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PART 3 ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
P6220, P6221, P6222
1. INTRODUO
O fluxo dos fluidos em tubagens ou em canalizaes fechadas um assunto importante
da Mecnica dos Fluidos da Engenharia Mecnica devido sua importncia prtica e
aplicao em muitos campos do estudo. tambm do interesse em campos diversos
como a engenharia civil, qumica, biologia e medicina.
Anteriormente o assunto era essencialmente emprico e apesar de muitos avanos na
anlise matemtica, a complexidade do escoamento de fluidos reais tal que muito
poucas solues completas de situaes de fluxo existem e consequentemente uma
grande parte do assunto em canalizaes fechadas permanece uma cincia emprica.
Este manual baseia-se em experincias do tipo:
Considera-se que todas so concebidas para o escoamento de gua atravs das
tubulaes ou de tubos circulares, de forma a monitorizar a perda de carga atravs dos
encaixes da tubagem, em mudanas na seco da tubagem, entrada e sada das tubagens,
perda de presso atravs das vlvulas e s caractersticas das vlvulas.
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
2. DESCRIO DOS EQUIPAMENTOS
2.1 EQUIPAMENTO P6220 FLUXO LAMINAR
O equipamento P6220 consiste em uma seco circular com furo interno de 3mm e
508mm de comprimento incluindo uma entrada com 13mm, que se encontra dentro de
um tubo de proteco com 25mm exterior, terminando em cada extremidade com unies
roscadas. Duas tomadas de presso esttica encontram-se no equipamento, a primeira a
95mm do plano da entrada com uma distncia entre os dois pontos de 360mm.
Pretende-se que a seco de teste seja montada entre o tanque principal de entrada
constante P6103 e o tanque de altura varivel P6104. Utiliza-se o painel com
manmetros P6106 para medir a perda de carga atravs da seco circular de teste. A
seco de teste encontra-se ilustrada na figura 1.
Figura 1: Equipamento P6220.
2.2 EQUIPAMENTO P6221 PERDAS EM TUBOS E EM INSTRUMENTOS
DE ENCAIXE
O equipamento P6221 de perdas em tubos e em instrumentos de encaixe constitudo
por um conjunto de seis seces de teste, cada uma com 464mm de comprimento. As
seces de teste podem ser usadas individualmente montando-as entre os tanques de
altura constante e o de altura varivel. As seis seces de teste, que so mostradas na
figura 2, so:
a) Tubo nominal de 7mm com duas tomadas de presso esttica intercaladas por
360mm.
b) Tubo nominal de 10mm com duas tomadas de presso esttica intercaladas por
360mm.
2
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
c) Tubo nominal de 10mm com quatro curvas em U, com 40mm de raio, com duas
tomadas de presso esttica, com um comprimento total de tubo entre as
tomadas de presso de 540mm.
d) Tubo nominal de 10mm com quatro cotovelos, com duas tomadas de presso
esttica, com um comprimento total de tubo entre as tomadas de presso de
540mm.
e) Tubo nominal de 10mm com uma vlvula de seccionamento de esfera, com duas
tomadas de presso intercaladas por 360mm.
f) Tubo nominal de 10mm com uma vlvula de seccionamento angular, com duas
tomadas de presso intercaladas por 360mm.
a) 7mm de Seco de Teste.
b) 10mm de Seco de Teste.
c) 10mm de Seco de Teste Com Quatro Curvas em U.
3
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
d) 10mm de Seco de Teste com Quatro Cotovelos.
e) 10mm de Seco de Teste com Vlvula de esfera.
f) 10mm de Seco de Teste Com Vlvula angular.
Figura 2: Perdas em tubos e em instrumentos de encaixe.
4
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
2.3 EQUIPAMENTO P6222 PERDAS DE CARGA EM ENTRADAS/SADAS
E EM CONTRACES/EXPANSES
O equipamento P6222 constitudo por um conjunto de duas seces de teste, cada uma
com um comprimento de 464mm e quatro peas de teste, como se mostra na figura 3.
As duas seces de teste consistem num tubo com 10mm de dimetro nominal numa
das extremidades e 20mm na outra extremidade. Uma das seces tem uma transio
brusca ou gradual entre os dois dimetros, enquanto que a outra possui uma transio
gradual, que faz um ngulo de 30 entre as duas seces.
Cada uma das seces de teste pode ser colocada entre os tanques de altura constante
(P6103) e de altura varivel (P6104). Os quatro adaptadores podem ser utilizados com a
seco de 10mm, de forma a fornecer quer uma contraco brusca na entrada, quer uma
brusca expanso na sada, ou uma contraco gradual na entrada (30), ou uma
expanso gradual na sada (30).
a) Expanso Gradual Contraco Gradual.
b) Expanso brusca Contraco brusca.
c) Entrada brusca. d) Sada brusca.
5
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
e) Entrada gradual. f) Sada gradual.
Figura 3: Perdas de carga: Entradas/Sadas e Contraces/Expanses
2.4 UTILIZAO DOS ACESSRIOS
De forma a fornecer uma ampla gama de Alturas de entrada e ao mesmo tempo uma
altura diferencial grande ao longo das unidades de teste, o equipamento P6105 pode ser
utilizado em vez do tanque de altura constante. A unidade de controlo da velocidade
pode ser utilizada para controlar a velocidade da bomba e por sua vez o caudal de gua.
3. TEORIA
Simbologia:
A rea m2
Cc Coeficiente de contraco
Ce Coeficiente de expanso
Cv Valve flow coefficient (sometime kv)
d Dimetro interior do tubo m
D Dimetro exterior do tubo m
f Coeficiente de frico
Coeficiente de frico
g Acelerao da gravidade 9,806 m/s2
hb Perda de carga numa curva ou cotovelo m
hc Perda de carga numa entrada ou contraco m
6
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
he Perda de carga numa sada ou expanso m
hf Perda de carga num tubo devido frico m
i Gradiente hidrulico
K Constante
Kb Coeficiente de perda de carga numa curva ou
cotovelo
Kc Coeficiente de perda de carga numa contraco
ou numa entrada
Ke Coeficiente de perda de carga numa expanso
ou numa sada
Kv Coeficiente de perda de carga numa vlvula
L Comprimento m
P Presso N/m2
Q Caudal volmico m3/s
r Raio do tubo interior m
R Raio exterior do tubo m
Re Nmero de Reynolds
S Gravidade especfica
t Tempo s
V Velocidade m/s
y Distncia ao longo do tubo interior m
Z Cota geomtrica m
7
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
Relao de reas
Diferena entre
Rugosidade absoluta da superfcie do tubo m
ngulo de contraco ou expanso
Viscosidade absoluta N.s/m2
Viscosidade cinemtica m/s2
Massa volmica kg/m3
Tenso de corte N/m2
3.1 FLUXO EM TUBOS
Se o escoamento de um fluido se d ao longo de uma tubagem a baixa velocidade,
verifica-se que as partculas de fluido seguem trajectos de fluxo paralelos, mas aquelas
partculas mais prximas do centro da tubagem movimentam-se mais rapidamente do
que aquelas mais prximas da parede. Este tipo de fluxo conhecido como o
escoamento laminar. Para velocidades muito mais elevadas encontram-se movimentos
irregulares secundrios sobrepostos ao movimento das partculas ocorrendo uma
quantidade significativa de mistura. Neste caso o fluxo dito turbulento.
Osbourne Reynolds investigou estes dois tipos de fluxo e concluiu que os parmetros
que foram envolvidos nas caractersticas do fluxo eram:-
Massa volmica do fluido, kg/m3;
V Velocidade do escoamento, m/s;
d Dimetro do tubo interior, m;
Viscosidade absoluta do fluido, N.s/m2.
dV ..Re = (1)
8
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
O movimento do fluido designado como laminar para valores abaixo de 2000 e
turbulento para valores superiores 4000. As diferentes leis da resistncia do fluido
aplicam-se aos escoamentos laminar e turbulentos
Para o escoamento laminar a queda de presso proporcional velocidade e esta pode
ser representada pela equao de Poiseuille para o gradiente hidrulico
2....32dgV
Lh
i f
== (2)
Para escoamento turbulento a relao entre perda de carga e velocidade exponencial
nf Vh .. (3)
Embora no haja nenhuma equao simples para escoamento turbulento criou-se uma
relao emprica para o gradiente hidrulico que atribudo ao Darcy e Weisbach.
gdVf
Lh
i f.2.
..4 2== (4)
Onde f o factor de frico determinado experimentalmente e que varia com o nmero
de Reynolds e a rugosidade interna do tubo.
3.2 LEI DA VISCOSIDADE DE NEWTON
Quando uma camada de lquido movida lateralmente relativamente a uma camada
adjacente, uma fora ajustada dentro do lquido que est na oposio aco,
cortando-o. Esta resistncia interna, conhecida como a viscosidade absoluta do fluido,
, causada pela adeso molecular e actua ao longo do limite comum das camadas
fluidas. No sistema de unidades SI, a viscosidade absoluta definida como a fora em
Newtons que produziria a velocidade em uma placa de rea unitria na distncia da
unidade de uma placa estacionria paralela:
yV .= (6)
Nota: A unidade da viscosidade no sistema CGS o Poise, onde um poise igual a
0,1N.s/m2.
Por sua vez a viscosidade cinemtica definida:
== i.e., ,
volmicaMassaabsoluta eViscosidadcinemtica eViscosidad
9
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
3.3 ESCOAMENTO LAMINAR EM UM TUBO CIRCULAR.
Considere o escoamento de um fluido em um tubo interior concntrico com um tubo
circular como mostrado na figura 4. Assuma que a queda de presso devido frico
num tubo de comprimento L P
Figura 4: Tubo interior concntrico.
A fora aplicada pela presso diferencial no fluido contido no tubo segundo a direco
do escoamento determinada por:
4..
2dPF =
Opondo-se a esta fora existe uma fora de corte criada pela resistncia viscosa do
fluido, que proporcional tenso de corte e rea molhada do tubo interior.
Ld ...
No equilbrio dinmico tm que se equilibrar estas duas foras
LddP = ...4..
2
Donde resulta,
4..
LdP
= (7)
10
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
Na parede do tubo, onde d = D, a tenso de corte ,
4..
0 LdP
=
e substituindo atrs para dP/dL na equao (7) resulta,
constante0 ==Dd
Da qual conclumos que a tenso de corte varia linearmente de zero ao centro para um
mximo na parede do tubo.
A tenso de corte relacionada com a velocidade atravs da lei de Newton da
viscosidade:
rV .=
Comparando estas duas expresses para a tenso de corte
4V Pr L
d
=
e substituindo d por 2r
2r r PV
L
=
Integrando desde o centro do tubo (r = 0) at parede do tubo (r = R e V = 0) obtemos:
2 2
4R r PV
L
=
11
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
A distribuio da velocidade tem a forma parablica, com a velocidade mxima no
centro do tubo,
2 2
max 4 16R P D PV
L L
= =
e a velocidade mdia corresponde a metade da velocidade mxima
LPDVmed
= .
.32
2
Reorganizando
2...32
D
VLP med
=
Expressando a perda de presso como uma perda de altura devido frico, H, ao longo
do tubo L:
2
32 medf
LVhg D
=
A perda de carga por unidade de comprimento de tubo hf/L conhecida como o
gradiente hidrulico, i, sendo determinado por:
2
32f medh ViL g D
= = (8)
Que conhecida como a equao de Poiseuille para escoamentos laminares. Note-se
que V considerado como a velocidade mdia.
12
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
3.4 ESCOAMENTO TURBULENTO EM TUBOS CIRCULARES
Se o fluxo turbulento a anlise do pargrafo 3.3 invalidada pelo processo de mistura
contnuo que acontece. A distribuio de velocidade pelo tubo deixa de ser uniforme.
Considere uma seco de tubo de comprimento L sobre o qual a queda de presso
P, como se mostra na figura 5.
Figura 5: Escoamento turbulento num tubo.
As foras que agem no cilindro so as foras de presso e as foras de corte contrrias,
causadas pela resistncia da parede.
4
4.....
0
20
DLP
DPDL
=
=
Considerando agora que a tenso de corte proporcional raiz quadrada da velocidade
mdia: 2V
Ento 2K V =
onde K uma constante.
Comparando estas duas expresses para a tenso de corte:
2.4
P D K VL
= =
Assim,
13
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
24 K LVP
D =
Expressando a perda de presso como uma perda de altura devido a frico,
2
2
4
42
fK LVh
g Df L VD g
=
=
Onde 2 Kf
= o coeficiente de frico de Darcy.
A definio alternativa de coeficiente de frico mostrada frequentemente como f e a
equao de perda de carga escrita ento como: 2'
2ff L VhD g
=
3.5 NMERO DE REYNOLDS
Quando Reynolds traou os resultados da sua investigao, de como a perda de carga da
energia variou com a velocidade do escoamento, obteve duas regies distintas separadas
por uma zona da transio. Na regio laminar o gradiente hidrulico directamente
proporcional velocidade mdia. Na regio turbulenta do fluxo, o gradiente hidrulico
proporcional velocidade mdia levantada a um expoente n, cujo valor depende da
rugosidade da parede da tubagem.
7,1.. Vi para tubos lisos
para tubos muito rugosos 2.. Vi
para a regio de transio 2 at 7,1.. Vi
14
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
3.6 VELOCIDADE CRTICA
Desde que a velocidade que marca a transio de laminar a turbulento no definida
precisamente, dois valores da velocidade crtica podem ser obtidos do lote de registo i
de encontro ao registro V como se mostrado na figura 6.
Figura 6: i vs. V.
O nmero de Reynolds apresenta um valor abaixo de 2000 para o escoamento laminar e
acima de 4000 para o escoamento turbulento. A zona da transio encontra-se na regio
dos 2000-4000
3.7 COEFICIENTE DE ATRITO
A perda de carga devido frico para o escoamento laminar e turbulento pode ser
determinada pela equao de Darcy Weisbach (recordar que h duas definies do
coeficiente de atrito, f e f) 2 24 '
2 2f ff L V f L Vh ou hD g D g
= =
Para o escoamento laminar, o coeficiente de atrito depende apenas do nmero de
Reynolds; A equao de Poiseuille para o escoamento laminar pode, consequentemente
ser escrita de forma similar equao de Darcy Weisbach,
2
32 Vig D
=
15
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
Multiplicando o denominador e o numerador por V e rescrevendo, vem:
2 2
2 2
4 16 642 2
4 '2 2
16 16 64 64'e e
V Vi ou iV D g V D gf V f Vi ou i
D g D g
onde f ou fV D R V D R
= =
= =
= = = =
Cuidado ao usar estas duas definies diferentes do coeficiente de frico, que esto
ambas no uso igualmente comum, e consequentemente em escolher o relacionamento
apropriado entre o coeficiente de frico e a perda de carga. Ao usar grficos do
coeficiente de frico vs. o nmero de Reynolds verifique sempre o relacionamento para
ver se h fluxo laminar como meio de distinguir entre os dois,
2
2
16 42
64 ''2
fe
fe
f LVSe f usar hR D g
f LVSe f usar hR D g
= =
= =
Para o escoamento turbulento o coeficiente de frico uma funo do nmero de
Reynolds, da rugosidade relativa da parede d . Para fluxos altamente turbulentos o
coeficiente de frico torna-se dependente apenas da rugosidade da parede da tubagem,
sendo independente do nmero de Reynolds, a este escoamento designa-se escoamento
turbulento totalmente desenvolvido.
Uma adaptao aos dados que usam a verso do coeficiente de atrito mostrada na
figura 7, conhecido como diagrama de Moody.
16
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
3.8 SELECO DO TAMANHO DO TUBO
A seleco do melhor tamanho de tubo para que uma tubagem seja capaz de transportar
uma taxa de fluxo dada, um exerccio muito comum de projecto. A sua determinao
feita de forma mais fcil se o relacionamento entre a perda e o dimetro principais da
tubagem for conhecido para o exemplo especfico de caudal constante.
Para um determinado caudal, a velocidade mdia no tubo determinada por:
2
2
44D QQ V V
D
= =
Substituindo V na equao de Poiseuille para escoamento laminar:
2 2
32 32 4 1fh V Qi iL g D g D D
= = = 4
E usando a equao de Darcy-Weisbach, para escoamento turbulento:
22
2 5
4 4 42 2
fh f V f Qi i 1L D g D g D D
= = =
A perda de carga ento inversamente proporcional ao dimetro do tubo elevado ao
quadrado para laminar e inversamente proporcional ao dimetro elevado ao quinto
para fluxo turbulento.
17
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
Figura 7: Diagrama de Moody.
3.9 ESCOAMENTO EM TORNO DE CURVATURAS E COTOVELOS
Sempre que o sentido do fluxo mudado numa curva ou cotovelo, a distribuio da
velocidade atravs da tubulao perturbada. Um efeito centrfugo faz com que a
velocidade mxima ocorra para a parte externa da curvatura. No interior da curvatura ou
cotovelo o fluxo retardado ou invertido. Estabelece-se um fluxo secundrio segundo
ngulos normais seco transversal da tubulao, o que aumenta o gradiente da
velocidade e consequentemente a tenso de corte junto da parede. A figura 8 ilustra o
teste padro do fluxo.
Figura 8: Escoamento ao longo de uma curva.
18
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
A perda de carga encontra-se relacionada com a velocidade, definindo um coeficiente
Kb da perda de carga da curvatura, de modo que:
gVKh bb .2
.2
=
Os valores de Kb encontram-se relacionados aos factores de atrito da tubulao f, ou por
uma constante dependente da relao do raio de curvatura com o dimetro, R/D, da
tubulao. Esta constante tambm pode ser tratada como um comprimento equivalente
da tubulao recta, usando a equao de Darcy Weisbach
Para curvaturas e cotovelos de 90, o coeficiente Kb e o comprimento equivalente da
resistncia da curvatura tipicamente
R/D Cotovelos 1 1,5 2 4 6 8 10 12 14
Le 30D 20D 14D 12D 14D 17D 24D 30D 34D 38D
Kb 120f 80f 56f 48f 56f 68f 96f 120f 136f 158f
Kb 30 f 20f 14f 12f 14f 17f 24f 30f 34f 38f
Nota: DL
fK eb =
19
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
3.10 PERDA DE CARGA EM EXPANSES BRUSCAS
Considere uma expanso brusca desde a rea A1 para A2.
Figura 9: Alargamento brusco.
Aplicando a segunda lei de Newton, a fora que actua no fluido iguala a taxa de
aumento de quantidade de movimento.
onde P a fora que actua na rea anelar da expanso, mas como o jacto que sai do
tubo menor praticamente paralelo, ento P = P1, donde resulta que:
Com base na equao de conservao de energia:
Considerando Z1 = Z2
20
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
e substituindo P1 P2 da equao de Newton:
( ) ( )gVV
gVV
gVVVhe .2.2.2
. 2122
22
1122 =
+
=
Mas da equao da continuidade, A1V1 = A2V2, resulta:
Considerando ento um coeficiente de perda de carga Ke,
Ento,
( )222
2
1 11 =
=
AAKe
Com, 2
12
2
1AA
DD
==
21
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
3.11 PERDA DE CARGA EM EXPANSES GRADUAIS
A perda de carga associada a um alargamento brusco no pode ser analisada, pelo que
um assunto sujeito a uma quantidade significativa de trabalho experimental.
Figura 10: Alargamento gradual.
Utilizando os resultados obtidos para um alargamento brusco, mas aplicando um
coeficiente de expanso, Ce, ao coeficiente Ke, a perda de carga dada por:
Pelo que, ( )221. = ee CK Os resultados empricos de Ce so:
45 para 2
sin.6,2 = eC
mas acima de 45, Ce = 1, logo:
( )
( ) 180 45 para 1e
45 para 12
sin.6,2
2
22
=
=
e
e
K
K
22
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
3.12 PERDA DE CARGA SADA DE UMA TUBAGEM
Figura 11: Sada de uma tubagem.
Na sada de um tubo, os resultados obtidos para um alargamento brusco podem ser
aplicados utilizando a relao .
Como, ( ) 1 1 22 == eK
E como a perda de carga sada dada por:
Esta perda de carga ocorre sada de um tubo submergido descarregando para um
reservatrio de grandes dimenses, devido essencialmente perda de altura cintica
devido turbulncia da gua.
23
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
3.13 PERDA DE CARGA NUMA CONTRACO BRUSCA
A equao da quantidade de movimento no pode ser aplicada no caso de uma
contraco gradual, visto que a presso que actua na face anelar varia de uma forma
desconhecida.
Imediatamente depois da contraco forma-se a vena contracta depois da qual o
escoamento diverge de forma a preencher o tubo de dimetro menor.
Figura 12: Contraco brusca.
Formam-se turbilhes entre a vena contracta e a parede do tubo, e isto provoca a
maior parte da dissipao de energia. Entre a vena contracta e a seco 2 o
escoamento tem uma forma similar do caso do alargamento brusco, pelo que mais
uma vez ocorre uma perda de carga.
Onde Ac representa a seco transversal da vena contracta. Infelizmente, esta rea no
conhecida, contudo parece razovel considerar que a relao A2 / A1 se torna menor
quanto mais pronunciada a vena contracta.
O valor limite ser o mesmo para a superfcie brusca de um tubo descarregando de um
tanque grande, 0,5.
24
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
Um resultado emprico normalmente considerado :
( )= 1.5,0cK
Embora a rea A1 no esteja explicitamente envolvida, o valor de k dependente da
relao de reas, A2/A1, como j foi referenciado anteriormente para contraces
concntricas com nmeros de Reynolds elevados.
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
0,5 0,48 0,42 0,32 0,18 0
3.14 PERDA DE CARGA NUMA CONTRACO GRADUAL
Figura 13: Contraco gradual.
Procedimento similar ao alargamento brusco.
( )21..5,0 = cc CK
A perda de carga numa contraco dada por:
25
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
As frmulas empricas para Cc so:
45 para 2
sin.8,0 = cC
e
18045 para 2
sin.5,0 = cC
3.15 PERDA DE CARGA NA ENTRADA DE TUBOS
a) Entrada brusca b) Entrada arredondada c) Entrada com reentrncia
Figura 14: Entrada de tubos.
A perda de carga que ocorre numa entrada brusca pode ser analisada atravs dos
resultados obtidos em contraces bruscas, com
( ) 5,015,0 2 == cK
Logo,
gVKc .2
.5,02
=
Se a entrada no tubo for bem torneada, mas ainda assim provocar alteraes no
escoamento, a perda de carga associada bastante reduzida. O valor de Ke depende da
relao r/d. Na tabela seguinte encontram-se alguns valores empricos.
r/d 0 * 0,02 0,04 0,06 0,10 0,15
Ke 0,05 0,28 0,24 0,15 0,09 0,04
* i.e. forma da superfcie.
26
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
Se existir uma protuberncia do tubo a entrar no tanque, a perda de carga associada
aumenta. Um valor tpico para estas situaes de Ke = 0,78.
3.16 PERDA DA PRESSO ATRAVS DAS VLVULAS E DAS
REENTRNCIAS DA VLVULA
As quedas de presso atravs de uma vlvula dependem do tipo e construo da vlvula,
do seu tamanho e do grau de abertura da vlvula. Diferentes tipos de vlvulas, que
podem ter a mesma capacidade de fluxo quando inteiramente abertas, podem exibir
caractersticas muito diferentes. A prtica industrial, particularmente em relao s
vlvulas de controlo, pretende estabelecer a capacidade da vlvula e as caractersticas de
abertura da vlvula em funo de um coeficiente do fluxo. Na Europa continental
usado geralmente o coeficiente de fluxo, Kv. Os coeficientes so definidos como a taxa
de fluxo que passar atravs da vlvula quando o diferencial de presso unitrio
aplicado na vlvula.
Coeficiente do escoamento Caudal Volumtrico Queda de presso
kv (Europe) m3/h kg/cm2
O caudal volmico que atravessa uma vlvula em funo do coeficiente de fluxo para
uma queda de presso P atravs da vlvula dado por
SPKQ v
= .
Onde S a gravidade especfica. E expressando a perda da presso como
2
2
...
vv
KgQSh
=
27
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
E supondo que a gravidade especfica 1,0 ento
2
22
2
2
..
... vv
vKgVA
KgQh
==
Agora introduzindo um coeficiente KV da perda da vlvula, que no deve ser confundido
com o formulrio europeu do coeficiente Kv, do fluxo da vlvula:
gVKh Vv .2
2=
Igualar estas duas expresses para a perda de carga na vlvula resulta:
2
1
vV K
K
O coeficiente KV da perda de carga da vlvula inversamente proporcional ao quadrado
do coeficiente de fluxo. As caractersticas do fluxo da vlvula so apresentadas
normalmente como tabelas ou grficos do coeficiente de fluxo da vlvula de encontro
percentagem de abertura da vlvula. H duas caractersticas particulares da vlvula que
so importantes:
Linear, na qual vK
Igual percentagem, em que 2.vK . A importncia da igualdade em
percentagem aquela em que qualquer abertura da vlvula, tem um aumento
proporcional do fluxo, que fornece a presso constante atravs da vlvula. Por exemplo,
se uma vlvula tiver Kv = 64 com 80% de abertura da vlvula, ento em 40% de
abertura ter Kv = 64 x (40/80)2 = 16. Se a abertura da vlvula for mudada de 40% para
41% a vlvula aumentar de 16 para 16(41/40).2 = 16,81, correspondendo um aumento
de 5,0625%. Se a abertura da vlvula for aumentada de 80 para 82%, o valor aumentar
de 64 para 64.(82/80).2 = 67,24 (aumento de 5,0625% no fluxo). Rapidamente
conseguimos um aumento do fluxo, atravs de uma pequena variao da abertura da
vlvula.
28
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
Figura 15: Abertura da vlvula.
4. EXPERINCIAS
4.1 LISTA DE EXPERINCIAS
As experincias que podem ser realizadas com o equipamento descrito nesta parte do
manual incluem:
P6220
Experincia 1: Escoamento Laminar e Turbulento
P6221
Experincia 2: Perdas de carga por atrito em tubos
Experincia 3: Perdas de carga por atrito em curvas e cotovelos
Experincia 4: Queda de presso ao longo de vlvulas
P6222
Experincia 5: Perdas de carga em alargamentos e contraces
Experincia 6: Perdas de carga entrada do Tubo e Sada do Tubo
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
4.2 MTODO EXPERIMENTAL GERAL
O tanque de altura constante (P6103) posicionado na superfcie horizontal da bancada
hidrulica (P6100). A seco desejada de teste fixada ento ao tanque de entrada com
as tomadas de presso situadas para baixo. Posiciona-se o tanque de altura varivel
(P6104) direita da seco de teste. Os pontos de presso so ligados ento, por tubos
plsticos, aos manmetros de gua (P6106).
A mangueira de excesso do tanque da entrada introduzida na tubagem de descarga de
excesso situada no tanque de medio volumtrica.
Com a vlvula que regula o fluxo da bancada fechada, ligar o interruptor da bomba
permitindo que a gua seja bombeada seco de teste, controlando a abertura da
vlvula (regulando o fluxo) at que a gua comece a fluir na tubagem de excesso do
tanque da entrada. A perda total atravs da seco de teste pode agora ser regulada
ajustando a posio do tubo de excesso do tanque de altura varivel. Com este tubo na
posio vertical h somente uma altura muito pequena para fazer com que ocorra
escoamento, i.e., valor mnimo. Girando a tubagem num ngulo de aproximadamente 5
com a horizontal, atinge-se um fluxo mximo sem permitir que o nvel na segunda
tomada do manmetro caia abaixo de zero. Assegure-se que ainda h descarregamento
de gua do tanque de entrada quando se provoca a maior queda de presso (500mm)
com o tubo de descarga do tanque de altura varivel.
Para conseguir caudais mais elevados do que pode ser obtido com uma perda diferencial
de 500mm necessrio substituir o tanque de entrada (P6103) pelo bloco de
alimentao (P6105). Ser ento necessrio usar a gua no manmetro de mercrio para
medir as perdas principais mais elevadas. Uma fonte de perturbao do equipamento
pode ser a vibrao transmitida das montagens da bomba quando a velocidade da
bomba elevada. Isto pode ser consideravelmente reduzido pelo uso da unidade de
controlo da velocidade da bomba.
30
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
4.3 EXPERINCIA 1: ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO:
Objectivo:
Investigar os regimes laminar e turbulento do escoamento de um fluido numa tubulao,
e determinar os nmeros crticos de Reynolds.
Preparao Do Equipamento:
Entrada: Inicialmente utilizar o Tanque P6103, substitudo posteriormente pelo bloco
P6105.
Seco de teste: P6220
Sada: Tanque P6104
Procedimento experimental:
1. Ligue a bomba e estabelea o nvel de gua atravs da seco do teste. Levante o
tubo de descarga do tanque de sada (quase na vertical). Ajuste a vlvula de
regulao da bancada (ou controle a velocidade) para fornecer um excesso
pequeno de gua ao tanque de entrada e tubagem de excesso. Assegure-se de
que todas as bolhas de ar estejam sangradas dos tubos do manmetro.
2. Faa um conjunto de testes para diferentes caudais, estabelecendo perdas
diferenciais com intervalos de 25mm at 150mm; e depois estabelea perdas
diferenciais de 50mm at um mximo de 500mm. Em cada situao mea, com
cuidado, o caudal volmico usando o tanque volumtrico e um cronmetro.
3. Pare o fluxo da gua, permita que a unidade de teste drene e substitua o tanque
da entrada com o bloco P6105. Conecte as tomadas de presso da seco de teste
ao manmetro de gua-mercrio. Estabelea um fluxo da gua e sangre o
manmetro.
4. Faa um conjunto de testes para diferentes caudais, estabelecendo perdas
diferenciais com intervalos de 25mm do mercrio. Em cada situao mea, com
cuidado, o caudal volmico usando o tanque volumtrico e um cronmetro.
5. Mea a temperatura de gua.
31
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
Anlise de resultados
1. Registe os resultados em uma cpia da folha de resultados.
2. Determine a densidade da gua e viscosidade a partir do Anexo 1 do Part 1 do
manual.
3. Para cada resultado, calcule a velocidade mxima e consequentemente o nmero
de Reynolds e o factor de atrito.
4. Elabore um grfico de log hf vs. log V. Trace linhas rectas ao longo dos
resultados mais baixos (laminar) e o conjunto de resultados mais elevados
(turbulento). Determine o declive destas linhas para estabelecer um ndice n de
separao dos regimes laminar e turbulento, e consequentemente expresse a
perda de carga em termos da velocidade para cada regio que usa uma equao
do gnero, h = Vn. Extrapole as duas linhas e calcule a velocidade mais alta para
o fluxo laminar e a largura da regio de transio. Calcule e defina estes pontos
como os nmeros de Reynolds crticos inferiores e superiores.
5. Elabore um grfico de log hf vs. log Re. Trace uma linha recta pelos resultados
para a regio laminar e mea o declive e a interseco na ordenada.
Obtenha uma expresso na forma
constante'e
fR
=
Represente no grfico a linha
64'e
fR
=
32
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
RESULT SHEET FOR LAMINAR AND TUBULAR FLOW EXPERIMENT.
Experiment Number Water Temperature..........................................
Experiment Title Density.................................................kg/m2
Test Conditions Viscosity....................................................cP
Date Test Section Diameter................................mm
Quantity of Water Collected Q
Litres
Time To Collect
Water T Seconds
Volume Flow
Rate Q litres/min
Mean Velocity V
m/sec
Logic eV
Reynolds
Number Re
Loge Re
Inlet Head h1 mm
Outlet Head h2
mm
Friction Head Loss hf mm
Loge hf
Friction Factor f1
Loge f1
Observations
33
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
4.4 EXPERINCIA 2: PERDAS POR ATRITO NAS TUBULAES.
Objectivo:
Investigar a perda da presso devido ao atrito na tubulao, e comparar a relao entre o
coeficiente de atrito e o nmero de Reynolds com dados empricos.
Preparao Do Equipamento:
Entrada: Inicialmente utilizar o Tanque P6103, substitudo posteriormente pelo bloco
P6105.
Seco de teste: Perdas de carga (P6221) nas seces da tubulao de 7mm e de 10mm;
Seco laminar e turbulenta (P6220).
Sada: Tanque P6104
Procedimento Experimental:
1. Ligue a bomba e estabelea o nvel de gua atravs da seco do teste. Levante o
tubo de descarga do tanque de sada (quase na vertical). Ajuste a vlvula de
regulao da bancada (ou controle a velocidade) para fornecer um excesso
pequeno de gua ao tanque de entrada e tubagem de excesso. Assegure-se de
que todas as bolhas de ar estejam sangradas dos tubos do manmetro.
2. Faa um conjunto de testes para diferentes caudais, estabelecendo perdas
diferenciais com intervalos de 25mm at 150mm; e depois estabelea perdas
diferenciais de 50mm at um mximo de 500mm. Em cada situao mea, com
cuidado, o caudal volmico usando o tanque volumtrico e um cronmetro.
3. Pare o fluxo da gua, permita que a unidade de teste drene e substitua o tanque
da entrada com o bloco P6105. Conecte as tomadas de presso da seco de teste
ao manmetro de gua-mercrio. Estabelea um fluxo da gua e sangre o
manmetro.
4. Faa um conjunto de testes para diferentes caudais, estabelecendo perdas
diferenciais com intervalos de 25mm do mercrio. Em cada situao mea, com
cuidado, o caudal volmico usando o tanque volumtrico e um cronmetro.
5. Mea a temperatura de gua.
6. Repita o teste com as outras seces de teste.
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
Anlise de resultados
1. Registe os resultados em uma cpia da folha de resultados.
2. Determine a densidade da gua e viscosidade a partir do Anexo 1 do Part 1 do
manual.
3. Para cada resultado, calcule a velocidade mdia e consequentemente o nmero
de Reynolds e o factor de atrito.
4. Elabore um grfico de log hf vs. log V. Trace linhas rectas ao longo dos
resultados mais baixos (laminar) e o conjunto de resultados mais elevados
(turbulento). Determine o declive destas linhas, e consequentemente expresse a
perda de carga em termos da velocidade do gnero, h = Vn.
5. Do grfico do factor de atrito vs. nmero de Reynolds determine o factor
emprico da frico usando o nmero de Reynolds para cada resultado e
supondo uma rugosidade da tubulao de 0,0015mm.
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
Experincia nmero Temperatura da gua.......................................... Ttulo da Experincia Densidade.................................................kg/m2 Condies de teste Viscosidade....................................................cP Data Dimetro da seco de teste.........................mm
Quantidade de gua recolhida Q em Litros
Tempo de recolha da gua em segundos
Caudal Q litros/min
Velocidade do escoamento V m/sec
Logic eV
Reynolds Number Re
Loge Re
Carga na entrada h1 mm
Carga na sada h2 mm
Friction Head Loss hf mm
Loge hf
Factor de frico f1
Loge f1
36
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
4.5 EXPERINCIA 3: PERDAS POR ATRITO NAS CURVAS E NOS
COTOVELOS
Objectivo:
Investigar a perda de carga nas curvas e nos cotovelos.
Preparao Do Equipamento:
Entrada: Inicialmente utilizar o Tanque P6103, substitudo posteriormente pelo bloco
P6105.
Seco de teste: P6221 com quatro seces de teste curvas e o P6221 com quatro
cotovelos.
Sada: Tanque P6104
Procedimento experimental:
Igual aos anteriores.
Anlise de resultados
1. Registe os resultados em uma cpia da folha de resultados.
2. Determine a densidade da gua e viscosidade a partir do Anexo 1 do Part 1 do
manual.
3. Para cada resultado, calcule a velocidade mdia e consequentemente a altura
cintica.
4. Dos resultados para a tubulao de 10mm usada na experincia 2, ou pela
anlise, calcule a perda de carga hf para um comprimento de tubo de 540mm do
mesmo dimetro que a seco do teste. Se usar os resultados da experincia 2,
ento corrija os resultados para a diferena no comprimento das duas seces do
teste (PL) e alguma diferena no dimetro das duas seces do teste
(P1/D5).
5. Calcule a perda de carga devido a uma nica curva subtraindo a perda de carga
para um comprimento recto da seco 540mm do teste realizado por quatro
curvaturas e divida o resultado por quatro.
6. Expresse esta perda por curvatura como um coeficiente da perda, Kb, dividindo-
se pela altura cintica. Compare o resultado com aquele anteriormente dito nos
resultados empricos dados no pargrafo 3.9 para a relao apropriada de r/D.
37
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
Experincia nmero Temperatura da gua.......................................... Ttulo da Experincia Densidade.................................................kg/m2 Condies de teste Viscosidade....................................................cP Data Dimetro da seco de teste................................mm
Quantidade de gua recolhida Q em Litros
Tempo de recolha da gua em segundos
Caudal Q litros/min
Velocidade do escoamento V m/sec
Logic eV
Reynolds Number Re
Loge Re
Carga na entrada h1 mm
Carga na sada h2 mm
Friction Head Loss hf mm
Loge hf
Factor de frico f1
Loge f1
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
4.6 EXPERINCIA 4: QUEDA DE PRESSO ATRAVS DAS VLVULAS.
Objectivo:
Investigar a queda de presso atravs das vlvulas e das caractersticas do fluxo nas
vlvulas
Preparao Do Equipamento:
Entrada: P6103 com a extenso da tubulao de excesso introduzida, substituda mais
tarde por P6105.
Teste: seco P6221, seco do teste da vlvula de ngulo P6221 com tomada P6104 da
vlvula de esfera.
Procedimento Experimental:
Antes de ligar a bomba opere a vlvula atravs da sua escala de movimento, usando
uma extenso para a vlvula de esfera e uma rgua de milmetro para a vlvula angular,
estabelecendo uma posio de referncia de forma a medir o grau de abertura da
vlvula.
Abra totalmente a vlvula na seco do teste.
Similar aos anteriores.
Feche a vlvula em incrementos pequenos e mensurveis at que a altura diferencial
esteja ajustada abaixo do mximo, que pode ser medido com gua no manmetro do
mercrio. Grave a posio da vlvula e mea a taxa de fluxo em cada posio da vlvula
Mea a temperatura da gua
Repita o procedimento para a outra seco do teste
Anlise dos resultados:
Grave os resultados numa cpia da folha de resultados para a perda de presso atravs
de uma vlvula.
Determine a densidade da gua e viscosidade atravs do anexo 1 da parte 1 do manual.
Calcule a velocidade para cada resultado.
Dos resultados para a tubulao de 10mm usada na experincia 2, ou pela anlise,
calcule a perda de carga para um comprimento recto do tubo de 360mm, com o mesmo
dimetro que a seco de teste. Se utilizar os resultados da experincia 2 ento corrija os
resultados para alguma diferena no dimetro das duas seces de teste.
39
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
Calcule a perda da presso atravs da vlvula e determine o coeficiente do fluxo da
vlvula para cada resultado, converta o coeficiente do fluxo a uma percentagem do
coeficiente do fluxo para a vlvula inteiramente aberta
Trace um grfico do coeficiente do fluxo de encontro abertura da vlvula para cada
vlvula
4.7 EXPERINCIA 5: PERDAS NAS DILATAES E CONTRACES.
Objectivo: investigar a perda de carga devido ao atrito nas dilataes e contraces da
tubulao.
Entrada: inicialmente P6103, substituda mais tarde por P6105.
Teste: seco P6222, com seco de dilatao/contraco brusca.
seco P6222, com seco de contraco/dilatao brusca.
Sada: P6104.
Manmetro: Utilizar inicialmente quatro dos nicos tubos do manmetro nas tomadas
de presso 2, 3, 4 e 5, ver o esboo abaixo. Quando passar a usar o bloco de entrada
fazer a mudana no manmetro para mercrio e use quaisquer duas tomadas de presso.
Procedimento experimental:
Ligue a bomba e estabelea um fluxo de gua atravs da seco de teste. Levante o tubo
de descarga, perto da vertical. Ajuste a vlvula de regulao da bancada (ou atravs da
velocidade da bomba) para fornecer um pequeno excesso da tubulao para o tanque.
Assegure-se de que todas as bolhas de ar sejam sangradas dos tubos do manmetro.
Ajuste as condies do fluxo com alturas diferenciais que comeam em 50mme
aumentam em incrementos de 50mm at os 150mm, e depois disso de 50mm at um
40
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
mximo de 500mm. Em cada circunstncia mea com cuidado o caudal volmico
usando o tanque volumtrico e um cronmetro.
Pare o fluxo da gua, permita que a unidade do teste drene e substitua o tanque da
entrada pelo tanque. Conecte as tomadas de presso da seco de teste ao manmetro de
gua-mercrio. Estabelea um fluxo da gua e sangre o manmetro.
Ajuste as condies do fluxo com alturas diferenciais em incrementos de 50mm de
mercrio. Em cada circunstncia mea o caudal volumtrico
Mea a temperatura da gua.
Repita o procedimento para a outra seco de teste.
Anlises de resultados
Grave os resultados numa cpia da folha de resultados para perdas nas contraces e
dilataes.
Determine a densidade e a viscosidade da gua atravs do anexo 1 da parte 1 do manual
Calcule a velocidade para ambos os dimetros da tubulao e para cada resultado
calcule a perda de carga devido dilatao ou contraco. Exprima esta perda por
curvatura como um coeficiente de perda, Kb, dividindo pela altura cintica. Compare o
resultado com aquele anteriormente dito nos resultados dados no pargrafo 3.10 a 3.14
para a relao apropriada da rea, .
41
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
Nmero da experincia Temperatura da gua.......................................... Ttulo da experincia Densidade.................................................kg/m2 Condies de ensaio Viscosidade....................................................cP Data Dimetro da seco................................mm Entrada...............mm Sada...............mm
Quantidade de gua recolhida,Q, Litros
Tempo de recolha, T, Segundos
Caudal volmico, Q litros/min
Velocidade mdia, V, m/sec
Altura cintica, V2/2g
Altura da tomada de presso 2, h2, mm
Altura da tomada de presso 3, h3, mm
Altura da tomada de presso 4, h4, mm
Altura da tomada de presso 5, h5, mm
Perda de carga devido ao atrito, hf, mm
Perda de carga na tubagem devido ao atrito, hp
Perda de carga devido mudana de seco
Coeficiente de perda de carga, Ke ou Kc
42
ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
4.8 EXPERINCIA 6: PERDAS NA ENTRADA E SADA DAS TUBULAES
Objectivo:
Investigar a perda de carga devido ao atrito na entrada e na sada das tubulaes.
Preparao do equipamento:
Similar aos anteriores.
Seco de teste: seco P6222 com contraco/dilatao ou preferivelmente o furo de
P6221 10mm.
Usar, inicialmente, um dos nicos tubos do manmetro de leitura do tanque da entrada
para perdas da entrada e um dos nicos tubos do manmetro com a tomada para perdas
de sada. Efectuar a mudana por gua no manmetro do mercrio medir a perda na
entrada.
Procedimento Experimental:
Similar aos anteriores.
Mea a temperatura de gua.
Repita o procedimento para as outras partes do teste
Anlise dos resultados
Grave os resultados numa cpia da folha dos resultados.
Determine a densidade e a viscosidade da gua no anexo 1 da parte 1 do manual.
Para cada resultado, calcule a velocidade e a altura cintica na tubulao de 10mm.
Calcule a perda de carga devido entrada e sada. Exprima esta perda por curvatura
como um coeficiente de perda, Ke, dividindo pela altura cintica. Compare o resultado
com aquele anteriormente dito nos resultados dados no pargrafo 3.12 e 3.15 para o
caso apropriado.
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ESCOAMENTOS EM TUBOS E ACESSRIOS
Folha De Resultados Para Perdas Nas Entradas E Sadas Da Tubulao
Nmero da experincia Temperatura da gua..........................................
Ttulo da experincia Densidade.................................................kg/m3
Condies de ensaio Viscosidade....................................................cP
Data Dimetro da seco de teste................................mm
Entrada...............mm Sada...............mm
Quantidade de gua recolhida,Q, Litros
Tempo de recolha, T, Segundos
Caudal volmico, Q litros/min
Velocidade mdia, V, m/sec
Altura cintica, V2/2g
Altura no tanque de entrada, h1, mm
Altura no tubo de entrada, h2, mm
Perda de carga na entrada, hentry, mm
Altura no tubo de sada, h3, mm
Altura do tanque de sada, h4, mm
Perda de carga sada, hexit, mm
Coeficiente de perda de carga entrada, Kentry
Coeficiente de perda de carga sada, Kexit
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INTRODUODESCRIO DOS EQUIPAMENTOSEQUIPAMENTO P6220 FLUXO LAMINAREQUIPAMENTO P6221 PERDAS EM TUBOS E EM INSTRUMENTOS DE ENCEQUIPAMENTO P6222 PERDAS DE CARGA EM ENTRADAS/SADAS E EM UTILIZAO DOS ACESSRIOSTEORIAFLUXO EM TUBOSLEI DA VISCOSIDADE DE NEWTONESCOAMENTO LAMINAR EM UM TUBO CIRCULAR.ESCOAMENTO TURBULENTO EM TUBOS CIRCULARESNMERO DE REYNOLDSVELOCIDADE CRTICACOEFICIENTE DE ATRITOSELECO DO TAMANHO DO TUBOESCOAMENTO EM TORNO DE CURVATURAS E COTOVELOSPERDA DE CARGA EM EXPANSES BRUSCASPERDA DE CARGA EM EXPANSES GRADUAISPERDA DE CARGA SADA DE UMA TUBAGEMPERDA DE CARGA NUMA CONTRACO BRUSCAPERDA DE CARGA NUMA CONTRACO GRADUALPERDA DE CARGA NA ENTRADA DE TUBOSPERDA DA PRESSO ATRAVS DAS VLVULAS E DAS REENTRNCIAS DA EXPERINCIASLISTA DE EXPERINCIASMTODO EXPERIMENTAL GERALEXPERINCIA 1: ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO:EXPERINCIA 2: PERDAS POR ATRITO NAS TUBULAES.EXPERINCIA 3: PERDAS POR ATRITO NAS CURVAS E NOS COTOVELOSEXPERINCIA 4: QUEDA DE PRESSO ATRAVS DAS VLVULAS.EXPERINCIA 5: PERDAS NAS DILATAES E CONTRACES.EXPERINCIA 6: PERDAS NA ENTRADA E SADA DAS TUBULAES