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PERGUNTAS E RESPOSTAS - PIS / COFINS

LCOOL ETLICO 01) A receita auferida com a venda de lcool etlico carburante pelos produtores de lcool est sujeita incidncia do PIS/PASEP no cumulativo, institudo pela Lei n 10.637, de 2002 e da COFINS no cumulativa, instituda pela Lei n 10.833, de 2003? Resposta: No. A receita decorrente da venda de lcool etlico para fins carburantes, auferida pelos produtores de lcool, continua sujeita incidncia do PIS/PASEP e da COFINS de acordo com as normas da legislao vigente anteriormente Lei n 10.637, de 2002 (Lei n 10.637, de 2002, art. 8, VII, "a", alterada pela Lei n 10.684, de 2003, art. 25; e Lei n 10.833, de 2003, art. 10, VII, "a"). NOTA: Sobre a receita decorrente da venda de acar e de lcool para consumo domstico, auferida pela pessoa jurdica de direito privado PIS/PASEP alquota de 0,65% ou 1,65%, conforme o caso, e COFINS alquota de 3% ou 7,6%, conforme o caso, tendo em vista a aplicao do regime no-cumulativo dessas contribuies (as excees ao regime esto elencadas no art. 8o da Lei n 10.637, de 2002 e no art. 10 da Lei n 10.833, ALQUOTA COFINS - (TEMAS VARIADOS) AGENTE AUTNOMO DE INVESTIMENTOS 01) Gostaria de saber qual a tributao de uma empresa que tem em sua atividade Agente Autnomo de Investimentos, CNAE fiscal 6612-6/05. Resposta: IRPJ - 15% de 32%, sujeito ao adicional de 10%. (poder utilizar 15% de 16% at R$ 120.000,00 no ano-calendrio). (IN SRF n 093/1997, art. 36) CSLL - 9% de 32% (art. 88 da IN SRF n 390/2004) PIS E COFINS - 0,65% e 3%. (art. 52 da IN SRF n 247/2002; Sol. Consulta n 001/2009, 8 RF) Fund. Legal: Os citados acima. Elaborada em: 23.10.2009 ALQUOTA ZERO (TEMAS VARIADOS) ARROZ 01) Uma empresa que pretende comercializar arroz, qual a tributao de PIS e COFINS destes produtos? Resposta: Conforme o art. 1, V, da Lei 10.925 de 2004 estabeleceu que ficam reduzidas a 0 (zero) as alquotas da contribuio para o PIS/PASEP e da Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes na importao e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de produtos classificados nos cdigos 1006.20, 1006.30 da TIPI: a) Arroz descascado (arroz cargo ou castanho):

- Parboilizado; - No parboilizado b) Arroz semibranqueado ou branqueado, mesmo polido ou brunido: - Parboilizado; - Polido ou brunido; - No parboilizado; - Polido ou brunido. Elaborada em: 28.08.2009 COMERCIALIZAO DE MILHO 01) Por favor, temos uma empresa que pretende fazer a importao de farelo de milho, que vem embalado em sacas, e que nos perguntou se estes produtos esto isentos do PIS e da COFINS, desta forma, gostaria de saber se ou no, ou ainda onde eu poderia encontrar a base (Lei, IN, Decreto, etc...), para fundamentar uma resposta ao nosso cliente. Resposta: No tocante ao PIS/PASEP e COFINS de importao o milho (cd TIPI 10.05) ser tributada normalmente, mas a venda no mercado interno ter a seguinte particularidade: "Fica suspensa a exigibilidade da Contribuio para o PIS/PASEP e da Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda: I - efetuada por cerealista, de produtos in natura de origem vegetal classificados na Tabela de Incidncia do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI) sob os cdigos: a) 09.01, 10.01 a 10.08, exceto os cdigos 1006.20 e 1006.30; b) 12.01 e 18.01; II - de leite in natura, quando efetuada por pessoa jurdica que exera cumulativamente as atividades de transporte, resfriamento e venda a granel; III - de produtos agropecurios, quando efetuada por pessoa jurdica que exera atividade agropecuria ou por cooperativa de produo agropecuria; e IV - efetuada por pessoa jurdica que exera atividade agrcola ou por cooperativa de produo agropecuria, de produto in natura de origem vegetal destinado elaborao de mercadorias classificadas no cdigo 22.04 da TIPI. NOTA: A suspenso das contribuies alcana somente as vendas efetuadas pessoa jurdica agroindustrial que apure o Imposto de Renda com base no lucro real, inclusive a sociedade cooperativa que exera atividade agroindustrial." A legislao preponderante comercializao de produtos agropecurios a Instruo Normativa SRF n 636, de 24.04.2006 (DOU de 04.04.2006), na forma dos arts. 8, 9 e 15 da Lei n 10.925/2004, que surtem efeitos a partir de 1 de agosto de 2004.

No caso de produtos classificados nos cdigos 1102.20, 1103.13 e 1104.19, todos da TIPI, ficam reduzidas a zero as alquotas da Contribuio para o PIS/PASEP e da Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes na importao e sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno. (Decreto n 5.630/2005) VIDE BOLETIM ECONET N 09/2007. FARINHA DE TRIGO 01) A farinha de trigo tem alquota zero de PIS e COFINS? At quando? Resposta: Conforme art. 1 da Lei 10.925 de 2004, alterado p ela Medida Provisria 465 de 30 , de junho de 2009, fica reduzido a 0 (zero) as alquotas da contribuio para o PIS/PASEP e da Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidente na importao e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de farinha de trigo classificada no cdigo 1101.00.10 da Tipi, at 31 de dezembro de 2010. FIOS DENTAIS 01) Uma empresa ATACADISTA OU VAREJISTA que vende "fios dentais", qual a tributao de PIS e COFINS deste produto? Resposta: So reduzidas a zero as alquotas da contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda pelos comerciantes varejistas e atacadistas dos produtos tributados na forma da incidncia monofsica, pelas pessoas jurdicas no enquadradas na condio de industrial ou de importador. Portanto, o cdigo TIPI 3306.20.00, "Fios utilizados para limpar os espaos interdentais (fios dentais)", est sujeito alquota zero, pois sofreu incidncia monofsica pelo importador ou fabricante, conforme Lei 10.147 de 2000. Elaborada em: 13.11.2009 LEITE EM P 01) Qual a alquota de PIS e COFINS sobre a venda de leite em p? Resposta: Conforme art. 1 da Lei 10.925 de 2004, esto redu zidas a 0 (zero) as alquotas do , PIS/PASEP e da COFINS incidentes na importao e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de leite em p. Elaborada em: 27.11.2009 LIVROS 01) Para empresa de lucro real e presumido, qual ser a tributao de PIS e COFINS sobre as receitas de vendas no mercado interno de livros? Resposta: Conforme disposto no art. 6 da Lei n 11.033/2004, a partir de 22 de dezembro de 2004 ficam reduzidas a 0 (zero) as alquotas das contribuies ao PIS/PASEP e da COFINS, nas hipteses de importao e na venda no mercado interno de Livros. Considera-se Livro, para os fins da reduo a zero, aqueles dispostos no art. 2 da Lei n 10.753/2003. A publicao de textos escritos em fichas ou folhas, no peridica, grampeada, colada ou costurada, em volume cartonado, encadernado ou em brochura, em capas avulsas, em qualquer formato e acabamento. Para efeito do disposto no art. 2 da Lei n. 10.753 de 2003, so equiparados a Livro:

a) fascculos, publicaes de qualquer natureza que representem parte de Livro; b) materiais avulsos relacionados com o Livro, impressos em papel ou em material similar; c) roteiros de leitura para controle e estudo de literatura ou de obras didticas; d) lbuns para colorir, pintar, recortar ou armar; e) atlas geogrficos, histricos, anatmicos, mapas e cartogramas; f) textos derivados de Livro ou originais, produzidos por editores, mediante contrato de edio celebrado com o autor, com a utilizao de qualquer suporte; g) os Livros em meio digital, magntico e tico, para uso exclusivo de pessoas com deficincia visual; h) os Livros impressos no Sistema Braille. Fundamentao Legal: Lei n 11.033 de 2004, art. 6. Elaborada em: 23.12.2009 VACINA PARA MEDICINA VETERINRIA 01) Uma empresa que vende vacinas para animais, qual a tributao de PIS e COFINS deste produto? Resposta: Ficam reduzidas a 0 (zero) as alquotas da contribuio para o PIS/PASEP e da Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes na importao e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de produtos classificados no Cdigo 3002.30 da TIPI: a) Vacinas para medicina veterinria: - Contra a raiva; - Contra a coccidiose; - Contra a querato-conjuntivite; - Contra a cinomose; - Contra a leptospirose; - Contra a febre aftosa; - Contra as seguintes enfermidades: de Newcastle, a vrus vivo ou vrus inativo; de Gumboro, a vrus vivo ou vrus inativo; bronquite, a vrus vivo ou vrus inativo; difteroviruela, a vrus vivo; sndrome de queda de postura (EDS); salmonelose aviria, elaborada com cepa 9R; clera de aves, inativadas; - Vacinas combinadas contra as enfermidades citadas no item anterior; Fundamento legal: art. 1, VII, da Lei 10.925 de 2004

Elaborada em: 28.08.2009 XAMPUS 01) Uma empresa ATACADISTA OU VAREJISTA que vende xampus, qual a tributao de PIS e COFINS deste produto? Resposta: So reduzidas a zero as alquotas da contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda pelos comerciantes varejistas e atacadistas dos produtos tributados na forma da incidncia monofsica, pelas pessoas jurdicas no enquadradas na condio de industrial ou de importador. Portanto, o cdigo TIPI 3305.10.00, "Xampus", est sujeito alquota zero, pois sofreu incidncia monofsica pelo importador ou fabricante, conforme Lei 10.147 de 2000. Elaborada em: 13.11.2009 APARELHOS ORTOPDICOS REDUO A ZERO 01) Qual a tributao de PIS e COFINS para aparelhos ortopdicos? Resposta: A partir de 1 de Janeiro de 2.010 ficam reduzidas a 0 (zero) as alquotas da contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, os artigos e aparelhos ortopdicos ou para fraturas classificados no cdigo 90.21.10 da NCM, artigos e aparelhos de prteses classificados no cdigo 90.21.3 da NCM, almofadas antiescaras classificadas nos Captulos 39, 40, 63 e 94 da NCM. Base Legal: art 28 da lei 10.865/2004 Imposto de Renda Pessoa Fsica - Declarao de Ajuste Anual - Retificao 02) Qual o prazo para proceder a retificao da DIRPF? Resposta: Desde que no esteja sob procedimento de ofcio, o contribuinte tem o prazo de cinco anos para retificar a declarao, que deve ser entregue no mesmo modelo (completo ou simplificado) utilizado na ltima declarao transmitida. Exceo: durante o perodo normal de entrega, pode ser usado tanto o modelo simplificado quanto o completo. Elaborada em: 30.10.2009 APLICAO FINANCEIRA INCIDNCIA PIS/COFINS 01) Os rendimentos de aplicaes financeiras sofrem algum tipo de tributao no lucro presumido ? Quais so os tributos e quais as alquotas ? Resposta: Conforme a Lei 11.941 de 2009 em seu Art. 79 - revogou a Lei 9.718 de 1998 Art. 3 1 conseqentemente as aplicaes financeiras consideras Outras Receitas no so mais adicionadas na Base de Calculo de PIS e COFINS. Elaborada em: 17.07.2009

SALDO CREDOR 01) O saldo credor de Pis e Cofins no cumulativo no utilizado at o final do trimestre, como poderei compensar esse valor? Resposta: A partir de 1 de fevereiro de 2010, nas hipteses de crditos de PIS/Pasep e da Cofins no-cumulativos, o pedido de ressarcimento e a declarao de compensao somente sero recepcionados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) aps prvia apresentao dos arquivos digitais com os documentos fiscais de entradas e sadas relativos ao perodo de apurao do crdito, conforme definido na IN RFB N 981/2009. O arquivo digital dever ser transmitido por estabelecimento, mediante o Sistema Validador e Autenticador de Arquivos Digitais (SVA), e com utilizao de certificado digital vlido. Fica dispensado da apresentao do arquivo digital no caso acima, o estabelecimento da pessoa jurdica que, no perodo de apurao do crdito, esteja obrigado Escriturao Fiscal Digital (EFD). Aps a transmisso dos arquivos de notas fiscais, ser emitido um cdigo de identificao, que dever ser utilizado quando do preenchimento do PERDCOMP. A transmisso do PERDCOMP feita normalmente, via Receitanet, com uma novidade - exigncia de certificao digital para Pessoas Jurdicas, nas seguintes hipteses: I - Declaraes de Compensao; II - Pedidos de Restituio, exceto para crditos decorrentes de pagamentos indevidos ou a maior, ou de contribuies previdencirias; e III - Pedidos de Ressarcimento. Elaborada em: 26.03.2010 ATIVIDADE DE ENSINO REGIME CUMULATIVO 01) Empresa de instituio de ensino, que apura no regime de lucro real, cuja atividade Ensino Mdio CNAE 8520-1-00 como devo apura PIS e COFINS e qual o cdigo que devo utilizar na darf. Resposta: Conforme previsto a empresa quando tributada no lucro real realizando atividade de prestao de servios de educao infantil, ensinos fundamental e mdio e educao superior, permanecem sujeitas s normas da legislao da COFINS cdigo 2172 e PIS cdigo 8109 cumulativo.(Lei 10.833 de 2003, art.10, "XIV". BASE DE CALCULO 01) Para empresa que apura o imposto pelo lucro real, aplica-se 15% de ir sobre a apurao do resultado (lquido por assim dizer) e 9% de csll, e o PIS e COFINS (9,25%) sobre o faturamento bruto ou mesma base de calculo usada para o IR/CSLL? Resposta: Para PIS e COFINS a base de clculo o faturamento do ms, assim entendido a receita bruta total, como definida pelo art. 3, e seus 1, 3 e 4 da Lei n 9.718, de 1998, considerando suas excluses. Elaborada em: 07.08.2009 COFINS ASSOCIAO

01) Qual a tributao devida por um Associao Comunitria de Pequenos Produtores Rurais que beneficia frutas e vende para o comercio de forma geral? Resposta : De acordo com o art. 15 da Lei n 9. 532/97 gozaro de iseno as sociedades e fundaes de carter beneficente, filantrpico, caritativo, religioso, cultural, instrutivo, cientfico, artstico, literrio, recreativo, esportivo e as associaes e sindicatos que tenham por objeto cuidar dos interesses de seus associados, sem fins lucrativos, desde que observados os requisitos exigidos pela legislao. Porm a instituio sem finalidades lucrativas observado conforme previsto, no ter tributao dos impostos federais PIS/COFINS/CSLL/IRPJ e das retenes previstas. A iseno no alcana as receitas que so prprias de atividades de natureza econmicofinanceira ou empresarial. Por isso no esto isentas da COFINS as receitas auferidas com: sorteios e explorao do jogo de bingo; comisses sobre prmios de seguros; prestao de servios e/ou venda de mercadorias, mesmo que exclusivamente para associados; aluguel ou taxa cobrada pela utilizao de sales, auditrios, quadras, campos esportivos, dependncias e instalaes; venda de ingressos para eventos promovidos pelas entidades e receitas financeiras (Parecer Normativo CST no 5/92, de 22 de abril de 1992. No V. caso receitas de venda de mercadorias esto sujeitas ao pagamento da COFINS 7,60%.

COMERCIO DE GS 01) Uma empresa tem a atividade de Comrcio de Gs derivado do pretrleo para uso residencial (CNAE 4784-9/00), como tributado na federal quando a opo Lucro Presumido ou Lucro Real incide PIS/COFINS/IRPJ E CSLL normalmente?Tem inseno de algum desses impostos? Favor informar a base legal. Resposta : Relativamente a empresa executando esta atividade poder ser optante pelo lucro presumido ou lucro real, porm relativamente ao pagamento dos impostos ( IRPJ/ CSLL ) ser contribunte normalmente conforme o regime de opo adotado. Na tributao concentrada nos produtores e importadores de gasolina, leo diesel e gs liquefeito de petrleo (GLP), as receitas auferidas pelos comerciantes varejistas, atacadistas, com a venda desses produtos so submetidas alquota zero da COFINS e PIS. (Art. 2o 1o . I . da Lei 10.637/2002) COMRCIO DE FRUTAS - SIMPLES NACIONAL 01) A empresa do Simples Nacional poder aproveitar benefcio fiscal de PIS e COFINS na venda de frutas? Resposta: A Lei Complementar 123 de 2006 estabelece que: Art. 24. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional no podero utilizar ou destinar qualquer valor a ttulo de incentivo fiscal. Este entendimento foi ratificado no Artigo 11 da Resoluo CGSN 4/07 que dispe: Art. 11. As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional no faro jus apropriao nem transferiro crditos relativos a impostos ou contribuies abrangidos pelo Simples Nacional, tampouco podero utilizar ou destinar qualquer valor a ttulo de incentivo fiscal. Uma vez optantes pela sistemtica do Simples Nacional, as empresas no tm direito a qualquer outro crdito ou incentivo fiscal.

Elaborada em: 30.07.2010 COMPRAS DE PRODUTOS COM IPI E ICMS 01) Aquisio de mercadorias que, na nota fiscal est destacado IPI, calculado o crdito de PIS e de COFINS sobre o valor total da NF ou sobre o valor da mercadoria? Resposta: Empresa adquirente que pode recuperar o valor do IPI, no pode descontar crdito de PIS e de COFINS sobre o valor do IPI, somente as empresas que no tem direito ao crdito, o qual far parte do custo de aquisio. 02) O ICMS gera crdito de PIS e de COFINS para as empresa do regime no-cumulativo?

Resposta: O ICMS integra o custo dos bens e das mercadorias, exceto quando cobrado pelo vendedor na condio de substituto tributrio.Programa DACON DIMOB Ajuda (F1)CONTRIBUIO PARA O PIS/PASEP COFINS (TEMAS VARIADOS)

EMENTA: PIS NO-CUMULATIVO. CRDITO. Os pagamentos efetuados a ttulo de gastos com telefone e assinatura de boletim especializado podem compor a base de clculo dos crditos a serem descontados da contribuio para o PIS e COFINS, uma vez que eles so insumos diretamente aplicados na prestao do servio. BOVINOS VIVOS 01) Empresa frigorfica pode tomar crdito do Pis e COFINS na aquisio bovinos vivos ? Resposta: A pessoa jurdica tributada pelo Lucro Real que exerce a atividade de frigorfico (industrializao) de carnes bovinas classificadas no captulo 2 da NCM, para consumo humano ou animal, atividade essa que se caracteriza como agroindustrial, pode descontar crditos presumidos da COFINS e do Pis nos termos do art. 8 da Lei n 10.925, de 2004, sobre as aquisies de bovinos vivos para utilizao como insumo em seu processo produtivo, quando essas aquisies forem efetuadas de pessoa fsica ou pessoa jurdica quando domiciliadas no Pas, com o benefcio de suspenso das contribuies. Base Legal: Art. 8 da Lei n 10.925, de 2004 02) Como ser a suspenso de PIS e COFINS aquisio bovinos vivos ? Resposta: A suspenso de Pis e COFINS, s aquisies feitas de pessoa jurdica que exera atividade agropecuria ou de cooperativa de produo agropecuria, entendendo-se por atividade agropecuria a atividade econmica de cultivo da terra e/ou de criao de peixes, aves e outros animais, nos termos do art. 2 da Lei n 8.023, de 12 de abril de 1990 e por cooperativa de produo agropecuria, a sociedade cooperativa que exera a atividade de comercializao da produo de seus associados, podendo tambm realizar o beneficiamento dessa produo. Base Legal: Art. 9 da Lei n 10.925, de 2004 e SOLUO DE CONSULTA N 106/2009 CORRETORAS DE SEGUROS (TEMAS VARIADOS)

01) Empresas com o ramo de corretora de seguros de vida tem que recolher o PIS e COFINS com os cdigos 7987 e 4574? Elas se enquadram como seguradora? Resposta: Conforme Lei 10.684/2003, artigo 18, a alquota do PIS/COFINS fica elevado para 4% para as empresas mencionadas na Lei 9.718/98, art. 3, 6 e 8: - bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econmicas, sociedades de crdito, financiamento e investimento, sociedades de crdito imobilirio, sociedades corretoras, distribuidoras de ttulos e valores mobilirios, empresas de arrendamento mercantil e cooperativas de crdito; - empresas de seguros privados; - entidades de previdncia privada, abertas e fechadas; - empresas de capitalizao; - empresas de securitizao de crditos. Recolhe nos cdigos 7987- COFINS e 4574 - PIS. CORRETORA AUTNOMA DE SEGURO - OUTRAS RECEITAS 01) Corretora de Seguros, optante pelo regime de tributao Lucro Presumido, que recebeu um prmio da Seguradora. devido tributao para PIS e COFINS? Resposta: Se tratando de prmio sem nenhuma vinculao com a atividade desenvolvida ser tratada como outras receita, sendo assim tributar: IRPJ - 15% direto, pois ser adicionado ao lucro presumido. CSLL - 9% direto, pois ser adicionado ao lucro presumido. PIS E COFINS - no incidir, conforme determina o 5, art. 3 da Lei n 9.718/1998. Caso seja receita da atividade (por exemplo: meta alcanada) ser tributada como receita da atividade normalmente. Fund. legal: 5, art. 3 da Lei n 9.718/1998; IN SRF n 247/2002; IN SRF n 093/1997 Elaborada em: 28/08/2009

CRDITOS (TEMAS VARIADOS)1) Empresa na modalidade no cumulativa , poder creditar-se de PIS e COFINS, sobre os servios de representao comercial (vendas)? Resposta: No possvel a tomada de crditos de Pis e Cofins sobre despesas com o pagamento de comisses a pessoas jurdicas contratadas para atuarem na qualidade de representantes comerciais, o servio de representao no enquadra-se no conceito de insumo, uma vez que no aplicado ou consumido diretamente nos produtos fabricados pela pessoa jurdica contratante, e tampouco se enquadra nas demais hipteses relacionadas nos incisos III a X do art. 3 da Lei n 10.833. Elaborada 06.08.2010

COMERCIAL EXPORTADORA 01) A empresa comercial exportadora de caf, que compra caf de terceiro, no mercado interno para revenda. O credito oriundo das compras para exportao poder ser aproveitado no pis e cofins no cumulativo? Resposta: Conforme o art. 46 da IN SRF n 247/2002 a venda para a comercial exportadora com fim especfico de exportao isento de pis e cofins, portanto no ser passvel de aproveitamento de crdito por parte da comercial exportadora nesta aquisio. Fund. legal: os citados no texto. Elaborado em 06.11.2009 02) Quando uma empresa recebe mercadorias/produtos a ttulo de Bonificao e acaba revendendo essas mercadorias ou utilizando esses produtos no processo de fabricao, ela pode utilizar esses valores para crdito de Pis e COFINS no cumulativo? Resposta : As mercadorias recebidas em bonificao no podem ser descontadas como crdito na sistemtica da no -cumulatividade. A base de clculo dos crditos deve ser construda a partir do valor efetivamente pago ao fornecedor. Lei n 10.833, de 29 de dezembro de 2003 Art.3 (...) 2 No dar direito a crdito o valor: (Redao dada pela Lei n 10.865, de 2004) II - da aquisio de bens ou servios no sujeitos ao pagamento da contribuio, inclusive no caso de iseno, esse ltimo quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou servios sujeitos alquota 0 (zero), isentos ou no alcanados pela contribuio. (Includo pela Lei n 10.865, de 2004) 03) No caso de uma agropecuria, que vende adubo, calcrio, sementes e defensivos agrcolas. Essa agropecuria ter a reduo a zero do PIS e COFINS? Somente ficando a pagar a CSLL e o IRPJ (2,28% dos dois tributos)? Resposta : Conforme Instruo Normativa SRF n 635, de 24 de maro de 2006 Art.5 (...) 2 Esto reduzidas a 0 (zero) as alquotas da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta auferida com a venda, no mercado interno, dos seguintes produtos: I - adubos ou fertilizantes classificados no Captulo 31, da Tabela de Incidncia do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi), e suas matrias-primas, exceto os produtos de uso veterinrio; II - defensivos agropecurios classificados na posio 38.08 da Tipi e suas matrias-primas; III - sementes e mudas destinadas semeadura e plantio, em conformidade com o disposto na Lei n 10.711, de 5 de agosto de 2003, e produtos de natureza biolgica utilizados em sua produo; IV - corretivo de solo de origem mineral classificado no Captulo 25 da Tipi;

Relativamente aos demais tributos IRPJ/ CSLL continuam recolhendo normalmente com alquotas diretas no lucro presumido de 1,2% e 1,08%, respectivamente. CRDITO DA CSLL, PIS E COFINS - DEPRECIAO ACELERADA INCENTIVADA 01) Consta no teor a expresso "relacionados em regulamento" - onde encontrar tal regulamento para ser verificado o seu teor? Resposta: A Lei 11.051/2004 criou o desconto de crdito na apurao da Contribuio Social sobre o Lucro Lquido - CSLL e da Contribuio para o PIS e COFINS no-cumulativas. Os referidos benefcios aplicam-se to somente s pessoas jurdicas tributadas com base no lucro real. DESCONTO NA CSLL As pessoas jurdicas, tributadas com base no lucro real, podero utilizar crdito relativo Contribuio Social sobre o Lucro Lquido - CSLL, razo de 25% por cento sobre a depreciao contbil de mquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados em regulamento, adquiridos entre 01 de outubro de 2004 e 31 de dezembro de 2008 (data fixada pelo art. 4 da MP 340/2006) e 31 de dezembro de 2010 Levando-se em considerao a Lei n 11.774, de 17/09/2008 em seu Art. 10 - O art. 1 da Lei n 11.051, de 29/12/204, destinados ao ativo imobilizado e empregados em processo industrial do adquirente. Os bens alvo do referido incentivo so aqueles relacionados nos Decretos 4.955/2004, e 5.173/2004, conforme Decreto 5.222/2004. (porm os mesmo esto revogados at o presente momento no foram includo uma nova listagem ou regulamentao). 02) De que forma se processa essa utilizao de crdito "relativo Contribuio Social sobre o Lucro Lquido - CSLL, razo de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a depreciao contbil de mquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos,"? Resposta: O crdito ser deduzido do valor da CSLL apurada, no regime trimestral ou anual. Exemplo: Depreciao de mquinas DIMOB valor contabilizado R$ 1.000,00 Crdito da CSLL = R$ 1.000,00 x 25% = R$ 250,00 CSLL apurada: R$ 2.000,00 CSLL a recolher: R$ 2.000,00 DIMOB R$ 250,00 = R$ 1.750,00 LIMITE A utilizao do crdito est limitada ao saldo da CSLL a pagar no gerando a parcela excedente, em qualquer hiptese, direito restituio, compensao, ressarcimento ou aproveitamento em perodos de apurao posteriores. Exemplo: a) Crdito da CSLL R$ 500,00 b) CSLL apurada no mesmo perodo do crdito da CSLL acima: R$ 300,00 Neste exemplo, o crdito da CSLL ser de R$ 300,00, pois o menor valor entre o crdito (a) e a CSLL apurada (b).

ESTIMATIVA MENSAL Ser admitida a utilizao do crdito no pagamento mensal por estimativa. O crdito a ser efetivamente utilizado est limitado CSLL apurada no encerramento do perodo de apurao. VEDAO vedada a utilizao do crdito da CSLL, tanto na apurao anual ou trimestral quanto no pagamento por estimativa, na hiptese de a pessoa jurdica no compensar base de clculo negativa de perodos anteriores existente ou o fizer em valor inferior ao admitido na legislao. PERODO DE VIGNCIA DO CRDITO As pessoas jurdicas podero se beneficiar do crdito a partir do ms em que o bem entrar em operao at o final do quarto ano-calendrio subseqente quele a que se referir o mencionado ms. REVERSO A partir do ano-calendrio subseqente ao trmino do perodo de gozo do benefcio, dever ser adicionado CSLL devida o valor utilizado a ttulo de crdito em funo dos anos-calendrio de gozo do benefcio e do regime de apurao da CSLL. A parcela a ser adicionada ser devida pelo seu valor integral, ainda que a pessoa jurdica apure, no perodo, base de clculo negativa da CSLL. Elaborada em: 07.08.2009 CRDITO CALCULADO SOBRE DESPESAS COM FRETES E SEGUROS 01) Em que condio pode haver crdito de Pis No Cumulativo sobre Fretes e Seguros? Resposta: Do valor apurado da Contribuio para o PIS/PASEP pela pessoa jurdica, poder ser descontado crditos desta contribuio calculados sobre os valores das despesas incorridas com fretes, pagos ou creditados a pessoa jurdica domiciliada no Pas, nas operaes de vendas, efetuadas a partir de 1 de fevereiro de 2004, desde que o nus tenha sido por ela suportado, na condio de vendedora.Os valores das despesas com seguros nas operaes de vendas de bens, produtos ou mercadorias, ainda que pagos ou creditados a pessoa jurdica domiciliada no Pas, por falta de previso legal, no gera direito a crdito a ser descontado da Contribuio para o PIS/PASEP devida pela pessoa jurdica vendedora. Fundamento Legal: Soluo de Divergncia COSIT N 1, de 16 de fevereiro de 2005 (DOU de 18.02.2005). CRDITO DE FRETES 01) Existe a possibilidades de compensao no PIS e COFINS quanto aos fretes pagos pela empresa nas sadas de suas mercadorias? Se sim, como feita tal compensao? Resposta: Se caso referente a crditos conforme previsto na legislao se enquadrada no Lucro Real modalidade no-cumulativa poder descontar crditos de PIS 1,65% e COFINS 7,60% de bens e servios, utilizados como insumo na prestao de servios e na produo ou fabricao de bens ou produtos destinados venda.( Vide relao no art.3 da Lei n 10.833 de 2003)

No caso poder descontar crditos de armazenagem de mercadoria e frete na operao de venda, no caso quando o nus for suportado pelo vendedor. Elaborada em: 17.07.2009 CRDITO DE OPERAES DE ARRECADAMENTO MERCANTIL 01) Temos um cliente tributado no lucro real no remo de transporte, o mesmo pode se beneficiar do credito de PIS e COFINS do LEASING? Resposta: Conforme previsto na legislao Lei 10.833 de 2003, art.3 a pessoa jurdica enquadrada no lucro real modalidade no-cumulativa poder descontar crditos referente a operaes de valor das contraprestaes de operaes de arrendamento mercantil de pessoa jurdica, exceto de optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuies das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES. SUPER SIMPLES - ATIVIDADES (Com base nas alteraes da Lei Complementar n 128/2008) 02) O credito de Pis e COFINS no arrendamento mercantil acontece no caso de leasing financeiro ou operacional? Resposta: A pessoa jurdica optante pela modalidade no cumulativa de Pis ( 1,65%) e COFINS ( 7,60%) poder descontar crditos calculados em relao a valor das contraprestaes de operaes de arrendamento mercantil de pessoa jurdica. Conforme Lei 10.833/203 Art. 3 O Crdito e Pis e COFINS na forma citada acima ser para o arrendamento mercantil operacional. O crdito sobre o Arrendamento mercantil financeiro, o crdito de Pis ( 1,65% ) e COFINS ( 7,60% ) ser a depreciao mensal. CRDITOS DE PAPEL 01) O papel imune adquirido para a confeco de livros, jornais e revistas (impresso grfica) em empresa tributada pelo lucro real gera direito a crditos de PIS e COFINS? Pode informar fundamento legal? Resposta: Conforme previsto na Lei 10.833 de 2003, art.3 2 no dar direito a crdito o , valor da aquisio de bens ou servios no sujeitos ao pagamento da contribuio, inclusive no caso de iseno, esse ltimo quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou servios sujeitos alquota 0 (zero), isentos ou no alcanados pela contribuio. Elaborada em: 08/01/2010 CRDITO DE PIS E COFINS QUANDO O IPI DESTACADO NA NOTA FISCAL 01) A empresa optante pelo lucro real poder aproveitar crditos de PIS e COFINS sobre o valor de aquisio da mercadoria quando o IPI destacado na nota fiscal e ou o valor total ? Resposta: A empresa optante pelo lucro real modalidade no cumulativa poder aproveitar crditos de pis e COFINS dos insumos da atividade, quando contribuinte do IPI, sob a alquota de 1,65% e 7,6% respectivamente sobre o valor do bem e ou servio e quando no contribuinte do IPI sobre o valor total da nota fiscal.

(Lei 10.833/2003 Art 3 e 10) CRDITO DE VALE TRANSPORTE E ALIMENTAO 01) H possibilidade de aproveitamento de crdito sobre vale refeio, vale alimetao, vale transporte e uniforme anteriores a Lei 11.898/209? Favor infomar fundamentao legal. Resposta: Conforme previsto na Lei 10.833 de 2003, art,3 po der descontar crditos de PIS e COFINS, relativamente ao vale-transporte, vale-refeio ou vale-alimentao, fardamento ou uniforme fornecidos aos empregados por pessoa jurdica que explore as atividades de prestao de servios de limpeza, conservao e manuteno, redao dada pela LEI N 11.898, DE 08 DE JANEIRO DE 2009, visto que a sua vigncia a partir de 08.01.2009. Anteriormente a esta Lei no era permitido aproveitamento destes crditos por falta de previso legal. Elaborada em: 31.07.2009 CRDITO INSUMOS 01) Uma Empresa de Consultoria na rea de escritrio de Contabilidade (Lucro Real) posso lanar como insumo p/ (PIS e COFINS)Telefone e celular? Resposta: Visto que conforme previsto na legislao a empresa enquadrada no lucro real modalidade no-cumulativa poder descontar crdito de insumos relacionados com atividade da empresa; no V.caso dever realizar um rateio para separar o custo insumo da empresa. SOLUO DE CONSULTA N 206 de 30 de Junho de 2004 02) Pode-se utilizar valores de aquisio de programas de computadores (SOFTWARE), despesas de licena de uso de SOFTWARE) e despesas de manutenes de ar Condicionado, na deduo da base de calculo PIS/COFINS? Resposta: Somente so dedutveis os dispndios considerados INSUMOS para a atividade. As outras despesas operacionais no geram direito crdito de PIS e COFINS. MINISTRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL SOLUO DE CONSULTA N 16 de 27 de Fevereiro de 2009 ASSUNTO: Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins EMENTA: NO-CUMULATIVIDADE. CRDITO. INSUMO. Somente podem ser considerados insumos, para fins de creditamento da Cofins, os bens ou os servios intrinsecamente vinculados produo de bens, isto , quando aplicados ou consumidos diretamente nesta, no podendo ser interpretados como todo e qualquer bem ou servio que gere despesas, mas to-somente os que efetivamente se relacionem com a atividade-fim da empresa. Sua natureza ser assim de um componente (fator) essencial na consecuo do objeto, sendo nele diretamente empregado. Os valores mencionados por V.S. se no forem insumos, nos moldes acima, no geram direito crdito de pis e cofins.

Os programas de computador somente geram direito crdito se forem adquiridos para revenda, na forma de mercadoria. CRDITO MATRIA PRIMA - SUSPENSO RECAP 01) Quando ocorrer a suspenso de PIS e COFINS de venda de bem para pessoa jurdica habitada no RECAP, poder esta empresa de lucro real, regime no-cumulativa, se aproveitar dos crditos das referidas contribuies sobre a aquisio de matria prima? Resposta: A suspenso da exigncia da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a venda de bens de capital para pessoa jurdica habilitada no RECAP no impede a manuteno e a utilizao dos crditos pela pessoa jurdica vendedora, no caso de esta ser tributada pelo regime de incidncia no-cumulativa dessas contribuies, conforme art. 13 do DECRETO N 5.649, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005. Elaborada em: 23.12.2009 CRDITO PRESUMIDO DE VINHO 01) Poder a empresa, optante pelo lucro real, que engarrafadora de vinho tomar crdito presumido pela compra deste produto de produtor rural? Resposta: Sim. A pessoa jurdica agroindustrial que apure o Imposto de Renda com base no lucro real na determinao do valor da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS a pagar poder descontar crditos presumidos para esse efeito, entende-se por pessoa jurdica agroindustrial, que exera atividade agroindustrial, a pessoa jurdica que produza mercadorias de origem vegetal, classificadas no cdigo 22.04 da TIPI, ou seja, vinhos de uvas frescas, includos os vinhos enriquecidos com lcool; mostos de uvas. Fundamento legal: Lei n 10.925, de 23 de julho de 2004, art. 15. CRDITO SOBRE AQUISIO 01) Gostaria de Saber de posso utilizar como crdito para clculo do pis e do COFINS, o valor pago por equipamentos de padaria de um supermercado, e tambm outros equipamentos de supermercado. Tem alguma restrio em utilizar crdito para o pis e COFINS, de maquinas e equipamentos de um supermercado. Resposta: A pessoa jurdica optante pelo Lucro Real, pode tomar crdito sobre os equipamentos adquiridos, utilizados na atividade produtiva da empresa, na forma do inciso III do 1 do art. 3 da Lei n 10.833 de 2003. Os crditos utilizados devem ser aproveitados sobre a depreciao do bem adquirido, na forma do disposto no 14 do art. 3 da Lei n 10.833 de 2003, com redao dada pelo art. 15 e art. 21 da Lei Federal n 10.865 de 2004. O crdito somente vlido para bens utilizados na atividade produtiva da empresa. Fundamentao Legal: Lei Federal n 10.833 de 2003, art. 3, 1, inciso III, 14. Credito Sobre Aquisio de Bens Importados Para o Ativo Imobilizado 02) Aquisio de Imobilizado por empresa optante do Lucro Real, o crdito de Pis e COFINS(9,25%) continua sendo proporcionalmente sobre os valores de Depreciao no mesmo perodo? Existe alguma atividade empresarial que possa fazer o crdito de uma vez s na compra de Imobilizado?

Resposta: O crdito deve ser tomado sobre a depreciao do ativo permanente, no h previso para a utilizao do crdito total sobre a aquisio do bem, devendo observar as seguintes regras: dos encargos de depreciao e amortizao, incorridos no ms, relativos a mquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado adquiridos a partir de maio de 2004, para utilizao na produo de bens destinados venda, ou na prestao de servios (Ver IN SRF n 457, de 2004); OBS1: Opcionalmente, o contribuinte poder calcular esse crdito, em relao a mquinas e equipamentos, no prazo de 4 (quatro) anos, mediante a aplicao, a cada ms, das alquotas de 7,6% (COFINS) e 1,65% (Contribuio para o PIS/PASEP) sobre o valor correspondente a 1/48 (um quarenta e oito avos) do valor de aquisio do bem, de acordo com a IN SRF n 457, de 2004. OBS2: Para os bens adquiridos depois de 1 de outubro de 2004, o contribuinte poder calcular esse crdito, em relao a mquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados em ato do Poder Executivo, no prazo de 2 (dois) anos, mediante a aplicao, a cada ms, das alquotas de 7,6% (COFINS) e 1,65% (Contribuio para o PIS/PASEP) sobre o valor correspondente a 1/24 (um vinte e quatro avos) do valor de aquisio do bem (art. 2 da Lei n 11.051, de 2004, e Decreto n 5.222, de 2004, e IN SRF n 457, de 2004). OBS3: Opcionalmente, o contribuinte poder calcular esse crdito, relativo aquisio de vasilhames referidos no inciso IV do art. 51 desta Lei, destinados ao ativo imobilizado, no prazo de 12 meses, razo de 1/12 (um doze avos), ou, na hiptese de opo pelo regime de tributao previsto no art. 52 desta Lei, poder creditar-se de 1/12 (um doze avos) do valor da contribuio incidente, mediante alquota especfica, na aquisio dos vasilhames, de acordo com regulamentao da Secretaria da Receita Federal. OBS4: O contribuinte que tenha projeto aprovado na forma do art. 1 da MP n 2.199-14, de 2001 em microrregies menos desenvolvidas definidas em regulamento localizadas nas reas de atuao das extintas Sudene e Sudam tem direito ao desconto desse crdito no prazo de 12 meses (Lei n 11.196, de 2005, art. 31). OBS5: No integram o valor das mquinas, equipamentos e outros bens fabricados para incorporao ao ativo imobilizado os custos de mo-de-obra paga a pessoa fsica; e da aquisio de bens ou servios no sujeitos ao pagamento da contribuio, inclusive no caso de iseno, esse ltimo quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou servios sujeitos alquota 0 (zero), isentos ou no alcanados pela contribuio. DOCUMENTO HBIL PARA APROVEITAMENTO DE CRDITOS 01) Posso me aproveitar o credito de PIS e COFINS de cupons fiscais de abastecimento para uma transportadora do lucro real? Resposta: Entendemos que se estiver devidamente identificados o adquirente e o fornecedor (ou seja, as duas partes) seja considerado documento hbil para contabilizao e aproveitamento de crditos de pis e COFINS. OBS: vlido ressaltar que a RFB no define com preciso o conceito de documento hbil. Vide abaixo um parecer externado: MINISTRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL SOLUO DE CONSULTA N 260 de 28 de Setembro de 2001 ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurdica - IRPJ

EMENTA: COMPROVAO DE RECEITAS E DESPESAS - DOCUMENTO FISCAL. Para fins de comprovao das receitas auferidas, no mbito da legislao do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, a pessoa jurdica prestad ora de servios que tenha sido dispensada da emisso de Nota Fiscal pelo Fisco Municipal e pelo Estadual e que no esteja obrigada ao uso do equipamento Emissor de Cupom Fiscal DIMOB ECF, poder utilizar recibo ou outro documento equivalente, desde que eles contenham os elementos definidores das operaes a que se refiram. As despesas operacionais devem ser comprovadas com documentao hbil. Se, porventura, o contribuinte no possuir comprovantes hbeis das despesas escrituradas, dever adicionar esses dispndios no lucro real para efeito de tributao. SALDO DE CRDITOS NO UTILIZADOS 01) O saldo de Crditos apurados e no compensados dentro do trimestre em relao a PIS e COFINS no-cumulativo, pode ser compensado em outro trimestre? Em qual campo do DACON deve ser demonstrado este valor em caso afirmativo? Resposta : Consoante a Lei 10.833/2003 e Lei 10.637/2002, os crditos no utilizados no perodo poder ser utilizado em perodos subseqentes. No ser necessrio fazer PER/DCOMP. O saldo de crdito no utilizado ser lanado na ficha de "controle de utilizao dos crditos" para controle. SUB-CONTRATAO DE FRETE 01) Transportadora enquadrada no LUCRO REAL. O lanamento fiscal dos conhecimentos de frete vou poder me creditar do PIS E COFINS? Esta empresa fatura em mdia 70.000,00 ms e do SIMPLES NACIONAL, o ideal seria enquadrar no LUCRO REAL? Resposta: A sub-contratao gera direito crdito de pis e COFINS em 1,65% e 7,6%. A empresa de servio de transporte rodovirio de carga, incidncia no-cumulativa, que subcontratar servio de transporte de carga prestado por: I DIMOB pessoa fsica, transportador autnomo, poder descontar, da COFINS devida em cada perodo de apurao, crdito presumido calculado sobre o valor dos pagamentos efetuados por esses servios; II - pessoa jurdica transportadora, optante pelo SIMPLES, poder descontar, da COFINS devida em cada perodo de apurao, crdito calculado sobre o valor dos pagamentos efetuados por esses servios. Relativamente aos crditos referidos acima, seu montante ser determinado mediante aplicao, sobre o valor dos mencionados pagamentos, de alquota correspondente a 75% das alquotas normais: 1,65% x 75% = 1,2375% para PIS/PASEP 7,6% x 75% = 5,7% para COFINS. (art. 3 da Lei n 10.833/2003) Elaborada em: 11.09.2009 CSLL - CLCULO E RECOLHIMENTO

DEPRECIAO 01) Como so depreciados os bens da atividade rural nas empresas de Lucro Real, na apurao da Contribuio Social? Resposta: No caso de empresas que explorem a atividade rural, na apurao da base de clculo da contribuio social, os bens do ativo permanente imobilizado, exceto a terra nua, utilizados nessa atividade, podero ser depreciados integralmente no prprio perodo de apurao da aquisio. Fundamento Legal : art. 52 da Instruo Normativa 093/1997 Elaborada em: 09.07.2010 DACON (TEMAS VARIADOS) FALTA OU ENTREGA FORA DE PRAZO - PENALIDADE 01) Quais so as penalidades para a falta de entrega do DACON, entrega fora de prazo ou com incorrees ? Resposta: A falta de apresentao do DACON, a sua apresentao fora do prazo ou a apresentao com incorrees ou omisses sujeitar a pessoa jurdica a: a) multa de 2% ao ms-calendrio ou frao, incidente sobre o montante da COFINS ou, na sua falta, da contribuio para o PIS-Pasep, informado no DACON, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega deste demonstrativo ou de entrega aps o prazo, limitada a 20% daquele montante; b) multa de R$ 20,00 para cada grupo de 10 informaes incorretas ou omitidas. Observado o valor mnimo de R$ 200,00, tratando-se de pessoa jurdica inativa e de R$ 500,00 nos demais casos, a multa ser reduzida: a) em 50%, quando a declarao for apresentada aps o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofcio; b) em 25%, se houver a apresentao da declarao no prazo fixado em intimao. Recorde-se que a omisso de informaes ou a prestao de informaes falsas no DACON pode configurar hiptese de crime contra a ordem tributria, previsto nos artigos 1 e 2 da Lei n 8.137/1990, sem prejuzo das demais sanes cabveis. Caso isso ocorra, o Fisco poder aplicar o regime especial de fiscalizao previsto no artigo 33 da Lei n 9.430/1996. Fundamento Legal: Instruo Normativa SRF N 543, de 20 de maio de 2005 (DOU de 24.05.2005).

DARF

DARF INFERIOR R$ 10,00 01) O PIS da folha de pagamento na competncia maio 2010 gerou um valor menor que R$10,00. Como proceder? Este valor dever ficar acumulado e recolher na prxima competncia?

Resposta: vedada a utilizao de Documento de Arrecadao de Receitas Federais para o pagamento de tributos e contribuies de valor inferior a R$ 10,00 (dez reais). A contribuio administrada pela Secretaria da Receita Federal, arrecadado sob um determinado cdigo de receita, que, no perodo de apurao, resultar inferior a R$ 10,00 (dez reais), dever ser adicionado contribuio de mesmo cdigo, correspondente aos perodos subseqentes, at que o total seja igual ou superior a R$ 10,00 (dez reais), quando, ento, ser pago ou recolhido no prazo estabelecido na legislao para este ltimo perodo de apurao. (art. 68 da Lei n. 9.430/1996) Elaborada em: 04.06.2010 DCTF e DACON (TEMAS VARIADOS) RETENES DE PIS E COFINS 01) Em relao a DCTF e DACON, empresa que tem PIS e COFINS retidos na fonte informado os valores dos impostos nas respectivas declaraes? Resposta: Na DACON sero informados os valores das retenes no resumo dos tributos, Na DCTF o valor a ser lanado ser o valor efetivamente pago. DACON: Valor Bruto e em resumo informa a reteno chegando no valor a pagar que dever ser igual o valor informado na DCTF como pago. 02) Sempre que tiver a entrega da DCTF, entrega a DACON tambm? Resposta: Sim, quando da entrega da DCTF deve tambm realizar a apresentao do DACON, deve observar que para as pessoas jurdicas imunes e isentas obrigatrio a entrega da DCTF e relativamente ao DACON deve informar somente quando o total de contribuies recolhidas ultrapasse R$ 10.000,00 no ms. 03) NA DCTF, informa tambm Imposto de Renda Retido na Fonte? Resposta: Na DCTF deve ser informado relativamente as retenes recolhidas na condio de fonte pagadora. 04) A empresa SIMPLES/NACIONAL, entrega a DCTF tambm? Resposta: Empresas do Simples Nacional esto dispensadas da entrega da DCTF. 05) As entidade sem fins lucrativos, partidos polticos, cmara de vereadores, prefeitura, devem entregar a DCTF/DACON, tambm? Resposta: As entidades imunes e isentas devem entregar a DCTF e DACON observado: De acordo com a Receita Federal os Partidos Polticos, Comits Financeiros e Candidatos esto obrigados a prestar informaes cadastrais, financeiras e contbeis quando lhe sejam solicitadas conforme estabelece o inc. III do art. 32 da Lei n. 8.212/1991. Dentre as obrigaes acessrias as principais so: - GFIP - Mensal;

- DCTF - Semestral; - DACON - Semestral (desde que o valor mensal da contribuio para o PIS/PASEP seja igual ou superior a R$ 10.000,00; - DIRF - Anual e, - DIPJ - Anual. 06) Em qualquer caso, tem CNPJ, mas no teve movimento nenhum, deve apresentar DCTF/DACON, sem movimento? Resposta: Somente com a entrega da declarao de Inativa que ser dispensado de entrega da DCTF e DACON, se caso no considerado inativo o ano integral, estar sujeito a entrega do DCTF e DACON. 07) Afinal quem deve entregar a DCTF/DACON? e o que nela informar? Resposta: Todas as pessoas jurdicas equiparadas imune e isentas deve entregar o DACON e DCTF, somente as entidades imunes e isentas que devem observar relativamente a norma para o DACON ou seja desde que o valor mensal da contribuio para o PIS/PASEP seja igual ou superior a R$ 10.000,00. Na DCTF as retenes efetuadas como fonte pagadora, e na DACON as informaes da contribuo do PIS e COFINS apuradas. DEFENSIVOS AGRCOLAS 01) Qual a alquota de PIS e COFINS sobre a venda de defensivos agrcolas? Resposta: Conforme art. 1, II, da Lei 10.925 de 2004, ficam reduzidas a 0 (zero) as alquotas da contribuio para o PIS/PASEP e da Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes na importao e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de defensivos agropecurios, Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, inibidores de germinao e reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e produtos semelhantes, apresentados em formas ou embalagens para venda a retalho ou como preparaes ou ainda sob a forma de artigos, tais como fitas, mechas e velas sulfuradas e papel mata-moscas, classificados na posio 38.08 da TIPI e suas matrias-primas. Elaborada em: 16.10.2009 ESCRITURAO DIGITAL 01) O que significa EFD-Pis/Cofins? Resposta: EFD-Pis/Cofins significa Escriturao Fiscal Digital da Contribuio para o PIS/Pasep e da Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) - (EFDPIS/Cofins), para fins fiscais, de acordo com o disposto na Instruo Normativa. Fundamento legal: Instruo Normativa n 1.052/2010. Elaborada em: 09.07.2010 02) Quem est obrigado Escriturao Fiscal Digital de Pis e Cofins?

Resposta: EFD-PIS/Cofins dever ser transmitida, pelas pessoas jurdicas a ela obrigadas, ao Sistema Pblico de Escriturao Digital (Sped), institudo pelo Decreto n 6.022, de 22 de janeiro de 2007, e ser considerada vlida aps a confirmao de recebimento do arquivo que a contm. Fundamento legal: Instruo Normativa n 1.052/2010. Elaborada em: 09.07.2010 FOLHA DE SALRIO (TEMAS VARIADOS) BASE DE CALCULO 01) Quais os rendimentos integram a base de clculo do Pis sobre a folha de pagamento e quais dedues podem ser efetuadas? Resposta: A base de clculo do Pis Folha de salrios o valor total da folha de pagamento mensal de salrios de seus empregados. A folha de pagamento mensal compreende os valores dos rendimentos do trabalho assalariado de qualquer natureza, tais como salrios, gratificaes, comisses, adicional de funo, ajuda de custo, aviso prvio trabalhado, adicional de frias, qinqnios, adicional noturno, horas extras, 13o salrio, repouso semanal remunerado e dirias superiores a cinqenta por cento do salrio. (IN SRF n 247, de 2002, art. 51). Os pagamento feitos a autnomos no integram a base de clculo do PIS sobre a folha de salrios. Conforme SOLUO DE CONSULTA N 191 de 17 de Agosto de 2006 As frias sero consideradas para efeito da base de calculo, no ms em que forem pagas. No integram a base de clculo os valores relativos: ao salrio famlia, ao tquete alimentao, ao vale transporte, ao aviso prvio indenizado, as frias e licena-prmio indenizadas, incentivo pago em decorrncia de adeso a Plano de Demisso Voluntria DIMOB PDV, ao FGTS pago diretamente ao empregado decorrente de resciso contratual e outras indenizaes por dispensa, desde que dentro dos limites legais CONTRIBUIES 01) Contribuies Sobre a Folha de pagamento - Obrigatoriedade Quando devido o Pis Sobre a Folha de Salrios? Resposta: A base de clculo o total da folha de pagamento mensal de seus empregados (art. 50 do Decreto n 4.524/2002 e Majur/SRF/2003). Entende-se por folha de pagamento mensal o total dos rendimentos do trabalho assalariado de qualquer natureza, tais como salrios, gratificaes, comisses, adicional de funo, ajuda de custo, aviso prvio trabalhado, adicional de frias, qinqnio, adicional noturno, hora extra, 13 salrio e repouso semanal remunerado. No integra a base de clculo: o salrio-famlia, o aviso prvio indenizado, o FGTS pago diretamente ao empregado na resciso contratual, a indenizao por dispensa, desde que dentro dos limites legais. So contribuintes do PIS-Folha de Pagamento as entidades sem fins lucrativos abaixo relacionadas (art. 13 da MP n 2.158-35/2001):

I - templos de qualquer culto; II - partidos polticos; III - instituies de educao e de assistncia social a que se refere o art. 12 da Lei n 9.532/1997; Nota: De acordo com o artigo 12 da Lei n 9.532/1997, considera-se imune a instituio de educao ou de assistncia social que preste os servios para os quais houver sido instituda e os coloque disposio da populao em geral, em carter complementar s atividades do Estado, sem fins lucrativos. IV - instituies de carter filantrpico, recreativo, cultural, cientfico e as associaes, a que se refere o art. 15 da Lei n 9.532/1997; Nota: De acordo com o artigo 15 da Lei n 9.532/1997, consideram-se isentas as instituies de carter filantrpico, recreativo, cultural e cientfico e as associaes civis que prestem os servios para os quais houverem sido institudas e os coloquem disposio do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos. V - sindicatos, federaes e confederaes; VI - servios sociais autnomos, criados ou autorizados por lei; VII - conselho de fiscalizao de profisses regulamentadas; VIII - fundaes de direito privado; IX - condomnios de proprietrios de imveis residenciais ou comerciais; X - a Organizao das Cooperativas Brasileiras - OCB e as Organizaes Estaduais de Cooperativas previstas no art. 105 e seu 1 da Lei n 5.764/1971; XI - sociedades cooperativas (art. 2 da Lei n 9.715, de 1998, e arts. 15 e 16 da Medida Provisria n 1.858-7, de 1999, e reedies). As entidades mencionadas calculam a contribuio devida ao PIS mediante a aplicao da alquota de 1% (um por cento) sobre o total bruto da folha de pagamento mensal de seus empregados VENCIMENTO PIS 01) Qual a data de vencimento da Contribuio para o PIS/PASEP, incidente sobre a folha de salrios? Resposta: A Contribuio para o PIS/PASEP, incidente sobre a folha de salrios ter data de vencimento como o ltimo dia til da primeira quinzena do ms subseqente ao da ocorrncia do fato gerador, conforme art. 37, inciso III da Instruo Normativa SRF n 635, de 24 de maro de 2006. Elaborada em: 04.09.2009

FRUTAS E HORTCOLAS (TEMAS VARIADOS)

TRIBUTAO 01) OPERAES DE VENDA COM A FRUTA MAA: tributao para o PIS E CONFINS. Em caso positivo ou negativo favor informar o dispositivo legal e tributao na importao? Resposta : Conforme o 12, art. 8 da Lei n 10.865/2004 as alquotas de PIS - importao e COFINS-importao so reduzidas a zero. No mercado interno as alquotas de pis e COFINS tambm so reduzidas a zero. (art. 28 da Lei n 10.865/2004) TRIBUTAO NA REVENDA DE PRODUTOS 01) Tenho uma empresa Lucro Presumido, onde seu ramo de atividade est classificada 5133 - 0/01. Comrcio atacadista de Frutas, Verduras, Razes, Tubrculos, Hortalias e Legumes Frescos. H iseno com relao ao pagamento da COFINS e do PIS/PASEP referente a esta atividade? Resposta: Esto reduzidas a 0 (zero) as alquotas da contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, de produtos hortcolas e frutas, classificados nos Captulos 7 e 8, e ovos, classificados na posio 04.07, todos da TIPI. Independentemente se receita cumulativa ou no-cumulativa. Sendo: Captulo 7 Produtos hortcolas, plantas, razes e tubrculos, comestveis Captulo 8 Frutas; cascas de ctricos e de meles. Fundamentao Legal: art. 28, inciso III, da Lei Federal n 10.865 de 2004. GNV 01) Quais so as alquotas do PIS/PASEP e COFINS que incidiro sobre as receitas de vendas de Gs Natural Veicular (GNV)? Resposta: A receita de venda de gs natural veicular (GNV) segue a regra geral de incidncia, no sendo aplicvel, nesse caso, alquotas diferenciadas. Desta forma, sobre as receitas de vendas de GNV incidir o PIS/PASEP, alquota de 0,65% ou 1,65%, conforme o caso, e COFINS, alquota de 3% ou 7,6%, conforme o caso (Lei n 9.715, de 1998, art. 8, I; Lei n 9.718, de 1998, arts. 2 e 3; Lei n 10.637, de 2002, art. 2 e ; Lei n 10.833, de 2003, art. 2 ). HOLDING AVALIAO DE INVESTIMENTOS 01) Qual o tratamento tributrio de PIS e COFINS sobre a resultados positivos da avaliao de investimentos pelo valor do patrimnio lquido de uma Holding? Resposta: Para efeito de apurao da base de clculo do PIS e COFINS, podem ser excludos ou deduzidos da receita bruta, quando a tenham integrado, os valores dos resultados positivos

da avaliao de investimentos pelo valor do patrimnio lquido e dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisio, que tenham sido computados como receita, inclusive os derivados de empreendimento objeto de Sociedade em Conta de Participao (SCP), conforme art. 22, VII, do Decreto 4.524, de 17 de dezembro de 2002. Elaborada em: 11.12.2009 IMPORTAO 01) Os valores das guias dos DARF de PIS e COFINS calculados na importao de mercadoria podem serem pagos no ms seguinte importao? Resposta: No. A Contribuio para o PIS-Importao e a COFINS-Importao sero pagas: a) na data do registro da declarao de importao, na hiptese da entrada de bens estrangeiros no territrio nacional; b) na data do pagamento, crdito, entrega, emprego ou remessa, na hiptese de contraprestao por servio prestado a residentes ou domiciliados no exterior; c) na data do vencimento do prazo de permanncia do bem no recinto alfandegado, na hiptese de iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento, na situao prevista pelo art. 18 da Lei n 9.779, de 19 de janeiro de 1999. Lei n 10.865/2004, art. 13 02) Quando que o PIS e COFINS Importao ser calculado na entrada de uma mercadoria no Brasil? Resposta: O PIS-Importao e o COFINS-Importao sero calculados quando ocorrer o fato gerador. O fato gerador ocorre quando: a) na data do registro da declarao de importao de bens submetidos a despacho para consumo, ainda que sob regime suspensivo de tributao do imposto de importao; b) no dia do lanamento do correspondente crdito tributrio, quando se tratar de bens constantes de manifesto ou de outras declaraes de efeito equivalente, cujo extravio ou avaria for apurado pela autoridade aduaneira; c) na data do vencimento do prazo de permanncia dos bens em recinto alfandegado, se iniciado o respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento, mediante o cumprimento das formalidades exigidas e o pagamento dos tributos incidentes na importao, acrescidos dos juros e da multa e das despesas decorrentes da permanncia da mercadoria em recinto alfandegado; e d) na data do pagamento, do crdito, da entrega, do emprego ou da remessa de valores no caso de importao de servios. Lei n 10.865/2004, artigo 4 e nico; e Lei n 9.779/1999, artigo 18. 03) Na Incidncia no cumulativa posso me creditar Pis e Cofins pago na importao?

Resposta: O crdito de Pis e Cofins importao na modalidade no cumulativa acontece em relao s contribuies efetivamente pagas na importao de bens e servios. Conforme LEI N 10.865, DE 30 DE ABRIL DE 2004 em seu Art. 15, 1 Elaborada 06.08.2010 04) Uma empresa do lucro real no regime no cumulativo adquiriu matria prima atravs de importao, ela poder aproveitar crdito do PIS e COFINS? Resposta: Podero ser aproveitados os crditos de matrias primas desde que as importaes estejam sujeitas ao pagamento das contribuies de PIS importao e COFINS importao. Fund. legal: Lei 10.865/2004 art. 15. Elaborado em: 06.08.2010 LIVRO - SIMPLES NACIONAL 01) A empresa do Simples Nacional poder aproveitar benefcio fiscal de PIS e COFINS na venda de livros? Resposta: A Lei Complementar 123 de 2006 estabelece que: Art. 24. As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional no podero utilizar ou destinar qualquer valor a ttulo de incentivo fiscal. Este entendimento foi ratificado no Artigo 11 da Resoluo CGSN 4/07 que dispe: Art. 11. As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional no faro jus apropriao nem transferiro crditos relativos a impostos ou contribuies abrangidos pelo Simples Nacional, tampouco podero utilizar ou destinar qualquer valor a ttulo de incentivo fiscal. Uma vez optantes pela sistemtica do Simples Nacional, as empresas no tm direito a qualquer outro crdito ou incentivo fiscal. Elaborada em: 23.07.2010 LUCRO REAL (TEMAS VARIADOS) ATIVIDADE DE ENSINO - RECEITA CUMULATIVA 01) Qual o percentual do PIS e da COFINS para uma escola de ensino mdio enquadrada no Lucro Real ? Resposta: Conforme disposto no art. 10 da Lei n 10.83 de 2003, as receitas de atividade de ensino, devem tributar o Pis e a COFINS, na forma CUMULATIVA. (...) Art. 10. Permanecem sujeitas s normas da legislao da COFINS, vigentes anteriormente a esta Lei, no se lhes aplicando as disposies dos arts. 1 a 8: (...)

XIV - as receitas decorrentes de prestao de servios de educao infantil, ensinos fundamental e mdio e educao superior. (...) devendo recolher as receitas do Pis e da COFINS nas seguintes alquotas: PIS/PASEP: 0,65% COFINS: 3% 02) As suas receitas esto excludas do regime de incidncia no-cumulativa, conforme prev a Lei 10637 e 10833? Resposta: Estas receitas devem ser excludas da receita no cumulativa, conforme prev a legislao citada. 03) Qual o cdigo da receita para recolher o PIS e o COFINS neste caso? Resposta: Deve ser recolhido utilizando os seguintes cdigos: PIS/PASEP: 8109; COFINS: 2172. FORMA DE TRIBUTAO 01) Qual a Forma de Tributao sobre o Faturamento no PIS e COFINS no lucro real? Resposta: A empresa optante pelo lucro Real que tributa o PIS e COFINS com a incidncia no-cumulativa tm como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurdica, independentemente de sua denominao ou classificao contbil. (Art 1 Lei 10.833/2003) OPERADORAS DE PLANO DE SADE 01) Tratando-se de Pessoa Jurdica operadora de plano de sade que vende seus planos, quando tributada pelo LUCRO REAL, qual a alquota do PIS e da COFINS? Ter direito a crditos sobre PIS e COFINS? Resposta: No caso a atividade considerada como "Prestadoras de servios relativos ao exerccio de profisses legalmente regulamentada", uma vez que trata-se servios odontolgicos e/ou mdicos, descartando-se a hiptese de representao comercial de planos de sade. Pelo Lucro Real: PIS Cumulativo = 0,65% COFINS Cumulativo = 3%. Tais servios esto sujeitos ao regime cumulativo, conforme art. 10, XIII, a, da Lei 10.833 de 2003, portanto no do direito a crdito de PIS e COFINS. RECEITA CUMULATIVA E NO CUMULATIVA - CRDITOS

01) Quando se aplica a opo mista no clculo do PIS/PASEP e da COFINS? Resposta: Ocorre pagamento dos tributos federais PIS/PASEP e COFINS, pela incidncia cumulativa e no cumulativa (opo mista), quando a empresa optante pelo Lucro Real e est sujeita s duas formas de clculo do PIS/PASEP e da COFINS. Por exemplo empresa que revende veculos novos e veculos usados, est sujeita s duas formas de tributao, conforme disposto na Lei Federal n 10.833 de 2003, art. 2, 3 e 10. 02) Estamos pensando em usar em 2007 o clculo do PIS/PASEP no cumulativo e, para isso, precisamos saber quais as despesas (custos) que podem ser deduzidos da base de clculo do PIS/PASEP e COFINS, considerando que a maior parte de nosso custo com pessoal (empregados) e com carreteiros, pessoas fsicas? Resposta: Podem ser tomados crditos em relao aos gastos efetuados no andamento da atividade produtiva da empresa, conforme o disposto no art. 3 da Lei supra, folha de pagamento no passvel de crditos. Crditos sobre sub contratao de frete, pago a pessoa fsica, est disposto no art. 3 19 da Lei supra. Fundamentao Legal: Lei Federal n 10.833 de 2003, art. 2, 3 e 10. 03) Empresas que apuram o PIS e COFINS no cumulativo poder descontar crditos quando subcontratar servio de transporte de carga prestado por pessoa fsica autnomo? Resposta: Sim, as empresas que efetuarem pagamentos de subcontratao de servios pagos a pessoa fsica de transporte de carga autnomo, poder descontar crdito presumido de PIS e COFINS no cumulativo, sendo utilizado apenas 75% do percentual de Pis e COFINS no cumulativo. Fund. Legal: art 3 19 da lei 10.833/2003 TRANSPORTE DE PASSAGEIROS 01) Qual o percentual do PIS e da COFINS para uma empresa de Lucro Real cuja atividade transporte coletivo rodovirio de passageiros? Resposta: A atividade de transporte coletivo rodovirio de passageiros obrigatoriamente dever seguir o regime CUMULATIVO, conforme art. 10, XII da Lei 10.833 de 2003. Art. 10. Permanecem sujeitas s normas da legislao da COFINS, vigentes anteriormente a esta Lei, no se lhes aplicando as disposies dos arts. 1 a 8: (...) XII - as receitas decorrentes de prestao de servios de transporte coletivo rodovirio, metrovirio, ferrovirio e aquavirio de passageiros;... (...) Pelo Regime Cumulativo dever aplicar as seguintes alquotas: PIS/PASEP: 0,65% COFINS: 3%

Elaborada em: 07.08.2009 MEDICAMENTOS 01) Gostaria de saber mais a respeito dessa tabela lista negativa lista positiva lista neutra qual a diferena? Como devo interpret-la? Resposta: LISTA POSITIVA: a relao dos medicamentos pertencentes s classificaes 3003 e 3004 da TIPI, fabricados a partir das substncias constantes do Decreto n 3.803, de 24 de abril de 2001, e cujas empresas produtoras gozam do regime especial de crdito presumido de que trata a Lei n 10.147, de 21 de dezembro de 2000; LISTA NEGATIVA: a relao dos medicamentos pertencentes s classificaes 3003 e 3004 da TIPI, excludos os constantes da Lista Positiva; e LISTA NEUTRA: a relao de medicamentos que no esto sujeitos ao regime tributrio estabelecido na Lei n 10.147, de 2000. MOTOCICLETA 01) H algum benefcio de COFINS na venda de motocicletas de cilindrada inferior ou igual a 150cm3? Resposta: Sim, de acordo com Medida Provisria 465 de 30 de junho de 2009, ter alquota zero de COFINS a venda, no mercado interno, de motocicletas de cilindrada inferior ou igual a 150cm3, efetuada por importadores e fabricantes, classificadas nos cdigos 8711.10.00, 8711.20.10, 8711.20.20 e 87.11.20.90 da Tabela de Incidncia do Imposto sobre Produtos Industrializados DIMOB TIPI, ocorridos nos meses de julho a setembro de 2009. Observao: A alquota zero no se aplica s receitas auferidas pela pessoa jurdica revendedora, na revenda de mercadorias em relao s quais a contribuio seja exigida da empresa vendedora, na condio de substituta tributria. NOTA FISCAL (TEMAS VARIADOS) ZONA FRANCA DE MANAUS 01) Em uma Nota Fiscal emitida para Zona Franca de Manaus, alm das exigncias j vigentes, dever conter a indicao expressa do valor do abatimento referente ao PIS/PASEP e da COFINS? Resposta: A Portaria Suframa n 275, de 10 de Julho de 2009 dispensa a necessidade de outro detalhamento que no a simples meno do destino das mercadorias sujeitas a alquota zero incidente sobre a Contribuio de PIS/PASEP na nota fiscal de venda de mercadoria destinada Zona Franca de Manaus, revogando a Portaria n 162, de 06/06/2005, que dispe sobre dados complementares exigidos para ingresso de mercadorias nacionais na rea da Zona Franca de Manaus. Elaborada em: 04.09.2009 PAGAMENTO DE CARN-LEO A MAIOR 01) Empresa com atividade de transporte de cargas, comrcio de cereais e representao comercial de cereais que compra combustvel para abastecimento de sua frota pode aproveitar crditos de PIS e COFINS referente ao combustvel, levando em

conta que a atividade de comrcio representa 90% de seu faturamento, pois sua frota acaba sendo toda comprometida na entrega de seus produtos vendidos? Resposta: O direito a descontar crditos de PIS e COFINS sobre gastos com combustveis, lubrificantes e manuteno com veculos permitido somente quando os gastos esto vinculados receita de prestao de servio de transporte de cargas. O gasto com veculos utilizados na entrega das mercadorias vendidas no permitido. O embasamento do conceito do referido crdito est em Solues de Consulta da Receita Federal: SOLUO DE CONSULTA N 85 de 07 de Abril de 2008 ASSUNTO: Contribuio para o PIS/PASEP EMENTA: PIS/PASEP NO-CUMULATIVO. DIREITO DE CRDITO. MANUTENO DE MQUINAS E EQUIPAMENTOS. Os valores referentes a combustveis e lubrificantes, bem assim os valores relativos a partes e peas de reposio para veculos, mquinas e equipamentos empregados diretamente na produo de bens destinados venda, podem compor a base de clculo dos crditos a serem descontados da contribuio para o PIS/PASEP, desde que essas partes e peas no estejam includas no ativo imobilizado e que sejam respeitados os demais requisitos legais e normativos pertinentes, dentre esses que tais partes e peas sofram alteraes (desgaste, dano, perda de propriedades fsicas ou qumicas) decorrentes de ao diretamente exercida sobre o produto em fabricao. Consideram-se veculos empregados na produo de bens, para efeito de apropriao dos crditos em questo, aqueles utilizados diretamente na linha de produo da empresa, para transporte de insumos ou de produtos em elaborao ao longo do processo produtivo, dentro do mesmo estabelecimento ou de diferentes estabelecimentos, quando a produo se desenvolver em mais de uma unidade. No se enquadram nessa categoria os veculos utilizados para servios gerais, de fbrica ou administrativos, bem assim para transporte de produtos acabados entre estabelecimentos da empresa ou para terceiros, inclusive, na operao de vendas, para o transporte at o comprador. SOLUO DE CONSULTA N 104 de 30 de Marco de 2004 ASSUNTO: Contribuio para o PIS/PASEP EMENTA: PIS NO-CUMULATIVO. CRDITO. TRANSPORTES DE CARGA. Os valores referentes s aquisies de peas de reposio para veculos utilizados no transporte de cargas, no includas no ativo imobilizado, e desde que sejam empregadas e consumidas na prestao de servios de transporte de carga, podem compor o somatrio dos crditos a serem descontados do PIS. Para a empresa de transportes, os valores referentes prestao de servios de transporte rodovirio de cargas, pagos a outra empresa transportadora, podem compor o somatrio dos crditos a serem descontados do PIS, desde que tais servios sejam prestados por pessoa jurdica domiciliada no pas. Os valores pagos a ttulo de servio de manuteno de veculos, instalao de peas e rastreamento de veculos via satlite, por caracterizarem-se como insumos utilizados na prestao de servios de transportes de carga, podem compor o somatrio dos crditos a serem descontados do PIS, desde que tais servios seja m prestados por pessoa jurdica domiciliada no pas. PAGAMENTO NA CEREALISTA 01) Temos um empresa no ramo de cerealista tributada pelo lucro real,que esta efetuando uma venda de cereal para uma empresa tambm tributada pelo lucro real, mas no industria e nem exportadora,e esta e esta empresa vai efetuar a venda desse produto para uma comercial exportadora. essa venda na minha empresa, vai sofrer a tributao do PIS e COFINS?

Resposta: A iseno de PIS e COFINS neste caso se daria para a empresa no qual efetuar a venda direta para comercial exportadora e no para sua empresa. No V. caso teria iseno se enquadrado: Para aplicao da suspenso da incidncia das contribuies ao PIS/COFINS, conceitua-se: I - cerealista, a pessoa jurdica que exera cumulativamente as atividades de limpar, padronizar, armazenar e comercializar produtos in natura de origem vegetal; Fica suspensa a exigibilidade da Contribuio para o PIS/PASEP e da Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda: I - efetuada por cerealista, de produtos in natura de origem vegetal classificados na Tabela de Incidncia do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI) sob os cdigos: a) 09.01, 10.01 a 10.08, exceto os cdigos 1006.20 e 1006.30; b) 12.01 e 18.01; II - de leite in natura, quando efetuada por pessoa jurdica que exera cumulativamente as atividades de transporte, resfriamento e venda a granel; III - de produtos agropecurios, quando efetuada por pessoa jurdica que exera atividade agropecuria ou por cooperativa de produo agropecuria; e IV - efetuada por pessoa jurdica que exera atividade agrcola ou por cooperativa de produo agropecuria, de produto in natura de origem vegetal destinado elaborao de mercadorias classificadas no cdigo 22.04 da TIPI. NOTA: A suspenso das contribuies alcana somente as vendas efetuadas pessoa jurdica agroindustrial que apure o Imposto de Renda com base no lucro real, inclusive a sociedade cooperativa que exera atividade agroindustrial. PRAZO PROGRAMA INCLUSO DIGITAL 01) Qual o prazo para utilizar o benefcio do programa incluso digital do art. 28 e 29 da Lei 11.196 de 2005? Resposta: Conforme Medida Provisria n 472, de 15 de dezembro de 2009, prorrogou o prazo de aplicao do programa incluso digital, estabelecendo que as disposies dos arts. 28 e 29 da Lei 11.196 de 2005 aplicam-se s vendas efetuadas at 31 de dezembro de 2014. Elaborada em: 29.01.2010 PRODUTOS FARMACUTICOS (TEMAS VARIADOS)

LUVAS CIRRGICAS LUVAS CIRRGICAS 01) Qual a alquota de PIS e COFINS sobre a venda de luvas cirrgicas? Resposta: As alquotas do PIS/PASEP e da COFINS esto reduzidas a 0 (zero) quando aplicveis sobre a receita bruta decorrente destinados ao uso em hospitais, clnicas e consultrios mdicos e odontolgicos, campanhas de sade realizadas pelo poder pblico, laboratrio de anatomia patolgica, citolgica ou de anlises clnicas, classificados nas posies 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18, da NCM, relacionados no Anexo III do Decreto n 6.426, de 7 de abril de 2008. Elaborada em: 09.10.2009 01) No preenchimento da DAS, referente ao calculo do Simples Nacional de uma Drogaria (comrcio Varejista Micro-empresa), quais os produtos que teria a Reduo no calculo da COFIS e PIS - tributao monofsica . Seria os produtos de qual lista: a positiva, negativa ou netra? Resposta: Poder ser excludo de base de clculo do PIS E COFINS no Simples Nacional os produtos relacionados no art. 1 da Lei n 10.147/2000: posies 30.01, 30.03, exceto no cdigo 3003.90.56, 30.04, exceto no cdigo 3004.90.46 e 3303.00 a 33.07, nos itens 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3006.30.1 e 3006.30.2 e nos cdigos 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.60.00, 3401.11.90, 3401.20.10 e 9603.21.00, todos da Tabela de Incidncia do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI. Esta nomenclatura de "POSITIVO" e "NEGATIVO" foi estabelecido pelo Ministrio da Sade, mas no necessariamente sero beneficiados ou no para PIS e COFINS. (vide boletim Econet n 07/2009, caderno IR) RECEITAS FINANCEIRAS (TEMAS VARIADOS) ALQUOTA ZERO - NO ACUMULATIVO 01) Quais as receitas financeiras que tiveram as alquotas do PIS e COFINS reduzidas a zero Resposta: Desde 02 de agosto de 2004, atravs do Decreto n 5.164, DE 30.07.2004, foram reduzidas a zero as alquotas da Contribuio para o PIS/PASEP e da Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes sobre as receitas financeiras auferidas pelas pessoas jurdicas sujeitas ao regime de incidncia no-cumulativa das referidas contribuies, inclusive quando tinham apenas parte de suas receitas submetidas a esse regime. Originalmente essa reduo no se aplicava s receitas financeiras oriundas de juros sobre capital prprio e as decorrentes de operaes de hedge. A partir de 01 de abril de 2005, a reduo a zero das alquotas do PIS e COFINS incidentes sobre essas receitas financeiras passaram a beneficiar tambm as operaes de hedge. Assim, somente no gozam dessa reduo as receitas financeiras oriundas de juros sobre o capital prprio. Fundamento Legal: Decreto N 5.442, de 09 de maio de 2005 (DOU de 09.05.2005).

LUCRO REAL 01) Gostaria se tem incidncia de PIS e COFINS no-cumulativo sobre Juros do Capital Prprio para empresas do Lucro Real. Se possvel informar a base legal. Resposta: As receitas financeiras so tributadas a alquota zero para as pessoas jurdicas sujeitas a no-cumulatividade (lucro real) conforme dispe o Decreto n 5.442/2005. O benefcio no se aplica juros sobre o capital prprio. Fund. legal: Decreto n 5.442/2005 Elaborada em: 16.10.2009 01) H incidncia de PIS e COFINS No Cumulativos sobre receitas financeiras ? Resposta: Desde 02 de agosto de 2004, atravs do DECRETO n 5.164, DE 30.07.2004, foram reduzidas a zero as alquotas da Contribuio para o PIS/PASEP e da Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes sobre as receitas financeiras auferidas pelas pessoas jurdicas sujeitas ao regime de incidncia no-cumulativa das referidas contribuies, inclusive quando tinham apenas parte de suas receitas submetidas a esse regime. Originalmente essa reduo no se aplicava s receitas financeiras oriundas de juros sobre capital prprio e as decorrentes de operaes de hedge. A partir de 01 de abril de 2005, a reduo a zero das alquotas do PIS e COFINS incidentes sobre essas receitas financeiras passaram a beneficiar tambm as operaes de hedge. Assim, somente no gozam dessa reduo as receitas financeiras oriundas de juros sobre o capital prprio. Fundamento Legal: DECRETO N 5.442, de 09 de maio de 2005 (DOU de 09.05.2005). 02) Uma empresa tributada com base no Lucro Presumido, aufere receitas financeiras, estas tero incidncia de PIS e COFINS? Resposta: Tem-se que, a partir da revogao, pela Lei 11.941 de 27 de maio de 2009, do art. 3, 1, da Lei 9.718 de 1998, as empresas que esto no regime cumulativo (em regra, as que esto no regime de lucro presumido) passam a pagar PIS e COFINS somente sobre as receitas brutas de vendas de mercadorias ou servios. Elaborada em: 17.07.2009 REGIME CUMULATIVO E NO-CUMULATIVO 01) Qual o conceito do regime da cumulatividade e no-cumulatividade do PIS e COFINS: Resposta: O regime da cumulatividade, muito questionado na doutrina em funo da sua incidncia em cascata em toda cadeia de produo, no possui um conceito prprio capaz de lhe dar contedo jurdico. Consiste num mtodo de apurao segundo o qual o tributo exigido na sua inteireza toda vez que ocorre a hiptese de incidncia descrita na norma tributria, sem a possibilidade de se amortizar nessa operao o valor do tributo incidido na operao antecedente. A no cumulatividade, contrario sensu, consiste justamente em compensarse o valor do tributo devido em cada operao com o montante cobrado na operao anterior.

A no cumulatividade um princpio j consagrado na nossa Constituio em relao cobrana de outros tributos como o ICMS e o IPI que agora passa a ganhar espao tambm junto s contribuies para o PIS e a COFINS. Assevera o Professor Jos Eduardo Soares de Mello que: A no-cumulatividade significa um sistema operacional que objetiva minimizar a carga tributria incidente sobre as operaes realizadas com produtos, mercadorias e servios, tendo por finalidade diminuir o preo que repercute na diminuio do custo de vida, possibilitando a gerao de emprego, realizao de investimentos empresariais e outras medidas benficas ao desenvolvimento econmico. (MELO p. 51-52.) Em suma, a no-cumulatividade da contribuio para o PIS e a COFINS, com os propsitos que lhes foram inseridos, teve em mente incentivar determinadas atividades econmicas e desonerar os contruintes do efeito cascata que lhes eram impingidos pelo regime cumulativo. No entando, no podemos esquecer, tambm, que o regime no-cumulativo para o PIS e a COFINS estabeleceu a aplicao de uma alquota nominal mais elevada, se comparada com o regime cumulativo dessas contribuies, o que por vezes se mostra desvantajoso para o contribuinte como veremos adiante. Elaborado em: 08.01.2010 REGIME DE APURAO SEGURANA PRIVADA 01) Poder a empresa de lucro real, de segurana privada, apurar o PIS e o COFINS pelo regime no-cumulativo, para se creditar nas situaes no art. 3 da Lei 10.833 de 2003? Resposta: A empresa mesmo sendo do lucro real, dever seguir obrigatoriamente o regime CUMULATIVO, e no poder se creditar de PIS e COFINS, conforme art. 10 da Lei 10.833 de 2003. Elaborada em: 16.07.2010 RESTITUIO / COMPENSAO SALDO CREDOR 01) O saldo credor de Pis e Cofins no cumulativo no utilizado at o final do trimestre, poder se restitudo ou compensado pela pessoa jurdica? Resposta: Os crditos da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS apurados na forma do PIS e COFINS no cumulativo, que no puderem ser utilizados no desconto de dbitos das respectivas contribuies, podero ser objeto de ressarcimento, somente aps o encerramento do trimestre-calendrio, se decorrentes de custos, despesas e encargos vinculados: a - s receitas resultantes das operaes de exportao de mercadorias para o exterior, prestao de servios a pessoa fsica ou jurdica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas, e vendas a empresa comercial exportadora, com o fim especfico de exportao; ou b - s vendas efetuadas com suspenso, iseno, alquota 0 (zero) ou no-incidncia. empresa comercial exportadora que tenha adquirido mercadorias com o fim especfico de exportao vedado apurar crditos vinculados a essas aquisies.

O ressarcimento no se aplica a custos, despesas e encargos vinculados s receitas de exportao de produtos ou de prestao de servios, nas receitas tributadas pela modalidade cumulativa. O mencionado no item b aplica-se aos crditos da Contribuio para o PIS/PASEP Importao e COFINS - Importao apurados na forma do art. 15 da Lei n 10.865, de 30 de abril de 2004. Fundamendo Legal : Instruo Normativa 900/2008. Elaborada em: 09.07.2010 RETENO (TEMAS VARIADOS) DE CONTRIBUIES 01) Com relao a NF de Prestao de Servios, existe um valor mnimo para que seja obrigatrio a reteno de IR e Contribuies? Quais so as alquotas aplicadas? Resposta: Para as contribuies sociais 4,65% conforme a IN SRF 459 de 2004, dispensada a reteno para pagamento de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Para efeito de IR conforma o art.724 do RIR/99 estar dispensado da reteno quando inferior a R$ 10,00. IR de 1,5% ou IR de 1,0% conforme o art.647 ou 649 do RIR/99. NA FONTE POR ENTIDADES ISENTAS 01) Um Instituto de Assistncia Social retem 4,65 % (COFINS, PIS, CSLL) de empresas que prestam servios para ele. Gostaria de saber o que tenho de informar com relao a esses descontos mensais. Deve ser Informado na DCTF, DIRF? E em relao a essas empresas, tenho que emitir algum relatrio para elas, com os respectivos descontos? Resposta: O recolhimento dos valores retidos, deve ser informado na DCTF. O beneficirio da reteno deve ser declarado na DIRF, para formalizar o benefcio da reteno. Deve ser encaminhado ao beneficirio o informe de retenes. As pessoas jurdicas que efetuarem a reteno devero fornecer pessoa jurdica beneficiria do pagamento comprovante anual da reteno, at o ltimo dia til de fevereiro do ano subseqente, conforme modelo constante no Anexo II da Instruo Normativa SRF n 459/2004. O comprovante pode ser disponibilizado pela Internet, atravs do endereo: http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/formularios/CompRendPagosCredIrrfPJ2001.doc Fundamendo Legal: IN SRF n 459 de 2004. SUBSTITUIO TRIBUTRIA 01) Quais os produtos sujeitos a incidncia de PIS e COFINS substituio tributria? Resposta: Substituio Tributria

1. Cigarros: Os fabricantes e os importadores de cigarros esto sujeitos ao recolhimento dessas contribuies, na condio de contribuintes e substitutos dos comerciantes varejistas e atacadistas desse produto. As bases de clculos da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS so os valores obtidos pela multiplicao do preo fixado para a venda do cigarro no varejo, multiplicado por 1,98 (um inteiro e noventa e oito centsimos) e 1,69 (um inteiro e sessenta e nove centsimos), respectivamente. [IN SRF n 247, de 2002, art. 48; Lei n 10.865, de 2004, art. 29; Lei n 11.196, art. 62] 2. Veculos: Os fabricantes e os importadores de veculos autopropulsados descritos nos cdigos 8432.30 e 87.11 da TIPI esto obrigados a cobrar e a recolher a Contribuio para o PIS/PASEP e a COFINS, na condio de contribuintes substitutos, em relao s vendas feitas a comerciantes varejistas dos mencionados produtos. A base de clculo ser calculada sobre o preo de venda da pessoa jurdica fabricante. [MP 2.158-35, de 2001, art. 43, parcialmente revogado pela Lei n 10.485, 3 de julho de 2002; Pergunta n 386 do Perguntas e Respostas sobre Contribuio para o PIS/PASEP e COFINS] Elaborado em: 07.08.2009 SUPRIMENTOS DE INFORMTICA 01) Qual o prazo do benefcio fiscal no Pis e Cofins de suprimentos de informtica? Resposta: O prazo foi extendido at 31 de dezembro de 2014, a alquota 0 (zero) para a Contribuio para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta de venda a varejo de determinados produtos de informtica citados no artigo Art. 28 da Lei 11.196/2005. So eles: - unidades de processamento digital classificadas no cdigo 8471.50.10 da Tabela de Incidncia do IPI - TIPI, com valor de venda no superior R$ 2.000,00 (dois mil reais), - mquinas automticas de processamento de dados, digitais, portteis, de peso inferior a trs quilos e meio, com tela (cran) de rea superior a cento e quarenta centmetros quadrados, classificadas nos cdigos 8471.30.12, 8471.30.19 ou 8471.30.90 da TIPI, com valor de venda no superior R$ 4.000,00 (quatro mil reais). - mquinas automticas de processamento de dados, apresentadas sob a forma de sistemas do cdigo 8471.49 da TIPI, com valor de venda no superior R$ 4.000,00 (quatro mil reais), contendo, exclusivamente: a) uma unidade de processamento digital classificada no cdigo 8471.50.10; b) um monitor (unidade de sada por vdeo) classificado no cdigo 8471.60.7; c) um teclado (unidade de entrada) classificado no cdigo 8471.60.52; e d) um mouse (unidade de entrada) classificado no cdigo 8471.60.53; -teclado (unidade de entrada) e mouse (unidade de entrada) classificados, respectivamente, nos cdigos 8471.60.52 e 8471.60.53 da TIPI, quando vendidos juntamente com unidade de processamento digital com as caractersticas do primeiro item mencionado neste tpico, com valor de venda no superior R$ 2.100,00 (dois mil e cem reais). Fundamento legal: Lei 12.249/2010.

Elaborada em: 02.07.2010 SUSPENSO (TEMAS VARIADOS) CANA DE ACAR

01) Em qual situao terei suspenso de PIS e COFINS na venda de cana de acar?Resposta: Est suspensa a incidncia da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS apenas na venda de cana-de-acar, classificada na posio 12.12 da Nomenclatura Comum do MERCOSUL - NCM, efetuada para pessoa jurdica produtora de lcool, inclusive para fins carburantes. A suspenso somente se aplica se a empresa adquirente estiver no regime de no cumulatividade. Conforme: LEI N 11.727, DE 23 DE JUNHO DE 2008, Art. 11. 02) Uma Empresa Enquadrada no Simples Nacional, ter direito a suspenso de Pis e Cofins na venda de cana de acar? Resposta: A suspenso de PIS e COFINS no se aplica para as empresas do Simples Nacional. Para as empresas do Simples Nacional as nicas receitas, sujeitas a tratamento em separado so as mercadorias sujeitas a substituio tributria, ou a tributao concentrada em uma nica etapa (monofsica). RESOLUO CGSN N 051, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2008, A rt. 3 Elaborada em: 16.10.2009 DAS CONTRIBUIES 01) Na compra de milho a granel de uma empresa de outro estado, a adquirente seca e limpa este milho e revende para uma agroindstria. Quanto ao PIS e COFINS (no cumulativo), 4tem crdito e dbito ou a transao isenta? Resposta: Se esta compra j seria feita com o milho limpo e seco haveria alguma diferena? Resposta : Entende-se por CEREALISTA a pessoa jurdica que exera cumulativamente as atividades de limpar, padronizar, armazenar e comercializar produtos in natura de origem vegetal. Caso adquira o produto seco e limpo no seria caracterizado como cerealista. Com o advento da Lei 10.925/2004, Art. 8 e 9, fica suspensa a venda do milho (TIPI-10.05) por estas cerealistas para empresas tributadas pelo lucro real. RECAP 01) Ao efetuar uma venda para empresa que beneficiria do regime RECAP, como dever proceder na emisso da nota fiscal, haver suspenso de PIS e COFINS? Resposta: Aplica-se o benefcio de suspenso da exigncia da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS, na forma do RECAP, nas importaes ou nas aquisies, no mercado interno, de mquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados em decreto, nos termos do inciso II do 3o do art. 13 da Lei no 11.196, de 21 de novembro de 2005.

No caso de aquisio de bens no mercado interno com o benefcio do RECAP, a pessoa jurdica vendedora deve fazer constar na nota fiscal de venda a expresso "Venda efetuada com suspenso da exigncia da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS", com especificao do dispositivo legal correspondente, bem assim o nmero do ato que concedeu a habilitao ao adquirente. O prazo para fruio do beneficio de suspenso da exigibilidade das contribuies na forma acima extingue-se aps decorridos trs anos contados da data da habilitao ao RECAP. Fundamentao legal: Art. 9, Decreto n 5.649, de 2005 SUSPENSO LATICNIOS - NOTA FISCAL 01) Dever mencionar na nota fiscal caso houver suspenso da incidncia das Contribuies para o PIS/Pasep e da Cofins (Art. 9 da Lei 10.925 de 2009) de venda de leite in natura? Resposta: Nas notas fiscais relativas s vendas efetuadas com suspenso, deve constar a expresso Venda efetuada com suspenso da Contribuio para o PIS/PASEP e da COFINS, com especificao do dispositivo legal correspondente, conforme 2, do art. 2, da Instruo Normativa SRF n 660 de 2006. Elaborada em: 27.11.2009 TRIBUTAO (TEMAS VARIADOS) COMBUSTVEIS 01) Qual as tributaes de combustveis automotivos. Deve efetuar a reteno de quais impostos na venda no comrcio varejista? Resposta: Relativamente ao PIS e a COFINS: Instruo Normativa SRF n 247, de 21 de novembro de 2002 Art. 59. As alquotas do PIS/PASEP e da COFINS esto reduzidas a zero quando aplicveis sobre a receita bruta decorrente: I DIMOB da venda de gasolinas (exceto gasolina de aviao), leo diesel e gs liquefeito de petrleo, por distribuidores e comerciantes varejistas; II DIMOB da venda de lcool para fins carburantes, quando adicionada gasolina, por distribuidores; III DIMOB da venda de lcool para fins carburantes, por comerciantes varejistas; Relativamente ao IRPJ e a CSLL, o pagamento ser realizado normalmente conforme o regime adotado. INSTITUIO FILANTRPICA 01) Instituies de carter filantrpico so isentas da COFINS quando emite nota fiscal de prestao de servio? Resposta: So isentas das Contribuies COFINS e ao PIS/PASEP - Faturamento as receitas relativas s atividades prprias.

Conforme Parecer Normativo CST no 5/92, de 22 de abril de 1992, so consideradas atividades prprias as receitas auferidas que so tpicas das entidades sem fins lucrativos, tais como:mensalidades e anuidades, doaes; contribuies, inclusive a sindical e a assistencial; de associados, de mantenedores e de colaboradores, sem carter contraprestacional direto, verbas destinadas ao custeio e manuteno e ao desenvolvimento dos seus objetivos estatutrios das seguintes entidades abaixo relacionadas (Medida Provisria n 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art. 14, X): Contribuio ao PIS/PASEP - Folha de Salrios As entidades imunes e isentas ficam sujeitas ao recolhimento da Contribuio ao PIS/PASEP na modalidade folha de pagamento, cuja alquota de 1% sobre o valor da folha de pagamento mensal. (Art. 13 Medida Provisria n 2.158-35, de 24 de agosto de 2001). QUEIJOS 01) Qual a tributao de PIS e COFINS sobre a venda de queijos? Resposta: Esto reduzidas a 0 (zero) as alquotas do PIS/PASEP e da COFINS incidentes na importao e sobre a receita bruta de venda no mercado interno de: 1) queijos tipo mozarela; 2) queijo minas; 3)