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PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÃO DO VEGETAL
Deputado Wolney Queiroz (PDT/PE)
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arge
m b
oli-
vian
a do
rio
Abu
nã, n
o se
-rin
gal S
unta
, que
, no
dia 2
2 de
julh
o de
196
1, e
le c
riou,
te
ndo
ao la
do a
lgun
s po
u-co
s di
scíp
ulos
, sua
fam
ília
e su
a fie
l co
mpa
nhei
ra,
Pequ
enin
a,
esta
re
ligiã
o qu
e re
pres
enta
um
nov
o al
ento
par
a a
hum
anid
ade,
um
a nov
a opo
rtun
idad
e de
re
ligaç
ão c
om o
Sag
rado
.É
uma
com
oven
te h
is-
tória
de
amor
ao
próx
imo,
te
cida
com
sac
rifíc
io p
es-
soal
, sem
qua
lque
r ex
pec-
tativ
a de
gan
hos
mat
eria
is,
sem
qua
lque
r pa
troc
ínio
, tr
ansm
itida
boc
a –
ouvi
do
por
suce
ssiv
as
gera
ções
at
é ch
egar
ao
dia
de h
oje,
a
esta
sole
nida
de co
mem
ora-
tiva
de s
eu c
inqu
ente
nário
.A
Uni
ão d
o Ve
geta
l nas
-ce
u si
mpl
es
e m
odes
ta,
da fl
ores
ta f
oi p
ara
Port
o Ve
lho,
Ron
dôni
a, e
m 1
965,
te
ndo
com
o pr
imei
ra s
ede
uma
chou
pana
de
cabo
clo,
a
próp
ria c
asa
do M
estr
e,
que
a ce
deu
para
as
ses-
sões
relig
iosa
s da
UD
V.
Mes
tre
Gab
riel
fale
ceu
em B
rasí
lia, e
m s
etem
bro
de 1
971,
aos
49
anos
. Nos
an
os e
m q
ue e
xerc
eu o
se
u m
inis
tério
re
ligio
so,
quat
ro n
a flo
rest
a e
seis
em
Po
rto
Velh
o,
reun
iu
cerc
a de
dua
s ce
nten
as d
e di
scíp
ulos
, gen
te m
odes
ta
com
o el
e qu
e, m
esm
o se
m
disp
or d
e m
eios
mat
eria
is,
cum
priu
a m
issã
o de
leva
r es
ta o
bra
sagr
ada
a to
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Pa
ís e
ao
exte
rior.
Ao c
riar
essa
rel
igiã
o,
Mes
tre
Gab
riel c
oloc
ou a
co
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ução
da
paz
com
o se
u pr
inci
pal
fund
amen
-to
: uni
r é
paci
ficar
. E, p
ara
unir
e pa
cific
ar, é
pre
ciso
te
r co
mo
refe
rênc
ia a
di-
men
são
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ritua
l da
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-tê
ncia
; est
amos
aqu
i, m
as
não
som
os d
aqui
, nos
des
-tin
amos
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fera
esp
iritu
al,
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erni
dade
.N
ossa
pre
senç
a na
Ter
-ra
tem
com
o ob
jetiv
o a
busc
a do
con
heci
men
to e
a
Uni
ão d
o Ve
geta
l é u
ma
esco
la, e
scol
a de
esp
iritu
a-lid
ade,
de
sabe
doria
, e n
ão
pret
ende
mos
ser
a ú
nica
ne
m te
mos
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rel
ação
às
dem
ais
relig
iões
qua
lque
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imo
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petit
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co
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nhec
emos
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mér
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e to
das
as re
ligi-
ões
que
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am o
bem
e a
ex
istê
ncia
de
um s
ó D
eus.
C
umpr
em
toda
s um
a m
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a liç
ão, d
e re
ligar
o
hom
em a
sua
orig
em e
s-pi
ritua
l, at
ende
ndo,
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im,
à di
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idad
e de
com
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es d
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man
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e.Te
mos
, em
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ação
às
dem
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relig
iões
que
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lizam
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oasc
a em
se
us r
ituai
s e
que
deno
-m
inam
os
frat
erna
lmen
te
de ir
man
dade
hoa
sque
ira,
com
port
amen
to
coop
era-
tivo.
B
usca
mos
un
idad
e de
açã
o em
tem
as q
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os
são
com
uns,
bas
icam
ente
o
escl
arec
imen
to ju
nto
às
auto
ridad
es
e à
opin
ião
públ
ica
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spei
to
das
prop
rieda
des
dess
e ch
á sa
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o qu
e co
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gam
os
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uais
com
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tivo
de c
once
ntra
ção
men
tal.
Esse
, al
iás,
te
m
sido
um
dos
des
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mai
s co
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ntes
em
nos
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us-
ca d
e in
stitu
cion
aliz
ação
, qu
e co
meç
ou a
inda
nos
se
us p
rimór
dios
.Em
1967
, Mes
tre G
abrie
l fo
i pre
so p
elas
aut
orid
ades
po
licia
is d
e Por
to V
elho
sob
o ar
gum
ento
de
que
dist
ri-bu
ía u
m c
há e
ntor
pece
nte.
N
ão h
avia
, po
rém
, co
mo
não
há a
té h
oje,
nen
hum
prot
ocol
o ci
entífi
co
que
resp
alde
aqu
ela
afirm
ação
. El
e fo
i lib
erad
o e,
em
vez
de
pro
cess
ar o
s po
licia
is
que
exor
bita
ram
de
suas
at
ribui
ções
, pr
ende
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o se
m m
anda
do ju
dici
al, o
p-to
u po
r um
a so
luçã
o pa
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fica:
reg
istr
ar a
UD
V e
dar
sequ
ênci
a ao
seu
tra
balh
o re
gene
rado
r.As
pr
ópria
s au
torid
a-de
s de
Ron
dôni
a su
rpre
-en
diam
-se
ao v
er p
esso
as
que
dava
m t
raba
lho
à so
-ci
edad
e de
mon
stra
rem
pr
ofun
das
mud
ança
s de
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mpo
rtam
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dep
ois
de
se a
ssoc
iar
à U
nião
do
Ve-
geta
l. Pe
rceb
iam
que
alg
o de
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aco
ntec
ia e
dev
eria
pr
osse
guir,
e p
ross
egui
u.Q
uase
du
as
déca
das
depo
is, e
m 1
985,
aqu
i, em
B
rasí
lia,
o ch
á H
oasc
a,
deno
min
ado
por
nós
de
Vege
tal,
foi i
nclu
ído
entr
e as
sub
stân
cias
pro
scrit
as
pelo
Min
isté
rio d
a Sa
úde.
N
ovam
ente
, a f
alta
de
co-
nhec
imen
to d
o qu
e é
esse
ch
á sa
grad
o, n
osso
sac
ra-
men
to r
elig
ioso
, lev
ava
as
auto
ridad
es a
um
ato
equ
i-vo
cado
.O
ent
ão C
onse
lho
Fe-
dera
l de
Ento
rpec
ente
s, o
C
onfe
n, p
roib
ia o
uso
do
Vege
tal
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odo
o te
rri-
tório
nac
iona
l. A
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V já
co
ntav
a, e
ntão
, com
núc
le-
os e
m q
uase
toda
s as
cap
i-ta
is e
mai
s de
5 m
il só
cios
re
gist
rado
s.
Foi
quan
do
nos
lem
bram
os d
a at
itude
do
Mes
tre
de b
usca
r um
a so
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o pe
la v
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acífi
ca,
dent
ro d
a le
i e d
a or
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.Fo
mos
ao
M
inis
tério
da
Jus
tiça
e pr
opus
emos
qu
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noss
o tr
abal
ho fo
sse
aval
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por
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s.
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iu,
entã
o,
uma
com
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ultid
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inar
, co
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mé-
dico
s,
psiq
uiat
ras,
an
tro-
pólo
gos,
teól
ogos
e o
utra
s au
torid
ades
ci
entífi
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para
o d
evid
o ex
ame.
As
inv
estig
açõe
s du
ra-
ram
doi
s an
os e
se
este
n-de
ram
a o
utra
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ligiõ
es
hoas
quei
ras
no m
eio
ur-
bano
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ural
. E o
resu
ltado
fo
i a
liber
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por
una
ni-
A U
nião
do
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eta
l nas
ceu
sim-
ple
s e
mo
de
sta
, d
a fl
ore
sta
fo
i p
ara
Porto
Vel
ho,
Rond
ônia
, em
196
5,
tend
o co
mo
prim
eira
sed
e um
a
chou
pana
de
cabo
clo,
a p
rópr
ia
casa
do
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tre, q
ue a
ced
eu p
ara
as se
ssõe
s rel
igio
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DV
. Fl
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Mes
quita
da
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a
Tem
os, e
m re
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s dem
ais
relig
iões
qu
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ilizam
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há H
oasc
a e
m se
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ais e
que
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omin
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os fr
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lmen
te
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dad
e ho
asq
ueira
, co
mpo
rta-
men
to c
oope
rativ
o.Fl
ávio
Mes
quita
da
Silv
a
34PA
RLAM
ENTO
REV
EREN
CIA
OS
50 A
NOS
DA
UNIÃ
O D
O V
EGET
ALPA
RLAM
ENTO
REV
EREN
CIA
OS
50 A
NOS
DA
UNIÃ
O D
O V
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mid
ade
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so r
elig
ioso
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Veg
etal
e o
rec
onhe
ci-
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e qu
e o
trab
alho
re
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so q
ue f
azem
os é
be
néfic
o e
rege
nera
dor
e nã
o ca
usa
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s à
saúd
e.
Dis
so já
sab
íam
os p
ela
pa-
lavr
a do
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tre
Gab
riel e
nã
o tín
ham
os,
com
o nã
o te
mos
, dúv
ida
de q
ue s
erá
sem
pre
essa
a c
oncl
usão
da
ciê
ncia
.
clus
ão d
e 19
85 e
rei
tera
n-do
sua
lib
eraç
ão t
ambé
m
por u
nani
mid
ade.
Em 2
007,
o ó
rgão
que
su
bstit
uiu
o C
onfe
n, h
oje
Con
selh
o N
acio
nal
de
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icas
so
bre
Dro
gas,
o
Con
ad,
sob
pres
são
de
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ento
s re
ligio
sos
e da
pró
pria
míd
ia, i
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uiu
grup
o m
ultid
isci
plin
ar d
e tr
abal
ho n
o âm
bito
do
Ga-
bine
te d
e Se
gura
nça
Inst
i-tu
cion
al d
a Pr
esid
ênci
a da
Re
públ
ica
para
rea
valia
r o
uso
relig
ioso
do
Vege
tal.
E, m
ais
uma
vez,
rec
onhe
-ce
u o
seu
cará
ter b
enéfi
co,
confi
rman
do su
a lib
eraç
ão
tam
bém
por
una
nim
idad
e pa
ra u
so ri
tual
ístic
o.A
Uni
ão d
o Ve
geta
l fa
z us
o re
spon
sáve
l da
Hoa
s-ca
e n
ão a
prov
a a
sua
utili
-za
ção
fora
do
cont
exto
re-
ligio
so.
Adve
rte
tam
bém
pa
ra o
ris
co d
e ad
icio
ná-lo
a
outr
as s
ubst
ânci
as,
so-
bret
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drog
as,
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edi-
men
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sen
tido
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l que
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ou.
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usca
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ecer
se
gura
nça
físic
a, j
uríd
ica
e es
pirit
ual,
a U
DV
subs
-cr
eveu
, em
199
0, c
om a
s pr
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pais
en
tidad
es
ho-
asqu
eira
s, u
ma
Car
ta d
e Pr
incí
pios
em
que
ass
u-
mia
tr
ês
com
prom
isso
s bá
sico
s: n
ão c
omer
cial
izar
so
b ne
nhum
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póte
se o
Ve
geta
l; nã
o ad
icio
ná-lo
a
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as;
não
faze
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opa-
gand
a de
seu
uso
.Já
agí
amos
den
tro
da-
quel
es
com
prom
isso
s do
s qu
ais
não
abri
mos
m
ão.
O
chá
Hoa
sca,
já
no
s en
sina
va
o M
estr
e G
abrie
l, é
uma
dádi
va d
e D
eus
com
o s
entid
o ún
ico
e es
pecí
fico:
fav
orec
er a
ex
pres
são
men
tal n
as s
es-
sões
rel
igio
sas
com
vis
tas
a pr
opor
cion
ar m
elho
r en
-te
ndim
ento
da
re
alid
ade
espi
ritua
l. N
ão é
um
obj
e-to
de
curio
sida
de e
que
m
assi
m o
vê
deve
se
res-
pons
abili
zar
e re
spon
der
pelo
que
faz,
sab
endo
que
a
auto
rizaç
ão e
m v
igor
o
rest
ringe
par
a fin
s rit
ualís
-tic
os re
ligio
sos.
O C
entr
o Es
pírit
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ene-
ficen
te U
nião
do
Vege
tal
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pe
lo
dese
nvol
vi-
men
to d
as v
irtu
des
mor
ais,
in
tele
ctua
is e
esp
iritu
ais
do
ser
hum
ano.
Sua
dou
trin
a no
s en
sina
e n
os o
rient
a ao
co
nvív
io fr
ater
nal,
ao a
cata
-m
ento
das
leis
do
País
e n
os
ofer
ece
cond
içõe
s pa
ra q
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trab
alhe
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pe
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o ap
erfe
içoa
men
to p
esso
al.
O a
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ao
próx
imo
é a
base
, sob
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lo q
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M
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e no
s leg
ou: L
uz, P
az
e Am
or. D
a efi
cáci
a de
sse
trab
alho
dão
tes
tem
unho
m
ilhar
es d
e pe
ssoa
s qu
e re
equi
libra
ram
su
a vi
da
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iliar
, se
rei
nteg
rara
m
à so
cied
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libe
rtan
do-s
e de
víc
ios
e de
des
vios
de
com
port
amen
to.
Pouc
as in
stitu
içõe
s re
li-gi
osas
fora
m tã
o in
vest
iga-
das
em s
uas
prát
icas
, rito
s e
cont
eúdo
s do
utrin
ário
s co
mo
a no
ssa,
e n
ão s
ó no
B
rasi
l. N
os
Esta
dos
Uni
dos,
a U
nião
do
Vege
-ta
l ne
cess
itou
susp
ende
r se
us t
raba
lhos
em
199
9,
devi
do
a um
a aç
ão
do
gove
rno
fede
ral
daqu
ele
País
, qu
e co
nfisc
ou o
Ve-
geta
l de
stin
ado
àque
la i
r-m
anda
de,
cons
ider
ando
-o
noci
vo à
saú
de;
port
anto
, ac
redi
tand
o qu
e o
seu
uso
deve
ria s
er il
egal
.O
s ad
epto
s no
rte-
ame-
rica
nos
da U
DV,
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def
e-sa
de
seus
dir
eito
s co
ns-
tituc
iona
is,
ingr
essa
ram
, en
tão,
com
um
a aç
ão n
a Su
prem
a C
orte
par
a re
-ve
rter
aq
uela
m
edid
a.
Dur
ante
set
e an
os, f
omos
in
vest
igad
os,
argu
idos
, qu
estio
nado
s,
incl
usiv
e so
b as
pect
o te
ológ
ico,
em
re
laçã
o à
cons
istê
ncia
e
à in
tegr
idad
e em
nos
sos
trab
alho
s.Ao
fina
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rela
tor,
juiz
Jo
hn R
ober
ts, c
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dero
u,
e o
seu
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tório
foi
apr
o-va
do
por
unan
imid
ade,
que,
na
UD
V, s
e pr
atic
a um
exe
rcíc
io s
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ro d
e re
ligiã
o.As
ativ
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es d
a U
DV
não
se
rest
ringe
m
ao
cam
po e
spiri
tual
; ag
imos
ta
mbé
m
na
bene
ficên
cia
soci
al,
conf
orm
e es
tá e
x-pr
esso
no
noss
o pr
óprio
no
me,
Cen
tro
Espí
rita
Be-
nefic
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vez,
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pró-
prio
Mes
tre
Gab
riel,
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deu
inúm
eros
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ieda
de e
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ida-
de,
repa
rtin
do o
pão
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e er
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nece
ssita
dos,
faze
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m o
lhar
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uem
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onta
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hoj
e co
m 2
8 un
idad
es b
enefi
cent
es e
m
todo
o P
aís,
em
tra
balh
o re
conh
ecid
o pe
lo E
stad
o br
asile
iro,
que
nos
con
ce-
deu,
em
199
9, r
enov
ando
-o
desd
e en
tão,
o t
ítulo
de
utili
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fere
n-ci
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odos
os
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os
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os, p
ara
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cilia
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o Ve
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qua
n-do
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r, ap
rese
ntei
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Sem
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Mun
icip
al d
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co
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dent
e do
dia
22
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lho;
qua
ndo
Dep
utad
o Es
tadu
al, n
o Pa
-ra
ná, n
ós fi
zem
os u
ma
lei
que
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iona
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e, q
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Sem
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Paz.
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os
uma
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osta
nes
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do e
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amos
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nu
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osta
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e,
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mos
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não
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ado
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axia
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s. A
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guer
ra m
arca
mai
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hos,
qu
an-
do e
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m n
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cola
, tê
m
que
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onde
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rra
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a de
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essã
o, n
os
Esta
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dos,
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Gue
rra
Mun
dial
, a
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gund
a G
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a M
undi
al,
enfim
, e
nós
prec
isam
os
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no
País
e
no m
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roje
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mas
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dos,
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que
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jeta
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sus
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os,
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que
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ão,
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rátic
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ade,
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rar
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rdad
eiro
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tido
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com
o di
sse
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adi,
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mos
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as
não
som
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, vi
emos
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ara
lá v
olta
rem
os, n
uma
pass
a-ge
m m
uito
rápi
da, a
liás
em
mui
tas p
assa
gens
, mas
mui
-to
s an
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amen
te p
rom
o-ve
m a
paz
, pra
ticam
a p
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ridad
e, a
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erni
dade
.Eu
, par
ticul
arm
ente
, te-
nho
um te
stem
unho
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Lon
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se
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, mas
eu
tenh
o um
te
stem
unho
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tidár
io a
té,
Pete
cão.
Um
com
panh
ei-
ro n
osso
, de
par
tido,
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Telê
mac
o B
orba
, um
bom
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nhei
ro, u
m m
ilita
nte
daqu
ele
não
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todo
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mas
ele
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que
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, há
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dois
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enos
, co
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una
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,
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gem
a e
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: “O
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mo,
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si. M
uita
s ve
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nós
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a
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s co
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M
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s em
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Pres
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Espí
rita
daqu
ela
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ão,
eu s
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ndrin
a, p
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ipei
da
Fe-
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ção
Espí
rita,
dep
ois
ti-ve
mos
um
dis
tanc
iam
ento
. A
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ca n
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s de
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as s
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ões
de e
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tu-
ras.
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urei
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ual.
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não
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em,
e ou
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amig
o, q
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esta
r aq
ui, n
ão s
ei s
e o
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está
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i, do
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que
se
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tá c
onos
co, q
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soa m
uito
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a,
diss
e: “E
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i: “O
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udio
está
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á”.
Aí e
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e a
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a. F
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ão d
o Ve
ge-
tal q
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ficul
dade
s e p
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o
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dáve
l po
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que
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s te
mos
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, pa
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paz
, par
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esso
e
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(...)
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asa
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tific
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cau
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de,
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ncilia
ção,
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paz
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mbé
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ta s
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se é
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s
Por i
sso,
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l, ve
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sse
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Bra
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tal.
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cula
no.
Meu
s am
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dest
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tada
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pétu
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ol-
ney,
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Gla
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, do
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, D
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D/A
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so, e
u vo
u fa
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da m
inha
vi
da e
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que
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eço
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geta
l.Eu
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com
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Edso
n Lo
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ia
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e nã
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isse
ram
tu
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Ele
diss
e:
“Con
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uma
pass
agem
sua
lá p
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Uni
ão”,
e eu
vou
con
tar
aqui
. Eu,
um
bel
o di
a, e
sta-
va e
m c
ampa
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elei
tora
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e e
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dade
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uito
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, e o
ho-
tel e
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, dev
ia te
r un
s ci
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tel
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olíc
ia M
ilita
r. O
C
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dant
e, o
Sar
gent
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bert
o, m
eu a
mig
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e ac
omod
ou. E
u pe
rgun
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para
ele
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a se
gura
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va a
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o Jo
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. El
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zia
para
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sso
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l, e
esta
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an-
quilo
: “O
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ra-
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ó e
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tura
m n
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á, e
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s-so
al e
stá
tudo
aba
ndon
an-
do a
cac
haça
aqu
i. Q
uem
es
tá c
om r
aiva
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s do
nos
dos
bare
s, qu
e es
tão
todo
s que
bran
do”.
Eu
esto
u co
ntan
do e
ssa
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ap
enas
pa
ra
faze
r um
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adec
imen
to,
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eu n
ome,
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nom
e do
meu
Est
ado.
Eu
co-
nheç
o um
pou
co d
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a-ba
lho
da U
nião
, co
nheç
o al
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núc
leos
, o P
roje
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Sant
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zia,
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e se
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á co
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balh
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Uni
ão d
o Ve
geta
l, e
eu
vejo
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ue al
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balh
am,
mas
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u-da
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ssoa
s, p
rin-
cipa
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te a
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hum
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s...
Isso
é m
uito
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al,
isso
me
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a m
uito
. Iss
o m
e de
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feliz
.Eu
já v
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i nes
te p
le-
nário
se
pres
tare
m m
ui-
tas
hom
enag
ens,
mas
eu
conf
esso
, eu
fala
va p
ara
o Pa
ulo
Tars
o, q
ue n
unca
vi
uma
sess
ão t
ão p
rest
igia
-da
, um
a se
ssão
com
um
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rtic
ipaç
ão
tão
gran
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com
o es
tou
vend
o aq
ui.
Acho
que
isso
é o
mín
imo
que
pode
mos
ofe
rece
r à
Uni
ão d
o Ve
geta
l ne
sses
50
ano
s de
ser
viço
s pr
es-
tado
s ao
pov
o br
asile
iro.
Lá n
o m
eu E
stad
o, e
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ória
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eçou
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nde,
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Mes
tre
Luiz
M
áxim
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que
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cês
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e-ce
m, a
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aísa
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Rio
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om v
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esga
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hoje
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esta
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trab
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meu
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meu
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s.En
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fico
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cupa
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m c
itar
algu
mas
pe
ssoa
s,
e te
m
tant
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nte
boa
para
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Ver
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ão so
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em a
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os d
a UD
V
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(Câm
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Ver
ead
ores
)•
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ão so
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os 5
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os d
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V•
Entre
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• A
prov
ado
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com
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Dia
da
Paz
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Autor: Deputado Wolney Queiroz (PDT/PE)Editor: Edson Lodi Subeditor: José Roberto AzambujaCoordenadoras: Flávia Ilíada e Máira SokolowskiApoio: Paulo de Tarso Akel Lima e Fátima NobreRevisão: Cida TabozaProjetográficoediagramação: Renato PaletFotos: Beto Oliveira, Isaac Amorim, Júlio Trazzi, Lara Campedelli e Luiz TrazziFoto histórica: Cícero Lopes da CostaInformação: Coordenação de Comunicação/CEBUDVColaboração: Coordenação de Relações Institucionais/CEBUDVPesquisa: Arquivos do Centro de Documentação e Informação/Departamento de Taquigrafia da Câmara dos Deputados
Endereço do autor: Praça dos Três Poderes – Câmara dos DeputadosGabinete 936 – Anexo IV – CEP: 70160-900 – Brasília-DFTelefone: (61) 3215 5936 – Fax: (61) 3215 2936E-mail: [email protected]
Obra custeada com recursos próprios do Deputado Wolney Queiroz