉ me : qual dos dois é mais

dticarad.-. n Li do Telhado ou o outro

de bigodinho .Ambos.Conv; ambos \

—L' que um delles acha que é o

' Ptln sem fio, po-uue. como toda a• ente té o cab<- continua mudo.

Cartas de íóra1) p -is que cheguei e acho-me

mii, uma .lai cousas que mais me .admi

r u. foi o artigo em ingiez, rs-ttipto

ptlocaronel Nunes de Lima, no DiinoOfi Üll, de r-, de outubro do correntear.n ' e o do B gó ao Ilirico'. no

das P. Ucis», da

JARDIM DR INFANCm

AFFECÇÕES TYPHICASDOS PAIZES QUENTES

A febre typhoide, o typho. a dy-sentaria são muito freqüentes nospaizes quentes e ahi sào causadaspelos grandes calores e a humida-de, dVii-ie nascem os mais insalu-bres germens. Aconselhamos aspessoas que habitam esses paizesque se preservem contra tjssas mo-lestias tomando Pérolas de sulfatode quinina de Clertan, e as pessoasque tem a infelicidade de estaremacommettidas d'ellas que as com-batam por melo d'e>ta» pérolas.Com effeito. ellas bastam «juasisempre para curar as febre.- ty-phoides, mesmo das mais graves epreservam d'ellas com certezaa.quando ha cuidado de tomal-as comantecipação. As Pérolas de sulfatode quinina de Clertan lambem sãosoberanas para cortar imniediata-mente as febres d'accessos, as fe-bres paludosas e também as nevral-irias periódicas.

Por isso. a Academia de Medicina

*hi vae, nao é ver

por isio é indicia

• a-gâa do Bíccomesma data.

Este parece escripto pelo maestro

João SilvanoA propósito dessa carti em francez,

talvez alguém pu-lesse me d-zer r» qu;

A noticia, 00*dadeira. mas nemda lettra de (órma. Per isso dizemossempre que o Coisa nos disse que elledisse que disse que conseguiu modili ar

| as taxas do precioso liquido, conforme

lre I dis»era quando a sucu-iju do Mercadoocb*L;iraa aprovcitir a correntesa Jorio. Arranjou que cada choupina d'craavant; p^gue uma ninharia. Apenasistj: quatro por cento sobre o vjI arlocat w*. por cada dois ean **s, ou I ",n

no total.Nao é nada, ermo \ceni. Um pr.u

por um oiho! E v.va Cuba!

O nosso collaiorador Bizurreta veiomostrar-ins o seo chapeo, là d:lle, jvictima um dia desses, d'um ; bala teroz.

O pobresinho est.va d-gno de uma ,íoosentadoria, mas segundo o próprioB;zurreta, se n.n fosse a maldita bala,podia prestar ainda nlgum servicinho...

0-Z-0

Pcdemos garantir nào ser verdade o ;beato que se pr -pala por ahi de haver Io nosso Btaiga Bigó rompido rel.ç-es de Pariz tomou a peito approvar o

cem o Arlos. Ambos os dois continu-am inseparai-eis.

«àaVfj *Está no prelo do Becco das Poiacs

um lolheto escripto pe o «re-tre de obras Au-usto Pereira da Süva que prelende provar por esta lu.: que nos e;-ta allumiando, que muro de ammo csvnonimo de alicerce de casa.

A obra «. dedicada ao Zé do Telhado.*¦&*

?vi»

O quasi eminente—^quasi, n tem!

Prophyro pedipor emquanto

nsuto Castro Paiva foi se embj-"^""''íí,»!",-:-^»-'-' Ca. « -*¦*•»•¦com

America? !...nunca se perd«.u

E«^«3

do tempoIo ministro da guerra

qiem—c«!p

verbo Ino pai—Mj

-L>tantas,porta d;

—Tpara li,recibo

pfafl-O

sardinhaPua

precisapensar.

Hi,vantou t\sem DOpara oi

Delconsenti!

bem e com o mesmoconju-indoo, porc n,esente.íoras é a cousa ?Piitbo *e esconde, ás

o os Mcrcurios pelatraz.a lá, dá cà, cincoentaia para mim. E p«se o

ado p ara a suasni pux

a obra do anspeçada,ajtali ifjim para com

t n por isso que le-fiz puxada do lado.nada, que isso é só

avante merecia quem

aconte—Nada.

as bitac«as—~\ca> n

to foi aquillo queTelhado ¦

ue lhe foram

outro» que não.ão sabe nem BJMJa do queOtU

E' certo que o cubano veio em co-licas apems para retormar as lettras

- Só.—Eutáo não arranjou nada por lá. .—Nada. O tempo dos araras ja se

acabou. E quem vc as barbis do visi

i nho põe as suas de n ó!ho.Em todo o caso o anspi«;ada. com

uma parte de songamong-, garantio se

com seiicentos...__^éAr±.

Telegrammas(Pelo sem fio)"

M3ceiò. 25Raspei susto ao saltar. Barulho me-

donha, inferneira. Principio pensei«ombra Pensador. Desois verifiquei.Malta tranquilisou me. E-am tidjs ca-vallos daqui qu-. sabendo Simões a

bo do, q i-ii-ui sul 1 o.Bati {ão.

Bihia, 26

J «rnaes nem pi >. Um BaVUf» tclegra-

r«h)u Rio av sando nao levo vint:m.

l-;npi'*-tell«*m lei nal Oommerci*, única«riagtBCa. Peçam aux-lio Cubi!

File mesmo.Abrolhos, 27

Diante destes penedo» cadeiraem ris*

CO naufragar. . .'Dix-ai.ii.

Espir-to S into, 30

C'iirá não entou. Vae bulanlo...O p.K-e IrisJe.

Hugo, «te e oo des:obrimento da

Colombo, creio,

pela hrança!Parece ate com o Coquelin maluco,

com grandes bgoles brancos Cre'«>

que o Jacamin queria lalar em av/.-l-.iil «-*u bavtroise.

ü.qui ha dws teremos nas notas do• nomensinho. * graii ie ÍTar*-<no corpo

do finco Redoiad-T».üütra novidade: «0/// da comp-a

de dividas da inttArncia, ch«.íiado

pelo homony no do mifajstro da guerrae p-lo çaeo, s«» não co\;idou o Kockteler, por não ter estornado nem ca-he Ijs e consta qu» vão comprar oVtttéet* do joven Corió, paia str leva-do á scena na Porte Je S. Martin, de

p»is de traduzida pelo illustre .Mousta-ches E que di-a sjbre o assu npto oespol «) do dr. Apri<-ío

ó a-jui despediu se de nós e deixou nostm sontto com o diNtico minh'alma itrist-, mas chirur nào posso...

Ehes vão indo. ..Ais poucos, evir-dade, para náa dar na vista, mas vã» ..

Até domingo, meus carosleitores do pujinte.

le «ores

Noticias freiajUÍnhas da Silva. 0'iun-das i.» VÁ". -*ftt'mam-nos quj o n->s;o

querido collaborador dr. Matta, Ot*0uma ovadelh ao p.r ir. Estiveram pre-sentes muitas pessoas entre as quaes ono»so atnigj Bahia. ttc.

Esta notici.i, «xir hinos, com a «levida veuia, do orgâo do Becco das1'oU.as.

a «asComtnuoica-no. o nosso estimado

collab.;r.idor Bigó, que cont aàt a pracura», .uní maison poi«r Mr le senatturSa Peixoto.

O nosso infatigavel colaborador dr.cos que declaremos queestá recolhido a priva-

da, mas amda assim continua a ser so-lid.irio. * »¦ «•

O < sf( rçado repuuer desta í 'lha ler-rào Casttllo d;sse nos com toda l segu-ranc.a que a p.^uca água que começoua app*recer cm algumas cas;*3 não foidevido as chuvas desses últimos dias,mas s m a umas multasinhas que lo-ram cryrapadas ha p. bresinh. Impro-vements.

*:•«?Parece certo que monsenhor llyp-

polito trouxj de Roma diversos camapheus e v irias hinçãos.

Qae nio sejam o«ra nós.gagpgf

processo de preparação d'este me-ilicamento para recomniendal-oá conliança d«'s doentes de to*l'-sospaizes. lada pérola cornam 10 c»-n-tiirranmias (2gràos; de sal de quim-na. Toma se o a fi d'estas pérolas nocomeço e no fim do accesaú. A'\'-nda «-m todas as pltarmaclas.

O r>'T Clertan tamueiu preparapérolas de bisulfato, de chlorhy-drato. <le bromhydrato. «le valeria-nato de quinina, e-*ta.»- duas ultima>sortes especialmente para as pes-soas nervosas.

/'.->. — Para evitar lualout-rcoii-fusão, exija-se -jue o envolucro dovidro tenha o endereço do laburato-rio: Maison L. FriKliaj., 19, r. Jacob,Paris. Em cadaperolaestão inipres-sas estas palavras :Clertan-Paris. 7

li siunos em Btnsos llUMlMillSFREITAS e Cv Ur.ci.ista»: — GONCALVES BIRA li. i ia MarcBiw Uias,

| IHEODORE LEVY e C *, Uroguuu».

'Fotti a vem ICaates «»«* uritt»»

-+&<¦$£-»»¦

A nova estaçãoE»tamos

Pois é pmavera...Oh!

em começo dena. Antes tosse agora

inverno,a pri-

cema primavera! Conhe-

n"a? E' a estação das ti ores, bellaest cão dimore c amo se diz no Tim-lim. £' uma das deusas da historia eresam os dados my^holoi-cos, que lóraoutr'.ira o pomo da discórdia na corte

• de Maite, cheg.nu» quisi » ser umaestação...policial. Nos domiiios doart nouveau surgiu p;li ida, de folhas

|a*CCa», tal qual um carro do> Terríveis crivâono dia do V.í Pereiiaqu.- a ninguém Acretaz mal.

E' essa a opinião de seu \ntonio daEsquina, de Ch quinho. de Josc Joa- Contn i

*-C. *

Chf,f»u do Solimôes o poeta d>Pelo Solttu

'i-s. Trouxe nos a novidadede ter-se alii casado um sujeit) vinte eoito dias depois de morto, o qual, porsipn 1, quando morreu ]á e»t<va s.mt -lia.

\'.««• muito adiantado na Intendencian mqutrt.a -.berto contra o coronelPampeiro B ze.ra.de BaturiK.

•a*aa>O soluitad r Miian Ia Mãoiinh» foi

lambem suspenso, tnJouma conferência

Atabvrio

tido iiontemreservada com o es-'sobre as brizas do

*íi »»

mudo o cabo (tclegra-

2 VEZES MAIS RICOO oleo de ficado de bacalhau de

Berthé íoi ofncialinente recontie-ci.lo pela \cademia de Meaecina dePariz, como sendo dua* vezes maisrico em princípios acli.os do queos outros óleos de tí-rado de ba-atalaia* «aaU) prim-fl) de ijuç o sür

Recebe-nos a seguinte car.a «^\J« na . w\\^ uau ^«.prega çatÍ~T^p viemos deixar de transcrever porque paj^^ão ,|0 scu oleo, senào figadosao gênero missiva é o bicho. muito frescos, e que elle o pre-

«Monsi ur Red.tcteur du Cwu*i — | j«/m ellemesum por um processoHie- je «.herchai dans volre ; jurnal • especial. Com efleito, basta s«'» o

que que ic tre de Mr. Mou-tachc et j«! ol<-o de Berthé para_ restatele_cernai pas tcoCQmiii qu un morceau enlranç«is sur ia demande de maison ficurun politique.

Priez a Mr. decrire une outrelois'á Mr. Hiricot ou a Mr. Tomate.

1'aime beauccup le írançais de le-cole de Mr., cest le trancais pour tous,c est conime Ia «Ltcture pour tous».

Tout ie monde entend !Apr«.s, Mr. Uimanche est turune dans

son langage, et son siyle nest pas ma-caroi.ique. II n u^e pas des termes spi-citico.undritHjue.

«Mr. Moustache pourtant doit conti-nuer ses lettres tres profitables, donantcompte des cvénemtnts de Manáos etde son gouvernement municipal.

Mr. doit dire a tous les Haricots dumonde quM est aussi biche hileche.

Ecrivez Mr. et parlcz assi >.t laiseezle monde parler, parce que le monde ; hoas c no deposito ireral. Casamarche et nous marchoni avec lui.—j L. Frere. 19, rua Jacob. Pariz. -—

Paul de Kock» Exlja-ee que o vidro tenha o nomede Bt-rthé.

p.S. — Contra as bronchites eas moléstias de peito, tonij

Veio ao nosso escriptorio o honra-1 oleo de Bertli.r C;^at. oual a acçao da creosol

do portugue/. Augusto da Silva, autor g^ \ it0> une.seda pet-a ao VÁ do lelhado, protestar do 0i(.0 ,\e lit-ado de baçaj

v*l" M Xã». ar^t a»»v- av... — - «~ ——

pouco a pouco as força» dosdoent«»smais exhaustos e para curar segu-ramente e sem abalo, as moléstiasoceasionadas por vícios do santrue,taes como os humores írios, asescrofulas, os tumore. branco-*,os ozagres — o rheumatismo chro-nico -- como também as bron-chites antigas e as moléstias de

poito — e finalmente o rachitismoou deformação dos ossos. K' espe-cialmente soberano para as crian-ças que neci-ssitam de fortiticantee de depuralivaa^.

Por isso. a Academia de Medi-cinade Pariz tomou a peito appro-var este medicamento para recom-mendal-o á confiança dos doentes.E' o unico oleo de ligado de ba-calhau que obteve esta alta recom-pensa. Lna colher, das de sopa. acada refeição. O vidro, 2 fr. 50.A' venda cm muitas pharmacias

Iquim, de Ped-"! C«ndocr, da Mane phico).

por havermos noticiado ter elle aggre-dido brioeamen'e, porquanto não seservio de cacete altura... Poi ¦ unha !

Üepositu dosta Esp«'<-ialii1aJmui D»o«.ar.u de THEOI

i. J -\ «aaa'3»

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SABÃO flW-l

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Quinta e Dom.

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Mji rrJwíestW. P»rt>ci?' ÍS publico«qor i utaa firo** tM lrttimreza <iownifiiTy, f» eiT^rtas f»4*irttf tornam-t* àsslá. irmt infrlftirtrnte parae\\s*. ftm motivo df**í*»f*i;nfíío paraá.« uatrat*. Aeon*-f*»h*rfi<"«*.**- sempr*»à-» p*******"***1 .atüoitiinHtiilaí «lestaaff<*<v»íi(» d«é fiinurt* Óleo <ir li-íadod^aVMlrtrt'<.'* BfrtW N*r**»5>Made.har*ta tornar »> Her» rir B*rrfn- paraourar «*orn e^ifrta e «k-jIi al.alo,et rtW^Msrttrepi-mfm tlt-rA.v.icio**rtr> ««aiíirtie. ****iik» •nn*» <*« bflmoresfrii**», M ^cn»f-la>rr «is twaprep.

apor-lsso*. *a Acaoemia -m* Me«ll-bm* da Vtfir lonion a frito appro-•Var e*tn nit-mk^r^nioptrtt rvcom-«¦tendel-t) A eofJilaii**a ntr* tloentea."T-e oti-te-í) OtVo de llpHrro d'* ba-

I " i «rolbc-r, tias» ib" sor-i, a ca.la*-f*4t4**Ãti: p vidro. 2 fr. f»f>. A'vendamr tnnitarsa phtirwk.-ia." bo«? t» nori^oiMtT» ireral. <"ji*>a I:: Pr*eTe, 19,rua Jacob. Pert*. —> ErtijV.*»* «Íuev \AÃro teiihn o notne ri*í B-rtlit*.• Pe-Üi ¦ -*-. Ret-omfri^ndanit^ muie^ettfi<in»'*f*t'v " o..**a> rt»" frirvlo de»-t.vti" < t He f.Tllit- Mira-a- rTÍan«;as«rjoe nee'-í"í*ftatn <!•: fortificatite e <le»Í«-purat4To: 2

D futuro presidente^ «pum

^mmrnm—

*-. »*_Jl/*ít>

ÁS PESSOASconstipadas do ventre

Acorisdlomau*- stinpre que to-\k7au Tri»?»»*raa".

OeBtp,ro»i*-» da Triberan»-. tomada•lüalga .u^ditu .1^1) meio da Rrfelçtoda uraie. na ,lii«» «de imia collier.das di* clu. riiluWa «¦ a«ua. ouam viaho, em íçne, eerv-ja ...ucaldo, é quanta» basta, na v» rdade,para Éaan-r des-H»pare.cer a prisüodcíertlr-efíarhuKptrünaxqJieseja.e isto aea patçar a sem <i;ir eólicas.

TA*, evaruarfu-s tornam-«e muito» *-. . ? n s»iuiciaiit4tuicuUi nbun»daiite,"; o tATf.10 füz-se (T^ia^í sem-

Íift» iró al;a •^•jtilirrrn^laiiianii.i. o

&l \m\o habinial t* ptolunirado im-

Í-ifede qtie mttt* a pris.lo dè ventre,

>1h ntint.1 irrirar o intestino, comoaCOWftc': cbni os pprgantcs.

fínJV-Jse que o lettiflio tenha oriitt^fero rio peposUo jreral :ioiTi} 'i

.fàltr,W.rÍ4àc<>'i.Par,*.' % Venda em todas as boas phar-

Multo rápéc-ialníeiúe recrmunen-"tttnlii òs íemhortís qdfe tanto se de-*/».<d.irai-a is v«?íes,por nio poderJivTaf-sc da prirí-lo de ventre.

Õ tratamento vèm a custai JO^rola il-or dia. a

Approxima-se o termo da primeira metadedo p-»ricdo presidencial e, «*ua*i vingada essameta, parece já ser tempo de cogitirroos qualo lubstituto legal do sr. Alíjnsi Penna.

Isto de olhar para o futuro i tão próprioda nuture/a humana que atd merece o nomede virtude. Chama-ie presidência.

Nos governos monarchicos ha certa irreve-rencia, se nâo crueldade, em discorrer sobreo iim de um reinado, deíde que este só pôdeterminar pelo triste destecho da morte. Jà' não assim nas pura » democracias. A realezaquadriennal, dia por dia, suavemente, se extingue. PóJe-se, na arapulheta do systhema,grão por grão, supputar a areia do poder qieresta, e a que se esvahhi e mais nào torna. E ,muito phylosophico; e, pois, vamos adeantarjserviçoe conjecturas sobre o futuro presiden-,te da Republica.

Quem quer que tenha acompanhado estesmeus escripto», ha de lembrar-se que, quandotodos propendiam para o ir. Bernardino deCampos, e outros varo.-s conspicuos, fui euquem primeiro disse que o sr. Rodrigues Al-ves sú tinha um partido a seguir, e era elegerpresidente o seu vice, dr. Affonso Penna.Quero crer que isto nada in'luissc na dire-ctriz da alta politica republicana, sabiamenteinspirada nos grandes interesses nacionaes;mas em todo caso abona a minha sagacidade.Recordo o facto só para mais robustecer noespirito publico as conclusões a que pretendochegar. . .

á O primeiro nome que logo surge entre asícand.daturjr- a lutura presidência c o do sr.

dr. Nilo Peçanha; mas, com acaohaniento odigo, salvo alguma demonstração de forçaarmada e preter constiucional (de que nãoraro se talia, mas quei Deus avertatl) o pre-stigio de i. tx. singularmente compromettidose acha pelos suecessos do Estado do Rio.

As origens sediciosas da republica, a suaensangüentada consolidação, o seu systemade eliminar adversários, as suas exigências desubmissão incondicional—tudo tem geradono espirito publico a noção de que poderc' força, e que sem força nada vale o direito.(Eu não estou moralisando, registro apenaso facto). Ora, nestas condições, por maioiesque ser possam as qualidades políticas e mo-raes do sr. dr. Nilo Peçanha, inev.tav^lmen-te s. ex. se antolha, aos seus correligionários,como um homem fraco, que se deixou bigo-de*r pc/o sm U*g*f tenente e que, iendo

procurado liquidal-o, sahiu da pugna mil-ferido e desmoralisado. Esta é que é a verdade.

Nem vae nisua menor offenaa as. ex. Paramim e para outros ideólogos pouco importao triumpho. Ha desenove annos sirvo a umacausa que geralmente se considera vencida...Ma»- os republicanos » que assim não pensam.A relatividade da sua oscillante moral s<- lhes

impõe o respeito do vencedor. Suppondomagoar ao sr. VisconJe de Ouro Preto, emuma entrevista a que em tempos anormaes oconvidara na policia, o dr. Cardoso de Cas-tro fere umi phrase que ju!;g»->u cruel:—V.«x. (disse) é ura vencido ! Veútiâo, para amaiaria dos republicanos, e a ultima das in-jurias. O sr. Nilo, portanto, não será o futuro presidente, porque loi vencido em Ni-ctheroy.

Passemos a outro, c comecemos pelou ex-presidentes.

Contra estes, em geral, prevalece uma ob-jecção de grande valia. Ji governaram. Ovigente regimen é de novidades e esperanças;e nem o sr. Campos Salles (ape/ir do seunovo livro) nem o sr. Rodrigues Alves 'apeztr de sua viagem e da festiva recepção quese lhe prepara) absolutamente as podemmais dar.

Náo sei si os leitores jà repuaram que emtodo casamento de viuva se laz quasi escan-dalo a ausência da 'l*r de laranjeira. Oshonrados ex presidentes não t;riam o cunhoda virgindade* que i tambem uma das iliu-soes nestes matrimônios democráticos.

Além disto, razoes particulares contra-indi-cam cada uni desses cidadãos. Bem sei que acandidatura Rodrigues Alves é vivamentesvmpathica ao nobre Barão do Rio Branco,que assim por mais quatro annos teria tempode organizar o seu relatório e de solver aquestão da fronteira com o Per.. Não ignorotampouco a vantagem que haveria na corre-cção do texto constitucional, na parte em queestatue a inelegib,lidade do presidente, e istosem pau nem pedia, admittida uma alternati-va de funcçòes entre dois republicanos c-^regios. Penns elegeria o Alves: e dep >is AÍvjselegeria o Penna. Simples e con>titucional.

Mas com o sr. Rodrigues Alves fria devir o Passos, e com o terrível P-ssos o fesimperii,! suppress.io do direito de proprie-dade, e mais dous ou tres theatros munici-

s. Q.ie calamidade! J.i não fallo da vicei-paes sombra donação oorigatona, nem evo;o aTravassos e a« dos míseros quebradores delampiões, vendidas e trucidados no Acre...O certo é que tudo se gasta, mi mesmo o fer-ro, quanto mais um dermerata reininte I

Contra o sr. Campos Silles, além do re-morso de o arrancarem is lettras, agora queora mais denodo as está cultivando, e comlouvável franqueza revelando as humilhaçõesa que, no tempo dos seus antecessores, viveuiujeitò o nosso Brasil, tão universalm rnteatacado nos tempos do Império—haveria tam-i-ciTí et p-ajticular dc s*** ntübrc ^ttcpsàccc::,que o sr. Leoncio do Amaral Gurgel > Jo Ia*st.tuto Histórico de São Paulo) eruditaroenteprovou entroncar-se na de Meroveu, chefeque foi da primeira dymrnstia de monarchasfrancos. S. e\. é, pois, provadamente. quemora mais direitos possue ao throno da Fnnça:e hoje que desgostosos se acham comnoscoos francezes. por não os ter visitado o nobrevisitado o

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•aaV IJLl U JLixIlO

ministro da guerra, )á se v«i quanto com aquel-Ia suiceptivel nação se podem complicar asnossas relaçõ:s, logo que ella saiba que deenormes couraçados e inúmeros voluntáriosespeciaei se p«>de apoiar o illustre merovin-gio.

Apartados os dous ex presidentes, que já;lizeram demais pelas institu\ôís e ass.is ga-nharam seu glorioso descanso, sauderaos,cora máximo respeito, o sr. Quintino Boca-vuva, bem digno de oecupar a cathedra dosseus sonhos, da qua!, por ludibrio da sorte,miis arredado se acha do que os outroscuja adhesão à republica apenas se mede pelasua adherencia á monarchia... Mas ao pro-piio sr. Bocavuva o que melhor s rve náo é

poder, mas o lendário isolamento em quevive. S. ex. é agofti uma espécie de Viscondede Barbacena, rodeado de todos os car nhose venerações. Qie seria no momento em quepela lòfa icJe desse ostracismo voluntáriotrocasse o aeroplano dos tentamens governa-rnentaes, frágil apparelho com que st» arros-tam os sobreiiltos dos tufões e as desfeitas dag a vi dade - Náo: n que convém ao prop»-gandista da republica é nào ser nada na enge-nhoca que traçou. Deus como recompensa'ou como castigo lhe reservou esse papelde testemunha dos bens (ou dos males) dopresente.

E o sr. Ruy Barbosa? Que frêmito depacifismo—deixem passar o vocábulo—nãoagitaria o mundo, em se sabendo que sobretres quintos da America do Sul estava reinandoo campeão da paz universal! O propio Ze-baios, não o duvido, ameigaria seus furoresbellicos; e menos ccerados ficariam os bigo-des do K liser, que. em ve/. de convidargeneraes para manobras, chamaria poetas emúsicos, o B !ac e o Albírto N;pomuceno,para as cantatas da concórdia ente naçõ?s.

Mis (a ahi é que bate o ponto) o prcclarosr. Ruv é egualme-ite, o homem dos /ji/»'$consummados, aos quaes, na pessoa do sr.José Marcellino, oilcrece banquste e alça brin-des. Assim seria o advento de s. ex. o si-gnal de uma turbaçáo medonha em todos osraimsda actividade social. O calote da vespera t :gira recibo no dia seguinte. Con-sunimada, infelizasaente, a eliminação de Piacido de C»stro, não mais se araria de in-querito; nem tampouco houvera por quemanter preso o litterato TraJ. desde queconsummadissima se mostra a suppressão doI:«rhat. Náo:—a eleição do sr. Ruy nãoria só uma desgraça para o direito

i^-upf^tòtiigü tiiára latvcz pnvado do seuins.-t raavel conchrsoi mas uma verdadeira

innovação na ethica t --adicional.Lançando olhos sobre os p'esidentes ou

governadores de Estados, logo se depara osr. Accioly, aureolado oligarcha do Ceará...Mas de que perigos para n«>s, os de outrosEstados, e mormente os do minúsculo Dis-

tricto federal, não seria a migrae de sua familia !

Temos para recear a liçãoSan.os. Setenta foram, segundopessoas que sahiram da coixa dcerca de seiscentos mil eram sóque dessa prole descendiam e qto partiram foi mando um povo. i-rcu, e commigo os demais filhostal, muito recearíamos da invasãoda pasmosa proliferação da coixa <

—Deus meu ! dirá entio o leitoraté aqui ainda não se aventou osr. Rio Branco ? Porque s. ex. jánão querer*-* Mas quil a modéstiaresistir ás porfiosas injuneções domo r Mas é que, com razão, talvachasse ministro da fazenda nem tconta» que servisse com s. ex.do feliz acceso. em chusma accoRio todos os tjuriitt; em dispoPreciso fora aproveitar para a htodos os palácios ja construídos semediato, e "mandar fazer maisF»*ntes de Champugne correriam no'ii7:?<<, e toda noite haveria contereiceiatas. Bem: mas para isto seriatriplicar os impostos, com duvidosnào porque o povo nào quera pado !), mas porque |à não tem cogue.'

Do sr. Joaquim Nabuco nembella theoria Cios pra\o$ dc 'Jtliiido dez anncs para a sua cohereencetou em íívi-) um período reque ha de terminar alli por i io-j. E'pois, posto que nào provável, queno s. tx. esteja de novo monarchist

Dos ministros ora em evidencia,sr. Rio Branco, seria preciso con$id«|marechal Hermes da Fonseca. Assa,é comt ido, que o illustre militarmente nào cogita de política, e aa refuga, empenhado, como se

i problema technico da reorganizaçii exercito.

Se é um militar que talvez nos< é preciso que elle seja um politic, versado nas lides da tribuna e, de! millionario, ou quasi, para com. sustentar a linha smarl que ora sI governação da causa publica

IOra,

nestas condiçõestente, político edistineto """

escrever: mas de ura milhãopozesse. e a nfunte os dana aodor e marechal.

Mais ainda- no dia em que s. exe porque a si mesmo não o possao primeiro a abraçal-o.

s. cx.

Inte.

íue:

irei

Carlos

CAPPER

TUMORES BRANCOSSão iuflammaixjes- das articula-

çôe?»«*flrtirtaTi liadas nYiiitas vezesMesuppurar«"*es. 9 uma motesiíairravee longa: ás vezes se é «brittfndo dBcortar um membro oftàsflditTO parasalvar a vida do doente. Aeonse-1 liamos sempre is ¦*e»solas acomioAt-tidas desta uiflU- atlavciçíio quel»itn«»m ofeodo litiado dfl bacalhau«l«» Jè**È**. í." «d iiwlhor depurativoila» -.au-rne*, r «is •»-»»?«r•**¦*>>* ellü eiuraeom cérte-za I seca abalo, as m»o-l.-nlar» proveni«!iit»-# da iiupumiu dosamrue, **?»*•* <*omo oa tumoresbrancos, tu* et<erõfa'as os huiuu-r.».< frio*, o» ozasrrrt», tw*

Ver H<to. a Ae.tdeiaia de M« .'.kuhde Pari* tonaou ¦ fMM*A approraresfe medicamento para n-eouiineiv»dal o á confiança d'»* ilneotes. fc'0uiih'0 oito» dv «*i'»a«kr He haeaMiauque obteve est» a|»provaçiii>. Laiarolher. das «1* sopa. a ''ádu. icfei-çao. () vidro, 2 fr. ."«A. ,V ventlu «mmuita»; |»liariHa**ia*; bW» ¦ no o»-j»íi-sito geral : (la»a K. Ki«re. 10, raiaJacob. Pariz. Exjja-ai «^ue o vidrot.-nlia c> nonn» *M Beithé.

/•.->. — 1mm9ÊÊm*9m**M* muiespecialmente o oloo <Jc filiado «lebacalhau de Bertru- \tnr-* as crian-ças que necessitam dc fortitJcantoc de .l.piirativn. 4

,

^-^-Dartros. líloiestias de pelle

E' uma moléstia b»»m penosa :*-»°mprecomlChí^s. AliT»id*Ís-to tor-na-se um njotitrode nojO|>ar*ii osoq-tros. Aconselhámos contra e?t3niol«»stja.'le tomar ofeo dé físradOde baçallliiu dc B'*rth<*. Basta óóleo de Bertli»» para roTar rfirtlcertc7à e sétrl abafo, as moléstiasprrofmlas dos vícios do sárríriíe,tae? como dartros e outras moles-tias* de (x-lle. ozairres. escrofulas,huir.ore-» frios.

Tor isso, a Aca.i.-inia <1c Modieinade Pariz tortioil a peito appmvareste iiedicamento pat*a recotnmén-daJ:o á ojtifiuiia-a dos .loent«*s. K*.dnnlcò oíeq de tiira«lo dl< bacairirmqui* obtóvè <-*strf i-riromppnsa. f nra,colher, dis da sopa. a ca«b tefeí-rã».. O vulro. 2 fr. 50. V venda em

juiiitas *Tnanrrrarl*rs rrtrrtsrno deprr-»rat."t^lKT 1.-. ÍíaíK, 19, rua

Jacob. l'aiis. — l-.xija-siíelue o vi-dro ttuha o tioin»- tle l'»r*Ii«'

nalment** I OiVo <[# T\iimí*) dcalliati -te ******* ***** ** crian«;a«*«•ue necessitani tomar l«.»rtilicant<;e depurativo.

771$espn-*;

r*t*m*

9

'íti' mS/.*4'- - W^»^

JC^S

Deiteis exigir o sello de registro da maiA' YENDÁ EM TODAS AS.PHARMACIAS E NO DEPOSITO: PHAfiMACIA BARREIRA I •ti .«. 0 -o»»

at^t^^r - >***,W.J ;-» Sm^tL. —

LAlfaiaíaria civil e militar dea.— jKlanocl Jlamalho

F^ua da íris tia lia ção n. 15MANAUS

Oabaixo aaaigiade tem o praaçr de publicar uma nova taballa de preçosnaiforees da Guarda Naoioúal pela qíial verão a economia que fazemoa ara. otKciaea quse servem na mesma.

Tabdlàpaia\os srs. Officiaes subalternosDolmão de panno Io uniforme «som alamaree Rl*s l*1*'***)2. r Qaiforme *;• ggg

»Gâü GA<JiVI^0

íoU

Ia uniforme sam alanmaJeaTúnica de panno aznlBrini branco H. J.Calva com gallão de ouro

listão »Calça Brim brancoKepe de panno completo

> brancoEmblema aõTalin 2' .3* UniformeChatileineDrHi*onBBPallatinaeFiador de ouroDe seda

Be. Oyó' «SUORe. 065*000Be. 080*900Be. 060>000Be. 25Í00O

Ra. àoíOOüBe. 22*D0D

Re. OI2W0OBa. O25*00oRs. 015*000Re. 080»*000

%L*ftBe- 01(

Para oe are. officiaee enperioM* tariw nm péqneüo aflgtoeii^o. Pre«h£oara. officraesque tanto o panào eo&ó ò brim e toais •**™IJ_fg* en»Preg**l0flDor esta case b5o de primeira qutóttade, áaeim cotoo b tfllTo.

AcceiU-ae' fornecimentoa para fardamento» de collegio ou outra qualquer

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Comp

t.intasnume-

t .

na sala dc exame comoendo nic/iilhas sepersdas i

cadeiras diante delis,os atraz do presidente do jun

s uns cineoenta.eram alguns minutos emdc conversações";! meia vo/. O ma, o praso concedido para a composiçãoicndurado á parede, tocou oito da prova expirará ás oito horas e vinte mi-

presidente, sentado sobre o es- nutos da noite.az dc uma longa mesa forrada Ainda ninguém havia tornado a si des-

mmmmum decreto publicado esta manhã no «Of-ticial», serão concedidas do/e horís intei-

t ras para a composição da prova, o que• não i niuito, sendo dado o grande esforçoI que terão de empregar para tratar uma

um questão que ignoram totalmente. Em sum-

No mesmo momento, um outro se po/soluçar, gritando «Perdão! Piedade-'-Vus dentes estalavam, apesar do calor me ainda mais

até morrer—a lim de não morrei.Xova exclamação de desgraça arrancou-

levantou-se.lores, vou proceder á chamada.rnoud !nte.or Amoud, queira scmar-se áero i. Senhor Audouin !nte.ra sentar-se á mesa n. 2. E as-ante. Eu era o undecimo porlabettca. Sentei-me no logar quepor sorte e, para me oecupar,

i bei ras um pequeno materialtintei io, caneta, mata-borrão.como algumas provisões de

nda faltavam alguns retardata-idente, ao terminar a chamada,que esperaria ainda dez minu-

abrir a sessão,eitei a demora para examinar

e trinta

cer-'suai laces

los de olheiras.atadas e muito claras, te/jagr./a esquelética, resultadotrabalho a que se sujeitavamIODOS, talvez. Um delles,

[, causava piedade ver; ver-Ir ambulante, prestes, ao quetliecer, e sustendo- e ape-vontade, por um appello

s suas ultinuft reservas ner-

n quarto ninguém mais fal-

antou-se, tirou da pasta>pe amarello lacrado cin-no e diste",vou proceder á leitura

(issei tação franceza:ppe.segundo, a angustiaas teições attingiu o

ios tornaram-se ainda>ihares tomaram umaLs mãos agarraram con->ordo das mesas Os

[nto e cineoenta pulsa-

sa nova surpresa, e já o presidente comi-nuav,t nestes termos:

— Senhores, resta-me um dever penivela cumprir. Antes que tudo, estou encarte-gado pelo sr. ministro de communicaraos senhores que em ra?ão das necessida-des do serviço, em logar de sete, numeroprimitivamente lixado, só haverá este an-no um candidato approvado.

Elevaram-se murmúrios protestos. Comum gesto o presidente de novo pediu si-lencio.

—DeiXem-mc acabar. Ainda nào dissetudo. Pedem-me para advertir que os can-didatos reprovados serão postos á morte,dentro de quarenta e oito horas, a contardo julgamento das provas.

Um espanto gelou-nos a todos. Um sóincrédulo rebentou de riso. Um ottro, uminstante depoi;. excLamou que renunciavaao concurso.

O presidente terminou com

m*

abafado, produzindo um ranConvulsões o li/eram sa'tar sobre a cadeita, eomo um boneco de borra Ju.Tinha um ataque de nervos.

O presidente, encolhendo os hombro ,apertou um botão. Apparcceu um comi-nuô. Levaram cs dos infelizes.

A sessão continuou. Cada um se enri-java, para nào soffrer a mesma sorte. Re-nunciar ao trabalho, abandonar se ao de-sespero, era condem mr-se á morte.

Apesar disso, ainda foi preciso canduzirsuecessivamente muitos outros.

De cada vez era uma probabilií^e demais em favor dos que ficavam. De cadayez nos contávamos: 41. 39, 36,35...impacientes de-ver esse numero diminuir

uma vez 1 minha taa:.acabava de seidesesperada. Um candidato

atacado de anemia cerebral.Em seu cérebro empobrecido de sangue

as idéas eram como moribundos, que selevantam e tornam a cahir. As palavrasque elle acabava de escrever, tornadas paraelle destitu:das de sentido, dansavam d an-\é\ de seus olhos, sobrecomo um enar livido dova immovel. olhando as folhas escncom um ar estúpido, nào pensando mais,não sotfrendo mais, lembrando-se apenasdo que viera lazer e qus parada tinha 10-gado.

Então foi esmo um contagio. Um so-

Armazém de BebidasDU

faràúxo JKtachado <Sj G.RUA MARCILIO DIAS, N. 4

rAa bebidas de nossa ca?a tem;à uui consumo extraordinário,J ovando evidentemente que sãop. feridas devido à sua boa qua-lida e.

Ci 'taça branca em garrafuese ba>, • ani/. fino, cognac, ver-hos, sobre o papel branco, mou th, enebra, laranjinha, pa-xame de mosquitos negros no ratv, vW res, etc, etc.crepuseul3. E agora elle lica-1 \

Q tHoVÕ jKtufídoainda, espiando mutuamente sobre nossos Pro *\e '°uaira nos sacudiu. Sob a arostos com alegria feroz os svmptomas de bensão de igual sorte, os casos de paralv-sia mental se multiplicaram.

esta conso-

éo sr. presidenteublica-a esco

te será concederãoA gravidade fria,

a qual tudo isso acapodia dar logar aguem mexia-se.

Nem um movimenO que tinha rido n;1

que havia falado calavcerrados. Parecia quecabeças estava suspens,sa, que o miispara precipitar.

De súbito, um decorreu para a porta,muitos outros, depo

ezgOttamento ou loucura.Quanto a mim, parecia-me que jamais

eu tinha estado até este ponto em posse jtão plena de minhas faculdades. *. espren- Idida toda minha força nervosa, como umpródigo, que, descuidado do dia seguinte,dissipa o seu capital, eu escrevia, escreviasem trégua, com um 1 iucidez extraordina-ria, essa lucidez somnambulica que ás ve-zes se tem nos sonhos, que faz explodirno cérebro pensamentos ou imagens ma-iaviUw«tr.

abdF. -:

——- — ——1 —

que <fu nunca tinha estuda.sabia nem a primeira palavra, as idéas, *fjs

1 tactos acudia;n em tropel em meu espiri-I to com tal abundância que agora í& tinha

em uni sopro, um receio: o de nào ter tempo de dizeria mais. E o tudo.com os dentesI Eu entretinha essa sobreexcitaçào,

cima de nossas febre, e «briaguez. engolindo des- quando t. n pouco de rhum. Um ik' meus

visinhos, cujas provisões se tinha, sem

se muítiplOs outros, de cada vez, «Lavara um ru-

e se contavam, fero/-

a 4u_gcncro de i^r- -is._

§m W '

*9' não

¦<*§£<

jpbalo teria bastado

Biós levanto- • ej• )>ois outro, u ar*\*,

¦>m t^dos os outros,^ara a sa-

;aua caio para acl

j^ido de trlumpho,mente.

finalmente, so íamos quatro.Eram seis horas da tarde. Escrevíamosescrevíamos"sem descanço. Eu sentia quepor minha vez o exgjttamento me *yn-polgava.

Um de meus tres ulto mais ai>pr<

imos concuiTentL\, 1-/ **M*****B*Wm^P*4mmmm\ _

s-**"''-^--m^mmmammm^ ^^-^^^^^M^^n^ ^l**1***1yrfsa curos: pio lembre1^

!mi^*WmWmWK^-*****mmw

Não r- :*\ovliladc- dn

tod

essa\ez em

precipitamos

[uas «màram-se ao paiad.tr.

iro annexoo mais commovente, [quarto.

Cam

s doentr-

Schapps!plhor cerveja do

paraense^rainha das cervejas

'a paraense.'¦$ cerveja mais gosto-

ja r;uHeuso.preterida?

»eja paraense _^

Minuto memoravent*s daquelle em que devia ser pro:la-nado o resultado do concurso.

O ponto ou assumpto era o seguinte:-Expor os caracteres principaestheatro chinez na dynastia de Li-Tch

u.loi um pasmo geral: a historia da lit-

teratura chine/a nunca hfvk figurado emnosso programma. Um dos concurrenteslez essa observação **m voz ai a:

—Senhores, disse o presidemtilho a vossa sui prezao mesmo para todos,-.pouco importa, emsumma, que os senhores o saibam ou nâo.As condições do concurso licam portantoperfeitamente equitativas.

Depois de um silencio, accresccntou:—São oito horas e vinte minutos. Se

eu me conformasse ao uso, deveria conce-der o praso de sete horas para termi arema prova, isto é, o praso expiraria ás treshoras e vinte minutos. Mas em virtude de

J ouos nos noshida.

Mas não sahimos. A porta estava a'errolhada. N<x a arrombamos. Atra/, ap-pareceram uniformes, Baionetas eriçadas.Pa ada; depois um recuo desordenado.

O presidente do jury disse em vozbranda.

—Senhores, a revolta é inútil. Comovêm, tod* a resistência cederia ante a torçapublica.

Voltem a seus-logares e trabalhem.Acreditem-me, não percam vm tempo

<^| ***********

duvida, exgottado, o que nào tivera a pre-¦ caução de munir-se dellas, lançava olharesde cobiça sobre minhas sanduíches, nasquaes, muito oecupado, apenas havia to-cado. finalmente animou-se até supplicar-

se o presidente, eu 1 ir-eza. Mas o ponto s=:ido

me em tom humilde que lhe cedesse uma.Recusei. Então otkreceu-me duzentosfrancos, tudo o que trazia coms-go. Du-eentos francos ! Ora! duzentos francos! Oque eram em comparação á minha vida,que estava em jogo,— minha vida! E, se

por uuas mio-1 a propósito gueonmigo um pequeno embrulho

de sublimado, comprado na véspera. De-baixo da mesa delle se achava uma garra-fa de café, tres quartos vasia. Amparei-medelia, sem que vissem, derramei ahi oconteúdo do embrulho, e fui para o meulogar.

A p-imeira cousa que fez meu visinho,quando entrou, foi beber. Então foi ac-commettido de eólicas medonhas. Leva-ram-no torcido como um verme, e dandourros.

Eu manifestei minha alegria tripudian-do, e lançando urrhas frenéticos. Oj doisoutros quizeram fafer outrotanto, mas sóconseguiram arrancar dos peitos sons rou-cos e indistinetos, completados por umacareta horrivclmcate expr.-ssiva.

Então uma demência assaltou-me. Sa-;quei da faca e, rojando-me até elles, en

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jfa H*m Jítundoelle tinha fome, peior para elle ! E se aban- t^rrcí-a. ;x)r detraz, nas nucas. Suas cabe-donasse o terreno, melhor para mim f*? cahiram para diante, sem darem uni

Um sorriso de escarneo foi minha uni- tir,to-ca resposta, e, receiando que mas rjubas- O sangue inundou o soalhose metti as sanduíches no bolso. I O fiscal nada tinha visto, nada ouvidoE continuei a escrever, linhas e linhas, Dormia.paginas e paginas, sem hesitação, sememendas, como se, dantemâo, eu tivesseaprendido de cór o que escrevia. . Mas as provas ! as provas ! l.llas podiam

L'm grito surdo de raiva, dado por um a.'n^a> MUcm sabe ? tazer á minha uma pe-de nós, m.* fez levantar os olhos. Ü pobre rl.-osa COOCUrreoqa,rapaz, atacado de uma caimbra nervosa. Reuni-as. Fizdeflas um monte no meionão [ndia mais segurar a penna. Sacudia da sala e toquei fogo.os dedos afastava-os desmedidamente, es-

biquei só. Só! ! !*m**mm*******************************M

i'eando ( .^^^^W^^Os mais resolutos se puzeram ao traba-

lho sem demora. Outros, incapazes de es-crever e de jK-nsar, com os olhos desvai-rados, a bocca aberta, ahi estavam, embru-tecidos, julgando-se sem duvida ludibriode alguma horrível allucinação.

A lueta pela \ ida tinha começado, e jàuma demarcação se fazia entre os fracos eos fortes. E, iiiimediatamente, eu me ex-hortei: «Fica entre os fortes ! »

O presidente, tendo tirado do bolso umiornal da manhã, começara a leitura soce- ainda. Sempre sem exito.gaéaniente. I Con pridas lagrimas correram-lhe pelas P°d* «vapur-me e vestir-me, porque ás

:ntir algu sctc "oras precisas dt\ ia achar-me na Sor-bo:inc para a primeira prova de um des-ses concursos para cuja preparação tantos

magava-OS com a mão esquerda. Traba-lho perdido! Sua mio, convulsivamenieenrijada, conseguia apenas traçar signaesindecilraveis. Depois üe muitas "tentativas,renunciou por algum tempo, esperou,ensaiou de novo, esperou ainda, ensaiou

Uma grande cham ma clara elevou-se atéo tecto. E eu espern?ava a dansar freneti-camente, urrando: «Estou salvo! Estousalvo f,

O tiscal acordou subitamente.Eu também. Percebi que havia sonhado.

Meu rclouio marcava seis horas. Era tem-

Repentinamente, um riso, bem perto de faces devastadas. Longe de resenmim, estourou, demoníaco, cortando otio das primeiras idéas que —por um pro-digiode intuição—ia me dispondo a reu-nir sobre o theatro chinez.

Meu visinho—um lourinho, muito jo-ven, parecendo uma moça - acabava deenlouquecer.

ma piedade, eu taziu votos para que a ca-imbra nào passasse.

Decorreram horas. O presidente tinhaido almoçar. Outro membro do jun osubstituía na funeção de fiscalisar. Quan-to á nos, áquelles que pelo menos ainda opodiam, escrevíamos, ate o exgottamento,

jovens consomem seus mais bellos annose cuja obsessão, perseguindo-me ate osomno, me tinha valido esse atroz pesa-dello.

Benoist-Hannapier.

AS PESSOAS OBESASt»*m a sau.le sujeita a mil com-plicarftes. Kllas devem ter especialcuidado em evitar a ficarem cons-tipadas do ventre. A prisão deventre ocrasionua, nas pessoasObesas. congeslôe>. vertiarens. &oppres.-.io e. ás vezes, ataques deapoplexfa. Portanto, aconselhamosffmpre que, n'este caso, tomemTriberane.

O uso da Triberane. tomada todosos dias no melo da refeiç.lo datarde, na d<"»*e de uma colher, dasde cha. diluída em azua ou emvinho, em leite, em cerveja ou emcaldo, bxsta. na verdade, fiara fazercessar a prisão de ventre, por maispertinaz <')iie seja. e isto sem purgar e sem dar eólicas. As evacua-ções tornam-se muito re^ulares esullicientemente abundantes; oefleito" produz-se ordinariamentena manhã do dia seguinte. Seu usohabitual e prolongado impede quese declare de nevo a prisão deventre, e nunca irrita o intestinocomo fazem os purgantes.K\ija-se que o lettre ro tenha oendereço do De.»osito j;eral :

Ma is. I. FREfíE, i 9, r. Jacob, Pari*.A venda em todas as pharmacias.Mui especialmente rernmmen-

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NÃOS

Page 5: OUTUBRO 1.626 -1memoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1908_01626.pdf · ilesappar«»c«»r o tartaro fa* ru nao lliaiiaal» íavaaar «le se formar-aa meu» «lentes. O Dentd épaw

'...it'. JB

IL -*

«v

Jornal do Commaroio' -ttomincru i dê Outubro Í908

pT

j A HENRIQUE 5ÍARTINS, 21

E8PECIMJDJIDCS

Appareihí 8 [de porcellana

e de crjstaeê

para o aerviço d© meza, vasos parati!

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proprioa para presentes.

HL

Uma agradavel surpresa

. Lima (Peru), i de leve-

reiro cie 180*.

• lll""* Sn rs.

• Grande foi a minha surpresa

ao receber o conteúdo do seu bo-

nito coflresinho Dentol. h deli-

ciosio o perfume do Dentol; o

frescor que deixa na bocca é ex-

quisito. Affiaiiço-Ihes que é elle o

preferido de todos os dentifricios

«iue tenho experimentado.

.. Podem V. S" eator certos que

empregarei todos os meus esforços

para propagal-o tanio qdanto'ell«

merece ser apreciado. por

minha parte, ha de ser elle sempre

o md<i<-t«> de minha predilecçio.

(juriram acceitar W ^S. os

protestos de meu piufuiuic n

conhecimento.

Assignado : M. IIkstru o, ma-

giatrado, em Lima (Peru). »

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ranatuente antiseptico e com um

ch> íro agradabilissimo.

C.reado conforme os irai'alhos

de 1'asteur, elle destroe todos os

micróbios ruins da bocca : impede

e cura < 0111 certeza a carie dos

dentes,» as inflammaçtles da- gen-

pw- « v< doenças ,<la iíarj.rant;t

Km poucos dias, dá uma brilhante

alvura ao" dentes e destroe o

lartaro. tlle <lei\a na hoeca uma

eensaçko de frescura deliciosa <jue

dura bastante tempo.

Posto puro em algodão no dente,

calma instantaneamente as mai-

\ inlentas rai\as <le dente- 3

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«nr.ctpal. GÍl|. rua lüStâlISÇeO,

ha«mv*< Pwnuiu; — Dko«.*»h iíj

LEVY CAMLIX)

\ lAj.mim.os freitas.

comko, «neto ue 1'liudm ,

•ia attendendo áquella des- malvadameiya,

< ujo pese

sc elle tivesse sobre a alma

cvclopica de unia tragédia

RACWJJflVIO

O desgraçado fiem pode contar tudo .

mulher: uma qfiJa impectuosa de pranto,

vinda do recebo da alma, onde ha muito

sopitada, em <ue havia todas as amarguras

c todas as tAgedias, inundou-lhe os olhos

vermelhos è esbogalbados, enchendo-lhe a

gar-anta de soluços largos e profundos...~

Õ patrão, que desde muito vinha con-

. niporizando consigo, cheio de piedade c

de benevoleocia, att

. raça que o attingira a morphea vira se

obriirado a despedil-o quando naquelle dia

ellele lhe apresentara muito p:tor—todo

inõnado e asqueroso...

E deante da mulher, desatou a chorar

xrd ida mente, cm voz alta, entregue iodo

,i sua f talidanfc' ,

EUa, áspera e impiedosa, eiicheii-o de

impropérios, chamando-o de imiim* e de,

imbecil... . - , i :

E quando o desgraçado, talto de caru :a.

de caridade, qui/. beijar o filhmho, que

no meio da - asa chorava, todo sujo e

molhado, a camisinha suspensa ate a ti-

tura e presa por um nó, nas costas; quan-

do elle qui/ o afagar, ella o arrancou

ferozmente das mãos, cobrindo-o de does-

tos, eliainando-o de mãu e perverso, jx»r

queter transinitiir ao menino a sua hedi-

onda moléstia...

Emquanto elle soluçava, sentado no >a

tente da casa, a cabeça apoiada sobre os

joelhos em angulo, a esposa, cheia de rai-

va e irritada com o choro interminável do

Alho, que todo se assombrara ante aquella

soena, ia descompondo o niaruloaos

ao mesmo tempo que punha o jantai

somc

a mesa de pinho, feita de um caixão vasio,

mu to \elha e tremula.

Chamou-o rispidamente á relação e,

indo buscar o pequeno ao berço que

hcaya

no côbiculoque servia de quarto, separado

sala por uma cortina sórdida de ama

gem, lot-se para a casa de uma comadre,

moradora no extremo do ivrluy—sülhora

de continuo era es-

mrava no lar, tomada de um nojo inven- to amigo, em cuja ternura infinita, em cujo E para que ellasc contaminasse

¦ * • i .. ..... nu ^i'ccé» il it»ir a n inín K»»i i :i va-.i tyih i to«V» »»!•> *

regaço arminhoso, puJesfe afagar o p anto beijava-a muito...

inimenso que desde muito vinha se-lhe ac-1 E aquelles òsculos tinham o valor

—* •—* ~ '"1

cumulando nalma, gotta a uotta, e que, de punhaladas e envenenamentos!.!

por fim, o inundou todo. extravasando-sc-

onda

i vel pelo

marido morphetioo : horrível «'i

ri. itura viva, que, se losse um larvàv tir-

mad ">

pelo lápis extran!io e allucinado oe

um 'ina, faria rir como concepção ori ,

inat 'nas assim, humana e dolorosa, . lhe |x!os

oll.os 'brazados, n uma

causav. ti arrepio aos nervos eá alma...' impetuosa e br.ma, com aquella ferocidade

E elia c abmdonava todos o dias. ti- das águas de um açude cujos diques arre-

randoacn. :a»Qsséus beijos c deixando-o bentatr...

todo entregue á suadesgra-l N"um gesto de desa ento, trio e acobar-

inidavel o esmagava O jmo dado, com uni terror diabólico de si mes-i ....II ... . I .,•>«.i.t

randez i

Mui a vez, á noite, emquanto elle gemia

e chorava, roidopela moléstia faminta, ella ' meiitc se franzisse.

nu>, diixou cahiro espelho que, dentro da

moldura, se partiu

cm linhas convergentes,

«¦orno se aquele pedaço de claridade súbita

nae folgava em tabern s e baiúcas, como

uma bachante, muito adaptada á pessoa

do soldado, que tinha «. n s , em cida linha

do corpo, os caractieristieos de crinutiah-

dade que, na sua evidencia eloqüente,

contava toda uma serie d«. crimes de que,

>or leis atavicas e fatalmente lógicas, era

lierdeiro universal...

E soluçando, ridiculamente triste

como um Sileno avinhado, o pobre mor-

phetico sentou se novamente no batente

da porta, e ali >. ficou, tragando as grandes

dôres do corpo e as dores infinitas da

alma...

Ksta moléstia prc\éTÍWe*4l' os

ossos estão muito ínolles e m de-

formam coin o peso do corpo. De-

penvol\e-se principalrnente na »n-

fancia, quando os pais não velam

bastante pelos filhos Assim é que

existem corcundasepernas tortas.

Para evitar tal Infelicidade, aron-

selhamos sempre as mãis quedôema

a tomar aos tillH>s oleo de fi^adol

de bacalhau de Berthé. Hasta o^

oleo de Berthé para fortificar os

temperamentos por mais fracos

que sejam e para curar com cer-

t*'za e sem abalo, as moléstias pro-

vindas da fraqueza da constituição

r especialmente o rachiti>mo ou

deformação dos ossos.

por isto. a Academia de Medicina

de Parir tomou a peito approvar

este medicamento para recommen-

dal-o á confiança dos doentes. E* o

único oleo de ligado de bacalhau

que obteve esta alta recompensa.

L'ma colher, das de sopa, a cada

refeição. O vidro, '2

fr 50. V veu-

da em muitas boas pharinacias e no

deposito geral, Casa L. Frere, lt».

rua Jacob, 1'ariz. — Kxija-se que o

vidro tenha o nome de Berthé. 7

Dopowto dest» F.*p»'cialidade em W'

vne«: D*o..*i>u de THhODOHO LEVV,

r.amillo AC'»; — Viuva DOMINGOa

FBE1TAS.

ipe-- —

i andes h^odes

bordoa

icia, de ^

áspero e aggressivo... t

Ha muito que ellas mantinham relações

amistosas, attrahidas, uma para a outra,

iHíla siniilhança gemea das almas, duias e

aridas, ambas más e linguareiras, ambas

infames... .

(J universo moral também se rege pela

sabia lei de Newton...

E dizia-se por todo o cot tico que

a <¦ mu-

lher do morphetioo» andava perdida de

amores pelo soldado, deixando-se banhar

pela caricia quente e bestial dos seus olha-

res eúpidos C canalhas, cntrevistando-sc a

noite, ao pOrtã , onde ao luar, ou na tre\ a

protectora, estalavam beijos ruidosos c

vorazes, n uma sensual mandohnata i. <.

amor... . , .

E o soldado, tendo chuchurreado os bei-

jos da esjtosa, como um ga oto que sa-

boreasse todos os fru«'tos doces de uma

cerejeiraabandonando-adepois, deixava aa

O morphetico lantou mal. .

Como (.ra seu costunie, toi ao espelho..

K teve completa visão do seu infortu-

nio... _

Aqfüffle vidro tinha a trieza barbara de

um carrasco, mostrando-lhe daquel e modo

a sua hediondez, sem um frêmito, sem uma

contraeçào c som uni cxtrciiiccimcnto

piedade...

As orelhas, vermelhas* lustrosas e ligei-

ramente bistradas, como que estavam pies-

tes a caliir... O nariz, inflammado c obsce-

no, causava horror! lábios, arrebitado>

e grossos, pareciam rir, grotescamente

dolorosos, tristes e extranhos como a gar-

calhada eterna c iria de Gilplawain...

E todo elle era um composto de linhas

desordenada, e molles, cujo todo lhe dava

o aspecto macabro c hoflmmanesco de um

cadaver de três dias, pintado de verme-

lhão.. .

! arne assim maldita, cancat-aral,

^ JLud

imenso e dante^o dj

Até os cães lhe fu iam es-

pavoridos...

A mulhe: i n,uito, dormia com o pe-

queno, separada dei. " medo de que*

aquclle incêndio de carne nau c pa sasse

aos corpos...

E um dia, quando elle, louco de lebre c

de desejos, lhe dera um beijo profundo,

que lhe abalara t do o ser, ella lhe respon-

dera com uma tremenda bofetada, que

lhe

cahiu em cheio sobre a taco congestionada,

pondo-lhe na sua vermelhidão mordida,

uma violenta mancha branca...

E desde então tornou-se latente, entre

ambjs, uma lueta surda tacita a carne

contra a carne, a besta contra a besta : uma,

apavorada, e*heia de nojo e cedendo ao ins-

tineto* reflexo {da con ervação; ou-ra m-

conscientemente orfendida no seu amor

proprio

A 'arde...

Iam checando os homens do trabalho

diário: carpinteiros, com as bobas das fer- rumor vago e confuso...

.. .E o desgraçado, queimado

com a idéa fixa na mulher e noj

ate aquella hora ignorada ainda n;i

vindo, delirava, dizendo mcolj

abra/.ado, anciando e gemendo,

cm todo o corpo, pela

moléstia,

milhares de vermes famintos

sem...

E o cri-cri do grillo sugeria-

confusa e dolorosa de um soldai

mesmo que o enganava

E via-o com a mulher, passean

uva o morphetico c elle correspondia com num;l estrada

a mão di forni . num largo ge>to exagge-

rado e agradeci lo d«. faminto.. •

1'ararel a ás <\i i < òrria uma valia de

agua estagnada, verde-negra, cheia de pãus

e latas velhas, ondi b

nhiido,e uruln

r '

lamentas ; pedreiros, sujos e esbranquiça-

dos de cal, as . ilç is avermelhada pelo bar-

ro; vendedores ambulan es, todo um bando

cosmopolita qi algaraviava, rindo e gesti-

culando alegre ne ite.

K ã porti do >rtn\> logo encontravam

as mulheres co u os ti 1 lios peque ios ás cin-

turas e os maiore agarrados as saias. E era

uma alegria ruidosa : risos, grilos e bei-

jos...

A s vezes uni dos homens eumprimen-

illuminad.i e br.i

caminho de lenda, que se perdij

numa florida moita ..

1- a infame, «. inbi 11." '

rastava < > li

ú<;oros fossavam gru:

intestinos putrefa»

ora;

Sl

-¦) put

s, ora voando ao r

êTisTcõTrt í rgos passos raiu.

^v».i nrtal vestida, sar- Não tn

a com o noivo no na casa da eomad

cias do marido...

jl vespertino empalli

jdo-lhe sobre o cabel-

ftdor das santas dos vi-

denta

porta

E um fe

decido e macio,'

lo, dava-lhe o re

traes gothicos..

Uni menino, hfyode uma preta que ven-

dia doces, o nari/ ranhento, com a camisa

muito curta, doxaildo vir as canellas de

um neuro acin/.eatado e os joelhos «jallosos

e brancacent06, batia com um páu numa

lata velha, sentado na pedra morna da sar-

geta.

f;- • >u. E no t seur . >tvj

niiou-se para oVdmpartimei

mia, para ir buscar phosphor

E subitamente, trofxçandt]

cheio sobre o eorpo do mark

Houve um ui ito pavoroso

F. 'quando

ella qui/ lcvan

enlaçada por un* braços incha»,

que a apertavam satanicamenttl

Ee le, louct», na incoheieiic"

pensando ttl-a apanhado n

nosa com o amante, e qi

como sempre imaginara,la anoitecendo quando chegou o soldado,

carrancudo, o anda imponente e atTectado, | u.1)()U_<l( bcitou-a furiosa

muito a guloso, e, contudo, sympathico.

| ( ¦ Jrc nQ .j

O infeliz morphetioo estremeceu e retra- numa vingança bc-stiaL

hiu-

cereieira abanúonanao-auciiuia, — ruK"u' -

, i

um canto enchia-a de pancadas, tinha-lhe I

que causavam longos arrepios gaKanisado

ate nojo coma repugnânciainstinetiva do e» na sua decadeivia pavorosa

e atai...

ZZZ- ITos tinos... , I H o filho? Porque a^ava be,,a, tanto

F a-ora andava a cevar a sua bestiahda-Io hlhinho? ... . , •

de naquella comadre degenerada, que nãol -Por necessidade do carinho de um pei-

morpl .-.(numa

^ P^a nao responder a uma possntl luptuo a

acicateada por desejos malditos, I saudação. , I E exhausto, arquejaní' 1

Elle bem que desconfiava, ha muito, da !

^ ^ ^ <>s jQ

infâmia da mulher!... E unto assim cnsangucntada em

era, que munas veze, a beijava tnespera-

naroa gargalhada de tr -l

dniKnte, enraivado, tremulo, cedendo a

um instante de vingança feroz e barbara...

'QUE

MARTINS, 21

LOUÇA

9, meios gigos, e quartos ae gigo,

ra exportação. Embalagem garan-

Lieiros electricos, talheres, trin-

)lhéres para

sôpa e cbà. Mobilias

I fabricantes.

A febre abrazava-o...

Sentia uma sede diabólica, c

que bebesse não se saciava...

Uni circulo incandescente apertai

garganta! Um pruridoextranho—ri

cCH eira e dor desesperava-o todo

estrebuchar como um verme ealiii

brazeiro...

File estava deitado no soalho.

Como ventasse muito, fechou al

a casa enoheu-se de trevas.

Os relampagos, por vezes, puni

fendas da porta traços violentos dí

Trov es e trondavam...

Um grillo trillava num canto,

c monotono dando idea de um

soldados, ao longe...

O vento passava feroz e ouvi|

nellas que batiam, gritos de espaní

que se partiam, e, envolvendo t'

Li 1 s

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ro-

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RHEUMÀTISMO MUSCULAR

A's pessoas que soffrem das

cruéis dt^res do rheumatismo nos1

másculos, ou nos rins, nas costas

ou no pescoço aconselhamos sem-

pre de tornar o Omagil.

0 Wmasil (liquido ou em pila-Ias) tomado na dósede umacolher,

das de sopa. ou na de 2 a 3 pilulas,no meio das refeições, é quantobastapara calmar immediatamente

as dòres rheumaticas, mesmo das

mais cruéis, das mais antl^ase das

mais rebeldes aos outros remedios;

cura as mais dolorosas nevralgias

seja qual for a parte do corpo em

que se declarem : costellas, rins,

hombros, membros ou cahetift e

allivia os horríveis soflrimentos

dos ataques de gotta.

SOggr

a N ; LS DEPOIS

lu-se

idos,

fl|io,

lÉli-

laf-se

lio

Undo

jdeila,

vo-

|a não

?ôeca

ronio

Irto

Gran4es Aniia/ciiMlji

Vina/oiíi

87*1*1*

& <3

MATRIZ HO

Deposito de fazendaj

ataoado-Praça

Deposito de estivas uacl

geiras—Praça Tamaj

Seoçãe da exportaç&o-l

daró, 6.

importado o Exportado

Metem teMco AÇOR—Cato Mal, 70

•»SWI»OS»>

Tem sempre grande

deposito de farinhado Pará e Baixo Amazonas;

Tabaco de Bragança, G.u

Santarém e outras

procedências, que

vendem a preços

sem competencia. , j

DE PERNAMBUCO

(MARCA ELEPUANTE)

aoibuoa Pawdsr FaoU>yII

AHLERS

R JA DBOOORO

Agentes úm fabrica da polvora

buco mate Estado, e vendei

seguintes preços s

Barril de 25 libras (enlatado).

Caixa »• > > eiiLlata de 1 li

• •

>

>

dl

EFKEIT0S DO TRATAMENTO

Por 0 0MAG1L

«Ireado segundo as ultimas des-

cobertas da sciencia, o Omagll

não contém nenhuma substancia

nociva, o seu uso não apresenta

absolutamente nenhum perigo para»' saúde. Finalmente, é de gostomuito agradavel.

Geralmente lica-se alliviado logo

no primeiro dia que se o toma.

Otratamento vem a custar ISO

rol* por cada vez — e cura.

A' venda nas boas pharmacias.Para evitar enganos, exijam que os

letlreiros tenham a ;>alavr<t Cima-

sil e o endereço do Deposito ge-ral : Almson L. FHLRE, 19, rue

Jacob, Paris. 6

SOBERANO PRESERVATIVO

O mais certo, quando se habita

um paiz insalubre e principalmentenos pai/es quentes e humidos onde

grassam febres, é tomar suas pre-cauções auticipadamente contra a

moléstia. Aconselhamos como «»

melhor e o mais certo dos,i>re?êr-

\ ativos as Pérolas de Sulfato de

luinina de (".lertan. tom efleito,asta tomar 3 a k d'estas pérolas,

por dia. para se preservar com

certeza de toda a sorte de febre? e

tamt-ui da.- afl- rççSes Wi»b'C4S Uo

ire»juentes nos pai-ies quentes. Estas

l^rolas são também soberanas para'•ortar immediatamente as febres

de accessos, as febres paludosas e

também as nevralgias periódicas.

Por isso, a Academia de Mediei-

na de 1'ariz tomou a peito appro-

v ar o processo de preparação d'este

medicamento, para recommcndal-

o á conliança dos doentes de todos

os paizes. Cada pérola contém

lo centigrammas (2 çr.ios, de sal

de quinina. A venda en todas as

pharmaciasO D"' Clertan também prepara

pérolas de bisulfato, de chlorhy-

ílrato, de bromhydrato, de valeria-

nato de quinina. estas duas ultimas

sortes especialmente para as pes

soas nervosas.

p.-s.— l'ara evitar qualquer con-

fusão, exija-se que o envolucro do

vidro tenha o endereço do laborato-

rio : Maison L. FRERK. 19, r. Jacob,

Paris. Em cada pérola estào impres-

sas as palavras : Clertan-faris. 9

T)ep"sit*rins om Minto* : DOMINGOS

FREITAS e G a, Uro^uistas; — G0N-CALVES BIRA. li, rua Marcilio Dias;

THE0D0RE LEVT e C *, Drogunta».

0

imoonacao