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Página -1- De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 02/01/2014 11:19:06 N.°: 00005 CARAT=Ostensivo De Brasemb Maputo para Exteriores em 02/01/2014 (IRF) CODI= CARAT=Ostensivo DEXP= BLEGIS= PRIOR=Urgente DISTR=DINV/DOC/DPF/DCF/DAF II/CGF DESCR=XINV-XPRO RTM=ANGBREM,SAFBREM RTM/CLIC= REF/ADIT=CIT 93136 2013 CATEG=MG // Promoção comercial e investimentos. Missão empresarial a Angola e Moçambique. Informações adicionais. Data da missão. // Nr. 00005 Retransmissão automática para Brasemb Luanda e Brasemb Pretória RESUMO= Cumpro instruções. Transmito informações adicionais sobre áreas de potencial interesse no setor de indústria de transformação em Moçambique. De acordo com sondagem realizada, a primeira semana de fevereiro seria mais propícia para a realização da missão que a última semana de janeiro. A indústria de transformação é considerada setor estratégico para o desenvolvimento econômico de Moçambique, ao lado dos setores agrícola e de minas e energia. Distribuído em: 02/01/2014 11:19:21 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 02/01/2014 11:19:06 N.°: 00005

CARAT=Ostensivo

De Brasemb Maputo para Exteriores em 02/01/2014 (IRF)

CODI=

CARAT=Ostensivo

DEXP=

BLEGIS=

PRIOR=Urgente

DISTR=DINV/DOC/DPF/DCF/DAF II/CGF

DESCR=XINV-XPRO

RTM=ANGBREM,SAFBREM

RTM/CLIC=

REF/ADIT=CIT 93136 2013

CATEG=MG

//

Promoção comercial e

investimentos. Missão

empresarial a Angola e

Moçambique. Informações

adicionais. Data da missão.

//

Nr. 00005

Retransmissão automática para Brasemb Luanda e Brasemb

Pretória

RESUMO=

Cumpro instruções. Transmito informações adicionais

sobre áreas de potencial interesse no setor de

indústria de transformação em Moçambique. De acordo

com sondagem realizada, a primeira semana de

fevereiro seria mais propícia para a realização da

missão que a última semana de janeiro.

A indústria de transformação é considerada setor estratégico

para o desenvolvimento econômico de Moçambique, ao lado dos

setores agrícola e de minas e energia.

Distribuído em: 02/01/2014 11:19:21 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 02/01/2014 11:19:06 N.°: 00005

CARAT=Ostensivo

2. Nos últimos anos, os megaprojetos nos setores de energia,

minerais (especialmente carvão) e gás têm constituído um

potencial de crescimento para a indústria de transformação ou

de processamento e exportação.

3. Em outubro de 2013, o Comitê de Conselheiros instituído

pelo Governo elaborou um Relatório de Revisão da Agenda 2025,

com o objetivo de orientar os planos de cooperação e

iniciativas de desenvolvimento em Moçambique até aquele ano.

No campo da indústria de transformação, as seguintes áreas

foram consideras prioritárias:

i)Produção de sucos, frutas e vegetais embalados,

concentrados alimentares, transformação de cereais,

aproveitamento integral da soja, entre outras;

ii)Matadouros e redes de frio;

iii)Produtos químicos para a agricultura (fertilizantes e

misturas de pesticidas);

iv)Indústria têxtil e de confecções;

v)Indústria associada a` construção civil;

vi)Prestação de serviços de preparação da terra e

importação de peças sobressalentes para máquinas

agrícolas e meios de transporte pesado (caminhões);

vii)Indústria do vidro e de embalagens de cartão e

plástico;

viii)Transportes de passageiros e de bens específicos;

ix)Serviços de assistência técnica aos equipamentos.

4. O Banco Mundial, por sua vez, sugeriu em Relatório

Econômico de Moçambique a criação de "clusters" capazes de

gerar emprego, suprir a demanda interna e exportar

excedentes. O Banco considera exemplo de "cluster" com bom

potencial de desenvolvimento o da indústria têxtil, que

atrairia também serviços especializados com embalagem,

acabamento e lavanderia, bordados e serigrafia, camionagem e

armazenagem. A exportação do vestuário para a África do Sul

seria uma possibilidade atrativa.

5. A título de exemplo de projetos na área da indústria

transformadora em Moçambique, reproduzo, a seguir, relação de

projetos registrados fornecida pelo Centro de Promoção de

Investimentos (CPI), incluindo o nome, a localização e o

valor do investimento previsto:

i)Fábrica de Cimento, Moatize, USD 17.637.000

ii)Planta de Processamento de Carvão de Coque, Tete, USD

141.754.000

iii)Fábrica de Alumínio, Tete, USD 1.854.000.000

iv)Fábrica de Biodiesel, Nacala, USD 149.000.000

Distribuído em: 02/01/2014 11:19:21 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 02/01/2014 11:19:06 N.°: 00005

CARAT=Ostensivo

v)Fábrica de Aço, Dondo, USD 29.000.000

vi)Fábrica de Ligas de Ferro, Dondo, USD 52.000.000

vii)Fábrica de Carvão de Lenha, Honde, USD 39.200.000

viii)Fábrica de Cimento, Namacurra, USD 1.000.000

ix)Fábrica de Alumínio, Beira, USD 800.000

6. No âmbito da indústria de processamento de alimentos, o

CPI considera como de maior potencial o de produtos como i)

milho; ii) amendoim, iii) gergelim; iv) aipim; v) feijão; vi)

legumes; vii) castanha de caju; viii) algodão; ix) tabaco; x)

madeira; xi) frutas tropicais, como banana e manga.

7. No que tange à sugestão de data para a realização da

missão empresarial, o Diretor Adjunto do CPI considera

difícil obter confirmações de participantes ainda na primeira

quinzena de janeiro, devido ao período de férias e recessos

de início de ano. Nesse sentido, seria recomendável procurar

realizar a missão no início de fevereiro.

Ligia Maria Scherer, Embaixadora

LOM

Distribuído em: 02/01/2014 11:19:21 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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Página -1-

De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 14/01/2014 14:01:35 N.°: 00064

CARAT=Ostensivo

De Brasemb Maputo para Exteriores em 14/01/2014 (SRS)

CODI=

CARAT=Ostensivo

DEXP=

BLEGIS=

PRIOR=Normal

DISTR=DTS/CGCPLP/DAF II/ABC

DESCR=CPLP-BRAS-MOÇA

RTM=CPLBRMS

RTM/CLIC=

REF/ADIT=TEL 63

CATEG=MG

//

Brasil-Moçambique. III Reunião

dos Ministros da Saúde da

CPLP. Maputo, 12 de fevereiro

de 2014.

//

Nr. 00064

Retransmissão automática para DELBRASCPLP

Informo e peço providências. Em reunião com o Ministro da

Saúde de Moçambique, Alexandre Manguele, em 10 de janeiro

corrente, que relato em telegrama à parte, foi confirmada a

realização, nesta capital, em 12 de fevereiro próximo, da III

Reunião de Ministros da Saúde da Comunidade dos Países de

Língua Portuguesa (CPLP), antecedida de reuniões

preparatórias nos dias 10 e 11 do mesmo mês.

2. Sublinho que a Reunião poderá constituir oportunidade para

discussão, à margem do evento, sobre os rumos da Fábrica de

Antirretrovirais e Outros Medicamentos. É possível, ademais,

que o tema do combate ao HIV/AIDS tenha destaque na agenda.

3. Nesse sentido, muito agradeceria informar-me oportunamente

sobre o nível de participação brasileira na Reunião.

Distribuído em: 14/01/2014 14:01:50 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

Page 6: Página -1- De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 02/01/2014 11 ... · Econômico de Moçambique a criação de "clusters" capazes de gerar emprego, ... em 12 de fevereiro próximo,

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 14/01/2014 14:01:35 N.°: 00064

CARAT=Ostensivo

Ligia Maria Scherer, Embaixadora

EPCF

Distribuído em: 14/01/2014 14:01:50 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 21/01/2014 11:07:47 N.°: 00097

CARAT=Ostensivo

De Brasemb Maputo para Exteriores em 21/01/2014 (SRS)

CODI=

CARAT=Ostensivo

DEXP=

BLEGIS=

PRIOR=Normal

DISTR=DINV/DOC/DPF/DCF/DAF II

DESCR=XINV-MOÇA

RTM=ANGBREM

RTM/CLIC=

REF/ADIT=CIT 93325

CATEG=MG

//

Brasil-Moçambique-Angola.

Promoção comercial e

investimentos. Missão

empresarial. Indústria de

transformação. 3 a 7/2/14.

//

Nr. 00097

Retransmissão automática para Brasemb Luanda

Cumpro instruções. No que se refere à agenda da missão de

prospecção comercial e de investimentos em Maputo, permito-me

sugerir o seguinte:

i) Reunião de coordenação na Residência oficial, em 6/2, às

15h;

ii) Inclusão da Odebrecht entre as empresas com as quais a

delegação brasileira deverá reunir-se em 6/2, às 16h, na

Residência oficial;

iii) Coquetel em 6/2 (e não em 7/2), às 18h, aproveitando a

presença dos representantes das empresas brasileiras na

Residência oficial.

2. A título de subsídio adicional para a missão, informo que

Distribuído em: 21/01/2014 11:12:56 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 21/01/2014 11:07:47 N.°: 00097

CARAT=Ostensivo

foram divulgados ontem dados sobre o Plano Econômico e Social

do Governo moçambicano para 2014, indicando previsão de

crescimento de 5,6% na produção industrial para este ano.

Entre os setores da indústria com maior expectativa de

crescimento estão: fabricação de cimento (11,9%); fabricação

de produtos metálicos, máquinas e equipamentos (10,9%);

indústrias alimentares e de bebidas (9,8%); indústria do

tabaco (8,9%); fabricação de mobiliário e outras indústrias

transformadoras (7,9%); indústria metalúrgica de base (3,3%);

fabricação de produtos químicos (1,1%); fabricação de artigos

de borracha e material plástico (0,9%); fabricação de

máquinas e aparelhos elétricos (0,6%); edição, impressão e

reprodução (0,4%); fabricação de papel, cartão e seus artigos

(0,2%); fabricação de têxteis (0,1%); indústria de vestuário

(0,1%); e fabricação de calçados (0,1%).

3. A produção de alimentos e bebidas deverá ser influenciada

pelo aumento da produção de óleos, transformação de cereais e

produção de produtos de pastelaria e de alimentos para

animais. Há também vários investimentos previstos para a

introdução de novas fábricas de processamento de arroz,

algodão, milho e produção de óleo de soja, cerveja e

refrigerantes.

4. No âmbito dos produtos metálicos, conta-se com o aumento

da produção de materiais de construção (estruturas metálicas

e diversos).

Ligia Maria Scherer, Embaixadora

LOM

Distribuído em: 21/01/2014 11:12:56 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 24/01/2014 13:29:25 N.°: 00130

CARAT=Ostensivo

De Brasemb Maputo para Exteriores em 24/01/2014 (SRS)

CODI=

CARAT=Ostensivo

DEXP=

BLEGIS=

PRIOR=Normal

DISTR=DTS/CGCPLP/DAF II/ABC

DESCR=CPLP-BRAS-MOÇA

RTM=CPLBRMS

RTM/CLIC=

REF/ADIT=TEL 64

CATEG=MG

//

Brasil-Moçambique. III Reunião

dos Ministros da Saúde da

CPLP. Maputo, 12 de fevereiro

de 2014.

//

Nr. 00130

Retransmissão automática para DELBRASCPLP

Informo e rogo providências. No âmbito da III Reunião dos

Ministros da Saúde da CPLP, diplomata do Posto foi contactado

pela Chefe do Departamento de Cooperação Internacional do

Ministério da Saúde de Moçambique (MISAU), Geraldina Langa. A

funcionária, além de encaminhar carta convite, projeto de

agenda e boletim informativo objeto dos tels 53, 45 e 37 de

DELBRASCPLP, cuja retransmissão muito agradeço, rogou que

fosse informada, com a brevidade possível, a composição da

delegação brasileira à Reunião.

2. A Senhora Langa informou, ainda, que o Governo local

custeará a hospedagem no Hotel Radisson Blu de dois quartos

para o Ministro da Saúde e assessor no período do evento.

3. Muito agradeceria habilitar-me a responder ao Ministério

da Saúde moçambicano.

Distribuído em: 24/01/2014 13:29:39 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

Page 10: Página -1- De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 02/01/2014 11 ... · Econômico de Moçambique a criação de "clusters" capazes de gerar emprego, ... em 12 de fevereiro próximo,

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 24/01/2014 13:29:25 N.°: 00130

CARAT=Ostensivo

Ligia Maria Scherer, Embaixadora

SLAM

Distribuído em: 24/01/2014 13:29:39 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

Page 11: Página -1- De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 02/01/2014 11 ... · Econômico de Moçambique a criação de "clusters" capazes de gerar emprego, ... em 12 de fevereiro próximo,

Página -1-

De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 31/01/2014 14:14:55 N.°: 00178

CARAT=Ostensivo

De Brasemb Maputo para Exteriores em 31/01/2014 (IRF)

CODI=

CARAT=Ostensivo

DEXP=

BLEGIS=

PRIOR=Urgente

DISTR=DTS/CGCPLP/DAF II/ABC

DESCR=CPLP-BRAS-MOÇA

RTM=CPLBRMS

RTM/CLIC=

REF/ADIT=TEL 130, TEL 64

CATEG=MG

//

Brasil-Moçambique. III Reunião

dos Ministros da Saúde da

CPLP. Maputo, 12 de fevereiro

de 2014.

//

Nr. 00178

Retransmissão automática para DELBRASCPLP

Informo. Em contato com a Chefe do Departamento de Cooperação

Internacional do Ministério da Saúde de Moçambique (MISAU),

Geraldina Langa, colaborador meu foi informado de que está

confirmada a participação, em nível ministerial, de Angola,

Cabo Verde, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste à III

Reunião dos Ministros da Saúde da CPLP (Maputo, 12 de

fevereiro de 2014).

Ligia Maria Scherer, Embaixadora

Distribuído em: 31/01/2014 14:15:01 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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Página -2-

De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 31/01/2014 14:14:55 N.°: 00178

CARAT=Ostensivo

EPCF

Distribuído em: 31/01/2014 14:15:01 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 28/02/2014 14:44:26 N.°: 00281

CARAT=Ostensivo

De Brasemb Maputo para Exteriores em 28/02/2014 (IRF)

CODI=

CARAT=Ostensivo

DEXP=

BLEGIS=

PRIOR=Normal

DISTR=DINV/DOC/DPF/DCF/DAF II

DESCR=XINV-MOÇA

RTM=ANGBREM

RTM/CLIC=

REF/ADIT=DET 59

CATEG=MG

//

Brasil-Moçambique-Angola.

Promoção comercial e

investimentos. Missão

empresarial. 6 a 11/2/2014.

Relato.

//

Nr. 00281

Retransmissão automática para Brasemb Luanda

RESUMO=

Informo. Relato missão de prospecção comercial e de

investimentos com foco em indústria de transformação

coordenada pelo Senhor Diretor do DPR, entre 6 e 7 de

fevereiro de 2014, em Maputo.

Realizou-se, entre 6 e 7 de fevereiro de 2014, missão

empresarial a Maputo chefiada pelo Senhor Diretor do DPR com

vistas a prospectar oportunidades de parcerias e

investimentos sobretudo no setor de indústria de

transformação em Moçambique. A delegação teve a seguinte

composição:

Distribuído em: 28/02/2014 14:44:34 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

Page 14: Página -1- De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 02/01/2014 11 ... · Econômico de Moçambique a criação de "clusters" capazes de gerar emprego, ... em 12 de fevereiro próximo,

Página -2-

De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 28/02/2014 14:44:26 N.°: 00281

CARAT=Ostensivo

1) Ministro Rodrigo de Azeredo Santos, Diretor do

Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do

Ministério das Relações Exteriores (DPR/MRE)

2) Henrique de Azevedo Ávila, Diretor do Departamento de

Suporte a Operações na África, do Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

3) Paulo Roberto de Oliveira Araújo, Chefe do Escritório do

BNDES na África

4) Casemiro Bruno Taleikis, Associação Brasileira da

Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ)

5) Stephane Samudio Fonseca Santos, ABIMAQ

6) Fabio de Oliveira Pavan, Construtora CONTRACTA

7) Francisco Lourenço Rapuano, Construtora CONTRACTA

8) Adriano Cassanello do Amaral, ITEC Engenharia

9) José Ricardo Barella, Progen

10) Celso Botelho, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

(SENAR)

2. Acompanhei, juntamente com o Chefe do SECOM, encontros

mantidos pelos participantes da missão com representantes do

Governo e do setor privado moçambicanos, além de com

representantes de empresas brasileiras já estabelecidas em

Moçambique, conforme a agenda cumprida abaixo:

DIA 6/2 - quinta-feira:

12h00 - Almoço livre

13h00 - Reunião de coordenação na Residência oficial

14h00 - Reunião com o Ministro da Indústria e Comércio de

Moçambique, Armando Inroga

15h30 - Reunião no Centro de Promoção de Investimentos (CPI)

Participantes: CPI, Gabinete das Zonas Econômicas de

Desenvolvimento Acelerado (GAZEDA), Instituto para a Promoção

de Exportações (IPEX), Instituto para a Promoção das Pequenas

e Médias Empresas (IPEME), Centro de Promoção da Agricultura

(CEPAGRI), Ministério da Energia

16h45 - Reunião com a equipe de coordenação do Programa de

Cooperação Brasil-Japão-Moçambique para o Desenvolvimento

Agrícola da Savana Tropical em Moçambique (ProSAVANA), na

Residência oficial

18h00 - Coquetel na Residência oficial

DIA 7/2 - sexta-feira:

Distribuído em: 28/02/2014 14:44:34 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

Page 15: Página -1- De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 02/01/2014 11 ... · Econômico de Moçambique a criação de "clusters" capazes de gerar emprego, ... em 12 de fevereiro próximo,

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 28/02/2014 14:44:26 N.°: 00281

CARAT=Ostensivo

9h00 - Encontro com representantes de empresas brasileiras

presentes em Moçambique e CCIABM, na Residência oficial

Participantes: Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Cimentos de

Moçambique, Fidens, OAS, Queiroz Galvão, Câmara de Comércio,

Indústria e Agropecuária Brasil-Moçambique (CCIABM)

11h00 - Reunião com o Banco Nacional de Investimento (BNI),

na Residência oficial

12h30 - Almoço livre

14h00 - Reunião com a Confederação das Associações Econômicas

de Moçambique (CTA), na Residência oficial

Participantes: Membros da CTA, Vice-Presidente da Associação

Industrial de Moçambique (AIMO), Presidente e Vice-Presidente

da Câmara de Comércio Moçambique-Brasil (CCMOBRA)

16h00 - Reunião com o Diretor da Odebrecht em Moçambique,

Miguel Peres, no escritório da Odebrecht em Maputo

17h30 - Reunião com o Diretor da Vale em Moçambique, Ricardo

Saad, no escritório da Vale em Maputo

3. No início da programação do dia 6, o Ministro da Indústria

e Comércio expressou satisfação com a iniciativa da missão,

que vem ao encontro do interesse moçambicano de atrair

investimentos privados estrangeiros e fomentar parcerias que

contribuam para o desenvolvimento econômico e a criação de

empregos no país.

4. O Ministro apresentou aos integrantes da missão os grandes

eixos de oportunidades para o crescimento da indústria de

transformação em Moçambique, nomeadamente, o da cadeia de

agronegócios e o de apoio à indústria extrativa, ambos com

perspectiva de forte expansão nos próximos anos. O Ministro

Inroga recordou que o Brasil já contribui para o

desenvolvimento desses setores, seja em projetos de

cooperação em agricultura (com destaque para o ProSAVANA)

seja por meio da relevante atuação da Vale na exploração de

carvão na Mina de Moatize. Ressaltou, igualmente, que a

agricultura deverá manter-se como a base da economia

moçambicana e que sua modernização começa a gerar a

necessidade sempre maior de máquinas e equipamentos

agrícolas, fertilizantes, pesticidas e silos, permitindo o

surgimento de oportunidades na indústria de alimentos e

bebidas e de agroprocessamento em geral.

5. Para além dos setores referidos, o Ministro da Indústria e

Comércio chamou também atenção para áreas em que novas

Distribuído em: 28/02/2014 14:44:34 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 28/02/2014 14:44:26 N.°: 00281

CARAT=Ostensivo

oportunidades estão surgindo, como na indústria naval

(construção de barcos e sua manutenção), na construção de

infraestruturas, barragens e aeroportos, na geração e na

transmissão de energia elétrica e nas indústrias

metalmecânica, de cimento, petroquímica e de combustíveis.

6. No que tange a vantagens adicionais de investir em

Moçambique, o Ministro Inroga fez menção ao marco legal de

proteção ao investimento, considerado como de ótima qualidade

pelo setor privado, ao bom ambiente de negócios e à

existência de zonas econômicas especiais com regimes fiscais

diferenciados. Referiu-se também ao fato de que empresas

instaladas em Moçambique podem ter como mercado não só este

país, mas 260 milhões de consumidores residentes na região da

SADC. Admitiu, por outro lado, que os custos para instalação

de empresas em Moçambique ainda são relativamente altos,

principalmente devido à falta de infraestrutura adequada.

Outras deficiências que estão sendo superadas com a ajuda de

investimentos privados estrangeiros são a carência de mão-de-

obra qualificada e limitações de acesso ao crédito.

7. Em seguida, a delegação brasileira encontrou-se com

representantes do Governo moçambicano no Centro de Promoção

de Investimentos, ocasião em que pôde informar-se de

pormenores relativos a planos estratégicos e projetos de

investimento, com ênfase na indústria de transformação e em

setores como construção de infraestruturas para zonas francas

industriais e zonas de turismo e projetos na área de energia.

8. O Diretor da GAZEDA informou que está em fase de conclusão

um Plano Diretor, com a cooperação do Governo japonês, para a

identificação de mais de 230 projetos considerados

prioritários para o Corredor de Nacala, especialmente

concentrados na Zona Econômica Especial de Nacala, o que

muito interessou à missão. Além de ter franqueado aos

participantes exemplos de projetos, o Diretor informou que

tenciona organizar um "road show" no Brasil para apresentar

as oportunidades de investimentos no Corredor de Nacala. A

Diretora de Estudos e Planificação do Ministério da Energia

transmitiu à missão lista de projetos no setor de energia, em

particular, de construção de usinas termoelétricas no país. O

representante do CEPAGRI, por sua vez, fez apresentação sobre

oportunidades na cadeia de valor da agricultura, incluindo

processamento, armazenamento e frios, mencionando o potencial

de culturas como arroz, milho, soja e frutas.

9. Na reunião com a equipe de coordenação do ProSAVANA, a

missão teve a oportunidade de conhecer o potencial

transformador da agricultura no Corredor de Nacala, que tende

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Página -5-

De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 28/02/2014 14:44:26 N.°: 00281

CARAT=Ostensivo

a gerar muitas oportunidades em futuro próximo.

10. No dia 7, a delegação manteve encontros com

representantes de empresas brasileiras estabelecidas em

Moçambique, o que permitiu o intercâmbio de informações sobre

o ambiente de negócios e sobre oportunidades e desafios para

a internacionalização de empresas brasileiras no país. Apesar

da concorrência com empresas asiáticas e europeias,

constatou-se haver ainda muito espaço para negócios e

investimentos, já que há muito o que ser feito em Moçambique

em setores estruturantes da economia. O financiamento de

projetos do BNDES foi apontado como um instrumento

fundamental para impulsionar a internacionalização, que

encontra também vantagens naturais como identidade

linguística, semelhanças culturais e facilidade das empresas

brasileiras em formar mão-de-obra moçambicana. Reuniões

separadas com a Odebrecht e a Vale permitiram prospectar

oportunidades adjacentes aos investimentos daquelas empresas

em Moçambique, tais como a termoelétrica de Nacala, projetada

pela Odebrecht.

11. A reunião com associados da CTA e da AIMO possibilitou a

troca de impressões sobre as prioridades para a indústria de

transformação moçambicana sob a ótica do setor privado. Ficou

patente o interesse em parcerias com empresas brasileiras em

variadas áreas e no apoio à formação de mão-de-obra local.

12. Encontro com o Presidente do BNI e assessores foi muito

valiosa no que se refere ao esclarecimento de questões

relativas à dinâmica da economia moçambicana e sobre

potenciais rumos da indústria de transformação em Moçambique.

Os representantes do BNI reuniram-se também separadamente com

os representantes do BNDES, com vistas a tratar de cooperação

bilateral entre as duas instituições.

13. As reuniões nos dois dias de missão em Maputo foram muito

produtivas e permitiram que a delegação brasileira

identificasse oportunidades em diversos setores e projetos,

inclusive em zonas econômicas especiais, particularmente em

áreas de promissor desenvolvimento, como o Corredor de

Nacala. Sentiu-se a necessidade de dar continuidade à

prospecção de oportunidades de internacionalização de

empresas brasileiras em Moçambique, eventualmente mediante o

estabelecimento de Grupo de Trabalho bilateral sobre o tema.

14. Congratulo-me com Vossa Excelência pela iniciativa

pioneira da missão, que eleva o patamar da promoção de

investimentos brasileiros em Moçambique em momento muito

propício para a internacionalização de empresas brasileiras

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 28/02/2014 14:44:26 N.°: 00281

CARAT=Ostensivo

no país. A viabilidade de internacionalização mais

sistemática de empresas brasileiras pode revelar-se

alternativa efetiva à crescente concorrência a exportações

brasileiras para o continente africano, especialmente em

setores como o de máquinas e equipamentos.

Ligia Maria Scherer, Embaixadora

LOM

Distribuído em: 28/02/2014 14:44:34 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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Página -1-

De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 07/03/2014 14:14:34 N.°: 00324

CARAT=Ostensivo

De Brasemb Maputo para Exteriores em 07/03/2014 (IRF)

CODI=

CARAT=Ostensivo

DEXP=

BLEGIS=

PRIOR=Normal

DISTR=DINV/DIC/DOC/DAF II/ABC

DESCR=XINV-MOÇA

RTM=ANGBREM

RTM/CLIC=

REF/ADIT=TEL 281, TEL 828 2013

CATEG=MG

//

Promoção comercial e

investimentos. Missão de

inteligência da Apex. Maputo,

17-21/3/2014. Encontro na

Residência oficial.

//

Nr. 00324

Retransmissão automática para Brasemb Luanda

RESUMO=

Informo. Missão da Apex em Moçambique destaca

oportunidades de investimentos de empresas

brasileiras na cadeia de agronegócios.

O analista de inteligência comercial da Apex, João Ulisses

Pimenta, e o Chefe do escritório da Apex em Luanda, Alexandre

Trabbold, estiveram na Embaixada na manhã de 17/2 com o

objetivo de esclarecer ao Chefe do SECOM o propósito da

missão a que davam início e que se estenderia até o dia 22 de

fevereiro, em Moçambique.

Distribuído em: 07/03/2014 14:14:05 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 07/03/2014 14:14:34 N.°: 00324

CARAT=Ostensivo

2. A visita a Moçambique ocorria, segundo afirmaram, em razão

de não terem podido integrar a missão empresarial a Maputo

chefiada pelo Senhor Diretor do DPR em 6 e 7 de fevereiro. Os

representantes da Apex informaram terem participado da etapa

da missão do DPR em Luanda, em 10 e 11 de fevereiro.

3. Os Senhores Pimenta e Trabbold esclareceram igualmente que

a missão da Apex em Moçambique estava inserida no contexto de

ação de inteligência comercial no país, inicialmente mais

focada em máquinas e equipamentos (tel 828/2013). Segundo

indicaram, procurariam concentrar-se mais na prospecção de

oportunidades para empresas brasileiras nos setores de

agropecuária e de agroindústria e na cadeia produtiva de

agronegócios em geral.

4. Em Maputo, os representantes da Apex reuniram-se com

representantes do Centro de Promoção de Investimentos (CPI),

do Gabinete das Zonas Econômicas de Desenvolvimento Acelerado

(GAZEDA), da FGV Projetos (que se encontravam em Maputo para

reuniões relativas ao Fundo Nacala) e da Confederação das

Associações Econômicas de Moçambique (CTA). Em seguida,

viajaram à Província de Tete para visitar a mina de carvão de

Moatize, da Vale, e à Província de Nampula, para visitar as

obras do porto e do aeroporto de Nacala, além da Zona

Econômica Especial de Nacala. A Embaixada não foi solicitada

a prestar apoio para o agendamento dos encontros.

5. Em 22/2, recebi, acompanhada do Conselheiro Leandro Moll,

os Senhores Ulisses Pimenta e Alexandre Trabbold na

Residência.

6. Os representantes da Apex mostraram-se convencidos do

potencial de oportunidades para empresas brasileiras no

Corredor de Nacala, especialmente no setor da agropecuária e

no cluster de agronegócios. Observaram que Moçambique não

deseja somente comprar máquinas e equipamentos na cadeia de

agronegócios, como está aberto para estruturar seu parque

produtivo nesse setor em que o Brasil é líder. Expressaram a

opinião de que o momento atual é ideal para a

internacionalização de empresas brasileiras do ramo e que,

com o transcurso do tempo, o investimento de empresas

estrangeiras em Moçambique pode tornar-se mais onerosa, como

ocorreu em Angola. Ressaltaram, ademais, que a

internacionalização de empresas brasileiras em Moçambique

seria a única forma de compensar a crescente perda de

competitividade das exportações brasileiras não só em

máquinas e equipamentos como também em alimentos e bebidas,

em face da concorrência asiática e europeia.

Distribuído em: 07/03/2014 14:14:05 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 07/03/2014 14:14:34 N.°: 00324

CARAT=Ostensivo

7. Os representantes da Apex fizeram referência à forma com a

qual terceiros países vêm atuando não só em Moçambique como

na África subsaariana em geral, oferecendo "pacotes" de

investimentos incluindo financiamento. Afirmaram também que o

empresariado brasileiro necessitaria rever sua cultura

refratária a investimentos no exterior, o que demandaria um

longo trabalho de apresentação das oportunidades de

investimentos na África, incluindo missões e visitas,

aproveitando feiras comerciais e rodadas de negócios.

8. No que se refere ao prognóstico para o futuro e a

eventuais ações para a promoção da internacionalização de

empresas brasileiras em Moçambique, ressaltei a imperativa

necessidade de coordenação com o MRE e sugeri que marcassem

reunião com o Senhor Diretor do DPR quando do retorno do

Senhor Ulisses Pimenta ao Brasil.

9. Os representantes da Apex informaram que submeteriam

relatório da missão para a Diretoria da Agência e expressaram

satisfação com a perspectiva de promoção de investimentos

brasileiros na África "sob o guarda-chuva do MRE".

10. Perguntados sobre outros setores em que viam

oportunidades para empresas brasileiras além do cluster de

agronegócios, aludiram à indústria naval offshore, educação

(cursos técnicos e convênios com universidades), serviços,

franquias, óleo e gás e energia. Os representantes da Apex

mencionaram também o interesse em realizar, oportunamente,

missão à Província de Cabo Delgado com vistas a conhecer

melhor as oportunidades de investimentos em torno da

indústria extrativa de hidrocarbonetos.

11. O Senhor Trabbold referiu que segue sob análise da Apex a

proposta de criação de escritório em Maputo.

Ligia Maria Scherer, Embaixadora

LOM

Distribuído em: 07/03/2014 14:14:05 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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Página -1-

De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 21/03/2014 10:44:47 N.°: 00372

CARAT=Ostensivo

De Brasemb Maputo para Exteriores em 21/03/2014 (IRF)

CODI=

CARAT=Ostensivo

DEXP=

BLEGIS=

PRIOR=Urgente

DISTR=DINV/ABC/DAF II/DPB

DESCR=XINV-BRAS-MOÇA

RTM/CLIC=

CATEG=MG

//

Promoção comercial e

investimentos. Conferência de

Investidores de Algodão e

Têxteis. Maputo, 22 e 23 de

maio de 2014. Convite.

//

Nr. 00372

RESUMO=

Informo e consulto. Os organizadores da Conferência

de Investidores do Algodão e Têxteis, a realizar-se

em 22 e 23 de maio de 2014, em Maputo, solicitaram a

divulgação do evento entre potenciais investidores

brasileiros e solicitaram indicação de orador que

pudesse fazer apresentação na Sessão III da

Conferência.

O Instituto do Algodão de Moçambique (IAM) e da Direção

Nacional da Indústria (DNI) solicitaram apoio para a

divulgação, no Brasil, da Conferência de Investidores do

Algodão e Têxteis, a realizar-se nos dias 22 e 23 de maio de

2014, em Maputo.

Distribuído em: 21/03/2014 10:44:19 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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Página -2-

De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 21/03/2014 10:44:47 N.°: 00372

CARAT=Ostensivo

2.Os organizadores sugerem que o evento seja divulgado

junto a potenciais investidores brasileiros, incluindo

produtores, industriais de têxteis, óleos, sabões, provedores

de insumos como sementes, agroquímicos, maquinaria agrícola,

agentes de equipamento industrial e acessórios, gestores de

fundos de investimentos e de pensões, entre outros.

3.O programa da Conferência e o formulário de registro

serão encaminhados para os endereços eletrônicos da DINV e da

ABC. Informações adicionais sobre o evento podem ser

dirigidas ao Diretor do IAM, Senhor Norberto Mahalambe, pelo

endereço [email protected].

4.Ao transmitir à Embaixada o convite para a Conferência, o

Diretor do IAM solicitou ao Brasil a indicação de orador para

apresentação em painel na Sessão III da Conferência (em

22/5), com o tema "Por que investir em Moçambique e na cadeia

de algodão e têxteis", sugerindo que se apresentasse o tema

"razões para investir no algodão do ponto de vista da

cooperação sul-sul", eventualmente por representante da ABC,

em decorrência do projeto de cooperação Brasil-Moçambique-

Maláui em algodão.

5. Em face do exposto, muito agradeceria verificar a

possibilidade de divulgar o evento entre potenciais

investidores brasileiros e habilitar-me a reagir ao convite

sobre apresentação brasileira na Sessão III da Conferência.

Ligia Maria Scherer, Embaixadora

LOM

Distribuído em: 21/03/2014 10:44:19 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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Página -1-

De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 28/05/2014 13:23:51 N.°: 00665

CARAT=Ostensivo

De Brasemb Maputo para Exteriores em 28/05/2014 (SRS)

CODI=

CARAT=Ostensivo

DEXP=

BLEGIS=

PRIOR=Normal

DISTR=ABC/DAF II/DJC

DESCR=ETEC-BRAS-MOÇA

RTM=JAPBREM

RTM/CLIC=

CATEG=MG

//

CT Brasil-Japão-Moçambique.

ProSAVANA. Seminário para

divulgação de resultados de

pesquisa agrícola. 22 e

23/4/14. Relatório da UNAC.

//

Nr. 00665

Retransmissão automática para Brasemb Tóquio

RESUMO=

Informo. Realizou-se, em 22 e 23 de abril, em

Nampula, o Seminário de Divulgação de Resultados de

Investigação Agrária no Corredor de Nacala. A UNAC,

convidada para o evento, divulgou relatório com

severas críticas ao ProSAVANA.

O Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), em

coordenação com a equipe de coordenação trilateral do

ProSAVANA em Maputo, com a Embrapa e com o consórcio de

pesquisa japonês NTCI/JIRCAS, realizou, em 22 e 23 de abril

último, o Seminário de Divulgação de Resultados de

Investigação Agrária no Corredor de Nacala.

2. O evento reuniu pesquisadores, instituições de ensino

Distribuído em: 28/05/2014 13:24:01 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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Página -2-

De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 28/05/2014 13:23:51 N.°: 00665

CARAT=Ostensivo

superior, técnicos extensionistas, setor privado, ONGs e

produtores agrários e permitiu a partilha de resultados e

experiências de pesquisa com vistas a melhorar a

produtividade agrária e a segurança alimentar na região do

Corredor de Nacala.

3. A União Nacional dos Camponeses (UNAC), uma das

organizações da sociedade civil moçambicana convidadas,

participou do encontro e produziu relatório sobre o evento. O

documento, acessado por entidades da sociedade civil

japonesa, foi compartilhado pela representante do lado

japonês na coordenação trilateral do Programa em Maputo.

4. A UNAC afirma, no documento, que os representantes das

instituições públicas presentes ao Seminário teriam tratado a

cultura da soja como um "objeto de veneração", alegadamente

por interesse das instituições envolvidas no ProSAVANA, e que

o objetivo do evento foi "forçar o povo moçambicano a aceitar

a primeira fase de investigação (PI) do programa" por meio de

"táticas maquiavélicas". Ainda segundo o relatório da UNAC, o

ProSAVANA pretenderia "aniquilar por completo o sistema de

produção dos camponeses" que se encontram no Corredor de

Nacala e que a atitude de seguir com o ProSAVANA-PI sem

apresentar o Plano Diretor para um debate seria condenável. A

UNAC reiterou também a afirmação de que o ProSAVANA irá

"usurpar grandes porções de terra".

5. O relatório foi assinado pelo Senhor Agostinho Bento,

oficial de advocacia e políticas da UNAC.

6. Segundo informações recebidas pela coordenadora da ABC

para projetos em agricultura em Moçambique, a equipe técnica

do ProSAVANA-PI, sediada em Nampula, estaria preparando um

documento para refutar as críticas da UNAC, cuja publicação

na página do Programa na internet será considerada.

7. O relatório da UNAC foi transmitido para o endereço

eletrônico da ABC.

Paulo Joppert, Encarregado de Negócios, a.i.

TBRA

Distribuído em: 28/05/2014 13:24:01 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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Página -1-

De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 06/06/2014 14:42:08 N.°: 00699

CARAT=Ostensivo

De Brasemb Maputo para Exteriores em 06/06/2014 (IRF)

CODI=

CARAT=Ostensivo

DEXP=

BLEGIS=

PRIOR=Normal

DISTR=DAF II/DPF/DINV/DAF I/DAF III/CGFOME/ABC

DESCR=FMI-AFRI

RTM=USABREM

RTM/CLIC=GRPAFRICA

REF/ADIT=TEL 644

CATEG=MG

//

Conferência África em

Ascensão. Maputo, 29 e

30/5/2014. Relato.

//

Nr. 00699

Rogo retransmissão via CLIC para as Embaixadas na África.

Retransmissão automática para Brasemb Washington

RESUMO=

Informo. A Conferência África em Ascensão (Maputo,

29-30/5/14) promoveu o debate sobre políticas

públicas para a superação dos desafios da África

subsaariana com vistas ao crescimento sustentável. O

ex-Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à

Fome, Patrus Ananias, apresentou a experiência

brasileira em políticas sociais e de transferência de

renda.

Realizou-se, em 29 e 30 de maio de 2014, em Maputo, a

Conferência África em Ascensão: Construindo o Futuro,

organizada pelo Governo de Moçambique e Fundo Monetário

Internacional, com o objetivo de promover o debate sobre

Distribuído em: 06/06/2014 14:42:17 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

Page 28: Página -1- De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 02/01/2014 11 ... · Econômico de Moçambique a criação de "clusters" capazes de gerar emprego, ... em 12 de fevereiro próximo,

Página -2-

De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 06/06/2014 14:42:08 N.°: 00699

CARAT=Ostensivo

políticas de crescimento sustentável e de redução da pobreza

na África subsaariana. A Conferência reuniu mais de 300

participantes, entre representantes de Governos, incluindo

Ministros das Finanças e Governadores de Bancos Centrais

africanos, de organismos internacionais, do setor privado e

da sociedade civil.

2. Discursaram na cerimônia de abertura, à qual compareceram

o Ministro-Conselheiro Paulo Joppert, na qualidade de

Encarregado de Negócios, e o Chefe do Setor Econômico,

Conselheiro Leandro Moll, o Presidente de Moçambique, Armando

Guebuza, a Diretora-Geral do FMI, Christine Lagarde, o

Ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, e a

Governadora da Cidade de Maputo, Lucília Hama. O ex-

Secretário-Geral da ONU e Presidente do Africa Progress Panel

(APP), Kofi Annan, e o ex-Presidente dos Estados Unidos, Bill

Clinton, enviaram mensagens em vídeo.

3. Em seu pronunciamento, a Diretora-Geral do FMI louvou o

bom desempenho econômico africano, destacou que as

perspectivas gerais para o continente são otimistas e citou

Moçambique como símbolo desse contexto, com um crescimento

médio de 7,4% ao ano nas últimas duas décadas. Diante desse

quadro, a Senhora Lagarde propôs uma reflexão sobre três

aspectos: i) "onde estamos" (o balanço das realizações da

África); ii) "os desafios a curto e a longo prazo"; iii) "as

prioridades em matéria de políticas públicas com vistas a

concretizar as promessas sobre o futuro da África".

4. Quanto à avaliação do estágio atual, a Diretora-Geral

notou que mais de dois terços dos países da região contam com

mais de dez anos de crescimento ininterrupto, o que resultou

em melhorias na educação e no declínio significativo da

mortalidade infantil. Ressaltou que o continente tem atraído

um volume crescente de investimentos, com uma expectativa de

ingresso recorde para 2014 de US$ 80 bilhões. Lagarde

recordou, por outro lado, que a pobreza permanece em níveis

"inadmissivelmente elevados", atingido cerca de 45% das

famílias, e que a má distribuição das riquezas ameaçam um

crescimento mais duradouro.

5. No que se refere aos desafios, Christine Lagarde dividiu-

os entre "preocupações de curto prazo" e "preocupações de

longo prazo". As preocupações de curto prazo seriam a) o

crescimento mais lento em economias avançadas e emergentes,

que estão entre os principais parceiros comerciais da África;

b) preços mais baixos de commodities; e c) dificuldades

oriundas das condições financeiras externas. Os desafios a

longo prazo seriam a) demográficos (aumento da força de

Distribuído em: 06/06/2014 14:42:17 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 06/06/2014 14:42:08 N.°: 00699

CARAT=Ostensivo

trabalho com pressão sobre emprego em atividades produtivas);

b) tecnológicos; e c) ambientais.

6. Por fim, a Diretora-Geral apresentou três prioridades em

matéria de políticas para que os desafios se tornem

oportunidades, a saber: a) desenvolvimento de infraestruturas

(malhas energéticas, viárias e tecnológicas); b)

desenvolvimento de instituições (governança, transparência e

marco jurídico sólidos); e c) desenvolvimento de indivíduos

(serviço de educação e saúde, com especial atenção para as

mulheres).

7. O Presidente Guebuza incluiu entre os desafios dos países

africanos a melhoria das políticas com vistas à

diversificação das exportações, ao desenvolvimento de

infraestruturas e à exploração de recursos minerais. Afirmou

que Moçambique tem implementado políticas com efeitos

positivos sobre a estabilidade monetária, a produtividade

agrícola, o aumento do volume de investimentos diretos

estrangeiros e a melhoria das infraestruturas. O Chefe de

Estado moçambicano classificou a adesão de Moçambique ao FMI

como "positiva associação" que "tem contribuído para o

crescimento e a redução da pobreza". A seguir, fez menção a

exemplos de esforços moçambicanos para a melhoria de índices

de educação, saúde e acesso à energia, a planos estratégicos

para a redução da pobreza e para o desenvolvimento do setor

financeiro e à busca de aprimoramento do marco normativo

referente à tributação das atividades mineira e petrolífera e

ao desenvolvimento de comunidades das áreas em que se

localizam os megaprojetos. Aludiu, igualmente, ao empenho

pela inclusão econômica de moçambicanos, mediante a

obrigatoriedade de 5% a 20% de capital em consórcios

constituídos no país.

8. Dirigindo-se à Diretora-Geral do FMI, Guebuza manifestou a

expectativa de "aumento da voz da África no Fundo" que

permita que o continente ofereça um "contributo mais efetivo

à instituição".

9. Seguiu-se à sessão de abertura, ainda na manhã do dia 29,

a primeira sessão plenária da Conferência, com o tema

"Oportunidades e Desafios na África Subsaariana". O painel

foi composto pelo Ministro da Planificação e Desenvolvimento

de Moçambique, Aiuba Cuereneia, pela Governadora do Banco

Central de Botsuana, Linha Mohohlo, pelo Economista-Chefe e

Vice-Presidente do BAD, Ncube Mthuli, pelo Vice-Presidente do

Fundo de Desenvolvimento China África, Wang Yong, e pelo

Vice-Presidente para a África no Banco Mundial, Mahktar Diop.

Na sessão foram debatidos, em particular, dois desafios para

Distribuído em: 06/06/2014 14:42:17 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 06/06/2014 14:42:08 N.°: 00699

CARAT=Ostensivo

a África, nomeadamente, a) acelerar a diversificação e a

transformação estrutural e b) estimular a criação de empregos

e o crescimento inclusivo.

10. O representante do BAD afirmou que, quando se fala em

mineração, tende-se a pensar somente na atividade de

exploração dos recursos minerais e na aplicação dos recursos

fiscais que advêm dessa atividade em outros setores

produtivos mais intensivos em mão-de-obra. Ponderou, no

entanto, que os países africanos não podem subestimar o

potencial de oportunidades em todo o "cluster" de mineração

para a dinamização do setor privado local. No que se refere a

investimentos privados estrangeiros, o representante do Banco

Mundial indicou a necessidade de se reduzir a "percepção do

risco" na África subsaariana. Para dinamizar as economias, os

países deveriam pensar em incentivar certas indústrias.

Exemplificou com o incentivo à indústria de veículos por meio

de isenções fiscais, que resultaria, indiretamente, no

interesse em investimentos em infraestruturas viárias.

Advogou, igualmente, o foco dos países no aumento da

transparência tributária e na redução de custos

administrativos de suas estruturas fiscais. A busca de

políticas públicas que incentivem a integração de jovens e

mulheres em atividades como o comércio foi mencionada pelos

representantes de Moçambique e de Botsuana.

11. Durante os debates, foi sugerido que o FMI incluísse

entre suas preocupações primordiais estratégias de apoio ao

desenvolvimento e capacitação do setor privado de capital

local para o aproveitamento das oportunidades que se abrem na

cadeia de setores como agricultura e mineração. Proposta

avançada pelo Ministro das Finanças de Angola foi no sentido

de o Fundo e o Banco Mundial sugerirem medidas integradas

para a África, partindo de uma perspectiva regional, em

domínios como infraestruturas, agricultura, indústria e

comércio, aproveitando sua complementaridade. Exemplificou

com o argumento de que "todos os países da costa ocidental da

África querem ter um porto de águas profundas", mas que essa

solução individualizada seria economicamente contraprodutiva

e desnecessária. O Ministro angolano mencionou também a

necessidade de agregar valor aos produtos africanos, por meio

do desenvolvimento da indústria manufatureira local.

12. Na parte da tarde, os participantes dividiram-se em

quatro sessões paralelas, com os temas: i) potencialização

dos recursos naturais da África em benefício das gerações

presentes e futuras; ii) o financiamento das infraestruturas

na África subsaariana; iii) criação de mercados mais

profundos, mais alargados e sustentáveis; e iv) a superação

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da fragilidade.

13. O painel sobre a potencialização dos recursos naturais

foi integrado pela Ministra dos Recursos Minerais de

Moçambique, Esperança Bias, pela Ministra das Finanças de

Uganda, Maria Kiwanuka, além de representantes da iniciativa

privada (Anadarko) e da sociedade civil (Afica Progress Panel

e Iniciativa para a Transparência das Indústrias Extrativas).

Ambas as Ministras fizeram referência aos ajustes por que têm

passado suas legislações, tanto no âmbito da regulação quanto

fiscal, aplicáveis à exploração de recursos minerais, com a

preocupação de aumentar a transparência e de garantir a

arrecadação tributária devida, embora garantido a

estabilidade dos contratos. A Vale não foi citada

nominalmente. A Ministra de Uganda destacou que esforços no

sentido de garantir mais transparência podem se concentrar em

exemplos simples, como na manutenção de uma única conta

pública destinada à arrecadação de todos os dividendos

decorrentes da exploração de recursos naturais no país. Para

os painelistas, o crescente compromisso do G8 e do G20 no

sentido de buscar coibir a prática de corrupção de suas

empresas no exterior estaria tendo impacto positivo na

África. A Ministra Bias ponderou, por outro lado, que os

países africanos deveriam ser consultados para contribuir

mais ativamente nas decisões e iniciativas daqueles foros com

impacto na exploração de recursos naturais.

14. A segunda sessão plenária da Conferência teve por tema "o

estímulo à inclusão e à criação de empregos". O painel foi

composto pelo ex-Ministro do Desenvolvimento Social e da Luta

contra a Fome, Patrus Ananias, pela Diretora para a África da

ONE Campaign, Sipho Moyo, pela Diretora do Departamento da

África do FMI, Antoinette Sayeh, pelo Diretor Executivo do

Consórcio Africano de Investigação Econômica, Lemma Senbet, e

pelo Diretor do fundo de investimentos PAI Partners.

Discutiram-se, na oportunidade, a potencialidade de criação

de empregos na África e de programas de transferência de

renda.

15. O ex-Ministro brasileiro relatou a experiência dos

programas executados pelo Ministério do Desenvolvimento

Social e Combate à Fome, esclarecendo que mais de 3% do PIB

foi destinado a projetos sociais e de transferência de renda

no Brasil, com destaque para o Bolsa Família. A apresentação

do Ministro Ananias foi muito aplaudida, mas gerou debate. O

Vice-Ministro das Finanças de Moçambique disse que o Brasil

pôde executar as políticas descritas por ser hoje país de

renda média e alta e que, portanto, o exemplo do Brasil não

poderia ser transposto para a realidade africana. Afirmou

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também que a igualdade plena dos indivíduos não seria

possível nem desejável. A representante do FMI no painel

observou também que políticas de transferência de renda não

podem desencorajar o trabalho nem desviar o foco na criação

de empregos.

16. O Ministro Ananias disse considerar um erro o Brasil não

ter iniciado antes a execução de políticas de transferência

de renda, mesmo em tempos em que o PIB brasileiro era mais

baixo. Afirmou que o sistema capitalista pressupõe a ausência

de pleno emprego e que, portanto, o Estado deve intervir para

que todos os indivíduos tenham igualdade de direitos e

oportunidades e acesso ao mínimo de alimentação. Acrescentou

que a Bolsa Família teve um impacto positivo nas economias

locais, dinamizando o consumo, o comércio e o cooperativismo,

e que políticas sociais são concebidas em um contexto

integrado de desenvolvimento agrícola, industrial, econômico

e social.

17. No que se refere à criação de empregos, o Diretor do

fundo de investimentos PAI Partners, Lionel Zinsou, observou

que os países africanos não devem se concentrar demais em

atrair investimentos em infraestruturas e em agronegócios,

mais intensivos em capital e com menos potencial para a

geração de empregos. Investimentos em indústria de

transformação de pequeno ou médio porte são menos intensivos

em capital, agregam valor aos produtos africanos (ex:

transformação de alimentos) e geram mais empregos. O Senhor

Zinsou expressou a opinião de que a agricultura é importante,

mas que não é suficiente para absorver todo o emprego

necessário na África subsaariana. Um aumento da produtividade

de grande número de pequenos agricultores africanos geraria

uma produção excedente que não poderia ser absorvida,

tornando a agricultura pouco atrativa economicamente e a

necessidade de absorção da mão-de-obra por outros setores nas

cidades. A aposta na indústria de transformação, segundo

Zinsou, poderia ser feita mesmo sem que o Estado tivesse

grandes investimentos em infraestruturas como energia, por

exemplo. Se a atividade manufatureira for atrativa e houver

bom ambiente de negócios e segurança jurídica, o setor

privado tende a organizar-se para investir em geração de

energia elétrica local para atender suas necessidades.

18. Outras intervenções fixaram-se na convicção predominante

de que a agricultura deve ser a base da economia dos países

da África subsaariana, embora com divergências entre a

primazia ou não da agricultura familiar sobre o agronegócio

de grande escala. A Diretora do Departamento da África do FMI

defendeu que os rendimentos gerados por outros setores (ex:

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mineração) sejam investidos em diversos modelos de

agricultura e na transformação de alimentos. Admitiu que o

setor privado é o mais habilitado a manter, em longo prazo,

níveis mais elevados de emprego, razão pela qual seria

essencial que os Governos consolidassem um bom ambiente de

negócios para as empresas.

19. A terceira sessão plenária da Conferência teve lugar na

manhã do dia 29, com o tema "transformação estrutural e

desenvolvimento do setor privado na África subsaariana".

Participaram do painel a Governadora do Banco Central da

Nigéria, Sarah Alade, o Economista-Chefe do FMI, Olivier

Blanchard, o Vice-Presidente e Tesoureiro da Corporação

Financeira Internacional Jingdong Hua, o Diretor Executivo da

empresa ugandense Good African Coffee, Andrew Rugasira, e o

Diretor Executivo do Standard Chartered Bank, Peter Sands. A

sessão promoveu o debate sobre a função do setor privado na

transformação estrutural dos países africanos e sobre os

principais constrangimentos para a promoção do setor privado

e de investimentos internos e externos.

20. Constrangimentos como falta de infraestrutura logística,

energia, acesso a crédito, capacitação de recursos humanos e

acesso a mercados foram enumerados pelos palestrantes, assim

como a necessidade de promoção de parcerias público-privadas

(PPPs) como forma de alavancar a superação de obstáculos

estruturais.

21. O executivo da Good African Coffee, no entanto, criticou

a "fixação pelas PPPs" na África, argumentando que terem

impacto remoto na vida cotidiana da população. Afirmou que

iniciativas simples de capacitação técnica e integração a

mercados locais de empreendimentos privados de pequeno e

médio porte podem revolucionar vilarejos e ter efeitos

transformadores na economia. Exemplificou com a sua empresa,

formada pela união de pequenos produtores de café da Uganda

depois de lhes fornecer acesso a técnicas de maior

produtividade e de processamento do café. O papel do setor

público seria o ouvir as dificuldades do setor privado e

eliminar gargalos e obstáculos, onde houver, para o êxito do

empreendimento. Para o Senhor Rugasira, o setor público

africano, na maioria das vezes, não tem ideia das

dificuldades práticas para a abertura de empresas e tem

prestigiado apenas PPPs em grandes projetos de

infraestruturas, sem benefícios imediatos palpáveis para a

população e "porta aberta para a corrupção em larga escala".

O representante do FMI, por outro lado, defendeu as PPPs como

instrumentos fundamentais para transformações estruturais

capazes de beneficiar o maior número de pessoas.

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22. No que tange à corrupção, tanto o Diretor da Good African

Coffee quanto a Governadora do Banco Central da Nigéria

sublinharam a responsabilidade compartilhada do setor privado

pelos altos índices de corrupção na África, a qual fomenta

por dela beneficiar-se imensamente.

23. Seguiu-se a última atividade da Conferência, a saber, uma

mesa redonda de conclusão com vistas a traçar próximos passos

e ação conjunta. Participaram da mesa redonda o Ministro das

Finanças de Moçambique, a Diretora-Geral do FMI, o Primeiro

Ministro da Costa do Marfim, Daniel Duncan, a Diretora

Executiva da Oxfam International, Winnie Byanyima, e o

Diretor Executivo da Safiricom e Diretor para a África da

Vodacom, Bob Collymore.

24. Christine Lagarde afirmou que o FMI mudou no sentido de

não mais propor fórmulas ou receitas rígidas de políticas

para o desenvolvimento dos países. Dadas as premissas básicas

para o desenvolvimento (p.ex. aprimoramento da segurança

jurídica, do marco normativo fiscal, do investimento em

infraestruturas e em formação), o Fundo considera haver

flexibilidade para que cada país implemente, ajustando-se à

sua realidade, as políticas concretas para aqueles fins. O

objetivo da Conferência terá sido precisamente o de permitir

o debate sobre boas práticas e a troca de experiências sobre

políticas públicas.

25. A representante da Oxfam International louvou o fato de o

FMI estar convergindo com a sociedade civil na agenda da

eliminação de desigualdades e da corrupção e no bom uso dos

rendimentos decorrentes da exploração de recursos minerais

como requisitos essenciais para um crescimento sustentável. O

Senhor Collymore, representando o setor privado, criticou a

corrupção nos setores público e privado e reiterou a

necessidade de os Governos fomentarem o acesso ao crédito e à

capacitação profissional e técnica no âmbito de

empreendimentos privados.

26. Ao final da Conferência, os Ministros das Finanças e

Governadores da África subsaariana emitiram uma Declaração

conjunta intitulada "África em Ascensão: Uma Visão Partilhada

para o crescimento Sustentado e a Prosperidade", cujo teor

reproduzo a seguir.

ABRE ASPAS

Reunidos em Maputo nos dias 29 e 30 de Maio de 2014, os

Ministros das Finanças e Governadores da África Subsariana e

o FMI fizeram um balanço das impressionantes realizações do

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subcontinente nas duas últimas décadas, da sua maior

resistência a choques e dos desafios em termos de política

económica com vista a um crescimento e desenvolvimento

sustentados. Um número crescente de países na África

Subsariana registou um desempenho económico vigoroso, graças

a políticas macroeconómicas hábeis, instituições mais fortes,

o aumento da ajuda e um maior investimento em capital humano

e físico. Mas, em muitos países, os benefícios deste

crescimento ainda não são bem partilhados, com enormes

lacunas na área das infra-estruturas e uma criação de emprego

bem abaixo das expectativas. O impulso de transformação

estrutural e diversificação, combinado com uma população

jovem e dinâmica, oferece uma oportunidade para acelerar os

progressos na redução da pobreza, no crescimento inclusivo e

na criação de emprego.

Os Ministros e Governadores Africanos e a Directora-Geral do

FMI concordaram em continuar a estreitar a parceria entre o

FMI e os seus países membros africanos e a acompanhar a

evolução das necessidades do subcontinente. O diálogo de

política e a capacitação irão reflectir a ambiciosa agenda

que tem por objectivos: manter a estabilidade macroeconómica

com acções de política formuladas para fomentar a

transformação estrutural e sustentar um crescimento forte e

inclusivo; superar a fragilidade, garantir o financiamento

adequado para o desenvolvimento de África e criar capacidades

institucionais, inclusive no tocante aos recursos humanos.

Este compromisso será sensível às necessidades variadas dos

países membros africanos, desde países a braços com problemas

de fragilidade e conflitos até países de rendimento médio e

economias de mercados emergentes.

Os Ministros e Governadores Africanos e a Directora-Geral do

FMI partilham o imperativo de solucionar o grande défice de

infra-estruturas em África. Financiar o desenvolvimento das

infra-estruturas africanas exigirá abordagens inovadoras, com

o envolvimento dos sectores público e privado. As reformas em

curso nas políticas do FMI sobre limites da dívida devem

buscar dar aos países mais flexibilidade na formulação dos

programas para utilizar uma ampla gama de opções de

financiamento sem pôr em causa a sustentabilidade da dívida

duramente conquistada, e que foi tão útil ao continente para

fazer face às turbulências financeiras mundiais nos últimos

anos.

FOMENTAR O CRESCIMENTO INCLUSIVO E A TRANSFORMAÇÃO ESTRUTURAL

Para assegurar que o futuro crescimento económico seja

inclusivo, as políticas têm de visar a criação de emprego e

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a diversificação. Os avanços nos indicadores económicos e

sociais têm sido amiúde acompanhados pelo alargamento da

desigualdade de rendimentos e não têm gerado oportunidades de

emprego suficientes para os jovens e a população em

crescimento. Lançar as bases para a transformação estrutural

significativa da região requer acções de política em duas

frentes principais. A primeira é a criação de um ambiente

propício a um sector privado dinâmico para gerar emprego e

crescimento sustentado, incluindo o desenvolvimento de

mercados financeiros mais alargados e oportunidades de

investimento rentáveis. A segunda é um investimento público

continuado em infra-estruturas que fomentem o crescimento,

nomeadamente em transportes e energia, sem prejuízo da

sustentabilidade da dívida. Ambas requerem a criação de

capacidade e instituições, o investimento no desenvolvimento

de capital humano e o reforço da eficiência do sector

público.

Os Ministros e Governadores acolheram com agrado o trabalho

recente do FMI relativo a acções de política e aos pré-

requisitos para a diversificação económica e a transformação

estrutural nos países de baixos rendimentos. Encorajaram a

instituição a manter esta agenda e a incorporar as principais

visões que dela emanam no aconselhamento em matéria de

políticas e no contexto das actividades de supervisão, apoio

programático e capacitação. Acordaram, em particular, que:

? As políticas têm de ser concebidas de forma a garantir que

um aumento do crescimento possa também impulsionar a

transformação estrutural. Se quiserem preservar nos próximos

anos o historial recente de crescimento elevado, os países

terão de melhorar a produtividade em áreas como a

agricultura, que domina actualmente a actividade económica e

o emprego, bem como desenvolver actividades de produtividade

mais elevada, tais com a indústria e os serviços. Este será,

de longe, o modo mais eficaz de aumentar as oportunidades de

emprego para a geração mais jovem que ingressará no mercado

de trabalho nos próximos anos. Vínculos mais estreitos entre

os agricultores e os mercados, fluxos de receitas mais

fiáveis e melhores oportunidades de emprego são também

fundamentais para a redução da pobreza. Um melhor alinhamento

das políticas macroeconómicas com o objectivo duplo de criar

emprego e disponibilizar serviços sociais e económicos é

fundamental para a estabilidade política e para o sucesso

global dos programas de desenvolvimento dos países.

? É necessária uma infra-estrutura moderna para atrair

investimento rentável e diversificar a actividade económica.

O continente ainda enfrenta uma lacuna significativa em

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termos de infra-estruturas, nomeadamente nos transportes e na

energia. Abordar esta lacuna requer soluções de financiamento

inovadoras, incluindo a nível regional, e o sector privado

terá de desempenhar um papel fundamental. Os sectores

públicos têm também uma função importante, designadamente

assegurando uma gestão de alta qualidade do investimento

público, um tratamento transparente dos riscos e a atenção

constante à sustentabilidade orçamental e da dívida.

? Sectores financeiros mais vastos e profundos são essenciais

para sustentar o crescimento e torná-lo mais inclusivo. As

pequenas e médias empresas formam o tecido do sector privado

de África, mas muitas vezes carecem de oportunidades

adequadas de financiamento em mercados financeiros

superficiais. Vários países africanos aplicaram com sucesso

avanços nas tecnologias de informação e comunicação para

promover serviços bancários móveis inovadores, baratos e

fiáveis. Mas, em muitos outros, o custo do capital permanece

elevado e os sectores financeiros são inacessíveis a um

grande segmento da população. Os Ministros e Governadores

realçaram a importância de continuar a promover a

intermediação financeira e de melhorar o acesso aos serviços

financeiros para apoiar o desenvolvimento do sector privado.

? A África Subsariana necessitará de redobrar esforços para

aproveitar as oportunidades oferecidas pelos seus recursos

naturais abundantes e assegurar que os frutos são partilhados

de forma equitativa. Em muitos países, os recursos naturais

podem gerar fluxos de receitas importantes para suprir as

urgentes necessidades sociais e infra-estruturais. Mas a

formulação de políticas macroeconómicas que mantenham a

competitividade e assegurem a gestão da volatilidade, em

paralelo ao desenvolvimento de instituições sólidas,

representa um desafio. Os Ministros e Governadores reiteraram

o seu empenho na adopção de quadros orçamentais transparentes

para uma gestão prudente dos recursos. Manifestaram apreço

pelo apoio continuado do FMI aos quadros orçamentais para as

indústrias extractivas, e esperam que a defesa desta causa

pelo FMI ajude a abordar a erosão das bases de tributação e a

transferência de lucros.

Os Ministros e Governadores e a Directora-Geral acordaram que

a superação destes desafios requererá uma cooperação estreita

entre o FMI e os seus países membros e uma aproximação

sistemática com o vasto leque de intervenientes activos na

região, nomeadamente instituições multilaterais, parceiros de

desenvolvimento e organismos regionais. Reconhecendo o

contributo das interacções sistemáticas do FMI com as uniões

monetárias UEMOA e CEMAC, convidaram a instituição a

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CARAT=Ostensivo

continuar a apoiar os esforços de integração regional em

África.

SUPERAR A FRAGILIDADE

Os conflitos e a violência ainda representam grandes

barreiras ao desenvolvimento em alguns países e regiões, com

custos humanos e económicos significativos. Os Ministros e

Governadores e a Directora-Geral salientaram a importância

primordial da paz e da segurança para sustentar o

desenvolvimento económico e humano. Destacaram as histórias

de sucesso ao longo da última década, as quais demonstraram

que, num ambiente de estabilidade política, a aplicação de

políticas económicas sólidas e a construção de instituições

mais fortes pode conduzir a uma estabilidade económica

duradoura e a um progresso decisivo no desenvolvimento

humano. A experiência sugere que:

? Considerações de política económica são de extrema

importância em situações de fragilidade. Os Ministros e

Governadores Africanos saudaram o empenho do FMI para com os

Estados frágeis e o seu valioso contributo para a

reconstrução de instituições resistentes e da capacidade

administrativa. Sublinharam a importância de abordar os

desafios de economia política, incluindo através da

identificação de resultados rápidos e da protecção dos mais

vulneráveis em situações frágeis.

? Os Ministros e Governadores e a Directora-Geral concordaram

que as políticas económicas têm de ser adaptadas às

circunstâncias específicas de cada país e requer em

flexibilidade. Num ambiente de capacidade institucional fraca

ou em recuperação após conflitos, a implementação da política

económica demora inevitavelmente mais tempo, o que se tem de

reflectir no aconselhamento, políticas e práticas do FMI.

? Os Ministros e Governadores manifestaram o seu apreço pela

nova Linha de Crédito Rápido do FMI, a qual foi útil aos

países recém-saídos de situações de conflito. Instaram o FMI

a salvaguardar a principal característica da linha de

crédito, nomeadamente a de prestar apoio financeiro rápido e

incondicional em tempos de necessidade.

FINANCIAR O DESENVOLVIMENTO DE ÁFRICA

A África Subsariana irá continuar a enfrentar extensas

necessidades de financiamento para manter um crescimento

sustentável e inclusivo, ao mesmo tempo que salvaguarda a

sustentabilidade da dívida duramente conquistada. A magnitude

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dos desafios da região em matéria de desenvolvimento, a

extensão das suas lacunas em termos de infra-estruturas e o

impacto da sua demografia para as necessidades de

investimento social exigem fontes de financiamento fiáveis.

? Os Ministros e Governadores Africanos reconheceram que a

estabilidade macroeconómica foi vantajosa para a região e

permitiu aos países com políticas sólidas explorarem novas

fontes de financiamento. Reafirmaram o seu compromisso em

reforçar a mobilização de recursos internos e acolheram

favoravelmente o apoio do FMI à capacitação no domínio da

política fiscal e da gestão das finanças públicas, o qual

lhes permitiu criar um espaço orçamental para o crescimento

inclusivo. Salientaram que o acesso a recursos concessionais

do FMI continua a ser fundamental para muitos países da

África Subsariana que enfrentam problemas prolongados da

balança de pagamentos. Acolheram com agrado os esforços em

colocar a disponibilidade de recursos concessionais no

âmbito do PRGT numa base auto-sustentada permanente e

instaram o FMI a assegurar que o acesso a esses recursos pode

aumentar em linha com as necessidades dos países.

À medida que os países em rápido crescimento se tornam cada

vez mais integrados na economia mundial, a sua exposição à

volatilidade e aos choques globais também aumenta. Por

conseguinte, os Ministros e Governadores Africanos urgiram

com o FMI que continue a refinar os seus instrumentos de

crédito para África, instando-o a disponibilizar uma parcela

maior dos seus recursos gerais para a concessão de

financiamento à África Subsariana, quando justificado.

Realçaram que as economias de fronteira devem ter acesso a

instrumentos preventivos, tais como a Linha de Precaução e

Liquidez, em pé de igualdade com outros países membros do

FMI.

Os Ministros e Governadores Africanos instaram o FMI a

avançar prontamente com a reforma da sua política de limites

de dívida. Sublinharam que os desafios de desenvolvimento

enfrentados por muitos países na África Subsariana,

nomeadamente a grande lacuna em termos de infra-estruturas,

exigiam uma política mais flexível. A Directora-Geral e os

Ministros e Governadores acordaram que será importante que a

política preveja limites de endividamento adaptados às

circunstâncias de cada país. A política deve buscar acomodar

o financiamento para investimentos críticos, mantendo em

simultâneo os ganhos duramente conquistados de

sustentabilidade da dívida. Acordaram igualmente que a

criação de capacidade nas unidades de gestão da dívida

pública é uma prioridade para assegurar o bom uso do

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CARAT=Ostensivo

financiamento da dívida e o seu alinhamento à estabilidade

orçamental e macroeconómica no longo prazo. Expressaram

esperança que se possa chegar a um acordo sobre a reforma

antes das Reuniões Anuais de 2014.

Os Ministros e Governadores Africanos salientaram que a

região conseguiu enfrentar as consequências da crise

financeira mundial, mas não está imune a elas. Acolheram

positivamente o trabalho analítico do FMI sobre as

repercussões e instaram-no a continuar a monitorizar o

impacto dos desenvolvimentos mundiais na África Subsariana e

a defender a região em fóruns mundiais que discutem questões

de tributação transfronteiras e de financiamento. Tendo em

conta o papel central do FMI na promoção da estabilidade

financeira mundial e a crescente integração dos países de

fronteira da África Subsariana nos mercados financeiros

internacionais, exortaram a um reforço da arquitectura

financeira mundial, incluindo uma melhor supervisão do risco

sistémico; uma maior coordenação internacional das respostas

macroprudenciais ao risco sistémico; acordos transfronteiras

de regulamentação financeira e financiamento adicional em

apoio à liquidez e ao ajustamento externo, em particular nos

países africanos de baixo rendimento.

CRIAR INSTITUIÇÕES E CAPITAL HUMANO

Instituições fortes e o desenvolvimento contínuo de capital

humano são fundamentais para um desenvolvimento económico e

social bem-sucedido. Os Ministros e Governadores Africanos

reconheceram o valor da sua cooperação estreita com o FMI na

área da formação e da assistência técnica. Acolheram com

agrado a expansão dos Centros Regionais de Assistência

Técnica e aguardam com expectativa o lançamento oficial do

Instituto de Formação para África. Instaram o FMI a

intensificar os seus esforços para extrair lições das

experiências bem sucedidas dentro e fora da África, as quais

poderiam servir como marcos valiosos para os países membros

africanos. Os Ministros e Governadores Africanos e o FMI

concordaram em dar seguimento à sua estreita cooperação no

que respeita ao investimento em capital humano e à criação de

capacidade, incluindo através da disponibilização de

assistência técnica adequada a nível nacional, da facilitação

da aprendizagem entre pares e da criação de uma comunidade de

práticas em linha.

FECHA ASPAS

Ligia Maria Scherer, Embaixadora

Distribuído em: 06/06/2014 14:42:17 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 06/06/2014 14:42:08 N.°: 00699

CARAT=Ostensivo

LOM

Distribuído em: 06/06/2014 14:42:17 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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Página -1-

De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 29/08/2014 18:27:25 N.°: 01090

CARAT=Ostensivo

De Brasemb Maputo para Exteriores em 29/08/2014 (IRF)

CODI=

CARAT=Ostensivo

DEXP=

BLEGIS=

PRIOR=Normal

DISTR=DAF II

DESCR=POIN-MOÇA

RTM/CLIC=

REF/ADIT=TEL 1066

CATEG=MG

//

Moçambique. Presidente Armando

Guebuza. Apresentação à

Assembleia da República sobre

o estado da nação.

//

Nr. 01090

RESUMO=

Informo. Às vésperas do início oficial da campanha

eleitoral, o Presidente de Moçambique apresenta à

Assembleia da República balanço de seus dez anos de

mandato, com ênfase nos esforços para a união

nacional e o combate à pobreza.

O Presidente Armando Guebuza fez um balanço de seus dez anos

à frente do Governo de Moçambique à Assembleia da República,

na última sexta-feira, 22. O mandatário decidiu antecipar, em

quatro meses, seu Informe Anual sobre a Situação Geral da

Nação, possivelmente para que possa ter repercussão sobre a

campanha eleitoral, que se inicia no próximo dia 31, e sobre

Distribuído em: 29/08/2014 18:27:34 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 29/08/2014 18:27:25 N.°: 01090

CARAT=Ostensivo

as eleições de 15 de outubro.

2.O corpo diplomático foi convidado a assistir à

apresentação.

3.Guebuza fez do combate à pobreza o eixo sobre o qual

estruturou sua fala. Tomou por base os dois planos

quinquenais de seu período de Governo, de 2005 a 2014, e

deles salientou dez desafios (ou "dez mandamentos", conforme

manchete bem-humorada do jornal "Domingo", de linha oficial).

4.Foram os seguintes os dez desafios:

(1) elevação da autoestima dos moçambicanos

(2) consolidação da unidade nacional, da paz e da

reconciliação nacional

(3) formação do capital humano

(4) luta contra a fome e a doença

(5) promoção do bem-estar da juventude

(6) combate aos obstáculos ao desenvolvimento

(7) construção e reabilitação de infraestruturas sociais e

econômicas

(8) viabilização do distrito como pólo de desenvolvimento

(9) reforço dos determinantes do estado de direito

democrático

(10) reforço da cooperação internacional.

5.A valorização do "ser moçambicano" foi fortalecida por

meio de iniciativas várias, realçou Guebuza, desde o aumento

da prestação de serviços de educação e saúde, passando pela

reversão da hidrelétrica de Cahora Bassa a Moçambique e pela

diminuição da dependência externa para o orçamento do Estado

(teria passado de 48,1% em 2005 para 27,9% em 2013), bem como

pela realização das "presidências abertas e inclusivas", em

que o Presidente pôde manter interação mais próxima com

número maior de moçambicanos, em todas as províncias.

6.A respeito da consolidação da paz e da unidade nacional,

Guebuza enalteceu os frutos do diálogo político entre o

Governo e a Renamo, com destaque para a revisão da Lei

Eleitoral, para a aprovação da Lei da Anistia e para os

recentes acordos sobre as questões militares. Ao abordar esse

quesito, anunciou solenemente que delegava a assinatura do

acordo ao Chefe da delegação governamental (tel 1066).

7.Quanto à formação do capital humano, deu destaque à

reforma do ensino técnico-profissional e aos incentivos à

capacitação de quadros.

Distribuído em: 29/08/2014 18:27:34 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 29/08/2014 18:27:25 N.°: 01090

CARAT=Ostensivo

8.No tema da luta contra a fome e a doença, o Presidente

estendeu-se sobre os esforços para o aumento da produção

agrícola, a melhoria da segurança alimentar e nutricional, o

combate à AIDS, à malária e a promoção da saúde da mulher e

da criança.

9.Ao abordar o desafio do combate aos obstáculos ao

desenvolvimento, o Presidente realçou a luta contra a

corrupção, o reforço dos mecanismos de controle interno, a

consolidação do cargo de Provedor de Justiça, a aprovação da

Lei de Probidade Ética, a criação da Comissão Central de

Ética Pública. Ressaltou que quarenta funcionários públicos

haviam sido condenados por atos de corrupção, peculato e

desvio de fundos ou bens estatais.

10. No que se refere às infraestruturas sociais e

econômicas, o Presidente Guebuza elencou projetos e medidas

tomadas para atrair investimentos e melhorar os índices

educacionais e sanitários. Ao listar obras públicas de

impacto social, Guebuza afirmou "estarem dadas as condições"

para a construção da barragem de Moamba Major (Andrade

Gutierrez e Fidens). Os mega-projetos foram abordados pelo

ângulo de promoção de oportunidades para pequenas e médias

empresas e para a produção local de bens e serviços. Apenas

tangencialmente mencionou as reservas de carvão e de gás.

Destaque-se ainda a referência à linha férrea "que

atravessará o Maláui e chegará a Nacala-a-Velha" (Vale) e ao

novo aeroporto de Nacala (Odebrecht), entre as grandes obras

de seu Governo citadas pelo Presidente. Ao referir-se a

projetos para a geração de eletricidade, deixou de nomear

Mphanda Nkuwa.

11.No item relativo aos distritos, foram ressaltadas as

vantagens da descentralização como forma de os serviços

públicos estarem mais próximos da população.

12. No que respeita o fortalecimento do estado de direito,

Guebuza discorreu sobre medidas para aperfeiçoar e consolidar

as instituições e práticas democráticas.

13.Quanto ao décimo desafio, relativo às relações

internacionais de Moçambique, o Presidente aludiu aos

esforços para elevar "o prestígio de Moçambique no concerto

das nações". Deixou de citar nominalmente qualquer país.

Preferiu listar as organizações regionais e internacionais

prioritárias para Moçambique, na seguinte ordem: SADC, UA,

PALOP, CPLP, Commonwealth, Francofonia, OCI e ONU.

14.O Presidente concluiu sua apresentação com nota de

Distribuído em: 29/08/2014 18:27:34 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 29/08/2014 18:27:25 N.°: 01090

CARAT=Ostensivo

incentivo ao setor privado, internacional e nacional, para

investir no país: "hoje já não somos o país de que se fala.

Somos o país com que se fala e se forjam parcerias!".

Ligia Maria Scherer, Embaixadora

LMS

Distribuído em: 29/08/2014 18:27:34 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 12/09/2014 11:05:28 N.°: 01130

CARAT=Ostensivo

De Brasemb Maputo para Exteriores em 11/09/2014 (SRS)

CODI=

CARAT=Ostensivo

DEXP=

BLEGIS=

PRIOR=Normal

DISTR=DOC/DAF II

DESCR=XFEI-BRAS-MOÇA

RTM/CLIC=

REF/ADIT=DET 499

CATEG=MG

//

Promoção comercial.

FACIM 2014. Relato.

//

Nr. 01130

RESUMO=

Informo. Relata os resultados da participação

brasileira na FACIM 2014.

Teve lugar, entre 25 e 31 de agosto de 2014, na localidade de

Marracuene, a 40 km de Maputo, a 50ª Edição da Feira

Internacional de Maputo (FACIM), com o lema "50 Anos Expondo

o Potencial Econômico de Moçambique". A feira contou com

3.145 expositores, entre moçambicanos e estrangeiros, e

recebeu 84.605 visitantes, segundo dados da organização.

2. Os principais setores presentes na FACIM 2014 foram os de

construção civil, consultoria e engenharia, telecomunicações,

hidrocarbonetos, prestação de serviços, equipamento

hoteleiro, energia, habitação, artesanato, veículos

motorizados, agroindústria, agricultura, alimentos, bebidas,

cosméticos, indústria têxtil, confecções, pecuária, recreação

infantil, comunicações, turismo e pesca. Estiveram

representados os seguintes países: África do Sul, Alemanha,

Brasil, China, Dinamarca, Egito, Estados Unidos da América,

Finlândia, França, Índia, Islândia, Itália, Maláui, Mônaco,

Noruega, Polônia, Portugal, Qatar, Quênia, Suécia, Tailândia,

Distribuído em: 12/09/2014 11:05:34 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 12/09/2014 11:05:28 N.°: 01130

CARAT=Ostensivo

Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.

3. A presença brasileira na mostra foi organizada pela Câmara

de Comércio, Indústria e Agropecuária Brasil-Moçambique

(CCIABM) e contou com os seguintes expositores:

i) Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), que

participou com seis estandes, ao abrigo do projeto "Brazilian

Cattle", em parceria com a Apex-Brasil. Estiveram

representadas empresas nacionais nos segmentos de embriões,

sêmen, animais para reprodução, animais para abate, sementes

para pastagens, nutrição animal, produtos veterinários e

equipamentos para pecuária;

ii) Cilix Software: empresa brasileira que atende a demandas

de divulgação de informações, pesquisas e navegação pela

internet, comércio eletrônico, midias sociais e utilização de

serviços eletrônicos como o envio de arquivos de obrigações

fiscais, servidores de e-mail, hospedagem de sites e comércio

eletrônico, VoIP, entre outros;

iii) Top Down & Integral: empresas brasileiras de

consultoria na área de informática para os principais setores

do mercado corporativo, como na área de saúde, por exemplo;

iv) Cinegroup: empresa de produção de vídeos.

4. O Governo e a imprensa moçambicanos deram grande destaque

ao cinquentenário da FACIM. O Presidente Armando Guebuza

passou quase todo o dia 25 na Feira, ocasião em que visitou,

acompanhado do Ministro da Indústria e Comércio e de outras

autoridades, os estandes brasileiros. Recepcionei o

Presidente Guebuza no estande da Embaixada. O Presidente

mostrou-se particularmente interessado na ABCZ, sendo ele

próprio criador de gado bovino, e disse saber da qualidade do

trabalho das empresas associadas. Ressaltei ao Presidente de

Moçambique que a participação do Brasil na FACIM reflete o

empenho do Brasil no fortalecimento da promoção comercial e

de investimentos entre os dois países.

5. No dia 25 a FACIM foi também visitada pelos participantes

do Encontro Empresarial para a Cooperação Econômica e

Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa

(tels 629 e 1035), em agenda de atividades conjuntas e de que

participou o Chefe do Escritório da Apex-Brasil em Luanda,

Alexandre Trabbold. Relatarei o referido Encontro Econômico

em telegrama à parte.

6. O SECOM atendeu às solicitações e às consultas dos

Distribuído em: 12/09/2014 11:05:34 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 12/09/2014 11:05:28 N.°: 01130

CARAT=Ostensivo

expositores e dos visitantes dos estandes brasileiros durante

todo o período da FACIM e se fez representar em diversos

seminários e debates promovidos na Feira sobre pontenciais

econômicos e oportunidades de investimento em Moçambique,

entre os quais, destaco os seguintes: i) Potencialidades na

Província de Tete; ii) Oportunidades de Investimentos na

Província do Niassa; iii) Promoção das Potencialidades

Econômicas e Oportunidades de Investimento em Moçambique -

Gabinete das Zonas Econômicas de Desenvolvimento Acelerado

(GAZEDA); iv) Oportunidades de investimentos na Província de

Inhambane; v) Potencialidades e Oportunidades de Investimento

na Província de Maputo; vi) Os Desafios da Indústria e dos

Serviços em face da Descoberta dos Recursos Minerais e

Hidrocarbonetos. Relato dos referidos seminários seguirá por

expediente à parte.

7. Avalio positivamente a participação do Brasil na FACIM

2014, especialmente do ponto de vista institucional. Ainda

que com poucos estandes, em vista das restrições

orçamentárias para apoio aos expositores (desptels 179 e 313,

que muito agradeço), a presença brasileira no jubileu de ouro

da FACIM foi fundamental para demonstrar empenho concreto da

política brasileira de promoção comercial e de investimentos

com Moçambique e PALOPs em geral. Teria sido, de outro modo,

a primeira vez desde 1978 que o Brasil não participaria com

área própria na FACIM, precisamente no ano de seu

cinquentenário.

8. As empresas que participaram do evento confirmaram-me, em

coquetel no último dia 29, na Residência oficial, que sua

participação na única feira multissetorial de Moçambique

constituiu importante ocasião para afirmar, perante parceiros

moçambicanos, seu firme interesse na prospecção e na

realização de negócios no país. Do ponto de vista

estritamente comercial, afirmaram a conveniência de agendar

previamente mais rodadas de negócios e visitas em seus

respectivos segmentos. A ABCZ ressentiu-se particularmente da

ausência, neste ano, da exposição de animais na Feira, em

decorrência de surto de febre aftosa no país, o que terá

afastado produtores locais. Ainda assim a Associação

considerou muito positiva a participação na FACIM e deixou

material informativo a ser remetido pelo SECOM a entidades e

produtores moçambicanos de gado e leite.

9. Em que pese a importante participação brasileira na FACIM

2014 pelas razões acima expostas, pondero que os poucos

estandes ocupados, em número de 11, não correspondem à

presença do Brasil em Moçambique nem ao potencial de

incremento de negócios entre ambos os países. Países como

Distribuído em: 12/09/2014 11:05:34 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 12/09/2014 11:05:28 N.°: 01130

CARAT=Ostensivo

Itália, Portugal, Alemanha, Índia e África do Sul, que têm

tanta ou menor presença econômica em Moçambique, tiveram

representação muito mais expressiva na Feira, alguns

reservando pavilhões inteiros. Tendo em vista os altos custos

para os expositores (hospedagem e deslocamentos durante uma

semana entre Maputo e Marracuene), os países citados

financiam, no todo ou em parte, a decoração dos estandes e

outros custos dos expositores, além do aluguel do espaço.

Recordo que somente a decoração dos estandes modulares,

necessária para sua padronização, ainda que básica (apenas

vinil e testeira), tem custo aproximado de US$ 1.200,00 por

estande, que, no caso brasileiro, foi arcado pelos

expositores.

10. Em face do que precede, permito-me sugerir fosse avaliada

a possibilidade de oferecer, no futuro, outras formas de

incentivo à participação de expositores brasileiros na FACIM,

eventualmente em coordenação com a Apex-Brasil (circtel

94096). A FACIM também pode constituir ocasião propícia para

a realização de missões empresariais, visitas e rodadas de

negócios setoriais, com agendadas previamente para as

empresas expositoras.

11. Poder-se-ia considerar o especial encorajamento à

participação de empresários da agroindústria, dos setores de

maquinaria agrícola, de materiais e equipamentos de

construção, de maquinaria para agroprocessamento, alimentos e

bebidas e vestuário. A participação de entidades como ABIMAQ,

ABIMO, ABCZ, entre outras, poderia contribuir para otimizar

as oportunidades oferecidas pela FACIM.

Ligia Maria Scherer, Embaixadora

LOM

Distribuído em: 12/09/2014 11:05:34 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 12/09/2014 14:39:12 N.°: 01137

CARAT=Ostensivo

De Brasemb Maputo para Exteriores em 12/09/2014 (IRF)

CODI=

CARAT=Ostensivo

DEXP=

BLEGIS=

PRIOR=Normal

DISTR=DINV/DOC/DAF II

DESCR=XINV-BRAS-MOÇA

RTM/CLIC=

REF/ADIT=TEL 1130

CATEG=MG

//

Promoção comercial e de

investimentos. FACIM 2014.

Seminários. Oportunidades para

empresas brasileiras.

//

Nr. 01137

RESUMO=

Informo. Transmito conclusões de seminários e debates

promovidos por ocasião da Feira Internacional de

Maputo, entre 25 e 31 de agosto de 2014 (FACIM 2014),

com informações sobre potenciais oportunidades para

empresas brasileiras em Moçambique.

Transmito, a seguir, conclusões de seminários e debates

promovidos por ocasião da Feira Internacional de Maputo,

entre 25 e 31 de agosto de 2014 (FACIM 2014), com informações

sobre potenciais oportunidades para empresas brasileiras em

Moçambique:

I) POTENCIALIDADES NA PROVÍNCIA DE TETE

Distribuído em: 12/09/2014 14:39:30 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 12/09/2014 14:39:12 N.°: 01137

CARAT=Ostensivo

2. A província de Tete tem grandes reservas de recursos

minerais, com jazidas de minerais metalíferos, não

metalíferos, rochas ornamentais, mármores, pedras de adorno

entre outras. Grande parte destas jazidas ainda está intacta.

Além do carvão mineral, encontram-se pedras preciosas, de

ornamentação e semipreciosas, ouro, anortositos, grafites,

água mineral, dumortierites, gabro, ágatas, labradorite,

turmalina, quartzo rosa, urânio, ferro, cobre, granito negro,

calcário, vanádio, fluorite e outros, de modo que a

exploração mineira pode ser tomada como a chave para

impulsionar o desenvolvimento da Província de Tete.

3. A Província abriga a Hidrelétrica de Cahora Bassa, uma

dais maiores da África, havendo outros projetos de exploração

hidrelétrica, entre elas, Cahora Bassa 2 e Mphanda Nkuwa.

Tete é uma província que também apresenta grande potencial

pecuário bovino e caprino.

II) OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS NA PROVÍNCIA DO NIASSA

4. Niassa é a Província mais extensa do país, localizada na

região noroeste de Moçambique. Os grandes programas na

Província do Niassa incluem grandes plantações florestais,

projetos de produção agrícola, e projeto de exploração do

carvão mineral de Maniamba. Esses projetos abrem

oportunidades para atividades industriais e de serviços

complementares ou subsidiárias às atividades principais.

5. A facilitação do investimento na Província do Niassa é

promovida pela estratégia para a melhoria do ambiente de

negócios e a instituição de regiões da Província como zona de

rápido desenvolvimento, beneficiando investidores com

vantagens fiscais.

III) PROMOÇÃO DAS POTENCIALIDADES ECONÔMICAS E OPORTUNIDADES

DE INVESTIMENTO EM MOÇAMBIQUE - GABINETE DAS ZONAS ECONÔMICAS

DE DESENVOLVIMENTO ACELERADO (GAZEDA)

6. O seminário do GAZEDA teve como objetivo divulgar as

potencialidades econômicas e as oportunidades de investimento

com vistas a atrair mais investimentos para as Zonas

Econômicas Especiais e Zonas Francas Industriais (ZEE's). O

evento teve foco no Vale do Zambeze, muito conhecido pelos

ricos recursos naturais e propensão à agricultura, à geração

de energia e extração mineral, com destaque para o carvão

metalúrgico.

7. As oportunidades de investimento no Vale do Zambeze são:

i) mineração de carvão e calcário; ii) agroprocessamento e

Distribuído em: 12/09/2014 14:39:30 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 12/09/2014 14:39:12 N.°: 01137

CARAT=Ostensivo

mecanização agrícola; iii) agricultura; iv) pesca; v)

infraestruturas; vi) turismo; e vii) serviços.

IV) OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS NA PROVÍNCIA DE INHAMBANE

8. A Província de Inhambane localiza-se no sul de Moçambique

e possui 700 km de costa com praias de grande potencial

turístico. Existem oportunidades para instalação de pequenas

e médias unidades industriais para o processamento e

exportação de mariscos, citrinos, amêndoa da castanha de

caju, manga, abacaxi, coco e mandioca. São principais

produtos pesqueiros o camarão, a lagosta, cefalópodes e o

caranguejo, entre outros.

INHAMBAN

9. Os Distritos com maior potencial são Jangamo, Morrumbene,

Massinga, Govuro, Vilankulo e Mabote. No campo dos rcursos

naturais, encontram-se: i) gás natural (Distritos de

Inhassoro e Govuro); ii) calcário (Distritos de Massinga,

Vilankulo, Inhassoro e Govuro); iii) guano de morcego

(Distritos de Vilankulo e Inhassoro); iv) gesso (Distrito de

Govuro); v) argila (Distritos de Jangamo, Vilankulo e Govuro;

e vi) diatomitos (Distritos de Panda e Govuro).

10. Perspectivas a curto prazo aventadas no seminário para

Província incluem: i) reabilitação dos regadios de Chimunda e

Paunde, em Govuro e Mabote no total de 2000ha; ii) instalação

de linhas de energia para Funhalouro (139km de média tensão e

5km baixa tensão); iii) instalação de linhas de energia para

Mabote linhas de energia (199,5km de média tensão e 8km baixa

tensão).

11. A carteira de projetos divulgada para a Província é a

seguinte:

NOME DO PROJETO: PRODUÇÃO DE ENERGIA

DESCRIÇÃO : Produção de energia elétrica com base em Gás

LOCALIZAÇÃO: Distrito de Inhassoro

INFRAESTRUTURAS: Sistema de produção de gás, vias de acesso,

espaço para parque industrial de 10 hectares na zona de

Inhassoro (localidade de Temane)

MERCADO : interno e externo

NATUREZA DE INVESTIMENTO : Público e Privado

PROPONENTE: Governo da Província de Inhambane

OUTRAS INFORMAÇÕES: O País apresenta um déficit em energia

elétrica particularmente nas zonas Rurais e possui potencial

energético tendo em conta a produção de Gás neste Distrito.

NOME DO PROJETO: FÁBRICA DE FERTILIZANTES

DESCRIÇÃO: Produção de fertilizantes a partir de guano de

Distribuído em: 12/09/2014 14:39:30 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 12/09/2014 14:39:12 N.°: 01137

CARAT=Ostensivo

morcego.

LOCALIZAÇÃO: Distrito de Inhassoro

INFRAESTRUTURAS: Disponibilidades de rodovias que permitem

acesso para recolhimento de guano, assim como para escoamento

do fertilizantes tanto para aplicação na agricultura dentro

do país quanto para o mercado externo.

MERCADO : interno e externo

NATUREZA DE INVESTIMENTO: Público /Privado

PROPONENTE : Governo da Província de Inhambane

OUTRAS INFORMAÇÕES : Existência abundante de morcegos

produtores de guano nos Distritos de Mabote, Funhalouro,

Inhassoro e Vilankulo.

NOME DO PROJETO: FÁBRICA DE CIMENTO

DESCRIÇÃO: Produção de cimento com base em calcário

LOCALIZAÇÃO: Distrito de Massinga

INFRAESTRUTURAS: Disponibilidade de energia elétrica.

Existência de espaço de 10 hectares para zona industrial e

comercial. Possui um corredor rodoviário para o mercado

interno e portos.

MERCADO : interno e externo

NATUREZA DE INVESTIMENTO : Privado

PROPONENTE : Governo da Província de Inhambane

OUTRAS INFORMAÇÕES: A Província e o país estão em acelerado

estágio de construção de infraestruturas públicas e privadas,

e tem maior demanda em cimento, além do potencial mercado da

região da SADC.

NOME DO PROJETO: FÁBRICA DE PROCESSAMENTO DA CASTANHA DE CAJU

DESCRIÇÃO : Processamento da castanha de caju

LOCALIZAÇÃO: Distrito de Massinga

INFRAESTRUTURAS: Disponibilidade de cerca de 38.200 hectares

de cajual e de 10 hectares para zona industrial e comercial.

MERCADO : interno e externo

NATUREZA DE INVESTIMENTO : Privado

PROPONENTE : Governo da Província de Inhambane

OUTRAS INFORMAÇÕES : A Província tem um programa de produção

de cerca de 265.000 mudas para o repovoamento e fomento do

cajual do setor privado e familiar.

NOME DO PROJETO: FÁBRICA DE MOBÍLIA DE MADEIRA

DESCRIÇÃO : Produção de mobiliário de espécies como; umbilla,

chanfuta, missassa, sândalo, jambire e simbire

LOCALIZAÇÃO: Município da Maxixe

INFRAESTRUTURAS: Disponibilidade de potencial madeireiro.

Existência de energia elétrica, corredor rodoviário e espaço

físico de 10 hectares para zona industrial e comercial.

MERCADO : interno e externo

NATUREZA DE INVESTIMENTO : Privado

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 12/09/2014 14:39:12 N.°: 01137

CARAT=Ostensivo

PROPONENTE : Governo da Província de Inhambane

OUTRAS INFORMAÇÕES : A Província e o país têm maior demanda

de mobiliário tanto de uso doméstico assim como público; os

distritos de Funhalouro, Vilankulos e Mabote possuem

potencial de espécies madereiras. A quota anual de exploração

é estimada em 33.000 metros cúbicos.

NOME DO PROJETO: CONSTRUÇÃO DA PONTE INHAMBANE/MAXIXE

DESCRIÇÃO: Construção da ponte que ligue a Cidade de

Inhambane com a da Maxixe

LOCALIZAÇÃO: Baía de Inhambane

INFRAESTRUTURAS: Disponibilidade de espaço físico de cerca de

3.700 metros de comprimento e 15 metros de largura

MERCADO : Local

NATUREZA DE INVESTIMENTO : Público/Privado

PROPONENTE : Governo da Província de Inhambane

OUTRAS INFORMAÇÕES: Muitos funcionários, estudantes e público

em geral, necessitam da travessia, e a ponte propiciará uma

rápida mobilidade para os dois extremos urbanos, além da

existência de grande fluxo nas trocas comerciais entre os

dois Municípios.

NOME DO PROJETO: FÁBRICA DE PROCESSAMENTO DE MANDIOCA

DESCRIÇÃO: Processamento de mandioca para as indústrias

cervejeira e panificadora.

LOCALIZAÇÃO: Distrito de Inharrime

INFRAESTRUTURAS: Disponibilidade de cerca de 120.094 hectares

de terra arável para a cultura de mandioca em quase todos os

distritos da Província, com maior destaque para os Distritos

de Inharrime, Jangamo e Massinga. Disponibilidade de mercado

para aplicação na produção de cerveja e 100 hectares para

zona industrial e comercial.

MERCADO : interno e externo

INVESTIMENTO ESTIMADO : US$ 185.196

NATUREZA DE INVESTIMENTO : Privado

PROPONENTE : Governo da Província de Inhambane

OUTRAS INFORMAÇÕES : O país implementa projetos de produção

de cerveja usando mandioca como componente de matéria prima;

do mesmo modo, a farinha de mandioca pode ser usada para

reduzir os custos com importação de farinha de trigo para a

produção de pão.

NOME DO PROJETO: DESENVOLVIMENTO DA CADEIA DE ARROZ

DESCRIÇÃO : Investimento na produção comercial, distribuição

de sementes, fertilizantes, infraestrutura de irrigação,

equipamentos e máquinas agrícolas, de colheita e pós-

colheita. Indústria de processamento e crédito.

LOCALIZAÇÃO: Distritos de Guvuro, Massinga, Morrumbene,

Homoíne, Panda, Jangamo, Inharrime e Zavala.

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 12/09/2014 14:39:12 N.°: 01137

CARAT=Ostensivo

INFRAESTRUTURAS: Infraestruturas hidráulicas, sistemas de

irrigação, energia elétrica e corredor rodoviário ligando aos

portos.

MERCADO: Interno e Externo (região da SADC, com cerca de 250

milhões de habitantes)

NATUREZA DE INVESTIMENTO : Público e Privado

PROPONENTE : Centro de Promoção de Agricultura. Rua da Gávea

nº33/P.O.Box 1772, tel: +258 21300626

OUTRAS INFORMAÇÕES : A Província de Inhambane apresenta áreas

propícias para a cultura de arroz.

NOME DO PROJETO: DESENVOLVIMENTO DA AQUACULTURA/PISCICULTURA

DESCRIÇÃO Criação de peixe e mexilhão em cativeiro.

LOCALIZAÇÃO: Distritos: Govuro, Inhassoro, Vilanculo,

Massinga, Homoine, Panda, Baía de Inhambane, Jangamo,

Inharrime, Zavala.

INFRAESTRUTURAS: Disponibilidade de terra apropriada nos 10

distritos mencionados para a aquacultura/piscicultura.

Existência de rede viária para o mercado interno e para os

portos.

MERCADO: interno e externo

NATUREZA DE INVESTIMENTO: Público e Privado

PROPONENTE: Governo da Província de Inhambane

OUTRAS INFORMAÇÕES: A Província oferece boas condições

hídricas e de solos para a produção piscícola, atividade

pouco explorada.

NOME DO PROJETO: INSTALAÇÃO DE SUPERMERCADO

DESCRIÇÃO: Instalação de 2 Supermercados

LOCALIZAÇÃO: :Distritos de Inhassoro, Vilankulo e Inharrime

INFRAESTRUTURAS: Disponibilidade de espaço físico de cerca de

3,5 e 100 hectares, respectivamente, para estes e outros

projetos.

MERCADO: Demanda de consumidores locais e outros utentes do

corredor rodoviário

NATUREZA DO INVESTIMENTO: Privado

PROPONENTE: Governo da Província de Inhambane

OUTRAS INFORMAÇÕES: Nos dois Distritos não existe comércio de

grande dimensão e a maior parte de produtos são adquiridos em

centros urbanos mais distantes.

NOME DO PROJETO: INSTALAÇÃO DE UM HIPERMERCADO

DESCRIÇÃO: Instalação de um Hipermercado (Shopping Center)

LOCALIZAÇÃO: Município de Inhambane

INFRAESTRUTURAS: Disponibilidade de espaço físico de cerca de

100 hectares para zona industrial e comercial.

MERCADO: Local

NATUREZA DE INVESTIMENTO: Privado

PROPONENTE: Governo da Província de Inhambane

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CARAT=Ostensivo

OUTRAS INFORMAÇÕES: Existência de maior demanda local e de

turistas

NOME DO PROJETO: INSTALAÇÃO DE INDÚSTRIA IMOBILIÁRIA

DESCRIÇÃO: Construção de condomínios residenciais

LOCALIZAÇÃO: Município de Inhambane

INFRAESTRUTURAS: Disponibilidade de espaço físico de cerca de

100 hectares MERCADO : Local

NATUREZA DE INVESTIMENTO : Público/Privado

PROPONENTE : Governo da Província de Inhambane

OUTRAS INFORMAÇÕES: Existência de cerca de 2.590 funcionários

com necessidade de habitação, sendo que as casas podem ser de

tipo 2, dispondo de espaço evolutivo.

NOME DO PROJETO: CONSTRUÇÃO DE MERCADOS MUNICIPAIS

DESCRIÇÃO: Construção de Mercado Municipal, Stand/pavilhão de

venda de artigos e de artesanato.

LOCALIZAÇÃO: Municípios de Inhambane, Maxixe, Massinga e

Vilankulo

INFRAESTRUTURAS: Disponibilidade de espaço físico de cerca de

100; 10; 10; 3,5 hectares respectivamente para zonas

industrial e comercial. Existência de energia elétrica, água

e rodovias.

MERCADO: Local

NATUREZA DE INVESTIMENTO: Público/Privado

PROPONENTE : Governo da Província de Inhambane

OUTRAS INFORMAÇÕES: Inexistência de mercados apropriados nos

4 Municípios, que correspondam com a qualidade crescente dos

produtos agrícolas, mariscos e outros artigos.

NOME DO PROJETO: CONSTRUÇÃO DE TERMINAL DE TRANSPORTES

DESCRIÇÃO : Terminais de Transportes

LOCALIZAÇÃO: Municípios de Massinga, Maxixe, Inhambane e

Distrito de Inharrime

INFRAESTRUTURAS: Existência da Estrada Nacional N1 como

principal corredor rodoviário e ramificaçðes para as

localidades do interior e espaço físico de cerca de 5

hectares para implatação de infraestruturas por cada um dos

municípios e distrito acima mencionados.

MERCADO: interno

NATUREZA DE INVESTIMENTO: Público/Privado

PROPONENTE: Governo da Província de Inhambane

OUTRAS INFORMAÇÕES: Existência de maior fluxo de transportes

coletivos de passageiros sem terminais e infraestruturas para

os utentes, registrando-se muita procura de transporte

rodoviário, devido sobretudo ao turismo.

NOME DO PROJETO: CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS DOS BAIRROS

DESCRIÇÃO: Construção da estrada Salela-Mahila e ampliação e

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CARAT=Ostensivo

asfaltamento da estrada de Inhambane-Jangamo, de 5 km e 30

km, respectivamente.

LOCALIZAÇÃO: Munícipio de Inhambane

INFRAESTRUTURAS: Existência de estrada asfaltada numa

extensão de cerca de 30 km ligando Inhambane/Jangamo e não

asfaltada, de cerca de 5 km, de Salela a Mahila.

MERCADO: Local

NATUREZA DE INVESTIMENTO: Público

PROPONENTE : Governo da Província de Inhambane

V) POTENCIALIDADES E OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO NA

PROVÍNCIA DE MAPUTO

12. A Província de Maputo, mais meridional de Moçambique, faz

fronteira com a República da África do Sul e com o Reino da

Suazilândia e tem uma área total de 26.358 Km2.

13. Entre as potencialidades econômicas da Província estão:

terra arável; recursos hídricos; recursos minerais;

barragens; corredores de desenvolvimento; parque industrial;

fazendas de bravio; portos; linha férrea; recursos

pesqueiros; e recursos humanos. As maiores oportunidades de

investimentos estão nos setores da agropecuária,

agroindústria, aquicultura, turismo e recursos minerais,

conforme descrição a seguir:

AGROPECUÁRIA

A província apresenta terra disponível para a produção

agrícola (1.162.888 ha), disponibilidade de mercado,

vantagens comparativas na produção de hortícolas, batata reno

e frutas, e conta já com mais de 225 mil cabeças de gado

bovino.

AGROPROCESSAMENTO

A província conta com 21 unidades de processamento de

produtos agropecuários, com destaque para fruta, carnes e

produtos florestais.

TURISMO

A Província caracteriza-se pela existência de extensa costa

com praias nos Distritos de Manhiça, Marracuene e Matutuine,

lagoas (Manhiça e Matutuine), áreas de conservação

transfronteiriça dos Libombos, através da Reserva Especial de

Maputo, patrimônio sociocultural e gastronomia.

FLORESTAS E FAUNA BRAVIA

Existem na Província 12 fazendas de bravio, com 223 km.

RECURSOS MINERAIS

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CARAT=Ostensivo

Destacam-se fontes de água mineral (nascentes), a existência

de pedra ornamental e de construção, areia de construção

(argila, saibro, areia fina e grossa), calcário, diatomite e

bentonite.

14. De acordo com a apresentação, duas grandes perspectivas

continuarão a nortear toda a estratégia de desenvolvimento da

província de Maputo, nomeadamente: a) continuar a

providenciar um ambiente propício e adequado para o

florescimento dos atuais investimentos e atração de novos; e

b) continuar a mobilizar investimentos com destaque para,

infraestruturas básicas (energia, estradas e pontes e

comunicações) de suporte ao desenvolvimento da economia da

Província, no agroprocessamento, no turismo, e investimentos

no desenvolvimento do capital humano.

15. A carteira de projetos divulgada para a Província é a

seguinte:

Programas (1) - Pilar de Capital Humano:

?Criação de centros de desenvolvimento de competências

profissionais com vista a responder os desafios da

industrialização da Província - Educação;

?Promoção da criação de incubadoras e de parques

científicos e tecnológicos - Educação;

?Redução do impacto das grandes endemias como a malária, a

tuberculose, o HIV e AIDS, das doenças crônicas e

degenerativas e das doenças negligenciadas - Saúde;

?Realização de ações de informação e orientação

profissional para apoiar o aumento da empregabilidade -

Trabalho.

Programas (2) - Pilar de Crescimento Econômico:

?Construção de 91 infraestruturas de regadio (represas,

valas de drenagem, diques e motobombas) - Agricultura;

?Construção de 7 centros comerciais e estabelecimento de

28 pequenas unidades de agroprocessamento - Indústria e

Comércio;

?Promoção e implantação de estabelecimentos de alojamento

turístico nos Distritos - Turismo;

?Desenvolvimento de serviços de apoio pesqueiro - Pesca;

?Expansão do sistema de cadastro mineiro - Recursos

Mineiros e Energia.

Programas (3) - Pilar de Infraestrutura:

?Construção de uma ponte em Magude - Obras Públicas;

?Construção da estrada Ressano

Garcia/Moamba/Magude/Xinavane/N1; e da ligação EN4/EN1

Grande Maputo, construção (700) e reabilitação (250) de

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 12/09/2014 14:39:12 N.°: 01137

CARAT=Ostensivo

fontes de abastecimento de água nas zonas rurais;

Construção de Aeródromos, mini-hídricas, petroline -

Obras Públicas;

?Promoção e construção de casas sociais - Obras Públicas;

?Eletrificação das zonas com potencial agropecuário;

conclusão da central térmica a gás natural de Ressano

Garcia na Moamba - Recursos Minerais e Energia.

Programas (4) - Pilar de Governação

?Melhoria ou ampliação das condições fiscais de trabalho e

de atendimento dos Municípios - Município;

?Melhoramento ou modernização de infraestruturas e

equipamento do sistema de administração do Estado -

Secretaria Provincial;

?Estabelecimento de tribunais de trabalho em todos

distritos - Direção Provincial de Justiça.

Programas (5) - Pilar de Assuntos Transversais

?Promover a implantação do zoneamento ecológico-econômico,

desenvolver sistemas de gestão de resíduos sólidos e

reciclagem e aterros sanitários - Ambiente;

?Criação de incubadoras e de parques de ciência e

tecnologia - Ciência e Tecnologia.

VI) OS DESAFIOS DA INDÚSTRIA E SERVIÇOS EM FACE DA DESCOBERTA

DOS RECURSOS MINERAIS E HIDROCARBONETOS

16. A Confederação das Associações Econômicas de Moçambique

(CTA) promoveu uma reflexão conjunta sobre a situação dos

setores da indústria e de serviços em Moçambique e o

desenvolvimento de estratégias capazes de acelerar o

crescimento destes setores, no contexto da exploração de

recursos minerais e hidrocarbonetos.

17. Pretendeu-se, com a iniciativa, refletir sobre como as

pequenas e médias empresas (PMEs) que operam no país poderão

tirar benefício da exploração dos abundantes recursos

naturais, bem como sobre as políticas do Governo que permitem

às PME fornecer serviços e produtos de qualidade às

multinacionais.

18. Intervindo no seminário, que envolveu agentes económicos,

investidores, estudantes e público em geral, o Ministro da

Indústria e Comércio, Armando Inroga, afirmou que o setor da

indústria tem assegurado, nos últimos nove anos, o

crescimento da economia moçambicana em pouco mais de 23,4%.

19. A empresa ENH Logistic fez apresentação sobre as

oportunidades de negócio e emprego no setor de

hidrocarbonetos, enquanto a CTA incidiu a sua abordagem sobre

o estágio atual da indústria, constrangimentos do setor,

expectativas e desafios.

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 12/09/2014 14:39:12 N.°: 01137

CARAT=Ostensivo

20. Transmitirei, em expediente à parte, informações

adicionais reunidas pelo SECOM com respeito a potenciais

oportunidades de investimentos de empresas brasileiras em

Moçambique.

Ligia Maria Scherer, Embaixadora

LOM

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 30/10/2014 16:22:30 N.°: 01385

CARAT=Ostensivo

De Brasemb Maputo para Exteriores em 30/10/2014 (IRF)

CODI=

CARAT=Ostensivo

DEXP=

BLEGIS=

PRIOR=Urgente

DISTR=ABC/CGCPLP/DAF II

DESCR=ETEM-MOÇA-CPLP

RTM=CPLBRMS

RTM/CLIC=

REF/ADIT=TEL 1350

CATEG=MG

//

CPLP. Projeto Fortalecimento

da Capacidade Política e

Institucional. Direito das

Pessoas com Deficiência.

Missão. Programa tentativo.

//

Nr. 01385

Retransmissão automática para DELBRASCPLP

RESUMO=

Informo. Transmite programa tentativo da missão

precursora do projeto "Fortalecimento da capacidade

política e institucional de agentes governamentais e

não governamentais para a promoção e defesa dos

direitos das pessoas com deficiência".

No âmbito da missão precursora do Projeto "Fortalecimento da

capacidade política e institucional de agentes governamentais

e não governamentais dos países da CPLP para a promoção e

defesa dos direitos das pessoas com deficiência", a realizar-

se em Maputo, no período de 3 a 7 de novembro próximo,

Distribuído em: 30/10/2014 18:47:24 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 30/10/2014 16:22:30 N.°: 01385

CARAT=Ostensivo

transmito, abaixo, o programa tentativo da missão, proposto

pelo Ministério da Mulher e Ação Social (MMAS):

ABRE ASPAS

DIA 03/11 - SEGUNDA-FEIRA

9hs: Encontro com a Diretora para as Organizações

Internacionais e Conferências (Ponto Focal de Cooperação da

CPLP) do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação,

Doutora Albertina MacDonald;

11hs: Encontro com a Ministra da Mulher e Ação Social;

14hs: Encontro com o Fórum das Associações Moçambicanas dos

Deficientes (FAMOD);

16hs: Reunião na Embaixada do Brasil;

DIA 04/11 - TERÇA-FEIRA

9hs: Visita ao Infantário da Matola;

11hs: Visita ao Serviço de Informação, Orientação e

Acompanhamento Social (SIOAS);

12hs: Visita ao Centro de Acolhimento Dom Orion;

DIA 05/11 - QUARTA-FEIRA

8hs30: Encontro com o Ministro da Saúde ou representante;

9hs45: Encontro com o Ministro da Educação ou representante;

11hs: Visita à Escola Especial n° 2;

14hs: Encontro com a Ministra do Trabalho ou representante;

DIA 06/11 - QUINTA-FEIRA

8hs30: Encontro com o Ministro dos Combatentes ou

representante;

9hs45: Encontro com o Ministro de Planificação e

Desenvolvimento ou representante;

14hs: Encontro com o Ministro das Obras Públicas e Habitação

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De: BRASEMB MAPUTO Recebido em: 30/10/2014 16:22:30 N.°: 01385

CARAT=Ostensivo

ou representante;

DIA 07/11 - SEXTA-FEIRA

9hs: Encontro com a Ministra da Justiça ou representante;

10hs30 Reunião de balanço final no Ministério da Mulher e

Ação Social;

14hs30: Reunião na Embaixada do Brasil.

FECHA ASPAS

Ligia Maria Scherer, Embaixadora

SLAM

Distribuído em: 30/10/2014 18:47:24 Impresso em: 30/06/2016 - 20:40

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