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Formação de Professor-2015 Pedagogia Histórico-Crítica Prof. Fatima Cavasin

Pedagogia Historico Critica SLIDES

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Pedagogia historico critica- materialismo historico

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  • Formao de Professor-2015Pedagogia Histrico-CrticaProf. Fatima Cavasin

  • ProgramaPedagogia Histrico-CrticaFundamentos poltico-pedaggicosO estudo das teorias / tendncias a que se filiam esses autores permite compreender os sentidos das suas propostas, superando, assim, a simples memorizao. As relaes sociais. Educao, trabalho e cidadaniaFuno social da escolaoutros...

  • Trabalholatim tripalliumInstrumento de tortura formado por trs paus

  • Modelos de produo industrialTaylorismo / FordismoToyotismoVolvismoSistema MECNICO de produoSistema ELTRICO de produoSistema ELETRNICO de produoo trabalhador age sozinhoos trabalhadores agem em gruposos trabalhadores dependem de um supervisor centralos trabalhadores tomam decisesa escola ensina o controle do tempo e do espao os currculos incluem relaes humanas, criatividade e formao continuadaHABILIDADES e COMPETNCIAS

  • No novo modelo (toyotista e volvista) de produo requer as seguintes habilidades e competncias:Organizar e dirigir situaes de trabalho

    Administrar a progresso dos processosConceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciao Envolver os demais sujeitos em seu trabalho Trabalhar em equipe Participar da gesto coletiva Utilizar novas tecnologiasAdministrar sua prpria formao continuada So tambm as novas competncias para ensinar, segundo PERRENOUD

  • Philippe Perrenoud

    Quando viveu: Nascido em 1955

    O que pensou:

    Criou as dez novas competncias para ensinar. Entre elas: organizar e dirigir situaes de aprendizagem;

    administrar a progresso das aprendizagens; envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho e trabalhar em equipe.

    Tambm trata dos temas: avaliao, pedagogia diferenciada e formao.

    FraseCompetncia a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informaes etc.) para solucionar uma srie de situaes

    ,

  • A procura de homens regula necessariamente a produo de homens como de qualquer outra mercadoria. Se a oferta muito maior que a procura , ento parte dos trabalhadores cai na misria ou na fome. Assim, a existncia do trabalhador torna-se reduzida s mesmas condies que a existncia de qualquer outra mercadoria. O trabalhador transformou-se numa mercadoria e ter muita sorte se puder encontrar um comprador. E a procura, qual est sujeita a vida do trabalhador, determinada pelo capricho dos ricos e dos capitalistas. (MARX, 2004, p. 66, com grifos do original)

  • Copiar a pergunta e a resposta que acha certa

  • 1. O sistema de produo industrial caracterizado pelo paradigma mecnico o a) taylorista / fordistab) toyotistac) volvista

  • 2. O sistema de produo industrial em que o trabalhador precisa desenvolver capacidades para implementar novas tecnologias e tomar decises referentes ao incremento dos processos produtivos o a) taylorista / fordistab) toyotistac) volvista

  • 3. No modelo produtivo chamado de toyotismo, os trabalhadores passaram a a) desenvolver atividades laborais individualmenteb) dominar todo o processo produtivo c) desenvolver atividades laborais coletivamente

  • 4. Na medida em que se superou o paradigma mecnico de produo, rumo s configuraes flexveis dos sistemas industriais,a) extrapolou-se o modelo taylorista / fordista e se exigiu dos trabalhadores novas habilidades e competncias laboraisb) valorizou-se ainda mais as capacidades de clculo e de domnio das relaes espao-temporais nos ambientes fabrisc) a figura do supervisor central se tornou ainda mais necessria

  • 5. Em relao evoluo dos modelos e produo industrial, pode-se dizer que a escola a) foi atualizada, reforando os contedos de clculo, classificao e disciplina corporalb) ficou desatualizada, restrita aos saberes matemticos, lingsticos e de educao fsica basilaresc) foi atualizada em seus currculos, mais direcionada para as capacidades criativas, de relaes humanas e de liderana empreendedora

  • 6. Considerando que cada grupo que se torna hegemnico, ocupando e exercendo o poder poltico, se vale de intelectuais que disseminam a sua ideologia, pode-se afirmar que a passagem dos governos FHC e de Jaime Lerner e a ascenso dos governos Lula e Requio implicarama) na substituio de Saviani por Perrenoud como referncia para as polticas educacionaisb) na substituio de Perrenoud por Saviani como referncia para as polticas educacionaisc) na substituio de Saviani por Marx como referncia para as polticas educacionais

  • A Pedagogia Histrico-Crtica uma teoria marxista da Educao uma teoria da Educao filiada s polticas de esquerda uma teoria embasada na dialtica materialista e no materialismo histrico/dialticocomo Marx concebe a educao?quais so as tendncias pedaggicas de esquerda? quais so as tendncias pedaggicas de direita? o que so polticas de esquerda? o que so polticas de direita? o que dialtica materialista? o que materialismo histrico/dialtico?

  • Modernidade industrialRevoluo industrial (Europa, sculo XVIII)incorporao de tecnologia no processo produtivoxodo ruralformao de cidadesconcentrao de renda Xaumento da pobreza

  • Para Marx, o trabalho uma capacidade exclusivamente humanaO homem planeja antes de executar o trabalho. O trabalho deve satisfazer o homem. no sistema capitalista o trabalho desumaniza o homem, gerando a alienao. PORM

  • Nas obras Manuscritos Econmico-fiosficos, A Sagrada Famlia, A Ideologia Alem e A Misria da Filosofia, Marx e Engels testificam que em funo do idiotismo do ofcio, gerado pela diviso do trabalho o indvduo no vai alm de um desenvolvimento unilateral, mutilado, sendo considerado pela economia poltica como besta de carga ou peo, um animal reduzido s mais estritas necessidades corporais. Essa a tal da alienao.O sujeito alienado unilateral, ou seja, tem desenvolvidas somente as capacidades de produo industrial, sem que evoluam as suas capacidades polticas e estticas.

  • A diviso do trabalho torna o trabalhador cada vez mais unilateral e dependente por exigir especializaes sempre crescentes que tm como objetivo a adaptao dos sujeitos s mquinas e aos processos industriais. (MARX)

  • Com a automatizaoO trabalho humano foi substitudo pelas mquinas.O homem continua perdendo sua humanidade.Gerou-se um grande nmero de desempregados.Para qualificar o escravo, Aristteles emprega a expresso instrumento animado. (...) O rob isso: uma mquina que dispensa o operador, um instrumento que trabalha sozinho e, portanto, um instrumento animado. SAUTET, Marc. Um caf para Scrates. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1999. p. 262-3

  • Quanto mais o trabalhador produz, menos tem de consumir; quanto mais valores cria, mais sem valor e desprezvel se torna; quanto mais refinado o seu produto, mais desfigurado o trabalhador; quanto mais civilizado o produto, mais desumano o trabalhador; quanto mais poderoso o trabalho, mais impotente se torna o trabalhador; quanto mais magnfico e pleno de inteligncia o trabalho, mais o trabalhador diminui em inteligncia e se torna escravo da natureza.

    (MARX, Manuscritos econmico-filosficos. So Paulo: Martin Claret, 2004. p. 113)Tempos Modernos. Charles ChaplinAlienao

  • Como anttese unilateralizao, o conceito marxista de politecnia prope (...) a sntese dialtica entre formao geral, formao profissional e formao poltica, promovendo o esprito crtico no sentido de uma qualificao individual e do desenvolvimento autnomo e integral dos sujeitos como indivduos e atores sociais, possibilitando no s a sua insero mas a compreenso e o questionamento do mundo tecnolgico e do mundo sociocultural que os circundam. (DELUIZ, 1996)

    A PHC se orienta por um modelo de sujeito que supera o estado de alienao. Trata-se da pessoa onilateral, formada pelo princpio da politecnia. Mas, o que POLITECNIA?

  • Embora no tenham escrito exclusivamente sobre educao, Marx e Engels falam de um modelo de pessoa onilateral.A pessoa onilateral o oposto da pessoa unilateral.A formao unilateral (alienadora)[...] o trabalhador transformou-se numa mercadoria (MARX) A formao onilateral (politcnica)[...] a ratificao do homem como ser genrico lcido. (MARX) formado exclusivamente para a produo formado para o trabalho, para a poltica e para as artes

  • 7. O conceito marxista de alienao nasce da constatao de que no sistema capitalista de produo a) o trabalhador se desenvolve na mesma medida em que se desenvolve o seu trabalhob) o trabalhador se beneficia do seu trabalho como fator de evoluo espiritualc) o trabalhador se caracteriza como mero instrumento produtivo

  • 8. A diviso do trabalho torna o trabalhador cada vez mais unilateral e dependente por exigir especializaes sempre crescentes que tm como objetivo a adaptao dos sujeitos s mquinas e aos processos industriais. (MARX) Isso significa que a) a unilateralizao decorre do processo de alienao e impede o sujeito de desenvolver sua sensibilidade e sua capacidade crticab) a unilateralizao combate a alienao ao exigir do trabalhador que desenvolva sua sensibilidade e sua capacidade crticac) a unilateralizao decorre da alienao ao exigir do trabalhador que desenvolva sua sensibilidade e sua capacidade crtica

  • 9. A onilateralizao um processo pelo qual os sujeitos a) se tornam dependentes do sistema produtivo para poderem desenvolver as capacidades de crtica e a sensibilidade esttica b) superam a alienao e desenvolvem as capacidades de crtica e a sensibilidade estticac) cristalizam as relaes entre a evoluo dos meios de produo e as suas liberdades individuais

  • 10. correto afirmar que a) A politecnia a base formadora necessria para proporcionar a superao da unilateralidade em que a formao voltada exclusivamente para capacitao produtiva mantm o trabalhador. b) A politecnia a base formadora necessria para proporcionar a superao da onilateralidade em que a formao voltada exclusivamente para capacitao produtiva mantm o trabalhador.c) A politecnia no a base formadora necessria para proporcionar a superao da unilateralidade em que a formao voltada exclusivamente para capacitao produtiva mantm o trabalhador.

  • 11. O conceito marxista de politecnia pode ser entendido comoa) a oposio dialtica entre formao geral, formao profissional e formao polticab) a sntese dialtica entre formao unilateral, formao profissional e formao polticac) a sntese dialtica entre formao geral, formao profissional e formao poltica

  • Teorias no crticasEscola TradicionalExcludo o sujeito ignorante de conhecimento enciclopdico.Repassa contedos em quantidade, estanques, e sem articulao conceitual que permita a crtica.

  • Teorias no crticasEscola NovaExcludo o sujeito deslocado socialmente, frente s instituies democrticas.Desloca o eixo do contedo para os processos de aprendizagem. Promete a incluso total e promove uma pseudo-incluso social.Alm de no efetivar o que prometeu, ainda eliminou o que se tinha antes, ou seja, a valorizao do contedo.

  • Teorias no crticasTecnicismoExcludo o sujeito incompetente para as funes produtivas sofisticadas. Enfoca a capacitao instrumental de pensamento e de ao corporal. Promove a disciplinarizao do comportamento de acordo com o modelo industrial. Destitui a importncia dos contedos humansticos em favor da hipervalorizao ds cincias exatas.

  • A funo social da escola vista de maneiras diferentes nas diversas tendncias pedaggicas Teorias no crticasEscola TradicionalEscola TecnicistaEnsinar contedos para combater a ignorncia enciclopdica. Ensinar para incluir socialmente.Escola NovaEnsinar para capacitar tecnicamente para o setor produtivo.Funo social da escola

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