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EDITORIAL ABRIL 2008 3 PCG Edirevistas Sociedade Editorial, S.A. grupo COFINA MEDIA – SGPS, SA Inscrita sob o nº 213337 na secretaria Geral do Ministério da Justiça como empresa jornalística/Editorial Conselho de Administração Paulo Fernandes (Presidente), João Borges de Oliveira, Luís Santana, Laurentina Martins e António Simões Silva Directora de Arte Sofia Lucas Directora Comercial Olga Henriques Director de Produção Avelino Soares Directora de Marketing Maria João Costa Macedo Director Comercial Online José Manuel Gomes Director de Informática Rui Taveira Director de Recursos Humanos Nuno Mariz Directora Administrativa e Financeira Alda Delgado Director de Assinaturas João F. Almeida Director de Circulação Mário Rosário Directora de Research Ondina Lourenço Administração, Redacção, Publicidade: Avenida João Crisóstomo, 72, 3.º, 1069-043 LISBOA. Telf.: 21 330 77 00; Fax: 21 330 77 99 Depósito legal: 97116/96 - ISSN: 0871-6153 - R. C. Social N.º 118774 Tiragem 51 100 exemplares Propriedade e direitos A propriedade do título PC GUIA é de EDIREVISTAS - SOCIEDADE EDITORIAL, SA, Capital social: 5915669,00 e • Registo Comercial: Lisboa n.° 5.915.669,00 Contribuinte n.° 500 061 130 …regressei a Hanôver para visitar a Cebit. Passaram seis anos desde a minha última visita a esta feira tecnológica, e desde então muita coisa mudou, incluindo a relevância deste evento anual. Há menos gente, menos tecnologia inovadora a ser lançada, menos notícias dignas de grande destaque, menos stands de grandes dimensões, menos ostentação, enfim, menos de tudo. Como sócia praticante do SLB, só digo isto: voto nas tecnologias aplicadas ao futebol. >SUSANA ESTEVES JORNALISTA [email protected] O meu primeiro computador a sério foi um Atari ST e depois um Commodore Amiga 500. Por isso, sempre utilizei sistemas operativos gráficos. Assim, depois de anos a usar PCs, fartei-me e comprei um Imac. Trata-se de uma máquina baseada num processador ...andei mais pesado do que nunca, já que decidi testar os smartphones durante várias semanas. Vesti o casaco que tenho com mais bolsos e eis-me a passear por Lisboa com mais dois quilos. Estive algum tempo a ver a nova X2 e a perceber que ainda falta suporte de controladores para que os dois GPUs funcionem adequadamente. De qualquer forma, tudo indica que o futuro das plataformas gráficas passe por mais do que um GPU em cada placa. Respondi a muitas provocações de benfiquistas e portistas – por e-mail e também algumas por telefone. …tive a oportunidade de assistir em exclusivo para Portugal à apresentação europeia do novo Thinkpad X300, um portátil que surge na linha do MacBook Air mas que nada tem a ver, segundo a Lenovo, com o pequeno gadget da Apple. Por aquilo que me foi dado observar, pouco tem de facto em comum para além da reduzida dimensão e da utilização de um disco rígido SSD com 64 GB (de série no X300) e de um ecrã de tecnologia LED. Contava poder ter analisado um sample antes do fecho da edição, mas infelizmente tal não foi possível. Para já, apenas posso dizer uma coisa: para trabalhar, não me importava nada de ter um destes... >JOÃO TRIGO EDITOR [email protected] >JOÃO FARIA JORNALISTA [email protected] Back to basics >PEDRO TRÓIA DIRECTOR [email protected] ESTE MÊS… Core 2 Duo da Intel a 2,4 GHz, 1 GB de RAM e 350 GB de disco. Instalei-lhe o Office 2008 para Mac e agora estou a usá- lo como máquina de trabalho. Não posso dizer que ao nível do sistema operativo não tivesse que adaptar os meus métodos de trabalho, como, por exemplo, usar a tecla Command em vez da CTRL para seleccionar ficheiros alternadamente. Mas as vantagens suplantam em muito os inconvenientes. O Office para Mac é muito mais agradável de usar do que a versão para PC. O Entourage, o cliente de e-mail do Office de Mac, arruma o Outlook a um canto, quanto mais não seja pela simplicidade de funcionamento. E, se quiser usar o Windows, tenho o Bootcamp, que se trata basicamente de um sistema multi-boot para o Mac que permite a alternância entre o Windows e o Mac OS e tirar todo o partido do hardware disponibilizado pelo Mac. O gostar muito de computadores Mac não me impede de dizer que este mês tive uma das maiores desilusões de sempre com o Macbook Air, que faz justiça ao nome. É só ar... Dê uma vista de olhos à secção Banco de Testes. Director Pedro Tróia Editor João Trigo Redacção Susana Esteves, João Pedro Faria, Carlos Marçalo, Cláudia Sargento, Luísa Dâmaso Revisão Teresa Resende Arte Hélio Falcão (Director Adjunto) e João Carlos Pinto Coelho Publicidade Carlos Tavares, Sandra Rebelo Colaboradores Texto Susana Rodrigues, Patrícia Grilo, José Luís Porfírio, Paulo Barbosa, Artur Martins, Leonel Miranda e Ana Gonçalves Imagem João Paulo António (ilustração da capa), António Moutinho, Vitor Gordo (fotos) Secretária de Redacção Lurdes Marujo [email protected] Produção Gráfica Carlos Dias (Coordenador), Jorge Fernandes, José Carlos Freitas, Paulo Glória, Paulo Fernandes, Carlos Campos e Fátima Mesquita (Assistente) Circulação Madalena Carreira (Coordenadora), Jorge Gonçalves e Denise Amorim Marketing Sónia Santos, Miguel Barreto, Susana Ventura (Assistente) Assinaturas Margarida Matos email assine@cofina.pt Linha de Apoio a Assinaturas: Sandra Sousa, Ana Pereira e Filipa Cequeira Telefone directo 213 307 77, Av. João Crisóstomo, 72, Galeria, 1069-043 Lisboa Venda de Edições Anteriores Caso pretenda adquirir números anteriores desta revista contac- te o 219 253 248 ou [email protected] Publicidade Virgínia Melo virginiamelo@revistas.cofina.pt (Directora Comercial de Divisão) Ana Castro [email protected] (Directora de Publicidade); Bruno Guedes [email protected] (Gestor de Conta); Daniela Correia danielacorreia@pcguia.cofina.pt (Gestor de Conta); Fátima Malaca fmalaca@revistas.cofina.pt (Assistente Coordenadora), Rute Dias rdias@revistas.cofina.pt e Susana Fernandes [email protected] (Assistentes de Publicidade) Distribuição de Assinaturas JMToscano, Tel: 214 142 909/34 Pré-impressão H2M - Artes Gráficas, SA Av. Almirante Gago Coutinho, 44-A - 1700-031 Lisboa Impressão e acabamento Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas, S.A., Casal de Santa Leopoldina- 2745 Queluz de Baixo Capa Printover fornecido por Sarriópapel Miolo Presscol Gloss fornecido por Sarriópapel Distribuidor exclusivo VASP – Soc. de Transportes e Distribuição, Lda, Complexo CREL – Bela Vista/Rua da Tascoa, 4.º Piso – Massamá – 2745 Queluz Directora Editorial Divisão Tecnologias Cristina Magalhães |||||||||||| TECNOLOGIA SEM LIMITES ||||||||||||

PCGuia0804-Abril

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PCGuia - Tech magazine in Portuguese

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Page 1: PCGuia0804-Abril

EDITORIALPCG

A B R I L 2 0 0 8 3

PCG

Edirevistas Sociedade Editorial, S.A.grupo COFINA MEDIA – SGPS, SAInscrita sob o nº 213337 na secretaria Geral do Ministério da Justiça como empresa jornalística/Editorial

Conselho de Administração

Paulo Fernandes (Presidente), João Borges de Oliveira, Luís Santana, Laurentina Martins e António Simões Silva

Directora de Arte Sofia Lucas

Directora Comercial Olga Henriques

Director de Produção Avelino Soares

Directora de Marketing Maria João Costa Macedo

Director Comercial Online José Manuel Gomes

Director de Informática Rui Taveira

Director de Recursos Humanos Nuno Mariz

Directora Administrativa e Financeira Alda Delgado

Director de Assinaturas João F. Almeida

Director de Circulação Mário Rosário

Directora de Research Ondina Lourenço

Administração, Redacção, Publicidade: Avenida João Crisóstomo, 72, 3.º, 1069-043 LISBOA. Telf.: 21 330 77 00; Fax: 21 330 77 99

Depósito legal: 97116/96 - ISSN: 0871-6153 - R. C. Social N.º 118774

Tiragem 51 100 exemplares

Propriedade e direitos A propriedade do título PC GUIA é de EDIREVISTAS - SOCIEDADE EDITORIAL, SA, Capital social: 5915669,00 e • Registo Comercial: Lisboa n.° 5.915.669,00 • Contribuinte n.° 500 061 130

…regressei a Hanôver para visitar

a Cebit. Passaram seis anos desde

a minha última visita a esta feira

tecnológica, e desde então muita coisa

mudou, incluindo a relevância deste

evento anual. Há menos gente, menos

tecnologia inovadora a ser lançada,

menos notícias dignas de grande

destaque, menos stands de grandes

dimensões, menos ostentação, enfim,

menos de tudo.

Como sócia praticante do SLB, só digo

isto: voto nas tecnologias aplicadas ao

futebol.

>SUSANA ESTEVES JORNALISTA

[email protected]

Omeu primeiro

computador a sério

foi um Atari ST e

depois um Commodore Amiga

500. Por isso, sempre utilizei

sistemas operativos gráficos.

Assim, depois de anos a usar

PCs, fartei-me e comprei

um Imac.

Trata-se de uma máquina

baseada num processador

...andei mais pesado do que nunca,

já que decidi testar os smartphones durante várias semanas. Vesti o

casaco que tenho com mais bolsos

e eis-me a passear por Lisboa com

mais dois quilos. Estive algum tempo

a ver a nova X2 e a perceber que

ainda falta suporte de controladores

para que os dois GPUs funcionem

adequadamente. De qualquer

forma, tudo indica que o futuro das

plataformas gráficas passe por mais

do que um GPU em cada placa.

Respondi a muitas provocações de

benfiquistas e portistas – por e-mail e

também algumas por telefone.

…tive a oportunidade de assistir em

exclusivo para Portugal à apresentação

europeia do novo Thinkpad X300, um

portátil que surge na linha do MacBook

Air mas que nada tem a ver, segundo a

Lenovo, com o pequeno gadget da Apple.

Por aquilo que me foi dado observar,

pouco tem de facto em comum para além

da reduzida dimensão e da utilização de

um disco rígido SSD com 64 GB (de série

no X300) e de um ecrã de tecnologia LED.

Contava poder ter analisado um sampleantes do fecho da edição, mas infelizmente

tal não foi possível. Para já, apenas posso

dizer uma coisa: para trabalhar, não me

importava nada de ter um destes...

>JOÃO TRIGO EDITOR

[email protected]

>JOÃO [email protected]

Back to basics

>PEDRO TRÓIA [email protected]

ESTE MÊS…

Core 2 Duo da Intel a 2,4 GHz,

1 GB de RAM e 350 GB de

disco. Instalei-lhe o Office 2008

para Mac e agora estou a usá-

lo como máquina de trabalho.

Não posso dizer que ao nível

do sistema operativo não tivesse

que adaptar os meus métodos

de trabalho, como, por exemplo,

usar a tecla Command em vez da

CTRL para seleccionar ficheiros

alternadamente.

Mas as vantagens suplantam em

muito os inconvenientes. O Office

para Mac é muito mais agradável

de usar do que a versão para

PC. O Entourage, o cliente de

e-mail do Office de Mac,

arruma o Outlook a um canto,

quanto mais não seja pela

simplicidade de funcionamento.

E, se quiser usar o Windows,

tenho o Bootcamp, que se trata

basicamente de um sistema

multi-boot para o Mac que

permite a alternância entre o

Windows e o Mac OS e tirar

todo o partido do hardware disponibilizado pelo Mac.

O gostar muito de

computadores Mac não me

impede de dizer que este

mês tive uma das maiores

desilusões de sempre com o

Macbook Air, que faz justiça

ao nome. É só ar...

Dê uma vista de olhos à secção

Banco de Testes.

Director Pedro Tróia

Editor João Trigo

Redacção Susana Esteves, João Pedro Faria, Carlos Marçalo, Cláudia Sargento, Luísa Dâmaso

Revisão Teresa Resende

Arte Hélio Falcão (Director Adjunto) e João Carlos Pinto Coelho

Publicidade Carlos Tavares, Sandra Rebelo

ColaboradoresTexto Susana Rodrigues, Patrícia Grilo, José Luís Porfírio, Paulo Barbosa, Artur Martins, Leonel Miranda e Ana Gonçalves Imagem João Paulo António (ilustração da capa), António Moutinho, Vitor Gordo (fotos)

Secretária de Redacção Lurdes [email protected]

Produção Gráfica Carlos Dias (Coordenador), Jorge Fernandes, José Carlos Freitas, Paulo Glória, Paulo Fernandes, Carlos Campos e Fátima Mesquita (Assistente)

Circulação Madalena Carreira (Coordenadora), Jorge Gonçalves e Denise Amorim

Marketing Sónia Santos, Miguel Barreto, Susana Ventura (Assistente)

Assinaturas Margarida Matos email [email protected]

Linha de Apoio a Assinaturas: Sandra Sousa, Ana Pereira e Filipa Cequeira Telefone directo 213 307 77, Av. João Crisóstomo, 72, Galeria, 1069-043 Lisboa

Venda de Edições Anteriores Caso pretenda adquirir números anteriores desta revista contac-te o 219 253 248 ou [email protected]

Publicidade Virgínia Melo [email protected] (Directora Comercial de Divisão) Ana Castro [email protected] (Directora de Publicidade); Bruno Guedes [email protected] (Gestor de Conta);Daniela Correia [email protected] (Gestor de Conta); Fátima Malaca [email protected] (Assistente Coordenadora), Rute Dias [email protected] e Susana Fernandes [email protected] (Assistentes de Publicidade)

Distribuição de Assinaturas JMToscano, Tel: 214 142 909/34

Pré-impressão H2M - Artes Gráficas, SA

Av. Almirante Gago Coutinho, 44-A - 1700-031 Lisboa

Impressão e acabamento Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas, S.A.,

Casal de Santa Leopoldina- 2745 Queluz de Baixo Capa Printover fornecido

por Sarriópapel Miolo Presscol Gloss fornecido por Sarriópapel

Distribuidor exclusivo VASP – Soc. de Transportes e Distribuição, Lda,

Complexo CREL – Bela Vista/Rua da Tascoa, 4.º Piso – Massamá – 2745

Queluz

Directora Editorial Divisão Tecnologias Cristina Magalhães

|||||||||||| TECNOLOGIA SEM LIMITES ||||||||||||

Page 2: PCGuia0804-Abril

4 A B R I L 2 0 0 8

Regulares06 Notícias18 Entrevista60 Top nacional126 Pergunte ao especialista

SoftwareSoluções98 Altere as definições da motherboard

Guias76 Overclocking em segurança86 Substitua e melhore a shell do Explorador do XP90 Crie fotos panorâmicas94 Faça benchmark à sua configuração112 Atribua um ícone difrente à sua drive USB

HardwareGuias114 Silencie o seu PC122 Condutor para o banco de trás124 A verdade por detrás do DirectX 10.1

InternetGuias62 Acelere o tráfego na Internet66 Streaming vídeo da Web

Especial100 Ponha o seu PC como novo

>

>

>

68

>

122

O seu próximo smartphone está neste teste comparativo

palma da mãoTecnologia na

Altere as definições da motherboard 90

Crie fotos panorâmicas

Condutor para o banco de trás

34|||||||||||| TECNOLOGIA SEM LIMITES ||||||||||||

Page 3: PCGuia0804-Abril

Blog do Gato

162

>

UpgradeBanco de Testes

20 Hardware Macbook Air Lifebook P8010 Lexmark Z1420 Asus U1 AMD Phenom 9600 Black Edition Powermax 1000W Philips amBX Premium kit Powercolor HD 3870 X2 Ricoh Aficio GX3050SFN BeQuiet DarkPower Pro 850W

Braço-de-Ferro

46 Software para fotografias

ACDSee 10 Photo Manager Adobe Photoshop Album Starter Edition 3 Adobe Photoshop Elements 6 Corel Paint Shop Pro Photo X2 Google Picasa2 Serif AlbumPlus X2 Ulead Photo Explorer 8.5 Xequte Smart Pix manager 9

Assistência técnica128 Formação

Entretenimento16 Lançamentos130 Jogos

Tabula Rasa Guitar Hero III Speedball 2 Tournament

Shopping140 Engenhocas142 Sugestões

5 Demos no DVDDestaque

Conflict Denied Ops Jack Keane Need for Speed Pro Street Penumbra Terrorist Takedown

145145

130

A B R I L 2 0 0 8 5

146 Notícias150 Entrevista152 Case Study154 Opinião156 Software de Gestão158 Hotspot

>

A PCGuia analisa o mais recente jogo RPG multiplayer online

Tabula Rasa

124

A verdade por detrás do DirectX 10.1

>

Será que o 0.1 faz assim tanta diferença na ainda jovem versão10 do DirectX?

Page 4: PCGuia0804-Abril

NOTÍCIASPCG

6 A B R I L 2 0 0 8

PCGPCGPCG

>

clientes encontra-se a Assembleia

da República, a Universidade

Portucalense e, segundo a empresa,

«uma grande quantidade de rádios nacionais». Os responsáveis da

Microplus, representante da

marca em Portugal, afirmam que

existem no nosso país 3 milhões de

utilizadores de aplicações AVG.

do processamento multi-core dos

computadores actuais.

Outra das novidades é a inclusão

do LinkScanner Safe Surf, um

sistema de rastreio de hiperlinks que assinala potenciais ameaças na

listagem de links facultada após a

busca num motor de pesquisa.

A empresa de soluções de

segurança optou ainda por eliminar

um dos produtos do seu portfolio anterior e incluir a firewall no

antivírus 8.0. Os utilizadores da

versão 7.5 têm acesso a um update gratuito para a versão 8.0. A nova

versão poderá ser utilizada até à

data de expiração da licença 7.5.

Em Portugal, 60 por cento do

negócio da AVG está relacionado

com o segmento de produtos

empresariais. Entre os principais

AAVG revelou a nova

linha de produtos.

O pacote mais

abrangente é o AVG

Internet Security 8.0, uma suite de segurança que inclui módulos

de antivírus, anti-spyware, anti-rootkit, firewall, anti-spam, http scanner, AVG search-shield, IMP

e system tools. A nova interface

é uma das principais novidades

do pacote. Entre outras opções, é

agora possível adequar o nível de

consumo de recursos aquando da

verificação do sistema.

Quanto ao motor de busca, recorre

a um sistema de processamento

virtual, para detectar ameaças,

caso a própria memória do

computador esteja infectada. De

acordo com a marca, o motor foi

redesenhado para melhorar o

desempenho e tirar mais partido

A linha 8.0 introduz software com uma nova interface e mais opções de segurança

Representada em Portugal pela

Command.Com, a marca de

computadores Apollo uniu-se às

Aldeias de Crianças SOS numa

campanha que irá decorrer até ao

próximo dia 15 de Maio. Na compra

de um computador Apollo Aldeias de

Crianças SOS, a Apollo entregará

15 euros por cada unidade vendida.

No dia 1 de Junho, Dia Mundial da

Criança, existirá um evento na Aldeia

de Gulpilhares em que será feita

a entrega do cheque com o valor

reunido. Os computadores podem ser

comprados na rede de revendedores

Apollo, que pode ser consultada em

>

A marca de computadores da Command.Com está a promover uma campanha em favor da associação Aldeias de Crianças SOS

Apollo em acção de solidariedade

www.apollo.pt. O sistema custa 499

euros e inclui uma motherboard Abit

NF-M2SV, um CPU AMD Athlon 64

X2 3600+, 2GB de memória RAM

DDR2 PQI a 667 MHZ, um disco

rígido de 400 GB com interface

SATA, um gravador de DVD AOpen

20x e um leitor de cartões. A parte

gráfica está a cargo do chipset onboard Nvidia GeForce 6100. O

conjunto conta ainda com um monitor

TFT panorâmico de 19” Philips

190SW8FS com tempo de resposta

de 5 ms e, um teclado, rato e colunas

da Trust. Inclui também o sistema

operativo Linux Caixa Mágica.

AVG actualiza gama de produtos

Utilizadores Internet Security Internet Security para 3 computadores Antivírus e firewall

Licença de 1 ano Licença de 2 anos Licença de 1 ano Licença de 2 anos Licença de 1 ano Licença de 2 anos

1 44,99 euros 69,99 euros 34,44 euros 59,99 euros

2 57,99 euros 86,99 euros 48,99 euros 73,99 euros

3 66,99 euros 99,99 euros 59,99 euros 83,99 euros 57,99 euros 86,99 euros

5 102,99 euros 153,99 euros 84,99 euros 128,99 euros

10 179,99 euros 269,99 euros 156,99 euros 235,99 euros

Page 5: PCGuia0804-Abril
Page 6: PCGuia0804-Abril

NOTÍCIASPCG

8 A B R I L 2 0 0 8

PCG

De acordo com o mais recente estudo da organização ambientalista, a electrónica ainda tem de trilhar um longo caminho até se tornar amiga do ambiente. Segundo a Greenpeace, a utilização de produtos tóxicos no hardware de electrónica de consumo é alarmante. A mesma organização realça, porém, o aparecimento recente de produtos ecológicos, como o MacBook Air e o Nokia Evolve.

>

Malware aumenta em 2008

>

Segundo um estudo da PandaLabs, em 2008 assistiremos a um aumento significativo do volume de malware, nomeadamente em plataformas que, até agora, não tinham sido alvo prioritário dos cibercriminosos, como os ambientes Macintosh ou os serviços VoIP.

Greenpeace avisa: electrónica prejudica meio ambiente

O mais recente sistema operativo da Microsoft está mais barato. A versão Home Basic custa agora 219 euros – uma redução de 110 euros – enquanto que o Home Premium está disponível por 265 euros (antes custava 339,90 euros). Os preços das outras versões também sofreram alterções. O Business está 134 euros mais barato (custa 366 euros) e a versão Ultimate pode ser adquirida por 375 euros (custava 669,90 euros).

Microsoft baixa preços do Vista

>

Symantec renova 360 e GhostA detentora da marca Norton reforça as capacidades de segurança e de backup destes dois produtos

A Symantec renovou as

gamas Norton 360 e

Norton Ghost, dois produtos

que visam sobretudo a

segurança e o backup

dos computadores,

respectivamente. A nova

versão 2.0 do Norton 360

destaca-se por disponibilizar

uma nova protecção de browser graças à tecnologia

Browser Protection, incluindo

a funcionalidade Norton

Identity Safe e dando ao

utilizador mais opções de

backup. Já o Norton Ghost

14 continua a apresentar

ferramentas avançadas de

backup e recuperação para

o PC

Apesar de ainda estar

pendente em termos de

patente, a tecnologia

Browser Protection

defende a máquina contra

downloads drive-by e outras

ameaças,

novas ou desconhecidas,

que exploram as

vulnerabilidades do Internet

Explorer (IE). O Norton 360

apresenta ainda avanços

na área de antivírus,

antispyware, firewal e

protecção de intrusos

e integra a conhecida

tecnologia SONAR,

especializada na detecção

de comportamentos. Por sua

vez, a tecnologia Identity

Safe vem substituir a

Privacy Control, permitindo

o armazenamento de

palavras-passe e de outro

tipo de informação pessoal,

de forma segura.

O Norton Identity Safe

também permite o

preenchimento automático

de formulários, bem como

o log-in com apenas

um clique em sites de

confiança, e trabalha

Montevina afinal é Centrino 2

>

O nome de código Montevina foi afastado e a Intel indicou que esta plataforma vai ser conhecida como Centrino 2. A solução suporta Blu-ray e recorre a um chipset gráfico X4500 e à tecnologia Penryn (45nm). Os processadores para portáteis terão velocidades de relógio até 2.8 GHz.

>

conjuntamente com a

tecnologia de protecção

de segurança do Norton

360 para salvaguardar

os utilizadores dos sites de phishing, tendo esta

capacidade sido aplicada

também ao Firefox, para

além do IE. Outra novidade

no novo Norton 360 é

o Home Network Map,

que controla o estado

da segurança wireless, os

mapas dos dispositivos

conectados e disponibiliza

um apoio especializado

que auxilia na gestão de

configurações de segurança

de rede.

De salientar que, desde o

seu lançamento original em

Fevereiro de 2007, mais

de dois milhões de clientes

do Norton 360 usufruíram

do backup on-line que o

produto disponibiliza. Nesta

versão 2.0, as opções de

backup local alargam-se

aos equipamentos Blu-

-ray, iPods ou dispositivos

partilhados, bem como

drives internas,

ópticas, USB, de

rede ou discos

rígidos externos.

Quanto ao

Norton Ghost 14,

usufrui do sistema

global de alertas

de segurança

ThreathCon,

da Symantec,

para identificar

ameaças, activar

o desenvolvimento de

backups e proteger o

sistema do utilizador até

antes do ataque ocorrer.

Esta característica oferece

uma protecção avançada

e um desempenho superior

com novas funcionalidades,

como por exemplo o

backup offsite para um

site FTP ou dispositivos

Network-Attached Storage

(NAS), em conjunto com

funcionalidades como

a gestão remota e a

capacidade LightsOut

Restore. O software

é compatível com

vários dispositivos de

armazenamento, incluindo

discos rígidos externos,

drives de rede e unidades

ópticas (re)graváveis.

O Norton 360 2.0 está

disponível para compra

através da loja online da Symantec, em www.

symantecstore.com, e

nas lojas a retalho. O

preço sugerido para as

lojas é de 89,90 euros

para três instalações, o

que inclui a subscrição

de um ano de serviço de

utilização de produto e

actualizações de protecção

da Symantec. Inclui 2 GB

de armazenamento online,

mas pode ser adquirido

armazenamento adicional.

Os clientes actuais do

Norton 360 com a

subscrição podem receber

uma actualização com as

novas configurações sem

custos adicionais. O Norton

Ghost 14 está disponível

não só na Symantec Store

como também em vários

outlets online e no retalho.

O preço estimado é de

49,9 euros.

Page 7: PCGuia0804-Abril

>

modelo organizativo eleva para

seis elementos a equipa total

direccionada para o mercado

nacional, ao contrário do que

acontecia até aqui, quando

existiam apenas dois responsáveis

pelo mercado português.

Esta estrutura marca o início

daquilo a que o managing director do negócio ibérico da Acer

chamou processo de recuperação,

que passa essencialmente pelo

canal, leia-se retalho, mercado

profissional, e programa e-

Escolas. O responsável máximo

da companhia manifestou ser

essencial conseguir fazer parte

deste programa e indicou que a

Acer está apenas à espera da

decisão dos operadores. António

Papale admite que o mercado

entretanto perdido é vasto, mas

acredita que o potencial restante

é igualmente amplo.

Questionado sobre os problemas

e queixas dadas a conhecer

pelos clientes que incidem,

essencialmente, sobre o mau

funcionamento do sistema

de suporte técnico da Acer,

António Papale reconheceu que

esta questão tem manchado e

castigado a notoriedade da

marca em Portugal ao longo

do tempo, e que o processo

de limpeza desta imagem é

complicado. No entanto, o

director fez saber que a empresa

já oferece suporte técnico em

Portugal a partir de dois centros

que cobrem a totalidade do nosso

país. «As máquinas actualmente já não seguem para Espanha; todo o suporte é dado em Portugal»,

confirmou o director.

A par desta questão, a empresa

diz querer desenvolver algumas

políticas de comunicação mais

bem delineadas, com o objectivo

de passar uma mensagem forte

e correcta para o consumidor

final, procurando despistar e

desmistificar alguns dos problemas

e rumores inerentes aos produtos.

«Na prática, isto passa por contar com a ajuda do canal na formação dos vendedores que se encontram nas grandes superfícies e que estão em contacto directo com o cliente»,

disse Papale.

A marca promete, acima de

tudo, reforçar a sua oferta de

Os tempos de líder das marcas

de notebooks mais vendidas em

Portugal já lá vão. Este ano, os

dados da IDC mostram que a

Acer está em terceiro lugar, com

menos quota de mercado do

que no ano transacto. Mea culpa

assumiu António Papale, enquanto

managing director do negócio

ibérico, confessando que «Portugal foi um pouco abandonado» e

que «não foram feitos os esforços suficientes por parte da Acer para dinamizar o negócio», em termos

de abordagem estratégica e

comercial.

Em Janeiro deste ano, entrou já

em funcionamento um novo sistema

organizacional direccionado para

o reforço da presença da Acer

em Portugal. Gabriel Rios foi o

responsável seleccionado para

gerir a equipa de vendas, ao lado

de um gestor de distribuição e

dois gestores de vendas de canal,

enquanto que o departamento

do consumidor é mantido por dois

gestores de revenda. A equipa

terá ainda o apoio de um gestor

de produto para o segmento dos

computadores portáteis. Este novo

A marca admitiu ter negligenciado o mercado português, o que lhe custou menos quota e resultados abaixo do esperado no final do ano

produtos, com recurso à tecnologia

e ao design dos equipamentos,

algo que actualmente puxa o

consumidor à compra. O leque

de produtos em Portugal vai

remeter-se aos computadores

portáteis, desktops, monitores,

servidores e projectores. António

Papale não quis levantar muito

o véu relativamente a novos

lançamentos, indicando que está

preparada uma nova linha de

notebooks para avançar em

Março. Questionado sobre a

integração da tecnologia Blu-ray

nos computadores da Acer, agora

que aparentemente o mercado

já fez a sua escolha, o executivo

indicou que a marca vai começar

a estender estas drives pelos

modelos, faseadamente.

Sobre a entrada da Dell no

mercado de consumo, António

Papale comentou apenas que,

actualmente, a opção de jogar

com os preços baixos já não se

assume como a grande mais-

valia, «porque cada vez mais os consumidores têm em conta outros factores como o design e a estrutura dos aparelhos».

Acer quer reconquistar Portugal

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NOTÍCIASPCG

10 A B R I L 2 0 0 8

PCG

A Sonaecom vai investir

240 milhões de euros no

desenvolvimento de uma rede de

nova geração, que faz uso da

tecnologia GPON (Gigabit Passive

Optical Network) e que permitirá

levar a fibra óptica a cerca de 1

milhão de casas, cobrindo 25% da

população portuguesa.

Ângelo Paupério, CEO da

Sonaecom, frisou várias vezes que

esta proposta de uma nova rede

estará aberta a todos os restantes

operadores nacionais. Quanto ao

tipo de relação de parceria que

seria estabelecida com um segundo

operador, o CEO da companhia

não quis tecer grandes comentários,

alegando que tudo partiria de um

ponto de negociação.

O responsável da Sonaecom

indicou apenas que ao assumir

um compromisso de criar uma

rede aberta e promotora da

concorrência, a companhia

«contribui decisivamente para o desenvolvimento acelerado da sociedade da informação e para o aumento da competitividade no sector das telecomunicações em Portugal», assegurando autonomia

relativamente ao operador da

rede básica e possibilitando

o acesso á nova rede a todos

os operadores em condições

adjectivadas de «economicamente razoáveis».

«Desta forma, a Sonaecom segue as recomendações regulatórias e as melhores práticas europeias, eliminando as principais barreiras ao deployment de uma rede FTTh (Fibre to the home) directamente associadas aos elevados custos de construção de condutas e à duplicação ineficiente de investimento», quis deixar claro

aquele responsável da empresa.

No entanto, Ângelo Paupério

garante que existem meios

financeiros e técnicos para

SonaeCom investe em rede de nova geração

>

A companhia antecipou-se aos concorrentes e avançou com um projecto que diz estar desenhado para antecipar o futuro

de uma empresa participada

por todos os operadores para a

construção da rede ou a formação

de um ACE (Agrupamento

Complementar de Empresas) que

teria de investir cerca de 1,3 mil

milhões e, dentro de cinco anos, na

rede de nova geração.

Com esta rede, o ganho para os

clientes mede-se em velocidade e

serviços, que tenderão a ser dada

vez mais personalizados, de TV,

entretenimento e comunicação. Isto

é válido para os vários segmentos,

desde o residencial ao corporate. A

empresa prevê atingir o break-even

em cinco anos e o payback tem uma

previsão de nove anos.

assegurar este projecto e que

a apresentação, viabilidade e

concretização do mesmo pode

perfeitamente ser feita a solo, pela

Sonaecom, sem a participação

dos restantes operadores. «Somos o operador alternativo líder em acesso directo de banda larga com 15% de quota, temos a dimensão, o apoio accionista e a capacidade financeira necessárias, e o know-

how tecnológico amadurecido em experiências concretas no terreno»,

salientou.

O CEO defendeu ainda ter sido

escolhido o que designou por uma

solução future-proof, já seleccionada

por outras congéneres europeias.

Este projecto tem como parceiros

a Nokia/Siemens, a Huawei, e os

instaladores CBE e RedTel.

Com esta proposta, a Sonaecom

antecipa-se apresentando uma

solução para a construção das

redes de próxima geração. Vale

a pena lembrar que a Apritel,

a associação de operadores de

telecomunicações, actualmente

presidida pela Sonaecom, sugeriu

o investimento numa infra-estrutura

única de rede, apresentando três

hipóteses: a separação funcional

da PT (retalho e grosso), a criação

Blu-rayAs movimentações mais recentes por parte do mercado da alta definição davam a entender que o formato defendido pela Sony levaria a melhor no braço-de-ferro que se mantinha há largos meses entre o Blu-ray e o HD-DVD. Conhecido o vencedor, a Microsoft está já em conversações com a Sony tendo em vista a utilização de Blu-ray numa provável nova versão da Xbox 360 Elite que, relembre-se, vinha utilizando uma drive externa de HD-DVD.

Banda larga móvelO acesso à banda larga móvel registou um crescimento maior do que o acesso fixo em 2007. Segundo a Anacom, o número de utilizadores aumentou em 256 mil no último trimestre de 2007, o que representa uma taxa de crescimento de 22 por cento face ao trimestre anterior. O número de utilizadores activos neste período cresceu cerca de 38%, passando de 478 mil para 659,8 mil utilizadores.

HD-DVDA viagem chegou ao fim para o HD-DVD. É curioso, tendo em conta que foi o primeiro formato a apanhar o comboio da alta definição, e talvez aquele que mais publicidade tenha feito sobre si mesmo, com a Toshiba na carruagem da frente. Um digno derrotado, portanto.

Violação de patentesA edição deste ano da CeBIT foi alvo de uma investigação por parte de mais de 180 polícias alemães, que inquiriram os expositores presentes na conhecida feira mundial de tecnologias por suspeitas de violação de patentes. Foram confiscadas dezenas de caixas de telemóveis, dispositivos de navegação por satélite e outros gadgets. A Associated Press refere que foram recolhidas 68 caixas de documentos, publicidade, material informático, telemóveis e outros electrónicos de consumo, tendo a maior parte das suspeitas a ver com a infracção de patentes em leitores de MP3, MP4 e outros dispositivos electrónicos.

NA BERRA

A BERRAR

A Gigabit Passive Optical Network ou GPON tem sido a forma escolhida pela maior parte dos operadores para transportarem fibra até às casas dos consumidores. É uma tecnologia de acesso óptico multiponto que conta com uma alta largura de banda capaz de dar resposta a uma maior área de cobertura. Actualmente suporta uma largura de banda de downlink de 2,5 Gbit/s e de uplink de 1,25 Gbit/s. Considerando-se uma divisão de 1:64, a GPON pode garantir uma largura de banda de 30 Mbit/s para cada assinante, considerando uma distância de transmissão de 20 quilómetros. A rede de distribuição óptica (ODN) da GPON não tem componentes electrónicos,

pelo que não exige fornecimento de energia. Teoricamente, com isto, o impacto da interferência electromagnética e de descargas eléctricas nos elementos activos é evitado, a taxa de falha dos equipamentos de linha e externos é reduzida e a fiabilidade do sistema é melhorada. Os apoiantes deste sistema defendem ainda que este ocupa menos recursos de central e possui um alto nível de modularidade, fácil expansão e uma alta taxa de retorno de investimento.A Verizon é, nesta fase, uma das operadoras defensoras deste processo. Para além da SonaeCom, a PT Comunicações está também a fazer testes com esta tecnologia na zona da Expo, em Lisboa.

O que é a Gpon?>

Ângelo Paupério, CEO da Sonaecom

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NOTÍCIASPCG

12 A B R I L 2 0 0 8

PCG

Impressão, monitores e displays e computadores portáteis. Estas

foram as três áreas estratégicas

destacadas pela Samsung, durante

a CeBIT, que aproveitou não só

para dar a conhecer algumas das

suas novas linhas de produtos, como

também para deixar vincadas duas

ideias, que irão estar na base de

todo o trabalho da multinacional

este ano: ser líder de mercado na

área de TI nos países onde está

presente e mudar o seu estatuto de

fabricante de equipamentos para

empresas de soluções costumizadas.

Das novidades apresentadas, o

destaque vai para uma linha de

impressão a laser para o mercado

residencial e profissional, uma série

de novos monitores que apelam ao

design e de televisores de grandes

dimensões e um conjunto de novos

computadores portáteis.

Apresar das novas linhas serem

bastante extensas e segmentadas,

nem toda esta oferta vai chegar

a Portugal. Para já, a marca

irá privilegiar a introdução das

impressoras. A estratégia é simples:

procurar reconquistar mercado e

posição na área das tecnologias

através do segmento da impressão,

para que este desbrave mais o

mercado antes de a marca trazer

de volta a linha de computadores

portáteis.

Produtos, software e serviços é

o que a Samsung se propõe a

oferecer no campo da impressão.

João Pedro Vintém, responsável

da divisão de IS, explicou que

a companhia pretende vender

a solução e não o produto, algo

especialmente importante para o

sector empresarial. Neste campo,

os clientes pretendem comprar

páginas e não equipamentos, pelo

que o modelo de negócio que

rege o acordo fabricante/cliente

está a sofrer alterações. «As empresas compram e pagam um determinado volume de páginas, calculado e gerido através de

>

A marca aproveitou a CeBIT para apresentar alguns novos produtos e para informar que irá intensificar a sua estratégia de conquista da liderança de todos os mercados europeus

Samsung relança impressoras e portáteis

soluções de software disponibilizadas pela Samsung que fazem toda a gestão documental e de facturação»,

explicou.

Dos modelos apresentados, o

destaque foi para a nova CLP-310

e para a CLX 3170, uma impressora

e um multifunções, ambos mais

pequenos e mais silenciosos. O último

modelo possui ainda uma entrada

USB directa e wireless. Em Portugal, o sector irá receber

multifunções monocromáticos, a

cores e novos modelos laser para

o sector residencial. A marca optou

ainda por diferenciar os produtos

consoante se destinem ao retalho ou

ao sector corporativo. A associação

da marca Samsung a produtos

de impressão também já foi mais

forte no nosso mercado, do que é

actualmente. Desleixo ou abandono

estratégico?

Focando que o mercado da

impressão é muito importante para

os fabricantes em termos de valor,

uma vez que engloba impressoras,

consumíveis e serviços, o director da

divisão de TI da Samsung Portugal,

José Carlos Ferreira, explicou que a

multinacional quer oferecer mais ao

mercado do que apenas produto e

preço. «O que aconteceu no passado é que fomos só com produto e com preço, actualmente estamos num estágio em privilegiamos a parte de serviços e de soluções de software. Sem soluções ninguém consegue sobreviver neste negócio, as margens são mais baixas, e no negócio da impressão a rentabilidade está nos serviços e não tanto no produto em

si», justificou, sublinhando que a

Samsung quer posicionar-se como

uma empresa de printing e não de

impressoras.

Tamanho e designNo que aos monitores diz respeito, os

novos modelos apresentados jogam

essencialmente com o tamanho e com

a componente estética. Para além

de salientar que o design é cada

vez mais valorizado pelo cliente

final, José Carlos Ferreira lembrou

que o mercado dos monitores está

saturado e que todos os players estão

presentes na oferta das 17 às 19”.

Monitores multifuncionais com TV ou

colunas embutidas e thin clients, para

o sector profissional, que permitem a

ligação a um servidor e que incluem

um disco rígido foram alguns dos

exemplos que mereceram destaque

por parte do executivo. Os novos

modelos T-Series da Samsung (19” a

26”) serão comercializados em várias

cores. Os modelos que virão para

Portugal serão o vermelho, o azul e

o verde.

Em destaque esteve também

o 2263DX, o dual display com

tecnologia Ubisync que traz

consigo um pequeno monitor de 7

polegadas que pode ser gerido

de forma independente. Pode ser

colocado em qualquer parte da

estrutura do monitor principal e

destina-se a acolher aplicações

que o utilizador prefira manter

a correr separadamente. Este

equipamento traz ainda uma câmara

de 3 megapixels e colunas de som

embutidas.

O regresso dos portáteisA Samsung aproveitou ainda a feira

de Hanôver para apresentar alguns

novos modelos de computadores

portáteis, para as áreas do

entretenimento e da mobilidade.

Em destaque na feira esteve o

P200 Business Traveller, o modelo

de 12,1” da marca que pesa 1,9

kg, e o Q1 ultra Premium, que vem

agora equipado com reconhecimento

de impressão digital, um teclado e

uma autonomia a nível de bateria

que chega às 7,5 horas. A data de

relançamento dos computadores

portáteis em território nacional

ainda não é conhecida, no entanto,

acontecerá após a consolidação

do negócio Samsung na área dos

monitores e da impressão.

Questionado sobre a razão do

abandono do negócio dos notebooks no passado, José Carlos Ferreira

explicou que na altura o negócio

dos portáteis era mais pequeno

que o dos desktops, e os produtos

eram vendidos a um preço bastante

mais alto. «Houve alguns erros com o line up de produtos; não estavam diferenciados entre consumo e gama profissional, por exemplo», explicou.

«Portugal tem uma dimensão muito pequena, ressentiu-se com alguns destes problemas e não permitiu que déssemos a volta à situação, por isso, resolvemos retirar o produto»,

defendeu. Segundo este mesmo

executivo, actualmente, o negócio

dos portáteis é superior ao dos

desktops, e «a Samsung já tem uma oferta equilibrada pelo que está na altura certa para entrar novamente no sector». Relativamente ao tipo de

oferta e posicionamento dos produtos

no mercado, o responsável da

sucursal portuguesa não quis levantar

muito o véu, indicando apenas que

a marca não irá ter os produtos

mais baratos, nem os mais caros do

mercado. «Não queremos ser muito agressivos, queremos estar no patamar onde estão os líderes de mercado»,

disse.

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NOTÍCIASPCG

14 A B R I L 2 0 0 8

PCG

Targus tem novos bundles para portátil>

São três ofertas desenhadas para agradar aos utilizadores desportivos e aos executivos mais formais

Duas mochilas e uma mala para

transporte de computadores

portáteis até 15 polegadas são os

mais recentes produtos adicionados

ao portfolio da Targus. Os três

conjuntos possuem arrumação para

organização de canetas, lápis,

cartões, leitor de CD e MP3s. A

primeira mochila preta responde

a um estilo mais desportivo e vem

acompanhada de um pequeno

rato retráctil com scrolling de

quatro direcções, cabo retráctil

e conectividade Plug&Play. O

bundle está disponível a um

preço de venda ao público (PVP)

recomendado de 29,95 euros. O

modelo cor-de-rosa possui mais

arrumação e vem traz também um

rato Targus óptico USB que inclui

quatro botões, um deles scroll e

uma resolução óptica de 800 dpi.

Este pack custa cerca de 39,95

euros.

Detentora de um

design mais clássico,

e com linhas muito

sóbrias, a mala

de transporte tem

um compartimento

exclusivo para o

acondicionamento

do portátil e uma

estação de trabalho

frontal para guardar os

documentos e pastas, assim

como alguns dispositivos e gadgets pessoais. O rato óptico USB que

a acompanha tem um design mais

simples, e é mais leve e compacto.

Está disponível nas cores prata

com acabamentos em preto. está

disponível no mercado a um PVP

recomendado de 24,95euros.

A TomTom apresentou o receptor HD

Traffic, um dispositivo que permite

aos actuais e futuros equipamentos

de GPS da TomTom aceder à

informação de tráfego. O receptor

está disponível como um acessório

adquirido separadamente ou pode

ser incluído nos novos TomTom GO

e vem equipado com um cartão

SIM para ligação GPRS que se

encaixa no carregador de isqueiro

do veículo, incluindo ainda uma

subscrição de seis meses ao serviço

HD Traffic. Infelizmente, este serviço

de informação ainda não se encontra

disponível em Portugal, resumindo-se

à Holanda e estendendo-se para a

Alemanha e Reino Unido ainda este

>

Toda a linha TomTom GO passa a ter a especificação HD Traffic Ready

HD Traffic e TomTom GO 930 HD.

O serviço HD Traffic tem uma taxa

fixa com tudo incluído, não apresenta

outros custos e a subscrição é

facilmente renovada após a duração

inicial.

Através de um software de

actualização, o Receptor HD Traffic

poderá ser compatível com outros

dispositivos TomTom no final deste

ano em todos os países onde este

serviço já se encontre disponível.

alimentado por

um adaptador de

isqueiro de 12-24

volts. Com uma

bateria integrada de Iões de lítio,

pesa somente 128 gramas e mede

122 mm x 45 mm x 25 mm, sendo

muito portátil. Entre os dispositivos

actuais compatíveis com o Receptor

HD Traffic encontram-se os modelos

GO 930 (T), GO 730 (T), GO 530

(T), GO 920 (T), GO720 (T) e GO

520 (T). O receptor HD Traffic tem

um preço recomendado de venda

ao público de 99,95 euros e inclui

uma subscrição ao serviço HD Traffic

no valor de 60 euros. Este acessório

integra os novos TomTom GO 730

ano. Este serviço será ainda lançado

em França em 2009.

«Através do Receptor HD Traffic, os utilizadores da gama TomTom GO podem usufruir da nossa excelente informação de trânsito de alta definição», referiu Harold Goddijn,

CEO da TomTom. O Receptor

HD Traffic torna a recepção da

informação de tráfego muito

acessível. Os condutores têm apenas

de inserir uma extremidade na

pequena entrada USB do seu

dispositivo TomTom e a outra no

adaptador de isqueiro do seu

automóvel.

O novo Receptor TomTom HD

Traffic integra um modem GPRS,

TomTom desenvolve receptor de alta definição

Page 13: PCGuia0804-Abril

Verbatim apresenta Blu-ray 4xO novo disco permite a gravação de 25 gigabytes de dados em apenas 23 minutos

A Verbatim lançou o seu novo

disco Blu-ray 4x, que pode

ser gravado por completo em

aproximadamente 23 minutos. Esta

característica torna-o adequado

não só para gravar vídeos

pessoais em alta definição, como

também para fazer cópias de

segurança dos dados do seu PC ou

arquivar colecções de fotografia.

De acordo com Torsten Leye,

marketing manager optical da

Verbatim EUMEA, a capa de

gravação aplicada aos discos

«converte-os na melhor escolha para aplicações críticas porque garante a qualidade de gravação em toda a superfície do disco, não

importa se existem flutuações no fornecimento eléctrico ou manchas na superfície». Para alcançar a

velocidade de gravação 4x, a

MKM baseou-se na tecnologia

Metal Ablative Recording Layer

(MABL), desenvolvida para a

primeira geração de discos BD-R.

A capa de protecção hard-coat, patenteada pela Verbatim e

aplicada aos discos BD tem

propriedades anti-estáticas que

lhe proporcionam mais protecção

face à possibilidade de riscos,

impressões digitais e partículas

de pó que se podem produzir

durante a utilização normal do

produto.

>

A divisão Recording Media & Energy

da Sony expandiu as suas opções de

gravação para alta definição com

a introdução do novo Memory Stick

PRO Duo de 16GB. Este dispositivo

de armazenamento flash de ampla

capacidade é particularmente

indicado para as novas Handycam

baseadas na tecnologia AVCHD

bem como para as mais recentes

câmaras fotográficas Sony de alta

resolução (Cyber-shotTM & α). Os

utilizadores podem armazenar até

110 minutos de vídeo gravado

em alta definição em modo 1920,

quase seis horas de video HD

quando se grava em modo LP 1440,

e mais de 4000 imagens fixas na

resolução de 10 Megapixeis.

O Memory Stick PRO Duo de 16GB

pode ser retirado da câmara de

vídeo e inserido directamente num

slot para Memory Stick de um

portátil ou mediante a utilização

de um adaptador compatível. Na

Europa, para a promoção inicial de

lançamento, será fornecido num kit com um adaptador USB.

A Sony alargou a gama de dispositivos de armazenamento flash

Novo Memory Stick PRO Duo de 16GB>

Page 14: PCGuia0804-Abril

16 A B R I L 2 0 0 8

PCG

JOGOS LANÇAMENTOS

Os protagonistas são dois agentes

secretos, paramilitares. Este shooter tem

todos os ingredientes indispensáveis do

género: muitas armas, tácticas militares,

cenas de tiroteio, violência e adrenalina.

O jogador pode alternar entre as duas

personagens principais. O ambiente é

sempre pautado pela destruição; pode,

por exemplo, rebentar com parte de um

edifício só para se manter um passo à

frente do inimigo. A acção desenrola-se

em diferentes continentes, com cenários

dignos de qualquer filme de guerra made

in Hollywood.

EDITORA Ecofilmes

PLATAFORMA XBox 360

Lost: The Videogame

A série dispensa apresentações. É recheada de momentos de tensão, incerteza e

surpresas episódio após episódio. Quanto ao jogo, a editora garante que recria

ao pormenor todo o ambiente da ilha e das personagens da série. Basta olhar

para algumas das imagens para perceber as semelhanças com o original. Tanto

no argumento como graficamente, «Lost: The Videogame» recria fielmente toda a

acção e trama existentes, inclusive os flashbacks.

Enquanto jogador, veste a pele de um passageiro do voo Oceanic Flight 815

que perdeu todas as memórias. Um dos objectivos é exactamente descobrir o seu

passado, enquanto interage com algumas das personagens das primeiras três séries

de «Lost». A meta final é sobreviver na ilha e descobrir o caminho para casa.

EDITORA Ubisoft

PLATAFORMA XBox 360

Conflict: Denied Ops

É anunciado como uma das grandes apostas da Sega para 2008, chama-se

«Viking: Battle For Asgard» e leva-nos para o mundo dos Vikings e dos deuses. A

história começa num ambiente de rivalidade e traição entre os diferentes deuses.

Hel desafia Odin, senhor de Asgard, e é banida do reino. Como vingança, reúne

um exército de mortos-vivos com o objectivo de colocar o reino mortal de Midgard

a seus pés. Tudo isto origina uma batalha épica, designada por Ragnarok, para

aniquilar não só Asgard, como todos os restantes deuses. Skarin é o herói que tem

a simples tarefa de defender a humanidade. Este título promete lutas sangrentas,

violência quanto baste, poderes mágicos, armas com uma enorme capacidade de

destruição, dragões poderosos e... muita acção.

EDITORA Sega

PLATAFORMA Xbox 360, PS3

Viking: Battle For Asgard

Page 15: PCGuia0804-Abril

A B R I L 2 0 0 7 17

«Tekken 6» é o oitavo jogo da

série Tekken, e o segundo para a

PlayStation3. Nesta versão, os estágios

são mais longos (existe uma separação

entre dia e noite) e o sistema de

caracterização das personagens

foi reforçado – há mais roupas e

acessórios.

As personagens não só aumentam

o seu poder consoante o número de

golpes técnicos que efectuam (que

agora são também mais sofisticados),

como podem fazer uso de objectos

para procederem aos golpes. Como

não podia deixar de ser, os criadores

aproveitaram ao máximo todo o

potencial da PS3 e apostaram na

componente gráfica, com texturas e

detalhes. Este Tekken tem um total

de 40 personagens. Para além dos

lutadores da versão 5, pode-se jogar,

por exemplo, com uma guerreira

de nome Zafina, um alemão novato,

um espanhol com uma paixão por

combates e um guerreiro peso-pesado

que se chama Bob.

EDITORA Namco

PLATAFORMA PS3

Tekken 6

Ainda não chegou às lojas, mas tudo indica que será um sucesso de vendas. Esta

não é, aparentemente, mais uma aventura da conhecida personagem italiana.

«Mario Kart Wii» ameaça ser “O” jogo da consola Wii para este ano. Tem 16

pistas inéditas, todas com temas inspirados nos jogos da série Mário, animações,

efeitos visuais com água corrente, explosões muito trabalhadas e cenas de acção

inovadoras.

Os veículos respondem aos comandos dados ao girar o Wii Remote, que deverá

segurar horizontalmente, com as duas mãos. Existem dois modos de jogo: o

Grand Prix para motores de 50 cc, 100 cc, 150 cc etc., e o modo Batalha. Com

o jogo será disponibilizado um volante, no qual se encaixa o Wii Remote. A nova

versão de Mario Kart para Wii suporta até 12 jogadores online.

EDITORA Nintendo

PLATAFORMA Nintendo Wii

Mario Kart Wii

Page 16: PCGuia0804-Abril

acima da média calculada pela

IDC para a zona EMEA.

Este ano, a marca prepara-se

para lançar novos computadores

portáteis e para introduzir o

EEE PC (já testado pela nossa

Redacção), uma máquina

construída a pensar nos mais novos

e nos utilizadores sem experiência

mas com necessidades de ligação

à Internet.

PCGuia – Quais são os principais objectivos da Asus no que concerne ao segmento de portáteis?

A marca espera vender em 2008 o dobro de computadores portáteis que comercializou no ano passado

TEXTO JOÃO TRIGO FOTOS VITOR GORDO

Asus ataca mercado português

AAsus coloca a fasquia

muito elevada em 2008.

Em conversa com a PCGuia,

Peter Chang, Notebok Product

manager para a Península Ibérica,

confessou que quer vender cerca

de 157 mil computadores portáteis

em Portugal. No nosso país, tal

como acontece nos restantes

Estados da Europa, o segmento de

notebooks é o mais valioso para

a marca, seguido das áreas de

mercado de motherboards e placas

gráficas. Além disso, a venda de

laptops Asus em Portugal situa-se

ENTREVISTAPCG

18 A B R I L 2 0 0 8

Peter Chang – Ser uma marca de

notebooks de primeira linha.

PCG – Em Portugal, os números preliminares da IDC para 2007 indicam que a Asus vendeu mais portáteis no ano passado do que em 2006, mas a vossa quota de mercado baixou em cerca de 4 por cento. Qual o seu comentário em relação a esta situação e o que irá a empresa fazer para invertê-la em 2008?P.C. – O projecto e-Escolas

alterou em muito o panorama de

mercado em Portugal. A Asus não

participou na iniciativa, pelo que a

quantidade de portáteis vendidos

e a quota de mercado sofreram

com esse facto. No entanto,

acreditamos que 2007 foi um ano

de progresso no mercado e que

essa tendência se vai manter em

2008.

PCG – Quantos portáteis esperam vender este ano na Europa e em Portugal?P.C. – Em Portugal, esperamos

vender o dobro das máquinas

que comercializámos em 2007

– cerca de 157 mil máquinas.

Na região da EMEA, vendemos

Peter Chang,Notebook Product

manager para a Península Ibérica

Page 17: PCGuia0804-Abril

A B R I L 2 0 0 8 19

no Reino Unido, China, Tawain,

Alemanha, França e Itália.

PCG – Qual vai ser o posicionamento desta máquina no nosso mercado?P.C. – Será posicionado num novo

segmento de mercado, e não como

um substituto de computadores

portáteis actuais. Queremos

endereçar este produto a crianças,

pessoas de idade e a utilizadores

que nunca tenham usado um

computador mas que necessitem

de estar ligadas à Internet.

PCG – Quais vão ser as vossas principais apostas em 2008?P.C. – Vamos introduzir um novo

conceito de notebook para

o mainstream. Na gama de

computadores portáteis leves e

finos, iremos apresentar propostas

de 11 polegadas com ODD

embutido e memória SSD. No

segmento de notebooks focados na

performance, lançaremos sistemas

de 17” com tecnologia SLI. Além

disso, vamos continuar a apostar

na linha de produto Lamborghini

com a nova série de 12”.

PCG – O que poderá mudar no mercado com a massificação de SSD?P.C. – No curto prazo, não haverá

grandes alterações, já que o preço

da tecnologia é muito elevado. No

entanto, esperamos mais discos SSD

em notebooks pequenos e leves.

PCG – Hoje em dia, os computadores portáteis estão cada vez mais parecidos. Quais são as vantagens da Asus face à concorrência?P.C. – A nossa qualidade, o design,

a inovação e a linha de produto

completa são garantias que

damos aos nossos clientes. A marca

adopta opções como notebooks com cabedal e tecnologia IMO

para se diferenciar. Além disso,

somos um fabricante que mostrou

integrar rapidamente novas

tecnologias como LED, novas

plataformas Intel, memória SSD,

leitores de impressões digitais,

3G e TV, entre outras, de forma a

garantirmos aos nossos clientes as

mais recentes inovações.

Oferecemos um portfolio completo

de seis séries de notebooks que é

capaz de garantir a resposta às

necessidades do utilizador de um

portátil de 7” até ao cliente que

procura um computador de 17”

panorâmico. Oferecemos ainda

dois anos de garantia internacional

em todos os portáteis, expansível a

três anos.

PCG – Quais foram as principais preocupações na escolha de um distribuidor para os computadores Asus em Portugal?P.C. – Como referi, o compromisso

a longo prazo é para nós muito

importante. Procuramos manter o

canal “estável” quando escolhemos

um distribuidor, mas procuramos

sempre boas opções logísticas e

garantias de uma boa força de

vendas.

PCG – Em Portugal, têm um distribuidor que também vende MSI e laptops de brand próprio (JP Sá Couto). Não considera que a existência de outras marcas poderá ser um problema?P.C. – Não. Isso acontece com

outros fabricantes, como a HP/

Acer/Toshiba. Teremos sempre que

garantir um produto competitivo...

PCG – Quem garante a assistência técnica Asus em Portugal?P.C. – Temos um número de

telefone especialmente criado

para essa tarefa (808 789 888)

e um parceiro de assistência, a

Ename.

PCG – Qual é o tempo médio de assistência de um computador Asus?P.C. – Não facultamos essa

informação. ■

no ano passado 2,9 milhões de

computadores, mas não divulgamos

o objectivo europeu para 2008.

PCG – Pode dar-nos uma ideia da importância do segmento de notebooks da Asus no negócio total em Portugal e no mercado europeu?P.C. – Os portáteis são neste

momento responsáveis pela

parcela de receitas mais elevada

dentro do portfolio Asus (tanto em

Portugal como nos restantes países

da Europa).

PCG – Quais são as outras duas categorias de produto mais importantes?P.C. – As motherboards e as placas

gráficas, mas não mencionamos

percentagens.

PCG – Qual é o peso do mercado português na totalidade do mercado europeu?P.C. – Para a Asus, a quota do

mercado português é um pouco

superior que a média do mesmo

mercado na Europa.

PCG – O que quer dizer com «um pouco superior»?P.C. – De acordo com a IDC,

Portugal representa cerca de 1,6%

do mercado da zona EMEA. O

mercado português pesa 2,6% no

portfolio Asus.

PCG – O que pensa da estratégia que a Dell anunciou para o segmento de consumo? É uma ameaça ou apenas mais um concorrente?P.C. – É um concorrente que

temos de acompanhar de perto.

No entanto, acreditamos que a

estratégia de canal implica um

compromisso a longo prazo, pelo

que nos vamos manter fiéis à nossa

estratégia.

PCG – O que podemos esperar da linha EEE PC em 2008?P.C. – Vamos lançar o EEE PC em

Portugal no segundo trimestre

e esperamos uma aceitação

muito positiva, à imagem do que

aconteceu noutros países.

PCG – A que outros países se refere?P.C. – O EEE PC está à venda

nos Estados Unidos da América,

«Os portáteis são neste momento responsáveis pela parcela de receitas mais elevada dentro do portfolio Asus»

Page 18: PCGuia0804-Abril

20 A B R I L 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

Macbook AirO minimalismo minimalista, ou o iPod com teclado

Uma outra questão importante tem

que ver com a bateria. Bateria?

Sim, a que está dentro da máquina

e que não pode ser substituída sem

ser nos serviços técnicos da Apple,

os quais cobram a bateria mais a

mão-de-obra para a trocar. Já para

não dizer que se estiver a viajar e

quiser trocar de bateria por não

ter acesso a uma tomada para

carregar a máquina e ter de acabar

uma apresentação, é obrigado a

adiar tudo, tendo em conta que

não é possível trocar a bateria sem

esventrar o computador. Por falar de

bateria, o tempo de duração máximo

que conseguimos obter com uma

carga completa foi de 4 horas e 47

minutos.

Com o Macbook Air a Apple não

inventou nada que não existisse

até agora. Podia ter melhorado o

conceito de ultraportátil, mas nem isso

conseguiu, isto porque a Sony, com o

Z1, e mais recentemente a Toshiba,

com o R500, já apresentaram

soluções melhores em termos de

miniaturização e integração.

No entanto, consigo perceber

o apelo que esta máquina tem,

principalmente, para todos os que

põem a forma à frente da função.

Agora, se só precisa de uma máquina

para bater uns textos e ler e-mails, o Macbook Air serve na perfeição e

fá-lo com a vantagem acrescida de

ter um estilo imbatível e de deixar

todos a olhar para si... P.T.

A apresentação deste novo

ultraportátil da Apple foi

rodeada de muito

dramatismo ou não tivesse sido feita

por Steve Jobs na MacWorld 2008,

que fez questão de tirar um

exemplar desta máquina de

dentro de um humilde

envelope de correio interno, só

para mostrar como é fino e leve.

Depois dos acólitos da Apple

acabarem de aplaudir e terem

conseguido fechar a boca que

tinha ficado esquecida na posição

aberta, qual gaveta de drive óptica, cabe-nos a nós fazer uma

avaliação do novo Macbook Air de

uma forma desapaixonada.

Devo dizer que estou a escrever

estas linhas num Imac, não por

obrigação, mas por gostar

muito de trabalhar num Mac,

mais propriamente no Office da

Microsoft para Mac. Gosto dos Mac

em geral, mas não posso deixar

de achar o Macbook Air mais uma

afirmação de estilo do que um

verdadeiro computador. Passo a

explicar porquê.

Trata-se de uma máquina

ultraportátil com um ecrã de 13,3

polegadas, um processador Core

Duo com 1,6 GHz ou 1,8 GHz de

velocidade relógio, 2 GB de RAM,

disco SSD de 60 GB ou “normal”

com 80 GB. Tem rede 802.11n

e Bluetooth e inclui uma única

tomada USB, uma saída

para monitor e uma saída para

auscultadores.

A caixa é feita em alumínio e segue

a mesma tendência de design dos

Macbook Pro. Este é um dos portáteis

mais finos do mercado, com apenas

1,9 cm cm na zona mais estreita.

Podemos dizer que o teclado

do Macbook Air é dos melhores

que temos visto neste género

de computadores e é o único

retroiluminado. A qualidade de

imagem do LCD é muito boa, ao

nível do que de melhor se faz neste

campo em todo o mercado.

Uma estreia no Macbook Air é

a utilização de um touchpad que

consegue distinguir a utilização de

dois dedos ao mesmo tempo em

funções diferentes, o que possibilita

fazer coisas como separar os dedos

na diagonal para ampliar uma foto,

tal como no Iphone.

O software incluído passa pelo Mac

OS X Leopard e o iLife 08, o que lhe

permite começar logo a trabalhar

mal é tirado da caixa. Se

precisar

absolutamente de usar aplicações de

Windows, o Leopard inclui o sistema

Boot Camp, com o qual pode instalar

o Windows e alterná-lo com o

sistema operativo nativo do Mac.

O Macbook Air não inclui uma

drive óptica interna ou externa. Se

quiser usar CD ou DVD, tem duas

hipóteses: ou compra a drive que

a Apple projectou de propósito

para esta máquina e que custa 89

euros. Ou usa um programa incluído

no pacote e que permite assumir o

controlo de uma drive de um PC ou

Mac ligado em rede com o Air. No

entanto, não pode ver filmes em DVD

através desta ligação, porque só

funciona para executar programas

de instalação de software ou para

copiar ficheiros de um lado para o

outro.

Se tiver de se ligar a uma rede com

fios, terá de usar um adaptador

USB opcional, que custa 29 euros e

impossibilita a utilização da drive de

DVD, uma vez que, como já vimos, só

há uma tomada USB. E se precisar

de copiar um ficheiro de um CD ou

DVD para, por exemplo, um servidor

FTP através de uma ligação de

rede com fios, necessita de copiar

o ficheiro para o disco, desligar a

drive óptica, ligar o adaptador USB,

ligar o cabo de rede e copiar o

ficheiro. Ufa... Tudo isto porque a

drive também não é compatível com

hubs USB, que por acaso podiam

resolver o problema da falta de

tomadas. Outra hipótese era terem

instalado uma tomada USB extra na

parte de trás da drive óptica...

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 5

FABRICANTE ApplePREÇO €1699 (1,66GHz); €2878 (1,8 GHz)CONTACTO 800 207 758SITE www.apple.com.ptFICHA TÉCNICA Computador ultraportátil baseado num processador Intel Core 2 Duo de 1,6 ou 1,8 GHz, 2 GB de RAM, disco de 64 GB SSD ou 80 GB normal, monitor de 13,3 polegadas panorâmico com 1280X800, rede sem fios 802.11n, Blutooth, teclado retroiluminado, 1 USB, 1 saída para auscultadores e 1 saída para monitor. Peso: 1,36 kg

Page 19: PCGuia0804-Abril
Page 20: PCGuia0804-Abril

22 A B R I L 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

Lifebook P8010

Não é um computador barato

e sobretudo não é para

qualquer utilização. Este

Lifebook é particularmente indicado

para utilizadores profissionais, que

necessitem de um auxiliar leve e

facilmente transportável, que não

comprometa, porém, no que concerne

a desempenho para as principais

tarefas diárias.

O P8010 é pequeno, já que

dispõe de um ecrã de 12.1

polegadas, um factor quese reflecte

automaticamente no peso: somente

1,31 kg. Como argumento adicional

da mobilidade encontramos as 6

horas de autonomia (com o wireless desligado). Além disso, o laptop da Fujitsu Siemens Computers (FSC)

suporta HSDPA, pelo que poderá

colocar um cartão SIM e aceder

à Internet nas zonas que tenham

cobertura 3G.

Nos nossos testes, a máquina

quase não se ouviu funcionar. O

desempenho é razoável, tendo em

consideração que estamos a falar de

um notebook equipado com um ultra low voltage. Com recurso à bateria,

o P8010 obteve 3061 PCmarks

(3100 CPU, 3359 memória, 4070

de disco rígido), no PCMark 2005.

Os 1349 marks verificados nos testes

à plataforma gráfica confirmam o

que se deduz pela consulta à ficha

técnica da configuração – este

notebook não deve ser encarado

como um auxiliar para jogos de

computador com exigências gráficas

acima do mínimo.

O design é quase formal. As linhas

rectas e a mistura do cinzento interior

com o preto na parte detrás do ecrã

são escolhas indicadas para o tipo

de utilizador profissional que a FSC

quer endereçar com esta máquina.

A existência de teclas de acesso

rápido para criação de backups de segurança, para o Windows

Mobility Center (entre outras opções),

combinada com a tecnologia de

protecção de disco rígido contra

choques e a existência do leitor

biométrico, é uma mais-valia óbvia.

Tecnologicamente, o Lifebook P8010

tem argumentos de peso a jogar a

seu favor. A fragilidade do chassis e o preço são talvez os maiores

entraves à aquisição que, reforçamos,

deverá ser tida apenas em conta

para uma utilização profissional. J.T.

Lexmark Z1420Agrada pela ligação Wi-Fi mas peca pela fraca qualidade de impressão

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

DISTRIBUIDOR Fujitsu Siemens ComputersPREÇO €2399CONTACTO 210 114 149SITE www.fujitsu.com/ptFICHA TÉCNICA Computador portátil com processador ultra low voltage de 1.20 GHz, 2 GB de memória RAM, placa gráfica embutida (GMA X300), disco rígido de 160 GB SATA, drive óptica DVD Super-Multi, câmara de 1.3Mp embutida no topo do ecrã de 12.1”, suporte para 3G (HSDPA), Windows Vista Business em Português, bateria de seis células, kensignton lock, Bluetooth, leitor de impressões digitais, leitor de cartões SD, três portas USB, uma 1394, saída para monitor, entrada para microfone e auscultadores

Uma solução profissional na gama de notebooks ultra low voltage

BRONZEPCGuia

A Lexmark surpreendeu-nos

com a Z1420. Trata-se de

uma impressora de entrada

de gama (ou seja, para orçamentos

limitados) que inclui de raiz a sempre

útil possibilidade de imprimir a partir

de dispositivos ou redes sem fios

baseadas nas versões b e g do

protocolo 802.11 – uma

funcionalidade incomum nesta faixa

de preços.

No entanto, a Z1420

apresenta

pouco

para além

deste forte argumento. As suas

características tornam-na indicada

para os utilizadores domésticos

com necessidades de impressão

básicas, que precisam de imprimir

pontualmente e que esperam que

a impressora o faça com rapidez,

embora à custa, neste caso, de

alguma qualidade. Em modo normal,

a Z1420 imprime três páginas por

minuto a cores (que quadruplicam

em monocromático), algo que é de

louvar.

Como já dissemos, os resultados

acabam por sair penalizados,

sendo o texto o exemplo mais

visível: nos nossos testes, as letras

revelaram cantos pouco suaves, os

gráficos ficaram esbatidos e

as fotografias 10x15

podiam ter as cores

mais nítidas, apesar

de o resultado geral ser neste caso

satisfatório. De salientar que esta

impressora recorre a um sistema de

dois tinteiros, um preto e outro tricolor

(ciã, magenta e amarelo), algo que

é muito comum em equipamentos

do género nesta gama de preços.

Existe ainda o modo de impressão

fotográfica opcional que permite

imprimir a seis cores.

O seu formato permite encaixá-la

em qualquer canto na secretária

(pesa menos de 3 kg) e o design, sem ser elegante, também não

compromete. A instalação é simples

e os drivers não complicam. Aliás, o

software oferecido é suficiente para

as tarefas mais comuns, mas peca

por ser muito básico em termos de

criatividade.

Em suma, a Z1420 é um

equipamento limitado que tem

como principal argumento a

compatibilidade com redes wireless, algo inédito para esta gama de

preços (abaixo dos cem euros). Se o

orçamento disponível for apertado,

se a qualidade de impressão não

for o critério primordial de escolha

e o wireless estiver no topo das

prioridades, então a Z1420 tem que

ser obrigatoriamente tomada em

consideração. J.P.F.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 6

FABRICANTE LexmarkPREÇO €99CONTACTO 214 200 360SITE www.lexmark.ptFICHA TÉCNICA Impressora a jacto de tinta térmica, até 24 ppm em monocromático e até 18 ppm em cor, resolução monocromático até 1200 x 1200 ppp e cor até 4800 x 1200 ppp, tabuleiro de entrada com capacidade para cem páginas, conectividade USB 2.0 e 802.11b/g, dimensões 120,6 x 459 x 198,5 mm, peso de 2,61 kg, ruído de funcionamento inferior a 52 dBA, garantia de um ano com troca no local, ciclo de vida máximo de 3000 páginas por mês, compatível com Windows 2000/XP/Vista

Page 21: PCGuia0804-Abril
Page 22: PCGuia0804-Abril

24 A B R I L 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

AMD Phenom 9600 Black EditionSerá este o processador ideal para utilizar com o novo chipset 790FX? E será a arma da AMD capaz ombrear com os Quad-Core da Intel?

Quem estiver familiarizado

com a linguagem utilizada

na linha de processadores

da AMD sabe que Black Edition

significa multiplicador desbloqueado.

Tanto a AMD como a Intel passaram a

bloquear o multiplicador dos seus

processadores há já alguns anos,

lançando de vez em quando uma

edição como esta por um preço

ligeiramente superior à versão de

origem. No entanto, esse não é o caso

do novo Phenom 9600 Black Edition,

que representa aliás uma interessante

relação entre preço e qualidade. Isto

porque não requer uma motherboard

topo de gama para que se possa

explorar ao máximo os limites. Apesar

da existência de quatro núcleos no

pedaço de wafer de silício fabricado

em 65nm, isto implica ainda um menor

consumo energético e um

menor aquecimento.

No nosso caso, conseguimos

“puxar” pelo CPU

desde os 2,3 GHz até

aproximadamente aos 2,9

GHz (com o multiplicador

do core fixado em 13x),

sendo que a partir deste

valor o sistema ficava

instável e era até perigoso

para o bom funcionamento

do hardware. O tweak para

que tal seja possível pode ser feito no

BIOS da motherboard ou através do

software OverDrive da própria AMD.

Em termos de desempenho stand alone, este CPU não desilude. Apesar de se

tratar de uma primeira aproximação

da AMD aos processadores de quatro

núcleos, os resultados que atingiu

nos nossos testes são satisfatórios

– embora, verdade seja dita, não

foram assim tão espectaculares quanto

poderíamos pensar. No entanto, é

impossível dissociá-lo do braço-de-

ferro mais do que antecipado pela

AMD aquando do seu lançamento

com o Q6600 da Intel, porventura o

Quad-Core mais popular nos tempos

que correm. E aqui o Phenom 9600

Black Editon mostra limitações e acaba

por perder para o CPU da Intel.

Tentemos então responder às duas

questões colocadas na entrada deste

artigo. A primeira é não; por tudo o

que foi dito, é um CPU recomendado

sobretudo para quem tem uma board com socket AM2+ e queira

evoluir para dos dois para os quatro

núcleos, partindo do princípio que a

motherboard pode suportar o Phenom

através de um patch ao BIOS. A

segunda é também não; e, pior ainda,

o facto de a Intel estar a lançar a

nova família Penryn de 45 nm torna

ainda mais complicada o objectivo da

AMD em recuperar o ceptro. Para já,

contudo, vai no bom caminho, com um

modelo que se destaca pela excelente

gestão da memória e da largura

de banda e por incluir a tecnologia

HyperTransport 3.0. J.P.F.

Asus U1Uma placa de som externa para todas as plataformas

tipo jack, uma para as colunas/

auscultadores/SPDIF e outra para um

microfone/Line-In. O microfone está

incluído na caixa.

A parte de cima do U1 é toda ela

o potenciómetro que controla o

volume; se o premirmos, controlamos

a função de silenciamento de todo

o sistema. Todos os outros controlos

são efectuados por intremédio do

software.A instalação é muito fácil. Basta ligar

o U1 a uma porta USB livre e depois

colocar o CD na drive e correr o

programa de instalação.

Para além dos drivers, são instalados

mais alguns programas para

controlar as funcionalidades de

DSP, ou seja, os modos de simulação

de sistemas de colunas e todos os

Muitas vezes, ter som com

um mínimo de qualidade

num computador é uma

tarefa difícil, principalmente, se esse

computador for portátil, porque não

se pode abrir a máquina retirar a

placa de som que lá está e instalar

outra melhor.

Mas há uma maneira de conseguir

instalar uma nova placa de som sob

a forma de uma adaptador externo

USB. Foi precisamente um adaptador

destes que a Asus nos fez chegar

para analisarmos.

O U1 utiliza o mesmo chip de som

das placas internas Xonar, lançada

há pouco tempo. É um objecto

pequeno, cónico, disponível em seis

cores. Para além do cabo USB, inclui

também duas entradas para fichas

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

FABRICANTE AMDPREÇO cerca de €230SITE www.amd.comFICHA TÉCNICA Processador a 2,3 GHz com quatro núcleos, compatível com socket AM2+, cache L1 de 512 KB, cache L2 de 2 MB, cache L3 de 2 MB, controlador de memória integrado de 128 bits, frequência de memória até 1,8 GHz com Dual Dynamic Power Management, suporte para até DIMM

PC2 8500 (DDR2 1066 MHz), HyperTransport 3.0, largura de banda total de até 31,5 GB/s, processo de fabrico de 65nm, cerca de 450 milhões de transístores, voltagem nominal de 1,1 a 1,25 volts, TDP máximo de 95 watts

controlos de equalização do som.

Tudo isto é muito fácil de operar. A

qualidade técnica do som é muito

boa, mas tal como aconteceu com a

Xonar antes desta, não conseguimos

afinar o sistema para que conseguisse

soar mais ou menos bem em qualquer

situação, sendo necessário ajustar as

definições cada vez que se joga ou

se ouve música. Não é nada que não

se resolva com uma actualizção do

software.No geral é uma boa

solução para quem

quer melhorar o som

da sua máquina e

não pode ou não

quer substituir a

placa de som

interna. P.T.

BRONZEPCGuia

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 6

FABRICANTE AsusPREÇO €83CONTACTO 808 789 888SITE http://pt.asus.com FICHA TÉCNICA Placa de som externa USB, entrada para colunas, auscultadores, SPDIF óptico partilhada, entrada para Line-In e microfone partilhada, microfone, suporta Dolby Digital, tecnologia de simulção Xear 3D, compatível com EAX 2.0, A3D, Directsound, OpenALREQUISITOS MÍNIMOS Ficha USB, Windows Vista ou XP, Pentium 4 ou superior, 256 MB de RAM, 60 MB de espaço em disco, colunas ou auscultadores

Page 23: PCGuia0804-Abril
Page 24: PCGuia0804-Abril

26 M A R Ç O 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

Lembrar-se-á o leitor quando

as fontes de 350 watts eram

mais do que suficientes para

satisfazer todas as necessidades do

computador de secretária. Hoje em

dia, as configurações contam com

três ou mais discos rígidos, duas

drives ópticas, sistemas gráficos

com duas placas, entre outros

elementos. As consequências

energéticas são fáceis de perceber.

As máquinas precisam de maior

capacidade de

alimentação e

marcas como a

Akasa tentam

responder a essas

necessidades com

este tipo de produtos.

Esta fonte de

alimentação não é

modular, o que, para

alguns utilizadores (e

para alguns membros

da nossa Redacção)

é uma desvantagem

óbvia. Além disso, os

cabos são mais longos

do que é normal. Se,

por um lado, facilitam

a utilização da Powermax nas

caixas maiores, por outro, tornam a

arrumação mais complicada (mais

uma das desvantagens de não ser

modular) em caixas de dimensões

menos generosas.

A ventoinha de 135 mm (600-

-1800 RPM) evita que a fonte

sobreaqueça e, nos nossos testes,

não se revelou ruidosa; puxa o ar

quente do interior da caixa e este

sai pela parte de trás da fonte,

que está devidamente furada para

garantir que o fluxo de ar quente é

removido do interior do sistema.

De acordo com os números do

fabricante, a eficiência situa-se nos

80 por cento, um valor bastante

atraente e que dá garantias de

uma alimentação constante em

sistemas mais exigentes. Será difícil

expor a sua máquina a um esforço

que exija o máximo de energia

que a fonte consegue fornecer, mas,

caso o consiga, é preciso saber que

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

FABRICANTE AkasaPREÇO €219SITE www.akasa.com.twFICHA TÉCNICA Fonte de alimentação com duas vias de +12V com 35A cada. Cumpre requisitos para Intel AXT 12V, EPS 12V e ATX v2.2. PFC activo com capacidade de poupança de energia, quatro ligações PCIe, com conectores PCIe 2.0 incluídos, ventoinha silenciosa. Garantia de três anos

Powermax 1000WAlimentação de sobra para sistemas “gulosos”

Philips amBX Premium kit 2.1Um conjunto de colunas que é muito mais do que um sistema de som

próprias colunas têm luzes embutidas,

o que permite produzir uma ideia

menos virtual da fantasia durante os

jogos. Melhor ainda, a luz projectada

pelos LED RGB é acompanhada por

som e por vibrações sincronizadas por

dois projectores de ar (com ventoinhas

até 5000 rpm) e ainda um dispositivo

de vibração.

Apesar de os testes nos terem

transmitido uns efeitos talvez

demasiado folclóricos no início, com

a habituação, chegámos à conclusão

de que, quer seja a reproduzir um

ficheiro de som digital (transformando

o quarto numa espécie de discoteca)

ou a jogar um título, concluímos que o

ambiente fica agradável.

Tudo isto é possível graças à utilização

da tecnologia amBX, que muito

basicamente é uma linguagem

semelhante ao script XML e que é

usada para permitir aos periféricos

compatíveis (até agora, da

Philips apenas, apesar de ser uma

plataforma aberta e licenciável) gerar

os efeitos que acabámos de descrever.

Quer isto dizer que a luz emitida está

de acordo com a acção que se vê

no ecrã do jogo (mesmo que ele não

Quando se pensava que já

não era possível inventar

nada de novo no mundo

dos acessórios para jogos, eis que a

Philips aparece com um conjunto de

colunas que vem dar uma nova vida

aos ambientes dos jogos. Apesar de

se tratar de uma configuração 2.1, a

verdade é que este conjunto Philips

amBX é muito mais do que um

sistema de som.

Além das colunas e do subwoofer, o

kit SGC5103BD/12 inclui projector

de parede com controlador e as

o pico é de 1100 watts. A partir

desse ponto, a fonte desliga-se.

Será necessário dizer que a

compra de uma fonte de 1000

watts só faz sentido para

utilizadores com sistemas que

tenham elevadas necessidades

de alimentação. Se é o seu caso,

pondere esta opção. É das mais

baratas do mercado na gama dos

1000 watts. J.T.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

FABRICANTE PhilipsPREÇO €399CONTACTO 213 591 440SITE www.philips.ptFICHA TÉCNICA Sistema 2.1 (2 colunas de 40 W e subwoofer de 80 W), frequência 35 Hz ~ 20 kHz, configurações e controlos avançados via consola de software, 2 ventoinhas de 40CFM até 5000 rpm com controlo de velocidade variável, apoio de pulos com vibração e 2 motores de velocidade variável, luz de parede e controlador com 3 conjuntos de LED RGB de alta potência.

seja compatível com amBX), podendo

ainda ser programada para piscar

quando se recebe uma mensagem

instantânea ou para mudar de cor

quando estiver a ouvir música no

Media Player.

Aa Philips, arriscamos dizer que está

certamente no bom caminho. Mas até

que ponto é que o preço do conjunto

justifica as vantagens que se podem

retirar, isso é outra questão. J.P.F.

BRONZEPCGuia

PRATAPCGuia

Page 25: PCGuia0804-Abril
Page 26: PCGuia0804-Abril

28 A B R I L 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

Se precisa de mais

processamento, a resposta é

acrescentar mais núcleos.

Esta é a ideia central por detrás

da evolução dos processadores nos

dias que correm. É uma abordagem

muito eficaz e parece resultar, já

que consegue espremer o

desempenho de todos os

transístores do sistema.

A mesma linha de pensamento

foi incorporada na tecnologia

de placas gráficas, ultimamente.

Numa primeira fase, a Nvidia

apresentou a tecnologia Dual GPU

SLI em 2004 e foi confrontada com

o CrossFire da ATI. Desde então,

muitas ofertas foram apresentadas

e muitos argumentos de marketing

esgrimidos. Por ora, temos entre nós

SLI com três placas da Nvidia e o

upgrade do sistema CrossFire (ATI),

com quatro placas gráficas.

De volta à realidadeQuando estas tecnologias de

multi-GPU funcionam bem, os

ganhos de performance podem ser

espectaculares. No entanto, tanto

o SLI como o CrossFire falharam na

tentativa de ganhar uma posição

relevante no mercado. Veja o

último estudo da Steam para a

Valve, por exemplo. Entre 0.75 e

1,5 por cento dos utilizadores de

computadores pessoais estão neste

Um mais um é mesmo igual a dois?

momento a utilizar máquinas com

mais de um GPU.

É neste contexto que o mais recente

produto da ATI chega às lojas – a

Radeon HD 3870 X2, com dois

GPU, disponível, neste teste, com a

placa de Powercolor. No essencial,

é pouco mais do que um par GPU

Radeon HD 3870 numa única placa

gráfica. Na verdade, mesmo a

AMD admitiu que este sistema não

oferece qualquer ganho face a

duas placas HD3800 individuais

executadas em simultâneo, em

CrossFire.

No entanto, a ATI aumentou a

velocidade de relógio. Comparado

à frequência de 775 MHz de uma

placa simples, os GPU da X2, que

funcionam a 825 MHz, apresentam

mudanças significativas. As

velocidades de memória, pelo

contrário, baixaram de 2.25 GHz

para 1.8 GHz. Claro que a AMD

dirá que essa é uma falsa questão

quando existem dois GPU para

partilharem o “peso”

do processamento, mas isso

é o que a AMD diz...

Se abordarmos a arquitectura,

vemos que os GPU da X2 são dois

GPU da HD3870. Assim, com 1 GB

de memória para gráficos, tem as

mesmas unidades 320 shader e as

unidades de texturas em cada chip de 55 nm. Este conta ainda com

o sistema de 3D mais avançado

que existe, graças ao suporte para

DirectX 10.1 que a série 3800

inclui. A ATI refere que os ganhos

óbvios face à API DirectX10

têm que ver com a veracidade

da luminosidade, mas, por ora,

ainda não existem

jogos desenhados para o

DirectX 10.1.

À procura de alimentaçãoO que não pode ser discutido é o

tamanho da Powercolor HD3870

X2 – ela é grande. A placa

gráfica tem o mesmo tamanho

que a GeForce 8800 da Nvidia,

mas, graças às necessidades de

refrigeração de dois GPU, a X2

tem de ser mais espessa. Assim,

precisa também de mais energia:

mais 60 watts do que a 8800GTX

quando em alto rendimento.

Todos estes argumentos são

capazes de nos convencer no

papel, mas no que concerne

ao desempenho gráfico será

capaz de mostrar no ecrã aquilo

que apregoa? Bom, quando o

controlador de vídeo identifica

correctamente a aplicação 3D

e aplica um perfil Crossfire, o

desempenho é invejável. O mais

impressionante será talvez a

Powercolor HD 3870 X2

DISTRIBUIDOR NiposomPREÇO €399CONTACTO 218 440 260SITE www.powercolor.com/ptFICHA TÉCNICA Placa gráfica com relógio a 825 MHz. Relógio de memória 900 MHz X 2, interface de memória 256 bit, 1 GB de memória GDDR3, suporte para DirectX 10.1, PCIe, saída DVI (X 2), VGA e HDTV, suporte para HDMI, oferta das aplicações PowerDVD e iClone

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

Os GPU da X2 são dois GPU da HD3870

PRATAPCGuia

Page 27: PCGuia0804-Abril
Page 28: PCGuia0804-Abril

forma como consegue funcionar

sem problemas a resoluções muito

elevadas, como 2560X1600.

Seria de esperar que os buses de

memória de 256 bit e a memória

do GPU cedessem a tamanha

pressão, mas tal não acontece.

Não aguenta a espera?O problema é que a dependência

de perfis de drivers significa que o

sistema de dois GPU nem sempre

é fiável. Na teoria, a ATI afirma

que vai manter um suporte técnico

que acompanhe os jogos mais

importantes. Na prática, não seria

a primeira vez que os utilizadores

teriam de esperar uma ou duas

semanas após o lançamento de um

jogo antes de obterem o suporte

para CrossFire. Da mesma forma,

os patches de rotina e os updates de software também podem causar

problemas.

O exemplo óbvio dos nossos

testes é o «Call of Duty 4».

Devido a problemas técnicos com

a plataforma Steam, tivemos de

fazer o benchmark com a demo,

e não com o jogo completo – um

problema que não aparece com

as placas de um único GPU. Neste

caso, o driver CrossFire ficou

“confuso” e apenas um dos GPU foi

usado. Para sermos justos, teremos

de dizer que este tipo de falhas

também aparece na tecnologia de

vários GPU da Nvidia – o SLI.

Na verdade, é a GeForce 7950

A dependência de perfis de drivers significa que o sistema de dois GPU nem sempre é fiável

GX que é mais propensa a

problemas. Desde o início que

sofreu falhas de suporte de

controladores e as coisas pioraram

bastante quando a GX2 deixou

de ser produzida. Vamos esperar

que a ATI invista mais tempo e

recursos no suporte quando a X2

chegar ao fim da sua vida. A saber

ainda que esta placa funciona com motherboards com chipset Nvidia,

já que ela utiliza um controlador

PCIe para fazer a ponte entre

os dois GPUs. Assim, mesmo que

a motherboard não suporte

Crossfire, ela pode ser usada.

Além disso, é possível utilizar duas

X2 em Crossfire. Quando estiver

a ler estas linhas, já deverá haver

controladores disponíveis para

esse tipo de funcionamento.

Por ora, esta Powercolor X2 é

uma boa alternativa para quem

gosta de tirar o máximo dos jogos

e tem um orçamento de cerca de

400 euros disponível para um

upgrade. PCGUIA

CONSUMO DE ENERGIA

380360340320300

Em utilização Watts: quanto mais baixo, melhor

Powercolor Radeon HD3870 X2

Nvidia GeForce 8800GTX

Hellgate London

8075706560

2560 x 1600 frames por segundo: quanto maior, melhor

Powercolor Radeon HD3870 X2

Nvidia GeForce 8800GTX

Call of Duty 4 (demo)

4039383736

1920 x 1200 frames por segundo: quanto maior, melhor

Powercolor Radeon HD3870 X2

Nvidia GeForce 8800GTX

Half-life2: Episode 2

9590858075

1680 x 1050 frames por segundo: quanto maior, melhor

Powercolor Radeon HD3870 X2

Nvidia GeForce 8800GTX

3DMark06

18,00016,00014,00012,00010,000

1280 x 1024 frames por segundo: quanto maior, melhor

Powercolor Radeon HD3870 X2

Nvidia GeForce 8800GTX

368

307

76

60

38

40

90

79

17,380

13,014

30 A B R I L 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

Page 29: PCGuia0804-Abril
Page 30: PCGuia0804-Abril

BeQuiet DarkPower Pro 850WStress é uma palavra que não consta no dicionário desta fonte

Nunca é demais sublinhar a

importância que a fonte de

alimentação representa para

o sistema. De facto, trata-se de um

equipamento tão fundamental quanto

um processador ou uma motherboard,

e pode até ser responsável pela

longevidade destes componentes – isto

porque quanto mais eficaz e estável

for a energia fornecida a todos os

componentes electrónicos, maior será o

seu tempo de vida útil.

Ora, esta BeQuiet pode debitar até

um máximo de 850 watts. Para que

é que é precisa tamanha potência

quando um sistema de topo para

jogos (imaginemos com duas placas

gráficas em SLI ou CrossFire, uma

drive óptica Blu-ray, dois ou três discos

rígidos, 4 GB de memória RAM com

oveclocking em cima e, como

não poderia deixar de ser, um

CPU com quatro núcleos) não

precisará mais do que 500

watts para funcionar?

Pois bem, tal como já

referimos a estabilidade é

uma grande vantagem nas

fontes de alimentação. E para

que isso aconteça, quanto mais

ela puder trabalhar longe

do pico de potência, melhor.

Por outro lado, os cerca de

300 watts que sobram poderão ser

entretanto ocupados, quem sabe,

pela inclusão de outras duas placas

gráficas, formando por exemplo um

sistema Quad-SLI ou CrossFire com

duas placas AMD/ATI com dois GPU

cada. Parece-lhe impressionante? É,

de facto, mas não é uma realidade

assim tão longínqua para a maioria

dos utilizadores que não se importa

de gastar uns euros extra para ter

o melhor sistema para jogos. E esta

BeQuiet já é capaz de lidar com esta

realidade.

É seguramente para esses

utilizadores que esta DarkPower

Pro se destina. Modular, como se

pretende de uma fonte deste calibre,

garante ligações para tudo e mais

alguma coisa e a margem extra

de potência que já sublinhámos

garante a escalabilidade para

algum overclocking típico desta classe

de utilizadores de PC. De sublinhar

ainda que esta fonte garante uma

taxa de eficácia de até 84%, por

isso é mais equilibrada na altura

de distribuir a energia para os

componentes, o que acaba por se

reflectir na conta da electricidade.

Para além da estabilidade de

funcionamento, a qualidade de

construção é outra das vantagens.

Uma palavra final para a ventoinha

de 120 mm, que funciona de

forma silenciosa (até 20 dBA) e

que é regulada automaticamente

de acordo com a temperatura de

funcionamento. Apesar de a fonte

nunca ter aquecido. J.P.F.

Ricoh Aficio GX3050SFNA PCGuia testou o último canivete suíço da Ricoh

nem sempre seguem uma sequência

lógica.

Dentro da caixa, para além do CD

com os drivers encontra também

outro com software de gestão dos

seus documentos. Resta dizer que a

tecnologia de impressão é baseada

em tintas sob a forma de gel que é

aquecido até liquidificar para que

possa ser usado.

Se quiser copiar um documento basta

colocá-lo na superfície do scanner e clicar no botão P/B ou cor para

iniciar a cópia. Se tiver originais

separados, pode colocá-los no

alimentador e clicar no botão para

iniciar a cópia. O scanner funciona

da mesma forma que um scanner separado, podendo ser controlado

a partir de qualquer programa

compatível TWAIN scanners como o

Photoshop. A impressora é rápida e

Este multifunções da Ricoh é um

dos mais completos que jamais

encontrámos nesta gama,

senão vejamos: tem um scanner com

um reolução máxima de 1200x1200

dpi com alimentação automática, a

impressora tem resolução máxima de

600x600 dpi reais e permite a

impressão em duplex sem ser

necessário comprar mais nenhum

acessório. Tem fax incluído e permite

a ligação através de rede para a

partilha com mais computadores, ou

através de USB para uma

expêriencia mais pessoal.

O painel frontal inclui instruções

em Português. O firmware também

está em Português. A única coisa a

apontar ao firmware do Aficio 3050

prende-se com o facto de muitas das

funções mais usadas estarem muito

“enterradas” debaixo de menus que

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 9

DISTRIBUIDOR FJMPCPREÇO €249CONTACTO 243 306 700SITE www.bequietFICHA TÉCNICA Fonte de alimentação com capacidade máxima de 750W, PFC activo PF até 0,99, ATX12V V2.2. Ligações: 1x 24 pinos com adaptador para 20 pinos, 4x PCI-E, 12x SATA, 11x 4 pinos (HDD), 1x 4 pinos (FDD), duas ligações de 12V, conector para P4 e P8, 3x Molex 3 pinos para ventoinhas. Especificação: +3,3V: 24A, +5V: 30A, +12V1: 20A, +12V2: 20A, +12V3: 20A, +12V4: 20A, -12V: 0,8A, +5VSB: 3A

bastante silenciosa.

Só temos uma

coisa a apontar

que é o facto de

não conseguir imprimir

metade de uma resma de papel

com um cartucho de tinta preta,

num regime de utilização mista em

que se fazem impressões a cores e

P/B (basicamente texto). Se este é

um multifunções virado para uma

utilização em pequenos escritórios,

não se percebe a velocidade com

que a tinta desaparece. Talvez seja

porque mesmo no modo de impressão

“standard” as folhas saem quase

ensopadas em tinta…

Se a Ricoh resolver o problema da

tinta, estaremos na presença de

uma máquina completa e de um

óptimo companheiro de trabalho em

qualquer escritório. P.T.

OUROPCGuia

BRONZEPCGuia

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

FABRICANTE RicohPREÇO €1084,16CONTACTO 226 083 800SITE www.ricoh.pt FICHA TÉCNICA Multifunções, scanner com uma resolução máxima de 1200X1200 DPI, impressora a cores com tecnologia Gel Sprinter (resolução máxima de 600X600 Dpi reais), 29 páginas/minuto a P/B, 29 páginas/minuto a cores, fax, ligações por USB e rede, compatível com MAC e Windows

32 A B R I L 2 0 0 8

BANCO DE TESTES HARDWAREPCG

Page 31: PCGuia0804-Abril
Page 32: PCGuia0804-Abril

PCG

34 A B R I L 2 0 0 8

TEMA DE CAPA

Tecnologia napalma da mão

TEXTO JOÃO PEDRO FARIA, JOÃO TRIGO E PEDRO TRÓIA FOTOS VÍTOR GORDO

O seu próximo smartphone está neste teste comparativo

As vendas de notebooks ultrapassaram já as

de computadores de

secretária em Portugal. É um sinal

dos tempos. As pessoas querem

dispositivos portáteis, facilmente

transportáveis e leves, a partir dos

quais possam aceder a informação

pessoal. Querem mensagens

de correio electrónico, agenda

electrónica, contactos pessoais

e profissionais e fotografias

na ponta dos dedos. Além dos

computadores portáteis, o mundo

tecnológico oferece outros

dispositivos, ainda mais pequenos,

ainda mais portáteis.

A escolha de um smartphone

ou de um PDA não é simples.

Estamos a falar de um aparelho

que anda sempre connosco e

no qual confiamos a nossa vida

pessoal e profissional. É uma

escolha que deve ser ponderada.

Não só se devem ter em atenção

as características técnicas do

hardware, como também o

design, o peso e a autonomia

da engenhoca. Lembre-se de

que o seu próximo smartphoneserá um companheiro do qual

vai depender por uns tempos,

pelo que a atenção dedicado ao

processo de escolha aumenta as

hipóteses de fazer uma escolha

acertada.

Page 33: PCGuia0804-Abril

A B R I L 2 0 0 8 35

■ Para os testes de cálculos matemáticos das capacidades técnicas dos dispositivos com Windows Mobile 6.0 e 5.0, recorremos ao VsBenchmark 2007. Houve dispositivos que não correram esta aplicação, por problemas de memória.

No caso dos aparelhos com outros sistemas operativos, não foi possível de executar este benchmark, mas não foram prejudicados por isso. Como indicador dos nossos testes, consulte a tabela de avaliação que publicamos:

Como testámosAutonomia ........................................................................................................ 20%Conexões .......................................................................................................... 15%Tamanho do ecrã .................................................................................................5%GPS .................................................................................................................. 10%Peso ................................................................................................................. 15%Preço ............................................................................................................... 10%Extras (auscultadores, bolsas, kits...) ...................................................................5%Cartão de memória ..............................................................................................5%Desempenho .......................................................................................................5%E-mail ................................................................................................................5%Teclado QWERTY .................................................................................................5%

LG KS20

OKS20 é a proposta

da LG para este teste

em grupo. O designelegante convence mesmo os

utilizadores mais exigentes no que

concerne a estética. As dimensões

de 99,8 mm x 58 mm x 12,9

mm e o peso de apenas 99 g

(o mais leve deste comparativo)

fazem dele um aparelho

verdadeiramente portátil. Pode

ver na imagem o ecrã táctil de

2.8” onde vai poder encontrar

o sistema operativo Windows

Mobile 6 Professional Edition em

Português, muito embora a LG

não tenha incluído no dispositivo

qualquer software adicional, o

que em nada abona em seu favor.

A imagem é muito nítida e o ecrã

ocupa grande parte da área

disponível.

O KS20 esgrime como principais

argumentos a câmara de 2 Mp

(mediana), a memória interna

de 150 MB (não inclui qualquer

cartão no slot micro SD) e a

opção de rádio FM – o leitor

pode sintonizar estações

de rádio com o telefone.

O cabo do auricular

funciona como antena.

Existem botões

de atalho para a

máquina fotográfica

(com a qual pode

também gravar

clipes de vídeo),

para o controlo de

volume.

O KS20 está

equipado com

a versão

mobile do

Windows

Media Player

10, que fica

a cargo da

reprodução

do conteúdo

multimédia

(vídeo e

ficheiros de

música).

Uma palavra para o sistema

de abertura do hardware (para

colocação do SIM é necessário

remover a bateria) que não

parece ser o mais simples. De

qualquer forma, em relação ao

design, a proposta da LG está

FABRICANTE LGPREÇO €499,90CONTACTO 808 785 454SITE http://pt.lge.comFICHA TÉCNICA PDA phone com 99 g e um ecrã TFT táctil de 2.8” e 65 mil cores, processador 400 MHz Qualcomm, com 128 MB de memória interna, suporte para 3,6 G HSDPA, Wi-fi, Bluetooth e porta USB 2.0, câmara de 2 Mp (1600 x 1200 pixels) e câmara VGA, Windows Mobile 6 e editor de documentos (MS Office), leitor de cartões micro SD para expandir capacidade de armazenamento, com auscultadores.

√ Dimensões e peso√ Qualidade do ecrã√ DesignX Sem extrasVEREDICTO 6

entre as preferidas da nossa

redacção, nomeadamente do

núcleo feminino.

O seu look faz lembrar o Prada

e a superfície de plástico preto

implica que o utilizador tenha que

limpar o aparelho com frequência.

De resto, a aparência é um dos

pontos fortes desta aposta da

LG, que apela ao utilizador para

quem a aparência não é um

elemento secundário.

Page 34: PCGuia0804-Abril

PCG

36 M A R Ç O 2 0 0 8

PCG

TEMA DE CAPA

HTC S730

Sucessor natural do S710,

o HTC S730 acaba

de ser introduzido no

mercado. É uma proposta muito

interessante sob o ponto de

vista da produtividade móvel

graças ao teclado deslizante

que torna este dispositivo mais

do que recomendado para

lidar com e-mails, folhas de

texto ou até pequenas folhas

cálculo. Isto porque inclui de

série o Microsoft Office Mobile

como complemento ao sistema

operativo Windows Mobile 6.0

Standard que pode ser utilizado

em Português. Quando activado

o teclado completo, o ecrã passa

a ser lido na horizontal. Mais

interessante é o facto de nem o

peso, nem a ergonomia terem sido

sacrificados por este apêndice

– no bolso, pesa 150 g e ocupa

um volume de 105,8 mm x 51 mm

x 19,4 mm.

Tal como seria de esperar num

smartphone, o ecrã é de 2,4” e não

trabalha de forma táctil, sendo

todos os comandos activados

através das práticas softkeys. A

memória RAM de 128 MB pode

(e deve) ser complementada por

um cartão microSD (não fornecido).

Em termos de conectividade, nota

máxima: tem 3G, Wi-fi 802.11b/g

e Bluettoth 2.0. Só lhe falta a porta

de infravermelhos, o que nos tempos

que correm não se pode considerar

uma falha. Existe ainda uma ligação

miniUSB que serve para fazer a

ligação ao PC, carregar a bateria

ou colocar os auscultadores.

No geral, o S730 é uma proposta

muito bem conseguida por parte

da HTC, quer no plano estético,

quer no plano funcional – todos os

comandos mais necessários estão à

mão e bem colocados. A qualidade

de construção também é boa, o

que faz com que este modelo de

smartphone seja muito agradável

de utilizar.

FABRICANTE HTCPREÇO €449CONTACTO 213 836 300SITE www.europe.htc.comFICHA TÉCNICA Suporte para GPRS/EDGE e UMTS/HSDPA (3,5G), processador Qualcomm MSM7200 400 MHz, 256 MB de memória ROM, 128 MB de RAM, ecrã de 240 x 320 pixels com 2,4” com 65 mil cores, Wi-fi, Bluetooth e porta mini USB, câmara de 2Mp e câmara VGA para videochamadas, sistema Windows Mobile 6 Standard, Office Mobile e HTC HomePlug, suporta Push mail.

√ Teclado QWERTY deslizável√ Qualidade de construção√ Design sóbrioX Processador aquém do necessárioVEREDICTO 6

Motorola Q9H

OQ9 já foi apresentado

há algum tempo,

mas esta versão com

suporte para 3,5G/HSDPA e com

um teclado completo (QWERTY)

tem argumentos de peso para

convencer os nossos leitores. Pesa

135 g e tem somente 11,8 mm

de espessura (118 mm x 67 mm/

largura x comprimento).

Se, por um lado, a existência de um

teclado completo é uma mais-valia

(e as teclas têm uma dimensão

considerável – cerca de 6 mm de

largura por 8 mm de altura) e

um elemento diferenciador, por

outro, rouba muita da área útil

da superfície do telefone. Note

que, no caso do Q9, tem um ecrã

de somente 2,4” (QVGA). Mas a

principal falha do Q9 não está

nas dimensões do ecrã, mas na

inexistência do suporte para redes

sem fios (não tem Wi-fi). Pode

utilizar Bluetooth como alternativa

em algumas circunstâncias, mas a

verdade é que esta lacuna não

pode ser esquecida num teste

que pressupõe uma utilização

profissional dos equipamentos.

A câmara de 320 x 240 pixels

dispõe ainda de flash embutido.

Como é hábito, a

Motorola equipa o Q9

com o browser Opera,

mas existe hipótese

de escolha do Internet

Explorer, que está

instalado, muito embora

não seja a aplicação

predefinida. O

equipamento conta com

250 MB de memória

interna, mas oferece

um slot micro SD para

expansão do espaço de

armazenamento (até 2

GB).

O sistema de controlo

baseia-se num botão

de navegação situado

no centro do aparelho

e em quatro pequenos

botões laterais colocados

do lado direito do Q9.

Além do sistema de

controlo normal, existem atalhos

de teclado (colocados junto à

barra de espaços) para aceder

às principais aplicações, como

sejam os contactos, agenda,

biblioteca multimédia e máquina

fotográfica. A Motorola incluiu o

McAfee VirusScan como protecção

adicional, mas não oferece a suite de produtividade Office Mobile.

No entanto, faculta o Documents

To Go instead, uma ferramenta

que lhe permite criar documentos

Word, editar ficheiros de Excel e

abrir ficheiros PowerPoint, PDF e

arquivos Zip.

FABRICANTE MotorolaPREÇO €469,90 (preço livre), €399,90 em operadorCONTACTO 214 137 700SITE www.motorola.ptFICHA TÉCNICA Processador OMAP2420 com 325 MHz, 256 MB de memória ROM e 96 MB de RAM, 135 g, ecrã TFT 2,4” de 320 x 240 pixels com 65 mil cores e teclado completo (QWERTY), suporte para 3,6G HSDPA, Bluetooth, porta USB para ligação ao PC, slot de cartões micro SD, câmara de 2Mp (1600 x 1200 pixels) com opções para captura de vídeo e flash embutido, Windows Mobile 6, Documents to Go, cartão de 128 MB.

√ Teclado QWERTY√ Espessura reduzida√ Câmara com flashX Não tem Wi-fiVEREDICTO 6

O termo é utilizado para caracterizar um telefone sem fios com opções especiais geralmente atribuídas a computadores e não associadas aos telefones tradicionais. Entre outras funcionalidades, é comum incluírem

opções de navegação na Internet, gestão de informação pessoal, ligação a uma rede doméstica ou empresarial, controlo remoto de computadores ou interactividade com serviços de unified messaging.

AO DETALHEO que é um smartphone?

Page 35: PCGuia0804-Abril
Page 36: PCGuia0804-Abril

PCG

TEMA DE CAPA

Asus P750

OP750 é o mais recente

PDA phone da Asus

e aquele em que a

empresa aposta forte para singrar

neste mercado tão competitivo. Pesa

138 g e tem 113 x 58 x 17.4 mm

(altura x largura x espessura). O

sistema de controlo fica a cargo

da caneta, já que o ecrã de 240

x 320 pixels (66 mm de diagonal)

é táctil, mas é possível navegar no

sistema recorrendo a um joystick central que se encontra por cima

do teclado numérico do dispositivo.

Existem ainda botões de atalho

para o ligar o microfone, para a

máquina fotográfica e para ligar

ou desligar o P750.

Além de suportar 3,5G (HSDPA),

oferece ligações Wi-fi e Bluetooth

e uma porta USB através da

qual é feita a sincronização

(ActiveSync) com o computador. A

câmara de 3.15 mp tem funções

de focagem automática e existe

ainda uma segunda câmara

VGA para chamadas de vídeo. A

função de focagem automática é

particularmente útil quando utiliza

FABRICANTE AsusPREÇO €599CONTACTO 808 789 888SITE http://pt.asus.comFICHA TÉCNICA Suporte para GPRS, 3G, HSDPA, processador Intel XScale PXA270 520 MHz, 256 MB de memória ROM, 64 MB de RAM, ecrã táctil de 240 x 320 pixels com 65 mil de cores, Wi-fi, Bluetooth, porta USB e receptor GPS, câmara de 3.15Mp e câmara VGA para videochamadas, sistema Windows Mobile 6 Professional, Remote Presenter, Business Card Recognition, Location Courier, Backup, Office Mobile, suporta Push mail e slot micro SD. Cartão de memória de 1GB, kit áudio, bolsa e auscultadores.

√ Oferta de software√ Conectividade√ GPSX Dimensões e pesoVEREDICTO 8

HP Ipaq 514

Opreço que a HP

pede por este

smartphone é

bastante razoável. Esse

facto implica no entanto

concessões na utilização e

nas características técnicas

do equipamento.

É o segundo equipamento

mais leve do comparativo,

mas as suas dimensões

favorecem esse factor:

107 mm x 48,6 mm

x 16,3 mm (altura x

largura x espessura).

Olhando para o Ipaq

514 conseguimos ver um

equipamento robusto,

com um slot para

micro SD devidamente

protegido e uma

tecla de atalho para

gravação de voz. Se

analisarmos mais a

fundo as características

técnicas, logo se

encontram algumas

desvantagens. O ecrã

tem uma resolução

baixa (173 x 220 pixels) e

esse facto nota-se na qualidade

de imagem quando visualiza

fotografias ou quando, por

exemplo, tenta ler o texto de

páginas Web no ecrã. Além disso,

poderá ser um entrave, caso queira

instalar aplicações de terceiros

que imponham a utilização de

resoluções superiores. Por outro

lado, este equipamento não é 3G.

O teclado numérico tem uma

camada protectora transparente

que lhe confere muita

personalidade. Em cima dele, pode

encontrar um conjunto de cinco

botões de controlo do sistema. Na

parte de trás do dispositivo, está

disponível uma câmara de 1.3Mp

e um pequeno espelho. Para ligar

a câmara, terá de esperar cerca

de três segundos após clicar no

atalho. Muito embora possa gravar

clipes de vídeo, a baixa resolução

faz com que essa hipótese seja

quase descartada.

Feitas as contas, é um smartphone que não prima pela diferença,

mas que cumpre com os requisitos

mínimos de quem procura

um companheiro profissional

preparado para as normais

tarefas diárias. O preço é mesmo

o elemento que mais atrai.

FABRICANTE HPPREÇO €279CONTACTO 808 200 808SITE www.hp.ptFICHA TÉCNICA Processador OMAP850 200 MHz, 64 MB de memória RAM e 128 MB de ROM, ecrã TFT de 2” (176 x 220 pixels), leitor de cartões de memória micro SD, Wi-fi, Bluetooth e porta mini USB para sincronização com o ActiveSync, no computador, câmara de 1.3Mp (1280 x 102), Pocket Office, Windows Media Player para reprodução multimédia 10 e módulo de mãos-livres embutido.

√ Robusto√ Dimensões√ Wi-fiX Resolução do ecrãVEREDICTO 7

a aplicação WorldCard, que

consegue tirar uma fotografia a

um cartão profissional e, através

de software, criar um contacto

devidamente preenchido na lista de

contactos.

Uma das características que

mais chama a atenção quando

analisamos a ficha técnica do Asus

é a inclusão do GPS (SiRFStar III

GPS), que inclui os mapas europeus.

Com esta opção, o fabricante

oferece duas aplicações. O

Location Courier permite-lhe

enviar mensagens escritas

com informações acerca da

sua posição geográfica. O

Travelog guarda o percurso

das suas viagens e depois pode

exportá-lo para o Google

Earth. Através do Asus Launcher

pode encontrar uma série

de aplicações (além destas)

que a Asus inteligentemente

incluiu no dispositivo (um RSS

Reader, um utilitário de backups e um sistema de controlo de

apresentações de PowerPoint,

entre outros).

Não conseguimos entender a

razão de incluir um slot para

cartões micro SD totalmente

desprotegido num dos lados

do aparelho. De qualquer

forma, o desempenho, as

opções de conectividade e o

pacote de software oferecido

fazem dele uma boa opção.

PRATAPCGuia

BRONZEPCGuia

Page 37: PCGuia0804-Abril
Page 38: PCGuia0804-Abril

40 A B R I L 2 0 0 8

PCG

TEMA DE CAPA

Toshiba Portégé G500

OToshiba, que faz

questão de exibir o

brand Portégé por cima

do ecrã, é um bom compromisso

entre um telemóvel de formato

slider e o sistema operativo

Windows Mobile, apesar de a

versão incluída ser (apenas) a

5.0, ainda que com o pacote de

funcionalidades de mensagens e

segurança. Assim sendo, o G500

inclui não só o software Pocket

Office (com o Word, Excel, Outlook

e PDF viewer) como também o

browser Opera 8.6. De realçar

ainda a presença de um leitor de

impressões digitais escondido na

parte traseira do ecrã.

DISTRIBUIDOR AEGPREÇO €349CONTACTO 218 427 400SITE www.aeg.ptFICHA TÉCNICA Suporte para GPRS/EDGE e UMTS/HSDPA (3,5G), rocessador Marvell, 64 MB de memória interna, ecrã de 240 x 320 pixels com 2.3” com 65 mil cores, Wi-fi, Bluetooth e porta miniUSB, câmara de 2Mp e uma segunda câmara VGA para videochamadas, sistema Windows Mobile 5.0, Pocket Office e aplicações de segurança da Toshiba, como é o caso do leitor biométrico, suporta Push mail, slot mini SD, auscultadores.

√ Opções de segurança√ Conectividade√ DesignX Desempenho aquém do desejadoVEREDICTO 6

Blackberry Curve 8310

Nos Estados

Unidos da

América, os

Blackberry vingaram

e conseguiram reservar

uma quota de mercado

(nomeadamente no

segmento profissional)

digna de registo. Na

Europa, porém, estes

equipamentos ainda

procuram a aceitação

que lhes tem fugido

sucessivamente. Como é

já sabido, os aparelhos

Blackberry não utilizam

Windows Mobile, pelo

que o sistema operativo

que está instalado nesta

engenhoca (Blackberry RIM)

não deverá ser intuitivo para

todos os utilizadores. Como

desvantagens óbvias aponta-

-se o facto de não ser um

telemóvel de terceira geração

e de não incluir ligação sem

fios (Wi-fi).

A grande diferença para a

versão 8310 anterior é a adição

de um receptor GPS, um extra

que se revelará particularmente

útil em casos de utilização

profissional, em que o leitor passe

muito tempo na estrada. Outra

das vantagens é a inclusão de

um teclado QWERTY completo,

uma ajuda importante para

quem escreve muito no telefone.

Neste aspecto particular (de

utilização profissional), fique a

saber que o aparelho suporta

até 10 contas de e-mail (incluindo

POP3 e IMAP4) e consegue

abrir documentos de Microsoft

Word, Excel, PowerPoint, Corel

WordPerfect, PDF, JPEG e GIF,

entre outros formatos.

A câmara de 2 Mp tem um

flash embutido e zoom de 5x

e é possível definir o tamanho

das imagens (três modos).

Além disso, tem ferramentas de

balanceamento de brancos e de

efeitos de cor.

A qualidade de som é muito

aceitável e, a título de

curiosidade, um aspecto que

revela a atenção que a empresa

dedicou ao detalhe. Se estiver

a ouvir uma música e receber

uma chamada, o sistema pára

automaticamente a música, para

retomar a reprodução após a

chamada no mesmo local onde

tinha parado momentos antes.

Para uma utilização profissional, é

uma escolha potencial (atenção à

inexistência de suporte 3G). Caso

contrário, há melhores opções.

DISTRIBUIDOR VodafonePREÇO €409,90 (em pack empresas)SITE www.vodafone.ptFICHA TÉCNICA Processador 312 MHz, 64 MB de memória ROM, peso de 112 g, ecrã de 320 x 240 pixels com 65 mil cores, ecrã QWERTY e trackball para navegação, Bluetooth e porta mini USB para ligação ao PC, câmara de 2Mp (1600 x 1200 pixels) com flash, sistema operativo Blackberry Handheld, browser, organizador pessoal e media player, GPS e cartão microSD de 1GB, bolsa de protecção e auscultadores.

√ Teclado QWERTY√ Com GPS√ RobustoX 2GVEREDICTO 7

Ainda que seja um pouco mais

volumoso do que o ideal, (96 mm

x 49 mm x 22,9 mm), o G500 é

pesado q.b. (135 g) e ostenta

algumas características muito

interessantes em termos

de conectividade. Na lista

constam tecnologias como

HSDPA (3,5G, portanto), Wi-

-fi 802.11b/g (com suporte

para VoIP sobre WLAN) e

Bluetooth 2.0 com A2DP.

O ecrã de 2,3” não tem

capacidade táctil, sendo

necessário usar as softkeys. A memória interna fica-se

pelos de 64 MB. No entanto,

o G500 é compatível

com cartões de memória

com formato miniSD (não

fornecido). E porque se

trata de um smartphone

com suporte para banda

larga móvel, existe uma

segunda câmara VGA

para videochamadas.

Neste aspecto, a câmara

principal tem uma

resolução máxima de 2Mp.

Um Personal Digital Assistant é um pequeno dispositivo facilmente transportável que garante espaço de armazenamento para informação pessoal e profissional, como sejam o calendário ou

a lista de contactos. Também designado como handheld, tem, em alguns casos, um pequeno teclado. Neste comparativo, testamos PDAs com módulo de telefonia integrado – PDA phone.

AO DETALHEO que é um PDA?

BRONZEPCGuia

Page 39: PCGuia0804-Abril
Page 40: PCGuia0804-Abril

42 M A R Ç O 2 0 0 8

PCG

TEMA DE CAPA

Nokia E90

OE90 é considerado por

muitos como o campeão

dos pesos-pesados no

universo dos smartphones. Porquê?

Por um lado, porque realmente

tem tudo o que é preciso num

equipamento deste calibre – GPRS,

EDGE, HSCSD, HSDPA, Wi-fi

802.11b/g, Bluettoth 2.0, porta de

infravermelhos e até GPS. Por outro

lado, porque é realmente pesado

– nada mais, nada menos do que

210 g. Naturalmente, é também o

modelo que tem as dimensões mais

generosas, medindo 132 mm x 57

mm x 20 mm.

Robustez à parte, o E90 tem a

missão de representar uma gama

com história e provas dadas. Nunca

é demais lembrar que os Nokia

FABRICANTE NokiaPREÇO €905CONTACTO 214 465 600SITE www.nokia.ptFICHA TÉCNICA Suporte para GPRS/EDGE e UMTS/HSCSD/HSDPA, processador Arm 330 MHz, 128 MB de memória interna, cartão microSD com 512 MB, ecrã exterior de 240 x 320 pixels com 2” e 16 milhões de cores e ecrã interior de 800 x 352 com 4” e 16 milhões de cores, GPS, Wi-fi, Bluetooth, infravermelhos e porta miniUSB, câmara de 3,2Mp e câmara VGA para videochamadas, suporte rádio FM, TV-out, sistema Symbian OS v9.2 S60 rel. 3.1, QuickOffice, suporta Push mail, inclui auscultadores.

√ Teclado QWERTY√ Opções de ligação√ Aplicações incluídasX Volumoso e pesadoVEREDICTO 7

Ndrive S300

Por pesar 150 g

e medir 121,39

mm x 62,9

mm x 16 mm, pode

não seduzir pela

componente estética,

mas há que admitir

que o S300 é uma

ferramenta de trabalho

bastante completa. Além

do sistema operativo

Microsoft Windows

Mobile 6.0 Professional

com Direct Push Mail

e das aplicações do

universo Office, este

terminal funciona também

como um navegador

GPS e inclui Bluetooth

2.0 com A2DP e Wi-Fi

802.11b/g, entre outras

funcionalidades.

Uma das aplicações que

destacamos, quanto mais

não seja porque não é algo

que se veja em terminais

semelhantes, é a World

Card Mobile. Esta ferramenta

permite ler cartões de visita,

reconhecer automaticamente

os campos que nele constam

e importar directamente os

dados para o livro de contactos

do Outlook. No entanto, não é

tão útil quanto se desejaria na

medida em que não suporta

língua portuguesa, o que faz

com que a precisão da leitura de

todos os caracteres esteja longe

da perfeição. Assim é preciso

fazer retoques, sobretudo se

estiver a trabalhar com palavras

acentuadas.

Na parte inferior do ecrã,

o NPhone tem uma série de

teclas de atalho e um comando

especialmente bem-vindo: uma

espécie de trackball que permite

navegar por todas as opções

sem ser necessário o recurso

à velha caneta. Uma tecla de

atalho lateral activa o modo de

navegação, algo que dá muito

jeito.

De salientar que o S300 tem um

ecrã táctil com 2,8”, excelente

para a função de GPS. O

cartão mcroSD com 512 MB

(com adaptador para SD) inclui

a aplicação de GPS NDrive e o

carregador de isqueiro também

são muito bem-vindos, melhorando

a relação qualidade/preço do

conjunto.

FABRICANTE nDrivePREÇO €350CONTACTO 228 320 440SITE www.ndrive.ptFICHA TÉCNICA Suporte para GSM/GPRS, processador 416 MHz, 128 MB de memória ROM, 64 MB de RAM, ecrã de 240 x 320 pixels com 2,8” com 65 mil cores, GPS, Wi-fi, Bluetooth e porta miniUSB, cartão microSD (com adaptador SD) de 512 MB, software NDrive, câmara de 2Mp, sistema Windows Mobile 6.0 Professional, Office Mobile, suporta Push mail. Carregador de isqueiro e auscultadores.

√ Software GPS incluído√ Leitor de cartões√ TrackballX Não suporta 3GVEREDICTO 7

Communicator introduziram no

conceito elementos tão importantes

como o teclado QWERTY completo.

Pois bem, o E90 mantém-se fiel aos

seus antepassados e ainda brinda

o utilizador com algumas teclas

de atalho úteis. Combinado

com o maior ecrã de todos

os aparelhos - 4” (que pode

ser aberto até aos 180

graus) - o teclado simplifica

bastante a tarefa de lidar

com o QuickOffice ou com a

gestão do correio electrónico.

Tal como vem sendo habitual,

este Nokia tem como sistema

operativo o Symbian OS

v9.2 S60 (rel. 3.1). Apesar

de haver também um ecrã

exterior de 2”, para fazer

videochamadas é necessário

ter o ecrã interior aberto,

pois é aqui que a segunda

câmara se encontra. Refira-se

que a principal é de 3,2Mp,

uma boa resolução para

um equipamento de índole

profissional como este.

A qualidade de construção

é elevada e o cuidado

na colocação dos vários

comandos agradou-

-nos. Para além do peso,

o único handicap será

mesmo o processador, cujo

desempenho poderá não ser

suficientemente rápido para

lidar, por exemplo, com uma

aplicação de GPS, caso se

opte por instalar uma.

BRONZEPCGuia

BRONZEPCGuia

Page 41: PCGuia0804-Abril
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44 A B R I L 2 0 0 8

PCG

TEMA DE CAPA

Se tivermos de escolher um vencedor deste comparativo, a nossa opção é o Asus P750. Tem um excelente desempenho e oferece extras de peso, como sejam o carregador de isqueiro, que dá muito jeito em viagens com o GPS ligado. Na verdade, o equipamento tem um receptor GPS integrado e o fabricante oferece o software e os mapas, bem como uns auscultadores, para além de um generoso pacote de aplicações e de um cartão de 1 GB. É um PDA phone que nos convenceu e que se apresentou como a melhor proposta neste teste.No entanto, existem dispositivos de outros fabricantes com méritos próprios. O nDrive apresenta um excelente software de navegação para o GPS que oferece, já que foi desenvolvido em Portugal.

O Nokia inclui uma óptima solução de conectividade, mas é um equipamento pesado. De qualquer forma, apresenta um ecrã de 4” interno – um argumento convincente – e um excelente teclado QWERTY.O Blackberry e o HP recebem a medalha de bronze por razões distintas. O primeiro não tem Wi-fi nem suporta 3G, mas compensa o facto com um bom sistema de controlo dos menus e com uma fácil integração com servidores de e-mail Exchange – um dos factores de grande sucesso nos Estados Unidos. O iPaq 514 não é, à partida, uma máquina que se distinga pelas suas características técnicas, mas tem um preço muito apelativo para quem procura um smartphone de bolso capaz de dar conta das tarefas de telefonia e de correio electrónico.

Conclusões

AO DETALHEOpções LG KS20 HTC S730 Motorola

Q9H Asus P750 HP Ipaq 514 Toshiba Portégé G500

Blackberry Curve 8310 Nokia E90 Ndrive S300

Preço €499,90 €449 €469,90 €599 €279 €349 €409,90 €905 €350

Peso 99g 150g 135g 138g 105g 136g 112g 214g 150g

3G √ √ √ √ X √ X √ X

Wi-fi √ √ X √ √ √ X √ √

Bluetooth √ √ √ √ √ √ √ √ √

GPS X X X √ X X √ √ √

Câmara (Mp) 2 + câmara frontal VGA

2 + câmara frontal VGA 2

3.15 + câmara frontal VGA

1.3 2 + câmara frontal VGA 2 3.2 + câmara

VGA 2

Tamanho ecrã 2.8” 2.4” 2.4” 2,6” 2” 2.3” 2.4” 4” (interno) + 2” (externo) 2,8”

Teclado QWERTY X √ √ X X X √ √ X

Processador 400Mhz 400MHz 325MHz 520MHz 200MHz 400MHz 312MHz 330MHz 416MHz

Memória 128MB 128MB 96MB 64MB 64MB 64MB 64MB 128MB 64MB

Slot cartões Micro SD Micro SD Micro SD Micro SD Micro SD Mini SD Micro SD Micro SD Micro SD

Cartão memória Não fornecido Não fornecido 128MB 1GB Não fornecido Não fornecido 1GB 512MB 512MB

Sistema operativo

WM 6.0 Professional

WM 6.0 Standard

WM 6.0 Standard

WM 6.0 Professional

WM 6.0 Standard WM 5.0 RIM Symbian S60 WM 6.0

Professional

Navegação Web √ √ √ √ √ √ √ √ √

Acesso ao e-mail (Exchange server)

√ √ √ √ √ √ √ √ √

Autonomia(stand by) Até 270h Até 290h Até 480h Até 240h Até 188h Até 240h Até 408h Até 330h Até 200h

Autonomia(conversação) Até 3h Até 5h30 Até 6h30 Até 6h Até 6h30 Até 4h Até 4h Até 5h Até 4h

Benchmark 1390 n/d n/d 2334 1284 1604 n/d n/d 1577

Gráficos 1281 n/d n/d 2310 0916 1400 n/d n/d 1397

Outros 0182 n/d n/d 3137 0860 1539 n/d n/d 1450

JPEG 2961 n/d n/d 3906 0948 2960 n/d n/d 2924

Jogos 1411 n/d n/d 1995 1007 1250 n/d n/d 1208

Som 1115 n/d n/d 0289 2692 0872 n/d n/d 0907

Page 43: PCGuia0804-Abril
Page 44: PCGuia0804-Abril

PCGUIA

46 A B R I L 2 0 0 8

Avançou-se muito

desde os tempos

dos álbuns

fotográficos de tipo

dossier. Mas a verdade

é que, durante décadas,

estes organizadores

tecnologicamente inaptos

representaram a solução

ideal para guardar fotos

no armário, no sótão

ou em qualquer outro

local. Actualmente, tudo

é digital. Os ficheiros de

fotografias têm nomes

e datas, algo que, em

teoria, facilita a sua

organização. Na prática,

as coisas são diferentes.

Muitas máquinas

fotográficas recomeçam

a numeração dos ficheiros

É tão fácil tirar fotos digitais como perdê-las, por isso, nada melhor do que arranjar um programa que as organize

com 0001 sempre que

limpamos as imagens do

cartão de memória. Desta

forma, corremos o risco

de ficar com uma grande

quantidade de nomes de

ficheiros duplicados, o que

é meio caminho andado

para o desastre – ou seja,

perder fotos.

Mesmo que seja daquelas

pessoas que organizam as

suas pastas de fotografias

com uma atenção

meticulosa, uma precisão

militar e um fervor quase

religioso, pode tornar-se

impossível encontrar a

imagem que procura. Em

parte, deve-se ao facto

de termos tendência para

tirar (e guardar) muitas

Imagem

: iSto

ckphoto

.com

ACDSEE 10 PHOTO MANAGER P50

PHOTOSHOP ALBUM STARTER EDITION 3 P50

ADOBE PHOTOSHOP ELEMENTS 6 P52

COREL PAINT SHOP PRO PHOTO X2 P52

GOOGLE PICASA2 P54

SERIF ALBUMPLUS X2 P54

ULEAD PHOTO EXPLORER 8.5 P56

XEQUTE SMART PIX MANAGER 9 P56

mais fotos com máquinas

digitais do que quando

se utilizavam as máquinas

de filme, porque o custo

de uma ou de vinte fotos

é igual.

Por outro lado, ainda

há muito a fazer

relativamente à questão

dos critérios de busca.

Imagine que procura

uma fotografia muito

interessante de flores, mas

não se lembra quando

nem onde a tirou. Esta

tarefa pode tornar-se

numa procura do tipo

“agulha num palheiro”.

Felizmente, existe muito

software disponível no

mercado para este tipo

de tarefa.

PCG

BRAÇO-DE-FERRO SOFTWARE PARA FOTOS

Aplicações de álbuns digitais

Page 45: PCGuia0804-Abril

A B R I L 2 0 0 8 47

Page 46: PCGuia0804-Abril

PCG

■ CATEGORIA A forma simplificada de organizar as suas fotos é por categoria. Por exemplo, férias, casamentos, família, desporto, etc. Um bom software deverá permitir a adição das próprias categorias, bem como a escolha a partir de uma lista de categorias preexistentes.

■ DATA DE CALENDÁRIO Trata-se da organização das fotos com base na data em que foram tiradas e não na data em que foram editadas pela última vez.

■ EXIF Os dados EXIF armazenados em ficheiros de fotos gravam informação sobre a máquina fotográfica e sobre as especificações que foram utilizadas quando se tirou a foto. Algum software de álbum de fotos pode utilizar esta informação, permitindo, por exemplo, procurar apenas imagens que foram tiradas com flash.

■ EXPORTAR Alguns softwares de álbum de fotos fazem um bom trabalho ao nível da exportação de fotos ou de colecções de fotos, com opções para criar galerias baseadas na Web e em CD para slideshows.

■ JPEG É o formato padrão dos ficheiros de fotos digitais. O JPEG suporta uma escala descendente de compressão de ficheiros, com uma compressão maior a resultar em alguma perda de qualidade.

■ METADADOS Trata-se de dados sob a forma de texto que estão armazenados nos ficheiros de imagem, e aos quais podemos adicionar palavras-chave, de modo a podermos procurar uma determinada foto com eficácia.

■ PRÉ-VISUALIZAÇÃO A maior parte dos programas permite uma imagem de pré-visualização maior de qualquer ficheiro

Organize as suas imagensO que procurámos com este

artigo foi um programa que

fosse razoavelmente barato,

fácil de instalar e utilizar e

capaz de localizar todas as

fotografias existentes na unidade

de disco rígido do computador,

organizando-as em grupos.

De igual modo, deveria ter

capacidades de busca que

permitissem localizar fotos por

categoria, data e, por que não,

outros critérios – por exemplo,

classificações que lhe foram

atribuídas, local geográfico onde

foram tiradas, ou mesmo dados

EXIF.

Não seria interessante contar

com um programa que lhe

possibilitasse pedir para lhe

mostrar todas as fotos da sua

colecção que foram tiradas

com uma determinada máquina

fotográfica? Só que os programas

de álbum de fotografias ainda

não têm inteligência artificial

suficiente para adicionarem as

suas próprias palavras-chave

aos metadados guardados

nos ficheiros, no sentido de

acelerarem as buscas posteriores.

Muitos utilizadores também

poderiam ficar ofendidos se

o software aplicasse as suas

próprias classificações de

qualidade às fotos. No entanto,

deverá ser possível atribuir aos

ficheiros este tipo de informação

de forma manual, para se poder

encontrar uma determinada foto

em qualquer altura.

Extras interessantesOutra funcionalidade essencial

tem que ver com o facto de o

software de álbum de fotografias

dever incluir a sua própria

ferramenta de importação, para

quando quisermos adicionar

48 A B R I L 2 0 0 8

mais fotos a partir de uma

máquina digital, de um cartão de

memória ou de um scanner. Como

alternativa, deverá ter pelo menos

ferramentas de sincronização,

para actualizar a colecção de

fotos em qualquer altura.

Com vista a garantir o interesse

futuro das fotos, estes programas

também deverão incluir

ferramentas básicas para o

ajuste do brilho e do contraste,

o alinhamento e corte (cropping)

das imagens, ou a remoção do

efeito de olhos vermelhos. Os

leitores que quiserem (e puderem)

gastar mais alguns euros,

poderão adquirir programas

avançados de edição de fotos

com organizadores de fotografias

incluídos. Como tal, também

incluímos este tipo de soluções nos

nossos testes. Veja as análises que

se seguem para ficar com ideias

mais claras sobre este mercado.

■ FUNCIONALIDADES Em primeiro lugar, procurámos um conjunto de funcionalidades que permitissem uma organização rápida e fácil de colecções complexas de fotos. Verificámos o funcionamento das ferramentas para a organização e busca por categoria, data de calendário, classificações, palavras-chave e outros dados. De igual modo, verificámos a capacidade dos programas para importarem automaticamente novas fotos para colecções. Naturalmente, também estivemos atentos a alguma ideia original que pudesse adicionar interesse e valor ao programa.

■ RAPIDEZ Como teste de rapidez para a criação de novas colecções de fotos, criámos uma colecção de 1000 imagens fotográficas digitais, com 3 GB no total, as quais foram armazenadas em 15 pastas diferentes. Cada um dos programas foi cronometrado para vermos quanto tempo demorava a catalogar toda a colecção e a apresentá-la pronta para ser utilizada e para permitir a adição de novas classificações, categorias e palavras-chave.

■ EDIÇÃO Para sermos honestos, estes programas são como um buffet volante. Todos os programas testados incluem pelo menos algumas ferramentas rudimentares de edição de fotos, enquanto que outros disponibilizam capacidades praticamente de nível profissional. A grande questão que se coloca é saber quanto é que se obtém pelo dinheiro extra que é necessário pagar. Avaliámos esta questão, bem como a hipótese de às vezes poder ser melhor ideia utilizar programas separados para a edição de imagens e para a organização do álbum de fotos.

Como testámos Glossário tecnológicoFamiliarize-se com os termos fotográficos mais utilizados

seleccionado. Isto é particularmente útil quando se têm várias fotos similares e queremos escolher a melhor.

■ RAW As máquinas fotográficas D-SLR e as máquinas compactas digitais de topo de gama podem tirar normalmente fotos em modo RAW, o qual produz ficheiros de fotos digitais em formato de especialista – um pouco como se fossem negativos digitais. Nem todos os programas de álbum de fotos são capazes de apresentar no ecrã miniaturas ou pré-visualizações de ficheiros RAW.

■ THUMBNAIL Os thumbnails (ou imagens miniatura) facilitam a escolha entre uma grande quantidade de imagens apresentadas no ecrã. Muitos programas permitem alterar a dimensão destas imagens em miniatura. Desta forma, é possível apresentá-las em tamanho maior, facilitando a visualização de detalhes. Evidentemente, quanto maiores forem as imagens miniatura das fotos, menor será o número de fotos que pode ser visualizado no ecrã.

■ TIF Os ficheiros TIF disponibilizam uma profundidade de cor de 16 bits, em vez de apenas oito bits, o que o tornou popular junto dos fotógrafos que levam esta actividade mais a sério. Os ficheiros TIF não são capazes de guardar dados EXIF, pelo que não podemos utilizar essa informação para a organização de álbuns e busca de imagens.

Há ferramentas básicas para ajustar o brilho e o contraste, alinhar e cortar as imagens e remover o efeito de olhos vermelhos

48 A B R I L 2 0 0 8

PCG

BRAÇO-DE-FERRO SOFTWARE PARA FOTOS

Máquinas como a Canon 400D suportam dezenas de

funcionalidades

Page 47: PCGuia0804-Abril
Page 48: PCGuia0804-Abril

As pessoas têm que ser perdoadas por pensarem que

o software gratuito só não custa dinheiro porque não

é suficientemente bom para ser vendido. É que existe

sempre um programa que contraria essa forma de pensar. E, neste

caso concreto, esse programa é o Photoshop Album Starter Edition

da Adobe, actualmente na sua terceira versão. Deverá ser capaz

de importar e instalar o programa em cerca de cinco minutos,

apesar de ter de se registar online para uma utilização continuada

do software.

O Photoshop Album Starter Edition pode parecer ter uma

aparência bastante simples, mas permite criar múltiplas colecções

de imagens e aplicar marcações (tags) às fotos, categorizando-

as com designações como pessoas, locais, acontecimentos ou

outras. Melhor ainda é o facto de podermos adicionar as nossas

próprias categorias, subcategorias, e nomes de “nomes” das

marcações para uma maior flexibilidade. A única área que falta

neste programa tem que ver com as classificações. Em vez de um

sistema adequado de classificação, utilizando, por exemplo, uma

escala de uma a cinco estrelas, só é possível considerar as imagens

como favoritas. Resolveu praticamente o nosso teste baseado

num conjunto de mil imagens em apenas 20 segundos. Findo este

tempo, apresentou-as com uma interessante e útil linha do tempo

para navegarmos através das fotos ou colecções de fotos por

ordem cronológica. Também existe uma visualização separada de

calendário.

As ferramentas de edição de fotos são rudimentares, mas incluem

formas de resolver automaticamente problemas de cor, níveis,

contraste e nitidez, bem como a possibilidade de cropping e de

remoção de olhos vermelhos. Não existe suporte de visualização

para imagens RAW,

mas na maior parte dos

aspectos é um software realmente clássico, que

também fornece opções

de slideshow e de partilha

de fotos.

Há quem diga que as melhores coisas da vida são gratuitas. Por nós, isso está muito perto da verdade

Adobe Photoshop Album Starter Edition 3

OACDSee é fácil de instalar, mas não é, de forma

alguma, o programa mais rápido do mercado, uma

vez que demorou cerca de quatro minutos para

catalogar a nossa colecção de mil fotos. No entanto, é fácil

perdoar esta falta de rapidez, dado que a base de dados do

ACDSee se esforça seriamente por recolher toda a informação

que é possível sobre as imagens.

A visualização de tipo álbum é bastante emoldurada e

convencional, mas bem estruturada, permitindo o acesso rápido

a árvores de pastas e a uma janela de visualização prévia ao

lado da área principal onde aparecem as imagens em miniatura.

De igual modo, permite o acesso rápido a todas as ferramentas

organizacionais de forma ordenada. Isto inclui pequenas caixas

clicáveis em quadrado para a atribuição de classificações

entre um e cinco, bem como uma opção de não classificação, e

categorias às quais podemos adicionar grupos de nível de topo

ou de subcategoria. Outro aspecto interessante tem que ver com

o facto de – além da janela de visualização prévia – também ser

mostrada qualquer foto em dimensões maiores quando se passa

o cursor do rato por cima da miniatura.

Uma funcionalidade simples, mas brilhante, designada por

Auto Categories, procura automaticamente toda a informação

EXIF nos ficheiros de fotos, permitindo a procura posterior de

algo em toda a colecção de fotos com base neste critério.

Por exemplo, podemos procurar imagens que foram tiradas

com uma determinada abertura, velocidade de disparo, ou

especificações ISO. Existe uma lista exaustiva por onde escolher

e é impressionante a utilidade desta funcionalidade quando nos

habituamos a utilizá-la.

As ferramentas de edição

de imagem que são

disponibilizadas pelo

ACDSee também são

bastante robustas. Tendo

em conta o seu preço, é

uma solução soberba.

Uma boa conjugação de ferramentas para organização de dados e edição de imagens

ACDSee 10 Photo Manager

>Alguns programas podem monitorizar continuamente pastas de imagens seleccionadas. Escolha esta opção se quiser que o seu software de álbuns se actualize a si mesmo automaticamente.

>Se adicionar palavras--chave às suas imagens, não utilize palavras alternativas para a mesma coisa – por exemplo, futebol e bola.

>Atribua uma classificação às suas melhores fotos. Isto faz com que seja fácil limitar os ficheiros a apresentar no ecrã.

>Efectue sempre uma cópia dos ficheiros originais antes de os submeter a qualquer ajuste ou melhoria.

>No caso de ter máquinas fotográficas D-SLR e de máquinas compactas de topo de gama, vale a pena escolher um programa organizador de fotos que possa apresentar miniaturas e pré-visualizar ficheiros RAW.

Superdicas

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 9

DISTRIBUIDOR Sector ZeroPREÇO €60,44CONTACTO 210 300 300SITE www.sectorzero.pt

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

EDITORA AdobePREÇO GrátisSITE www.adobe.com

PRATAPCGuia

OUROPCGuia

50 A B R I L 2 0 0 8

PCG

BRAÇO-DE-FERRO SOFTWARE PARA FOTOS

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Há muito tempo que somos fãs do Paint Shop Pro, e a mais

recente versão (a X2) está muito próxima do Photoshop

Elements, comparando as capacidades e funcionalidades

de ambos. Até a interface, concebida para distrair menos durante

a edição de imagem, é uma nova funcionalidade que apareceu em

ambos os programas ao mesmo tempo. No entanto, ao contrário do

Photoshop Elements, o Organizer do Paint Shop Pro está disponível

nos modos de paleta e documento, pelo que pode correr numa

janela separada ou como parte integrante da interface de edição

principal. A adição de novas colecções de fotos é bastante rápida

e existe a opção de visualizar as fotos apenas a partir de pastas

individuais, tal como acontece com outros programas. O lado

menos bom tem que ver com o facto de a visualização de grandes

colecções de fotos ser um pouco mais complicada do que deveria

ser. Enquanto que a maior parte dos organizadores procura

colocar praticamente tudo à vista, apresentando as classificações

com estrelas, as identificações de categorias e outra informação na

janela principal, o Paint Shop Pro parece esconder algumas coisas,

a não ser que as solicitemos de forma específica. Por exemplo, não

podemos aplicar classificações com estrelas ou identificações de

categoria sem abrirmos o ecrã General Info.

Passa-se mais ou menos o mesmo quando inserimos critérios de

busca. Para tudo aquilo que vá além de uma busca rudimentar

de um nome de ficheiro, temos que clicar num botão, o qual abre

uma caixa de diálogo que disponibiliza um conjunto de critérios de

busca e listas expansíveis de operadores Booleanos. Infelizmente,

isto faz com que tenhamos uma forma menos intuitiva de trabalhar

com a nossa colecção de fotos.

Se compararmos

o refinamento do

organizador do Elements

com o do Paint Shop Pro, o

deste último é claramente

o elo mais fraco de um

produto que, apesar de

tudo, é um bom programa.

Poderá o organizador da Corel ser o rei dos editores, ou simplesmente a união de todos os compromissos?

Corel Paint Shop Pro Photo X2

Se pensarmos num programa abaixo da edição de imagem

profissional, o Photoshop Elements 6 justifica plenamente a

sua posição de software favorito a nível mundial. Graças

aos seus modos Quick, Full e Guided, este programa pode

adaptar-se para responder às necessidades de qualquer nível de

experiência nesta área. E essa adaptação faz-se com um simples

clique do rato.

As ferramentas robustas e intuitivas para edição reflectem-se num

rico conjunto de funcionalidades no Organiser, que corre como um

programa separado, embora seja lançado a partir da interface

principal do Elements. A instalação foi rápida e o programa

catalogou a nossa colecção de fotos em apenas cerca de um

minuto, dando tempo para perguntar se queríamos colocar fotos

similares em pilhas, que é uma forma útil de organizar imagens

agrupadas ou múltiplas imagens de uma mesma face.

Depois da classificação das fotos, é simples aceder apenas

a fotos que correspondam ao critério escolhido, as quais são

apresentadas na janela principal de miniaturas de fotos. Por

exemplo, pode-se aceder a todas as imagens que tenham uma

classificação de quatro estrelas ou mais, bem como a fotos que

tenham apenas uma classificação de duas estrelas ou menos.

Também podemos ordenar as imagens com base no critério

EXIF, embora não seja disponibilizada tanta flexibilidade

nesta vertente como no caso do ACDSee. Uma funcionalidade

interessante é a que nos permite ordenar as fotos com base no

local geográfico em que foram tiradas, adicionando mesmo

formas de sinalização nos mapas Yahoo!. No Elements tudo

funciona muito bem. Por outro lado, graças ao Organiser e ao

completo conjunto de

ferramentas de edição,

agrupadas de forma

convencional, a Adobe

conseguiu preencher todos

os requisitos exigíveis

para um programa desta

natureza.

Escolhemos um programa destinado aos utilizadores não profissionais que apresenta excelentes capacidades de organização

Adobe Photoshop Elements 6

52 A B R I L 2 0 0 8

Marcadores e classificações

Duas das funcionalidades mais importantes para organizar uma colecção de fotos são os marcadores (tags) e as classificações. O ideal seria que os programas permitissem adicionar e alterar o nível de topo ou os marcadores da categoria principal, bem como adicionar marcadores de subcategoria. Por exemplo, a uma categoria principal designada por Eventos, poderemos querer adicionar subcategorias como Natal, Aniversários e Casamentos. Isto assegura que o sistema de marcação funciona tão bem quanto possível com uma dada colecção de imagens. De forma similar, um bom sistema de classificação permite ver apenas as fotos favoritas do utilizador, independentemente da categoria em que se encontram, em vez de ter de percorrer toda a colecção de fotos quando quiser rever determinadas imagens.

O que procurar

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 10

EDITORA AdobePREÇO €100,43 (versão completa); €82,28 (upgrade)SITE www.adobe.com

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

DISTRIBUIDOR CristaldataPREÇO €80CONTACTO 219 382 071SITE www.cristaldata.pt

PRATAPCGuia

OUROPCGuia

PCG

BRAÇO-DE-FERRO SOFTWARE PARA FOTOS

Page 51: PCGuia0804-Abril
Page 52: PCGuia0804-Abril

Com renome no mercado por produzir software de

criatividade com qualidade e baixo custo, a Serif

disponibiliza um layout tipicamente lógico com a

versão mais recente do seu programa de álbum de fotos.

Uma barra de ferramentas simples no topo do ecrã permite o

acesso rápido a todos os módulos principais, incluindo o Get

Media, Fix & Enhance, Create & Share, e Search.

Com o primeiro módulo, podem-se obter fotos a partir

do disco rígido, cartões de memória, ou directamente da

máquina fotográfica, tal como acontece com os outros

programas, antes de se avançar para a adição de tags personalizáveis e para a classificação (que pode ir de uma a

cinco estrelas).

A secção Fix & Enhance permite a rotação ou inversão das

imagens, além de contar com uma funcionalidade Auto Fix

que tenta melhorar as fotos seleccionadas para ficarem

com o melhor aspecto possível. Ao mesmo tempo, esta

funcionalidade salvaguarda o ficheiro original para permitir

a sua recuperação. Para maior controlo, existe um botão Fix

Photo, que abre uma nova janela com ferramentas para o

ajuste do brilho, contraste, cores, saturação, ou para o corte

(cropping) e remoção do efeito de olhos vermelhos.

Os projectos Create & Share incluem slideshows, screensavers, wallpaper, calendários, cartões de saudação e álbuns de

fotos com estilo. Neste programa é tudo bastante bom, mas é

vítima de alguns aspectos pouco agradáveis. Por exemplo, os

nomes dos ficheiros não são apresentados com as miniaturas

das imagens (thumbnails), tanto no modo de visualização

simples, como no

modo de visualização

padrão. Por outro lado,

o AlbumPlus insistiu em

apresentar as nossas

imagens RAW de uma

Nikon de cabeça para

baixo.

A abordagem lógica do AlbumPlus fornece o básico, mas também adiciona algumas funcionalidades extra

Serif AlbumPlus X2

Tal como o Adobe Photoshop Album Starter Edition, o

Picasa é completamente gratuito, podendo ser importado

e utilizado sem qualquer custo. Apesar disso, não se deixe

enganar, porque este programa apresenta um desenho sofisticado

e algumas opções Web inteligentes – como seria de esperar de

um programa que é originário da Google.

A mais recente dessas opções inclui o Geo-tagging das suas fotos,

uma cortesia do Google Earth, bem como ligações rápidas para

a adição das suas fotos a blogues, ou mesmo para a criação de

galerias online completamente funcionais. Na limitada (mas útil)

secção de edição de imagem, existe mesmo um botão I’m feeling

lucky para a aplicação automática de melhorias às imagens.

A interface é polida e elegante. No entanto, isso foi conseguido

às custas de algumas funcionalidades que são bastante utilizadas.

Estas funcionalidades foram colocadas um passo mais longe,

passando a estar disponíveis apenas através dos menus principais.

Outra desilusão foi o facto de o sistema de classificação ser muito

limitativo em termos de execução, permitindo a adição de apenas

uma estrela às nossas imagens favoritas.

Se considerarmos o Picasa2 como biblioteca de fotos, o programa

funciona lindamente, disponibilizando opções elegantes para a

apresentação de pastas em listas simples, ou numa estrutura em

árvore. Mais interessante ainda é o facto de a linha de tempo

funcionar sem falhas e de ser visualmente muito agradável.

Também existe uma útil funcionalidade de slideshow e a

possibilidade de criar impressões poster, colagens, screensavers, ou

mesmo transformar uma sequência de imagens num clip de vídeo.

O Picasa2 é interessante em termos de utilização e disponibiliza

um bom conjunto de

funcionalidades. Por tudo

isto, custa a acreditar

que seja mesmo um

programa gratuito.

Consequentemente,

aconselhamos que o

importe e experimente.

O Picasa já vai na sua segunda edição e dá-lhe o mundo de borla

Google Picasa2

>Regule o seu monitor e impressora antes de começar a ajustar as imagens.

>Em qualquer imagem, a utilização dos ajustes automáticos pode resultar numa qualidade que vai desde o excelente ao desastroso.

>Um balanceamento de cor incorrecto resulta normalmente do facto de a máquina fotográfica estar a utilizar a especificação errada de balanceamento do branco.

>Algumas imagens podem ter um aspecto um pouco elástico, especialmente depois de terem sido redimensionadas, pelo que poderá impor-se alguma nitidez.

>A maior parte dos programas organizadores de fotos incluem ferramentas para o envio de fotos por correio electrónico a amigos, ou mesmo para a criação de álbuns de fotos online.

Superdicas

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 9

FABRICANTE GooglePREÇO GrátisSITE http://picasa.google.com

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

DISTRIBUIDOR Sector ZeroPREÇO €59CONTACTO 210 300 300SITE www.sectorzero.pt

OUROPCGuia

BRONZEPCGuia

54 A B R I L 2 0 0 8

PCG

BRAÇO-DE-FERRO SOFTWARE PARA FOTOS

Page 53: PCGuia0804-Abril
Page 54: PCGuia0804-Abril

Tal como outros programas que precisam de um tempo similar

para transformarem colecções de imagens em álbuns, o

Smart Pix Manager baseia-se numa aplicação de base de

dados que armazena um grande conjunto de dados extraídos

das imagens. No entanto, difere significativamente dos programas

concorrentes na forma como a informação é apresentada e

utilizada. Por exemplo, existem três modos distintos de operação,

começando pelo próprio modo de base de dados. Neste modo

pode-se filtrar o ficheiro apresentado com vários critérios,

incluindo uma qualquer ou todas as palavras-chave atribuídas, as

classificações ou a data.

Os outros dois modos disponibilizam visualizações de pastas

navegáveis, pelo que podemos seleccionar facilmente uma

qualquer pasta de imagens para pré-visualização. O modo

Favourites só apresenta fotos marcadas como favoritas. Este modo

funciona independentemente do sistema de classificação com

cinco estrelas. Um dos aspectos mais impressionantes do Smart Pix

Manager tem que ver com o facto de a janela de pré-visualização

permitir ver as imagens a dimensões muito maiores do que a

média, funcionando em conjunto com uma janela de imagens em

miniatura típica. Esta possibilidade é particularmente útil para

a visualização de expressões faciais, e para ver se as imagens

são nítidas ou não. As ferramentas de edição de imagens são

bastante rudimentares, mas incluem cropping, redimensionamento e

melhoria da nitidez, bem como ajustamentos de cor e de brilho. Um

conjunto de botões úteis também permite a abertura de imagens

no programa de edição de imagem favorito do utilizador, com

opções adicionais para copiar primeiro o ficheiro original. Não é

certamente o programa

mais fácil de utilizar ou

o mais intuitivo para

quem quer começar nesta

área, mas disponibiliza

muitas ferramentas úteis

para os utilizadores mais

experientes.

Obtenha pré-visualizações de ficheiros maiores e mais funções de base de dados com o Smart Pix Manager

Xequte Smart Pix Manager 9

Em alguns países, o Photo Explorer só pode ser adquirido a

partir do site oficial da Corel para esse país, como parte

da solução completa PhotoImpact 12. O custo desta solução

ronda os 70 euros. No entanto, é possível comprar o programa

de forma separada e por um terço do preço a partir do site

norte-americano da Corel, ou a partir de vários revendedores

online.

Oficialmente, não é compatível com o Windows Vista, mas nos

nossos testes pareceu funcionar tudo bem, excepto o sistema

de ajuda (Help). Outras omissões incluem a falta de suporte

para imagem RAW. Paralelamente, a nossa cópia de teste não

foi capaz de pré-visualizar ficheiros RAW Nikon. Do lado das

boas notícias, há a referir a obtenção de um bom conjunto de

funcionalidades. O Photo Explorer fez um trabalho bom na

importação de fotos directamente de máquinas fotográficas

e scanners. De igual modo, consegue lidar rapidamente com

grandes colecções de fotos que já estão armazenadas no PC.

Podemos utilizar descrições completas para cada ficheiro, em vez

de estarmos limitados a tags. Este facto é útil para buscas futuras.

No entanto, o sistema de classificação só tem três níveis, em vez

dos preferíveis cinco níveis que encontramos noutros programas.

É linear pedir uma lista completa de dados EXIF que depois

podem depois ser editados livremente dentro do programa.

Com tanta atenção dedicada a este detalhe particular, é uma

pena não podermos utilizar igualmente os dados EXIF em

campos de busca para a filtragem de resultados.

Também existe um conjunto razoável de ferramentas

de edição de imagem, incluindo ajustes para a nitidez,

balanceamento de cor,

tons, e alguns efeitos

especiais. Em termos

globais, trata-se de

uma escolha razoável

para quem ainda

está a utilizar o

Windows XP.

Inclui ferramentas e algumas funcionalidades inteligentes, embora tenha falhas

Ulead Photo Explorer 8.5

56 A B R I L 2 0 0 8

Melhorias de imagem

Ninguém quer organizar a sua colecção de fotos só para poder continuar a visualizar imagens de segunda. Todos os programas incluídos neste comparativo disponibilizam ferramentas com níveis básicos de melhoria de fotos, mas alguns vão muito mais longe do que isso. Talvez seja boa ideia procurar um programa que se adeqúe ao seu nível de capacidade, seja ele básico, intermédio ou avançado. No entanto, o melhor será escolher um programa que seja capaz de “crescer” consigo. Por exemplo, o Photoshop Elements e o Paint Shop Pro têm modos de edição simples e avançados.

O que procurar

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

DISTRIBUIDOR CristaldataPREÇO €30CONTACTO €219 382 071SITE www.cristaldata.pt

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 7

FABRICANTE Xequte SoftwarePREÇO €26,64SITE www.exiquite.com

BRONZEPCGuia

BRONZEPCGuia

PCG

BRAÇO-DE-FERRO SOFTWARE PARA FOTOS

Page 55: PCGuia0804-Abril

A B R I L 2 0 0 8 57

Organize toda a sua colecção de fotos sem pagar muito, ou mesmo sem pagar nada

Luzes, câmara, acção!

Se não for um profissional da fotografia, o Photoshop Elements 6 é provavelmente o único software de imagem de que precisa

Pode-se começar pelos dois

produtos gratuitos deste

comparativo – o Adobe

Photoshop Album Starter Edition

e o Picasa2. Ambos realizam

um trabalho muito bom na

organização de colecções de

fotos, mesmo quando se trata de

grandes colecções. São programas

rápidos e fáceis de utilizar.

Apesar de o Picasa2 não ter a

flexibilidade do Photoshop Album

quando se trata de filtrar as

fotos com base nas classificações

de qualidade, a verdade é

que responde perfeitamente

às necessidades de grande

parte dos utilizadores com boas

funcionalidades, nomeadamente,

excelente linha de tempo.

Com preços que rondam os 20

e os 25 euros, respectivamente,

o Ulead Photo Explorer 8.5 e

o Xequte Smart Pix Manager

9 disponibilizam opções de

base de dados para ordenar e

procurar imagens, conjuntamente

com ferramentas de melhoria de

imagem razoavelmente boas.

Existe alguma incompatibilidade

com o Vista no caso do Photo

Explorer, pelo que este será um

programa mais adequado para

quem ainda utiliza o Windows XP.

Seja como for, nem um nem outro

conseguem revolucionar o mundo

dos álbuns fotográficos.

Num patamar superior em termos

de preço encontramos o ACDSee

10 Photo Manager, por cerca de

40 euros, e o Serif AlbumPlus X2,

que custa cerca de 53 euros. O

programa da Serif tem bastantes

coisas a seu favor, especialmente

o conjunto de opções de projectos

criativos. Mas já está no mercado

há algum tempo e tem um aspecto

menos bom comparativamente a

alguns dos concorrentes.

O ACDSee tem uma aparência

monótona e convencional, embora

disponibilize um conjunto excelente

de funcionalidades. De igual

modo, é muito bom na utilização

de qualquer informação EXIF para

filtragem e buscas. Para muitos

fotógrafos, este último aspecto,

por si só, já seria suficiente para

justificar a compra.

Todos os programas testados

para este artigo disponibilizam

pelo menos um nível básico de

ferramentas de edição e melhoria

de imagem, mas aqueles que se

destacam realmente nesta área

são o Corel Paint Shop Pro Photo

X2 e o Adobe Photoshop Elements

6.

Se quer mesmo que as suas fotos

tenham o melhor aspecto possível,

não encontrará melhor do que

este dois programas. Ambos

incluem um excelente conjunto de

funcionalidades. Apesar de existir

pouco por onde escolher entre

estes dois programas quando se

trata de capacidades de edição

de imagem, o Photoshop Elements

é melhor do que o Paint Shop Pro

para a organização de colecções

de imagens. Além disso, tem um

sistema muito intuitivo para a

aplicação de tags e classificações,

bem como para a filtragem

de conteúdos com base nesses

critérios. Outro bónus tem que ver

com a capacidade de adicionar

Geo-tagging e de colocar

literalmente as fotos no mapa.

Por tudo o que disponibiliza,

é o melhor programa deste

comparativo. ■

Page 56: PCGuia0804-Abril
Page 57: PCGuia0804-Abril
Page 58: PCGuia0804-Abril

INTERNET TOP 10 NACIONALPCG

60 A B R I L 2 0 0 8

INTERNET TOP 10PCG

JOÃO TRIGO

Todos gostamos de automóveis,

nem que seja pelo designou pela história que os

acompanha. Mas há fãs que levam

esse gosto mais além, dando largas

à paixão e criando clubes e grupos

de automobilistas que se encontram

para partilharem experiências e

mostrarem os seus carros. Este mês,

a PCGuia encontrou dez sites sobre

adeptos de diferentes modelos e

mostra-lhe o que existe na Net.

CAROCHA CLUBEwww.carocha.com

O automóvel dispensa

apresentações. O Mini não passa

despercebido na estrada e o

pequeno carro tem milhares de

adeptos em Portugal. O Blue mini

é um site dedicado aos amantes

do pequeno bólide. O layout é

muito peculiar. A janela principal

é a parte da frente do carro e

o conteúdo é mostrado na área

reservada ao vidro da frente. A

área de fotografias é uma secção

obrigatória, mas o botão História dá

acesso a um pequeno descritivo de

como o autor do site se apaixonou

por este carro. Se quiser comprar

ou vender um Mini ou peças para o

automóvel, dê um salto à página de

Compra e Venda.

PORSCHE CLUB PORTUGALwww.porscheclub.pt

Instalámo-nos ao volante na maior das redes e fomos procurar o que os clubes de automobilistas têm para oferecer

Um carro emblemático que faz

parte da história do automobilismo

e que mereceu, ao longo de várias

décadas, rasgados elogios. O

Volkswagen “Carocha” tem em

Portugal muitos fãs e coleccionadores,

e o Carocha Clube da Póvoa do

Varzim é um dos sites que promove

encontros anuais dos adeptos deste

carro. Em www.carocha.com, o

cibernauta pode ainda encontrar

fotos antigas do bólide e consultar

fotografias de encontros anteriores.

Infelizmente, aquando da nossa

visita, o fórum não estava a funcionar

– algo a rever assim que possível,

pois é uma forma simples e rápida

de partilhar experiências e de tirar

dúvidas sobre o “carro do povo”.

Merecia ainda um layout mais actual.

CLUBE DO UMMwww.clubeumm.ptJá não se fazem UMM, mas a marca

portuguesa deixou saudades entre

os amantes de todo o terreno e os

adeptos deste tipo de veículos. Ainda

existem alguns milhares a circular

nas estradas nacionais (e noutros

países também, de resto), e há

clubes de condutores que se formam

para promover encontros em que

todos os condutores exploram as

capacidades dos seus UMM e trocam

impressões sobre mecânica e estilo

de condução. O Clube do UMM é

uma dessas organizações. No site,

encontra informações sobre encontros,

fotografias sobre eventos passados

e uma loja onde pode adquirir

merchandising do clube.

VALE DO UMMhttp://valedoumm.artinova.pt

BLUE MINIhttp://bluemini.artinova.pt

dedicado à marca alemã e aos seus

carros, mas o endereço não serve

somente para falar do automóvel e

para divulgar notícias sobre novos

modelos. O site deve ser visto como

um ponto de encontro dos fãs da

Posrche. Os cibernautas vão poder

marcar encontros e participar em

concentrações agendadas e visitar

o site do museu Porsche. O tempo

de carregamento é superior ao que

seria desejável.

MG CLUB DE PORTUGALwww.mgclubedeportugal.pt

Internet sobre rodas

E já que estamos a falar do UMM,

não podemos ignorar outro site que, muito embora não prime pelo

design, serve de complemento

ao Clube do UMM. O Vale do

UMM também promove encontros

na região de Santarém, mas

a verdadeira mais-valia deste

endereço está na possibilidade de

aceder à área de classificados.

Aí, pode procurar um UMM para

venda, ou peças específicas de

que necessite. Além disso, é possível

colocar o seu UMM ou peças que

tenha em sua posse à venda. Não se

esqueça ainda de consultar a secção

de hiperligações para ver outros sites relacionados com este modelo.

O nome do clube é auto-explicativo.

De acordo com o site, «se é proprietário de um MG antigo ou actual, então deve fazer parte do MG Club de Portugal». Pode

consultar fotografias sobre vários

modelos MG e encontrar informações

acerca dos encontros dos adeptos

desta marca. Se quer vender ou

adquirir um automóvel MG, consulte

a secção de classificados.

Um pequeno alerta para o facto

de não haver coerência no nome do

clube. Em algumas partes do site, é

escrito “club” (em inglês), enquanto

noutras – inclusive no endereço

– é utilizada a palavra portuguesa

“clube”. De acordo com o site, este

foi o primeiro clube monomarca em

Portugal (fundado em 1981).

BMW2002www.bmw02portugal.cjb.netÉ seguramente um dos sites por nós

escolhidos que mais diversidade

editorial e conteúdo oferece ao

cibernauta. Se, por um lado, a

homepage sofre de um excesso

Pelo nome, o leitor conseguirá

certamente perceber o que une os

membros do clube. A paixão pelos

Porsches é o elemento comum e a

página que o clube criou primam

pelo design minimalista e pela

facilidade de navegação.

Todo o conteúdo de www.

porscheclub.pt é naturalmente

Page 59: PCGuia0804-Abril

A B R I L 2 0 0 8 61

Corr

êa d

os S

anto

s/TV

Gui

a

Toda a gente conhece Nuno Markl

e ele assume-se como uma

daquelas pessoas que não tem

vergonha em dizer o que seja.

O humorista é um utilizador da

Internet quase desde o início

e o programa «O homem que mordeu o cão» coincidiu com a

fase de crescimento do número

de utilizadores da maior das

redes. Nessa altura, Nuno Markl

usava o e-mail como principal

meio de contacto com os seus

ouvintes e leitores e recolhia as

histórias mais engraçadas desta

forma. Além disso, consultava a

secção de «notícias esquisitas» da

agência Reuters (www.reuters.

com) e o Fark (www.fark.com).

Hoje em dia, faz «navegações aleatórias para recolher inspiração» sobre os mais

diferentes assuntos, que dão

depois origem «a dissertações por vezes absurdas». Pessoalmente,

e uma vez que adora cinema, não

dispensa uma visita ao site de

crítica www.rottentomatoes.com

e à página específica de trailers da

Apple, www.apple.com/trailers.

As compras online são um “vício”

já com anos. A loja inglesa da

Amazon (www.amazon.co.uk)

é o endereço preferido para a

aquisição de DVDs, CDs de música

e filmes, uma vez que «é rápida a entregar as encomendas, é muito cómodo e altamente confiável, dada a sua história e dimensão».

Nuno Markl é utilizador assíduo

de home banking, um serviço que

usa para pagar as contas e fazer

transferências «sem qualquer receio», muito embora esteja

ciente das ameaças de phishing

existentes hoje em dia.

Quanto a blogues, consulta com

frequência o blogue de Pedro

Ribeiro (http://osdiasuteis.

blogspot.com) e de Bruno

Nogueira (http://corpodormente.

blogspot.com). O blogue pessoal

de Nuno Markl está disponível em

http://havidaemmarkl.com.

Nuno Markl, humorista

O Clube Português de Automóveis

Antigos (CPAA) reúne 12 clubes

e dois museus numa organização

que visa dar a conhecer e mostrar

automóveis que outrora rodaram

nas estradas portuguesas, mas que

são hoje considerados modelos de

colecção.

O site informa o visitante acerca

da história do CPAA e coloca em

evidência o trabalho que este

tem feito desde a sua criação. O

layout é minimalista, mas garante

os dados essenciais sobre o

clube e disponibiliza informações

para quem se quer tornar sócio.

Aquando da nossa visita, tinha sido

actualizado há três dias.

SMARTISTASwww.smartistas.com

de informação que torna difícil a

navegação, por outro, garante que

o adepto dos BMW passa muito

tempo a consultar este endereço.

Estão disponíveis áreas com a

história deste carro, secções só com

fotografias e páginas específicas

que oferecem wallpapers sobre

os bólides da BMW. Dê um salto

ao fórum de discussão para tirar

dúvidas sobre o carro e assine a

newsletter para receber no seu

correio electrónico as novidades

publicadas no site.

FERRARIhttp://ferrari2.no.sapo.pt/

É uma das scuderias mais famosas

entre os adeptos do desporto

automóvel, e Portugal conta com

um grupo de fãs dedicados. Em

http://ferrari2.no.sapo.pt/intro.html,

o cibernauta vai encontrar um site exclusivamente dedicado à marca,

com hiperligações para a história do

fundador da Ferrari, Enzo Ferrari, e

para a face desportiva mais visível

da marca italiana – a equipa de

Fórmula 1.

Como é natural, está disponível

uma galeria de fotos, com inúmeros

modelos e imagens que vão fazer

as delícias dos adeptos da Ferrari.

Muito embora o site esteja bem

desenhado, carece de renovação de

conteúdo e de maior diversidade.

CLUBE PORTUGUÊS DE AUTOMÓVEIS ANTIGOShttp://cpaa.no.sapo.pt/cpaa_clube_hist.html

Design atraente e facilidade

de navegação são talvez as

características mas notórias de

um site construído a pensar nos

pequenos Smart.

O endereço foi criado em 2005

e conta, de acordo com os seus

responsáveis, com mais de cinco

mil utilizadores activos – uma

comunidade que está disposta a

trocar opiniões e a entreajudar-se

no fórum que foi criado para o

efeito. Na altura em que visitámos

www.smartistas.com, o site estava

em actualização e prometia

lançar em breve um novo projecto

– o Wiki Smartistas (http://wiki.

smartistas.com) – que vai consistir

numa base de dados sobre os

pequenos automóveis. ■

Page 60: PCGuia0804-Abril

62 A B R I L 2 0 0 8

INTERNET GUIAS PCGPCG

Se a ligação online não está a fluir como deseja, use o reencaminhamento de portas para solucionar o problema

PCGUIA

Acelere o tráfego na Internet

Os routers estão

a tornar-se

equipamentos cada

vez mais simples de configurar.

No entanto, muitas são as

funcionalidades incluídas

que não são devidamente

mencionadas nos manuais, o

que acaba por lhes retirar

teoricamente todo o potencial.

Se tem por hábito fazer a

partilha de ficheiros na Internet

através de aplicações de peer--to-peer (P2P), então será bom

saber como abrir as portas do

router para obter os melhores

resultados.

O reencaminhamento de

portas (o mesmo que port forwarding ou, como por vezes

é mencionado, tunneling) envolve

a abertura de uma porta de

rede de um nó para outro nó.

Esta técnica permite que outro

utilizador seja capaz de atingir

uma porta no seu router. As

portas de software mais não

são do que ligações numeradas

que um computador usa para

classificar tipos de tráfego de

rede. Uma porta pode suportar

tráfego de entrada (incoming),

de saída (outgoing) ou ambos.

Alguns serviços são definidos de

raiz, tais como o File Transfer

Protocol, ou FTP (na porta 21),

e o HiperText Transfer Protocol,

ou HTTP (na porta 80). Deste

modo, os sistemas operativos

são capazes de as encontrar

facilmente.

Quando uma porta é aberta

para um serviço é-lhe atribuído

– por exemplo, um jogo online ou um cliente P2P. Por motivos

de segurança, todas as portas

para a Internet e a maior parte

das portas de rede local (LAN)

são fechadas por defeito, para

que o tráfego não seja capaz

de fluir através delas.

O processo de

reencaminhamento de uma

porta é complicado, envolvendo

um conjunto de routing de

combinação de portas com

a regravação de pacotes de

dados. Um router convencional

examina os dados do pacote

e envia-o de acordo com o

endereço de destino desse

pacote. O reencaminhamento

de portas examina o cabeçalho

do pacote e direcciona-o para

outro anfitrião, dependendo

mais uma vez da porta de

destino.

Pensar à frenteÉ possível reencaminhar portas

no painel de administração do

router, mas o processo varia

Um IP estático mais não é do que um endereço IP fixo que o PC usa de cada vez que se liga à Internet. A não ser que tenha especificamente atribuído um endereço IP ao seu router, provavelmente, estará a usar um IP dinâmico que muda sempre que se liga. O IP estático torna muito mais simples a tarefa de o seu router comunicar com outros, mas há quem defenda que, desta forma, o PC fica mais vulnerável.Os endereços IP estáticos são muito populares entre as comunidades de utilizadores de partilha de dados e de jogos online, sendo desta forma capazes de obter o melhor desempenho. Tanto assim é que hoje muitos são os ISP que oferecem a possibilidade de o utilizador ter um IP fixo.A configuração de um IP fixo não é nada complicada. No Windows XP ou no Vista, vá a Executar ou Procurar e introduza cmd na barra de texto para abrir a Command Prompt. Na

janela seguinte, escreva ipconfig / all e prima Enter. Verá uma série de informações, entre as quais se encontram algumas definições essenciais que precisará de anotar: IP address (endereço IP), Subnet Mask (Máscara de sub--rede), Default Gateway (Gateway pre-definido) e Name Servers (Servidor DNS). Assegure-se de que anota qual é o quê. Vá até ao Painel de Controlo e aceda ao Centro de Rede e Partilha. Escolha Gerir Ligações de Rede, clique no botão direito do rato sobre a sua ligação e vá a Propriedades, Internet Protocol (TCP/IP), Propriedades. Aqui, deverá introduzir manualmente os detalhes que anotou anteriormente, clicando em Utilizar o seguinte endereço IP. Escolha um dos endereços IP fixos e introduza-o a seguir a Endereço IP. Se não conseguir ligar-se à Internet, verifique se os servidores DNS estão correctos, o que poderá obrigá-lo a contactar o ISP de modo a pedir confirmações.

Recorra ao IP estático>

Se quer obter os melhores resultados, este é o único caminho a seguir

de acordo com o fabricante

do equipamento. Procure

as definições de Rules ou

Application. É nesta área

do painel de administração

que poderá gerir a lista de

aplicações permitidas ou

bloqueadas. Na primeira caixa,

deverá poder introduzir o nome

da aplicação à qual a regra se

aplicará. Depois, terá de definir

uma porta de início e uma porta

de fim (gama de portas, ou

port range) para a aplicação

direccionar o tráfego. Um guia

excelente que cobre centenas de

aplicações e jogos mais comuns

poderá ser encontrado em

http://portforward.com/cports.

htm. Por fim, clique em Enable

ou Allow na porta seleccionada.

Poderá ser necessário reiniciar

o router para que as alterações

tenham efeito. ■

Terá de configurar manualmente um endereço IP fixo no Windows antes de entrar no painel de administração do router

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64 A B R I L 2 0 0 8

INTERNET GUIAS PCGPCG

03 Uma vez introduzida a gama de portas, precisa de fazer com que a firewall do router permita que o tráfego seja

encaminhado por essa porta. Por baixo de Firewall Rules (ou equivalente), clique em Add e atribua um nome ao serviço (uTorrent, por exemplo).

05 Também poderá ter campos relativos às definições de Wide Area Network (WAN), que são usados para ligar ao seu ISP.

Estes campos incluem o Servidor DNS ou os DNS primário e secundário que encontrou antes para o seu endereço IP fixo.

02 Com a ajuda de um IP estático poderá agora dar início ao processo de reencaminhar portas através do painel de

administração do router. Faça o log in e procure pela área Rules ou Applicaion. Clique em Add ou Create Rule, dependendo do seu router.

06 Todos os routers são diferentes, pelo que este tutorial poderá não ter tudo o que o seu equipamento precisa. Dê uma

vista de olhos em www.portforward.com/cports.htm e procure por portas comuns e o que é que os routers requerem especificamente.

01 Para um cliente de partilha de ficheiros como o BitTorrent, precisa de averiguar algumas definições antes de introduzir

as regras no painel de administração do router. Vá a Settings, Network e anote a porta de início que está a ser usada.

04 Terá agora de introduzir o IP estático. Depois, seleccione uma acção, que poderá variar desde Allow Always (permitir sempre)

até Block Always (bloquear sempre). Regra geral, existe a possibilidade de definir quando é que a porta deve estar aberta (mais uma vez, depende de cada router).

REENCAMINHE PORTAS NO BITTORRENTPASSO A PASSO>

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66 A B R I L 2 0 0 8

INTERNET GUIAS PCGPCG

Como ripar e converter ficheiros de vídeo a partir de sites de partilha com conteúdos multimédia

PCGUIA

Streaming vídeo da Web

Quem precisa de televisão? Existem

imensos sites de partilha de vídeo

que garantem conteúdo suficiente

para ficar em frente ao monitor horas a fio.

Mas o grande problema é esse mesmo: precisa

de estar ao pé do computador, em frente

ao monitor, para aceder ao site. Além disso,

este género de endereço não deixa que o

cibernauta faça o download do vídeo para o

ambiente de trabalho.

Há uma forma de dar a volta a esta questão.

Com alguns conhecimentos e dicas nossas, vai

encontrar uma forma de “ripar” os vídeos

para os guardar no disco rígido – e tudo numa

questão de minutos. Depois, pode reproduzi-

los no telemóvel, no PDA ou no iPod.

Antes de começar o projecto, assegure-se de

que não está a copiar vídeos protegidos por

direitos de autor. A maioria dos vídeos deverá

estar no formato .FVL (Flash Video Format).

Vai precisar de converter este formato para

.AVI ou .MPG para ter a certeza de que

os dispositivos portáteis lêem o vídeo. Este

processo pode demorar pouco e ser simples, se

visitar o site indicado e usar as ferramentas da

forma mais correcta. ■

Utilize a Internet

Veja um vídeo no YouTube e depois copie o link para keepvid.com e cole-o no endereço. Escolha a opção YouTube na caixa e seleccione Download. Em baixo, vai ver a opção Download Link. Clique em cima desta frase e descarregue o vídeo para o seu computador. Quando chegar a altura de o reproduzir, tem duas hipóteses. Pode recorrer a uma aplicação de reprodução de ficheiros FLV, como www.martijndevisser.com/blogflv-playe. Em alternativa, tente alterar a extensão do ficheiro de FLV para MPG ou AVI e reproduza-o utilizando o leitor de multimédia que costuma usar.

Converta e guarde

Em vixy.net todo o trabalho mais duro está feito por si. Utilize o mesmo método de identificação e de cópia do URL do vídeo que pretende. Uma vez colado o endereço no site, este converte o ficheiro FLV no formato que o utilizador indica. Clique na caixa de escolha múltipla e escolha o formato pretendido. Pode converter para AVI, MOV, MPG4. 3GP e MP3 (somente áudio). Clique em Start e espere que o processo termine. Uma vez concluído, escolha Download the Converted Video e grave-o para o disco rígido.

Videora iPod

O Videora (www.videora.com/en-us/converter/ipod) converte qualquer ficheiro de vídeo para que seja reproduzido no seu iPod. Não importa se é FLV, AVI, DIVX ou XVID. Se tem imagens em movimento, o Videora dá conta do recado.Repare, no início do processo, que existe um passo que lhe permite indicar o iPod que utiliza. Este passo permite acabar o vídeo com a resolução adequada para o seu dispositivo. Além disso, não deixe que o nome deste site o engane. Foi pensado para os utilizadores de iPod, mas é útil para qualquer pessoa que queira converter vídeo.

Encha o iPod com os seus vídeos preferidos

Page 65: PCGuia0804-Abril
Page 66: PCGuia0804-Abril

Ilustração: Magic Torch

PCGUIA

Altere as definições da motherboardLeia as nossas dicas decisivas para melhorar o desempenho do PC

As definições da

motherboard estão

guardadas fora da

vista na maioria dos sistemas,

daí muitas pessoas não se

aperceberem até que ponto é

possível controlar as diferentes

funcionalidades da principal

placa do sistema.

Utilizando o BIOS e outros

utilitários especiais, iremos

mostrar-lhe como acelerar o

processo de arranque mediante

o controlo do comportamento do

computador durante o arranque,

aceder a dados de sensores

de temperatura no interior do

PC, controlar a velocidade da

ventoinha com um clique do rato,

acelerar o processador através

de overclocking e muito mais.

O nível de testes a que pode

aceder depende do tipo de

BIOS que possui. É provável que

um sistema pré-construído de

um fornecedor de nome sonante

como a Dell inclua um BIOS

muito menos abrangente do que

um computador comprado a

um construtor de sistemas mais

dicas20

pequeno. Algumas das afinações

mencionadas neste artigo estão

disponíveis num BIOS mais simples,

outras não. Se acha que o seu

BIOS é insípido, então o melhor

que tem a fazer é dar uma vista

de olhos no site do fabricante

do seu computador para ver se

há uma versão melhor disponível

para download.

68 A B R I L 2 0 0 8

PCGPCG

SOFTWARE SOLUÇÕES

Page 67: PCGuia0804-Abril

A B R I L 2 0 0 8 69

06Desactive hardware não

utilizado Todo o hardware exige que o

computador carregue ficheiros

de sistema para o caso de vir a

ser utilizado, por isso é uma boa

ideia desactivar quaisquer portas

ou dispositivos do seu PC em que

nunca toca. Caso nunca use a

sua porta FireWire, desactive-a

depois de encontrar no BIOS uma

definição que desactive o “1394

device”. Um modem não utilizado

é outro bom candidato para a

desactivação, assim como a ranhura

PCMCIA de um portátil se não se

serve dela. Não havendo definições

que permitam fazê-lo, procure

no Gestor de Dispositivos: Painel

de Controlo, Sistema, separador

Hardware, Gestor de Dispositivos.

07Remova entraves

ao arranqueBoot up Floppy Seek e Boot Delay

são outras definições que podem

aumentar o tempo de arranque.

Verifique se existem no seu sistema

e assegure-se de que estão

desactivadas.

08Corrija a detecção de discos

Procure as definições referentes

04Comportamento do PC após um

corte de energiaSe em sua casa ocorrem cortes

de energia com frequência, pode

decidir o que o computador deve

fazer depois de um corte: reiniciar

ou permanecer desligado. A

definição pertence ao menu

Power Management e chama-se

qualquer coisa como Restore on

AC Power Loss.

05Pare verificações

desnecessáriasReduza o tempo de arranque

através da activação de uma

opção chamada Quick Boot ou

Quick Power on Self Test, que

encontra no menu Advanced

BIOS Features. Esta reduz o nível

de verificação do hardware no

momento do arranque, o que

permite iniciar o computador mais

rapidamente. A única desvantagem

disto é que se a RAM começar de

facto a falhar, o computador pode

não se aperceber ao arrancar

e o sistema estará mais cedo ou

mais tarde sujeito a instabilidade.

Se deparar com algum destes

problemas, experimente desactivar

Quick Boot e veja se são

apontados quaisquer erros do

hardware.

às ligações IDE e SATA. Se

aquelas estiverem ajustadas para

Auto nas ligações em que não

haja qualquer disco instalado,

cada vez que o computador

arranca começa a procurar discos

inexistentes, logo perdendo

tempo. Nas ligações que não têm

um disco associado, deve mudar a

definição para None.

09Atribua mais energia às

portas USBSe notar que um dispositivo

USB se recusa a funcionar, ou

caso precise de utilizar múltiplos

dispositivos USB mais pequenos,

talvez prefira aumentar a

quantidade de energia enviada

às portas USB. Procure uma

definição chamada USB 2.0 HS

Reference Voltage e aumente-a

ligeiramente.

10Substitua condensadores

com fugaUma razão comum para a morte

de um computador tem que ver

com condensadores avariados na

motherboard. Basta um condensador

estragado para inutilizar a

placa, mas os condensadores

são itens baratos e é possível

substituí-los. Percebe-se que um

02Actualize o BIOSA actualização do

BIOS pode trazer uma melhoria

do desempenho e mais opções

de configuração. Para saber

se há uma nova versão do seu

BIOS disponível, visite o site do

fabricante da motherboard ou do

fabricante do seu sistema. Caso

precise de ajuda para identificar

a sua motherboard, experimente

em www.motherboards.org. Se

houver uma nova versão disponível,

precisa de recorrer a um

programa especial para transferi-

-la para o chip do BIOS – um

processo conhecido como flashing.

03Prioridade de arranque

Procure uma opção no BIOS

denominada Boot Priority ou Boot

Sequence para especificar os

dispositivos a partir dos quais o

computador tenta arrancar e por

que ordem. Uma máquina mais

antiga pode inclusive ter Floppy

(drive de disquetes) no cimo, a fim

de procurar sempre uma disquete

de arranque. O computador

arranca mais rapidamente se puser

o disco rígido no topo desta lista.

Caso alguma vez queira arrancar

a partir de outro dispositivo, pode

sempre entrar no BIOS e alterar a

sequência de arranque.

01Aceder ao BIOSO BIOS é um

programa armazenado num chip da motherboard que, entre outras

coisas, indica ao computador o que

deve fazer aquando do arranque.

A optimização deste processo

permite que o computador

arranque mais depressa e

funcione melhor. Para aceder ao

programa de configuração do

BIOS, prima teclas específicas

durante o arranque, normalmente

Del ou F2. Depois de entrar no

programa de configuração, verá

instruções relativamente às teclas

a usar no sistema de menus. Todos

os programas do BIOS diferem

ligeiramente, como tal, apenas

podemos dizer-lhe de forma

aproximada como aparecem

mencionadas as definições.

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72 A B R I L 2 0 0 8

PCGPCG

SOFTWARE SOLUÇÕES

condensador tem uma fuga graças

à substância que se libertou do

respectivo invólucro. Além disso,

procure os que apresentam um

invólucro inchado ou deformado.

Os passos básicos que tem

de dar são: empregar o calor

de um ferro de soldar para

remover condensadores em mau

estado, limpar a fuga, obter

condensadores idênticos, encaixá-

-los na posição correcta, soldá-los

para ficarem firmemente seguros.

Na Internet encontra descrições

detalhadas acerca de como

efectuar esta operação.

11OverclockingMuitos BIOS permitem

obter um aumento da velocidade

do sistema fazendo funcionar o

processador a uma velocidade

superior àquela que o fabricante

definiu. É possível pôr um grande

número de sistemas a “correr” mais

depressa do que quando saíram

da caixa – pode inclusive aumentar

a velocidade de um processador

até 50 por cento. Caso esteja

interessado em afinar a velocidade

do relógio do seu processador

através do BIOS, procure definições

como CPU Clock, CPU Frequency

e afins. Faça uma pesquisa no

Google acerca do seu processador

e da motherboard, incluindo o termo

“overclock” para descobrir o que é

13SpeedFanO SpeedFan (www.

almico.com/sfdownload.php)

apresenta as velocidades

das ventoinhas, voltagens e

temperaturas no interior do

computador ao aceder a dados

provenientes de sensores existentes

na motherboard. Consegue também

aceder a dados de discos rígidos

SMART e indicar igualmente

essas temperaturas. Pode utilizar

o SpeedFan para alterar as

velocidades das ventoinhas.

Diminua a velocidade para reduzir

o ruído e o consumo de energia,

ou aumente-a se fez o overclocking do sistema e quer ter a certeza de

que este não sobreaquece.

Pode configurar o SpeedFan

para alterar automaticamente as

velocidades das ventoinhas de

acordo com a temperatura – para

que sejam lentas e silenciosas

durante um filme, e mais rápidas

quando joga e o computador está

sob pressão com o objectivo de

obter um nível de desempenho

superior.

14Identifique sensores

O aspecto mais complicado da

utilização do SpeedFan consiste

em perceber a que temperaturas

no computador se referem as

temperaturas visíveis no ecrã.

O que vê são rótulos como

Temp1, CPU, Core0, Core1,

Speed01, Speed02 e coisas

do género. Para identificar

que sensor de temperatura

corresponde ao processador,

experimente executar uma tarefa

exigente para o CPU. Isso faz

a temperatura subir e permite

identificar o sensor correcto. A fim

de descobrir a velocidade que

corresponde a cada ventoinha,

desligue temporariamente a

ventoinha da caixa (não a

ventoinha do processador) e veja

a velocidade cair. De igual modo,

se possui múltiplos discos rígidos

e pretende identificar qual é

qual de acordo com o SpeedFan,

encerre o computador e desligue

o disco a partir do qual não

arranca.

15RotulagemClique em Configure.

Se as temperaturas não estiverem

devidamente rotuladas, atribua-

-lhes um nome que permita

identificar a que componente do

computador se referem. Para dar

um novo nome a uma temperatura,

seleccione-a e clique no nome.

Clique nos separadores Fans e

Speeds e repita a operação. Pode

acontecer que ainda apareçam

algumas leituras disparatadas,

como uma temperatura de 0, 120

ou parecida. Estas podem ser

causadas por sensores que estão

presentes mas não se encontram

conectados. Desmarque as leituras

inúteis deste tipo para removê-las

da vista principal.

possível conseguir com o seu sistema.

O overclocking pode ser um

processo arriscado: há o perigo

de causar instabilidade e até de

destruir o processador. A melhor

abordagem consiste em pesquisar

e aumentar depois essas definições

por incrementos, a fim de conceder

ao computador um período

experimental após cada alteração

para ver como responde. O

overclocking faz com que o sistema

aqueça, por isso, fique atento à

temperatura, quer por meio do

SpeedFan, quer da secção PC

Health Status do BIOS.

12Instale um novo dissipador

Verá que a temperatura é o factor

que limita até onde pode chegar o

overclocking do processador. Pode

conseguir uma certa melhoria do

desempenho usando o dissipador

que veio com o processador, mas

se quiser reforçar o sistema de

dissipação de calor, então precisa

de um equipamento mais eficaz.

Os dissipadores são relativamente

baratos: por cerca de quinze

euros encontra um que lhe permite

fazer overclocking com segurança

ao seu sistema. Quando escolhe

um dissipador, tem de saber o

tipo de socket do processador

– procure esta informação no site do fabricante.

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74 A B R I L 2 0 0 8

PCGPCG

SOFTWARE SOLUÇÕES

PASSO A PASSOMANTENHA O COMPUTADOR FRESCO COM O SPEEDFAN

03 Defina os valores Desired e Warning para cada temperatura. Desired é a temperatura

que o SpeedFan procura manter constantemente, ao passo que Warning é a temperatura que faz o SpeedFan pôr todas as ventoinhas a girar à velocidade máxima.

01 Depois de executar o SpeedFan, surgem as leituras das temperaturas provenientes dos

sensores na motherboard e no processador, da placa gráfica e dos discos rígidos. Também ficam visíveis as caixas que permitem ajustar manualmente as velocidades das ventoinhas.

02 Indique ao SpeedFan que velocidades das ventoinhas controlam que temperaturas.

No separador Temperatures, expanda cada temperatura e desmarque as velocidades que não estão associadas a essa temperatura.

>

associadas a esta temperatura.

Por exemplo, a temperatura do

processador é controlada pela

ventoinha do processador, por isso

não precisamos que a ventoinha

da placa gráfica gire mais

depressa quando o processador

começa a aquecer.

18Defina os valores Desired

e WarningClique numa temperatura para

definir os respectivos valores

Desired e Warning. Se o

computador está a sobreaquecer

e você utiliza o SpeedFan para

arrefecê-lo, as temperaturas

Desired e Warning devem

reflectir essa situação.

Na eventualidade de usar o

SpeedFan por achar que o

computador é barulhento quando

não está sob esforço, deve

abrandar a velocidade das

ventoinhas e deixar o PC correr

um pouco mais quente. Leia as

informações do fabricante acerca

do seu processador específico

para saber qual é a temperatura

normal de funcionamento, bem

como a temperatura máxima

quando em pleno processamento.

Deixar o processador funcionar

a uma temperatura demasiado

elevada pode encurtar a sua vida

útil ou destruí-lo.

Além disso, saiba que alguns

sensores de temperatura são mais

rigorosos do que outros. Se o

sensor não estiver suficientemente

perto do processador, a leitura

que obtém não é a correcta.

19Desobstrua os orifícios

de ventilaçãoTodos os problemas

relacionados com as ventoinhas,

independentemente de querer

aumentar ou diminuir as

respectivas velocidades, melhoram

com uma caixa bem ventilada.

Limpe os orifícios de ventilação

e remova com uma escova

quaisquer detritos acumulados no

interior da caixa.

16SpeedFan na área de

notificaçãoO ícone do SpeedFan na área

de notificação pode ser uma

temperatura, e é o leitor que

decide qual.

No ecrã Configure, clique

na temperatura pretendida

e assinale a caixa no fundo

que indica Show in Tray. Isto

é particularmente útil se o seu

sistema tem tendência para

sobreaquecer, pois dessa forma

consegue estar permanentemente

atento ao que se passa.

17Ligue as temperaturas

às velocidadesO SpeedFan detecta as

velocidades das ventoinhas e

detecta as temperaturas, mas

desconhece que ventoinhas

controlam que temperaturas

– precisa da sua ajuda. Agora

que identificou a que leituras

no SpeedFan correspondem as

velocidades no computador e

as rotulou em conformidade, o

processo é fácil.

No separador Temperatures, use

o símbolo + para “expandir”

cada temperatura. Após clicar

nele, surgem todas as velocidades

do sistema com uma caixa de

verificação.

Desmarque as que não estão

20Configure o SpeedFan

Para que o SpeedFan regule

as velocidades das ventoinhas,

clique em Configure e vá até ao

separador Speeds. Clique em cada

velocidade e assinale Automatically

variated. No ecrã Readings

principal existe uma caixa de

verificação denominada Automatic

fan speed. Quando esta caixa está

seleccionada, o SpeedFan escolhe

as velocidades. Se a desmarcar,

pode alterá-las manualmente

usando as caixas nesse mesmo

ecrã. Refira-se igualmente que no

separador Speeds é possível ajustar

os valores mínimo e máximo das

ventoinhas. ■

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76 A B R I L 2 0 0 8

GUIA COMPLETO PCGPCG

Os computadores modernos são resistentes e conseguem ir muito além das especificações básicas antes de precisarem de uma actualização

PCGUIA

Outrora considerada

uma arte misteriosa

praticada unicamente

por gente demasiado sovina

para actualizar o sistema ou

demasiado rica para se importar

com os danos que podia

causar no seu equipamento,

o overclocking é hoje uma

das áreas mais faladas na

informática, especialmente pelos

utilizadores domésticos.

Embora os fabricantes continuem

a incluir nas motherboards e

nas placas gráficas e memórias

avisos acerca de como a

prática de overclocking invalida

qualquer garantia, todos os

principais vendedores de

hardware independentes – AMD,

Intel e Nvidia – incluem de série

nos seus produtos poderosas

ferramentas de overclocking.

Porquê? Porque embora

ganhem dinheiro a vender

toneladas de equipamentos a

preços relativamente baixos,

as três empresas sabem que a

consolidação da sua reputação

passa por conquistarem os

corações e as mentes dos míticos

“entusiastas”.

Por conseguinte, não só é

importante para elas produzirem

as mais rápidas placa gráfica

e motherboards ou o mais veloz

processador do mundo, como

é também imperioso cuidarem

do desejo dos ditos entusiastas

de meter a mão, remexer e

melhorar o desempenho do

sistema de todas as formas

possíveis e imaginárias. Como vê,

é uma questão de lealdade da

marca.

Todos saem vencedoresTalvez estejamos a ir um pouco

Ao detalheNão se perca no BIOS

>

Overclocking em segurança

Velocidades do relógioÉ possível alterar a velocidade do relógio e quatro definições de latência da memória principal para a RAM DDR3. Latências mais altas significam que é possível um overclocking mais estável.

E

Command RateTambém conhecido como Command per Clock, o Command Rate representa o número de tiques do relógio que o comando de pesquisa da memória inicial demora a localizar um banco de dados. Suba-o para valores mais altos a fim de aumentar a estabilidade do sistema.

D

FSB FrequencyA frequência do FSB aparece mencionada na caixa como sendo 1333 MHz, mas na verdade há que dividi-la por quatro. Deve conseguir ultrapassar sem perigo os 400 MHz com a maioria dos processadores Core 2.

C

CPU Ration ControlTrata-se de um múltiplo entre o processador e o FSB (Front Side Bus, ou barramento lateral).

B

Extreme TweakerAs mais recentes placas Intel dão-lhe um controlo absoluto sobre as definições e são, na sua maioria, suficientemente intuitivas. O agrupamento da maior parte dos controlos num único separador é uma excelente inovação.

A

A

E

D

F

B

C

Secção avançadaMuitas das vezes, as definições da memória estão num menu à parte do processador e do Northbridge.

F

depressa demais. Com efeito,

alguns dos nossos leitores podem

estar a ler este artigo e a fazer

aquela pergunta tão pertinente:

afinal de contas, o que é o

overclocking? Postas as coisas

de forma simples, o overclockingconsiste em mexer nas instruções

centrais escritas no firmware dos

vários componentes espalhados

pelo computador.

Sabe que quanto mais rápida é

a velocidade do relógio de um

processador, mais depressa este

completa tarefas, certo? Bom,

essa velocidade do relógio não

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78 A B R I L 2 0 0 8

GUIA COMPLETO PCGPCG

as definições que precisa

de alterar estão no BIOS da

motherboard. Para chegar até

elas, basta premir F2 ou Dell

imediatamente depois de ligar

o computador, dependendo

daquilo que o ecrã lhe indicar.

Espaço para melhoramentoPorque é tão fácil? Em relação

aos processadores, isso prende-

-se com o facto de cada chip numa determinada gama,

digamos a série Core 2 E6xxx,

ser basicamente idêntico, mas

as incorrecções inerentes ao

processo de fabrico fazem

com que alguns simplesmente

não se consigam ligar com

velocidades de relógio

superiores, ou contenham bits que não funcionam de todo. A

esses processadores é atribuída

uma velocidade de relógio mais

baixa, sendo depois vendidos a

preço reduzido.

O problema é que a maioria

das pessoas quer os chips de

preço mais acessível. Daí que

muitas das vezes processadores

perfeitamente capazes de

correr a velocidades elevadas

são bloqueados num relógio

mais lento a fim de satisfazer

a procura. Depois, obviamente,

há a margem de erro: um

fabricante de processadores

sente-se mais à vontade a

vender um chip de 2,4 GHz

confiante de que este consegue

correr a 3 GHz em vez do

inverso, simplesmente porque

muitos dos processadores que

se avariam por funcionarem

acima das especificações

recomendadas acabam por

está necessariamente gravada

em pedra: se o seu computador

tem um processador de 1,8

GHz, por exemplo, há fortes

probabilidades de que consiga

pô-lo a funcionar a 2,5 GHz ou

simplesmente alterando umas

quantas definições no BIOS.

Efectivamente, é possível pegar

num processador de 75 euros e

transformá-lo num componente

que funcione à velocidade de

um processador de cerca de

200 euros sem qualquer custo

adicional. O mesmo se aplica às

placas gráficas.

Na maioria das vezes, todas

Cinco dicas rápidas>Aumente sempre as velocidades do relógio ou as voltagens em pequenos incrementos.>Pense no fluxo de ar dentro do seu computador e leia o nosso guia de refrigeração antes de começar.>Invista em componentes de qualidade. Há mais probabilidades de lidarem eficazmente com o overclocking.>Certifique-se de que a sua fonte de alimentação está à altura da missão. As fontes de alimentação de má qualidade são a desgraça de qualquer computador, com ou sem overclocking.>Verifique se o dissipador de calor está fixo correctamente. A pasta térmica a mais ou a menos temperatura aumenta a probabilidade de o processador sobreaquecer.

>

PASSO A PASSO

OVERCLOCKING DA PLACA GRÁFICA

03 Em relação às placas AMD, precisa

de utilizar o utilitário Overdrive existente no painel de controlo Catalyst. Independentemente da placa, realize os habituais testes de referência, bem como testes de estabilidade. Não é invulgar conseguir-se acrescentar 200 MHz à velocidade de relógio do núcleo, mas cria-se ao mesmo tempo um engarrafamento da memória que se traduz, na prática, por um funcionamento mais lento da placa!

01 Artilhar a placa gráfica é

simples e para muitos jogos constitui o overclocking com a melhor relação preço/qualidade do mercado. A menos que tencione “flashar” o BIOS da sua placa, todas as operações de overclocking são feitas numa simples aplicação Windows.

02 No que diz respeito às

placas baseadas na Nvidia, precisa da aplicação nTune (http://tinyurl.com/yw8kqu). Esta adiciona o separador Performance ao Painel de Controlo da Nvidia e no qual pode aumentar as velocidades do relógio, da memória e da ventoinha da sua placa 3D.

>custar mais a longo prazo.

Por outras palavras, a

velocidade predefinida do

processador é a que dá

garantias de um funcionamento

sem problemas, mas

provavelmente trata-se de uma

estimativa conservadora das

suas verdadeiras capacidades.

Não queremos com isto dizer,

claro está, que o overclockingnão apresenta riscos. O aumento

da velocidade do relógio dos

componentes implica uma subida

na quantidade de energia

que consomem e a quantidade

de calor que geram, e isso

não faz bem aos microchips. Actualmente, os processadores

são muito resistentes porque vêm

equipados com sensores térmicos

que encerram todo o sistema

antes que este sofra qualquer

dano. Os chips Northbridge

das motherboards e os chips de

memória, todavia, continuam a

ser um pouco mais vulneráveis

aos danos.

Risco de alta tensãoPara manter a estabilidade

com velocidades de relógio

mais altas, o mais provável

é que tenha de aumentar

também a voltagem fornecida

aos componentes em causa.

Por sua vez, isto aumenta as

probabilidades de o sistema

sofrer danos irreversíveis.

Porém, se for cuidadoso e

seguir os nossos conselhos, as

probabilidades de causar danos

são mínimas e as potenciais

recompensas enormes. Continue

a ler para saber como conseguir

de borla potência extra para o

computador.

Não existe um recorde mundial oficial de overclocking, mas em ripping.org o actual campeão forçou um Intel P4 a ultrapassar a barreira dos 8 GHz

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80 A B R I L 2 0 0 8

GUIA COMPLETO PCGPCG

Existem três tipos de

pessoas que optam

pelo overclocking dos

componentes do computador. As

primeiras são os equivalentes

informáticos dos condutores

de carros topo de gama.

Gastam uma fortuna no

melhor equipamento possível,

actualizam todo o sistema

duas vezes por ano e em

seguida espetam-lhe com um

overclocking diabólico só porque

se podem dar a esse luxo. Ter o

computador mais rápido é por

si só uma grande recompensa,

mesmo que as vantagens

práticas sejam diminutas.

Vamos partir do princípio de

que se encaixa numa das duas

outras categorias. É alguém

disposto a comprar um novo

equipamento o mais barato

económicas dotadas de

quaisquer opções de

overclocking, por isso o seu

BIOS pode ser ligeiramente

mais limitado do que os

nossos exemplos. No entanto,

vale a pena explorar os

menus. Por vezes, dá-se o

caso de os controlos estarem

em sítios estranhos, e os

manuais das motherboards são

manifestamente ambíguos no

que toca às descrições do BIOS.

Além disso, nem todos os

processadores são iguais. A

velocidade de um processador

resulta de um múltiplo do

FSB nos modelos Intel e do

barramento Hypertransport

em relação aos Athlon 64

e Phenom. No passado,

tanto a AMD como a Intel

PASSO A PASSO

MEMÓRIA EM CONSONÂNCIA COM O FSB

03 Embora os primeiros Athlon tivessem o relógio bloqueado, havia uma forma de contornar

essa situação. Prender com arame ou soldar determinados pinos no próprio chip podia dar asas à liberdade do overclocking. Veja em http://tinyurl.com/3xywf2.

01 Muitas das vezes, as velocidades e definições na face de um DIMM não são as

que aparecem no BIOS quando a liga à placa. Regra geral, precisa de efectuar manualmente o seu overclocking para poder usufruir daquilo que pagou.

02 Muitas placas Intel apenas permitem definir a velocidade DDR proporcionalmente ao

FSB, ao passo que os chipsets Nvidia e AMD suportam um relógio de memória assíncrono. Quer isto dizer que a velocidade que digita é a velocidade que obtém.

>

“bloqueavam o relógio” dos

seus processadores, pelo que um

Pentium 4 de 2,5 GHz apenas

corria a 25 vezes o barramento

lateral básico de 100 MHz.

Hoje em dia, é mais comum que

os novos chips tenham dois ou

três multiplicadores disponíveis

no BIOS, e alguns – como as

Extreme Edition da Intel – estão

desbloqueados para que os

entusiastas possam mexer à sua

vontade.

Overclocking do processadorAcelerar o processador não

é tão fácil como digitar

simplesmente a nova velocidade

a que pretende que ele corra

(no entanto, leia a caixa

Overclocking simplificado), nem

será fácil de encontrar.

Apesar de haver certas

semelhanças, cada BIOS é

diferente. Alguns revelam

ser subtilmente semelhantes,

enquanto outros são feitos

inteiramente por encomenda.

Para iniciar o overclocking

do processador precisa de

encontrar a definição certa. No

ecrã do BIOS pode encontrar

possível e depois enganar

os fabricantes libertando o

poder oculto de componentes

pelos quais não pagou.

Em alternativa, possui um

computador antigo que já

merece uma actualização e quer

tentar espremê-lo ao máximo

para conseguir mais alguns

meses de vida útil antes de

perder a cabeça na compra de

um luxuoso equipamento novo.

Utilizaremos no nosso guia

uma motherboard Intel P35

actualizada com um processador

Core 2 e memória DDR3, mas

os princípios são idênticos para

equipamentos mais antigos.

Primeiros passosAté há bem pouco tempo,

poucas eram as placas

Afinar o BIOSO segredo para um PC mais rápido está em dominar este pequeno programa

Os componentes vitais que necessitam da carga extra são o processador, o Northbridge e a memória

Dica

> Efectuámos o overclocking de um Core 2 E6300 de 1,86 GHz para 3 GHz aumentando o FSB de 266 para 420 MHz e a velocidade da RAM DDR2 de 800 para 1.066 MHz.

>

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A B R I L 2 0 0 8 81

um separador ou opção

intitulado Advanced Chipset

Features ou – no nosso caso

– Extreme Tweaker. Percorra as

diferentes opções até encontrar

uma cujo nome seja algo

parecido com CPU Ratio Control

ou CPU Multiplier. Se estiver

a cinzento, são más notícias, e

a única forma de que dispõe

para acelerar o processador é

através do overclocking do FSB.

No entanto, havendo opções

disponíveis, está na altura de

puxar da calculadora.

Para começar, precisa de

saber a velocidade do FSB ou

Hypertransport da motherboard.

Isto não é tão simples como

parece: a nossa X38, por

exemplo, está classificada

como um modelo FSB de 1333

MHz. Na verdade, porém,

os processadores modernos

efectuam quatro operações

por relógio, o que inflaciona

artificialmente esse número:

a velocidade FSB verdadeira

é 333 MHz. Deste modo, se

inserirmos um chip QX6850

concebido para correr a 3 GHz,

precisamos por predefinição de

multiplicá-la por nove (9 x 333

MHz = 3.000 MHz = 3 GHz).

Se estiver desbloqueado,

podemos alterá-lo para um

valor dez vezes superior,

dando-nos uma velocidade de

relógio total de 3333 GHz. É

uma boa maneira de iniciar

o overclocking, mas, uma vez

que os FSB ficam mais rápidos,

cada múltiplo vai ser um salto

relativamente pesado de 333

MHz, o que representa um

salto enorme para dar de uma

só vez sem causar problemas

de sobreaquecimento ou de

estabilidade. Precisamos de

algo que possa ser afinado com

um pouco mais de precisão.

Acelerar o FSBMesmo que o processador

não esteja bloqueado em

termos de multiplicação, o

overclocking do FSB (ou do

Hypertransport) é muitas das

vezes a melhor maneira de

conseguir um sistema rápido

e estável. Na nossa máquina,

por exemplo, podemos instruir

o FSB para correr facilmente

a 400 MHz, o que significa

que o subsistema da memória

funciona mais depressa.

Todavia, o processador de que

dispomos não é o melhor para

overclocking, por isso, podemos

alterar o seu multiplicador

para 8 em vez de 9, a fim de

aplicarmos um overclocking

moderado que sabemos que irá

funcionar sem necessitar de um

novo sistema de refrigeração (8

x 400 = 3,2 GHz).

Ao invés de saltar directamente

para o BIOS e decidir-se pelo

overclocking do processador,

encontrar a velocidade de

funcionamento estável mais

alta do barramento frontal

Saber como restaurar tudo é a chave do sucessoSe for cuidadoso, é pouco provável que danifique quaisquer componentes com o seu overclocking, portanto não entre em pânico se der por si a olhar para um ecrã vazio. Um overclocking mal sucedido pode resultar numa grande diversidade de erros – desde gráficos fragmentados até um ecrã preto, passando pelo bloqueio do Windows durante o arranque ou mesmo o ecrã azul da morte.A forma mais simples de restaurar tudo consiste em localizar o jumper CMOS Clear na motherboard. Este é composto, normalmente, por um conjunto de três pinos, com um jumper a unir dois deles. Basta desligar a alimentação de corrente, mover o jumper para junto dos outros dois pinos e de novo para a sua posição original, e por fim ligar a corrente. O BIOS deve ter sido restaurado para os valores predefinidos – se tomou nota de onde o overclocking falhou, trate de seleccionar definições ligeiramente mais seguras e tende novamente.Algumas placas Asus cuidam das necessidades dos overclockers ao incluírem a função CMOS Clear em forma de botão na face posterior.

O que acontece se algo correr mal?>

Overclocking simplificado

Muitos processadores de computadores portáteis desligam-se sozinhos quando não estão sob um esforço intenso a fim de pouparem a autonomia da bateria. Os futuros processadores efectuarão também o seu próprio overclocking quando surgir a necessidade. Algumas das placas mais recentes possuem uma função Auto para overclocking, quer no BIOS, como é o caso das placas Intel P35, quer em aplicações no ambiente de trabalho.A nossa experiência diz-nos, no entanto, que isso não serve para nada. Seja porque

a margem de aumento é tão conservadora que não há qualquer ganho em termos de desempenho, seja porque, pior ainda, quaisquer alterações efectuadas não são aplicadas ou desaparecem aquando do reinício seguinte. Pode testar as velocidades reais do seu hardware com o CPUID e o GPU-Z. À excepção das mais recentes motherboards 790FX da AMD, o overclocking via função Auto ou através de aplicações Windows é uma perda de tempo, pelo que fica mais bem servido se mergulhar no BIOS para fazer o que é preciso.

>

para aumentar a velocidade,

isso faz com que acabe por

consumir mais energia, e,

como já referimos, outros

componentes podem aumentar

automaticamente a respectiva

velocidade de relógio em

sintonia. Isto significa que vão

consumir mais energia (e, claro

está, produzir mais calor), por

conseguinte vai ter de dar-lhes

o que pedem para manter o

computador estável.

Os componentes vitais que

necessitam da carga extra são

o processador, o Northbridge

e a memória. Um processador

Core 2, por exemplo, possui

uma voltagem predefinida

de 1,325 V, mas normalmente

consegue chegar sem problema

a 1,45 V antes de necessitar

de refrigeração adicional,

enquanto algumas memórias

DDR2 suportam voltagens de

2,3 V (a predefinição é 1,8 V).

Os Northbridge têm tendência

para ser um pouco mais

invulgares, diferindo de placa

para placa. A nossa placa

Intel P35 exige algo à volta

de 1,4 V através do respectivo

Northbridge para permitir um

overclocking estável a 420 MHz.

Como seria de esperar, a

quantidade segura de voltagem

que se pode dar a cada

componente varia de fabricante

para fabricante. Muito

prestável, o código de cores

do BIOS P35/X38 distingue as

opções de voltagem entre verde

(segura) e vermelha (perigosa)

a título de orientação.

A opção automática é adequada?

ou do Hypertransport para a

motherboard é, pois, um bom

ponto de partida. Para começar,

aumente-a quatro ou cinco

megahertz de cada vez até

o sistema deixar de arrancar.

Não se esqueça de reduzir os

multiplicadores do processador

e da memória para valores

estáveis.

Dessa forma, se houver

problemas, sabe que o seu

causador é o FSB. De igual

modo, mantenha sempre

a frequência PCI Express

bloqueada nos 100 MHz.

Não há uma vantagem real

em permitir o seu overclocking

proporcionalmente ao FSB, pois

apenas serve para diminuir a

estabilidade do sistema.

Embora o overclocking do

FSB ou do Hypertransport se

trate de uma simples questão

de alterar o valor no BIOS

Eis o botão CMOS Clear da Asus em toda a sua glória

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84 A B R I L 2 0 0 8

GUIA COMPLETO PCGPCG

Os chips de silício

produzem calor, e

quanto mais trabalham

sob condições exigentes, mais

calor geram. Isto são claramente

más notícias, pois quanto mais

fresco o chip se mantém, mais

eficiente se torna. O calor diminui

o desempenho, introduz erros

e, de uma maneira geral, lança

a confusão ao ponto de, muito

honestamente, nada conseguir

funcionar.

O calor é encaminhado para

longe dos chips por meio de

grandes dissipadores de metal,

os quais são então arrefecidos

quer por ventoinhas, quer pelo

fluxo de ar que atravessa a

caixa. O problema que qualquer

pessoa enfrenta quando planeia

um overclocking tem que ver

com o facto de estes sistemas de

transferência de calor já estarem

a trabalhar na capacidade

máxima só para manterem o

computador a funcionar de

acordo com a velocidade de

série. Alguns processadores

são mais apropriados para

overclocking do que outros: os

Core 2, por exemplo, conseguem

atingir grandes velocidades com

os seus refrigeradores de série,

enquanto os Pentium 4 muitas das

vezes exigem medidas extremas.

Água no fogoA refrigeração a água é cada

vez mais popular. Consiste

em canalizar um líquido de

refrigeração pela superfície

do dissipador de calor e em

seguida passá-lo através de

um radiador (normalmente no

exterior da caixa) a fim de

dispersar o calor da máquina

para longe dos componentes.

Apresenta várias vantagens

em relação aos tradicionais

desenhos de metal e ventoinha. É

significativamente mais silenciosa,

uma vez que não precisa de

ventoinhas a soprar dentro

da caixa, e eficiente, o que a

torna mais adequada para

overclocking em comparação

com os dissipadores de calor

normais. É igualmente prática,

pois o calor não se dispersa

ao ser soprado para cima de

outros componentes, o que faz

com que aqueçam também. Em

contrapartida, é cara, bem como

volumosa e um tanto ou quanto

difícil de instalar.

Os métodos de refrigeração

mais extremos incluem o azoto

líquido e até mergulhar a

motherboard numa tina cheia

de óleo. No entanto, e de

forma mais realista, os métodos

preferidos da PCGuia são

dissipadores de calor para

conduzir o calor e grandes

ventoinhas que giram mais

lentamente do que as pequenas

para deslocarem a mesma

quantidade de ar, sendo

portanto mais silenciosas.

É importante manter a caixa

arrumada. Umas quantas

braçadeiras para cabos

para segurar aqueles nós

emaranhados fazem maravilhas

no sentido de deixar o ar fresco

deslocar-se da frente para a

retaguarda dentro da caixa.

Além disso, caso opte por montar

ventoinhas extra na caixa, não

se esqueça de que devem estar

viradas na direcção certa. As

ventoinhas à frente puxam o ar

fresco para dentro, enquanto as

da retaguarda sopram-no para

fora. ■

Manter o computador frescoA chave para uma aceleração de componentes está em escolher a refrigeração certa

PASSO A PASSO

COMO TROCAR O SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO DO PROCESSADOR

01 O sistema de refrigeração de série do Intel Core 2 é na verdade muito eficaz, e um bom número de pessoas já referiu overclockings

estáveis sem precisar de actualizá-lo. Para ir além dos 3 GHz, todavia, necessita de algo mais substancial.

>

02 Remover o dissipador antigo é fácil: rode simplesmente os quatro ganchos na direcção da seta e puxe-o para fora. No entanto, vamos

substituí-lo por um Zalman Super Aero Flower.

03 Remova a pasta térmica antiga do processador com um pano macio ou um toalhete e em seguida coloque o retentor do novo dissipador. Para

tal, precisa de remover a placa. Aplique alguma pasta no processador e fixe o novo dissipador no respectivo suporte.

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86 A B R I L 2 0 0 8

SOFTWARE GUIAS PCGPCG

Mude o visual do Windows XP e comece a usar uma interface nova em folha. A PCGuia revela-lhe funcionalidades extra para o sistema operativo

PCGUIA

Substitua e melhore a shell do Explorador do XP

Ligue um computador novo

com sistema Windows

e verá que não difere

quase nada de qualquer

outra máquina. Inicialmente, as

predefinições servem as suas

necessidades. No entanto, à

medida que consolida a sua

experiência da utilização do

Windows, começa a procurar

maneiras diferentes de fazer as

coisas.

O seu desejo de mudança

envolve, evidentemente,

a atracção estética sem

comprometer de forma alguma

a funcionalidade. Um visual

novo e moderno é revigorante

e pode até melhorar o modo

como executa as tarefas

do dia-a-dia.

Pode fazer pequenas

modificações, como alterar o

fundo do ambiente de trabalho

ou instalar um novo protector

de ecrã, mas a satisfação

é passageira. Seja ousado,

marque a sua posição e altere

a shell do Explorador do

Windows.

A escala da mudança

implementada por si depende

do programa que escolhe para

realizar a tarefa.

Alguns programas shell alteram

unicamente o aspecto e a

funcionalidade do Explorador

do Windows, enquanto outros

substituem-no por completo.

Precisa de decidir de quanto do

antigo Windows está disposto a

desfazer-se antes de começar a

fazer alterações.

Antes de continuarmos, convém

referir que modificar a shell do Windows representa uma

importante alteração do sistema.

Consulte as instruções da editora

do software antes de instalar

qualquer programa. Além disso,

certifique-se de que sabe como

remover o software.

Um novo exploradorSe não está demasiado

preocupado com o aspecto mas

pretende melhorar o modo de

funcionamento do computador,

experimente um gestor de

ficheiros alternativo. Em vez

do Explorador do Windows/O

meu computador, pode utilizar

um programa como o Ultra

Explorer (www.mustangpeak.

net) para gerir os seus ficheiros.

A disposição da barra de

ferramentas melhorada permite

mudar as vistas das pastas sem

ser preciso percorrer o sistema

de menus.

Há também a função Drop

Stack, através da qual é

possível colocar pastas numa

área provisória. Isto significa

que pode continuar a navegar

noutras pastas e ao mesmo

tempo trabalhar com itens

presentes na área Drop Stack.

A Microsoft incluiu o Media Center nas edições Home Premium e Ultimate do Windows Vista. Esta extensão da interface é perfeita para gerir os ficheiros multimédia digitais presentes no computador. No entanto, lá por utilizar o Windows XP não quer dizer que não a possa aproveitar. Existe uma extensão freeware chamada Media Portal (www.team-mediaport.com) que estende a interface do Windows e transforma o computador num sistema Media Center.O sistema de menus simples permite organizar os ficheiros de música, as fotos e os ficheiros de vídeo. Com o hardware certo instalado, pode ver filmes DVD e TV. Interrompa e grave

programas de televisão em directo e use o guia de programação electrónica para planear com antecedência o que pretende ver.O Media Portal abre também as portas a um mundo de entretenimento online. A interface contém ligações para numerosas transmissões de fluxos de vídeo. O Media Center foi concebido para um ecrã de grandes dimensões, por isso, se conseguir ligar o computador a um monitor ou televisor grande, tanto melhor. O Media Portal também é compatível com o comando à distância do Windows Media Center. Isto significa que pode controlar o programa sem abdicar do conforto da sua poltrona favorita.

Transforme a sua caixa do Windows XP num centro multimédia>

Reproduza ficheiros de música e vídeo com o Media Portal, uma elegante extensão freeware

Melhore a interface do Windows XP com esta extensão freeware "à la" Media Center

Superdicas>Quando alterar a shell do Explorador do Windows, siga cuidadosamente as instruções do programa, ou arrisca-se a não conseguir arrancar novamente com o sistema.

>

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88 A B R I L 2 0 0 8

SOFTWARE GUIAS PCGPCG

Talvez queira experimentar

também um programa chamado

xplorer2 lite, disponível a

partir de www.zabkat.com. Este

programa apresenta uma vista

de painel duplo dos ficheiros e

pastas existentes no disco rígido.

Utilize um painel para lhe dar

uma visão geral, enquanto o

outro serve para navegar e

localizar aquilo de que precisa.

Uma função espectacular é a

capacidade para clicar em

todo ou parte do caminho de

um ficheiro a fim de saltar para

essa localização.

Interface renovadaCom a ajuda de um programa

de substituição da shell como

o Aston (www.astonshell.com),

pode dizer adeus ao velho

Windows. Uma vez instalado, o

Sejamos realistas – actualizar o seu computador para satisfazer os requisitos do novo sistema operativo não é tarefa fácil. Vai precisar de um processador rápido, 2 GB de RAM e uma boa dose de espaço no disco rígido se quiser tirar partido dele. Quase nos esquecíamos de mencionar o custo do software. Mesmo que opte por um computador novo mais barato, apenas recebe uma versão básica do Vista. Felizmente, há muitas maneiras de fazer com que o Windows XP imite o visual e a funcionalidade do novo sistema operativo. Aqui estão algumas dessas maneiras para se entreter. Os fundos do ambiente de trabalho não são problema.

Na verdade, visite o site do fotógrafo original do Windows Vista e veja o que está disponível. Pode arranjar uma barra lateral em www.desktopsidebar.com ou experimente utilizar os Yahoo! Widgets. Para o menu Iniciar, dê um salto a www.vistastartmenu.com. Não é exactamente igual ao do Vista, mas representa uma grande melhoria em comparação com o que o XP oferece. Outra função que pode adicionar ao XP é a pré-visualização da barra de tarefas. Depois de instalar o Visual Task Tips (www.visualtasktips.com), basta passar com o rato sobre o separador de um programa na barra de tarefas para o pré-visualizar.

Altere a interface do Windows XP para parecer o Vista

>

Com que então, quer o Windows Vista, mas não tem o hardware… Há outra maneira de o obter

Superdicas>Muitos substitutos da shell do Explorador oferecem uma melhoria no desempenho em relação ao seu equivalente do Windows. Escolha um dotado de uma interface minimalista e gráficos limitados para ajudar o seu computador a trabalhar mais depressa.

>

PASSO A PASSO

MELHORAMENTOS DA SHELL PARA O WINDOWS

03 O Folder Guide é uma extensão para um menu de contexto com clique do

botão direito do rato. Pode abrir as suas pastas a partir do Explorador do Windows, do ambiente de trabalho ou mesmo do botão Iniciar. Transfira-o de www.freeware365.com.

01 Foi sempre uma grande ironia ter de clicar em Iniciar para encerrar o computador. Com a

ajuda do Startbtn Renamer (www.geocities.com/startbtn), pode alterar o texto do botão Iniciar para o que muito bem lhe apetecer.

02 Quando prime a tecla Windows e Tab no Vista obtém uma vista 3D de todas as janelas

abertas. Para desfrutar de uma funcionalidade semelhante no Windows XP, experimente o WinFlip de http://winflip.stylekings.de.

>

seu ambiente de trabalho sofre

uma transformação. É certo que

vai continuar a reconhecê-lo

como Windows – o botão Iniciar

está lá, juntamente com a barra

de tarefas. Contudo, não é

inteiramente déjà vu.

Existe um relógio analógico no

canto superior esquerdo, bem

como outra barra de tarefas

no cimo do ecrã, que contém

botões que controlam o aspecto

e o comportamento do Aston.

A inclusão de um botão de

permuta rápida permite saltar

de volta para a shell normal

do Windows. A funcionalidade

global permanece largamente

intacta.

O Aston concentra-se no visual

e no toque da interface. Clique

no botão Theme Wizard para

personalizar outros aspectos da

interface, incluindo ícones e o

fundo do ambiente de trabalho.

Mudança radicalPode ir um passo mais longe

e dar ao Windows uma

remodelação completa usando

uma aplicação como o LiteStep.

Não só muda o aspecto da

interface, como também define

o ambiente no qual o LiteStep

opera. Por exemplo, não tem de

usar o explorer.exe como gestor

de ficheiros ou o notepad.exe

como editor de texto. Escolha

que programas pretende utilizar

durante a instalação.

Reinicie o sistema após

a instalação e o Windows passa

à história. Em seu lugar está

o LiteStep.

Ao contrário do Aston, as

diferenças não se resumem

unicamente ao ambiente

de trabalho.

Notará de imediato a

abordagem minimalista

adoptada. Não existem sistemas

de menus desnecessários.

Quando clica no botão Iniciar

encontra uma mão-cheia

de opções, sem ícones. Se

conseguir habituar-se a este

novo ambiente, verá que é muito

mais rápido e mais pronto a

responder do que Explorador

do Windows. Emprega menos

recursos do sistema ■

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Page 88: PCGuia0804-Abril

Máscaras e outras ferramentas>

Técnicas de fotografia simples, mas eficazes, e algum software ajudam-no a alargar horizontes

PCGUIA

Crie fotos panorâmicas

Existe uma coisa à qual tem de estar particularmente atento quando tira fotos sequenciais a uma determinada paisagem: não existem objectos em movimento. Imagine que está a fotografar uma paisagem e que passa um avião no céu, ou um

Há máquinas fotográficas

que oferecem uma

qualidade estrondosa,

mas nenhuma consegue fazer

milagres, razão pela qual

a maior parte das vezes a

imagem captada pela máquina

fotográfica não faz jus ao

objecto fotografado. Quantas

vezes se desiludiu porque

aquela paisagem não ficou tão

bem como imaginou que ficaria

depois de fotografada?

Uma fotografia é apenas

uma representação a duas

dimensões de uma imagem

real, portanto, a três dimensões.

Apesar de esta questão poder

ser resolvida até um certo

ponto, com a colocação de

outros objectos em diferentes

planos para ser criada a noção

de profundidade, existe uma

realidade que não se consegue

ultrapassar: o olho humano

tem um ângulo de visão muito

mais vasto do que as objectivas

Use o Stitcher para remover objectos em movimento entre as várias imagens

pássaro. Provavelmente, esse objecto vai aparecer na primeira foto, na segunda, na terceira e por aí adianta. Ou seja, no final irá ter uma panorâmica cheia de pequenos aviões. Este tipo de objectos nem é o mais problemático. Se há coisa que pode dar dores de cabeça na altura da montagem de uma panorâmica são nuvens em movimento. As colagens entre uma imagem e outra nunca ficam perfeitas.Existe uma ferramenta que ajuda a resolver esta questão. Chama-se Stitcher e possui um modo Stencil capaz de fazer pequenos milagres. Esta ferramenta poderá ser usada para manipular estes objectos nas várias fotos que compõem a panorâmica, ou criar efeitos para que no final consiga o resultado desejado. Funciona bastante bem nos casos em que uma imagem tem muito sol e a seguinte tem muitas sombras.

Dica>Se estiver a trabalhar com várias fotos ao mesmo tempo, ou a criar uma panorâmica grande, a visualização final poderá demorar a ser carregada. Carregue em CTRL + P para aceder a uma pré-visualização do resultado.

>

90 A B R I L 2 0 0 8

SOFTWARE GUIAS PCGPCG

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A B R I L 2 0 0 8 91

O novo Photoshop Elements 6

já consegue dar uma resposta

bastante boa para a montagem

de fotografias panorâmicas,

no entanto, se quer uma coisa

realmente bem feita, mais vale

apostar numa aplicação criada

especialmente para o efeito.

Avançamos com um nome:

RealViz Express 2.0, que pode

ser adquirido em www.realviz.

com. Este é o software que

vamos usar na explicação passo

a passo que mostramos na caixa

ao lado. Podemos garantir que

funciona, mas também avisamos

que não faz milagres. Antes

de tirar as fotos, verifique se a

configuração da sua máquina

fotográfica é a mais favorável

para o efeito. Isto porque, se

o material em bruto for de

qualidade, o resultado final será

bastante melhor.

Existem algumas câmaras

compactas que já têm um modo

ajustado à captação de imagens

panorâmicas. No entanto, é

sempre melhor optar por colocar

as definições da sua máquina

no modo manual. A maior parte

das imagens panorâmicas

refere-se a cenários cheios de

elementos arquitectónicos ou

campestres. Comece por mudar

o foco para manual e defina a

distância para infinito, de forma

a evitar que a máquina proceda

a focagem automática; poderá

arruinar o efeito pretendido.

Exposição com equilíbrio de brancosNão há um número específico de

imagens que tenha de tirar para

poder criar uma panorâmica.

Aconselhamos a não fugir muito

das cinco a 10 fotos. Lembre-se

de que as diferentes fotos têm

de ser tiradas sequencialmente

utilizadas. Mesmo que

utilize uma grande angular

ou uma lente “olho de peixe”

com uma câmara D-

-SLR, o enquadramento acaba

sempre por ser preenchido

por elementos indesejados e

a manipulação da imagem

feita pela lente acaba por

redimensionar todo o cenário a

captar, tornando-o menos real.

A resposta para todos estes

problemas está em fotografar

a imagem pretendida como

uma imagem panorâmica

expansível. Este processo está

longe de ser automático e para

ser feito exige que o utilizador

altere não só as definições da

máquina em uso, mas também

estude a forma como vai tirar

a fotografia. Ou seja, requer

planeamento. Feita a foto,

terá ainda de se preocupar

com um outro ponto essencial:

o tratamento em estúdio das

diferentes imagens.

A soma das partesSe o que pretende fotografar é

demasiado grande para caber

numa só fotografia, a opção

está em tirar várias fotos, mas

não ao acaso. As fotografias

panorâmicas conseguem resolver

a questão do espaço da melhor

forma; o único problema é

que exigem mais trabalho do

que as restantes. Comece por

tirar várias fotos à paisagem

pretendida da esquerda para a

direita, ou vice-versa.

Quando tiver apanhado

todo o cenário que pretende

fotografar, basta colar as

diferentes fotos umas às

outras para ter a tal imagem

panorâmica. Parece fácil mas

não o é com a maioria dos

programas de imagem usados.

Poderá criar camadas após camadas de panorâmicas horizontais a 360º no Stitcher até conseguir construir uma esfera, que pode depois ser manipulada

Superdica>Prima Ctrl+R na linha de comando para pesquisar o histórico dos comandos e copiar o comando para o cursor, o que ajuda bastante em comandos longos dos quais não se consegue lembrar.

>

PASSO A PASSO

COLAGEM COM O PHOTOSHOP ELEMENTS

03 Se tudo correr bem,

vai encontrar uma imagem panorâmica à sua frente, que poderá exportar como JPEG ou noutros formatos. O facto de o sistema ser automático torna-o mais propenso a erros, comparativamente a outras soluções especializadas, como o Stitcher, mas, no geral, resulta quase sempre.

01 No menu File do Adobe Photoshop

Elements 6 crie um novo projecto Photomerge. Defina a configuração para layout automático, ou escolha um dos layouts disponíveis. De seguida, proceda à importação da sua imagem.

02 O programa importa

automaticamente todas as imagens seleccionadas e começa a alinhá-las e misturá-las todas, nos bastidores. O processo deverá estar concluído em apenas alguns minutos, se usar meia dúzia de imagens.

>

e enquadradas, para

evitar trabalho de edição

desnecessário e ainda mais

complicado. Por exemplo, não

pode tirar a primeira foto de um

ângulo mais acima e a segunda

foto de um ângulo inferior,

porque a colagem será depois

mais difícil, e poderá não ficar

tão perfeita. Para além destas

questões de enquadramento,

existem dois factores muito

importantes a ter em conta:

o equilíbrio de brancos e a

exposição.

Page 90: PCGuia0804-Abril

92 A B R I L 2 0 0 8

SOFTWARE GUIAS PCGPCG

Cinco dicas rápidas

>Quando estiver a tirar panorâmicas procure definir um modo que implique o mínimo de distorção possível.>Para fotos panorâmicas, mantenha--se fiel ao formato JPEG uma vez que ele mantém a informação EXIF. O Stitcher faz uso desta última para afinar o processo de composição.>Quando estiver a manipular o seu projecto panorâmico em 3D no Stitcher, usando o Quick Time VR pode adicionar pontos que funcionam como hiperligações para endereços ou outros projectos.>Proceda à equalização das imagens no Stitcher antes da renderização para se assegurar que os níveis de brilho são consistentes.>Guarde os grandes projectos de forma rápida e fácil no Stitcher. De seguida use o Batch Render para executar toda a mecânica atribuída ao projecto final.

>

Impressão perfeita>Mostre a sua obra de arte panorâmica ao mundoPor muito que queira, o seu monitor não estica para o deixar visualizar a sua foto panorâmica. Ou seja, a única forma de a partilhar, inteira, com o mundo é imprimi-la. Existem algumas impressoras jacto de tinta A4 da HP, como o modelo Photosmart E99 D7360, que oferecem grandes vantagens de impressão, ao suportarem a impressão de fotos panorâmicas, de raiz, em vários tamanhos. Também existe papel com 100 x 300 mm e com

215 x 610 mm. No entanto, quando usamos uma impressora jacto de tinta A4 estamos limitados a este último tamanho de papel. Imprimir duas folhas e colar a foto a meio, estraga toda a componente profissional para a qual trabalhou anteriormente. Há uma forma mais fácil de conseguir um bom resultado final. Faça o upload da sua foto panorâmica no site de um fabricante ou empresa que ofereça este tipo de serviço

de impressão. Consegue bons preços e trabalhos de qualidade. Um dos locais que mais gostamos é o www.photobox.co.uk. A qualidade de impressão é muito boa, os preços são atractivos e o tamanho do papel estende-se a outros formatos.Como serviço alternativo, esta empresa oferece também opções para molduras. Ou seja, a sua foto panorâmica pode chegar à sua porta já pronta para ser pendurada na parede.

À medida que vai fotografando

a paisagem, os níveis de luz

alteram-se naturalmente, o

que irá obrigar o sistema de

medição de luz da máquina

fotográfica a fazer ajustes. Para

evitar estas questões, configure

a sua câmara para o modo de

exposição manual e utilize a

mesma abertura e velocidade

para todas as imagens da

sequência.

Se a sua máquina não tiver um

modo de exposição manual,

faça uma nota mental das

configurações presentes

aquando da captação da

primeira imagem, por exemplo,

F/8 a 1/250 por segundo, e

ajuste os níveis de exposição

para a foto pretendida,

mantendo-os iguais para todas

as fotografias que tirar.

O exemplo anterior é válido

para os níveis de equilíbrio

de brancos. Uma máquina

fotográfica tende a ajustar este

valor consoante a imagem a

captar, logo, no caso de uma

panorâmica, isto pode significar

desequilíbrios na imagem.

Coloque esta funcionalidade

no modo manual e configure-a

para as condições presentes

na altura (sol, nevoeiro, tempo

encoberto, entre outros).

Certifique-se de que tudo está

em ordem, e dê azo ao seu

talento.

Planeamento tácticoSe segurar a câmara com

a mão, o movimento de

captação de imagem sofre mais

desequilíbrios.

No caso de uma foto

PASSO A PASSO

REMOVA TUDO O QUE ESTÁ A MAIS

03 Assim que der um duplo clique com o rato, a área por si destacada está

finalizada e aparecerá a amarelo. Clique com o botão direito para ter acesso a opções e renovar ou preservar o que está dentro ou fora do Stencial. Esta escolha irá afectar o resultado final.

01 No Stitcher, existe um modo especial Stencil que poderá activar a partir da caixa de

ferramentas principal, que se encontra à esquerda. Será aplicado um fundo azul à imagem que está a ser trabalhada. As colunas de sombra mostram-lhe os limites de cada uma das fotos.

02 Clique numa das fotos na barra de miniaturas que aparece no fundo do ecrã

para activar a imagem. O fundo azul irá ser removido desta área, o que significa que poderá aplicar o Stencil. Clique com o rato para o fazer.

>

isolada, esta questão não é

particularmente pertinente,

mas no que às panorâmicas

diz respeito, pode significar

um resultado final menos

perfeito. Use um tripé para

conseguir um enquadramento

semelhante para todas as

fotos. A plataforma da câmara

deverá estar o mais nivelada

possível. Se não tiver um tripé,

procure colocá-la numa posição

equilibrada.

Está pronto para tirar as

fotos. Não seja poupadinho.

Quando se tiram várias fotos

para no final se compor uma

panorâmica, a tendência é para

tirar o mínimo de fotos possível.

Este é um erro grave que pode

tornar todo o trabalho de

edição mais complicado. As

fotos digitais são grátis e não

existem custos de revelação

associados, como acontecia

antigamente. Aproveite este

facto. Tire várias fotos e

certifique-se de que a seguinte

cobre sempre cerca de 30%

da frame da anterior. Isto irá

facilitar a colagem. Procure

referências arquitectónicas,

por exemplo, para conseguir

acompanhar de forma mais fiel

o final da foto anterior. ■

Page 91: PCGuia0804-Abril

A B R I L 2 0 0 8 93

04 As imagens panorâmicas são criadas no formato JPEG. O utilizador poderá alterar o tamanho da imagem sacrificando

a qualidade. Mantenha sempre a qualidade de imagem acima dos 85% se a quiser imprimir.

03 O Stitcher oferece ferramentas automáticas e manuais que permitem alinhar e ajustar a imagem panorâmica. Esta é

particularmente útil se a máquina fotográfica esteve desnivelada quando as fotos foram tiradas.

02 Está então na hora de começar a colar todas as fotos que tirou anteriormente. O programa dá-lhe várias opções, entre as quais

a automática, a semi-automática e a manual. Se estiver a dar os primeiros passos neste tipo de projectos, escolha a automática.

01 O primeiro passo que terá de seguir para dar início ao projecto de criação de uma foto panorâmica é importar todas as imagens

que irá usar para criar a composição final. O Sticther permite pré-visualizar as fotos e obter alguns detalhes, mas nós aconselhamos sempre a copiar todas as imagens que vai usar para uma pasta e transferi-las todas ao mesmo tempo.

A GRANDE IMAGEMPASSO A PASSO>

Page 92: PCGuia0804-Abril

Um teste à plataforma é muito mais do que obter números elevados

PCGUIAPCGUIA

94 A B R I L 2 0 0 8

SOFTWARE GUIA PCGPCG

Teste a sua configuração

Page 93: PCGuia0804-Abril

A B R I L 2 0 0 8 95

Quais são as verdadeiras

capacidades

do seu sistema?

Consegue quantificá-las? Qual

é a velocidade a que ela gera

polígonos no «Crysis», no «World

in Confilct» ou no «Company

of Heroes»? Neste número,

vamos revelar como identificar

o componente de hardware

responsável por tornar o PC mais

lento e explicar a diferença que

pode fazer a substituição de

determinado componente.

O benchmark é a solução. Não

só lhe garante números de fazer

inveja aos seus amigos como pode

ajudá-lo a encontrar problemas

na configuração e a perceber se

tem as definições correctas para

tirar o máximo do computador

enquanto joga. O benchmark é

ainda uma forma muito adequada

de comparar a sua plataforma

às novas configurações que

aparecem no mercado e de

saber se valerá a pena adquirir

determinados upgrades ou renovar

por completo a máquina.

Existem dois tipos de benchmark:

os testes reais e os sintéticos.

Num mundo real, seria possível

testar a configuração com uma

única aplicação que faria uma

simulação do uso que o leitor faz

dela. No entanto, precisamos de

uma suite de benchmarks para

testar todos os componentes

adequadamente.

A escolha de um benchmark não

é fácil. Existem várias opções

profissionais, e alguns dos jogos

mais utilizados têm sistemas de

benchmarking embutidos que

permitem testar as capacidades

gráficas da configuração. Esses

sistemas de teste são simples.

Geralmente, implicam apenas

premir um botão e ver o jogo

gerar os gráficos – um processo

necessário para testar a máquina.

Se falhar tudo o resto, existem

opções de terceiros, como o

Fraps, que grava o número de

frames executadas em qualquer

jogo, para poder optimizar

a plataforma e garantir a

preparação do seu computador

para as exigências.

Visto ao microscópioA maioria dos testes a

componentes individuais é, por

natureza, um processo que recorre

a vários elementos de hardware,

já que isolar um componente

específico é um pouco como violar

a ideia geral de como um PC

funciona. Além disso, é complicado

isolá-lo adequadamente. No

entanto, é possível encontrar a

importância de cada um dos

componentes no funcionamento do

sistema. O Super PI, por exemplo,

acede à memória e ao sistema

operativo, mas é um teste tão

abstracto que pode recorrer a

ele para comparar processadores

ou arquitecturas em diferentes

plataformas.

Existem muitas aplicações para

Estamos a fazer benchmark no «Crysis» e a testar o CPU e o GPU separadamente

O benchmark ajuda a encontrar problemas na configuração e a perceber se as definições estão correctas

Page 94: PCGuia0804-Abril

testar o CPU que vão deste

simples testes de descompressão

até tarefas de compilação

de sistema operativo. Mas

apenas algumas devem ser

mencionadas neste artigo. Os

primeiros conjuntos de testes (e

pode encontrá-lo na versão mais

recente do SiSoft Sandra) são o

Dhrystone e o Whetstone. Tanto

a Intel como a AMD declinam os

resultados destes testes, já que

é relativamente simples fazer

batota. Porém, os resultados são

relevantes e demoram pouco

tempo.

O teste Processor Multi-Media

do Sandra é um indicador mais

adequado do verdadeiro poder

de um processador. Mas nos

dias que correm o teste mais

interessante para o CPU é o

benchmark embutido no jogo

«Crysis». Há uma ferramenta

que torna o processo de teste

no «Crysis» muito mais simples.

Para aceder a todas as opções

disponíveis, vá até à directoria

de instalação do jogo e execute

o ficheiro BenchmarkCPU.BAT.

Relaxe e olhe para o ecrã – vai

gostar do que vê.

Melhorar a memóriaExistem muitas ferramentas

desenhadas para testar e fazer

benchmark ao subsistema de

memória. As mais rigorosas

foram desenhadas de forma a

serem utilizadas em disquetes de

arranque em DOS. Existem outras

que são executadas a partir do

Windows. Para a grande maioria

dos utilizadores, as opções

baseadas em DOS poderão ser

demasiado complexas, a não

ser que procure erros graves nos

módulos de memória. Para um

bechmarking normal, o SiSoftware

Sandra é o conjunto de testes

de que precisa (especialmente

desde que a Lavalys deixou de

desenvolver o Everquest).

Os testes à memória são uma das

melhores formas de encontrar

o caminho certo para perceber

se está a tirar o máximo

proveito do seu sistema e se as

alterações que levou a cabo no

BIOS tiveram realmente algum

efeito no comportamento da

configuração. Vai encontrar os

testes de benchmark de memória

no separador Benchmarks. Basta

carregar em F5 para dar início

aos testes.

Um outro componente que deverá

querer testar é o disco rígido.

Vamos desde já responder à

sua pergunta: sim, existe essa

possibilidade no Sandra. O teste

é feito recorrendo também ao

sistema operativo, pelo que os

puristas poderão preferir uma

opção mais profissional, como

a HDTach (www.simplisoftware.

com). Se quiser ter uma ideia das

condições dos seus discos rígidos,

o Sandra está à altura do pedido.

Se quiser utilizar o HDTach, vai

precisar de limpar o disco por

completo para fazer os testes

de escrita, muito embora não

seja necessário fazê-lo para o

benchmark à leitura.

Uma das coisas mais importantes

a verificar quando estiver a

fazer testes de benchmark a

componentes tem que ver com o

processo de certificação de que

a máquina não está a ser sujeita

a outras tarefas enquanto está a

desempenhar o teste. Assim, não

navegue na Internet nem escreva

e-mails enquanto o computador

está a executar o benchmark, ou

os resultados vão ser falseados.

E, como já sabemos, o que se

procura são resultados repetidos

e confiáveis.

Uma imagem geralO que o leitor quererá testar

com maior frequência (para

posteriormente facultar os

resultados aos seus amigos)

deverá ser a placa gráfica.

Testar a plataforma gráfica

isoladamente é difícil e devido

à forma como os títulos mais

recentes são programados; é

um teste que não teria grande

interesse. A capacidade de gerar

polígonos é importante, mas, na

perspectiva dos jogadores, deve

ser colocada no contexto do

desempenho do resto do sistema.

Além disso, a melhor forma de

fazer o benchmark a um jogo

é executá-lo e ver a frame rate obtida.

Por que razão são as frame rates tão importantes? Porque

representam quão suave e fluido

o jogo lhe é apresentado, e, como

consequência, a forma mais ou

menos agradável como o pode

jogar. Quanto a isso, existem

algumas questões que devem

ser abordadas. A primeira tem

que ver com o facto de os filmes

terem uma frame rate baixa, de

24fps. Isto produz uma ideia de

movimento muito realista para

quem olha para o ecrã, mas é

um valor muito baixo se quiser

interagir com o que se passa no

monitor. Para a maioria dos jogos,

procure sempre uma frame ratemínima de 30fps. Se quiser ter

alguma hipótese de vencer os seus

amigos num first person shooter, o

número mágico é 60fps.

O Sisoft Sandra é uma boa opção para testar componentes individuais. Certifique-se de que está a tirar todo o desempenho do hardware

O WiC consegue levar até ao limite mesmo as configurações mais actuais

PCG

96 A B R I L 2 0 0 8

SOFTWARE GUIA PCGPCG

Page 95: PCGuia0804-Abril
Page 96: PCGuia0804-Abril

A Futuremark (que a título de curiosidade se chamou um dia MadOnion) é uma empresa que poliu de tal forma os seus benchmarks que se tornou numa referência para a comunidade de jogadores. O benchmark em questão é o 3Dmark06. É um teste particularmente exigente, pelo que se conseguir obter um bom resultado com ele, então pode ter a certeza de que a sua plataforma está preparada para correr adequadamente os jogos de hoje e de amanhã.De facto, a notoriedade deste benchmark é tão grande que já foi mencionado tanto pela Nvidia como pela ATI – ambas as empresas optimizaram os seus controladores para obterem melhores resultados neste benchmark. Tal facto foi descoberto

O futuro do benchmark>

Índice de experiência do WindowsO sistema operativo Windows Vista pode não ser perfeito, mas tem um sistema de verificação que avalia se o seu sistema está à altura dos jogos e aplicações mais recentes.Depois de um teste rápido ao sistema, vai ver que ele lhe indica uma série de valores entre 0 e 5.9. O valor final é igual ao resultado mais baixo do índice de qualquer dos componentes individuais – o que indica à partida qual o problema na sua máquina. É uma ideia bem pensada, mas o sistema de resultados nem sempre funciona bem, pois já vimos muitas configurações que não conseguem processar jogos a resoluções elevadas conseguirem resultados de topo neste sistema de classificação.

>

Aquando da medição da frame rate de um jogo, deverá acabar

com um número médio, obtido

durante um período de tempo. Esta

média deverá equilibrar situações

de grandes picos de frames ou

decréscimos acentuados, mas

poderá esconder momentos em

que a frame rate é tão baixa que

torna o título não jogável. Essa é a

razão pela qual deverá apontar

para 60fps.

Existe um número crescente de

jogos que incluem uma ferramenta

de benchmark embutida, que

mostra parte desse jogo e faz as

contas às frames à medida que a

acção se desenrola. Estas secções

do jogo podem ser especificadas

pelo utilizador (gravando demos).

Também é possível recorrer às

secções gravadas pelas editoras

dos jogos. A forma como estes

benchmarks são executados

varia de jogo para jogo. Alguns

necessitam que o utilizador

recorra a uma consola, outros são

executados em separado do jogo

principal. Por ora, existem cada

vez mais demos para benchmark

integradas nas interfaces dos jogos.

Benchmark nas suas mãosSe o seu jogo preferido não

tem qualquer ferramenta para

Esta é a ferramenta de benchmark embutida no

jogo WiC

benchmark, há outra opção, o

FRAPS (www.fraps.com), que

pode ser utilizado para captar

screenshots e gravar vídeos. Ao

preparar uma tecla de atalho no

separador FPS, pode dizer ao

programa quando ele deverá

começar a mostrar as frames por

segundo e quando gravar os

dados para depois poderem ser

consultados. Em alternativa, abra os

números no notepad e consulte-os lá.

A ideia geral quando estiver a

usar o FRAPS como benchmark

é encontrar um método comum

em vários testes, para que

seja mais simples comparar

resultados. Faz sentido gravar

as frame rates durante um longo

período de tempo para reduzir

o impacte de algumas anomalias

que poderão alterar a média.

Além disso, este teste mais longo

também contribui para eliminar

o problema da replicação. É

possível replicar exactamente os

mesmos movimentos num jogo,

mas variações de apenas alguns

milissegundos têm consequências no

número final obtido no benchmark. Quanto mais tempo demorar o

teste de benchmark, melhor.

Um dos factos a que deve tomar

atenção é que os jogos para

multijogador são particularmente

difíceis de sujeitar a benchmark, já

que contam com muitas variáveis

das quais o leitor não tem qualquer

controlo. Imagine que, no primeiro

teste, tem 16 personagens ao

pé de si, em lutas que implicam

muito poder gráfico. No segundo

teste, na mesma área, já são

apenas quatro personagens e

nem sequer estão a lutar – estão

paradas. É impossível prever este

tipo de situações. Além disso, há

complicações acrescidas, como

sejam os lags dos servidores e as

questões de falhas técnicas na

rede. Todas estas variáveis podem

prejudicar o benchmarking, pelo

que estará mais bem servido com

um benchmark sintético, como o

3Dmark06.

Seja quando estiver a tentar

encontrar um problema de

hardware específico ou a verificar

se está a utilizar as definições da

sua máquina em todas as suas

capacidades, o benchmark é um

método muito útil. ■

O Index Futuremark não representa muito sozinho, mas faz sentido quando comparado

online com outros resultados

Quer saber que componente está a ser mais forçado pelo Vista? Execute este teste

apenas e só quando o nome da aplicação foi alterado – uma altura em que os drivers não sabiam que ela estava a ser executada – o que teve como consequência variações grandes de valores entre testes.O que resultou desta situação? Um golpe rude no coração de benchmarks sintéticos (mesmo deste, que utiliza código de jogos verdadeiros). No entanto, ambas as companhias perceberam as consequências nefastas que poderiam advir das suas acções e pararam de alterar os drivers.A Futuremark produziu sempre versões gratuitas de

Já vimos este ecrã mais de 5000 vezes na redacção no último ano

benchmarks, pelo que é fácil comparar o desempenho da sua máquina ao dos seus amigos. Para mais detalhes, vá a www.futuremark.com e faça o download da Basic Edition.

O Lost Planet impõe muito esforço no hardware, já que implica a gestão de muitos polígonos

98 A B R I L 2 0 0 8

SOFTWARE GUIA PCGPCG

Page 97: PCGuia0804-Abril
Page 98: PCGuia0804-Abril

Inicie um tratamento de desintoxicação ao seu computador. Verá que os fracos desempenhos e os lentos tempos de resposta vão passar a fazer parte do passado

PCGUIA

Lembra-se dos bons e velhos

tempos, quando o seu PC

conseguia abrir aplicações

e executar tarefas enquanto

o diabo esfrega um olho? É

provável que depois de algum

tempo, as coisas já não funcionem

assim tão bem. No mundo dos

PCs o tempo de uso não mata,

mas mói. Com isto queremos

apenas alertá-lo para uma

coisa: a sua máquina até pode

estar impecável por fora mas, no

interior, a conversa é outra.

O seu sistema já não é

exactamente o mesmo que era

no dia em que o desempacotou

e ligou pela primeira vez.

É normal que, com o tempo

vá registando quebras de

desempenho, tempos de resposta

mais fracos, comportamentos

irregulares, ou seja, é normal

que se vá apercebendo de

que existe um declínio gradual

do funcionamento. Todos estes

sintomas são indicadores que

o Windows necessita de um

estimulante. O tempo e o uso

pôs à prova o seu disco rígido,

e algumas das actividades

mais comuns, como a instalação

e remoção de aplicações e o

descarregamento de ficheiros,

acabam por fazer mossa e cansar

o seu sistema.

Somos muito melhores a adicionar

programas novos aos nossos PCs,

do que a remover os itens de que

já não precisamos. Até porque,

mesmo que tenha desinstalado

um item ocasional, aqui e ali, esta

remoção nunca é conseguida a

100%. Isto faz com que existam

sempre resíduos de ficheiros

apagados na sua máquina, que

ocupam espaço e desestabilizam

o sistema. E estes despojos vão

desde simples pastas inócuas, até

a entradas dentro do Registo.

Existe outro problema que surge

por arrasto. Prende-se com a

quantidade de espaço em disco

que vai sendo progressivamente

“engolida”. Por quem, ou pelo

quê? É isso que vamos explicar de

seguida.

Uma lufada de ar frescoEstas são apenas algumas das

razões pelas quais o seu PC não

está a funcionar tão agilmente

como quando o comprou. É

sabido que as especificações

de hardware têm uma palavra a

dizer sobre tudo isto. No entanto,

é perfeitamente possível proceder

a melhorias significativas no

desempenho sem fazer quaisquer

alterações à sua configuração

actual de hardware.

Pode melhorar o desempenho

global removendo ficheiros

antigos, limpando o sistema e

optimizando as configurações.

A aplicação das técnicas que

vamos explorar nas páginas

seguintes ajudará a manter o

seu computador vigoroso e a

funcionar sem problemas. Está na

hora de refrescar o seu PC.

Assim que acabar de revitalizar

o seu sistema, é provável que

precise de aplicar estas técnicas

num futuro próximo. Apesar de

Referências>MoveOnBootwww.snapfiles.com/get/moveonboot.html>Free Registry Cleaner 1.6www.eusing.com>TweakNow RegCleaner Standardwww.tweaknow.com/RegCleaner.html>DLL Toyshttp://jp-bridge.com>Spybot Search and Destroywww.safer-networking.com>Ad Awarewww.lavasoft.de>AVG Anti RootKit Freehttp://free.grisoft.com>Folder Sizehttp://foldersize.sourceforge.net>Disk Defragwww.auslogics.com/en

>

114 Acabar com os dados indesejados■ Liberte espaço no seu disco rígido através da remoção de programas e dos seus ficheiros associados. Faça depois cópias de segurança dos seus ficheiros e faça correr o programa Disk Cleanup.

116 Dicas de limpeza intensiva■ Limpe o seu ambiente de trabalho, explore o Registo, procure entradas perdidas e remova programas escondidos e drives indesejadas.

120 Lide com o spyware■ Não deixe que o spyware adicione software desnecessário ao seu PC. Descubra seis formas, à prova de falha, para limpar o Windows.

Índice

PCG

100 A B R I L 2 0 0 8

ESPECIAL PC

não haver nada de mal com a

limpeza habitual da Primavera,

verificará que há menos trabalho

a fazer se levar a cabo este

processo de manutenção de

forma regular. O Windows vem

com algumas ferramentas que o

ajudarão a manter o seu PC sob

controlo. Contudo, quando o seu

sistema operativo ficar aquém do

esperado, aconselhar-lhe-emos os

melhores add-ons para a tarefa

em causa. Se esta temática lhe

está a chamar atenção e está a

rever-se nas situações expostas,

então está provavelmente na hora

de começar.

Ponha o seu PC como novo

Page 99: PCGuia0804-Abril
Page 100: PCGuia0804-Abril

102 A B R I L 2 0 0 8

PCG

ESPECIAL

Como ordenar a confusãoOrganize o processo de arranque da sua máquina e altere as configurações do sistema para libertar espaço no disco rígido

Ao remover programas

antigos não estará apenas

a libertar espaço em disco.

O facto de eles saírem da sua

máquina terá um impacte positivo

noutros recursos do sistema.

Existem aplicações que estão

configuradas para se executarem

automaticamente aquando do

arranque do Windows, algo que

compromete sempre o desempenho

do seu sistema. Caso verifique que

o processo de arranque do seu PC

está cada vez mais lento, pode ser

esta uma das causas. O local para

começar o processo de limpeza é

justamente junto das aplicações já

instaladas.

Se tem um disco rígido grande, é

provável que já o tenha cheio com

todo o tipo de programas. Como

em qualquer outra limpeza geral,

não vale a pena ser sentimental. Um

programa que não usou nos últimos

meses pode ser dispensável. Para

uma demonstração rápida, clique

em Iniciar, Todos os programas. Se o

resultado for um leque inesgotável

de programas, em cascata, então é

provável que tenha algum trabalho

pela frente.

Para confirmar esta possibilidade,

vá até Adicionar/Remover

Programas no Painel de Controlo e

examine a lista de itens instalados.

No canto superior direito verá a

ordenação da caixa de listagem.

Duas das opções ajudá-lo-ão a

determinar o que vale a pena

manter e o que pode descartar.

Comece pela frequência de

utilização. Conseguirá visualizar

quais os programas que raramente

ou apenas ocasionalmente utiliza.

Para o ajudar a decidir, seleccione

a data da última utilização, na

caixa de listagem. Agora que sabe

exactamente quando foi a última

vez que fez uso de uma aplicação

instalada, está preparado para

tomar uma decisão sobre se

pretende guardá-la ou removê-la.

Rotinas de desinstalação benéfi casApesar de a opção Adicionar ou

Remover Programas ser a forma

mais segura de eliminar as suas

aplicações, não é a maneira mais

eficaz de o fazer. Algumas rotinas

de desinstalação são melhores do

que outras na remoção de toda a

informação. Os ficheiros DLL e as

entradas do Registo são apenas

alguns dos itens que podem ser

deixados para trás. Há também

ocasiões em que um programa de

remoção não corre de acordo com

o plano.

Quando uma desinstalação

falha devido a um erro existem

consequências. Geralmente,

consegue ver a designação do

programa que não foi removido

como deve ser na opção Adicionar

e Remover Programas, mas não

consegue removê-lo de lá. A única

forma de eliminá-la é editar o

Registo.

Clique em Iniciar, Executar e escreva

regedit para abrir o Editor de

Registo. Procure por HKEY_LOCAL_

MACHINES\SOFTWARE\Microsoft\

Windows\

CurrentVersion\Uninstall. É aqui que

pode encontrar detalhes dos itens

que fazem parte da lista Adicionar

Tome precauçõesAO DETALHE

Uma limpeza ao seu PC fará maravilhas que o utilizador poderá comprovar quase de forma imediata. Contudo, um movimento em falso pode custar-lhe várias horas de dor de cabeça. Se eliminar um item errado, poderá deixar o seu sistema instável ou, pior ainda, incapaz de reiniciar. Antes de iniciar qualquer tipo de manutenção intensiva, é boa ideia fazer cópias de segurança dos seus dados.A quantidade de informação que conseguirá guardar em cópias de segurança vai depender do tipo de suporte de armazenamento que tem disponível. Se está a trabalhar com CDs e DVDs graváveis, escolha cuidadosamente o que precisa. Se tiver um dispositivo com uma capacidade grande, tal como um disco rígido externo, pode simplesmente copiar tudo para lá. Se

utilizar uma ferramenta de backup, poderá seleccionar e fazer cópias de segurança de dados e configurações. Quem tem o Windows Vista pode utilizar as ferramentas de arquivo incorporadas no Sistema Operativo.O seu ficheiro de backup deverá apenas ser utilizado como um último recurso. Se as coisas derem para o torto, em resultado das suas acções de limpeza, tente o Restauro do Sistema. São criados automaticamente pontos de restauro a cada 24 horas, mas crie um manualmente antes de proceder a quaisquer alterações. Encontrará o Restauro do Sistema sob Acessórios, Ferramentas do Sistema em Todos os Programas. Seleccione “Crie um ponto de restauro”. Introduza uma descrição, por exemplo, “Antes da limpeza” e clique depois em Criar. Se mais tarde

>

Faça cópias de segurança dos dados existentes e não corra riscos

ficar aflito, ainda poderá reiniciar o Windows, a partir deste ponto de restauro. Se o pior acontecer e o Windows não iniciar normalmente, não entre em pânico. Pressione em [F8] enquanto o

seu PC tenta reiniciar e aceda ao menu das opções Avançadas do Windows. Uma das suas escolhas será Última Configuração Correcta. Seleccione esta opção para utilizar o seu ponto de restauro.

Se se entusiasmar com a desintoxicação do seu PC, poderá precisar de fazer o Restauro do Sistema

ou Remover Programas.

Cada uma das aplicações

instaladas terá a sua própria sub--key. Se não a conseguir ver de

imediato, verifique o conteúdo de

cada chave para o conseguir fazer.

Após ter localizado o programa

cujo nome pretende remover, clique

no botão direito do rato sobre a

sub-key e escolha Apagar. Regresse

a Adicionar/Remover Programas.

Verá que o item já não está lá.

Quer tenha removido o programa

automática ou manualmente, existe

sempre a possibilidade de ter

deixado para trás alguns ficheiros,

ou uma pasta na directoria de

ficheiros do programa. Esta é

uma área do sistema que se

tornará maior, se não remover

frequentemente, à mão, os itens

antigos. Abra o Meu Computador

e siga até à directoria Programas,

na drive C.

Não fique surpreendido se vir

nomes de pastas relacionadas com

itens que já removeu há bastante

tempo. Parte deste processo

de limpeza passa exactamente

Page 101: PCGuia0804-Abril
Page 102: PCGuia0804-Abril

104 A B R I L 2 0 0 8

PCG

ESPECIAL

por apagar os resíduos de

programas e aplicações que já

foram removidas anteriormente

através da função Adicionar/

Remover Programas. Nem todas

as aplicações serão listadas pelo

seu próprio nome. Algumas pastas

transportam consigo o nome do

fabricante. Necessitará de fazer

uma verificação redobrada do

conteúdo das pastas antes de

apagá-las.

Remoção de fi cheirosFeita a manutenção da área

reservada às aplicações, está na

altura de virar a sua atenção para

os outros ficheiros do seu disco

rígido. Comece por utilizar uma

das ferramentas facultadas pelo

próprio Windows, a Limpeza do

Disco. Pode aceder a este item

através das propriedades do disco,

em O Meu Computador. Quando

executar a ferramenta, esta irá

proceder à análise do disco, um

processo que demora algum tempo.

Depois de esta tarefa ter sido

concluída, conseguirá visualizar

as diferentes áreas do seu disco.

Junto a cada categoria estará

a indicação da quantidade de

espaço que pode ser recuperado

com a sua eliminação. Seleccione

separadamente cada item para ter

acesso a mais informação sobre o

que vai ser removido.

Uma das opções que não está

seleccionada por defeito denomina-

-se Comprimir ficheiros antigos.

Esta opção permite-lhe arquivar

alguns ficheiros que não utilizou

ultimamente. Certifique-se apenas

que Comprimir ficheiros antigos está

seleccionado e clique depois em

Opções. Aqui pode ajustar tempo

limite a partir do qual os ficheiros

podem ser comprimidos.

Existe uma categoria na lista que

não lhe conseguirá dar uma leitura

correcta em termos de espaço: a

dos Ficheiros Temporários. Qualquer

item que tenha menos do que uma

semana é ignorado pela Limpeza

do Disco. Mesmo se esperar e

utilizar a ferramenta no espaço de

uma semana terá sempre de jogar

um pouco à “apanhada”.

A resposta é remover estes ficheiros

temporários manualmente. Clique

em Iniciar, Executar, escreva

%temp% e depois pressione [Enter].

Isto dar-lhe-á um acesso rápido

à pasta de ficheiros temporários.

A partir daqui poderá apagar

manualmente ficheiros e pastas.

É provável que possa ter problemas

ao remover alguns dos itens que

o Windows julga estarem “em

utilização”. Neste caso, terá apenas

de reiniciar o seu computador

em modo de segurança e

tentar apagá-lo novamente. Em

alternativa, existe uma ferramenta

inteligente que pode executar

e que assinala um ficheiro que

está em utilização, apagando-o

automaticamente da próxima vez

que reiniciar o seu sistema. Chama-

-se MoveOnBoot e está disponível

em www.snapfiles.com/get/

moveonboot.html.

Mais dicas de limpeza do discoO separador Mais Opções alarga

o leque de escolhas quando toca

a limpar o seu sistema. Juntamente

com as aplicações indesejáveis,

pode remover partes do Windows

XP que nunca utiliza.

Em Componentes do Windows, clique

em Limpar. Active uma categoria

e clique de seguida em Detalhes

para ver mais informação sobre esse

item. Limpar a caixa de verificação

associada aos itens, implica a sua

remoção do PC. Neste passo, tenha

algum cuidado, particularmente no

que diz respeito aos Serviços de

Funcionamento em Rede.

Desinstalar componentes errados

pode impedir que determinadas

áreas do seu sistema funcionem

correctamente. Também não vale a

pena limpar a caixa de verificação

relacionada com o Internet Explorer

e o Windows Media Player, pois

estes itens não serão desinstalados.

Apenas removerá a visualização

dos seus atalhos.

Como já lidámos com as

aplicações, salte os Programas

Instalados e passe para o Restauro

do Sistema. Clique em Limpar e

estará pronto para remover tudo,

excepto os pontos de restauro mais

recentes do seu sistema. Ao clicar

em Sim para apagar os pontos

de restauro, torna-se importante

PASSO A PASSO

LIMPEZA AUTOMÁTICA DO DISCO

03 Abra o Tarefas Agendadas no Painel

de Controlo e adicione uma nova tarefa. Clique em Procurar e localize o seu atalho, acabado de criar, para o ficheiro. Complete o Assistente de Tarefas agendadas e configure o tempo e a frequência com que esta limpeza terá lugar.

01 Clique em Iniciar, Executar, digite

cmd e carregue em [Enter]. Na prompt digite cleanmgr /sageset:100. Na caixa de Limpeza do Disco assinale os itens que quer limpar automaticamente e depois clique em OK quando tiver terminado.

02 Esta configuração que acabou de criar

será guardada no Registo. De seguida, crie um atalho para esta configuração a partir da pasta do Windows usando como linha de comando cleanmgr /sagerun:1000. Identifique o seu atalho com um nome facilmente reconhecível.

>

configurar as definições futuras do

Sistema de Restauro. Vá a Sistema

no Painel de Controlo e seleccione

o separador Sistema de Restauro.

Verá a listagem de todas as suas

drives disponíveis.

O problema com o Sistema de

Restauro é que este monitoriza

todas as suas drives, mesmo que em

algumas delas não esteja instalado

nenhum sistema operativo. Isto é

inútil, se estiver a utilizar um disco

rígido ou uma partição do mesmo

exclusivamente para o arquivo e

armazenamento. Para a drive C,

certifique-se de que está activada,

e clique em Definições. Utilize a

régua para reduzir a quantidade

de espaço destinado aos pontos

de restauro e depois clique em OK.

Posteriormente, seleccione qualquer

uma das outras drives listadas e

clique em Definições. Verifique

a opção Desligar o restauro de

sistema nesta unidade e depois

clique em OK.

Sempre que procede à limpeza

de uma grande quantidade de

ficheiros e aplicações, o seu disco

rígido fica fragmentado. Os blocos

de informação, que são afinal os

resquícios dos itens no PC, serão

espalhados pelo seu disco, o

que pode conduzir a atrasos no

desempenho de tarefas, enquanto o

Windows procura a informação que

necessita.

Utilizar um desfragmentador de

disco, como o AusLogics Disk Defrag,

melhorará as respostas do seu

PC. O leitor verá que a utilização

desta ferramenta é preferível à do

Windows porque é bastante mais

rápida.

Page 103: PCGuia0804-Abril
Page 104: PCGuia0804-Abril

106 A B R I L 2 0 0 8

PCG

ESPECIAL

Pôr as mãos na massaEstá na hora de levar o processo de limpeza às entranhas do Windows

O maior papão para

os utilizadores são os

intermináveis tempos

de espera que precedem a

execução de tarefas. O processo

de desfragmentação que vimos

está longe de resolver totalmente

a questão. Para obter resultados

ainda melhores, é tempo de olhar

para as suas aplicações.

As demoras nos arranques são

causadas pelos programas que

estão configurados para correr

quando o Windows se inicia.

O conjunto de ícones que vê na

área de notificação é a prova

disso. Muitos destes programas

podem ser configurados para

que não se executem no arranque

do Windows. Contudo, em vez

de perder tempo alterando-os

individualmente, pode fazer

tudo de uma só vez utilizando a

ferramenta de Configuração do

Sistema.

Clique em Iniciar, Executar, escreva

msconfig e pressione Enter. Mude

para o separador Arranque. Cada

item que vê é um programa ou

um processo que está configurado

para correr no arranque. Quanto

mais longa for a lista, mais lentos

serão os tempos de arranque.

Limpe a caixa de verificação de

um item para evitar que o mesmo

seja executado.

Fica ou vai?Os itens relacionados com a sua

impressora ou com o seu software

de gravação de CD/DVD podem

todos deixar de estar assinalados.

Mesmo que desactive todos os

itens relacionados da lista, ainda

conseguirá imprimir. Também não

necessita de nenhum media player a correr no arranque. Se precisa

de utilizar este tipo de programa,

pode abri-lo, quando necessitar, a

partir do menu Todos os Programas.

Qualquer coisa que esteja

relacionada com o seu software de segurança deve ser deixada

bem sozinha. Não corra nenhum

risco no que diz respeito a este

tipo de programas. A lista também

conterá alguns itens com nome

desconhecido. Se existir algum que

não se lembre a que corresponde,

efectue uma pesquisa no Google,

o que lhe permitirá obter uma

explicação sobre o item em causa.

Embora a caixa de verificação

correspondente aos itens já não

apareça seleccionada, manter-se-

-á na lista sob o separador Iniciar.

Isto significa que pode reactivar

um item em caso de necessidade.

No entanto, alguns itens aqui serão

sempre supérfluos. Em vez de ficar

com uma lista longa, pode utilizar

o editor de registo para remover

itens desnecessários. Veja em

Localização sob o separador Iniciar

para ver a chave exacta que

necessitará para editar o registo.

Será habitualmente em HKEY_

LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\

Microsoft\Windows\

CurrentVersion\Run.

No painel da direita, verá os

nomes de todos os programas que

aparecem no msconfig. Clique com

o botão direito do rato em alguns

daqueles que pretende remover

e escolha Eliminar. Pode também

ter necessidade de verificar esta

localização para os itens: HKEY_

LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\

MICROSOFT\SharedTools

\MSConfig\startupreg.

O Registo pode ser utilizado

para lidar com itens específicos

do Windows. É importante saber

o que está a editar, sob pena de

apagar alguma coisa que pode

ser necessária. Por exemplo, pode

utilizar o registo para editar a lista

de URL que aparece na barra de

endereços do seu pesquisador.

Vá para HKEY_CURRENT_USER\

Software\Microsoft\Internet

Explorer\ TypedURLs. No painel

da direita, clique no botão direito

do rato e apague os URL que não

quer manter visíveis.

PASSO A PASSOATALHOS NO DESKTOP

03 Clique no botão direito do rato no Ambiente de trabalho e escolha Dispor Ícones Por.

Execute o Assistente de limpeza do Ambiente de trabalho. Serão visualizados todos os atalhos que estão no Ambiente de trabalho. Deixe a caixa seleccionada, junto de cada item que pretende remover do seu sistema.

01 É muito simples tornar o seu Ambiente de trabalho num local de despejo em massa de

ficheiros descarregados e de atalhos. Pode, pelo menos, usar o Assistente de Limpeza do Ambiente de Trabalho para se livrar dos velhos atalhos. Precisará de escolher os outros ficheiros manualmente.

02 Olhando para a quantidade enorme de ficheiros do seu Ambiente de trabalho, pode

ser difícil decidir o que apagar. Parecer-lhe-á fácil gerir estes itens na vista da pasta. Em Meu Computador vá a C:\documents and settings\nome de utilizador\Ambiente de trabalho.

>

Cinco dica rápidas>No menu Todos os programas, na pasta Arranque, remova todos os atalhos.>Quantos mais utilizadores tiver no seu PC, mais espaço será ocupado no disco. Apague as contas de todos os que já não utilizam o PC.>Quando desinstala um programa, não preste muita atenção aos avisos acerca dos ficheiros partilhados, pois estes raramente causam problemas.>Se o seu disco é NTFS está preparado para utilizar a compressão de ficheiros para salvaguardar espaço. Vá para as propriedades avançadas de uma pasta ou ficheiro para as comprimir.>Uma reinstalação do Windows libertará espaço do disco. Uma formatação antecipada ajudá--lo-á a libertar-se de ficheiros desnecessários.

>

Page 105: PCGuia0804-Abril
Page 106: PCGuia0804-Abril

108 A B R I L 2 0 0 8

PCG

ESPECIAL

Técnicas avançadas de depuraçãoAO DETALHE

Quando uma instalação corre mal são deixados para trás os mais variados itens no seu sistema. Já vimos como lidar com o teimoso Adicionar/Remover programas e com a pasta dos programas. Contudo, se for um pouco mais fundo, encontrará ficheiros à espreita no Windows, alguns dos quais são responsáveis pelas mensagens de erro que está a receber neste momento. Os resquícios à volta do seu sistema incluirão ficheiros DLL. Estes são muitas vezes deixados para trás, mesmo que uma desinstalação corra bem. Identificar ficheiros redundantes é quase impossível porque muitos estão designados com nomes obscuros, sem qualquer relação com o programa de origem. Vai necessitar da ajuda de um especialista. Uma ferramenta designada por DLL Toys (http://jp-bridge.com) ajudá-lo-á

a identificar ficheiros DLL redundantes e a apagá-los. Uma vez instalada, analisará o seu disco rígido e informá--lo-á sobre os itens deixados órfãos. Com esta informação na manga, pode tomar a decisão sobre quais deve remover.Quando instala um dispositivo de hardware no seu PC, os ficheiros do driver continuam no sistema, mesmo após parar de utilizar o dispositivo. Infelizmente, estes drivers não estão logo visíveis quando os desinstala. Através da alteração de algumas definições, pode forçar o Windows a mostrar estes drivers antigos. Vá ao Sistema no Painel de Controlo e seleccione o separador Avançadas. Clique nas Variáveis de ambiente e debaixo das Variáveis do Sistema necessitará de adicionar uma linha extra de informação. Clique em Novo

>

Tenha a certeza de que não deixa nenhuma pedra por revirar

sob o Nome da variável e escreva devmgr_show_nonpresent_devices. No Valor da variável, escreva 1. Volte para o sistema, seleccione o separador de Hardware e clique depois em Gestor de Dispositivos. Clique em Ver e escolha Mostrar dispositivos escondidos.

Debaixo de cada categoria de hardware verá itens fantasma. Estes indicam um dispositivo que não está actualmente ligado ou em utilização. Clique com o botão direito do rato sobre algum que não necessite, e escolha desinstalar.

Remova os ficheiros de drivers antigos do Windows XP

As mensagens de erro podem estar

relacionadas com as entradas do

Registo. Talvez tenha sido removida

uma aplicação e os ficheiros que

foram deixados para trás estejam

a causar o problema. Tome nota

da mensagem de erro e procure

depois no Registo por algumas

entradas que estejam relacionadas

com este erro. Clique em Editar,

Localizar, introduza os seus critérios

e clique em Localizar seguinte.

À medida que pesquisa através

do Registo utilize o [F3] para saltar

para o próximo item. Após ter

descoberto o item que pretende

editar ou apagar, faça previamente

uma cópia de segurança: clique

com o botão direito do rato na

chave em que está a trabalhar e

escolha Exportar. Salvaguarde esta

cópia no caso de estas alterações

afectarem a estabilidade do

Windows.

Prudência com o RegistoO Registo é ideal para lidar com

as definições específicas. Contudo,

não é aconselhável efectuar

indiscriminadamente uma limpeza

manual do Registo. Se tiver contidas

entradas redundantes, pode

simplesmente procurar informação

de um programa antigo e apagá-

-las. Isto não terminará com

todos os seus problemas. Apenas

conduzirá à instabilidade do

sistema.

Se estiver determinado a limpar o

seu Registo então é aconselhável

a utilização de uma ferramenta

específica. Mesmo assim, tem

de ter um objectivo em mente.

Mensagens de erro e instabilidade

do sistema devem ser o motivo

para proceder a este tipo de

limpeza. Antes de correr qualquer

aplicação de limpeza do Registo,

é importante fazer um backup

total do Registo. Alguns programas

oferecem-se para fazer isto por

si. Em alternativa, pode fazê-lo

manualmente.

Abra o Editor de Registo e active

o Meu Computador. Clique em

Ficheiro, Exportar e salvaguarde

uma cópia num local seguro. Em

“Guardar com o tipo” certifique-

-se de que selecciona Ficheiros

Hive do Registo. Isto impedirá

uma instalação errada, se clicar

duplamente no ficheiro com erro.

Limpe se tiver de serOs utilizadores veteranos do

Windows lembrar-se-ão que a

Microsoft produziu a sua única

ferramenta de limpeza do

Windows para ser utilizada com

o Windows 95 e 98. Isto porque

as exigências de utilização do

hardware tiveram de ser mantidas

sob controlo; como resultado, o

tamanho do ficheiro do Registo

ficou limitado. Foi por esta razão

que o Regclean foi retirado

oficialmente.

Contudo, em alguns casos,

trabalhará com ele no Windows

XP, mas, se decidir utilizá-lo, tome

precauções. Não encontrará o

programa disponível em Microsoft.

com. Terá de obtê-lo a partir de um

site de software livre/partilhado,

como por exemplo o www.

download.com.

Em alternativa pode utilizar um

programa de limpeza do Registo

concebido para o Windows XP.

Pode utilizar o Free Registry

Cleaner 1.6 a partir de www.

eusing.com ou o TweakNow

RegCleaner Standard a partir de

www.tweaknow.com/Regcleaner.

html. Este último levará a cabo a

análise do seu Registo e aconselhá-

-lo-á sobre os itens seguros que

pode apagar. Qualquer um que

possa afectar outras áreas do seu

sistema operativo será identificado.

Para esta tarefa, precisará de

prudência antes de efectuar

qualquer alteração.

Remoção de programas escondidos

Nem todos os itens listados em Componentes do Windows em Adicionar/Remover programas podem ser eliminados do seu PC. Para alguns, é somente o ficheiro de atalho que será removido. Isto acontece porque o acesso completo a esses itens é deliberadamente restringido no Windows. Se preferir ter todos os itens visíveis, pode escolher o que vai remover, pois existe um ajuste que pode utilizar. Abra O Meu Computador e procure em C:\Windows\inf\sysoc.inf. Dê um duplo clique no ficheiro e verá uma lista de itens. Alguns destes terão junto deles a palavra “esconder”. Isto é o que evita que os itens sejam mostrados no

Adicionar/Remover Programas. Para tornar visíveis estes itens escondidos, só tem de apagar a palavra “esconder” que está junto de determinado item e salvar as alterações que efectuar no ficheiro sysoc.inf.Nenhum ficheiro deste tipo existe no Windows Vista, por isso, necessita de alterar as configurações do sistema operativo, se se quiser livrar de determinados componentes. No painel de controlo vá a Programas e depois clique em “Turn Windows Features on or off”. Retire a selecção da caixa de verificação junto dos itens para os tornar inactivos. Não serão removidos do seu sistema – só não poderá utilizá-los

>O Windows é mais complicado do que parece

Page 107: PCGuia0804-Abril

A B R I L 2 0 0 8 109

Elimine o spywareEsteja alerta e saiba como lidar com infecções malévolas

Se existe algo que provoca

problemas significativos no

desempenho do seu PC é

o spyware. Este fenómeno passou

rapidamente de problema a

praga ao conseguir tornar-se mais

perigoso do que os vírus, embora

não seja qualificável como tal. A

maior parte dos utilizadores de

PC está minimamente informada

sobre como deve lidar com as

infecções dos vírus, mas muitas

pessoas ainda não conseguem

controlar o spyware.

Os indicadores de infecção

incluem tempos de resposta

lentos, quanto se está online, a

adição de ferramentas estranhas

ao seu pesquisador, pop-ups e

redireccionamentos forçados

durante a utilização

do pesquisador.

Os criminosos utilizam técnicas

cada vez mais engenhosas para

enganar as pessoas e levá-las a

instalar spyware nos seus sistemas.

Pense antes de clicar.

Se vir algum tipo de oferta ou

desconto enquanto está a utilizar

o seu motor de pesquisa e este

tiver origem numa organização

da qual nunca ouviu falar, ignore-

o. Se tudo for bom demais para

ser verdade, é porque realmente

deve ser.

Existe uma outra artimanha que

passa pelo surgimento de um

falso relatório que informa que

o seu PC está infectado com um

determinado tipo de vírus. É-

-lhe oferecida a oportunidade

de efectuar o download de um

programa para consertar o

problema. Ignore-o. Não seja

PASSO A PASSOVARRIMENTO SEGURO

03 Mesmo se já tiver instalado uma ferramenta anti-spyware, vale a pena utilizar o Ad

Aware 2007 para procurar infecções. É possível escolher três varrimentos diferentes. Tenha a certeza que utiliza o Full Scan para que todos os seus discos possam ser completamente escrutinados em busca de uma infecção.

01 O Spyboot fornece uma funcionalidade de varrimento que pode verificar milhares

de infecções diferentes. Clique em Immunize para impedir que Spyware conhecido infecte o seu PC. A funcionalidade TeaTimer monitoriza as alterações que são efectuadas aos ficheiros do sistema e do Registo.

02 As viroses dos Rootkit escondem-se no seu disco rígido, logo, não podem ser detectadas

pelo software normais de segurança. Instale gratuitamente o AVG Anti-RootKit e depois reinicie o sistema. Quando reinicia, corra o programa e verifique se há alguma infecção possível no seu sistema.

>

intimidado ou induzido a fazer

algo que normalmente não faz.

Protecção gratuita contra spyware Pode tomar precauções contra as

infecções através da instalação

de software anti-spyware. Vale

a pena ter no seu sistema o

Windows Defender da Microsoft.

É livre de encargos e fornece

protecção em tempo real ao

seu PC. O melhor é que não

depende de si para fazer correr

regularmente um scan para

apanhar algo adverso.

Contudo, um programa anti--spyware não é suficiente.

Empresas diferentes utilizam

os seus próprios critérios para

identificar programas e ficheiros

malévolos. Portanto, o que um

julga ofensivo, o outro pode

ainda não ter identificado.

O Spybot Search & Destroy (www.

safer-networkink.com) e o Lavasoft

Ad Aware 2007 (www.lavasoft.

Dica

>Se apagar um ficheiro ou uma pasta por engano pode não ser demasiado tarde para o recuperar. Encontre esse item apagado com o PC Inspector File Recovery.

>

de) são outras duas aplicações

que vale a pena instalar.

O Ad Aware fornece um serviço

de varrimento eficiente, enquanto

que o Spybot tem a sua própria

protecção em tempo real e ajuda

a imunizar a sua máquina contra

a propagação da infecção.

Ao fazerem um scan, estes

programas assinalam os ficheiros,

cookies e entradas do Registo

que julgamos suspeitos.

Raramente estão enganados

na sua identificação, por isso,

apague qualquer coisa que seja

assinalada. Existe ainda uma outra

ameaça que se tem afirmado nos

últimos tempos: o vírus rootkit. Esta

é uma infecção que se infiltra no

Windows em profundidade e que

é difícil de ser detectada. O seu

software antivírus pode já estar

preparado para detectar este tipo

de infecção. Se não o estiver, pode

instalar o competente AVG Anti-

Rootkit Free, a partir de http://

free.grifsoft.com. ■

Page 108: PCGuia0804-Abril

110 A B R I L 2 0 0 8

PCG

ESPECIAL

03 Quando vê o conteúdo de uma pasta, clique no cabeçalho da coluna Tamanho para ordenar o conteúdo da pasta desta

forma. Isto ajudará a identificar os ficheiros maiores para que saiba qual deles é mais benéfico apagar.

05 Remova os ficheiros temporários da Internet. Pode fazer isto através do Internet Explorer. Clique em Ferramentas,

Apagar Histórico da navegação e depois clique em Eliminar ficheiros em Ficheiros Temporários da Internet. A sua lista de sites visitados será preservada.

02 Utilize a ferramenta de busca para ir no encalço de determinados ficheiros. Comece por *.mp3. Seleccione-os

posteriormente em conjunto e depois apague-os. Faça o mesmo com *.avi e os ficheiros de filmes.

06 A Limpeza do Disco removerá ficheiros temporários da pasta do Windows, mas outras aplicações podem ter deixado

ficheiros noutros locais. Utilize a ferramenta de pesquisa para descobrir o rasto dos ficheiros .tmp e apague-os manualmente do seu disco rígido.

01 Compacte sempre as suas pastas de e-mail no Outlook Express utilizando uma ferramenta de compactação. Isto

porque, se apagar um ficheiro de uma mensagem ou uma pasta dentro de um programa, este não será removido do seu disco rígido.

04 Ficheiros grandes são facilmente identificáveis para serem apagados, graças à informação da coluna Tamanho, mas não existe

nenhuma indicação sobre a dimensão da pasta. Instale o Folder size a partir de http://foldersize.sourceforge.net e desembarace-se das directorias enormes.

BOAS PRÁTICAS NA LIMPEZA DO WINDOWSPASSO A PASSO>

Page 109: PCGuia0804-Abril
Page 110: PCGuia0804-Abril

112 A B R I L 2 0 0 8

SOFTWARE GUIAS PCGPCG

Nem sempre é fácil identificar a drive USB dentro da pasta O Meu Computador. A melhor forma de a distinguir é mudando-lhe o visual

PCGUIA

Atribua um ícone diferente à sua drive USB

Se ligar a sua drive USB

a um computador onde

já tem uma série de

dispositivos de armazenamento

ligados, depressa se

aperceberá de que não é fácil

identificá-la rapidamente. Os

ícones relativos aos dispositivos

de armazenamento são todos

iguais. Mas bastam pequenos

ajustes para quebrar essa

monotonia.

O projecto é útil e divertido de

concretizar. Só tem de seguir

três passos bastante simples:

escrever um pequeno ficheiro de

texto, arranjar uma imagem do

tamanho certo para servir de

ícone e usar um programa para

converter essa imagem num

formato de ficheiro reconhecível

como ícone.

Em primeiro lugar, abra o

Notepad e introduza o seguinte

texto, tendo o cuidado de

substituir o texto padrão pelo

nome que pretende atribuir à

drive, e pelo nome do ficheiro

de imagem que quer usar como

ícone:

[autorun]

Label=my USB dirve label

Icon=myiconfile.ico

Guarde o ficheiro como

“autorun.inf” e coloque-o na sua

drive USB. Nunca dentro de uma

pasta. Se apenas quiser alterar

o nome, exclua do ficheiro de

texto a linha relativa ao ícone.

Retire a drive da porta USB e

volte a introduzi-la. Verá que

esta já aparece devidamente

identificada na pasta Meu

Computador.

PASSO A PASSOCRIE UM AUTORUN.INF E O FICHEIRO DE ÍCONE

03 Dentro da sua drive devem agora constar dois ficheiros. O autorun.inf e o ficheiro de imagem.

Remova e insira novamente a drive na porta USB do seu computador. Se tudo tiver corrido bem, deverá conseguir visualizar, não só o novo ícone, como o nome que atribuiu à drive.

01 O ficheiro autorun.inf dá instruções a qualquer sistema Windows sobre como lidar com uma

drive USB. Abra o Notepad e escreva o seguinte texto que vê na figura em cima. Guarde o ficheiro como autorun.inf e coloque-o na sua drive USB, mas não dentro de uma pasta.

02 No Paint, siga até Image, Attributes para configurar o tamanho certo para o seu ícone

- 32x32 pixels. Assim que tiver a imagem criada, abra-a no GIF Movie Gear. Escolha File, Save As e seleccione como tipo de ficheiro o Windows Icon. Copie o resultado para a sua drive USB.

>

Seja criativoPara criar um ícone, abra o Paint

e seleccione Image, Attributes.

Coloque os valores nos 32x32

pixels.

A imagem está nas suas mãos.

Pode desenhá-la usando o Paint,

usar as ferramentas vectoriais

ou usar um programa mais

completo, como aquele que

vem com o OpenOffice.org.

Em alternativa, escolha uma

imagem que lhe agrade,

copia-a a partir de um Print

Screen e cole-a num documento

no editor de imagem.

Neste caso, terá de

redimensioná-la e copiá-la

para o ficheiro Paint que criou

inicialmente. O formato BMP

que aparece por defeito é o

melhor.

O próximo passo é converter

a imagem para um formato

de ficheiro de ícone, ou seja,

atribuir-lhe a extensão.ico.

Navegue até www.gamani.

com/gmgdown.htm e faça

o download da versão de

demonstração do GIF Movie

Gear. Instale-o e abra o ficheiro

Paint. Escolha File, Save As e

use o menu para seleccionar o

tipo de ficheiro que o Windows

reconhece como ícone.

Use o nome do ficheiro que

escreveu em autorun.inf.

e copie o ficheiro resultante

para a sua drive USB.

Quando a voltar a inserir na

porta, já conseguirá ver o

respectivo ícone alterado.

Agora a sua drive já

não passará despercebida. ■

Page 111: PCGuia0804-Abril
Page 112: PCGuia0804-Abril

114 A B R I L 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

Se o computador não pára de fazer barulho sempre que o liga, então é mais um a sofrer de uma patologia irritante mas muito fácil de tratar

PCGUIA

Utilizar o PC deveria ser

algo livre de stress. Mas

quando se chega a um

ponto em que nem sequer se

consegue ouvir o que se está a

pensar, então existe mesmo um

problema. Felizmente, silenciar

o computador não é uma tarefa

assim tão complicada nem

dispendiosa. Melhor ainda,

muitas das técnicas utilizadas

para diminuir o ruído permitem

ao mesmo tempo arrefecer o

Kit de primeiros socorros para um PC com tolerância zero ao ruído

computador, o que se traduz

num desempenho mais sólido e

num ciclo de vida mais longo dos

componentes.

Na maior parte dos casos é a

vibração que está na origem

do barulho, provocado por

elementos giratórios, tais como as

ventoinhas ou os discos rígidos.

Para a eliminar, terá de seguir

uma aproximação bipartida.

Por um lado, deverá substituir

os dispositivos de hardware que

provoquem mais decibéis do que

o desejado. Por outro, deverá

modificar o interior da sua caixa

de modo a criar um filtro capaz

de absorver o som.

O que se pretende é ter um PC

silencioso, mas, se pudermos

juntar o útil ao agradável, ou

seja, arrefecê-lo ao mesmo

tempo que o calamos, melhor

ainda. Foi por isso que

procurámos componentes que

servem para reduzir quer a

A

BE

C

F

G

H

I

D

Silencie o seu PC

Akasa 400W Dependable Power Pax QuietPreço: cerca de €43

A

Fansis Anti-vibration GasketPreço: cerca de €9B

Akasa para LGA775 e Asus Silent Knight IIPreço: entre €26 e €43

C

Akasa Paxmate Plus e AcoustiPax DeluxePreço: entre €20 e €46

E

Ventoinha Akasa LED 22cmPreço: cerca de €20D

Scythe Quiet DrivePreço: cerca de €39F

Organizadores de cabosPreço: cerca de €6G

Thermalright HR-30 e Akasa VortexxPreço: entre €32 e €20

I

Painel de controlo XilencePreço: cerca de €20H

temperatura do computador,

quer o som por ele produzido.

Identificar a origemApesar de a fonte do ruído

estar bem identificada, procurar

as fontes de vibração não é

de todo uma tarefa fácil. O

melhor é verificar os coolers do

processador e da placa gráfica,

a fonte de alimentação e as

ventoinhas da caixa, sempre à

procura de peças que poderão

Page 113: PCGuia0804-Abril
Page 114: PCGuia0804-Abril

116 A B R I L 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

PASSO A PASSOCONSELHOS BÁSICOS PARA DIMINUIR O RUÍDO

03 Tal como se de um

conjunto de colunas de alta fidelidade se tratasse, as vibrações produzidas pelo PC dependem muito da forma como ele assenta e sobre o que é que ele assenta. Evite colocá-lo sobre a secretária. Prefira o chão e não se esqueça de usar um tapete fino para reduzir a amplificação do ruído.

01 Antes de mais, experimente

voltar a apertar todos os parafusos quer da caixa, quer do hardware. Veja se não existem espaços deixados vazios para aparafusar a motherboard. Fixe bem as drives ao chassis, principalmente se for por intermédio de kits de montagem. Só neste passo, poderá reduzir em muito o ruído produzido pela sua máquina.

02 Limpe a sujidade acumulada no

interior da caixa. No espaço de um ano, o pó pode tomar conta das ventoinhas, reduzindo o fluxo do ar e obrigando-as a trabalhar mais para ter o mesmo efeito, o que produz mais ruído. Use um pincel suave de qualidade e não se esqueça de desligar o PC da electricidade antes de o fazer.

>

estar mais ou menos soltas.

Na caixa que publicamos nas

duas últimas páginas deste

artigo damos-lhe uma melhor

perspectiva de como proceder.

O truque para obter um bom

silenciamento do PC é fazê-lo

de forma a eliminar o ruído sem

baixar as especificações do

computador. Seria fácil remover

a generosa placa gráfica e

optar pela solução disponível

onboard, mas, nesse caso, o

desempenho iria sofrer um rude

golpe. Qualquer PC que contenha

componentes poderosos não só

requer mais energia do que o

normal como também é mais

susceptível de provocar ruído.

Mesmo que os fabricantes nos

queiram fazer crer que as

máquinas modernas, mais robustas

e rápidas, são mais silenciosas

do que as antigas, a verdade é

que um PC poderoso é bastante

desagradável neste capítulo. Por

isso, deverá definir muito bem

o tipo de utilização a que o PC

se destina antes de escolher a

solução mais indicada. Se for um

jogador, e se dedicar o seu tempo

a jogar o mais exigente dos

jogos, faz sentido optar por uma

actualização com componentes

o mais silenciosos possível. Mas

se for um utilizador normal, a

fasquia não terá de ser tão alta

– neste caso, bastará compensar

o hardware ruidoso que estiver

dentro do caixa do PC.

É aqui que entra em discussão

outra questão essencial – o que

é que se pode considerar ruído?

Regra geral, considera-se que

a gama entre os 20 e os 30

decibéis é barulho silencioso,

ou seja, praticamente incapaz

de ser detectado pelo ouvido

humano desde que exista som

ambiente. Caso se trate de um

PC a funcionar nessas condições

numa sala vazia, ele será

certamente detectado pelo som

emitido, ainda que ténue.

Visto mas não ouvidoReduzir a rotação da ventoinha

do CPU é uma boa forma de

se atingir o silêncio. No entanto,

existem coolers, bem como fontes

de alimentação, em que não é

possível alterar a velocidade de

rotação. Em média, um PC tem

quatro ventoinhas a trabalhar,

sendo que na maior parte dos

casos se trata de dispositivos com

motores normalíssimos, potenciais

geradores de ruído.

A grande parte das ventoinhas

pode ser facilmente trocada por

modelos silenciosos oriundos de

fabricantes como a Cooler Master,

a Akasa ou a Quiet PC. Qualquer

que seja a ventoinha que decidir

comprar, o problema do ruído

e do arrefecimento só ficará

resolvido quando compreender

alguns dos princípios básicos

do fluxo de ar dentro da caixa

do seu PC. Convém lembrar

que o ar quente sobe sempre,

tentando preencher quaisquer

espaços livres. Se as ventoinhas no

interior da sua caixa estiverem a

empurrar o ar para cima, haverá

uma maior pressão que levará ao

sobreaquecimento e à vibração.

Experimente balancear o fluxo do

ar no seu PC de modo a que o ar

fresco seja introduzido na caixa

na altura certa e o ar quente seja

correctamente expelido.

Quanto às ventoinhas das fontes

de alimentação, é difícil substituí-

-las. Nunca é demais lembrar

que estes componentes são

selados de fábrica, pelo que

qualquer tentativa de abertura

levará à perda da garantia,

caso esta ainda exista. De

qualquer modo, deverá ter

sempre muito cuidado ao abrir

uma fonte de alimentação

devido à delicadeza do material

que estas contêm.

Existe ainda a possibilidade

de colocar material isolante

ou antivibrante em sua volta.

Mas com tanta complicação

associada, o melhor é comprar

uma fonte de alimentação

silenciosa e instalá-la. Já no que

concerne aos coolers das placas

gráficas, o princípio é o mesmo –

quanto maiores e mais poderosas

são, mais ruidosas se tornam. No

entanto, e à semelhança do que

se passa com os processadores,

estes dissipadores podem

ser facilmente trocados sem

danificar o GPU. Hoje, existem

modelos para todos os gostos,

com ventoinha simples ou com

heatpipes activos e passivos.

Por fim, os discos rígidos. Podem

até parecer silenciosos para

a maioria das pessoas, mas

quando funcionam sob carga

intensiva a maior velocidade

de rotação pode causar uma

vibração excessiva. É claro que

isto depende da forma como os

discos estão montados – quanto

mais confortáveis estiverem,

melhor. Aqui, convém ver se não

é melhor comprar uma baía nova

ou até uma caixa mais espaçosa

e bem construída. A solução mais

barata é a primeira, sendo um

bom exemplo disso mesmo a

Scythe Quite Drive Internal HDD

Silencer. ■

Reduzir a rotação da ventoinha do CPU é uma boa forma de silenciar a máquina

Page 115: PCGuia0804-Abril
Page 116: PCGuia0804-Abril

118 A B R I L 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

03 Vale a pena investir numa fonte de alimentação silenciosa. Mas se não houver orçamento disponível que o permita,

poderá substituir a ventoinha ou montar um separador antivibrações entre a caixa e a fonte.

05 Tal como os processadores, os GPU precisam de um bom arrefecimento, que é geralmente feito através de uma

ventoinha. Estas ventoinhas podem ser removidas e substituídas quer por outras melhores mais silenciosas, quer por blocos de dissipação passiva. Neste caso, o ruído será mesmo zero.menos 60 fps.

02 A velocidade de rotação das ventoinhas também é uma fonte de ruído, podendo tornar-se mais inconveniente do que possa

pensar. Ao usar um controlador como este, poderá gerir a velocidade de qualquer ventoinha do sistema.

06 Os discos rígidos são constantemente requisitados, gerando ruído e vibração. Selá-los em caixas pode ser uma boa solução,

especialmente se estiver a trabalhar com uma unidade de 10.000 rpm.

01 Um problema de ruído comum a qualquer PC tem que ver com as ventoinhas que são usadas para o arrefecimento.

Remova-as e troque-as por novas, apostando em marcas conhecidas pelos seus produtos silenciosos

04 Seja qual for o cooler que tiver escolhido para o CPU, assegure-se de que ele está devidamente montado e aparafusado, com

uma folga de fixação o mais pequena possível. Use uma boa pasta térmica para melhorar a condutividade e baixar assim o esforço da ventoinha do

NOVE MODOS DE ARRANJAR UM PC BARULHENTO

PASSO A PASSO>

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120 A B R I L 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

NOVE MODOS DE ARRANJAR UM PC BARULHENTO (CONT.)

PASSO A PASSO>

Sem ventoinha e eficaz

Os dissipadores do CPU empregam uma combinação de arrefecimento passivo e activo, utilizando tubos de cobre e lâminas para dissipar o calor (passivo) e uma ventoinha para remover o ar (activo). Este é o processo ideal, na medida em que os processadores mudam de temperatura conforme a carga de utilização. O fluxo do ar é crucial na forma como se arrefece um CPU. Para que o cooling passivo funcione, a convecção cria naturalmente o fluxo de ar necessário. O que é que isto quer dizer? Em contacto com as lâminas do dissipador, o ar torna-se mais quente devido à emanação de calor por parte do cooler. Ao tornar-se mais quente, o ar também se torna menos denso e é substituído por ar denso mais fresco. É por isso que o ar quente sobe. O ar frio irá fluir a partir do fundo e dos lados da caixa enquanto que o ar quente sairá pelo topo. No cooling apenas passivo, o ar gerado pela convecção é mínimo, pelo que é conveniente que a área de dissipação seja a maior possível.O arrefecimento por água (watercooling) tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos. Hoje em dia, não é uma solução assim tão cara, sendo possível comprar um kit completo por cerca de 80 euros. No entanto, antes de avançar para este tipo de solução deverá confirmar se a sua motherboard é compatível. O watercooling é silencioso na medida em que a água é bombeada por entre tubos de borracha, estando a bomba incluída no próprio mecanismo, o que torna o movimento praticamente inaudível.

08 Não é muito caro e é uma boa solução para abafar o ruído. A espuma sintética é capaz de absorver a acústica indesejada

sem aumentar a temperatura no interior da caixa.

09 As baías vazias podem amplificar o ruído gerado no interior da caixa. Use esponja para as tapar e assim bloquear mais

uma fonte de problemas acústicos.

07 A dispersão de cabos pelo interior da caixa também pode gerar ruído, caso fique perto de uma ventoinha, por

exemplo. Utilize um fixador de cabos para evitar este problema, arrumando sobretudo os cabos da fonte de alimentação.

Nada melhor do que começar o projecto a partir do zero

Construa um computador silencioso

Montar um PC do nada é provavelmente a melhor opção para ter uma máquina poderosa, não só bem arrefecida, como também silenciosa. Desta forma, poderá escolher os componentes de acordo com as necessidades, neste caso o silêncio, incluindo uma parte crucial, que é a caixa.Se uma caixa conseguir lidar com o ruído gerado pelos componentes, então em princípio não terá de perder muito tempo a mudar o cooler do CPU ou a isolá-la. Uma boa caixa, com um amplo espaço que permita um bom fluxo de ar, permitirá também gerir melhor o ruído. Modelos como a Xilence

X2 têm um condutor em plástico que ajuda o ar a sair rapidamente. O layout desta caixa é de alguma forma diferente face ao design tradicional, tendo a optimização do fluxo do ar em mente. A fonte de alimentação instala-se no fundo do chassis, o que ajuda a reduzir a temperatura ambiente dentro da caixa; e a motherboard instala-se do lado contrário ao habitual, o que faz com que o CPU fique mais central. A conduta plástica é desenhada de forma a levar ar fresco para os componentes interiores, para que a temperatura de funcionamento seja o mais reduzida possível.

O cooling passivo pode ser tão eficaz quanto o activo

>

>

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122 A B R I L 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

Há uma corrida a alta velocidade para ver quem consegue automatizar os carros com tecnologia de PC

PCGUIA

Condutor para o banco de trás

Mais um ano que passa

e temos mais uma

edição do DARPA

Grand Challenge. Em 2004, a

Defense Advanced Research

Projects Agency (DARPA), das

Forças Armadas dos EUA, decidiu

apoiar a causa dos carros

robotizados oferecendo prémios

em dinheiro aos melhores projectos

comerciais e académicos do mundo.

Naturalmente, os vencedores

desses prémios seriam as equipas

que comandassem um carro sem

condutor.

A primeira corrida foi feita no

deserto do Mojave, da Califórnia a

Las Vegas, em 2004. Participaram

15 veículos, mas nenhum conseguiu

concluir mais de 12 quilómetros

dos cerca de 240 da corrida.

No entanto, um ano mais tarde,

houve cinco veículos autónomos que

completaram a corrida – um feito

espantoso. O prémio de 1 milhão

de dólares em dinheiro foi levado

por uma equipa da Universidade

de Stanford.

O último DARPA Challenge ocorreu

em 3 de Novembro de 2007.

Desta vez, os carros robô não

tiveram simplesmente de andar

a alta velocidade pelo deserto

numa linha mais ou menos recta.

Em vez disso, defrontaram-se com

um percurso urbano, dificultado

pela escrupulosa obrigatoriedade

de cumprir as regras de trânsito.

Incrivelmente, seis carros concluíram

a prova com êxito. O primeiro

prémio (2 milhões de dólares) foi

para a arqui-rival de Stanford, a

Carnegie Mellon University, que

fez equipa com a General Motors

para conseguir este feito.

O valor da inteligência artificialÉ óbvio o que a DARPA consegue

com a competição. As melhores

cabeças do ramo da inteligência

artificial e robótica trabalham no

tipo de tecnologia que, um dia,

poderá permitir aos EUA enviar

tanques para o campo de batalha

sem terem soldados dentro. No

entanto, o interesse comercial

também é significativo.

Os nossos carros não se vão

transformar no Kitt de Knoght

Rider (O Justiceiro), pelo menos

para já, mas estão a tornar-se

cada vez mais automatizados,

com computadores de bordo

cada vez mais próximos do PC em

versatilidade.

O facto de os automóveis

estarem a ficar mais complexos

e controlados por computador

não surpreende. Hoje em dia, o

carro de família médio tem um

sistema de gestão do motor muito

sofisticado. E os computadores de

bordo são capazes de calcular o

consumo em 100km e a distância

que se pode percorrer com a

gasolina que sobra no depósito,

entre outras coisas.

Os melhores dos melhoresSe comprou um carro nos últimos

quatro ou cinco anos, sabe que

o futuro dos computadores dos

veículos passa por ter mais sistemas

integrados na mesma interface.

Os sistemas secundários, como

a navegação por satélite, o

controlo do radiador e o In Car

Entertainment (ICE) são cada vez

mais vistos no mesmo ecrã do

tablier que as funções primárias,

como o velocímetro e as luzes de

aviso tradicionais. À medida que os

computadores dos carros se tornam

mais poderosos, as funcionalidades

caras, como os limpadores do

pára-brisas que se activam com

a chuva, também vão sendo mais

comuns.

Há carros executivos, os mais caros

do mercado, que identificam o

condutor e ajustam os assentos e

os espelhos a cada pessoa. Os

transmissores Bluetooth ligam os

telefones directamente ao sistema

ICE e dão prioridade às chamadas

relativamente à música no sistema

de colunas. À medida que o

Wireless USB for sendo adoptado,

no ano que vem, ligar o seu iPod

ao rádio será também muito

HARDWARE GUIAS PCGPCG

É um carro controlado por um robô, o que significa que não há seres humanos

envolvidos na sua condução

Page 121: PCGuia0804-Abril

simples: bastará deixá-lo em cima

do tablier.

À maneira da MicrosoftNo entanto, um dos grandes

problemas com os computadores

dos carros é a falta de

estandardização. Há controlos

importantes escondidos em menus

obscuros que o condutor nunca

encontrará, e não há ajuda para

quem, por exemplo, troque um

Mercedes por um Audi. Eis que

chega a própria definição do

que é padrão na indústria – a

Microsoft.

Já passou um ano desde que a

Microsoft e a Ford anunciaram o

projecto conjunto Sync, que põe

um sistema operativo da Microsoft

por baixo de toda a electrónica

secundária nos carros da gama

acima do Focus. Embora ainda não

tenha sido lançado na Europa, os

peritos não se cansam de dizer

bem do projecto nos EUA, onde os

carros começaram a aparecer.

Não é surpresa nenhuma. O Sync

é familiar a qualquer pessoa que

tenha usado o Windows. Para

além disso, embora o cérebro

electrónico do Sync não vá ganhar,

por enquanto, nenhum prémio

DARPA, não só trabalha com uma

quantidade de telemóveis e leitores

de música, incluindo o IPod e o

Zune, como permite o controlo de

voz a qualquer dispositivo que

esteja associado ao sistema através

de Bluetooth ou USB.

As interfaces do futuroApesar de tudo, nem mesmo o

Sync é tão completo como poderia

ser. Por exemplo, não inclui um

disco rígido de bordo para o

armazenamento de multimédia,

nem nenhum tipo de controlo para

o tipo de DVD colocado na parte

de trás do carro, que está a tornar-

se popular nos modelos familiares.

Outra coisa importante é o facto

de poucas pessoas estarem à

vontade a utilizar controlos de

voz. Contudo, é difícil imaginar

outra opção para a concepção

de interfaces, à medida que os

computadores se tornam mais

complexos. Como disse à PCGuia o

perito Christo Van Gemmert, «todos os computadores de bordo dos automóveis têm falhas.»Tanto os académicos como os

designers industriais se debatem

para encontrar o método perfeito

de os condutores interagirem com

os carros do futuro. À medida que

aparecem mais controlos, o bom

senso dita que o mais importante é

que as novas funcionalidades não

distraiam o condutor.

A maioria dos fabricantes faz

experiências com o tipo de

head-up display (HUD) que se

encontra nas aeronaves militares.

Aí, as informações aparecem

directamente no pára-brisas, mas

até agora não há nenhum que seja

tão prático ou barato ao ponto de

poder ser utilizado comercialmente.

O que tem causado mais

problemas são as dificuldades na

leitura do ecrã quando exposto à

luz directa do sol.

Entretanto, uma equipa das

universidades de Nottingham e

de Loughborough publicou um

artigo de pesquisa interessante,

em conjunto com a Honda, sobre

Blind Operation of In Car Controls

(Bionic), sugerindo que um pequeno

conjunto estandardizado de botões

no tablier ou atrás do volante

pode ser utilizado sem ser preciso

que o condutor tire os olhos da

estrada. Pode saber mais sobre

este projecto na homepage de um

dos pesquisadores principais, Gary

Burnett (www.cs.nott.ac.uk/~geb/).

Ainda estamos muito longe de ver

os veículos sem condutor do DARPA

Challenge nas nossas estradas. No

entanto, a informática aplicada

aos veículos está a desenvolver-se

a um ritmo estonteante, e, acredite,

vamos lá chegar. ■

Há carros que identificam o condutor e ajustam os assentos e os espelhos a cada pessoa

Page 122: PCGuia0804-Abril

124 A B R I L 2 0 0 8

HARDWARE GUIAS PCGPCG

Ao longo da história

do DirectX nunca se

conseguiu atingir um

consenso relativamente à

importância sobre o lançamento

de uma versão pontual.

Primeiro, existem as referências.

O D3D 8 introduziu shaders programáveis, o D3D 9 aumentou

a complexidade e a capacidade

dos fragmentos de código e o

D3D 10 trouxe consigo os shaders unificados. Em conjunto, estes três

anúncios marcaram os passos

mais importantes da história do

D3D.

Depois, surgem as versões

DirectX 8.0a, 8.1 e 8.1a,

que apresentam um impacte

praticamente nulo face à

versão DX 8.0 original, tendo

somente adicionado algumas

funcionalidades proprietárias

para as placas gráficas

baseadas em arquitecturas

GeForce ou Radeon. Após a

chegada do DirectX 9 surgiu

a versão DX 9.0c, que nem

sequer merece ser tratada

como um lançamento pontual

– preferimos encará-la como

o acrescentar de um sufixo ao

termo DirectX 9. De facto, pouco

mais há a salientar nesta fase

para além do aparecimento da

versão 3.0 do Shader Model,

que trouxe algumas novidades

que permitiram aumentar a

velocidade a que as operações

nos jogos são executadas, e disso

os jogos gostam (e nós também,

obviamente).

Nos dias que correm, existe

uma questão que praticamente

ninguém levantou ainda.

Permitam-nos a honra: o DirectX

10.1 apresenta grandes

diferenças face à versão

DX10 original? Para acabar

com o suspense, vamos já dar

a resposta: poucas. Vejamos

porquê.

A Microsoft, a Crytek e a Nvidia

praticamente ignoraram um

eventual impacte positivo do DX

10.1, encarando este lançamento

como um dos mais triviais na

história do DirectX. Já a AMD

está a explorar em pleno esta

versão, sendo o único fabricante

de placas gráficas que a

suporta.

Tal como em anúncios

pontuais anteriores, o DirectX

10.1 apresenta algumas

características próprias,

permitindo agilizar determinadas

Luzes, câmaras... mais luzes

A mais impressionante das novas características do DX 10 dá pelo nome de Cube Map Arrays. Desenhada para lidar com a iluminação global, trata-se de um sistema que permite gerar uma iluminação realista e que pode gerir em tempo real diversas fontes de luz, luz reflectida e efeitos de sombra. Muitas vezes, com o intuito de reduzir o tempo de processamento, os programadores desenham previamente os efeitos de luz num objecto – é por isso que as sombras das árvores em «Crysis», por exemplo, nem sempre se comportam de forma realista. A única forma de o fazer passa por utilizar o método de traçado de raios (ray tracing) mas o poder de processamento necessário colocaria de rastos mesmo o mais possante dos processadores gráficos.O Cube Map Arrays faz a subdivisão de uma cena 3D em cubos, nos quais os efeitos luminosos podem ser escritos rapidamente e depois aplicados a objectos de passagem. É um método mais rápido e mais eficaz do que o traçado de raios, apesar de o resultado final de ambos ser muito semelhante.

>

A AMD é o único fabricante de placas gráficas que suporta o código DX 10.1

Será que o .1 faz assim tanta diferença na ainda jovem versão 10 do DirectX?

PCGUIA

operações comuns. No entanto,

a sua maior vantagem reside no

facto de vir finalmente completar

o conjunto de funcionalidades

originalmente pensadas para

o DirectX 10 mas que foram

deixadas de fora por diversas

razões. Por isso mesmo, o DirectX

10 deixa a porta mais aberta

para a chegada do DirectX 11.

Para além de o set de instruções

para vértices, pixels e shaders de

geometria ter sido ligeiramente

actualizado para a versão

Shader Model 4.1, existem

três outros pontos-chave que

diferenciam o DirectX 10.1.

Primeiro, a especificação insiste

agora numa vírgula flutuante

de 32 bits mais precisa no

que concerne à filtragem e

às operações matemáticas.

Segundo, existem agora

requisitos mais rigorosos

para o anti-aliasing – há um

requerimento básico para AA 4x

multisample com os bits extra a

A verdade por detrás do DirectX 10.1

Nesta demonstração de iluminação global com diversas fontes de luz da AMD, cada bola e superfície reflectem com precisão a mistura de raios que as atinge

Se apenas for usada uma fonte de luz previamente renderizada, toda a cena terá

um aspecto plano

Page 123: PCGuia0804-Abril

serem etiquetados para padrões

com modelos personalizáveis.

Terceiro, e o mais interessante

de todos, existe agora uma a

implementação de Cubemap

Arrays, que a AMD tem vindo a

defender como sendo a resposta

à iluminação global em tempo

real.

No entanto, e apesar de tudo

isto ser muito interessante,

ainda existe um fraco suporte

de hardware, e nem sequer a

própria AMD foi capaz de nos

disponibilizar uma lista com

os jogos em desenvolvimento

capazes de vir a suportar

DirectX 10.1, pelo menos

em tempo útil de poder ser

publicada neste artigo. Por isso,

não se trata tanto assim de uma

característica com a qual se deve

preocupar muito na altura de

Aspectos essenciais>

comprar a sua próxima placa

gráfica, caso o vá fazer agora.

No entanto, tendo em conta que

o DirectX 11 só deverá estar

disponível no espaço de 18

meses, existe margem para o

aparecimento de mais placas

DirectX 10.1 antes que esta API

se torne obsoleta, o que poderá

significar melhor suporte nos

jogos que vêm a caminho. ■

Até agora, apenas a gama HD3800 da ATI consegue

executar código em DX 10.1

(1) Actualmente, apenas as placas gráficas da gama ATI HD3800 podem correr código DirectX 10.1, o que é o mesmo que dizer que as placas baseadas nas arquitecturas HD 3870 e HD3850, bem como as versões de duplo chip que irão surgir no próximo ano, correm DX 10.1. Até agora, a Nvidia não revelou quaisquer planos que indiquem que vá seguir também este caminho.

(2) Lembra-se dos dias em que reinava a precisão opcional entre os 8 e os 16 bits, algumas vezes sacrificada por parte das equipas de desenvolvimento de modo a permitir que as placas gráficas disponibilizassem maior desempenho à custa de menor qualidade? Passaram à história. Hoje, a qualidade elevada mantém-se uniforme no DX 10.1 (e assim deverá manter-se no DX 11), na medida em que existe agora suporte para uma vírgula flutuante de 32 bits de precisão e para buffers de cor.

(3) O objectivo é assegurar que, seja qual for a placa gráfica instalada no seu PC, um jogo terá sempre o mesmo aspecto. E a vida dos programadores será mais fácil na medida em que existe apenas um código padrão para trabalhar. Ironicamente, o DX 10 tornou-se agora segmentado por fabricante.

Armas AAUma das poucas áreas em que a arquitectura R600 da AMD consegue pontuar muito acima da G80 da Nvidia tem que ver com o suporte para filtros de anti-aliasing ajustáveis. Isto significa que o utilizador ou o programador podem criar para utilização novos padrões para anti-aliasing composto por vários modelos, sendo que alguns deles funcionam melhor com determinadas técnicas de renderização do que outros.

Ao especificar o filtro certo em vez de utilizar o predefinido pela placa gráfica, um programador pode melhorar a qualidade de imagem e reduzir as respectivas interferências quando o AA é activado. Melhor ainda, o DX 10.1 permite anti--aliasing por cobertura de um modelo. Esta vem trazer para a luz do dia a especificação de onde e como o AA deve ser aplicado dentro de uma determinada cena, reduzindo ao mesmo tempo o processamento localizado na placa gráfica.

>

À esquerda, temos o AA aplicado a um objecto shader criado. À direita, o filtro ajustável suaviza as margens limite

Page 124: PCGuia0804-Abril

PCG

ASSISTÊNCIA TÉCNICA ESPECIALISTA

126 A B R I L 2 0 0 8

Depois de resolver um “berbicacho” lá em casa (quem disse que as actualizações da Microsoft e os antivírus não dão problemas?) e de passar horas em frente à minha máquina, sinto-me particularmente sensível aos problemas técnicos dos melhores leitores do mundo. Não os consigo resolver todos – é um facto – mas aqui ficam mais algumas dicas que, espero, sejam úteis.

Pergunte ao

Especialista

PCaro João, estou com problemas de largura de

banda na minha máquina. Aqui há uns tempos, fazia downloads

a cerca de 150kb no emule, mas desde há um mês que não consigo fazer a mais de 40kb. Uso o emule e uma aplicação de torrents. O que está a acontecer?

Sérgio,

ao telefone

ROlá, Sérgio. O seu

problema pode ter várias

causas. Problemas na linha,

distância da central de ligações,

tráfego em “horas de ponta”,

limitadores de downloads, etc.

Mas atenção, se estiver a utilizar

o emule e o cliente de torrents simultaneamente, é normal que a

taxa de download desça bastante.

É uma questão de largura de

banda.

Se tentar fazer passar quatro

carros ao mesmo tempo numa

estrada com apenas duas faixas,

não vai conseguir – terão de

passar dois a dois.

POlá. Fui às configurações do meu router Linksys através do

browser e coloquei uma password WEP. A partir desse momento fiquei sem Internet. Tentei colocar a password no local onde apanho o sinal wireless e não resulta. Tento ligar-me à minha rede wireless através da Nintendo DS, mostra-me que está encriptado, mas ponho a password e não funciona. Não sei se sou eu que estou a pôr a palavra-chave errada, mas há alguma maneira de reverter o processo? Como posso desencriptar

se não consigo pôr a password? Estou em pânico.Alexandre Pita, por e-mail

RTudo bem? Aparentemente,

esqueceu-se da sua

palavra-chave WEP. Consegue

aceder à consola de gestão do

router (através do browser)? Se

conseguir, remova a palavra-

-chave WEP nas configurações

da rede sem fios. A partir

desse momento, tem a rede

desprotegida – deve conseguir

ligar-se. Faça a experiência. Se

conseguir, volte a proteger a

rede e anote a palavra-chave.

Um conselho: não use WEP. Utilize

WPA.

PSou grande adepto da vossa revista desde mil novecentos

e troca o passo. Compro a revista todos os meses. Tenho quatro computadores em casa, monto os meus computadores e faço a respectiva manutenção. Conclusão? Tudo o que sei é graças à vossa revista.Como é a primeira vez que te escrevo, não deixo passar a oportunidade de pedir ajuda. Um colega meu comprou um portátil com o Vista instalado. Como o disco rígido já tinha partições, instalei o XP numa das partições. Acontece que o computador agora só arranca única e exclusivamente com o XP. Estando no XP, tenho acesso à partição que contém o Vista, mas não consigo arrancar com ele. Queria pedir-te, se possível, uma opinião sobre a forma de resolver este caso.O nosso Sporting vai andando, às

vezes melhor, às vezes pior, sempre com a tal tranquilidade do nosso Paulo Bento. Pode ser que um ano qualquer festejemos em grande… Muito obrigado pelo teu tempo. Um abraço.

Carlos Carvalho,

por e-mail

ROlá, Carlos. Antes de tudo,

obrigado pela preferência.

No que concerne à dúvida, veja a

página 82 da revista de Março.

De qualquer forma, o ideal

seria sempre instalar primeiro o

Windows mais antigo. Neste caso,

o Windows XP, só depois o Vista.

Certifique-se de que o Vista está

instalado numa partição diferente

do XP.

Pelo que me diz, instalou o XP

depois do Vista e agora não

tem acesso ao Vista no menu de

escolha de sistemas operativos.

Isso deve-se ao facto de o boot loader do XP não reconhecer o

Vista. Para resolver a questão,

tem de reinstalar esse boot loader. Faça backups dos seus documentos

e definições de utilizador. Reinicie

o computador e arranque a partir

do DVD do Vista. Escolha Reparar

o Computador. Seleccione a

instalação do Vista que tem na

máquina e clique em Seguinte.

Escolha Reparar e aguarde que o

processo termine.

Quando reiniciar, vai arrancar a

partir do Vista, mas não vai ter

o XP como opção. Use o Vista

Boot Pro para adicionar o XP

às opções de arranque (www.

vistabootpro.org). Repare que

respondi a esta questão antes do

jogo que o Sporting vai disputar

hoje à noite com o Bolton... com

tranquilidade.

PBoa tarde, sou leitora da vossa revista, e, após ter

tentado encontrar alguma resposta nos vossos arquivos e não a ter encontrado, lembrei-me de vos contactar. Sou aluna do 12º ano e, no desenvolvimento de um trabalho, precisava de converter o formato de um vídeo, feito a partir de uma câmara de filmar, que se encontra em formato de vídeo TS, para um dos formatos do Windows Movie Maker (WMM), pois queria fazer uns cortes e umas montagens. Só que ao tentar abrir o vídeo no programa, é-me indicado que não é compatível. Há alguma forma de o fazer?

- Margarida,

por e-mail

ROlá, Margarida. Antes

de tudo, tem de converter

esse vídeo para AVI, para o

conseguir abrir no Windows Movie

Maker. Experimente o software

AutoGK, disponível em http://

www.autogk.me.uk/modules.

php?name=Downloads. Mas se

fizer uma busca na Net aparecem

mais programas que conseguem

fazer a conversão para AVI.

Só depois vai poder editar

convenientemente o vídeo e fazer

as alterações que pretende.

CONTACTO

Envie as suas perguntas para:

[email protected]

JOÃO TRIGO

Page 125: PCGuia0804-Abril
Page 126: PCGuia0804-Abril

ASSISTÊNCIA TÉCNICA FORMAÇÃOPCG

128 A B R I L 2 0 0 8

A NHK, uma empresa de

formação que conta já

com 13 anos de história

em Portugal, está a desenvolver

projectos para a sua internacio-

nalização, estando em cima da

mesa a abertura de dois centros

de formação na Jordânia, que

vão ser geridos numa plataforma

online a partir de Lisboa. «Este é um projecto bastante arrojado mas que tem sucesso garantido devido às lacunas formativas em determinados nichos de mercado que a NHK irá atingir na cidade de Amã», disse-nos Fátima Gil,

vice-presidente da administração

da NHK.

A nível nacional, a empresa

deverá abrir até 2010

novos centros de formação,

pretendendo «aumentar a capacidade do Centro de Formação de Lisboa (sede), manter a posição de líder no

A empresa vai abrir dois centros na Jordânia, geridos online a partir de Lisboa

TEXTO JOÃO PEDRO FARIA FOTOS VITOR GORDO

ranking da formação e continuar a oferecer ao mercado formação de qualidade e com preços atractivos».

Mas as apostas não ficam por

aqui. Já no início deste ano,

a NHK investiu cerca de 40

mil euros em actualizações de

software e na remodelação de

todo o parque informático da

sede em Lisboa e das filiais

em Almada e na Amadora,

de forma a preparar-se para

«dar continuidade ao projecto, desenvolver e conceber outras áreas de formação que estão em projecto, e que eventualmente – a curto/médio prazo – serão nichos de mercado».

A aposta na qualidade e

a oferta de formação com

qualidade mantém-se um

dos principais objectivos da

empresa. Segundo Fátima

Gil, «seja qual for a formação

que a NHK ofereça ou lance para o mercado, esta tem que ser, obrigatoriamente, séria e concebida para o nosso mercado, cobrindo as lacunas formativas que ele apresenta». Relembre-

-se que, em 2002, a empresa

obteve a certificação no Sistema

de Gestão de Qualidade no

âmbito da norma NP EN ISO

9001/2000 e que «trabalha este sistema como forma de estar».

A NHK tem disponíveis entre 99

a 110 cursos, que se encontram

no site (www.nhk.pt). São várias

as áreas cobertas, desde

informática fundamental para

particulares até à informática

avançada e direccionada

para profissionais e empresas

especializadas, passando pela

microutilização e programação

de ferramentas para Office,

pela especialização em

formação de Web Design/

NHK à beira da internacionalização

Sabia que...

>Em 2007, a NHK ministrou 972 mil horas de formação, realizou 25 100 acções de formação e teve 14 557 formandos.

>

Design Gráfico, pela formação

nas ferramentas Autodesk,

ou pela aprendizagem de

Autocad para quem está a

entrar agora nesta área ou

para profissionais. Tudo isto sem

esquecer a formação técnica

e especializada em redes e

programação.

«A NHK arrojou um pouco mais, deixando de ser uma empresa de formação que só interage com ferramentas informáticas e colocando à disposição do mercado plataformas de formação direccionadas para outro tipo de público, tais como gestores de empresas, quadros de topo e todos os outros intervenientes sociais»,

salienta Fátima Gil. Na prática,

trata-se de formação nas áreas

de gestão de recursos humanos,

gestão comportamental, gestão

de marketing, vendas, gestão

para financeiros, contabilidade,

fiscalidade, formação

certificada por entidades

públicas, formação pedagógica

inicial de formadores, entre

outras. ■

ASSISTÊNCIA TÉCNICA FORMAÇÃOPCG

128 A B R I L 2 0 0 8

Fátima Gil, vice-presidente da administração da NHK

Page 127: PCGuia0804-Abril
Page 128: PCGuia0804-Abril

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

130 M A R Ç O 2 0 0 8

PRATAPCGuia

Longevidade

Gráficos

VEREDICTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

8

Originalidade

PRODUTORA NCSoft PREÇO €44,99SITE http://eu.rgtr.com/enREQUISITOS 2.5 GHz, 512 MB de RAM, 128 MB de placa gráfica 3D

Page 129: PCGuia0804-Abril

F E V E R E I R O 2 0 0 8 131

TABULA RASAA PCGuia analisa o mais recente jogo RPG multiplayer online

PCGUIA

Page 130: PCGuia0804-Abril

A presença alienígena no planeta é bastante marcante

Os combates são intensos e a acção

interminável

Estamos na presença de um

MMORPG que talvez venha

a revolucionar o universo dos

jogos de computador. E tendo em

consideração que este género conta

com títulos com grande visibilidade

no mercado, como são os casos de

«World of Warcraft» e «Guild

Wars», esta primeira frase assume

uma importância ainda maior.

Para começar, «Tabula Rasa» tem

influências de filmes como Starship

Troopers e Flash Gordon em termos

da concepção futurista do universo

e dos inimigos que povoam este

mesmo universo. Mas pretende ser

diferente dos títulos concorrentes

na medida em que, muito embora

apresente todos os ingredientes de

um MMORPG, o seu objectivo é criar

novos patamares e oferecer novas

opções neste género em ascensão no

mercado de videojogos.

O combate é o ponto alto deste

jogo. Só é pena não existirem mais

artefactos ou armas escondidos

nos cenários, o que impede um

desenvolvimento adequado da

personagem. Por outro lado, as

missões são simplificadas; resumem-

-se a eliminar determinados alvos, a

levar artefactos para certas áreas ou

destruir locais onde o inimigo detém

posições fortificadas.

As missões em conjunto têm um

nível de dificuldade reduzido, o

que é uma desvantagem óbvia se

pensarmos que os fãs deste tipo de

jogos são exigentes no que concerne

aos desafios e às missões propostas.

Missão quase impossívelOutro aspecto menos positivo diz

respeito ao nível de dificuldade

de algumas missões, o que pode

levar alguns jogadores a desistir

de «Tabula Rasa» às primeiras

tentativas. No entanto, com alguma

perseverança e domínio da

mecânica, as complicações tendem a

desaparecer.

Uma das contrariedades pode

aparecer sob a forma de um

extraterrestre aparentemente

indestrutível – a melhor opção, neste

caso, é uma retirada estratégica. O

leitor deve compreender a mecânica

do jogo e criar tácticas de modo a

contornar os obstáculos apresentados.

Se escolher o caminho do ataque

indiscriminado e mal planeado,

sofrerá pela certa pesadas derrotas.

Um outro ponto negativo remete

para a classe da personagem e a

respectiva arma a utilizar. Durante o

jogo, este tipo de opções raramente

é explicado, levando o jogador

a fazer escolhas pessoais em

detrimento de escolhas tácticas.

A falta de informação torna-se

grave quando se pretende adquirir

novas armas num mercador e se

desconhece quais são as melhores

para a personagem escolhida. Neste

aspecto, o jogo é aconselhável a

jogadores experientes.

Os autores deste título criaram um

universo repleto de detalhes aliado

a um ambiente gráfico bastante

apelativo. Existem NPC em diversos

locais do planeta com os quais o

jogador interage de forma original e

cinematográfica.

Os NPC aparecem através de raios

de teleportação, muito ao estilo

dos filmes de ficção científica, ou

saem do interior de naves espaciais

e informam o jogador das suas

missões. Existem ainda vários modos

de comunicação que devem ser

tidos em consideração e mensagens

alienígenas deixadas em rochas ou

árvores. Estas missivas têm de ser

decifradas, se se quiser aceder a

determinadas missões. As missões

são apresentadas de diversos modos

– um aspecto apelativo e original.

O jogo é consistente e tem

algumas inovações relevantes, mas

algumas falhas e um certo lag em

determinados mapas pontuam

negativamente «Tabula Rasa», e

podem torná-lo menos interessante

para jogadores que não estejam

habituados a este género de título.

Conte com novidades relevantes

para breve, como armas novas e

melhoramentos nos equipamentos

defensivos das personagens.

Só é pena que essas inovações

não existam já neste jogo. O

que acontece muitas vezes é as

produtoras limarem as arestas

posteriormente, em novas expansões

com melhorias que deveriam ter sido

previstas no título original

Uma vez que este género tem

uma forte concorrência, é essencial

algum cuidado na concepção

dos títulos. Caso contrário,

dificilmente um jogo se destaca da

concorrência. ■

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

132 M A R Ç O 2 0 0 8

Page 131: PCGuia0804-Abril

1

CONQUISTE A BASE1 Os pontos de controlo são comuns

em jogos deste género. Nesta situação, o jogador tem de destruir o campo de forças e eliminar os extraterrestres que defendem essa posição. Após a conquista é normal que o inimigo ataque sem piedade para reconquistar a posição anterior. 2 Os combates podem revelar-se difíceis. Em algumas situações, é necessário o apoio de outros jogadores.

3 O ponto de controlo foi conquistado, mas os problemas surgem com novas proporções após um ataque em força dos extraterrestres.

Alguns extraterrestres são assustadores

É necessário conquistar determinadas posições fortificadas

2

3

Page 132: PCGuia0804-Abril

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

134 A B R I L 2 0 0 8

PCGUIA

Horas de diversão garantida nesta adaptação das consolas

GUITARHERO III

Estamos na presença da

adaptação mais aguardada

de sempre pelos fãs de Rock.

Talvez não seja muito evidente

por que razões pessoas adultas

esperam tão ansiosamente por

deitar a mão a uma guitarra

de plástico e carregar nuns

botões coloridos, enquanto olham

atentamente para o ecrã da

televisão. Confessamos que pode

parecer bizarro, assustador mesmo,

mas asseguramos que assim que o

leitor experimentar o “brinquedo”

vai ficar rendido a ele e despertar

o roqueiro adormecido que existe

em si.

«Guitar hero III» é extremamente

simples de jogar, pelo que não

haverá problemas de mecânica ou

de compreensão do objectivo de

jogo, como às vezes sucede com

outros títulos. Só tem de pegar

na guitarra, colocá-la a jeito e

Page 133: PCGuia0804-Abril

seguir as cores. O objectivo

é apenas um: conseguir tocar

o maior número possível de

notas correctas, para construir

uma carreira de sucesso. As

cores que aparecem no ecrã

correspondem à dos botões que

estão disponíveis no braço da

guitarra.

Para que as notas sejam

tocadas correctamente,

os botões terão de ser

pressionados no momento

exacto em que a cor

correspondente aparecer

no ecrã. Sempre que falhar

uma nota, será brindado

com um som de erro bastante

explícito. Se a sua prestação

for medíocre (leia-se, se falhar

mais notas do que aquelas em

que acerta), a música termina,

ou seja, a banda deixa de

tocar e é apupado pelo

público que está a assistir ao

concerto.

A concepção do jogo é

brilhante, e a simplicidade

aliada à diversão que

proporciona tornam este jogo

verdadeiramente viciante e

único no mercado. É claro que

o facto de ter uma mecânica

e objectivos simples, não

significa necessariamente

que seja fácil jogá-lo. Mesmo

que conheça “de ginjeira” as

músicas propostas e as bandas

que constam no reportório

disponível, poderá não

conseguir tocar na perfeição.

Mas não é nada que a prática

Page 134: PCGuia0804-Abril

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

136 A B R I L 2 0 0 8

DETALHE MÍNIMO: Curiosamente, as diferenças são mínimas ocorrendo apenas uma quebra na luminosidade do jogo. Existe a opção de retirar o público do concerto. Esta opção de tocar sem público não é aconselhável, porque se perde alguma energia.

DETALHE MÁXIMO: Em termos gráficos não é muito apelativo, embora tenha alguns detalhes engraçados, como a multidão em delírio e os diversos palcos onde pode actuar.

Desempenho Defi nições do jogo

não resolva. Após algumas horas

de treino, o grau de dificuldade

inicial, que até poderá parecer

exagerado, simplesmente

desaparece.

O modo de carreira é brilhante

por várias razões. O jogador tem

à disposição verdadeiros clássicos

do Rock, imortalizados por bandas

como: Guns and Roses, Santana,

The Who, Muse e The Killers. O

jogador também não é obrigado

a seguir a lista de músicas,

podendo seleccionar aquelas que

considera serem um maior desafio.

Aliás, sempre que achar que uma

faixa é demasiado repetitiva, ou

simples de tocar, poderá aumentar

o seu grau de dificuldade, em vez

de a colocar de parte. O facto

de existir um leque de opções

vasto aumenta o desafio proposto

e salva este jogo de excessiva

simplicidade.

No modo carreira, por exemplo,

existem quatro níveis de

dificuldade, sendo que o mais

básico não é “canja”. A partir

do momento em que começar

a dominar a mecânica do jogo

é invadido por um sentimento

de “realização pessoal” que

raramente ocorre com outros

jogos de computador. É o próprio

jogador quem determina o

nível de progressão, no entanto,

também pode optar por competir

numa espécie de batalha de

guitarra. É uma boa forma de

medir o seu verdadeiro potencial,

com uma guitarra nas mãos.

Quando, mais à frente, conseguir

dominar completamente o nível

mais difícil, já deverá ser capaz

de tocar na íntegra músicas como

Riverdance, que tem um grau de

dificuldade bastante grande.

Infelizmente, algumas das canções

apenas podem ser acedidas

através do modo de cooperação.

O auge de uma batalha de guitarras

Para tal, terá necessariamente de

pedir ajuda a um amigo, para que

este se ocupe da secção rítmica da

música.

«Guitar Hero III» é um jogo de

grupo, criado para proporcionar

momentos divertidos a um conjunto

de amigos, durante umas tardes ou

noites. Dizemos isto apenas por ser

mais estimulante tocar os clássicos

Longevidade

Gráficos

VEREDICTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

8

Originalidade

DISTRIBUIDOR EcogamesPREÇO €69,99CONTACTO 256 836 200SITE www.activision.comREQUISITOS 2.8 GHz, 1 GB RAM, 128 MB placa gráfica

de Rock e conseguir superar todas

as dificuldades música após música

com um grupo de pessoas, do

que enquanto jogador solitário.

No entanto, este título pode

perfeitamente ser jogado apenas

por uma pessoa. É muito viciante

e obrigatório para todos os fãs

de música. ■

2

1

3

BATALHAS DE GUITARRAS

1 Em certos momentos, no modo de carreira e com a opção de dois jogadores, poderá defrontar outro guitarrista numa batalha. Não possui o mesmo nível de adrenalina do modo de cooperação, mas ganha pontos

no capítulo da diversão. 2 Se conseguir tocar todas as sequências na perfeição, pode atacar o adversário. Estes ataques permitem criar efeitos luminosos que obrigam o adversário a puxar ainda mais pela técnica para não

falhar as notas. 3 Este é Tom Morello, o guitarrista dos Rage Against the Machine. Também pode tocar com Slas, dos Guns and Roses.

PRATAPCGuia

Page 135: PCGuia0804-Abril
Page 136: PCGuia0804-Abril

Speedball 2 TournamentHá jogos que nunca deveriam ser relançados…

PCG

ENTRETENIMENTO JOGOS

138 A B R I L 2 0 0 8

Quem gosta de jogos

de computador sobre

desporto sabe da

importância de estes oferecerem

um ambiente adequado e uma

inteligência artificial (IA) que

não desiluda. É precisamente

neste ponto que «Speedball 2

Tournament» falha de forma óbvia.

Este jogo é um verdadeiro pesadelo

por causa da deficiente IA,

transformando-o numa experiência

frustrante para os fãs do jogo

original, lançado há mais de uma

década. Na realidade, este é um

exemplo de como certos jogos

devem ficar guardados na memória

e não devem ser relançados no

mercado a qualquer custo...

O maior problema deste título é,

como referimos, a IA. Os jogadores

adversários mantêm-se estáticos

no campo ou avançam e recuam

sem qualquer tipo de estratégia

de equipa. O guarda-redes é

capaz do pior e do melhor. Mostra

defesas incríveis, mas, segundos

depois, avança no terreno e deixa

a baliza desprotegida.

Os jogadores da equipa do

leitor são ainda piores do que

os adversários. Parecem simples

ornamentos no campo, pois não

contribuem para o resultado final

do jogo. O jogador defronta a

equipa adversária completamente

sozinho, já que a sua equipa não o

auxilia em nada.

As novidades integradas no jogo

remetem para novas habilidades

dos jogadores. Por exemplo, passou

a ser possível efectuar saltos.

No entanto, estas novas opções

acabam por colocar em causa a

simplicidade do jogo original.

«Speedball 2 Tournament»

apresenta-se como um jogo

muito limitado. Transparece uma

óbvia falta de atenção e rigor

na construção de um título que

ostenta um nome que todos os

jogadores mais velhos recordam

com saudade. ■

Longevidade

Gráficos

VEREDICTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

5

Originalidade

PRODUTORA Frogster InteractivePREÇO A definirSITE www.speedball2.comREQUISITOS 2 GHz, 512 MB RAM, 128 MB 3D

PCGUIA

Marcar pontos é sempre uma tarefa árdua

Page 137: PCGuia0804-Abril
Page 138: PCGuia0804-Abril

SHOPPING ENGENHOCASPCG

140 A B R I L 2 0 0 8

É o equipamento topo de gama da

Tom Tom, daí o preço que a empresa

atribuiu ao 920T. Conta com tecnologia

de localização melhorada, opções de

reconhecimento de fala e «um receptor GPS de elevada sensibilidade». Se optar por

este dispositivo, vai ter acesso ao mapa

da Europa ocidental, onde se inclui, como é

óbvio, o mapa de estradas de Portugal e

os pontos de interesse indexados.

O reconhecimento de fala é um acréscimo

importante e, após algum tempo de

habituação, prova ser uma mais-valia

interessante. O 920T tem ainda um

transmissor FM integrado e controlo

remoto Bluetooth. Esta versão (existe o

920) conta com um receptor de rádio que,

mediante a subscrição do serviço Tom Tom

Trânsito, indica os problemas de tráfego

nas estradas para que o aparelho possa

calcular uma nova rota até ao seu destino.

Infelizmente, este serviço ainda não está

disponível em Portugal... J.T.

A Scythe festejou os cinco anos de existência da marca nipónica com uma

edição especial do Ninja. Este dissipador pode ser usado nos sockets mais

comuns (veja a ficha técnica) e dispõe da possibilidade de ser usado como

uma solução totalmente passiva.

Muito embora não seja um dispositivo

leve, é muito eficaz. A instalação é

simples e rápida e o funcionamento,

mesmo com a ventoinha de 120

mm incluída na caixa, é bastante

silencioso. Medido a cerca de 1

metro, obtivemos cerca de 34 dBA,

mas numa sala sem isolamento

de som. Com processadores em

overclocking (Core 2 Duo, neste caso),

o dissipador revelou um desempenho

muito satisfatório, inclusivé no modo

passivo. Uma boa compra. J.T.

Scythe Ninja Copper

Tom Tom 920T

DISTRIBUIDOR FJMPCPREÇO €60CONTACTO 243 306 700SITE www.scythe-eu.comFICHA TÉCNICA Dissipador para sockets 478 e LGA 775 (Intel) e para Socket 754, 939, 940, AM2 (AMD). Velocidade de ventoinha de 800 rpm. Peso: 1130 g (com ventoinha)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 9

Fruto de um acordo com a banda Hands on

Approach, o MP4 View é um leitor multimédia de 1

GB capaz de reproduzir fotografias, música e vídeo.

O preço é muito apetecível, mas tome atenção às

dimensões do ecrã. Na caixa, o aparelho parece

maior do que na realidade é. O ecrã de duas

polegadas é muito pequeno e a visualização dos

vídeos nem sempre é fácil. O sistema de controlo de

menus também não é o mais intuitivo e o facto de

não haver slot para cartões de memória impossibilita

o aumento da capacidade de armazenamento do

leitor de MP4.

Feitas as contas, se procura um leitor de multimédia

barato, esta é uma opção razoável. Mas não é a

melhor escolha se procura um bom leitor de vídeo. J.T.

MP4 View

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 6

FABRICANTE LifetechPREÇO €59,90CONTACTO 214 200 458SITE www.lifetech-world.comFICHA TÉCNICA Leitor multimédia portátil com 1 GB de memória e microfone e sintonizador de rádio embutidos

OUROPCGuia

PRATAPCGuia

DISTRIBUIDOR MobinavPREÇO €499CONTACTO 213 803 000SITE www.tomtom.com

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

VEREDICTO 8

Page 139: PCGuia0804-Abril

A B R I L 2 0 0 8 141

Como primeira abordagem podemos dizer que há leitores

de MP3 com muito menos capacidade, bastante mais

pesados e grossos que este novo telemóvel da Nokia

(pesa apenas 71 g). Para além de bem conseguido em

termos estéticos, este terminal consegue realmente reunir

as principais funcionalidades de um qualquer leitor de

música do mercado. A qualidade de som é agradável e a

interface é bastante intuitiva, pelo que não deverá sentir

qualquer dificuldade em manuseá-lo.

Quando ligado ao PC, o telefone é reconhecido como um

disco externo. Ou seja, sempre que quiser “carregá-lo”

com novas músicas só necessita de arrastar os ficheiros

para lá. O controlo da componente multimédia desta

aparelho está também bastante simplificado. Mas se

no que diz respeito à música só temos coisas positivas a

dizer, no que toca à componente imagem as coisas são

diferente. Não só a qualidade do ecrã não é a melhor

que já vimos na Nokia, como se carregar um vídeo verá

que o terminal se esforça ao

máximo para dar uma boa

imagem, e no final tem falta de

nitidez e apresenta bastantes

artefactos. A câmara demora

algum tempo a focar o objecto

(esqueça fotografar algo em

movimento), e em locais com

menos luz não satisfaz.

A existência de uma ficha

standard de 3,5 mmv facilita

a escolha dos acessórios. Está

comercialmente disponível nas

versões vermelha e azul. S.E:

LG PF391Esta moldura digital da LG quebra todos os elos

em relação às molduras tradicionais. Com um

design moderno, este equipamento inclui dois

painéis frontais alternativos, dando opção de

escolha ao utilizador entre o branco, os motivos

cor-de-rosa e azuis.

O modo de carregamento das fotografias é

bastante simples. Basta ligar ao PC para que

este gadget seja automaticamente reconhecido

como um dispositivo de armazenamento externo.

Os ficheiros podem ser igualmente inseridos na

moldura através de cartões de memória. A

qualidade de imagem é bastante boa e as

funcionalidades são agradáveis e merecem nota

positiva, quando comparadas com outras ofertas

do mercado. Neste capítulo, destaca-se o facto

de esta moldura aceitar vídeos e ficheiros áudio,

além das tradicionais imagens. Por exemplo, o

utilizador poderá programar a moldura para

tocar toda a lista de música carregada,

enquanto as fotos vão passando em slide. O

utilizador pode ainda definir o tipo de efeito

que acompanha a passagem das fotos, o tempo

entre transacções, entre outros pormenores. O

que estraga parcialmente o pacote são mesmo

os comandos. É impossível

seleccionar os diferentes

itens sem ter de pegar na

moldura e olhar para os

botões. Para além disto, a

distribuição dos mesmos está

mal conseguida. Passamos a

explicar: dois dos botões de

direcção estão em cima, os

outros dois na lateral, algo

que dificulta bastante o

processo de manuseamento

deste dispositivo. S.E.

A versão Pen da solução de Internet

portátil do Kanguru é mais do que

apenas uma nova abordagem comercial

da marca. É uma óptima alternativa aos

modelos existentes.

Os modems UBS são bastante

práticos e pequenos,

no entanto, sempre que

deslocamos o portátil de

um lado para o outro, o

dispositivo anda pendurado,

para além de que nunca

sabemos muito bem onde o

colocar quando trabalhamos

com o computador no colo.

Esta questão não se coloca

com as placas PCMCIA,

mas também nem todo os

computadores portáteis as suportam. A

versão Pen é de todas a mais simples, a

mais leve e a mais cómoda de usar. Não

tem de transportar cabos USB consigo,

não tem equipamento pendurado de

um lado para o outro, e mais pequeno e

leve é difícil de encontrar.

Em termos de funcionamento, o

esquema é em tudo semelhante ao

das restantes soluções da marca. Pode

optar pelo tarifário fixo ou portátil

e utilizar em todos os PC ou Mac.

O grande entrave no seu uso pode

ser o preço. Este equipamento é um

pouco mais caro do que os restantes

dispositivos disponíveis, mas, se o

adquirir online, existe uma redução de

20 euros no total. S.E.

Modem Pen Kanguru

Nokia Express Music 5310

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

VEREDICTO 6

FABRICANTE NokiaPREÇO De €240 a €270CONTACTO 214 465 600SITE http://www.nokia-xpressmusic.net/FICHA TÉCNICA Três teclas dedicadas para música, chip áudio dedicado, câmara de 2 megapixels, zoom digital 4 x, ecrã 2” QVGA 240 x 320 pixels, com 16 milhões de cores, bluetooth 2.0, slot de memória Micro SD até 4 GB, reprodução de ficheiros de música MP3, MP4, AAC, eAAc+, WMA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10

8

FABRICANTE OptimusPREÇO €109,90 euros (Loja) €89,90 (Online)CONTACTO 800 93 2020SITE www.kanguru.ptFICHA TÉCNICA Compatível com velocidade de download até 7.2 Mbps, suporta tecnologia HSUPA (High Speed Uplink Packet Access) que permite velocidades de upload até 1.4 Mbps

Qualidade/Preço

Características

Desempenho

VEREDICTO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço

VEREDICTO 7

FABRICANTE LGPREÇO €199,99CONTACTO 212 022 200SITE http://pt.lge.com/index.doFICHA TÉCNICA Moldura digital TFT de 8” com 256 MB de memória, resolução 800X480 pixels, suporta os formatos JPEG/MP3/MPEG4, interface USB/Slot SD, MMC e MS, inclui 3 painéis frontais decorativos

PRATAPCGuia

BRONZEPCGuia

Page 140: PCGuia0804-Abril

SHOPPING SUGESTÕESPCG

142 A B R I L 2 0 0 8

>

Desenhada a pensar nos

dispositivos digitais, a

Messenger Urban é uma mala

preta com acabamentos em

laranja com carregamento

superior que está preparada

para transportar portáteis com

ecrã de até 15,4”, possuindo

ainda um compartimento de

fácil acesso para um Ipod

ou outro leitor de MP3. A

organização interior conta com

uma secção de arquivo, uma

bolsa almofada removível,

um porta-canetas, uma bolsa para o BI, outra para as chaves,

uma porta para phones, seis porta-CD/DVD e uma bolsa de

acessórios removível. Tanto a pega como a alça são ergonómicas

e almofadadas para um máximo conforto durante o transporte

e uma maior versatilidade. Feita para durar, esta Messenger

está equipada com revestimento anti-riscos e base resistente às

mudanças climatéricas. O PVP ronda os 49,95 euros.

>

>

Aroma de Verão

>

O Escada Moon Sparkle é um

aroma para o Verão destinado

às jovens entre os 15 e os 25

anos que, influenciadas pela

moda, se preocupam com a

sua aparência, que sonham

em obter fama e fortuna e

adoram sair, ouvir música e

dançar. A fragrância é floral e

frutada, levando ao despertar

de sensações tão intensas como

a impulsividade e a liberdade.

O produto conta com uma

cartonagem jovial, colorida

e divertida, com ilustrações

modernas desenhadas pelo

conhecido artista japonês

Hiroshe Tanabe, que esconde

um frasco com um design

moderno mas luxuoso.

A Swatch tem no Irony Chrono

Retrograde Bring Back uma proposta

dinâmica e irreverente, um modelo

que apresenta uma bracelete de

silicone laranja com sulcos que

envolve a caixa de aço. O bisel de

aço gravado emoldura um mostrador

prateado com uma combinação de

totalizadores de cinco e de 60 minutos às

duas e dez horas, um contador de trinta segundos

cuja escala surge na metade inferior do rebordo, um

contador de pequenos segundos às seis horas e uma

janela da data sobre as quatro horas. A grande atracção

deste novo modelo é a função retrógrada dos contadores

cronógrafos, cujos ponteiros saltam para o zero a intervalos

regulares. O Bring Back pode ser adquirido nas lojas e nos

quiosques Swatch por 150 euros.

Puma back to the 60s

Mantendo uma estreia ligação com

o desporto motorizado, a Puma

lançou a nova linha de calçado para

a Primavera com a Toro Rosso (fê-lo

também com Red Bull e a Ducatti). Tendo por

base produtos populares da gama Team Ferrari,

estas novas parcerias deram origem a novos estilos

e a um novo design. É o caso do STR Rock Cat,

que evoca o estilo rocker inspirado nos motards britânicos dos anos 60, conhecidos pela sua imagem

descuidada, masculina e de bad boy. Ao mexer com os elementos do

design dos sapatos, a colecção Scuderia Toro Rosso pretende alcançar

o que todos os jovens aspiram – talento puro e um estilo único.

Transporte urbano

Colecção electrizanteÉ o mínimo que se pode dizer

da nova colecção Rip Curl 08.

Destinada aos amantes da praia,

e dos dias quentes do Verão,

que não perdem a oportunidade

para mergulhar no mar e

praticar desportos radicais, tais

como o surf ou o bodyboard,

a nova colecção conta com

modelos exclusivos para homem,

senhora e criança e prima pela

mistura de tons fortes e um design irreverente. Calções, biquinis,

havaianas, bermudas, relógios,

t-shirts, mochilas e óculos de sol

são apenas alguns dos adereços

que é possível encontrar na nova

colecção.

A Converse está a comemorar os cem anos de existência com o lançamento

da colecção Century, composta por uma série de novos modelos de

calçado, têxtil e acessórios para senhora, homem e criança. Entre as

diversas linhas encontram-se as sapatilhas Black

Fives originais, as Black Fives Centruty Premium,

as Buffalo Check Paid, entre outras. É também

possível encontrar as novas colecções John

Varvatos e Jack Purcell, bem como um

novo modelo Wade, uns ténis de

basquetebol criados para o

conhecido jogador da

NBA Dwayne

Wade.

Sob a égide do centenário>

Dinâmico e irreverente

Page 141: PCGuia0804-Abril
Page 142: PCGuia0804-Abril
Page 143: PCGuia0804-Abril

PCGUIAPRO ÍNDICEPCG

O U T U B R O 2 0 0 6 145

PCG

Portos de Setúbal e Sesimbra migram para Windows

Caso em Estudo

EntrevistaOni reforça oferta para o canal

profissional

Hotspot

146 Notícias150 Entrevista152 Case Study154 Opinião156 Software de Gestão158 Hotspot

Índice

Software de GestãoArtSOFT apresenta plataforma

modular de gestão

Empresas procuram aplicações móveis

Ge

ttyI

ma

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s

Page 144: PCGuia0804-Abril

PCGUIAPRO NOTÍCIASPCGPCG

146 A B R I L 2 0 0 8

Toshiba reforça gama profissionalO Portégé M700 representa a aposta

tablet da multinacional japonesa.

A nova proposta vem substituir o

modelo M400.

Quanto às características,

destacam-se o ecrã de 12 polegadas

WXGA e o peso: 1,9 kg. Além destas,

dispõe de um módulo 3,5G (HSDPA)

e de uma webcam de 1,3Mp para

conferências na Internet. Aquando

da primeira instalação, o utilizador

pode escolher a linguagem do

sistema operativo Windows Vista

Business: Português ou Inglês. O

equipamento é vendido com um

DVD com o XP Tablet PC Edition. O

produto, de 1990 euros, está à venda

a partir de Março.

O Portégé R500 foi concebido

especialmente para profissionais

com elevadas necessidades de

mobilidade. O peso, 799 gramas,

não compromete as opções

de conectividade (3,5G/HSDPA

upgradable para 3,6Mbps). O

equipamento conta com um disco

solid state de 64 GB e com uma drive

de gravação de DVD Super-multi.

O R500 está à venda desde o fim de

Fevereiro por 2990 euros.

A gama Tecra ainda foi enriquecida

com o M9, uma máquina descrita

pela Toshiba como «uma solução de

mobilidade à medida dos profissionais

que procuram uma ferramenta

de trabalho para uso intensivo em

condições extremas». Inclui um

ecrã de 14” e pesa 2,1 kg. Dispõe

de conectividade 3,5G (HSDPA),

processador Centrino Pro com

tecnologia Active Management

que permite a gestão remota

dos equipamentos, bem como o

diagnóstico e a reparação, activação

e actualização da rede da empresa.

O Tecra M9 está disponível por

1990 euros. O Tablet e o Tecra estão

também equipados com o Windows

Vista Business.

Novos equipamentos EasyGuardA Toshiba aproveitou o evento de

A marca nipónica alargou a família de notebooks profissionais com o Tecra M9 e duas novas máquinas

lançamento das três máquinas

para revelar as novas malas de

transporte EasyGuard. Os quatro

modelos foram desenhados para

proteger os notebooks e para

garantir ao utilizador espaço

suficiente para transporte

acondicionado de periféricos. A

versão Business Trolley Case,

disponível por 109,99 euros, foi

concebida para portáteis até 17”

e dispões de um compartimento

extra para roupa, uma

característica concebida a pensar

nos “business flyers”.

Os outros três modelos podem

acondicionar portáteis até 15,4” e

estão disponíveis por 39,90 euros

(Business Case), 69,90 euros

(Backpack) e 69,90 euros (Business

Ladies Carry Case).

Campanha de troca de equipamentosA Toshiba lançou uma nova

campanha para os clientes que

adquiram um Tecra M9 entre os

dias 25 de Fevereiro e 25 de Abril.

A campanha prevê que, em caso

de avaria do M9 (coberta pela

garantia), o fabricante ofereça

ao utilizador a reparação do

equipamento e um novo Tecra M9.

A adesão à campanha implica o

registo no site da Toshiba até dia 2

de Maio.

Jorge Borges, director de

Marketing da empresa, garantiu

que esta é mais uma forma de

reforçar a mensagem de fiabilidade

destes notebooks e de garantir os

níveis de confiança dos clientes

da marca. O mesmo responsável

avançou que os Tecra registam

um índice de avarias três vezes

inferior ao índice médio do parque

informático Toshiba instalado

em Portugal. Quer isto dizer que

os 12000 Tecra existentes em

Portugal apresentam um índice

de avarias de 2%, já que o índice

médio é, de acordo com Jorge

Borges, de 6%.

Gateway com solução para o retalho

A mais recente solução de detecção

electrónica disponibilizada pela

Gateway para o mercado do retalho

dá pelo nome de 3Alarm. A nova

tecnologia oferece aos retalhistas

três níveis de protecção.

No primeiro nível, o próprio

elemento de protecção contém um

dispositivo de alarme, alertando o

staff quando um suposto visitante

tenta retirar a protecção do artigo

ainda no interior da loja. Num

segundo nível, o dispositivo de

alarme avisa quando o artigo é

levado escondido para fora da loja,

comunicando através das antenas

de loja (sistema de alarme EAS), que

imediatamente emitem um alarme.

O nível três leva literalmente o

conceito de segurança além-

-fronteiras, fazendo com que o

artigo roubado continue em auto-

-alarming depois de já ter saído da

loja (acompanhando o ladrão), o

que permite a sua detecção mais

fácil e rapidamente. É por permitir

a deslocação do dispositivo de

segurança para áreas exteriores

à loja que a empresa garante a

mais-valia deste produto face aos

sistemas de segurança já existentes.

Estas soluções permitem, entre

outras coisas, a exposição em

livre serviço, eliminando sistemas

de cabos espalhados pela loja ou

casacos fechados com correntes e

cadeados. Os Safers, por exemplo,

(caixas plásticas para protecção

de um vasto rol de artigos como

CDs, DVDs, lâminas da barba,

pilhas, artigos de cosmética, entre

outros) passam também a dispor

do conceito 3Alarm, estando para

já disponíveis em três tamanhos

diferentes para uma adaptação

perfeita ao artigo a proteger.

As soluções que dão voz ao novo

conceito da Gateway apresentam

uma coluna e uma luz LED que

emite um flash a cada 10 segundos,

servindo como um sinal visual

dissuasor do furto.

A empresa deu a conhecer as suas mais recentes soluções de segurança para a protecção de artigos

Page 145: PCGuia0804-Abril
Page 146: PCGuia0804-Abril

PCGUIAPRO NOTÍCIASPCGPCG

148 A B R I L 2 0 0 8

Lenovo revela ThinkPad X300O novo ultraportátil para negócios recorre a soluções tecnológicas de última geração e promete dar que falar

A Lenovo apresentou aos

jornalistas da região EMEA (e

em exclusivo para Portugal)

aquele que será certamente o

seu mais bem construído laptop

de sempre. Denominado X300,

é comprovadamente o mais fino

e portátil ThinkPad alguma vez

feito, medindo 19 milímetros de

espessura no seu ponto mais fino,

e pesa não mais do que 1,4 kg.

«Este é o mais fino e leve portátil

da sua classe», sublinhou Milko

van Duijl, director-geral da Lenovo

Europe, fazendo claramente uma

comparação com o também novo

MacBook Air, que contudo «não

se encontra no mesmo patamar do

X300».

Segundo David McQuarrie, director

executivo para a gama de portáteis

na EMEA, «o X300 é um portátil

destinados aos homens de negócios

que precisam de uma máquina leve,

rápida, autónoma e funcional». De

facto, e para além da filosofia de

utilização, um dos aspectos que

demarcam claramente o X300 do

Air diz respeito às funcionalidades

oferecidas, sendo os melhores

exemplos a conectividade (de

salientar as três portas USB

2.0, a porta Ethernet gigabit e a

compatibilidade com redes sem fios

WLAN 802.11n via adaptador mini-

-PCI-E e WWAN) ou até a drive

óptica (um leitor DVD de 7 mm),

apesar de esta ser um elemento

opcional mas que pode ser

embutida no próprio chassis

construído em carbono avançado e

fibra de vidro. Destaque para o disco

rígido que, apesar de ter apenas

64 GB de capacidade, é baseado na

tecnologia Solid State Drive, o que

permite não só diminuir o consumo

energético como também aumenta

a segurança face às soluções

de armazenamento tradicionais.

Também para ganhar autonomia,

o ecrã retroiluminado utiliza a

tecnologia LED. «Também aqui a

Lenovo inovou, ao ser o primeiro

fabricante a introduzir o formato

de 13,3”, que permite associar a

disponibilidade de um ecrã de 14”

com as vantagens inerentes de um

ecrã de apenas 12”», acrescentou o

director executivo australiano. Por

tudo isto, a Lenovo garante que o

X300 é capaz de proporcionar uma

autonomia de até dez horas com a

bateria opcional de seis células.

Xerox lança Photo KioskA Xerox apresentou o Photo Kiosk

no III Salão Internacional de

Impressão, Imagem, Comunicação

Digital e Têxtil Promocional. Este

projecto, concebido em parceria

com a Imaxel, foi pensado para o

utilizador amador de máquinas

fotográficas digitais. O Photo

Kiosk é um quiosque operado pelo

cliente e que faculta uma forma

rápida de escolha e impressão das

fotografias digitais. A interactividade

com o sistema e o controlo ficam

a cargo da utilização de um ecrã

touchscreen de 17 polegadas,

através do qual o cliente pode

aceder às funcionalidades e opções

do programa.

O equipamento conta com uma

drive para leitura de DVD e CD

e com um leitor de cartões de

memória, tecnologia Bluetooth e

Até ao fim do ano, a empresa espera ter 50 máquinas instaladas em território nacional

Fiabilidade, estabilidade e

segurança foram as ideias

sublinhadas por David McQuarrie

que melhor descrevem o novo

ThinkPad. «O objectivo é chegar aos

clientes profissionais de sucesso,

tendo estes duas opções para

explorar o X300: numa configuração

que privilegia a portabilidade e a

autonomia ou noutra que dá primazia

aos benefícios de ter um gravador de

DVD no portátil», salientou o mesmo

responsável. Apesar de ainda não

haver preços definidos, a PCGuia

apurou que qualquer uma destas

configurações nunca ficará abaixo

dos 2000 euros.

infravermelhos, mas pode ainda

reconhecer os ficheiros de imagem

de uma pen drive, já que dispõe de

uma porta USB. Recorrendo ao

Photo Kiosk, os clientes poderão

imprimir as suas fotos nos formatos

tradicionais, mas também criar,

entre outros projectos, calendários,

posters e cartões de visita. A decisão

acerca do preço da impressão fica

a cargo do retalhista, que pode

Novidades na área de produção digitalA Xerox aproveitou o encontro de

profissionais do sector da impressão

para revelar as actualizações do

servidor de impressão FreeFlow

6.0. O novo servidor conta agora

com tecnologia ConfidentColor

– um conjunto de ferramentas

concebidas para o manuseamento

de cores particularmente útil no

mercado de artes gráficas. Além

disso, a versão 6.0 oferece uma

nova interface gráfica e a hipótese

de realizar trabalhos em PDF e

suporte JDF, através de ficheiros

com capacidades predefinidas para

optimizar as operações do FreeFlow

e das impressoras DocuColor 5000,

7000 e 8000.

Além da nova versão do software,

a Xerox apresentou uma segunda

opção de RIP externo, que se

vem juntar ao RIP DocuSP na

impressora de produção digital

iGen3.

adquirir este equipamento por cerca

de 6000 euros (preço de tabela sem

IVA). Rui Caeiro, product manager do

Production System Group da Xerox

Portugal, mostrou-se optimista

face ao desafio de colocar o novo

produto num mercado onde existem

equipamentos semelhantes de

outros fabricantes. O responsável

da Xerox realçou o facto de o Photo

Kiosk permitir «uma liberdade

criativa ao utilizador» que «não está

disponível em outros equipamentos».

Confrontado com a pergunta

sobre expectativas, Rui Caeiro foi

peremptório: «Um bom resultado

seria termos 50 máquinas instaladas

até ao fim do ano.» As localizações

prioritárias serão os centros de

cópias, os centros comerciais e

outros locais que dependam de

negócios de franchising.

Page 147: PCGuia0804-Abril
Page 148: PCGuia0804-Abril

Joaquim Santos, responsável

de negócios da Oni

Communications, definiu o novo

posicionamento da companhia em

território português da seguinte

forma: «O ano de 2007 foi para colocar a empresa na direcção correcta e dotá-la dos recursos necessários para o mercado em que quer actuar. O ano de 2008 é de crescimento.»

O executivo garantiu que o sector

do consumo ficou definitivamente

para trás e que o grande alvo é

o segmento de grandes e médias

empresas. Com uma estrutura mais

leve e dinâmica, a Oni procura

agora consolidar a sua posição no

mercado nacional das comunicações

e encontrar parceiros que ajudem

a conquistar mais mercado, mais

queremos fomentar no mercado a

nossa estratégia de crescimento, que

é baseada na área onde a Oni tem

mais sucesso, a das empresas. O

grande desafio este ano é continuar

a crescer e estabilizar a posição

nos mercados-alvo em que temos

trabalhado.

PCG – Quais são as principais linhas estratégicas para este ano?J.S. – O ano de 2007 foi o ano da

reestruturação da empresa; tivemos

de olhar para o negócio e analisar

onde queríamos estar. Houve também

um grande esforço para colocar em

outsourcing certas actividades que

não deviam estar incluídas na nossa

empresa, tudo para tentar aligeirar

os custos. Estou a falar de actividades

como a gestão técnica, a gestão de

quota e clientes em novas áreas. Os

objectivos são ambiciosos e estão

bem traçados, a busca está cheia de

requisitos. As regras que contornam

as relações no canal também foram

alteradas e assentam agora no nível

de compromisso que ambas as partes

estão dispostas a assumir.

PCGuia – 2007 foi um ano de grandes mudanças, não só para a Oni, mas também para todo o sector das comunicações em Portugal. O que podemos esperar da Oni em 2008?Joaquim Santos – A Oni está a

tentar executar o plano de negócio

a que se comprometeu com os novos

accionistas. O ano passado foi um

período de reestruturação e de

redefinição da estratégia. O ano de

2008 é aquele em que claramente

redes operacionais, a instalação,

ou seja, tudo aquilo que não é core

decidimos recrutar em outsourcing.

Este ano, queremos crescer. Há ainda

outras estratégias que podemos

seguir, mas sobre essas só posso dizer

que estamos atentos.

PCG – Possíveis aquisições ou alianças? J.S. – A Oni não põe de parte fazer

alianças, nem põe de parte fazer

aquisições. Os nossos accionistas

estão disponíveis para o fazer e irão

seguir esse passo, se o projecto se

revelar vantajoso para a empresa.

PCG – Como é que pretendem abordar o mercado para atingir esse crescimento?J.S. – Vamos seguir uma abordagem

segmentada. Temos o mercado

Corporate, constituído por cerca de

Joaquim Santos, responsável de negócios da Oni Communications

As empresas nacionais são os grandes alvos da Oni, que pretende unir ao título de operadora o de fornecedora de soluções globais

Oni reforça canal e ofertaTEXTO SUSANA ESTEVES FOTOS VÍTOR GORDO

PCGUIAPRO ENTREVISTAPCGPCG

150 A B R I L 2 0 0 8

Page 149: PCGuia0804-Abril

A B R I L 2 0 0 8 151

300 grandes grupos económicos,

como as empresas do sector

bancário. A Oni tem uma equipa

comercial que actua directamente

neste mercado. Temos a rede mais

moderna que existe e, portanto,

queremos aproveitá-la ao máximo,

mas também não queremos estar

apenas na área do serviço de

comunicações. Queremos entrar no

conceito do operador/integrador

que faz a convergência dos serviços

de comunicação com os serviços de

tecnologias da informação.

Quando existe um contacto para

a área das telecomunicações e

outro para a de informática, os

gestores das empresas preferem

que haja apenas um prestador

destes serviços, primeiro porque

lhes facilita os contactos, depois

porque consegue ter sinergias de

custos e de maior valor na oferta.

Temos um conjunto alargado de

serviços na área das comunicações,

e queremos aproximar-nos cada vez

mais da área da informática. Aliás,

o nosso objectivo é intensificar esta

aproximação.

PCG – E como é que pretendem complementar a vossa oferta em termos de comunicações móveis?J.S. – Já temos algumas soluções

que nos permitem fazer essa

convergência, mas vale a pena

frisar que, geralmente, o mercado

aborda esta oferta fixo/móvel

de forma separada. Também é

verdade que a tendência é para

que estes dois mundos convirjam,

por isso, estamos a trabalhar

para estarmos nos dois. Temos

feito parcerias ocasionais cliente

a cliente que têm funcionado, mas

entendemos que temos de ter uma

oferta mais consistente.

PCG – Com a criação de um operador móvel virtual?J.S. – Sim, por exemplo, podemos

estar a trabalhar nessa possibilidade.

Quando tivermos uma informação

mais consistente vamos comunicar.

PCG – Quando fala em ter numa oferta de TI está a falar de que tipo de soluções?J.S. – Neste momento, já temos

alguns serviços que estão disponíveis

para a área de infra-estrutura, já

tenham a capacidade de acrescentar

algo à solução.

PCG – Que regras sustentam cada um dos níveis da hierarquia de parceiros?J.S. – Vamos credibilizar e vamos

dar mais remuneração aos parceiros

que estiverem mais comprometidos

connosco, ou seja, não vamos

remunerar todos da mesma forma.

Temos em conta vários componentes,

como novos clientes, custos em

marketing, equipas para aproximar

o mercado, número de eventos para

dar visibilidade à oferta, soluções

complementares.

PCG – Quais são os argumentos comerciais para abordar o mercado face à concorrência?J.S. – A proposta de valor para

a área empresarial é a relativa

às soluções e à nossa capacidade

de integração. A nossa oferta de

valor permite-nos olhar para o que

o cliente gasta em voz e dados,

e construirmos uma oferta com

um valor mais baixo, que integra

uma capacidade de serviço extra,

para que a oferta global final

tenha serviços de maior valor para

o cliente. Qualquer cliente hoje

em dia que seja novo, ou muda

do incumbente porque não está

satisfeito, ou muda porque quer uma

solução melhor, com custo mais baixo.

É aqui que entra a nossa oferta.

PCG – O que ainda está mal no mercado das comunicações em Portugal?J.S. – Em muitas situações estamos

dependentes de terceiros para

conseguirmos colocar as nossas

propostas no mercado. Hoje em dia

o que se verifica é que a riqueza

gerada está nos móveis e no grande

incumbente. Se quisermos fomentar

a concorrência, a regulação tem

de ser rápida e eficiente a actuar,

para dar as condições necessárias

de igualdade. Não queremos mais.

No mercado de telecomunicações,

a abertura do sector público

é fundamental para todos os

operadores.

PCG – Que crescimento esperam este ano?J.S. – Um crescimento sustentado.

Entre 10 a 15% ■

fazemos housing de sistemas, temos

soluções de disaster recovery e de

segurança. Esta área só consegue

funcionar bem se houver segurança

na vertente da comunicação e

da tecnologia. Estamos também,

em alguns casos mais pontuais, a

trabalhar em aplicações verticais,

através de parcerias, e a trabalhar

em termos capacidade integradora

na área das TI, ligando-a às nossas

ofertas de comunicação. Para isto

temos de desenvolver capacidades

PCG – O que é que estipularam como média empresa?J.S. – Dentro do mid market há

empresas que aspiram a grandes

grupos. Devem existir cerca de

4500 empresas. Definimos como

target aquelas que têm, pelo menos,

um recurso para gerir os sistemas

de informação e uma facturação

superior a 10 milhões de euros;

estas são as maiores no grupo das

médias empresas. Depois temos as

restantes, empresas cuja facturação

«A Oni não põe de parte fazer alianças, nem põe de parte fazer aquisições»

deve rondar os 2 e os 10 milhões.

Estes números são meramente

indicativos.

PCG – Como é que endereçam estas duas realidades?J.S. – Temos consciência de que

não podemos endereçar estas duas

realidades sozinhos, porque íamos

apenas conquistar alguns clientes,

nunca mercado. O que decidimos foi

suportar toda esta estratégia numa

rede de parceiros. Os parceiros são

melhores ou piores em função do

compromisso que têm connosco, e

vice-versa. Queremos parceiros que

de gestão de projectos, de análise

de risco, de contingência, entre

outros. Vamos tentar alargar o nosso

espectro de integração móvel e de

TI.

PCG – E o grupo das PME?J.S. – Existe um conjunto de

empresas muito importante para

nós, que representa cerca de

90% do emprego em Portugal

– as médias empresas. A Oni não

se vai posicionar no low end. Não

estamos vocacionados, não temos

modelo rentável para lá estar e não

queremos. Foi uma opção muito bem

pensada.

Page 150: PCGuia0804-Abril

PCGUIAPRO CASE STUDYPCGPCG

152 A B R I L 2 0 0 8

PCGPCG

TEXTO JOÃO PEDRO FARIA FOTOS APSS

A Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra passou de Netware para Windows sem complicações

APSS migra sistemas para Windows

AO DETALHE>Projecto Migração de sistemas informáticos>Cliente Administração dos portos de Setúbal e Sesimbra >Pretador Rumos Professional Services>Custo 7 mil euros

de simulações de migração. Foi

assim conseguido um modelo

de migração mais rápido e

seguro, em contraposição aos

modelos geralmente utilizados.

O processo de migração contou

ainda com a utilização de

máquinas virtuais nas plataformas

de produção implementadas,

situação que permitiu um ganho de

funcionalidades sem acréscimo de

recursos físicos.

«No processo de migração foram preparadas algumas tarefas que contemplavam a utilização de ambiente de testes de todos os novos serviços a implementar, e após essa fase foi preparado o processo de migração e escolhido um fim-

PCGUIAPRO CASE STUDYPCGPCG

Após 12 anos de utilização

de Novell Netware e de

uma passagem breve por

algumas soluções open source, mais

precisamente por um servidor Web

Apache e uma appliance para

traffic shaping, a Administração

dos Portos de Setúbal e Sesimbra

(APSS) optou por migrar os sistemas

informáticos para Windows. O

projecto ficou a cargo da área de

Professional Services da Rumos e

está inserido num projecto global

de reestruturação da rede, dos

equipamentos e da metodologia de

gestão dos sistemas de informação

desta organização.

Para executar a migração

sem falhas, foi adoptada uma

metodologia que contemplou

a sincronização de ambientes,

recorrendo à tecnologia de

máquinas virtuais com a utilização

do Microsoft Virtual Server. Na

prática, este modelo permite a

existência de um ambiente de

testes mais funcional e eficaz nos

processos intermédios associados a

ambiente de testes e à realização

-de-semana para migrar todos os equipamentos e servidores para a nova plataforma», disse-nos António

Ferreira, responsável da APSS pelo

projecto de migração.

Relativamente ao maior desafio, ele

foi sem dúvida alguma a alteração

da forma de trabalho dos

utilizadores para a nova realidade.

«Os utilizadores foram sujeitos a um upgrade da versão 2003 do Office para a versão 2007 e conheceram uma nova ferramenta de gestão de e-mail, o Outlook 2007, quando a ferramenta anteriormente utilizada era o Groupwise», salientou António

Ferreira. Para facilitar todo o

processo, a APSS promoveu acções

de formação e deu a conhecer

Page 151: PCGuia0804-Abril

geograficamente por meia dúzia

de sites. Do Netware 6.5 passa-

-se para um ambiente Microsoft

Windows 2003 Server, envolvendo

igualmente os produtos Microsoft

Exchange 2003, Microsoft ISA

2004 Server, Microsoft Operation

Manager, Antigen MS Exchange

e System Management Server. A

sincronização é feita apenas one--way, permitindo administrar todo

o sistema de forma centralizada,

realizando-se assim uma migração

total sem deixar qualquer máquina

no anterior ambiente Netware.

Segundo António Ferreira, «dentro do processo, foi considerado um fim-de-semana, onde todos os desktops – noventa – foram migrados». Antes desta migração,

foi ainda promovida uma acção

de esclarecimento para dar a

conhecer as novas ferramentas que

os utilizadores passariam a ter à

disposição – Microsoft Word2007,

Microsoft Excel2007, Microsoft

Outlook2007 (antes da migração,

os utilizadores trabalhavam com

o Office2003). «Com tudo isto, os utilizadores desligaram os seus PC numa sexta-feira no ambiente Novell e voltaram a ligá-los na segunda-feira seguinte no ambiente Microsoft», relembra o responsável.

A estabilização de toda a infra-

-estrutura demorou cinco dias,

principalmente devido ao facto

de ter sido necessário terminar

questões relacionadas com

migração de dados históricos. «Em termos cronológicos, o processo de migração começou no dia 6 de Agosto e no fim-de-semana que envolveu os dias 22 e 23 de Setembro foram passados todos os dados de Novell para Microsoft. Na semana seguinte, já todos os utilizadores estavam no ambiente Microsoft. O mês de Outubro serviu para consolidar a estrutura montada.» Relativamente aos

meios utilizados, este projecto

contou com a presença diária de

um técnico da área Professional

Services da Rumos e com técnicos

da Direcção Informática (mais

precisamente quatro elementos).

A migração orçou 7 mil euros.

No que concerne ao retorno do

investimento, a APSS espera que se

reflicta numa melhoria dos serviços

informáticos, resultando numa maior

rentabilidade dos recursos humanos

e técnicos existentes.

Próximos passosApesar de ainda ser cedo «para fazer uma avaliação em definitivo»,

já se sentem algumas diferenças,

«fundamentalmente na utilização do Outlook como ferramenta de gestão de correio electrónico que, em comparação com a anterior (Groupwise), tem demonstrado ser um ambiente de trabalho mais user-friendly e mais optimizador da gestão das tarefas de cada funcionário», destaca António

as novas ferramentas a todos os

utilizadores.

Toda a operação decorreu sem

interrupção da disponibilidade dos

sistemas centrais, não tendo por

isso havido qualquer período de

inactividade por parte dos recursos

humanos da APSS decorrente deste

processo de migração.

Motivos da migraçãoDesde o início da instalação do

serviço de rede que a APSS

utilizava Novell, uma vez que

as características deste sistema

mostraram ser sempre a melhor

solução para as necessidades

destes serviços. No entanto, e de

acordo com António Ferreira, «a Microsoft tem apresentado nos últimos anos um conjunto de produtos e soluções que aportam vantagens relativamente às soluções Novell»,

tendo «a facilidade de gestão e de manutenção dos sistemas de informação» sido os pontos

fundamentais para avançar com

esta opção.

Por outro lado, a Direcção de

Informática da APSS está neste

momento dotada de técnicos que

não são especialistas em Novell e

que consideram mais confortável

a gestão de sistemas Microsoft.

«Temos como objectivo, comum em todas as organizações, conhecer o melhor possível o sistema que se gere e encontrámos nas soluções Microsoft essa facilidade», sublinhou

o responsável. Além disso, a APSS

está neste momento com aplicações

de produção que assentam em

tecnologia Microsoft, tendo a

solução adoptada criado uma

maior homogeneidade nos sistemas

existentes.

O processo de migração decorreu

durante dois meses e envolveu

cerca de dezena e meia de

servidores e de centena e meia

de postos de trabalho dispersos

Ferreira. Em termos de gestão dos

sistemas, o responsável considera

ter existido «uma evolução»,

na medida em que se trata de

«ambientes de trabalho familiares aos gestores dos sistemas»,

facilitando desta forma o trabalho

a executar.

Em termos de evolução, neste

momento, a intenção da APSS

passa por consolidar o projecto

implementado, uma vez que existe

um conjunto de questões técnicas

internas que têm que ser resolvidas

para garantir o bom funcionamento

das aplicações montadas,

nomeadamente a actualização da

estrutura de rede e servidores.

De qualquer modo, António

Ferreira adianta que «o objectivo é fazer evoluir o projecto agora implementado para outras áreas, como o Business Intelligence, e ainda para um sistema de comunicações unificadas, mas que neste momento não passam apenas de ideias em processo de avaliação». ■

M A R Ç O 2 0 0 8 153

Aplicações envolvidas

Antes (Novell) Depois (Microsoft)

File System Netware Windows Server 2003

GroupWise Exchange Server 2003

ZenWorks Systems Management Server 2003

Border Manager Internet Security and Acceleration Server 2006

Page 152: PCGuia0804-Abril

PCGUIAPRO OPINIÃOPCGPCG

154 A B R I L 2 0 0 8

Actualmente, todos queremos

aceder à Internet a partir

de qualquer local e em

qualquer momento. Mas se, por

um lado, esta realidade apresenta

inúmeras vantagens, por outro,

acarreta falhas associadas à

conectividade e à segurança dos

dispositivos

Da mesma forma que os PCs

foram, nos últimos anos, o foco de

propagação de vírus, trojans e

spyware, o mundo do cibercrime

volta as atenções para os

dispositivos móveis. A convergência

tecnológica e a quantidade de

informação transmitida entre este

tipo de equipamentos são duas

das principais portas de entrada

de malware, atacando em especial

os dados pessoais dos utilizadores.

Tal como nos PCs, os criadores

de malware móvel tendem a

direccionar-se para a plataforma

com maior popularidade no

mercado. Se anteriormente os

sistemas Microsoft eram o alvo

escolhido, deixando para segundo

plano Macintosh ou Linux, as

ameaças parecem dirigir-se

agora aos smartphones, “telefones

inteligentes” com sistema operativo

e funcionalidades semelhantes às

de um computador, conexões por

infravermelhos e/ou Bluetooth,

capacidade de sincronização dos

dados, câmera fotográfica e até

vídeos.

Porquê enviar malware para nichos

de mercado, quando se pode

infectar milhões de utilizadores?

Segundo um estudo do In-Sat

(www.insat.com), os smartphones têm vindo a apresentar o maior

crescimento no âmbito dos

dispositivos móveis, ultrapassando

já os portáteis. Só em 2007, cerca

de 8 milhões de telemóveis foram

declarados como perdidos, sendo

700 mil smartphones. Este facto

torna-os, sem espaço para dúvida,

no próximo alvo atractivo para os

hackers. Normalmente as pessoas guardam

informações valiosas e sensíveis

nos portáteis, telemóveis e PDAs,

o que é, em si mesmo, uma acção

perigosa, pois são equipamenros

fáceis de roubar e, se facilitarem

o roubo de identidade ou o acesso

a contas bancárias, acabam por

ser muito mais valiosos do que o

próprio custo dos dispositivos.

Ligados a uma rede sem fios,

os telemóveis podem servir de

retransmissor com o objectivo de

ocultar a localização do hacker e, quando conectados à Internet,

podem ser aproveitados como

zombies para reencaminhamento

de spam ou de outros dados.

Muitas outras técnicas, como o

phishing, são igualmente eficazes

quando aplicadas aos dispositivos

móveis.

O que potencia estas ameaças?

Por um lado, o aumento da

velocidade das rede de dados

FILIPE ROLO, DIRECTOR DE VENDAS DA TREND MICRO EM PORTUGAL

«Por outro lado, o número de utilizadores familiarizados com a tecnologia revela-se outro importante factor de risco nos equipamentos móveis»

>

usadas pelos telemóveis, acessíveis

por 3G, Wi-Fi e Bluetooth, faz

prever a evolução de ameaças

direccionadas aos seus utilizadores.

Na verdade, enquanto que um

PC geralmente utiliza uma única

ligação de rede 100BaseT

Ethernet, um equipamento móvel

pode contar com redes múltiplas,

aumentando exponencialmente os

focos de infecção de malware.

Por outro lado, o número de

utilizadores familiarizados com

a tecnologia revela-se outro

importante factor de risco nos

equipamentos móveis. Cada

vez mais os smartphones são

minicomputadores, que suportam

aplicações complexas. Os cartões

de armazenamento com 4 GB são

banais e os utilizadores sentem-se

confortáveis em fazer download

e instalar aplicações para

aumentar a produtividade ou lazer

oferecidos por estes equipamentos.

Como precaver o malware móvel?

Nos laboratórios especializados

de pesquisa da Trend Micro,

os TrendLabs, assistimos

frequentemente a pequenos

ataques ao mundo móvel,

denotando um maior conhecimento

por parte dos cibercriminosos

desta tecnologia. Face a esta

realidade, tanto os utilizadores

individuais como empresariais

devem estar conscientes do perigo

que estas ameaças móveis podem

constituir para a sua segurança e

confidencialidade.

Cabe-lhes assim planear medidas

preventivas, analisando os possíveis

riscos da utilização de múltiplos

dispositivos móveis, de ligações

wireless de alta velocidade e

do número de colaboradores/

familiares e amigos familiarizadas

com estes equipamentos. ■

OPINIÃO

Segurança móvel: realidade ou ficção?

Page 153: PCGuia0804-Abril
Page 154: PCGuia0804-Abril

PCGUIAPRO SOFTWARE DE GESTÃOPCGPCG

156 A B R I L 2 0 0 8

PCGPCG

SUSANA ESTEVES

A ArtSOFT é a estrela da companhia. A simplicidade e arquitectura que tem por base fazem com que se ajuste a áreas de negócio diversas e a empresas de diferentes dimensões

Tecnologia Informática aposta em soluções à medida

AArtSOFT é uma solução

de gestão integrada que

tem por base o tratamento

das principais áreas da gestão

de uma empresa. O esquema de

comercialização assenta em vários

módulos – Contabilidade, Gestão

Comercial, Tesouraria, Recursos

Humanos, Imobilizado, entre outros.

A plataforma integra três linhas de

produtos que se distinguem entre

si pelos módulos e funcionalidades

que disponibilizam a diferentes

segmentos de mercado: ArtSOFT

Small Business, ArtSOFT Professional

e ArtSOFT Premium.

Para o segmento das pequenas

e médias empresas (PME), a

ArtSOFT Small Business e a

ArtSOFT Professional apresentam

como solução base uma oferta

direccionada para um posto de

trabalho, oferta essa que aumenta

em função da necessidade do

cliente.

Em declarações à PCGuia, Carla

Figueiredo, gestora de Marketing da

Tecnologia Informática, fez questão

de salientar que a solução está

preparada para automatizar todos

o facto de trabalhar sobre uma

arquitectura Web como uma

vantagem significativa. Na prática,

a solução pode ser acedida através

de um PDA ou browser da Internet,

a qualquer momento, em qualquer

parte do mundo. «A arquitectura Web disponibiliza soluções globais e integradas de e-business e e-

-commerce, tanto aos operadores ArtSOFT como aos clientes e fornecedores, através da simples configuração de perfis de acesso online», avançou a mesma executiva.

À parte da abordagem comercial,

o processo de implementação

da ArtSOFT começa por uma

especificação de requisitos e termina

com um programa de formação.

«Em termos de implementação, necessitamos do envolvimento da gestão de topo da empresa cliente, na definição dos objectivos e acompanhamento do projecto»,

lembrou Carla Figueiredo.

Do lado do cliente, as exigências

colocam-se no campo do hardware. O nível mínimo exigido para o

PCGPCG

os processos repetitivos e rotineiros

das empresas. «É uma aplicação completa em funcionalidades e extremamente simples de compreender e utilizar. As acções de consulta, pesquisa ou navegação são facilitadas, a interface é amigável e o sistema de rastreabilidade da informação (interna e externa) é intuitivo», explicou.

Na sua base, a ArtSOFT é uma

ferramenta de gestão composta por

vários módulos e funcionalidades,

pelo que pode adaptar-se mais

facilmente às características dos

vários sectores de actividade. «A solução evolui com a empresa e adapta-se ao seu crescimento, tanto no que respeita ao aumento do volume de informação, como no caso de necessidade de alargamento a novos postos de trabalho ou módulos»,

sublinhou a mesma responsável.

A solução foi também dotada de

múltiplos pontos de controlo e notifica

automaticamente os utilizadores

sempre que existirem indicadores

abaixo do nível definido como

adequado.

Carla Figueiredo destacou ainda

equipamento do cliente é um Pentium

III, 800 MHz, com 256 MB de RAM

e que trabalhe, no mínimo, sobre o

Windows 2000.

O servidor poderá alojar Windows,

Novell ou Linux, mas terá de ter

pelo menos 256 MB de RAM e ser

um Pentium IV, a 1.5 GHz. As fracas

exigências dos recursos do sistema

onde é instalado são apontadas

pela responsável de Marketing

como uma vantagem competitiva

face à concorrência. A esta lista

Carla Figueiredo juntou ainda a

maior velocidade de processamento,

a fiabilidade, a segurança e a

maior adaptabilidade às regras da

empresa.

Questionada sobre o preço de

uma solução típica, a porta-voz da

Tecnologia Informática avançou um

valor «meramente indicativo» para

uma solução ArtSOFT Small Business:

700 euros.

Para este ano, a oferta da empresa

irá focar-se no aumento dos

processos empresariais que podem

ser automatizados. ■

Page 155: PCGuia0804-Abril
Page 156: PCGuia0804-Abril

As empresas da área da mobilidade acreditam que este é um negócio do futuro e com futuro

SUSANA ESTEVES

GET

TYIM

AGES

O mercado evoluiu e a

necessidade assim o

ditou: os colaboradores

das empresas estão cada vez mais

móveis e necessitam de ter tudo o

que precisam à mão de semear.

Este é um facto que os dados mais

recentes de alguns dos maiores

analistas de mercado conseguem

comprovar. Segundo o Yankee

Group, 41% da força de trabalho

opera fora do posto de trabalho e

mais de 60% dos funcionários das

empresas viajaram durante 2007

(dados do CIO Insight).

Um estudo da Frost & Sullivan

conseguiu também provar que

os colaboradores procuram

comodidade, e não eficiência de

custos. Os números mostram que

33% das chamadas de móveis são

realizadas no campus e que 50% dos

custos móveis são gerados dentro das

oragnizações. As empresas já estão

rendidas às vantagens oferecidas

pela tecnologia móvel, razão pela

qual estão dispostas a gastar cerca

de 10% do seu orçamento com a

mobilidade, como deu a conhecer o

Yankee Group.

A questão é que esta realidade

não traz apenas oportunidades

de negócio generosas para os

fabricantes e integradores. Traz

também diferentes exigências,

distintos modos de acesso, múltiplos

números, várias caixas de correio

electrónico e vários endereços para

gerir. Ou seja, todo este esquema de

dar prioridade à acessibilidade está

a tornar-se mais difícil de gerir a

cada dia que passa. É exactamente

aqui que entram as diferentes

soluções das empresas nacionais.

O desafio que se coloca é

disponibilizar a informação

estritamente necessária, para que

esta não se torne redundante, e

garantir um acesso mais fácil, para

que a produtividade não fique

comprometida, uma tarefa que se

adivinha mais difícil à medida que

o tempo passa. É que apesar dos

serviços de dados representarem

actualmente apenas cerca de 1/4

do total dos investimentos neste

mercado, a IDC prevê um crescimento

anual médio de 9,7%, entre 2006

e 2011. Nessa altura, os dados

representarão mais de 1/3 de todos

os serviços de telecomunicações em

Portugal. Para a empresa analista,

esta dinâmica de crescimento terá

como base a rápida adopção

dos serviços de banda larga na

rede fixa e móvel e consequente

disponibilidade de novos serviços e

aplicações.

A PCGuia contactou algumas

empresas nacionais que operam

nesta área, e que têm ofertas

completamente distintas umas

das outras, com o objectivo de

dar a conhecer as estratégias e

produtos disponibilizados ao tecido

empresarial português

Aplicações móveis com provas dadas

PCG

PCGUIAPRO HOTSPOT PCG

158 A B R I L 2 0 0 8

Page 157: PCGuia0804-Abril

MOBICOMP

A MobiComp tem uma linha de

soluções dirigida aos operadores

móveis, designada por MobileKeeper

suite. Esta plataforma permite

proteger, guardar e repor todos

os conteúdos (desde contactos,

calendários, SMS, MMS, imagens,

vídeos, músicas, bookmarks, toques

e aplicações em ficheiros Microsoft

Word e Excel.) através do módulo

Backup & Restore. Os utilizadores

poderão ainda criar, partilhar e

entrega nas instalações dos clientes.

Está especialmente orientada para

as áreas de logística e distribuição

de empresas de transporte de

mercadorias ou para qualquer

empresa que tenha uma função de

entrega de mercadorias significativa.

• MobiComp Mobile Access Control

– Esta solução permite o controlo de

acessos e presenças em situações

transitórias de grande mobilidade,

como estaleiros de obra, entre outros.

• MobiComp Mobile Field Service

– Uma solução direccionada para a

mobilização de ordens de trabalho

em que os técnicos no terreno obtêm

informação actualizada sobre as

suas tarefas e vão registando a sua

actividade ao longo do dia.

• MobiComp Mobile Shopping

– Uma solução móvel com aplicação

clara na cadeia de valor do

sector retalhista, que permite aos

departamentos de marketing ou

trademarketing definir e controlar nos

pontos de venda informação diversa

sobre os produtos comercializados

nesses locais.

• MobiComp Mobile Survey – Um

produto vocacionado para a recolha

de informação no terreno. Utiliza

dispositivos móveis como o PDA ou

o smartphones, equipados com uma

grande diversidade de aplicações.

• Pocket SFA – Uma solução móvel

de automatização de vendas

para os colaboradores com

funções comerciais, possibilitando a

realização das tarefas mais comuns

descarregar conteúdos pessoais

com o telemóvel, através do módulo

Communities & Sharing, ou descobrir

e comprar sem problemas novos

conteúdos e serviços móveis com a

aplicação Active mTicker.

Num campo mais profissional, esta

companhia tem outra linha de

soluções que abrange várias áreas:

comercial, assistência técnica, logística

e distribuição, marketing, retalho,

inquéritos, entre outras.

Eis alguns exemplos:

• MobiComp Target Mobile Store

– Trata-se de uma solução de gestão

e automação de operações in-

-store, em redes de retalho. Através

de uma aplicação para PDA, são

automatizadas as operações mais

comuns dentro de lojas de retalho

(recepção de encomendas, inventário,

verificação de preços e impressão de

etiquetas).

• MobiComp Mobile Picking &

Deliveries – É uma solução móvel

para gerir os processos logísticos

de organização de encomendas de

clientes e o subsequente processo de

Page 158: PCGuia0804-Abril

PCG

PCGUIAPRO HOTSPOT PCG

160 A B R I L 2 0 0 8

PCG

PCGUIAPRO HOTSPOT PCG

da actividade comercial através de

um dispositivo móvel que sincroniza a

informação com os sistemas centrais.

• Mobile Marketing – Uma solução

assente na plataforma de mensagens

móveis da MobiComp. Permite

operacionalizar todas as iniciativas de

mobile marketing a implementar com

recurso a SMS, MMS ou WAP Push.

Segundo o director de vendas da

Mobicomp em Portugal, Luís Chaby,

as empresas clientes que se mostram

mais permeáveis à adopção deste

tipo de soluções têm uma boa parte

dos seus recursos fora de portas e

em movimento, como equipas da

área de vendas, assistência técnica e

manutenção, distribuição e logística,

auditorias, entre outras.

«As empresas procuram soluções

de implementação rápida, que lhes

garantam segurança e manutenção

controlada e com capacidade de

adaptação aos seus requisitos

de negócio. Esta capacidade de

customização é particularmente

importante. Só com uma boa análise

dos processos internos que a empresa

deseja mobilizar se conseguem os

ganhos de eficiência que se traduzem

num retorno concreto», quis salientar o

executivo da Mobicomp.

Para este ano, as novidades

passam por uma nova versão da

Plataforma MobileKeeper que vem

acompanhada de um conjunto de

alterações a nível da convergência

e das funcionalidades. Segundo Luís

Chaby, esta versão inclui o módulo

Virtual Drive for Windows 2.0., que

facilita a movimentação e troca de

ficheiros entre o PC e o telemóvel,

tornando o PC numa extensão do

telemóvel.

As vantagens alargam-se ainda a

uma função anti-roubo que, além

de bloquear o telemóvel e apagar

remotamente os conteúdos em caso

de roubo ou extravio do terminal,

permite que o MobileKeeper active

o Guincho, que denuncia a presença

do telemóvel roubado através de um

fortíssimo sinal sonoro.

Uma outra possibilidade é o modo

Espião que acciona a câmara do

telemóvel remotamente podendo

conduzir à sua localização. Além de

trabalhar com os três operadores

móveis, são clientes da MobiComp

Galp, Banco BPI, TV Cabo, Edimpresa,

entre outras.

MOVENSISA Movensis disponibiliza um conjunto

de soluções SMS para o mercado

empresarial, que abrange as áreas

do negócio e do entretenimento,

ou seja, a estratégia comercial da

companhia pretende não só chegar

aos mercados verticais, como aos

clientes que trabalham a promoção

de diferentes canais de comunicação

e diversão. No campo dos produtos

SMS, o portfolio abarca as seguintes

opções:

• SMS Mail – É um software que

quando ligado ao sistema de e-mail

da empresa e a uma rede celular

GSM permite enviar SMS a partir do

PC, como se de um e-mail se tratasse.

O procedimento para o envio é muito

simples, bastando para isso que o

utilizador mande um e-mail, a partir

do seu ambiente de trabalho habitual.

O SMS Mail encarrega-se de

transformar essa mensagem em SMS.

• SMS dataBase – Trata-se de um

software que se integra com qualquer

base de dados, e que possibilita o

envio e recepção de SMS na estrutura

de base de dados da organização.

• SMS Bank – É uma plataforma

que assenta no SMS-SE e confere

à solução técnica a especificidade

do negócio da banca. É um produto

concebido para a realização de

operações bancárias por SMS, que

fornece ferramentas de gestão e

administração que poderão ser

utilizadas pelo Call Center do banco.

• SMS-SE – É a primeira ferramenta

que permite interligar as aplicações

empresariais, financeira, logística, de

marketing e de vendas com a acção

da empresa. Neste caso, os gestores

poderão controlar directamente se a

sua encomenda foi entregue agora, se

o vendedor fechou o contrato ou até

mesmo o que pensam os clientes do

serviço, sem terem de esperar horas

ou dias pela resposta. Ao mesmo

tempo liberta recursos, alcançando

desta forma uma substancial redução

de custos. «É o mais poderoso

gateway de envio e recepção massivo

de SMS», reforçou Pedro Miguel

Afonso, Marketing and Communication

Manager Relativamente às soluções

para mercados verticais, o responsável

da Movensis destacou os seguintes

produtos:

• Mobile Banking Solutions – De

consultas de contas bancárias e

pagamentos por telemóvel,

a campanhas de marketing e

interactivas, esta oferta incide sobre

um conjunto de ferramentas assentes

nos canais de comunicação móvel,

que estão ao serviço das instituições

financeiras.

• SMS Municipalis – Este pacote de

soluções de mobile messaging para

municípios assenta num conjunto de

soluções móveis, que vão ao encontro

Page 159: PCGuia0804-Abril

A B R I L 2 0 0 8 161

das necessidades de comunicação

das autarquias. Desde divulgação

de informação, avisos, inquéritos, e

mesmo como meio complementar a

outros canais existentes, estas soluções

fomentam uma maior proximidade e

optimização da gestão dos diversos

serviços prestados.

• SMS Healthcare – As soluções SMS

HealthCare oferecem mobilidade às

instituições e agilizam os processos

com vista à satisfação dos utentes,

através de uma comunicação

interactiva e personalizada.

• Mobile Marketing e Entertainment

– Esta oferta destina-se especialmente

a campanhas de marketing, concursos,

jogos e a passatempos, uma vez que

consegue atrair os consumidores de

várias idades e classes, ao mesmo

tempo que divulga as marcas das

empresas.

As aplicações desenvolvidas para o

mercado financeiro nacional são as

mais solicitadas, razão pela qual a

Movensis tem este sector de mercado

como principal alvo para as suas

soluções móveis. Relativamente aos

lançamentos previstos para este ano,

Pedro Miguel Afonso esquivou-se a

dar uma resposta, indicando apenas

que «o ano de 2008 poderá vir a ser

um marco histórico para a Movensis,

dado o potencial das soluções que

estão em desenvolvimento».

TECNOBITEA oferta da Tecnibite funciona no

campo da gestão, mas tem como

alvo um público mais específico. As

soluções CleverMobile são aplicações

móveis para PDA e terminais portáteis

que se integram com o software de

gestão PHC. O pacote é composto por

módulos de assistência técnica, gestão

móveis de vanguarda, dotando-as de

uma performance incomparável, tanto

na navegação como nos tempos de

sincronização, mesmo na presença de

centenas de milhares de registos na

base de dados do terminal», explicou.

A estreita parceria tecnológica com

a PHC permite tirar partido das

características específicas do fabricante

de software, e deste modo adaptar

cada instalação, «praticamente sem

necessidade de configuração dos

sistemas, reduzindo substancialmente

os custos de instalação e manutenção»,

segundo Ricardo Pacheco.

Esta solução tem um preço de venda ao

público de 250 euros por utilizador e

por módulo, sendo possível descarregar

uma versão de demonstração

totalmente funcional a partir da

Internet ou ter a aplicação a funcionar

em modo real durante um período

experimental. Devido à ligação com

a oferta da PHC, o mercado do

CleverMobile corresponde às empresas

que detêm software desta marca,

que fazem a gestão de equipas de

assistência técnica (desde manutenção

de parques informáticos a máquinas

industriais), que têm uma equipa de

comerciais no exterior para venda de

diversos produtos (desde a estética às

ferragens), ou que necessitam de um

grande controlo de CRM, como é o caso

das farmacêuticas e imobiliárias.

Para 2008, as novidades contemplam

o lançamento dos novos módulos de

Análises de Gestão e de Localização

de Viaturas, bem como a integração de

software de navegação por GPS e uma

maior integração como

o sistema Windows

Mobile. w«Estão

projectadas também

novas integrações

com outros ERP

muito conceituados»,

acrescentou o

responsável da

companhia. ■

de processos, autovenda, pré-venda,

recebimentos e CRM. Estas aplicações

permitem que um utilizador móvel,

dotado de um telemóvel ou PDA com

Windows Mobile, possa receber,

consultar e enviar dados de e para o

software PHC da empresa.

Como indicou Ricardo Pacheco,

responsável comercial e de marketing

da Tecnibite, os módulos mais

requisitados pelos clientes são o módulo

de Pré-Venda e de Recebimentos,

«devido ao enorme salto qualitativo

que estes trazem para as equipas de

venda das micro, pequenas e médias

empresas portuguesas no canal PHC

em Portugal».

O mesmo responsável indicou ainda

que existem vantagens

bem definidas em

relação a esta solução,

comparativamente à

oferta disponibilizada

pelos principais

concorrentes de mercado.

«Estas soluções contêm

algoritmos complexos

baseados em tecnologias

Page 160: PCGuia0804-Abril

162 A B R I L 2 0 0 8

BLOG DO GATOPCG

Já repararam que nenhum filme baseado na história

de um jogo de sucesso presta para alguma coisa?

Tomb Raider, Resident Evil (aaaarrrrgh), Alone in the

Dark, Doom, etc.

O inverso também se passa. A grande maioria de

jogos cuja acção se baseia nos guiões de filmes está

normalmente muito abaixo da qualidade da história

que lhes deu origem, como por exemplo os jogos do

Homem Aranha ou os do Harry Potter.

Ainda assim, os jogos que são apenas inspirados

em filmes conseguem fazer melhor figura. Estou a

lembrar-me da série de jogos de estratégia do

Senhor dos Anéis ou os jogos Lego Star Wars, e

agora os novos baseados na trilogia do Indiana

Jones e nos filmes do Batman.

Penso que a razão para tudo isto se prende com

a dificuldade que há em transpôr a forma como

o espectador/utilizador de jogos precepciona a

acção que se passa no ecrã de cinema ou no ecrã

do monitor. Por exemplo, a forma como a Lara Croft

digital se mexe não tem correspondência na forma

como a versão carne e osso tenta fazer os mesmos

movimentos.

As situções também não são as mesmas e muitas

vezes os produtores e realizadores dos filmes

fazem alterações de forma a tornar as coisas mais

“cinematográficas”, estragando completamente a

intenção do criador do jogo.

Os filmes do Senhor dos Anéis nunca teriam

resultado se a adaptação dos livros não tivesse sido

bem feita, sem muitas interferências de pessoas que

nada percebem da história dos livros em todos os

seus aspectos e subtilezas. No outro extremo estão

filmes como Resident Evil, que não conseguiram

captar a atmosfera do jogo.

Uma das grandes críticas que se fazem aos filmes

baseados em jogos prende-se com o facto de não

serem fiéis à história. Mas se o espectador já jogou

não tem piada repetir as mesmas situações que se

passaram no jogo. O problema não está aqui; está

no facto de não se captar de todo o espírito do

jogo. O filme que conseguiu chegar

mais perto foi Tomb Raider, daí ter

sido um quase sucesso de bilheteira.

O mesmo se passa ao contrário,

quando se convertem filmes

em jogos. A série de jogos de

estratégia baseada nos filmes do

Senhor do Anéis ou no filme Dune

funcionaram porque se conseguiu ir

buscar a essência e construir algo em cima disso,

mesmo que não fizesse parte do filme. Em todo o

caso, preparem-se porque vem aí uma vaga de

filmes baseados em jogos que vão estrear nos

próximos tempos:

■ Alice. Baseado na visão de American McGee

sobre a obra Alice no País das Maravilhas.

■ Alone in the Dark II. A segunda parte em edição

exclusiva para DVD.

■ Area 51. Espero que consiga ser melhor do que o

jogo, o que não deve ser muito difícil.

■ BloodRayne III. Outro filme feito de propósito

para edição em DVD, graças a Deus.

■ Castelvania. Por favor, não destruam um clássico.

■ City of Heroes. Um filme baseado nos jogos online

em que pode encarnar um herói ou um vilão.

■ Driver. Espero que não demore tanto como os

tempos de carregamento do jogo na PS2...

■ Em verQuest. Mais um filme baseado num jogo

online, neste caso um clássico.

■ Gears Of War. Um filme baseado num dos

melhores jogos jamais feitos para Xbox 360.

■ God Of War. Kratos salta para o grande ecrã.

■ Kane & Lynch. Outro filme que só pode ser melhor

do que o jogo que lhe dá origem.

■ Max Payne. Um filme que aparece quase 10 anos

depois do lançamento do primeiro jogo.

■ Metal Gear Solid. Mais uma adaptação de um

clássico da Playstation.

■ Mortal Kombat Devastation. Graças a Deus que

o Van Damme está reformado.

■ Postal. Um filme baseado num dos jogos mais

violentos de sempre.

Jogos que dão para fazer filmes

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