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1991R1274 — PT — 24.02.2003 — 014.001 — 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B REGULAMENTO (CEE) N. o 1274/91 DA COMISSÃO de 15 de Maio de 1991 que estabelece as regras de execução do Regulamento (CEE) n. o 1907/90 do Conselho, relativo a certas normas de comercialização aplicáveis aos ovos (JO L 121 de 16.5.1991, p. 11) Alterado por: Jorna l Oficial n. o  página data M1 Regulamento (CEE) n. o 35 40/91 da Comiss ão de 5 de Deze mbro de 1991 L 33 5 12 6. 12. 1991 M2 Regulamento (CEE) n. o 2221/92 da Comissão de 31 de Julho de 1992 L 218 81 1.8.1992 M3 Regulamento (CE) n. o 3300 /9 3 da Com is são de 30 de Nove mb ro de 1993 L 296 52 1.1 2.1 993 M4 Regulamento (CE) n. o 1259/94 da Comissão de 31 de Maio de 1994 L 137 54 1.6.1994 M5 Regulamento (CE) n. o 323 9/ 9 4 da Co mi ssão de 21 de Dez embro de 1994 L 338 48 2 8. 12. 1994 M6 Regulamento (CE) n. o 786/95 da Comissão de 6 de Abril de 1995 L 79 12 7.4.1995 M7 Regulamento (CE) n. o 2401/95 da Comis são de 12 de Outubro de 1995 L 246 6 13.10.1995 M8 Regulamento (CE) n. o 1511/96 da comissão de 29 de Julho de 1996 L 189 91 30.7.1996 M9 Regulamento (CE) n. o 505/98 da Comissão de 3 de Março de 1998 L 63 16 4.3.1998 M10 Regulamento (CE) n. o 1651/2001 da Comissão de 14 de Agosto de 2001 L 220 5 15.8.2001 M11 Regulamento (CE) n. o 45/2003 da Comissão de 10 de Janeiro de 2003 L 7 60 11.1.2003 M12 Regulamento (CE) n. o 3 18/ 2 003 da Co mi s o de 19 de Fe ver ei ro de 2003 L 46 20 20 .2. 2003 M13 Regulamento (CE) n. o 32 6/2 003 da Co mi s o de 20 de Fe ver ei ro de 2003 L 47 31 21 .2. 2003 Rectificado por: C1 Rectificação, JO L 320 de 22.12.1993, p. 42 (3300/93) C2 Rectificação, JO L 335 de 19.12.2001, p. 24 (1651/2001)

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1991R1274 — PT — 24.02.2003 — 014.001 — 1

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

►B REGULAMENTO (CEE) N.o 1274/91 DA COMISSÃO

de 15 de Maio de 1991

que estabelece as regras de execução do Regulamento (CEE) n.o 1907/90 do Conselho, relativo acertas normas de comercialização aplicáveis aos ovos

(JO L 121 de 16.5.1991, p. 11)

Alterado por:

Jornal Oficial

n.o   página data

►M1 Regulamento (CEE) n.o 3540/91 da Comissão de 5 de Dezembro de 1991 L 335 12 6.12.1991

►M2 Regulamento (CEE) n.o 2221/92 da Comissão de 31 de Julho de 1992 L 218 81 1.8.1992

►M3 Regulamento (CE) n.o 3300/93 da Comissão de 30 de Novembro de 1993 L 296 52 1.12.1993

►M4 Regulamento (CE) n.o 1259/94 da Comissão de 31 de Maio de 1994 L 137 54 1.6.1994

►M5 Regulamento (CE) n.o 3239/94 da Comissão de 21 de Dezembro de 1994 L 338 48 28.12.1994

►M6 Regulamento (CE) n.o 786/95 da Comissão de 6 de Abril de 1995 L 79 12 7.4.1995

►M7 Regulamento (CE) n.o 2401/95 da Comissão de 12 de Outubro de 1995 L 246 6 13.10.1995

►M8 Regulamento (CE) n.o 1511/96 da comissão de 29 de Julho de 1996 L 189 91 30.7.1996

M9 Regulamento (CE) n.o

505/98 da Comissão de 3 de Março de 1998 L 63 16 4.3.1998►M10 Regulamento (CE) n.o 1651/2001 da Comissão de 14 de Agosto de 2001 L 220 5 15.8.2001

►M11 Regulamento (CE) n.o 45/2003 da Comissão de 10 de Janeiro de 2003 L 7 60 11.1.2003

►M12 Regulamento (CE) n.o 318/2003 da Comissão de 19 de Fevereiro de 2003 L 46 20 20.2.2003

►M13 Regulamento (CE) n.o 326/2003 da Comissão de 20 de Fevereiro de 2003 L 47 31 21.2.2003

Rectificado por:

►C1 Rectificação, JO L 320 de 22.12.1993, p. 42 (3300/93)

►C2 Rectificação, JO L 335 de 19.12.2001, p. 24 (1651/2001)

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▼BREGULAMENTO (CEE) N.o 1274/91 DA COMISSÃO

de 15 de Maio de 1991

que estabelece as regras de execução do Regulamento (CEE) n.o

1907/90 do Conselho, relativo a certas normas de comercializaçãoaplicáveis aos ovos

A COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Económica Euro- peia,

Tendo em conta o Regulamento (CEE) n.o 1907/90 do Conselho, de 26de Junho de 1990, relativo a certas normas de comercialização aplicá-veis aos ovos (1), e, nomeadamente, o n.o 3 do seu artigo 5.o, o n.o 3 doseu artigo 10.o, o n.o 2 do seu artigo 11.o, o n.o 1 do seu artigo 20.o e on.o 2 do seu artigo 22.o,

Considerando que o Regulamento (CEE) n.o 1907/90 procedeu a umarevisão completa dessas normas de comercialização aplicadas emconformidade com os regulamentos anteriores; que o referido regula-

mento prevê regras de pormenor necessárias à aplicação dessasnormas, a adoptar em conformidade com o artigo 17.o do Regulamento(CEE) n.o 2771/75 do Conselho (2), com a última redacção que lhe foidada pelo Regulamento (CEE) n.o 1235/89 (3); que devem ser definidasessas regras, nomeadamente no que diz respeito às condições de registodos ajuntadores e dos centros de inspecção e classificação, à identifi-cação e frequência da recolha e à entrega e manipulação dos ovos,aos critérios de qualidade e classificação ponderal, aos pormenoresrespeitantes às indicações ovos e suas embalagens, aos termos a utilizar nas indicações do tipo de criação e aos critérios referentes à origem dosovos, sendo feita uma excepção da obrigação de embalagem dos ovosem grandes embalagens no caso das pequenas quantidades;

Considerando que tanto a evolução tecnológica como a procura doconsumidor tornam de momento adequado prever uma maior rapidezna entrega, recolha, classificação e embalagem dos ovos; que, noentanto, certos produtores estão em condições de proporcionar garan-tias no que se refere à manutenção da temperatura dos ovos a umnível que possibilite uma excepção, por um período transitório, emrelação às exigências gerais de recolha ou entrega diárias no caso dosovos destinados à rotulagem «Extra», nos termos do artigo 12.o doRegulamento (CEE) n.o 1907/90, bem como uma excepção no caso deentrega directa dos produtores aos centros de inspecção e classificaçãoou de recolha directa por estes junto dos produtores;

Considerando que os mercados a que tenham acesso exclusivoempresas aprovadas como centros de inspecção e classificação dãogarantias de manipulação correcta pelo que essas empresas podem ser autorizadas a entregar os ovos no segundo dia útil seguinte ao da

recepção;Considerando que deve ser evitada a acumulação deliberada dediversos períodos limites, em detrimento da frescura dos ovos, nocaso de um centro de inspecção e classificação entregar ovos não clas-sificados a outros centros de inspecção e classificação;

Considerando que só devem ser autorizadas a recolher ou a classificar os ovos segundo a qualidade e o peso as empresas cujas instalações eequipamento técnico sejam adequados à escala das suas operações,

  possibilitando uma manipulação correcta dos ovos;

Considerando que, para evitar a confusão e com o objectivo de facilitar a identificação das remessas de ovos para efeitos da aplicação do

 presente regulamento, deve ser atribuído a cada centro de inspecção e

classificação um número distintivo de registo baseado num sistema decodificação uniforme;

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(1) JO n.o L 173 de 6. 7. 1990, p. 5.(2) JO n.o L 282 de 1. 11. 1975, p. 49.(3) JO n.o L 128 de 11. 5. 1989, p. 29.

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▼BConsiderando que, a fim de assegurar o fornecimento ao consumidor de

 produtos de boa qualidade, devem ser fixados, para cada categoria dequalidade, critérios muito restritivos;

Considerando que devem ser definidas características qualitativas paraos ovos frescos, também denominados ovos da categoria A, de modo alimitar aos ovos de alta qualidade a inclusão nessa categoria; que certosovos podem ser considerados «Extra frescos» desde que estejamsujeitos a exigências especialmente restritivas no que se refere à suarecolha e subsequente distribuição;

Considerando que os ovos de qualidade vulgar, cujas característicasnão permitem a sua inclusão na categoria «ovos frescos», devem ser designados como «ovos de segunda qualidade» e classificados comotal; que os ovos que sofreram um processo de limpeza, refrigeração

  por imersão ou preservação devem, de um modo geral, ser incluídosnessa categoria;

Considerando que deve ser definida uma terceira categoria qualitativa para os ovos que não satisfazem as exigências das categorias superioresmas são ainda adequados para consumo humano;

Considerando que, na prática, estes ovos são fundamentalmente desti-nados a entrega directa à indústria alimentar, incluindo nestas asempresas do sector alimentar aprovadas em conformidade com a Direc-tiva 89/437/CEE do Conselho, de 20 de Junho de 1989, relativa aos

  problemas de ordem higiénica e sanitária respeitantes à produção e àcolocação no mercado dos ovoprodutos (1), alterada pela Directiva 89//662/CEE (2), e desde que as embalagens que os contenham sejamrotuladas com a indicação desse destino, não necessitando nesse casode apresentar a marca distintiva que de outro modo os identificariacomo ovos da classe C;

Considerando que, nas mesmas condições, esta derrogação pode ser igualmente estendida aos ovos da categoria B; que essa rotulagem

deve igualmente impedir qualquer confusão acidental ou deliberadacom a correspondente aos ovos impróprios para consumo humano que podem ser fornecidos exclusivamente a indústrias não alimentares;

Considerando que, uma vez que os ovos classificados são susceptíveisde se danificarem no transporte, devem ser definidas normas estritas noque diz respeito à embalagem, armazenagem e transporte; que essesriscos, incluindo os da contaminação microbiológica, podem ser substancialmente reduzidos através da imposição de severas restriçõesrespeitantes à utilização de material de embalagem; que, a fim de

  prever derrogações no caso de entregas directas locais para venda aretalho de ovos sem embalagem especial, também conhecidas por vendas avulso, é necessário definir condições pormenorizadas;

Considerando que, para além da data obrigatória de embalagem autilizar nas embalagens dos ovos e da data de classificação, no casodas vendas avulso podem ser fornecidas outras informações impor-tantes ao consumidor através da indicação facultativa nos ovos ou nasrespectivas embalagens das datas de venda recomendadas e/ou da datacom a menção «A consumir de preferência antes de» e/ou da data de

 postura; que parece adequado associar as datas de venda recomendadase a data com a menção «A consumir de preferência antes de» aos crité-rios de qualidade dos ovos; que, sem prejuízo de determinadasreservas, é adequado prever que a data de postura seja tambémmarcada nos ovos na exploração;

Considerando que, para evitar o risco de fraude, devem ser adoptadosnão só a recolha diária e a imediata classificação e marcação como

também, e em especial, o registo rigoroso, a manutenção de registos e  processos de vigilância, no caso dos ovos em que irá ser marcada adata de postura;

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(1) JO n.o L 212 de 22. 7. 1989, p. 87.(2) JO n.o L 395 de 30. 12. 1989, p. 13.

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▼BConsiderando que, no caso dos ovos em que a data de postura foimarcada na exploração, pode não ser aplicada a disposição respeitanteà recolha diária, a fim de evitar a discriminação dos estabelecimentosde produção que não abasteçam centros de inspecção e classificaçãosituados no mesmo local;

Considerando que, atendendo às práticas comerciais actuais, parece

desnecessário prever quaisquer indicações específicas para os ovos degalinhas poedeiras mantidas em baterias; que, no entanto, se deve

  prever um número limitado de indicações para os ovos de galinhas  poedeiras que não sejam criadas em baterias, de modo a impedir aconfusão entre os consumidores no que diz respeito aos principaissistemas de produção que não utilizem as baterias;

Considerando que, a fim de proteger o consumidor de declaraçõesenganadoras feitas com objectivos fraudulentos para obter preços maiselevados do que os aplicados aos ovos de galinhas criadas em baterias,é necessário, no caso da utilização facultativa de indicações relativas atipos especiais de criação que não utilizem baterias, definir critériosmínimos de criação a respeitar, assim como processos de registo espe-cialmente rigoroso, de manutenção de registos e de processos de

vigilância;Considerando que, a fim de assegurar a aplicação uniforme das dispo-sições do Regulamento (CEE) n.o 1907/90 e, nomeadamente, asrelativas ao controlo e acompanhamento, incluindo disposições espe-ciais para controlo da utilização da data de postura e das indicaçõessobre tipos especiais de criação em sistemas diferentes da bateria,

 bem como da origem dos ovos, deve prever-se um intercâmbio perma-nente de informações entre os Estados-membros e a Comissão;

Considerando que os rótulos e os dispositivos de rotulagem devem permitir uma fácil identificação das embalagens e do seu conteúdo;

Considerando que deve ser dada especial atenção às embalagens pequenas e grandes que contenham ovos industriais, por um lado, e

ovos «Extra», por outro;Considerando que os centros de inspecção e de classificação devemestar em condições de reembalar os ovos quando necessário, especial-mente quando a embalagem tenha sido danificada, quando umcomerciante deseje vender os ovos com o seu próprio nome ou quandoos ovos de embalagens grandes devam ser reembalados em embalagens

 pequenas; que, nestes casos, é igualmente necessário que a origem e aidade dos ovos sejam indicadas nos rótulos, nos dispositivos de rotu-lagem e nas embalagens; que essas indicações devem mostrar que osovos foram reclassificados ou reembalados;

Considerando que, para efeitos de uma informação correcta e inequí-voca dos compradores por grosso e a retalho e do consumidor final, énecessário prever disposições especiais para a rotulagem dos ovos

quando estes tenham sido reembalados e, nomeadamente, nos casosem que as embalagens tenham sido reutilizadas de novo, bem comoquando os ovos sejam reclassificados numa categoria de qualidadeinferior;

Considerando que a demora suplementar causada pela reembalagemtorna essencial a proibição da indicação «Extra» no caso dos ovosreembalados;

Considerando que a vigilância eficaz da conformidade com as normasde comercialização exige o exame de um número suficiente de ovosescolhidos de modo a constituírem uma amostra representativa do lotecontrolado; que, no final do processo de controlo, o lote objecto domesmo deve ser marcado com a decisão do controlador;

Considerando que, de acordo com a definição de venda avulso e as dis-  posições respeitantes à mesma, constantes do Regulamento (CEE) n.o

1907/90, os parâmetros de amostragem devem ser igualmente alargadosa essas vendas;

Considerando que, uma vez que os métodos utilizados na classificaçãodos ovos segundo a qualidade e o peso não são inteiramente rigorosos,

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▼Bo processo deve admitir alguma margem de tolerância; que, além disso,uma vez que as condições de armazenagem e de transporte podemafectar a qualidade e o peso do lote, é aconselhável prever graus dife-rentes de tolerâncias consoante o estádio de comercialização;

Considerando que, a fim de facilitar a comercialização e o controlo dosovos classificados segundo a qualidade e o peso quando os mesmos se

encontrem acondicionados em embalagens grandes, deve ser previstoum peso líquido médio mínimo para cada categoria de peso;

Considerando que o Regulamento (CEE) n.o 1907/90 delegou naComissão a modificação do Regulamento (CEE) n.o 2772/75, a fim defacilitar futuras alterações; que este procedimento originou um númeroelevado de alterações do Regulamento (CEE) n.o 95/69 daComissão (1), com a última redacção que lhe foi dada pelo Regula-mento (CEE) n.o 3906/86 (2), que, por razões de clareza, deve ser reformulado;

Considerando que, por conseguinte, os Regulamentos (CEE) n.o 95/69 e(CEE) n.o 1295/70 da Comissão (3), alterado pelo Regulamento (CEE)n.o 36/85 (4), devem ser revogados;

Considerando que as medidas previstas no presente regulamento estãoem conformidade com o parecer do Comité de Gestão dos Ovos e dasAves de Capoeira,

ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

  Artigo 1.o

1. Os ovos devem ser entregues pelos produtores aos estabeleci-mentos referidos no n.o 1, alínea a), do artigo 4.o do Regulamento(CEE) n.o 1907/90 do Conselho ou recolhidos junto dos produtores

 pelos mesmos estabelecimentos pelo menos de três em três dias úteis.

  No entanto, na Finlândia e na Suécia, a entrega pelos produtores aoscentros de inspecção e classificação ou à indústria e a recolha no

  produtor por esses centros ou pela indústria podem ser efectuadasapenas uma vez por semana se a temperatura a que os ovos sãomantidos na exploração for mantida artificialmente abaixo de 14 ºC.

2. Os ovos destinados à comercialização com a menção «Extra», talcomo previsto no artigo 12.o do Regulamento (CEE) n.o 1907/90,devem apenas ser entregues aos centros de inspecção e classificaçãoou recolhidos por estes em cada dia útil e em proveniência de cada

 produtor. A referida entrega ou recolha pode, no entanto, ter lugar dedois em dois dias úteis, nos casos em que as temperaturas ambientes aque são mantidos os ovos na exploração não ultrapassem 18 ºC.

Durante um período transitório até 31 de Dezembro de 1992, a entregae a recolha dos referidos ovos podem, de uma maneira geral, efectuar--se de dois em dois dias úteis.

3. Os ovos sobre os quais se tencione indicar a data de postura nostermos do artigo 17.o do presente regulamento só devem ser entregues aou recolhidos por centros de inspecção e classificação na data da

 postura em proveniência de cada produtor.

Os ovos nos quais a data de postura é marcada na exploração devemser entregues ou recolhidos, o mais tardar, até ao dia útil seguinte ao

da postura.

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(1) JO n.o L 13 de 18. 1. 1969, p. 13.(2) JO n.o L 364 de 23. 12. 1986, p. 20.(3) JO n.o L 145 de 3. 7. 1970, p. 1.(4) JO n.o L 5 de 8. 1. 1985, p. 5.

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▼B4. Todos os ajuntadores devem entregar os ovos aos centros deinspecção e classificação, o mais tardar, no dia útil seguinte ao da suarecepção.

 No entanto, os operadores nos mercados, na acepção do n.o 2, alínea a),do artigo 2.o do Regulamento (CEE) n.o 1907/90 do Conselho, podementregar os ovos, o mais tardar, até ao segundo dia útil seguinte ao dasua recepção pelo mercado.

5. Antes de deixar a unidade de produção, cada recipiente é identifi-cado pelo nome e endereço ou número registado do estabelecimento

 produtor, pelo dia ou período da postura e pela data de expedição.

 No caso dos centros de inspecção e classificação abastecidos pelas suasunidades de produção próprias, situadas no mesmo local, com ovos nãocontidos em recipientes, a identificação é efectuada no centro deinspecção e classificação.

Quando forem transferidos ovos não classificados do primeiro centrode inspecção e classificação para outros centros de inspecção e classi-

ficação em recipientes diferentes, cada recipiente deve ser identificadocom essa informação antes de deixar o centro de inspecção e classifi-cação.

Quando o período de postura for indicado, a determinação da data dedurabilidade mínima e da data de venda recomendada em conformi-dade, respectivamente, com o n.o 1A do artigo 14.o e com o n.o 2 doartigo 16.o, é efectuada a contar do primeiro dia desse período.

6. Os centros de inspecção e classificação devem classificar eembalar os ovos, o mais tardar, no segundo dia útil seguinte àqueleem que os ovos foram recebidos no centro de inspecção e classificação,excepto nos casos em que:

 — os ovos recebidos dos produtores sejam entregues a outros centrosde inspecção e classificação, o mais tardar, no dia útil seguinte aoda recepção,

  — se tencione indicar a data de postura em ovos fornecidos por unidades de produção situadas no mesmo local que o centro deinspecção e classificação e não contidos em recipientes selados,devendo os ovos, nesse caso, ser classificados e embalados no diada postura ou, se a postura não ocorrer num dia útil, no primeirodia útil seguinte.

7. As indicações previstas no artigo 7.o e no n.o 1 e n.o 2, alínea c),do artigo 10.o do Regulamento (CEE) n.o 1907/90 devem ser apostas, o

mais tardar, no dia da classificação e embalagem.

  Artigo 2.o

1. Os ovos devem ser mantidos, durante a armazenagem nas insta-lações do produtor e durante o período de transporte do produtor parao ajuntador ou para o centro de inspecção e classificação, à temperaturamais adequada para garantir uma conservação óptima da sua qualidade.

  Artigo 3.o

1. Só podem ser homologados, como ajuntadores ou como centrosde inspecção e classificação, as empresas e os produtores que satis-façam as condições estipuladas nos n.os 2 a 4, em conformidade com o

disposto no Regulamento (CEE) n.o 1907/90.

2. As instalações dos ajuntadores e dos centros de inspecção e clas-sificação de ovos devem:

a) Ter uma superfície suficiente relativamente à dimensão da activi-dade exercida;

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▼B b) Estar construídas e ter uma disposição interna que permita:

 — que sejam adequadamente arejadas e iluminadas,

 — que a limpeza e a desinfecção possam ser efectuadas em boascondições,

  — que os ovos estejam ao abrigo de variações consideráveis da

temperatura exterior;c) Ser destinadas à manipulação e armazenagem dos ovos; contudo,uma parte das instalações pode ser utilizada para servir de armazéma outros produtos, desde que estes não possam comunicar cheirosestranhos aos ovos.

3. O equipamento técnico dos centros de inspecção e classificaçãodeve garantir uma manipulação dos ovos em condições adequadas eincluir, nomeadamente:

a) Uma instalação de ovoscopia conveniente, permanentementeocupada durante o funcionamento e que permita examinar separada-mente a qualidade de cada ovo. Caso se utilize uma máquinaautomática que assegure a verificação luminosa, a triagem e a clas-sificação, o equipamento deve incluir um ovoscópio autónomo. Nocaso de sistemas automatizados de ovoscopia, a autoridade compe-tente pode dispensar o manuseamento permanente das máquinas;

 b) Um dispositivo que permita estimar a altura da câmara de ar;

c) Uma máquina para classificar os ovos por classe de peso;

d) Uma ou várias balanças homologadas para a pesagem dos ovos.

e) Equipamento de marcação dos novos, nos casos de aplicação dasdisposições dos artigos 7.o e 8.o do Regulamento (CEE) n.o 1907/90.

4. As instalações e o equipamento técnico devem ser mantidos em

  bom estado de conservação e de limpeza e estar isentos de cheirosestranhos.

  Artigo 4.o

1. Todos os pedidos de homologação de um ajuntador ou de umcentro de inspecção e classificação devem ser dirigidos à instânciacompetente do Estado-membro em cujo território se situem as insta-lações do ajuntador ou do centro.

2. Esta instância atribuirá ao centro de inspecção e classificação por si homologado um número distintivo cujo(s) algarismo(s) inicial(ini-ciais) fica(m) assim fixado(s):

Bélgica 1

Alemanha 2França 3Itália 4Luxemburgo 5Países Baixos 6Dinamarca 7Irlanda 8Reino Unido 9Grécia 10Espanha 11Portugal 12

Áustria 13Finlândia 14

Suécia 15.

3. Apenas podem ser autorizados a embalar ovos da categoria Acom a menção «Extra», ou a indicar a data de postura nos termos doartigo 17.o ou as menções previstas no artigo 18.o, os centros deinspecção e classificação objecto de registo especial.

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▼B4. Cada Estado-membro enviará aos outros Estados-membros e àComissão, antes de 1 de Junho de 1991, a lista dos centros homolo-gados no seu território, mencionando nessa lista a denominação e oendereço de cada centro bem como o número que lhe é atribuído.Qualquer alteração a essa lista será comunicada aos outros Estados--membros e à Comissão no princípio de cada trimestre de cada ano

civil.

  Artigo 5.o

1. Os ovos da categoria A devem apresentar pelo menos as seguintescaracterísticas:

  — casca e cutícula: normais, limpas, intactas,

  — câmara de ar: altura não superior a seis milímetros,imóvel; no entanto, em relação aos ovoscom a menção «Extra», não deve exceder quatro milímetros,

  — clara: translúcida, límpida, de consistência gela-tinosa, isenta de corpos estranhos dequalquer natureza,

  — gema: visível à miragem somente sob a forma desombra, sem contorno aparente, não sedesviando sensivelmente da posiçãocentral em caso de rotação de ovo, isentade corpos estranhos de qualquer natureza,

  — cicatrícula: desenvolvimento imperceptível,

  — odor: isentos de cheiros estranhos.

2. Os ovos da categoria A não devem ser limpos por qualquer outro

 processo antes ou depois da classificação.3. Os ovos da categoria A não devem ser submetidos a qualquer tratamento de conservação, nem ser refrigerados em locais ou insta-lações onde a temperatura seja mantida artificialmente abaixo de + 5ºC. Todavia, não são considerados refrigerados os ovos que tenhamsido mantidos a uma temperatura inferior a + 5 ºC durante um trans-

 porte não superior a 24 horas, ou no local de venda a retalho ou seusanexos contíguos, desde que a quantidade aí armazenada não ultrapassea necessária para três dias de venda a retalho no referido local.

  Artigo 6.o

1. Os ovos da categoria B devem apresentar pelo menos as seguintescaracterísticas:

  — casca: normal, intacta,

  — câmara de ar: altura não superior a 9 milímetros,

  — clara: translúcida, límpida, isenta de corposestranhos de qualquer natureza,

  — gema: — visível à miragem somente sob a formade sombra, característica não exigida

 para os ovos conservados pela cal, — isenta de corpos estranhos de qualquer 

natureza,

  — cicatrícula: desenvolvimento imperceptível,

  — odor: isentos de cheiros estranhos.

2. A categoria B conta três grupos de ovos:

a) ovos não refrigerados nem conservados:

ovos da categoria B que não foram submetidos a qualquer trata-mento de conservação, e que não foram refrigerados em locais ou

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▼Bem instalações onde a temperatura seja mantida artificialmenteabaixo de + 5 ºC.

Todavia, não são considerados refrigerados os ovos que tenham sidomantidos a uma temperatura inferior a + 5 ºC durante um transportenão superior a 24 horas, ou em locais de venda a retalho ou nosseus anexos contíguos, desde que a quantidade armazenada nesses

anexos não ultrapasse a necessária para três dias de venda a retalhono referido local;

 b) Ovos refrigerados:

ovos da categoria B que tenham sido refrigerados em locais onde atemperatura seja mantida artificialmente abaixo de + 5 ºC;

c) Ovos conservados:

ovos da categoria B, refrigerados ou não, que tenham sido conser-vados numa mistura gasosa de composição diferente da do ar atmosférico e ovos que tenham sido submetidos a outros processosde conservação.

  Artigo 7.o

Os ovos da categoria C são os que não satisfazem as exigências reque-ridas para os ovos das categorias A e B. Só podem ser entregues aempresas da indústria alimentar homologadas nos termos do artigo 6.o

da Directiva 89/437/CEE ou à indústria não alimentar.

  Artigo 8.o

1. Os ovos da categoria A são classificados, de acordo com o seu  peso, do seguinte modo:

 — XL — gigante: pelo menos 73 g,

 — L — grande: de 63 g a 73 g,

 — M — médio: de 53 g a 63 g,

 — S — pequeno: menos de 53 g.

2. Nas embalagens, a classe de peso deve ser indicada pelas corres-  pondentes letras ou menções constantes do n.o 1, ou por umacombinação de ambas, que podem ser complementadas pelos intervalosde peso correspondentes. Não deve ser efectuada qualquer subdivisãodos intervalos de peso referidos no n.o 1 por meio de diferentes coresda embalagem, símbolos, marcas comerciais ou outras indicações.

  Artigo 9.o

 No caso da marcação da categoria A nos ovos em conformidade com oartigo 7.o do Regulamento (CEE) n.o 1907/90, é aplicado o seguinte:

 — a marca distintiva da categoria A é constituída por um círculo de, pelo menos, 12 milímetros de diâmetro,

  — a marca distintiva da classe peso é constituída pelas letras cons-tantes do n.o 1 do artigo 8.o, com uma altura de 2 a 3 mm,colocadas no interior do círculo acima referido,

  — o número do centro de inspecção e classificação é constituído por um número de, pelo menos, três algarismos, com altura mínima de5 milímetros,

  — a indicação das datas é feita através de letras e algarismos comaltura mínima de 5 milímetros formando os termos enumerados noanexo I, seguidos do dia e do mês, como estabelecido no artigo14.o,

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▼B  Artigo 10.o

1. A marca distintiva indicando a categoria de qualidade, para osovos da categoria B, deve ser constituída por:

a) Se forem «ovos não refrigerados nem conservados», um círculo como diâmetro de, pelo menos, 12 milímetros, contendo a letra B em

caracteres latinos com uma altura de, pelo menos, 5 milímetros; b) Se forem «ovos refrigerados», um triângulo equilátero com, pelo

menos, 10 milímetros de lado;

c) Se forem «ovos conservados», um losango com diagonais de 16milímetros e 7 milímetros.

Antes de refrigerar os ovos ou de os submeter a qualquer outro  processo de conservação, deverão ser apostas as marcas referidas nasalíneas b) ou c).

Todavia, no que respeita aos ovos conservados pela cal, estas marcas podem ser apostas à saída do processo de conservação.

2. A marca distintiva indicando a categoria de qualidade para os

ovos da categoria C é constituída por um círculo com um diâmetrode, pelo menos, 12 milímetros, contendo a letra C em caracteres latinoscom a altura mínima de 5 milímetros.

3. Sem prejuízo do indicado supra, os ovos das categorias B e C não  precisam de ser marcados no caso das entregas directas à indústriaalimentar, contanto que as embalagens que os contêm ostentem marcasclaras que indiquem tal destino.

  Artigo 11.o

1. As marcas distintivas apostas em conformidade com as dispo-sições dos artigos 9.o e 10.o e as indicações nos ovos previstas nosartigos 16.o a 19.o devem ser bem legíveis.

2. Os ovos devem ser marcados com uma cor indelével resistente àcozedura. Os produtos utilizados devem estar em conformidade com asdisposições em vigor respeitantes às matérias corantes que podem ser utilizadas nos géneros destinados à alimentação humana.

  Artigo 12.o

1. As embalagens, incluindo os elementos interiores, devem ser resistentes aos choques, devem estar secas, limpas e em bom estadode conservação e ser fabricadas com materiais tais que os ovos seencontrem ao abrigo dos cheiros estranhos e dos riscos de alteraçãoda qualidade.

2. As embalagens grandes utilizadas no transporte e na expediçãodos ovos, incluindo os seus elementos interiores, só poderão voltar aser utilizadas na medida em que se encontrem em estado novo e satis-façam as exigências técnicas e higiénicas referidas no n.o 1. Asembalagens grandes reutilizadas não devem apresentar quaisquer marcas anteriores susceptíveis de estabelecer qualquer confusão.

3. As embalagens pequenas não podem voltar a ser utilizadas.

4. A derrogação referida no n.o 2 do artigo 11.o do Regulamento(CEE) n.o 1907/90 é aplicável no caso de quantidades inferiores a3 600 ovos por remessa e por dia e inferiores a 360 ovos por comprador. Os documentos de acompanhamento devem indicar adesignação, o endereço e o número do centro de inspecção e classifi-cação, assim como o número de ovos, a categoria de qualidade, a

classe de peso e a data de durabilidade mínima.

  Artigo 13.o

1. Os ovos devem ser armazenados em instalações limpas, secas eisentas de cheiros estranhos.

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▼B2. Os ovos devem ser transportados e armazenados em condiçõestais que se mantenham limpos, secos e isentos de cheiros estranhos esejam eficazmente preservados dos choques, das intempéries e daacção da luz.

3. Os ovos devem ser armazenados e transportados em condiçõestais que se mantenham ao abrigo das variações excessivas de tempera-

tura.

  Artigo 14.o

1. A indicação da data de durabilidade mínima prevista nos artigos10.o e 15.o do Regulamento (CEE) n.o 1907/90 será aposta aquando daembalagem, em conformidade com o n.o 2 do artigo 9.o da Directiva79/112/CEE do Conselho (1) Essa indicação deve incluir uma ou maisdas seguintes menções:

 — Consúmase preferentemente antes del …, — Mindst holdbar til …, — Mindestens haltbar bis …,

 —  Ανάλωση κατά προτίµηση πριν από …, — Best before …, — À consommer de préférence avant le …, — Da consumarsi preferibilmente entro …, — Ten minste houdbaar tot …, — A consumir de prefêrencia antes de …,

 — Parasta ennen …, — Bäst före …

Para o efeito, a data será indicada por dois conjuntos de algarismos que

representam, por esta ordem: — o dia, de 1 a 31, — o mês, de 1 a 12.

1A. A data de durabilidade mínima é a data até à qual os ovos dacategoria A manterão as características descritas no n.o 1 do artigo 5.o

se forem adequadamente armazenados. Esta data deve corresponder,no máximo, ao termo do período de 28 dias que se segue à postura.

2. As embalagens grandes e as embalagens pequenas, mesmoquando contidas nas grandes, ostentarão no seu exterior, em caracteresclaramente visíveis e perfeitamente legíveis, uma menção que reco-

mende aos consumidores que, após compra, conservem os ovosrefrigerados.

3. No caso de vendas de ovos a retalho, deve ser indicada mençãoequivalente à referida no n.o 2 de modo que seja claramente visívei einequívoca para o consumidor.

  Artigo 15.o

A indicação da data de embalagem referida nos artigos 10.o e 15.o doRegulamento (CEE) n.o 1907/90 deve incluir uma ou mais dasseguintes menções:

 — Embalado el: …, — Pakket den: …,

 — Verpackt am: …, —  Ηµεροµηνία συσκευασίας: …, — Packing date: …,

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(1) JO n.o L 33 de 8. 2. 1979, p. 1.

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▼M3  — Emballé le: …, — Data d'imballaggio: …, — Verpakt op: …, — Embalado em: …,

 — Pakattu: …, — Förpackat den: …

seguidas pelos dois conjuntos de algarismos referidos no n.o 1, segundo parágrafo, do artigo 14.o

  Artigo 16.o

1. Para além da data de durabilidade mínima e/ou da data de emba-lagem, o operador pode, aquando da embalagem, apor nos ovos ou nasembalagens, ou em ambos, a data de venda recomendada.

2. A data de venda recomendada não deve exceder o prazo máximo

  para o fornecimento dos ovos ao consumidor, que é de 21 diasseguintes à postura, conforme estabelecido no n.o 1 do artigo 3.o daDecisão 94/371/CE do Conselho (1).

3. Na altura em que os ovos sejam embalados, o operador podeindicar a data de postura nas embalagens, devendo, neste caso, marcá--la igualmente nos ovos nelas contidos. No entanto, a marcação da datade postura nos ovos pode igualmente ser feita na exploração.

4. Para marcação das datas referidas no presente artigo nos ovos e,no que respeita à data de venda e à data de postura, igualmente nasembalagens, serão utilizadas uma ou várias das menções contidas noanexo I.

5. As datas referidas no presente artigo serão indicadas pelos doisconjuntos de algarismos referidos no n.o 1, segundo parágrafo, do artigo14.o

  Artigo 17.o

Quando a data de postura for indicada nos ovos e nas embalagens queos contenham, serão aplicáveis as seguintes condições:

1. Os centros de inspecção e classificação devem manter registos sepa-rados:

 — dos nomes e endereços dos produtores que fornecem esses ovos,que devem ser registados na sequência de uma inspecção pela

autoridade competente do Estado-membro, — a pedido da referida autoridade, do número de galinhas poedeirasmantidas por cada produtor.

2. Os produtores referidos no n.o 1 devem, subsequentemente, ser inspeccionados de forma regular. Devem manter registos actuais:

  — da data de colocação, da idade de colocação e do número degalinhas poedeiras, discriminadas por pavilhão,

 — da produção diária de ovos em proveniência de cada pavilhão, — do número ou do peso de ovos entregues e em que se tencione

indicar a data de postura ou em que essa data já tenha sidomarcada na exploração, discriminados por comprador, bemcomo incluir o nome, endereço e número de centro de inspecçãoe classificação daquele.

3. Os ovos em que se tencione indicar a data de postura devem ser entregues aos centros de inspecção e classificação em recipientesselados, excepto no caso de unidades de produção situadas no

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(1) JO L 168 de 2.7.1994, p. 34.

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▼M2mesmo local que os centros. As remessas desses ovos e dos ovos emque a data da postura já foi marcada na exploração devem ser iden-tificadas:

 — pela data de postura,

 — pelo nome, endereço e número do produtor, juntamente com umareferência codificada ao pavilhão para galinhas de que provieramos ovos,

  — pela data de expedição, pelo número ou peso dos ovos nasremessas.

Essas informações serão indicadas no recipiente e nos documentosde acompanhamento, devendo estes últimos ser conservados nocentro de inspecção e classificação por um período mínimo de seismeses.

4. Os recipientes referidos no n.o 3 devem ser abertos no centro deinspecção e classificação imediatamente antes do início da classifi-cação. Todos os ovos de cada recipiente devem ser classificados eembalados sem interrupção. A data de postura deve ser marcadadurante ou imediatamente após a classificação nos ovos destinadosa receber tal marcação.

5. No caso dos centros de inspecção e classificação abastecidos pelassuas unidades de produção próprias, situadas no mesmo local, comovos não contidos em recipientes selados, os ovos devem ser:

 — marcados com a data de postura no dia da postura; no entanto,os ovos postos em dias não úteis podem ser marcados no

 primeiro dia útil seguinte, juntamente com os ovos postos nestedia, com a data do primeiro dia não útil, ou

 — classificados e embalados, em conformidade com o disposto non.o 6 do artigo 1.o, ou

  — fornecidos a outros centros de inspecção e classificação ou àindústria no dia da postura ou, se a postura ocorrer num dia nãoútil, no primeiro dia útil seguinte.

Se esses centros de inspecção e classificação forem também abaste-cidos com ovos de produção externa, nos quais não será indicada adata de postura, estes devem ser armazenados e manuseados separa-damente. Devem ser mantidos registos diários da colheita ourecepção e da classificação destes ovos.

6. Os centros de inspecção e classificação manterão registos separados:

  — das quantidades diárias, por produtor, dos ovos que chegam aocentro e nos quais se tenciona indicar a data de postura ou nosquais já foi marcada a data de postura na exploração, bem comodo nome, endereço e número de registo do produtor,

 — da categoria e classe diárias desses ovos,

 — do número e/ou do peso dos ovos vendidos, por classe de peso e

comprador, juntamente com o nome e endereço deste último.7. As unidades de produção e os centros de inspecção e classificação

referidos no n.o 1 devem ser inspeccionados, no mínimo, uma vezde dois em dois meses.

  Artigo 18.o

1. Para indicar, nos ovos e nas embalagens que os contenham, omodo de criação a que se referem o artigo 7.o e o n.o 3 do artigo 10.o

do Regulamento (CEE) n.o 1907/90, com excepção do modo de  produção biológico referido no Regulamento (CEE) n.o 2092/91 doConselho (1), só podem ser utilizadas as menções a seguir indicadas eas menções correspondentes nas outras línguas comunitárias constantesdo anexo II e apenas quando estiverem preenchidas as condiçõesenumeradas no anexo III:

1991R1274 — PT — 24.02.2003 — 014.001 — 13

(1) JO L 198 de 22.7.1991, p. 1.

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  Nas embalagens Nos ovos

Ovos de galinhas criadas ao ar livre Ar livre

Ovos de galinhas criadas no solo Solo

Ovos de galinhas criadas em gaiolas Gaiola.

Estas menções podem ser complementadas por indicações relativas àscaracterísticas específicas do respectivo modo de criação.

As menções nos ovos podem ser substituídas por um código quedesigna o número distintivo do produtor, que permite identificar omodo de criação, desde que o significado do código seja explicado naembalagem.

  No caso das vendas avulso, as indicações do modo de criação podemser utilizadas apenas se os ovos forem individualmente marcados naexploração ou no centro de inspecção e classificação com a mençãorespectiva ou o código do produtor, se este último permitir identificar o modo de criação, desde que o respectivo significado seja explicadoseparadamente

Sempre que os Estados-Membros tenham atribuído o número distintivoreferido no artigo 7.o da Directiva 1999/74/CE do Conselho (1) a esta-

  belecimentos de produção abrangidos por esta directiva, não serãoutilizados outros códigos.

Se um Estado-Membro decidir atribuir igualmente números distintivosa estabelecimentos não abrangidos pela Directiva 1999/74/CE, nãoserão utilizados outros códigos.

2. Os centros de inspecção e classificação autorizados a empregar asmenções referidas no n.o 1 devem inscrever num registo separado, por modo de criação, durante pelo menos seis meses após a cessação dofornecimento de ovos pelo produtor ou após a eliminação do bando:

 — os nomes e endereços dos produtores desses ovos, registados apósum controlo prévio pela autoridade competente do Estado-membro,

 — a pedido desta última, o efectivo de galinhas poedeiras criadas por cada produtor.

Esses produtores são, em seguida, objecto de um controlo regular.Mantêm um registo que mencione, por tipo de criação, a data de colo-cação, a idade de colocação e o efectivo de galinhas poedeiras, assimcomo o número de ovos produzidos e entregues por dia, a data deremessa e os nomes dos compradores. ►M9 Esses registos serãomantidos na exploração pelo menos durante os seis meses seguintes àextinção do bando. ◄

Cada Estado-membro deve transmitir aos restantes Estados-membros eà Comissão, antes de 1 de Janeiro de 1993, a lista dos produtores regis-tados no seu território, por cada modo de criação, com indicação donome e endereço, bem como de qualquer número atribuído a cada umdeles. Qualquer alteração da referida lista deve ser comunicada aosrestantes Estados-membros e à Comissão no início de cada ano civil.

3. Nos termos do n.o 4 do artigo 4.o, cada Estado-membro forneceaos outros Estados-membros e à Comissão uma lista dos centros deinspecção e classificação assim registados situados no seu território,

 bem como qualquer alteração a essa lista.

4. Os ovos referidos no n.o 1 são expedidos para os centros deinspecção e classificação e para as empresas da indústria alimentar aprovadas em conformidade com a Directiva 89/437/CEE em reci-

  pientes que ostentem uma das menções referidas no mesmo número,

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(1) JO L 203 de 3.8.1999, p. 53.

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▼M10numa ou em várias línguas comunitárias. Antes de deixar a unidade de

  produção, cada recipiente é identificado pelo nome e endereço ounúmero registado do produtor, pelo tipo de ovos, pelo seu número ou

  peso e pela data de expedição. A indicação da data de entrega e osregistos de todas as informações sobre os recipientes e das existênciasfísicas semanais são conservados no centro de inspecção e classificação

e no estabelecimento da indústria alimentar por um período de, pelomenos, seis meses.

5. Os ovos referidos no n.o 1 só são classificados e embalados emdias indicados, pelo menos, um dia útil antes à autoridade competentedo Estado-membro. São cuidadosamente separados de todos os outrosovos durante a armazenagem, a classificação e a embalagem.

6. Os centros de inspecção e classificação referidos no n.o 2 mantêmregistos separados da classificação diária de qualidade e de peso e dasvendas de ovos e de pequenas embalagens marcados em conformidadecom o n.o 1, dos quais devem constar o nome e endereço docomprador, o número de embalagens, o número e/ou o peso dos ovos

vendidos por classe de peso e data de entrega, bem como um registosemanal das existências físicas. Contudo, em vez de manter registosdas vendas, os centros podem recolher as facturas ou notas de entregadesses ovos e nelas indicar as menções referidas no n.o 1. Esses registose facturas ou notas devem ser conservados, pelo menos, durante seismeses.

6A. Durante, pelo menos, seis meses os ajuntadores e os grossistasmanterão obrigatoriamente registos das compras e vendas e dasexistências físicas dos ovos referidos nas alíneas a) e b) do n.o 1.

Os ajuntadores devem poder apresentar, relativamente a esses ovos:

a) As datas e quantidades das recolhas; b) Os nomes e endereços dos produtores;

c) As datas e quantidades das entregas aos centros de inspecção e clas-sificação em causa.

Os grossistas (incluindo os agentes que não manipulam fisicamente osovos) devem poder apresentar, relativamente a esses ovos:

a) As datas e quantidades das compras e vendas;

 b) Os nomes e endereços dos fornecedores/compradores.

Além disso, os grossistas que manipulam fisicamente os ovos emquestão devem manter um registo semanal das existências físicas.

Como alternativa à manutenção de registos específicos das compras e

vendas, os ajuntadores e grossistas podem manter ficheiros de facturasou notas de entrega com as indicações previstas no n. o 1.

7. As embalagens grandes que contenham ovos ou embalagens  pequenas marcados em conformidade com o n.o 1 ostentam uma dasmenções referidas no mesmo número.

7A. As disposições dos n.os 2 a 6A não são aplicáveis quando for utilizada a menção referida na alínea c) do n.o 1.

7B. As embalagens que contenham ovos destinados às empresas daindústria alimentar aprovadas em conformidade com a Directiva 89//437/CEE podem ser marcadas com as menções referidas no n.o 1,

desde que os ovos sejam produzidos em estabelecimentos de criaçãode aves de capoeira que satisfaçam os requisitos do anexo III e quesejam aplicadas as medidas de controlo referidas nos n.os 2 a 6.

8. As disposições dos n.os 1 a 7 aplicam-se sem prejuízo de medidastécnicas nacionais que estejam para além das exigências mínimas refe-

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▼M7ridas no anexo II e apenas são aplicáveis aos produtores do Estado--membro em causa, desde que sejam compatíveis com o direitocomunitário e estejam em conformidade com as normas comuns decomercialização dos ovos.

9. As medidas nacionais referidas no n.o 8 são comunicadas à

Comissão.

10. Em qualquer momento e a pedido da Comissão, os Estados--membros fornecem todas as informações necessárias à apreciação decompatibilidade das medidas referidas no presente artigo com o direitocomunitário e a sua conformidade com as normas comuns de comercia-lização dos ovos.

  Artigo 18.oA

1. Os Estados-Membros tomarão todas as medidas necessárias paragarantir a confidencialidade das informações fornecidas nos termos do

artigo 17.

o

, do n.

o

2 do artigo 18.

o

, do n.

o

1 do artigo 18.

o

C e do n.

o

2 doartigo 19.o no que respeita às pessoas singulares.

2. Os dados constantes dos registos só podem ser utilizados para aaplicação do presente regulamento.

  Artigo 18.o B

A supervisão das menções respeitantes ao modo de criação utilizadoreferidas no n.o 1 do artigo 18.o, incluindo as referentes a característicasespecíficas do modo de criação em causa, e das menções respeitantesao modo de alimentação das galinhas poedeiras referidas no artigo18.oC pode ser delegada em organismos designados pelos Estados-

-Membros que garantam a necessária independência em relação aos  produtores em questão e satisfaçam os critérios da norma europeiaEN/45011 em vigor.

Esses organismos são licenciados e supervisados pelas autoridadescompetentes do Estado-Membro em causa.

Os custos dos controlos cobrados por esses organismos são suportados pelo operador que utiliza as indicações supramencionadas.

  Artigo 18oC 

Quando os ovos da categoria A e as suas embalagens apresentem umamenção referente ao modo de alimentação das galinhas poedeiras, sãoaplicáveis, para além do disposto no anexo IV, as seguintes exigências:

1. Os centros de inspecção e classificação que utilizem essas mençõesmantêm um registo detalhado das entregas, com o nome e endereçoou o número registado do produtor, o número de ovos ou o seu pesoe a data de entrega. Os produtores mantêm um registo actualizadoda quantidade e tipo de alimentos fornecidos e misturados no local,da data de entrega, do nome do fabricante ou fornecedor dosalimentos e do efectivo e idade das galinhas poedeiras, bem comodo número de ovos produzidos e entregues, da data de expedição edo nome do comprador.

Esses registos são conservados durante pelo menos seis meses apósa cessação do fornecimento de ovos pelo produtor ou após a elimi-nação do bando.

2. Os fabricantes e fornecedores dos alimentos conservam registos dacomposição dos alimentos fornecidos aos produtores referidos non.o 1 durante pelo menos seis meses após a expedição.

3. Os centros de inspecção e classificação referidos no n.o 1 mantêmum registo separado da classificação diária de qualidade e de pesoe das vendas de embalagens pequenas e de ovos marcados com asmenções referidas no n.o 1, com o nome e endereço do comprador,

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▼M10o número ou o peso dos ovos vendidos e a data de entrega, bemcomo um registo das existências físicas semanais durante, pelomenos, seis meses.

Contudo, em vez de manter registos das vendas, os centros podemconservar as facturas ou notas de encomenda desses ovos e nelasindicar o modo de alimentação das galinhas.

4. As grandes embalagens que contenham ovos ou as pequenas emba-lagens marcadas com a indicação do modo de alimentação dasgalinhas poedeiras devem apresentar as mesmas indicações. Nocaso das vendas avulso de ovos, as menções em causa só podemser utilizadas se os ovos forem individualmente marcados com asrespectivas menções.

5. As inspecções, na exploração e nas instalações do fabricante dosalimentos, relativas ao cumprimento das declarações efectuadas sãorealizadas pelo menos uma vez por ano.

6. As disposições dos n.os 1 a 4 são aplicáveis sem prejuízo de medidastécnicas nacionais que estejam para além das exigências mínimasestabelecidas no anexo IV, e apenas sejam aplicáveis aos produtoresdo Estado-Membro em causa, desde que sejam compatíveis com o

direito comunitário e estejam em conformidade com as normascomuns de comercialização dos ovos.

7. As medidas nacionais referidas no n.o 6 são comunicadas àComissão.

8. Em qualquer momento e a pedido da Comissão, os Estados--Membros fornecem todas as informações necessárias à apreciaçãoda compatibilidade das medidas referidas no presente artigo com odireito comunitário e da sua conformidade com as normas comunsde comercialização dos ovos.

  Artigo 19.o

1. Para indicar a origem dos ovos nos ovos da categoria A ou em pequenas embalagens que contenham tais ovos, em conformidade como n.o 3 do artigo 10.o do Regulamento (CEE) n.o 1907/90, podemutilizar-se termos e/ou símbolos que se refiram ao Estado-membro e//ou às circunscrições administrativas ou outras regiões definidas pelaautoridade competente do Estado-membro em que os ovos tenhamsido produzidos. No caso das vendas avulso de ovos, as referidasmenções de origem dos ovos só podem ser utilizadas se os ovos indivi-duais forem marcados com os respectivos termos e/ou símbolos.

2. Os centros de inspecção e classificação que utilizem as mençõese/ou símbolos referidos no n.o 1 mantêm um registo detalhado dasentregas segundo a sua origem, com o nome e endereço ou o númeroregistado do produtor, o número de ovos ou o seu peso e a data deentrega. Os produtores mantêm em dia um registo do efectivo de gali-nhas poedeiras e da idade destas, assim como do número de ovos

  produzidos e entregues, da data de entrega e do nome do comprador.Esses registos serão conservados durante pelo menos seis meses apósa cessação do fornecimento de ovos pelo produtor ou após a eliminaçãodo bando.

3. Os centros de inspecção e classificação referidos no n.o 2 mantêmum registo separado da classificação diária de qualidade e de peso edas vendas de embalagens pequenas e de ovos marcados com asmenções e/ou símbolos referidos no n.o 1, com o nome e endereço docomprador, o número ou o peso dos ovos vendidos e a data de entrega,

  bem como um registo semanal das existências físicas durante, pelomenos, seis meses. Contudo, em vez do referido registo, os centros

 podem conservar as facturas ou as notas de entrega desses ovos e nelasindicar as menções referidas no n.o 1.

4. As embalagens grandes que contenham embalagens pequenasmarcadas com os termos e/ou os símbolos referidos no n.o 1 ostentamos mesmos termos e/ou símbolos.

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▼B  Artigo 20.o

1. Cada Estado-membro comunica aos outros Estados-membros e àComissão:

  — os métodos de controlo aplicados para efeitos da aplicação dosartigos 17.o a 19.o,

  — todos os anos, antes de 1 de Abril, o número médio de galinhas  poedeiras presentes, o número ou o peso de ovos entregues regis-tados em conformidade com os n.o 2 e 7B do artigo 18.o, bemcomo o número ou o peso de ovos vendidos, em conformidadecom o n.o 6 do artigo 18.o, durante o ano civil anterior.

2. De acordo com o processo previsto no artigo 18.o do Regula-mento (CEE) n.o 2771/75, procede-se regularmente à troca de pontosde vista sobre os controlos efectuados nos Estados-membros.

  Artigo 21.o

1. As faixas e rótulos referidos no artigo 11.o do Regulamento(CEE) n.o 1907/90 serão brancos e as menções que ostentem serãoimpressas a negro.

2. Para além das indicações previstas no artigo 10.o do Regulamento(CEE) n.o 1907/90, esse rótulo e esse dispositivo de rotulagem, que

 podem ser numerados, trarão uma marca oficial definida pela instânciacompetente. Cada Estado-membro enviará um ou vários exemplares domodelo dessa banda e desse dispositivo de rotulagem aos outrosEstados-membros e à Comissão antes de 1 de Junho de 1991.

  Artigo 22.o

1. Serão comercializados em embalagens munidas de rótulos ou dedispositivos de rotulagem de cor amarela que fiquem inutilizados pelaabertura da embalagem:

a) Os ovos referidos no n.o 2, alínea b), do artigo 2.o do Regulamento(CEE) n.o 1907/90 que não tenham ficado classificados nas catego-rias A, B ou C;

 b) Os ovos das categorias A ou B que já não satisfaçam as condiçõesfixadas para estas categorias, na medida em que não tenham sidoreclassificados;

c) Os ovos da categoria C.

2. Os rótulos e os dispositivos de rotulagem referidos no n.o 1 serãoconformes a um modelo determinado pela instância competente. Cada

Estado-membro enviará um ou mais exemplares do modelo desserótulo e desse dispositivo de rotulagem aos outros Estados-membros eà Comissão antes de 1 de Junho de 1991. Os rótulos e os dispositivosde rotulagem trarão as indicações seguintes, em caracteres de cor negraclaramente visíveis e legíveis:

a) O nome ou a firma e o endereço da empresa que expediu os ovos;

 b) O número ou peso líquido dos ovos embalados;

c) A OVOS «OVOS DESTINADOS À INDÚSTRIA DA ALIMEN-TAÇÃO HUMANA» em letras maiúsculas de 2 cm de altura,numa ou em várias línguas da Comunidade.

  Artigo 23.o

1. Os ovos industriais, na acepção do n.o 2 do artigo 1.o do Regula-mento (CEE) n.o 1907/90, serão comercializados em embalagensmunidas de um rótulo ou de um dispositivo de rotulagem de cor vermelha.

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▼B2. O rótulo e o dispositivo de rotulagem referidos no n.o 1 serãoconformes a um modelo definido pela instância competente. CadaEstado-membro enviará um ou mais exemplares do modelo desserótulo e desse dispositivo de rotulagem aos outros Estados-membros eà Comissão antes de 1 de Junho de 1991. O rótulo e o dispositivo derotulagem trarão:

a) O nome ou a firma e o endereço da empresa destinatária; b) O nome ou a firma e o endereço da empresa que expediu os ovos;

c) A menção «OVOS INDUSTRIAIS» em letras maiúsculas negras de2 centímetros de altura e a menção «impróprio para consumohumano» em letras negras de pelo menos 0,8 centímetro de altura,numa ou em várias línguas da Comunidade.

  Artigo 24.o

1. A faixa ou rótulo referidos no artigo 12.odo Regulamento (CEE)n.o 1907/90 devem ser impressos ou colocados de forma que nãoocultem qualquer das indicações que figuram na embalagem. Na faixaou rótulo deve ser impressa, em caracteres em itálico com, pelo menos,1 centímetro de altura, a menção «Extra…» seguida de «até»e das duasséries de números referidas no n.o 1, segundo parágrafo, do artigo 14.o,indicando o sétimo dia após a embalagem ou o nono dia após a

 postura.

Se a data de embalagem constar da embalagem, a menção supracitada  pode ser substituída pela seguinte: «Extra até ao sétimo dia após aembalagem».

Se a data de postura constar da embalagem, a menção supracitada podeser substituída pela seguinte: «Extra até ao nono dia após a postura».

2. Se a faixa ou rótulo referidos no n.o 1 não puderem ser retiradosda embalagem, esta deve ser removida da área de venda o mais tardar no sétimo dia após a data da embalagem ou no nono dia após a data de

 postura, devendo os ovos ser reembalados.

3. Nas embalagens grandes que contenham embalagens pequenascom a menção «extra» reproduzir-se-á, em letras maiúsculas de 2 cmde altura, a menção «EMBALAGEM CONTENDO EMBALAGENSPEQUENAS EXTRA», numa ou em várias línguas da Comunidade.

  Artigo 25.o

1. Os ovos reclassificados em conformidade com o n.o 2 do artigo

8.o do Regulamento (CEE) n.o 1907/90 podem ser comercializados nasembalagens que os continham antes da reclassificação. No caso deserem reembalados, cada embalagem pode conter apenas os ovos

 provenientes de um mesmo lote.

2. O rótulo ou o dispositivo de rotulagem das embalagens grandestêm inscritas, a caracteres negros claramente visíveis e legíveis, pelomenos as informações seguintes:

a) O nome ou a firma e o endereço da empresa que reclassificou oumandou reclassificar os ovos;

  b) O número distintivo do centro de inspecção e classificação queembalou originalmente os ovos ou, quando se trate de ovos impor-tados, o país de origem;

c) A categoria de qualidade e a classe de peso;

d) O número de ovos contidos na embalagem;

e) — Para os ovos da categoria A: a data de durabilidade mínimainicial e, por baixo desta, a menção «Ovos reclassificados».

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▼M3  — Para os ovos de outras categorias: a menção «data de emba-

lagem», seguida da data da primeira embalagem, e, por baixo,o termo «Reclassificados», seguido da data de reclassificaçãoexpressa em conformidade com o disposto no n.o 1, segundo

 parágrafo, do artigo 14.o;

f) A indicação da refrigeração ou do modo de conservação, de formaexplícita e em caracteres latinos, quando se tratar de ovos refrige-rados ou conservados;

3. As embalagens pequenas contendo ovos reclassificados têminscritas, a caracteres claramente visíveis e legíveis, exclusivamente asmenções previstas no n.o 2; no caso de reutilização das embalagens deorigem, as menções tornadas inexactas devem ser recobertas. Para alémdisso, as embalagens pequenas podem também exibir a marca comer-cial da empresa que reclassificou ou mandou reclassificar os ovos.

  Artigo 26.o

1. Com excepção do caso previsto no n.o 2 do artigo 8.o do Regula-mento (CEE) n.o 1907/90, os ovos embalados só podem ser reembalados em outras embalagens grandes ou pequenas pelos centrosde inspecção e classificação. Cada embalagem deve conter apenas osovos provenientes de um mesmo lote.

2. O rótulo ou o dispositivo de rotulagem das embalagens grandestêm inscritas, a caracteres negros claramente visíveis e legíveis, pelomenos, as indicações seguintes:

a) O nome ou a firma e o endereço das empresas que reembalaram oumandaram reembalar os ovos;

  b) O número distintivo do centro de inspecção e classificação quereembalou os ovos;

c) A categoria de qualidade e a classe de peso;

d) O número de ovos contidos na embalagem;

e) — Para os ovos de categoria A: a data de durabilidade mínimainicial e, por baixo desta, a menção «Ovos reembalados».

  — Para os ovos de outras categorias: a menção «Data de emba-lagem», seguida da data da primeira embalagem, e, por baixo,o termo «Reembalados», seguido da data de reembalagem,expressa em conformidade com o disposto no n.o 1, segundo

 parágrafo, do artigo 14.o;

f) A indicação da refrigeração ou do modo de conservação, de formaexplícita e em caracteres latinos, quando se tratar de ovos refrige-rados ou conservados;

g) O número distintivo do centro de inspecção e classificação queembalou originalmente os ovos ou, quando se trate de ovos impor-tados, o país de origem.

3. As embalagens pequenas contendo ovos reclassificados têminscritas, em caracteres claramente visíveis e legíveis, exclusivamenteas menções previstas no n.o 2. Para além disso, as embalagens

  pequenas podem também exibir a marca comercial da empresa quereembalou ou mandou reembalar os ovos, nunca podendo ser utilizadoo termo «Extra».

4. É aplicável o disposto nos n.os 6 e 7 do artigo 1.o

  Artigo 27.o

1. As disposições do artigo 21.o são aplicáveis aos rótulos e aosdispositivos de rotulagem previstos nos artigos 25.o e 26.o Os exem-

 plares serão fornecidos antes de 1 de Junho de 1991.

2. Quando as embalagens de origem são utilizadas para a reclassifi-cação e reembalagem, as mesmas são consideradas como reutilizadas,na acepção do n.o 2 do artigo 12.o

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▼B3. As menções inscritas nos rótulos ou dispositivos de rotulagem dasembalagens grandes que sejam reutilizadas, em conformidade com o n.o

2 do artigo 12.o, serão inteiramente cobertas por novas bandas oudispositivos de rotulagem ou tornadas ilegíveis por qualquer outraforma.

4. As embalagens grandes podem ostentar uma ou mais das menções

inscritas nos rótulos e dispositivos de rotulagem com os quais sãofechadas. Para além disso, as embalagens grandes podem tambémexibir a marca comercial da empresa que reembalou ou mandou reem-

 balar os ovos.

  Artigo 29.o

1. As decisões previstas no n.o 2 do artigo 19.o do Regulamento(CEE) n.o 1907/90 só podem ser tomadas se o controlo tiver sido efec-tuado em conformidade com as disposições que se seguem.

2. Caso os ovos sejam embalados em embalagens grandes que nãocontenham embalagens pequenas, a recolha de amostras deverá incidir  pelo menos sobre as quantidades de ovos seguintes:

 Número de ovos que constitui o lote

 Número de ovos examinados

Percentagem dolote

 Número mínimode unidades

até 180 100 —  181 a 1 800 15 1801 801 a 3 600 10 2703 601 a 10 800 5 36010 801 a 18 000 4 54018 001 a 36 000 3 720

36 001 a 360 000 1,5 1 080mais de 360 000 0,5 5 400

3. Caso os ovos sejam embalados em embalagens pequenas, emesmo que estas se encontrem colocadas em embalagens grandes, ocontrolo de amostras incidirá pelo menos sobre o número de embala-gens pequenas e de ovos que se segue.

 Número de ovos que constitui o lote

Percentagem dasembalagens

  pequenas exami-nadas

 Número de ovosexaminados por 

embalagemexaminada (em

%)

até 180 100 100181 a 1 800 15 1001 801 a 3 600 10 1003 601 a 10 800 5 10010 801 a 18 000 4 10018 001 a 36 000 3 10036 001 a 360 000 1,5 100mais de 360 000 0,5 100

4. Para os lotes inferiores ou iguais a 18 000 ovos, os ovos a analisar serão recolhidos numa percentagem de, pelo menos, 20 % das embala-gens grandes.

Para os lotes superiores a 18 000 ovos, os ovos a analisar serão reco-

lhidos numa percentagem de, pelo menos, 10 % das embalagensgrandes e em pelo menos 10 embalagens grandes.

5. No caso dos ovos não embalados expostos para venda ou colo-cados à venda no comércio retalhista, o controlo de amostras deveráabranger 100 % dos ovos até à quantidade de 180 ovos e, para as quan-tidades superiores, 15 % dos ovos, com um mínimo de 180 ovos.

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▼B  Artigo 30.o

1. No final de todos os controlos, e eventualmente após se ter corri-gido o lote em conformidade com o disposto no Regulamento (CEE)n.o 1907/90, o controlador aporá na embalagem um rótulo com umamarca oficial e as menções seguintes:

a) «Controlado em (data), em (local)»; b) O número atribuído ao controlador pelo organismo de controlo.

2. O rótulo de controlo terá cor branca e inscrições de cor vermelha.Caso a embalagem estivesse fechada antes de o controlo ter sido efec-tuado, voltará a ser fechada pelo rótulo de controlo, o qual, senecessário, será colocado sobre o rótulo ou o dispositivo de rotulagemde origem.

3. Caso o controlo se exerça sobre embalagens pequenas com amenção «Extra», o rótulo de controlo deverá comportar as mençõesreferidas no n.o 1 e a palavra «Extra» em itálico em letras de 1 cm dealtura.

  Artigo 31.o

1. Para um lote de ovos classificados na categoria A, serão tole-rados, aquando de um controlo:

a) ►M12 No centro de inspecção e classificação, quando prontos paraexpedição ◄, uma percentagem de 5 % de ovos com defeitos dequalidade, dos quais, no máximo:

 — 2 % de ovos partidos ou com fendas na casca, sendo este defeitovisível a olho nu,

 — 1 % de ovos com manchas de carne ou de sangue.

Contudo, não será admitida qualquer tolerância no respeitante àaltura da câmara de ar dos ovos comercializados com a menção«Extra», aquando do controlo no local de embalagem ou no

controlo de desalfandegamento.  b) Nos outros estádios de comercialização, uma percentagem de 7 %

de ovos com defeitos de qualidade, dos quais, no máximo:

 — 4 % de ovos partidos ou com fendas na casca, sendo este defeitovisível a olho nu,

 — 1 % de ovos com manchas de carne ou de sangue.

2. Nos lotes de ovos da categoria B será tolerada aquando docontrolo uma percentagem de 7 % de ovos com defeitos de qualidade.

3. Caso o lote controlado tenha menos de 180 ovos, as percentagensatrás mencionadas serão duplicadas.

  Artigo 32.o

Excepto no caso referido no n.o 3 do artigo 13.o do Regulamento (CEE)n.o 1907/90 do Conselho, o controlo dos lotes de ovos da categoria A éadmitida uma tolerância no respeitante ao peso unitário dos ovos. Essetipo de lote pode conter 12 % de ovos das classes de peso imediata-mente adjacentes à que figura na embalagem, mas não mais de 6 %de ovos da classe de peso imediatamente inferior.

Caso o lote controlado tenha menos de 180 ovos, serão duplicadas as  percentagens atrás mencionadas.

  Artigo 33

Para os ovos da categoria A, classificados segundo as classes de peso,as embalagens grandes apresentarão, pelo menos, os seguintes pesoslíquidos:

 — XL — gigante: 7,3 kg/100 ovos,

  — L — grande: 6,4 kg/100 ovos,

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▼M8  — M — médio: 5,4 kg/100 ovos,

 — S — pequeno: 4,5 kg/100 ovos.

  Artigo 34.o

Todos os Estados-membros em cujo território seja reclassificado umlote de ovos proveniente de outro Estado-membro velará por que essadecisão de reclassificação seja comunicada sem demora a esse Estado--membro e, a pedido deste último, à instância competente que estedesignar.

  Artigo 35.o

Os Estados-membros comunicarão à Comissão até 1 de Janeiro de1992 as medidas que tomarem em aplicação do presente regulamento.

  Artigo 36.o

São revogados os Regulamentos (CEE) n.o 95/69 e (CEE) n.o 1295/70.

  Artigo 37.o

O presente regulamento é aplicável a partir de 1 de Julho de 1991.Contudo, o n.o 4 do artigo 4.o, o n.o 2 do artigo 21.o, o n.o 2 do artigo22.o, o n.o 2 do artigo 23.o e o n.o 1 do artigo 27.o são aplicáveis a partir de 1 de Junho de 1991.

O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos edirectamente aplicável em todos os Estados-Membros.

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▼M3 ANEXO I 

1. Data de durabilidade mínima:

►C1 cons. preferente ◄

Mindst holdbar til

Mind. haltbar 

Ανάλωση πριν από

Best before

à cons. de préf. av. ou DCR (1)

►C1 da cons. pref. entro ◄

tenm. houdb. tot

Cons. pref.

  parasta ennen

  bäst före

2. Data de embalagem:

►C1 emb. ◄

 pakket

verp.

συσκευασία

 packed

emb. le

imball. il

verp.

emb.

 pakattu

förp. den

3. Data de venda recomendada:

vender antes

Sidste salgsdato

Verkauf bis

Πώληση

Sell by

à vend. de préf. av. ou DVR (1)

data vend. racc.

uit. verk. dat.

Vend. de pref. antes de

viimeinen myyntipäivä

sista försäljningsdag

4. Data de postura:

 puesta

læggedato

gelegt

ωοτοκία

laid

1991R1274 — PT — 24.02.2003 — 014.001 — 24

(1) Se forem utilizadas as siglas DVR ou DCR, a informação contida na embalagem deveser expressa em termos tais que o significado dessas siglas seja claro.

▼M10

▼M5

M3

▼M5

▼M3

▼M5

▼M3

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▼M3 pondu le

deposto il

gelegd

 postura

munintapäivä

värpta den

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▼M10  ANEXO II 

Menções para a indicação dos tipos de criação: a) nas embalagens; b) nos ovos

Código 1 2 3

EN a) Free-range eggs Barn eggs Eggs from caged hens

  b) Free-range Barn Cage

FR a) Œufs de poules élevéesen plein air 

Œufs de poules élevéesau sol

Œufs de poules élevéesen cage

  b) Plein air Poules au sol Cage

DE a) Eier aus Freilandhal-tung

Eier aus Bodenhaltung Eier aus Käfighaltung

  b) Freiland Boden Käfig

IT a) Uova da allevamento

all'aperto

Uova da allevamento a

terra

Uova da allevamento in

gabbie  b) Aperto A terra Gabbia

  NL a) Eieren van hennen metvrije uitloop

Scharreleieren Kooieieren

  b) Vrije uitloop Scharrel Kooi

DA a) Frilandsæg Skrabeæg Buræg

  b) Frilandsæg Skrabeæg Buræg

ES a) Huevos de gallinascamperas

Huevos de gallinascriadas en el suelo

Huevos de gallinascriadas en jaulas

  b) Camperas Suelo Jaulas

PT a) Ovos de galinhascriadas ao ar livre

Ovos de galinhascriadas no solo

Ovos de galinhas criadasem gaiolas

  b) Ar livre Solo Gaiolas

FI a) Ulkokanojen munia Lattiakanojen munia Häkkikanojen munia

  b) Ulkokanan Lattiakanan Häkkikanan

SV a) Ägg från utehöns Ägg från frigående hönsinomhus

Ägg från burhöns

  b) Frigående (alt. Frig.)ute

Frigående (alt. Frig.)inne

Burägg

EL α) Αυγά ελεύθερηςβοσκής

►M13 Αυγάαχυρώνα ◄

Αυγά κλωβοστοιχίας

β) Ελεύθερης βοσκής ►M13 Αχυρώνα ◄ Κλωβοστοιχία

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▼M10 ANEXO III 

Requisitos mínimos a que devem obedecer os estabelecimentos de criação deaves de capoeira consoante o modo de criação

a) Os «ovos de galinhas criadas ao ar livre» devem ser produzidos em estabele-

cimentos de criação de aves de capoeira que satisfaçam, pelo menos, ascondições especificadas no artigo 4.o da Directiva 1999/74/CE, com efeito acontar das datas referidas nesse artigo, e nos quais:

 — as galinhas tenham, durante o dia, acesso contínuo a espaços exteriores,excepto quando vigorem restrições temporárias impostas pelas autori-dades veterinárias,

 — os espaços exteriores a que as galinhas tenham acesso estejam essencial-mente cobertos por vegetação e não sejam utilizados para outros fins,excepto no caso de pomares, áreas arborizadas e pastagens, se tal for autorizado pelas autoridades competentes,

 — os espaços exteriores devem, pelo menos, satisfazer as condições especi-ficadas no n.o 1, alínea b) subalínea ii) do ponto 3, do artigo 4.o daDirectiva 1999/74/CE, devendo a densidade animal máxima não ser supe-rior a 2 500 galinhas por hectare de terreno disponível para as galinhas

ou a uma galinha por 4 m 2 em qualquer momento; no entanto, quandose dispuser de, pelo menos, 10 m2  por galinha, for praticada a rotação eas galinhas dispuserem de livre acesso a toda a área durante a vida do bando, cada recinto utilizado deve, em qualquer momento, assegurar, pelo menos, 2,5 m2   por galinha,

  — os espaços exteriores não se devem prolongar para além de um raio de150 metros da portinhola mais próxima do edifício; no entanto, é autori-zada uma extensão que pode ir até 350 metros da portinhola mais  próxima do edifício, desde que exista um número suficiente de abrigose bebedouros na acepção dessa disposição, regularmente distribuídos por todo o espaço exterior, com um mínimo de quatro abrigos por hectare;

 b) Os «ovos de galinhas criadas no solo» devem ser produzidos em estabeleci-mentos de criação de aves de capoeira que satisfaçam pelo menos asexigências especificadas no artigo 4.o da Directiva 1999/74/CE, com efeito

a contar das datas referidas nesse artigo;c) Os «ovos de galinhas criadas em gaiolas» devem ser produzidos em estabe-

lecimentos de criação de aves de capoeira que satisfaçam pelo menos:

 — as exigências especificadas na Directiva 86/166/CE até 31 de Dezembrode 2002,

 — as exigências especificadas no artigo 5.o da Directiva 1999/74/CE de 1 deJaneiro de 2003 a 31 de Dezembro de 2011, ou

 — as exigências especificadas no artigo 6.o da Directiva 1999/74/CE a partir de 1 de Janeiro de 2002.

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▼M10 ANEXO IV 

Só pode ser feita referência aos seguintes ingredientes de alimentos se:

no caso dos cereais, estes corresponderem a, pelo menos, 60 %, em peso, dafórmula indicada, que não pode incluir mais do que 15 % de subprodutos decereais; no entanto, quando seja feita referência a cereais específicos, cada um

deles deve representar, pelo menos, 30 % da fórmula utilizada no caso de ser mencionado um cereal e, pelo menos, 5 % no caso de serem mencionados várioscereais.

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