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Pesquisa Anual da Indústria da Construção volume 26 2016

Pesquisa Anual da Indústria da Construção · da atividade de construção. A pesquisa levanta ainda informações sobre o consumo de cinco materiais de construção (asfalto, cimento,

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Pesquisa Anual da Indústria da

Construção

volume 26 2016

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Presidente da República Michel Miguel Elias Temer Lulia

Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão Esteves Pedro Colnago Júnior

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE

Presidente Roberto Luís Olinto Ramos

Diretor-Executivo Fernando José de Araújo Abrantes

ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES

Diretoria de Pesquisas Claudio Dutra Crespo

Diretoria de Geociências João Bosco de Azevedo

Diretoria de Informática José Sant`Anna Bevilaqua

Centro de Documentação e Disseminação de Informações David Wu Tai

Escola Nacional de Ciências Estatísticas Maysa Sacramento de Magalhães

UNIDADE RESPONSÁVEL

Diretoria de Pesquisas Coordenação de Serviços e Comércio

Vânia Maria Carelli Prata

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Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Pesquisa Anual da Indústria da

Construção

volume 26 2016

ISSN 0104-3412

Pesq. anual Ind. Constr., Rio de Janeiro, v. 26, p.1-34, 2016

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Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

ISSN 0104-3412

© IBGE. 2018

Por decisão editorial, a partir de 2018 a publicação passou a ser divulgada em duas partes A primeira parte corresponde a um informativo contendo comentários analíticos ilustrados com tabelas e gráficos que destacam os principais resultados do estudo/pesquisa, e é disponibilizada tanto em meio impresso como em meio digital (formato pdf) no portal do IBGE na Internet. A segunda parte, constituída por Notas técnicas, entre outros elementos textuais, apresenta considerações de natureza metodológica sobre o estudo/pesquisa, sendo veiculada apenas em meio digital (formato pdf) no portal.

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Sumário Notas técnicas ................................................................................................................................................................................. 4

Âmbito da pesquisa ......................................................................................................................................................................... 4

Unidade de investigação ................................................................................................................................................................. 5

Classificação de atividades .............................................................................................................................................................. 5

Nomenclatura de produtos ............................................................................................................................................................. 5

Conceituação das variáveis investigadas ........................................................................................................................................ 6

Aspectos da amostragem .............................................................................................................................................................. 12

Instrumentos de coleta .................................................................................................................................................................. 16

Disseminação dos resultados ........................................................................................................................................................ 16

Referências .......................................................................................................................................................................... 19

Anexos

1 - Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0 - Seção F ................................................................................... 21

2 - PRODLIST-Construção ................................................................................................................................................................. 22

3 - Questionário da Pesquisa Anual da Indústria da Construção 2016 .......................................................................................... 24

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4 Pesquisa Anual da Indústria da Construção, v. 26, 2016

Notas técnicas

Pesquisa Anual da Indústria da Construção - PAIC tem por objetivo identificar as características

estruturais básicas do segmento empresarial da atividade da construção no País e suas

transformações no tempo, por meio de levantamentos anuais, tomando como base uma

amostra de empresas de construção.

A série da PAIC iniciou em 1990, tendo como cadastro de seleção os Censos Econômicos

1985 e como âmbito as empresas do setor da construção que cobriam, no mínimo, 80% do valor

bruto da produção, no cruzamento de Unidades da Federação e subgrupos da classificação da

construção adotada no Censo 1985.

Em 1996, com o início do Programa de Modernização das Estatísticas Econômicas, a

pesquisa passou a investigar todas as empresas do setor com 40 ou mais pessoas ocupadas e a

adotar a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE.

A partir de 2002, a pesquisa adotou a amostragem probabilística, e o seu desenho amostral

passou a ser semelhante ao das demais pesquisas por empresas. É importante enfatizar que a PAIC

abrange o universo das empresas de construção, inclusive as com menos de 5 pessoas ocupadas.

Levando-se em conta a concentração da atividade produtiva nos segmentos de maior porte, inclui,

no estrato certo da amostra, todas as empresas de construção com 30 ou mais pessoas ocupadas

e/ou que auferiram receita bruta da construção superior a um determinado valor no ano anterior

ao de referência da pesquisa. Em 2016, adotou-se o corte de R$ 13,5 milhões. As demais, que

ocupam de 1 a 29 pessoas, numericamente majoritárias, são objeto de seleção amostral. Com este

procedimento, viabiliza-se a produção sistemática de informações sobre a estrutura do segmento

empresarial da construção, a um custo menor e em tempo mais ágil. O conjunto de variáveis

pesquisadas também foi ampliado, visando atender, sobretudo, às necessidades do Sistema de

Contas Nacionais.

O Cadastro Central de Empresas - CEMPRE do IBGE é a referência para o plano amostral da

PAIC.

As pesquisas anuais têm o duplo papel de propiciar informações essenciais relativas à

atividade e de constituir o núcleo de informações em torno do qual se articulam as demais

pesquisas por empresas, tanto as de acompanhamento conjuntural (periodicidade inferior a um

ano) como as de aprofundamento temático (pesquisas-satélites).

O IBGE não realiza pesquisas conjunturais ou satélites para o setor da construção.

Âmbito da pesquisa

O âmbito da PAIC inclui as empresas que atendam aos seguintes requisitos:

• estar em situação ativa no Cadastro Central de Empresas - CEMPRE do IBGE, que cobre as

entidades com registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ;

• ter atividade principal compreendida na seção F (Construção) da CNAE 2.0, isto é, estar

identificada no CEMPRE com código das classes desta seção;

• estar sediada no Território Nacional; e

• ter pelo menos uma pessoa ocupada em 31 de dezembro do ano de referência do

cadastro básico de seleção da pesquisa.

A

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As empresas de construção, no âmbito da PAIC, estão organizadas juridicamente, tal como

definido na Tabela de Natureza Jurídica1.

Unidade de investigação

A unidade de investigação é a empresa de construção. A empresa é a unidade jurídica

caracterizada por uma firma ou razão social que engloba o conjunto de atividades econômicas

exercidas em uma ou mais unidades locais2.

Classificação de atividades

A classificação de atividades de referência da PAIC é a Classificação Nacional de Atividades

Econômicas - CNAE 2.0, especificamente a seção F – Construção – que define o âmbito da pesquisa.

A organização da seção F da CNAE 2.0 encontra-se no Anexo 1.

Em 2007, com o objetivo de manter a comparabilidade internacional, bem como de dotar

o País com uma classificação de atividades econômicas atualizada com as mudanças no sistema

produtivo das empresas, passou a vigorar a versão 2.0 da CNAE. Ela é resultado de um amplo

processo de revisão, baseado nas mudanças introduzidas na revisão 4 da Clasificación Industrial

Internacional Uniforme de todas las Actividades Económicas - CIIU (International Standard

Industrial Classification of all Economic Activities - ISIC), sendo aprovada pela Comissão Nacional

de Classificação - CONCLA, por meio da Resolução CONCLA n. 1, de 04.09.2006, publicada no Diário

Oficial da União em 05.09.2006.

Na seção F (Construção), a estrutura prévia foi mantida inalterada para três divisões, 41 -

Construção de edifícios, 42 – Obras de infraestrutura e 43 – Serviços especializados para

construção.

A partir do ano de referência 2008, apresentando resultados retroativos a 2007, o IBGE

passou a divulgar uma nova série de dados da PAIC, utilizando a CNAE 2.0, que substituiu a

estrutura usada anteriormente.

Nomenclatura de produtos

A partir de 2002 a PAIC passou a investigar os diversos tipos de obras e/ou serviços

executados pelas empresas de construção no ano de referência da pesquisa. A partir de 2007 as

informações passaram a ser levantadas segundo uma nomenclatura de produtos preestabelecida,

a Lista de Produtos da Construção - PRODLIST-Construção3, cuja versão atual contém cerca de 80

denominações (Anexo 2).

Com a CNAE 2.0, os desdobramentos resultaram em 84 produtos da construção que foram

agregados em três divisões (41, construção de edifícios; 42, obras de infraestrutura; e 43, serviços

especializados para construção) e nove grupos (41.1, incorporação de empreendimentos

imobiliários; 41.2, construção de edifícios; 42.1, construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas

1 Consultar a Tabela de Natureza Jurídica 2016, organizada no âmbito da Comissão Nacional de Classificação - CONCLA, por meio da Resolução

CONCLA n. 1, de 28.04.2016, publicada no Diário Oficial da União, em 02.05.2016, no endereço: < https://concla.ibge.gov.br/estrutura/natjur-

estrutura/natureza-juridica-2016 >.

2 Por unidade local, entende-se o espaço físico, geralmente uma área contínua, no qual uma ou mais atividades econômicas são

desenvolvidas, correspondendo a um endereço de atuação da empresa ou a um sufixo de CNPJ. 3 Para informações adicionais consultar a PRODLIST-Construção no portal do IBGE na Internet, no endereço: <https://concla.ibge.gov.br/classificacoes/por-tema/produtos/lista-de-produtos/prodlist-construcao>.

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e obras de arte especiais; 42.2, obras de infraestrutura para energia elétrica, telecomunicações,

água, esgoto e transporte por dutos; 42.9, construção de outras obras de infraestrutura; 43.1,

demolição e preparação do terreno; 43.2, instalações elétricas, hidráulicas e outras instalações em

construções; 43.3, obras de acabamento; e 43.9, outros serviços especializados para construção).

Os produtos da construção mostram, por exemplo, o valor construído de edificações

residenciais; edificações comerciais; plantas e instalações industriais; rodovias; pontes, elevados,

túneis e outras obras de arte especiais; aeroportos; redes de distribuição de água; barragens e

represas para geração de energia elétrica; obras marítimas e fluviais (portos, marinas, diques etc.);

instalações elétricas e de telecomunicações, entre outros.

Conceituação das variáveis investigadas

A PAIC prioriza o levantamento de informações econômico-financeiras voltadas a subsidiar

o Sistema de Contas Nacionais nas estimativas de valor da produção, consumo intermediário e

composição do valor adicionado, formação de capital e pessoal ocupado do segmento empresarial

da atividade de construção. A pesquisa levanta ainda informações sobre o consumo de cinco

materiais de construção (asfalto, cimento, concreto, tijolos e vergalhões); o destino das obras e/ou

serviços por tipo de cliente; e a distribuição dos trabalhos realizados por tipo de obra ou serviço,

segundo uma nomenclatura detalhada e predefinida (Lista de Produtos da Construção PRODLIST-

Construção, apresentada no Anexo 2).

A seguir, são listadas (em ordem alfabética) e definidas as variáveis pesquisadas

diretamente na PAIC e as derivadas, construídas com base nas primeiras, que são parte das tabelas

de divulgação dos resultados da pesquisa4.

Variáveis investigadas na empresa

aluguéis e arrendamentos (exclusive leasing) Despesas com aluguéis e arrendamentos de

imóveis e aluguéis de máquinas, equipamentos e veículos. Incluem, também, as taxas de

condomínio.

aquisições (exceto leasing), produção própria e melhorias de ativos tangíveis Montante dos

recursos aplicados, no ano de referência da pesquisa, na aquisição de bens de permanência

duradoura destinados ao funcionamento normal da empresa, identificando-se as aquisições de

terceiros, a produção própria realizada para o ativo imobilizado e melhorias. Incluem os gastos

necessários para colocar os itens especificados em local e condições de uso no processo

operacional da empresa. Melhorias são benfeitorias e melhoramentos que tenham aumentado a

vida útil dos bens. Não incluem encargos financeiros decorrentes de financiamento. Os recursos

aplicados em aquisições de terceiros, produção própria e melhorias estão discriminados em:

terrenos e edificações, máquinas e equipamentos, meios de transporte e outras aquisições

(móveis, microcomputadores etc.).

ativo imobilizado Valor total do ativo imobilizado da empresa.

baixas (de ativos tangíveis) Valor residual dos bens, ou seja, os custos de aquisição corrigidos

monetariamente e deduzidos os saldos das contas de depreciação na data em que se deram as

baixas. A diferença positiva entre o valor de venda e o valor residual é considerada receita não

operacional, e a diferença negativa, despesa não operacional. As baixas estão desagregadas em:

4 A partir de 2014, as tabelas de resultados são disponibilizadas apenas no portal do IBGE na Internet, na página da PAIC, no endereço: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/economicas/industria/9018-pesquisa-anual-da-industria-da-construcao.html?=&t=resultados>.

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terrenos e edificações, máquinas e equipamentos, meios de transporte e outras baixas (móveis,

microcomputadores etc.).

benefícios concedidos aos empregados Despesas com auxílio-refeição, vale-transporte,

despesas médicas e hospitalares, creches, auxílio-educação, planos de saúde, seguro de vida em

grupo etc.

comissões pagas a terceiros (corretores de imóveis, imobiliária etc.) Valor pago ou creditado a

terceiros a título de comissões.

consumo de combustíveis e lubrificantes Gastos incorridos no ano com o consumo de óleo

combustível, óleo diesel, querosene, gasolina etc.

consumo de materiais de construção Valor dos materiais de construção adquiridos,

contabilizados como gastos correntes, incluindo o valor dos fretes referentes à compra dos

materiais da atividade de incorporação de imóveis construídos por terceiros.

contribuições para a previdência privada Despesa referente à parte do empregador paga ou

creditada a entidades de previdência privada para complementação a aposentadoria dos

empregados.

contribuições para a previdência social Despesa referente à parte do empregador relativa à

contribuição para a Previdência Social do pessoal ocupado na empresa.

custos da aquisição de imóveis para revenda Custo pago ou creditado a título de aquisição de

imóveis para revenda.

custos das obras e/ou serviços da construção (total) Variável obtida pela soma do consumo de

combustíveis e lubrificantes, materiais de construção, custos das obras e/ou serviços contratados

a terceiros, custos dos serviços de manutenção e reparação de máquinas e equipamentos ligados

à atividade de construção, prestados por terceiros, e o custo dos terrenos (parte apropriada no

ano).

custos de incorporação de imóveis construídos por terceiros (total) Variável obtida pela soma

dos materiais de construção, obras contratadas, serviços de engenharia e arquitetura e custos dos

terrenos.

custos dos terrenos Valor dos custos dos terrenos proporcional às obras executadas no ano,

referente à atividade de incorporação de imóveis construídos por terceiros.

deduções Variável obtida pela soma dos valores a serem deduzidos da receita bruta relativos às

vendas canceladas e descontos incondicionais, e aos demais impostos e contribuições incidentes

sobre as vendas e serviços, tais como: ICMS, PIS/PASEP, IPI, ISS, COFINS, Super Simples etc.

demais custos e despesas operacionais Despesas com correios, telefone, material de

expediente, comissões, água e esgoto, energia elétrica contabilizada como despesa, combustíveis

e lubrificantes gastos com meios de transporte, diárias pagas a empregados em viagens etc.

demais receitas operacionais Ganho com propriedade licenciada, franquias, ressarcimentos de

desfalques e roubos, etc.

depreciação, amortização e exaustão Despesas com depreciação de ativos de uso operacional

ou administrativo; amortização de ativos tangíveis ou de gastos pré-operacionais; e exaustão dos

ativos intangíveis - recursos mineral e florestal.

despesas com arrendamento mercantil (leasing) Despesas vinculadas aos contratos de

arrendamento mercantil (leasing) de máquinas, equipamentos e veículos.

despesas com propaganda pagas ou creditadas a terceiros Despesas com a divulgação e

promoção externa dos produtos e serviços da empresa, por meio da sua veiculação nos meios de

comunicação (televisão, rádio, revistas, outdoors etc.).

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despesas financeiras (inclusive factoring) Despesas relativas aos juros, aos descontos de títulos

de créditos, ao deságio na colocação de debêntures ou outros títulos.

FGTS Despesa com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço de competência do ano de

referência da pesquisa, independente de ter sido paga ou não.

fretes e carretos pagos ou creditados a terceiros Despesas com fretes e carretos pagos a

transportadores autônomos ou a empresas de transportes, decorrentes da compra e distribuição

dos produtos.

gastos de pessoal (total) Soma dos gastos com salários, retiradas e outras remunerações;

contribuições para previdência social; FGTS; contribuições para previdência privada; indenizações

trabalhistas e por dispensas incentivadas; e benefícios concedidos aos empregados.

impostos e contribuições incidentes sobre as vendas e serviços Valor dos impostos e

contribuições incidentes sobre as receitas brutas de vendas e serviços que guardam

proporcionalidade sobre o preço de venda, tais como: ISS, contribuição sobre faturamento (COFINS)

calculada com base na receita bruta, e IPI. Incluem, também, os impostos e contribuições

recolhidos via Super Simples.

impostos e taxas Despesas com impostos e taxas tipo IPTU, ITR, IPVA etc. Não incluem os

impostos constantes das deduções da receita bruta (ICMS, PIS/PASEP, IPI, ISS, COFINS, Super Simples

etc.) nem a despesa com provisão para o Imposto de Renda.

indenizações trabalhistas (e por dispensas incentivadas) Despesas relativas às obrigações da

empresa decorrentes da dispensa de empregados, tais como: 13º salário, aviso- prévio, férias

proporcionais e 50% (cinquenta por cento) sobre o FGTS. Incluem, também, o valor pago aos

empregados dispensados por meio de programas de demissão voluntária (dispensas incentivadas).

materiais de construção Valor dos materiais de construção consumidos, incluindo os fretes,

referente à compra dos materiais da atividade de incorporação de imóveis construídos por

terceiros.

materiais de construção consumidos Valor dos seguintes materiais consumidos: asfalto,

cimento, concreto, tijolos e vergalhões. O valor do asfalto e do concreto refere-se somente ao

adquirido das usinas.

melhorias realizadas no ativo imobilizado Ver em aquisições (exceto leasing), produção própria e

melhorias de ativos tangíveis

número de empresas ativas Total do número de empresas que exerceram atividade de

construção ao longo do ano, ainda que parcialmente. Refere-se às empresas com situação

cadastral em operação, paralisada ou extinta com informação.

número médio no ano de pessoal ocupado Soma do pessoal ocupado informado mês a mês,

dividida pelo número de meses em operação no ano.

obras contratadas Valor pago ou creditado às empresas especializadas em obras ou aos

trabalhadores autônomos, incluindo os fretes, referente à atividade de incorporação de imóveis

construídos por terceiros.

obras e/ou serviços contratados a terceiros Valor das obras e/ou serviços pagos ou creditados

às empresas especializadas ou aos trabalhadores autônomos. Incluem os gastos com os

trabalhadores sem vínculo, não considerados como assalariados.

outras despesas Despesas não vinculadas à atividade da empresa, não especificadas em outros

tópicos, como: perda na alienação de bens do ativo permanente, despesas com a constituição de

provisão para perdas prováveis na realização de investimentos e demais despesas consideradas

não operacionais.

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Pesquisa Anual da Indústria da Construção, v. 26, 2016

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outras receitas Ganho na alienação de bens do ativo permanente, representado pela diferença

entre o valor de venda e o valor contábil (custos histórico e depreciado), bem como receitas de

reversão do saldo da provisão para perdas prováveis na realização de investimentos.

outros custos e despesas (total) Demais custos e despesas com: aluguéis e arrendamentos;

arrendamento mercantil; depreciação, amortização e exaustão; propaganda; fretes e carretos;

impostos e taxas; prêmios de seguros; royalties e assistência técnica; variações monetárias

passivas; despesas financeiras; custos da aquisição de imóveis para revenda; resultados negativos

de participações societárias; comissões pagas a terceiros; serviços prestados por terceiros; demais

custos e despesas operacionais (correios, telefone etc.); e despesas não operacionais.

pessoal ocupado (em 31.12) Número de pessoas ocupadas, com ou sem vínculo empregatício.

Inclui as pessoas afastadas em gozo de férias, licenças, seguros por acidentes etc., mesmo que

estes afastamentos sejam superiores a 15 dias. Não inclui os membros do conselho administrativo,

diretor ou fiscal, que não desenvolvem qualquer outra atividade na empresa, os autônomos e,

ainda, o pessoal que trabalha dentro da empresa, mas é remunerado por outras empresas. As

informações referem-se à data de 31.12 do ano de referência da pesquisa. O pessoal ocupado é a

soma do pessoal assalariado ligado e não ligado à atividade de construção e do pessoal não

assalariado. Ver itens específicos.

pessoal ocupado assalariado ligado à construção Número de assalariados contratados

diretamente pela empresa, efetivamente ocupados nas atividades de obras e/ou serviços da

construção. As informações referem-se à data de 31.12 do ano de referência da pesquisa.

pessoal ocupado assalariado não ligado à construção Número de assalariados contratados

diretamente pela empresa, ocupados nas atividades administrativas de segurança, de limpeza,

contábil, de controle gerencial e, ainda, comerciais de serviços diversos da construção, de

transporte, agropastoril etc., mesmo quando tratadas como custo pela empresa. As informações

referem-se à data de 31.12 do ano de referência da pesquisa.

pessoal ocupado não assalariado Número de proprietários ou sócios com atividades na empresa,

inclusive os membros da família sem remuneração. As informações referem-se à data de 31.12 do

ano de referência da pesquisa.

PIS/PASEP Despesa creditada ou paga a título de PIS e PASEP incidente sobre a receita bruta.

prêmios de seguros (imóveis, veículos etc.) Parcelas de prêmios de seguros do ano de

competência da pesquisa, relativas aos bens de propriedade da empresa de construção, tais como:

imóveis, veículos, mercadorias, instalações, bem como de responsabilidade civil.

produção própria realizada para o ativo imobilizado Ver em aquisições (exceto leasing),

produção própria e melhorias de ativos tangíveis

proprietários e sócios Ver em pessoal ocupado não assalariado

receita bruta de incorporação de imóveis construído(s) por outra(s) empresa(s) Receita bruta

proveniente de incorporação de imóveis construídos por outras empresas.

receita bruta da locação de mão de obra Receita proveniente da locação de mão de obra para

construção de terceiros.

receita bruta da revenda de imóveis Receita bruta proveniente da revenda de imóveis

adquiridos pela empresa.

receita bruta da venda de materiais de construção e demolição Receita bruta proveniente da

venda desses tipos de materiais.

receita bruta de obras e/ou serviços da construção executados Receita bruta proveniente da

atividade de construção.

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10 Pesquisa Anual da Indústria da Construção, v. 26, 2016

receita bruta de outras atividades Receita bruta proveniente da prestação de serviços diversos

da construção, de atividades agropastoris, industriais, limpeza pública, remoção de lixo, medição

de água e luz, e administração de rodovias.

receita bruta de serviços técnicos de escritório, de campo e de laboratório Receita bruta

proveniente da prestação desses tipos de serviços.

receita líquida Variável obtida pela diferença entre a receita bruta e deduções.

receitas de arrendamento e aluguéis de imóveis, de equipamentos etc. Valores auferidos de

aluguéis e arrendamentos de imóveis, bem como de aluguéis de máquinas e equipamentos e

veículos.

receitas de obras e/ou serviços da construção em outros países Valores auferidos de clientes

em outros países, exclusive os do MERCOSUL, inclusive as participações societárias internacionais.

receitas de obras e/ou serviços da construção nos países do MERCOSUL Valores auferidos de

clientes nos países do MERCOSUL, inclusive as participações societárias internacionais.

receitas financeiras Receitas financeiras realizadas no exercício, relativas a juros, descontos,

rendimentos nominais de aplicações financeiras de renda fixa e fundos de investimentos, ganhos

líquidos em operações no mercado de renda variável, prêmio de resgate de títulos ou debêntures,

lucro na operação de reporte etc.

resultados negativos de participações societárias e em sociedades em conta de participação

Perdas na alienação de investimentos, outros resultados em investimentos pela equivalência

patrimonial ou pelo custo de aquisição, perda na alienação ou baixa de imobilizado, valor líquido

de bens baixados e baixa de ativos diferidos.

resultados positivos de participações societárias e em sociedade em conta de participação

Ganhos na alienação de investimentos, outros resultados em investimentos pela equivalência

patrimonial ou pelo custo de aquisição, ganho na alienação ou baixa de imobilizado, valor líquido de

bens baixados e baixa de ativos diferidos.

royalties e assistência técnica Despesas decorrentes da utilização de marcas de terceiros, bem

como de contratos de assistência técnica para a utilização da marca.

salários, retiradas e outras remunerações (total) Soma das importâncias pagas no ano a título

de salários fixos, pró-labore, retiradas de sócios e proprietários, honorários, comissões, ajudas de

custo, 13º salário, férias, gratificações e participações nos lucros dos empregados e

administradores. Não são deduzidas as parcelas correspondentes às cotas de previdência social

(INSS), recolhimento de imposto de renda ou de consignação de interesse dos empregados (aluguel

de casa, contas de cooperativas etc.). Não estão incluídas as diárias pagas a empregados em

viagens, honorários e ordenados pagos a membros dos conselhos administrativo, fiscal ou diretor

que não exerçam qualquer outra atividade na empresa, indenizações por dispensa incentivada e

participações ou comissões pagas a profissionais autônomos. Os salários, retiradas e outras

remunerações são investigados segundo os pagamentos ao pessoal ocupado assalariado ligado ou

não à construção e ao pessoal ocupado não assalariado (proprietários e sócios).

salários, retiradas e outras remunerações do pessoal assalariado ligado à construção Ver em

salários, retiradas e outras remunerações (total)

salários, retiradas e outras remunerações do pessoal assalariado não ligado à construção Ver

em salários, retiradas e outras remunerações (total)

salários, retiradas e outras remunerações do pessoal não assalariado Ver em salários, retiradas

e outras remunerações (total)

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Pesquisa Anual da Indústria da Construção, v. 26, 2016

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serviços de engenharia e arquitetura (topografia, sondagem, controle tecnológico etc.) Valor

pago ou creditado às empresas especializadas ou trabalhadores autônomos.

serviços de manutenção e reparação de máquinas e equipamentos ligados à atividade, prestados

por terceiros Despesas com serviços pagos ou creditados às empresas especializadas ou aos

trabalhadores autônomos para execução de serviços de manutenção e reparação de máquinas e

equipamentos utilizados no processo produtivo da empresa. Incluem o valor das peças, acessórios

etc., quando computados no preço dos serviços. Incluem os gastos com trabalhadores sem vínculo,

não considerados como assalariados.

serviços prestados por terceiros Despesas pagas ou creditadas a profissionais independentes ou a

empresas especializadas por serviços prestados a título de: consultoria, auditoria, advocatícios,

contabilidade, limpeza, vigilância, serviço de informática etc. Não incluem as obras e/ou serviços

contratados a terceiros e serviços de manutenção e reparação de máquinas e equipamentos ligados à

atividade, prestados por terceiros.

terrenos Custo do(s) terreno(s), proporcional ao desenvolvimento da(s) obra(s) no ano.

total do ativo Valor total do ativo da empresa (circulante e não circulante).

valor das obras e/ou serviços da construção - entidades privadas e/ou pessoas físicas Valor

correspondente às obras e/ou serviços da construção quando o contratante ou comprador é

entidade privada ou pessoa física.

valor das obras e/ou serviços da construção - entidades públicas Valor correspondente às obras e/ou

serviços da construção quando o contratante ou comprador é entidade pública, isto é, algum órgão ou

empresa subordinada aos governos federal, estadual ou municipal.

valor das obras e/ou serviços da construção por tipo de cliente Valor dos custos e despesas

incorridos, mais a proporção do lucro correspondente à execução das obras e/ou serviços da

construção efetivamente realizados no ano, mesmo que não tenha sido apropriado. No caso das

incorporações próprias, é apropriado o valor incorrido na execução das obras, mesmo que as

unidades não tenham sido vendidas.

valor dos tipos de obras e/ou serviços da construção executados no ano Valor correspondente

aos tipos de obras e/ou serviços das classes discriminadas e ao tipo de contrato ou propriedade da

obra/serviço. Contratante, única ou principal, é a empresa que é proprietária do empreendimento

ou contratada de pessoa(s) física(s) ou jurídica(s) com atividade diversa de construção;

subcontratada é a empresa de construção, contratada por outra empresa de construção.

variações monetárias ativas Receita decorrente de ganhos apurados em razão de variações

monetárias resultantes da atualização dos direitos de crédito, com base em índices ou coeficientes

aplicáveis por definição legal ou contratual, ou por variações nas taxas de câmbio.

variações monetárias passivas Despesa relativa às perdas monetárias resultantes da atualização

dos direitos de crédito e das obrigações calculadas com base em índices ou coeficientes aplicáveis

por disposição legal ou contratual, ou por variações nas taxas de câmbio; e despesas decorrentes

de correção monetária.

vendas canceladas e descontos incondicionais Importâncias que integram as deduções das

receitas brutas, correspondentes às vendas canceladas e descontos incondicionais concedidos.

Variáveis derivadas das variáveis investigadas na empresa

consumo intermediário Variável obtida pela soma dos seguintes custos e despesas: consumo de

combustíveis e lubrificantes; consumo de materiais de construção; obras e/ou serviços

contratados a terceiros; serviços de manutenção e reparação de máquinas e equipamentos ligados

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12 Pesquisa Anual da Indústria da Construção, v. 26, 2016

à atividade, prestados por terceiros; materiais de construção; obras contratadas; serviços de

engenharia e arquitetura; aluguéis e arrendamentos (exclusive leasing); despesas com

arrendamento mercantil no ano; despesas com propaganda pagas ou creditadas a terceiros; fretes

e carretos pagos ou creditados a terceiros; prêmios de seguros (imóveis, veículos etc.); royalties e

assistência técnica; custos de aquisição de imóveis para revenda; serviços prestados por terceiros;

e demais custos e despesas operacionais. Ver itens específicos.

custos e despesas (total) Variável obtida pela soma dos gastos de pessoal total, com os custos

das obras e/ou serviços da construção, com os custos de incorporação de imóveis construídos por

terceiros e com os demais custos e despesas.

receita bruta total Variável obtida pela soma das seguintes receitas brutas: obras e/ou serviços

da construção executados; receita de incorporação de imóveis construídos por terceiros; serviços

técnicos de escritório, de campo e de laboratório; venda de materiais de construção e de

demolição; revenda de imóveis; locação de mão de obra e outras atividades.

receitas de obras e/ou serviços da construção no exterior Variável obtida pela soma das receitas

das obras e/ou serviços da construção em outros países e no MERCOSUL.

valor adicionado Variável obtida pela diferença entre o valor bruto da produção e o consumo

intermediário (gastos da produção). Refere-se ao valor que a atividade acrescenta aos bens e

serviços consumidos no seu processo produtivo. Esta variável é calculada sem os ajustes

metodológicos das Contas Nacionais, que incluem a análise e o tratamento dos elementos do

consumo intermediário, além de estimativas da produção dos autônomos e das unidades

produtivas da economia informal.

valor bruto da produção Variável obtida pela soma do valor das obras e/ou serviços da construção;

da receita bruta de incorporação de imóveis construídos por outras empresas; das receitas brutas

de: serviços técnicos de escritório, de campo e de laboratório; da venda de materiais de construção

e de demolição; da revenda de imóveis; da locação de mão de obra; das outras atividades (serviço,

indústria etc.); das outras receitas de aluguéis e arrendamentos; menos o somatório das vendas

canceladas e descontos incondicionais; dos impostos e contribuições incidentes sobre os serviços e

vendas; PIS e PASEP; dos custos dos terrenos de incorporação e dos terrenos das obras.

Variáveis investigadas na empresa em nível regional

A descrição da dimensão regional da PAIC é obtida no bloco “Dados de Regionalização”

do questionário, por meio de informações por Unidade da Federação de atuação da empresa no

ano de referência da pesquisa. As variáveis investigadas são: pessoal ocupado em 31 de

dezembro do ano de referência (total); salários, retiradas e outras remunerações (percentual);

custos de incorporação e das obras e/ou serviços da construção (percentual); e Incorporação,

obras e/ou serviços da construção executados no ano (percentual).

Aspectos da amostragem

Cadastro básico de seleção

O cadastro básico de seleção da PAIC é obtido a partir do Cadastro Central de Empresas -

CEMPRE, cuja gestão está sob a responsabilidade da Gerência do Cadastro Central de Empresas do

IBGE. A identificação de unidades ativas na pesquisa5 considera o número de pessoas ocupadas

5 O cadastro utilizado para a seleção das amostras da PAIC 2007 a 2016, na versão 2.0 da CNAE, seguiu o critério para seleção de unidades ativas, conforme descrito na seção Notas técnicas da publicação Estatísticas do cadastro central de empresas 2007, do IBGE (ESTATÍSTICAS..., 2009).

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Pesquisa Anual da Indústria da Construção, v. 26, 2016

13

informado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED na determinação do

porte da empresa na seleção da amostra.

As fontes principais de dados que atualizam anualmente o CEMPRE são as pesquisas por

empresas do IBGE e os registros administrativos do Ministério do Trabalho, em particular a Relação

Anual de Informações Sociais - RAIS e o CAGED.

A cada ano, é extraído do CEMPRE o cadastro básico de seleção da PAIC, composto pelo

universo das empresas de construção. O cadastro da PAIC 2016 refere-se à situação das empresas

informadas na RAIS 2015, no CAGED dos meses de janeiro a dezembro de 2016, e nas pesquisas por

empresas do IBGE de 2015.

Plano amostral e cálculo do tamanho da amostra

A unidade de seleção da PAIC é a empresa. Sua população-alvo é definida pelo âmbito da

pesquisa.

A amostra, obtida por amostragem estratificada simples, tem por objetivo estimar os totais

das informações econômicas de interesse, controladas para determinados subconjuntos da

população para os quais se deseja detalhar tais estimativas.

Com a adoção da CNAE 2.0, efetuaram-se pequenos ajustes metodológicos no desenho da

amostra da pesquisa. Na amostra há dois tipos de estratos: natural e final. Os estratos naturais são

construídos a partir do cruzamento da Unidade da Federação da sede da empresa com a

classificação de atividades da empresa. Os estratos finais são divididos em outros dois estratos:

certo e amostrado, em cada cruzamento Unidade da Federação x classificação de atividade, ou

seja, em cada estrato natural. A alocação das empresas a cada um desses estratos é dada pelo

pessoal ocupado e receita bruta da construção auferida pela empresa, de acordo com o cadastro

básico de seleção da amostra da pesquisa, segundo os critérios:

• Estrato certo: empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas ou que auferiram receita bruta

da construção superior a R$ 13,5 milhões. O estrato certo é ainda subdividido em três

estratos finais: o primeiro é formado pelas empresas com 30 a 99 pessoas ocupadas ou

que auferiram receita bruta da construção superior a R$ 13,5 milhões; o segundo, pelas

empresas com 100 a 199 pessoas ocupadas; e o terceiro, pelas empresas com 200 ou mais

pessoas ocupadas ou que auferiram receita bruta da construção superior a R$ 100,0

milhões; e

• Estrato amostrado: empresas com menos de 30 pessoas ocupadas. Os estratos

amostrados estão agrupados pelas empresas que ocuparam de 1 a 4 pessoas, de 5 a 9

pessoas, de 10 a 19 pessoas e de 20 a 29 pessoas.

O tamanho da amostra é calculado de forma que o coeficiente de variação do estimador do

total de pessoal ocupado, em cada estrato natural, seja 6%.

A amostra de empresas é obtida por amostragem aleatória simples sem reposição em cada

estrato final amostrado e pela inclusão das empresas pertencentes aos estratos finais certos.

Arbitrou-se que todas as empresas de um estrato final amostrado são, automaticamente, incluídas

na amostra sempre que o número de empresas daquele estrato final for menor que cinco.

O tamanho final da amostra é obtido pela soma dos tamanhos da amostra de cada estrato

final (certos e amostrados).

No momento da seleção da amostra da PAIC 2016, das 230 398 empresas de construção

que compunham o cadastro básico de seleção e que atendiam aos critérios de definição da

população-alvo, foram selecionadas 24 467 empresas, das quais 12 556 foram alocadas no estrato

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14 Pesquisa Anual da Indústria da Construção, v. 26, 2016

certo, 4 781, no estrato amostrado das empresas que ocupam de 5 a 29 pessoas, e 7 130, dentre

aquelas que ocupam de 1 a 4 pessoas.

Controle da amostra

O sistema de controle da amostra da PAIC compreende a identificação e o tratamento das

seguintes situações:

• não resposta total;

• mudanças de atividade;

• mudanças de localização;

• mudanças estruturais (fusões, incorporações etc.); e

• estratos rarefeitos.

De modo a considerar as situações de coleta da amostra no momento da expansão, a etapa

de controle da amostra adota tratamentos previamente definidos para as ocorrências relacionadas

acima:

• Expansão normal - expansão normal das informações da empresa no estrato final a que

pertence. Este tratamento é adotado nas situações em que a empresa operou

normalmente, paralisou ou extinguiu suas atividades durante o ano de referência;

• Expansão normal com atribuição de zeros - expansão normal no estrato final a que

pertence. Este tratamento é adotado nas situações em que a empresa paralisou ou

extinguiu suas atividades antes do ano de referência;

• Retirada da amostra - retirada da empresa da contagem do tamanho da amostra do

estrato final a que pertence, mantendo-a na contagem do tamanho da população. Este

tratamento é adotado nas situações em que a empresa não foi localizada ou estava

impossibilitada de prestar informações (no caso de sinistro, por exemplo);

• Retirada da amostra e do universo - retirada da empresa da contagem do tamanho da

amostra e do universo do estrato final a que pertence. Este tratamento é adotado na

situação em que a empresa não exerce atividade do âmbito da pesquisa; e

• Inclusões na amostra - a empresa nova é alocada no estrato final certo do estrato natural

a que pertence. Este tratamento é adotado quando as informações da empresa são

coletadas, embora ela não faça parte da amostra selecionada, que é o caso das empresas

surgidas por mudanças estruturais ocorridas com as empresas selecionadas.

Cálculo das estimativas

A PAIC divulga resultados estimados para domínios definidos com base nas Grandes

Regiões/Unidades da Federação e na atividade, confirmadas ou alteradas pelo informante. Neste

último caso, o domínio não corresponderá ao estrato natural definido na seleção. Além disso, há

possibilidade de divulgação para alguns subconjuntos da população que não foram considerados

na especificação dos estratos naturais, denominados domínios de análise. Este é o caso, por

exemplo, das estimativas por tamanho de empresa.

A cada empresa da amostra foi associado um peso amostral básico, obtido pela razão entre

o tamanho da população e o tamanho da amostra no estrato final correspondente. Para empresas

pertencentes aos estratos certos, o peso é igual à unidade. Estes pesos, exceto os referentes ao

estrato certo de empresas que ocuparam 200 ou mais pessoas e/ou auferiram receita bruta da

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Pesquisa Anual da Indústria da Construção, v. 26, 2016

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construção superior a R$ 100,0 milhões, são ajustados de forma a incorporar todas as correções

decorrentes dos tratamentos das situações de coleta identificadas na fase de controle da amostra.

Para a obtenção das estimativas, são utilizados dois estimadores distintos: o estimador de

regressão e o estimador simples, que diferem entre si na obtenção do peso atribuído a cada

empresa.

O estimador de regressão utiliza as variáveis número de empresas e o pessoal ocupado,

disponíveis no cadastro básico de seleção, como variáveis auxiliares. Este estimador permite

corrigir os pesos básicos (propriedade de calibração), de modo que as estimativas das variáveis

auxiliares, obtidas por meio da expansão da amostra, utilizando-se os valores existentes no

cadastro, sejam iguais à totalização destas mesmas variáveis no cadastro básico de seleção.

O estimador simples é utilizado nos seguintes estratos finais: onde o número de

informantes respondentes é menor que cinco unidades; de empresas que ocuparam 200 ou mais

pessoas e/ou auferiram receita bruta da construção superior a R$ 100,0 milhões; ou quando o peso

resultante do estimador de regressão para alguma empresa do estrato é negativo.

Vale ressaltar que, com a implantação da CNAE 2.0, os pesos das empresas que ocuparam

200 ou mais pessoas e/ou auferiram receita bruta da construção superior a R$ 100,0 milhões

deixaram de ser calibrados.

Todos os cálculos necessários para a estimação dos totais das variáveis de interesse são

efetuados, de forma independente, dentro de cada estrato final de expansão. Os valores obtidos

em cada estrato final de expansão são agregados de acordo com o domínio para o qual deseja-se

obter a estimativa.

O estimador de total da variável y para um determinado domínio D num estrato final h é

dado por:

�̂�ℎ𝐷 =

{

∑𝑤ℎ𝑖

𝑆 . 𝛿ℎ𝑖 . 𝑦ℎ𝑖 ,

𝑛ℎ

𝑖=1

se o estimador simples e utilizado

∑𝑤ℎ𝑖𝑅𝑒𝑔

. 𝛿ℎ𝑖. 𝑦ℎ𝑖

𝑛ℎ

𝑖=1

, se o estimador de regressa o e utilizado

Onde:

𝑦ℎ𝑖 é o valor da variável y de pesquisa para a unidade i da amostra do estrato final h,

denotada por 𝑢ℎ𝑖;

Onde:

𝛿ℎ𝑖 = {1, 𝑠𝑒 𝑢ℎ𝑖 ∈ 𝐷

0, 𝑠𝑒 𝑢ℎ𝑖 ∉ 𝐷

D é um determinado domínio para o qual são requeridas estimativas;

𝑛ℎ é o número de empresas respondentes na amostra pertencentes ao estrato final h;

𝑁ℎ é o tamanho populacional do estrato final h;

𝑤ℎ𝑖𝑆 =

𝑁ℎ

𝑛ℎ é o peso atribuído à unidade i do estrato final h no caso de utilização do

estimador simples; note que, no caso de um estrato final certo onde todas

as empresas responderam ou ocuparam 200 ou mais pessoas ou auferiram

receita bruta de construção superior a R$ 100,0 milhões, 𝑤ℎ𝑖𝑆 = 1;

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16 Pesquisa Anual da Indústria da Construção, v. 26, 2016

𝑤ℎ𝑖𝑅𝑒𝑔

=𝑁ℎ

𝑛ℎ. 𝑔ℎ𝑖 é o peso atribuído à unidade i do estrato final h no caso de utilização do

estimador de regressão; e

𝑔ℎ𝑖 é o fator de calibração associado à unidade i do estrato final h.

As estimativas de total da variável y referentes a um determinado domínio, bem como a

variância e o coeficiente de variação dessa estimativa são obtidas, respectivamente, por meio dos

seguintes estimadores:

�̂�𝐷 =∑�̂�ℎ𝐷

, �̂�(�̂�𝐷) =∑�̂�(�̂�ℎ𝐷) 𝑒 𝑐�̂�(�̂�𝐷) = 100.

√ �̂�(�̂�𝐷)

�̂�𝐷ℎ

O coeficiente de variação (CV) foi divulgado para cada estimativa da Tabela 2.1 do plano

tabular disponibilizado no portal do IBGE na Internet, na página da PAIC6. Cada faixa de variação

corresponde a uma letra, conforme intervalos definidos no Quadro 1.

Quadro 1 - Faixas de coeficientes de variação

Intervalos de valores de CV Indicador Conceito

Zero Z Exata

Até 5% A Ótima

Mais de 5 a 15% B Boa

Mais de 15 a 30% C Razoável

Mais de 30 a 50% D Pouco precisa

Mais de 50% E Imprecisa Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.

Os coeficientes de variação das demais estimativas, quando de interesse do usuário,

poderão ser solicitados pelo e-mail <[email protected]>, endereçado à Coordenação de Serviços e

Comércio, da Diretoria de Pesquisas.

Instrumentos de coleta

A PAIC utiliza um modelo único de questionário para a coleta das informações, disponível

em formulário em papel, CD-ROM, ou via download, no endereço

<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/instrumentos_de_coleta/doc3635.pdf>, sendo

possível enviá-lo preenchido diretamente ao IBGE pela Internet. O modelo de questionário

encontra-se no Anexo 3 ao final desta publicação.

A Folha de Atualização Cadastral - FAC é aplicada às empresas selecionadas para as quais

não se dispõe das informações solicitadas, por diferentes motivos: paralisada sem informação da

atividade de construção, extinta sem informação da atividade de construção, mudança para

endereço ignorado, com atividade fora do âmbito da pesquisa, ou qualquer outro motivo descrito

no Manual do Técnico de Pesquisas da PAIC 2016.

Disseminação dos resultados

Os comentários analíticos são apresentados em publicação impressa, que pode ser

acessada também na página da PAIC, no portal do IBGE na Internet.

6 O plano tabular pode ser acessado em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/economicas/industria/9018-pesquisa-anual-

da-industria-da-construcao.html?=&t=resultados>.

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Pesquisa Anual da Indústria da Construção, v. 26, 2016

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Os resultados da PAIC são divulgados dependendo tanto do detalhamento geográfico

quanto do porte das empresas.

Para Brasil, as informações do conjunto de empresas que ocupam de 1 a 4 pessoas são

apresentadas por divisão da CNAE 2.0 (dois dígitos da classificação). Para as empresas cujo total

de pessoal ocupado varia de 5 a 29 pessoas, a abertura se dá no nível de grupo (três dígitos). Por

fim, para as empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas, as informações são apresentadas por

classe (quatro dígitos, nível mais desagregado da classificação). Apresentam-se, também, as

informações segundo o grupo e a faixa de pessoal ocupado.

Mais especificamente, os resultados estão organizados em 14 tabelas, disponibilizadas

apenas no portal, da seguinte forma:

• as cinco primeiras tabelas, 1.1, 1.2, 2.1, 2.2 e 2.3, exploram o conjunto de variáveis

sintéticas da pesquisa. Nas duas primeiras, tendo como foco os dados agregados de

emprego, salário e valor das incorporações, obras e/ou serviços da construção,

promove-se o confronto das informações de 2016 com as de 2015, ora por divisão,

grupo e classe, ora por Unidades da Federação. Nas demais, amplia-se o escopo de

variáveis, incluindo-se os agregados macroeconômicos usualmente explorados no

Sistema de Contas Nacionais (consumo intermediário, valor bruto da produção e valor

adicionado) e promovem-se explorações que vão desde a abertura das divisões, grupos

e classes CNAE 2.0 (para as empresas com 30 ou mais pessoas empregadas) até a

abertura por porte de empresa.

• nas Tabelas 3 a 8, são abertos os capítulos específicos do questionário. Essas aberturas

são feitas sempre por divisão (empresas com 1 a 4 pessoas ocupadas), divisão e grupo

(empresas com 5 a 29 pessoas ocupadas) ou por divisão, grupo e classe (empresas com

30 ou mais pessoas ocupadas).

• a Tabela 9 apresenta o valor do consumo dos principais materiais de construção,

segundo as divisões, os grupos e as classes de atividades para o setor da construção.

• a Tabela 10 apresenta o valor das incorporações, obras e/ou serviços da construção das

empresas de construção com 30 ou mais pessoas ocupadas, segundo as classes de

atividades e a descrição de produtos da construção.

• a última tabela, de número 11, refere-se à distribuição regional, a partir do local de

atuação das empresas. As variáveis exploradas são: emprego, salários, custos e valor das

incorporações, obras e/ou serviços da construção.

O plano tabular completo também está disponibilizado no Sistema IBGE de Recuperação

Automática - SIDRA, no endereço <http://www.sidra.ibge.gov.br>, possibilitando a elaboração de

tabelas nos agregados de interesse.

O desenho amostral permite obter estimativas das variáveis pesquisadas para maiores

detalhamentos, associadas a estimativas de erro.

As solicitações de tabulações especiais da pesquisa e dúvidas relacionadas a aspectos

metodológicos devem ser enviadas para o e-mail <[email protected]>, endereçado à Coordenação

de Serviços e Comércio, da Diretoria de Pesquisas.

Regras de arredondamento

Tendo em vista que as informações da pesquisa foram coletadas em reais (R$) e tabuladas

em mil reais (R$ 1 000), para cada linha das tabelas de resultados, as informações de uma

determinada variável foram somadas, dividindo-se os valores por 1 000 somente no momento da

totalização desta linha para esta determinada variável. O arredondamento, após a divisão, foi feito

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18 Pesquisa Anual da Indústria da Construção, v. 26, 2016

aumentando-se de uma unidade a parte inteira do total da variável, quando a parte decimal era

igual ou superior a 0,5. Por esse motivo, podem ocorrer pequenas diferenças de arredondamento

entre os totais apresentados e a soma das parcelas em uma mesma tabela.

Regras de desidentificação

Com o objetivo de assegurar o sigilo das informações individualizadas dos informantes da

pesquisa, de acordo com a legislação vigente, são adotadas regras de desidentificação na

divulgação de resultados da PAIC. Quando, para um determinado detalhamento da atividade,

definido para recorte regional específico e/ou classes de tamanho de empresas, existir apenas uma

ou duas empresas, todas as informações da linha correspondente são assinaladas com (x); o

mesmo procedimento é adotado para todas as informações de outra linha identificada como a de

menor valor de número de empresas.

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Pesquisa Anual da Indústria da Construção, v. 26, 2016

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Referências CLASSIFICAÇÃO nacional de atividades econômicas - CNAE: versão 2.0. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. 425 p. Acompanha 1 CD-ROM. Disponível em: <http://concla.ibge.gov.br/classificacoes/por-tema/atividades-economicas>. Acesso em: maio 2018.

ESTATÍSTICAS do cadastro central de empresas 2007. Rio de Janeiro: IBGE, 2009. 182 p. Acompanha 1 CD-ROM. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv42726.pdf>. Acesso em: maio 2018.

INDICADORES IBGE. Contas nacionais trimestrais: indicadores de volume e valores correntes out./dez. 2016. Rio de Janeiro: IBGE, 2017. Disponível em: <ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Nacionais/Contas_Nacionais_Trimestrais/Fasciculo_Indicadores_IBGE/>. Acesso em: maio 2018.

PESQUISA ANUAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO 2002-2015. Rio de Janeiro: IBGE, v. 12-25, 2004-2017. Acompanha 1 CD-ROM. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=754>. Acesso em: maio 2018.

PESQUISA anual da indústria da construção 2016: manual do técnico de pesquisas. Rio de Janeiro: IBGE, 2017.

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20 Pesquisa Anual da Indústria da Construção, v. 26, 2016

Anexos

1 - Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0 - Seção F

2 - PRODLIST- Construção

3 - Questionário da Pesquisa Anual da Indústria da Construção 2016

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Anexo 1 - Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0 - seção F

Seção Divisão Grupo Classe Denominação

F CONSTRUÇÃO

41 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

41.1 Incorporação de empreendimentos imobiliários

41.10-7 Incorporação de empreendimentos imobiliários

41.2 Construção de edifícios

41.20-4 Construção de edifícios

42 OBRAS DE INFRAESTRUTURA

42.1 Construção de rodovias, ferrovias, obras urbanas e obras de arte especiais

42.11-1 Construção de rodovias e ferrovias

42.12-0 Construção de obras de arte especiais

42.13-8 Obras de urbanização - ruas, praças e calçadas

42.2 Obras de infraestrutura para energia elétrica, telecomunicações, água, esgoto e

transporte por dutos

42.21-9 Obras para geração e distribuição de energia elétrica e para telecomunicações

42.22-7 Construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas

42.23-5 Construção de redes de transportes por dutos, exceto para água e esgoto

42.9 Construção de outras obras de infraestrutura

42.91-0 Obras portuárias, marítimas e fluviais

42.92-8 Montagem de instalações industriais e de estruturas metálicas

42.99-5 Obras de engenharia civil não especificadas anteriormente

43 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA CONSTRUÇÃO

43.1 Demolição e preparação do terreno

43.11-8 Demolição e preparação de canteiros de obras

43.12-6 Perfurações e sondagens

43.13-4 Obras de terraplenagem

43.19-3 Serviços de preparação do terreno não especificados anteriormente

43.2 Instalações elétricas, hidráulicas e outras instalações em construções

43.21-5 Instalações elétricas

43.22-3 Instalações hidráulicas, de sistemas de ventilação e refrigeração

43.29-1 Obras de instalações em construções não especificadas anteriormente

43.3 Obras de acabamento

43.30-4 Obras de acabamento

43.9 Outros serviços especializados para construção

43.91-6 Obras de fundações

43.99-1 Serviços especializados para construção não especificados anteriormente

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22 Pesquisa Anual da Indústria da Construção, v. 26, 2016

Anexo 2 - PRODLIST-Construção (continua)

Código PRODLIST-Construção

Denominação

4110.2010 Incorporação de empreendimentos imobiliários executados por terceiros

4120.2010 Edifícios comerciais (shoppings, supermercados, lojas, etc.)

4120.2020 Edifícios industriais (fábricas, oficinas, galpões industriais, etc.)

4120.2030 Edifícios não residenciais não especificados anteriormente (hospitais, escolas, hotéis, garagens, estádios, etc.)

4120.2040 Edifícios residenciais

4120.2050 Estações de embarque e desembarque (rodoviárias, aeroportos, portos, estações de metrô e trens, etc.)

4120.9010 Serviços de montagem de edifícios não residenciais pré-fabricados

4120.9020 Serviços de montagem de edifícios residenciais pré-fabricados

4120.9030 Serviços de reforma ou manutenção de edifícios não residenciais

4120.9040 Serviços de reforma ou manutenção de edifícios residenciais

4211.2010 Instalação de sinalização não elétrica em rodovias, ferrovias e pistas de aeroportos

4211.2020 Pavimentação de rodovias, autoestradas e outras vias não urbanas

4211.2030 Pistas de aeroportos

4211.2040 Rodovias, autoestradas e outras vias não urbanas

4211.2050 Vias férreas e metropolitanos

4211.9010 Serviços de recuperação ou reforma de ferrovias

4211.9020 Serviços de recuperação ou reforma de pistas de aeroportos

4211.9030 Serviços de recuperação ou reforma de rodovias

4212.2010 Pontes, elevados, túneis e outras obras de arte especiais

4212.9010 Serviços de recuperação ou reforma de pontes, elevados, túneis e outras obras de arte especiais

4213.2010 Instalação de sinalização não elétrica em vias urbanas

4213.2020 Ruas, praças, calçadas e outras obras de urbanização

4213.9010 Serviços de recuperação de ruas, praças, calçadas e outras obras de urbanização

4221.2010 Barragens ou represas para geração de energia elétrica

4221.2020 Redes de transmissão e distribuição de energia elétrica

4221.2030 Redes e instalação de torres de telecomunicações, de longa ou média distâncias

4221.2040 Usinas, estações e subestações hidrelétricas, termelétricas, nucleares e eólicas

4221.9010 Serviços de manutenção de barragens, represas, usinas e outras obras para geração de energia elétrica

4221.9020 Serviços de manutenção de redes e torres de telecomunicações

4221.9030 Serviços de manutenção de redes de transmissão e distribuição de energia elétrica

4222.2010 Obras de irrigação (barragens, canais, etc.)

4222.2020 Redes de distribuição de água

4222.2030 Redes de esgotos, interceptores, estações de tratamento ou galerias pluviais

4222.9010 Serviços de manutenção de redes de distribuição de água

4222.9020 Serviços de manutenção de redes de esgotos, interceptores, estações de tratamento ou galerias pluviais

4223.2010 Dutos (oleodutos, gasodutos, minerodutos, etc.)

4223.9010 Serviços de manutenção de dutos (oleodutos, gasodutos, minerodutos, etc.)

4291.2010 Dragagem e aterro hidráulico

4291.2020 Instalação de cabos submarinos

4291.2030 Obras marítimas e fluviais (portos, marinas, diques, etc.)

4291.9010 Serviço de manutenção de obras marítimas e fluviais (portos, marinas, diques, etc.)

4292.2010 Montagem de estruturas metálicas permanentes

4292.2020 Plantas de mineração

4292.2030 Plantas e instalações industriais (tubulações, redes de facilidades, etc.)

4299.2010 Quadras, piscinas, pistas de competição e outras instalações esportivas e recreativas semelhantes

4299.2020 Obras de engenharia civil não especificadas anteriormente

4299.9010 Serviços de recuperação de obras de engenharia civil não especificadas anteriormente

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Pesquisa Anual da Indústria da Construção, v. 26, 2016

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Anexo 2 - PRODLIST-Construção (conclusão)

Código PRODLIST-Construção

Denominação

4311.2010 Demolição de edifícios e outras estruturas

4311.2020 Preparação de canteiros de obras

4311.9010 Serviços de aluguel e operação de equipamentos de demolição

4312.2010 Perfurações e sondagens

4313.2010 Derrocamentos

4313.2020 Escavação e movimentação de terras - terraplenagem

4313.9010 Serviços de aluguel e operação de equipamentos de terraplenagem

4319.2010 Drenagem

4319.2020 Rebaixamento de lençol freático

4319.2030 Outros tipos de preparações de terreno não especificadas anteriormente

4321.2010 Instalações elétricas

4321.2020 Instalações de telecomunicações

4321.9010 Serviços de manutenção e reparação de instalações elétricas

4321.9020 Serviços de manutenção e reparação de instalações de telecomunicações

4322.2010 Instalações de sistemas de ar condicionado, ventilação, refrigeração ou aquecimento

4322.2020 Instalações hidráulicas, sanitárias ou de gás

4322.9010 Serviços de manutenção e reparação de sistemas de ventilação, refrigeração, aquecimento; de instalações hidráulicas e de gás

4329.2010 Instalação de elevadores, escadas ou de esteiras rolantes

4329.2020 Instalação de isolamentos térmicos e acústicos

4329.2030 Instalação de sistemas de iluminação ou de sinalização elétrica em vias públicas, rodovias, portos ou aeroportos

4329.2040 Instalações em construções não especificadas anteriormente

4330.2010 Acabamento em gesso ou estuque

4330.2020 Impermeabilização em paredes, caixas d'água, etc.

4330.2030 Instalação de cozinhas e outros mobiliários incorporados à construção

4330.2040 Instalação de esquadrias de metal, madeira ou outros materiais

4330.2050 Pintura (interna ou externa)

4330.2060 Revestimento de pisos e paredes, exceto pintura

4330.2070 Trabalhos de madeira em interiores

4330.2080 Outros serviços de acabamento não especificados anteriormente

4391.2010 Fundações

4391.9010 Serviços de aluguel e operação de equipamentos para execução de fundações

4399.2010 Administração de obras

4399.2020 Alvenaria

4399.2030 Poços de água

4399.2040 Montagem e desmontagem de escoramentos, andaimes, arquibancadas e outras estruturas temporárias

4399.2050 Telhados, coberturas, caixas d'água, churrasqueiras e outras partes de edifícios

4399.2060 Outros serviços especializados de construção não especificados anteriormente

4399.9010 Serviços de aluguel e operação de equipamentos para transporte e elevação de cargas e pessoas para uso em obras

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Anexo 3 – Questionário da Pesquisa Anual da Indústria da Construção 2016

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Equipe técnica

Diretoria de Pesquisas

Coordenação de Serviços e Comércio

Vânia Maria Carelli Prata

Gerência das Pesquisas Estruturais por Empresa

Juliana Paiva Vasconcellos

Gerência de Pesquisas Anuais, Construção

José Carlos Guabyraba do Espírito Santo

Planejamento

Artur Faria dos Reis

Flávio Renato Keim Magheli

Gilmar Oliveira de Brito

José Carlos Guabyraba do Espírito Santo

Marcus Túlio Ribeiro dos Santos

Apuração

Artur Faria dos Reis

Gilmar Oliveira de Brito

José Carlos Guabyraba do Espírito Santo

Marcus Túlio Ribeiro dos Santos

Seleção, controle e expansão da amostra

Adriana Bandeira Moraes

Ana Gabriela Faria da Silva

Breno Tiago Novello

Leandro Vitral Andraos

Luisa Grilo de Abreu

Maria Deolinda Borges Cabral

Análise dos resultados

Artur Faria dos Reis

Gilmar Oliveira de Brito

José Carlos Guabyraba do Espírito Santo

Juliana Paiva Vasconcellos

Marcus Túlio Ribeiro dos Santos

Elaboração do Informativo

Artur Faria dos Reis

Gilmar Oliveira de Brito

José Carlos Guabyraba do Espírito Santo

Juliana Paiva Vasconcellos

Marcus Túlio Ribeiro dos Santos

Tabulação e preparo de originais

Ana Gabriela Faria da Silva

Breno Tiago Novello

Fabrício Marques Alves

Luisa Grilo de Abreu

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Colaboradores

Diretoria de Pesquisas

Coordenação de Metodologia das Estatísticas de Empresas,

Cadastros e Classificações

Andréa Bastos da Silva Guimarães

Adriane Gonzalez R. D’Almeida

Breno Augusto Campolina Barbosa

Fabiano da Silva Giovanini

Francisco de Souza Marta

Vinicius Mendonça Fonseca

Coordenação de Indústria

Flávio Renato Keim Magheli

Gerência de Métodos Estatísticos

Maria Deolinda Borges Cabral

Adriana Bandeira Moraes

Ana Gabriela Faria da Silva

Breno Tiago Novello

Fabrício Marques Alves

Francisco de Arruda Botelho

João Carlos Rodrigues

Leandro Vitral Andraos

Luisa Grilo de Abreu

Renato de Almeida Nascimento

Diretoria de Informática

Coordenação de Informatização de Processos

Claudio Mariano Fernandes

Desenvolvimento e manutenção do sistema informático

Marcio Tadeu Medeiros Vieira

Beatriz Alves de Maria Leite

Bruno Gonçalves Santos (COPSI)

Ivanilda Paiva dos Santos

Supervisores Estaduais da Pesquisa Industrial

RO - Fábio José Alves de Souza

AC - Andressa Nascimento da Silva

AM - Érica Peres de Souza

RR - José Nagib da Silva Lima

PA - Enilson Sardinha Costa

AP - Adelson da Silva Uchoa

TO - Roniglese Pereira de Carvalho Tito

MA - Davi Souza da Costa

PI - Francisco das Chagas Sotero

CE - Denny Bezerra Alcantara

RN - Fernando Antônio de Castro da Silva

PB - João Lira Braga Neto

PE - Sérgio Caldeira Bueno

AL - Alcimar Eneas Rocha Trancoso

SE - Rosinadja Batista dos Santos Morato

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BA - João Alberto Lima Sobrinho

MG - Claudia Pinelli Magalhães Carvalho

ES - Carlos Alberto D’Almeida

RJ - Carlos Alberto Moscon

SP - Marcos Cesar Lopes Barros

PR - Wilson José de Souza

SC - Fabiano Guariente

RS - Luciano Moraes Braga

MS - Juliano Alves de Lima

MT - Nilson Santana Filho

GO - Bruna Ferreira Silva

DF - Casemiro Vieira Rodrigues Bragança

Centro de Documentação e Disseminação de Informações

Gerência de Editoração

Estruturação textual do Informativo

Katia Vaz Cavalcanti

Fernanda Jardim

Marisa Sigolo

Projeto gráfico do Informativo

Mônica Pimentel Cinelli Ribeiro

Gerência de Documentação

Pesquisa e normalização bibliográfica, textual e padronização de glossários

Ana Raquel Gomes da Silva

Juliana Chagas Moreira

Juliana da Silva Gomes

Lioara Mandoju

Nadia Bernuci dos Santos

Solange de Oliveira Santos

Valeria Maria Melo (Estagiária)