49
PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÃO DO VEGETAL Deputado Wolney Queiroz (PDT/PE)

PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

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PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÃO DO VEGETAL

Deputado Wolney Queiroz (PDT/PE)

Page 2: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

quevemseform

ando

fraterna

lmen

teden

trodagran

deNaç

ão

brasileira

:anaç

ãohoa

sque

ira.Emfiostran

çado

seunido

scom

suore

sent

imen

to, u

ma

band

eira

de

Paz

e co

ncór

dia.

A D

eput

ada

Perp

étua

A

lmei

da re

cebe

u-a

em n

ome

da C

âmar

a do

s D

eput

ados

.

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SUM

ÁRIO

UMA

OBR

A U

NIV

ERSA

L –

RUY

FABI

AN

O .

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

7

A U

DV

DES

PERT

A P

ARA

A S

OC

IED

AD

E BR

ASI

LEIR

A –

JA

MES

ALL

EN ..

......

......

......

......

....

9

DIS

CUR

SOS

DIS

CUR

SO E

NC

AM

INH

AD

O P

ELO

PRE

SID

ENTE

DA

MA

RA D

OS

DEP

UTA

DO

S,

MA

RCO

MA

IA –

PT/

RS ..

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

... 1

3

DIS

CUR

SO D

A D

EPUT

AD

A P

ERPÉ

TUA

ALM

EID

A –

PC

doB

/AC

, UM

A D

AS

PRO

PON

ENTE

S D

O R

EQUE

RIM

ENTO

.....

......

......

......

......

......

......

......

......

.... 1

7

DIS

CUR

SO D

O D

EPUT

AD

O W

OLN

EY Q

UEIR

OZ

– PD

T/PE

, UM

DO

S PR

OPO

NEN

TES

DO

REQ

UERI

MEN

TO ..

......

......

......

......

......

......

......

......

......

... 2

3

DIS

CUR

SO D

O M

ESTR

E FL

ÁV

IO M

ESQ

UITA

DA

SIL

VA

, PR

ESID

ENTE

DO

CEB

UDV

, TRI

ÊNIO

200

9-20

11 .

......

......

......

......

......

......

......

......

......

.....

31

DIS

CUR

SO D

O M

ESTR

E JO

SÉ L

UIZ

DE

OLI

VEI

RA,

MES

TRE

DO

CO

NSE

LHO

DA

REC

ORD

ÃO

DO

S EN

SIN

OS

DO

MES

TRE

GA

BRIE

L ..

. 39

DIS

CUR

SO D

A M

ESTR

E PE

QUE

NIN

A,

MES

TRE

DA

ORI

GEM

E C

OM

PAN

HEI

RA D

O M

ESTR

E G

ABR

IEL

......

......

......

......

......

... 4

3

MEN

SAGEM

M

ENSA

GEM

DO

MES

TRE

FRA

NC

ISC

O H

ERC

ULA

NO

DE

OLI

VEI

RA,

MES

TRE

GER

AL

REPR

ESEN

TAN

TE D

O C

EBUD

V ..

......

......

......

......

......

......

......

......

......

... 4

7

APA

RTES

DIS

CUR

SO D

O D

EPUT

AD

O M

AUR

O B

ENEV

IDES

– P

MD

B/C

E ..

......

......

......

......

......

.... 5

1

DIS

CUR

SO D

O D

EPUT

AD

O S

IBÁ

MA

CH

AD

O –

PT/

AC

.....

......

......

......

......

......

......

......

55

DIS

CUR

SO D

O D

EPUT

AD

O G

LAD

SON

CA

MEL

I – P

P/A

C .

......

......

......

......

......

......

.....

59

DIS

CUR

SO D

O D

EPUT

AD

O A

ND

RÉ V

ARG

AS

– PT

/PR

.....

......

......

......

......

......

......

......

. 63

DIS

CUR

SO D

O S

ENA

DO

R SÉ

RGIO

PET

ECÃ

O –

PSD

/AC

.....

......

......

......

......

......

......

... 6

7

UDV

REC

EBE

83 H

OM

ENA

GEN

S EM

SEU

S 50

AN

OS

......

......

......

......

......

......

......

......

.. 73

MA

PA D

AS

HO

MEN

AG

ENS

À U

DV

.....

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

. 74

REPO

RTAGEN

SEXIBIDAS

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

... 7

9

MA

TÉRI

AS

– CLIPPING

.....

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

......

.. 8

7

APRE

SENT

AÇÃO

Esta

publ

icaç

ão te

m u

m s

igni

ficad

o es

peci

al p

ara

mim

: con

juga

doi

s do

s po

n-to

s vita

is d

e m

inha

vid

a: tr

abal

ho e

relig

ião.

Sou

sóci

o da

Uni

ão d

o Ve

geta

l há

23 a

nos

e cu

mpr

o m

eu q

uart

o m

anda

to c

omo

Dep

utad

o Fe

dera

l pel

o Es

tado

de

Per

nam

buco

. Ten

ho v

isto

, des

de q

ue c

hegu

ei, o

inca

nsáv

el tr

abal

ho d

os q

ue fa

-ze

m a

UD

V pe

lo re

conh

ecim

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dos

pod

eres

con

stitu

ídos

. N

as p

alav

ras

do M

estr

e G

abrie

l, ha

via

um a

lert

a im

port

ante

, que

soa

com

o m

an-

tra:

a U

nião

do

Vege

tal d

eve

obte

r “ap

oio

das

auto

ridad

es” p

ara

que

cons

iga

alca

nçar

se

us o

bjet

ivos

. E e

sse

apoi

o te

m s

ido

busc

ado

desd

e os

prim

órdi

os d

a U

DV.

Os

prim

eiro

s ex

empl

os d

ados

pel

a vi

da e

pel

a do

utrin

a do

pró

prio

Mes

tre

indi

cam

o

cam

inho

: obe

diên

cia

às le

is d

o Pa

ís.

De

form

a si

ngel

a, M

estr

e G

abri

el r

evel

ou a

raz

ão p

ara

cons

trui

r es

se r

elac

io-

nam

ento

: “N

ós já

sab

emos

que

pre

cisa

mos

del

as [

as a

utor

idad

es]

e el

as v

ão s

a-be

r qu

e ta

mbé

m p

reci

sam

de

nós”

. De

fato

, não

outr

o m

odo

de n

os fi

rmar

mos

in

stitu

cion

alm

ente

.N

o ci

nque

nten

ário

da

UD

V, a

col

heita

dos

frut

os s

urge

apó

s o

plan

tio lo

ngo

e de

-te

rmin

ado,

e o

reco

nhec

imen

to in

stitu

cion

al a

cont

ece

em to

dos

os c

anto

s do

Paí

s.N

a C

âmar

a Fe

dera

l, o

requ

erim

ento

de

sess

ão s

olen

e pe

los

50 a

nos

do C

entr

o Es

pírit

a B

enefi

cent

e U

nião

do

Vege

tal p

artiu

de

algu

ém q

ue n

ão c

onhe

ce “

o ch

á”,

mas

con

hece

pro

fund

amen

te s

eus

efei

tos

na c

ultu

ra e

na

vida

dos

pov

os d

o N

orte

: a

Dep

utad

a Pe

rpét

ua A

lmei

da (

PCdo

B/A

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Cou

be-lh

e ap

rese

ntar

a h

omen

agem

, pr

onta

men

te s

ubsc

rita

por m

im e

apo

iada

pel

as m

ais

impo

rtan

tes

lider

ança

s pa

rtid

á-ria

s da

quel

a ca

sa le

gisl

ativ

a.U

m a

cont

ecim

ento

his

tóric

o pa

ra a

Uni

ão d

o Ve

geta

l e ta

mbé

m p

ara

este

Par

la-

men

to. T

rata

-se

de r

elig

ião

genu

inam

ente

bra

sile

ira, d

e de

stin

ação

uni

vers

al, q

ue,

com

dis

criç

ão, v

em tr

abal

hand

o pe

la e

volu

ção

do s

er h

uman

o e

pelo

apr

imor

amen

to

de s

uas

virt

udes

mor

ais,

inte

lect

uais

e e

spiri

tuai

s.Re

colh

emos

os

epis

ódio

s m

ais

mar

cant

es d

as r

ever

ênci

as e

das

hom

enag

ens

jus-

tam

ente

pre

stad

as a

qui e

Bra

sil a

fora

, com

o co

roam

ento

das

com

emor

açõe

s do

cin

-qu

ente

nário

, e o

s ap

rese

ntam

os à

soc

ieda

de b

rasi

leira

, na

form

a su

cint

a de

ste

livro

, so

b a

insp

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o do

sím

bolo

sag

rado

da

UD

V: L

uz, P

az e

Am

or.

Dep

utad

o W

olne

y Q

ueir

oz, A

utor

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6PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL7

Recon

hec

imen

to

ofici

al n

ão d

eter

-m

ina

o va

lor

in-

trín

seco

de

uma

relig

ião.

El

a su

bsis

te p

or s

i, pe

lo

que

é. O

cris

tiani

smo

so-

brev

iveu

a tr

ês s

écul

os d

e pe

rseg

uiçã

o e

host

ilida

de

por

part

e da

s au

torid

ades

do

Im

pério

Rom

ano,

até

um

dia

ser

rec

onhe

cido

pe

lo im

pera

dor

Con

stan

ti-no

e a

lçad

o à

cond

ição

de

relig

ião

ofici

al.

Ante

s di

sso,

no

enta

nto,

m

esm

o se

m e

sse

reco

nhe-

cim

ento

, esp

alha

va o

s be

-ne

fício

s de

sua

dou

trin

a,

auxi

liand

o m

ilhar

es

de

pess

oas

em s

ua c

amin

ha-

da e

spiri

tual

.O

que

nut

re e

sus

tent

a um

a re

ligiã

o é

o co

nteú

-do

e a

con

sist

ênci

a de

sua

UMA

OBR

A UN

IVER

SAL

RUY

FABI

ANO

*

men

sage

m,

a ch

ama

pro-

fétic

a qu

e a

insp

ira, a

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erên

cia

de q

uem

a d

ifun-

de.

Bas

ta-lh

e o

sopr

o do

Sa

grad

o pa

ra s

er o

que

é.

Sem

ele

, de

nada

val

e, d

o po

nto

de v

ista

esp

iritu

al, o

re

conh

ecim

ento

form

al d

e qu

em q

uer q

ue s

eja.

N

o en

tant

o, e

sse

reco

-nh

ecim

ento

não

é i

rrel

e-va

nte.

Pe

rmite

qu

e um

mer

o m

uito

mai

or d

e pe

ssoa

s te

nha

conh

eci-

men

to e

ace

sso,

com

se-

gura

nça,

aos

ben

efíc

ios

de

sua

dout

rina

e Re

vela

ção.

D

aí a

im

port

ânci

a qu

e o

Cen

tro

Espí

rita

Ben

e-fic

ente

Uni

ão d

o Ve

geta

l (C

EBU

DV)

at

ribui

às

ho

men

agen

s ofi

ciai

s qu

e re

cebe

u, e

m 2

011,

na

ce-

lebr

ação

de

seu

prim

eiro

cinq

uent

enár

io,

por

part

e de

div

ersa

s câ

mar

as m

u-ni

cipa

is e

ass

embl

eias

le-

gisl

ativ

as,

com

de

staq

ue

espe

cial

à C

âmar

a do

s D

e-pu

tado

s, e

m B

rasí

lia, q

ue

lhe

conc

edeu

a d

istin

ção

de u

ma

Sess

ão S

olen

e de

H

omen

agem

.Fu

ndad

a a

22 d

e ju

lho

de 1

961,

a U

DV

vive

u ta

m-

bém

dia

s de

per

segu

ição

e

inco

mpr

eens

ão p

or p

arte

da

s au

torid

ades

con

stitu

-íd

as e

da

próp

ria s

ocie

da-

de.

Sofr

eu a

s vi

ciss

itude

s e

os p

reco

ncei

tos

que

cos-

tum

am c

erca

r o n

ovo.

Se

u fu

ndad

or e

gui

a es

-pi

ritua

l, Jo

sé G

abrie

l da

C

osta

, o

Mes

tre

Gab

riel,

cheg

ou a

ser

pre

so,

em

Port

o Ve

lho,

em

19

67,

por u

ma

noite

, no

mei

o de

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8PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL9

Em 1

6 de

julh

o de

19

71,

no

jorn

al

O

Gua

poré

, de

Po

rto

Velh

o, f

oi p

ublic

a-da

um

a ca

rta,

“Ve

land

o E

nqua

nto

Dor

me”

. N

ela,

M

estr

e G

abri

el,

líder

de

uma

nova

org

aniz

ação

re-

ligio

sa,

pouc

o co

nhec

ida

até

entã

o, a

firm

a qu

e “e

n-qu

anto

a U

nião

do

Vege

-ta

l do

rme,

os

inoc

ente

s,

sem

con

hece

r su

a do

utri

-na

esp

iritu

al e

rel

igio

sa,

fala

m c

ontr

a E

la”.

Naq

uele

tem

po,

a ca

r-ta

ser

viu

para

def

ende

r a

Uni

ão d

o Ve

geta

l de

crí

-tic

as f

eita

s po

r um

líd

er

de o

utra

rel

igiã

o, e

m u

m

de s

eus

culto

s, n

o di

a 11

de j

ulho

daq

uele

mes

mo

ano.

E,

por

isso

, M

estr

e G

abri

el t

eve

de v

ir a

pú-

blic

o, a

pesa

r de

sua

índo

-le

dis

cret

a e

de r

ealiz

ação

pa

cífic

a da

mis

são

da in

s-tit

uiçã

o –

ensi

nar

aos

ho-

men

s a

prát

ica

do a

mor

a

Deu

s e

aos

sem

elha

ntes

.A

o co

mpl

etar

50

anos

de

fun

daçã

o, e

m 2

2 de

ju

lho

de 2

011,

com

est

a m

esm

a di

scri

ção,

a o

bra

do M

estr

e G

abri

el s

e ex

-pa

ndiu

e s

eus

disc

ípul

os

form

aram

nov

os q

uadr

os

que

se

orga

niza

m

hoje

po

r to

das

as c

apita

is b

ra-

sile

iras

e p

elas

cid

ades

do

inte

rior

e n

o ex

teri

or.

Frut

o de

sse

trab

alho

,

agor

a, e

stá

reco

nhec

ida

ofici

alm

ente

pe

las

mai

s al

tas

auto

rida

des

exec

u-tiv

as,

judi

ciár

ias

e le

gis-

lativ

as d

o B

rasi

l e

dos

Est

ados

Uni

dos.

Ao

long

o da

com

emor

a-çã

o de

seu

cin

quen

tená

-ri

o, e

ste

reco

nhec

imen

to

ofici

al s

e de

u po

r m

ais

de

15 e

stad

os, e

m q

ue a

s as

-se

mbl

eias

legi

slat

ivas

re-

aliz

aram

ses

sões

sol

enes

. Re

conh

ecer

am q

ue a

que-

la,

outr

ora

desc

onhe

cida

re

ligiã

o, in

tegr

ou-s

e à

co-

mun

idad

e e

vem

pre

stan

-do

re

leva

ntes

se

rviç

os

onde

se

esta

bele

ce.

Os

dirig

ente

s da

UD

V pa

rtic

ipar

am,

no

âmbi

to

A UD

V D

ESPE

RTA

PARA

A

SOCI

EDAD

E BR

ASIL

EIRA

JAM

ES A

LLEN

*

uma

sess

ão r

elig

iosa

. Fo

i lib

erta

do p

or f

alta

de

ele-

men

tos

que

just

ifica

ssem

a

pris

ão.

Aind

a em

Por

to V

elho

, um

ano

dep

ois,

o g

over

-no

do

entã

o Te

rritó

rio d

e Ro

ndôn

ia,

mes

mo

sem

qu

alqu

er e

mba

sam

ento

le-

gal,

man

dou

fech

ar a

UD

V,

reab

erta

doi

s an

os d

epoi

s po

r de

cisã

o ju

dici

al.

Não

pa

rara

m a

í os

prob

lem

as.

O c

há H

oasc

a, ta

mbé

m

cham

ado

de V

eget

al,

sa-

cram

ento

do

culto

rel

igio

-so

da

UD

V, fo

i pro

ibid

o em

19

85, p

or q

uase

doi

s an

os,

pelo

gov

erno

fede

ral,

que,

ap

ós

pesq

uisa

s ju

nto

às

entid

ades

re

ligio

sas

que

dele

faze

m u

so ri

tual

ístic

o,

o lib

erou

, po

r un

anim

ida-

de. E

m 1

986,

hou

ve n

ova

inve

stig

ação

, que

res

ulto

u em

nov

a lib

eraç

ão,

tam

-bé

m p

or u

nani

mid

ade.

Em 2

004,

mai

s um

a ve

z o

gove

rno

fede

ral,

por

mei

o do

Con

selh

o N

acio

-na

l de

Polít

icas

Ant

idro

gas

(Con

ad),

volto

u ao

tem

a,

confi

rman

do,

dois

an

os

depo

is,

com

a R

esol

ução

5/2

006,

a l

egal

idad

e e

o ca

ráte

r be

néfic

o do

uso

rit

ualís

tico

da H

oasc

a.

Nos

Es

tado

s U

nido

s,

a pr

oibi

ção

da H

oasc

a, a

pa

rtir

de 1

999,

dur

ou s

ete

anos

, até

ser

revo

gada

, em

20

06,

por

unan

imid

ade,

pe

la S

upre

ma

Cor

te, p

ara

uso

ritua

l, no

âm

bito

est

ri-to

da

UD

V –

reco

nhec

ida

pelo

rel

ator

, jui

z Jo

hn R

o-be

rts,

com

o “u

m e

xerc

ício

si

ncer

o de

relig

ião”

. N

o cu

rso

das

cinc

o dé

-ca

das

de s

ua e

xist

ênci

a, a

U

DV

viu-

se

ques

tiona

da

com

freq

uênc

ia p

ela

míd

ia,

por

auto

ridad

es e

out

ros

culto

s re

ligio

sos,

diss

o re

-su

ltand

o ap

reen

sões

do

Ve

geta

l em

seu

s nú

cleo

s e

em a

erop

orto

s, al

ém d

e co

nstr

angi

men

tos

a se

us

adep

tos.

T

udo

isso

foi s

endo

gra

-du

alm

ente

sup

erad

o, p

or

mei

o de

esc

lare

cim

ento

s e,

sob

retu

do,

por

pesq

ui-

sas

que

ates

tava

m o

s be

-ne

fício

s do

uso

ritu

alís

ti-co

, nos

mol

des

prat

icad

os

pela

UD

V.O

rec

onhe

cim

ento

pe-

los

Trê

s Po

dere

s da

Rep

ú-bl

ica,

que

cul

min

a co

m a

se

ssão

sol

ene

da C

âmar

a do

s D

eput

ados

– d

e qu

e es

ta p

ublic

ação

deta

-lh

es –

, rep

rese

nta

o co

ro-

amen

to

de

um

trab

alho

es

pirit

ual q

ue te

ve o

rigem

em

um

serin

gal

long

ín-

quo,

na

fron

teira

do

Bra

sil

com

a B

olív

ia, n

o er

mo

da

Flor

esta

Am

azôn

ica.

Po

r al

i fic

ou

dura

nte

quat

ro

anos

. D

epoi

s fo

i pa

ra P

orto

Vel

ho, o

nde

se

orga

nizo

u co

mo

inst

itui-

ção,

e h

oje

se f

az p

rese

n-te

em

tod

o o

Bra

sil e

em

m

ais

cinc

o pa

íses

: Est

ados

U

nido

s, E

span

ha,

Port

u-ga

l, In

glat

erra

e S

uíça

.Su

a ex

pans

ão c

omeç

a na

seq

uênc

ia d

o de

sen-

carn

amen

to

do

Mes

tre

Gab

riel

, em

197

1, p

or in

-te

rméd

io d

o tr

abal

ho v

o-lu

ntár

io d

e pe

ssoa

s m

o-de

stas

e d

evot

adas

, se

m

mei

os

mat

eria

is,

port

a-do

res

de u

ma

dout

rina

cr

istã

-ree

ncar

naci

onis

ta,

de

teor

un

iver

sal,

que

rapi

dam

ente

ch

ega

aos

cent

ros

urba

nos

e at

rai

adep

tos

de t

odas

as

clas

-se

s so

ciai

s.C

onhe

cend

o es

sa h

is-

tóri

a,

exem

plar

e

sur-

pree

nden

te

sob

mui

tos

aspe

ctos

, nã

o há

co

mo

desc

onhe

cer

que

algo

m

ais

que

o es

forç

o hu

-m

ano

vem

co

nduz

indo

e

orie

ntan

do a

exp

ansã

o de

ssa

obra

pel

o m

undo

.*

Mes

tre

do C

EBU

DV.

Page 6: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

da P

resi

dênc

ia d

a Re

pú-

blic

a, d

a re

gula

men

taçã

o do

uso

de

seu

sacr

amen

to

relig

ioso

, o V

eget

al, p

repa

-ra

do c

om a

s fo

lhas

da

cha-

cron

a e

com

o c

ipó

mar

iri.

Ante

s, ti

vera

m o

rec

onhe

-ci

men

to d

e ut

ilida

de p

ú-bl

ica

assi

nado

pel

o en

tão

Pres

iden

te

da

Repú

blic

a no

dia

22

de ju

lho

de 1

999,

em

fun

ção

de s

eus

serv

i-ço

s be

nefic

ente

s.E

m 2

011,

exa

tam

ente

40

an

os

depo

is

daqu

e-la

crí

tica

feita

em

Por

to

Velh

o, a

Câm

ara

Fede

ral

real

izou

, no

dia

11 d

e ju

-lh

o, u

ma

sess

ão s

olen

e em

hom

enag

em a

o C

en-

tro

Esp

írita

Ben

efice

nte

Uni

ão d

o Ve

geta

l.E

is q

ue a

Uni

ão d

o Ve

-ge

tal a

cord

a ao

s ol

hos

da

soci

edad

e br

asile

ira.

E,

agor

a, h

omen

s de

be

m s

obem

às

trib

unas

do

Pod

er L

egis

lativ

o fe

-de

ral,

esta

dual

e m

unic

i-pa

l pa

ra r

ever

bera

r po

r to

da a

Naç

ão a

s vi

rtud

es

dess

a so

cied

ade

que

veio

pa

ra fi

car

e co

ntin

uar

sua

mis

são

anun

ciad

a no

lon-

gínq

uo 1

971,

nas

pág

inas

ho

je a

mar

elad

as d

o jo

r-na

l O

G

uapo

ré:

form

ar

“hom

ens

que

busc

am o

Cam

inho

da

Con

sciê

ncia

, qu

e é

o Su

prem

o Je

sus”

. A

ssim

é q

ue 8

3 ho

me-

nage

ns f

oram

rea

lizad

as

em B

rasí

lia,

nas

capi

tais

do

s es

tado

s e

em d

iver

sos

mun

icíp

ios

em q

ue a

UD

V es

tá p

rese

nte.

E, c

omo

se

não

bast

asse

, apr

ovar

am,

por

inic

iativ

a da

UD

V, a

in

stitu

ição

do

Dia

da

Paz

e da

Con

cilia

ção

na m

es-

ma

data

da

fund

ação

des

-ta

Sag

rada

Ord

em, 2

2 de

ju

lho.

A n

ova

efem

érid

e fo

i ap

rese

ntad

a po

r 17

pr

ojet

os d

e le

i de

Dep

uta-

dos

e Ve

read

ores

.A

U

nião

do

Ve

geta

l vi

ve n

ovo

mom

ento

em

qu

e le

vant

a m

ais

alto

sua

ba

ndei

ra p

ara

que

brilh

e no

s cé

us d

o B

rasi

l, ho

je,

e de

toda

s as

naç

ões,

um

di

a, o

bas

tião

da P

az e

da

Fr

ater

nida

de

Hum

a-na

. Is

so,

graç

as à

obr

a de

seu

s di

scíp

ulos

, so

b a

orie

ntaç

ão d

e se

u M

es-

tre,

e a

o re

conh

ecim

ento

de

hom

ens

que

cele

bram

a

mão

est

endi

da p

ela

paz

no m

undo

, pa

ra q

ue t

o-do

s po

ssam

os v

iver

sob

o

sím

bolo

da

Uni

ão –

a L

uz,

a Pa

z e

o A

mor

. *

Mes

tre

e ex

-pre

side

nte

do

CE

BU

DV.

Orig

inal

do

artig

o pu

blic

ado

em

16 d

e ju

lho

de

1971

, no

jorn

al

O G

uapo

DIS

CURS

OS

Page 7: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

12PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL13

Sras.

e S

rs. D

eput

a-do

s, u

m d

os b

asi-

lare

s fu

ndam

ento

s de

um

ver

dade

iro

regi

me

dem

ocrá

tico

resi

de

no

grau

de

liber

dade

des

fru-

tado

pel

a so

cied

ade.

Lib

er-

dade

ess

a qu

e nã

o se

res

-tr

inge

a q

uest

ões p

olíti

cas,

m

as q

ue e

nvol

ve t

odas

as

área

s da

vid

a do

cid

adão

, em

esp

ecia

l a li

berd

ade

de

expr

essã

o, a

qui i

nclu

ída

a lib

erda

de re

ligio

sa.

No

Bra

sil,

feliz

men

te,

desf

ruta

mos

de

liber

dade

no

seu

mai

s al

to g

rau,

poi

s qu

e fa

z pa

rte

do p

assa

do

dest

a N

ação

o c

erce

amen

to

a po

stur

as p

olíti

cas,

soci

ais

e re

ligio

sas

de

qual

quer

DISC

URSO

ENC

AMIN

HADO

PE

LO P

RESI

DENT

E DA

MAR

A DO

S DE

PUTA

DOS,

M

ARCO

MAI

A –

PT/R

S

natu

reza

. A

próp

ria c

ons-

titui

ção

mul

tifac

etad

a da

po

pula

ção

de

noss

o Pa

ís

pres

sion

a po

r um

am

bien

te

em q

ue to

dos

– em

gru

po e

in

divi

dual

men

te –

pre

cisa

m

e de

vem

ser r

espe

itado

s.So

b es

se

mot

e,

nest

a op

ortu

nida

de,

a C

âmar

a do

s D

eput

ados

se

reún

e pa

ra h

omen

agea

r o

Cen

-tr

o Es

pírit

a B

enefi

cent

e U

nião

do

Vege

tal,

soci

e-da

de re

ligio

sa fu

ndad

a em

22

de

julh

o de

196

1, c

om

o ob

jetiv

o de

pro

moç

ão d

a pa

z en

tre

as p

esso

as.

Com

sed

e em

Bra

sília

, o

Cen

tro

tem

reu

nido

15

mil

sóci

os,

oriu

ndos

de

toda

s as

cla

sses

soc

iais

,

em s

uas

mai

s de

160

uni

-da

des,

es

palh

adas

pe

lo

Bra

sil

e po

r ou

tros

paí

-se

s, c

omo

Est

ados

Uni

-do

s, E

span

ha, I

ngla

terr

a,

Suíç

a e

Port

ugal

.

A U

nião

do

Veg

etal

segu

e pr

incí

pios

qu

e as

segu

ram

a u

tiliza

ção

adeq

uada

do

chá

, pr

inci

palm

ente

seu

exc

lusiv

o us

o no

s rit

uais

relig

ioso

s, a

não

com

er-

cial

izaçã

o do

Veg

etal

, a p

roib

ição

do

uso

de s

ubst

ânci

as p

rosc

ritas

ass

ocia

-do

ao

chá,

a n

ão m

inist

raçã

o a

pess

o-as

que

apr

esen

tem

qua

dro

emoc

iona

l in

stáv

el e

a n

ão re

aliza

ção

de p

ublic

i-da

de e

m b

usca

de

adep

tos. Mar

co M

aia

Page 8: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

14PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL15

Nas

reu

niõe

s, o

s só

cios

in

gere

m

o ch

á H

oasc

a,

ou a

yahu

asca

, pr

átic

a in

i-ci

ada

pelo

fu

ndad

or

do

Cen

tro,

Jo

Gab

riel

da

Cos

ta,

que,

em

195

9, t

o-m

ou c

onta

to c

om o

chá

no

s se

ringa

is d

a Am

azô-

nia,

mai

s pr

ecis

amen

te n

a fr

onte

ira e

ntre

o B

rasi

l e

a B

olív

ia.

A su

bstâ

ncia

é

usad

a so

b a

just

ifica

tiva

de

prod

uzir

mai

or c

once

ntra

-çã

o m

enta

l e p

asso

u a

ser

deno

min

ada

Vege

tal a

inda

na

quel

e an

o, m

arca

ndo

o in

ício

da

sua

dist

ribui

ção

por J

osé

Gab

riel.

A U

nião

do

Vege

tal

se-

gue

prin

cípi

os q

ue a

sseg

u-ra

m a

util

izaç

ão a

dequ

ada

do ch

á, p

rinci

palm

ente

seu

excl

usiv

o us

o no

s rit

uais

re

ligio

sos,

a n

ão c

omer

cia-

lizaç

ão d

o Ve

geta

l, a

proi

-bi

ção

do u

so d

e su

bstâ

n-

cias

pro

scrit

as a

ssoc

iado

ao

chá

, a n

ão m

inis

traç

ão

a pe

ssoa

s qu

e ap

rese

ntem

qu

adro

em

ocio

nal

inst

á-ve

l e

a nã

o re

aliz

ação

de

publ

icid

ade

em b

usca

de

adep

tos.

Com

o co

nsta

da

deno

-m

inaç

ão o

ficia

l, o

Cen

tro

real

iza

tam

bém

pr

ojet

os

de b

enefi

cênc

ia s

ocia

l, ra

-zã

o pe

la q

ual o

gov

erno

fe-

dera

l lhe

con

cede

u o

títul

o de

ent

idad

e de

util

idad

e pú

blic

a po

r oca

sião

do

ani-

vers

ário

da

inst

ituiç

ão e

m

1999

. E, a

lém

do

títul

o fe

-de

ral,

a U

nião

do

Vege

tal

poss

ui

tam

bém

di

vers

os

títul

os c

om a

mes

ma

fina-

lidad

e em

nív

el e

stad

ual e

m

unic

ipal

.Al

guns

dos

pro

jeto

s sã

o de

senv

olvi

dos

em p

arce

-ria

com

o p

oder

púb

lico,

m

as h

á ta

mbé

m o

rgan

iza-

ções

da

soci

edad

e ci

vil

e en

tidad

es r

epre

sent

ativ

as

da i

nici

ativ

a pr

ivad

a qu

e se

une

m a

o C

entr

o pa

ra a

re

aliz

ação

de

impo

rtan

tes

ativ

idad

es, c

omo

o D

ia d

o B

em –

a c

ada

26 d

e m

arço

, em

que

é p

rom

ovid

o um

m

utirã

o de

açõ

es s

ocia

is

para

a c

omun

idad

e –

e o

Luz

do S

aber

, pro

jeto

em

que

a te

cnol

ogia

dig

ital

é em

preg

ada

na a

lfabe

tiza-

ção

de jo

vens

e a

dulto

s.Se

nhor

as

e se

nhor

es,

a do

utrin

a da

Uni

ão d

o Ve

geta

l re

conh

ece

Jesu

s C

risto

com

o o

Filh

o de

D

eus

e se

gue

seus

pre

cio-

sos e

nsin

amen

tos d

e qu

e o

hom

em d

eve

amar

ao

pró-

xim

o co

mo

a si

mes

mo.

O

mes

mo

Jesu

s qu

e, a

o di

-rig

ir pa

lavr

as d

e co

nfor

to

e ân

imo

aos

disc

ípul

os,

reve

lou-

se c

omo

o ún

ico

cam

inho

par

a ch

egar

ao

Deu

s C

riado

r, co

mo

apon

-ta

m o

s re

lato

s bi

ográ

ficos

de

sua

vid

a, c

onst

ante

s do

Ev

ange

lho.

A C

âmar

a do

s D

epu-

tado

s, p

ois,

par

aben

iza

o C

entr

o Es

pírit

a B

enefi

cen-

te U

nião

do

Vege

tal

pelo

tr

ansc

urso

de

seu

prim

ei-

ro c

inqu

ente

nário

.O

SR

. PR

ESID

EN-

TE

(Mau

ro

Ben

evid

es

– PM

DB

/CE)

C

once

do

a pa

lavr

a ne

ste

mom

ento

à

Dep

utad

a Pe

rpét

ua A

l-m

eida

, que

é u

ma

das

au-

tora

s do

req

uerim

ento

de

conv

ocaç

ão d

esta

ses

são

sole

ne q

ue s

e re

aliz

a em

ho

men

agem

à U

nião

do

Vege

tal.

(Pal

mas

.)

(…)

a d

outri

na d

a U

nião

do

Veg

eta

l re

conh

ece

Jesu

s C

risto

co

mo

o Fi

lho

de

Deu

s e

segu

e se

us p

reci

osos

ens

inam

ento

s d

e qu

e o

hom

em d

eve

amar

ao

próx

imo

com

o a

si m

esm

o.M

arco

Mai

a

Page 9: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

16PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL17

DIS

CURS

O D

A D

EPUT

ADA

PERP

ÉTUA

ALM

EID

A –

PCdo

B/AC

,UM

A D

AS P

ROPO

NENT

ES

DO

REQ

UERI

MEN

TO

A SRA.

PE

RPÉ-

TUA

ALM

EID

A (P

Cdo

B/A

C) B

om

dia

a to

dos

e a

toda

s. Q

ue-

ria c

umpr

imen

tar

o no

sso

Pres

iden

te,

porq

ue é

um

m

omen

to im

port

ante

par

a a

Uni

ão d

o Ve

geta

l. C

on-

fess

o pa

ra v

ocês

que

per

di

as c

onta

s da

s ve

zes

que

subi

a e

sta

trib

una,

mas

ta

lvez

nen

hum

a da

s ve

zes

com

a e

moç

ão c

om q

ue e

u su

bi a

gora

.En

quan

to

eu

assi

stia

ao

víd

eo i

nstit

ucio

nal

da

UD

V,

vi

vária

s pe

ssoa

s

chor

ando

no

pl

enár

io.

Isso

é e

moç

ão. Q

uem

con

-se

gue

med

ir o

sent

imen

-to

de

cada

pes

soa

num

m

omen

to d

esse

? Po

r is

so

essa

riq

ueza

do

Bra

sil t

ão

gran

de n

a su

a cu

ltura

e n

a su

a re

ligio

sida

de. P

or is

so

o no

sso

exer

cíci

o in

terio

r do

dia

a d

ia s

e fa

z ne

cess

á-rio

par

a qu

e a

gent

e te

nha

capa

cida

de d

e fa

zer

esse

re

conh

ecim

ento

hi

stór

ico

aqui

nos

prim

eiro

s 50

ano

s da

UD

V.En

tão,

co

mo

eu

não

quer

o co

met

er

nenh

um

erro

e n

enhu

ma

falh

a nu

m

mom

ento

tão

sole

ne c

omo

este

, eu

vou

ler

o d

iscu

r-so

que

eu

fiz,

mas

que

ta

mbé

m

foi

do

cora

ção.

C

ada

pala

vra

escr

ita é

do

cora

ção

da m

esm

a fo

rma

com

o se

eu

estiv

esse

aqu

i fa

land

o. M

as,

pela

sol

eni-

dade

do

mom

ento

, eu

faço

qu

estã

o da

le

itura

, ta

m-

bém

par

a fic

ar r

egis

trad

o no

s An

ais

da n

ossa

Cas

a.

A C

âmar

a do

s D

epu-

tado

s, p

or r

epre

sent

ar o

po

vo b

rasi

leir

o e

prom

o-ve

r o

dem

ocrá

tico

deba

te

Page 10: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

18PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL19

que

cont

empl

a a

gran

deza

do

nos

so P

aís,

rec

onhe

-ce

ndo

o im

port

ante

pap

el

de to

das

as m

anife

staç

ões

cultu

rais

, ide

ológ

icas

e r

e-lig

iosa

s qu

e en

rique

cem

es

ta N

ação

, não

pod

eria

se

ause

ntar

em

just

as h

ome-

nage

ns q

ue d

evem

ser

fei-

tas

no s

eu m

ais

alto

luga

r, qu

e é

este

ple

nário

.Po

r aq

ui t

rans

itam

mu-

lher

es e

hom

ens

elei

tos

que

traz

em n

as s

uas

ex-

periê

ncia

s de

vid

a a

refe

-rê

ncia

do

Bra

sil

real

, do

B

rasi

l da

s m

ais

dist

ante

s re

giõe

s. É

cer

to q

ue p

re-

cisa

mos

de

mel

hora

s, a

qui

incl

usiv

e no

dia

a d

ia d

es-

te p

lená

rio, e

é e

m b

usca

de

sse

aper

feiç

oam

ento

qu

e pa

ram

os

para

fa

zer

noss

as r

eflex

ões

na b

us-

ca d

e m

elho

r re

pres

enta

r es

ta g

rand

iosa

Naç

ão.

Foi

nest

e pl

enár

io,

se-

nhor

as

e se

nhor

es,

que

um

com

panh

eiro

no

sso,

ta

mbé

m c

omun

ista

, o s

au-

doso

e in

esqu

ecív

el p

oeta

e

escr

itor

Jorg

e Am

ado,

fe

z co

nsta

r na

Con

stitu

i-çã

o de

194

6, n

ossa

Car

ta

Mai

or, a

libe

rdad

e de

cul

to

relig

ioso

na

noss

a pá

tria

. Em

oção

mai

or d

o qu

e es

ta

talv

ez n

este

mom

ento

nin

-gu

ém e

stej

a vi

venc

iand

o na

prá

tica

com

o os

sen

ho-

res

estã

o vi

venc

iand

o.Po

rtan

to,

esta

é

uma

Cas

a on

de t

odos

têm

e

deve

m t

er a

ssen

to,

inde

-pe

nden

tem

ente

do

cred

o,

da c

or e

das

sua

s pr

efe-

rênc

ias.

Por

isso

, sen

hora

s e

se-

nhor

es,

não

pode

ríam

os

deix

ar

de

hom

enag

ear,

dest

a tr

ibun

a, o

s 50

ano

s do

Cen

tro

Espí

rita

Ben

efi-

cent

e U

nião

do

Vege

tal,

a

UD

V, c

omo

é m

ais

conh

e-ci

da n

o B

rasi

l e n

o m

undo

.Sr

. Pr

esid

ente

, a

Ama-

zôni

a, s

endo

a s

ua m

aior

pa

rte

terr

itório

bra

sile

iro,

é

de u

ma

rique

za i

ncon

-tá

vel.

A su

a bi

odiv

ersi

da-

de c

onso

lida

um t

esou

ro

que

deve

se

r ex

plor

ado

de fo

rma

sust

entá

vel p

ara

que

as fu

tura

s ger

açõe

s te-

nham

pro

gres

so n

as s

uas

vida

s nu

ma

conv

ivên

cia

harm

ônic

a co

m s

ua m

ais

sim

ples

e c

ompl

exa

casa

: a

natu

reza

.N

essa

ter

ra a

maz

ônic

a,

de

mul

here

s e

hom

ens

cora

joso

s,

mas

ta

mbé

m

sens

ívei

s e

resp

onsá

veis

, in

augu

ra-s

e há

culo

s um

a re

ligio

sida

de e

esp

i-rit

ualid

ade

que

fort

alec

e a

harm

onia

do

ho

mem

co

m a

flor

esta

. Eu

dev

o fa

lar p

ara

você

s qu

e te

nho

orgu

lho

de d

izer

que

nas

-

ci

na

regi

ão

amaz

ônic

a,

o be

rço

da ú

nica

rel

igiã

o ge

nuin

amen

te

bras

ileira

. Is

so p

reci

sa s

er u

m o

rgu-

lho

para

nós

. Iss

o pr

ecis

a es

tar

regi

stra

do n

a hi

stó-

ria d

o B

rasi

l, no

s liv

ros

do

noss

o Pa

ís.

O u

so d

e du

as p

lant

as,

um c

ipó,

o m

ariri

, e u

ma

fo-

lha,

a c

hacr

ona,

na

form

u-la

ção

de u

m c

há s

agra

do,

a ay

ahua

sca,

ou

Dai

me

ou

Vege

tal, i

nici

a nes

te m

undo

um

nov

o je

ito d

e ca

min

har,

mas

que

and

a no

mes

mo

cam

inho

de

outr

as r

espe

i-tá

veis

e d

igna

s re

ligiõ

es,

faze

ndo

com

que

milh

ares

de

hom

ens,

mul

here

s, j

o-ve

ns e

cria

nças

bus

quem

se

apr

oxim

ar d

o Sa

grad

o.Sr

. Pr

esid

ente

, m

inha

tr

ajet

ória

de

vida

púb

lica

é se

mpr

e em

def

esa

das

li-be

rdad

es. O

nde

vejo

a n

e-ce

ssid

ade

de e

star

pre

sen-

te e

con

trib

uir

com

açõ

es

que

poss

am b

enefi

ciar

um

gr

upo

soci

al m

e m

anife

sto

com

cla

reza

.M

esm

o nu

nca

tend

o be

-bi

do o

chá

e c

omo

cató

lica

que

sou,

com

pree

ndo

que

o sa

grad

o m

omen

to

da

com

unhã

o es

tá p

ara

mim

co

mo

tam

bém

est

á pa

ra

os h

oasq

ueir

os d

o B

rasi

l in

teir

o e

do m

undo

aqu

ele

inst

ante

em

que

beb

em o

vi

nho

das

alm

as, o

Veg

etal

ou

vin

ho s

agra

do.

Por

isso

, sen

hora

s e

se-

nhor

es, q

uem

som

os n

ós –

ho

men

s e

mul

here

s –

para

ac

harm

os q

ue te

mos

o p

o-de

r de

que

stio

nar

a fo

rma

que

cada

pes

soa

esco

lhe

para

se

apro

xim

ar m

ais

do

Div

ino?

Que

m s

omos

nós

pa

ra q

uest

iona

r a

form

a co

m q

ue a

s pe

ssoa

s es

-co

lher

am p

ara

esta

r m

ais

pert

o do

Sag

rado

?Se

nhor

as

e se

nhor

es,

nas

mar

gens

dos

rio

s da

Am

azôn

ia

é qu

e ch

ega

para

as

popu

laçõ

es u

rba-

nas

a re

ligio

sida

de c

om a

ay

ahua

sca.

É n

este

cont

ex-

to q

ue, n

o Ac

re, R

aim

undo

Ir

ineu

Ser

ra1 e

Dan

iel P

e-re

ira d

e M

atto

s2 ini

ciam

o

uso

do c

há n

o m

eio

urba

-no

e p

assa

m a

den

omin

á-lo

de

Dai

me.

Tam

bém

no

Acre

, nos

se-

ringa

is d

a ent

ão vi

la P

láci

do

de C

astr

o, J

osé

Gab

riel d

a C

osta

beb

e o

chá

– o

Ve-

geta

l – e

tam

bém

cria

sua

lin

ha d

outr

inár

ia.

Senh

oras

e s

enho

res,

(…)

a A

maz

ônia

, se

ndo

a su

a m

aior

par

te t

errit

ório

bra

silei

ro, é

de

uma

rique

za in

cont

ável

. A su

a b

iod

i-ve

rsid

ad

e co

nsol

ida

um te

sour

o qu

e d

eve

ser e

xplo

rad

o d

e fo

rma

sust

en-

táve

l (…

).Pe

rpét

ua A

lmei

da

Nes

sa t

erra

am

azô

nica

, d

e m

ulhe

-re

s e h

omen

s cor

ajo

sos,

ma

s ta

mbé

m

sens

ívei

s e

resp

onsá

veis,

ina

ugur

a-se

séc

ulos

um

a re

ligio

sidad

e e

espi

-rit

ualid

ad

e qu

e fo

rtale

ce a

ha

rmon

ia

do

ho

me

m c

om

a fl

ore

sta

.

Perp

étua

Alm

eida

Mes

mo

nunc

a t

end

o be

bid

o o

chá

e

com

o ca

tólic

a q

ue s

ou, c

ompr

een-

do

que

o sa

grad

o m

omen

to d

a c

omu-

nhão

est

á pa

ra m

im c

omo

tam

bém

es

tá p

ara

os h

oasq

ueiro

s d

o Br

asil

in-

teiro

e d

o m

und

o a

quel

e in

sta

nte

em

que

bebe

m o

vin

ho d

as

alm

as,

o V

e-ge

tal o

u vi

nho

sagr

ad

o.Pe

rpét

ua A

lmei

da

num

a at

ivid

ade

sole

ne

em 2

010,

a A

ssem

blei

a Le

gisl

ativ

a do

Acr

e de

-cl

arou

o M

estr

e Ir

ineu

, o

Mes

tre

Dan

iel e

o M

estr

e G

abri

el c

idad

ãos

hono

rá-

rios

acr

eano

s.

Ess

a ta

mbé

m é

a f

or-

ma

de o

pod

er p

úblic

o do

m

eu E

stad

o de

mon

stra

r se

u re

conh

ecim

ento

com

a

hist

ória

, co

m a

cul

tura

1 Ra

imun

do Ir

ineu

Ser

ra, t

ambé

m c

onhe

cido

com

o M

estr

e Ir

ineu

, fun

dou

em 1

930,

na

cida

de d

e Ri

o B

ranc

o, A

cre,

o C

entr

o de

Ilum

inaç

ão C

ristã

Luz

Uni

vers

al (C

iclu

) – A

lto S

anto

. 2 D

anie

l Per

eira

foi d

iscí

pulo

de

Mes

tre

Irin

eu e

ano

s de

pois

, por

vol

ta d

e 19

45, d

isse

ter

tido

um

sonh

o em

que

rece

bia

a m

issã

o de

cria

r sua

pró

pria

sei

ta. T

eve

cons

entim

ento

de

Mes

tre

Irin

eu e

crio

u o

Cen

tro

Espí

rita

e C

ulto

de

Ora

ção

Cas

a de

Jesu

s –

Font

e de

Luz

.

Page 11: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

20PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL21

e co

m a

rel

igio

sida

de d

o no

sso

povo

.tit

uto

do P

atrim

ônio

His

-tó

rico

e Ar

tístic

o N

acio

nal

(Iph

an) o

reco

nhec

imen

to

do u

so d

a ay

ahua

sca

em

ritua

is r

elig

ioso

s co

mo

pa-

trim

ônio

im

ater

ial

da c

ul-

tura

bra

sile

ira.

Apro

veito

, en

tão,

pa

ra

regi

stra

r de

sta

trib

una

o be

nefíc

io q

ue a

UD

V tr

az

para

a s

ocie

dade

. Pe

sso-

as q

ue s

e de

dica

m a

faze

r aç

ões

do b

em e

dis

post

as

a au

xilia

r o p

róxi

mo.

Aqui

nes

ta C

asa

tem

os

a pr

esen

ça d

a no

ssa

que-

rida

Mes

tre

Pequ

enin

a,

com

panh

eira

do

M

estr

e G

abrie

l, m

ãe e

avó

. U

ma

pess

oa q

ue f

oi s

erin

guei

-ra

, co

nhec

e os

de

safio

s da

flor

esta

e s

abe

ensi

nar

com

o ve

ncer

as

dific

ulda

-de

s da

vid

a.Pe

lo e

xem

plo

de lu

ta d

e ho

men

s e

mul

here

s qu

e tr

abal

hara

m

na

Flor

esta

Amaz

ônic

a é

que

aind

a ne

ste

mês

ser

á sa

ncio

na-

da u

ma

lei d

e m

inha

aut

o-ria

, det

erm

inan

do o

reg

is-

tro

no P

ante

ão d

a Pá

tria

do

s so

ldad

os d

a bo

rrac

ha

com

o he

róis

do

povo

bra

-si

leir

o. E

que

ria a

qui

em

prim

eira

mão

rea

firm

ar à

no

ssa

quer

ida

Mes

tre

que

tere

mos

mai

s um

mot

ivo

para

ch

amá-

la

de

hero

í-na

, he

roín

a do

s so

ldad

os

da b

orra

cha,

da

saga

dos

so

ldad

os d

a bo

rrac

ha d

a Am

azôn

ia.

Mes

tre

Pequ

enin

a, p

ela

senh

ora

faço

aqu

i m

inha

ho

men

agem

a

toda

s as

m

ulhe

res

que

na s

ua s

en-

sibi

lidad

e co

nstr

oem

fir-

mez

as e

ser

vem

de

exem

-pl

o pa

ra v

ária

s ge

raçõ

es.

Sr. P

resi

dent

e, v

ejo

aqui

ho

men

s e

mul

here

s ca

le-

jado

s pe

la v

ida,

mas

que

tr

azem

na

face

o s

orris

o

O

gove

rno

bras

ileir

o,

de f

orm

a al

tiva,

faz

val

er

em r

esol

ução

, at

ravé

s do

C

onse

lho

Nac

iona

l de

Po-

lític

as s

obre

Dro

gas

(Co-

nad)

, a

gara

ntia

do

uso

ritua

lístic

o do

chá

. U

m

com

pete

nte

grup

o de

tra

balh

o –

que

teve

a

rela

toria

do

ac

rean

o D

r. C

osm

o de

Sou

za, p

rom

otor

blic

o es

tadu

al, c

om a

par

-tic

ipaç

ão d

o ju

iz fe

dera

l Jai

r Fa

gund

es e

ain

da c

om a

pr

esen

ça d

e Ed

son

Lodi

, da

UD

V, c

omo

Vic

e-Pr

esid

en-

te –

alin

hou

prin

cípi

os p

ara

todo

s os i

nter

essa

dos.

Sr.

Pres

iden

te,

cons

i-de

rand

o se

r es

ta r

elig

ião

orig

inár

ia n

o B

rasi

l, tiv

e a

honr

a de

aux

iliar

a in

icia

ti-va

de

solic

itarm

os a

o In

s-

da e

sper

ança

e a

con

stru

-çã

o de

vitó

rias.

E a

vitó

-ria

de

cheg

ar a

té a

qui,

de

dura

nte

anos

e a

nos

sair

do

níve

l de

ex

plic

açõe

s so

bre

o us

o do

chá

e c

he-

gar a

qui n

a C

asa

Mai

or d

o no

sso

povo

e s

er s

auda

do.

E qu

eira

mos

que

na

nos-

sa lu

ta p

ossa

mos

gar

antir

ta

mbé

m o

rec

onhe

cim

en-

to p

ela

cultu

ra i

mat

eria

l, co

mo

patr

imôn

io d

o po

vo

bras

ileir

o.E

m

nom

e do

M

estr

e Fr

anci

sco

Her

cula

no

de

Oliv

eira

H

ercu

lano

, qu

e ho

je li

dera

a U

DV,

saú

do

a to

dos

os h

omen

s qu

e

Com

o nã

o re

spei

tar,

com

o nã

o tra

zer a

té o

Con

gres

so u

ma

relig

iosi-

dad

e qu

e só

pod

e ex

istir

na s

ua e

s-sê

ncia

se e

stiv

er c

om o

cor

dão

um

-b

ilic

al lig

ad

o c

om

a fl

ore

sta

, c

om

a

mãe

terra

?P

erp

étu

a A

lme

ida

com

part

ilham

su

as

res-

pons

abili

dade

s em

pr

ol

do b

em c

omum

.Po

r fim

, ve

jo n

o ol

har

espe

ranç

oso

dest

es

jo-

vens

que

um

fut

uro

bri-

lhan

te

se

cons

trói

re

s-po

nsav

elm

ente

.Ao

s di

scíp

ulos

do

Mes

-tr

e G

abrie

l de

sejo

, em

no

me

do P

arla

men

to b

ra-

sile

iro,

su

cess

o e

boas

vi

tória

s, e

rea

firm

o aq

ui:

com

o nã

o re

spei

tar,

com

o nã

o tr

azer

até

o C

ongr

es-

so u

ma

relig

iosi

dade

que

pod

e ex

istir

na

sua

es-

sênc

ia s

e es

tiver

com

o

cord

ão

umbi

lical

lig

ado

com

a fl

ores

ta, c

om a

mãe

te

rra?

Por

tant

o, a

min

ha

grat

idão

de

esta

r aq

ui v

i-ve

ncia

ndo

esse

mom

ento

co

m a

Fát

ima

Nob

re e

o

Paul

o Ta

rso,

que

são

doi

s co

mpa

nhei

ros

do m

eu g

a-bi

nete

, com

todo

s os

am

i-go

s da

UD

V.Q

ue

a al

egria

de

ste

cinq

uent

enár

io s

eja

uma

cons

tant

e vi

braç

ão

na

alm

a e

no c

oraç

ão d

e ca

da

um d

e vo

cês.

E,

com

o te

nho

per-

cebi

do

e ap

rend

ido,

de

-se

jo L

uz,

Paz

e Am

or a

to

das

as

senh

oras

e

os

senh

ores

.(Pa

lmas

.)

Apr

ovei

to,

entã

o,

para

re

gist

rar

des

ta tr

ibun

a o

bene

fício

que

a U

DV

tra

z pa

ra a

soc

ied

ade.

Pes

soas

que

se

ded

ica

m a

faze

r açõ

es d

o be

m e

d

ispos

tas a

aux

iliar o

pró

ximo.

Perp

étua

Alm

eida

Page 12: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

22PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL23

O SR.

WO

LNE

Y Q

UE

IR

OZ

(PD

T/PE

) Sr

. Pr

esid

ente

, Sr

as.

e Sr

s.

Dep

utad

os, i

lust

res

repr

e-se

ntan

tes

do C

entr

o Es

pí-

rita

Ben

efice

nte

Uni

ão d

o Ve

geta

l e d

emai

s mem

bros

de

ent

idad

es h

oasq

ueira

s,

aos

quai

s sa

údo

na p

esso

a do

Mes

tre

Ger

al R

epre

-se

ntan

te d

a U

DV,

Fra

ncis

-co

Her

cula

no d

e O

livei

ra.

Ao

prom

over

est

a ho

-m

enag

em a

o ci

nque

nte-

nári

o da

Uni

ão d

o Ve

geta

l, a

Câm

ara

dos

Dep

utad

os

cum

pre

uma

de s

uas

fi-na

lidad

es

fund

amen

tais

:

DIS

CURS

O D

O D

EPUT

ADO

W

OLN

EY Q

UEIR

OZ

– PD

T/PE

,UM

DO

S PR

OPO

NENT

ES

DO

REQ

UERI

MEN

TO

a de

ser

a C

asa

do P

ovo

e, n

esta

con

diçã

o, p

res-

tigia

r su

as

inst

ituiç

ões

mai

s re

leva

ntes

.N

em s

empr

e a

rele

vân-

cia

de u

ma

inst

ituiç

ão s

e m

ede

por

sua

noto

ried

a-de

púb

lica.

A U

nião

do

Vege

tal

é ai

nda

pouc

o co

nhec

ida,

m

as

expr

es-

sa,

na s

ua p

rátic

a e

nos

seus

obj

etiv

os,

o qu

e há

de

mai

s su

blim

e na

nat

u-re

za h

uman

a: a

bus

ca d

e ev

oluç

ão,

no s

entid

o do

ap

rim

oram

ento

das

vir

tu-

des

mor

ais,

inte

lect

uais

e

espi

ritu

ais.

É u

ma

relig

ião

de f

un-

dam

enta

ção

cris

tã-r

een-

carn

acio

nist

a, o

riun

da d

a A

maz

ônia

bra

sile

ira,

mas

de

des

tinaç

ão u

nive

rsal

,

Nem

sem

pre

a re

levâ

ncia

de

uma

in

stitu

ição

se

med

e po

r su

a no

torie

-da

de p

úblic

a. A

Uni

ão d

o V

eget

al é

ai

nda

pouc

o co

nhec

ida,

mas

exp

res-

sa, n

a su

a pr

átic

a e

nos s

eus o

bjet

ivos

, o

que

há d

e m

ais

subl

ime

na n

atur

e-za

hum

ana:

a b

usca

de

evol

ução

, no

sent

ido

do a

prim

oram

ento

das

virt

u-de

s mor

ais,

inte

lect

uais

e es

pirit

uais.

Wol

ney

Que

iroz

Page 13: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

24PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL25

o qu

e ex

plic

a es

tar

hoje

le

galm

ente

ins

tituí

da e

m

outr

os c

inco

paí

ses:

In-

glat

erra

, E

span

ha,

Por-

tuga

l, E

stad

os U

nido

s e

Suíç

a,

tran

smiti

ndo

sua

dout

rina

e s

eus

ensi

nos

na l

íngu

a po

rtug

uesa

e

prop

icia

ndo,

com

iss

o, a

di

fusã

o de

sse

noss

o id

io-

ma

e de

nos

sa c

ultu

ra.

É o

rec

onhe

cim

ento

a

um tr

abal

ho s

ério

, hon

es-

to,

insp

irad

o, q

ue s

e or

i-gi

nou

de u

m s

erin

guei

ro

baia

no,

José

Gab

riel

da

Cos

ta, o

Mes

tre

Gab

riel

, qu

e a

crio

u em

22

de ju

-lh

o de

196

1, n

o co

raçã

o da

Fl

ores

ta

Am

azôn

ica,

tr

azen

do n

a su

a do

utri

na

uma

men

sage

m d

e pa

z e

sim

plic

idad

e pa

ra t

oda

a hu

man

idad

e.A

UD

V, c

omo

é ta

m-

bém

co

nhec

ida,

ut

iliza

, em

se

us

ritu

ais,

co

mo

sacr

amen

to

relig

ioso

, o

chá

Hoa

sca,

com

prov

ada-

men

te in

ofen

sivo

à s

aúde

, co

nfor

me

o de

mon

stra

m

num

eros

as

pesq

uisa

s ci

entífi

cas

efet

uada

s po

r un

iver

sida

des

bras

ileir

as

e es

tran

geir

as d

e re

nom

e,

entr

e as

qua

is e

sta

Farm

a-co

logi

a H

uman

a da

Ho-

asca

,3 qu

e an

exo

ao m

eu

disc

urso

, par

a qu

e co

nste

do

s A

nais

des

ta C

asa.

Tra

ta-s

e de

pe

squi

sa

real

izad

a po

r no

ve c

en-

tros

uni

vers

itári

os, e

ntre

os

qua

is a

Esc

ola

Paul

ista

de

Med

icin

a, d

a U

nive

r-si

dade

de

São

Paul

o, e

a

Uni

vers

idad

e da

Cal

ifór-

nia,

Est

ados

Uni

dos.

O

chá

, seg

undo

con

clu-

sões

pre

limin

ares

des

sa

pesq

uisa

, as

sina

da

por

algu

mas

das

mai

ores

au-

tori

dade

s m

undi

ais

em

toxi

colo

gia,

etn

obot

ânic

a,

psiq

uiat

ria

e ps

icof

arm

a-co

logi

a –

entr

e ou

tros

, os

ci

entis

tas

nort

e-am

e-ri

cano

s Ri

ck S

tras

sman

n e

Cha

rles

Gro

bb –

, é, d

o po

nto

de

vist

a to

xico

ló-

gico

, qu

ase

tão

inóc

uo

quan

to a

águ

a.

Util

izad

o em

co

ntex

-to

rel

igio

so,

sem

a a

di-

ção

de o

utra

sub

stân

cia,

no

s pa

drõe

s ad

otad

os

pela

U

nião

do

Ve

geta

l, qu

e se

rviu

de

base

par

a a

pesq

uisa

, te

m s

ido

de

gran

de v

alia

na

recu

pe-

raçã

o e

rein

tegr

ação

de

alcó

olat

ras

e dr

ogad

os e

na

rec

ompo

siçã

o e

ree-

quilí

brio

das

fam

ílias

. Sr

. Pr

esid

ente

, se

nho-

ras

e se

nhor

es, l

iber

dade

re

ligio

sa, a

lém

de

dire

ito

cons

tituc

iona

l in

alie

náve

l (a

rtig

o 5º

, in

ciso

VI,

da

Con

stitu

ição

Fe

dera

l),

cons

titui

mar

co c

ivili

zató

-ri

o, e

stab

elec

ido

em m

ilê-

nios

de

hist

ória

hum

ana.

A

cri

se d

e va

lore

s co

n-te

mpo

râne

a, n

o en

tant

o,

leva

al

guns

, eq

uivo

ca-

dam

ente

, a

atri

buir

às

re

ligiõ

es r

espo

nsab

ilida

-de

pel

o de

scon

cert

o do

m

undo

. É o

que

reg

istr

a di

aria

men

te a

míd

ia, d

an-

do c

onta

da

exis

tênc

ia d

e m

ovim

ento

s na

E

urop

a e

nos

Est

ados

U

nido

s,

enca

beça

dos

por

inte

lec-

tuai

s, a

rtis

tas

e ci

entis

-ta

s, b

usca

ndo

atri

buir

às

relig

iões

o

cont

enci

oso

geop

olíti

co q

ue i

nfel

icita

ho

je o

pla

neta

. O

cide

nte

e O

rien

te c

ul-

tuam

ten

sões

rec

ípro

cas,

te

ndo

com

o pa

no d

e fu

n-do

div

ergê

ncia

s dita

s esp

i-ri

tuai

s –

isla

mis

mo

vers

us

3 Pe

squi

sa d

ispo

níve

l em

: <ht

tp:/

/ww

w.ud

v.org

.br/

arqu

ivos

/far

mac

olog

ia_h

uman

a_da

_hoa

sca.

pdf>

.

cris

tiani

smo

e ju

daís

mo

send

o a

mai

or d

elas

. N

a es

piri

tual

idad

e,

poré

m,

não

há d

iver

gên-

cias

. N

ós,

sere

s hu

ma-

nos,

po

dem

os

dive

rgir

em

rel

ação

ao

que

seja

a

verd

ade.

Mas

a v

erda

de

nada

tem

a v

er c

om e

ssas

co

ntro

vérs

ias

– e

não

é af

etad

a po

r el

as.

Con

ti-nu

a on

de s

empr

e es

teve

e

esta

rá.

O s

er h

uman

o di

stan

-ci

ou-s

e da

si

mpl

icid

ade

e em

aran

hou-

se e

m c

om-

plex

idad

es.

Perd

eu

de

vist

a a

dim

ensã

o di

vina

da

nat

urez

a e

pass

ou a

m

altr

atá-

la.

Perd

eu o

fio

da m

eada

, o F

io d

e A

riad

-ne

, e n

ão e

ncon

tra

a sa

ída

do la

biri

nto.

M

as

é pr

ecis

o re

en-

cont

rá-lo

, so

b pe

na

de

cont

inua

r pr

isio

neir

o de

si

mes

mo,

pri

são

a qu

e o

cond

uziu

a v

isão

mat

eria

-lis

ta e

util

itári

a qu

e ad

o-to

u.

Sem

a

pers

pect

iva

espi

ritu

al, n

ão h

á sa

ída.

Em

mei

o a

esse

con

-

text

o co

ntur

bado

, qu

e di

stor

ce v

alor

es m

orai

s,

amea

ça a

sag

rada

ins

ti-tu

ição

da

fam

ília

e af

asta

o

ser

hum

ano

da r

ealid

a-de

, sur

ge a

Uni

ão d

o Ve

-ge

tal,

com

o um

a lu

z no

fim

do

túne

l, um

a no

va

poss

ibili

dade

de

relig

a-çã

o co

m o

Sag

rado

.A

UD

V n

asce

u ca

bocl

a,

mat

uta,

e c

hego

u at

é nó

s pe

las

mão

s do

s pr

imei

-ro

s di

scíp

ulos

do

Mes

tre

Gab

riel

: se

ring

ueir

os,

sold

ados

da

bo

rrac

ha,

que,

com

gra

nde

sacr

ifí-

cio,

pro

tago

niza

ram

, no

s an

os 4

0 do

séc

ulo

pass

a-do

, a

mai

or c

ontr

ibui

ção

bras

ileir

a à

vitó

ria

alia

da

na S

egun

da G

uerr

a M

un-

dial

, aum

enta

ndo

em s

ete

veze

s a

prod

ução

de

bor-

rach

a, in

sum

o fu

ndam

en-

tal

para

o a

bast

ecim

ento

da

s tr

opas

alia

das

e pa

ra

o de

sfec

ho v

itori

oso

da-

quel

e co

nflito

.D

os s

erin

gais

, a

UD

V fo

i par

a Po

rto

Velh

o, R

on-

dôni

a, o

nde

se r

egis

trou

com

o re

ligiã

o e

inic

iou

o se

u pr

oces

so d

e in

stitu

-ci

onal

izaç

ão e

exp

ansã

o.

Qua

ndo

Mes

tre

Ga-

brie

l fa

lece

u,

em

1971

, em

Bra

sília

, a

Uni

ão d

o Ve

geta

l po

ssuí

a ap

enas

do

is n

úcle

os e

cer

ca d

e du

as c

ente

nas

de s

egui

-do

res:

a S

ede

Ger

al,

em

Port

o Ve

lho,

e o

núc

leo

de M

anau

s.

Hoj

e, t

em m

ais

de 1

50

núcl

eos

em t

odo

o Pa

ís,

dist

ribu

ídos

em

dez

enas

de

cid

ades

, alé

m d

os p

a-ís

es já

men

cion

ados

, com

15

mil

sóci

os.

Sua

Sede

G

eral

, de

sde

1982

, es

em B

rasí

lia,

de o

nde

ad-

min

istr

a, s

em f

azer

uso

de

qua

lque

r re

curs

o pu

-bl

icitá

rio,

sua

gra

dual

ex-

pans

ão p

elo

Bra

sil e

pel

o m

undo

.A

UD

V n

ão é

sec

tári

a.

Sem

a p

ersp

ectiv

a es

pirit

ual,

não

saíd

a.W

olne

y Q

ueiro

z

Qua

ndo

Mes

tre

Ga

brie

l fa

lece

u,

em 1

971,

em

Bra

sília

, a U

niã

o d

o V

e-ge

tal p

ossu

ía a

pena

s d

ois

núcl

eos

e ce

rca

de

dua

s cen

tena

s de

segu

ido-

res:

a Se

de

Ger

al,

em P

orto

Vel

ho, e

o

núcl

eo d

e M

ana

us. H

oje,

tem

ma

is d

e 15

0 nú

cleo

s em

tod

o o

País

(…).

Wol

ney

Que

iroz

Page 14: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

26PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL27

Não

o am

bien

te r

eli-

gios

o co

mo

um m

erca

do

com

petit

ivo.

Res

peita

os

dem

ais

cred

os re

ligio

sos,

ve

ndo-

os

com

o al

iado

s na

lut

a pe

la r

egen

eraç

ão

mor

al e

esp

iritu

al d

a hu

-

jetiv

o de

pro

porc

iona

r à

hum

anid

ade

um c

amin

ho

de c

onst

ruçã

o da

paz

que

m

ostr

e ao

ser

hum

ano,

pe

la c

onst

ânci

a no

s de

ve-

res

e pr

átic

a fie

l do

bem

, co

mo

cheg

ar u

m d

ia à

pe

rfei

ção.

É

um

cam

inho

de

sal-

vaçã

o, q

ue te

m e

m J

esus

o

seu

refe

renc

ial

mai

or

e no

Mes

tre

Gab

riel

um

gu

ia s

egur

o, u

ma

luz

ami-

ga, a

ori

enta

r os

seu

s se

-gu

idor

es.

A pa

z é

cons

truç

ão c

ole-

tiva.

Dep

ende

do

conv

ívio

co

m o

pró

xim

o, d

e en

ten-

dê-lo

, de

ac

eitá

-lo

com

o é.

O C

riado

r, ao

con

cebe

r su

a ob

ra, o

ptou

pel

a m

ul-

tidiv

ersi

dade

, e

não

pela

un

iform

idad

e.

É as

sim

co

m a

nat

urez

a. É

ass

im

com

o se

r hum

ano.

Ass

imi-

lar e

ssa

biod

iver

sida

de e

m

toda

a s

ua e

xten

são,

com

-

pree

ndê-

la, h

arm

oniz

ar-s

e co

m e

la e

del

a ex

trai

r os

co

nhec

imen

tos

e a

sabe

-do

ria q

ue t

raz

cons

titue

m

desa

fios

fund

amen

tais

pa

ra a

evo

luçã

o es

pirit

ual.

A hu

man

idad

e, a

pesa

r de

to

da a

sua

div

ersi

dade

de

raça

s, r

elig

iões

, idi

omas

e

cultu

ras,

é u

ma

só. E

tem

o

mes

mo

dest

ino:

evo

luir

e ch

egar

um

dia

a D

eus.

O v

erda

deir

o se

ntim

en-

to r

elig

ioso

, de

rel

igaç

ão

com

a o

rige

m d

ivin

a, tr

az

dent

ro d

e si

o r

espe

ito à

di

vers

idad

e.

São

mui

tas

as m

orad

as n

a ca

sa d

o Pa

i, no

s en

sino

u o

Mes

tre

Jesu

s. G

uerr

as e

con

flito

s re

ligio

sos

são,

poi

s, c

on-

trad

içõe

s qu

e ev

iden

ciam

di

stân

cia

e in

com

pree

n-sã

o do

qu

e ve

rdad

eira

-m

ente

é e

pre

cisa

ser

a

relig

ião.

V

ivem

os h

oje

em u

m

mun

do c

aren

te d

e co

n-có

rdia

e d

o re

al s

entid

o da

esp

iritu

alid

ade,

a q

ue

todo

s no

s de

stin

amos

. O

div

erso

não

é o

pos-

to: é

com

plem

enta

r. A

ri-

quez

a es

tá n

a co

nstr

ução

de

ssa

harm

onia

, e é

del

a qu

e se

nut

re a

paz

. E

é

essa

a m

issã

o qu

e a

Uni

ão

do V

eget

al v

em c

umpr

in-

do h

á m

eio

sécu

lo.

Des

de

sua

orig

em,

proc

urou

ap

rese

ntar

-se

às a

utor

idad

es e

esc

lare

-ce

r os

ben

efíc

ios

de s

eu

trab

alho

re

ligio

so

e as

pr

opri

edad

es d

e se

u sa

-cr

amen

to, o

chá

Hoa

sca.

Nos

E

stad

os

Uni

dos,

os

sóc

ios

da U

nião

do

Ve-

geta

l co

nqui

star

am,

por

unan

imid

ade,

em

nov

em-

bro

de 2

005,

na

Supr

ema

Cor

te,4

o

plen

o di

reito

co

nstit

ucio

nal d

e ex

erce

r es

sa r

elig

ião.

Se

us d

irig

ente

s fo

ram

in

vest

igad

os

por

sete

an

os,

nos

mai

s va

riad

os

aspe

ctos

de

seu

trab

alho

, o

que

envo

lveu

, al

ém d

o co

nteú

do d

e su

a do

utri

na,

exam

e ri

goro

so a

resp

eito

da

s pr

opri

edad

es fi

toqu

í-

mic

as d

o ch

á H

oasc

a.N

o âm

bito

int

erno

, o

uso

relig

ioso

do

chá,

tam

-bé

m c

onhe

cido

por

Veg

e-ta

l, fo

i igu

alm

ente

sub

me-

tido

pelo

Est

ado

bras

ileir

o a

rigo

rosa

s in

vest

igaç

ões:

a

prim

eira

em

198

6 e

a se

gund

a em

199

2, a

mba

s pe

lo j

á ex

tinto

Con

selh

o Fe

dera

l de

Ent

orpe

cent

es

(Con

fen)

, que

, por

una

ni-

mid

ade,

em

am

bas

as o

ca-

siõe

s, o

apr

ovou

.Po

ster

iorm

ente

, as

at

ribu

içõe

s do

C

onfe

n fo

ram

tr

ansf

erid

as

para

a

Secr

etar

ia N

acio

nal

de

Polít

icas

so

bre

Dro

gas

(Sen

ad)

e pa

ra o

Con

se-

lho

Nac

iona

l de

Polít

icas

so

bre

Dro

gas

(Con

ad),

qu

e to

rnar

am a

exa

min

ar

e av

alia

r o

uso

relig

ioso

da

Hoa

sca.

Fo

i co

nstit

uído

, em

20

07, j

á nes

sa n

ova i

nstâ

n-ci

a do

Est

ado,

no

âmbi

to

do G

abin

ete

de S

egur

an-

ça I

nstit

ucio

nal d

a Pr

esi-

dênc

ia d

a Re

públ

ica,

um

G

rupo

M

ultid

isci

plin

ar

de

Tra

balh

o,

com

post

o po

r au

tori

dade

s m

édic

as

e ci

entífi

cas

e re

pres

en-

tant

es

de

inst

ituiç

ões

relig

iosa

s us

uári

as

da

Hoa

sca.

E, m

ais

uma

vez,

o

Est

ado

bras

ileir

o co

n-cl

uiu,

por

una

nim

idad

e,

pela

leg

itim

idad

e do

uso

ri

tual

ístic

o da

Hoa

sca.

Tem

os,

entã

o, u

m t

ra-

balh

o re

ligio

so q

ue, c

omo

pouc

os,

subm

eteu

-se

à m

ais

rigo

rosa

av

alia

ção,

se

mpr

e ob

tend

o el

oque

n-te

apr

ovaç

ão.

E a

raz

ão

é si

mpl

es: é

um

tra

balh

o co

nstr

utiv

o, re

gene

rativ

o,

em p

rol

do s

er h

uman

o e

do q

ue d

e m

ais

nobr

e co

nstit

uiu

em s

ua jo

rnad

a na

Ter

ra: a

fam

ília.

Sr.

Pres

iden

te,

Sras

. e

Srs.

Pa

rlam

enta

res,

se

nhor

es

conv

idad

os,

A U

DV

crê

e su

sten

ta o

cód

igo

étic

o e

mor

al e

xpre

sso

nos D

ez M

and

amen

-to

s d

e M

oisé

s, e

vê e

m J

esus

Cris

to,

Filh

o d

e D

eus,

o Sa

lvad

or d

a hu

man

i-d

ade.

Wol

ney

Que

iroz

man

idad

e.

Sua

dout

rina

pro

fess

a a

reen

carn

ação

dos

esp

í-ri

tos,

com

o o

bjet

ivo

de

evol

ução

. A

cad

a vi

nda

à Te

rra,

o e

spír

ito t

em a

op

ortu

nida

de d

e se

apr

i-m

orar

até

um

dia

con

clui

r su

a m

issã

o.

A U

DV

crê

e s

uste

nta

o có

digo

étic

o e

mor

al

expr

esso

nos

Dez

Man

-da

men

tos

de M

oisé

s, e

em

Jes

us C

rist

o, F

ilho

de D

eus,

o S

alva

dor

da

hum

anid

ade.

Mes

tre

Gab

riel

, ao

cr

iar

esta

soc

ieda

de r

e-lig

iosa

, o

fez

com

o o

b-

Nos

Est

ados

Uni

dos

, os

sóci

os d

a Un

ião

do

Veg

etal

co

nqui

star

am

, po

r un

ani

mid

ad

e,

em

nove

mbr

o d

e 20

05, n

a S

upre

ma

Cor

te, o

ple

-no

dire

ito c

onst

ituci

ona

l de

exer

cer

essa

relig

ião.

Wol

ney

Que

iroz

Tem

os,

entã

o, u

m t

raba

lho

relig

io-

so q

ue,

com

o po

ucos

, su

bmet

eu-s

e à

m

ais

rigor

osa

ava

liaçã

o, s

empr

e ob

-te

ndo

eloq

uent

e a

prov

açã

o. E

a ra

zão

é sim

ples

: é

um t

raba

lho

cons

trutiv

o,

rege

nera

tivo,

em

pro

l do

ser

hum

ano

e

do

que

de

ma

is no

bre

cons

titui

u em

su

a jo

rnad

a na

Ter

ra: a

fam

ília.

Wol

ney

Que

iroz

4 D

ispo

níve

l em

: <ht

tp:/

/ww

w.ud

v.org

.br/

A+bo

a+ca

usa+

da+U

DV+

da+o

rigem

bra+

vito

ria+n

a+Su

prem

a+C

orte

+dos

+EU

A/D

esta

que/

19/>

.

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28PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL29

senh

ores

co

mpo

nent

es

da M

esa,

com

o co

auto

r do

ped

ido

de r

ealiz

ação

de

sta

sess

ão s

olen

e, t

en-

do e

m v

ista

o in

disc

utív

el

inte

ress

e pú

blic

o de

que

se

rev

este

, re

ssal

to q

ue

a pa

rcer

ia E

stad

o –

reli-

gião

, na

med

ida

em q

ue

ambo

s tê

m a

mis

são

de

busc

ar

o be

m

com

um,

pode

ser

ben

éfica

.C

ada q

ual t

em se

u pa

pel,

e nã

o po

dem

se

conf

undi

r ou

se

sobr

epor

. M

as i

sso

não

impe

de q

ue e

stab

ele-

çam

açõ

es c

onju

ntas

que

be

nefic

iem

a c

omun

idad

e.

Sobr

etud

o aç

ões

de n

atu-

reza

soc

ial.

E aí

me

repo

rto

a ou

tro

aspe

cto

do

trab

alho

da

U

DV:

a b

enefi

cênc

ia, p

re-

sent

e já

em

sua

raz

ão s

o-ci

al, C

entr

o Es

pírit

a B

ene-

ficen

te U

nião

do

Vege

tal.

São

açõe

s no

ca

mpo

ed

ucat

ivo,

com

um

pro

-je

to d

e al

fabe

tizaç

ão d

e ad

ulto

s, e

no

cam

po d

o as

sist

enci

alis

mo,

at

en-

dend

o a

com

unid

ades

de

cria

nças

e i

doso

s. E

não

ap

enas

. A

ge ta

mbé

m n

o ca

mpo

do

m

eio

ambi

ente

, em

sint

onia

com

sua

pró

pria

or

igem

am

azôn

ica

e su

a do

utri

na

espi

ritu

al,

que

vê n

a na

ture

za u

ma

das

dim

ensõ

es d

a di

vind

ade.

Para

exe

rcer

ess

a m

is-

são

ambi

enta

l, já

que

da

natu

reza

extr

ai o

seu

sacr

a-m

ento

– o

s ve

geta

is m

ariri

e

chac

rona

–, a

UD

V cr

iou

a As

soci

ação

Nov

o En

can-

to

de

Des

envo

lvim

ento

Ec

ológ

ico

(Ane

de),

que

trab

alha

por

um

a cu

ltura

de

man

ejo

e pr

eser

vaçã

o da

bio

dive

rsid

ade.

São,

poi

s, a

ções

con

s-tr

utiv

as,

que

extr

apol

am

o âm

bito

rel

igio

so e

se

som

am

aos

mér

itos

de

sua

mis

são

espi

ritu

al,

just

ifica

ndo

plen

amen

te

as h

omen

agen

s qu

e or

a re

cebe

des

ta C

asa.

Sint

o-m

e ho

nrad

o co

m

a op

ortu

nida

de d

e di

ri-

gir

esta

s pa

lavr

as,

que

espe

ro

ress

oare

m

por

todo

o P

aís,

dan

do t

es-

tem

unho

des

te t

raba

lho,

qu

e en

gran

dece

o B

rasi

l, to

rnan

do-o

por

ta-v

oz d

e um

a m

ensa

gem

sub

lime

de L

uz, P

az e

Am

or p

ara

toda

a h

uman

idad

e.M

uito

obr

igad

o. (

Pal-

mas

.)

Page 16: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

30PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL31

DISC

URSO

DO

MES

TRE

FLÁV

IO M

ESQ

UITA

DA

SILV

A,

PRES

IDEN

TE D

O C

EBUD

V, T

RIÊN

IO 2

009-

2011

O SR.

FLÁV

IO

MES

QU

ITA

DA

SILV

A B

om

dia

a to

dos.

É

uma

gran

de

emoç

ão,

uma

gran

de f

eli-

cida

de e

star

aqu

i co

m t

o-do

s vo

cês.

Cum

prim

ento

, cu

mpr

indo

o p

roto

colo

da

Cas

a, a

Sra

. Pre

side

nte

da

Mes

a, s

enho

ras

e se

nho-

res,

au

torid

ades

, Pa

rla-

men

tare

s pr

esen

tes,

est

i-m

ados

am

igos

da

Uni

ão

do V

eget

al e

das

dem

ais

com

unid

ades

hoa

sque

iras

pres

ente

s e

a to

dos

que

nos

assi

stem

de

algu

ma

form

a, p

orqu

e, s

e tiv

ésse

-m

os q

ue e

star

tod

os a

qui

pelo

que

rer

da n

ossa

co-

mun

idad

e, p

rova

velm

ente

, te

ríam

os q

ue e

nche

r tod

as

as s

alas

des

te C

ongr

esso

, nã

o so

men

te d

a C

âmar

a,

mas

tam

bém

do

Sena

do.

Com

cer

teza

abs

olut

a,

tem

os m

uito

s olh

ares

, mui

-to

s co

raçõ

es “n

os e

scut

an-

do”;

é im

port

ante

est

ar a

o vi

vo p

ela

TV C

âmar

a. N

ós

divu

lgam

os a

ses

são

just

a-m

ente

por

que

nem

tod

os

pode

riam

est

ar p

rese

ntes

, in

clus

ive

os d

o ex

terio

r. H

á pe

ssoa

s, h

oje,

em

fu-

sos

horá

rios

dife

rent

es a

s-si

stin

do a

est

a so

leni

dade

qu

e, p

ara

nós,

é s

olen

e e

subl

ime

em f

unçã

o de

ste

noss

o m

omen

to d

e es

tar-

mos

aq

ui

com

emor

ando

os

50

anos

da

Uni

ão d

o Ve

-ge

tal n

esta

Cas

a ch

eia

de

pess

oas

amad

as.

Que

ro,

port

anto

, ag

ra-

dece

r a

todo

s qu

e fiz

eram

po

ssív

el

este

m

omen

to,

mas

, em

prim

eiro

lug

ar,

quer

o ag

rade

cer

a D

eus,

po

rque

D

eus

é a

vida

; ag

rade

cer

a m

inha

fam

í-lia

, em

esp

ecia

l, ao

s m

eus

pais

, que

me

trou

xera

m e

m

e co

nduz

iram

nos

meu

s pr

imei

ros

pass

os d

a vi

da,

aos

meu

s am

igos

, irm

ãos

e a

todo

s qu

e m

e re

cebe

-ra

m n

a U

nião

do

Vege

tal,

em

1976

, qu

ando

aq

ui

cheg

uei e

pud

e re

cebe

r a

orie

ntaç

ão

espi

ritua

l da

-qu

eles

que

inic

iara

m c

om

o M

estr

e G

abrie

l, al

guns

aq

ui p

rese

ntes

, meu

s am

i-go

s de

mui

tos

anos

aos

qu

ais

sou

mui

to g

rato

.

Page 17: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

32PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL33

Agr

adeç

o em

esp

ecia

l à

Dep

utad

a Pe

rpét

ua

Alm

eida

, ao

D

eput

ado

Wol

ney

Que

iroz

pel

a re

-co

men

daçã

o de

sta

ho-

men

agem

à U

nião

do

Ve-

geta

l. A

grad

eço

a to

dos

que

fizer

am c

om q

ue e

u es

tives

se p

rese

nte

nest

e m

omen

to, r

epre

sent

ando

o

Cen

tro

na s

ua a

dmin

is-

traç

ão m

ater

ial.

Esta

se

ssão

so

lene

, ne

ste

plen

ário

da

C

asa

do P

ovo,

na

Câm

ara

dos

Dep

utad

os,

tem

par

a nó

s da

Uni

ão d

o Ve

geta

l um

si

gnifi

cado

sim

bólic

o do

s m

ais

expr

essi

vos,

co

mo

diss

e, é

mai

s qu

e so

lene

, é

subl

ime.

Rep

rese

nta

o co

roam

ento

de

uma

long

a e

freq

uent

emen

te

árdu

a ca

min

hada

qu

e co

meç

a há

50

anos

na

vast

idão

da

Flor

esta

Am

azôn

ica,

po

r m

eio

de u

m h

omem

sim

-pl

es,

sábi

o e

insp

irado

, o

serin

guei

ro

baia

no

José

G

abrie

l da

Cos

ta, o

nos

so

Mes

tre

Gab

riel.

Foi a

li, n

a m

arge

m b

oli-

vian

a do

rio

Abu

nã, n

o se

-rin

gal S

unta

, que

, no

dia 2

2 de

julh

o de

196

1, e

le c

riou,

te

ndo

ao la

do a

lgun

s po

u-co

s di

scíp

ulos

, sua

fam

ília

e su

a fie

l co

mpa

nhei

ra,

Pequ

enin

a,

esta

re

ligiã

o qu

e re

pres

enta

um

nov

o al

ento

par

a a

hum

anid

ade,

um

a nov

a opo

rtun

idad

e de

re

ligaç

ão c

om o

Sag

rado

uma

com

oven

te h

is-

tória

de

amor

ao

próx

imo,

te

cida

com

sac

rifíc

io p

es-

soal

, sem

qua

lque

r ex

pec-

tativ

a de

gan

hos

mat

eria

is,

sem

qua

lque

r pa

troc

ínio

, tr

ansm

itida

boc

a –

ouvi

do

por

suce

ssiv

as

gera

ções

at

é ch

egar

ao

dia

de h

oje,

a

esta

sole

nida

de co

mem

ora-

tiva

de s

eu c

inqu

ente

nário

.A

Uni

ão d

o Ve

geta

l nas

-ce

u si

mpl

es

e m

odes

ta,

da fl

ores

ta f

oi p

ara

Port

o Ve

lho,

Ron

dôni

a, e

m 1

965,

te

ndo

com

o pr

imei

ra s

ede

uma

chou

pana

de

cabo

clo,

a

próp

ria c

asa

do M

estr

e,

que

a ce

deu

para

as

ses-

sões

relig

iosa

s da

UD

V.

Mes

tre

Gab

riel

fale

ceu

em B

rasí

lia, e

m s

etem

bro

de 1

971,

aos

49

anos

. Nos

an

os e

m q

ue e

xerc

eu o

se

u m

inis

tério

re

ligio

so,

quat

ro n

a flo

rest

a e

seis

em

Po

rto

Velh

o,

reun

iu

cerc

a de

dua

s ce

nten

as d

e di

scíp

ulos

, gen

te m

odes

ta

com

o el

e qu

e, m

esm

o se

m

disp

or d

e m

eios

mat

eria

is,

cum

priu

a m

issã

o de

leva

r es

ta o

bra

sagr

ada

a to

do o

Pa

ís e

ao

exte

rior.

Ao c

riar

essa

rel

igiã

o,

Mes

tre

Gab

riel c

oloc

ou a

co

nstr

ução

da

paz

com

o se

u pr

inci

pal

fund

amen

-to

: uni

r é

paci

ficar

. E, p

ara

unir

e pa

cific

ar, é

pre

ciso

te

r co

mo

refe

rênc

ia a

di-

men

são

espi

ritua

l da

exis

-tê

ncia

; est

amos

aqu

i, m

as

não

som

os d

aqui

, nos

des

-tin

amos

à es

fera

esp

iritu

al,

à et

erni

dade

.N

ossa

pre

senç

a na

Ter

-ra

tem

com

o ob

jetiv

o a

busc

a do

con

heci

men

to e

a

Uni

ão d

o Ve

geta

l é u

ma

esco

la, e

scol

a de

esp

iritu

a-lid

ade,

de

sabe

doria

, e n

ão

pret

ende

mos

ser

a ú

nica

ne

m te

mos

em

rel

ação

às

dem

ais

relig

iões

qua

lque

r ân

imo

com

petit

ivo;

ao

co

ntrá

rio,

reco

nhec

emos

o

mér

ito d

e to

das

as re

ligi-

ões

que

preg

am o

bem

e a

ex

istê

ncia

de

um s

ó D

eus.

C

umpr

em

toda

s um

a m

esm

a liç

ão, d

e re

ligar

o

hom

em a

sua

orig

em e

s-pi

ritua

l, at

ende

ndo,

ass

im,

à di

vers

idad

e de

com

pres

-sõ

es d

a hu

man

idad

e.Te

mos

, em

rel

ação

às

dem

ais

relig

iões

que

uti-

lizam

o c

há H

oasc

a em

se

us r

ituai

s e

que

deno

-m

inam

os

frat

erna

lmen

te

de ir

man

dade

hoa

sque

ira,

com

port

amen

to

coop

era-

tivo.

B

usca

mos

un

idad

e de

açã

o em

tem

as q

ue n

os

são

com

uns,

bas

icam

ente

o

escl

arec

imen

to ju

nto

às

auto

ridad

es

e à

opin

ião

públ

ica

a re

spei

to

das

prop

rieda

des

dess

e ch

á sa

grad

o qu

e co

mun

gam

os

em n

osso

s rit

uais

com

o

obje

tivo

de c

once

ntra

ção

men

tal.

Esse

, al

iás,

te

m

sido

um

dos

des

afios

mai

s co

nsta

ntes

em

nos

sa b

us-

ca d

e in

stitu

cion

aliz

ação

, qu

e co

meç

ou a

inda

nos

se

us p

rimór

dios

.Em

1967

, Mes

tre G

abrie

l fo

i pre

so p

elas

aut

orid

ades

po

licia

is d

e Por

to V

elho

sob

o ar

gum

ento

de

que

dist

ri-bu

ía u

m c

há e

ntor

pece

nte.

N

ão h

avia

, po

rém

, co

mo

não

há a

té h

oje,

nen

hum

prot

ocol

o ci

entífi

co

que

resp

alde

aqu

ela

afirm

ação

. El

e fo

i lib

erad

o e,

em

vez

de

pro

cess

ar o

s po

licia

is

que

exor

bita

ram

de

suas

at

ribui

ções

, pr

ende

ndo-

o se

m m

anda

do ju

dici

al, o

p-to

u po

r um

a so

luçã

o pa

cí-

fica:

reg

istr

ar a

UD

V e

dar

sequ

ênci

a ao

seu

tra

balh

o re

gene

rado

r.As

pr

ópria

s au

torid

a-de

s de

Ron

dôni

a su

rpre

-en

diam

-se

ao v

er p

esso

as

que

dava

m t

raba

lho

à so

-ci

edad

e de

mon

stra

rem

pr

ofun

das

mud

ança

s de

co

mpo

rtam

ento

dep

ois

de

se a

ssoc

iar

à U

nião

do

Ve-

geta

l. Pe

rceb

iam

que

alg

o de

bom

aco

ntec

ia e

dev

eria

pr

osse

guir,

e p

ross

egui

u.Q

uase

du

as

déca

das

depo

is, e

m 1

985,

aqu

i, em

B

rasí

lia,

o ch

á H

oasc

a,

deno

min

ado

por

nós

de

Vege

tal,

foi i

nclu

ído

entr

e as

sub

stân

cias

pro

scrit

as

pelo

Min

isté

rio d

a Sa

úde.

N

ovam

ente

, a f

alta

de

co-

nhec

imen

to d

o qu

e é

esse

ch

á sa

grad

o, n

osso

sac

ra-

men

to r

elig

ioso

, lev

ava

as

auto

ridad

es a

um

ato

equ

i-vo

cado

.O

ent

ão C

onse

lho

Fe-

dera

l de

Ento

rpec

ente

s, o

C

onfe

n, p

roib

ia o

uso

do

Vege

tal

em t

odo

o te

rri-

tório

nac

iona

l. A

UD

V já

co

ntav

a, e

ntão

, com

núc

le-

os e

m q

uase

toda

s as

cap

i-ta

is e

mai

s de

5 m

il só

cios

re

gist

rado

s.

Foi

quan

do

nos

lem

bram

os d

a at

itude

do

Mes

tre

de b

usca

r um

a so

luçã

o pe

la v

ia p

acífi

ca,

dent

ro d

a le

i e d

a or

dem

.Fo

mos

ao

M

inis

tério

da

Jus

tiça

e pr

opus

emos

qu

e o

noss

o tr

abal

ho fo

sse

aval

iado

por

esp

ecia

lista

s.

O C

onfe

n in

stitu

iu,

entã

o,

uma

com

issã

o m

ultid

isci

-pl

inar

, co

mpo

sta

por

mé-

dico

s,

psiq

uiat

ras,

an

tro-

pólo

gos,

teól

ogos

e o

utra

s au

torid

ades

ci

entífi

cas

para

o d

evid

o ex

ame.

As

inv

estig

açõe

s du

ra-

ram

doi

s an

os e

se

este

n-de

ram

a o

utra

s re

ligiõ

es

hoas

quei

ras

no m

eio

ur-

bano

e r

ural

. E o

resu

ltado

fo

i a

liber

ação

por

una

ni-

A U

nião

do

Veg

eta

l nas

ceu

sim-

ple

s e

mo

de

sta

, d

a fl

ore

sta

fo

i p

ara

Porto

Vel

ho,

Rond

ônia

, em

196

5,

tend

o co

mo

prim

eira

sed

e um

a

chou

pana

de

cabo

clo,

a p

rópr

ia

casa

do

Mes

tre, q

ue a

ced

eu p

ara

as se

ssõe

s rel

igio

sas d

a U

DV

. Fl

ávio

Mes

quita

da

Silv

a

Tem

os, e

m re

laçã

o à

s dem

ais

relig

iões

qu

e ut

ilizam

o c

há H

oasc

a e

m se

us ri

tu-

ais e

que

den

omin

am

os fr

ate

rna

lmen

te

de

irman

dad

e ho

asq

ueira

, co

mpo

rta-

men

to c

oope

rativ

o.Fl

ávio

Mes

quita

da

Silv

a

Page 18: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

34PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL35

mid

ade

do u

so r

elig

ioso

do

Veg

etal

e o

rec

onhe

ci-

men

to d

e qu

e o

trab

alho

re

ligio

so q

ue f

azem

os é

be

néfic

o e

rege

nera

dor

e nã

o ca

usa

dano

s à

saúd

e.

Dis

so já

sab

íam

os p

ela

pa-

lavr

a do

Mes

tre

Gab

riel e

o tín

ham

os,

com

o nã

o te

mos

, dúv

ida

de q

ue s

erá

sem

pre

essa

a c

oncl

usão

da

ciê

ncia

.

clus

ão d

e 19

85 e

rei

tera

n-do

sua

lib

eraç

ão t

ambé

m

por u

nani

mid

ade.

Em 2

007,

o ó

rgão

que

su

bstit

uiu

o C

onfe

n, h

oje

Con

selh

o N

acio

nal

de

Polít

icas

so

bre

Dro

gas,

o

Con

ad,

sob

pres

são

de

segm

ento

s re

ligio

sos

e da

pró

pria

míd

ia, i

nstit

uiu

grup

o m

ultid

isci

plin

ar d

e tr

abal

ho n

o âm

bito

do

Ga-

bine

te d

e Se

gura

nça

Inst

i-tu

cion

al d

a Pr

esid

ênci

a da

Re

públ

ica

para

rea

valia

r o

uso

relig

ioso

do

Vege

tal.

E, m

ais

uma

vez,

rec

onhe

-ce

u o

seu

cará

ter b

enéfi

co,

confi

rman

do su

a lib

eraç

ão

tam

bém

por

una

nim

idad

e pa

ra u

so ri

tual

ístic

o.A

Uni

ão d

o Ve

geta

l fa

z us

o re

spon

sáve

l da

Hoa

s-ca

e n

ão a

prov

a a

sua

utili

-za

ção

fora

do

cont

exto

re-

ligio

so.

Adve

rte

tam

bém

pa

ra o

ris

co d

e ad

icio

ná-lo

a

outr

as s

ubst

ânci

as,

so-

bret

udo

drog

as,

proc

edi-

men

to a

lhei

o ao

sen

tido

espi

ritua

l que

o o

rigin

ou.

Em b

usca

de

ofer

ecer

se

gura

nça

físic

a, j

uríd

ica

e es

pirit

ual,

a U

DV

subs

-cr

eveu

, em

199

0, c

om a

s pr

inci

pais

en

tidad

es

ho-

asqu

eira

s, u

ma

Car

ta d

e Pr

incí

pios

em

que

ass

u-

mia

tr

ês

com

prom

isso

s bá

sico

s: n

ão c

omer

cial

izar

so

b ne

nhum

a hi

póte

se o

Ve

geta

l; nã

o ad

icio

ná-lo

a

drog

as;

não

faze

r pr

opa-

gand

a de

seu

uso

.Já

agí

amos

den

tro

da-

quel

es

com

prom

isso

s do

s qu

ais

não

abri

mos

m

ão.

O

chá

Hoa

sca,

no

s en

sina

va

o M

estr

e G

abrie

l, é

uma

dádi

va d

e D

eus

com

o s

entid

o ún

ico

e es

pecí

fico:

fav

orec

er a

ex

pres

são

men

tal n

as s

es-

sões

rel

igio

sas

com

vis

tas

a pr

opor

cion

ar m

elho

r en

-te

ndim

ento

da

re

alid

ade

espi

ritua

l. N

ão é

um

obj

e-to

de

curio

sida

de e

que

m

assi

m o

deve

se

res-

pons

abili

zar

e re

spon

der

pelo

que

faz,

sab

endo

que

a

auto

rizaç

ão e

m v

igor

o

rest

ringe

par

a fin

s rit

ualís

-tic

os re

ligio

sos.

O C

entr

o Es

pírit

a B

ene-

ficen

te U

nião

do

Vege

tal

trab

alha

pe

lo

dese

nvol

vi-

men

to d

as v

irtu

des

mor

ais,

in

tele

ctua

is e

esp

iritu

ais

do

ser

hum

ano.

Sua

dou

trin

a no

s en

sina

e n

os o

rient

a ao

co

nvív

io fr

ater

nal,

ao a

cata

-m

ento

das

leis

do

País

e n

os

ofer

ece

cond

içõe

s pa

ra q

ue

trab

alhe

mos

pe

lo

noss

o ap

erfe

içoa

men

to p

esso

al.

O a

mor

ao

próx

imo

é a

base

, sob

o s

ímbo

lo q

ue o

M

estr

e no

s leg

ou: L

uz, P

az

e Am

or. D

a efi

cáci

a de

sse

trab

alho

dão

tes

tem

unho

m

ilhar

es d

e pe

ssoa

s qu

e re

equi

libra

ram

su

a vi

da

fam

iliar

, se

rei

nteg

rara

m

à so

cied

ade,

libe

rtan

do-s

e de

víc

ios

e de

des

vios

de

com

port

amen

to.

Pouc

as in

stitu

içõe

s re

li-gi

osas

fora

m tã

o in

vest

iga-

das

em s

uas

prát

icas

, rito

s e

cont

eúdo

s do

utrin

ário

s co

mo

a no

ssa,

e n

ão s

ó no

B

rasi

l. N

os

Esta

dos

Uni

dos,

a U

nião

do

Vege

-ta

l ne

cess

itou

susp

ende

r se

us t

raba

lhos

em

199

9,

devi

do

a um

a aç

ão

do

gove

rno

fede

ral

daqu

ele

País

, qu

e co

nfisc

ou o

Ve-

geta

l de

stin

ado

àque

la i

r-m

anda

de,

cons

ider

ando

-o

noci

vo à

saú

de;

port

anto

, ac

redi

tand

o qu

e o

seu

uso

deve

ria s

er il

egal

.O

s ad

epto

s no

rte-

ame-

rica

nos

da U

DV,

em

def

e-sa

de

seus

dir

eito

s co

ns-

tituc

iona

is,

ingr

essa

ram

, en

tão,

com

um

a aç

ão n

a Su

prem

a C

orte

par

a re

-ve

rter

aq

uela

m

edid

a.

Dur

ante

set

e an

os, f

omos

in

vest

igad

os,

argu

idos

, qu

estio

nado

s,

incl

usiv

e so

b as

pect

o te

ológ

ico,

em

re

laçã

o à

cons

istê

ncia

e

à in

tegr

idad

e em

nos

sos

trab

alho

s.Ao

fina

l, o

rela

tor,

juiz

Jo

hn R

ober

ts, c

onsi

dero

u,

e o

seu

rela

tório

foi

apr

o-va

do

por

unan

imid

ade,

que,

na

UD

V, s

e pr

atic

a um

exe

rcíc

io s

ince

ro d

e re

ligiã

o.As

ativ

idad

es d

a U

DV

não

se

rest

ringe

m

ao

cam

po e

spiri

tual

; ag

imos

ta

mbé

m

na

bene

ficên

cia

soci

al,

conf

orm

e es

tá e

x-pr

esso

no

noss

o pr

óprio

no

me,

Cen

tro

Espí

rita

Be-

nefic

ente

. E, m

ais u

ma

vez,

te

mos

com

o m

odel

o o

pró-

prio

Mes

tre

Gab

riel,

que

deu

inúm

eros

exe

mpl

os d

e so

lidar

ieda

de e

fra

tern

ida-

de,

repa

rtin

do o

pão

, qu

e er

a es

cass

o, c

om o

s m

ais

nece

ssita

dos,

faze

ndo

o be

m se

m o

lhar

a q

uem

.C

onta

mos

hoj

e co

m 2

8 un

idad

es b

enefi

cent

es e

m

todo

o P

aís,

em

tra

balh

o re

conh

ecid

o pe

lo E

stad

o br

asile

iro,

que

nos

con

ce-

deu,

em

199

9, r

enov

ando

-o

desd

e en

tão,

o t

ítulo

de

utili

dade

púb

lica

fede

ral,

que

igua

lmen

te

rece

be-

mos

de

dive

rsos

est

ados

e

mun

icíp

ios

da F

eder

ação

.O

rel

atór

io d

as a

ções

be

nefic

ente

s de

201

0, q

ue

anex

o a

este

dis

curs

o pa

ra

que

cons

te n

os r

egis

tros

de

sta s

essã

o, in

dica

m m

ais

de 1

13 m

il at

endi

men

tos

em

todo

o

País

. D

esde

20

02,

a al

fabe

tizaç

ão

de

A U

nião

do

Veg

eta

l faz

uso

resp

on-

sáve

l da

Hoa

sca

e nã

o ap

rova

a s

ua

utiliz

açã

o fo

ra d

o co

ntex

to r

elig

ioso

. (..

.) a

UDV

sub

scre

veu,

em

199

0, (

...)

uma

Car

ta d

e Pr

incí

pios

em

que

as-

sum

ia tr

ês c

ompr

omiss

os b

ásic

os: n

ão

com

erci

aliz

ar

sob

nenh

uma

hipó

tese

o

Veg

etal

; não

ad

icio

ná-lo

a d

roga

s; nã

o fa

zer p

ropa

gand

a d

e se

u us

o.Fl

ávio

Mes

quita

da

Silv

a

E as

sim

tem

sido

. Des

de

entã

o, o

chá

Hoa

sca

foi p

or

dive

rsas

vez

es s

ubm

etid

o a

exam

es p

eric

iais

da

ciên

-ci

a se

m q

ue re

ste

qual

quer

ev

idên

cia

de q

ue é

noc

ivo

à sa

úde

físic

a ou

men

tal.

O p

rópr

io C

onfe

n vo

l-ta

ria

a ex

amin

ar

o us

o re

ligio

so d

o ch

á em

199

2,

cheg

ando

à m

esm

a co

n-

O C

en

tro

Esp

írita

Be

ne

fic

en

te U

niã

o

do

Veg

etal

tra

balh

a pe

lo d

esen

vol-

vim

ento

das

virt

udes

mor

ais,

inte

lec-

tuai

s e

espi

ritua

is d

o se

r hum

ano.

Sua

d

outri

na n

os e

nsin

a e

nos

orie

nta

ao

conv

ívio

fra

tern

al,

ao

acat

amen

to

das

leis

do

País

e no

s of

erec

e co

ndi-

ções

par

a qu

e tra

balh

emos

pel

o no

s-so

ape

rfeiç

oam

ento

pes

soal

.Fl

ávio

Mes

quita

da

Silv

a

Page 19: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

36PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL37

jove

ns e

adu

ltos

torn

ou-

se n

ossa

açã

o be

nefic

ente

pr

iorit

ária

. In

icia

lmen

te,

adot

amos

o s

oftw

are

didá

-tic

o-pe

dagó

gico

Lu

z da

s Le

tras

, cu

jos

bene

fício

s pr

evia

m a

incl

usão

dig

ital.

Em 2

010,

um

a pa

rcer

ia

feita

ent

re a

Cas

a B

rasi

l, da

Pre

sidê

ncia

da

Repú

bli-

ca, a

Sec

reta

ria d

a Ed

uca-

ção

do E

stad

o do

Cea

rá e

a n

ossa

Ass

ocia

ção

Ben

efi-

cent

e C

asa

da U

nião

5 con

-so

lidou

o d

esen

volv

imen

to

de u

m n

ovo

softw

are,

o L

uz

do S

aber

,6 com

car

acte

rís-

ticas

mai

s av

ança

das

que

o se

u an

tece

ssor

.C

onvé

m

dest

acar

qu

e,

de 2

010

até

hoje

, for

am a

lfa-

betiz

adas

, por

mei

o de

ser

-vi

ço v

olun

tário

de

sóci

os d

a U

DV,

mai

s de

4 m

il jo

vens

e

adul

tos.

E es

ses

núm

eros

o cr

esce

r, te

ndo

em v

is-

ta a

gra

nde

quan

tidad

e de

m

ultip

licad

ores

pre

para

dos

em n

ossa

s uni

dade

s ben

efi-

cent

es e

m to

do o

Paí

s.Te

mos

ain

da u

ma

ação

volta

da p

ara

a de

fesa

do

mei

o am

bien

te, a

Ass

ocia

-çã

o N

ovo

Enca

nto

do D

e-se

nvol

vim

ento

Eco

lógi

co,

cria

da e

m 1

990,

que

foi

ci

tada

no

víde

o ta

mbé

m.

Ded

ica-

se à

for

maç

ão d

e um

a cu

ltura

eco

lógi

ca e

de

pre

serv

ação

da

biod

i-ve

rsid

ade.

A N

ovo

Enc

anto

tem

po

r ob

jetiv

o pr

inci

pal t

ra-

balh

ar p

ela

vida

e p

ela

paz,

pro

mov

endo

a c

ons-

cien

tizaç

ão d

e qu

e o

ser

hum

ano,

m

ais

do

que

impo

r a

sua

dom

inaç

ão

sobr

e a

natu

reza

, dev

e-se

in

tegr

ar a

ela

, tr

abal

han-

do p

ela

subs

titui

ção

da re

-la

ção

de c

onsu

mo

agre

s-si

vo p

ela

com

unhã

o co

m

esta

nat

urez

a.E

xecu

ta a

s su

as a

ções

co

m b

ase

em u

ma

Car

ta

de P

rinc

ípio

s e

dese

nvol

-ve

pro

gram

as c

om a

poio

de

qua

se 1

00 m

onito

rias

ce

ntra

das

nos

núcl

eos

da

UD

V e

coo

rden

adas

por

m

embr

os d

a en

tidad

e fi-

liado

s ao

Cen

tro.

Mai

s re

cent

emen

te,

avan

çam

os

para

um

a no

va f

orm

a de

rel

acio

na-

men

to,

uma

coop

eraç

ão

técn

ica

cujo

aco

rdo

assi

-na

rem

os h

oje,

log

o ap

ós

esta

ses

são.

Tem

os, e

m s

uma,

nes

te

noss

o pr

imei

ro c

inqu

ente

-ná

rio, u

ma

dens

a jo

rnad

a cu

mpr

ida

que

sabe

mos

se

r ai

nda

o in

ício

de

uma

cam

inha

da q

ue e

nvol

verá

m

uita

s e

mui

tas

gera

ções

, en

fren

tand

o o

desa

fio d

e le

var

a pa

lavr

a do

Mes

tre

a um

mun

do c

aren

te d

e lu

z, d

e pa

z e

de a

mor

.Es

tam

os,

no

enta

nto,

confi

ante

s de

que

tril

ha-

mos

o c

amin

ho c

erto

, o

cam

inho

do

bem

, que

nos

tr

ouxe

até

aqu

i, ao

rec

o-nh

ecim

ento

des

ta C

âma-

ra

dos

Dep

utad

os,

que

repr

esen

ta o

s an

seio

s da

ci

dada

nia

bras

ileira

. Mai

s qu

e o

reco

nhec

imen

to a

o no

sso

trab

alho

esp

ecífi

co,

a ho

men

agem

do

Esta

do

a um

a in

stitu

ição

rel

igio

sa

é se

mpr

e um

ges

to c

ons-

trut

ivo

em p

rol

do b

em

com

um. N

ada

impe

de q

ue

o es

pirit

ual

e o

mat

eria

l ca

min

hem

la

do

a la

do,

junt

os, p

orém

, não

mis

tu-

rado

s.

A hi

stór

ia d

e ca

da d

is-

cípu

lo d

a U

nião

se

une

à hi

stór

ia d

e to

dos

que

sonh

am e

tra

balh

am p

or

um m

undo

mel

hor.

Nes

te

mom

ento

de

tant

a si

gnifi

-ca

ção,

de

tant

as r

ecor

da-

ções

e e

moç

ões

para

nós

, ho

asqu

eiro

s, q

uero

ele

var

o pe

nsam

ento

ao

gran

de

Mes

tre

Gab

riel,

pedi

ndo

que

cont

inue

a n

os g

uiar

e

ilum

inar

nes

ta j

orna

da

espi

ritua

l.C

oncl

uo,

dese

jand

o a

todo

s vo

tos

de L

uz, P

az e

A

mor

.M

uito

obr

igad

o. (

Pal-

mas

.)

5 A

bene

ficên

cia

é um

a da

s vo

caçõ

es p

riorit

ária

s da

Uni

ão d

o Ve

geta

l. Em

vár

ios

esta

dos

bras

ileir

os,

exis

tem

Ass

ocia

ções

Ben

efice

ntes

Cas

a da

Uni

ão, e

ntid

ades

vin

cula

das

à U

DV

que

dese

nvol

vem

açõ

es

ness

a ár

ea.

6 Lu

z do

Sab

er é

um

a da

s pr

inci

pais

açõ

es d

a ár

ea d

e be

nefic

ênci

a da

UD

V. O

pro

gram

a é

um re

cur-

so d

idát

ico

que

cont

ribui

par

a a

alfa

betiz

ação

de

jove

ns e

adu

ltos

por m

eio

da in

serç

ão n

a cu

ltura

dig

ital.

A m

etod

olog

ia e

o so

ftwar

e sã

o ba

sead

os p

rimor

dial

men

te n

a te

oria

do

educ

ador

Pau

lo F

reir

e.

Em 2

010,

um

a pa

rcer

ia f

eita

ent

re

a C

asa

Bra

sil,

da

Pre

sidên

cia

da

Re-

públ

ica,

a S

ecre

taria

da

Educ

ação

d

o Es

tad

o d

o C

eará

e a

nos

sa A

sso-

cia

çã

o B

en

efic

en

te C

asa

d

a U

niã

o

cons

olid

ou o

des

envo

lvim

ento

de

um

novo

sof

twar

e, o

Luz

do

Sabe

r, co

m

cara

cter

ístic

as m

ais

ava

nça

da

s qu

e o

seu

ante

cess

or.

Fláv

io M

esqu

ita d

a Si

lva

Page 20: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

38PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL39

O SR.

JOSÉ

LU

IZ

DE

OLI

VEIR

A Sr

s. D

eput

ados

, Sr

. Se

nado

r, Sr

a. a

mig

a e

com

adre

Peq

ueni

na, s

enho

-re

s e

senh

oras

, meu

s ca

ros

irmão

s, eu

não

esc

revi

nad

a pa

ra f

alar

, en

tão,

vou

fal

ar

de i

mpr

ovis

o. F

ui a

visa

do

quas

e de

últi

ma

hora

.Fi

co i

mag

inan

do c

omo

se s

entir

ia n

osso

sau

doso

e

ines

quec

ível

Mes

tre

Ga-

brie

l ne

sse

mom

ento

do

cinq

uent

enár

io d

a U

nião

do

Veg

etal

. U

ma

pess

oa

que

com

mui

tas

dific

ulda

-de

s cr

iou

a U

nião

do

Ve-

DIS

CURS

O D

O M

ESTR

EJO

SÉ L

UIZ

DE

OLI

VEIR

A,

MES

TRE

DO

CO

NSEL

HO

DA

RECO

RDAÇ

ÃO

DO

S EN

SINO

S D

O M

ESTR

E G

ABRI

EL

geta

l, re

uniu

seu

s pr

imei

-ro

s di

scíp

ulos

e

inic

iou

um t

raba

lho

de t

rans

for-

maç

ão n

a co

ndut

a de

sses

di

scíp

ulos

, in

cent

ivan

do-

os a

pro

cura

r tra

balh

ar d

e um

a fo

rma,

com

hum

il-da

de e

sim

plic

idad

e, e

m

bene

fício

da

hum

anid

ade.

O

pro

pósi

to d

o M

estr

e G

abri

el a

o cr

iar

a U

nião

do

Veg

etal

era

pro

porc

io-

nar

a pa

z a

toda

a h

uma-

nida

de. V

i alg

umas

vez

es

ele

dize

r qu

e a

Uni

ão d

o Ve

geta

l ul

trap

assa

ria

as

fron

teir

as d

o no

sso

País

e

cheg

aria

ao

ex

teri

or.

A ge

nte

duvi

dou.

Eu

pelo

m

enos

duv

idei

, po

rque

o

grup

o qu

e es

tava

naq

uele

m

omen

to e

ra d

e pe

ssoa

s si

mpl

es, d

e po

ucos

rec

ur-

sos

finan

ceir

os,

sem

con

-di

ções

qua

se q

ue n

enhu

-m

a. E

u im

agin

ei q

ue s

eria

um

a co

isa

mui

to d

ifíci

l de

acon

tece

r. Aq

uele

ca

bo-

clo

inic

iou

um

trab

alho

po

r de

ntro

dos

ser

inga

is,

com

difi

culd

ades

che

gou

a Po

rto

Velh

o, ju

nto

com

su

a fa

míli

a, d

ando

iníc

io a

um

tra

balh

o m

uita

s ve

zes

até

com

difi

culd

ade

para

te

r o q

ue c

omer

.

Page 21: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

40PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL41

Ele

luta

va c

onfe

ccio

nan-

do ti

jolo

s nu

ma

olar

ia m

a-nu

al.

Tra

balh

ava

cava

n-do

o b

arro

com

enx

ada,

am

assa

ndo

o ba

rro

com

os

pés

, fe

ito c

om g

rade

de

m

adei

ra,

prep

aran

do

assi

m o

tijo

lo, q

ueim

ando

co

m

sacr

ifíci

o,

auxi

liado

m

uito

de

pert

o pe

lo s

eu

filho

mai

s ve

lho,

Get

úlio

. Eu

pre

senc

iei

mui

to e

sse

trab

alho

, e

todo

s nó

s da

-qu

ela

époc

a qu

e in

icia

mos

co

m

ele

pres

enci

amos

a

luta

e a

difi

culd

ade

do

Mes

tre

Gab

riel

para

se

m

ante

r e d

ar c

ontin

uida

de

ao s

eu s

ervi

ço.

Deu

-nos

pr

ova

de s

impl

icid

ade

e de

gra

nde

conh

ecim

ento

qu

ando

nós

nos

reu

nim

os

e qu

isem

os p

ropo

rcio

nar a

el

e um

a m

ensa

lidad

e pa

ra

sua

rem

uner

ação

, por

que

ele

era

frág

il fis

icam

ente

, e

para

que

ele

pud

esse

ter

uma

subs

istê

ncia

mel

hor

e as

sim

se

dedi

car

mai

s à

Uni

ão d

o Ve

geta

l, e

ele

não

acei

tou.

Dis

se q

ue o

s di

rigen

tes

da U

nião

do

Ve-

geta

l tin

ham

que

trab

alha

r po

r am

or à

cau

sa,

e nã

o pr

ecis

amos

ass

im r

eceb

er

nenh

uma

rem

uner

ação

pa

ra s

e de

dica

r à

paz,

à

espi

ritua

lidad

e e

às c

oisa

s bo

as d

a vi

da.

Prec

isáv

amos

ter a

mor

e

abne

gaçã

o, d

ando

exem

plo

na s

ua c

ondu

ta d

as c

oisa

s bo

as q

ue e

le n

os e

nsin

ava,

po

rque

ele

diz

ia e

ens

ina-

va p

ara

nós

que

quer

ia v

er

a do

utrin

a em

cim

a do

s pr

egad

ores

, por

que

quem

sa

be e

xplic

ar t

em o

dev

er

de

sabe

r pr

atic

ar.

Essa

s co

isas

me

fizer

am t

raba

-lh

ar

por

esta

ca

usa.

Eu

ch

egue

i em

196

5, te

nho

46

anos

de

dedi

caçã

o a

essa

ob

ra, e

foi

a m

elho

r co

isa

que

exis

tiu p

ara

mim

, nes

-sa

enc

arna

ção

em q

ue e

s-to

u. S

ou fe

liz p

or e

star

na

Uni

ão d

o Ve

geta

l.Q

uero

pr

esta

r ne

sse

mom

ento

um

a ho

men

a-ge

m

aos

meu

s co

lega

s da

ép

oca,

qu

e in

icia

ram

co

m M

estr

e G

abrie

l, pr

in-

cipa

lmen

te

aque

les

que

não

estã

o m

ais

entr

e nó

s,

com

o os

Mes

tres

Mod

es-

to,

Ram

os,

Hilt

on P

erei

ra

Pinh

o, S

anto

s, C

ícer

o, B

ar-

tolo

meu

, Ad

amir,

Man

oel

Nog

ueira

, Pe

rnam

buco

e

Joan

ico,

que

já e

stão

com

D

eus

e qu

em s

abe

junt

o ao

M

estr

e G

abrie

l, qu

e no

s fa-

lou

mui

tas

cois

as.

Entã

o, q

uero

nes

se m

o-m

ento

diz

er q

ue a

s pa

la-

vras

do

Mes

tre

Gab

riel s

e cu

mpr

iram

, por

que,

qua

n-do

ele

fal

ou q

ue a

Uni

ão

do

Vege

tal

ultr

apas

saria

as

fro

ntei

ras

do B

rasi

l e

cheg

aria

ao

exte

rior,

eu

duvi

dei,

e eu

já f

ui d

iver

-sa

s ve

zes

a m

uito

s pa

íses

le

vand

o a

pala

vra

do M

es-

tre,

pr

ocur

ando

ex

plic

ar

as c

oisa

s de

le, e

sin

to q

ue

para

mim

é u

ma

gran

dio-

sida

de v

er s

uas

pala

vras

co

nfirm

adas

. Diz

ia e

le q

ue

quem

viv

esse

ver

ia,

e eu

si

nto

mui

to é

que

ele

não

es

teja

aqu

i hoj

e pa

ra r

ece-

ber p

esso

alm

ente

ess

a ho

-m

enag

em e

ncar

nado

em

um

cor

po. M

as s

ei q

ue e

le

está

rec

eben

do e

ssa

ho-

men

agem

ond

e el

e es

tiver

, po

rque

ele

est

á aq

ui t

am-

bém

ent

re n

ós ir

radi

ando

a

sua

forç

a, tr

azen

do p

ara

mim

insp

iraçã

o pa

ra f

alar

de

le e

me

dand

o co

ndiç

ões

de c

ontin

uar n

essa

luta

.D

esej

o ta

mbé

m

fala

r do

s m

eus

irm

ãos

daqu

ela

époc

a qu

e co

ntin

uam

ain

-da

viv

os, t

odos

de

cabe

ça

bran

ca,

os

Mes

tres

Ra

i-m

undo

Mon

teiro

de

Souz

a,

Raim

undo

Car

neiro

Bra

ga,

Fran

cisc

o H

ercu

lano

de

O

livei

ra, R

aim

undo

Per

eira

da

Pai

xão,

Rob

erto

Sou

to

Mai

or, q

ue c

oloc

aram

nas

cost

as a

res

pons

abili

dade

, ap

ós

o de

senc

arna

men

-to

do

Mes

tre

Gab

riel,

de

cond

uzir

essa

obr

a. E

nos

es

forç

amos

e n

os u

nim

os

para

não

dei

xar

acab

ar a

li qu

ando

o M

estr

e G

abrie

l de

senc

arno

u, e

m 1

971.

Foi

so

frid

o pa

ra n

ós, m

as n

ós,

em m

emór

ia d

esse

Mes

-tr

e, e

ncon

tram

os f

orça

s e

arra

njam

os c

ondi

ções

de

dar

cont

inui

dade

, e

hoje

aq

ui e

stam

os.

Prec

isáva

mos

ter

am

or e

abn

ega

-çã

o, d

and

o ex

empl

o na

sua

cond

uta

das

coi

sas b

oas q

ue e

le n

os e

nsin

ava

, po

rque

ele

dizi

a e

ensin

ava

para

nós

qu

e qu

eria

ver

a d

outri

na e

m c

ima

dos

pr

ega

dor

es, p

orqu

e qu

em sa

be e

xpli-

car t

em o

dev

er d

e sa

ber p

ratic

ar.

José

Lui

z de

Oliv

eira

Por

isso

, eu

peç

o, e

m

nom

e de

tod

os, u

ma

sal-

va d

e pa

lmas

ao

Mes

tre

Gab

riel

. (P

alm

as p

rolo

n-ga

das.

) Q

uero

agr

adec

er à

di-

reçã

o ge

ral p

ela

confi

ança

em

mim

dep

osita

da p

ara

fala

r em

nom

e do

s meu

s ir-

mão

s; d

esej

ar a

est

a M

esa

e ao

s se

nhor

es t

odos

pre

-se

ntes

Luz

, Pa

z e

Amor

, sa

úde

e fe

licid

ade.

Ten

ho

dito

. (Pa

lmas

.)

Foto

hist

óric

a d

o M

estre

Ga

brie

l com

seus

disc

ípul

os

Page 22: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

42PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL43

A SRA

. M

ESTR

E P

EQ

UE

NIN

A B

om d

ia,

senh

o-re

s e

senh

oras

. Hoj

e es

tou

aqui

nes

ta s

essã

o si

lenc

io-

sa (

sic)

, e ta

mbé

m m

e sa

-tis

faze

ndo

com

a c

hega

da

de m

inha

filh

a, a

con

se-

lhei

ra J

andi

ra,

e de

meu

fil

ho, M

estr

e Ja

ir G

abrie

l. C

omo

os s

enho

res

to-

dos

já fa

lara

m m

uito

sob

re

a U

nião

do

Vege

tal,

tenh

o po

ucas

pal

avra

s pa

ra fa

lar,

porq

ue fa

lara

m m

uita

s co

i-sa

s im

port

ante

s. E

u, a

mi-

DIS

CURS

O D

AM

ESTR

E PE

QUE

NINA

, M

ESTR

E D

A O

RIG

EM E

CO

MPA

NHEI

RA D

O M

ESTR

E G

ABRI

EL

nha

pess

oa,

fui

um b

raço

di

reito

do

Mes

tre

Gab

riel,

com

do

is

filho

s m

eus,

M

estr

e Ja

ir e

Jand

ira, p

ara

a cr

iaçã

o de

ssa

Uni

ão. N

ós

não

está

vam

os p

rom

eten

-do

che

gar

a Po

rto

Velh

o.

Nós

est

ávam

os c

om p

lano

s de

ir p

ara

Salv

ador

, mas

ele

ac

hou

mai

s im

port

ante

Por

-to

Vel

ho, p

orqu

e em

Por

to

Velh

o tin

ha re

inad

o de

ma-

riri,

rein

ado

de c

hacr

ona.

Fo

i um

trab

alho

feito

com

gr

ande

am

or. E

mui

tas

das

pala

vras

que

ele

dis

se p

ara

mim

e p

ara

outr

as p

esso

as

eu e

stou

ven

do s

er r

ealiz

a-da

s. E

le fa

lou

que

a U

nião

do

Veg

etal

ia

entr

ar n

os

país

es p

ara

dar

a pa

z pa

ra

a hu

man

idad

e.

Eu

mes

-m

a nã

o pe

nsar

ia q

ue s

eria

um

a co

isa

tão

impo

rtan

te

com

o eu

est

ou v

endo

hoj

e;

sei q

ue é

um

gra

nde

teso

u-ro

que

ele

dei

xou

na T

erra

. Fo

i um

hom

em q

ue d

eixo

u su

a pa

lavr

a na

hi

stór

ia.

Por

onde

est

á a

Uni

ão d

o Ve

geta

l te

m o

seu

nom

e,

porq

ue fo

i um

hom

em q

ue

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44PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL45

trab

alho

u pa

ra t

irar

a hu

-m

anid

ade

dos

erro

s, d

as

drog

as. P

or is

so q

ue, n

es-

se m

omen

to, e

ssa

Uni

ão é

de

gra

nde

valo

r par

a to

dos

nós

que

som

os s

egui

dore

s de

ntro

del

a.Pa

ra m

im,

a m

aior

fe-

licid

ade

do

mun

do

foi

quan

do e

le v

iajo

u e

diss

e qu

e el

e nã

o vo

ltava

, mas

qu

e el

e tin

ha

deix

ado

uma

gran

de

cois

a pa

ra

mim

e p

ara

os o

utro

s. E

n-tã

o, e

u m

e le

mbr

ei d

esse

te

sour

o na

hor

a e

diss

e:

“Voc

ê de

ixou

a U

nião

do

Vege

tal,

que

será

min

ha

mãe

, m

eu p

ai,

tudo

par

a m

im”.

E n

isso

tudo

eu

es-

tou

vend

o o

valo

r qu

e a

Uni

ão d

o Ve

geta

l tem

de

eu te

r cri

ado

meu

s fil

hos,

ór

fãos

, peq

ueno

s, s

em v

í-

cio,

ens

inan

do o

cam

inho

do

bem

par

a el

es, p

orqu

e a

Uni

ão

do

Vege

tal

ensi

na o

que

é b

om p

ara

nós,

ensi

na o

que

nós

po

dem

os fa

zer.

Não

é c

oi-

sa im

poss

ível

par

a nó

s.C

omo

os s

enho

res

to-

dos

já f

alar

am,

para

não

te

r ta

nta

repe

tição

, es

sa

relig

ião

tem

seu

s sí

mbo

-lo

s de

Luz

, de

Paz

e d

e A

mor

. Q

uand

o nó

s es

-ta

mos

de

ntro

de

no

ssa

relig

ião,

te

mos

no

ssas

do

utri

nas

para

en

sina

r a

hum

anid

ade,

po

rque

tu

do is

so fo

i dei

xado

pel

o no

sso

saud

oso

Mes

tre

Gab

riel

, e

digo

que

nós

es

tam

os

faze

ndo

hoje

um

a ho

men

agem

pa

ra

o M

estr

e G

abri

el

para

ver

o qu

e é

seu

valo

r. N

ão p

odem

os d

esco

nhe-

cer

aque

le h

omem

que

es

teve

en

sina

ndo

com

o nó

s po

derí

amos

seg

uir

a D

eus.

Eu

por

aqui

vo

u fi-

cand

o, p

orqu

e to

dos

diss

eram

sua

s pa

lavr

as.

Eu

falo

pel

os m

eus

dois

fil

hos

que

estã

o aq

ui,

a co

nsel

heir

a Ja

ndir

a e

o M

estr

e Ja

ir, p

orqu

e sã

o se

guid

ores

, m

eus

filho

s,

e el

a vi

ajou

so

men

te

para

ass

istir

a e

ssa

ses-

são.

Peç

o ao

Mes

tre

que

nos

dê s

empr

e fir

mez

a e

equi

líbri

o na

nos

sa v

ida.

E

que

ess

a se

ssão

sile

n-ci

osa

(sic

) se

ja d

e Lu

z, d

e Pa

z e

de A

mor

par

a os

se-

nhor

es to

dos.

(Pa

lmas

.)

Foi u

m h

omem

que

dei

xou

sua

pala

-vr

a na

hist

ória

. (...

) foi

um

hom

em q

ue

traba

lhou

par

a tir

ar

a hu

man

idad

e d

os e

rros,

das

dro

gas.

Por i

sso

que,

nes

-se

mom

ento

, ess

a Un

ião

é d

e gr

and

e va

lor p

ara

tod

os n

ós q

ue so

mos

segu

i-d

ores

den

tro d

ela.

Pequ

enin

a

Para

mim

, a

ma

ior

felic

ida

de

do

mun

do

foi q

uand

o el

e vi

ajo

u e

diss

e qu

e el

e nã

o vo

ltava

, mas

que

ele

ti-

nha

dei

xad

o um

a gr

and

e co

isa p

ara

mim

e p

ara

os o

utro

s. En

tão,

eu

me

lem

brei

des

se t

esou

ro n

a ho

ra e

dis-

se: ‘

Voc

ê de

ixou

a Un

ião

do V

eget

al,

que

será

min

ha m

ãe, m

eu p

ai, t

udo

para

mim

’.Pe

quen

ina

MEN

SAG

EM

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46PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL47

Ao as

sist

ir a

est

a ho

men

agem

da

C

âmar

a do

s D

e-pu

tado

s pe

los

50 a

nos

da

Uni

ão d

o Ve

geta

l, ch

amo

todo

s a

elev

ar o

pen

sa-

men

to e

m b

usca

de

nos

unir

e e

rgue

r, de

mão

s da

das,

a b

ande

ira

da P

az,

que

deve

ser

a b

ande

ira

de t

odas

as

pess

oas

de

bem

des

te m

undo

. Qua

n-do

Mes

tre

Gab

riel

cri

ou a

U

nião

do

Vege

tal,

ele

fez

isso

com

o p

ensa

men

to

de fa

zer

uma

paz

no m

un-

do.

Ess

e m

undo

som

os

nós,

por

que

a pa

z co

meç

a é

no d

ia a

dia

de

cada

um

de

nós

. M

estr

e G

abrie

l re

crio

u es

sa

Uni

ão

com

gr

ande

sacr

ifíci

o, p

lant

ou e

ssa

se-

men

te q

ue h

oje

está

frut

i-fic

ando

gra

ças

ao e

sfor

ço

dele

e t

ambé

m d

e to

dos

os s

eus

disc

ípul

os.

Com

su

a pa

lavr

a, e

le fo

rmou

os

seus

prim

eiro

s di

scíp

ulos

e

mos

trou

ess

e ca

min

ho

de a

perf

eiço

amen

to e

spi-

ritua

l pel

a pr

átic

a fie

l, co

m

a co

nstâ

ncia

nos

dev

eres

e

o co

mpr

omis

so c

om a

ver

-da

de.

Ele

prev

iu a

s co

n-qu

ista

s e

o re

conh

ecim

en-

to q

ue a

Uni

ão d

o Ve

geta

l vi

nha

a en

cont

rar

e, a

gora

e

sem

pre,

tem

os a

felic

ida-

de d

e ve

r a

sua

pala

vra

se

real

izar

. Sou

gra

to a

todo

s,

incl

usiv

e ao

s di

scíp

ulos

qu

e ch

egar

am d

epoi

s de

m

im n

este

cam

inho

e e

s-

tão

dand

o su

a co

ntrib

ui-

ção

para

que

est

a O

bra

cont

inue

se

dese

nvol

ven-

do c

ada

vez

mai

s.A

Uni

ão d

o Ve

geta

l é

hoje

um

a re

ligiã

o re

spei

-ta

da p

elo

gove

rno

e pe

la

soci

edad

e br

asile

ira.

E

esse

m

esm

o re

conh

eci-

men

to n

ós t

ambé

m já

es-

tam

os

conq

uist

ando

em

ou

tros

pa

íses

, en

quan

to

cres

ce n

osso

tra

balh

o de

no

s to

rnar

mos

mai

s um

in

stru

men

to

da

paz

no

mun

do,

de s

erm

os t

odos

m

ensa

geir

os d

essa

paz

e

de a

uxili

ar a

con

stru

ir u

m

peda

ço d

o pa

raís

o aq

ui n

a Te

rra.

Luz,

Paz

e A

mor

a t

o-do

s!

MEN

SAG

EM D

O M

ESTR

E FR

ANCI

SCO

HER

CULA

NO

DE

OLI

VEIR

A,

MES

TRE

GER

AL R

EPRE

SENT

ANTE

D

O C

EBUD

V

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48PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL49

APAR

TES

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50PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL51

O SR.

MAU

RO

BE

NE

VID

ES

(PM

DB

/CE.

Sem

re

visã

o do

or

ador

.) Pr

e-za

da P

resi

dent

e Pe

rpét

ua

Alm

eida

, um

a da

s au

tora

s do

requ

erim

ento

de

que

se

orig

inou

a r

ealiz

ação

des

ta

sess

ão s

olen

e, ju

ntam

ente

co

m o

Dep

utad

o W

olne

y Q

ueiro

z.

Eu

prin

cipi

o a

saud

ação

ao

s m

embr

os

da M

esa,

lev

ando

min

ha

men

sage

m d

e ad

mira

ção

e de

res

peito

ao

Sena

dor

Sérg

io P

etec

ão, q

ue r

epre

-se

nta

ness

e m

omen

to a

ele

pr

óprio

, co

mo

repr

esen

-ta

nte

do N

orte

no

Sena

do

da R

epúb

lica,

mas

tam

bém

àq

uela

Cas

a, n

obre

Sen

a-do

r, qu

e tiv

e o

priv

ilégi

o de

di

rigir

em d

écad

a pa

ssad

a.

Nes

ta s

essã

o, p

erce

be-s

e a

DIS

CURS

O D

O D

EPUT

ADO

M

AURO

BEN

EVID

ES

– PM

DB/

CE

forç

a e,

sob

retu

do, o

pod

er

de c

oord

enaç

ão d

a U

nião

do

Veg

etal

, qu

e, e

spra

ian-

do-s

e po

r qu

ase

todo

s os

Es

tado

s bra

sile

iros e

alc

an-

çand

o a

Euro

pa,

espe

cial

-m

ente

a E

span

ha,

é re

al-

men

te u

m m

ovim

ento

que

se

am

plia

e q

ue t

em u

ma

abra

ngên

cia

bem

sig

nific

a-tiv

a gr

aças

à lu

cide

z de

um

ho

mem

que

se

proc

lam

ava

sold

ado

da b

orra

cha,

e e

u o

men

cion

o no

iníc

io d

esse

di

scur

so p

ara r

ever

enci

ar o

se

u tr

abal

ho e

o s

eu p

oder

de

agl

omer

ação

, que

foi o

M

estr

e G

abrie

l, qu

e m

ere-

ce, p

orta

nto,

ess

a re

ferê

n-ci

a en

fátic

a no

ple

nário

da

Cas

a. (P

alm

as.)

Des

ejo

saud

ar o

s de

-m

ais

mem

bros

da

Mes

a na

pes

soa

de M

estr

e Pe

-

quen

ina,

que

é e

spos

a do

fu

ndad

or M

estr

e G

abri

el;

o M

estr

e G

eral

Her

cula

-no

; o C

oord

enad

or d

e Re

-la

ções

Ins

tituc

iona

is E

d-so

n Lo

di; S

r. Ja

ir G

abri

el,

diri

gent

e da

UD

V. Q

uero

sa

udar

meu

s co

lega

s D

e-pu

tado

s qu

e aq

ui s

e en

-co

ntra

m, t

odos

ele

s.Po

sso

dize

r aq

ui

que

tant

as v

ezes

tenh

o pr

esid

i-do

o C

ongr

esso

Nac

iona

l, co

mo

Pres

iden

te d

o Se

na-

do F

eder

al q

ue fu

i dur

ante

do

is a

nos,

e d

ifici

lmen

te

se v

ê, n

uma

man

hã d

e se

-gu

nda-

feira

, o p

lená

rio e

as

gale

rias

lota

das

para

test

e-m

unha

r a

impo

rtân

cia

da

Uni

ão d

o Ve

geta

l em

favo

r da

lib

erda

de d

e cr

ença

e

do

dese

nvol

vim

ento

do

Pa

ís,

cria

ndo

um

mov

i-

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52PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL53

men

to q

ue h

oje

com

prov

a à

soci

edad

e a

pond

erab

ili-

dade

da

sua

forç

a na

pre

-ga

ção

de a

lgo

que

pass

ou

a in

fund

ir co

nfian

ça e

m

todo

s os

bra

sile

iros

. É

a ho

men

agem

qu

e pr

esto

, po

rtan

to, a

est

e m

ovim

en-

to. (

Palm

as.)

Sr.

Pres

iden

te,

Sras

. e

Srs.

Dep

utad

os, o

Par

tido

do M

ovim

ento

Dem

ocrá

ti-co

Bra

sile

iro,

em

nom

e do

qu

al co

mpa

reço

à pr

esen

te

sess

ão, c

onsi

dero

de

reco

-nh

ecid

a im

port

ânci

a a

ini-

ciat

iva

dos

Dep

utad

os P

er-

pétu

a Al

mei

da e

Wol

ney

Que

iroz

, na

prop

osiç

ão d

o re

alce

ao

aniv

ersá

rio d

e fu

ndaç

ão,

ocor

rida

aind

a

a 22

de

julh

o de

196

1, d

o C

entr

o Es

pírit

a B

enefi

cen-

te U

nião

do

Vege

tal.

Com

o ent

idad

e de c

unho

re

ligio

so, é

mis

são

da U

DV

cont

ribui

r par

a o

dese

nvol

-vi

men

to

hum

ano,

te

ndo

por

base

a p

ersp

ectiv

a de

el

evaç

ão d

os p

adrõ

es i

n-te

lect

uais

, be

m a

ssim

das

vi

rtud

es m

orai

s e

espi

ritu-

ais

de c

ada

pess

oa.

Ela

, al

iás,

reg

e-se

por

um

a do

utri

na c

rist

ã, d

e cu

nho

cara

cter

izad

a-m

ente

int

egra

dor,

já q

ue

obje

tiva

esco

lher

to

dos

quan

tos

a pr

ocur

am s

em

disc

rim

inar

co

r ou

re

li-gi

ão, r

aça

ou n

acio

nalid

a-de

, ne

m p

ela

pecú

nia

ou

cond

ição

soc

ial.

Inse

re-s

e, p

orta

nto,

no

rum

o pr

ecio

so

de

ado-

tar

um p

erfil

cla

ram

ente

un

iver

salis

ta,

surg

ida

no

seio

da

Fl

ores

ta

Am

a-zô

nica

, cu

jas

aspi

raçõ

es

são

basi

cam

ente

os

an-

seio

s do

mun

do,

assi

mi-

láve

is p

elas

com

unid

ades

pr

óxim

as, a

ssim

com

o os

co

nglo

mer

ados

urb

anos

, pa

ra o

nde

tend

e a

expa

n-di

r-se

, ago

ra, m

eio

sécu

lo

após

a s

ua fu

ndaç

ão.

Trat

a-se

, des

ta fo

rma,

de

mov

imen

to q

ue h

á le

vado

a U

DV

a in

úmer

as c

idad

es

do B

rasi

l, já

com

a pr

esen

ça

em m

ais

de 1

00 d

elas

, em

qu

ase

toda

s as

Uni

dade

s Fe

dera

das,

além

dos

Est

a-do

s Uni

dos e

da

Espa

nha.

É

aqui

no

Dis

trito

Fed

e-ra

l que

se

enco

ntra

a S

ede

Ger

al d

a U

nião

do

Vege

tal.

Orig

em, p

assa

do e

pre

-se

nte

da U

nião

do

Vege

tal

rem

etem

ao

uso

ritua

lísti-

co d

a H

oasc

a, o

Veg

etal

, em

for

ma

de c

há,

bebi

da

utili

zada

pel

os p

ovos

am

a-zô

nico

s de

sde

a Am

éric

a pr

é-co

lom

bian

a.E

m ju

lho

de 1

961,

com

a

cria

ção

da U

nião

do

Ve-

geta

l, o

chá

seri

a in

tro-

duzi

do n

um c

onte

xto

ri-

tual

ístic

o m

uito

pec

ulia

r, co

mo

veíc

ulo

de c

once

n-tr

ação

men

tal,

a ex

empl

o do

que

vim

os n

o ví

deo

agor

a pr

ojet

ado.

Mes

tre

Gab

riel

, em

-pe

nhad

amen

te,

busc

ou

incu

tir a

uni

ão e

o a

mor

ao

pró

xim

o, p

ela

cren

ça

reen

carn

acio

nist

a e

suas

im

plic

açõe

s na

evo

luçã

o da

esp

écie

. Ded

icou

-se

ao

bem

tan

to c

omo

prát

ica

pess

oal c

omo

obje

to c

en-

tral

de

sua

preg

ação

.N

ão p

or a

caso

que

as

pa-

lavr

as L

uz, P

az e

Am

or p

as-

sara

m a

ser

ado

tada

s co

mo

sím

bolo

da

Uni

ão d

o Ve

ge-

tal.

Port

anto

, to

dos

esse

s fa

tos

já fo

ram

aqu

i rep

assa

-do

s pe

la a

utor

a do

req

ueri-

men

to,

a no

bre

Dep

utad

a Pe

rpét

ua

Alm

eida

, pe

lo

Wol

ney

Que

iroz,

tam

bém

au

tor

dess

e re

quer

imen

to,

e po

r um

dos

líde

res

do P

T,

Sibá

M

acha

do,

e ap

enas

ag

ora

eu m

e lim

ito a

des

ta-

car

que

foi i

nspi

rado

nes

se

mov

imen

to q

ue e

u go

star

ia

de d

eixa

r, em

meu

nom

e e

em n

ome

do P

MD

B, u

ma

men

sage

m a

todo

s, um

a de-

clar

ação

de

fé n

o se

ntid

o de

qu

e nã

o no

s fa

ltem

as

for-

ças

espi

ritua

is p

ara

mud

ar

o m

undo

. Re

alm

ente

, m

u-da

r o

mun

do p

ara

mel

hor

para

que

haj

a se

mpr

e en

tre

todo

s nó

s aq

uele

sen

timen

-to

de

frate

rnid

ade,

res

pei-

tand

o-se

as c

renç

as.

A no

ssa

Dep

utad

a Pe

r-pé

tua

Alm

eida

se

proc

la-

(…)

foi

insp

irado

nes

se m

ovim

ento

qu

e eu

gos

taria

de

deixa

r, em

meu

no

me

e em

nom

e do

PM

DB,

um

a m

en-

sage

m a

todo

s, um

a de

clar

ação

de

no s

entid

o de

que

não

nos

fal

tem

as

forç

as e

spirit

uais

para

mud

ar o

mun

do.

Real

men

te, m

udar

o m

undo

par

a m

e-lh

or p

ara

que

haja

sem

pre

entre

todo

s nó

s aq

uele

sen

timen

to d

e fra

tern

ida-

de, r

espe

itand

o-se

as c

renç

as.

Mau

roBen

evides

mou

cat

ólic

a e

eu ta

mbé

m

o fa

ço, m

as e

u ex

alto

aqu

i ne

sse

mom

ento

, dia

nte

de

todo

s os

par

ticip

ante

s da

U

nião

do

Vege

tal,

o se

nti-

do d

e lib

erda

de d

e cr

ença

. Sa

údo,

poi

s, a

Uni

ão d

o Ve

geta

l, os

seu

s pr

opós

i-to

s que

aca

bam

de

ser p

re-

gado

s nes

ta tr

ibun

a po

r to-

dos

que

me

ante

cede

ram

fa

land

o a

essa

ass

embl

eia.

M

uito

obr

igad

o. (

Pal-

mas

.)

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54PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL55

O SR.

SIB

Á M

A-C

HAD

O

(PT/

AC.

Sem

rev

isão

do

ora

dor)

Sra

. Pre

side

nte

Dep

utad

a Pe

rpét

ua A

lmei

-da

, br

ilhan

tem

ente

um

a da

s pr

inci

pais

par

lam

enta

-re

s do

nos

so E

stad

o, q

ue

já e

xerc

e se

u m

anda

to p

ela

terc

eira

vez

con

secu

tiva

e qu

e é

um o

rgul

ho p

ara

to-

dos

nós;

nob

re D

eput

ado

Wol

ney

Que

iroz

, ta

mbé

m

auto

r do

re

quer

imen

to

para

est

a se

ssão

sol

ene;

Se

nado

r Sé

rgio

Pet

ecão

, do

nos

so E

stad

o do

Acr

e;

Dep

utad

o G

lads

on; D

epu-

tado

M

auro

B

enev

ides

, qu

e pr

esid

iu o

iníc

io d

es-

ta s

essã

o. Q

uero

ext

erna

r no

ssos

cu

mpr

imen

tos

a M

estr

e Pe

quen

ina,

esp

osa

do M

estr

e G

abrie

l, M

es-

DIS

CURS

O D

O D

EPUT

ADO

SI

BÁ M

ACH

ADO

PT/A

C

tre

Her

cula

no, E

dson

Lod

i e,

em

nom

e da

com

itiva

do

Acre

, Dr.

Raiz

. Que

ro s

au-

dar,

aind

a, a

can

tora

Mar

-ga

reth

Men

ezes

.Eu

tin

ha e

scrit

o al

gu-

mas

co

isas

, m

as

quer

ia

inic

iar

colo

cand

o em

pr

imei

ro

luga

r a

min

ha

impr

essã

o.

Qua

ndo

eu

cheg

uei a

o Ac

re, e

m a

bril

de 1

986,

eu

não

tinha

a

men

or i

nfor

maç

ão s

obre

aq

uele

Est

ado,

e f

ui m

e de

para

r co

m e

ssa

real

ida-

de s

erin

guei

ra. E

ntão

, es-

ses

nord

estin

os s

aíra

m d

e su

as te

rras

, ain

da n

o fin

al

do s

écul

o XI

X, fu

gind

o da

ce

rca

e da

seca

do

Nor

des-

te b

rasi

leir

o –

terr

as o

nde

o se

miá

rido

man

da

na

cultu

ra d

aque

la g

ente

–,

e ch

egar

am à

Am

azôn

ia,

num

a re

alid

ade

com

ple-

tam

ente

dis

tinta

– m

uita

ch

uva,

mui

ta á

gua,

flor

es-

ta c

om a

ltitu

de d

e at

é 50

m

etro

s –,

e a

pren

dera

m

a co

nviv

er c

om e

ssa

nova

re

alid

ade.

E a

mar

ca e

ra

a da

dis

pers

ão n

o m

eio

da m

ata,

a m

arca

era

a d

a di

sper

são.

As

pess

oas

não

podi

am s

e re

unir.

Hav

ia

uma

cultu

ra d

e qu

e el

es

não

podi

am s

eque

r pr

odu-

zir o

seu

pró

prio

alim

ento

, tin

ham

que

com

prar

tud

o do

se

u fo

rnec

edor

, ch

a-m

ado

lá a

inda

de

“pat

rão”

, “d

ono

do b

arra

cão”

e a

s-si

m p

or d

iant

e.M

as a

gen

te t

em m

a-ni

a de

ach

ar q

ue m

anda

no

no

sso

dest

ino,

e

eu

acre

dito

qu

e es

sas

lide-

ranç

as

que

enco

ntra

ram

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56PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL57

na a

yahu

asca

ess

e m

odo

de p

ensa

r e

de v

iver

dev

e-ria

m ta

mbé

m te

r re

cebi

do

um c

ham

ado

de D

eus.

E

se d

esco

bre

isso

, com

os

indí

gena

s lo

cais

, e

daí

se

com

eça

uma

prop

agaç

ão e

ho

je n

ós e

stam

os a

qui,

de-

pois

de

toda

s as

bar

reira

s en

fren

tada

s,

porq

ue,

em

prim

eiro

luga

r, se

diz

que

, qu

anto

m

ais

os

pobr

es

dão

um p

asso

à s

ua fr

ente

, m

ais e

les s

ão d

espr

ezad

os;

em s

egun

do lu

gar,

são

tra-

tado

s co

m p

reco

ncei

to e

, se

ava

nçar

em a

inda

mai

s,

até

com

o ca

so d

e po

lícia

, se

ndo

agre

dido

s fís

ica

e ps

icol

ogic

amen

te.

E nã

o fo

i di

fere

nte

da

hist

ória

de

Mes

tre

Gab

riel,

que

pass

ou p

or tu

do is

so. T

eve

que

enfr

enta

r a

políc

ia, f

oi

pres

o e

assi

m p

or d

iant

e.

E ag

ora

pode

mos

brin

dar

esse

mom

ento

em

que

a

ciên

cia

cons

egue

pr

ovar

pa

ra t

odos

que

est

amos

di

ante

de

uma

novi

dade

qu

e va

i mui

to a

lém

de

um

cont

ato

físic

o. E

stam

os tr

a-ba

lhan

do p

or u

m m

odo

de

pens

ar p

ara

o B

rasi

l e p

ara

o m

undo

. Sai

u do

Acr

e, fo

i pa

ra R

ondô

nia,

de

Rond

ô-ni

a pa

ra B

rasí

lia e

de

Bra

-sí

lia a

té p

ara

os E

stad

os

Uni

dos

e a

Espa

nha.

Luz,

Paz

e A

mor

. Trê

s vi

rtud

es

adot

adas

pe

la

Uni

ão d

o Ve

geta

l co

mo

sím

bolo

s do

en

tend

i-m

ento

, da

co

nviv

ênci

a ha

rmon

iosa

e

frat

erna

en

tre

as p

esso

as. A

dou

-tr

ina

do V

eget

al,

base

a-da

nos

ens

inam

ento

s do

M

estr

e Je

sus

Cri

sto,

se

reve

la u

ma

cont

ribu

ição

ex

pres

siva

na

form

ação

da

soc

ieda

de b

rasi

leir

a,

nos

dias

de

hoje

, tão

ca-

rent

e de

esp

iritu

alid

ade,

va

lore

s m

orai

s, t

oler

ân-

cia,

res

peito

das

dife

ren-

ças

de c

or,

cred

o ou

na-

cion

alid

ade.

Des

de o

dia

22

de ju

lho

de 1

961,

qua

ndo

o ba

iano

de

nas

cim

ento

Jos

é G

a-br

iel

da C

osta

, o

Mes

tre

Gab

riel

, fu

ndou

a U

nião

do

Veg

etal

no

Acr

e, p

ara

onde

tin

ha i

do c

om a

fa-

míli

a co

mo

sold

ado

da

borr

acha

, pas

sou

a re

unir

se

us

prim

eiro

s se

guid

o-re

s,

unin

do

o co

nsum

o do

chá

Hoa

sca

com

os

ensi

nam

ento

s da

dou

trin

a es

piri

tual

, vo

ltada

par

a o

amor

ao

próx

imo

e a

prá-

tica

do b

em.

De

lá p

ara

cá, a

soc

ieda

-de

rel

igio

sa s

e ex

pand

iu

para

mai

s de

100

cid

ades

br

asile

iras,

con

tand

o co

m

15 m

il fil

iado

s, c

hega

ndo

tam

bém

aos

Est

ados

Uni

-do

s e

à Es

panh

a.M

as a

s co

mem

oraç

ões

dess

es 5

0 an

os n

ão d

evem

es

cond

er

os

sacr

ifíci

os

feito

s po

r M

estr

e G

abrie

l e

seus

seg

uido

res

nest

e m

eio

sécu

lo.

Dis

crim

ina-

ções

, pe

rseg

uiçõ

es,

acu-

saçõ

es

infu

ndad

as,

sus-

pens

ão d

as a

tivid

ades

do

Vege

tal n

os a

nos

70 e

até

a

pris

ão d

e M

estr

e G

abrie

l sã

o ex

empl

os d

as d

ificu

l-da

des

enfr

enta

das

pelo

s pi

onei

ros

para

che

garm

os

à lib

erda

de e

ao

cres

ci-

men

to d

os d

ias

de h

oje.

O c

ipó

mar

iri e

as

folh

as

da c

hacr

ona

ampl

iara

m a

pe

rcep

ção

dos

segu

idor

es

de

Mes

tre

Gab

riel

para

al

ém d

e su

a co

ndiç

ão h

u-m

ana,

atin

gind

o a

sabe

-do

ria d

o m

undo

esp

iritu

al

para

sup

erar

todo

s os

pre

-co

ncei

tos

cont

ra s

ua d

ou-

trin

a. A

atit

ude

tole

rant

e co

m

os

outr

os

grup

os

exis

tent

es

na

soci

edad

e,

a un

ião

de s

eus

mem

bros

,

sedi

men

tada

pel

os e

ncon

-tr

os d

e fé

, de

trab

alho

, de

ajud

a m

útua

, da

prát

ica

do

bem

, fiz

eram

a f

orta

leza

do

s fr

acos

e e

leva

ram

os

ensi

nam

ento

s da

Uni

ão d

o Ve

geta

l, tr

ansm

itida

par

a m

ilhar

es d

e pe

ssoa

s.Em

no

me

do

Part

ido

dos

Tra

balh

ador

es e

da

popu

laçã

o ac

rean

a, c

ujos

in

tere

sses

rep

rese

nto

nes-

ta C

asa,

cum

prim

ento

os

Luz,

Paz

e A

mor

. Tr

ês v

irtud

es a

do-

tad

as p

ela

Uni

ão d

o V

eget

al c

omo

símbo

los

do

ente

ndim

ento

, da

conv

i-vê

ncia

har

mon

iosa

e fr

ater

na e

ntre

as

pess

oas.

A d

outri

na d

o V

eget

al,

base

-a

da

nos

ensin

amen

tos

do

Mes

tre J

e-su

s C

risto

, se

reve

la u

ma

cont

ribui

ção

expr

essiv

a n

a fo

rmaç

ão

da

soci

eda

de

bras

ileira

, nos

dia

s de

hoje

, tão

car

en-

te d

e es

pirit

ualid

ade,

val

ores

mor

ais,

to

lerâ

ncia

, res

peito

das

dife

renç

as d

e co

r, cr

edo

ou n

acio

nalid

ade.

Sibá

Mac

hado

dirig

ente

s do

Cen

tro

Es-

pírit

a B

enefi

cent

e U

nião

do

Veg

etal

, se

us m

estr

es

e se

guid

ores

esp

alha

dos

por

todo

o B

rasi

l pel

o ci

n-qu

ente

nário

de

sua

fund

a-çã

o, d

esej

ando

vid

a lo

nga

a es

ta s

ocie

dade

rel

igio

sa

que

tant

o be

m v

em fa

zen-

do p

ara

as f

amíli

as b

rasi

-le

iras.

Mui

to o

brig

ado.

(Pa

l-m

as.)

Page 30: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

58PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL59

O SR.

GLA

DSO

N

CAM

ELI

(PP/

AC.

Sem

rev

isão

do

ora

dor)

Sra

. Pre

side

n-te

, que

ro c

umpr

imen

tar

o D

eput

ado

Fede

ral d

o m

eu

Esta

do,

Sibá

Mac

hado

, o

Dep

utad

o Fe

dera

l Wol

ney

Que

iroz

, o S

enad

or S

érgi

o Pe

tecã

o, o

Dep

utad

o M

au-

ro B

enev

ides

e a

S. E

xa.,

que

está

pre

sidi

ndo

esta

se

ssão

, D

eput

ada

Perp

é-tu

a Al

mei

da.

Ant

es

de

inic

iar

meu

di

scur

so,

quer

o cu

mpr

i-m

enta

r to

dos

os c

idad

ãos

acre

anos

que

est

ão n

os

assi

stin

do n

este

mom

en-

to,

em e

spec

ial

os m

eus

prim

os,

de C

ruze

iro

do

Sul,

Jam

es C

amel

i e

Se-

bast

ião

Cam

eli,

e o

meu

am

igo

Chi

co,

conh

ecid

o

DISC

URSO

DO

DEP

UTAD

O

GLA

DSO

N CA

MEL

I –

PP/A

C

com

o C

hico

Gat

ão.

Sint

o-m

e a

um s

ó te

m-

po h

onra

do e

res

pons

ável

ao

par

ticip

ar d

esta

ses

são

sole

ne

em

hom

enag

em

aos

50 a

nos

do C

entr

o E

s-pí

rita

Ben

efice

nte

Uni

ão

do V

eget

al.

Faço

-o n

a co

ndiç

ão d

e Pr

esid

ente

da

C

omis

são

Amaz

ônia

, Int

egra

ção

Na-

cion

al e

Des

envo

lvim

ento

Re

gion

al e

, com

o ta

l, si

n-to

-me

honr

ado,

po

rque

es

ta é

um

a op

ortu

nida

de

de

diss

emin

ar

info

rma-

ções

sob

re o

uso

da

Hoa

s-ca

, ou

Vege

tal,

que

é co

mo

se d

enom

ina

o ch

á fe

ito

com

doi

s ve

geta

is n

ativ

os

da A

maz

ônia

: o c

ipó

mar

iri

e a

folh

a ch

acro

na.

O V

eget

al é

, sem

dúv

i-da

, um

sig

nific

ativ

o pa

tri-

môn

io im

ater

ial d

a cu

ltu-

ra b

rasi

leir

a, c

ujo

berç

o é

a flo

rest

a;

por

outr

o la

do,

sint

o-m

e re

spon

sá-

vel,

porq

ue, a

o fa

zer

esta

ho

men

agem

, po

sso

con-

trib

uir

no s

entid

o de

que

, ox

alá,

em

fut

uro

próx

i-m

o, e

sse

patr

imôn

io p

os-

sa s

er r

econ

heci

do p

elo

Est

ado

bras

ileir

o.

Esse

re

conh

ecim

ento

do

Veg

etal

com

o pa

trim

ô-ni

o im

ater

ial

pelo

Est

ado

já e

xist

e, p

or e

xem

plo,

no

Peru

, on

de,

pela

lei

, bu

s-ca

-se

prot

eger

o u

so tr

adi-

cion

al e

o c

arát

er s

agra

do

do

ritua

l da

ay

ahua

sca,

di

fere

ncia

ndo-

o de

us

os

ocid

enta

is d

esco

ntex

tual

i-za

dos,

con

sum

ista

s e

com

pr

opós

itos

com

erci

ais.

No

Bra

sil,

o pl

eito

não

Page 31: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

60PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL61

é no

vo, e

acr

edita

mos

que

a

info

rmaç

ão e

o d

ebat

e sã

o el

emen

tos

fulc

rais

pa

ra s

eu a

tend

imen

to. A

o ho

men

agea

r o

cinq

uent

e-ná

rio d

o C

entr

o Es

pírit

a B

enefi

cent

e U

nião

do

Ve-

geta

l, qu

e us

a a

Hoa

sca

em s

eus

ritua

is, e

sta

Cas

a di

ssem

ina

a in

form

ação

e

fom

enta

o d

ebat

e, S

ra.

Pres

iden

te.

Cum

prim

ento

, po

is,

a no

bre

Dep

utad

a Pe

rpét

ua

Alm

eida

pel

a in

icia

tiva

de

subs

crev

er o

req

uerim

ento

qu

e po

ssib

ilito

u a

real

iza-

ção

dest

a ses

são

sole

ne, t

ão

opor

tuna

e e

scla

rece

dora

.H

á de

se

co

nsid

erar

qu

e o

uso

do c

há H

oasc

a pe

los

povo

s am

azôn

icos

re

mon

ta

aos

perío

dos

ante

riore

s ao

de

scob

ri-m

ento

da

Amér

ica

e qu

e,

dura

nte

sécu

los,

ess

e us

o nã

o se

ligo

u a

nenh

um r

i-tu

al e

spec

ífico

ou

mes

mo

a um

a do

utrin

a es

pirit

ual

com

um.

Orie

ntav

am e

sse

uso

os c

ham

ados

mes

tres

da

cur

iosi

dade

.Em

196

1, J

osé

Gab

riel

da C

osta

, o

Mes

tre

Ga-

brie

l, de

pois

de

faze

r us

o do

ch

á pe

las

mão

s do

M

estr

e C

hico

Lou

renç

o e

de r

econ

hece

r su

a m

issã

o es

pirit

ual,

inic

iou

a di

stri-

buiç

ão d

a H

oasc

a em

ritu

-ai

s, co

mo

form

a de

afirm

ar

que

a ve

rdad

e é

uma

só e

qu

e pe

la e

volu

ção

espi

ritu-

al a

hum

anid

ade

pode

ter

ac

esso

a e

la.

Assi

m,

em 2

2 de

jul

ho

daqu

ele

ano,

foi

fun

dada

a

Uni

ão d

o Ve

geta

l, ho

je

deno

min

ada

Cen

tro

Espí

-rit

a B

enefi

cent

e U

nião

do

Vege

tal,

soci

edad

e re

ligio

-sa

qu

e ho

men

agea

mos

. U

tiliz

ando

a H

oasc

a co

mo

veíc

ulo

de

conc

entr

ação

m

enta

l, a

entid

ade

inst

au-

rou

a tr

adiç

ão d

a tr

ansm

is-

são

oral

de

sua

dout

rina

espi

ritua

l, vo

ltada

par

a o

amor

ao

próx

imo

e a

prá-

tica

fiel d

o be

m, d

e ac

ordo

co

m o

s pr

incí

pios

da

evo-

luçã

o re

enca

rnac

ioni

sta

e em

com

unhã

o co

m o

s en

-si

nam

ento

s cr

istã

os.

A en

tidad

e su

rgiu

no

Ac

re e

dis

sem

inou

-se

ini-

cial

men

te n

a flo

rest

a, m

as

sua

dout

rina

alca

nça

atua

l-m

ente

15

mil

filia

dos,

em

to

dos o

s est

ados

do

Bra

sil,

e tam

bém

além

das

fron

tei-

ras

naci

onai

s, n

os E

stad

os

Uni

dos

e na

Esp

anha

. C

om s

ede

cent

ral

em

Bra

sília

, o

Cen

tro

Espí

ri-ta

Ben

efice

nte

Uni

ão d

o Ve

geta

l te

m c

omo

obje

ti-vo

mai

or c

ontr

ibui

r pa

ra o

de

senv

olvi

men

to h

uman

o,

com

o a

prim

oram

ento

de

suas

qua

lidad

es in

tele

ctu-

ais

e su

as v

irtu

des

mor

ais

e es

pirit

uais

, se

m d

istin

-çã

o de

qua

lque

r na

ture

za.

Em t

empo

s de

int

oler

ân-

cia,

est

a é

uma

qual

idad

e lo

uváv

el,

Sras

. e

Srs.

De-

puta

dos.

Re

conh

ecid

a co

mo

en-

tidad

e de

util

idad

e pú

blic

a fe

dera

l des

de 1

999,

a in

sti-

tuiç

ão d

esta

ca-s

e po

r su

as

açõe

s de

be

nefic

ênci

a,

espe

cial

men

te n

o âm

bito

ed

ucac

iona

l, e

tam

bém

Ao

hom

ena

gear

o c

inqu

ente

nário

d

o C

en

tro

Esp

írita

B

en

efic

en

te U

niã

o

do

Veg

eta

l, qu

e us

a a

Hoas

ca e

m

seus

ritu

ais,

esta

Ca

sa d

issem

ina

a in

-fo

rmaç

ão

e fo

men

ta o

deb

ate(

...).

Gladson

Cam

eli

Reco

nhec

ida

com

o en

tidad

e d

e ut

i-lid

ade

públ

ica

fed

era

l des

de

1999

, a

inst

ituiç

ão

des

taca

-se

por s

uas

açõ

es

de

b

en

efic

ên

cia

, e

sp

ec

ialm

en

te n

o

âm

bito

ed

ucac

iona

l, e

tam

bém

por

su

as a

ções

am

bien

tais

(…).

Gladson

Cam

eli

por s

uas

açõe

s am

bien

tais

, co

mo

com

post

agem

e re

ci-

clag

em d

e lix

o, a

plic

ação

de

sis

tem

as a

grofl

ores

tais

e

perm

acul

tura

is,

plan

tio

de e

spéc

ies

arbó

reas

, pre

-se

rvaç

ão d

e na

scen

tes e

de

área

s pr

oteg

idas

por

lei.

Com

o se

vê,

não

pod

e-ria

ser

mai

s op

ortu

na e

sta

hom

enag

em,

sobr

etud

o po

rque

tem

os a

qui a

opo

r-tu

nida

de

de

reiv

indi

car,

ao e

ncon

tro

do a

nsei

o do

s in

tegr

ante

s da

nos

sa h

o-m

enag

eada

, o

reco

nhec

i-m

ento

do

Esta

do b

rasi

lei-

ro d

e qu

e a

Hoa

sca

é um

pa

trim

ônio

im

ater

ial

da

noss

a cu

ltura

que

, co

mo

tal,

deve

ser

pre

serv

ado

e co

nhec

ido.

Pa

rabé

ns a

todo

s. D

ese-

jo L

uz, P

az e

Am

or.

Mui

to o

brig

ado.

(Pa

l-m

as.)

Page 32: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

62PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL63

O SR. A

ND

RÉ V

AR-

GAS

(P

T/PR

. Se

m

revi

são

do

orad

or.)

Que

ro s

auda

r a

noss

a Pr

esid

ente

e

pro-

pone

nte

dest

a im

port

ante

au

diên

cia,

Dep

utad

a Pe

r-pé

tua;

Dep

utad

o W

olne

y;

até

há p

ouco

tem

po D

epu-

tado

Sér

gio

Pete

cão,

ago

-ra

Sen

ador

; meu

s am

igos

, m

inha

s am

igas

, peç

o de

s-cu

lpas

por

ter c

hega

do e

m

cim

a da

hor

a, t

ive

prob

le-

mas

de

voo.

Não

sei

se

foi

cita

do a

í, Pe

rpét

ua, m

as o

Pa

raná

est

á pr

esen

te, q

ue

é o

meu

Est

ado.

O B

rasi

l to

do, é

isso

mes

mo,

e fo

ra

do B

rasi

l. Q

ueria

, in

icia

lmen

te,

dize

r qu

e nã

o so

u pr

ofun

-do

con

hece

dor

do C

entr

o

DIS

CURS

O D

O D

EPUT

ADO

AN

DRÉ

VAR

GAS

PT/P

R

Espí

rita

Uni

ão d

o Ve

geta

l. So

u ka

rdec

ista

, meu

nom

e é

Andr

é Va

rgas

, m

as A

n-dr

é Lu

iz v

em d

as o

bras

de

Chi

co X

avie

r, e

nest

a C

asa

sem

pre

tem

os i

dent

ifica

-do

in

úmer

os

parla

men

-ta

res

sint

oniz

ados

co

m

a ca

usa

da f

rate

rnid

ade,

co

m a

cau

sa d

a co

ncili

a-çã

o, d

a pa

z e

tam

bém

com

a

disc

ussã

o ab

erta

sob

re

os t

emas

mai

s es

senc

iais

da

hum

anid

ade:

de

onde

vi

emos

, par

a on

de v

amos

e

fund

amen

talm

ente

o

que

esta

mos

faze

ndo

aqui

. Es

se é

o v

erda

deir

o se

nti-

do d

a vi

da. E

ssas

res

pos-

tas

são

fund

amen

tais

par

a a

noss

a vi

da.

E, s

e sã

o fu

ndam

enta

is p

ara

a no

ssa

vida

, ta

mbé

m s

ão f

unda

-

men

tais

par

a o

exer

cíci

o do

man

dato

.Aq

ui s

omos

513

Dep

u-ta

dos e

81

Sena

dore

s, n

em

sem

pre

os m

eios

de

com

u-ni

caçã

o de

stac

am a

s vo

ta-

ções

, os

inú

mer

os p

roje

-to

s qu

e m

udam

, e m

udam

pa

ra m

elho

r, e

proc

uram

ac

ima

de t

udo

o se

ntid

o do

pro

gres

so d

a vi

da d

os

noss

os c

idad

ãos

e ci

dadã

s br

asile

iras.

Mas

, com

o eu

di

sse,

a o

rient

ação

esp

iri-

tual

ista

é f

unda

men

tal,

é es

senc

ial,

ela

dá o

sen

tido

verd

adei

ro d

a po

lític

a, d

á o

sent

ido

mai

s am

plo

da

polít

ica.

Eu ve

nho

aqui

não

com

o co

nhec

edor

meu

pa

i, si

m, j

á co

nhec

e um

pou

co

mai

s –,

mas

com

o am

igo

Page 33: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

64PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL65

tam

bém

, e p

rocu

rado

pel

o Vl

adi,

que

é M

estr

e, d

es-

culp

e-m

e nã

o m

e re

fere

n-ci

ar c

om t

odos

os

títul

os

mer

ecid

os, p

ara

dize

r qu

e es

tam

os a

qui

e de

vem

os

prot

ocol

ar n

os p

róxi

mos

di

as o

Dia

da

Con

cilia

ção

e da

Paz

, o d

ia d

o ci

nque

nte-

nário

da

Uni

ão d

o Ve

geta

l. (P

alm

as.)

Já e

m L

ondr

ina,

qua

n-do

Ver

eado

r, ap

rese

ntei

a

Sem

ana

Mun

icip

al d

a Pa

z,

não

na

data

co

inci

dent

e do

dia

22

de ju

lho;

qua

ndo

Dep

utad

o Es

tadu

al, n

o Pa

-ra

ná, n

ós fi

zem

os u

ma

lei

que

func

iona

até

hoj

e, q

ue

é a

Sem

ana

Esta

dual

da

Paz.

E a

gora

, aqu

i no

Con

-gr

esso

N

acio

nal,

tem

os

uma

prop

osta

nes

se s

enti-

do e

est

amos

ada

ptan

do-a

para

faze

r um

a co

ncili

ação

nu

ma

prop

osta

só.

Por

que

é cl

aro

que,

qua

ndo

olha

-m

os p

ara

trás

, na

hist

ória

da

hu

man

idad

e,

nós

ve-

mos

que

a h

istó

ria é

esc

ri-ta

nem

sem

pre

por a

quel

es

que

fizer

am o

bem

. Gan

dhi

não

é tã

o le

mbr

ado

quan

to

Duq

ue d

e C

axia

s, q

uant

o os

gen

erai

s. A

his

tória

da

guer

ra m

arca

mai

s; t

odos

os

no

ssos

fil

hos,

qu

an-

do e

ntra

m n

a es

cola

, tê

m

que

resp

onde

r qu

e di

a fo

i a

Gue

rra

do P

arag

uai,

a G

uerr

a de

Sec

essã

o, n

os

Esta

dos

Uni

dos,

a P

rimei

-ra

Gue

rra

Mun

dial

, a

Se-

gund

a G

uerr

a M

undi

al,

enfim

, e

nós

prec

isam

os

de u

m m

ovim

ento

no

País

e

no m

undo

par

a nó

s id

en-

tifica

rmos

e p

roje

tarm

os e

fa

larm

os m

ais

dos

noss

os

heró

is p

acifi

stas

, daq

uele

s qu

e fo

ram

os

verd

adei

ros

heró

is.

(Pal

mas

.) E

ent

re

eles

aque

les

conh

eci-

dos,

aqu

eles

que

se

pro-

jeta

ram

efe

tivam

ente

, que

co

nseg

uira

m

supe

rar

a ba

rrei

ra d

a gr

ande

míd

ia,

pode

mos

diz

er a

ssim

, e

se p

roje

tara

m,

com

o es

-se

s qu

e eu

cite

i aq

ui –

é

clar

o qu

e Je

sus

é o

mai

or

dele

s –,

mas

aqu

eles

anô

-

nim

os,

aque

les

que

todo

di

a fa

zem

da

conc

iliaç

ão,

da p

az,

da p

rátic

a da

fra

-te

rnid

ade,

de

dem

onst

rar

o ve

rdad

eiro

sen

tido

da

vida

. N

ós,

com

o di

sse

o Vl

adi,

esta

mos

aqu

i, m

as

não

som

os d

aqui

, vi

emos

do

pla

no e

spiri

tual

e p

ara

lá v

olta

rem

os, n

uma

pass

a-ge

m m

uito

rápi

da, a

liás

em

mui

tas p

assa

gens

, mas

mui

-to

s an

onim

amen

te p

rom

o-ve

m a

paz

, pra

ticam

a p

az, a

ca

ridad

e, a

frat

erni

dade

.Eu

, par

ticul

arm

ente

, te-

nho

um te

stem

unho

a d

ar.

Meu

pai

é um

espi

ritua

lista

, o

nom

e de

le é

Jos

é Ilá

rio,

conh

ece

o Pi

la lá

em

Lon

-dr

ina,

que

org

aniz

a es

se

trab

alho

, mas

eu

tenh

o um

te

stem

unho

par

tidár

io a

té,

Pete

cão.

Um

com

panh

ei-

ro n

osso

, de

par

tido,

de

Telê

mac

o B

orba

, um

bom

co

mpa

nhei

ro, u

m m

ilita

nte

daqu

ele

não

será

Ver

eado

r, nã

o se

rá P

refe

ito,

está

todo

dia

, gos

ta d

e po

lític

a,

mas

ele

era

um

a pe

ssoa

qu

e di

ficilm

ente

con

segu

ia

dial

ogar

. E v

ocê

sabe

que

a

polít

ica

é fe

ita d

e di

álog

o. E

eu

, há

uns

dois

ano

s, m

ais

ou m

enos

, co

mec

ei a

ver

es

se a

mig

o, C

láud

io L

una

– de

ve

esta

r as

sist

indo

,

quer

o fa

zer

uma

hom

ena-

gem

a e

le –

e p

ergu

ntei

: “O

qu

e es

acon

tece

ndo

com

voc

ê? E

stá m

ais

cal-

mo,

mai

s se

reno

”. Pa

reci

a qu

e el

e tin

ha u

m v

ulcã

o de

ntro

de

si. M

uita

s ve

zes

nós

éram

os

obrig

ados

a

adm

inis

trar

co

nflito

s co

-tid

iana

men

te,

e a

cida

de

é um

a ci

dade

im

port

ante

ta

mbé

m d

o Pa

raná

. E

ele

me

diss

e: “

Eu e

stou

indo

em

M

arin

gá,

esto

u in

do

num

cen

tro

espí

rita

.” “Q

ue

bom

, eu

conh

eço

os c

entr

os

espí

rita

s em

Mar

ingá

.” Eu

co

nheç

o to

dos

os c

entr

os,

eu f

ui V

ice-

Pres

iden

te d

a U

nião

Re

gion

al

Espí

rita

daqu

ela

regi

ão,

eu s

ou d

e Lo

ndrin

a, p

artic

ipei

da

Fe-

dera

ção

Espí

rita,

dep

ois

ti-ve

mos

um

dis

tanc

iam

ento

. A

próp

ria p

olíti

ca n

os le

va

a di

ficul

dade

s de

con

cilia

r du

as s

ituaç

ões

de e

stru

tu-

ras.

Proc

urei

sab

er q

ual.

Ele

não

me

fala

va b

em,

e ou

tro

amig

o, q

ue d

eve

esta

r aq

ui, n

ão s

ei s

e o

Rogé

rio

está

aqu

i, do

Par

aná,

que

se

mpr

e es

tá c

onos

co, q

ue é

um

a pes

soa m

uito

pró

xim

a,

diss

e: “E

u es

tou

faze

ndo

um

trab

alho

em

Mar

ingá

”. E

eu

perg

unte

i: “O

Clá

udio

está

in

do l

á? T

á”.

Aí e

u tiv

e a

saíd

a. F

oi a

Uni

ão d

o Ve

ge-

tal q

ue c

onse

guiu

pac

ifica

r aq

uele

bom

cor

ação

, qu

e te

m m

uito

a p

rest

ar p

ara

o Pa

raná

, pa

ra T

elêm

aco

Bor

ba, c

omo

você

s tê

m fe

i-to

, mui

to m

esm

o, p

ara

que

todo

s nó

s qu

e te

mos

nos

-sa

s di

ficul

dade

s es

pirit

uais

po

ssam

os

adm

inis

trar

as

di

ficul

dade

s e p

oten

cial

izar

o

infin

dáve

l po

tenc

ial

que

todo

s te

mos

par

a o

bem

, pa

ra a

paz

, par

a a

frat

erni

-da

de,

para

o p

rogr

esso

e

para

a fe

licid

ade.

(...)

nest

a C

asa

sem

pre

tem

os id

en-

tific

ad

o in

úm

ero

s p

arla

me

nta

res s

into

-ni

zad

os c

om a

cau

sa d

a fra

tern

ida

de,

co

m a

cau

sa d

a co

ncilia

ção,

da

paz

e ta

mbé

m c

om a

disc

ussã

o a

ber-

ta s

obre

os

tem

as m

ais

esse

ncia

is d

a

hum

anid

ad

e: d

e on

de

viem

os,

para

on

de

vam

os e

fun

dam

enta

lmen

te o

qu

e es

tam

os f

aze

ndo

aqu

i. Es

se é

o

verd

adei

ro se

ntid

o d

a vi

da. And

réVarga

s

Por i

sso,

nos

50

anos

da

Uni

ão d

o Ve

geta

l, ve

nho

aqui

dar

um

abr

aço

frat

er-

no. F

alei

com

o lí

der

Cân

-di

do V

acca

rezz

a que

fala

ria

em n

ome

do g

over

no, p

or-

que,

sem

dúv

ida n

enhu

ma,

o in

stitu

içõe

s de

tod

os

os m

atiz

es r

elig

ioso

s, q

ue

de b

oa fé

pra

ticam

o b

em,

divu

lgam

o c

ristia

nism

o. É

ne

sse

cam

inho

que

vam

os

cons

trui

r um

Bra

sil e

um

m

undo

rea

lmen

te fe

liz.

Viv

a a

Uni

ão d

o Ve

ge-

tal.

(Pal

mas

.)

Page 34: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

66PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL67

O SR.

SEN

ADO

R SÉ

RGIO

PE

TE-

CÃO

(P

SD/A

C)

Pres

iden

ta P

erpé

tua,

que

-ro

sau

dar

o M

estr

e Ja

ir,

o D

eput

ado

Wol

ney

Que

i-ro

z, o

Mes

tre

Edso

n Lo

di,

noss

a qu

erid

a M

estr

e Pe

-qu

enin

a, m

eu a

mig

o M

es-

tre

Her

cula

no.

Meu

s am

igos

, qu

eria

di

zer

da m

inha

ale

gria

de

part

icip

ar

dest

a se

ssão

so

lene

. Eu

quer

ia p

arab

e-ni

zar

a in

icia

tiva

da D

epu-

tada

Per

pétu

a e

do W

ol-

ney,

do

Gla

dson

, do

Sibá

, D

eput

ados

que

mar

cara

m

esse

m

omen

to

hist

óric

o do

s 50

ano

s da

Uni

ão d

o Ve

geta

l. A

Per

pétu

a e

o W

olne

y fo

ram

mui

to f

eli-

zes

em s

eus

disc

urso

s, e

DIS

CURS

O D

O S

ENAD

OR

SÉRG

IO P

ETEC

ÃO

– PS

D/A

C

eu n

ão v

ou f

azer

dis

cur-

so, e

u vo

u fa

lar

da m

inha

vi

da e

do

que

conh

eço

da

Uni

ão d

o Ve

geta

l.Eu

con

vers

ava

com

o

Mes

tre

Edso

n Lo

di e

diz

ia

a el

e qu

e nã

o ia

faze

r di

s-cu

rso,

por

que

já d

isse

ram

tu

do.

Ele

diss

e:

“Con

te

uma

pass

agem

sua

lá p

ela

Uni

ão”,

e eu

vou

con

tar

aqui

. Eu,

um

bel

o di

a, e

sta-

va e

m c

ampa

nha

elei

tora

l pe

lo in

terio

r do

Acr

e e

fui

à ci

dade

de

Jord

ão. L

á nã

o te

m m

uito

s ho

téis

, e o

ho-

tel e

stav

a lo

tado

, dev

ia te

r un

s ci

nco

apar

tam

ento

s,

entã

o eu

dor

mi

no q

uar-

tel

da P

olíc

ia M

ilita

r. O

C

oman

dant

e, o

Sar

gent

o Ro

bert

o, m

eu a

mig

o, m

e ac

omod

ou. E

u pe

rgun

tava

para

ele

com

o é

que

esta

-va

a s

ituaç

ão d

a se

gura

nça

no J

ordã

o, c

omo

esta

va a

vi

da n

o Jo

rdão

. El

e di

zia

para

mim

que

o Jo

rdão

era

tr

anqu

ilo, q

ue o

ace

sso

era

mui

to d

ifíci

l, e

esta

va tr

an-

quilo

: “O

pro

blem

a da

qui

era

o al

cool

ism

o. A

pare

ceu

uma

tal d

e U

nião

do

Vege

-ta

l aqu

i...”

, com

eçou

ele

a

me

expl

icar

. É q

ue lá

(em

Jo

rdão

) o

pess

oal

tom

ava

mui

to á

lcoo

l. El

es m

istu

-ra

m o

álc

ool c

om á

gua,

e

cham

am d

e es

tam

pa a

zul.

E co

ntin

uou

me

cont

ando

: “O

pes

soal

tom

ava

mui

to

álco

ol, m

as, c

om a

che

gada

de

ssa

tal d

a U

nião

do

Vege

-ta

l aq

ui,

o pe

ssoa

l es

tava

ab

ando

nand

o o

álco

ol

e in

do p

ara

a U

nião

do

Vege

-

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68PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL69

tal”

. E e

u pe

rgun

tei:

“Que

U

nião

é e

ssa?

” E e

le d

isse

: “E

u nã

o se

i, m

as e

u se

i que

el

es g

anha

m o

mat

o, t

ra-

zem

um

cip

ó e

umas

folh

as,

mis

tura

m n

um ch

á, e

o pe

s-so

al e

stá

tudo

aba

ndon

an-

do a

cac

haça

aqu

i. Q

uem

es

tá c

om r

aiva

del

es s

ão o

s do

nos

dos

bare

s, qu

e es

tão

todo

s que

bran

do”.

Eu

esto

u co

ntan

do e

ssa

pass

agem

ap

enas

pa

ra

faze

r um

agr

adec

imen

to,

em m

eu n

ome,

em

nom

e do

meu

Est

ado.

Eu

co-

nheç

o um

pou

co d

o tr

a-ba

lho

da U

nião

, co

nheç

o al

guns

núc

leos

, o P

roje

to

Sant

a Lu

zia,

ond

e se

est

á co

meç

ando

um

tra

balh

o da

Uni

ão d

o Ve

geta

l, e

eu

vejo

as

dific

ulda

des

das

pess

oas q

ue al

i tra

balh

am,

mas

, ao

m

esm

o te

mpo

, co

m

mui

to

amor

, co

m

mui

ta a

legr

ia,

dedi

cand

o um

pou

co d

e si

par

a aj

u-da

r aq

uela

s pe

ssoa

s, p

rin-

cipa

lmen

te a

s m

ais

hum

il-de

s...

Isso

é m

uito

leg

al,

isso

me

anim

a m

uito

. Iss

o m

e de

ixa

feliz

.Eu

já v

i aqu

i nes

te p

le-

nário

se

pres

tare

m m

ui-

tas

hom

enag

ens,

mas

eu

conf

esso

, eu

fala

va p

ara

o Pa

ulo

Tars

o, q

ue n

unca

vi

uma

sess

ão t

ão p

rest

igia

-da

, um

a se

ssão

com

um

a pa

rtic

ipaç

ão

tão

gran

de

com

o es

tou

vend

o aq

ui.

Acho

que

isso

é o

mín

imo

que

pode

mos

ofe

rece

r à

Uni

ão d

o Ve

geta

l ne

sses

50

ano

s de

ser

viço

s pr

es-

tado

s ao

pov

o br

asile

iro.

Lá n

o m

eu E

stad

o, e

ssa

hist

ória

com

eçou

com

um

a pe

ssoa

por

que

m e

u te

nho

um c

arin

ho m

uito

gra

nde,

o

Mes

tre

Luiz

M

áxim

o,

que

todo

s vo

cês

conh

e-ce

m, a

con

selh

eira

Ald

aísa

, um

cas

al m

arav

ilhos

o. E

el

e co

nta

aque

la h

istó

ria

da d

oenç

a qu

e el

e cu

rou

e fic

ou s

adio

, qu

e le

vou

aque

la g

arra

fa d

e ch

á pa

ra

Rio

Bra

nco

e ho

je a

Uni

ão

está

lá, c

om v

ário

s núc

leos

, ca

da u

m m

ais

belo

que

o

outr

o. U

m t

raba

lho

soci

al

mar

avilh

oso.

Qua

ntas

pes

-so

as n

ós c

onhe

cem

os q

ue

fora

m p

uxad

as, r

esga

tada

s pe

lo

trab

alho

fe

ito

hoje

no

meu

Est

ado?

E t

enho

ce

rtez

a de

que

não

é d

ife-

rent

e em

out

ros

Esta

dos.

Ve

jo a

qui t

odos

os

Esta

dos

bras

ileiro

s re

pres

enta

dos,

m

as

eu

fico

mui

to

feliz

qu

ando

pos

so d

ar o

meu

de

poim

ento

. O

nde

poss

o,

tenh

o di

to q

ue a

Uni

ão d

o Ve

geta

l pr

esta

um

gra

nde

trab

alho

ao

meu

Est

ado

e ao

meu

Paí

s.En

tão,

eu

quer

ia a

qui,

em m

eu n

ome,

em

nom

e do

Sen

ado

Fede

ral,

para

-be

niza

r o

Mes

tre

Her

cula

-no

, que

hoj

e es

tá à

fren

te,

essa

pes

soa

hum

ilde.

Eu

fico

preo

cupa

do e

m c

itar

algu

mas

pe

ssoa

s,

e te

m

tant

a ge

nte

boa

para

ser

ci-

tada

, mas

não

pod

eria

dei

-xa

r de

cita

r o

Mes

tre

Bra

-ga

, que

é u

ma

pess

oa p

or

quem

tenh

o um

car

inho

e

um r

espe

ito m

uito

gra

nde,

pe

la fo

rma

dele

, por

aqu

ele

jeito

del

icad

o de

le (r

isos)

, e

Eu já

vi a

qui n

este

ple

nário

se

pres

-ta

rem

mui

tas

hom

ena

gens

, m

as e

u co

nfes

so (

...)

que

nunc

a vi

um

a se

s-sã

o tã

o pr

estig

iad

a, u

ma

sess

ão

com

um

a p

artic

ipaç

ão

tão

gra

nde

com

o es

tou

vend

o aq

ui.

Ach

o qu

e iss

o é

o m

ínim

o qu

e po

dem

os o

fere

cer

à Un

ião

do

Veg

etal

nes

ses

50 a

nos

de

serv

iços

pre

stad

os a

o po

vo b

rasil

eiro

.SérgioPetec

ão

dize

r ao

Mes

tre

Bra

ga q

ue

tenh

o um

car

inho

mui

to

espe

cial

por

ele

. Já

par

ti-ci

pei d

e vá

rias

sess

ões

di-

rigid

as p

elo

Mes

tre

Bra

ga

e fic

o m

uito

feliz

em

vê-

lo

part

icip

ando

des

ta s

essã

o aq

ui n

a C

âmar

a.M

eus

amig

os, m

eus

ir-

mão

s, c

onse

lhei

ros,

con

-se

lhei

ras,

m

estr

es,

Mes

-tr

e Pe

quen

ina,

que

est

á aq

ui p

rese

nte,

est

ou m

uito

ho

nrad

o de

tam

bém

par

ti-ci

par

dess

a fa

míli

a bo

nita

, es

sa f

amíli

a be

la q

ue é

a

Uni

ão d

o Ve

geta

l.Pa

rabé

ns! (

Palm

as.)

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70PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL71

Plen

ário

de

pé o

uve

o H

ino

Na

cion

al e

hom

ena

geia

a U

niã

o d

o V

eget

al

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72PA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

ALPA

RLAM

ENTO

REV

EREN

CIA

OS

50 A

NOS

DA

UNIÃ

O D

O V

EGET

AL73

Ao lo

ngo

de 2

011,

an

o em

qu

e in

-te

irou

50

anos

de

fund

ação

, a U

nião

do

Ve-

geta

l rec

ebeu

83

açõe

s de

re

conh

ecim

ento

do

Pode

r Pú

blic

o br

asile

iro

ao s

eu

trab

alho

em

ben

efíc

io d

o se

r hu

man

o.

Dife

rent

e-m

ente

do

que

acon

teci

a at

é en

tão,

qua

ndo

repr

e-se

ntan

tes

do

Cen

tro

se

diri

giam

às

au

tori

dade

s co

nstit

uída

s do

Paí

s pa

ra

pres

tar

escl

arec

imen

tos

sobr

e o

trab

alho

da

UD

V,

dest

a ve

z fo

ram

as

auto

ri-

dade

s br

asile

iras

, de

for

-m

a qu

ase

unân

ime,

que

UDV

RECE

BE 8

3 H

OM

ENAG

ENS

EM S

EUS

50 A

NOS

conv

idar

am

a U

nião

do

Ve

geta

l pa

ra r

econ

hece

r o

trab

alho

ben

éfico

que

el

a ve

m r

ealiz

ando

. A

lém

da

Câm

ara

Fede

-ra

l, ta

mbé

m s

e co

ngra

tu-

lara

m c

om a

UD

V 1

5 A

s-se

mbl

eias

Leg

isla

tivas

, 31

Câm

aras

Mun

icip

ais,

um

a Pr

efei

tura

e u

m T

ribu

nal

Regi

onal

do

Tra

balh

o, to

-ta

lizan

do 4

9 in

stitu

içõe

s pú

blic

as a

rec

onhe

cer

os

bene

fício

s da

U

nião

do

Ve

geta

l à

soci

edad

e. F

o-ra

m r

ealiz

adas

38

sess

ões

sole

nes

em h

omen

agem

ao

s 50

ano

s da

rel

igiã

o,

nas

quai

s D

eput

ados

e

Vere

ador

es a

pres

enta

ram

17

pro

jeto

s de

lei r

econ

he-

cend

o 22

de

julh

o co

mo

o D

ia d

a Pa

z e

da C

onci

lia-

ção.

A

lém

dis

so,

foi

feita

a

entr

ega

de p

laca

s e

dipl

o-m

as ao

Cen

tro

e a d

iver

sos

sóci

os q

ue c

ontr

ibuí

ram

pa

ra

o en

gran

deci

men

-to

da

UD

V a

o lo

ngo

dos

anos

. T

udo

isso

for

tale

-ce

ain

da m

ais

o tr

abal

ho

pela

in

stitu

cion

aliz

ação

da

Uni

ão d

o Ve

geta

l e s

ua

luta

pel

o re

conh

ecim

ento

do

uso

resp

onsá

vel d

o ch

á H

oasc

a, d

e m

anei

ra s

éria

, em

con

text

o re

ligio

so.

Page 38: PARLAMENTO REVERENCIA OS 50 ANOS DA UNIÌO DO …...- trabalho origem longín - Brasil da esta Amazônica. durante foi se institui- esen ... - o paí-Uni - , tugal. s a o comer - o

HOMEN

AGEM

FED

ERAL

Loca

lRe

conh

ecim

ento

(Câ

ma

ra F

eder

al)

• R

ealiz

ada

sess

ão

sole

ne e

m h

omen

agem

aos

50

ano

s da

UDV

• A

pres

enta

do

proj

eto

torn

and

o 22

de

julh

o o

Dia

da

Pa

z e

da

Con

cilia

ção

em n

ível

na

cion

al

Alago

as

(Ass

embl

eia

Legi

slativ

a)•

A A

ssem

blei

a Le

gisla

tiva

real

izou

sess

ão e

m c

onju

nto

com

a

Câm

ara

Mun

icip

al d

e M

acei

ó em

hom

enag

em a

os 5

0 an

os d

a UD

VA

maz

onas

(A

ssem

blei

a Le

gisla

tiva)

• Se

ssão

sole

ne e

m h

omen

agem

aos

50

anos

da

UDV

• Ho

men

agen

s a q

uatro

sóci

os d

a UD

V n

o Es

tad

o•

22/7

é o

Dia

da

Paz

e d

a C

onci

liaçã

o no

Est

ado

des

de

2010

Bahia

(Ass

embl

eia

Legi

slativ

a)•

Sess

ão so

lene

em

hom

enag

em a

os 5

0 an

os d

a UD

V

Cea

(Ass

embl

eia

Legi

slativ

a)•

Sess

ão so

lene

em

hom

enag

em a

os 5

0 an

os d

a UD

V

Espí

rito

Sant

o(A

ssem

blei

a Le

gisla

tiva)

• Se

ssão

sole

ne e

m h

omen

agem

aos

50

anos

da

UDV

• En

trega

de

plac

a em

hom

enag

em a

os 5

0 an

os d

a UD

V•

Entre

ga d

e d

iplo

mas

a c

inco

pes

soas

que

con

tribu

íram

pa

ra o

des

envo

lvim

ento

da

relig

ião

no E

stad

oMatoGrosso

(Ass

embl

eia

Legi

slativ

a)•

Sess

ão so

lene

em

hom

enag

em a

os 5

0 an

os d

a UD

V

MatoGrossodo

Sul

(Ass

embl

eia

Legi

slativ

a)•

Sess

ão so

lene

em

hom

enag

em a

os 5

0 an

os d

a UD

V•

Hom

enag

ead

as 1

3 pe

ssoa

s que

con

tribu

íram

par

a o

des

envo

lvim

ento

da

UDV

no

Esta

do

MatoGrossodo

Sul

(Trib

unal

Reg

iona

l do

Trab

alho

)

• A

UD

V re

cebe

u a

Ord

em G

uaic

urus

do

Mér

ito J

udic

iário

d

o Tr

abal

ho –

hom

enag

em d

o TR

T a

cid

adão

s e e

ntid

ad

es

que

se d

esta

cara

m n

a pr

esta

ção

de

serv

iços

à so

cied

ade

Pará

(Ass

embl

eia

Legi

slativ

a)•

Sess

ão so

lene

em

hom

enag

em a

os 5

0 an

os d

a UD

V•

Prop

osto

22/

7 co

mo

o D

ia d

a Pa

z e

da

Con

cilia

ção

no

Pará

• A

pres

enta

do

proj

eto

prop

ond

o tít

ulo

de

Utilid

ade

Públ

ica

Esta

dua

lPa

raná

(Ass

embl

eia

Legi

slativ

a)•

Cria

da

lei q

ue in

stitu

i 22/

7 co

mo

o D

ia d

a Pa

z e

da

Con

cilia

ção

no E

stad

o d

o Pa

raná

• Se

ssão

sole

ne e

m h

omen

agem

aos

50

anos

da

UDV

Piau

í (A

ssem

blei

a Le

gisla

tiva)

• Se

ssão

sole

ne e

m h

omen

agem

aos

50

anos

da

UDV

Rio

de J

anei

ro

(Ass

embl

eia

Legi

slativ

a e

Câm

ara

de

Ver

ead

ores

)

• A

ssem

blei

a Le

gisla

tiva:

ent

rega

de

Moç

ão d

e Lo

uvor

e

Re

co

nh

ec

ime

nto

pe

lo t

rab

alh

o b

en

efic

en

te e

assis

ten

cia

l

da U

DV

• C

âmar

a M

unic

ipal

: ent

rega

de

Moç

ão d

e Lo

uvor

e

Reco

nhec

imen

to p

elos

50

anos

de

cria

ção

• En

trega

de

Moç

ão d

e Lo

uvor

e C

ongr

atul

açõe

s d

a A

ssem

blei

a Le

gisla

tiva

e d

e M

oção

de

Louv

or e

Re

conh

ecim

ento

da

Câm

ara

Mun

icip

al a

um

dos

fu

ndad

ores

da

UDV

Rond

ônia

(Ass

embl

eia

Legi

slativ

a)•

Sess

ão so

lene

em

hom

enag

em a

os 5

0 an

os d

a UD

V

Rora

ima

(Ass

embl

eia

Legi

slativ

a)•

Sess

ão so

lene

em

hom

enag

em a

os 5

0 an

os d

a UD

V•

Cria

da

a le

i que

con

sider

a 22

/7 c

omo

o D

ia d

a Pa

z e

da

Con

cilia

ção

em to

do

o Es

tad

o•

Dec

lara

dos

de

Utilid

ade

Públ

ica

os n

úcle

os E

stre

la d

o O

rient

e e

Boa

Vist

aSã

o Pa

ulo

(Ass

embl

eia

Legi

slativ

a)•

Sess

ão so

lene

em

hom

enag

em a

os 5

0 an

os d

a UD

V

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(Câ

ma

ra d

e V

erea

dor

es)

cale

ndár

io m

unic

ipa

lFl

ores

ta D

’Oes

te (R

O)

(Câ

ma

ra d

e V

erea

dor

es)

• Se

ssão

sole

ne e

m h

omen

age

m a

os 5

0 an

os d

a UD

V

Araça

rigua

ma(SP)

(Câ

ma

ra d

e V

erea

dor

es

e Pr

efei

tura

Mun

icip

al)

• En

cam

inha

do

proj

eto

que

torn

a 22

/7 o

Dia

da

Pa

z e

da

Con

cilia

ção

• A

prov

ada

Moç

ão

de

Cum

prim

ento

s à U

DV

• O

Pre

feito

, a P

rimei

ra-D

ama,

a S

ecre

tária

de

Ass

istên

cia

Soci

al, o

Pre

siden

te d

a C

âm

ara

e u

ma

Ver

ead

ora

visit

ara

m o

núc

leo

Sam

aúm

a n

o d

ia 2

2/7/

2011

(MG)

(Câ

ma

ra d

e V

erea

dor

es)

• Se

ssão

sole

ne e

m h

omen

age

m a

os 5

0 an

os d

a UD

V•

Entre

ga d

o tít

ulo

de

Utilid

ade

Públ

ica

ao n

úcle

o Ra

inha

d

as Á

guas

(PE)

(Câ

ma

ra d

e V

erea

dor

es)

• Se

ssão

sole

ne e

m h

omen

age

m a

os 5

0 an

os d

a UD

V

doCéu

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EXPEDIENTE

Autor: Deputado Wolney Queiroz (PDT/PE)Editor: Edson Lodi Subeditor: José Roberto AzambujaCoordenadoras: Flávia Ilíada e Máira SokolowskiApoio: Paulo de Tarso Akel Lima e Fátima NobreRevisão: Cida TabozaProjetográficoediagramação: Renato PaletFotos: Beto Oliveira, Isaac Amorim, Júlio Trazzi, Lara Campedelli e Luiz TrazziFoto histórica: Cícero Lopes da CostaInformação: Coordenação de Comunicação/CEBUDVColaboração: Coordenação de Relações Institucionais/CEBUDVPesquisa: Arquivos do Centro de Documentação e Informação/Departamento de Taquigrafia da Câmara dos Deputados

Endereço do autor: Praça dos Três Poderes – Câmara dos DeputadosGabinete 936 – Anexo IV – CEP: 70160-900 – Brasília-DFTelefone: (61) 3215 5936 – Fax: (61) 3215 2936E-mail: [email protected]

Obra custeada com recursos próprios do Deputado Wolney Queiroz